Relatório de Gestão - Biblioteca Digital Memória da CNEN

Transcrição

Relatório de Gestão - Biblioteca Digital Memória da CNEN
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR
RELATÓRIO DE GESTÃO
2001
Relatório de Gestão do CDTN - 2001
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN
Belo Horizonte
2002
Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN
Coordenador Geral do CDTN: Silvestre Paiano Sobrinho
Relatório de Gestão do CDTN - 2001
Coordenador e Editor do Relatório: Wellington Antonio Soares
Responsáveis pela consolidação final dos Capítulos do Relatório:
Eduardo Gomes da Silva
Emerson Giovani Rabello
Márcia Valéria L. S. Fagundes
Márcio Soares Dias
Murillo Senne Júnior
Paulo Roberto Ribeiro Alves
Silvestre Paiano Sobrinho
Vanderley de Vasconcelos
Wellington Antonio Soares
Colaboradores na edição:
Adriana Silva de Albuquerque
Carlos Eduardo A. M. Lima
Ênio da Silva Fonseca
Hudson Rúbio Ferreira
Lenira Lúcia S. P. Ferreira
Maria Emília C. B. de Oliveira
Marília Tavares Christovão
Roberto Pelacanni G. Monteiro
Rosane Rodrigues Fraga
Antonio Pereira Santiago - Fotos
Stela D’ Áurea de Oliveira Luz - Capa e separadores
Zulmira M. F. Bonella - Compilação de dados
Fornecimento de informações básicas: Equipes do CDTN
Versão Revisada 1.1
(Os trechos revisados estão marcados em vermelho)
Belo Horizonte - MG
Setembro - 2002
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
SUMÁRIO
Perfil da Organização
1 Liderança
1.1 Sistema de liderança
1.2 Cultura da excelência
1.3 Análise crítica do desempenho global
2 Estratégias e Planos
2.1 Formulação das estratégias
2.2 Desdobramento das estratégias
2.3 Planejamento da medição do desempenho
3 Cliente e Sociedade
3.1 Imagem e conhecimento de mercado
3.2 Relacionamento com clientes
3.3 Interação com a sociedade
4 Informações e Conhecimento
4.1 Gestão das informações da organização
4.2 Gestão das informações comparativas
4.3 Gestão do capital intelectual
5 Pessoas
5.1 Sistemas de trabalho
5.2 Capacitação e desenvolvimento
5.3 Qualidade de vida
6 Processos
6.1 Gestão de processos relativos ao produto
6.2 Gestão de processos de apoio
6.3 Gestão de processos relativos aos fornecedores
6.4 Gestão financeira
7 Resultados
7.1 Resultados relativos aos clientes e ao mercado
7.2 Resultados financeiros
7.3 Resultados relativos às pessoas
7.4 Resultados relativos aos fornecedores
7.5 Resultados dos processos relativos ao produto
7.6 Resultados relativos à sociedade
7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais
Anexo I - Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001
Anexo II - Siglas
CDTN/CNEN
Perfil
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
I
Histórico
Primeiro instituto de pesquisa nuclear do
País, o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia
Nuclear - CDTN tem sua origem na Escola de
Engenharia da Universidade Federal de Minas
Gerais - UFMG, onde foi criado, em 1952, com o
nome de Instituto de Pesquisas Radioativas - IPR.
Suas atividades iniciais incluíam a pesquisa de
ocorrências minerais radioativas, estudos no
campo da física nuclear, da metalurgia e de
materiais de interesse nuclear. Em 1960, inaugurase, neste Instituto, o Reator de pesquisa TRIGA
(Training Research Isotope General Atomic) Mark
1, com a finalidade de pesquisa e de produção de
radioisótopos e treinamento.
De 1965 a 1972, estando o CDTN vinculado
à CNEN, havia liberdade na escolha dos temas de
trabalho para o Centro, muitos deles com enfoque
acadêmico. A partir da passagem para a CBTN, em
1972, e para a NUCLEBRÁS, em 1974, o CDTN
adotou uma temática de desenvolvimento
tecnológico, voltada principalmente para o apoio
em P&D às unidades da NUCLEBRÁS.
Em função de sua passagem por várias
instituições
gestoras,
o
CDTN
agrega
experiências tanto do lado do proprietário de
uma instalação nuclear quanto do lado do órgão
fiscalizador
de
instalações
nucleares
e
radiativas. Na Figura I.1, resume-se a trajetória
do CDTN, desde a sua fundação.
Em 1965, é assinado um convênio da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN
com a UFMG para integração do IPR no Plano
Nacional de Energia Nuclear. Em 1972, o IPR é
transferido para a Companhia Brasileira de
Tecnologia Nuclear - CBTN, onde além das
atividades de pesquisas foram agregadas
atividades de desenvolvimento da tecnologia
nuclear.
Em 1974, o IPR é incorporado pelas
Empresas
Nucleares
Brasileiras
S/A
NUCLEBRÁS, passando a chamar-se Centro de
Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN. O
seu corpo técnico passou, então, a ter contato
direto com a área industrial da NUCLEBRÁS,
trabalhando, também, com o licenciamento das
instalações de mineração e beneficiamento do
minério de urânio de Poços de Caldas, da fábrica
de elementos combustíveis (Resende, RJ), e
treinando operadores de reatores da usina nuclear
de Angra 1. O CDTN passa, nesta fase, a ser o
Centro de absorção da tecnologia nuclear
transferida no acordo Brasil-Alemanha. Dezenas de
seus
técnicos
receberam
treinamento
na
Alemanha. Em 1988, o Centro retorna à CNEN,
onde permanece até hoje.
O CDTN esteve vinculado a várias
instituições, sendo exposto à influência da cultura e
tecnologia americanas na sua fase inicial, à
influência francesa na década de 60 e à alemã nas
décadas de 70 e 80. Esses estágios, que refletem
diferentes convênios de cooperação do governo
brasileiro, em diferentes áreas, se constituíram no
principal
instrumento
de
formação
dos
pesquisadores do Centro.
Perfil da Organização
Figura I.1 - Trajetória do CDTN.
II
Descrição básica da organização
II.1
Missão
“Realizar pesquisa e desenvolvimento, em ciência
e tecnologia, nas áreas nuclear e correlatas,
gerando conhecimento, produtos e serviços em
benefício da sociedade”.
II.2
Estrutura organizacional
O CDTN é um dos cinco institutos de
pesquisas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear - CNEN, autarquia federal, subordinada ao
Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, como
ilustrado na Figura II.1. O Centro responde
diretamente
à
Diretoria
de
Pesquisa
e
Desenvolvimento - DPD da CNEN. Na Figura VII.1,
1
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
apresenta-se organograma do CDTN e na Tabela
VII.1 os nomes dos integrantes da Alta Direção. O
Centro é dirigido por um Coordenador Geral, ao
qual estão diretamente subordinados a Assessoria
Técnica, as várias Divisões do Centro e o Serviço
de Relações Institucionais.
2
CDTN/CNEN
2
240.000 m , tendo 30.000 m de área construída. A
sua portaria de acesso, ilustrada na Figura II.2,
está localizada na Rua Professor Mário Werneck
s/n. A caixa postal é 941, CEP 30123-970 e os
endereços
eletrônicos
de
referência
são:
http://www.cdtn.br e [email protected].
Figura II.2 - Portaria de acesso ao CDTN
Infra-estrutura
Figura II.1 - Vinculação institucional do CDTN
II.3
Perfil da força de trabalho
A força de trabalho do CDTN, em dezembro
de 2001, era composta por 587 pessoas, sendo
385 servidores efetivos e 202 não efetivos.
Servidores efetivos
Dos efetivos, 201 são de nível superior e 184
de nível intermediário. Do nível superior, 44 são
doutores, 91 mestres, 54 especialistas e 12
graduados. Dos 385 efetivos, 235 trabalham na
área fim e 150 na área meio.
Servidores não efetivos
O Centro dispõe de uma infra-estrutura
física, da qual pode-se destacar o Reator Nuclear
de Pesquisas e os Laboratórios listados a seguir:
•
•
•
•
•
•
•
•
Localização
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
O CDTN, localizado no campus da UFMG,
na região norte de Belo Horizonte, próximo ao
aeroporto da Pampulha, ocupa uma área de
•
•
Compõem esse quadro: pesquisadores com
contrato de trabalho voluntário, alunos com tese ou
dissertação nas instalações do CDTN, bolsistas,
estagiários e empregados de empresas de limpeza,
conservação, vigilância e manutenções diversas
permanentes.
Além disso, empresas prestadoras de
serviços bancários, de representação associativa e
de auditoria externa permanente contam com 5
empregados regulares, que não são computados
na força de trabalho do CDTN.
II.4
Localização e infra-estrutura
Perfil da Organização
Materiais e Combustível Nuclear;
Imobilização
de
Rejeitos
Radioativos
(Cimentação e Betuminização);
Irradiação (Gammacell);
Irradiador Gama de 60 mil Curies (obras civis
concluídas, fonte já adquirida, aguardando
licença de operação);
Calibração de Dosímetros;
Contador de Corpo Inteiro;
Dosimetria Individual Externa;
Telemanipulação
(simulador
de
células
quentes);
Trítio Ambiental;
Cromatografia Líquida;
Cromatografia Gasosa;
Espectrografia de Fluorescência de Raios-X;
Absorção Atômica;
Termo-Hidráulica;
Radiografia industrial;
Análise de Tensões e Vibrações;
Corrosão - ensaios climáticos;
Ensaios Mecânicos;
Mecatrônica;
Metalografia e MEV;
Metrologia;
Soldagem;
Ensaios Não Destrutivos;
Física Aplicada: física nuclear de estado
sólido, física de superfícies, materiais
nanoestruturados;
Separação e Purificação de Gases;
Radiobiologia;
2
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
•
•
•
•
•
CDTN/CNEN
Colunas de Flotação;
Laboratórios e planta piloto de lixiviação e
extração por solventes;
Inclusões Fluidas (Metalogênese);
Microscopia de Infravermelho;
Tecnologia do Ar.
Nas Figuras II.3 a II.16, são ilustradas
algumas das principais instalações e laboratórios
do CDTN.
Figura II.6 - Laboratório de Cimentação de Rejeitos Radioativos
Figura II.3 - Reator TRIGA IPR-R1
Figura II.7 - Laboratório de Desmonte de Pára-raios Radioativos
(Certificado)
Figura II.4 - Laboratório de Irradiação Gama
Figura II.8 - Laboratório de Calibração de Dosímetros
Figura II.5 - Laboratório de Trítio Ambiental
Figura II.9 - Laboratório de Absorção Atômica
Perfil da Organização
3
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Figura II.14 - Usina Piloto de Tratamento de Minério no CDTN
Figura II.10 - Laboratório de Processamento Sol-Gel de
Microesferas Combustíveis
Figura II.15 - Laboratório de Nanotecnologia
Figura II.11 - Profissional do CDTN em atividade utilizando
traçador no mar
Figura II. 16 - Laboratório de Inclusões Fluidas
Figura II.12 - Laboratório de Corrosão sob Tensão
Biblioteca
O CDTN conta com uma Biblioteca, com
instalações modernas e confortáveis, atendendo
também ao público externo. O seu acervo é
constituído de 12200 livros, 100 títulos de
periódicos correntes, 6000 normas técnicas e
81000 relatórios técnicos, conferências, patentes,
teses e dissertações. Essa Biblioteca disponibiliza,
ainda, 8 pontos de acesso à Internet e 13 bases de
dados on line e em CD-ROM, com mais de 20
milhões de registros.
Figura II.13 - Instalações do Laboratório de Termo-hidráulica
Perfil da Organização
A Biblioteca do CDTN integra o Catálogo
Coletivo Nacional (CCN) de publicações periódicas
e da rede Antares, na condição de núcleo provedor
de serviços, estendendo à comunidade técnicocientífica e aos profissionais da indústria o acesso
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RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
aos seus recursos de informação. Na Figura II.17,
ilustra-se a entrada principal da Biblioteca do
CDTN.
•
•
•
•
•
•
•
II.5
Figura II.17 - Biblioteca do CDTN
Recursos computacionais
O CDTN possui uma rede de computadores
(IPRnet), contando com aproximadamente 500
pontos, aos quais estão interligadas, através de
cabeamento estruturado, cerca de 450 estações de
trabalho. Esta rede oferece acesso à Intranet e à
Internet, disponibilizando vários serviços. A rede
IPRnet também provê acesso a máquinas
compartilhadas do CENAPAD - Centro de
Processamento de Alto Desempenho da UFMG.
CDTN/CNEN
Apoio ao Licenciamento de Instalações
Nucleares e Radiativas;
Rejeitos Radioativos;
Integridade Estrutural;
Processos da Área Mineral e Metalurgia
Extrativa;
Nanociência;
Aplicações Médicas das Radiações;
Metrologia das Radiações.
Principais projetos desenvolvidos
2001 no âmbito do PPA
em
Em sua área de competência, o CDTN vem
desenvolvendo atividades estratégicas, com
aplicação de técnicas de cunho estritamente
nuclear ou de técnicas convencionais derivadas de
atuação no setor nuclear. Algumas dessas
atividades, além de serem estratégicas, são
atividades de competência exclusiva e monopólio
da União, com base na legislação em vigor.
Dentro da programação do Planejamento
Plurianual do Governo Federal - PPA, o CDTN
desenvolveu no ano 2001, as Ações relativas aos
programas citados em a) e b):
a) Programa Desenvolvimento Tecnológico na
Área Nuclear
•
Auditório
•
O Centro possui um auditório central,
equipado com recursos de multimídia com
capacidade
máxima
para
atendimento
de
80 pessoas, além de outros auditórios da área de
Recursos Humanos. Na Figura II.18, mostra-se
uma vista do auditório central citado.
•
•
•
•
Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nuclear
e correlatas;
Desenvolvimento de tecnologia de reatores e
ciclo do combustível;
Desenvolvimento e fornecimento de produtos
tecnológicos nas áreas nuclear e correlatas;
Desenvolvimento e fornecimento de serviços
técnicos especializados nas áreas nuclear e
correlatas;
Implantação de instalações e laboratórios de
pesquisa nos institutos da CNEN;
Manutenção dos reatores de pesquisa.
b) Programa Segurança Nuclear
•
•
•
•
•
Figura II.18 - Vista do Auditório Central do CDTN
II.4
•
•
•
Áreas finalísticas de atuação do CDTN
Combustível Nuclear;
Aplicações de Radioisótopos;
Proteção Radiológica;
Perfil da Organização
II.6
Controle de Salvaguardas Nucleares;
Controle de Radioproteção e Dosimetria;
Atendimento a Emergências Radiológicas;
Licenciamento e Fiscalização de Instalações
Nucleares;
Reforma e Melhoria das Instalações de
Rejeitos Radioativos.
Principais produtos fornecidos
Nas Tabelas II.1 a II.3, são relacionados os
principais Produtos (serviços, produtos tecnológicos,
informações) disponibilizados pelo CDTN.
5
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela II.1 - Serviços oferecidos pelo CDTN
Tipo de
Serviço
Categoria
Descrição
•
•
Monitoração •
pessoal
•
Calibração de •
Irradiações
Serviços Técnicos Especializados
instrumentos
•
•
Análise e
determinações •
•
Tratamento e
guarda de
rejeitos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Consultoria e
estudos
•
•
•
•
•
Ensaios e
testes
Serviços Tecnológicos
Tratamento e
guarda de
rejeitos
Cursos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Irradiação de materiais biológicos e pedras semi-preciosas.
Irradiação de sangue e hemocomponentes.
Implantação de dosimetria pessoal.
Fornecimento de filme para dosimetria pessoal.
Canetas dosimétricas, dosímetros sonoros, monitores de radiação, dosímetros clínicos.
Análises químicas, radioquímicas e radiométricas: ativação neutrônica, espectrometria
alfa, gama e de cintilador líquido, potenciometria, cromatografia líquida e gasosa, difração
e fluorescência de raios-X, absorção atômica, espectrometria Mösbauer.
Análise de Trítio ambiental.
Levantamento radiométrico.
Análise mineral por: descrição petrográfica; difração de raios-X; medida de distância
interplanar; medida de grau de cristalinidade; medida de parâmetro de rede; medida de
tamanho de grão; determinação de sílica.
Varredura gama.
Testes de descontaminabilidade.
Tipagem de Leishmania mediante sondas radioativas de DNA.
Ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos.
Ensaios: não destrutivos; de corrosão; metalográficos, qualificação de tintas.
Determinação de propriedades físicas de materiais.
Qualificação de embalados para transporte de materiais radioativos (tipos A e B).
Fontes radioativas fora de uso (agulhas de rádio, Cobalto 60, Césio 137).
Tratamento e armazenamento de pára-raios e detetores de fumaça radioativos.
Tratamento, imobilização e armazenamento de rejeitos de baixo nível de radiação.
Gerência de rejeitos radioativos e de resíduos de serviços de saúde.
Desenvolvimento de processos de imobilização de rejeitos radioativos.
Processos de tratamento de minérios e metalurgia.
Scale up e projeto de instalações na área de extração por solvente.
Consultoria em engenharia costeira e oceanografia física.
Monitoramento de parâmetros ambientais e diagnóstico.
Aplicação de traçadores em hidrologia subterrânea e de superfície e em processos
industriais.
Avaliação de integridade estrutural de componentes mecânicos.
Análise de criticalidade.
Projetos de dispositivos para aplicações nucleares.
Flotação em coluna; extração por solventes.
Análise experimental de tensões; transdutores à base de extensômetros elétricos.
Treinamento de operadores em reatores de pesquisa.
Instrumentação nuclear e detecção das radiações.
Curso básico de radioquímica.
Detecção de radiação em cintilador líqüido.
Tabela II.2 - Produtos tecnológicos
Categoria
Equipamento
Fonte radioativa
Materiais
Radioisótopos
Perfil da Organização
Nome do produto
•
•
•
•
•
•
•
Medidor de superfície específica;
Transdutores de pressão e células de carga;
Protótipos de equipamentos (máquinas de fadiga, dispersor).
Fonte selada: Cobalto-60.
Ligas U-Al e U2Si2;
Pastilhas e placas de combustível nuclear.
Para traçadores: Argônio-41, Bromo-82, Enxôfre-36, Fósforo-32, Índio-115m,
Lantânio-140, Ouro-198, Sódio-24.
6
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela II.3 - Informações fornecidas pelo CDTN
Categoria
Área de ensino
Palestras
Artigos
II.7
Inserção nacional
CDTN e parcerias
Especificação
•
•
•
Provimento de informações técnicas e bibliografias para teses e dissertações;
Orientações e co-orientações de teses e dissertações;
Atuação de profissionais do CDTN como professores convidados, em convênios entre o
Centro e Universidades, em cursos de pós-graduação.
•
•
Para estudantes do segundo grau e universitários, nas próprias escolas ou no CDTN.
Para revistas, trabalhos para seminários, congressos e outros eventos.
e
internacional
do
Na Figura II.19, ilustra-se a presença
internacional do CDTN na aplicação dos
conhecimentos da gerência de rejeitos radioativos
em apoio à Agência Internacional de Energia
Atômica, recolhendo agulhas de Rádio fora de uso
na América Latina e Caribe.
Figura II.20 - Presença do CDTN, na zona costeira e interior do
Brasil.
II.8
Figura II.19 - Atuação do CDTN em países da América Latina e
Caribe, recolhendo e acondicionando agulhas de Rádio da área
médica.
Na Figura II.20, mostra-se a presença do
CDTN ao longo da costa brasileira e no interior do
país, aplicando técnicas nucleares e não-nucleares
em estudos de poluição, sedimentológicos e
medições hidráulicas convencionais.
Na Tabela II.4, são listadas as principais
parcerias do Centro, divididas em nacionais e
internacionais. As nacionais estão subdivididas em
parcerias no Estado de Minas Gerais e parcerias
em outros estados da federação.
Perfil da Organização
Principais mercados e tipos de clientes
O CDTN tem uma clientela diversificada,
abrangendo diversos órgãos nas esferas públicas
(federal, estaduais e municipais) e na iniciativa
privada (clínicas, hospitais, empresas do setor
produtivo e de serviços, etc.) e ainda a comunidade
como um todo.
O Centro possui um sólido relacionamento
com várias secretarias estaduais e municipais. As
interações com diversas universidades também
vêm se intensificando a cada ano. Na Tabela II.5,
são listados os grupos de clientes CDTN.
7
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela II.4 - Parcerias nacionais e internacionais do CDTN
Parcerias
Discriminação
Internacionais
Em Minas
Gerais
Nacionais
Outros
Estados
•
•
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•
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA ;
Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares;
New Brunswick Laboratory (EUA);
Brookhaven National Laboratory (EUA);
Departamento de Ciência da Terra da Universidade do Minho (Braga - Portugal);
Institute of Energy Economies and the Rational Use of Energy;
Instituto de Recursos Minerais da Universidade Nacional de La Plata (Argentina);
Instituto Jozef Stefan (Eslovênia);
Umweltforschungszentrum (Alemanha);
Universidade Dei Valle (Colômbia);
Universidade Jean Monnet (França);
Universidade Técnica de Darmstadt (Alemanha);
University of New Mexico (EUA).
Centro Tecnológico de Minas Gerais;
Clínica de Hematologia Limitada;
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais;
Fundação Estadual do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais;
Instituto Mineiro de Agropecuária;
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;
Prefeitura Municipal de Divinópolis;
Prefeitura Municipal de Sete Lagoas;
Rede Metrológica do Estado de Minas Gerais;
Secretarias do Estado de Minas Gerais: de Saúde, de Meio Ambiente;
Sindicato das Indústrias de Ferro de Minas Gerais;
Superintendência de Vigilância Sanitária;
Universidades Federais: de Minas Gerais, de Ouro Preto;
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE-MG.
Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo - CTMSP;
Departamento de Prospecção de Recursos Minerais (Belém - Pará);
Eletrobrás Termonuclear (Eletronuclear);
Embrapa;
Hospital Universitário Júlio Müller (RJ);
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares;
Instituto Oswaldo Cruz;
Ministério do Meio-Ambiente;
Universidades Estaduais de: Campinas, Maringá;
Universidades Federais de São Carlos, do Espírito Santo, do Pará;
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Tabela II.5 - Clientes do CDTN
Categoria
Instituições de P&D e de fomento
Área médica
Indústria nuclear
Indústria convencional
Órgãos públicos
Público em geral
Perfil da Organização
Especificação
•
Centros de P&D nacionais e internacionais, Agência Internacional de Energia
Atômica, Institutos da CNEN.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Clínicas e hospitais.
Eletronuclear;
Indústrias Nucleares do Brasil;
Centro Tecnológico da Marinha.
Mineradoras, siderúrgicas, petrolíferas.
Estados e municípios.
Universidades;
Comunidade científica;
Professores universitários;
Estudantes do segundo grau e universitários.
8
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
III
Necessidades dos clientes
As
necessidades
dos
clientes
são
relacionadas aos usos e efeitos das radiações
ionizantes, dispositivos de mensuração das
mesmas e diversas tecnologias associadas à
energia nuclear (processamento de minérios,
materiais cerâmicos, meio ambiente, dentre
outras). Há também grande procura por
informações sobre usos e efeitos das radiações
ionizantes, bem como aplicações da energia
nuclear. Em relação a serviços de rotina, a
atividade com maior demanda está relacionada à
dosimetria individual externa e ambiental.
A área nuclear ligada à geração de energia
elétrica tem apresentado demandas diversificadas
e crescentes nas áreas de elemento combustível
nuclear, tratamento de rejeitos radioativos, meio
ambiente, integridade estrutural e gerenciamento
do envelhecimento de componentes mecânicos,
além de treinamentos diversos. Recentemente, tem
havido uma aproximação maior com a área
médica, em relação às várias formas de aplicações
das radiações na medicina.
IV
Relacionamento com fornecedores
Dos fornecedores do CDTN, destacam-se os
dos seguintes ramos de atividades, em termos de
volume de recursos movimentados:
•
•
•
•
•
•
•
•
material elétrico;
material eletrônico e de informática;
gases industriais;
construção civil;
engenharia mecânica;
produtos químicos;
projetos;
pesquisas.
Há, atualmente, cerca de 1000 fornecedores
cadastrados no CDTN. Além desse acervo, o
Centro tem acesso ao Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores da União - SICAF, que
contém informações sobre todas as empresas
habilitadas para fornecer material e serviço a
instituições públicas federais.
A habilitação junto ao SICAF atesta a
situação regular do fornecedor com relação ao
recolhimento de INSS, FGTS, tributos federais e
quanto a sua não inscrição na Dívida Ativa da
União. Apesar de aumentar, em princípio, o
número de fornecedores da Organização, por outro
lado, reforça a necessidade de se dispor de
instrumentos de controle. A Legislação Federal que
regula esta matéria dificulta a aquisição de bens e
serviços levando-se em conta os requisitos da
qualidade, direcionando a compra de bens e
serviços pelo menor preço ofertado. Apesar disso,
Perfil da Organização
CDTN/CNEN
o CDTN tem procurado melhorar o relacionamento
com os seus fornecedores.
V
Aspectos competitivos
V.1
Situação no ramo
Para assegurar a efetiva ligação com a
população e instituições do seu meio, bem como
para manter-se como uma referência no Estado de
Minas Gerais, o CDTN passou há algum tempo a
contemplar, também, atividades não nucleares,
mas ligadas à cadeia de conhecimentos da área
nuclear. Dessa forma, o Centro tem procurado
reforçar suas interações com diversas instituições
públicas e privadas, incluindo-se diversas
universidades.
O CDTN inaugura em 2002 um Laboratório
de Irradiação Gama, cujas obras civis já estão
prontas e a fonte de Cobalto-60 de 60.000 Curies
já adquirida. Esse laboratório aguarda licença de
operação. Essa instalação irá ampliar o leque de
aplicações da irradiação gama e pesquisas em
várias áreas como irradiação de gemas para
alteração de cor, esterilização de sangue e
irradiação de alimentos, dentre outras.
V.2
Tipos de concorrentes
Os centros de pesquisas e universidades
constituem-se, ao mesmo tempo, em parceiros e
concorrentes. Parceiros na medida em que o
CDTN empreende com eles projetos de pesquisa
conjuntos. Concorrentes na medida em que
disputam os mesmos recursos para fomentar seus
projetos.
No que diz respeito à iniciativa privada, o
CDTN vem buscando diferenciar-se pela qualidade
de seus serviços e pela competência de seu
pessoal.
V.3
Mudanças que estão ocorrendo na áreas
de P&D e nuclear
Um grande impacto sobre a área de P&D
deu-se a partir de 2000, com a criação dos Fundos
Setoriais, que têm por objetivo estimular o
desenvolvimento científico e tecnológico, em
vínculo direto com a transferência de tecnologias
para o setor de atividades econômicas do País.
Essa orientação força uma maior aproximação
entre os institutos de pesquisas, bem como
universidades com o setor produtivo, como
condição facilitadora no processo de busca de
recursos de fomento.
9
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Um grande fator no ambiente tecnológico
nuclear está relacionado com a aceitação política e
pública da expansão da energia nuclear dentro da
matriz energética do País. O panorama nacional é
afetado diretamente pelos eventos no âmbito
internacional, onde diversos países, tendo os EUA
com principal referência, já apresentam a expansão
da energia nuclear como a componente principal
de seus planejamentos estratégicos para a área de
geração de energia elétrica.
Os inícios da exploração de urânio na mina
de Caetité (BA), com a capacidade de 400 ton/ano
de U3O8, da operação da Unidade II da Fábrica de
Combustível Nuclear - FCN (RJ), com capacidade
de 120 ton/ano de UO2, e operação da central
nucleoelétrica Angra 2, com a inserção de
1300 MWe na geração de eletricidade da Região
Sudeste, são fatos recentes do cenário nuclear do
País. Somadas com a central nucleoelétrica Angra
1 e a Unidade I da FCN, estas instalações
representam um salto de qualidade da capacidade
industrial e colocam o Brasil no seleto grupo de
países que exploram comercialmente várias etapas
do ciclo do combustível nuclear. Estes eventos têm
provocado um crescimento da relação do CDTN
com as indústrias do setor nuclear brasileiro.
A aplicação das radiações na indústria,
agricultura e medicina é outra área que tem
apresentado uma demanda crescente, tanto no
Brasil como no exterior.
VI
Busca da excelência
A partir de 1990, o Centro começou a dar
seus primeiros passos em busca de melhorias na
qualidade, editando o Manual da Qualidade do
Centro. O CDTN passou ainda por outras tentativas
em busca de melhorias na gestão, que foram
entretanto interrompidas. Em 1997, o Centro filiouse à Associação Brasileira dos Institutos de
Pesquisa Tecnológica - ABIPTI. Com o objetivo de
melhorar a qualidade de sua gestão, bem como se
submeter a avaliações externas e independentes, o
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear
aderiu ao projeto Excelência na Pesquisa
Tecnológica da ABIPTI, apresentando Relatório de
Gestão nos ciclos 1999, 2000 e 2001, tendo obtido
alguns resultados positivos ao longo desses anos.
CDTN/CNEN
de elaboração do Relatório de Gestão. No segundo
ciclo, houve treinamento de 20 gerentes do Centro
nos Critérios do PNQ, quando houve participação
maior de pessoas em relação ao primeiro ciclo. No
terceiro ciclo, foi adotada a estratégia de utilizar o
processo de elaboração do Relatório de Gestão,
com a participação da estrutura formal da
Institutição, com o apoio de grupos temporários de
trabalho, como o instrumento de internalização das
práticas de gestão preconizadas nos Critérios de
Excelência do PNQ. Além disso, houve a
internalização do processo de coleta de dados para
o Banco de Dados de indicadores da ABIPTI, com
a participação efetiva de todas as chefias.
Em decorrência de bons resultados no
processo de avaliações no projeto Excelência na
Pesquisa Tecnológica, o CDTN tem sido convidado
para apresentar palestras no seminário “Em busca
da excelência nos institutos de pesquisa
tecnológica” da ABIPTI, mostrando melhores
práticas identificadas na análise do Relatório de
Gestão. No ciclo de 2000, o CDTN apresentou
nesse seminário, em Brasília, a palestra “Gestão
das informações da Organização”. No ciclo de
2001, foi apresentado, no Rio de Janeiro, na sede
da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro FIRJAN, a palestra “Gestão de processos relativos
ao produto: transferência de aprendizado para os
projetos futuros”.
A experiência do CDTN, na elaboração do
seu RG, no ciclo 2001, foi transmitida a outras
instituições partícipes do projeto Excelência na
Pesquisa Tecnológica, na forma de palestras
inseridas na programação da ABIPTI.
VII
Organograma da Instituição
Na
Figura
VII.1,
apresenta-se
o
organograma do CDTN, onde em amarelo estão
indicados os órgãos, cujas chefias compõem a Alta
Direção do Centro e integram, também, o Conselho
Executivo da Qualidade Total - CEQT. No
organograma, consta a sigla interna pela qual cada
órgão é conhecido. Essas siglas poderão ser
referenciadas ao longo do Relatório. Na Tabela
VII.1, são fornecidos os nomes das chefias que
compõem a Alta Direção do CDTN.
No primeiro ciclo, houve participação
reduzida de servidores da Instituição no processo
Perfil da Organização
10
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela VII.1 - Composição da Alta Direção do CDTN
Setor
Nome
Cargo
Coordenação Geral
Silvestre Paiano Sobrinho
Coordenador Geral
Assessoria Técnica
Luiz Carlos Duarte Ladeira
Assessor Técnico
Divisão de Proteção Radiológica
Teógenes Augusto da Silva
Chefe de Divisão
Serviço de Relações Institucionais
Wellington Antonio Soares
Chefe de Serviço
Divisão de Apoio Logístico
Antônio Helano de Leorne Ferreira
Chefe de Divisão
Divisão de Recursos Humanos
Eduardo Gomes da Silva
Chefe de Divisão
Divisão de Infra-Estrutura Técnico-Científica
Vanderley de Vasconcelos
Chefe de Divisão
Divisão de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Márcio Soares Dias
Chefe de Divisão
COORDENAÇÃO GERAL
CG
ASSESSORIA TÉCNICA
SA
DIVISÃO DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
SP
SERVIÇO DE
RELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
S1
DIVISÃO DE APOIO
LOGÍSTICO
AL
DIVISÃO DE RECURSOS
HUMANOS
RH
DIVISÃO DE
INFRA--ESTRUTURA
TÉCNICO-CIENTÍFICA
IT
DIVISÃO DE
DESENVOLVIMENTO
CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
CT
SERVIÇO DE
INTEGRIDADE
ESTRUTURAL
IT1
SERVIÇO DE
MATERIAIS E
COMBUSTÍVEL
NUCLEAR
CT1
SERVIÇO DE
EXECUÇÃO
FINANCEIRA E
CONTÁBIL
AL2
SERVIÇO DE QUÍMICA
E MINERALOGIA
IT2
SERVIÇO DE FÍSICA
APLICADA E
TÉCNICAS ESPECIAIS
CT2
SERVIÇO DE
COMPUTAÇÃO E
INFORMAÇÃO
AL3
SERVIÇO DE
PROJETOS E
DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMAS
IT3
SERVIÇO DE
TECNOLOGIA DE
REJEITOS
CT3
SERVIÇO DE
SUPRIMENTO E
PATRIMÔNIO
AL4
SERVIÇO DE REATOR
E RADIOANÁLISE
IT4
SERVIÇO DE
TECNOLOGIA DE
REATORES
CT4
SERVIÇO DE
ENGENHARIA E
APOIO
AL1
SERVIÇO DE
PESSOAL
RH1
SERVIÇO DE
PROCESSOS
CT5
SERVIÇO DE MEIO
AMBIENTE E
TÉCNICAS
NUCLEARES
CT6
Figura VII.1 - Organograma do CDTN
Perfil da Organização
11
Liderança
1
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
LIDERANÇA
Os requisitos de Excelência na Gestão na
Pesquisa Tecnológica são elementos introduzidos
na última década na Cultura Gerencial da
Instituição com impactos no sistema de liderança e
nos demais processos que influenciam o
desempenho institucional.
1.1
Sistema de liderança
1.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Exercício da liderança, comunicação e
implementação de decisões. Como mecanismo
principal para a promoção e condução da melhoria
do desempenho institucional, o CDTN adota uma
administração centrada no Comitê Executivo da
Qualidade Total - CEQT, que é composto pelo
Coordenador Geral, Chefe da Divisão de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CT),
Chefe da Divisão de Infra-estrutura TécnicoCientífica (IT), Chefe da Divisão de Proteção
Radiológica (SP), Assessor Técnico (SA), Chefe do
Serviço de Relações Institucionais (S1), Chefe da
Divisão de Apoio Logístico (AL) e Chefe da Divisão
de Recursos Humanos (RH). A Alta Direção reúnese em média duas vezes por semana, para o relato
e a discussão das questões de interesse
institucional. A pauta de reunião é disponibilizada
previamente, para que os participantes tomem
conhecimento antecipado e tenham a possibilidade
de proposição de itens adicionais, com a indicação
do atributo de prioridade. Os relatórios destas
reuniões ficam disponibilizados na rede interna
IPRNet. Trata-se de sistema de administração
participativa, na qual se busca sempre o consenso.
A ata de reunião do CEQT constitui a
referência básica para a reunião subseqüente entre
a Chefia de Divisão (SA, CT, IT, AL, RH,
SP)/Serviço (S1) com seus subordinados - Reunião
Setorial. As reuniões setoriais, permitem avaliar os
desdobramentos das decisões e detalhar o suporte
necessário para sua implementação. O fluxo das
informações é realizado em cascata, como
ilustrado na Figura 1.1, e envolve todos os setores
e lideranças do Centro. O processo permite
harmonizar e equilibrar o entendimento das
decisões, a transmissão dos valores envolvidos e
facilita a implementação consensual das decisões
da Direção.
Interação com as partes interessadas e busca
de oportunidades. Na qualidade de parte
interessada, a força de trabalho recebe
informações da Direção do Centro através de
Critério 1 - Liderança
documentos
formais
diversos,
tais
como
memorandos, portarias, avisos, circulares e
instruções normativas. As facilidades de e-mail e
broadcast, disponibilizadas pela rede IPRNet, são
freqüentemente utilizadas na agilização da
transmissão de informações para as lideranças e a
força de trabalho. As práticas de reuniões,
palestras, seminários ou workshops são as formas
usuais de interação direta da Direção com as
lideranças e a força de trabalho, para a
consolidação de valores e a demonstração de
comprometimento. Através de ciclos de palestras,
os projetos, programas e diretrizes de curto e
médio prazo são explicitados. No final do exercício,
é realizado novo ciclo, mostrando os resultados
alcançados e os problemas encontrados. Todos os
níveis da Organização são chamados a participar
destas palestras. O Relatório Semestral, de caráter
técnico, emitido por todos os setores, permite
controlar a evolução das realizações no meio do
exercício. Para o ciclo final de 2001, foi solicitado
que as apresentações de cada setor cobrissem os
Critérios de Excelência 2001 de número 1 a 6 e os
resultados (critério 7) na forma de tabelas do
Programa Plurianual - PPA. Esta formatação
permitiu a avaliação da adesão de cada setor aos
critérios de excelência. O esquema geral do
exercício da liderança e de interação com a força
de trabalho é mostrada na Figura 1.2. Este
esquema permite comunicar e implementar
decisões, demonstrar o comprometimento da Alta
Direção com valores institucionais e detectar
oportunidades para a Instituição.
O comprometimento da Alta Direção com as
partes interessadas, outras que não a força de
trabalho, é evidenciado pela manutenção de
contatos diretos, pela organização de workshops e
por iniciativas diversas junto aos mesmos. A Figura
1.3 ilustra uma destas situações.
Muitas das oportunidades para a Instituição
são vislumbradas durante as interações entre
pesquisadores em simpósios, workshops e
interações dos servidores com segmentos da
Sociedade. A realização ou recepção de visitas,
seguidas de reuniões de avaliação, constituem
fontes de oportunidades para a Instituição. Nestas
oportunidades são normalmente divulgados os
catálogos de produtos e serviços da Organização.
A representação da Instituição em órgãos de
classe é também uma forma usual de interação e
busca de oportunidades. Os diversos instrumentos
são apresentados na Figura 1.2.
13
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
CEQT
COORDENADOR GERAL
E ASSESSORIA TÉCNICA
GRUPOS TÉCNICOS
CAS
CPG
CICE
CIPC
CPAT
CPA
BI
CHEFES DE DIVISÃO, SP e S1
Pauta
Ata
Reunião Setorial
CHEFE DE DIVISÃO/SERVIÇO
CAS – Comitê de Avaliação de Segurança
CPG – Comissão de Pós-Graduação
CPLAM – Comissão do Plano Médico
CICE – Comissão Interna de
Conservação de Energia
CIPC – Comissão Interna do Plano de
Carreiras
CPAT – Comitê de Prevenção de
Acidentes do Trabalho
CPA – Comissão de Preservação
Ambiental
BI – Brigada de Incêndio
CEQT – Comitê Executivo da Qualidade
Total
S1 – Serviço de Relações Institucionais
SP – Serviço de Proteção Radiológica
CHEFIAS OU LIDERANÇAS
SETORIAIS SUBORDINADAS
EXECUTORES
Figura 1.1 - Fluxo do processo decisório e de comunicação
Direção do CDTN
Necessidades
Criação de valor
Comprometimento
Oportunidades
Instrumentos Internos
•
•
•
•
•
•
reuniões do CEQT e setoriais
memorandos, portarias, circulares, instruções
normativas e relatórios
telefonemas, e-mails e broadcast
palestras, seminários e workshops
contatos pessoais
compromisso de trabalho anual (CTA)
Força de Trabalho
Instrumentos Externos
•
•
•
•
•
•
visitas e reuniões gerenciais
ofícios e relatórios da interação externa
telefonemas e e-mails
palestras, seminários e workshops
catálogos de divulgação institucional e homepage
representação institucional específica
Clientes e Sociedade
Figura 1.2 - Esquema geral de liderança, de disseminação da informação e de interação com a força de trabalho, clientes e
sociedade
Figura 1.3 - Jornada de palestras e avaliação de cenários para a energia nuclear. Participação: Eletronuclear, INB, DPD/CNEN,
IPEN, CDTN, IEN e DEN/UFMG - CDTN. 15 de maio de 2002
Critério 1 - Liderança
14
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Identificação de lideranças e respectivas
competências. Além da estrutura hierárquica
formal, a Instituição possui vários Comitês internos,
destinados a realizar tarefas de interesse geral. A
participação nesses Comitês é uma das formas de
identificação de lideranças (Figuras 1.1 e 1.4).
Identificação de Liderança
Atributos do Líder
•
•
•
•
•
•
competência técnica
comprometimento com a segurança
comportamento ético
compromisso social
habilidade para mediar conflitos e
compromisso com a Instituição
Mecanismos
participação em comissões internas
atuações e representações externas
avaliações internas de desempenho
•
•
•
Capacitação
•
•
treinamento interno e externo
gerência de projetos e contratos
Figura 1.4 - Atributos, identificação e capacitação de novas
lideranças
As participações são formalizadas através de
portaria do Coordenador Geral, que consulta
previamente a linha hierárquica pertinente.
Em 2001 foi realizada no CDTN a Inspeção
de Local para fins de licenciamento ambiental pelo
IBAMA. Nesta inspeção ficou constatado o
atendimento da legislação ambiental. No momento,
o CDTN aguarda a emissão da Licença de
Operação (expedida durante a emissão deste relatório). O
sucesso no atendimento da legislação ambiental é
um resultado de trabalhos da Comissão de
Preservação Ambiental e da força tarefa, criada em
2001 e formada por servidores dos setores de
engenharia,
radioanálise,
meio
ambiente,
processos,
gerência
de
rejeitos,
proteção
radiológica e segurança do trabalho, que ultimou as
ações corretivas para o completo atendimento da
legislação vigente. Convém destacar que o CDTN
mantém um controle de níveis de radiação no meio
ambiente desde meados da década de 80.
