XXIII Seminário de Iniciação Ciéntifica da UFOP Propagação e

XXIII Seminário de Iniciação Ciéntifica da UFOP
Propagação e fisiologia pós-colheita de mentrasto (Ageratum conyzoides - Asteraceae)
Sarah Ferreira Guimaraes (Autor), Rosana Gonçalves Rodrigues Das Dores (Orientador), Maira Christina
Marques Fonseca (Co-Orientador), José Vicente Gabriel (Co-Orientador)
Ageratum conyzoides pertence à tribo Eupatoriae, família Asteraceae cuja grande maioria das plantas é
herbácea. A espécie tem grande variação morfológica e parece altamente adaptável a diferentes
condições ecológicas, é considerada invasora em cerca de 50 países, inclusive o Brasil. O extrato de A.
conyzoides possui atividades anti-inflamatórias, antipiréticas e analgésicas em camundongos e ratos. O
óleo possui atividade antibacteriana e antifúngica. Este trabalho acompanhou os processos fisiológicos de
longevidade A. conyzoides durante 10 dias de pós-colheita, e avaliou a biotoxicidade de extratos de A.
conyzoides (ensaio alelopatico e Artemia salina). Nas análises, A. conyzoides apresentou decréscimo de
64,76% de massa fresca. O envelhecimento das plântulas foi mais acentuado após 10 dias, sendo este o
tempo limite de sobrevida das hastes em solução aquosa. O 10° dia também apresentou a máxima taxa
de transpiração. Sendo assim, foi considerada uma planta de alta longevidade, uma vez que até o décimo
dia não há alteração no vigor das mesmas. O rendimento dos extratos foi de 2,40%; 1,51% e 0,44% em
folhas, flores e raízes respectivamente. Nos testes de alelopatia, em todos os tratamentos, em todas as
concentrações houve 100% de inibição de crescimento das sementes de alface, indicando a alta
toxicidade de A.conyzoides. As concentrações testadas foram eficazes na indução de mortalidade de
A.salina. A concentração de 500µg/mL foi tão eficaz quanto o Lapachol na letalidade.
Instituição de Ensino: UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto
ISSN: 21763410