Mais de Mil Palavras - Colégio Mãe de Deus

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Mais de Mil Palavras - Colégio Mãe de Deus
Mais de Mil Palavras
Camila Faermann
“As fronteiras da minha linguagem são as
fronteiras do meu universo.” (Ludwig Wittgenstein)
RESUMO: Este artigo busca analisar se é ou não possível, através do
entendimento da linguagem corporal, ir além daquilo que é dito verbalmente. Para
tanto, aborda-se-á a origem da linguagem corporal, seus conceitos, funções, sua
importância e de que forma ela influencia e se manifesta no cotidiano da vida
humana. A linguagem corporal é uma forma de comunicação que tem sido
pesquisada, por diversos especialistas, apontando sua importância e seu significado.
Sendo assim, o propósito deste trabalho é, a partir da conceituação e da
problematização do tema, compreender melhor uma das mais importantes formas de
comunicação existentes que é a linguagem corporal.
Palavras-chave:
Corporal.
Linguagem
Corporal.
Comunicação
Não-verbal.
Expressão
ABSTRACT: This article aims to analyze if it is possible or not, through the
understanding of the corporal language, to go besides what is said orally. For that,
we approach the origin of the corporal language, their concepts, functions, its
importance and how it influences and happens in the daily of the human life. The
corporal language is a communication form that has been researched, for several
specialists, pointing its importance and its meaning. Then, the purpose of this work,
starting from the concepts and of the problematization of the theme, is to have a
better understanding of the the corporal language.
Keywords: Body Language. Nonverbal Communication. Corporal Expression.
1 INTRODUÇÃO
É possível irmos além daquilo que é dito? Há muito tempo o mundo depende
da palavra, seja ela ser escrita, dita ou até mesmo gesticulada. É como nos
comunicamos com outras pessoas. Essas palavras têm o poder de se
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transformarem em um universo de coisas, desde a arte até a ciência.
Oculta para muitos, existe uma linguagem que não é dita e nem escrita, a
chamada linguagem corporal. É a linguagem mais antiga, e para usá-la não é
necessário aprendizado, pois é algo natural do nosso corpo reagir a certas situações
através de gestos. Quando estamos expressando nossos sentimentos por alguém,
somente 7% dessa comunicação são feitas por um conjunto de letras, sendo elas, as
palavras, propriamente ditas e 38% por tom de voz, caracterizado por ser um jeito de
como o ser humano produz o som, velocidade, ritmo, volume e entonação. Os outros
55% do processo comunicativo interpessoal, nessas situações, são através das
interpretações da linguagem corporal1, tema central deste artigo. Porém, é essencial
darmo-nos conta do que os gestos realmente significam, tanto para entendermos
mais corretamente as pessoas à nossa volta, como a nós mesmos. O corpo é o
nosso bem mais antigo, devemos aprender a entendê-lo verdadeiramente.
2 A LINGUAGEM CORPORAL
A linguagem corporal é um método de comunicação não verbal, portanto,
uma representação dos sentimentos corporais que se transmite por meio de gestos
e posturas.
“A linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de
postura que fazem com que a comunicação seja mais efetiva, portanto, desempenha
um papel de suma importância no contexto da comunicação, funcionando, algumas
vezes, como meio de reforçar uma ideia que está sendo transmitida.” 2
1
2
MEHRABIAN, Albert. Silent Messages: implicit communication of emotions and attitudes.[s.l.]: Wadsworth Publishing
Company, 1967.
ANDEM, Gabriela; GORDONO, Fernanda. A Linguagem corporal no processo de recrutamento e seleção. Revista dica:
dialogar, conhecer e aprender. n. 3, 2010. Disponível em:
<http://www.revistafaag.br-web.com/revistas/index.php/dica/article/viewFile/67/54>. Acesso em: 04 ago. 2012.
