líquidos - Anibal Coutinho

Transcrição

líquidos - Anibal Coutinho
# 05
Fevereiro 2011
líquidos
Visão
Vinho na mala de Cartão
O SISAB 2011 - Salão
Internacional
do
Vinho,
Pescado e Agro-Alimentar terá lugar nos dias 21 a 23 de
Fevereiro,
no
Pavilhão
Atlântico, em Lisboa. Será a
décima sexta edição do
evento que funciona como
"ponto de encontro anual" das
maiores
empresas
portuguesas
exportadoras
com os importadores de todo
o mundo. www.sisab.org
por Aníbal Coutinho [email protected]
PRIMEIRA PRENSA
Melhores Mesas com Vinho para 2011
Restaurantes de Rua
no Norte de Portugal
Melhores
Restaurantes de Rua
no Norte de Portugal
Armândio (4910 Caminha)
Bocados (4990 Ponte de
Lima)
Castas e Pratos (5050 Peso
da Régua)
D.O.C. (5110 Armamar)
Delicatum (4710 Braga)
Ferrugem (4770 Vila Nova de
Famalicão)
Flor de Sal (5370 Mirandela)
Aroma
O Lagar (5160 Torre de Moncorvo)
Valha-nos São Miguel
A
prestigiada
revista
especializada
norte
americana, "Wine Enthusiast"
distinguiu os vinhos da
Herdade de São Miguel
atribuindo
aos
vinhos
tintos
Regionais
Alentejanos Ciconia,
Reserva 2008, 90
pontos;
ao
Herdade
São
Miguel,
Touriga
Franca 2009, 91
pontos,
e
ao
Herdade
São
Miguel,
Private
Collection 2007, a
melhor
classificação com
92 pontos.
Boca
ABC do Vinho e da Vinha
Frutificação (da videira) - A
frutificação ocorre nos meses
de Agosto e Setembro, no
hemisfério norte, e Janeiro e
Fevereiro, no hemisfério sul.
O amadurecimento é a fase
que antecede a vindima e
permite que as uvas atinjam
graus de açúcar, de ácidos e
de compostos fenólicos ideais
para a produção de vinho. O
tempo de amadurecimento
varia de acordo com as
condições
climáticas,
características da videira e do
produto final. Há variedades
que têm um ciclo vegetativo
mais curto, ou seja, que
amadurecem precocemente
(são temporãs), e outras que
necessitam de mais tempo
para alcançar a maturação
ideal.
Quinta do Prazo (4930
Valença)
São Gião (4815 Moreira de
Cónegos)
TOP’5 Norte
1 C. Pelletier, Grande Res. Rose
Parte 3 - Volto a escrever que a
gastronomia
portuguesa
é
riquíssima. A longa costa e a
fronteira serrana garantem todo o
repertório
de
matérias-primas
animais; o clima temperado e os
estuários são bondosos para a
oferta vegetal. Até aos dias de hoje
fomos acumulando as iguarias
grelhadas dos primeiros tempos de
pastorícia e de pesca, o uso feudal
do azeite e dos cereais, a agricultura
de subsistência de um povo pobre
mas criativo e o requinte das mesas
conventuais e do poder reinante. A
este caldeirão gastronómico juntamse os vários povos que nele
puseram a sua colher. No Norte de
Portugal, o rigor climático e o
isolamento montanhoso levaram a
cozinha para a lareira e para os
fumeiros. O Norte tem o domínio dos
enchidos, das tripas e outras
entranhas, dos aproveitamentos das
bôlas nutritivas e das broas de
milho; dos assados da pastorícia e
dos frutos dos rios. No vale do
Douro e no Minho nasceu a
exportação
dos
vinhos
mais
apreciados de Portugal. Rezam as
crónicas que nos tempos dos
primeiros reis o vinho de Riba-Douro
era o néctar que comprava mais
mercenários
para
as
novas
conquistas lusas. Os vinhos do
Norte continuam a ser os mais
afamados; o serviço de vinhos,
amplamente retratado no uso da
“malga”, continua a ser “medieval”. É
curioso o contributo para a mudança
que as novas gerações de lusodescendentes têm dado às terras
pobres
da
emigração.
Na
restauração, começam a surgir oásis
com influências positivas dos países
da Europa Central no que respeita
ao vinho e ao seu serviço, com carta
ampla, actualizada e com todas as
referências, bons copos e boas
condições de armazenamento. Se a
crónica do ano passado me pareceu
bastante actual, já a lista dos
melhores restaurantes de vinho
sofreu três alterações relativamente
a 2010. Para além dos restaurantes
de
rua
com
cultura
vínica
comprovada que constam do top 10,
as outras casas em franco caminho
de ascensão até à glória de Baco
são: Cepa Torta em Alijó, Douro In
em Peso da Régua, Barriguinha
Cheia em Vila Real, o Victor em
Póvoa de Lanhoso, Papa Boa em
Guimarães, Casas do Coro na
Mêda, Solar do Pescado em
Caminha,
Pedra
Furada
em
Barcelos, Brac, Dona Júlia, Casa
das Artes e Pedra Cavalgada em
Braga, Il Gabbiano em Vila Praia de
Âncora, Geadas em Bragança,
Maria Rita em Mirandela, Massimo
em Famalicão, Segredos da Terra
em Felgueiras, o Panorama em
Melgaço, o Abocanhado em Terras
de Bouro e o Lagar em Torre de
Moncorvo.
Brut, França, Espumante
7,50€
2 Moutard, Grand Cuvee Brut,
França, Champagne 2008
9,95€
3 Herdade dos Grous, Alentejo,
Tinto, 2009
9,90€
4 Monte Cascas, Reserva Douro,
Tinto, 2008
9,95€
5 Quinta Roriz, Reserva Douro,
Tinto, 2005
13,95€
TOP’5 Sul
1 C. Pelletier, Grande Res. Blanc
de Blancs Brut, França, Espumante
7,50€
2 Aneto, Douro, Tinto, 2008
12,90€
3 Monte Cascas, Reserva Douro,
Tinto, 2008
9,95€
4 L’aventure, Optimus Paso
Robles, California, Tinto, 2005
40,50€
5 Villa Maria, PB Sauvignon Blanc,
Nova Zelândia, Branco, 2009
11,35€
Nota: Os vinhos classificados
correspondem a vendas Wine
o’Clock na semana de 24 a 30
de Janeiro de 2011.
Matosinhos | Aveiro | Lisboa
www.wineoclock.com.pt

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