Ficha de Dados de Segurança 1,1,1,2

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Ficha de Dados de Segurança 1,1,1,2
Ficha de Dados de Segurança
1,1,1,2-tetrafluoretano (R134a)
Data de elaboração :
Data de revisão :
28.01.2005
30.01.2014
Versão : 3.0
SECÇÃO 1: Identificação da substância/mistura e da
sociedade/empresa
1.1. Identificador do produto
Nome do Produto
1,1,1,2-tetrafluoretano (R134a)
Designação Comercial
Gás Refrigerante R134a
N° CEE (do EINECS): 212-377-0
N° CAS: 811-97-2
Índice-Nr.
Fórmula Química: C2H2F4
Nº registo REACH:
01-2119459374-33
1.2. Utilizações identificadas relevantes da substância ou mistura e
utilizações desaconselhadas
Utilização relevante identificada.
Industrial e profissional. Realizar avaliação de risco antes de utilizar.,
Refrigerante.
Utilizações desaconselhadas.
Uso pelo consumidor.
1.3. Identificação do fornecedor da ficha de dados de segurança
Identificação da empresa
Linde Portugal, Lda, Av. Infante D. Henrique Lt 21-24, 1800 Lisboa
E-mail: [email protected]
1.4. Número de telefone de emergência
Telefones de emergência: +351 21 831 04 20
SECÇÃO 2: Identificação dos perigos
2.1. Classificação da substância ou mistura
EC - Classificação de acordo com 1272/2008/CE
Press. Gas (Gás comprimido) - Contém gás sob pressão; risco de explosão
sob a acção do calor.
EC - Classificação de acordo com 67/548/CE & 1999/45/CE: Proposta
pela indústria.
Não classificada como substância perigosa.
Asfixiante a altas concentrações.
Riscos para o homem e para o ambiente
Gás liquefeito.
O contacto com o líquido pode causar queimaduras e enregelamento pelo
frio.
2.2. Elementos do rótulo
- Pictogramas da etiquetagem
- Palavras sinais
Atenção
PT / P
- Frases de risco
H280
EIGA-As
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Contém gás sob pressão; risco de explosão
sob a acção do calor.
Asfixiante a altas concentrações.
- Frases de precaução
Frases de precaução - Prevenção
Nenhum.
Frases de precaução - Resposta
Nenhum.
Frases de precaução - Armazenagem
P403
Armazenar em local bem ventilado.
Frases de precaução - Deposição
Nenhum.
2.3. Outros perigos
O contacto com o líquido pode causar queimaduras e enregelamento pelo
frio.
SECÇÃO 3: Composição/informação sobre os componentes
Substância / Mistura: Substância
3.1. Substâncias
1,1,1,2-tetrafluoretano (R134a)
N° CAS: 811-97-2
Índice-Nr.:
N° CEE (do EINECS): 212-377-0
Nº registo REACH:
01-2119459374-33
Não contém outros componentes ou impurezas que possam modificar a
classificação do produto.
3.2. Misturas
Não aplicável.
SECÇÃO 4: Primeiros socorros
4.1. Descrição das medidas de primeiros socorros
Informações gerais sobre primeiros socorros:
Retirar a vítima da área contaminada utilizando o equipamento de
respiração autónoma. Manter a vítima quente e em repouso. Chamar o
médico. Aplicar a respiração artificial se a vítima parar de respirar.
Primeiros socorros em caso de inalação:
Retirar a vítima da área contaminada utilizando o equipamento de
respiração autónoma. Manter a vítima quente e em repouso. Chamar o
médico. Aplicar a respiração artificial se a vítima parar de respirar.
Primeiros socorros em caso de contacto com a pele/olhos:
Em caso de congelação, molhar com água pelo menos durante 15 minutos
e colocar uma compressa esterilizada. Obter assistência médica. Lavar
imediatamente os olhos abundantemente com água durante pelo menos
15 minutos.
