Revista Jan Fev 2016
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Revista Jan Fev 2016
341 - JANEIRO | FEVEREIRO 2016 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 •C Conjuntura: onjuntura: IIncerteza ncerteza n no o ccontexto ontexto n nacional acional •C omércio E xterno: R ecuperação ddo o ppeso eso ddo o ccomércio omércio Comércio Externo: Recuperação iintracomunitário ntracomunitário • IIEP: EP: P rojeto IINTERELECTRIC NTERELECTRIC Projeto •C CINEL: INEL: F Formação ormação Fit4jobs para F it4jobs p ara jjovens ovens desempregados d esempregados A GENERAL CABLE FABRICA UMA AMPLA GAMA DE CAB0S PARA A INDÚSTRIA FERROVIÁRIA. CABOS DE SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA CAMINHOS DE FERRO A General Cable fornece cabos para energia, sinalização, comunicação e componentes para todas estas instalações. General Cable ZPAU General Cable Eurobalise General Cable K23 General Cable EAPSP (ADIF) Estas infraestruturas requerem uma diversidade de produtos para diversas aplicações. Para satisfazer esses requisitos, a General Cable continua a apresentar novos conceitos de cablagem inovadores para a indústria, através de uma melhor tecnologia, segurança e desempenho e instalação mais rápida e fácil. www.generalcable.pt 341 - janeiro | fevereiro 2016 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25 e-mail: [email protected] Contribuinte n.o: 500 851 573 Diretor: J. Marques de Sousa Redação, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Eletrotécnico Português Rua de S. Gens, 3717 – 4460-817 CUSTÓIAS Telef. / Fax: 22 600 86 27 E-mail: [email protected] Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim Apartado 1006 – 4471-909 MAIA e-mail: [email protected] N.o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N.o 117903 Tiragem: 2000 exemplares sumário 22Conjuntura 4.o Trimestre de 2015 24 Comércio externo janeiro – dezembro 2015 16Associativismo Assembleia Geral do CECAPI em Lisboa 18 Economia e Fiscalidade Destaques da estratégia económica do Programa do Governo 20Notícias Alteração na Direção-Geral do IEP 22 ENDIEL Visitado por cerca de 25.000 pessoas 22 União Europeia Economia mais circular 26IEP Projeto INTERELECTRIC 2015 | 2016 28CINEL CINEL ganha Formação Fit4jobs para Jovens Desempregados CINEL com Formação para Técnicos e Engenheiros em ITED e ITUR CINEL ensina formadores e formandos da Roménia 341 - JANEIRO | FEVEREIRO 2016 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 32CERTIF •C Conjuntura: onjuntura: IIncerteza ncerteza n no o ccontexto ontexto n nacional acional •C omércio E xterno: R ecuperação d o ppeso eso d o ccomércio omércio Comércio Externo: Recuperação do do iintracomunitário ntracomunitário • IIEP: EP: P rojeto IINTERELECTRIC NTERELECTRIC Projeto CERTIF abre portas no Brasil a empresas Portuguesas CERTIF supera objetivos de 2015 35Empresas Notícias sobre várias empresas •C CINEL: INEL: F Formação ormação F it4jobs p ara jjovens ovens Fit4jobs para d esempregados desempregados 53 Calendário Fiscal março e abril 2016 55Cotações Câmbios e cotações de metais novembro e dezembro de 2015 conjuntura Síntese da Conjuntura Sector Elétrico e Eletrónico 4.o Trimestre de 2015 Incerteza no contexto nacional 1. Conjuntura Sectorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada um dos itens. 1.1Volume de Negócios VOLUME DE NEGÓCIOS 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 Mercado Português 2,9 2,8 Mercado Externo 3,1 3,3 No final de 2015, o Volume de Negócios no mercado nacional sofreu um abrandamento que ameaça continuar no primeiro trimestre de 2016; já o mercado externo manteve uma performance razoável, ao contrário do esperado, prevendo-se uma ligeira aceleração neste início de 2016. 1.2Carteira de Encomendas CARTEIRA DE ENCOMENDAS 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 O Emprego Qualificado continua a revelar-se estável; o Emprego Não Qualificado apresenta níveis ligeiramente inferiores. 1.4Propensão ao Investimento INVESTIMENTO Propensão a investir 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 2,8 2,7 As perspetivas de investimento não se concretizaram de forma positiva como esperado no final de 2015 e ameaçam até agravar-se no 1.o trimestre do ano, sendo as causas mais prováveis a insegurança da classe empresarial no que toca à estabilidade política e financeira do país, em face das incógnitas quanto ao atual governo e recentes acontecimentos no setor financeiro. 1.5Situação Financeira INDICADORES 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 Tesouraria/Liquidez 3,3 3,2 Dívidas de clientes privados 2,9 3,0 Dívidas do Estado e Setor Público 2,7 2,7 Acesso ao crédito 2,7 2,8 Mercado Português 2,9 2,6 Custo do crédito 2,7 2,7 Mercado Externo 2,9 3,2 Seguro de Crédito à Exportação 2,3 2,3 A Carteira de Encomendas refletiu o abrandamento dos negócios no mercado nacional no último trimestre de 2015, esperando-se uma queda significativa no 1.o trimestre do ano. O mercado externo revelou melhor andamento, prevendo-se uma melhoria no 1.o trimestre de 2016. 1.3Emprego EMPREGO 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 Qualificado 3,1 3,2 Não Qualificado 2,9 2,9 n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 2 A Tesouraria das empresas mantém-se equilibrada, tal como a recuperação das dívidas de clientes privados, que pouco oscila, ao contrário da recuperação mais morosa das dívidas do Estado. O acesso ao crédito voltou a descer para níveis insatisfatórios, reflexo da instabilidade financeira já mencionada e dos custos respetivos, também. O seguro de crédito à exportação agravou o seu comportamento, voltando a níveis bastante reduzidos. conjuntura 1.6QREN QREN 4.o TRIM 2015 1.o TRIM 2016 Aprovação de projetos 2,7 2,7 Pagamento de comparticipações 2,7 2,7 A Aprovação de projetos no âmbito do novo QREN não está a ter resultados tão positivos, bem como o pagamento das respetivas comparticipações; recorde-se que o nível de exigência deste QREN quanto à pertinência dos investimentos a concurso é maior, o que implica uma maior seletividade na aprovação dos mesmos. 2. Conjuntura Portuguesa Apresentam-se as previsões mais recentes do Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa. 2015 2016 2017 PIB 1,6 1,7 1,8 Consumo Privado 2,7 1,8 1,7 Consumo Público 0,1 0,3 0,1 rápido da sobretaxa de IRS e dos cortes salariais na função pública, e o regresso ao horário de trabalho de 35 horas na estrutura do Estado. Conforme se tem verificado nos últimos anos, as exportações deverão apresentar um crescimento robusto e a procura interna, por seu turno, deverá apresentar uma recuperação gradual, compatível com a redução do nível de alavancagem das famílias e empresas não financeiras. Por outro lado, a economia portuguesa continua ainda a enfrentar desafios importantes como um aumento significativo da produtividade, bem como uma distribuição dos retornos do crescimento económico que contribua para um grau elevado de coesão social. Estes objetivos exigem o reforço de incentivos à inovação, à mobilidade de fatores e a investimentos em capital humano e físico. 3. Conjuntura Internacional PIB 2015 2016 3,1 3,6 Investimento (FBCF) 4,8 4,1 6,1 MUNDO Exportações 5,3 3,3 5,1 EUA 2,6 2,8 Importações 7,3 3,6 5,6 UE – zona euro 1,5 1,6 1,6 Alemanha 1,5 1,6 França 1,2 1,5 Itália 0,8 1,3 Espanha 3,1 2,5 Reino Unido 2,4 2,2 IHPC 0,6 1,1 Fonte: Banco de Portugal (Dez 2015) As projeções para a economia portuguesa do BP apontam para a continuação da recuperação gradual, configurando um dinamismo da atividade próximo do projetado pelo BCE para a área do euro. No entanto, as projeções para 2016 e 2017 encontram-se rodeadas de uma incerteza maior do que a habitual, em particular por não se conhecer o Orçamento de Estado para 2016. Se Portugal conseguir sair do procedimento por défice excessivo (PDE) este ano, poderá conseguir mais margem de manobra na implementação das suas políticas relativamente a Bruxelas. Para tal, o défice de 2015 tem de ficar abaixo dos 3% e as projeções da Comissão indicarem uma descida no défice em 2016 e 2017. O problema para o Governo português em sair do PDE prende-se essencialmente com a reversão das políticas de austeridade, como o fim mais Portugal 1,6 1,5 Brasil -3,0 -1,0 China 6,8 6,3 Japão 0,6 1,0 Rússia -3,8 -0,6 Fonte: FMI – Out 2015 A recente reforma na governação do FMI abre caminho para reforçar fortemente os fundos disponíveis e realizar uma transferência de poder dos Estados Unidos e da Europa para potências mundiais emergentes como a China ou o Brasil. Num avaliação feita recentemente, o Crédit Suisse crê que o mundo se encontra num processo de transição de um mundo completamente globalizado para um de multipolarização, assente no desenvolvimento das economias dos Revista ANIMEE 3 conjuntura países asiáticos, estabilização da zona euro e desenvolvimento de novas instituições transnacionais, que não são obrigatoriamente globais, i.e, os países estão mais focados em selecionar mercados para as trocas comerciais, do que em expandir para todo o mundo. O crescimento do número de acordos comerciais preferenciais e regionais (ex: Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA, sustenta esta previsão. Também neste sentido, as escolhas de parceiros comerciais assumem “cada vez mais contornos políticos”, de que são exemplo as sanções impostas à Rússia. No domínio financeiro, o mundo permanece cada vez mais globalizado, com evidente e crescente instabilidade na União Europeia, e com os EUA a emergirem de novo, em face da desaceleração das economias emergentes como o Brasil e a India, mantendo-se a China num crescimento moderado. ANIMEE – Serviço de Economia comércio externo Análise ao Comércio Externo de Equipamento Elétrico e Eletrónico janeiro – dezembro 2015 1. Análise global – Sector Elétrico e Eletrónico O período de janeiro-dezembro do comércio externo do SEE assinala um crescimento homólogo de 5% nas Exportações e de (4%) nas Importações; apesar do abrandamento deste crescimento nas exportações relativamente ao período anterior (janeiro-setembro), confirma o dinamismo deste setor no ano de 2015. A taxa de cobertura da Importação pela Exportação saldou-se, desta forma, em 80%. 1.1. Balança Comercial Portuguesa Entre janeiro e dezembro de 2015, a Exportação Portuguesa de Mercadorias assinalou uma taxa n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 4 de crescimento homólogo de 3,6%, cuja contribuição principal se deve exclusivamente ao dinamismo do comércio intracomunitário (6,3%), contrabalançado pelo abrandamento de -3% nas exportações extracomunitárias. O crescimento cada vez menor da taxa da importação (1,6%) deve-se também apenas ao aumento de 3,8% verificado no comércio intracomunitário, pesando no saldo final a perda de -5,1% nas importações de países terceiros; em suma, a recuperação do mercado da UE sai reforçada, da mesma forma que se acentua a perda de peso de países terceiros. comércio externo JAN-DEZ 2014 JAN-DEZ. 2015 ∆% Total 48125 Exportação (Saídas) 49847 3,6% Grupos de Produtos com pior comportamento: GRUPOS DE PRODUTOS EXPORT. ∆% GRUPOS DE PRODUTOS IMPORT. ∆% 58943 59867 1,6% Combustíveis e Lubrificantes Exportação 34108 36262 6,3% Produtos Alimentares e Bebidas -0,8 Máq, O. Bens de Capital e Acess. -1,8 Importação 44065 45754 3,8% Fornecim. Industr. NE n. categ. 0,1 Produtos Alimentares e Bebidas 2,9 Exportação 14014 13587 -3,0% Importação 14876 14114 -5,1% Importação (Entradas) UE Países Terceiros Nota – valores em milhões de Euros Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística IP (N.os preliminares de Comércio Externo) Analisemos o comércio internacional a nível dos principais Grupos de Produtos no último trimestre do ano, em termos homólogos. Grupos de Produtos com melhor comportamento: GRUPOS DE PRODUTOS EXPORT. IMPORT. ∆% GRUPOS DE PRODUTOS Bens NE n. categoria 44,4 Bens NE n. categoria 135,0 Material de Transporte e Acessórios 8,9 Material de Transporte e Acessórios 9,7 Bens de Consumo NE n. categoria 4,7 Bens de Consumo NE n. categoria 6,2 ∆% Bens NE n. categoria foi o grupo com melhor comportamento quer a nível de Exportações, quer de Importações, com saltos elevados de crescimento; Material de Transporte e Acessórios foi o segundo melhor, embora com crescimento bem mais moderado e muito semelhante nos dois lados da Balança Comercial. Por fim, temos Bens de Consumo NE n. categoria com a terceira melhor performance a nível de exportações e importações; este comportamento semelhante dos grupos quer ao nível das saídas, quer das entradas, aponta para o dinamismo dos setores em causa, onde o aumento das vendas surge ligado ao maior investimento. -26,8 Combustíveis e Lubrificantes -26,3 Ao nível das exportações, Combustíveis e Lubrificantes sobressai com taxas negativas de ambos os lados da Balança, o que resulta sobretudo das quebras do preço do petróleo bruto (crude); Produtos Alimentares e Bebidas tiveram uma quebra ligeira nas exportações, compensada pelo seu ligeiro crescimento nas importações, e que se afigura pontual, tal como a de Máq, O. Bens de Capital e Acessórios, uma vez que tiveram boa performance no resto do ano. 1.2. Exportação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A taxa de 5% das Exportações do SEE aponta para um abrandamento do dinamismo neste 4.o trimestre de 2015, destacando-se nesta desaceleração Fios e Cabos Isolados (de 19 para 13%), Eletrónica de Consumo (de 9 para 4%), Componentes Eletrónicos (de 6 para 4%), Eletrodomésticos (de 3 para 1%) e Acumuladores e Pilhas (de 1 para -5%). Veja-se em detalhe o comportamento de outros subsetores: • Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo (20%) – não sendo um subsetor de peso, volta a assinalar uma queda visível de 42 para 20%. • Aparelhagem Ligeira de Instalação (24%) – nova aceleração deste subsetor, com destaque para O. Quadros de Tensão <1000 V (+45%). • Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (9%) – aceleração do crescimento dum dos setores mais pujantes do Setor Eletrónico, onde se destacam novamente O. Painéis indicadores c/ dispositivos de LCD Revista ANIMEE 5 comércio externo ou LED (44%) e Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio (29%). • Lâmpadas e Material p/ iluminação (8%) – mantém um crescimento interessante. Cablagens (-10%) continua a ser o único setor de peso com crescimento negativo, uma vez que Acumuladores e Pilhas, apesar da queda de 5 para -1%, tem pouca expressão no conjunto das exportações. 1.3. I mportação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A taxa de crescimento homóloga do ano de 2015 saldou-se em 4%, sem grandes oscilações ao longo do ano em termos globais. As melhores performances continuam a ser Eletrónica de Consumo (embora o crescimento deste subsetor tenha abrandado neste último trimestre (de 17 para 11%) e Lâmpadas e Material p/Iluminação (11%), que apenas desceu um ponto percentual no mesmo período. Seguem-se Componentes Eletrónicos (8%) e Eletrodomésticos (6%), que também têm vindo a confirmar um crescimento estável ao longo do ano, bem como Telecomunicações e Eletrónica Profissional e Componentes Eletrónicos, com 4%. O peso dos Restantes Países desceu dois pp (para 10%) de há um ano para cá, enquanto os PALOPS confirmam uma forte quebra de 4pp no seu peso, que se deve em grande parte ao decréscimo de exportações para Angola (-40%); tudo isto, tendências que já se verificavam no final de Setembro e se acentuaram no último trimestre do ano; o mesmo se pode dizer da subida de mais um pp do peso dos EUA e do Sudeste Asiático enquanto zonas de destino das exportações. 3. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores A UE continua a ter o maior peso no total das Importações (82%), enquanto o Sudeste Asiático (11%) e Restantes Países (5%) estabilizaram o seu peso, com ligeiros aumentos das importações para estes destinos. Alemanha (23%), Espanha (31%) e Holanda (12%) lideram no conjunto dos países da UE que detêm todos, neste momento, pesos muito estáveis no conjunto das Importações. 4.Perspetivas 2015 2016 2017 MUNDO 3,1 3,4 3,6 Abaixo da média do setor, mas indiciando recuperar temos Aparelhagem Ligeira de Instalação (de -3 para 1%). EUA 2,5 2,6 2,6 UE – Zona Euro 1,5 1,7 1,7 Alemanha 1,5 1,7 1,7 França 1,1 1,3 1,5 Menos animadoras são as taxas de crescimento negativo de Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (-6%), Cablagens (-5%) e Fios e Cabos Isolados (-2%), ainda que constantes. Em trajetória descendente ao longo do ano esteve Acumuladores e Pilhas saldando-se, por fim, em -5%. Espanha 3,2 2,7 2,3 Itália 0,8 1,3 1,2 Portugal* 1,6 1,7 1,8 Brasil -3,8 -3,5 0,0 China 6,9 6,3 6,0 India 7,3 7,5 7,5 2. