prova realizada em 20/03/2011

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prova realizada em 20/03/2011
COLETÂNEA DE PROVAS COMPLETAS
CESGRANRIO 2011-2009 - NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR
Professor Antônio Carlos Alves
SUMÁRIO
01-CESGRANRIO-2011-BNDES-PROF.BÁSICO- ENGENHEIRO-PROVA E GABARITO.......................................................p.02
02-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-ADMINISTRADOR JR-PROVA E GABARITO...........................................................p.06
03-CESGRANRIO-2011-SEPLAG-AUDITOR CONTÁBIL-PROVA E GABARITO.....................................................................p.09
04-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-ENG. DE MANUT. PL ELÉTRICA-PROVA E GABARITO.........................p.12
05-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-ADVOGADO JÚNIOR-PROVA E GABARITO.............................................................p.17
06-CESGRANRIO-2011-FINEP-ANALISTA DE AUDITORIA -PROVA E GABARITO...............................................................p.21
07-CESGRANRIO-2011-CITEPE-SUPERV.DE PRODUÇÃO TEXTIL-PROVA E GABARITO..................................................p.25
08-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-CONTADOR JR- AUDITORIA INTERNA-PROVA E GABARITO..............................p.28
09-CESGRANRIO-2011-BNDES-TEC.ARQUIVO - PROVA E GABARITO................................................................................p.31
10-CESGRANRIO-2011-TEC.CONTABILIDADE JR-PROVA E GABARITO.............................................................................p.35
11-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-INSP.SEGURANÇA-PROVA E GABARITO................................................................p.38
12-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS- TEC.ELETRÔNICO I-PROVA E GABARITO............................................p.41
13-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS-AJUDANTE DE MOTORISTA-PROVA E GABARITO...............................p.44
14-CESGRANRIO-2011-LIQUIGÁS-PETROBRÁS-AJUDANTE DE CARGA-PROVA E GABARITO........................................p.48
15-CESGRANRIO-2011-FINEP-TÉC. APOIO ADMIN. E SECRETARIADO -PROVA E GABARITO........................................p.54
16-CESGRANRIO-2011-CITEPE-MECÂNICO -PROVA E GABARITO.....................................................................................p.61
17-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-OPERADOR JR-PROVA E GABARITO....................................................p.64
18-CESGRANRIO-2010-BACEN-ANALISTA-AREA 1-PROVA E GABARITO...........................................................................p.67
19-CESGRANRIO-2010-PETROBRAS-TEC. ADM. E CONTROLE JUNIOR-PROVA E GABARITO........................................p.73
20-CESGRANRIO-2010-BNDES-ANÁLISE DE SISTEMAS-SUPORTE-PROVA E GABARITO..............................................p.76
21-CESGRANRIO-2010-PETROBRÁS-ADMINISTRADOR JÚNIOR-PROVA E GABARITO....................................................p.80
22-CESGRANRIO-2010-EPE-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-PROVA GABARITO............................................................p.83
23-CESGRANRIO-2010-BNDES-TÉCNICO ADMINISTRATIVO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.86
24-CESGRANRIO-2010-BANCO DO BRASIL-ESCRITURÁRIO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.91
FICHA TÉCNICA: ANTÔNIO CARLOS ALVES
Antônio Carlos Alves
Antônio Carlos Alves é professor, Bacharel e Licenciado em portuguêsliteraturas pela UFRJ. Também é Especialista em Língua Portuguesa (com o curso
“Estudo de Texto: leitura, produção textual e ensino de português”), Mestre em
Poética e Doutor em Teoria Literária, todos pela UFRJ.
Na área do magistério, leciona(ou): Academia do Concurso Público; ACPSAT; Estácio Concursos; Estácio Graduação (em Letras); CPCA (Curso de Português
do Professor Celso Aragão); Companhia dos Módulos; CTC (Centro de Treinamento
para Concursos); Curso Atryo; Método Concursos; Curso Hélio Alonso (Méier);
Funenseg; Reta de Chegada; CEJ 11 de Agosto, CURSO MAXX, Curso Ícone, Cejuris,
CEPAD, Aprimore etc.
Livros publicados: ALVES, Antônio Carlos. Português NCE/UFRJ: Provas
comentadas do NCE, UFRJ. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2007.
ALVES, Antônio Carlos. Português CESGRANRIO: Provas comentadas da
Fundação Cesgranrio. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2008.
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COLETÂNEA DE PROVAS DE PORTUGUÊS
CESGRANRIO 2011- 2009 – NÍVEIS MÉDIO E SUPERIOR.
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LÍNGUA PORTUGUESA
As passagens que, nos contextos em que se inserem,
estabelecem entre si um contraste semântico são:
(A) “Um poeta é só isto:” (A. 9) e “Vê não vendo.” (A. 11)
(B) “O que nos cerca,” (A.13) e “o que nos é familiar,”
(A. 13)
(C) “já não desperta curiosidade.” (A. 13-14) e “O campo
visual da nossa rotina é como um vazio.” (A. 14-15)
(D) “você não sabe.” (A. 18) e “você não vê.” (A. 18-19)
(E) “Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.”
(A. 20-21) e “Dava-lhe bom-dia...” (A. 21-22)
Texto I
Vista cansada
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Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última
vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira
vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar
pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de
ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo
de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza
o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira
vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil,
mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já
não desperta curiosidade. O campo visual da nossa
rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no
seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não
vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio
pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava
sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe
bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma
correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se
vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca
o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se
um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por
sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a
voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas,
bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos
atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta
é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido
que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.
Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por
aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
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“O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.”
(A. 10-11)
Na linha argumentativa do texto, a oração “que a gente
banaliza o olhar” em relação à oração “de tanto ver”
encerra uma
(A) causa
(B) consequência
(C) conformidade
(D) condição
(E) concessão
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A passagem transcrita em que NÃO há correspondência
entre o pronome destacado e o referente a ele atribuído é:
(A) “...como se a visse pela última vez.” (A. 2-3) – coisa
(B) “Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.”
(A. 20-21) – hall do prédio
(C) “Dava-lhe bom-dia...” (A. 21-22) – profissional
(D) “pode ser também que ninguém desse por sua ausência.” (A. 29-30) – girafa
(E) “O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.”
(A. 30-31) – olhos
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Em “O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.”
(A. 30-31), os sentidos das sequências em destaque são:
(A) aguça a atenção e distorce a percepção.
(B) embota a atenção e subtrai a percepção.
(C) amplia a visão e dificulta a percepção.
(D) impede a visão e aumenta a percepção.
(E) distorce a visão e corrige a percepção.
RESENDE, Otto Lara.
Disponível em: http://www.releituras.com/olresende_vista.asp
Acesso em: 21 dez. 2010. (Adaptado)
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Em relação aos dois últimos períodos do Texto I, afirma-se
que a
(A) rotina é consequência do sentimento de indiferença
familiar.
(B) indiferença é a causa da não percepção verificada
entre os membros da família.
(C) ausência de percepção gera a rotina de vida.
(D) rotina leva à não percepção que, por sua vez, traz
como consequência a indiferença.
(E) ausência de percepção é uma consequência da indiferença familiar.
1
No primeiro parágrafo do Texto I, a conjectura feita pelo
narrador “Pela última ou pela primeira vez?” (A. 3), no contexto em que se insere, encerra um juízo de valor que,
semanticamente, se configura como um(a)
(A) desabafo
(B) revolta
(C) aprovação
(D) consternação
(E) contestação
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PROFISSIONAL BÁSICO
(FORMAÇÃO DE ENGENHARIA)
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Desenvolvendo-se a oração reduzida “Para ser notado,”
(A. 27), tem-se:
(A) para ter sido notado
(B) para que fosse notado
(C) para que tenha notado
(D) para que seja notado
(E) para que se note
“...que olhava cada coisa à sua volta...” (A. 1-2)
“...que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do
seu escritório.” (A. 19-20)
Quanto às classes de palavras, os elementos destacados
nas passagens acima são, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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Transpondo o período “Há pai que nunca viu o próprio filho.” (A. 36) para o plural e substituindo haver por outro verbo ou locução verbal de sentido equivalente, o período que
NÃO apresenta ERRO quanto à concordância verbal é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Existem pais que nunca viram os próprios filhos.
Devem haver pais que nunca viram os próprios filhos.
Deve existir pais que nunca viram os próprios filhos.
Hão de haver pais que nunca viram os próprios filhos.
Há de existir pais que nunca viram os próprios filhos.
conjunção e pronome relativo
pronome indefinido e conjunção
pronome relativo e advérbio
preposição e conjunção
partícula de realce e preposição
Texto II
Borboletas
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“...e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.” (A. 22-23)
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“isso existe às pampas.” (A. 37)
Quais as locuções destacadas que encerram, respectivamente, as mesmas circunstâncias das destacadas nos
trechos transcritos acima?
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(A) Aos poucos, ele ia percebendo que não precisava
mais dela. / Nada em volta causava mais surpresa.
(B) Saiu às pressas porque tinha um compromisso. / De
vez em quando, é preciso repensar as estratégias.
(C) Vá em frente que você encontrará o que procura. /
De modo algum aceitarei a proposta feita pelo meu
superior.
(D) Em breve, estarei terminando de escrever minha
biografia. / Trabalhou em excesso para apresentar
seu projeto final.
(E) A notícia chegou de súbito causando, assim, um
grande impacto. / Hoje em dia, as pessoas pensam
mais nelas próprias.
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Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é
grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos
aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e
quando procuramos estar com alguém, temos que
nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca
por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e
vida.
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser
feliz com a outra pessoa, você precisa, em primeiro
lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela
pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não
quer nada com você, definitivamente, não é o homem
ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você
e, principalmente, a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem
você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
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Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/MjkwODky/
Acesso em: 09 dez. 2010.
A oração cuja classificação está INCORRETA é:
(A) “Se eu morrer,” (A. 8) – oração subordinada adverbial
condicional
(B) “mas não é.” (A. 13) – oração coordenada sindética
adversativa
(C) “O campo visual da nossa rotina é como um vazio.”
(A. 14-15) – oração principal
(D) “Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.”
(A. 16-17) – oração absoluta
(E) “O hábito suja os olhos...” (A. 30) – oração coordenada
assindética
PROFISSIONAL BÁSICO
(FORMAÇÃO DE ENGENHARIA)
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Segundo o Texto II, a relação afetiva deve caracterizar-se,
fundamentalmente, pela(o)
(A) busca
(B) carência
(C) compartilhamento
(D) indiferença
(E) insistência
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Segundo as ideias do Texto II, projetar no outro nossas
ansiedades torna-nos
(A) condescendentes para com os outros
(B) vulneráveis a possíveis insucessos
(C) seguros quanto à consecução do objetivo
(D) indiferentes a quaisquer consequências
(E) mais resistentes aos obstáculos
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as
palavras que obedecem, respectivamente, às mesmas regras de acentuação gráfica de “alguém” e “até” são:
(A) reféns – fé
(B) herói – baú
(C) hífen – português
(D) ímã – através
(E) parabéns – clichê
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Segundo as ideias do Texto II, a felicidade de duas pessoas marca-se pela(o)
(A) dedicação incondicional de uma delas à outra
(B) desnecessidade existente em ambas
(C) capacidade de uma controlar a relação
(D) submissão de uma à outra
(E) empenho mútuo de uma subjugar a outra
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A conjunção/locução conjuntiva entre parênteses
que NÃO expressa a mesma relação de sentido da
conjunção/locução conjuntiva destacada é:
(A) “assim como não estamos aqui,” (A. 5-6) – (bem
como)
(B) “...quando procuramos estar com alguém,” (A. 8) –
(sempre que)
(C) “...porque gostamos,” (A. 9-10) – (ao passo que)
(D) “...para que elas venham até você.” (A. 25) – (a fim de
que)
(E) “mas quem estava procurando por você!” (A. 27-28) –
(porém)
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Em “O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar
do jardim para que elas venham até você.” (A. 24-25), o
narrador faz uma analogia entre cada pessoa considerada individualmente e seu âmago (seu íntimo).
Os elementos do trecho acima que, semanticamente,
evidenciam essa analogia são
(A) “segredo” e “borboletas”
(B) “segredo” e “jardim”
(C) “borboletas” e “jardim
(D) “borboletas” e “você”
(E) “você” e “ jardim”
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Em “Com o tempo,” (A. 16), a vírgula separa um adjunto
adverbial deslocado.
A justificativa do emprego da(s) vírgula(s) é a mesma da
passagem transcrita acima em:
(A) A vida, bem maior do ser humano, nem sempre é
como idealizamos.
(B) Deus, ajudai-nos para que nunca deixemos de acreditar nas pessoas.
(C) A decepção, contudo, não deve ser razão única para
não tentarmos novamente.
(D) Por agora, o melhor é aprender a dividir esforços para
atingir objetivos comuns.
(E) É preciso ter fé, sabedoria e paciência para que as
coisas cheguem até você.
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Considere as afirmativas abaixo.
I
- A completude do ser humano caminha na razão direta de suas necessidades.
II - A felicidade, muitas vezes, evidencia-se como ilusória.
III - O verdadeiro amor caracteriza-se pela concessão,
aceitação e naturalidade.
Em relação às ideias do Texto II, está correto APENAS o
que se afirma em
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
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A frase em que o uso da preposição destacada NÃO
constitui caso de regência verbal ou nominal é:
(A) “Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,” (A. 1-2)
(B) “temos que nos conscientizar de que estamos juntos...” (A. 8-9)
(C) “dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
(A. 14-15)
(D) “...que, para ser feliz com a outra pessoa,” (A. 16-17)
(E) “Você aprende a gostar de você,” (A. 22)
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PROFISSIONAL BÁSICO
(FORMAÇÃO DE ENGENHARIA)
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GABARITO – PROVA REALIZADA EM 27/03/2011
LÍNGUA PORTUGUESA
1 - E
2 - A
3 - B
4 - D
5 - B
6 - D
7 - B
8 - A
9 - D
10 - C
11 - A
12 - C
13 - B
14 - B
15 - E
16 - E
17 - D
18 ANULADA
19 - C
20 - D
27 - E
28 - E
29 - B
30 - D
27 - A
28 - C
29 - D
30 - D
LÍNGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS)
21 - B
22 - C
23 - B
24 - A
25 - E
26 - D
LÍNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL)
21 - B
22 - C
23 - C
24 - A
25 - B
26 - E
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31 - D
51 - C
32 - E
52 - D
33 - E
53 - B
34 - A
54 - D
35 - C
55 - A
36 - A
56 - E
37 - C
57 - E
38 - B
58 - A
39 - E
59 - C
40 - D
60 - C
41 - E
61 - D
42 - D
62 - D
43 - C
63 - B
44 - B
64 - A
45 - D
65 - B
46 - A
66 - A
47 - C
67 - D
48 - C
68 - A
49 - E
69 - D
50 - B
70 - D
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LÍNGUA PORTUGUESA
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Um pouco de silêncio
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Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do
barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar,
ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma
infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de
fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos
sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado.
Quem não corre com a manada praticamente nem
existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal
estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela
opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas
determinadas – feito hamsters que se alimentam de
sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença.
Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua
alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de
que não se arrumou ninguém – como se amizade ou
amor se “arrumasse” em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à
quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe
terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou
salta nem participa de atividades frenéticas está com
algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio
dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro
ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não
somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre
casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e
nada valorizado, algo além desse que paga contas,
transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia
(mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é
esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos,
seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão
antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir
a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas,
trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso.
Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se
o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR
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Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de
sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem
imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém
botou a mão no meu ombro de criança e disse:
— Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo
singularmente novo. A quietude pode ser como essa
chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro
ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas,
a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das
palavras de todos os textos e da música de todos os
sentimentos.
LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
p. 41. Adaptado.
1
No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos.”
(. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele
usado em:
(A) Ele mesmo falou com a escritora.
(B) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro.
(C) Mesmo que eu me vá, a festa continuará animada.
(D) Ele acertou mesmo a questão.
(E) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.
2
Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar
botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17)
Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas
em:
(A) Tire um tempo livre se quiser se tratar.
(B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões.
(C) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o
produto.
(D) Formaram-se diversos grupos para debater se é o
melhor momento.
(E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política,
por que tocou no assunto?
3
Embora no texto “Um pouco de silêncio” predomine o
emprego da norma-padrão, em algumas passagens se
cultiva um registro semiformal.
O fragmento transposto corretamente para a normapadrão é:
(A) “Quem não corre com a manada (...)” (. 15) / Quem
não corre à manada
(B) “notamos as frestas (...)” (. 36) / notamos às frestas
(C) “Chegamos em casa (...)” (. 48) / Chegamos a casa
(D) “(...) assistir a um programa:” (. 49-50) / assistir à um
programa
(E) “trazendo à tona (...)” (. 52) / trazendo há tona
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A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:
(A) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (. 1-2) /
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
(B) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
(C) “Quem não corre com a manada praticamente nem
existe,” (. 15-16) / Quem não corre, com a manada
praticamente nem existe,
(D) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas –
feito hamsters (...)” (. 19-20) / disparamos sem rumo
ou em trilhas determinadas feito hamsters
(E) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (. 26) /
Estar sozinho, é considerado humilhante,
O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:
(A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (. 20-21)
(B) “Recolher-se em casa,” (. 23)
(C) “sinal de que não se arrumou ninguém” (. 26-27)
(D) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (. 55)
(E) “nela a gente se refaz (...)”(. 65)
8
A explicação correta, de acordo com a norma-padrão,
para a pontuação utilizada no texto, é a de que
(A) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (. 14) indica uma relação de explicação entre os
termos coordenados.
(B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) assinalam a ideia
de consequência.
(C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
(D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão:
quem sabe terapia e antidepressivo?” (. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
(E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e
come, envelhece,” (. 43) marca a diferença entre dois
tipos de enumeração.
5
No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I
II
III
IV
—
—
—
—
Por que ele adquiriu somente um ingresso!
Comprou dois: um para você outro para mim.
Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.
Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS
em
(A) I
(B) III
(C) I e II
(D) II e IV
(E) III e IV
9
A frase em que todas as palavras estão escritas de forma
correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:
6
(A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do
sindicato.
(B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas.
(C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta.
(D) O lado de traz segue até à sala de descanso.
(E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a
mobília.
Complete as frases da segunda coluna com a expressão
adequada à norma-padrão.
I – por que
II – porque
III – porquê
P – As pessoas ficaram tranquilas
______ não tiveram de refazer
o trabalho.
Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?
S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.
10
A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é
O preenchimento dos espaços com as expressões que
tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes
associações:
(A) I – P , II – S , III – Q
(B) I – S , II – P , III – Q
(C) I – S , II – R , III – P
(D) I – R , II – P , III – S
(E) I – Q , II – R , III – P
(A) O coordenador reveu as necessidades dos grupos.
(rever)
(B) A impaciência deteu as pessoas. (deter)
(C) Eu reavejo minhas convicções diariamente. (reaver)
(D) Quando você se opor à minha solidão, ficarei aborrecido. (opor)
(E) Nós apreciamos os bons alunos. (apreciar)
3
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ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR
7
Processo Seletivo Público
Edital PSP RH - 3/2011
Prova realizada em 10/07/2011
LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL SUPERIOR
1-A
2-A
3-C
4-B
5-B
6-B
7-C
8-A
9-E
10 - E
18 - E
19 - A
20 - C
LÍNGUA INGLESA – NÍVEL SUPERIOR
11 - B
12 - D
13 - E
14 - A
15 - C
16 - D
17 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL SUPERIOR
PROVA
PROVA
PROVA
PROVA
PROVA
13
14
15
16
17
18
ANALISTA DE SISTEMA JÚNIOR
ÁREA SOFTWARE
CONTADOR(A) JÚNIOR
ÁREA AUDITORIA INTERNA
CONTADOR(A) JÚNIOR
ÁREA CONTÁBIL
ECONOMISTA JÚNIOR
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA ANÁLISE E PROJETOS DE
INVESTIMENTO
21 - A
21 - D
21 - B
21 - B
21 - E
21 - D
QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
PROVA
12
PROFISSIONAL DO MEIO AMBIENTE
JÚNIOR
PROVA
11
MÉDICO(A) DO TRABALHO JÚNIOR
PROVA
10
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA SEGURANÇA
PROVA
9
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA PRODUÇÃO
PROVA
8
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA PROCESSAMENTO
PROVA
7
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA NAVAL
PROVA
6
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA MECÂNICA
PROVA
5
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA GEOTÉCNICA
PROVA
4
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA ELÉTRICA
PROVA
3
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA CIVIL
PROVA
2
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA AUTOMAÇÃO
PROVA
1
ADMINISTRADOR(A)
JÚNIOR
PROV
A
21 - B
21 - C
21 - C
21 - D
21 - E
21 - B
21 - D
21 - E
21 - A
21 - D
21 - B
21 - C
22 -
22 - B
22 - B
22 - B
22 - B
22 - D
22 - A
22 - C
22 - D
22 - D
23 - A
23 - C
23 - D
23 - A
24 -
24 - D
24 - C
24 - A
25 - B
25 - D
25 - E
26 - A
26 - C
26 - C
22 - B
22 - C
22 - E
22 - A
22 - E
22 - D
22 - E
22 - D
23 - A
23 - C
23 - C
23 – C
23 - C
23 - A
23 - C
23 - D
23 - D
23 - C
23 - D
23 - A
23 - B
23 - C
24 - B
24 - B
24 - B
24 - D
24 - B
24 - B
24 - D
24 - E
24 - A
24 - E
24 - C
24 - D
24 - C
24 - C
ANULADA
ANULADA
25 -
25 - C
25 - B
25 - E
25 - C
25 - D
25 - B
25 - A
25 - C
25 - B
25 - C
25 - D
25 - E
25 - B
25 - B
26 - C
26 - E
26 - D
26 - C
26 - E
26 - E
26 - A
26 - A
26 - C
26 - E
26 - B
26 - D
26 - E
26 - B
27 - E
27 - E
27 - E
27 - B
27 - C
27 - D
27 - D
27 - C
27 - B
27 - C
27 - C
27 - A
27 - C
27 - A
27 - D
27 - B
27 - B
27 - B
28 - D
28 - D
28 - E
28 - B
28 - B
28 - A
28 - B
28 - A
28 - B
28 - A
28 - B
28 - C
28 - A
28 - E
28 - D
28 - A
28 - E
28 - D
29 - D
29 - C
29 - C
29 - E
29 - B
29 - B
29 - A
29 - A
29 - A
29 - A
29 - A
29 - E
29 - A
29 - A
29 - B
29 - A
29 - B
29 - D
30 - A
30 - D
30 - D
30 - A
30 - B
30 - D
30 - B
30 - E
30 - C
30 - B
30 - A
30 - D
30 - D
30 - B
30 - C
30 - A
30 - A
30 - A
31 - D
31 - C
31 - A
31 - C
31 - A
31 - C
31 - A
31 - E
31 - D
31 - E
31 - C
31 - D
31 - C
31 - D
31 - A
31 - D
31 - E
31 - B
32 - C
32 - B
32 - C
32 - D
32 - C
32 - D
32 - C
32 - E
32 - E
32 - D
32 - E
32 - B
32 - D
32 - E
32 - B
32 - C
32 - A
32 - D
33 - C
33 - A
33 - D
33 - C
33 - B
33 - A
33 - C
33 - D
33 - A
33 - C
33 - B
33 - A
33 - D
33 - D
33 - E
33 - B
33 - D
33 - D
34 - E
34 - D
34 - B
34 - D
34 - C
34 - C
34 - D
34 - B
34 - B
34 - A
34 - A
34 - E
34 - A
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34 - B
34 -
34 - B
34 - A
35 -
35 - D
35 - B
35 - C
35 - A
35 - A
35 - B
35 - B
35 - B
35 - B
35 - B
35 - E
ANULADA
26 ANULADA
ANULADA
35 - C
35 - A
35 - D
35 - E
35 - A
35 - A
36 - D
36 - A
36 - E
36 - D
36 - E
36 - E
36 - A
36 - B
36 - A
36 - E
36 - C
36 - B
36 - B
36 - D
36 - C
36 - B
36 - E
36 - B
37 - B
37 - C
37 - E
37 - C
37 - E
37 - C
37 - B
37 - E
37 - D
37 - E
37 - E
37 - B
37 - B
37 - D
37 - B
37 - A
37 - A
37 ANULADA
ANULADA
38 - D
38 - B
38 - D
38 - D
38 - C
38 - E
38 - B
38 - E
38 - D
38 - E
38 - C
38 - A
38 - D
38 - A
38 - D
38 - C
38 - C
38 - B
39 - B
39 - C
39 - C
39 - A
39 - E
39 - D
39 - C
39 - A
39 - B
39 - C
39 - D
39 - C
39 - A
39 - C
39 - E
39 - A
39 - A
39 - E
40 - C
40 - C
40 - E
40 - E
40 - C
40 - B
40 - D
40 - C
40 - B
40 - D
40 - C
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40 - C
40 - C
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8
1
LÍNGUA PORTUGUESA
Segundo o neurologista entrevistado, a sociedade do
futuro transformará a linguagem em meio secundário de
comunicação porque
(A) artefatos robóticos serão responsáveis por emitir
mensagens automaticamente.
(B) equipamentos modernos serão responsáveis pela digitação das mensagens.
(C) sistemas virtuais permitirão que o cérebro envie informações por pensamento.
(D) máquinas eficientes terão a capacidade de registrar
por escrito as mensagens.
(E) linguagens de caráter visual serão criadas para substituir a linguagem verbal.
Texto I
A FORÇA DO PENSAMENTO
Leia a seguir a entrevista com o neurocientista Miguel
Nicolelis sobre seu novo livro, em que discute como a
ligação entre cérebro e máquina revolucionará a medicina e o modo como iremos nos relacionar.
5
10
15
20
25
30
35
40
No futuro, controlaremos máquinas e resolveremos
problemas de saúde pelo comando da mente.
2
Revista Galileu: O que é uma interface cérebro-máquina?
Miguel Nicolelis: Basicamente, é o envio de informações por pensamento. Transferimos o sinal elétrico
do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a
equipamentos adaptados para receber esse comando. Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco.
Trabalhamos para fazer quadriplégicos andarem
usando uma espécie de esqueleto externo controlado pela mente. A longo prazo, tentaremos encontrar
formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou
as lesões neuronais. Mais adiante, o objetivo será
chegar à melhora de funções cognitivas.
Normalmente, utiliza-se a conjunção “porque” para
expressar a relação lógica de causalidade entre duas
ideias em um texto. Mas essa relação pode ocorrer,
também, entre duas frases que se relacionam sem a
presença explícita dessa conjunção, como em
(A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos
anos. A curto prazo, a paralisia é nosso foco.” (. 13-15)
(B) “A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões
neuronais. Mais adiante, o objetivo será chegar à
melhora de funções cognitivas.” (. 18-21)
(C) “Internet, redes sociais e voz são interfaces lentas. Digitação e, até mesmo, a linguagem são
imprecisas.” (. 24-26)
(D) “A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação. Isso só ocorrerá daqui a
centenas e centenas de anos.” (. 33-35)
(E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites. Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecânicos, robóticos, virtuais, computacionais.” (. 38-41)
Revista Galileu: A interação direta com as máquinas
mudará o modo como nos comunicamos?
Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais
e voz são interfaces lentas. Digitação, e até mesmo a
linguagem, são imprecisas. Se você pudesse interagir com milhões de pessoas por pensamento ao mesmo tempo, aumentaria a velocidade de comunicação
e essas interações seriam muito mais vívidas e reais.
Não haveria interface entre você e a máquina, seria
uma interação quase que como uma fusão, um inconsciente coletivo, uma rede social feita apenas por
pensamentos. A linguagem passa a se transformar
num meio secundário de comunicação. Isso só ocorrerá daqui a centenas e centenas de anos.
3
Os critérios que regulam o emprego do sinal indicativo da
crase, na língua escrita padrão, determinam os casos em
que seu uso é obrigatório, facultativo ou proibido. Na frase
“Transferimos o sinal elétrico do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando.” (. 10-13) o uso desse sinal é PROIBIDO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em
(A) “Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos.” (. 13-15)
(B) “[...] tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões neuronais.”
(. 18-20)
(C) “Não haveria interface entre você e a máquina [...]”
(. 30)
(D) “A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação.” (. 33-34)
(E) “Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção
dos limites.” (. 38-39)
Revista Galileu: Que mudanças ocorreriam em uma
sociedade que se comunica assim?
Miguel Nicolelis: Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites. Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos
mecânicos, robóticos, virtuais, computacionais. Além
disso, poderemos também criar novos sentidos.
PAVARIN, Guilherme. A força do pensamento: entrevista com Miguel
Nicolelis. Revista Galileu, n. 236, São Paulo: Globo. mar. 2011, p. 11-13.
Adaptado.
3
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AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA
AUDITOR CONTÁBIL
9
4
Considere as afirmativas a seguir acerca das palavras em
destaque.
20
I
– Em “Com essa união da mente a sistemas virtuais,
poderemos ter grandes avanços na medicina já nos
próximos anos.” (. 13-15), a palavra destacada refere-se a sistemas que existem apenas potencialmente, não como realidade.
II – Em “Internet, redes sociais e voz são interfaces lentas.” (. 24-25), a palavra destacada refere-se aos
meios pelos quais o usuário interage com um programa ou sistema operacional.
III – Em “[...] essas interações seriam muito mais vívidas
e reais. [...]” (. 29), a palavra destacada se refere a
interações mais verdadeiras.
IV – Em “Com o cérebro, conseguiremos controlar os mais
diferentes artefatos mecânicos, [...]” (. 39-41), a palavra destacada se refere a aparelhos ou dispositivos.
LEAL, Gláucia. Revista Mente e Cérebro, Edição especial n. 27.
São Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado.
5
De acordo com o Texto II, a memória é fundamental para
nossa proteção porque
(A) assegura a sobrevivência física e também o bem-estar emocional.
(B) impede que seres humanos se beneficiem de experiências passadas.
(C) oferece informações práticas sobre hábitos saudáveis
ao organismo.
(D) possibilita a descoberta de como o cérebro produz
lembranças.
(E) revive as recordações traumáticas que devemos esquecer.
São corretas APENAS as afirmativas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I e II
II e III
I, II e III
I, II e IV
I, III e IV
6
A justificativa do emprego do sinal de pontuação está
ERRADA em
Texto II
(A) “Somos dependentes da memória — e é justificável
que sejamos.” (. 1-2) - Emprego do travessão para
introduzir um comentário.
(B) “É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia — como escovar os dentes,
ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para
casa [...]” (. 2-5) - Emprego do travessão para introduzir uma enumeração.
(C) “[...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que
nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou
até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física
e o bem-estar emocional.” (. 7-11) - Emprego dos parênteses para acrescentar uma informação.
(D) “É também a capacidade mnêmica que nos possibilita
conectar informações e transmitir nossas histórias —
tanto coletivas quanto pessoais.” (. 11-13) - Emprego
do travessão para inserir um detalhamento da informação.
(E) “E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo
até mesmo planejar o futuro.” (. 13-15) - Emprego da
vírgula para indicar a supressão de uma palavra.
A história de nós mesmos
5
10
15
Essa constatação vai ao encontro de uma ideia
com a qual a psicanálise trabalha há mais de um século: elaborar o que se viveu para escapar da repetição e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os
cientistas sabem que nossas recordações não são
reproduções fiéis do que vivemos.
Somos dependentes da memória — e é justificável que sejamos. É essa faculdade que nos permite
desde executar tarefas básicas do dia a dia — como
escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa — até aprender (e fixar)
conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E é
fundamental para nossa proteção, pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em
certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas
vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar
emocional. É também a capacidade mnêmica que
nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias — tanto coletivas quanto pessoais. E
oferece o contorno de nossa identidade, permitindo
até mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesquisadores comprovaram que as áreas cerebrais envolvidas na produção de projeções e planejamentos são
as mesmas usadas na manutenção de recordações.
AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA
AUDITOR CONTÁBIL
4
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10
7
O ofício é a forma de correspondência oficial em que se estabelece a comunicação entre órgãos oficiais, ou de um órgão
oficial para uma pessoa. Deve ser redigido no padrão culto da língua, segue um esquema preestabelecido e não deve
apresentar rasura. O texto que segue é um exemplo de ofício.
SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO X
Ofício no 10/2011
Cidade Y, 30 de junho de 2011.
Exmo. Senhor
J. Cardoso
Governador do Estado X
Senhor Governador,
Será realizada, no próximo dia 15 de julho, às 14 horas, em sessão pública, uma homenagem ao escritor N. Fernandes. Será para nós uma grande honra se V. Exa. puder prestigiar esse evento com sua
presença.
Atenciosas saudações,
A. Miranda
Secretário de Cultura do Estado X
A respeito desse tipo de correspondência, considere as afirmações abaixo.
I
II
III
IV
–
–
–
–
Um ofício deve conter identificação do destinatário, agradecimento, recibo, mensagem.
Um ofício deve conter fundamentação legal, saudação final, experiência profissional.
Um ofício deve conter local e data, mensagem, saudação final, assinatura e cargo do remetente.
Um ofício deve conter número do documento, saudação final, identificação do destinatário.
Estão corretas APENAS as afirmações
(A) I e II
(B) I e III
(C) II e III
(D) II e IV
(E) III e IV
8
A correspondência oficial é uma espécie formal de comunicação, estabelecida entre os órgãos do poder público para elaborar atos normativos e comunicações. É pautada por uma padronização de linguagem e de estrutura, que se caracteriza
por: padrão culto da linguagem, impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uniformidade, uso adequado dos pronomes de tratamento. Para que as comunicações sejam compreendidas por todo e qualquer cidadão, há que evitar o uso de
uma linguagem restrita a determinados grupos, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico. Ofícios,
memorandos, atas são exemplos de correspondência oficial.
Com relação ao emprego dos pronomes de tratamento, é INCORRETO afirmar que
(A) esses pronomes exigem forma verbal conjugada na terceira pessoa gramatical.
(B) o pronome Vossa Excelência é utilizado em correspondência dirigida às altas autoridades do governo.
(C) o gênero gramatical do adjetivo relacionado a um pronome de tratamento deve coincidir com o sexo da pessoa a que
se refere.
(D) o pronome Vossa Eminência deve ser empregado em correspondência dirigida a reitores de universidades.
(E) os pronomes possessivos referidos aos pronomes de tratamento são flexionados na terceira pessoa.