Primeiros socorros em caso de ingestão:
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A ingestão não é considerada como uma via potencial de exposição.
4.2. Sintomas e efeitos mais importantes, tanto agudos como
retardados
Em elevadas concentrações pode causar asfixia. Os sintomas podem
incluir perda de consciência/mobilidade. A vitima pode não ter a
percepção de asfixia. Em baixas concentrações pode ter efeitos
narcotizantes. Os sintomas podem ser: vertigens, dor de cabeça, náuseas
e perda de coordenação.
4.3. Indicações sobre cuidados médicos urgentes e tratamentos
especiais necessários
Nenhum.
SECÇÃO 5: Medidas de combate a incêndios
5.1. Meios de extinção
Meios de extinção adequados
Pó seco. Dióxido de Carbono. Neblina de água. Espuma.
Meios de extinção inadequados
Não usar jacto de água.
5.2. Perigos especiais decorrentes da substânciaou mistura
Produtos perigosos da combustão
Em caso de incêndio, os seguintes fumos corrosivos e/ou tóxicos podem
produzir-se por decomposição térmica:
Monóxido de Carbono, Fluoreto de Carbonilo, Fluoreto de Hidrogénio.
5.3. Recomendações para o pessoal de combate a incêndios
Métodos específicos
Se possível eliminar a fuga do produto. Afastar o recipiente ou arrefecê-lo
com água a partir de um local protegido. Evitar que a água utilizada em
cenários de emergência entre em esgotos e sistemas de drenagem.
Equipamento de protecção especial para o combate a incêndios
Equipamentos usual de bombeiros consiste em um aparelho de respiração
autónomo apropriado de pressão positiva (SCBA) em combinação com kit
fogo. Equipamentos e roupas para as seguintes normas proporcionará um
nível adequado de protecção para bombeiros.
Orientações:
EN 469:2005: Vestuário de protecção para bombeiros. Requisitos de
desempenho para vestuário de protecção para o combate a incêndio., EN
137: Aparelhos de protecção respiratória - Auto-circuito aberto de
aparelho de respiração de ar comprimido com máscara completa Requisitos, ensaios e marcação., EN 15090 - Calçado para bombeiros., EN
443: Capacetes para combate a incêndios em edifícios e outras estruturas.,
EN 659: Luvas de protecção para bombeiros.
SECÇÃO 6: Medidas a tomar em caso de fugas acidentais
6.1. Precauções individuais, equipamento de protecção e
procedimentos de emergência
Evacuar a área. Utilizar equipamento de respiração autónoma de pressão
positiva quando entrar na área a não ser que se comprove que a
atmosfera é respirável. Assegurar adequada ventilação de ar. Impedir a
entrada do produto em esgotos, fossas, caves ou qualquer outro lugar
onde a sua acumulação possa ser perigosa. EN 137: Aparelhos de
protecção respiratória - Auto-circuito aberto de aparelho de respiração de
ar comprimido com máscara completa - Requisitos, ensaios e marcação.
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6.2. Precauções a nível ambiental
Tentar eliminar a fuga ou derrame.
6.3. Métodos e materiais de confinamento e limpeza
Ventilar a área.
6.4. Remissão para outras secções
Ver também as secções 8 e 13.
SECÇÃO 7: Manuseamento e armazenagem
7.1. Precauções para um manuseamento seguro
Apenas pessoas experientes e devidamente formadas devem manusear
gases sob pressão. A substância deve ser manuseada em conformidade
com a boa higiene industrial e procedimentos de segurança. Utilizar
somente equipamentos com especificação apropriada a este produto e à
sua pressão e temperatura de fornecimento. Contactar o seu fornecedor
de gás em caso de dúvidas. Não fumar durante o manuseamento do
produto. Verificar se todo o sistema de gás foi (ou é regularmente)
verificado quanto a fugas antes da sua utilização. Seguir as instruções do
fornecedor para o manuseamento do recipiente. Impedir a entrada de
água no recipiente. Não permitir o retorno do produto para o recipiente.
