Relatório Técnico III - (agosto 2005 a março 2007)

Transcrição

Relatório Técnico III - (agosto 2005 a março 2007)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS MUDANÇAS CURRICULARES NO CURSO
MÉDICO - PROMED
RELATÓRIO TÉCNICO E FINANCEIRO
(agosto 2005 a março 2007)
SÃO PAULO
2007
Sumário
I – Introdução..........................................................................................................
3
II – A integração dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem e o
novo organograma.................................................................................................
5
III – As atividades realizadas no período ...........................................................
34
A – Eixo Orientação Teórica...................................................................................
34
B – Eixo Abordagem Pedagógica...........................................................................
47
C – Eixo Cenário de Práticas..................................................................................
69
D – Coordenação geral..........................................................................................
70
IV – Primeira Visita da Comissão de Acompanhamento dos Projetos Pró-Saúde
Medicina e Enfermagem.........................................................................................
72
V – Conclusões.......................................................................................................
81
VI – Anexos............................................................................................................
84
VII – Relatório Financeiro....................................................................................... 208
2
I – Introdução
A terceira parcela do projeto Promed – Unifesp foi liberada em fevereiro de
2006. Buscou-se o cumprimento do que estava previsto na carta acordo – 3ª parcela
(BR/LOA/0500137), sempre levando em consideração novas questões gerais,
relacionadas à política de saúde e de educação nacionais, e questões locais – novas
demandas e temas que passam a integrar a agenda da instituição. Essas mudanças
em relação ao projeto original buscam atualizá-lo diante dos contextos nacional e da
instituição e justificam as alterações observadas nas rubricas contidas no relatório
financeiro, que a nosso ver, foram necessárias e mantiveram a coerência do projeto
da Unifesp, o qual tem se caracterizado por desenvolver-se articuladamente às
comissões de curso e demais instâncias da instituição – pós-graduação, pesquisa e
extensão – e dessa forma, consolida progressivamente as mudanças necessárias
visando à formação do profissional de saúde que nossa sociedade espera para o
país. Essas atividades foram fortemente influenciadas pelas discussões ocorridas
durante e a partir da 1ª Visita da Comissão de Acompanhamento dos Projetos PróSaúde dos Cursos de Medicina e Enfermagem da UNIFESP – Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde, ocorrida nos dias 11 e 12 de
setembro de 2006 (item IV deste relatório) e do processo de elaboração da autoavaliação dos projetos solicitados (anexo 1).
As atividades acordadas entre a UNIFESP e a OPAS/Ministério da Saúde para
essa terceira fase, dentro de cada eixo de atuação, foram:
A - Eixo produção de conhecimento/educação permanente:
• Curso de metodologia de pesquisa e elaboração de projetos na área da
saúde;
•
Elaboração de projetos de pesquisa e financiamento de projetos selecionados;
•
Realização de Seminário para apresentação/discussão dos projetos e dos
resultados dos dois projetos em andamento;
•
Atendimento a demandas específicas por cursos a serem discutidas no
Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde.
3
B - Eixo - mudanças pedagógicas/capacitação de pessoal da universidade
•
Realização de oficinas para profissionais envolvidos na graduação;
•
Realização de Seminários dirigidos aos coordenadores de unidades
curriculares e representantes de disciplinas para apresentação das diretrizes
curriculares;
•
Realização de Seminários com os novos coordenadores e novos
representantes das disciplinas nas unidades curriculares para apresentação
das funções e diretrizes curriculares;
•
Elaboração de documento contendo resultados e discussões sobre as provas
de progresso/Unifesp, incluindo resumos das teses já concluídas;
•
Criação de grupos de trabalho para publicação de experiências da Unifesp
(aproximação à prática, saúde coletiva, educação e comunicação em saúde e
outras), contendo capítulos conceituais e de relatos e relatórios, incluindo
avaliação;
•
Apoio à participação no Congresso da ABEM;
•
Realização de Oficina sobre Tutoria;
•
Financiamento de projetos de pesquisa sobre Ensino na Educação Médica;
•
Realização de Cursos para coordenadores/professores sobre didática,
estratégias de ensino, avaliação, elaboração de questões, entre outros temas.
C - Eixo - cenários de práticas
•
Aquisição de material permanente para Centro Alfa de Habilidades e Serviços
de Saúde;
•
Aquisição de material de consumo para Centro Alfa de Habilidades e Serviços
de Saúde.
D - Coordenação Geral
•
Apoio às atividades de coordenação e execução do Promed.
4
II – A integração dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem e o
novo organograma
A - Introdução
Desde 2005 o Grupo Gestor do Promed - Unifesp foi re-estruturado e
constituído por 8 professores: Pró-Reitor e Vice-Pró-Reitora de Graduação, Diretora
Acadêmica do Curso Médico, Diretor do Centro de Desenvolvimento do Ensino
Superior-Cedess, ex-Pró-Reitora de Graduação, representantes dos Cursos de
Enfermagem e Fonoaudiologia e representante do Setor de Planejamento em Saúde,
do Departamento de Medicina Preventiva.
Todas as propostas relacionadas aos eixos – abordagem pedagógica e
cenário de práticas – foram discutidas, analisadas e aprovadas nas subcomissões e
comissões dos Cursos de Medicina, Ciências Biológicas-Modalidade Médica,
Fonoaudiologia, Tecnologia Oftálmica e Enfermagem, dando continuidade a um
processo que já vinha sendo desenvolvido. Em algumas situações foram constituídos
grupos de trabalho visando à elaboração de propostas aprovadas nessas
subcomissões/ comissões. Desde o início de 2005, foram sistematizadas reuniões
coordenadas pelo Pró-Reitor de Graduação e Vice-Pró-Reitora para discussão de
diferentes temas, entre eles as atividades do Promed, o que favoreceu a articulação
com os cursos de saúde do Campus São Paulo.
1. Grupo Gestor (janeiro 2005 – julho 2006)
1.1.
Composição
Coordenadora do Promed: Profa. Rosana Fiorini Puccini
Coordenadora da Comissão do Curso Médico e do Promed
Membros:
Pró – Reitor de Graduação da Unifesp
Prof. Edmund Chada Baracat
E-mail: [email protected]
(jan 2005 – out 2005)
Pró – Reitor de Graduação da Unifesp
Prof. Luiz Eugênio A M Melo
E-mail:
(nov 2005 - atual)
Vice Pró – Reitora de Graduação da
Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio
Prof. Nildo Alves Batista
Unifesp
E-mail: [email protected]
Coordenador do Centro de
Desenvolvimento do Ensino Superior mail: [email protected]
5
Profa. Helena Bonciani Nader
Profa. Conceição Vieira da Silva
Profa. Raquel de Aguiar Furuie
Profa. Rosemarie Andreazza
Ex- Pró-Reitora de Graduação da
UNIFESP
E-mail: [email protected]
Departamento de Enfermagem
E-mail: [email protected]
Departamento de Fonoaudiologia
E-mail: [email protected]
Departamento de Medicina Preventiva
Setor de Planejamento em Saúde
E-mail: [email protected]
Este grupo realizou reuniões no período de agosto de 2005 a junho 2006,
para planejamento das atividades, análise financeira do Projeto, integração dos
Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem e discussão e aprovação do
novo organograma de gerenciamento, contando com a participação de outros
docentes para discussão e/ou planejamento de atividades específicas.
1.2. Reuniões e encaminhamentos do Grupo Gestor
O Grupo Gestor reuniu-se nas seguintes datas, para encaminhamentos das
atividades/discussões do Projeto Promed -3ª. Fase. As atas/relatórios das reuniões
encontram-se no anexo 2.
•
12 de agosto de 2005 - tratou do relatório técnico e financeiro da
segunda parcela do Promed e do planejamento da programação das
atividades para as terceiras e quartas parcelas do Projeto. O Grupo
discutiu, também, a publicação de um livro de experiências da
UNIFESP relativas à aproximação à prática, contendo capítulos
conceituais, relatórios e avaliação e a criação e divulgação do sitio do
Promed, na internet.
•
16 de março de 2006 - tratou da infra-estrutura administrativa comum
para os projetos Promed e Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e
Enfermagem, pesquisa a ser feita para nova localização física da
6
secretaria, bem como, necessidades de reformas e compra de
equipamentos.
Discutiu-se, também, a composição do Núcleo de
Pesquisa dos Projetos, convidando para a coordenação do mesmo um
representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da
UNIFESP.
•
29 de março de 2006 - definiu o novo local de instalação da secretaria
dos Projetos no prédio de salas-de-aula, denominado Unidade Didática
I e as reformas necessárias. Discutiu-se a destinação de recursos para
material permanente e de consumo da verba do Promed (3ª. Fase) para
o Centro Alfa de Habilidades em Saúde, setor vinculado à Pró-Reitoria
de Graduação e para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli
(Vila Maria). Foi discutido, também, o organograma de gerenciamento
dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem.
•
13 de abril de 2006 - discutiu as atividades a serem desenvolvidas
nessa terceira fase do Projeto Promed e a análise das vantagens para
aquisição de transporte próprio ou utilização de serviços de terceiros
para os deslocamentos dos estudantes para as unidades básicas de
saúde e outras viagens. Dentre outros assuntos, tratou do Seminário
para discutir os planos pedagógicos do Curso de Medicina.
Discussão para solicitação de mudança de rubrica:
Considerando que parte das atividades previstas para a 3ª. Fase já
haviam sido desenvolvidas, o Grupo Gestor discutiu e aprovou solicitar
à Diretoria do Departamento de Gestão da Educação na Saúde,
Secretaria de Gestão da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, a
possibilidade de compra de viaturas para transportar alunos/professores
para as Unidades Básicas de Saúde dos Municípios de Embu e São
Paulo.
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A questão do transporte dos alunos/professores às Unidades Básicas
de Saúde é fundamental para o
desenvolvimento da proposta de
melhoria do currículo do Curso Médico e aproximação à prática. A
Unifesp não dispõe de recursos no momento para arcar com o
acréscimo que esta proposta demandaria. Assim, propomos uma
mudança de rubrica para que possamos contemplar essa nova
demanda. (ofício e justificativa – anexo 3)
A solicitação de mudança de rubrica não foi aprovada pela Secretaria
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em 29/06/2006,
“considerando que a solicitação foge do objeto do Programa de
Incentivo às Mudanças Curriculares nos Cursos de Medicina/Promed
que é a Mudança na Graduação; que a proposta original da Instituição
não previa a compra de veículos...” (documento - anexo 4)
2. Núcleo de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde da UNIFESP
2.1. Histórico
A criação do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente foi
fundamental como espaço de articulação ensino-serviços de saúde para o
planejamento das atividades dos cursos e das pesquisas de forma participativa.
Garantiu, também, uma relação institucional com os níveis dos
s serviços que estão
diretamente
ligados
às
atividades,
com
maior
confiança,
envolvimento
e
compartilhamento na solução de problemas. Isto foi muito importante, pois nesse
período, na Prefeitura de São Paulo, foram quatro secretários da saúde diferentes,
determinando mudanças também nos níveis regionais. Deve-se destacar que essas
mudanças envolveram diferentes concepções do papel dessas regionais com as
quais a articulação é mais direta – inicialmente eram distritos com funções mais
limitadas; depois Coordenadorias de Saúde das Sub-Prefeituras integradas a outras
secretarias e, no momento atual, são Supervisões Técnicas ligadas a uma Regional
de Saúde. Vale dizer que houve alteração nas áreas de abrangência, também, sendo
que as atuais supervisões correspondem a dois ou três distritos de saúde: Distrito da
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Vila Maria (hoje, inclui Vila Guilherme e Vila Medeiros), Sacomã (hoje, inclui Ipiranga
e Cursino) e Vila Mariana (hoje, inclui Jabaquara). Certamente, esta tem sido uma
grande dificuldade no processo de articulação com o serviço de saúde do município
de São Paulo.
O curso de metodologia e de elaboração de projetos de pesquisa foi um
diferencial, pois favoreceu uma nova forma de os profissionais buscarem soluções
para
problemas
–
o
método
científico.
Além
disso,
a
possibilidade
de
desenvolvimento de projetos com recursos do Promed foi muito motivadora, além de
propiciar uma articulação mais efetiva e duradoura com grupos de professores da
instituição.
Considerou-se que os objetivos foram parcialmente atingidos. Alguns
resultados esperados (melhora da assistência, por exemplo) são difíceis de analisar
pois dependem de muitos outros fatores, sobretudo em regiões metropolitanas. Um
objetivo não atingido, a nosso ver, devido às mudanças na Secretaria de Saúde de
São Paulo, refere-se à constituição de comissões de ensino e pesquisa em cada
distrito (coordenadoria, supervisão técnica). No município do Embu, não há uma
comissão de ensino, mas a própria equipe da Secretaria Municipal de Saúde, devido
ao seu pequeno porte, articula essas ações junto ao município como um todo.
Pode-se dizer que essas ações, no momento, envolvem uma parcela restrita
de professores da UNIFESP e não permitem, ainda, determinar uma reorientação
dos conteúdos a serem ministrados. Persistem ainda muitas distorções e
acreditamos que os seminários, a participação em congressos de educação médica
têm apresentado um impacto mais significativo para a mudança de concepção dos
docentes. O desenvolvimento de um processo de avaliação que inclua habilidades e
atitudes, além da prova de progresso (implantada desde 1997 na instituição),
também é apontado como um poder maior de provocar mudanças por requerer uma
definição mais clara de competências.
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2.2. Reuniões e encaminhamentos do Núcleo de Pesquisa e Educação
Permanente
O Núcleo de Pesquisa e Educação Permanente reuniu-se nas seguintes
datas, considerando os encaminhamentos da terceira parcela do Projeto Promed.
Pode-se verificar, pelos assuntos tratados nas reuniões e conforme já mencionado
anteriormente que este espaço foi também utilizado para discussão de estágios dos
alunos, o que posteriormente não deverá ocorrer com o novo organograma de
gerenciamento. As atas/relatórios das reuniões encontram-se no anexo 5.
•
02 de setembro de 2005 - tratou das atividades da Disciplina curricular
“Introdução às Técnicas Básicas”, da primeira série do Curso de
Medicina em várias Unidades Básicas de Saúde pertencentes à
Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e as necessidades de
formalização do convênio de cooperação e parceria entre a
Universidade e os Serviços de Saúde. Nessa reunião discutiu-se a
realização do Curso de Metodologia de Pesquisa e elaboração de
projetos na área da saúde e de um Seminário para apresentação dos
projetos elaborados durante o Curso. Também foi apresentado um
relatório sobre as aquisições de materiais para as unidades básicas de
saúde com recursos da segunda parcela do Promed.
•
25 de novembro de 2005 - aprofundou a discussão sobre o
desenvolvimento
dos
Cursos
de
Metodologia
que
receberam
profissionais das unidades de saúde e os possíveis desdobramentos
com a elaboração dos projetos de pesquisa, dentro da parceria
UNIFESP e os serviços de saúde. Tratou, também, da situação atual do
documento para formalização de um acordo de cooperação entre a
UNIFESP e os serviços de saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo.
10
•
17 de fevereiro de 2006 - tratou da criação de um núcleo conjunto dos
Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem entre UNIFESP,
USP e Santa Casa, com reunião agendada para 24/02/2006. Informouse
sobre
os
recursos
dos
Projetos,
Seminário
realizado
em
setembro/2005, no Rio de Janeiro, em que foram apresentados os
projetos Promed desenvolvidos nas 17 escolas médicas do país e
sobre reunião nos dias 06 a 08 de fevereiro/2006, em Brasília, para
tratar do Pró-Saúde.
Encaminhou-se a realização do Seminário para apresentação dos
projetos elaborados nos Cursos de Metodologia e os projetos que foram
financiados pelo Promed. Discutiu-se as atividades da Disciplina
“Observação às práticas médicas” e definiu-se responsáveis pelo
mapeamento das unidades de saúde que poderão receber os
estudantes. Discutiu-se, também, que a falta de um acordo formal entre
a UNIFESP e a Secretaria Municipal de Saúde não impede a realização
das atividades práticas nas unidades de saúde.
•
07 de abril de 2006 - discutiu, principalmente, a ampliação do conceito
de educação permanente. Para aprimoramento das atividades, através
da abertura de outras possibilidades de intercâmbio universidade e
serviços de saúde decidiu-se: divulgar/convidar os profissionais dos
serviços de saúde para participarem das reuniões clínicas dos
departamentos acadêmicos da Universidade; melhoria dos serviços de
saúde, criando canal de atuação da universidade nos ambulatórios das
especialidades, através das discussões de casos clínicos e/ou
aquisição de equipamentos para facilitar diagnóstico das doenças e
melhor atendimento da população usuária dos serviços; divulgação dos
resultados das pesquisas realizadas nos serviços, etc..
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Foi apresentado e discutido o organograma de gerenciamento dos
Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, elaborado na
última reunião do grupo gestor.
3. O novo organograma
No dia 03 de agosto de 2006, realizou-se uma reunião conjunta do Grupo
Gestor, dos Núcleos de Educação Permanente e de Pesquisa dos Projetos Promed e
Pró-Saúde que discutiu os encaminhamentos para os projetos de pesquisa
elaborados nos Cursos de Metodologia e para as demandas dos serviços de saúde
em relação aos cursos de educação permanente. Nessa reunião foi apresentado o
organograma de gerenciamento dos projetos Promed e Pró-Saúde da UNIFESP.
Ressaltamos que esse organograma foi também apresentado e aprovado no
Conselho de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP, em agosto de
2006. A ata da reunião encontra-se no anexo 6.
A integração dos Projetos e a mudança na estrutura de gerenciamento dos
projetos considerou, também, a experiência anterior e a necessidade de incluir
professores/profissionais reconhecidamente comprometidos, no âmbito da UNIFESP,
com a discussão das áreas de pesquisas, educação permanente e articulação
universidade e serviços de saúde. As questões gerenciais acabavam ocorrendo no
momento dos encontros entre os profissionais do ensino e os dos serviços. Em
vários momentos, poderá se observar que alguns assuntos (estágios de alunos, por
exemplo) foram tratados no Núcleo de Educação Permanente e Pesquisa).
Assim o novo organograma, além de agregar o Projeto da Enfermagem,
considerou a necessidade desses espaços para discussão de questões específicas e
foi muito semelhante ao proposto posteriormente pela Comissão Nacional do projeto
por ocasião da 1ª Visita da Comissão de Acompanhamento do Projeto Pró-Saúde.
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3.1. Novo organograma de gerenciamento dos Projetos Promed e Pró-Saúde
Medicina e Enfermagem
O novo organograma de gerenciamento dos Projetos Promed e Pró-Saúde, da
Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP resultou das reuniões realizadas com o
grupo gestor e o núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente, com
participação da coordenação do Projeto Pró-Saúde do Curso de Enfermagem, nos
dias 29/03, 07/04 e 13/04/06.
Após as discussões nas reuniões, estabeleceu-se um prazo (10/05/06) para
envio de novas sugestões aos membros participantes do grupo gestor e do núcleo,
principalmente, dos serviços de saúde dos municípios participantes dos projetos.
O organograma foi apresentado no Conselho de Graduação da UNIFESP em
agosto de 2006.
Organograma
Grupo Gestor
O Grupo Gestor dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem
se reunirá semestralmente, com o objetivo de estabelecer as diretrizes gerais de
trabalho para cada semestre.
Coordenação Geral:
- Profa. Rosana Fiorini Puccini - Coordenadora do Projeto Promed/ Coordenadora
do Projeto Pró-Saúde do Curso de Medicina – [email protected]
- Profa. Odete de Oliveira Monteiro – Diretora Acadêmica do Curso de
Enfermagem/Coordenadora do Projeto Pró-Saúde do Curso de Enfermagem –
[email protected]
Membros:
- Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio - Vice-Pró-Reitora de Graduação –
[email protected]
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- Profa. Eleonora Menicucci de Oliveira - Representante docente da Comissão do
Curso de Medicina - [email protected]
Ana Carolina de Melo Cyrino - Representante discente do Curso de Medicina [email protected]
- Profa. Lais Helena Domingues Ramos – representante do Curso de
Enfermagem - [email protected]
Raquel Caldeira Sanches - Representante discente do Curso de Enfermagem –
[email protected]
- Profa. Jacqueline Luz - Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica - Representante docente do Curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica [email protected], [email protected]
- Profa. Adriana Berezovsky – Diretora Acadêmica do Curso de Tecnologia
Oftálmica – e-mail: [email protected]
- Profa. Clara Regina B Ávila – Diretora Acadêmica do Curso de Fonoaudiologia [email protected], [email protected]
- Prof. Nildo Alves Batista - Representante do CEDESS – [email protected]
Representantes de cada um dos seguintes serviços de saúde:
-
-
-
Sra. Maria Cristina Honório dos Santos - Assessora Técnica
da
Coordenadoria
Regional
de
Saúde
Sudeste
–
SP
[email protected]
Sra. Lia Bronzeri Barbosa – Coordenadoria Regional de Saúde Norte [email protected]
Enf. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria
Municipal de Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada
(suplente) – Secretário de Saúde do Município de Embu [email protected]
Profa. Rosemarie Andreazza – representante do núcleo de articulação ensinoserviços de saúde – Município de São Paulo – Setor de Planejamento em
Saúde – Depto. Medicina Preventiva UNIFESP – [email protected],
[email protected]
Dr. Renato Nabas Ventura – representante do núcleo de articulação ensinoserviços de saúde – Município de Embu - Coordenador do PIDA-Embu –
[email protected], [email protected]
Profa. Rita de Cássia Rodrigues – Superintendente Hospital de Vila Maria –
[email protected]
Núcleos vinculados ao Grupo Gestor:
a) Pesquisa – reuniões programadas de acordo com as necessidades em
função do andamento dos projetos de pesquisa.
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Composição: representante da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa,
coordenadora do Curso de Metodologia de pesquisa na área da saúde,
representantes de programas de pós-graduação de áreas afins (a serem
definidos de acordo com o desenvolvimento das atividades); representantes dos
serviços de saúde – de acordo com o andamento dos projetos.
-
Prof. Reinaldo Salomão (representante da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa), Profa. Edina Mariko Koga da Silva (coordenadora do Curso de
Metodologia – 2005), representantes de programas de pós-graduação de
áreas afins (a serem definidos de acordo com o desenvolvimento das
atividades); representantes dos serviços de saúde – de acordo com o
andamento dos projetos.
b) Educação Permanente – reuniões semestrais para programação das
atividades de cada semestre.
Composição: representante da Pró-Reitoria de Extensão, representantes dos
cinco Cursos de Graduação, representantes das coordenadorias (Sudeste e
Norte) e da Secretaria de Saúde do Embu preferencialmente assessores/
responsáveis pela área de Desenvolvimento de Recursos Humanos
- Prof. Osvaldo Shigueomi Beppu - representante da Pró-Reitoria de Extensão –
[email protected], [email protected], [email protected]
- Prof. Mario Alfredo de Marco – representante da Comissão do Curso Médico [email protected], [email protected]
- Profa. Lais Helena Domingues Ramos – representante do Curso de
Enfermagem - [email protected]
- Profa. Jacqueline Luz – representante do Curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica - [email protected], [email protected]
- Profa. Maria Cecília Lapa - representante do Curso de Tecnologia Oftálmica –
[email protected]
- Profa. Raquel de Aguiar Furuie – representante do Curso de Fonoaudiologia [email protected]
- Sra.Lia Bronzeri Barbosa – representante da Coordenadoria Regional de
Saúde Norte - [email protected]
- Dra. Marilda Silva de Sousa Tormenta – Assistente Técnica Recursos
Humanos – Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste
[email protected]
- Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria
Municipal de Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada
(suplente) – Secretário de Saúde do Município de Embu [email protected]
- Profa. Rita de Cássia Rodrigues – Superintendente Hospital de Vila Maria –
[email protected]
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c) Articulação ensino – serviços de saúde – reuniões semestrais para definição
das atividades no semestre e, posteriormente, reuniões para programação detalhada
de cada atividade com o grupo todo ou parcial de acordo com a necessidade.
Composição: docentes e profissionais da Unifesp envolvidos nas atividades,
representantes das supervisões de área técnica (ou outros que a coordenadoria
indicar), Secretaria de Saúde do Embu, Hospital de Vila Maria, PIDA-Embu,
representantes dos cursos de graduação (de acordo com o tema a ser abordado nas
reuniões). Os representantes dos serviços e cursos participarão de reuniões de
acordo com a necessidades e temas a serem tratados.
-
-
d)
Profa. Rosemarie Andreazza - representante núcleo de articulação ensinoserviços de saúde – município de São Paulo – Setor de Planejamento em
Saúde – Depto. Medicina Preventiva UNIFESP – [email protected],
[email protected]
Dr.Renato
Nabas
Ventura
Coordenador
do
PIDA-Embu
–
[email protected], [email protected]
Dra. Rita de Cássia Rodrigues - Superintendente Hospital Municipal Vereador
José Storopolli – Vila Maria - [email protected]
Sra. Maria Cristina Honório dos Santos - Assessora Técnica
da
Coordenadoria
Regional
de
Saúde
Sudeste
–
SP
[email protected]
Sra. Yone Oliveira Ferreira - Coordenadoria Regional de Saúde Norte – SP –
[email protected]
Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria
Municipal de Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada
(suplente) – Secretário de Saúde do Município de Embu [email protected]
Infra-estrutura
administrativa
–
reuniões
periódicas,
de
acordo
com
necessidades.
Composição: Comissões/ grupos de docentes designados pelas comissões dos
Cursos de Medicina e Enfermagem p/ operacionalizarem as ações definidas.
A seguir apresentamos um resumo das reuniões/encaminhamentos do novo
Grupo Gestor e Núcleos de Educação Permanente, Pesquisa e de Articulação
Universidade e Serviços de Saúde. Para encaminhamento das atividades foram
constituídas várias comissões/grupos de trabalho (infre-estrutura administrativa).
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3.2. Grupo Gestor
3.2.1. Reunião do Grupo Gestor dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem para reformulação dos Projetos Pró-Saúde – 20 de outubro de
2006
No dia 20 de outubro de 2006 foi realizada uma reunião do Grupo Gestor, para
tratar da reformulação dos Projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, de acordo
com os encaminhamentos da 1ª. Visita da Comissão de Acompanhamento do
Ministério da Saúde. Participaram da reunião os Coordenadores/representantes dos
Cursos de Graduação e estudantes das Comissões dos Cursos de Medicina e
Enfermagem.
Foram apresentados e entregues aos presentes os seguintes documentos:
Relatório da 1ª. Visita da comissão de acompanhamento dos Projetos Pró-Saúde,
realizada nos dias 11 e 12 de setembro de 2006 e Relatório da reunião ocorrida na
CRS – Sudeste PMSP no dia 09/10/06; apresentada a situação atual do
desenvolvimento das atividades dos Cursos de Graduação nas Unidades Básicas de
Saúde; questão principal a ser resolvida – como construir parceria entre a
Universidade e os Serviços de Saúde e a questão da viabilização do transporte dos
alunos às UBS’s como questão institucional.
Foram feitos os seguintes encaminhamentos: Realização de Oficina de
Trabalho no dia 09 de novembro de 2006, com os membros das comissões dos
Cursos de Graduação e representantes das grandes áreas de ensino, com o
seguinte formato: iniciar com apresentação de Profa da UNICAMP, apresentação dos
relatórios (visita e reunião CRS-Sudeste), discussões em grupo e finalizando com
apresentação dos resultados:
a)Definição de território de atuação – número de Unidades Básicas de Saúde, para
atividades de atenção básica de saúde – seqüência lógica do currículo da 1ª. à 4ª.
Série.
b)Estabelecimento de vínculo dos alunos com Unidades Básicas de Saúde.
c)Contemplar trabalho multiprofissional.
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3.2.2. Seminário “A construção do Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e
Enfermagem da UNIFESP” – 9 de novembro de 2006
O Seminário foi realizado no dia 9 de novembro de 2006, das 9 às 17h, no
Departamento de Medicina Preventiva, Rua Borges Lagoa nº 1341 - Tel.: 55715000.
Com o objetivo de contribuir para o processo de construção do eixo “Atenção básica
à saúde” para os Cursos de Graduação da Universidade Federal de São Paulo –
UNIFESP/Campus São Paulo, considerando a aprovação dos projetos Pró-Saúde
Medicina e Enfermagem.
Foram convidados para o Seminário os Membros das comissões curriculares dos
Cursos de Graduação da UNIFESP – Campus São Paulo - Medicina, Enfermagem,
Fonoaudiologia, Tecnologia Oftálmica e Ciências Biológicas – Modalidade Médica;
Chefes de departamentos de Pediatria, Medicina Preventiva, Medicina, Psiquiatria,
Cirurgia; Coordenadores e professores de unidades curriculares que atuam ou
poderão atuar na atenção básica, coordenadores de unidades curriculares da saúde
coletiva, representantes dos estudantes e representantes dos serviços de saúde da
Coordenadoria de Saúde Regional Sudeste e Norte da Prefeitura Municipal de São
Paulo e do Município de Embu.
Participaram do Seminário 53 professores dos 5 cursos de Graduação, 6 estudantes
de graduação, 2 representantes técnicos da Coordenadoria
Regional de Saúde
Norte do Município de São Paulo e 2 representantes da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu.
Programa – período da manhã
Foram realizadas as apresentações de experiências da Universidade Estadual de
Campinas – UNICAMP, no eixo da atenção básica à saúde.
A Profa. Dra. Angélica Maria Bicudo Zeferino – Coordenadora do Curso de Medicina
da FCM-Unicamp e dos Projetos Promed/Pró-Saúde Medicina Unicamp apresentou
a experiência do Curso de Medicina da UNICAMP e a Profa. Dra. Eliete Maria Silva –
Professora do Departamento de Enfermagem da FCM-Unicamp apresentou a
18
experiência do Curso de Enfermagem. As apresentações foram seguidas de
discussões entre os participantes.
Programa – período da tarde
Foram apresentados os Projetos Pró-Saúde UNIFESP.
A Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini – Coordenadora do Pró-Saúde Medicina –
apresentou o projeto do Curso de Medicina e a Profa. Dra. Odete de Oliveira
Monteiro - Coordenadora do Pró-Saúde Enfermagem apresentou o Projeto da
Enfermagem.
A Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo de articulação universidade
e serviços de saúde da CRS-Sudeste/SMS-SP, apresentou informações sobre a
reunião do Núcleo de articulação universidade e serviços de saúde da
Coordenadoria Regional de Saúde da Secretaria Municipal de São Paulo – CRS
Sudeste/SMS-SP dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem,
realizada no dia 31 de outubro de 2006. A pauta da reunião era a definição dos
critérios para escolha das Unidades Básicas de Saúde que deverão integrar o
cenário de prática/aprendizagem dos Cursos de Graduação da UNIFESP: Medicina,
Enfermagem, Fonoaudiologia, com possibilidades da inclusão de forma processual
da Biomedicina e Tecnologia Oftálmica.
Os critérios elaborados foram definidos, a partir da discussão realizada pelos
professores da UNIFESP, envolvidos com as atividades curriculares dos alunos nas
UBSs, em reunião no dia 30 de outubro de 2006, que considerou também os critérios
e temas enviados pela CRS-Sudeste/SMS-SP:
a) Escolha de 6 a 10 UBSs para desenvolvimento das atividades curriculares dos
diferentes cursos e séries que permita um
estreitamento de vínculos entre os
profissionais do serviço de saúde, estudantes, professores e comunidade, no
território da supervisão de saúde de Vila Mariana, Jabaquara e do Ipiranga;
buscando,assim, aprofundar a relação/articulação da Universidade com os serviços
de saúde.
19
b) Acompanhamento dos estudantes por professores da Unifesp, em todas as UBSs.
c) Preferência pelas UBSs que não recebem alunos de outras instituições de ensino.
d) Presença de equipe multiprofissional e mescla entre “UBSs tradicionais” e
Unidades da Saúde da Família considerando as especificidades e necessidades dos
cursos.
e) Espaço físico adequado (número de consultórios – quatro seria ideal e sala para
reuniões e/ou sala de aula) ou possibilidade de “crescer”.
f) Presença de movimento popular (conselho gestor) atuante na área.
g) Disposição da equipe e gerência da UBS para se integrar ao Projeto Pró-Saúde.
h)
Critérios
e
os
temas
apontados
pela
CRS-Sudeste/SMS-SP
para
o
desenvolvimento dos estágios, são compatíveis com as propostas de integração da
Universidade com os Serviços de Saúde.
i) Estrategicamente transporte institucional para os alunos das primeiras séries de
todos os cursos
Foram apontadas as seguintes Unidades Básicas de Saúde que atendem alguns
critérios, para serem visitadas:
Supervisão Técnica de Saúde Jabaquara/Vila Mariana: Miton Santos (PSF), Vila
Clara (PSF), Jardim Lourdes, Americanópolis, Geraldo (UBS + AMA), Cupecê
(PSF + UBS), Santa Catarina (UBS + PSF)
Supervisão Técnica de Saúde Ipiranga:- Savério,
Sacomã, Seckler,
Dellamare
(PSF), Mercês, Maristela
Seguiu-se discussão sobre os encaminhamentos apresentados no relatório da
1ª. Visita da comissão de acompanhamento dos Projetos Pró-Saúde:
1. Redefinição mais realística das metas dos projetos, elaborados em 2005:
verificar situação atual, estabelecer objetivos, redefinir metas e estratégias;
2. Consideração da importância da presença dos estudantes nas discussões;
20
3. Institucionalização dos projetos pela Universidade e pelos os Gestores
Municipais de Saúde, evitando a descontinuidade com as mudanças dos
gestores;
4. Busca de trabalho integrado pelos Cursos de Medicina e Enfermagem,
prioritariamente; dada a realidade local de trabalhos conjuntos com os demais
cursos, estes deverão ser incluídos (Fonoaudiologia, Tecnologia Oftálmica,
Biomedicina).
5. Definição de um território específico para investir nas ações do Pró-Saúde,
integrando os cursos de medicina e enfermagem, para que, pelo menos parte
das atividades sejam desenvolvidas em conjunto.
6. Estabelecimento de compromisso entre os parceiros - Universidade e Serviços
de Saúde-, com definições de metas, detalhamento do plano de trabalho e
desembolsos a serem efetuados.
Encaminhamentos do Seminário:
Com o objetivo de construir o eixo da atenção básica à saúde foram aprovados os
seguintes encaminhamentos:
1. Realizar um seminário sobre “Atenção Básica à Saúde”, entre fevereiro e abril
de 2007. Nesse seminário deverá (ão) ser constituído(s) grupo(s) de trabalho
com o objetivo de detalhar a proposta do eixo para os diferentes anos dos
cursos de graduação do campus de SP. Responsável conselho gestor do
Pró-Saúde
2. Compatibilizar os projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, iniciando pelo
eixo dos “cenários de prática/aprendizagem”. O objetivo dessa ação é o de
definir propostas/projetos de integração entre os cursos. Responsável coordenação dos projetos (para definição de como fazer).
3. Para 2007, em uma ação de curto prazo, tentar discutir de forma integrada
com os diferentes cursos da graduação e Unidades Curriculares a inserção
dos estudantes nos cenários de aprendizagem, em particular no território da
Coordenadoria de Saúde da Região Sudeste da Secretaria Municipal de
21
Saúde
(CRS-Sudeste/SMS-SP),
integrando, onde
for possível,
essas
atividades.
4. Para as “visitas” às UBSs, conforme encaminhamento proposto pelo núcleo de
articulação Serviços de Saúde e Universidade (CRS-Sudeste/SMS-SP),
constituir comissões para a realização das mesmas. Responsável núcleo
de articulação Serviços de Saúde e Universidade (CRS-Sudeste/SMS-SP).
5. A escolha do território e das UBSs, nesse momento, deverá tentar atender as
necessidades emergências de 2007 das distintas Unidades Curriculares (UC)
já com atuação na atenção básica. Processualmente os critérios de escolha e
número de UBSs poderão/deverão ser revistos a partir da definição do eixo
da Atenção Básica à Saúde, para os diferentes cursos, anos e respectivas
integrações entres as UC e entre os cursos.
3.2.3. Reunião para reformulação dos Projetos Pró-Saúde dos Cursos de
Medicina e Enfermagem da UNIFESP – 15 de fevereiro de 2007
Discutiu-se os encaminhamentos apresentados pelos Núcleos de Educação
Permanente e de Articulação Universidade e Serviços de Saúde; a realização da
Reunião na Secretaria Municipal de Saúde para tratar dos Programas Pró-Saúde da
cidade de São Paulo (UNIFESP, USP e Santa Casa) – dia 22/02/07; a solicitação do
Ministério da Saúde para preparação de lista /custo de material permanente a ser
adquirido pelos recursos Pró-Saúde – 1º ano até 28/02/07; a realização de reunião
com Pró-Reitor de Graduação – Prof. Luiz Eugênio AM Mello no próximo dia
26/02/07, para tratar do transporte dos alunos/professores às UBSs. Foi
apresentado/discutido o documento de Auto-avaliação do Pró-Saúde – Medicina e o
documento do Pró-Saúde Enfermagem já havia sido apresentado no seminário do
Pró-Saúde, realizado em 09/11/06. (Relatório – anexo 7).
22
3.3. Núcleo de Educação Permanente
3.3.1. Reuniões e encaminhamentos do Núcleo de Educação Permanente
•
08 de dezembro de 2006 - discutiu-se a atual constituição do Núcleo
de Educação Permanente no novo organograma dos Projetos Promed
e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, uma vez que foi desmembrado
do Núcleo de Pesquisa;
as necessidades dos cursos de Educação
Permanente da Coordenadoria Regional de Saúde Norte – CRS Norte e
da Secretaria Municipal de Embu que foram encaminhadas em
agosto/2006; as supervisões técnicas de saúde da secretaria municipal
de São Paulo têm necessidades diferentes de educação permanente e
definirá as temáticas de interesse das regiões para solicitar à UNIFESP.
Foi feito o seguinte encaminhamento: até o dia 20 de dezembro de
2006, cada setor deverá definir temática e número de inscritos
interessados nos cursos de educação permanente para 2007,
preferencialmente, para o 1º semestre. (relatório- anexo 8)
•
09 de fevereiro de 2007 - discutiu-se o papel da educação
permanente, sua importância para a Universidade e os Serviços de
Saúde; foram apresentadas as demandas de cursos de Educação
Permanente apresentadas pela Coordenadoria Regional de Saúde
Norte e Secretaria Municipal de Embu:
1. CRS Norte: Os últimos avanços em Leite; Alimentação Infantil- do
lactante ao pré-escolar; Doença arréica Aguda, prolongada e crônica;
Novos avanços na terapêutica da asma brônquica e rinite alérgica (uso
de corticóides inalatórios); Resultados e complicações da vacinação
rotavírus; Doenças exantemáticas no primeiro ano de vida; Ortodontia;
Vulvovaginites na infância; Adolescência – como reagir frente ao
adolescente que fica o dia inteiro jogando no computador ou na
Internet?; Acne e Adolescência; Atualização no Diagnóstico por
Imagem; Atualização em hipo e hipertiroidismo; Obesidade;
Esterilidade; Disfunções Menstruais; Câncer de Mama; Técnicas em
ART (restauração atraumática); Atualização em Curativos; Vacinação;
23
Notificação Compulsória; Oficinas Terapêuticas para apresentação e
discussão de casos de psiquiatria infantil; Abordagens Teórico-Prática
em Terapia Ocupacional; Orientação ao paciente usuário de
benzodiazepínicos; Processamento auditivo central – avaliação e
terapia.
2. Embu - 1ª Capacitação em Ginecologia e Obstetrícia (Diabetes na
Gestação; Hipertensão na Gestação; Prematuridade; Câncer de Mama;
Climatério:
USG–Indicações
(Obstetrícia,
morfologia,
Pélvico;Transvaginal; Mama); Câncer de Colo/Vacina/HPV; Depressão
pós-parto; Gravidez na Adolescência; DST/HIV na Gestação; 2ª
Capacitação para os Clínicos em Saúde Mental; 3ª Suporte Avançado
em Urgência/Emergência e Pediatrias (PALS); 4ª Capacitação em
Urgência/Emergência para Enfermeiros.
Foram discutidos os encaminhamentos para realização dos cursos
prioritários no ano de 2007. (relatório - anexo 9).
3.4. Núcleo de Pesquisa
3.4.1. Reuniões e encaminhamentos realizados pelo Núcleo de Pesquisa
Após apresentação e discussão no seminário de pesquisa realizado em 1º de
junho de 2006, definiu-se que os três projetos, abaixo citados, poderiam ser
desenvolvidos com recursos do Promed 2006/2007.
•
Prevalência de idosos edêntulos na CRS-Sudeste em 2007 – coordenação:
Dra. Rosana Castanho Sant’Anna
•
Prevenção de doenças cardiovasculares e suas relações com o “modus
vivendi” da população de Embu das Artes – coordenação: Dr. João Lisanti
Neto
•
Perfil dos freqüentadores dos Centros de Convivência e Cooperativa da
PMSP (Parque Ibirapuera e Vila Guarani) – Dra. Cáthia Santos Soares
Buelone
O Núcleo de Pesquisa ficou responsável pela identificação de pesquisadores da
Unifesp cujas linhas de pesquisa tivessem afinidade com os temas propostos e, em parceria
com os profissionais de saúde dos serviços, aprimorassem os projetos, redefinissem
24
cronograma, custos, metodologia. Entretanto, no semestre seguinte, ocorrem mudanças na
Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (projetos 1 e 3), criando uma expectativa de
mudanças também dos gestores regionais e locais e, ao mesmo tempo, o Departamento de
Medicina Preventiva inicia um amplo processo de redefinição de suas atividades na
graduação e pós-graduação stricto sensu. Considerando que esses pesquisadores da Saúde
Coletiva seriam os mais prováveis de assumir este papel, o Núcleo teve dificuldade de
encaminhar com a agilidade necessária para utilização dos recursos do Promed, pois a
carta-acordo tinha prazo para aplicação dos recursos. Além disso, espera-se que em 2007,
as mudanças propostas para a graduação e a maior articulação decorrente desse processo
favoreçam o desenvolvimento destas e outras pesquisas junto aos serviços de saúde,
podendo contar com recursos apropriados de órgãos de fomento. Na última reunião
realizada no mês de dezembro/ 2006 do Núcleo de Articulação, na qual estavam presentes
representantes da Coordenadoria de Saúde Sudeste da Prefeitura de São Paulo, esta
questão foi levantada e todos concordaram que, embora houvesse grande expectativa e
representasse um grande estímulo para os profissionais, o desenvolvimento desse trabalho
num momento de maior proximidade entre as instituições deverá trazer maiores retornos.
Quanto ao Embu (projeto 2), foi apresentada a justificativa e as dificuldades de nossa
instituição para desenvolvimento desse projeto neste semestre, o que foi compreendido e
pelo fato de o município já ter concluído um outro trabalho e estar envolvido com um projeto
do CNPq, considerou-se até que seria mais factível adiá-lo para 2007.
•
Pesquisa de Opinião do Usuário sobre o Pré-Atendimento realizado pela
Enfermagem no Pronto Atendimento de Clínica Médica (Hospital de Vila
Maria) – Enf. Maria de Fátima da Silva Barreto
Foram bastante discutidos os objetivos deste trabalho e os profissionais expressaram
a expectativa de aprofundar a discussão quanto ao serviço de urgência/ emergência desse
hospital, as motivações dos usuários na utilização desse serviço e sua relação com a
atenção básica da região. Foi proposto, então, a participação no projeto “Análise de um
instrumento de monitoramento da atenção básica em saúde em diferentes modelos
assistenciais” (já em curso) do qual já fazia parte o município do Embu e que aborda
justamente esta questão. Este projeto (Edital MCT/CNPq – MS/DAB/SAS nº049/2005) é uma
parceria entre Faculdade de Saúde Pública da USP e Departamento de Pediatria/ Unifesp e
25
teve início em fevereiro de 2006. A inclusão do Hospital Vila Maria e Supervisão Técnica de
Saúde da Vila Maria foi solicitada junto aos pesquisadores, aceita, respeitando todos os
comitês de ética e o trabalho tem se desenvolvido dentro do prazo previsto, com grande
envolvimento dos profissionais. A direção do Hospital Vila Maria considerou que a avaliação
do pré-atendimento da enfermagem poderia constituir um desdobramento deste trabalho, o
qual deverá ser desenvolvimento posteriormente.
•
Análise de morbidade em serviços de Urgência e Emergência do Município de
Embu – Dra. Laura Covello
A elaboração deste projeto teve início após o curso de metodologia e
elaboração de projetos de pesquisa realizado no 2º semestre de 2005. Entretanto,
simultaneamente à sua elaboração, a equipe de técnicos da Secretaria passou a
integrar a equipe de discussão do projeto submetido ao CNPq (FSP/USP e Unifesp).
Com a aprovação do mesmo em dezembro de 2005, considerou-se que a análise da
morbidade já seria contemplada e não haveria necessidade de duplicar
levantamentos, pois a morbidade é um dos aspectos a ser abordado pelo projeto do
CNPq.
• Investigação epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana
(LVA) no município de Embu – Dr. Marcelo Dell’ Aquila Gonçalves
Devido à especificidade deste tema, já na apresentação no seminário de 1º de
junho de 2006, os coordenadores haviam entrado em contato com o Instituto de
Medicina Tropical da USP, para o desenvolvimento de uma parceria no
desenvolvimento do mesmo. Considerando, ainda, o tema a ser tratado, discutiu-se
que os recursos deveriam ser buscados em outras fontes, com destaque aos órgãos
de fomento à pesquisa.
26
3.5. Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de Saúde
3.5.1. Atividades realizadas pelo Núcleo de Articulação Universidade e Serviços
de Saúde
•
Reuniões realizadas nos dias 30 e 31 de outubro para definição
dos critérios para escolha das Unidades Básicas de Saúde
Com o objetivo de definir critérios para escolha das Unidades Básicas de
Saúde que deverão integrar o cenário de aprendizagem dos Cursos de Graduação
da UNIFESP: Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia, com possibilidades da
inclusão de forma processual da Biomedicina e Tecnologia Oftálmica foram
realizadas reuniões nos dias 30 de outubro de 2006 pelos professores da UNIFESP,
envolvidos com as atividades curriculares dos alunos nas UBSs, em reunião no dia
30 de outubro de 2006, que considerou também os critérios e temas enviados pela
CRS-Sudeste/SMS-SP e no dia 31 de outubro de 2006, com todos os membros do
Núcleo. Os critérios elaborados - uma primeira abordagem:
a) Escolha de 6 a 10 UBSs para desenvolvimento das atividades curriculares dos
diferentes cursos e séries que permita um
estreitamento de vínculos entre os
profissionais do serviço de saúde, estudantes, professores e comunidade, no
território da supervisão de saúde de Vila Mariana, Jabaquara e do Ipiranga;
buscando,assim, aprofundar a relação/articulação da Universidade com os serviços
de saúde.
b) Acompanhamento em todas as UBSs dos estudantes por professores da Unifesp.
c) Preferência as UBSs que não recebam alunos de outras instituições de ensino.
d) Presença de equipe multiprofissional e mescla entre “UBSs tradicionais” e
Unidades da Saúde da Família considerando as especificidades e necessidades dos
cursos.
e) Espaço físico adequado (número de consultórios – quatro seria ideal e sala para
reuniões e/ou sala de aula) ou possibilidade de “crescer”.
f) Presença de movimento popular (conselho gestor) atuante na área.
g) Disposição da equipe e gerência da UBS para se integrar ao Projeto Pró-Saúde.
27
h) Critérios
e
os
temas
apontados pela
CRS
Sudeste/SMS-SP
para
o
desenvolvimento dos estágios, são compatíveis com as propostas de integração da
Universidade com os Serviços de Saúde.
i) Estrategicamente transporte institucional para os alunos das primeiras séries de
todos os cursos
Foram apresentadas algumas questões relevantes e a serem consideradas nas
discussões com relação aos critérios “desejados”:
1- Os critérios listados representam início da discussão e, certamente, não estarão
presentes em todas as UBSs e que o Projeto Pró-Saúde possui recursos que podem
ser destinados a realização de reformas e compra de equipamentos para algumas
UBSs;
2- As diretrizes da Secretaria Municipal de Saúde deverão ser respeitadas, no
sentido de evitar conflitos com gestor das unidades e com o próprio funcionamento
da unidade;
3- Compatibilidade entre número de estagiários e o espaço físico da unidade;
4- Conflitos que se apresentarem devem ser resolvidos/solucionados prioritariamente
na própria UBS com o professor e o profissional de saúde responsável pelo estágio
local.
5- Preocupação do Projeto Pró-Saúde não deve priorizar execução de atividades
mas, o processo de desenvolvimento de pessoas e o conhecimento e construção de
outro paradigma de atendimento à saúde;
6- A discussão deve contemplar, também, a situação emergencial dos prazos para
definição de unidades básicas de saúde que receberão alunos, dentro da grade
curricular de 2007, processualmente alterações para 2008 e 2009;
7- Importância de que a Universidade se insira nas diretrizes dos programas da
Secretaria Municipal de Saúde, conforme proposta apresentada pela CRS-Sudeste:
imunização, tuberculose, leptospirose, dengue, febre maculosa, saúde bucal, saúde
nas escolas, protocolos/consulta de enfermagem, humanização nos serviços de
28
saúde, formação de grupos de orientação (hipertensão, diabetes, pré-natal,
planejamento reprodutivo);
8- Importância do retorno dos resultados aos profissionais das unidades, bem como,
definição e discussão dos benefícios do trabalho para as partes envolvidas;
9- Estabelecimento de vínculo do professor e do aluno com a unidade básica de
saúde, considerando aumento da carga horária das atividades;
10- Clareza dos profissionais envolvidos quanto à necessidade de construção diária
da parceria entre Universidade e Serviços de Saúde e real dimensão dos problemas.
11- Utilização das Unidades de Saúde da Família do território da Supervisão de
Saúde de Vila Prudente ocorrerá para o estágio do 4º ano de enfermagem, em 2007.
Foi realizado um levantamento das Unidades Básicas de Saúde que atendem
alguns critérios:
Supervisão Jabaquara/Vila Mariana :- Miton Santos (PSF), - Vila Clara (PSF), Jardim Lourdes, - Americanópolis, - Geraldo (UBS + AMA), - Cupecê (PSF + UBS), Santa Catarina (UBS + PSF)
Supervisão Ipiranga:- Savério, - Sacomã, - Seckler, - Dellamare (PSF), - Mercês, Maristela
A CRS-Sudeste/SMS-SP solicitou um tempo para discutir melhor a relação de
UBSs apontadas como potenciais espaços para compor o cenário de aprendizagem.
Essa proposta foi aprovada e assim foram postergadas as visitas locais e a
apresentação do Pró-Saúde aos gerentes das UBS em suas respectivas reuniões.
Estas ocorrerão a partir das definições da CRS-Sudeste e das Supervisões de Saúde
envolvidas no projeto. No encontro do núcleo dia 30/10 foi apontado o tema dos
modelos de organização da Atenção Básica à Saúde: o programa de Saúde da
Família
e
o
modelo
tradicional,
como
um
ponto
importante
a
ser
discutido/aprofundado por esse núcleo.
29
•
Reunião realizada no dia 21 de novembro de 2006 – definição das
UBSs
A próxima reunião do Núcleo de articulação universidade e serviços de saúde
da Coordenadoria Regional de Saúde da Secretaria Municipal de São Paulo – CRS
Sudeste/SMS-SP, Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, foi
reealizada no dia 21 de novembro de 2006, para dar prosseguimento a definição das
UBSs e outros encaminhamentos. (relatório – anexo 10)
Nessa reunião foram definidos alguns parâmetros para o acordo entre a
Universidade e os Serviços de Saúde:.
a) A Coordenadoria Regional de Saúde Leste pode disponibilizar 8 UBSs para as
atividades conjuntas;
b) As possíveis construções/reformas das UBSs Maristela, Vila Clara e Mercês
deverão ser definidas em conjunto com Coordenadoria de Atenção Básica da
Prefeitura do Município de São Paulo;
c) construção do calendário de reuniões nas Supervisões Técnicas de Saúde de Vila
Mariana/Jabaquara e Ipiranga e o calendário de visitas às Unidades Básicas de
Saúde apontadas para as atividades conjuntas universidade e serviços de saúde:
Supervisão Técnica de Saúde Jabaquara/Vila Mariana: - Miton Santos (PSF), - Vila
Clara (PSF), - Jardim Lourdes, - Americanópolis, - Geraldo (UBS + AMA), - Cupecê
(PSF + UBS), - Santa Catarina (UBS + PSF)
Supervisão Técnica de Saúde Ipiranga: - Savério, - Sacomã, - Seckler, - Dellamare
(PSF), - Mercês, - Maristela, Bristol
d) construção do roteiro de levantamento de dados das UBSs das visitas: nome da
unidade, nome dos responsáveis/função, horário de funcionamento, profissionais
existentes, listar os três principais problemas de saúde, listar os serviços de
referência, existência de grupo gestor, listar principais problemas do local, verificar se
o serviço atende as demandas, verificar/perceber atitude dos profissionais quanto a
aproximação da Universidade. Quanto ao espaço físico da unidade: espaço para
30
reuniões e/ou aulas, área para possível ampliação/reforma, número de consultórios,
espaço para guardar bolsas dos alunos.
e) verificar nas visitas o atendimento de emergências para o primeiro semestre de
2007: 3ª. / 4ª. Série da Fonoaudiologia e possibilidade de unidade com 2 médicos
para receber alunos no 1º semestre de 2007, para observação de consultas.
f) a 4ª. Série da Enfermagem será mantida em 2007, em Sapopemba.
g) A Dra. Rosana Castanho Sant’Anna irá enviar as principais informações sobre as
UBSs listadas, para ajudar no roteiro de levantamento de dados.
A partir dessa reunião foram realizadas as visitas a 12 Unidades Básicas de
Saúde, pelos professores da UNIFESP dos Cursos de Medicina, Enfermagem e
Fonoaudiologia.
•
Reuniões realizadas nos dias 12 e 18 de dezembro de 2006
Em reunião realizada no dia 12 de dezembro de 2006, com base nos critérios
definidos anteriormente, foram escolhidas 9 unidades com possibilidades concretas
para o estabelecimento da parceria entre a UNIFESP e os Serviços de Saúde e
realizados os encaminhamentos para concretização do desenvolvimento do trabalho,
dentro das disciplinas curriculares dos Cursos de Graduação.
Em reunião realizada no dia 18 de dezembro de 2006, foram elaborados os
calendários das disciplinas que desenvolverão atividades nas Unidades Básicas de
Saúde, no ano de 2007 e os mesmos foram encaminhados à Coordenadoria de
Saúde Sudeste/Supervisões de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo, em
22/12/2006. (ofício à CRS Sudeste – anexo 11)
•
Reunião realizada no dia 31 de janeiro de 2007
Em reunião realizada no dia 31 de janeiro de 2007, foram feitos os seguintes
encaminhamentos em relação às UBS: realizar visitas com professores de cada
31
curso (Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia), em fevereiro, às UBSs escolhidas,
para entrega dos calendários; apresentação das atividades e contatos sobre
necessidades dos estágios; agendar reuniões com Conselhos Gestores das UBSs
para apresentação das propostas de atividades do Pró-Saúde; verificar junto as UBS
outras necessidades/demandas para o início dos estágios. Nas Unidades
Curriculares (UC) e no núcleo: detalhar as atividades a serem realizadas nas UBS
(verificando as possibilidades de integração com outras UCs) e as necessidades
para a realização do estágio (recursos matérias, equipamentos, pessoas etc.);
discutir as atividades de estágios dos Cursos de Medicina, Enfermagem e
Fonoaudiologia, integrando onde for possível. Início da discussão na reunião do
núcleo dia 01/03/07 – 8h30min, com prazo de definição 15/03/2007. Na Prograd e
conselho gestor do Pró-saúde: apresentar o trabalho realizado pelo Núcleo de
Articulação Universidade e Serviços de Saúde na reunião do Grupo Gestor do PróSaúde, no próximo dia 15/2/07 e à Pró-Reitoria de Graduação, em data a ser
definida; definir uma política para o transporte dos alunos/professores às UBSs –
apresentar necessidade do transporte ser institucionalizado e oficializado pela
Prograd/UNIFESP ao Pró-Reitor de Graduação, através de uma comissão:
coordenadoras do Pró-Saúde, coordenadora do Núcleo e representantes dos Cursos
de Graduação – Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia (seria importante que os
representantes das coordenações do curso no núcleo, acompanhassem essa
discussão no Núcleo de articulação.
Na Coordenadoria Regional de Saúde da Sudeste e na Secretaria Municipal de
Saúde (CRS-Sudeste /SMS-SP): agendar reuniões com Conselhos Gestores das
Supervisões Técnicas de Saúde para apresentação das propostas de atividades do
Pró-Saúde; agendar reunião com Coordenação de Atenção Básica da Secretaria de
Saúde do Município de São Paulo, para apresentação das propostas de atividades
do Pró-Saúde e definição do convênio; apresentação dos programas de saúde da
Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Paulo ao Núcleo de Articulação
Universidade e Serviços de Saúde, na próxima reunião ordinária do Núcleo em
março/07. (relatório – anexo 12)
32
•
Reunião realizada no dia 05 de março de 2007
Foi apresentado pela Profa. Rosemarie Andreazza um quadro relatório das visitas
realizadas nas UBSs em fevereiro 2007, contendo os seguintes itens: reunião
conselho gestor; reunião/conversa com trabalhadores da UBS; outras necessidades
do encontro; relação de material permanente e de consumo necessário;
observações/propostas. Alguns itens foram preenchidos na própria reunião. Com
relação à lista de material permanente, solicitada pelo Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem, definiu-se os professores responsáveis pela coleta de dados. Definiuse realizar um “Seminário/Oficina de Atenção Básica” (nome provisório), no dia
17/04/07, das 8 – 17h, e foi constituída a Comissão organizadora
para definir,
objetivo, convidados, etc.. O agendamento da apresentação do Projeto Pró-Saúde
nas Supervisões Técnicas de Saúde será realizado pela Dra. Cecília Kunitake,
Supervisão de Saúde Jabaquara. (relatório – anexo 13).
33
III – As atividades realizadas no período
A seguir, são apresentadas as atividades correspondentes à aplicação da
terceira parcela dos recursos do Promed, subdivididas nos três eixos do projeto:
A - Eixo Orientação Teórica – Produção de Conhecimento/Educação
Permanente segundo as necessidades do SUS, Pós-Graduação e Educação
Permanente
As atividades previstas para esse eixo de atuação foram todas realizadas.
1. Curso de Metodologia de Pesquisa e elaboração de projetos na área da
saúde – de 21/09 a 30/11/2005
O Curso de Metodologia de Pesquisa e elaboração de projetos na área da
saúde foi realizado no período de 21 de setembro a 30 de novembro de 2005, com 8
encontros e coordenado pelo Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente
em Saúde. Foi direcionado a profissionais de saúde de nível superior e contou com a
participação de 24 profissionais de saúde das Coordenadorias Regionais de Saúde
Sudeste e Norte - Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e da Secretaria de
Saúde do Município de Embu. (anexo 14)
2. Elaboração de Projetos de Pesquisa
A partir do Curso de Metodologia de Pesquisa e elaboração de projetos na
área da saúde foram apresentados os seguintes projetos de pesquisa, por equipes
multiprofissionais de saúde: três projetos da Secretaria Municipal de Saúde de Embu,
um do Hospital Municipal Vereador José Storopoli (Vila Maria), pertencente à
Coordenadoria Regional de Saúde Norte da Secretaria de Saúde do Município de
São Paulo-SSMSP e dois projetos da Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste da
SSMSP.
34
a) Prevenção de Doenças Cardio-Vasculares e suas relações com o “Modus
Vivendi” da população de Embu das Artes. A inadequação da informação e
das ações de promoção de saúde gerando negligência do cidadão.
Áreas do conhecimento: promoção de saúde, doenças cardio-vasculares,
comportamento diante das complicações decorrentes da hipertensão artetial e
diabetes mellitus.
