A terra continua
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A terra continua
Boletim Médico Médico Sindicalizado é Médico Representado Presença expressiva de diretores na posse, na AGE e RDP do SIMESC deixou sindicalistas satisfeitos Pág. 08 A terra continua ÁRIDA UPAs Unidades de Pronto Atendimento: Solução às urgências - Pág. 09 Aposentadoria Especial: O que mudou? - Pág. 20 ÃAO IÇ U T I T S N B O CEPÚBLICA FEDERATIVA DO R SIL R 1988 O recurso destinado à saúde, através da Emenda Constitucional 29, está para ser regulamentado, porém com novo imposto pág. 16 www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260 Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jul/ago/set 2009 - nº 126 Envelopamento fec hado pode ser aber to pela Ect. SUMÁRIO 03 Editorial 06 Artigo: Médico ortopedista é absolvido de ação indenizatória Médico plantonista processado por “não querer fazer cesária, ocasionando a morte do feto”. 07 Momento Econômico: Sensível melhora dos indicadores financeiros de Santa Catarina 08 Posse, AGE e RDP 09 Geral - UPAs - Ato Médico - SIMESC/SES 14 Regionais 19 Expressas - PARAMETRIZAÇÃO - SAMU - GDPM - COSEMESC - MI 874 21 Novos filiados 23 Pelo Brasil 26 SIMESC recomenda 27 Agenda / SIMESC Presente 16 A terra continua árida ENTREVISTA: H1N1: Risco Superado? 04 e 05 22 Artigo: Os “acordos” com a Administração Pública e sua eficácia jurídica 24 FENAM: Médicos têm novo Código de Ética 25 SIMESC debate com SES a questão previdenciária EXPEDIENTE Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SC Tiragem: 10.800 exemplares R. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260 Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279 CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br Email: [email protected] Jornalista Responsável: Simone Bastos SC 02095-JP Fotos: Simone Bastos, Uiara Zilli, Istockphotos, ACM e Marcelo Koerich Editoração e Capa: Júlia Cristina Brancher Soncini Impressão: Tipotil Colaboradores: Terezinha Koerich, funcionários e diretores do SIMESC Presidente: : Cyro Veiga Soncini | Vice-presidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Augusto Ferraresi | 1º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Natividade | 2º Secretário: Ana Cristina Vidor | Tesoureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: Sonia Ghisi Bristot | Diretores: Imprensa/Divulgação: Renato César L. Polli | Relações Intersindicais: : Clayton Miguel Costa | Assuntos Sócio-culturais: Eliane Silveira Soncini | Assuntos Jurídicos: Gilberto Digiácomo da Veiga | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Sidney Pereira Dachi | Formação Sindical e Sócio Econômico: Roman L. Gieburowski Jr | Saúde do Trabalhador: Tadeu Ferreira de Paiva | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática: Anamar Lucia Brancher | Apoio ao Graduando: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Pósgraduando: Jolnei Antonio Hawerroth | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo Marcio da Silveira Brunato, Eliana de Oliveira Lopes Nunes , Maristela Agostinha Santos Vieira, Suplentes: Eduardo Ramos Collares , Cyro Riggenbach Muller, Juliano Augusto Manozzo DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESC Balneário Camboriú: Pedro Alves Cabral Filho Secretário: Renato Chaves Vargas Tesoureiro: Delmo Dumke Blumenau: Geraldo Alves da Silva Secretário: Ronaldo Della Giustina Tesoureiro: Carlos Roberto Seara Filho Brusque: Laércio Cadore Secretário: Marco Aurélio Boos Tesoureiro: André Karnikowski Caçador: Maria Lucia Macedo Bertolini Secretário - Magali Bianchi Alcantara Tesoureiro - Flavio Scalcon Canoinhas: Edson Flavio Colla Secretário: Juliano Brasil Tesoureiro: Saulo Pinto Sabatini Centro Oeste: Jonas Natalício de Lima Medeiros Secretário: Auredy Antonio Sella Aguiar Tesoureiro: Gilmar Kruker Chapecó: Ana Beatriz Sengik Saez Secretário: Lucinda Ignez Romeu Fernandes Tesoureiro: Gerson Teixeira Zanusso Extremo Oeste: Romar Virgilio Pagliarin Junior Secretário: Cláudio Demetro Graciolli Tesoureiro: Miguel Neme Neto Itajaí: Marcio Azevedo Moraes Secretário: Jorge Roberto Rebello Tesoureiro: Mauro César A. Machado Jaraguá do Sul: Rogério José Guindani Secretário: Maxwell Jorge de Oliveira Tesoureiro: Lucia Tabim de Oliveira Joaçaba: Paulo Roberto B. de Albuquerque Secretário: Ramiro Solla Camina Tesoureiro: Hotone Dallacosta Joinville: Hudson Gonçalves Carpes Secretário: Marcelo da Rosa Prates Tesoureiro: Suzana Maria Menezes de Almeida Lages: Fernando Luiz Pagliosa Secretário: Laércio Dall’Azen Tesoureiro: Edson Hollas Subtil Laguna: Vilberto Antonio Felipe Secretário: Odimar Pires Pacheco Tesoureiro: Odilon Gomes de Assunção Filho Mafra: Robson Marcelo de Oliveira Secretário: Gabriel Kubis Tesoureiro: Denis Griep Carvalho Médio Vale: Alfredo Nagel Secretário: Roberto Amorim Moreira Tesoureiro: Lothar Stange Rio do Sul: Marcos Luiz Franzoni Secretário: Oscar Manuel Montoya Gomes Tesoureiro: Alexandre de Castro Robles São Bento do Sul: Maria da Conceição L. Azedo Secretário: Maria Aparecida Winnikes Pereira Tesoureiro: Iara Machado Marasciulo Tubarão: Ilson Ávila Dominot Secretário: Vendramin Antonio Silvestre Tesoureiro: Akilson Ruano Machado Videira: Agostinho Julio Bernardi Secretário: Carlos Eduardo Waltrick Tesoureiro: Nelson Rafael Bacega Xanxerê: Flavio Filappi Secretário: Luiz Felipe Diniz Fagundes Tesoureiro: Paulo Sergio de Almeida Peres EDITORIAL Instrumento de Transformação Ultrapassados o período eleitoral e a posse da nova diretoria, Pobre da ciência de um país pobre de idéias. ocorrida de modo festivo no dia 28 de agosto p.p., voltamo- Num país pobre, não se pode desprezar nenhum repertório. nos para o desenvolvimento das ações sindicais. Foi assim já na Muito menos os repertórios mais sofisticados. primeira reunião de diretoria plena do SIMESC, ocorrida durante Os mais complexos. Os mais difíceis de aceitar à primeira vista. todo o dia 29 de agosto, reunindo cerca de oitenta médicos Lembrem-se de Santos Dumont. Sempre haverá quem diga sindicalistas. Além do revigoramento do animus operandi, ex- que num país pobre não se pode ter energia nuclear tremamente necessário para quem inicia longas jornadas, foram antes de resolver o problema da merenda escolar. estabelecidas as metas e os compromissos a serem cumpridos Errado. Num país pobre, de imediato, alcançando todo o segundo semestre de 2009. movido a carro de boi, é preciso por o carro na frente dos bois." Para o ano que vem, voltaremos a deliberar no início de dezembro. É certo que as questões que envolvem o trabalho médico É preciso por o carro na frente dos bois!! têm – e terão, prioridade. Remuneração, condição de trabalho, defensoria, negociação coletiva, apoio ao médico, dentre outros, É preciso ousar. são o dia a dia do nosso sindicato. Mas há outras questões, de Não se limitar ao pré-estabelecido. cunho mais abrangente e algumas sequer suscitadas hoje, que Não deixar nossos medos se colocarem à frente de nossos son- devem e deverão merecer a nossa atenção. Os novos dirigentes hos. estão motivados. Querem não apenas estar no sindicato, mas, especialmente, viver o sindicato. Estão certos: há que haver em- O Sindicato é um instrumento de transformação: com suas penho para se obter desempenho. ações podemos ampliar as possibilidades do amanhã. O desafio da diretoria que ora assume não é pensar grande: é É o que esperam de nós. pensar completo! É o que devemos cumprir. Só pensaremos completo com a participação e a dedicação de toda a categoria. Nas belas palavras do poeta Paulo Leminski, em seu “MINIFESTO”, tomadas sob empréstimo pelo Presidente em seu discurso É com este sentimento, colegas, e com este compromisso que de posse, assumimos os trabalhos à frente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina. "A literatura de um país pobre não pode ser pobre de idéias. Pobre da arte de um país pobre de idéias. A Diretoria. ENTREVISTA ESPECIAL H1N1: Risco Superado? O vírus H1N1 já ultrapassou a barreira inicial, circulando livremente entre nós, isto é, na rua, nos ônibus, nos bares, nas igrejas, nos clubes, nas boates, etc. A condução dos casos é como da gripe comum, e somente nos casos graves ou grupos de risco haverá dispensação da medicação antiviral Oseltamivir. Para falar mais sobre este assunto, a edição 126 tem como entrevistado o médico infectologista do Corpo Clínico do Hospital Regional de São José (Dr. Homero de Miranda Gomes), do Hospital de Caridade e vice–presidente da Sociedade Catarinense de Infectologia, Dr. Luiz Gustavo Escada Ferreira. Como está a situação no Estado? Os dados referentes ao número de casos de influenza A (H1N1) no estado de Santa Catarina tem importância relativa posto que uma vez deflagrado o processo de epidemia, torna-se desnecessário e extremamente custoso coletar amostra para identificar todos os casos. Trabalhase com estimativas e se prioriza a investigação dos casos graves que poderão refletir uma mudança do comportamento do vírus na população geral ou em grupos específicos. Entre os dias 05/05/2009 a 08/09/2009, 4.752 casos suspeitos de gripe A foram investigados, com coletas de exames específicos para o vírus. Foram confirmados 418 casos de gripe A, descartados 517 casos e outros 3.817 casos ainda estão em investigação. A situação epidemiológica no Estado demonstra uma queda do número de casos suspeitos de influenza, porém ainda é precoce assumirmos que a epidemia está se encerrando, pela habilidade do vírus influenza em sofrer mutações e mudar seu comportamento na população. A taxa de letalidade da doença no Brasil tem sido considerada baixa com 0,34 óbitos por 100 mil habitantes, menor que a influenza sazonal em certos estados. O que define um caso grave? Os casos de maior gravidade são aqueles onde se observa clinica ou laboratorialmente comprometimento pulmonar ou sistêmico. Os critérios de gravidade em um indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda, caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse e dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta, ou manifestações gastrointestinais, são a presença de um dos sintomas: aumento da freqüência respiratória para maior que 25 irpm (Incursões Respiratórias por Minuto), a presença de hipotensão em relação à pressão arterial habitual do indivíduo, confusão mental, e em crianças além dos itens acima, devemos observar também, a ocorrência de batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação, toxemia, inapetência, estado geral comprometido. Este quadro clínico poderá ou não ser acompanhado de alterações laboratoriais como leucocitose, leucopenia ou neutrofilia, e radiológicas como infiltrado intersticial localizado ou difuso, ou presença de área de condensação. A presença desses sinais e sintomas indica uma maior gravidade do quadro, portanto, o paciente deve ser enviado para internação, e tratado prontamente. Essas alterações quando ocorrem em casos que apresentam fatores ou condições de risco para a complicação por influenza reforçam ainda mais a urgência do caso. Por que muitos pacientes que procuram atendimento com o quadro de Gripe A não estão fazendo o exame? Inicialmente, objetivou-se identificar a presença ou não do vírus influenza A (H1N1), em nosso país e a ocorrência de transmissão entre brasileiros (transmissão autóctone), e não apenas a presença de casos importados de outras regiões do mundo. Uma vez que isso foi confirmado, e sabendo da imensa facilidade