Proteger os recipientes de danos físicos; não arrastar, rolar e deixar cair.
Quando necessitar de movimentar os cilindros, mesmo para curtas
distâncias, usar um meio destinado ao transporte de cargas adequado ao
transporte de cilindros (carrinho de mão próprio, etc). Não retirar o
capacete de protecção da válvula até que o recipiente tenha sido seguro
contra uma parede ou bancada ou colocado em carrinho próprio e está
pronto para uso. Se o utilizador tiver alguma dificuldade no
manuseamento da válvula interromper o uso e contactar o fornecedor.
Nunca tentar reparar ou modificar as válvulas dos recipientes ou
dispositivos de segurança. Válvulas danificadas devem ser imediatamente
comunicadas ao fornecedor. Manter a válvula de saída do recipiente limpa
e isenta de contaminações, em especial do gorduras e água. Assim que o
contentor for desconectado do equipamento, substituir as cápsulas ou
protecção da válvula. Fechar a válvula do recipiente após cada utilização e
quando vazio, mesmo que ainda esteja conectado ao equipamento. Nunca
tentar transferir gases de uma garrafa / recipiente para outro. Nunca usar
chama directa ou dispositivos eléctricos de aquecimento para elevar a
pressão de um recipiente. De forma a identificar o conteúdo do recipiente,
não remover os rótulos fornecidos pelo fornecedor. Purgar o sistema com
gás inerte e seco (exemplo: hélio ou azoto) antes de introduzir o gás e
quando o sistema é colocado fora de serviço.
7.2. Condições de armazenagem segura, incluindo eventuais
incompatibilidades
Colocar o recipiente em local bem ventilado, a temperaturas inferiores a
50°C. Observar todos os regulamentos e normas locais relativas à
armazenagem de recipientes. Os cilindros devem ser armazenados na
posição vertical e devidamente seguros de forma a evitar a sua queda. As
condições gerais e fugas dos recipientes armazenados devem ser
periodicamente verificadas. Protecção da válvula do recipiente deve estar
colocada. Armazenar os recipientes em local livre de risco de incêndio e
longe de fontes de calor e de ignição. Manter afastado de materiais
combustíveis. Os contentores não devem ser armazenados em condições
susceptíveis de favorecer a corrosão.
7.3. Utilizações finais específicas
Nenhuma.
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Controlo da exposição ambiental
Consulte os regulamentos locais para a restrição das emissões para a
atmosfera. Consulte a secção 13 sobre os métodos especificos para o
tratamento de efluentes gasosos.
SECÇÃO 8: Controlo da exposição/protecção individual
8.1. Parâmetros de controlo
SECÇÃO 9: Propriedades físicas e químicas
Nível derivado de exposição sem efeitos (DNEL)
Tipo
Exposição
Valor
População
DNEL
Inalação a
13,936
Trabalhadore
longo prazo
g/m3
s
Concentrações previsivelmente sem efeitos.
Tipo
Compartimento
ambiental
PNEC
Água fresca
PNEC
Marítimo
PNEC
Libertação
intermitente
PNEC
ETAR (Estação de
Tratamento de Águas
Residuais)
PNEC
Sedimentos de água
doce.
Efeito
Sistémica
Valor
0,1 mg/l
0,01 mg/l
1 mg/l
73 mg/l
0,75 mg/kg de peso
seco
8.2. Controlo da exposição
Engenharia de controlo adequada.
A avaliação de risco deve ser direccionada e documentada para cada área
de trabalho para avaliar os riscos relacionados ao uso do produto e
seleccionar os EPI´s de acordo com os riscos identificados como
relevantes. As seguintes recomendações devems ser consideradas.
