relato da criação do centro de memória digital do instituto de
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RELATO DA CRIAÇÃO DO CENTRO DE MEMÓRIA DIGITAL DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA Maria Elvira Rodrigues Coelho [email protected] Especialista em Organização de Arquivos – UFPA Arquivista do Instituto de Geociências – UFPA José Fernando Pina Assis [email protected] Mestre em Paleontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor da Faculdade de Geologia – UFPA RESUMO Apresenta o relato de Criação do Centro de Memória Digital do Instituto de Geociências que tem como objetivo resgatar, preservar, conservar e disseminar a história do Instituto, destacando a concepção de unidades de informação, onde os documentos eletrônicos exerceram função primordial, pois estas fontes de pesquisas documentais (imagéticas e orais) ampliam a percepção da realidade institucional tradicionalmente exposta nos documentos textuais. A produção documental em suportes textuais, fotográficos e audiovisuais permite a recuperação do passado por meio das pessoas que vivenciaram a gênese da instituição e sua história. É relevante destacar as etapas do levantamento e diagnóstico documental do acervo, que é a fase mais importante no processo de construção e criação de uma unidade de informação, e a realização de entrevistas com a coleta de depoimentos individuais com personalidades ligados à história da instituição com o intuito de dar corpo ao acervo de história oral. As fontes de informações estarão disponíveis no Centro de Memória Digital, onde o documento eletrônico funcionará em um portal virtual, aproximando a comunidade acadêmica e a sociedade. Palavras-chave: Memória. Preservação. Arquivo Digital. Fonte de informação. Documento eletrônico. ABSTRACT Reports the Geosciences Institute Centre of Digital Memory that aims to rescue, preserve, conserve and disseminate the history of the Institute, highlighting the conception of information units, where electronic documents have exercised primary function, as these documentary searches sources (pictorial and oral) broaden the institutional perception traditionally displayed in textual documents. The documentary production on textual support, photographic and audiovisual allows the recovery of the past through the people who experienced the genesis of the institution and its history. It is important to highlight the stages of the survey and diagnosis of the documentary collection, which is the most important phase in the process of building and creating an information unit, and interviews with the collect of individual testimonials with personalities connected with the history of the institution in order to give effect to the collection of oral history. The sources of information will be available at the Center of Digital Memory, where the electronic document will be working in a virtual portal, approaching the academic community and society. Keywords: Memory. Preservation. Digital archive. Source of information. Electronic document. 1 Introdução A história, memória institucional e científica do Instituto de Geociências da UFPA encontra-se atualmente descentralizada e desestruturada, constituindo-se em um acervo inacessível para o resgate seguro e preciso da informação. A situação é mais grave principalmente em relação às novas tendências tecnológicas, que exigem cada vez mais o acesso a uma pluralidade de fontes documentais que no passado não possuíram valor probatório enquanto materiais suscetíveis de guarda e preservação. A preservação da memória na administração pública necessita constituir bases sólidas de informação. Imposta pelo mundo contemporâneo é condição indispensável ao desenvolvimento científico e tecnológico, sem a qual se compromete à produção acadêmico-científica no que se refere à inserção num circuito informacional mais amplo, como o da história da ciência. (CAMARGO, 1999). É neste sentido que apresentamos o relato do projeto para criação do Centro de Memória Digital do Instituto de Geociências da UFPA objetivando resgatar e preservar partes da trajetória. Considerando a relevância desse Instituto para a sociedade, essa História necessita ser recuperada, construída, conservada e difundida, ampliando conceitos e definições. Isto se materializará a partir da busca pela documentação ora dispersa no ambiente do Instituto e na coleta de depoimentos orais de gestores, colaboradores, contingentes e realizadores que, ao longo de mais de quadro décadas, construíram o Instituto de Geociências que hoje é referência nacional. O projeto consiste em criar um portal virtual de conteúdos que reúna a memória institucional e contemple vários tipos de suporte armazenando as fontes de pesquisa. A concretização desse projeto cumprirá o papel institucional na divulgação do acervo patrimonial histórico do Instituto. Outro aspecto importante deste projeto está na organização e disposição adequada para acesso do público ao acervo, a fim de que este revele, conserve e consolide os resultados em perspectiva histórica e informacional. A Divulgação do acervo histórico sobre a trajetória do IG destaca-se pelos seus valores culturais e acadêmicos na formação e no desenvolvimento da sociedade. Por fim, busca aproximar o Instituto da comunidade acadêmica na universidade contemporânea e aprofundar o conhecimento da história do IG junto ao público interessado. Atualmente, o Instituto é composto pelas seguintes subunidades: Faculdade de Geologia (FAGEO), Faculdade de Meteorologia (FAMET), Faculdade de Oceanografia (FAOCE), Faculdade de Geofísica (FAGEF), Programa de pósgraduação em Geofísica (CPGF), Programa de pós-graduação em Geologia e Geoquímica (PPGG), Programa de pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA). 