1 - CCD DE VILA REAL - Município de Vila Real

Transcrição

1 - CCD DE VILA REAL - Município de Vila Real
Faleceu Dom Joaquim Gonçalves
O Bispo Emérito da Diocese de Vila Real foi vítima de um ataque cardíaco a meio
da tarde de 31 de dezembro, na sua residência na Póvoa de Varzim. Tinha 77 anos e
foi o quarto bispo da Diocese de Vila Real. A sua morte provocou a consternação na
cidade e em toda a comunidade pastoral da região. p. 9
9 770873 770317
03312
5ª Feira | 9 | JANEIRO | 2014
n.º 3312 ano LXVii
€ 0,80
semanário
W W W. A V O Z D E T R A S O S M O N T E S . C o m
PORTE PAGO
DireTor ANTÓNIO MARIA CARDOSO DireTor-aDjUnTo LUÍS ANTÓNIO BASTO DA ROCHA
UTAD na idade dos 40
Com a criação, em 1974, do Instituto Politécnico de Vila Real, que depois deu origem à UTAD,
assinala-se agora o 40º aniversário do Ensino Superior na capital de distrito. Em preparação
está um programa com 40 iniciativas que pretende mostrar o importante papel da academia na
luta contra “o esvaziamento populacional” e pelo desenvolvimento da região. p.2
União de
Freguesias
quer mais poder
de decisão
p.3
Mais competências e responsabilidades são reclamadas pelo Presidente da União de Freguesias de
S. Pedro, S. Dinis e Nossa Senhora da Conceição. Francisco Rocha
assume que já estão a ser preparadas as negociações com a Câmara
Municipal. Nos planos também
já está o processo de mudança do
nome da nova freguesia.
RIBEIRA DE PENA
Três crianças
feridas em
despiste de
autocarro escolar
p.19
Contestadas eleições na Associação
de Criadores de Maronês
O candidato derrotado no sufrágio para os órgãos sociais desta agremiação
pecuária alega que o ato eleitoral não foi democrático e que não estavam reunidas as condições para a realização do mesmo. Luís Lopes contesta o reconhecimento de assinaturas por parte de uma Junta de Freguesia e já fez queixa ao
Ministério Público. p.13
2
9 | janeiro | 2014
Já são conhecidas as primeiras estatísticas da Autoridade Nacional
de Segurança Rodoviária, que demonstram que no distrito de Vila
Real houve mais acidentes, mas um menor número de mortes e feridos
graves. Durante todo o ano de 2013 as estradas vila-realenses foram
palco de 2.288 acidentes que resultaram em 11 vítimas mortais.
Vila Real
Ensino Superior em Vila Real
40 ações para comemorar 40 anos de história
Apesar do diploma que ditou a criação do então Instituto Politécnico de Vila Real ter sido publicado ainda em 1973,
foi só no ano seguinte que tomou posse a Comissão Instaladora da instituição que, anos mais tarde, veio a ser a maior
academia transmontana, um estabelecimento de referência nacional e internacional em várias áreas. Em preparação
está um programa com 40 iniciativas que pretende comprovar a importância da UTAD na luta contra “o esvaziamento
populacional” e pelo desenvolvimento da região
Maria Meireles
“Q
ueremos
oferecer à região
um conjunto de
atividades que comprovem
que 1974 foi um ano de revoluções, não só o 25 de abril
mas também a revolução que
a criação do Ensino Superior
provocou no Interior Norte”,
defendeu, ao Nosso Jornal,
Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro
(UTAD), sobre as comemorações das quatro décadas de
história do Ensino Superior
em Vila Real, que irão decorrer durante todo este ano.
Defendendo que, “ainda
hoje, a UTAD, assim como
outras instituições, continuam a constituir uma âncora
de esperança na luta para atenuar o esvaziamento populacional para o litoral”, o reitor
refere que, numa altura “em
que se fala no reordenamento da rede” de universidades e
politécnicos, se deve “mostrar
ao país que é importante dar
continuidade à existência do
Ensino Superior” em Trás-os-Montes.
“O diagnóstico da região
Norte comprova que no interior só existem dois muni-
cípios que fixam população,
Bragança e Vila Real, e que
esse dado está intimamente
ligado à existência de Ensino
Superior”, sublinhou.
Por isso, Fontainhas Fernandes defende que “aqueles
que trabalham nestas instituições têm a responsabilidade
de continuar a dar visibilidade
e provar que é necessário fixar
a população, fixar os trabalhadores do conhecimento na
região”. É esse papel revolucionário que a academia teve,
primeiro enquanto Instituto Politécnico e depois como
Universidade, e que continua
a ter, por isso “deve ser comemorado”, considerou.
Apesar de ainda estar em
preparação, com as Escolas e
Departamentos ainda a ultimar propostas, o programa de
comemorações já conta com
vários pontos altos previstos,
o primeiro dos quais a reali-
zação de uma cerimónia solene que deverá ter lugar no
dia dois de março, em princípio no Liceu Camilo Castelo
Branco, ou seja, no dia e local
onde tomou posse a primeira Comissão Instaladora do
Instituto Politécnico de Vila
Real.
Envolvendo toda a academia, Escolas, Departamentos, Serviços, estudantes e
ex-alunos, o programa comemorativo será extenso, devendo somar 40 iniciativas ligadas às várias áreas de saber da
UTAD, nomadamente cultura e artes, desporto e investigação. Um ciclo de cinema,
várias exposições, um fórum
sobre a democracia e o 25 de
abril, um seminário sobre a
carreira literária e a obra do
escritor A. M. Pires Cabral,
um encontro de antigos alunos e várias ações de divulgação da investigação científica
que se faz na UTAD, são algumas das atividades previstas no âmbito das comemorações.
Um dos destaques do ano
de atividades vai para o Dia
Olímpico, um evento que
decorrerá em junho, que envolverá não só os municípios
mas também os agrupamentos de escolas de toda a região duriense e que vai incluir
a entrega do doutoramento
Honoris Causa ao Comité
Olímpico Português. De sublinhar ainda que o evento faz
também parte das comemorações dos 25 anos do departamento de desporto e educação física da universidade.
Primeira aula da UTAD foi dada no Quartel dos Bombeiros da Cruz Verde
A
história da UTAD
começou em 1973,
com a publicação
do diploma legal que permitiu a criação do Instituto
Politécnico de Vila Real, no
entanto, a tomada de posse
da primeira Comissão Instaladora aconteceu em março
de 1974 e a primeira aula foi
lecionada apenas em dezembro de 1975.
Presidida por António
Guerra Refega, a Comissão,
constituída ainda por Álvares
Pires, Palma Brito e Manuel
Cardoso Simões, deparouse com várias dificuldades e
apenas no final do ano seguinte os alunos puderam
começar a inscrever-se no
IPVR, sendo de sublinhar
que os primeiros alunos frequentaram a primeira aula
no Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde. Segundo
conta a história, a primeira
aula foi lecionada por José
Manuel Torres Pereira (ex-
reitor da UTAD) que, ainda
sem acesso aos equipamentos
necessários, teve que “fazer
experiências de biologia no
quadro”.
Os três primeiros cursos a
serem lecionados foram Produção Agrícola, Produção
Animal e Produção Florestal,
sendo que, no primeiro ano,
somaram cerca de 40 alunos
e eram lecionados no referido salão nobre, em duas salas anexas ao quartel e numa
sala do Seminário de Vila
Real, “enquanto a secretaria
e os gabinetes se localizavam
no edifício do atual Arquivo
Distrital”.
Quarenta anos passaram e
hoje a UTAD tem um campus que representa o maior
Jardim Botânico da Península Ibérica, soma cerca de sete
mil alunos e perto de 400
professores e investigadores
que são distribuídos por mais
de uma centena de cursos (37
do primeiro ciclo).
