12/12/2007 - Edição 29 - Grupo de Poetas Livres

Transcrição

12/12/2007 - Edição 29 - Grupo de Poetas Livres
Revista do Grupo de Poetas Livres - Difundindo a poesia e fazendo amigos
Florianópolis - SC - Ano IX - Julho a Dezembro de 2007 - Nº 29
Distribuição Gratuita - www.poetaslivres.com.br
Fotos: Edmar Almeida Bernardes
IMPRESSO
Ventos do Sul
Índice
Editorial
Homenagem - MANOEL JOVER TELES
Obras em destaque – HERALDA VICTOR
Entrevista - LICINHO CAMPOS
É tudo verdade – Carta de Geraldo Pereira Lopes
Concurso On-line - “Água, fonte de vida”
Concurso “Liberte-se...nas Asas da Poesia”
Sócios Correspondentes
De braços abertos...estamos!
Aos Poetas Mortos
Promovendo... Poetas do Grupo
Biblioteca dos Poetas
Aconteceu
Diretoria / Expediente
2
p. 3
p. 4
p. 5
p. 6
p. 7
p. 8
p. 11
p. 13
p. 17
p. 20
p. 21
p. 30
p. 31
p. 35
Editorial
Caros poetamigos,
Mais que verdadeira as palavras do escritor e dramaturgo Plínio Marcos.
Existem várias andorinhas, caracterizadas em associações e grupos
literários por este Brasil afora, fazendo a sua parte, tentando preservar a
literatura, batalhando em prol da poesia, muitas vezes sem apoio, só por
amor à camisa.
Assim é o Grupo de Poetas Livres que, prestes a completar 10 anos de
ininterruptos trabalhos, vive com o labor e a contribuição de seus sócios e
ajuda de amigos, como a Rede SC/TV, na pessoa do senhor Marcello
Petrelli, o Deputado Júlio Garcia, a Panificadora Vó Zulma(Bairro Abraão),
a Big Pan 24 Horas(Campinas,São José), o Jornal Notícias do Dia e Jorge
Wagner Behr. E o apoio da Biblioteca Pública Municipal Prof. Barreiros
Filho, onde o GPL tem sua sede, em comodato com a Prefeitura.
São esses parceiros, sem querer nada em troca, que ajudam a manter
viva a chama do Grupo.
E agora, ao findar mais um ano de atividades, além da alegria com a
participação de seus membros efetivos nas reuniões e eventos, o GPL
sentiu a tristeza da perda de seu poeta Manoel Jover Teles, o Manolo, e
presta-lhe homenagem em página especial.
No aniversário de nove anos o Grupo inovou lançando a obra “Folhetim –
Cada caso, um causo”, com contos e crônicas de seus sócios.
Para comemorar os 10 anos de atividades, o Grupo prepara a sua 5ª.
Antologia – “Grupo de Poetas Livres 10 Anos” , seguindo a linha da poesia.
Participam poetas efetivos e correspondentes. Será lançada em abril de
2008, mês do seu aniversário.
O GPL comemorou os 51 anos de criação da Biblioteca Pública
Municipal Prof. Barreiros Filho, em setembro, com Recital de Poesia “A
utilidade da utopia”, em nova roupagem.
Em outubro participou da 1ª. Feira Intermunicipal do Livro, em São José.
Leia no Aconteceu.
Chega-se ao fim do ano com muitas participações em eventos diversos,
dando-nos a certeza de fecharmos o ano olhando para trás e observando
que a nossa parte foi feita.
Assim poderemos continuar preservando a nossa manifestação mais
autêntica e sendo, sem dúvida, um GRUPO DE POETAS LIVRES!!!
Profª. Maura Soares - Presidente
“Um povo que não ama e não preserva as
suas manifestações mais autênticas, jamais
será um povo livre”.
(Plínio Marcos, dramaturgo brasileiro)
3
Homenagem
Manoel Jover Teles
Manoel Jover Teles nasceu em São Paulo em 28 de
julho de 1920 e faleceu em Florianópolis em 16 de junho
de 2007. Dizia “nasci em São Paulo, mas sou cidadão do
mundo”. Por força de seu trabalho, viveu em várias
cidades do mundo; conheceu e conviveu com poetas,
escritores, comerciantes, líderes de governo. Com todos
conversava no mesmo nível sobre arte, política,
desenvolvimento, família, em conversa de bar, de
biblioteca, de escritório, em todos se saía bem.
Em suas andanças pelo mundo foi amigo pessoal do
poeta chileno Pablo Neruda, com quem deve ter trocado
poesias, conversado sobre política, mulheres, música e
sindicalismo.Para o Grupo ele veio pelas mãos de Maria
de Lourdes Teixeira, recebeu o número 212 em seu
cadastro, com data de admissão 10 de maio de 2002.
Possuía cursos de Filosofia, História, Economia.
Publicou “O movimento sindical no Brasil”; “Cuba-Pérola
do Caribe”; “Evocação”; “Arroio de Esperança” e artigos
e poemas publicados em jornais. Participou dos projetos
do Grupo: Revista Ventos do Sul; Doce Poema; Viajando
com Poesia; O escritor e sua obra; Antologias e Folhetim.
Manoel participou ativamente da política partidária tendo
sido integrante do Partido Comunista Brasileiro.
Incorporou-se ao PC do B em 1967. Foi membro da
Comissão Central Executiva do Partido, esteve preso
quando o regime militar instalou-se no Brasil em 1964.
Além do Grupo participou da ACPCC e da ACLA. No GPL
foi um membro ativo apesar de sua idade avançada.
Homem de temperamento forte, jamais esmoreceu
quando a vida lhe pregou uma peça atingindo seus olhos.
Foi operado, mas a alegria durou pouco, logo o problema
retornou, deixando-o triste, pois uma das coisas que mais
gostava era ler.
Manoel saiu de nossa vida repentinamente. O Grupo
prestou-lhe homenagem promovendo uma Sessão de
Saudade no dia 22 de junho de 2007. Ao lado, um de
seus poemas.
4
UTOPIA
Tem razão o poeta ao dizer:
“Eu prefiro a utilidade da utopia
à inutilidade da inércia”.
Sim!...
Inerciar é estancar na mesmice,
Na pasmaceira da inatividade,
É tornar-se mero joguete dos ventos,
No tempo mumificar-se.
É somente olhar à retaguarda,
Fugir e na vida mofar-se.
É ficar sem ir, morrer sem viver,
Chorar sem rir, penar e sofrer.
Não!...
É preciso sonhar,
Andar, não parar,
Gritar, não gemer,
Ao futuro aspirar;
E por ele lutar.
A Utopia é o meu grande horizonte.
Quanto mais caminho na sua direção,
Mais ele se afasta de mim.
Quanto mais perto penso chegar,
Mais ele teima em se distanciar.
Quem sabe um Dia
Minha ilusão de óptica
Transforma-se em Realidade...
Se assim não for
Não me importo,
Prossigo,
Pois, se a Utopia do meu sonho
Não servisse para mais nada,
Serve-me para caminhar,
E isto me basta
Para SER...
Obras em destaque
Há tempos o GPL recebe obras de
diversos escritores, as quais dá ciência
na seção Biblioteca dos Poetas, nesta
RVS. Sempre agradece, seja por carta
ou por e-mail e, em algumas delas se
faz comentários. Por sugestão da
poetisa Bernadete Campos, MG,
abrimos esta seção que já estampamos
no número anterior.
A respeito de “TRAVESSIA DE ILUSÕES”, de HERALDA VICTOR
Continuando as apresentações de comentários sobre obras lançadas por
membros do GPL e outros sócios, abaixo citaremos a apresentação do escritor e
poeta JÚLIO DE QUEIROZ, intitulado “Sacerdotisa do Amor”:
“Mesmo quando o poeta prosa a poesia impregna seus textos, pois um poeta
autêntico não sabe ser nada mais além de ser poeta. Esse ser poeta é muito mais
empolgante – mesmo quando sê-lo é muito doloroso – do que ter aprendido as
regras da estrofe bem-regrada para ser aplaudida. Foi isto que Beaudelaire
descreveu no seu “bênção”. Afirma ele que, durante a gestação, a mãe de um futuro
poeta planeja ninar um político astuto, um rico negociante, um astro famoso nos
palcos, um homem ilustre.Quando pressente que dará ao mundo um poeta, não só
se desencanta como amaldiçoa o fruto de seus amores.
Mas “sob a tutela invisível de um anjo, o filho deserdado se embriaga de sol...
brinca com o vento, conversa com nuvens e canta enquanto percorre seu calvário”,
descreve o poeta dos “pequenos poemas em prosa”. Tudo o que o poeta vivencia é
transbordamento. Cada beijo é um banquete amoroso. Toda separação, uma
catástrofe. Há no viver do poeta, uma plenitude em tudo: no que o faça sorrir, no que
o leve ao choro incontrolável. É nesse desregramento que se reconhece um legítimo
sacerdote da poesia. Este descontrole está latejante nos poemas em prosa de
Heralda Victor. Desde o apaixonar-se pela “Lua Nova”, que todos sabem transitória,
menos a poetisa, que pede ao astro noturno que fique com ela: “Dorme aqui...Não
vá embora...” até cada poema que o leitor mereça desvendar. Sacerdotisa do amor –
sabe-se lá qual amor, que importa isso, se é amor? – imola-se em cada beijo, sofre
com cada até já – “É um estrondo enorme dentro do peito” (Saudade). “Até logo, até
depois, até nunca mais, quem sabe?” (Até).E então, a poeta transforma essa
angústia em beleza: “Faço poema, crio ilusão, invento história”(Poemando). Heralda
aceitou a crisma com que o anjo protetor a bendisse: “Como é sublime, forte,
supremo,simples e tão difícil o ato de amar...”(Sem Saída) e nos oferece cálices
transbordantes do belo que sua sensibilidade transubstanciou em poemas.
Acompanhemos, esperançosos, os vôos dessa jovem águia poética.Júlio de
Queiroz, da Academia Catarinense de Letras.
5
Entrevista
Licinho Campos
A cada revista estamos, através de simples
questionamento, apresentando a alma de cada membro do
Grupo de Poetas Livres. Desta feita, Adelício Manoel Campos,
ou Licinho Campos, título mais carinhoso para chamar este
autodidata, este poeta que canta o amor-paixão, em suas
simples palavras carregadas de emoção, revelando sua alma
sensível. Licinho nasceu em Florianópolis, em 4 de setembro
de 1952.
Atua no ramo de comercio. É 2º. Tesoureiro do GPL.
Participa de todos os seus projetos. Poeta/ator das produções
do GPL: “Balada dos já-com-terra” e “A utilidade da utopia”.
Detentor de vários Troféus de Assiduidade instituídos pelo
GPL, agora intitulado Troféu Garapuvu.
FORMOSOS
RVS - Conte-nos quando começou o seu interesse
pela poesia?
LICINHO - Já na adolescência, inspirado na beleza da
natureza, do amor, pois sempre fui um sentimental.
Arfantes no recôndito do peito
Como dardos em riste
Do corpo da mulher o parapeito
E fazem lembrar, o perfeito existe
RVS – O que a poesia significa para você?
LICINHO – O ápice da inspiração, e que atua em mim
como um lenitivo, fazendo fluir meus pensamentos e
sentimentos.
Lábaros ostentados em um corpo
Belas esculturas
Em tão belas criaturas
É do Criador, divino gosto.
RVS- Você impregna seus poemas com temas
românticos. É uma linha em que você mais se identifica?
LICINHO – Com certeza, pois como um eterno sentimental,
me identifico muito com o romântico, o sensual, com tudo que
traz felicidade.
Diamantes já lapidados
Beleza divina
De eterna ninfa
De cerne da mulher,
Seios, manjar cobiçado.
RVS – Como você se sente participando de um grupo
literário?
LICINHO – Muito feliz. É a realização de um dos meus
sonhos e fazendo parte de uma grande família literária, como
o GPL, vou atrás do meu outro sonho, a publicação de um
livro de poesia.
LICINHO CAMPOS
RVS – Além da publicação de seus poemas nas obras
editadas pelo GPL, você está também em outras edições?
Quais?
LICINHO – Sim, tenho poesias publicadas na Antologia de
Poetas Brasileiros Contemporâneos(da Câmara Brasileira de
Jovens Escritores); Jornal Folha de Coqueiros, Jornal Vozes
de Canelinha; Jornal A Hora de Santa Catarina e Jornal de
Santa Catarina.
6
É tudo verdade!
Carta de Geraldo Pereira Lopes a Sérgio da
Costa Ramos, do DC, contrapondo a
crônica do Jornalista publicada no jornal
Diário Catarinense de 22 de agosto de 2007
Os meus respeitos e aplausos ao grande e competente cronista!
Eu sei que é tudo verdade. Não deveríamos precisar de um documentário, por sinal justo e
excelente trabalho, (Ieda Beck e o s filmakers do impar documentário Luiz Henrique no Balanço
do Mar), para nos posicionarmos em elogios teóricos rasgados à vida e obra de Luiz Henrique
Rosa e de tantos outros artistas – talentos catarinenses , que por aqui passaram, passam e vão
sempre continuar a passar. O que é que nos falta ainda? Personalidade? Alfabetização poética –
musical – cultural? Para acordarmos e reconhecermos em tempo e espaço hábil, os talentos
desse solo?
Todo show aqui, para ser show, ainda tem que vir só de fora salvo, raríssima exceção, que
parece querendo, precisando e merecidamente por questão de justiça tardia, hoje timidamente a
aflorar.
Temos aqui e no RS, o maior evento poético musical do Sul desse país, acontecendo todos os
anos, e perguntem-se: A partir de que edição, um Talento Catarinense passou a ser convidado a
participar? E quando isso muito tardiamente passou a acontecer?
Vê se não foi só com pequeníssima participação, para só fazer o esquenta às 5 horas da
tarde, para depois os Talentos de outros eixos entrarem, deitarem e rolarem, uma vez que o
público presente, já estava fisgado na veia, com a agulha da emoção.