Instituições participantes: Secretaria Municipal da Saúde - Prefeitura da Estância
Turística de Embu – SP e Universidade Federal de São Paulo
Equipe: João Lisanti Neto (Coordenador Informação, Educação e Comunicação)
[email protected], Kátia de Paiva (Psicóloga - Coordenadora Programa de
Saúde Mental) [email protected], Flávia Carotta (Fonoaudióloga - Programa
de Saúde Mental) [email protected], Antonio César N. Panizza (Médico –
Coordenador Programa de Saúde do Idoso), Marcelo dos Reis Sampaio (Médico –
Programa de Saúde do Idoso)
Resumo
Os municípios periféricos aos grandes centros do país receberam um fluxo migratório
de populações excluídas que enfrentam precariedades de várias ordens e
influenciada por uma massificação comportamental, cristaliza o comodismo e
acentua a falta de atenção, interesse e motivação por mais saúde e qualidade de
vida. Utilizando as doenças cardiovasculares e seus fatores de risco evitáveis ou
controláveis decorrentes da hipertensão arterial e diabetes mellitus como objeto de
estudo em pacientes moradores do município de Embu das Artes SP (grupo focal),
procura-se evidenciar a necessidade de um conhecimento aprofundado das razões e
das condições que levam esse cidadão excluído a negligenciar sua saúde negando
as atitudes básicas de prevenção de doenças e acidentes. O contraponto da
realidade dessa população com as condições de vida e cultura de seus lugares de
origem podem oferecer um estudo da efetividade das ações de promoção de saúde
(informação, educação, comunicação e mobilização) implementadas até então, além
de proporcionar o entendimento para o desenvolvimento de estratégias de
sensibilização, com informação transformadora para mudança de atitude e para uma
vida com mais qualidade e saúde. (anexo 15)
b) Investigação Epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no
município da Estância Turística de Embu- SP
Áreas de conhecimento:
Biologia Molecular.
Parasitologia, Epidemiologia, Imunologia, Entomologia,
Instituições participantes: Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de
Embu (Vigilância em Saúde), Instituto de Medicina Tropical –SP(IMT)
35
Equipe: Marcelo Dell′ Áquila Gonçalves (Coordenador do Projeto – Sanitarista e
Cirurgião Dentista), Marcelo Monteiro Pinto (Médico Veterinário), Leonardo Marcolan
(Enfermeiro), Mônica Aparecida Lopes Sousa (Enfermeira), Maria das Graças
Bezerra Ferreira Evangelista (Bióloga e Parasitologista), José Angelo Lauletta
Lindoso (Médico Infectologista.
Resumo:
A Leishmaniose Visceral Americana (LVA) ou Calazar é uma doença infecciosa
crônica, que atinge animais especialmente canídeos (cães e raposa) e
secundariamente o homem. No Brasil, a LVA é causada pela Leishmania chagasi,
sendo transmitida pela picada de Lutzomya longipalpis, o principal vetor, e L. cruzi.
Está entre as seis doenças mais importantes causadas por protozoários no mundo,
dado a sua incidência, alta mortalidade em indivíduos não tratados, crianças
desnutridas, e em indivíduos portadores da infecção por HIV. Tem ampla distribuição
geográfica ocorrendo na Ásia, Europa, no Oriente Médio, na África e nas Américas.
O número estimado de casos por ano é de cerca de 500 mil casos novos, sendo que
90% deles ocorreram em Bangladesh, Brasil, Índia e Sudão. No Brasil, a LVA atinge
19 estados e anualmente são registrados cerca de 3.500 casos. Até década de 90, a
região Nordeste foi a que registrou os maiores coeficientes de incidência, ao final
dessa década, observa-se além do aumento do número de casos, uma expansão da
área de distribuição geográfica da doença para outras regiões brasileiras atingindo
estados onde a doença era desconhecida, como o estado de São Paulo inicialmente
nos municípios de Araçatuba e Bauru. Isto se deu em virtude da modificação do
padrão de transmissão, antes uma doença quase exclusivamente de ocorrência rural
e recentemente, a transmissão vem ocorrendo em zonas urbanas. Entre os fatores
que contribuíram para essa mudança de comportamento destacam-se as
modificações sócio-ambientais como desmatamento, que reduziu a disponibilidade
de criadouros do vetor, fazendo que houvesse a adaptação para novos ecótopos, e
da oferta de animais que servissem como fonte de alimentação para o flebotomíneo,
colocando o cão doméstico e o homem como alternativas mais acessíveis. Por outro
lado o processo migratório também contribuiu, porque trouxe para as periferias das
cidades populações humana e canina, originárias de áreas rurais, onde a doença é
endêmica, introduzindo o parasito em novas áreas receptivas para a ocorrência da
doença.Atualmente o programa de controle da LVA aplicado no estado de São Paulo
consiste nas ações de vigilância epidemiológica, na detecção e tratamento oportuno
de casos umanos, na vigilância entomológica, no controle da população canina e da
densidade vetorial, na educação em saúde e na capacitação de profissional para o
diagnóstico precoce.
A partir de 2002 na Estância Turística de Embu foram
detectados vários casos autóctones de LVA canina por meio de técnicas sorológicas,
parasitológicas e moleculares, não tendo sido evidenciado a presença do principal
vetor. Diante disto, este projeto propõe investigar melhor todos os aspectos
envolvidos na epidemiologia e transmissão desta parasitose. (anexo 16)
36
c) Avaliação da Pré e Pós consulta de Enfermagem em pacientes de Pronto
Atendimento de um Hospital Público.
Áreas de Conhecimento: Enfermagem e Administração em Enfermagem
Instituições Participantes: Hospital Municipal Vereador Jose Storopolli – Vila Maria e
Universidade Federal de São Paulo
Equipe: Elsie Lílian Pereira Abrusio, Função: Gerente de Enfermagem; Maria de
Fátima da S. Barreto, Função: Educação Continuada; Enfermeiras contratadas para
o atendimento na pré pós consulta de enfermagem
Resumo:
A pré e pós consulta de enfermagem em Pronto Atendimento tem como objetivos:
abreviar o tempo de espera para avaliação médica de pacientes críticos ou graves,
melhorar a qualidade da assistência médica e de enfermagem, Humanizar o
atendimento ao usuário do Pronto Atendimento do HVM. (anexo 17)
d) Prevalência de Idosos Edêntulos na CRS-SUDESTE em 2007.
Áreas do Conhecimento: Gerontologia/Odontologia/Prótese.
Instituições Participantes: Coordenação Regional de Saúde/Sudeste/SMS/PMSP e
Universidade Federal de São Paulo
Equipe: Rosana Castanho Sant’Anna / cirurgiã – dentista e Ana Izabel Carneiro
Gorgulho / enfermeira.
Resumo:
Os dados epidemiológicos do Município de São Paulo no ano de 2002 mostraram
que 64% da população de 65-74 anos era totalmente desdentada. Na última
Campanha de Diagnóstico Precoce e Prevenção do Câncer bucal em 2005, foram
examinados 106.699 idosos, dos quais foram identificados que 52.944 eram
edêntulos, representando cerca de 49,62 % dessa população. Em relação a
Coordenação de Saúde Sudeste, a população examinada foi de 18.245 idosos, e
desses 8.755 se encontravam nessa situação, chegando a um percentual de
47,98% semelhante ao do município. Na campanha de vacinação contra a gripe, a
população alvo foram os idosos com 65 anos ou mais que procuraram as UBS
(Unidade Básica de Saúde) para serem vacinados e se submeteram à inspeção
intra e extra-oral, realizada por um cirurgião- dentista da rede. Na ocasião foi
preenchida uma planilha específica onde a condição bucal foi anotada, onde um dos
ítens era a condição de ausência total dos elementos dentais. A importância
fundamental de se ter o número de idosos nessas condições é para que se possa
37
realizar um planejamento estratégico das ações necessárias de saúde, visando a
prevenção e o controle das doenças bucais que levam a esta seqüela, também
para a reabilitação do doente e cálculo do custo destas ações para o serviço de
saúde da CRS/SUDESTE. Outro fator de extrema importância é que essa população
idosa historicamente sempre foi esquecida e relegada a um segundo plano nas
ações de prevenção, promoção e reabilitação da saúde bucal. Os gestores
constatam que os indicadores na pirâmide populacional estão se ampliando nessa
faixa etária: as pessoas estão vivendo por mais tempo, o custo de se promover a
saúde preservando a qualidade de vida é menos oneroso que tratar as sequelas
destas doenças. Na saúde bucal só recentemente os adultos tiveram seu espaço
garantido na atenção primária, o que acarretará um aumento na demanda nos
serviços de reabilitação. Estes serviços são previstos nos CEOs (Centros de
Especialidades Odontológicas), onde se realizarão a confecção das Próteses Totais
e Próteses Parciais Removíveis. Embora a capacidade deste centros seja limitada,
existe a necessidade do cálculo da demanda a ser atendida inclusive para a
previsão dos custos. Os dados disponíveis até o momento , podem não refletir a
realidade da população idosa , pois a parcela examinada corresponde a 9%
daqueles que foram vacinados. Há necessidade de um pesquisa mais direcionada,
que abranja uma população de idosos que corresponda a
realidade, e possa
fornecer dados para um diagnóstico e planejamento de maior resolutividade.
(anexo 18)
e) Análise de morbidades em serviços de Urgência e Emergência do Município
de Embu.
Áreas do conhecimento: Saúde coletiva
Instituições Participantes: UNIFESP-PIDA- EMBU e Secretaria Municipal de Saúde
de Embu
Equipe: Profª Dra. Edna Mariko Koga da Silva – Departamento de PediatriaDisciplina de Pediatria Geral e Comunitária, Profº Dr. Renato Nabas Ventura –
Coordenador do PIDA Embu - Departamento de Pediatria, Secretaria Municipal de
Saúde: Enfª Isabel Cristina, Dra. Laura, Dra. Roseli, Dra. Marge, Dr. Willian, Dra.
Olga, Enfª Heloisa, Dra. Rita, Dra. Ana Paula
Resumo:
Segundo os princípios norteados do SUS de Universalidade, Integralidade e
Equidade, devemos garantir ações de promoção, proteção e recuperação da atenção
à saúde dos usuários para atuar na melhoria da qualidade de vida. Com relação as
ações assistenciais à saúde, esta deve ser sistemática em nível hierárquico através
da atenção básica (ambulatório de especialidades, serviços) de maneira intersetorial,
interdisciplinar e com controle social. Baseados nos relatórios de gestão de 2002 à
2004 da Secretaria Municipal de Saúde de Embu, verificamos que há um aumento
significativo da demanda no serviço de Urgência/Emergência em detrimento dos
38
serviços de atenção básica de saúde. Este estudo vai se concentrar na avaliação
das duas Unidades de Urgência e Emergência do Município de Embu, visando
identificar as doenças de maior freqüência da população que procura o serviço de
acordo com o sexo, faixa etária,origem (bairro, unidade de saúde de referência) e
período de atendimento. Este projeto será realizado através da coleta de dados
provenientes das fichas de atendimento num período de 1 ano (2005) destas duas
unidades buscando identificar os principais diagnósticos encontrados na população
que procura estas unidades, visando a reorganização da Rede de Serviços do
Município. (anexo 19)
f) “Perfil dos freqüentadores dos Centros de Convivência e Cooperativa da
Prefeitura Municipal de São Paulo-PMSP”
Áreas do conhecimento: Ciências da saúde, sociais e humanas
Instituições participantes: Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO - Pq.
Ibirapuera, Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO – Vila Guarani – da
Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste e Universidade Federal de São Paulo.
Equipe: Cáthia Santos Soares Bueloni - Terapeuta Ocupacional; Márcia Perrone de
Monteiro – Pedagoga; Diva Beatriz Figueiredo - Psicóloga
Resumo
O Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO é um serviço público da
Secretaria Municipal de Saúde, interligado às Secretarias do Verde e Meio Ambiente,
do Trabalho, Cultura, Educação e Esporte, aberto a todas as pessoas, independente
de sua condição econômica, social, cultural, de saúde, religiosa, étnica, de gênero ou
raça. O projeto dos CECCOS, nasceu em 1989 a partir da reforma psiquiátrica em
consonância as reformulações em saúde pública, destinado a atender, através de
oficinas terapêuticas à população com transtorno mental, necessidade especial,
deficiências, idosas, em vulnerabilidade social. Desde então, os CECCOS vem
realizando política pública de acesso sócio-cultural; fundamentalmente se
constituindo num espaço público que se vale de ações de qualidade e gratuitas, de
caráter cultural, educativo e de saúde; em forma de oficinas implicitamente
terapêuticas, com a finalidade de provocar encontros de diferentes pessoas e ativar
entre elas novos sentidos e lugares existenciais. Fomenta a potência criativa, a
solidariedade e a auto-sustentabilidade dos que dele participam. Com suas ações
culturais, artísticas, ambientais, literárias, esportivas, artesanais, práticas corporais
orientais e tradicionais, de convivência e trabalho em empreendimentos solidário,
pesquisa, formação, comunicação, o CECCO trabalha um novo conceito de saúde e
cultura, cujo foco está na autonomia, na manifestação do desejo e no acesso,
incorporando um novo paradigma que associa cultura e saúde à liberdade e
criatividade num contexto coletivo e existencial. Justificativa do projeto: Tendo em
vista que os CECCOS em São Paulo tem como missão:
39
• construir intersetorialmente um novo paradigma de saúde, ética e inclusão sóciocultural com caráter intra, inter e transdisciplinar.
• desenvolver um conceito ampliado de saúde na perspectiva da qualidade de vida
que inclua compromisso com o trabalho, cultura, educação e meio ambiente
• fomentar encontros de diferentes pessoas, ativando entre elas novos sentidos e
lugares existenciais;
• estimular o desenvolvimento do potencial criativo e ativo dos seus freqüentadores;.
Consolidado o projeto dos CECCOS na cidade de S. Paulo, sentimos atualmente a
necessidade de realizarmos um estudo que venha desvendar quem é o freqüentador
dos Centros de Convivência e Cooperativa e verificar quais os ganhos que este
usuário obtém em termos de inclusão social e melhoria em suas condições de vida e
de saúde.
Este estudo possibilitará atualizar e adequar ações deste equipamento de saúde e
criar subsídios que provoquem reformulação das políticas públicas oferecidas.
Entendemos que este trabalho possibilite clarear a importância do trabalho dos
CECCOS na rede de saúde – seu papel, otimizar e valorizar o trabalho dos
profissionais que neles atuam; além de levantar, analisar e reorganizar os dados já
existentes, possibilitando a avaliação e o planejamento das novas ações dos
CECCOS. (anexo 20)
3. Realização de seminário para apresentação/discussão dos projetos
elaborados e dos resultados dos projetos financiados:
O Seminário de apresentação dos projetos de pesquisa desenvolvidos em
parceria entre UNIFESP e Serviços de Saúde foi realizado no dia 1º de junho de
2006, das 8h15min - 13h30min, no Hotel Travel Inn - Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila
Clementino - Tel. 5080-8600, contou com a participação de 47 profissionais: 17
professores da UNIFESP (chefes dos departamentos de Medicina Preventiva,
Obstetrícia, Fonaudiologia e Pediatria e coordenadores de cursos – Fonoaudiologia e
Ciências Biológicas – Modalidade Médica), 12 profissionais da Coordenadoria
Regional de Saúde Sudeste do Município de São Paulo, 16 profissionais da
Secretaria Municipal de Saúde de Embu (município da região metropolitana de São
Paulo), 02 profissionais do Hospital Municipal Vereador José Storopoli (Vila Maria região norte da cidade de São Paulo). Os profissionais de saúde dos Serviços de
Saúde são gerentes de Unidades de Saúde, coordenadores de programas, técnicos
e assessores. (programa - anexo 21)
40
Apresentação dos resultados preliminares dos projetos desenvolvidos em
2005 e discussão dos mesmos. Esses projetos tiveram parte do financiamento
através da verba do Promed da 2ª. Fase: “Análise de demanda em serviços de
urgência/emergência do Município de Embu”, pela Enf. Isabel Cristina Pagliarini
Fuentes e “Análise do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) na
perspectiva do planejamento e gestão local no Sistema Único de Saúde (SUS)”, pelo
Prof. Dr. Francisco Antonio de Castro Lacaz, do Departamento de Medicina
Preventiva – Setor de Planejamento em Saúde.
Apresentação dos Projetos elaborados em 2006 e discussão: “Prevalência de
idosos edêntulos na CRS-Sudeste em 2007, pela Dra. Rosana Castanho Sant’Anna,
da Coordenadoria Regional Sudeste;“Análise de morbidade em serviços de Urgência
e Emergência do Município de Embu”, pela Dra. Laura Covello; “Investigação
epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no Município de Embu”,
pelo Dr. Marcelo Dell’ Aquila Gonçalves; “Prevenção de doenças cardiovasculares e
suas relações com o “modus vivendi” da população de Embu das Artes”, pelo
comunicador João Lisanti Neto; “Pesquisa de opinião do usuário sobre o préatendimento realizado pela Enfermagem no Pronto Atendimento de Clínica Médica
(Hospital de Vila Maria)”, pela Enf. Maria de Fátima da Silva Barreto. (relatório do
seminário - anexo 22 )
4. Resultados dos Projetos financiados
4.1. “Análise de demanda em serviços de urgência/emergência do Município de
Embu”
Instituições participantes: Universidade Federal de São Paulo – PIDA/Embu e
Secretaria Municipal de Saúde do Embu
Equipe: Universidade Federal de São Paulo: Renato Nabas Ventura – Coordenador
do PIDA/Embu – Departamento de Pediatria e Edina Mariko Koga da Silva –
Departamento de Pediatria – Coodenadora da Comissão de Residência Médica do
41
Departamento de Pediatria
Secretaria Municipal de Saúde de Embu: Willians Candido da Rosa – Coordenador
do Programa de Saúde da Família; Laura Covello – Diretora Técnica de Saúde;
Isabel Cristina P. Fuentes – Secretária Adjunta da Saúde; Jorge Harada – Secretário
da Saúde
Palavras-chave: avaliação; demanda; urgência; regionalização
Áreas do conhecimento: saúde coletiva
Resumo
O conceito de regionalização implica na busca de melhor distribuição técnicoespacial, científica e operacional das ações de saúde distribuídas em níveis de
atenção, articulados entre si, com a melhor eficiência, eficácia e efetividade dos
serviços e com impacto epidemiológico e social, buscando a maior cobertura e
acessibilidade desses serviços. Entretanto, para que a rede de serviços funcione é
necessário que cada nível de complexidade seja resolutivo dos problemas de saúde
individuais e coletivos de acordo com sua complexidade tecnológica. As deficiências
e falta de resolubilidade dos serviços básicos de saúde têm determinado grande
demanda aos serviços de atendimento secundário/terciário, em especial aos serviços
de urgência/emergência. Esta situação mobiliza desnecessariamente recursos
humanos e materiais especializados, reforça a desvalorização da ação preventiva e
soluciona paliativamente os problemas da população. Este estudo concentrou-se na
avaliação das duas unidades de urgência/emergência do município do Embu,
visando à identificação da população que procura esses serviços quanto à origem
(bairro, unidade básica de saúde de referência), faixa etária, doença, motivo, bem
como a compreensão dos fatores relacionados a essa procura, quando a mesma for
considerada passível de resolução em unidades de atenção básica. Este projeto
constou da aplicação de um questionário (anexo) em uma amostra de pacientes
atendidos por essas duas unidades no período diurno (horário de funcionamento das
unidades básicas de saúde), por um período de 15 dias. A partir das informações,
incluindo endereço residencial, foi analisada a origem/unidade básica de referência,
buscando identificar fatores que levam a essa procura e junto às unidades discutir
possibilidades de mudança para reverter este quadro.
Resultados/Impactos
Os resultados demonstraram que há grande procura por serviços de emergência/
urgência para cuidados à saúde e também grande proporção pacientes que utilizam
unidades básicas de saúde. São serviços que cumprem, na concepção dos
pacientes, papel complementar, pois as unidades básicas não conseguem responder
satisfatoriamente à demanda espontânea. Foi possível caracterizar a população
usuária dos serviços (idade, sexo, escolaridade, situação de emprego) e verificar que
42
em grande parte são procedentes do próprio município. A distribuição quanto à área
de abrangência de cada uma das unidades básicas trouxe informações valiosas para
os gestores. Estes dados foram apresentados no seminário de pesquisa em 1º de
junho de 2006 (na Unifesp) e discutidos, também, em reuniões dos gestores locais diretores das unidades básicas, dos serviços de emergência/ urgência e técnicos da
Secretaria Municipal de Saúde do Embu. Foi definido, ainda, pela continuidade e
aprofundamento da análise dos dados obtidos, como, por exemplo, por faixa etária,
por unidade de procedência. Considerou-se fundamental, ainda, ampliar revisão
bibliográfica e elaboração de apresentação visando à publicação em periódicos da
área. (anexo 23)
4.2. Análise do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) na
perspectiva do planejamento e gestão local no Sistema Único de Saúde (SUS)
Instituições participantes: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),
Departamento de Medicina Preventiva setor acadêmico Política, Planejamento e
Gestão em Saúde e Núcleo de Administração em Saúde.
Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS-SP).
Equipe de pesquisa, pela Unifesp: Francisco Antonio de Castro Lacaz –
coordenador do setor acadêmico Política, Planejamento e Gestão em Saúde (à
época da realização da 1a. fase do projeto); Samuel Goihman – coordenador do
Núcleo de Administração em Saúde; Nicanor Rodrigues da Silva Pinto – coordenador
adjunto do setor acadêmico Política, Planejamento e Gestão em Saúde; Ana Lúcia
Medeiros de Souza – membro do setor acadêmico Política, Planejamento e Gestão
em Saúde; Rosemarie Andreazza - membro do setor acadêmico Política,
Planejamento e Gestão em Saúde; Sandra Maria Spedo - membro do setor
acadêmico Política, Planejamento e Gestão em Saúde; Wanda do Nascimento
Santos Sato - membro do setor acadêmico Política, Planejamento e Gestão em
Saúde. Pela SMS-SP: Vicente José Salles de Abreu - assessor técnico da
Coordenação Regional de Saúde
Sudeste (CRS – Sudeste); Neide Richoppo –
técnica do Núcleo de Informação da CRS - Sudeste.
Palavras chave: Sistema Único de Saúde; Planejamento local; Gestão e informação
em saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
Áreas do conhecimento: Saúde Coletiva e Política, Planejamento e Gestão em
43
Saúde.
Resumo:
No município de São Paulo (MSP), a municipalização da saúde é muito recente. A
prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SMS - SP),
somente assumiu a gestão plena da atenção básica da saúde em 2001, sendo
habilitada na condição de gestora plena do sistema municipal de saúde em meados
de 2003 (MS, 2003). Desde então, a SMS - SP é gestora direta de cerca de 680
estabelecimentos de saúde. A complexidade da assistência à saúde num centro
urbano da magnitude do município de São Paulo coloca de maneira ainda mais
incisiva, para o gestor local do SUS, a necessidade da apropriação de informações
sobre os serviços de saúde como elemento estrutural para o planejamento e gestão
local em saúde. Assim, visando aprofundar o conhecimento dos serviços e ações de
saúde, em 2004, o gestor da coordenadoria de saúde de Vila Mariana, parte da atual
Coordenação Regional de Saúde Sudeste (CRS - Sudeste/SMS - SP), demandou ao
atual setor acadêmico “Política, Planejamento e Gestão em Saúde” do Departamento
de Medicina Preventiva (DMP) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a
elaboração de estudo que se configurou no presente projeto. Para sua elaboração foi
constituído um grupo de trabalho com representantes das duas instituições. Essa
demanda pode ser considerada como uma resposta às iniciativas que a Unifesp e,
neste caso, o setor, vêm implementando, para aprofundar a integração entre a
universidade e os serviços de saúde vinculados ao SUS no município de São Paulo.
Resultados preliminares (primeira fase do estudo):
O instrumento submetido à discussão na Oficina, foi o material elaborado pela equipe
de pesquisa a partir da análise preliminar dos dados das CNES, considerando as
variáveis dadas como pertinentes ao planejamento e gestão loco – regional em
saúde. E, de conformidade com a estratégia metodológica prevista, nos dias 2 e 3 de
dezembro de 2005, realizou-se, na Unifesp, a oficina de trabalho “A escolha das
variáveis do CNES importantes para o planejamento e a gestão local”, com a
participação de representantes do Ministério da Saúde (MS): Secretaria de
Assistência à Saúde (SAS) – Departamento de Regulação Avaliação e Controle;
representantes da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES - SP):
Coordenadoria das Regiões de Saúde (CRS) – Diretoria Regional de Saúde (DIR) I e
XII, Sistema de Cadastramento e Processamento; representantes da Secretaria
Municipal de Saúde de São Paulo (SMS -SP): Coordenação de Integração e
Regulação do Sistema, Coordenação de Epidemiologia e Informação (Ceinfo),
Coordenação de Controle, Auditoria e Processamento, Coordenadoria Regional de
Saúde Centro - Oeste, Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste, Supervisão de
Saúde do Ipiranga; representantes do Conselho dos Secretários Municipais de
Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS - SP) e membros da equipe de pesquisa
composta por técnicos da UNIFESP e da SMS - SP. (anexo 24)
44
5. Livro: A formação médica na Unifesp – excelência técnica e compromisso
social
Como encaminhamento da reunião do Grupo Gestor realizada no dia
12/08/2005, a Profa. Rosana Fiorini Puccini contatou os professores envolvidos com
experiências da UNIFESP relativas à aproximação à prática médica, pertencentes às
comissões curriculares, para compor uma publicação sobre o tema, contendo
capítulos conceituais, relatórios e avaliação. Participaram da primeira reunião os
seguintes professores: Rosana Fiorini Puccini, Nildo Alves Batista, Durval Rosa
Borges, Regina CR Stella,
Mario Alfredo De Marco,
Rosemarie Andreazza,
Francisco Antonio de Castro Lacaz, Maysa Seabra Cendoroglo e
Ana Cecília
Lucchese. Os professores aprovaram o formato do livro, bem como, o nome dos
autores a serem convidados. Aprovou-se, também, consultar a Editora Manole para
publicação do mesmo. A Editora Manole já aceitou o convite. (carta-convite – anexo
25). O livro encontra-se em fase de redação dos capítulos que são apresentados
abaixo:
Conteúdo do livro e autores dos capítulos:
Parte I
Capítulo 1 - A formação médica: histórico na EPM e perspectivas na UNIFESP –
Profs. Durval Rosa Borges, Lucia Sampaio, Helena Bonciani Nader
Capítulo 2 – O atual Plano Político Pedagógico do Curso de Medicina da Unifesp –
Profs. Rosana Fiorini Puccini e Miguel Roberto Jorge
Capítulo 3 – O Promed e o Pró-saúde Unifesp – Profa. Rosana Fiorini Puccini
Capítulo 4 – A prática médica no contexto das diretrizes curriculares – Profa. Regina
Stella
Capítulo 5 – Aprendizagem significativa: o papel da prática – Prof. Nildo Alves Batista
Parte II
Capítulo 6 – Módulo Observação de práticas médicas – Profs. Julieta Freitas
Ramalho da Silva, Paulo Schor, Maysa Cendoroglo, Rudolf Weschler
Capítulo 7 - Módulo Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros – Profs. Anelise
Del Vecchio Gessullo, Gisele Gurgueira Limongeli, Cristina Malzoni Ferreira Mângia,
Rita Simone Lopes
Capítulo 8 – Módulo Introdução às técnicas básicas – Profas. Suzete Maria Fustinoni,
Maria Lúcia Fernandes Suriano
Capítulo 9 - A trajetória (os caminhos) da Unidade Curricular de Saúde Coletiva: o
ensino do Sistema Único de Saúde na graduação – Profs. Francisco Antonio de
Castro Lacaz e Rosemarie Andreazza
45
Capítulo 10 – Módulo Assistência pré-hospitalar do trauma – Prof. Luiz Francisco Poli
de Figueiredo
Capítulo 11 – Módulo Educação e Comunicação em Saúde – Prof. Nildo Alves
Batista
Capítulo 12 – Módulos Psicologia Médica e Semiologia Integrada – Prof. Mario
Alfredo de Marco
Capítulo 13 – Avaliação e perspectivas – Profs. Rosana Fiorini Puccini, Lucia
Sampaio, Nildo Alves Batista, Miguel Roberto Jorge
6. Curso Suporte Avançado de Vida em Cardiologia - ACLS, realizados nos dias
25 e 26 de novembro, 02 e 03 de dezembro e 09 e 10 de dezembro de 2006
Os cursos de ACLS para 56 profissionais inscritos da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu foram realizados em 03 turmas: 25 e 26 de novembro, 02 e 03 de
Dezembro e 09 e 10 de Dezembro de 2006. Foi positiva a avaliação dos gestores da
Secretaria Municipal de Saúde de Embu e dos profissionais participantes com
relação ao curso. O programa do Curso e a lista dos participantes encontram-se no
anexo 26.
7. Curso de Primeiros Socorros para 35 motoristas de ambulâncias, nos dias 15
e 22 de janeiro 2007
Os cursos de Primeiros Socorros para os motoristas de ambulância da
Secretaria Municipal de Saúde de Embu foram realizados nos dias 15 de janeiro e 22
de janeiro de 2007. Foi positiva a avaliação dos gestores da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu e dos profissionais participantes com relação ao curso. O programa
do Curso e a lista dos participantes encontra-se no anexo 27.
46
B - Eixo Abordagem Pedagógica – Mudança Pedagógica e Integração Ciclo
Básico - Ciclo Profissional
1. Introdução
A situação-objetivo projetada para este eixo (tomar a prática médica,
criticamente embasada e socialmente comprometida como eixo organizador do
currículo, promovendo a inserção do aluno nos cenários reais do exercício
profissional do médico e sua atuação de forma progressivamente responsável,
orientada para a promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação) foi
implementada.
Considerando os princípios norteadores do Núcleo, discutidos na Oficina de
Trabalho do Núcleo, tais como: reconhecer o papel da Universidade de estar aberta
às demandas da sociedade; Atuar segundo os princípios do SUS; Priorizar as
necessidades loco-regionais, a partir da realidade dos serviços e das características
do território; Integrar Universidade- Serviços e respeitar as parcerias; Adotar os
modelos
pedagógicos
que
atendam
às
necessidades
envolvendo
ação
interdepartamental e interdisciplinares; Adotar a prática como eixo norteador das
ações; Avaliar continuamente as ações; Dar publicidade às atividades e
ações
realizadas; o Grupo Gestor realizou as seguintes atividades:
2. Atividades desenvolvidas:
2.1. Participação no 5º Congresso Paulista de Educação Médica da ABEM –
Associação Brasileira de Educação Médica, em Botucatu-SP – de 4 a 6 de maio
de 2006
O tema discutido foi a Avaliação na Escola Médica. Participaram 29
profissionais, entre professores e profissionais de saúde com atuação nos Cursos de
Graduação da UNIFESP e 26 estudantes de graduação.
47
2.2. Participação no Congresso Rede Unida – Curitiba – PR, 14 a 18 de junho de
2006
Participação da Profa. Rosemarie Andreazza, integrante do Grupo Gestor do
Promed.
2.3. Seminário “Avaliação do currículo do Curso de Enfermagem – um desafio a
ser conquistado” – 6, 7 e 8 de fevereiro de 2006
O Seminário “Avaliação do currículo do Curso de Enfermagem – um desafio a
ser conquistado”, foi realizado nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro de 2006, no Anfiteatro
Marcos Lindenberg da UNIFESP. Contou com 53 participantes entre professores e
alunos. (programa – anexo 28)
A programação contou com as apresentações dos conteúdos programáticos
das 1as., 2ªs, 3ªs. e 4ª.s séries do Curso de Enfermagem, pelos professores
responsáveis, seguidas de discussão pelos presentes. Contou com palestras de
professores convidados: “A avaliação a serviço do projeto pedagógico: das palavras
às ações” - Profa. Dra Mara Regina de Sordi – (PUC de Campinas), “Casa de
Ferreiro Espeto é de Pau – a Saúde de quem cuida dos outros” - Carlos Legal –
(Diretor Sócio – Legalas Desenvolvimento e Yoga no Trabalho), “ Desafios do
curriculo para formação diferenciada em Enfermagem” - Profa. Maria Inês Fini –
(UNICAMP), seguidas de discussão.
O relatório final apresentou as necessidades de melhoria do currículo em cada
uma das séries do Curso. (relatório – anexo 29)
2.4. Sociodrama de recepção dos calouros do Curso de Medicina/UNIFESP –
2006 e 2007
No módulo curricular “Aproximação à Prática Médica”, desenvolvido no
primeiro ano do curso de Medicina, criou-se um projeto, que já acontece desde 2003,
48
durante a semana de recepção do calouro da Universidade Federal de São
Paulo/EPM, denominado de “Sociodrama dos Calouros de Medicina”. O objetivo da
atividade é propiciar um espaço para a criação de experiências coletivas que facilite
a expressão de desejos, medos, fantasias, valores, expectativas que permeiam o
papel de calouro, na entrada do Curso de Medicina.
Como resultado o sociodrama se revelou recurso útil para pesquisa (ao
permitir o desvelamento de características do grupo), para a aproximação entre os
alunos
e
para
uma
experiência
ímpar
de
contato
com
os
aspectos
emocionais/coletivos ligados ao momento vivido. (Projeto – anexo 30)
2.5. Seminários: “Avaliação das unidades curriculares do Curso de Medicina –
revendo objetivos e o processo de integração” – 18/08/2006, 25/08/2006,
6/10/2006 e 17/11/2006
Os Seminários de “Avaliação das unidades curriculares foram realizados nos dias
18 de agosto, 25 de agosto, 06 de outubro e 17 de novembro de 2006, nas
dependências da Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP e contou com a
participação de professores, representantes dos módulos de ensino.
Os seminários, com a mesma programação, foram realizados com quatro grupos
de unidades curriculares constituídos de tal forma a permitir alguma troca entre as
unidades (devido aos conteúdos ou tipo de organização). Junto ao convite do
seminário foi encaminhado um roteiro de avaliação da unidade curricular, o qual
deveria ser preenchido preferencialmente com todos os representantes dos módulos.
Esse material foi recolhido no início do seminário e deverá constituir mais um
elemento para aprimoramento do curso.
Os Seminários foram programados, considerando as propostas e decisões de
oficinas realizadas no período de 2001 a 2005 com a finalidade avaliar e aprimorar o
Curso de Medicina, além do processo de elaboração do Plano Político Pedagógico
do Curso de Medicina em 2005/2006, que revelou algumas dificuldades dos
professores na organização de seus planos de ensino. Foi enfatizado que esta é uma
49
realidade de grande parte das escolas médicas, cujos professores, em geral, têm
pouca formação pedagógica. Esta formação pedagógica é uma exigência mais
recente e é determinada por vários fatores - complexidade do curso de medicina,
velocidade dos avanços técnico-científicos, impossibilidade de serem ministrados
todos os conteúdos de cada área na graduação, especialização crescente e,
portanto, necessidade de definir conteúdos prioritários, entre outros.
Em cada um dos Seminários foi ministrada uma aula sobre Planejamento e
metodologias de ensino – aprendizagem, pelo Prof. Nildo Alves Batista. Após a aula,
foram abordados e discutidos vários aspectos relacionados a dificuldades nos
módulos, experiências positivas de mudanças. (relatórios dos seminários - anexo
31)
2.6. Oficinas de Trabalho de Revisão e Integração Curricular do Departamento
de Medicina Preventiva
O Departamento de Medicina Preventiva realizou quatro oficinas, com o
objetivo de rediscutir o processo de ensino-aprendizagem de Saúde Coletiva
visando: construção de um currículo integrado de ensino dessa área para a
graduação em Medicina, sem prejuízo da integração com outros cursos e/ou outras
unidades curriculares do próprio curso e a apresentação e discussão de estratégias
de ensino/aprendizagem, que tenham como referência à prática/vivência dos
estudantes na rede de serviços de atenção à saúde.
2.6.1. Primeira Oficina de Trabalho – dias 4 e 5 de setembro de 2006
Coordenação:Prof. Dr. Stewart Mennin e Profa. Dra. Regina Helena Mennin
Participação: Professores e Docentes do DMP
Local: Unidade Didática I/ Rua Borges Lagoa nº 437
A 1ª Oficina contou com a participação de 31 pessoas de todos os setores e
disciplinas do Departamento de Medicina Preventiva, que discutiram e encaminhar o
que segue abaixo:
50
Introdução:
Durante dois dias inteiros foi realizada oficina objetivando dar continuidade ao
processo de modificação curricular que já vinha sendo desenvolvido no
Departamento de Medicina Preventiva havia dois anos. Muitos professores e
docentes deste departamento vinham se questionando quanto à adequação dos
conteúdos programáticos ministrado e de sua distribuição na grade curricular ao
longo dos cinco primeiras séries do curso médico (períodos letivos em que o DPM
está inserido). A isso se juntava o freqüente entendimento, por parte do corpo
discente, de repetição de conteúdos ao longo do curso. Nos últimos dois anos
procurou-se fazer um acurado diagnóstico da situação de ensino-aprendizagem em
nosso departamento, iniciando-se pela exposição dos objetivos e conteúdos de todos
os seus cursos e disciplinas. O passo seguinte buscou determinar os principais eixos
de ensino que pudessem orientar a construção de um novo currículo integrado e
caracterizar a atual conformação do DMP (que incorporou um novo Setor e uma
nova Disciplina Administrativa), definindo claramente as competências de ensino
deste departamento no âmbito do curso médico desta universidade. Por se tratar de
projeto complexo e ambicioso, a Comissão de Ensino do DMP submeteu ao
Conselho do Departamento a idéia de realizar uma oficina de trabalho com
assessoria de professores internacionalmente experientes no campo de reformas
curriculares de cursos médicos. Foi solicitado financiamento à Pró-Reitoria de
Graduação que ofereceu, juntamente com o DMP, todo o apoio logístico necessário
e, por meio do Pró-Saúde, financiou a contratação da assessoria.
Preliminares
Em reuniões iniciais, a Comissão de Ensino e os assessores estabeleceram um
cronograma de ações que antecederiam a realização da oficina: sensibilização de
todos os docentes e professores do DMP por meio de cartazes e mensagens
eletrônicas periódicas lembrando a data da mesma, seus objetivos e a importância
do comparecimento individual e maciço para sua consecução. Foram feitas
entrevistas com os professores e docentes, sob a coordenação dos assessores, para
que estes conhecessem o pensamento daqueles sobre mudanças curriculares e
51
identificassem focos de apoio e resistência, além de estimular ainda mais a
participação de cada um na oficina. Foi preparada uma pasta para cada participante
contendo os objetivos, ementas, conteúdos programáticos, metodologias de ensino,
recursos instrucionais necessários, critérios de avaliação e bibliografia básica de
todas as Unidades Curriculares do DMP. Além disso, a pasta continha também as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina (do Conselho
Nacional de Educação), o Programa Nacional de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde (PRÓ-SAÚDE), a grade curricular de todo o curso médico da
Unifesp, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina da Unifesp e
material produzido pelos coordenadores contendo os objetivos, instruções e planilhas
em branco para serem preenchidas pelos grupos de trabalho. Decidiu-se ainda
conduzir a oficina em local diferente daquele das atividades diárias, contratar um
intérprete (Inglês-Português) para melhor aproveitamento das orientações e fazer as
refeições no próprio local da oficina visando manter ao máximo as pessoas no
ambiente do encontro.
A Oficina
Objetivos Gerais
1) Construir um currículo/plano pedagógico integrado de ensino de Saúde
Coletiva para a graduação em Medicina.
2) Discutir estratégias de ensino-aprendizagem que tenham como referência a
prática/vivência dos estudantes.
Para atingirem-se esses objetivos os trabalhos iniciaram-se com apresentações dos
assessores sobre a construção ideal de um currículo integrado num curso médico.
Dada a limitação de autonomia, ficou desde logo claro que nossos objetivos
restringiriam-se ao currículo de Saúde Coletiva (responsabilidade do DMP), podendo,
no futuro, e a depender do sucesso de sua implantação, articular-se/integrar-se com
aqueles de outros departamentos da Unifesp.
52
A atividade inicial da oficina consistiu na eleição de competências em Saúde Coletiva
esperadas de serem atingidas por um estudante ao término de seu quinto ou sexto
ano de graduação. Duplas de professores, não importando a que disciplina
pertencessem, listavam várias competências que lhes parecessem essenciais. Duas
duplas uniam-se para comparar suas produções. As competências, compostas e/ou
modificadas, eram listadas em painéis. Todos os participantes atribuíam um valor
quantitativo
às
competências
que
julgavam
prioritárias.
Elegeram-se
12
competências, algumas bastante entrelaçadas:
1) Valorizar a integração dos conhecimentos, práticas e funções na perspectiva do
trabalho em equipe; 2) Conhecer metodologia de pesquisa e análise de dados para a
compreensão adequada das informações da literatura; 3) Atuar no Sistema Único de
Saúde de modo que o aluno tenha uma visão de sua integralidade e da integralidade
da atenção à saúde; 4 e 7) Conhecer criticamente o Sistema Único de Saúde e o
sistema suplementar de saúde; 5) Estimular a formação de um profissional com
cultura geral humanista; 6) Reconhecer as necessidades de saúde da população em
que atua, distinguindo-as de suas expectativas individuais, corporativas e de classe;
8) Conhecer o perfil de adoecimento e de mortalidade e os determinantes do
processo saúde-doença; 9) Capacitar para fazer diagnóstico de saúde avaliando as
necessidades de saúde da população, incluindo: distribuição de doenças,
transformações demográficas, fatores de risco (pessoais, ambientais e sociais) e
percepção da população e trabalhadores da saúde sobre saúde; 10) Reconhecer
como a saúde do indivíduo relaciona-se com a sociedade em que vive; 11) Identificar
as diferenças, interfaces e limites das visões clínica e coletiva da saúde-doença,
incorporando-as à sua prática médica e 12) Conhecer e incorporar na sua prática
aspectos da organização e políticas sociais.
A seguir, três grupos bastante variados quanto à sua composição por disciplina
receberam aleatoriamente quatro competências com a missão de, para cada uma
delas, formular que “subcompetências”, ano a ano da graduação, deveriam ser
atingidas para que a competência final fosse conseguida. Não deveria haver
53
restrições de qualquer ordem (carga horária, número de professores, disponibilidade
de cenários etc.), ou seja, esta deveria ser, a esta altura, uma construção ideal.
Houve, evidente e desejavelmente, muita discussão nesse processo e, por mais que
se tenha trabalhado nesses dois dias, algumas competências não puderam ser
completadas conforme o esquema inicialmente proposto.
Em plenária final foram eleitos os chamados “temas geradores”: Práticas no cuidado
em saúde; Sociedade, Saúde-Doença; Sistema de Saúde: Ideal / Real, Público /
Privado; Integralidade na Assistência; – podendo ser escolhidos outros e modificados
esses. Os temas geradores podem ser entendidos como objetivos gerais do ensinoaprendizagem do DMP e para que sejam atingidos é preciso organizar quais
competências lhes dizem respeito.
Acordou-se que a Comissão de Ensino do DMP, acrescida de quem quisesse mais
participar, encarregar-se-ia de dar continuidade ao processo desencadeado pela
oficina. Agendou-se nova reunião de dia inteiro para 11 de outubro de 2006 com os
assessores; nesta, as 12 competências deverão ter sido completadas (com a
distribuição das subcompetências ao longo dos cinco anos da graduação) e juntadas,
segundo temas geradores. Este processo permitirá somar/integrar competências e
subcompetências, tanto horizontalmente (ao longo dos cinco anos) como
verticalmente (a cada ano letivo do curso). As metodologias de avaliação formativa e
somativa deverão também ser apontadas. A reunião de 11 de outubro pretende
concluir essas tarefas já iniciadas pela Comissão de Ensino ampliada. Restarão
ainda as discussões sobre estratégias educacionais, desenvolvimento docente,
definição de módulos de ensino, adequação à carga horária disponível etc.
A comissão de ensino julga que serão necessários pelo menos duas novas oficinas
com os assessores: uma em novembro e outra em dezembro de 2006 para concluir
os trabalhos. A tarefa é imensa. A conformação final de cada competência e de sua
distribuição ao longo do curso tem exigido prolongadas discussões; vários são os
54
entendimentos e concluir por um que seja consensual tem requerido tempo e
empenho, esforço que todos os participantes têm dispendido com a maior satisfação.
Compareceram à oficina 31 pessoas de todos os setores e disciplinas do DMP; elas
somaram 336 pessoas-horas de participação (uma média de permanência individual
de 10,8 horas/pessoa); treze pessoas permaneceram durante as 16 horas totais de
duração dos trabalhos.
O Porvir
Além das oficinas complementares com assessores em 11 de outubro, em
novembro e em dezembro de 2006 (solicitação de orçamento abaixo), o DMP
pensa em organizar duas mesas para apoiar/facilitar o movimento que se
desencadeia com as oficinas:
•
A experiência da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP sobre
ensino na Atenção Básica à Saúde – Convidados cogitados: Profa. Dra.
Angélica Bicudo Zeferino, um professor do Depto. de Medicina Preventiva
e Social e um estudante da mesma faculdade (data provável: 1º de
novembro de 2006)
•
Articulação ensino-serviços: cenários de aprendizagem – Convidados
cogitados: Profas. Dras. Eliana Goldfarb Cyrino (UNESP) e Marilda Siriani
de Oliveira (UFSCar) (data provável: meados de novembro)
Francisco Roberto Gonçalves Santos (coordenador da comissão de Ensino do DMP)
Rosemarie Andreazza (vice-coordenadora)
Luiz Roberto Ramos (Chefe do DMP)
2.6.2. Segunda Oficina de Trabalho – 11 de outubro de 2006
Coordenação:Prof. Dr. Stewart P. Mennin e Profa. Dra. Regina Helena P. Mennin
Participação: Professores e Docentes do DMP
Local: Unidade Didática I/Rua Borges Lagoa
A 2ª Oficina contou com a participação de 23 pessoas, que discutiram e
encaminharam ao que segue abaixo:
55
Objetivos gerais das Oficinas
1) Construir um currículo/plano pedagógico integrado de ensino de saúde
coletiva para a graduação em Medicina.
2) Discutir estratégias de ensino-aprendizagem que tenham como referência a
prática/vivência dos estudantes.
Objetivos específicos desta Oficina
1) Revisar o trabalho realizado na última oficina.
2) Completar de uma a três competências como modelo para as outras (refinar e
clarear, se necessário), para todos os anos e semestres.
3) Revisar conceitos de avaliação, princípios e métodos.
4) Identificar métodos de avaliação para cada competência (portfólio reflexivo,
relatórios, trabalhos escritos, testes etc.).
A Comissão de Ensino do DMP, dando continuidade ao trabalho iniciado na primeira
oficina (4 e 5 de setembro de 2006), trouxe, numa planilha, as chamadas
“subcompetências” relativas tanto a cada uma das 12 competências anteriormente
eleitas e listadas como a cada ano da graduação médica. Os professores e docentes
presentes foram divididos em três grupos de composição variada (heterogeneidade
de Disciplinas Administrativas/Unidades Curriculares) para revisar/modificar um terço
da planilha citada.
Em reunião plenária, as sugestões foram apresentadas ao conjunto de participantes,
que discutiram-nas, resultando o processo em novas modificações, tanto de
conteúdo como de ordenação das subcompetências. Não foi possível analisar todas
as 12 competências em função do grande interesse despertado na discussão de
cada uma delas, sendo combinado que a Comissão de Ensino daria continuidade ao
trabalho.
56
Foi ministrada uma aula teórica sobre avaliação formativa e somativa (tipos,
métodos, critérios) para que, em seguida, os participantes, novamente divididos em
três grupos, pudessem propor as mais adequadas avaliações para cada
subcompetência do primeiro ano (inicialmente) do curso. Em nova reunião plenária
as possibilidades de avaliação foram apresentadas e discutidas. Esse último
processo, embora não desse conta da formatação final das avaliações, serviu como
exemplo didático para o que deverá ser realizado.
Agendou-se nova oficina para 22 de novembro de 2006 visando apreciar o trabalho
a ser completado pela Comissão de Ensino do DMP e iniciar o planejamento para
cada dia/semana de aula do currículo do primeiro ano médico (a ser já implantado
em 2007, ao longo do segundo semestre letivo).
A planilha dos temas geradores com as competências e subcompetências ano-aano, após as modificações feitas nesta oficina encontram-se no anexo 32.
Francisco Roberto Gonçalves Santos (coordenador da Comissão de Ensino do DMP)
Rosemarie Andreazza (vice-coordenadora)
Luiz Roberto Ramos (Chefe do DMP)
2.6.3. Terceira Oficina de Trabalho – 22 de novembro de 2006
Coordenação: Prof. Dr. Stewart P. Mennin e Profa. Dra. Regina Helena P. Mennin
Participação: Professores e Docentes do DMP
Local: Prédio do Departamento de Medicina Preventiva e CEDESS
Rua Borges Lagoa, 1341 – Vila Clementino
A 3ª Oficina contou com a participação de 22 pessoas, que discutiram e
encaminharam o que segue abaixo:
Objetivos gerais das Oficinas
3) Construir um currículo/plano pedagógico integrado de ensino de saúde
coletiva para a graduação em Medicina.
57
4) Discutir estratégias de ensino-aprendizagem que tenham como referência a
prática/vivência dos estudantes.
Objetivos específicos desta Oficina
5) Revisar e finalizar as subcompetências dos cinco anos de graduação do DMP.
6) Identificar cenários e atividades de aprendizagem (dentro e fora da classe)
para o primeiro ano da graduação, os resultados esperados, a avaliação, as
responsabilidades e os recursos necessários
A Comissão de Ensino do DMP, dando continuidade ao trabalho da segunda oficina
de revisão e integração curricular (11 de outubro de 2006), trouxe para apreciação do
grupo de docentes e professores uma planilha com as subcompetências agora
condensadas e constituindo um rearranjo lógico segundo os temas geradores e os
cinco anos da graduação.
Os professores e docentes presentes foram divididos em duplas para sugerir
modificações na planilha citada. As sugestões foram recolhidas para serem
posteriormente analisadas/incorporadas pela Comissão de Ensino em suas reuniões
que antecederiam a próxima (4ª) oficina, em dezembro de 2006. O produto final
desta revisão está anexado adiante (“versão 5/12/06”).
A
Profa.
Rosemarie
Andreazza,
coordenadora
do
Núcleo
de
Articulação
Universidade – Serviços de Saúde da CRS-Sudeste/SMS-SP, informou aos
participantes da oficina sobre o andamento do processo de escolha/definição das
Unidades de Saúde para o desenvolvimento do eixo “Atenção Básica à Saúde”,
considerando a aprovação dos projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem. Foram
listadas as Unidades mais prováveis de virem a integrar o processo de ensinoaprendizagem do DMP.
Os assessores ministraram uma aula sobre integração de disciplinas para a
construção de um currículo integrado, valorizando a função, o objetivo, o sucesso
58
final que se pode conseguir com a integração de partes. Lançaram mão de exemplos
variados relativos tanto a objetos inanimados, que separados não têm o valor que
podem adquirir quando adequadamente integrados, como a cadeias bioquímicas,
celulares e alimentares, de comprovado valor quando bem estabelecidas.
Houve nova divisão dos participantes em três grupos para preencher uma mesma
planilha que listava, para cada subcompetência condensada e rearranjada (vide
início deste relatório) do primeiro ano de graduação apenas, os cenários e locais de
aprendizagem fora da classe e suas respectivas atividades de aprendizagem, os
resultados esperados (objetivos) e avaliação dessa aprendizagem, as atividades de
aprendizagem dentro de classe e as responsabilidades e recursos necessários. O
trabalho de cada grupo foi apresentado e imediatamente datilografado e projetado
em tela grande para apreciação geral. Isto está também anexado a seguir (“versão
Oficina de 22/11/06”).
Em seguida o conjunto de participantes passou a preencher uma planilha que
deveria listar, para cada dia de atividade do primeiro ano, quais seriam as atividades
fora e dentro de classe, quem seriam os professores responsáveis, qual seria
exatamente sua função, como seria feita a avaliação formativa e somativa e como
seria desenvolvida a ligação da atividade com a de outros departamentos com
cursos concomitantes. Só foi possível iniciar esse trabalho, que é bastante longo e
implicará na construção de um Manual do Estudante, em que todas as atividades
deverão estar clara e completamente descritas, assim como seus objetivos,
resultados a serem alcançados e avaliação.
Agendou-se nova oficina para dezembro de 2006 visando finalizar o trabalho
iniciado nesta oficina a ponto de termos em mãos a completa programação curricular
do primeiro ano de graduação, para ser implantado em 2007.
Francisco Roberto Gonçalves Santos (coordenador da Comissão de Ensino do DMP)
Rosemarie Andreazza (vice-coordenadora)
Luiz Roberto Ramos (Chefe do DMP)
59
2.6.4. Quarta Oficina de Trabalho – 15, 16 e 17 de dezembro de 2006
Coordenação: Prof. Dr. Stewart P. Mennin e Profa. Dra. Regina Helena P. Mennin
Participação: Professores e Docentes do DMP
Local: Guararema Parque Hotel – Guararema-SP
A 4ª Oficina contou com a participação de 21 pessoas, que discutiram e
encaminharam o que segue:
Objetivos gerais das Oficinas
1. Construir um currículo/plano pedagógico integrado de ensino de saúde coletiva
para a graduação em Medicina.
2. Discutir estratégias de ensino-aprendizagem que tenham como referência a
prática/vivência dos estudantes.
Objetivos específicos desta Oficina
1) Finalizar o planejamento do primeiro ano de graduação estabelecendo, a partir
das competências, as atividades de aprendizagem dentro e fora da classe, os
resultados esperados, as avaliações, as responsabilidades e os recursos
necessários.
2) Vincular/conectar as atividades de ensino/avaliações/competências do DMP por
semestre/semana nos módulos do currículo médico.
3) Elaborar um caderno/manual do estudante a partir das competências, das
atividades de aprendizagem dentro e fora da classe, dos resultados esperados, da
avaliação e das responsabilidades dos estudantes e professores no currículo do
DMP.
4) Discutir parcerias com as Unidades de Saúde da Supervisão de Saúde Vila
Mariana/Jabaquara e Ipiranga por meio de atividades de educação permanente em
saúde.
5) Elaborar um plano de ação para 2007 para os cinco anos do curso médico em
continuidade à reforma curricular iniciada pelo DMP.
60
Na noite do dia 15 de dezembro foi feita uma breve apresentação didática pelos
assessores acerca da necessária interação entre conteúdos para o sucesso de uma
integração curricular, sem o que os conteúdos estariam apenas ajuntados em um
módulo, cada qual fazendo sentido isoladamente, como se fossem vários cursos e
não um único curso. Foram mostrados exemplos de avaliações cognitivas realizadas
a partir de currículos integrados. Os professores e docentes fora divididos em dois
grupos para fazerem um mesmo trabalho (a ser comparado posteriormente): por
meio de “brain storms” de idéias, tentar aproximar o conteúdo de nosso novo
currículo (em elaboração) aos conteúdos do currículo médico que estará sendo
concomitantemente desenvolvido no primeiro ano, buscando interação por meio de
temas e assuntos (foram apreciados os currículos das seguintes Unidades
Curriculares: Introdução às Técnicas Básicas; Suporte Básico de Vida e Primeiros
Socorros; Psicologia Médica; Organização Estrutural do Corpo Humano; Bases
Morfológicas da Medicina). Acordou-se que as situações-problema que abordaremos
para as atividades de ensino-aprendizagem devam se referir a agravos à saúde
relacionados aos conteúdos das Unidades Curriculares citadas, procurando sempre
dar ênfase a três aspectos de cada situação-problema: biológico, individual
(comportamental) e social.
Em 16 de dezembro a Profa. Rosemarie Andreazza (coordenadora do Núcleo de
Articulação Universidade – Serviços de Saúde da CRS-Sudeste/SMS-SP) atualizou
os professores e docentes quanto ao andamento das negociações sobre a escolha
das Unidades Básicas de Saúde para as atividades de ensino-aprendizagem de
2007. Informou sobre a boa recepção dos gerentes das Unidades e destacou nossa
responsabilidade no processo.
Os professores e docentes foram divididos em três grupos; durante o restante da
manhã desse dia um deles se dedicaria ao objetivo 1 listado acima; outro ao objetivo
4 e o terceiro grupo ao objetivo 5. À tarde os trabalhos foram apresentados para
discussão e revisão até obterem um formato final (anexado no fim deste relatório).
61
Em 17 de dezembro os professores e docentes foram divididos em dois grupos: um
cuidaria do objetivo 2 e outro do objetivo 3.
Conseguiu-se definir, dia-a-dia, o desenvolver dos 16 dias do curso do primeiro ano
médico para 2007 (segundo semestre letivo), estabelecendo as atividades dentro e
fora da classe, os professores e docentes diretamente responsáveis, as formas de
avaliação do curso, as ligações com outros departamentos e as experiências
iterativas de aprendizagem. Foi também elaborado um sumário (por ora) do Caderno
do Estudante, que deverá especificar as atividades de aprendizagem, o que se
espera dos estudantes, os princípios pedagógicos do curso, o “contrato” de estudo, a
carga horária, os instrumentos e critérios utilizados na avaliação da aprendizagem e
as responsabilidades de cada um (estudantes e professores). Estabeleceu-se
também um calendário para continuar a condução da revisão e integração curricular
em 2007, visando abordar todas os outras séries do Curso Médico. Para tal, datas
indicativas para outras oficinas foram sugeridas. Estimou-se serem necessárias três
para o segundo ano, uma para o terceiro ano, uma para o quarto ano e três para o
quinto ano, além de uma oficina final. Essas estimativas levaram em consideração a
carga horária de cada uma das séries.
O arranjo final para o primeiro ano médico de 2007 terá continuidade nos trabalhos
da Comissão de Ensino do DMP.
Francisco Roberto Gonçalves Santos (coordenador da Comissão de Ensino do DMP)
Rosemarie Andreazza (vice-coordenadora)
Luiz Roberto Ramos (Chefe do DMP)
2.7. Participação no 44º Congresso Nacional da ABEM – Associação Brasileira
de Educação Médica - em Gramado-RS – 23 a 27 de setembro de 2006
O tema do Congresso foi a Interação da Escola, Serviço e Sociedade.
Participaram do Congresso 13 professores e 19 estudantes de graduação, com
apresentação de pôsteres em mesas-redondas.
62
2.7. Prova de Habilidades e Atitudes – 5ª. série do Curso Médico – dias 10 e 11
de novembro de 2006
Relatório da Comissão de Avaliação de habilidades e atitudes – 2006
Curso de Medicina – Unifesp/ Prograd
Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini - Coordenadora da Comissão
Janeiro/2007
A Comissão de Avaliação de Avaliação de Habilidades e Atitudes foi criada em 2005,
pela CCM – Unifesp, com caráter de Comissão Assessora desta comissão, com o
objetivo de contribuir para o aprimoramento do Curso de Medicina de forma
articulada às demais comissões assessoras (Prova de Progresso/2003, Comissão de
Eletivas/ 2003)
Composição: Profa. Rosana Fiorini Puccini (Coordenação)
•
CCM – Prof. Miguel Roberto Jorge
•
Cedess - Prof. Nildo Alves Batista
•
Medicina Preventiva - Prof. Francisco Roberto Gonçalves Santos
•
Obstetrícia - Profa. Sue Yazaki Sun, Profa. Rosiane Mattar
•
Ginecologia – Profa. Marair Gracio Ferreira Sartori, Prof. Rodrigo de A. Castro
•
Pediatria - Profa. Rosa Resegue Ferreira da Silva, Prof. Gilberto Petty da
Silva;
•
Cirurgia - Profa Maria Del Carmem Janeiro Perez, Prof. José Carlos Batista,
Profa. Edna Frasson de Souza Monteiro
•
Psiquiatria - Prof. Mario Alfredo de Marco, Prof. Luis Antonio Nogueira Martins
•
Medicina - Prof. Orlando Campos Filho, Prof. César Uehara, Prof. Eduardo S.
Medeiros
•
Ortopedia - Prof. Antonio Masseo, Prof. Osvaldo Guilherme Nunes Pires
No período de setembro/2005 a agosto de 2006 esta Comissão realizou 5 reuniões,
cujo resumo das atas e decisões é apresentado a seguir:
63
·
Ampliação da comissão (decisão das duas primeiras reuniões, considerando a
necessidade de que se estabelecesse um processo de discussão em cada
departamento) – 2 a 3 representantes por departamento; inclusão da ortopedia
pela importância do trauma em regiões urbanas
·
Aplicação da prova no final do 5º ano (não no 6º como inicialmente havia sido
proposto)
visando
à
possibilidade
de
recuperação
para
alunos
que
apresentassem dificuldades
·
Definição de competências por grande área – pediatria, clínica, ginecologia,
obstetrícia, cirurgia e saúde coletiva; a ortopedia tem suas atividades
predominantemente na 6ª série e, portanto, não poderia compor esta prova, neste
momento
·
Integração dos conteúdos – foi discutido que as competências relacionadas à
psicologia médica e saúde coletiva deveriam integrar-se com as demais áreas
(isto não foi totalmente definido e esta discussão deverá continuar em 2007); de
qualquer forma, devido ao processo de discussão interna no Departamento de
Medicina Preventiva e ao reduzido tempo até a data proposta para a prova (10 e
11/11) decidiu-se aprofundar essa discussão no próximo ano.