9 | janeiro | 2014
Vila Real
3
N. Sra. Conceição, São Pedro e São Dinis
União de Freguesias quer mais competências e responsabilidades
Maria Meireles
N
Maior que muitos dos municípios do distrito, a
união que juntou as três freguesias da cidade de
Vila Real é hoje um “grande desafio” para os eleitos
que em setembro do ano passado começaram a
liderar a nova estrutura. Somando mais de 20 mil
habitantes e seguindo o conceito de proximidade
que sempre regeu as freguesias, a prioridade é dar
resposta aos problemas dos cidadãos. Francisco
Rocha defende que “o grande objetivo para 2014 é
conseguir a valorização através da concretização
de um novo pacote de competências”, estando já
a ser preparadas as negociações com a Câmara
Municipal. Nos planos também já está o processo
de mudança do nome da nova freguesia
aquela que foi a sua primeira entrevista enquanto presidente da União das Juntas
de Freguesias de Nossa Senhora Conceição, São Pedro e São Dinis, Francisco Rocha fez ao Nosso Jornal um primeiro balanço sobre o desafio de liderar
um território com mais de 20 mil habitantes, mostrando-se desde logo expectante no que diz respeito ao processo
de atribuição de novas competências e
responsabilidades pela Câmara Municipal.
“Contínuo sem perceber como é que
ao longo de 12 anos a única transferência de competências às três ex-juntas da
cidade teve a ver apenas com o apoio
às escolas”, sublinhou o autarca, considerando que a questão “condiciona e
muito aquilo que é a ação desta junta”.
E por isso, Francisco Rocha está
muito expectante no que diz respeito às
negociações com a Câmara Municipal
no pacote de competências a transferir, um processo que já deu o primeiro
pontapé de saída com a criação, no seio
da autarquia, de uma comissão própria
para discutir o tema.
Para o presidente de junta existem
exemplos a nível nacional que comprovam que várias responsabilidades, em
diversas áreas, podem ser delegadas às
juntas, como por exemplo a gestão de
mercados e feiras, a limpeza urbana, a
manutenção de jardins e parques infantis, entre muitas outras, com as quais
deverão também ser transferidos os recursos humanos, técnicos e financeiros.
No que diz respeito às três ex-juntas,
a única competência que foi delegada
pela Câmara Municipal no passado foi
a gestão das escolas, que envolve uma
verba de 37.500 euros “relativa a pe-
quenas reparações de escolas, produtos
de limpeza e algum material”, sendo de
sublinhar que atualmente a junta presta
apoio a oito escolas (jardins de infância
e 1º ciclo do ensino básico), ou seja, a
um universo de cerca de 1.250 alunos.
“As juntas são feitas para resolver
problemas. São a primeira porta de entrada dos cidadãos em termos do contacto com as autarquias”, defendeu o
socialista, considerando portanto imprescindível que tenha autonomia e
responsabilidades acrescidas em várias
áreas, sendo certo que a ‘receita’ do processo de delegações de competências
deve ser pensado junta a junta, não podendo ser desenhado de forma igual
para todo o território.
Processo de alteração do nome
vai avançar ainda este ano
Grande em dimensão, ao somar
mais de 20 mil habitantes (representando assim a maior freguesia do distrito), a União de Freguesias da cidade de
Vila Real é também grande no nome,
contanto com um ‘título’ com um total
de mais 70 carateres, nomeadamente
União de Freguesias de Nossa Senhora
da Conceição, São Pedro e São Dinis.
“A lei não previu que as novas juntas, depois de eleitas, pudessem alterar
o nome que lhe foi atribuído de forma administrativa, a única prerrogativa concedia era alterar a sede”, recordou
Francisco Rocha, adiantando que a alteração do nome deverá decorrer de um
processo de legislativo que terá que culminar com a aprovação da Assembleia
da República.
No entanto, antes do processo chegar
ao Parlamento Nacional, o autarca pretende que seja o mais participado possível pela população, ou seja, depois de
ser aprovada a ideia da alteração na Assembleia de Freguesia, o passo seguinte
poderá ser avançar com várias hipóteses
que serão colocadas à mercê da opinião
dos fregueses, numa espécie de consulta
popular que poderá ser feita, por exemplo, através dos novos meios de comunicação, nomeadamente a internet.
O atual nome, ditado através de uma
deliberação meramente administrativa,
“é demasiado complexo, complicado
e que não faz jus à identidade própria
de uma junta”, defendeu ainda o presidente.
Na lista dos outros projetos que a
nova equipa quer avançar ainda este
ano estão, por exemplo, a criação da
Comissão Social de Freguesia e a concretização do protocolo de cedência, por parte da Câmara Municipal
de Vila Real, da ex-Escola Carvalho
Araújo, onde deverá nascer o “Ninho
Social”, “um centro de recursos sociais e
incubadora de projetos de intervenção
comunitária e social”.
A “Via Verde do Cidadão”, com a
implementação de uma plataforma eletrónica de informação e comunicação
com os vila-realenses, é outro dos projetos que deverá entrar em prática este
ano, sendo ainda de sublinhar a vontade
da junta de avançar com o Orçamento
Participativo, para que “em 2015 seja
possível financiar projetos, propostos e
selecionados” pelos próprios fregueses.
Somando um total de 270 mil euros, o “Plano e Orçamento não esquece
a grave e difícil conjuntura económica
do nosso país”, reservando assim “uma
dotação financeira significativa, para
apoio às famílias carenciadas, às escolas
e jardins-de-infância e às associações
e coletividades sem fins lucrativos” da
freguesia.
Moção será apresentada no próximo fim de semana
CDS leva problemas da região
para o debate no Congresso Nacional do Partido
A
importância da UTAD
“como verdadeira âncora
para o desenvolvimento do
Interior”, as carências no Centro Oncológico, a “manutenção dos serviços
públicos de proximidade, repartições
de finanças, tribunais, saúde, educação”
são algumas das temáticas que a concelhia de Vila Real do CDS-PP vai
apresentar no Congresso Nacional do
Partido, que se realiza nos dias 11 e 12.
Escrita por Joana Rapazote, também deputada municipal da capital
de distrito, a moção intitulada “Com o
CDS o País não vai fechar o Interior”
mereceu a assinatura de mais de 150
militantes da região.
Segundo a concelhia, o documento
(disponível no site do Partido) “tem
como principal objetivo o envolvimento político do CDS e do governo, ao nível dos seus responsáveis máximos, no combate à desertificação do
Interior, que ocorre a um ritmo galopante”.
“A moção aponta a necessidade de
uma atuação política imediata para a
‘resolução’ do flagelo desertificação,
que seja eficaz nas suas vertentes, humana, cultural, económica e ambiental”, referiu ainda aquela estrutura política em comunicado.
A manutenção dos serviços públicos de proximidade, repartições de finanças, tribunais, saúde e educação, é
defendida no texto, onde também é
destacada “a importância da UTAD,
como verdadeira âncora para o desenvolvimento do Interior, seja por atrair
população jovem, seja pelos serviços
que presta à região”.
Entre muitas outras temáticas
como a ligação aérea ou a linha do
Corgo, Joana Rapazote defenderá
ainda que “haja uma maior capacitação dos serviços de saúde, nomeadamente do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, apontando
carências no Centro Oncológico, que
obriga a penosas deslocações dos doentes ao Porto e ainda a ausência total
de Serviço de Colheita de Sangue ou
de Cuidados Intensivos Neonatais em
toda a vasta área do Interior Norte”.
“O País precisa de uma estratégia
política para o território nacional que
seja integradora e promova o desenvolvimento, reduzindo assimetrias demográficas, económicas e sociais. O
CDS tem de agir, porque a passividade mata o país”, sublinham os militantes da região.
A Moção lembra que “mais de 88
por cento da população da Região
Norte já se concentra no Litoral” e
calcula que “ao ritmo atual, no Interior
em apenas 26 anos perderemos um
terço da população, e em 90 anos perderemos 75 por cento”. “Isto significa
que daqui a 90 anos só fica no Interior
uma em cada quatro pessoas”, antevê
o documento.
No congresso do próprio partido, a
concelhia vai pedir que inscreva, “com
urgência, os problemas da Coesão
Territorial e da Interioridade na agenda política do Partido e do Governo”.