Produto deve ser manuseado em sistema fechado. Detectores de oxigénio
devem ser usados quando gases asfixiantes podem ser libertados. A
substância deve ser tratada em conformidade com a boa higiene industrial
e procedimentos de segurança. Considerar o sistema de autorização de
trabalho, por exemplo para actividades de manutenção. Em sistemas sob
pressão as fugas devem ser regularmente verificadas. Providenciar
ventilação geral e/ou localizada adequada. Manter as concentrações num
nível inferior aos limites de exposição ocupacional.
Equipamentos de protecção individual.
Protecção dos olhos e face.
Usar uma máscara facial, durante a transfega e a desconectar as ligações
de transferência. Óculos de protecção ou viseira, de acordo com a EN166,
devem ser utilizados de forma a evitar contacto com salpicos de líquido.
Quando usar gases, usar protecção ocular de acordo com a EN 166.
Protecção da pele.
Protecção das mãos
Conselho: Utilizar luvas e calçado de protecção no manuseamento de
garrafas., Usar luvas isolantes para o frio.
Orientações: EN 511 Luva protectora
Protecção corporal
Proteja os olhos, rosto e pele do contacto com o produto.
Outras protecções.
Utilizar luvas e calçado de protecção no manuseamento de garrafas. EN
ISO 20345 Equipamento de Protecção Individual - Calçado de Segurança.
Perigos térmicos.
Se existir o risco de contacto com o líquido, todas os equipamentos de
protecção devem ser adequados para temperaturas extremamente baixas.
9.1. Informações sobre propriedades físicas e químicas de base
Informações gerais
Aspecto / Cor: Gás incolor.
Cheiro: A éter.
Odor limite:
Limite de odor subjectivo e inadequado para alertar para a sobreexposição.
Ponto de fusão: -101 °C
Ponto de ebulição: -26 °C
Ponto flash: Não é aplicável a gases puros e a misturas de gases.
Taxa de evaporação: Não é aplicável a gases puros e a misturas de gases.
Gama de inflamabilidade: Não inflamável.
Pressão de Vapor a 50ºC 20 °C: 5,7 bar
Densidade relativa, gás: 3,6
Solubilidade na água: 1930 mg/l
Coeficiente de partição: n-octanol/água: 0,94 logPow
Temperatura de auto-ignição: Não aplicável.
Peso Molecular: 102 g/mol
Temperatura crítica: 100,6 °C
9.2. Outras informações
Gás ou vapor mais pesado que o ar. Pode acumular-se em espaços
confinados, em especial ao nível ou abaixo do solo.
SECÇÃO 10: Estabilidade e reactividade
10.1. Reactividade
Não reactivo em condições normais.
10.2. Estabilidade química
Estável em condições normais.
10.3. Possibilidade de reacções perigosas
Nenhum.
10.4. Condições a evitar
Calor.
10.5. Materiais incompatíveis
Humidade. Agentes oxidantes. Pode reagir violentamente com os metais
alcalino-terrosos e metais alcalinos. Para ver a compatibilidade do
material consultar a versão mais recente da norma ISO-11114.
10.6. Produtos de decomposição perigosos
Em condições normais de armazenagem e utilização, não é expectável a
formação de produtos perigosos derivados da sua decomposição. Os
seguintes produtos podem ser produzidos da decomposição do produto:
Monóxido de Carbono, Fluoreto de Carbonilo, Fluoreto de Hidrogénio.
SECÇÃO 11: Informação toxicológica
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11.1. Informações sobre os efeitos toxicológicos
Toxicidade aguda por via oral.
Não aplicável.
Toxicidade aguda por inalação.
Valor: LC50
Espécie: Rato
Tempo de exposição: 4 h
Valor em unidades não normalizadas: 567000 ppm
Método: Orientação Teste da OCDE 403
Toxicidade aguda por via cutânea.
Não aplicável.
Toxicidade aguda por outras vias.
A ingestão não é considerada como uma via potencial de exposição.
Irritação da pele
Espécie: Coelho
Resultado: Irritação ligeira.