2 Revisão de Literatura No Plano teórico, que diz respeito à preservação da memória documental, destacamos as contribuições trazidas por autores como Camargo (1999), em seu trabalho intitulado “Arquivo, patrimônio e memória”. Podemos ressaltar que a autora constrói uma reflexão, bastante pertinente, a respeito da preservação do patrimônio documental de valor histórico debatida nas universidades e em outras instituições de pesquisa, bem como ações desenvolvidas por esses centros. O trabalho de Tessitore (2003), “como implantar centros de documentação”, também vem ao encontro do que queremos. “Trata-se, portanto, da experiência de um Centro de Documentação e Informação Científica Prof. Casemiro dos Reis Filho – CEDIC, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)”. Assim, busca-se compreender os procedimentos para preservação da memória ou a pesquisa histórica em ambientes informacionais. Coaduna-se com essas reflexões Bellotto (2004), quando conceitua a memória no campo da documentação administrativa. A autora trata a memória como um conjunto de informações que geram materiais que fazem parte dos arquivos, das bibliotecas ou centro de documentação. Outro importante item diz respeito à metodologia aplicada no tratamento documental de diferentes espécies de documentos que constituem acervos históricos, e nos conduz na aplicação das novas tecnologias como meios mais eficazes na disseminação da informação. Outra fonte de pesquisa veio a partir da leitura da obra de Alberti (2004), que nos permitiu construir métodos de investigação para escolher tipo de entrevista e questionamento acerca da pesquisa sobre a história oral desenvolvida em diferentes processos. Para somar as nossas discussões, autores contemporâneos também foram fundamentais na construção teórica, buscando-se entender a tecnologia da informação (TI) e as mudanças ocorridas no mundo contemporâneo na vida do indivíduo, no funcionamento das instituições, especialmente no que diz respeito à preservação do patrimônio arquivístico digital. Compreende-se, assim, a evolução dos documentos eletrônicos no Brasil e no exterior, e como utilizar os novos procedimentos como referência nas aplicações teóricas e/ou práticas desenvolvidos pelos autores (RONDINELLI, 2004; SANTOS, 2005). Por fim, buscou-se compreender a preservação dos acervos bibliográficos e arquivístico no contexto da informação digital. Conway (2001.p. 23, grifo nosso) ressalta que “As Bibliotecas e os arquivos precisam reconhecer o seu papel no desenvolvimento de tecnologia de informação de imagem digital, assim como as novas demandas que tais tecnologias apresentarão às organizações”. 3 Materiais e Métodos Os arquivos têm como objetivo comprovar os resultados de uma atividade funcional regular; as bibliotecas, instruir e informar visando aos fins culturais, e os centros de memória parecem com os museus, pois, além de provarem fatos ocorridos no passado, resgatam a história para futuras gerações. Estes reúnem diversas tipologias e gêneros de documentos em seu acervo, sejam eles arquivísticos, bibliográficos e museológicos. Segundo Tessitore (2003, p.15, grifo nosso): A acumulação desse acervo possibilita aos Centros cumprirem suas funções de preservação documental e apoio à pesquisa, no mais amplo sentido: não só colocando à disposição do pesquisador referências para a localização das fontes de seu interesse, mas também se tornando um pólo de atração da produção documental de pessoas e entidades que atuam ou atuaram no seu campo de especialização. A implantação do Centro de Memória Digital do Instituto de Geociências requisitará inovação metodológica, relacionada com as modernas tecnologias de implementação de centros de documentação e centros de memória. Além disso, os procedimentos terão tratamento da informação de acordo com os preceitos teóricos da ciência da informação. Essa operação proporciona a gestão da informação física do acervo documental e a elaboração de instrumentos manuais ou eletrônicos das informações coletadas e selecionadas. Para desenvolver a pesquisa relacionada à memória, é necessário, primeiramente, um levantamento e diagnóstico documental do acervo. É a fase mais importante no processo de construção e criação de uma unidade de informação, permitindo alcançar estágios e estudos fundamentados no ambiente virtual. Definidos os temas a serem expostos e os documentos a eles relacionados, será realizada uma pesquisa iconográfica junto à biblioteca, arquivo e outros setores da instituição que possuam imagens, objetos e documentos correlatos a cada elemento textual a ser trabalhado. O tratamento documental consiste na organização sistemática dos arranjos documentais com o intuito de reunir o maior número de documentos de