Rolho Out Nov Dez.qxp - Movimento dos Cursilhos de Cristandade
Transcrição
CURSILHOS DE CRISTANDADE TORRES VEDRAS * MAFRA Folha Informativa Nº 113 Outubro / Novembro / Dezembro 2007 PROGRAMA “MCC, na Nova Evangelização da Europa” 11 de 17h00 21h00 23h00 Abril (Sexta-feira) – Reunião com os Dirigentes Responsáveis de cada País. – Integração e participação nas Celebrações Oficiais do Santuário. – Eucaristia e Vigília de Oração. 12 de 09h00 11h30 14h30 15h00 21h00 Abril (Sábado) - Oração da manhã no local da Ultreia. Espaço de animação dos Países da Europa. - Eucaristia. Almoço. - Acolhimento para o início da Ultreia. - Ultreia com o tema “MCC, na Nova Evangelização da Europa”. - Integração e participação, nas Celebrações Oficiais do Santuário. 13 de Abril (Domingo) 09h00 – Reunião com os Dirigentes Responsáveis de cada País, GET E OMCC. 10h00 – Integração e participação, nas Celebrações Oficiais do Santuário. Ultreia – Tempo e clima para a convivência A Ultreia não é uma actividade esporádica, desgarrada, ao sabor do acaso, comandada pelas forças do “homem velho que habita em nós”. A Ultreia é uma dádiva do Movimento dos Cursos de Cristandade, que tendo marcado uma nova arrancada para vivermos segundo o “Homem novo”, à imagem de Jesus Cristo, se torna uma graça de Deus para mantermos alto o nível da nossa fidelidade a Jesus Cristo e à Sua Boa Nova. É um meio para vivermos, com muita alegria, a dimensão comunitária da nossa Fé. O Movimento não podia levar-nos a tantas descobertas maravilhosas, a tantas decisões generosas sem nos oferecer um meio muito especial para lhe darmos continuidade - e continuidade em crescendo. Esse meio é a Ultreia! A Ultreia está tão impregnada daquele espírito, daquele clima do Cursilho em que participámos, que se transforma, ela própria, numa imagem reduzida do Cursilho - reduzida só no tempo da duração. A Igreja, nossa Mãe e Mestra, anterior e superior a qualquer Movimento, tem muitos meios para o nosso crescimento em santidade, em comunhão e em generosidade para a missão: a Palavra, a Eucaristia, a Confissão, o Terço, uma multiplicidade de devoções. A tudo isso o Cursilhista recorre. Mas nada disso é a Ultreia. E se neste Ano Pastoral nos colocássemos todos à descoberta do que é a Ultreia, da importância que ela está a ter para a vivência e a convivência da nossa fé, de modo a que o amor a Jesus 2 Cristo e o amor aos irmãos seja cada vez mais uma realidade, que nos enche de alegria e de generosidade, para vivermos em Igreja? Sem fazer qualquer apelo à obediência ou à uniformidade, faz-nos bem pensar que o nosso Movimento para além de estruturas mundiais e nacionais, tem ao seu serviço a Escola de Responsáveis; tem um Grupo de Trabalho (que funciona como os anciãos dos primórdios da Igreja para discernir a vontade do Espírito Santo); tem um corpo de Reitores e Reitoras; tem coordenadores de Secção, vindos de cada Centro de Ultreia; tem Rolhistas e Reitores em cada Centro de Ultreia; tem muitos membros que são fiéis à reunião de grupo. Perante isto, é claro que uma Ultreia não é um acontecimento desgarrado, casual, ao sabor disto ou daquilo, deste ou daquele: tem método e tem alma! Foi para redescobrir a beleza e o valor da Ultreia que, neste Ano Pastoral, programámos reflectir sobre a Ultreia e o seu Reitor, o Grupo e o seu animador, a Escola e a sua relação com a Ultreia. Unido no ideal cursilhista, acompanha esta nossa iniciativa, com a oração, com o interesse, com o esforço que a fidelidade