Não classificada como irritante.
Irritação dos olhos
Espécie: Coelho
Resultado: Irritação ligeira.
Não classificada como irritante.
Sensibilização
Espécie: Cobaia.
Essa substância não é classificada como sensibilizante.
Repetição toxicidade da Rosa
Espécie: Rato
Via de aplicação: Inalação
Tempo de exposição: Vários anos.
Valor tipo: NOAEL (Nível sem efeitos adversos observáveis)
Valor: 50000 ppm
Efeitos desconhecidos originados por este produto.
Toxicidade genética in vitro
Teste tipo: Teste de Ames in vitro:
Inativos (Método: Orientação da OCDE 471)
Teste tipo: Ensaio in vitro de anomalias cromossómicas em linfócitos
humanos:
Inativos (Método: Orientação da OCDE 473)
Teste tipo: Ensaio in vitro de mutações genéticas em célulasde mamíferos:
Inativo.
Toxicidade genética in vitro
Teste tipo: Teste do micronúcleo em rato vivo:
Resultado: Inativo.
Teste tipo: Teste de reparação do ADN em hepatócitos de ratos:
Resultado: Inativo.
Avaliação mutagénica
Não há nenhuma evidência de potencial mutagénico.
0
Espécie: Rato
Via de aplicação: Inalação
Valor tipo: NOAEL (Nível sem efeitos adversos observáveis)
Valor: 10.000 ppm
Espécie: Rato
Via de aplicação: Oral.
Valor tipo: NOAEL (Nível sem efeitos adversos observáveis)
Valor: 300 mg/kg de peso corporal/dia
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Avaliação carcinogénica
Não há evidências de efeitos carcinogénicos.
Toxicidade para a reprodução/ fertilidade
Teste tipo: Fertilidade
Espécie: Rato
Via de aplicação: Inalação
Valor tipo: NOAEL (Nível sem efeitos adversos observáveis)
Valor: 50.000 ppm
Teste tipo: Gestação
Espécie: Coelho
Via de aplicação: Inalação
Valor tipo: NOAEL (Nível sem efeitos adversos observáveis)
Valor: 40.000 ppm
Valor tipo: NOAEC (toxicidade materna)
Valor: 2.500 ppm
Método: Orientação Teste da OCDE 414 (Desenvolvimento deEstudo de
Toxicidade Prenatal)
Avaliação toxicológica para a reprodução
Sem indicação de efeitos tóxicos.
Avaliação teratogénica
Sem informação disponível.
Experiências com seres humano
A inalação de produtos resultantes da decomposição térmica em altas
concentrações pode causar falta de ar (edema pulmonar).
Narcose.
Atividade cardíaca irregular.
SECÇÃO 12: Informação ecológica
12.1. Toxicidade
Descargas em grande quantidade, podem contribuir para o efeito estufa.
Toxicidade aguda e prolongada nos peixes
Espécie: Oncorhynchus mykiss
Tempo de exposição: 96 h
Valor tipo: LC50
Valor em unidades normalizadas mg/ l: 450 mg/l
Toxicidade aguda nos invertebrados aquáticos
Espécie: Daphnia magna
Tempo de exposição: 48 h
Valor tipo: LC50
Valor em unidades normalizadas mg/ l: 980 mg/l
Espécie: Crustáceos.
Tempo de exposição: 48 h
Valor tipo: LC50
Valor em unidades normalizadas mg/ l: 980 mg/l
Toxicidade nas plantas aquáticas
Espécie: Algas.
Tempo de exposição: 72 h
Valor tipo: EC50
Valor em unidades normalizadas mg/ l: 118 mg/l
Toxicidade em microorganismos
Espécie: Pseudomonas putida.
Tempo de exposição: 6 h
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Valor tipo: EC10
Valor em unidades normalizadas mg/ l: > 730 mg/l
12.2. Persistência e degradabilidade
Não biodegradável de imediato.
Fotodegradação.