Foi, tem sido assim ou não? Não sou homem de querer dizer, eu digo: O Evento? Planeta
Atlântida! A quem eu tiro o chapéu e rendo as minhas homenagens, mas, é urgente, urgentíssimo,
direcionarmos o nosso olhar poético – empresarial – musical, num percentual bem mais elevado,
aos artistas – talentos da região Sul. Tanto daqui, como do Estado vizinho e da sua capital POA!
Reflitam, como viveram, vivem, e como ainda vão continuar a viver, infelizmente, os nossos
Talentos, se rapidamente e com Consciência aflorada, este estado, esta capital não despertar
com ousadia, competência, determinação e capacidade de superação, para os nossos saberes
locais!
Ah! Grande Antonieta de Barros, Ah! Grande Cruz e Sousa, Ah! Grande Martinho de Haro, Ah!
Grande Willy Zumblick, Ah! Grande Zininho, Ah! Grande Neide Maria Rosa, Ah!..., Ah!..., Ah!...,
Ah!...!!! Vou fincar, pautar, concentrando toda a minha posição - indignação Consciente, nesse
momento, homenageando a todos, no Talento de Luiz Henrique Rosa: Como se nada disso
bastasse, trouxe ele ao Brasil – Floripa – nada mais nada menos que a internacional Lisa Minnelli,
quando o mundo a queria, a quer e sempre há de querer por questões óbvias. A Rio de Janeiro
de olho, era carnaval! Sabem como ele nasceu, viveu e partiu? Infelizmente, sem o nosso
reconhecimento em vida, a altura da nobreza e da grandeza da sua magnífica obra e dos seus
maravilhosos feitos.
Sim, esquecido, trabalhando no Armazém Vieira, e nesse trajeto acidentou-se e veio
infelizmente a falecer, numa Brasília usada! Hipócritas...! Quando há tempos atrás, foi promovido
no Teatro do C.I.C., um magnífico espetáculo, intitulado: A bossa nova de Luiz Henrique Rosa, eu
estava lá.
Reconheço e aplaudo toda a mega produção. Apenas, faço um registro muito lamentável: Luiz
Henrique Rosa, o homenageado, o Nosso Talento, não estava lá, não foi convidado. (Chame-me
para o debate, uma entrevista, que responderei e comprovarei cientificamente essa Tese!)
Todo Artista é um trabalhador, o que ele precisa? É do reconhecimento – aplauso do público
no seu tempo e espaço vivido, e que possa ele (a) viver com dignidade. Caso contrário,
comecem a rever os seus, os nossos conceitos de reconhecimento! Haja Plasil, Pimenta e
Espelhos!!
Geraldo Pereira Lopes - Simplesmente Poeta o Poeta do SER
7
Concurso On-Line
“Água, fonte de vida”
CATEGORIA: 7 A 21 ANOS
1º LUGAR:
Esta foi a primeira experiência do
Grupo em concurso ON-LINE, embora
já tivesse participado como apoiadora
em concurso no mesmo módulo
instituído pela RBS-Rádios, cujo
resultado foi surpreendente, pois
através da Rádio Atlântida, os ouvintes
e internautas participaram em grande
número.
Agora, é o GPL que lança seu
próprio concurso com o Tema “Água,
fonte de vida”. De junho a outubro de
2007, sem o GPL ter feito propaganda
intensiva, internautas de diversas
localidades brasileiras e de Buenos
Aires, acessaram o site e participaram.
O perfil dos internautas está no site do
GPL.
A Comissão Julgadora foi formada
por EUNICE LEITE DA SILVA TAVARES,
GERALDO PEREIRA LOPES, ROSE
NILVA SIMÃO e MAURA SOARES.
Três classificados com idades de 7
a 21 anos e três, de 22 anos em diante,
conforme o Regulamento.
Ressalte-se que publicamos no site
do GPL a relação dos finalistas. Ante
tantas boas produções, foi difícil
chegar a um consenso. Procuramos
fazer o melhor e o resultado segue:
ESSÊNCIA SECRETA
Por entre nuvens descanso calmo e sereno
E quando desperto faço surgir
A beleza nas cores de um arco-íris
Com um acordar cheio de esplendor
Por entre as margens de um rio
Vou traçando o meu caminho
Faço da terra seca um grande oceano
E onde não há mais cor
Trago um límpido azul
Para colorir esse meu mar
Os meus filhos nascerão verdes
E darão beleza a essa paisagem
E repleta de riquezas serão as minhas florestas
Com a minha criação dou existência a essa gente
Que cega de ignorância não percebeu o que é vida
Onde tudo começa e tudo termina
Estou eu presente
Porque sou a fonte dessa nação sem clareza
Sou a resposta dos homens sem luz
Que buscam por ambição e satisfação
O meu nome não se revela, mas sei que se faz entender
Quem sou eu então?!
Se você busca por respostas então não demore a procurar
Porque talvez quando encontrar
Não possa mais me achar
E só então entenderá que sou eu a sua essência.
ELISA HARUMI MUSHA – 17 anos
Santo André, São Paulo
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Concurso On-Line
2º. LUGAR
3º. LUGAR
QUANDO A POÉTICA É ÁGUA
PLANETA TERRA
Permita que nesse muro de palavras magras
permita que no abraçar de letras secas
teça-se um caminho azul
(do mesmo azul que o sonho adormece)
entre a tarde e o mar
entre a água e a prece
Procuras no céu uma estrela
Verás a fumaça que o obscurece.
Tuas inúteis crendices e opulências
Cegam-te a percepção e consciência
De que, a tua volta, a vida se desvanece.
verter entre (meus versos
fios de água
fios de vida)
e levar minha poética ao mesmo horizonte que o rio
parece engolir os azuis da existência
sem receio
(apenas o recreio da vida
flutuando algo nas águas
algas de Poseidon)
permita, sim permita
e depois dance entre as chuvas e as fontes
sorria sorrisos azuis nas agruras do tempo
e do vento
e da vida
noutros Netunos
sorria depois
E enquanto o mundo cai
E todas as coisas mudam
Gastas totalmente teu tempo
Ocupado em descobrir
Porque teus sapatos te afundam.
E quando as chuvas tornam-se lágrimas
De um planeta que arde em dor
Tu, ente desatento e mesquinho,
Bradas em meio a tua insensatez.
A Terra perdeu seu esplendor!
Mas enquanto tua avareza for satisfeita
Pisarás num solo de frutos pútridos,
Fingindo não sentir a fundo
A morte de teu próprio Deus
Que se corrói em teus resíduos.
Mas quando a voz da Terra for calada
E toda a vida nela secar e morrer
Perceberás que ela foi envenenada
Por tua indolência inválida,
E então, não restará mais nada a fazer...
trago nas mãos um oceano de versos
diversos anos que as águas navegam
Uranos e Gaias se tecem
entre os dias e a vida
entre o mar e o azul
da palavra
da lida
JULIANA BERNARDO – 18 anos
SÃO PAULO, SP
que meu canto (como água)
mescle-se ao canto das sereias
para ser espuma
entre as serpentes da poética
Oceânica
nas entranhas do pensamento
canto o encanto
de uma ária talássica
(da mesma água que nasceram os deuses
nascem os motivos da rosa e da vida).
RENAL ALVES MELO – 20 anos
Inhumas, Goiás
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Concurso On-Line
Sócios Correspondentes
CATEGORIA: 22 A 80 ANOS
2º. LUGAR
1º. LUGAR
NÃO DEIXE A NATUREZA MORRER
TERRA SECA
Ah! Os rios claros e piscosos do passado
Plenos de vida, estonteantes de beleza,
Vão morrendo aos poucos, sufocados,
Ante a invasão de tanta impureza.
Terra seca, olha para o céu cinzento
E ora, clamando por água;
Não lembras do que é a água?
Então chora e observa as lágrimas
Que lembram da vida de outrora
Quando esse solo continha água;
Quando da água jorrava vida.
E este solo fértil e que por certo
Aguarda a semente que irá desabrochar
Poderá ser amanhã um mísero deserto
Se o homem só usá-lo e dele não cuidar.
Terra seca, olha para os galhos da árvore morta
E lembra da vida que ela abrigava
Ouve o silêncio que um dia era canto
Ouve o encanto que quebrou,
Destroçado pela lâmina fria
De uma serra mentirosa
Que prometia fortuna
Mas só morte semeou.
E as matas verdejantes ao raiar da aurora
Cobertas de mil flores orvalhadas
Serão apenas lembranças de outrora,
Em telas e em paredes retratadas.
É a subserviência ao cofre recheado,
Ao mando, o poder e a glória vã.
O futuro cobrirá com juros redobrados
Se não despertarmos, hoje, para o amanhã.
Terra seca, ora pelos homens sedentos
Que trocaram a vida e a água
Por um punhado de ouro
Por um futuro de enganos
Por uma vida de sede
Por um planeta sem cor.
É o homem da argamassa e calculista
Que se ergue estrutural, mas cheio de incerteza,
Porque frio inconseqüente e egoísta
Esqueceu o bem maior
A própria Natureza.
Terra seca, chora lágrimas de amor,
Rega o coração dos homens
Que hoje, sedentos na dor,
Trocariam toda fortuna,
Por um planeta com água
Por água, vida e amor.
MANOEL ANTONIO MARRANQUIEL – 79 anos
SANTA MARIA - RS
3º. LUGAR
LENTAMENTE NADA
CLAUDIA ZIPPIN FERRI – 41 anos
DOIS VIZINHOS - PR
O líquido que pulsa
lentamente da terra
forma uma retina
fina, limpa, pequenina
sai de forma mansa
no primeiro valado descansa
nada nos rios cheios de nada.
Assim nasceu também
em mim a água da vida
desviada, retirada, sumida
deslocada, desalojada, perdida
soterrada, escavada, poluída.
E ninguém se deu conta que secou
e ninguém se de conta que parou
e ninguém se deu conta que sumiu
morreu em mim a água do mundo
na última gota de lágrima que derramei.
DANIELA BUNN – 28 anos
ALFREDO WAGNER - SC
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3º Concurso
“Liberte-se... Nas asas da poesia”
Este concurso é totalmente dedicado ao público carcerário, com tema
livre. O detentos do Presídio Regional de Tijucas, alunos do Curso
CEJA, comparecem pela terceira vez. A coordenação é da sócia
Márcia Reis Bittencourt, que também é professora do CEJA, naquele
presídio. O tema é livre e esta terceira etapa foi solicitada pelos
próprios detentos. Os poemas foram examinados pela Comissão
Julgadora composta por Zeula Soares, Eunice Leite da Silva Tavares e
Maura Soares. Do 1º. ao 5º. Lugar, assim temos:
1º LUGAR
2º LUGAR
A HORA DE AMAR
EU SOU
Passeio os dedos pela tua suave pele,
voando entre as formas da tua tipografia
sem rumo, sem pressa.
Vibrante teu corpo, reage e aceita minha carícia;
invólucro divino que contém a alma
da pessoa amada.
O que aqui está escrito,
A mente me inspirou,
Transformei pensamentos
Em palavras, escrevi
O que o coração ditou
Transmito-me, ultrapasso
O limite, o espaço
Vou além da minha imaginação,
Sou poeta, minha alma
Não se cansa, meu peito
Não se aquieta, penso,
Escrevo, leio, dito,
Tiro de mim o mais bonito
Reflito, medito, o melhor de mim
Aqui está escrito,
O lamento escondido
Sai do peito dorido do poeta,
E transforma-se.
A caneta célere escreve,
Ficando aqui inseridas
Suas palavras escritas:
Benditas gotas, manancial
De luz nas trevas refletida
Prenúncio de nova vida
Vida bandida não é vida.
Não quero, não desejo a ninguém.
Vivo a vida real
Sou poeta do bem e não do mal
Sou um humano ser
E não um animal.
Os olhos são as janelas, a pele é o muro
que, trêmulo, se funde sob meu toque.
Caem as muralhas e então, nus,
sem proteção, mas sem medo,
dançamos sem música
ao compasso dos nossos corações.
No frenesi palpitante do encontro
vejo na tua face as razões
que me levam a buscar-te,
cada momento perfeito.
Cada segundo no outro,
um gemido, um suspiro.
Amor, canção , só nós
no eterno celebrar a dois.
Olho no olho, peito no peito.
Apertadas as mãos,
não querem soltar
esticando o tempo
a hora de amar.
GERARDO OMAR ABBAS
SURAIM DOS REIS
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3º Concurso
“Liberte-se... Nas asas da poesia”
3º LUGAR
4º LUGAR
QUANDO EU NÃO MAIS EXISTIR
O VENTO QUE PASSA!
Quando seus olhos não puderem mais me ver
Olhe para o céu e sinta o vento tocar em uma flor.
Fale com os pássaros,
Conte a eles suas angústias, suas saudades, sua dor.
Diga a eles o quanto você me ama, por certo ouvirão.
Derrame uma lágrima para desabafar.
Pense em mim, por certo sonhará comigo
Todas as noites e acordará chorando.
Você sentirá falta do meu sorriso, do meu toque,
Da minha voz e do meu carinho.
E, quando finalmente compreender que
Estará só e que isso é irreversível,
Cairá em lágrimas e irá gritar com as paredes
Porque estará só outra vez e ninguém
Dará atenção à sua dor...
E quando encontrar um amigo
Você irá conversar e este
Enjoará de tédio ao ouvir seus lamentos.
Converse com a Lua, ela lhe dirá
Que estará só, com seu amor...
Então você irá me buscar nas estrelas,
Nos mares, no universo,
Mas não irá me encontrar...
Se você realmente me ama, não chore.
Você não conhece o mistério insondável
Do céu onde me encontro.
E, se me ama de verdade, não chore,
Afinal estou aqui e estou em paz...
Procuro olhos que me entendam,
Palavras que me confortem e
Um peito que me acolha nas horas difíceis...
Procuro alguém que não se acovarde
Nas desilusões do passado
Alguém que se permita amar...
Mas, infelizmente, é uma busca em vão,
Pois só tenho você no meu coração...
Terei que lhe esquecer e eu até me iludi,
Pois é impossível compartilhar tanto afeto
Dedicado a uma só pessoa, sem acabar ferindo as outras...
