Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Alpendorada
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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Alpendorada
PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA ÍNDICE INTRODUÇÃO 4 ENQUADRAMENTO LEGAL 5 CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO 7 7 1. Caracterização Externa e Interna ..................................................................................7 Caracterização do Meio .......................................................................................................7 1.1. 1.2. 2. Descrição física Fatores Históricos Caracterização do Agrupamento ...................................................................................9 2.1. Recursos Humanos 2.1.1. Corpo Discente 2.1.2. Corpo Docente 2.1.3. Pessoal Não Docente 2.1.4. Encarregados de Educação 2.2. Órgãos de Administração e Gestão 2.2.1. Conselho Geral 2.2.2. Direção 2.2.3. Conselho Administrativo 2.2.4. Conselho Pedagógico 2.3. Recursos Materiais 2.3.1. Caraterização dos espaços físicos 2.4. Oferta curricular do Agrupamento 2.5. Envolvimento com a comunidade 2.6. Parcerias/Protocolos 2.7. Clima do Agrupamento 2.7.1. Comportamento/Disciplina 2.7.2. Clima de Convivência Geral 2.7.3. Problemas Identificados 2.7.4. Âmbito psicossocial e comunitário CAPÍTULO II PLANIFICAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA 3. 7 8 9 9 10 12 13 17 17 17 17 17 18 18 21 22 23 24 24 25 25 25 26 26 Processo Educativo..................................................................................................... 26 26 27 27 27 27 28 29 30 31 32 32 32 33 33 33 33 AEA.15.1 3.1. Princípios/Valores orientadores 3.2. Objetivos 3.2.1. Objetivos Gerais 3.2.2. Educação Pré-Escolar 3.2.3. Ensino Básico 3.2.4. Ensino Secundário 3.2.5. Educação especial 3.3. Objetivos Específicos 3.3.1. Âmbito Pedagógico 3.3.2. Âmbito Institucional 3.3.3. Âmbito Relacional 3.3.4. Âmbito Cultural 3.3.5. Âmbito Administrativo e Financeiro 3.4. Metas 3.4.1. Corpo Discente 3.4.2. Pessoal Docente ANO LETIVO 2011/2015 2|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.4.3. Pessoal Não Docente 3.4.4. Pais e Encarregados de Educação 3.4.5. Metas de Sucesso 3.5. Medidas de Ação 3.5.1. Organização Pedagógica 3.5.2. Critérios de Distribuição do Serviço Docente 3.5.3. Critérios Gerais Para Elaboração de Horários dos Alunos 3.5.4. Critérios Pedagógicos para a constituição de turmas 3.6. Avaliação das aprendizagens dos alunos 3.6.1. Procedimentos comuns à avaliação dos alunos 3.6.2. Avaliação das aprendizagens no Pré-Escolar / Critérios de Avaliação 3.6.3. Avaliação das aprendizagens no Ensino Básico e Secundário 3.6.4. Critérios de Progressão/Retenção 3.6.5. Apoio sociopedagógico ao aluno 4. 33 33 33 34 34 34 37 39 44 44 44 45 47 48 Organização e Gestão Escolar ..................................................................................... 53 4.1. Atividades de desenvolvimento curricular 4.1.1. Clubes e Projetos 5. 53 53 Orientação Estratégica ............................................................................................... 54 5.1. 5.2. 5.3. 6. Estratégias de ordem pedagógico – didática Estratégias de ordem organizacional Estratégias de ordem relacional 54 54 54 Intervenção dos vários setores ................................................................................... 55 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. 6.6. 6.7. 6.8. 7. 8. Conselho Geral Direção Conselho Pedagógico Departamentos Curriculares Direção/Conselho de Turma Serviços Especializados de Apoio Educativo Associação de Pais Associação de Estudantes 55 55 55 55 56 56 56 56 Processo de autoavaliação do Agrupamento ............................................................... 57 Prioridades Educativas ............................................................................................... 57 CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS 58 58 9. Divulgação ................................................................................................................. 58 10. Avaliação do PE ...................................................................................................... 58 10.1. 10.2. 11. Avaliação Anual Avaliação Final 58 59 Referências Bibliográficas ....................................................................................... 60 61 AEA.15.1 ANEXOS ANO LETIVO 2011/2015 3|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Introdução O Projeto Educativo de Agrupamento (doravante, PE) pressupõe uma escola enquanto organização, com identidade própria e capacidade de se auto-organizar. Por isso, a participação é encarada no projeto como um processo quotidiano, parte integrante da democracia da organização da escola, mas também como instrumento de envolvimento e corresponsabilização de toda a comunidade educativa, considerando que esta é constituída por todos os seus elementos que se relacionam ta ou indiretamente com a educação das crianças e jovens. O PE constitui-se a partir de referências universais que dizem respeito à dignidade e singularidade da pessoa humana e a princípios e direitos consignados na Constituição da República Portuguesa, e tendo presente a Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro (LBSE), bem como, vínculos derivados de Convenções e/ou Declarações de Direito Nacional e Internacional. De acordo com a LBSE, “é da responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares”, tornando segura a autonomia da escola, especificando procedimentos dos professores e seus órgãos de gestão, aumentando a sua responsabilidade sobre o seu próprio trabalho e implicando a participação da comunidade local, na definição e controlo da política educativa. A elaboração do PE é vista, essencialmente, como uma atividade de planeamento da organização da escola. Traduz-se num conjunto de medidas de política educativa da escola que serve de base a um plano de ação onde é especificado o que deve ser feito, quando, como e por quem. Como plano de desenvolvimento constitui um plano estratégico que serve de base à programação anual do currículo, incluindo afetação de recursos (materiais, humanos e financeiros), execução de atividades de ensino-aprendizagem e sua avaliação. A especificidade das escolas, a diversidade do seu público escolar e das formas pelas quais é possível assegurar o cumprimento dos grandes objetivos nacionais para a educação, expressos na LBSE, permitem a capacidade para definir uma política educativa em campos decisivos, a saber: Organização dos recursos financeiros e materiais. Gestão dos tempos e espaços escolares. Formação do pessoal. AEA.15.1 Circulação da informação e promoção de formas de participação. ANO LETIVO 2011/2015 4|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Orientação e acompanhamento dos alunos. Articulação com a comunidade. A tradução da política educativa atrás referida consiste num controlo estabelecido entre os diferentes parceiros da comunidade educativa, tendo em vista atingir metas comuns. A escolha dessas metas resulta duma reflexão e análise sobre a escola e o meio onde está inserida, dos seus problemas e expectativas e dos recursos existentes ou mobilizáveis. As metas propostas neste PE derivam de princípios e valores educativos partilhados pela comunidade educativa e traduzem-se numa política a implementar a longo prazo. A operacionalidade desta política educativa faz-se, através do Plano de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo, Regulamento Interno, Plano Anual de Atividades e Projetos de trabalho das Turma. Enquadramento Legal Autonomia é a faculdade reconhecida ao agrupamento de escolas ou à escola não agrupada, pela lei e pela administração educativa, de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão de recursos humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica, patrimonial administrativa e financeira, no quadro das funções, competências e recursos que lhe são atribuídos, de acordo com o ponto 1, do art.º 8, Capítulo II, do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril. O Decreto-Lei n.º 43/89 de 3 de fevereiro, e mais recentemente o supracitado Decreto Lei n.º 75/2008, são no quadro formal legal os normativos de justificação e de legitimação do Projeto Educativo. No Decreto-Lei n.º 43/89 de 3 de fevereiro o Projeto Educativo assume uma dimensão operatória, enquanto expressão material e concretização da autonomia da escola: “A autonomia da escola concretiza-se na elaboração de um Projeto Educativo próprio, constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de responsabilidade dos vários intervenientes da vida escolar e de adequação a características e recursos da escola e às solicitações e apoios da comunidade em que se insere”. No Decreto-Lei n.º 75/2008 é entendido como Projeto Educativo: “ O documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três AEA.15.1 anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais ANO LETIVO 2011/2015 5|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA o agrupamento de escolas ou a escola não agrupada se propõe cumprir a sua função educativa. É da competência do Conselho Pedagógico elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo seu presidente ao Conselho Geral, como expressa a alínea a), do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril. Cabe ao Conselho Geral a aprovação do Projeto Educativo e também o acompanhamento e a avaliação da sua execução, tal como estabelece a AEA.15.1 alínea c), do ponto 1, do artigo 13.º do normativo supracitado. ANO LETIVO 2011/2015 6|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Capítulo I Caracterização e Enquadramento 1. Caracterização Externa e Interna Caracterização do Meio Figura 1 | Mapa do Concelho do Marco de Canaveses 1.1. Descrição física O Agrupamento de Escolas de Alpendorada localiza-se no concelho do Marco de Canaveses, no distrito do Porto, na região do Douro Litoral. O território educativo do Agrupamento de Escolas de Alpendorada é constituído por 13 AEA.15.1 escolas, com alunos provenientes de 6 (seis) freguesias do concelho, nomeadamente: ANO LETIVO 2011/2015 7|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Alpendorada, Várzea e Torrão, Bem Viver, Vila Boa do Bispo, Sande e S. Lourenço, Penhalonga e Paços de Gaiolo e Paredes de Viadores e Manhuncelos. Alpendorada, Várzea e Torrão, freguesia em que se situa a escola sede, situa-se no baixo concelho do Marco de Canaveses, dista 16 km da sua sede e tem os seguintes limites geográficos: A Norte, o rio Tâmega e a sua freguesia de Bem Viver; a Este, a freguesia de Bem Viver; a Sul, o rio Douro; e a Oeste, o rio Tâmega. Com uma superfície de cerca de 16 km2, constitui o segundo maior centro demográfico deste concelho, tendo sido, em 1991, elevada à categoria de Vila. Esta zona é servida pela estrada Nacional 108 – Porto – Alpendorada – Régua; pela estrada Nacional Alpendorada – Marco – Amarante; estrada Nacional Penafiel – Entre-os-Rios – Alpendorada – Barragem do Torrão e é ainda servida pelas estradas municipais que ligam as freguesias entre si e estas à sede do concelho. É também servida pelo cais fluvial de Sardoura (industrial), em Castelo de Paiva, existindo ainda o cais de Bitetos e Torrão (turístico), situados em Várzea do Douro. 1.2. Fatores Históricos O topónimo de Alpendorada advém da sua posição topográfica, pois encontra-se em grande declive, como que suspensa, pendurada sobre o rio Douro, nas faldas do monte de Santiago de Arados. As terras de Pendorada foram também terras de São Bento, quando por iniciativa do clérigo Velino, abade de Sabina, se fundou o Mosteiro de Pendorada, nos meados do século XI. Em 1123, foram doados ao mosteiro várias herdades. No mesmo ano D. Teresa, elevou-o à categoria de Couto. D. Afonso Henriques confirmou esta isenção fiscal e administrativa, em 1132. No reinado de D. João I, o abade Afonso Martins já tinha prestígio e poder para ser nomeado Capelão da Corte e Conselheiro do Reino. Durante todo esse tempo, a vida monacal andou ligada à família de D. Moninho Viegas e às lendas trágicas dos amores, das vinganças e das promessas por cumprir. De todas as construções primitivas do convento, hoje, nada resta, exceto a memória da obra ogival do claustro, representada por uma pequena inscrição gótica de granito, disposta entre duas esculturas em alto-relevo, que figuram, parece, o abade e o arquiteto edificadores do convento. Sobreposta a esta inscrição, fica uma outra, e ambas estão hoje fixadas na parede da sacristia, contígua à igreja. Alpendorada, com o Convento e Igreja, com o Castro, com o Memorial, com a Campa Medieval e principalmente com a paisagem entre albufeiras é AEA.15.1 um dos mais importantes destinos para o turismo cultural da região. ANO LETIVO 2011/2015 8|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Para além do acima descrito, são ainda de referir vários monumentos que testemunham o vasto património histórico e arqueológico da área geográfica que constitui o território educativo do Agrupamento de Escolas de Alpendorada. Assim, destacam-se, em Ariz, a Igreja Paroquial, a Forca e a Casa Grande de Feira Nova. Em Favões encontramos o Cruzeiro, a Igreja Paroquial, a Capela da Senhora da Piedade, a Casa Nova, a Casa de Oleiros e a Casa de Cortes. Em Penhalonga, além da Igreja Matriz e da Escultura do Monte Eiró, encontram-se as Casas de Avelosa, Cardia, Carrapatelo, Sardoeira e Sardeirado. Em Sande são de destacar a Igreja Matriz e a Capela de Santiago, o edifício da antiga Cadeia, a Azenha e as Casas de Lamas, Veiga e Vimieiro. No Torrão marcam a sua presença a Igreja Paroquial e a Ponte sobre o rio Tâmega. Várzea tem as suas Igrejas, a Capela da Senhora da Guia, a Capela da Nossa Senhora de Lurdes, a Casa da Soalheira e as Ruínas Romanas. Em Magrelos, além da Igreja Paroquial, existe também a Casa da Seara. Em Paços de Gaiolo existe a Igreja Matriz, a Capela de S. Martinho e as Casas Grande, Gaiolo e Búzio. Em Paredes de Viadores encontram-se a Capela de Nossa Senhora do Socorro e as Casas Conde de Juncal, Becos e da Igreja. Por sua vez, em S. Lourenço do Douro, encontra-se a Igreja Paroquial, o Solar da Quinta de Pinhete e a casa do Ribeiro. Em Vila Boa do Bispo destaca-se o secular Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, a Igreja Paroquial, a Capela de Santo António e a do Pinheiro e também as Casas de Alvelo, da Lavandeira, do Bairral, de Cavalhõezinhos e a Casa do Mosteiro. 