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2
Os estudos sobre essa linguagem examinam as emoções transmitidas por
meio do movimento, como a movimentação de pernas, braços, olhos e também da
expressão facial. Essas pesquisas também apontam as diversas reações e
intensidades de nossas expressões ao nos depararmos com diferentes situações,
assim, como o ânimo, a insegurança, o medo, a alegria, bem como, as intenções de
alguém.
É difícil chegarmos à conclusão de onde herdamos um sistema de
comunicação não verbal, sendo este apontado como algo próprio da nossa natureza.
Foram três os principais pioneiros para o estudo da linguagem corporal: Darwin,
Mehrabian e Birdwhistell.
Darwin, pioneiro em iniciar as discussões acerca desse assunto, acreditava
que as expressões faciais da emoção, como sorrir, quando está feliz, e, franzir a
testa, quando se está confuso, eram semelhantes, se não iguais em todos os seres
humanos. Segundo ele, o cérebro humano é automaticamente programado para
reagir com emoções básicas, formando gestos.
Albert Mehrabian, professor aposentado de psicologia da Universidade da
Califórnia (UCLA), foi um importante pesquisador da linguagem corporal na década
de 1950. Ele criou a fórmula 7:38:55, uma fórmula que é baseada em dois estudos
feitos por ele, relatadas em seus livros "Decoding of Inconsistent Communications"3
e "Inference of Attitudes from Nonverbal Communication in Two Channels"4. No seu
primeiro estudo, comparou a importância do significado da palavra com a maneira
expressa, o tom de voz, e acabou concluindo que, disparadamente, o mais influente
era o tom da voz. O segundo estudo foi trabalhado com expressões faciais e tom de
3
MEHRABIAN, Albert; WIENER, Morton. Decoding of inconsistent communications. Journal of Personality and Social
Psychology, New York, v. 6(1), p.109-114, May, 1967. Disponível em:< http://psycnet.apa.org/journals/psp/6/1/109/>.
Acesso em: 08 ago. 2012.
4
Id.; FERRIS, Susan. Inference of attitudes from nonverbal communication in two channels. Journal of Consulting
Psychology, v. 31(3), p.248-252, Jun. 1967. Disponível em: <http://psycnet.apa.org/journals/ccp/31/3/248/>. Acesso em: 08
ago. 2012.
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voz, no qual percebeu a maior influência das expressões faciais. Ele, então, juntou
os resultados de sua pesquisa e chegou aos números 7:38:55. Sendo 7% as
palavras propriamente ditas, 38% o tom de voz e 55% através das interpretações da
linguagem corporal. Porém, a pesquisa acabou sendo muito “simples” e os métodos
com os quais ela foi efetuada, hoje em dia, não são mais considerados válidos. Isso
porque o estudo foi efetuado com um número muito baixo de pessoas, as situações
eram artificiais e não naturais, o tom de voz era apresentado numa fita, que poderia
implicar na entonação real e, por fim, o estudo foi realizado apenas com mulheres,
fora de um ambiente social.
Já o antropólogo Ray Birdwhistell, outro estudioso da comunicação não
verbal, calculou em sua pesquisa que o indivíduo, em média, emite de 10 a 11
minutos de palavras diariamente. Ele foi o criador do termo “kinesics”, que se refere
à interpretação da linguagem corporal. Em seu livro “Kinesics and Context”5,
Birdwhistell estimou que somos capazes de fazer e reconhecer cerca de 250 mil
expressões faciais ao longo da vida e chegou a uma conclusão de que os
componentes verbais correspondem por menos de 35% das mensagens
transmitidas numa conversação frente a frente, e, mais de 65% das comunicações
são feitas de maneira não verbal6.
Os trabalhos desses pioneiros e de outros diversos pesquisadores, que cada
vez mais se empenham para realizar novas descobertas sobre esse tema, revelam
que podemos herdar, na constituição genética, algumas reações físicas básicas,
pois já nascemos com elementos de uma linguagem corporal, como os bebês, que
conseguem se expressar através de sons e gestos. Podemos evidenciar sensações
básicas de ódio, medo, agrado ou tristeza sem nunca termos aprendido a ter essas
expressões. Mas, temos que levar em conta também que, ao longo da vida,
5
BIRDWHISTELL, Ray. Kinesics and context. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1970.