MM
4
“Carta a los
Reyes Magos”
Concurso
envolveu várias
escolas
N
o próximo domingo, dia 12,
às 15h00, no
Centro Comercial Dolce
Vita, em Vila Real, decorrerá a entrega de prémios
do IV Concurso de escrita
“Carta a los Reyes Magos”,
que envolveu os alunos das
escolas do distrito de Vila
Real.
O concurso foi criado no
sentido de divulgar e ativar
os conhecimentos de língua e cultura espanholas,
fomentar e consolidar hábitos de escrita bem como
promover a criatividade e
a imaginação. Dezenas de
cartas dirigidas aos Reis
Magos, com pedidos e reflexões, foram redigidas pelos alunos de espanhol dos
7.º, 8.º, 9.º, 10 e 11.º anos,
das seguintes escolas: a Escola Secundária Fernão de
Magalhães em Chaves, os
Agrupamentos de Escolas
de Vila Pouca de Aguiar,
de Dr. João de Araújo Correia de Peso da Régua, de
Morgado de Mateus (Vila
Real) e de Diogo Cão (Vila
Real) assim como a Escola Secundária São Pedro
(Vila Real).
1º Encontro
de Cantadores
de Reis
O
Rancho Etnográfico de Borbela vai levar a
efeito, no próximo domingo, pelas 15h00, na sede
da Junta de Freguesias de
Borbela, o seu 1º Encontro
de Cantadores de Reis.
O evento conta com a
participação do grupo de
Cantares do Rancho, grupo de cantares “Os Socalcos do Corgo”, de Alvações do Corgo (Santa
Marta de Penaguião), e do
grupo de cantares Aleu, de
Vila Real.
O encontro terá o apoio
da União de Freguesias de
Borbela – Lamas de Olo,
da Fundação Inatel e do
Município de Vila Real.
Vila Real
9 | janeiro | 2014
Loja Social
Crianças recolheram leite
para ajudar famílias mais carenciadas
Uma turma do 4º ano
do primeiro ciclo
lançou o desafio, toda
a escola respondeu ao
apelo e o resultado foi
uma dádiva de várias
dezenas de litros
de leite para a Loja
Social, um projeto da
responsabilidade da
Câmara Municipal
de Vila Real e que
renova o repto da
solidariedade com os
que mais precisam a
todos os cidadãos vilarealenses
Maria Meireles
U
ma turma do Centro Escolar da
Araucária entregou, no dia seis, à Loja Social
da Câmara Municipal de Vila
Real, dezenas de litros de leite
recolhidos no âmbito de uma
campanha de solidariedade
que continua em curso.
Eugénia Almeida, vereadora da autarquia, explicou, ao
Nosso Jornal, que a iniciativa
dos vila-realenses de palmo e
meio insere-se no “âmbito de
um dos objetivos da loja social”, recolher “o contributo
de todos os cidadãos para ajudar os que mais precisam”.
“Trata-se de um alimento
que os nossos serviços focalizaram como em falta no nosso stock”, explicou a vereadora, sublinhando a importância
da ação e revelando que no
mesmo dia, outros alunos de
escolas da cidade participa-
ram num atelier de bolos-reis
para o qual também trouxeram várias dádivas, nomeadamente brinquedos e bens alimentares diversos.
Apesar das exigências da
época natalícia, no que diz
respeito à resposta a dar às
famílias carenciadas, Eugénia Almeida confirmou que
o stock da loja social é ainda
positivo, no entanto renovase o apelo para que todos possam ajudar.
A vereadora referiu em especial um projeto que está a
decorrer e que visa angariar
em especial eletrodomésticos e mobiliário. “Há sempre
quem tenha algum eletrodoméstico, uma cama, uma
mesa-de-cabeceira ou uma
porta, que não precisam”, sublinhou a mesma responsável,
adiantando que para os doar
basta entrar em contacto com
os serviços da autarquia, que
se deslocarão a casa da pessoa,
recolherão a dádiva e levarão
às famílias que delas precisem.
“Temos as portas abertas
para todas as doações”, garantiu a vereadora, fazendo
um balanço muito positivo do
projeto, que, iniciado em dezembro, vai ser ainda palco de
muitas iniciativas de divulgação.
A Loja Social “Ponto de
Encontros”, localizada temporariamente na Avenida 1º
de Maio, tem como objetivo principal a angariação de
bens que serão posteriormente entregues às famílias mais
carenciadas do concelho, revelou a autarquia, adiantando
que todos poderão contribuir
doando brinquedos, material escolar, bens alimentares,
roupas e calçado e até mesmo
mobiliário e eletrodomésticos
em bom estado de conservação.
“Esta angariação faz-se
através de uma multiplicidade
de utilizações do espaço. Para
além do balcão social, a loja
alberga atividades culturais,
educativas, associativas, artísticas e empresariais, todas
elas com um mesmo propósito – ajudar quem mais precisa, proporcionando encontros
entre todos os que queiram
participar e ser solidários”,
frisou ainda a autarquia.
Em Bujões
Estrada transformada em lago
Vários agricultores da
aldeia de Bujões estão
a ficar sem acesso
aos seus terrenos
agrícolas devido a
uma inundação de
um caminho rural. A
situação é repetitiva
quando chove
intensamente e a
autarquia e a junta de
freguesia de Abaças já
foram avisados sobre
a situação. Condutores
já registaram prejuízos
nas suas viaturas.
Almeida Cardoso
“A
gora só se for de
barco é que posso
passar na estrada”.
Este é o desabafo de Manuel
Araújo, agricultor de Bujões,
perante a inundação de um caminho rural que serve mais de
uma dúzia de agricultores, sendo o único acesso ao campo de
futebol da terra.
A situação, que já se arrasta há mais de quinze dias, está
a afetar a circulação naquele
ponto da freguesia de Abaças.
“Esta estrada dá também ligação a via nacional que liga Vila
Real à Régua, sendo utilizada
por várias pessoas e é também
o único acesso ao nosso campo
de futebol”.
Segundo Manuel Araújo, o
problema acentuou-se “devido
ao descarregamento de entulho nas bermas da estrada, por
parte de viaturas da câmara,
derivado de uma habitação em
ruínas de Bujões, que provocou
o entupimento daquele ponto da estrada. No ano passado
e segundo o mesmo popular, o
problema também se verificou
e na altura alertou as entidades
competentes para o facto, só que
“não foi feita nenhuma obra ou
intervenção de drenagem para
solucionar o problema”. “Isto só
precisa de uma evacuação para a
água e de uma beneficiação do
piso”, sublinhou.
Com este constrangimento,
os agricultores são obrigados a
percorrer uma maior distância
para chegarem aos seus diferentes destinos.
Vila Real
9 | janeiro | 2014
Miradouro 3
Operação “Festas Seguras 2013”
Polícia fiscalizou mais de 7.300 viaturas
em Vila Real
Vinte dias de operação, 18
pessoas detidas, mais de sete
mil condutores fiscalizados e
278 infrações ao Código da
Estrada registadas. Estes são
alguns números do balanço
da atividade especial da
PSP durante o Natal de o
Ano Novo no distrito. A nível
nacional, a Polícia fiscalizou
53.000 viaturas e autuou
mais de 3.500
Maria Meireles
O
Comando Distrital de Vila Real da
Polícia de Segurança Pública (PSP) realizou,
entre os dias 13 de dezembro
e um de janeiro, no âmbito
da operação “Festas Seguras
2013”, um total de dez ações
de fiscalização, prevenção e
sensibilização, tendo fiscalizado 7.325 viaturas e detido
18 pessoas.
Os números da operação
foram avançados no início
desta semana, altura em que
a PSP vila-realense sublinhou
a realização de duas ações
de sensibilização rodoviárias
junto de estabelecimentos de
ensino e quatro ações preventivas, especialmente vocacionadas para as zonas comercias.
Empenhada em garantir
a segurança no período festivo, aquela força de segurança levou também a cabo
duas ações de fiscalização em
zonas de diversão noturna e
duas operações de fiscalização
de trânsito “em locais previamente estabelecidos”.