5
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AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA
AUDITOR CONTÁBIL
11
GABARITO CONCURSO SEPLAG – NÍVEL SUPERIOR
1–C
2-E
3-A
LÍNGUA PORTUGUESA
5-A
6-E
4-D
7-E
8-D
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
9-A
10 - C
11 - D
12 - E
LEGISLAÇÃO SUS
13 - D
23 - E
14 - C
24 - B
15 - E
25 - E
16 - B
17 - C
18 - B
19 - C
20 - B
21 - D
22 - A
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
AUDITOR EM SAÚDE PÚBLICA
1 – AUDITOR CONTÁBIL
2 – AUDITOR ENFERMEIRO
3 – AUDITOR FARMACÊUTICO
4 – AUDITOR MÉDICO
26 - C
27 - D
26 - C
27 - D
26 - C
27 - D
26 - C
27 - D
28 - A
28 - A
28 - A
28 - A
29 - D
29 - D
29 - D
29 - D
30 - E
30 - E
30 - E
30 - E
31 - C
31 - C
31 - C
31 - C
32 - B
32 - B
32 - B
32 - B
33 - E
33 - E
33 - E
33 - E
34 - A
34 - A
34 - A
34 - A
35 - C
35 - C
35 - C
35 - C
36 - B
36 - B
36 - B
36 - B
37 - A
37 - A
37 - A
37 - A
38 - B
38 - B
38 - B
38 - B
39 - D
39 - D
39 - D
39 - D
40 - C
40 - C
40 - C
40 - C
41 - A
41 - A
41 - A
41 - A
42 - C
42 - C
42 - C
42 - C
43 - A
43 - A
43 - A
43 - A
44 - E
44 - E
44 - E
44 - E
45 - B
45 - B
45 - B
45 - B
46 - B
46 - B
46 - B
46 - B
47 - C
47 - C
47 - C
47 - C
48 - A
48 - A
48 - A
48 - A
49 - C
49 - C
49 - C
49 - C
50 - E
50 - E
50 - E
50 - E
51 - C
51 - C
51 - C
51 - C
52 - B
52 - B
52 - B
52 - B
53 - C
53 - C
53 - C
53 - C
54 - B
54 - B
54 - B
54 - B
55 - A
55 - A
55 - A
55 - A
56 - D
56 - D
56 - D
56 - D
57 - E
57 - E
57 - E
57 - E
58 - D
58 - D
58 - D
58 - D
59 - C
59 - C
59 - C
59 - C
60 - E
60 - E
60 - E
60 - E
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12
LÍNGUA PORTUGUESA II
30
Texto I
SURPRESA NA ENTRADA DA ALDEIA
35
As peças de artesanato, produzidas com sementes e coco, variam de R$ 5 a R$ 15. Outra fonte de
renda é o valor do ingresso, que custa R$ 35:
– Não somos assalariados, todo mundo é voluntário. A venda do artesanato é uma alternativa de sobrevivência, pois não caçamos mais, e a implantação
do cartão colabora para o aumento da nossa renda.
O Globo, 26 ago. 2008. (Adaptado)
Considere o Texto I para responder às questões de
nos 1 a 5.
1
O Texto I apresenta elementos de modernidade e tradição
na cultura índigena. Nessa perspectiva, qual dos elementos
a seguir NÃO pertence à atualidade da tribo citada no texto?
(A) Cartão de crédito
(B) Venda de artesanato
(C) Caça
(D) Ecoturismo
(E) Uso do dinheiro
Na reserva de Jaqueira, em Porto Seguro, o índio Aponen Pataxó
passa o cartão para cobrar as compras do casal de turistas
5
10
Retornando à Reserva Indígena de Jaqueira, no
extremo sul da Bahia, a turista Tânia Mara Scavello
disse ter se surpreendido, já na portaria, ao ver a placa indicativa de aceitação de cartões de crédito. Essa
é a reação mais comum de quem procura a reserva
para comprar artesanato, de acordo com o índio pataxó Juraci, vice-presidente da Associação Pataxó de
Ecoturismo.
2
Na matéria, percebe-se que a implantação do cartão
impulsionou as vendas da aldeia.
Considerando-se a fala da índia Mitynawã (. 25-27), o
argumento que justifica esse sucesso nas vendas é:
(A) Os turistas andam com pouco dinheiro, por isso o
cartão viabiliza as vendas.
(B) Como não há mais a caça, o único meio de sobrevivência é a venda de artesanato.
(C) O cartão de crédito é um índice de modernidade, por
isso atrai os turistas estrangeiros.
(D) Como as peças de artesanato indígena são caras,
somente com o cartão as vendas são realizadas.
(E) Os indígenas são voluntários, portanto a organização
profissional precisa da modernidade para ter sucesso.
– Há tantos lugares que não aceitam, e aqui já
estão se modernizando – disse Tânia, cliente do índio
Camaiurá, que foi à reserva com o marido, o italiano
Mário Scavello, para levar um casal de amigos.
Scavello considera positiva a implantação do sistema na aldeia:
15
20
– Eles já sobrevivem da tradição, está certo desfrutarem um pouco da tecnologia para ganhar dinheiro.
3
Para o casal de turistas paulistas, Fabrício Lisboa
e Camila Rodrigues, pela primeira vez na reserva, a
disponibilidade do sistema também surpreendeu:
“a turista Tânia Mara Scavello disse ter se surpreendido,
já na portaria, ao ver a placa indicativa de aceitação de
cartões de crédito.” (. 2-4)
– Fiquei surpresa pelo fato de estar numa aldeia
e ter o privilégio de poder contar com a modernização
– disse Camila, que comprou peças do índio Aponen.
No trecho transcrito acima, a oração destacada, apesar
de não apresentar conectivo, liga-se à primeira com
determinada relação de sentido.
Implantado há mais de um mês, o cartão impulsionou as vendas locais.
25
Essa relação de sentido é caracterizada por uma ideia de
(A) conformidade
(B) tempo
(C) concessão
(D) finalidade
(E) proporção
– Outro dia, veio um turista e separou um monte
de artesanato. Só levou tudo porque aceitamos cartão. Eles andam com pouco dinheiro. – contou a índia
Mitynawã.
ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO
ÊNFASE EM ELÉTRICA
2
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13
4
Considere o Texto II para responder às questões de
nos 6 a 8.
“– Outro dia, veio um turista e separou um monte de artesanato.” (. 25-26)
6
“Mas não me deixe sentar” (v. 17)
No trecho transcrito acima, o uso da vírgula no período
justifica-se porque
(A) as orações separam sujeitos diferentes.
(B) há outra sequência temporal no período.
(C) há a intenção de enfatizar a oração anterior.
(D) apresenta estrutura adverbial antecipada.
(E) é necessário manter o ritmo do texto.
Considerando a passagem transcrita acima, analise as
afirmações a seguir.
A colocação do pronome destacado no verso transcrito
está adequada à norma padrão da Língua Portuguesa.
PORQUE
5
A palavra “não”, advérbio de negação, exige que o
pronome oblíquo esteja em posição proclítica.
“Outra fonte de renda é o valor do ingresso, que custa
R$ 35:” (. 30-31)
A esse respeito, conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
Quanto à sintaxe de regência, o trecho que apresenta um
verbo com regência semelhante à do termo destacado na
passagem transcrita acima é:
(A) “...de quem procura a reserva para comprar artesanato,”
(. 5-6)
(B) “para levar um casal de amigos.” (. 12)
(C) “Scavello considera positiva a implantação do sistema na aldeia:” (. 13-14)
(D) “– Não somos assalariados,” (. 32)
(E) “pois não caçamos mais,” (. 34)
7
“A minha alma está armada
E apontada para a cara do
Sossego
Pois paz sem voz
Não é paz é medo” (v. 1-5)
Texto II
MINHA ALMA (A paz que eu não quero)
5
10
A minha alma está armada
E apontada para a cara do
Sossego
Pois paz sem voz
Não é paz é medo
A palavra “sossego”, no texto, não apresenta um valor
positivo. Sem prejuízo para a mensagem da letra da
música, esse vocábulo pode ser substituído por
(A) pavor
(B) anseio
(C) hostilidade
(D) acomodação
(E) insubordinação
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não
Quero conservar
Para tentar ser feliz
8
“Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz” (v. 6-7)
Considere as afirmações abaixo acerca do emprego do
sinal indicativo de crase nos trechos destacados acima.
As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
15
20
- O uso do acento grave está correto porque se trata
de uma expressão adverbial com núcleo feminino
sem ideia de instrumento
II - O acento grave, nessa expressão, é facultativo,
pois existem casos em que o substantivo “vezes”
aparece como sujeito.
III - Não ocorre o fenômeno da crase nesse trecho,
uma vez que, nessa expressão, o vocábulo “vezes”
aparece como substantivo.
I
Se é você que está nesta prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido pela paz
Que eu não quero seguir admitido
É correto APENAS o que se afirma em
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) I e III
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999.
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ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO
ÊNFASE EM ELÉTRICA
14
Leia a tira a seguir para responder às questões de nos 9 e 10.
Texto III
SOUZA, Mauricio de. Revista da Mônica. São Paulo: Globo, jun.1990.
9
Qual dos comentários a seguir refere-se à apreensão do sentido da tira, considerando-se a construção textual?
(A) A linguagem não verbal da tira aponta para a ideia de que a partir do momento em que a comunicação não se dá por
meio de palavras as pessoas não conseguem manter o equilíbrio.
(B) A tira sugere uma visão próxima da realidade, apesar de os personagens serem ficcionais, uma vez que dialoga com
um personagem do cinema mundial.
(C) A argumentação da tira pode ser compreendida por meio de conhecimentos prévios, como a natureza do personagem
Carlitos e a construção gráfica dos balões.
(D) A interpretação da tira depende da experiência de mundo do autor, sem a qual a comunicação fica prejudicada ou não
se efetiva.
(E) A fala exclamativa do personagem, no 3o quadrinho, revela o tom dramático com que têm sido tratados os assuntos
referentes à falta de diálogo entre jovens.
10
No terceiro quadrinho da tira de Maurício de Sousa, após perceber que os balões de diálogo estavam vazios, Cebolinha
manifesta uma expressão de desespero, logo desfeita nos quadrinhos subsequentes.
Considerando o desfecho da história, a mensagem que a tira veicula é:
(A) É importante aproveitar a juventude enquanto se pode.
(B) Não é preciso palavras para que haja comunicação.
(C) A fantasia da criança substitui qualquer problema.
(D) O sentimento de raiva não leva a lugar algum.
(E) É fundamental saber distinguir entre ficção e realidade.
ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO
ÊNFASE EM ELÉTRICA
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15
GABARITO – PROVAS REALIZADAS EM 20/03/2011
NÍVEL SUPERIOR
LÍNGUA PORTUGUESA II
1 - C
2 - A
3 - B
4 - D
5 - E
6 - A
7 - D
8 - A
9 - C
10 - B
LÍNGUA INGLESA
11 - E
12 - C
13 - D
14 - B
15 - B
MATEMÁTICA II
16 - A
17 - E
18 - E
19 - D
20 - D
21 - C
22 - B
23 - D
24 - B
25 - E
RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO II
26 - E
27 - A
28 - C
29 - D
30 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
PROVA 11
PROVA 12
PROVA 13
ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO
(ÊNFASE EM ELÉTRICA)
ENGENHEIRO(A) DE MANUTENÇÃO PLENO
(ÊNFASE EM MECÂNICA)
ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR
31 - E
31 - D
31 - A
32 - A
32 - B
32 - E
33 - D
33 - C
33 - C
34 - C
34 - C
34 - E
35 - B
35 - B
35 - A
36 - B
36 - E
36 - Anulada
37 - B
37 - B
37 - D
38 - B
38 - C
38 - A
39 - A
39 - D
39 - E
40 - C
40 - A
40 - C
41 - C
41 - D
41 - E
42 - C
42 - C
42 - B
43 - B
43 - B
43 - B
44 - C
44 - D
44 - C
45 - D
45 - C
45 - C
46 - A
46 - D
46 - D
47 - C
47 - A
47 - D
48 - A
48 - B
48 - B
49 - D
49 - C
49 - B
50 - E
50 - D
50 - C
51 - E
51 - E
51 - D
52 - B
52 - A
52 - B
53 - D
53 - B
53 - D
54 - B
54 - A
54 - C
55 - D
55 - B
55 - B
56 - E
56 - E
56 - B
57 - A
57 - D
57 - A
58 - C
58 - C
58 - C
59 - A
59 - A
59 - E
60 - D
60 - B
60 - A
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16
1
LÍNGUA PORTUGUESA
Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de palavras mais curtas se dá porque
(A) insere o componente no enredo da escola.
(B) identifica o falante no seu contexto linguístico.
(C) estabelece uma comunicação fácil com a escola.
(D) estimula os músicos a criarem letras mais inspiradas.
(E) envolve o público no processo de criação dos compositores.
Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Palavras consideradas difíceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola de
samba. A busca agora é pela comunicação direta.
Em 2011, “vai” será a palavra mais repetida nos desfiles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no
total. Em seguida, uma variação do mesmo verbo:
“vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de “vida” e “amor” (dez vezes cada uma).
“Luz” e “mar” (nove vezes) fecham o pódio das mais
populares de 2011. Isto sem considerar as repetições
de uma mesma música, uma vez que ela não muda
durante todo o desfile das escolas.
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de estrela, ficará mesmo
de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e motivam os
componentes.
– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar.
“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a
“vida” e “amor”, refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse o jornalista Marcelo
de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um
dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.
O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular
o componente e a comunidade a se inserir no roteiro
do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval
estão entre as mais usadas nos sambas das últimas
campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra”
(nove vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete);
e “vai”, “amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida”
(cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas
palavras indica um empobrecimento das letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão “explode
coração”.
2
O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições.
A única oposição que NÃO aparece na matéria é
(A) passado / presente
(B) otimismo / pessimismo
(C) tradição / modernidade
(D) rapidez / lentidão
(E) envolvimento / passividade
3
A escolha do título de um texto nunca é aleatória.
O emprego da palavra repique no título do Texto I revela
a intenção de
(A) valorizar um dos instrumentos mais populares da
bateria.
(B) criar uma identidade com o universo linguístico do
samba.
(C) apontar uma relação entre a natureza da palavra e o
seu sentido.
(D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o
da atualidade.
(E) reconhecer a importância da empolgação dos componentes da escola de samba.
4
A última fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser
introduzida por um conectivo, que preencheria a frase
abaixo.
A repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras __________ o visual ganhou um peso
grande.
A respeito do emprego desse conectivo, analise as
afirmações a seguir.
- O conectivo adequado seria porque, uma vez que
estabelece uma relação de causa.
II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que
se reconhecem aqui duas palavras.
III - O conectivo levaria acento, porquê, já que pode ser
substituído pelo termo “o motivo”, ou “a razão”.
I
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras.
O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.
ADVOGADO(A) JÚNIOR
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17
5
6
“Essa também será a incidência de ‘vida’ e ‘amor’ (dez vezes
cada uma).” (. 7-8)
O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos
a seguir, o único que segue esse mesmo paradigma é
(A) abranger
(B) devolver
(C) incinerar
(D) perceber
(E) iludir
O verbo ganhar (. 25), na sua forma usual, é considerado um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas
de particípio: uma forma regular (ganhado); outra, irregular, supletiva (ganho).
Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual é aquele
que apresenta SOMENTE uma forma irregular?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Texto II
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo
ressuscita o preconceito de classe
5
10
15
20
25
30
35
Ver (. 1)
Ficar (. 1)
Ter (. 19)
Ocorrer (. 31)
Vingar (. 35)
7
Na última fala do Texto II, a forma verbal vingar está com
o sentido de “ter bom êxito”, “dar certo”. (. 35)
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das
estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga
Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na
região, onde se concentra parte da elite paulistana.
Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,
convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs
e usuários do transporte público ressuscitou velhos
preconceitos de classe, e pode deixar como lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés
pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo
e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de
algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre
para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me
que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e
do Mackenzie.
Para a professora, o termo pode até ganhar as
ruas com o sentido negativo, mas não devido a um
deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo
“diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao
contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”,
por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo
negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova
acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –
emenda ela. [...]
Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta
a mesma regência de vingar?
(A) “A menção a camelôs e usuários do transporte público
ressuscitou velhos preconceitos de classe,” (. 9-11)
(B) “– Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’
negativamente marcado.” (. 18-19)
(C) “Não tenho nenhum conhecimento de existência
desse ‘clichê’.” (. 19-20)
(D) “Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente
episódica,” (. 20-21)
(E) “[...] aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira –” (. 35-36)
8
Segundo os compêndios gramaticais, existem duas
possibilidades de escritura da voz passiva no português.
Na frase abaixo, encontra-se uma delas:
“A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo
no Brasil.” (. 13-14)
A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na
qual o sentido NÃO se altera é:
(A) A palavra nunca se usou até então com viés pejorativo
no Brasil.
(B) A palavra nunca se usara até então com viés pejorativo no Brasil.
(C) A palavra nunca se tem usado até então com viés
pejorativo no Brasil.
(D) A palavra nunca se usava até então com viés pejorativo no Brasil.
(E) A palavra nunca se usaria até então com viés pejorativo no Brasil.
MURANO, Edgard.
Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>.
Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.
3
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ADVOGADO(A) JÚNIOR
18
9
LÍNGUA ESTRANGEIRA
“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (. 18-19)
Text I
Brazil: Platform for growth
A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários:
By Joe Leahy
I
- A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor
de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.
II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua
impessoalidade a auxiliares.
III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.
5
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
10
15
10
Considere o trecho do Texto II abaixo.
“[...] colocaram lenha na polêmica sobre a construção de
uma estação de metrô na região, onde se concentra parte
da elite paulistana.” (. 5-7)
20
O emprego do pronome relativo onde está correto.
PORQUE
25
Retoma o termo na região, que tem valor de lugar físico
na oração antecedente.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
30
35
40
45
ADVOGADO(A) JÚNIOR
On the Cidade de Angra dos Reis oil platform,
surrounded by the deep blue South Atlantic, a
Petrobras engineer turns on a tap and watches black
liquid flow into a beaker.
It looks and smells like ordinary crude oil.
Nevertheless, for Brazil, this represents something
much more spectacular. Pumped by the national oil
company from “pre-salt” deposits – so-called because
they lie beneath 2,000m of salt – 300km off the coast
of Rio de Janeiro, it is some of the first commercial
oil to flow from the country’s giant new deepwater
discoveries.
Already estimated to contain 50bn barrels, and
with much of the area still to be fully explored, the
fields contain the world’s largest known offshore oil
deposits. In one step, Brazil could jump up the world
rankings of national oil reserves and production, from
15th to fifth. So great are the discoveries, and the
investment required to exploit them, that they have
the potential to transform the country – for good or for ill.
Having seen out booms and busts before,
Brazilians are hoping that this time “the country
of the future” will at last realise its full economic
potential. The hope is that the discoveries will provide
a nation already rich in renewable energy with an
embarrassment of resources with which to pursue the
goal of becoming a US of the south.
The danger for Brazil, if it fails to manage this
windfall wisely, is of falling victim to “Dutch disease”.
The economic malaise is named after the Netherlands
in the 1970s, where the manufacturing sector withered
after its currency strengthened on the back of a large
gas field discovery combined with rising energy prices.
Even worse, Brazil could suffer a more severe
form of the disease, the “oil curse”, whereby nations
rich in natural resources – Nigeria and Venezuela, for
example – grow addicted to the money that flows from
them.
Petrobras chief executive says neither the
company nor the country’s oil industry has so far
been big enough to become a government cash cow.
But with the new discoveries, which stretch across an
800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this is
going to change. The oil industry could grow from about
10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the coming
decades, analysts say. To curb any negative effects,
Brazil is trying to support domestic manufacturing
by increasing “local content” requirements in the oil
industry.
4
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19
Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 28/08/2011
1-
C
2-
D
3-
B
4-
A
11-
C
12-
A
13-
A
14-
C
9-
C
10-
A
D
18-
D
19-
E
20-
D
Assistente Social
Júnior
Contador Júnior
Dentista Júnior
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior – Elétrica
11
Arquiteto(a)
Júnior
10
Analista de
Sistemas Júnior
Processos de
Negócio
9
Analista de
Sistemas Júnior
Infraestrutura
8
Analista de
Sistemas Júnior
Engenharia de
Software
4
B
Analista
Ambiental Júnior
Oceanógrafia
3
8-
Analista
Ambiental Júnior
Biologia
2
E
Advogado(a)
Júnior
1
LÍNGUA PORTUGUESA
5A
6A
7LÍNGUA INGLESA
15E
16B
17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
5
6
7
Bloco 1
21- D
22- E
23- C
24- D
25- E
26- D
27- A
28- C
29- A
30- A
31- C
32- E
33- D
34- E
35- D
36- E
37- B
38- B
39- C
40- A
Bloco 2
41- A
42- B
43- E
44- D
45- B
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70- A
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20
REDAÇÃO
Leia os textos abaixo:
ABAIXO A OBSOLESCÊNCIA
Nossos avós são de uma época em que a compra de um eletrodoméstico era uma aquisição para a vida inteira.
Uma geladeira, pois, tinha de perdurar por gerações... Hoje a lógica do mercado é completamente oposta, e nós,
consumidores, vivemos um ciclo constante de compra, reposição e repetição. No início dos anos 1960, o visionário designer alemão Dieter Rams previu o crescimento desenfreado dessa tendência e criou um produto que, nos
50 anos seguintes, iria nadar contra a maré: o Sistema Universal de Prateleiras 606. Trata-se de um produto
simples, mas que foi concebido para durar ad eternum, pois a composição mantém os mesmos padrões desde a
primeira peça comercializada e a montagem é altamente flexível. [...]
Vida Simples. São Paulo: Abril, n. 105, maio 2011. p.14.
O iPad estreou ontem com sucesso nas lojas – físicas e virtuais – do Brasil. As filas que se formaram ainda na
quinta-feira já indicavam o interesse pelo tablet. [...] O economista Salmo Valentim já tem um iPad, mas não resistiu
à novidade. Levou para casa um modelo mais caro e completo, com 64 GB, Wi-fi e 3G. [...]
O Globo, Rio de Janeiro, 28 maio 2011. p. 37. Adaptado.
Com base nos textos acima e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo/argumentativo, expondo sua
opinião e suas ideias sobre a sociedade de consumo e como esse conceito afeta os consumidores, a indústria, o comércio
e o setor de serviços (oficinas de conserto, por exemplo). Aponte vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais
desses grupos.
Instruções:
a) ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua
formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista a respeito do
tema;
b) a produção do texto deverá demonstrar domínio da língua escrita padrão;
c) a Redação não deverá fugir ao tema;
d) o texto deverá ter, no mínimo, 20 linhas, mantendo-se no limite de espaço a ele destinado;
e) o texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa;
f) o texto definitivo deverá ser passado para a folha para o desenvolvimento da Redação, pois não será considerado o
que for escrito na Folha de Rascunho;
g) a Redação definitiva deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta;
h) a Redação deverá ser feita com letra legível, sem o que se torna impossível a sua correção;
i) a Redação não deverá ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.
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ANALISTA - AUDITORIA
21
1
LÍNGUA PORTUGUESA
A ideia contida nos dois primeiros parágrafos é a de que
(A) a necessidade de comunicação interpessoal desenvolveu-se só com a internet.
(B) os cartões-postais eram, à sua época, considerados
cafonas.
(C) a atividade interpessoal realizada hoje pela internet
era realizada, antes, similarmente por meio dos
cartões-postais.
(D) a importância dos cartões-postais se deveu ao fato de
terem sido criados na Europa e, então, trazidos para o
Brasil.
(E) os cartões-postais eram o principal meio de correspondência entre os professores na Áustria.
RETRATOS DE UMA ÉPOCA
Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais
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Em tempos de redes sociais e da presença cada
vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se
recorda de que nem sempre tudo foi assim tão rápido,
instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem
logo, crianças e adolescentes nem sabem como os
avós de seus avós se comunicavam. Há 15 dias, uma
educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um
grupo de estudantes quais os meios de comunicação
que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais.
Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade,
de votos de felicidades e de versos enamorados que
hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os séculos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de
sua importância, basta lembrar um pouco da história:
nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E
a invenção de um professor de Economia chamado
Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um ano, foram vendidos mais de dez milhões
de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois,
espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com
ansiedade.
– A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século passado
para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania
que invadiu toda a cidade – lembra o colecionador
Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais estão
na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na
Coleção Liedo Maranhão”, no Centro Cultural dos
Correios, na capital pernambucana.
O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-los no Mercado São
José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram
encontrados em caixas de sapato ou pendurados em
cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa
parte da coleção vem daí. [...]
– Acho que seu impacto é justamente o de trazer
para o mundo contemporâneo o glamour e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo Maia.
– O que mais chama a atenção é o sentimento
romântico como conceito, que pode ser percebido na
delicadeza perdida de uma forma de comunicação
que hoje está em desuso – reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...]
2
Pela leitura do texto, infere-se que a época do surgimento
dos cartões-postais se caracterizava por
(A) lentidão e fugacidade
(B) vagareza e permanência
(C) indiferença e celeridade
(D) rapidez e solidariedade
(E) pessoalidade e velocidade
3
As afirmações abaixo relacionam-se ao professor
Emannuel Hermann.
I
– Deixou de ser professor de Economia, após vender
mais de dez milhões de postais.
II – Inventou os cartões-postais.
III – Nasceu na segunda metade do século XIX.
Está contido no texto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
4
Em um cartão-postal, lê-se o seguinte:
“Teu celestial sorriso / Me alegra, encanta e fascina, /
Prometendo um paraíso, / Onde serás luz divina:”
A relação entre o trecho destacado e a explicação ao seu
lado está correta em:
(A) “Teu celestial sorriso” - o sorriso de quem remete o
cartão.
(B) “[...] encanta e fascina” - o destinatário é encantado,
fascinado pelo sorriso.
(C) “Prometendo um paraíso” - o remetente infere no
sorriso uma promessa.
(D) “Onde serás luz [...]” - a palavra onde remete ao sorriso.
(E) “[...] serás luz divina” - a luz é proveniente do céu e
inerente ao paraíso.
LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo,
Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.
ANALISTA - AUDITORIA
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22
5
8
O trecho “Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja
Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os
meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum
citou cartões postais.” (. 6-9) classifica-se como do tipo
textual narrativo.
A concordância verbal está de acordo com a normapadrão em:
(A) Cada um dos curadores foram responsáveis por um
tema.
(B) Muitos cartões vem decorados com guirlandas de
flores.
(C) A maior parte dos cartões expostos encantou os
visitantes.
(D) Está acontecendo diversos eventos sobre meios de
comunicação na cidade.
(E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de
comunicação do passado.
PORQUE
A narração se caracteriza pela apresentação de um
evento marcado temporalmente, com a participação dos
personagens envolvidos.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
9
A formação do plural da palavra cartão-postal é a mesma
que ocorre em
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
6
Os trechos transcritos abaixo apresentam apenas um sinal de pontuação. Em qual deles, o sinal pode ser substituído por ponto e vírgula (;), com as adaptações necessárias, se for o caso?
abaixo-assinado
alto-falante
porta-voz
cavalo-vapor
guarda-civil
10
O sinal indicativo da crase é necessário em:
(A) Os cartões-postais traziam as novas notícias de quem
estava viajando.
(B) Recife abriga a mostra de antigos cartões-postais,
fruto do esforço de um colecionador.
(C) Reconhecer a importância de antigos hábitos, como a
troca de cartões-postais, é valorizar o passado.
(D) Enviar um cartão-postal aquela pessoa a quem se
ama era, nos séculos XIX e XX, uma forma de amor.
(E) Durante muito tempo, e em vários lugares do mundo,
a moda de trocar cartões-postais permaneceu.
(A) “Há 15 dias, uma educadora no Recife” (. 6-7)
(B) “indagou a um grupo de estudantes quais os meios
de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou
cartões-postais” (. 7-9)
(C) “Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história” (. 15-16)
(D) “tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade –
lembra o colecionador Liedo Maranhão” (. 27-29)
(E) “reduto da cultura popular do Recife, onde eram
encontrados em caixas de sapato” (. 38-39)
7
Cada período abaixo é composto pela união de duas
orações.
Em qual deles essa união está de acordo com a norma-padrão?
(A) A exposição que o pesquisador se referiu foi prorrogada por mais um mês.
(B) Mora em Recife o pesquisador que os postais estão
sendo expostos.
(C) Os estúdios em que eram elaborados os postais
ficavam na Europa.
(D) Foi impressionante o sucesso cuja exposição de
cartões-postais alcançou.
(E) O assunto que o pesquisador se interessou traz uma
marca de romantismo.
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ANALISTA - AUDITORIA
23
CONCURSO PÚBLICO
EDITAL Nº 1 – 31 DE MAIO DE 2011
PROVA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2011
ANALISTA – PROVAS 1 A 17
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C
2- B
3- B
4- C
5- A
6- B
7- C
8- C
9- E
10- D
LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
11 - E
12 - B
13 - E
14 - A
15 - C
LÍNGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL
11 - B
12 - B
13 - D
14 - D
15 - E
19 - B
20- B
24 - E
25 - D
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
16 - E
17 - C
18 - A
INOVAÇÃO
21 - C
22 - A
23 - E
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24
CITEPE
LÍNGUA PORTUGUESA
3
A passagem transcrita do texto cujo pronome destacado
NÃO faz referência semântica à “seda” é:
(A) “Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz
chinesa,” (. 3-4)
(B) “Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7)
(C) “o que a torna bastante adequada aos climas quentes...” (. 19-20)
(D) “...a imagem de nobreza que ela traz consigo...”
(. 22-23)
(E) “Por muito tempo o oriente manteve em segredo a
sua produção.” (. 27-28)
A SEDA
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A seda sempre trouxe consigo um certo ar de
nobreza e até um certo folclore criado em torno da
sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma
imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob
uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda
caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do
casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse,
amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda
que a imperatriz fez um fino manto de seda para o
imperador.
A fibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda
é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis
que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e
exclusivos.
A seda é muito conhecida por um brilho e
toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais
finos que conhecemos na natureza e, além disso, é
uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor, o
que a torna bastante adequada aos climas quentes e
“meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade
mais importante da seda é exatamente a imagem de
nobreza que ela traz consigo desde a época de sua
descoberta.
Tais características fizeram com que a seda
fosse um material extremamente desejado durante
centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve
em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar
um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então
cruzava por terra caminhos intermináveis para ser
comercializada, constituindo o que ficou conhecido
pela “rota da seda”.
4
Em “Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto
de seda para o imperador.” (. 8-10), o elemento destacado é um conector de
(A) inclusão
(B) oposição
(C) comparação
(D) explicação
(E) retificação
5
“A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza...”
(. 1-2)
A expressão destacada no trecho transcrito acima NÃO
apresenta um nexo semântico direto com a seguinte
passagem:
(A) “...ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,”
(. 3-4)
(B) “...a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10)
(C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos.” (. 13-14)
(D) “Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.” (. 14-15)
(E) “...bastante adequada aos climas quentes e “meia
estação” como temos no Brasil,” (. 20-21)
FERREIRA, Robson.
Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/
tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>.
Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento)
(Adaptado)
6
Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza...” (. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por
(A) porquanto
(B) então
(C) todavia
(D) enquanto
(E) pois
1
No texto, a justificativa para a expressão “...um certo
folclore...” (. 2) atribuída à seda deve-se à
(A) divulgação da existência de um novo tipo de tecido
(B) fantasia que envolve sua origem
(C) constatação da ocorrência de um fato real
(D) descoberta de um produto de origem animal
(E) produção efetuada por um animal em extinção
7
A oração reduzida “ao tentar puxar a ponta de fio do
casulo,” (. 6-7) transmite uma ideia de
(A) finalidade
(B) concessão
(C) condição
(D) tempo
(E) consequência
2
O parágrafo do texto cujos argumentos apresentados
comprovam a valorização da seda é o
(A) 1o
(B) 2o
(C) 3o
(D) 4o
(E) 5o
3
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25
CITEPE
8
12
Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a
segunda palavra é grafada com a mesma letra ou dígrafo
destacada(o) na primeira é:
(A) nobreza – qui___
(B) xícara – en___ente
(C) casulo – cateque___e
(D) bicho – fa___ina
(E) imagem – ___eito
Uma empresa realizou um concurso para contratar
novos funcionários. Foram oferecidas 40 vagas, das quais
27 eram para o cadastro de reserva, e as restantes, para
contratação imediata. Que percentual do total de vagas
correspondia às vagas para contratação imediata?
(A) 32,5%
(B) 44,5%
(C) 57,5%
(D) 67,5%
(E) 82,5%
9
A passagem transcrita do texto na qual o que tem a
mesma classe gramatical do destacado em “...que ela foi
descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) é:
(A) “que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira,”
(. 4-5)
(B) “...que a imperatriz fez um fino manto de seda para o
imperador.” (. 9-10)
(C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos.” (. 13-14)
(D) “...que conhecemos na natureza...” (. 18)
(E) “...que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.” (. 23-24)
13
Pensando em aumentar as vendas, uma loja de roupas
lançou uma promoção. Quem comprasse duas camisas
iguais ganhava 40% de desconto no preço da segunda
camisa. Marcos aproveitou a promoção e comprou duas
camisas iguais que custavam R$ 28,50 cada. Qual foi,
em reais, o valor do desconto que Marcos recebeu?
(A) 11,40
(B) 12,20
(C) 14,60
(D) 19,20
(E) 22,80
10
14
O adjetivo destacado em “...fino manto...” (. 9), se deslocado para depois do substantivo “manto”, sofre alteração
de sentido, o que NÃO ocorre em:
(A) Passamos por negras situações naquela época.
(B) Aquele profissional é um pobre homem.
(C) Ela era uma simples pessoa.
(D) Recebi uma única oferta de trabalho.
(E) Tornou-se, quando adulto, um grande homem.
Um supermercado fez a seguinte promoção: para cada
3 kg de feijão comprados, o cliente ganhava 1 kg de arroz.
O dono de um restaurante aproveitou a promoção e,
assim, ganhou 9 kg de arroz. Quantos quilogramas de
feijão, no mínimo, ele comprou?
(A) 3
(B) 9
(C) 18
(D) 27
(E) 36
MATEMÁTICA
15
11
Deficit comercial de um país é a diferença entre o valor total das importações e das exportações realizadas em um
determinado período. Em outubro de 2010, os Estados
Unidos importaram 197,44 bilhões de dólares e exportaram 158,66 bilhões de dólares. Qual foi, em bilhões de dólares, o deficit comercial dos Estados Unidos nesse mês?
(A) 31,78
(B) 38,78
(C) 39,72
(D) 41,22
(E) 41,88
Certo dia, João levou 28 minutos para ir de casa até o trabalho. No mesmo dia, ao voltar do trabalho para casa, o
trânsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que
na ida. Ao todo, quantos minutos João gastou nas viagens
de ida e volta nesse dia?
(A) 31
(B) 41
(C) 59
(D) 69
(E) 73
4
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CITEPE
GABARITO – PROVA REALIZADA EM 20/03/2011
LÍNGUA PORTUGUESA
1 - B
2 - E
3 - B
4 - A
5 - E
6 - C
7 - D
8 - C
9 - B
10 - A
17 - C
18 - C
19 - D
20 - E
MATEMÁTICA
11 - D
12 - A
13 - A
14 - D
15 - B
16 - B
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
PROVA 1
PROVA 2
PROVA 3
PROVA 4
MECÂNICO(A)
TÊXTIL
PLENO
OPERADOR(A)
DE UTILIDADES
TÊXTIL PLENO
SUPERVISOR(A)
DE PRODUÇÃO
TÊXTIL
TÉCNICO(A)
EM SEGURANÇA
DO TRABALHO JÚNIOR
21 - C
21 - B
21 - A
21 - D
22 - C
22 - A
22 - E
22 - C
23 - D
23 - A
23 - B
23 - B
24 - A
24 - A
24 - B
24 - B
25 - E
25 - E
25 - A
25 - E
26 - E
26 - C
26 - B
26 - D
27 - B
27 - B
27 - C
27 - C
28 - D
28 - E
28 - D
28 - E
29 - D
29 - D
29 - D
29 - A
30 - C
30 - A
30 - C
30 - D
31 - B
31 - C
31 - D
31 - B
32 - C
32 - D
32 - A
32 - A
33 - A
33 - E
33 - E
33 - C
34 - A
34 - B
34 - A
34 - B
35 - D
35 - E
35 - E
35 - E
36 - A
36 - E
36 - D
36 - E
37 - D
37 - B
37 - B
37 - C
38 - D
38 - D
38 - C
38 - D
39 - C
39 - A
39 - C
39 - D
40 - B
40 - C
40 - C
40 - B
41 - B
41 - A
41 - B
41 - B
42 - C
42 - B
42 - B
42 - E
43 - A
43 - C
43 - E
43 - A
44 - C
44 - E
44 - D
44 - A
45 - B
45 - A
45 - D
45 - A
46 - C
46 - D
46 - D
46 - A
47 - D
47 - B
47 - A
47 - B
48 - E
48 - C
48 - E
48 - C
49 - A
49 - A
49 - E
49 - B
50 - E
50 - E
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LÍNGUA PORTUGUESA
55
Um pouco de silêncio
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50
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do
barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar,
ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma
infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de
fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos
sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado.