Passo vários dias de tristeza, solidão e muitas lágrimas.
Tantos que já não posso mais suportar,
Mas continuo a lhe amar e nunca o esquecerei.
Aprenderei a viver com isto,
Apesar de sempre lhe amar.
Existe um Deus no céu que é todo poderoso...
Mas existe na Terra você, que para mim
É só você, sempre você!!
Maria olha o tempo
O tempo que passa
Apenas o vento passa!
Maria magrinha que dá dó
Tem medo
Medo do tempo
Que não passa e
Do vento que passa.
Se Maria não vê
O tempo e nem o vento
Que passa ou não passa...
O que não está passando
É o medo do vento que passa
E do tempo que não passa
Mas se passasse o tempo
Talvez parasse o vento.
MARILENE BECKER
12
DALVA MANGELA FERREIRA
5º LUGAR
HOJE EU QUERIA APENAS...
Hoje eu queria apenas
Estar junto com minha mãe...
Estar junto com minha família
Apesar da distância...
Hoje eu queria apenas estar trabalhando
Para ajudar minha mãe...
Ela precisa de mim e eu dela...
A união é a chave da conquista...
Sei que ainda tenho a minha família
Não estou sozinho
Lembrar que não estou sozinho
Me traz conforto...
Hoje eu queria apenas estar longe deste lugar
Construindo
Um novo caminho...
VILBERTO LOPES BARRIOS
Sócios correspondentes
SÚPLICA
FELICIDADE
Meu amor,
Não fecha todas as portas
Não corta todos os vínculos
Deixa uma fresta, um “gancho”.
Existem milagres
“Coisas inesperadas acontecem
e mudam rápida e definitivamente
nossas vidas”,
Além do que um “gancho”...
É uma criança brincando,
Segura e confiante.
CARLIMPIM
(Carlos de Lima Pinheiro)
Rio de Janeiro - RJ
RIO
Um rio que transborda
Um passarinho que te acorda
Com uma simples canção.
O perfume que a flor te oferece
O sol que te aquece
E ilumina teu coração.
Quem é o autor
Desse mundo imenso?
Eu paro e penso:
Quanto amor existe!
Por que o egoísmo persiste,
Quem é o seu cultivador?
Será que não seria melhor,
Se todos praticassem a caridade
Transformando ódio e rancor
Em felicidade e mais felicidade
Deixa que as águas
Do rio da serenidade
Que rumam para a eternidade
Tragam paz e amor.
JANETE VEIGA
Poço Claro, Itaiópolis - SC
É o retorno dos estudantes pela rua,
Alegres e barulhentos.
É a volta do trabalhador ao lar,
Cansado, mas sereno.
É o pai que abraça o filho,
Protetor e exemplar.
É a mãe que acolhe a ambos,
Generosa e amável.
É o Sol que nasce e se põe a cada dia,
Necessário e lindo.
É a Lua que ilumina cada noite,
Bela e mansa.
É a terra que acolhe a semente,
Boa e profícua.
É a chuva que cai sobre o solo,
Calma ou torrencial.
É a planta que nasce, cresce e frutifica,
Útil e provedora.
É o pássaro cortando o infinito,
Livre e absoluto.
É o rio que corta cidades, vilas,
Ligeiro ou preguiçoso.
É o convívio entre o homem e a natureza,
Vulnerável e precioso.
É a harmonia entre os povos,
Diferentes, mas todos tão iguais.
É o cotidiano de cada um,
Simples e tão especial.
A felicidade, enfim, está onde se encontra a paz!
ILSE MARIA PAULINO GOMES
Canelinha - SC
13
Sócios correspondentes
A CAMINHO DO ENCONTRO ÉDEN- TERRA PROMETIDA
A viagem é breve.
Manhã cinzenta,
na mansa baía a água
se encrespa e dilata
aos golpes dos bagos
da chuva de prata.
As montanhas,
tantos bicos de seios
erigidos pro alto,
lançam de assalto
lascivos anseios.
E os eucaliptos
serenos contritos
candelabros apagados
monges enclausurados,
à luz argêntea do inverno,
no horizonte rendilhado
em suaves embalos
mergulham na terra
seus lúbricos falos.
A natureza pulsa infrene,
eu me aquieto e me acalmo:
que o coração serene...
LEATRICE MOELLMANN
[In “Sedução”, p. 162]
SEM POESIA
Pende o lápis da mão enfastiada
os olhos varam a janela entreaberta
e vão descansar nos longes dos quintais.
Foi-se a poesia em forma de palavras
não sei onde andará neste momento.
Faço força p´ra buscá-la,
tento captá-la em meus canais
mas a realidade é outra: triste e fria.
Nas Malvinas existe a guerra,
os pobres passam fome
as crianças sentem frio
o homem do campo está meio cético
os políticos pronunciam seu discurso vão.
Eu espero a poesia que não vem
como se isto redimisse o mundo.
Sendo Deus uma Criatura Única, em afetuosidade e ternura,
Não poderia na vida, ter-nos herdado o sofrimento a amargura;
O que nos leva a crer provenham estas de humanas condições,
Subjetivas ao homem; das quais se originam nossas emoções.
Contudo, o dia em que modelarmos nosso viver na reciprocidade,
Tornar-nos-emos refratários à ambição, à cobiça, à deslealdade;
Possibilitando sufocar o desconforto a solitude a acrimônia,
Preenchendo com a afeição, o espaço de uma vida fútil e vazia.
Banhando nosso “ser” na fonte da fraternidade e compreensão,
Faremos com que na Terra não viceje o ódio o rancor à desilusão;
Sufocando o tédio, a indiferença o egoísmo, a negligência, a lassidão.
Desalojaremos do “eu os males que corrompem nosso coração”.
Habitaremos o ÉDEN “Terra pelo Criador a nós prometida”.
Onde em lugar do sofrimento físico e moral, viceja a vida;
Pela fraternidade e união, afastaremos o insulamento, a dor,
Semeando em nossa alma, a solidariedade, a coesão, o amor.
ÁUREO CORRÊA DE SOUZA
Bauru - SP
BANDEIRANTES
Bandeirantes eram homens, mulheres
de coragem varonil, que procuravam
ouro, pedras preciosas nos sertões do meu Brasil.
Levavam à frente uma bandeira
e nas mãos um arcabuz, um facão.
De botas altas, roupas de couro, na cabeça um chapelão.
Fernão Dias, caçador de esmeraldas
que demonstrou grande heroísmo
Antonio Raposo Tavares foi o rei do bandeirismo
Borba Gato, Jorge Velho, Bartolomeu Bueno da Silva
apelidado Anhangüera foram grandes bandeirantes
que engrandeceram nossa Terra.
O passado volta ao presente
Vamos lembrar sempre as jóias que eles deixaram
com nomes em muitas rodovias
de nossa nação
Viva os nossos Bandeirantes!
DIRCE GONÇALVES FERREIRA
Mairiporã - SP
BERNADETE CAMPOS
[In Sombras e fagulhas(1984), p.42]
Virginópolis - MG
14
Sócios correspondentes
ETERNIDADE
LÁBIOS DESIGUAIS
Dores e lágrimas
avassaladoras soletrantes de desproporções.
Na febre dos meus desejos,
Fui à procura de beijos em lábios tão desiguais,
E agora de beijos farto, afasto-me tristonho,
Saio do quarto, quero chorar e nada mais.
Alegrias: ainda mais fora de propósito:
ondas empolgantes sem sentido ou nexo.
Todas estalagmitadas em biografia.
Agora o sei, passos do não-tempo dançando a vida,
ensinando-me a esperar por uma outra dança,
que lhe há de tomar o lugar.
Terei aprendido a melodia?
JÚLIO DE QUEIROZ
[In Sementes do Tempo, p. 21]
Hoje, em teu sorriso vejo a minha vida.
Mas em minha vida uma eterna mágoa,
De um coração sem carinho
Como a ave que perdeu seu ninho.
Na fúria de um vendaval.
É tão triste sem o lar ficar chorando!
Sem o ninho fica o passarinho cantando,
Em busca de outro igual.
NÉLSON CARNEIRO
[in Devaneio, pág. 47]
São José do Rio Preto - SP
AO GPL
DESCANSO NA PRAÇA
Que bom, que me conhecem hoje
Não me conheceram antes,
Hoje eu não sou o que era antes
Antes eu não era o que sou hoje
Descanso na praça
Sentado ao banco
Me solto do silêncio
Me agarro ao nada
Vejo indiferente
Figuras torpes
Roupas toscas
Gestos insanos
Em rostos disformes
Garrafas à boca
Sorrisos frouxos
Imagens tristes
Para os olhos
Alheios
No silêncio dos agitados passos
Me desperto
Em música
Me abraço na voz
Da Mulher
Que canta
Na praça
XV de Novembro
Explicação existe,
Mas somente entre eu e Deus
Me sinto feliz por estar aqui
Por fazer pequena parte
Deste grande Grupo
Estou feliz por sentir o calor amigo de vocês
Quero guardar comigo este momento, mas...
Aos poucos ir dividindo com todos
que me são caros
Agradecer a todos do Grupo e a Deus
Que junto a nós, Está.
LUCY GOLINO
Belo Horizonte - MG
UBIRAJARA DE MAGALHÃES BARBALHO
Cuiabá - MT
15
Sócios correspondentes
FAZER AMOR
UMA MIGALHA DE AMOR
Fazer amor
não é simplesmente fazer sexo
Sem ternura, sem carinho, sem pudor
Sendo assim é ato sem sentido,
sem razão, sem nexo
Fazer amor é entregar a alma
É viajar na magia das águas calmas
No mar da poesia da tranqüilidade
É descansar nos braços da própria liberdade
Fazer amor é alcançar a libertação
Nos libertarmos das correntes da razão
Para sermos puro sentido, pura emoção
Nos entregarmos a nossa primitividade
Bêbados em busca da sobriedade.
(À Márcia, adorada companheira)
Sou, hoje, um pedinte contumaz, não NEGO.
Por favor, não me censure a FRANQUEZA
Se peço, é por uma causa justa: Sou CEGO
Cego de amor, de mágoa, paixão e TRISTEZA.
Quem pede tem fome, está NECESSITADO
É simples, é humilde, pouco AUDAZ
Pedir não é crime e, tampouco, é PECADO
Já que qualquer quantidade SATISFAZ.
Sou, hoje, um peregrino ERRANTE
Que traz nos braços a marca das ARGOLAS
Enquanto, ontem, era o adorado AMANTE,
Hoje, apenas alguém que pede ESMOLA.
JOÃO BIRICO FILHO
Floresta - PE
[In: Gotas de reflexão, p. 128]
Se quem pede é bem dotado de HUMILDADE
Entende-se que também de GRATIDÃO
Mas, quem dá nem sempre faz por CARIDADE
Nem sempre faz por amor ou DEVOÇÃO.
AH! SE TU SOUBESSES...
Quanta coisa gostaria de PEDIR
Quanta coisa gostaria de GANHAR
Gostaria, meu bem, de em seus braços DORMIR
Gostaria, amor, de em seus braços SONHAR.
Ah! Se tu soubesses
da saudade enorme
que de ti eu sinto.
Do pranto triste
que por ti eu choro...
Gostaria de que me ouvisse a voz da ALMA
De que me ouvisse a voz do CORAÇÃO
Pedindo-lhe que, terna, segura e CALMA,
A mim dedicasse amor e PAIXÃO.
Ah! Se tu soubesses
do vazio imenso
que deixaste em mim.
Da lágrima pura
que não teve fim...
Na verdade, sou um pedinte OUSADO
Que, triste, pede além da IMAGINAÇÃO
Pobre diabo que, embora ADVOGADO
No amor, perdeu o direito de AÇÃO.
Ah! Se tu soubesses
tu chorarias então,
não pelo amor
que não existe em ti,
mas pela mágoa
que causaste em mim!
Inda que sem direito peço ao SENHOR
Que me dê hoje, por inteiro, o UNIVERSO
Peço que me venha ele com você, AMOR
Doce e cálida inspiração destes VERSOS.
ARITA DAMASCENO PETTENÁ
[in Nas asas do sonho, p. 161]
Campinas - SP
Não me envergonho, entretanto de PEDIR
Porque peço o que de melhor VALOR
Doce sensação que possamos sentir
Carinho, afeto, UMA MIGALHA DE AMOR.
Prof. ADELINO CARLOS B. DE ALCÂNTARA (Dr. Brito)
SÃO PAULO - SP
16
De braços abertos, Estamos!
INVEJA E MÁGOA
POR QUERER
Faz hoje muitos anos que eu, descrente,
sem ao menos saber porque vivia,
os caminhos da vida percorria,
desventurado, só, quase demente...
Fui chamado de tolo por
querer ser justo,
de arrogante por querer
ser feliz,
de imbecil por querer
ser poeta.
Fiquei feliz porque
despertei a inveja e a
admiração de tantos
hipócritas que querem
ter tudo o que quero,
mas são fracos para serem
justos, felizes ou Poetas.
Quando, sem rumo à toa e descontente,
pela roça vagava certo dia,
dois beija-flores vi (quem diria?)
unidos pelo amor num beijo ardente...
Anoitecera... e eu, pálido de dor,
quis esquecer o mundo do meu leito...
- E o fantasma, talvez do beija-flor,
fez-me pensar com mágoa e com despeito:
“como pode caber tão grande amor
na caixinha de tão pequeno peito?”
ANTONIO PEREIRA MELLO
Santa Maria - RS
S. SILVA BARRETO – São Paulo - SP
Membro do Movimento Poético Nacional
(in Poemas de Ouro, capa,
da Ordem da Confraria dos Poetas - RS)
QUINTANARES
À VISTA DE TI
Nunca te vi, melhor que seja assim.
Teus cabelos seriam trinados ao vento?
Poderia eu dizer “treinados”, eles seriam –
porque ali corre
o vento da tardinha – sempre me dizes
do vento.
Guardo teus papéis eu guardo.
Perco-os, justo que me percam.
Um cartãozinho..., teu, a te encontrar, azul...,
azul seria a saia de sair?
Ou, haverias de preferir uma roupinha amarela
e os olhos vagos de nenhuma palavra?