2. Caracterização do Agrupamento 2.1. Recursos Humanos 2.1.1. Corpo Discente Frequentam o Agrupamento um total de 2406 alunos distribuídos por 106 turmas (dados atualizados a 26 de setembro 2014). No quadro que se segue é possível analisar o número total de alunos e de turmas existentes em cada ano de escolaridade, bem como nos Cursos Profissionais. Neste quadro é ainda possível observar a distribuição dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) AEA.15.1 do Agrupamento. ANO LETIVO 2011/2015 9|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Quadro 1 | N.º de alunos, n.º de turmas e n.º de discentes com Necessidades Educativas Especiais (NEE) por Ano de Escolaridade/Tipologia de curso/dados atualizados à data de 26 de setembro 2014 N.º de Alunos N.º de Turmas Alunos NEE Pré - escolar 377 18 4 Cursos Profissionais Secundário 3º CEB 2º CEB 1º CEB Ano de Escolaridade / Tipologia de Curso 1º Ano 142 2º Ano 132 3º Ano 173 3 4º Ano 142 6 5º Ano 152 7 6 6º Ano 189 8 6 7º Ano 173 8 7 8º Ano 166 7 3 9º Ano 191 8 4 10º Ano 142 5 4 11º Ano 177 7 4 12º Ano 93 4 0 Técnico de Instalações Elétricas – 10º Ano 25 1 0 Técnico de Vendas – 10º Ano 29 1 1 Técnico Análises Laboratoriais – 11º Ano 26 1 1 Técnico de Instalações Elétricas – 11º Ano 23 1 1 Técnico Auxiliar de Saúde – 12º Ano 28 1 0 Técnico de Turismo – 12º Ano 26 1 0 2406 106 50 TOTAL 0 28 0 2.1.2. Corpo Docente Neste Agrupamento há atualmente um total de 191 docentes agrupados em seis Departamentos Curriculares que englobam diferentes grupos disciplinares: Pré-Escolar 1º Ciclo Departamento de Línguas – Português, Inglês e Francês Departamento de Matemática – Matemática, e Informática Departamento de Ciências Experimentais – Ciências Naturais, Ciências FísicoQuímicas, Biologia/Geologia Departamento de Expressões – Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação AEA.15.1 Física e Artes Visuais ANO LETIVO 2011/2015 10|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Departamento de Ciências Sociais e Humanas – História, Geografia, Filosofia, Economia e Contabilidade e Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) Quadro 2 | Distribuição dos docentes por grupo disciplinar Grupo Disciplinar 100 - Educação Pré-Escolar 110 - 1º Ciclo do Ensino Básico 200 - Português e História 210 - Português e Francês 220 - Português e Inglês 230 - Matemática e Ciências Naturais 240 - Ed. Visual / Ed. Tecnológica 250 - Educação Musical 260 - Educação Física 290 - E.M.R.C. 300 - Português 320 - Francês 330 - Inglês 400 - História 410 - Filosofia 420 - Geografia 430 - Economia e Contabilidade 500 - Matemática 510 - Física e Química 520 - Biologia e Geologia 530 - Educação Tecnológica 550 - Informática 600 - Artes Visuais 620 - Educação Física 910 – Educação Especial Outros/Técnicos (cursos Profissionais) TOTAL Quadro de Agrupamento Quadro de Zona Pedagógica Contratados Total 18 32 4 0 0 6 4 2 2 1 10 1 5 3 1 4 1 10 4 4 1 2 4 8 3 0 2 2 0 0 6 1 0 0 1 0 0 0 4 4 2 0 0 3 2 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 3 2 0 3 0 0 0 0 0 4 6 140 15 36 20 34 4 0 6 7 4 2 3 2 13 2 9 7 3 7 3 13 9 8 1 2 4 8 7 6 184 Sublinhe-se a estabilidade que 81% de docentes dos quadros asseguram, consequência da continuidade que podem proporcionar aos discentes nos seus percursos pelo ensino básico ou secundário. AEA.15.1 O gráfico que se segue apresenta as habilitações académicas do corpo docente. ANO LETIVO 2011/2015 11|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Licenciatura 91,80% Habilitações Académicas Bacharelato 4,50% Mestrado 3,30% Outras habilitações 0,40% Gráfico 1 |Distribuição do pessoal docente por habilitações académicas A observação deste gráfico permite concluir que o Agrupamento apresenta um corpo docente em que a grande maioria tem habilitações académicas ao nível da licenciatura. A gestão dos recursos humanos obedece naturalmente a critérios diversificados, respeitando princípios de equidade e justiça. No que diz respeito ao pessoal docente, esses critérios são essencialmente de natureza pedagógica, cabendo ao Conselho Pedagógico, em grande medida, essa definição como legalmente determinado. Todos os professores são possuidores das necessárias habilitações para a docência e os técnicos especializados, quando não são portadores dessas habilitações, possuem uma formação e/ou experiência profissional adequada à área que lecionam e um Certificado de Aptidão Profissional (vulgo CAP) legalmente reconhecido. 2.1.3. Pessoal Não Docente Este Agrupamento apresenta um universo de 80 funcionários/outro pessoal não docente. O quadro 3 permite visualizar a distribuição do pessoal não docente afeto à escola. Quadro 3 | Distribuição de pessoal não docente – dados atualizados a 26 de setembro 2014 Pessoal Não Docente Técnico Superior Assistentes Técnicos (Administrativos) 1 1 18 Assistentes Operacionais (Auxiliares) 39 Total = 80 Tarefeiras de Limpeza Contratos EmpregoInserção 4 15 AEA.15.1 Psicólogo Técnicos Superiores ANO LETIVO 2011/2015 12|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA A gestão do pessoal não docente obedece a critérios que têm em conta a criação de melhores condições para o bom funcionamento do Agrupamento, a todos os níveis, subordinando-se também, em primeira linha a critérios de ordem pedagógica. Os não docentes sentem a importância das funções que desempenham e estão sensibilizados para a importância do seu contributo para a qualidade do Agrupamento. 2.1.4. Encarregados de Educação No que concerne aos Encarregados de Educação (EE), é importante conhecer que tipo de habilitação os mesmos detêm, pois esse fator influencia de sobremaneira as expetativas relativamente ao percurso escolar dos seus educandos. Habilitações Literárias Enc. de Educ. / 1º ciclo Habilitações Literárias Enc. de Educ. / Pré-escolar 32,9% 27,10% 23% 22,20% 22,7% 12,20% 10,30% 1,40% 0,30% 0,30% Gráfico 2 | Habilitações literárias dos EE no Pré-Escolar 6,4% 1,2% 0,2% 1,2% Habilitações Literárias Enc. de Educ. / 3º ciclo 32,3% 36,5% 21% 18,9% 9,2% 6,4% 0,8% 6,7% Gráfico 3 | Habilitações literárias dos EE no 1.º Ciclo Habilitações Literárias Enc. de Educ. / 2º ciclo 19,4% 15,1% 13,8% 3,30% 2% 6,9% 7,0% 0,8% 1,7% 6,3% Gráfico 5 | Habilitações literárias dos EE no 3.º Ciclo AEA.15.1 Gráfico 4 | Habilitações literárias dos EE no 2.º Ciclo 4,6% 24,2% ANO LETIVO 2011/2015 13|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Habilitações Literárias Enc. de Educ. / Cursos profissionais Habilitações Literárias Enc. de Educ. / Secundário 1º ciclo 38,6% 38,4% 23,3% 21,1% 0,2% 4,3% 2º ciclo 35,4% 20,0% 9,4% 2,9% 0,2% 3º ciclo 10,1% licenciatura 1,9% Gráfico 6 | Habilitações literárias dos EE no Secundário secundário 3,8% outras habilit. 9,5% sem habilitações 0,6% Gráfico 7 | Habilitações literárias dos EE Cur. Profissionais A análise destes gráficos é muito óbvia: a percentagem mais elevada de Encarregados de Educação com a habilitação mínima do 1.º ciclo verifica-se relativamente aos alunos que frequentam os cursos profissionais; pelo lado contrário, grande parte dos E.E. das crianças que frequenta a educação Pré-Escolar é detentora do 3.º ciclo. A habilitação literária dos encarregados constitui um dado pertinente no que concerne as expetativas dos mesmos em relação ao percurso escolar dos seus educandos. Pré-Escolar Idade (Anos) 31-35 35,40% 36-40 31,20% 26-30 14,30% Comparência na escola 41-45 12,60% 21-25 3,70% 53% 47% 46 ou + 2,80% Gráfico 8 | Percentagem de EE por faixa etária no Pré-Escolar Comparecem quando convocados Comparecem quando convocados e por iniciativa própria na hora de atendimento ou outra Gráfico 9 | Comparência do EE na escola 1.º Ciclo Idade (Anos) 31-35 30,50% 36-40 33,80% Comparência na escola Comparecem quando convocados Percentagem ; 26-30; 12,00% 21-25 0,70% 41-45 17,50% 45% 55% 46 ou + 5,50% Comparecem quando convocados e por iniciativa própria na hora de atendimento ou outra AEA.15.1 Gráfico 10 | Percentagem de EE por faixa etária do 1.º Ciclo Gráfico 11 | Comparência do EE na escola do 1.º Ciclo ANO LETIVO 2011/2015 14|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2.º Ciclo 36-40 35,60% Idade (Anos) Comparência na escola 41-45 26,50% 31-35 22,40% Comparecem quando convocados 31% 46 ou + 9,80% 26-30 5,70% 69% Comparecem quando convocados e por iniciativa própria na hora de atendimento ou outra Gráfico 12 | Percentagem de EE por faixa etária do 2.º Ciclo Gráfico 13 | Comparência do EE na escola do 2.º Ciclo 3.º Ciclo Idade (Anos) 36-40 39,20% Comparência na escola 41-45 28,40% Comparecem quando convocados 31% 31-35 13,60% 46-50 13,60% 69% Comparecem quando convocados e por iniciativa própria na hora de atendimento ou outra 51 ou + 3,70% 26-30 1,50% Gráfico 14 | Percentagem de EE por faixa etária do 3.º Ciclo Gráfico 15 | Comparência do EE na escola do 3.º Ciclo Secundário Idade (Anos) 36-40 31,50% 41-45 37,30% Comparência na escola 46-50 20,60% 18 1,80% 31-35 2,40% Comparecem quando convocados 19% 51 ou + 6,40% 81% Comparecem quando convocados e por iniciativa própria na hora de atendimento ou outra Gráfico 16 | Percentagem de EE por faixa etária do Secund. Gráfico 17 | Comparência do EE na escola do Secund. Com base na análise dos gráficos, verifica-se que faixa etária da maioria dos Encarregados de Educação do Pré-Escolar ronda os 31-40 anos. Relativamente à comparência na escola, 53% comparecem quando convocados e também na hora de atendimento por iniciativa própria, os AEA.15.1 restantes apenas comparecem quando convocados. ANO LETIVO 2011/2015 15|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Quanto ao 1.º Ciclo verifica-se também que a maioria dos Encarregados de Educação se situa na faixa etária 31-40 anos. Relativamente à comparência na escola, 55% comparecem quando convocados e também na hora de atendimento por iniciativa própria, os restantes apenas comparecem quando convocados. No 2.º Ciclo verifica-se que a maioria dos Encarregados de Educação se situa na faixa etária 36-45 anos. Relativamente à comparência na escola, apenas 33% comparecem quando convocados e também na hora de atendimento por iniciativa própria, os restantes comparecem quando convocados. No que se refere ao 3.º Ciclo verifica-se que a maioria dos Encarregados de Educação se situa na faixa etária dos 36-45 anos Quanto à comparência na escola 31% comparecem quando convocados e também na hora de atendimento por iniciativa própria, os restantes comparecem, apenas, quando convocados. Quanto ao Secundário verifica-se que a maioria dos Encarregados de Educação se situa, também, na faixa etária dos 36-45 anos. É ainda relevante mencionar que na faixa etária dos 18 anos encontram-se exclusivamente alunos que são os seus próprios Encarregados de Educação. Em relação à comparência na escola, apenas, 19% comparecem quando convocados e também na hora de atendimento por iniciativa própria. No que diz respeito à comparência dos Encarregados de Educação na escola, constata-se que quanto mais se avança no nível de ensino, estes comparecem cada vez menos e, apenas quando convocados. É ainda relevante mencionar a pouca adesão dos pais à Associação de Pais, demonstrando AEA.15.1 uma participação reduzida na vida escolar. ANO LETIVO 2011/2015 16|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2.2. Órgãos de Administração e Gestão 2.2.1. Conselho Geral Tomou posse no dia 2 de março de 2012 e é constituído por vinte e um membros, com representação de todos os setores da comunidade escolar, da autarquia e da comunidade local: 7 representantes do pessoal docente; 2 representantes do pessoal não docente; 4 representantes dos encarregados de educação; 2 representantes dos alunos; 3 representantes da autarquia; 3 representantes da comunidade local. O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade da Escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 da Lei de Bases do Sistema Educativo. 2.2.2. Direção A Direção é constituída por uma Diretora, uma Subdiretora e três Adjuntos. A Comissão é o órgão da administração e gestão da Escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial. 2.2.3. Conselho Administrativo O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira da Escola, nos termos da legislação em vigor. O Conselho Administrativo é presidido pela Diretora e é constituído pelos seguintes membros: - Diretora; - Subdiretora; - Chefe dos Serviços de Administração Escolar. 2.2.4. Conselho Pedagógico Cumprindo os requisitos legais que orientam para uma constituição diversificada, o Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes membros: - Diretora; - Coordenadora do Pré-Escolar; - Coordenadora do 1º Ciclo; - Coordenadora do Departamento de Línguas; - Coordenadora do Departamento de Matemática; - Coordenador do Departamento de Ciências Experimentais; - Coordenadora do Departamento de Expressões; - Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas; AEA.15.1 - Coordenador dos Diretores de Turma do 2.º ciclo; ANO LETIVO 2011/2015 17|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA - Coordenadora dos Diretores de Turma 3.