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes Destaca-se a recuperação do peso da UE nas exportações em termos homólogos para 71% ao longo do ano, bem como o acentuar da preponderância do peso da Alemanha (41%), Espanha (15%) e Reino Unido (15%) neste conjunto. n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 6 PIB REAL Japão 0,6 1,0 0,3 Rússia -3,7 -0,1 1,0 Fontes: FMI, janeiro 2016; * BdP Dez 2015 Em 2015, a atividade económica global manteve-se moderada. O crescimento nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento diminuiu pelo quinto ano consecutivo, enquanto as economias avançadas mantiveram uma recuperação modesta. Três movimentos de comércio externo transição continuam a ser críticos no panorama económico global: 1) o abrandamento global e reequilíbrio da economia chinesa, afastando-se do investimento e da atividade produtora em direção ao consumo e aos serviços; 2) preços mais baixos da energia e das commodities e 3) um estreitamento gradual da política monetária nos EUA num cenário de recuperação resiliente deste país, em simultâneo com uma suavização da política monetária nos bancos centrais de várias das principais economias avançadas. Tudo isto continua a pesar nas perspetivas de crescimento para 2016-2017. Na verdade, a recuperação projetada para os próximos 2 anos reflete, em primeira instância, as previsões de melhoria gradual nas taxas de crescimento de países atualmente debilitados economicamente, como sejam o Brasil, a Rússia e alguns países do Medio Oriente, embora isto possa ficar comprometido em face de novos choques económicos ou políticos. Na zona euro, o fortalecimento do consumo privado, suportado por preços petrolíferos mais baixos e condições financeiras mais favoráveis compensa um enfraquecimento das exportações líquidas. O crescimento no Japão também deverá ser mais robusto em 2016, apoiado em incentivos fiscais, preços de petróleo mais baixos, melhores condições financeiras e aumento dos rendimentos. ANIMEE – Serviço de Economia SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE JANEIRO / DEZEMBRO DE 2015 RAMOS DE ATIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) 2015 2014 ∆% ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) 2015 2014 ∆% Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial 879 334 421 881 362 476 0% 585 840 826 620 612 213 -6% Fios e Cabos Isolados 492 811 547 436 064 604 13% 188 466 084 192 673 846 -2% Cablagens 223 286 929 248 289 835 -10% 176 126 890 184 519 799 -5% 20% 61 428 031 44 198 794 39% Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo 39 135 782 32 638 166 Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática 716 402 102 658 617 298 9% 1 993 898 430 1 926 933 088 3% Componentes Eletrónicos 374 496 339 361 696 529 4% 634 182 195 584 918 508 8% 84 908 949 89 139 194 -5% 82 128 272 86 616 091 -5% Lâmpadas e material p/Iluminação 109 739 796 101 611 889 8% 170 792 615 153 722 391 11% Aparelhagem Ligeira de Instalação 392 563 368 317 717 675 24% 283 711 866 280 637 287 1% Eletrónica de Consumo 710 596 303 685 767 029 4% 673 655 334 605 385 202 11% Eletrodomésticos 250 040 147 248 494 114 1% 458 888 959 431 780 331 6% 5% 5 309 119 502 5 111 997 550 4% Acumuladores e pilhas TOTAL 4 273 315 683 4 061 398 809 Fonte: INE- N. Provisórios os Revista ANIMEE 7 comércio externo Saídas Áreas Económicas - jan/dez - 2015/2014 Exports Economic Areas - jan/dec - 2015/2014 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2014 2015 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 500 1000 1500 2000 2500 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Enómicas - jan/dez 2015 - Repartição % Exports Economic Areas - jan/dec 2015 - % Breakdown EFTA 1% UNIÃO EUROPEIA 71% PALOPS 10% SUDASIA 3% U.S.A. 3,5% JAPÃO 1% REST. PAÍSES 10% n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 8 3000 comércio externo Saídas Países UE - jan/dez 2015 - Repartição % Export EU Countries - jan/dec 2015 - % Breakdown POLÓNIA HUNGRIA 3% 2% ALEMANHA 39% R.UNIDO 12% ITÁLIA 5% HOLANDA 3% FRANÇA 11% ÁUSTRIA 2% BÉLGICA 4% ESPANHA 19% Saídas Países UE - jan/dez - 2015/2014 Exports EU Countries - jan/dec - 2015/2014 HUNGRIA R.UNIDO ITÁLIA HOLANDA FRANÇA 2014 2015 ESPANHA BÉLGICA ÁUSTRIA ALEMANHA 0 200 400 600 800 1000 1200 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Revista ANIMEE 9 comércio externo Entradas Áreas Económicas - jan/dez - 2015/2014 Imports Economic Areas - jan/dec - 2015/2014 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA 2014 2015 PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA 0 1000 2000 3000 4000 5000 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Enómicas - jan/dez 2015 - Repartição % Imports Economic Areas - jan/dec 2015 - % Breakdown EFTA 0% SUDASIA 11% U.S.A. 1% JAPÃO 1% REST. PAÍSES 5% UNIÃO EUROPEIA 82% n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 10 6000 comércio externo Entradas Países UE - jan/dez 2015 - Repartição % Imports EU Countries - jan/dec 2015 - % Breakdown POLÓNIA HUNGRIA 3% 2% REP.CHECA 2% R.UNIDO 5% ALEMANHA 25% ITÁLIA 7% IRLANDA 2% BÉLGICA 3% HOLANDA 12% FRANÇA 7% ESPANHA 32% Entradas Países UE - jan/dez - 2015/2014 Imports EU Countries - jan/dec - 2015/2014 POLÓNIA HUNGRIA REP.CHECA R.UNIDO ITÁLIA IRLANDA 2014 2015 HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA 0 200 400 600 800 1000 1200 Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Revista ANIMEE 11 comércio externo SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / DEZEMBRO DE 2015 (POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO ∆%2015/14 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL 85.03.00.99 O. Ptes das pos. 85.01 e 85.02, excepto as 85030010 e 85030091 206 406 078 7,37% 85.04.23.00 Transformadores de Dieléctrico Líquido > 10.000 KVA 85 366 578 -5,68% 85.11.30.00 Distribuidores e bobinas de Ignição 85 261 684 2,14% 85.37.20.91 Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV 70 424 072 18,39% 85.37.20.99 Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV 63 446 650 -8,41% 38 696 979 1,00% FIOS E CABOS ISOLADOS 85.44.49.20 Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts P/ Telecomunicações 85.44.49.93 Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts 172 530 754 6,57% 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V 85 702 879 23,86% 85.44.49.99 Outros Condutores Eléctricos p/ tensão > 1000 V 88 073 662 19,46% 85.44.60.90 Outros Condutores > 1000 V c/ Out. Condutores 46 737 605 26,76% CABLAGENS 85.36.90.10 Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos 85.44.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis 85.44.42.90 Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão 25 047 614 -6,10% 176 899 487 28,66% 19 891 381 -75,25% 26 835 619 48,77% APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO 85.37.10.10 Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V 85.37.10.91 Aparelhos de comando de memória programável 4 263 031 -33,69% 90.30.39.00 Out. Instrum p/ medida/controle tensão c/ dispos. Registo 1 805 423 -8,00% 90.30.89.30 Out. Instrum e Aparelh p/ medida eletrónicos 2 835 751 82,81% 39 912 988 6,63% TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA 84.71.30.00 Máq.A.Pr.D.Digit.Portát, < 10Kg, p.menos 1CPU,1 teclado, 1 ecrã 85.17.12.00 Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio 159 986 496 28,79% 85.26.91.20 Receptores de rádio navegação 143 245 528 -18,25% 85.31.20.95 O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED 86 209 508 44,76% 85.43.70.30 P. Partes de Máq. e aparelhos c/ função pp 31 988 768 23,32% 25 576 439 500,23% COMPONENTES ELETRÓNICOS 85.11.90.00 Partes de aparelhos e dispositivos elétrico de ignição/arranque 8532.22.00 Condensadores Fixos eletrolíticos de alumínio 85.36.41.90 Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes 8541.40.90 85.42.31.90 17 765 025 9,76% 170 131 466 3,29% Outros Relés 20 659 795 16,26% O. Process e control, mm combin c/ memór, conversor ou o. circ. 60 279 459 46,34% n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 12 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO ∆%2015/14 ACUMULADORES E PILHAS 85.04.40.55 Carregadores de acumuladores 8 696 738 177,77% 85.07.10.20 Acumulad. de Chumbo de arranque c/ eletrólito líquido 4 545 890 -38,46% 85.07.20.20 Outros Acumuladores de Chumbo de arranque 85.07.20.80 Outros Acumuladores de Chumbo s/ eletrólito líquido 85.48.10.91 Desperdícios, resíduos de pilhas, baterias e acumulad. elétricos 1 910 216 -7,80% 69 332 732 5,04% 2 523 679 -58,54% LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO 85.39.32.90 Apar. Iluminação Out. Mat p/ lâmpadas e tubos de incadescência 12 872 291 10,98% 94.05.10.91 Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga 15 776 775 10,74% 94.05.10.98 O. Candeeiros de outras matérias 6 406 718 8,39% 94.05.40.10 Projectores 94.05.40.99 Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias 6 213 546 -9,75% 21 328 158 11,15% APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO 85.36.20.10 Disjuntores < 63 A 17 994 133 -27,30% 85.36.49.00 Out. aparelhos p/ proteção de circuitos elétricos 20 659 795 16,26% 85.36.69.90 Outras Tomadas de Corrente 85.37.10.99 Outros Quadros de Tensão < 1000 V 85.46.90.10 Isoladores de plástico 18 447 771 -10,28% 268 312 308 45,03% 29 911 996 12,22% 40 115 469 -19,36% 389 803 265 4,98% ELETRÓNICA DE CONSUMO 85.25.80.19 O. Câmaras de Televisão 85.27.21.20 Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv., capazdescodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser 85.29.10.31 Antenas Exteriores p/ receptores de rádio e TV via satélite 26 907 736 -18,43% 85.29.90.92 O. Ptes de câmaras TV das subpos 85258011, 85258019 e apar das posições e 8527 e 8528 83 545 370 279,93% 85.29.90.97 O. instrumentos, aparelhos e máquinas eletrónicos 42 260 045 3,22% ELETRODOMÉSTICOS 84.18.30.20 Outros Congeladores Horizontais < 400 L 17 599 218 -3,25% 84.18.99.90 Ferros elétricos de passar 18 324 345 5,50% 85.16.40.00 Fornos Micro-Ondas 16 029 179 -10,77% 85.16.71.00 Aparelhos para Preparação de Café ou Chá 78 184 761 18,22% 85.16.90.00 Partes de Aparelh. Electrotérmicos 21 392 979 5,97% Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-dez 15) Revista ANIMEE 13 comércio externo ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / DEZEMBRO DE 2015 (POR RAMOS DE ATIVIDADE E PRINCIPAIS PRODUTOS) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO ∆%2015/14 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM INDUSTRIAL 8428.10.20 Elevadores e Monta-Cargas Eléctricos 30 855 202 -0,23% 8431.31.00 Partes de Elevadores monta-cargas e escadas rolantes 20 778 291 6,09% 8503.00.99 O.Ptes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091 64 118 888 -28,74% 8512.20.00 Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis 29 908 853 -3,80% 8538.10.00 Quadros, Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37 30 504 192 -6,35% FIOS E CABOS ISOLADOS 8544.11.10 O. Fios p/ Bobinar de Cobre Envernizados/Esmaltados 23 549 629 -11,57% 8544.49.91 O. Condutores Elétricos > 80 V < 1000 V c/ diâm fio > 0,51mm 14 569 511 -27,03% 8544.49.93 Outros Condutores Eléctricos < 80 V 19 808 507 71,01% 85.44.49.95 Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V 45 908 012 -8,95% 85.44.70.00 O. Cabos de Fibras Ópticas 23 256 888 -20,23% 8536.90.10 Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos 49 559 618 -2,51% 8544.30.00 Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis 91 677 754 -4,65% 8544.42.90 Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão 30 725 382 -0,79% 787,65% CABLAGENS APARELHOS DE MEDIDA, CONTROLO E AUTOMATISMO 8537.10.10 Armários comando numér. c/ máq auto proc. Dados <1000V 13 080 097 8537.10.91 Aparelhos de comando de memória programável 14 369 874 34,11% 9028.30.19 Contadores de Electricidade p/ Corrente Alterna Monofásica 5 201 314 104,01% 9030.39.00 Contadores de Electricidade p/ Corrente Alterna Polifásica 6 734 420 -18,13% 9032.10.20 O. Inst. p/ medida ou controle tensão, etc, c/ disp registo 4 073 281 -1,60% TELECOMUNICAÇÕES, ELETRÓNICA PROFISSIONAL E INFORMÁTICA 8471.30.00 Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) 351 138 512 -5,78% 8517.12.00 Telefones para redes celulares e outras redes sem fio 527 863 207 11,72% 8517.62.00 Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento 204 931 529 5,23% 8538.90.99 O. Ptes quadros, painéis, cons, cabinas, arm e o. suport da pos 85.37 83 843 338 11,70% 8543.70.90 O. máq. e aparelhos elétricos, c/ função própria 72 908 295 -4,10% COMPONENTES ELETRÓNICOS 8534.00.11 Circuitos impressos de camada múltipla 65 886 926 39,46% 8541.40.10 Díodos emissores de luz, incluídos díodos laser 36 654 309 18,32% 8541.40.90 O. Disp. Fotosensíveis semicondutores 28 079 855 -38,05% 8542.31.90 O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ. 140 024 212 15,39% 8542.39.90 Outros circuitos integrados electrónicos 107 960 537 4,72% n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 14 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO DESIGNAÇÃO ∆%2015/14 ACUMULADORES E PILHAS 8504.40.55 Carregadores de acumuladores 5 392 364 -12,01% 8506.10.11 Pilhas Cilindricas Biox.Manganês Alcalinas 8 990 121 0,25% 8507.10.20 Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido 27 470 728 -24,61% 8507.10.80 O. Acumuladores Chumbo Arranque 17 396 828 37,99% 8507.20.20 O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/Electrólito Líquido 8 392 335 1,83% LÂMPADAS E MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO 8539.31.90 O. Lâmpadas Fluorescentes 9 537 832 -19,68% 9405.10.91 Ap. Ilumin o. matérias p/ lâmpadas e tubo incandescência 14 214 219 27,51% 9405.10.98 O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga 26 568 842 18,87% 9405.40.39 O. Ap. de Iluminação elétricos de plástico 10 317 940 0,14% 9405.40.99 Candeeiros Out. Mat. p/ Lâmpadas e tubos incandescência 21 413 797 65,64% APARELHAGEM LIGEIRA DE INSTALAÇÃO 8536.50.80 Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 29 814 707 3,93% 8536.69.90 O. Tomadas de Corrente 34 482 035 -11,06% 8536.90.85 O. Aparelh p/ interrupção e ligação de circuitos elétricos 21 296 212 16,18% 8537.10.99 O. Quadros de Tensão < 1000 V 54 196 590 3,29% 8538.10.00 Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos 30 504 192 -6,35% 42 949 509 -21,38% ELETRÓNICA DE CONSUMO 8522.90.80 Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som 8528.59.70 Outros Projetores 34 775 672 50,74% 8528.72.40 Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos 137 342 126 -1,18% 8529.90.92 O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019 e apar. das subposições 8527 e 8528 113 667 677 52,52% 8529.90.97 O. Ptes 70 750 483 43,16% ELETRODOMÉSTICOS 8418.10.80 Frioiríficos-congelad.