Quem não corre com a manada praticamente nem
existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal
estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela
opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas
determinadas – feito hamsters que se alimentam de
sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença.
Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua
alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de
que não se arrumou ninguém – como se amizade ou
amor se “arrumasse” em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à
quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe
terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou
salta nem participa de atividades frenéticas está com
algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio
dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro
ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não
somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre
casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e
nada valorizado, algo além desse que paga contas,
transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia
(mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é
esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos,
seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruído, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão
antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir
a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas,
trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso.
Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se
o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
CONTADOR(A) JÚNIOR - ÁREA AUDITORIA INTERNA
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70
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de
sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem
imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém
botou a mão no meu ombro de criança e disse:
— Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo
singularmente novo. A quietude pode ser como essa
chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro
ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas,
a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das
palavras de todos os textos e da música de todos os
sentimentos.
LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
p. 41. Adaptado.
1
No trecho “ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos.”
(. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale àquele
usado em:
(A) Ele mesmo falou com a escritora.
(B) Mesmo a pessoa mais sagaz não perceberia o erro.
(C) Mesmo que eu me vá, a festa continuará animada.
(D) Ele acertou mesmo a questão.
(E) Só mesmo o diretor para resolver esta questão.
2
Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar
botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17)
Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas
em:
(A) Tire um tempo livre se quiser se tratar.
(B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões.
(C) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o
produto.
(D) Formaram-se diversos grupos para debater se é o
melhor momento.
(E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política,
por que tocou no assunto?
3
Embora no texto “Um pouco de silêncio” predomine o
emprego da norma-padrão, em algumas passagens se
cultiva um registro semiformal.
O fragmento transposto corretamente para a normapadrão é:
(A) “Quem não corre com a manada (...)” (. 15) / Quem
não corre à manada
(B) “notamos as frestas (...)” (. 36) / notamos às frestas
(C) “Chegamos em casa (...)” (. 48) / Chegamos a casa
(D) “(...) assistir a um programa:” (. 49-50) / assistir à um
programa
(E) “trazendo à tona (...)” (. 52) / trazendo há tona
2
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7
A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:
(A) “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (. 1-2) /
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
(B) “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
(C) “Quem não corre com a manada praticamente nem
existe,” (. 15-16) / Quem não corre, com a manada
praticamente nem existe,
(D) “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas –
feito hamsters (...)” (. 19-20) / disparamos sem rumo
ou em trilhas determinadas feito hamsters
(E) “Estar sozinho é considerado humilhante,” (. 26) /
Estar sozinho, é considerado humilhante,
O trecho em que se encontra voz passiva pronominal é:
(A) “feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.” (. 20-21)
(B) “Recolher-se em casa,” (. 23)
(C) “sinal de que não se arrumou ninguém” (. 26-27)
(D) “Mas, se a gente aprende a gostar (...)” (. 55)
(E) “nela a gente se refaz (...)”(. 65)
8
A explicação correta, de acordo com a norma-padrão,
para a pontuação utilizada no texto, é a de que
(A) a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado.” (. 14) indica uma relação de explicação entre os
termos coordenados.
(B) os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (. 16-17) assinalam a ideia
de consequência.
(C) as aspas em “(...) se ‘arrumasse’ (...)” (. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar”.
(D) os dois pontos em “(...) pensamos em depressão:
quem sabe terapia e antidepressivo?” (. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
(E) a vírgula antes do “e” em “transa, ganha dinheiro, e
come, envelhece,” (. 43) marca a diferença entre dois
tipos de enumeração.
5
No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número.
I
II
III
IV
—
—
—
—
Por que ele adquiriu somente um ingresso!
Comprou dois: um para você outro para mim.
Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!”
Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz.
Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS
em
(A) I
(B) III
(C) I e II
(D) II e IV
(E) III e IV
9
A frase em que todas as palavras estão escritas de forma
correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:
6
(A) Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do
sindicato.
(B) Estão cojitando de fabricar salas acústicas.
(C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta.
(D) O lado de traz segue até à sala de descanso.
(E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a
mobília.
Complete as frases da segunda coluna com a expressão
adequada à norma-padrão.
I – por que
II – porque
III – porquê
P – As pessoas ficaram tranquilas
______ não tiveram de refazer
o trabalho.
Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa.
R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?
S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.
10
A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é
O preenchimento dos espaços com as expressões que
tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes
associações:
(A) I – P , II – S , III – Q
(B) I – S , II – P , III – Q
(C) I – S , II – R , III – P
(D) I – R , II – P , III – S
(E) I – Q , II – R , III – P
(A) O coordenador reveu as necessidades dos grupos.
(rever)
(B) A impaciência deteu as pessoas. (deter)
(C) Eu reavejo minhas convicções diariamente. (reaver)
(D) Quando você se opor à minha solidão, ficarei aborrecido. (opor)
(E) Nós apreciamos os bons alunos. (apreciar)
3
CONTADOR(A) JÚNIOR - ÁREA AUDITORIA INTERNA
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29
Processo Seletivo Público
Edital PSP RH - 3/2011
Prova realizada em 10/07/2011
LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL SUPERIOR
1-A
2-A
3-C
4-B
5-B
6-B
7-C
8-A
9-E
10 - E
18 - E
19 - A
20 - C
LÍNGUA INGLESA – NÍVEL SUPERIOR
11 - B
12 - D
13 - E
14 - A
15 - C
16 - D
17 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL SUPERIOR
PROVA
PROVA
PROVA
PROVA
PROVA
13
14
15
16
17
18
ANALISTA DE SISTEMA JÚNIOR
ÁREA SOFTWARE
CONTADOR(A) JÚNIOR
ÁREA AUDITORIA INTERNA
CONTADOR(A) JÚNIOR
ÁREA CONTÁBIL
ECONOMISTA JÚNIOR
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA ANÁLISE E PROJETOS DE
INVESTIMENTO
21 - A
21 - D
21 - B
21 - B
21 - E
21 - D
QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
PROVA
12
PROFISSIONAL DO MEIO AMBIENTE
JÚNIOR
PROVA
11
MÉDICO(A) DO TRABALHO JÚNIOR
PROVA
10
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA SEGURANÇA
PROVA
9
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA PRODUÇÃO
PROVA
8
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA PROCESSAMENTO
PROVA
7
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA NAVAL
PROVA
6
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA MECÂNICA
PROVA
5
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA GEOTÉCNICA
PROVA
4
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA ELÉTRICA
PROVA
3
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA CIVIL
PROVA
2
ENGENHEIRO(A) JÚNIOR
ÁREA AUTOMAÇÃO
PROVA
1
ADMINISTRADOR(A)
JÚNIOR
PROV
A
21 - B
21 - C
21 - C
21 - D
21 - E
21 - B
21 - D
21 - E
21 - A
21 - D
21 - B
21 - C
22 -
22 - B
22 - B
22 - B
22 - B
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22 - A
22 - C
22 - D
22 - D
23 - A
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23 – C
23 - C
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ANULADA
ANULADA
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27 - C
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29 - A
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29 - B
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30 - D
30 - A
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32 - E
32 - D
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32 - C
32 - A
32 - D
33 - C
33 - A
33 - D
33 - C
33 - B
33 - A
33 - C
33 - D
33 - A
33 - C
33 - B
33 - A
33 - D
33 - D
33 - E
33 - B
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34 - C
34 - D
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34 - A
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35 - D
35 - B
35 - C
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35 - A
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35 - B
35 - B
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26 ANULADA
ANULADA
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36 - A
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36 - D
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37 - B
37 - C
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37 - D
37 - E
37 - E
37 - B
37 - B
37 - D
37 - B
37 - A
37 - A
37 ANULADA
ANULADA
38 - D
38 - B
38 - D
38 - D
38 - C
38 - E
38 - B
38 - E
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38 - E
38 - C
38 - A
38 - D
38 - A
38 - D
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38 - C
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39 - B
39 - C
39 - C
39 - A
39 - E
39 - D
39 - C
39 - A
39 - B
39 - C
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40 - A
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40 - A
40 - C
40 - C
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30
REDAÇÃO
• No texto Dê uma chance ao ser humano (p. 4 desta prova), o autor narra um episódio de sua vida para concluir que:
“Se não estou vendo coisas [...], o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar certo. Pense nisso!” (. 85-88)
• Também sobre relações entre vizinhos, O Globo traz uma matéria intitulada “É proibido fumar?”, da qual destacamos o
seguinte trecho:
“Por aqui, a discussão ainda gira em torno do incômodo provocado por vizinhos que fumam na janela e jogam
guimbas de cigarro que acabam atingindo de varandas alheias a carrinhos de bebê.”
O Globo. Suplemento Morar Bem, 25 set. 2011, p.1
• Transcreve-se abaixo um poema de Lya Luft.
DEUSES E HOMENS
Os deuses estavam de bom humor:
abriram as mãos e deixaram cair no mundo
os oceanos e as sereias,
os campos onde corre o vento,
as árvores com mil vozes,
as manadas, as revoadas
– e, para atrapalhar, as pessoas.
O coração bate com força
querendo bombear sangue
para as almas anêmicas.
Mas onde está todo mundo?
Correndo atrás da bolsa de grife,
do ipod, do ipad,
ou de coisa nenhuma.
Tudo menos parar, pensar, contemplar.
[...]
LUFT, Lya. A riqueza do mundo. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2011. p. 12. Adaptado.
Em seu poema, a autora diz que, no meio da natureza, as pessoas “atrapalham” e, na segunda estrofe, questiona
valores e sentimentos.
Com base nos textos acima, escreva um texto expondo seu ponto de vista a respeito da validade de “dar uma
chance ao ser humano”, levando em conta o comportamento das pessoas na sociedade, em sua convivência com seus
vizinhos e concidadãos.
No desenvolvimento do tema, o candidato deverá:
a) demonstrar domínio da escrita padrão;
b) manter a abordagem nos limites da proposta;
c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. Não serão aceitos textos narrativos nem poemas;
d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de
vista.
Apresentação da redação
a) O texto deverá ter, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço para a Redação.
b) O texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho não será considerado),
com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível.
c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.
3
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LÍNGUA PORTUGUESA
55
Dê uma chance ao ser humano
5
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15
20
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35
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45
50
A vizinha tocou a campainha e, quando abri a
porta, surpreso com a visita inesperada, ela entrou,
me abraçou forte e falou devagar, olhando fundo
nos meus olhos: “Você tem sido um vizinho muito
compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos
meus cachorros. Isso vai mudar!” Desde então, uma
série de procedimentos na casa em frente à minha
acabou com um pesadelo que me atormentou por
mais de um ano. Sei que todo mundo tem um caso
com o cachorro do vizinho para contar, mas, com final
feliz assim, francamente, duvido. A história que agora
passo a narrar do início explica em grande parte por
que ainda acredito no ser humano – ô, raça!
Meus vizinhos, pelo menos assim os vejo da
janela lá do cafofo, não são pessoas comuns. Falo de
gente especial, um casal de artistas, ele músico, ela
bailarina, dupla de movimentos suaves e silenciosos,
olhar maduro, fuso horário próprio e descompromisso
amplo, geral e irrestrito com a pressa na execução
das tarefas domésticas que assumem sem ajuda
de ninguém. [...] A paz mora do outro lado da rua
e, confesso, morro de inveja quando me mato de
trabalhar noite adentro ali adiante. Queria ser como
eles.
Quando o primeiro pastor alemão chegou ainda
moleque para morar com meus adoráveis vizinhos,
a casa de pedra onde eles moravam viveu dias de
alegria contagiante. O bicho era uma gracinha, foi
crescendo, começou a latir, mas nada que quebrasse
a harmonia do lugar. [...] Quando, logo depois do
primeiro acasalamento, o segundo pastor alemão fez
crescer a família, cada paralelepípedo da minha rua
pressentiu o que estava para acontecer. Ou não! De
qualquer forma, eu achava que, se porventura aquilo
virasse o inferno que se anunciava, outro vizinho
decerto perderia a paciência antes de mim, que,
afinal, virei tiete do jeito de viver que espiava pela
janela do escritório de casa. Eu, ir lá reclamar, nunca!
Não sei se os outros vizinhos decidiram em
assembleia que esperariam a todo custo por uma
reação minha, mas, para encurtar a história, o fato
é que um ano e tanto depois da chegada do primeiro
pastor alemão àquela casa, eu tive um ataque,
enlouqueci, surtei. Imagine o mico: vinha chegando
da rua com meus filhos – gêmeos de 10 anos –,
chovia baldes, eu não conseguia achar as chaves e
os bichos gritavam como se fôssemos assaltantes de
banco. [...]
– Cala a booooocaaa! – gritei para ser ouvido
em todo o bairro. Os cachorros emudeceram por 10
segundos. Fez-se um silêncio profundo na Gávea.
Os garotos me olhavam como se estivessem vendo
alguém assim, inteiramente fora de si, pela primeira
60
65
70
75
80
85
vez na vida. Eu mesmo não me reconhecia, mas, à
primeira rosnada que se seguiu, resolvi ir em frente,
impossível recuar: “Cala a boooooocaaa! Cala a
boooooocaaa!” Silêncio total. Os meninos estavam
agora admirados: acho que jamais tinham visto
aqueles bichos de boca fechada.
[...] Entrei rápido com as crianças entre arrasado
e aliviado. Achei na hora que devia conversar com
meus filhos, que melhor ainda seria escrever com
eles uma carta educada e sincera explicando a
situação aos nossos vizinhos preferidos.
Comecei pedindo desculpas pela explosão
daquela noite, mas pedia licença para contar
o drama que se vivia do lado de cá da rua. Havia
muito tempo não entrava nem saía de casa sem que
os cães dessem alarme de minha presença na rua.
Tinha vivido uma época de separações, morte de
gente muito querida, além de momentos de intensa
felicidade, sempre com aqueles bichos latindo sem
parar. [...] – escrevi algo assim, mais resignado que
irritado, o arquivo original sumiu do computador.
Mas chegou aonde devia ou a vizinha não teria
me dado aquele abraço comovido na noite em que
abri a porta, surpreso com ela se anunciando no
interfone, depois de meu chilique diante de casa. [...]
Desde então – há coisa de um mês, portanto –,
meus vizinhos têm feito o possível para controlar o
ímpeto de seus bichos, que já não me vigiam dia
e noite, arrumaram para eles coisa decerto mais
interessante a fazer no quintal. [...] Às vezes não
acredito que isso esteja realmente acontecendo neste
mundo cão em que vivemos. Se não estou vendo
coisas – o que também ocorre com certa frequência –,
o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de
dar certo. Pense nisso!
VASQUES, Tutty. Dê uma chance ao ser humano. In: SANTOS,
Joaquim Ferreira. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 311-313. Adaptado.
1
Considere as afirmações abaixo sobre a compreensão do
texto lido.
I
- O abraço da vizinha (l. 3) ocorreu depois do episódio do grito do autor.
II - No trecho “[...] acabou com um pesadelo [...]”
(l. 8), a substituição de com por em faz com que o
sentido se torne oposto ao original.
III - A razão da inveja do autor por seus vizinhos é
porque eles moram numa casa de pedra.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
4
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32
2
8
A utilização da expressão “ô, raça!” (. 13) exprime que o
autor
(A) pode ser surpreendido pelo ser humano, que é complexo.
(B) julga negativamente o ser humano, que não muda.
(C) iguala a raça humana a qualquer outra raça animal.
(D) admira incondicionalmente a raça humana.
(E) não se considera parte da mesma raça como os outros seres.
Observe o período abaixo.
Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando
meio relapso na criação de meu bicho de estimação.
Substituindo-se as palavras em destaque por seus
correspondentes plurais, mantendo-se a norma-padrão
de concordância, chega-se ao seguinte período:
(A) Vocês têm sido vizinhos muito compreensivos, e nós
andamos meios relapsos nas criações de nossos
bichos de estimações.
(B) Vocês têm sido um vizinho muito compreensivo, e nós
andamos meio relapso na criação de meus bichos de
estimação.
(C) Vocês têm sido vizinhos muito compreensivos, e nós
andamos meio relapsos na criação de nossos bichos
de estimação.
(D) Vocês tem sido um vizinho muito compreensivos, e
nós andamos meios relapsos na criação de nossos
bichos de estimação.
(E) Vocês tem sido vizinhos muito compreensivos, e nós
andamos meio relapso nas criações de meus bichos
de estimação.
3
No 5o parágrafo do texto, a admiração dos meninos se
deu porque
(A) o pai gritou muito alto.
(B) o pai estava desnorteado.
(C) o bairro estava silencioso.
(D) os cachorros pararam de latir.
(E) eles não estavam reconhecendo o pai.
4
Nos parágrafos 5o, 6o e 7o, os sentimentos revelados pelo
autor são, na ordem,
(A) alívio e irritação
(B) espanto e raiva
(C) impaciência e resignação
(D) constrangimento e revolta
(E) descontrole e arrependimento
9
Há omissão do sinal indicativo da crase em:
(A) Os vizinhos tomaram providências a respeito dos latidos.
(B) O autor se refere a dupla de artistas como adoráveis.
(C) Agradeci a ele pelo magnífico presente.
(D) Os cães continuaram a latir sem parar.
(E) Ela visita a avó todos os domingos.
5
O drama a que o autor se refere na linha 67 é o fato de ter
(A) tido uma explosão na frente dos filhos.
(B) tido episódios de separações em sua vida.
(C) vivido momentos de muita felicidade.
(D) experienciado falecimentos de pessoas queridas.
(E) sido constantemente incomodado pelos latidos.
10
O verbo destacado na frase, retirada do texto, pode ser substituído pela forma à direita, sem prejuízo do sentido, em:
(A) “Quando o primeiro pastor alemão chegou [...]”
(. 25) – chegava
(B) “[...] que esperariam a todo custo [...]” (. 40) – haviam
esperado
(C) “eu tive um ataque,” (. 43) – tivera
(D) “Achei que na hora devia conversar [...]” (. 61) –
deveria
(E) “escrevi algo assim,” – tenho escrito (. 73)
6
A expressão “fuso horário próprio” (. 18) significa que os
vizinhos
(A) vivem em horários peculiares a eles.
(B) viajam muito por motivos profissionais.
(C) chegam sempre atrasados aos compromissos.
(D) fazem suas tarefas sozinhos, sem ajuda de ninguém.
(E) levam muito tempo para executar as tarefas domésticas.
MATEMÁTICA
11
7
Numa prova de 45 questões, cada questão respondida
corretamente vale 8 pontos, e 7 pontos são deduzidos a
cada questão errada. Uma pessoa faz essa prova e fica
com nota zero.
Quantas questões essa pessoa acertou?
(A) 0
(B) 15
(C) 21
(D) 24
(E) 30
Na passagem “Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros.
Isso vai mudar!” (. 4-6) a conjunção que permite a junção
da última oração acima com sua antecedente, sem alterar
o sentido, é
(A) logo
(B) porque
(C) mas
(D) pois
(E) embora
5
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Processo Seletivo Público
Edital PSP RH - 3/2011
Prova realizada em 10/07/2011
LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL MÉDIO
1-E
2-B
3-A
4-C
5-A
6-D
7-D
8-C
9-C
10 - D
18 - C
19 - B
20 - D
MATEMÁTICA – NÍVEL MÉDIO
11 - D
12 - ANULADA
13 - A
14 - B
15 - E
16 - D
17 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL MÉDIO
31
TÉCNICO(A) QUÍMICO JÚNIOR
PROVA
30
TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA JÚNIOR
PROVA
29
TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR
PROVA
28
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA MECÂNICA
PROVA
27
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA INSTRUMENTAÇÃO
PROVA
26
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA ELÉTRICA
PROVA
25
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA AUTOMAÇÃO
PROVA
24
TÉCNICO(A) DE INSPEÇÃO DE
EQUIPAMENTOS E INSTAÇÕES JÚNIOR
PROVA
23
TÉCNICO(A) DE FAIXA
DE DUTOS JÚNIOR
PROVA
22
TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM
DO TRABALHO JÚNIOR
PROVA
21
TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE
JÚNIOR
PROVA
20
TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO
E CONTROLE JÚNIOR
PROVA
19
TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR
PROVA
21 - A
21 - B
21 - B
21 - D
21 - C
21 - B
21 - C
21 - D
21 - C
21 - C
21 - D
21 - C
21 - D
22 - B
22 - A
22 - E
22 - C
22 - A
22 - D
22 - B
22 - B
22 - D
22 - A
22 - C
22 - A
22 - B
23 - B
23 -
23 - A
23 - E
23 - E
23 - A
23 - B
23 - A
23 - C
23 - C
23 - E
23 - D
23 - E
24 - D
24 - A
24 - C
24 - E
24 - D
24 - B
24 - D
24 - B
24 - E
24 - A
24 - D
24 -
24 - A
25 - A
25 - B
25 - D
25 - B
25 - D
25 - C
25 - D
25 - E
25 - A
25 - E
25 - D
25 - B
25 - D
26 - C
26 - E
26 - A
26 - C
26 - A
26 - E
26 - E
26 - D
26 - A
26 - D
26 - A
26 - D
26 - E
27 - D
27 - E
27 - B
27 - C
27 - B
27 - B
27 - A
27 - C
27 - E
27 - B
27 - E
27 - A
27 - C
28 - C
28 - B
28 - C
28 - C
28 - E
28 - C
28 - B
28 - A
28 - B
28 - C
28 - C
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28 - B
29 - D
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29 - E
29 - D
29 - E
29 - C
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29 - D
29 - B
29 - D
29 - E
29 - D
30 - E
30 - D
30 - C
30 - B
30 - A
30 - A
30 - C
30 - C
30 - A
30 - E
30 - A
30 - A
30 - B
31 - A
31 - C
31 - A
31 - D
31 - A
31 - E
31 - D
31 - C
31 - A
31 - B
31 - E
31 - C
31 - A
32 - E
32 - B
32 - C
32 - B
32 - E
32 - B
32 - A
32 - E
32 - B
32 - A
32 - C
32 - A
32 - E
33 - C
33 - C
33 - A
33 - E
33 - C
33 - B
33 - B
33 - A
33 - E
33 - E
33 - B
33 - E
33 - C
34 - B
34 - B
34 - C
34 - C
34 - D
34 - C
34 - B
34 - B
34 - D
34 - D
34 - B
34 - B
34 - A
35 - C
35 - C
35 - E
35 - E
35 - D
35 - E
35 - E
35 - B
35 - C
35 - E
35 - B
35 - E
35 - E
36 - D
36 - D
36 - E
36 - B
36 - A
36 - D
36 - C
36 - D
36 - E
36 - C
36 - A
36 - B
36 - D
37 - B
37 - E
37 - D
37 - D
37 - E
37 - A
37 - B
37 - D
37 - C
37 - B
37 - D
37 - E
37 - C
38 - E
38 - D
38 - B
38 - B
38 - C
38 - B
38 -C
38 - A
38 - A
38 - D
38 - A
38 - C
38 - A
39 - E
39 - E
39 - D
39 - D
39 - B
39 - C
39 - A
39 - B
39 - B
39 - C
39 - B
39 - E
39 - A
40 - A
40 - D
40 - A
40 - D
40 - B
40 - E
40 - D
40 - C
40 - D
40 - C
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40 - A
ANULADA
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ANULADA
34
1
LÍNGUA PORTUGUESA
De acordo com o exposto no texto, a comunicação via
Internet
A CARTA AUTOMÁTICA
5
10
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25
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40
45
50
Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um meio de
comunicação que, para muitos, resgata um pouco do
romantismo da carta. A Internet não usa papel colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para
muitos, fez voltar à moda o charme da comunicação
por escrito. E, se o provedor não estiver com problemas, faz isso com o imediatismo do telefone. A rede
também foi uma invenção que levou algum tempo
para cair no gosto do público. Criada em 1993 para
uso doméstico, há muito ela já era usada por cientistas universitários que queriam trocar informações.
Mas, só após a difusão do computador doméstico,
realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos,
que o público pôde descobrir sua utilidade.
Em The victorian internet, Tom Standage analisa
o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837).
(A) foi concebida para atender ao uso doméstico de modo
restrito.
(B) perdeu o romantismo da troca de cartas escritas a
mão.
(C) teve sua utilidade aceita de imediato pelo público.
(D) tornou-se imediatista, exceto quando há problema no
provedor.
(E) representou uma revolução similar à do telégrafo em
sua época.
2
Autoestrada na expressão “ ‘a autoestrada do pensamento’ ”
(. 28) significa
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas
se comunicarem quase que instantaneamente, estando à longa distância (...) Isto revolucionou o mundo dos negócios.(...)
Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados por alguns usuários e desvendados
por outros. (...) O governo e as leis tentaram controlar o novo
meio e falharam. (...) Enquanto isto, pelos cabos, uma subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se
estabelecia.
3
A substituição da palavra em destaque ALTERA o sentido
do enunciado em:
(A) “Romances floresceram sob impacto do telégrafo.”
(. 21) / Romances imergiram sob impacto do telégrafo.
(B) “Códigos secretos foram inventados (...)” (. 21/22) /
Códigos secretos foram criados
(C) “O governo e as leis tentaram controlar (...)” (. 23) /
O governo e as leis procuraram controlar
(D) “(...) tentaram controlar o novo meio e falharam.”
(. 23-24) / tentaram controlar o novo meio e erraram.
(E) “(...) com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia.” (. 25-26) / com seus usos e vocabulário peculiar se estabelecia.
Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo,
batizado de “a autoestrada do pensamento”, o ritmo
de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar
de navio e não se ouviam notícias delas durante anos.
Os países que quisessem saber se haviam ou não
ganho determinada batalha esperavam meses pelos
mensageiros, enviados no lombo dos cavalos. Neste
mundo em que reinava a Rainha Vitória (1819-1901),
o telégrafo provocou a maior revolução das comunicações desde o aparecimento da imprensa. A Internet
não chegou a tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como entrar num chat com alguém que esteja na
Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era “a autoestrada do pensamento”, talvez a rede possa ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas.
As tecnologias de conversação realmente mudam
as conversas. Apesar de ser de fundamental utilidade para o trabalho e a pesquisa, o correio feito pela
rede permite um tipo de conversa diferente daquela
que ocorre por telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas quais a rede,
rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador
da voz, se presta a bate-papos (via e-mails, chats,
comunicadores instantâneos) até mais informais do
que os que fazemos por telefone.
4
A mudança na pontuação mantém o sentido da frase
original, preservando a norma-padrão da língua, em:
(A) “(...) realizada efetivamente há uns quatro ou cinco
anos,” (. 14) / realizada efetivamente há uns quatro,
ou cinco anos,
(B) “(...) analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido
em 1837).” (. 16-17) / analisa o impacto da criação do
telégrafo: surgido em 1837.
(C) “Romances floresceram sob impacto do telégrafo.
Códigos secretos foram inventados (...)” (. 21-22) /
Romances floresceram sob impacto do telégrafo, códigos secretos foram inventados
(D) “Igual impacto teve a Internet.” (. 27) / Igual impacto,
teve a Internet.
(E) “(...) não se ouviam notícias delas durante anos.” (. 30) /
não se ouviam notícias, delas, durante anos.
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco,
2000. p. 135-137. Adaptado.
TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR
diretriz
canal
expansão
objetividade
modernização
2
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35
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9
O termo destacado na sentença é substituído corretamente pelo pronome da expressão ao lado, de acordo com a
norma-padrão em:
(A) “A Internet não usa papel (...)” (. 4) – não o usa.
(B) “(...) faz isso com o imediatismo do telefone.” (. 8) –
faz-lo como imediatismo do telefone.
(C) “(...) permitia às pessoas (...)” (. 18) – Permita-as.
(D) “(...) em que reinava a Rainha Vitória (...)” (. 34) –
Em que reinava-a.
(E) “(...) provocou a maior revolução (...)” (. 35) – provocou-lhe.
A sentença em que a expressão em negrito está usada de
acordo com a norma-padrão é:
(A) O provedor que comprei o plano demonstra eficiência.
(B) As pessoas dos quais compareceram desconheciam
informática.
(C) O desejo de que a Internet ficasse mais rápida se
realizou.
(D) O menino, o cujo pai trabalha em informática, virá
ajudar-nos.
(E) A matéria aonde me dei mal foi programação.
10
A formação do plural está de acordo com a norma-padrão
em
(A) água-marinha – água-marinhas
(B) navio-escola – navio-escolas
(C) alto-mar – alto-mares
(D) salva-vida – salva-vidas
(E) vice-almirante – vices-almirantes
6
Considere a frase abaixo.
O chefe de vários departamentos identifica a mudança no
cenário da informática.
A palavra identifica pode ser substituída, mantendo o
sentido da sentença, pelo verbo ver, flexionado de acordo
com a norma-padrão, por
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
vêm
veem
vem
vê
viram
MATEMÁTICA
11
A tabela abaixo apresenta o preço da “bandeirada” (taxa
fixa paga pelo passageiro) e do quilômetro rodado em
quatro capitais brasileiras.
7
Capital
De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe
as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à
direita.
I
II
III
IV
–
–
–
–
exce__ão
marginali__ar
e__tranho
má__imo
P
Q
R
S
T
–
–
–
–
–
ss
z
s
ç
x
Bandeirada (R$)
km rodado (R$)
Boa Vista
2,50
2,86
Vitória
3,40
1,85
Natal
3,88
2,02
Rio de Janeiro
4,40
1,60
A quantia gasta por um passageiro, em Boa Vista, ao percorrer 10 km de táxi, permite pagar, no Rio de Janeiro,
uma corrida máxima de X quilômetros. O valor de X está
entre
(A) 13 e 14
(B) 14 e 15
(C) 15 e 16
(D) 16 e 17
(E) 17 e 18
As associações corretas são:
(A) I – P , II – R , III – T , IV – S
(B) I – Q , II – P , III – T , IV – R
(C) I – R , II – S , III – T , IV – P
(D) I – S , II – Q , III – R , IV – T
12
(E) I – T , II – Q , III – R , IV – P
Dentro de uma caixa cúbica de 1,3 m de aresta serão
colocadas n caixas com formato de paralelepípedo reto
retângulo, todas com 30 cm de comprimento, 15 cm de
largura e 10 cm de altura.
Nessas condições, n é, no máximo, igual a
(A) 416
(B) 428
(C) 446
(D) 472
(E) 488
8
O sinal indicativo de crase é necessário em:
(A) A venda de computadores chegou a reduzir o preço
do equipamento.
(B) Os atendentes devem vir a ter novo treinamento.
(C) É possível ir as aulas sem levar o notebook.
(D) Não desejo a ninguém uma vida infeliz.
(E) A instrutora chegou a tempo para a prova.
3
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TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE JÚNIOR
36
Processo Seletivo Público
Edital PSP RH - 3/2011
Prova realizada em 10/07/2011
LÍNGUA PORTUGUESA – NÍVEL MÉDIO
1-E
2-B
3-A
4-C
5-A
6-D
7-D
8-C
9-C
10 - D
18 - C
19 - B
20 - D
MATEMÁTICA – NÍVEL MÉDIO
11 - D
12 - ANULADA
13 - A
14 - B
15 - E
16 - D
17 - C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – NÍVEL MÉDIO
31
TÉCNICO(A) QUÍMICO JÚNIOR
PROVA
30
TÉCNICO(A) DE SEGURANÇA JÚNIOR
PROVA
29
TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR
PROVA
28
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA MECÂNICA
PROVA
27
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA INSTRUMENTAÇÃO
PROVA
26
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA ELÉTRICA
PROVA
25
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR
ÁREA AUTOMAÇÃO
PROVA
24
TÉCNICO(A) DE INSPEÇÃO DE
EQUIPAMENTOS E INSTAÇÕES JÚNIOR
PROVA
23
TÉCNICO(A) DE FAIXA
DE DUTOS JÚNIOR
PROVA
22
TÉCNICO(A) DE ENFERMAGEM
DO TRABALHO JÚNIOR
PROVA
21
TÉCNICO(A) DE CONTABILIDADE
JÚNIOR
PROVA
20
TÉCNICO(A) DE ADMINISTRAÇÃO
E CONTROLE JÚNIOR
PROVA
19
TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR
PROVA
21 - A
21 - B
21 - B
21 - D
21 - C
21 - B
21 - C
21 - D
21 - C
21 - C
21 - D
21 - C
21 - D
22 - B
22 - A
22 - E
22 - C
22 - A
22 - D
22 - B
22 - B
22 - D
22 - A
22 - C
22 - A
22 - B
23 - B
23 -
23 - A
23 - E
23 - E
23 - A
23 - B
23 - A
23 - C
23 - C
23 - E
23 - D
23 - E
24 - D
24 - A
24 - C
24 - E
24 - D
24 - B
24 - D
24 - B
24 - E
24 - A
24 - D
24 -
24 - A
25 - A
25 - B
25 - D
25 - B
25 - D
25 - C
25 - D
25 - E
25 - A
25 - E
25 - D
25 - B
25 - D
26 - C
26 - E
26 - A
26 - C
26 - A
26 - E
26 - E
26 - D
26 - A
26 - D
26 - A
26 - D
26 - E
27 - D
27 - E
27 - B
27 - C
27 - B
27 - B
27 - A
27 - C
27 - E
27 - B
27 - E
27 - A
27 - C
28 - C
28 - B
28 - C
28 - C
28 - E
28 - C
28 - B
28 - A
28 - B
28 - C
28 - C
28 - B
28 - B
29 - D
29 - C
29 - E
29 - D
29 - E
29 - C
29 - E
29 - D
29 - D
29 - B
29 - D
29 - E
29 - D
30 - E
30 - D
30 - C
30 - B
30 - A
30 - A
30 - C
30 - C
30 - A
30 - E
30 - A
30 - A
30 - B
31 - A
31 - C
31 - A
31 - D
31 - A
31 - E
31 - D
31 - C
31 - A
31 - B
31 - E
31 - C
31 - A
32 - E
32 - B
32 - C
32 - B
32 - E
32 - B
32 - A
32 - E
32 - B
32 - A
32 - C
32 - A
32 - E
33 - C
33 - C
33 - A
33 - E
33 - C
33 - B
33 - B
33 - A
33 - E
33 - E
33 - B
33 - E
33 - C
34 - B
34 - B
34 - C
34 - C
34 - D
34 - C
34 - B
34 - B
34 - D
34 - D
34 - B
34 - B
34 - A
35 - C
35 - C
35 - E
35 - E
35 - D
35 - E
35 - E
35 - B
35 - C
35 - E
35 - B
35 - E
35 - E
36 - D
36 - D
36 - E
36 - B
36 - A
36 - D
36 - C
36 - D
36 - E
36 - C
36 - A
36 - B
36 - D
37 - B
37 - E
37 - D
37 - D
37 - E
37 - A
37 - B
37 - D
37 - C
37 - B
37 - D
37 - E
37 - C
38 - E
38 - D
38 - B
38 - B
38 - C
38 - B
38 -C
38 - A
38 - A
38 - D
38 - A
38 - C
38 - A
39 - E
39 - E
39 - D
39 - D
39 - B
39 - C
39 - A
39 - B
39 - B
39 - C
39 - B
39 - E
39 - A
40 - A
40 - D
40 - A
40 - D
40 - B
40 - E
40 - D
40 - C
40 - D
40 - C
40 - D
40 - E
40 - A
ANULADA
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ANULADA
37
Texto II
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto I
Pronominais
As três experiências
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Há três coisas para as quais eu nasci e para as
quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros,
nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.