º ciclo; - Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Secundário; - Representante dos Bibliotecários; - Representante do Serviço de Psicologia e Orientação; - Coordenador de Projetos; - Coordenador de Estabelecimento da EB 2,3; - Coordenador dos Cursos Profissionais; 2.3. Recursos Materiais 2.3.1. Caraterização dos espaços físicos Os quadros que se seguem apresentam o espaço físico de todas as escolas do Agrupamento. Escola Freguesia Tipo de Edifício Nº de sala de aulas Salas ocupadas Salas 1º Ciclo Salas Pré-escolar Salas devolutas Informatizadas Cantina Quadro 4 | Espaços físicos das Escolas do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo Centro Escolar VBB Vila Boa do Bispo ST 14 13 7 4 0 Sim 1 EB1 + JI Serrinha Alpendorada ST 6 5 3 2 0 Sim 0 JI Lama Alpendorada ST 3 3 0 3 0 Sim 1 EB1 + JI Vale do Côvo Alpendorada ST/P3 9 8 5 3 0 Sim 1 EB1 + JI Cruzeiro Alpendorada P3 9 9 7 2 0 Sim 1 EB1 + JI Q do Bairro ta Várzea do Douro ST 5 5 3 2 0 Sim 2 JI Travassos Várzea do Douro ST 3 1 0 1 0 Sim 1 EB 1 Gandra Várzea do Douro ST 3 3 2 1 0 Sim 1 JI Cruz (ou Devesas) Torrão ST 1 1 0 1 0 Sim 1 EB 1 Cruz Torrão PC 3 2 2 0 0 Sim 0 EB1 + JI Favões Favões ST /PC 6 4 3 1 0 Sim 1 AEA.15.1 ST – Sem tipografia; PC – Plano centenário; P3 ANO LETIVO 2011/2015 18|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Quadro Interativos Projetor Multimédia Televisão Vídeo SALAS DE AULA (19) 2 EVT 2 TIC 2 EV 1 ET 1 PAM 1 EM 3 CEF 1BIBLIOTECA SALA DE PROFESSORES PAPELARIA POLIVALENTE BUFETE/BAR CANTINA SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS SALA DT SALA EF ARRECADAÇÕES SALA REUNIÕES GABINETE COORDENADOR REPOGRAFIA BAR SALA DOS PROFESSORES GABINETE DE PSICOLOGIA SALA FUNCIONÁRIOS Internet Polivalências Computador Quadro 5 | Espaços físicos da Escola EB 2,3 de Alpendorada 19 SIM (11) 6 19 0 0 2 SIM (1) 0 2 0 0 38 SIM (38) 0 2 0 0 2 0 0 2 0 0 1 SIM (1) 0 1 0 0 10 SIM (10) 0 1 0 0 1 SIM (1) 0 1 0 0 30 SIM (30) 1 3 0 0 8 SIM (6) 0 1 1 1 3 SIM (3) 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 SIM (1) 0 0 0 0 7 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 SIM (1) 0 1 0 0 1 SIM (1) 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 SIM (1) 0 0 0 0 4 SIM (4) 0 0 0 0 Computador Internet Quadros Interativos Projetor Multimédia Televisão Vídeo Quadro 6 | Espaços físicos da Escola S/3 de Alpendorada Direção 5 SIM (5) 0 0 0 0 Serviços Administrativos 17 SIM (17) 0 0 0 0 Receção 1 SIM (1) 0 0 0 0 Papelaria 0 0 0 0 0 0 Bufete/bar 0 0 0 0 0 0 Sala de Anfiteatro 0 0 0 1 0 0 Sala de convívio dos alunos 0 0 0 1 2 0 Cantina 0 0 0 0 0 0 Polivalências AEA.15.1 BLOCO A 1º Piso ANO LETIVO 2011/2015 19|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Gabinete de Atendimento aos Encarregados de Educação 0 0 0 0 0 0 Sala de Associação de Pais 1 SIM (1) 0 0 0 0 Gabinete de Atendimento ao aluno 1 SIM (1) 0 0 0 0 Sala de Acolhimento 1 SIM (1) 0 0 0 0 Sala de Professores 7 SIM (7) 0 0 1 0 Sala de reuniões 21 SIM (21) 1 1 0 0 Biblioteca 6 SIM (6) 0 1 1 1 Reprografia 1 SIM (1) 0 0 0 0 8 Salas de aula 8 SIM (8) 1 8 0 0 Gabinete 0 0 0 0 0 0 Salas de trabalho e Seminário 3 SIM (3) 0 0 0 0 Arrecadação 0 0 0 0 0 0 3 Salas de material didático 0 0 0 0 1 1 Sala de reuniões 2 SIM (2) 0 0 0 0 Sala de Diretores de Turma 1 0 0 0 0 0 Laboratório de Química 1 SIM (1) 0 1 0 0 Laboratório de Física 1 SIM (1) 0 1 0 0 Laboratório de Ciências Experimentais 1 SIM (1) 0 1 0 0 Laboratório de Ciências Naturais 1 SIM (1) 1 1 0 0 Câmara Escura 0 0 0 0 0 0 Arquivo de Material técnico 1 SIM (1) 0 1 0 0 Sala de Educação Tecnológica 1 SIM (1) 0 1 0 0 Oficina 1 SIM (1) 0 1 0 0 1 Sala de aula 1 SIM (1) 0 1 0 0 2 Arrecadações gerais 0 0 0 0 1 1 6 Salas de aula 6 SIM (6) 1 6 0 0 Laboratório de Matemática (25) 1 SIM (1) 1 1 0 0 Laboratório de Línguas (27) 1 SIM (1) 1 1 0 0 2 Salas de Desenho 2 SIM (2) 1 2 0 0 3 Salas de T.I.C. (com arrumos de informática e laboratório) 48 SIM (48) 0 7 a) 0 0 2 Arrecadações de material didáctico 1 0 0 0 2 2 6 Salas de aula 6 Sim (6) 0 6 0 0 2º Piso BLOCO B 1º Piso 2º Piso 4 Projetores são para requisição AEA.15.1 a) ANO LETIVO 2011/2015 20|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2.4. Oferta curricular do Agrupamento O Agrupamento possui uma oferta formativa relativamente diversificada, que pode ser confrontada no quadro seguinte. CURSOS PROFISSIONAIS ENSINO REGULAR Quadro 7 | Oferta curricular PRÉ - ESCOLAR 1º CEB 2º CEB 3º CEB SECUNDÁRIO: Curso Ciências e Tecnologias Curso Línguas e Humanidades Curso Ciências Socioeconómicas Curso Artes Visuais TÉCNICO DE VENDAS TÉCNICO DE ANÁLISES LABORATORIAIS TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10.º e 11.º TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE TÉCNICO DE TURISMO Como é possível observar, o Agrupamento dispõe de ofertas destinadas a jovens; a oferta de qualificação para adultos (com idade igual ou superior a 18 anos) deixou de existir em virtude do encerramento do Centro Novas Oportunidades. Contudo, o Agrupamento mantém parcerias com entidades formadoras para o desenvolvimento de Unidades de Formação de Curta Duração. Em relação aos jovens, possui o 3.º ciclo do ensino básico, Ensino Regular, bem como, Cursos de Educação e Formação de Jovens (tipo 2, ou seja, destinados a alunos com, pelo menos, 15 anos e o 6.º ano concluído). Os Cursos de Educação e Formação pretendem proporcionar aos jovens a oportunidade do cumprimento da escolaridade obrigatória (9.º ano) e a obtenção de qualificações profissionais devidamente certificadas. No ensino secundário, os alunos podem optar pelos Cursos Científico -Humanísticos, Cursos Profissionais (para jovens até aos 25 anos de idade) e Cursos de Educação e Formação para Adultos (EFA Secundário). Os cursos científicos - humanísticos são cursos de certificação unicamente escolar e destinam-se a alunos que tendo concluído o 9.º ano e realizado os exames nacionais de Matemática e Língua Portuguesa, pretendam ingressar no Ensino Superior. No que concerne a estes cursos, o Agrupamento procurará ir de encontro às expectativas e interesses dos alunos. Assim, pretende-se, sempre que possível, que o Agrupamento disponha no 10.º ano de escolaridade da abertura dos Cursos de Línguas e Humanidades, Ciências e Tecnologias, Ciências Sócio Económicas e Artes Visuais. Os cursos profissionais têm a duração de 3 anos e são destinados a discentes com o 9.º ano de escolaridade, que tenham como objetivo concluir o ensino secundário e obter uma AEA.15.1 certificação profissional (nível III da União Europeia). São organizados por módulos, com ANO LETIVO 2011/2015 21|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA flexibilidade e respeito pelos ritmos de aprendizagem. A vertente profissionalizante dos cursos é complementada pela articulação com o mercado de trabalho. Ao proporcionar experiências em contexto real de trabalho, uma oferta de formação em competências transversais e um conjunto diversificado de atividades de complemento curricular, a escola mune os seus alunos de ferramentas essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional e consequentemente para o sucesso na procura de emprego e inserção na vida ativa. O Agrupamento não dispõe de oferta para adultos, com experiências pessoais e profissionais diversificadas, que viram os seus processos de validação de competências interrompidos em consequência da extinção do CNO. Contudo, o Agrupamento está sempre disponível a ceder instalações a entidades formadoras de adultos para o desenvolvimento de Unidade de Formação de Curta Duração (vulgo UFCD). 2.5. Envolvimento com a comunidade A escola é uma instituição que não se esgota na transmissão e aquisição de conhecimentos. “Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas”, de acordo com Paulo Freire (1997, p.15). Assim, a escola tem de ampliar o seu papel a uma formação geradora de uma real e integral educação. Estas novas solicitações à escola implicam que ela institua uma forte relação com os contextos e a comunidade em que esta está inserida «uma escola que se constrói na e com a comunidade» e que assume, simultaneamente, o «estabelecimento de relações com o exterior (…) e uma rede de comunicações no seu interior” (Fernandes, et al., 2001, p. 82). O “Mega” - Agrupamento de Escolas de Alpendorada começou a funcionar no ano letivo de 2010/2011, o seu tempo de existência já lhe permitiu, de algum modo, consolidar um espaço de interação com a comunidade em que está inserido. As atividades organizadas pelo Agrupamento, abertas à comunidade envolvem um número significativo de participantes e visitantes, nomeadamente a tradicional “Feira de S. Martinho”, a “Semana Aberta”, “A Semana Cultural”, “O Dia Mundial da Poesia” e o “Sarau de Final de Ano”. A realização destes espaços de interação com a comunidade é um mecanismo de sensibilização, de normalização e de publicitação que transmite uma mensagem de estreita cooperação e participação efetiva de todos os seus intervenientes, de modo a eliminar qualquer barreira psicológica ou social. Será sempre necessário fomentar atividades abertas à comunidade com projetos criativos e ambiciosos, que marquem pela diferença, que cortem em definitivo com o previsível e para AEA.15.1 que o espaço Escola/Agrupamento seja sinónimo de pluralismo. ANO LETIVO 2011/2015 22|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2.6. Parcerias/Protocolos No Agrupamento de Escolas de Alpendorada, o envolvimento com a comunidade tem igualmente passado por algumas parcerias estabelecidas com o tecido empresarial do concelho ou outras entidades/ instituições da área da saúde, do desporto, autárquica ou cultural. PARCERIA/ PROTOCOLO ÂMBITO Hotel Convento de Alpendorada Unidade de Saúde Familiar de Alpendorada/ Centro de Saúde do Marco de Canaveses Unidade de Saúde Familiar de Alpendorada Centro de Saúde da Feira Nova- Ariz Clínica de Bem-Viver Centro Social e Paroquial da Vila de Alpendorada Centro de Dia da Casa do Povo de Vila Boa do Bispo Fundação Santo António Ministério da Saúde/ Unidade de Saúde pública do Marco Guarda Nacional Republicana - Alpendorada Cruz Vermelha Portuguesa – delegações Alpendorada e Marco de Canaveses Instituto Português da Juventude Associação de Luta Contra a Sida ABRAÇO Evax Unidade de Saúde Pública do Marco Academia de Música de Castelo de Paiva Câmara Municipal do Marco de Canaveses Óptica Rogério Associação Comercial do Marco Multiformactiva – entidade formadora ARCA – Associação Recreativa e Cultural Alpendorada GCA – Ginásio Clube de Alpendorada Agrupamento de Escolas do Cerco Estágios de cursos profissionais Projeto “PRESSE” Estágios de cursos profissionais Estágios de cursos profissionais Estágios de cursos profissionais Estágios de cursos profissionais Estágios de cursos profissionais Estágios de cursos profissionais Projeto PASSE ( 1º ciclo) de Prevenção Rodoviária; Escola Segura; Segurança e Privacidade na Internet Palestras de Palestras GAA – Mudanças na Adolescência Projeto PASSEZINHO ( Pré-Esc.) Ensino articulado da música Atividades de enriquecimento curricular Rastreio de visão Desenvolvimento de UFCD – adultos Desenvolvimento de UFCD – adultos Andebol feminino – clube Desporto Escolar CFAE – Centro de Formação da Associação de Escolas de Marco e Cinfães CERCIMARCO e APADIMP Associação do Porto de Paralisia Cerebral Santa Casa da Misericórdia do Marco de Canaveses Intervenção de técnicos especializados de terapia da fala e ocupacional/ desenvolvimento dos planos de ação Ações de Formação para docentes, não docentes e Encarregados de Educação Hospital dos pequeninos: Missão Sorriso; A saúde vem à rua; estágios profissionais Prática da natação para crianças NEE Atividades do PRESSE ou outras AEA.15.1 Câmara Municipal e Junta de Freguesia / Piscinas Municipais de Alpendorada CLDS CAERUS CESPU – Cooperativa de Ensino Superior e Politécnico e Universitário* Canoagem – clube de Desporto Escolar Escola de referência desportiva – prática de Boccia – alunos com paralisia cerebral Projeto do PTE ANO LETIVO 2011/2015 23|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Fábrica da Igreja Paroquial de S. João Baptista – Alpendorada ART – Associação de Reabilitação de Toxicodependentes * Universidade do Porto – Faculdade de Letras Instituto da Droga e Toxicodependência * *Em fase de contactos 2.7. Divulgação de atividades através do folhetim paroquial Palestras Estágios Profissionais Clima do Agrupamento 2.7.1. Comportamento/Disciplina Reconhecida por toda a comunidade escolar, a disciplina é um fator essencial na aprendizagem e na convivência com os elementos da comunidade educativa. Numa análise feita às participações disciplinares verifica-se que a maioria das faltas disciplinares ocorrem no contexto de sala de aula. Verifica-se também que a maioria é registada por alunos reincidentes que se encontram, maioritariamente, matriculados no 3º ciclo. Assim deve-se fazer um reforço no sentido de os fazer perceber dos direitos e dos deveres do Regulamento Interno e consciencializar os Encarregados de Educação para a necessidade de incutir nos seus educandos a responsabilização pelos seus atos e o respeito pelas regras de conduta instituídas e divulgadas à comunidade educativa. No que diz respeito a professores e funcionários, estes devem uniformizar e instituir rigor na exigência do cumprimento de normas cívicas, dentro e fora da sala de aula. As medidas educativas disciplinares, têm como único fundamento a ação pedagógica e terão os seguintes alvos prioritários: Contribuir para a formação e para o enriquecimento da personalidade e do caráter dos alunos como futuros elementos de uma sociedade justa, solidária e democrática; Reforçar a integração dos alunos na comunidade escolar como elementos autónomos, responsáveis e participativos de acordo com os objetivos educativos que orientam as atividades escolares; Valorizar a autenticidade, o respeito e a compreensão que devem estar sempre presentes nas relações interpessoais dos alunos e destes com os restantes membros da comunidade escolar; Respeitar as recomendações, as regras, e os compromissos de trabalho que orientam a participação dos alunos nas atividades escolares de modo a serem atingidos os objetivos educativos previstos no projeto educativo de escola; Garantir a dignidade, a independência e a saúde dos alunos, como pessoas, e as AEA.15.1 condições de vida e de higiene do espaço escolar; ANO LETIVO 2011/2015 24|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Evidenciar a importância da defesa do património escolar como um bem social ao serviço de todos os alunos, indispensável à sua formação, e o respeito pelos haveres de cada elemento da comunidade escolar; Clarificar os vários níveis de intervenção e de responsabilidade dos diferentes membros de comunidade escolar no uso dos direitos e deveres que lhes são conferidos. 2.7.2. Clima de Convivência Geral Os dados respeitantes a este ponto são da responsabilidade da equipa de autoavaliação do agrupamento; este item constituirá objeto de análise. 2.7.3. Problemas Identificados O Agrupamento de Escolas de Alpendorada entrou no ano letivo 2011/2012 em funcionamento mas em algumas das escolas que o integram são já notórios alguns aspetos menos positivos que deverão ser aperfeiçoados e que deverão constituir os campos de ação prioritária de todos os intervenientes no processo educativo. Necessidade de formação docente para a área das Tecnologias da Informação e Comunicação, face à rápida evolução dos meios tecnológicos. Necessidade de formação docente na área da Educação Sexual, tendo em conta a Lei n.