Os agentes envolvidos fiscalizaram um total de 7.325
viaturas, tendo registado 278
infrações ao Código da Estrada, nomeadamente por “falta
de inspeção periódica regulamentar, uso de telemóvel durante a condução e estacionamento irregular, entre outros”.
A PSP sublinhou ainda o
registo de um total de 71 condutores ‘apanhados’ em excesso de velocidade.
No que diz respeito a detenções, a Polícia deteve 18
pessoas, sete dos quais condutores que vão responder
por condução sob o efeito do
álcool (seis) e desobediência
(um).
A lista continua com mais
oito detidos pelos crimes de
furto (seis) e posse ilegal de
arma (dois) e, finalmente, três
detenções na sequência do
cumprimento de mandados
judiciais.
As estatísticas da PSP
apresentaram ainda os números da sinistralidade rodoviária nas estradas inseridas na
sua área de atuação, num total de 26 acidentes, dos quais
resultaram apenas seis feridos ligeiros. “Efetuando uma
comparação com os números
registados na Operação do
ano transato regista-se uma
diminuição do número de
acidentes”, revelou fonte do
comando distrital da polícia,
adiantando que este ano houve apenas mais um ferido ligeiro.
A nível nacional, a Operação “Festas Seguras 2013”
culminou com “772 detidos,
sendo a maior percentagem
por condução sob influência
de álcool, tendo sido identificados 366 condutores a conduzir com taxa de alcoolemia
superior a 1,2 G/L no sangue”.
“Um dos principais objetivos desta Operação era a ma-
nutenção da descida sustentada da criminalidade, objetivo
que foi plenamente atingido com a diminuição acentuada da criminalidade geral
(-19,5%) e da criminalidade violenta e grave (-5,1%).
Comparando aos indicadores
homólogos de 2012, a Polícia de Segurança Pública regista uma descida nos furtos
em automóveis (-22%) e carteiristas (-6,2%)”, revelou a
mesma fonte.
Finalmente, a PSP contabilizou, de norte a sul do país,
mais de 53.000 viaturas fiscalizadas e 3.558 autuações, das
quais destacou “a condução
sem cinto de segurança (85),
a condução com uso de telemóvel (289) e 42 condutores
que não deram a prioridade
aos peões na passadeira”. “No
que ao excesso de velocidade
diz respeito, foram autuados
mais de 2.380 condutores em
excesso de velocidade, 1.094
destes com autuações graves”.
Atividade Operacional
Apenas quatro detidos na semana passada
A
pesar do período
ter correspondido
às festividades de
passagem de ano, o Comando Territorial de Vila Real da
Guarda Nacional Republicano (GNR) contabilizou, entre
os dias 30 de dezembro e 5
de janeiro, apenas quatro detidos, todos eles por infrações
ao código da estrada.
No habitual comunicado
semanal, aquela força de segurança revelou que dos quatro condutores detidos, três
vão responder por condução
sob o efeito do álcool (taxa
de alcoolemia superior a 1,19
gms/litro) e um por condução
sem habilitação legal.
No mesmo período, a
Guarda registou um total
de 226 autos de contraordenação, elaborados por infra-
ções às legislações rodoviária
(218), do ambiente e natureza
(seis) e policial (duas).
Finalmente, a GNR contabilizou a ocorrência de 28 acidentes nas estradas do distrito
incluídas na sua área de atuação, dos quais não resultaram
quaisquer vítimas mortais ou
feridos graves, apenas cinco
feridos ligeiros.
De recordar que, a zona de
ação do Comando Territorial
de Vila Real engloba os concelhos de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena,
Murça, Mondim de Basto,
Chaves, Valpaços, Montalegre, Boticas, Peso da Régua,
Alijó, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Sabrosa.
MM
5
Príncipes da Igreja
Armando Moreira
A
Diocese de Vila Real despediu-se, no segundo dia do ano, acompanhando o corpo até ao
lugar do repouso final, de D. Joaquim Gonçalves, Bispo Emérito, que havia falecido dias antes, na
Póvoa de Varzim, onde residia, desde que em maio de
2011 cessou a sua missão na sua Diocese. O coração
que lhe batia no peito, pregou-lhe nova partida, vitimando-o.
Chega assim ao fim, o percurso de cerca de vinte anos
em que foi pastor (prelado) da igreja de um dos distritos
transmontanos, cujo povo soube descrever, em poesia,
na sua TRAVESSIA, um poema alegórico que viria a
ser musicado como uma bela Ópera.
Acompanhámos a vida deste prelado, desde que chegou à Sé Episcopal, numa tarde de um longínquo dia
do ano de 1987, vindo da Arquidiocese de Braga, para
coadjutor de D. António Cardoso Cunha – o prelado
residente, que começava a sentir algumas debilidades físicas. Enquanto exercemos funções públicas (1995), foram muitas as ocasiões em que privámos de perto, tendo
tido o privilégio de perceber, a grandeza de pensamento,
de um homem, que sendo minhoto, cedo se esforçou
por conhecer a natureza dos transmontanos e, sobretudo, do povo cristão que a Santa Sé lhe confiara.
Diga-se de passagem, que a chegada de um Bispo
proveniente de uma diocese limítrofe, não deixou de levantar algumas interrogações, por muitos entenderem
que entre o clero local havia sacerdotes com grande capacidade, para dirigir a Diocese, como se provaria mais
tarde, com a designação de três ou quatro nomes de
grande prestígio, que daqui saíram, para destinos como
Leiria/Fátima ou Setúbal, para só citar os mais emblemáticos.
D. Joaquim, como coadjutor de D. António, um homem também de inteligência muito perspicaz, aliada a
uma bondade extrema, teve a possibilidade de conhecer
bem o mundo em que iria trabalhar, tendo podido desenhar o seu programa de ação (que não conhecemos
bem, como é evidente), que lhe permitiria afirmar – 20
anos depois quando resignou – que a sua ação contribuiu para a instituição de algumas balizas que dinamizaram a vida pastoral da igreja em Vila Real, como publicamente se reconhecia.
De resto, quem teve o privilégio de o ouvir, cedo percebia que para além da facilidade da oratória, havia enraizado nele um profundo conhecimento filosófico da
natureza humana, sendo o discurso sempre racional e
profundo. O que nos encantou sempre, ao ouvi-lo foi
a sua preocupação em fundamentar a doutrina cristã,
como algo de racional e absolutamente necessário ao
desenvolvimento do homem.
Como se pode observar na vasta escrita que nos deixa,
a partir dos seus clarividentes textos de A Voz de Trás-os-Montes na página que lhe esteve reservado durante
muitos anos e que era fonte de água viva, para muitos
dos seus leitores, como nós próprios. Ainda no último
número, já depois do seu falecimento, se publica um
texto sob o título a desordem cultural e pregação, em
que se evidencia, naturalmente, a qualidade de raciocínio do autor, que termina, com um conselho profético,
ao afirmar é, por isso também que pregação poética que
não chega ao raciocínio não cumpre a sua missão.
O que não foi o caso da sua constante pregação.
Vamos ter saudades dos textos luminosos deste verdadeiro príncipe da igreja, que era também, como comentava um amigo, um verdadeiro político da igreja.
Cuja vida chegou agora ao fim. Paz à sua alma.
6
Vila Real
“De Geração para Gerações”
Vila Real integra 6ª edição
da Geração Depositrão
com mais de 4 mil alunos
V
ila Real participa na 6ª
edição Geração Depositrão da ERP Portugal,
tendo 8 escolas e mais de 4 mil alunos da região na iniciativa. A ação
pretende sensibilizar a comunidade escolar e a população envolvente para a importância da recolha de
equipamentos e pilhas e fim de vida,
assegurando o seu tratamento adequado para reciclagem, tendo como
objetivo estimular comportamentos
ambientais corretos.
Nesta edição, a Geração Depositrão conta com a participação de
mais de 600 escolas e 320 mil alunos
de todos os níveis de escolaridade, as
primeiras funcionam como pontos
de recolha destes resíduos, já identificados e reconhecidos pelos habitantes das regiões onde a campanha
está implementada.