sempre exige. Todos contamos com Cristo! E Cristo nunca deixará de contar connosco, mesmo quando algum cansaço nos desvia por caminhos que não são os Seus. O Bom Pastor sempre nos encontrará para Sua e para nossa alegria! Director Espiritual Pe Dionísio Peregrinação a Fátima N o dia 29 de Setembro último, a Escola de responsáveis do MCC foi a Fátima em peregrinação. Um dia dedicado ao conhecimento de nós próprios, e uns dos outros, com o Senhor Jesus no centro. Começamos por nos desinstalar, abdicando do carro individual, e fomos de autocarro. Partindo de Mafra até ao Outeiro da Cabeça foram entrando irmãos da nossa Escola. Na Batalha, houve uma pequena paragem, tomada de café, e de volta ao autocarro, demos início ao terço. Cada centro de ultreia lia em voz alta a meditação que o nosso Director Espiritual nos preparou, e assim chegamos ao Centro de Deficientes Profundos João Paulo II em Valinho de Fátima. No Centro encontravam-se à nossa espera, um grupo de irmãos, da Escola de responsáveis de Caldas da Rainha que esteve connosco até a despedida de Fátima. Uma funcionária deu-nos as boas vindas, fez uma pequena apresentação da instituição; disse-nos que O Centro João Paulo II, é uma Instituição de Solidariedade Social, já existe há 14 anos, é um Lar residencial, e tem capacidade para 192 residentes, para dar apoio tem 179 funcionários, e conta com um elevado número de voluntários. Depois, pediu-nos que fizéssemos grupos de 7 a 8 e cada grupo ia ser acompanhado por uma auxiliar. Esta dirigia-nos a 3 salas diferentes e aí podíamos conversar com os doentes. Então pensei! Clara que estás aqui a fazer? Senhor, Tu amas-nos da mesma maneira, Senhor o que é que me queres dizer com esta visita? Olho para eles e parecem todos crianças, e alguns já têm alguma idade. Havia uma menina tão sorridente, tinha um tabuleiro na frente dela agarrado à cadeira de rodas. Nesse tabuleiro tinha colado recortes em papel; um era 3 um sorriso e dizia por baixo; estou feliz, outro tinha um copo de água e dizia; tenho sede, outro tinha um rosto com lágrimas estou deprimida. Eu apontavalhe um recorte, e ela respondia com outro, e sorria, porque naquele momento alguém conversava com ela. Também fiquei muito impressionada porque havia um irmão nosso que estava deitado em cima de uma mesa, parecia um saco, tinha rosto e braços mas, não dizia nada, olhava-nos e parecia querer dizer alguma coisa... A visita não demorou muito tempo, por volta do meio dia, deu-se início à Celebração da Missa. Uma Celebração que nos fez sentir o Amor de Deus pelos Seus filhos. Esses filhos somos nós, com deficiências visíveis ou invisíveis. A escola tem de continuar a crescer. Estas coisas doêm, mas o Senhor conta connosco, e nós dissemos que Ele podia contar! Pois nós só queríamos em troca A Sua Garça Fomos almoçar, com a alegria e o convívio já habitual nestas situações. Seguiuse um tempo livre, que uns aproveitaram para se confessar, outros dedicaram à compra de livros pagelas etc. Às 16 horas havia hora marcada em frente à Capelinha, junto ao Sagrado Coração de Jesus. Aí fizemos a consagração de mais um ano da nossa Escola à Nossa Mãe que nos faz chegar ao Filho com mais entusiasmo, fervor e preserverança. Depois, foi regressar a casa, com alegria e entusiasmo, cheios, porque vimos o Senhor nos nossos irmãos e em nós que tentamos melhorar a cada dia. DECOLORES Clara Sousa Tripé Que bom seria, Senhor! Manter sempre equilibrado Nos três pés bem apoiado O nosso falado tripé… Mas… em vez disso, o que faço? Ponho-me a andar só c um pé Tropeço ao primeiro passo Caio à primeira tentação O estudo fica a zero Não sei onde tenho a Fé Nem quero falar de Acção Mas… se quero, eu posso… Só preciso de tua mão Vou agarrá-la bastante Para não mais a deixar E lembrar, a cada instante, Que, para o tripé equilibrar, O que é preciso é Amar! 4 Maria do Céu - Ultreia da Maia - do jornal “O Maiato” n.