º 60/2009 de 6 de agosto que estabelece o regime de aplicação da Educação Sexual em meio escolar. Falta de formação adequada para os Assistentes Operacionais. 2.7.4. Âmbito psicossocial e comunitário Situações de pobreza. Desemprego/emprego precário. Desarticulação familiar. Baixas habilitações académicas. Pouca valorização da escola, favorecendo as baixas expectativas dos Encarregados de Educação face à mesma. Alheamento por parte de alguns Encarregados de Educação face ao percurso escolar dos seus educandos. Pouco envolvimento dos Pais / Encarregados de Educação nas atividades da Associação de Pais. Persistência de um certo desfasamento entre as capacidades/conhecimentos que a escola procura desenvolver e transmitir e a realidade envolvente, resultante de um AEA.15.1 insuficiente esforço de articulação e adaptação dos currículos. ANO LETIVO 2011/2015 25|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Capítulo II Planificação da Ação Educativa 3. Processo Educativo 3.1. Princípios/Valores orientadores O PE é um instrumento fundamental da autonomia da escola. Obedece aos princípios orientadores estabelecidos na LBSE, Lei n.º 46/86, de 14 de outubro, alterada pela Lei n.º 115/97 (1.ª alteração) e Lei n.º 49/2005 (2.ª alteração), onde se consagra a autonomia dos estabelecimentos de ensino, tal como o poder pela administração educativa de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional. Procurando responder às finalidades e aos princípios orientadores deste Projeto, a sua estrutura decorre de um conjunto de princípios orientadores, agrupados em grandes opções educacionais. A saber: a universalidade do direito à educação; a diversificação do ensino; a finalidade educacional de promover a educação em três dimensões: o Dimensão pessoal – desenvolvimento global e harmonioso da personalidade. o Dimensão das aquisições intelectuais – aquisição de um saber estruturado em domínios diversificados. o Dimensão para a cidadania – formação de cidadãos livres, conscientes e participativos. a valorização da língua materna; a adoção de uma perspetiva interdisciplinar e integradora; a promoção do objetivo da inclusão pela diferenciação pedagógica; a promoção e reforço do direito à diferença e à adequação do tipo de ensino, dos objetivos educacionais e do plano de estudos, às características e singularidades dos alunos, sejam elas de natureza física, psicológica, cognitiva ou social – escola inclusiva; a realização de um número cada vez maior de atividades que unam todos os docentes e outros intervenientes numa prática pedagógica comum; a sensibilização para a necessidade de implementar as novas formas organizativas inerentes à própria escola; a corresponsabilização de todos na tomada de decisões através de uma participação AEA.15.1 sistemática na procura de consensos que permitam projetos de ação comuns; ANO LETIVO 2011/2015 26|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA o envolvimento de instituições públicas e privadas na definição de linhas de política educativa; a articulação de todos os níveis de ensino ao nível do currículo, dos recursos e dos espaços, através da inovação das práticas pedagógicas. 3.2. Objetivos 3.2.1. Objetivos Gerais A Lei de Bases do Sistema Educativo, ao definir o Projeto Educativo Nacional, transmite à Escola, no Ensino Básico e Secundário a missão de procurar atingir os objetivos que a seguir se enunciam: 3.2.2. Educação Pré-Escolar Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspetiva para a cidadania; Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade; Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e coletiva; Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. 3.2.3. Ensino Básico Assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidades de AEA.15.1 raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade ANO LETIVO 2011/2015 27|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social; Assegurar que nesta formação sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e o saber fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano; Proporcionar o desenvolvimento físico e motor, valorizar as atividades manuais e promover a educação artística de modo a sensibilizar o aluno para as diversas formas de expressão, detetando e estimulando aptidões desses domínios; Proporcionar a aquisição dos conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos ou a inserção do aluno em esquemas de formação profissional, bem como facilitar a aquisição e o desenvolvimento de métodos e instrumentos de trabalho pessoal e em grupo, valorizando a dimensão humana do trabalho; Fomentar a consciência nacional, aberta à realidade concreta, numa perspetiva de humanismo universalista de solidariedade e de cooperação internacional; Desenvolver o conhecimento e apreço pelos valores característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesas; Proporcionar experiências que favoreçam a maturidade cívica e sócio – afetiva, criando no aluno atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e responsável na realidade circundante; Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária; Assegurar às crianças com necessidades educativas específicas, devidas a deficiências físicas e mentais, condições de desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas capacidades; Fomentar o gosto por uma constante atualização de conhecimentos; Proporcionar, a liberdade de consciência, a aquisição de noções de educação cívica e moral. 3.2.4. Ensino Secundário Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica e o aprofundamento dos elementos fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico apropriado AEA.15.1 para o eventual prosseguimento de estudos e para a inserção na vida ativa; ANO LETIVO 2011/2015 28|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão das manifestações estéticas e culturais e possibilitar o aperfeiçoamento da sua expressão artística; Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais aprofundado assente no estudo, na reflexão crítica, na observação e na experimentação; Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e nacional, e no apreço pelos valores permanentes da sociedade, em geral, e da cultura portuguesa, em particular, jovens interessados na resolução dos problemas do País e sensibilizados para os problemas da comunidade internacional; Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho, fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a escola, a vida ativa e a comunidade e dinamizando a função inovadora e interventora da escola; Favorecer a orientação e formação profissional dos jovens, através da preparação técnica e tecnológica, com vista à entrada no mundo do trabalho; Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e de disponibilidade e adaptação à mudança. 3.2.5. Educação especial A Educação Especial destina-se a promover a existência de condições que assegurem a ”educação inclusiva que visa a equidade educativa (…) quer no acesso quer nos resultados. (…) Neste sistema, as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas especiais dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e personalização das estratégias educativas, enquanto método de prossecução do objetivo de promover competências universais que permitam a autonomia e o acesso à condição plena da cidadania por parte de todos.” In Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. A Educação Especial visa” (…) “a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola para o emprego de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (...) ” (Idem) de carácter permanente. Assim, cabe à Educação Especial a promoção de condições para a adequação do processo AEA.15.1 educativo ao seu público-alvo: alunos que apresentam limitações significativas ao nível da ANO LETIVO 2011/2015 29|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA atividade e participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Neste sentido, a Educação Especial exige um conjunto de recursos específicos, metodologias de ensino, currículos adaptados, apoio de materiais ou de serviços de pessoal docente especializado e estratégias específicas de acordo com as necessidades de cada aluno, os quais devem constar nos seus Programas Educativos Individuais – nas adequações curriculares individuais ou nos currículos específicos individuais, de modo a adequar as respostas educativas às necessidades dos alunos e promover o acesso e o sucesso dos alunos elegíveis para a Educação Especial. 3.3. Objetivos Específicos O Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, que estabelece o regime de autonomia, administração e gestão das Escolas e Agrupamentos estabelece, no seu artigo 4.º, que as Escolas se organizam no sentido de: a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e desenvolver a qualidade do serviço público da educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular. b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização de igualdade de oportunidades para todos. c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização pessoal e profissional. d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes nas leis, normas ou regulamentos e manter a disciplina. e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão. f) Assegurar a estabilidade e transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação. g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade educativa e promover a sua iniciativa. Na sequência destes princípios orientadores bem como da identificação de problemas e AEA.15.1 necessidades da Escola, são definidos os seguintes objetivos específicos, de acordo com os diversos âmbitos: ANO LETIVO 2011/2015 30|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.3.1. Âmbito Pedagógico Criar uma escola dinâmica, aberta à comunidade, onde prevaleça o diálogo e a partilha de conhecimentos, valores e atitudes. Promover a interdisciplinaridade e a criação de situações estimulantes, globalizantes e integradoras de aprendizagem. Educar para uma sociedade tecnológica, continuando a investir na utilização de novas tecnologias da informação. Promover uma educação para a cidadania, arte, saúde e ambiente em todas as suas vertentes, formando cidadãos autónomos, socialmente ativos e responsáveis. Apostar na diversidade da oferta educativa. Promover a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para a transição para a vida profissional dos jovens com necessidades educativas especiais. Reconhecer o mérito escolar e desportivo, promovendo a sua visibilidade e o reconhecimento públicos. Desenvolver atividades curriculares e de complemento curricular, tais como, Desporto Escolar, Clubes, Visitas de Estudo, Intercambio Escolar e atividades culturais, que proporcionem aos alunos o gosto pela escola. Desenvolver hábitos de leitura, em articulação com a Biblioteca escolar. Despertar a escola para novos públicos numa perspetiva de educação e formação de adultos e de aprendizagem ao longo da vida, tendo por base o reconhecimento e validação das competências já adquiridas e o seu desenvolvimento com o enquadramento das Novas Oportunidades. Promover a construção de uma escola inclusiva, no respeito pela diferença, desenvolvendo nos alunos a necessidade de aprender ao longo da vida, a fim de que os seus projetos de vida sejam alicerçados em valores que visem uma sociedade cada vez mais justa e mais solidária. Promover o desenvolvimento integral dos alunos, contribuindo para a construção da sua identidade pessoal e do seu projeto vocacional e profissional. Valorizar a sexualidade e a afetividade entre as pessoas no desenvolvimento AEA.15.1 individual. ANO LETIVO 2011/2015 31|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.3.2. Âmbito Institucional Reduzir o absentismo e prevenir o abandono escolar precoce, sensibilizando e envolvendo os docentes, os Pais/Encarregados de Educação e as instituições/associações locais no processo educativo. Adotar modelos de organização que envolvam e responsabilizem a comunidade escolar. Promover a realização de ações de formação para professores e funcionários que permitam melhorar a qualidade da sua intervenção no espaço escolar e o seu maior empenho no processo de ensino-aprendizagem. Incrementar projetos que ultrapassem os muros da escola, procurando ser um pólo dinamizador de cultura para a comunidade. Estreitar a relação escola/família. Envolver a Associação de Pais e Encarregados de Educação, Associação de Estudantes, Junta de Freguesia, Câmara e outras entidades no tratamento de problemas que afetam a escola e os seus alunos. Promover a articulação com a comunidade envolvente e com o mundo do trabalho. 3.3.3. Âmbito Relacional Humanizar a escola, criando e dinamizando espaços que favoreçam as relações interpessoais nos domínios cultural, desportivo e ambiental. Promover condições de segurança e bem-estar em todo o espaço escolar. Proporcionar situações de convívio entre os vários elementos da comunidade educativa. Fomentar a participação dos alunos em ações cívicas da Escola, no âmbito da conservação e limpeza dos diversos espaços que a compõem. Publicitar regras de conduta no interior da escola. 3.3.4. Âmbito Cultural Sensibilizar os alunos para a preservação do património cultural, ambiental e natural local. Abrir a escola à comunidade. Contribuir, através da sensibilização de Pais e Encarregados de Educação para o aumento do índice de frequência do ensino secundário. Divulgar através da página na Internet (www.aescolasalpendorada.com), do Jornal Escolar do Agrupamento – “Ventanias” (com versão em papel e versão digital em AEA.15.1 http://issuu.com/ventanias e https://www.facebook.com/ventanias, do Moodle ANO LETIVO 2011/2015 32|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA (http://aescolasalpendorada.com/moodle/) e das redes sociais do Facebook (https://www.facebook.com/aescolasalpendorada), (https://twitter.com/AEAlpendorada) e (https://plus.google.com/u/0/105035322018734582258/), Twitter Google as + atividades desenvolvidas pelo Agrupamento. 