de transmissão e disseminação dos vírus influenza na população humana, priorizouse por necessidade de economia de recursos, a monitorização dos casos graves, a ocorrência de surtos em populações especificas e avaliação sobre a emergência de resistência do vírus influenza aos antivirais disponíveis para tratamento, com o intuito de apreciar se estaria ocorrendo uma mudança do comportamento do vírus na população estudada. Por isso, um grande número de pessoas que procuram os serviços de saúde não realiza pesquisa do vírus em suas secreções por não preencherem esses critérios cientificamente adequados. Qual a população está sendo mais atacada por este vírus? A população mais exposta ao vírus são os profissionais de saúde que estão na frente do atendimento à população, como também os cuidadores, acompanhantes e familiares de casos de influenza A. As pessoas com menos recursos financeiros, que vivem em situação de maior aglomeração humana e que habitualmente recebem menor atenção e orientação de saúde e educação, são as mais vulneráveis numa pandemia de gripe. As pessoas que apresentam condições ou fatores de risco para influenza A tem maior chance de desenvolver quadros mais graves. ENTREVISTA ESPECIAL Qual o risco das mulheres grávidas com este vírus? O feto pode ter lesões se uma mulher grávida se contagiar? As mulheres grávidas se encontram em maior risco para desenvolver quadros clínicos mais graves pelo vírus da influenza A (H1N1), independente da idade gestacional, por motivos ainda não elucidados. Desta forma, recomenda-se especial atenção ao atendimento das gestantes, quanto à presença de sinais e sintomas que possam indicar uma maior gravidade, para que o tratamento seja iniciado precocemente. Sugere-se que as mulheres em idade fértil evitem engravidar até que os dados epidemiológicos demonstrem uma queda da pandemia por H1N1. O vírus influenza A ainda é pouco estudado e não se sabe se poderá estar associado a mal formações fetais porém existe um maior risco para a ocorrência de abortos espontâneos nos casos graves em gestantes. O que é importante no momento? No momento, observamos uma queda do número de casos de influenza e, portanto, devemos manter incorporadas de forma rigorosa em nosso dia-a-dia as medidas de prevenção, relembradas em virtude dessa crise global. O monitoramento dos casos novos demonstrará se uma nova onda de vírus influenza A modificado ocorrerá ou não, e quais serão as medidas específicas a serem adotadas, caso isso ocorra. Existe algo que ainda não foi dito? Apenas que, dentre os agentes infecciosos que podem acometer o ser humano e causar grandes catástrofes mundiais o vírus influenza, por sua facilidade de transmissão, disseminação, habilidade de mutação, variável e imprevisível taxa de letalidade representa um dos mais temidos, com potencial para mudar todo o panorama mundial, por promover crises na área da saúde, econômicas e políticas muito maior que as guerras, como foi o caso da gripe espanhola no início do século XX. GRIPE A - Os números no Estado Casos de DRAG e Casos de H1N1 09/09/2009 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS CASOS CONFIRMADOS DE A/H1N1 CASOS DE DRAG Doença Respiratória Aguda Grave PROCEDÊNCIA DOS CASOS DE DRAG Florianópolis Outros municípios ÓBITOS CONFIRMADOS POR H1N1 RESULTADOS LABORATORIAIS NEGATIVOS PARA H1N1 Desde maio de 2009 QUANTITATIVOS 67 620 387 233 02 93 Dados de internação de 08/09/2009 HOSPITAIS INTERNADOS ISOLAMENTO HNR 6 0 5 HGCR 2 0 0 Gestante HF 0 HIJG 19 H Guarnição 0 HU Dados até o dia 13/09/2009 INTERNADOS UTI HPM M. Carmela Dutra M. Carlos Correia C. S. São Sebastião H. Caridade TOTAL 10 0 0 0 0 2 39 0 0 6 0 0 0 0 0 0 6 INTERNADOS UTI NEONATAL TOTAL P/ HOSPITAL 0 0 11 0 0 Gestante 2 1 4 0 0 0 0 1 1 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 1 3 59 Fonte: Gerência da Vigilância Epidemiológica – 09/09/2009 A partir do mês de setembro os exames da Gripe A do Estado de Santa Catarina começaram a ser realizados no Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN - SC). O que mudou? O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE)/SES/SC, Dr. Luis Antonio Silva, fez alguns esclarecimentos sobre o assunto. O que mudou com a realização dos exames no LACEN? Aumentou a agilidade do diagnóstico, principalmente em pacientes internados. Estamos priorizando também o exame para conclusão de óbitos ocorridos. Quantos exames já foram realizados pelo LACEN? Aproximadamente 210 exames. Quantos casos foram confirmados depois que os exames foram realizados no Estado? A soropositividade ainda continua a mesma, ou seja, de 45,5% dos casos. Fonte: www.diario.com.br 16/09/2009 Como funciona o fluxo para quem está no interior do Estado? É o mesmo fluxo normal da vigilância, ou seja, as vigilâncias locais recebem a notificação, abrem, investigação, coletam o material biológico e remetem para o LACEN. ARTIGO Médico ortopedista é absolvido de ação indenizatória Médico ortopedista respondeu a processo de reparação de danos, onde a paciente de cidade sita no meio-oeste catarinense alegava que em procedimento de “infiltração” teria ocasionado lesões no nervo ciático. Tal lide foi dirigida ao médico e em conjunto com a Prefeitura Municipal, por ser esta a responsável pelo SUS – Sistema Único de Saúde. A defesa do médico foi realizada pela assessoria jurídica do SIMESC, sob a responsabilidade do advogado Luis Cláudio Fritzen. Após a instrução do feito, inclusive com a produção da prova pericial, foi julgada improcedente a ação, em sentença prolatada pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia. Desta decisão se extrai: “Dessarte, a autora não obteve êxito na comprovação do fato que ensejaria a consequência jurídica pretendida, isto é, que as sequelas das quais encontra-se acometida, são decorrentes do procedimento médico realizado pelo primeiro réu. Em face dos argumentos expendidos, não há como prevalecer a tese sustentada na inicial. (...) Ante o exposto, com fundamento no artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais deduzidos”. Cabe ainda recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Médico plantonista processado por “não querer fazer” cesárea, ocasionando a morte fetal Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais, onde almeja a parte autora a reparação pelo abalo moral sofrido com a morte prematura de seu filho, que teria morrido, enquanto feto, ainda no útero da segunda requerente, isso em razão dos procedimentos adotados pelo terceiro réu que, agindo com culpa, se negou a realizar o parto cirúrgico (cesárea) e postergou o momento do parto, ocasionando a SIMESC CONVIDA morte do feto. Além do médico plantonista, igualmente foi acionado o Hospital do sul de Santa Catarina. Desde o início, foi efetuada a contestação dos pedidos pela Assessoria Jurídica do SIMESC, através do advogado Luis Cláudio Fritzen. Alegou de que os problemas havidos com o feto foram horas após ter encerrado o seu plantão, inexistindo previsibilidade. O magistrado Gustavo Marques de Farias acatou tal tese defensiva, julgando totalmente improcedente o pedido. Isso por entender que “diante desses elementos, não há como imputar ao terceiro réu a responsabilidade pela morte do feto, uma vez que os procedimentos adotados foram condizentes com a boa prática médica, pontuando, para tanto, que as causas da morte não mantém ligação com a conduta do réu.” Já houve recurso às Superiores Instâncias. Luis Cláudio Fritzen Assessor Jurídico do SIMESC MOMENTO ECONÔMICO Sensível melhora dos indicadores financeiros de Santa Catarina Em 2008, a Despesa de Pessoal Consolidada do Estado de Santa Cata-rina (ou seja, em todos os poderes e órgãos), apurada conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, foi de R$ 4,7 (quatro bilhões e setecentos milhões), representando um aumento de 16,68% em relação ao exercício de 2007, quando havia chegado a R$ 4 bilhões. O total de despesa com pessoal em 2008 correspondeu a 45,28% da Receita Corrente Líquida ((RCL) R$10,4 bilhões) do mesmo ano, tendo ficado bem abaixo do limite legal, que permite que os gastos com pessoal che-guem a até 60% da RCL. Portanto, os gastos com pessoal em todos os poderes poderiam totalizar R$ 6,2 bilhões, equivalentes a 60% da RCL, o que re-presenta uma margem para reajuste de salários no Estado de Santa Catarina na ordem de 32,5%, no ano passado. A análise dos indicadores financeiros relativos aos primeiros seis meses de 2009 revela uma maior folga contábil ainda, na comparação com 2008, não obstante os reflexos da crise financeira internacional sobre o crescimento do Brasil e sobre a arrecadação do estado. No que se refere à RCL, por exemplo, houve um acréscimo na arrecadação de 23,64% nos últimos 12 meses até junho de 2009, em relação aos doze meses anteriores, o que é surpreendente, dado o fato de que este período inclui o último trimestre de 2008 e o primeiro de 2009, quando o país estava em recessão. Se descontar a inflação verificada no período, apura-se um crescimento da Receita Líquida Real, de 15,45%, equivalente a um acréscimo de R$ 1,1 bilhão. Em contrapartida, os gastos com pessoal no poder Executivo expandiram 3,38%, comprometendo 32,62% da RCL em junho último (uma queda de 5,43 pontos percentuais em relação a 2008). No conjunto dos poderes os gastos com pessoal aumentaram 7,33%, comprometendo 41,47% da RCL, abaixo do limite legal em 18,53%. Outros indicadores mostraram melhora sensível, como no caso do resultado financeiro (ativo menos passivo financeiro) que dobrou de valor no período. Em resumo os indicadores de desempenho das contas públicas revelam uma sensível melhoria nos últimos meses, apesar da crise financeira mundial. A receita corrente líquida cresceu significativamente, e até de forma surpreendente, ao mesmo tempo em que os gastos com pessoal aumentaram em percentual bem inferior. Esta evolução possibilitou uma folga nas contas públicas estaduais e a correção dos salários dos servidores, sem ultrapassar inclusive os limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que é bom para todos. José Álvaro de Lima Cardoso Economista e Supervisor-Técnico do DIEESE em Santa Catarina POSSE, AGE E RDP Presença expressiva de diretores na posse, na AGE e RDP do SIMESC deixou sindicalistas satisfeitos Ocorreu nos dias 28 e 29 de agosto o jantar de posse e a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) e Reunião de Diretoria Plena (RDP), respectivamente, do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC). Os eventos aconteceram no Majestic Palace Hotel. O jantar de posse das novas Diretorias (Executiva e Regionais) e Conselho Fiscal (gestão 2009-2012) reuniu filiados (e convidados) de todo o Estado, autoridades da região e de outros Estados. Após a abertura da cerimônia, o atual vice-presidente do SIMESC, Dr. Vânio Cardoso Lisboa, que na ocasião representava a gestão anterior, proferiu breve discurso, seguido pelo presidente eleito, Dr. Cyro Soncini. Este se fez acompanhar no momento do discurso, dos Drs. César Ferraresi (secretário geral), Leopoldo Alberto Back (tesoureiro geral), Paulo Marcio da Silveira Brunato (conselho fiscal – titular), além do Dr. Vânio já citado. O jantar, que contou com 300 pessoas, finalizou as atividades do dia. No sábado (29) foi a vez dos diretores da executiva e regionais se pronunciarem quanto aos seus compromissos, objetivos e metas para 2009. Das 21 regionais, 18 estavam presentes – Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque, Caçador, Canoinhas, Centro Oeste, Extremo Oeste, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Laguna, Médio Vale, Rio do Sul, São Bento do Sul, Tubarão e Videira. Cerca de 60 diretores estavam no local. Inicialmente, durante a AGE, foram homologadas, após votação, as diretorias de quatro regionais: Caçador, Lages, Laguna e Xanxerê. A RDP foi aberta com algumas considerações feitas pelo presidente quanto às ações do SIMESC deixando uma frase para a reflexão: “o Sindicato é um instrumento de transformação”. Em seguida, o secretário geral, Dr. César, fez uma breve apresentação sobre as filiações (tipos de filiação, pagamento efetuado, inadimplência e situação cadastral). Logo após, Dr. Leopoldo, relatou sobre a situação financeira do Sindicato. Ele pediu às regionais para que utilizassem o repasse financeiro em função de sindicalização e em prol do médico. Dr. Vânio ficou encarregado de falar sobre as representações, parceiras e assessorias da Entidade. Dr. Cyro pronunciou-se sobre os objetivos para o segundo semestre de 2009, estando dentre eles a melhoria da comunicação com as diretorias regionais, o envio das atas das reuniões semanais da diretoria executiva (segundas-feiras), o restabelecimento de vínculos com os acadêmicos e universidades, o apoio aos residentes entre outros. A tarde foi destinada as apresentações das regionais. Cada diretoria falou das propostas referentes às filiações, adimplência, residentes e acadêmicos, ações regionais e objetivos. UPAs Unidades de Pronto Atendimento: solução às urgências A portaria nº 1.020, de 13 de maio de 2009 estabelece diretrizes “para a implantação do componente pré-hospitalar fixo para a organização de redes locorregionais de atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências”. Junto as portarias nº 2.048, de 5 de novembro de 2002, a qual instituiu o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, e a portaria nº 1.863/GM/ MS, de 29 de setembro de 2003, que estabeleceu a “Política Nacional de Atenção às Urgências”, colocam como integrantes do componente pré-hospitalar fixo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e as Salas de Estabilização (SE). Tanto as UPAs como as SE “devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com as diretrizes da Política Nacional de Atenção às Urgências”.Define-se como UPA a estru- tura de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas hospitalares de urgência, compondo rede organizada de Atenção às Urgências. Estão entre as competências/responsabilidades da UPA: funcionar nas 24 horas do dia em todos os dias da semana; acolher os pacientes e seus familiares sempre que buscarem atendimento na UPA; implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco, considerando a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, estabelecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento em sala específica para tal atividade e garantindo atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso; articular-se com a Estratégia de Saúde da Família, Atenção Básica, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde do sistema locorregio- nal, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência e ordenando os fluxos de referência através das Centrais de Regulação Médica de Urgências e complexos reguladores instalados; possuir equipe interdisciplinar compatível com seu porte; fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Atenção Básica; funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo SAMU 192; prestar apoio diagnóstico (realização de Raios-X, exames laboratoriais, eletrocardiograma) e terapêutico nas 24 horas do dia entre outros. As UPAs são classificadas em três (3) diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada - área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos, conforme definido no quadro abaixo: Salas de Estabilização (SE) No caso da Sala de Estabilização, define-se como a estrutura compondo a rede organizada de atenção às urgências, funcionando como local de estabilização de pacientes para posteriormente referenciá-los para a rede de atenção à saúde. A SE deve ser localizada em unidades/serviços da rede de atenção que ocupem posição estratégica em relação à rede de suporte ao SAMU e devem configurar pontos de apoio ao atendimento, transporte e/ou transferência de pacientes críticos/graves nas localidades onde o SAMU tem caráter regional, em locais/Municípios com grande extensão territorial de característica rural ou com isolamento geográfico de comunidades e em regiões com cobertura popula- cional menor que 50.000 habitantes. A SE pode ser instalada em unidades de menor porte destinadas à interiorização dos cuidados urgentes, sendo aceitável a presença de apenas um médico previamente treinado e habilitado para o atendimento das urgências mais freqüentemente observadas em cada localidade. Recursos Financeiros O incentivo fiscal repassado para a implantação das UPAs e das SE são definidos pelo porte: SE - R$ 77.500,00, UPA Porte I R$ 1.400.000,00, UPA Porte II R$ 2.000.000,00 e UPA Porte III R$ 2.600.000,00. São os gestores do SUS que devem submeter ao Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção a Saúde a habilitação aos recursos de incentivo financeiro de investimentos para implantação das UPAs e das SE. Outros estados Embora o sistema já exista há tempos em São Paulo, na esfera federal é relativamente novo. O Estado do Rio de Janeiro aderiu em 2007 buscando desafogar as grandes emergências dos hospitais públicos. No Rio há 21 unidades e estão previstas mais 29 até 2010, com capacidade para 12 mil atendimentos mensais cada. A UPA de Tijuca, localizada num bairro carioca de classe média, atende cerca de 400 pessoas diariamente. Estado de Santa Catarina Existem em alguns municípios unidades classificadas como pronto atendimento, mas que não correspondem as UPAs. Habilitado e recebendo custeio (recursos para manutenção) apenas as de Florianópolis UPAs Sul e Norte. As de Joinville não são custeadas pelo Ministério da Saúde e sim com financiamento do município. As duas unidades da cidade de Florianópolis são 24 horas, com serviços de atendimento médico, nas áreas de clínica médica, cirurgia geral e pediatria, serviço de enfermagem, odontologia, serviço social. Cada equipe de plantão 12 horas conta com cinco profissionais médicos e em média realiza entre 300 a 350 consultas/24h. Conta também, com 16 leitos de observação, apoio laboratorial, ultrassonografia (USG), RX, com sala ampla para atendimento de Emergências, incluindo material para as paradas cardiorespiratórias, ventilação mecânica, e suporte avançado à vida. Desde o inicio de seu funcionamento trabalha utilizando Guidelines (Protocolos) Internacionais e Nacionais de Classificação de Risco, instituídos pela Portaria Municipal n° 269/2009. O Ministério da Saúde está dispondo de recursos para construir 123 unidades no país, com investimento de R$ 188,8 milhões. Para o Estado de Santa Catarina estão previstas e aprovadas na Comissão Intergestores Bipartite os seguintes municípios com prioridade para 2009: São Miguel do Oeste, Chapecó, Herval do Oeste, Itajaí, Joinville, São José, Biguaçu, Pa-lhoça, Florianópolis, Tubarão, Araranguá. Segundo a Coordenação-Geral de Urgência e Emergência do ministério (SAS/MS), que coordena os três componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências - Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (Rede SAMU 192), APH Fixo (UPAs 24 horas), Emergência hospitalar (QualiSus) -, a intenção é atingir o maior número possível de áreas. As UPAs funcionam normalmente, desde a sua inauguração, com todos os serviços, 24h por dia, todos os dias da semana. A UPA Sul foi inaugurada em setembro de 2008 e a UPA Norte em fevereiro de 2009. Os atendimentos mais freqüentes são as urgências de média complexidade, como hipertensão, descompensação cardiovascular ou hemodinâmica, febre, convulsão, traumatismos por atropelamento ou queda, até emergências como paradas cardiorespiratórias, e trabalho de parto.Para 2010, há a previsão de abertura da UPA Continente, em área próximo ao bairro Jardim Atlântico. diariamente em 48 Centros de Saúde, responde por cerca de 85% dos problemas de saúde de uma população, com ações de assistência, prevenção e atendimento a urgências de baixa complexidade. Referência e Contrareferência O município de Florianópolis tem como eixo estruturante de seus serviços de saúde a Atenção Primária. Atendendo Todas as Unidades do município dispõem de Prontuário Eletrônico, incluindo as UPAs, facilitando acesso ao histórico do paciente e garantindo retorno ao seu médico de família. Florianópolis conta com 48 Centros de Saúde em todo o Município. O Distrito Sanitário do Norte conta com 11 Centros de Saúde, uma UPA e uma Policlínica de Especialidades. O Distrito Sanitário Sul conta com 13 Centros de Saúde, uma UPA e uma Policlínica de Especialidades. Segundo informações da gerente de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Angela Maria Blatt Ortiga, a interligação com as demais unidades do sistema é um dos problemas deste modelo, pois as UPAs atendem os pacientes quando estão com um problema agudo: febre, infecção respiratória, DM e HAS descompensado. No entanto, não é realizado um retorno formal às unidades da atenção básica, assim o paciente é orientado para manter o controle das suas patologias crônicas na unidade básicas de saúde ou na estratégia de saúde da família. Neste modelo de atendimento as UPAs servem apenas para estabilizar o paciente e atender os problemas agudos. bustível e auxílio alimentação. Em sua maioria, os médicos da UPA Norte estão satisfeitos com o trabalho na unidade. São 28 especialistas para o atendimento. O Dr. Rodrigo Otávio Lanza de Miranda é o responsável pelo pronto atendimento. Já a UPA Sul apresenta em média cerca de 5.500 (cinco mil e quinhentos atendimentos ao mês), com um grau de resolutividade de 97% (média dos últimos meses: 50 transferências a hospitais). Segundo informações dos profissionais da unidade a população está muito satisfeita com o serviço oferecido. De acordo com a unidade os médicos também são contratados através de concurso público, processo seletivo e contratações emergenciais (mediante autorização). A equipe informou que estão satisfeitos com as atividades. O jornal Diário Catarinense informou, em 21 de agosto de 2009, que o Ministério da Saúde autorizou a construção de mais duas UPAs no Estado, na capital e na Palhoça. O investimento para a construção será de R$ 4 milhões. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério, a partir do início das atividades, serão liberados R$ 350 mil por mês para o custeio dos novos serviços. A previsão é que o governo federal autorize o envio de recursos para a construção de mais unidades no Estado ainda neste ano. Em todo o Brasil serão 250 novas UPAs em 2009. UPAs Segundo informações da unidade a UPA Norte atende por mês cerca de 15.000 (quinze mil) pacientes. Os números variam de acordo com a época do ano, com aumento acentuado nos meses de verão (temporada) e em períodos extraordinários como está sendo agora na pandemia da Influenza H1N1. Apresentam um grau de resolutividade superior a 95%. A população do Norte da Ilha considera a unidade uma grande conquista para região. Os médicos que trabalham nestas unidades são concursados. O salário bruto dos médicos com residência médica é de R$ 8.000,00 (oito mil reais), acrescido de adicionais de insalubridade, adicional noturno (quando for o caso), auxílio com- Regulamentação da Profissão Médica Ato médico é aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e encaminhado para votação em plenário 2006 19. Ago. 2009 2009 Aprovado Depois de quatro anos de tramitação, o Projeto de Lei 7703/06, que define a área de atuação, as atividades privativas e os cargos privativos dos médicos conhecido como projeto de lei do Ato Médico, foi aprovado em 19 de agosto pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados. Depois de muita discussão, o substitutivo do deputado federal Edinho Bez (PMDB/SC), favorável à proposta de regulamentação da atividade médica, recebeu a aprovação dos parlamentares. Edinho Bez comemorou a decisão: “Estou satisfeito e feliz porque houve a compreensão dos deputados com a nossa luta. A votação foi um sucesso e prevaleceu o consenso e o bom senso”. Outro deputado que celebrou a aprovação da proposta foi José Carlos Aleluia (DEM/BA), membro da Comissão. Ele destacou a importância do projeto e disse que outros profissionais querem, sem o preparo, sem o conhecimento, sem a qualificação, exercer o papel dos médicos. “Isso só iria prejudicar a mim, a você e a todo mundo”, acentuou Aleluia. “Ganham os médicos com a regulamentação profissional e ganha a sociedade brasileira. Penso que nós estamos criando reais condições e marcos do exercício legal da medicina. Com isso, estamos qualificando o acesso à saúde neste país e, consequentemente, criando condições para que o respeito à vida se dê na amplitude que a sociedade merece”, celebrou o 2º vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Eduardo Santana, presente na votação. “Acho que a categoria médica vem conseguindo definir e clarear o que é o ato médico. Definição necessária não só para os médicos, mas para a sociedade e para os consumidores. Nós esperamos que o projeto tenha o mesmo sucesso nas próximas comissões e seja aprovado e sancionado, sem necessariamente levar prejuízo às outras categorias”, assinalou o diretor de Saúde Suplementar da FENAM, Mario Ferrari, que também acompanhou a votação na Câmara. A proposta inicial da sessão era retirar o projeto de pauta. No entanto, os deputados contrários à proposição se reuniram na sala da presidência para tentar fechar um acordo. No dia 02 de setembro, foi veiculado no site da FENAM que o projeto pode tramitar em regime de urgência na Câmara dos Deputados. A solicitação foi feita pelo deputado Ronaldo Caiado, líder do partido Democratas. Com o regime de urgência aprovado, o projeto é distribuído automaticamente em todas as comissões de mérito que ainda não analisaram a proposição. No caso do ato médico, as comissões de Educação, de Seguridade e Família e a de Constituição e Justiça teriam de analisar o projeto ao mesmo tempo e com prazo fixo para se pronunciarem. No dia 16 de setembro, foi votado e aprovado na Câmara dos Deputados, o requerimento do deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO) solicitando que o projeto do ato médico (PL 7703/06) seja analisado em caráter de urgência. Foram 300 votos a favor do regime de urgência, 16 contra e sete abstenções. O regime de urgência garante que em 60 dias o projeto será votado em plenário. Para a Comissão de Assuntos Políticos (CAP) das entidades médicas, que analisou a questão em sua última reunião (02/09), o regime de urgência pode agilizar a tramitação do projeto. Fonte: com informações da FENAM. GERAL SIMESC/SES SIMESC reúne-se com a SES No dia 21 de setembro, os diretores do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, César Ferraresi e Vânio Lisboa participaram de reunião na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), com a giretora geral da SES, Carmem Zanotto, para tratar de assuntos de interesse da categoria. Na ordem do dia estavam a liberação de diretores do Sindicato, o desconto previdenciário de 11% dos médicos residentes, o desconto da hora plantão quando ultrapassa o teto do Governador, a Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM). Na ocasião, o Dr. Cyro informou que alguns diretores já haviam sido liberados, mas que outros ainda aguardavam. Antes o SIMESC pedia a liberação de 10 horas semanais, agora reduzindo para seis. Ficou acordado que o Sindicato encaminharia à SES um ofício com os nomes e unidades dos médicos sindicalistas. Quanto ao desconto previdenciário que incide sobre a bolsa dos médicos residentes, fato já em vigor, a Diretora Geral informou que a Secretaria está analisando de que forma irá manifestar-se a respeito do período em que a arrecadação não foi efetuada. Entre os assuntos discutidos sobre a GDPM estava o artigo 1º da Lei 13.996 que trata dos médicos lotados em exercício nas unidades próprias de saúde sob a gestão do Estado. O SIMESC informou que existem alguns médicos, lotados no Estado, que não estão recebendo a gratificação. A Diretora Geral informou que existe uma nova proposta para regulamentação da GDPM e nesta tanto os médicos da Secretaria do Estado como os federais estarão contemplados, mas as unidades de saúde estarão discriminadas no texto. Os médicos hoje não contemplados poderão consultar os advogados do Sindicato em busca de equiparação. Trataram também da incorporação da GDPM aos proventos de aposentadoria de acordo com o valor correspondente a 30 pontos, quando percebida por período inferior a cinco anos. Finalizando a reunião a Sra. Zanotto colocou-se à disposição do Sindicato para outras questões, no que foi acompanhada pelos dirigentes sindicais. REGIONAIS JOINVILLE SIMESC participa da Plenária da Comissão Estadual de Residência Médica No dia 08 de agosto de 2009, o presidente, Cyro Veiga Soncini, e o diretor de apoio ao pós-graduando, Jolnei Antônio Hawerroth representaram o SIMESC na plenária da Comissão Estadual de Residência Médica (CERM), em Joinville, que tratou de assuntos pertinentes a credenciamento de novos programas de residência médica no hospital Santo Antônio, em Blumenau, em Joinville e em Concórdia, e do recredenciamento de diversos outros programas em Florianópolis e Joinville. O presidente da CERM, Dr. Sérgio Duwe, apresentou parecer jurídico que afirma poder o médico residente manter vínculo empregatício na mesma instituição em que realiza residência, porém numa área diferente do curso da pós-graduação e em horário que não prejudique a mesma. O ofício circular nº 73/2009/CGRS/DHRS/ SESu/MEC, abordando o assunto relatado, encontra-se em www.simesc.org.br. Cabe esclarecer que não compete à Comis- são Nacional de Residência Médica interferir na relação decorrente do contrato de trabalho celebrado entre médico e a respectiva instituição de saúde, mesmo porque a Constituição Federal garante que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. A responsabilidade para que tais situações não se confundam é da instituição de saúde, universitária ou não, que ofereça os Programas de Residência Médica. Outro assunto abordado na reunião foi sobre a falta de necessidade de se reservar vaga de residência para médico aprovado no concurso que optou voluntariamente por prestar serviço militar. A reserva só é obrigatória quando o serviço militar também for. Na ocasião, o Sindicato e Associação Catarinense de Médicos Residentes (ACMR) trouxeram para discussão a intenção da Secretaria de Saúde, manifestada através da Comissão Central de Residência Médica, de deslocar os médicos residentes dos programas dos hospitais estaduais para postos de atendimento para gripe A. O SIMESC e a ACMR manifestaram desacordo com a proposta e a comissão estadual mostrouse solidária e assumiu o compromisso de questionar a comissão central a respeito do problema. Tal medida, totalmente inadequada, não foi efetivada. O SIMESC reconhece a importância dos médicos residentes, prova disso são as ações realizadas em prol da categoria. Uma delas é a parceria do Sindicato com a ACMR. Atualmente, a sindicalização dos residentes, ligados a Associação, é efetivada com o pagamento da semestralidade sendo feito pela ACMR. O SIMESC possui uma diretoria exclusiva, denominada Diretoria de Apoio ao Pós-graduando, para tratar de assuntos pertinentes relacionados a este segmento. Dentre as atribuiçoes do diretor responsável estão as visitas às residências, reuniões com residentes entre outros. CAMBORIÚ Durante reunião médicos de Camboriú estabelecem contraproposta Profissionais não têm interesse em paralisar atividades No dia 02 de setembro diretores, coordenação e as assessorias jurídica e de imprensa do SIMESC estiveram presentes na reunião com os médicos do Hospital São Francisco de Assis, em Camboriú, para discutir sobre a situação referente ao sobreaviso médico. Inicialmente, os médicos analisaram a proposta da gerência do hospital que deseja reduzir o valor da hora/sobreaviso de R$ 15,00 para R$ 10 reais prorrogando o contrato apenas para três especialidades – anestesiologia, pediatria e obstetrícia -, excluindo a cirurgia geral da renovação. O gestor informa ainda, que está ciente da dívida com os profissionais, mas que não possuem recursos para efetuar os pagamentos atrasados. Mesmo com o atraso nos pagamentos e com contrato encerrado os médicos não deixaram de apresentar a escala para o mês de setembro.Informaram que a população não esta a par da situação e dos riscos de uma possível paralisação, já que os atendimentos continuam normalmente. Os médicos fizeram alguns questionamentos aos diretores e a assessoria jurídica sobre os tramites legais, como deveriam proceder e que atitudes tomar a partir da reunião. O SIMESC informou que a primeira providência seria mar- car uma reunião com o hospital e a prefeitura expondo as pretensões da categoria. Preparar uma contraproposta colocando o posicionamento/reivindicações dos profissionais. O Sindicato ainda enfatizou a importância da reunião com a prefeitura já que é de responsabilidade do município o atendimento de saúde à população. Na ocasião, ficou decidido que os médicos marcariam uma reunião com os órgãos competentes e que apresentariam uma contraproposta ressaltando que não abririam mão da cirurgia geral e também da manutenção dos valores atuais. REGIONAIS BLUMENAU Foto: Marcelo Koerich Médicos de Blumenau solicitam ajuda do SIMESC para resolver a situação do sobreaviso médico na região Durante a reunião nova sócia vitalícia foi homenageada No dia 29 de setembro de 2009, o SIMESC esteve presente em Blumenau debatendo o tema sobreaviso médico. Segundo informações dos médicos presentes, alguns serviços do hospital Santa Isabel são remunerados, mas há grave distorção ao não estabelecer este compromisso para todos. A obstetrícia, por exemplo, não está incluída neste “sobreaviso remunerado”. O hospital Santo Antônio não remunera os seus profissionais escalados nesta modalidade de trabalho. O assunto, por óbvio, levou médicos e acadêmi- 1 cos ao debate, incluindo Chefias de Serviços e Diretorias Clínicas dos Hospitais supracitados, além do Diretor Técnico do hospital Santo Antônio. Com a presença de três diretores regionais do SIMESC, Geraldo Alves da Silva, Ronaldo Della Giustina e Carlos Roberto Seara Filho, a reunião iniciou com palestra conjunta do presidente do Sindicato, Cyro Soncini, e do assessor jurídico, Dr. Erial Lopes de Haro, seguida de perguntas e esclarecimentos. Logo após foi realizada homenagem a Dra. Margot Zukowski Reiss, nova sócia vitalícia ¹ do SIMESC, que em breves