O que poderei dizer quando te encontrar?... se.
Nestes tempos modernos, teria lugar para um silêncio?
Falarias?
De que nos diríamos?
Melhor que teus cabelos fiquem ao vento.
Ah, vento doce, da noite,
como me perfumas o hálito desta noite cedo.
SOARES FEITOSA
(Salvador, 06/05/1997)
Editor do Jornal de Poesia - CE
O pão para a fome
(a outra fome)
nasceu de lua in(esperada),
da solidão nas esquinas,
de um felino na varanda.
Nasceu de lâmina cálida
como, sempre, foi acesa
no hotel Majestic, a madrugada.
Dessa matéria in(visível)
de silêncio que não cala
de sapato velho de criança,
de frágeis flores,
entre sal e pedras,
de um copo d´água, às pressas,
na Selva, às seis da tarde
são teus filhos, sempre, aurora
no espelho das águas do Guaíba
e o pôr-do-sol, do mesmo rio,
o fogo das pa(lavras).
E se Alegrete é um trem
que ficou na curva da estrada,
agora, somos nós, Quintana
que tomamos chá
com teus fantasmas.
Há um louva-a-deus
no parapeito da janela,
indisfarçavelmente verde.
É preciso ver
com os olhos da alma
e ter fome, sempre!
LARI FRANCESCHETTO
(Poema premiado)
Veranópolis - RS
17
De braços abertos, Estamos!
DOS CARAS
ACRÓSTICO (Lorquiano)
Vamos...payaso cambia tu rostro,
con esse máquillage tan gracioso,
y que tus ademanes y caidas os hagan reir...
A veces me pregunto por qué Amparo,
Mas fue antes de cantar una elegia,
Por eso te explico vida mia
Amparo ya era como un toro,
Rabioso de sangre por las venas
O canto de alborada y sementera,
Quién puede descubrir que detras de esa máscara,
escondes el dolor y la tristeza que tienes en tu alma,
por un ser querido que partio a la eternidad.
Pero tú tienes esa misión como payaso,
que aún con el alma entristecida,
tienes esa fuerza para darnos alegria.
Tú recompensa, son las risas y los aplausos,
que te brindamos, ignorando tu tristeza,
pero al lograr los aplausos y ver caras felices,
son las que alivián tu pena que llevas en el alma,
vamos.. payaso.
DONATO PERRONE
Buenos Aires - Argentina
Gritando al viento Primavera
Olor de nardo y azucenas,
Naciste saltando en mis jardines
Zoraida no habría nacido tan hermosa
Á caballo de fuego y negras crines,
Lugar de helecho y mariposa.
El alma me llenaste de violines
Zaguán en calma de olor a rosa.
MANUEL GONZALEZ ALVAREZ
Diretor do Grupo “Ritus Senior”
Madrid – Espanha
MAIS QUE SIMPLES NOME
YO TAMBIÉN
Mais que simples nome
no viver nutrido
é esta minha fome;
Yo también he tenido 35 años
e incluso, menos
Yo también he lucido mis pectorales en la playa
e incluso mis abdominales
Yo también he seducido a Libertad Leblanc
e incluso la he complacido
nem mais tem sentido
o que me consome
ou jaz esquecido.
Tenho vida enquanto
em versos sei no
mundo esta lei no
que me causa espanto.
Yo también me he frotado contra colegialas en
[los colectivos
e incluso contra profesoras
O que zelo tanto
no afã deste treino
é a força do reino
do mais puro canto.
Yo también he reventado de envidia
e incluso he envidiado sin reventar
Yo también he sistematizado mis avances
a mujeres en la vía pública
e incluso mis avances a hombres en la vía
[privada
ARTEMIO ZANON
(membro da ACL, ADL e ASAJOL)
Florianópolis e São José - SC
(In Arca de salvação, p. 45)
Yo también he sido sobreestimado
e incluso, sobreseído.
ROLANDO REVAGLIATTI
Buenos Aires - Argentina
http://www.revagliatti.com.ar/ra24.html
18
De braços abertos, Estamos!
O AMOR É COMPLICADO
AMIZADE
Muitas pessoas podem dizer
Que o amor só foi feito para a gente sofrer,
Mas dele você tem muito o que aprender,
Pois é com amor que aprendemos a viver.
A amizade não se compra
nem se vende,
só se faz igual a Paz.
Porém se amizade
não se fizer
a consciência o vai prender.
Amar é sentir algo inexplicável dentro do coração
É estar perto da pessoa amada e sentir carinho e atração
É pensar nela e imaginar mil e uma ilusão
Amar é mergulhar no mar da paixão.
LUISA DE LARA DUTRA, 11 anos
FINAL DA COPA
Para encontrar o verdadeiro amor
Antes de tudo, compreende o que é amar
Sinta aquele ardor
Que ao mesmo tempo nos faz rir e chorar.
Bola rolando
Tempo passando
Quem irá mudar o triste placar?
Jogo que vai do Ocidente ao Oriente
Com jogadores de suor quente
Quando está perdendo, tem ira na mente
Quando a gente está ganhando,
a adrenalina toma conta da gente
O jogo que representa muita gente.
O amor é mesmo complicado
Muito difícil de se entender
Por isso vá com cuidado
Para a pessoa amada não sofrer
Amar não é só sentir paixão
Nem uma simples atração carnal,
Mas, sim, uma relação de respeito e dedicação
É um elevado sentimento espiritual.
LAURA EMERIM SILVA - 8 anos
Palhoça - SC
Resumindo tudo que lhe digo
Saberá o que é amar
Quando viver como grande amigo
E a todos ajudar.
MARCELO VEIGA
EEB Virgilio Várzea, Itaiópolis - SC
19
Aos Poetas mortos...
Esta página é dedicada aos grandes
poetas catarinenses já falecidos.
João da Cruz e Sousa
CRUZ E SOUSA nasceu em 24 de novembro de 1861, em
Desterro, SC, filho de escravos libertos do Marechal Guilherme
Xavier de Sousa. Estudou no Ateneu Provincial, onde logo se
destacou de seus companheiros de estudo. Alma amorável, delicada,
sensível, vibrando numa sensibilidade quase doentia, que ele
encobria com um exagerado ar de afetação e frieza com que
parecia olhar para tudo. Sensibilidade que era sofrer e que o levava
ainda nos virados e primeiros tempos de vida, a compor o seu “Num
campo santo”.
Pela mocidade continuou a ser o mesmo inquieto, o mesmo
irritável, o mesmo romântico, o mesmo impulsivo, mas ainda e
sempre sentimental. Era dispersivo, instável. Ora aqui, ora li, ora
acolá, numa agitação e mesmo falta de estabilidade que o levam do
jornal da Província, a ponto de teatro, a viagens fora da terra natal,
para onde retorna, para de novo excursionar, sem uma segura
orientação.
Parece que há dentro dele uma névoa que o obriga a se
movimentar assim. É uma contínua agitação e inquietação, num
quase delírio ambulatório. É como se seu espírito, sua alma fosse
uma massa de águas tangidas por forças secretas, mas que ao
menor toque se arrepiavam, ondulavam, fremiam, se agitavam até
extravasar... Redatoriava jornais humorísticos e de crítica, entre os
quais “Moleque”, onde suas sátiras eram como setas de veneno, que
feriam certeiramente aqueles que o hostilizavam. Seus artigos eram
ferinos e cheios de acidez.
De suas idas e vindas ao Rio, retorna à Ilha influenciado por
Arthur de Oliveira, Eugênio de Castro, Verlaine e outros autores.
Abandona o lirismo e abraça com entusiasmo de cristão novo, a
Nova Escola. Seus versos começam a ser reconhecidos, lidos,
recitados nos salões, admirados mas não compreendidos, por
enevoados herméticos. Como a sua prosa, encantam pela
musicalidade, pela onomatopéia, pela maneira porque repete as
palavras, pela extravagante forma porque se liga, às vezes com
significação disparatada.
Abraça o Simbolismo, movimento iniciado na arte pois a pintura
nada mais era do que um flagrante de vida, enclausurado no
dourado da moldura. Foi um movimento de reação ao
Parnasianismo. Os simbolistas quiseram com sua nova forma
estrutural, pinturesca, apreender, fixar, o reflexo, o sentido e a
expressão das coisas, no momento alígero e fugaz da hora que
passava em sua correspondência com o ritmo da vida, o
incomensurável e incontido do movimento de composição e
decomposição das coisas e a sua impressão e projeção no
ambiente que as cercava. No Brasil o movimento foi trazido da
França por Arthur de Oliveira em 1875 ou 1880. Cruz e Sousa
destacou-se no Simbolismo. Escreveu “Missal”, “Evocações”,
“Broquéis”.
Faleceu e foi enterrado como indigente em 1898. Fonte: Revista
ACL 13, 1995. Conferência proferida pelo Acadêmico Carlos José
da Motta de Azevedo Corrêa, no Clube 12 de Agosto, Florianópolis
em 24 de novembro de 1941.
20
JOÃO DA CRUZ E SOUSA
“Tu és o poeta, o grande assinalado”.
IMUTÁVEL
Morrem as virgens nos seus leitos castos
entre a mole e finíssima cambraia...
E a lua fria nos espaços vastos
serenamente d´entre nuvens raia.
O acaso da velhice a fronte enturva
e faz entristecer como um outono...
E o sol na doce e fulgurante curva
surge acordando os vegetais do sono.
A Dor lanceia os peitos lutadores
e rasga fundo a carne nas entranhas...
Pelas campinas vão brotando flores,
brotam flores pelo alto das montanhas.
Brilha o sorriso Candido da infância
na pequenina boca perfumada...
O espinho, o cardo, as urzes sem fragrância
brilham também aos cantos da alvorada.
As lágrimas rebentam-nos dos olhos
em turvos rios de atro sentimento...
O mar bravio ruge nos escolhos
e estoura sob as convulsões do vento.
As mães, no berço, embalam docemente
os filhos, com os mais íntimos carinhos...
Nas árvores do campo rescendente
vão as serpentes devorando os ninhos.
Passa na estrada um límpido noivado
cheiroso à rosa e à flor de laranjeira...
O coveiro já velho, encarquilhado
abre uma cova à sombra da nogueira.
Ó profundo contraste incomparável,
eterna lei, ciclópica ironia...
Como tu és estranha e formidável
Força impassível! Natureza fria!
CRUZ E SOUSA
Poetas do Grupo
SARAU DO AMOR
ROTEIRO
No cálido sarau do amor
brindemos ao deleite
saboreando o desejo com fervor
em que beijos são manjares
e bocas cálices
Sino bate
Tempo voa
Falta pouco
Para o GPL
Tomo um banho
Tô pronto
Para apresentar
Uma poesia
Chego lá
Pessoal legal
A alegria é geral
No maior astral
Carinhos servidos em taças
são mais fortes que vinho
trazem tonturas e murmurinhos
e a gente se abraça
Doses e goles de paixão
elevam o grau etílico
de dois corações
embriagados e sem sentidos.
Começou a reunião
Todo mundo
Na maior concentração
Porque ninguém brinca
Com a Maura, não!
LICINHO CAMPOS
(Adelício Manoel Campos)
BUSCA
Depois é só relaxar
Com as poesias de arrasar
Como tudo que é bom dura pouco
O GPL acaba também
No adiantado das horas
te busco
sobre os lençóis
ainda em desalinho.
Só encontro o travesseiro vazio
que ainda tem teu cheiro,
fazendo com que em minha mente
todos os instantes fiquem
cada vez
mais marcados.
E assim vou deixando
O roteiro do GPL
E eu vou pra casa
Com sorriso na cara.
ALAN RUTKOWSKI BERNARDES
Pedaço de poeta
15 anos em outubro/07
ADRIANA CRUZ
O GRITO
LUA NOVA
Essa atmosfera acusa desalento
Nesse destino ausentando condições,
Todo fantasma desse mundo violento
Grita confuso e ofusca emoções.
A lua nova brilha
E invade meu quarto
Com seu brilho e beleza
Me leva a tempos
Passados quando
Dormíamos de
Janela aberta
Nos perdíamos
Na imensidão
Viajando pela Via Láctea
Percorrendo os
Caminhos do infinito
Mas sentindo-nos parte
Integrante deste todo
De repente uma estrela
Cadente risca o céu
Numa explosão de alegria
Na festa de viver!
Alguém calando nessa trágica agonia,
Nesse cenário a personagem é fatal,
A cumplicidade amargando tirania
No calabouço desse ato tão mortal.
É temerosa a desumana degradação
Publicitária deprimente da indolência,
Equivocada a premissa sem solução
Deixa mais surdo todo grito de clemência.
ALZEMIRO LIDIO VIEIRA
[In Mutação, p. 75]
ALCITA VARELA LEITE
21
Poetas do Grupo
TEMPO DE CRIANÇA
UFANISMO
Tem coisas que não se esquece
Permanece na lembrança
Mesmo que fique velhinho
Sempre lembra da infância
Tá gravado na memória
O seu tempo de criança
Há pessoas de todos os quilates.
Há também as que mordem seus louvores:
-Que eu isso, que eu aquilo – e em seus arvores,
constroem, de si mesmos, seus apartes.
Criança brinca com perigo
Parece até aventura
Não tem noção do seu erro
Sua mente é muito pura
Pra criança o céu é perto
E o mar não tem fundura
Criança é curiosa
E muito inteligente
Quer saber se o gato morde
Saber se o fogo é quente
Porque o cachorro late
E não anda como gente
Muitos dizem que criança
Gosta muito de aprontar
Na verdade a criança
Gosta mesmo é de brincar
E com suas brincadeiras
Quer sua atenção chamar
Tem pessoas que ignoram
E não gostam de meninos
Pois não sabem que Jesus
Abraçou os pequeninos
Chamou-os de humildes
E que são inocentinhos
Toda criança no mundo
Tem algo que é incomum
Seja rico ou seja pobre
Ela não faz caso algum
Seja preto ou seja branco
Ela abraça a qualquer um.