Sucesso similar teve o trabalho da Comissão
Interna de Conservação de Energia, que, no
período de racionamento de energia elétrica
2001/2002, estabeleceu ações que permitiram o
cumprimento pleno das metas de consumo da
Instituição e a implantação de alterações
permanentes para o uso mais racional desta
energia.
Critério 1 - Liderança
CDTN/CNEN
Os atributos de competência definidos para a
função de liderança estão resumidos na Figura 1.4.
Avaliação e identificação de lideranças. No
sentido da identificação de novas lideranças são
também importantes a avaliação e a aprovação,
pelo CEQT, da indicação de servidores para
tarefas de representação da Instituição em eventos
externos e a nomeação de gerentes de contrato
junto a fornecedores. O desempenho na tarefa é
avaliado por meio do relato nas reuniões setoriais e
através do relatório de viagem (fluxo das Figuras
1.1 e 1.2). Através da participação em cursos de
formação, as lideranças potenciais identificadas
são estimuladas e iniciadas na área de gestão. A
identificação de lideranças potenciais ou atuais
leva em consideração os atributos gerenciais
mostrados na Figura 1.4.
Em 2001 foi implantado o Compromisso de
Trabalho Anual - CTA, do Sistema Gestor de
Desempenho - SGD com o objetivo de permitir a
avaliação de desempenho de todos os servidores
da Instituição. A avaliação, realizada duas vezes ao
ano, inclui itens de desempenho que permitem dar
destaque à atuação como líder ou gerente formal.
No Quadro 1.1 é apresentada, a título de exemplo,
a avaliação adotada para as Chefias de Serviço da
Divisão
de
Desenvolvimento
Científico
e
Tecnológico.
Quadro 1.1 - Avaliação das Chefias de Serviço CT
1) Avaliação de Atividades (70 em 100)
a) Gerenciais: com indicadores de atingimento avaliados
pelos relatórios de gestão e de realizações do PPA e
outros itens, conforme padrões predefinidos (total
mínimo de 50%)
b) Técnicas: com indicadores específicos de verificação
previamente negociados (total máximo de 50%)
2) Avaliação dos Fatores de Desempenho Gerencial
(30 em 100)
a) Planejamento/Organização
b) Tomada de Decisão
c) Controle Funcional
d) Cooperação
e) Produtividade
f ) Atendimento ao Cliente
por consenso, cada fator é avaliado com o mesmo peso
Verificação dos padrões de trabalho. A interação
direta do Coordenador Geral com os diferentes
Comitês, para ouvir relato dos progressos e
problemas encontrados, a leitura de relatórios
emitidos pelos diversos grupos e, principalmente, a
consulta aos relatórios de reunião do CEQT são
formas qualitativas, mas eficazes, de verificar o
cumprimento da missão de cada Comitê ou Grupo.
A avaliação da freqüência com que cada um
dos critérios do PNQ permeia as discussões da
Alta Direção, Figura 1.9, é também uma forma
semi-quantitativa de avaliar a continuidade dos
15
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
padrões de trabalho e a implementação das ações
decorrentes.
1.1.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões. As inovações
ou melhorias decorrentes da avaliação são
implementadas, em casos simples, por instruções
diretas do Coordenador Geral. Nos casos mais
complexos, que podem implicar alterações de
maior porte nos padrões de trabalho, são
realizadas no âmbito do CEQT e consulta aos
órgãos internos.
Figura 1.5 - Workshop de atualização nos critérios 2002 do PNQ
e estudo do relatório de avaliação final 2000 - chefias atuais e
lideranças potenciais
Periodicamente, faz-se uma revisão das atas
de reunião, um levantamento dos itens
implementados e itens pendentes. A freqüência
dos temas em reuniões do CEQT, distribuídos de
acordo com os critérios do PNQ, são apresentados
na Figura 1.9. Esta distribuição, cobrindo o ano de
2001 e início de 2002, permite identificar os focos
de atuação e de concentração da Alta Direção.
Inovações e melhorias. Outras inovações ou
melhorias introduzidas neste item:
Reunião do CEQT: anteriormente, a reunião do
CEQT era conduzida pelo Coordenador Geral do
CDTN, que também ficava responsável pela
elaboração da ata de reunião. Em 2001, a
coordenação e a elaboração da ata passaram a ser
de rodízio entre os membros. A inovação promove
os exercícios da coordenação e da relatoria entre
os membros do CEQT.
Palestras e Workshops: palestras proferidas pelo
Coordenador Geral ou membros do CEQT e
destinadas às Chefias, seus substitutos e
lideranças atuais. São atividades complementares
para demonstração de comprometimento com
valores da Instituição. O formato de workshop está
sendo preferido em lugar das palestras. Participam
a Alta Direção, Chefias de Serviço e lideranças
potenciais convidadas. Visando atender as
necessidades e criação de valor para todas as
partes interessadas, os workshops de caráter
aberto estão sendo realizados também para
pessoas dos quadros técnico e administrativo.
Exemplos dessas ações são dados nas Figuras 1.5
e 1.6.
Anualmente, o Coordenador Geral da
Instituição tem realizado palestras para os
o
servidores que freqüentam o Telecurso 2 Grau,
mostrando ao grupo os resultados, objetivos e
ressaltando a importância de cada um para o
sucesso da Instituição.
Critério 1 - Liderança
Figura 1.6 - Workshop de contribuição para a melhoria na
gestão - pessoal de nível auxiliar e administrativo
Termo de Compromisso de Gestão: TCG,
preparado por injunção do MCT, é considerado
uma melhoria nos padrões de trabalho do Sistema
de Liderança. Este Termo define: o objeto; os
objetivos; os compromissos das partes envolvidas;
a avaliação de desempenho da gestão; o processo
para a revisão, suspensão e rescisão e a vigência
em seu corpo principal e, ainda, os objetivos
estratégicos (diretrizes de missão, operacionais e
administrativo-financeiras), as premissas, os
indicadores (de recursos humanos, físicooperacionais, administrativo-financeiros) e os
procedimentos de avaliação de desempenho
institucional nos seus anexos. A implantação
definitiva do TCG está pendente. Sua aplicação, a
qualquer momento, não trará qualquer transtorno
para o CDTN, uma vez que os compromissos
assumidos e os indicadores adotados fazem parte
da rotina de gerência e do sistema de
acompanhamento da execução do Programa
Plurianual, complementado pela base de dados de
indicadores da Instituição, dentro do Projeto de
Excelência da ABIPTI.
Ciclo de Apresentações no Final de Ano: A Alta
Direção recomendou que as apresentações dos
gerentes, nas reuniões anuais de avaliação do
desempenho setorial, sejam estruturadas de
acordo com os Critérios do PNQ. Tal formato
permite que Chefias e lideranças envolvidas façam
uma avaliação e refl exão efetiva de suas gestões
no contexto dos conceitos e critérios desta
metodologia.
16
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
1.2
Cultura da excelência
Ø
A assimilação dos conceitos e das práticas
da Cultura da Excelência, em todos os ní veis da
Organização, depende das lideranças que, uma
vez convencidas dos seus benefícios, podem
promover a adesão dos demais componentes da
força de trabalho.
1.2.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Valores e diretrizes organizacionais. Para definir
os rumos e orientar a Instituição para o futuro,
implantou-se o processo de planejamento
estratégico. Este processo foi iniciado com a
identificação da Missão do CDTN em 1993:
Missão do CDTN: “Realizar pesquisa e
desenvolvimento, em ciência e tecnologia,
nas áreas nuclear e correlatas, gerando
conhecimento, produtos e serviços em
benefício da sociedade”
A definição da missão envolveu a
participação de todos os setores da Instituição,
oportunidade em que 75% dos servidores a
subscreveram, como ilustrado na parte do
documento mostrada na Figura 1.7.
Figura 1.7 - Ilustração da assinatura de servidores no texto da
Missão do CDTN
São diretrizes importantes para a promoção
da cultura da excelência:
Ø adotar os critérios do PNQ na condução dos
processos organizacionais;
Ø complementar e manter atualizado o Manual
da Qualidade (MQ);
Ø privilegiar os projetos com forte conteúdo
ligado à área nuclear (manutenção do foco da
Organização);
Ø promover o crescimento das pessoas através
de programas de mestrado e doutorado,
participação em congressos e cursos;
Ø dar preferência a projetos realizados em
parcerias com outras organizações;
Critério 1 - Liderança
Ø
CDTN/CNEN
ceder espaço ao mercado nas tecnologias que
vão se tornando francamente de domínio da
iniciativa privada;
apoiar a indústria nuclear.
Por meio de processo iterativo, ainda em
andamento e utilizando o processo de gerência
participativa, ilustrado na Figura 1.1, a Visão e os
Valores
da
Instituição
foram
formulados,
respectivamente, como:
Visão: “Ser um Centro de Excelência na
geração,
aplicação
e
difusão
de
conhecimentos em Ciência e Tecnologia
Nucleares”.
Valores:
Ø competência técnica;
Ø comprometimento com a segurança;
Ø comportamento ético;
Ø compromisso com a Sociedade e
Ø compromisso com a Instituição.
Estes valores são disseminados para a força
de trabalho da Instituição, por meio de atuações
diretas da Alta Direção e, em especial, por
exemplos de sua aplicação.
Disseminação dos valores e diretrizes. No
contexto da cultura da excelência, a Alta Direção
tem aumentado a freqüência das interações diretas
com todos os níveis da Instituição, inclusive para
comunicação dos resultados alcançados no
processo de busca da excelência. Essas interações
são realizadas principalmente na forma de
comunicação
oral;
por
e-mail
e,
mais
recentemente, na forma de workshops, de modo a
promover a participação ativa do público alvo (as
Figuras 1.5 e 1.6 no item 1.1 exemplificam estas
atividades).
Em associação com o item Sistema de
Liderança, a Cultura da Excelência tem sido um
dos temas mais freqüentes nas reuniões do CEQT,
como mostrado na Figura 1.9.
O comprometimento, comportamento ético e
a promoção da cultura da excelência são
reforçados pela participação nos diversos Comitês,
que, em conjunto, incorporam de 70 a 80 pessoas,
correspondendo a cerca de 1/5 da força de
trabalho.
Busca da excelência e incentivos. No Quadro 1.2
são relacionadas as práticas para a promoção da
Cultura de Excelência e o incentivo ao
comprometimento com esta cultura.
17
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Quadro 1.2 - Práticas para a Promoção da Cultura da
Excelência no CDTN
1.
2.
Gerência participativa;
Participação ampla no processo de planejamento da
Instituição;
3.
4.
Disseminação da Missão, Visão, Diretrizes e Valores;
Disseminação ampla de Diretrizes e Metas
Institucionais;
Acesso amplo ao Banco de Dados da Qualidade;
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Busca da certificação formal de laboratórios (ISO9002);
Disponibilidade do RG e de relatórios periódicos da
Instituição na Intranet do CDTN;
Atas de reunião da Alta Direção disponíveis na rede
interna;
Participação continuada (4o ano consecutivo) no
Programa da ABIPTI.
Divulgação e prática das políticas de segurança e de
treinamento;
Participação das Chefias em cursos de treinamento
de excelência na gestão;
Treinamento de servidores para atuarem como
examinadores do PNQ;
Identificação de líderes através da designação de
forças-tarefas para cuidar de assuntos específicos.
Progressiva conscientização das gerências e demais
membros da força de trabalho para a importância dos
Processos de Gestão (16 pessoas envolvidas na 2a
edição do RG, 33 pessoas na 3a);
Comunicação aberta para a Associação de
Empregados;
16. Reuniões, workshops e Palestras para as Partes
Interessadas;
17. Incentivo aos servidores na forma de entrega de
diplomas e medalhas em sessão solene anual,
premiando-se a QUALIDADE dos trabalhos
realizados, a ORIGINALIDADE dos mesmos e a
contribuição para a IMAGEM da Instituição;
18. Incentivo para participação em Comitês, na forma de
pontuação adicional no processo de avaliação de
desempenho.
19. Apresentação anual, pelas lideranças, dos resultados
obtidos, no formato dos critérios do PNQ.
20. Incentivos à produtividade, na forma de Gratificação
de Atividade vinculada ao desempenho; participação
em patentes.
21. Disseminação ativa dos conceitos da Excelência na
Gestão para outros órgãos do Município, do Estado,
da Iniciativa Privada e Setor Público, inclusive em
outros Estados.
22. Avaliação prévia da segurança de projetos que
oferecem maior risco, via atuação do Comitê de
Avaliação de Segurança (Figura 1.1).
A Direção do CDTN incentiva a participação
externa de servidores em comitês de órgãos de
fomento e em atividades como examinadores da
ABIPTI e PNQ. Atualmente, três servidores detêm
atribuições em Comitês de Avaliação da Fundação
de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais FAPEMIG; dois outros detêm atribuições como
colaboradores da ABIPTI e PNQ; conta-se ainda
com participações no Conselho de C&T do
Governo do Estado de Minas Gerais e no Conselho
de Desenvolvimento Tecnológico da FIEMG Critério 1 - Liderança
CDTN/CNEN
Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais.
No período de ago/2000 a nov/2001, o
CDTN atuou como a primeira instituição âncora
para o Programa da Qualidade no Serviço Público
no Estado de Minas Gerais.
No presente exercício, ainda em caráter
experimental e opcional, está sendo introduzida, no
Sistema Gestor de Desempenho, a Avaliação
Intragrupo onde o desempenho de cada Servidor é
avaliado por pares dentro de um grupo ou
subgrupo constituído para este fim. O presente
ensaio tem por objetivo a introdução da avaliação
o
360 .
O Sistema Gestor de Desempenho - SGD já
está estruturado para a futura implementação da
avaliação com pontuação extra (até 10% sobre a
avaliação
do
CTA)
nos
casos
de
contribuição/participação voluntária de Servidores
em comissões paritárias, comissões institucionais,
representações institucionais ou instrutorias de
cursos do Programa de Desenvolvimento de
Recursos Humanos.
Comportamento
ético.
No
CDTN,
o
comportamento ético é promovido principalmente
através do respeito às normas legais e
institucionais.
Além disso, a área nuclear é hoje fortemente
regulada e praticamente todas as novas
instalações e experimentos estão sujeitos a
licenciamento prévio. Os Relatórios de Análise de
Segurança - RAS, que levam em consideração a
segurança dos trabalhadores, do público e do meio
ambiente, são submetidos à Coordenação Geral de
Licenciamento e Controle da CNEN e sempre
examinados por técnicos que não participaram da
elaboração dos mesmos. Em 2001, uma nova
instalação do CDTN foi certificada pelo órgão
regulador da CNEN. Em 2001, foram ultimadas
também as ações para a certificação das demais
Instalações do CDTN.
A base do comportamento ético, entretanto,
não reside exclusivamente na obtenção de licenças
citadas.
Sempre
que
possível,
procura-se
aperfeiçoar os processos relativos à segurança das
pessoas e evitar danos ao meio ambiente, bem
como entender as razões dos clientes e
fornecedores inadimplentes. Um outro ponto a se
considerar é que as aplicações nucleares são
orientadas pelo princípio denominado ALARA. A
tradução desta sigla significa “utilizar níveis de
radiação tão baixos quanto praticáveis”. Outra
prática na avaliação da segurança de novos
projetos, é a busca de consultoria externa.
Padrões de trabalho da cultura de excelência.
No Manual da Qualidade, estão incluídos cerca de
18
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
370 documentos normativos, constando de
Instruções Normativas, Procedimentos e Rotinas
da área de apoio e das áreas finalísticas. Os
principais padrões de trabalho relativos ao sistema
de liderança estão consignados no grupo de
documentos denominados Instruções Normativas
(IN). Em 2001 foi completado um ciclo de revisão e
de atualização. Cerca de 80% dos documentos do
Manual da Qualidade foram atualizados. Neste
ciclo buscou-se a implementação das melhorias
reclamadas pelos usuários, quanto à agilidade no
acesso eletrônico. Cada documento normativo do
Manual da Qualidade identifica o responsável por
sua aplicação.
É preciso notar que, em se tratando de Setor
Público, parte considerável dos padrões de
trabalho, mormente aqueles relativos às áreas de
Administração e Recursos Humanos, são
derivados da legislação pertinente. Os padrões,
neste caso, amoldam-se necessariamente à
legislação, e sua função primordial é a de fazer
com que o fluxo de informações, numa organização
relativamente complexa como é o CDTN, ocorra de
modo organizado, com um mínimo de retrabalho.
No caso de trabalhos da área finalística, os
padrões de trabalho têm a função de orientar os
executores, permitir verificações, auditorias e
registrar, como parte do acervo técnico da
Organização, o conhecimento técnico presente
num dado momento. A iniciativa para a edição de
um padrão de trabalho parte geralmente do
responsável pela área técnica, que propõe uma
minuta a ser submetida à análise de conformidade
(com os padrões normativos do CDTN e com a
normalização da qualidade) pela Secretaria
Executiva da Qualidade. A implantação se faz após
revisão final pela área técnica, quando necessário
com consulta às terceiras partes, e aprovação pela
chefia competente.
Verificação dos padrões de trabalho. Conforme
afirmado no item 1.1, as apresentações do ciclo
anual de avaliação dos diversos setores da
Organização foram estruturadas de acordo com os
Critérios do PNQ. Sendo um ciclo aberto a todos os
interessados,
as
exposições
requerem
a
demonstração da assimilação dos conceitos pelas
lideranças, permitem a intercomparação de
enfoque e aplicação dos conceitos e, em especial,
o aprendizado e crescimento das partes
envolvidas: expositores e público. Esta formatação
permite a avaliação da aderência de cada setor aos
critérios de excelência e, como ação decorrente, a
programação de workshops específicos de
melhoria para as lideranças. A avaliação é
realizada pelo CEQT.
Na Figura 7.7.1, são mostrados os
resultados do indicador “Pontuação do CDTN em
Critério 1 - Liderança
CDTN/CNEN
relação à média dos institutos que participam do
Projeto Excelência da ABIPTI” (Anexo I).
A implantação do Sistema da Qualidade nos
Laboratórios do CDTN foi iniciada na década de
80, com a elaboração do Manual da Garantia da
Qualidade do CDTN. Este trabalho foi retomado no
início da década de 90, após um hiato provocado
por alteração na situação jurídica da Instituição. Em
2001 foi realizado um trabalho de atualização e
adequação, com vi stas, também, a certificações
pela ISO 9002. Estão em fase adiantada, visando a
obtenção da homologação junto à Rede Mineira de
Metrologia - RMMG, os Laboratórios de Metrologia
Elétrica - LABEL, de Absorção Atômica e de
Calibração de Dosímetros. Outros laboratórios
preparam-se para a mesma finalidade.
O CDTN recebe auditorias internas da CNEN
e da Delegacia Federal de Controle, pelo menos
três vezes ao ano. Estas auditorias, consistem
essencialmente na verificação do cumprimento dos
padrões de trabalho derivados da Legislação
Federal. Atividades ligadas à dosimetria individual,
por exemplo, são auditadas pela Diretoria de
Radioproteção e Segurança da CNEN. A busca de
certificações ISO 9002, já citada, também se insere
no contexto de verificação dos padrões de trabalho.
Além destas iniciativas, o CDTN procura
constantemente participar de intercomparações
entre la boratórios no que diz respeito a análises
químicas,
radiométricas
e
de
dosimetria.
Considera-se que o bom desempenho nas
intercomparações,
embora
não
substitua
integralmente as verificações de conformidade com
os
padrões,
supre,
interinamente,
aquela
necessidade.
1.2.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões. Da mesma
forma que no item 1.1 e no contexto da
conscientização dos benefícios produzidos, para
todas as partes interessadas, pelas práticas de
gestão e padrões de trabalho, a Alta Direção tem
dado ênfase ao item Cultura da Excelência.
Os principais elementos da avaliação das
práticas de gestão e exemplos de inovações ou
melhorias introduzidas neste item foram:
Oportunidades para o Comprometimento: o
comprometimento da força de trabalho com o
processo de mudança da cultura institucional
depende das oportunidades dadas para a sua
participação no próprio processo. A Direção tem
estimulado o envolvimento da força de trabalho no
processo de revisão/atualização das estratégias e
planos da Instituição, de forma semelhante ao
observado no processo de elaboração do Relatório
a
de Gestão (9 pessoas envolvidas na 1 edição do
a
a
RG, 16 pessoas na 2 e 33 pessoas na 3 ). Esse
19
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
crescimento constitui um indicador para este item.
O aumento da freqüência de interações diretas da
Alta Direção, com todos os níveis da Instituição,
tem propiciado uma avaliação favorável neste
sentido, como demonstrado pelos questionários de
opinião introduzidos nos eventos de palestras e
workshops.
Manutenção de Níveis da Qualidade: em um
período de cortes ou contingenciamento forte do
orçamento é por vezes difícil a manutenção de
níveis da qualidade já alcançados. A falta de
atenção da Direção nesse caso pode permitir o
decaimento desses níveis. Neste aspecto, é
fundamental a manutenção do comprometimento
da Alta Direção com as comissões e comitês
existentes e a força de trabalho. Assim, mesmo em
situação de crise, a segurança e a qualidade são
sempre preservadas.
Ciclo de Apresentações no Final de Ano: O formato
atual promove o aprendizado e o crescimento das
partes
envolvidas:
expositores
e
público.
Anteriormente, as apresentações estavam focadas
somente na confrontação do programado e
realizado.
Avaliação Intragrupo de Desempenho: ainda em
fase de teste, este processo de avaliação sinaliza,
para a força de trabalho, a intenção da Alta Direção
o
rumo a avaliação 360 .
1.3
Análise crítica do desempenho global
A análise crítica do desempenho global
permite a obtenção do momento atual da
Instituição, em relação às suas estratégias no
atendimento das necessidades das partes
interessadas, e permite um realinhamento para
melhoria do desempenho futuro.
1.3.a Definição, execução
práticas de gestão
Figura 1.8 - Jardins do CDTN - Compromisso com a Qualidade
de Vida
Inovações e melhorias
Palestras e Workshops: nestes eventos, que estão
sendo utilizados pela Alta Direção para a
disseminação, comunicação e demonstração de
comprometimento com os valores da Instituição,
foram inseridos a lista de presença e o questionário
de avaliação, sendo este preenchido ao final do
evento. O questionário tem permitido a avaliação
de vários itens do evento: tema, apresentador,
recursos audiovisuais e instalações.
CDTN/CNEN
e
controle
das
Análise
do
desempenho,
necessidades,
estratégias e planos. O mecanismo principal de
promover, conduzir e analisar criticamente o
desempenho institucional está centrado nas
reuniões do CEQT. As discussões e as análises
contam, freqüentemente, com a participação das
partes mais diretamente afetadas. O processo é
alimentado pelas contribuições das reuniões
setoriais, como mostrado na Figura 1.1.
A recorrência de um problema nas reuniões
do CEQT constitui um indicativo da inadequação
da solução anterior, exigindo a determinação da
causa fundamental. O processo de decisão
participativa tem facilitado a comunicação e a
implementação das decisões.
Na Figura 1.9, mostra-se a freqüência dos
temas em reuniões do CEQT, distribuídos de
acordo com os critérios e itens do PNQ. Esta
distribuição permite identificar os focos de atuação
e de concentração da Alta Direção.
Freqüência dos Temas nas Reuniões
80
70
Critério em 2001
Critério em 2002
Item em 2001
Item em 2002
60
50
40
30
20
10
0
1. 1.1 1.2 1.3 2. 2.1 2.2 2.3 3. 3.1 3.2 3.3 4. 4.1 4.2 4.3 5. 5.1 5.2 5.3 6. 6.1 6.2 6.3 6.4
Critérios e Itens do PNQ
Figura 1.9 - Freqüência de temas das reuniões do CEQT em relação aos critérios e itens do PNQ
(período 01/01/2001 a 03/07/2002)
Critério 1 - Liderança
20
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Em 2001, foram realizadas 34 reuniões do
CEQT e 26 até o início de julho de 2002.
Informações qualitativas e comparativas. No
processo de análise crítica do desempenho da
Instituição, é necessária a disponibilidade de
informações, qualitativas ou quantitativas, das
partes
interessadas:
força
de
trabalho,
fornecedores, clientes e sociedade. A Instituição
dispõe de alguns mecanismos de acesso a estas
informações: a rede de computadores, ligada à
Internet, permite obter de modo rápido e fácil as
diversas
informações
internas
e
externas
(fornecedores, clientes e sociedade). Os relatos
nas reuniões setoriais e relatórios de viagem
permitem a obtenção de informações resultantes
das diversas interações dos servidores com os
clientes e a sociedade, a promoção de eventos e a
recepção, pelo CDTN, de representantes de
clientes e da sociedade permitem a obtenção de
informações mais detalhadas, como ilustrado na
Figura 1.10. Finalmente, o acompanhamento e a
análise das informações abertas veiculadas, em
informes diversos e jornais, permite completar o
conjunto de informações afetas à área de C&T do
País e exterior.
Figura 1.10 - Recepção e apresentação de técnicas do CDTN
para a Delegação do Commissariat à l´Enérgie Atomique CEA/França
O custo de um sistema único induziu a
criação de sistemas de controle setoriais. Os
esforços realizados para a integração corporativa
desses sistemas já começam a permitir o
acompanhamento freqüente e on line de diversos
elementos da Tabela 1.1. As atividades técnicas e
de gestão estão consolidadas em diversos
Relatórios, aí incluídos o Relatório de Gestão e o
Relatório Anual e Semestral de Realizações. Os
sistemas informatizados, das áreas de apoio e
técnica, e relatórios emitidos constituem parte das
informações de apoio ao processo de análise
crítica do desempenho da Instituição.
As Chefias do CDTN recebem os principais
informes externos, diários e semanais, da área de
C&T ou afim do País:
•
•
•
Assinatura de jornais de grande circulação.
Cerca de cem periódicos internacionais.
Acesso à Internet por 450 estações de trabalho.
Critério 1 - Liderança
CDTN/CNEN
Através destes instrumentos são detectadas
as informações relativas ao ambiente externo
relacionadas com as atividades do Centro. Estes
mecanismos trazem para a Instituição um conjunto
de informações complementares quanto ao estado
da arte de atividades técnicas, às alterações ou
tendências político-sociais relacionadas com a área
de ciência e tecnologia do País e exterior.
A iniciativa de rever e atualizar as estratégias
e planos da Instituição tem por base a análise dos
Relatórios de Gestão e respectivas avaliações,
informações corporativas da Direção da CNEN e
Relatório da Comissão Tundisi.
O desempenho da Organização é objeto de
relatórios anuais de caráter técnico, nos quais,
cada item do Programa de Trabalho é avaliado
quanto aos resultados alcançados e em confronto
com as metas estabelecidas. Entretanto, as
apresentações do ciclo de final de ano, que é
realizado no período de uma semana, foram
formatadas de acordo com os Critérios do PNQ e,
adicionalmente,
com
os
resultados
sendo
apresentados de acordo com o Programa
Plurianual. Ao final do ciclo, dispõe-se de um
conjunto de informações que permite implementar
melhorias e corrigir eventuais desvios.
O
desempenho
orçamentário,
cujo
acompanhamento é diário, é avaliado pela
Assessoria Técnica e Serviço Financeiro ao longo
do ano. Este acompanhamento é também feito pela
Direção da CNEN, permitindo-se eventualmente
alguns reajustes de recursos em função do
desempenho de cada projeto (ou ação do PPA). No
aspecto fiscal o CDTN está sujeito a auditorias da
CNEN e da Delegacia Regional do Governo
Federal. Estas auditorias ocorrem regularmente ao
longo do exercício fiscal. O CDTN tem
demonstrado
a
capacidade
de
executar
plenamente os recursos orçamentários colocados à
sua disposição (Figura 7.2.9). A instituição tem
buscado também o crescimento da captação de
recursos em órgãos de fomento (Figura 7.2.3).
Dos fornecedores do CDTN, destacam-se os
seguintes ramos: material elétrico; material
eletrônico e de informática; gases industriais;
construção civil; engenharia mecânica; produtos
químicos; projetos e pesquisas. Há, atualmente,
cerca de 1.000 fornecedores cadastrados no
CDTN. Além desse acervo, o Centro tem acesso
ao Sistema de Cadastramento Unificado de
Fornecedores da União - SICAF, que contém
informações sobre todas as empresas habilitadas
para fornecer material e serviço a instituições
públicas federais. O CDTN tem procurado melhorar
o relacionamento com os seus fornecedores no
intuito de melhorar o grau de satisfação dos
requisitantes de materiais e serviços e na rotina
21
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
interna de
compras.
processamento
dos
pedidos
de
É prática da Direção dar ênfase aos dados
relativos às publicações técnico-científicas, já que
todos os produtos da Instituição são traduzidos em
relatórios. Nos últimos anos, tem-se procurado
destacar as publicações em revistas com referees,
pois este tipo de publicação ressalta singularmente
os conceitos de originalidade, qualidade e imagem
da Instituição, explicitadas desde 1997 como
opções estratégicas. As evoluções da produção
técnico-científica, mostradas nas Figuras 7.7.8,
7.7.9, 7.7.12 e 7.7.13 são indicadores que
permitem aferições ao longo do exercício,
eventualmente motivando ações pontuais da
gerência.
A participação no Projeto Excelência da
ABIPTI com a subseqüente análise do Relatórios
de Gestão e de Avaliação, pelas Chefias e
lideranças (Figura 1.5) é, no momento, uma
ferramenta básica para avaliação do seu
desempenho global. Os referenciais comparativos
adotados nessa avaliação são os valores médios
dos indicadores da ABIPTI.
No período coberto pelo presente relatório, o
CDTN teve de cumprir metas de consumo de
energia elétrica exigidas pelo racionamento
2001/2002. A ação gerencial inicial foi através da
Comissão Interna de Conservação de Energia, da
Segurança do Trabalho e dos próprios servidores.
O controle diário do consumo de energia elétrica
passou a fazer parte do conjunto de itens de
controle da Alta Direção. A curva de tendência, em
relação à meta fixada, aferida diariamente, permite
a implementação de ações corretivas. Finalmente,
foram implementadas ações que permitiram a
elaboração de projetos para a renovação e
modernização das infra-estruturas elétricas e
hidráulicas. Os projetos de ambas infra-estruturas
foram apresentados e aprovados dentro de editais
do Fundo Setorial de Infra-Estrutura do Governo
Federal.
Comunicação e acompanhamento das ações.
Como toda decisão do CEQT, as decisões e as
ações relacionadas com a análise crítica do
desempenho global são transmitidas a todos os
níveis da Organização através dos mecanismos do
sistema de liderança, descritos no item 1.1.
Verificação dos padrões de trabalho. O
acompanhamento e a verificação do cumprimento
dos padrões de trabalho das práticas de gestão
são realizados por meio dos relatos e resultados
apresentados nas reuniões setoriais, reuniões do
CEQT e auditorias externas. Nessa verificação, são
utilizados os atrasos no atendimento das
demandas da Alta Direção, as reclamações dos
setores quanto às dificuldades de implementação
Critério 1 - Liderança
CDTN/CNEN
das decisões e à qualidade das ações executadas
pelos setores em relação às expectativas da Alta
Direção.
Os elementos utilizados para a análise crítica
global da Instituição estão sumariados na
Tabela 1.1, que apresenta ainda o estágio de
implementação de melhorias.
Um elemento adicional desta análise é o
indicador “Contribuições da pontuação de cada
critério do PNQ na avaliação do CDTN” (Figura
7.7.2).
1.3.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões. A sistemática
de medição de desempenho em P&D do Programa
Plurianual do Governo Federal – PPA é ilustrada
no Tabela 1.2, cujos indicadores estão atrelados às
Ações do PPA. Em termos de gestão, entende-se
que a avaliação pela sistemática do PNQ é mais
abrangente além de incluir uma avaliação externa
pelos pares.
Uma importante medida do desempenho
global da Instituição é a pontuação relativa obtida
pelo Centro por sua participação no Projeto de
Excelência na Pesquisa Tecnológica, promovido
pela ABIPTI. A pontuação do CDTN, em relação
aos outros Institutos integrantes do projeto, em
2001, é mostrada na Figura 7.7.1.
Inovações e melhorias. Os principais elementos
da avaliação das práticas de gestão e exemplos de
inovações ou melhorias introduzidas neste item são
também elementos já citados anteriormente:
Ciclo de Apresentações no Final de Ano: as
apresentações do ciclo no final de ano foram
formatadas de acordo com os Critérios do PNQ e,
adicionalmente,
com
os
resultados
sendo
apresentados de acordo com o Programa
Plurianual.
Os
resultados
e
indicadores,
apresentados em valores absolutos, permitem a
obtenção do conjunto de resultados necessários a
uma avaliação global da Instituição. Ao final do
ciclo, é possível indicar as palestras e workshops
necessários à correção dos processos de gestão
da Instituição.
Palestras e Workshops: de forma mais freqüente,
estes eventos estão sendo utilizados pela Alta
Direção para a comunicação e a implementação
das ações decorrentes da análise crítica do
desempenho global. O formato de workshop tem
sido aplicado, como mostrado na Figura 1.5,
buscando a participação ativa e treinamento das
Chefias e lideranças, na análise de casos
referenciais externos e da própria Instituição. O
objetivo é a capacitação de toda a gerência na
análise crítica do desempenho global.
22
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 1.1 - Elementos para a análise crítica do desempenho global
Atividades
Padrão de
Trabalho
Elementos da
Análise
Freqüência
Responsável
Melhorias:
1) implementadas ou
2) a implementar
1
Estratégias e
planos da
Instituição
Ciclo PDCA
Avaliações do
CEQT e Relatórios
de Diagnóstico
Anual
Alta Direção,
Chefias e
Lideranças
1) Critérios do PNQ
2
Acompanhamento
de grandes metas
Reuniões
internas
Estado atual,
dificuldades e
progresso
Semestral
Coordenador Geral
e CEQT
2) Padronização
3
Freqüência dos
temas tratados no
CEQT
Não existente
anteriormente
Freqüência de
ocorrência dos
temas
Semestral
CEQT
1) Implantação em
2002
4
Relatório de
Atividades
Finalísticas
Formato
disponibilizado
na rede interna
Indicadores do
Termo de
Compromisso de
Gestão - TCG
Semestral
Chefias e Gerentes
de Projeto
1) Indicadores
quantitativos de
realizações
5
Apresentações
Técnicas e
Administrativas
Livre
Indicadores do TCG
e do PNQ
Anual
Chefias e Gerentes 1) Formatação com
de Projeto
critérios do PNQ
Não existente
anteriormente
Relatórios externos
de avaliação da
Instituição
Anual
Setores diversos da
1) Implantação em
Instituição (chefias,
2002
técnicos, etc.)
Diário,
Mensal e
Anual
Assessoria Técnica
2) Modernização do
(SA) e Apoio
sistema de controle
Logístico (AL)
Mensal
Serviço de
Finanças
1) Segmentação de
Clientes
Mensal
Serviço de
Suprimentos
1) Segmentação de
Fornecedores
Semestral
Apoio Logístico
(AL)
2) Modernização do
sistema de controle
Seminários e
6 workshops internos
7
Controle
Orçamentário
Legislação e
PPA
Valores
empenhados e
liquidados e
dotação
orçamentária
8
Faturamento
Relatório padrão
interno
Valor faturado e
recebido
9
Suprimento
Relatório padrão
Valor empenhado
interno
10
Captação de
recursos de
fomento
Termos de
outorga e
contratos
Valor captado
11
Contratos
comerciais
Contratos
Valor contratado e
executado
Mensal
Serviços de
Relações
2) Modernização do
Institucionais e de sistema de controle
Finanças
12
Capacitação
IN012-CNEN
Número de mestres
e doutores
Semestral
Divisão de
1) Padronização do
Recursos Humanos
relatório
13
Capacitação e
desenvolvimento
--
H/h dedicado e
número de
participantes
Semestral
Divisão de
2) Consolidação do
Recursos Humanos
padrão
14
Atividades
externas
15
Publicações
16
Consumo de
Energia Elétrica
17
Indicadores do
PPA
Critério 1 - Liderança
Solicitações de
Gastos de diárias e
viagens, software
passagens e
de controle e
relatório
relatórios
Banco de dados
interno
Número de
publicações por
categoria
Relatório interno
Consumo e metas
na Intranet
Tabela 1.2
Produtos
Planejado X Atingido
Diário,
Mensal e
Anual
Apoio Logístico
(AL)
1) Padronização do
relatório
Mensal
Chefias formais
2) Padronização da
descrição dos itens
Diário e
Semanal
Serviço de
Engenharia
1) Projeto de
modernização - CTInfra-02
Semestral
AS / Setores
2) Melhorar definições
dos produtos
23
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 1.2 - Indicadores de desempenho segundo as metas do PPA - 2001
Produto
A1 - Tecnologia desenvolvida
C1 - Processo desenvolvido
E1 - Metodologia desenvolvida
H1 - Projeto concluído
I1 - Pesquisa realizada
J1 - Publicações
K1 - Trabalhos apresentados em eventos
L1 - Teses/Dissertações concluídas
F2 - Produto fornecido
C2 - Produtos novos ofertados
G2 - Serviços fornecidos
D2 - Serviços novos ofertados
E2 - Receita faturada (x 1000 R$)
M1 - Instalação implantada
N1 - Patente requerida
Critério 1 - Liderança
Planejado
Atingido
1
6
7
9
11
35
38
7
1
4
16
1
533
1
1
0
4
2
4
14
35
90
7
1
0
17
1
656
0
0
24
Estratégias
e Planos
2
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
ESTRATÉGIAS E PLANOS
2.1
Formulação das estratégias
2.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Formulação das estratégias. A formulação das
estratégias é responsabilidade da Alta Direção,
liderada pelo Coordenador Geral da Instituição.
O padrão de trabalho para a formulação das
estratégias e planos no CDTN é ilustrado na Figura
2.1. As principais etapas para a formulação das
estratégias, coordenadas pelo CEQT, e com
realimentação contínua das Chefias e demais
lideranças, são as seguintes:
•
Definição do Escopo de Atuação (partes
interessadas, área geográfica e produtos e
serviços);
• Definição do Cenário (ambientes interno e
externo);
• Definição do Posicionamento Competitivo;
• Definição das Estratégias.
A avaliação da perspectiva dos servidores,
como uma das partes interessadas é o ponto de
partida para o processo. São examinados os
fatores relevantes que favorecem, impedem ou
dificultam as atividades do CDTN, a disseminação
das informações ou o relacionamento com os
clientes, parceiros ou sociedade. O processo
envolve, não só o CEQT, Chefias e demais
lideranças, mas muitos servidores que apresentam
sugestões em reuniões e diversos outros meios de
comunicação como e-mails, documentos, caixas de
sugestões e comunicações verbais. O resultado
consolidado deste diagnóstico, bem como a
documentação de consulta, é disponibilizado em
rede para consulta on-line por todos os servidores
do CDTN, durante todo o processo do
Planejamento Estratégico.
O envolvimento de grande número de
servidores no período de (1999/2000) e, de forma
crescente, no ciclo (2001/2002), confere ao
Planejamento Estratégico um grau de participação
importante na consideração das necessidades das
partes interessadas. Neste período foi feita uma
consulta bastante ampla, trazendo para o processo
o ponto de vista de grande parte dos servidores,
além das Chefias e demais lideranças, os quais
apresentaram suas sugestões que fizeram parte do
Diagnóstico da Situação atual.
Outra característica importante da prática
utilizada para formulação das estratégias é que ela
deve contemplar vários vínculos do CDTN,
Critério 2 - Estratégias e Planos
relacionados a diretrizes da CNEN, Termos
Compromissos de Gestão a serem assinados com
a CNEN/MCT, recomendações de ação da
Comissão Tundisi, projetos com órgãos de fomento
nacionais e internacionais e legislação do serviço
público e relacionadas à área nuclear.
A formulação das estratégias engloba não só
os projetos relacionados às atividades fim, mas
também os planos setoriais de Recursos Humanos
e Infra-Estrutura. O processo tem sido realizado em
ciclos de 2 a 3 anos de intervalo.
Cenários interno e externo. Os fatos mais
relevantes do cenário atual que nortearam a
presente formulação foram:
• Necessidade de expansão da capacidade de
geração elétrica, com a possibilidade de maior
participação da geração núcleo-elétrica na
matriz energética brasileira;
• Retomada do debate sobre a energia nuclear no
País e no exterior;
• Crescimento da demanda por aplicações sociais
e ambientais das radiações;
• Situação macroeconômica do País;
• Fortes indícios de escassez de água potável;
• Crescimento da preocupação da sociedade com
o desenvolvimento sustentado e o meio
ambiente;
• Inserção da CNEN/CDTN no MCT e dados do
Relatório da Comissão de Avaliação (Comissão
Tundisi);
• Criação dos Fundos Setoriais;
• Perspectivas de aprovação da lei de inovação;
• Aspectos de Gestão, Infra-estrutura e Recursos
Humanos dos Institutos de Pesquisa do País.
Necessidades dos clientes e dos mercados.