No período de agosto/2006 a setembro de 2006 foram realizadas reuniões em cada
departamento visando à elaboração da prova – Clínica/Medicina, Cirurgia,
Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria. A coordenação da comissão realizou reuniões
com cada um dos representantes buscando articular e adequar a prova.
Em outubro de 2006, foram realizadas duas reuniões gerais, uma reunião para
simulação da prova no Alfa habilidades (7 de novembro) e treinamento/reuniões em
cada área nas semanas de 30/10 a 10/11.
A prova constou de dois momentos:
1. Dia 10/11 – enfermarias do HSP: anamnese e exame físico – roteiro de
observação elaborado pelos departamentos de medicina e cirurgia: 54
64
professores (1 a 2 estudantes por professor) + 2 administrativos – 56 pessoas
(ver abaixo a relação de professores, recursos humanos)
2. Dia 11/11 – 38 professores + 27 administrativos + 5 residentes – 70 pessoas (ver
abaixo a relação de professores, recursos humanos)
·
·
Ambulatório de pediatria – 5 estações de pediatria (3X) – 15 estudantes por
rodada
Centro Alfa de Habilidades – 3 estações (1 de gineco, 1 de obstetrícia e 1 de
cirurgia) – (5X): 15 estudantes por rodada
Para a realização da prova foi necessário investimento em infra-estrutura física e
humana, conforme detalhamento abaixo. Todos os profissionais de nível médio e/ou
administrativos foram remunerados. Os professores não foram remunerados.
No dia 21/11 foi realizada uma reunião geral para avaliação da prova e todos
concordaram sobre a importância e receptividade dos estudantes. Foram levantados
pontos positivos e negativos e necessidades de acertos. Porém, foi unânime que
essa prova é necessária e que o processo tende a trazer para os responsáveis por
estágios de internato a necessidade de avaliação prática sistematizada. Discutiu-se
que a avaliação (nota) de cada aluno seria um processo um pouco demorado e com
o objetivo de dar uma devolutiva ainda neste ano de 2006, foi marcado um encontro
com todos os alunos no dia 28/11. Neste encontro houve expressiva presença dos
alunos e os professores apresentaram e discutiram cada questão da prova.
A análise individual e, portanto, o retorno para cada aluno será feito no início de
2007. As atas de cada uma das reuniões encontram-se no anexo 33.
Número de
professores/recursos humanos por especialidade - 10/11: 54
professores
Dia 10/11 - Medicina: 29 professores
·
·
·
·
·
·
Cardiologia – 4
Reumato – 3
Infectologia – 3
Gastroclínica – 3
Pneumologia – 3
Clínica Médica – 2
Geriatria – 3
Endocrinologia – 3
Nefrologia - 2
Hemato - 3
65
Dia 10/11 - Cirurgia: 25 professores
·
·
·
·
Cirurgia torácica – 5
Cardio-vascular – 5
Gastrocirurgia – 5
Vascular – 3
Número de
Técnica-operatória – 1
Urologia – 5
Anestesia - 1
professores/recursos humanos por especialidade - 11/11: 38
professores (1 coordenação geral)
Dia 11/11
Pediatria: 21professores (19 examinadores + 2 coordenadores); 6 “atrizes”;
(servidores do HSP); 9 administrativos – Total: 36 pessoas
· Pediatria Geral – 7
· Infectologia – 1
· Reumatologia – 1
· Pneumologia – 1
· Nutrologia – 6
· Cuidados Intensivos - 3
Dia 11/11
Cirurgia, Obstetrícia, Ginecologia: 17 professores (15 examinadores + 2
coordenadores); 5 residentes “acompanhantes”; 12 administrativos (1 do Alfa)– Total:
34 pessoas
· Cirurgia – 6
· Gineco – 5
· Obstetrícia - 6
Investimento em infra-estrutura física e humana:
·
·
·
·
·
Pessoal – 27 administrativos
Material – coffe break (estudantes e pessoal envolvido), taxi para levar os
bonecos para consertar, agulhas, fios, fraldas descartáveis
Bonecos (antropometria e para as “mães”) – pranchetas
Face shield
Impressos – Unifesp: 120 provas X 9 estações
2.9. Semiologia Integrada - treinamento de habilidades
2.9.1. Introdução:
66
Projeto iniciado em março de 2007, no Centro Alfa de Habilidades em Saúde,
coordenado pelo Prof. Mario Alfredo De Marco e a psicóloga Ana Cecília Lucchese,
do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP.
Para facilitar a percepção das dificuldades e favorecer o treinamento das
habilidades necessárias para o estabelecimento de uma relação médico-paciente
que favoreça uma comunicação efetiva e eficiente, propõe-se a utilização do registro
em vídeo de situações simuladas de consultas como contribuição para uma
sistematização da percepção e elaboração das dificuldades, bem como o
aprimoramento das habilidades para a realização de entrevistas.
2.9.2. Objetivos do projeto:
a) Treinar habilidades de comunicação em alunos de graduação utilizando
como uma das ferramentas a gravação em vídeo das diversas situações mobilizadas
pela atividade;
b) Utilizar a gravação como instrumento para facilitar a auto-observação e o
feedback.
Para desenvolvimento do projeto foram adquiridos equipamentos de filmagem,
notebook e datashow com recursos do Promed 3ª. Fase. ( Projeto – anexo 34)
2.10. Oficina de Trabalho do Curso de Fonoaudiologia – 20 de abril 2007
A Oficina de Trabalho do Curso de Fonoaudiologia deverá realizar-se no dia
16 de abril de 2007. A Oficina discutirá os estágios profissionalizantes e a avaliação
das habilidades e competências do Curso de Fonoaudiologia. (programa- anexo
35).
2.11. Seminário: Avaliação do estudante e do Curso de Medicina - 4 de maio de
2007
A Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes elaborou uma
prova/processo de avaliação de habilidades/atitudes que foi aplicada no final da 5ª
67
série em novembro de 2006. Os resultados desse processo serão apresentados e
discutidos neste Seminário, que convidará professores das subcomissões e
comissão do curso médico e representantes discentes e acontecerá no
Hotel
Comfort, R. Vergueiro, 2740 – Vila Mariana – São Paulo - tel. 2197-7600
Programa
8h30min
9h
10h -10h30min
10h30min
11h30min
11h30min
12h30min
Abertura do seminário:
- Pró-Reitor de Graduação e Diretor Acadêmico do Curso Médico
Avaliação do estudante de medicina – definindo competências
intervalo
A prova do Progresso na Unifesp: 1997-2006
– Profa. Emilia Sato
A prova de Habilidades e Atitudes na Unifesp: 2006
- Profa. Rosana Fiorini Puccini
Discussão e encaminhamentos
Encerramento
68
C - Eixo Cenário de Práticas – Diversificação de Cenários do Processo de
Ensino e Abertura dos Serviços Universitários às Necessidades do SUS
1. Introdução:
Os convênios formais já estabelecidos pela Unifesp – Embu (1970), CS Vila
Mariana (1997), Supervisão de Saúde do Ipiranga e Supervisão de Saúde de Vila
Maria foram mantidos e estão em processo de detalhamento no que se refere aos
estágios dos alunos. O que as mudanças pedagógicas permitiram foi a ampliação
das atividades já existentes. Na Supervisão de Saúde de Vila Mariana (no qual a
Unifesp e o Hospital São Paulo estão inseridos) já havia uma parceria informal,
considerando a proximidade. Também foi possível ampliar o desenvolvimento de
ações nesta Supervisão. As ações do Promed relacionadas ao eixo Orientação
Teórica favoreceram muito esse processo à medida que trazem um retorno mais
concreto para os serviços.
2. Aquisição de material de enfermagem, material didático e material
permanente necessários ao funcionamento dos Serviços de Saúde
Foram adquiridos materiais de enfermagem, equipamentos para atendimento
de pacientes, equipamentos para apoio didático e infra-estrutura para as Unidades
Básicas de Saúde-UBS da Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste da Secretaria
Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de
Saúde de Embu - UBSs Santo Eduardo e Santa Emília – Projeto PIDA, Hospital
Municipal Vereador José Storopolli - Vila Maria, Centro Alfa de Habilidades em
Saúde da UNIFESP, no sentido de viabilizar a aproximação à prática médica, dentro
das linhas de orientação desenvolvidas pelo Projeto Promed. (anexo 36)
3. Oficina de Atenção Básica – 17 de abril de 2007
A Oficina de “Atenção Básica” será realizada no dia 17 de abril de 2007, das
8h30min às 16 horas, no Hotel Travel Inn, São Paulo, localizado à Rua Borges
Lagoa, 1209 – Vila Clementino. A Oficina é parte das atividades do cenário de
69
práticas. A programação está em fase de elaboração pela Comissão organizadora do
evento
constituída
por:
Profa.
Rosely
Erlach
Goldman
(Departamento
de
Enfermagem), Profas. Ana Lucia Medeiros e Regina Helena Mennin (Departamento
de Medicina Preventiva), graduanda de Medicina Renata Fiorini Puccini e Dra.
Cecília Kunitake (CRS Sudeste da PMSP).
Programação preliminar:
08h00
08h30-09h00
09h00-10h00
10h00-10h30
10h30-12h00
12h00-13h00
13h00-14h30
14h30-14h45
14h45-16h30
16h30-17h00
Café da Manhã e Entrega do Material
Abertura
CRS Sudeste (Apresentação dos Programas e Diagnóstico)
Intervalo
Grupos (Pergunta: “Pense na sua experiência nos serviços de saúde
como usuário, profissional, professor ou estudante. De que situação
você se lembra?”)
Almoço
Grupos (Tema: “Conhecendo a sua Unidade”)
Intervalo
Roda de Conversa
Encerramento com:
Profº Dr. Luiz Eugênio A. M. Mello – Pró-Reitor de Graduação
Dra. Edjane Maria Torreão Brito – CRS Sudeste
Dr. Giovani Di Sarno – Coordenadoria de Atenção Básica SMS
D – Coordenação Geral
Como parte do apoio às atividades de coordenação e execução do Projeto
Promed foi definido um espaço para secretaria, sala de reunião e sala de aula no
prédio da Unidade Didática I, da Pró-Reitoria de Graduação da UNIFESP, localizado
à Rua Borges Lagoa, 437 – Vila Clementino.
Foram necessárias algumas adaptações para a sala de aula, como remoção
de bancadas, fechamento de uma porta divisória; além de,
pintura, reforma de
cadeiras. Foram adquiridos materiais de informática, aparelho multimídia e material
de consumo – papelaria – para suporte à secretaria e às reuniões, seminários,
cursos e oficinas, conforme detalhamento abaixo:
70
a) material permanente
- 3 unid microcomputador - processador pentium 4
- 3 unid windows xp oem professional - sistema operacional
- 6 unid pente memória dimm 512mb
- 2 unid placa fireware pci
- 3 unid drive combo lg
- 1 unid – impressora laser
- 1 unid - projetor multimidia
- 1 unid - controle remoto com função de mouse e laser point targus
- 12 unid - memória portátil p/ micro-computador (pen drive) 1.0 gb usb 2.0
- 1 unid – bebedouro p/ água
- 2 unid – aparelhos telefônicos
- 1 unid – armário madeira
b) Reforma do Espaço físico do Projeto – Rua Borges Lagoa,437
- Remoção de bancadas existentes no local
- Pintura salas
- Instalação porta divisória
- Reforma cadeiras
c) Material de Consumo – apoio à secretaria e realização de seminários, oficinas,
reuniões ordinárias do Grupo Gestor e Núcleos
Item Material
1 calculadora de mesa (bat/solar/12 dígitos) mx
120v casio ou similar
2 grampeador de mesa médio 26/6 p/ 20 folhas
3 bebedouro refrigerado p/ garrafão de água 110v
branco gfn 2000 ibbl
4 perfurador de papel 02 furos p/ 20 folhas mod
200p1426 acco
5 extrator de grampo ratinho jacto standart central
6 pasta aba elástico plastificada oficio - azul
7 pasta c/ ferragem plastificada azul
8 saco plástico 4 furos 0.12 - 23x30cm - a4 140
9 crachá transparente presilha 7 x10cm 275
plastpark pt 50 unid
10 etiqueta ink-jet/laser carta 50,8x101,6 - ref.
pimaco 6183 pt 1000unid
11 papel vergê 210x297 120gr/m2 - turmalina
12 prendedor de papel 25mm-genmesx608003 13 caneta bic preta
14 cartucho p/ impressora hp 2420n
15 papel almaço (pct c/ 100 unid)
16 plasta plastificada com elástico
17 pasta plastificada p/ documentos com presilha
18 saco plástico transparente p/ pasta arquivo
Unid
und
Quant.
1,00
und
und
2,00
1,00
und
2,00
und
und
und
und
pct
2,00
300,00
200,00
1.000,00
10,00
cx
10,00
cx
cx
cx
unid
pct
und
unid
cx
10,00
10,00
4,00
4,00
10,00
500,00
200,00
10,00
71
IV – Primeira Visita da Comissão de Acompanhamento dos Projetos Pró-Saúde
dos Cursos de Medicina e Enfermagem da UNIFESP - Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde – dias 11 e 12/09/2006
Comissão de Acompanhamento do Pró-Saúde (Ministério da Saúde):
Prof. Benedictus Philadelpho de Siqueira e Profa. Eliane Dias Gontijo
Com o objetivo de promover a articulação entre todos os atores que deverão se
envolver na execução do projeto foi realizada a 1ª. Visita da Comissão de
Acompanhamento dos Projetos Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e Enfermagem
da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP, nos dias 11 e 12 de setembro de
2006.
Dia 11 de setembro de 2006 - Reunião com o Grupo Gestor
No dia 11/09/06 às 8 horas, na Sala do Conselho do Departamento de Enfermagem
– 1º andar, Rua Napoleão de Barros nº 754. os professores Benedictus Philadelpho
de Siqueira e Eliane Dias Gontijo, membros da Comissão do Pró-Saúde (Ministério
da Saúde), reuniram-se com o Grupo Gestor para discutir a programação dos dois
dias da visita. Presentes à reunião: Prof. Luiz Eugênio AM Melo - Pró-Reitor de
Graduação, Profa. Lucia de Oliveira Sampaio - Vice-Pró-Reitora de Graduação,
Profa. Rosana Fiorini Puccini – Coordenadora dos Projetos Promed e Pró-Saúde
Medicina, Profa. Odete de Oliveira Monteiro - Coordenadora Curso de Enfermagem e
do Projeto Pró-Saúde Enfermagem, Profa. Alba Lucia Bottura Leite de Barros - Chefe
do Departamento de Enfermagem, Profa. Lais Helena Domingues – Vice-chefe do
Departamento de Enfermagem, Prof. Miguel Roberto Jorge – Coordenador do Curso
de Medicina, Profa. Ieda Maria Longo Maugeri - membro da Comissão do Curso
Médico, Profa. Rosemarie Andreazza – docente responsável pelo Núcleo de
Articulação Ensino – Serviços/ Coordenadoria de Saúde da Região Sudeste da
secretaria de Saúde Municipal de São Paulo (CRS-Sudeste/SMS-SP), Dr. Jorge
Harada – Secretário de Saúde do Município de Embu, Dra. Rosana Castanho
Sant’Anna e Dra. Maria Cristina Honório dos Santos – Assessoras da (CRSSudeste/SMS-SP).
Em seguida, no Anf. Profa. Rosa Apparecida - Departamento de Enfermagem-Rua
Napoleão de Barros nº 754, realizou-se a reunião plenária com a participação das
chefias dos Departamentos envolvidos nos Projetos; Comissões e Coordenadores de
unidades curriculares dos Cursos de Medicina e Enfermagem; representantes dos
serviços (indicados pelos gestores) e do Conselho Municipal de Saúde;
representantes discentes dos cursos de Medicina e Enfermagem, num total de 43
presentes. O objetivo da reunião foi apresentar e discutir as diretrizes dos Projetos
Pró-Saúde com a Comissão de Acompanhamento dos Projetos.
72
O Prof. Benedictus Philadelpho de Siqueira apresentou a Comissão como tendo o
papel de acompanhar o desenvolvimento dos projetos, cujo objetivo final é a
melhoria da qualidade de vida do cidadão, dentro do trabalho conjunto da UNIFESP
e dos Serviços de Saúde, em sintonia com as realidades demográficas e
nosológicas. Enfatizou a necessidade de estabelecer uma região para
desenvolvimento do trabalho, que possa servir de modelo de integração
Universidade e serviços. O Projeto Pró-Saúde é uma atividade chave do Ministério
da Saúde, vinculado a convênio internacional com compromisso de estabelecer
ligação direta do aparelho formador da área da saúde com os serviços respectivos e
com a comunidade. É o primeiro convênio no país integrado pelos Ministérios da
Saúde e Educação. Foi aprovado no Conselho Nacional de Saúde e supõe um
acompanhamento coordenado.
A Profa. Eliane Dias Gontijo lembrou que os projetos elaborados na UNIFESP
contemplam desafios a serem alcançados na integração Universidade – serviços de
saúde, tais como: melhoria do cuidado, estabelecimento de trabalho multiprofissional,
estabelecimento de processos metodológicos para realizar a integração, criação e
fortalecimento de um núcleo de pesquisa e educação permanente que contemple a
relevância social dos projetos e, também, a excelência técnica. Os encontros que
serão realizados com a comissão de acompanhamento devem objetivar a troca de
experiências e discussão de ajustes necessários para o fortalecimento dos projetos e
consecução dos objetivos.
Os presentes levantaram algumas questões que dificultam a integração da
Universidade e Serviços de Saúde, tais como: rotatividade dos gestores municipais e
estaduais, falta de compromisso dos profissionais de saúde para assumir papel na
promoção, proteção específica, diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Também
foram identificados como fatores restritivos as dificuldades para formalização dos
projetos através de convênios; o transporte dos alunos até os serviços, área física
inadequada, principalmente, no município de São Paulo, pelas suas características
de metrópole, com inúmeros problemas de urbanização. Foi salientada a importância
de reforçar os instrumentos jurídicos na parceria e envolver mais profissionais para
discutir e encaminhar o processo da integralidade do sistema de saúde e da atenção
(contemplando além da atenção básica a média e a alta complexidade). A realidade
do município do Embu é diferente, uma vez que a integração é oficializada através
de convênio formal, já cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão, (prefeitura do
município e UNIFESP), lembrando que o PIDA –Programa de Integração DocenteAssistencial existe desde 1970. No entanto, ressaltou-se a necessidade de que o
poder público financie projetos em municípios que não contam com universidade
instalada e implante a regionalização do pacto de saúde.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, Coordenadora dos Projetos Promed e Pró-Saúde
Medicina fez apresentação do trabalho já desenvolvido com o Projeto Promed (que
se encontra na 3ª. Fase) e do Projeto Pró-Saúde Medicina e a Profa. Odete de
Oliveira Monteiro – Coordenadora do Projeto Pró-Saúde Enfermagem apresentou o
73
Pró-Saúde Enfermagem. Nessas apresentações foram colocadas: situação atual dos
cursos em relação à integração ensino – serviços e demais metas estabelecidas,
atividades e ações propostas visando às mudanças.
Entre os principais pontos do Pró-Saúde Medicina, destacam-se: 1) o
desenvolvimento articulado das unidades curriculares que atuam nos serviços de
atenção básica no decorrer do curso – 1ª a 5ª série – estabelecendo uma lógica e
vinculação dos estudantes nesses serviços; o envolvimento de demais
departamentos clínicos (pediatria, clínica e ginecologia-obstetrícia) além do
departamento de medicina preventiva; 2) assinatura de um convênio com a
Prefeitura de São Paulo que considere uma região definida e supere a concepção
de estágio de alunos, para o desenvolvimento de um trabalho articulado, incluindo
pesquisa e educação permanente (a proposta é que sejam duas supervisões –
Vila Mariana/Jabaquara e Sacomã/Ipiranga – Coordenadoria Sudeste, nas quais
as atividades já estão ocorrendo para graduandos de medicina e enfermagem);
repensar a adequação da unidade CS Vila Mariana da Secretaria do Estado da
Saúde como cenário de prática para a atenção básica; 3) ampliar a atuação dos
internatos para áreas gerais que, hoje, não possuem essas atividades – clínica,
ginecologia e obstetrícia; considerando o desenvolvimento já consolidado da
pediatria no internato no Embu, este seria um espaço privilegiado para essa
ampliação, onde já ocorrem projetos interdisciplinares, multiprofissionais,
educação permanente, pesquisa e há vários equipamentos de saúde
(maternidade, hospital geral) com articulação adequada entre os diferentes níveis
de atenção; 4) implementar essas atividades numa perspectiva interprofissional
com alunos de medicina, enfermagem, fonoaudiologia e tecnologia oftámica; 5)
dar continuidade ao processo já iniciado de educação permanente e
desenvolvimento de projetos de pesquisa juntos aos serviços de saúde –
Coordenadoria Sudeste, Coordenadoria Norte (onde se situa o Hospital Geral da
Vila Maria com muitas atividades no internato) e município do Embu.
Entre os principais pontos do Pró- Saúde Enfermagem destacam-se a
integração da proposta curricular com o sistema de saúde, incluindo a atuação
nos níveis primário e secundário do sistema como estratégia de desenvolvimento
das diversas propostas do eixo de aproximação progressiva à prática. Considera
que a incorporação dos Distritos de Saúde Escola do Sacomã e Vila Maria e
manutenção/ampliação do PIDA-Embu e Centro de Saúde Vila Mariana ampliará
os cenários de ensino-aprendizagem na graduação: Em relação à avaliação
pretende a implementação da modalidade formativa de avaliação nos módulos,
possibilitando o acompanhamento contínuo e a tomada de decisão, com
discussão e planejamento coletivo dos critérios, instrumentos e práticas
avaliativas da aprendizagem dos estudantes pelos docentes que atuam nas
disciplinas, incluindo a discussão do resultado do processo avaliativo com os
estudantes no âmbito dos módulos, visando a dimensão transformadora do
processo.
74
Visitas aos cenários de prática da Atenção Básica
No período da tarde foram realizadas visitas às unidades de saúde do município de
Embu. Participaram da visita os Professores: Benedictus Philadelpho de Siqueira,
Eliane Dias Gontijo, Rosana Fiorini Puccini, Odete de Oliveira Monteiro, Renato
Nabas Ventura, Jorge Harada, Isabel Cristina P Fuentes, Conceição Vieira da Silva,
Elisabeth Niglio de Figueiredo, Raquel de Aguiar Furuie. Objetivo: conhecer como e
onde os estudantes desenvolvem/desenvolverão as atividades práticas do projeto.
Foram visitados os seguintes serviços: UBS Maria Marluce (Jardim Santo Eduardo),
UBS Embu e Maternidade Municipal Alice Campos Mendes Machado do Embu.
Posteriormente, foi realizada uma reunião na Secretaria de Saúde do Município do
Embu, onde foi feita apresentação dos dados sociodemográficos do município,
estruturação dos serviços de saúde, programas e metas estabelecidas. Nessa visita
foi enfatizado o potencial, ainda pouco explorado, de desenvolvimento de atividades
integradas, envolvendo, além dos estudantes de graduação da medicina e
enfermagem que já atuam de forma integrada, os de fonoaudiologia e tecnologia
oftálmica que também trabalham na área. Importante ainda a possibilidade de
proporcionar aos estudantes uma maior compreensão do sistema de referência e
contra-referência, dada a condição de um sistema bem definido, a articulação já
consolidada em termos da existência de convênio formal, bem como do grande
interesse do gestor local nesta articulação ensino- serviços. Entre as dificuldades
levantadas incluem a área física, a distância e o fato de se tratar de uma atuação
isolada do Departamento de Pediatria, não envolvendo as demais áreas gerais –
clínica, gineco-obstetrícia, saúde coletiva. Permanece, também a necessidade de
estabelecer um enfoque que vise à atenção à saúde de forma mais global, não
centrada na doença.
Dia 12 de setembro de 2006
No dia 12/09/06, no período da manhã, foram realizadas visitas aos Serviços de
Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde da Região Sudeste, da Secretaria
Municipal de São Paulo (CRS-Sudeste/SMS-SP). Participaram da visita os
Professores: Benedictus Philadelpho de Siqueira, Eliane Dias Gontijo, Rosana Fiorini
Puccini, Odete de Oliveira Monteiro, Rosemarie Andreazza, Elisabeth Niglio de
Figueiredo, Rosely E Goldamn, Maria Cristina Honório dos Santos, Rosana Castanho
Sant’Anna e Marilda SS Tormenta Presentes os supervisores de área. Inicialmente
foi realizada uma apresentação na sede CRS-Sudeste/SMS-SP, dos dados
sociodemográficos da região, dimensões e estruturação dos serviços de saúde,
programas, metas estabelecidas pela SMS-SP, participaram assessores da
coordenadoria e coordenadores das supervisões de saúde. Na ocasião os
professores Benedictus Philadelpho de Siqueira e Eliane Dias Gontijo apresentaram
os objetivos da visita, as preocupações e as metas estabelecidas pelo Pró-Saúde,
ressaltando a importância do papel dos serviços na formação profissional. A seguir,
foram realizadas visitas nas seguintes unidades: UBS Sacomã, UBS Vila Clara.
Nessa vista, mais uma vez, pôde-se constatar as potencialidades de um trabalho
75
integrado envolvendo medicina, enfermagem e fonoaudiologia (a inclusão da
fonoaudiologia se deve ao fato de já existir um módulo integrado medicina +
fonoaudiologia). As necessidades de acertos de área física e material poderiam ser
supridas com recursos do Pró-Saúde como prevê o projeto. Foi ainda ressaltado que
seria interessante definir uma área de atuação da Unifesp (uma ou duas supervisões
de saúde, dada a amplitude da CRS - Sudeste/SMS-SP – 2.500.000 habitantes) para
um trabalho mais articulado entre os cursos, evitando a duplicação de recursos.
Verificou-se que a Enfermagem tem uma atuação muito ampla e fragmentada,
dificultando a criação de vínculos e continuidade.
2- Experiências e atividades a serem destacadas
2.1 - Processo de ensino aprendizagem de Saúde Coletiva
O DMP-Departamento de Medicina Preventiva está organizando uma série de
atividades com o objetivo de rediscutir o processo de ensino-aprendizagem de
Saúde Coletiva visando à: construção de um currículo integrado de ensino
dessa área, para a graduação em medicina, sem prejuízo da integração com
outros cursos e/ou outras unidades curriculares do próprio curso (como já
vem
ocorrendo);
e
a
apresentação
e
discussão
estratégias
de
ensino-aprendizagem, que tenham como referência a prática/vivência dos
estudantes na rede serviços de atenção à saúde. Nos dias 4 e 5 de setembro de
2006 foi realizada uma oficina de trabalho, na qual participaram cerca de 30
profissionais do DMP envolvidos com o ensino de graduação, do 1º
aos quinto ano. A oficina teve apoio do Promed e assessoria do Prof. Dr. Stewart
Mennin. Como estratégia, foram definidas primeiramente as competências. Foi
um exercício coletivo, sem levar em consideração a disciplina (epidemiologia,
política, planejamento e gestão em saúde, bioestatística, sociologia médica, bem
como em que ano ministrávamos nossa disciplina). Verificou-se que as
concordâncias superaram as discordâncias. Após esse momento foram definidos os
desempenhos e ações de cada uma das competências nos respectivos anos. Para
a competência, por exemplo, de Valorizar a integração dos conhecimentos, práticas
e funções na perspectiva do trabalho em equipe, foi definido que no primeiro ano o
aluno deveria Acompanhar uma equipe de saúde e refletir sobre as concepções de
saúde, incorporando em seguida outras habilidades e atitudes até chegar no quinto
ano capaz de Atuar como “médico” em uma equipe multiprofissional.
Ao par dessa discussão foram discutidas as estratégias de avaliação e definido que o
processo de ensino-aprendizagem, desde o primeiro ano deverá ocorrer nos serviços
de saúde do SUS local. Atualmente, os professores estão discutindo os temas
geradores que deverão ser trabalhados de forma multiprofissional e interdisciplinar e
está programada nova oficina para o mês de outubro.
2.2 - Processo de avaliação no Curso de Medicina
Oficina de trabalho realizada em 2001, com a presença de 120 participantes, entre
docentes e alunos discutiu os aspectos positivos e negativos do currículo e
adequações pertinentes foram propostas e aprovadas em todas as instâncias da
76
Instituição, sempre considerando a realidade e características próprias da UNIFESPEPM – vocação para pós-graduação e pesquisa, universidade da saúde, situada em
grande centro urbano com expressiva concentração de profissionais e hospitais de
alta complexidade.
Com o apoio dos recursos do Promed, no período de 2001 a 2005, foram realizadas
12 oficinas de trabalho e três seminários versando sobre propostas curriculares para
implementação ações visando ao fortalecimento do eixo aproximação progressiva à
prática médica, Avaliação de competências e desempenho nos cursos de graduação
da área da saúde e integralidade da atenção à saúde e a formação profissional. As
reuniões contaram com a participação de 50 a 80 pessoas, entre docentes e
discentes, com convidados de outras instituições e nos eventos com temas mais
gerais foram realizadas integradamente aos outros quatro cursos de graduação da
instituição, favorecendo a discussão sobre o trabalho em equipe multiprofissional e a
interdisciplinaridade.
A prova de progresso na Unifesp
Em 1996 foi implantada a prova de progresso no Curso de Medicina. Nessa prova,
que aborda temas das cinco áreas gerais - clínica, pediatria, ginecologia-obstetrícia,
cirurgia e saúde coletiva – e área básica, o objetivo é analisar a aquisição de
conhecimento e retenção no decorrer do curso nas diferentes áreas. Com a criação
de uma comissão permanente da prova de progresso, em 2003, seus resultados têm
sido melhor analisados, divulgados e discutidos pelas comissões e sub-comissões de
curso, bem como pelos departamentos com o objetivo de aprimorar o instrumento e,
sobretudo, retroalimentar a discussão sobre o currículo e as estratégias de ensinoaprendizagem. A importância da prova de progresso no processo de avaliação do
curso está diretamente relacionada ao envolvimento dos docentes na sua elaboração
e discussão dos resultados, com participação dos estudantes.
Em 2005, uma nova experiência foi iniciada com a realização de uma prova de
progresso interinstitucional, envolvendo outras cinco escolas médicas do Estado de
São Paulo e Santa Catarina. Constituiu-se um grupo de trabalho com representantes
dessas escolas, o que muito contribuiu para o crescimento do próprio grupo interno
da Unifesp. Os resultados dessa prova, realizada em outubro de 2005, foram
discutidos pelo próprio grupo de professores das instituições, pela Comissão do
Curso Médico (em reunião de planejamento realizada em junho/2006) e pelos
departamentos de grandes áreas.
Comissões de avaliação de habilidades e atitudes
A Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes (criada em setembro/2005),
iniciou suas atividades efetivamente em maio/2006 e está elaborando uma
prova/processo de avaliação de habilidades/atitudes a ser aplicada no final da 5ª
série (novembro/2006), de tal forma que a instituição disponha de tempo hábil para
suprir deficiências dos estudantes, se necessário. Inicialmente foi solicitado que cada
Departamento elaborasse uma lista de competências e, posteriormente, definisse
quais seriam as habilidades e atitudes referentes a essas competências a serem
avaliadas. Obtiveram-se, parcialmente, os documentos sobre as competências e
77
algumas provas (como fazer) com respectivas habilidades e atitudes. Os resultados
desse processo certamente representarão importante subsídio para os gestores do
curso. A comissão tem trabalhado de forma articulada à comissão da prova de
progresso, isto é, analisando os conteúdos exigidos na prova de progresso também.
Está programada uma oficina no 1º semestre de 2007 para discussão do conjunto
desses resultados.
Avaliação dos Egressos
Em 2005 foi elaborado um instrumento para obtenção de informações de egressos.
Este instrumento, que inclui informações sobre colocação do profissional no mercado
de trabalho, especialidade, formação após a graduação, entre outras questões, já foi
aplicado e encontra-se em fase de análise de dados.
Elaboração conjunta do Relatório de Visita e Encaminhamentos
No dia 12/09/06, no período da tarde, das 14 às 17 horas, foi realizada a Reunião
com a Comissão Local de Acompanhamento (Grupo Gestor Promed/ Pro-Saúde),
com o objetivo de discutir a situação atual encontrada, encaminhamentos dos
projetos e elaboração conjunta do relatório da visita, no Anfiteatro da Pró-Reitoria de
Graduação – Rua Coronel Lisboa, 849 .
Presentes: Professores: Benedictus Philadelpho de Siqueira, Eliane Dias Gontijo,
Rosana Fiorini Puccini, Odete de Oliveira Monteiro, Lucia de Oliveira Sampaio, Lais
Helena Ramos, Rosely E Goldamn, Raquel de Aguiar Furuie, Rosemarie Andreazza.
Pela CRS-Sudeste/SMS-SP: Maria Cristina Honório dos Santos, Rosana Castanho
Sant’Anna, Marilda SS Tormenta. Pela Secretaria Municipal de Saúde de Embu:
Jorge Harada e Renato Nabas Ventura.
Foram discutidas as seguintes questões e definidos os seguintes encaminhamentos
aos projetos:
Foram discutidas as seguintes questões e definidos os seguintes encaminhamentos aos
projetos:
1- Estabelecer momento atual e perspectivas dos projetos em relação aos três eixos e
vetores: orientação teórica (determinantes da saúde e da doença, produção de
conhecimentos segundo as necessidades da população brasileira e a operacionalização
do SUS, pós-graduação e educação permanente); orientação pedagógica (análise crítica
da atenção básica, integração ciclo básico – ciclo clínico e mudança metodológica);
cenário de práticas (integração docente-assistencial, diversificação dos cenários do
processo de ensino, articulação dos serviços universitários com o SUS).
2- Estabelecer parâmetros atuais da carga horária curricular nos aspectos: sala de aula,
atividades práticas, distribuição entre atenção básica, hospitalar em hospital geral e
universitário, áreas gerais e especialidades, para avaliar de forma objetiva os avanços
proporcionados pelos projetos;
3- Discutir estratégias para aumentar ou readaptar carga horária de atividades práticas;
78
4- Estabelecer parceria real com serviços de saúde (convênio, em especial com o
município de São Paulo, uma vez que esta parceria já está bem estabelecida com o
Embu);
5- Desenvolver efetivamente o trabalho em equipe multiprofissional;
6- Estabelecer metas para o desafio requerido para o atendimento de urgência e
emergência;
7- Discutir estratégias nas questões na lógica das competências;
8- Incluir ou aperfeiçoar avaliação de habilidades e atitudes – há um processo incipiente
de discussão da avaliação nos departamentos acadêmicos para o curso de medicina;
buscar estender para os demais cursos;
9- Ressaltada a disposição do grupo gestor para desenvolvimento da área de integração
universidade e serviços e dificuldades de envolvimento dos professores;
10- Registro de processo de discussão no Departamento de Medicina Preventiva de
currículo integrado com outras disciplinas e departamentos, com base na estratégia de
discutir competências;
11- Papel dos municípios no monitoramento da atenção básica e fortalecer o papel de
Conselho Gestor, enfatizando a necessidade e importância do controle social na saúde;
12- Enfatizar a importância de definir uma área geográfica de atuação que possa servir de
modelo e atração para envolver novos profissionais.
Sínteses e Sugestões apresentadas pela Comissão de Acompanhamento:
Principal fragilidade do currículo em relação ao Pró-saúde: os cenários de prática no
Curso de Medicina restritos aos departamentos de Pediatria e Medicina Preventiva,
assim mesmo em locais distintos, sem integração interdepartamental e sem
integração com outros cursos da área de saúde da Universidade. No curso de
Enfermagem a inserção nos serviços de saúde ocorre de forma pulverizada, sem
uma política bem definida pela Instituição e sem integração com os demais cursos.
As questões de planejamento e gestão em saúde deveriam ser retomadas com os
alunos durante os internatos, para serem contextualizadas durante sua vivência nos
serviços de saúde. A interdisciplinaridade proposta pelos cursos está limitada ao
próprio curso e não numa perspectiva multiprofissional.
O grupo gestor local deveria buscar uma integração sistêmica dos alunos e docentes
com os serviços de saúde visando o desenvolvimento do trabalho conjunto, e em
equipe multiprofissional, para melhor atenção à saúde da população
A inserção dos alunos nos programas oficiais das secretarias de saúde e a discussão
crítica de protocolos já elaborados, contribuindo para sua melhoria, facilitaria a
integração da instituição de ensino com os serviços, evitando-se a duplicação de
ações e recursos.
Em relação ao processo de avaliação, verificou-se intenção do grupo gestor local do
Curso de Medicina e, inclusive o desenvolvimento de iniciativas de certificar a
competência do formando, por meio da utilização de várias estratégias, em diversos
momentos. Esta experiência deveria ser compartilhada com o Curso de Enfermagem
1. Redefinição mais realística das metas dos projetos, elaborados em 2005:
verificar situação atual, estabelecer objetivos, redefinir metas e estratégias;
2. Consideração da importância da presença dos estudantes nas discussões;
79
3. Institucionalização dos projetos pela Universidade e pelos Gestores
Municipais de Saúde, evitando a descontinuidade com as mudanças dos
gestores;
4. Busca de trabalho integrado pelos Cursos de Medicina e Enfermagem,
prioritariamente; dada a realidade local de trabalhos conjuntos com os demais
cursos, estes deverão ser incluídos (Fonoaudiologia, Tecnologia Oftálmica,
Biomedicina).
5. Definição de um território específico para investir nas ações do Pró-Saúde,
integrando os cursos de medicina e enfermagem, para que, pelo menos parte
das atividades sejam desenvolvidas em conjunto.
6. Estabelecimento de compromisso entre os parceiros - Universidade e Serviços
de Saúde-, com definições de metas, detalhamento do plano de trabalho e
desembolsos a serem efetuados.
7. Inserir alunos no Programa AMA- Assistência Médica Ambulatorial que tem o
objetivo de ampliar o acesso a pacientes que necessitam de atendimento
imediato, como casos agudos de demanda espontânea e atendimento de
emergência
80
V – Conclusões
No quadro 1 encontra-se um resumo das atividades propostas e realizadas no
período de janeiro 2006 a março 2007. Foram acrescentadas atividades previstas
para abril e maio de 2007, cujos recursos financeiros já estão empenhados.
Quadro 1
A- Eixo Produção de Conhecimento/Educação Permanente
Atividades Propostas
Atividades Realizadas
1) Realização do Curso de Metodologia 1) Curso de metodologia de Pesquisa e
de Pesquisa e elaboração de Projetos na elaboração de projetos na área da saúde
área de saúde;
- 21/09 a 30/11
2) Elaboração de Projetos de
Pesquisa;
2) Elaboração de projetos - foram
elaborados 6 projetos; dois deles foram
incorporados a um projeto do CNPq
(Unifesp e Faculdade de Saúde Pública
da USP sobre monitorameno da atenção
básica); um já contava com orientação
do Instituto de Medicina Tropical da USP
e três encontram-se em fase de revisão
3) Realização de seminário para 3)
Seminário
em
01/06/2006
apresentação/ discussão dos projetos e apresentação e discussão de projetos e
dos resultados;
apresentação dos resultados de dois
projetos financiados pelo Promed/2ª fase
4) Atendimento a demandas específicas
por cursos a serem discutidas no Núcleo
PROMED de Pesquisa e Educação
Permanente
4) Essas demandas foram atendidas
parcialmente: 3 cursos de suporte
avançado de vida em cardiologia (ACLS)
para médicos do município do Embu
realizados em novembro e dezembro de
2006; curso de Primeiros Socorros para
motoristas de ambulâncias realizado em
janeiro/ 2007;
5) Livro: A formação médica na Unifesp excelência técnica e compromisso social
(o projeto foi aprovado pela Editora
Manole e encontra-se na fase final de
elaboaração dos capítulos)
81
B- Eixo Mudanças Pedagógicas/ Capacitação de Pessoal
Atividades Propostas
Atividades Realizadas
1)
realização
de
oficinas
para 1) Seminários: avaliação das unidades
profissionais envolvidos na graduação;
curriculares do curso de medicina revendo objetivos, avaliação e o
processo de integração (18/08, 25/08,
06/10 e 17/11)
2) realização de seminários dirigidos aos 2) Três seminários realizados no 2°
coordenadores de unidades curriculares semestre de 2005
e representantes de disciplinas para
apresentação das diretrizes curriculares;
3) realização de seminários com os 3) Esse conteúdo foi inserido nos
novos
coordenadores
e
novos seminários do item 1
representantes das disciplinas nas
unidades curriculares para apresentação
das funções e diretrizes curriculares;
4) elaboração de documento contendo
resultados e discussões sobre provas de
progresso, incluindo resumos das teses
já concluídas;
4) O documento será elaborado a partir
do seminário a ser realizado em
maio/2007 e definiu-se pela inclusão
deste tema no capítulo do livro já
descrito no eixo A, item 5.
5) criação de grupos de trabalho para 5) Livro já descrito no eixo A, item 5.
publicação de experiências da UNIFESP;
6) apoio a participação nos Congressos 6) Participaram docentes e discentes:
da ABEM e Rede Unida;
congresso regional –ABEM, no 1°
semestre de 2006 (29 docentes e 26
estudantes); Rede Unida (1 docente);
congresso nacional –ABEM, no 2°
semestre de 2006 (13 docentes e 19
estudantes)
7) realização de Oficina sobre Tutoria;
7)
Não foi realizada, devido a outras
prioridades definida pelo grupo gestor
8) financiamento de Projetos de 8) O processo de aprimoramento do
Pesquisa sobre Ensino na Educação projeto Pró-saúde e de articulação com
Médica;
outros cursos impediu que esta proposta
fosse encaminhada pelo grupo gestor.
82
9)
realização
de
curso
para 9) Esses temas foram parcialmente
coordenadores e professores sobre abordados nos seminários descritos no
didática,
estratégias
de
ensino, item 1
avaliação, elaboração de questões, entre
outros temas.
10) Oficina - Avaliação do currículo do
curso de Enfermagem (fevereiro/2006)
11) Oficinas de trabalho de revisão e
integração curricular do Departamento
de Medicina Preventiva (4 e 5 de
setembro/2006, 11de outubro de 2006,
22 de novembro de 2006 e 15 e 17 de
dezembro de 2006)
12) Provas de Habilidades e Atitudes (10
e 11 de novembro de 2006)
13) Semiologia Integrada - Treinamento
de habilidades (início em março/2007)
14) Oficina de Trabalho - curso de
Fonoaudiologia (20 de abril de 2007)
15) Seminário sobre avaliação do
estudante de medicina (04 demaio de
2007)
C- Eixo Cenários de Práticas
Atividades Propostas
Atividades Realizadas
1) Aquisição de material permanente 1) realizado
para Centro Alfa de Habilidades e
Serviços de Saúde; e
2) Aquisição de material de consumo 2) realizado
para Serviços de Saúde e Centro Alfa de
Habilidades
3) Seminário: construção do Pró-saúde
(novembro/2006)
4) Criação do núcleo de articulação
ensino/serviços - permitiu a definição de
critérios para escolha de 14 unidades
visando à atuação conjunta dos cursos
de
medicina,
enfermagem
e
fonoaudiologia;
5) Oficina de Atenção Básica na Saúde –
17 de abril de 2007.
83
VI - ANEXOS
84
Anexo 1
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde
Pró-saúde – Medicina Unifesp
Auto-avaliação
fevereiro – 2007
Introdução – A Comissão de Gestão e Acompanhamento Local
Desde a aprovação do Promed – Unifesp há três anos e pelo fato de já existirem algumas experiências
de trabalhos interdisciplinares na graduação e pós-graduação lato e stricto sensu na instituição
(envolvendo trabalhos conjuntos entre a medicina, fonoaudiologia, enfermagem e tecnologia oftálmica)
foi criado um organograma para desenvolvimento de atividades de ensino, assistência e pesquisa com
representantes desses cursos, bem como dos serviços de saúde, mais especificamente, do município do
Embu e de regionais da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Esse organograma foi
implementado no ano de 2006, tendo em vista a aprovação dos projetos Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem.
Deve-se ressaltar que esse organograma (aprovado no Conselho de Graduação da instituição e
submetido aos representantes dos serviços de saúde) prevê um Conselho Gestor dos projetos (agora
incluindo os dois projetos pró-saúde) com uma composição semelhante à proposta pela coordenação do
pró-Saúde/ MS, por ocasião da vinda dos assessores na Unifesp, em setembro de 2006. Somente não
havia uma representação formal dos conselhos municipais/locais de saúde, a qual deverá ser solicitada
junto aos gestores. Além disso, com o objetivo de manter a articulação com todos os cursos da área da
saúde da instituição (Campus São Paulo) o organograma já inclui representantes das respectivas
comissões de cursos, ressaltando têm sido desenvolvidos trabalhos conjuntos em diferentes cenários
(Embu, CS Vila Mariana/Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e em unidades da Prefeitura de
São Paulo).
A seguir apresentamos uma descrição da situação atual, segundo os três eixos propostos pelo PróSaúde, bem como indicadores para avaliação.
Eixo A - Orientação teórica
1. determinantes saúde – doença
a) Situação atual – Estágio 2. O processo de elaboração do projeto Promed e sua
implementação (com destaque ao Módulo de Observação das Práticas Médicas criado em
2003), bem como a criação de unidades curriculares com participação de professores das
áreas biológicas, clínicas e da saúde coletiva propiciou um espaço interessante de reflexão
e determinou algumas mudanças na definição dos conteúdos das unidades das primeiras
séries. Essas mudanças ainda são incipientes e também não ocorrem plenamente nas
unidades curriculares da Saúde Coletiva. Até 2006, as atividades práticas e atuação nos
serviços de saúde eram utilizadas como definidoras dos conteúdos em algumas disciplinas
(Sistema Único de Saúde – planejamento/ 1ª série) da Medicina Preventiva e não em outras
(epidemiologia, estatística, sociologia médica).
b) Indicadores – unidades curriculares das áreas biológicas, saúde coletiva devem
considerar a realidade epidemiológica e de organização dos serviços de saúde. Deve
ocorrer Integração com disciplinas clínicas, sobretudo grandes áreas (clínica, pediatria e
gineco-obstetrícia). Devem ser ampliadas as atividades práticas nos serviços de saúde de
85
tal forma a subsidiar/ problematizar as questões a serem abordadas pelas unidades
curriculares.
2. Produção de conhecimento
a) Situação atual – Estágio 2. Existe produção de conhecimento no campo da saúde
coletiva/ administração/ protocolos por diferentes departamentos (medicina preventiva,
clínica, pediatria, gineco-obstetrícia, psiquiatria, enfermagem, grupos interdepartamentais
de epidemiologia clínica e medicina baseada em evidência), muitos deles integrados.
Entretanto, essa produção não está identificada e, portanto, não é conhecida a porcentagem
em relação ao total de produção. Também, tem sido pontual o envolvimento de
profissionais dos serviços nesses projetos, de forma continuada. Nesse sentido foi criado o
Núcleo de Pesquisa em Saúde, anteriormente Núcleo de Pesquisa e Educação Permanente
do Promed, ligado ao Grupo Gestor do Promed/ Pró-Saúde, com a finalidade de articular e
fomentar o desenvolvimento de projetos conjuntos – universidade e serviços de saúde.
Para isso foram desenvolvidos dois cursos de metodologia científica e de elaboração de
projetos de pesquisa que geraram dois projetos em parceria (2005) já concluídos (aplicados
com recursos do Promed, cujos relatórios seguem como anexos do Relatório da 3ª fase) e
mais cinco no ano de 2006, apresentados em seminário realizado e 1º de junho/2006, sendo
que destes dois foram incluídos em um projeto do CNPq (estão em execução) e três estão
em fase de aprimoramento. O Núcleo ainda não tem uma composição definida e houve
dificuldade na identificação dos pesquisadores da universidade. Não tem ocorrido inclusão
de profissionais dos serviços em programas de pós-graduação da instituição. Quanto ao
PIBIC, não é conhecida a distribuição segundo as diferentes áreas. Um dos critérios para
permitir que os professores sejam orientadores de PIBIC – pesquisadores credenciados
como orientadores de programas de pós-graduação – limita a inclusão de algumas áreas
que possuem menor número de orientadores, dentre elas a Saúde Coletiva, cujo programa
retornou em 2006 (anteriormente na Medicina Preventiva o programa referia-se à área da
Epidemiologia.
b) Indicadores – constituição e definição do Núcleo de Pesquisa em Saúde,
envolvimento de pesquisadores de diferentes áreas (clínicas, inclusive), processo contínuo
de elaboração de projetos e inclusão de profissionais em programas de pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado). PIBIC: discussão dos critérios de distribuição das
bolsas junto às pró-reitorias de graduação e pós-graduação (coordenadoras do programa).
3. Educação permanente
a) Situação atual – Estágio 2. A instituição oferece expressivo número de cursos de pósgraduação lato sensu, porém grande parte considera demandas gerais como definidoras dos
temas e áreas a serem oferecidos. Além disso, responde à demanda pontual e específica de
secretarias municipais de saúde e do Estado. No PIDA-Embu há um programa continuado
para as grandes áreas, com destaque à pediatria (há mais de dez anos). Nas áreas de clínica
e gineco-obstetrícia são contatos com professores/ profissionais, individualmente, sem
envolvimento formal dos respectivos departamentos. Mais recentemente (2006), a
Medicina Preventiva/ Setor de Planejamento em Saúde iniciou um curso para os gestores
das unidades e deverá manter um processo mais continuado. A criação do Núcleo de
Pesquisa e Educação Permanente em Saúde do Promed favoreceu a realização de alguns
cursos – Violência contra criança e adolescente, atualização em procedimentos de
enfermagem, metodologia de pesquisa e elaboração de projetos, suporte básico de vida
para motoristas de ambulância, suporte avançado de vida para clínicos que atuam em
unidades de emergência. Com o novo organograma decidiu-se que o Núcleo de Educação
Permanente deveria trabalhar de forma articulada à pesquisa, porém os professores/
profissionais não são os mesmos e considerou-se mais produtivo contarmos com duas
86
comissões. Assim, definiu-se pela continuidade das atividades como Núcleo de Educação
Permanente.
b) Indicadores – atuação mais efetiva do Núcleo de Educação Permanente; responder à
demanda específica dos serviços de saúde das áreas geográficas nas quais atua
(Coordenadoria Norte e Sudeste e município do Embu); desenvolver um processo contínuo
que envolva discussões de caso, seminários nos serviços com participação mais ativa dos
profissionais; abertura das reuniões clínicas para os profissionais dos serviços; abertura dos
programas de pós-graduação lato e stricto sensu para profissionais dos serviços.
Eixo B - Cenários de prática
Introdução – A definição do cenário de aprendizagem para os cursos de Enfermagem, Medicina e
Fonoaudiologia: o trabalho do Núcleo de Articulação Universidade Serviços de Saúde vinculado ao
Conselho Gestor dos projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem
A partir do esforço conjunto dos professores e estudantes dos cursos de enfermagem, medicina e
fonoaudiologia, dos técnicos da Coordenação Regional de Saúde – Sudeste da Secretaria Municipal de
Saúde de São Paulo (CRS-Sudeste/SMS-SP), dos supervisores técnicos, que compõem o Núcleo de
Articulação Universidade Serviços de Saúde foi possível estabelecer o calendário de atividades a serem
realizadas em 2007 nessa região. Foram definidos os serviços de saúde dos territórios da supervisão de
saúde do Ipiranga e Vila Mariana Jabaquara como os locais onde ocorrerão as atividades curriculares
das disciplinas de enfermagem, medicina e fonoaudiologia. Essa escolha teve como base não só a
história de atuação da Universidade nessa região, desde a década de 1980, mesmo que de forma não
integrada, mas também a proximidade com o complexo hospitalar da Universidade, no mesmo
território. Esse último ponto poderá ser importante fator de aperfeiçoamento da necessária e desejada
integração/articulação dos serviços universitários com a rede de serviços públicos de saúde municipais,
na busca de um dos componentes da integralidade do cuidado à saúde, que hoje não se resume à
singularidade de um estabelecimento de saúde.
O objetivo central do referido núcleo é o de processualmente (re)construir uma articulação entre os
Serviços de Saúde da rede municipal, no caso a CRS-Sudeste da SMS-SP, e a Universidade visando a
superar a situação de fragmentação das atividades e das ações que a universidade vem
implantado/executando ao longo desses anos nessa região. Buscamos implementar as propostas e as
sugestões dos assessores do Ministério da Saúde (MS) quando da sua primeira visita de
acompanhamento aos projetos Pró-Saúde da Unifesp, em setembro de 2006, destacando nesse
momento
o
seguinte
encaminhamento:
“(..) Definir um território específico para investir nas ações do Pró-Saúde, integrando os cursos de
medicina e enfermagem, para que, pelo menos parte das atividades sejam desenvolvidas em
conjunto.(...)”. Esta definição foi a primeira aproximação no sentido de “(...) Estabelecer
compromisso entre os parceiros - Universidade e Serviços de Saúde - com definições de metas,
detalhamento do plano de trabalho e desembolsos a serem efetuados(...)”.
A partir dos encaminhamentos aprovados na oficina: “A construção do Pró-Saúde dos Cursos de
Medicina e Enfermagem da UNIFESP”, ocorrida em novembro de 2006, assumimos ainda, como eixo
norteador do trabalho do Núcleo, que a escolha das UBSs, nesse momento, deveria atender às
necessidades emergenciais de 2007 das distintas unidades curriculares (UC), já com atuação na atenção
básica. Processualmente os critérios de seleção e número de UBSs poderão/deverão ser revistos a partir
da definição e implantação do eixo da Atenção Básica à Saúde, para os diferentes cursos, anos e
respectivas integrações entres as UC e entre os cursos.
87
Durante o período de setembro a novembro de 2006 o núcleo realizou quatro reuniões nas quais
estabelecemos, sempre de forma compartilhada e pactuada, as ações necessárias para construir e
efetivar essa parceria; definimos os critérios para escolha das UBSs, como também assumimos
compromissos com o objetivo de construir na prática cotidiana dos serviços, das UBSs essa parceria;
estabelecemos a estratégia para a visita e escolha das UBSs.
Uma síntese desse processo foi apresentada aos gerentes das UBSs das duas supervisões técnicas de
saúde em questão (27/11 – Vila Mariana Jabaquara e 29/11 - Ipiranga) e dessas apresentações foram
desencadeadas as visitas às unidades previamente selecionadas. Essas foram realizadas no período de
28/11 a 11/12/2006 por comissões de professores com representação, sempre que possível, dos três
cursos de graduação envolvidos, utilizando um roteiro de observação. Finalizando esse processo na
reunião do núcleo de 12/12/2006 foram selecionadas as seguintes UBSs, que constituirão para o ano de
2007 os cenários de aprendizagem para distintas unidades curriculares dos cursos de graduação de
Enfermagem, Medicina e Fonoaudiologia.
Supervisão Jabaquara/Vila Mariana:
- UBS Miton Santos
- UBS Vila Clara
- UBS Jardim Lourdes
- UBS Americanópolis
- UBS Geraldo da Silva Ferreira
- UBS Waldomiro Pregnolato (Cupecê)
Supervisão Ipiranga:
- UBS Aurélio Melloni (Savério)
- UBS Sacomã
- UBS Jardim Seckler
- UBS Vila das Mercês
- UBS Eduardo Reschillian (Maristela)
- UBS Parque Bristol
Na primeira reunião do núcleo em 2007, (31/1/2007) diante do número de estudantes foram
adicionadas a essa lista as Unidades: Max Perlman (Jabaquara/Vila Mariana) e Água Funda (Ipiranga).
No final de dezembro em reunião com as Coordenadoras da CRS-Sudeste/SMS-SP e do projeto PróSaúde da Medicina, representando os Projetos Pró-Saúde da Unifesp, e com a presença da coordenação
do núcleo e de assessores dessa coordenadoria, foi apresentado o resultado desse trabalho e
estabelecidos os próximos passos para a continuidade do processo que inclui entre outras ações: o
detalhamento do plano de trabalho e desembolsos a serem efetuados e a constituição de um grupo de
trabalho, com representação da Universidade e dos Serviços de Saúde (CRS-Sudeste/SMS-SP),
visando à elaboração de uma proposta de Convênio entre as duas instituições. Essa ação visa ao
estabelecimento de um instrumento jurídico-legal que auxilie a articulação entre esses dois entes e,
que, entre outras coisas, minimize os riscos de descontinuidade desse processo.
Durante este mês de fevereiro estão sendo realizadas, por 2 a 3 professores dos cursos em questão,
novas visitas/conversas com os gerentes das UBSs visando ao detalhamento e à adequação das
atividades que serão desenvolvidas nas distintas UBSs. Esses encontros têm também como objetivos:
aproximar os professores dos trabalhadores dos distintos serviços a partir de ações/atividades que estão
sendo planejadas junto aos gerentes e/ou equipes da UBS (reuniões, conversas, oficinas etc.);
apresentar o projeto à instância do controle social do serviço, isto é, ao Conselho Gestor, envolvendo
então o componente primordial dessa articulação, os usuários dos serviços e por último verificar as
necessidades não só de materiais, mas também de outra ordem para o início das atividades curriculares.
88
O espaço do núcleo e a visualização, a partir dos calendários, de que em várias UBSs estaremos
atuando com estudantes dos distintos cursos e unidades curriculares apontaram a necessidade de
discutirmos os processos de integração entre os cursos e entre as disciplinas. O início dessa discussão,
que poderá ser importante dispositivo para mudanças na formação no sentido da integralidade do
cuidado, está pautado para a próxima reunião do núcleo.
Esse relato mais detalhado do trabalho do núcleo teve com objetivo apresentar a situação atual desse
eixo a partir da visita dos assessores de acompanhamento dos nossos projetos Pró-saúde. A seguir
apresentamos os indicadores propostos para a nossa auto-avaliação em relação ao eixo, em particular
ao vetor integração docente assistencial.
1. Definição do cenário de aprendizagem, com atividades integradas à rede de serviços de saúde
do município em um dado território, com atuação de diferentes cursos e unidades curriculares.
Estágio 2. O processo está em construção.
2. Convênio entre a SMS e a Universidade regulando/normatizando essa articulação.
Estágio 2. Existe um instrumento que regulamenta a realização de estágios nessa região.
A SMS-SP via coordenação da Atenção Básica, após nossa solicitação intermediada pela CRS-Sudeste,
propôs uma primeira reunião com todos os cursos “Pró-Saúde” do município. Estamos aguardando
uma agenda comum para os diferentes cursos e instituições de ensino envolvidos no processo para a
realização da mesma.
3. Instância central de planejamento e gestão da articulação entre os Serviços de Saúde e a
Universidade (com a participação de professores, gestores, estudantes, usuários e trabalhadores).
Estágio 2. A criação do Núcleo de articulação universidade serviços de saúde foi uma iniciativa
visando essa ação, mas que ainda não conta com a participação dos usuários e dos trabalhadores.
Acreditamos que a partir das reuniões com as instâncias do controle social dessa região será possível
incluir essas representações.
O reconhecimento do núcleo pela Universidade tem sido processual, a partir dos primeiros resultados
alcançados pelo mesmo. Outras instâncias acadêmicas vinculadas à graduação ainda não se
apropriaram do processo.
Contamos com pouco profissionais de apoio às atividades do núcleo. O núcleo deverá ter um aumento
de suas atividades, a partir do maior envolvimento de outras áreas do curso, como a clínica, a pediatria
e a toco ginecologia entre outras, nas diferentes séries, além da inclusão de forma articulada dos outros
estabelecimentos de saúde, não só da atenção básica, mas dos demais níveis de atenção à saúde,
incluindo os serviços universitários. Desta forma seria importante a constituição de uma equipe de
apoio ao núcleo que contasse com secretaria e profissionais com formação na área, que auxiliassem os
professores e o próprio núcleo nesse processo de contínua articulação entre o mundo do trabalho e da
formação.