(freezers) c/porta ext. separas >340L 34 032 124 14,36% 8418.99.90 Máq.de lavar louça tipo doméstico 25 097 089 7,82% 8422.11.00 Máq.de Lavar Roupa Automáticas < 6 Kg. Carregar p/ cima 274 113 -99,09% 8450.11.90 Aspiradores de potência < 1500 W e volume reservatório < 20 l 26 156 995 38,95% 8508.11.00 Partes de Apar. Electrotérmicos 35 725 321 0,91% Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-dez 15) Revista ANIMEE 15 associativismo Assembleia Geral do CECAPI em Lisboa Organizada pela ANIMEE, a reunião de Verão da Assembleia Geral do CECAPI terá este ano lugar em Lisboa, nos dias 6 e 7 de junho. O CECAPI, Associação Europeia dos Fabricantes de Aparelhagem Elétrica de Instalação, é uma entidade constituída com o objetivo de promover e desenvolver os interesses comuns a nível técnico, industrial, económico e político dos fabricantes europeus de aparelhagem para instalações elétricas. Assim, desde 1967 que tem vindo a monitorizar os assuntos mais relevantes para a indústria não só a nível europeu, mas também a nível global. Estabelecendo ligações com parceiros europeus, tem procurado defender os interesses desta indústria através da participação em iniciativas importantes e ainda promovendo a conformidade com as normas CEI. No âmbito de atuação do CECAPI, estão incluídos todos os equipamentos e componentes para instalações elétricas domésticas e residenciais, tais como fichas e tomadas de corrente, caixas, interruptores, fusíveis, aparelhos de deteção de defeitos por arco, sistemas de gestão de cablagem, sistemas eletrónicos para edifícios e habitações, intercomunicadores e sistemas de videovigilância, disjuntores e dispositivos diferenciais residuais, entre outros. O CECAPI compreende membros de adesão plena, como é o caso da ANIMEE, i.e., associações nacionais representantes da indústria em que o CECAPI atua e com direito de voto. Assim, fazem parte do CECAPI várias outras associações europeias, congéneres da ANIMEE, como a FEEI (Áustria), a AGORIA (Bélgica), a IGNES (França), a ZVEI (Alemanha), a ANIE (Itália), a AFME (Espanha), a IGEIM (Suíça) e a BEAMA (Reino Unido). n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 16 São igualmente membros associados do CECAPI empresas como a Legrand, Schneider, Hager, Niko ou Simon, ou outras que assim o pretendam, desde que filiadas nas respetivas associações nacionais e possuidoras de atividades de I&D ou fabrico na Europa; porém, estas não têm direito de voto. O CECAPI é ainda membro da Orgalime (Associação Europeia para a Engenharia Elétrica, Eletrónica, Mecânica e Metalomecânica). O CECAPI tem procurado apoiar e promover atividades relacionadas com áreas e temáticas como as da gestão de cablagem, avaliação de conformidade e vigilância de mercado, extensões elétricas, tecnologia de construção, controlo de cargas, fichas e tomadas, marketing e América do Sul. Para além de uma Assembleia Geral e de uma Comissão diretora que trabalham em conjunto no sentido de propor e implementar uma determinada política e programa de trabalho, o CECAPI integra ainda diversos grupos de trabalho, constituídos com o propósito de abordar matérias específicas de interesse comum ou abrangidas por diretivas comunitárias relevantes para os produtos dos respetivos setores, tais como: – Regulamento Produtos de Construção (CPR) – Sistema de marcação CE – Compatibilidade electromagnética (EMC) – Eficiência energética (EED) –Ecodesign – Segurança geral dos produtos (GPSD) – Baixa Tensão (LVD) –REACH – Regulamento sobre Registo, Avaliação e Autorização de Produtos Químicos – Restrição de Substâncias Perigosa (RoHS) – Resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (WEEE) No sítio internet www.cecapi.org pode consultar-se toda a informação sobre as atividades do CECAPI. Certificação, Qualificação & Inspeções Consultoria Energética Testes & Ensaios Ambiente ENERGIA E AMBIENTE NAS MÃOS DE ESPECIALISTAS Somos um laboratório de excelência nas áreas da energia elétrica e do ambiente, especialistas em: / / / / apoiar a gestão e manutenção de ativos elétricos desenvolver ensaios laboratoriais de química, biologia e combustíveis sólidos certificar, qualificar e inspecionar equipamentos elétricos desenvolver projetos de consultoria e inovação. Saiba mais em edplabelec.com economia e fiscalidade Destaques da estratégia económica do Programa do Governo Aprovado no final de 2015, vale a pena resumir aqui alguns dos principais objetivos do XXI Programa do Governo, nomeadamente no que de mais impactante poderá ter na vida das empresas. E, neste domínio, o Governo sublinha a prioridade dada a “Virar a página da Austeridade, relançar a Economia e o Emprego”. Se do lado das famílias é clara a sua intenção de aumentar o rendimento disponível das mesmas, já no que toca às empresas é colocada em destaque a necessidade de “resolver o problema de financiamento” das mesmas. E para tal, o Governo propõe-se atuar em seis domínios, dos quais destacamos cinco: • Aceleração da execução dos fundos comunitários e exploração de novas fontes de financiamento europeu Relativamente a este, teve especial visibilidade no passado mês de janeiro o lançamento do Plano 100, que visa justamente acelerar o investimento empresarial, com a injeção de 100 milhões de euros na economia nos primeiros 100 dias deste Governo, com o apoio do Portugal 2020. É também de sublinhar a preocupação do Governo em adaptar o quadro regulamentar de aplicação dos fundos comunitários de forma célere. • Criação de um fundo de capitalização de apoio ao investimento empresarial Financiado por fundos europeus, o Estado poderá ainda alocar outros fundos públicos a título de investimentos de capital, ou de concessão de empréstimos ou garantias. As instituições financeiras poderão igualmente contribuir para o fundo, tomando posições de capital ou quase capital ou concedendo empréstimos ou garantias. O fundo deverá ainda “permitir a captação de fundos pron.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 18 venientes de investidores internacionais”, devendo “a maioria dos recursos financeiros ser aplicados em empresas inseridas em clusters que venham a ser definidos como de desenvolvimento estratégico para a economia portuguesa”. • Maior articulação dos apoios ao investimento (incluindo estímulo a novas formas de financiamento privado) e criação de incentivos fiscais ao investimento empresarial; relativamente a este último, destaque-se a duplicação do crédito fiscal a investimentos acima de 10 milhões de euros e a desburocratização da concessão de um crédito fiscal automático. Assim, “serão elegíveis para crédito fiscal automático de 25% no âmbito do (RFAI) investimentos até 10M euros (o valor atual é de 5M euros), permitindo aumentar a dimensão dos projetos apoiados. O regime contratual aplicar-se-á para investimentos acima dos 10M euros, aumentando o crédito fiscal concedido de 10% para 20% do valor de investimento elegível realizado.” O Governo sublinha ainda a sua preocupação em fazer chegar o investimento às microempresas e promover o empreendedorismo, com a criação de mecanismos como “uma linha de adiantamento financeiro por conta de crédito fiscal aprovado no âmbito do sistema de incentivos fiscais à I&D empresarial (SIFIDE II), com desconto diferido, para microempresas com investimentos em I&D mas ainda sem resultados coletáveis no curto prazo.” Outra inovação relevante de estímulo ao empreendedorismo será o lançamento do “Programa Semente”, estabelecendo um conjunto de benefícios fiscais para quem queira investir em pequenas empresas em fase de startup ou nos primeiros anos de arranque. economia e fiscalidade • Atrair mais e melhor investimento direto estrangeiro Neste domínio, “o Governo compromete-se a desenhar e pôr em prática um plano específico de atração de investimento”, “desenvolvendo uma oferta integrada, para um horizonte temporal alargado, que integre benefícios fiscais, compromissos de cofinanciamento, facilidades na política de vistos para imigrantes e apoios de natureza logística” ou ainda a “lançar campanhas específicas de divulgação das potencialidades de acolhimento de investimento estrangeiro”. • Remoção de obstáculos e redução de tempo e custo do investimento com um novo Programa Simplex Apostado em eliminar a burocracia e os custos de contexto, o governo pretende “aprovar um conjunto de medidas de simplificação administrativa urgentes, focando-as nos aspetos mais críticos da atividade das empresas”; destaque-se o início da Volta Nacional Simplex em janeiro deste ano que deverá percorrer todo o território nacional a fim de identificar os problemas mais prementes. É sem dúvida um dos grandes objetivos deste Novo Governo, tendo em conta as várias iniciativas ligadas a este propósito, a saber: – “relançar do programa Licenciamento Zero para o investimento e para atividades empresariais, eliminando licenças e atos de controlo prévios, substituindo-os por uma fiscalização reforçada, depois de iniciadas as atividades; – rever e simplificar o regime aplicável às zonas empresariais responsáveis (ZER); – lançar o programa “Declaração Única”, suprimindo obrigações declarativas e comunicações obrigatórias para o Estado e outras entidades públicas que não sejam necessárias (designadamente nos domínios dos impostos, Segurança Social, informação ambiental e estatística), instituindo um ponto único para o envio da informação, quando a mesma seja imprescindível; – aprovar um regime de “Taxa Zero para a Inovação”, dispensando do pagamento de taxas administrativas e emolumentos associados a várias áreas da vida das empresas, certos tipos de empresas criadas por jovens investidores e startup inovadoras.” Para além de “resolver o problema de financiamento das empresas”, o XXI Programa evidencia ainda, a nível económico, outras duas prioridades que importa assinalar. Através do Programa Novo Impulso para a Convergência na Europa, o Governo propõe-se identificar e ultrapassar um conjunto de bloqueios da competitividade das economias europeias, tendo mesmo apresentado uma proposta ao Partido Socialista Europeu sobre quais são esses bloqueios e quais as medidas que precisam de ser adotadas para promover a competitividades das economias europeias. O princípio subjacente é acabar com a ideia, generalizada a nível europeu, de que “reformas estruturais” implicam necessariamente o caminho da redução dos direitos laborais, da privatização de setores estratégicos da economia e da diminuição dos direitos sociais, pelo que se propõe a criação de um novo programa europeu de promoção de reformas para a competitividade, que incentive a sua concretização em cada Estado-Membro. Não menos importante e com reflexos importantes em todas os setores da economia e, nomeadamente, no setor elétrico e eletrónico, é a prioridade à Inovação, consubstanciada em três grandes objetivos: liderança de Portugal na transição energética, reforço do investimento em ciência e tecnologia e prioridade à inovação e internacionalização das empresas; pela sua pertinência e extensão, são temas que, em momento oportuno, desenvolveremos. Serviço de Economia e Associativismo Revista ANIMEE 19 notícias Alteração na Direção-Geral do IEP – Instituto Electrotécnico Português A entrada do novo ano de 2016 marcou uma alteração na Direção-geral do IEP, com a substituição do Eng. Armando Lima pelo Dr. Jorge Serra. O Dr. Jorge Serra foi admitido no IEP, em março de 2001, como diretor comercial. O Eng. o Armando Lima iniciou a sua actividade profissional no IEP em setembro de 1983, como responsável pelo Serviço de Normalização. Em junho de 2010 foi nomeado diretor-geral adjunto, acumulando esta função com a de diretor comercial e marketing. Permaneceu com estas funções até janeiro de 1988, altura em que foi nomeado responsável pelo novo Serviço de Laboratórios, com o objectivo imediato de coordenar a constituição e montagem dos primeiros quatro laboratórios: Material de Baixa Tensão, Electrodomésticos; Fios e Cabos Isolados de Baixa Tensão e Metrologia. Estes laboratórios receberam as respectivas acreditações, nacional e europeia, durante o ano de 1989. Foi responsável deste Serviço até ao dia 15 de outubro de 1990, altura em que foi nomeado director-geral adjunto. No período de Janeiro de 1996 até setembro de 1997, acumulou com as funções de director-geral adjunto a responsabilidade pelo Serviço da Qualidade. Em março de 2000 foi nomeado director-geral do IEP, tendo exercido estas funções até ao dia 31 de dezembro de 2015. A partir de 1 de janeiro de 2016 passou a exercer as funções de assessor do Conselho de Administração do IEP. n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 20 Entre 2010 e 2012 o Dr. Jorge Serra foi ainda administrador executivo de uma empresa subsidiária do Instituto, exclusivamente dedicada à área das telecomunicações. Em janeiro de 2016 foi nomeado diretor-geral do IEP. Neste momento de transição, a ANIMEE deseja salientar a competência, a amizade e a lealdade sempre demonstradas por ambos e desejar-lhes as maiores felicidades nas novas funções que agora iniciam. O osciloscópio portátil mais eficiente irá impressioná-lo em apenas 2 minutos O ¸Scope Rider, é o osciloscópio portátil mais potente no mercado, oferece desempenho de laboratório num design robusto: ❙ 60 MHz a 500 MHz até 5 Gsample/s ❙ 10-bit ADC ❙ Canais isolados: CAT IV 600 V ❙ Profundidade de memória 500 ksample ❙ 5 em 1: osciloscópio, analisador lógico, analisador de protocolos, registador de dados e multímetro digital Saiba mais em www.2-minutes.com/lab Invista 2 minutos e ficará impressionado. endiel ENDIEL 2015 Visitado por cerca de 25.000 pessoas Ao longo do ano de 2015, a , foi fazendo inúmeras referências à realização do ENDIEL – 18.o Encontro para o Desenvolvimento do Sector Elétrico e Eletrónico que se teve lugar nas instalações da EXPONOR de 19 a 22 de novembro, em simultâneo com a 27.a CONCRETA – Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design, numa organização conjunta da ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico e da EXPONOR – Feira Internacional do Porto. Em jeito de balanço, já destacámos, na última edição, o que ocorreu nas manifestações paralelas que despertaram o interesse de muitos profissionais interessados na discussão de importantes temas para o Sector. Deixamos para agora a revelação de alguns dados estatísticos que ilustram a importância do acontecimento, apesar de este ENDIEL ter decorrido ainda em tempos bastante difíceis para o país. As duas exposições apresentaram cerca de 250 expositores que ocuparam mais de 7.000 m2 de stands. Os cerca de 25.000 visitantes, 60% dos quais profissionais, distribuíram-se de uma forma equitativa ao longo dos, desta vez apenas quatro dias de abertura, tendo-se registado a presença de mais de meio milhar de cidadãos estrangeiros. E, no rescaldo do evento, assinala-se a satisfação dos visitantes e dos expositores que genericamente se mostraram satisfeitos com a participação. união europeia Fechar o círculo: a estratégia da União Europeia para estimular a competitividade, criar emprego e gerar crescimento sustentável 1. Objetivo A transição para uma economia mais circular, em que o valor dos produtos, materiais e recursos se mantém na economia o máximo de tempo possível e a produção de resíduos se reduz ao mínimo, é n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 22 um contributo fundamental para os esforços da União Europeia (EU) no sentido de desenvolver uma economia sustentável, hipocarbónica, eficiente em termos de recursos e competitiva. Essa transição é a oportunidade para transformarmos a nossa economia e criarmos vantagens competitivas, novas união europeia e sustentáveis, para a Europa (in Comunicação sobre Plano de Ação da União Europeia (UE) para a Economia Circular). Este é o grande objetivo do novo Pacote da Economia Circular (CEP 2.0), lançado pela Comissão Europeia (CE) dia 2 de dezembro último. Este pacote inclui uma comunicação da CE Fechar o ciclo – plano de ação da UE para a economia circular e propostas de revisão de várias diretivas no âmbito da gestão de resíduos. O novo Pacote propõe medidas para todas as fases do ciclo de vida dos produtos – produção, consumo, gestão de resíduos e o mercado de matérias-primas secundárias – permitindo o fechar do círculo. Trata-se de um tema transversal, que implicará evoluções substanciais nas relações económicas intersectoriais. Os produtos elétricos e eletrónicos têm particular relevância no âmbito da Economia Circular, dado que utilizam materiais valiosos na sua produção, ainda não suficientemente reutilizados e reciclados. na responsabilidade alargada do produtor, no âmbito da Diretiva Quadro dos Resíduos; • desenvolver orientações para as melhores práticas em gestão de resíduos e um uso eficiente de recursos para vários setores industriais, através de guias específicos por setor (trata-se da reformulação dos chamados BREFS – Best Available Techniques Reference Documents); • clarificação de regras a aplicar aos sub-produtos para estimular a simbiose industrial e criar condições equitativas em toda a EU. Na fase do consumo, a Comissão Europa propõe requisitos de durabilidade, disponibilidade de peças de reserva e fornecimento de informação sobre reparabilidade no seu trabalho futuro no âmbito da Diretiva Ecodesign. Para além disso, propõe uma maior dimensão na contratação pública verde e um foco maior nos aspetos da economia circular (durabilidade e reparabilidade, etc) na definição de novos critérios de Contratos Públicos Ecológicos (CPE) ou na sua revisão. As propostas de revisão de legislação em matéria de gestão de resíduos incluem: 2. O que muda em cada fase do ciclo de vida dos produtos Na fase da produção, é objetivo da Comissão Europeia: • fomentar a reparabilidade, a durabilidade e a reciclabilidade nos requisitos dos produtos, no âmbito da Diretiva Ecodesign; • criar incentivos económicos para melhorar o design dos produtos através de disposições • novas regras para aumentar a preparação para atividades de reutilização, a nível nacional; • uma meta comum de reciclagem de 65% dos resíduos sólidos urbanos até 2030 (a meta atual é atingir 50% em peso de preparação para a reutilização e a reciclagem de resíduos urbanos até 2020); • uma meta comum de reciclagem de 75% dos resíduos de embalagem até 2030 – a meta em vigor a nível europeu é a reciclagem entre 55% e 89% em peso dos resíduos de embalagens; • uma meta vinculativa de redução da percentagem de resíduos depositados em aterro para 10% até 2013 – atualmente existe uma meta a cumprir em 2016 de deposição em aterro de 35% no máximo dos resíduos urbanos biodegradáveis produzidos em 1995; • estabelecimento de condições mínimas aplicáveis aos esquemas de responsabilidade acrescida do produtor; Revista ANIMEE 23 união europeia • criação de incentivos económicos para os produtores que colocarem no mercado produtos mais “verdes”; • simplificação, melhoria e harmonização das definições de resíduos e dos métodos de cálculo de taxas de reciclagem; • atribuição de regras novas para aumento da preparação para atividades de reutilização a nível nacional: • uma nova iniciativa legislativa de produção de energia a partir de resíduos no contexto da União Energética. A Comissão pretende também implementar medidas de qualidade e outras exigíveis a matérias-primas secundárias; uma proposta de legislação com os requisitos mínimos para a reutilização de água e uma análise de opções na interface entre a legislação aplicável a produtos químicos, a produtos e a resíduos. Adicionalmente a estas medidas de caráter horizontal, o Pacote da Economia Circular avança propostas para ações concretas aplicáveis a setores específicos, considerados relevantes: plásticos, desperdício alimentar, matérias-primas essenciais, construção e demolição e biomassa e produtos de base biológica. 