palavras reafirmou amor pela medicina e disse estar ainda motivada para continuar trabalhando. Ao final da reunião, e antes do jantar servido a todos, os Diretores Clínicos presentes anunciaram o compromisso de encaminhar a luta pelo sobreaviso médico remunerado nos hospitais, com o auxílio do SIMESC. Também faziam parte da comitiva do SIMESC as diretoras Eliane Soncini, Zulma Natividade e Sônia Bristot, além da coordenadora Terezinha Koerich e do funcionário Marcelo Koerich. Segundo o estatuto do SIMESC, Sócio Vitalício é aquele que ao completar setenta anos, tenha contribuído financeiramente com o Sindicato nos últimos 10 anos ininterruptos ou 20 anos em períodos alternados. CAPA O recurso destinado à saúde, através da Emenda Constitucional 29, está para ser regulamentado, porém com novo imposto Mais um ano, a mesma novela. Perto de definir o orçamento para o próximo ano, o financiamento da saúde volta a ser discutido na Câmara dos Deputados. O grande objetivo é disponibilizar mais recursos para a saúde pública. A proposta, à primeira impressão, não enfrentaria nenhuma resistência, seja por parte dos hospitais, profissionais de saúde ou pacientes. No entanto, a regulamentação da Emenda Constitucional 29 (EC 29), que estava para chegar ao plenário no início de setembro, tem enfrentado movimentos a favor e contra. A razão, para quem se posiciona contrário, é a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), prevista no projeto de lei. Velhas propostas, velhas discussões. De um lado o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defende a necessidade de mais recursos, de outro, deputados e senadores se posicionam contra a criação de novos impostos. A Emenda 29 tem como um dos objetivos assegurar valores mínimos de investimento público em saúde, que seriam de 12% da arrecadação de impostos para os estados, 15% para os municípios e 10% para a União. Já a CSS, que seria cobrada a partir de 2010, prevê uma alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras. A idéia é de que a arrecadação, da mesma maneira que foi pensada a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), será investida totalmente para a saúde. Segundo o Ministro da Saúde, um dos grandes apoiadores da EC 29 e CSS, isso significaria quase R$ 15 bilhões para a saúde. Uma força tremenda nos desafios da saúde pública. Já para os políticos contrários o grande problema da saúde no Brasil não é uma questão de verba, mas de gestão. Além disso, o país já está saturado de impostos e o novo imposto sufocaria ainda mais a população. Outro argumento é de que a extinta CPMF, que também tinha como objetivo a saúde, acabou se pulverizando para outros setores. A verba mínima destinada à saúde estabelecida pela EC 29 tem sido assunto presente na imprensa. O site da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) divulgou, no dia 09 de julho de 2009, que o presidente da Câmara dos Deputados afirmou que colocaria em votação a regulamentação da Emenda 29, a qual define parâmetros sobre os gastos em saúde e deve adicionar à rede pública cerca de 15 bilhões por ano. Segundo informações do site, o texto definirá o que são gastos em saúde, o que deve adicionar à rede pública cerca de R$ 5 bilhões em recursos estaduais, com a sua correta aplicação. Além disso, cria uma nova fonte de investimento federal, o que deve aumentar a aplicação do Ministério da Saúde em R$ 10 bilhões anuais. Os recursos arrecadados com a CSS seriam destinados exclusivamente para o Sistema Único de Saúde (SUS), e atingiria diretamente o atendimento à população. O destino desses recursos está previsto no programa Mais Saúde, lançado em dezembro de 2007. Ali, está discriminada a ampliação de serviços para pessoas com câncer, com doenças cardiovasculares, que precisam de um leito de UTI. Além disso, prevê a expansão do atendimento do Programa Saúde da Família, a incorporação de vacinas, e a adequação da remuneração dos prestadores de serviços do SUS, entre outras 171 ações. O jornal Diário Catarinense mostra, através da matéria de 25 de julho de 2009, que a saúde vem perdendo alguns bilhões em investimentos. Segundo informações do veículo, o Governo Federal não está aplicando no setor da saúde os recursos mínimos estabelecidos pela emenda constitucional 29. Procuradores da República, do Ministério Público Federal, do Distrito Federal descobriram que pelo menos R$ 5,4 bilhões deixaram de ser investidos. Segundo levantamento, a União cometeu quatro erros que estariam maquiando as contas públicas. Entre os equívocos, o governo contabilizou gastos do Bolsa Família como se fosse do setor de saúde. O informativo cita ainda que, os equívocos do governo em calcular os recursos mínimos começaram há nove anos. Em 2003, o governo deixou de investir R$ 1,5 bilhão na saúde. O governo tem até o final deste mês para dar um posicionamento em relação ao estudo. CAPA O presidente da República, defendeu com veemência, no dia 15/07, a imediata regulamentação da EC 29. Para o presidente, que abriu a 12ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o texto deve dar mais igualdade na aplicação de recursos na saúde pública. “A regulamentação da emenda 29 é para que cada um de nós assuma a responsabilidade de cumprir legalmente os investimentos em saúde. Assim, fica menos pesado para todo mundo”. A emenda constitucional 29 tramita há nove anos no Congresso, o que ocasiona perdas de recursos específicos para a saúde pública devido à aplicação em áreas não específicas. Em Santa Catarina No dia 29 de julho, o vereador Dr. Ricardo Vieira (PCdoB) e a deputada estadual, Angela Albino (PCdoB), diante do histórico do subfinanciamento, somada a epidemia da gripe A e a constatação de que diversos Programas de Saúde já não possuem recursos orçamentários, realizaram o Ato em Defesa da Ampliação do Financiamento Público da Saúde na Grande Florianópolis e no Estado. Os problemas relacionados à distribuição dos valores são mais antigos do que se imagina. Em 2004, o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) denunciou o Governo do Estado pelo não cumprimento da EC 29, quando este deixou de aplicar 12% do orçamento na Saúde, o equivalente R$ 114 milhões, segundo informações contidas no Boletim Médico da Entidade nº 110. No ano de 2005, o Sindicato decidiu protocolar representação no Ministério Público Estadual. O documento de denúncia foi baseado no parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e entregue ao Procurador Geral do Estado. Este requeria que fosse “deflagrado procedimento investigatório, requisitando-se informações a não aplicação de verbas à Saúde, conforme determina a Emenda Constitucional nº 29, cujo descumprimento pelo Estado de Santa Catarina acarreta em prejuízos à popula- ção, devendo, destarte, serem responsabilizados os infratores”. O Boletim informou ainda, que a primeira ressalva do parecer prévio do TCE sobre as contas do Poder Executivo era justamente sobre a não aplicação adequada dos recursos previstos para saúde. Segundo dados do documento, a “aplicação de recursos de Saúde em percentual inferior ao previsto no art. 77 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, com redação da EC, de 2000”. Além disso, o Governo do Estado incluiu na prestação de contas as despesas com inativos da área da saúde, mesmo não sendo previsto pela Resolução 322/031 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Na ocasião, o presidente do SIMESC, alertou sobre os problemas causados à população e que acreditava que o Ministério Público do Estado devia tomar as medidas cabíveis. ATO Lideranças da saúde pública realizaram no dia 02 de setembro, em Brasília, um ato em defesa da regulamentação da Emenda Constitucional 29. O encontro teve a participação do ministro da Saúde, dos presidentes da Frente Parlamentar da Saúde e dos conselhos nacionais de Saúde (CNS), de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), além de secretários e representantes de nove estados (AM, RS, RJ, BA, TO, MG, AL, PR e DF) e três capitais. “Temos que deixar claro que essa não é uma luta de partidos políticos. Nosso partido é o partido da saúde, da defesa do cidadão, daquele que morre na fila por falta de acesso. O que nós queremos é agregar recursos e qualidade da gestão”, afirmou Antonio Carlos Figueiredo Nardi, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Temporão, por sua vez, lembrou que a saúde tem um claro problema de subfinanciamento, que é histórico. O IBGE aponta que, no Brasil, do total de gastos em saúde, somente 40% é realizado pelo poder público, sendo os 60% restantes desembolsados pelas famílias. O cenário previsto pelo ministro José Gomes Temporão para 2010 é pior. “Nos últimos seis anos, a média de correção nominal do orçamento do Ministério da Saúde oscilou entre 8% e 12%. Na melhor das hipóteses, no ano que vem vai ser de 3,5%, o que não dá sequer para atender o crescimento vegetativo da população, sem falar das brutais demandas que existem”, previu Temporão. Recursos x Habitante/Ano De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS) os planos de saúde privados gastam, em média, R$ 1.428 com cada associado por ano. O SUS, apesar de oferecer uma gama muito maior de serviços (transplantes, vacinação, medicamentos de alto custo) tem gasto médio per capita de R$ 675. A rede pública atende a 80% da população brasileira e consome 3,5% do PIB brasileiro, enquanto os demais países que possuem sistemas de saúde universais dedicam pelo menos 6% do PIB à saúde pública. A aplicação de recursos públicos representa R$ 1,56 por dia por habitante. O deputado Darcísio Perondi, presidente da Frente Parlamentar da Saúde, acredita que boa parte dos parlamentares precisa de mais informação sobre os benefícios que a CSS trará ao país. Um dos esclarecimentos é que estarão isentas do tributo pessoas que contribuem para a Previdência Social e que ganham salários menores de R$ 3.218,90 (teto máximo previdenciário), além de aposentados e pensionistas, conforme lembrou o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Cerca de 70 milhões de pessoas, portanto, estarão isentas. Para os demais, nos valores que superarem esse piso, será recolhido R$ 1 para cada R$ 1.000 de movimentação financeira. Temporão pediu para que o Congresso Nacional aprove a regulamentação da Emenda 29. 1 A Resolução 322/2003 do CNS define o que são gastos em saúde para fins de apuração desse mínimo a ser aplicado. Ela orienta também quais referências devem ser adotadas para apuração da aplicação mínima com a saúde anualmente. 