3.3.5. Âmbito Administrativo e Financeiro Adquirir equipamentos e materiais, utilizando os recursos financeiros de forma coerente e planeada. Zelar para a manutenção do espaço físico das escolas do Agrupamento limpo, seguro e esteticamente atraente. Adquirir materiais didáticos, priorizando as necessidades das disciplinas, face aos inventários elaborados no final de cada ano. Investir, continuamente, na melhoria e diversidade do espólio das bibliotecas. 3.4. Metas 3.4.1. Corpo Discente Promover o gosto pelas aprendizagens e pela procura autónoma dos saberes. Formar alunos participativos, conscientes dos seus direitos e deveres, e intervenientes na vida da escola. Consciencializar para o cumprimento das regras e para o respeito pelas normas, quer no espaço aula, quer fora dele. Promover a educação para a cidadania no respeito pela diferença. 3.4.2. Pessoal Docente Estimular a consciência do papel decisivo no desenvolvimento de uma cultura de rigor e exigência, com vista à qualidade da escola na formação/educação dos alunos. 3.4.3. Pessoal Não Docente Consciencializar do papel decisivo que assumem no desenvolvimento de uma cultura de rigor e de exigência, com vista à qualidade do funcionamento do Agrupamento. 3.4.4. Pais e Encarregados de Educação Promover uma cultura de participação na vida da escola, quer como responsáveis na educação dos seus educandos, quer como participantes na sua estrutura representativa. 3.4.5. Metas de Sucesso AEA.15.1 Tabela em anexo – Anexo I ANO LETIVO 2011/2015 33|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.5. Medidas de Ação Os Princípios/Valores orientadores que surgem neste Projeto, e também os objetivos nele preconizados, convergem para a construção de uma Escola cada vez mais habilitada para responder aos desafios que diariamente se lhe colocam, valorizando a ideia de uma escola cada vez melhor. Traduzindo os objetivos anteriormente definidos nessa vontade de melhoria terão as medidas a implementar que lhe dar corpo, deixando a sua consecução apenas dependente do seu maior ou menor grau de sucesso. As medidas que se implementarão são muito concretas e têm em conta a necessidade de melhorar os processos e os resultados escolares. Assim, propõe-se a concretização das seguintes medidas: Manter e diversificar a atual oferta educativa e formativa do Agrupamento para jovens e adultos. Proporcionar a todos os alunos, que o solicitem, atendimento personalizado no âmbito da orientação escolar e profissional. Incentivar a permuta, troca e/ou reposição de aulas ou outras atividades a que os docentes se vejam impedidos de comparecer no horário previsto, desde que acautelados os legítimos interesses em jogo e verificadas as necessárias condições de exequibilidade. Fomentar pelos respetivos intervenientes e/ou estruturas responsáveis, uma prática de autoavaliação de todos os processos e resultados que no Agrupamento se desenvolvem. Instituir a justificação dos resultados escolares, falta de assiduidade e indisciplina pelos pais/Encarregados de Educação e alunos ao Diretor de Turma. Monitorizar a integração no mundo do trabalho dos alunos dos cursos vocacionados para a inserção na vida ativa. Qualificar os recursos humanos através da oferta de oportunidades de formação ou da criação de condições para a frequência da formação oferecida por outras entidades, sobretudo nos domínios específicos da docência e/ou das áreas especificas de intervenção do pessoal não docente. 3.5.1. Organização Pedagógica 3.5.2. Critérios de Distribuição do Serviço Docente 1. O horário do pessoal docente organiza-se em Componente Letiva e Componente Não AEA.15.1 Letiva. ANO LETIVO 2011/2015 34|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2. O horário dos docentes do pré-escolar e do primeiro ciclo organiza-se em 25 horas (25 x 60 m) de componente letiva, acrescido de 150 m (2,5 h) de componente não letiva, sendo esta distribuída da seguinte forma: a) 120 m para vigilância de intervalos b) 30 m para atendimento de pais/encarregados de educação 3. O horário dos docentes de educação especial é composto por 22 h (1100 minutos), acrescido de 135 minutos de componente não letiva. 4. A distribuição do serviço docente tem como princípio orientador a defesa da qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos. 5. A componente letiva dos docentes de 2º e 3º Ciclos e Secundário estrutura-se em: a) Blocos de 90 minutos e/ou segmentos de 45 minutos. b) Cada docente vê a sua componente letiva distribuída por 24 blocos de 45 minutos, acrescendo aos mesmos o Tempo Remanescente, que a Diretora administra de forma criteriosa, garantindo a prestação de apoios e outras medidas de promoção do sucesso escolar aos alunos que das mesmas se revelem carenciados. 6. Na atribuição de serviço docente deve-se salvaguardar, dentro do possível, a continuidade pedagógica, situação que se aplica à atribuição de direções de turma. 7. O cargo/função de diretor de turma deve ser considerado, na atribuição/distribuição de serviço, procurando garantir: a) A adequação do perfil do docente às exigências da função. b) A existência de um conhecimento prévio das realidades inerentes à turma considerada (o docente ter lecionado, no ano anterior à turma em causa, nos casos em que seja impossível a manutenção do mesmo D.T., assim já detendo um conhecimento prévio das realidades dos alunos). c) O docente deve lecionar a todos os discentes da turma. d) Dar continuidade ao cargo. e) Mostrar interesse e disponibilidade para o desempenho do cargo. f) Revelar capacidades para lidar com sensibilidades diferentes, sendo capaz de promover o diálogo e estabelecer uma boa relação interpessoal entre docentes, AEA.15.1 auxiliares e encarregados de educação. g) Ser metódico e organizado. h) Ter experiência no cargo. i) Ser um bom moderador de conflitos. j) Ser capaz de disciplinar as turmas. ANO LETIVO 2011/2015 35|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA k) Orientar a sua atuação claramente a partir de princípios éticos e deontológicos. l) As turmas com um comportamento mais complicado devem ser atribuídas a docentes a quem se reconhece uma capacidade para disciplinar, motivar e negociar. m) Os diretores de turma devem: 1. Elencar conteúdos disciplinares programáticos e objetivos de aprendizagem que possam ser articulados entre si, por ano de escolaridade, entre os diferentes departamentos curriculares. 2. Sugerir atividades comuns para a concretização da articulação de conteúdos disciplinares programáticos e objetivos de aprendizagem, por ano de escolaridade. 3. Promover, dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares nas turmas. 4. Planificar atividades e projetos a desenvolver, anualmente, pelo Conselho dos Diretores de Turma. 8. A cada diretor de turma são atribuídos pelo menos dois tempos letivos em função da unidade definida pela escola, estabelecidos na al. c) do n.º 2 do Art.º 10.º do Despacho Normativo n.º 6/2014; o reconhecimento, porém, da existência de um grau acrescido de dificuldades ou complexidades relativamente à turma a atribuir pode possibilitar a atribuição de mais tempos letivos para a função em causa. 9. Os cargos de Orientação Educativa e de Supervisão Pedagógica são implementados as componentes que abaixo se discriminam: a) Na redução da componente letiva (Art.º 79.ª). b) Recurso à parcela k x CapG do crédito horário. c) Componente Não Letiva. 10. É da competência da Direção com base nos normativos legais em vigor (despacho normativo n.º 6/2014 de 26 de maio e todas as orientações recentemente emanadas pelo Ministério de Educação e da Ciência, bem como, ainda, propostas dos diferentes departamentos curriculares), constituir, complementarmente, os grupos e comissões de trabalho que entender necessários ao bom funcionamento da escola. 11. As horas destinadas aos cargos e funções pedagógicas resultam de distribuição do serviço pela Diretora, entre os docentes para tal designados com recurso a tempos de estabelecimento e insuficiência letiva. Excetua-se o cargo de coordenador de AEA.15.1 departamento curricular, o qual é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma ANO LETIVO 2011/2015 36|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA lista de três docentes propostos pelo Diretor (ponto 7, art.º 43.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho). 3.5.3. Critérios Gerais Para Elaboração de Horários dos Alunos Educação pré-escolar 1. Audição dos Encarregados de Educação para a determinação do horário do Jardim de Infância para efeitos de eventual ajustamento do mesmo aos interesses e necessidades das famílias. 2. Uniformização de todos os horários dos Jardins de Infância do Agrupamento, que funcionarão em regime normal. 3. No seu cômputo geral, as crianças dispõem de uma carga letiva de 25 horas semanais. 1º Ciclo 1. Uniformização de todos os horários das escolas básicas do 1.º Ciclo do Agrupamento, que funcionarão em regime normal. 2. O intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora e trinta minutos. 3. A organização dos horários dos alunos deve obedecer a uma lógica de natureza pedagógica, pelo que deverão ser organizados de acordo com a carga letiva curricular semanal de cada área curricular disciplinar e não disciplinar definida e aprovada através do desenho curricular 4. No seu cômputo geral os alunos dispõem de uma carga letiva de 25 horas semanais. 5. As atividades de enriquecimento curricular dispõem de uma carga de 5 horas semanais. 2º e 3º Ciclos e Secundário 1. A carga letiva organiza-se em blocos de 45 e 90 minutos, de acordo com a legislação em vigor, as indicações dos Departamentos Curriculares e a aprovação do Conselho Pedagógico. Compete ao Diretor fazer a sua gestão de acordo com a disponibilidade dos recursos físicos, materiais e humanos existentes no Agrupamento. 2. No caso da disciplina de E.M.R.C., e no que se refere ao ensino secundário, o bloco de 90 minutos pode ser dividido nos correspondentes blocos de 45, se tal se traduzir numa mais-valia para o horário da turma. 3. Nenhuma turma poderá ter mais do que 6 segmentos de 45 ou 3 blocos de 90 minutos consecutivos. 4. No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos de 90 minutos ou 8 segmentos de 45. AEA.15.1 5. As áreas curriculares disciplinares de línguas estrangeiras e de Educação Física não devem ser lecionadas em dias seguidos. ANO LETIVO 2011/2015 37|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 6. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para o almoço (encerramento do Refeitório). 7. Nas disciplinas de Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, do 3.º ciclo, quando o número de alunos for igual ou superior a 20, um tempo correspondente a um bloco de 90 minutos funciona em regime de desdobramento da turma, exclusivamente para a realização de trabalho prático ou experimental. 8. A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação inicia-se no 7.º ano de escolaridade, garantindo aos alunos mais jovens uma utilização segura e adequada dos recursos digitais e proporcionando condições para um acesso universal à informação, funcionando sequencialmente nos 7.º e 8.º anos, semestralmente, em articulação com uma disciplina criada pela escola, designada por oferta de escola, que no caso corresponde a Educação Tecnológica. 9. Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de «furos». 10. Deve-se procurar evitar que as aulas de uma mesma disciplina à mesma turma tenham lugar em dias consecutivos e/ou no mesmo tempo horário. 11. Mais se procurará, respeitando as capacidades físicas dos estabelecimentos escolares, concentrar as atividades letivas no turno da manhã; às turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais, ser-lhes-á atribuído, preferencialmente e salvo manifesta impossibilidade ou alguma recomendação emanada por serviços médicos, o horário/turno da manhã. 12. Dever-se-á privilegiar, sempre que possível, no período da manhã e nos primeiros tempos da tarde as disciplinas do domínio mais teórico e abstrato e, no período contrário, as disciplinas com uma componente mais prática. 13. Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa disciplina, dessa situação não deverá ocorrer nenhum tempo desocupado para qualquer deles. 14. O Agrupamento de Escolas não está obrigado a garantir horário compatível nas disciplinas em atraso a alunos inscritos em dois anos de escolaridade. 15. O horário dos discentes não deve conter tempos letivos vazios; nesse sentido, e no que concerne a disciplinas de caráter opcional, nomeadamente Apoio ao Estudo, no segundo Ciclo, E.M.R.C., ou outra, dever-se-á procurar concentrá-las nas extremidades dos turnos. 16. No caso dos apoios educativos, aulas de apoio pedagógico e/ou salas de estudo, estas AEA.15.1 devem procurar respeitar uma distribuição semanal equilibrada. ANO LETIVO 2011/2015 38|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 17. O horário semanal dos alunos poderá sofrer alterações ocasionais, derivadas da ausência temporária de docentes, alterações estas que deverão ser previamente comunicadas pelo diretor de turma aos respetivos encarregados de educação 3.5.4. Critérios Pedagógicos para a constituição de turmas A constituição de turmas é um ato pedagógico, suportada pela legislação em vigor. A partir da constituição do primeiro grupo na Educação Pré-Escolar, procura-se manter o conjunto em todo o percurso do ensino básico. Após apresentação das propostas de formação das turmas dos vários níveis de educação e ensino, a decisão última é da responsabilidade da Direção. 1. Pré-Escolar a) Os grupos-turma são constituídos de acordo com a legislação em vigor, o regimento interno do estabelecimento no que concerne ao funcionamento da sala, salvaguardando-se os alunos com cinco anos, vindo de outras localidades, bem como os alunos da localidade que, por razão válida, não tenham tido a oportunidade de se matricular atempadamente; b) Os grupos-turma são constituídos tendo por base o grupo-turma de 2013/14. i. Deve-se garantir sempre que possível a homogeneidade da turma no que respeita ao nível etário dos alunos. c) Excecionalmente, sempre que pedagogicamente se justificar, poderão ser constituídos grupos heterogéneos mantendo-se o grupo de crianças e o docente titular. Havendo necessidade de separar o grupo-turma, os motivos deverão ser explicados e justificados à Direção, que decidirá de acordo com o que entender ser a melhor solução para cada caso. 2. 