ANTONIO CELISMAR DA ROCHA
E já que ninguém, gaba os seus pendores,
os seus ditames e os seus disparates,
fazem dos dentes, dentes de alicates,
mordicando suas línguas indolores.
Não perdem tempo e as oportunidades
aos elogios com glórias ao currículo
e suas folhas corridas – vida a esmo.
São carentes, os tais, que sem maldade,
só faltam completar num tom ridículo,
Êta! Como eu me ufano de mim mesmo!
CACILDO SILVA
O ÍNDIO
Índio, saudável dono das terras,
Das florestas, águas límpidas, minerais
Até a chegada do homem branco das guerras,
Das doenças, infectando-os sem tratamentos,
nem hospitais.
Dizimando-os a qualquer preço,
Desumanos, destruidores, avarentos
Enganadores desde o descobrimento, no começo
Com único objetivo, riquezas e domínios,
insensíveis e lamentos
A Justiça Divina tarda mas não falha
quem conservava a natureza está desaparecendo
sumindo também árvores, pássaros como
araucárias e gralhas.
Água e sementes reprodutivas se extinguindo
Recuperemos enquanto estamos podendo
Justifiquemos nossa vida,
enquanto estamos existindo
CARLOS PICCOLI
22
Poetas do Grupo
O ANJO NO SONHO
TEMPO
Esta noite eu tive um sonho
que achei muito engraçado
Um anjo veio do Céu
para me dar um recado.
Tudo tem seu tempo.
Vivemos momentos bons e ruins.
Hoje temos o que nos faltava ontem.
Ontem tínhamos o que nos falta hoje.
Assim, vivemos e progredimos.
Conquistar o que nos falta é da natureza humana.
Viver bem com o que temos é sabedoria.
O ser e o ter são aspirações de todos nós.
Ser é conquista infinita, ter é passageiro.
Por isso, devemos ter sem ser possuídos.
Cuidar e preservar os bens ao nosso redor
é recomendável pela prudência.
Sonhei que o anjo era lindo
e que ele me dizia
“Fala da tua saudade
em forma de poesia”.
“E faz também poesia
falando da tua infância.
Conta a todos as histórias
do teu tempo de criança”.
Quando acordei de manhã
lembrei o que o anjo me dizia
Peguei papel e caneta
e fiz esta poesia.
DORALICE ROSA DE SOUZA SILVA
SENTIMENTO
Olho em teus olhos e me vejo,
em teu sorriso, me enleva a ternura.
Sacio minha sede, nas doces palavras
que tua boca murmura.
Nas tuas mãos encontro
a cumplicidade e o confronto
entre o amor e a amizade.
Ausente e inatingível...
negá-lo não posso...
cresce o sentimento impossível,
por certo, maior o sofrimento.
EDMAR ALMEIDA BERNARDES
NAS ONDAS DA VIDA!
Navega meu barco nas ondas serenas do mar,
onde o sonho é o enredo, e a sereia vem cantar!
Leva-me a um porto seguro, lá poderei descansar!
O sol que já vai se pondo cria cores tão serenas,
como as flores, as verbenas, no jardim a perfumar!
Vem o sono lá escurece e a primeira estrela
no céu aparece, meu barco vai navegando
e ponho-me a meditar, são lindas as andorinhas
que estão a sobrevoar. Meu trajeto é tão longo,
o tempo vai me levar quanto mais vou navegando,
em meu porto vou chegar.
As horas vão se passando, e o mar começa
a se agitar, de medo não tenho nada pois
“DEUS” irá me guiar, em breve estarei chegando,
dando-me conta que a vida é uma passagem linda.
O sonho vai terminando, pois então vou me
acordando e continuo lutando pra minha meta alcançar!.
Quer seja convidado ou não, Deus estará presente.
FRANCIANE MACIEL DUTRA
Esquecer-te não consigo,
e nem sei se desejo...
Guardo ainda nos lábios
o calor do último beijo.
EUNICE LEITE DA SILVA TAVARES
23
Poetas do Grupo
CAÇADA
O OLHAR
Eu procuro na claridade do escuro
As aracnídeas teias que mantém o mundo
no prumo
Teu sono chegou
Me leva que eu vou
Prometo não decepcionar
Só vou te deixar dormir
Depois de te amar
Tudo deve ser gostoso
como foi o nosso primeiro olhar
Por aqui já passaste
e chegamos a nos apresentar
Não nos cruzamos mais
mas podes crer:
não vou te deixar escapar
Eu procuro nos prédios e nos muros
As indeléveis inscrições que apontam
pra tudo
Eu procuro na imensidão da folha que vai ao chão
A conserva que conserva o Bem
tão bem guardado
Eu procuro, então, todos os lados do dado consagrado
e ao me ver do todo despido concluo num grito:
eu não tenho nada daquilo que encontrei escrito.
Preciso urgentemente
curtir bem de pertinho
esse teu olhar
GEAN CARLOS GONÇALVES MENDONÇA
GERALDO PEREIRA LOPES
[In Para se(r) encontrar, p.42]
FELINO
Deslizas, sedutor, na minha sala,
Pedinte, vadio, esmolando, te insinuas,
Queres prender-me nestas garras de felino,
Mas recebes tão somente um olhar de soslaio...
Irritado, arranhas meu sofá,
Meu cetim, meu destino...
Comovida, nos teus braços, caio!
Nos enlaçamos...
Mas eu te domino.
QUERIA EU
Queria eu saber
Guiar meu coração
No momento do sim
E na hora do não
Guiá-lo nos lugares
De sombra e escuridão
Libertá-lo do caminho
Da luz e ao respingo da constelação
Queria eu ensinar
Meu coração
A saber perdoar
E a pedir perdão
A resistir ao inverno
E a saciar o verão.
E no mesclar do amor,
O cheiro feminino exala
No amálgama do homem,
Do gato, do menino,
Escorrega no tapete e explode
Na paixão que nada fala...
Queria eu
Entender meu coração
Que quando se apaixona
Parece estar acorrentado
A um grilhão
E se sente um passarinho
Preso em um alçapão.
HERALDA VICTOR
PRAIA BRAVA
Praia Brava
Tu me encantas
Pelo teu mar bravo
Mar gelado e ao mesmo tempo quente
Sim, tu me deixas quente
Tu me deixas viva e com vontade de viver
Sim, me sinto assim meio brava como tu
Quando estou caminhando por tua areia
Me sinto livre como o vento
que toca a minha pele
Praia Brava, tu me fascinas.
JOSÉ LUIZ AMORIM
IONARA REGINA VERZOLA
24
Poetas do Grupo
REVOLTO
QUEM ÉS TU...
O mar insatisfeito demonstra seu
nervosismo empurrando e puxando vagas ondas
e ondas vagas. Parece irracional porque trata mal
a todos indistintamente: navios, peixes e
marinheiros de máquinas ou de convés.
Não é clara a linguagem do Mar; nota-se que
ele, às vezes, batendo insistentemente no cais,
poderá estar cantando as quengas
portuárias que não têm cultura suficiente
para decodificar o extinto primitivo do mar.
Ouvi um marinheiro dizer para seu colega:
O Mar hoje está de sacanagem; está lambendo
até o cais; duas “mocinhas” estavam
molhadas dos peitos para baixo.
O outro disse: Onde...onde? Vamos lá, cara!
Estou com grana hoje!
– Salgadinhas é dez vezes melhor!
Tu que chegas de tão longe,
sem dizer o quê ou porquê.
Diante de ti sou muda!
Tu simplesmente me inibes.
Perante meus astros, perco minhas forças...
as batalhas já não mais existem...
Sou fraca!
A mulher tem todo o ser e
se diz derrotada... por suas forças malignas.
Quem és tu, solidão!?
Por que invades o meu ser tão frágil,
sabendo que vou fraquejar?
A caminhada é longa
“ O ar a sufocar” aquele que diz
ajudar um ser tão dependente.
E, um simples toque de tuas mãos,
me perco debilmente
nas tuas garras.
Quem és tu,
Solidão!?...
IVAN ALVES PEREIRA
ADIANTE (II)
LEINIR MARIA CORREIA
[Lili Maria]
Nunca duvide de um amor por causa de seus atos
Nunca duvide do sentimento amor
Duvide do ódio, que é um estado passageiro.
O amor e o ódio estão a um centímetro
de distância, e de serem confundidos.
Não deixe subentendido um sentimento,
uma ocasião que possa resolver agora.
O amor verdadeiro não vira ódio e o ódio
que é apenas um estado passageiro...
Pode se transformar aos poucos em amor.
Tudo se transforma, tudo se cria
Tudo que fazemos com amor dá certo
O amor, a amizade é a comunicação
entre dois corações.
E o ódio, a vingança são estados passageiros...
Em que a vida se encarrega de nos fazer
mudá-los e transformar os nossos erros em aprendizado.
O ser humano está sempre em evolução
Para seguir mais adiante e encontrar a felicidade!
VIVER
Ao amanhecer o dia caminhava
no campo cheia de alegria,
contemplando os raios do sol
que no céu aparecia.
Embriaguei-me dos perfumes das flores.
A vida cheia de amor
Com experiência,
rezei ao Senhor.
MARIA DA ANUNCIAÇÃO PEREIRA
SEM QUERER
Sem querer
pensei em te ver
Sem querer
pensei em te conquistar
Sem querer
não quero te perder
Sem querer
quis te amar
Sem querer
não paro de sonhar
Sem querer
apenas sem querer
Não consigo te deixar.
JENIFFER FLORES
[16 anos em outubro/2007]
MARCOS AURÉLIO PEREIRA
25
Poetas do Grupo
A GAIVOTA
MIL ANOS
VISITA À INFÂNCIA!
Passarinho na gaiola,
Está sempre a cantar,
Com saudade da floresta,
E vontade de voar.
Mil anos
me separam da menina franzina, que
me ninava os sonhos...
hoje, corroídos, desvanecidos!
Passarinho quando te escuto,
Sinto grande emoção,
Relembro a minha infância,
E o meu querido sertão.
Me separam
da viçosa cerca viva, que
me abrigava a infância...
na fortaleza amiga!
O sabiá da laranjeira,
Canta alegre e mansinho.
O sabiá da gaiola,
Canta triste e baixinho.
Me separam
dos verdes canteiros, que
enunciavam frescor de manhãs
lá no fundo do quintal!
Pra gente aqui da cidade,
Paz não se tem, não.
De dia ou de noite,
É o mesmo barulhão.
Me separam
das noites enluaradas,
que recendiam como se agora...
à flor das laranjeiras!
Aqui no sertão é mais bonito,
O sol que nos dá calor,
Debaixo das grandes árvores,
Sentimos muito frescor.
Me separam
das múltiplas roseiras, cujos
botões atrevidos me vigiavam...
os melindres através das janelas!
MAURILIA FREITAS
Me separam
das afáveis hortências,
que me acobertavam os ninhos
nos Sábados de Aleluia!
ASPIRAÇÃO
Na busca de um
sonho de amor
Fiquei perdida num
labirinto de desilusão
Desencontro de alma
em conflito
No anseio de viver
uma paixão
MARIA VILMA NASCIMENTO CAMPOS
(Fundadora e Presidente Perpétuo do GPL)
DOIS AMORES
Quanto amor ficou no tempo
Foi levado pelas asas do vento
Pelos vales e campinas
Ao som do campanário
Retinindo no interior das matas
No silêncio da saudade
Quantos corações ali calaram
Suas histórias de amor
Que por algum motivo
Não deram certo
Amores, desencontrados, inacabados
Adeus sem despedidas
Que levou pra eternidade
O segredo
De suas vidas.
O tempo negou
sua cumplicidade
Permitindo apenas
um vislumbre de felicidade,
Mas compartilhou
a dor da saudade
MARIA DE LOURDES TEIXEIRA
MARINÊS POTÓSKÊI
26
Poetas do Grupo
COM AS LETRAS (I)
PROCURA
Com as letras do meu nome
escrevo RUA
dos sem-teto
das prostitutas
dos bêbados
dos desocupados
dos perdidos
dos mal-amados
mas, também,
dos que protestam
dos que trabalham
dos que riem
dos que dançam
dos que passeiam
dos que plantam
dos que estudam
dos que namoram
dos que amam.
RUA
lugar de ir e vir
de sorrir
de bendizer
e, sobretudo,
de reunir
para louvar,
na procissão,
o bendito nome
do SENHOR.
Nas estradas da vida
Passei a te procurar
Na exaustiva procura
Foi difícil te encontrar
Procurei por entre espinhos
Entre flores do jardim
Mas nessa longa procura
Tu te escondias de mim
Voei nas asas da mente
E no galope do vento
Voei na lágrima perdida
Me perdi no pensamento
Pousei no raio do sol
E orei com devoção
Descobri que estavas perto
Dentro do meu coração
NEUSITA LUZ DE AZEVEDO CHURKIN
[In Cantando meu chão, p. 79]
POESIA AO VENTO
Sinto a brisa a me tocar
De uma nova estação
Que está para chegar
MAURA SOARES
Os pássaros a cantar
O Bem-te-vi a beijar
A mais bela flor
Num só olhar
PAISAGENS
Paisagens que inspiram cenários
Ao longe o cantar dos canários
A sombra de enormes árvores
Iluminadas pelo sol...
Paisagens da natureza
Paisagens de rios das cidades
Paisagens do homem
Em busca da felicidade...
O vento a embalar
O girassol a direcionar
O flamboyant frutificar
A poesia que está no ar
Vejo a natureza
Que estou a contemplar
Assimetria em harmonia
A nos brindar
MÁRCIA REIS BITTENCOURT
São belas artes
Que devemos preservar
Para que nossas raízes
Possam também desfrutar
RODRIGO SILVEIRA LOPES
27
Poetas do Grupo
LUZ
ÁGUA, FONTE DE VIDA
Brilho fugaz
Por entre sombras a refletir
Apenas o olhar por entre a bruma.
Espectro, não solar,
Mas em densa neblina a ofuscar.
És nossa companheira vital.
És poderosa em qualquer situação.
Saciando sede, alimentando,
lavando, desinfetando, refrescando,
és indispensável, és primordial.
Vens de puras fontes e sempre encantando,
formas rios, cachoeiras, lagos...
alimentas mares e oceanos.