“O amar os outros” é tão vasto que inclui até o
perdão para mim mesma com o que sobra. As três
coisas são tão importantes que minha vida é curta
para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge.
Não posso perder um minuto do tempo que faz minha
vida. Amar os outros é a única salvação individual
que conheço: ninguém estará perdido se der amor e
às vezes receber amor em troca.
E nasci para escrever. A palavra é meu domínio
sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das
vocações era escrever. E não sei por que, foi esta
que eu segui. Talvez porque para outras vocações
eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto
que para escrever o aprendizado é a própria vida se
vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei
estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo
escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade
para que um dia eu tivesse a língua em meu poder.
E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como
se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia
penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda
à medida que o tempo passa é o que eu chamo de
viver e escrever.
Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não
foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram
gerados voluntariamente. Os dois meninos estão
aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não
fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma
descendência, e para eles no futuro eu preparo meu
nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o
voo necessário, e eu ficarei sozinha. É fatal, porque a
gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos
para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei
seguindo o destino de todas as mulheres.
Sempre me restará amar. Escrever é alguma
coisa extremamente forte mas que pode me trair e
me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o
que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender
também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma
garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de
morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que
me espera.
[...]
5
ANDRADE, Oswald. Pronominais. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem
melhores poemas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 35.
1
A narradora do Texto I (“As três experiências”) se refere a
três experiências marcantes em sua vida, dentre as quais
a de escrever.
De acordo com o que se relata no 3o parágrafo, a escrita,
para a narradora, baseia-se em
(A) estudo
(B) regras
(C) adestração
(D) vivência
(E) inabilidade
2
O Texto II (“Pronominais”) pode ser desmembrado, conforme o seu significado, em dois blocos de sentido delimitados pela palavra mas. No primeiro, observa-se uma
crítica às regras linguísticas da gramática normativa; no
segundo, uma valorização do falar do povo.
Os recursos que corporificam esse ponto de vista do eu
lírico se encontram no uso
(A) enclítico do pronome me (verso 1) e no emprego do
adjunto adverbial todos os dias (verso 7).
(B) posposto do sujeito a gramática (verso 2) e no
isolamento do adjunto adnominal Da Nação Brasileira
(verso 6).
(C) recorrente da conjunção aditiva e (versos 3 e 4) e na
falta da vírgula antes do vocativo camarada (verso 8).
(D) repetitivo da contração do (versos 3 e 4) e no uso do
pronome me em próclise (verso 9).
(E) irônico do adjetivo sabido (verso 4) e na repetição do
adjetivo bom (verso 5).
3
Tanto o Texto I quanto o Texto II defendem, de maneira
subentendida, um modo de ver a língua, em que ela se
(A) constrói a partir de regras que definem as noções de
“certo” e “errado”.
(B) pauta em regras padrões baseadas no uso individual.
(C) resume às regras prescritas pela gramática normativa.
(D) constitui no uso que dela fazemos em nossa vida
cotidiana.
(E) forma por meio das regras estabelecidas pela norma-padrão.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo.
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado.
INSPETOR(A) DE SEGURANÇA INTERNA JÚNIOR
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
2
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38
4
8
Segundo a “gramática do professor, do aluno e do mulato
sabido” a que se refere o Texto II (“Pronominais”), em qual
das frases abaixo, todas as palavras são adequadas à
ortografia oficial da língua portuguesa?
Em qual das sentenças abaixo, a regência verbal está em
DESACORDO com a norma-padrão?
(A) Esqueci-me dos livros hoje.
(B) Sempre devemos aspirar a coisas boas.
(C) Sinto que o livro não agradou aos alunos.
(D) Ele lembrou os filhos dos anos de tristeza.
(E) Fomos no cinema ontem assistir o filme.
(A) A discução sobre o português mais correto rerpercutiu
bastante da mídia.
(B) A discussão sobre o português mais correto repecutiu
bastante na mídia.
(C) A discussão sobre o português mais correto repercutiu
bastante na mídia.
(D) A discusão sobre o português mais correto respercutiu
bastante na mídia.
(E) A discursão sobre o português mais correto respercutiu bastante na mídia.
9
Em uma mensagem de e-mail bastante formal, enviada
para alguém de cargo superior numa empresa, estaria
mais adequada, por seguir a norma-padrão, a seguinte
frase:
(A) Anexo vão os documentos.
(B) Anexas está a planilha e os documentos.
(C) Seguem anexos os documentos.
(D) Em anexas vão as planilhas.
(E) Anexa vão os documentos e a planilha.
5
Em qual das frases abaixo, a palavra destacada está de
acordo com as regras de acentuação gráfica oficial da língua portuguesa?
(A) Vende-se côco gelado.
(B) Se amássemos mais, a humanidade seria diferente.
(C) É importante que você estude êste item do edital.
(D) Estavam deliciosos os caquís que comprei.
(E) A empresa têm procurado um novo empregado.
10
Segundo o conceito de língua defendido pelo eu lírico
do Texto II (“Pronominais”), deveríamos colocar os
pronomes oblíquos átonos à moda brasileira. Entretanto,
em situações formais, em que se exija a norma-padrão,
o pronome estará colocado adequadamente, na seguinte
frase:
6
Observe as frases abaixo.
(A) Interrogamo-nos sobre a polêmica.
(B) Não podemo-nos dar por vencidos.
(C) Me disseram que você perguntou por mim.
(D) Lhes deu o aviso?
(E) Te daria um cigarro, se pudesse.
I - Os linguistas tiveram participação na polêmica.
II - Caberam todos no carro.
III - Quando o sol se pôr, vamos embora.
A(s) sentença(s) em que os verbos irregulares ter, caber
e pôr estão flexionados de acordo com a norma-padrão
é(são) APENAS
MATEMÁTICA
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
11
Brincando de arremessar uma bola em uma cesta de
basquete, Pedro e João combinaram que cada um faria
10 arremessos, ganhando 2 pontos por acerto e perdendo
um ponto a cada erro. Quando terminaram, João falou:
“Eu acertei dois arremessos a mais que você, mas minha
pontuação foi o quádruplo da sua.”
7
Por fugir à norma-padrão, a frase que seria provável alvo
de críticas pela “gramática do professor” a que se refere o
Texto II (“Pronominais”) está presente em:
De acordo com o que disse João, quantos arremessos
Pedro errou?
(A)
(B)
(C)
(D)
Somos todos falantes do mesmo idioma.
Fazem dois meses que surgiu a polêmica.
Sempre há mais dúvidas que certezas sobre a língua.
Sou eu que não quero mais discutir sobre esse
assunto.
(E) A maior parte das pessoas aceitam a variação
linguística.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
3
4
5
6
7
8
INSPETOR(A) DE SEGURANÇA INTERNA JÚNIOR
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39
Gabarito – Nível Médio - Prova realizada no dia 28/08/2011
13-
B
14-
D
22
23
24
25
26
27
Bloco 1
21- D
22- D
23- D
24- D
25- D
26- A
27- E
28- B
29- D
30- D
31- B
32- A
33- C
34- D
35- D
36- C
37- B
38- D
39- A
40- B
Bloco 2
41- B
42- C
43- B
44- A
45- C
46- E
47- E
48- D
49- A
50- D
Bloco 3
51- A
52- E
53- E
54- D
55- A
56- A
57- E
58- D
59- C
60- C
Bloco 1
21- D
22- A
23- D
24- E
25- A
26- E
27- D
28- D
29- B
30- C
31- A
32- B
33- E
34- C
35- B
36- A
37- A
38- C
39- B
40- A
Bloco 2
41- D
42- E
43- A
44- C
45- B
46- C
47- A
48- B
49- D
50- E
Bloco 3
51- B
52- C
53- C
54- D
55- C
56- C
57- A
58- C
59- E
60- B
Bloco 1
21- D
22- E
23- A
24- C
25- D
26- B
27- B
28- D
29- D
30- B
31- D
32- C
33- A
34- E
35- C
36- E
37- A
38- C
39- C
40- C
Bloco 2
41- A
42- D
43- C
44- A
45- E
46- A
47- B
48- A
49- A
50- D
Bloco 3
51- B
52- B
53- A
54- B
55- E
56- E
57- A
58- C
59- A
60- A
Bloco 1
21- E
22- D
23- C
24- D
25- A
26- A
27- E
28- C
29- D
30- C
31- B
32- E
33- E
34- B
35- A
36- D
37- B
38- A
39- C
40- B
Bloco 2
41- B
42- E
43- C
44- A
45- B
46- E
47- A
48- D
49- C
50- D
Bloco 3
51- C
52- B
53- D
54- E
55- A
56- C
57- D
58- B
59- A
60- E
Bloco 1
21- B
22- D
23- B
24- B
25- A
26- A
27- A
28- D
29- C
30- C
31- A
32- E
33- D
34- D
35- E
36- B
37- C
38- E
39- E
40- A
Bloco 2
41- C
42- D
43- E
44- C
45- B
46- B
47- B
48- E
49- D
50- E
Bloco 3
51- E
52- D
53- C
54- A
55- D
56- C
57- E
58- C
59- A
60- D
9-
C
10-
A
D
18-
A
19-
C
20-
E
28
29
30
Técnico(a) de Manutenção
Júnior – Eletrônica
B
E
Técnico(a) de Manutenção
Júnior – Elétrica
12-
8-
Técnico(a) de Manutenção
Júnior – Caldeiraria
C
B
Técnico(a) de Logística de
Transporte Júnior –
Controle
11-
LÍNGUA PORTUGUESA
B
6A
7MATEMÁTICA
15E
16A
17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
5-
Técnico(a) de Inspeção de
Equipamentos e Instalações
Júnior
C
Técnico(a) de Informática
Júnior
4-
Técnico(a) de Exploração
de Petróleo Júnior –
Geologia
D
Técnico(a) de Exploração
de Petróleo Júnior –
Geodésia
3-
Técnico(a) de Contabilidade
Júnior
E
Técnico(a) de
Comercialização e Logística
Júnior
2-
Técnico(a) de
Administração e Controle
Júnior
D
Inspetor(a) de Segurança
Interna Júnior
1-
Bloco 1
21- B
22- A
23- C
24- A
25- E
26- B
27- E
28- A
29- C
30- D
31- D
32- E
33- B
34- C
35- B
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LÍNGUA PORTUGUESA III
De acordo com o texto, a importância que o sítio tinha
para o menino revela-se no trecho:
O sítio
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(A) “Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno sítio: cinco alqueires de terra
coberta de mato a oito quilômetros da nossa cidade,
Santo Anastácio, no oeste paulista.” (. 1-4)
(B) “Sob a orientação do meu avô paterno, que tinha sido
fazendeiro, profissionais reformaram a cerca de aroeira, ergueram um curral, um galpão para as ferramentas e uma casa de tábuas,” (. 4-8)
(C) “Com a ajuda da minha mãe e das minhas avós, meu
pai cultivou um pomar – em que metade das árvores
eram pés de limão-taiti, sua fruta predileta – e uma
horta.” (. 11-14)
(D) “Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô,
deviam ter mais de 60 anos, sombreavam o pátio dos
fundos.” (. 17-19)
(E) “Íamos para lá nos finais de semana e nas férias. Às
quartas ou quintas, meu avô levava sal para o gado, e
eu ia com ele. Meu sonho era me tornar adulto, casar,
ter filhos e morar ali até morrer.” (. 22-25)
Eu tinha dois anos de idade quando meus pais
compraram um pequeno sítio: cinco alqueires de
terra coberta de mato a oito quilômetros da nossa
cidade, Santo Anastácio, no oeste paulista. Sob a
orientação do meu avô paterno, que tinha sido fazendeiro, profissionais reformaram a cerca de aroeira,
ergueram um curral, um galpão para as ferramentas
e uma casa de tábuas, furaram um poço e formaram
três pastos – um de pangola para os cavalos, o Cassino e a Rebeca, e dois de braquiária para uma dúzia
de cabeças de gado tucura. Com a ajuda da minha
mãe e das minhas avós, meu pai cultivou um pomar –
em que metade das árvores eram pés de limão-taiti,
sua fruta predileta – e uma horta. Atrás da casa, fez
uma roça de milho e plantou melancias. Mais tarde,
mandou construir uma casa de tijolos – sem forro,
mas com lareira e um fogão a lenha. Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô, deviam ter mais
de 60 anos, sombreavam o pátio dos fundos. Não
muito longe, a cachoeira. Passando o rio, o ermitão.
Em dias de chuva forte, a Ponte Alta ameaçava desabar. Íamos para lá nos finais de semana e nas férias. Às quartas ou quintas, meu avô levava sal para
o gado, e eu ia com ele. Meu sonho era me tornar
adulto, casar, ter filhos e morar ali até morrer. Minha
mãe, que assim como meu pai era dentista, me aconselhava a parar de pensar besteira e continuar estudando, mas eu ouvia as histórias de peão que meu
avô contava e achava inferior a vida na cidade. Na
adolescência, decidi que era poeta, e todas as coisas
do mundo, ao mesmo tempo em que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a
um segundo plano. No ano em que vim morar em São
Paulo, meus pais estavam precisando de dinheiro e
venderam o sítio. Minha mãe perguntou se aquilo me
incomodava. Eu disse que não – o que mais eu poderia dizer? Meu avô morreu dois anos depois, e,
ruminando sua morte, escrevi meus primeiros poemas com alguma marca própria.
De lá para cá, publiquei nove livros, (...)
Em geral, durmo antes das dez e levanto às seis.
Gosto dessa rotina, me ajuda a escrever melhor; e,
se é assim, não tenho o direito de me queixar.
Mas, a verdade é que, às vezes, me canso de
tudo. Da cidade, das pessoas e de mim. Nesses momentos, me lembro do sítio – reconstruo na cabeça
cada um dos seus detalhes, me comovo e, no fim,
prometo a mim mesmo não esquecer o que vivi e o
que sonhei naquele lugar.
Venho cumprindo essa promessa.
2
“Pangola” (. 9) e “braquiária” (. 10) são
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
3
De acordo com o texto, a pergunta do autor no trecho “Eu
disse que não – o que mais eu poderia dizer?” (. 36-37)
significa que ele
(A) tinha dúvidas sobre o que responder.
(B) entendera que, diante da venda já realizada, o melhor
a fazer era nada dizer.
(C) esperava que a mãe lhe respondesse.
(D) gostaria de, primeiro, ter ouvido a opinião do avô.
(E) apresenta sentimentos de indiferença.
4
Em “Meu avô morreu dois anos depois, e, ruminando
sua morte, escrevi meus primeiros poemas com alguma
marca própria.” (. 37-39), a expressão em negrito pode
ser substituída adequadamente por
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
CORSALETTI, Fábio. Globo Rural. São Paulo: Ed. Globo.
n. 296. jun. 2010, p. 122. Adaptado.
TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
árvores frondosas
plantas com folhas grossas
tipos de capim
espécies de orquídeas
flores do campo
sofrendo e elaborando a sua morte.
procurando evitar o sofrimento da sua morte.
sonhando com a sua morte.
ignorando a sua morte.
esquecendo a sua morte.
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9
“Venho cumprindo essa promessa.” (. 50)
A sentença em que o sinal indicativo de crase está usado
corretamente é:
(A) À partir de hoje, não teremos mais aula.
(B) Vem à calhar a sua ideia de plantarmos mamão.
(C) Vou ao banco pagar às contas que vencem hoje.
(D) Peça à seus pais para você subir a serra conosco.
(E) A peça começa às 10 h em ponto.
A promessa a que se refere o texto é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
não esquecer as experiências no sítio.
viver na cidade.
tornar-se adulto, casar e ter filhos.
ter como profissão escritor.
seguir o conselho materno de estudar.
10
A sentença redigida de acordo com a norma-padrão da
língua é:
(A) Eles estão bem de vida, haja visto a casa que compraram.
(B) Os comprovantes seguem anexo ao documento.
(C) As camisas verdes-águas são as mais bonitas.
(D) Faltou muita gente: 2/3 das pessoas não compareceu.
(E) Compram-se móveis usados.
6
No texto, o autor se utiliza, em alguns momentos, do processo de descrição para o que deseja apresentar.
Um exemplo de descrição no texto é:
(A) “Eu tinha dois anos de idade quando meus pais compraram um pequeno sítio:” (. 1-2)
(B) “Mais tarde, mandou construir uma casa de tijolos
– sem forro, mas com lareira e um fogão a lenha.”
(. 15-17)
(C) “Duas mangueiras enormes, que, segundo meu avô,
deviam ter mais de 60 anos, sombreavam o pátio dos
fundos.” (. 17-19)
(D) “Íamos para lá nos finais de semana e nas férias.”
(. 22-23)
(E) “Na adolescência, decidi que era poeta, e todas as
coisas do mundo, ao mesmo tempo em que ganhavam cores mais intensas e reveladoras, foram rebaixadas a um segundo plano.” (. 29-33)
MATEMÁTICA III
11
Para a manutenção de seus equipamentos, uma fábrica
conta com sete fornecedores de peças dos tipos P e Q.
Por instrução da direção, o responsável pelas compras
nunca deve adquirir mais do que um lote de peças de
cada fornecedor.
Precisando adquirir quatro lotes de peças do tipo P e três
lotes de peças do tipo Q, o responsável pelas compras
pode escolher os fornecedores de quantos modos diferentes?
(A) 7
(B) 12
(C) 35
(D) 70
(E) 128
7
“(...) meus pais estavam precisando de dinheiro e venderam o sítio.” (. 34-35)
O trecho acima transcrito pode ser reescrito, mantendo o
mesmo sentido, como:
12
(A) Meus pais venderam o sítio porque precisavam de dinheiro.
(B) Meus pais venderam o sítio embora precisassem de
dinheiro.
(C) Meus pais venderam o sítio apesar de precisarem de
dinheiro.
(D) Meus pais precisavam de dinheiro mas venderam o
sítio.
(E) Meus pais precisavam de dinheiro se venderam o sítio.
Num campeonato de futebol amador, a grande atração é
o “clássico” Garçons x Porteiros. Na final do campeonato,
após terminarem empatados em zero a zero, esses times
decidiram o campeonato na disputa de pênaltis. A regra
do campeonato prevê a cobrança de apenas um pênalti
para cada time. Em caso de empate, ou seja, se os dois
converterem ou se os dois perderem os pênaltis, será
aberta uma nova rodada com mais uma cobrança para
cada time.
Pelos Garçons, o cobrador será o camisa 10, que tem
aproveitamento de 70% dos pênaltis cobrados. Pelos Porteiros, o cobrador será o camisa 11, que tem aproveitamento de 80% dos pênaltis cobrados.
Qual a probabilidade de que haja um ganhador na primeira rodada de pênaltis na decisão do campeonato descrito?
(A) 24%
(B) 38%
(C) 50%
(D) 56%
(E) 62%
8
Qual, dentre as frases apresentadas abaixo, está escrita
de acordo com a norma-padrão da língua?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ele vai vim mais tarde.
Quer que eu trago alguma coisa para você?
Eles tem cuidado bem do sítio.
Se você vir o Luís, diga que eu já chego.
Caso você esteje doente, procure um médico.
3
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TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
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LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A.
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011
PROVA REALIZADA EM 29/05/2011
AJUDANTE DE CARGA /
DESCARGA DE
PRODUÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA I
1-E
2-D
3-B
4-E
5-B
6-D
7-B
8-C
9-E
10-A
11-E
12-A
13-D
14-E
15-A
16-D
17-D
18-C
19-A
20-A
MATEMÁTICA I
21-C
22-D
23-C
24-E
25-A
26-B
27-B
28-D
29-A
AJUDANTE DE
MOTORISTA
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
LÍNGUA PORTUGUESA III
LÍNGUA PORTUGUESA II
1-E
1-C
2-C
2-D
3-B
3-A
4-A
4-A
5-A
5-B
6-C
6-D
7-A
7-A
8-D
8-C
9-E
9-C
10-E
10-E
MATEMÁTICA III
11-A
11-C
12-D
12-B
13-D
14-D
15-A
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
13-E
16-E
14-E
17-C
18-E
19-B
20-D
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
15-D
16-B
17-A
18-E
19-A
20-E
MATEMÁTICA II
21-C
22-B
23-A
24-C
25-A
26-C
27-D
28-B
29-D
30-E
30-E
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I
TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
21-C
21-C
22-B
22-B
23-A
23-D
24-B
24-B
25-B
25-C
26-D
26-E
27-E
27-D
28-D
28-A
29-D
29-A
30-D
30-E
31-C
31-C
32-E
32-A
33-C
33-B
34-D
34-D
35-C
35-D
36-C
36-B
37-D
37-E
38-A
38-C
39-B
39-D
40-B
40-E
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LÍNGUA PORTUGUESA II
55
QUE SAUDADE DA MINHA PROFESSORINHA
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A primeira presença em meu aprendizado
escolar que me causou impacto, e causa até hoje, foi
uma jovem professorinha. É claro que eu uso esse
termo, professorinha, com muito afeto. Chamava-se
Eunice Vasconcelos (1909 – 1977), e foi com ela que
eu aprendi a fazer o que ela chamava de “sentenças”.
Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à
escolinha particular de Eunice, aos 6 anos. Era, portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em
casa, por minha mãe e meu pai, durante uma infância
marcada por dificuldades financeiras, mas também
por muita harmonia familiar. Minha alfabetização não
me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras
e frases ligadas à minha experiência, escritas com
gravetos no chão de terra do quintal.
Não houve ruptura alguma entre o novo mundo
que era a escolinha de Eunice e o mundo das minhas primeiras experiências – o de minha velha casa
do Recife, onde nasci, com suas salas, seu terraço,
seu quintal cheio de árvores frondosas. A minha
alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia
de casa para a escola, ainda que cada uma tivesse
suas características especiais. Isso porque a escola
de Eunice não me amedrontava, não tolhia minha
curiosidade.
Quando Eunice me ensinou, era uma meninota,
uma jovenzinha de seus 16, 17 anos. Sem que eu ainda
percebesse, ela me fez o primeiro chamamento com
relação a uma indiscutível amorosidade que eu tenho
hoje, e desde há muito tempo, pelos problemas
da linguagem e particularmente os da linguagem
brasileira, a chamada língua portuguesa no Brasil.
Ela com certeza não me disse, mas é como se
tivesse dito a mim, ainda criança pequena: “Paulo,
repara bem como é bonita a maneira que a gente tem
de falar!...” É como se ela me tivesse chamado.
Eu me entregava com prazer à tarefa de “formar
sentenças”. Era assim que ela costumava dizer.
Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel
tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando
forma às sentenças com essas palavras que eu
escolhia e escrevia. Então, Eunice debatia comigo o
sentido, a significação de cada uma.
Fui criando naturalmente uma intimidade e um
gosto com as ocorrências da língua – os verbos, seus
modos, seus tempos... A professorinha só intervinha
quando eu me via em dificuldade, mas nunca teve a
preocupação de me fazer decorar regras gramaticais.
Mais tarde ficamos amigos. Mantive um contato
próximo com ela, sua família, sua irmã Débora, até
o golpe de 1964. Eu fui para o exílio e, de lá, me
correspondia com Eunice. Tenho impressão de que
AJUDANTE DE MOTORISTA
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durante dois anos ou três mandei cartas para ela.
Eunice ficava muito contente.
Não se casou. Talvez isso tenha alguma relação
com a abnegação, a amorosidade que a gente tem
pela docência. E talvez ela tenha agido um pouco
como eu: ao fazer a docência o meio da minha vida,
eu termino transformando a docência no fim da minha
vida.
Eunice foi professora do Estado, se aposentou,
levou uma vida bem normal. Depois morreu, em
1977, eu ainda no exílio. Hoje, a presença dela são
saudades, são lembranças vivas. Me faz até lembrar
daquela música antiga, do Ataulfo Alves: “Ai, que
saudade da professorinha, que me ensinou o bê-á-bá”.
FREIRE, Paulo. Que saudade da minha professorinha.
Revista Nova Escola. no 81. dez. 1994.
1
No texto lido, o autor relata um episódio marcante de sua
vida, que se refere ao momento em que ele
(A) foi alfabetizado.
(B) foi exilado pelo golpe de 64.
(C) conheceu sua primeira professora.
(D) decorava as regras gramaticais.
(E) criou uma música sobre a professorinha.
2
Que sentimento se percebe no relato de Paulo Freire?
(A) Desalento
(B) Melancolia
(C) Tristeza
(D) Saudade
(E) Ódio
3
No texto, o emprego do termo “professorinha” se justifica
pelo(a)
(A) afeto de Paulo Freire pela professora.
(B) fato de a professora dar aula para crianças.
(C) tamanho físico da professora.
(D) qualidade inferior característica da professora.
(E) idade da professora na época.
4
Ao se referir ao efeito de Eunice em sua vida, Paulo Freire
diz que tal efeito se prolongou ao longo do tempo.
A passagem que comprova tal afirmação é:
(A) “e causa até hoje,” (. 2)
(B) “mas é como se tivesse dito a mim,” (. 33-34)
(C) “mas nunca teve a preocupação de me fazer decorar
regras gramaticais.” (. 47-48)
(D) “Mais tarde ficamos amigos.” (. 49)
(E) “Mantive um contato próximo com ela, sua família, sua
irmã Débora, até o golpe de 1964.” (. 49-51)
2
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De acordo com Paulo Freire, sua alfabetização não foi
cansativa pelo fato de
No trecho “Ai, que saudade da professorinha, que me
ensinou o bê-a-bá.” (l. 65-66), a palavra destacada reforça
a ideia de
(A) raiva
(B) desânimo
(C) saudade
(D) ódio
(E) indiferença
(A) ter tido uma excelente professora de Português, que
era Eunice.
(B) ter sido alfabetizado antes de entrar para a escola,
com palavras e frases ligadas à sua experiência de
mundo.
(C) ter desenvolvido uma grande amorosidade pelas palavras.
(D) ter aprendido a formar sentenças nas aulas como
quem brincava.
(E) não ter tido a necessidade de decorar regras nas aulas da professorinha.
10
Quanto à tipologia textual, predomina em “Que saudade
da minha professorinha” a
(A) descrição
(B) dissertação
(C) argumentação
(D) exposição
(E) narração
6
A palavra mais adequada para definir a relação entre o
mundo de Paulo Freire e o mundo da escola de Eunice é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
rompimento
contradição
explicação
diálogo
distanciamento
11
“Então, Eunice debatia comigo o sentido, a significação
de cada uma.” (l. 42-43).
O verbo debatia foi empregado no texto com o sentido de
(A) estudar uma questão, um assunto, por meio do diálogo
com os outros.
(B) mover o corpo com o objetivo de se desprender de
algo ou de alguém.
(C) expor uma opinião, impondo-a a outros.
(D) polemizar uma situação.
(E) discutir de modo agressivo.
7
No trecho “E talvez ela tenha agido um pouco como eu: ao
fazer a docência o meio da minha vida, eu termino transformando a docência no fim da minha vida.” (l. 57-60), os
termos assinalados caracterizam a docência, para Paulo
Freire, como, respectivamente:
(A) sustento – motivo
(B) vida – morte
(C) caminho – anulação
(D) rota – término
(E) razão – anulação
12
“Eu me entregava com prazer à tarefa de ‘formar sentenças’. Era assim que ela costumava dizer. Eunice me pedia
que colocasse numa folha de papel tantas palavras quantas eu conhecesse. Eu ia dando forma às sentenças com
essas palavras que eu escolhia e escrevia.” (l. 37-42).
No texto, o pronome relativo que tem como referente
(A) “tarefa” (l. 37)
(B) “folha de papel” (l. 39)
(C) “sentenças” (l. 41)
(D) “essas palavras” (l. 41)
(E) “ocorrências da língua” (l. 45)
8
Podemos dizer que o texto “Que saudade da minha professorinha” é um relato pessoal.
A esse respeito, considere as afirmações abaixo.
- O texto é escrito predominantemente na 1a pessoa
do singular.
II - O texto se baseia nas lembranças do narrador sobre
sua primeira experiência escolar.
III - Há predominância de verbos no pretérito.
IV - O narrador relata suas lembranças de modo objetivo.
I
13
“eu termino transformando a docência no fim da minha
vida.” (l. 59-60)
O autor empregou o verbo terminar no presente do indicativo. Se ele o empregasse no futuro do pretérito, que
flexão estaria de acordo com a norma-padrão?
(A) terminara
(B) terminarei
(C) terminei
(D) terminava
(E) terminaria
Sobre o texto, são características de um relato pessoal o
que se afirma em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III e IV.
3
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AJUDANTE DE MOTORISTA
45
14
18
Por se tratar de um relato pessoal, “Que saudade da
minha professorinha” admite um uso linguístico menos
preso à norma-padrão quanto à colocação dos pronomes
oblíquos átonos.
Qual das palavras destacadas abaixo está grafada de maneira correta?
(A) Sempre levava uma melância deliciosa para Eunice.
(B) Eunice dizia que era necessário ter rítmo para os estudos.
(C) O amor de Paulo por Eunice era gratuíto.
(D) Eunice gostaria de encontra-lô feliz hoje.
(E) Eunice dizia que deveríamos ser mais conscientes.
O trecho do texto que comprova essa afirmação é:
(A) “A primeira presença em meu aprendizado escolar
que me causou impacto,” (l. 1-2)
(B) “Minha alfabetização não me foi nada enfadonha,”
(l. 12-13)
(C) “A minha alegria de viver, que me marca até hoje,”
(l. 20-21)
(D) “Eunice me pedia que colocasse numa folha de papel
tantas palavras quantas eu conhecesse.” (l. 39-40)
(E) “Me faz até lembrar daquela música antiga,” (l. 64-65)
19
Qual das frases abaixo respeita a norma-padrão da língua
portuguesa?
(A) Eram belas as aulas da professora Eunice.
(B) Haviam muitos alunos na aula da professora Eunice.
(C) Mais tarde, criou-se uma grande amizade entre eu e
Eunice.
(D) Era uma alegria sempre que Paulo via ela.
(E) Eunice e Paulo Freire tem uma amorosidade pela docência.
15
No trecho “Fui criando naturalmente uma intimidade e um
gosto com as ocorrências da língua – os verbos, seus modos, seus tempos...” (. 44-46), a função das reticências é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
finalizar uma enumeração.
introduzir outro assunto.
iniciar uma explicação.
indicar que a lista de “ocorrências” continua.
expressar uma descontinuidade.
20
Dificuldades no período de alfabetização podem causar
problemas ortográficos como estes:
CEJA
16
BEM VINDO E
No trecho “ ‘Paulo, repara bem como é bonita a maneira
que a gente tem de falar!...’ ” (l. 34-36), o uso das aspas se
justifica porque o narrador
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
ESPRIMENTE
O MIXTO
aponta um duplo sentido na fala da professora.
faz uma citação de uma possível fala da professora.
nega a fala da professora.
demonstra saudade da voz da professora.
se questiona quanto à verdade da fala da professora.
O texto está reescrito segundo a ortografia oficial da
língua portuguesa em:
(A) Ceja bem-vindo e experimente o misto.
(B) Ceja bem-vindo e experimente o mixto.
(C) Seja bem vindo e esprimente o mixto.
(D) Seja bem vindo e esprimente o misto.
(E) Seja bem-vindo e experimente o misto.
17
Em “Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice” (l. 7-8), observa-se a presença
do acento indicativo de crase.
Emprega-se esse acento pelo mesmo motivo em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Adoro ir à cidade.
Sempre que vou à Porto Alegre, sinto-me renovado.
Não me refiro à um assunto como esse.
Andar à cavalo é revigorante.
A escola deu de presente aos alunos uma viagem
à Minas Gerais.
AJUDANTE DE MOTORISTA
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LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A.
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011
PROVA REALIZADA EM 29/05/2011
AJUDANTE DE CARGA /
DESCARGA DE
PRODUÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA I
1-E
2-D
3-B
4-E
5-B
6-D
7-B
8-C
9-E
10-A
11-E
12-A
13-D
14-E
15-A
16-D
17-D
18-C
19-A
20-A
MATEMÁTICA I
21-C
22-D
23-C
24-E
25-A
26-B
27-B
28-D
29-A
AJUDANTE DE
MOTORISTA
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
LÍNGUA PORTUGUESA III
LÍNGUA PORTUGUESA II
1-E
1-C
2-C
2-D
3-B
3-A
4-A
4-A
5-A
5-B
6-C
6-D
7-A
7-A
8-D
8-C
9-E
9-C
10-E
10-E
MATEMÁTICA III
11-A
11-C
12-D
12-B
13-D
14-D
15-A
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
13-E
16-E
14-E
17-C
18-E
19-B
20-D
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
15-D
16-B
17-A
18-E
19-A
20-E
MATEMÁTICA II
21-C
22-B
23-A
24-C
25-A
26-C
27-D
28-B
29-D
30-E
30-E
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I
TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
21-C
21-C
22-B
22-B
23-A
23-D
24-B
24-B
25-B
25-C
26-D
26-E
27-E
27-D
28-D
28-A
29-D
29-A
30-D
30-E
31-C
31-C
32-E
32-A
33-C
33-B
34-D
34-D
35-C
35-D
36-C
36-B
37-D
37-E
38-A
38-C
39-B
39-D
40-B
40-E
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47
E para que isso não acontecesse, a
menina tratou de acender um atrás do outro,
sem esperar que a chama morresse.
45
E os fósforos foram ardendo com luz
brilhante, e sua vovó nunca lhe apareceu tão
bela. Tomou a netinha nos braços e com ela
voou, radiante, para o céu.
No outro dia encontraram o corpo da
50 menina entanguido na calçada, com as faces
roxas e um sorriso nos lábios. Havia morrido
de fome e frio na última noite de dezembro.
O sol do novo ano veio brincar sobre o
pequenino cadáver. Os passantes olhavam
55 e diziam: “A coitada procurou aquecer-se
com os fósforos”, mas ninguém suspeitou
as lindas coisas que ela viu, nem o
deslumbramento com que começou o ano
novo em companhia de sua avó.
LÍNGUA PORTUGUESA I
Texto I
A menina dos fósforos
5
10
15
20
25
30
35
40
Isto foi num desses países onde a neve
cai durante o inverno – e fazia um horrível
frio naquela noite.