“De Geração para Gerações” é a
assinatura que acompanha esta edição, reforçando o objetivo de promover o contacto entre diferentes
gerações, levando a mensagem aos
pais e avós dos alunos das escolas
Geração Depositrão, núcleo desta dinâmica de sensibilização. Este
conceito está presente, também, nos
desafios criativos lançados às escolas,
com base no seu nível de escolaridade. As escolas vencedoras serão reconhecidas de acordo com o volume
de resíduos recolhidos, estendendo-se os prémios a instituições locais
de cariz social.
Filipa Moita, responsável de Comunicação e Sensibilização da ERP
Portugal, conclui que “a Geração
Depositrão tem contribuído fortemente para a sensibilização da população, na medida em que começa
no seio escolar e reflete-se na comunidade envolvente. A educação ambiental é fator de destaque na nossa
estratégia, patente não só nesta iniciativa mas, também, no nosso Centro de Sensibilização, aberto todo o
ano para receber as escolas e explicar
como funciona a reciclagem dos resíduos geridos pela ERP Portugal”.
A campanha Geração Depositrão
é realizada em parceria com o programa Eco-Escolas, organizado pela
Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), através de atividades
desenvolvidas por alunos e professores, com a forte participação da comunidade local.
Município, UTAD
e Comité Olímpico de Portugal
organizam Dia Olímpico
A
Câmara Municipal de
Vila Real, juntamente com
a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
e o Comité Olímpico de Portugal
(COP), vai organizar a 23 de junho, em Vila Real, o Dia Olímpico.
Este evento será marcado pela atribuição do grau Doutor Honoris
causa ao Comité Olímpico Português, que a UTAD decidiu como
forma de homenagem a esta entidade desportiva “pelos relevantes serviços prestados ao desporto português,
pela disseminação dos valores relativos aos ideais olímpicos na sociedade portuguesa e pelos significativos
resultados desportivos de todos os
atletas olímpicos, com especial destaque aos medalhados e aos quatro
campeões Carlos Lopes (Los Angeles, 1984); Rosa Mota (Seul, 1988);
Fernanda Ribeiro (Atlanta, 1996)
e Nelson Évora (Pequim, 2008)”.
A Câmara Municipal pretende com
esta parceria impulsionar um conjunto de atividades, relacionadas
com a atividade física, o desporto e
o olimpismo, onde todos os jovens e
crianças de diversas escolas da região
e população local/regional poderão
contactar mais de perto com as diversas modalidades e atletas Olímpicos, entre outros.
9 | janeiro | 2014
“Operação Desempregados (as) – Criação de Grupo Emprego”
UGT aposta na formação
Quer sejam unidades de curta duração ou cursos de 200 horas,
são várias as propostas que a organização sindical vai colocar à
disposição dos vila-realenses desempregados. Proporcionar uma
atividade ocupacional construtiva e dar ferramentas para uma melhor
inserção no mundo do trabalho são os objetivos da UGT que, em 2014,
pretende iniciar “um novo rumo” e afirmar-se “definitivamente como a
referência sindical no distrito”
Maria Meireles
A
o longo deste ano, a
União Geral de Trabalhadores (UGT) de Vila
Real vai apostar num Plano de Formação através do qual vai disponibilizar vários cursos e ações de formação para desempregados e jovens à
procura do primeiro emprego, o primeiro dos quais vai ter início ainda
este mês.
“Num momento em que o desemprego é um dos graves problemas do
país, senão o mais grave, é imprescindível que quem tem posto de
trabalho se mantenha permanentemente instruído e é essencial que os
desempregados se preparem da melhor forma possível para o regresso
ao mercado de trabalho”, defende a
organização sindical.
Segundo Alfredo Soeiro, presidente da UGT Vila Real, o objetivo é “dar mais ferramentas” aos cidadãos que estão desempregados para
que possam mais facilmente ser inseridos no mundo do trabalho e ao
mesmo tempo proporcionar uma
ocupação construtiva.
Direcionados para todos os interessados, desde os jovens que procuram o primeiro emprego aos desempregados de longa duração, os cursos
funcionarão em diversas modalidades e envolveram áreas diversas.
Assim, serão agendados cursos
de 200 horas, com direito a bolsa de formação (cerca de 250,00€),
ou ações de Formação (de 25 e 50
horas), em áreas como “Ergonomia
do posto de trabalho”, “Igualdade
de oportunidades entre Mulheres
e Homens – mitos, estereótipos e
crenças reprodutoras da desigualdade e ação para a mudança”, “Políticas
sociais, educacionais e do emprego”,
e “Comunicação empresarial – presencial e telefónica”.
O primeiro curso agendado, de
“Técnico Administrativo”, deverá começar ainda durante este mês,
adiantou o dirigente sindical, revelando que, devido à procura existente, deverão ser criadas duas turmas
de 30 formandos. De seguida deverá
ter início uma formação em “Competências Empreendedoras”, revela a
UGT no seu plano de formação.
Alfredo Soeiro explicou que os
cursos, financiados através do Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional (organização
criada no seio da UGT), são organizados em estreita colaboração com
o Instituto de Emprego e Formação
Profissional.
O último curso lecionado (Unidade de Formação de Curta Duração) terminou em dezembro, contou com 17 formandos e, durante 25
horas, abordou o tema “Sistema de
Segurança Social”. “Temos tido uma
grande procura de pessoas de várias
idades, desde os 20 aos 60 anos, e de
vários níveis de ensino, até licenciados”, explicou o presidente da UGT
Vila Real.
Em 2010, a UGT Vila Real realizou o seu Congresso Fundador, tendo em 2012 inaugurado oficialmente o seu Polo de Atendimento, que
se localiza nas mesmas instalações
que a Escola Profissional Agostinho
Roseta e onde se realizam também
os cursos e ações de formação.
“Neste ano de 2014 inicia-se um
novo ciclo na vida da nossa estrutura sindical. Com a realização do II
Congresso eletivo da UGT – Vila
Real, irá iniciar-se um novo rumo”,
sublinhou Alfredo Soeiro, explicando que “as sementes estão lançadas
para que a União cresça, se fortifique
e se implante definitivamente como
a referência sindical no distrito”.
Segundo o seu plano de ação, a organização sindical pretende este ano,
entre outros objetivos, levar a cabo
uma “política reivindicativa” na defesa dos postos de trabalho, no apoio a
medidas de combate à crise, na promoção do trabalho digno, no combate ao desemprego e na luta por um
desenvolvimento regional mais justo
e equilibrado.
9 | janeiro | 2014
Vila Real
7
Biblioteca Municipal
Alunos da Escola Diogo Cão
salvaram um livro
No âmbito de um projeto do Serviço Educativo da
Biblioteca Municipal, uma turma do Agrupamento
de Escolas Diogo Cão aprendeu a importância
e todos os passos da conservação de um livro.
Desta feita, o livro resgatado das ‘mãos do tempo’
foi uma obra do Padre António Vieira datada do
século XVI
Maria Meireles
“D
evemos
tratá-los
bem, como se fossem pessoas”, afinal
os livros “são nossos” amigos”. Foi já
com essa ideia que João, de 11 anos,
aluno do 6º E da Escola Diogo Cão,
participou, no dia seis, em mais uma
edição do atelier de sensibilização e
introdução às técnicas de restauro e
conservação, através do qual a sua
turma “salvou um livro”.
Dinamizado com o objetivo de
sensibilizar os alunos dos 1º e 2º anos
de escolaridade sobre a importância
de preservar os documentos mais antigos, o atelier, dinamizado pela Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira,
já recebeu, ao longo dos últimos anos,
centenas de crianças das escolas vila-
realenses.
Explicando que a iniciativa começa com uma visita pelo “depósito de
conservação” da biblioteca, onde ‘vivem’ alguns livros com mais de 500
anos, e de ouvir a história de “como
alguns desses documentos foram ali
parar”, os alunos passam mesmo à
prática e dão início ao processo de higienização e conservação das publicações mais antigas.