4. Equipe de supervisão/gestão por local de prática nos distintos estabelecimentos de saúde.
Estágio 1. A partir do início das atividades curriculares nas UBSs deverão ser planejadas e constituídas
as equipes de supervisão/gestão local. As necessidades para a sua formação deverão ser discutidas no
núcleo, não só o perfil, mas também as atribuições dessa equipe.
89
5. Participação dos profissionais dos serviços de saúde nos espaços de discussão dos processos de
ensino-aprendizagem das unidades curriculares, com reconhecimento pela Instituição da sua
colaboração como professor colaborador/tutor e /ou outra denominação.
Estágio 1. A proposta de incluir os profissionais dos serviços de saúde, inclusive com o devido
reconhecimento institucional, já foi levantada no núcleo. Acreditamos que a partir do processo de
operacionalização dos estágios no cenário de aprendizagem essa aproximação vá ocorrendo. Estímulos
a essa participação deverão ser proporcionados tanto pela Universidade como pela SMS-SP.
6. Envolvimento dos docentes na discussão e operacionalização do cenário de aprendizagem
externo a Universidade, segundo áreas e local da atividade.
Área
UBS
Sim
Clínica
Pediatria
Obstetrícia/Ginecologia
Psiquiatria
Saúde Coletiva
Ciências biológicas
Não
Sim
Sim
Não
Sim
Sim
Não
Ambulatório
especialidades
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Não
Não
Hospital
Geral
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Não
Outros
Serviços
especificar
Sim
Não
Não
-
Estágio 1. No núcleo a participação tem sido maior das áreas de Saúde Coletiva, Pediatria e Ciências
Biológicas (via representação do curso), para o curso de medicina. A discussão no núcleo, nesse
momento, está restrita às UBSs. Nesses espaços temos buscado uma integração entre as áreas e as
atividades.
Em relação aos outros cenários de aprendizagem, utilizados pelo curso, não existe uma articulação
entre eles, e com raras exceções a definição dos espaços de estágio tem sido feita em conjunto com
essas áreas, além do seu núcleo especifico. O módulo de atenção integral à saúde da mulher e da
criança (4ª série) tem realizado essa discussão conjuntamente.
7. Participação de estudantes de pós-graduação lato sensu em atividades/ ações no cenário de
aprendizagem integrada à rede de serviços de saúde do município em um dado território, em
consonância
articulada
às
atividades
da
graduação.
Estágio 1. Para a constituição real do cenário de aprendizagem, avaliamos que a participação de
profissionais em formação pós-graduada, como especialização e residência médica, teria potência para
contribuir nos processos de mudança tanto da atenção prestada quanto na formação dos graduandos
médicos, enfermeiras, fonoaudiólogas, entre outras.
No vetor de diversificação de cenários de aprendizagem propomos os seguintes indicadores:.
1. Articulação entre o cenário de aprendizagem com o complexo hospitalar universitário.
Estágio 2. A articulação existente hoje se resume à inserção do Hospital São Paulo e de seus
ambulatórios ao SUS do município. Acreditamos que esse fator aliado à localização do Hospital, no
90
território da supervisão técnica de Vila Mariana Jabaquara da CRS-Sudeste/SMS-SP, facilitará o
desenvolvimento de atividades de ensino-aprendizagem dos graduandos da medicina a partir de ações
articuladas entre as distintas disciplinas e entre os cenários de aprendizagem da atenção básica
previstas para região e esse outro nível do sistema.
2. Atividades em outros cenários de aprendizagem externos à Universidade – Articulação com o
outro cenário de aprendizagem e/ou previsão do plano político pedagógico do curso.
Estágio 2. Os estudantes da medicina atuam também durante os estágios do internato no Hospital Vila
Maria, nesse momento não existe nenhum projeto de integração entre esses cenários. Outro local de
atividades, durante o desenvolvimento do módulo de atenção integral à saúde da mulher e da criança, é
Centro de Saúde “Vila Mariana”. Esse estabelecimento está ligado à Secretaria de Estado da Saúde de
São Paulo (SES-SP) e vem passando, desde 2005 por diversas modificações das propostas e dos
projetos de atuação dessa unidade na região. Atualmente parte da sua atuação está restrita à
dispensação de medicamentos de alto custo. Essa unidade pertence à região da Supervisão de Saúde de
Vila Mariana Jabaquara CRS-Sudeste/SMS-SP e poderá compor o cenário de aprendizagem da atenção
básica e/ou outro nível da atenção à saúde, após a definição mais clara do seu papel na rede de serviços
de saúde da região. O município do Embu apresenta o mais antigo e consistente processo de
articulação/integração universidade serviços de saúde da Unifesp. Hoje, parte do internato de pediatria
é realizado em duas UBSs do município com o desenvolvimento de outras atividades em escolas e
creches, além das ações de assistência individual. Existe a proposta que esse cenário de aprendizagem
possa ser ampliado para outros estágios do internato, com a participação da Clínica, Cirurgia,
Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Coletiva, além da Pediatria. Esse novo estágio proporcionará ao
estudante uma experiência de atuação em ações tanto de caráter individual quanto coletiva em outra
realidade do SUS, distinta daquela vivenciada em São Paulo. Por ser um município menor na qual a
complexidade do sistema não tem a mesma magnitude de um município como São Paulo, o estudante
poderá atuar de forma mais integrada nos diversos serviços que compõem a rede de cuidados à saúde
municipal. E também participar das instâncias de planejamento e gestão do SUS local.
3.
Inserção
na
ABS
–Séries
com
atividades
em
UBS
Estágio 2. Atualmente a inserção na ABS ocorre de forma fragmentada e não contínua durante todo o
curso. Existem inserções nos 1º, 4º e 5º anos, como já relatado. A implantação do eixo da atenção
básica para todo o curso deverá modificar de forma substancial essa atuação.
A realização da oficina “A construção do Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e Enfermagem da
UNIFESP”, em novembro de 2006 apontou algumas ações nesse sentido como, por exemplo: a
realização de um seminário sobre Atenção Básica à Saúde com o objetivo de ampliar e socializar essa
discussão para além da saúde coletiva e da pediatria; e ainda a constituição de grupos de trabalho que
pensem a construção do eixo ao longo do curso, com a efetiva participação de todas as áreas de
conhecimento e prática que compõem o currículo médico, isto é, no mínimo, as ciências biológicas,
clínica,
pediatria,
cirurgia,
toco
ginecologia
saúde
coletiva.
Deverá contribuir para processo de construção do eixo da ABS a discussão iniciada em 2006 no
departamento de Medicina Preventiva visando a elaboração e desenvolvimento de um “currículo
integrado” para o ensino da saúde coletiva para o curso médico. Esse novo currículo terá início em
2007, quando os estudantes já passarão a atuar por mais tempo nas UBSs. Busca-se, nesse momento, a
integração dessa nova unidade curricular com a Introdução às Técnicas Básicas e a Psicologia Médica.
O novo currículo de Saúde Coletiva deverá ser implantado de forma integral, isto é, para o 2º, 3º, 4º e 5
º ano em 2008.
4. Participação nas instâncias de planejamento e gestão do SUS
Estágio 1. Durante o curso, atualmente, não existe a participação de estudantes nas instâncias de
planejamento e gestão do SUS. As atividades desenvolvidas na rede de serviços de saúde públicos são
91
de caráter individual e/ou coletivo com o desenvolvimento de ações, em menor medida, de promoção à
saúde e de prevenção com uma concentração de atividades de assistência individual; estas ações não
estão necessariamente articuladas entre si. No que se refere ao Programa de Integração DocenteAssistencial do Embu, desde a criação do Conselho Municipal de Saúde conta com a participação de
um representante (docente indicado pela Reitoria da instituição) da Unifesp, além de
docentes/profissionais que integram diferentes comissões – Comitês de Mortalidade Infantil
Mortalidade Materna, Escolas promotoras de Saúde, Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança,
Violência contra Criança e Adolescente, entre outras. Estes espaços, entretanto, têm sido pouco
utilizados para ensino.
Acredita-se que a implantação do eixo da atenção básica, o processo de reformulação do ensino de
saúde coletiva em andamento no âmbito do Departamento de Medicina Preventiva e a ampliação do
estágio do internato no município do Embu, como referido anteriormente, venham a possibilitar essa
discussão ao longo do curso médico.
Em relação ao vetor 6, do eixo de cenários de prática, “a articulação dos serviços
universitários ao SUS”, nos encontramos no estágio 3. Como já referido os serviços do complexo
hospitalar do Hospital São Paulo integram o SUS local. Nesse sentido não propomos nenhum indicador
de auto-avaliação para esse vetor.
Eixo C - Orientação pedagógica
1. Análise crítica da atenção básica. Vale ressaltar que no 2º semestre de 2006 iniciou-se um
processo de profunda discussão em relação ao ensino de graduação no Departamento de Medicina
Preventiva, incluindo definição de competências e estratégias para alcançá-las. Contando com recursos
do Promed Medicina foram realizadas três oficinas que permitiram a elaboração de uma proposta que
deverá ser implantada progressivamente a partir de 2007. Essa proposta prevê a integração de
conteúdos entre diferentes disciplinas do próprio Departamento de Medicina Preventiva, envolvimento
das grandes áreas clínicas e desenvolvimento do eixo de atenção básica de forma contínua da 1ª à 5ª
série do curso médico.
a) Situação atual – Estágio 2. O estudante tem exposição à atenção básica de forma descontínua em
diferentes unidades curriculares. Nessas unidades, assim como nos serviços de atenção secundária
(ambulatórios gerais e hospital geral no internato) e terciária, aspectos relacionados aos serviços de
saúde, à regionalização, às atribuições de cada esfera de governo e nível de complexidade são
discutidos no cotidiano dos serviços. Evidentemente, nas unidades curriculares da atenção básica, essa
discussão compõe de forma sistemática o conteúdo teórico. A clínica não tem atuação na atenção
básica. A pediatria, ginecologia e obstetrícia atuam na 4ª série (Módulo de Atenção Integral à Saúde da
Criança e da Mulher), desde 1999, em unidade da Secretaria do Estado da Saúde que permaneceu,
nesse período, com atribuições de atenção básica e de ambulatório de especialidades (lembrando que
São Paulo adotou sistema de cooperativas – PAS – durante duas gestões, Maluf/Pitta, até 2001, e ficou
fora do SUS). A retomada do SUS na capital com aproximadamente 10 milhões de habitantes não tem
sido um atarefa fácil e as atribuições de diferentes serviços e do processo de regionalização encontra-se
em construção. Atualmente, esse módulo está em processo de reformulação e está definindo o cenário
mais adequado - CS Vila Mariana, UBS Savério/Prefeitura Municipal de São Paulo ou ambas. A
pediatria ainda atua na 5ª série no município do Embu – estágio de 4 semanas, em período integral,
com atuação na UBS e domicílio. Não há atuação da clínica, ginecologia, obstetrícia na atenção básica
no internato. Há um estágio da Medicina Preventiva, atualmente em processo de reformulação, com
atuação no CS Vila Mariana e em unidades da Prefeitura de São Paulo.
92
b) Indicadores – desenvolvimento de unidades curriculares articuladas, na atenção básica, em
ambulatórios secundários, de forma contínua, com atividades pertinentes e crescentes durante todas as
séries do curso até o internato (5ª série), incluindo estágio de vivência, que inclua a questão do
planejamento em saúde, em sistema local.
2. Ensino-aprendizagem
a) Situação atual – Estágio 2. O currículo nuclear e a criação de módulos com base em conteúdos
permitiu maior integração de diferentes disciplinas e departamentos, além da constituição de grupos
menores de alunos favorecendo o desenvolvimento de metodologias que permitem uma participação
mais ativa do estudante, maior prática. Entretanto, esse processo se dá de forma desigual entre os
módulos e essa integração apresenta avanços e retrocessos. Atualmente, nas duas primeiras séries
predominam aulas expositivas, com grande número de alunos; nas 3ª e 4ª séries há grande porcentagem
de aulas expositivas, embora em pequenos grupos (60% a 70% de teórica na maioria dos módulos); no
internato não houve mudança significativa, uma vez que é essencialmente prático e desenvolvido em
dois anos, há 35 anos. Existe apenas uma experiência de ensino conjunto e/ou atuação com estudantes
de outros cursos da saúde (equipe multiprofissional). Não há um processo contínuo de
desenvolvimento docente. Ainda assim e devido à implantação das mudanças curriculares propostas
pelo Promed, no período de 2003 a 2006 foram realizadas várias oficinas, seminários (foram 16 no
total) bem como oferecido apoio à participação de docentes em congressos de educação médica Congresso Paulista da ABEM em Marília/ SP, com a apresentação de 17 trabalhos, sendo que um deles
recebeu menção honrosa (2004); congressos brasileiros de educação médica – COBEMs
(Florianópolis/ 2003, Vitória/ 2004 e Natal/ 2005), Congresso da Rede Unida (Curitiba, 2005) e
Congresso Paulista da ABEM em Botucatu/ SP (2006). Neste último, cujo tema central foi avaliação,
28 professores e 15 estudantes participaram do evento.
b) Indicadores – desenvolvimento do eixo de atenção básica, com participação de áreas clínicas
(pediatria, clínica, ginecologia e obstetrícia) no decorrer do curso, até internato. Ampliação de
atividades em pequenos grupos nas primeiras séries do curso; ampliação de atividades conjuntas com
outros cursos da saúde; ampliação das atividades práticas nas 3ª e 4ª séries.
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde
Pró-saúde – Enfermagem UNIFESP
Auto-avaliação
fevereiro – 2007
Introdução – A Comissão de Gestão e Acompanhamento Local
Desde a aprovação do Promed – Unifesp há três anos e pelo fato de já existirem algumas experiências
de trabalhos interdisciplinares na graduação e pós-graduação lato e stricto sensu na instituição
(envolvendo trabalhos conjuntos entre a medicina, fonoaudiologia, enfermagem e tecnologia oftálmica)
foi criado um organograma para desenvolvimento de atividades de ensino, assistência e pesquisa com
representantes desses cursos, bem como dos serviços de saúde, mais especificamente, do município do
Embu e de regionais da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Esse organograma foi
implementado no ano de 2006, tendo em vista a aprovação dos projetos Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem.
Deve-se ressaltar que esse organograma (aprovado no Conselho de Graduação da instituição e
submetido aos representantes dos serviços de saúde) prevê um Conselho Gestor dos projetos (agora
incluindo os dois projetos pró-saúde) com uma composição semelhante à proposta pela coordenação do
93
pró-Saúde/ MS, por ocasião da vinda dos assessores na Unifesp, em setembro de 2006. Somente não
havia uma representação formal dos conselhos municipais/locais de saúde, a qual deverá ser solicitada
junto aos gestores. Além disso, com o objetivo de manter a articulação com todos os cursos da área da
saúde da instituição (Campus São Paulo) o organograma já inclui representantes das respectivas
comissões de cursos, ressaltando têm sido desenvolvidos trabalhos conjuntos em diferentes cenários
(Embu, CS Vila Mariana/Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e em unidades da Prefeitura de
São Paulo-Coordenadoria Sudeste).
A seguir apresentamos uma descrição da situação atual, segundo os três eixos propostos pelo PróSaúde, bem como indicadores para avaliação.
Eixo A : Orientação Teórica
Vetor 1: Determinantes de saúde e doença
Os docentes do curso de enfermagem acreditam na formação de um profissional com uma mentalidade
crítica e contextualizada às necessidades da realidade brasileira, sempre se embasando nas diretrizes do
SUS, nos indicadores epidemiológicos de saúde e nas especificidades regionais.
A alta complexidade da situação de saúde do Brasil, tanto em relação aos problemas de saúde da
população quanto àqueles referentes ao sistema de saúde vigente, nos remetem a necessidade de
ruptura da dicotomia entre prevenção e cura na assistência à saúde, enfatizando ações de promoção a
saúde e prevenção de doenças.
Assim sendo, a formação de futuros enfermeiros que atendam a integralidade do cuidado ontológico,
compreendido como zelo, desvelo, prazer e, o cuidado profissional, pautado pelo conhecimento
científico e técnico. Além disso, considerar os princípios do SUS, torna-se fundamental, e se
operacionaliza com a formação generalista do profissional.
Desta forma o currículo de graduação reformulado a partir de 2004 pauta-se na compreensão do
processo saúde-doença-cuidado na formação do enfermeiro que transcorre por meio do
desenvolvimento de competências e habilidades do normal para o patológico, ou seja, das ações
básicas de saúde aos níveis de alta complexidade técnica mantendo articulação política-biológica e
sócio-econômica integrados à prática assistencial, com ênfase no componente de atenção básica.
Vetor 2: Produção de conhecimentos segundo as necessidades do SUS
A análise da situação atual da produção de conhecimentos de docentes e alunos de graduação e pósgraduação, do Departamento de Enfermagem da UNIFESP, relacionada com o atendimento das
necessidades dos usuários do SUS, teve como base os relatórios CAPES 2003 e 2004 da produção
bibliográfica e dos projetos de pesquisa, a relação dos projetos de extensão e os anais do PIBIC dos
últimos três anos.
Pode-se constatar que as de investigações desse Departamento, embora contemplem questões
relacionadas com atenção básica (26,8%) e o gerenciamento dos serviços de saúde (8,3%), o maior
volume destas tem se dado na área hospitalar (53,2%). Cabe destacar que a maioria dos estudos da área
hospitalar é realizada em serviços públicos de saúde, porém não fica claramente evidenciada a
interação com os mesmos para a produção desse conhecimento. Outro aspecto observado foi que a
produção e avaliação de protocolos de intervenção de enfermagem são ainda limitadas, bem como
estudos sobre inovações na gestão do SUS.
Pela descrição acima pode considerar-se que, no que diz respeito ao Vetor 2, a situação atual da
produção de conhecimentos do referido Departamento se encontra no Estágio 2.
Uma das metas a ser alcançada neste Vetor é atingir o Estágio 3, por meio de:
• Incremento de investigações orientadas às necessidades de atenção básica sem prejuízo da
investigação na área clínica e de alta complexidade;
• Incremento na produção e avaliação de protocolos de intervenção de enfermagem, de estudos sobre
componentes gerenciais e inovações na gestão do SUS, visando ao estabelecimento de boas práticas
clínicas e de gestão;
94
•
Fortalecimento da interação com os serviços públicos de saúde na produção desses conhecimentos.
Entre as estratégias traçadas para alcançar estas metas estão previstas , maior articulação entre os
grupos de pesquisa do Departamento para discutir e definir o direcionamento dos projetos de pesquisa
na graduação, pós-graduação (lato e stricto sensu) e extensão; inclusão, nos grupos de investigação, de
membros da equipe multiprofissional que atuam nos serviços públicos de saúde, campos de estágio dos
alunos.
Vetor 3: Pós-graduação e educação permanente
No contexto da Pós-graduação e educação permanente, o Departamento de Enfermagem da UNIFESP
conta com o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, cuja área de concentração, “Fundamentos e
Práticas de Enfermagem no Processo Saúde/Doença”, compreende estudos sobre teorias, conceitos,
princípios e instrumentos que norteiam a implementação de práticas e de tecnologias para o cuidado de
enfermagem no processo saúde/doença nas diferentes fases do desenvolvimento humano, em âmbito
individual e coletivo; na organização e gerenciamento de serviços de saúde e de enfermagem; e na
formação e capacitação de recursos humanos na área.
Oferece, também, 16 Cursos de Especialização voltados, principalmente, a especialidades clínicas.
Vem ministrando cursos de capacitação para enfermeiros da rede básica, pré-hospitalar e hospitalar da
rede do SUS e para equipes do Programa Saúde da Família do Estado de São Paulo.
Frente ao exposto consideramos que neste Vetor, a conformação dos programas está caminhando do
estágio intermediário, em que a oferta dos cursos está relacionada à nosologia prevalente, para o
estágio da oferta de oportunidades educacionais realizadas em estreita articulação com os gestores
do SUS. Para tanto é necessário que haja uma aproximação maior com os serviços, tanto para a
oferta de cursos como para a produção do conhecimento.
Outro aspecto a ser implementado é o seguimento sistemático dos egressos, no sentido de ajustar
quantitativa e qualitativamente a oferta de oportunidades educacionais.
Ressalta-se, ainda, que para ampliar as ações de educação permanente há necessidade, também, de
recursos financeiros que viabilizem incorporar à missão do Departamento, a formação integral e
terminal dos profissionais de enfermagem dos serviços de saúde, tanto da rede básica quanto da rede
hospitalar.
Eixo B: Cenários de prática
Introdução – A definição do cenário de aprendizagem para os cursos de Enfermagem, Medicina e
Fonoaudiologia: o trabalho do Núcleo de Articulação Universidade Serviços de Saúde vinculado ao
Conselho Gestor dos projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem
A partir do esforço conjunto dos professores e estudantes dos cursos de enfermagem, medicina e
fonouadiologia, dos técnicos da Coordenação Regional de Saúde – Sudeste da Secretaria Municipal de
Saúde de São Paulo (CRS-Sudeste/SMS-SP), dos supervisores técnicos, que compõem o Núcleo de
Articulação Universidade Serviços de Saúde foi possível estabelecer o calendário de atividades a serem
realizadas em 2007 nessa região. Foram definidos os serviços de saúde dos territórios da supervisão de
saúde do Ipiranga e Vila Mariana Jabaquara como os locais onde ocorrerão as atividades curriculares
das disciplinas de enfermagem, medicina e fonoaudiologia. Essa escolha teve como base não só a
história de atuação da Universidade nessa região, desde a década de 1980, mesmo que de forma não
integrada, mas também a proximidade com o complexo hospitalar da Universidade, no mesmo
território. Esse último ponto poderá ser importante fator de aperfeiçoamento da necessária e desejada
integração/articulação dos serviços universitários com a rede de serviços públicos de saúde municipais,
na busca de um dos componentes da integralidade do cuidado à saúde, que hoje não se resume à
singularidade de um estabelecimento de saúde.
95
O objetivo central do referido núcleo é o de processualmente (re)construir uma articulação entre os
Serviços de Saúde da rede municipal, no caso a CRS-Sudeste da SMS-SP, e a Universidade visando a
superar a situação de fragmentação das atividades e das ações que a universidade vem
implantado/executando ao longo desses anos nessa região. Buscamos implementar as propostas e as
sugestões dos assessores do Ministério da Saúde (MS) quando da sua primeira visita de
acompanhamento aos projetos Pró-Saúde da Unifesp, em setembro de 2006, destacando nesse
momento o seguinte encaminhamento:
“(..) Definir um território específico para investir nas ações do Pró-Saúde, integrando os cursos de
medicina e enfermagem, para que, pelo menos parte das atividades sejam desenvolvidas em
conjunto.(...)”. Esta definição foi a primeira aproximação no sentido de “(..) Estabelecer compromisso
entre os parceiros - Universidade e Serviços de Saúde - com definições de metas, detalhamento do
plano de trabalho e desembolsos a serem efetuados(..)”.
A partir dos encaminhamentos aprovados na oficina: “A construção do Pró-Saúde dos Cursos de
Medicina e Enfermagem da UNIFESP”, ocorrida em novembro de 2006, assumimos ainda, como eixo
norteador do trabalho do Núcleo, que a escolha das UBSs, nesse momento, deveria atender às
necessidades emergenciais de 2007 das distintas unidades curriculares (UC), já com atuação na atenção
básica. Processualmente os critérios de seleção e número de UBSs poderão/deverão ser revistos a partir
da definição e implantação do eixo da Atenção Básica à Saúde, para os diferentes cursos, anos e
respectivas integrações entres as UC e entre os cursos.
Durante o período de setembro a novembro de 2006 o núcleo realizou quatro reuniões nas quais
estabelecemos, sempre de forma compartilhada e pactuada, as ações necessárias para construir e
efetivar essa parceria; definimos os critérios para escolha das UBSs, como também assumimos
compromissos com o objetivo de construir na prática cotidiana dos serviços, das UBSs essa parceria;
estabelecemos a estratégia para a visita e escolha das UBS.
Uma síntese desse processo foi apresentada aos gerentes das UBS das duas supervisões técnicas de
saúde em questão (27/11 – Vila Mariana Jabaquara e 29/11 - Ipiranga) e dessas apresentações foram
desencadeadas as visitas às unidades previamente selecionadas. Essas foram realizadas no período de
28/11 a 11/12/2006 por comissões de professores com representação, sempre que possível, dos três
cursos de graduação envolvidos, utilizando um roteiro de observação. Finalizando esse processo na
reunião do núcleo de 12/12/2006 foram selecionadas as seguintes UBSs, que constituirão para o ano de
2007 os cenários de aprendizagem para distintas unidades curriculares dos cursos de graduação de
Enfermagem, Medicina e Fonoaudiologia.
Supervisão Jabaquara/Vila Mariana:
- UBS Miton Santos
- UBS Vila Clara
- UBS Jardim Lourdes
- UBS Americanópolis
- UBS Geraldo da Silva Ferreira
- UBS Waldomiro Pregnolato (Cupecê)
Supervisão Ipiranga:
- UBS Aurélio Melloni (Savério)
- UBS Sacomã
- UBS Jardim Seckler
- UBS Vila das Mercês
- UBS Eduardo Reschillian (Maristela)
96
- UBS Parque Bristol
Na primeira reunião do núcleo em 2007, (31/1/2007) diante do número de estudantes foram
adicionadas a essa lista as Unidades: Max Perlman (Jabaquara/Vila Mariana) e Água Funda (Ipiranga).
No final de dezembro em reunião com as Coordenadoras da CRS-Sudeste/SMS-SP e do projeto PróSaúde da Medicina, representando os Projetos Pró-Saúde da Unifesp, e com a presença da coordenação
do núcleo e de assessores dessa coordenadoria, foi apresentado o resultado desse trabalho e
estabelecidos os próximos passos para a continuidade do processo que inclui entre outras ações: o
detalhamento do plano de trabalho e desembolsos a serem efetuados e a constituição de um grupo de
trabalho, com representação da Universidade e dos Serviços de Saúde (CRS-Sudeste/SMS-SP),
visando à elaboração de uma proposta de Convênio entre as duas instituições. Essa ação visa ao
estabelecimento de um instrumento jurídico-legal que auxilie a articulação entre esses dois entes e,
que, entre outras coisas, minimize os riscos de descontinuidade desse processo.
Durante este mês de fevereiro estão sendo realizadas, por 2 a 3 professores dos cursos em questão,
novas visitas/conversas com os gerentes das UBS visando ao detalhamento e à adequação das
atividades que serão desenvolvidas nas distintas UBSs. Esses encontros têm também como objetivos:
aproximar os professores dos trabalhadores dos distintos serviços a partir de ações/atividades que estão
sendo planejadas junto aos gerentes e/ou equipes da UBS (reuniões, conversas, oficinas etc.);
apresentar o projeto à instância do controle social do serviço, isto é, ao Conselho Gestor, envolvendo
então o componente primordial dessa articulação, os usuários dos serviços e por último verificar as
necessidades não só de materiais, mas também de outra ordem para o início das atividades curriculares.
O espaço do núcleo e a visualização, a partir dos calendários, de que em várias UBSs estaremos
atuando com estudantes dos distintos cursos e unidades curriculares apontaram a necessidade de
discutirmos os processos de integração entre os cursos e entre as disciplinas. O início dessa discussão,
que poderá ser importante dispositivo para mudanças na formação no sentido da integralidade do
cuidado, está pautado para a próxima reunião do núcleo.
Esse relato mais detalhado do trabalho do núcleo teve com objetivo apresentar a situação atual desse
eixo a partir da visita dos assessores de acompanhamento dos nossos projetos Pró-saúde. A seguir
apresentamos os indicadores propostos para a nossa auto-avaliação em relação aos três vetores deste
eixo, como estávamos e quais as mudanças que já estão ocorrendo.
Vetor 4 – Integração docente assistencial – IDA
O currículo do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIFESP tem buscado a integração entre os
programas teóricos propostos e a prática assistencial, por meio do desenvolvimento de programas de
integração docente assistencial – PIDA, destacando-se as disciplinas Enfermagem na saúde da criança
e adolescente I, que desenvolve atividades de ensino em dois PIDAS, a saber: no Centro Assistencial
Cruz de Malta (PIDA CACM) e no Embu (PIDA Embu) e Enfermagem na Saúde da Mulher I e II no
Ambulatório de Planejamento Familiar e no Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno
(CIAAM); e na saúde coletiva. No entanto, esta integração ainda não se encontra efetivada em todas as
disciplinas curriculares. Durante o processo de auto-avaliação e reflexão que precedeu a elaboração da
proposta para o novo currículo, introduzido em 2004, a preocupação com a expansão e efetivação desta
integração esteve fortemente presente e se perpetuou por todas as etapas do processo.
97
Atualmente, busca-se estabelecer parcerias com os serviços onde se realizam as atividades práticas
para operacionalização desta integração, expandindo a atuação de representantes da universidade nos
serviços e estimulando a participação dos profissionais da rede na formação do enfermeiro.
Por outro lado, o corpo docente do Depto de Enfermagem tem participado ativamente na capacitação
de recursos humanos para profissionais de enfermagem da rede básica/ serviços públicos de saúde,
assim como das instituições hospitalares. O diagnóstico de necessidades, bem como o planejamento de
cursos de capacitação, cuja amplitude varia desde cursos de extensão até especialização, são realizados
em conjunto com os serviços, priorizando suas necessidades.
Dessa forma, verifica-se que, no que diz respeito à integração docente-assistencial, nos encontramos no
estágio 2. Para que sejam atingidas as metas propostas no estágio 3, faz-se necessário:
Efetivar a integração docente assistencial das disciplinas ainda não envolvidas;
Operacionalizar maior articulação das instituições de saúde de nível secundário e terciário do
campus UNIFESP com as unidades básicas de saúde da rede SUS, por meio da efetivação de um
sistema de referência e contra-referencia de forma a garantir que o estudante compreenda o continuo
das responsabilidades hierárquicas dos níveis da assistência.
Estimular a criação de projetos/programas de educação e promoção a saúde com os equipamentos
comunitários de saúde e de educação em região adstrita.
Situação Posterior à visita:
1. Definição do cenário de aprendizagem, com atividades integradas à rede de serviços de saúde
do município em um dado território, com atuação de diferentes cursos e unidades
curriculares.
Estágio 2. O processo está em construção.
2. Instância central de planejamento e gestão da articulação entre os Serviços de Saúde e a
Universidade (com a participação de professores, gestores, estudantes, usuários e
trabalhadores).
Estágio 2. A criação do Núcleo de articulação universidade serviços de saúde foi uma iniciativa
visando essa ação, mas que ainda não conta com a participação dos usuários e dos trabalhadores.
Acreditamos que a partir das reuniões com as instâncias do controle social dessa região será possível
incluir essas representações.
O reconhecimento do núcleo pela Universidade tem sido processual, a partir dos primeiros resultados
alcançados pelo mesmo. Outras instâncias acadêmicas vinculadas à graduação ainda não se
apropriaram do processo.
Contamos com pouco profissionais de apoio às atividades do núcleo. O núcleo deverá ter um aumento
de suas atividades, a partir do maior envolvimento de outras áreas do curso, como a clínica, a pediatria
e a toco ginecologia entre outras, nas diferentes séries, além da inclusão de forma articulada dos outros
estabelecimentos de saúde, não só da atenção básica, mas dos demais níveis de atenção à saúde,
incluindo os serviços universitários. Desta forma seria importante a constituição de uma equipe de
apoio ao núcleo que contasse com secretaria e profissionais com formação na área, que auxiliassem os
professores e o próprio núcleo nesse processo de contínua articulação entre o mundo do trabalho e da
formação.
98
3. Equipe de supervisão/gestão por local de prática nos distintos estabelecimentos de saúde.
Estágio 1. A partir do início das atividades curriculares nas UBSs deverão ser planejadas e constituídas
as equipes de supervisão/gestão local. As necessidades para a sua formação deverão ser discutidas no
núcleo, não só o perfil, mas também as atribuições dessa equipe.
4. Participação dos profissionais dos serviços de saúde nos espaços de discussão dos processos
de ensino-aprendizagem das unidades curriculares, com reconhecimento pela Instituição da
sua colaboração como professor colaborador/tutor e /ou outra denominação.
Estágio 1. A proposta de incluir os profissionais dos serviços de saúde, inclusive com o devido
reconhecimento institucional, já foi levantada no núcleo. Acreditamos que a partir do processo de
operacionalização dos estágios no cenário de aprendizagem essa aproximação vá ocorrendo. Estímulos
a essa participação deverão ser proporcionados tanto pela Universidade como pela SMS-SP.
Vetor 5 - Diversificação de cenários do processo de ensino
Situação anterior à visita
Na estruturação curricular vigente estão previstas atividades extramuros em unidades do SUS,
equipamentos escolares e da comunidade para as 1a.,2a. e 4ª séries e em instituições hospitalares
também conveniadas ao SUS, para as 3ª e 4ª sérios..
Na 1ª série, os alunos cursam a Disciplina de Assistência Transdisciplinar em Comunidades, que tem
como objetivos contribuir para que o (a) graduando (a) compreenda o processo saúde-doença e seus
determinantes, a situação de saúde individual e coletiva em comunidades na cidade de São Paulo. Os
graduandos desenvolvem ações de vigilância e educação à saúde nestas comunidades para que
consigam compreender seu papel social como cidadão e seu compromisso ético-profissional como
futuro enfermeiro.
Na 2ª série, entre as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Enfermagem em Saúde da Criança e
Adolescente I, Saúde do Trabalhador, Enfermagem Gerontológica e Geriátrica, Saúde da Mulher I,
Saúde Mental, Saúde do Adulto I, Saúde da Família, Saúde Coletiva e Semiologia estão previstas a
atuação de graduandos e docentes em equipamentos escolares e comunitários.
Dessa forma, pode-se verificar que, no que diz respeito à diversificação de cenários no processo de
ensino, o curso de graduação em enfermagem atende parcialmente o estágio 3.
Para que sejam atingidas, totalmente, as metas propostas no estágio 3, faz-se necessário:
Ampliar as atividades extramuros ao longo de todo o curso de graduação em enfermagem nas
diferentes disciplinas com graus crescentes de complexidade
Promover as atividades clínicas, majoritariamente em unidades ambulatoriais, ou em serviços cujas
centrais de agendamento estejam subordinadas às necessidades locais do SUS.
Implantar estágio supervisionado, na modalidade internato em enfermagem, a ser desenvolvido na
rede básica e hospitalar do SUS.
99
Situação Posterior à visita
Maior envolvimento e participação dos docentes na discussão e operacionalização do cenário de
aprendizagem externo a Universidade, segundo áreas e local da atividade.
Área/Saúde
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Criança
PT
UBS AE
HG
Adolescente
PT
UBS AE
HG
Adulto
PT
HG
UBS AE
Mulher
HG
UBS AE
Idoso
PT
UBS AE
HG
Administração Serviços
UBS AE
HG
de Saúde
Legenda
PT: Prática Transdiciplinar
HG: Hospital Geral
UBS :Unidade Básica de Saúde
OS: Outros Serviços
AE: Ambulatório Especialidades
Vetor 6. Articulação dos serviços universitários com o SUS
Situação anterior à visita
4ª Série
UBS AE
UBS AE
UBS AE
UBS AE
UBS AE
UBS AE
HG
HG
HG
HG
HG
HG
Em relação a este item, o Curso de Enfermagem da UNIFESP encontra-se parcialmente no estágio 3,
uma vez que não cumpre alguns requisitos. Assim, embora os cenários aonde se desenvolvem as
práticas acadêmicas estejam integrados ao SUS, ainda há necessidade de:
Desenvolver mecanismos institucionais de referência e contra referência com a rede SUS;
Instalar sistema de marcação de consultas ou internações nas instituições de assistência, articulado
às demandas do SUS.
Efetivar convênio para a operacionalização de um Distrito de Saúde-Escola, no qual os acadêmicos
de enfermagem possam vivenciar a prática assistencial dos diferentes níveis de complexidade, de
forma integrada.
Situação posterior à visita
•
Convênio entre a SMS e a Universidade regulando/normatizando essa articulação.
Estágio 2. Existe um instrumento que regulamenta a realização de estágios nessa região.
A SMS-SP via coordenação da Atenção Básica, após nossa solicitação intermediada pela CRS-Sudeste,
propôs uma primeira reunião com todos os cursos “Pró-Saúde” do município. Estamos aguardando
uma agenda comum para os diferentes cursos e instituições de ensino envolvidos no processo para a
realização da mesma.
100
Eixo C - Orientação Pedagógica
Vetor 7. Análise crítica da atenção Básica:
Acreditamos que o curso de graduação encontra-se no estágio 2 deste vetor, pois contém disciplinas de
aplicação clínica que proporcionam oportunidade para uma análise crítica da organização dos serviços
de atenção básica e hospitalar.
Como meta a ser alcançada neste Vetor é atingir o Estágio 3, por meio de:
1. Ampliação dos cenários e da inserção do graduando na rede básica de atenção à saúde;
2. Tomar a prática de enfermagem eticamente alicerçada, cientificamente embasada e socialmente
comprometida como eixo organizador do currículo, promovendo a inserção do graduando nos cenários
reais do exercício profissional e sua atuação de forma progressivamente responsável, orientada para a
promoção, prevenção, atenção e reabilitação à saude;
3. Fortalecer a interação ensino-serviços-comunidade, integrando as dimensões física-sócio-culturalespiritual e psicológica e promover habilidades e atitudes profissionais.
Vetor 8. Integração ciclo básico/ciclo profissional:
Estamos no estágio 2 deste vetor caminhando para o estágio 3, pois existem propostas de ampliar e
fortalecer a integração do ciclo básico com o ciclo profissional. Espera-se que o ensino não fique
centrado no docente e não seja realizado fundamentalmente por meio de aulas expositivas, e que o
estudante possa participar de forma mais ativa no seu processo de aprendizado.
Para atingirmos completamente este estágio pretendemos:
1. Promover discussões sobre a prática profissional e as situações clínicas mais prevalentes e
de alto potencial de resolubilidade envolvidas nesta prática contemplando os elementos
problematizadores para a construção do conhecimento necessário para o exercício da profissão;
2. Aperfeiçoamento do ensino em módulos para pequenos grupos com integração efetiva das
disciplinas envolvidas e implantação da interdisciplinaridade;
3. Estímulo à produção do conhecimento pelo próprio estudante, capacitando-o para a busca
ativa da informação e ampliando seus cenários de estudo (exemplos: bibliotecas, laboratórios de
informática, laboratório de habilidades);
4. Aprimoramento da política de avaliação, tornando-a mais abrangente e formativa, incluindo
conhecimentos, habilidades e atitudes.
5. Implementar diferentes formas de integração, adaptáveis às suas especificidades: interface
de conteúdos de diferentes disciplinas para melhor entendimento de um problema; integração por
temas; integração em torno de situações práticas cuja compreensão e avaliação requerem
conhecimentos, habilidades e atitudes.
6. Favorecer planejamento participativo, desenvolvimento coletivo e avaliação integrada.
Vetor 9 – Mudança metodológica
Estamos no estágio 2 pois o ensino teórico ainda é realizado majoritariamente em grandes grupos sem
utilização de metodologia problematizadora necessitando de ampliação salas de aulas. O ensino
101
prático, embora seja mais favorável na relação docente/estudante necessita adequação de cenários e de
recursos humanos.
Para tanto propomos como metas:
Avaliar junto aos estudantes e profissionais dos cenários envolvidos o resultado do trabalho
desenvolvido ao longo do ano buscando soluções para os problemas encontrados e elaboração de
proposições e metas a serem alcançadas.
• Dar continuidade as discussões visando uma maior integração entre docentes, estudantes,
profissionais da rede de atenção básica e hospitalar para o aprimoramento do processo ensinoaprendizagem.
• Oportunizar reflexões do processo vivido e viabilizar novas propostas de integração, bem como
discutir e implementar metodologias ativas de ensino e avaliação, favorecendo aos envolvidos uma
participação efetiva no processo de aprendizagem.
• Desenvolver estratégias para contemplar uma maior flexibilização da grade curricular a fim de
favorecer espaço ao discente para desenvolvimento de atividades de extensão, iniciação científica,
monitoria, disciplinas eletivas dentre outros.
•
O Processo de Avaliação é entendido como um processo dinâmico que acompanha o desenvolvimento
das práticas educativas com vistas ao aprimoramento do processo ensino/aprendizagem. Para tanto,
projeta-se:
1. Continuidade e ampliação do caráter multidimensional da avaliação, abrangendo o currículo, o
ensino/docente e a aprendizagem/aluno.
2. Implementação da modalidade formativa de avaliação nos módulos, possibilitando o
acompanhamento contínuo e a tomada de decisão.
3. Discussão e planejamento coletivo dos critérios, instrumentos e práticas avaliativas da aprendizagem
dos estudantes pelos docentes que atuam nas disciplinas componentes do módulo.
4. Discussão do resultado do processo avaliativo com os estudantes no âmbito dos módulos, visando a
dimensão transformadora do processo.
5. Análise crítica, manutenção e aprimoramento do Teste do Progresso como uma matriz de
crescimento cognitivo dos estudantes ao longo do curso.
6. Aprimoramento do processo de avaliação considerando:competências, habilidades e atitudes.
Com essas metas espera-se consolidar o modelo pedagógico em construção,
reavaliando, corrigindo as falhas detectadas e reduzindo a dicotomia básicoprofissional.
Implantação da Interdisciplinaridade
Importante registrar que o que foi exposto até aqui evidencia, claramente, que não se trata de diluição
das disciplinas e sim de novas maneiras de articulá-las na perspectiva de criar situações de
aprendizagem que sejam significativas para o processo de formação profissional.
Ampliação dos cenários de ensino-aprendizagem
A integração da proposta curricular com o sistema de saúde, incluindo a atuação nos níveis primário e
secundário do sistema deverá ser a estratégia de desenvolvimento das diversas propostas do eixo de
aproximação progressiva à prática. Assim, com a incorporação dos Distritos de Saúde Escola do
102
Sacomã e Vila Maria e manutenção/ampliação do PIDA-Embu e Centro de Saúde Vila Mariana
ampliam-se os cenários de ensino-aprendizagem na graduação.
Concomitantemente, a ampliação / aprimoramento de cenários de ensino/aprendizagem no âmbito da
própria Universidade, como o Centro Alfa de Atendimento, o Centro Alfa de Habilidades e os
Laboratórios de Informática são conquistas a serem consideradas nesta nova proposta pedagógica.
Para, o ano de 2007, estamos organizando oficinas para que as metas acima descritas possam ser
atingidas.
103
Anexo
2
Ata da Reunião do Grupo Gestor do Promed - Realizada do dia 12 de agosto de 2005
Local: Sala de Reuniões da Prograd – horário: 13h30min-15h
Presentes: Profa. Rosana F. Puccini, Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio, Profa. Raquel de Aguiar
Furuie, Prof. Nildo Alves Batista
Ausências Justificadas: Prof. Edmund Chada Baracat, Profa. Rosemarie Andreazza, Profa. Helena B
Nader.
Informes e discussão sobre relatório técnico e financeiro da segunda parcela do Promed, atividades
programadas para terceira e quarta parcelas do acordo, livro a ser produzido sobre atividades realizadas
de aproximação à prática médica e site do Promed
1. Relatório técnico e financeiro da segunda parcela do Promed
A Profa. Rosana Fiorini Puccini apresentou o relatório técnico e financeiro referente à segunda parcela
do acordo Promed e informou sobre envio do mesmo ao Ministério da Saúde.
2. Programação das atividades para terceira e quarta parcelas dos recursos do Promed
Foram discutidas e aprovadas as seguintes atividades e as respectivas projeções estimativas de custo,
que farão parte da solicitação ao Ministério da Saúde da terceira e quarta parcela de recursos do
Promed, dentro dos três eixos de atuação do Promed:
a) Eixo - produção de conhecimento/educação permanente
-Curso de metodologia – setembro/novembro – material de consumo (pastas, canetas, sulfite,
apostilas), coffee-break - Participantes (35) R$ 4.000,00
- Elaboração de projetos de pesquisa – financiamento de projetos de pesquisa em parceria
serviços/universidade – R$ 90.000,00
- Seminário para apresentação/discussão dos projetos e dos resultados dos dois projetos em andamento
(Participantes – 80 pessoas, incluindo diretores de unidades dos serviços dos três regionais do
município e do Embu) – R$8.000,00
- Atendimento a demandas específicas por cursos a serem discutidas no Núcleo Promed de Pesquisa e
Educação Permanente em Saúde – R$10.000,00
b) Eixo - mudanças pedagógicas/capacitação de pessoal da universidade
- Oficina para secretárias/assistentes administrativos que atuam na graduação – setembro (proposta
30/09 – 6ª feira) – R$8.000,00 (participantes – 80 pessoas)
- Seminários dirigidos aos coordenadores de unidades curriculares e representantes de disciplinas para
apresentação das diretrizes curriculares, Promed, Sinaes, PPI- Plano Pedagógico Institucional/PPCPlanos Pedagógicos dos Cursos, regimentos das comissões dos cursos, apresentação dos resultados de
avaliação on line/2004 e das provas de progresso – 1997-2004 (entrega de materiais): (Participantes –
40 em cada um) – R$ 3.000,00 (Total – R$9.000,00) – Datas: 01/09 – 8:30 às 12:00h - internato (5ª
feira); 08/09 – 8:30 às 12:00h - 3ª e 4ª séries (5ª feira); 15/09 – 8:30 às 12:00h – 1ª e 2ª séries (5ª feira)
- Seminário com os novos coordenadores e novos representantes das disciplinas nas unidades
curriculares (presença obrigatória) – 11 (6ª feira) e 14 (2ª feira) de novembro (com inscrição prévia
para escolha da melhor data) para apresentação das funções, diretrizes curriculares, PPI/PPC, Promed,
regimento das comissões de cursos, agenda de reuniões das subcomissões e dos cursos de 2006
(entrega de materiais) – (participantes – 40) - R$4.000,00
- Elaboração de documento contendo resultados e discussões sobre as provas de progresso/Unifesp,
incluindo resumos das teses já concluídas) – R$5.000,00
- Criação de grupos de trabalho para publicação (livros) de experiências da Unifesp relativas à
aproximação à prática, contendo capítulos conceituais e de relatos e relatórios, incluindo avaliação –
R$10.000,00
- Apoio à participação no Congresso da ABEM – Natal/RN (26 a 29 de outubro) – R$ 10.000,00
- Oficina sobre Tutoria – (Participantes – 80) – R$10.000,00
- Financiamento de projetos de pesquisa (de até R$15.000,00) sobre Ensino na Educação Médica –
(Total - R$30.000,00)
104
- Curso para coordenadores/professores sobre didática, estratégias de ensino, avaliação, elaboração de
questões, etc - (todos professores que atuam na graduação, apresentando duas a três datas para escolha)
(Participantes – 40/curso) – Total de despesas (material de consumo, professores, café, etc) –
R$4.000,00/curso (Total – R$12.000,00)
c) Eixo - cenários de práticas
- Compra de material permanente para Centro Alfa de Habilidades, HVM, unidades de saúde –
R$120.000,00 (computador, sonar, datashow, etc)
- Compra de material de consumo para unidades de saúde e Centro Alfa de Habilidades – R$20.000,00
d)Geral (Promed) – manutenção de secretária, material de consumo na Prograd para o Promed –
recursos humanos/12 meses - R$30.000,00; Material de consumo – R$20.000,00
3) Publicação de livro – Discutiu-se a criação de grupo de trabalho para publicação de livro de
experiências da Unifesp relativas à aproximação à prática, contendo capítulos conceituais, relatórios e
avaliação. Ficou definida a coordenação do livro: Profa. Rosana Fiorini Pucccini, Profa. Lúcia de
Oliveira Sampaio e Prof. Nildo Alves Batista. Será contatada uma pessoa especialista no assunto, para
coleta e organização do material já produzido.
4) Site do Promed – Após discussão, ficou definido que o endereço do site -promed.led.epm.br (em
teste) - será enviado aos membros do Grupo Gestor do Promed, estabelecendo um prazo até o final de
agosto, para que verifiquem as informações disponibilizadas, avaliem o conteúdo e façam sugestões.
Próxima reunião do grupo gestor: 02 de setembro de 2005, às 13h30min, na Prograd.
Ata da Reunião do Grupo Gestor do Promed - realizada no dia 16 de março de 2006
Local: Sala de Reuniões da Prograd – horário: 8h-10h
Presentes: Profa. Rosana F. Puccini, Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio, Profa. Raquel de Aguiar
Furuie, Profa Rosemarie Andreazza, Profa. Conceição Vieira da Silva e Profa. Suzete Maria Fustinoni
1. Informações:
A Profa. Rosana Fiorini Puccini informou sobre seminário ocorrido em Brasília para tratar do Projeto
Pró-Saúde e reunião com Secretaria do Município de São Paulo, no sentido de articular o ensino e a
pesquisa dos cursos da Universidade com os serviços municipais de saúde; discutiu-se a necessidade de
comissões (na Secretaria Municipal e Unifesp) para tratar dessa articulação entre Universidade e
Serviços de Saúde, para revisão dos convênios;
2. Infra-estrutura administrativa para projetos Promed e Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e
Enfermagem da UNIFESP
Discutiu-se a estruturação de uma secretaria comum a ser instalada no prédio do EAD-Prograd, após
verificação do local. Discutiu-se alocação dos recursos do Promed para funcionários dos projetos,
considerando que o Projeto Pró-Saúde não prevê pagamento de pessoal técnico-administrativo.
3. Atividades previstas para terceira fase do Projeto Promed
Verificou-se que algumas atividades já foram realizadas com recursos da segunda fase. Informou-se
que o Prof. Reinaldo Salomão assumirá o Núcleo de Pesquisa do projeto, em conjunto com a Profa.
Edina Mariko Koga da Silva, que cuidará dos encaminhamentos dos projetos elaborados durante os
Cursos de Metodologia de pesquisa.
Marcou-se nova reunião para avaliar programação e custos estimados das atividades: dia 29 de março
de 2006 – 14h-16 horas, na Prograd.
105
Ata da reunião do Grupo Gestor do promed - realizada no dia 29 de março de 2006
Local: Sala de Reuniões da Prograd – horário: 14-16h
Presentes: Profa. Rosana F. Puccini, Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio, Profa. Raquel de Aguiar
Furuie, Profa. Conceição Vieira da Silva e Profa. Suzete Maria Fustinoni
1. Informações:
A Profa. Rosana Fiorini Puccini informou sobre reunião que acontecerá em Brasília no próximo dia 11
de abril, para tratar do Promed e Pró-Saúde. Informou, ainda, sobre reunião a ser realizada, no dia 30
de março de 2006, com a coordenadoria de saúde da região sudeste do município de São Paulo, para
tratar da articulação do ensino e a pesquisa dos cursos da Universidade com os serviços municipais de
saúde, uma vez que a anterior foi cancelada.
2. Infra-estrutura administrativa para projetos Promed e Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e
Enfermagem da UNIFESP
Considerando a verificação do espaço físico no prédio do EAD-Prograd, considerou-se viável a
instalação da secretaria, sala de reuniões e espaço para cursos, de até 25 pessoas, existente no prédio.
Discutiu-se encaminhar pedido ao setor de engenharia da UNIFESP, para pequenas modificações e
pintura do local escolhido.
3. Destinação de recursos da 3ª. Fase do Promed
Discutiu-se e aprovou-se destinar para: 1-Centro Alfa de Habilidades – R$60.000 para material
permanente e R$ 5000,00 para material de consumo. 2-Hospital Municipal Vereador José Storopolli Vila Maria – R$30.000,00 para material permanente, incluindo os livros que já foram solicitados.
Aprovou-se solicitar os pedidos dos materiais acompanhados de três orçamentos.
4. Organograma de gerenciamento dos Projetos Promed e Pró-Saúde Enfermagem
Discutiu-se o seguinte organograma e composição:
Grupo Gestor:
Coordenação Geral: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini
Membros:
Vice-Pró-Reitora de Graduação - Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio
1 Representante docente do Curso de Medicina
1 Representante discente do Curso de Medicina
1 Representante docente do Curso de Enfermagem
1 Representante discente do Curso de Enfermagem
1 Representante docente do Curso de Tecnologia Oftálmica
1 Representante docente do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica
1 Representante docente do Curso de Fonoaudiologia
1 Representante de cada um dos seguintes serviços de saúde:
a) Coordenadoria de Saúde Sudeste SP
b) Secretaria Municipal de Saúde – Embu.
1 Representante do CEDESS – Unifesp
1 coordenador do Núcleo de articulação ensino-serviços de saúde
Vinculados ao Grupo Gestor estarão os seguintes Núcleos:
a) Pesquisa – representante da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Prof. Reinaldo Salomão),
Profa. Edina Mariko Koga da Silva (coordenadora do Curso de Metodologia – 2005)
b) Educação Permanente – representante da Pró-Reitoria de Extensão e dos Cursos de Graduação (Prof.
Osvaldo Shigueomi Beppu)
106
c) Infra-estrutura administrativa - Cursos de Medicina e Enfermagem
d) Articulação ensino – serviços de saúde: representantes das supervisões de área técnica (ou outros
que a coordenadoria indicar), Hospital de Vila Maria, PIDA-Embu
Discutiu-se apresentar o novo organograma às comissões dos Cursos de Graduação, ao Núcleo atual do
Promed de Pesquisa e Educação Permanente, em reunião a ser realizada no próximo dia 07 de abril de
2006 e contatar o Prof. Osvaldo Shigueomi Beppu, representante da Pró-Reitoria de Extensão para
discutir composição do Núcleo de Educação Permanente.
5-Atividades previstas para terceira fase do Projeto Promed
Deverão ser detalhadas na próxima reunião do Grupo Gestor, bem como a programação do Seminário
para maio 2006 que discutirá os projetos em andamento – Embu e Setor de Planejamento em Saúde - e
os novos projetos que foram elaborados durante os Cursos de Metodologia – 2004 e 2005. Para o
Seminário foi apresentada a proposta de convidar pelo menos dois representantes de cada uma das
unidades de saúde do Embu e supervisões de área técnica e, ainda, quem a coordenadoria/secretaria
considerar que deve participar dessas atividades.
Marcou-se nova reunião para discutir o organograma e a programação das atividades para o dia 13 de
abril de 2006 (8-10h), na Prograd.
Ata da reunião do Grupo Gestor do Promed - realizada no dia 13 de abril de 2006
Local: Sala de Reuniões da Prograd - horário: 8-10h
Presentes: Profa. Rosana F. Puccini, Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio, Profa. Raquel de Aguiar
Furuie, Profa. Conceição Vieira da Silva e Profa. Suzete Maria Fustinoni
1. Informações:
a) Reunião do Núcleo Promed - A Profa. Rosana Fiorini Puccini informou sobre reunião do Núcleo
promed de pesquisa e educação permanente que aconteceu no dia 07 de abril de 2006: sugestão para
presença de membros dos serviços de saúde nos núcleos de pesquisa e educação permanente e sobre os
encaminhamentos para a realização do Seminário de apresentação dos projetos de pesquisa, que será
realizado no próximo dia 07 de Junho de 2006.
b) Reunião em Brasília – dia 12/04/06 – A Profa. Rosana Fiorini Puccini participou da reunião que
tratou da transição do Projeto Promed e Pró-Saúde e apresentou resumo das discussões:
-recebimento dos recursos do Pró-Saúde será independente dos recursos do Promed;
-não desconto da última parcela do Promed - solicitar pedido adicional de R$ 600.000,00 para PróSaúde Medicina (Projeto complementar Pró-Saúde); Portaria do Ministério da Saúde sobre política
nacional de atenção básica – destinará R$100.000,00 para cada curso dos municípios que receberão
Pró-Saúde;
-Ministério da Saúde publicará municípios que receberão os recursos – fundo a fundo;
- avaliação do projeto Pró-Saúde: haverá componente externo de avaliação do Pró-Saúde;
- recursos somente serão liberados após aprovação do orçamento da união.
2. Discussões e encaminhamentos:
a) Agilização dos gastos dos recursos do Promed: análise das atividades que compõem o projeto e
discutir em uma próxima reunião. Verificar vantagens da aquisição de transporte próprio ou utilização
de serviços de terceiros para as viagens.
107
b) Oficina para discussão dos cenários – agendada para dia 15/05/06 – para 80 a 100 pessoas dos
cursos acadêmicos. Planejar exposição teórica sobre os cenários.
c) Dia de planejamento para discussão com os novos componentes das comissões de cursos, a ser
discutido nas comissões e agendado.
d) Seminário para discutir os planos pedagógicos – organizar por grupos de módulos. Contatar Prof.
Nildo A Batista – CEDESS - para planejamento
Marcou-se nova reunião para discutir o organograma, a programação das atividades e a destinação dos
recursos para o dia 19 de abril de 2006 (10h30min – 12h00min), na Prograd.
108
Anexo 3
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Universidade Federal de São Paulo
Ministério da Educação
São Paulo, 26 de maio de 2006
Ilma. Senhora
Profa. Dra. Célia Pierantoni
DD.Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Secretaria de Gestão da Educação na Saúde
Ministério da Saúde – Brasília - DF
Prezada Doutora,
O Curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-Escola Paulista de
Medicina), desde a década de 1990, vem desenvolvendo uma série de mudanças em seu
currículo visando a uma maior adequação na formação dos profissionais, considerando a
criação do Sistema Único de Saúde, suas diretrizes, princípios e o nosso compromisso na
construção e consolidação desse sistema. Este é um grande desafio que exige empenho e
dinamismo em função de dificuldades internas à instituição e ao processo acelerado de
mudanças nos dois setores que atuamos de forma articulada – Saúde e Educação.
O Projeto Promed – Unifesp e, mais recentemente, o processo de elaboração do Pró-Saúde
constituíram grande reforço às mudanças em curso e parte dos problemas existentes pode ser
superada. Ao mesmo tempo, novas questões têm surgido, novos desafios e o Promed - Unifesp
tem procurado trabalhar integradamente, considerando inclusive os demais cursos da saúde da
instituição, visando à integralidade, o trabalho em equipe. O processo de elaboração dos
projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, embora apresentados separadamente, foi feito de
forma articulada e trouxe a discussão da continuidade das ações em áreas geográficas
definidas. Assim, ainda que alguns serviços estejam bem integrados à universidade (como, por
exemplo, o Embu) não envolvem todos os cursos; outros, em fase de negociação (como, por
exemplo, Prefeitura de São Paulo) encontravam-se com as relações enfraquecidas, pois os
coordenadores de curso procuravam diferentes áreas, diferentes gestores, separadamente. Ao
elaborar os projetos dos Cursos de Enfermagem e da Medicina para o Pró-Saúde, isto ficou
bastante claro e buscou-se corrigir esses erros. Nesse processo os demais cursos também
foram envolvidos.
Rua Borges Lagoa, 437 – 04038-030 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: (0xx11) 5539-0137 / 5539-0006 – Fax.: (0xx11) 5575 8953
C.C.: 001.008.000 – Home-page: prograd.unifesp.br – E-mail: [email protected]
109
Como resultante da elaboração do Pró-Saúde foram desencadeadas algumas discussões e
propostas (reformulação de módulos, oficina integrada para todos os cursos tendo como tema
os cenários de práticas, oficinas para docentes sobre estratégias de ensino e avaliação a partir
dos planos pedagógicos, entre outras). Dentre as ações, destacamos alguns movimentos no
sentido de ampliar a atuação dos estudantes do internato no município do Embu e uma
condição essencial, considerando as características de uma região metropolitana como São
Paulo, é a existência de transporte para áreas mais periféricas. A situação de violência é um
impeditivo para que os estudantes se dirijam por meios próprios para esses locais.
Assim, elaboramos uma nova proposta de aplicação de recursos da 3ª fase do Promed visando
a contemplar esse novo momento. Para viabilizar a compra de duas viaturas seria necessário
um remanejamento de rubricas: redução dos seguintes itens – passagens/diárias; serviços de
terceiros/pessoa física; serviços de terceiros/pessoa jurídica e material de consumo. Aumento
do seguinte item: material permanente/equipamentos. Ressaltamos que as reduções não
deverão implicar no não cumprimento de atividades e sim, algumas adaptações. Anexa
encontra-se a justificativa detalhada, relatório de atividades planejadas e já realizadas e a
planilhas de gastos já efetuados.
Consideramos fundamental essa mudança de rubrica para incluir a compra de viaturas, pois
esta é uma condição para a implementação das atividades em atenção básica numa região
metropolitana como São Paulo. Este ponto resolvido favoreceria muito esse processo, que
certamente requer bastante empenho.