Nestes
cenários
procurou-se
levar
em
consideração tanto o ambiente interno, isto é, do
País, quanto o ambiente externo, em termos
mundiais. Os mesmos definem os principais
clientes, mercados e parceiros: a indústria nuclear,
os hospitais, clínicas, etc. envolvidos com
radioterapia e segmentos da economia que podem
beneficiar-se do uso das técnicas nucleares. Em
particular, sabe-se que o cenário de geração de
energia elétrica tem possibilidades de grandes
flutuações, já que depende de investimentos
maciços por parte do Governo Federal. Quanto às
aplicações das técnicas nucleares elas são cada
vez mais sofisticadas e mais diversificadas,
representando um mercado em franco crescimento.
25
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Figura 2.1 - Quadro resumo dos padrões de trabalho utilizados no CDTN para a formulação das estratégias e seus desdobramentos
Uma série de variáveis ambientais é
monitorada,
constantemente,
pela
Internet,
assinaturas em jornais e revistas eletrônicas da
área de C&T, na busca de editais em páginas de
órgãos de fomento, e alterações na legislação. Isto
é feito, também, pelo acompanhamento da
literatura técnica nacional e internacional. Os
pesquisadores procuram manter-se atentos à
evolução da tecnologia nos respectivos campos de
atuação.
A necessidade de convencimento dos
clientes que ainda não têm a clareza de suas
demandas de P&D tem levado o CDTN a uma
aproximação pró-ativa com os clientes e parceiros
para a prospecção de suas necessidades e
identificação de áreas de atuação futura. Isto tem
sido feito de forma intensa com os grandes clientes
(ELETRONUCLEAR, INB e PETROBRÁS) e
associações (ABM e SINDFER), através de
promoção de seminários, encontros e cursos, onde
são demonstradas as capacitações existentes e
identificadas as demandas.
A
continuidade
desta
estratégia
de
aproximação com os clientes e parceiros pode ser
demonstrada, por exemplo, pelos cursos que têm
sido ministrados nos últimos anos para a
ELETRONUCLEAR, Exército, Corpo de Bombeiros,
Vigilância Sanitária e ABM, pelo número de visitas
realizadas aos grandes clientes e pelos eventos
promovidos no CDTN com a presença dos clientes.
Critério 2 - Estratégias e Planos
Leis, regulamentações e ecossistemas. As
necessidades das comunidades, as leis e
regulamentações aplicáveis e os ecossistemas são
identificadas e consideradas através da leitura
diárias dos principais jornais locais e nacionais e do
Diário Oficial da União - DOU e diários oficiais
locais. Estas tarefas são distribuídas na Instituição.
A pesquisa em jornais é tarefa do Serviço de
Relações Institucionais, que sintetiza os artigos de
interesse e os distribui na Instituição. Os diários
oficiais são lidos pela Divisão de Apoio Logístico
que repassa os documentos selecionados
diretamente para as áreas interessadas. A
convivência com setores relevantes na formulação
de política de P&D, por exemplo, através da
participação das câmaras temáticas da FAPEMIG,
a participação na elaboração de editais induzidos
de órgãos de fomento, a articulação na elaboração
da política de P&D do Estado de MG e entrevistas
com responsáveis por áreas de governo
relacionadas com P&D são também estratégias
adotadas para esta finalidade.
A existência de um Programa de
Monitoração Ambiental - PMA, implantado em
meados da década de 80, faz com que os
ecossistemas sejam considerados continuamente
dentro da formulação das estratégias. Este foi um
dos aspectos relevantes que levou o CDTN a obter
a licença de operação junto ao IBAMA. Da mesma
forma, a existência de um Programa de Proteção
Radiológica - PPR, faz com que o atendimento à
legislação nuclear seja levado continuamente em
26
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
consideração no planejamento estratégico. Tanto o
PMA quanto o PPR abrangem todas as instalações
com potencial de poluição ou com risco de
contaminação ambiental.
Um exemplo da consideração das leis e
regulamentos na formulação de estratégias é
aquela adotada na capacitação de novos
contratados por concurso público quando se
estabelece uma estratégia de se ministrar
treinamento em radioproteção. Esta exigência,
visando atender às normas da CNEN, é registrada
no Compromisso de Trabalho Anual - CTA do
servidor e tem um peso significativo nas avaliações
durante o seu estágio probatório.
Ambiente competitivo. Uma das formas de
considerar o ambiente competitivo é considerado
na formulação das estratégias através do
levantamento das dificuldades provocadas pelas
mudanças de cenários. Com a inserção da CNEN
no MCT e a atual política de P&D no país
aumentaram a necessidade do CDTN competir
com outras instituições de pesquisa na busca de
recursos de órgãos de fomento. Com pequeno
número de doutores no início da década de 90 e,
em muitos casos, um desnível de currículo
acadêmico em relação aos concorrentes, a
estratégia foi implementar um programa de
doutoramento do seu quadro de servidores, o que
tem sido alcançado com sucesso. Este programa
foi disseminado para todas as áreas técnicas do
CDTN e tem sido mantido de forma continuada e
crescente nos últimos 10 anos.
Outro exemplo da influência do ambiente
competitivo na formulação das estratégias é o
amplo programa de reforma e modernização de
instalações, realizado por prédio, de forma
continuada, ao longo dos últimos anos.
Aspectos
econômicos
e
informações
comparativas.
Aspectos
econômicos
e
informações
comparativas
pertinentes
são
considerados na formulação das estratégias. Com
a criação dos Fundos Setoriais têm sido ampliadas
as oportunidades para buscar recursos de órgãos
de fomento. Para levar em conta, na formulação
das estratégias, a influência de possíveis
flutuações
no
cenário
econômico,
faz-se,
normalmente, no mês de outubro de cada ano,
previsões de recursos para dois ou três cenários,
variando de otimista a pessimista. Ao ser
constatado o cenário mais provável no princípio do
ano, as estratégias são formuladas para este
cenário e os respectivos planos são executados.
Recursos complementares são buscados em
projetos submetidos a órgãos de fomento.
Os institutos de pesquisa da CNEN se
observam mutuamente, através de interações e
documentos, identificando as experiências bem
Critério 2 - Estratégias e Planos
CDTN/CNEN
sucedidas e regionalizando-as quando procedente.
O aumento do número de publicações com
referees, a melhoria dos padrões de qualidade dos
documentos emitidos pelo CDTN e a participação
no projeto de Excelência da ABIPTI melhoram a
imagem institucional, mostrando a qualidade dos
resultados alcançados e sua importância para a
sociedade. Isto é um mecanismo utilizado para
sensibilizar os diferentes órgãos do governo e
buscar
recursos
para
implementação
das
estratégias previstas. Isto tem sido verificado, por
exemplo, na interação com parlamentares, sem
conotações político-partidárias, para aprovação de
emendas ao orçamento, convencendo-os da
importância de determinados projetos. Exemplos
recentes foram a obtenção de recursos para o
Laboratório de Irradiação Gama, o Laboratório de
Trítio Ambiental e a aquisição de livros.
Capacitação e movimentação da força de
trabalho. A necessidade de capacitação é levada
em conta na formulação das estratégias através da
priorização desta atividade em relação às demais
atividades do servidor. Para o caso de cursos de
pós-graduação esta atividade é regulada pela IN
SRH 012/98.
A movimentação formal da força de trabalho
é relativamente rara no CDTN. A força de trabalho
se desloca facilmente para se agrupar a projetos
de maior demanda e prioridade, numa estrutura
matricial informal. Isto pode ser verificado,
atualmente, na formação dos Grupos de Trabalho
para tarefas específicas com tempo determinado,
como, por exemplo, o grupo para implementação
da pós-graduação no CDTN, na força tarefa para
implantação do Laboratório de Irradiação Gama e
nas atividades de apoio à Coordenação Geral de
Licenciamento e Controle da CNEN - CGLC, na
avaliação de segurança de instalações nucleares.
Capacidades e necessidades operacionais. A
partir de planos setoriais de recursos humanos e
infra-estrutura técnica e administrativa é que são
formuladas as estratégias para as capacidades e
necessidades operacionais. Quando não existem
recursos
orçamentários
suficientes
para
implementação das estratégias, são buscadas
alternativas de outras fontes. É o caso da
necessidade de reformulação da rede elétrica e
reformas das instalações físicas cujos recursos
foram buscados e aprovados nos fundos setoriais.
As análises críticas de desempenho global
apresentadas, tanto na semana de seminários no
final de cada ano, quanto no relatório anual de
realizações, são subsídios para priorização das
necessidades operacionais e estabelecimento das
estratégias.
Por
exemplo,
nos
seminários
apresentados no final de 2001, um dos
mecanismos de análise crítica de desempenho
27
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
global, ficou evidenciada a vulnerabilidade da área
de difração de raios-X, pela obsolescência dos
equipamentos, o que levou a uma estratégia para
aquisição de equipamento para esta finalidade,
buscando recursos de fomento.
Desenvolvimento
de
fornecedores.
É
estabelecida uma estratégia para desenvolvimento
de fornecedores, quando possível, tanto para
atendimento a exigências legais, quanto para
atingir níveis de qualidade, prazo, preço e
segurança exigidos pelas atividades, ou solucionar
problemas encontrados. Como exemplos, podem
ser citados a orientação e estímulo ao
cadastramento dos fornecedores no SICAF e a
capacitação de fornecedores locais de resistências
elétricas, com vistas à redução dos custos e prazos
de entrega em relação a fornecedores fora do
estado de Minas Gerais.
Integridade das informações. A integridade das
informações utilizadas na formulação das
estratégias é assegurada pela política de
consolidá-las em um único local, com níveis de
acesso controlados e com um único responsável
pela sua atualização. Por exemplo, as informações
do
Planejamento
Estratégico
2002
foram
consolidadas em um diretório da rede interna de
computadores, pelas chefias responsáveis por
cada setor, e controladas por um único responsável
com direito à atualização das informações. Outra
forma de garantir a integridade é através de
reuniões com parceiros, clientes e especialistas
para discussão e consolidação de informações a
serem utilizadas na formulação das estratégias.
Exemplos recentes são apresentados na Tabela
2.1.
Tabela 2.1 - Exemplos de reuniões para garantir integridade das
informações utilizadas no planejamento estratégico
Parceiros e
Clientes
AIEA E
CGLC/CNEN
FEAM/SINDFER
Grupo de Física
Médica de hospitais
e clínicas de BH
Objetivo
Discutir e consolidar informações
para definição de projeto sobre
repositório de rejeitos das usinas
de Angra.
Trocar informações para discutir
participação do CDTN no projeto
da rede de monitoração da
qualidade do ar no estado de MG,
Discutir demandas da área que
possam ser atendidas por P&D no
CDTN.
Coerência das estratégias. A coerência entre as
estratégias formuladas e as necessidades das
partes
interessadas
é
assegurada,
fundamentalmente, por uma estreita colaboração
com os parceiros, buscando aqueles ativamente
engajados com as atividades fim. A assinatura de
convênios e contratos, com a manifestação de
Critério 2 - Estratégias e Planos
CDTN/CNEN
interesse e reciprocidade das partes envolvidas é
uma clara indicação de que as estratégias
adotadas em cada caso pela instituição estão de
acordo com as conveniências das partes
interessadas. O controle desta prática de gestão é
realizado pelo Serviço de Relações Institucionais e
pela Divisão de Apoio Logístico.
Contatos freqüentes com os principais
parceiros e demais partes interessadas também
ajudam a garantir a coerência das estratégias com
as necessidades dos mesmos. Estes contatos são
realizados tanto em eventos e fóruns de lideranças,
como o Fórum Nacional de C&T e Inovação,
Congressos da ABIPTI, etc., quanto em eventos
promovidos pelo CDTN, seus clientes ou parceiros.
Isto leva à identificação de áreas de interesse
comum, necessidades dos clientes e divulgação
das capacitações existentes no Centro.
As estratégias estabelecidas para o CDTN
podem ser sintetizadas em três grandes itens:
•
Na Capacitação de Pessoas:
Atuação contínua na capacitação de pessoas
nas áreas de conhecimentos singulares.
•
Em Produtos e serviços:
Oferta de produtos e prestação de serviços com
agregação de valores e conhecimentos em
ciência e tecnologia nucleares.
•
Em P&D:
Geração de conhecimento e inovações, em
ciência e tecnologia nucleares, em função das
demandas da sociedade.
Comunicação das estratégias. As partes
interessadas são informadas das estratégias
através de palestras, seminários e contatos diretos
em reuniões de trabalho. Na Tabela 2.2 são
detalhados os instrumentos de comunicação das
estratégias às partes interessadas.
Verificação dos padrões de trabalho. O uso da
prática de gestão é assegurado pelo controle a
cargo do CEQT que coleta as sugestões de
representantes de todas as áreas do CDTN e
formula as estratégias em conjunto. O CEQT
também
recebe,
durante
o
Planejamento
Estratégico, as contribuições de cada área as quais
estão registradas e disponíveis para consulta, tanto
nas atas de suas reuniões, quanto na rede interna
de computadores.
O controle da aplicação dos padrões
regulados por leis, regulamentos, portarias, etc.,
nos vários processos no CDTN é feito pelos
auditores da CNEN e Delegacia Federal de
Controle, pelo menos 3 vezes ao ano, os quais
identificam as necessidades não atendidas e
elaboram
relatórios
contendo
as
nãoconformidades levantadas. O controle dos
28
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
aspectos de radioproteção, envolvendo todas as
atividades do CDTN, é feito pela Divisão de
Proteção Radiológica - SP. O controle dos
aspectos ambientais é feito pelo Serviço de Meio
Ambiente - CT6 e pelos laboratórios de análises
ambientais.
2.1.b Aprendizado
Um exemplo recente de melhoria introduzida
na prática de gestão foi a ampla discussão, em
todos os níveis gerenciais, sobre a missão, valores
e visão de futuro da Organização, que precedeu a
elaboração das estratégias. Além disso, a
metodologia do Balanced Score Card está sendo
implementada para determinar as estratégias
relacionadas a cada perspectiva do negócio. Na
Figura 2.2 são mostrados o Diagrama de Objetivos
Estratégicos e os Fatores Críticos de Sucesso
relacionados às 5 perspectivas adotadas: sócioeconômica; cliente/mercado, inovação, pessoas e
processos.
2.2
Desdobramento das estratégias
2.2.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Estratégias em planos de ação. As estratégias
estabelecidas para o CDTN são desdobradas em
planos de ação em sincronismo com o
planejamento do governo federal, o Plano de Ação
Plurianual - PPA 2000/2003. Os projetos da
Instituição estão incluídos em dois programas do
PPA
ligados
à
área
nuclear:
o
de
Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear
e o de Segurança Nuclear. Cada programa é
subdivido em ações e estas em etapas. Neste
plano são incluídos não só os projetos custeados
pela Instituição mantenedora, mas também os
projetos com recursos de órgãos de fomento. As
grandes metas para curto e médio prazos,
alinhadas com as estratégias da Instituição, são
apresentadas na Tabela 2.3.
O envolvimento das pessoas com um
determinado projeto pode ocorrer na gênese do
projeto, por iniciativa dos próprios pesquisadores,
por estímulo da chefia imediata ou por negociação
entre chefias e técnicos quando se tratar de projeto
multidisciplinar. A área de Apoio Logístico é
envolvida na elaboração do projeto, já que trabalha
dentro de padrões muito bem definidos,
executando tarefas balizadas por textos legais
bastante rigorosos. A partir de 2001, o
Compromisso de Trabalho Anual - CTA de cada
servidor passou a ser formalizado, especificando
as contribuições de cada um para os projetos da
Critério 2 - Estratégias e Planos
CDTN/CNEN
Instituição. O CTA é parte integrante do Sistema
Gestor de Desempenho da CNEN - SGD, usado
para fins de avaliação dos servidores e que utiliza
intensamente recursos da Intranet e e-mails.
As principais práticas de gestão, acima
descritas, são disseminadas por toda a
Organização. O desdobramento das estratégias em
planos de ação, é trabalho realizado pelos próprios
responsáveis por projetos e/ou chefias de setores
técnicos (que freqüentemente são responsáveis
por projetos) orientados pela Assessoria Técnica,
responsável pela edição final do documento.
Recursos para os planos de ação. O
desdobramento das estratégias nos planos de ação
leva à alocação de pessoal para cada projeto, à
previsão de insumos diversos (viagens, materiais,
equipamentos, serviços de terceiros) e seus
custos, e bem como à fixação de marcos e
indicadores. As áreas de apoio administrativo e de
recursos humanos participam destas discussões,
estabelecendo seus próprios planos de ação em
função das demandas apresentadas e percepção
das respectivas necessidades.
A alocação de recursos aos projetos é feita,
inicialmente, em discussões no âmbito do CEQT, o
qual prioriza os projetos estritamente ligados à área
nuclear e os projetos iniciados no exercício anterior
que ainda dependem de recursos. A busca de
recursos em órgãos de fomento, em muitos
momentos,
complementa
os
recursos
orçamentários. Mesmo assim, geralmente os
recursos são insuficientes para assegurar a
consecução de todos os planos de ação, tornando
necessária uma reavaliação das prioridades pelos
gerentes dos setores envolvidos, de acordo com as
estratégias, adequando as metas aos recursos
disponíveis. A distribuição da aplicação dos
recursos provenientes do órgão mantenedor em
pessoal, área fim e apoio logístico está mostrado
na Figura 7.2.8.
Comunicação dos planos de ação. A
comunicação dos planos de ação à força de
trabalho é feita pela edição de um relatório
padronizado contendo todas as suas informações e
colocado à disposição de todos os servidores na
Intranet. Além disso, exemplares do documento
escrito são distribuídos a cada uma das chefias e à
Direção da CNEN. Outras partes interessadas
recebem informações sobre os planos de ação de
acordo com seus interesses e necessidades. O
PPA 2001 também fica disponibilizado na Intranet
para ampla consulta pelos servidores.
29
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 2.2 - Instrumentos de comunicação das estratégias às partes interessadas
Clientes
Comunidade/Sociedade
Força de trabalho
Fornecedores
DPD/CNEN
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Home Page;
Documentos de Planejamento;
Visitas técnicas, palestras, seminários, workshops,
cursos e reuniões com os clientes.
Home Page
Projeto "Portas Abertas";
Jornal Eletrônico CDTNotícias;
Intranet do CDTN;
Jornal mural “Ponto Informativo”.
Reuniões gerenciais;
Rede interna de computadores.
Processo de compra.
Reuniões gerenciais;
Relatórios de progresso semestrais e anuais;
Documentos de planejamento.
Figura 2.2 - Diagrama de objetivos estratégicos e fatores críticos de sucesso para o CDTN
Acompanhamento. O acompanhamento da
implementação dos planos de ação é feito em
diferentes níveis. Os gerentes de projeto e chefias
de
órgãos
fazem
um
acompanhamento
permanente, levando ao conhecimento da Direção
do CDTN problemas e situações que possam
demandar ação da mesma.
Num ciclo de pelo menos duas vezes ao
ano, são editados relatórios de progresso formais,
cujo formato se espelha naquele dos planos de
ação. Estes relatórios são também de interesse da
Direção da CNEN, que os utiliza para se reportar
aos gestores do PPA do Governo Federal. Ao fim
de cada exercício, dedica-se um período de pelo
menos uma semana para que as chefias
Critério 2 - Estratégias e Planos
apresentem, para as demais lideranças, em
auditório aberto, relatório das atividades de seus
respectivos setores, as dificuldades encontradas e
as propostas de solução (Figura 2.1).
O CTA - Compromisso de Trabalho Anual é
utilizado
como
uma
ferramenta
de
acompanhamento e controle das atividades
individuais dos servidores, verificando se as metas
individuais estão sendo alcançadas e fornecendo
um ambiente ágil para comunicação entre chefias e
subordinados. São registrados comentários dos
envolvidos e realizadas renegociações de
atividades quando necessário.
O pronto uso dos recursos oriundos de
órgãos de governo é de grande importância, já que
30
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
quaisquer sobras são recolhidas ao final do
exercício, com prejuízo para as estratégias da
Organização. Daí a existência de um controle
orçamentário permanente, com acompanhamento
da evolução do processo com relatórios diários.
Por exemplo, vêm sendo acompanhados, há
alguns
anos,
as
relações
[empenhado
/aprovisionado], [liquidado/empenhado], evolução
do faturamento, evolução da arrecadação (Figuras
7.2.1 a 7.2.9).
Verificação
dos
padrões
de
trabalho.
Internamente à Instituição, a responsabilidade pelo
controle do processo e do desempenho dos
padrões de planejamento é da Alta Direção. A
alocação de recursos humanos aos projetos é
acompanhada pelo RH, via CTA, e a alocação de
recursos financeiros é acompanhada pelas Chefias
de Serviço. Externamente, há uma interface com a
Direção da CNEN e desta com os gestores do
PPA.
2.2.b Aprendizado
As práticas e os padrões de trabalho são
avaliados de forma qualitativa. As informações são
trazidas ao CEQT pelos Chefes de Divisão, e em
geral são conseqüência da interação dos mesmos
com o corpo de pesquisadores e tecnologistas,
observações próprias e manifestações isoladas.
Uma melhoria importante que está sendo
introduzida
no
padrão
de
trabalho
de
desdobramento das estratégias é o aprendizado da
utilização do painel de bordo institucional, obtido a
partir da técnica BSC. Apresentando as
perspectivas e indicadores de resultados e de
tendência, a técnica já está sendo implementada
para o planejamento 2002/2003.
2.3
Planejamento da medição do
desempenho
2.3.a Planejamento, práticas
padrões de trabalho
de
gestão
Instituição.
Classificação, integração e correlação dos
indicadores. Os indicadores de desempenho
selecionados são correlacionados e classificados
de acordo com os critérios e itens do PNQ e
apresentados no Anexo I, onde são também
definidos a freqüência de medição e os
responsáveis por esta tarefa.
Metas para indicadores. As metas para os
indicadores são definidas durante o processo de
análise de cenários, da constatação de
determinadas
necessidades
das
partes
interessadas e oportunidades dentro da Instituição.
Essas metas, uma vez concebidas, são discutidas,
passando por um processo de verificação de
coerência e de viabilidade.
Comunicação às partes interessadas. A
informação genérica sobre o desempenho global
do Centro é comunicada às partes interessadas
através dos documentos Síntese de Realizações
e do próprio Relatório de Gestão. São também
realizadas palestras e workshops, para todas as
chefias e demais lideranças, abertas a todos os
servidores, para avaliação de desempenho global e
discussão de ações para melhorias.
Verificação dos padrões de trabalho. A
verificação do cumprimento dos padrões de
trabalho relativos à medição de desempenho global
é feita, basicamente, pelo Coordenador Geral, sua
Assessoria Técnica e o Serviço de Relações
Institucionais.
Verificadas
divergências
significativas, as metas estabelecidas são
reavaliadas. Uma avaliação de desempenho global
utilizada é a pontuação do CDTN em relação à
média da ABIPTI (Figura 7.7.1).
2.3.b Aprendizado
e
Definição do sistema de medição. Dentre as
partes interessadas (externas) a Direção da CNEN
é a que tem maior interesse e necessidade de
conhecer o desempenho global da Organização.
Neste sentido, considerando os processos
finalísticos, são definidos para utilização os
indicadores das ações do PPA, que abrangem
todos os projetos em curso no CDTN, adaptados
às necessidades dos gestores daquele programa
de governo. Estes indicadores são mostrados na
Tabela 1.2, juntamente com as metas planejadas e
atingidas para o ano de 2001. São também
utilizados indicadores do Banco de Dados da
ABIPTI e alguns indicadores específicos da
Critério 2 - Estratégias e Planos
CDTN/CNEN
A técnica BSC, iniciada em 2002, permitirá
também a definição dos indicadores de tendência e
de resultados correlacionados com os objetivos
estratégicos e os fatores críticos de sucesso
analisados.
Os Termos de Compromissos de Gestão, já
elaborados e a serem celebrados entre o CDTN e a
CNEN, e entre esta e o MCT, estabelecem um
conjunto de indicadores mais amplos que aqueles
do PPA utilizados até agora, o que permitirá uma
avaliação de desempenho externa da Instituição.
Classificando
os
indicadores
em
físicooperacionais, administrativo-financeiros e de
recursos humanos, a intenção é fazer uma
avaliação objetiva da Instituição atribuindo notas e
pesos aos resultados avaliados no final de cada
ano, em função das metas atingidas.
31
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 2.3 - Grandes metas de curto, médio e longo prazos
Natureza
Curto Prazo
(2002)
Descrição
Instalar Irradiador Gama (*)
Incentivar e desenvolver pesquisas e
disseminar a utilização da técnica de
irradiação gama.
Apoiar projetos da Marinha do
Brasil.
Estar habilitado para
desenvolvimento e qualificação de
novos projetos nucleares.
Implantar um curso de pósgraduação em Ciência das
Radiações e dos Materiais.
Implantar Centro de
Treinamento em Tecnologia
Nuclear Básica.
Prosseguir com atividades do
projeto “Aqüífero Guarani”.
Participar do projeto para
repositório definitivo dos
rejeitos das usinas de Angra.
Estar capacitado na área de
integridade estrutural.
Médio Prazo
(2005)
Estar capacitado para
homologar projeto de
combustível nuclear.
Participar no projeto do
“Repositório Nacional de
Rejeitos Radioativos”.
Longo Prazo
(2010)
(*)
Objetivos
Gerador de Nêutrons,
Sucessor do Reator TRIGA
Formar novos profissionais na área
de energia nuclear, com enfoque das
aplicações da energia nuclear e
tecnologia de materiais.
Fornecer treinamento customizado
para técnicos de nível médio e
superior que trabalham em indústrias,
hospitais, centros de pesquisas e
universidades.
Contribuir nesse projeto com
determinações de Trítio e estudos
isotópicos, caracterização geológica
e estudos de modelagem.
Concluir projeto em 3 anos, ajudando
o País a solucionar parte da questão
dos seus rejeitos de alto nível.
Situação em dezembro de 2001
Obra civil praticamente concluída.
Início de operação tão logo
licença de operação seja obtida
junto à Coordenação Geral de
Licenciamento e Controle –
CGLC, da CNEN.
CDTN já participa de programa
de qualificação do combustível
nuclear, junto com o Centro
Tecnológico da Marinha –
CTMSP. Em andamento projetos
de desenvolvimento de
tecnologias para fabricação de
combustível nuclear e inspeção
em reatores nucleares.
Proposta de curso acadêmico
apresentada à CAPES e
aguardando julgamento.
Vários cursos já foram
ministrados, disciplinas
complementares estão sendo
consolidadas e novos cursos
estão em elaboração.
Projeto em fase de integração
através da AIEA.
Projeto em discussão com a
AIEA e deverá ser aprovado, até
o final de 2002.
O CDTN tem projetos amparados
Dispor de equipe qualificada para
pela AIEA, na área de Integridade
participar efetivamente na extensão e
Estrutural, que tem financiado
gerenciamento de vida útil de
missões, equipamentos e
instalações nucleares.
instalações.
Desenvolver e homologar
O CDTN busca com a INB a
combustível nuclear de alto
participação no projeto conjunto
desempenho, para a modernização
com a Coréia e a Westinghouse,
do combustível nuclear dos reatores
a partir de 2003.
brasileiros.
Estabelecer o projeto conceitual até
CDTN possui experiência
2006. O CDTN tem interesse e
nacional e internacional na área
competência para coordenar o
de rejeitos radioativos e é
projeto do Repositório.
candidato a coordenar o projeto.
Interações com parceiros com
Ampliar o leque de aplicações
médicas e biológicas das radiações. interesse no tema (Universidades
e Hospitais).
Trata-se de nova instalação com câmara de irradiação com dimensões de 5 m x 5 m x 3 m e fonte de 60.000 curies.
Critério 2 - Estratégias e Planos
32
Clientes e
Sociedade
3
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
CLIENTES E SOCIEDADE
Em 2001, grande parte das ações de gestão,
relativas a clientes, foi direcionada para identificar
ramos de atividades do mercado responsáveis pelo
faturamento da Instituição. Além disso, foram
concentrados
esforços
na
preparação
de
documentos de divulgação de atividades do Centro
e melhoria nas ações de comunicação interna,
atividade importante no processo de integração da
Instituição no provimento de informações para
divulgação externa. Dois setores distintos do
Centro têm interação direta na formalização de
negócios com os clientes: o Serviço de Relações
Institucionais - S1 e a Divisão de Proteção
Radiológica - SP. Esta Divisão é responsável pela
prestação de serviços envolvendo proteção
radiológica. Os outros tipos de formalização de
negócios são conduzidos pelo S1. Quando o valor
do serviço a ser prestado é inferior a R$ 2.000,00,
os
próprios
setores
executores
interagem
diretamente com o cliente. Atividades que
envolvem estabelecimento de parcerias, em geral,
são iniciadas pelas áreas técnicas e, após a
materialização das mesmas, são consolidadas no
S1, em processo de preparação de Acordo de
Mútua Cooperação, Convênio, ou Termo Aditivo.
Foram intensificadas, também, atividades de
interação com a sociedade, principalmente na área
de gerência de resíduos de serviços de saúde e
apoio ao Corpo de Bombeiros e Vigilância
Sanitária.
3.1
Como não pagantes, são incluídos:
a) Clientes de informações (palestras, visitas ao
Centro, apoio da Biblioteca, orientações de
teses e dissertações);
b) Clientes de treinamentos na área de segurança
e fiscalização (Exército, Corpo de Bombeiros,
Polícia Militar, Vigilância Sanitária);
c) Clientes de pesquisas ou projetos em parceria
(Universidades, Centros de Pesquisas).
Os clientes pagantes são segmentados,
tendo por base a classificação de fornecedores do
SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado de
Fornecedores) do governo federal, em função do
ramo de atividade. Além disso, segmenta-se esses
clientes pelo tipo de serviços demandados.
Cadastro de clientes pagantes do CDTN de
acordo com o ramo de atividade
A partir da Home Page do CDTN, no botão
CADASTRO, mostrado na Figura 3.1, o cliente tem
acesso à ficha de cadastro junto à Instituição.
Nesse documento, preenchido e assinado pelo
cliente e devolvido pelo correio, constam
informações sobre o tipo da empresa, ramo de
negócio e natureza jurídica do proponente. Esse
cadastro é coordenado pelo Serviço de Execução
Financeira e Contábil - AL2.
Imagem e conhecimento do mercado
3.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Segmentos de mercado e clientes alvo. O CDTN
segmenta os seus clientes em dois grandes
grupos: Clientes do Setor Nuclear e Clientes do
Setor Convencional. No primeiro setor estão
incluídas ELETRONUCLEAR, Indústrias Nucleares
do Brasil - INB, Centro Tecnológico da Marinha em
São Paulo - CTMSP, Agência Internacional de
Energia Atômica - AIEA e outros Institutos da
CNEN. No setor convencional estão incluídos:
Clínicas e Hospitais, Indústrias, Universidades,
Estados e Municípios, Centros de P&D nacionais e
internacionais.
O CDTN desenvolve atividades envolvendo
técnicas nucleares e não nucleares. Tanto o
Setor Nuclear quanto o Setor Convencional
apresentam demandas por esses dois tipos de
atividades. O Centro cumpre a sua missão
atendendo a clientes pagantes ou não pelo
fornecimento de um produto. Assim, o Centro
segmenta, ainda, clientes nessas duas categorias.
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Figura 3.1 - Acesso ao cadastro de cliente via Home Page do
CDTN.
O cadastro citado é uma base de referência
para o Sistema de Faturamento e Cobrança do
Centro, que gerencia um sistema centralizado de
gestão de dados dos clientes, estruturado de modo
a conhecer e acompanhar as demandas por tipo de
serviço, freqüência, valores para cada cliente,
segmenta os clientes por tipo de serviço, por área
de atividade econômica ou por tamanho da
empresa, dentre outras formas. Esse sistema
permite detectar as tendências da demanda por
33
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
parte de um segmento ou
facilitando ações gerenciais.
cliente
isolado,
Na Tabela 3.1, mostra-se o número de
clientes cadastrados, por ramo de atividade , até
31 de julho de 2002 e o número de cadastros feitos
no período de um ano, antecedendo essa data.
Foram cadastrados 93 clientes no período
indicado, sendo os Serviços de Saúde e Extração
de Minerais, os ramos em que foram registrados
mais cadastros de clientes. Nessa mesma Tabela,
CDTN/CNEN
mostra-se o percentual com que cada ramo de
atividade contribuiu para o faturamento do CDTN
em 2001. Na Tabela 3.2, são ilustrados os vários
tipos de serviços faturados, relacionados com os
vários setores do Centro. Foram atendidos 466
clientes pagantes. Nessa Tabela, consta o número
de clientes atendidos por cada setor. Na Tabela
7.1.1 do Critério 7, são listados os clientes
responsáveis pelo maior volume de faturamento do
Centro.
Tabela 3.1 - Relação de clientes cadastrados por ramo de atividade
No de clientes
cadastrados
até 15/07/2002
Ramo de atividade
No de cadastros
no período de
31/07/2001 a
15/07/2002
% do
faturamento em
2001
Serviços de Saúde
Extração de Minerais
Outros
Serviços Auxiliares Diversos
Indústria Metalúrgica
Refino do Petróleo e Destilação de Álcool
Comércio Varejista
Indústria Mecânica
Indústria Química
Indústrias Diversas
Indústria da Construção
Serviços de Administração Pública
Indústria de Produtos de Minerais Não-Metálicos
Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicação
Indústria de Bebidas
Indústria do Fumo
Serviços de Transporte
Serviços de Alojamento e Alimentação, Exclusive para Animais
Domésticos
Serviços de Administração, Locação de Arrendamento de
Bens e Serviços, Loteamento e Incorporação de Bens Imóveis
Ensino
Agropecuária
Indústria de Material de Transporte
Indústria do Mobiliário
Indústria de Papel, Papelão e Celulose
Indústria de Borracha
Indústria Têxtil
Indústria de Produtos Alimentares
Serviços Industriais de Utilidade Pública
Serviços de Reparação, Manutenção e Instalação
Serviços de Radiodifusão, Televisão e Diversões
Serviços Comunitários e Sociais
Cooperativas
Pára-raios
409
56
46
30
30
7
3
4
14
11
4
16
11
4
2
1
2
2
40
10
9
5
4
4
3
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
32,00
6,38
24,38
3,44
7,60
0,06
0,04
0,20
0,18
2,84
1,13
2,31
2,43
0
0,10
0
1,15
0
4
1
0
10
2
1
1
3
2
1
3
5
8
1
8
3
3
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0,17
0,08
0
0
0,38
0,01
0,08
0,03
1,51
0,38
0
13,11
0,89
0,03
Totais →
707
93
Clientes da concorrência
A dosimetria de pessoal externa é uma das
atividades do Centro que sofre concorrência da
iniciativa privada. Esse tipo de atividade rotineira o
Critério 3 - Clientes e Sociedade
CDTN admite transferir, progressivamente, para o
setor privado. Para tanto, as empresas desse setor
têm de estar certificadas pela CNEN.
34
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Número de eventos
60
50
40
30
Nas Figuras 3.2, 3.3 e 3.4 são dadas
informações quantitativas sobre a presença do
CDTN em eventos científicos nacionais e
internacionais e ainda em reuniões técnicas.
A definição das necessidades dos clientes
para trabalhos específicos na formalização de um
negócio é feita em função do tipo de produto
demandado pelo mesmo.
No item 6.1, são indicados momentos em
que as necessidades específicas dos clientes são
inseridas no processo.
Critério 3 - Clientes e Sociedade
22
11
BA
DF
GO
2
23
5
35
4 5
PE
PR
RJ
RS
SC
1
8
4
11
MG
SE
SP
Figura 3.2 - Seminários, congressos e encontros no país,
agrupados por estado, em que o CDTN esteve presente em
2001
2
Número de eventos
Número de participantes
3 3
2 2
2
1 1
1 1
1
1 1
1 1
1 1
1
US
A
Itá
M
al
ta
lia
a
G
ré
ci
Cu
ba
Bé
lg
ic
a
Al
em
an
ha
0
Figura 3.3 - Seminários, congressos e encontros fora do país,
agrupados por país, em que o CDTN esteve presente em 2001
Número de eventos
Número de participantes
88
3
2
1
22
1 1
hi
Co
lô
m
bi
a
le
11
1 1
11
11
1 1
1 1
Itá
lia
M
éx
ico
N
or
ue
ga
Re
Q
uê
p.
ni
Do
a
m
ini
ca
na
Re
p.
Ch
ec
a
2
C
10
8
6
4
2
0
Al
em
an
ha
Áu
st
ria
Bé
lg
ic
a
•
34
0
•
•
13
11
10
3
•
18
20
Necessidades dos clientes. A monitoração das
necessidades dos clientes é feita continuamente
por meio de:
acompanhamento das tendências de P&D em
países desenvolvidos no setor nuclear. Isto é
feito por missões e treinamentos no exterior;
participação em congressos, seminários e
workshops internacionais; exposições em feiras
técnicas, visitas técnicas e gerenciais e
utilização de bases de dados na Internet e
serviços DSI (Disseminação Seletiva de
Informações);
acompanhamento de editais de órgãos de
fomento no Brasil (CNPq, FAPEMIG) ou do
exterior
(AIEA)
com
prioridades
de
financiamento, setores de clientes e da
sociedade já definidos;
inserção de profissionais do Centro em órgãos
de fomento e em instituições de classe;
acompanhamento de notícias de interesse da
área nuclear, a partir de Sinopse de notícias
editada pelo Serviço de Relações Institucionais
(resumo de notícias dos principais jornais do
país) e informativos eletrônicos diversos (ABEN,
Gestão em C&T, Jornal da Ciência, dentre
outros).
Número de participantes
64
70
Ar
ge
nt
in
a
Os outros centros de pesquisas nucleares do
país também estão vinculados a mesma instituição
mantenedora, que é a CNEN e, em princípio, não
são concorrentes em termos de clientes. Na
realidade, são centros que têm, em certos
aspectos, abrangência regional. Essa abrangência
é desejável em termos de aplicações médicas das
radiações, onde os radioisótopos demandados
requerem que os centros de geração dos mesmos
sejam próximos aos hospitais e clínicas
demandantes.
Pode-se
citar,
também,
o
atendimento a emergências radiológicas (SAER),
calibrações e laudos radiométricos.
CDTN/CNEN
Figura 3.4 - Visitas técnicas e reuniões internacionais,
agrupados por país, em que o CDTN esteve presente
em 2001
Em 2001, foram identificadas as seguintes
áreas com oportunidades de atuações do CDTN:
pesquisa e desenvolvimento de novos materiais;
gerência de rejeitos tóxicos ou perigosos;
economia e competitividade na exploração
sustentável de recursos minerais; integridade
estrutural
e
gerenciamento
da
vida
de
componentes de instalações industriais; aplicações
da radiação na indústria, na medicina e biologia, na
agricultura e alimentos, na gestão e exploração do
meio ambiente; radioproteção e segurança nas
aplicações da radiação e engenharia nuclear.
35
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 3.2 - Relação de setores do CDTN e tipos (1) de serviços prestados em 2001
No de Clientes
do serviço
Total de serviços
realizados
Percentual de
faturamento (2)
Ensaios metalográficos
01
01
0,1
Ensaios de corrosão
03
05
0,3
Ensaios não destrutivos
01
01
1,4
Ensaios mecânicos
03
05
1,4
08
12
3,2
Absorção atômica
05
11
0,1
Espectrometria de energia de Raios X
01
01
0,2
Outras técnicas analíticas
13
42
0,2
Fluorescência de Raios X
23
47
1,2
Difratometria de Raios X
29
59
1,9
Setor
IT1
Tipo de Serviço
Subtotais do IT1
IT2
71
160
3,5
Radiometria
06
07
0,2
Ativação Neutrônica
01
03
0,3
Irradiação
02
04
0,8
Outras técnicas analíticas
02
12
0,9
Técnicas nucleares – indústria
01
01
2,7
Serviços educacionais
01
01
3,1
13
28
8,1
01
01
0,1
01
01
0,1
Estudos e pesquisas
01
01
0,1
Outras técnicas analíticas
01
02
2,1
02
03
2,3
02
02
8,2
02
02
8,2
Absorção atômica
01
01
0,3
Flotação convencional ou em coluna
04
04
3,6
Subtotais do CT5
05
05
3,9
Tratamento de rejeitos
02
02
0,1
Dosimetria ambiental
Monitoração ambiental
01
02
0,2
07
25
0,8
Levantamento radiométrico
46
48
4,3
Outros serviços
Controle de doses externas de
radiação por meio de filmes
dosimétricos
Subtotais da SP
75
109
7,6
314
3104
57,76
445
3290
70,6
Subtotais do IT2
IT4
Subtotais do IT4
CT1
CT2
Outros serviços
Subtotais do CT1
Subtotais do CT2
CT3
CT5
SP
Tratamento de rejeitos
Subtotais do CT3
Subtotais do CDTN
3501
Observações : (1) Tipos de serviços lançados no Portfólio de serviços da CNEN;
(2) Faturamento de R$ 654.027,10 em 2001.
Divulgação de produtos, marcas e ações de
melhoria da organização. O Serviço de Relações
Institucionais - S1 é o setor responsável pela
divulgação dos produtos do CDTN. Em 2001, este
Serviço estabeleceu como prioridade a elaboração
de documentos de divulgação e melhorias na
comunicação interna da Instituição. O Centro
participou em exposições, eventos externos
divulgando os seus produtos. O CDTN realizou,
ainda, curso da Associação Brasileira de
Metalurgia e Materiais - ABM, em suas instalações,
Critério 3 - Clientes e Sociedade
trazendo clientes potenciais para conhecer as suas
atividades e infra-estrutura disponível.
Impressos em geral
A produção de impressos, em geral, está sob
responsabilidade do S1. Foram produzidos os
seguintes documentos em 2001: Informações
Institucionais, Catálogo de Produtos (Figura 3.5) e
lâminas de divulgação institucional.