3. Como atingir os objetivos A pesquisa e a inovação desempenharão um papel chave na facilitação da transição para a economia circular proposta, conferindo, simultaneamente um impulso para a competitividade da indústria da União Europeia. Os incentivos virão da Iniciativa Horizonte 2020: Indústria 2020 na Economia Circular com uma dotação superior a 650 milhões de euros. A Comissão propôs um aplano de Ação para a Economia Circular e o respetivo quadro de monitorização. Mais informação: Ø Comissão Europeia – Ficha informativa: Pacote da Economia Corcular, Perguntas e Respostas: http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-15-6204_pt.htm n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 24 Ø Comunicação sobre Plano de Ação da União Europeia (UE) para a Economia Circular: http://eur-lex.europa.eu/resource. html?uri=cellar:8a8ef5e8-99a0-11e5-b3b7-01aa75ed71a1.0007.02/DOC_1&format=PDF Matérias primas essenciais As chamadas matérias-primas essenciais são de grande importância económica para a EU (a nível mundial, na realidade). A tecnologia moderna está dependente da sua disponibilidade, muito especialmente os dispositivos eletrónicos: são indispensáveis nos smartphones, nos painéis solares, nos aerogeradores, nos veículos elétricos, na iluminação, só para citar alguns exemplos. São, também, muito vulneráveis à rotura de abastecimento. No entanto, a sua taxa de reciclagem é ainda muito baixa, sendo mesmo nula para várias delas. Mais ainda, o processo extrativo é causador de sérios impactes ambientais. Por tudo isto, a CE considera a valorização das matérias-primas essenciais como um dos desafios prioritários de atuação no âmbito da Economia Circular. Está prevista a publicação de um relatório de boas práticas e opções para mais ações da EU de forma a aumentar a sua recuperação. As 20 matérias-primas essenciais são atualmente as seguintes: • Antimónio (estibina/antimonite) • Berílio • Boratos • Crómio • Cobalto • Carvão de coque • Espatoflúor (fluorite) • Gálio • Germânio • Índio • Magnesite • Magnésio • Grafite natural • Nióbio • Fosfato natural • Metais do grupo da platina • Elementos de terras raras pesados • Elementos de terras raras leves • Silício-metal (silício) • Tungsténio (volfrâmio) Mais informação em: http://ec.europa.eu/growth/sectors/raw-materials/specific-interest/critical/index_ en.htm. Vamos carregar a Natureza de energia. Registe os seus Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, Pilhas e Acumuladores. É obrigatório. www.anreee.pt | 707 027 027 Obrigado. iep Projeto INTERELECTRIC 2015 | 2016 Participação do IEP na Light & Building O IEP aposta na internacionalização das empresas portuguesas do setor elétrico e eletrotécnico. A próxima ação internacional conjunta será a participação na prestigiada Feira Light & Building, que decorre de 13 a 18 de março em Frankfurt, Alemanha. riências e excelentes oportunidades de negócio para expositores, visitantes e compradores. O projeto “INTERELECTRIC 2015 | 16” leva um conjunto de empresas portuguesas a Frankfurt para participar num certame que reunirá mais de 2.500 expositores de todo o Mundo e um número de visitantes acima de 200 mil. Uma participação bem preparada e ativa é sinónimo de negócios. É muito difícil prever o futuro, contudo, estamos convictos de que com o envolvimento de todos os agentes do setor, as empresas e a organização da feira, que se esforçou em criar outros eventos paralelos com soluções interessantes e inovadoras, será um excelente momento para potenciar mais e melhores negócios para as empresas portuguesas. State of the art da iluminação. Trata-se de uma feira internacional, dedicada fundamentalmente ao setor da iluminação, em que a curiosidade, a inspiração e a inovação são as forças motrizes. Com as tendências internacionais e os mais recentes produtos, são criadas notáveis expe2015 2016 No projeto, INTERELECTRIC 2015 | 2016 está prevista a participação do IEP em diversas feiras e missões empresariais, assim distribuídas: 23-27 Out Milão,Itália HOST Participação 13-18 Março Frankfurt, Alemanha Light & Building Participação Feira 13-14 Abril (11-16 Abril) AbuDhabi, EAU Lux Live Middle East Participação Feira e Missão Empresarial 25 Abril – 5 Maio Colômbia, Peru, Chile Bogotá, Lima e Santiago do Chile Missão Empresarial América Latina 3-5 Maio Joanesburgo, África do Sul HOSTEX Participação Feira 17-19 Maio Havana, Cuba Hostel Participação Feira 17-19 Setembro Dubai, EAU HotelShow Participação Feira 25-28 Outubro Madrid, Espanha Matelec Participação Feira 6-10 Novembro Paris, França Equp’Hotel Participação Feira PROGRAMA OPERACIONAL COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 26 Rede internacional. A feira representa o momento por excelência para apresentação das novas coleções ao setor profissional internacional. Os fabricantes terão oportunidade para rever e surpreender os seus clientes com as suas novas propostas e, sobretudo, para estabelecer novos contactos nas mãos diversas geografias do Mundo. Motores | Moto-redutores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas de r o rs e v on c cia o n v ê No requ f CFW500 Um variador, infinitas possibilidades Desenvolvido para uma rápida instalação e comissionamento, o novo variador CFW500 é especialmente adaptado para aplicações em máquinas e processos industriais. 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O CINEL – Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação, ganhou o concurso para ser o palco em Portugal do Programa Escolhas – Fit4Jobs – Curso de Produção de Software e Soft Skills. O Fit4Jobs envolve duas turmas de 16 alunos cada, com 275h de formação e seis meses de estágio e visa a formação e requalificação profissional na área das TIC, envolvendo os jovens (dos 20 aos 30 anos), em situação de desemprego, que demonstrem interesse e motivação pela área da informática e das tecnologias de informação e comunicação – competências cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho atual. Os formandos são oriundos de diferentes áreas entre elas, informática, engenharia, ciências da educação e psicologia, em que a diversidade de especialidades objetiva a testar as potencialidades da formação em programação e reconversão profissional e a posteriori a implementação das competências obtidas nas suas áreas de interesse dos participantes. Criado em 2011, o Programa Escolhas é financiado pelo Projeto PROGRESS da União Europeia e visa a promoção de criação de mais e melhores n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 28 Desde 1985, o CINEL tem vindo a crescer de forma continuada e sustentada e hoje orgulha-se das condições técnicas de que dispõe e da qualidade da formação que ministra na preparação de quadros técnicos especializados em áreas de reconhecido interesse pelas empresas. O CINEL conta com a colaboração de 50 profissionais, e de cerca de 120 formadores externos altamente especializados. Dispõe de 22 laboratórios equipados com a mais moderna tecnologia e certificados pela APCER, pela ANACOM, pela SAMSUNG, pela Microsoft IT Academy, pela CISCO e em Domótica em tecnologia KNX (EIB) e, ainda, em Microssoldadura com tecnologia SMD e BGA. Incorporando os valores da excelência e da qualidade, afirma-se como um Centro de referência nacional na qualificação e certificação profissional nos domínios em que intervém. cinel CINEL com Formação para Técnicos e Engenheiros em ITED e ITUR O Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação (CINEL) é uma entidade acreditada pela ANACOM que ministra formação em redes de nova geração, fibras óticas, Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios (ITED) e Infraestruturas de Telecomunicações em Loteamentos, Urbanizações e conjuntos de edifícios (ITUR). Tendo por base a normalização europeia aplicada ao sector das comunicações eletrónicas que determina regras de aplicação obrigatória, sugere recomendações e indica procedimentos para os agentes do sector, a ANACOM publicou a 3.a edição do Manual ITED e à 2.a edição do Manual de ITUR que incorporam essas recomendações e procedem a adaptações de regras e procedimentos técnicos necessários para o exercício da atividade. O Decreto-Lei n.o 123/2009, de 21 de maio, alterado e republicado recentemente pela Lei n.o 47/2013 de 10 de julho, que estabelece o novo regime de projeto e instalação das ITED e que prevê que titulares das carteiras profissionais de Projetista Instalador Habilitante Instalador ITED e ITUR devem frequentar ações de formação contínua de atualização científica e técnica. Visando responder a esta necessidade o CINEL dispõe de uma oferta formativa que permite a qualificação e atualização de profissionais (Engenheiros e Técnicos que operam na área das telecomunicações). Assim estão previstos os seguintes cursos de formação para engenheiros: • • • • ITED Projeto – curso completo de 150 horas; ITED Projeto – atualização com 80 horas; ITUR Projeto – 60 horas; ITUR Atualização – 50 horas. Para técnicos, estão previstas as seguintes ações: • ITED Habilitante Instalador com 100 horas; • ITED Instalador Atualização com 50 horas; • ITED Projetista Atualização com 50 horas; • ITED Projetista e Instalador Atualização de 75 horas; • ITUR Habilitante Instalador e ITUR Instalador Atualização, ambas com 50 horas. O CINEL, presta serviços de elevada qualidade a empresas e cidadãos no domínio da qualificação, formação e certificação profissional promovendo a aquisição e/ou o reforço de competências em áreas tecnológicas especialmente em eletrónica, robótica, automação e controlo, energias renováveis, telecomunicações, redes, tecnologias e sistemas de informação. O CINEL é membro efetivo do Conselho Sectorial para a Qualificação (CSQ) Informática, Eletrónica e Telecomunicações. Revista ANIMEE 29 cinel CINEL ensina formadores e formandos da Roménia Um grupo de professores e alunos romenos do Colégio Ion Mincu, de Timisoara e do Colégio Tehnic Transilvania esteve no CINEL durante três semanas, a receber o “know-how” nacional em Leitura e Interpretação de Esquemas de Processo e Instrumentos, a conhecer o Sistema Português de Qualificações e a contactar com metodologias e tecnologias de ensino e de trabalho. Sete professores, uma Diretora de Departamento e 30 alunos daqueles Colégios romenos foram alvo da formação CINEL, estando, neste momento, em curso a celebração de um protocolo de cooperação entre o Colegiul Tehnic Transilvania e o CINEL nas áreas da electrónica e multimédia, que permitirá o reforço de colaboração entre elas, bem como a implementação do sistema ECVET aos alunos/formandos que beneficiem de formação ministrada por qualquer uma delas. O ECVET é o sistema europeu de créditos do ensino e formação profissional, que encontra nos ECTS do ensino superior o seu equivalente. Trata-se de um quadro técnico de reconhecimento de resultados de aprendizagem, que visa facilitar a transferência – através de um processo de validação e reconhecimento de competências e conhecimentos adquiridos durante a estadia num noutro país – e a mobilidade no espaço europeu. Este é mais um importante passo que o CINEL está a dar no sentido da sua internacionalização n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 30 e da criação de condições para que os seus formandos possam encontrar novas oportunidades de emprego no mercado de trabalho a nível internacional. A presença em Lisboa daqueles cidadãos romenos, é consequência da visita, em junho, da Comissária Europeia, Marianne Thyssen, que colocou o CINEL na agenda europeia, chamando a atenção do colégio romeno que logo encetou contactos para a formação que agora teve lugar. Desde 1985 que o CINEL tem vindo a crescer de forma continuada e sustentada e hoje orgulha-se das condições técnicas de que dispõe e da qualidade da formação que ministra, na preparação de quadros técnicos especializados em áreas de reconhecido interesse pelas empresas. O CINEL conta com a colaboração de 51 profissionais e de cerca de 120 formadores externos altamente especializados. Dispõe de 22 laboratórios equipados com tecnologia moderna e certificados pela APCER, pela ANACOM, pela SAMSUNG, pela Microsoft IT Academy, pela CISCO e em Domótica em tecnologia KNX (EIB) e, ainda, em Microsoldadura com tecnologia SMD, BGA e IPC. Incorporando os valores da excelência e da qualidade, o CINEL afirma-se como um Centro de referência nacional na qualificação e certificação profissional nos domínios em que intervém. Parceiro de Confiança no seu Negócio Credibilidade, imparcialidade e rigor reconhecidos na certificação de produtos e serviços e de sistemas de gestão. Presente em 25 países Acreditada pelo IPAC como organismo de certificação de produtos (incluindo Regulamento dos Produtos de Construção), serviços e sistemas de gestão Membro de: Membro de vários Acordos de Reconhecimento Mútuo R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected] – www.certif.pt certif CERTIF abre portas no Brasil a empresas Portuguesas Com 200 milhões de habitantes e uma boa aceitação pelos produtos portugueses, o Brasil era, ao final dos primeiros dez meses de 2015, o 12.o parceiro comercial de Portugal, 11.o em 2014 e 10.o em 2013. As empresas portuguesas exportadoras para o Brasil contam com um precioso aliado para a entrada neste mercado quando a certificação dos produtos é obrigatória (compulsória). A CERTIF – Associação para a Certificação, líder de mercado em Portugal na área da certificação de produto e serviço, com quota superior a 90 por cento, tem vindo a desenvolver os processos de certificação de produtos de empresas que visam o mercado brasileiro, com grande vantagem, fruto da parceria estabelecida com o Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ). No âmbito dos acordos com o IFBQ, a CERTIF promove a execução dos ensaios em laboratório acreditado e realiza a auditoria ao processo de fabrico com os seus auditores, o que permite às empresas uma significativa redução de custos e uma maior facilidade de contato, uma vez que este é sempre feito com a CERTIF. Desta forma a empresa exportadora pode obter para os seus produtos um certificado brasileiro, exigido por Lei, que permite a sua colocação no mercado. Embora atravessando um período difícil, quer a nível político quer económico, o Brasil é um parceiro importante para Portugal. Tendo feito um grande investimento em projetos sociais é um facto que a classe média brasileira teve um importante crescimento nos últimos anos. Com uma população superior a 200 milhões de habitantes, com a boa aceitação dos produtos portugueses, é um mercado que está ainda por conquistar, lembrando que nos primeiros dez meses de 2015 o Brasil era o 12.o cliente n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 32 de Portugal no comércio internacional de bens (10.o em 2013 e 11.o em 2014). Trata-se de um país com um sistema fiscal muito complexo, e com taxas aduaneiras elevadas, usadas como medida protetora do seu mercado interno, e que são um forte entrave às importações. No entanto, a maior produtividade que as nossa empresas possuem toma-as, mesmo assim, competitivas na oferta de vários produtos. Mas, além dos encargos aduaneiros, existe um grande número de produtos sujeitos a certificação obrigatória (compulsória) para poderem ser