6
BIRDWHISTELL, Ray. Pg 158. 1985.
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adquirimos o conhecimento de milhares de novos gestos e expressões.
O ser humano, como qualquer outra espécie, é dominado por regras
biológicas que controlam suas ações, reações e consequentemente sua linguagem
corporal. O mais incrível disso tudo é que nós, raramente, temos consciência de que
nossas posturas, movimentos e gestos podem contar uma história totalmente
diferente da história que estamos contando verbalmente. Então, ficamos em dúvida
sobre quais expressões fazemos que nos podem ''entregar'' durante uma conversa
com alguém, ou até mesmo em uma entrevista de emprego.
3 AS EXPRESSÕES GESTUAIS NA PRÁTICA
O ser humano conservou suas expressões fundamentais e instintivas como
o olhar fixo, o sorriso e o riso. Portanto, em qualquer lugar do mundo outro ser
humano interpreta a linguagem da mesma forma, por assimilação. Cada movimento
ou posição do corpo têm funções básicas, elas podem ser adaptativas, para se
adaptar a alguma situação ou meio, expressivas para melhor informar algo a
alguém, ou defensivas para proteger-nos do mundo externo. Essas reações podem
ser conscientes ou inconscientes. Segundo Schelles (2008, p.1-8), “O corpo aponta
as mentiras, expõe verdades inconscientes, reforça as ideias, dá ênfase à
comunicação, favorece ou dificulta o entendimento e promove a interação com
emissor e receptor da mensagem”.
A pessoa que compreende a linguagem corporal e a consegue empregá-la
no dia a dia, possui o domínio das posturas mais importantes e pode relacioná-las
com as emoções. Assim, essa pessoa pode expressar-se de maneira clara e
também ter melhor entendimento, ao comunicar-se com os outros, se a informação
contada é correspondente ao seu emocional. “Não há palavra tão clara como a
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linguagem corporal, uma vez que se tenha aprendido a lê-la”7. Compreender a
linguagem corporal é muito importante e pode ser ensinada. A pessoa que quer
compreendê-la deve sempre estar atenta a todos os detalhes, tanto externos, quanto
internos.
3.1 A EXPRESSÃO GESTUAL NO DIA A DIA
Vejamos agora algumas situações comuns no nosso dia a dia, para
entendermos melhor o que é essa linguagem não verbal. Começamos pelas mãos,
estas desempenham um papel muito importante na comunicação. O movimento
delas está diretamente relacionado às emoções. Quando uma pessoa deseja
enfatizar ou dar intensidade às suas palavras, os movimentos de suas mãos são
mais amplos e deliberados, como se estivesse tentando aumentar o que diz. O
movimento das mãos também é bastante comum quando alguém tem dificuldade de
expressar verbalmente suas ideias, portanto quanto menos alguém estiver
conseguindo explicar-se, usando as palavras, maior a intensidade dos gestos das
mãos.
Os músculos dos olhos são pequenos, portanto é difícil de imaginar que
estes são os que mais podem nos ''entregar'', de tão sutis que são. A intenção de se
comunicar por meio do olhar é mais reveladora quando se faz inconscientemente.
Existem inúmeras formas de trocar olhares com alguém, que variam de acordo com
o lugar e a situação. Para exemplificar podemos descrever aquele momento em que
encontramos pessoas que apresentam algum tipo de doença ou invalidez, e que as
olhamos, brevemente, e desviamos esse olhar antes que possa ser considerado um
olhar fixo e intimidador, deixando o deficiente constrangido. Desviar o olhar durante
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BRECAILO, Solange de Fátima. Expressão facial e corporal na comunicação em LIBRAS. Curitiba: Instituto Municipal de
Administração Pública (IMAP), 2012.
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uma conversação pode ser um meio de ocultar algo.