1º Ciclo a) As turmas serão constituídas com o número máximo de alunos permitido por lei, isto é, 26 alunos. b) As turmas de 1.º ciclo, nas escolas de lugar único, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos. c) Nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, as turmas são constituídas por 22 alunos. d) As turmas que integrem crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente, e cujo Programa Educativo Individual assim o determine, são AEA.15.1 constituídas, no máximo, por vinte alunos, não podendo incluir mais de dois alunos nessas condições. ANO LETIVO 2011/2015 39|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA e) Dever-se-á procurar assegurar a continuação do grupo-turma inicial nos anos letivos subsequentes. f) Em casos excecionais, devidamente fundamentadas pelo professor e por um técnico especializado nomeado pelo diretor, com a concordância do Encarregado de Educação e com a aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efetivamente vai frequentar. g) Na formação de turmas do 1.º ano dever-se-á ter-se em conta as informações das Educadoras de Infância, procurando assegurar-se a necessária articulação pedagógica. h) Na formação de turmas do 1.º ano, os grupos oriundos dos jardim-de-infância que não pertençam ao agrupamento, caso não possam integrar a mesma turma, serão divididos de acordo com as preferências manifestadas pelos Encarregados de Educação e as informações das Educadoras de Infância. i) Para as turmas do 1.º ciclo, e no caso em que, por questões de natureza administrativa, seja necessário proceder ao desmembramento do grupo, ter-se-á em conta aquela que menos continuidade pedagógica teve com o professor titular de turma. j) Verificando-se a necessidade de reduzir o número de turmas, por redução do número de alunos, a distribuição destes pelas turmas, procurará respeitar as especificidades de cada aluno do grupo a desmembrar, mais respeitando a manutenção de um necessário equilíbrio, em termos de idade, género e proveniência geográfica, nos novos grupos resultante desse desmembramento. 3. 2º e 3º Ciclos a) As turmas deverão ser constituídas respeitando o número de alunos estabelecido na Lei. b) Distribuição equilibrada dos alunos retidos pelas várias turmas conjugando, se possível, a sua proveniência geográfica. c) Sempre que possível, respeitar as indicações do Professor Titular de Turma/Conselho de Turma. As mudanças de turma dos alunos, por razões administrativas, ocorrerão, preferencialmente, por indicação do Professor Titular de Turma/Conselho de Turma (1.º) ou ouvido o Diretor de Turma (2.º). d) Nas situações em que se verifique a necessidade de desmembramento de uma turma do 1.º ciclo, aquando o ingresso no 5.º ano, ou fusão de uma turma com a AEA.15.1 outra, dever-se-á ouvir os professores titulares das turmas respetivas. ANO LETIVO 2011/2015 40|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA e) Na constituição das turmas, dever-se-á procurar respeitar a homogeneidade dos níveis etários, bem como o número equilibrado de alunos e Alunas. f) No que se refere à distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, deverão ser ouvidos os professores de Educação Especial e/ou a psicóloga e salvaguardados os princípios estabelecidos na lei nesta matéria. g) Os alunos cujos pedidos de transferência de outras escolas entrem nos Serviços de Administração Escolar após a afixação das listas, serão distribuídos pelas turmas existentes, procurando-se respeitar, dentro dos possíveis, uma perspetiva integradora. h) A divisão do grupo-turma que transita do ano anterior apenas se poderá verificar nas seguintes situações: i. Se não for possível conciliar o número de alunos do ou dos grupos que transitam com o que a lei determina em termo do número de alunos. a) Nesta situação deve dividir-se o grupo-turma que permita o número legal necessário de alunos nas turmas, mas que implique a divisão em menor número de grupos possível. b) Ao verificar-se a necessidade de divisão de grupos-turma, dever-se-á procurar integrá-los num novo grupo-turma que respeite, dentro dos possíveis, as proveniências geográficas dos mesmos. ii. Poder-se-á ainda proceder à divisão do grupo-turma caso exista recomendação fundamentada nesse sentido do professor titular de turma/conselho de turma. 4. Ensino Secundário a) Os alunos são distribuídos pelas turmas de acordo com: i. Cursos pretendidos/Oferta formativa da Escola; ii. Alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, de acordo com o artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio; iii. b) Opções (disciplinas de opções); Nos cursos científico-humanísticos, o número mínimo de alunos para a abertura de uma turma/curso é de 26 alunos e, o máximo, 30; para a abertura de uma disciplina de opção, o número mínimo de alunos é de 20; i. As turmas com alunos N.E.E. não podem exceder 20 alunos, comportando, no máximo, dois alunos nesta situação, caso haja uma indicação específica no AEA.15.1 seu Programa Educativo Individual a recomendá-lo explicitamente. ANO LETIVO 2011/2015 41|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA c) Dever-se-á ter em consideração, no ato de elaboração de turmas, as recomendações dos conselhos de turma a que os alunos pertenceram no ano anterior; d) Quando o número de alunos exceder por área/opção o número previsto na lei para a constituição de uma turma, devem ser seguidos os critérios a seguir indicados: i. Alunos com necessidades educativas especiais; ii. Alunos que frequentaram o estabelecimento de ensino no ano letivo anterior; iii. Alunos que se candidatem à matrícula, pela primeira vez, no 10º ano de escolaridade, em função do curso pretendido. e) Aos candidatos referidos na alínea c) do ponto anterior, é dada prioridade em função do curso pretendido, de acordo com os seguintes critérios: i. Alunos com irmãos já matriculados na escola; ii. Alunos cujos pais ou encarregados de educação residam ou desenvolvam a sua atividade profissional na área geográfica da escola; iii. f) Alunos mais novos. No âmbito de cada uma das prioridades ordenadas no número anterior, e como forma de desempate em situação de igualdade, devem ser observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades: i. Alunos que comprovadamente residam, ou cujos encarregados de educação comprovadamente residam, na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino; ii. Alunos com irmãos já matriculados no estabelecimento de educação e de ensino; iii. Alunos que desenvolvam, ou cujos encarregados de educação desenvolvam, a sua atividade profissional na área de influência do estabelecimento de educação e de ensino. g) Nos cursos profissionais, as turmas são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 30 alunos h) As turmas de cursos profissionais que integrem alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por AEA.15.1 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições. ANO LETIVO 2011/2015 42|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA i) É possível agregar componentes de formação comuns, ou disciplinas comuns, de 2 cursos diferentes numa só turma, mediante autorização prévia dos serviços competentes em matéria de funcionamento dos cursos e, quando aplicável, de financiamento, não devendo os grupos a constituir ultrapassar, nem o número máximo nem o número mínimo de alunos previstos no n.º 7. j) As turmas dos anos sequenciais dos cursos profissionais só podem funcionar com um número de alunos inferior ao previsto no n.º 7, quando não for possível concretizar o definido no número anterior. k) No âmbito de cada uma das prioridades ordenadas no número anterior, e como AEA.15.1 forma de desempate em situação de igualdade, aplica-se o disposto no ponto 6. ANO LETIVO 2011/2015 43|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.6. Avaliação das aprendizagens dos alunos 3.6.1. Procedimentos comuns à avaliação dos alunos 3.6.2. Avaliação das aprendizagens no Pré-Escolar / Critérios de Avaliação Aptidão não adquirida – Verifica-se quando a criança não domina nenhum dos aspetos ou dimensões que integram a competência. Aptidão minimamente adquirida (em aquisição) – Verifica-se quando a criança domina apenas alguns dos aspetos ou dimensões que integram a competência. Aptidão adquirida – Verifica-se quando a criança domina a globalidade ou quase todos os aspetos ou dimensões que integram a competência. Técnicas e instrumentos de avaliação No contexto do que é acabado de referir, a observação enquanto técnica desempenha um papel fundamental para obter informações relativas ao desenvolvimento das crianças. Sempre que o educador deseja verificar sistematicamente características, comportamentos, conhecimentos ou atitudes no desenvolvimento das crianças e registar as suas apreciações, um dos instrumentos a utilizar são as escalas (escala de verificação ou observação) que poderão também ser utilizadas para registar os resultados das aprendizagens realizadas pelas crianças. Importa clarificar que a avaliação comporta vários momentos – planificação (o que vou avaliar), recolha e interpretação de informação e que a adaptação das práticas e processos bem como os instrumentos a utilizar deverão ser objeto de reformulação sempre que necessário. Assim, será necessário adotar os que mais se enquadrem ao contexto em que a avaliação se desenvolveu. Para comunicar aos pais e encarregados de educação bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, é da competência do educador organizar registos escritos contendo uma informação global das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progresso. Seguem-se os modelos de instrumentos a utilizar para recolha e registo periódico e final dos aspetos a considerar para efeitos de avaliação. O registo periódico da informação recolhida far-se-á nas grelhas de observação elaboradas segundo as idades das crianças, as quais se apresentam de seguida. No final do ano letivo far-se-á uma síntese descritiva global, a partir da informação recolhida durante os três períodos, a qual se registará no modelo que se apresenta e dela se dará conhecimento aos encarregados de educação, bem como aos professores do 1º ciclo para onde a criança AEA.15.1 transitar. ANO LETIVO 2011/2015 44|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 3.6.3. Avaliação das aprendizagens no Ensino Básico e Secundário De acordo com o preceituado nos normativos em vigor para os Ensinos Básico e Secundário, Despacho Normativo n.º 1/2005, de 3 de janeiro e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março, distinguem-se três modalidades distintas de avaliação que devem harmonizar-se de modo a contribuírem para o sucesso educativo dos alunos e para melhorar a qualidade do sistema educativo: avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa. Avaliação diagnóstica Corresponde ao momento de avaliação inicial (início do ano, de uma unidade didática ou de um trimestre). Fornece indicativos sobre a posição do aluno face a novas aprendizagens. Enquadra-se também em momentos de avaliação pontual (levantamento de conhecimentos dos alunos considerados como pré-requisitos para iniciar um novo programa ou uma nova unidade temática). Utiliza procedimentos informais (provas de conhecimento, tabelas de observação e autoavaliação). Realiza-se a todas as disciplinas, no início do ano letivo. Objetivo: Definição do perfil de cada turma e das aprendizagens adquiridas por cada aluno. Tipo de prova: Prova escrita, cuja duração depende da especificidade de cada ciclo e disciplina. Competências a avaliar: De acordo com as competências básicas do ano anterior. Elaboração das provas: Professores de uma mesma disciplina /ano sob coordenação do respetivo subcoordenador. Correção das provas: professores que irão lecionar a disciplina nesse ano. Realização pelos alunos: 1.ª semana de aulas. Correção e comunicação dos resultados: até final de Setembro pelo professor da cada disciplina. Resultados servem de apoio à elaboração dos PCT (ensino básico), serão analisados pelo CP e confrontados com resultados no final de cada período e do ano letivo. Avaliação formativa É considerada uma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, assumindo um papel muito importante devido à função formativa que desempenha. Consiste no acompanhamento permanente da natureza e qualidade de aprendizagem de cada aluno - daí o dizer-se que deve ser contínua e sistemática. Serve para orientar a intervenção do professor permite o ajustamento de processos e estratégias. Tem uma função diagnóstica - fornece informações que permitem tomar decisões adequadas às capacidades e ao progresso dos AEA.15.1 alunos. Destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação, os professores e outros ANO LETIVO 2011/2015 45|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA intervenientes sobre a qualidade do processo educativo e sobre o desenvolvimento das aprendizagens. Determina a adoção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver. Avaliação sumativa Faz uma síntese das aprendizagens realizadas pelo aluno. É um balanço final do trabalho desenvolvido pelo aluno e possibilita a sua comunicação ao exterior. A avaliação sumativa retém a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, sintetizando num juízo globalizante o grau de desenvolvimento dos conhecimentos, competências, capacidades e atitudes do aluno no final de um período de ensino e aprendizagem. Tem como objetivos a classificação e a certificação. No ensino básico, nos 1.º, 2.º, 3.º, 5.º, 7.º e 8.º anos, a avaliação sumativa realiza-se normalmente no final de cada período (avaliação sumativa interna), formalizando a avaliação contínua; no final de cada ciclo, a avaliação final é resultado da avaliação sumativa interna e dos resultados obtidos nas Provas Finais de Português e de Matemática. No ensino secundário, a avaliação sumativa realiza-se no final de cada período letivo e inclui duas modalidades: a avaliação sumativa interna - da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola e a avaliação sumativa externa - da responsabilidade do Ministério da Educação, concretizada pela realização de exames finais nacionais. Autoavaliação Está estabelecida segundo a lei n.