º 154 de Abril de 2007 Não haverá Pós-Cursilho sem Pré-Cursilho! A proximamo-nos a passos largos ramento onde passa a iniciar-se o devido de mais um Cursilho de Homens Pós-Cursilho, informando e apoiando o já e outro de Senhoras, nas devidas novo Cursista, nas diversas actividades datas será sinónimo de “Festa” regozijo criadas especialmente para ele. Assim para todos nós, por tão grandes Graças como contribuir para a sua integração do Senhor, em tão grandes frutos por num grupo. nós humildemente semeados. É nesta segunda fase que “o novo” Mas por agora que vivemos no preli- precisa de mais apoio, para se iniciar na minar, vivemos em grande preocupação prática do muito que ele vem disposto laboral na vinha do Senhor, pois cada a fazer na renovação do seu ambiente Cursista que se preocupa com a trans- familiar, laboral e social. Só que a sua formação dos seus ambientes, sente-se fragilidade inicial frente ao contraste envolvido directamente na realização entre o ambiente que viveu durante os destes Cursilhos. três dias e aquele que volta a encontrar Essa inquietude, temo-la pêlos nos- causa-lhe ansiedade e perturbação. sos propostos, fruto da nossa acção E neste momento rico de Espírito, como proponentes, trabalho de um Pré- mas ainda frágil no empreendimento, -Cursilho que deve estar em curso. É pre- que ele não pode ser decepcionado por cisamente sobre os alicerces de um bem quem o apadrinhou naquele que foi estruturado Pré-cursilho, “em curso,” “quiçá” melhor encontro da sua vida: que nascerá o êxito do próximo Cursilho. O encontro frente a frente com Cristo - O mesmo é dizer que é sobre esses alic- Vivo no Sacrário. erces que numa segunda fase é edificado pelo proponente o Pós-Cursilho. Um Cursista-proponente consciente, é portanto um dos grandes construtores de um grande Cursilho. Ele já é membro da equipa de responsáveis no Preliminar, ele trabalha atempadamente no Pré-Cursilho, evangelizando o seu suposto futuro-cursista. E prossegue disponibilizando o seu apoio no transporte e entrada do proposto no respectivo Cursilho. E continua apoiando no fim do encer- Cristo Conta Contigo DECOLORES J. Marques 5 História Breve do Movimento O s Cursilhos de Cristandade são um movimento de Leigos e obviamente um Movimento de Igreja que, mediante um método próprio, possibilitam a vivência e a convivência do fundamental cristão, ajudam a descobrir e a realizar a vocação pessoal e tornam possível a criação de núcleos de cristãos que vão fermentando de Evangelho os ambientes. Os Cursilhos de Cristandade começaram em Palma de Maiorca (Espanha), ao terminar a década de quarenta. Eduardo Bonnín ficou inquieto depois de ter frequentado o 2º Curso de Chefes Peregrinos (Curso de Acção Católica) realizado na Semana Santa em Palma de Maiorca no ano de 1943. Em Agosto de 1944 (de 19 a 23), realiza-se em Cala Figuera o 1º Curso, já com as modificações existentes hoje e preparadas por Eduardo Bonnín, com a Asistentes al primer Cursillo de Cristiandad de la historia celebrado entre el 20 y el 23 de Agosto de 1944 Chalet Villa