colocados no mercado, sendo essa certificação da responsabilidade de organismos brasileiros. Ora, atentos a esta situação, a CERTIF criou uma parceria com um importante organismo de certificação brasileiro, o IFBQ, o que lhe permite, dentro das regras estabelecidas pelo INMETRO no Brasil, desenvolver, ela própria, os processos de certificação, efetuando auditorias e recorrendo a laboratórios nacionais e obtendo depois o seu reconhecimento. Esta ação permite às empresas nacionais obter a certificação pelo IFBQ e assim cumprir os requisitos legais com um custo muito mais reduzido. certif CERTIF supera objetivos de 2015 A CERTIF – Associação para a Certificação concluiu o seu exercício de 2015 superando, de novo, os objetivos traçados no início do ano, quer ao nível da atividade quer de resultados financeiros. Mantendo a sua base histórica de clientes, muitos dos quais alargaram a sua gama de produtos certificados, a CERTIF continuou a crescer em número de clientes. A aposta no apoio à internacionalização dos seus clientes, procurando oferecer certificações reconhecidas nos mercados de exportação, foi uma das suas prioridades. Certificação de produtos e exportação O ano de 2015 foi muito dinâmico, no que se refere à certificação de produtos, com a aproximação a novos clientes e outros tipos de produtos. Embora com uma oferta já muito diversificada, com 44 esquemas de certificação e 168 tipos de produtos, verificou-se uma procura por parte de empresas de menor dimensão e que estão no seu processo de internacionalização. A continuidade do crescimento das exportações foi, aliás, um fator que influenciou esta área, na medida em que, para além dos clientes já existentes, surgiram novos clientes com processos de certificação que pretendiam, apenas a obtenção de marcas ou reconhecimentos estrangeiros através da CERTIF. Durante o ano foram desenvolvidos novos esquemas para: – Desempenho energético de bombas de calor elétricas, desumidificadores e aparelhos de climatização – Sistema de alarme contra intrusão e hold-up E certificados ou dado início a processos para novos produtos: – Cabo elétrico monocondutor sem bainha, isolado com um composto termoplástico sem halogéneo, com condutor rígido para instalações fixas – Forno elétrico comercial – Máquina de cozinha – Sirene de alarme contra intrusão para exterior – Tubos PVC – U corrugados, enterrados, sem pressão, para drenagem e saneamento A distribuição setorial dos produtos certificados passou a ser a seguinte: ÁREA / SETOR ESQUEMAS 2015 2014 PRODUTOS 2013 2015 2014 2013 Agroindustrial 4 4 4 9 9 9 Construção 18 18 18 79 78 78 Elétrico e Telecomunicações 17 15 15 68 64 63 Outros 5 5 5 12 12 12 Total 44 42 42 168 163 162 Nota: Estão apenas contabilizados os esquemas e as categorias em que há produtos certificados. Certificação de serviços Ao nível da certificação de serviços a atividade continuou a pautar-se pelo aumento da procura da certificação do serviço de instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa, fazendo duplicar o número de clientes da CERTIF neste domínio, com a emissão de 458 novos certificados. A base de clientes neste esquema ultrapassa os 750. No final do ano existiam disponíveis os seguintes esquemas de certificação: – Consultoria em higiene e segurança alimentar para estabelecimentos de restauração e bebidas – Gestão administrativa de recursos humanos – Serviço de formação profissional – Serviço de instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos (Reg. 842/2006 e Reg. 303/2008) Revista ANIMEE 33 certif – Serviço de manutenção – Transportes públicos de passageiros Foram concluídos ou iniciados processos relativos a novas normas sobre: Certificação de sistemas de gestão – delineadores rodoviários – marcadores rodoviários A atividade da CERTIF ao nível da certificação de sistemas de gestão tem, como principal objetivo, dar resposta aos seus clientes que, através da certificação conjunta com os produtos ou serviços, conseguem obter preços mais competitivos. Estão ativos cerca de oitenta certificados. Há a registar, nos equipamentos rodoviários, a resposta que a CERTIF vem dando a novas normas e à sua penetração no mercado, sendo de referir os sinais de trânsito e os clientes já existentes em Itália para estes e outros produtos neste âmbito. Certificação de pessoas A certificação de pessoas teve, para além da parceria com a ADENE na área das energias renováveis e eficiência energética, o interesse de outras entidades que estabeleceram já acordos com a CERTIF e que se espera, em 2016, resultem em novos esquemas. Houve lugar à emissão de 84 novos certificados em 2015, o que levou a que, no final do ano, estivessem certificados 188 técnicos nos seguintes domínios: – – – – 59 Auditores para a norma ISO 50001 12 Instaladores de janelas eficientes 20 Projetistas de sistemas solares térmicos 97 Projetistas de térmica de edifícios Marcação CE A CERTIF é Organismo Notificado para o Regulamento dos Produtos de Construção (CPR) e para as Diretivas Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Baixa tensão (LVD). A atividade neste domínio foca-se, contudo, quase totalmente, no CPR, onde é líder em Portugal. Apesar de ter um âmbito já bastante extenso a CERTIF tem procurado sempre responder às exigências do mercado, procedendo à extensão desse âmbito sempre que necessário, o que aconteceu durante o ano para várias normas. Foram emitidos cerca de 150 certificados relativos a novos clientes e a extensões de âmbito de clientes já existentes. n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 34 Relações internacionais A CERTIF tem como prioridade apoiar os seus clientes no desígnio nacional que são as exportações. A participação internacional da CERTIF visa, assim, além da transferência de conhecimento, o estabelecimento de acordos de reconhecimento que permitam às empresas portuguesas obter a aceitação das suas certificações ou o acesso a marcas de conformidade estrangeiras reconhecidas nos mercados de destino. A certificação é uma exigência em muitos países, seja por exigência do próprio mercado seja por obrigatoriedade legal. A CERTIF, através da sua própria qualificação ou de acordos estabelecidos, pôde apoiar vários dos seus clientes nestas situações. Para alcançar estes objetivos a CERTIF faz parte das seguintes associações: Elétrica Construção – ETICS (europeia) – IECEE (internacional) – Eurocer-building E participa ativamente em Solar térmico – Solarkeymark Marcação CE – A dvisory Board do Grupo de Organismos Notificados no Regulamento dos Produtos da Construção e em alguns Sector Groups Para além disso tem vários acordos bilaterais e parcerias em vários países como Brasil, Chipre e Itália, onde tem vários clientes. O valor da faturação no exterior situou-se, novamente, próximo dos 40%. empresas ABB melhora a sua rentabilidade numa situação difícil de mercado Sumário completo do ano de 2015 continuação • A estratégia Next Level está a dar resultados positivos. • As encomendas e a faturação mantêm-se estáveis. As encomendas em carteira subiram uns 5%. • A margem de EBITA operacional sobe 60 pontos base até aos 11,8%. • Crescimento de 5% do lucro líquido operacional por ação (em taxa de câmbio constante) • O retorno do capital investido sobe 70 pontos base até aos 13,4%. O Free Cash Flow aumenta 16%. • O programa Step Change em Power Systems produziu uma importante melhoria financeira em 2015. • Melhoria do dividendo pelo sétimo ano consecutivo. Propõe-se um dividendo de 0,74 francos por ação. • Foram propostos quatro novos membros do conselho de administração para eleição na próxima assembleia geral de acionistas. Resultados do ano de 2015 2015 2014 Em milhões de dólares salvo indicação contrária US$ Comparável Encomendas 36.429 41.515 -12% Faturação 35.481 39.830 -11% 0% 4.169 4.475 -7% +3% 11,8% 11,2% +60pb 1.933 2.594 -25% Lucro líquido por ação ($) 0,87 1,13 -23% Lucro operacional por ação ($) 1,35 1,28 +5% Cash flow operacional 3.818 3.845 -1% EBITDA operacional em % faturação operacional3 Lucro líquido -1% +9% continua 2015 2014 Free cash flow 3.019 2.857 em % de lucro líquido 156% 110% Rendimento sobre o capital (CROI)3 13,4% 12,7% +70pb Total de colaboradores 135.800 140.400 -3% 3 +6% +16% Perspetiva a curto prazo Os desenvolvimentos macroeconómicos e geopolíticos estão sinalizar um panorama complexo, onde se mantém a incerteza. Alguns sinais macroeconómicos nos EUA continuam positivos e o crescimento na China deverá continuar, ainda que a um ritmo mais lento que em 2015. O mercado continua a ser impactado por um modesto crescimento na Europa e tensões geopolíticas em várias partes do mundo. Os preços atuais do petróleo e os efeitos cambiais continuarão provavelmente a afetar os resultados da companhia. Resultados do Grupo em 2015 Ulrich Spiesshofer, CEO da ABB, afirmou: “Estamos a mudar o nosso centro de gravidade plenamente de acordo com a nossa estratégia Next Level, impulsionando o crescimento orgânico em segmentos chave, fortalecendo a competitividade e reduzindo riscos. Intensificámos a nossa liderança tecnológica com o lançamento do YuMi, o primeiro robô verdadeiramente colaborativo. Reforçámos também a nossa liderança tecnológica na área da Internet das Coisas, dos Serviços e Pessoas, por exemplo com a nossa inovadora gama Octopus para otimização das operações em navios. Por outro lado, o nosso foco em mercados em forte crescimento como o da alimentação e bebidas começa a dar frutos”. Revista ANIMEE 35 empresas O nível de encomendas manteve-se durante o ano (uma redução de 12 por cento em dólares). As grandes encomendas (superiores a 15 milhões de dólares) cresceram uns 10 por cento (uma redução de 5 por cento em dólares) e compensaram a redução das encomendas base de uns 3 por cento (14 por cento em dólares). A carteira de encomendas em finais de dezembro de 2015 totalizou 24.100 milhões de dólares, com uma subida de 5 por cento (redução de 3 por cento em dólares) em comparação com o mesmo período em finais de 2014. A relação entre vendas e faturação manteve-se constante em 1,03x. A faturação manteve-se estável (baixou uns 11 por cento em dólares) em comparação com 2014, devido ao crescimento da faturação em Power Systems e Power Products que compensou a descida em Discrete Automation and Motion e em Process Automation. A faturação em Service cresceu 6 por cento (menos 8 por cento em dólares), e cresceu um ponto percentual em relação à faturação total do Grupo (ajustados para alienações; 0,5 por cento antes do ajuste). A ABB seguiu com a sua estratégia Next level em 2015, o que deu lugar a uma melhoria em 60 pontos base da margem de EBITA operacional até 11,8 por cento e uma melhoria do Free Cash Flow operacional de 16 por cento a taxas de câmbio constantes (6 por cento em dólares) até alcançar 3.000 milhões de dólares. Os principais fatores de melhoria da produtividade foram o êxito da transformação de Power Systems e as medidas adotadas para melhorar a produtividade e reduzir os custos. Ulrich Spiesshofer acrescentou: “A consistência na execução da nossa estratégia está a dar resultados. Em 2015 mantivemos o foco em aproveitar as oportunidades de crescimento de forma rigorosa, enfrentando o efeito das dificuldades do mercado com ajustes de capacidade, melhorias de produtividade e reduções de custos. Ao transformar a ABB avançámos com a melhoria da nossa cultura de resultados, pondo em prática um novo modelo de gestão de resultados e retribuição para mais de 70.000 colaboradores n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 36 em 2015. As mudanças levadas a cabo nas divisões e a revisão da estratégia do portefólio da divisão Power Grids termina em 2016, tal como previsto”. O lucro líquido este ano ascendeu a 1.900 milhões de dólares e esteve afetado em 626 milhões de dólares por custos de restruturação e outros custos relacionados com ajustes de capacidade e produtividade no trabalho administrativo. O êxito das medidas adotadas para melhorar o net working capital contribuiu para melhorar o Cash Flow operacional (a taxas de câmbio constantes), a conversão do Free Cash Flow e suportar o aumento do retorno do capital investido (CROI) de 13.4 por cento. O lucro líquido por ação foi de 0,87 dólares e o lucro líquido operacional por ação, a taxas de câmbio constantes, foi de 1,35 dólares, um aumento de 5 por cento. Em 2015 a ABB retribuiu 3.200 milhões de dólares aos seus acionistas, valor que foi record absoluto. Esta retribuição é feita através de recompra de ações e do pagamento dos dividendos anuais. Para 2015, o Conselho de Administração propôs um aumento de dividendo de 0,02 francos suíços, resultando em 0,74 francos por ação. A proposta deverá ser aprovada em assembleia geral de acionistas, a acontecer a 21 de abril de 2016. O CEO Ulrich Spiesshofer concluiu: “Alinhados com o nosso compromisso de retribuir satisfatoriamente o acionista, o Conselho de Administração da ABB propõe, pelo sétimo ano consecutivo, uma melhoria do lucro líquido por ação, que será de 0,74 francos suíços por ação). Os bons resultados obtidos na geração de efetivo são a base sustentável desta política de retribuição”. O Grupo ABB, líder em tecnologias de energia e automação, possibilita às empresas de eletricidade, água e gás, à indústria e às empresas de transporte e infraestruturas, melhorar o seu desempenho, reduzindo o impacto ambiental. O Grupo ABB opera em cerca 100 países e emprega aproximadamente 135.000 pessoas. empresas Alcatel-Lucent Enterprise recebe prémio de inovação Data Center Excellence Award A ALE, especialista líder em soluções e serviços de comunicações empresariais, que opera com a marca Alcatel-Lucent Enterprise, anunciou que a TMC – empresa de media global e integrada – apontou a sua tecnologia Intelligent Fabric como vencedora do prémio Data Center Excellence Award, concedido durante o infoTECH Spotlight. A tecnologia Alcatel-Lucent Enterprise Intelligent Fabric simplifica as operações de rede com automação, revolucionando a forma de operar da indústria e melhorando a agilidade de todas as operações de TI. Construída sob a sua estratégia de Rede de Aplicações Fluentes (Application Fluent Network), oferece uma infraestrutura de rede resistente, flexível e de alta capacidade. A tecnologia automatizada de implementação, proporciona capacidades de construção de uma rede robusta e redundante, para reduzir a carga de trabalho para as TI. Está atualmente disponível nas plataformas LAN Ethernet Alcatel-Lucent OmniSwitch® 6900, OmniSwitch 6860 e OmniSwitch 10K e é gerida utilizando a plataforma NMS OmniVista® 2500. Um dos principais elementos diferenciadores da Intelligent Fabric está no suporte integrado a redes sobrecarregadas mediante suporte de gateway e snooping de VXLAN, que proporciona uma visibilidade completa das aplicações e redes sobrecarregadas. Igualmente automatiza, agrega, move e altera as aplicações através de Virtual Network Profile (VNP), ao mesmo tempo que oferece visibilidade e relatórios preditivos do rendimento da rede e das aplicações. Por acréscimo, suporta programação via OpenStack®, OpenFlow® e Python embebida, permitindo a utilização de serviços de rede simplificada e flexível pelos encarregados de desenvolvimento de redes e aplicações. O prémio Data Center Excellence Award distingue os fornecedores de centros de dados mais inovadores e empreendedores que oferecem infraestrutura ou software, servidores ou sistemas de arrefecimento, cablagem ou de administração de aplicações. Stephane Robineau, vice-presidente executivo da área de redes da ALE. “A tecnologia Intelligent Fabric (IFAB) dirige-se às preocupações dos administradores de TI de maximizar as operações dos centros de dados empresariais. É uma tecnologia que acelera o tempo de implementação dos projetos ao reduzir o período de provisionamento para horas em vez de dias, e diminui os custos ao proporcionar uma melhor integração das aplicações e administração do centro de dados. Com analítica a funcionar desde o sistema de administração da infraestrutura, podem-se tomar decisões oportunas sobre os investimentos na rede e no potencial de rentabilidade”. Rich Tehrani, CEO da TMC “As soluções da Alcatel-Lucent Enterprise exemplificam o compromisso com a qualidade e a inovação no desenvolvimento da indústria de centros de dados empresariais. Espero poder ser testemunha da contínua excelência em inovação da Alcatel-Lucent Enterprise e dos seus esforços na melhoria do futuro da indústria dos centros de dados.” Revista ANIMEE 37 empresas Alcatel-Lucent Enterprise simplifica automatização das redes com o OmniSwitch 6900-X72 A ALE, especialista líder em soluções e