º 31/2002; de 20 de dezembro, que aprova o sistema de avaliação da educação e do ensino não superior, desenvolvendo o regime previsto na Lei n.º 46/86, de 14 de outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo), artigo 6.º; a avaliação estruturase com base na autoavaliação, a realizar em cada escola ou Agrupamento de escolas, e na avaliação externa. A autoavaliação tem carácter obrigatório, desenvolve-se em permanência, AEA.15.1 conta com o apoio da administração educativa. ANO LETIVO 2011/2015 46|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Menções dos testes e trabalhos: qualitativas e quantitativas 1.º Ciclo Quadro 8 | Menções qualitativas e quantitativas dos testes e trabalhos no 1.º Ciclo. Menção qualitativa Fraco Não Satisfaz Satisfaz Escala percentual 0% a 19% 20% a 49% 50% a 69% Bom Muito Bom 70% a 89% 90% a 100% Nota: No 1.º ciclo apenas se utiliza a menção qualitativa; No 4º ano – Língua Portuguesa e Matemática – avaliação expressa de 1 a 5. 2.º e 3.º Ciclos Quadro 9 | Menções qualitativas e quantitativas dos testes e trabalhos no 2.º e 3.º Ciclos Menção qualitativa Fraco Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bastante Escala percentual 0% a 19% 20% a 49% 50% a 69% 70% a 89% Excelente 90% a 100% Os trabalhos escritos de avaliação serão notados qualitativamente. 10.º, 11.º e 12.º - Ensino Secundário Quadro 10 | Menções qualitativas e quantitativas dos testes e trabalhos no Secundário Menção qualitativa Mau Medíocre Suficiente Bom Escala valores 0 a 5,4 5,5 a 9,4 9,5 a 13,4 13,5 a 17,4 Muito Bom 17,5 a 20 Nos trabalhos escritos de avaliação serão notados qualitativa e quantitativamente. 3.6.4. Critérios de Progressão/Retenção 1.º Ciclo Ano de Escolaridade Avaliação Procedimentos Efeitos Não há lugar a retenção (Despacho normativo n.º 24-A/2012, art.º 12º) 1.º Ano 2.º e 3.º Anos 4.º Ano NOTA - exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos no estatuto do Aluno e Ética escolar, o professor titular de turma em articulação com Conselho de Docentes, decida pela retenção do aluno. O aluno tem dois ou mais níveis inferiores a Satisfaz em duas das seguintes áreas: Língua Portuguesa, Matemática ou Estudo do Meio. O aluno obtém simultaneamente classificação inferior a 3 nas áreas de Português (PLNM) e de Matemática O aluno obtém classificação inferior a 3 em Português ou em Matemática e simultaneamente menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares (Despacho normativo n.º 24-A/2012, art.º 13.º). Não Transita Não Aprovado NOTA - A avaliação final no 4.º ano resulta da ponderação de 70% da avaliação interna e 30% da externa, nas disciplinas de Português e Matemática (exames nacionais) A decisão da progressão ou retenção é tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o Conselho de docentes, considere que: a) O aluno adquiriu os conhecimentos e desenvolveu capacidades para progredir com sucesso, para o ano /ciclo seguinte; b) As áreas não disciplinares e a disciplina de Educação Moral e Religiosa e Católica não são consideradas para efeitos de progressão de ano ou conclusão de ciclo. c) No caso de alunos sujeitos a segunda retenção, a avaliação deverá ser ponderada em reunião de avaliação, pelo Conselho de docentes. AEA.15.1 Quadro 11 | Critérios de Progressão/Retenção no 1.º Ciclo ANO LETIVO 2011/2015 47|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 2.º e 3.º Ciclos Ano de Escolaridade Disciplinas com níveis inferiores a 3 Efeitos 4 ou mais disciplinas Não Transitou 3 ou menos disciplinas Transitou 3 ou mais disciplinas Não Aprovado 5.º, 7.º e 8.º Ano 6.º e 9.º Ano Português e Matemática Não Aprovado Português e outra ou Matemática e outra Aprovado sem Português e sem Matemática Aprovado 2 disciplinas 1 ou menos disciplinas Aprovado Quadro 12 | Critérios de Progressão/Retenção no 2.º e 3.º Ciclos Ensino secundário De acordo com a Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, Artigo 23.º -Aprovação transição e progressão-, a aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores; a transição do aluno para o ano de escolaridade seguinte verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais de duas disciplinas. Concluem o nível secundário de educação os alunos que obtenham aprovação em todas as disciplinas e áreas não disciplinares do plano de estudos do respetivo curso, bem como aprovação: a) No estágio e na prova de aptidão tecnológica, nos cursos tecnológicos; d) Na formação em contexto de trabalho e na prova de aptidão profissional, nos cursos profissionais. 3.6.5. Apoio sociopedagógico ao aluno Serviços de Ação Social e Escolar (SASE) A Ação Social e Escolar compreende o desenvolvimento de ações que têm por fim assegurar as condições que permitam o acesso à escola e a sua frequência, possibilitando assim o efetivo cumprimento da escolaridade obrigatória por parte de todos os alunos. A AEA.15.1 comparticipação nos encargos diretos e indiretos da frequência escolar, destinada aos alunos ANO LETIVO 2011/2015 48|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA provenientes de agregados familiares desfavorecidos, abrange a escolaridade obrigatória e o ensino secundário. Para o 2.º e 3.º ciclos e secundário, o apoio traduz-se no fornecimento de livros, material escolar, passes para os transportes e refeições nos montantes destinados a cada escalão de subsídio. No 1.º ciclo, a Câmara Municipal ajuda nas refeições dos alunos de acordo com o respetivo escalão. Neste agrupamento, beneficiam de apoio social os seguintes alunos distribuídos pelos escalões A e B: 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário Regular TOTAL Escalão A Escalão B 181 173 115 106 170 160 179 175 645 614 TOTAL 354 221 330 354 1259 Dados atualizados em 26 de setembro de 2014 Quadro 13 | Apoio social atribuído por ciclos de ensino Estes dados evidenciam carência a nível económico e, por conseguinte, a nível social. A comunidade em que se insere este Agrupamento debate-se com problemas de desemprego, emprego precário, emigração, dependência de apoios institucionais, etc. ALUNOS SUBSIDIADOS 2º Ciclo - 68% 3º Ciclo - 70% 1º Ciclo - 63% Secundário - 61% Gráfico 18 | Percentagem de alunos subsidiados Para os alunos com necessidades educativas especiais existe apoio a nível de serviços de transporte especial e material específico de acordo com as necessidades de cada aluno portador de deficiência. No ensino secundário, os alunos carenciados que se matriculam no 10.º ano e que possuem, no final do 3.º ciclo, uma média igual ou superior a quatro e os alunos do ensino secundário com uma média igual ou superior a catorze valores podem usufruir de bolsas de AEA.15.1 estudo (bolsas de mérito), como uma forma de incentivo que premeia os bons alunos. ANO LETIVO 2011/2015 49|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Gabinete de informação e apoio ao aluno No âmbito da educação para a saúde e educação sexual e segundo a lei n.º 60/2009 de 6 de agosto que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, o agrupamento disponibiliza aos alunos um gabinete de informação e apoio ao aluno (GAA). Este gabinete é coordenado por um professor de Biologia, conta com a participação de uma enfermeira do Centro de Saúde do Marco de Canaveses e a Psicóloga do agrupamento. O principal objetivo deste gabinete é proporcionar, a todos os alunos, um espaço confidencial para o esclarecimento de dúvidas por profissionais nas áreas da educação para a saúde e educação sexual e, em parceria com as unidades de saúde, proporcionar-lhes a reflexão acerca do planeamento familiar e da sexualidade humana, promovendo a literacia sexual. Orientação escolar e vocacional (SPO) A orientação escolar dos alunos deverá ser um trabalho coletivo em que os SPO, os Diretores de Turma e professores deverão colaborar. A coordenação da orientação escolar e vocacional é da responsabilidade dos SPO. Núcleo de apoio educativo (NAE) Composição Psicólogo Professores da Educação Especial Competências Com os Órgãos de Gestão e Coordenação, a sua ação deverá orientar-se para: Colaborar na sensibilização e dinamização da comunidade educativa para o direito que todos têm de frequentar o ensino regular. Colaborar na organização do processo de apoio aos alunos com necessidades especiais de educação. Colaborar na identificação das necessidades de formação dos docentes do ensino regular para a promoção de uma pedagogia diferenciada. Colaborar na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo de reabilitação dos alunos. Colaborar na elaboração do Plano Anual de Atividades, decorrente do Projeto Educativo do Agrupamento que deverá, de forma concisa, consagrar a multiplicidade dos apoios educativos a desenvolver na escola. Com os professores do ensino regular a colaboração revestirá a natureza de apoio nos seguintes domínios: AEA.15.1 Flexibilização curricular. ANO LETIVO 2011/2015 50|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Gestão cooperativa da sala de aula. Aplicação de técnicas de pedagogia diferenciada. Tutoria pedagógica. Construção e avaliação de programas individualizados. Preparação de reuniões com pais. Trabalho de projeto. O apoio assumirá duas modalidades, consoante se realize dentro ou fora da turma. Dentro da sala de aula, implica a organização e gestão de um trabalho cooperativo entre os dois professores. Fora da turma, o apoio deverá, sempre que possível, desenvolver-se em pequenos grupos de professores para que se rentabilizem os recursos e se promova o diálogo e a reflexão conjunta. Com os alunos, o apoio obedecerá a um conjunto de condições. O apoio deve ser, preferencialmente, assumido pelo professor do ensino regular. O docente que presta o apoio educativo deverá, sempre que lhe seja solicitado, disponibilizar informação técnica para que o professor do ensino regular venha a promover as condições adequadas à gestão do processo de ensino - aprendizagem. O apoio pode, contudo, ser realizado diretamente ao aluno, no interior da turma. Este tipo de apoio deve ser realizado durante um período de tempo, concertado entre os dois docentes. Sempre que o aluno exija técnicas especiais para o acesso ao currículo normal (deficiências visuais, auditivas e motoras) compete ao professor de ensino especial apoiar diretamente o aluno. A natureza e o tempo de apoio dedicado a cada aluno deve ser objeto de programação específica e elaborado por todos os intervenientes no processo. Este Núcleo rege a sua atividade e ação de acordo com regimento estabelecido. Português Língua Não Materna Destina-se a alunos estrangeiros/alunos de Português Língua Não Materna. As principais atividades desenvolvidas são: Identificar os alunos estrangeiros/alunos de Português Língua Não Materna que frequentam a escola. Indicar os alunos do ensino básico e secundário com Português Língua Não Materna que necessitem de apoio específico. AEA.15.1 Planear as atividades de apoio. ANO LETIVO 2011/2015 51|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Seguir as normas e orientações nacionais para a implementação, acompanhamento e avaliação das atividades. Aplicar testes diagnósticos para determinação do nível de proficiência linguística oral e escrita, de acordo com o Quadro Europeu de Referência para Línguas (QECR). Apoiar os alunos numa eventual certificação de língua portuguesa como língua estrangeira (exames externos concebidos pelo Centro de Avaliação Português Língua Não Materna). Apoio Pedagógico Acrescido (APA), Apoio Pedagógico Personalizado (APP) e Sala de Estudo No que concerne à questão do apoio educativo é necessário atender ao Despacho n.º 19117/2008, de 17 de julho. Os tempos para apoio educativo são um recurso essencial que visa apoiar os alunos com mais dificuldades no processo de aprendizagem, assim como apoiar todos os que numa ou noutra matéria possam requerer mais tempo de trabalho ou de aprendizagem. As aulas de Apoio Pedagógico Acrescido e as aulas de Apoio Pedagógico Personalizado, destinadas a alunos com necessidades educativas especiais, são propostas pelo professor titular da disciplina. É obrigatório a autorização dos respetivos Encarregados de Educação. As situações de apoio educativo podem revestir um carácter transitório no sentido em que há um diagnóstico de dificuldades, um plano de trabalho e a colmatação dessas necessidades, com a recuperação do aluno. As aulas de Sala de Estudo são estipuladas pelo professor titular da disciplina, tendo em vista o acompanhamento/estudo dos alunos, sendo de carácter facultativo, no entanto, prioritárias para alunos com dificuldades. Critérios de atribuição dos Apoios Pedagógicos Em primeiro lugar, privilegiam-se os alunos com Necessidades Educativas Especiais cujo Plano Educativo Individual especifica os apoios e as modalidades a implementar com o aluno em causa. Nesta prioridade incluem-se também os alunos imigrantes cujo domínio da língua necessita de apoio imediato para se integrarem na escola. Proponentes destes Apoios Professores do Conselho de Turma (registo em ata ou em relatório final do aluno/ turma); Professor da disciplina em questão; Professor das Necessidades Educativas após elaboração do Plano Educativo Individual; AEA.15.1 Diretor de Turma; ANO LETIVO 2011/2015 52|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Serviço de Psicologia e Orientação. 4. Organização e Gestão Escolar 4.1. Atividades de desenvolvimento curricular A escola deverá ser promotora de atividades educativas diversificadas (ex.: projetos e clubes) que potenciem o desenvolvimento educativo, o enriquecimento curricular e o reforço das aprendizagens dos alunos, através da ocupação plena dos tempos escolares (OPTE) (Despacho n.º 19117/2008, de 17 de julho). 