arquivos, técnico-científicos ou informativos, além dos elementos dispersos, dependendo das diferentes épocas em que a produção documental comprove os fatos históricos. Um trabalho nesse gênero permitirá a elaboração de instrumentos de pesquisas, que será um objeto intelectual de acesso à pesquisa e análise documental. Nesse contexto, é preciso reiterar as reflexões de Conway (2001, p. 23): [...] no universo digital, uma biblioteca, arquivo ou museu, não podem tomar a decisão de adotar tecnologias de imagem para conversão e armazenagem permanente de coleções de pesquisa sob a forma digital, sem um profundo e contínuo compromisso com a preservação pela instituição de origem. Na concepção de unidades de informação voltadas para a memória geológica, os documentos fotográficos, audiovisuais, os instrumentos de uso das geociências e os documentos eletrônicos exercem função primordial, pois estas fontes de pesquisas (imagéticas e orais) ampliam a percepção da realidade do Instituto, tradicionalmente exposta somente nos documentos textuais. Mesclando as informações conseguidas nos documentos escritos com as imagens e os relatos de pessoas que participaram da gênese do IG, procura-se recapitular o caminho trilhado pelo instituto, pois segundo Bellotto (2004, p. 274), “Como se depreende, a memória é um conjunto de informações e/ou documentos, orgânicos ou não. A memória é referenciadora, e não recolhedora ou armazenadora”. Para a coleta de depoimentos orais a metodologia a ser empregada está relacionada com aquela da história oral. De acordo com Alberti (2004, p. 17-18), a história oral “[...] dependendo da orientação do trabalho, pode ser definida como método de investigação científica, como fonte de pesquisa, ou ainda como técnica de produção e tratamento de depoimentos gravados”. A história e a memória, com base na história oral, serão um dos focos metodológico condutor da pesquisa. Considerando que a história do Instituto ainda está fragmentada, nos primeiros passos da pesquisa os entrevistados serão convidados de acordo com suas contribuições, por seus conhecimentos, funções exercidas e atuações específicas. O relato memorial dos docentes, registrando em áudio ou vídeo digital as experiências vividas, será um instrumento fundamental para compreensão do resgate do passado. Para concretização deste trabalho, estamos fazendo uso dos métodos e das técnicas das áreas de centros de memória, arquivo e bibliotecas. Temos utilizado também como indicações metodológicas o Centro de Memória da Amazônia (CMA/UFPA), Centro de Memória da UNICAMP (CMU), Museu de Geodiversidade da UFRJ, Centro de Documentação e Informação Científica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (CEDIC/PUC-SP) e o Centro de Memória do Conselho Nacional Cientifico e tecnológico (CNPq) e o Centro de Memória e documentação da Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro (CEMDESS/UFRJ). O portal eletrônico do Centro de Memória disponibilizará o acesso às informações sejam documentais e/ou materiais sobre a história do Instituto. Com a recuperação das informações e com a informatização dos acervos, a comunidade acadêmica poderá pesquisá-las virtualmente. A preservação da memória em arquivo digital apresentará também serviços e produtos como pesquisas, publicações, textos, fotos, vídeos, curiosidade, exposições, eventos e web links. Contudo, ressalta Bellotto (2004, p.170 grifo nosso): Os Centros de documentação que queiram ter em seu próprio recinto dados contidos em documentos diversos, estes sim podem recorrer a tecnologias da informação de toda a ordem. Informática e telemática aí estão para servir a disseminação da informação. A partir dessa reflexão, destacam-se como ações: a) A concepção de um banco de dados reunindo informações funcionais, bibliográficas e biográficas dos docentes, gestores e servidores que contribuíram na construção do instituto, além da reunião dos acervos documentais históricos que comprovem a veracidade dos fatos; b) A recuperação da informação de um programa de história oral em um banco de dados, cujo acervo será constituído de depoimento de contingentes que participaram do processo histórico do instituto; c) Elaboração do Cenário Histórico traçando a linha do tempo e as exposições temáticas virtuais; d) Divulgação e disponibilização de serviços e produtos para a comunidade. Figura 1-Proposta da Arquitetura do Centro de memória digital Fonte: Divisão Técnica do IG/Template UFPA. 4 Resultados Parciais/ Finais A criação do Centro de Memória Digital do Instituto de Geociências é um projeto de extensão aprovado pela Congregação do Instituto através da portaria nº. 27/2010-IG de 30/06/2010. Entretanto, antes de sua criação, algumas ações foram realizadas como forma de avaliar os resultados esperados para concretização deste projeto, como exemplo, a realização da primeira exposição temática denominada Memória do IG: Um Convite ao Passado. A exposição abriu uma perspectiva histórica do Instituto, ao traçar a linha do tempo desde o início até os dias atuais. O evento foi resultado da pesquisa em documentos textuais, livros, folhetos, periódicos, imagens, vídeos, objetos e equipamentos geológicos coletados e doados por professores das faculdades, ex-diretores e familiares dos