36
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Patrocínio de eventos no Centro
O CDTN adotou a estratégia de patrocinar a
realização de eventos em suas instalações. Com
essa iniciativa, teve-se por objetivo trazer clientes
atuais e potenciais para melhor conhecer as suas
instalações e principalmente novas atividades
desenvolvidas.
Figura 3.5 - Catálogo de produtos do CDTN
Informações Institucionais
Como forma de apresentar o CDTN e suas
atividades principais, foi elaborado em 2001 o
documento “Informações Institucionais”, o qual teve
por base o Perfil da Organização do Relatório de
Gestão do CDTN, no âmbito do Projeto Excelência
na Pesquisa Tecnológica da ABIPTI.
Brochura:
alimentos
fatos
sobre
irradiação
de
A partir de 1999, o CDTN reordenou as
áreas de ensaios mecânicos, metalográficos, de
corrosão e mecânica da fratura, criando um grupo
de integridade estrutural, em sólida cooperação
com a Agência Internacional de Energia Atômica AIEA. Esse grupo está se especializando na
extensão e gerenciamento de vida de instalações
nucleares, atividade também de interesse para a
área convencional. De modo a divulgar essa nova
potencialidade, o Centro patrocinou a realização do
curso de Análise de Falhas, em suas
dependências, com carga horária de 40 horas, da
ABM. O Curso foi ministrado por professores da
Universidade Federal de Ouro Preto, sendo a parte
prática fornecida pelo CDTN. Esse curso contou
com a presença de 37 participantes, sendo 6 (seis)
do CDTN, estando presentes as seguintes
instituições e empresas: Bosch, Açominas,
Siderúrgica Tubarão, Belgo Mineira, Grupo Gerdau,
Ina Brasil, Tritec Motors, Vallourec & Mannesmann
Tubes, Arsenal de Guerra General Câmara, e
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Na Figura
3.7, ilustra-se a equipe de professores e
participantes do curso da ABM no CDTN.
Um outro documento importante em termos
de divulgação de aplicações das radiações na
irradiação de alimentos é ilustrado na Figura 3.6.
Esse documento foi editado sob coordenação da
Assessoria Técnica do CDTN, que é responsável
pelo gerenciamento do Laboratório de Irradiação
Gama,
onde
essa
técnica
terá
seu
desenvolvimento incrementado a partir de 2002,
quando ocorrerá sua inauguração.
Figura 3.7 - Participantes do curso de Análise de Falhas da
ABM realizado no CDTN
Participação em exposições
Em 2001, em conjunto com a Coordenação
de Relações Institucionais - CORIN, da CNEN, o
CDTN participou dos quatro primeiros eventos
apresentados na Tabela 3.3.
Figura 3.6 - Brochura: fatos sobre irradiação de alimentos
Critério 3 - Clientes e Sociedade
37
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Tabela 3.3 - Participação em exposições
Evento
Local
o
53 Congresso da SBPC Expociência (Tema : Nação e
diversidade - patrimônio do
futuro)
Salvador - Bahia
III Encontro da Sociedade
Brasileira de Radioterapia e II
Blumenau - Santa
Jornada de Física Médica (Tema: Catarina
Radioterapia e Física Médica)
VI Congresso de Física Médica
Aplicada
Rio de Janeiro - Rio
de Janeiro
2a Expocite - Exposição de
Ciência e Tecnologia do Distrito
Federal (Tema: Ciência e
Tecnologia)
Brasília - Distrito
Federal
Semana da Ciência e Tecnologia
da FAPEMIG
Belo Horizonte Minas Gerais
Participação em eventos externos
Na Tabela 3.4, ilustra-se eventos em que o
CDTN esteve presente, em temas de interesse de
C&T. Nas Reuniões Regionais preparatórias para a
Conferência Nacional de C&T&I, o CDTN teve
aprovados dois trabalhos: “Cimentação de Rejeitos
– uma opção para a proteção ambiental” e “Ciência
e
tecnologia
contribuindo
para
melhor
aproveitamento dos recursos minerais brasileiros”.
Tabela 3.4 - Presença do CDTN em eventos com temas de C&T
Evento
Local
I Congresso Brasileiro de
Comunicação no Serviço Público
(duas pessoas da área de
comunicação do Serviço de
Relações Institucionais - S1)
São Paulo - São
Paulo
Conferência Nacional de Ciência e
Tecnologia e Inovação (quatro
gerentes e uma pesquisadora)
Brasília - Distrito
Federal
Reuniões Regionais preparatórias
para a Conferência Nacional de
C&T&I (duas pesquisadoras com
apresentação de dois trabalhos).
Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Minastec - SEBRAE (um
representante do S1)
Belo Horizonte Minas Gerais
Clínica Tecnológica – SEBRAE
(dois representantes do S1)
Contagem Minas Gerais
Seminário “O financiamento de C&T
Belo Horizonte na ótica do empresário” - FAPEMIG
Minas Gerais
(um representante do S1)
Conhecimento dos clientes a respeito do
Centro. A imagem institucional de centros de
pesquisas nucleares perante a sociedade estará
sempre associada à energia nuclear. Assim, o
Centro tem consciência de que precisa trabalhá-la
continuamente, junto aos diversos segmentos do
público. O Centro possui um programa de
atendimento a estudantes, cujo objetivo é a
interação, através da comunicação e informação,
Critério 3 - Clientes e Sociedade
CDTN/CNEN
contribuindo para a formação de conceito próprio
sobre a energia nuclear. Todos os temas de
interesse
dos
estudantes
são
abordados,
discutindo-se inclusive o acidente radiológico de
Goiânia, além de outros acidentes nucleares
históricos. Procura-se mostrar aos mesmos as
preocupações e ações de segurança que fazem
parte do projeto de instalações nucleares. Esse
programa, conduzido pelo S1, possui demanda
freqüente e é preciso fazer o agendamento de
modo a viabilizar as visitas ao Centro.
A avaliação da percepção que os estudantes
têm da área nuclear, incluindo sua percepção de
risco das radiações, a investigação de seu
comportamento informacional e a relação entre
este comportamento e a percepção são partes do
tema da tese de doutorado de um servidor do
CDTN. Essa pesquisa está sendo conduzida
também na área de saúde, com profissionais que
trabalham
diariamente
com
equipamentos
emissores de radiações ionizantes. O trabalho visa
fornecer subsídios para futuro sistema de
informações do CDTN, cuja aplicação principal é
tornar mais seguro o trabalho dos clientes do
Centro e a população em geral.
Em relação à imprensa, um órgão formador
de opinião, passou-se a ter um atendimento
específico, onde os jornalistas, num primeiro
contato, são recebidos no S1, onde se faz uma
apresentação resumida sobre o Centro e suas
atividades. A seguir, foca-se o assunto de interesse
específico da imprensa, com a presença de
técnicos com domínio sobre o tema e da jornalista
do Centro. O CDTN tem sido convidado para dar
sua opinião em temas sobre usos e aplicações da
energia nuclear, bem como sobre resíduos de
serviços de saúde. Na Figura 3.8, ilustra-se a
participação de três servidores do Centro,
convidados para programa ao vivo, dirigido aos
jovens, na TV Gazeta. O programa teve a duração
de 45 minutos, debatendo o tema energia nuclear e
suas aplicações e foi considerado o melhor
programa do mês pela TV Gazeta, que o repetiu
por várias vezes.
A identificação dos níveis de conhecimento
dos clientes a respeito das marcas e produtos é
feita e avaliada por :
a) Número de clientes cadastrados e que mantêm
negócios com o Centro;
b) procura pela mídia impressa e falada por
temas da área nuclear junto ao Centro;
c) número de escolas e estudantes que procuram
o Centro durante todo o ano, solicitando visitas
ao Centro ou a realização de palestras em
escolas.
38
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
•
CDTN/CNEN
Exposições em feiras e congressos.
Website
Figura 3.8 - Servidores do CDTN em programa ao vivo na TV
Gazeta em 2001
Controle das práticas de gestão e dos padrões.
O controle das práticas desse item é feita com
base nos indicadores do item 3.1 do Anexo I. Nas
Figuras 7.1.1 a 7.1.4, são apresentados os
resultados desses indicadores. Na Tabela 7.1.1
são relacionados os clientes responsáveis pelos
maiores faturamentos do CDTN em 2001.
3.1.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões. A partir da
análise pelo Serviço de Relações Institucionais e
pelo Serviço de Execução Financeira e Contábil,
detectou-se a necessidade de melhoria na forma
de saída dos resultados do Sistema de
Faturamento e Cobrança, agilizando a emissão de
informações objetivas para uso gerencial.
Inovações e melhorias. Inserção do módulo de
saída de resultados em função dos ramos de
atividades, de acordo com a classificação de
fornecedores do SICAF, no Sistema de
Faturamento e Cobrança do Centro, o que
contribuiu para identificar o número de clientes
nessa categoria. Uma outra melhoria, diz respeito à
forma de atendimento à imprensa no CDTN.
3.2
A implantação e manutenção do Website
(Home Page) do CDTN é de responsabilidade do
Serviço de Computação e Informação. Nesse
veículo, estão disponibilizadas informações gerais
sobre a Instituição. Para informações sobre
negócios com o Centro, a opção CADASTRO
permite o acesso a uma ficha de cadastro do
cliente, um requisito burocrático para fechamento
de negócios. Pode-se ainda ter acesso ao Catálogo
de Produtos, no formato PDF navegável a partir do
sumário. Esse documento contém informações
sobre infra-estrutura básica, serviços e produtos
tecnológicos oferecidos, localização do CDTN e
nomes, endereços eletrônicos e número de
telefones de chefias das várias áreas técnicas do
Centro. Outro dado importante nessa página é o
acesso ao setor de Proteção Radiológica do
Centro, que deve ser informado de imediato, assim
que houver suspeita de extravio de material
radioativo ou de acidente radiológico.
Palestras em escolas e visitas ao Centro
O CDTN tem um programa estruturado de
atendimento às escolas e estudantes, contando
com a realização de palestras nas próprias escolas
e/ou visitas às instalações do Centro. Visitas de
grupo de pessoas do público, em geral, são
coordenadas
pelo
Serviço
de
Relações
Institucionais. Nas Figuras 3.9 e 3.10, são
ilustradas, respectivamente, palestra realizada em
escola e visita às instalações do CDTN.
Relacionamento com clientes
3.2.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Seleção e disponibilização de canais de
relacionamento com clientes. Os canais de
relacionamento têm sido selecionados em função
do impacto sobre os clientes e das facilidades
apresentadas pelos recursos de comunicação
disponíveis.
Os seguintes canais de relacionamento são
disponibilizados pelo CDTN para os clientes e
sociedade:
• Atendimentos pessoais no Centro;
• Website;
• Palestras em escolas e visitas ao Centro;
• Acesso à biblioteca;
• E-mail, telefones e FAX;
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Figura 3.9 - Profissionais do CDTN proferindo palestra em
escola
Figura 3.10 - Grupo de estudantes visitando o reator nuclear de
pesquisas TRIGA IPR-R1
39
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Acesso à Biblioteca
O acesso à Biblioteca é coordenado pelo
Serviço de Computação e Informação. Informações
junto à Biblioteca podem ser obtidas por meio de
e-mail e telefones indicados no item seguinte.
E-mails, telefones e FAX
Coordenação Geral do Centro:
Fone: (31) 3499-3261 (secretaria)
FAX: (31) 3499-3444
E-mail: [email protected]
Serviço de Relações Institucionais :
Fone: (31) 3499-3241 (chefia)
Telefax: (31) 3499-3321 (secretaria)
E-mail: [email protected]
Divisão de Proteção Radiológica:
Fones: (31) 3499-3121(chefia)
(31) 3499-3171 (secretaria)
(31) 9984-4598 (emergências radiológicas)
FAX: (31) 3499-3400
E-mail: [email protected]
Biblioteca:
Fone: (31) 3499-3336
E-mail: [email protected]
Exposições em feiras e congressos
A participação do CDTN em exposições e
feiras é coordenada pelo Serviço de Relações
Institucionais, em acordo com as áreas técnicas
envolvidas no fornecimento de informações para o
evento, e com a Coordenação de Relações
Institucionais – CORIN da presidência da CNEN.
Esta coordena a participação integrada de todos os
institutos da CNEN, na forma de apresentação
temática, por orientação do Ministério da Ciência e
Tecnologia – MCT. Na Figura 3.11, ilustra-se a
participação do CDTN em feira da EMBRAPA, em
Brasília.
CDTN/CNEN
atendimento ao cliente. Em setores com volume
significativo de clientes, existem ações de consulta
ao cliente em função da atividade prestada pelo
Centro. São relatadas, a seguir, práticas de alguns
desses setores:
Serviço de Química e Mineralogia (IT2) e
Serviço de Reator e Radioanálise (IT4)
Esses dois setores executam serviços
analíticos rotineiros, cuja gestão de interação com
clientes é centralizada no setor IT2. O setor dispõe
de atendimento por telefone, com pessoa treinada
para essa tarefa. As reclamações são reportadas
no livro de registro e imediatamente repassadas à
gerência imediata para as providências e
implementação das ações corretivas necessárias.
Cumprida esta etapa, o cliente é imediatamente
contatado por telefone, fax ou correio eletrônico
para finalizar o processo.
Acompanhamento de transações junto aos
clientes. A seguir, descreve-se como os clientes
interagem com o CDTN, no processo de busca por
informações ou na formulação de negócios.
Na Figura 3.12, são ilustradas as diversas
formas em que o cliente, em geral o pagante,
interage com os setores do CDTN, na formalização
de um negócio. O contato inicial pode chegar ao
CDTN por meio da Coordenação Geral, do Serviço
de Relações Institucionais, das Divisões ou da
própria área técnica que será executora do
trabalho. Dependendo da natureza e do valor
estimado inicialmente para a atividade demandada,
a coordenação do processo, com a especificação e
inserção das necessidades do cliente, pode ser
atribuída a três instâncias: 1) se a atividade
envolver serviços de radioproteção, independente
do custo estimado, o processo é conduzido pela
Divisão de Proteção Radiológica. 2) se o serviço
não é de radioproteção, ele é coordenado pela
própria área executora se o custo for inferior a um
valor monetário de referência (R$ 2.000,00). Se o
preço for superior a esse valor, então o processo é
coordenado pelo Serviço de Relações Institucionais
em conjunto com a área executora.
Todas as especificações dos serviços e as
demais necessidades do cliente são consolidadas
em uma Proposta de Prestação de Serviço – PPS.
O detalhamento de cada uma dessas formas de
interação é apresentado no item 6.1. Nesse item,
são
apresentados
fluxogramas
específicos,
abordando clientes de: a) Produtos Tecnológicos,
b) Serviços Tecnológicos, e c) Serviços Técnicos
Especializados.
Figura 3.11 - CDTN expondo irradiação de alimentos em feira
da EMBRAPA, em Brasília
Reclamações e sugestões de clientes. O CDTN
ainda não possui um sistema centralizado de
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Nesse item são abordadas as interações
com os clientes de informações e o processos de
estabelecimento de parcerias.
40
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
CLIENTE
Solicitação recebida pelo
órgão executor
Preço
abaixo de valor
pré-estabelecido?
Solicitação recebida pela
CG, CT ou IT
Não
Solicitação recebida pelo
S1
Solicitação recebida pela
SP
Não
S1 recebe solicitação e
contata órgão executor
Serviço de
radioproteção ?
Sim
Sim
Serviço de
radioproteção ?
Sim
Não
S1 e o órgão executor
avaliam preço do serviço
Sim
Preço
abaixo de valor
pré-estabelecido?
Não
Área executora realiza
todo o processo de
atendimento à solicitação
do cliente
Serviço de Relações
Institucionais - S1
coordena todo o processo
de atendimento à
solicitação do cliente
Divisão de Proteção
Radiológica - SP executa
todo o processo de
atendimento à solicitação
do cliente
3
1
4
Figura 3.12 - Esquema ilustrando primeiros contatos do cliente e o encaminhamento do processo de formalização de negócios com o
CDTN (Continuidade dos fluxos 1, 3 e 4 nas Figuras 6.1, 6.3 e 6.4).
Cliente da informação
Parcerias
Em geral, esse cliente, em sua grande
maioria, demanda atividades do Serviço de
Relações Institucionais ou da Biblioteca do CDTN.
No caso da Biblioteca, as necessidades do cliente
são apuradas pela responsável pela Biblioteca ou
por funcionário do setor, que dá as orientações
para acesso às informações procuradas. No caso
do Serviço de Relações Institucionais, a demanda
é por visitas a instalações do CDTN ou a realização
de palestras em escolas. Nessas visitas e palestras
são identificados o grau que os estudantes estão
cursando, o tipo de disciplina que motivou a
interação, o interesse dos estudantes por temas
específicos e é agendado o evento, definindo-se o
número máximo de participantes. Com base
nessas informações, define-se os tipos de
profissionais do Centro que irão dar suporte ao
trabalho demandado.
A busca de novas parcerias e de melhor
inserção junto aos clientes é feita por todos os
órgãos do CDTN, com base nas experiências
passadas e nos conhecimentos pessoais dos
servidores da Instituição. A participação de
servidores em eventos e comissões técnicocientíficas nacionais e internacionais propicia,
muitas vezes, a identificação de parcerias
potenciais. Quando os entendimentos iniciais
tomam um vulto promissor, o Serviço de Relações
Institucionais é chamado a participar das
negociações
e
do
estabelecimento
dos
instrumentos formais.
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Para o CDTN é fundamental estabelecer
parcerias com outras instituições congêneres e
com universidades, de forma a criar ou participar
de uma rede de geração de conhecimento,
colocando suas competências à disposição dos
parceiros, como forma de maximizar o retorno
social dos investimentos feitos na Instituição.
41
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Assim, além dos clientes contratantes de serviços,
o Centro tem como partes interessadas em suas
atividades as instituições de P&D, as universidades
e diversas instituições públicas. No perfil da
Organização, são listadas as várias parcerias
(formais e informais) do CDTN, classificando-as em
nacionais, no Estado de Minas Gerais e fora dele, e
internacionais.
O Centro Tecnológico da Marinha em São
Paulo (CTMSP) constitui uma das mais sólidas
parcerias do CDTN que, desde 1993, vem
desenvolvendo a implantação no País da infraestrutura necessária à qualificação de projetos
nucleares.
A Vigilância Sanitária (VISA-MG) da
Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais
tem um Acordo de Mútua Cooperação com o
Centro. Esse acordo tem como objetivo subsidiar
as ações da VISA-MG quanto aos procedimentos
desenvolvidos pelos profissionais que prestam
serviços de proteção radiológica na área de
radiodiagnóstico médico e odontológico. As
atividades objetivam garantir o funcionamento dos
equipamentos e a segurança radiológica das
instalações conforme nova legislação vigente
(Portaria SVS453/98). O CDTN passou do papel de
prestador de serviço de laudos radiométricos para
o de Instituição de apoio à VISA-MG no
credenciamento de profissionais que prestam
esses serviços.
Como exemplo de trabalho do CDTN junto a
órgãos de governo e à indústria nuclear pode-se
citar:
i)
participação na elaboração do Programa de
Gemas e Jóias, estabelecido pelo Conselho
Estadual de Ciência e Tecnologia como um dos
programas de P&D prioritários para Minas
Gerais, e do Edital 003/2001 da FAPEMIG
sobre Gemas e Jóias, no valor de R$ 1,5
milhão, com participação do setor privado;
ii) Parcerias importantes com universidades e
órgãos de pesquisa no Instituto do Milênio em
“Nanociência” e “Água: uma visão mineral”.
Avaliação da satisfação e fidelidade dos
clientes. O Centro possui ações isoladas de
medição da satisfação do cliente. Uma delas é feita
com os estudantes e escolas atendidos pelo
Serviço de Relações Institucionais. A pesquisa é
feita por meio de questionário. Em geral é baixo o
retorno desses questionários. Entretanto, é comum
o Centro receber cartas de agradecimentos ou
mesmo elogios pelo atendimento prestado a esses
clientes.
A medição da fidelidade dos clientes é feita
por meio do indicador (Figura 7.1.5) da ABIPTI, que
mede esse desempenho com base no histórico de
Critério 3 - Clientes e Sociedade
CDTN/CNEN
retorno dos clientes no período dos últimos três
anos.
Intensificação do grau de satisfação dos
clientes. Como o Centro ainda não dispõe de uma
metodologia global para medição da satisfação dos
clientes, procura intensificar o grau de satisfação
dos clientes, de forma indireta, melhorando os
padrões técnicos da qualidade dos produtos.
Exemplo dessas melhorias são a associação do
CDTN à rede de metrologia e o início do processo
de certificação de seus laboratórios.
Controle das práticas e padrões. O controle das
práticas desse item é feito com base nos
indicadores listados no item 3.2 do Anexo I. Nas
Figuras 7.1.5 a 7.1.9, são mostrados os resultados
desses indicadores.
3.2.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões
Sistema centralizado de atendimento ao cliente
Esse trabalho, conduzido pelo S1 será
realizado através da contratação de serviço
terceirizado no segundo semestre de 2002. Em
apoio a essas atividades, em 2001 e durante o
segundo semestre de 2002, várias ações de apoio
já foram conduzidas, como elaboração de Catálogo
de Produtos do CDTN e um trabalho interativo com
o Serviço de Execução Financeira e Contábil, que
conta com um Banco de Dados de informações
sobre clientes do CDTN. Além disso, foi feito um
trabalho de identificar os tipos de serviços
demandados das várias áreas do Centro, em
função da segmentação adotada na ocasião.
Inovações e melhorias
Registro de reclamações
serviços analíticos
de
clientes
nos
As reclamações dos clientes desse setor
eram somente registradas no livro de recepção de
análises pelo gestor do Setor de Controle de
Análises para, em seguida, juntamente com os
executores das análises, procederem as ações
corretivas, conforme a IN(S)CDTN-0164 “Controle
de Não-Conformidades e Ações Corretivas no
CDTN”.
A partir de 2001, os itens/serviços nãoconformes passaram a ser analisados criticamente
pelo responsável pela Garantia da Qualidade do
setor e pelos servidores envolvidos, estabelecendo
e registrando as disposições e/ou ações corretivas
a serem tomadas no formulário apresentado na
Figura 3.13.
42
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
3.3
CDTN/CNEN
Interação com a sociedade
3.3.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Impactos de produtos, processos e instalações.
A segurança de instalações radiativas e nucleares
é regida por normas nacionais e internacionais
bastante restritivas. Os impactos potenciais sobre
os trabalhadores, público e meio ambiente
decorrentes da operação desses tipos de
instalações, como é o caso do CDTN, são objeto
de análise antes da emissão de licença de
operação das mesmas. Durante toda a vida útil
dessas instalações, é obrigatório o monitoramento
da evolução das condições ambientais, de modo a
garantir a segurança em termos de se evitar
possíveis liberações de rejeitos para o meio
ambiente.
Figura 3.13 - Relatório para acompanhamento de nãoconformidade
Serviço de Monitoração Individual da Divisão de
Proteção Radiológica
Está
sendo
finalizado
o
Sistema
Informatizado de Gestão e Operação - SIGO,
ilustrado na Figura 3.14. Esse sistema irá permitir
uma mudança significativa no relacionamento com
os clientes que têm acesso, através da Internet, a
facilidades como informações técnicas sobre o
serviço, inclusões e exclusões de usuários,
verificação da etapa do processamento em que se
encontram seus dosímetros, emissão dos relatórios
de doses pertinentes, podendo ainda fazer
solicitações,
reclamações
e
verificar
seu
atendimento.
Dessa maneira, a monitoração dos efluentes
do Centro e a monitoração de seus trabalhadores
quanto ao agente radiação é uma prática rotineira.
O mesmo se dá com a coleta dos materiais
descartados nos laboratórios da Instituição, que é
regida por procedimentos, tendo-se em vista a
segregação e a redução de volumes dos efluentes
que possam ser considerados agressivos. Os
resíduos radioativos gerados no CDTN são
processados para redução de volumes e
imobilizados em cimento ou em concreto,
aguardando, em depósito específico, o momento
em que possam ser descartados por métodos
tradicionais ou depositados em local definitivo.
Implantação de novos laboratórios
A implantação de novos laboratórios, bem
como modificações nos principais equipamentos e
laboratórios existentes, e a realização de novos
experimentos é precedida por uma avaliação de
segurança pelo Comitê de Avaliação de Segurança
– CAS do CDTN, e inclui os aspectos relacionados
ao meio ambiente e segurança da população em
geral. Os experimentos só podem ser realizados
após parecer favorável da CAS e autorização
formal de órgão específico da CNEN, quando
pertinente.
Recebimento e armazenamento de fontes de
radiação
Botão para acesso ao
procedimento relativo ao
processo em questão.
Botão para acesso à
memória relativa ao
processo em questão.
Figura 3.14 - Tela do SIGO-SMIE para solicitações /
reclamações dos usuários e acompanhamento das providências
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Muitas das atividades da sociedade moderna
implicam no uso de materiais radioativos,
destacando-se as áreas médica e industrial.
O CDTN recebe, com isenção de taxas, as
fontes de radiação provenientes de instituições de
saúde pública ou filantrópicas, quando estas fontes
passam a não ter utilidade junto aos seus usuários.
Com relação a pára-raios e detetores de
fumaça radioativas, presentes também em
43
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
instalações prediais comerciais e residenciais, o
CDTN além de recebê-los gratuitamente, orienta os
responsáveis quanto ao procedimento para
manuseio seguro destes dispositivos e envio dos
mesmos ao CDTN.
Coleta seletiva de materiais recicláveis
No CDTN, além dos rejeitos radioativos e
químicos, diversos tipos de resíduos são gerados
durante o desempenho das atividades de pesquisa,
de manutenção e de apoio. A redução da geração
desses resíduos e a destinação adequada
constituem-se nas melhores opções contra a
degradação e poluição do meio ambiente.
A partir de 1993, o CDTN implantou o projeto
“Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis” –
Figura 3.15. Desde então, papéis, vidros, metais e
plásticos são recolhidos em coletores apropriados,
armazenados adequadamente e destinados para
reciclagem, através de doações feitas a instituições
filantrópicas ou hospitais.
CDTN/CNEN
emergências radiológicas com o deslocamento de
equipes do CDTN.
Formação de pessoal externo
a) em segurança radiológica
Visando a difusão de conhecimentos
básicos, como forma de reduzir o desconhecimento
em relação às radiações ionizantes, o CDTN tem
promovido, gratuitamente, cursos, seminários e
palestras para profissionais da área de saúde,
corpo de bombeiros, exército e polícia militar. Um
exemplo recente dessa ação foi o Seminário
“Resposta
Médico-Hospitalar
em
Acidentes
Radiológicos”
oferecido
gratuitamente
para
profissionais da área de saúde. O Seminário foi
realizado pelo CDTN, com a colaboração do
Instituto de Radioproteção de Dosimetria - IRD e de
um médico da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro especialista no assunto. O seminário
contou com a participação de 48 pessoas da área
de saúde (médicos, enfermeiras, socorristas e
paramédicos) dos hospitais de Belo Horizonte e
cidades próximas. Foi ainda realizado um curso
para 36 oficiais do Corpo de Bombeiros.
b) formação de estudantes
O CDTN contribui para a formação
profissional de estudantes, preparando-os para o
mercado, ao recebê-los em suas instalações como
bolsistas e estagiários.
Contribuição na área ambiental
Figura 3.15 - Coletores seletivos de materiais recicláveis
ATUAÇÕES EXTRA-MUROS
Serviço de Atendimento
Radiológicas
às
Emergências
O CDTN dispõe de um Serviço de
Atendimento
às
Emergências
Radiológicas
(SAER), o qual está capacitado para, em plantões
contínuos de 24 h, atender às chamadas de
suspeitas de emergências radiológicas no Estado
de Minas Gerais.
Os grupos do SAER são compostos por
servidores treinados para este tipo de atendimento,
contribuindo para a manutenção da segurança
pública, em termos de suspeita de acidentes
radiológicos.
Em 2001 foi ampliada a infra-estrutura do
SAER com a disponibilização de três novos
números de telefones celulares para contato da
comunidade de Minas Gerais.
Na Figura 7.6.5, ilustra-se a evolução do
número de atendimento a suspeitas de
Critério 3 - Clientes e Sociedade
Em vários casos, o CDTN adota como seus
os problemas comunitários que poderiam ser
considerados como fora de suas obrigações
estatutárias. A participação no Projeto Minas
Ambiente, em parceria com outras instituições do
Estado de Minas, pode ser citada como exemplo.
Nesse Projeto, o Centro dedica-se ao estudo do
problema de poluição atmosférica na região
guseira do Estado e aos problemas ambientais
causados pela extração da denominada Pedra São
Tomé.
Gerência de resíduos de serviços de saúde
Ações importantes com reflexos diretos para
a sociedade, na área de gerência de resíduos de
serviços de saúde, se deram com o apoio do
Centro ao desenvolvimento de dissertação de
mestrado de uma servidora do Serviço de
Tecnologia de Rejeitos Radioativos. O CDTN
patrocinou essa iniciativa, em decorrência do
conhecimento da viabilidade de aplicação da
técnica ao setor de saúde. Os resultados foram tão
importantes, que o Centro deu continuidade à
formação da servidora, que abordará tema de
doutorado na mesma área.
44
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Com esse trabalho, transfere-se a filosofia e
metodologias da gerência de rejeitos radioativos
para
o
gerenciamento
dos
resíduos
de
estabelecimentos prestadores de serviços de
saúde. Contribui-se, assim, para a redução de
custos de tratamento e de destinação final de lixo
da área de saúde. Proporciona-se, ainda melhorias
na segurança ocupacional e no desempenho
ambiental dos estabelecimentos de saúde.
Liderança da organização junto à comunidade.
O Centro incentiva seu corpo de funcionários a
participar, como voluntários, de ações em apoio à
sociedade,
destacando-se
as
seguintes
participações:
Na Tabela 7.6.1, são apresentados
resultados relativos a essa prática. Uma análise
dessa Tabela mostra a alta abrangência e o
interesse de instituições e estudantes despertado
por essa atividade disseminada pelo CDTN.
•
Examinador Sênior do Prêmio Nacional da
Qualidade;
•
Conselheiro do Desenvolvimento Tecnológico
da FIEMG;
•
Conselheiro da Qualidade da Federação das
Indústrias de Minas Gerais;
•
grupos de normas da ABNT;
•
Membro da Câmara de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico da Secretaria de
Estado de Ciência e Tecnologia;
•
três pesquisadores participando de Câmaras
da FAPEMIG;
•
Conselheiro do CREA;
•
Presidente do SENGE;
•
Membro da Comissão de C&T da Sociedade
Mineira de Engenheiros;
•
Conselheiro da Comissão de C&T
Associação Comercial de Minas Gerais;
•
programa de meio ambiente no Campus da
UFMG;
•
Grau de satisfação das comunidades. A atuação
do Serviço de Atendimento às Emergências
Radiológicas do CDTN, no Estado de Minas
Gerais, tem sido reconhecida pela sociedade
através de palavras e de cartas de autoridades. O
reconhecimento do CDTN foi evidenciado ao
indicar o SAER como a Equipe do Ano na
premiação de 2001.
atendimento, sem custos para o cliente, a
hospitais e instituições de reconhecida utilidade
pública quanto a problemas de proteção
radiológica
provenientes
do
uso
de
equipamentos de raios-X e de radioterapia,
quando tais instituições, comprovadamente,
não tem condições de pagar pelos serviços
prestados;
•
atendimento, esporádico e sem ônus, a
solicitações de órgãos da Segurança Pública
de Minas Gerais (laudos e análises);
•
Em dezembro de 2001, o CDTN recebeu um
Diploma de Mérito, conferido pela ABENDE pela
sua colaboração prestada a essa instituição em
Comissões Técnicas e Setoriais, Grupos de
Trabalho e Comitês Setoriais.
participações diversas junto a parlamentares e
órgãos do poder executivo, no esclarecimento
de questões técnicas relativas à utilização das
radiações ionizantes, contribuindo para o
aperfeiçoamento de textos legais;
•
participação na elaboração de políticas
públicas de P&D com impacto econômicosocial, como, por exemplo, a política para o
setor de gemas e jóias já implementado pelo
Governo do Estado de Minas Gerais e a
política para a área de nanociências do Estado,
em desenvolvimento;
•
envolvimento de servidores do CDTN em
grupos de trabalho para discussão e solução
de problemas comunitários, tais como coleta
seletiva de lixo e disposição de lixo hospitalar.
Pendência ou eventuais sanções. No CDTN
estão lotados dois procuradores federais, que
reportando-se funcionalmente à Procuradoria
Jurídica da CNEN, vinculada à AGU, representam
o Centro em todas as instâncias jurídicas. Além
disso, e com menor freqüência, atuam como
consultores formais ou informais em assuntos que
envolvem aspectos legais, regulamentares e
outros.
Necessidades das comunidades. O CDTN fica
localizado dentro do campus da Universidade
Federal de Minas Gerais - UFMG. Assim, os
estudantes e professores constituem a comunidade
mais próxima ao Centro. Em apoio a essa
comunidade, o Centro contribui com professores
para cursos de pós-graduação, orientação e coorientação de teses e dissertações e cede suas
instalações para realização desses trabalhos. O
restaurante do Centro é aberto a essa comunidade.
O Centro recebeu várias cartas de
agradecimentos do Centro de Desenvolvimento e
Planejamento Regional, da Universidade Federal
de Minas Gerais pela contribuição de seus
servidores
no
Projeto
de
atualização
e
modernização da nova Classificação Brasileira de
Ocupações do Ministério do Trabalho e do
Emprego.
Critério 3 - Clientes e Sociedade
da
Controle das práticas e padrões. O controle das
práticas desse item é feita por meio dos
45
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
indicadores listados no item 3.3 do Anexo I. Os
resultados desses indicadores são mostrados nas
Figuras 7.6.1. a 7.6.5 do Critério 7.
3.3.b Aprendizado
Avaliação das práticas e padrões. Como o
Centro é uma instituição pública, seu objetivo
primordial não é o faturamento, o qual vem sendo
bem controlado pela área financeira. Entretanto,
não se tinha a cultura de avaliar os resultados das
atividades do Centro para a sociedade. A partir de
Critério 3 - Clientes e Sociedade
CDTN/CNEN
2001, procurou-se melhorar essa avaliação de
forma qualitativa.
Inovações e melhorias. Como exemplos de
melhorias, inseridas a partir desse Relatório, são
apresentadas as Tabelas 7.6.1 e 7.6.2, que
buscam quantificar impactos de atividades do
CDTN sobre a sociedade. Na primeira Tabela,
identifica-se o beneficiário das ações do Centro e
qual o tipo de atendimento fornecido. Na segunda,
são apresentados, de forma resumida, os impactos
sócio-econômicos de atividades do CDTN.
46
Informações e
Conhecimento
4
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
O CDTN reconhece o papel essencial da
informação e do conhecimento como insumo e
produto de seus processos e dispõe de estratégias
para gestão das informações, de forma a apoiar os
processos gerenciais e operacionais da Instituição.
4.1
Gestão
das
organização
informações
4.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
da
das
Identificação das necessidades de informações
da organização. Considerando o conhecimento
científico e tecnológico um dos principais produtos
do CDTN e a diversidade das áreas de atuação e
de processos de apoio, a identificação das
necessidades de informações deve atender
“interesses coletivos” (informação compartilhada
por grande número de pessoas com necessidades
comuns) e “interesses restritos ou individuais”
(informação compartilhada por um número restrito
de pessoas). A Direção do CDTN identifica as
necessidades de informações e as disponibiliza
segundo critérios de pertinência que atendam aos
interesses citados. Em linhas gerais, as
necessidades de informações da Organização são
categorizadas em:
•
apoio técnico-científico
tarefas pertinentes a
desenvolvimento;
•
apoio administrativo aos servidores;
•
melhoria nos processos de gestão;
•
melhoria na integração entre as diversas áreas
e servidores;
•
melhoria da “visibilidade” da Instituição nos
cenários nacional e internacional.
na condução das
cada projeto em
Além dessas categorias, outros aspectos são
considerados na gestão sistêmica das informações:
•
volume e a velocidade crescentes do fluxo de
informações demandam rápida difusão e
processamento pelo servidores da Instituição;
•
limitações orçamentárias que impõem restrições
na capacidade de crescimento ou de
manutenção do acervo técnico do CDTN, cuja
sobrevivência depende de técnicas atualizadas;
•
antecipação e o atendimento às demandas dos
diversos segmentos da sociedade, em prazos
cada vez mais curtos, exigem práticas
modernas de gestão da informação;
•
julgamento do mérito científico ou tecnológico
junto aos Órgãos de Fomento, o qual está
Critério 4 – Informações e Conhecimento
intimamente relacionado ao impacto social,
econômico e ambiental do projeto, aumentando,
portanto, o leque de conhecimentos requeridos
do corpo técnico.
Principais sistemas de informação. O grande
esforço da gestão sistêmica das informações é
manter alinhado todo tipo de conhecimento,
recebido ou gerado internamente, com as políticas,
missão, estratégias e objetivos do Centro. Assim,
os diversos sistemas desenvolvidos, tanto os
“corporativos” quanto os “locais”, buscam atender
seus
principais
clientes
promovendo
a
disseminação das informações com eficiência e
agilidade. Neste ponto, é importante destacar o
desenvolvimento de bancos de dados e sistemas
gerenciais locais, realizados para atender às
especificidades dos processos setoriais.
Na Figura 4.1, são resumidos os principais
sistemas de informações utilizados pelo CDTN, que
serão detalhados adiante, mostrando suas relações
com as atividades fim e com os processos de
tomada de decisão.
Sistemas corporativos
Os
“Sistemas
Corporativos”
foram
concebidos para atender as demandas das
diversas áreas do CDTN. Um destaque deve ser
dado à adoção do Plano Plurianual 2000-2003
(PPA) do Governo Federal, que define todos os
projetos desenvolvidos no Centro, bem como as
atividades e metas de cada servidor e os
respectivos recursos. Outro ponto a ser ressaltado
na adoção do PPA é o alinhamento com a área
nuclear, resultante de discussão entre a Alta
Direção e chefias, considerando-se os cenários
internos e externos ao Centro. Com base no PPA,
outros sistemas de informação como Controle de
Orçamento, Suprimento de Fundos, Compras,
Viagens
e
Patrimônio,
ficam
intimamente
relacionados e corroboram para o sucesso das
atividades previstas nos projetos.
Outro avanço na gestão das informações foi
a inclusão de novos meios de disseminação de
informações aos servidores. Além dos meios já
utilizados
anteriormente,
como,
reuniões,
memorandos, correio eletrônico e quadro de
avisos; a disponibilização do Boletim de Serviços,
Relatório
de
Gestão,
Publicações
CDTN,
Programação
de
Cursos,
Quadro
Virtual,
Emergências (Médica/Radiologia) e diversos
serviços de apoio na INTRANET, facilitam o rápido
acesso às informações sobre eventos, diretrizes,
resultados importantes e orientações gerais por
parte dos servidores.
47
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
SISFONTES
Sistemas de Apoio
Logístico
SIGO-SMIE
Sistemas de Controle
Financeiro
Sistemas de Controle
Jurídico
ÁREAS
FIM
SIG – IT1
MQ
SISTEMAS LOCAIS
SISTEMAS CORPORATIVOS
PPA
CDTN/CNEN
Sistemas de RH
Informações TécnicoCientíficas
SISLAB – IT1
Relatórios e Informações
Direção, Gerências, Chefias e Servidores
Figura 4.1 - Principais sistemas de informação do CDTN
A Unidade de Informação e Biblioteca do
CDTN, responsável pela aquisição, organização e
disseminação das informações técnico-científicas,
no ano de 2001, adquiriu 350 novos títulos de livros
técnico-científicos possibilitando a atualização de
várias áreas de assunto, e disponibilizou várias
bases de dados aos usuários via INTERNET,
sendo as principais: Analytical Abstracts, Ceramic
Abstracts, ETDE World Energy Base, INSPEC,
INIS, METADEX, Proquest Applied Science and
Technology. Na Tabela 4.1, são resumidos os
principais sistemas corporativos para gestão das
informações do CDTN.
Sistemas locais
Os “Sistemas Locais” compreendem bancos
de dados e sistemas gerenciais que atendem às
necessidades de informações específicas das
áreas. Assim, alguns sistemas são desenvolvidos e
aplicados em determinados setores, sendo que as
possibilidades de expansão são avaliadas e
discutidas pelas Chefias Imediatas e, em última
instância, pelo CEQT. Os principais “Sistemas
Locais” desenvolvidos e/ou aplicados no CDTN em
2001 são mostrados na Tabela 4.2.
Disponibilização
de
informações.
As
informações são amplamente divulgadas para os
servidores (salvo as “informações sigilosas”)
através dos seguintes mecanismos:
Critério 4 – Informações e Conhecimento
Meios convencionais
Usualmente, as informações para os
servidores são divulgadas através da estrutura
organizacional por meio de reuniões, circulação de
documentos (Ofícios, Memorandos, Boletins
Internos, Boletins de Serviço, etc.), quadros de
avisos disponíveis em todas as áreas do Centro,
jornal interno (O Ponto Informativo - freqüência
semanal), rede de computadores e correio
eletrônico. O CDTNotícias é um veículo rápido de
comunicação da alta gerência com os servidores,
transmitindo informações sobre eventos, diretrizes,
resultados e orientações gerais. Os Boletins de
Serviço destinam-se a divulgar os atos normativos
e administrativos de interesse da comunidade do
CDTN. No caso de informações e documentos
sigilosos, a divulgação é realizada obedecendo-se
às orientações contidas na IN(S)CDTN-0159 Sigilo
do Sistema da Qualidade do CDTN. De modo
geral, mesmo não existindo uma ferramenta ideal
para a avaliação da eficiência dos meios citados,
percebe-se que a utilização dos mesmos tem se
mostrado satisfatória, pois o grau de conhecimento
das notícias e informações que circulam no Centro,
por parte dos servidores, é alto, uma vez que as
ações decorrentes destas informações ocorrem
rapidamente.