4.1.1. Clubes e Projetos Um aspeto importante dos Clubes e Projetos Escolares é o facto de estes favorecerem atividades para todos os perfis de alunos sem exigir qualificações específicas ou maiores vivências nas atividades oferecidas pela escola. São, sem dúvida, espaços de lazer, integração e crescimento pessoal e social dos seus intervenientes. Para além das atividades inseridas nas diversas áreas curriculares, o Agrupamento proporcionará aos alunos, a oportunidade de se inscreverem em diversas atividades de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural. Estas atividades concretizam-se essencialmente através dos diversos clubes e projetos escolares em funcionamento, tais como: o Clube da Rádio; o Clube da Proteção Civil; o Projeto Promoção Educação para a Saúde; o Clube de Teatro; o Clube da Música; o Clube de Informática; Programa Eco-Escolas. Ainda no âmbito das atividades de enriquecimento curricular, o Agrupamento dispõe de: Desporto Escolar; Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos que está inserida na Rede de Bibliotecas Escolares. Todos os clubes, projetos e atividades de enriquecimento curricular mencionados anteriormente possuem documentação relativa aos mesmos em documentos arquivados em AEA.15.1 dossiê próprio para futuras alterações ou consultas. ANO LETIVO 2011/2015 53|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 5. Orientação Estratégica Tendo em conta as metas estabelecidas, e não definindo qualquer prioridade entre elas, pois considera-se serem todas igualmente importantes, neste projeto preconizam-se estratégias que viabilizam e conduzem à materialização efetiva das mesmas. 5.1. Estratégias de ordem pedagógico – didática Continuação da atualização pedagógico-científica do corpo docente. Investimento em práticas pedagógicas cada vez mais inovadoras. Reforço da utilização das novas tecnologias/multimédia. Desenvolver o gosto pela leitura e promover o domínio da Língua Portuguesa escrita e falada. Aplicação da interdisciplinaridade. Globalmente devem valorizar-se os processos de aprendizagem e não apenas os seus produtos, aplicar métodos de ensino - aprendizagem ativos centrados no próprio aluno e articular os conteúdos com os processos de desenvolvimento individual. Daqui decorre um modelo didático que deve basear-se no desenvolvimento de competências e na orientação ajustada do aluno. No que respeita ao reforço da interdisciplinaridade, torna-se necessária uma articulação transversal entre os conteúdos programáticos das diferentes disciplinas que permita: a identificação do núcleo fundamental de saberes que estruturam o ensino; a necessidade de reunir intra e inter-departamentos, cruzando planificações de forma a encontrar pontos comuns. 5.2. Estratégias de ordem organizacional Reforço do acompanhamento dos alunos com dificuldades várias. Adoção de modelos de organização que envolvam e responsabilizem a comunidade escolar. Promoção da orientação vocacional e profissional. Diversificação da oferta escolar, nomeadamente apostando na candidatura a cursos de Educação e formação e profissionais. 5.3. Estratégias de ordem relacional Incentivo ao espírito de entreajuda entre os pares. Reforço da articulação da escola-família-comunidade. Promoção de uma maior abertura ao meio e de relacionamento com a comunidade AEA.15.1 educativa. ANO LETIVO 2011/2015 54|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Diversificar projetos e atividades significativos e consequentes para a formação integral do aluno. 6. Intervenção dos vários setores 6.1. Conselho Geral Criação de mecanismos de articulação e participação recíproca que incentivem um relacionamento mais próximo quer a nível interno quer a nível externo. Aprovação de propostas de contrato de autonomia. Reforço do acompanhamento e avaliação da execução do Projeto Educativo; Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo e do Plano Anual de Atividades. Acompanhamento da ação dos demais órgãos de administração e gestão. Definição das linhas orientadoras para a elaboração do Orçamento. 6.2. Direção Elaboração do Plano Anual de Atividades. Estabelecimento de protocolos e celebração de acordos de cooperação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades. Gestão eficaz dos recursos humanos e financeiros. Promoção da participação democrática na vida da escola. Apetrechamento das instalações. 6.3. Conselho Pedagógico Definição de metas para a melhoria dos resultados académicos. Melhoria dos critérios de avaliação após a auscultação dos Departamentos. Elaboração de um plano de formação e atualização do pessoal docente e não docente. Incentivo e aprovação de iniciativas de índole formativa e cultural. Acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações. Definição de diferentes formas de apoio educativo para os alunos com dificuldades de aprendizagem. 6.4. Departamentos Curriculares Análise e adoção de medidas de gestão flexível dos currículos. Incentivo à discussão pedagógica e à troca de experiências nos diferentes Departamentos. Diversificação de metodologias para aplicação dos planos de estudo estabelecidos a AEA.15.1 nível nacional, de modo a adequá-los à realidade da escola. ANO LETIVO 2011/2015 55|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Realização de trabalho entre pares, elaborando propostas curriculares diversificadas em função da especificidade do grupo de alunos e integrá-las no Plano de Estudo e de Desenvolvimento do Currículo. 6.5. Direção/Conselho de Turma Articulação entre os docentes da turma e com os alunos, Pais e Encarregados de Educação. Realização de inquéritos para conhecer os interesses, atitudes, valores e hábitos de trabalho dos alunos. Adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo. Prevenção do abandono escolar precoce. Divulgação das saídas profissionais e do acesso ao ensino superior. 6.6. Serviços Especializados de Apoio Educativo Estes Serviços, consubstanciados no artigo 38º do Decreto-Lei nº 115-A/98, destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos. Dele fazem parte o Serviço de Psicologia e Orientação e o Núcleo de Educação Especial. Constituem-se como prioridades de intervenção destes Serviços: Assegurar às crianças e jovens com necessidades educativas especiais as respostas educativas mais adequadas às suas características, potencialidades e restrições. O apoio aos alunos com dificuldades no processo de aprendizagem e/ou de integração escolar e social, decorrentes de fatores diversos (pessoais e interpessoais). A ajuda aos alunos no processo de construção da identidade pessoal e na definição de um projeto de vida, proporcionando orientação vocacional e profissional. 6.7. Associação de Pais Organização e colaboração em iniciativas que promovam a melhoria da qualidade e da humanização das escolas. Sensibilização dos Pais e Encarregados de Educação em ações de carácter formativo. Desenvolvimento de projetos que envolvam os meios económicos, sociais e culturais da comunidade. 6.8. Associação de Estudantes Envolvimento dos alunos no bom funcionamento das atividades escolares. AEA.15.1 Responsabilização dos alunos na preservação dos espaços e equipamentos. ANO LETIVO 2011/2015 56|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Concretização de projetos de ocupação de tempos livres, de reforço da convivência do espírito de grupo. 7. Processo de autoavaliação do Agrupamento Está constituída uma Equipa de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas que está a desenvolver o seu trabalho tendo como ponto de partida o quadro de referência para a avaliação de Escolas e Agrupamentos, disponibilizado pela IGE (Inspeção Geral da Educação). Esta equipa produz relatórios de análise dos resultados escolares no final de cada período e, em final de ano letivo, integram os resultados obtidos na avaliação externa. Dando cumprimento a uma sugestão do Conselho Geral, deverá ser realizada uma averiguação da satisfação dos Encarregados de Educação dos alunos com necessidades educativas especiais. Estes relatórios são divulgados nos departamentos, no Conselho Pedagógico, no Conselho Geral. 8. Prioridades Educativas A diminuição das taxas de insucesso e de abandono escolar; O estreitamento da colaboração entre a escola e a família, fomentando contactos assíduos e promovendo oportunidades de participação no contexto escolar; O desenvolvimento de mecanismos que permitam a identificação e a prestação do apoio adequado aos alunos com necessidades educativas especiais ou que exijam modalidades de apoio nos domínios psicológico, pedagógico e social; O fomento de uma maior articulação entre a escola e a comunidade, nomeadamente através do estabelecimento de protocolos e relações de cooperação entre a escola e instituições/empresas concelhias; A competência e o rigor pedagógico, didático e científico; A implementação de ações de formação para os intervenientes educativos de acordo AEA.15.1 com as necessidades de funcionamento do Agrupamento de escolas. ANO LETIVO 2011/2015 57|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Capítulo III Disposições Finais Divulgação 9. O Projeto deverá ter uma divulgação o mais ampla possível Deverá ser divulgado junto dos diversos intervenientes da comunidade escolar: Dos professores, através do Conselho Pedagógico e dos respetivos Coordenadores de Departamento e do Conselho Geral. Do pessoal Não Docente, pela Direção e respetivos representantes do Conselho Pedagógico e Conselho Geral. Dos Alunos, pelos Diretores de Turma e Professores, assim como pelos respetivos representantes do Conselho Geral. Dos Encarregados de Educação, pelos Diretores de Turma e pelos respetivos representantes do Conselho Pedagógico e Conselho Geral. Da autarquia, junta de freguesia, empresas e associações, quer através do Conselho Geral, quer através da Direção. O PE deverá também ser divulgado e disponibilizado a toda a comunidade escolar nas páginas Web da Escola Secundária e da Escola EB 2/3, bem como na BE/CRE. Deverão ser enviados exemplares à: Autarquia (vereador da educação) e Junta de Freguesia (sob a pessoa do seu Presidente). O Projeto Educativo será distribuído a todos os elementos do Conselho Pedagógico e do Conselho Geral, à Associação de Pais e Associação de Estudantes. Avaliação do PE 10. O Projeto Educativo será avaliado anualmente, por uma equipa a constituir em conformidade com o estabelecido em Regulamento Interno. 10.1. Avaliação Anual Análise dos resultados da avaliação final. Comparação no final do ano letivo dos resultados da avaliação final com os resultados da avaliação de referência. Análise comparativa do número de planos de recuperação e de acompanhamento e AEA.15.1 do sucesso obtido. ANO LETIVO 2011/2015 58|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA Análise das atas de conselho de turma, nomeadamente no que concerne ao comportamento dos discentes e à eficácia das estratégias implementadas. Análise dos relatórios de avaliação de atividades e projetos desenvolvidos, no âmbito do Plano Anual de Atividades, dos Projetos de Turma. Análise do nível de participação dos pais e Encarregados de Educação em reuniões e atividades do Agrupamento. Análise dos relatórios de Coordenação. Outras formas de avaliação que a equipa, a designar, ao longo do processo, considere de utilidade implementarem. 10.2. Avaliação Final A avaliação final determinará indicadores de continuidade ou de mudança. A análise AEA.15.1 realizada deverá possibilitar averiguar da distância entre o previsto e o concretizado. ANO LETIVO 2011/2015 59|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 11. Referências Bibliográficas BARROSO, J. (1995) Para o desenvolvimento de uma Cultura participada na Escola COSTA, Jorge (1991).Gestão escolar, participação, autonomia, projeto educativo de escola. Lisboa: Texto Editora Ministério da Educação (1986). Lei de Bases do sistema Educativo – Lei nº 46/1986 – Lei nº 115/1997 de 19 de Setembro. Ministério da Educação (1992). Avaliação dos Alunos no Ensino Básico. Outras Práticas para o Sucesso Educativo, 1ª Edição. Ministério da Educação (2008). Regime de Autonomia, Administração e de Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré – escolar e dos Ensino Básico e Secundário – Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril. Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, Departamento da Educação Básica/Núcleo de Educação Pré-escolar – Ministério da Educação PACHECO, José A. (2001). Currículo, Teoria e praxis. Porto: Porto Editora TEODORO, António (1994), A Carreira Docente, Formação, Avaliação, Progressão, Texto Editora, Coimbra. Outros Documentos Legislação em vigor Projeto Educativo da Escola Secundária/3 de Alpendorada (anterior) Projeto Educativo do Agrupamento Vertical de Escolas de Alpendorada (anterior) Projeto Curricular para Jardins de Infância do Agrupamento de Escola de Alpendorada Proposta aprovada em reunião do Conselho Pedagógico realizada no dia 12 de julho de 2011. Aprovado em reunião do Conselho Geral realizada no dia 20 de outubro de 2011. Atualizado em reunião do Conselho Geral realizada a 26 de fevereiro de 2014. AEA.15.1 Retificado em 26 de setembro de 2014 ANO LETIVO 2011/2015 60|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA AEA.15.1 ANEXOS ANO LETIVO 2011/2015 61|63 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA – Metas de Sucesso – Projeção de taxas de sucesso para o ano letivo 2014/2015 Ano letivo Ano de Escolaridade 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 (1) (1) (1) Metas a atingir 1º ano 100,0 100,0 100,0 Manter índices 2º ano 87,8 94,2 97,7 Manter índices 3º ano 97,3 98,6 99,3 Subir entre 1 e 2 % 4º ano 98,7 98,4 97,8 Subir entre 2 e 3 % 5º ano 92,9 97,1 91,3 Subir entre 1 e 2 % 6º ano 86,8 79,1 87,4 Manter índices 7º ano 89,1 89,8 89,7 Manter índices 8º ano 90,8 86,2 85,6 Subir entre 1 e 2 % 9º ano 90,8 79,0 87,6 Manter índices 10º ano 95,2 94,8 97,3 Manter índices 11º ano 91,3 91,2 99,0 Manter índices 12º ano 62,6 74,7 74,8 Manter índices (1) Resultados Internos do Agrupamento (AEA) – Metas de Sucesso – Projeção de resultados de avaliação externa para o ano letivo 2014/2015 Ano de Escolaridade Ano letivo 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 (1) (1) (1) Metas a atingir - 49,0 66,8 84,0 66,0 Manter índices Manter índices 77,2 61,5 53,0 62,0 76,0 57,0 Manter índices Manter índices 51,9 44,8 43,1 44,4 62,1 42,4 Subir 3 a 4 % Subir 4 a 5 % 8,7 9,9 8,3 7,1 8,6 8,3 10,4 9,5 6,4 7,5 8,8 10,3 5,0 9,8 10,3 8,5 (1) Resultados Externos do Agrupamento (AEA) 12,1 9,5 11,6 11,5 8,9 8,8 9,8 7,4 Subir 0,4 pontos Subir 0,5 pontos Subir 0,4 pontos Subir 0,5 pontos Subir 1,1 pontos Subir 1,2 pontos Subir 0,5 pontos Subir 1,3 pontos 4º ano Português Matemática 6º ano Português Matemática 9º ano Português Matemática 12º ano AEA.15.1 Português Matemática A Biologia e Geologia Geografia A Físico Química A História A Filosofia MACS ANO LETIVO 2011/2015 62|63 AEA.15.1 PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA ANO LETIVO 2011/2015 63|63