Certos de sua compreensão, colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que forem
necessários.
Atenciosamente,
Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini
Coordenadora do Promed e Pró-Saúde Medicina/Unifesp
110
PROJETO PROMED/UNIFESP – 3ª. FASE
Justificativa para mudança de rubrica
Introdução
Como resultante da elaboração do Pró-Saúde foram desencadeadas algumas discussões e propostas
(reformulação de módulos, oficina integrada para todos os cursos tendo como tema os cenários de
práticas, oficinas para docentes sobre estratégias de ensino e avaliação a partir dos planos pedagógicos,
entre outras). Dentre as ações, destacamos alguns movimentos no sentido de ampliar a atuação dos
estudantes do internato no município do Embu e uma condição essencial, considerando as
características de uma região metropolitana como São Paulo, é a existência de transporte para áreas
mais periféricas. A situação de violência é um impeditivo para que os estudantes se dirijam por meios
próprios para esses locais.
Assim, elaboramos uma nova proposta de aplicação de recursos da 3ª fase do Promed visando a
contemplar esse novo momento. Para viabilizar a compra de duas viaturas seria necessário um
remanejamento de rubricas: redução dos seguintes itens – passagens/diárias; serviços de
terceiros/pessoa física; serviços de terceiros/pessoa jurídica e material de consumo. Aumento do
seguinte item: material permanente/equipamentos. Ressaltamos que as reduções não deverão implicar
no não cumprimento de atividades e sim, algumas adaptações. Consideramos fundamental essa
mudança de rubrica para incluir a compra de viaturas, pois esta é uma condição para a implementação
das atividades em atenção básica numa região metropolitana como São Paulo. Este ponto resolvido
favoreceria muito esse processo, que certamente requer bastante empenho.
1. Promed/Unifesp – o projeto original
No ano de 2001, a Unifesp encontrava-se em processo de avaliação do currículo nuclear implantado
em 1997. Esse currículo previa uma significativa mudança curricular em consonância com as
discussões conduzidas pela CINAEM, ABEM, das quais a instituição participava ativamente.
Destacam-se algumas características desse novo currículo:
− estruturação de módulos integração dos conteúdos: 1ª/ 4ª séries
− inserção do estudante na prática profissional desde 1° série
− ampliação da integração no internato
− integração básico-clínica
− desenvolvimento de programas com ênfase na auto-aprendizagem - turmas com pequeno
número de estudantes
− tempo livre para o estudante, iniciação científica, organização de disciplinas eletivas
− criação de novos ambientes para ensino-aprendizagem - comunidade, SUS, laboratórios de
informática e habilidades
Uma Oficina de Trabalho realizada com 80 participantes (docentes, residentes e estudantes), em
outubro de 2001, reafirmava o Currículo Nuclear como um caminho acertado na reformulação do
currículo e constatava que alguns objetivos e princípios desse currículo não haviam sido atingidos e
que o currículo deveria ser aprimorado, destacando-se:
− necessidade de maior integração entre disciplinas dos módulos e entre os módulos
− necessidade de ampliação das atividades práticas nas primeiras séries
− necessidade de integração básico-clínica
− necessidade de introduzir a avaliação das habilidades e atitudes
− necessidade de maior diversificação dos cenários de práticas, em especial na atenção básica
111
Assim, o Projeto Promed – Unifesp e, mais recentemente, o processo de elaboração do Pró-Saúde
constituíram grande reforço às mudanças em curso na instituição e parte dos problemas apontados pôde
ser superada. Ao mesmo tempo, novas questões têm surgido, novos desafios e o Promed - Unifesp tem
procurado trabalhar articuladamente, considerando inclusive os demais cursos da saúde da instituição,
visando à integralidade, o trabalho em equipe. O Promed-Unifesp foi estruturado, segundo os três eixos
(produção de conhecimento e educação permanente - implementar a articulação com os serviços de
saúde; projeto pedagógico – tomar a prática médica como eixo organizador do curso; cenários de
práticas – ampliar as atividades no SUS, sobretudo nas primeiras séries do curso) e as atividades têm se
desenvolvido dessa forma. Em relação ao primeiro eixo, obtivemos grandes avanços na articulação
ensino-serviços de saúde para desenvolvimento de projetos de pesquisa (em parceria) e em relação ao
segundo e terceiro eixos - projeto pedagógico/ cenários de práticas, também, sobretudo na aproximação
do estudante à prática profissional desde o início do curso, em especial na atenção básica, e na
integração/ reformulação dos módulos curriculares.
2. O desenvolvimento do Promed – Unifesp e o Pró-Saúde Medicina
A aplicação dos recursos Promed, a elaboração e o cumprimento das cartas-acordos têm se
caracterizado como um processo bastante dinâmico devido às mudanças políticas e institucionais da
universidade e dos serviços de saúde. Outros fatores que levam à necessidade de algumas revisões
referem-se ao momento em que o projeto foi elaborado (2002), ao momento de elaboração de cada
carta-acordo, o curto período de aplicação (inicialmente de 6 meses) e os intervalos entre cada uma das
fases (sendo necessária uma continuidade de ações). Em alguns casos, quando os recursos são
disponibilizados para a instituição, parte das atividades já foi cumprida com algumas adaptações. Foi o
que ocorreu com esta 3ª fase em curso. Além disso, a elaboração do Pró-Saúde favoreceu a discussão
de uma implementação de mudanças não prevista inicialmente com o Promed, particularmente no
internato, prevendo-se um envolvimento da clínica e da gineco-obstetrícia na atenção básica, uma vez
que a pediatria já desenvolve um programa bastante consolidado há mais de trinta anos no município
do Embu. A Saúde Coletiva, hoje atuando em uma unidade da Secretaria do Estado e em ambulatórios
de Hanseníase e Geriatria no Hospital São Paulo também deverá integrar-se a essa proposta. A criação
do Hospital Pirajussara (Hospital Geral situado no limite dos municípios de Embu e Taboão da Serra –
municípios da Grande São Paulo), em 1999, e da Maternidade do Embu, em 2004, sob gerência da
SPDM/ Unifesp – Associação para o Desenvolvimento da Medicina (mantenedora do Hospital São
Paulo que atua como OSS – Organização Social de Saúde) vem somar-se aos fatores facilitadores dessa
ampliação do internato no Programa de Integração Docente-Assistencial do Embu.
Há, entretanto, algumas dificuldades a serem superadas visando à implementação da proposta: atual
área física e estrutura das unidades básicas de saúde, recursos humanos (profissionais/ docentes para
supervisão), transporte considerando a violência de um grande centro urbano que impede que os
estudantes dirijam-se por meios próprios para esses serviços. Em relação ao primeiro item estamos em
negociação com o município e já foi identificada uma unidade que poderia (após reforma/ adequação)
ser utilizada com esta finalidade e estamos considerando a possibilidade de utilizar recursos que serão
disponibilizados para os municípios (Ministério da Saúde/ Gabinete do Ministro - Portaria nº 649 de 28
de março de 2006), bem como com recursos do Promed (4ª e última fase). Quanto aos docentes/
profissionais também estão sendo identificados e as chefias dos respectivos departamentos iniciaram
um processo de discussão nesse sentido. Finalmente, a questão do transporte é fundamental e a Unifesp
não dispõe de recursos no momento para arcar com o acréscimo que esta proposta demandaria. Assim,
propomos uma mudança de rubrica (Anexo I – Planilha Orçamentária) para que possamos contemplar
essa nova demanda. A seguir apresentamos as atividades já desenvolvidas com os recursos da 3ª fase
(carta-acordo assinada em dezembro de 2005), tornando claro que essa mudança não irá comprometer
o já estava estabelecido e busca se articular com o que está previsto no Projeto Pró-Saúde .
112
3. Promed – Unifesp/ 3ª fase
Nesta 3ª fase (total de R$400 000,00), as atividades propostas, as quais constam da carta acordo, e as
intervenções realizadas foram:
3.1. Eixo Produção de conhecimento e educação permanente
3.1.1. Atividades Propostas
• realização do Curso de Metodologia de Pesquisa e Elaboração de Projetos
• elaboração de projetos de pesquisa
• realização de seminário para apresentação/ discussão dos projetos e dos resultados
• atendimento a demandas específicas dos serviços de saúde por cursos ( a serem discutidas no
Núcleo de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde)
3.1.2. Intervenções realizadas:
• Curso de Metodologia de Pesquisa e Elaboração de Projetos – foi realizado no período de
setembro a novembro de 2005
• elaboração de projetos de pesquisa – estão em fase de elaboração 5 projetos em parceria
profissionais dos serviços de saúde/ professores da Unifesp, os quais serão apresentados no
seminário a ser realizado no dia 1º de junho de 2006 (programa anexo); conforme consta da
carta acordo, estavam previstos recursos para esses projetos, entretanto, consideramos que não
será necessário o montante inicial.
3.2. Eixo Mudanças Pedagógicas/Capacitação de Pessoal
3.2.1. Atividades Propostas
• realização de oficinas para coordenadores de módulos e representantes das disciplinas sobre as
diretrizes curriculares, as mudanças do curso médico Unifesp e avaliação (institucional/ SINAES e
do curso médico).
• realização de seminários para profissionais administrativos que atuam na graduação com o objetivo
de atualizá-los em relação às mudanças do curso, à criação dos módulos integrados, às diretrizes
curriculares.
• Elaboração de Documento com o objetivo de agregar dados das provas de progresso da Unifesp
1996-2004
• Criação de grupo de trabalho para publicação de experiências da Unifesp referente às mudanças
curriculares especialmente em relação ao eixo de aproximação à prática médica
• Apoio à participação do Congresso da ABEM em novembro de 2005 (Natal) e maio de 2006
(Congresso Paulista/ Botucatu)
• Realização de oficina sobre Tutoria
• Financiamento de projetos de pesquisa sobre Ensino na Educação Médica
• Realização de curso para professores estratégias de ensino-aprendizagem, avaliação, entre outros
temas.
3.2.2. Intervenções realizadas
• oficinas para coordenadores de módulos e representantes das disciplinas sobre as diretrizes
curriculares, as mudanças do curso médico Unifesp e avaliação (institucional/ SINAES e do curso
médico) – foram realizadas 3 oficinas para as subcomissões das 1ª e 2ª séries, 3ª e 4ª séries e
internato nos meses de outubro e novembro/2005, com participação de cerca de 30 a 40
professores. Recursos: próprios da instituição e parte do Promed/2 ª fase
• seminário para profissionais administrativos que atuam na graduação com o objetivo de atualizálos em relação às mudanças do curso, à criação dos módulos integrados, às diretrizes curriculares –
foi realizado em novembro/ 2005 com a participação de 100 profissionais. Foi muito interessante à
113
•
•
•
•
•
•
•
•
medida que aproximou estes profissionais e permitiu uma compreensão do papel nessa nova
organização do curso, além de passarem a conhecer os gestores do curso de medicina. Recursos:
próprios da instituição e parte do Promed/ 2ª fase.
elaboração de Documento com o objetivo de agregar dados das provas de progresso da Unifesp
1996-2004. A Comissão da Prova de Progresso, criada em 2003, irá organizar este trabalho, porém
não houve disponibilidade de tempo e por não existir um projeto, consideramos esta proposta
poderá ser remanejada para a próxima fase (4ª e última).
Criação de grupo de trabalho para publicação de experiências da Unifesp referente às mudanças
curriculares especialmente em relação ao eixo de aproximação á prática médica. Este grupo foi
definido, porém o projeto não foi concluído. Além disso, a Fundação Unifesp, recém criada, deverá
apoiar alguns projetos editoriais. Consideramos a disponibilização de recursos (que talvez não seja
necessária) poderia constar da 4ª fase.
Apoio à participação do Congresso da ABEM em novembro de 2005 (Natal) e maio de 2006
(Congresso Paulista/ Botucatu). No Congresso da ABEM/ Natal participaram oito professores e
três estudantes. Recursos: Unifesp, recursos de Departamentos/ Disciplinas, Promed/ 2ª fase. No
Congresso Paulista ABEM/ Botucatu foram 28 professores e 15 estudantes e o tema (avaliação) foi
de grande interesse para o momento que estamos vivenciando. Recursos: Promed/ 3ª fase e
próprios dos participantes (translado).
Realização de oficina sobre Tutoria – neste primeiro semestre do ano, as discussões sobre cenários
de práticas e as prováveis mudanças nos módulos que atuam em serviços de atenção básica
(buscando uma inserção mais contínua em unidades da Prefeitura de São Paulo da 1ª á 4ª série,
além do desenvolvimento de atividades conjuntas com os outros cursos), levaram a uma
reconsideração deste tema como não prioritário, considerando-se que a questão dos cenários de
práticas é mais relevante nesse momento. Assim, está prevista para agosto uma oficina sobre esse
tema, que deverá incluir representantes dos serviços de saúde – Prefeitura de São Paulo e Embu,
porém considerou-se que poderia ser realizada com recursos próprios da instituição.
financiamento de projetos de pesquisa sobre Ensino na Educação Médica – foi apresentado um
projeto sobre o ensino de semiologia integrada e semiologia e os recursos estão previstos na nova
planilha.
realização de curso para professores sobre estratégias de ensino-aprendizagem, avaliação, entre
outros temas – o processo de elaboração dos planos pedagógicos de cada unidade curricular e do
plano político pedagógico do curso (PPPC) levou a uma mobilização e identificação de uma série
de dificuldades dos docentes e de necessidades de revisão de módulos (unidades curriculares).
Assim, em substituição aos cursos de capacitação docente, optou-se por encontros com pequenos
grupos de docentes de unidades curriculares, segundo uma lógica de potencial integração, para
realização de discussões com base nos planos pedagógicos já existentes. Assim, a questão das
estratégias de desenvolvimento das unidades curriculares, bem como da avaliação serão abordadas
com apoio de profissionais do CEDESS/ Unifesp. Esses encontros serão realizados durante o 2º
semestre de 2006. Recursos: próprios da Unifesp.
criação da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes/ setembro de 2005 – essa proposta
partiu da Comissão do Curso Médico e, em grande parte, foi favorecida pelo fato de os exames de
residência em São Paulo estarem incluindo a avaliações práticas em processos seletivos. A maioria
dos professores desta comissão participou do Congresso da ABEM/ Botucatu com especial
interesse nos cursos desenvolvidos visando à avaliação de habilidades.
Seminário de Avaliçaão do currículo do Curso de Enfermagem: um desafio a ser conquistado, de 6
a 8 de fevereiro de 2006. Atividade não prevista, porém foi considerada importante nesse momento
de intensificação de ações conjuntas, além de encontrar-se consonante com os objetivos do
Promed/Pró-Saúde
114
•
Apoio à participação no Congresso da ABEM/ Gramado – setembro de 2006. Recursos já previstos
na planilha.
3.3. Eixo Cenários de práticas
3.3.1. Atividades propostas
• aquisição de material permanente para Centro Alfa de Habilidades e serviços de saúde
• aquisição de material de consumo para Centro Alfa de Habilidades e serviços de saúde
3.3.2. Intervenções realizadas:
• aquisição de material permanente para Centro Alfa de Habilidades e serviços de saúde (Prefeitura
Municipal do Embu, Hospital Vila Maria) – recursos previstos na nova planilha e já em fase de
execução
• aquisição de material de consumo para Centro Alfa de Habilidades e serviços de saúde – recursos
previstos na nova planilha e já em fase de execução (foi feita uma redução)
3.4. Coordenação geral
3.4.1. Atividades propostas
• apoio às atividades de coordenação e execução do Promed
3.4.2. Intervenções realizadas:
• manutenção de secretaria, material de consumo, adaptação de área da própria instituição para
coordenação integrada Promed/ Pró-Saúde Medicina e Enfermagem (já foi elaborado um novo
organograma integrado Promed/ Pró-Saúde Medicina e Enfermagem com participação de
representantes das comissões dos demais cursos da saúde da instituição, representação dos
serviços de saúde e de discentes), bem como para desenvolvimento de reuniões, cursos para
profissionais da Unifesp e dos serviços de saúde
4. Perspectivas futuras
O processo de elaboração dos projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, embora
apresentados separadamente, foi feito de forma articulada e trouxe a discussão da continuidade das
ações em áreas geográficas definidas. Assim, ainda que alguns serviços estejam bem integrados à
universidade (como, por exemplo, o Embu) não envolvem todos os cursos; outros, em fase de
negociação (como, por exemplo, Prefeitura de São Paulo) encontravam-se com as relações
enfraquecidas pois, os coordenadores de curso procuravam diferentes áreas, diferentes gestores,
separadamente. Ao elaborar os projetos da enfermagem e da medicina para o Pró-Saúde, isto ficou
bastante claro e buscou-se corrigir esses erros. Nesse processo os demais cursos também foram
envolvidos.
Consideramos fundamental essa mudança de rubrica, incluindo a compra de viaturas, pois esta é uma
condição para a implementação das atividades em atenção básica numa região metropolitana como São
Paulo. Este ponto resolvido favoreceria as demais dificuldades que certamente terão que ser
enfrentadas.
Profa. Rosana Fiorini Puccini
Coordenadora do Promed e do Pró-Saúde Medicina - UNIFESP
115
Planilha Orçamentária
Carta Acordo entre Universidade Federal De São Paulo e a Organização Pan-Americana sDa
Saúde /Organização Mundial da Saúde
ORÇAMENTO (original)
Itens
Passagens e diárias
Serviços de terceiros – pessoa física
Serviços de terceiros – pessoa jurídica
Material de consumo
Material Permanente e Equipamentos
Taxa de Administração
TOTAL:
Valor (R$)
50.000,00
80.000,00
70.000,00
80.000,00
120.000,00
0,00
400.000,00
ORÇAMENTO (solicita alteração de rubrica – maio 2006)
Itens
Passagens e diárias
Serviços de terceiros – pessoa física
Serviços de terceiros – pessoa jurídica
Material de consumo
Material Permanente e Equipamentos
Taxa de Administração
TOTAL:
Valor (R$)
24.000,00
70.000,00
15.000,00
15.000,00
276.000,00
0,00
400.000,00
116
Anexo 4
Ofício nº 1242/GAB/SGTES/MS – 29/06/2006
117
Anexo 5
Ata da reunião do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde– Promed –
realizada no dia 02 de setembro de 2005, das 8h às 10h, no anfiteatro da pró-reitoria de
graduação – r. Coronel lisboa, 849, Vila Clementino, São Paulo-SP.
Presenças dos professores: Rosana Fiorini Puccini (Coordenadora do Promed), Nildo A Batista
(Coordenador do CEDESS), Rosemarie Andreazza (Setor de Planejamento em Saúde-Depto. Medicina
Preventiva), Raquel de Aguiar Furuie (Curso de Fonoaudiologia), Yone Oliveira Ferreira
(representando Dra. Lais Moisés – supervisora técnica de Saúde de Vila Maria), Neide Richopo
(representando Dra. Magda Takano Kuchida – supervisora técnica de saúde Jabaquara/Vila Mariana),
Vicente José Salles de Abreu (representando Dra. Edjane Maria Torreão Brito – coordenadora de
Saúde da Região Sudeste). Ausências justificadas dos(as) professores(as): Lúcia de Oliveira Sampaio,
Helena B Nader, Reinaldo Salomão, Osvaldo S Beppu, Sueli de Faria Muller, Maria Cecília Lapa,
Renato Nabas Ventura, Ivanilda Argenau Marques, Vania Tardelli, Profa. Jacqueline Luz, Rita de
Cássia Rodrigues, Jorge Harada, Eliana T Hayama.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Promed, iniciou a reunião com o que segue:
1. Informes:
A Profa. Rosana F Puccini informou que as atividades da Disciplina curricular “Introdução às Técnicas
Básicas” da 1ª. Série do Curso de Medicina estão sendo realizadas nas seguintes unidades de saúde:
UBS Vila Monumento Dr Oswaldo Marasca Jr, UBS São Vicente de Paula, UBS Neusa Morales Jardim da Saúde-, UBS Água Funda, UBS Sacomã, Embu - UBS Santo Eduardo. Os documentos
necessários para o adendo ao convênio estão sendo providenciados pela secretária da Pró-Reitoria de
Graduação junto à Procuradoria da UNIFESP. Foi ressaltada a importância de se discutir um convênio
formal que deve prever, além do campo de estágio, a institucionalização da atividade do estágio.
2. Curso de Metodologia de Pesquisa e elaboração de projetos na área da saúde
Considerando que profissionais da Supervisão Técnica de Saúde Aricanduva/Moóca solicitaram
inscrição no Curso discutiu-se a necessidade de concentrar as atividades nas supervisões técnicas em
que já existe uma aproximação entre a Universidade e os Serviços de Saúde. A parceria deve ser
estreitada com as supervisões técnicas em que existe atuação conjunta. Após discussões quanto ao
número de participantes, definiu-se por oito (8) participantes para cada supervisão técnica de saúde e
três (3) para os Serviços do Embu, Hospital Vila Maria e Centro de Saúde de Vila Mariana. O prazo
para inscrição no Curso foi prorrogado para o dia quinze (15) de setembro próximo. A indicação dos
orientadores dos projetos será feita após a definição dos objetos de estudo de cada projeto. Com relação
ao Seminário de apresentação dos projetos desenvolvidos no Curso serão convidados os diretores das
unidades. Os Drs. Vicente José Salles Abreu e Yone Oliveira Ferreira informaram que a orientação da
Secretaria Municipal de Saúde é no sentido de diminuir os cursos de capacitação, tendo em vista os
pequenos resultados apresentados pelos mesmos. O Prof. Nildo A Batista reforçou a proposta do Curso
de Metodologia, no sentido de que não se trata de curso de capacitação, mas de desenvolvimento de um
projeto coletivo, reafirmando que a proposta do Promed é de produzir conhecimento com parceiras,
aprofundando a atividade conjunta entre Universidade e Serviços de Saúde. A Profa. Rosemarie
Andreazza lembrou que a FAPESP exige parcerias para os projetos de elaboração e desenvolvimento
de políticas públicas.
3. Compras de materiais/equipamentos
A Profa. Rosana F Puccini informou sobre os materiais e equipamentos que foram adquiridos com a
verba da segunda parcela do Promed. A próxima verba que virá, após aprovação da carta-acordo,
enviada ao Ministério da Saúde poderá ser utilizada, também, para compra de materiais solicitados
pelos Serviços de Saúde que recebem alunos para estágio.
118
4. Próxima reunião do Núcleo: 25/11/05 – 8h-10h – Anf da Pró-Reitoria de Graduação, Rua Cel
Lisboa, 849.
Ata da reunião do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente Em Saúde– promed –
realizada no dia 25 de novembro de 2005, das 8h às 10h, no anfiteatro da pró-reitoria de
graduação – r. coronel lisboa, 849, vila clementino, São Paulo-SP
Presenças dos professores: Rosana Fiorini Puccini (Coordenadora do Promed), Nildo A Batista
(Coordenador do CEDESS), Enf. Isabel C Fuentes (representando o Dr. Jorge Harada- secretário de
saúde Embu, Eliana T Hayama (ex-Diretora Técnica-Centro de Saúde de Vila Mariana), Yone Oliveira
Ferreira (representando Dra. Lais Moisés – supervisora técnica de Saúde de Vila Maria, Vicente José
Salles de Abreu (representando Dra. Edjane Maria Torreão Brito – coordenadora de Saúde da Região
Sudeste). Ausências justificadas dos(as) professores(as): Lúcia de Oliveira Sampaio, Rosemarie
Andreazza (Setor de Planejamento em Saúde-Depto. Medicina Preventiva).
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Promed, iniciou a reunião com o que segue:
1. Informes:
a) Cursos de Metodologia de 2005
A Profa. Rosana F Puccini informou sobre as atividades desenvolvidas com os Cursos de Metodologia
do primeiro e do segundo semestre e que receberam profissionais das unidades de serviços de saúde do
município de São Paulo e do Embu. O Curso que está sendo realizado nesse segundo semestre para
elaboração de projetos de pesquisa termina no próximo dia 30 de novembro e o seminário para
apresentação dos projetos elaborados deverá acontecer em março de 2006, considerando um período
para levantamento bibliográfico e redação do projeto. Nesse seminário, também, serão apresentados os
resultados parciais dos projetos em andamento, ou seja, do setor de Planejamento em Saúde/Vila
Mariana e do município do Embu.
b) Convênio com a Prefeitura de São Paulo
A Profa. Rosana F Puccini informou que, no final do ano passado, foi criado um grupo de trabalho na
UNIFESP para tratar do acordo de cooperação entre UNIFESP e serviços de saúde da Prefeitura do
município de São Paulo. Devido a algumas razões, destacando-se as mudanças ocorridas na prefeitura
de São Paulo e outras possibilidades de parceria por meio das OSS, as propostas elaboradas pelo grupo
não foram levadas adiante. Atualmente, a Pró-Reitoria de Graduação elabora um levantamento da
relação de cooperação entre os Cursos de Graduação e os serviços de saúde municipais. Profa. Rosana
esclarece que segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, no que se refere à articulação com os
serviços, é fundamental a definição de uma área geográfica e seus respectivos serviços de saúde para
desenvolvimento de ações relacionadas à graduação, pós-graduação lato e stricto sensu e educação
permanente e é nessa direção que os projetos Pró-saúde deverão ser encaminhados (o que já foi feito
pelo Promed e consta do projeto elaborado em 2002, quando havia convênios formais com esses
serviços). Nesse momento, os convênios não estão estabelecidos e a Profa. Rosana sugere que os
projetos Pró-Saúde (voltados para medicina, enfermagem na Unifesp) incluam uma indicação de
articulação com as mesmas áreas, com preferência àquelas mais próximas à UNIFESP (região do
Ipiranga/Sacomã e Jabaquara/Vila Mariana), mantendo-se o município do Embu que contempla a
região metropolitana e tem uma relação histórica com a UNIFESP. O Dr. Vicente José Salles de Abreu
informou sobre a inauguração da Unidade Básica de Saúde de Vila Clara, próxima ao Bairro do
Jabaquara e que vai estabelecer parceria com o Programa de Saúde da Família da UNIFESP, tornandose campo para a Residência Médica. O Prof. Nildo Alves Batista sugeriu a elaboração de um
cronograma para o ano de 2006, no sentido de viabilizar os projetos e executar o Programa Pró-Saúde.
Próxima reunião dia 17/2/2006 – 8-10h – na Pró-Reitoria de Graduação.
119
Ata da reunião do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde– Promed –
realizada no dia 17 de fevereiro de 2006, das 8h às 10h, no anfiteatro da Pró-Reitoria de
Graduação – R. Coronel Lisboa, 849, Vila Clementino, São Paulo-SP
Presenças dos professores: Rosana Fiorini Puccini (Coordenadora do Promed), Rosemarie Andreazza
(Setor de Planejamento em Saúde-Depto. Medicina Preventiva), Raquel de Aguiar Furuie (Curso de
Fonoaudiologia) , Suzete Maria Fustinoni (Curso de Enfermagem), Reinaldo Salomão (Pró-Reitoria de
Pós-Graduação e Pesquisa), Enf. Isabel C Fuentes (representando o Dr. Jorge Harada- secretário de
saúde Embu, Yone Oliveira Ferreira (representando Dra. Lais Moisés – supervisora técnica de Saúde
de Vila Maria), (representando Dra. Edjane Maria Torreão Brito – coordenadora de Saúde da Região
Sudeste). Ausências justificadas dos(as) professores(as): Lúcia de Oliveira Sampaio e Helena Nader.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Promed, iniciou a reunião com o que segue:
1. Informes
a) Criação de um núcleo conjunto dos Projetos Promed e Pró-Saúde entre UNIFESP, USP e Santa Casa
que irá se reunir com Secretaria Municipal de Saúde no próximo dia 24/2/06
b) Recursos do Promed: R$400.000,00 no primeiro semestre e R$ 400.000,00 para o segundo semestre
de 2006 (verba recebida e a ser recebida). Recursos do Pró-Saúde: Curso de Enfermagem
(R$400.000,00/ano) e Curso de Medicina (R$600.000,00/ano, a partir de 2007, descontando última
parcela dos recursos do Promed). Os recursos do Projeto Pró-Saúde serão recebidos através da
Fundação UNIFESP.
c) Seminário realizado em setembro no Rio de Janeiro, para apresentação dos projetos Promeds
desenvolvidos nas 17 escolas médicas contempladas.
d) Reunião 6 a 8 /fev/06 em Brasília – para tratar do Pró-Saúde
Discussões e encaminhamentos:
a) Seminário para discussão dos projetos elaborados nos Cursos de Metodologia e os projetos que
estão em andamento e foram financiados com recursos do Promed. Agendado para o final do mês de
abril. Convidar diretores das unidades para o Seminário.Solicitar aos alunos o envio dos projetos para
análise e escolha dos orientadores – financiamento – responsáveis: Prof. Reinaldo Salomão em
conjunto com Profa. Edina Mariko Koga da Silva.
b) Atividades com alunos – observação de práticas médicas – início 8/3/06 - responsáveis para período
próximo - Profa. Rosemarie Andreazza e Profa. Raquel Furuie de Aguiar, para mapear unidades de
saúde que podem receber os estudantes.
g) Questão da ausência de acordo formal entre secretaria municipal de saúde e UNIFESP não é
impedimento para realização das atividades práticas nas unidades. A discussão está sendo realizada por
m grupo de trabalho criado na UNIFESP para tratar do acordo de cooperação entre UNIFESP e
serviços de saúde da Prefeitura do município de São Paulo. Devido a algumas razões, destacando-se as
mudanças ocorridas na prefeitura de São Paulo e outras possibilidades de parceria por meio das OSS,
as propostas elaboradas pelo grupo não foram levadas adiante.
Próxima reunião será agendada oportunamente.
Ata da reunião do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente em Saúde– Promed –
realizada no dia 07 de abril de 2006, das 8h às 10h, no anfiteatro da pró-reitoria de graduação –
R. Coronel Lisboa, 849, Vila Clementino, São Paulo-SP.
Presenças dos professores: Rosana Fiorini Puccini (Coordenadora do Promed), Rosemarie Andreazza
(Setor de Planejamento em Saúde-Depto. Medicina Preventiva), Raquel de Aguiar Furuie (Curso de
Fonoaudiologia) Sueli de Faria Muller (Curso de Tecnologia Oftálmica), Suzete Maria Fustinoni
(Curso de Enfermagem), Luiza Maria Muccioli Gimenez Botta (representado Rita de Cássia Rodrigues
– Hospital de Vila Maria), Yone Oliveira Ferreira (representando Dra. Lais Moisés – supervisora
120
técnica de Saúde de Vila Maria), Rosali I.Barduchi Ohl (Curso de Enfermagem), Dra. Marilda
Tormenta (representando Dra. Edjane Maria Torreão Brito – coordenadora de Saúde da Região
Sudeste), Vera LBS Watanabe, Lia Bronze Barbosa (representando Vânia Tardelli -Coord. Saúde
Região Norte).
Ausências justificadas dos professores: Reinaldo Salomão, Lúcia de Oliveira Sampaio, Jorge Harada e
Helena Nader.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Promed, iniciou a reunião com o que segue:
1. Informes
a) Fundamentos históricos dos Projetos Promed e Pró-Saúde, como iniciativas dos Ministérios da
Saúde e Educação, relacionadas ao desenvolvimento dos trabalhos conjuntos entre a Universidade e os
Serviços de Saúde. Na UNIFESP a criação do Núcleo Promed de Pesquisa e Educação Permanente
teve como motivação o trabalho conjunto de todos os cursos de Graduação, não somente o Curso de
Medicina, e os serviços de saúde do município de São Paulo e Embu. Os Cursos de Metodologia
tinham como meta a elaboração de projetos de pesquisa, aprofundando o intercâmbio entre academia e
serviços de saúde.
b) Reunião dia 12/04/06 – A Profa. Rosana F Puccini participará de reunião em Brasília para tratar do
modelo de transição entre os Projetos Promed e Pró-Saúde. Essa reunião foi organizada pela
Coordenadoria Geral de Ações Estratégicas em Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde e deverá tratar da liberação dos recursos dos
projetos.
2. Discussões e encaminhamentos:
a) Seminário para discussão dos projetos elaborados nos Cursos de Metodologia e os projetos que estão
em andamento (financiados com recursos do Promed). Agendadas duas possíveis datas para o
Seminário: 31 de maio ou 07 de junho de 2006, no período de 8h30min – 13h00min. Discutiu-se
convidar 30 pessoas da Coordenadoria Sudeste, 5 da Coordenadoria Norte, 10 do Embu e 25
participantes do Curso de Metodologia do 2º semestre de 2005. Convidar diretores das unidades para o
Seminário. A definição dos diretores convidados será em conjunto com os representantes das
coordenadorias, supervisões e serviços.
b) Ampliação do conceito de educação permanente – discutiu-se buscar aprimoramento das atividades,
através da abertura de outras possibilidades de intercâmbio universidade e os serviços de saúde:
divulgação/convite aos serviços de saúde das reuniões clínicas dos departamentos acadêmicos da
Universidade; melhoria dos serviços de saúde, criando canal de atuação da universidade nos
ambulatórios das especialidades, através de discussões de casos clínicos e/ou aquisição de
equipamentos para facilitar diagnóstico das doenças e melhor atendimento da população usuária dos
serviços; divulgação dos resultados das pesquisas realizadas nos serviços, etc.
c) Organograma dos Projetos Promed e Pró-Saúde - A Profa. Rosana F Puccini apresentou o
organograma elaborado, na última reunião do Grupo Gestor, para gerenciamento dos Projetos Promed
e Pró-Saúde, submetendo-o à apreciação do núcleo.
Grupo Gestor: Coordenação Geral: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini.
Membros: Vice-Pró-Reitora de Graduação - Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio, 1 Representante
docente do Curso de Medicina, 1 Representante discente do Curso de Medicina, 1 Representante
docente do Curso de Enfermagem, 1 Representante discente do Curso de Enfermagem, 1 Representante
docente do Curso de Tecnologia Oftálmica, 1 Representante docente do Curso de Ciências Biológicas
– Modalidade Médica, 1 Representante docente do Curso de Fonoaudiologia, 1 Representante de cada
um dos seguintes serviços de saúde: a) Coordenadoria de Saúde Sudeste SP e b) Secretaria Municipal
de Saúde – Embu, 1 Representante do CEDESS – Unifesp, 1 coordenador do Núcleo de articulação
ensino-serviços de saúde. Vinculados ao Grupo Gestor estarão os seguintes Núcleos: a) Pesquisa –
representante da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (Prof. Reinaldo Salomão), Profa. Edina
Mariko Koga da Silva (coordenadora do Curso de Metodologia – 2005); b) Educação Permanente –
121
representante da Pró-Reitoria de Extensão e dos Cursos de Graduação (Prof. Osvaldo Shigueomi
Beppu); c) Infra-estrutura administrativa - Cursos de Medicina e Enfermagem; d) Articulação
ensino – serviços de saúde: um docente coordenador; representantes dos cursos envolvidos;
representantes das supervisões de área técnica (ou outros que a coordenadoria indicar), Hospital de
Vila Maria, PIDA-Embu.
A partir da apresentação desta proposta de organograma foram feitas algumas considerações e
sugestões: o organograma, bem como a coordenação, serão submetidos ao Conselho de Graduação da
Prograd; os núcleos de pesquisa e educação permanente trabalharão em conjunto e, também, terão suas
especificidades respeitadas; necessidade de suplentes oficializados para cada representante;
necessidade de representação de todos os Cursos de Graduação nos núcleos de pesquisa e educação
permanente; necessidade de representação de alguns programas de pós-graduação no Núcleo de
Pesquisa (Saúde Coletiva e Enfermagem, por exemplo); necessidade de representação das
coordenadorias e das supervisões técnicas de saúde do município nos núcleos; otimização do núcleo de
educação permanente com o máximo de articulação possível, no sentido de não perder recursos
materiais e humanos, participação efetiva do setor de desenvolvimento da Coordenadoria de Saúde. Foi
discutido que esta nova proposta será encaminhada para os serviços de saúde, aguardando-se sugestões
e, posteriormente, será submetida ao Conselho de Graduação.
Próxima reunião será agendada oportunamente.
122
Anexo 6
Ata da reunião do Grupo Gestor e do Núcleo de Educação Permanente dos Projetos Promed e
Pró-Saúde dos Cursos de Medicina e Enfermagem - realizada no dia 03 de agosto de 2006
Local: Anfiteatro da Prograd - horário: 8 -10h
Presentes: Profa. Rosana F. Puccini, Profa. Odete de Oliveira Monteiro, Profa. Clara Regina Brandão
de Ávila, Sra.Yone Oliveira Ferreira, Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes, Profa. Rosemarie
Andreazza, Dr Renato Nabas Ventura, Prof. Reinaldo Salomão, Prof. Osvaldo Shigueomi Beppu, Prof.
Mario Alfredo De Marco, Sra. Lia Bronzeri Barbosa, Dra. Marilda Silva de Sousa Tormenta, Profa.
Luiza Maria M Gimenez Botta
1. Informações:
A Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Projeto Promed e Pró-Saúde da Medicina relembrou
os objetivos dos projetos Promed e Pró-Saúde, no sentido de incentivo às mudanças curriculares e o
objetivo desta reunião do Grupo Gestor e do Núcleo de Educação Permanente, Pesquisa e a
preocupação de envolver todos os Cursos de Graduação da UNIFESP e não somente Medicina e
Enfermagem.
2. Projetos de pesquisa desenvolvidos em parceria entre UNIFESP e Serviços de Saúde
O Prof. Reinaldo Salomão, representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIFESP e
membro do Núcleo de Pesquisa dos Projetos Promed e Pró-Saúde fez um relato sobre a experiência
ocorrida no Seminário de apresentação dos projetos de pesquisa desenvolvidos em parceria entre
UNIFESP e Serviços de Saúde, no último dia 1º de junho de 2006, ressaltando a importância da
atividade de intercâmbio entre Universidade e Serviços de Saúde, visando a qualidade dos serviços de
saúde e a formação dos profissionais.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini lembrou que o Seminário é resultado dos Cursos de Metodologia,
organizados pelo Promed: Curso de Metodologia de Pesquisa na área da saúde (2004); Curso de
Metodologia – Desenvolvimento de um projeto de pesquisa (1º semestre -2005); Metodologia de
Pesquisa e elaboração de projetos de pesquisa na área da saúde (2º semestre -2005).
Informou sobre o papel do Promed no financiamento dos projetos de pesquisa, considerando que os
recursos não devem suprir necessidades de pessoal ou para os coordenadores/ autores dos projetos.
Além disso alguns projetos apresentados previam custos acima da potencialidade e/ou do tema
(serviços de saúde) do Promed. Apresentou o resultado das discussões da comissão que analisou os
projetos, no sentido de encaminhamentos e aporte de recursos:
a) Análise de morbidades em serviços de Urgência e Emergência do Município de Embu – (em curso,
com financiamento pelo CNPQ).
b)Prevenção de doenças cardiovasculares e suas relações com o “modus vivendi” da população de
Embu das Artes: Med Prev – Epidemio/ Ciências Humanas (projeto e recursos a serem revistos – será
financiado pelo Promed/ 2006).
c) Investigação Epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no município da Estância
Turística de Embu-SP / contatos já estabelecidos com pesquisadores da USP – (recurso a ser buscado
em agência de fomento).
d) Avaliação da Pré e Pós consulta de Enfermagem em pacientes de Pronto Atendimento de um
Hospital Público Vila Maria – (recursos do CNPQ para avaliação da morbidade e da relação com a
atenção básica/ avaliação da pré e pós deverá constituir um desdobramento e poderá contar com
recursos do Promed/2006 ou 2007)
e) Perfil dos freqüentadores dos Centros de Convivência e Cooperativa da PMSP – (recurso do
Promed/2006 – orientação da Profa. Edina Mariko Koga da Silva)
123
f) Prevalência de Idosos Edêntulos na CRS-SUDESTE em 2007 – (projeto e recursos a serem revistos
– será financiado pelo Promed/ 2007; Orientação Med Prev/Geriatria).
3- Informações sobre o andamento dos Projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem
A Profa. Rosana Fiorini Puccini informou que, de acordo com Coordenação do Pró-Saúde do
Ministério da Saúde, todos os projetos encontram-se na OPAS, considerando que em junho foram
solicitadas novas planilhas orçamentárias para a liberação da 1ª. Fase. Para o Curso de Medicina, serão
R$ 306.000,00 e para o Curso de Enfermagem serão destinados R$ 212.000,00.
A Profa. Rosemarie Andreazza participou da Oficina do Pró-Saúde, no Congresso da Rede Unida, em
julho em Curitiba e informou que será convocado um Seminário de todas as instituições que receberão
recursos do Pró-Saúde, assim que a verba da 1ª. Fase for liberada pelo governo. Na Oficina discutiu-se
questão de pagamento de assessorias e dificuldades para remanejamento de verba, para outras
necessidades particulares de cada região.
4- Organograma de gerenciamento dos Projetos
A Profa. Rosana Fiorini Puccini apresentou o organograma de gerenciamento dos projetos, que foi
aprovado no Conselho de Graduação, conforme segue:
Grupo Gestor:
O Grupo Gestor se reunirá semestralmente, com o objetivo de estabelecer as diretrizes gerais de
trabalho para cada semestre.
Coordenação Geral:
- Profa. Rosana Fiorini Puccini - Coordenadora do Projeto Promed/ Coordenadora do Projeto PróSaúde do Curso de Medicina – [email protected]
- Profa. Odete de Oliveira Monteiro - Coordenadora do Projeto Pró-Saúde do Curso de Enfermagem –
[email protected]
Membros:
- Profa. Lúcia de Oliveira Sampaio - Vice-Pró-Reitora de Graduação – [email protected]
- Profa. Eleonora Menicucci de Oliveira - Representante docente da Comissão do Curso de
Medicina - [email protected]
- Ana Carolina de Melo Cyrino - Representante discente do Curso de Medicina [email protected]
- Profa. Odete de Oliveira Monteiro - Representante docente da Comissão do Curso de
Enfermagem – [email protected]
- Raquel Caldeira Sanches - Representante discente do Curso de Enfermagem –
[email protected]
- Profa. Jacqueline Luz - Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica Representante docente do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica [email protected], [email protected]
- A ser definido – Diretor Acadêmico do Curso de Tecnologia Oftálmica - Representante
docente da Comissão do Curso de Tecnologia Oftálmica
- Profa. Clara Regina B Ávila – Diretora Acadêmica do Curso de Fonoaudiologia - [email protected], [email protected]
- Prof. Nildo Alves Batista - Representante do CEDESS – Unifesp- [email protected]
- Representantes de cada um dos seguintes serviços de saúde:
- Sra. Maria Cristina Honório dos Santos - Assessora Técnica da Coordenadoria Regional de
Saúde Sudeste – SP - [email protected]
- Sra.Lia Bronzeri Barbosa – Coordenadoria Regional de Saúde Norte - [email protected]
- Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada (suplente) – Secretário de
Saúde do Município de Embu - [email protected]
124
-
Profa. Rosemarie Andreazza – representante do núcleo de articulação ensino-serviços de saúde
– Município de São Paulo – Setor de Planejamento em Saúde – Depto. Medicina Preventiva
UNIFESP – [email protected], [email protected]
- Dr Renato Nabas Ventura – representante do núcleo de articulação ensino-serviços de saúde –
Município de Embu - Coordenador do PIDA-Embu – [email protected],
[email protected]
- Profa. Rita de Cássia Rodrigues – Superintendente Hospital de Vila Maria – [email protected]
Núcleos vinculados ao grupo gestor:
c) Pesquisa – reuniões programadas de acordo com as necessidades em função do andamento
dos projetos de pesquisa.
- Composição: Prof. Reinaldo Salomão (representante da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa), Profa. Edina Mariko Koga da Silva (coordenadora do Curso de Metodologia –
2005), representantes de programas de pós-graduação de áreas afins (a serem definidos de
acordo com o desenvolvimento das atividades); representantes dos serviços de saúde – de
acordo com o andamento dos projetos.
d) Educação Permanente – reuniões semestrais para programação das atividades de cada
semestre. Composição:
- Prof. Osvaldo Shigueomi Beppu - representante da Pró-Reitoria de Extensão –
[email protected], [email protected], [email protected]
- Prof. Mario Alfredo de Marco – representante da Comissão do Curso Médico [email protected], [email protected]
- Profa. Lais Helena Domingues Ramos – representante do Curso de Enfermagem [email protected]
- Profa. Jacqueline Luz – representante do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica [email protected], [email protected]
- A ser definido – representante do Curso de Tecnologia Oftálmica - Representante docente da
Comissão do Curso de Tecnologia Oftálmica
- Profa. Raquel de Aguiar Furuie – representante do Curso de Fonoaudiologia [email protected]
- Sra. Lia Bronzeri Barbosa – representante da Coordenadoria Regional de Saúde Norte [email protected]
- Dra. Marilda Silva de Sousa Tormenta – Assistente Técnica Recursos Humanos –
Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste - [email protected]
- Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada (suplente) – Secretário de
Saúde do Município de Embu - [email protected]
- Profa. Rita de Cássia Rodrigues – Superintendente Hospital de Vila Maria – [email protected]
Composição: representante da Pró-Reitoria de Extensão, representantes dos cinco Cursos de
Graduação, representantes das coordenadorias (Sudeste e Norte) e da Secretaria de Saúde do Embu
preferencialmente assessores/ responsáveis pela área de Desenvolvimento de Recursos Humanos
c) Articulação ensino – serviços de saúde – reuniões semestrais para definição das atividades no
semestre e, posteriormente, reuniões para programação detalhada de cada atividade com o grupo
todo ou parcial de acordo com a necessidade.
- Profa. Rosemarie Andreazza - representante núcleo de articulação ensino-serviços de saúde –
município de São Paulo – Setor de Planejamento em Saúde – Depto. Medicina Preventiva
UNIFESP – [email protected], [email protected]
- Dr.Renato Nabas Ventura - Coordenador do PIDA-Embu – [email protected],
[email protected]
125
-
Dra. Rita de Cássia Rodrigues - Superintendente Hospital Municipal Vereador José Storopolli
– Vila Maria - [email protected]
Sra. Maria Cristina Honório dos Santos - Assessora Técnica da Coordenadoria Regional de
Saúde Sudeste – SP - [email protected]
Sra. Yone Oliveira Ferreira - Coordenadoria Regional de Saúde Norte – SP –
[email protected]
Sra. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – (titular) – Enfermeira da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu - [email protected] e Dr. Jorge Harada (suplente) – Secretário de
Saúde do Município de Embu - [email protected]
Composição: docente e profissionais da Unifesp envolvidos nas atividades, representantes das
supervisões de área técnica (ou outros que a coordenadoria indicar), Secretaria de Saúde do Embu,
Hospital de Vila Maria, PIDA-Embu, representantes dos cursos de graduação (de acordo com o tema a
ser abordado nas reuniões). Os representantes dos serviços e cursos participarão de reuniões de acordo
com a necessidades e temas a serem tratados.
d) Infra-estrutura administrativa - Comissões/ grupos de docentes designados pelas comissões dos
Cursos de Medicina e Enfermagem p/ operacionalizarem as ações definidas
5. Discussões e encaminhamentos:
Após algumas discussões e sugestões ao encaminhamento das atividades decidiu-se que:
a) os serviços de saúde devem apresentar suas demandas através dos representantes do núcleo de
educação permanente, no sentido de centralizar as necessidades.
b) o Núcleo de Educação Permanente será coordenado pelo Prof. Osvaldo Shigueomi Beppu,
representante da Pró-Reitoria de Extensão e a vice-coordenadora será a Profa. Raquel de
Aguiar Furuie, representante do Curso de Fonoaudiologia. O núcleo tem autonomia para
convocar reuniões específicas.
c) definir uma data limite: 15 de agosto de 2006, para que os serviços de saúde apresentem as
necessidades de cursos de educação permanente, contendo os seguintes dados: nomes dos
cursos, população a ser atingida e datas prováveis para realização dos mesmos (dia de semana
ou final de semana).
d) realizar Oficina de cenários de práticas no próximo mês de setembro (2ª. ou 3ª. Semana).
e) realizar Oficina de avaliação neste semestre, em data a ser definida.
f) atividades das disciplinas de graduação nos serviços de saúde da Prefeitura de São Paulo/
Coordenadoria Sudeste – necessidade de reavaliar as necessidades e verificar definições
(Profa. Rosana F Puccini, Profa. Rosemarie Andreazza e Dra. Marilda Silva de Sousa
Tormenta- CRS Sudeste)
g) convite da Profa. Rosemarie Andreazza, para dois encontros programados pela Disciplina de
Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Preventiva, para discussão e avaliação
curricular: dia 9 (10-12h) e 16 de agosto (10h30-12h30), no Departamento de Medicina
Preventiva – Rua Borges Lagoa, 1341. Os encontros contarão com as presenças de professores
da USP que trarão outras experiências quanto à atenção básica à saúde e medicina social. Os
encontros terão apoio do Projeto Promed.
Próxima reunião: será agendada oportunamente.
126
Anexo 7
Relatório da Reunião do Grupo Gestor dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem – dia 15/fevereiro/2007 – das 14h – 17h – R. Borges Lagoa, 437
Presentes: Professoras. Rosana Fiorini Puccini, Odete de Oliveira Monteiro, Rosemarie Andreazza,
Adriana Berezovsky, Eleonora Menicucci de Oliveira, Lais Helena Domingues Ramos e graduanda
Lara Soares Rezende Arantes
Informações, discussões e encaminhamentos:
1. Núcleo de Educação Permanente – a Profa. Rosana F Puccini informou sobre a reunião realizada
no último dia 09/02/07 do Núcleo e os encaminhamentos para organizar os cursos de Educação
Permanente solicitados pela Secretaria Municipal de Saúde de Embu e Coordenadoria Regional de
Saúde Norte. A Coordenadoria Regional Sudeste, ainda não apresentou as demandas. Um novo e-mail
com a solicitação das demandas será enviado à Coordenadoria Sudeste, aos cuidados da Dra. Maria
Cristina Honório dos Santos.
- A Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de
Saúde centralizará as demandas das unidades de saúde e repassará para supervisões e coordenadoria de
saúde, a partir dos contatos/visitas que estão sendo realizados.
- A Prof. Lais Helena Domingues Ramos apresentará uma proposta para organizar o processo de
desenvolvimento dos Cursos de Educação Permanente:
- A Profa. Rosana Puccini contatará o Prof. Oswaldo Beppu, coordenador do Núcleo de Educação
Permanente.
- Verificar existência de recursos do Programa de Saúde da Família para cursos de Educação
Permanente.
2. Reunião Secretaria Municipal de Saúde para tratar dos Programas Pró-Saúde da cidade de
São Paulo (UNIFESP, USP e Santa Casa) – dia 22/02/07
- Propor nessa reunião que os recursos do Ministério da Saúde destinados ao município sejam
discutidos em conjunto com as universidades
3. Documento do Ministério da Saúde solicita lista/custo de material permanente a ser adquirido
pelos recursos Pró-Saúde – 1º ano até 28/02/07
- Considerou-se a exigüidade do tempo para realizar discussões sobre o assunto e definir o material
permanente. Será encaminhada uma justificativa ao Ministério, em função do andamento das
articulações com os serviços.
4. Núcleo Articulação Universidade e Serviços de Saúde
- A Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo, informou sobre as decisões da última
reunião do Núcleo, realizada em 31/01/07: visitas às UBSs escolhidas para os estágios, roteiro para
discussão nas visitas e levantamento de necessidades das UBSs. As demandas mais freqüentes das
UBSs têm sido por armários, ventiladores, mobiliário.
- Demanda do Núcleo ao Grupo Gestor: apresentar o desenvolvimento do trabalho para o Grupo Gestor
e Conselho de Graduação-CG - será solicitada a inclusão do assunto na pauta do CG. As Profas.
Rosana F Puccini e Odete de Oliveira Monteiro encaminharão a solicitação à Pró-Reitoria de
Graduação.
5. Reunião com Pró-Reitor de Graduação – Prof. Luiz Eugênio AM Mello será no dia 26/02/07,
para tratar do transporte dos alunos/professores às UBSs.
6. Documento de Auto-avaliação do Pró-Saúde – solicitação recebida em dezembro deverá ser
encaminhada ao Ministério da Saúde – Departamento de Gestão da Educação na Saúde-DEGES - até o
dia 28/02/07 e deverá conter a situação atual e possíveis indicadores para cada eixo de atuação do
projeto.
- As Profas. Rosana F Puccini e Rosemarie Andreazza apresentaram o trabalho de auto-avaliação do
Curso de Medicina que foi discutido e recebeu sugestões.
- A Profa. Odete de Oliveira Monteiro já havia apresentado o trabalho no seminário do Pró-Saúde,
realizado em 09/11/06. Próxima reunião: será agendada oportunamente.
127
Anexo 8
Relatório da Reunião do Núcleo de Educação Permanente dos Projetos Promed e Pró-Saúde
Medicina e Enfermagem, realizada no dia 08 de dezembro de 2006 às 10h, na Rua Borges Lagoa,
437
Presenças:
Profa. Rosana Fiorini Puccini, Profa. Odete de Oliveira Monteiro – Coordenadoras dos Projetos; Prof.
Osvaldo Shigueomi Beppu – Coordenador do Núcleo de Educação Permanente.
Membros do Núcleo de Educação Permanente: Dra. Marilda Silva de Sousa Tormenta – CRS-Sudeste,
Enf. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – Sec. Mun. Embu, Profa. Conceição Vieira da Silva –
Departamento de Enfermagem.
Informações:
A Profa. Rosana Fiorini Puccini informou:
1. sobre a atual constituição do Núcleo de Educação Permanente no novo organograma dos Projetos
Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, uma vez que foi desmembrado do Núcleo de Pesquisa;
2. as necessidades dos cursos de Educação Permanente da Coordenadoria Regional de Saúde Norte –
CRS Norte e da Secretaria Municipal de Embu foram encaminhadas em agosto/2006;
3. os acertos quanto número de pessoas para cada curso, dias preferenciais foram definidos no decorrer
de setembro/ outubro e, por esse motivo, houve pouca margem para a programação neste semestre. O
grupo coordenador do Núcleo discutiu a viabilidade dos cursos de primeiros socorros (ACLS para
médicos) para motoristas de ambulância solicitados pela Secretaria Municipal de Embu e as demandas
da CRS Norte – curso de alimentação infantil/aleitamento e doenças diarréicas e respiratórias;
4. foram viabilizados, em novembro e dezembro, os Cursos de ACLS para 56 médicos e 37 motoristas
da Secretaria Municipal de Embu e os cursos da CRS Norte não foram viabilizados pelas dificuldades
de data e pequeno número de inscritos;
A Dra. Marilda Tormenta da CRS-Sudeste informou que as supervisões técnicas de saúde da secretaria
municipal de São Paulo têm necessidades diferentes de educação permanente e buscará definir as
temáticas de interesse das regiões para solicitar à UNIFESP.
Encaminhamentos:
1. até o dia 20 de dezembro de 2006, cada setor deverá definir temática e número de inscritos
interessados nos cursos de educação permanente para 2007, preferencialmente, para o 1º
semestre;
2. data da próxima reunião: 09/fevereiro/2007 – 10h – R. Borges Lagoa, 437
128
Anexo 9
Relatório da Reunião do Núcleo de Educação Permanente dos Projetos Promed e Pró-Saúde
Medicina e Enfermagem, realizada no dia 09 de fevereiro de 2007, das 10h – 12h, na Rua Borges
Lagoa, 437
Presenças:
Profa. Rosana Fiorini Puccini, Profa. Odete de Oliveira Monteiro – Coordenadoras dos Projetos; Profa.
Raquel de Aguiar Furuie – Coordenadora do Núcleo de Educação Permanente.
Membros do Núcleo de Educação Permanente: Dr Jorge Harada – Secretário de Saúde do Município de
Embu das Artes, Enf. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes – Secretaria Municipal de Embu, Profa. Maria
Cecília Lapa (Curso de Tecnologia Oftálmica/UNIFESP), Dras. Lia Bronzeri Barbosa e Regina
Marinho (CRS Norte).
Informações:
A Profa. Raquel de Aguiar Furuie informou/lembrou as deliberações da última reunião do Núcleo de
Educação Permanente.
Encaminhamentos:
- Discutiu-se o papel da educação permanente, sua importância para a Universidade e os Serviços de
Saúde;
- Foram apresentadas as demandas de cursos de Educação Permanente apresentadas pela
Coordenadoria Regional de Saúde Norte e Secretaria Municipal de Embu ;
1. CRS Norte:
Os últimos avanços em Leite; Alimentação Infantil- do lactante ao pré-escolar; Doença arréica Aguda,
prolongada e crônica; Novos avanços na terapêutica da asma brônquica e rinite alérgica (uso de
corticóides inalatórios); Resultados e complicações da vacinação rotavírus; Doenças exantemáticas no
primeiro ano de vida; Ortodontia; Vulvovaginites na infância; Adolescência – como reagir frente ao
adolescente que fica o dia inteiro jogando no computador ou na Internet?; Acne e Adolescência;
Atualização no Diagnóstico por Imagem; Atualização em hipo e hipertiroidismo; Obesidade;
Esterilidade; Disfunções Menstruais; Câncer de Mama; Técnicas em ART (restauração atraumática);
Atualização em Curativos; Vacinação; Notificação Compulsória; Oficinas Terapêuticas para
apresentação e discussão de casos de psiquiatria infantil; Abordagens Teórico-Prática em Terapia
Ocupacional; Orientação ao paciente usuário de benzodiazepínicos; Processamento auditivo central –
avaliação e terapia.
2. Embu
1ª Capacitação em Ginecologia e Obstetrícia (Diabetes na Gestação; Hipertensão na Gestação;
Prematuridade;
Câncer
de
Mama;
Climatério:
USG
–
Indicações
(Obstetrícia/morfologia;Pélvico;Transvaginal; Mama);Câncer de Colo/Vacina/HPV; Depressão pósparto; Gravidez na Adolescência; DST/HIV na Gestação
2ª Capacitação para os Clínicos em Saúde Mental;
3ª Suporte Avançado em Urgência/Emergência e Pediatrias (PALS);
4ª Capacitação em Urgência/Emergência para Enfermeiros.
- Considerou-se que a CRS Sudeste, ainda não enviou suas demandas e novo contato será feito para
que seja atendida a solicitação do Núcleo.
- Prioridades da CRS Norte: doenças exantemáticas, avanços do leite e adolescência. Serão realizados
módulos de 4 semanas. Dias da semana: preferencialmente, não às segundas e sextas-feiras.
129
Possibilidades de local: Hospital Vila Maria, auditório do IPREN, Anfiteatro da Oftalmologia. Média
de pessoas inscritas: 50 a 100.
- A CRS Norte tem interesse em participar dos cursos solicitados pelo Embu.
- A Profa. Rosana Fiorini Puccini contatará os professores responsáveis pelos cursos e encaminhará as
propostas. Em abril (2ª. Semana), maio e Junho serão programados 3 módulos. Inscrições no final de
março.
Próxima reunião: será agendada oportunamente.
130
Prefeitura 27
da Estância Turística de Embu
Anexo
Sec retaria Municipal de Saúde
R. Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114
– Centro – Embu
Fone/Fax: 4781 - 6184 – 4785 - 3531
Demanda Educação Permanente Município de Embu – 20/12/06
Tema: 1ª Capacitação em Ginecologia e Obstetrícia
Público Alvo: Médicos e enfermeiros da Atenção Básica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Diabetes na Gestação;
Hipertensão na Gestação;
Prematuridade;
Câncer de Mama;
Climatério:
USG – Indicações (Obstetrícia/morfologia;Pélvico;Transvaginal; Mama);
Câncer de Colo/Vacina/HPV;
Depressão pós-parto;
Gravidez na Adolescência;
DST/HIV na Gestação
Prioridade: Mensal
Dias da Semana/turno: Terça-Feira Manhã - Segunda-Feira Tarde
Nºs de profissionais: Aproximadamente 20 pessoas/aula
Tema: 2ª Capacitação para os Clínicos em Saúde Mental
Público Alvo: Médicos da Rede Básica de Saúde
Prioridade: Mensal
Dias da Semana/Turno: 2 (Duas) Turmas de Manhâ e Tarde (2ª a 6ª feiras a combinar)
Nºs de profissionais: Aproximadamente 20 pessoas
Tema: 3ª Suporte Avançado em Urgência/Emergência e Pediatrias (PALS)
Público Alvo: Médicos pediatras da Urgência/emergência
Dias da Semana/Turno: Final de Semana
Nºs de profissionais: Aproximadamente 40 pessoas
Tema: 4º Capacitação em Urgência/Emergência para Enfermeiros
Público Alvo: Enfermeiros Rede Básica de Saúde
Dias da Semana/Turno: Final de Semana
Nºs de profissionais: Aproximadamente 30 pessoas
131
Levantamento inicial de cursos e oficinas propostos pela Coordenadoria Regional de Saúde
Norte – Secretaria Municipal de Saúde – São Paulo
Área pediatria
Profissionais
Envolvidos
Tema
Objetivos
Os últimos avanços em
Leite
Conhecer:-as diferenças entre os Leites tipo
A,B,C.