serviços de comunicações empresariais, que opera com a marca Alcatel-Lucent Enterprise, apresentou o mais recente membro da família de switches Alcatel-Lucent OmniSwitch 6900. O novo Alcatel-Lucent OmniSwitch 6900-X72 é um switch de alta densidade de 10GbE/40GbE que integra a premiada tecnologia Intelligent Fabric, que ajuda a automatizar as operações de TI e oferece uma interligação de redes simplificada (física para virtual). As empresas de TI estão a debater-se diariamente com a gestão das operações de rede e a perceber que despendem imenso tempo com operações manuais ao fazerem várias alterações, em vez de se dedicarem à gestão estratégica do seu negócio. Com a tecnologia Intelligent Fabric (iFab) da Alcatel-Lucent Enterprise, as TI`s podem simplesmente retirar o switch da caixa e ligar os cabos. O sistema faz automaticamente toda a configuração necessária, criando uma rede totalmente operacional em apenas alguns minutos e não horas. A tecnologia iFab, integrada na família OmniSwitch 6900 e OmniSwitch 10K, garante um design de rede mais simples, uma interoperabilidade mais fácil, implementação plug-n-play e reconfiguração automática com servidores/equipamentos/alterações de aplicações/novas entradas ou mudanças. A tecnologia Intelligent Fabric é suportada tanto ao nível das soluções de data center switching como dos campus de redes convergentes, permitindo às empresas beneficiarem de uma abordagem única e consistente para todas as necessidades de infraestrutura de redes. A tecnologia OmniSwitch 6900-X72 VXLAN permite que as TI`s consigam interconectar de uma n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 38 forma simples a infraestrutura aplicacional nos mundos físico e virtual. A compatibilidade do OmniSwitch 6900-X72 com outras plataformas OmniSwitch 6900 permite aos clientes uma combinação abrangente de switches, para desta forma responderem às necessidades de rede, adaptando o seu ambiente. Informação adicional sobre o OmniSwitch 6900-X72: • Switch de configuração fixa, com dimensão de 1RU; • Portas frontais acessíveis: 48x10G & 6x40G; • Escalável até 72x10G; • Switching de 1.44Tbps & 1.4Gpps; • Gateway de hardware VXLAN/NVGRE; • Intelligent Fabric e capacidade total de programação SDN; • Suporte para Virtual Network Profile(VNP); VNP é a tecnologia da Alcatel-Lucent Enterprise que identifica automaticamente as máquinas virtuais em ambos os ambientes físicos e virtuais (VXLAN), e fornece um verdadeiro QoS para aplicações executadas em Intelligent Fabric. A tecnologia VNP garante ainda a reconfiguração automática da rede no seguimento de alterações às máquinas virtuais dentro e entre os centros de dados; • Compatibilidade com modelos OmniSwitch 6900 existentes para criar um chassis virtual que fornece uma maior flexibilidade em termos de portas, para melhor se adequar às diferentes necessidades de implementação dos clientes – tudo gerível através de uma única entidade; • Combinação e compatibilidade entre qualquer modelo; • Gestão unificada. empresas Efacec liderou a construção da CCRL de Luanda A Efacec construiu a Central de Ciclo Combinado da Refinaria de Luanda (CCRL), em regime de chave-na-mão e em consórcio com a Ambitermo e a Hidráulica de Angola, assumindo a liderança do consórcio e a coordenação de todas as atividades das diferentes entidades envolvidas neste projeto de elevada complexidade. A receção provisória da Central, cuja potência total instalada é de 33 MW (2 turbinas a gás de 11MW e 1 turbina a vapor de 11 MW), foi realizada no dia 14 de dezembro de 2015, iniciando-se nessa data o período de garantia. A Central está atualmente a funcionar em serviço comercial, fornecendo energia à Refinaria de Luanda e injetando o excedente na rede pública. Em complemento, foi adjudicado ao consórcio, estando já em vigor, um contrato para a supervisão de operação e manutenção da Central, válido por um ano. A CCRL constitui um importante fator de desenvolvimento e sustentabilidade não apenas para a instalação industrial a que se destina (Refinaria de Luanda), mas também para a cidade de Luanda e para o país. Os combustíveis utilizados nesta fase são Naphta e Diesel, estando os grupos preparados para, posteriormente, virem a queimar Gás Natural. Graças à sua conceção modular, será possível acrescentar no futuro mais um grupo gerador, aumentando a potência instalada para 44 MW. A Central de Ciclo Combinado de Luanda é a primeira instalação do género em Angola, oferecendo uma flexibilidade de exploração que lhe permite operar em quatro modos de funcionamento distintos: ciclo aberto, cogeração, ciclo combinado puro e ciclo combinado em cogeração. Revista ANIMEE 39 empresas Efacec na vanguarda de soluções para redes inteligentes Uma solução FDIR (Fault Detection Isolation and Restoration), baseada em inteligência distribuída, foi instalada em novembro, pela Efacec, na rede MT da EDP Distribuição, alocando um controlador na subestação São Jorge no município da Batalha. A instalação enquadra-se num projeto mais abrangente para redes inteligentes promovido pela EDP e pela Efacec, enquanto parceiro-chave, visando a melhoria significativa da duração média das interrupções do sistema, entre outros indicadores-chave de desempenho. Para a concretização deste objetivo está em curso a instalação em campo de uma solução avançada de automação distribuída, integrada com a infra-estrutura de contagem automatizada e com recurso a tecnologias RF Mesh e PLC Prime. A informação é agregada nas subestações da distribuição primária, sendo a decisão de reconfiguração automática calculada no mesmo nível e enviada a disjuntores nos feeders da área de distribuição. Aos equipamentos alocados ao longo da rede não são exigidas capacidades de comunicação adicionais, mas apenas o reporte de dados/estados e a atuação de acordo com as ordens recebidas do sistema FDIR. O sistema pode operar em modo automático ou de consulta. Efacec fornece carga rápida para Tank&Rast A Autobahn Tank&Rast em cooperação com a RWE iniciou um projeto para infra-estruturar, até 2018, auto-estradas alemãs com 400 postos de carga rápida de veículos elétricos (VE’s) sendo, até ao presente, o maior projeto no âmbito da mobilidade elétrica na Alemanha. Quando concluída, esta rede irá abranger as principais auto-estradas alemãs, com pontos de carregamento a cada 30 km, possibilitando, numa fase inicial, o carregamento rápido gratuito a todos os utilizadores de VE’s. Para assegurar a carga dos veículos, foi escolhido o carregador rápido Efacec QC45 de 50 kW, equipado com os sistemas de carga CCS, CHAdeMO n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 40 e AC tipo 2, sendo compatível com todos os VE’s no mercado. Dependendo do modelo do veículo, o tempo de carga é de 30 minutos para cerca de 100 km de autonomia empresas Tecnologia da NEC localiza objetos semelhantes em múltiplos vídeos A NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) anunciou o desenvolvimento da tecnologia “Profiling Across Spatio-Temporal Data” que classifica rapidamente objetos semelhantes registados em múltiplos vídeos, permitindo a procura de objetos quase em tempo real utilizando critérios como o tempo, o lugar e o comportamento. Quando combinada com as soluções de reconhecimento facial da NEC, esta tecnologia consegue analisar, em apenas 10 segundos, mais de 1 milhão de imagens faciais a partir de um vídeo de vigilância com duração de 24 horas, e detetar pessoas semelhantes que apareçam com frequência e por longos períodos de tempo no mesmo lugar. A nova tecnologia agrupa objetos, bem como pessoas, a partir de múltiplos vídeos tendo por base o “nível de semelhança”, e organiza o grupo numa estrutura de gestão de dados em árvore. Esta estrutura permite pesquisar mais rapidamente objetos semelhantes através da simples comparação do nível de semelhança de cada grupo, em vez de comparar cada objeto um por um. Para além disso, esta tecnologia classifica instantaneamente novos objetos a partir das imagens de vídeo e decide a que grupo os objetos recém-capturados pertencem. Estrutura de Gestão de Dados em Árvore “Esta tecnologia inovadora permite que as agências de segurança pública consigam extrair mais informação de uma grande quantidade de dados de vídeo”, afirmou Yuichi Nakamura, General Manager da Green Platform Research Laboratories da NEC Corporation. “Esta tecnologia pode, por exemplo, ajudar na prevenção do crime e a acelerar as investigações criminais através da deteção de pessoas não autorizadas que aparecem com frequência em áreas restritas. Estamos a planear a comercialização desta tecnologia nos próximos dois anos, estando entretanto a trabalhar para alargar a sua aplicação a outros tipos de dados, para além dos dados de vídeo, incluindo som e texto”. Sobre a NEC Corporation A NEC Corporation é uma empresa líder na integração de tecnologias de informação e de rede que beneficiam as empresas e as pessoas em todo o mundo. Ao proporcionar uma combinação de produtos e soluções que, em conjunto, utilizam a experiência da empresa e os seus recursos globais, as tecnologias avançadas da NEC vão ao encontro das necessidades complexas e sempre em mudança dos seus clientes. A NEC traz mais de 100 anos de experiência em inovação tecnológica para capacitar as pessoas, as empresas e a sociedade. Para mais informações, visite a NEC em http:// www.nec.com. Com base no seu plano de gestão de médio prazo de 2015 (“Mid-term Management Plan 2015”), o Grupo NEC proporciona Soluções para a Sociedade (“Solutions for Society”) que promovem a segurança, eficiência e igualdade social em todo o mundo. De acordo com a sua assinatura de marca corporativa - «Orquestrando um mundo melhor» - a NEC tem por objetivo contribuir para a resolução de um leque variado de desafios e criar valor social para o mundo de amanhã. Para mais informações, visite http://www.nec.com/en/global/about/solutionsforsociety/message.html. NEC é uma marca registada da NEC Corporation. Todos Os Direitos Reservados. Outras marcas de produtos ou serviços aqui mencionadas são marcas dos seus respetivos donos. ©2014 NEC Corporation. Revista ANIMEE 41 empresas Sistema de cabo submarino SEA-ME-WE 5 chega à Malásia NEC Corporation (NEC; TSE: 6701) anunciou que Telekom Malaysia Berhad (TM) e a NEC concluíram com sucesso a amarração do sistema de cabos submarinos South East Asia-Middle East-Western Europe 5 (SEA-ME-WE-5) em Melaka, na Malásia. Com a sua conclusão prevista em 2016, os 20,000 km do sistema de cabos submarinos vão fornecer uma capacidade de 24 Terabits por segundo (Tbit/s), utilizando a mais recente tecnologia de transmissão coerente a 100Gbit/s, via fibra ótica, entre o Sudeste Asiático, o Médio Oriente e a Europa, com ligações à Malásia, Singapura, Indonésia, Mianmar, Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Omã, Emirados Árabes Unidos, Djibouti, Arábia Saudita, Egito, Turquia, Itália e França. com os membros do consórcio do SEA-ME-WE 5”, afirmou Rozaimy Rahman, Vice-Presidente Executivo, da Global & Wholesale, TM. “A instalação deste novo sistema de cabo proporciona mais oportunidades para capacitar a população da Malásia com uma maior conectividade com o Sudeste Asiático, Médio Oriente e Europa”. “Estamos satisfeitos com a amarração bem-sucedida do Sistema de Cabo SEA-ME-WE 5 em Melaka, atingindo assim mais um marco importante no sentido de concluir a construção deste importante projeto” afirmou Katsuji Yamaguchi, Gestor do Projeto SEA-ME-WE 5 da NEC Corporation. “Acredito realmente que este novo cabo constituirá um valioso contributo para a Malásia e para as economias em redor”. A NEC é responsável pela implementação do segmento que vai desde Singapura até ao Sri Lanka, incluindo a derivação da Malásia, onde foi concluída com sucesso a secção costeira do cabo em Melaka, no dia 30 de outubro de 2015. O panorama e as necessidades das telecomunicações na Malásia estão em rápida evolução e estamos muito satisfeitos por podermos contribuir para este desenvolvimento em conjunto Mapa do traçado do SEA-ME-WE 5 Chegada do cabo a Melaka a 30 de outubro, 2015 n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 42 empresas RITTAL TS8 – rápida instalação interior, com mais espaço deadlines são curtos e os custos muito altos em vários projetos. A fim de atender os requisitos acima mencionados, os instaladores precisam de um sistema de armários que ofereça uma grande quantidade de espaço e liberdade para a instalação interior. A alta densidade na instalação de equipamentos no interior dos armários e o curto dealine de projetos são dois desafios que os instaladores e quadristas têm que enfrentar nos dias de hoje. No dia-a-dia, é importante que a instalação interior do armário prossiga rapidamente e que o maior número de componentes seja instalado ao mesmo tempo. A seguinte situação é bem conhecida em todas as empresas de engenharia elétrica: Um armário foi selecionado do stock e encontra-se na oficina, onde vai ser completo com os elementos necessários (sistemas de distribuição de energia, disjuntores, componentes de automação, abraçadeiras e muitos outros acessórios), bem como com todos os fios e cabos. Todos os elementos têm que ser logicamente organizados de modo a que a solução seja fácil de se montar. Ao mesmo tempo, as normas relevantes e as instruções de instalação dos fabricantes têm de ser tidas em consideração. Para além destas condições gerais, existem outros dois requisitos importantes: os acessórios de poupança de espaço têm que ser colocados no armário e a instalação interior tem de ser concluída o mais rápido possível, pois para os instaladores os O sistema de armários modular TS8 da Rittal oferece muitas soluções que não se encontram em outros fabricantes. O elemento central é a estrutura do armário com o padrão de 25mm, onde os equipamentos podem ser instalados de forma bastante flexível e sem desperdício de espaço. Para além da estrutura do armário, dois níveis de montagem estão disponíveis para ser usados na instalação. Ao utilizar o segundo nível de montagem externo, fica disponível até 15% de mais espaço no armário. Revista ANIMEE 43 empresas O espaço entre os armários também pode ser aproveitado de forma racional, o que significa que o instalador pode lá colocar uma platine e obter mais área de instalação. Em alternativa, o espaço intermédio pode ser utilizado para uma conduta de cabos. A rápida instalação tem vantagens: além do fato de o trabalho ser concluído mais rápido, reduz o número de funcionários e consequentemente os custos. Em muitos sistemas, um segundo colaborador deve ajudar, por exemplo, na montagem do painel lateral. Esta tarefa é resolvida de forma simples com o TS8 da Rittal. O painel lateral pode ficar suspenso a partir do armário e mantêm se nessa posição. Assim, o colaborador poderá apertar os parafusos confortavelmente e em segurança. Outros passos de montagem de um TS8, como alterar as dobradiças da porta de um lado para o outro, são realizados segundo o mesmo princípio. Uma outra vantagem ao nível da rapidez de montagem é quando a instalação é feita sem recurso a ferramentas, exemplo disso é o rodapé Flex Block, onde os painéis e os cantos são encaixados sem ferramentas. A Rittal, com estas soluções ajuda os instaladores e quadristas na economia de espaço, rápida montagem, e poupança nos custos. Em resumo, alguns dos benefícios de montagem do TS8 são: dois níveis de montagem para um maior espaço de utilização; otimização da utilização do espaço entre os armários através de platines e condutas de cabos intermédias; os painéis laterais podem ser montados por apenas um único colaborador; o sistema de rodapés pode ser montado sem ferramentas. Ritherm App agora disponível para Android e iPhone O cálculo de climatização necessária para fazer o controlo de temperatura dentro de quadros elétricos pode ser agora efetuado a partir do seu smartphone, através da aplicação RiTherm da Rittal. Esta aplicação de interface intuitiva, guia o usuário através do processo, normalmente demorado, de cálculo do equipamento adequado para a climatização do quadro elétrico, com os dados do envolvente, parâmetros do projeto e necessidade de refrigeração. No final, recomenda o n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 44 equipamento que melhor se adequa, de forma rápida e fácil. O dimensionamento do equipamento de climatização pode ser selecionado em cinco passos: 1. Título do projeto (linha de referência para o e-mail); 2. Parâmetros (temperatura máxima exterior e interior, voltagem e frequência); 3. Envolvente (dimensões do quadro elétrico, posição e potência dissipada); 4. Seleção (tipo de equipamento