És a maior parte do nosso mundo
e até de cada um de nós.
Sem ti tudo adoece,
vira pó, fenece...
Somos muitos a depender de ti.
Máximo cuidado devemos ter
para conservar-te, para poupar-te
Poluir-te é atitude proibida,
pois és nossa fonte de vida!...
Sufocar em solidão
O coração esquecido de dar
Brilho esfumaçado
Em sintonia com o passado.
Lânguida noite que se desfaz
Numa centelha que produz vida.
Destruindo a frieza da obscuridade,
No despontar da alva que se aproxima.
Raio estonteante, aquecedor
Quebrando cadeias, dissipando trevas,
Penetrando no noturno interior.
SUELI RODRIGUES BITTENCOURT
Rompendo, entre as montanhas, a alma
Iluminando, em conhecimento, o coração.
Ó Criador, és Tu a luz, fonte de redenção.
CARA OU COROA
Todos nascem com um destino
Como se jogassem cara ou coroa
Isto é:
Quem ganha, quem perde
Quem tem sorte e quem não tem
Uns abriram os olhos
Já ganharam tudo de bom
Que o mundo tem
Amor, felicidade
Sorte, riqueza
Morrem, é verdade
Mas viveram,
Curtiram a vida!
Outros, ao contrário,
Ao abrir os olhos
Só fazem chorar
Nada têm,
Nada vêem
A única coisa que os aguarda
É a miséria,
A escravidão
Que os acompanharão
Até a morte
Das coisas boas da vida
Só ouve comentar
Esses passaram pelo mundo
E não viveram
Somente sofreram
Pois já nasceram mortos
Nasceram sem sorte.
ROSEMARI VIEIRA MACHADO
SEJA UM MOMENTO
Seja um momento
Seja uma luz
Que escuridão, por que age assim.
Tua luz está fosca
Nem a trilha consegue iluminar
Quem dera ser o sol
Em minha vida.
Subestimas-me achando
Que tudo sabes
Mas na real, és escravo da tua dor.
Por achar que só tu
És o centro do universo.
A tua realidade
Vive à procura
Da tua própria essência
Para amenizar a dor
Por ti provocada.
ROSE NILVA SIMÃO
TEREZINHA H. S. RIBEIRO
28
Poetas do Grupo
NEM TUDO É COMO IMAGINAMOS
AMOR MAIOR
A Bela Adormecida
mal acordou
e, o “feliz para sempre”,
já acabou.
Sou o Amor maior que move o mundo,
a Arte que envolve a todos,
a Alegria de viver
e a Felicidade.
Sou o Suporte da vida!
Apesar de tudo isto,
fui desprezado,
pior ainda, crucificado!
No novo milênio
que se aproxima
não em abandone mais.
Eu peço:
Deixa-me entrar em teu coração
e nele fazer minha morada,
iluminar tua estrada.
Sou Jesus,
o Espírito que se fez Homem
em nome de Deus, meu Pai.
(Aos 27/9/1999)
O príncipe encantado
deu bobeira,
só queria brincadeira.
Bela, chegou a amá-lo,
mas, outro chegou
em sua vida...
E mostrou que,
para o futuro,
não precisa apenas
de uma carinha bonita.
THAIS TAVARES
(Thais Verena Borges Scheffmacher Tavares)
(13 anos)
ZEULA SOARES
VETORES
POESIA LÍRICA
De um ponto qualquer observamos
Olhando a trezentos e sessenta graus
De qualquer linha reta estamos
Partindo de um ponto principal
Minha poesia é tirada
Da lágrima que se multiplica
À procura do teu olhar
É das palavras que rastejam
Enquanto teus passos se distanciam...
Pensa e liga os vetores
Assim terás outra saída
Deste ponto de partida
Como fazem os autores
Minha poesia é caminho
Sem alternativa, onde o meu
Suspiro se fecha na minha
Ilusão
De qualquer segmento de uma reta
Pode ser observado o ponto final
Na dúvida volte ao ponto inicial
Encontrando um labirinto de desejos
Acalantados pelo meu soluço.
Seguindo do mesmo ponto
Liga os vetores ao alvo
Assim terás o que procuras são o salvo
ZELI MARIA DORCINA
VALTER OSVALDO SANT´ANA
29
Biblioteca dos Poetas
16) doação do Jornal Letras Santiaguenses, ano XI, n. 69,
maio/junho, 2007.
17) doação da sócia Maura Soares, do livreto “Evocação”, de
Manoel Jover Teles.
18) do editor Abel B. Pereira, a Revista A Figueira, ano XVII, n.
142, março/abril/maio/07.
19) do editor Ricardo Mesquita, a Revista SENAC n. 1 e 2 de
2007, ano I, com enfoque nos cursos oferecidos pelo SENAC na
área de Informática.
20) da sócia Maura Soares doação da Revista da Comissão
Catarinense de Folclore ano XXXIX, n. 55/56, anos 2004/2005.
21) da sócia Maura Soares doação da Revista Metamorfose,
USP, ANO i , N. 01.
22) da sócia Márcia R. Bittencourt, o Jornal Vozes de Canelinha
ano I, n. 11 julho 2007 e o Ano I, n. 9 maio 2007.
23) do escritor Robson Achiamé, Rio, doou a Revista Letralivre
ano 12, n. 47/2007.
24) da poetisa Arita Damasceno Pettená,Campinas, SP, doou
sua obra “Entre quatro paredes” – textos e poesias.
25) do escritor Soares Feitosa obra de sua autoria com artigos
de amigos comentando suas obras e um estudo sobre a semente
de imburana-de-cheiro.
26) doação do escritor Soares Feitosa de obra de Rodrigo
Marques “Fazendinha”, ilustrada com fotos de trabalhos das
artesãs Maria Vitória e Vó Maria. Bela obra desse jovem poeta
cearense “bom cavalheiro e fino conversador”.
27) da sócia Heralda Victor doação de sua obra “Travessia de
ilusões”.
28) da Associação de Magistrados Catarinenses, a Revista da
ESMESC, v. 13, n. 19/2006.
29) de Manuel Gonzalez Alvarez, Madri-Espanha, encarte do
Jornal El País – El Viajero – com assuntos literários e poesias de
autores espanhóis, n. 456, de 21/7/07.
30) do sócio Júlio de Queiroz, sua obra “Nas dobras do tempo”.
31) da ASAJOL – Academia São José de Letras, o Boletim O
Trinta Réis, junho/julho/2007, ano XII, n. 40.
32) Jornal Letras Santiaguenses ano XI, n. 67, jan/fev 2007.
33) do sócio Marcos Aurélio, doação da Revista Cartum n. 29,
ano VII, julho 2007.
34) do poeta Rennée Fontenelle, Parnaíba, PI, o Alternativo
Alcancarfi(Alternativo Cultural Antero Cardoso Filho), ano III, n. 8
julho/2007.
35) do escritor S. Silva Barreto, separata do livro “A viagem de
uma lágrima” e outros poemas e o drama “Jeroma e o fim do
mundo”.
36) da sócia Márcia R Bittencourt, Jornal Vozes de Canelinha,
ano I, n. 12, agosto/2007.
37) da sócia Márcia R Bittencourt, a obra de Jussara B. de Sá
“Cazuza no vídeo o tempo não pára”.
38) Boletim do Instituto Histórico e Geográfico de Santa
Catarina ano X, n. 114 setembro/2007.
39) doação do poetamigo Antonio Pereira Melo, de Santa Maria,
RS, o Jornal Letras Santiaguenses, Ano XI, n. 70 julho/agosto/07.
40) números de O Casulo Jornal de Literatura, n. 6 agosto
2007, enviados pelo poetamigo Eduardo Lacerda, editor. Os
números foram distribuídos aos sócios e acervo do GPL.
41) doação da sócia Márcia R Bittencourt, da obra Garimpo de
Palavras, antologia organizada por Clarisse Mais Guedes, com o
poema de Manoel Mário Reis Bittencourt, “Pingüim de neve”.
42) do escritor S. Silva Barreto, SP, o Jornal A Voz da Poesia,
ano XXX, julho a setembro de 2007, n. 78 (publicação do
Movimento Poético Nacional.
43) doação de Fernando Machado da obra II Concurso Literário,
do Tribunal Regional do Trabalho, 12ª. Região, 2000 – Antologia
Poética.
Desde a sua fundação, em 1998, o GPL
tem sempre recebido obras de seus
poetamigos nos vários lugares do Brasil e
exterior. Sempre encaminhamos
agradecimentos pessoalmente aos
remetentes. Recebemos as seguintes
publicações, com registro de recebimento
para efeito da Revista até 21 de outubro.
As obras recebidas após esta data sairão
relacionadas na próxima edição.
1) de Eduardo Lacerda, São Paulo, números da Revista “O
Casulo”, Jornal de Literatura, n. 05, março/abril/07.
2) do sócio Ubirajara de Magalhães Barbalho, de Cuiabá. MT,
doação para o GPL da obra de Lucinda Nogueira Persona, “Ser
cotidiano”. O mesmo sócio enviou obras para os poetas Sueli,
Jeniffer, Licinho, Alan e Carlos, com quem teve contato direto em
recente visita ao Grupo.
3) o sócio Antonio Celismar Rocha, recentemente incorporado
ao GPL, ele que é do Piauí e reside em Florianópolis, doou suas
obras “O passado e o presente” e “Adão e a Serpente”.
4) doação de Cristiano Debiasi de vários exemplares da
Biblioteca do Cidadão – “Livro na Rua” – Série Escritores
Portugueses/ Portugueses Clássicos/Escritores Brasileiros/
Contemporâneos, para distribuição entre os membros do Grupo.
5) do poetamigo Harley Meirelles, São Paulo, Informativo
Cultural NAU, ano II, n. 10.
6) do sócio Ubirajara M Barbalho, Cuiabá, MT, a obra
“Setecontos, Setecantos” , de José Afrânio Moreira Duarte, que
contém entrevista com o escritor catarinense Salim Miguel.
7) doação do sócio Alzemiro Lídio Vieira da Antologia
Del´Secchi(antologia internacional) volume XVII. Esta antologia
pode ser acessada pela Internet, através do Google.
8) doação da sócia Maria de Lourdes Teixeira do Jornal Amigos
do Poeta – O jornal da Galera, 1ª. Ed. dezembro 2006.
9) do escritor e poeta Silva Barreto, São Paulo, o Jornal A Voz
da Poesia, edição do Movimento Poético Nacional, ano XXX, janeiro
a março/2007, n. 76.
10) do escritor e poeta Silva Barreto, São Paulo, a Antologia
Poemas de Ouro, da Ordem da Confraria dos Poetas(RS), com
seu poema na capa e nas páginas 40 e 41. Esta antologia teve
edição internacional.
11) do escritor e poeta Artemio Zanon doação de sua obra Arca
de Salvação(poemas) e também o ensaio “Octacílio Schüler
Sobrinho, cidadão exemplar”.
12) da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado de
Santa Catarina, a Revista Agora, ano XIX, n. 40, 2º. Semestre 2004
e o Boletim Informativo n.59, v.24, abril/junho/2007. Enviamos a
obra do GPL, “Folhetim”.
13) da sócia Márcia Reis Bittencourt o Jornal Vozes de
Canelinha, ano I, n. 9/2007, do Grupo de Poetas e Escritores Sol
Nascente.
14) doação do sócio Geraldo Pereira Lopes, pasta contendo
texto e poesia/música “As lágrimas que eu choro”, apresentada na
sessão de saudade de Octacílio Schüler Sobrinho, dia 6 de junho,
no TCE.
15) do sócio José Luiz Amorim a Revista Drama n. 1 Tema
Ultra-Futurismo, edição da UFSC-Imprensa Universitária, abril
2007.
30
Aconteceu...
- Edição de maio de 2007 do Jornal Folha de Coqueiros registra
os 9 anos do Grupo na Coluna Cultura, assinada pela presidente
do GPL, Maura Soares. Fala sobre a história do Grupo e o
lançamento da obra “Folhetim – cada causo, um caso”.
- Em 19 de junho, nos estúdios da TV COM, no Programa
Estúdio 36, compareceram Maura, Edmar e Alan. Os três
membros do GPL foram entrevistados e comentaram sobre o
Grupo e sobre o Concurso Online de poesia – “Água, fonte de
vida”.
- De 2 a 12 de maio aconteceu a Feira de Rua do Livro e no
Recital de Poesia da ACPCC, Alcita comentou sobre o GPL.
Carlos e Sueli estiveram presentes autografando suas obras e
foram entrevistados pelos estudantes presentes à referida feira.
- Em 19 de junho, José Luiz compareceu na UBRO, ocasião na
apresentação do Projeto da Fundação Franklin Cascaes – Terça
com Poesia – em que se apresentou o poeta Marco Vasquez.
- Em maio, Carlos teve a oportunidade de conversar com o exministro Cristóvão Buarque, falando-lhe sobre os movimentos
literários em Florianópolis, após a palestra do ex-ministro na
Faculdade Estácio de Sá.
- Em 22 de junho, a presidente do GPL, Maura Soares,
apresentou panegírico sobre a vida e a obra de Manoel Jover Teles,
membro do GPL, recentemente falecido. Veja em pagina especial
nesta Revista. A sessão da saudade contou com comentários de
todos sobre o homenageado, num clima tocante em que Heralda
declamou a poesia que Manoel havia feito para ela quando a
mesma lançou a obra “Quando as estrelas mudam de lugar”. Ivan
deu seu testemunho, pois ambos sempre estiveram presentes
quando das sessões do projeto “Um dedo de prosa”, da UFSC e
uma amizade sincera uniu os dois poetas.
- Em 25 de maio, dentro do Projeto O Escritor e Sua Obra,
Geraldo Pereira Lopes discorreu sobre a vida e a obra de Jerônimo
Francisco Coelho, fundador da imprensa catarinense e da primeira
loja maçônica, patrono de cadeira na Academia Desterrense de
Letras, foi deputado em várias legislaturas, Ministro da Marinha,
Engenheiro, tendo inventado um aparelho de medir de terras,
Comandante de Armas, Diretor da Escola de Aplicação do
Exército, Presidente das Províncias de Santa Catarina, Rio Grande
do Sul, Pará. No Brasil Império foi figura marcante. Deixou
discursos e conferências. Geraldo, após a palestra, colocou sua
música “Fique”.