2 Iniciativa do Senado, pelo Tião Viana (PT/AC). CAPA “O mesmo Congresso que escreveu na Constituição que a saúde é direito de todos e dever do Estado agora tem uma nova responsabilidade: garantir ao Sistema Único de Saúde uma base estruturada de financiamento que lhe permita cumprir o que os próprios parlamentares escreveram”, ressaltou. Fontes de Pesquisa: Saúde Business Web, site do Ministério da Saúde, outros sites e jornais, como o Diário Catarinense. O orçamento para a saúde em SC em 2010 O orçamento previsto para 2010 está calculado em R$ 1.833.994.484,00, um incremento muito razoável em relação aos poucos mais de um bilhão investido em 2008. Em 2008, segundo o Tribunal de Contas, a receita líquida de impostos e transferências arrecadada atingiu o montante de R$ 7.553.738.401,79 (sete bilhões, quinhentos e cinquenta e três milhões, setecentos e trinta e oito mil, quatrocentos e um reais e setenta e nove centavos). O Estado de SC deveria portanto, segundo a Constituição, investir R$ 906.448.608,21 (novecentos e seis milhões, quatrocentos e quarenta e oito mil, seiscentos e oito reais e vinte e um centavos) em ações e serviços públicos de saúde no decorrer de 2008. As contas do Estado nos revelam, no entanto, que Santa Catarina liquidou em 2008, despesas no montante de R$ 860.933.596,02 (oitocentos e sessenta milhões, novecentos e trinta e três mil, quinhentos e noventa e seis reais e dois centavos) equivalentes a 11,40% (onze vírgula quarenta por cento) da base de cálculo da receita para aplicação mínima em ações e serviços de saúde no exercício de 2008 (R$ 7.553.738.401,79). Além das despesas realizadas pelo Estado relativas à função 10 - Saúde, concernentes aos recursos da fonte -- também podem ser consideradas no cálculo da aplicação mínima em ações e serviços de saúde as despesas relativas ao gasto do Estado para com os Gerentes de Saúde das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional – SDRs. Os gastos com Gerentes de Saúde das SDRs no exercício 2008, chegaram a R$ 1.002.624,22 (um milhão, dois mil, seiscentos e vinte e quatro reais e vinte e dois centavos). Desta forma verifica-se que Santa Catarina aplicou em ações e serviços públicos de saúde em 2008 R$ 885.885.152,28 (oitocentos e oitenta e cinco milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, cento e cinquenta e dois reais e vinte e oito centavos), equivalente ao percentual de 11,73%. De acordo com a legislação, as despesas com inativos não podem integrar o montante das despesas consideradas para fim de gastos em ações e serviços públicos de saúde. Caso fosse possível considerar tais despesas, que importaram em R$ 65.159.700,67 (sessenta e cinco milhões cento e cinquenta e nove mil setecentos reais e sessenta e sete centavos) nos cálculos dos gastos em Ações e Serviços Públicos de Saúde no exercício de 2008, o Estado de Santa Catarina atingiria o mínimo estabelecido previsto na constituição para aplicação em saúde, alcançando, neste caso, 12,52% do total da receita líquida. Vale lembrar que, conforme vem registrando o Tribunal de Contas, em seus pareceres, desde 2003, “a inclusão dos inativos no cálculo da aplicação mínima em saúde (e também e educação) é ilegal. Os gastos com inativos, por mais fundamentais que sejam, não podem mais ser considerados como aplicação efetiva nas referidas áreas, posto que os valores com inativos não retornam em efetivo serviço à população, sendo, na sua essência, somente despesas previdenciárias”. Em parte o que foi orçado para o ano de 2008 está sendo hoje aplicado. O Tribunal de Contas do Estado aponta em parecer relativo ao cumprimento do orçamento em 2008, que o orçamento para a saúde foi cumprido apenas em parte, tendo ficado, inclusive, abaixo dos 12% constitucionais, como vimos acima. Para 2010, não existem muitos recursos destinados ao Programa de Saúde da Família (PSF). Estão previstos R$ 94.028.093,00, o que representa pouco mais de 5% do orçamento total da saúde. Estão previstos R$ 26.470.000,00 para construção, readequação e ampliação da área física. Aárea hospitalar e para o programa de residência médica também serão contemplados. Fonte: DIEESE O SIMESC entende que todos os médicos catarinenses devem mobilizar-se pela regulamentação da EC 29, assegurando mais recursos para a saúde. Já quanto a Contribuição Social para a Saúde, entende-se que o país não precisa de mais impostos e sim da adequada aplicação dos recursos arrecadados. Foto: ACM EXPRESSAS PARAMETRIZAÇÃO ntes na comissão enta SIMESC tem dois repres SC), no nta Catarina (COSEME tidades Médicas de Sa En s da Grande rior d pe Su ime Un lho da Conse , dirigentes Durante a reunião do nse de Medicina (ACM) ine tar Ca o pela ão vid iaç vol soc sen As de e da ntos Médicos dia 28 de julho, na sed etrização de Procedime ram Pa de ma gra pro o m Florianópolis apresentara avam os de 2009. ano do rtir Catarina (SIMESC) est pa a tiva Coopera os do Estado de Santa dic Mé s do ato dic Sin o o rroth. Na ocasião, representand e Jolnei Antônio Hawe ação, Lisboa, Eliane Soncini nio Vâ ni, temática e as metas da nci sis So a ro Cy rou diretores de Araujo, demonst rd eva erter Ed rev e Dr. a d, dic ime mé Un de e da cear a ativida No evento, o president ações da classe: não cer ent .O res vel rep ssí às po ve nte fre bre is os iss erados o ma firmando dois comprom rário dos médicos coop no no ho s de no lida rias cia lho pe me Es ra pa s Sociedades de os resultados da ação a inclusão imediata da o ou icit açã a sol i, ma on for Sim sta ir de no Ge er que “somente presidente da ACM, Dr. Cooperativa, por entend da ção iza etr ram Pa de trabalho da Comissão erados”. rece aplauso essária junto aos coop nec de ida é muito importante e me itim leg terá a a iniciativa da UNIMED ro, Cy Dr. C, ES SIM do Segundo o presidente idades médicas. Junior. ra participação das ent pa aço esp e Roman L. Gieburowski de ura a abert : os Drs. Vânio Lisboa são mis co na es ant ent res O SIMESC tem dois rep SAMU Serviço re riza situação dgousla terceirizados Nos boletins médicos 122 e 123 o SIMES contratações C denunciou irregulares de as médicos autô de Atendimen nomos no Serv to Móvel de Ur iço gê nc ia (SAMU). Indign sindicatos do s Médicos e ados, os dos Farmacêu (em 03/09/20 ticos propuser 08) a impugn am aç ão do Edital de Projetos nº. 00 Concurso de 2/2008, cujo ob jeto era firmar Gestão com en Contrato de tidade de dire ito privado sem qualificada co fins egoísticos, mo Organizaçã o Social na ár para execução ea da saúde, das atividade s e serviços de pelo Serviço de sempenhados SAMU, órgão integrante da nizacional da estrutura orga Secretaria Es ta du al de Saúde gação era qu (SES). A alee não se podi a terceirizar fu Estado por tra nção precípua tar-se de estra do tégia da área volve a regulaç da saúde que ão de serviço ens de urgência, send típica de Esta o atividade do que guarda investidura de (autoridade sa agente público nitária). No mês de ag osto de 2009 foi divulgada processo selet a resolução do ivo. As contra tações já estã das, assim os o regulamenta profissionais abandonaram “bóias-frias” pa a condição de ra de concursa dos. O SIMESC pe rmanecerá aten to a estas tent as leis trabalh ativas de burla istas. r DOE nº 18676d e 25/08/2009 Ato nº1429 No DOE nº 18671 meações de 18/08/2009 Ato nº1359 No DOE nº 18660 meações de 01/08/2009 Ato nº1304 No meações GDPM reunião COSEMESC aguarda nova GDPM para regulamentação da reservada, o coordenade 2009, em audiência na No dia 11 de agosto dicas de Santa Catari erior das Entidades Mé da ado Est dor do Conselho Sup de rio Secretá r Simoni, entregou ao tiGra da (COSEMESC), Dr. Genoi ção ica apl na m/2009, insistindo na ple arda agu Saúde o ofício n° 006/ac que ), PM (GD a dic e Produtividade Mé ficação de Desempenho MESC, ocorrida em embléia Geral do COSE Ass ma últi a definição desde 17 de junho. setembro foi realizada o, na noite de 21 de Em virtude da solicitaçã ado da Saúde de Santa Est com a Secretaria de reunião do COSEMESC reto que irá regulameniar a elaboração do dec Catarina (SES), para inic 16 de abril de 2007. ida pela Lei 13.996 de tar a GDPM, estabelec ociação Catarinense de representantes da Ass Presentes à reunião, ina de Santa Catarina dic Me nselho Regional de Medicina (ACM), do Co ado de Santa Catarina ato dos Médicos do Est (CREMESC) e do Sindic Administração os cria SES e a Secretaria de (SIMESC) debateram com e individual (objeto nal cio izar as avaliações institu térios que deverão bal e do decreto). o COSEMESC, na sed , a SES reuniu-se com , boa Lis io No dia 29 de setembro Vân . C os Drs presentes pelo SIMES ram orre da Secretaria, estando Oc a. ífer frut foi do Back. A discussão César Ferraresi e Leopol de consenso, podendo sentindo de obtenção no avanços significativos ceria com as entidades SES em estabelecer par ser observado desejo da se chegasse a um bom stão fosse resolvida e da, médicas para que a que obtida a solução deseja o provavelmente será termo. No mês outubr des dos médicos. atendendo as necessida www.simesc.org.br 9 está disponível em 200 M/ /AC O ofício n° 006 EXPRESSAS COSEMESC Estratégias importantes foram defin idas durante reunião Entre os assuntos abordados estav am a GDPM, as indicações para a Comissão de Parametrização e as festividad es do Dia do Médico Ocorreu, no dia 04 de agosto de 2009, na sede do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Cata rina (SIMESC), a reunião do Conselh o Sup erio r das Enti dad es Méd icas de San ta Cata rina (COSEMESC) que tinha como ordem do dia: Gratificação de Desempenho e Produtividade Méd ica (GDPM), indicação dos representantes do COSEMESC para a Comissão de Parametrização da UNIMED e as comemorações refer entes ao Dia do Médico. Estavam na ocasião representando o SIMESC os diretores Cyro Soncini, Eliane Silveira Soncini, Zulm a Sueli da Natividade, Leopoldo Back, Tanise Balvedi Damas, e tamb ém, dirigentes da Associação Cata-rinense de Medicina (ACM) e do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CREMES C). MI 874 Algumas deliberações foram toma das durante a reunião. Foi decidido enviar ofício à Secretaria de Estado da Saúde (SES) instituindo na aplicação plena da lei que esta beleceu a GDPM, que aguarda definição desde a última Assemblé ia Geral do COSEMESC, ocorrida em 17 de junho. Outro ponto foi as indicações dos representantes para a Comissão de Parametrizaçã o, que terão a função de participar das reuniões e auxiliar nos traba lhos da cooperativa, tentando melhorar a remuneração dos méd icos. E o último assunto foi sobre as comemorações do Dia do Méd ico, que será liderada pela ACM. O SIMESC indicou as diretoras Elian e Soncini e Sonia Ghisi Bristot para participarem da comissão. Aposentadoria Especial: O que mudou?