A expressão facial é a maior das expressões, pois envolve um grande grupo
de músculos. São também as expressões básicas que, segundo teorias, são
passadas geneticamente durante gerações. Se nossa vontade é enviar uma
mensagem calorosa ou positiva, damos um sorriso amável, se, ao contrário,
fechamos o rosto, é como se fosse algo grave. Com os movimentos da face também
podemos encontrar as emoções mais profundas ou superficiais. Se existe algo que
nos contraria, ficamos com uma expressão dura. A felicidade expressa-se com uma
mobilidade suave dos músculos faciais, já a raiva expõem-se com os músculos
tensos e rígidos. Esse aspecto da linguagem corporal é muito importante já que, com
o rosto, conseguimos revelar pensamentos, sentimentos, emoções, ou fatos, sendo
uma das regiões do corpo mais vulnerável a expressões.
Para completar os gestos mais comuns, não poderíamos deixar de falar
sobre os braços cruzados, sem desconsiderar inicialmente a condição fisiológica em
que o corpo encontra-se no momento. Foi possível estabelecer que, cruzar os
braços é, normalmente, um gesto defensivo, uma postura para afirmar que não foi
aceito o ponto de vista de outra pessoa, mas também pode representar insegurança
ou desejo de defender-se.
3.2 A EXPRESSÃO GESTUAL NA CULTURA
A linguagem não verbal é muito utilizada em nosso cotidiano, conforme
explicitado acima. Porém, torna-se difícil visualizarmos como pessoas utilizam esse
tipo de linguagem para atividades laborais, pois não conseguimos pensar que um
trabalho possa utilizar somente este meio comunicativo. Talvez, uma das melhores
formas de entender a linguagem corporal, seja assistindo a filmes de cinema mudo,
pois, neles os atores chegam a transmitir mais de uma hora de mensagens, apenas
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utilizando gestos corporais e faciais. Apesar das legendas existentes nestes filmes,
somente vendo a imagem já pode se imaginar a fala, estando ela presente só para
reafirmar o que já foi gesticulado.
Um dos maiores astros do cinema mudo foi Charles Chaplin. Ele foi um dos
primeiros a utilizar, com conhecimento, a técnica da linguagem corporal para aplicar
em seus trabalhos, que na época era o único modo de comunicação disponível para
o cinema. Naquela época, a técnica de um ator do cinema mudo era considerada
boa ou ruim, dependendo da quantidade de informações que ele conseguia passar
para o público apenas gesticulando. Como as tecnologias foram evoluindo e o
cinema mudo havia chegado ao fim, devido à popularização do cinema falado, ouve
uma perda de importância dos aspectos não verbais da representação, deixando
para trás maravilhosos atores do cinema mudo, os poucos mestres da arte de
dominar a expressão.
Outro trabalho de importância fundamental a ser destacado é a Pantomima,
também conhecida por mímica. Geralmente lembradas por ter um personagem
mudo, com o rosto pintado de branco, luvas brancas, fazendo gestos e criando
objetos imaginários no ar, logo a sua frente. Esta arte é pura expressão corporal, os
mímicos conseguem contar histórias inteiras somente utilizando seus gestos
ilustrativos desenhados no espaço.
3.3 A EXPRESSÃO GESTUAL NAS MODALIDADES ESPORTIVAS
Agora vamos pensar em um jogo, um jogo que, somente nos Estados
Unidos movimenta mais de US$300 bilhões: o pôquer. Ele, muitas vezes, é
interpretado como um jogo de sorte, mas, este possui muita técnica, inclusive a
manipulação da linguagem corporal. Bluffing é o nome da técnica que eles usam
para desorientar, enganar ou esconder suas jogadas, e isso é nada mais, nada
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menos que linguagem corporal. Se alguém estiver com boas cartas deve agir com
alegria. Porém, durante o jogo, essa linguagem deve sempre continuar a mesma,
para que iluda os outros jogadores. Para os que são profissionais, ler seus
adversários vai muito além. Alguns apontam que podem ter informações com o
simples fato de ver o movimento do "gogó" e da dilatação das pupilas no momento
de ver as cartas. Também é muito comum vermos os jogadores de óculos escuros,
para não terem o perigo de se comprometer com a linguagem dos seus olhos. Saber
interpretar os adversários
como também
seus movimentos
é
ingrediente
fundamental para aqueles que buscam uma vitória nesse jogo.