No caso da turma do João, o livro
que foi ‘salvo’ foi uma obra do Padre António Vieira, datada do século
XVI que, folha a folha, foi primeiro
limpa de poeiras e micro-organismos
com um pincel, depois protegida com
uma película, etiquetada e levada até à
estante. Isabel Machado, responsável
pelo serviço educativo da biblioteca,
explicou ainda à turma o que se pode
fazer para “conservar os documentos”
e “quais os fatores que prejudicam e
beneficiam a sua preservação”, como
por exemplo “a temperatura, a humidade, a luz e o manuseamento do homem”.
No início “eles não têm muito a
noção da responsabilidade” que é
preservar um livro muito antigo, mas
depois do atelier “ficam muito mais
sensibilizados para a esta questão da
conservação”, explicou a mesma responsável, sublinhando que o objetivo
do projeto é exatamente “sensibilizar
para a importância que têm os documentos e o que podemos fazer, muitas vezes através de pequenos gestos,
para prolongar a sua vida”.
Iniciativas como o atelier de restauro e conservação permitem também abrir as portas da biblioteca a
mais crianças vila-realenses, mostrando que ali “existem livros que eles
utilizam nas aulas mas também temos livros muito antigos e valiosos”.
Maria Elisa Melo, professora de
Língua Portuguesa e História do
Agrupamento de Escolas Diogo
Cão, explicou ao Nosso Jornal que a
iniciativa, levada a cabo em conjunto
com um grupo de estagiárias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro, tem também como missão
levar os alunos a aprender mais fora
das quatro paredes da escola. “A escola tem uma responsabilidade que é
dar a conhecer às crianças os meios
para o seu desenvolvimento dentro
da comunidade”, sublinhou a docente, defendendo que, depois de experiências como esta, elas “olham para
tudo que as rodeia com outros olhos”,
o que permite que, depois, “enquanto
adultos, tenham outro tipo de atitude
perante os meios culturais e as instituições a que têm acesso”.
“Eu já sou amigo dos livros, mas
vou tentar ser ainda mais”, garantiu
ainda o João que, como o seu colega
de turma, o Martim, também de 11
anos, acredita que proteger os livros
“é preservar o património” de Vila
Real.
Segundo as últimas estatísticas da
Biblioteca, só no ano de 2012 mais
de 2.100 crianças participaram diretamente nas 63 sessões de animação
cultural realizadas.
Atualmente, a Biblioteca de Vila
Real conta com um total de 85.613
títulos, sendo que uma grande aposta
da equipa passa pela garantia de preservação das várias publicações.
Música
“.Jazz” nasceu para contribuir para a criação de novos públicos
Nascido da amizade de grupo de três
amigos estudantes de música que se
juntou para apostar num estilo de música
pouco divulgado em Vila Real, os “.Jazz”
são hoje um quinteto que apresenta um
repertório diversificado, “desde standards
de Jazz à Bossa Nova, passando pelo
Blues”. Atuando sobretudo em espaços
mais intimistas, o próximo concerto é já no
sábado
D
avid Pereira no vibrafone,
Bruno Pimenta no baixo,
Luís Santos no saxofone,
Carlos Mourão na bateria e Cláudio
Dias no trompete. Assim é composto
o “.Jazz”, um novo projeto musical que
tem percorrido vários espaços do concelho e que no próximo sábado, dia 11,
vai atuar no Club de Vila Real.
“Conhecíamo-nos do mundo da
música, de frequentarmos o Conservatório de Vila Real, e resolvemos juntar-nos para criar algo novo, algo que
ainda não existia”, explicou Luís Santos sobre o grupo que nasceu no ano
passado com a atual composição e que
atualmente atua “praticamente todos
os fins de semana”.
Segundo o saxofonista, de 22 anos
e estudante de Engenharia Eletro-
técnica na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o
“.Jazz” tem atuado sobretudo em bares
e restaurantes, garantindo uma “música ambiente” que “em Vila Real ainda
é um pouco estranha” ao público em
geral.
“A resposta das pessoas tem sido excelente”, sublinhou David Pereira, outro dos jovens fundadores do grupo,
que assume como principal objetivo
“espalhar a cultura do jazz”, um estilo
de musical ainda “pouco divulgado em
Vila Real”.
O mais jovem do grupo, David Pereira é o único que está a estudar música a tempo inteiro, dedicando-se agora mais especificamente ao vibrafone,
isso depois de ter concluído o Conservatório de Vila Real e a Escola Profis-
sional de Música de Espinho.
Entre os fundadores está também
o baixista Bruno Pimenta, que estuda
Engenharia Eletrotécnica na UTAD.
O grupo foi depois alargado, com a
entrada de Cláudio Dias, jovem que
trabalha numa escola, e Carlos Mourão, o mais velho do grupo, que já está
reformado.
Apesar de todos reconhecerem que
o dinheiro extra ao fim do mês, “por
pouco que seja, dá jeito”, os músicos
confirmam que, acima de tudo, as atuações trazem uma enorme satisfação
pessoal, uma vez que a grande motivação é mesmo “a paixão pela música”.
Nas suas atuações o quinteto “apresenta um repertório diversificado, que
vai desde standards de Jazz à Bossa
Nova, passando pelo Blues e muito
mais”.
A próxima atuação terá lugar no
próximo sábado, a partir das 23h30,
no Club de Vila Real, localizado na
Avenida Carvalho Araújo.
MM
8
Vila Real
Breves Nacionais
A Comissão em Atenas para o início da
Presidência grega
O Colégio de Comissários esteve ontem em Atenas para
inaugurar a Presidência grega do Conselho de Ministros,
iniciada a 1 de janeiro de 2014.
Em debate estiveram as prioridades da Presidência grega,
que incluem: o crescimento, o emprego e a coesão social; uma
maior integração da UE e da zona euro; migração, fronteiras
e mobilidade; e política marítima.
Depois de um almoço de trabalho, o Presidente da Comissão, Durão Barroso, e o Primeiro-Ministro grego, Antonis
Samaras, reuniram para discutir, entre outros temas, a evolução económica na Grécia. Ao mesmo tempo, os comissários
encontraram-se com os seus homólogos gregos, assistindo
depois à cerimónia oficial de abertura da Presidência grega,
na presença de Karolos Papoulias, Presidente da República
Helénica.
Número de cristãos assassinados pela fé
duplicou em 2013
Os relatos sobre cristãos mortos em todo o mundo por
causa da sua fé duplicaram em 2013 comparado com o ano
anterior, revelou ontem um estudo disponibilizado pelo grupo Portas Abertas.
O Portas Abertas, um grupo sem denominação que presta
apoio a cristãos perseguidos ao redor do mundo, contabilizou
2.123 homicídios de mártires, comparado com 1.201 em
2012. Houve 1.213 mortes desse tipo somente na Síria no
ano passado.
A Coreia do Norte está no topo da lista dos 50 países mais
perigosos para cristãos, posição que a nação asiática ocupa
desde que a pesquisa anual começou a ser realizada há 12
anos. Somália, Síria, Iraque e Afeganistão vêm a seguir.
O grupo sediado nos Estados Unidos relatou um aumento
da violência contra cristãos em África e afirmou que muçulmanos radicais foram a principal fonte de perseguição em 36
dos países que estão na lista.
Mães portuguesas desconhecem benefícios
dos vegetais
A APD realizou um estudo junto de 200 mães portuguesas de Lisboa e Porto, com filhos entre os 4 e os 10 anos, para
aferir se as mesmas tinham consciência dos benefícios dos
vegetais e leguminosas, bem como a frequência das mesmas
à mesa.
O estudo revela alguns resultados alarmantes, concluindose que ainda há muito para fazer especialmente no que concerne à variedade da alimentação à mesa.
Os vegetais marcam presença nas refeições, todos os dias,
para 50 por cento das inquiridas, mas 20 por cento admite
dar apenas entre uma a três vezes refeições com vegetais.