- a presença real ou não de conservantes nos
leites longa vida e suas implicações;
- as diferenças entre os leites longa vida semidesnatado e desnatado e sua utilização.
-leites utilizados em refluxo gastroesogagico;
leite de soja.
Médicos
Farmacêuticos
Enfermeiros
UBS
UBS com PSF
PSF
Atualização, orientação.
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
Atualização
Manejo com alimentação
TRO/medicamentosos usados e contraindicação
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
Alimentação Infantildo lactante ao préescolar
Doença Diarréica
Aguda, prolongada e
crônica.
Novos avanços na
terapêutica da asma
brônquica e rinite
alérgica (uso de
corticóides inalatórios)
Resultados e
complicações da
vacinação rotavírus
Doenças exantemáticas
no primeiro ano de
vida.
Ortodontia
Vulvovaginites na
infância
Adolescência – como
reagir frente ao
adolescente que fica o
dia inteiro jogando no
computador ou na
Internet?
Acne e Adolescência
Atualização terapêutica: médico
oral/inalatória crise e intercrise.
Médicos
Enfermeiros
Unidades
UBS
PSF
Atualização/ Esclarecimentos?Dúvidas/
Orientação
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
Critério diagnóstico vigilância
epidemiológica.
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
Médicos
Enfermeiros
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
UBS
PSF
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
CAPS
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
Critério diagnóstico
Orientação Terapêutica/Condutas práticas.
Abordagem psico-social do adolescente
Classificação/Grau/Terapêutica
Área Clínica Médica
TEMA
Atualização no
Diagnóstico por
Imagem
Atualização em hipo e
hipertiroidismo.
Obesidade
Objetivo
Reciclagem e capacitação dos profissionais
Diagnóstico-Terapêutica
Orientação Nutricional / Alternativas
terapêuticas.
Profissionais
Envolvidos
Unidades
Médicos
UBS
PSF
Médicos
Enfermeiros
Médicos
Enfermeiros
UBS
PSF
UBS
PSF
132
Área Ginecologia
TEMA
Profissionais
Envolvidos
Objetivo
Esterilidade
Diagnóstico-Encaminhamento
Médicos
Disfunções Menstruais
Diagnóstico-Terapêutica
Médicos
Câncer de Mama
Critérios/ Diagnóstico
Médicos
Unidades
UBS
PSF
UBS
PSF
UBS
PSF
Área Odontologia
Tema
Técnicas em ART
(restauração
atraumática)
Área Enfermagem
Objetivo
Atualização
Tema
Profissionais
Envolvidos
Cirurgião Dentista
Objetivo
Profissionais
Envolvidos
Atualização em
Curativos.
Reciclagem – novas técnicas
Enfermeiros/Aux
Vacinação
Reciclagem dos profissionais para melhoria
do atendimento
Enfermeiros/Aux.
Notificação
Compulsória
Reciclagem dos profissionais para melhoria
do atendimento.
Enfermeiros
Unidades
UBS
PSF
Unidades
UBS
PSF
UBS, SUVIS
PSF
UBS
SUVIS
PSF
Área Saúde Mental
Tema
Objetivo
Oficinas Terapêuticas
para apresentação e
discussão de casos de
psiquiatria infantil.
Conhecer exemplos práticos que favoreçam
a reabilitação psicossocial dos usuários.
Abordagens TeóricoPrática em Terapia
Ocupacional
Atualização, troca de experiências.
Orientação ao paciente
usuário de
benzodiazepínicos
Área Fonoaudiologia
Atualização.
Tema
Processamento auditivo
central – avaliação e
terapia
Médico
Objetivo
Atualização
Profissionais
Envolvidos
Equipes de Saúde
Mental (Psiquiatra,
Psicólogo,
Terapeuta
Ocupacional)
Equipes de Saúde
Mental (Psiquiatra,
Psicólogo,
Terapeuta
Ocupacional)
Profissionais
Envolvidos
Fonoaudiólogos
Unidades
CAPS –
Infantil
CECCO
PSF
CAPS
CECCO
UBS, CAPS,
Amb.
Especialidades.
Unidades
CECCO, UBS
Amb.
Especialidades
133
Anexo 10
Relatório da reunião do Núcleo de articulação universidade e serviços de saúde da
Coordenadoria Regional de Saúde da Secretaria Municipal de São Paulo – CRS Sudeste/SMSSP, Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, realizada no dia 21 de novembro de
2006, das 14 – 17 horas, na Rua Borges Lagoa, 437.
Pauta: definição das UBSs e outros encaminhamentos.
Presentes:
UNIFESP: Prof. Rosemarie Andreazza, Elisabeth Niglio de Figueiredo, Eliana T Hayama, Eleonora
Menicucci de Oliveira, Ieda M Longo Maugeri, Selma Mie Isotani
CRS-Sudeste/PMSP: Dra. Rosana Castanho Sant’Anna e Dra. Cecilia Kunitake.
1. Informações:
A Profa. Rosemarie Andreazza informou sobre os encaminhamentos que foram aprovados para
construir o eixo da atenção básica à saúde foram no Seminário “A construção do Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem da UNIFESP”, ocorrido no último dia 9 de novembro de 2006::
6. Realizar um seminário sobre “Atenção Básica à Saúde”, entre fevereiro e abril de 2007.
Nesse seminário deverá (ão) ser constituído(s) grupo(s) de trabalho com o objetivo de
detalhar a proposta do eixo para os diferentes anos dos cursos de graduação do campus de
SP. Responsável conselho gestor do Pró-Saúde
7. Compatibilizar os projetos Pró-Saúde Medicina e Enfermagem, iniciando pelo eixo dos
“cenários de prática/aprendizagem”. O objetivo dessa ação é o de definir propostas/projetos
de integração entre os cursos. Responsável coordenação dos projetos (para definição de
como fazer).
8. Para 2007, em uma ação de curto prazo, tentar discutir de forma integrada com os diferentes
cursos da graduação e Unidades Curriculares a inserção dos estudantes nos cenários de
aprendizagem, em particular no território da Coordenadoria de Saúde da Região Sudeste da
Secretaria Municipal de Saúde (CRS-Sudeste/SMS-SP), integrando, onde for possível, essas
atividades.
9. Para as “visitas” às UBSs, conforme encaminhamento proposto pelo núcleo de articulação
Serviços de Saúde e Universidade (CRS-Sudeste/SMS-SP), constituir comissões para a
realização das mesmas. Responsável núcleo de articulação Serviços de Saúde e
Universidade (CRS-Sudeste/SMS-SP).
10. A escolha do território e das UBSs, nesse momento, deverá tentar atender as necessidades
emergências de 2007 das distintas Unidades Curriculares (UC) já com atuação na atenção
básica. Processualmente os critérios de escolha e número de UBSs poderão/deverão ser
revistos a partir da definição do eixo da Atenção Básica à Saúde, para os diferentes cursos,
anos e respectivas integrações entres as UC e entre os cursos.
2. Discussões e encaminhamentos:
a) A Coordenadoria Regional de Saúde Leste pode disponibilizar 8 UBSs para as atividades conjuntas;
b) As possíveis construções/reformas das UBSs Maristela, Vila Clara e Mercês deverão ser definidas
em conjunto com Coordenadoria de Atenção Básica da Prefeitura do Município de São Paulo;
c) construção do calendário (anexo 1) de reuniões nas Supervisões Técnicas de Saúde de Vila
Mariana/Jabaquare e Ipiranga e o calendário de visitas às Unidades Básicas de Saúde apontadas para as
atividades conjuntas universidade e serviços de saúde:
Supervisão Jabaquara/Vila Mariana: Milton Santos (PSF), Vila Clara (PSF), Jardim Lourdes, Americanópolis, Geraldo (UBS + AMA), Cupecê (PSF + UBS), Santa Catarina (UBS + PSF)
Supervisão Ipiranga: Savério, Sacomã, Seckler, Dellamare (PSF), Mercês, Maristela, Bristol.
134
d) construção do roteiro de levantamento de dados das UBSs das visitas: nome da unidade, nome dos
responsáveis/função, horário de funcionamento, profissionais existentes, listar os três principais
problemas de saúde, listar os serviços de referência, existência de grupo gestor, listar principais
problemas do local, verificar se o serviço atende as demandas, verificar/perceber atitude dos
profissionais quanto a aproximação da Universidade. Quanto ao espaço físico da unidade: espaço para
reuniões e/ou aulas, área para possível ampliação/reforma, número de consultórios, espaço para
guardar bolsas dos alunos.
e) verificar nas visitas o atendimento de emergências para o primeiro semestre de 2007: 3ª. / 4ª. Série
da Fonoaudiologia e possibilidade de unidade com 2 médicos para receber alunos no 1º semestre de
2007, para observação de consultas.
f) a 4ª. Série da Enfermagem será mantida em 2007, em Sapopemba.
g) A Dra. Rosana Castanho Sant’Anna irá enviar as principais informações sobre as UBSs listadas,
para ajudar no roteiro de levantamento de dados.
Próxima reunião: 12/12/06 – 14h – R Borges Lagoa, 437-UNIFESP
135
Anexo 11
Ofício à Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São
Paulo (CRS Sudeste/SMS-SP) – 22/12/2006
136
Anexo 12
Relatório da Reunião do Núcleo De Articulação Universidade e Serviços de Saúde Da CRS
Sudeste da Prefeitura Municipal de São Paulo - Projetos Promed ePró-Saúde Medicina e
Enfermagem
Reunião: dia 31/01/2007 - das 14h – 17h - Rua Borges Lagoa, 437
Pauta: Encaminhamentos para início dos estágios nas UBSs
Presentes: Profa. Rosemarie Andreazza, Profa. Rosana F Puccini, Profa. Odete de Oliveira Monteiro,
Profa. Elisabeth Niglio de Figueiredo, Profa. Rosely Erlach Goldman, Profa. Ieda Maria Longo
Maugeri, Profa. Angela Gordo, Profa. Raquel de Aguiar Furuie, Profa. Maria Lucia Fernandez Suriano,
Prof. Francisco Antonio de Castro Lacaz, Profa. Eliana T Hayama, Profa. Maysa Seabra Cenderoglo,
acadêmica Lara Soares Rezende Arantes, Profa. Rosa Maria Coutinho, Prof. Katsumi Osiro, Dra.
Maria Cristina Honório dos Santos – CRS Sudeste/PMSP, Dra. Maria José Sávio – Supervisão
Técnica Saúde Ipiranga.
Informes: Os professores presentes relataram e informaram sobre os assuntos relativos aos estágios,
conforme segue:
1. A Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo, agradeceu o esforço conjunto e solidário
de todos os participantes do Núcleo, no final de 2006, para realização das visitas às UBSs e elaboração
do calendário dos estágios de 2007;
2. o calendário dos estágios foi enviado, por e-mail, no dia 22/12/2006 a todos os participantes do
Núcleo e entregue impresso à Coordenadoria e Supervisões Técnicas, no dia 11/01/2007;
3. realização de reunião, no dia 20/12/2006, com Dra. Edjane M Torreão Brito, coordenadora da
Coordenadoria Regional Sudeste da Secretaria de Saúde de São Paulo. Participaram da reunião: Profa.
Rosemarie Andreazza, Profa. Rosana F Puccini, Dra. Maria Cristina Honório dos Santos, Dr. Vicente
Salles Abreu, para definição das UBSs e encaminhamentos necessários à realização das propostas de
articulação universidade e serviços de saúde;
4. recebimento da verba do Pró-Saúde (fundo a fundo) que foi repassada a SMS-SP (Secretaria
Municipal da Saúde);
5. modificação dos locais de estágio do módulo Saúde da Mulher/Enfermagem – não irá utilizar as
UBSs Mercês e Seckler, no momento;
6. Centro de Saúde Vila Mariana – a UNIFESP realizou a retomada do Centro para estágios junto à
Secretaria Estadual de Saúde. O contrato está em vias de assinatura, na condição jurídica de OSorganização social. Alguns setores da UNIFESP, ainda estão verificando a viabilidade de retomar o
Centro como local de estágio;
7. necessidade de realizar reflexão/discussão sobre atribuição do município em relação à atenção
básica;
8. visita dos professores responsáveis pelo estágio de 4º ano à UBS Savério;
9. eleição dos conselhos gestores das supervisões técnicas de saúde e necessidade de apresentar a
proposta do Pró-Saúde aos conselheiros eleitos.
Propostas e encaminhamentos realizados:
Nas UBS:
1. Realizar visitas com professores de cada curso (Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia), em
fevereiro, às UBSs escolhidas, para entrega dos calendários, apresentação das atividades e contatos
sobre necessidades dos estágios, (sugestão de roteiro de “conversa” com a gerência da UBS)
137
2. Agendar reuniões com Conselhos Gestores das UBSs para apresentação das propostas de atividades
do Pró-Saúde. Responsáveis: professores responsáveis pelas visitas às UBSs, diretamente com
gestores das unidades.
3. Verificar junto as UBS outras necessidades/demandas para o início dos estágios.
Nas Unidades Curriculares (UC) e no núcleo:
4. Detalhar as atividades a serem realizadas nas UBS (verificando as possibilidades de integração com
outras UCs) e as necessidades para a realização do estágio (recursos matérias, equipamentos, pessoas
etc.).
5. Discutir as atividades de estágios dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia,
integrando onde for possível. Início da discussão na reunião do núcleo dia 01/03/07 – 8h30min,
com prazo de definição 15/03/2007
Na Prograd e conselho gestor do Pró-saúde:
6. Apresentar o trabalho realizado pelo Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de Saúde na
reunião do Grupo Gestor do Pró-Saúde, no próximo dia 15/2/07 e à Pró-Reitoria de Graduação, em
data a ser definida. Responsável: Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo.
7. Definir uma política para o transporte dos alunos/professores às UBSs – apresentar necessidade do
transporte ser institucionalizado e oficializado pela Prograd/UNIFESP ao Pró-Reitor de Graduação,
através de uma comissão: coordenadoras do Pró-Saúde, coordenadora do Núcleo e representantes dos
Cursos de Graduação – Medicina, Enfermagem e Fonoaudiologia (seria importante que os
representantes das coordenações do curso no núcleo, acompanhassem essa discussão) no Núcleo de
articulação. Responsável pelo agendamento da reunião: Profa. Rosana F Puccini.
Na Coordenadoria Regional de Saúde da Sudeste e na Secretaria Municipal de Saúde (CRSSudeste /SMS-SP)
8. Agendar reuniões com Conselhos Gestores das Supervisões Técnicas de Saúde para apresentação
das propostas de atividades do Pró-Saúde. Responsável: Dra. Maria Cristina Honório dos Santos.
7. Agendar reunião com Coordenação de Atenção Básica da Secretaria de Saúde do Município de São
Paulo, para apresentação das propostas de atividades do Pró-Saúde e definição do convênio.
Responsável: Dra. Maria Cristina Honório dos Santos
8. Apresentação dos programas de saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Município de São Paulo
ao Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de Saúde, na próxima reunião ordinária do
Núcleo em março/07.
Próxima reunião do Núcleo: 01/3/2007 – 8:30 h
Pauta:
- Apresentação e encaminhamentos das visitas
- Encaminhamentos dos estágios e ações/propostas de integração entre as UCs e cursos.
138
Sugestão de roteiro de conversa/entrevista com a gerência da unidade
Roteiro elaborado a partir das deliberações discutidas na reunião do núcleo de articulação serviços
de saúde universidade Pró-Saúde, em 31/01/2007.
1. Entrega do calendário com breve esclarecimento de dúvidas a respeito do mesmo.
-Toda a documentação já foi entregue junto à coordenadoria de saúde e respectivas supervisões
(cópia do ofício de encaminhamento poderá ser pega com a Fátima).
-Reforçar os nomes dos contatos dos professores responsáveis pelas Unidades Curriculares (na
capa dos calendários), que poderão entrar em contato individualmente para melhor definição
das atividades a serem realizadas.
2. Próximos passos a serem acordados e agendados nessa visita - se possível:
- Discussão, de forma detalhada, com a equipe da unidade das atividades a serem realizadas
pelas unidades curriculares dos diferentes cursos, a partir do dia 15 de março. Combinar com a
Unidade a melhor forma, dia, horário para essa apresentação/discussão. Verificar
necessidade de reuniões específicas, outras necessidades/demandas.
- Apresentação do projeto ao conselho gestor da unidade verificar data e horário.
3. Que outras atividades/ações você (es) avalia(m) como importante para o início das nossas
atividades na UBS?
139
Anexo 13
Relatório da Reunião do Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de Saúde da CRS –
Sudeste da PMSP - Dia 05/março/2007 – 9h – 11h30min
Presentes: Profas. Rosemarie Andreazza, Elisabeth Niglio de Figueiredo, Rosely Erlach Goldman,
Sandra Ap Ribeiro, Prof. Adilson Alves Senne, graduanda Renata Fiorini Puccini, Dras. Marilda Silva
de Sousa Tormenta, Cecília Kunitake
Informações:
A Profa. Rosemarie Andreazza, coordenadora do Núcleo, informou:
1. Reunião do grupo gestor dos Projetos Promed e Pró-Saúde Medicina e Enfermagem realizada no dia
15/02/07:
- apresentação/discussão do documento de auto-avaliação dos Projetos Pró-Saúde Medicina e
Enfermagem – UNIFESP;
- aprovação da demanda do Núcleo de Articulação Universidade e Serviços de Saúde (aprovada na
última reunião) para incluir na pauta do Conselho de Graduação e do Grupo Gestor uma apresentação
do desenvolvimento dos trabalhos de articulação universidade e serviços de saúde.
2. Reunião realizada com Prof. Luiz Eugênio AM Mello, Pró-Reitor de Graduação, sobre a questão do
transporte de alunos/professores às Unidades Básicas de Saúde:
- aprovado o envio de uma proposta ao Pró-Reitor, que considere a existência de uma política
institucional de transporte, ou seja, veículos que farão 4 trajetos de ida e vinda, com local e horário fixo
de saída e chegada.
- verba do Promed cobrirá despesas do 1º estágio – 1º semestre 2007, considerando urgência de
solução.
3. Reunião com Secretaria Municipal de Saúde será realizada nesta data, 05/03/07 – 14h, para discutir
encaminhamentos dos Projetos Pró-Saúde do município de São Paulo e a atenção básica, em conjunto
com USP, Santa Casa e UNIFESP. Participarão da reunião pela UNIFESP: Profas. Rosana Fiorini
Puccini, Elisabeth Niglio de Figueiredo e Rosemarie Andreazza.
Discussões/encaminhamentos:
1. Pró-Saúde – levantamento de material permanente, necessidades de reuniões e outros:
Foi apresentado pela Profa. Rosemarie Andreazza um quadro relatório das visitas realizadas nas UBSs
em fevereiro 2007, contendo os seguintes itens: reunião conselho gestor; reunião/conversa com
trabalhadores da UBS; outras necessidades do encontro; relação de material permanente e de consumo
necessário; observações/propostas. Alguns itens foram preenchidos na própria reunião.
Com relação ao material permanente que o prazo de envio ao Ministério da Saúde é dia 12/03/07,
foram definidos os seguintes professores, como responsáveis pela coleta de dados, e envio até o dia
07/03/07. No dia 09/03/07 será definida a lista de necessidades, em reunião às 14h, no espaço
Promed/Pró-Saúde.
Profa. Rosely Erlach Goldman - Milton santos, Cupecê e Maristela
Profa. Sandra Ap. Ribeiro - Lourdes, Geraldo
Profa. Rosemarie Andreazza - Savério, Mercês, Sacomã
140
Profa. Elisabeth Niglio de Figueiredo - Americanopólis, Vila Clara, Seckler
Profa. Eliana T Hayama - Bristol, água funda, perlmann
2. Seminário/Oficina de Atenção Básica:
- Definiu-se realizar um “Seminário/Oficina de Atenção Básica” (nome provisório), no dia 17/04/07,
das 8 – 17h.
- Comitê organizador para definir, objetivo, convidados, etc..:
Profa. Rosely Erlach Goldman, Profa. Rosemarie Andreazza, graduanda Renata Fiorini Puccini, Enf.
Maria Cristina Honório dos Santos – CRS Sudeste.
- 1ª. Reunião do Comitê: dia 15/03/07 – 14h30min – no Depto. De Medicina Preventiva – sala Nelson
Gonçalves dos Santos.
3. Apresentação do Projeto Pró-Saúde nas Supervisões Técnicas de Saúde: o agendamento será
realizado pela Dra. Cecília Kunitake.
4. Definição de data para próximas reuniões: Serão realizadas nas primeiras 3as. Feiras do mês – 8h30
– 11h30min – Rua Borges Lagoa, 437.
Próxima reunião: 03 de abril de 2007
141
Anexo 14
Programa do Curso: Metodologia de Pesquisa e Elaboração de Projetos na Área da Saúde
Dia 21/09/2005 - 1º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Apresentação do curso e dos participantes
•
Introdução à elaboração de projetos de pesquisa – Prof. Paulo de Tarso Puccini
Dia 28/09/2005 - 2º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Principais tipos de estudo I – Profa. Mariangela Caineli de Oliveira Prado
o Estudos descritivos e Teste diagnóstico
Dia 05/10/2005 - 3º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Principais tipos de estudo II – Profa. Edina Mariko Koga da Silva
o Estudos Analíticos e Revisão Sistemática
Dia 19/10/2005 - 4º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• População – Profa. Edina Mariko Koga da Silva
o Definição e seleção de participantes, Cálculo do tamanho da amostra e Amostragem
26/10/2005 - 5º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Mensuração – Profa. Edina Mariko Koga da Silva
o Variáveis estudadas, Instrumentos de pesquisa e Análise e interpretação de dados
09/11/2005 - 6º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Pesquisas qualitativas em saúde – Profa. Cinthia Andersen Sarti
16/11/2005 - 7º Encontro:
Local: Laboratório de Informática - DIS – Rua Pedro de Toledo, 781 – 1º andar
• Atividade teórico-prática:
o
Estratégias de Busca de Informações – Profa. Shirley Dias da Silva
23/11/2005 - 8º Encontro:
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849
• Discussão dos projetos
Profa. Edina Mariko Koga da Silva e Profa. Mariangela Caineli de Oliveira Prado
30/11/2005 - Seminário:
142
Local: Anfiteatro da Pró-Reitoria de Graduação – Rua Cel. Lisboa, 849 Apresentação e discussão dos
projetos e dos resultados (finais ou preliminares) dos projetos em andamento – Avaliação do curso /
Auto Avaliação e Atividades desenvolvidas no curso.
Anexo 15
Projeto de pesquisa: Prevenção de doenças cardio-vasculares e suas relações com o “modus
vivendi” da população de Embu das Artes. A inadequação da informação e das ações de
promoção de saúde
gerando negligência do cidadão.
Data início: abril 2006
Duração: 24 meses
Palavras-chave: informação, educação, comunicação, mobilização, promoção de saúde, atitude
transformadora.
Áreas do conhecimento: promoção de saúde, doenças cardio-vasculares, comportamento diante das
complicações decorrentes da hipertensão artetial e diabetes mellitus.
Instituição participante: secretaria municipal da saúde - prefeitura da estância turística de embu – sp
Equipe:
João Lisanti Neto (Coordenador Informação, Educação e Comunicação)
[email protected]
Kátia de Paiva (Psicóloga - Coordenadora Programa de Saúde Mental)
[email protected]
Flávia Carotta (Fonoaudióloga - Programa de Saúde Mental)
[email protected]
Antonio César N. Panizza (Médico – Coord. Programa de Saúde do Idoso)
Marcelo dos Reis Sampaio (Médico – Programa de Saúde do Idoso)
RESUMO
Os municípios periféricos aos grandes centros do país receberam um fluxo migratório de populações
excluídas que enfrentam precariedades de várias ordens e influenciada por uma massificação
comportamental, cristaliza o comodismo e acentua a falta de atenção, interesse e motivação por mais
saúde e qualidade de vida. Utilizando as doenças cardiovasculares e seus fatores de risco evitáveis ou
controláveis decorrentes da hipertensão arterial e diabetes mellitus como objeto de estudo em pacientes
moradores do município de Embu das Artes SP (grupo focal), procura-se evidenciar a necessidade de
um conhecimento aprofundado das razões e das condições que levam esse cidadão excluído a
negligenciar sua saúde negando as atitudes básicas de prevenção de doenças e acidentes. O contraponto
da realidade dessa população com as condições de vida e cultura de seus lugares de origem podem
oferecer um estudo da efetividade das ações de promoção de saúde (informação, educação,
comunicação e mobilização) implementadas até então, além de proporcionar o entendimento para o
desenvolvimento de estratégias de sensibilização, com informação transformadora para mudança de
atitude e para uma vida com mais qualidade e saúde.
.
1. Ambiência Pesquisada: O Município de Embu das Artes
O Embu é um município da Região Metropolitana de São Paulo, com a população de 238.891
habitantes em 2005 destes, 44,2% com menos de 20 anos idade. Cerca de 80% da população reside em
bairros periféricas, limítrofes com a periferia violenta e pobre das cidades de São Paulo, Taboão da
Serra e Itapecerica da Serra, formando um imenso bolsão de pobreza.
A Rede Municipal de Saúde é formada por nove Unidades Básicas de Saúde (UBSs), cinco
Centros de Atenção à Saúde da Família (CASFs), duas Unidades Mistas de Saúde (UMSs) com
Prontos-Socorros, um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II e CAPS ad), um Centro de Atenção à
Saúde do Trabalhador (CAST), um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), um espaço de atendimento
multiprofissional aos adolescentes e um Centro de Convivência. A principal referência hospitalar é o
Hospital Geral Pirajussara, que atente aos municípios de Embu e Taboão da Serra.
143
A Secretaria Municipal de Saúde implantou o Programa de Informação, Educação e
Comunicação (IEC), que vem atuando, desde 2001 na elaboração e desenvolvimento de materiais e
projetos de comunicação e educação, estratégias de sensibilização da população para a promoção de
saúde e prevenção de doenças. Outro instrumento de promoção de saúde utilizado pela Secretaria é o
Programa Escola Promotora de Saúde, com três princípios: educação para a saúde com enfoque
integral; criação de entornos saudáveis e provisão de serviços de saúde, o Programa alcança as 108
Unidades Escolares (municipais, estaduais e conveniadas), com um público de aproximadamente
67.000 alunos.
2. Situação Problema
Por quê a população da cidade de Embu das Artes, mesmo com toda a informação disponível
por meio dos meios de comunicação, das campanhas educativas e do acesso aos programas oferecidos
pelo serviço público de saúde, torna-se vulnerável às complicações decorrentes da hipertensão,
diabetes mellitus e fatores de risco associados?
As hipóteses levantadas, buscam identificar as causas da vulnerabilidade da população do
Embu das Artes para o problema enfocado:
a) Falta de ações de promoção de saúde (informação, educação, comunicação e mobilização)
enfocando fatores de risco evitáveis (tabagismo, sedentarismo, dietas, etc) para doenças
cardiovasculares associados ao “modus vivendi” da população (pobreza, desemprego,
exclusão e violência).
b) Falta de ações estratégicas da saúde pública para sensibilização e convencimento dos
pacientes na adesão de comportamentos saudáveis e frente aos fatores de risco controláveis
para doenças cardiovasculares, associados à negligência e ao desinteresse com a própria
saúde.
c) Acesso moroso e muitas vezes incompleto para as questões complexas e especializadas da
saúde ocasionando o descrédito do sistema de saúde e fomentando a negligência e o
desinteresse com a própria saúde.
3. Objetivo Geral
Espera-se obter com esse estudo a percepção do impacto e importância das ações de
informação, educação, comunicação e sensibilização na promoção de saúde para a população periférica
do município de Embu por meio do entendimento das razões pelas quais a população adoece mesmo
com o acesso à informação.
4. Objetivos Específicos
• Levantar o perfil da população investigada: origem da família, tempo de residência,
condição social, escolaridade, moradia, emprego e renda, alimentação, freqüência na
utilização do serviço de saúde.
• Monitorar a incidência dos agravos da hipertensão e diabetes mellitus, passíveis de
prevenção no grupo focal.
• Avaliar e entender as razões das atitudes negligentes e suas associações com os agravos e
complicações decorrentes da hipertensão e do diabetes.
• Estabelecer paralelos com relação a outras doenças (crônicas e transmissíveis) passíveis de
prevenção e controle.
• Desenvolver conceitos para abordagem resolutiva.
5. Justificativa
As doenças do coração e dos vasos (infarto agudo do miocárdio, morte súbita, acidente
vascular encefálico, edema agudo de pulmão e insuficiência renal) constituem a primeira causa de
144
morte no Brasil (27,4%), segundo dados do Ministério da Saúde (MS) (1998), e desde a década de 60
têm sido mais comum que as doenças infecciosas e parasitárias (tuberculose, diarréia aguda,
broncopneumonia). No Embu, foi a primeira causa de mortalidade em 2003. A hipertensão arterial e o
diabetes mellitus constituem os principais fatores de risco populacional para as doenças
cardiovasculares, motivo pelo qual constituem agravos de saúde pública em que cerca de 60 e 80% dos
casos podem ser tratados na rede básica. Em 2004, do total de internações hospitalares dos munícipes
de Embu, 8,8% corresponde as Doenças Cardiovasculares, sendo que este percentual ultrapassa os 25%
na população acima de 50 anos. Estes números poderiam ser reduzidos se tratados adequadamente na
rede básica.
Estima-se para o município de Embu, uma população total de 238.891 habitantes (IBGE 2005),
Destes, 55,8% da população adulta acima de 20 anos, estimando-se em 20% de hipertensos e 7,6% de
diabéticos, respectivamente 24.951 hipertensos e 9.481 diabéticos Tipo 1 e 2, e destes, mais de 90% de
diabéticos Tipo 2.
A possibilidade de associação das duas doenças é da ordem de 50%, o que requer, na grande
maioria dos casos, o manejo das duas patologias num mesmo paciente.
A HAS o DM são doenças que apresentam vários aspectos em comum: ambas são doenças
incuráveis, requerem acompanhamento eficaz e permanente; a obesidade, dislipidemia e sedentarismo,
aumentam seu risco. A resistência insulínica, resistência vascular periférica aumentada e disfunção
endotelial estão presentes em ambas, geralmente assintomáticas na maioria dos casos, e as mudanças
propostas nos hábitos de vida devem ser comuns para ambas patologias.
Segundo dados da American Heart Association (JNC 7, 2003), a prevenção e o controle da
hipertensão arterial é um dos maiores desafios da saúde pública nos Estados Unidos. Hoje 122 milhões
de americanos estão com sobrepeso e obesos.
Muitas complicações de hipertensão, infartos, doenças cardiovasculares e renais em adultos e
idosos poderiam ser prevenidos com um maior controle da pressão arterial, não somente
medicamentoso mas diretamente relacionados com fatores como: excesso de peso corporal; excesso de
dietas alimentares ricas em sal; pouca atividade física; ingestão inadequada de frutas, vegetais e
potássio; excesso de ingestão de álcool. Ações de prevenção primária devem ser introduzidas para
reduzir ou minimizar esses fatores associados, principalmente em indivíduos com pré-hipertensão.
6. Proposta do estudo
Desenvolver conceitos para abordagem resolutiva no que diz respeito à prevenção de
complicações da hipertensão, do diabetes mellitus e de fatores de risco associados, utilizando estratégia
de sensibilização para promoção da saúde, informação, comunicação, educação e participação popular,
também aplicáveis em outras doenças e agravos controláveis e preveníveis.
7. Metodologia
O caminho metodológico escolhido contempla a pesquisa de campo de tradição quantitativa e
qualitativa, para levantamento de dados, compilação e análise de resultados, bem como a pesquisa
documental e bibliográfica visando a construção da fundamentação teórica da proposta que se pretende
apresentar. Assim, estudos de diversos autores e publicações em órgãos oficiais servirão de base para
esse estudo. Para melhor compreensão do como se dará a pesquisa, passa-se então à definição do
roteiro de ação:
8. Tipo de Estudo
Estudo observacional transversal analítico, de base populacional em Embu das Artes SP, com
foco no grupo de pacientes inscritos no programa de HIPERDIA, para diagnóstico de situação,
observando, analisando, correlacionando e testando suposições (exposição / doença): relação das
complicações decorrentes da hipertensão e diabetes mellitus associadas com a falta de informação e
145
sensibilização para a prevenção, procurando descobrir as razões e a freqüência com que as variáveis
ocorrem.
Por este tipo de estudo, torna-se possível identificar e correlacionar problemas e agravos de
saúde com situações experimentadas (pretende-se identificar situações que levam a população
negligenciar ou desprezar informações que preveniriam as complicações das doenças).
8.1. Parâmetros
Definição de parâmetros quanto a:
Tamanho da população: 238.891
Tamanho da população com hipertensão: 24.951 (10,44% da população)
Tamanho da população com diabetes: 9.481 (3,97% da população)
Tamanho da amostra: 210 pacientes
Nível de confiança: 95%
Representatividade: Município de Embu das Artes
8.2. Amostragem de Estudo
Amostragem por meio de sorteio (prontuários) de trinta pacientes por Unidade de Saúde
inscritos no Programa HIPERDIA (quinze com hipertensão e quinze com diabetes), moradores da
região limítrofe com os bairros periféricos ao município de São Paulo, onde moram 80% da população
da cidade. As Unidades contempladas são: UBS Santa Tereza, UBS Santo Eduardo, UBS Santa Emília
e UBS São Marcos, UBS Vista Alegre, CASF São Luiz e CASF Casa Branca, totalizando 210
pacientes (105 com hipertensão arterial e 105 com diabetes mellitus).
8.3. Estratégia de intervenção (abordagem)
Utilizando os prontuários das Unidades de Saúde escolhidas, será realizada uma investigação
que consiste na busca dos pacientes inscritos no Programa HIPERDIA, não controlados, ou seja,
aqueles que estão ausentes das consultas e atividades de grupo propostas das Unidades, supostamente,
em abandono do tratamento. Serão estabelecidos critérios para busca por período de ausência
respeitando a avaliação de risco (leve, moderado ou severo) de cada caso. Após investigação, serão
sorteados 15 pacientes de hipertensão e 15 pacientes de diabetes mellitus por Unidade, e assim,
contatados para uma entrevista em suas residências.
As entrevistas serão gravadas e executadas pelo próprio pesquisador / entrevistador,
deslocando-se até a residência do paciente sorteado. As entrevistas serão individualizadas e
estruturadas para coleta de informações de forma padronizada. Os entrevistados receberão as mesmas
instruções, respondendo as mesmas questões, formuladas na mesma ordem e em condições
semelhantes.
8.4. Tratamento metodológico
Análise de dados e consolidação estatística analítica que verifica a intensidade de associação
entre as variáveis (análise multivariada). Na entrevista será preenchido questionário elaborado para este
estudo, com questões combinadas, fechadas e abertas.
8.5. Coletas de Dados
Questões a investigar: os dados serão colhidos no período de 1 ano, por meio de questionários
e entrevistas.
Atividades:
O estudo será estruturado em períodos assim definidos:
1ª FASE – investigação e análise dos prontuários (previsão: 2 meses);
2ª FASE – sorteio dos pacientes (previsão: 1 mês)
146
3ª FASE – contato e entrevistas (previsão: 12 meses)
4ª FASE – transcrições, tabulação e análise dos dados (previsão 6 meses)
5º FASE – conclusão dos trabalhos (previsão 3 meses)
Responsabilidade pela execução em todas as fases: a equipe
RESULTADOS (PRODUÇÃO ESPERADA)
As conclusões do estudo poderão apresentar caminhos mais efetivos para:
• Implantação de estratégias mais eficientes de promoção de saúde e qualidade de vida do
cidadão a partir do conhecimento das razões que levam à não adesão de tratamentos e
mudanças para atitudes saudáveis.
• Espera-se encontrar o ponto convergente entre a orientação médica e a transformação real
da vida do paciente (melhoria da relação médico / paciente, incluindo processos de
sensibilização no protocolo médico).
• A definição de abordagens efetivas de informação e educação em saúde que sensibilizem a
comunidade.
IMPACTOS
Os agravos decorrentes da hipertensão arterial e do diabetes mellitus foram escolhidos como
objeto do estudo pela grande incidência no município de Embu, atingindo 14,41% da população e pelo
caráter rotineiro e simplificado para adesão da população na tomada de atitudes e comportamentos que
possam minimizar complicações e propiciar um maior controle da doença. No entanto, as principais
questões a serem investigadas são as razões que levam o cidadão, mesmo com toda informação
existente e disponível, com todas as campanhas amplamente divulgadas e acessíveis pelos meios de
comunicação, a negligenciar sua saúde e não evitar situações de risco para toda e qualquer doença
(crônica ou transmissível) e/ou complicações hoje totalmente preveníveis, assim como situações
evitáveis de morbidade por causas externas (acidentes e violência).
RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos humanos:
Coordenação: R$ 1.000,00 mês – Total: R$ 24.000,00
3 pesquisadores / entrevistadores a partir de julho de 2006 até junho de 2007 – custo: R$
1.500,00 mês – Total: R$ 18.000,00
Recursos materiais: cartuchos de tinta, papel, fitas para gravação de entrevistas, xerox: R$
800,00
Equipamentos: Notebook, impressora, gravador: R$ 10.000,00
TOTAL: R$ 52.800,000
147
Anexo 16
Projeto de Pesquisa: Investigação Epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA)
no município da Estância Turística de Embu- SP
Data Início: Julho de 2006
Duração ( Meses): 24 Meses
Palavras Chaves: Leishmaniose Visceral, Vigilância Epidemiológica, Zoonose, Flebotomíneo.
Áreas De Conhecimento: Parasitologia, Epidemiologia, Imunologia, Entomologia, Biologia
Molecular.
Instituições : Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Embu (Vigilância em Saúde),
Instituto de Medicina Tropical –SP(Imt).
Equipe: Marcelo Dell′ Áquila Gonçalves (Coordenador do Projeto – Sanitarista e Cirurgião Dentista),
Marcelo Monteiro Pinto (Médico Veterinário), Leonardo Marcolan (Enfermeiro), Mônica Aparecida
Lopes Sousa (Enfermeira), Maria das Graças Bezerra Ferreira Evangelista (Bióloga e Parasitologista),
José Angelo Lauletta Lindoso (Médico Infectologista.
Descrição (Resumo do Projeto)
1. Introdução
A Leishmaniose Visceral Americana (LVA) ou Calazar é uma doença infecciosa crônica, que
atinge animais especialmente canídeos (cães e raposa) e secundariamente o homem. No Brasil, a LVA
é causada pela Leishmania chagasi , sendo transmitida pela picada de Lutzomya longipalpis, o
principal vetor, e L. cruzi. Está entre as seis doenças mais importantes causadas por protozoários no
mundo, dado a sua incidência, alta mortalidade em indivíduos não tratados, crianças desnutridas, e em
indivíduos portadores da infecção por HIV. Tem ampla distribuição geográfica ocorrendo na Ásia,
Europa, no Oriente Médio, na África e nas Américas. O número estimado de casos por ano é de cerca
de 500 mil casos novos, sendo que 90% deles ocorreram em Bangladesh, Brasil, Índia e Sudão. No
Brasil, a LVA atinge 19 estados e anualmente são registrados cerca de 3.500 casos. Até década de 90,
a região Nordeste foi a que registrou os maiores coeficientes de incidência, ao final dessa década,
observa-se além do aumento do número de casos, uma expansão da área de distribuição geográfica da
doença para outras regiões brasileiras atingindo estados onde a doença era desconhecida, como o
estado de São Paulo inicialmente nos municípios de Araçatuba e Bauru. Isto se deu em virtude da
modificação do padrão de transmissão, antes uma doença quase exclusivamente de ocorrência rural e
recentemente, a transmissão vem ocorrendo em zonas urbanas. Entre os fatores que contribuíram para
essa mudança de comportamento destacam-se as modificações sócio-ambientais como desmatamento,
que reduziu a disponibilidade de criadouros do vetor, fazendo que houvesse a adaptação para novos
ecótopos, e da oferta de animais que servissem como fonte de alimentação para o flebotomíneo,
colocando o cão doméstico e o homem como alternativas mais acessíveis. Por outro lado o processo
migratório também contribuiu, porque trouxe para as periferias das cidades populações humana e
canina, originárias de áreas rurais, onde a doença é endêmica, introduzindo o parasito em novas áreas
receptivas para a ocorrência da doença.
Atualmente o programa de controle da LVA aplicado no estado de São Paulo consiste nas
ações de vigilância epidemiológica, na detecção e tratamento oportuno de casos humanos, na vigilância
entomológica, no controle da população canina e da densidade vetorial, na educação em saúde e na
capacitação de profissional para o diagnóstico precoce.
A partir de 2002 na Estância Turística de Embu foram detectados vários casos autóctones de
LVA canina por meio de técnicas sorológicas, parasitológicas e moleculares, não tendo sido
evidenciado a presença do principal vetor. Diante disto, este projeto propõe investigar melhor todos os
aspectos envolvidos na epidemiologia e transmissão desta parasitose.
148
2. Objetivo Geral: Investigar os aspectos ecoepidemiológicos da Leishmaniose visceral (LV)
no município da Estância Turística de Embu, SP, por meio do estudo dos elos que compõem a
cadeia epidemiológica da doença.
2.1. Objetivos Específicos:
• Mapear os locais do município de Embu de ocorrência de casos autóctones da LV canina.
• Identificar as espécies de flebotomíneo, verificando também sua distribuição sazonal.
• Pesquisar a infecção natural por Leishmaniose na população humana e canina residente em
áreas de risco onde houve casos autóctones de LV canina.
• Investigar a ocorrência de reservatórios sinantrópicos e silvestres.
• Diagnosticar a infecção natural por Leishmania sp. nos insetos vetores, em humanos, e
animais domésticos e silvestres nas áreas de ocorrência de casos caninos autóctones.
3.
Material e Métodos
3.1. Local de Estudo (Perfil do Município): O Município de Embu está localizado na subregião oeste da região metropolitana de São Paulo, em área total de 68 km2 na qual se distribuem uma
população de 245.857 habitantes. Um pouco mais da metade da área urbanizada possui rede de coleta
de esgoto lançado “”in natura” nos corpos d’água, provocando poluição, riscos à saúde. É comum no
município a construção de fossas sépticas, porém, nas regiões ribeirinhas onde o lençol freático é alto,
os efluentes são lançados em vias públicas, correndo a céu aberto. A cobertura florestal é composta por
pequenos fragmentos isolados de mata Atlântica, reflorestamentos com eucaliptos e pinus. Cerca de
59% do território do município encontra-se em áreas de proteção aos mananciais, sendo o rio EmbuMirim um dos principais contribuintes da represa Guarapiranga, que abastece cerca de 3 milhões de
habitantes da região Metropolitana de São Paulo. A população canina é estimada em 32.197.
3.2. Coleta e identificação dos flebotomíneo: Serão utilizadas armadilhas luminosas modelo
CDC, no período entre 18:00 e 8:00 horas em número de 12, três por residências, seis em locais em
locais onde houve ocorrência de casos autóctones caninos e outras seis onde não houve diagnóstico de
casos. As armadilhas ficarão dispostas a 1 m do solo, colocadas no intradomicílio e no peridomicílio
próximo ao abrigo dos animais. As capturas ocorrerão durante quatro noites consecutivas por mês, por
um período de 18 meses. A cada coleta serão registrados dados de temperatura e umidade local. Após a
captura, os insetos serão mantidos em sacos plásticos, conservados em geladeira e em seguida
quantificados e identificados com base em caracteres morfológicos.
3.3. Obtenção das amostras para isolamento de Leishmania sp.
Coleta e pesquisa de Leishmania spp. em flebotomíneo: As fêmeas serão coletadas manualmente ou
por aspiração com auxílio de armadilha Shannon, em tubos coletores com umidade e areação para
manutenção dos espécimes vivos. Após anestesiadas com éter serão dissecadas, onde o conteúdo
intestinal será retirado e estocado em microtubo contendo 500 µl de solução NET buffer para posterior
realização do PCR, e a genitália será utilizada para identificação da espécie.
3.3.1 Cães: Uma amostragem da população de cães onde ocorreram casos de LV canina será coletado
sangue periférico em papel de filtro para análises sorológicas( Imunoflorescência Indireta e Elisa). Será
coletado material do fígado, baço e linfonodos para impressão de órgãos e corte histológico, dos cães
eutanasiados após sorologia positiva. Sendo incluídos os animais cujos proprietários assinarem o
“Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”.
3.3.2. Reservatórios silvestres: Serão utilizadas armadilhas tipo gaiola no domicílio, peridomicílio e
na mata, sendo efetuada 4 capturas por mês, após concessão do IBAMA. Os animais serão marcados
com brincos na orelha, e será realizada a biópsia de fragmentos da orelha e cauda ou lesão e manchas
quando existentes, sendo em seguida liberados no local.
3.3.3. População humana exposta ao risco: Uma amostragem da população humana residente no nos
domicilios onde ocorrem casos de LV será submetida a avaliação clínica. Será coletado 10ml de
sangue periférico para realização de sorológia para leishmaniose. O estudo será realizado mediante
aprovação da Comissão de Ética da Secretaria de Saúde de Embu e do Instituto de Medicina Tropical
149
de São Paulo. Os indivíduos serão arrolados no estudo somente após leitura e assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido “ para adultos e menores de idade, conforme normas da Comissão de
Ética das duas Instituições envolvidas.
3.4. Técnicas sorológicas: O título de anticorpos será analisado pela teste de Reação de
Imunofluorescência Indireta (RIFI) e pelo teste de ELISA, da população humana exposta ao risco.
3.4. 2. Imunofluorescência indireta: A detecção de anticorpos IgG anti- leishmania no soro será
realizada utilizando-se lâminas com promastigotas de Leishmania major-like fixadas. Será adicionado
soro diluído em salina tamponada com fosfato 0,01 M, pH 7,2 (“ phosphate – buffered saline” = PBS)
a partir de 1/40, incubado por 60 minutos a 37ºC, posteriormente será adicionado anticorpo de carneiro
anti-IgG humana conjugado com fluoresceína ( Fluoline G da bioMérieux Brasil S. A) diluído a 1/200
em azul de Evans a 4mg% e incubado por 60 minutos. A cada etapa serão feitas lavagens por 10
minutos com PBS. As lâminas serão montadas com glicerina tamponada com carbonato-bicarbonato,
pH 8,5 e a leitura será efetuada em microscópio de fluorescência (Zeiss Alemanha).
3.4.1. ELISA:
Detecção de anticorpos anti-leishmania pela técnica de ELISA: Microplacas de poliestireno
(Cambridge, USA) serão sensibilizadas com antígeno de Leishmania major - like total diluídos em
tampão carbonato-bicarbonato 0,06M, pH 9,6, por 18 horas em câmara úmida, a 4ºC, lavadas duas
vezes por 10 minutos com solução salina tamponada com fosfato (PBS-0,01M pH 7,2) contendo 0,05%
de tween-20 (PBS-T 20) e bloqueadas com leite desnatado 5% em PBS por duas horas em câmara
úmida a 37º C. Após novo ciclo de lavagens, serão adicionados 50 µl dos soros diluídos a 1/50 em
solução de leite 1% PBS-T 20. Após incubação por 60 minutos a 37º C em camâra úmida as placas
serão lavadas com PBS-T 20 e adicionados 50µl/poço de conjugado peroxidase anti-IgG humano
(Biolab Diagnóstica. S. A) na diluição de 1/750 em solução de leite 1% em PBS e feita incubação em
estufa a 37º C por 60 minutos em câmara úmida. Após lavagem com PBS-T 20 serão adicionados
50µl/poço de solução de 0,05% de H2O2 e 0,08g% de ácido 5 aminosalicílico (Aldrich Chemical
Company, NC). Após incubação por 60 minutos em câmara úmida, à temperatura ambiente, protegido
da luz, a reação enzimática será interrompids pela adição de 25µl/poço de NaOH 0,1M e a placa será
lida na absorbância de 450 nm ( Titertek Multiskan). Todos os soros serão diluídos em duplicata, sendo
calculada a média aritmética de cada observação dos soros positivos e controles negativos. O limiar de
reatividade de cada soro positivo será calculado levando-se em consideraçaõ a média eritmética obtida
na diluição 1: 50 dos soros controles negativos mais dois desvios padrão.
3.5. Polimerase Chain Reaction (PCR): O material colhido das lesões da população canina,
fragmentos de pele de reservatórios silvestres e sinantrópicos; lesões suspeitas de animais domésticos;
amostras de sangue de fêmeas de flebotomíneo dissecadas, serão preservados em NET buffer. Para
posterior processamento da PCR.
3.6. Análise Estatística: A análise estatística será composta por apresentação tabular e gráfica de
dados em planilha Excel XP. Dos resultados obtidos será aplicado teste estatístico apropriado para cada
caso.
Atividades:
Atividades: coleta de sangue humano e canino, captura de animais silvestres , captura dos
flebotomineos, identificação dos parasitas e flebotomíneos ( Prefeitura da Estância Turística de Embu.
Exames clínicos e sorológicos da população humana (Instituto de Medicina Tropical de São Paulo.
Resultados (produção esperada): Estabelecer a relação entre reservatórios domésticos(cão),
reservatórios silvestres e o homem na infecção natural por Leishmaniose visceral, e procurar pesquisar
a ocorrência desta infecção em todos os hospedeiros desta cadeia epidemiológica, bem como investigar
o vetor responsável, no município da Estância Turística de Embu.
150
Impactos: Descobrir casos precoces de Leishmaniose visceral humana, bem como a cadeia de
transmissão desta infecção, possibilitando um controle integrado tendo como perspectiva a redução da
incidência da doença no município de Embu.
Recursos Necessários:
1. Recursos humanos: ( Valor total: R$16.8000,00) a) dois (2) agentes de campo: R$ 4800,00 (6
meses).
b) Um (1) técnico de laboratório especializado : R$ 12000,00 (12 meses)
2. Equipamentos:
Tipo
Descrição
Quantidade
Valor
Valor
unitário(R$)
total(R$)
Centrífuga de Vacutainer
Com 16 tubos
1
900,00
900,00
Estufa
80 litros
1
1.144,00
1144,00
Banho Maria
Pequeno (1 cuba)
1
400,00
400,00
3. Material Permanente:
Tipo
Armadilha CDC
Bateria selada
Carregador de bateria
Armadilha tipo Gaiola -de
chapa galvanizada
Armadilha tipo Gaiola capt.
De roedores - chapa
galvanizada
Armadilha tipo Gaiola capt.
de roedores - chapa
galvanizada
Pinça
Entomológica
Pinça ponta romba
Pinça dente de rato
Cabo de bisturi
Tesoura ponta romba
Tesoura ponta fina
Tesoura ponta fina e romba
Tubo de Ensaio
Proveta graduada
Proveta graduada
Balão volumétrico
Balão volumétrico
Pipeta multicanal
Becker
Becker
Micropipetas
Descrição
Quantidade
4
Valor
unitário(R$)
250,00
Valor
Total(R$)
1000,00
Luminosa
captura
de
insetos
6V/12A
9/12A
25,0x9,0x
8,0(cm)
30,0x9,0x
8,0(cm)
4
4
5
57,00
39,00
39,00
228,00
156,00
195,00
5
45,00
225,00
43,00x12,5x14,5
(cm)
5
49,50
247,5
10cm
4
18,45
73,8
15cm
15cm
4
4
4
2
2
2
200
2
2
2
2
1
2
2
4
9,33
10,86
10,00
21,70
19,53
19,53
0,61
37,00
19,20
11,20
28,35
960,00
8,56
8,16
232,5
37,32
32,43
40,00
43,40
39,06
39,06
122,00
74,00
38,40
22,40
56,70
960,00
17,12
16,32
930,00
10cm
15cm
15cm
15cm
1 litro
250ml
100ml
500ml
10ml
50ml
Vários volumes
151
Becker
Becker
Estiletes curvos
Estiletes retos
Placa de toque com 12
cavidades
Placas de Petri
Frascos plásticos
pequenos
4. Material de consumo
Tipo
Seringas
Placas para micro Elisa
Lâminas de microscopia
Lamínulas
Lamínulas
Tubos de vacutainer
Brincos para marcação orelha
Lâmina de bisturi
Luvas cirúrgicas
Pipetas plásticas com pêra
Algodão
Sacos plásticos brancos
Álcool etílico(PA)
Álcool metílico
Álcool 70º C
EDTA
Ácido c
Clorídrico(PA)
Enecê e solvente/ enecê
Eugenol
Éter etílico
Fuccina ácida
Ácido acético
Fenol
Giemsa
Óleo de imersão
Naftalina
Cloreto de sódio
Fosfato de sódio
Bicarbonato de sódio
Fosfato de sódio monobásico
Carbonato de sódio
Total Geral
100ml
600ml
2
2
5
5
2
7,90
9,24
6,00
6,00
48,10
15,80
18,48
30,00
30,00
96,20
10cm
30
100
4,00
0,25
120,00
25,00
Valor
unitário(R$)
Valor
total(R$)
3000
500
0,19
20,00
570,00
1000,00
10 caixas
3 caixas
3 caixas
500
100
50
3 cx
2cx
2Kg
200
6 litros
2 litros
5 litros
2 litros
1 litro
6,90
2,00
3,00
0,26
070
0,65
50,00
100,00
4,98 (500gr)
69,00
6,00
9,00
130,00
7,00
32,50
150,00
200,00
19,92
50,00
44,40
13,60
9,70
25,00
8,15
50ml
200ml
3 litros
25g
3litros
1kg
500ml
1 litro
500g
1 Kg
1Kg
1Kg
1g
1Kg
70,00
116,00
23,00
64,45
12,00
22,00
50,00
346,55
10,73
6,15
18,00
6,50
21,00
17,70
Descrição
1ml
com 96
cavidades
26 x 75 mm
(20x20)mm
(22x40)cm
pequeno
Tamanhos 7, 9
15 cm
100 litros
(PA)
(PA)
(PA)
(PA)
(PA)
Quantidade
7,40
6,80
1,95
25,00
8,15
70,00
232,00
69,00
64,45
36,00
22,00
100,00
346,55
10,73
6,15
18,00
6,50
21,00
13,40
26522,70
152
Anexo 17
Projeto de Pesquisa: Avaliação da Pré e Pós consulta de Enfermagem em pacientes de Pronto
Atendimento de um Hospital Público.
Data do Início: Junho de 2006
Duração e meses: 06 meses
Palavras Chave: Consulta de Enfermagem, Pré e Pós-Consulta de Enfermagem, Qualidade na
Assistência de Enfermagem, Pronto Atendimento
Áreas de Conhecimento: Enfermagem e Administração em Enfermagem
Instituição Participante: Hospital Municipal Vereador Jose Storopolli – Vila Maria
Equipe:
• Elsie Lílian Pereira Abrusio
Função: Gerente de Enfermagem
• Maria de Fátima da S. Barreto
Função: Educação Continuada
• Enfermeiras contratadas para o atendimento na pré pós consulta de enfermagem
Descrição:
• A pré e pós consulta de enfermagem em Pronto Atendimento tem como objetivo:
1.
2.
Abreviar o tempo de espera para avaliação médica de pacientes críticos ou graves.
Melhorar a qualidade da assistência médica e de enfermagem.
3.
Humanizar o atendimento ao usuário do Pronto Atendimento do HVM.
Metodologia:
• Os pacientes atendidos no pré-atendimento (anexo 1) com alteração de pressão arterial, freqüência
cardíaca, freqüência respiratória, serão encaminhados a pré-consulta com a enfermeira.
•
A enfermeira preencherá a ficha de consulta de enfermagem (anexo 2) que será encaminhada ao
consultório do clínico para atendimento médico.
• Ao término da consulta médica o paciente será encaminhado para exames (1), para a sala de
medicação (2) ou sala de emergência (3).
• Nas situações 1 e 2 ao término dos procedimentos realizados retornará ao consultório médico para
alta ou internação.
• Nessa ocasião será encaminhado a pós-consulta de enfermagem onde receberá orientações da alta e
encaminhamentos.
Atividades:
• Nome: Pré e Pós consulta de Enfermagem
Início: 7:00 da manhã
Duração: 24 horas
Responsável: Enfermeiros
Resultados esperados:
• Diminuição do tempo de espera da assistência no atendimento médico dos pacientes críticos;
• Melhorar a qualidade da assistência do Pronto atendimento;
• Agilizar e facilitar o atendimento médico;
153
• Diminuir a morbidade de algumas patologias (ex: AVC, IAM, EAP);
•
Aumentar a satisfação do cliente;
• Melhorar a compreensão do cliente das orientações recebidas de encaminhamentos e medicações,
favorecendo a Educação em Saúde da população.
Impacto:
• Aumentar a adesão ao tratamento nas UBSs
• Diminuir a demanda indevida no Pronto Atendimento do Hospital Vila Maria
Recursos Materiais:
• 01 sala
• 01 mesa
• 03 cadeiras
• 01 armário paraguarda de impressos
• 01 pia com saboneteira e toalheiro para higienização das mãos
• 02 aparelhos de dextro
• 02 termômetros digitais
• 01 esfigmomanômetro digital
• 01 esfigmomanômetro manual
• 01 estetoscópio
• Material de escritório (canetas, papel, réguas, etc)
Recursos Humanos:
• 03 enfermeiros diaristas diurno;
• 03 enfermeiros plantonistas noturno
Anexo 1 - Rotina de Pré Atendimento
• O auxiliar de enfermagem chama o paciente por ordem de horário;
• Mensura a pressão arterial, freqüência cardíaca e temperatura do paciente;
• Anota queixas de dor no peito, dor de cabeça e falta de ar;
• Em caso de queixas e/ou alteração de qualquer um dos parâmetros avaliados, o paciente é
encaminhado para o corredor interno. Sua ficha recebe um adesivo vermelho, sinalizando a
prioridade de atendimento médico e de enfermagem, sendo encaminhado para consulta com a
enfermeira;
• Os pacientes que não apresentam alterações dos parâmetros medidos voltam para a sala de espera e
sua ficha são colocadas no box da clínica médica obedecendo a ordem de abertura.
154
Anexo 18
Projeto de Pesquisa: Prevalência de Idosos Edêntulos na CRS-SUDESTE em 2007.
Data /Início: Janeiro/2007.
Duração: 8 meses.
Palavras/chave: Idoso/Edêntulo/Prótese odontológica.
Áreas do Conhecimento: Gerontologia/Odontologia/Prótese.
Instituições Participantes:
1.Coordenação Regional de Saúde/Sudeste/SMS/PMSP.
2. UNIFESP
Equipe:
1.Rosana Castanho Sant’Anna / cirurgiã – dentista.
2.Ana Izabel Carneiro Gorgulho / enfermeira.
Descrição/Resumo:
Os dados epidemiológicos do Município de São Paulo no ano de 2002 mostraram que 64% da
população de 65-74 anos era totalmente desdentada .
Na última Campanha de Diagnóstico Precoce e Prevenção do Câncer bucal em 2005, foram
examinados 106.699 idosos, dos quais foram identificados que 52.944 eram edêntulos , representando
cerca de 49,62 % dessa população.
Em relação a Coordenação de Saúde Sudeste , a população examinada foi de 18.245 idosos, e desses
8.755 se encontravam nessa situação , chegando a um percentual de 47,98% semelhante ao do
município .
Na campanha de vacinação contra a gripe , a população alvo foram os idosos com 65 anos ou mais
que procuraram as UBS (Unidade Básica de Saúde) para serem vacinados e se submeteram à
inspeção intra e extra-oral , realizada por um cirurgião- dentista da rede .
Na ocasião foi preenchida uma planilha específica onde a condição bucal foi anotada , onde um dos
ítens era a condição de ausência total dos elementos dentais.