Dentro da noite, a menina seguia, de pés
descalços, pois, ao atravessar a rua, perdera
as chinelas. Quando voltou para procurá-las,
viu que um moleque havia apanhado um pé,
saindo a correr com ele na mão. “Vou fazer
um berço desta chinela!”, dizia ele.
Por isso lá ia a menina de pés nus. Era
uma vendedeira de fósforos, do tempo em
que os fósforos se vendiam soltos e não em
caixa.
Em certo ponto, a menina sentou-se
rente a uma parede. Como não tivesse
vendido nenhum fósforo, não se animava
a voltar para casa. Seu pai com certeza a
surraria.
Teve uma ideia: acender um fósforo para
aquecer os dedos entanguidos. Riscou um
fósforo na parede – chit! Que luz bonita e
que agradável quentura!
A menina riscou outro, e, à luz dele, a
parede da casa a que estava encostada
tornou-se transparente, deixando ver o que
se passava lá dentro. Estava uma grande
mesa, com prataria de porcelana; no centro,
um ganso recheado de maçãs e ameixas.
De repente o ganso ergueu-se e, ainda com
a faca e o garfo espetados no papo, veio na
direção dela.
Nisto o fósforo apagou-se e tudo
desapareceu.
– Alguém está morrendo, pensou a
menina com a ideia em sua avó.
A menina acendeu outro fósforo – e desta
vez apareceu sua própria vovó, brilhante
como um espírito e com o olhar meigo.
– Vovó! Leve-me consigo! Eu sei que
a senhora vai sumir quando este fósforo
chegar ao fim, como aconteceu com o ganso.
AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO
LOBATO, Monteiro. Novos contos de Andersen. Tradução
e adaptação de Monteiro Lobato. 6. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1968. p. 16-21. Adaptado.
1
Ao final do Texto I, observamos que sua mensagem é
(A) negativa, pois o pai da menina a surrou, já
que não vendeu os fósforos e ficou na rua.
(B) negativa, pois a menina viu coisas lindas e
morreu com a proteção da avó.
(C) negativa, pois mostrou que nem mesmo o
sonho é capaz de aliviar o sofrimento.
(D) positiva, pois a menina usou os fósforos para
se aquecer, mas morreu de fome e de frio.
(E) positiva, pois, embora a menina tivesse morrido, viu coisas lindas e ficou ao lado da avó.
2
A que se refere o pronome isto na frase “Isto foi
num desses países onde a neve cai durante o
inverno” (. 1-2), do Texto I?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
À falta de dinheiro da menina
À neve que cai em alguns países
À perda das chinelas pela menina
À história da menina dos fósforos
À surra que a menina levaria do pai
2
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48
3
6
Nas frases “Teve uma ideia: acender um fósforo
para aquecer os dedos entanguidos.” (. 19-20)
e “No outro dia encontraram o corpo da menina
entanguido na calçada,” (. 49-50), um possível
sentido para a palavra entanguido é:
No início da narrativa do Texto I, leem-se palavras como “neve”, “frio”, “horrível”.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O emprego dessas palavras ajuda a caracterizar
um espaço
(A)
(B)
(C)
(D)
de prazer, que faz bem à menina.
de sonho, que livra a menina de sofrer.
agradável, que leva a menina a ser explorada.
ruim, que contribui para o sofrimento da menina.
(E) confortável, que conduz a menina à morte.
esquecido
contraído
quente
espancado
queimado
7
Nos trechos “Vou fazer um berço dessa chinela!”
(. 8-9) e “A coitada procurou aquecer-se com
os fósforos” (. 55-56), para que se utilizaram as
aspas?
4
Além de aquecer, os fósforos desempenham na
história a função de
(A) fazer a menina ser vista pelas pessoas da
casa.
(B) aquecer a comida que a família serviu à
menina.
(C) proteger a menina do ganso espetado com
garfo e faca.
(D) chamar a atenção das pessoas para que os
comprassem.
(E) tornar reais, na imaginação da menina, os
desejos que ela sentia.
(A)
(B)
(C)
(D)
Para mostrar o duplo sentido das frases.
Para marcar a citação de uma fala.
Para citar parte de uma outra história.
Para expressar incerteza quanto à autoria
da fala.
(E) Para intensificar a fala do narrador.
8
Na frase “Riscou um fósforo na parede – chit!”
(. 20-21), a palavra em destaque representa o
som
(A) do fósforo se tornando um toquinho carbonizado.
(B) do fósforo queimando a mão da menina.
(C) do fósforo sendo riscado na parede.
(D) da voz da menina ao acender o fósforo.
(E) das coisas que a menina passou a ver.
5
Por meio do trecho “Havia morrido de fome e
frio na última noite de dezembro. O sol do novo
ano veio brincar sobre o pequenino cadáver.”
(. 51-54), compreende-se que o(a)
9
(A) sofrimento da menina não terminou, pois o
sol brincou sobre o cadáver.
(B) sofrimento da menina teve fim e a morte significou um recomeço.
(C) novo ano não teria vida, tal como o cadáver
da menina.
(D) fim do ano foi o responsável pela morte da
menina.
(E) última noite do ano significou o fim da vida
feliz da menina.
Considerando o contexto, qual seria o sentido da
palavra mas no trecho “Os passantes olhavam
e diziam: ‘A coitada procurou aquecer-se com
os fósforos’, mas ninguém suspeitou as lindas
coisas que ela viu,” (. 54-57)?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
3
Causa
Conclusão
Condição
Explicação
Oposição
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Texto II
Meninos carvoeiros
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
5
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
15 Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!
10
— Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
20 Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética: Manuel Bandeira. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1961. p. 56-57.
VOCABULÁRIO:
• Alimária:
animal irracional; bruto.
• Aniagem:
tecido grosseiro.
• Cangalhas:
peça de madeira forrada de couro em cujas hastes se dependuram sacos.
• Encarapitado: posto no alto, em cima; empoleirado.
• Relho:
chicote de cabo de madeira.
10
Existe um ponto comum entre “A menina dos fósforos” (Texto I) e “ Meninos carvoeiros” (Texto II).
Qual?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Trabalho infantil
Alegria dos adultos
Investimento em educação
Descrença no sonho
Prataria de porcelana
AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO
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50
11
15
No Texto II, expressa-se, pelo trabalho dos meninos carvoeiros, um sentimento de
No verso “(Pela boca da noite vem uma velhinha
que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)”
(. 9), optou-se pelo uso dos parênteses para
(A) adicionar um fato.
(B) indicar uma pausa.
(C) enfatizar um desejo.
(D) criar uma expectativa.
(E) defender um ponto de vista.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
ciúme
raiva
indiferença
impaciência
tristeza
12
De acordo com o poema, os meninos carvoeiros
(A) mostram alegria e ingenuidade.
(B) demonstram revolta e desprezo.
(C) explicitam melancolia e desespero.
(D) apresentam desânimo e tristeza.
(E) expressam infelicidade e aflição.
16
Nos versos “Apostando corrida,/ Dançando,
bamboleando nas cangalhas como espantalhos
desamparados.” (. 19-20), o uso dos verbos
apostar, dançar e bambolear na forma em que
se apresentam indica qual sentido em relação
às ações dos meninos?
13
Considerando o contexto, ao caracterizar os
burrinhos por meio dos adjetivos “magrinhos”,
“velhos” (. 5) e “descadeirados” (. 12), caracterizam-se, também, os meninos, pois o(a)
(A) relho usado pelos meninos machuca os burrinhos.
(B) peso dos meninos torna os burrinhos magrinhos e velhos.
(C) corpo dos burrinhos é velho como o dos meninos carvoeiros.
(D) físico dos burrinhos só suporta a fragilidade
dos meninos carvoeiros.
(E) idade dos burrinhos é avançada para suportar os meninos carvoeiros.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Contradição
Distanciamento
Paralisia
Movimento
Desencontro
17
No verso “Quando voltam, vêm mordendo
num pão encarvoado,” (. 17), o uso do acento
circunflexo no verbo se justifica porque
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
14
Quando se narra uma história, geralmente se
usam verbos no tempo passado. Em “Meninos
carvoeiros”, porém, os verbos encontram-se,
em sua maioria, no tempo presente.
O uso desse tempo verbal acarreta no Texto II
um(a)
(A) sentimento de pena do narrador em relação
aos meninos carvoeiros.
(B) distanciamento entre as ações das personagens e quem narra a história.
(C) falta de compaixão por parte do narrador.
(D) crítica do narrador em relação ao trabalho
dos meninos.
(E) maior aproximação entre o narrador e as
ações das personagens.
“burrinhos” (. 12) está no plural.
“madrugada” (. 13) está no singular.
“miséria” (. 14) está no singular.
“carvoeirinhos” (. 15) está no plural.
“cangalhas” (. 20) está no plural.
18
Entre o título “Meninos carvoeiros” e o verso
“Eh, carvoero!”, verifica-se uma diferença que
constitui um erro de grafia.
Esse erro ocorre porque o autor
(A) se enganou na grafia.
(B) quis mostrar que essa palavra tem duas
grafias corretas.
(C) pretendeu representar a fala dos meninos.
(D) desejou respeitar a linguagem padrão.
(E) procurou demonstrar formalidade.
5
AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO
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19
MATEMÁTICA I
Em qual das frases abaixo o elemento -inho(s)
tem a mesma ideia contida no verso “Adoráveis
carvoeirinhos que trabalhais (...)” (. 15)?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
21
Sebastião pagou uma despesa de R$ 13,75 com
duas notas de 10 reais. Quantos reais Sebastião
recebeu de troco?
Meu filho é um amorzinho.
Esse jornalzinho não presta.
Ele é um cantorzinho metido.
Tenho uma coleção de vinhos.
Esse motorista grosso é um docinho.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
20
No trecho “(...) trabalhais como se brincásseis!”
(. 15), os verbos referem-se à 2a pessoa do plural vós.
22
Observe, abaixo, a planta de algumas ruas de
um bairro.
Se eles se referissem a vocês, como ficaria a
frase?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
3,75
4,25
6,25
7,25
7,75
Trabalham como se brincassem.
Trabalhão como se brincassem.
Trabalhas como se brincas.
Trabalhão como se brincas.
Trabalham como se brincas.
H
O
A figura geométrica formada pelas ruas Santa Lúcia, Nova, Aparecida e pela Avenida Bela
Vista é um
C
U
N
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
círculo
hexágono
pentágono
quadrilátero
triângulo
S
23
R
A
Um reservatório, que pode conter até 570 kg de
grãos, está cheio até a metade de sua capacidade. Quantos quilogramas de grãos há nesse
reservatório?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
AJUDANTE DE CARGA / DESCARGA DE PRODUÇÃO
235
240
285
290
355
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LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA S.A.
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO – EDITAL No 01/2011
PROVA REALIZADA EM 29/05/2011
AJUDANTE DE CARGA /
DESCARGA DE
PRODUÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA I
1-E
2-D
3-B
4-E
5-B
6-D
7-B
8-C
9-E
10-A
11-E
12-A
13-D
14-E
15-A
16-D
17-D
18-C
19-A
20-A
MATEMÁTICA I
21-C
22-D
23-C
24-E
25-A
26-B
27-B
28-D
29-A
AJUDANTE DE
MOTORISTA
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I e TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
LÍNGUA PORTUGUESA III
LÍNGUA PORTUGUESA II
1-E
1-C
2-C
2-D
3-B
3-A
4-A
4-A
5-A
5-B
6-C
6-D
7-A
7-A
8-D
8-C
9-E
9-C
10-E
10-E
MATEMÁTICA III
11-A
11-C
12-D
12-B
13-D
14-D
15-A
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
13-E
16-E
14-E
17-C
18-E
19-B
20-D
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
15-D
16-B
17-A
18-E
19-A
20-E
MATEMÁTICA II
21-C
22-B
23-A
24-C
25-A
26-C
27-D
28-B
29-D
30-E
30-E
TÉCNICO(A) QUÍMICO(A) I
TÉCNICO(A) ELETRÔNICO(A) I
21-C
21-C
22-B
22-B
23-A
23-D
24-B
24-B
25-B
25-C
26-D
26-E
27-E
27-D
28-D
28-A
29-D
29-A
30-D
30-E
31-C
31-C
32-E
32-A
33-C
33-B
34-D
34-D
35-C
35-D
36-C
36-B
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38-A
38-C
39-B
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40-B
40-E
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53
REDAÇÃO
Leia o texto abaixo.
“E se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz para sempre?” [...]
É uma pergunta que vem ao encontro do que se debateu dias atrás num programa de tevê. Um psicanalista
comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante. [...]
“Ser feliz”, no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. Isso traz felicidade? Claro que traz. Saber que “chegamos lá”
sempre é uma fonte de tranquilidade e segurança. Conseguimos nos encontrar como era esperado. A vida tal qual
manda o figurino. [...]
Pessoas com vidas interessantes não se aborrecem. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem
garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam
convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do
zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. [...]
MEDEIROS, Marta. Uma vida interessante. In: Doidas e Santas. Porto Alegre, L&PM, 2008. p. 54-55. Adaptado.
O texto de Marta Medeiros apresenta um confronto entre uma vida feliz e uma vida interessante. Com base no texto e em
sua experiência pessoal, escreva uma redação expondo sua opinião a respeito do assunto, fundamentando suas ideias.
Instruções:
a) ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua
formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista sobre o tema;
b) a produção do texto deverá demonstrar domínio da língua escrita padrão;
c) a Redação não deverá fugir ao tema;
d) o texto deverá ter, no mínimo, 20 linhas, mantendo-se no limite de espaço a ele destinado;
e) o texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa;
f) o texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta, pois não será considerado o que for escrito na Folha
de Rascunho;
g) a Redação definitiva deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta na cor preta;
h) a Redação deverá ser feita com letra legível, sem o que se torna impossível a sua correção;
i) a Redação não deverá ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.
3
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54
1
LÍNGUA PORTUGUESA
De acordo com o Texto I, quando a autora era adolescente,
Texto I
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
AULAS DE PIANO
5
10
15
20
25
30
35
40
45
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre
o teclado de uma máquina de escrever (na época,
claro, não havia computador), fui tomada por uma
mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e talvez fosse um sintoma
de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora.
Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que
aquela sensação boa vinha do fato de eu ser uma
pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre
as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em
parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras
teclas, as musicais.
Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido
piano. Não sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele
próprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido
isso através de mim, mas não o fez. Estudei balé
clássico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz
aula de música na escola, mas, por uma razão ou por
outra, nunca me puseram para aprender piano.
Quando cresci e estava para fazer vestibular,
sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste
vocacional que, para minha imensa surpresa, deu
arquitetura e música. Eram de fato duas áreas de
interesse para mim. Foi como se o teste vocacional
tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei
perturbada, mas acabei dando as costas para o resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e
a frustração se solidificou.
Pois agora isso vai mudar. Ou já está mudando.
Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter
aulas de piano. [...]
Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com elas, percebendo as nuances
dos sons, as diferenças entre as teclas brancas e
pretas. Meus dedos já se encaminham sozinhos para
determinadas posições, como se tivessem sensores
próprios. [...]
Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos coisas novas para exercitar o
cérebro. Não sei se isso é cientificamente comprovado, mas aprender a tocar está sendo para mim uma
delícia.
Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, nem sapatear tão bem quanto o Fred Astaire
(duas outras frustrações minhas), mas, se conseguir
tocar uma dúzia de canções ao piano, já ficarei completamente feliz.
2
Observe as correspondências abaixo entre ocorrências
da palavra isso e o fato a que cada uma se refere.
I
– “Isso aconteceu quando eu era adolescente” (. 5-6)
– a autora ser tomada por uma mistura de prazer e
reconhecimento
II – “[...] poderia ter resolvido isso através de mim”
(. 17-18) – o pai da autora ser um pianista frustrado
III – “Não sei se isso é cientificamente comprovado”
(. 42-43) – as pessoas chegarem a uma certa idade
A(s) referência(s) está(ão) correta(s) APENAS em
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I
II
III
I e II
II e III
3
O trecho “[...] e a frustração se solidificou.” (. 29-30), no
Texto I, significa que a frustração
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
compactou.
endureceu.
desapareceu.
se firmou.
se concretizou.
4
A terminação -íssimo costuma ser adicionada a adjetivos.
No caso do Texto I, em que ela é adicionada a um advérbio – “muitíssimo” – (. 15), traz a noção de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest,
Rio de Janeiro, p. 37-38, fev. 2011. Adaptado.
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já sabia que seria escritora.
procurava seu lugar no mundo.
não existiam computadores pessoais.
sua memória não funcionava muito bem.
os teclados da máquina de escrever e do piano se
assemelhavam.
ênfase
qualidade
autoridade
formalismo
estranhamento
4
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55
5
9
O verbo pousar tem o mesmo sentido que o usado no
Texto I (. 1) na seguinte sentença:
Em que frase o verbo está conjugado de acordo com a
norma-padrão?
(A) A criança pousou a cabeça sobre o travesseiro.
(B) Os peregrinos seguiam viagem sem pousar nem um
instante.
(C) O avião da comitiva vai pousar daqui a duas horas.
(D) Passeamos de dia e, à noite, voltamos ao hotel para
pousar.
(E) Os pássaros pousavam sobre um galho da mangueira.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Não receiem os desafios da vida.
As crianças passeiaram no jardim.
É bom que vocês nomeem o novo diretor.
Ele sapatea como um dançarino americano.
É preciso que os carros freem lentamente.
10
A palavra em destaque na frase:
6
“As coisas novas que aprendo exercitam o cérebro.” tem
a mesma classe da palavra destacada em:
Observe o trecho destacado abaixo.
“[...] colocando os dedos sobre as teclas da máquina,
eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras teclas, as musicais.” (. 11-14)
(A) “[...] um sintoma de que eu me tornaria” (. 7-8)
(B) “[...] um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura (. 23-25)
(C) “Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a
ter aulas de piano” (. 32-33)
(D) “Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é
bom aprendermos” (. 40-41)
(E) “Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, [...]” (. 45-46)
Mantendo-se o mesmo sentido do trecho, a forma verbal
destacada pode ser substituída por
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
caso eu coloque.
a fim de colocar.
quando eu colocava.
por mais que eu colocasse.
embora eu tivesse colocado.
11
7
Observe a palavra coral no par de frases abaixo.
Em que sentença o pronome assinalado está empregado
de acordo com a norma-padrão?
“[...] cantei em coral...” (. 19) / Mergulhei e arranhei a
perna num coral.
(A) O professor vai convidar-lhe para o meu primeiro recital.
(B) Na vida, só se pode concordar com si mesmo.
(C) Nós nunca se lembramos dos endereços eletrônicos
de todos os amigos.
(D) Um amigo pediu para mim indicar uma boa escola de
música.
(E) O fato de ela aprender piano depois dos 50 anos não
surpreendeu.
A relação existente entre as duas palavras é a mesma que
se verifica em
(A) O perigo é iminente./ O eminente deputado fez uma
declaração.
(B) Passei em frente a seu edifício hoje./ Implodiram o
prédio condenado.
(C) A manga que comi estava docinha./ Rasguei a manga
da camisa.
(D) Comprei figo na feira, mas a fruta não estava boa.
(E) A sala de aula estava lotada e a escola é um sucesso.
8
O período “Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o resultado [...]” (. 27-29) pode ser reescrito,
mantendo-se o mesmo sentido, assim:
(A) Como fiquei perturbada, acabei dando as costas para
o resultado.
(B) Antes de ficar perturbada, acabei dando as costas
para o resultado.
(C) Conforme ficava perturbada, acabei dando as costas
para o resultado.
(D) Caso tivesse ficado perturbada, acabei dando as costas para o resultado.
(E) Embora tenha ficado perturbada, acabei dando as
costas para o resultado.
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Texto II
12
A ideia de “um novo começo” para o autor do Texto II exige
sempre uma
UM NOVO COMEÇO
5
10
15
20
25
30
35
40
45
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Em 40 anos de carreira musical, o engenheiro
químico (pode?) Ivan Lins produziu maravilhas como
Madalena, O Amor É Meu País e Abre Alas. Como
acontece com todos os poetas e compositores, ele
tocou cada pessoa de modo diferente. Em meu caso,
foi a música Começar de Novo, que Ivan compôs em
parceria com Vitor Martins em 1979.
Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças em minha vida, indo morar em Florianópolis (SC),
para onde eu já viajava semanalmente para dar aulas
em um curso pré-vestibular do qual era sócio. Como
aquela sede exigia mais atenção, mudei minha residência oficial para a ilha. Lembro-me bem de estar
atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do
carro começou a sair a voz rouca da Simone dizendo:
“Começar de novo e contar comigo/ Vai valer a pena
ter amanhecido/ Ter me rebelado, ter me debatido/
Ter me machucado, ter sobrevivido...”.
Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida
cheia de mudanças e recomeços. [...]
A impermanência é uma das marcas de nosso
tempo. Tudo muda rápido, e quem aceita essa realidade e consegue exercitar sua capacidade de adaptação já sai com vantagens. De certa forma, quando
acordamos na manhã de cada dia, começamos de
novo nossa vida. Às vezes começamos pouca coisa
de novo, e damos continuidade ao que já fazíamos,
mantendo a rotina e construindo estabilidade. Mas,
às vezes, acordamos de manhã e estamos em um
novo lugar, ou iniciamos em um novo emprego, ou
viramos a cabeça e vemos uma nova pessoa no travesseiro ao lado. Sempre começamos de novo, o que
varia é a intensidade.
Naquele ano eu estava começando de novo muita
coisa. Tinha me formado em medicina, mas não havia
chegado a exercer, pois, na ocasião, eu já era dono de
uma escola que crescia. Mas, como começar de novo
é comigo mesmo, 15 anos depois resolvi dar-me o direito de experimentar a profissão de médico, e lá fui
eu voltar a estudar, aplicando tempo e recursos aos
livros de medicina, alguns para recordar, outros para
entender a evolução dos anos. Apesar de ser médico,
foi mais um começar de novo. [...]
13
No trecho “Em 40 anos de carreira musical, o engenheiro
químico (pode?)...” (. 1-2), a pergunta entre parênteses
indica que, no Texto II, o autor
(A) acredita que todo engenheiro químico pode fazer música.
(B) supõe que o estudo da química ajuda a desenvolver a
musicalidade.
(C) percebe uma contradição em ser engenheiro químico
e músico.
(D) se surpreende que alguém formado em tecnologia
seja músico.
(E) fica indignado porque vê alguém formado em engenharia virar músico.
14
A reescritura do trecho “Lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982), quando do rádio do carro começou a sair a
voz rouca da Simone [...]” (. 13-16) mantém o mesmo sentido do original em:
(A) Lembro-me de estar atravessando bem a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982),
quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone.
(B) Do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone, quando
lembro-me bem de estar atravessando a ponte Hercílio
Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982).
(C) Bem me lembro de estar atravessando a ponte Hercílio Luz, que ainda funcionava (foi interditada em 1982),
quando do rádio do carro a voz da Simone saiu rouca.
(D) Ainda que a ponte Hercílio Luz funcionasse (foi interditada em 1982), lembro-me bem de a estar atravessando
quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone.
(E) Lembro-me bem de que estava atravessando a ponte
Hercílio Luz, que ainda funcionava (interditada em 1982),
quando do rádio do carro saiu a voz rouca da Simone.
15
Que palavra obedece à mesma regra de acentuação que
país?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
MUSSAK, Eugênio. Um novo começo. Vida Simples,
São Paulo: Abril, p. 39, maio 2011. Adaptado.
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alteração radical das atividades cotidianas
mudança drástica de endereço
mudança, mesmo dentro da rotina
nova escolha de parceiro afetivo
novidade a cada minuto do dia
Compôs
Baú
Índio
Negócios
Águia
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57
16
19
Considerem-se a seguir as afirmativas feitas sobre o Texto II.
A sentença em que o verbo tocar está usado com o mesmo sentido que se verifica na sentença “[...] ele tocou
cada pessoa de modo diferente” (. 4-5) é:
(A) Ele tocava na orquestra da capital.
(B) O sino da igreja vai tocar às seis horas.
(C) A equipe tocou o projeto rapidamente.
(D) Não toque em nada que está sobre a mesa.
(E) O sorriso de uma criança sempre me toca.
I
– O ano a que se refere o autor em “Foi naquele ano
que fiz uma das muitas mudanças...” (. 8-9) é 1979.
II – O autor era professor, além de empresário.
III – O autor se formou em medicina depois de 15 anos,
sendo dono de escola.
Está correto o que se afirma em
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
20
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Dentre os períodos compostos abaixo, qual foi elaborado
de acordo com a norma-padrão da língua?
(A) Entrei e saí do escritório hoje correndo.
(B) O relatório que te falei está em cima da mesa.
(C) Esse é o colega que dei meu endereço novo.
(D) O manual por que aprendeu a usar a máquina é ruim.
(E) A ilha que eu mudei minha residência oficial é grande.
17
O plural, de acordo com a norma-padrão, do trecho “Foi
um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu
já vinha de uma experiência de vida cheia de mudanças e
recomeços.” (. 20-22) é
21
A vírgula pode ser retirada sem prejuízo para o significado
e mantendo a norma-padrão na seguinte sentença:
(A) Mário, vem falar comigo depois do expediente.
(B) Amanhã, apresentaremos a proposta de trabalho.
(C) Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe.
(D) Encomendei canetas, blocos e crachás para a reunião.
(E) Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o discurso.
(A) Foi momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovens, nós já vínhamos de uma experiência de vida
cheia de mudanças e recomeços.
(B) Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vidas cheias
de mudanças e recomeços.
(C) Foi um momento mágico, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de experiências de vidas cheia de
mudanças e recomeços.
(D) Foram momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovens, nós já vínhamos de experiências de vida
cheias de mudanças e recomeços.
(E) Foram dois momentos mágicos, pois, apesar de bastante jovem, eu já vinha de uma experiência de vida
cheia de mudanças e recomeços.
22
A palavra corretamente grafada é
(A) admissão
(B) distenção
(C) discursão
(D) excessão
(E) extenção
23
18
Em que sentença a concordância segue os parâmetros da
norma-padrão?
(A) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações.
(B) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata.
(C) Junto com o contrato, segue anexo a procuração.
(D) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa.
(E) Após a queda, a criança ficou meio chorosa.
Observe os trechos abaixo.
I
– “Foi naquele ano que fiz uma das muitas mudanças
em minha vida, indo morar em Florianópolis (SC)”
(. 8-9)
II – “A impermanência é uma das marcas de nosso tempo.” (. 23-24)
III – “Tudo muda rápido, e quem aceita essa realidade e
consegue exercitar sua capacidade de adaptação já
sai com vantagens.” (. 24-26)
24
Em que sentença o sinal indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua?
(A) O elevador entrará em manutenção à partir das oito
horas.
(B) Depois de aposentado, ele começou à se dedicar ao
canto.
(C) O menino assistiu à toda a peça sem se mexer na
cadeira.
(D) Ela venceu na vida à custa de muito esforço e dedicação.
(E) Ele entregará a encomenda à quem estiver na portaria.
Quanto ao tipo de texto, esses trechos são, respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
argumentação – descrição – argumentação
narração – narração – argumentação
narração – descrição – argumentação
descrição – argumentação – descrição
descrição – descrição – narração
7
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58
25
30
Considere a sentença abaixo.
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus.
As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”,
que, além de indicar adição, introduz a ideia de
(A) oposição
(B) condição
(C) consequência
(D) comparação
(E) união
Ao ser feito o encaminhamento de um documento oficial,
é opcional a(o)
(A) introdução feita por quem está encaminhando.
(B) referência ao número do documento que está sendo
encaminhado.
(C) data do documento original.
(D) identificação do remetente do documento original.
(E) acréscimo de comentários finais da pessoa que encaminha o documento.
26
MATEMÁTICA
Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a)
(A) discurso acadêmico
(B) jargão burocrático
(C) padrão culto da língua
(D) linguagem figurada
(E) linguagem rebuscada
31
Acabaram de sair do forno os números do Selo Procel,
em 2010. Foram economizados 6,16 bilhões de kWh,
(...) energia suficiente para suprir 3,36 milhões de residências durante um ano.
O Globo, Rio de Janeiro, p. 25, 21 abr. 2011.
27
Considerando-se as informações da reportagem, quantos
bilhões de kWh seriam necessários para suprir 5,88 milhões de residências durante dois anos?
(A) 10,58
(B) 12,46
(C) 16,88
(D) 18,36
(E) 21,56
O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial.
Gostaria de convidar você e sua família para a inauguração do Auditório João da Silva, anexo ao Prédio da
Câmara Municipal. A inauguração se dará no dia 5 do
mês em curso, às 17 horas.
O trecho se distancia da redação oficial, pois
(A) contém erros ortográficos.
(B) tem traços de intimidade.
(C) apresenta pouca clareza.
(D) é repetitivo e prolixo.
(E) omite o endereço.
32
A partir da análise do cadastro dos 50 funcionários de
uma empresa, foi feita a tabela a seguir, que apresenta a
distribuição do número de filhos por funcionário.
28
O formato de um memorando deve ter a seguinte característica de acordo com as normas oficiais vigentes:
(A) o afastamento do texto deve ser de 2,5 cm.
(B) o campo assunto é obrigatório.
(C) o texto deve ser posicionado a 7 cm da margem superior da página.
(D) a data, opcional, deve ser colocada do lado esquerdo
da página.
(E) a entrada do parágrafo deve ser de 4 cm.
29
Estão corretas as seguintes normas de diagramação dos
documentos do padrão ofício, EXCETO:
(A) Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
corpo 12 no texto em geral.
(B) As citações e notas de rodapé deverão vir igualmente
em fonte Times New Roman de corpo 12.
(C) Para símbolos não existentes na fonte Times New Roman,
poder-se-ão utilizar as fontes Symbol e Wingdings.
(D) É obrigatório constar, a partir da segunda página, o
número da página.
(E) Os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
impressos em ambas as faces do papel.
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Número
de filhos
Quantidade
de funcionários
0
6
1
14
2
16
3
9
4
2
5
3
Total
50
Alguns meses mais tarde, dois funcionários antigos, um
deles com 5 filhos e o outro, com 2, se aposentaram.
Para suas vagas, foram contratados dois novos funcionários, cada um com 1 filho. Desse modo,
(A) o número médio de filhos por funcionário permaneceu
o mesmo.
(B) o número médio de filhos por funcionário aumentou.
(C) a mediana da distribuição não se alterou.
(D) a mediana da distribuição passou a ser 1.
(E) a moda da distribuição não se alterou.
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59
CONCURSO PÚBLICO
EDITAL Nº 1 – 31 DE MAIO DE 2011
PROVA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2011
TÉCNICO – PROVAS 18 E 19
PROVA 18 - APOIO ADMINISTRATIVO E SECRETARIADO
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C
2- D
3- D
4- A
5- A
6- C
7- E
8- E
9- A
10- B
11- C
12- C
13- D
14- E
15- B
16- C
17- D
18- C
19- E
20- D
21- B
22- A
23- E
24- D
25- C
26- C
27- B
28- B
29- B
30- E
37- B
38- C
39- A
40- D
MATEMÁTICA
31- E
32- C
33- D
34- A
35- E
36- D
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
41 - B
42 - D
43 - E
44 - C
45 - D
PROVA 19 - SUPORTE TÉCNICO
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C
2- D
3- E
4- B
5- C
6- D
7- C
8- E
9- D
10 - E
11 - D
12 - C
13 - C
14 - B
15 - B
19 - E
20 - C
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
16 - B
17 - D
18 - D
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21 - A
22 - B
23 - B
24 - D
25 - E
26 - E
27 - D
28 - E
29 - C
30 - D
31 - A
32 - B
33 - C
34 - C
35 - A
36 - B
37 - C
38 - C
39 - E
40 - D
41 - E
42 - A
43 - B
44 - A
45 - D
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60
CITEPE
LÍNGUA PORTUGUESA
3
A passagem transcrita do texto cujo pronome destacado
NÃO faz referência semântica à “seda” é:
(A) “Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz
chinesa,” (. 3-4)
(B) “Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo,” (. 6-7)
(C) “o que a torna bastante adequada aos climas quentes...” (. 19-20)
(D) “...a imagem de nobreza que ela traz consigo...”
(. 22-23)
(E) “Por muito tempo o oriente manteve em segredo a
sua produção.” (. 27-28)
A SEDA
5
10
15
20
25
30
A seda sempre trouxe consigo um certo ar de
nobreza e até um certo folclore criado em torno da
sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma
imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob
uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda
caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do
casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse,
amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda
que a imperatriz fez um fino manto de seda para o
imperador.
A fibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda
é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis
que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e
exclusivos.
A seda é muito conhecida por um brilho e
toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais
finos que conhecemos na natureza e, além disso, é
uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor, o
que a torna bastante adequada aos climas quentes e
“meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade
mais importante da seda é exatamente a imagem de
nobreza que ela traz consigo desde a época de sua
descoberta.
Tais características fizeram com que a seda
fosse um material extremamente desejado durante
centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve
em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar
um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então
cruzava por terra caminhos intermináveis para ser
comercializada, constituindo o que ficou conhecido
pela “rota da seda”.
4
Em “Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto
de seda para o imperador.” (. 8-10), o elemento destacado é um conector de
(A) inclusão
(B) oposição
(C) comparação
(D) explicação
(E) retificação
5
“A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza...”
(. 1-2)
A expressão destacada no trecho transcrito acima NÃO
apresenta um nexo semântico direto com a seguinte
passagem:
(A) “...ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,”
(. 3-4)
(B) “...a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.” (. 9-10)
(C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos.” (. 13-14)
(D) “Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.” (. 14-15)
(E) “...bastante adequada aos climas quentes e “meia
estação” como temos no Brasil,” (. 20-21)
FERREIRA, Robson.
Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/
tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>.
Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento)
(Adaptado)
6
Em “mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza...” (. 21-23), a conjunção destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por
(A) porquanto
(B) então
(C) todavia
(D) enquanto
(E) pois
1
No texto, a justificativa para a expressão “...um certo
folclore...” (. 2) atribuída à seda deve-se à
(A) divulgação da existência de um novo tipo de tecido
(B) fantasia que envolve sua origem
(C) constatação da ocorrência de um fato real
(D) descoberta de um produto de origem animal
(E) produção efetuada por um animal em extinção
7
A oração reduzida “ao tentar puxar a ponta de fio do
casulo,” (. 6-7) transmite uma ideia de
(A) finalidade
(B) concessão
(C) condição
(D) tempo
(E) consequência
2
O parágrafo do texto cujos argumentos apresentados
comprovam a valorização da seda é o
(A) 1o
(B) 2o
(C) 3o
(D) 4o
(E) 5o
3
MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO
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61
CITEPE
8
12
Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a
segunda palavra é grafada com a mesma letra ou dígrafo
destacada(o) na primeira é:
(A) nobreza – qui___
(B) xícara – en___ente
(C) casulo – cateque___e
(D) bicho – fa___ina
(E) imagem – ___eito
Uma empresa realizou um concurso para contratar
novos funcionários. Foram oferecidas 40 vagas, das quais
27 eram para o cadastro de reserva, e as restantes, para
contratação imediata. Que percentual do total de vagas
correspondia às vagas para contratação imediata?