Apenas 8 por cento serve leguminosas todos os dias e 59 por
cento apenas uma a três vezes por semana.
Relativamente às crianças, na ementa escolar, 49 por cento
das mães afirma que os mesmos consomem vegetais na escola
todos os dias e 39 por cento afirma que as leguminosas estão
no menu escolar 2 a 3 vezes por semana.
Eusébio vai para o Panteão Nacional
Todas as bancadas parlamentares foram unânimes, deliberando ontem que os restos mortais do futebolista Eusébio
vão ser trasladados para o Panteão Nacional.
Houve consenso dos grupos parlamentares no sentido de
a Assembleia da República conceder as honras do Panteão a
Eusébio da Silva Ferreira.
A transladação dos restos mortais de um cidadão português para o Panteão Nacional é um processo legislativo que
só pode ocorrer um ano após a morte da pessoa.
9 | janeiro | 2014
Com castas tradicionais durienses
Adega criou o seu primeiro espumante
A
Adega Cooperativa
de Vila Real lançou
no mercado o seu
primeiro vinho espumante.
Este novo produto teve a sua
apresentação em Vila Real,
no último dia de 2013, e desde logo teve boa recetividade
por parte do público. Utiliza
castas tradicionais durienses:
Rabigato, Viosinho e Fernão
Pires, provenientes de vinhas
dos associados situadas acima
dos 500m de altitude, e resultou de uvas colhidas na vindima de 2012. Teve um estágio de nove meses em garrafa,
com afinamento final de dois
meses. Tem uma cor limão
claro com um reflexo levemente esverdeado e de bolha
fina. Os aromas são contidos,
ligeiro citrino com algumas
sensações de “verde”. Na boca
exibe de facto a frescura esperada, alguma leveza, mineralidade, e a acidez está presente
mas não é muito marcante. O
registo geral é equilibrado e a
tónica está mesmo na tal contenção associada à frescura.
Este produto é a sequência do
vinho “Vinha dos Altos” lançado este ano, que também é
muito apreciado.
AC
Laboratório assume liderança na investigação
UTAD na 1ª edição do Concurso do Mel
O
laboratório
de
Apicultura
da
Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, LabapisUTAD,
vai colaborar mais uma vez
num evento apícola, nomeadamente 15 de fevereiro, em
Macedo de Cavaleiros, onde
decorrerá a 1ª edição do Concurso de Mel, que terá como
parceiro a Confraria do Mel.
O objetivo principal do
Concurso é premiar méis de
qualidade, contribuindo para
a sua promoção e divulgação,
junto dos consumidores.
Este concurso enquadra-se
no âmbito de um conjunto de
iniciativas promovidas pela
Confraria do Mel em parceria
com a Universidade de Trás
os Montes e Alto Douro.
O concurso decorrerá na 4ª
Apiocasião, no dia 15 de fevereiro e o resultado será divulgado nesse mesmo dia, depois
de ter decorrido o concurso,
sendo os prémios entregues
em pelas 18h00, nesse mesmo local.
A 16 de fevereiro e no
mesmo evento, será realizada uma ação de formação em
que estarão presentes os formadores Paulo Russo Almeida, da UTAD, e António
Gomez Pajuelo, da Universidad Complutense de Madrid.
O objetivo passa por treinar
as pessoas envolvidas neste produto, em qualquer nível: produtores, compradores,
embaladores, curiosos, consumidores ,com o necessário e
simples para que possam rapidamente julgar a qualidade
e a origem botânica do mel
e emissão de uma opinião ou
pedido adicional de análise e
interpretar com precisão.
O laboratório de Apicultura da UTAD tem como missão disponibilizar serviços de
análise, aconselhamento técnico e científico especializado,
formação técnica e académica
e investigação no domínio da
Apicultura. Os serviços disponíveis são: análise e identificação de agentes patológicos
em abelhas adultas e criação;
cursos de formação apíco-
la; workshops e outro tipo de
reuniões técnico-científicas;
investigação científica; e estágios com vista a treino e/
ou realização de trabalho com
vista à apresentação de teses
de graus académicos (licenciatura, mestrado e doutoramento).
Até 27 de janeiro
Município lança II edição do concurso
de fotografia da Biodiversidade de Vila Real
O
Município de Vila
Real apresenta a II
edição do concurso de fotografia da Biodiversidade de Vila Real, que pretende sobretudo incentivar os
inúmeros fotógrafos e amantes da Natureza a captar e promover o enorme património
do concelho.
O concurso decorrerá até 27
de janeiro de 2014 e é aberto a
todos os cidadãos que queiram
participar. Os temas do concurso são as espécies da fauna,
flora e a paisagem local.
O júri do concurso será
constituído por 5 elementos:
três fotógrafos de vida selvagem Luís Quinta, Ricardo Guerreiro e Rui Guerra,
um representante da Câmara
Municipal de Vila Real e um
representante do Museu do
Som e da Imagem, com conhecimentos vastos de fotografia de natureza.
Os prémios a atribuir aos
três primeiros classificados
passa por equipamento informático e livros, conforme descrito no regulamento do concurso. Estes, bem como a ficha
de inscrição estão disponíveis
para consulta em www.cm-vilareal.pt/
Igreja
9 | janeiro | 2014
Faleceu o Senhor Dom Joaquim Gonçalves
Bispo Emérito da Diocese de Vila Real
Faleceu no dia 31 de dezembro, pelas 16h00, na Póvoa de Varzim, onde residia
com o irmão padre e uma irmã, enfermeira aposentada, vítima de ataque cardíaco.
poéticos, um deles – A Noiva
do Marão – musicado para uma
cantata por J. Santos e executada em Roma, A Travessia – poema transmontano – por ocasião
do “XXV aniversário da minha
Ordenação”, em 18 de outubro
de 2006, em oratória, publicada
em livro e em CD, executada em
Roma (onde foi gravada) e em
todos os concelhos da Diocese.
Lembremos ainda os opúsculos sobre os Vitrais da Catedral,
sobre a Igreja do Carmo, em Vila
Real, e o Outro Jonas onde revive a experiência da passagem à
vida, aquando do transplante.
Não é possível referenciar
tudo… tão vasta e variada é a sua
obra.
Naturalidade
Nasceu a 17/05/1936 na freguesia de Revelhe, lugar de Cortegaça, concelho de Fafe, Arquidiocese e Distrito de Braga,
filho de António Gonçalves e
de Albertina Rodrigues Ferreira
e Melo, sendo o terceiro de oito
filhos.
Na aldeia fez a escola primária.
Estudos
Desde 1948 a 1960 frequentou e concluiu os cursos de Humanidades, Filosofia e Teologia
nos Seminários Arquidiocesanos
de Braga, sendo ordenado Presbítero a 10/07/1960, na capela do
Seminário Conciliar de Braga.
Nesse mesmo ano foi nomeado Coadjutor da paróquia de
S. José de Ribamar – Póvoa de
Varzim, e professor de Educação Moral e Religiosa Católica
no então Liceu Eça de Queiroz
até 1976, sendo também assistente local do CNE (Escutismo
Católico Português) e das ENS
(Equipas de Nossa Senhora) e
do CPM (Centro de Preparação
para o Matrimónio), deste em
plano nacional.
Em 1974 licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras
da Universidade do Porto, disciplina que lecionou nas Escolas
Secundárias de Barcelos, Eça de
Queiroz na Póvoa de Varzim e
Sá de Miranda, em Braga, de que
foi professor efetivo.
Vida episcopal
Em 18 de outubro de 1981,
na cripta da Basílica do Sameiro
(Braga), foi ordenado Bispo Auxiliar de Braga, com o título de
Ursona (Osuna, cidade vizinha de
Sevilha), sendo o primeiro bispo
natural do concelho de Fafe.
Trabalhou na Arquidiocese
até 1987 e em maio desse ano
foi nomeado Bispo Coadjutor
de Vila Real, de que tomou posse
canónica em 24/06/1987, e onde
entrou solenemente a 28 do mês
de junho desse ano.
A 18/01/1991 tornou-se o 4.º
Bispo da Diocese.