48
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 4.1 - Principais “Sistemas Corporativos” para gestão das informações do CDTN
Sistemas
Foco
PPA
Mercado
(Área Nuclear)
Sistema de Controle Jurídico
Pessoas /
Instituição
Manual da Qualidade (MQ)
Qualidade
Informações Técnico-científicas
Projetos /
Mercado
Sistemas do RH
Pessoas /
Instituição
Processos
Definição de projetos
Definição de tarefas
Definição de recursos
Definição de pessoal
Cadastro de informações
Atualização de processos
Emissão de relatórios
Emissão
e
controle
de
Documentação
Credenciamento / Certificação
Organização do acervo
Disponibilização de literatura
Levantamento de necessidades
de informações técnicas
Folha de pagamento
Planejamento de férias
Processos de treinamentos
Informações
Metodologias desenvolvidas
Pesquisas realizadas
Projetos concluídos
Produtos / serviços ofertados
Informações sobre pessoas e
processos jurídicos
Normas
Padrões de trabalho
Artigos / Periódicos
Aquisição
de
novas
publicações
Resumo de publicações
Dados pessoais
Documentação
Registro de capacitações
Contratos
Controle de Caixa
Finanças /
Mercado
Informações
sobre
empenhos,
fontes
de
recursos, transferências e
Importação de dados do SIAF
pagamentos,
provisões,
Importação de dados do SICAF elementos
de
despesa,
Cadastro de informações
clientes,
fornecedores,
Atualização de dados
importação,
guias
de
Emissão de relatórios
recolhimento,
câmbio,
viagens,
acompanhamento
de contratos, etc.
Logística
Solicitação de Serviços
Emissão e controle de RS
Movimentação de processos
Cadastro de informações
Atualização de dados
Emissão de relatórios
Informações sobre processos
administrativos
e
movimentação dos mesmos,
correspondências enviadas e
recebidas,
veículos
de
trabalho e manutenções,
contas telefônicas, fotocópias
internas, entrada e saída de
pessoal, manutenção dos
sistemas de informática, etc.
Processos
Levantamento de bens
Auditorias
Alocação e distribuição
carga patrimonial
Pessoas
Inclusão de informações
disponibilização (on line)
Controle de Conta Única
Importação
Sistemas
de Controle Controle de Orçamento
Financeiro
Suprimento de Fundos
Compras
Faturamento e Cobrança
Viagens
Controle de Processos
Requisição de Serviços
Controle de Veículos
Controle de Telefonemas
Controle do Xerox
Controle de Ônibus
Sistemas
de Apoio
Logístico
Controle de Correios
Controle de Portaria
RMS
Patrimônio
Quadro Virtual de Avisos
Relatório de carga por setor
da Relatório global
Boletins de serviços
e Programação de cursos
Divulgação de eventos
Notícias da área nuclear
Tabela 4.2 - Principais “Sistemas Locais” para gestão das informações do CDTN
Sistemas
Foco
SISFONTES
Fontes
Radioativas
SIGO-SMIE
Monitoração de
Doses
SIG - IT1
Informações
Gerenciais
SISLAB - IT1*
Serviços
Processos
Cadastro de Informações
Atualização de Dados
Emissão de Relatórios
Cadastro de Informações
Atualização de Dados
Emissão de Relatórios
Cadastro de Informações
Atualização de Dados
Emissão de Relatórios.
Cadastro de Serviços
Atualização dos Serviços Prestados
Controle e Emissão de Relatórios
Informações
Informações sobre: Natureza das Fontes
Radioativas, Quantidade, Localização, etc.
Informações sobre Doses Individuais,
Institucionais e de Clientes Externos
Informações sobre: Dados Pessoais,
Formação, Publicações, Participação em
Eventos, etc.
Informações sobre: Número de Serviços
Prestados (por Laboratório), Custos
Envolvidos e Tempo Gasto
* Sistemas em Fase de Testes (Laboratório de Metalografia e MEV - IT1)
Critério 4 – Informações e Conhecimento
49
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Figura 4.2 - Jornal O PONTO INFORMATIVO
Rede IPRnet
O CDTN possui um parque computacional
composto por: 16 servidores de rede, 455 estações
de trabalho, 211 impressoras, sendo que 03
compartilhadas em rede com IP (Internet Protocol)
próprio, e 34 scannners. Do total de estações de
trabalho, 12 constituem estações multimídia
completas (leitor de CD-ROM, placa de som,
caixas de som, microfone e Web Cam) e 380 são
estações multimídia parciais (leitor CD-ROM, placa
de som e caixas de som). Através da rede
(interligada por fibra ótica), as estações têm acesso
à INTERNET através da Rede Nacional de
Pesquisa, propiciando buscas e atualizações
permanentes de informações, assim como
facilidades de comunicação eletrônica (e-mails).
Outra fonte de informações acessível aos
servidores é a INTRANET (rede interna), acessada
pelo endereço eletrônico http://intranet.cdtn.br,
onde
se
encontram
diversas
informações
institucionais e gerenciais, como por exemplo:
estrutura organizacional, informações de apoio
logístico, informações de recursos humanos,
programação de cursos, relatórios diversos,
publicações do CDTN, listas de e-mails e telefones,
etc. Um avanço na rede interna percebida no ano
de 2001 foi a inclusão de serviços que podem ser
solicitados via computador, como: solicitação de
artigos à Biblioteca, acesso à Base de Dados.
CDTN/CNEN
Figura 4.4 - Acesso a informações via INTRANET
O Centro mantém ainda um contrato de
prestação de serviços técnicos de manutenção
preventiva e corretiva nos equipamentos de
informática que compõem o parque computacional,
contando com uma equipe de 7 (sete) técnicos
residentes. Outro contrato de prestação de serviços
é com o POP-MG para conexão à Internet.
Unidade de informação e biblioteca
A Unidade de Informação e Biblioteca do
CDTN busca oferecer informações técnicocientíficas aos seus usuários, disponibilizando os
meios necessários para obtê-las. As fontes de
informação disponíveis incluem aproximadamente
12000 livros técnico-científicos, 180 títulos de
periódicos correntes, 5000 normas técnicas
nacionais e estrangeiras, 8000 relatórios, patentes,
teses,
dissertações
e
outras
publicações
produzidas internamente. Estão ainda disponíveis
os sistemas de busca (on line) e a consulta às
diversas Bases de Dados (on line e em CD-Rom),
que indexam e resumem a literatura nas áreas de
interesse das atividades do CDTN. A Unidade de
Informação e Biblioteca integra o Catálogo Coletivo
Nacional e faz parte da Rede Antares, na condição
de Núcleo Provedor de Informação.
No ano de 2001, a Unidade de Informação e
Biblioteca empenhou-se em prover serviços de alta
qualidade a todos os seus usuários, adquirindo 350
novos títulos de livros e assinando 85 periódicos
técnico-científicos. Os usuários puderam optar
entre pesquisas restritas à própria coleção da
Unidade de Informação ou estendê-las, utilizando
os serviços de acesso aos catálogos de outras
Bibliotecas e o de empréstimo entre Bibliotecas
(Tabela 4.3). Foram ainda atendidos 682 pedidos
de cópias de documentos sendo que 50% deles foi
entregue ao solicitante no prazo inferior a 10 dias;
e registraram-se 984 acessos às diversas Bases de
Dados (média de 82 acessos por mês). Na Figura
4.5, são mostrados os tipos de informação
disponíveis na Biblioteca sendo que os periódicos
foram os mais consultados.
Figura 4.3 - Página inicial da INTRANET do CDTN
Critério 4 – Informações e Conhecimento
50
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Tabela 4.3 - Transações de empréstimo na Biblioteca do CDTN
1999/2001
Ano
Tipo
1999
2000
2001
Empréstimo da própria
coleção
564
581
586
Empréstimo entre Bibliotecas:
Solicitações emitidas
Fornecimento
51
17
72
38
49
25
Periódicos
Livros
Relatórios
Conferências
Outros
estabelecidas pelo CEQT, em reuniões regulares
(duas vezes por semana) deste corpo gerencial.
A informação técnico-científica do CDTN é
registrada em vários tipos de publicações, como
Notas Internas, relatórios diversos, trabalhos
apresentados em eventos, artigos de periódicos e
outros. É função da Unidade de Informação e
Biblioteca organizar essa literatura de modo a
garantir que ela seja adequadamente armazenada,
recuperada, disseminada e protegida. Em termos
operacionais isso implicou:
•
25%
8.1%
12%
•
6.8%
•
48%
Figura 4.5 - Tipos de fontes de informação consultadas na
Biblioteca em 2001 (n=4423)
Atualização, integridade e confidencialidade
das informações. Durante 2001, o controle da
execução e atualização das informações dos
projetos descritos no PPA são realizados pela
edição regular de dois relatórios semestrais. Ações
corretivas na programação são implementadas a
qualquer momento, sendo, usualmente deflagradas
por questões orçamentárias e/ou técnicas. Os
desvios do cronograma e o comprometimento das
metas estabelecidas são avaliados em reuniões
ordinárias e extraordinárias com a gerência,
visando à minimização dos impactos destes
desvios.
Os sistemas de controle financeiro, jurídico e
RH são atualizados conforme as evoluções e
necessidades institucionais no decorrer do ano, e
as ações implementadas são executadas de
acordo com as disposições legais pertinentes,
vinculadas aos seus respectivos órgãos de controle
da CNEN ou da União. Em geral, estas disposições
legais
compreendem
atos
normativos
e
administrativos da CNEN e portarias e decretos do
MCT ou presidência da República.
O Sistema de Patrimônio inclui uma auditoria
anual dos bens e alocação dos mesmos, realizado
pelo Serviço de Suprimento e Patrimônio (AL4) que
divulga uma listagem final, assinada por cada
Chefe de Serviço, relacionando toda carga de bens
pertencentes à cada área.
A Secretaria Executiva da Qualidade (SEQ),
vinculada diretamente à Coordenação Geral do
CDTN, tem por atribuição o controle e a
atualização das informações do Manual da
Qualidade (MQ). As ações vinculadas à qualidade
dos produtos do CDTN são discutidas e
Critério 4 – Informações e Conhecimento
CDTN/CNEN
Na descrição bibliográfica e indexação das
várias publicações para a produção de uma
bibliografia anual e também para a entrada de
dados em uma base criada em 2001;
Na disseminação das informações, otimizada
em termos de acessibilidade para os usuários;
Na proteção de publicações de caráter restrito
evitando a exposição de informações sobre
atividades comercialmente exploráveis e
aperfeiçoamentos técnico-científicos que não
poderiam ser protegidos por patente ou direitos
autorais, mas que são relevantes para a
exploração dos resultados de pesquisas
realizadas.
Foram adotados pela Unidade de Informação
e Biblioteca dois princípios básicos:
•
•
A informação que requer proteção, registrada
em publicações de caráter interno, é
salvaguardada;
A disponibilidade das informações contidas em
relatórios técnicos de ampla circulação, artigos
publicados em periódicos científicos e técnicos
ou trabalhos apresentados em eventos é
divulgada através de vários métodos, de modo
a permitir o acesso a elas.
Em 2001, a disseminação da informação
gerada no Centro foi realizada através dos
métodos a seguir apresentados:
•
•
•
•
Ampla divulgação das publicações da série
CDTN para as organizações congêneres na
área nuclear e sua inclusão na base de dados
INIS, de âmbito internacional;
A inclusão na bibliografia da Produção
Técnico-Científica do CDTN, distribuída na
forma impressa, através de correio eletrônico e
disponível na Internet e INTRANET;
A inclusão nos anais de congressos, editados
pelas entidades promotoras dos eventos ou
editoras comerciais;
Os artigos publicados em periódicos nacionais
e estrangeiros indexados por várias bases de
dados.
Há duas considerações relacionadas à
organização e ao controle das publicações de
caráter interno do CDTN feitos pela Unidade de
51
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Como grande parte das informações
recebidas e geradas pelo Centro circulam por meio
da rede de computadores, algumas ações para
garantia da segurança e confiabilidade das
informações foram realizadas. Assim, todos os
equipamentos da Rede IPRnet são atualmente
protegidos
por
software
de
identificação,
verificação e eliminação de vírus, sendo todo o
tráfego de correio eletrônico monitorado por um
sistema centralizado de detecção de vírus. A
equipe de Engenharia de Redes é responsável
pela monitoração e atualização deste sistema e do
software antivírus utilizado nas estações de
trabalho. As bases de dados do Centro são
mantidas e há uma política estabelecida de
criação, armazenamento e utilização de cópias de
segurança. Os servidores diretamente envolvidos
com os aspectos de segurança da Rede IPRnet
têm sido treinados e capacitados a operar e propor
novas soluções tecnológicas que garantam a
segurança dos equipamentos e das informações no
CDTN.
Verificação dos padrões de trabalho das
práticas de gestão e indicadores.
As
necessidades de implementações ou correções
inerentes à dinâmica dos sistemas de informação e
comunicação são detectadas sob demanda pelas
chefias setoriais ou em processos de avaliações
realizados pelo CEQT. Usualmente, a busca e a
implementação de soluções são realizadas
setorialmente ou a partir das reuniões regulares
(em geral, duas vezes por semana) da gerência do
CDTN. As atas destas reuniões são acessíveis a
todos servidores através da rede interna de
computadores.
No controle da gestão das Informações do
Centro são utilizados os indicadores listados no
item 4.1 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.5, 7.7.6,
7.7.14 e 7.7.15 são apresentados os resultados
desses indicadores. São, ainda, utilizados os
indicadores ABIPTI (611 a 614 e 638) relacionados
no item 4.3 do mesmo Anexo e o número de
publicações em revistas com referee e número de
documentos técnicos produzidos no CDTN.
Critério 4 – Informações e Conhecimento
4.1.b Aprendizado
Avaliação das práticas de gestão, padrões de
trabalho,
implantação
de
melhorias
e
indicadores
Embora não tenha sido desenvolvida uma
forma sistematizada de efetuar a aferição, pode-se
utilizar evidências indiretas como o número de
consultas telefônicas ou pessoais aos órgãos
encarregados dos diversos processos de apoio
logístico, em busca de informações, que foi
reduzido graças à divulgação das informações na
rede de computadores.
Além da redução no número de consultas
aos órgãos de apoio logístico, a Unidade de
Informação e Biblioteca adquiriu o Sistema de
Controle de Publicações Periódicas, permitindo a
transferência do catálogo convencional para meio
eletrônico, tornando possível o acompanhamento
das coleções existentes na Biblioteca e o
intercâmbio de dados com o Catálogo Coletivo
Nacional (CCN). Esta ação aliada à utilização do
programa ARIEL permitiu receber e enviar
documentos por meio eletrônico tornando mais ágil
o serviço de atendimento. Uma maneira de se
comprovar as melhorias na gestão das informações
pela Biblioteca é a redução dos prazos de entrega
aos usuários de artigos de periódicos, solicitados
no país e exterior, conforme mostrado na Figura
4.6.
40
Tempo de obtenção dos artigos
(dias)
Informação e Biblioteca: o leiaute físico das
instalações da Unidade permitiu a separação de
uma área restrita para atender às exigências do
acesso restrito; e a realização de cópias de
segurança das bases de dados, executada
trimestralmente.
CDTN/CNEN
2001 Pedidos atendidos (n=682)
2000 Pedidos atendidos (n=354)
1999 Pedidos atendidos (n=288)
30
20
10
<10
0
50
100
150
200
250
300
350
Número de artigos obtidos
Figura 4.6 - Fornecimento de documentos técnico-científicos
1999/2001
No âmbito da rede de computadores, fo ram
realizadas ações visando a segurança e
confiabilidade dos sistemas implementados. Dentre
estas ações, destacam-se:
•
A realização de uma análise de desempenho
das redes locais do CDTN através de medidas
de tráfego para averiguar o grau de
congestionamento destas e subsidiar o projeto
de reestruturação das mesmas;
•
A elaboração de um projeto para modernização
das redes locais da IPRnet com o objetivo de
eliminar os congestionamentos eventuais e
52
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
dotar o CDTN de uma rede com capacidade de
transmissão
para
suportar
aplicações
multimídia, permitindo a transmissão interna de
imagens e som sem prejudicar as demais
aplicações da Intranet. Dentre as principais
modificações, destaca-se a atualização de
equipamentos de rede dos prédios por outros
de velocidade mais alta. Atualmente três
prédios do Centro já possuem conexão na
velocidade de 100 Mbps;
•
•
A elaboração de um projeto para melhorar a
segurança da rede IPRnet e proteger estações
e servidores contra acessos não autorizados.
Assim, foram implementadas medidas de
segurança nos equipamentos que direcionam o
tráfego do CDTN para fora, de forma a dotar a
rede de medidas mais efetivas de contenção
de ataques externos inclusive com implantação
de firewall no acesso à Internet;
•
A troca dos endereços IP das estações dos
usuários do CDTN separando endereços
externos da Internet dos endereços internos do
CDTN;
•
A troca dos endereços de rede das estações,
para permitir a instalação de novas estações e
para aumentar a segurança da rede. Essa
ação foi acompanhada de uma reestruturação
do serviço de nomes da rede IPRnet para criar
dois espaços de endereçamento de rede
disjuntos, um interno privativo e outro externo
público. Essa reestruturação permitirá também
o roteamento mais seguro das mensagens de
correio eletrônico entre os Institutos e a Sede
através da rede privativa;
Identificação e prioridades das informações
comparativas.
A
busca
permanente
de
informações comparativas, visando subsidiar a
avaliação e melhoria das práticas de gestão e dos
processos é um dos componentes fundamentais no
modelo de gestão do CDTN. Assim, a Direção do
Centro, juntamente com as Gerências e o CEQT
definem os processos e os respectivos indicadores
a serem comparados, com base na análise dos
cenários internos e externos, e também em função
da disponibilidade e possibilidade de obtenção de
informações. Em ilnhas gerais, as diretrizes que
orientam a gestão das informações comparativas
podem ser resumidas na Tabela 4.4.
4.2
Reconfiguração dos roteadores da
privativa para utilizar um protocolo
moderno e eficiente (OSPF).
rede
mais
Gestão das informações
comparativas
4.2.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Em 1997, a Direção da CNEN criou o Fórum
de Apoio Logístico, com a finalidade de estabelecer
um sistema de comparação dos diversos processos
relativos ao funcionamento das unidades da CNEN
integrantes do Fórum. Foram implementados os
indicadores de eficiência e de preço para os
seguintes itens: energia elétrica; telefonia; água e
esgoto; vigilância; limpeza e conservação;
reprodução de documentos; veículos; manutenção
de instalações; material de consumo; benefícios e
custeio com apoio logístico, buscando a eficiência
e eficácia em todos processos organizacionais.
Tabela 4.4 - Diretrizes para gestão das informações comparativas
Tipo de
informação
Diretrizes
Métodos
• Participação no Ciclo de Avaliação dos Institutos
de Pesquisas da ABIPTI
Corporativa
• Buscar resultados e práticas de excelência
• Buscar fontes Nacionais e Internacionais
de referência
• Utilizar resultados levantados para
estabelecer metas no Planejamento
Estratégico
• Estabelecer áreas e/ou processos
prioritários
• Buscar resultados de processos
considerados como referência
• Usar estes resultados para o
estabelecimento de metas
• Participação em Eventos de Gestão
Setorial
Identificação das organizações que servem
como referenciais comparativos. Utilização das
informações dos referenciais. Dada a atuação do
CDTN na área nuclear, as instituições congêneres,
no País e no mundo, são os principais referenciais
Critério 4 – Informações e Conhecimento
• Participação no Fórum de Apoio Logístico
• Participação em Missões em outros Institutos
de Pesquisas nas Áreas Nucleares e Correlatas
• Participação em Congressos Técnicos
• Acompanhamento da literatura técnica/gerencial
• Visitas à outras Instituições
comparativos no que diz respeito a projetos,
programas, qualidade e inovações. No País, as
instituições congêneres são os Institutos da CNEN.
A identidade da legislação, regulamentos, etc.,
permite estabelecer referenciais comparativos em
53
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
diversas áreas. Internacionalmente, as referências
provém de Países Membros da Agência
Internacional de Energia Atômica – AIEA. A
freqüente troca de informações e missões
proporcionadas por aquela Agência, trás uma série
de informações que permitem estabelecer
referenciais comparativos. Saindo da esfera
nuclear, informações obtidas através da ABIPTI –
Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisa
Tecnológica (Projeto Excelência na Pesquisa
Tecnológica), principalmente referentes a vários
tipos de indicadores, são também referenciais
importantes, mas que devem ser utilizados
judiciosamente.
Dentro do processo de melhoria contínua da
qualidade de seus laboratórios o CDTN tem
participado
de
inúmeros
programas
de
intercomparação laboratoriais, com benefícios
inegáveis, principalmente no ponto de vista de uma
avaliação externa e independente de seus
resultados.
Entre
os
programas
de
intercomparação laboratoriais destacam-se:
•
•
•
•
Instituto de Radioproteção e Dosimetria
(Programas de Intercomparação Analítica para
a Determinação de Trítio, Carbono14 e outros
Elementos em Água),
ABACC - Agência Brasileiro Argentina de
Controle e Contabilidade de Materiais
Nucleares (Programas de Análises Destrutivas
para Urânio),
CETAMA - Comission d’Etablissement dês
Méthodes d’Analyse (Programa de Avaliação
da Qualidade de Resultados de Análise na
Indústria Nuclear),
NBL - New Brunswick Laboratory (Programa de
Avaliação em Salvaguardas).
De modo geral, procura-se utilizar os
referenciais comparativos para evidenciar pontos
de melhoria para os processos institucionais e
também para reduzir diferenças na vantagem
competitiva
em
relação
a
organizações
congêneres. Esta postura não varia muito em
função do tipo de referencial (isto é, de grande
grupo, de excelência, de similaridade e
competitivo), apenas os cuidados e a ênfase na
implementação das melhorias é que diferem de um
caso para outro. Um exemplo da utilização de
referencial comparativo foi a decisão de criação de
Curso de Pós-Graduação no CDTN.
Nas
Figuras
7.7.17
e
7.7.18
são
apresentadas
informações
referentes
a
intercomparações conduzidas pelo Centro em
2001.
4.2.b
Aprendizado
No exercício de 2001, as comparações para
a gestão da Informação e do Conhecimento estão
Critério 4 – Informações e Conhecimento
CDTN/CNEN
baseadas,
principalmente,
no
Banco
de
Indicadores da ABIPTI. As ações de melhoria da
gestão indicadas pelos Avaliadores desta
organização foram analisadas pelo corpo gerencial
do CDTN e implementadas até a presente data, de
acordo com a disponibilidade de recursos humanos
e financeiros. Aproveitando-se dos sistemas de
comunicação e de informação disponíveis no
CDTN, a participação voluntária na elaboração do
Relatório de Gestão para o Ciclo 2001 foi ampliada,
de modo a aumentar a difusão dos Critérios de
Excelência, em todos os níveis da Organização.
Todas as unidades da estrutura organizacional
dispõem para tanto de um exemplar do documento
“Critérios de Excelência” da FPNQ e de uma
proposta para a linha de ação.
Um bom indicativo das práticas adotadas foi
a classificação do CDTN como o instituto melhor
avaliado em relação aos seus pares no processo
de avaliação da ABIPTI, no ano de 2001 no
Critério 4.
4.3
Gestão do capital intelectual
As habilidades e conhecimentos do pessoal
efetivo do CDTN, dados, informações a respeito
das tecnologias e processos, projetos de
instalações
(laboratórios),
equipamentos
e
montagens para execução de processos, sistemas
de
informática
específicos
(aplicações)
desenvolvidos internamente ou com apoio externo,
sistemas de comunicação e informação e o
relacionamento com seus clientes, em especial
com o cidadão, constituem o capital intelectual da
Instituição.
4.3.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Identificação do capital intelectual. A gerência
do CDTN age no sentido de estimular a formação e
o treinamento dos servidores. Para os mesmos
fins, os investimentos financeiros aplicados na
participação e na representação institucional em
seminários, ciclos de debates e eventos similares
dentro do País ou fora dele são elevados. Como
órgão público, a realização de sua missão significa
orientar os recursos humanos e financeiros para a
segurança e a qualidade de vida do cidadão e para
a criação e transferência de tecnologias, em
sustentação ao desenvolvimento das atividades
econômicas da sociedade.
Um centro de desenvolvimento de tecnologia
busca, em essência, o desenvolvimento do capital
intelectual. Desta forma, no planejamento das
atividades do CDTN são identificados os projetos
que contenham desenvolvimentos tecnológicos
cuja competência deverá ser desenvolvida.
54
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
O CDTN não dispõe ainda de métodos de
registro acurado das habilidades de cada um de
seus servidores, o que não representa um
desconhecimento das habilidades e competências
dos mesmos. A maior parte do pessoal está na
casa há muitos anos, facilitando as comunicações.
Na montagem de projetos, por exemplo, as chefias
conhecem as habilidades de seus subordinados
em detalhes e as comunicações entre gerentes
permitem montar equipes adequadas.
Com relação à tecnologia e processos, parte
considerável do conhecimento está registrada nos
Procedimentos que fazem parte do Manual da
Qualidade. O conhecimento é também registrado
através de documentos internos, tais como “Nota
Informativa”, “Relatório de Viagem” e outros.
Os componentes do capital intelectual do
CDTN situam-se principalmente nas áreas de
Engenharia Nuclear, Aplicações das Radiações,
Proteção Radiológica e Dosimetria, Ciências e
Engenharia dos Materiais (inclusive certos itens de
micro e nanoestruturas), Gerência de Rejeitos
Radioativos, Meio Ambiente, Tecnologia Mineral e
Métodos Analíticos. O caráter multidisciplinar do
CDTN constitui-se num ponto importante quando
olhado pelo foco do capital intelectual, já que
possui competências que permitem abordagens
multidisciplinares de uma ampla gama de
problemas.
Manutenção do capital intelectual. O registro
escrito permite a manutenção de parcela do capital
intelectual. O imperativo é manter, na Instituição,
as pessoas que detêm conhecimento de parcela
importante do mesmo. A componente de
informação tem um ponto forte na Biblioteca da
Instituição. O conhecimento, outra componente do
capital intelectual, é sempre buscado, via educação
continuada e formal dos servidores e participação
em congressos e eventos. O mecanismo de
patentes, que protege a Instituição quanto aos
valores das tecnologias nela desenvolvidas, e
estimula o pesquisador através de incentivos
monetários, já se encontra regulamentado há
alguns anos na CNEN.
Compartilhamento do capital intelectual na
organização. Internamente à Organização, os
conhecimentos adquiridos são compartilhados
através dos documentos de circulação interna,
palestras, seminários e comunicações pessoais,
quando for o caso, apoiados por uma boa infraestrutura de comunicações e informações.
Padrões de trabalho e verificações. Algumas das
práticas anteriormente descritas admitem avaliação
através de indicadores, principalmente aquelas
relativas à emissão de documentos internos e ao
uso da Biblioteca da Instituição.
Critério 4 – Informações e Conhecimento
CDTN/CNEN
São utilizadas na medição da produção de
capital intelectual os indicadores listados no item
4.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.7.7 a 7.7.13 e 7.7.16,
são apresentados resultados desses indicadores.
As
inovações
tecnológicas
e
os
conhecimentos adquiridos são compartilhados
internamente através da documentação técnica
que o CDTN produz, devidamente tratada e
disseminada pelo sistema de informação. Outros
mecanismos, tais como o ciclo de palestras, são
também utilizados.
As teses de mestrado e doutorado trazem
conhecimentos e desenvolvimentos tecnológicos
novos para o Centro. A formação de novos mestres
e doutores atende às exigências crescentes de
corpo técnico com capacidade comprovada,
viabilizando o financiamento dos projetos de P&D
por órgãos de fomento.
A busca de parcerias e acordos com
instituições de P&D, nacionais e internacionais,
proprietárias de bases de dados, também é uma
estratégia para crescimento do capital intelectual.
Como ação estratégica, a Gerência do
CDTN tem por diretriz a priorização de projetos
envolvendo parcerias em relação a projetos
individuais. Desta forma, estes projetos promovem
o trabalho em equipe, o intercâmbio de
competências
e,
consequentemente,
o
crescimento do capital intelectual.
A evolução e a inovação tecnológica, a
inventividade e a criatividade são estimuladas
tendo por base a Visão de Futuro da Instituição e a
manutenção da linha central de pesquisa e
desenvolvimento da ciência e tecnologia nuclear.
É tradição, no CDTN, o registro de trabalhos
e atividades de seus servidores em documentos
internos, o que contribui na preservação do capital
intelectual da Instituição.
4.3.b Aprendizado
A CNEN está promovendo em 2002 um
programa de treinamento para seus servidores,
com foco na proteção do capital intelectual contra
perda ou evasão de informações importantes.
No controle do capital intelectual, são
utilizados parâmetros como o número de mestres e
doutores da Instituição, a hospedagem de
pesquisadores associados e visitantes e de
bolsistas da área de ciência e tecnologia, a
participação em programas e eventos nacionais e
internacionais, a manutenção de acordos e
parcerias com outras instituições de P&D do país e
exterior e a produção de documentos técnicos.
As chefias imediatas, em função das
instruções normativas estabelecidas pelo Manual
55
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
da Qualidade (MQ), e também as mediatas são
responsáveis pela lista de distribuição, o grau de
confidencialidade e o conteúdo dos documentos
técnicos gerados pelas unidades do CDTN.
Quando não restringidas por contratos comerciais,
as novas tecnologias e produtos são repassados
aos segmentos interessados da sociedade, dentro
da Missão da Instituição.
As viagens ou participações em missões e
visitas técnicas, congressos e eventos similares e
demais despesas ou investimentos vinculados ao
crescimento do capital intelectual, são controlados
em diversos níveis da estrutura organizacional.
Cada pedido deve ser acompanhado de sumário
Critério 4 – Informações e Conhecimento
CDTN/CNEN
que permita identificar a inserção técnica do evento
no contexto dos programas e atividades da
Instituição. Após o evento, é requerida a
apresentação de relatório objetivo que permita
avaliar os desdobramentos do conhecimento
adquirido ou contatos realizados nas atividades
futuras do CDTN.
Os números de publicações de artigos em
periódicos com referee e de missões ao exterior de
servidores do CDTN são considerados indicadores
importantes no crescimento do capital intelectual.
56
Pessoas
5
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
PESSOAS
No CDTN a área de Recursos Humanos
conta com 22 servidores, distribuídos no Serviço de
Pessoal, responsável pelo registro e pagamento, e
mais 4 setores: treinamento, benefícios, médicoodontológico e social.
colaboradores eventuais, peritos da Agência
Internacional de Energia Atômica, bolsistas,
estagiários e trabalhadores voluntários. Os
terceirizados são regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho.
A sua missão é programar e executar
atividades nas áreas de administração de recursos
humanos,
benefícios,
assistência
médicoodontológica e social, bem como propor políticas e
executar tarefas de formação e aperfeiçoamento de
pessoal, em todos os níveis.
5.1
A força de trabalho do CDTN é composta por
servidores estatutários, admitidos por concurso
público, servidores nomeados e requisitados,
pessoal de empresas prestadoras de serviços,
Sistemas de trabalho
5.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Organização do trabalho e estrutura de cargos.
A força de trabalho do CDTN, em dezembro de
2001, era composta por 587 pessoas, com a
distribuição conforme Tabela 5.1.
Tabela 5.1 - * Distribuição da força de trabalho do CDTN - (dez/2001)
Quadro
Efetivo
Não efetivo
Especificação
Atividade Fim
Atividade Meio
Doutores
40
04
Mestres
84
07
Especialistas
23
31
Graduados
05
07
Subtotais Graduados
152
49
Técnicos
83
17
Assistentes em C&T
00
84
Subtotais não graduados
83
101
Subtotal efetivo
Pesquisadores com contrato de trabalho voluntário
Alunos com tese ou dissertação nas instalações do CDTN
Bolsistas
Estagiários
Empregados de empresas de limpeza, conservação, vigilância e
manutenções diversas permanentes (Terceirizados)
Subtotal não efetivo
Total da força de trabalho→
→
Total
44
91
54
12
201
100
84
184
385
07
18
33
36
108
202
587
* Adicionalmente, as empresas prestadoras de serviços bancários, de representação associativa e de auditoria externa permanente
contam com 5 empregados regulares, que não são computados na força de trabalho do CDTN.
O quadro de servidores ativos está
distribuído em setores de acordo com o
organograma
apresentado
no
Perfil
da
Organização e, funcionalmente, em projetos
constantes no Plano Plurianual de Atividades do
Governo Federal. Tais atividades são divididas em
projetos estruturados de forma hierárquica e
matricial.
A participação nos projetos é fruto de
negociação entre servidores, responsáveis por
projeto e chefias imediatas, quando o projeto é
desenvolvido no âmbito de um único órgão da
Instituição. Nos projetos que envolvem a
participação de mais de um órgão, as chefias
envolvidas participam na definição dos servidores e
dos percentuais de dedicação às atividades do
projeto.
Critério 5 - Pessoas
Dentre os projetos da área finalística podem,
também, ser citados como exemplos de projetos
matriciais informais, os da área de Planejamento
Energético, a Reforma e Aumento de Potência do
Reator Nuclear TRIGA e projetos na área de
combustível nuclear, onde a matriz se estende,
inclusive, a outros Institutos da CNEN.
Os servidores do Centro ocupam cargos
definidos no Plano de Carreiras em Ciência e
Tecnologia, implantado pela lei 8.691/93, e que é
estruturado em 3 carreiras: Pesquisa em Ciência e
Tecnologia, Desenvolvimento Tecnológico e de
Gestão, Planejamento e Infra-estrutura em Ciência
e Tecnologia. A carreira de pesquisa destina-se
aos profissionais habilitados a exercer atividades
específicas de pesquisa científica e tecnológica; a
carreira de desenvolvimento tecnológico aos
57
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
profissionais que exercem atividades de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico. Na carreira de
gestão, planejamento e infra-estrutura estão
lotados os servidores que exercem atividades de
apoio à direção, coordenação, organização,
planejamento, controle e avaliação de projetos de
pesquisa e desenvolvimento na área de C&T, bem
como toda atividade de suporte administrativo.
críticas, opiniões e dúvidas, expondo assim suas
necessidades
internas
e
consolidando
a
comunicação entre a Instituição e os seus
Servidores. Este canal é uma oportunidade para o
CEQT receber informações diretamente do
servidor, dando a ele uma oportunidade para tratar
dos mais variados assuntos como salários,
gerência, condições de trabalho, etc.
O Plano de Carreiras em C&T divide-se em
níveis compatíveis com a graduação dos
servidores: superior, intermediário e auxiliar. A
exceção é a carreira de pesquisa, para a qual
existem cargos somente para o nível superior. Na
sua estruturação, o plano de carreiras explicita os
requisitos dos cargos em termos de formação
acadêmica e experiência; não define, entretanto, as
funções específicas de cada cargo. Esta é uma
situação típica de organizações de P&D, onde,
cada vez mais, é necessário contar com pessoas
de perfil generalista. A autonomia para gerir e
melhorar os processos da Organização é variável,
sendo maior nas áreas finalísticas e menor nas
áreas de recursos humanos e administração.
Respeitadas as Diretrizes e Estratégias
estabelecidas pela Direção, os pesquisadores,
tecnologistas e analistas têm liberdade para propor
seus projetos de pesquisa junto aos órgãos de
fomento. Além disso, são estimulados a buscar
parcerias internas ou externas, que são
posteriormente formalizadas pela Direção. Isso se
estende também à melhoria dos processos
setoriais. O Manual da Qualidade registra os vários
processos de apoio e finalísticos.
Cooperação,
comunicação
eficaz
e
compartilhamento
de
conhecimentos
e
habilidades. A divulgação dos resultados e dos
trabalhos é feita através de documentos
institucionais, como Notas Internas, Relatórios e
também através de palestras, seminários e
workshops. São emitidos documentos previstos em
contratos de prestação de serviços ou de
financiamentos por órgãos de fomento. A
publicação de teses e dissertações de pósgraduação e artigos em periódicos arbitrados
fazem parte do esforço planejado pelo Centro, para
a formação continuada do seu corpo técnico e
divulgação da produção técnico-científica. A
Biblioteca possui importante acervo especializado.
O acesso dos servidores às informações da
Instituição é assegurado através de recursos da
rede eletrônica de informações (broadcast, e-mail,
quadro de avisos virtual), boletins internos, boletins
de serviço, CDTNotícias, Ponto Informativo e
acesso ao Sistema SIAPENET do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão. Esse sistema
dá acesso, dentre outras, às informações sobre
dados
pessoais,
funcionais
e
cadastrais,
contracheque on line e publicações do Diário
Oficial da União. O governo está implantando o
SIAPEcad
que
será
a
nova
ferramenta
administrativa que visa subsidiar as áreas meio do
órgão, no controle das atividades operacionais e
gerenciais relacionadas a recursos humanos.
Também, o Programa “Fale com o RH” é um canal
aberto para o Servidor expressar suas sugestões,
Critério 5 - Pessoas
Seminários realizados periodicamente sobre
os projetos em curso são abertos à participação de
todos os servidores. O comparecimento às
reuniões anuais sobre temas de Energia Nuclear e
Aplicações Sociais e Ambientais e, ainda, temas
ligados à questão da tecnologia e comunicação
pública das radiações são outras formas
importantes de compartilhamento de informações,
viabilizados e incentivados pela Instituição.
A inovação e criatividade são estimuladas
também por acesso aos resultados econômicos de
patentes, garantidos por norma da CNEN.
Processos de seleção. Os processos de seleção
dos diversos integrantes da força de trabalho estão
descritos na Tabela 5.2.
Avaliação de desempenho
O Sistema Gestor de Desempenho - SGD é
um sistema informatizado, utilizado através da
Intranet e está dividido em quatro grandes fases.
Fase I: Negociação do Compromisso de Trabalho
Anual (CTA):
É neste momento que Gestor e Servidor
definirão, em função do Plano de Trabalho
Institucional - PT (nível mais detalhado do PPA), as
atividades que serão realizadas durante o ano,
qual a meta do PT que a atividade está ligada, o
prazo para cumprimento e a pontuação esperada
no caso de alcance pleno da meta (70% da
pontuação possível). Também, nesta fase, são
escolhidos os seis fatores de desempenho mais
relevantes para o cumprimento das atividades
negociadas (30% restante).
58
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 5.2 - Processos de seleção da Força de Trabalho do CDTN
O ingresso na carreira de Ciência e Tecnologia se dá através de concurso público, de acordo com os
requisitos exigidos para os diversos cargos. Antes da publicação do edital as chefias analisam, priorizam e
definem o perfil dos candidatos.
A contratação é feita diretamente pela própria empresa terceirizada. É exigido para o pessoal de segurança
Funcionários
curso de formação, com diploma registrado na Policia Federal. Para a recepcionista as exigências são: no
contratados
mínimo 2º grau completo e inglês básico. Para o pessoal de manutenção predial e manutenção mecânica é
exigido curso no SENAI com experiência comprovada em carteira de trabalho de no mínimo 1 ano.
Os estagiários podem ser indicados pela escola, por servidor ou ainda, enviando currículo ao Setor de
Estagiários
Treinamento do CDTN. Os currículos são analisados e aqueles que mais se encaixam no perfil solicitado
pelas áreas são selecionados.
Recrutamento O pesquisador do CDTN apresenta projeto de pesquisa a órgão de fomento preenchendo as exigências de
e seleção de cada um. Aprovado o projeto o coordenador busca candidatos nas Universidades, entrevistando,
bolsistas
selecionando e indicando o escolhido ao órgão de fomento, que estabelece o período de concessão da bolsa.
O Coordenador do projeto interessado em receber o prestador de serviço voluntário, envia à área de recursos
Serviços
humanos o currículo do interessado, cópias de documentos, plano de trabalho, justificativa técnica, indicando
voluntários
projeto, prazo, local e nomeia servidor que o acompanhará em todas as atividades. A aprovação final é do
Coordenador Geral do Centro.
Servidores
efetivos
Fase II: Acompanhamento e Renegociação do
Compromisso de Trabalho Anual:
Nesta fase é possível registrar se o servidor
está trabalhando na direção dos resultados
esperados, possibilitando que ações corretivas
sejam tomadas. O processo de renegociação
somente acontece quando ocorre uma interferência
externa (mudanças de prioridades, falta de
recursos, emergências, etc.). Neste caso, é
necessário renegociar o CTA.
Fase III: Avaliação de Desempenho Individual e
Intragrupo:
É neste momento que o gestor transforma as
metas alcançadas pelo servidor em pontos, com a
finalidade de reconhecer aqueles que efetivamente
contribuíram para o alcance das metas
institucionais. Nesta fase, o SGD informatizado é
um grande facilitador para os gestores, tendo em
vista que a legislação que define a gratificação de
atividade, estabelece parâmetros rígidos como, por
exemplo, a média dos resultados individuais ter
que ser menor que 95 pontos e o desvio padrão
maior ou igual a 5. Ainda, durante a elaboração da
avaliação, o gestor poderá indicar a necessidade
do servidor participar de algum tipo de capacitação,
para a melhoria do seu desempenho.