(A) 32,5%
(B) 44,5%
(C) 57,5%
(D) 67,5%
(E) 82,5%
9
A passagem transcrita do texto na qual o que tem a
mesma classe gramatical do destacado em “...que ela foi
descoberta por uma imperatriz chinesa,” (. 3-4) é:
(A) “que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira,”
(. 4-5)
(B) “...que a imperatriz fez um fino manto de seda para o
imperador.” (. 9-10)
(C) “...que o homem já utilizou para a fabricação de fios e
tecidos.” (. 13-14)
(D) “...que conhecemos na natureza...” (. 18)
(E) “...que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.” (. 23-24)
13
Pensando em aumentar as vendas, uma loja de roupas
lançou uma promoção. Quem comprasse duas camisas
iguais ganhava 40% de desconto no preço da segunda
camisa. Marcos aproveitou a promoção e comprou duas
camisas iguais que custavam R$ 28,50 cada. Qual foi,
em reais, o valor do desconto que Marcos recebeu?
(A) 11,40
(B) 12,20
(C) 14,60
(D) 19,20
(E) 22,80
10
14
O adjetivo destacado em “...fino manto...” (. 9), se deslocado para depois do substantivo “manto”, sofre alteração
de sentido, o que NÃO ocorre em:
(A) Passamos por negras situações naquela época.
(B) Aquele profissional é um pobre homem.
(C) Ela era uma simples pessoa.
(D) Recebi uma única oferta de trabalho.
(E) Tornou-se, quando adulto, um grande homem.
Um supermercado fez a seguinte promoção: para cada
3 kg de feijão comprados, o cliente ganhava 1 kg de arroz.
O dono de um restaurante aproveitou a promoção e,
assim, ganhou 9 kg de arroz. Quantos quilogramas de
feijão, no mínimo, ele comprou?
(A) 3
(B) 9
(C) 18
(D) 27
(E) 36
MATEMÁTICA
15
11
Deficit comercial de um país é a diferença entre o valor total das importações e das exportações realizadas em um
determinado período. Em outubro de 2010, os Estados
Unidos importaram 197,44 bilhões de dólares e exportaram 158,66 bilhões de dólares. Qual foi, em bilhões de dólares, o deficit comercial dos Estados Unidos nesse mês?
(A) 31,78
(B) 38,78
(C) 39,72
(D) 41,22
(E) 41,88
Certo dia, João levou 28 minutos para ir de casa até o trabalho. No mesmo dia, ao voltar do trabalho para casa, o
trânsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que
na ida. Ao todo, quantos minutos João gastou nas viagens
de ida e volta nesse dia?
(A) 31
(B) 41
(C) 59
(D) 69
(E) 73
4
MECÂNICO(A) TÊXTIL PLENO
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62
CITEPE
GABARITO – PROVA REALIZADA EM 20/03/2011
LÍNGUA PORTUGUESA
1 - B
2 - E
3 - B
4 - A
5 - E
6 - C
7 - D
8 - C
9 - B
10 - A
17 - C
18 - C
19 - D
20 - E
MATEMÁTICA
11 - D
12 - A
13 - A
14 - D
15 - B
16 - B
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
PROVA 1
PROVA 2
PROVA 3
PROVA 4
MECÂNICO(A)
TÊXTIL
PLENO
OPERADOR(A)
DE UTILIDADES
TÊXTIL PLENO
SUPERVISOR(A)
DE PRODUÇÃO
TÊXTIL
TÉCNICO(A)
EM SEGURANÇA
DO TRABALHO JÚNIOR
21 - C
21 - B
21 - A
21 - D
22 - C
22 - A
22 - E
22 - C
23 - D
23 - A
23 - B
23 - B
24 - A
24 - A
24 - B
24 - B
25 - E
25 - E
25 - A
25 - E
26 - E
26 - C
26 - B
26 - D
27 - B
27 - B
27 - C
27 - C
28 - D
28 - E
28 - D
28 - E
29 - D
29 - D
29 - D
29 - A
30 - C
30 - A
30 - C
30 - D
31 - B
31 - C
31 - D
31 - B
32 - C
32 - D
32 - A
32 - A
33 - A
33 - E
33 - E
33 - C
34 - A
34 - B
34 - A
34 - B
35 - D
35 - E
35 - E
35 - E
36 - A
36 - E
36 - D
36 - E
37 - D
37 - B
37 - B
37 - C
38 - D
38 - D
38 - C
38 - D
39 - C
39 - A
39 - C
39 - D
40 - B
40 - C
40 - C
40 - B
41 - B
41 - A
41 - B
41 - B
42 - C
42 - B
42 - B
42 - E
43 - A
43 - C
43 - E
43 - A
44 - C
44 - E
44 - D
44 - A
45 - B
45 - A
45 - D
45 - A
46 - C
46 - D
46 - D
46 - A
47 - D
47 - B
47 - A
47 - B
48 - E
48 - C
48 - E
48 - C
49 - A
49 - A
49 - E
49 - B
50 - E
50 - E
50 - B
50 - D
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63
Considere o Texto I para responder às questões de
nos 1 a 6.
LÍNGUA PORTUGUESA I
Texto I
1
PARA FICAR PASMADO COM A LIXARADA
Acesso ao mirante, em Botafogo, ficou tomado por
sacos, papéis, roupas velhas e até galinhas famintas
5
10
15
20
25
30
35
40
45
O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do
mirante e a sensação da sociedade carioca diante do descaso governamental com sua população e seu ambiente,
a partir de duas classes gramaticais.
Essas classes de palavras são:
(A) adjetivo e verbo
(B) substantivo e adjetivo
(C) substantivo e advérbio
(D) advérbio e adjetivo
(E) verbo e substantivo
O acesso a um dos pontos turísticos mais
tradicionais do Rio, o Mirante do Pasmado, em
Botafogo, ficou tomado pela imundície, na semana
passada. Uma equipe do Globo–Zona Sul flagrou uma
montanha de lixo espalhado pelo local na quarta-feira,
dia 31 de julho. Plásticos, tábuas de madeiras, roupas
velhas, vidros, duas malas de viagem, artigos de
macumba e outros detritos dividiam a paisagem com
algumas galinhas, que buscavam alimento na sujeira.
Por volta das 15 h, moradores de rua ainda
rondavam o gramado. A Comlurb só enviou uma
equipe para limpar a área no início da noite.
Motorista de uma família que mora próximo
ao mirante, Walter Silva, de 48 anos, garante que a
população de rua age livremente, danificando o espaço
público e cometendo pequenos furtos.
– Isso aqui está sempre cheio de mendigo.
Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos
postes da rua para revender.
Uma mulher e dois homens – um deles
visivelmente bêbado – admitiram viver na área com
suas famílias e acusaram o gari que trabalha na área
de ter espalhado a sujeira.
A Comlurb informou que o lixo estava
ensacado, à espera da passagem do caminhão.
A empresa não soube explicar como os detritos foram
parar no gramado.
A administradora regional da área, Vitória
Cervantes, acredita que os moradores de rua tenham
rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta
a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes.
– A subprefeitura e a Comlurb desocuparam
o gramado que vinha sendo habitado por população
de rua. Algumas moradias precárias, como pequenas
cabanas, foram destruídas, e os pertences abandonados por mendigos, recolhidos. Porém, foi impossível
remover tudo no mesmo dia. Isso facilitou a retaliação
dos moradores de rua.
A administradora afirmou ainda que, durante a
operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros
funcionários da prefeitura.
Indagada sobre o tempo em que a via ficou
ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas
que eles estavam lá havia “poucos dias”. Ela também
não soube precisar quantas pessoas estavam morando
no local.
2
Ao descrever a situação ocorrida no Mirante do Pasmado, o texto revela um grave problema social, não só da
cidade do Rio de Janeiro, mas do Brasil. Esse problema
associa-se, no texto,
(A) à desinformação da imprensa
(B) à incompetência da Comlurb
(C) à degradação de pontos turísticos
(D) ao descaso do governo estadual
(E) aos moradores de rua
3
A atitude do redator do texto, em praticamente todo o
corpo da matéria, caracteriza-se como
(A) memorialista
(B) dialógica
(C) valorativa
(D) emotiva
(E) descritivista
4
“A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera
da passagem do caminhão.” (. 24-25)
Considerando a passagem transcrita acima, analise as
afirmações a seguir.
O emprego do sinal indicativo de crase está correto.
PORQUE
A construção “à espera de”, locução com núcleo feminino
sem ideia de instrumento, deve receber o acento grave.
A esse respeito, conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
MASCARENHAS, Gabriel. O Globo, 10 ago. 2007.
3
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OPERADOR(A) JÚNIOR
64
5
“Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender.” (. 18-19)
Apesar de não apresentar conectivo, a oração destacada se liga à primeira com determinada relação de sentido. Essa
relação de sentido é caracterizada por uma ideia de
(A) proporção
(B) concessão
(C) finalidade
(D) comparação
(E) tempo
6
Em um texto, a pontuação é fundamental para que a mensagem seja compreendida pelo leitor de forma plena.
Dentre os trechos transcritos a seguir, o emprego da vírgula NÃO está corretamente justificado em:
(A) “Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem”, (. 6-7) – enumerar uma sequência de termos.
(B) “Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva”, (. 13-14) – isolar o aposto na estrutura frasal.
(C) “acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação
feita pela subprefeitura, horas antes.”, (. 29-31) – marcar uma estrutura intercalada na frase.
(D) “A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da
prefeitura.”, (. 39-41) – identificar elementos com a mesma função sintática.
(E) “Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá
havia ‘poucos dias’.”, (. 42-44) – indicar o adjunto adverbial antecipado.
Texto II
8
Em, “Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete”
(v. 10), os vocábulos destacados correspondem, semanticamente, a
O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
Caía a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua, tal qual a dona de um bordel,
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
5
10
15
20
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
E nuvens, lá no mata-borrão do céu,
Chupavam manchas torturadas, que sufoco
Louco ... o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil
Meu Brasil ... que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete
Chora ... a nossa pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses, no solo do Brasil
9
O título da música se refere, diretamente, aos termos
(A) governo e sonho
(B) ditadura e pátria
(C) Brasil e democracia
(D) Carlitos e poesia
(E) homem de preto e esperança
Mas sei... que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança dança
Na corda bamba de sombrinha
Em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar... a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar
10
“A esperança dança
Na corda bamba de sombrinha
Em cada passo dessa linha
Pode se machucar” (v. 15-18)
O presente do indicativo, marcante na construção da letra,
é um tempo verbal que pode ser empregado com valores
diferentes.
http://www.joaobosco.com.br/novo/pop_letras.asp?id=104
Acesso em: 15 fev. 2011.
Considere o Texto II para responder às questões de
nos 7 a 10.
A predominância do emprego do presente, nesse trecho
da letra, deve-se à
(A) atualização do passado histórico
(B) marcação de ação habitual
(C) expressão de ação simultânea
(D) indicação de um futuro próximo
(E) afirmação do fato como verdade
7
O eu poético marca-se, no Texto II, por uma ideia de
(A) complacência
(B) neutralidade
(C) adversidade
(D) indignação
(E) clemência
OPERADOR(A) JÚNIOR
morrer em um avião
viajar de alta classe
sofrer com torturas
contrariar-se asperamente
exilar-se ou ser exilado às pressas
4
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65
GABARITO – PROVAS REALIZADAS EM 20/03/2011
NÍVEL MÉDIO
LÍNGUA PORTUGUESA I
1 - B
2 - E
3 - E
4 - A
5 - C
6 - D
7 - D
8 - E
9 - E
10 - B
17 - B
18 - B
19 - D
20 - C
MATEMÁTICA I
11 - C
12 - A
13 - D
14 - E
15 - B
16 - C
RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO I
21 - D
22 - C
23 - B
24 - E
25 - E
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
TÉCNICO(A)
DE LABORATÓRIO
JÚNIOR
PROVA 10
MECÂNICO(A)
INDUSTRIAL SÊNIOR
PROVA 9
INSTRUMENTISTA
PLENO
PROVA 8
TÉCNICO(A)
DE MANUTENÇÃO
SÊNIOR
(ÊNFASE
EM ELÉTRICA)
PROVA 7
SUPERVISOR(A)
DE PRODUÇÃO
PROVA 6
OPERADOR(A)
SÊNIOR
PROVA 5
OPERADOR(A)
PLENO
PROVA 4
OPERADOR(A)
JÚNIOR
PROVA 3
ELETRICISTA
SÊNIOR
PROVA 2
ELETRICISTA
PLENO
PROVA 1
26 - D
26 - C
26 - D
26 - E
26 - E
26 - A
26 - C
26 - B
26 - A
26 - B
27 - E
27 - B
27 - A
27 - E
27 - C
27 - D
27 - A
27 - D
27 - A
27 - B
28 - C
28 - A
28 - D
28 - B
28 - C
28 - A
28 - C
28 - B
28 - E
28 - E
29 - B
29 - B
29 - A
29 - A
29 - E
29 - B
29 - B
29 - A
29 - B
29 - E
30 - C
30 - E
30 - C
30 - D
30 - D
30 - B
30 - C
30 - C
30 - D
30 - C
31 - C
31 - A
31 - C
31 - B
31 - E
31 - C
31 - A
31 - A
31 - E
31 - B
32 - D
32 - D
32 - E
32 - C
32 - C
32 - B
32 - D
32 - C
32 - C
32 - A
33 - A
33 - E
33 - D
33 - A
33 - A
33 - D
33 - E
33 - D
33 - D
33 - A
34 - B
34 - D
34 - C
34 - C
34 - B
34 - D
34 - A
34 - E
34 - E
34 - D
35 - A
35 - A
35 - A
35 - B
35 - C
35 - A
35 - B
35 - B
35 - D
35 - C
36 - B
36 - E
36 - D
36 - C
36 - B
36 - D
36 - E
36 - D
36 - D
36 - A
37 - D
37 - B
37 - A
37 - C
37 - A
37 - C
37 - D
37 - A
37 - D
37 - A
38 - B
38 - A
38 - B
38 - A
38 - D
38 - B
38 - B
38 - C
38 - E
38 - B
39 - E
39 - C
39 - B
39 - B
39 - B
39 - C
39 - A
39 - E
39 - D
39 - E
40 - E
40 - D
40 - E
40 - E
40 - A
40 - E
40 - E
40 - A
40 - Anulada
40 - E
41 - A
41 - E
41 - B
41 - D
41 - E
41 - E
41 - D
41 - E
41 - E
41 - A
42 - B
42 - C
42 - D
42 - A
42 - B
42 - A
42 - B
42 - B
42 - A
42 - D
43 - D
43 - B
43 - B
43 - A
43 - B
43 - B
43 - E
43 - A
43 - E
43 - B
44 - C
44 - B
44 - E
44 - D
44 - C
44 - C
44 - A
44 - D
44 - D
44 - D
45 - C
45 - A
45 - C
45 - E
45 - C
45 - E
45 - D
45 - C
45 - C
45 - C
46 - E
46 - C
46 - E
46 - C
46 - A
46 - A
46 - C
46 - B
46 - B
46 - D
47 - A
47 - A
47 - E
47 - D
47 - D
47 - B
47 - C
47 - D
47 - C
47 - C
48 - B
48 - C
48 - D
48 - C
48 - B
48 - Anulada
48 - C
48 - B
48 - A
48 - D
49 - C
49 - B
49 - C
49 - E
49 - E
49 - E
49 - D
49 - D
49 - B
49 - C
50 - A
50 - D
50 - C
50 - B
50 - D
50 - A
50 - D
50 - E
50 - E
50 - B
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66
CONHECIMENTOS GERAIS
1
O autor considera a possibilidade de se olhar para o céu
noturno a partir de duas distintas perspectivas, que se evidenciam no confronto das seguintes expressões:
(A) “...instruídos por um astrônomo...” (A. 5-6) / “...visão de
um astrofísico...” (A. 18)
(B) “...maravilhas do céu noturno.” (A. 6) / “...sensação de
paz,” (A. 11)
(C) “...ausência de movimento,” (A. 12) / “...fornalhas nucleares,” (A. 19)
(D) “...radiação eletromagnética,” (A. 15) / “...quantidade
enorme de energia...” (A. 20)
(E) “...poeira cósmica.” (A. 24) / “...visão de um astrofísico...”
(A. 18)
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto I
5
10
15
20
25
Olhar para o céu noturno é quase um privilégio
em nossa atribulada e iluminada vida moderna. (...)
Companhias de turismo deveriam criar “excursões
noturnas”, em que grupos de pessoas são transportados até pontos estratégicos para serem instruídos por
um astrônomo sobre as maravilhas do céu noturno.
Seria o nascimento do “turismo astronômico”, que
complementaria perfeitamente o novo turismo ecológico. E por que não? Turismo astronômico ou não, talvez a primeira impressão ao observarmos o céu noturno seja uma enorme sensação de paz, de permanência, de profunda ausência de movimento, fora um
eventual avião ou mesmo um satélite distante (uma
estrela que se move!). Vemos incontáveis estrelas,
emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente
indiferentes às atribulações humanas.
Essa visão pacata dos céus é completamente diferente da visão de um astrofísico moderno. As inocentes estrelas são verdadeiras fornalhas nucleares,
produzindo uma quantidade enorme de energia a cada
segundo. A morte de uma estrela modesta como o Sol,
por exemplo, virá acompanhada de uma explosão que
chegará até a nossa vizinhança, transformando tudo
o que encontrar pela frente em poeira cósmica. (O leitor não precisa se preocupar muito. O Sol ainda produzirá energia “docilmente” por mais uns 5 bilhões de
anos.)
2
Considere as afirmações a seguir.
I
– Na primeira frase do texto, os termos “...atribulada...”
(A. 2) e “...iluminada...” (A. 2) caracterizam dois aspectos contraditórios e inconciliáveis do que o autor
chama de “vida moderna”.
II – No final do primeiro parágrafo, o sentido da expressão “perfeitamente indiferentes às atribulações humanas.” (A. 15-16) indica que já se desfez aquela
“...primeira impressão...” (A. 10) e desapareceu a
“...sensação de paz,” (A. 11).
III – No segundo parágrafo, a expressão “...estrela modesta...” (A. 21), referente ao Sol, implica uma avaliação que vai além das impressões ou sensações de
um observador comum.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões)
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
GLEISER, Marcelo. Retalhos cósmicos.
3
“Vemos incontáveis estrelas, emitindo sua radiação eletromagnética, perfeitamente indiferentes às atribulações humanas.” (A. 14-16)
No período acima, encontram-se uma oração
(A) principal e outra subordinada reduzida de infinitivo.
(B) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de
gerúndio.
(C) principal e outra subordinada adjetiva reduzida de particípio.
(D) coordenada e outra subordinada adjetiva restritiva.
(E) coordenada e outra subordinada reduzida de gerúndio.
3
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Texto II
5
No Brasil das últimas décadas,
a miséria teve diversas caras.
5
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25
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35
40
“Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (A. 29)
Essa frase é uma síntese das passagens do texto apresentadas a seguir, EXCETO
(A) “Conhecíamos os nossos mendigos.” (A. 4)
(B) “Dormíamos o sono dos justos.” (A. 7)
(C) “Continuávamos de bem com nossos travesseiros.”
(A. 18-19)
(D) “A rua oferecia-nos algo além de água encanada e luz
elétrica.” (A. 22-23)
(E) “Era como se dispuséssemos de um eficiente sistema
de miséria encanada.” (A. 25-27)
Houve um tempo em que, romântica, ela batia à
nossa porta. Pedia-nos um prato de comida. Algumas
vezes, suplicava por uma roupinha velha.
Conhecíamos os nossos mendigos. Cabiam nos
dedos de uma das mãos. Eram parte da vizinhança.
Ao alimentá-los e vesti-los, aliviávamos nossas consciências. Dormíamos o sono dos justos.
A urbanização do Brasil deu à miséria certa
impessoalidade. Ela passou a apresentar-se como um
elemento da paisagem, algo para ser visto pela janelinha do carro, ora esparramada sobre a calçada, ora
refugiada sob o viaduto.
A modernidade trouxe novas formas de contato
com a riqueza. Logo a miséria estava batendo, suja,
esfarrapada, no vidro de nosso carro.
Os semáforos ganharam uma inesperada função
social. Passamos a exercitar nossa infinita bondade
pingando esmolas em mãos rotas. Continuávamos de
bem com nossos travesseiros.
Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de
imagem dos aparelhos de TV. Aos poucos, foi perdendo a docilidade. A rua oferecia-nos algo além de água
encanada e luz elétrica.
Os telejornais passaram a despejar violência sobre o tapete da sala, aos pés de nossos sofás. Era
como se dispuséssemos de um eficiente sistema de
miséria encanada. Tão simples quanto virar uma torneira ou acionar o interruptor, bastava apertar o botão
da TV. Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.
Súbito, a miséria cansou de esmolar. Ela agora
não pede; exige. Ela já não suplica; toma.
A miséria não bate mais à nossa porta; invade.
Não estende a mão diante do vidro do carro; arranca
os relógios dos braços distraídos.
Acuada, a cidade passou de opressora a vítima
dos morros. No Brasil de hoje, a riqueza é refém da
miséria.
A constituição do perfil da miséria no Brasil está
diretamente relacionada com a crescente modernização do país.
6
“A urbanização do Brasil deu à miséria certa
impessoalidade. Ela passou a apresentar-se como um
elemento da paisagem, algo para ser visto pela janelinha do carro, ora esparramada sobre a calçada, ora
refugiada sob o viaduto.
A modernidade trouxe novas formas de contato
com a riqueza. Logo a miséria estava batendo, suja,
esfarrapada, no vidro de nosso carro.” (A. 8-15)
Considerando a norma padrão da Língua Portuguesa no
fragmento acima, afirma-se corretamente que
(A) a supressão da preposição em “passou a apresentar-se”
(A. 9) prejudica a correção da frase.
(B) a forma verbal correspondente a passou, no plural,
mantendo-se o tempo e o modo, é “passam”.
(C) as conjunções ora…ora, no fragmento “ora esparramada sobre a calçada, ora refugiada sob o viaduto.”
(A. 11-12), aditam duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação.
(D) o deslocamento do adjetivo “novas” (A. 13), com as devidas alterações, produz “formas novas de contato com
a riqueza”, com forte prejuízo do sentido original.
(E) o termo destacado na frase “A urbanização do Brasil
deu à miséria certa impessoalidade.” (A. 8-9) exerce a
função de adjunto.
7
SOUZA, Josias de. “A vingança da miséria”. Folha de S. Paulo, São
Paulo, 31 out. 1994.Caderno Opinião, p.2. (Adaptado)
A circunstância expressa pelos termos em destaque está
corretamente indicada em
(A) “algo para ser visto pela janelinha do carro,” (A. 10-11)
– lugar
(B) “...esparramada sobre a calçada,” (A. 11) – concessão.
(C) “...pingando esmolas em mãos rotas.” (A. 18) – modo.
(D) “Com o tempo, a miséria conquistou os tubos de imagem dos aparelhos de TV.” (A. 20-21) – consequência.
(E) “Embora violenta, a miséria ainda nos excluía.” (A. 29)
– condição.
4
A partir da leitura do Texto II, conclui-se que ele tem por
objetivo
(A) criticar a ação governamental no trato com a miséria.
(B) defender práticas de maior justiça social.
(C) denunciar a culpa sentida pelas classes privilegiadas.
(D) indicar soluções para a desigualdade social do país.
(E) mostrar a evolução da situação de miséria no Brasil.
4
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Texto III
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10
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A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto –
presídio complexo de ruas cruzadas e rios aparentemente sem embocadura – onde a iniciação itinerante
e o fio de Ariadne se mostram tênues ou nulos. Invertendo-se uma das interpretações do mito, o labirinto
aqui não é a trilha para chegar-se ao centro; é, antes,
marca da dispersão. Indica a vitória do material sobre
o espiritual, do perecível sobre o eterno. Ou mais, o
lugar do descartável e do novo e sempre-igual.
O homem citadino é presa dessa cidade, está enredado em suas malhas. Não consegue sair desse
espaço denso, uma vez que a civilização urbana espraiou-se para além dos centros metropolitanos e continua a preencher grandes áreas que gravitam em torno desses centros. A partir da Revolução Industrial, o
fenômeno urbano parece ter ultrapassado as fronteiras das “cidades” e ter-se difundido pelo espaço físico. O signo do progresso transforma a urbanização
em movimento centrífugo, gerando a metrópole que
se dispersa. Assim, o citadino – homem à deriva – está
na cidade como em labirinto, não pode sair dela sem
cair em outra, idêntica ainda que seja distinta.
20
DAPIEVE, Arthur. Notas de ufologia parental. O Globo, 13 ago. 2004.
(Adaptado)
9
As duas orações enunciadas estão ligadas por conectivo
adequado ao sentido expresso no texto em:
(A) Acredito na existência de vida em outros planetas, mas
tenho três adolescentes em casa.
(B) Acredito na existência de vida em outros planetas, pois
tenho três adolescentes em casa.
(C) Acredito na existência de vida em outros planetas, posto que tenho três adolescentes em casa.
(D) Acredito na existência de vida em outros planetas, porém tenho três adolescentes em casa.
(E) Acredito na existência de vida em outros planetas, não
obstante ter três adolescentes em casa.
10
“Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Não fui.
Não fui. Não fui. Vou prender a respiração até você acreditar em mim. Não tive infância, nem adolescência; já nasci
velho.” (
. 4-7)
GOMES, Renato Cordeiro. Todas as cidades, a cidade. Rio de
Janeiro: Rocco, 1994.
8
No trecho acima, o autor
(A) afirma, de forma convincente, que sempre foi maduro.
(B) revela sua inveja das filhas adolescentes.
(C) tenta afirmar sua maturidade, mas se mostra infantil.
(D) demonstra a necessidade de ser sempre maduro.
(E) mostra sua nostalgia pela infância perdida.
Na visão do autor, a cidade é um espaço caracterizado por
antíteses, por opostos que se somam num todo quase sempre contraditório. Esse ponto de vista se faz presente de
forma particularmente significativa em
(A) “A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto –” . (
. 1)
(B) “Ou mais, o lugar do descartável e do novo e sempreigual.” (
. 8-9)
(C) “O homem citadino é presa dessa cidade,” (
. 10)
(D) “Não consegue sair desse espaço denso,” (. 11-12)
(E) “O signo do progresso transforma a urbanização em
movimento centrífugo,” (
. 18-19)
DIREITO CONSTITUCIONAL
11
Um deputado federal apresentou projeto de lei ordinária
dispondo sobre provimento de cargo no serviço público
federal. Este projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados; em seguida, pelo Senado, e, por fim, sancionado
pelo Presidente da República. Essa hipótese está de acordo com a Constituição?
(A) Sim, porque o projeto de lei sobre a matéria pode ser
apresentado por qualquer membro do Congresso Nacional e, uma vez aprovado, deve ser submetido à sanção do Presidente da República.
(B) Não, porque o projeto de lei deveria ter sido apresentado
pelo Presidente da República.
(C) Não, porque se trata de matéria de competência
privativa do Congresso Nacional, sem a participação
do Presidente da República.
(D) Não, porque se trata de matéria a ser regulada por lei
complementar e não por lei ordinária.
(E) Não, porque se trata de matéria a ser regulada por
decreto editado pelo Presidente da República.
Texto IV
5
10
15
isso não torna as alienígenas do sexo feminino exatamente dóceis. Elas são é distraídas, vivem com a cabeça nas nuvens, não associam a TV ligada à eletricidade.
Acredito na existência de vida em outros planetas. Tenho três adolescentes em casa. Embora seus
corpos permaneçam nesta dimensão, suas mentes
vagam bem além da ionosfera. Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Não fui. Não fui. Não fui.
Vou prender a respiração até você acreditar em mim.
Não tive infância, nem adolescência; já nasci velho.
Portanto, observo as três jovens moças como se a
porta da nave tivesse acabado de se abrir e, lá de dentro, eu ouvisse: “Leve-me ao seu líder”.
Errado. Essa frase jamais seria ouvida no planeta
de onde elas vêm. Lá, o desconhecimento do conceito de líder é absoluto. Logo, por que haveriam de querer conhecer o líder da Terra? Graças às últimas festinhas de criança, que hoje percebo terem sido congressos de ufologia disfarçados, sou testemunha de
que alienígenas do sexo masculino são rebeldes, mas
5
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12
15
Suponha que o STF tenha editado uma súmula vinculante
afirmando a inconstitucionalidade de uma lei federal
que afeta as atividades desenvolvidas pelo Banco Central.
A este respeito, o Banco Central
(A) não poderá aplicar a lei, pois a súmula tem efeito
vinculante em relação à administração pública federal.
(B) poderá deixar de aplicar a lei, já que a súmula do STF
apenas revela um entendimento pacífico daquela
Corte a respeito da matéria.
(C) deverá continuar aplicando a lei, já que a súmula do
STF apenas revela um entendimento pacífico daquela
Corte a respeito da matéria.
(D) deverá continuar aplicando a lei, pois a súmula tem
efeito vinculante apenas em relação aos demais
órgãos do Poder Judiciário.
(E) deverá continuar aplicando a lei até que o Congresso
Nacional suspenda a sua execução.
Suponha que o Congresso Nacional tenha aprovado projeto de lei que aumenta a alíquota do IR, e o projeto foi
encaminhado ao Presidente da República para sanção.
O chefe do Poder Executivo, no entanto, insatisfeito
com alguns dispositivos do projeto, decidiu editar medida provisória dispondo sobre a mesma matéria, reproduzindo alguns dos dispositivos do projeto de lei e alterando
outros. Nesse caso hipotético, a medida provisória editada
pelo Presidente da República é
(A) constitucional e produzirá efeitos a partir da data de
sua edição.
(B) constitucional, mas só produzirá efeitos no exercício
financeiro seguinte, se tiver sido convertida em lei até
o último dia do exercício em que foi editada.
(C) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição
de medida provisória sobre direito tributário.
(D) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição
de medida provisória sobre matéria já disciplinada em
projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
(E) inconstitucional, porque a Constituição veda a edição
de medida provisória que implique majoração de
imposto.
13
Um governador de estado sancionou projeto de lei
dispondo sobre política de crédito no âmbito do estado que
governa. Considerando a Constituição e a matéria sobre a qual dispõe o projeto, essa lei
(A) será constitucional, desde que não contrarie lei
federal.
(B) é constitucional, porque a Constituição atribui expressamente essa competência aos estados.
(C) é constitucional, porque se trata de competência
comum à União e aos Estados.
(D) é constitucional, pois se trata de lei específica para o
estado.
(E) é inconstitucional, porque a competência para legislar
sobre a matéria é da União.
16
Na hipótese de o Banco Central vir a praticar ato manifestamente ilegal e lesivo ao patrimônio público, um cidadão
brasileiro, indignado com o ocorrido e com o propósito de
anular o referido ato, pode ajuizar
(A) ação popular.
(B) ação civil pública.
(C) mandado de segurança coletivo.
(D) mandado de injunção coletivo.
(E) habeas data.
14
Considerando o princípio da separação dos Poderes de acordo com a Constituição, analise as proposições a seguir.
17
I
- A Câmara dos Deputados pode convocar o Presidente do Banco Central a prestar informações
sobre assunto determinado.
II - O Presidente do Banco Central, subordinado ao
Presidente da República, não está obrigado a atender à convocação de nenhuma das Casas do Poder
Legislativo.
III - O Ministro da Fazenda pode, por sua iniciativa e
mediante entendimentos com a Mesa diretora do
Senado Federal, comparecer àquela Casa do
Congresso Nacional para expor assunto de relevância de seu Ministério.
Considere as afirmativas a seguir, a respeito do Banco Central.
I
- O Banco Central está impedido constitucionalmente
de conceder empréstimos.
II - O Banco Central está investido constitucionalmente
da competência de emitir moeda e não pode delegar essa competência a nenhum outro órgão.
III - Caso pretenda regular a oferta de moeda, o Banco
Central poderá comprar e vender títulos de emissão
do Tesouro Nacional.
Está correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
Está(ao) correta(s) APENAS a(s) proposição(ões)
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
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18
21
Determinado município aprovou uma lei estabelecendo
horário de funcionamento do comércio local e das instituições bancárias instaladas naquele município. Essa lei é
(A) constitucional, já que aos municípios compete legislar
sobre matéria de interesse local.
(B) parcialmente inconstitucional, já que os Municípios
têm competência para legislar sobre horário de funcionamento de instituições financeiras, mas não do comércio local.
(C) parcialmente inconstitucional, já que os Municípios
têm competência para legislar sobre horário de funcionamento do comércio local, mas não de instituições
financeiras.
(D) totalmente inconstitucional, já que essas matérias são
de competência da União Federal.
(E) totalmente inconstitucional, já que essas matérias são
de competência dos estados.
Uma assessora de autarquia pública federal, questionada
a respeito do instrumento jurídico necessário para a concessão de aumento de remuneração aos servidores daquela entidade, responde corretamente que o aumento de
remuneração, em tal hipótese, depende de
(A) lei específica, de iniciativa da Chefia do Poder Executivo Federal.
(B) lei complementar, de iniciativa do Presidente da
autarquia.
(C) lei ordinária, de iniciativa do Presidente da autarquia.
(D) decreto legislativo.
(E) decreto da Chefia do Poder Executivo Federal.
22
Uma fundação pública estadual celebrou contrato com a empresa XYZ, tendo por objeto a prestação de serviços de vigilância pelo prazo de doze meses. A contratação não foi precedida de licitação, tendo a autoridade administrativa fundamentado a contratação direta no fato de que a contratada
teria oferecido proposta altamente vantajosa para a fundação, que deveria arcar tão somente com os custos da mão
de obra. A postura da fundação pública, nessa hipótese, afigura-se
(A) correta, porque o interesse público financeiro da fundação foi resguardado pela contratação vantajosa.
(B) correta, desde que o custo da mão de obra esteja de
acordo com a média do mercado, o que deverá ser
verificado em exame de economicidade.
(C) correta, porque serviços de vigilância são considerados serviços comuns e, como tais, submetem-se ao
procedimento do pregão eletrônico, não exigindo prévia licitação.
(D) incorreta, porque a exigência de prévia licitação nas
contratações administrativas tem por objetivo não apenas selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, mas também oferecer a todos os administrados tratamento isonômico.
(E) incorreta, porque a Lei de Licitações não contempla
qualquer hipótese de contratação direta para casos de
prestação de serviços.
DIREITO ADMINISTRATIVO
19
Luzia, após vários anos de serviço público, aposentou-se
no cargo de analista de sistemas de uma autarquia federal. O ato de aposentadoria e a respectiva fixação de
proventos foram publicados no Diário Oficial, em novembro de 2006. Em março de 2008, Luzia recebeu uma notificação do Departamento de Recursos Humanos da
autarquia onde trabalhava, dando-lhe ciência de
questionamentos formulados pelo Tribunal de Contas da
União a respeito do ato de aposentadoria e fixando prazo
para, caso quisesse, apresentar manifestação.
A postura do Departamento de Recursos Humanos da
autarquia, nessa hipótese, encontra-se
(A) correta, pois a aposentadoria é um ato administrativo
complexo, que somente se aperfeiçoa com o registro
no Tribunal de Contas.
(B) correta, pois a aposentadoria, embora seja ato administrativo simples, tem sua eficácia condicionada ao prévio registro no Tribunal de Contas.
(C) correta, pois o prazo decadencial para exercício da
autotutela pela Administração Pública Federal é de dez
anos, a contar da publicação do ato no Diário Oficial.
(D) incorreta, pois a aposentadoria já se formalizou e, portanto, eventual controle interno ou externo exercido
após seu aperfeiçoamento revela-se intempestivo.