Compartimento: Ar
Produtos de degradação: Dióxido de carbono / ácido fluorídrico.
Degradação por radicais OH.
Fotodegradação.
Meia vida (fotossíntese directa): 3.541 d
Compartimento: Ar
Degradação por radicais OH., Foto-oxidação indirecta.
Estabilidade em água
Hidrólise não significativa.
Biodegradação
Teste tipo: Aeróbico.
Tempo de exposição: 28 d
Método: Teste da garrafa fechada.
Não biodegradável de imediato.
12.3. Potencial de bioacumulação
Não é bioacumulável.
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14.1. Número ONU
3159
14.2. Designação oficial de transporte da ONU
1,1,1,2-tetrafluoretano
14.3. Classes de perigo para efeitos de transporte
Classe: 2
Código classificação: 2A
Etiquetas: 2.2
Número perigo: 20
Código de restrição em túneis: (C/E)
14.4. Grupo de embalagem (Instruções de embalagem)
P200
14.5. Perigos para o ambiente
Nenhum.
14.6. Precauções especiais para o utilizador
Nenhum.
IMDG
12.4. Mobilidade no solo
Log Koc: 1,57
Constante de Henry 25 °C: 102 hPa.m3/mol
Devido à sua elevada volatilidade, não é expectável que o produto cause
poluição dos solos ou água.
Transporte entre compartimentos ambientais
Médio: Água.: 0,07 %
Transporte entre compartimentos ambientais
Médio: Ar: 99,93 %
Método: Calculado.
Transporte entre compartimentos ambientais
Volatização meia-vida: 8,6 - 16,7 Anos.
Método: Calculado.
12.5. Resultados da avaliação PBT e mPmB
Não classificado como PBT ou vPBT.
12.6. Outros efeitos adversos
Potencial Aquecimento Global QWP
Gases fluorados com efeito de estufa abrangidos pelo Protocolo de Kyoto.
1.300
SECÇÃO 13: Considerações relativas à eliminação
14.1. Número ONU
3159
14.2. Designação oficial de transporte da ONU
1,1,1,2-TETRAFLUOROETHANE (REFRIGERANT GAS R 134a)
14.3. Classes de perigo para efeitos de transporte
Classe: 2.2
Etiquetas: 2.2
EmS: FC,SV,
14.4. Grupo de embalagem (Instruções de embalagem)
P200
14.5. Perigos para o ambiente
Nenhum.
14.6. Precauções especiais para o utilizador
Nenhum.
14.7. Transporte a granel em conformidade com o anexo II da
Convenção Marpol 73/78 e o Código IBC
Não aplicável.
13.1. Métodos de tratamento de resíduos
Evitar descargas para a atmosfera. Não descarregar em locais onde a sua
acumulação possa ser perigosa. Em caso de necessidade contactar o
fornecedor para informações. Gases em recipientes pressurizados
excluíndo aqueles mencionados em 16 05 04
Nr. EWC 16 05 05
IATA
SECÇÃO 14: Informações relativas ao transporte
14.3. Classes de perigo para efeitos de transporte
Classe: 2.2
Etiquetas: 2.2
ADR/RID
14.1. Número ONU
3159
14.2. Designação oficial de transporte da ONU
1,1,1,2-TETRAFLUOROETHANE (REFRIGERANT GAS R 134a)
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14.4. Grupo de embalagem (Instruções de embalagem)
P200
14.5. Perigos para o ambiente
Nenhum.
14.6. Precauções especiais para o utilizador
Nenhum.
Outras informações relativas ao transporte
Evitar o transporte em veículos onde o espaço de carga não está separado
da cabine de condução. Assegurar que o condutor do veículo conhece os
perigos potenciais da carga bem como as medidas a tomar em caso de
acidente ou emergência. Antes de transportar os recipientes, verificar que
estão bem fixos. Comprovar que a válvula está fechada e que não tem
fugas. Comprovar que o tampão de saída da válvula (quando existente)
está correctamente instalado. Comprovar que o dispositivo de protecção
da válvula (quando existente) está correctamente instalado. Garantir
ventilação adequada. Cumprir a legislação em vigor.