- Em 29 de junho, dentro do Projeto O Escritor e Sua Obra,
Edmar Almeida Bernardes, em belo texto apresentou a vida e a
obra do escritor catarinense, nascido em São Francisco do Sul,
Arnaldo Claro de S. Thiago. Filho do professor Joaquim
S.Thiago(Santiago), que desde cedo incutiu nos filhos o amor pela
literatura. Arnaldo foi poeta, deputado, fazia palestras sobre temas
filosóficos. Escreveu obras, discursos e monografias históricas.
Sua obra “Primórdios da criação planetária” foi apreciado pela
NASA e cogitada para o Prêmio Nobel de Literatura. Escreveu
sobre o escritor italiano Dante Aleghieri e sobre a história de Santa
Catarina. Escreveu para jornais do Brasil e do exterior,
principalmente na Itália. Membro da Academia Catarinense de
Letras, ocupou a cadeira n. 19. Faleceu em 19/4/1979, no Rio de
Janeiro.
- Dia 06 de junho aconteceu a Sessão da Saudade em
homenagem a Octacílio Schüler Sobrinho, escritor presidente da
Academia Desterrense de Letras. Numa promoção do Tribunal de
Contas, ADL e Grande Oriente de Santa Catarina, a sessão teve
como orador o acadêmico escritor Artemio Zanon que lançou a
obra “Octacílio Schüler Sobrinho, cidadão exemplar”.
Compareceram pelo GPL e Academia Maura, Alzemiro, Geraldo,
Cacildo. Pelo GPL Edmar, e pela ACLA, Manoel Jover
Teles(também do GPL).
- Em junho, na edição do Jornal Folha de Coqueiros, a coluna
do Barão comenta o concurso On-line do GPL – “Água, fonte de
vida”.
- Dia 5 de junho aconteceu a instalação da Academia de Letras
de Tijucas, comunicado de Márcia na reunião do GPL de 15 de
junho.
- Dia 30 de junho, registro de Alzemiro Lídio Vieira a respeito da
reunião da Academia São José de Letras, quando seu presidente,
Artemio Zanon, comentou sobre o GPL e o lançamento da obra
“Folhetim-cada causo, um caso”.
- Dia 7 de junho, a Academia de Letras de Governador Celso
Ramos completou 3 anos de fundação. Neusita Luz de Azevedo
Churkin, do GPL, é membro daquela Academia. Márcia
representou o GPL.
- Dia 2 de julho aconteceu na Academia Santoamarense de
Letras, a apresentação do panegírico de Luiz Gonzaga Ramlow
em saudação ao patrono de sua cadeira José Ventura. Valter e
Maurília, membros da ASL e do GPL, compareceram. Maurília
declamou poesias.
- Dia 16 de junho de 2007, o Grupo de Poetas Livres perdeu
um dos seus sócios efetivos. MANOEL JOVER TELES, vítima de
AVC, deixou o GPL. Mas, temos certeza que a sua voz não se
calará. Em outro plano ele olhará por nós. Plantou sua semente de
poeta lutador, de denunciador da política sem escrúpulos que
grassa em nosso país. Ao seu enterro, dia 17, compareceram os
poetas do GPL Geraldo, Rodrigo, Maura, Edmar, Cacildo, José
Luiz, Licinho, Alzemiro, Eunice, Heralda, Márcia, Ivan, Maria de
Lourdes e Doralice. Na última homenagem, os membros do GPL
apresentaram poesias emocionantes e o aplauso final àquele que
fecha a cortina da vida terrena e abre sua participação no palco da
eternidade.
- Em 3 de julho, por e-mail, a ex-sócia do GPL, Angelita
Queiroz, comunicou o falecimento de seu pai, Joel Queiroz. Tendo
exercido as funções de Diácono da Catedral e sendo muito
conhecido, o enterro contou com mais de 500 pessoas.O GPL
enviou condolências à família enlutada.
- Em 6 de julho, na reunião do GPL, a presidente doou aos
membros do GPL, números da Revista CULT, de seu acervo, com
vistas a difusão cultural, sugerindo que lessem e tecessem
comentários em reuniões futuras.
- Em carta de 8 de junho, o poetamigo Manuel Gonzalez
Alvarez, Madri-Espanha, comunica haver recebido prêmio literário
em que foi agraciado na cidade de Perpinang. Manuel tem estado
sempre presente nesta Revista.
31
Aconteceu...
- Em 6 de julho, a presidente Maura comunicou ter sido eleita
para a vice-presidência da Comissão Catarinense de Folclore que
tem como presidente o Prof.Dr. Nereu do Vale Pereira. A eleição
ocorreu em 29 de junho, para um mandato de quatro anos.
- Dia 2 de agosto Maura e Edmar representaram o GPL na
Audiência Pública da Câmara de Vereadores com o objetivo de
discutir a restauração e ocupação do Palácio Dias Velho, antiga
sede da Câmara.
- Em 6 de julho de 2007, o poetamigo Lari Franceschetto, de
Veranópolis, RS, envia Folhetim Poético, dezembro 2006, dando
conta que seu poema “Quintanares” em homenagem a Mário
Quintana foi premiado em São Paulo,SP, Taquara,RS, Santos,SP,
Rio de Janeiro,RJ, Araguari,MG, Nova Friburgo, RJ, e Bragança
Paulista,SP. Leia o poema nesta edição. Parabéns ao nobre vate.
Igualmente seu poema “Mutação” recebeu o 1º. Lugar no concurso
Nacional de Poesia 2001, Jornal de Noticias, RJ, e o poema
Libélula, recebeu Menção Honrosa no 10º Prêmio Literário
Missões, Roque Gonzáles, RS, dia 29 de junho de 2007.
- Dia 3 de agosto, tendo por local a sede do BRDE, aconteceu
o lançamento da obra de Heralda Victor, “Travessia de Ilusões”,
com a presença de seleta platéia, amigos, familiares e com os
membros do GPL – Licinho, Alzemiro, Maura, Carlos, Leinir, Alan,
Eunice, Alcita, Viviane, Maurília, Zeli, Doralice, Maria de Lourdes,
Márcia, José Luiz, Sueli, Geraldo e Thais Tavares. Maura fez o
cerimonial. Presença do escritor e sócio do GPL Júlio de Queiroz e
Vicente Pascale, da Aliflor. Janice Pavan declamou poesia de
Heralda. Alzemiro e Licinho declamaram poesias. Momento
emocionante para Heralda que lança com sucesso sua segunda
obra poética.
- Dia 14 de julho, na Livraria Paulus, em comemoração ao mês
de aniversário daquela Livraria, o GPL apresentou Recital Poético,
Heralda e Sueli autografaram suas obras. Um delicioso coquetel foi
oferecido pela livraria. Compareceram: Heralda, Sueli, Maura,
Carlos, Geraldo, Edmar, Ivan, Alzemiro, Doralice, José Luiz, Maria
de Lourdes, Alcita, Adir, Eunice, Thais, Viviane, O GPL doou para a
Livraria a sua Revista e a obra “Folhetim”.
- Dia 9 de agosto, Heralda representou o GPL no lançamento
da obra “Relatos de sonho e de lutas”, de Amilcar Neves, na
Livraria Livros & Livros.
- Dia 10 de agosto, na ASAJOL, São José, sessão da saudade
em memória do Monsenhor Agenor Neves. Pelo GPL e
Acadêmicos Alzemiro e Geraldo.
- Dia 14 de julho, em Festa Italiana, em viagem da 3ª. Idade, em
Brusque, Maurília apresentou poesias.
- Registro em 10 de agosto da premiação em concurso de
poesia do poetamigo Lari Franceschetto, de Veranópolis, RS, com
seus poemas Quintanares e Libélula.
- Dia 13 de agosto, Heralda foi entrevistada na TV COM(RBS/
TV), no Programa Estúdio 36, a respeito de sua obra “Travessia
de Ilusões”.
- Em julho, na Academia de Letras de Governador Celso
Ramos, a acadêmica Neusita, também do GPL, apresentou-se ao
acordeom.
- Em 15 de julho, na Catedral Metropolitana, aconteceu a Missa
de saudade de Manoel Jover Teles, com trabalhos de base de
Heralda Victor.
- Dia 17 de agosto aconteceu a formatura da ex-sócia Renata
Soares Cardoso no Curso de Música da UDESC. Geraldo
representou o GPL eis que as turmas que se formaram levaram o
seu nome.
- Dia 23 de julho, na Assembléia Legislativa, “As vozes da
Poesia”, com exposição de obras de Vera Sabino sobre poemas
de Artemio Zanon, Alcides Buss, Lindolf Bell, Júlio Queiroz, Péricles
Prade e outros e lançamento das obras “Cadernos da noite”
(Alcides Buss); Arca de salvação(Artemio Zanon); Extraviário e
Livro de Mercúrio(Dennis Radunz); O preço da madrugada(Júlio de
Queiroz); De senectude e O sol caía no Guaíba(Leonor ScliarCabral); Pantera em movimento(Péricles Prade); Mistérios de
Santa Catarina(Rodrigo de Haro). Geraldo, Maura e Rodrigo
compareceram pelo GPL. Geraldo declamou poesias de sua
autoria.
- Dia 21 de agosto, Geraldo representou o GPL na audiência
pública na Câmara de Vereadores, sobre o Palácio Dias Velho,
antiga sede da Câmara.
- Dia 22 de agosto, na Biblioteca Pública Municipal Prof.
Barreiros Filho, apresentação da palestra “Folclore catarinense –
do Boi-de-Mamão”, promoção da Academia Desterrense de Letras.
Presenças de Maura, Geraldo, Cacildo e Alzemiro, pela Academia.
Presenças de Licinho e Maria de Lourdes, pelo GPL.
- Dia 30 de julho, no Sitio da Alegria, em Cacupé, Florianópolis,
a sócia Maria de Lourdes Teixeira, a convite do grupo de
professores do Colégio Hilda Teodoro, participou do Trabalho de
Valorização, pois sua poesia “Saber viver” (publicada na 4ª.
Antologia do GPL) foi analisada e Maria de Lourdes, no espaço da
poesia, declamou seus versos.
- Dia 29 de agosto, no Palácio Cruz e Sousa, Sessão conjunta
Academia Catarinense de Filosofia e Instituto Histórico, pelos 57
anos de fundação da Academia com palestra do acadêmico Edy
Leopoldo Tremel, com o tema “Questionamento sobre a vida”.
Maura representou o GPL.
- Dia 31 de agosto, aconteceu reunião festiva do GPL na
residência da sócia Maurília Freiras, no bairro Forquilhas, São
José. Residência aprazível que recebeu com carinho os sócios
Maura, Edmar, Licinho, Maria de Lourdes, Franciane e sua mãe
Maria Aparecida, Doralice, Rose Nilva, Heralda e sua filha Nadine,
Eunice, Thais e o poetamigo Sinval. Em ambiente alegre com
salgadinhos e refrigerantes, Maurília e Doralice apresentaram
números musicais.
- de 1º. a 3 de agosto, em Palhoça, SC, aconteceu a Feira do
Livro. Dia 1º. Cacildo Silva, do GPL, com Brazilio Machado(voz e
violão) se apresentaram. Dia 3, o sócio Júlio de Queiroz
autografou seu livro “Encontro de Abismos”, que foi escolhido para
o vestibular de 2008.
- Dia 1º. de agosto, na Assembléia, Geraldo e José Luiz
representaram o GPL na Audiência Pública sobre Cultura. Geraldo
usou da palavra solicitando atenção à cultura e declamou poesia.
32
Aconteceu...
- Na 2ª. quinzena de agosto, José Luiz apresentou-se no Sarau
de Poesia, promovido pela UFSC.
- De 21 a 23 de setembro de 2007, aconteceu o 1º.
CONGRESSO CATARINENSE DE GENEALOGIA, em Lages,
numa promoção do INGESC- Instituto de Genealogia de Santa
Catarina. Importante encontro em que participaram historiadores e
genealogistas do Brasil e de Santa Catarina, numa tentativa de
resgatar a história das famílias que formam os diversos núcleos de
imigrantes brasileiros. A presidente do GPL foi uma das fundadoras
do INGESC-SC. Embora não atue diretamente na área, reconhece
o grande esforço dos pesquisadores que, de peça em peça, de
documento em documento, comprovam as ascendências de todas
as famílias que constituem este mosaico de etnias do povo
brasileiro. Destaque para um dos organizadores e do sucesso do
evento: o genealogista e membro/fundador do INGESC, Fernando
Machado.
- Edição de Agosto/Setembro do Jornal Folha de Coqueiros n.
106, com coluna Cultura – p.3 - de Maura Soares, enfocando o
aniversário da Biblioteca, dando seu histórico. O referido jornal deu
mais um destaque em outra página sobre o aniversário.
- Dia 6 de setembro, na II Feira do Livro do SENAC, o GPL foi
representado por Geraldo Pereira Lopes que declamou poesias e
autografou suas obras.
- Dia 7 de setembro aconteceu a festa de aniversário da sócia
Maria da Anunciação Pereira. Maura compareceu pelo GPL. Num
ambiente festivo, com a família reunida, Maria celebrou a vida, pois
esteve afastada do GPL por motivo de doença.
- Dia 25 de setembro, a direção da Biblioteca Pública Municipal
Prof. Barreiros Filho organizou festividade para todo o dia, com
coral, street dance, dança cigana, teatro e poesia. Novamente o
GPL apresentou, à noite, o Recital Poético “A utilidade da utopia”,
com lotação na platéia(destaque-se a presença do presidente de
honra do GPL, Manoel Philippi) . No período da tarde, com a
presença do Prefeito Dário Berger, vereadores, lideranças
comunitárias e membros do GPL(Maura, Eunice, Edmar, Geraldo,
Marcos, Alcita, Rose Nilva, Leinir, Ivan), foi assinada pelo Prefeito, a
ordem-de-serviço que visa reformas na estrutura da Biblioteca,
com o objetivo de tornar o ambiente um centro cultural do
continente. A Biblioteca ofereceu doces e salgadinhos para todos,
num ambiente alegre. De parabéns a direção da Biblioteca na
pessoa do senhor Emerson Martins e de todos os funcionários que
não mediram esforços para uma grande festa acontecesse.