(E) incorreta, pois a aposentadoria é um ato administrativo
simples, que não se submete a controle externo.
23
Responde(m) pelos danos que os agentes públicos de uma
autarquia federal causem, nessa qualidade, a terceiros, em
decorrência de condutas comissivas, a
(A) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de
personalidade jurídica de direito público, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva.
(B) própria autarquia federal, por ser entidade dotada de
personalidade jurídica de direito público, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva.
(C) União Federal, por ser o ente político ao qual está vinculada a autarquia, sendo a responsabilidade civil de
natureza objetiva.
(D) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a
autarquia órgão integrante da Administração Direta Federal, sendo a responsabilidade de natureza objetiva.
(E) União Federal e a autarquia, solidariamente, por ser a
autarquia órgão integrante da Administração Indireta
Federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva.
20
Indagado sobre o regime jurídico a que se submetem os contratos administrativos, o assessor especial do Departamento
de Administração de uma autarquia municipal, apontou, corretamente, como característica de tais contratos a
(A) imutabilidade de condições.
(B) presença de cláusulas exorbitantes.
(C) impossibilidade de prorrogação.
(D) vedação à exigência de prestação de garantia.
(E) indeterminação do prazo de vigência.
7
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71
GABARITOS DAS PROVAS
ANALISTA - ÁREAS: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 e 6
CONHECIMENTOS GERAIS (MANHÃ)
1-D
31-B
2-C
32-E
3-B
33-E
4-E
34-D
5-D
35-C
6-A
36-C
7-A
37-A
8-B
38-A
9-B
39-B
10-C
40-C
11-B
41-B
12-A
42-B
13-E
43-E
14-D
44-D
15-D
45-A
16-A
46-A
17-E
47-C
18-C
48-A
19-A
49-B
20-B
50-D
21-A
51-C
22-D
52-E
23-A
53-D
24-C
54-D
25-E
55-B
26-E
56-B
27-D
57-C
28-D
58-E
29-B
59-A
30-C
60-E
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72
2
LÍNGUA PORTUGUESA
Os pronomes destacados abaixo se referem à “...parlamentar...” (A. 3) mencionada no primeiro parágrafo, EXCETO
em
(A) “...sua caixa de e-mails...” (A. 5-6).
(B) “ela sempre encaminha...” (A. 9).
(C) “...contando-lhe também sobre as providências...” (A. 11-12).
(D) “já fui apresentada a ela...” (A. 13).
(E) “...pude agradecer-lhe pessoalmente...” (A. 13-14).
Texto I
OPS...DESCULPE, FOI ENGANO!
Célia Leão
5
10
15
20
25
30
35
Já faz alguns anos que descobri que tenho uma xará
que, assim como eu, também tem outros sobrenomes
entre o Célia e o Leão. Minha xará é uma parlamentar
do estado de São Paulo que trabalha, e trabalha muito,
mas, de vez em quando, acaba por receber em sua
caixa de e-mails dúvidas de etiqueta que deveriam ser
endereçadas a mim - confusões que ocorrem por causa do nome. E, em todas as ocasiões que isso acontece, ela sempre encaminha o e-mail para a minha caixa
postal e envia também uma simpática resposta ao remetente, avisando-o sobre o engano e contando-lhe
também sobre as providências já tomadas. Isso me
encanta e, por sorte, já fui apresentada a ela e pude
agradecer-lhe pessoalmente por todo o bom humor com
o qual encara a situação.
Por causa disso, passei a prestar mais atenção nas
atitudes das pessoas quando os enganos acontecem.
Umas, muito mal-humoradas, se esquecem de que fazem parte do time da empresa e que enganos de ramais acontecem: simplesmente comunicam a quem está
do outro lado da linha que o ramal em questão não é o
da pessoa com a qual você quer falar e desligam. Quanta
falta de (...) espírito de equipe. Assim, esteja ciente de
que enganos de fato acontecem. E que errar é humano
e mais comum do que se pensa. Seja compreensivo e,
se tiver à mão a lista com os ramais da empresa, avise
à pessoa qual é o número do ramal procurado. Seu
interlocutor vai passar a enxergar a sua empresa de
um jeito diferente e cheio de admiração.
Se você receber um e-mail endereçado a outra pessoa, não deixe o remetente sem resposta. Encontre um
tempinho para avisá-lo sobre o engano cometido. Ninguém pode avaliar quão urgente e importante é aquele
assunto. Vivemos tempos atribulados, mas nada justifica que nos embruteçamos. Devemos evitar o risco de
um dia termos de negociar com uma pessoa com a qual
fomos indelicados. Pense nisto na próxima vez que atender a uma ligação que não é para você.
3
A palavra “encanta” na sentença “Isso me encanta...”
(A. 12-13) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
(A) enfeitiça.
(B) seduz.
(C) transforma.
(D) alegra.
(E) traz paz.
4
Considerando as sentenças abaixo, em qual par a sentença da direita apresenta alteração da ordem das palavras
SEM modificação do sentido, em relação à sentença da
esquerda?
Sentença original
(A) Muito tem sido falado sobre a importância da boa
convivência.
(B) Já faz alguns anos que
descobri que tenho uma
xará que também tem outros sobrenomes.
(C) Em todas as ocasiões em
que isso acontece, ela
sempre encaminha o
e-mail para mim.
(D) Seu interlocutor vai passar a enxergar a sua empresa de um jeito bem diferente.
(E) Se só você receber um
e-mail endereçado a outra pessoa, responda ao
remetente.
(Célia Leão é consultora de etiqueta empresarial)
In: Você S/A / Edição 130 – Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/
desenvolva-sua-carreira/materia/ops-desculpe-foi-engano-484102.shtml
1
Qual a sentença que resume a ideia principal do Texto I?
(A) A gentileza e a consideração com as outras pessoas são
fundamentais, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
(B) A etiqueta é a condição básica para que as pessoas
consigam ascender profissionalmente.
(C) A qualidade mais importante na vida de uma pessoa é
o bom-humor, que lhe permite bons relacionamentos.
(D) A compreensão com pessoas que erram torna a vida profissional melhor, mesmo que a pessoa persista no erro.
(E) É muito importante, tanto para aspectos pessoais, quanto para profissionais, que e-mails recebidos por engano sejam reencaminhados.
Sentença alterada
Tem sido falado sobre a
importância da muito boa
convivência.
Já faz alguns anos que
também descobri que tenho uma xará que tem outros sobrenomes.
Sempre, em todas as ocasiões em que isso acontece, ela encaminha o e-mail
para mim.
Seu interlocutor vai bem
passar a enxergar a sua
empresa de um jeito diferente.
Se você receber só um
e-mail endereçado a outra
pessoa, responda ao remetente.
5
_________________ muitas confusões por causa da
semelhança de nomes.
Qual a forma verbal que completa o trecho acima, mantendo a concordância conforme a norma culta e formal da língua?
(A) Ocorreu
(B) Houve
(C) Apareceu
(D) Verifica-se
(E) Existe
2
TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR
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73
6
9
Em qual dos pares abaixo os períodos podem ser unidos
corretamente apenas com a eliminação do ponto entre
eles?
(A) Algumas ligações caíram no ramal errado. É preciso
reencaminhá-las.
(B) Descobri que tenho um xará. Ele mora na minha rua.
(C) Presto atenção em como as pessoas agem diante dos
erros. Umas ficam muito mal-humoradas.
(D) Seja compreensivo com as pessoas. Elas não erram
de propósito.
(E) Saiba que enganos acontecem. E que errar é humano.
No momento de uso, o aquecedor deve ficar
(A) perto da janela, atrás da cortina.
(B) em cima de um banco ou tamborete.
(C) deitado sobre uma mesa.
(D) dentro de um armário ou estante.
(E) afastado de poltronas e sofás.
10
Em qual das seguintes frases falta o sinal indicativo da crase?
(A) Vou ser mais tolerante no trabalho a partir de agora.
(B) Passei a prestar mais atenção nas tarefas.
(C) Na reunião, alguém me interrompia a todo instante.
(D) O evento vai acontecer de 2 a 4 de março.
(E) Entreguei a equipe de vendas os novos formulários.
7
Dentre os exemplos abaixo, aquele em que a substituição
da expressão grifada por um pronome está feita de modo
INCORRETO é
(A) “...encaminha o e-mail...” (. 9) - encaminha-o.
(B) “...envia [...] ao remetente,” (. 10-11) - envia-lhe.
(C) “...comunicam a quem está...” (. 20) - comunicam-lhe.
(D) “avise à pessoa...” (. 26-27) - avise-a.
(E) “não deixe o remetente...” (. 31) - não o deixe.
MATEMÁTICA
11
No final de 2009, o diretor de certa empresa fez a seguinte
declaração: “A partir de 2010, nossa meta é a abertura de
quatro novos pontos de venda por ano. Assim, terminaremos 2015 com 43 pontos de venda em todo o país”.
Considerando essa declaração, quantos pontos de venda
essa empresa possuía em 2009?
(A) 17
(B) 19
(C) 21
(D) 23
(E) 25
Texto II
FUNCIONAMENTO
• Coloque o aquecedor na posição vertical numa superfície horizontal, estável e resistente ao calor. Certifique-se
de que não existem produtos inflamáveis num raio de
um metro.
• (...)
• Rode o termostato no sentido dos ponteiros do relógio
até a posição máxima; o indicador luminoso acende-se.
Quando tiver atingido a temperatura ambiente desejada,
rode o termostato no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio, para marcar este valor, até que se desligue o
indicador luminoso. (...)
12
Numa pesquisa realizada com empresas nacionais e
multinacionais, constatou-se que 8, em cada 10 empresas, vão ampliar o uso da mídia digital em 2010. Dentre as
empresas que vão ampliar o uso da mídia digital em 2010,
uma, em cada 4, investirá mais de 5 milhões de reais nesse tipo de propaganda. Escolhendo-se, ao acaso, uma das
empresas participantes da pesquisa, qual é a probabilidade
de que ela amplie o uso da mídia digital, em 2010, investindo mais de 5 milhões de reais?
(A) 5%
(B) 10%
(C) 15%
(D) 20%
(E) 25%
Nota: Depois disso, a luz do indicador luminoso ficará acesa apenas se a temperatura do ambiente for inferior ao
valor estabelecido no termostato.
(Extraído do Manual de um aquecedor de ambiente)
8
13
Segundo o Texto II, o indicador luminoso fica apagado
(A) quando o ambiente mantém-se na temperatura desejada.
(B) quando a temperatura está excessivamente alta.
(C) quando a temperatura está abaixo daquela estipulada
no termostato.
(D) sempre que o aquecedor está ligado.
(E) após rodar o termostato no sentido dos ponteiros do
relógio.
Uma jarra cilíndrica de 6 cm de raio e 20 cm de altura está
completamente cheia de suco. Com essa quantidade de
suco, quantos copos de 300 ml podem-se encher?
(A) 5
(B) 6
(C) 7
(D) 8
(E) 9
3
TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR
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74
GABARITO – PROVA DIA 17/01/2010
LÍNGUA PORTUGUESA
1-A
2-C
3-B
4-C
5-B
6-E
7-D
8-A
9-E
10-E
MATEMÁTICA
11-B
12-D
13-C
14-C
15-A
TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
JÚNIOR
TÉCNICO DE OPERAÇÃO JÚNIOR E
TÉCNICO DE SEGURANÇA JÚNIOR
INFORMÁTICA I
INFORMÁTICA II
16-A
17-B
18-C
19-D
20-E
16-A
17-D
18-B
19-C
20-E
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
TÉCNICO DE
ADMINISTRAÇÃO E
CONTROLE JÚNIOR
TÉCNICO DE OPERAÇÃO
JÚNIOR
TÉCNICO DE SEGURANÇA
JÚNIOR
21-C
21-B
21-A
22-E
22-C
22-E
23-D
23-B
23-E
24-A
24-C
24-C
25-B
25-E
25-D
26-B
26-A
26-B
27-E
27-A
27-A
28-C
28-E
28-A
29-B
29-D
29-C
30-E
30-D
30-E
31-D
31-B
31-C
32-D
32-A
32-B
33-A
33-D
33-E
34-E
34-C
34-A
35-D
35-B
35-D
36-D
36-B
36-C
37-D
37-D
37-B
38-E
38-E
38-E
39-B
39-C
39-C
40-B
40-E
40-D
41-C
41-C
41-B
42-A
42-D
42-C
43-D
43-D
43-A
44-C
44-B
44-A
45-E
45-B
45-C
46-B
46-E
46-C
47-B
47-D
47-E
48-D
48-C
48-E
49-A
49-E
49-E
50-B
50-B
50-B
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75
LÍNGUA PORTUGUESA
55
Além da aparência
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
“Só existem dois dias em que nada pode ser
feito: um se chama ontem e o outro amanhã” - Dalai
Lama. Início de ano é sempre a mesma coisa: “Este
ano vou emagrecer”, “Este ano vou arranjar um bom
trabalho”, “Este ano vou achar o amor da minha vida”,
este ano, este ano... e por aí vai. Vale tudo (ou quase
tudo): roupa branca, pular sete ondas, comer lentilha,
se consultar com cartomantes, tarólogos, astrólogos
que podem até nos dar uma previsão. Contudo, mais
que prever o futuro é preciso concebê-lo! Conceber
o futuro é somar novos esforços àqueles já feitos
anteriormente em busca de um objetivo muito bem
definido e planejado, sem esquecer que esse futuro
que concebemos deve estar sempre em congruência
com nosso eu. São muitas as promessas que fazemos
com o raiar de um novo ano.
A sensação que se tem é a de que ganhamos
um caderno novinho em folha, com páginas em branco
nas quais escreveremos uma nova história. Mas muitos
esquecem que para fazer uma vida nova é preciso não
apenas de um novo ano, mas sim de um conjunto de
ações que, em minha opinião, podem ser resumidas em
três: visão, autoconhecimento e autodesenvolvimento.
Assim, acredito que o primeiro passo na construção de
uma vida nova começa pela definição de uma visão:
o que você quer da vida? Tem gente que vive apenas
fazendo o que a vida quer, usando o velho lema do
Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar”. Prefiro ficar
com o Jota Quest que diz: “a gente leva da vida a vida
que a gente leva”.
A visão pessoal tem o poder de dar sentido às
coisas, muitas vezes aparentemente insignificantes.
Ela responde aos porquês. Por que quero emagrecer?
Por que quero conseguir um trabalho novo? Por que
estou fazendo isso ou aquilo? Ela nos guia e nos
mantém no caminho, afinal para quem não sabe
aonde vai qualquer caminho serve. O Amir Klink tem
uma frase brilhante que diz: “É muito triste passar a
vida inteira cumprindo as suas obrigações sem nunca
ter construído algo de fato”. Primeiro passo concluído,
você sabe o que quer da vida. Agora é preciso saber
o que é necessário para concretizar essa visão, para
transformá-la em ação.
O segundo degrau dessa escada é saber quem
você é. “Conhece-te a ti mesmo”, como diria Sócrates,
é fundamental. Literalmente, é preciso se olhar no
espelho. Fazemos isso o tempo todo com os outros,
observando seus comportamentos, suas ações e até
seus aspectos físicos. Mas, quanto tempo das nossas
vidas nos dedicamos à auto-observação? Olhar para
si mesmo às vezes é duro: descobrimos coisas que
nem sempre nos agradam, mas só assim é possível
corrigi-las.
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE)
60
65
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85
Tendo um objetivo claro e se conhecendo fica
muito mais fácil definir quais “armas” usar. É como
viajar: a depender do destino você arruma sua mala.
Se você for para o Alasca e não tiver roupas de frio terá
que comprar ou pedir emprestado. O passo seguinte
é se desenvolver. Ou seja, eu sei pra onde quero ir,
conheço minhas forças e fraquezas, o que preciso
aprimorar e/ou adquirir para chegar lá? Conhecimento,
comportamento e atitudes.
Uma avaliação 360º tornará possível identificar
em quais aspectos precisaremos “caprichar” mais. É
necessário armar-se competências, lembrando que
o sucesso de ontem não nos garante o sucesso de
amanhã. Somando essas três ações e dedicando-se a
elas está feito o caminho. Daí é fazer um acordo consigo
mesmo e segui-lo à risca. Mais do que estabelecer
metas, é preciso planejar, buscar novas oportunidades,
ter iniciativa, adquirir as informações necessárias, dar
o melhor de si, comprometer-se com suas escolhas,
cultivar sua rede de contatos, ter autoconfiança, correr
riscos sempre calculados e persistir.
Algumas pessoas tentam, fazem de tudo,
mas não conseguem. Para esses deixo uma frase do
Bernardinho, técnico da seleção brasileira masculina
de vôlei: “Podemos até não vencer o campeonato,
mas precisamos deixar a quadra com a certeza de que
fizemos o melhor que pudemos”. Outras ganham fôlego
no início, mas acabam desistindo. Esses são aqueles
que esperam pelos próximos anos, para começar
tudo novo de novo. E há ainda aqueles que vão até
o final, caem, levantam a poeira e dão volta por cima.
Mas é assim que a vida segue. Mensagem final? Não.
Mensagem inicial (aqui vai ela): “Pedras no caminho?
Guarde todas! Um dia construirá um castelo”.
Carolina Manciola
Disponível em <http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/6506/
alem-da-aparencia.html>. Acesso em: 01 jul 2010. (Adaptado).
1
A passagem do texto que, específica e semanticamente,
ratifica a afirmativa de que as pessoas, em geral, estão
sempre postergando suas realizações é
(A) “Só existem dois dias em que nada pode ser feito:”
(. 1-2)
(B) “...este ano, este ano... e por aí vai” (. 6)
(C) “Vale tudo (ou quase tudo):” (. 6-7)
(D) “...roupa branca, pular sete ondas,” (. 7)
(E) “...consultar com cartomantes, tarólogos, astrólogos...”
(. 8)
2
Em “...astrólogos que podem até nos dar uma previsão.”
(. 8-9), na linha argumentativa do texto, o vocábulo
destacado, no contexto em que se insere, caracteriza-se,
semanticamente, como um(a)
(A) bloqueio.
(B) demérito.
(C) refutação.
(D) admissão.
(E) contestação.
2
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76
3
10
Em “...esse futuro que concebemos deve estar sempre
em congruência com nosso eu.” (. 13-15), o vocábulo
destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
(A) dissonância.
(B) resistência.
(C) correspondência.
(D) relutância.
(E) controvérsia.
NÃO há correspondência semântica entre a passagem
retirada do texto e a característica a ela atribuída, em
destaque à direita, em
(A) “‘...fizemos o melhor que pudemos.’” (. 80) – empenho.
(B) “Outras ganham fôlego no início,” (. 80-81) – iniciativa.
(C) “mas acabam desistindo.” (. 81) – perseverança.
(D) “caem,” (. 84) – insucesso.
(E) “levantam a poeira e dão volta por cima.” (. 84) –
persistência.
4
No contexto em que se insere, a expressão que contrasta,
semanticamente, com a concepção de futuro é
(A) “...objetivo muito bem definido e planejado,” (. 12-13)
(B) “...congruência com nosso eu.” (. 14-15)
(C) “...o raiar de um novo ano.” (. 16)
(D) “...caderno novinho em folha,” (. 18)
(E) “...um conjunto de ações...” (. 21-22)
11
O ditado popular que, semanticamente, corresponde ao sentido de “Pedras no caminho? Guarde todas! Um dia construirá um castelo.” (. 86-87) é
(A) quem tudo quer, tudo perde.
(B) mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
(C) filho de peixe, peixinho é.
(D) casa de ferreiro, espeto de pau.
(E) de grão em grão a galinha enche o papo.
5
A passagem do texto, dentre as abaixo relacionadas, que
apresenta oposição de sentido com “o que você quer da
vida?” (. 26) é
(A) “...definição de uma visão:” (. 25)
(B) “...’deixa a vida me levar’...” (. 28)
(C) “...o poder de dar sentido às coisas,” (. 31-32)
(D) “Por que quero emagrecer?” (. 33)
(E) “Ela nos guia e nos mantém no caminho,” (. 35-36)
12
Substituindo-se o verbo destacado em “Só existem dois
dias...” (. 1) por uma locução verbal, ficará em DESACORDO com as regras de concordância verbal, segundo
o registro culto e formal da língua, a expressa em
(A) podem existir.
(B) hão de existir.
(C) há de haver.
(D) deve haver.
(E) deve existir.
6
Em “afinal para quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve.” (. 36-37), na linha argumentativa do texto, o
conector destacado introduz uma
(A) causa.
(B) consequência.
(C) condição.
(D) restrição.
(E) conclusão.
13
“Contudo, mais que prever o futuro...” (. 9-10). Na linha
argumentativa do texto, qual o conector que substitui, sem
alteração de sentido, o destacado acima e que relação ele
estabelece entre o enunciado que introduz e o anterior?
(A) não obstante – oposição.
(B) por isso – conclusão.
(C) porquanto – explicação.
(D) de modo que – consequência.
(E) enquanto – tempo.
7
A partir da leitura do texto, infere-se que o(a)
(A) autodesenvolvimento diz respeito à conscientização
de como realmente somos.
(B) visão pessoal nos orienta quanto ao caminho a seguir.
(C) importância do autoconhecimento está em permitir-nos estabelecer um parâmetro entre o comportamento alheio e o nosso.
(D) projeção de uma vida nova no ano seguinte só é válida
quando alicerçada em previsões.
(E) garantia de sucesso está numa “avaliação 360º” sobre
nós mesmos.
14
A passagem que NÃO admite, segundo o registro culto e
formal da língua, a transposição para a voz passiva é
(A) “‘Este ano vou arranjar um bom trabalho’” (. 4-5)
(B) “...que para fazer uma vida nova...” (. 20)
(C) “Ela responde aos porquês.” (. 33)
(D) “Fazemos isso o tempo todo com os outros,” (. 47)
(E) “descobrimos coisas...” (. 51)
8
A passagem do texto que, específica e semanticamente,
corresponde a autodesenvolvimento é
(A) “eu sei pra onde quero ir,” (. 59)
(B) “conheço minhas forças e fraquezas,” (. 60)
(C) “o que preciso aprimorar e/ou adquirir...” (. 60-61)
(D) “...está feito o caminho.” (. 68)
(E) “é preciso planejar,” (. 70)
15
De acordo com o registro culto e formal da língua, os
vocábulos que são acentuados, respectivamente, pelas
mesmas regras de “aí” e “até” são
(A) sabiá – fé.
(B) café – além.
(C) diário – reféns.
(D) egoísta – você.
(E) consciência – três.
9
Em “Vale tudo (ou quase tudo):” (.6-7), os dois pontos
introduzem uma
(A) enumeração.
(B) explicação.
(C) notícia subsidiária.
(D) citação.
(E) consequência.
3
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE)
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77
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
16
A sequência de verbos destacada NÃO pode ser considerada uma locução verbal em
(A) Eles iam estabelecendo metas.
(B) Esperamos ser você o vitorioso.
(C) As pessoas haviam feito suas escolhas.
(D) Estou investindo em minha profissão.
(E) Tenho de fazer planos para o futuro.
The importance of discovering your plan B
By John W. Mullins and Randy Komisar
17
Ao redigir respostas para “Por que quero conseguir um
trabalho novo?” (. 34), cometeu-se, segundo o registro
culto e formal da língua, um erro de ortografia em
(A) Não quero passar a minha vida inteira só cumprindo
ordens sem nunca entender por quê.
(B) Alguns constrangimentos porque venho passando me
obrigam a considerar outras opções.
(C) Para mim, a realização profissional, no momento presente, é importante porque implica melhoria de vida.
(D) Desse modo, eu poderei saber o motivo por que o
sucesso de ontem não nos garante o de amanhã.
(E) Um dia, atingindo o meu objetivo, eu talvez possa
contar-lhe o porquê.
5
10
15
18
Em “Conceber o futuro é somar novos esforços àqueles já feitos anteriormente...” (. 10-11), substituindo-se o(s) complemento(s) verbal(ais) pelo(s) pronome(s)
pessoal(ais) oblíquo(s) correspondente(s), segundo o registro culto e formal da língua, está correta a passagem
reescrita em
(A) Concebê-lo é somar novos esforços àqueles.
(B) Conceber-lhe é somar novos esforços àqueles.
(C) Conceber o futuro é somar-lhes àqueles.
(D) Conceber-lhe é somar-lhes novos esforços.
(E) Conceber o futuro é somá-los novos esforços.
20
25
19
Observe o trecho a seguir.
“...que o sucesso de ontem não nos garante o sucesso de
amanhã.” (. 65-67)
Das passagens transcritas abaixo, qual verbo em destaque apresenta transitividade igual à do verbo destacado
acima?
(A) “‘a gente leva da vida a vida que a gente leva.’” (. 29-30)
(B) “A visão pessoal tem o poder de dar sentido às coisas,”
(. 31-32)
(C) “afinal para quem não sabe aonde vai qualquer caminho serve.” (. 36-37)
(D) “Outras ganham fôlego no início, mas acabam desistindo.” (. 80-81)
(E) “Mas é assim que a vida segue.” (. 85)
30
35
40
20
Já disse ____ você que, ____ medida que o tempo passa,
____ situação se torna mais complicada e não é mais
possível ficar ____ espera da solução almejada.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do
período acima é
(A) à – a – a – a.
(B) à – à – a – à.
(C) a – à – a – à.
(D) a – a – a – à.
(E) a – à – à – a.
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO: ANÁLISE DE SISTEMAS - SUPORTE (1a FASE)
45
If the founders of Google, Starbucks, or PayPal
had stuck to their original business plans, we’d likely
never have heard of them. Instead, they made radical
changes to their initial models, became household
names, and delivered huge returns for their founders
and investors. How did they get from their Plan A to a
business model that worked? Why did they succeed
when most new ventures crash and burn?
Every aspiring entrepreneur, whether they
desire to start a new company or create something
new within an existing company, has a Plan A —
and virtually all of these individuals believe that their
Plan A will work. They can probably even imagine
how they’ll look on the cover of Fortune or Inc.
magazine. Unfortunately, they are usually wrong.
But what separates the ultimate successes from the
rest is what they do when their first plan fails to catch on.
Do they lick their wounds, get back on their feet, and
morph their newly found insights into great businesses
or do they doggedly stick to their original plan?
Let’s face an uncomfortable fact: the typical
startup process, largely driven by poorly conceived
business plans based on untested assumptions, is
seriously flawed. Most new ventures, even those
with venture capital backing, share one common
characteristic. They fail. But there is a better way to
launch new ideas — without wasting years of your
time and loads of investors’ money. This better way is
about discovering a business model that really works:
a Plan B, like those of Google and Starbucks, which
grows out of the original idea, builds on it, and once
it’s in place, enables the business to grow rapidly
and prosper.
Most of the time, breaking through to a better
business model takes time. And it takes error, too —
error from which you learn. For Max Levchin, who
wanted to build a business based on his cryptography
expertise, Plans A through F didn’t work, but Plan G
turned out to be the ubiquitous PayPal we know today.
Getting to Plan B in Your Business
How can you break through to a business model
that will work for your business? First, you’ll need an
idea to pursue. The best ideas resolve somebody’s pain,
some customer problem you’ve identified for which you
have a solution that might work. Alternatively, some
good ideas take something in customers’ lives that’s
pretty boring and create something so superior it provides
true customer delight, as was the case for the Walkman
and the iPod.
4
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78
PROVA REALIZADA EM 19/09/2010 – GABARITO – NÍVEL SUPERIOR
PROFISSIONAL BÁSICO
1-
B
2-
D
3-
C
4-
D
Língua Portuguesa
5- B
6- E
11-
E
12-
E
13-
A
14-
C
15-
D
16-
B
7-
B
8-
C
9-
A
10-
C
17-
B
18-
A
19-
B
20-
C
Língua Estrangeira
21-
D
22-
C
Inglês
23- E
24-
A
25-
A
21-
C
22-
B
Espanhol
23- D
24-
A
25-
E
26-
B
27-
E
28-
29-
A
30-
E
26-
E
27-
E
28-
29-
C
30-
A
C
FORMAÇÃO: ANÁLISE DE
SISTEMAS - SUPORTE
31- C
32- C
33- D
34- B
35- D
36- A
37- A
38- D
39- E
40- B
41- E
42- A
43- D
44- C
45- B
46- D
47- B
48- E
49- C
50- A
51- D
52- D
53- A
54- E
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57- C
58- D
59- C
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65- A
66- B
67- C
68- A
69- D
70- E
Conhecimentos Específicos
FORMAÇÃO:
FORMAÇÃO:
ARQUITETURA
ARQUIVOLOGIA
31- B
31- C
32- B
32- B
33- E
33- D
34- E
34- A
35- C
35- B
36- A
36- C
37- E
37- C
38- E
38- D
39- B
39- A
40- A
40- E
41- D
41- C
42- A
42- A
43- C
43- B
44- A
44- C
45- D
45- C
46- D
46- E
47- B
47- D
48- B
48- E
49- D
49- A
50- B
50- E
51- C
51- B
52- E
52- D
53- ANULADA
53- A
54- E
54- A
55- C
55- E
56- D
56- A
57- D
57- E
58- E
58- B
59- E
59- C
60- B
60- C
61- D
61- A
62- E
62- B
63- C
63- E
64- D
64- C
65- E
65- D
66- E
66- D
67- ANULADA
67- D
68- A
68- E
69- E
69- B
70- B
70- E
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B
FORMAÇÃO:
DIREITO
31- D
32- A
33- A
34- D
35- C
36- E
37- C
38- A
39- D
40- C
41- A
42- C
43- A
44- E
45- D
46- B
47- B
48- E
49- E
50- D
51- C
52- C
53- A
54- B
55- C
56- D
57- D
58- E
59- B
60- A
61- B
62- E
63- A
64- A
65- E
66- E
67- D
68- E
69- C
70- E
79
5
LÍNGUA PORTUGUESA
Considere as frases abaixo.
TODAS AS QUESTÕES SERÃO AVALIADAS COM
BASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LÍNGUA.
I
1
II
Em relação às regras de acentuação gráfica, a frase que
NÃO apresenta erro é:
(A) Ele não pode vir ontem à reunião porque fraturou o pé.
(B) Encontrei a moeda caida perto do sofá da sala.
(C) Alguém viu, além de mim, o helicóptero que sobrevoava o local?
(D) Em péssimas condições climaticas você resolveu
viajar para o exterior.
(E) Aqui so eu é que estou preocupado com a saúde das
crianças.
– Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
– Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o
verbo existir por haver, a sequência correta é
(A) existem, devia haver, houvesse.
(B) existe, devia haver, houvessem.
(C) existe, devia haver, houvesse.
(D) existem, deviam haver, houvesse.
(E) existe, deviam haver, houvessem.
2
6
A frase em que o complemento verbal destacado NÃO
admite a sua substituição pelo pronome pessoal oblíquo
átono lhe é:
(A) Após o acordo, o diretor pagou aos funcionários o
salário.
(B) Ele continuava desolado, pois não assistiu ao debate.
(C) Alguém informará o valor ao vencedor do prêmio.
(D) Entregou o parecer ao gerente para que fosse reavaliado.
(E) Contaria a verdade ao rapaz, se pudesse.
A concordância nominal está corretamente estabelecida
em:
(A) Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
(B) As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a
chegada do artista.
(C) Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
(D) As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.
(E) Um assunto desses não deve ser discutido em público.
7
3
O verbo destacado NÃO é impessoal em:
(A) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o
setor de finanças.
(B) Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
(C) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
(D) Já passava das quatro horas quando ela chegou.
(E) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.
I – __________________ ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
II – ___________________ muito, atualmente, sobre política.
III – ___________________ considerar as ponderações
que ela tem feito sobre o assunto.
As palavras que, na sequência, completam corretamente
as frases acima são:
(A) Debateram-se / Fala-se / Devem-se
(B) Debateu-se / Fala-se / Devem-se
(C) Debateu-se / Falam-se / Deve-se
(D) Debateram-se / Fala-se / Deve-se
(E) Debateu-se / Fala-se / Deve-se
8
Sob Medida
Chico Buarque
Se você crê em Deus
Erga as mãos para os céus e agradeça
Quando me cobiçou
Sem querer acertou na cabeça
4
A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em:
(A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a
respeito.
(B) Tudo se disse e nada ficou acordado.
(C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse
assunto.
(D) Alguém nos informará o valor do prêmio.
(E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela.
No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência
correta é
(A) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.
(B) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.
(C) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.
(D) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.
(E) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.
3
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ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR
80
9
O emprego da palavra/expressão destacada está INCORRETO em:
(A) Estava mau-humorado quando entrou no escritório.
(B) Indaguei a razão por que se empenhou tanto na disputa pelo cargo.
(C) Ninguém conseguiu entender aonde ela pretendia
chegar com tanta pressa.
(D) Não almejava mais nada da vida, senão dignidade.
(E) Ultimamente, no ambiente profissional, só se fala
acerca de eleição.
25
30
10
Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve
apresentar acento grave indicativo da crase?
(A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se
referia a pessoas que não participaram do seminário.
(B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o
relatório.
(C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a
uma situação irremediável.
(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O
bom funcionário vive a espera de uma promoção.
(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. /
Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.
35
40
45
50
LÍNGUA INGLESA
Experts Try to Gauge Health Effects of Gulf Oil Spill
Wednesday, June 23, 2010
55
5
10
15
20
WEDNESDAY, June 23 (HealthDay News) - This
Tuesday and Wednesday, a high-ranking group of
expert government advisors is meeting to outline and
anticipate potential health risks from the Gulf oil spill and find ways to minimize them.
The workshop, convened by the Institute of
Medicine (IOM) at the request of the U.S. Department
of Health and Human Services, will not issue any
formal recommendations, but is intended to spur
debate on the ongoing spill.
“We know that there are several contaminations.
We know that there are several groups of people —
workers, volunteers, people living in the area,” said
Dr. Maureen Lichtveld, a panel member and professor
and chair of the department of environmental health
sciences at Tulane University School of Public Health
and Tropical Medicine in New Orleans. “We’re going
to discuss what the opportunities are for exposure and
what the potential short- and long-term health effects
are. That’s the essence of the workshop, to look at
what we know and what are the gaps in science,”
Lichtveld explained.
ADMINISTRADOR(A) JÚNIOR
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65
70
75
High on the agenda: discussions of who is most
at risk from the oil spill, which started when BP’s
Deepwater Horizon rig exploded and sank in the Gulf
of Mexico on April 20, killing 11 workers. The spill has
already greatly outdistanced the 1989 Exxon Valdez
spill in magnitude.
“Volunteers will be at the highest risk,” one panel
member, Paul Lioy of the University of Medicine &
Dentistry of New Jersey and Rutgers University,
stated at the conference. He was referring largely to
the 17,000 U.S. National Guard members who are
being deployed to help with the clean-up effort.
Many lack extensive training in the types of
hazards — chemical and otherwise — that they’ll be
facing, he said. That might even include the poisonous
snakes that inhabit coastal swamps, Lioy noted. Many
National Guard members are “not professionally
trained. They may be lawyers, accountants, your
next-door neighbor,” he pointed out.
Seamen and rescue workers, residents living
in close proximity to the disaster, people eating fish
and seafood, tourists and beach-goers will also face
some risk going forward, Dr. Nalini Sathiakumar, an
occupational epidemiologist and pediatrician at the
University of Alabama at Birmingham, added during
the conference.