servidores falecidos. Outra ação com resultados satisfatórios foi o primeiro Mutirão do Centro de Memória: Resgatando a Memória Viva do IG para Futuras Gerações. A ação buscou uma aproximação com outros institutos, faculdades e com a sociedade, ao abrir espaço para a participação voluntária de discentes da Faculdade de Biblioteconomia, integrando-os nas atividades de extensão como forma de contribuir com as práticas acadêmicas, além de colocar o IG e a UFPA em sintonia com a ação integral para a preservação do patrimônio documental arquivístico brasileiro, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Os voluntários resgataram documentos predominantemente em suporte de papel (manuscritos, datilografados, slides, plantas e desenhos). Enfim, todas as fontes de pesquisas coletadas estão sendo tratadas tecnicamente segundo as normas e os procedimentos da biblioteconomia e arquivologia que serão migradas para o portal virtual do Centro de Memória digital que está em fase de construção e em breve será disponibilizado para a sociedade. O produto final será a elaboração de um livro eletrônico, a reunião das coleções, em torno das temáticas, funções, entidades, pessoas, tipologia ou gênero documental. O projeto Centro de Memória Digital do IG é coordenador pela arquivista do IG conta com a colaboração de quatro docentes, um técnico- administrativo e duas discentes voluntários da Faculdade de biblioteconomia e um Curso de Sistema de Informação, e aguardamos a contratação de quatro bolsistas para desenvolver as ações propostas. Os benefícios e as ações serão desenvolvidos em curto e médio prazo. Espera-se, assim, disponibilizar informação e conhecimento da história e da memória, possibilitando uma relação mais abrangente e multidisciplinar com a sociedade. O Centro de Memória Digital será uma referência para outros Institutos contribuindo para preservação da memória da UFPA, oportunizando o acesso às informações existentes, sejam documentais e/ou materiais sobre a história do Instituto de Geociências na UFPA. 5 Considerações Parciais/ Finais O Centro de Memória Digital do IG destina-se a prover informação, de maneira sistematizada, para beneficiar o progresso científico, tecnológico, cultural e social, e, concomitantemente, preservar a memória do Instituto. A iniciativa inovadora de criar um Centro de Memória digital acessando as informações através das novas tecnologias implica melhoria do conhecimento que beneficia o Instituto na obtenção de informações úteis e relevantes. O surgimento do projeto piloto no IG/UFPA reforça a necessidade da construção de acervos históricos digitais e virtuais servindo de modelo para outros institutos da UFPA no que diz respeito à preservação das fontes de pesquisas históricas. Outro fator relevante foi a solução encontrada para o tratamento e preservação documental do material que faz parte do acervo migrando os documentos do meio físico para o meio digital, que dará subsídio para a produção de pesquisa. A proposta de adaptação alcançou um nível de resultados satisfatórios, pois o corpo acadêmico demonstrou interesse na socialização das ações desenvolvidas no projeto. Buscamos aqui a importância de conhecer e pesquisar as possibilidades de adaptar e preservar as fontes de informações no universo digital. Conforme Gertz (1995 apud CONWAY, 2001, p. 23), “A tecnologia da imagem digital é possivelmente o único mecanismo de custo compatível capaz de viabilizar a disponibilização para a consulta”. Finalizando as considerações, podemos ressaltar que, produzindo e registrando conhecimento acerca da memória viva do IG e utilizando ferramentas tecnológicas que possibilitem o acesso contínuo às consultas e pesquisas, revertemos o quadro de ausência em relação às fontes de pesquisa e documentação sobre os processos históricos e culturais presentes no Instituto. 6 Referências ALBERTI, Verena. Manual de história oral. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 49p. BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed. Rio de janeiro: Editora FGV, 2004. 318p. CAMARGO, Célia Reis. Os centros de documentação das universidades: tendências e perspectivas. In: SILVA, Zélia Lopes da (Org.). Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: UNESP; FAPESP, 1999. p.49-63. (Seminários & Debates). CONWAY, Paul. Conservação no universo digital. 2. ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos; Arquivo Nacional, 2001. 32p. (Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos; 52). GERTZ, Janet et al. Oversize color images project, 1994-1995: final report of phase I. Washington, D.C: Commission on Preservation & Access, 1995 apud CONWAY, Paul. Conservação no universo digital. 2. ed. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos; Arquivo Nacional, 2001. 32p. (Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos; 52). RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico eletrônicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2004. 158p. de documentos SANTOS, Vanderley Batista dos. Gestão de documentos eletrônicos: uma visão arquivística. 2. ed. Brasília: ABARQ, 2005. 223p. TESSITORE, Viviane. Como implantar centros de documentação. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003. (Projeto Como Fazer, 09).