- Dia 8 de setembro, na Lagoa da Conceição, aconteceu a
festa de aniversário do Presidente de Honra do GPL, Manoel
Philippi(que aniversaria dia 14). Em alegre almoço e lanche da
tarde, num dia ensolarado, mais de 300 pessoas compareceram,
dançaram e se divertiram com um conjunto musical. Pelo GPL
Maura, Heralda, Rodrigo e Geraldo. Heralda e Geraldo
apresentaram poesias em homenagem ao aniversariante.
Destaca-se as presenças do ex-governador Esperidião Amin e da
deputada federal Angela Amin, amigos pessoais do aniversariante,
além de ex-colegas da CASAN, Secretaria do Continente e
Associação dos Engenheiros e familiares(mais de 100).
- Dia 13 de setembro, numa promoção da Associação
Catarinense de Professores, o 1º. Sarau Lítero-Musical em
homenagem ao escritor Miguel Russowsky, tendo por local o
Auditório do Palácio Cruz e Sousa. Grupo de Chorinho da
Fundação Franklin Cascaes, declamação de poesias do autor
interpretadas por Mario Fumagalli e Zenilda Nunes Lins. Pelo GPL
compareceram Cacildo, Maura, Neusita, Maria Vilma e a ex-sócia
Maria Jarlete.
- Dia 28 de setembro, em reunião festiva do GPL e dentro do
Projeto O Escritor e Sua Obra, Maura apresentou um Panorama
da Literatura Catarinense enfocando o trabalho exercido pelo
Grupo Sul. Esse Grupo reunia cineastas, artistas plásticos, poetas,
cronistas e contistas, teatrólogos. Fez o filme “O preço da ilusão”,
editou a Revista Sul, promoveu peças teatrais e foi um marco na
literatura em Florianópolis com repercussão no Brasil.
- Dia 14 de setembro, no Auditório Abelardo Sousa, da
Biblioteca Pública Municipal Prof. Barreiros Filho, em
comemoração ao aniversário de 51 anos de criação da Biblioteca,
o GPl fez sua homenagem com o Recital Poético “A utilidade da
utopia”, agora com nova roupagem. Participaram Heralda, Licinho,
Alzemiro, Geraldo e José Luiz. Maura apresentou a história da
criação da Biblioteca e o quanto melhorou desde a sua criação em
1956. Cada poeta apresentou suas próprias criações. O público
presente, membros do GPL, convidados e amigos da poesia,
tiveram momentos de puro deleite. Após a apresentação, foi
serviço bolos e refrigerantes aos presentes.
- Registro na reunião de 28 de setembro: 1)que a sócia
correspondente Ilse Maria Paulino Gomes foi selecionada para
participar da obra “Poesias, Crônicas e Contos!, do 3º. Concurso
Literário da 8ª. Semana do Servidor Público estadual; 2) que o
sócio Antonio Celismar da Rocha ganhou o 1º. Lugar no Concurso
Dia dos Pais, da empresa de perfumaria Natura, com o poema “O
meu pai”.
- Dia 4 de outubro, sessão de abertura da 1ª. Feira
Intermunicipal do Livro, no Shopping Itaguaçu. Geraldo representou
o GPL. Presentes, também, José Luiz e Carlos Piccoli.
- Dia 15 de setembro, na sede da Fecomércio, Sessão da
Saudade em memória de Manoel Jover Teles, pela Academia
Catarinense de Letras e Artes. Ivan, do GPL e da ACLA apresentou
panegírico. Heralda representou o GPL. Presentes pelo GPL Maria
Vilma, Doralice, Ivan, Heralda e Alcita. Presença da Camerata
Florianópolis.
- Dia 5 de outubro, durante a 1ª. Feira Intermunicipal do Livro,
no Shopping Itaguaçu, Heralda Victor fez pré-lançamento da 2ª.
Edição de sua obra “Quando as estrelas mudam de lugar” e
autografou “Travessia de Ilusões”. O GPL, no palco interno do
Shopping apresentou seus poetas. Presentes à Feira: a sócia
correspondente acadêmica Leatrice Moellmann, Maura, Heralda,
Alcita, Geraldo, Rodrigo, Eunice, Licinho, Maria Vilma, Thais, Maria
da Anunciação, Carlos Piccoli, Sueli, Doralice, Jeniffer, Zeli,
Neusita, Antonio, Leinir, Alzemiro, Maria de Lourdes, Maurília,
Márcia, Edmar e Franciane. O GPL distribuiu a Revista Ventos do
Sul n. 28.
- Dia 15 de setembro, Geraldo esteve em Laguna a convite da
Associação Mamãe Bebê que atua junto a Maternidade Ludmila
Carneiro. Geraldo levou cerca de 400 livros de diversos autores
catarinenses, inclusive de membros do GPL e sua antologia, fez
entrega das obras para angariar fundos para a Associação.Geraldo
teve oportunidade de falar do GPL e declamar suas poesias.
33
Aconteceu...
- Dia 6 de outubro, Doralice e Maurília se apresentaram com a
dança folclórica Pau-de-Fita, no Centro Multiuso de São José.
- Dia 26 de outubro, com uma platéia lotada, os membros do
GPL, integrantes da Escola de Pais, membros da Associação de
Funcionários da Polícia Federal e a presença do vice-presidente da
Academia Sul-Brasileira de Letras, Joaquim Moncks, tiveram a
grata satisfação de assistir ao vídeo-documentário com roteiro e
direção de Edmar Almeida Bernardes – “Os pais dos meus pais” em que conta a história da família Bernardes, no agreste cearense
e apresenta a família da esposa Lúcia, filha imigrantes ucranianos
e poloneses. A luta pela sustentação da família Bernardes, o
desespero com a seca, mas o desejo de dar aos filhos o estudo, a
educação, fizeram com que os irmãos Bernardes pudessem
estudar e se formar em faculdade e estarem agora numa situação
privilegiada, diferente daquela, da pobreza do sertão. Após a
projeção, aconteceram depoimentos de Maria da Anunciação
Pereira, Maura e Carlos Piccoli, além do presidente da Escola de
Pais, de Joaquim Moncks e amigos de Edmar com declamação de
poesia. Uma noite emocionante, tendo Edmar recebido o carinho
de todos.
- Dia 7 de outubro, Doralice e Rose Nilva estiveram presentes
na apresentação folclórica do boi-de-mamão, no Centro Multiuso
de São José.
-Dia 14 de outubro Maurília e Doralice apresentaram-se com o
Grupo Sinhazinha na festa da 3ª. Idade, com a apresentação do
quadro Maria Chiquinha.
- Dia 16 de outubro presença de Geraldo, representando o GPL
na audiência pública na Câmara de Vereadores, sobre a utilização
do antigo prédio da Câmara – Palácio Dias Velho.
- Dia 19 de outubro, no jornal JC Notícias da TV Câmara de
Florianópolis, Alan Rutkowsky Bernardes, Sueli Bittencourt e Maria
da Anunciação Pereira foram entrevistados pelo jornalista Caê
Martins, pelo Dia do Poeta, comemorado dia 20 de outubro. Com
bastante desenvoltura, cada qual falou sobre seu trabalho e como
sente a poesia.
- Dia 27 de outubro, em Canelinha,SC, aconteceu um Encontro
Cultural no Salão Paroquial de Canelinha, ocasião em que
participaram poetas, escritores, cantores e dançarinos. A
promoção foi da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e
Turismo e do Grupo de Poetas e Escritores Sol Nascente, daquela
cidade.
- Dia 20 de outubro, numa promoção da AME-Associação dos
Moradores do Estreito, aconteceu na Praça Nossa Senhora de
Fátima, no Estreito, Festa em comemoração ao mês da criança,
com a parceria do Colégio Nossa Senhora de Fátima, Colégio
Criativo, Biblioteca Pública Municipal Prof. Barreiros Filho e outros.
Várias atrações envolvendo crianças aconteceram no palco da
Praça: dança cigana, teatro de bonecos, capoeira, corais, balé
infantil, dança com arco e fitas, street dance, conjunto de crianças
tocando violão, dança do boi-de-mamão, atração com a presença
de grupo de escoteiros, enfim, uma festa de criança para crianças
e adultos se divertirem. Ressalte-se o esforço do senhor Jorge
Amorim que comanda vários grupos de coral e dança e é o
presidente da Associação de Amigos da Biblioteca Pública
Municipal Prof. Barreiros Filho. A presidente do GPL, Maura Soares,
esteve presente desde o início da festa e preparou um Varal
Literário com poesias suas e números da Revista Ventos do Sul.
Registre-se as presenças de Ivan Alves Pereira, Alan R Bernardes
e Edmar Almeida Bernardes.
- Dia 30 de outubro foi aberta a 26ª. Edição da Exposição de
Artes Plásticas com trabalhos dos servidores da Universidade
Federal de Santa Catarina. ALZEMIRO LIDIO VIEIRA, do GPL,
expôs suas obras. Alzemiro foi o mentor dessa exposição que
ocorre há 26 anos.
- Dias 9 e 10 de novembro, Carlos Piccoli, Geraldo Pereira
Lopes e José Luiz Amorim, estiveram na 53ª. Feira do Livro de
Porto Alegre, RS participando do Projeto 24 HORAS DE POESIA –
Pela Paz e Justiça Social, projeto que pretende utilizar 250 poetas
de várias localidades em sessões ininterruptas para figurar no
GUINESS BOOK. Geraldo e Carlos autografaram suas obras em
stand cedido pela Feira para autores catarinenses.
- Dia 10 de novembro, nas dependências do CATI- Centro de
Atenção à Terceira Idade, em São José, aconteceu Sessão Solene
da Academia São José de Letras, ocasião em que a nossa sócia
LEATRICE MOELLMANN tomou posse. Leatrice foi recepcionada
pela ex-presidente daquela Academia Zoraida H. Guimarães.
- Dia 20 de outubro, no Centro Multiuso de São José, Zeli
apresentou-se com seus alunos em evento musical.
- De 22 a 26 de outubro aconteceu a Semana do Servidor
Público Estadual. Dia 24 no Clube 12 de Agosto, Palestra com o
médico geriatra Rogério Viotti. Sueli Bittencourt, Heralda Victor e
Carlos Piccoli participaram no Varal Literário com produções dos
servidores que ficaram expostos em salas anexas ao Café
Matisse, dia 25 de outubro, às 19 horas, no CIC-Centro Integrado
de Cultura.
- Dias 21 e 22 de novembro, na sede da Academia Catarinense
de Letras, o Encontro de Academias e Associações Literárias de
vários municípios. O GPL foi convidado a participar da MESA
REDONDA para divulgação de seu trabalho e do trabalho de seus
sócios.
- Dia 25 de outubro, a poetisa Deyse de Abreu Teodoro,
genitora do poetamigo Augusto de Abreu, lançou sua obra
Fragmentos de Emoções, no espaço Jerônimo Coelho, da
ALESC-Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
- Dia 15 de dezembro na Feira de Rua do Livro, acontecerá
debate mediado pelo poeta RODRIGO CAPELLA, sobre a
divulgação de poesias na internet. O GPL foi convidado para
participar nesse dia.
34
O Grupo de Poetas Livres (GPL) é uma
entidade privada, sem vínculos partidários ou
religiosos e sem fins lucrativos, fundada em 13
de abril de 1998 por Maria Vilma Campos e
alguns abnegados interessados em divulgar
poesia.
Considerada de Utilidade Pública Municipal
pela Lei 5671 de 2000 possui atualmente cerca
de 40 membros efetivos com idades de 12 a 84
anos.
Possui projetos que garantem a credibilidade
do grupo perante a comunidade da Capital:
Viajando com poesia, Doce poema, Antologias,
Revista Ventos do Sul, Liberte-se... nas asas da
poesia, além do projeto interno O escritor e sua
obra.
O GPL se reúne todas as sextas-feiras
(exceto feriados), a partir das 20 horas, na
Biblioteca Pública Municipal Prof. Barreiros Filho
- Rua João Evangelista da Costa, 1160 - Esquina
com o Colégio Nossa Senhora de Fátima, bairro
Estreito.
Endereço eletrônico: www.poetaslivres.com.br
MANTENHA EM DIA SUAS
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ESTARÁ AJUDANDO O GPL A LEVAR
ADIANTE SUA MENSAGEM POÉTICA.
O GPL NÃO RECEBE SUBVENÇÃO
SOCIAL. SUA ÚNICA RECEITA É A
CONTRIBUIÇÃO DOS SÓCIOS.
COLABORE COM A BIBLIOTECA
DOS POETAS ENVIANDO UM
EXEMPLAR DE SUA AUTORIA OU NÃO,
SEJA CONTO, CRÔNICA, POESIA,
ROMANCE, NOVELA, ENSAIO, DE
AUTORES BRASILEIROS OU
ESTRANGEIROS.
AGRADECEMOS DE CORAÇÃO!
DIRETORIA DO
GRUPO DE POETAS LIVRES
BIÊNIO 2006 / 2008
Presidente:
Maura Soares
Vice-Presidente:
Zeula Soares
1º Secretário:
Heralda Victor
2º Secretário:
vago
1º Tesoureiro:
Adriana Cruz
2º Tesoureiro:
Licinho Campos
(Adelicio Manoel Campos)
Relações Públicas:
Edmar Almeida Bernardes
Presidente Perpétuo:
Maria Vilma Nascimento Campos
Presidente de Honra:
Manoel Philippi
Ventos do Sul
Ventos do Sul
Presidente:
Maura Soares
Editoração:
Jorge Luiz Wagner Behr
Digitação:
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Endereço:
Av. Patrício Caldeira de Andrada, 581 / 306 –
Abraão – 88085-150 – Florianópolis, SC
Fone:
(48) 3249-6082
E-mail:
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