A importância fundamental de se ter o número de idosos nessas condições é para que se possa realizar
um planejamento estratégico das ações necessárias de saúde , visando a prevenção e o controle das
doenças bucais que levam a esta seqüela ,também para a reabilitação do doente e cálculo do custo
destas ações para o serviço de saúde da CRS/SUDESTE.
Outro fator de extrema importância é que essa população idosa historicamente sempre foi esquecida e
relegada a um segundo plano nas ações de prevenção, promoção e reabilitação da saúde bucal.
Os gestores constatam que os indicadores na pirâmide populacional estão se ampliando nessa faixa
etária: as pessoas estão vivendo por mais tempo , o custo de se promover a saúde preservando a
qualidade de vida é menos oneroso que tratar as sequelas destas doenças .
Na saúde bucal só recentemente os adultos tiveram seu espaço garantido na atenção primária, o que
acarretará um aumento na demanda nos serviços de reabilitação.
Estes serviços são previstos nos CEOs ( Centros de Especialidades Odontológicas ), onde se realizarão
a confecção das Próteses Totais e Próteses Parciais Removíveis.
Embora a capacidade deste centros seja limitada, existe a necessidade do cálculo da demanda a ser
atendida inclusive para a previsão dos custos.
Os dados disponíveis até o momento , podem não refletir a realidade da população idosa , pois a
parcela examinada corresponde a 9% daqueles que foram vacinados.
Há necessidade de um pesquisa mais direcionada, que abranja uma população de idosos que
corresponda a realidade , e possa fornecer dados para um diagnóstico e planejamento de maior
resolutividade.
PERGUNTA: quantos são os idosos edêntulos, maiores de 65 anos na população da Coordenação
Regional de Saúde Sudeste ?
155
Objetivos Gerais:
a) Identificar quantos são os idosos ( + de 65 anos ) edêntulos da Coordenação Regional de saúde
/Sudeste
Objetivos Específicos:
a) Analisar a necessidade de próteses totais nessa população identificada.
b) Verificar o impacto do custo financeiro para o fornecimento dessas próteses pelo serviço de saúde
da CRS/Sudeste.
Método: Descritivo , Quantitativo, Observacional transversal de prevalência.
Estudo : prevalência de edêntulos na população acima de 65 anos.
Tipo : transversal de prevalência quantitativo.
Local : Coordenação Regional de Saúde Sudeste , nas UBS (Unidade Básica de Saúde) durante a
campanha de vacinação de idosos contra a gripe de 2007.
População : Idosos com mais de 65 anos que participarão da campanha de vacinação contra a gripe
em 2007, por Supervisão Técnica de Saúde da CRS/SUDESTE.
A distribuição da população acima de 65 anos da CRS/SUDESTE está assim representada:
*STS Vila Mariana/Jabaquara: 60.042 idosos que corresponde a 25,10%da população.
*STS Ipiranga: 40.020 idosos que corresponde a 16,73% da população.
*STS Aricanduva/Móoca: 70.308 idosos que corresponde a 29,40% da população.
*STS Vila Prudente/Sapopemba:36.693 idosos que correponde a 15,34%da população.
*STS Penha: 32.054 idosos que corresponde a 13,40% da população.
*Total: 239.117 idosos que corresponde a 100% da população.
Amostra : Por conglomerados, com probabilidade proporcional à população de idosos em cada
Supervisão Técnica de Saúde, que corresponde :
*Vila Mariana/Jabaquara = terão 3 Unidades analisadas.
* Ipiranga = terão 2 Unidades analisadas .
*Móoca/Aricanduva = terão 4 Unidades analisadas .
*Vila Prudente/Sapopemba = terão 2 Unidades analisadas .
*Penha = terão 2 Unidades analisadas .
O total de idosos nas Unidades sorteadas serão em torno de 52.366.
As UBS serão sorteadas em cada STS para a coleta dos dados durante a campanha de vacinação de
idosos , quando também será realizado a inspeção oral.
Recursos Humanos:
Técnicos da CRS/SUDESTE (2 ).
Serão contratados 26 odontólogos recém formados , por períodos de 6 horas, para cada UBS durante a
realização da campanha e totalização dos dados.
Recursos Materiais: luvas de procedimento, gorro, máscaras e aventais descartáveis , abaixadores de
língua descartáveis, gazes, planilhas, reprografia e material de papelaria , laptops (2), lanches , vale
transporte.
Cronograma das atividades:
Janeiro/Fevereiro de 2007 : Levantamento da população de cada supervisão
Sorteio das unidades onde serão levantados os dados com controle, para fins da pesquisa
Verificação de pessoal necessário para suprir todo o período que a unidade permanecer realizando a
campanha ( dias e horários ),
Março de 2007: Treinamento dos participantes
Abril / Maio de 2007: Realização da coleta dos dados.
Junho / Julho de 2007: Consolidação dos dados.
Julho / Agosto de 2007: Levantamento financeiro e análise da viabilidade para elaboração das próteses.
156
Resultado:
Cobertura de mais de 80% dos idosos que comparecerem `a campanha de vacinação em cada Unidade
sorteada. .
Impacto financeiro : Mensuração dos custos financeiros para o planejamento da execução de próteses
totais a 100% da população avaliada pela CRS/SUDESTE.
Recursos necessários:
Descrição
*Contratação de 26 odontólogos recém formados :
Contratação de 26 odontólogos recém formados R$ 650,00/contratado.
*Material para inspeção bucal :
Luvas, máscaras, gorros, aventais :sendo 1047 cx de luvas , 572
máscaras, 286 gorros, 286 aventais, abaixador de língua ( 52.366)
Valor R$
16.900,00
9.697,00
198,00
*Planilhas, material de reprografia (tinta para impressora, papel
*Laptop (2)
9.000,00
*Lanches
2.860,00
*Vale Transportes
1.430,00.
Total:
40.085,00
Referências Bibliográficas:
Secretaria Municipal de Saúde de Saõ Paulo.TABNET.2005.
Secretaria Municipal de Saúde de São paulo .Diretrizes para Atenção em Saúde Bucal.2005.
157
Anexo 19
Projeto de Pesquisa: Análise de morbidades em serviços de Urgência e Emergência do Município
de Embu.
Data início: Agosto de 2006
Duração: 09 meses
Palavras Chave: Reorganização, morbidade, Urgência e Emergência
Áreas do conhecimento: Saúde coletiva
Instituição Participantes: UNIFESP-PIDA EMBU,Secretaria Municipal de Saúde de Embu
Equipe: Profª Dra. Edna Mariko Koga da Silva – Departamento de Pediatria- Departamento de
Pediatria-Disciplina de Pediatria Geral e Comunitária
Profº Dr. Renato Nabas Ventura – Coordenador do PIDA Embu - Departamento de Pediatria
Secretaria Municipal de Saúde: Enfª Isabel Cristina, Dra. Laura, Dra. Roseli, Dra. Marge, Dr. Willian,
Dra. Olga, Enfª Heloisa, Dra. Rita, Dra. Ana Paula
Resumo do Projeto
Segundo os princípios norteados do SUS de Universalidade, Integralidade e Equidade, devemos
garantir ações de promoção, proteção e recuperação da atenção à saúde dos usuários para atuar na
melhoria da qualidade de vida.
Com relação as ações assistenciais à saúde, esta deve ser sistemática em nível hierárquico através da
atenção básica (ambulatório de especialidades, serviços) de maneira intersetorial, interdisciplinar e com
controle social.
Baseados nos relatórios de gestão de 2002 à 2004 da Secretaria Municipal de Saúde de Embu,
verificamos que há um aumento significativo da demanda no serviço de Urgência/Emergência em
detrimento dos serviços de atenção básica de saúde.
Este estudo vai se concentrar na avaliação das duas Unidades de Urgência e Emergência do Município
de Embu, visando identificar as doenças de maior freqüência da população que procura o serviço de
acordo com o sexo, faixa etária,origem (bairro, unidade de saúde de referência) e período de
atendimento.
Este projeto será realizado através da coleta de dados provenientes das fichas de atendimento num
período de 1 ano (2005) destas duas unidades buscando identificar os principais diagnósticos
encontrados na população que procura estas unidades, visando a reorganização da Rede de Serviços do
Município.
Atividades
Cronograma do Projeto em anexo;
Complementação bibliográfica sobre o tema;
Seleção e treinamento de pessoal para levantamento e codificação das fichas;
Coleta (CID) dos dados;
Processamento dos dados;
Análise;
Devolução e discussão nos serviços de Urgência/Emergência.
Resultados
Espera-se que com os resultados possam fornecer instrumentos para reorganizar os serviços de saúde.
158
Tipo de Estudo
É um estudo transversal retrospectivo descritivo do ano de 2005, através de levantamento das fichas de
atendimento por hipótese diagnóstica.
Local de Estudo
Nas duas unidades de Urgência/Emergência do município de Embu (UMS E MATERNIDADE
CENTRAL E UMS IRMÃ ANNETTE).
População
Amostra aleatória
Coleta de Dados
Ficha de atendimento a ser transcrita na ficha de coleta de dados (anexo I).
Objetivos – Gerais e Específicos
Objetivo Geral:
Analisar o perfil de morbidade dos serviços de Urgência e Emergência do município de Embu.
Objetivo Específico:
Descrever as principais morbidades com relação ao sexo e faixa etária dos pacientes deste
serviço;
Identificar a procedência dos usuários aos serviços de urgência e emergência ;
Correlacionar as principais patologias de acordo com a variação sazonais do ano;
Identificar as ocorrências das patologias de acordo com o período e dia da semana.
Cronograma de desenvolvimento
Atividades
Levantamento
Bibliográfico
Treinamento
para
codificação das fichas
Coleta de Dados
Digitação de Dados
Análise
Elaboração
relatório
final/ discussão com
gestores
Jan.
X
Fev.
Mar
Abr.
X
X
X
Maio
Jun.
Jul.
Ago
X
X
X
X
X
X
X
X
159
Análise de Morbidade em Serviços de Urgência e Emergências
Anexo I – Ficha de coleta de Dados
UMS IRMÃ ANNETTE
NÚMERO DA FICHA ___________
UMS E MATERNIDADE CENTRAL
MANHÃ
DATA DA F.A
____/______/________
PERÍODO
TARDE
NOITE
HIPOTESE DIAGNOSTICA_________________
CID__________________
DADOS DO PACIENTE
SEXO
MASCULINO
DT DE NASCTO _____/_____/______
FEMINIMO
IDADE
DIAS
MESES
ANOS
ENDEREÇO:______________________________________BAIRRO:_____________________
MUNICIPIO:________________________
UNIDADE DE REFERENCIA:_________________________
PESQUISADOR:_____________________________________
160
Anexo 20
Projeto de Pesquisa: Perfil dos freqüentadores dos Centros de Convivência e Cooperativa da
PMSP
Data: início: Abril de 2006
Duração em meses: 6 meses
Palavras chave: Perfil, oficinas, promoção de saúde, inclusão, projeto intersecretarial.
Áreas do conhecimento: Ciências da saúde, sociais e humanas
Instituições participantes:
•
Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO - Pq. Ibirapuera
•
Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO – Vila Guarani
Equipe: Cáthia Santos Soares Bueloni - Terapeuta Ocupacional, Márcia Perrone de Monteiro –
Pedagoga, Diva Beatriz Figueiredo - Psicóloga
DESCRIÇÃO
Histórico
O Centro de Convivência e Cooperativa – CECCO é um serviço público da Secretaria
Municipal de Saúde, interligado às Secretarias do Verde e Meio Ambiente, do Trabalho, Cultura,
Educação e Esporte, aberto a todas as pessoas, independente de sua condição econômica, social,
cultural, de saúde, religiosa, étnica, de gênero ou raça.
O projeto dos CECCOS, nasceu em 1989 a partir da reforma psiquiátrica em consonância as
reformulações em saúde pública, destinado a atender, através de oficinas terapêuticas à população com
transtorno mental, necessidade especial, deficiências, idosas, em vulnerabilidade social.
Desde então, os CECCOS vem realizando política pública de acesso sócio-cultural;
fundamentalmente se constituindo num espaço público que se vale de ações de qualidade e gratuitas,
de caráter cultural, educativo e de saúde; em forma de oficinas implicitamente terapêuticas, com a
finalidade de provocar encontros de diferentes pessoas e ativar entre elas novos sentidos e lugares
existenciais. Fomenta a potência criativa, a solidariedade e a auto-sustentabilidade dos que dele
participam.
Com suas ações culturais, artísticas, ambientais, literárias, esportivas, artesanais, práticas
corporais orientais e tradicionais, de convivência e trabalho em empreendimentos solidário, pesquisa,
formação, comunicação, o CECCO trabalha um novo conceito de saúde e cultura, cujo foco está na
autonomia, na manifestação do desejo e no acesso, incorporando um novo paradigma que associa
cultura e saúde à liberdade e criatividade num contexto coletivo e existencial.
Justificativa do projeto
Tendo em vista que os CECCOS em São Paulo tem como missão:
• construir intersetorialmente um novo paradigma de saúde, ética e inclusão sócio-cultural
com caráter intra, inter e transdisciplinar.
• desenvolver um conceito ampliado de saúde na perspectiva da qualidade de vida que inclua
compromisso com o trabalho, cultura, educação e meio ambiente
• fomentar encontros de diferentes pessoas, ativando entre elas novos sentidos e lugares
existenciais;
161
• estimular o desenvolvimento do potencial criativo e ativo dos seus freqüentadores;.
Consolidado o projeto dos CECCOS na cidade de S. Paulo, sentimos atualmente a necessidade
de realizarmos um estudo que venha desvendar quem é o freqüentador dos Centros de Convivência e
Cooperativa e verificar quais os ganhos que este usuário obtém em termos de inclusão social e
melhoria em suas condições de vida e de saúde.
Este estudo possibilitará atualizar e adequar ações deste equipamento de saúde e criar subsídios
que provoquem reformulação das políticas públicas oferecidas.
Entendemos que este trabalho possibilite clarear a importância do trabalho dos CECCOS na
rede de saúde – seu papel, otimizar e valorizar o trabalho dos profissionais que neles atuam; além de
levantar, analisar e reorganizar os dados já existentes, possibilitando a avaliação e o planejamento das
novas ações dos CECCOS
Objetivos:
Geral:
Traçar o perfil dos freqüentadores dos CECCOS Pq Ibirapuera e Vila Guarani bem como suas
expectativas em relação aos serviços oferecidos pelos mesmos.
Objetivos específicos:
•
Ampliar a visibilidade do trabalho dos CECCOS ,
•
Avaliar o impacto da freqüência ao CECCO, na vida do usuário,
•
Possibilitar a aplicação desta pesquisa em todos os CECCOS, visando a uniformização
dos dados,
Metodologia da pesquisa:
Estudo transversal de levantamento de dados.
Sujeitos:
Freqüentadores dos CECCOs Pq Ibirapuera e Vila Guarani – Por volta de 1000 frequentadores.
Estratégias de coleta de dados:
O instrumento a ser adotado será um questionário com questões abertas e fechadas (Anexo1),
aplicado por profissionais técnicos dos CECCOS, previamente treinados.
Tratamento dos dados:
(procedimentos de análise dos dados)
ATIVIDADES:
Atividades
Elaboração do instrumento de
pesquisa
Aplicação do instrumento de
pesquisa
Compilação e análise dos dados
Início
21/02/0
6
03/04/0
6
01/08/0
6
Duração
Responsável
30 dias Cathia, Diva, Márcia,
Eliane
3 meses Todos os técnicos dos
CECCOS
2 meses Cathia, Diva, Márcia,
Eliane
162
RESULTADOS
•
Análise e interpretação das categorias
•
Elaboração de tabelas e gráficos.
IMPACTOS
•
Documentar a alteração no uso dos serviços de saúde e de medicamentos por parte do
freqüentador dos CECCOS,
•
Comparar as expectativas dos usuários com a proposta dos CECCOS,
•
Ao identificar os usuários, suas necessidades, seus ganhos terapêuticos (ou não) com a
freqüência aos CEECOS, podemos avaliar a pertinência/importância deste tipo de
serviço num contexto de políticas públicas de saúde, de tal forma que possamos propor
ou provocar reformulações nas mesmas.
•
Detectar possíveis falhas ou dificuldades na rotina de funcionamento e no fluxo
rede de saúde.
na
RECURSOS NECESSÁRIOS
Recursos Materiais:
-
Computador – patrimônio PMSP
Impressora – patrimônio PMSP
Calculadora – patrimônio PMSP
Papel sulfite A4 - 5.000 folhas - R$120,00
Canetas, lápis – 100 - R$100,00
Cartuchos de Impressora – 2 cartuchos - R$300,00
Copias – 3.000 copias - R$300,00
Recursos Humanos:
- Todos os profissionais técnicos dos CECCOS Ibirapuera e Vila Guarani.
163
Anexo 21
Seminário de apresentação dos projetos de pesquisa desenvolvidos em parceria entre UNIFESP e
Serviços de Saúde
Dia: 01 de junho de 2006 - Horário: das 8h15min - 13h30min
Local: Hotel Travel Inn - Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino - Tel. 5080-8600
PROGRAMA:
8h15min - 8h30min - Abertura: Coordenação do Seminário, Coordenação do Promed e Pró-Reitoria
de Graduação
8h30min - 9h15min - Palestra:
“Participação do serviço em pesquisas de saúde pública”
- Prof. Dr. Luiz Carlos de Oliveira Cecilio
9h15min - 10h15min - Apresentação dos Serviços de Saúde
• Coordenadoria de Saúde da Região Sudeste do Município de São Paulo
– Dra. Edjane M Torreão Brito – Coordenadora de Saúde da Regional Sudeste
• Secretaria de Saúde do Município de Embu
– Dr. Jorge Harada – Secretário Municipal de Saúde
10h15min - 10h30min - intervalo
10h30min - 11h15min - Apresentação dos resultados preliminares dos projetos desenvolvidos em
2005 e discussão:
- Análise de demanda em serviços de urgência/emergência do Município de Embu
Enf. Isabel Cristina Pagliarini Fuentes
- Análise do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) na perspectiva do
planejamento e gestão local no Sistema Único de Saúde (SUS)
Prof. Dr. Francisco Antonio de Castro Lacaz
11h15min - 13h30min - Apresentação dos Projetos elaborados em 2006 e discussão:
- Prevalência de idosos edêntulos na CRS-Sudeste em 2007 – Dra. Rosana Castanho Sant’Anna
- Análise de morbidades em serviços de Urgência e Emergência do Município de Embu
Dra. Laura Covello
- Investigação epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no Município de Embu –
Dr. Marcelo Dell’ Aquila Gonçalves
- Prevenção de doenças cardiovasculares e suas relações com o “modus vivendi” da população de
Embu das Artes – Dr. João Lisanti Neto
- Pesquisa de opinião do usuário sobre o pré-atendimento realizado pela Enfermagem no Pronto
Atendimento de Clínica Médica (Hospital de Vila Maria) – Enf. Maria de Fátima da Silva Barreto
13h30min - Almoço no local
164
Anexo 22
Relatório do Seminário de apresentação dos projetos de pesquisa desenvolvidos em parceria
entre UNIFESP e Serviços de Saúde
01 de junho de 2006, das 8h15min às 13h30min,
Hotel Travel Inn - Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino – São Paulo
Participaram do Seminário 47 profissionais: 17 professores da UNIFESP (chefes dos departamentos de
Medicina Preventiva, Obstetrícia, Fonaudiologia e Pediatria e coordenadores de cursos –
Fonoaudiologia e Ciências Biológicas – Modalidade Médica), 12 profissionais da Coordenadoria
Regional de Saúde Sudeste do Município de São Paulo, 16 profissionais da Secretaria Municipal de
Saúde de Embu (município da região metropolitana de São Paulo), 02 profissionais do Hospital
Municipal Vereador José Storopoli (Vila Maria - região norte da cidade de São Paulo). Os profissionais
de saúde dos Serviços de Saúde são gerentes de Unidades de Saúde, coordenadores de programas,
técnicos e assessores.
A abertura do Seminário foi feita pela Profa. Rosana Fiorini Puccini, coordenadora do Promed e
organizadora do evento. A mesa de abertura foi composta pelos seguintes convidados: Dr Jorge
Harada, secretário de saúde do Município de Embu, Dr. Vicente José Salles de Abreu, representando a
coordenadora regional de saúde da região sudeste do Município de São Paulo e o Prof. Dr. Reinaldo
Salomão, representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIFESP, membro do Núcleo
Promed de Pesquisa e Educação Permanente e coordenador do Seminário.
A Profa. Rosana Fiorini Puccini apresentou o Projeto Promed da UNIFESP, ressaltando a importância
do desenvolvimento dos projetos de pesquisa em parceria entre a UNIFESP e os Serviços de Saúde
para produção do conhecimento e melhoria do currículo quanto à aproximação à prática médica. O
Seminário é parte do desenvolvimento dos Cursos de Metodologia, organizados pelo Promed e que
receberam profissionais dos Serviços de Saúde dos Municípios de São Paulo e do Embu. Os cursos
foram realizados: 1- Metodologia de Pesquisa na área da Saúde, coordenado pelo Núcleo Promed de
Pesquisa e Educação Permanente e Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior da UNIFESP, no
período de setembro a novembro de 2004, sendo 8 encontros; 2- Curso Desenvolvimento de um projeto
de pesquisa – 1º semestre 2005, coordenação - Profa. Dra. Edina Mariko Koga da Silva, dias 27/04 e
11 e 18/05/05; 3- Metodologia de pesquisa e elaboração de projetos na área da saúde, coordenadora
Profa. Edina Mariko Koga da Silva, no período de setembro a novembro de 2005, sendo 8 encontros.
Em seguida foi proferida a Palestra: “Participação do serviço em pesquisas de saúde pública”, pelo
Prof. Dr. Luiz Carlos de Oliveira Cecílio, do Departamento de Medicina Preventiva – Setor de
Planejamento em Saúde da UNIFESP. Foram apresentados dados sobre a produção científica publicada
relativa à participação dos serviços de saúde em pesquisas de saúde pública e algumas reflexões sobre
a importância desse setor da pesquisa e a participação coletiva na sua elaboração.
Foram apresentados os Serviços de Saúde que compõem a Coordenadoria de Saúde da Região Sudeste
do Município de São Paulo, pelo Dr. Vicente José Salles de Abreu, representando a Coordenadora de
Saúde da Regional Sudeste do Município de São Paulo e os Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde
do Município de Embu, pelo Dr. Jorge Harada – Secretário Municipal de Saúde de Embu.
Apresentação dos resultados preliminares dos projetos desenvolvidos em 2005 e discussão dos
mesmos. Esses projetos tiveram parte do financiamento através da verba do Promed da 2ª. Fase:
165
“Análise de demanda em serviços de urgência/emergência do Município de Embu”, pela Enf. Isabel
Cristina Pagliarini Fuentes e “Análise do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) na
perspectiva do planejamento e gestão local no Sistema Único de Saúde (SUS)”, pelo Prof. Dr.
Francisco Antonio de Castro Lacaz, do Departamento de Medicina Preventiva – Setor de Planejamento
em Saúde.
Apresentação dos Projetos elaborados em 2006 e discussão: “Prevalência de idosos edêntulos na CRSSudeste em 2007, pela Dra. Rosana Castanho Sant’Anna, da Coordenadoria Regional Sudeste;
“Análise de morbidade em serviços de Urgência e Emergência do Município de Embu”, pela Dra.
Laura Covello; “Investigação epidemiológica da Leishmaniose Visceral Americana (LVA) no
Município de Embu”, pelo Dr. Marcelo Dell’ Aquila Gonçalves; “Prevenção de doenças
cardiovasculares e suas relações com o “modus vivendi” da população de Embu das Artes”, pelo
comunicador João Lisanti Neto; “Pesquisa de opinião do usuário sobre o pré-atendimento realizado
pela Enfermagem no Pronto Atendimento de Clínica Médica (Hospital de Vila Maria)”, pela Enf.
Maria de Fátima da Silva Barreto. Após a apresentação de cada projeto, foram feitas considerações
pelos professores e profissionais presentes, no sentido de colaborar para a investigação científica das
equipes que elaboraram os projetos. A Profa. Rosana Puccini agradeceu aos presentes e ressaltou que o
Seminário é uma das etapas do desenvolvimento dos projetos, que terá uma fase de busca da parceria e
de orientações pelos professores da UNIFESP e novos momentos serão organizados para
compartilhamento da produção científica, consolidando a parceria UNIFESP e Serviços de Saúde.
166
Anexo 23
Resultados do Projeto de Pesquisa “Análise de demanda em serviços de urgência/emergência do
Município de Embu
167
Anexo 24
Relatório da Primeira Fase do Projeto “Análise do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES) na perpectiva do planejamento e gestão local no Sistema Único de Saúde (SUS)”
168
Anexo 25
Livro
Carta- Convite da Editora Manole
169
Anexo 26
Programa Curso SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA (ACLS)
07:45- ENTREGA DE CRACHÁS
08:00 – 08:30 – Sessão Plenária( Boas vindas, demonstração de megacode)
08:30 – 12:00 – Estações de Habilidades
08:20
08:50
09:30
08:50
Controle Não Invasivo das Vias Aéreas e Terapia
I
III
Elétrica
Controle INVASIVO das Vias Aéreas e Terapia
II
I
Elétrica
Heartsaver DEA
III
II
Intervalo: 10:10- 1020
10:20-11:20
09:30
10:10
II
III
I
Todos
Reconhecimento das Arritmias Cardíacas
11:20 – 16:30 – Estações Práticas
Fibrilação Ventricular- Todos 11:20-12:20
12:20-13:20- Almoço
15:20
15:30
13:20
14:20
15:30
16:30
14:20
15:20
Emergências Respiratórias
I
III
Intervalo
II
Atividade Elétrica sem Pulso
II
I
Intervalo
III
Taquicardias I
III
II
Intervalo
I
16:35 – 17:10 sindromes coronarianas agudas a era da reperfusão
Domingo
08:00 – 11:15 – Estações Práticas
08:00
09:00
10:10 10:20
09:00
10:00
Bradicardia e Assistolia
I
III
Intervalo
Taquicardias II
Síndromes Coronarianas Agudas
II
III
11:20-12:20- Avaliação do Heart Saver- todos
12:20-13:20– Almoço
13:20 – 13:50 – Acidente Vascular Cerebral
Vídeo
13:50 – 15:50 – Estações Práticas
13:50 14:50
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
Acidente Vascular Cerebral
15:00-15:33: Prova escrita
15:45- Megacode
I
II
III
I
II
Intervalo
Intervalo
10:20
11:20
II
III
I
Prefeitura da Estância Turística de Embu
Sec retaria Municipal de Saúde
R. Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114
– Centro – Embu
Fone/Fax: 4781 - 6184 – 4785 - 3531
Lista de Participantes - Curso ACLS
DATA: 25 E 26 DE NOVEMBRO DE 2006
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Liege Bezerra de Melo
Maria das Graças Barros de Oliveira
Marco Antonio Paiva Prado
Juliano Noronha Ribeiro
Mauricio Salles Filho
Edson Yssamu Yokoo
Jefferson Tavares Souza
Luis César Luchi
Nessim Betito
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
DATA 02 E 03 DEZEMBRO DE 2006.
Aier Baquette
Eliana Maria Alves Braga
Heraldo Leite
Rita de Cássia Silva Guimarães
Victor Augusto Macul
Eunice Sarmento Farias
Paulo Hideo Matsuoka
Silvana Shibuya
Umberto P. Vigatto
Alcira Tereza M. Cano
Carla Cristina da Silva
Elizabeth Lipcia
Guido Almicar o Duran
Hamilton Alcântara Pimenta
José Marcos Bataglini
Maria Conceição V. Araújo
Paneracio Tonolli Junior
Rosangela Trapani Oliveira
Antonio César Nogueira Panizza
DATA 09 E 10 DE DEZEMBRO DE 2006.
1.
2.
3.
4.
Antonio G.G. Pierobom
Guillermo Rodrigues Algaranaz
Felix Calderon Calizaya
Aníbal Tobias
171
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
Ailton Amorim de Souza
Lúcio T. Nagamati
Evaldo Cordeiro de Souza
Erwin Rolando E. N. Jimenez
Luciano Castro Veizaga
Mauro Antonio M. Brandão
Naya Bernasconi N.A. Puertas
Nely Cristina B. Corrêa
Francisco Costa Cirne
Victor Nestor R. Agaranaz
Cecy de Souza Lima Mion
Eva Gregoria C. Bissoli
Evandro Augusto Pereira
Gustavo Cid Soares
Koryo Iha
Lycurgo Luis Iorio
Rafael B. Monteiro
Raquel Zaicaner
Sergio Vaineiras
Beatriz Ferraz Basile
Roberto Luigi Penazzi
Antonio Augusto Blady
José Antonio Tardivo
Marcelo dos Reis Sampaio
172
Anexo 27
Centro de Treinamento, Ensino e Pesquisa
em Emergências Cardiológicas
Grupo de Estudos em Cardiologia
Programa do Curso de Primeiros Socorros RCP e DEA
Atividade
Apresentação
Princípios Gerais
Emergências Médicas
Café
Emergências - Trauma
RCP
Almoço
DEA
Fechamento
Horário
07:15 - 07:30
07:30 - 08:30
08:30 - 09:30
09:30 - 09:45
09:45 - 10:45
10:45 - 11:45
11:45 - 12:45
12:45 - 13:45
13:45- 14:00
Tempo
15min
1hora
1hora
15min
1hora
1hora
1hora
1hora
15min
OBS: O tempo de cada estação pode variará conforme o número de alunos.
173
Prefeitura da Estância Turística de Embu
Sec retaria Municipal de Saúde
R. Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114
– Centro – Embu
Fone/Fax: 4781 - 6184 – 4785 - 3531
Lista de Participantes do Curso de Primeiros Socorros
para motoristas
Escala 15/01/2007
1. Valdir Benedito Cameram - Matr. 2532
2. Valmir Batista de Oliveira – Matr. 6793
3. Cacildo Campos Lima - Matr. 5900
4. Cláudio Roberto dos Santos – Matr.3857
5. Elias Antonio do Nascimento – Matr. 6062
6. Roberto Oliveira Rodrigues – Matr. 5905
7. Estanislau Dias Pereira dos Santos – Matr. 5100
8. João Germano José Batista – Matr. 3665
9. João Romão Batista – Matr. 7859
10. Antonino da Silva – Matr. 5934
11. Pedro Luis dos Campos – Matr. 5978
12. Vilma dos Santos Barbosa
13. Marlene Monteiro Barbosa
14. Suelene Maria da Silva
15. Maria Aparecida Freitas – Extra
16. Julio César da Conceição
17. Denis Nogueira dos S. Sobrinho
18. Luis Carlos de Ribeiro
Escala 22/01/2007
1. Alexandre Magnus Queiroz - Matr. 8181
2. José Carlos de Jesus - Matr. 7019
3. Lair Brambila - Matr. 5466
4. Lucrecio Nunes da Silva - Matr. 83059
5. Manoel Bonfim da Silva - Matr. 6007
6. Marivaldo Gomes da Silva – Matr.6006
7. Ronaldo Antonio Marques – Matr. 2102
8. Leonardo Moreira de Sousa – Matr.7991
9. André Antonio Barbosa da Silva – Matr. 5897
10. Josué Teodoro da Silva Filho – Matr. 6003
11. Marcos Siqueira Santos – Matr. 6005
12. Valdenir Ribeiro de Jesus – Matr. 5957
13. Jose Alencar de Oliveira Dantas – Matr.7017
14. Chirley Aparecida Vicentini Santos de Oliveira
15. Walter Smoger
16. Antonio Carlos de Lima
174
17.Carlos Edinei dos Santos – Matr. 8182
Anexo 28
Programa do Seminário Avaliação do Curriculo do Curso de Enfermagem
“Um desafio a ser conquistado”
Datas: 06, 07 e 08 de fevereiro de 2006
Local: Anfiteatro Marcos Lindenberg – Rua Botucatu, 862
V. Clementino
PROGRAMAÇÃO
Dia 06 - 02 - 2006
8:30h – Inscrições Docentes e Alunos
9:00h – Abertura
9:30h – Apresentação do Conteúdo Programático da 1ª Série
Profa. Dra. Ana Rita de Cássia Bittencourt - UNIFESP
10:30h – Coffee
11:00h – Apresentação do Conteúdo Programático da 2ª Série
Profa. Dra. Ana Lúcia de Moraes Horta - UNIFESP
12:00h – Intervalo
14:00h - Apresentação do Conteúdo Programático da 3ª Série
Profa. Dra. Anelise Riedel Abrahão - UNIFESP
15:00h - Apresentação do Conteúdo Programático da 4ª Série
Profa. Dra. Rosali Isabel B. Ohl - UNIFESP
16:00h – Discussão
Dia 07 - 02 - 2006
9:30h – Palestra – “A avaliação a serviço do projeto pedagógico: das palavras às ações”
Profa. Dra Mara Regina de Sordi – (PUCCamp)
11:00h – Discussão
12:00h – Intervalo
14:00h – Palestra “Casa de Ferreiro Espeto é de Pau – a Saúde de quem cuida dos outros”
Carlos Legal – (Diretor Sócio – Legalas Desenvolvimento e Yoga no Trabalho)
Dia 08 - 02 - 2006
9:30h – Palestra “ Desafios do curriculo para formação diferenciada em Enfermagem”
Profa. Maria Inês Fini – (UNICAMP)
11:00h – Discussão
12:00h – Intervalo
14:00h – Apresentação sobre o PRÓ – SAÚDE
Profa. Dra. Odete de Oliveira e Profa. Dra. Suzete Maria Fustinoni
14:30h – Discussão Final e Elaboração de Propostas de Trabalho
16:30h – Encerramento – Coffee
175
Anexo 29
Relatório do Seminário de Avaliação do Curriculo do Curso de Enfermagem
“Um desafio a ser conquistado”- dias 06, 07 e 08 de fevereiro de 2006
Primeiro Ano
- Solicitação do aluno maior carga de técnicas básicas no primeiro ano.
- Sugestão carga técnica em equipamentos básicos além de maior contato com o cliente. Assim
maior profissionalização no primeiro ano.
- Maior número de aulas práticas no boneco (pouco tempo/ pouco docente no laboratório).
Reproduzir como no Promed onde um discente faz no outro e depois realiza a técnica no
paciente , com acompanhamento docente.
- Reclamação quanto a coordenação da disciplina de Bioquímica disciplina ministrada por pós
graduandos e indiferença da coordenação.
- Discussão da integração de Epi I e II ,Introdução à pesquisa, Bioestatística e TCC
- Administração I crítica e conteúdo não adequado e não havia disponibilização do conteúdo
antes das aulas.
Segundo Ano
- Integração Fisiologia , Processos Patológicos e com Sasúde da Criança
- Micro, Mico e Imunologia pouco tempo para Imuno .Proposta de reestruturação e Imunologia
seja anterior as aulas de vacina na Saúde Coletiva.
- Integrar Nutrição, Saúde da Criança e Psicologia do desenvolvimento.
- Integração Saúde Coletiva e Saúde do adulto teórico e prático
- Legislação Falta professor
- Saúde Coletiva falta atividade em campo de estágio,trabalhar mais prática no segundo ano na
rede básica para facilitar a entrada do aluno no terceiro ano.Sugestão : convite de professores
externo para aulas teóricas (momentos helicoidais).
Terceiro Ano
- Mesclar Introdução a pesquisa e TCC
- Integrar Fisiopatologia, Saúde do Adulto e Saúde do Adulto Institucionalizado
- Conteúdo de Insuficiência renal ministrado em Infectologia
- Integrar Nutrição para indivíduo normal no segundo ano e Nutrição hospitalar no terceiro ano.
- Trabalho conjunto de Saúde do Adulto Institucionalizado e Vigilância das Doenças de
Notificação compulsória.
- Fundamentos Médico Cirúrgico disciplina fragmentada e conteúdo repetitivo dentro da própria
série.
- Saúde da Mulher como trabalhar doenças infecto contagiosas no ciclo gravídico puerperal
.Sugestão diminuir teoria e aumentar a prática para isso precisamos aumentar o número de
docente e aumentar o número de campos.
- Professora Rosali com excesso de trabalho com a coordenação de várias disciplinas.
- Ligas e Projetos de extensão podem ser contados como créditos para eletivas se houver
pesquisa.
Quarto Ano
- Enfermagem emergência e UTI trabalhar integrado como sugestão junção de conteúdo
- Currículo novo não contempla criança crítica.
- Técnicas básicas : aluno não está conseguindo mostrar destreza, dissociada da contextualização
do paciente.
176
-
Sugestão: Criação de um portofólio sob responsabilidade de 1 professor que coordenará 1
grupo de alunos abrindo oportunidades para execução de diferentes técnicas durante a
graduação.
Quais são as técnicas mínimas que o graduando deve ter?
Solicitado maior número de horas para prática de técnicas
Foi feito observação de que o aluno é responsável pelo seu aprendizado e que no ano de 2005
na quarta série foi aberto vaga para monitoria no laboratório mas não houve interessados.
177
Anexo 30
Projeto Sociodrama com calouros de Medicina da UNIFESPEPM
Rudolf Wechsler (1); Mariangela Pinto da Fonseca Wechsler (2); Pedro Henrique de Avila
Mascarenhas (3); Maria Cezira Fantini Nogueira Martins (4)
1- Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina e Sociedade de Psicodrama de São
Paulo (SOPSP) - Pediatra e Psicodramatista;
2 - SOPSP e Instituto Sedes Sapientiae - Departamento de Psicodrama - Psicologa e Psicodramatista;
3 - SOPSP – Psiquiatra e Psicodramatista;
4 - SOPSP e Instituto de Saúde - Educação em Saúde e Psicodramatista.
INTRODUÇÃO:
No módulo Aproximação à Prática Médica, desenvolvido no primeiro ano do curso de
Medicina, criou-se um projeto, que já acontece desde 2003, denominado de Sociodrama dos Calouros
de Medicina, durante a semana de recepção do calouro da Universidade Federal de São Paulo/EPM.
OBJETIVOS:
Propiciar um espaço para a criação de experiências coletivas que facilite a expressão de
desejos, medos, fantasias, valores, expectativas que permeiam o papel de calouro, na entrada do Curso
de Medicina.
METODOLOGIA:
O método que guia os trabalhos é o Sociodrama, pertencente ao corpo teórico-metodológico da
Socionomia, criada por Jacob Levy Moreno (1889-1974). O sociodrama tem sido realizado com a
participação de um diretor (professor do curso de Aproximação à Prática Médica), três egos-auxiliares
(profissionais psicodramatistas com formação em Saúde Mental) e cerca de 110 calouros. Foram
realizadas dramatizações, imagens e atividades em pequenos grupos (compartilhadas posteriormente
com o grande grupo).
RESULTADOS:
Os temas emergentes foram: o papel de médico (transitando entre as funções de
salvador/cuidador); o status que o papel de médico carrega como papel social (construído dentro da
família, desenhando muitas vezes um conflito entre desejos da família versus talentos e desejos do
sujeito); expectativas quanto à vida universitária (experiência transformadora, rompimento com a
adolescência; abertura para novas escolhas, novas experiências); desejos referentes ao curso (conhecer
muito sobre medicina; tornar-se um médico eficiente; conseguir respeitar as outras profissões de saúde;
dedicar-se muito ao curso; dar o melhor de si).
CONCLUSÕES:
O sociodrama se revelou recurso útil para pesquisa (ao permitir o desvelamento de
características do grupo), para a aproximação entre os alunos e para uma experiência ímpar de contato
com os aspectos emocionais/coletivos ligados ao momento vivido.
178
Anexo 31
Relatório do Seminário: “Avaliação das unidades curriculares – revendo objetivos e o processo
de integração” – 18/08/2006
Presentes:
Módulo Educação e Comunicação em Saúde: Prof. Dr. Nildo Alves Batista; Módulo Pediatria
Geral e Comunitária: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini, Profa. Dra. Maria Wany Louzada Strufaldi,
Profa. Dra. Mônica Parente Ramos, Prof. Dr. Paulo Bandiera Paiva; Módulo Saúde Coletiva: Política
de Saúde no Brasil e o Sistema Único de Saúde: Prof. Dr. Francisco Antônio de Castro Lacaz;
Módulo Epidemiologia (2º e 3º ano): Prof. Dr. Francisco Roberto Gonçalves Santos; Módulo
Bioestatística: Profa. Dra. Maria Graciela Gonzalez Perez de Morell; Módulo Sistema Reprodutor:
Prof. Dr. Américo Massafani Yamashita, Prof. Dr. Maurício Hachul; Módulo Atenção Integral à
Saúde da Criança e da Mulher: Profa. Dra. Edina Mariko Koga da Silva, Profa. Dra. Maria Wany
Louzada Strufaldi, Profa. Dra. Eliana Tiemi Hayama, Profa. Dra. Maria Arlete Meil Schimidt Escrivão,
Profa. Dra. Vera Zimmermann; Módulo Clínica Médica: Prof. Dr. Endrigo E. Giordani; Módulo
Geriatria: Profa. Dra. Miriam Najas.
* Representantes do Departamento de Obstetrícia, justificados por estarem participando do Congresso
de Ginecologia e Obstetrícia.
Inicialmente foram apresentados os objetivos do seminário, enfatizando que a programação considerou
as propostas e decisões de oficinas realizadas no período de 2001 a 2005 com a finalidade avaliar e
aprimorar o Curso de Medicina, além do processo de elaboração do Plano Político Pedagógico do
Curso de Medicina em 2005/2006, que revelou algumas dificuldades dos professores na organização de
seus planos de ensino. Foi enfatizado que esta é uma realidade de grande parte das escolas médicas,
cujos professores, em geral, têm pouca formação pedagógica. Esta formação pedagógica é uma
exigência mais recente e é determinada por vários fatores - complexidade do curso de medicina,
velocidade dos avanços técnico-científicos, impossibilidade de serem ministrados todos os conteúdos
de cada área na graduação, especialização crescente e, portanto, necessidade de definir conteúdos
prioritários, entre outros.
Foi esclarecido que os seminários, com a mesma programação, serão realizados com sete grupos de
unidades curriculares constituídos de tal forma a permitir alguma troca entre as unidades (devido aos
conteúdos ou tipo de organização). Junto ao convite do seminário foi encaminhado um roteiro de
avaliação da unidade curricular, o qual deveria ser preenchido preferencialmente com todos os
representantes dos módulos. Esse material foi recolhido no início do seminário e deverá constituir mais
um elemento para aprimoramento do curso.
Posteriormente, seguiu-se à aula – Planejamento e metodologias de ensino – aprendizagem, proferida
pelo Prof. Nildo Alves Batista. Após a aula, os professores se reuniram em grupos (de cada unidade
curricular) com o objetivo de rever o seu próprio plano. Todos os coordenadores apresentaram
brevemente sua unidade curricular, já apontando para necessidades de mudanças, dificuldades e
possibilidades de integração.
Conclusões do seminário:
1) Sugeriu-se solicitar o encaminhamento do plano revisado, após cada seminário ou no final do
semestre.
2) Realização de reuniões coordenadas pelas sub-comissões e comissões do curso visando à
articulação de módulos, mudanças necessárias.
179
3) Necessidades/mudanças esperadas neste grupo de módulos: articulação das unidades da saúde
coletiva (processo já iniciado no Departamento de Medicina Preventiva); atividade prática na
Geriatria (atualmente a estrutura impossibilita essa prática na 4ª série); Atenção Integral à
Saúde da Mulher e da Criança – dificuldade de atividades práticas no CS Vila Mariana e
possibilidade de integrar com a Clínica; Pediatria Geral e Comunitária – componente do DIS
poderia incluir a estatística, necessidade avaliar habilidades de forma sistematizada.
Relatório do Seminário: “Avaliação das unidades curriculares – revendo objetivos e o processo
de integração” – 25/08/2006
Presentes:
Módulo Ambulatório de Medicina Geral e Familiar: Prof. Dr. Hélio Elias Jaber; Módulo
Ambulatório Interdisciplinar de Atenção Integral do Adulto I: Prof. Dr. Manoel João Batista
Castello Girão; Profa. Dra. Zsuzsanna J. Di Bella; Profa. Dra. Claudia N. Barsottini; Módulo
Ambulatório Interdisciplinar de Atenção Integral do Adulto II: Prof. Dr. Manoel João Batista
Castello Girão; Profa. Dra. Zsuzsanna J. Di Bella; Profa. Dra. Claudia N. Barsottini; Módulo
Pediatria(HVM/HSP): Profa. Dra. Amélia Miyashiro Nunes dos Santos; Profa. Dra. Gisele L
Grugueira; Módulo Medicina Preventiva Clínica: Profa. Dra. Sandra Aparecida Ribeiro; Profa. Dra.
Maysa Seabra Cenderoglo; Módulo Obstetrícia: Profa. Dra. Cristina Aparecida Guazzelli; Módulo
Ginecologia-HSP: Prof. Dr. José Maria Soares Júnior; Módulo Ginecologia/Obstetrícia: Prof. Dr.
Nelson Sass.
Inicialmente foram apresentados os objetivos do seminário, enfatizando que a programação considerou
as propostas e decisões de oficinas realizadas no período de 2001 a 2005 com a finalidade avaliar e
aprimorar o Curso de Medicina, além do processo de elaboração do Plano Político Pedagógico do
Curso de Medicina em 2005/2006, que revelou algumas dificuldades dos professores na organização de
seus planos de ensino. Foi enfatizado que esta é uma realidade de grande parte das escolas médicas,
cujos professores, em geral, têm pouca formação pedagógica. Esta formação pedagógica é uma
exigência mais recente e é determinada por vários fatores - complexidade do curso de medicina,
velocidade dos avanços técnico-científicos, impossibilidade de serem ministrados todos os conteúdos
de cada área na graduação, especialização crescente e, portanto, necessidade de definir conteúdos
prioritários, entre outros.
Foi esclarecido que os seminários, com a mesma programação, serão realizados com sete grupos de
unidades curriculares constituídos de tal forma a permitir alguma troca entre as unidades (devido aos
conteúdos ou tipo de organização). Junto ao convite do seminário foi encaminhado um roteiro de
avaliação da unidade curricular, o qual deveria ser preenchido preferencialmente com todos os
representantes dos módulos. Constatou-se que a maioria dos módulos não havia realizado um processo
de discussão a partir deste roteiro e não havia trazido o roteiro preenchido para a reunião. Assim, não
foi possível considerar o roteiro para o desenvolvimento do trabalho, optando-se por utilizar apenas os
planos pedagógicos de cada módulo, os quais foram distribuídos para aqueles não tinham os planos em
mãos.
Posteriormente, seguiu-se à aula – Planejamento e metodologias de ensino – aprendizagem, proferida
pelo Prof. Nildo Alves Batista. Após a aula, os professores se reuniram em grupos (de cada unidade
curricular) com o objetivo de rever o seu próprio plano e a seguir todos os coordenadores apresentaram
brevemente sua unidade curricular, já apontando para necessidades de mudanças, dificuldades e
possibilidades de integração.
180
Conclusões do seminário:
4) Sugeriu-se solicitar o encaminhamento do plano revisado, após cada seminário ou no final do
semestre (esta soliCItação deverá ser feita pela Comissão do Curso Médico, posteriormente).
5) Realização de reuniões coordenadas pelas sub-comissões e comissões do curso visando à
articulação de módulos, mudanças necessárias.
6) Necessidades/mudanças esperadas neste grupo de módulos:
3.1.
articulação das unidades da saúde coletiva (processo já iniciado no Departamento de
Medicina Preventiva) e que deverá se estender até o internato; foi destacada a dificuldade
quanto aos cenários de prática devido à situação do CS Vila Mariana e a não integração
com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (convênio formal), onde seria mais
adequado o desenvolvimento destas atividades; dessa forma o estágio da Medicina
Preventiva, hoje, é desenvolvido também em serviços do Hospital São Paulo, como
Geriatria, Diabetes. Foi ressaltado que as unidades da região SUDESTE do município de
São Paulo não são adequadas quanto à área física, pessoal, estrutura, funcionamento e que
a resolução deste problema envolve a universidade como um todo. Assim como todas as
grandes áreas deveriam desenvolver atividades de atenção básica de forma integrada,
principalmente o Departamento de Medicina. O estágio de Medicina Geral e Familiar é
considerado como um estágio que desenvolve competências no atendimento de consultas
médicas (de baixa e média complexidade). O Departamento de Medicina Preventiva
discute internamente a adaptação do atendimento do Amb. De Medicina Geral e Familiar a
alguns programas de saúde, vinculados ao território de atuação do Ambulatório e Hospital
São Paulo.
3.2.
Pediatria Geral e Comunitária – necessidade avaliar habilidades e atitudes de forma
sistematizada, proporcionar atendimento ao adolescente e a doenças crônicas (asma, rinite)
de forma regular ampliar.
3.3.
Pediatria – 6ª série: estágio bem estruturado, sendo 2/3 no Hospital Vila Maria (Enfermaria
e Neonatologia) e 1/3 - HSP (Pronto-Socorro); profa. Amélia aponta necessidade de incluir
cirurgia pediátrica; está em discussão a participação/ contribuição das especialidades
pediátricas, sem que ocorra uma fragmentação do estágio.
3.4.
Ginecologia, Obstetrícia – Hospital Vila Maria e Hospital São Paulo: houve melhora do
estágio com a re-estruturação que está em curso; as dificuldades referem-se aos locais (no
momento, a reforma do Hospital Vila Maria tem levado à redução de oportunidades de
realização de procedimentos), mas para isto não há muito controle; espera-se que com o
atual convênio se reduzam as crises como a vivenciada no início de 2005. Foi levantada a
necessidade de uma avaliação mais sistematizada de habilidades e atitudes, incluindo
análise de prontuário. Este ponto é fundamental, pois trata-se de uma questão ética e que
precisa ser reforçada pelos professores. No internato, a diversidade de professores/
profissionais dificulta a abordagem desta questão de forma mais homogênea e com a
mesma importância, pois alguns não dão muita importância a esses aspectos que são
essenciais na formação. Foi colocada como proposta a análise do prontuário como item
para avaliação.
3.5.
Alfa – 5ª e 6 séries: foi colocado que o estágio é bem estruturado, que na 5ª série é mais
geral e na 6ª é voltado para a especialidade; há alguma dificuldade quanto ao número de
consultórios.
3.6.
PS/HSP – os estudantes estão inseridos na estrutura do HSP com todas as dificuldades
inerentes deste tipo de serviço, mas há um bom aproveitamento; não há integração com a
Ortopedia e identifica-se a necessidade de avaliação sistematizada da prática.
181
Relatório do Seminário: “Avaliação das unidades curriculares – revendo objetivos e o processo
de integração” – 06/10/2006
Nesta reunião foram convocados os coordenadores dos módulos e disciplinas que os compreendem
ligados a emergência e urgências (do 1º. Ao 6º. Ano) e os módulos bases da medicina molecular e
celular I e II, oncologia para o 3º ano, DIPA para o 3º ano.
O Prof. Nildo Alves Batista representando o CEDESS e eu Profa. Ieda Maria Longo Maugéri
representando a comissão do curso médico 1º e 2º fizemos um resumo do objetivo destas reuniões
(total de 7), o qual não estava claro para os professores presentes. Alguns exemplos foram colocados
pelos coordenadores presentes, para prosseguirmos na avaliação tanto intra como inter módulos e
assim foram sugeridas as seguintes propostas para serem avaliadas pela Comissão do curso Médico:
1- A necessidade de um “facilitador” para a aproximação e continuidade da avaliação inter
módulos
2- O facilitador deverá ser um dos componentes das subcomissões do curso.
3- O módulo de urgências deveria englobar desde o 1º ano um tema central que fosse abordado
até o 6º ano e poderia ser o principal elo entre todos os módulos.
4- Com o objetivo do aluno compreender a importância da integração inter-módulos poderia ser
feita ao início de cada módulo uma avaliação referente ao anterior ( prova, seminário ou outro
tipo de avaliação a ser estudada) e ao final do módulo agora com o objetivo da evolução do
aluno.
5- Com o objetivo de tornar mais dinâmica e prática, tais avaliações, foi sugerido que a Comissão
do curso convocasse diretamente os coordenadores dos módulos que tivessem maior integração
como por exemplo bases da medicina molecular e celular II e DIPA ou o bloco só de
urgências.
6- Todas as reuniões devem ter a participação do facilitador e este pertencer a comissão do curso
médico
Relatório do Seminário: “Avaliação das unidades curriculares – revendo objetivos e o processo
de integração” – 17/11/2006
Presentes:
Prof. Dr. Paulo Schor – Coordenador do Módulo Observação das Práticas Médicas; Profa. Dra. Ana
Cecília Luchese – Coordenadora do Módulo Psicologia Médica; Prof. Dr. Mario Alfredo De Marco –
Coordenador do Módulo Semiologia Integrada; Profa. Dra. Lúcia Lameirão Garcez – Coordenadora do
Módulo farmacologia e Psicobiologia; Profa. Dra. Cíntia Camargo Dias – Coordenadora do Módulo
Psicologia Médica (2º ano médico); Profa. Dra. Josefina Pelegrini Braga – Vice-Coordenadora do
Módulo Semiologia do adulto e da Criança; Prof. Dr. José Cássio do Nascimento Pitta – Coordenador
do Módulo Psiquiatria; Profa. Dra. Maria Stella de Figueiredo – Coordenadora do Módulo Sistema
Hematopoético; Profa. Dra. Josefina Pelegrini Braga – Representante da Disciplina de HematoPediatria
no Módulo Sistema Hematopoético; Profa. Dra. Maia Nisa Ivo de Lima – Coordenadora do Módulo
Anatomia Patológica; Prof. Dr. Cláudio Cirenza – Coordenador do Módulo Cardio-Circulatório; Prof.
Dr. Rimarcs Gomes Ferreira – Representante da Disciplina de Patologia Investigativa no Módulo
Aparelho Respiratório; Prof. Dr. Luiz Ota – Representante da Disciplina de Cirurgia Torácica no
Módulo Aparelho Respiratório; Prof. Dr. Stephan Geocze – Coordenador do Módulo Aparelho
Digestório; Prof. Dr. Benedito Herani Filho – Representante da Disciplina de GastroCirurgia no
Módulo Aparelho Digestório; Prof. Dr. Sérgio Yamada – Coordenador do Módulo Sistema
Tegumentar; Prof. Dr. Paulo Schor – Coordenador do Módulo Oftalmologia (4º e 5º ano); Profa. Dra.
182
Minako Koike Beppu – Coordenadora do Módulo Anestesia (4º ano) e representante da Profa. Dra.
Maria Ângela Tardelli – Coordenadora do Módulo Anestesia (5º ano); Prof. Dr. Stephan Geocze –
Coordenador do Módulo GastroClínica/GastroCirurgia; Profa. Dra. Maria Stella de Figueiredo –
Coordenadora do Módulo Hematologia; Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge – Coordenador do Módulo
Psiquiatria (5º ano); Profa. Dra. Maria Del Carmen Janeiro Perez – Coordenadora do Módulo Cirurgia
Vascular.
Inicialmente foram apresentados os objetivos do seminário, enfatizando que a programação considerou
as propostas e decisões de oficinas realizadas no período de 2001 a 2005 com a finalidade avaliar e
aprimorar o Curso de Medicina, além do processo de elaboração do Plano Político Pedagógico do
Curso de Medicina em 2005/2006, que revelou algumas dificuldades dos professores na organização de
seus planos de ensino. Foi enfatizado que esta é uma realidade de grande parte das escolas médicas,
cujos professores, em geral, têm pouca formação pedagógica. Esta formação pedagógica é uma
exigência mais recente e é determinada por vários fatores - complexidade do curso de medicina,
velocidade dos avanços técnico-científicos, impossibilidade de serem ministrados todos os conteúdos
de cada área na graduação, especialização crescente e, portanto, necessidade de definir conteúdos
prioritários, entre outros.
Foi esclarecido que este é o último seminário, de um total de quatro com a mesma programação,
realizados com diferentes grupos de unidades curriculares, constituídos de tal forma a permitir alguma
troca de experiência entre as unidades (devido aos conteúdos ou tipo de organização). Junto ao convite
do seminário foi encaminhado um roteiro de avaliação da unidade curricular, o qual deveria ser
preenchido preferencialmente em reunião com todos os representantes de departamentos/ disciplinas
dos módulos. Como a maioria dos módulos não tem realizado esse processo de discussão prévio, o que
já foi constatado nos seminários anteriores, foi discutido, em reunião da CCM realizada em 6 de
novembro, que este encontro deverá identificar pontos para discussão e aprofundamento posteriores e
que a própria CCM deverá desencadear essa discussão com cada módulo, atuando como facilitadora do
processo de reformulação e aprimoramento do módulo.
Posteriormente, seguiu-se à aula – Planejamento e metodologias de ensino – aprendizagem, proferida
pelo Prof. Nildo Alves Batista. Após a aula, foram abordados e discutidos vários aspectos relacionados
a dificuldades no módulo, experiências positivas de mudanças e ficou clara a importância desses
momentos de reflexão e de encontro entre os professores.
Conclusões do seminário:
1) Necessidade de maior integração entre departamentos e disciplinas atuantes nos módulos, a
qual deverá incluir as atividades e a avaliação conjuntas. Para isso são necessárias muitas
reuniões, discussão quanto aos conteúdos, objetivos, estratégias de ensino – aprendizagem,
continuadamente. Foi citado o exemplo da Semiologia Integrada da 2ª série e 3ª série, que tem
conseguido avançar na integração e, para o planejamento, requer a realização de reuniões
periódicas entre os departamentos/ disciplinas envolvidos e destes com os professores que
atuam no módulo, sendo que a cada ano alguns professores são agregados e outros deixam a
atividade, pois nem todos têm perfil para essa atuação, sobretudo na semiologia.
2) Necessidade de aprimorar a avaliação, integrando e valorizando todos os componentes dos
módulos (não deixar que disciplinas com menor carga horária sejam menos valorizadas pelos
estudantes). Estabelecer freqüência e conceito mínimo entre disciplinas componentes dos
módulos.
3) Necessidade de ampliar a proporção de atividades práticas (em torno de 20% a 30% na maioria
dos módulos da 4ª série) e para isso pode ser necessária a criação de atividades exclusivas para
os estudantes (foi citado exemplo da Urologia que criou um ambulatório voltado
especificamente para o ensino da 4ª série, trazendo um retorno muito positivo).
183
4) Foram levantadas, também, questões relacionadas às características do HSP. Realmente, este
pode ser um fator facilitador (em alguns casos) ou de dificuldade na dependência dos objetivos
da unidade curricular. Portanto, pode ser necessário recorrer a cenários externos ao hospital
e/ou adequar atividades apropriadas ao ensino.
5) Perfil do estudante da Unifesp e preocupações relacionadas à ética profissional, compromisso,
responsabilidade, competência. Foi discutido que o vestibular tem um papel na seleção de
estudantes com determinado perfil, mas que este papel é limitado, e que a preocupação com
esses aspectos na formação profissional é mais relevante e deve ser constante por parte dos
professores. Além de criar um módulo que percorra todo o curso sobre Ética e Bioética (isto
está em discussão na CCM com a contratação de novos professores), é fundamental que os
professores e profissionais que atuam junto ao estudante desempenhem uma prática com esses
princípios, pois o modelo a ser seguido é muito marcante. Na verdade, espera-se que as novas
experiências com os módulos de observação de práticas médicas, psicologia médica,
semiologia integrada tragam uma reflexão para estudantes e professores, porém no decorrer do
curso e no cotidiano é que esses valores são consolidados. Houve uma mudança grande e
muito positiva nos últimos anos em relação aos direitos de pacientes, cidadania
(reconhecimento da autonomia, da pessoa como sujeito de direitos), porém há também perda/
esquecimento de alguns valores – o médico e o paciente como sujeitos, a solidariedade, a
sensibilidade, a responsabilidade do profissional da área médica. Este é um grande desafio para
professores que atuam na formação do médico.
A reunião foi concluída colocando-se que estes pontos deverão ser abordados pela CCM e Subcomissões (em 2007) para o desencadeamento dessas discussões junto às unidades curriculares.
Além disso, será necessária, também, a revisão dos planos de ensino (esse processo é também
pedagógico pois favorece a articulação do módulo) e a CCM deverá avaliar a necessidade de
assessoria para esse trabalho, que talvez não possa ser incorporado à rotina da secretaria da CCM
e/ou das sub-comissões.