Nesta fase, também, é dada a opção ao
servidor para realizar a avaliação intragrupo, ou
seja, ele poderá optar por avaliar ou não todo o seu
grupo de trabalho, inclusive o seu chefe imediato,
não havendo a possibilidade de avaliar parte deste
grupo.
Fase IV: Recurso:
O servidor que não concordar com o
resultado obtido na sua Avaliação de Desempenho
Individual, poderá interpor recurso, o qual será
analisado pelo Comitê de Avaliação de
Desempenho que será composto por um
Critério 5 - Pessoas
representante da área de recursos humanos, um
representante do avaliado, indicado por esse, e um
indicado pela Chefia Mediata do avaliado. A
Figura 5.1 mostra o Compromisso de Trabalho
Anual - CTA negociado entre o servidor e gestor.
Remuneração e reconhecimento. O sistema de
remuneração baseia-se no Plano de Carreiras da
Área de Ciência e Tecnologia, instituído por Lei
Federal. Uma tabela salarial define os vencimentos
básicos para cada um dos cargos existentes. O
plano prevê a progressão em razão do
desempenho, que é avaliado semestralmente com
base em critérios do Sistema Gestor de
Desempenho. No CDTN, a maioria dos servidores
está em final de carreira e não pode mais receber
progressões. Para os servidores que ainda não
atingiram o topo da carreira, o plano possibilita
progressão por mérito. As promoções que
envolvem mudança de classe são analisadas e
homologadas pela Comissão Interna do Plano de
Carreiras - CIPC, que é integrada por
representantes institucionais e de servidores
indicados pelas Associações de Servidores da
CNEN, em âmbito nacional.
O plano de carreiras prevê, ainda,
acréscimos salariais devido à titulação: 18% para
especialização, 35% para mestrado e 70% para
doutorado. A composição da remuneração engloba
alguns adicionais (tempo de serviço, radiação
ionizante - 20% do vencimento básico) e
gratificações (trabalhos com Raios-X ou substâncias
radioativas e desempenho de atividade de C&T GDACT).
A gratificação por trabalho com Raios-X ou
substâncias radioativas é paga àqueles que, pelas
suas atividades, estão sujeitos à exposição à
radioatividade ou que manuseiam materiais ou
substâncias radioativas.
59
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Figura.5.1 - Compromisso de trabalho anual - CTA
A gratificação de desempenho de atividade
de C&T - GDACT é paga, atualmente, de acordo
com o SGD. Ou seja, é concedida em função do
resultado das avaliações de desempenho individual
dos servidores e do alcance das metas de
desempenho institucional, podendo atingir os
valores máximos de 35% para os cargos de nível
superior, 15% para os cargos de nível intermediário
e 5% para os cargos de nível auxiliar, de acordo
com a legislação atual.
ao longo do ano, no desempenho de suas
atividades profissionais.
Anualmente é realizada no CDTN uma
cerimônia, para a qual são convidados todos os
servidores, a Direção da CNEN e personalidades
externas, onde pessoas e equipes recebem placas
e diplomas de honra ao mérito. A escolha das
equipes e servidores a serem homenageados é
feita pelo Comitê Executivo da Qualidade Total CEQT, após indicações dos órgãos através dos
Chefes de Divisão. Analogamente, a Instituição
indica até três servidores como candidatos ao
prêmio Honra ao Mérito, oferecido pela Direção
Nacional da CNEN, àqueles que se distinguiram,
No controle da gestão dos sistemas de
trabalho do Centro são utilizados os indicadores
listados no item 5.1 do Anexo I. Nas Figuras a 7.3.1
a 7.3.6, são apresentados os resultados desses
indicadores.
Critério 5 - Pessoas
Estabelecimento dos padrões de trabalho. O
controle da Organização e estrutura de cargos é
feito através do acompanhamento da rotatividade
de mão-de-obra e da monitoração do número de
pessoas dedicadas às atividades-fim. Tal controle é
executado anualmente pelo serviço de pessoal da
área de recursos humanos.
5.1.b Aprendizado
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. O SGD responde aos anseios
gerenciais e dos servidores, elaborado, no âmbito
da CNEN, com intensa participação dos servidores
60
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
(através de seus representantes na Comissão
Interna do Plano de Carreira - CIPC) e do Grupo
Assessor da Coordenação Geral do CDTN.
O desempenho dessa prática é avaliado
mediante o acompanhamento feito pela área de
recursos humanos, por meio de informações
geradas através de consultas ao sistema, as quais
possibilitam monitorar: servidores sem o CTA,
servidores sem gestor e gestor sem servidor.
Avalia-se também os resultados consolidados das
avaliações e o seu resumo, média e desvio padrão
por unidade de avaliação e também do Centro,
recursos deferidos, plano de melhorias, servidores
indicados para promoção por mérito, entre outras.
Qualquer ocorrência que interfira no andamento do
sistema é comunicada ao gestor e/ou servidor via
e-mail, evitando assim prejuízo às pessoas
envolvidas. Além disso, as sugestões dos gestores
e servidores são avaliadas, podendo gerar
melhorias no sistema.
Inovações e implementação de melhorias. O
SGD é um instrumento transparente, inovador
principalmente porque se comunica com o correio
eletrônico da Instituição e dos servidores. Desta
forma, cada vez que o gestor inicia ou finaliza
qualquer uma das fases, acima descritas, o
sistema emite, automaticamente, um e-mail para o
servidor avisando que o gerente está trabalhando
no seu processo de desempenho. A partir deste
momento, o servidor acompanha on line, pelo seu
computador, tudo o que o gestor está fazendo.
Sem dúvida alguma esta interface tem contribuído
muito para melhorar o processo de comunicação
entre gestores e servidores, dando credibilidade ao
Sistema. Sua implementação ocorreu após fase de
treinamento dos gestores e de informações e
esclarecimentos aos servidores.
Várias mudanças, efetivamente, ocorreram
com a implantação do SGD. Para se ter uma idéia
mais clara destas transformações, pode-se
descrevê-las considerando os seguintes aspectos:
O Planejamento: após a implementação do SGD
percebe-se uma preocupação muito maior em
todos os níveis hierárquicos, com a definição de
metas e indicadores, com o acompanhamento e
renegociação do plano de trabalho de cada área;
O Gestor: hoje fica evidenciada a responsabilidade
do gestor para o alcance das metas institucionais e
pelo desempenho dos subordinados hierárquicos;
por isso, tem se dedicado mais ao trabalho em
equipe e ao processo de negociação e
acompanhamento
das
atividades
dos
colaboradores;
O Servidor: após a implantação do SGD, houve
uma mudança positiva no aspecto motivação dos
Critério 5 - Pessoas
CDTN/CNEN
servidores. Agora fica explicitado o que devem
fazer, para o que estão contribuindo e quais os
fatores comportamentais que serão monitorados
para a melhoria do seu desempenho;
O Processo de trabalho: com a implantação do
SGD, via Intranet, foram eliminados formulários
que eram utilizados para o antigo processo de
avaliação de desempenho.
A Informatização: a utilização da informática, em
todas as fases do processo SGD, inclusive o da
comunicação, criou um processo interno de
inclusão digital, pois servidores que não tinham
contato algum com ambientes informatizados foram
treinados e passaram a utilizar o microcomputador
como uma ferramenta de trabalho.
5.2
Capacitação e desenvolvimento
5.2.a Planejamento, práticas
padrões de trabalho
de
gestão
e
Identificação das necessidades de capacitação
e desenvolvimento. A capacitação e o
desenvolvimento são orientados de forma a se
atingir o plano estratégico, os programas e projetos
organizacionais ou por sugestão da área de
recursos humanos. Neste sentido, têm-se
viabilizado a participação da força de trabalho do
Centro e de outras Instituições em eventos que dão
oportunidade
de
educação,
capacitação,
desenvolvimento e intercâmbio, melhoria da
qualidade dos processos e produtos, incentivo e
motivação, internalização de integração na cultura
e
valores
organizacionais.
Assim,
tem-se
incentivado a formação e o crescimento
profissional através de cursos acadêmicos,
administrativos, gerenciais, técnicos, de saúde e
qualidade de vida.
Anualmente, é feito um levantamento junto
às diversas áreas da Instituição que preenchem um
formulário com todas suas necessidades e custos
de educação, capacitação e desenvolvimento. A
partir desse levantamento, a área de recursos
humanos analisa as necessidades comuns, tabula
e envia para a direção do CDTN. Em 2001, em
função da reduzida disponibilização orçamentária,
uma das diretrizes foi viabilizar um projeto de
educação, capacitação e desenvolvimento com
poucos investimentos financeiros, incentivando a
busca de recursos, principalmente, junto a órgãos
de fomento.
Projeto da capacitação e desenvolvimento.
Como parte da política de capacitação, tem-se
incentivado a titulação acadêmica e, também, o
estabelecimento
de
parcerias
técnicas
e
pedagógicas com outras Instituições. Para tanto,
tem-se liberado o servidor de nível superior, de
61
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
parte de suas obrigações, para realização de
cursos acadêmicos. Tal incentivo, desde que os
temas sejam pertinentes aos programas de
trabalho ou objetivos estratégicos do Centro, tem
contribuído para a formação de especialistas,
mestres, doutores e pós-doutores. A análise e
autorização para a citada liberação é feita pelo
Coordenador Geral do CDTN, respeitando o
padrão de trabalho estabelecido pela IN-SRH0012/98 da CNEN, e seu acompanhamento é feito
pelas chefias imediata e mediata, que repassam as
informações à área de recursos humanos. E ainda,
dentro
da
política
de
capacitação
e
desenvolvimento, encontra-se, em fase de
implantação, o curso de mestrado na área nuclear
e afins.
Por considerar que formação, capacitação e
desenvolvimento são vitais em um centro de
pesquisa, o CDTN, também, tem contemplado os
outros níveis educacionais. Para tanto, os
servidores que desejam concluir os ensinos
fundamental e médio são liberados, dentro da
jornada de trabalho, para assistirem às aulas do
Telecurso, oferecidas no setor de treinamento do
Centro.
Outro
programa
relacionado
ao
desenvolvimento e capacitação é o de “Saúde e
Qualidade de Vida”, que tem motivado e mobilizado
um grande contingente de pessoas. Dentro do
conceito de saúde e qualidade de vida, tem-se
abordado continuamente a segurança num
enfoque educativo, buscando dar suporte ao
setores executivos de Segurança e Medicina do
Trabalho,
promovendo
palestras
como
“ergonomia”, “educação para o trânsito”, “temas da
CPAT”, etc.
Quanto
à
comunidade
externa,
regularmente, são oferecidas vagas para bolsistas,
estagiários, voluntários, pesquisadores visitantes e
colaboradores eventuais. Oferecendo estágios e
bolsas para alunos do segundo e terceiro graus e
pós-graduação, tem-se contribuído para a
complementação
da
formação
escolar
e
aperfeiçoamentos técnicos. E ainda, possibilitado a
utilização das instalações e laboratórios da
Instituição, disponibilizando seu corpo técnico aos
alunos de mestrado e de doutorado, recémdoutores, pós-doutores, pesquisadores visitantes
nacionais e estrangeiros, técnicos especializados,
além de incentivado a prestação de serviços
voluntários.
CDTN/CNEN
e passam por um programa de integração e
ambientação. Este programa consiste de palestras
nas áreas de recursos humanos, segurança do
trabalho e proteção radiológica, onde são
apresentados às diversas áreas de atuação do
CDTN. No caso de terceirizados, os mesmos são
recepcionados pelo gerente do contrato do setor
onde irão prestar serviços. A integração e
ambientação é realizada pelo próprio gerente.
Avaliação da capacitação e desenvolvimento.
Uma das práticas do Centro, visando a
multiplicação dos conhecimentos, para servidores
em treinamento ou recém-chegados de atividades
de treinamento ou de visitas técnicas em outras
instituições, é a realização de relatórios técnicos,
reuniões ou palestras no auditório ou no próprio
local de trabalho. Outra é a realizada por
servidores que ministram cursos internos em
diversas áreas de especialização. Como exemplo,
pode-se citar o programa de multiplicação de
conhecimentos em informática que capacitou
muitos servidores na utilização de softwares tais
como: Word, Excel, AutoCad, Correio Eletrônico,
Gráficos, Tabelas, Power Point, Access, etc.
A avaliação da eficácia dos treinamentos é
feita por meio da evolução do quadro de mestres e
doutores, conforme Figura 7.3.7. Também, através
do Telecurso oferecido pelo CDTN, 16 servidores
concluíram o ensino fundamental e 25 estão
participando do curso referente ao ensino médio.
Finalmente, conforme Tabela 5.3, constata-se que,
entre os 248 eventos de capacitação e
treinamento, há nos cursos de pós-graduação 07
mestrandos,
47
doutorandos
e
02
pósdoutorandos.
Tabela 5.3 - Eventos de capacitação e treinamento
Tipo de eventos
Nº
Cursos de pós-graduação
56
Missões no exterior
53
Curso de Informática
17
Seminários, Congressos, Workshop
47
Palestras Qualidade de Vida
24
Cursos diversos
TOTAL
51
248
Para os diversos cursos, ministrados pelo
Centro, são disponibilizadas, também, vagas para
o Corpo de Bombeiros, alunos da UFMG,
empresas na área nuclear, hospitais, prestadores
de serviço terceirizados, entre outros.
Cultura para a excelência na capacitação e
desenvolvimento. A cultura para a excelência é
abordada pela Alta Direção que a dissemina
através de reuniões com as chefias imediatas que,
por sua vez, repassam aos demais Servidores. As
estratégias
da
Organização,
através
das
lideranças, são transmitidas a todos os níveis da
força de trabalho.
Quanto às formas de integração, os
servidores concursados são recebidos pela direção
Também, cursos e treinamentos em
qualidade e produtividade, qualidade nos serviços
Critério 5 - Pessoas
62
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
de apoio, critérios de Excelência 2001-Introdução
ao PNQ e de reciclagem foram realizados na busca
da excelência da Instituição. E ainda, um momento
em que se busca disseminar a cultura e os valores
organizacionais, de forma mais abrangente, ocorre
quando os servidores recém-contratados são
submetidos ao Programa de Ambientação.
Desenvolvimento pessoal e profissional da
força de trabalho. O Centro estimula o
aprimoramento pessoal e profissional de seus
servidores, incentivando a participação em cursos
de pós-graduação, graduação, atualização e
reciclagem, com a liberação de um percentual de
horas da jornada de trabalho. Nos casos de
viagens nacionais ou internacionais, para a
participação de treinamentos e eventos técnicos
em empresas e Instituições específicas, o CDTN
busca apoio financeiro em órgãos de fomento e,
excepcionalmente, paga as passagens e diárias.
Conforme estabelecido no Plano de carreiras
de Ciência e Tecnologia, para o desenvolvimento e
progressão do servidor na careira, a escolaridade,
bem como as titulações acadêmicas, são prérequisitos fundamentais. Estas necessidades são
repassadas ao servidor, sendo que as chefias e a
área de RH trabalham no sentido de viabilizar e
apoiar a realização dos citados cursos.
Avaliação dos padrões de trabalho. Os principais
controles, nos eventos de capacitação e
desenvolvimento, são efetuados através dos
relatórios de participação, publicações, notas
internas, avaliação interna dos cursos, controle de
freqüência e avaliação do instrutor. No caso
especifico dos cursos de mestrado e doutorado, o
acompanhamento é realizado por processo interno
que, de acordo com o padrão de trabalho
estabelecido na IN SRH-012/98, prevê a emissão
de relatórios semestrais.
No SGD, após a avaliação final, a chefia
imediata
pode
elaborar
o
Plano
de
Desenvolvimento de Melhoria. À partir deste
momento ficam registradas as ações necessárias à
melhoria do desempenho do servidor, com a
indicação de cursos e treinamentos específicos.
No controle da gestão de capacitação e
desenvolvimento do Centro são utilizados os
indicadores listados no item 5.2 do Anexo I. Nas
Figuras 7.3.8 a 7.3.13, são apresentados os
resultados desses indicadores.
5.2.b Aprendizado
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. Um aprendizado importante tem sido
obtido a partir do aproveitamento dos alunos
durante os cursos oferecidos e, ainda, das
avaliações, feitas pelos alunos, da infra-estrutura,
Critério 5 - Pessoas
CDTN/CNEN
do instrutor e de outros fatores pertinentes. Tais
informações são analisadas pela área de recursos
humanos e, quando necessário, medidas são
tomadas no intuito de corrigir as falhas apontadas.
No que diz respeito à titulação acadêmica,
uma das formas de avaliar a prática de gestão é a
evolução do número de pessoas tituladas nos
últimos anos (Figura 7.3.7).
Inovações e implementação de melhorias. Uma
das principais melhorias implementadas foi a
consulta prévia, às áreas da Instituição, para
indicar suas necessidades de capacitação e
desenvolvimento. A partir desse levantamento, a
área de recursos humanos envia para a direção do
CDTN que analisa e estabelece prioridades.
Também, o controle informatizado (banco de
dados) dos eventos de capacitação, permitirá um
melhor acompanhamento e o registro de todo o
histórico dos cursos ministrados.
5.3
Qualidade de vida (QV)
5.3.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Identificação de riscos à saúde, segurança,
ergonomia. Todas as pessoas que exercem algum
tipo de atividade no CDTN são monitoradas quanto
à radiação ionizante, por filme dosimétrico
individual. No início de suas atividades são
orientadas pela Divisão de Proteção Radiológica
para observarem as normas de segurança e uso de
equipamentos de proteção individual. O CDTN tem
a segurança como uma de suas políticas. Todas as
chefias são responsáveis pela segurança dos seus
setores, de forma a manter um ambiente de
trabalho seguro e saudável. Contribuindo para a
qualidade de vida da força de trabalho, o CDTN
mantém na Divisão de Proteção Radiológica os
Grupos de Proteção Radiológica Ocupacional e de
Segurança do Trabalho, com o principal foco na
segurança das pessoas.
Também, é feito uma consulta às áreas, pelo
setor médico, visando identificar as pessoas que
estão envolvidas em maior exposição ocupacional
com produtos químicos perigosos, para fins de
ênfase ocupacional no exame médico periódico.
Identificação dos fatores que afetam bem-estar
e motivação. Através dos registros e relatórios das
comissões paritárias do Plano Médico e Raios-X,
do setor social, médico e de interações contínuas,
formais e informais, com as Associações de
Servidores, são identificados os fatores que afetam
o bem-estar e a motivação da força de trabalho.
Outro modo é através da interação dos servidores
com sua chefia imediata ou, diretamente, com a
63
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
chefia da Divisão de RH, através do programa
“Fale com o RH”.
Como exemplo, de como são identificados e
tratados os perigos e riscos à saúde no Centro,
pode-se citar o programa de prevenção e combate
a dependência química. Para execução deste
programa, viabilizado em 2001 e iniciado em 2002,
contratou-se uma empresa de consultoria externa.
Esta empresa iniciou a primeira etapa do programa
com a realização de uma pesquisa numa
abordagem epidemiológica, a fim de dimensionar o
problema e definir os fatores desencadeantes. Foi
uma pesquisa de opinião, por amostragem, dirigida
à toda força de trabalho da Instituição. Pelas
questões pesquisadas, também, será possível
identificar o clima e a motivação no trabalho. Nesta
pesquisa foram selecionados, aleatoriamente, 251
pessoas da força de trabalho, sendo 162
servidores e 89 terceirizados, bolsistas e
estagiários que responderam a um questionário
com 75 perguntas diversas.
CDTN/CNEN
era servida em marmita descartável. Em 2001, foi
construído um refeitório no CDTN, em local
agradável, com self service da mesma empresa
que atende ao Restaurante.
Também, em 2001, foram criados espaços
para estacionamento de veículos de pessoas
portadoras de deficiência física, conforme ilustrado
na Figura 5.3.
Para incentivar a prática de esportes há uma
área de lazer com um campo gramado de futebol,
no qual são realizados, no mínimo, 02 jogos
semanais, uma quadra de vôlei ou peteca e, ainda,
um espaço coberto para ginástica, yoga, aulas de
música e do coral do CDTN. Essas práticas,
juntamente com a realização da 1ª Caminhada
ecológica-2001 e a, tradicional, festa de Natal,
certamente, além proporcionar momentos de lazer
e relaxamento, promoveram maior integração
entres as pessoas da força de trabalho.
Outro instrumento de identificação do bem
estar dos servidores é através dos exames
médicos periódicos efetuados anualmente.
Benefícios, serviços, programas e políticas à
disposição da força de trabalho. O CDTN possui
2
uma área de, aproximadamente, 240.000 m ,
2
sendo 30.000 m de área construída, onde estão
localizados os escritórios, laboratórios, oficinas,
salas de treinamento e o reator nuclear de
pesquisa. Possui uma grande parcela de agradável
2
2
área verde com 5.700 m de jardinagem, 35.000 m
2
de área verde tratada e 130.000 m de área nativa.
2
Os 39.300 m restantes são as ruas, passeios e
estacionamentos internos, como ilustrado na
Figura 5.2.
Figura 5.3 - Respeito às diferenças: faixa especial para pessoas
portadoras de deficiência física
Aos servidores é oferecido transporte
gratuito (ida e volta do CDTN à diversos bairros de
B.H.), através de 05 linhas de ônibus e, se
necessário, o direito ao vale-transporte. Também é
realizado o pagamento de auxílio alimentação
através de crédito em folha de pagamento.
Figura 5.2 - Vista interna do CDTN, mostrando parte da área
verde
O Centro possui um restaurante, explorado
por uma empresa concessionária, que fornece
refeições às pessoas que trabalham no Centro,
sendo aberto ao público em geral, principalmente,
aos alunos, funcionários e professores da UFMG. A
alimentação para os terceirizados, até o ano 2000,
Critério 5 - Pessoas
Para cumprimento da jornada de trabalho de
08:00 horas, os servidores, em sua maioria,
contam com um sistema de horário flexível de
trabalho entre 7:00 e 20:00 h, desde que acertado
previamente com a sua chefia. Os servidores,
quando necessário, também, fazem uso de licença
médica para acompanhamento de pessoas da
família em tratamento médico.
Dois bancos mantêm atendimento interno aos
servidores do CDTN, sendo que um deles, além do
caixa eletrônico, fornece atendimento pessoal
e outro
disponibiliza dois caixas eletrônicos.
64
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
O Centro oferece espaço para o funcionamento de
entidades representativas dos servidores.
Um Comitê Interno de Prevenção de
Acidente de Trabalho (CPAT) é mantido, mesmo
não havendo exigência legal. Este Comitê tem
funções de assessorar a direção na execução da
política de segurança, além de fiscalizar e apontar
condições inseguras de trabalho. É formado por
representantes dos servidores, escolhidos através
de eleição direta e por representantes da
Instituição indicados pelo Coordenador Geral. Uma
Brigada de Incêndio formada por servidores
voluntários compõe, em ocasiões de risco, uma
força tarefa para ações de prevenção e de
emergência.
No
Centro,
existe
um
Ambulatório
Médico/Odontológico, montado com equipamentos
necessários
para
os
atendimentos
de
urgência/emergência, que oferece serviços na área
de medicina do trabalho e atendimentos
odontológicos.
Exames
admissionais
são
realizados para novos servidores e, anualmente,
todos os servidores passam por exames médicos
periódicos. Os médicos, também, atuam nas
campanhas de vacinação, nos cursos de Primeiros
Socorros, nas Comissões de Ergonomia e de
Prevenção de Acidentes. No Setor Odontológico,
procura-se propiciar atendimento clínico para os
servidores ativos e um programa de prevenção de
saúde bucal.
O CDTN mantém um Plano Médico com
recursos provenientes dos próprios servidores e da
Instituição. Os servidores contribuem com 3,5% de
sua remuneração e a Instituição com um valor fixo
por beneficiário, segundo limite estabelecido pelo
Governo Federal. Este plano, que se constitui num
CDTN/CNEN
importante benefício, possui caráter social, pois
todos têm direitos iguais mesmo com as
contribuições diferenciadas. Oferece cobertura
ampla para procedimentos médicos e hospitalares
e, ainda, permite a inclusão dos dependentes e
pais como beneficiários. Sua abrangência se
estende aos estados do território nacional onde
existem unidades da CNEN. Serviços médicos ou
hospitalares não credenciados pelo Plano Médico
são ressarcidos através de reembolso, obedecendo
os Regulamentos Geral e de Gestão do plano
médico.
O papel da área social tem seu enfoque na
valorização do potencial de cada servidor. O
Serviço Social exerce o papel de “ouvidoria”,
orientação e ação institucional, no sentido de
resgatar a tranqüilidade sócio-funcional da força de
trabalho. O Serviço Social atende as pessoas
individualmente, indo, quando necessário, às
famílias dos servidores.
Uma síntese dos serviços de apoio e dos
benefícios concedidos aos servidores do CDTN
são mostrados nas Tabelas 5.4 e 5.5.
Fazem parte do Programa de Educação para
a Saúde e Qualidade de Vida, estendido a toda
força de trabalho, a realização de cursos e
palestras nas áreas de saúde, qualidade de vida e
biossegurança e a divulgação de informações e
mensagens através de murais. Outros exemplos
dentro deste programa é a cerimônia de
homenagem aos destaques do ano e a realização
do evento “Ação e Cidadania” com Ato Ecumênico,
Homenagem aos voluntários, Campanha de
Doação e Lanche Comunitário.
Tabela 5.4 - Síntese dos principais serviços de apoio aos servidores em 2001
Serviço
Assistência
Social
Médico/
Odontológico
Comissão de
Ergonomia e de
Segurança do
Trabalho
Critério 5 - Pessoas
Descrição
Resultados
Reflexo
Acompanhamento de casos psicossociais;
acompanhamento familiar;
remanejamento de pessoal;
apoio a internações hospitalares;
orientação em caso de funeral;
assessoria profissional.
exames médicos periódicos;
exames médicos admissionais, demissionais, retorno
ao trabalho e mudanças de função;
consultas clínicas, urgências, emergências;
acompanhamento constante dos grupos patológicos;
tratamento odontológico.
avaliação e inspeção de segurança nos locais de
trabalho;
aplicação das normas de segurança;
inspeção dos extintores de incêndio;
emissão de parecer e laudos técnicos;
análises de acidentes de trabalho;
Brigada de Incêndio.
Identificação de problemas
relacionados ao clima
organizacional da
Instituição;
Apoio e motivação;
Redução do absenteísmo.
Satisfação com a
Instituição;
Tranqüilidade e
conforto para a
família.
Controle, proteção e
prevenção de doenças;
redução do absenteísmo.
Garantia e
preservação da
saúde dos
servidores.
Prevenção de problemas
ósteo-músculo-articulares
do trabalho;
Redução de acidentes de
trabalho;
Redução do absenteísmo
Segurança e o
bem estar dos
servidores.
65
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 5.5 - Principais benefícios concedidos aos servidores em 2001
Benefícios
Objetivos
Critérios
Ajuda de custos na pré-educação dos filhos Pago de 0 a 6 anos;
de servidores da ativa.
em caso de parto múltiplo é acrescido o valor de 50%.
Auxílio Alimentação
Subsídio à alimentação do servidor.
Pago o valor mensal de R$ 91,08
Diferença entre 6% do vencimento básico e gasto com
Auxílio Transporte
Concessão legal a todo servidor público.
passagens.
Ajuda de custo de até um salário do
Atestado de óbito do servidor(a); pagamento em 48 h
Auxílio Funeral
servidor para cobertura das despesas com
após o ocorrido.
funeral.
Prestação de serviços de assistência
Médico-Hospitalar aos servidores da CNEN Adesão à critério de cada servidor que contribui com
Plano de Assistência e seus dependentes Tratamento para filhos 3,5% da sua remuneração bruta.
Médica
excepcionais. Atender plenamente ao A CNEN contribui com, aproximadamente, R$ 24,00
servidor e família nos aspectos médico, (vinte e quatro reais) por participante.
social e psicológico
Licença por Motivo
Atender à necessidade familiar do servidor,
de Doença em
quando a presença deste for indispensável Após avaliação e parecer da junta médica.
Pessoa da Família
no acompanhamento de saúde do familiar.
É devido à servidora por motivo de Pago na folha mediante a apresentação da certidão de
Auxílio Natalidade
nascimento do filho.
nascimento.
Auxílio Pré-escolar
No ano de 2001 foram proferidas as
seguintes palestras: exercícios físicos e do
coração, câncer da próstata e impotência sexual,
stress, alimentação e qualidade de vida,
infectologia, vacinação hiperatividade na infância,
saúde e sexualidade de mulher nas diversas
etapas da vida, a polêmica da reposição hormonal,
doenças da boca, relacionamento humano, a
relação entre massa corporal e saúde, mal de
Alzheimer e outras doenças neurológicas e
cuidados com a voz.
Verificação dos padrões de trabalho, práticas
de gestão e indicadores. Os setores atuam de
maneira integrada, as vezes compondo grupos
matriciais, no planejamento, execução, controle e
retroalimentação dos padrões de trabalho e
práticas relativas à biossegurança e qualidade de
vida do trabalhador. Uma síntese da atuação dos
setores é apresentada na Tabela 5.6.
Tabela 5.6 - Síntese da atuação dos setores
Setores
Práticas
Mapeamento e vistoria de áreas. Avaliação das não-conformidades ou
acidentes e providências. Apoio e fiscalização de proteção radiológica nas
Proteção Radiológica e Segurança do Trabalho áreas controladas, restritas e livres das áreas e das pessoas (utilização de
dosímetros individuais). Recolhimento dos rejeitos radioativos gerados nos
laboratórios. Fiscalização das atividades de pessoas terceirizadas.
Controle através de atestados, atendimentos locais, exames médicos
Médico e odontológico
periódicos. Cada servidor tem um prontuário.
Controle através de auditoria terceirizada, formulários de adesão, inclusão
e exclusão de dependentes do PLAM. Contratos com credenciados.
Benefícios
Formulários de requisição de vale-transporte.
Social
Controle através de registro de atendimento.
Verifica através de vistoria local se as instalações estão de acordo com
Obras
objetivos institucionais e necessidades locais.
Verifica se os padrões relacionados à biossegurança estão sendo
Rejeitos, Meio Ambiente e CPAT
cumpridos.
ASSEC e APOSEN
Canal de comunicação e disseminação de informações.
Registro de comentários e sugestões. Lista de presença de participação
Treinamento
em eventos. Processos de estagiários e bolsistas. Relatórios.
Critério 5 - Pessoas
66
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
No controle da gestão da qualidade de vida
no Centro são utilizados os indicadores listados no
item 5.3 do Anexo I. Nas Figuras 7.3.14 a 7.3.19,
são mostrados os resultados desses indicadores.
5.3.b Aprendizado
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. Um exemplo de avaliação está
relacionada ao clima organizacional da Instituição
que, mesmo não sendo medido formalmente,
constata-se o aumento do interesse de servidores
em reverter aposentadorias e também, de pessoas
que prestam serviços voluntários, alegando, entre
outros motivos, o bom ambiente de trabalho na
Instituição.
CDTN/CNEN
da qualidade de vida dos servidores do CDTN,
pode ser citado o evento de “Ação e Cidadania”
que, ocorreu no final de 2001, com ato ecumênico,
homenagem aos 40 servidores-voluntários e uma
campanha de solidariedade de doações e lanche
comunitário. Este evento teve como objetivo, além
de buscar doações para Instituições beneficientes,
homenagear, divulgar o trabalho destes servidoresvoluntários e suas instituições e, principalmente,
incentivar a formação de mais voluntários e apoio
aos trabalhos destas Instituições.
Inovações e implementações de melhorias.
Como exemplo de ações gerenciais para melhoria
Critério 5 - Pessoas
67
Processos
6
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
PROCESSOS
A partir de 1991, o Centro iniciou a descrição
de seus processos por meio de padrões
normativos, dentro dos preceitos da garantia da
qualidade. Os documentos normativos estão
consolidados em um banco de dados, acessível
aos servidores por meio da rede interna de
computadores e se constitui no Manual da
Qualidade - MQ do CDTN. No item 6.1 são
apresentadas as informações relativas à gestão
dos processos relativos ao produto.
No
caso
de
venda
de
Produtos
Tecnológicos, Serviços Técnicos Especializados e
Serviços Tecnológicos, a formalização é feita por
meio de uma Proposta de Prestação de Serviço PPS, onde são inseridos: escopo dos serviços,
requisitos do cliente, recursos necessários,
obrigações do CDTN e do cliente e fórum para
recursos jurídicos. Nessa PPS, constam, quando
aplicável, obrigações do cliente em relação a
aspectos ambientais.
Nos itens seguintes, são apresentadas
informações sobre gestão de processos de apoio,
de fornecedores e gestão financeira.
Pelo aspecto peculiar de suas atividades, o
CDTN possui uma longa tradição em cumprimento
a requisitos de legislação ambiental. Por exemplo,
no caso de atividades em que sejam gerados
resíduos cuja responsabilidade por destino final
não seja do CDTN. A mesma é embutida na PPS
como sendo de responsabilidade do cliente.
6.1
Gestão de processos relativos ao
produto
6.1.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Como os produtos e processos de produção
são projetados. Os processos relativos ao
produto, no CDTN, são bastante diversificados e,
para fins de gestão, podem ser subdivididos em
processos de: P&D, Prestação de Serviços e
Projeto e Fabricação de Produtos Tecnológicos. Os
processos de Prestação de Serviços são ainda
subdivididos em: Serviços Tecnológicos e Serviços
Técnicos Especializados.
Estas categorias envolvem em vários casos
alguma superposição. Os processos de P&D e de
Prestação de Serviços podem incluir algumas
atividades de rotinas estabelecidas. Muitas vezes,
a Prestação de Serviços tem um alto conteúdo de
desenvolvimento tecnológico.
Nos processos relativos aos produtos, os
servidores do CDTN procuram inserir, em suas
atividades, padrões básicos consistentes com os
conceitos da qualidade.
Todos os processos de produtos e de
projetos do CDTN estão detalhados no Programa
Plurianual - PPA do Governo Federal. Esse
Programa, que é liderado no CDTN pelo
Coordenador Geral, contempla todas as atividades
previstas para o ano, definindo os produtos,
recursos financeiros, clientes e metas.
Em relação a clientes pagantes, muitas das
atividades demandadas ao longo do ano não
constam, em detalhe, no PPA. Em geral, no PPA,
constam projetos e atividades em parceria de longa
duração. Essas atividades que surgem ao longo do
ano é que, em geral, se traduzem na geração de
faturamento para o Centro ou em novas
formalizações de atividades de P&D em parcerias.
Critério 6 - Processos
Gerenciamento dos projetos. Nas Tabelas 6.1 e
6.2 são apresentados os projetos e processos do
CDTN desenvolvidos em 2001, constantes no PPA,
agrupados por Ações e Etapas. Nas Etapas, estão
os detalhamentos dos processos, definindo se é
um projeto, produto (definição do PPA) ou serviço.
No início de cada ano, com base nas
informações previstas na programação inicial,
quando o PPA foi concebido, cada chefia de setor,
em conjunto com os seus servidores, faz uma nova
reavaliação das atividades, definindo recursos
humanos necessários, e estimativa dos respectivos
recursos financeiros. Os resultados dos setores
são levados ao CEQT, pelas chefias de Divisão,
para consolidação.
As informações sobre o PPA são
centralizadas na Assessoria Técnica - SA, que
após as definições no CEQT, as consolida na
forma de relatório. As restrições orçamentárias em
geral requerem a priorização dos projetos na nova
alocação de recursos para os mesmos. A SA
centraliza, também, essas informações. Para
prestação de contas ao o Governo Federal, são
emitidos um Relatório, no final do primeiro
semestre, e um Relatório Anual no final de cada
ano. Nesses relatórios, são detalhadas todas as
atividades conduzidas no período e os respectivos
resultados.
Para cada atividade do PPA consta um
organograma a ser seguido, o que uma vez
assegurado o recurso, garante o cumprimento do
prazo previsto. Além disso, os processos do PPA
estão atrelados às atividades de cada servidor e
que constam do Compromisso de Trabalho Anual CTA do mesmo. O cumprimento dessas atividades
69
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
é um dos fatores responsáveis pela avaliação de
cada servidor.
Na Figura 2.1, do Critério 2, são ilustrados os
ciclos de controle do PPA, considerando-se os
níveis, envolvendo a área executora, as Divisões e
a Direção do Centro.
O PPA utiliza uma terminologia diferente
daquela utilizada pelo PNQ – Prêmio Nacional da
Qualidade, em termos de produto e cliente.
CDTN/CNEN
Na Tabela 6.3, faz-se uma correlação das
Ações (macro-atividades) do PPA com o tipo de
Produto gerado, à luz da linguagem do Prêmio
Nacional da Qualidade. A partir dessa identificação,
são apresentados, no item 6.1.a, na forma de
fluxogramas, as várias formas como se conduz a
geração de um Produto, desde as primeiras
interações com o cliente até a entrega do Produto
final.
Tabela 6.1 - Programa Desenvolvimento Tecnológico na Área Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001
Ação do PPA
Etapas
•
•
•
•
•
Pesquisa e
•
desenvolvimento nas
áreas nuclear e correlatas •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Desenvolvimento de
tecnologia de reatores e •
ciclo do combustível
•
•
•
•
Desenvolvimento e
fornecimento de produtos
tecnológicos na área
nuclear e correlatas
•
•
•
•
Desenvolvimento e
fornecimento de serviços •
técnicos especializados
•
na área nuclear e
•
correlatas
•
•
•
•
•
Implantação de
instalações e laboratórios •
de pesquisa nos institutos •
da CNEN
•
•
•
Manutenção dos reatores
de pesquisa
Critério 6 - Processos
•
P&D em Materiais Avançados ou de Interesse Nuclear;
Física Aplicada e Técnicas Especiais;
Engenharia de Materiais;
P&D para controle, recuperação e mitigação de impactos ambientais;
Estudos em hidrologia de superfície e subterrânea e morfologia costeira;
Separação de Terras Raras;
Recuperação e Purificação de Metais e Compostos de Efluentes Industriais;
Desenvolvimento de processos de separação de C0 2 através da técnica PSA;
Desenvolvimento de metodologias para análises químicas;
Estudo de novos materiais, dosímetros e técnicas de dosimetria;
Estudo dos mecanismos de ação de enterotoxinas bacterianas em probióticos;
Desenvolvimento de Metodologias para Diagnósticos de Doenças por Técnicas Nucleares.
Desenvolvimento da Tecnologia do Combustível Nuclear;
Pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de reatores;
Desenvolvimento de Circuitos de Irradiação para Combustíveis Nucleares;
Desenvolvimento de Sistemas e Componentes;
Avaliação comparativa das diferentes opções de geração de energia elétrica;
Avaliação de Integridade Estrutural;
Desenvolvimentos na Área de Tratamento de Rejeitos Radioativos;
Segurança nuclear e radiológica nas instalações do CDTN;
Gerenciamento de Envelhecimento e Extensão de Vida de Componentes de Reatores
Nucleares.
Produtos tecnológicos na área de materiais avançados;
Software para análise de imagens, modelagem e otimização.
Análise com técnicas nucleares e correlatas;
Tratamento de minérios;
Monitoração individual e ambiental;
Metrologia das radiações ionizantes;
Aplicação de técnicas nucleares ao meio ambiente;
Tratamento de rejeitos;
Caracterização de materiais por espectroscopia Mösbauer e espectroscopia de elétrons.
Laboratório de Irradiação Gama;
Laboratório de Análise de Isótopos Estáveis;
Sistema de monitoramento por contagens alfa, beta total com detetor cintilador líquido;
Laboratório de PCR (Polimerase Chain Reaction);
Laboratório de Plasma ICP-AES;
Laboratório de Trítio Ambiental;
Laboratório de Proteção Radiológica;
Laboratório de Geoprocessamento.
Operação do Reator TRIGA.
70
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 6.2 - Programa: Segurança Nuclear - Ações e Etapas - PPA 2001
Ação
1. Controle de Salvaguardas
Nucleares
2. Controle de Radioproteção e
Dosimetria
3. Atendimento a Emergências
Radiológicas
4. Licenciamento e Fiscalização
de Instalações Nucleares
5. Reforma e Melhoria das
Instalações de Rejeitos
Radioativos
Etapas
• Controle de Materiais sob Salvaguardas Nucleares
• Manter e Aprimorar os Serviços de Radioproteção e Monitoração Ambiental do CDTN
• Equipe e Infra-estrutura do CDTN para Atendimento de Emergência Radiológica
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Segurança Nuclear e Radiológica das Instalações do CDTN
Análise de Acidentes
Apoio ao Licenciamento de Instalações Nucleares e Radiativas
Operação do laboratório de desmonte de pára-raios e detectores de fumaça
Desenvolvimento de embalagem Tipo B para transporte de rejeitos radioativos
Recolhimento, tratamento e armazenamento de rejeitos radioativos
Implantação do Laboratório de célula blindada para desmonte de dispositivo
contendo fontes seladas
Melhoria no Galpão de Rejeitos
Centralização das Instalações e Laboratórios de Rejeitos
Desenvolvimento de matrizes poliméricas para incorporação de rejeitos
Tabela 6.3 - Ações do PPA e tipo de produto resultante para o cliente sob a ótica do PNQ
Programa PPA
Ação do PPA
Produto na visão do PNQ
Pesquisa e desenvolvimento nas áreas nuclear e correlatas
Desenvolvimento de tecnologia de reatores e ciclo do combustível
Desenvolvimento Desenvolvimento e fornecimento de produtos tecnológicos nas
Tecnológico na áreas nuclear e correlatas
Área Nuclear
Desenvolvimento e fornecimento de serviços técnicos
especializados nas áreas nuclear e correlatas
Controle de Salvaguardas Nucleares
Controle de Radioproteção e Dosimetria
Segurança
Atendimento a Emergências Radiológicas
Nuclear
Licenciamento e Fiscalização de Instalações Nucleares
Gerenciamento dos processos de geração de
produtos. Em última instância, a condução do
processo de geração de produtos do Centro é feita
pela área executora. Entretanto o processo,
conforme apresentado no Critério 3, pode ter a
centralização no mesmo no Serviço de Relações
Institucionais, na Divisão de Proteção Radiológica
ou na própria área executora, dependendo do tipo
de produto demandado (Produtos Tecnológicos,
Serviços
Técnicos
Especializados,
Serviços
Tecnológicos) ou do valor da proposta de venda do
mesmo. A seguir, faz-se um detalhamento de como
é conduzido o processo por cada um desses
setores.