Many of the ailments, including nausea, headache
and dizziness, are already evident, especially in
clean-up workers, some of whom have had to be
hospitalized.
“Petroleum has inherent hazards and I would
say the people at greatest risk are the ones actively
working in the region right now,” added Dr. Jeff
Kalina, associate medical director of the emergency
department at The Methodist Hospital in Houston. “If
petroleum gets into the lungs, it can cause quite a bit
of damage to the lungs [including] pneumonitis, or
inflammation of the lungs.”
“There are concerns for workers near the source.
They do have protective equipment on but do they
need respirators?” added Robert Emery, vice president
for safety, health, environment and risk management
at the University of Texas Health Science Center at
Houston.
Physical contact with volatile organic compounds
(VOCs) and with solvents can cause skin problems
as well as eye irritation, said Sathiakumar, who noted
that VOCs can also cause neurological symptoms
such as confusion and weakness of the extremities.
“Some of the risks are quite apparent and some
we don’t know about yet,” said Kalina. “We don’t know
what’s going to happen six months or a year from
now.”
Copyright (c) 2010 HealthDay. All rights reserved.
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_100305.html,
retrieved on September 9th, 2010.
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Gabarito – Nível Superior - Prova realizada no dia 27/02/2011
1-
C
2-
B
3-
A
4-
11-
C
12-
A
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B
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9-
A
10-
D
D
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E
19-
C
20-
B
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior – Inspeção
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior – Mecânica
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior –
Terminais e Dutos
Engenheiro(a) de
Meio Ambiente
Júnior
Engenheiro(a) de
Petróleo Júnior
12
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior –
Eletrônica
11
Engenheiro(a) de
Equipamentos
Júnior – Elétrica
10
Engenheiro(a)
Civil Júnior
9
Enfermeiro(a) do
Trabalho Júnior
4
B
Contador(a)
Júnior
3
8-
Auditor(a) Júnior
2
E
Administrador(a)
Júnior
1
LÍNGUA PORTUGUESA
5A
6E
7LÍNGUA INGLESA
D
15E
16- C
17CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
5
6
7
8
C
Bloco 1
21- C
22- D
23- E
24- B
25- C
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27- D
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30- A
31- E
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33- A
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Bloco 2
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Bloco 1
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LÍNGUA PORTUGUESA
A vista
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Estava falando ao telefone com um velho
amigo, que mora há anos fora e com quem não tinha
contato há muito tempo. Como tenho o costume de
andar de um lado para outro quando estou ao telefone
(sem fio, claro), caminhei até a janela e, meio distraída, me peguei olhando para o terraço diante de mim,
um estacionamento que vive repleto de carros. É uma
visão que me desgosta, pois, no passado, quando o
shopping vizinho ainda não tinha sido construído, toda
a beleza da Lagoa Rodrigo de Freitas se descortinava
à minha frente.
– Sabe de uma coisa que nunca lhe contei? –
disse a meu amigo. – Eu perdi a vista.
Houve alguns segundos de silêncio do outro
lado do fio. Imaginei o que ele estava sentindo. Como
me conhece desde adolescente, muitas vezes se debruçou na janela da minha sala para apreciar, de dia
ou de noite, aquela beleza toda: de dia, o espelho
d’água com seus diferentes matizes, variando segundo a hora e a estação do ano, e por trás a sinuosidade
das montanhas, do Sumaré ao Cantagalo, passando
pelo paredão do Corcovado; à noite, o mesmo espelho, só que transformado numa miríade de luzes, os
prédios acesos duplicados nas águas, tendo ao fundo
o paredão escuro – então quase invisível – das montanhas silenciosas. E mais as festas, os fogos, as noites de lua. E mais os domingos de regata, a água da
Lagoa pontilhada de velas brancas ou riscada pelos
barcos a remo. E ainda, mais recentemente, nos Natais, a árvore e seus brilhos, suas luzes mutantes, acendendo a água, deixando entrever no espelho noturno
as figuras minúsculas e curiosas dos pedalinhos. Todo
um mundo de beleza que sempre atiçou minha imaginação, enquanto tentava pensar em como é a vida
dos homens que dormem dentro daquela engrenagem,
por entre os ferros que sustentam milhares de pequenas lâmpadas.
Tudo isso talvez estivesse passando na mente de meu amigo naqueles segundos de silêncio – ou
terá sido na minha própria?
O silêncio continuava. Meu amigo devia estar
chocado. Eu, já nem tanto. Tenho procurado me acostumar. Afinal, é bom ter um shopping tão pertinho, com
teatro, cinemas, uma livraria querida. A princípio, achava que jamais iria lá, mas aos poucos fui me conformando. Hoje até passeio por suas lojas, faço ali as
compras de última hora, pela conveniência de ter tudo
aberto até mais tarde – embora ainda continue sempre dando preferência às lojas de rua.
Com o passar dos anos, até já esqueci o in-
60
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80
ferno que foi a construção do shopping, o metralhar
de mil britadeiras ao mesmo tempo, o som surdo do
bate-estacas, o estalar dos metais, a poeira fina, o
cheiro de piche, o dia todo, de manhã à noite, dia após
dia, semana após semana, meses e meses, um ano
depois do outro. Foram sete anos. Sete anos, como
no sacrifício do pastor que servia a Labão. Sete anos
vendo a pedreira da minha infância sendo raspada,
retalhada e finalmente morta, sem piedade. A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu
irmão e seus amigos para soltar pipa. Se fecho os
olhos, quase posso sentir o contato morno da pedra
que guardava o sol, o cheiro do capim balançando ao
vento. Mas tudo isso acabou, paciência. O Leblon
mudou, o mundo mudou, o que fazer? Não gosto de
saudosismo. Há tantas coisas boas por aí, não é?
Do outro lado do fio, meu amigo continuava
mudo. E então falou:
– Você perdeu... o quê?
– Perdi a vista – repeti. – Acho que ainda não
tinha contado. Ou tinha?
E só então me dei conta de que a frase guardava dois significados: aquilo poderia querer dizer que
eu perdera a visão. Isso explicaria o silêncio prolongado dele. Então me apressei a completar:
– Estou falando do shopping que construíram
aqui. Não dá mais para ver a Lagoa da minha janela.
Meu amigo riu, eu também. E acabamos falando daquele provérbio chinês, do homem que, reclamando de não ter sapatos, encontra um que não
tem pés. Desliguei o telefone e dei um suspiro. Que
bom que só preciso de óculos para leitura. E quando
quiser ver a Lagoa, ainda posso ir até suas margens
e encher os olhos.
SEIXAS, Heloisa. In Seleções, jun.2009.
1
O sentido da expressão “a vista” no trecho “Eu perdi a
vista.” (. 13) é o mesmo que se encontra em
(A) Vou pagar meu cartão à vista.
(B) À vista de todos, ele me abraçou.
(C) Vou operar a vista de catarata.
(D) A vista do Cristo é maravilhosa.
(E) Tendo em vista o acontecido, não vou.
2
A sentença que indica a expectativa negativa da autora
em relação à construção do shopping é indicada em
(A) “Meu amigo devia estar chocado.” (. 41-42)
(B) “Tenho procurado me acostumar.” (. 42-43).
(C) “Afinal, é bom ter um shopping tão pertinho,”(. 43)
(D) “A princípio, achava que jamais iria lá,” (. 44-45)
(E) “faço ali as compras de última hora,” (. 46-47)
3
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3
7
A aplicação do provérbio chinês (último parágrafo) à história da autora faz com que “não ter sapatos” e “não ter pés”
digam respeito, respectivamente, a(ao)
(A) ter um shopping vizinho e ele viver repleto.
(B) não ter amigos vizinhos nem um shopping próximo.
(C) não haver mais Natal nem regatas na Lagoa.
(D) fato de o amigo ficar chocado e ela esclarecê-lo.
(E) fato de a autora não ter mais a paisagem e não ter
ficado cega.
Dentre as formas verbais destacadas, aquela que pode ser
substituída, no texto, pela alternativa apresentada à sua
direita, mantendo-se o sentido e a correção gramatical, é
(A) “Estava falando...” (. 1) – falei
(B) “...tinha sido construído,” (. 9) – foi construído
(C) “Tenho procurado...” (. 42) – procurei
(D) “...perdera...” (. 74) – tinha perdido
(E) “...explicaria...” (. 74) – havia explicado
4
“A pedreira aonde, no início dos anos 1960, eu ia com meu
irmão e seus amigos para soltar pipa.” (. 59-61)
8
Observe a frase abaixo.
Para maior expressividade, a autora faz uso de imagens
ligadas aos sentidos humanos. Qual dos trechos a seguir
NÃO é um exemplo desse uso?
(A) “...o costume de andar de um lado para outro...” (. 3-4)
(B) “os prédios acesos duplicados nas águas,” (. 23-24)
(C) “o metralhar de mil britadeiras ao mesmo tempo,”
(. 51-52)
(D) “...o contato morno da pedra que guardava o sol,”
(. 62-63)
(E) “o cheiro do capim balançando ao vento.” (. 63-64)
A palavra “aonde” está corretamente empregada, tal como
no trecho acima, em
(A) Aonde você colocou o telefone sem fio?
(B) Este é o bairro aonde nasci e fui criado.
(C) Gostaria de saber aonde você está agora.
(D) O pedido será enviado à direção do shopping, aonde
será analisado.
(E) Para manter o público informado, a imprensa deve ir
aonde a notícia está.
9
Indique o trecho da crônica que compartilha características de registro escrito – formalidade e impessoalidade –
necessárias a redações oficiais.
(A) “Como tenho o costume de andar de um lado para outro quando estou ao telefone (sem fio, claro),” (. 3-5).
(B) “– Sabe de uma coisa que nunca lhe contei?” (. 12).
(C) “de dia, o espelho d’água com seus diferentes matizes,
variando segundo a hora e a estação do ano,” (. 18-20).
(D) “O Leblon mudou, o mundo mudou, o que fazer?” (. 64-65).
(E) “Você perdeu ...o quê?” (. 69)
5
As palavras em destaque abaixo aparecem mais de uma
vez no texto. Dos exemplos transcritos, o sentido das palavras é diferente em
(A) “Como tenho o costume de andar de um lado para outro...” (. 3-4) - “...como no sacrifício do pastor...” (. 56-57)
(B) “E então falou:” (. 68) – “Então me apressei a completar:” (. 75)
(C) “Eu, já nem tanto.” (. 42) – “até já esqueci o inferno
que foi a construção...” (. 50-51)
(D) “Hoje até passeio por suas lojas,” (. 46) – “até já esqueci o inferno que foi a construção...” (. 50-51)
(E) “– embora ainda continue sempre dando preferência
às lojas de rua.” (. 48-49) – “quando o shopping vizinho ainda não tinha sido construído,” (. 8-9)
10
Relacione o tipo de documento oficial com sua utilização.
I
II
III
IV
V
6
A expressão “só então” no trecho “E só então me dei conta de que a frase guardava dois significados:” (. 72-73)
pode ser substituída sem alteração de sentido por
(A) aos poucos, sem interferência.
(B) sozinho, sem mais ninguém.
(C) naquele exato momento.
(D) nada mais nada menos.
(E) de modo único.
-
P - Documento onde se afirma ou
Ata
comprova a veracidade de um fato
Atestado
Q - Documento onde se expõem cerCircular
tos fatos juntamente com seus asMemorando
pectos relevantes
Relatório
R - Documento em que se registram
as ocorrências de uma reunião
S - Documento que serve para comunicações internas ou rotineiras
A correspondência correta é:
(A) I - Q , II - R , III - S
(B) I - R , II - P , IV - S
(C) I - S , II - R , III - Q
(D) I - P , III - Q , IV - R
(E) II - Q , III - P , IV - R
,
,
,
,
,
IV
V
V
V
V
-
P
Q
P
S
S
4
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
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84
PROVA REALIZADA NO DIA
06/06/2010
GABARITO
CARGO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
LÍNGUA PORTUGUESA
1–D
2–D
LÍNGUA INGLESA
6–C
11 – C
16 – D
12 – E
17 – E
3–E
7–D
8–E
13 – B
18 – D
4–A
9–C
14 – C
19 – E
5–A
10 – B
15 – A
20 – C
INFORMÁTICA
21 – E
22 – A
MATEMÁTICA
26 – D
31 – C
36 – C
32 – E
37 – B
23 – D
27 – E
28 – B
33 – A
38 – A
24 – C
29 – A
34 – D
39 – C
25 – B
30 – B
35 – E
40 – B
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85
REDAÇÃO
Você é uma pessoa sonhadora?
Quem não batalha por um sonho não confia em si.
“A correria nos faz conviver diariamente com o estresse, a ansiedade, as decepções, as frustrações e mais uma
infinidade de sentimentos que se somam às necessidades – muitas vezes inconscientes – de agradar a todos,
obter reconhecimento, aprovação, corresponder às expectativas dos outros, fazendo-nos esquecer do principal:
nós mesmos! E principalmente de nossos sonhos. Você deve estar se perguntando: “Que sonhos?”
Com certeza você tem ou já teve um sonho e nem sequer se lembra. Você já deve ter tido o desejo de conseguir
realizar algo, ou ainda tem, e deixou que outras necessidades se tornassem prioridades, como se o que você
desejasse para você não fosse importante.”
ZAGO, Rosemeire. Disponível em <http://www2.uol.com.br/vyaestelar/sonhador.htm. Acesso em 05.ago.2010.(Fragmento adaptado).
Com base nas ideias apresentadas no texto acima, redija um texto dissertativo-argumentativo, com o mínimo de 20 e o
máximo de 25 linhas, tendo por tema a frase de Sarah Ban Breathnach:
“O mundo precisa de sonhadores e o mundo precisa de realizadores. Mas acima de tudo, o mundo precisa de
sonhadores que realizam.”
Disponível em <http://ociocriativo.com.br/frases/pesquisa.cgi>. Acesso em 05.ago.2010 (Adaptado).
O texto acima deve ser utilizado, apenas, como base para uma reflexão, não podendo ser transcrita qualquer passagem
do mesmo.
Dê um título à sua redação.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
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GABARITO 1 - AMARELA
86
LÍNGUA PORTUGUESA
55
Sonhos, ousadia e ação
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Albert Einstein (1879-1955), físico alemão famoso por desenvolver a Teoria da Relatividade, mencionou, durante sua vida, várias frases famosas. Uma
delas é: “Nunca penso no futuro. Ele chega rápido
demais”. Para um gênio como Einstein que vivia muito à frente de sua época, tal frase poderia ter certo
sentido. Mas também deixa claro que sua preocupação era agir no presente, no hoje, e as consequências dessas ações seriam repercutidas no futuro.
Ainda utilizando frases do físico, mais uma vez
ele quebra um paradigma quando cita: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Os
céticos podem insistir em afirmar que o mais importante é adquirir conhecimento. No entanto, sem
a criatividade nascida de uma boa imaginação, de
nada adianta possuir conhecimento se você não tem
curiosidade em ir além.
O conhecimento é muito importante para validar
a criatividade e colocá-la em prática, mas antes de
qualquer ação existiu a imaginação, um sonho que
aliado ao conhecimento e habilidades pode transformar-se em algo concreto. Já a imaginação criativa,
sem ações, permanece apenas como um sonho.
Ainda à frente de sua época e indiretamente
colaborando para os dias atuais, Einstein mais uma
vez apresenta uma citação interessante: “no meio
de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade”. Ou seja, mesmo em meio a uma crise, podemos
encontrar oportunidades. Oportunidades aos empreendedores, aos inovadores, às pessoas e empresas
que tiverem atitude e criatividade, que saiam da mesmice, que não se apeguem a fatos já conhecidos,
mas busquem o novo, o desconhecido.
Como profissionais, precisamos ser flexíveis e
multifuncionais. Devemos deixar de nos conformarmos em saber executar apenas uma atividade e
conhecer várias outras, nas quais com interesse e
dedicação podemos ser diferenciados. Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade,
novos usos de produtos e boas oportunidades para
os mercados que passaram a existir.
E para fechar este artigo com chave de ouro,
cito outra sábia frase de Einstein: “Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”. Acredite, tudo é possível desde que seja dado
o primeiro passo. Você pode realizar seus sonhos se
tiver confiança e lutar por eles. Poderá encontrar novas oportunidades desde que olhe “fora da caixa” e
seja o primeiro a descobrir uma chance que ninguém
está conseguindo ver.
Para se chegar a uma longa distância é preciso,
antes de tudo, dar o primeiro passo. Parecia impossível o homem voar e ir à lua. Quem imaginou, 30 anos
GABARITO 1 - AMARELA
atrás, que poderíamos acessar milhares de informações em milésimos de segundos através da Internet?
Mas para estas perguntas, por mais óbvias que sejam as soluções, faço das palavras de Einstein minha
resposta: alguém que duvidou e provou o contrário.
CAMPOS, Wagner. Disponível em: <http://tbc.rosier.com.br/oktiva.
net/2163/nota/158049>. Acesso em: 02 jul 2010. (adaptado)
1
A passagem destacada, no contexto em que se insere,
NÃO corresponde, semanticamente, à característica a ela
atribuída em
(A) “...que tiverem atitude...” (. 31): ação.
(B) “...que saiam da mesmice,” (. 31-32): sonho.
(C) “...mas busquem o novo,” (. 33): ousadia.
(D) “...saber executar apenas uma atividade...” (. 36):
multifuncionalidade.
(E) “...conhecer várias outras” (. 37): flexibilidade.
2
Em “nas quais com interesse e dedicação podemos ser
diferenciados.” (. 37-38), o vocábulo destacado pode
ser substituído, sem alteração de sentido, por
(A) indiscriminados.
(B) inatingíveis.
(C) preteridos.
(D) disseminados.
(E) destacados.
3
Em “Ou seja, mesmo em meio a uma crise, podemos
encontrar oportunidades.” (. 28-29), o conector destacado
introduz uma
(A) explicação.
(B) retificação.
(C) conclusão.
(D) consequência.
(E) exemplificação.
4
NÃO há correspondência entre o parágrafo e a abordagem nele contida em
(A) 1o parágrafo: especificação quanto ao momento da
ação.
(B) 3o parágrafo: o grau de importância do conhecimento
numa escala de valores.
(C) 4o parágrafo: a possibilidade de êxito condicionada a
experiências passadas.
(D) 5o parágrafo: a necessidade de constante atualização.
(E) 6o parágrafo: o valor da determinação e do arrojo para
a consecução de um objetivo.
3
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TÉCNICO ADMINISTRATIVO
87
5
A expressão “...olhe ‘fora da caixa’...” (. 48), no contexto
em que se insere, significa
(A) procure sonhar.
(B) tenha conhecimento.
(C) aja com parcimônia.
(D) amplie sua visão.
(E) meça as consequências.
9
Em “No entanto, sem a criatividade nascida de uma boa
imaginação,” (.14-15), na linha argumentativa do texto,
o conector destacado introduz um enunciado que, em
relação ao anterior, se configura como
(A) adição.
(B) alternância.
(C) condição.
(D) oposição.
(E) consequência.
6
De acordo com as ideias do texto, é INCORRETO afirmar
que a(o)
(A) criatividade se alicerça no conhecimento.
(B) criatividade procede da imaginação.
(C) criatividade está relacionada ao sonho e à ação.
(D) sonho se configura como início da ação.
(E) conhecimento é importante para a ação.
10
A palavra destacada em “Algo só é impossível...” (. 43-44)
pode ser substituída, sem alterar o sentido, por
(A) então.
(B) também.
(C) apenas.
(D) até.
(E) ainda.
11
7
Em “‘A imaginação é mais importante do que o conhecimento’”. (. 11-12), o vocábulo destacado só apresenta uma forma de plural. Dentre os substantivos listados
abaixo, aquele que também só apresenta uma forma de
plural é
(A) cidadão.
(B) corrimão.
(C) vulcão.
(D) refrão.
(E) guardião.
“Já as organizações devem encontrar, em uma nova realidade, novos usos de produtos e boas oportunidades para
os mercados que passaram a existir.” (. 38-41)
Reescrevendo o período acima, o sentido se mantém
inalterado em
(A) As organizações devem encontrar, já, para os mercados que passaram a existir em uma nova realidade,
novos usos de produtos e boas oportunidades.
(B) Já as organizações devem, em uma nova realidade,
encontrar, para os mercados que passaram a existir,
novos usos de produtos e boas oportunidades.
(C) Logo, devem encontrar as organizações novos usos
de produtos e boas oportunidades para os mercados
que, em uma nova realidade, passaram a existir.
(D) Porém novos usos de produtos e boas oportunidades
nas organizações devem ser encontrados para os
mercados que passaram a existir em uma nova realidade.
(E) As organizações devem, já em uma nova realidade,
encontrar novos usos de produtos para os mercados
que passaram a existir e boas oportunidades.
12
O pronome relativo que difere dos demais, nos trechos
listados abaixo, quanto à função sintática, é
(A) “...que aliado ao conhecimento e habilidades pode
transformar-se...” (. 20-22).
(B) “...que tiverem atitude e criatividade,” (. 31).
(C) “...que passaram a existir.” (. 41).
(D) “...que ninguém está conseguindo ver.” (. 49-50).
(E) “...que duvidou e provou o contrário.” (. 58).
13
Em que frase, dentre as apresentadas abaixo, o(s) sinal(is)
de pontuação está(ão) em DESACORDO com o registro
culto e formal da língua?
(A) Esperava por novas oportunidades, mas, se não desse o primeiro passo, seu objetivo não seria alcançado.
(B) As frases famosas do físico alemão, despertaram o
interesse do conferencista, e do público presente.
(C) Quem, até então, diria que suas ações fossem causar
tamanho impacto?
(D) Por iniciativa própria, resolveu, finalmente, descobrir
alternativas que solucionassem o impasse.
(E) Hoje, para se chegar ao sucesso, é preciso enxergar
o que os outros não veem.
8
Transpondo-se a oração “no meio de qualquer dificuldade
encontra-se a oportunidade.” (. 26-28) da voz passiva
pronominal para a passiva analítica, a forma verbal
equivalente, semântica e gramaticalmente, à destacada é
(A) havia sido encontrada.
(B) é encontrada.
(C) terá encontrado.
(D) encontra.
(E) teria sido encontrada.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
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GABARITO 1 - AMARELA
88
14
Em relação à regência nominal ou verbal, qual a frase em que NÃO se emprega o pronome relativo precedido de preposição?
(A) O físico ______ frase sempre me recordo quebrou paradigmas com sua nova forma de pensar.
(B) A conferência ______ assistimos marcou o início de uma nova etapa em nossa vida.
(C) Era impossível aceitar as provocações ______ foram submetidos durante o discurso.
(D) As provações ________ estamos expostos são importantes para descobrirmos novas oportunidades.
(E) Os obstáculos _______ transpusemos ao longo da vida profissional nos ajudaram a atingirmos o sucesso.
15
Há uma transgressão ao registro culto e formal da língua, quanto à concordância verbal e nominal em qual das frases
abaixo?
(A) Faz anos que procuramos descobrir a razão de tamanha preocupação com o futuro.
(B) É preciso que se busque o novo haja vista o mercado que passou a existir.
(C) Em meio a uma crise, ela mesma conseguiu reunir esforços para superar esse momento.
(D) Os céticos discordam, mas pode haver sonhos passíveis de realização se lutarmos por eles.
(E) Não se tratam de respostas para questionamentos de difíceis soluções.
MATEMÁTICA
GABARITO 1 - AMARELA
5
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TÉCNICO ADMINISTRATIVO
89
PROVA REALIZADA EM 19/09/2010 – GABARITO – NÍVEL MÉDIO
TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Gabarito 1
Prova Amarela
123456789101112131415-
B
E
A
C
D
D
B
B
D
C
A
D
B
E
E
161718192021222324252627282930-
B
C
D
C
A
B
B
A
D
E
C
E
C
D
B
Inglês
31- B
32- D
33- A
34- E
35- D
36- C
37- B
38- E
Espanhol
31- B
32- A
33- B
34- C
35- D
36- A
37- E
38- C
394041424344-
B
C
E
B
D
A
454647484950-
B
E
C
A
D
A
Gabarito 2
Gabarito 3
Prova Verde
Prova Branca
Língua Portuguesa
1- B
1- B
2- A
2- B
3- E
3- C
4- C
4- C
5- A
5- D
6- E
6- E
7- D
7- A
8- A
8- E
9- D
9- C
10- B
10- D
11- C
11- A
12- D
12- D
13- E
13- C
14- C
14- B
15- D
15- E
Matemática
16- B
16- B
17- C
17- C
18- B
18- D
19- C
19- C
20- D
20- A
21- D
21- B
22- D
22- B
23- A
23- A
24- B
24- D
25- A
25- E
26- C
26- C
27- E
27- A
28- E
28- E
29- D
29- B
30- D
30- B
Língua Estrangeira
Inglês
Espanhol
Inglês
Espanhol
31- B
31- B
31- C
31- C
32- A
32- A
32- A
32- A
33- E
33- A
33- B
33- A
34- D
34- E
34- B
34- C
35- A
35- C
35- D
35- E
36- C
36- E
36- C
36- D
37- B
37- C
37- E
37- E
38- B
38- C
38- D
38- D
Conhecimentos Específicos sobre o BNDES
39- C
39- D
40- A
40- A
41- E
41- E
42- B
42- E
43- D
43- D
44- C
44- A
Conhecimentos Gerais
45- B
45- C
46- E
46- E
47- E
47- B
48- A
48- B
49- A
49- C
50- E
50- D
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Gabarito 4
Prova Azul
123456789101112131415-
B
D
D
C
E
D
A
E
A
E
B
D
C
A
A
161718192021222324252627282930-
B
C
B
C
D
D
D
A
B
A
C
E
E
B
D
Inglês
31- C
32- D
33- A
34- B
35- A
36- C
37- E
38- E
Espanhol
31- B
32- B
33- B
34- C
35- D
36- C
37- E
38- C
394041424344-
A
C
E
B
D
C
454647484950-
E
E
C
C
A
B
90
BANCO DO BRASIL
CONHECIMENTOS BÁSICOS
50
LÍNGUA PORTUGUESA
Considere o texto abaixo para responder às questões
de nos 1 a 9
55
O sabiá político
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações.
Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, terminou por falecer, como se vinha temendo.
Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava
sinais de cansaço e era cada vez mais substituído,
tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos,
pelo sabiá-tenor Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de
velho, cercado pela admiração da coletividade, pois
pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório
de árias incriticável, bem como diversas canções românticas. (...) Armando Carlos também morava na
mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho
Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu
não esperava grandes novidades na pauta das apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude
surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente
iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de
Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante.
Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se
estivessem empoeiradas.
Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me mostravam,
voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei procurar muito. Na ponta de um
galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares
um dó arrebatador e estufando o peito belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos principiava a função.
Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive
de esfregar e, quando os abri novamente, a verdade
era inescapável.
E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho
Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha
(...).
Estou acostumado à perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do caráter das aves
em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma
ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Estaríamos então diante de mais um exemplo do comportamento herético das novas gerações? Os sabiás
de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais
uma vítima do mico canalha que também mora na
60
mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passageiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem plateia, Armando Carlos tivesse temporariamente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada
disso. À medida que o tempo passava, o concerto das
dez também soando distante e o mesmo para o recital
do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta,
heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos
sabiás. (...)
RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)
1
As “...importantes alterações.” (A. 2) a que se refere o autor são:
(A) a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição
por Armando Carlos.
(B) a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tristeza da coletividade dos pássaros.
(C) a escolha de Armando Carlos de não substituir
Aguinaldo na mangueira e sua mudança para outra
árvore.
(D) a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias
como Aguinaldo.
(E) o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e
não uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em
vida.
2
A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez
mais substituído,”(A. 5-6) só muda seu sentido em:
(A) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava
sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.
(B) Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.
(C) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
substituído, mas nunca se aposentou.
(D) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado.
(E) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
substituído porque nunca se aposentou.
3
Analise as afirmativas a seguir, sobre os animais da ilha.
I
- Os pássaros compõem uma organização de que não
faz parte o mico.
II - O comportamento das aves serve de base à comparação do autor com o dos seres humanos.
III - Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os outros sabiás permaneceram na mangueira.
Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
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GABARITO 1
PROVA AMARELA
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BANCO DO BRASIL
4
10
O autor sofreu “rude surpresa,” (. 18/19) porque não esperava que
(A) Armando Carlos cantasse com tanto vigor.
(B) a sessão alvorada se iniciasse tão cedo.
(C) algum sabiá ainda cantasse na mangueira.
(D) suas orelhas estivessem empoeiradas.
(E) o canto do sabiá soasse tão distante.
Em redações oficiais, é certo
(A) identificar o autor da correspondência com seu nome e
cargo abaixo da assinatura.
(B) escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o
destinatário for mulher.
(C) fechar o texto com “respeitosamente”, para pessoas
do mesmo nível hierárquico.
(D) usar a expressão “Digníssimo Senhor” para o destinatário em posição hierárquica superior.
(E) usar o pronome “vosso”, no caso de ter sido escolhida
a forma de tratamento “Vossa Excelência”.
5
A “...função.” mencionada no texto (
. 32) se refere a
(A) voar.
(B) cantar.
(C) encher o peito.
(D) empinar a cabeça.
(E) fazer vibrar as penas.
MATEMÁTICA
6
A única forma verbal que pode ser substituída adequadamente pela forma à sua direita é:
(A) “...vinha temendo.” (. 4) – temeria
(B) “...estaria mais entre nós...” (. 16) – esatva
(C) “...estivessem empoeiradas.” (. 24) – estiverem
(D) “...tive de esfregar...” (. 33/34) – tinha de esfregar
(E) “...tinha inequivocamente se mudado...” (. 36/37) – se
mudara
11
Um investidor aplicou certa quantia em um fundo de ações.
1
1
das ações eram da empresa A,
eram
Nesse fundo,
2
3
da empresa B e as restantes, da empresa C. Em um ano, o
valor das ações da empresa A aumentou 20%, o das ações
7
Em “Mas não havia engano.” (
. 25), o sinal de pontuação
que NÃO pode substituir o ponto (.) é
(A) vírgula ( , )
(B) ponto e vírgula ( ; )
(C) dois pontos ( : )
(D) travessão ( – )
(E) reticências ( ... )
da empresa B diminuiu 30% e o das ações da empresa C
aumentou 17%. Em relação à quantia total aplicada, ao
final desse ano, este investidor obteve
(A) lucro de 10,3%.
(B) lucro de 7,0%.
8
O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das
sentenças abaixo?
(A) Ele é um cavalheiro a moda antiga.
(B) Estarei na ilha a partir de amanhã.
(C) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.
(D) Daqui a uma hora se iniciará o recital.
(E) O pomar fica próximo a uma horta.
(C) prejuízo de 5,5%.
9
custo médio da construção civil no Rio de Janeiro era
Que sentença reescreve “...pouco se ouviram... timbre e
afinação tão maviosos,” (. 11-12) mantendo o mesmo valor da palavra “pouco” e assegurando a correção gramatical?
(A) Poucas pessoas ouviram timbre e afinação tão maviosos.
(B) Timbre e afinação tão maviosos pouco foram ouvidos.
(C) Foi ouvido pouco timbre e afinação tão maviosos.
(D) Poucos ouviram timbre e afinação tão maviosos.
(E) Poucos timbre e afinação tão maviosos se ouviram.
R$875,18 por metro quadrado. De acordo com essa infor-
(D) prejuízo de 12,4%.
(E) prejuízo de 16,5%.
12
Segundo dados do Sinduscon-Rio, em fevereiro de 2010 o
mação, qual era, em reais, o custo médio de construção de
um apartamento de 75m2 no Rio de Janeiro no referido mês?
(A) 65.638,50
(B) 65.688,00
(C) 66.048,50
(D) 66.128,50
(E) 66.634,00
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GABARITO 1
PROVA AMARELA
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BANCO DO BRASIL
GABARITO 1 - AMARELA
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
1- C
6- E
2- E
7- A
3- C
8- A
4- E
9- B
5- B
10- A
MATEMÁTICA
11- C
16- E
12- A
17- B
13- E
18- C
14- A
19- D
15- C
20- A
ATUALIDAADES
RAC. LÓGICO
21- E
26- E
22- C
27- D
23- B
28- B
24- A
29- C
25- D
30- C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA
31- E
36- C
32- E
37- D
33- Anulada
38- A
34- C
39- B
35- B
40- B
ATENDIMENTO
41- A
42- B
43- D
44- C
45- E
46- E
47- D
48- E
49- A
50- C
51- C
52- A
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
53- C
54- A
55- E
56- D
57- B
58- B
59- E
60- B
61- C
62- B
63- D
64- A
65- C
66- E
67- D
68- A
69- C
70- Anulada
CARGO: ESCRITURÁRIO
PROVA REALIZADA EM 18 / 04 / 2010 – GABARITO
GABARITO 2 - AZUL
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
1- B
6- E
2- D
7- D
3- B
8- E
4- C
9- C
5- A
10- C
MATEMÁTICA
11- C
16- E
12- A
17- D
13- A
18- C
14- E
19- B
15- C
20- D
ATUALIDADES
RAC. LÓGICO
21- A
26- E
22- D
27- C
23- D
28- D
24- B
29- C
25- C
30- C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA
31- D
36- B
32- A
37- B
33- Anulada
38- E
34- C
39- A
35- A
40- D
ATENDIMENTO
41- E
42- A
43- B
44- A
45- B
46- B
47- D
48- A
49- B
50- E
51- B
52- A
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
53- D
54- C
55- A
56- B
57- B
58- D
59- C
60- E
61- D
62- E
63- C
64- B
65- D
66- D
67- E
68- B
69- A
70- Anulada
GABARITO 3 - BRANCA
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
1- A
6- E
2- C
7- B
3- C
8- B
4- D
9- D
5- D
10- E
MATEMÁTICA
11- C
16- A
12- E
17- D
13- A
18- C
14- A
19- D
15- C
20- B
ATUALIDADES
RAC. LÓGICO
21- D
26- A
22- A
27- E
23- E
28- B
24- C
29- C
25- B
30- C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTICA
31- A
36- A
32- D
37- C
33- Anulada
38- B
34- C
39- D
35- E
40- E
ATENDIMENTO
41- A
42- D
43- E
44- B
45- A
46- D
47- B
48- C
49- E
50- D
51- E
52- A
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
53- B
54- D
55- D
56- C
57- D
58- E
59- A
60- C
61- B
62- D
63- E
64- D
65- A
66- B
67- C
68- E
69- B
70- Anulada
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GABARITO 4 - VERDE
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
1- D
6- E
2- B
7- C
3- D
8- D
4- A
9- E
5- C
10- B
MATEMÁTICA
11- C
16- A
12- E
17- B
13- E
18- C
14- E
19- B
15- C
20- E
ATUALIDADES
RAC. LÓGICO
21- C
26- A
22- B
27- B
23- A
28- D
24- E
29- C
25- E
30- C
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOCS
CONHEC. GERAIS DE INFORMÁTIACA
31- B
36- E
32- C
37- A
33- Anulada
38- D
34- C
39- E
35- D
40- A
ATENDIMENTO
41- E
42- E
43- C
44- D
45- D
46- A
47- B
48- B
49- C
50- A
51- D
52- A
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
53- A
54- B
55- C
56- E
57- D
58- C
59- D
60- D
61- E
62- C
63- B
64- E
65- B
66- C
67- A
68- C
69- E
70- Anulada
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