* A ASSEPREV e o Escritório Garcia & Garcia Advogados Associados informam que há muita procura por informações relativas aos procedimentos para a concessão da aposentadoria especial para os médicos do SIMESC, em especial em relação à contagem e comprovação do tempo de contribuição e a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição de um regime para outro. Não existem novos questionamentos e, embora muitos médicos já tenham solicitado junto aos seus regimes de previdência a concessão do benefício, ainda nenhum requerimento foi deferido ou indeferido. Ocorre que, devido à relevância da matéria e a falta de regulamentação em relação aos procedimentos, os órgãos de previdência precisam se adaptar as novas regras e o estão fazendo, conforme informações obtidas junto aos mesmos e descritas abaixo: a) UNIÃO/HU – organizou um requerimento de pedido de aposentadoria especial e encaminhou para o Ministério de Educação para análise e parecer; b) UNIÃO/MS – da mesma forma organizou um requerimento de pedido de aposentadoria especial e encaminhou para o Ministério da Saúde para análise e parecer; c) ESTADO/SES – conforme parecer da Assessoria Jurídica do IPREV, este entende que, em razão da competência concorrente entre a União, os Estados e o Distrito Federal para legislar sobre o assunto, no Estado a matéria deveria ser regulamentada por Lei Complementar de iniciativa do Chefe do Poder Executivo. Neste aspecto, os escritórios estão analisando o referido parecer e buscando alternativas junto aos órgãos competentes; d) MUNICÍPIO/SEDAMP – aguardam parecer do Ministério da Previdência e Assistência Social enquanto realizam reuniões de planejamento no sentido de definir a documentação a ser apresentada por ocasião do requerimento. Os escritórios acreditam que, após a regulamentação dos procedimentos, os requerimentos serão instruídos com toda documentação necessária, bem como as concessões serão obtidas mais rapidamente. Mais informações podem ser obtidas em www.simesc.org.br . *Dra. Lucila Moura Santos Cardoso - OAB/SC 2819 NOVOS FILIADOS SIMESC conquista novos filiados no período de 07/07/2009 a 29/09/2009 ALCEU ANTONIO RECH ALISSON SAMOEL RODRIGUES ALVARO VANZELLA RIBEIRO ANA CAROLINA WOSGRAU ANA MARIA SOARES E SILVA ANDERSON BRAUN ANDRE LUIS ANDRADE JUSTINO ANDRE LUIZ BAIAO CAMPOS ANDRE RICARDO ADRIANO ANTONIO CARLOS AVILA ANTONIO NICOLAS VERGETIS ARMANDO GUTIERREZ FERNANDEZ CAETANO DA COSTA SOUZA CARLA ROSANE DE OLIVEIRA RAMOS CARLOS C DORNELLES SCHOELLER CARLOS REIMIR SCHREINER MARAN CELSO ZUTHER GOBBATO CHARLLINI TESSAROLLO CICERO TULIO PEREIRA DA COSTA CINTYA DE OLIVEIRA CRUZ CLAITON TADEU LOSS STUMPF CLAUDIO BAGGIO CLEIA FERNANDES DANIELA MONTANHA MANGANELLI DEFENDENTE DEBIASE DENISE CAON DE SOUZA DOMINGOS SAVIO BONELLI EBERSON JOSE DE SOUSA EDISON TADEU F AMARAL WESTARB EDUARDO ALEXANDRE TESSARI EDUARDO HENRIQUE BALLSTAEDT EDUARDO JARDIM BERBIGIER EDUARDO ZANELLA CORDEIRO ELIANE CIDRAL ELINTON ALESSANDRO MENEGON ELISA BRENTANO ASSEF EMANUELA DA ROCHA CARVALHO ESTELA LUZ ALVES EVILASIO CARSTEN DUARTE FABIANO MIGUEL VALERIO FABIOLA MüLLER DE OLIVEIRA FABRICIO DUARTE FERNANDA MEDEIROS DA SILVEIRA FERNANDO CINI FREITAS FERNANDO DE OLIVEIRA FERNANDO THIESEN DO AMARANTE FERNANDO XAVIER ROBERGE FILIPE GOSS FONTANELLA FLAVIO BURG DEMAY FRANCIS GOMES FRANCISCO CLEMENTE SCHARF GABRIELLY DE ARAUJO NORA GERALDO BUSATO ANDRADE GISLAINE PRISCILA MOMM ZIMMERMANN GUSTAVO DEBONI DA SILVA HELIO RENAN DIAS HENRIQUE BENTE HUGO SEMANN NETO IVOY LINO DE OLIVEIRA JEMERSON DALAZEN PEREIRA JOAO CONSTANCIO ALBUQUERQUE FILHO JOAO EDUARDO SCHACKER JOAO PAULO FARIAS JOCO CARLOS WEISSHEIMER JORGE HAMILTON SOARES GARCIA JORGE NEWTON COELHO DE SOUZA JOSE ALFREDO MUSSI JOSE CARLOS RODRIGUES JOSEMIR WERLANG JULIANA FURTADO BALTAZAR JULIANY NASCIMENTO SILVA JULIO CESAR AMARAL DE ULHOA CANTO JULIO DE ALBUQUERQUE FERNANDES JUVENAL OSVALDO PEREIRA BUTRON KARINA RODACKI KATIA LIN LEANDRO DA SILVA OLIVEIRA LEILA DENISE CESARIO PEREIRA LEMUEL SILVA PAREDES LEONARDO BENVEGNU GUEDES LEONARDO SIMAS ABI SAAB LUCIANA PIZZOLO WEINHOLD LUCIANO GAMA KRAMER DOS SANTOS LUIS LOCKS JUNIOR LUIZ CARLOS PEDROZO LYDIANE TAKIMOTO MARCELLO FERREIRA DA SILVA MARCELO FERNANDO DO NASCIMENTO MARCELO FERREIRA PERES MARCELO HENRIQUE ROVARIS MARCOS CAMPINAS CATTETE REIS MARCUS SERAFIM MARIA DO HORTO LOPES LEAL MARIA TEREZA EVANGELISTA SCHOELLER MARILIA CECHINEL GOULART MARINA ZANOTO CLEMENTINO MARIO SEBASTIAO COSTA MAURICIO CRESCENCIO NUNES MITSA CARLA DALMOLIN SLONGO NADIR BICA PEREIRA NERCY DE VARGAS NORBERTO EUGENIO SPESSATTO ODILON DE NAPOLI ORLANDO JAIR DEPINE OSCAR ARMANDO PUIN MANRIQUE OSNI EDUARDO CAMARGO REGIS PATRICIA V ALBUQUERQUE FERNANDES PEDRO HENRIQUE DE SA NEVES RACHEL DUARTE MORITZ RAFAEL ZIMMERMANN DE SOUZA REGINALDO LUIZ SILVA CARDOSO RENATA DELLA GIUSTINA LEAL RICARDO MEDEIROS SPERB RICHARD VIEIRA CAMPOS ROBERTA DE QUEIROZ GRAUMAM RODRIGO THIESEN MULLER ROESNILTON DE OLIVEIRA PUCCI ROSANA REGINA SANT’ANA ROSE MARIE MUELLER LINHARES SABRINA HEUPA SABRINA MARTINS MENDES SAINT CLAIR FREY PIEGAS SARA RODRIGUES BENETT BELOT SERGIO ADAN MENDONCA SERGIO EDUARDO PARUCKER SERGIO LUIZ LOPES STEFAN SZYLEWICZ TAIANA SILVEIRA TANIA SOUZA MACHADO DA SILVA TATIANA BASSO BIASI TATIANA DE ANDRADE LEMOS VALMOR ELPO VALTER ROTOLO DA COSTA ARAUJO VIVIANE CALICE DA SILVA WILMAR LEO MAFFEZZOLLI ARTIGO Os “acordos” com a Administração Pública e sua eficácia jurídica A Constituição Federal estabelece que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. Em linhas gerais, significa dizer que o país se funda, principalmente, no chamado Princípio da Legalidade. O Princípio da Legalidade tem previsão expressa no texto constitucional através do art. 5°, II, ao afirmar que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. O texto constitucional repete novamente o princípio no seu art. 37 ao tratar da Administração Pública. Neste artigo o constituinte determina que a Administração Pública obedecerá os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Embora a previsão constitucional seja em artigos diferentes, estamos tratando do mesmo princípio, contudo sob óticas e aplicações diversas. O tradicional princípio da legalidade, previsto no art. 5°, II, aplicase normalmente na Administração Pública, porém de forma mais rigorosa e especial, pois o administrador público somente poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei, inexistindo, pois, incidência de sua vontade subjetiva. Isto porque na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, diferentemente da esfera particular, onde será permitida a realização de tudo que a lei não proíba.¹ Considerando que ao administrador público não lhe é assegurada vontade subjetiva fora dos limites impostos pela lei, podemos afirmar, ainda, que a ele não cabe dispor dos bens e interesse público quando a lei não lhe atribuir tal prerrogativa. Estas breves considerações são necessárias para entendermos o objeto de estudo deste artigo. Em nossa prática é comum sermos questionados a respeito da legalidade e eficácia de acordos firmados com a Administração Pública através de seus gestores. Muitos dos filiados recebem com espanto a resposta que estes acordos não têm a validade e eficácia jurídica que pretendem empreender. Conforme dito, o administrador público não pode dispor livremente do interesse público e só pode agir dentro dos limites impostos pela lei. Não existindo lei que autorize expressamente ao administrador dispor das regras de contratação dos servidores públicos, qualquer ato dele, mesmo que revestido de boa vontade, não tem eficácia jurídica, ou seja, não poderá ser objeto de cobrança forçada através do Poder Judiciário. Resta, por certo, a exploração política do ato. Situações de maior gravidade são os famosos acordo “de boca” com o administrador, muito comuns nas discussões sobre a jornada e horário de trabalho. Ora, ¹ MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 21ͣ ed. São Paulo: Atlas, 2007. considerando que mesmo aqueles escritos não detêm eficácia jurídica, quanto menos os verbais. É muito fácil ao administrador descomprometido se esquivar dessas obrigações, deixando toda a opinião pública massacrar os servidores que se vêem indefesos, tanto de fato como juridicamente. Protocolos de intenções, cartas de compromissos ou qualquer outra nomenclatura que queiram utilizar são válidas somente na esfera política. Dentro do âmbito jurídico não adquirem a poder coercitivo necessário para movimentar o Poder Judiciário. Lembrem-se, o servidor estatutário é regido por lei (estatuto) e esta, por sua vez, só pode ser alterada por outra lei. Então, como negociar com o administrador público e fazer que ele assuma obrigações exigíveis posteriormente? Ora, considerando o Princípio da Legalidade, a indisponibilidade do interesse público e a limitação da vontade subjetiva do administrador, somente através de lei. Lei, assim considerada, aquele instrumento normativo que obrigatoriamente deve passar pelo Poder incumbido constitucionalmente de legislar, ou seja, o Poder Legislativo. Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss Advogado responsável pela Área Trabalhista o escritório Lopes de Haro, Machado Leal Direito Médico & Assessoria Jurídica PELO BRASIL SINMED-MINAS GERAIS SUS oferece bolsas de estudo para estudantes, professores e profissionais de saúde Alunos de graduação, professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) poderão receber bolsas com o objetivo de fomentar pesquisas no âmbito das atividades realizadas no campo da assistência oferecida aos usuários ESF. Essa é a proposta do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde) que abriu as inscrições para novos projetos. A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde publicou no Diário Oficial da União, o Edital PET-Saúde nº 18, que abre a seleção de projetos para os anos de 2010 e 2011. O edital saiu no dia 17 de setembro. O período para apresentação de propostas vai até 15 de janeiro de 2010. Os resultados têm divulgação prevista para fevereiro de 2010. Os selecionados pelo PET-Saúde receberão bolsas tendo como referência os valores pagos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor para as bolsas dos profissionais de ensino (Tutor Acadêmico e de Preceptor) é de R$ 1.045,89. Já a bolsa de incentivo para os estudantes é de R$ 300,00, correspondente ao montante da bolsa de iniciação científica. Outras informações sobre edital e processo seletivo estão disponíveis no site do PET-Saúde (www.saude.gov. br/sgtes/petsaude) ou podem ser obti- das pelo e-mail: [email protected]. Poderão participar do processo de seleção as Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias Municipais de Saúde. Os projetos deverão contemplar os cursos de graduação da área da saúde, conforme Resolução CNS nº 287, de 08 de outubro de 1998, incluindo, necessariamente, o curso de medicina. As IES que já participam do PET-Saúde e que tenham interesse em continuar a participar em 2010 e 2011 deverão apresentar novos projetos para concorrer ao edital. O edital está aberto também para a apresentação de novas propostas. SIMEC - CEARÁ Médicos do PSF querem regulamentação dos profissionais Legalizar a situação dos médicos do Programa de Saúde da Família foi uma das reivindicações dos profissionais que a-tuam no município de Maracanaú, e que reuniram-se na tarde da sexta-feira (18.09), com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, José Maria Pontes. Em Maracanaú, os médicos do PSF têm função gratificada e reivindicam a regulamentação dos profissionais através da realização de concurso público. Durante a reunião, os médicos protestaram também contra a coordenação técnica do PSF, cujo cargo é entregue a um profissional não médico e contra a obrigatoriedade do ponto. “A nossa atividade não pode ser analisada com a de outras categorias. Não é mecânica. Somos tratados como operários de fábrica”, disseram, informando que muitas vezes têm que deixar o cliente esperando para ir bater o ponto. O presidente do SIMEC, José Maria Pon- tes, se colocou a disposição da categoria e vai solicitar uma audiência com o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, para tratar desse assunto e também do Plano de Cargos e Carreiras - PCCS dos médicos do Hospital de Maracanaú. José Maria informou ainda da luta nacional pelo salário mínimo do médico, no valor de R$ 8.239,24, do ato médico e da emenda 29, “uma série de projetos que interessam a toda a categoria”. FENAM Médicos têm novo Código de Ética Revisão do código é realizada durante o IV CONEM Durante cinco dias, representantes de entidades médicas de todo o país se reuniram em São Paulo, na IV Conferência Nacional de Ética Médica (CONEM), para promover mudanças no Código de Ética da categoria, que há 21 anos não era atualizado. A abertura do evento aconteceu na noite do dia 25 de agosto, com uma palestra sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) proferida pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Durante a conferência, delegados das entidades médicas com