SECÇÃO 15: Informação sobre regulamentação
15.1. Regulamentação/legislação específica para a substância ou
mistura em matéria de saúde, segurança e ambiente
Seveso Directiva 96/82/CE: Não está abrangido.
Outros regulamentos
Regulação dos gases fluorados com efeitos de estufa 842/2006/CE:
Listados.
Directiva 89/391/CEE do Conselho relativa à implementação de medidas
destinadas a promover a melhoria da segurança e saúde dos
trabalhadores no trabalho.
Directiva 89/686/CEE, relativa aos equipamentos de protecção individual.
Directiva 67/548/CEE do Conselho relativa à aproximação das disposições
legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,
embalagem e rotulagem das substâncias perigosas.
Directiva 1999/45/CE, relativa à aproximação das disposições
legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros
respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das preparações
perigosas.
Directiva 97/23/CE relativa à aproximação das legislações dos EstadosMembros sobre equipamentos sob pressão.
Esta Ficha de Dados de Segurança foi elaborada de acordo com o
regulamento (UE) 453/2010.
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Embora não tenham sido dispensados todos os cuidados na sua
elaboração, nenhuma responsabilidade será aceite em caso de danos ou
acidentes resultantes da sua utilização. As informações dadas neste
documento são consideradas exactas até ao momento da sua impressão.
Outras informações
Kühn-Birett: Merkblätter gefährliche Arbeitsstoffe, Hommel: Manual de
matérias perigosas.
Referências
Várias fontes de dados foram utilizadas na compilação desta SDS, que
incluem, mas não exclusivamente, as seguintes fontes:
Agency for Toxic Substances and Diseases Registry (ATSDR)
(http://www.atsdr.cdc.gov/)
Agência Europeia de Químicos: Orientações sobre a elaboração das fichas
de dados de segurança.
Agência Europeia de Química: Informações sobre Substâncias
(http://apps.echa.europa.eu/registered/registered-sub.aspx
registrados#search).
European Industrial Gases Association (EIGA) Doc. 169/11 Classificação e
Rotulagem guia.
ISO 10156:2010 gases e misturas de gases - Determinação do potencial de
fogo e capacidade de oxidação para a selecção da conecxão de saída da
válvula do cilindro.
Programa
Internacional
de
Segurança
Química
(http://www.inchem.org/).
Matheson Gas Data Book, edição 7.
National Institute for Standards and Technology (NIST) Número de Banco
de Dados Padrão de Referência 69.
Informação especifica da substância fornecida pelo fornecedor.
A plataforma ESIS (European chemical Substances 5 Information System)
da
antiga
European
Chemicals
Bureau
(ECB)
(http://ecb.jrc.ec.europa.eu/esis/).
O Conselho Europeu da Indústria Química (CEFIC) ERICards.
Rede de dados da biblioteca nacional de medicina toxicológica dos
Estados
Unidos
da
América
TOXNET
(http://toxnet.nlm.nih.gov/index.html).
Instruções de Segurança da Linde
Nr. 3
Deficiência em Oxigénio
Nr. 7
Manuseamento seguro de garrafas e quadros de gás
Fim do documento
15.2. Avaliação da segurança química
A CSA (Chemical Safety Assessment) não precisa ser realizada para este
produto.
SECÇÃO 16: Outras informações
Assegurar que todas as regulamentações nacionais ou locais são
respeitadas. Os riscos de asfixia são frequentemente subestimados e
devem ser realçados durante a formação dos operadores. Antes de
utilizar este produto para experiências ou novos processos, examinar
atentamente a compatibilidade e segurança dos materiais utilizados.
Conselho
150 / EDV / 21.10.2013

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