Mar y Pins, en Cala Figuera de Santanyí Mallorca, dónde se celebró en 1944 el primer Cursillo de Cristiandad de la Historia Foi há 60 anos que um jovem de 27 anos de idade, de nome Eduardo Bonnín Aguiló, cheio de amor a Jesus Cristo e de entusiasmo apostólico, conhecendo os ambientes descristianizados da sua terra e de toda a Espanha, deu um grito de alerta para que a juventude acordasse e fosse para os ambientes do mundo e da Igreja propagar o Evangelho, à semelhança do que tinha feito S. Paulo. Sem falar da história, sabemos que 6 duração de 3 dias. Em 7 de Janeiro de 1949 realizou-se, no Mosteiro de San Honorato, no Monte da Randa, aquele que foi chamado oficialmente, o 1º Cursilho de Cristandade, tendo-se realizado nesse ano de 1949, em Palma de Maiorca, 20 Cursilhos de Homens. Eduardo Bonnín que conta hoje com 90 anos, fundador dos Cursilhos de Cristandade, criou-os com a finalidade de tornar o mundo mais cristão, tornando mais cristãos os homens, continua e continuará sempre a ser a grande figura dos Cursilhos de Cristandade em todo o mundo. Propagaram-se por todos os países a partir de 1953. Actualmente fazem-se Cursilhos de Cristandade em mais de 50 nações dos cinco continentes. Calculase que tenham passado por um Cursilho mais de dois milhões de homens e mulheres de diversas línguas e raças. Em Portugal, o primeiro Cursilho teve lugar em Fátima em 30 de Novembro de 1960 e o então Bispo de Leiria dizia: “Obra que Nasce em Fátima não morre”, onde eu apenas acrescentaria “Sem Mim nada podeis fazer (Jo. 15,5)” e de facto, hoje em todas as Dioceses do nosso País se vive o Movimento dos Cursilhos de Cristandade. Aqueles que passam pela vivência dos três dias de Cursilho, sentem, em geral, uma convivência tão profunda, que a passagem pelo Cursilho marca, sem dúvida toda a sua vida. Fonte “História do MCC” - Fotos “FEBA” Versos de Santo Agostinho “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste, e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...” 7 90º Aniversário de Eduardo Bonnín Aguiló Eduardo Bonnín ... Nasceu a 4 de Maio de 1917, em Palma de Maiorca. Muito poderia ser dito deste homem... mas com uma obra feita de uma enormidade incalculável ... penso estar certo, se disser que para os milhões de cursistas de todo o mundo, ele não precisa de apresentações... Que o Espírito Santo continue a iluminá-lo. Actividades do M.C.C.: 2007 Secretariado Sub-Regional de Torres Vedras de 21 a 24 de Novembro de 2007 - Cursilho de Homens Encerramento dia 24 de Novembro - Início às 21 horas (no Salão dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras NÃO FALTES!!! Retiros: Advento - 09 de Dezembro de 2007 Actividades do M.C.C.: 2008 Secretariado Sub-Regional de Torres Vedras de 23 a 26 de Janeiro - Senhoras de 23 a 26 de Abril - Homens de 28 a 31 de Maio - Senhoras Mini Cursilhos: 8 e 9 de Março Retiros: Quaresma - 10 de Fevereiro Aniversários: 11 de Maio (15 horas - Ig. Nª. Srª. da Graça) Ultreia de Verão: 6 de Julho Secretariado Sub-Secretariado de Caldas da Raínha de 13 a 16 de Fevereiro - Homens de 16 a 19 de Abril - Senhoras Secretariado Regional do Termo Oriental de Lisboa de 23 a 26 de Janeiro - Homens de 20 a 23 de Fevereiro - Homens de 5 a 8 de Março - Senhoras Secretariado Regional Cidade de Lisboa de 23 a 26 de Abril - Senhoras de 21 a 24 de Maio - Homens Secretariado Regional do Termo Ocidental de Lisboa 30 de Abril a 3 de Maio - Senhoras
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