direito a voto formaram 11 grupos de trabalho para analisar as 300 propostas pré-selecionadas das 2.575 que haviam sido enviadas ao Conselho Federal de Medicina por médicos e membros da sociedade civil organizada. Entre as principais questões debatidas estavam a autonomia do paciente, os avanços tecnológicos, a relação médicopaciente e o uso de seres humanos e animais em pesquisas. O novo Código de Ética Médica entrará em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial. Segundo o Coordenador da Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica, Roberto D´Ávila, o novo código ficou mais enxuto e foi dividido em três partes: 25 princípios fundamentais, 23 direitos e 122 artigos que abrangem as obrigações e o modo de agir do médico. D´Ávila acredita que a revisão fez com que o código ficasse de mais fácil compreensão aos médicos. “Acho que nós fizemos o melhor código que se poderia fazer, porque os princípios fundamentais, parte pedagógica do código, foram ampliados; os conceitos foram melhorados e ampliados e os deveres mais bem explicitados. Agora, fica mais fácil os médicos se orientarem pelo código”, disse Roberto D´Ávila. O segundo vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Eduardo Santana, membro da Comissão de Revisão, comemorou a aprovação do código. “Este é um momento de muita alegria. Conseguimos aprovar um Código de Ética que pudesse atender a real necessidade do exercício da medicina”, apontou Santana. “Este novo código atualiza a prática médica em um contexto diferente. Ele engloba as perplexidades frente aos avanços tecnológicos e reafirma o respeito que o médico tem com seu paciente”, disse o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Edson de Oliveira Andrade. A FENAM transmitiu a conferên- cia ao vivo pela internet. Na ocasião, o ministro Temporão, concedeu uma entrevista à FENAM TV. O primeiro vice-presidente da FENAM, José Erivalder Guimarães de Oliveira, falou na abertura da conferência em nome do presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes. Ele destacou a importância da revisão da “carta magna” da categoria, ressaltando que o atual código, quando foi elaborado, refletia o humanismo, o momento da busca da democracia, da cidadania, do reconhecimento do povo brasileiro e de valores voltados ao positivismo e esses valores, segundo o dirigente da FENAM, serão mantidos no código que será revisado. “É desejo da FENAM que este código tenha a cara dos médicos brasileiros, tenha a cara do humanismo, tenha a cara, sobretudo, da sociedade brasileira, que quer uma medicina de qualidade. Que os médicos no seu código consigam dar tudo isso à sociedade!”, disse Erivalder. No dia 24 de setembro, foi publicado no Diário Oficial da União o novo Código de Ética Médica. Foram dois anos de debates com diversas entidades e especialistas. Histórico A IV Conferência Nacional de Ética Médica faz parte de um conjunto de iniciativas para reformulação do Código de Ética Médica, aprovado em 1988 (Resolução CFM nº 1.246). A I Conferência Nacional de Ética Médica, realizada em 1987, aprovou o atual Código. O atual processo de revisão iniciou-se com a II Conferência Nacional de Ética Médica, em 08 de outubro de 2008, na sede do CFM, em Brasília (DF), e teve discussões teóricas e filosóficas sobre o Código. A III Conferência Nacional de Ética Médica aconteceu de 25 a 27 de março deste ano, também na sede do CFM. Foram convidadas cerca de 250 pessoas, entre representantes dos Conselhos de Medicina, das Comissões Estaduais de Revisão do Código, Associação Médica Brasileira (AMB) e federadas, FENAM e sindicatos estaduais, Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) e Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). Na ocasião, as 2.575 propostas enviadas por médicos e representantes da sociedade civil organizada para o site do CFM foram condensadas, através de uma pré-seleção, em cerca de 300, para serem discutidas. RESIDENTES SIMESC debate com SES a questão previdenciária O SIMESC, através de suas Diretorias Executiva e Regionais e de suas assessorias, tem se empenhado para representar a categoria médica, a qual você também está inserido. Assim, vimos através desta comunicação interna dar ciência de algumas ações relacionadas aos médicos residentes: - Em 08 de agosto de 2009, o SIMESC participou da Plenária da Comissão Estadual de Residência Médica do Estado de Santa Catarina (CERMSC), realizada em Joinville, onde ficou definida a aprovação da abertura de novos serviços de residência em Blumenau e Concórdia, e onde foi dado ciência do parecer da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) a respeito da permissão para que o médico residente possa exercer atividade profissional em outro vínculo, em outra ou na mesma instituição em que realiza a residência, desde que não na mesma área de especialização. O parecer está disponível em www.simesc.org.br - Através da Assessoria Jurídica, o Sindicato entrou com solicitação administrativa junto ao INSS procurando unificar as alíquotas de desconto em 11%, como acontece nos Hospitais Estaduais, diferente do que é cobrado dos médicos residentes das instituições privadas, onde o desconto é de 20%. Além disso, também entrou com solicitação administrativa junto à Secretaria Estadual de Saúde (SES) procurando evitar a cobrança retroativa, em função do não recolhimento da alíquota do INSS nos últimos anos do médico residente dos Hospitais Estaduais, como pretendido pelo INSS. - O SIMESC está gestionando junto à UNIMED/Florianópolis a possibilidade de criação de um plano médico assistencial específico para os médicos residentes filiados. - O SIMESC está analisando a possibilidade de contratar seguro em grupo em nome dos médicos residentes filiados. Parabéns! 18 de outubro. Dia do Médico. COSEMESC comemora o dia do médico com programação especial: 20h - Homenagem ao "Mérito Médico" 21h – Inauguração do novo Centro Administrativo Arthur Pereira Oliveira da ACM. 21h30 - Jantar Dançante Data: 16 de outubro de 2009. Local: Associação Catarinense de Medicina (ACM). Mais informações na secretaria da ACM: (48) 3231-0330. É direito nosso comemorar o DIA DO MÉDICO! SIMESC RECOMENDA Filme - “Amistad” Para quem gosta de um bom drama histórico, o SIMESC indica o filme “Amistad”, realizado por Steven Spielberg e com roteiro escrito por David Franzoni. A história remonta ao ano de 1839 e é baseada em fatos verídicos que ocorreram a bordo do navio La Amistad. O filme relata a luta de um grupo de escravos africanos em território americano, desde a sua revolta até seu julgamento e libertação. Através desta trama de forte conteúdo emocional, é possível conhecer as condições de captura e transporte de escravos africanos para os trabalhos na América do Norte, a máquina jurídica americana de meados do século XIX e o germe das primeiras medidas para a abolição da escravatura naquele território. Elenco: Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Nigel Hawthorne, Djimon Hounsou, Matthew McConaughey Leitura - “Uma Cabana no Céu” Já para quem admira um bom livro para reflexão, o SIMESC indica “Uma Cabana no Céu” que trata do relato do embaixador do Líbano no Brasil, Fouad Anis El-Khoury, sobre o grande desafio de ser um diplomata-missionário, conciliando as suas funções como embaixador e o trabalho em benefício dos pobres. Narra sua passagem por diversas partes do mundo, onde vive experiências enriquecedoras no trabalho humanitário e tem a oportunidade de conhecer grandes personagens como Madre Teresa de Calcutá, Dalai-Lama, Irmã Emmanuelle e Irmã Dulce, fontes de inspiração para sua missão de caridade. Destaca ainda, suas peregrinações a lugares sagrados e a devoção à Virgem Maria, contando um pouco sobre as últimas aparições da Mãe Santíssima mundo afora SINDICATO PRESENTE/AGENDA O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRETORIA EXECUTIVA, com o objetivo de permitir total transparência das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade. Sindicato Presente JULHO Agenda de eventos 2009 14 – Posse da nova diretoria 24 – Assembléia do SINDPREVS. Cyro esteve presente. 27 – Reunião da Assessoria Jurídica com os médicos da SMS/PMF, na sede do OUTUBRO SIMESC. 28 – Reunião SIMESC/SINDSAUDE. Participação Cyro, Vânio, César e Clayton. 28 - Reunião do COSEMESC, sede da ACM. 29 – Reunião no CES, Cyro participou. 09 e 10 - Encontro Catarinense de Cirurgia/Ginecologia da SOBRACIL 29 - Debate na ALESC. II Jornada Conjunta de Residência de Cirurgia 30 – Reunião do Corpo Clínico da PMF. Tadeu presente. Geral/ Ginecologia do Hospital Maternidade 31 – Assembléia com o Prefeito de Florianópolis. Presença Ana Vidor. Marieta K. Bornhausen - Itajaí / SC AGOSTO Local: Recanto das Águas Resort e Spa - Balneário 04 – Reunião do COSEMESC, sede do SIMESC. Participação Cyro, Eliane, Leopoldo, Camboriú / SC Zulma e Tanise. Informações: (47) 3249 9400 06 – Reunião para tratar da organização do jantar de posse, coordenada por. Eliane. 08 – Plenária da Comissão Estadual de Residência Médica (CERM), em Joinville. Participação Cyro e Jolnei. NOVEMBRO 24 – SIMESC presente no programa Conversas Cruzadas na TVCOM. 26 – Reunião do Conselho Editorial. 26 – Reunião no CES, presença Cyro. 27 – Solenidade de transmissão de cargo coordenador do curso de Medicina, na 07 - I Encontro Catarinense de Educação em Diabetes UFSC. Participação Tanise. Local: Centro Hospitalar UNIMED - Joinville/SC 28 – Jantar de posse. SBEM Santa Catarina - [email protected] 29 – Assembléia Geral Extraordinária e Reunião de Diretoria Plena, no hotel Majestic. 29 - Baile da UNIMED (28 anos), participação Cyro, Eliane, Vânio, Anamar e Eliana. 13 e 14 - IV Jornada Catarinense de Pneumologia Pediátrica e Fibrose Cística SETEMBRO 01 – Reunião do CMS. Participação Tadeu. 01 – Reunião sobre a comemoração do dia do Médico, na ACM, Participação Eliane. Local: Associação Catariense de Medicina Informações e reservas: 48. 3235 1302 ou 3304 1302 02 – Reunião do Conselho Editorial 02 – Reunião Sindical em Camboriú. Participação Cyro, Vânio, Zulma e o secretário DEZEMBRO de Balneário Camboriú, Renato Chaves Vargas. 09 – Reunião do Conselho Editorial. 09 – Reunião COSEMESC/SES, na ACM. Participação Cyro, Vânio, Leopoldo, Gil- 03 a 06 - 10º Congresso Brasileiro de Medicina de berto, Clayton e Renato. Família e Comunidade 21 – Reunião SIMESC/SES. Participação da Diretora Geral da SES, Carmem Zanotto Local: Costão do Santinho Resort & Spa e do SIMESC, Cyro Vânio e César. Entidade organizadora: Oceano Eventos 23 – Reunião do SIMESC com o Deputado Estadual Antônio Aguiar. Presença Cyro. 29 – Reunião Sindical em Blumenau. Presentes Cyro, Eliane, Zulma e Sônia. Informações: +55 (48) 3322-1021 29 –Reunião COSEMESC/SES. Presentes Vânio, César e Leopoldo. www.sbmfc.org.br/congresso2009 Saiu na imprensa O Programa Conversas Cruzadas da TVCOM convidou o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Dr. Cyro Soncini, a Secretaria de Estado da Saúde, representada na ocasião pela Sra. Rosina Moritz, o promotor de justiça, Alexandre Herculano Abreu e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual (SINDSAUDE), Pedro Paulo das Chagas para falar sobre a denúncia referente às irregularidades no registro de entradas e saídas dos médicos nas unidades hospitalares. O debate foi ao vivo, dia 24 de agosto, às 22h30min, na sede da RBSTV SC, mediado pelo jornalista Renato Igor.
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