Processo coordenado pelo Serviço de Relações
Institucionais em conjunto com a área
executora
O processo de elaboração de uma PPS
inicia-se com a solicitação de uma proposta pelo
cliente. Com base nos entendimentos mantidos
com o cliente, a área técnica envolvida com o
trabalho elabora o escopo dos serviços, apura os
requisitos do cliente e identifica os recursos
necessários à realização do trabalho (mão-de-obra,
Critério 6 - Processos
P&D e Serviços Tecnológicos
P&D e Serviços Tecnológicos
P&D e Serviços Tecnológicos
Produtos Tecnológicos e Serviços
Tecnológicos
Serviços Tecnológicos
Serviços Técnicos Especializados
Serviços Tecnológicos
Serviços Tecnológicos
material de consumo, serviços de terceiros, uso de
equipamentos, uso de instalações, diárias,
passagens, transporte). Na etapa seguinte, o
Serviço de Relações Institucionais, com base em
interações com o cliente e com a área técnica
executora, identifica os insumos complementares
necessários, como por exemplo, aluguel de
veículo,
seguro
de
vida,
seguro
para
equipamentos. Além disso, em discussões
detalhadas procura-se aperfeiçoar a descrição dos
trabalhos e verificar a necessidade de se
acrescentar
novas
obrigações
das
partes
envolvidas. A partir daí, o Serviço de Relações
Institucionais faz a apropriação dos custos
envolvidos no trabalho.
De posse do custo, é estabelecido o preço
do serviço, levando em conta aspectos sociais,
políticos, administrativos, de mercado e de
interesse da Instituição.
A PPS contempla, como pontos principais, o
escopo dos serviços, suas descrições, o prazo de
execução, o preço, as condições comerciais, as
obrigações das partes envolvidas, o responsável
técnico pelo trabalho, a data de início dos trabalhos
71
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
e a validade da proposta. Há casos onde, além dos
itens principais apontados anteriormente, existem
condições específicas que são ajustadas entre as
partes como, por exemplo, a propriedade dos
resultados, o sigilo das informações prestadas
entre as partes e outros pontos identificados
durante a elaboração da PPS. Dependendo da
proposta, a mesma é assinada pelo chefe do
Serviço de Relações Institucionais ou pelo
Coordenador Geral do CDTN. Finalmente, a PPS é
encaminhada ao cliente.
1
Solicitação do Cliente
Avaliação técnica pela(s) área(s)
executora(s)
Interação da área executora com o
cliente (definição do escopo do trabalho,
dos requisitos do cliente, e prazo)
A maioria das prestações de serviços
realizada pelo CDTN tem utilizado a PPS como
instrumento contratual, o que é bem aceito pelos
clientes. Em outros casos, quando o CDTN presta
serviços para empresas de grande porte como, por
exemplo, Companhia Vale do Rio Doce,
PETROBRÁS,
ELETRONUCLEAR,
Indústrias
Nucleares Brasileiras, estas empresas apresentam,
ao Centro, contratos padronizados para a
oficialização dos trabalhos. Nesse caso, as partes
negociam pontos divergentes ou não coincidentes
com os da PPS. Após essa fase, as referidas
empresas emitem Ordem de Serviço - OS,
Autorização de Fornecimento - AF ou outro
instrumento formal de autorização para o início dos
trabalhos.
Interação do Serviço de Relações
Institucionais - S1 com o cliente
(aspectos administrativos, jurídicos,
comerciais e definição das obrigações
das partes)
Negociação interna para atendimento ao
cliente
Apropriação dos custos e definição do
preço.
Elaboração do documento técnicocomercial - Proposta de Prestação de
Serviço
Encaminhamento da PPS ao cliente
Após a aceitação formal da Proposta pelo
cliente, o Serviço de Relações Institucionais
autoriza o início dos trabalhos.
A etapa seguinte é o acompanhamento da
execução dos trabalhos pela área executora e
ações de controle financeiro (S1 e AL2). Mesmo
após o início dos trabalhos, é comum o surgimento
de situações não previstas, que exigem novos
entendimentos com o cliente, realizado pelo
Serviço de Relações Institucionais com a
participação da área técnica. É feito também o
acompanhamento financeiro, com a emissão de
minuta de ordem de serviço - MOS, documento
que dá partida ao processo de cobrança, que é
executado pelo Serviço de Execução Financeira e
Contábil do CDTN.
O
processo
é
finalizado
com
o
encaminhamento do produto final ao cliente. Nas
Figuras 6.1 e 6.2, que são continuidade da Figura
3.12, apresenta-se um fluxograma do processo
coordenado
pelo
Serviço
de
Relações
Institucionais.
Critério 6 - Processos
CDTN/CNEN
Negociação com o cliente
Sim
Cliente propõe alteração ?
Não
Não
Cliente autoriza ?
Área executora e
S1 verificam o
motivo
Sim
2
Figura 6.1 - Fluxograma da formalização de negócios via
Serviço de Relações Institucionais
72
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
2
CDTN/CNEN
3
Solicitação de análise e orçamento do
serviço pelo cliente
Recebimento formal do "aceite" do
cliente
Avaliação a solicitação e interação com
o laboratório para a execução do serviço
Autorização encaminhada para a área
executora iniciar o serviço
Orçamento inferior ao
valor referência ?
Não
1
Sim
Execução do serviço
Encaminhamento do modelo A
de proposta para o cliente
Recebimento de documento de
aceitação
do cliente (Carta ou Fax)
Cobrança pelo
Seriço de
Execução
Financeira e
Contábil - AL2
Acompanhamento dos eventos, pelo S1,
com emissão de autorização de
cobrança
Recebimento das amostras para análise
após aprovação do orçamento pelo
cliente
Encaminhamento para o cliente do
produto parcial ou final
Não
Conferência, protocolo e
encaminhamento das amostras para o
executor da análise, juntamente com a
solicitação de serviços analíticos
Produto Final ?
Execução da análise
Sim
Liberação do Certificado de Análise
(CA) pelo executor para a conferência
de resultados
Encerramento do Processo
Emissão de minuta de ordem de serviço
(MOS) para o Serviço de Execução
Financeira e Contábil
Figura 6.2 - Fluxograma da formalização de negócios via
Serviço de Relações Institucionais (continuação)
Processo
executora
coordenado
pela
própria
área
Os Serviços Técnicos Especializados do
CDTN contam com um mercado bem conhecido.
Para esses serviços, a apuração das necessidades
dos clientes segue um roteiro mais simplificado,
como é o caso dos serviços de monitoração
individual externa, análises química e radioquímica.
Devido ao maior número de solicitações, a própria
equipe técnica encarregada de executar o serviço,
com o apoio de um Assistente de C&T, é
responsável por receber as solicitações dos
clientes, elaborar as propostas de prestação de
serviços, acompanhar o fluxo do trabalho e
interagir diretamente com os clientes solicitantes. A
apuração das necessidades dos clientes é feita
caso a caso, no momento dos contatos para
detalhamento do serviço desejado. Na Figura 6.3,
ilustra-se o fluxograma típico do setor executor de
prestação de serviços analíticos.
Critério 6 - Processos
O Serviço de Execução Financeira e
Contábil efetua a cobrança
Não
Não
Cliente cadastrado ?
Sim
Cliente pagou ?
Sim
Encaminhamento do CA para o cliente
Figura 6.3 - Fluxograma de prestação de serviços analíticos
Processo coordenado pela Divisão de Proteção
Radiológica
Na Figura 6.4, ilustra-se o processo de
transações comerciais com o cliente, conduzido
pela Divisão de Proteção Radiológica do CDTN,
que atende o maior número de clientes, em termos
de Serviços Técnicos Especializados.
Esse processo de transação comercial
aplica-se aos serviços rotineiros de dosimetria
individual, recolhimento de fontes de radiação,
calibração
de
dosímetros
e
levantamento
radiométricos.
73
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
No caso de Acordos de Mútua Cooperação,
o Serviço de Relações Institucionais - S1 exerce
sua função de negociador de forma semelhante à
prestação de serviços, porém a elaboração do
plano de trabalho é de responsabilidade direta da
área técnica envolvida. Depois de pronto o acordo
ou o termo aditivo ao acordo já existente, o S1
acompanha a tramitação entre as áreas jurídicas
das instituições envolvidas.
4
Solicitação cliente recebida
Analisa pedido e encaminha ao
Laboratório pertinente
Possível atender
solicitação ?
Não
Laboratório encaminha recusa cliente/
Arquiva pedido e recusa
Sim
Cliente envia
contrato próprio ?
Sim
SP examina viabilidade assinar contrato
redigido pelo cliente
Não
SP encaminha proposta padrão ao
cliente
Assinatura é viável ?
CDTN/CNEN
Não
Sim
Controle dos padrões e práticas. Os indicadores
dessas práticas são apresentados no item 6.1 do
Anexo I. Os resultados desses indicadores são
mostrados nas Figuras 7.5.1 a 7.5.8.
Chefe SP assina contrato
6.1.b Aprendizado
SP recebe contrato com aceite e
documentação do cliente
Contrato enviado para aceite cliente
Cadastra cliente
Plano Plurianual do Governo Federal - PPA
Informa cadastro ao serviço de
Execução Financeira e Contábil
Detectou-se
a
necessidade
de
compatibilização das definições utilizadas no PPA
com as definições da Fundação Prêmio Nacional
da Qualidade - FPNQ. Essa compatibilização é
direcionada na Tabela 6.3.
Recebe dados ou equipamento
Realiza serviço pertinente e emite
relatório
Sistema de Qualidade dos Laboratórios do
CDTN/CNEN
Encaminha relatório ao cliente
Em 2001 procedeu-se à atualização e
adequação da documentação básica do Sistema
de Gestão da Qualidade do CDTN à norma
internacional ISO/IEC 17025. Este sistema passou
a ser composto do Manual Qualidade do CDTN,
seu Banco de Dados e Manuais de Gestão da
Qualidade Setoriais. Atualmente integram o Banco
de Dados cerca de 370 documentos e já se
encontra implantado o Manual de Gestão da
Qualidade para os Laboratórios da Divisão de
Infra-Estrutura Técnico-Científica. Estão em fase
adiantada, visando a obtenção da homologação
junto à Rede Mineira de Metrologia - RMMG, os
Laboratórios de Metrologia Elétrica - LABEL, de
Absorção Atômica e de Calibração de Dosímetros.
Informa ao Serviço de Execução
Financeira e Contábil para cobrança
Recebe informação do Serviço de
Execução Financeira e Contábil se o
cliente pagou
Não
O cliente pagou?
Bloqueia próxima prestação de serviço
ao cliente
Sim
Sim
O contrato continua
em vigor ?
Não
Sim
Avaliação das práticas de gestão e padrões de
trabalho
Houve renovação de
contrato ?
Não
Encerramento do processo
Figura 6.4 - Fluxo de prestação de serviços técnicos
especializados da Divisão de Proteção Radiológica
Projetos de P&D
Entendendo parcerias como a união de duas
ou mais instituições para alcançar os mesmos
objetivos, essas têm sido estabelecidas através de
Acordos de Mútua Cooperação, complementados,
se necessário, por Termos Aditivos. No caso de
projeto específico de P&D, que muitas vezes são
projetos em parceria, a formalização se dá de
forma semelhante aos fluxogramas das Figuras 6.1
e 6.2, só que, nesses casos, em geral envolvem
também a presença de órgão de fomento ou de um
outro parceiro.
Critério 6 - Processos
Foi iniciado em 2001 um programa de
validação de metodologias analíticas, envolvendo
aspectos teóricos e experimentais na determinação
de elementos de terras raras por cromatografia
líquida (Publicação CDTN 896/2001).
Novas
metodologias
analíticas
foram
desenvolvidas neste período, destacando-se a
implantação da especiação química de mercúrio
para avaliação do nível de contaminação em águas
naturais e regiões de garimpo e a validação de
métodos para análise por especiação e de metais
pesados e metalóides em amostras ambientais, um
trabalho estabelecido em conjunto com a
instituição alemã UFZ (Umweltforschungszentrum
Leippzig-Halle).
74
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 6.4 - Exemplos de inovações tecnológicas relevantes em 2001
Inovação
Cliente
Otimização de parâmetros de processos em instalações que utilizam a
flotação em coluna aplicada a minérios brasileiros, reduzindo o consumo
de reagentes e aumentado a recuperação na operação industrial.
Desenvolvimento de técnicas nucleares para:
• tipagem e identificação de Leishmania;
• seleção de leveduras potencialmente úteis no tratamento de diarréias;
• estudo da ação de toxinas de aranha sobre o sistema nervoso, e o
seu potencial terapêutico e diagnóstico.
Conclusão da implantação de um laboratório que permite a determinação
do teor de trítio em águas ambientais com um dos mais baixos limites de
determinação em todo mundo.
Desenvolvimento de técnicas para tratamento térmico e irradiação gama
para realçar ou alterar a cor de gemas.
Companhia Mineira de Metais - CMM,
Nacional de Grafite - NGL, Companhia
Paraibuna de Metais e Bunge Fertilizantes.
Universidades e órgãos de saúde de
regiões endêmicas de Minas Gerais e
Mato Grosso.
AIEA, IGAM e institutos de pesquisa de
países envolvidos com o Projeto Guarani
(Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
Produtores e comerciantes de gemas.
Aplicação das técnicas de gerência e tratamento de rejeitos radioativos na FIOCRUZ, FUNED, FEAM;MG, UFMG,
Prefeituras de BH e cidades do interior de
gerência de resíduos na área de saúde
MG.
Implantação de instalação experimental única no país que permite realizar ELETRONUCEAR, Centro Tecnológico da
testes de corrosão sob tensão, para estudo da influência deste tipo de Marinha em São Paulo e Agência
degradação no tempo de vida de componentes de reatores nucleares.
Internacional de Energia Atômica.
Desenvolvimento de técnicas nucleares para produção, síntese,
manipulações teste e detecção das substâncias mais apropriadas para CENES/Petrobrás.
determinação dos fenômenos de fluidodinâmica a grandes profundidades.
Nos métodos nucleares de análises foram
implementadas
significativas
melhorias
em
técnicas
como:
Espectrometria
Alfa,
Espectrometria de Cintilador Líquido, no método
Paramétrico K0 de Análise por Ativação Neutrônica,
etc. Além disso a metodologia de Gráficos de
Controle foi implementada em novos processos
analíticos. Avanços na qualidade dos resultados
analíticos também estão sendo obtidos através de
parcerias para desenvolvimentos de projetos com
universidades e centros de pesquisa de outros
países como França, Alemanha, Estados Unidos e
Eslovênia.
Inovações ou melhorias nos processos
técnicos. Ampliação do campo de aplicações e
serviços do reator TRIGA IPR-R1: Foi retomado
um projeto de instalação de um Extrator de
Nêutrons no reator, com vistas à realização de
radiografias com nêutrons e possíveis aplicações
biológicas daquela radiação.
Melhoria no processo de avaliação de
integridade estrutural. Com a finalidade de obter
resultados mais realistas e confiáveis na
determinação de parâmetros para gerenciamento
de vida de componentes nucleares foi aperfeiçoado
o processo utilizado através da união de técnicas
experimentais, já amplamente utilizadas no CDTN,
com a modelagem numérica utilizando a análise
por elementos finitos.
6.2
Gestão de processos de apoio
6.2.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Identificação das necessidades de processos
de apoio. Os processos de apoio estão, na
maioria, associados a atividades corporativas,
demandando o desenvolvimento e a adoção de
padrões aplicáveis a toda a Organização.
O tratamento dado aos processos de apoio
não é diferente do tratamento dado aos processos
relativos ao produto, isto é, a cada processo de
apoio corresponde um projeto ou rotina, com o
respectivo responsável, que se encarrega do seu
planejamento, estabelecendo marcos e recursos.
No CDTN, os processos de apoio, quase
sempre, encontram-se agrupados de forma que se
constituam em uma unidade da estrutura (Figura
2.1) e a identificação da necessidade de criação de
novos processos é definida em função do
Planejamento Estratégico que determina, a médio
e longo prazos, os objetivos e as metas da
Organização.
Nesses processos de apoio a quase
totalidade dos clientes situa-se no plano interno à
Organização, ou seja, são outros órgãos ou
mesmo outros processos. As necessidades dos
clientes e os padrões de trabalho são, portanto,
definidos no plano hierárquico, nas reuniões do
Comitê Executivo da Qualidade Total - CEQT.
Como exemplos de processos de apoio
podem ser citados:
Critério 6 - Processos
75
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
a) Execução Financeira e Contábil - cujos
principais objetivos estão relacionados às
atividades de faturamento e cobrança,
liquidação
de
contratos,
pagamentos,
passagens e diárias e contabilidade;
b) Computação e Informação - que presta
serviços de suporte, desenvolvimento e
manutenção em recursos computacionais e de
informação às diversas unidades do CDTN;
c) Manutenção de laboratórios.
Estabelecimento dos requisitos dos processos
de apoio. Sendo o único Instituto de Pesquisa e
Desenvolvimento na área nuclear do estado, o
CDTN absorve uma grande demanda de
necessidades externas. A análise quantitativa e
qualitativa destas demandas, seja de clientes
externos, da sociedade, dos mercados e dos
processos relativos aos produtos é constante em
todas as fases da criação de novos processos,
bem como na revisão dos já existentes. A coleta
seletiva de lixo, o cuidado com os efluentes
químicos, o fornecimento de vagas de estágio, o
recebimento e envio de dosímetros via malotes, os
processos de apoio ao SAER (Serviço de
Atendimento a Emergências Radiológicas), o
programa de atendimento a alunos de escolas pela
biblioteca do Centro e a disponibilização do
restaurante interno ao publico externo, são
exemplos desta prática.
Gerenciamento dos processos de apoio. O
gerenciamento dos processos de apoio é de
responsabilidade das chefias dos órgãos em que
estão inseridos, sendo encarregados de seu
planejamento, controle, metas e recursos. Todos
os
processos
que
tratam
de
atividades
desenvolvidas de forma terceirizada encontram-se
sob responsabilidade dos “Gerentes de Contrato”,
designados formalmente pelo Coordenador Geral,
sendo responsáveis pelo gerenciamento e
implementação de melhorias. Na Tabela 6.1 são
apresentados exemplos de processos de apoio
existentes no CDTN e respectivos documentos
normativos. Para obter um gerenciamento mais
efetivo
dos
processos
de
apoio,
foram
CDTN/CNEN
desenvolvidos diversos sistemas computacionais.
Na Tabela 6.2 são apresentados alguns exemplos.
Na Tabela 6.3, são apresentados os requisitos a
que os processos de apoio são submetidos.
Verificação dos padrões de trabalho das
práticas de gestão e indicadores. A medição do
desempenho das práticas de gestão dos processos
de apoio é feita com base em informações
qualitativas inerentes aos diversos procedimentos
que norteiam as atividades destes processos.
Como exemplos de controle dos processos de
apoio podem ser citadas as auditorias realizadas
diversas vezes ao ano pela Auditoria Interna da
CNEN e pelo Setor de Controle Interno do
Ministério de Ciência e Tecnologia. A partir das
informações qualitativas e das auditorias são
tomadas medidas para implementação de
melhorias e ações corretivas.
6.2.b Ciclo de aprendizado
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. A avaliação das práticas de gestão e
dos respectivos padrões de trabalho é feita através
de informações qualitativas, que fornecem à
administração um indicativo da consistência destes
processos.
Inovações e implementação de melhorias.
Verificada a necessidade de adaptar o documento
normativo, seja ela decorrente da meta de
obtenção de um melhor índice de produtividade ou
de adaptação a uma nova rotina que se mostrou
necessária, ou ainda de mudanças na legislação, o
órgão que tem a responsabilidade de gerenciar o
documento normativo processa a sua revisão e o
submete à aprovação da autoridade competente.
Em 2001, grande parte das IN´s, procedimentos e
rotinas do CDTN passaram por revisão, inclusive
com relação à sua formatação. Como exemplo de
melhoria implantada, pode ser citado o novo
sistema de acompanhamento de processos
administrativos, via intranet, que reduziu o uso de
papel, liberou um funcionário que fazia o controle e
tornou a procura pelos processos administrativos
mais rápida e segura.
Tabela 6.1 - Exemplos de processos de apoio e respectivos documentos normativos
Processo
•
•
Execução Financeira e
•
Contábil
•
•
Computação e
•
Informação
•
•
Suprimento e Patrimônio
•
Engenharia e Apoio
Critério 6 - Processos
Documento Normativo
P(AL1) CDTN-0062 - Controle de Atividades da Divisão de Engenharia;
P(S) CDTN-0112 - Controle de Acesso de Pessoas às Instalações do CDTN.
P(AL) CDTN-0256 - Encerramento de Processo de Aquisição de Bens e Serviços;
P(AL) CDTN-0241 - Aquisição de Bens e Serviços com Dispensa de Licitação.
IN(S) CDTN-0339 - Utilização dos Recursos Computacionais do CDTN;
P(S) CDTN-0200 - Eliminação de Vírus de Microcomputador;
P(S) CDTN-0231 - Instalação e Configuração Básica de Microcomputadores.
P(AL) CDTN-0255 - Licitação Modalidade Convite;
P(AL) CDTN-0257 - Licitação Modalidade Tomada de Preços.
76
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 6.2 - Exemplos de sistemas computacionais utilizados nos processos de apoio
Processo
Orçamento
Sistema
Controle Orçamentário
Engenharia e Apoio
Controle de Requisições de
Serviço
Solicitação de Serviços "Online"
Controle de Veículos Oficiais
Finalidade
•
•
•
•
•
•
•
•
Faturamento e Cobrança
Controle de Viagens
Execução
Financeira e
Contábil
Acompanhamento e Controle
do Plano Médico
Importação
Compras
Suprimento e
Patrimônio
Controle Patrimonial
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Registro dos recursos orçamentários recebidos;
Cadastro das solicitações de despesa - SD's;
Cadastro dos empenhos.
Cadastro de requisições;
Cadastro de executores.
Solicitação de diversos serviços ao Serviço de
Engenharia e Apoio.
Controle de utilização e da realização de despesas com
veículos oficiais.
Cadastro de clientes, serviços, receitas, ramo de
atividade, natureza jurídica, etc.;
Consultas;
Movimentação de documentos.
Emissão de Solicitação de Viagem e de Prestação de
Contas de Viagem;
Controle de viagens.
Cadastro de dados mensais;
Relatórios diversos.
Cadastro de bancos, servidores, unidades, órgãos, fontes
de recursos, elementos de despesa, eventos e
fornecedores;
Consultas;
Movimentação de documentos.
Cadastro de fornecedores;
Compra direta
Licitação - modalidade convite;
Consulta/alteração.
Cadastro de materiais permanentes,
Inclusão e baixa de materiais permanentes,
Controle financeiro,
Controle de distribuição e de localização de materiais.
Tabela 6.3 - Requisitos críticos dos processos
Processo
Requisitos críticos
Engenharia e Apoio
Execução Financeira e Contábil
Computação e Informação
Suprimento e Patrimônio
6.3
Qualidade, agilidade, custo e cumprimento de prazos
Legalidade, Disponibilidade e Confiabilidade
Disponibilidade, agilidade e confiabilidade
Legalidade, custo e cumprimento de prazos.
Gestão de processos relativos aos
fornecedores
6.3.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Agrupamento, seleção e qualificação de
fornecedores. A necessária obediência às normas
legais, para aquisição de bens e serviços por parte
dos órgãos públicos federais, principalmente o
critério de menor preço, é um fator que imprime
sérios condicionantes aos processos relativos aos
fornecedores. Qualquer exigência mais específica
em relação a qualidade ou certificações é limitada,
dando margem a apresentações de recursos
administrativos e judiciais por parte dos
interessados, causando atrasos e custos adicionais
para a organização.
Critério 6 - Processos
Visando otimizar a gestão, o CDTN dividiu os
fornecedores em dois grupos. O primeiro grupo
concentra os fornecedores que visam ao
atendimento das necessidades administrativas
básicas da Instituição, como vigilância, limpeza,
fornecimento de bens e de serviços de uma
maneira geral. O segundo grupo concentra os
fornecedores de bens e serviços que destinam-se a
atender às necessidades específicas da pesquisa
científica, do desenvolvimento tecnológico e da
prestação de serviços.
Acompanhamento
de
fornecedores.
Um
acompanhamento criterioso é efetuado em todas
as fases dos processos de aquisições de bens e
serviços
proposta
comercial,
aquisição,
recebimento, emprego, ocasião em que são aferidos
os prazos de atendimento, a satisfação do cliente
77
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
interno em função da expectativa da aquisição e a
assistência pós-aquisição.
dispêndio em compras (Figura 7.4.2) e do índice de
eficiência de compra da ABIPTI (Figura 7.4.3).
Relacionamento com os fornecedores. A
estratégia adotada para o primeiro grupo, foi a
criação de canais de comunicação com
fornecedores de reconhecida qualidade, atraindoos para cadastramento, tanto interno (Sistema de
Compras, 2.300 cadastros) como nacionalmente
(SICAF,
100
cadastros).
Quando
do
cadastramento, estes fornecedores são informados
das práticas de gestão de fornecedores da
Instituição e principalmente da pontualidade nos
pagamentos. O cadastramento do fornecedor no
SICAF pelo CDTN cria um vínculo com o Centro, já
que toda a movimentação de documentos tem de
ser feita dentro do órgão cadastrador, aumentando
o contato com estes fornecedores.
6.3.b Ciclo de aprendizado
O
segundo
grupo
é
formado
por
fornecedores qualificados e reconhecidos nos
mercados interno e externo, em sua grande maioria
com certificação de qualidade. Nesses casos são
efetuadas aquisições diretas, fundamentadas como
“Inexigibilidade de Licitação”, nos termos da
legislação em vigor (Lei 8.666). Concentra as
aquisições no mercado externo, situação em que a
organização se beneficia das isenções previstas
em Lei. Nestes casos muitos dos fornecedores são
convidados a deixarem equipamentos e materiais
para testes ou homologação pelas áreas técnicas.
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. A avaliação é feita através da aferição
dos
indicadores
de
desempenho
e
de
produtividade e das informações qualitativas
citados em 6.3.a, onde a administração tem um
indicativo da consistência das práticas de gestão e
dos respectivos padrões de trabalho.
Inovações e implementação de melhorias.
Verificada a necessidade de adaptação de um
processo, o órgão responsável pelo gerenciamento
do documento normativo processa a sua revisão.
Como exemplo pode ser citada a ampla revisão
dos procedimentos referentes a gestão de
fornecedores em 2001, associada à implementação
do SIDEC (Sistema Eletrônico de Divulgação de
Compras) pelo Governo Federal. Com o advento
do SIDEC houve uma melhoria na gestão dos
processos relativos aos fornecedores, gerando
agilidade e custos menores.
6.4
Gestão financeira
6.4.a Definição, execução
práticas de gestão
e
controle
das
Minimização de custos. Visando minimizar os
custos associados à gestão do fornecimento, a
Instituição vem adotando práticas como a
aglutinação em lotes maiores de compras,
principalmente de equipamentos de informática,
para obtenção de melhores condições de preços e
menores custos administrativos associados.
Também foram realizados treinamentos externos
de servidores do CDTN, em 2001, na nova
modalidade de licitação, denominada Pregão, a
qual deverá propiciar uma redução de custos de
aquisição de bens e serviços.
Suporte às estratégias e aos planos de ação da
organização. Nos termos da Constituição da
República Federativa do Brasil, o orçamento do
CDTN integra a lei orçamentária nacional, pela
inclusão das suas receitas e despesas em
dotações globais, no corpo da lei que aprova o
orçamento do governo federal.
Verificação dos padrões de trabalho das
práticas de gestão e indicadores. A medição do
desempenho das práticas de gestão dos processos
relativos aos fornecedores pode ser fruto de
indicadores ou informações qualitativas. Estas
mostram-se importantes, pela razão de se
remeterem
diretamente
aos
problemas
encontrados em cada caso (especificação
imprecisa, contratos com cláusulas mal-definidas,
incapacidades de alguns fornecedores cumprirem
determinadas cláusulas, etc.). Os indicadores
quantitativos estão muito mais ligados à
produtividade do setor. Como exemplos podem ser
citadas as evoluções do número de pedidos de
compra processados (Figura 7.4.1), do volume de
Aprovado o orçamento, o CDTN executará
suas ações mediante emissão de empenhos de
despesas, os quais não poderão exceder ao limite
dos créditos concedidos, observando-se, ainda, o
o
ditames da Lei n . 4.320, de 17 de março de 1.964,
e suas alterações, e outras normas mais recentes
que regulam os gastos da Administração Pública.
Critério 6 - Processos
O orçamento anual, na conjuntura atual, é
balizado pelos valores inseridos no PPA negociado
no ano 2000. Os valores finais anuais dependem
de negociação interna na CNEN e decisões da sua
Diretoria.
Observando os ditames legais, a gestão
financeira irá priorizar os projetos e ações mais
estratégicos para a organização, procurando
também, dentro do possível, assegurar outros tipos
de recursos, principalmente de fomento.
Seleção de opções, captação e aplicação de
recursos financeiros. O CDTN como órgão
78
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
público federal não pode acessar o sistema
financeiro para aplicações de seus recursos ou
captação financeira (Lei 4.320).
CDTN/CNEN
eficiência financeira e crescimento da receita
financeira (Figuras 7.2.7 e 7.2.6 respectivamente).
6.4.b Aprendizado
Financiamento das operações e administração
dos parâmetros financeiros. O acompanhamento
e controle das movimentações e dos saldos
correspondentes ao orçamento, à programação
financeira e à liberação de recursos são efetuados
através do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI), mediante
consultas às contas e eventos de registro da
movimentação financeira.
O CDTN se submete aos ditames do artigo
70, da Constituição do Brasil, que determina que “A
fiscalização contábil, financeira, operacional e
patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade,
economicidade,
aplicação
das
subvenções e renúncia de receitas será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de cada
poder”.
Localmente cada Serviço elabora e
acompanha suas SD´s (Solicitações de Despesas)
através do aplicativo denominado Sistema de
Gerenciamento de Despesas.
Avaliação das práticas de gestão e indicadores
utilizados. A gestão financeira, dada a sua
particularidade de ser atrelada ao orçamento da
União, é um processo sobre o qual a administração
da Instituição não tem muita liberdade de ação. A
aferição dos indicadores de desempenho e de
produtividade dos diversos Procedimentos dos
processos relativos à gestão financeira, bem como
a análise das informações qualitativas, dão à
administração um indicativo da consistência do
processo.
Inovações e implementação de melhorias.
Verificada a necessidade de adaptar um
documento normativo, o órgão responsável pelo
seu gerenciamento processa a sua revisão. Como
exemplo pode ser citado o Sistema de Controle de
Viagens criado no ano de 2001, baseado nas
informações qualitativas sobre a emissão de SV´s
(Solicitação
de
Viagens)
com
erros
de
preenchimento. O Procedimento específico foi
revisado para se adaptar ao novo sistema, que
praticamente anulou o número de SV´s emitidas
com erros, evitando retrabalho.
Verificação dos padrões de trabalho das
práticas de gestão e indicadores. Informações
qualitativas e de uso freqüente são aquelas que se
referem à execução orçamentária. Dada a rigidez
da legislação, atrasos na execução orçamentária
podem resultar na esterilização dos recursos ou em
projetos incompletos. Estas informações são
atualizadas periodicamente no CDTN e se
constituem em importante ferramenta gerencial. O
CDTN mantém controle orçamentário atualizado
diariamente pelo Controle Orçamentário e
Financeiro,
com
informações
de
recursos
recebidos,
saldos,
recursos
utilizados
ou
comprometidos, por órgãos, ações e metas.
A captação de recursos é medida e
estratificada em termos de parcelas provenientes
do organismo mantenedor, de órgãos de fomento e
de faturamento (Figuras 7.2.2 a 7.2.4). A eficiência
de cobrança dos serviços prestados é medida
através do acompanhamento da evolução do
faturamento e arrecadação (Figura 7.2.5). É
verificada a distribuição da aplicação destes
recursos totais para as áreas fim, de pessoal e de
infra-estrutura (Figura 7.2.8).
A eficiência de utilização dos recursos de
origem orçamentária é medida através da evolução
do percentual de execução orçamentária (Figura
7.2.9).
O acompanhamento dos recursos totais
captados é feito pela medição do índice de
Critério 6 - Processos
79
Resultados
7
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
RESULTADOS
Neste
Capítulo,
são
apresentados
resultados,
indicadores
ou
informações
qualitativas do CDTN em 2001. Onde possível,
apresentam-se os indicadores em comparação
com os anos de 1998, 1999, 2000 e 2001. As
informações comparativas, valores médios de
referência, foram obtidas a partir do Banco de
Dados de Indicadores da ABIPTI, no dia 23 de
julho de 2002. Quando são utilizadas
informações comparativas, os gráficos dos
indicadores são apresentados com uma
moldura.
da demanda de informações por estudantes.
Observa-se,
entretanto,
uma
evolução
crescente de 2000 para 2001.
60
40
30
27
30
20
10
0
1998
7.1
Resultados relativos aos clientes e
ao mercado
1999
565
534
600
45
CDTN
309
466
2001
Média ABIPTI
43
536
41
400
41.5
39.5
39
190
154
200
175
37
112
35
0
1998
1999
2000
2000
2001
Figura 7.1.1- Número de clientes atendidos no ano (clientes
pagantes)
Número de escolas
2000
Figura 7.1.4 - Evolução das missões de Servidores do
CDTN ao Exterior
Número de clientes atendidos no ano
Número de clientes que retornaram no ano
53
49
50
37
40
31
30
30
20
2001
Figura 7.1.5 - Índice de retenção de clientes por contrato
Na
Figura
7.1.5,
mostra-se
o
desempenho crescente do CDTN, nos dois
últimos anos, em termos de medição de retorno
de clientes para contratação de novos serviços.
10
CDTN
650
0
1999
2000
2001
Figura 7.1.2 - Número de escolas recebidas no CDTN
(clientes não pagantes)
Média ABIPTI
200
150
73,5
100
50
3500
3300
14,94
0
Número de estudantes
3000
1999
2000
2001
2500
Figura 7.1.6 - Índice de serviços prestados
2000
1256
1500
654
788
1000
500
0
1999
2000
2001
Figura 7.1.3 - Número de estudantes atendidos no CDTN e
em palestras externas (clientes não pagantes)
Na Figura 7.1.3, estão incluídos
estudantes do segundo e terceiro graus e de
escolas técnicas. O maior valor registrado em
1999, deve-se à realização de evento na área
nuclear em Belo Horizonte, o CGEN. Assim,
esse pico não é representativo da normalidade
Critério 7 – Resultados
CDTN
120
100
80
60
40
20
0
Média ABIPTI
98
1999
2000
98,9
2001
Figura 7.1.7 - Índice de cumprimento de prazos de contratos
Na Figura 7.1.7, mostra-se a performance
do Centro em termos de contratos atendidos no
prazo, estando acima da média da ABIPTI.
81
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
(304)
86
82
%
80
60
40
20
25
20
15
10
5
0
1999
2000
2001
1.88
1.96
0.77
0.78
0
1998
Figura 7.1.8 - Índice de aprovação de propostas de serviços
apresentadas aos clientes
Na
Figura
7.1.8,
observa-se
um
crescimento do índice, em relação ao ano de
2000.
Média ABIPTI
30
81,71
71,2
1998
CDTN
(622)
35
Média ABIPTI
Serviços/TNS Especialista
100
CDTN
CDTN/CNEN
1999
2000
2001
Figura 7.1.9 - Serviços em catálogo
A redução do número de serviços em
catálogo a partir de 2000, mostrada na Figura
7.5.9,
foi
decorrente
de
um
melhor
entendimento do indicador em 2000 e 2001.
Na Tabela 7.1.1 são listados os clientes
responsáveis pelos maiores faturamentos do
CDTN, em 2001. Observa-se que os 30 maiores
respondem por 51% do faturamento total do
CDTN.
Tabela 7.1.1 - Clientes com maior volume de faturamento em 2001
Ordem
Nome do cliente
1.
ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S/A – ELETRONUCLEAR
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
VALLOUREC & MANNESMANN TUBES – SEGURANÇA
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE
MAMORE MINERAÇÃO E METALURGIA LTDA.
ACESITA S/A.
QUALITEC – ENGENHARIA DA QUALIDADE LTDA.
CIA VALE DO RIO DOCE - SANTA LUZIA
BUNGE FERTILIZANTES S/A
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA UFMG
INST. PREV. SERV. EST. MG-IPSEMG
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
AÇO MINAS GERAIS SIA-AÇOMINAS
USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S/A
ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS
FERTECO MINERAÇÃO S/A
HOSPITAL VERA CRUZ
MOREIRA FERNANDES CONSULTORIA LTDA.
CLINICA ROMEU IBRAHIM DE CARVALHO SOCIEDADE
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA
CIA VALE RIO DOCE –ITABIRA AT.GERVASIO L. SOBRINHO
NACIONAL DE GRAFITE LTDA.
INSTITUTO DAS PEQUENAS MISSIONARIAS DE MARIA
STA. CASA MIS. DE ITABUNA/CENTRO RADIOTERAPIA
INSTITUTO MINEIRO DE ONCOLOGIA
HOSPITAL UNI. BRASÍLIA -HUB/SERV MED. NUCLEARFUNDAÇÃO BAHIANA DE CARDIOLOGIA
MAGOTTEAUX MINAS METALÚRGICA LTDA.
MINERAÇÃO LUNAR LTDA.
FUNDAÇÃO ASO FRANCISCO XAVIER/HOSPITAL MÁRCIO
ISOTEST LTDA. - ENGENHARIA DA QUALIDADE
CIA SIDERÚRGICA BELGO MINEIRA
ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS
CLINICA RADIOLOGIA CONRAD LTDA.
SOEICON S/A
COMPANHIA MINEIRA DE METAIS
CENTRO DE IMAGEM MARTINS E GODOY LTDA.
BIOCOR – HOSPITAL DOENÇAS CARDIOVASCULARES
FUNDAÇÃO GERALDO CORRÊA
Critério 7 – Resultados
Faturamento
%
% acumulado
13,68
4,22
2,52
2,25
2,24
2,23
1,52
1,47
1,39
1,27
1,23
1,19
1,11
1,09
1,09
1,08
1,04
0,97
0,92
0,91
0,89
0,86
0,82
0,77
0,75
0,71
0,71
0,66
0,66
0,59
0,58
0,58
0,56
0,56
0,52
0,49
0,49
0,49
13,68
32,80
43,42
50,85
82
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
7.2
CDTN/CNEN
Resultados financeiros
CDTN
50
21.9
20
Média ABIPTI
25.3
25
40
19.8
19.1
18.3
Milhões de R$
30
20
15
9,4
4,5
10
3,6
2,4
0
10
1998
1999
2000
2001
5
Figura 7.2.4 - Captação de recursos provenientes do
faturamento total
0
1997
1998
1999
2000
2001
Figura 7.2.1 - Recursos, em milhões de reais,
proporcionados pelo órgão mantenedor
Na Figura 7.2.1, são mostrados os
recursos
totais
aportados
pelo
Órgão
Mantenedor ao longo dos últimos cinco anos.
Esses recursos incluem os custos de pessoal.
Observa-se uma evolução positiva ao longo dos
últimos três anos.
(103)
CDTN
100
Média ABIPTI
92,2
90,02
93,6
92,71
A tendência ligeiramente decrescente da
arrecadação na Figura 7.2.4 foi compensada
pelos acréscimos decorrentes de ações por
busca de recursos de fomento no biênio
2000/2001.
Faturamento X Arrecadação (em mil Reais)
Faturado
Arrecadado
1000
800
600
400
200
0
830868
814 760
1998
1999
831
743
2000
656
715
2001
80
Figura 7.2.5 - Evolução do faturamento e arrecadação
advindos da prestação de serviços
%
60
40
(114)
CDTN
2
20
1.47
1.5
0
1998
1999
2000
1.14
Média ABIPTI
1.26
1.17
1
2001
0.5
Figura 7.2.2 - Captação de recursos provenientes do órgão
mantenedor
Na Figura 7.2.3, mostra-se uma
evolução crescente na captação de fomento nos
últimos dois anos, apesar de ter ficado abaixo
da média da ABIPTI, nesse período.
(107)
CDTN
Média ABIPTI
0
2000
2001
Figura 7.2.6 - Crescimento da receita financeira
Na
Figura
7.2.6
mostra-se
um
crescimento da receita financeira no biênio
2000/2001, estando em 2001 acima da média
da ABIPTI.
8
5,4
4,9
3,3
4
2,8
2
0
1998
1999
2000
(113)
2001
CDTN
60000
40000
38259
O acréscimo nos recursos provenientes
de
fomento
representam
uma
maior
disponibilidade daqueles recursos em 2001
junto aos órgãos de fomento e também um
maior direcionamento do CDTN para projetos
de pesquisa.