184
Anexo 32
Temas geradores: 2ª. Oficina de Trabalho do Departamento de Medicina Preventiva –
11/10/2006
versão 12/10/2006
TEMA GERADOR I: PRÁTICAS NO CUIDADO EM SAÚDE
Competência 1:
1º ano
Acompanhar e
2º ano
Identificar
3º ano
Atuar como
4º ano
Atuar como
5º ano
Atuar como
Valorizar a
observar a
papéis e atuar
membro da
membro da
médico em uma
integração dos
equipe de saúde
na equipe em
equipe em
equipe em
equipe
conhecimentos,
em diferentes
ações de
assistência
assistência
multiprofissional.
práticas e
locais
promoção-
supervisionada à
médica
funções na
verificando as
prevenção em
saúde e
individual e
perspectiva do
diferentes
saúde.
vigilância.
vigilância à
trabalho em
concepções de
equipe.
saúde.
Competência
Descrever
Acompanhar e
Analisar e
Atuar junto à
Atuar junto à
11: Identificar
métodos,
descrever o
contextualizar
equipe de
equipe de saúde
as diferenças,
procedimentos,
processo de
situações-
saúde nas
nas intervenções
interfaces e
princípios,
cuidado e a
problema e
intervenções
individuais e
limites das
conceitos
equipe de
redimensionar
individuais e
coletivas
visões clínica e
básicos e
saúde em um
as intervenções
coletivas
propostas II
coletiva da
práticas da
grupo
individuais e
propostas I
saúde-doença,
atenção
populacional
coletivas com a
incorporando-as
individual e
(família,
equipe de saúde.
à prática
coletiva em
creche, escola,
médica.
diferentes
asilo,
locais/cenários.
ambiente de
[discussão: o
trabalho etc.).
que seriam
[polêmica: o
“práticas”;
que é “equipe
diferenciar local
de saúde”]
saúde.
de cenário?]
185
TEMA GERADOR II: SISTEMA DE SAÚDE
Competências
1º ano
Conhecer/vivenciar
2º ano
Conhecer a história
3º ano
Conhecer a
4º ano
Analisar e discutir
5º ano
Atuar como
7 e 4:
como a população
das políticas de saúde
rede de
a inserção
membro da
Conhecer
tenta resolver seus
no Brasil, legislação
cuidados de
profissional no
equipe de
criticamente
problemas de
no SUS, saúde como
saúde nos
mercado de
planeja-mento e
o Sistema
saúde.
direito social.
vários níveis
trabalho público e
gestão nas di-
Único de
Reconhecer os
Conhecer o sistema
de
privado. Conhecer
ferentes
saúde e o
sistemas de saúde
suplementar de saúde
complexidade.
as instâncias de
instâncias de
sistema
no mundo.
no Brasil.
planejamento e
gestão do SUS.
suplementar
gestão do sistema
Anali-sar e
de saúde.
de saúde.
discutir a relação
público-privado
na atenção à
saúde.
Competência
Descrever o SUS,
Identificar e debater
Desenhar
Desenvolver o
Atuar como
3: Atuar no
seus princípios,
as possibilidades,
propostas de
senso de
médico
Sistema
diretrizes e normas
entraves e limites da
organizações
compromisso com
individualmente
Único de
operacionais e
operação do SUS
... (?)
a continuidade no
e na equipe
Saúde
avaliar suas
(fluxos etc.).
atendimento da
multiprofissional,
visando a
práticas.
clientela. Criar
no SUS, na
integralidade
[Reunião clínica
uma rede de
perspectiva da
do sistema e
com enfoque
cuidado ... (?)
integralidade.
da atenção à
sociológico
[fidelização/prática
saúde.
(multidisciplinar
da vinculação]
etc.)]
Competência
12: Conhecer
e incorpo-rar
na sua
prática
aspectos da
organi-zação
e políticas
sociais.
Conhecer,
Refletir/problematizar
Compreender
Elaborar modos e
Atuar segundo
acompanhar,
sobre aspectos
as instituições
formas de atuação
conhecimentos
observar a
relevantes da
e os
na sociedade e
adquiridos com
sociedade e as
sociedade e das
instrumentos
políticas sociais.
relação à
políticas sociais.
políticas sociais.
de intervenção
sociedade e
na sociedade.
políticas sociais.
186
TEMA GERADOR III: SOCIEDADE, SAÚDE-DOENÇA – primeira parte
Competência 8:
1º ano
Identificar as
necessidades de
saúde do grupo ao
qual o aluno
pertence, dos
trabalhadores de
saúde e população.
Como:
- construir o
conceito de
necessidade a partir
da visão dos alunos;
- levantar
necessidades do
ponto de vista de
algumas entidades
corporativas/classe;
- levantar
necessidades de
diferentes grupos
populacionais;
- fechamento:
reconhecer
diferenças e
convergências.
Construir um
Compreender a
Conhecer o
conceito de saúde-
produção social
perfil de
doença mais amplo
da doença e a
adoecimento e
do que o biomédico.
distribuição da
de mortalidade
[O “senti-do” do
doença no
e os
adoecer por meio da
território e nos
determinantes
inserção em
grupos
do processo
situações de doença]
populacionais.
Competências
6: Reconhecer
as necessidades
de saúde
distinguindo-as
de suas
expectativas
individuais,
corporativas e
de classe
saúde-doença
[em uma
população
definida]
2º ano
Caracterizar a
3º ano
Identificar os
4º ano
Propor projeto
5º ano
Reconhecer
produção social
princípios que
terapêutico
que sua
da saúde/doença
norteiam a
que leve em
expectativa
(competência 8)
organização do
conta uma
individual
SUS para
concepção
(corporativa e
responder às
ampliada de
de classe)
necessidades
necessidade
pode ser
de saúde das
de saúde.
distinta da dos
pessoas.
usuários do
sistema.
Conhecer
bancos de
dados e fontes
de in-formação
epidemiológica. Usar
informa-ções
demográficas e
de saúde para a
cons-trução de
indicadores de
saúde e de
condi-ções de
vida. Conhecer os
Indicadores do
Pacto pela
Saúde, do SUS.
Compor um
dia-gnóstico de
situação de
saúde de
popula-ções
definidas.
Usar (aplicar)
Atuar como
a abordagem
médico
de risco como
atendendo
integrante do
pessoas com
cuidado em
doenças
saúde.
importantes
em Saúde
Pública e
diminuir os
riscos em
doentes e em
não-doentes.
187
TEMA GERADOR III: SOCIEDADE, SAÚDE-DOENÇA – segunda parte
Competência 9:
1º ano
Realizar um
2º ano
Levantar as
3º ano
Conhecer e
4º ano
Identificar
5º ano
Propor um
Capacitar para
diagnóstico em
necessidades da
buscar fontes de
fatores de risco
projeto de
fazer
um dado
população,
informações de
pessoais,
intervenção.
diagnóstico de
território
relacionando
dados
ambientais e
saúde avaliando
levando em
com o
secundários.
sociais.
as necessi-dades
consideração:
diagnóstico feito
Construir
de saúde da
população,
no 1º ano.
indicadores de
população,
serviços, dados
saúde do
incluin-do:
demográficos,
território.
distribuição de
causas de morte.
doenças,
transfor-mações
demográfi-cas,
fatores de risco
(pessoais,
ambientais e
sociais) e
percep-ção da
população e
trabalhadores
de saúde sobre
saúde.
Competência
Aprender a
Identificar
Diagnosticar os
Elaborar
Executar e
10: Reconhecer
olhar, escutar a
determinantes
condicionantes
projetos de
avaliar projetos
como a saúde do
população numa
no processo
sociais
intervenção
de intervenção
indivíduo
dada realidade.
saúde-doença e
relacionando o
individual e
individual e
relaciona-se
reconhecer
trabalho, modos
coletiva de
coletiva de
com a sociedade
perfis de morbi-
de vida e
caráter
caráter
em que vive.
mortalidade.
relacionar com
intersetorial.
intersetorial.
agravos
detectados.
188
TEMA GERADOR III: SOCIEDADE, SAÚDE-DOENÇA – terceira parte
Competência 5:
1º ano
Reconhecer
2º ano
Desenvolver a
3º ano
Incorporar
4º ano
Responsabilizar-se
5º ano
Atuar como
Estimular a
diferenças
capacidade de
(articular) no
pelo cuidado de
médico
formação de um
culturais entre
trabalhar de
processo de
pessoas da
valorizando o
profissional
raças e etnias.
forma ética com
trabalho as
comunidade
papel das
com cultura
diferentes
diferentes
respeitando suas
concepções
geral
opiniões,
opiniões,
crenças e
culturais no
humanista.
valores e
crenças e
experiências.
processo saúde-
conflitos.
valores no
doença.
trabalho em
equipe.
TEMA GERADOR IV: METODOLOGIA DE PESQUISA E
RACIOCÍNIO CRÍTICO NA COMPREENSÃO DA
SAÚDE-DOENÇA.
Competência 2:
1º ano
Compreender as
2º ano
Compreender as
3º ano
Aplicar
4º ano
Formular um
5º ano
Avaliar a
Conhecer a
formas de
formas de
metodologias de
projeto de
informação
metodologia de
conhecimento
organização do
investigação
pesquisa
científica
pesquisa e
da realidade.
conhecimento
científica.
(protocolo de
visando
análise de
Método
científico nas
Propor um
pesquisa)
aplicação
dados para a
dedutivo e
abordagens
inquérito.
(podendo ser
prática.
compreensão
indutivo.
qualitativa e
vinculado a outros
quantitativa.
departamentos).
adequada das
informações da
literatura.
189
Anexo 33
Ata da Reunião da Comissão de Habilidades e Atitudes realizada em 23 de março de
2006
Presentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini – Representante da Comissão do Curso Médico; Profa.
Dra. Marair Sartori – Representante do Departamento de Ginecologia; Profa. Dra. Sue Yazaki Sun –
Representante do Departamento de Obstetrícia; Profa. Dra. Maria Del Carmen Janeiro Perez –
Representante do Departamento de Cirurgia; Prof. Dr. César Uehara – Representante do Departamento
de Medicina; Prof. Dr. Rodrigo A. de Castro – Representante do Departamento de Ginecologia; Prof.
Dr. Orlando Campos Filho – Representante do Departamento de Medicina;Prof. Dr. Mário Alfredo De
Marco – Representante do Departamento de Psiquiatria.
Justificados: Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge – Representante da Sub-Comissão do Internato; Prof. Dr.
Nildo Alves Batista – Representante do CEDESS; Prof. Dr. Francisco Roberto Golçalves Santos –
Representante do Departamento de Medicina Preventiva; Profa. Dra. Rosa Rezegue Ferreira da Silva –
Representante do Departamento de Pediatria.
•
•
•
•
•
Profa. Emília – Chefe do Departamento de Medicina – comentou com a Profa. Rosana sobre a
necessidade de mais representantes da Medicina nesta comissão, pois o Departamento é
grande. Pensando nisso Profa. Rosana acredita que o ideal seria no mínimo dois representantes
de cada grande Departamento (Medicina Preventiva, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia,
Psiquiatria, Pediatria, CEDESS) e que os Departamentos de Cirurgia e Medicina devem indicar
três representantes. O Departamento de Medicina indicou, além do Prof. César, o Prof.
Orlando que já está presente nesta reunião e se demonstrou muito interessado no objetivo da
Comissão. Prof. Orlando lembra que falta um representante do Departamento de Ortopedia,
Profa. Rosana diz que podemos solicitar ao Departamento, porém não devemos abrir muito
esta comissão, devemos fazer parecido com a Comissão da Prova de Residência que têm como
membros representantes dos grandes Departamentos e na hora de elaborar a prova, chama-se
cada Disciplina/Departamento para dar sua contribuição.
Em relação a Prova Progresso, Profa. Rosana informa que os dados estatísticos da Prova estão
sendo montados e organizados para que a Comissão da Prova Progresso possa apresentar em
todos os Departamentos. Na comissão da Prova Progresso têm se discutido a necessidade de
identificação dos alunos, pois em algumas universidades os alunos são identificados e os que
faltam são chamados para saber o motivo da falta e os que não conseguem um bom
desempenho também são chamados para identificar sua dificuldade, o resultado e a adesão dos
alunos nesta nessa universidade é boa. Devemos avaliar o Curso, mas o aluno também deve ser
avaliado individualmente.
Em última reunião ficou decidido que cada membro deveria trazer de seu Departamento o que
se espera de Competência e Habilidade dos nossos alunos no 5 ano. Todos lembram que a
Prograd ficou de encaminhar um ofício aos Departamentos solicitando, para que os membros
desta comissão pudessem ter um respaldo dentre do Departamento. Profa. Rosana diz que não
esteve na última reunião e que deve providenciar este ofício. Prof. Orlando questiona se não
deveria encaminhar, também, para as Disciplinas. O assunto é discutido e todos concordam
que o Departamento deva encaminhar ou dar ciência para as Disciplinas.
Esta comissão tem necessidade de um Coordenador, pois o Prof. Nildo está atarefado com o
Campus Baixada Santista. Profa. Rosana sugere que solicitemos ao próprio Prof. Nildo que
indique, alguém do CEDESS, para a coordenação desta comissão.
Promed – Esta na planilha de gastos do Promed uma reserva da verba para financiar a
participação em congressos. Profa. Rosana mostra os folhetos do Congresso da ABEM -
190
•
•
•
Regional, que será realizado em Botucatu nos dias 04,05 e 06 de maio. O promed estará
patrocinando as inscrições e estadia dos interessados. Este congresso será especificamente
sobre avaliação. Profa. Rosana diz que é muito importante que um grande número de
professores de nossa universidade compareça, pois precisamos nos atualizar, discutir novas
idéias e a USP- Ribeirão já têm implantado esta avaliação que estamos montando. Em
setembro também teremos outro congresso da ABEM, o COBEM que é nacional e será
realizado em Gramado.
Questionamentos: a prova será obrigatória? Qual a vantagem para os alunos? Prof. Orlando
sugere pontos para a residência (talvez na entrevista), Certificado para o Currículo? Com
certeza os alunos do 6 ano deste ano vão quere participar, vão poder? Prof. Rodrigo sugere que
se faça uma pesquisa com os alunos do internato questionando o que eles acham, são a favor
ou contra a prova? Profa. Marair sugere que esta prova seja realizada no início do ano para o 6
ano, pois no 5 ano no segundo semestre eles ainda não passaram em todos os rodízios e podem
ser prejudicados por isso. Isso acabaria, também, com o problema do 6 ano querer participar.
Profa. Rosana sugere que se faça em fevereiro. Profa. Sue sugere na 5 e 6 feira após o
carnaval. Prof. Orlando diz que é necessário verificar a logística disso, pois no início do ano
temos muita gente de férias. Profa. Rosana sugere que o Promed contrate um profissional para
nos ajudar com a logística da Prova. Profa. Marair questiona a Profa. Rosana se não podemos
aproveitar a mesma equipe que está para ser contratada para a Prova do Progresso. Profa.
Rosana explica que os dados da prova progresso já foram feitos por um professor de uma das
universidades e que de qualquer forma seriam pessoas para realizar a parte estatística do
resultado da prova. Profa. Marair sugere que se fale com o Departamento de Informática,
especificamente com o Sr. Alberto, que foi um dos responsáveis pela prova prática de
residência médica. Profa. Rosana diz que vai encaminhar um ofício solicitando um
representante do Departamento para compor a Comissão, caso o Departamento julgue que este
trabalho não é tarefa do funcionário, verificaremos a possibilidade de pagamento.
Esta prova deve ser mais abrangente. Tem o objetivo diferente da Prova Progresso, embora as
duas comissões devem caminhar juntas.
Pensar em realizar um seminário. Trazer pessoas que tragam experiências.
Próxima reunião deverá ser marcada após o Congresso da ABEM em maio, onde provavelmente
estaremos com novas idéias.
Sem mais a reunião foi encerrada.
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 14 de
Junho de 2006.
Presentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini; Prof. Dr. Nildo Alves Batista (CEDEES); Profa. Dra.
Sue Yazaki Sun (Departamento de Obstetrícia); Profa. Dra. Rosa Resegue Ferreira da Silva
(Departamento de Pediatria); Prof. Dr. Gilberto Petty da Silva (Departamento de Pediatria); Prof. Dr.
Francisco Roberto Gonçalves Santos (Departamento de Medicina Preventiva); Prof. Dr. Rodrigo de A.
Castro (Departamento de Ginecologia); Prof. Dr. Osvaldo Guilherme Nunes Penteado (Departamento
de Ortopedia); Profa. Dra. Maria Del Carmem Janeiro Perez (Departamento de Cirurgia); Profa. Dra.
Edna Frasson de Souza (Departamento de Cirurgia).
Ausentes: Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge (Diretor Acadêmico do Curso Médico (justificado); Prof. Dr.
Mario Alfredo de Marco (Departamento de Psiquiatria) (justificado); Prof. Dr. Luiz Antônio Nogueira
Martins (Departamento de Psiquiatria) (justificado); Prof. Dr. Orlando de Campos Filho
(Departamento de Medicina) (justificado); Profa. Dra. Marair Ferreira G. Sartori (Departamento de
Ginecologia) (justificado); Profa. Dra. Rosiane Mattar (Departamento de Obstetrícia); Prof.
191
Dr.Eduardo A. S. Medeiros (Departamento de Medicina); Prof. Dr. César Uehara (Departamento de
Medicina); Prof. Dr. Antônio de Maseo Castro (Departamento de Ortopedia); Prof. Dr. José Carlos
Costa Baptista Silva (Departamento de Cirurgia)).
Congresso da ABEM – foi realizado o congresso regional da Abem em Botucatu, onde o tema
principal foi avaliação. Muitos membros desta comissão puderam participar, através de patrocínio do
Promed. Neste congresso fomos convidados a participar do OSCE da USP (exame prático organizado
pela Disciplina de Clínica Médica) que será realizado dia 24 de junho, tendo sido reforçada, na reunião,
a importância de participarmos. Profa. Rosana coloca, também, que deverá ser discutido na Comissão
do Curso Médico um regimento para as comissões assessoras de tal forma que não haja solução de
continuidade nos trabalhos desenvolvidos. Foram então retomados e discutidos os objetivos da
comissão e dessa prova, definindo-se que: 1) a prova deve contribuir para avaliação do estudante,
portanto, deverá este será identificado (o que deverá ocorrer também com a Prova Progresso a partir
deste ano de 2006) de tal forma a permitir uma recuperação e reorientação de seus estudos durante o 6º
ano. 2) constitui uma forma de avaliar o curso (da mesma forma que a Prova de Progresso).
Posteriormente, passou-se a discutir o que cada um dos representantes de Departamento trouxe quanto
às habilidades e atitudes esperadas do aluno de graduação ao término do curso médico. Depois da
apresentação de todos, verificou-se que alguns definiram as competências, outros as competências e
habilidades e outros agregaram estes aspectos às atitudes esperadas. Discutiu-se que para a elaboração
da prova é necessárias a definição das competências, habilidades e atitudes e que há algumas atitudes
que são gerais. Discutiu-se também que havia diferentes possibilidades de avaliação: bonecos,
pacientes reais, atores, filmagens. Decidiu-se que não é preciso estabelecer um único modelo e que
cada área pode pensar sua prova em diferentes cenários. Outra questão refere-se ao que vai ser
exigido, uma vez que no final da 5ª série os estudantes não tiveram oportunidade de passar em alguns
estágios obrigatórios para o bom desempenho em algumas áreas (exemplos: ortopedia e neonatologia).
Um ponto muito enfatizado na reunião refere-se às condições do Hospital São Paulo para a assistência
adequada. É difícil discutir aspectos éticos com os estudantes e ao mesmo tempo não oferecer
condições para esse atendimento. Resumindo para a próxima reunião deverão ser elaborados pelos
departamentos e trazidos por seus representantes: 1) competências, habilidades esperadas (anamnese
específica e geral, exame físico, atitudes gerais com família, amigos de trabalho, atitudes específicas
(idosos, crianças e gestantes); 2) propostas de questões que possam avaliar essas habilidades e atitudes
(bonecos, se pacientes reais em que local, números de examinadores, material necessário, vídeo,
filmagens). Próxima reunião marcada para dia 01 de agosto às 13:00 horas na Pró-Reitoria de
Graduação.
Sem mais a reunião foi encerrada.
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 01 de
agosto de 2006.
Presentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini; Prof. Dr. Mario Alfredo de Marco; Prof. Dr. Luiz
Antônio Nogueira Martins; Prof. Dr. César Uehara; Prof. Dr. Orlando Campos Filho; Prof. Dr. Gilberto
Petty da Silva; Profa. Dra. Rosa Rezegue Ferreira da Silva; Prof. Dr. Francisco Roberto Gonçalves
Santos; Prof. Dr. Rodrigo de A. Castro; Prof. Dr. Osvaldo Guilherme Nunes Pires; Profa. Dra. Edna
Frasson de Souza Monteiro; Profa. Dra. Maria Del Carmem Janeiro Perez.
Justificados: Profa. Dra. Sue Yazaki Sun; Prof. Dr. Nildo Alves Batista.
Ausentes: Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge; Profa. Dra. Marair Gracio Ferreira Sartori.
192
Aplicação da prova será realizada ao final do 5º ano médico. As disciplinas que compõem
exclusivamente o 6º ano (ortopedia, por exemplo) precisam ser discutidas.Talvez aplicar uma prova,
destas disciplinas, ao término do 6º ano, em um final de semana.
OSCE/USP – Os Professores Petty, Rosa e Edna foram ver a aplicação desta prova. Os atores são os
próprios residentes do 3º ano, eles atuam e ao mesmo tempo fazem a conferência do check-list. Existe
um treinamento prévio para estes residentes e também para os funcionários que são voluntários (sem
custo para a universidade), que também participam de situações para avaliar atitudes. São dez estações,
sendo dez minutos por estação para cada aluno. Existe uma estação onde o aluno apresenta um caso
para o professor, pois acreditam que é necessário que o aluno apresente, também, didática. Prof. Petty
diz que ficou surpreso com a agilidade e praticidade com que o residente e a funcionária realizaram o
check-list.. Após a aplicação do OSCE cada aluno recebe um e-mail apontando seus erros.
Descrição das Habilidades e Atitudes – A Ginecologia procurou obter uma relação de competências,
habilidades e atitudes por meio de suas disciplinas e tem encontrado dificuldade em elaboar essa prova
considerando questões éticas relacionadas ao exame físico. Visitou o centro alfa de habilidades e
verificou que não disõe dos recursos necessários. Foram levantadas possibilidades: vídeo, casos
clínicos, porém o exame físico é realmente muito difícil nesta área. Foi definido que a prova será
realizada em um final de semana (dois sábados ou sábado e domingo) nas áreas:
Ginecologia/Obstetrícia; Clínica; Cirurgia; Pediatria – 10 questões para cada área. Foi discutido
também se as áreas (Psiquiatria e Medicina Preventiva) deveriam permear as demais áreas ou se
deveriam ter um momento (estação) específico. Prof. Francisco (Méd Prev) trouxe algumas idéias de
seu Departamento. Uma das possibilidades é aplicação de uma prova interativa nesta área. Profa.
Rosana encerra a reunião esclarecendo que será marcada uma reunião com cada Representante de
Departamento, para que possamos discutir de forma individualizada e depois juntamos tudo em uma
nova reunião, em data a ser programada para final de setembro.
Sem mais a reunião foi encerrada.
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 26 de
setembro de 2006.
Presentes:
Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini – Diretora Acadêmica do Curso Médico; Prof. Dr. Nildo Alves
Batista – Representante do CEDESS; Prof. Dr. Mario Alfredo De Marco – Representante do
Departamento de Psiquiatria; Prof. Dr. José Cássio Pitta do Nascimento – Chefe do Departamento de
Psiquiatria; Profa. Dra. Rosa Resegue Ferreira da Silva – Representante do Departamento de Pediatria;
Prof. Dr. César Uehara – Representante do Departamento de Medicina; Prof. Dr. Francisco Roberto
Gonçalves Santos – Representante do Departamento de Medicina Preventiva.
Ausentes: Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge (justificado) – Vice-diretor acadêmico do Curso Médico e
Coordenador do Internato; Profa. Dra. Sue Yazaki Sun – Representante do Departamento de
Obstetrícia; Prof. Dr. Antônio Fernandes Moron – Representante do Departamento de Obstetrícia;
Profa. Dra. Maria Del Carmem Janeiro Perez (justificada) – Representante do Departamento de
Cirurgia.
Foi detectada, dentro de diversas oficinas, a necessidade de uma avaliação dos alunos, visto que o
CRM começou a avaliar as Universidades. Necessidade de uma avaliação que supere a avaliação
cognitiva. Curso de Capacitação Pedagógica (03 dias) para os docentes que quiserem. Criação de
193
Comissão para esta avaliação, da mesma forma que a comissão da Prova Progresso. Necessidade de
trabalhar de forma articulada com a comissão da prova progresso. Prof. Nildo fará esta ponte, pois ele
se encontra em ambas as comissões. Este ano, pela primeira vez, foi realizada uma prova
interinstitucional, com diversas escolas médicas. Esta comissão foi construída através de solicitação,
feita pela comissão do curso médico, aos Chefes de Departamentos, das grandes áreas, a indicação de
um representante. A USP organiza uma avaliação de habilidades e atitudes no final do 6º ano. Profa.
Rosana coloca que esta comissão deverá começar do início e comunica, também, que os professores
que não se identificarem com a proposta podem solicitar aos chefes que sejam substituídos, pois este é
um tema que o profissional precisa estar envolvido. Prof. Nildo estará colaborando. Pontos a serem
analisados: Elaboração da Prova; Verificar a prova da residência; Função pedagógica; envolvimento de
mais docentes; no início do internato, de forma contínua?; na prova do CRM também terá avaliação
sobre habilidades. Desafios: Conhecer esta área de conhecimento, existem modelos
publicados/trabalhados; Desafio estrutural logístico de organização; Criação de um grupo de trabalho
para conhecimento inicial; levantamento de recursos (o que a Universidade tem para disponibilizar –
Centro alfa de Habilidades); Possibilidade de aplicação no final de 2006; seguir para uma proposta de
avaliação/aprovação do aluno no 6º ano; Desempenho, habilidades e atitudes, que ao final do 6º ano
médico o aluno deva Ter. Prof. Francisco informa que o Departamento de Medicina Preventiva já
formou uma Comissão de Ensino de Graduação que já estão discutindo este tema. Profa. Rosana diz
que isto é muito importante e que o Prof. Francisco deve ser uma ponte entre as comissões. Prof. Nildo
fica responsável em encaminhar material para leitura para a próxima reunião.
Próxima reunião: 03 de novembro das 13:30 às 15:30h.
Sem mais a reunião foi encerrada.
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 03 de
outubro de 2006.
Presentes:
Prof. Dr. Nildo Alves Batista – Representante do CEDESS; Prof. Dr. Mario Alfredo De Marco –
Representante do Departamento de Psiquiatria; Profa. Dra. Rosa Resegue Ferreira da Silva –
Representante do Departamento de Pediatria; Prof. Dr. César Uehara – Representante do Departamento
de Medicina; Prof. Dr. Francisco Roberto Gonçalves Santos – Representante do Departamento de
Medicina Preventiva; Profa. Dra. Maria Del Carmem Janeiro Perez – Representante do Departamento
de Cirurgia; Prof. Dr. Manoel João Batista Castello Girão – Representante do Departamento de
Ginecologia; Prof. Dr. Rodrigo de A Castro – Representante do Departamento de Ginecologia.
Ausentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini (justificada) – Diretora Acadêmica do Curso Médico;
Prof. Dr. Miguel Roberto Jorge (justificado) – Vice-diretor acadêmico do Curso Médico e
Coordenador do Internato; Profa. Dra. Sue Yazaki Sun – Representante do Departamento de
Obstetrícia; Prof. Dr. Antônio Fernandes Moron – Representante do Departamento de Obstetrícia.
Conforme combinado, em reunião anterior, Prof. Francisco levou para conhecimento do Chefe do
Departamento da Medicina Preventiva – Prof. Luiz Roberto Ramos – que esta comissão estaria
estendendo o convite à todos os interessados. A Profa. Regina Helena do setor de Ciências Humanas
em Saúde, demonstrou grande interesse e talvez compareça nesta reunião.
Prof. Nildo encaminhou três artigos, via e-mail, para análise, sendo dois escritos pelo Prof. Troncon da
USP Ribeirão Preto, que possuem referência nacional. O primeiro, De que forma é proposta a
avaliação de habilidades? Ela é realizada em três módulos.
194
1º Módulo - 1º método: OSCE (exame clínico estruturado) utilização de manequins e cães
anestesiados. 2º método: Pacientes simulados (atores) ou pacientes reais, para avaliar a
comunicação. Avaliação feita através de check-list. 3º método: PMG – caso clínico por
etapas, analisar capacidade de tomada de decisões. Por dois anos este processo foi
realizado de forma voluntária, não sendo exigida a presença;
2º Módulo – Foi verificado a necessidade de avaliação de atitude, pois estavam verificando
somente habilidades;
3 Módulo – Discussão teórico contextual – o que é competência? Como avaliar?
Competência dialógica.
Profa. Rosa participou da ABEM, nas oficinas que discutiram competência e habilidades. A OSCE
utilizam atores (já existem empresas especializadas, com atores padronizado/pontual), são realizadas
quinze estações, aos sábados, utilizando os ambulatórios. Prof. Trancon esteve presente em uma das
oficinas e disse que há dois anos não estão mais realizando esta avaliação, pois verificou-se a
necessidade de mudança no currículo. Algumas disciplina continuam realizando a avaliação, por conta.
Profa. Rosa diz que é muito importante que esta avaliação seja algo institucional, com a colaboração de
todos os Departamentos. Prof. Manoel para dar início a esta discussão, deve-se primeiramente discutir
o perfil do profissional que queremos formar. Profa. Del Carmem falta de ética médica no currículo, os
próprios alunos reclamam. Prof. Mário sugere que se divida: habilidades/atitudes geral e
habilidade/atitude específica por área. Prof. César a primeira necessidade é saber em que ano deverá
ser aplicada. Profa. Rosa acha que o primeiro passo será envolver mais docentes, talvez realizando uma
oficina/seminário para dar mais esclarecimentos e fazer com que todos entendam que todas as
universidades estão caminhando para este tipo de avaliação. Prof. Nildo diz que as disciplinas não se
sentem avaliadas pela prova de residência. Diferente se for avaliada pela graduação. Profa. Del
Carmem os alunos que participaram do módulo aproximação á prática médica estão chegando
melhores nos demais anos, inclusive na liga de cirurgia, estão mais atentos à questão da ética. Prof.
Mário acha que antes de apresentar um seminário esta comissão deve realizar um trabalho, ou seja,
uma avaliação para depois apresentar o que se tem hoje e o que se espera. Depois partir para a 2ª etapa,
envolver mais profissionais. Prof. César diz que vale mais a pena o aluno observar o dia a dia, do que
ver teoria (atitudes). Prof. Manoel existe a necessidade de uma avaliação sequencial, que pode ser
realizada em diversos momentos. Não devemos ficar somente na avaliação pontual. Prof. Mário
mobilizar os demais professores através de uma avaliação pontual. Prof. Nildo cada representante deve
buscar, dentro de seu Departamento, o que se espera de habilidades/atitudes, geral e específica, do
médico que se pretende formar. Diantes disto esta comissão irá unir todas as idéias e definir um padrão
geral para todos. Prof. Francisco lembra que os Coordenadores de módulo, encaminharam, conforme
solicitação desta pró-reitoria, o plano pedagógico. Será que não podemos pegar estes modelos. Prof.
Nildo diz que o plano pedagógico não têm a idéia de avaliar o aluno, o Departamento deve saber,
especificamente, para que função ele está encaminhando. Profa. Rosa lembra também que se pegarmos
o plano pedagógico como “modelo”, os Departamentos poderão dizer, mais tarde, que os pontos que
esta comissão pegaram não foram suficientes para avaliar o aluno e que precisavam ter sido
consultado. Devemos ter tudo encaminhado por eles, até por que será necessário elaborar um check list
, de acordo com o que cada um deles passarem. Prof. Nildo questiona quando será a melhor época para
se aplicar e a maioria dos presentes acha que no final do 2º semestre do 5º ano médico (novembro).
Prof. Nildo lembra que provavelmente os alunos do 6 ano médico também queiram realizar esta
avaliação como forma de treinamento para a residência, devemos pensar se será liberado. Todos
concordam em encaminhar uma carta aos chefes de departamentos questionando o que cada área
espera de habilidades/atitudes geral e específica do profissional que estamos formando, para que
possamos elaborar esta avaliação.. Prof. Manoel solicita que esta comissão considere o Centro Alfa de
Humanidades um Departamento e que também seja questionado e que participe desta comissão. Todos
concordam.
Próxima reunião dia 01 de dezembro às 13:00h, na Prograd.
195
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 20 de
outubro de 2006.
Presentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini; Profa. Dra. Sue Yazaki Sun; Prof. Dr. Mario Alfredo De
Marco; Prof. Dr. César Uehara; Prof. Dr. Orlando Campos Filho; Prof. Dr. Eduardo A. S. Medeiros;
Prof. Dr. Gilberto Petty da Silva; Prof. Dr. Francisco Roberto Gonçalves Santos; Prof. Dr. Antônio
Maseo de Castro; Prof. Dr. Osvaldo Guilherme Nunes Pires; Profa. Dra. Edna Frasson de Souza; Profa.
Dra. Maria Del Carmem Janeiro Perez.
Data programada para aplicação da prova: 10 e 11 de novembro.
Ginecologia e Obstetrícia devem realizar o juntos check-list.
Psicologia Médica – Não foi muito discutido.
Cirurgia – Profa. Edna tem uma lista contemplando a história e o exame físico, faltando
incluir a psicologia médica.
Clínica – Prof. Orlando diz que o check-list da cirurgia é muito pontual. Profa. Edna diz
que a idéia é que o check-list seja objetivo, nada muito conceitual. Prof. Orlando acha
necessário algo mais geral para a história. No caso do exame físico precisa ser mais
específico.
Na sexta feira, na prova de Clínica/Cirurgia, aproximadamente 45 minutos por aluno, três
alunos por professor. No sábado prova de habilidades para as demais especialidades
(Pediatria, Cirurgia, Gineco e Obstetrícia).
Prof. Mário diz que no caso da habilidades da para montar a anamnese utilizando o que
usamos atualmente, queixa, duração, pregresso atual.
Organização: 40 professores na enfermaria (20 clínica e 20 cirurgia). Dois alunos por
professor.
Prova Ginecologia e Obstetrícia – sábado no Centro Alfa.
Prova Pediatria – sábado no ambulatório.
Prova Cirurgia (técnicas cirúrgicas) – sábado no centro Alfa
Prof. Oswaldo lembra que dos alunos do 6º ano, não podemos esperar que ele saiba sobre
especialidades, porem eles precisam saber orientar, realizar anamnese.
Sem mais a reunião foi encerrada. Próxima reunião 5ª feira às 10:30h.
Ata da Reunião da Comissão de Avaliação de Habilidades e Atitudes realizada em 26 de
outubro de 2006.
Presentes: Profa. Dra. Rosana Fiorini Puccini; Prof. Dr. Orlando Campos Filho; Prof. Dr. Eduardo A.
S. Medeiros; Prof. Dr. Gilberto Petty da Silva; Prof. Dr. Osvaldo Guilherme Nunes Pires; Profa. Dra.
Maria Del Carmem Janeiro Perez.
Convidados para esta reunião: Representantes da Ginecologia, Obstetrícia, Cirurgia e
Ortopedia.
Total de alunos matriculados: 111
Divisão de alunos: 01 ao 56 às 07:30h no Centro Alfa de Habilidades, do 57 ao 111 no
Anf. A
Padronização da bancada para Ginecologia e Obstetrícia
Montar ficha nominal (alunos)
Padronizar os profissionais de cada área
196
Prova (25 itens) atrás diagnóstico e conduta (ginecologia)
Plastificar história para alunos
Palavra para ser padronizada para os observadores: segue
Montar texto com “dicas” para alunos – Prof. Oswaldo – alunos deverá ler na fila, antes de
entrar na sala
Convocar alunos para explicação do método
Seis minutos em cada estação. Um minuto para reorganizar a sala
Coordenação geral – Apresentação com data-show
Pediatria – quatro minutos em cada estação. Um minuto para reorganizar a sala. São cinco
salas, três vezes.
Pediatria - Aleitamento – precisa direcionar para queixa.
Sem mais a reunião foi encerrada.
197
Anexo 34
Projeto Semiologia Integrada - treinamento de habilidades
A formação do médico está, preponderantemente, apoiada na perspectiva do modelo
biomédico, o que favorece uma postura de desconsideração aos aspectos psicossociais tanto dele
próprio, quanto dos pacientes. Esta postura pode criar barreiras que dificultam as diferentes fases do
processo, do diagnóstico ao tratamento.
É evidente a importância de uma comunicação efetiva para criar um vínculo adequado, que
favoreça a cooperação do paciente desde a fase de entrevista e diagnóstico até a fase de orientações e
acompanhamento. É fundamental que o paciente se sinta percebido pelo profissional e que suas queixas
e preocupações sejam percebidas, da mesma forma que é importante que ele compreenda as
recomendações que lhe são dadas e seu tratamento. Muitos estudos mostram a associação de uma boa
comunicação médico-paciente com a maior satisfação do paciente, com a maior adesão e com o melhor
desfecho clínico.
Para facilitar a percepção das dificuldades e favorecer o treinamento das habilidades
necessárias para o estabelecimento de uma relação médico-paciente que favoreça uma comunicação
efetiva e eficiente, propomos a utilização do registro em vídeo de situações simuladas de consultas
como contribuição para uma sistematização da percepção e elaboração das dificuldades, bem como o
aprimoramento das habilidades para a realização de entrevistas.
O uso de vídeos de consultas para facilitar a discussão e melhorar a percepção e o
entendimento das habilidades de comunicação treinadas vem sendo empregado e sugerido por diversos
estudos (Losh 2005). Estudos apontam que a maioria dos alunos (80%) consideram positivo o uso de
gravações, para facilitar a auto-observação e o feedback dos professores, avaliando que isto facilitou o
desenvolvimento de suas habilidades (Paul 1998).
Uma revisão sobre estudos de intervenções nesta área (Rosebaum, 2004) apontou a
importância de incluir no currículo médico, oportunidades de demonstração, reflexão, discussão,
prática e de feedback para que os alunos aprimorem a habilidade essencial de comunicar-se bem com
seus pacientes.
Objetivos:
•
•
Treinar habilidades de comunicação em alunos de graduação utilizando como uma das
ferramentas a gravação em vídeo das diversas situações mobilizadas pela atividade.
Utilizar a gravação como instrumento para facilitar a auto-observação e o feedback.
Habilidades de observação e de comunicação a serem treinadas:
1) Apresentação
- a organização do espaço (cadeira, mesas etc)
- o vestuário e a expressão corporal
- o estabelecimento do contato inicial (forma de receber, cumprimentar etc.)
- a percepção da disponibilidade do paciente (percepção de elementos verbais e não-verbais do
contato)
- técnicas para facilitar a aproximação inicial e manejar as eventuais resistências (hostilidade,
reticência, negativismo etc)
2) Aproximação:
- Técnicas de entrevista (p.ex., usar questões abertas ao invés de fechadas, especialmente no início
da consulta).
198
-
Procurar levantar as crenças e idéias do paciente.
Resumir a historia e checar o entendimento do paciente.
2) Desenvolvimento da relação e manutenção:
- Permitir que o paciente se expresse sem fazer interrupções e reconhecer suas emoções.
- Treinar formas de interromper, quando necessário.
- Administrar interações negativas e desentendimentos (entre profissional e paciente e entre
paciente e familiares, quando for o caso).
- Ter uma atitude suportiva, não julgar e demonstrar preocupacao e interesse em ajudar.
- Usar um estilo apropriado; não usar jargões médicos.
- Ficar atento à linguagem corporal para facilitar a comunicação.
3) Organização do tempo e dos temas abordados:
- Estabelecer uma “agenda” para a consulta.
- Conduzir a consulta de maneira eficiente.
Temas de discussão:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Como se apresentar
Paciente verborréico
Paciente lacônico
Paciente hostil
Paciente sedutor
Paciente apático
Manifestação de emoções (choro, angústia etc.)
Abordagem de questões pessoais que podem causar embaraço (condição
econômica, condição conjugal, sexualidade etc.)
9. Diferenças sociais e culturais
10. Checar entendimento e impedimentos
11. Identificar dilemas éticos
Metodologia:
Será montado um processo interativo com aulas de apresentação, discussão e demonstração de
estratégias que promovam a boa comunicação médico-paciente.
Estratégias:
• Gravações de consultas com situações para serem discutidas em aula (vídeos demonstrativos
produzidos com atores)
• Treinamento de habilidades em situações encenadas por alunos
• Discussão das gravações: feedback e auto-observação para promover reflexão sobre a prática.
Bibliografia:
Losh DP, Mauksch LB, Arnold RW et al. Teaching inpatient communication skills to medical
students: an innovative strategy. Acad Med 2005, 80 (2): 118-24.
Paul S, Dawson KP, Lanphear JH et al. Video recording feedback: a feasible and effective approach
to teaching history-taking and physical examination skills in undergraduate paediatric medicine. Med
Educ 1998, 32 (3): 332-6.
Rosenbaum ME, Ferguson KJ, Lobas JG. Teaching medical students and residents skills for
delivering bad news: a review of strategies. Acad Med 2004, 79 (2): 107-17.
199
Anexo 35
Proposta de Avaliação do estudante no Ciclo de Estágio Profissionalizante
Oficina: Curso de Graduação - Avaliação das Habilidades e Competências do
Graduando da 4ª série.
Dia 20 de abril de 2006 – 8h – 18h – Hotel Travel Inn – São Paulo
Objetivos:
1 - Discutir novas formas de avaliação prática do graduando da 4ª série.
2 - Elaborar programa e sistema de avaliação do estágio
Programa:
Manhã:
Apresentações
8:00 – 9:00h Apresentação dos objetivos da oficina. Apresentação das propostas de discussão.
9:00 – 10:30
A experiência de avaliação no Curso de Medicina – UNIFESP
10-30 – 10:45 - Coffee-break
10:45 – 12:15 - Profa. Dra. Raquel de Aguiar Furuie
Avaliação realizada pelo portfólio
12:15h - Intervalo
13:30 – 14:15 - Grupos A, B, C, e E
Discussão: De que habilidades falamos? Que competências esperamos?
14:15 – 15:30 - Possibilidades de avaliação prática do estágio
15:30 – 15:45 – Coffee-break
15:45 – 17:00 - Todos os Grupos
Propostas de Elaboração do Plano de Avaliação
17:00 – 18:00 - Apresentação e Finalização
Profa. Dra. Clara Regina Brandão de Ávila
Diretora Acadêmica do Curso de Fonoaudiologia
200
Anexo 36
Materiais e equipamentos adquiridos com os recursos da 3ª.fase do Projeto Promed
1. Hospital Municipal Vereador José Storopolli – Vila Maria
a) infra-estrutura do Anfiteatro
- 68 unid poltronas fixas em longarinas, c/ braços fixos e pranchetas
- 01 unid - tela retratil 2,00x2,00m c/ multi point tecido acetinado c/ serviço de instalação
- 01 unid - suporte universal de teto p/ retropojetor
- 01 unid microcomputador - processador pentium 4
- 01 unid windows xp professional - sistema operacional
b) infra-estrutura de apoio aos alunos do 5º e 6º ano do Curso de Medicina que realizam estágio
curricular das Disciplinas de Obstetrícia, Ginecologia, Pediatria, Cirurgia, Clínica Médica e
Ortopedia no Hospital
- 04 unid - microcomputador - processador pentium 4 630ht (3 ghz)
c) Livros didáticos
Item
01
02
03
04
05
06
07
Discriminação
Atallah – Medicina de Urgência - UNIFESP
Briggs - Drugs in pregnancy and lactation
Jones-Smiths – Recognizable patterns of human malformation
Kasper – Harrison Med. Interna (2 volumes)
Lopes – Tratado Clínica Médica (3 volumes)
OMS – Cid 10 c/ CD
Rowland – Merritts Neurology
Quant
01 unid
01 unid
01 unid
01 unid
03 unid
04 unid
01 unid
2. Projeto do Departamento de Psiquiatria – “Semiologia Integrada - treinamento de
habilidades”, coordenado pelo Prof. Mario Alfredo De Marco e Dra. Ana Cecília Lucchese.
Item
01
02
03
04
05
06
07
Discriminação
Notebook HP NX6320 CDU 2300E 60GB/512XPP
Software adobe premiere elements 2.0 WIN FULL INGL
Caixa de som acústica flat s/ subwoofer FPS1 MAXEL
Caixa de som creative inspiere T3000
Tripé WT 3570- Weifeng Traveller
Câmera vídeo digital AG-DVC7 PANASONIC
Projetor multimídia – Sony XGA-VPL EX3
Quant
01
01
02
01
01
01
01
201
3. Centro Alfa de Habilidades em Saúde/UNIFESP
a) material consumo de apoio às aulas práticas
Item material
1 reanimador neonatal com reservatório - oxigel
2 máscara p/ rcp descartável (face shild - barreira de
proteção individual p/ treinamento de rcp)
3 sonda de aspiração nº 12
4 sonda de aspiração nº 14
5 sonda de aspiração nº 16
6 sonda endotraqueal (cânula de intubação) c/ bl
soft seal nº 7,5mm
7 sonda endotraqueal (cânula de intubação) c/ bl
soft seal nº 8,0 mm portex
8 dreno de tórax nº 36
9 dreno de tórax nº 38
10 sonda vesical tipo foley 16 (duas vias)
11 coletor de urina tipo sistema fechado 2000ml
12 cateter tipo jelco nº 20g c/ agulha
13 cateter tipo jelco nº 22g c/ agulha
14 cateter tipo jelco nº 16g c/ agulha
15 torneirinha (sistema p/ acoplar ao equipo de sorto
tipo 3 vias)
16 esparadrapo 5,0x4,5 - 198.843 - cremer ou similar
17 cateter de diálise peritonial tipo rígido
18 equipo de soro tipo macrogotas
19 equipo de soro tipo microgotas
20 soro fisiológico de 100ml c/ bico contagotas
21 soro fisiológico de 500ml c/ bico contagotas
22 soro tipo ringer lactato 500ml
23 luva estéril nº 7,0
24 luva estéril nº 7,5
25 luva estéril nº 8,0
26 seringas plascalp de 1ml (c/agulha)
27 seringas plascalp de 3ml (c/agulha)
28 seringas plascalp de 5ml (c/agulha)
29 agulha nº 25x8
30 agulha nº 30x7
31 agulha nº 13x4,5
32 agulha nº 30x8
33 agulha nº 40x12
34 algodão hidrófilo 500gr
35 sonda nasoenteral
36 lanterna clínica
37 gaze estéril - pacote com 10 unid
38 água destilada p/ injeção - 250ml - plástico
39 água destilada p/ injeção - vidro
40 lâmpada de laringoscópio
41 bolsas de 02 p/ ressuscitador manual pediátrico -
Unid
und
und
Quant
2,00
360,00
und
und
und
und
4,00
4,00
4,00
20,00
und
20,00
cj
cj
und
und
und
und
und
und
2,00
2,00
20,00
20,00
30,00
30,00
5,00
3,00
rl
und
und
und
fr
fr
fr
und
und
und
und
und
und
cx
cx
cx
cx
cx
rl
und
und
pct
fr
und
und
und
3,00
3,00
125,00
125,00
250,00
4,00
4,00
50,00
100,00
50,00
80,00
80,00
80,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
2,00
4,00
6,00
50,00
250,00
250,00
2,00
1,00
202
oxigel
42 bolsas de 02 p/ ressuscitador manual adulto oxigel
43 cadarço largo
und
1,00
rl
3,00
b) Material permanente importado (simuladores)
01 Unid. Resusci Anne, corpo inteiro, com Skillguide e mala rígida, Marca Laerdal, Ref.
31.00.45.
05 Unid. Pele de reposição da nuca, Marca Laerdal, Ref. 09.20.01.
05 Unid. Pele de reposição femoral, Marca Laerdal, Ref. 09.20.03.
01 Unid. Laerdal AED para treinamento, Marca Laerdal, Ref. 94.00.50
01 Unid. Colar Stifneck regular adulto,Marca Laerdal, Ref. 98.05.00
01 Unid. Imobilizador de cabeça SpeedBlocks, Marca Laerdal, Ref.
98.30.90.
01 Unid. Prancha para imobilização BaXstrap, Marca Laerdal, Ref.
98.30.90.
02 Unid. Resusci Junior, Marca Laerdal, Ref. 18.00.10.
01 Unid. Perna criança 01 ano, injeção e infusão intra-óssea, Marca
3B, Ref. W-19512
01 Unid. Simulador de drenagem torácica, Marca 3B, Ref. W-19356.
01 Unid. Ramificações bronquiais com faringe e lobos pulmonares Transparentes, Marca 3B, Ref.
G-23/1.
01 Unid. Pulmão, 7 partes, Marca 3B, Ref. G-15.
01 Unid. Modelo de anestesia epidural, Marca 3B, Ref. W-19334.
01 Unid. Braço para pratica de sutura, Marca 3B, Ref. W-44003.
01 Unid. Perna para pratica de sutura, Marca 3B, Ref. W-44230.
01 Unid. Olho, 5 vezes tamanho natural, 6 partes, Marca 3B, Ref.
F-10.
01 Unid. Olho funcional, Marca 3B, Ref. W-16002.
01 Unid. Ouvido, 3 vezes tamanho natural, 4 partes, Marca 3B, Ref.
E-10.
01 Unid. Laringe funcional, Marca 3B, Ref. W-42503.
01 Unid. Modelo ouvido funcional, Marca 3B, Ref. W-16010.
01 Unid. Modelo combinado: Modelo de uma das nádegas para injeções intramusculares, Marca
3B, Ref. W-30503.
01 Unid. Simulador de parto para avaliação do feto, Marca 3B, Ref.
W-44007.
01 Unid. Modelo clínico de mama, Marca 3B, Ref. W-19340.
02 Unid. Modelo de testículo, Marca 3B, Ref. L-60.
01 Unid. Manequim adulto para ausculta coração e pulmão, Marca 3B, Ref. W-45051.
01 Unid. ERCP modelo treinamento, Marca 3B, Ref. W-30019.
c) Material permanente – apoio às aulas (anfiteatro)
- 01 unid microcomputador - processador pentium 4
- 01 unid windows xp professional - sistema operacional
203
4) Secretaria Municipal de Saúde Embu das Artes - Programa Desenvolver do PIDA-EMBU
Equipamento importado permanente
Será utilizado em atividades de ensino/assistência pelos estudantes do Departamento de
Fonoaudiologia e residentes do Departamento de Pediatria
- 1 unid aparelho fonoaudiológico - echocheck - modelo a 100103 – otodynamics
- 1 unid impressora p/ echochek - modelo 1180009
5) Curso de reanimação pediátrica dos alunos da medicina
a) material de consumo
- 6 unid máscara laríngea descartável nº 1,5
- 3 unid máscara laríngea descartável nº 1,0
- 3 unid máscara laríngea descartável nº 3.0
- 10 cateter duplo lúmen p/ acesso venoso central número 4 french
- 10 cateter duplo lúmen p/ acesso venoso central número 5 french
07) Materiais de enfermagem/procedimentos – apoio aos estágios dos alunos
- Destinados à Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste da Secretaria Municipal de Saúde de São
Paulo e Secretaria Municipal de Saúde de Embu das Artes
item
1 espéculo vaginal médio estéril
2 espéculo vaginal estéril pequeno
3 solução de clorexidina 2% sol tópica degermante
(sommacare-sab.antisséptico)
4 sonda uretral descartável calibre 12
5 sonda uretral descartável calibre 10
6 sonda uretral descartável calibre 8
7 espátula de ayres de madeira descartável (pcte c/
100)
8 escova ginecológica descartável unitária estéril
9 laque p/ papanicolau (fixador de lâmina) fr c/
100ml
10 lugol solução a 5% forte (litro)
11 bisturi descartável completo nº 11
12 bisturi descartável completo nº 15
13 bisturi descartável completo nº 23
14 scalp 14g estéril
unid
unid
unid
l
quant
6250
6250
72,50
Embu CRS sudeste
1250
5000
1250
5000
12,50
60
und
und
und
pct
1000
800
1.250
200
200
160
250
40
800
640
1000
160
und
fr
2000
40
400
8
1600
32
l
und
und
und
und
25
400
400
400
200
5
100
100
100
50
20
300
300
300
150
204
15 scalp 16g estéril
und
item
unid
16 scalp 18g estéril
und
17 equipo p/ soro microgotas
und
18 equipo p/ soro microgotas c/ bureta
und
19 equipo p/ soro macrogotas
und
20 equipo p/ soro macrogotas c/ injeção lateral
und
21 grampo descartável p/ cordão umbilical
und
22 hipoclorito de sódio 1% litro
l
23 lâmina de vidro est fosca 26x76 (cx c/ 50)
cx
24 gel p/ eletrocardiógrafo (1000ml)
fr
25 micronebulizadro plástico p/ inaloterapia infantil
und
26 micronebulizador plástico p/ inaloterapia adulto
und
27 papel grau cirúrgico p/ esterilização 20 x 25 (pcte
pct
c/ 100)
28 papel eletrocardiógrafo 48mm x 30m
rl
29 cargogel ecg fr c/ 100ml (meio contato eletro)
fr
30 agulha 30 x 8, hipodérmica, corpo em aço inox
cx
siliconizado, bisel curto trifacetado, conector de
plástico luer, protetor plástico, estéril, descartavel.
- caixa com 100 unidades
31 agulha descartável, aço inoxidável, 25 x 7, com
cx
protetor plástico, ident. cor universal,
hipodérmica, curto, trifacetado, com paredes
finas, estéril, descartável, atóxica, siliconizada. caixa com 100 unidades
32 agulha descartável, aço inoxidável, 25 x 8, com
cx
protetor plástico, ident. cor universal,
hipodérmica, curto, trifacetado, com paredes
finas, estéril, descartável, atóxica, siliconizada. caixa com 100 unidades
33 agulha descartável, aço inoxidável, 30 x 7, com
cx
protetor plástico, ident. cor universal,
hipodérmica, curto, trifacetado, com paredes
finas, estéril, descartável, atóxica, siliconizada. caixa com 100 unidades
34 alcool etílico 70% - frasco com 500ml
fr
35 algodão hidrófilo, branco, puro, macio,
und
absorvente (pacote com 500 gramas).
36 compressa gaze, tecido 100% algodão, 09
pct
fios/cm2, cor branca, isenta de impurezas, 8
camadas, 7,50 cm, 7,50 cm, 5 dobras, descartável.
- pacote com 10 unidades.
250
quant
200
600
400
400
400
500
250
60
50
40
40
40
pct
37 compressa gaze, tecido 100% algodão, 11
fios/cm2, cor branca, isenta de impurezas, 8
camadas, 7,50 cm, 7,50 cm, 5 dobras, descartável.
- pacote com 10 unidades.
50
150
Embu CRS sudeste
50
150
100
300
100
300
100
300
100
300
100
400
50
200
12
48
10
40
08
32
08
32
08
32
125
09
175
25
00
50
100
09
125
170
50
125
175
50
125
150
50
100
275
275
75
75
200
200
300
100
200
3900
900
3000
205
item
38 escalpe 21g, tubo pvc cristal, flexível, asas leves,
flexíveis, conector luer cônico rígido, cânula
inox, silicone, parede fina, estéril, descartável,
bisel trifacetado, tampa protetora.
39 escalpe 23g, tubo pvc cristal, flexível, asas leves,
flexíveis, conector luer cônico rígido, cânula
inox, silicone, parede fina, estéril, descartável,
bisel trifacetado, tampa protetora.
40 luva procedimento, látex, grande, lubrificada com
pó bioabsorvível, esterilizada, branca, mínimo
800mm, ambidestra, descartável. caixa com 100
unidades.
41 luva procedimento, látex, médio, lubrificada com
pó bioabsorvível, esterilizada, branca, mínimo
800mm, ambidestra, descartável. caixa com 100
unidades.
42 luva procedimento, látex, pequeno, lubrificada
com pó bioabsorvível, esterilizada, branca,
mínimo 800mm, ambidestra, descartável. caixa
com 100 unidades.
43 seringa descartável, polipropileno transparente,
atóxico, apirogênico, descartável, 1ml, tipo
insulina, sem agulha, boa visualização, bico
simples, êmbolo anatômico. -caixa com 100 unid.
44 seringa descartável, polipropileno transparente,
atóxico, apirogênico, descartável, 3ml êmbolo
com ponteira borracha siliconizada, estéril. caixa com 100 unidades.
45 seringa descartável, polipropileno transparente,
atóxico, apirogênico, descartável, 5ml êmbolo
com ponteira borracha siliconizada, estéril. caixa com 100 unidades.
46 seringa descartável, polipropileno transparente,
atóxico, apirogênico, descartável, 20ml êmbolo
com ponteira borracha siliconizada, estéril. caixa com 100 unidades.
47 tubo laboratório, plástico/vidro, roxo, 5ml, coleta
de sangue a vácuo, com tampa, estéril, com edta. caixa com 100 unidades.
48 tubo laboratório, vidro, cinza, 5ml, , descartável,
reto com fundo arredondado, fluoreto de sódio,
coleta de sangue a vácuo, tampa, dosagem de
glicose. - caixa com 100 unidades.
49 tubo laboratório, plástico/vidro, vermelho, 10ml,
coleta de sangue a vácuo, com tampa, estéril, sem
anticoagulnate. - caixa com 100 unidades.
50 luva cirúrgica descartável estéril tamanho 8,0
unid
und
quant
1100
Embu CRS sudeste
280
820
und
500
100
400
cx
10
03
07
cx
580
180
400
cx
600
200
400
unid
2800
800
2000
unid
3950
950
3000
unid
3950
950
3000
unid
3950
950
3000
cx
70
20
50
cx
50
20
30
cx
50
20
30
par
4000
800
3200
206
(par)
item
51 termômetro clínico
52 tiras reativas p/ determinação quantitativa de
glicemia (frasco c/ 50 tiras)
53 fita crepe 19mm x 50m
54 tubo à vácuo p/ coleta de sangue, tampa
vermelha, 5ml (cx c/100)
55 tubo à vácuo p/ coleta de sangue, tampa azul, 5ml
(cx c/100)
56 agulha hipodérmica descartável 40x12,0 18g x
1.1/2" (cx c/ 100)
57 algodão hidrófilo em bolinhas (pacote c/ 95g)
58 atadura de crepe 10cm x 4,5m (cx c/ 12)
59 lençol de papel descartável 50cm x 50m
60 agulha hipodérmica descartável 13 x 4,5 (cx c/
100)
61 atadura de crepe 15cm x 4,5m (cx c/ 12)
62 atadura de crepe 20cm x 4,5m (cx c/ 12)
63 fita micropore 50mm x 10m cor da pele
65 agulha coleta múltipla 25 x 08 21g x 1" (caixa c/
100)
unid
und
quant
100
Embu CRS sudeste
20
80
fr
64,00
14
50
rl
cx
125,00
16,00
25
06
100
10
cx
8,00
00
08
cx
40
00
40
pct
cx
rl
cx
500,00
60,00
400
200,00
100
10
100
100
400
50
300
100
cx
cx
rl
cx
60,00
60,00
320,00
80,00
10
10
70
20
50
50
250
60
207
Gráfico 12 - Tipo de serviço utilizado nas UBS´s
VII – Relatório Financeiro
Sobre o relatório financeiro informamos que o mesmo encontra-se com valor
estimado, considerando que:
1. as compras de material de consumo para procedimentos/enfermagem foram
estimadas e, até o momento, o Departamento de Contabilidade da UNIFESP não
registrou, oficialmente, o valor das mesmas no relatório-razão; considerando
problemas com o sistema interno de lançamento; (Processos nºs 9151/06-08 9159/06-66; 9153/06-99; 9157/06-77; 9183/06-03; 9160/06-91; 3977/06-55 9822/0622;
754/07-17).
2. os serviços de apoio para três Oficinas que serão realizadas em abril e maio de
2007, também, encontram-se com valor estimado pois, dependem do número efetivo
de participantes:
17/04/07 - Oficina de Atenção Básica -, 20/04/07 – Oficina do
Curso de Fonaudiologia; 04/05/07 – Avaliação do Curso Médico (Processos nºs
636/2007; 752/2007-28; 753/2007-72).
Em seguida, anexamos a planilha do relatório financeiro com valores estimados para
os itens acima mencionados.
208