Outro esporte que utiliza muito a linguagem corporal para conseguir
benefícios é o futebol. Sim, por incrível que pareça, jogadores de futebol ganham
muito sabendo aperfeiçoar e aplicar a linguagem corporal para, por exemplo,
conseguirem um pênalti para decidir o jogo, uma falta ou a expulsão de outro
jogador. Todos nós já vimos um jogador que nem chega a encostar-se ao seu
adversário, mas ele cai ao chão fazendo um “teatro” e, em alguns casos, consegue o
que quer um pênalti, uma falta, ou outros benefícios para melhorar o seu jogo.
Assim, a linguagem corporal acaba sendo um aliado ou mais um adversário quando
se trata de esportes, dependendo de como os jogadores utilizam-se dessa técnica
gestual para enganar seus concorrentes e ganharem o jogo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A linguagem corporal representa aquilo que realmente somos. Ela ultrapassa
a consciência, tornando-a visível sempre, por mais discreta que seja. Por isso, as
pessoas ficam tão perdidas quando nos comunicamos somente de forma escrita,
como no Facebook, MSN e e-mails, pois nessas ferramentas de comunicação tudo
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pode ser falso, pois a escrita é limitada de emoções e pode ser manipulada em
proveito próprio.
O corpo fala sem segurar nada para traz, sem ressentimentos e cheio de
segundas intenções. Portanto, a linguagem corporal pode ajudar ou esconder ou
revelar algo para qualquer pessoa.
Talvez nunca seja encontrada a perfeição na comunicação, na qual todos
falaremos a verdade, verbalmente, e nossos atos reforcem isso. Portanto, voltamos
à nossa pergunta inicial: é possível ir além daquilo que é dito? Ao final, deste artigo,
a conclusão é que “SIM”, um gesto pode dizer mais que mil palavras.
REFERÊNCIAS
ANDEM, Gabriela; GORDONO, Fernanda. A Linguagem corporal no processo de
recrutamento e seleção. Revista dica: dialogar, conhecer e aprender. n. 3, 2010.
Disponível em:<http://www.revistafaag.brweb.com/revistas/index.php/dica/article/viewFile/67/54>. Acesso em: 04 ago. 2012.
BIRDWHISTELL, Ray. Kinesics and context. Philadelphia: University of
Pennsylvania Press, 1970
BRECAILO, Solange de Fátima. Expressão facial e corporal na comunicação em
LIBRAS. Curitiba: Instituto Municipal de Administração Pública (IMAP), 2012.
MEHRABIAN, Albert; FERRIS, Susan. Inference of attitudes from nonverbal
communication in two channels. Journal of Consulting Psychology, v. 31(3),
p.248-252, Jun. 1967. Disponível em:
<http://psycnet.apa.org/journals/ccp/31/3/248/>. Acesso em: 08 ago. 2012.
MEHRABIAN, Albert. Silent messages: implicit communication of emotions and
attitudes. [s.l.]: Wadsworth Publishing Company, 1967.
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1967. Disponível em:< http://psycnet.apa.org/journals/psp/6/1/109/>. Acesso em: 08
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SCHELLES, Suraia. A importância da linguagem não-verbal nas relações de
liderança nas organizações. Revista Esfera, nº.1 Jan./Jun. p.1-8, 2008. Disponível
em:<http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Artigo_Suraia.pdf>. Acesso em: 08 ago.
2012.
WEILL, Pierre; TOMPAKOW Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da
comunicação não-verbal. 18.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1973.
Volume 3, Setembro de 2012.
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