adequado); 5. Recomendação (resumo do equipamento selecionado). Os resultados podem ser visualizados diretamente no smartphone ou enviados por e-mail. Assim, a Rittal fornece uma versão compacta do software Rittal “Therm 6.2” numa aplicação disponível para o sistema Android e iOS. empresas Schneider Electric lança aplicação gratuita de proteção contra sobretensões A Schneider Electric, especialista mundial em gestão de energia e automação, lançou a nova aplicação DST Seletor App, completamente gratuita e disponível em português. Trata-se de um Seletor de Descarregadores de Sobretensão (DST), compatível com smartphones, tablets e PCs, que permite identificar as soluções mais adequadas para a proteção de equipamentos em caso de sobretensão. A aplicação, desenvolvida pela Schneider Electric, está agora disponível e completamente adaptada ao mercado nacional, permitindo total mobilidade no acesso a um vasto portfólio de soluções de proteção e a identificação das mais adequadas para cada instalação. Além de prevenir danos provocados causados por descargas atmosféricas, a implementação deste tipo de soluções permite ainda prolongar a vida útil dos equipamentos, contribuindo para a redução de custos e aumento da produtividade. Totalmente adequada às suas necessidades, a Seletor DST App facilita a identificação das melhores soluções de proteção contra sobretensões através de diferentes possibilidades de pesquisa: por aplicação, selecionando o tipo de edifício (habitação comercial, industrial ou instalação elétrica crítica), localização e probabilidade de risco, e caraterísticas de instalação; caraterísticas do produto; ou referência comercial. Depois, basta selecionar o produto, verificar as respetivas particularidades, adquri-lo e implementá-lo no edifício. proteção das casas, das famílias e dos seus equipamentos. A aplicação Seletor DST ajuda a tornar os edifícios mais seguros, confortáveis e energeticamente eficientes, ao mesmo tempo que contribui para a anulação dos custos associados a prejuízos causados por picos de tensão elétrica. “As sobretensões são frequentemente causadas por descargas atmosféricas e, por isso, são imprevisíveis. Sendo difíceis de antecipar e controlar, causam muitas vezes danos nos equipamentos que podem ser irreversíveis. Uma aplicação como o Seletor DST apresenta-se como uma solução que vem preservar a vida dos equipamentos e, simultaneamente, facilitar a vida dos utilizadores, nomeadamente aqueles que estão localizados em zonas com maior propensão a sobretensões,” refere Gonçalo Domingues, Final Distribution Product Manager da Schneider Electric Portugal. A Seletor DST App está acessivel a todos os especialistas e pode ser descarregada na App Store e na Google Play. Encontre mais informação sobre esta aplicação e soluções de proteção contra sobretensões em: http://www2.schneider-electric.com/sites/corporate/en/customers/electricians/protection-against-lightning/damageable-effects-of-lightning.page. Faça download gratuito da DST Seletor App da Schneider Electric: A segurança das instalações e equipamentos, e sobretudo dos seus ocupantes, é uma preocupação primordial, mas só através de materiais adequados implementados por eletricistas qualificados é possível garantir a segurança e Revista ANIMEE 45 empresas Schneider Electric torna-se acionista e parceria oficial da KIC InnoEnergy A KIC InnoEnergy, o motor para a inovação na indústria energética na Europa, anuncia a Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, como a sua mais recente acionista e parceira oficial. A Schneider Electric é parceira associada da KIC InnoEnergy desde o lançamento desta, em 2010. É a primeira vez, desde 2011, na evolução do status desta parceria que um player industrial atualiza o nível de envolvimento e, simultaneamente, representa o aumento do compromisso que envolve as atividades e gestão da Schneider Electric. Este novo nível de parceria reforça ainda a relação da Schneider Electric com a rede de parceiros da KIC InnoEnergy na Europa. Sylvain Paineau, Diretor Europeu de Inovação & Parcerias da Schneider Electric, adianta que: “este é um importante passo para a Schneider Electric e também para a nossa relação com a KIC InnoEnergy. Durante os 5 anos enquanto parceiro associado, tornámo-nos gradualmente mais envolvidos com as principais áreas de atividade da KIC InnoEnergy – educação, criação de negócio e inovação. Esse período foi verdadeiramente motivador para o crescimento do nosso interesse em tornar-mo-nos um parceiro completo e aprofundar a nossa participação na organização.” “A KIC InnoEnergy encontra-se no centro de um ecossistema de negócio e de entidades de ensino riquíssimo, uma base fértil para empresas globais como a nossa que procuram aquilo a que apelidamos de inovação aberta – ideias realmente criativas e libertadoras para o nosso setor. A evolução da parceria está perfeitamente alinhada com a estratégia da Schneider Electric para a construção de tecnologias de gestão de energia e de automação que asseguram que estamos todos ligados, em qualquer momento ou local – Life is On. Ao aumentamos o nosso investimento na KIC InnoEnergy n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 46 estamos também a aumentar o nosso investimento em inovação para a aceleração do crescimento,” conclui Sylvain Paineau. Richard Biagioni, CEO da KIC InnoEnergy França, afirma: “é para nós uma enorme satisfação que a Schneider Electric esteja a aumentar o seu envolvimento e interesse na KIC InnoEnergy. O nosso objetivo sempre foi estabelecer parcerias estratégicas a nível de inovação para a indústria e a parceria com a Schneider Electric traduz-se na aproximação de uma parceria de trabalho e no aprofundamento do alinhamento das estratégias de ambas as entidades.” “A mesma sublinha ainda o nosso compromisso de evolução enquanto organização e o compromisso para permitir que os nossos stakeholders evoluam connosco. Desejamos o aumento do envolvimento e participação dos nossos parceiros, uma vez que este ajuda também ao nosso desenvlvimento empresarial e que a abertura à partilha é parte da razão pela qual o valor das ações da KIC InnoEnergy aumentou 17 vezes ao longo dos últimos 5 anos,” constata Richard Biagioni. Sobre a Schneider Electric: Schneider Electric é a especialista global em gestão de energia e automação. Com um volume de negócios de 25 mil milhões de euros no ano fiscal de 2014, os nossos 170 000 colaboradores dão resposta a clientes em mais de 100 países, ajudando-os a gerir a sua energia e processos de forma segura, fiável, eficiente e sustentável. Do mais simples dos interruptores a complexos sistemas operacionais, a nossa tecnologia, software e serviços ajudam a melhorar a forma como os nossos clientes gerem e automatizam as suas operações. As nossas tecnologias conectadas vão redesenhar indústrias, transformar cidades e melhorar vidas. Na Schneider Electric chamamos a isto: Life Is On. www.schneider-electric.com/pt empresas As luminárias Voltana ajudam o município do Porto a economizar anualmente 124.000 euros em energia O projeto POVT “Porto.Luz+Eficiente”, da responsabilidade da Câmara do Porto, com a colaboração da AdEPorto, começa a ganhar visibilidade com o início da instalação das cerca de 2.500 luminárias Voltana, que vão ajudar o Município a poupar perto de 124.000 Euros/ano na fatura energética, reduzindo igualmente a pegada ecológica da cidade. De acordo com a Câmara, esta iniciativa “promove a eficiência energética na iluminação pública, a diminuição dos custos de exploração e a redução das emissões de gases de efeito de estufa correspondentes”. Apesar da grande diferença na potência instalada, em alguns casos superior a 70%, os vários modelos de luminárias Voltana, equipados com tecnologia LED, asseguram uma iluminação de qualidade com elevados níveis de uniformidade proporcionando ambientes seguros e confortáveis. Revista ANIMEE 47 Sem investimento inicial, o Ginásio Clube St.o Tirso tem uma nova iluminação LED que se paga a si própria ONO M L 74% IA G EC empresas B LO A Fundado em 1961, o Ginásio Clube de Santo Tirso tem por objetivo proporcionar aos habitantes da cidade e do concelho de Santo Tirso condições para a prática desportiva contribuindo, tanto para o desenvolvimento integral dos jovens, como para a qualidade de vida da população em geral. Para isso disponibiliza vários equipamentos desportivos, quer ao ar livre quer cobertos, como a área das piscinas e um polidesportivo onde são praticadas diversas modalidades: futsal, andebol, voleibol, etc. Nos últimos 4 anos a Direção do Clube tem vindo a fazer várias melhorias entre as quais a remodelação da iluminação das piscinas e do polidesportivo. Para o efeito, a Schréder foi convidada a apresentar uma solução que assegurasse os níveis de iluminação necessários às várias práticas desportivas do complexo garantindo ao mesmo tempo considerável economia energética. Em qualquer um dos casos foram utilizados os projetores LED da Schréder, OmniStar. Na piscina, que apresentava níveis de iluminação abaixo do recomendável pelas respetivas normativas, optou-se por uma solução com um único regime de 144 LEDs/41011 lm/315 W com PAVILHÃO QUANTIDADE LUMINÁRIAS POTÊNCIA UNITÁRIA (W) fotometria assimétrica, proporcionando os níveis de iluminação adequados à prática desportiva. No polidesportivo, o estudo luminotécnico elaborado com OmniStar de 144 LEDs/41011 lm/315 W, permitiu reduzir o número de equipamentos de 40 para 15. Comparativamente com a solução anterior de 40 Campânulas equipadas com lâmpada de VSAP de 400W, esta solução de iluminação representa uma economia energética de 74,5%. Foram preconizados 3 regimes, 200, 350 e 500 lux, conforme as necessidades específicas em cada utilização. Para além disto, a economia em manutenção também é muito considerável. Os LEDs têm uma vida útil 3 a 4 vezes superior às lâmpadas utilizadas anteriormente, o que significa longos períodos sem necessidade de manutenção, com a economia daí inerente e com a vantagem de evitar a necessária paralisação das atividades sempre que era necessário proceder à troca de uma lâmpada. De realçar o facto do financiamento desta intervenção ter sido realizado através da modalidade de Renting, sendo que o valor de poupança mensal resultante da economia energética gerada, permite pagar a renda associada ao Renting. No final do contrato toda a poupança será usufruída pelo Ginásio Clube de Santo Tirso que conseguiu melhorar significativamente as condições para a prática desportiva, sem qualquer investimento inicial. POTÊNCIA TOTAL (W) CONSUMO ANUAL (KWH) EMISSÕES CO2EQ TON/ANO Anterior 40 400 480 42.048 19.763 Instalada 15 315 315 10.729 5.042 n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 48 ECONOMIA 74,5% empresas SIEMENS participa na renovação do Teatro Tivoli • Siemens doou parte do Sistema de Gestão Centralizado de Comando e Controlo • Teatro com mais de 90 anos conta agora com as mais modernas soluções tecnológicas para edifícios A Siemens foi uma das empresas que apoiou a renovação do Tivoli, um dos teatros mais antigos e emblemáticos de Lisboa, como parceira para a área tecnológica. No âmbito desta remodelação, a empresa ofereceu uma parte do Sistema de Gestão Centralizado de Comando e Controlo do edifício, que foi palco de belíssimas peças de teatro, bailados inesquecíveis e da exibição dos maiores filmes da história do cinema. O fornecimento incluiu igualmente Sistemas de Proteção e Segurança, que incluíram os sistemas de detecção de incêndio, e de intrusão e roubo, e Quadros Elétricos de Baixa Tensão da Siemens. Com uma perspectiva “Business to Society”, a multinacional alemã, presente em Portugal há 110 anos, acredita que o negócio só faz sentido se estiver ao serviço da sociedade. E esta estratégia pode focar várias áreas: a educação, o ambiente, a solidariedade ou, igualmente importante, a cultura. “Não consideramos o apoio à cultura um gasto, mas sim um investimento em algo crítico para o nosso desenvolvimento enquanto sociedade”, afirmou Joana Garoupa, diretora de comunicação da Siemens. O hoje conhecido como Cine Teatro Tivoli BBVA nasceu em 1924, pelo sonho de Frederico de Lima Mayer, sendo o projeto concebido por Raul Lino. Tida como a melhor sala do país, teve uma companhia de teatro residente criada em 1925, recebendo as mais famosas companhias de dança e orquestras mundiais. Depois de várias tentativas de transformação em hotel ou espaço comercial, o edifício foi considerado Monumento de Interesse Nacional já em 2015, passando a ser o único monumento português, privado, dedicado às artes. Anteriormente, em 2011, o Tivoli foi adquirido pela promotora de espetáculos UAU. Já por diversas vezes a Siemens foi o parceiro tecnológico de eleição de importantes infraestruturas culturais portuguesas, das quais fazem parte, por exemplo, o Centro Cultural de Belém e a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, ou a Casa da Música, no Porto. Sistema de Gestão Centralizado de Comando e Controlo da Siemens O Sistema de Gestão Centralizado de Comando e Controlo resulta da combinação correta de todos os subsistemas de proteção e segurança de um edifício, com o sistema de automação e gestão técnica, permitindo alcançar uma maior eficiência energética, bem como aumentar a segurança através da gestão e tratamento de alarmes de perigo. Esta solução permite ainda uma operacionalização e gestão centralizadas, de forma coordenada e integrada, de todos os equipamentos e sistemas, assegurando a sua utilização de uma forma coerente, bem como a realização de interações automáticas entre os diferentes componentes. Siemens é um grupo empresarial líder de mercado em tecnologia, que se destaca há mais de 165 anos pela excelência da sua engenharia, inovação, qualidade, confiabilidade e internacionalidade. A empresa está presente em mais de 200 países, centrada principalmente nos sectores da eletrificação, automação e digitalização. A Siemens é um dos maiores produtores do mundo de tecnologias voltadas para a utilização eficiente de recursos e para a eficiência enerRevista ANIMEE 49 empresas gética. A empresa ocupa o primeiro lugar na construção de turbinas eólicas offshore, sendo também um dos mais importantes fornecedores de turbinas a gás e a vapor para a produção de energia e de soluções para o transporte de energia. A Siemens é ainda pioneira em soluções para infraestruturas, bem como em soluções de automação e software para o sector industrial. Além disso, a empresa mantém a liderança no fornecimento de equipamentos médicos para diagnóstico por imagem, como tomógrafos computadorizados e ressonância magnética, bem como diagnóstico laboratorial. No ano fiscal de 2014, findo a 30 de setembro de 2014, as receitas de operações em curso cifraram-se em 71,9 mil milhões de euros e os proveitos de operações n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 50 em curso registaram 5,5 mil milhões de euros. No final de setembro de 2014, a Siemens contava com cerca de 357.000 colaboradores em todo o mundo. Mais informações na Internet em www.siemens.com. Sobre a Siemens Portugal A Siemens está em Portugal há 110 anos empregando atualmente, direta e indiretamente, cerca de 2.500 profissionais. A Siemens detém em Portugal 18 centros de competências mundiais nas áreas da energia, infraestruturas, saúde, tecnologias de informação e serviços partilhados. Para mais informações visite www.siemens.pt ou https://twitter.com/SiemensPortugal. empresas 13.o Congresso de Manutenção com presença da WEG A WEG marcou presença neste evento com um stand próprio e com a participação do Engenheiro Rui Moreira num dos painéis apresentado: “O Fenómeno de Ressonância em Motores Elétricos e suas Máquinas Acionadas: Diagnóstico e Resolução de Casos Práticos”, perante uma audiência atenta. A Associação Portuguesa de Manutenção Industrial (A.P.M.I.), realizou o 13.o Congresso Nacional de Manutenção nos dias 19 e 20 de novembro de 2015, no Centro de Congressos de Aveiro. Estiveram presentes 18 expositores, 214 congressistas, ficando patente a relevância deste evento, no sector da Manutenção Industrial. WEG esteve presente na Moldplás O Exposalão Batalha acolheu no passado mês de outubro a Moldplás – feira de máquinas, equipamentos, matérias-primas e tecnologias para a indústria dos moldes e plásticos. A WEG marcou presença neste evento de grande projeção da zona centro, procurando consolidar a sua ligação ao tecido industrial desta região. Em destaque estiveram propostas integradas na área de motores, automação e energia, produtos de elevado rendimento e a política de eficiência energética, possibilitando à WEG aconselhar soluções para toda a indústria. Revista ANIMEE 51 empresas WEG participou nas jornadas técnicas de eletrotecnia da Universidade do Algarve No passado dia 21 de outubro, o Departamento de Engenharia Eletrotécnica (DEE) do Instituto Superior de Engenharia (ISE) da Universidade do Algarve, organizou as 18.as Jornadas Técnicas de Eletrotecnia. Esta iniciativa procura aproximar os alunos de Engenharia Eletrotécnica, os docentes e as empresas nacionais, através da apresentação e discussão de temas ligados à eletrotecnia, juntando investigação científica com aplicação prática. de Funcionamento dos Motores de Indução Trifásicos”. Seguiu-se a sessão da WEG em que os engenheiros Carlos Costa e Bruno Costa apresentam à comunidade académica o tópico “Motores Elétricos – universo tecnológico”, revelando os principiais desenvolvimentos nesta área. Neste âmbito cada uma das sessões inclui uma primeira apresentação de um docente do departamento. O painel Motores Elétricos – Princípios e Aplicações contou com a intervenção do prof. Doutor Carlos Cabral que apresentou “Princípio WEG volta a marcar presença no ENDIEL A WEG participou na 18.a edição do Encontro para o Desenvolvimento do Sector Elétrico e Eletrónico – ENDIEL 2015, organizado pela EXPONOR e pela ANIMEE, que decorreu em simultâneo com a CONCRETA, de 19 a 22 de novembro. De quinta a domingo, foram contabilizadas 24.000 visitas, num total de 220 expositores, sendo possível fazer um balanço muito positivo deste evento, que se realiza bienalmente. A divulgação de soluções integradas na área de motores, automação, com destaque para os produtos de elevado rendimento e a política de efin.