Critério 7 – Resultados
46499
20000
0
2000
Figura 7.2.3 - Captação de recursos de fomento
Média ABIPTI
80000
R$/pessoa
%
6
2001
Figura 7.2.7 - Índice de eficiência financeira
Na Figura 7.2.7, observa-se uma
evolução crescente no índice de eficiência
financeira comparado, de 2000 para 2001,
estando entretanto abaixo da média da ABIPTI.
83
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
(510)
Área-Fim
Infra-estrutura
Pessoal
74
71.6
75
68
Média ABIPTI
70
58,72
56,1
60
65.8
64
CDTN
CDTN/CNEN
58,3
52
50
%
60
45
40
30
20
10
30
0
19.4
15
19
17
19.1
12.6
1998
18.7
15.5
1999
2000
2001
17
9.3
9
Figura 7.3.2 - Índice de concentração da força de trabalho
0
1997
1998
1999
2000
2001
100
100
99,9
100
99,9
A redução ocorrida no índice de
concentração da força de trabalho e mostrada
na Figura 7.3.2 foi devida ao crescimento da
força complementar de trabalho e da redução
da força de trabalho dedicada à atividade fim,
em 2001.
99,9
99,5
(645)
99,5
20
98
15
1996
1997
1998
1999
2000
2001
10
Na Figura 7.2.9 mostra-se o bom
desempenho da Instituição no uso dos recursos
provenientes do Órgão Mantenedor.
Resultados relativos às pessoas
(509)
CDTN
80
71,32
Média ABIPTI
73,17
71,5
70
65,9
60
50
%
Média ABIPTI
'
98,5
Figura 7.2.9 - Percentual de execução orçamentária
7.3
CDTN
25
99
%
% de execução orçamentária
Figura 7.2.8 - Distribuição da aplicação dos recursos
provenientes do órgão mantenedor em pessoal, área-fim e
apoio logístico
40
30
20
7,3
7,7
7
1999
2000
7,7
5
0
1998
2001
Figura 7.3.3 - Tempo de TNS especialista dedicado a
atividades administrativas
Nas Figuras 7.3.3, 7.3.4, 7.3.5 e 7.3.6,
verifica-se que, em 2001, o tempo dedicado às
atividades administrativas e de prestação de
serviços mantiveram-se estáveis. Quanto à
atividade de ensino, a redução foi provocada
pela mudança de critérios de apuração. Na
atividade de pesquisa, constata-se um pequeno
acréscimo em relação ao ano anterior.
10
0
1998
1999
2000
2001
CDTN
(647)
12
Figura 7.3.1 - Índice de vínculo empregatício da força de
trabalho
Média ABIPTI
10
Na Figura 7.3.1, mostra-se que, em
termos de pessoal efetivo, o CDTN manteve
posição estável e acima da média da ABIPTI
até 2000. Em 2001, a redução no índice de
vínculo empregatício foi em função do aumento
do número de pessoas da força complementar
(terceirizados, bolsistas, estagiários e outros
estudantes).
Critério 7 – Resultados
%
8
6
4
2
2
0,4
0,4
0,3
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.3.4 - Tempo de TNS especialista dedicado a
atividades de ensino
84
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN
(648)
Média ABIPTI
60
50
%
40
33
31
30
20
15,53
14,69
10
Na Figura 7.3.8, observa-se uma
estabilidade do índice de qualificação da força
de trabalho do CDTN nos últimos anos. Em
2001, a diminuição deste índice ocorreu devido
a melhor interpretação pelo CDTN dos critérios
de apuração deste indicador.
(504)
0
1999
2000
Figura 7.3.5 - Tempo de TNS especialista dedicado a
atividades de prestação de serviços
%
(646)
CDTN
80
60
40
20
0
Média ABIPTI
Média ABIPTI
37.5
30
15
9.29
0.97
60.9
58
CDTN
45
2001
Horas / pessoa
1998
CDTN/CNEN
1.17
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.3.9 - Índice de capacitação e treinamento
2000
2001
Figura 7.3.6 - Tempo de TNS especialista dedicado a
atividades de pesquisa
Capacitação e desenvolvimento
DOUTORES
100
89
86
MESTRES
95
91
Na Figura 7.3.9, em 2001, constata-se
uma redução substancial do indicador em
relação ao ano anterior. Tal fato ocorreu devido
a melhor apuração dos resultados em 2001,
uma vez que não foram computadas as horas
referentes a cursos de pós graduação, como
ocorreu no ano anterior.
(516)
80
CDTN
Média ABIPTI
60
35
32
40
44
20
100
H/pessoa
40
50
78.09
34.6
0
2000
0
1998
1999
2000
Figura 7.3.7- Evolução do quadro de mestres e doutores no
CDTN
Na Figura 7.3.7, apresenta-se a evolução
do quadro de mestres e doutores do CDTN.
Observa-se que o número de mestres cresceu
até o ano de 2000 e, a partir de 2001, a
tendência foi a redução do número de mestres
e, consequentemente, o aumento do número de
doutores do CDTN, tendo em vista, ainda, o
grande número de servidores em doutoramento.
Figura 7.3.10 - Índice de especialização
Os indicadores apresentados nas Figuras
7.3.10 e 7.3.11 foram lançados no Banco de
dados da ABIPTI somente a partir de 2000.
Verifica-se que tais indicadores apresentam um
aumento nos índices de especialização e de
investimentos em capacitação e treinamento,
em função de melhorias na forma de apuração
dos indicadores pelo CDTN.
(514)
3.92
3.99
Média ABIPTI
3.9
2.86
1998
1999
2000
2001
Figura 7.3.8 - Indice de qualificação da força de trabalho
Critério 7 – Resultados
%
(508)
5
4
3
2
1
0
CDTN
2001
2001
2.5
2
1.5
1
0.5
0
CDTN
0.4
2000
Média ABIPTI
0.8
2001
Figura 7.3.11 - Índices de investimento em capacitação e
treinamento
85
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
1500
Nº de atendimentos
Nas Figuras 7.3.12 e 7.3.13, mostra-se o
número de treinamentos internos e externos, o
número de servidores participantes e as
respectivas cargas horárias. Em função da
melhor apuração dos resultados referentes aos
treinamentos internos, em 2001, verifica-se que
houve um significativo aumento deste indicador.
1310
1081
1000
608
417
500
0
1998
Número de Treinamentos
800
700
CDTN/CNEN
1999
2000
2001
Figura 7.3.15 - Atendimentos do Setor Odontológico
718
Número de Servidores
600
482
Carga horária total
500
500
Nº de atendimentos
400
300
137
200
100
18
7
0
6
2
1999
48
46
2000
2001
423
400
368
300
259
200
139
100
0
1998
Figura 7.3.12 - Treinamentos Internos ofertados a
Servidores do CDTN
1999
2000
2001
Figura 7.3.16 - Atendimentos do setor de Assistência Social
1500
Número de Treinamentos
1320
(506)
1053
Número de Servidores
1000
Carga horária total
Média ABIPTI
3.56
%
4
452
500
CDTN
6
2.1
2
13
93
51
1999
2000
115
0
Figura 7.3.13 - Treinamentos externos ofertados a
Servidores do CDTN
Nº de atendimentos
Qualidade de Vida
2000
1785
1781
1322
1500
1000
2000
2001
852
2001
Figura 7.3.17 - Índice de Investimentos em benefícios
Na Figura 7.3.17 são mostrados, em
termos percentuais, os investimentos em
benefícios em relação ao total do orçamento. A
partir de 2001, passou-se a incluir nesse
indicador os gastos com transporte gratuito de
servidores do CDTN, o que explica o
crescimento em 2001.
500
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.3.14 - Atendimentos do Setor Médico
A evolução do número de atendimentos
dos setores médico, odontológico e social do
CDTN prestados a seus servidores é mostrada
nas Figuras 7.3.14, 7.3.15 e 7.3.16. O setor
odontológico, nos anos de 98 e 99, contava com
02 profissionais e, atualmente, há apenas um
dentista. A mudança na forma de registro de
atendimentos sociais levou a redução do
número de atendimentos do setor social (Figura
7.3.16).
Critério 7 – Resultados
(505)
9
Acidentes/HH Total
0
132
26
8
7
6
5
4
3
CDTN
Média ABIPTI
7,82
6,37
2
1
0
1998
1999
0
0
2000
2001
Figura 7.3.18 - Índice de acidentes de trabalho na
organização
A segurança da força de trabalho do
CDTN foi mantida em 2001. Os resultados,
apresentados nas Figuras 7.3.18 e 7.3.19,
foram os mesmos alcançados em 2000, ou seja,
valores nulos nos índice de acidentes de
86
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
trabalho e na taxa de gravidade de acidentes do
trabalho.
CDTN/CNEN
1500
1000
500
Taxa de gravidade
Segurança do trabalho
(Taxa de gravidade de acidentes)
140
0
134
90
1996
56
40
1999
0
0
2000
2001
1999
2000
2001
3000
2500
2000
1500
1000
Figura 7.3.19 - Evolução da taxa de gravidade de acidentes
do trabalho para servidores do CDTN
500
0
Resultados relativos aos
fornecedores
1996
Tabela 7.4.1 - Relação de fornecedores cadastrados por
grupos
Tipo de fornecimento
Informática/equipamentos
Equipamentos/artigos para laboratórios
Obras civis – engenharia
Instrumentos medição/precisão
Softwares
Suprimento informática
Reagentes químicos
Móveis/máquinas escritório
Material elétrico
Material escritório
Serviços diversos
Livros técnicos/didáticos
Material construção
Condicionadores de ar/refrigeração
Gráficas/tipografias
Manutenção - instalação/equipamentos
informática
Artigos de segurança
Material eletrônico
Material/Serviço xerográfico
Divisórias/forros/persianas
Manutenção/máquinas – equipamentos
Projetos engenharia
Plásticos/borrachas
Vidraria para laboratório
Consultoria Técnica
Ferragens em geral
Ferros/aços/carbono em geral
Artigos/produtos para limpeza
Componentes de veículo
Formulários contínuos
Número de
cadastrados
166
97
97
89
83
83
71
56
55
54
49
45
40
34
30
29
28
28
26
25
25
25
24
23
22
22
22
20
20
20
1997
1998
1999
2000
2001
Figura 7.4.2 - Dispêndio, em milhares de reais, em compras
realizadas
Mesmo sendo um novo indicador (116),
lançado pela ABIPTI para o ano de 2001, o
CDTN fez o cálculo para os últimos 3 anos,
observando uma constância nos valores.
Índice de eficiência de compras
(116)
0.955
0.95
0.95
0.95
0.945
0.94
0.94
0.935
1999
2000
2001
Figura 7.4.3 - Índice de eficiência de compras
7.5
Resultados dos processos
relativos ao produto
Nesse item, são apresentados os
resultados relativos ao Produto (serviço, produto
tecnológico, informação) de acordo com a
definição do PNQ-2000.
Indicadores da ABIPTI
CDTN
(609)
0,28
Processos e Técnicas(TNS Especialista)
7.4
1998
Figura 7.4.1 - Número de pedidos de compra processados
-10
1998
1997
Na Tabela 7.4.1, são mostrados os
30 grupos com maior número de fornecedores
cadastrados no CDTN.
Nas Figuras 7.4.1 e 7.4.2 mostram-se,
respectivamente, a evolução do número de
pedidos de compras processadas e os recursos
gastos em tais compras.
Média ABIPTI
0,24
0,2
0,16
0,13
0,12
0,08
0,08
0,08
0,06
0,04
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.5.1 - Índice de processos e técnicas desenvolvidas
de
Critério 7 – Resultados
Na Figura 7.5.1, apresenta-se o indicador
processos e técnicas desenvolvidas,
87
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
mostrando desempenho crescente ao longo dos
anos.
(619)
CDTN
o
n de bolsas de hemoderivados
o
n de experimentos (Materiais)
o
n de experimentos (Biologia)
o
n de experimentos (Gemologia)
ABIPTI
37,5
40
Porcentagem
CDTN/CNEN
Amostras
irradiadas
26,09
30
1908 2200 3660 4112
10000
20
1000
10
100
0
2000
2001
10
Na Figura 7.5.2, mostra-se o índice de
tipos de ensaios e/ou análises credenciados
junto a CNEN.
(652)
CDTN
Porcentagem
1998
1999
2000
2001
Figura 7.5.5 - Irradiações no Gamacell do CDTN.
Na Figura 7.5.5, mostra se a evolução
das irradiações de hemoderivados, materiais,
experimentos em biologia e gemologia com o
Gamacell (equipamento de irradiação gama).
Observa-se que houve um aumento do número
de irradiações demandadas por hospitais
(irradiação de hemoderivados).
ABIPTI
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
Hemoderivados
Materiais
Biologia
Gemologia
1
Figura 7.5.2 - Índice de tipos de ensaios e/ou análises
credenciados (pela CNEN)
0,13
0,07
0,1
Dosimetria das radiações
0
2000
2001
1000
900
Figura 7.5.3 - Produtos tecnológicos em catálogo
800
700
Na Figura 7.5.3, mostra-se a evolução do
percentual de produtos tecnológicos em
catálogo. A redução em 2001 deve-se a uma
melhor apuração das atividades do catálogo à
luz da definição do PNQ.
600
500
400
300
200
100
0
Resultados específicos de atividades do
CDTN
Atividades de irradiações
Número de Amostras
4000
3000
3687
Irradiações no
3142
Reator TRIGA IPR-R1
2745
2000
2463
2081
1962
1514
1104
1000
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
Figura 7.5.4 - Número de amostras por ano irradiadas no
Reator TRIGA IPR-R1
2000
2001
2002
Figura 7.5.6 - Número de laudos radiológicos recebidos no
CDTN para análise
No âmbito do convênio com a Vigilância
Sanitária (Secretaria de Estado da Saúde de
Minas Gerais), o CDTN tem analisado a
qualidade e conformidade de laudos emitidos
por profissionais da iniciativa privada, relativos
às
condições
radiológicas
de
clínicas,
consultórios e instalações hospitalares. O
aumento da demanda desses serviços a partir
de 2000 é evidência de uma presença ativa da
fiscalização da Vigilância Sanitária na sua
parceria com o CDTN (Figura 7.5.6).
De 2000 para 2001, houve um aumento
no número de irradiações no Reator TRIGA
IPR-R1 (Figura 7.5.4), em virtude da conclusão
das obras de aumento de potência que nele
estavam sendo realizadas.
Critério 7 – Resultados
88
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
7.6
CDTN/CNEN
Resultados relativos à sociedade
Produção da área de química e radioquímica
35000
Amostra
CDTN
(112)
2,5
Técnicas analíticas
Fluorescência de Raios X
Difratometria de Raios X
Espect. de Energia Raios X
Absorção Atômica
Via Úmida
Cromatografia Líquida
Nêutrons Retardados
Ativação Neutrônica
Radiometria
Espectrometria Gama
Cintilador Líquido
2
%
1,5
1
0,36
0,32
0,5
0,09
0,01
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.6.1 - Homens/hora dedicados a ações de cidadania
Determinação
(631)
30000
Orientações/TNS Especialista
25000
20000
15000
10000
5000
0
1998
Média ABIPTI
1999
2000
2001
CDTN
Média ABIPTI
0,16
0,14
0,12
0,12
0,1
0,07
0,08
0,06
0,03
0,04
0,02
0,01
0
Figura 7.5.7 – Número de amostras e de determinações
analíticas
Na
Figura
7.5.7,
mostra-se
o
desempenho da área de produção analítica do
CDTN, em relação às técnicas listadas nessa
Figura, apresentando evolução positiva no
número de determinações realizadas ao longo
dos anos de 98, 99, 2000 e 2001.
Integridade estrutural
1998
1999
2000
2001
Figura 7.6.2 - Orientações de iniciação científica
O CDTN contribui para a melhoria da
qualidade da formação de profissionais, através
da disponibilização de vagas de estágios,
bolsas e cessão de suas instalações para
realizações
de
dissertações
e
teses
(Figura 7.6.2).
CDTN
(632)
Média ABIPTI
Projetos e fabricação de transdutores e componentes
mecânicos
6000
Ensaios: corrosão, mecânico, não destrutivo,
metalografia (MEV) e metrologia dimensional
5000
soldas
4000
3000
2000
Oreintações/TNS Especialista
0,08
7000
0,06
0,04
0,02
0,03
0,01
0
Ano 1999
Ano 2000
Ano 2001
Figura 7.5.8 – Número de projetos de fabricação, ensaios
mecânicos e solda
Na Figura 7.5.8, mostra-se a evolução
dos serviços prestados pelo Serviço de
Integridade Estrutural - IT1 nos últimos 3 anos.
O número de ensaios decresceu em 2000 e
voltou a crescer em 2001. Essa queda ocorreu
devido a reforma dos laboratórios, que se
estendeu até meados de 2001. Porém, existe
uma tendência de crescimento para os
próximos anos, em virtude da capacitação de
pessoal desse setor em doutorado na área
nuclear.
Critério 7 – Resultados
0,01
0
1998
1000
0,01
1999
2000
2001
Figura 7.6.3 - Orientações de especialização e/ou
aperfeiçoamento
Houve uma evolução positiva no número
de orientações científicas e de especializações
de 2000 para 2001, enquanto manteve-se
constante o número de orientações de
especialização e/ou aperfeiçoamento nesses
dois anos citados.
89
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN
(634)
Na Figura 7.6.5, mostra-se a atuação do
Sistema de Atendimento a Emergências
Radiológicas do CDTN, com deslocamento de
equipes do CDTN até os locais solicitados.
Média ABIPTI
0.025
0.02
0.015
0.01
CDTN/CNEN
0.01
0.01
0.005
0
2000
2001
Figura 7.6.4 - Número de orientações de doutorado / TNS
especialista
12
11
11
2000
2001
No ano 2001 como em 2000, várias
instituições e pessoas foram beneficiadas no
processo de transferência de conhecimentos da
gerência de rejeitos radioativos para a gerência
de resíduos de serviços de saúde, como
detalhado na Tabela 7.6.1
10
8
6
4
2
2
1998
1999
2
0
Figura 7.6.5 - Número de atendimentos a chamadas de
suspeitas de emergência radiológica.
Critério 7 – Resultados
90
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 7.6.1 - Resultados relativos à gerência de resíduos de serviços de saúde em 2001
Ação
Beneficiário
Vigilância Sanitária – São João Del
Rey
Especificação da atividade
•
•
Prefeitura de Divinópolis
•
•
Apoio
Hospital das Clínicas da UFMG
Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária – Sessão Ceará
Centro Geral de Pediatria de BH –
CPG
Centro Tecnológico de Minas Gerais –
CETEC
Faculdade de Odontologia da UFMG
Atendimento
a estudantes
Faculdade de Enfermagem da UFMG
Universidade de Brasília – UnB
Universidade Campinas – Unicamp
Curso Técnico de Biotecnologia da
Escola SESI Benjamin Guimarães.
•
•
•
•
•
•
•
•
Orientações e disponibilização de literatura.
Disponibilização de literatura
Disponibilização de literatura por meio eletrônico.
•
Disponibilização de literatura por meio eletrônico.
•
Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, no
Curso de Sensibilização e Informação em Biossegurança,
para os estudantes de pós-graduação e corpo técnico (60
alunos).
Duas aulas sobre Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde no curso de capacitação técnica em
“Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos” para
servidores públicos (total de 105 alunos).
Aula sobre Resíduos de Serviços de Saúde na “Semana
de Lavação de Mãos e Biossegurança” (60 alunos).
Aula sobre Gerência de Resíduos de Serviços de Saúde
no curso de Microbiologia Ambiental, para alunos do
Curso da Pós-graduação em Microbiologia (5 alunos).
Aula sobre “Gerenciamento e descarte de resíduos”, no
curso Técnico de Biotecnologia da (52 alunos).
Dois cursos (15 e 16 horas) sobre “Gerenciamento de
Resíduos Sólidos” (42 alunos).
Mediação, à convite, no Seminário de Resíduos Sólidos
de Serviços de Saúde, em Belo Horizonte.
Participação, a convite, no Seminário sobre o
Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde, referente a Consulta Pública
n.48/2000, com o objetivo de uma discussão final do
conteúdo para que a lei possa entrar em vigor
Participação em reuniões mensais – apoio ao
gerenciamento de rejeitos radioativos de serviços de
saúde no município de Belo Horizonte.
Sugestão para alterações técnicas no Projeto de Lei
n.3606/2000, que formula a Política Nacional de Resíduos
Sólidos e na Proposta de Resolução do CONAMA sobre
disposição final de resíduos sólidos urbanos
Centro de Pesquisa René Rachou da
Fundação Osvaldo Cruz
•
Membros de CODEMAS e ONGs, na
FEAM
Treinamento
Hospital das Clínicas da UFMG
Instituto de Ciências Biológicas da
UFMG
Participação
em
Seminários
•
•
Escola SESI Benjamin Guimarães
•
CAIMA/FIEMG
•
Vigilância Ambiental da Secretaria de
Estado e Saúde/MG.
•
•
Agência Nacional de Vigilância
Sanitária
•
Comissão Municipal COPAGRESS
Contribuições
para órgãos
reguladores
CONAMA
ou
fiscalizadores
SEMAD – Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável
Recebimento
de visitas
CAIMA/FIEMG
Critério 7 – Resultados
Instruções sobre como destinar de forma segura
remédios vencidos recolhidos de farmácias
Etapas a serem seguidas para a implantação de um
sistema de gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde em um hospital.
Informações sobre procedimento para a caracterização
quantitativa de resíduos urbanos.
Reunião com os responsáveis pelo gerenciamento de
resíduos, sobre armazenamento interno e descarte de
alguns resíduos químicos do hospital.
Disponibilização de literatura por meio eletrônico.
Atendimento ao presidente da Associação, com
disponibilização de literatura por meio eletrônico.
Atendimento à Direção do CPG em temas relativos ao
Plano de Gerenciamento de RSS
Atendimento a servidora do CETEC e disponibilização por
meio eletrônico de literatura
Orientação sobre gerência de resíduos de serviços de
saúde.
•
•
Participação no Fórum Estadual Lixo & Cidadania, em
reuniões bimensais.
•
18 participantes do curso “Gerenciamento de Resíduos
Sólidos” para visita técnica às dependências da Instalação
e Laboratório de Tratamento de Rejeitos do CDTN.
91
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
Tabela 7.6.2 – Impactos sócio-econômicos de algumas atividades do CDTN
Atividades
Impacto sócio-econômico
Determinação da idade de água subterrânea
Exploração segura e racional de aqüíferos
Irradiação de sangue e hemocomponentes
Melhoria da
transplantados
Irradiação de pedras preciosas e semipreciosas
Agregação de valor a produtos no próprio país
Transferência de conhecimentos da gerência de rejeitos
radioativos para a gerência de resíduos de Serviços de
saúde
Redução de custos do tratamento e de destinação final .
Melhorias na segurança ocupacional e no desempenho
ambiental do estabelecimento de saúde
Treinamento de fiscais da Vigilância Sanitária em Minas
Gerais
Melhorias na fiscalização de atividades de proteção
radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico
Otimização de processos industriais.
Utilização racional de recursos minerais disponíveis com
redução do impacto ambiental gerado nos processos da
área mineral
7.7
Resultados dos processos de apoio e
organizacionais
Busca da excelência
O CDTN integra o projeto “Excelência na
Pesquisa Tecnológica”, desde 1997, tendo
participado com apresentação de Relatórios de
Gestão em 1999, 2000 e 2001. A liderança do
CDTN em busca da excelência vem sendo
medida de forma global através do indicador
apresentado na Figura 7.7.1. Esse indicador
mede a pontuação do Centro em relação à
média dos 6 (seis) institutos que participaram de
três ciclos consecutivos no projeto “Excelência
na Pesquisa Tecnológica” da ABIPTI. Observase que houve uma evoluação positiva da
pontuação em relação às médias citadas.
Nessa mesma Figura, as pontuações indicadas
em azul referem-se em média em relação aos
seis institutos que participaram de todos os três
ciclos anteriores. O valor em vermelho refere-se
à média de todos os institutos que participaram
do ciclo 2001.
Número de pontos
em relação à média
100
77
de
vida
de
pacientes
Desempenho do CDTN nos ciclos do Projeto
Excelência na Pesquisa Tecnológica.
Na Figura 7.7.2, ilustra-se a contribuição
da pontuação obtida em cada Critério do PNQ,
em relação à pontuação global obtida em cada
ciclo. Como pode ser observado nessa Figura,
em 2001, a contribuição dos Critérios de 1 a 6
para a pontuação global do Centro. Observa-se,
ainda, que em termos de contribuição do
Critério 7 (Resultados) para a pontuação global,
o desempenho do CDTN foi positivo de 1999
para 2001.
2000
Percentual
Recuperação de rejeitos de mineração
qualidade
2001
1999
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
6
7
Figura 7.7.2 - Contribuição de cada Critério do PNQ, em
relação a pontuação global obtida em cada ciclo da
avaliação no projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica
50
Ações junto a órgão de fomento
50
0
1999
-50
-54
2000
2001
-43
-100
Propostas submetidas
25
21 20
20
Propostas aprovadas
23
22
20
15
16
13
11
14
10
Figura 7.7.1 - Pontuação do CDTN em relação à
média de institutos do projeto “Excelência na Pesquisa
Tecnológica”
4
5
0
1997
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.3 - Número de propostas de projetos submetidas
a órgãos de fomento
Critério 7 – Resultados
92
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
(303)
CDTN
Média ABIPTI
100
87.5
90
Capital intelectual
(611)
0,14
CDTN Média ABIPTI
0,12
Artigos/TNS Especialista
Nas Figuras 7.7.3 e 7.7.4, mostra-se que,
apesar de ter submetido várias propostas a
órgãos de fomento, o CDTN não conseguiu um
número expressivo de aprovações. Na ABIPTI,
esse indicador só passou a ser contabilizado a
partir de 2000, como indicado na Figura 7.7.4.
CDTN/CNEN
0,1
0,08
0,06
0,04
0,04
0,01
0,02
80
0
70
1998
1999
2000
2001
60
50
Figura 7.7.7 - Publicações em periódicos nacionais
40
30
17.39
20
10
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.4 - Índice de aprovação de propostas de projetos
submetidos a órgãos de fomento
Infra-estrutura computacional
CDTN
(404)
CDTN
83.6
88.76
Artigos/TNS Especialista
%
(612)
Média ABIPTI
Média ABIPTI
0,25
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
72
59
0,2
0,18
0,15
0,11
0,1
0,09
0,09
0,05
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.5 - Índice de acesso à Internet
CDTN
(405)
92,5
72
%
59
40
20
0
1999
2000
2001
Figura 7.7.8 - Publicações em periódicos internacionais
CDTN
Média ABIPTI
0,6
Trabalhos/TNS Especialista
91,2
80
1998
(613)
Média ABIPTI
100
60
Nas publicações em anais de eventos
nacionais e nas publicações periódicos
internacionais,
Figuras
7.7.7
e
7.7.8
respectivamente, o CDTN mostra desempenho
crescente.
No
caso
de
publicações
internacionais, o desempenho está acima da
média da ABIPTI.
0,5
0,5
0,41
0,4
0,38
0,33
0,3
0,2
0,1
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.6 - Índice de integração em rede
O CDTN possui uma boa infra-estrutura
de recursos computacionais integrados em
rede, estando acima da média da ABIPTI,
conforme pode ser visto nas Figuras 7.7.5 e
7.7.6.
Critério 7 – Resultados
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.9 - Publicações em anais de eventos nacionais.
Em apresentações em eventos nacionais
houve uma redução no índice em 2001, estando
entretanto acima da média da ABIPTI.
93
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
Trabalho/TNS Especialista
(614)
CDTN
0.45
0,5
0.4
0.35
0.35
0,4
0.3
0,3
0.25
Média ABIPTI
0,41
0,28
0,2
0.19
0.2
CDTN
(638)
Média ABIPTI
0.41
CDTN/CNEN
0.15
0.15
0,1
0.1
0
0.05
2000
2001
0
1999
2000
2001
Figura 7.7.10 - Publicações em anais de eventos
internacionais
Em 2001, houve um aumento de
publicações
em
anais
em
eventos
internacionais, em relação a 2000 (Figura
7.7.10), estando o índice acima da média da
ABIPTI em 2001.
450
500
400
427
Figura 7.7.13 - Citações de ISI /TNS Especialista
Na Figura 7.7.13, mostra-se o número de
citações de ISI por TNS especialista, estando o
indicador acima da média, tanto em 2000 como
em 2001.
433
343
281
300
274
224
189
CDTN
(642)
Apresentações/TNS Especialista
1998
200
Média ABIPTI
1,8
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0,16
0,09
0,05
0,24
0
100
1998
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
1999
2000
2001
Figura 7.7.14 - Apresentações em eventos nacionais
Figura 7.7.11 - Produção de documentos técnicos
É tradição no CDTN o registro de
trabalhos e atividades de seus servidores em
documentos internos, o que contribui na
preservação do capital intelectual da Instituição.
Na Figura 7.7.11, mostra-se a evolução da
produção de documentos técnicos do CDTN no
período de 1994 a 2001. Mostra-se, também, na
Figura 7.7.12, a evolução, entre 1997 e 2001,
da publicação de artigos de servidores do
Centro em periódicos com referee.
40
34
35
26
30
25
18
20
20
15
10
Apresentações/TNS Especialista
(643)
CDTN
0,1
0,08
0,06
0,05
0,04
0,03
0,01
0,02
1998
1999
2000
2001
Registro
1998
2000
2001
Dentro de sua política de atualização em
relação a temas de interesse da área nuclear, o
CDTN está presente em instituições no exterior,
cuja evolução é mostrada na Figura 7.7.15.
4
1997
1999
Figura 7.7.15 - Apresentações em eventos internacionais
5
Figura 7.7.12 - Publicação de artigos em periódicos com
referee
0,01
0
CDTN
(604)
0
Média ABIPTI
0,12
6
5
4
3
2
1
0
Média ABIPTI
2
1
1
0
1998
1999
2000
2001
Figura 7.7.16 - Pedidos de registro de patentes no Brasil
O CDTN tem procurado difundir a
importância do conceito de patentes entre seus
Critério 7 – Resultados
94
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
servidores. Entretanto, não se dispõe de infraestrutura para apoiar essas iniciativas de
maneira institucional, sendo as mesmas
iniciativas individuais de pesquisadores e
tecnologistas. O desempenho nessas atividades
é ilustrado na Figura 7.7.16. Apesar de já contar
com regulamentação interna da CNEN relativa
ao tema de patentes, que prevê a participação
do servidor em resultados decorrentes da
comercialização de patentes, ainda não se teve
retornos em relação a patentes.
CDTN/CNEN
Figura
7.7.17.
Neste
gráfico
ilustra-se
resultados de determinações de Trítio em água,
no Programa Nacional de Intercomparações –
PNI,
coordenado
pelo
Instituto
de
Radioproteção e Dosimetria - IRD, da CNEN.
O CDTN participa em atividades de
metrologia das radiações. Na Figura 7.7.18,
ilustra-se resultados obtidos pelo Laboratório
Nacional
de
Metrologia
IRD,
na
intercomparação de câmaras de ionização
provenientes de sete diferentes laboratórios. Os
resultados relativos ao Centro (A), indicam que
a qualidade metrológica do detetor do CDTN
vem sendo mantida.
Intercomparações
Outro resultado dos esforços de
aperfeiçoamento dos processos analíticos é a
melhoria da qualidade dos resultados das
análises de Trítio, ilustrados no gráfico da
Desempenho analítico no Programa Nacional de Intercomparação - PNI/IRD
Trítio em Água
bom
aceitável
fora de controle
4
desvio normalizado
3
Faixa de Advertência
2
1
abr/98
0
abr/01
ago/98
dez/99
ago/99
dez/98
-1
abr/00
ago/00
dez/00
ago/01
abr/99
Faixa de Advertência
-2
-3
-4
rodada/ano
Figura 7.7.17 - Determinações de Trítio em água - Resultados da participação do CDTN no Programa Nacional de
Intercomparação - PNI coordenado pelo IRD
1,03
Cesium-137
K chamber / Kstandard
1,02
1,01
Cobalt-60
2%
1,00
0,99
0,98
0,97
Standard
A
B
C
D
E
F
G
Chambers
Figura 7.7.18 - Intercomparação de detetores de radiação gama
Critério 7 – Resultados
95
Anexos
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
ANEXO I
Lista de indicadores de desempenho utilizados em 2001
Item
Código
ABIPTI
1.1
1.2
1.3
3.1
3.2
3.3
4.1
4.3
5.1
5.2
309
650
654
304
622
112
631
632
634
404
405
642
643
611
612
613
614
638
604
509
510
645
646
647
648
504
508
514
516
505
506
5.3
609
6.1
116
6.3
6.4
ANEXO I
103
104
107
113
114
Indicador
N° de propostas de projetos submetidas a órgãos de fomento
N° de propostas de projetos a órgãos de fomento
Pontuação do CDTN em relação à média dos institutos da ABIPTI
Contribuições da pontuação de cada critério do PNQ na avaliação do CDTN
N° de clientes cadastrados no ano
N° de escolas recebidas no CDTN
N° de estudantes atendidos no CDTN e em palestras externas
N° de missões ao exterior
Índice de retenção de clientes por contrato
Índice de serviços prestados
Índice de cumprimento de prazos de contratos
Índice de aprovação de propostas de serviços
Serviços em catálogo
HH dedicadas a ações de cidadania
Orientações de iniciação científica
Orientações de especialização e/ou aperfeiçoamento
Orientações de doutorado
N° de atendimentos a chamadas de suspeitas de emergências radiológicas
Índice de acesso à Internet
Índice de integração em rede
Apresentações em eventos nacionais
Apresentações em eventos internacionais
Publicações em periódicos nacionais
Publicações em periódicos internacionais
Publicações em anais de eventos nacionais
Publicações em anais de eventos internacionais
N°de citações no ISI
N° publicações em revistas com referee
N° documentos técnicos produzidos no CDTN
Pedidos de patentes no Brasil
Índice de vínculo empregatício da força de trabalho
Índice de concentração da força de trabalho
Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades administrativas
Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de pesquisa
Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de ensino
Tempo de TNS Especialista dedicado às atividades de prestação de serviço
Índice de capacitação e treinamento
Índice de qualificação da força de trabalho
Índice de investimentos em capacitação e treinamento
Índice de especialização
N° de mestres e doutores
Treinamentos internos ofertados a servidores
Treinamentos externos ofertados a servidores
Índice de acidentes de trabalho na organização
Índice de investimentos em benefícios
N° de atendimentos do setor médico
N° de atendimentos do setor odontológico
N° de atendimentos do setor social
Taxa de gravidade de acidentes
Índice de processos e técnicas desenvolvidos
N° de amostras irradiadas no reator
N° de irradiações no Gamacell
N° de amostras e de determinações analíticas
Índice de tipos de ensaios e/ou análises credenciados (CNEN)
Produtos tecnológicos em catálogo
N° de laudos radiológicos recebidos no CDTN
Número de projetos de fabricação, ensaios mecânicos e solda
Índice de eficiência de compra
N° de pedidos de compra processados
Dispêndio em compras realizadas
Captação de recursos provenientes do organismo mantenedor
Captação de recursos provenientes de faturamento total
Captação de recursos de fomento
Índice de eficiência financeira
Crescimento da receita financeira
Distribuição recursos mantenedor : pessoal, área-fim e apoio logístico
Percentual de execução orçamentária
Responsável
pela medição
SA
SA
S1
S1
AL
S1
S1
RH
SEQ
SEQ
SEQ
SEQ
SEQ
SEQ
RH
RH
RH
SP
SEQ
SEQ
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
Biblioteca
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
RH
SP
RH
RH
RH
RH
RH
SEQ
IT4
IT4
IT2
IT
S1
SP
IT1
AL4
AL4
AL4
SA
SA
SA
SEQ
SEQ
SA
SA
Freqüência
semestral
semestral
anual
anual
anual
mensal
mensal
mensal
anual
anual
anual
anual
anual
anual
anual
trimestral
trimestral
mensal
anual
anual
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
semestral
mensal
mensal
mensal
trimestral
trimestral
trimestral
trimestral
trimestral
trimestral
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
mensal
anual
mensal
mensal
semestral
anual
anual
mensal
semestral
anual
anual
anual
mensal
mensal
mensal
anual
anual
anual
anual
97
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
CDTN/CNEN
ANEXO II
Siglas
ABACC
ABEN
ABENDE
ABIPTI
ABM
ABNT
AF
AGU
AIEA
APOSEN
ARCAL
Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares
Associação Brasileira de Energia Nuclear
Associação Brasileira de Ensaios Não-destrutivos
Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica
Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Autorização de Fornecimento
Advocacia Geral da União
Agência Internacional de Energia Atômica
Associação dos Aposentados da CNEN
Acuerdo Regional de Cooperación para Promocion de la Ciencia y Tecnologia
Nucleares en América y el Caribe
ASME
American Society Mechanical Engineering
ASSEC
Associação dos Servidores da CNEN em Minas Gerais
BI
Brigada de Incêndio
BSC
Balanced Score Card
CAPES
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CAS
Comitê de Avaliação de Segurança
CASMIE
Comitê de Avaliação dos Serviços de Monitoração Individual Externa
CBTN
Companhia Brasileira de Tecnologia Nuclear
CCN
Catálogo Coletivo Nacional
CCN
Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas
CDTN
Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear
CEA/França
Commissariat à L’Enérgie Atomique
CENAPAD
Centro de Processamento de Alto Desempenho da UFMG
CEQT
Comitê Executivo da Qualidade Total
CETAMA
Commission d'Etablissement des Méthodes d'Analyse
CGEN
Congresso Geral de Energia Nuclear
CGLC
Coordenação Geral de Licenciamento e Controle
CICE
Comissão Interna de Conservação de Energia
CIPC
Subcomissão Interna de Plano de Carreira
CNEN
Comissão Nacional de Energia Nuclear
CNPq
Conselho Nacional de Pesquisa
CORIN/CNEN
Coordenação de Relações Institucionais
CPA
Comissão de Preservação Ambiental
CPAT
Comitê de Prevenção de Acidentes do Trabalho
CPG
Comissão de Pós-graduação
CPLAM
Comissão do Plano Médico
CREA
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CTA
Compromisso de Trabalho Anual Individual
CTMSP
Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo
C&T&I
Ciência, Tecnologia e Inovação
DEN/UFMG
Departamento de Engenharia Nuclear/UFMG
DPD/CNEN
Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento
DSI
Disseminação Seletiva de Informações
ELETRONUCLEAR Eletrobrás Termonuclear S/A
EMBRAPA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EPA
Environmental Protection Agency
ETDE
Energy Technology Data Exchange
FAPEMIG
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
FCN
Fábrica de Combustível Nuclear
FIEMG
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
FPNQ
Fundação Prêmio Nacional da Qualidade
GDACT
Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia
IBAMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IEN
Instituto de Engenharia Nuclear
IN
Instrução Normativa
INB
Indústrias Nucleares do Brasil S/A
INIS
International Nuclear Information System
INSPEC
The Quality Database for Physics, Electronics and Computing
IP
Internet Protocol
IPEN
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
ANEXO II
99
RELATÓRIO DE GESTÃO – CICLO 2002
IPR
IRD
ISO
INTRANET
LABEL
MCT
METADEX
MEV
MOS
MQ
NBL
NUCLEBRÁS
OS
OSPF
PMA
PNQ
POP-MG
PPA
PPS
PR/CDTN
PROCEL
PT
PUC Minas
P&D
QV
RAS
RG
RH
RMMG
RS
SAER
SBPC
SEBRAE
SENGE
SEQ
SERPRO
SGD
SIAFI
SIAPENET
SIAPEcad
SIASG
SICAF
SIG
SIGO
SISFONTE
SISLAB
SMIE
TCG
TNS
TRIGA
UFMG
UFZ
USEPA
VISA-MG
ANEXO II
CDTN/CNEN
Instituto de Pesquisas Radioativas
Instituto de Radioproteção e Dosimetria
International Standard Organization
Rede Interna
Laboratório de Metrologia Elétrica
Ministério da Ciência e Tecnologia
Metals Abstrats / Alloy Index
Microscopia Eletrônica de Varredura
Minuta de Ordem de Serviço
Manual da Qualidade
New Brunswick Laboratory
Empresas Nucleares Brasileiras
Ordem de Serviço
Open Shortest Path First
Programa de Monitoração Ambiental
Prêmio Nacional da Qualidade
Ponto de Presença na Rede Nacional de Pesquisa
Planejamento Plurianual do Governo Federal
Proposta de Prestação de Serviço
Plano de Radioproteção do CDTN
Programa Nacional de Conservação de Energia
Plano de Trabalho Institucional
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Pesquisa e Desenvolvimento
Qualidade de Vida
Relatório de Análise de Segurança
Relatório de Gestão
Recursos Humanos
Rede Mineira de Metrologia
Requisição de Serviço
Serviço de Atendimento a Emergências Radiológicas
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais
Secretaria Executiva da Qualidade
Serviço Federal de Processamento de Dados
Sistema Gestor de Desempenho
Sistema de Administração Financeira do Governo Federal
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos / Cadastro
Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores da União
Sistema de Informações Gerenciais
Sistema Informatizado de Gestão e Operação
Sistema de Informações sobre Fontes
Sistema de Controle dos Serviços nos Laboratórios
Serviço de Monitoração Individual Externa
Termo de Compromisso de Gestão
Técnico de Nível Superior
Training Research Isotope General Atomic
Universidade Federal de Minas Gerais
Umweltforschungszentrum Leippzig-halle
United State Environmental Protection Agency
Vigilância Sanitária de Minas Gerais
100