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 52 ciência energética, fizeram parte da comunicação da WEG neste evento virado para o tecido empresarial português. calendário fiscal março 2016 Imposto do Selo: 1– Pagamento, até ao dia 20 (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2–Até dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão electrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o-A e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respectivas retenções de imposto, das deduções efectuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3–Pagamento, até ao dia 20 (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), mediante apresentação da declaração de retenções, do: 1 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 4– Desde dia 15 e até 15 de Abril, Entrega em suporte de papel e por transmissão eletrónica de dados, da declaração modelo 3 pelos sujeitos passivos que hajam recebido ou a quem tenham sido colocados à disposição apenas rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (pensões) 5– Até ao dia 31, entrega da declaração de alterações, pelos sujeitos passivos de IRS, enquadrados no regime simplificado da categoria B, que pretendam alterar o regime de determinação do rendimento e que reunam as condições para exercer a opção (art. 28.o do CIRS) 6–Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias). 2Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 7– Durante Março e até ao fim Julho, entrega da Declaração Modelo 31 via Internet, à DGCI, pelas entidades devedoras dos rendimentos sujeitos a retenção na fonte, a taxas liberatória cujos titulares beneficiem de isenção, dispensa de retenção ou sujeitos a taxa reduzida e sejam residentes em território português. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 8–Até ao dia 10 (regime normal-mensal): 1Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Janeiro, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, Multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 9–Até ao dia 20: 1Entrega da Declaração Recapitulativa por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do Artigo 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50 000 2Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.º que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA. 10–Até ao dia 25, comunicação por transmissão electrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. 11–Entrega, até ao dia 31, pelos sujeitos passivos do regime especial dos pequenos retalhistas da declaração 1 074, relativa às aquisições efectuadas durante o ano anterior e ainda dos mapas recapitulativos de acordo com o artigo 60.o do CIVA, se for caso disso. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 12–Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 13–Até ao dia 31: 1Retenção na fonte de IRC, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC, (excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC). 2Efectuar o pagamento especial por conta ou a 1.a prestação, excepto os contribuintes abrangidos pelo regime simplificado, caso se verifiquem as condições previstas no artigo 93.o do Código do IRC. 3 Entrega por transmissão electrónica de dados, da declaração de opção ou da declaração de alterações relativa ao regime especial de tributação de grupos de sociedades. 14–Durante o mês e até 31 de Maio, entrega por transmissão electrónica de dados, da Mod.22 (declaração periódica de rendimentos) pelas entidades cujo período de tributação coincida com o ano civil. Segurança Social: 15–Pagamento do dia 10 ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior. Envio das folhas de ordenados e salários de 1 a 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 16– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 17–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) Revista ANIMEE 53 calendário fiscal abril 2016 Imposto do Selo: 1–Até ao dia 20: 1 Pagamento (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT) do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de retenções. 2Pagamento da totalidade do Imposto do Selo previsto na verba n.o 28 da Tabela Geral, se igual ou inferior a € 250, ou a 1.a prestação, se superior. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2–Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o-A e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3–Até ao dia 15, entrega da Declaração de rendimentos Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados ou em suporte de papel, pelos sujeitos passivos com rendimentos da Categoria A (trabalho dependente) e H (pensões). Se tiverem auferido rendimentos destas categorias provenientes do estrangeiro, juntarão à declaração o Anexo J; se tiverem Benefícios Fiscais, deduções â coleta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos a englobamento apresentarão, com a declaração, o Anexo H. 4–Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT) do: 1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2 Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 5–Até ao dia 30: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F e E que não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 6–De dia 16 até ao dia 16 de maio, entrega da Declaração de rendimentos Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados ou em suporte de papel, com anexos, pelos sujeitos passivos com rendimentos das Categoria A (trabalho dependente), categoria B (empresariais e profissionais), categoria E (capitais), F (prediais), G (maisvalias) ou H (pensões). Se tiverem auferido rendimentos destas categorias, no estrangeiro, juntarão à declaração o Anexo J. Se tiverem Benefícios Fiscais, deduções à coleta, acréscimos ou rendimentos isentos sujeitos a englobamento apresentarão, com a declaração, o Anexo H. 7– Durante Abril e até ao fim Julho, entrega da Declaração Modelo 31 via Internet, à DGCI, pelas entidades devedoras dos rendimentos sujeitos a retenção na fonte, a taxas liberatórias cujos titulares estejam isentos, dispensados de retenção ou sujeitos a taxa reduzida e sejam residentes em território português. 8–Entrega, durante o mês e até 15 de Julho da Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal, via Internet, pelos sujeitos passivos de IRS, com os correspondentes anexos. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 9–Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Fevereiro, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 10–Entrega até ao dia 20: 1Da Declaração Recapitulativa por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal mensal que tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.o do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer um dos 4 trimestres anteriores) excedido o montante de € 50 000; 2Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos do regime normal trimestral que no trimestre anterior tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, no trimestre anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA e o montante das transmissões intracomunitárias a incluir não tenha excedido € 50.000 no trimestre em curso ou em qualquer um dos 4 trimestres anteriores; 3Entrega da Declaração Recapitulativa, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do artigo 53.º que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membro, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artigo 6.º do CIVA. 11–Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. 12–Entrega, durante este mês e até ao dia 20 de Maio, da declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074,pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no artigo. 60.o do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativo ao 1.o Trimestre. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 13–Pagamento, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.º do CIRC, durante o mês anterior. 14– Retenção na fonte de IRC, até ao dia 30, relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC, (excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC). 15– Durante o mês e até 31 de Maio, entrega da declaração periódica de rendimentos Modelo 22, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades sujeitas a IRC, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil. 16– Neste mês e até 15 de Julho, entrega da Informação Empresarial Simplificada – IES/Declaração Anual, por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos de IRC, cujo período de tributação seja coincidente com o ano civil, com os correspondentes anexos. Segurança Social: 17–Pagamento, de 10 a 20 das contribuições relativas ao mês anterior e envio das folhas de ordenados e salários de 1 a 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 18– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Municipal sobre Imóveis: 19–Pagamento, até ao dia 30, da 1.a prestação, ou da totalidade se a colecta for igual ou inferior a € 250. Imposto Único de Circulação: 20–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matrícula ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 54 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,7298 0,7131 0,7094 0,7126 0,7176 0,7141 0,7084 0,7060 0,7064 0,7070 0,7058 0,7017 0,7009 0,6998 0,7010 0,7025 0,7062 0,7018 0,7028 0,7029 0,7048 0,7074 DOLAR 1,0870 1,0976 1,0935 1,0883 1,0864 1,0776 1,0711 1,0716 1,0726 1,0764 1,0723 1,0670 1,0666 1,0687 1,0688 1,0631 1,0651 1,0586 1,0612 1,0580 1,0579 1,0728 F.SUIÇO 1,0804 1,0869 1,0813 1,0833 1,0830 1,0815 1,0765 1,0783 1,0769 1,0786 1,0791 1,0806 1,0838 1,0893 1,0844 1,0848 1,0832 1,0820 1,0868 1,0900 1,0903 1,0829 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – NOVEMBRO 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 COT. MÉDIA OURO 1043,24 1023,23 1019,39 1016,54 1002,30 1011,14 1014,94 1013,34 1013,80 1004,74 1011,61 1011,43 1001,08 1013,01 1012,12 1006,96 1010,61 1008,88 1009,23 999,43 1003,78 1011,94 PRATA 14,17 14,01 13,96 13,80 13,88 13,72 13,58 13,48 13,42 13,37 13,39 13,36 13,29 13,30 13,37 13,15 13,28 13,29 13,47 13,34 13,31 13,52 PLATINA 895,12 874,64 887,97 600,94 864,32 851,89 843,06 829,60 819,50 804,53 803,88 806,94 791,30 793,49 802,77 796,73 788,66 787,83 800,98 781,66 880,05 814,56 PALÁDIO 602,58 586,73 592,59 562,34 557,81 559,58 561,11 548,71 528,62 503,53 506,39 512,65 510,03 498,74 515,53 515,47 504,18 509,16 525,82 520,79 508,55 534,81 COBRE 4726,31 4691,14 4723,82 4643,02 4602,36 4630,66 4606,01 4601,53 4542,70 4482,53 4443,72 4404,87 4377,46 4313,65 4388,10 4247,48 4250,31 4289,63 4397,85 4381,85 4343,98 4480,43 CHUMBO 1540,02 1522,41 1534,06 1513,37 1508,65 1533,04 1522,27 1489,36 1484,71 1480,40 1489,32 1489,22 1475,25 1461,12 1512,91 1462,70 1495,63 1504,82 1545,42 1525,05 1540,79 1506,22 ZINCO 1538,64 1506,92 1531,32 1502,80 1497,61 1521,44 1490,52 1463,23 1464,20 1473,43 1471,60 1455,48 1417,12 1391,41 1475,95 1415,67 1453,85 1469,39 1509,14 1456,99 1460,44 1474,63 ALUMINIO 1335,79 1339,29 1346,59 1353,49 1372,88 1397,55 1387,36 1394,18 1384,02 1371,24 1359,23 1371,13 1363,21 1353,05 1380,05 1339,48 1345,41 1349,42 1385,70 1398,39 1363,08 1366,22 PETRÓLEO 0,00 44,50 44,55 44,70 43,65 44,84 44,69 43,74 40,51 41,83 41,82 41,70 41,56 42,31 43,89 43,59 42,42 40,61 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril Revista ANIMEE 55 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,7048 0,7059 0,7122 0,7094 0,7177 0,7271 0,7251 0,7235 0,7224 0,7260 0,7252 0,7283 0,7266 0,7267 0,7298 0,7362 0,7330 0,7342 0,7353 0,7400 0,7380 0,7340 0,7255 DOLAR 1,0579 1,0612 1,0671 1,0935 1,0809 1,0875 1,0941 1,0943 1,0950 1,0983 1,0990 1,0933 1,0841 1,0836 1,0870 1,0952 1,0916 1,0947 1,0962 1,0952 1,0926 1,0887 1,0878 F.SUIÇO 1,0903 1,0880 1,0840 1,0813 1,0830 1,0820 1,0830 1,0806 1,0819 1,0771 1,0831 1,0824 1,0807 1,0768 1,0804 1,0818 1,0812 1,0806 1,0838 1,0846 1,0814 1,0835 1,0823 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – DEZEMBRO 2015 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COT. MÉDIA OURO 1007,09 994,53 989,08 986,97 995,28 985,84 988,03 978,71 979,45 972,64 965,88 983,49 967,99 980,53 992,41 981,46 978,61 979,17 977,08 970,16 975,70 982,39 PRATA 13,43 13,32 13,05 12,92 13,41 13,09 13,04 12,95 12,71 12,48 12,50 12,57 12,99 12,75 13,06 13,00 13,13 12,99 12,72 12,65 12,69 12,93 PLATINA 796,86 785,90 791,87 785,55 812,29 783,45 781,46 783,15 763,47 777,57 775,25 801,24 782,22 786,27 803,13 793,46 793,33 798,39 817,20 794,44 800,96 790,83 PALÁDIO 517,06 498,49 494,80 495,66 515,31 513,10 506,35 508,09 495,89 498,04 507,73 524,10 523,94 510,34 513,34 508,58 504,76 506,07 509,50 507,96 502,43 507,69 COBRE 4366,20 4324,35 4240,46 4240,51 4248,77 4200,00 4222,65 4178,01 4262,10 4224,71 4172,88 4191,90 4197,03 4291,25 4315,55 4266,34 4287,28 4261,90 4277,76 4251,04 CHUMBO 1541,26 1544,48 1537,81 1526,29 1559,81 1535,63 1562,01 1538,88 1568,49 1559,23 1560,05 1532,97 1508,16 1540,24 1581,42 1570,49 1589,41 1595,87 1609,75 1555,91 ZINCO 1446,73 1442,71 1410,83 1398,26 1422,43 1373,79 1390,64 1372,57 1399,54 1387,60 1364,42 1353,70 1348,12 1382,43 1383,16 1373,72 1394,28 1402,67 1423,48 1393,22 ALUMINIO 1362,61 1375,80 1370,54 1374,49 1385,88 1344,37 1365,51 1351,55 1369,86 1343,90 1344,40 1351,87 1367,49 1391,66 1389,14 1386,05 1409,86 1407,69 1401,57 1373,38 PETRÓLEO 42,32 40,50 39,52 37,62 37,34 36,96 34,44 34,80 35,34 34,33 33,82 33,44 33,41 34,61 33,48 34,02 34,02 35,88 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril n.o 341 - janeiro / fevereiro 2016 56 Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação A Tecnologia e o Futuro num só Centro Formação à Medida das necessidades das empresas Eletrónica - Automação e Robótica - Automação e Pneumática - Eletrónica Médica - Eletrónica Geral - Microssoldadura - CIM - Control Integrated Machine Telecomunicações - TV por cabo e Fibra Ótica - ITED / ITUR Energia - Endergias Renováveis - Eletricidade SAMSUNG Tech Institute - Smartphone - Smart TV - CISCO Academy Networks - Aplicações Microsoft IT Academy - Multimédia - Domótica - KNX - Labview - Laboratórios Virtuais Redes e Sistemas de Informação - Hardware, Redes e Computadores - Sistemas Digitais Modalidades Formativas: - Cursos de Aprendizagem - dupla certificação: 12.º ano e nível 4 - Cursos de Educação e Formação de Adultos - Dupla certificação: 12.º ano e nível 4 - Cursos de Especialização Tecnológica - nível 5 Pólo de Educação e Formação D.João de Castro Rua Jau (Alto de Snato Amaro) 1300-312 Lisboa CONTACTE-NOS: Telefone: 214967700 - Curso Vida Ativa - Formação Modular Certificada WebSite: www.cinel.pt Email: [email protected] excelência técnica competência, qualidade, rigor e inovação são os pilares de todas as actividades que disponibilizamos ao tecido empresarial instituto electrotécnico português O elevado número de reconhecimentos e acreditações, acumulados ao longo dos anos, são a prova evidente da isenção, independência e competência que colocamos em tudo o que fazemos. 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