Na Conferência Episcopal
Portuguesa foi membro da “Comissão Episcopal das Migrações
e Turismo”, da “Comissão Episcopal de Liturgia e Presidente da
Comissão Episcopal das Missões” e
fez parte do Conselho Superior da
Universidade Católica Portuguesa.
Em 13/10/1987, ainda Bispo
Homem experimentado
no sofrimento
Coadjutor, dava início à publicação da IGREJA DIOCESANA
- Folha de Informação e Comunhão
Pastoral da Diocese de Vila Real,
em folhas fotocopiadas. O último número data de dezembro
de 1993. Reapareceria mais tarde
com o mesmo título, como Jornal
trimestral e ainda continua.
Organizador e organizado, em
abril de 1989 publicava os Estatutos do Arciprestado, acompanhou muito de perto a revisão
dos Estatutos do Conselho Presbiteral, publicados na segunda versão e a primeira depois da publicação do novo Código de Direito
Canónico, em 1989, aprovados
pelo senhor D. António Cardoso
Cunha. Promoveu festa de homenagem e despedida ao senhor D.
António Cardoso Cunha, em 16
de fevereiro de 1991, que, devido
às disposições conciliares, pediu a
resignação aos 75 anos e lhe seria
concedida a 19 de janeiro 1991.
O Centro Católico de Cultura seria criado em novembro de
1991; em junho de 1991 foram
os Estatutos do Conselho Económico Paroquial.
Citemos ainda os Planos de
Pastoral, com sugestões para as
próprias atividades a realizar, ao
longo de vários anos.
Para o Clero instituiu as recoleções mensais, o Dia de Retiro
no princípio da Quaresma e ani-
mou a construção da Casa para o
Clero idoso ou doente.
Trabalhos publicados
Durante os anos de vida académica colaborou nos jornais
regionais: Povo de Fafe e Diário
do Minho, e já sacerdote, no Seminário Ala Arriba da Póvoa do
Varzim, e na revista de pastoral
Celebração Litúrgica (Braga).
Publicou no «Boletim do
CPM» um trabalho de pastoral
social sobre “A Dimensão Social
do Matrimónio” e um outro sobre “O Apostolado do Doente”
no II Congresso de Problemas
de Apostolado, em Braga.
Do seu magistério episcopal
há algumas homilias publicadas
no Boletim oficial da Arquidiocese de Braga – “Acção Católica” e
tem colaboração variada, ao longo dos vários anos de Bispo em
Vila Real, no semanário “A Voz
de Trás-os-Montes” e, muitas vezes, no pequenino Boletim “Ave
Maria”.
Publicou, por ocasião dos 75
anos da Diocese, a Pastoral «Um
Povo em Festa», na Páscoa de
1993, a reflexão pastoral sobre as
Festas Religiosas – texto de reflexão e normativo e um livrinho,
muito simples, acessível a todos,
sobre o Baptismo.
Possui inéditos alguns textos
Quando veio para Vila Real,
acompanhava-o uma preocupação: a sinusite que o perseguia desde há anos. E, de facto,
numa das primeiras noites sentiu-se mal. Chamado o médico
do Seminário, o já falecido Dr.
Campos (Filho) disse-lhe: “Senhor Bispo, não se trata de sinusite, ou eu me engano muito ou é do
coração. Consulte quanto antes um
bom cardiologista. Olhe que as coisas
não estão bem”. E no dia seguinte
foi ao Porto e já não voltou para
Vila Real sem a operação às coronárias. A 12 de janeiro de 2008,
é novamente operado, desta vez
para receber o transplante, o 1.º
em Portugal numa pessoa com
idade tão avançada. Foi o sucesso que lhe permitiu viver até hoje.
A Igreja e a Diocese perdem
um grande bispo, de palavra fácil, bom comunicador, com grande capacidade de adaptação ao
auditório, acessível à gente mais
simples, com um sentido muito
grande de pastoral.
Senhor Dom Joaquim, a Diocese de Vila Real está-lhe muito
grata e pede ao Senhor da Messe
e Cabeça da Igreja que lhe abra
as portas do seu Reino.
Nota da redação:
A redação do Nosso Jornal
esclarece os leitores que, apesar do falecimento do Bispo
Emérito D. Joaquim Gonçalves ter acontecido no dia 31
de dezembro, não foi possível
dar a notícia e fazer a devida
homenagem na última edição,
devido ao limite imposto para
o fecho da mesma, que aconteceu na manhã daquele dia.
9
Leituras
Domingo, 12 de janeiro de 2014
Domingo do Batismo do Senhor
I Leitura
«Eis o meu servo, enlevo da minha alma»
Leitura do Livro de Isaías
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo
da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça
às nações. Não gritará, nem levantará a voz, nem se fará ouvir nas praças;
não quebrará a cana fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega:
proclamará fielmente a justiça. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto
não estabelecer a justiça na terra, a doutrina que as ilhas longínquas esperam. Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão,
formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os
olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam
nas trevas». Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial
Refrão: O Senhor abençoará o seu povo na paz.
Tributai ao Senhor, filhos de Deus,
tributai ao Senhor glória e poder.
Tributai ao Senhor a glória do seu nome,
adorai o Senhor com ornamentos sagrados.
A voz do Senhor ressoa sobre as nuvens,
o Senhor está sobre a vastidão das águas.
A voz do Senhor é poderosa,
a voz do Senhor é majestosa.
A majestade de Deus faz ecoar o seu trovão
e no seu templo todos clamam: Glória!
Sobre as águas do dilúvio senta-Se o Senhor,
o Senhor senta-Se como Rei eterno.
II Leitura
«Deus ungiu-O com o Espírito santo»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele
que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável. Ele enviou a sua palavra
aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo, que é o Senhor de
todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia,
depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito
Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que
eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».
Palavra do Senhor.
Evangelho
«Tu és o meu Filho muito amado:
em Ti pus a minha complacência»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, João começou a pregar, dizendo: «Vai chegar depois de
mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me
inclinar para desatar ás correias das suas sandálias. Eu baptizo na água, mas
Ele baptizar-vos--á no Espírito Santo». Sucedeu que, naqueles dias, Jesus
veio de Nazaré da Galileia e foi baptizado por João no rio Jordão. Ao subir
da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer
sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado,
em Ti pus toda a minha complacência». Palavra da salvação.
Oração dos Fiéis
Irmãos: Recordando o Baptismo de Jesus, oremos-Lhe com toda a confiança, para que Ele apresente as nossas súplicas a Deus Pai que a todos
quer salvar, dizendo com alegria:
R. Cristo ouvi-nos, Cristo atendei-nos.
1. Pelos baptizados que vivem a sua fé,
pelos que a abandonaram e esqueceram
e por aqueles que nunca a praticaram,
oremos ao Filho de Deus Pai.
2. Pelos catecúmenos jovens e adultos,
pelas crianças renascidas no Baptismo,
e por aquelas a quem ninguém fala de Deus,
oremos ao Filho de Maria.
3. Pelos cristãos que ajudam os mais pobres,
pelos que levam os pesos dos mais fracos,
e pelos que procuram não quebrar a cana já fendida,
oremos a Jesus, o Salvador.
4. Pelos homens que se deixam guiar pelo Espírito,
pelos que servem com amor a santa Igreja,
e por aqueles que não crêem em Deus,
oremos a Jesus de Nazaré.
5. Por todos os baptizados desta Paróquia,
pelos que não vêm à nossa assembleia
e por aqueles que o Pai chamou para o seu reino,
oremos ao Messias do Senhor.
Senhor nosso Deus, reavivai em nós, pelo Espírito Santo, o dom e a
alegria do Baptismo, para que Vos chamemos nosso Pai e nos sintamos, de
verdade, vossos filhos. Por Nosso Senhor.
10
O concerto de Natal
ficou colado à memória - Lamego
Banda Filarmónica de Magueija
Viriato Lemos
E
mpertigado. Nunca o
ditado foi tão certo:
o concerto de Natal
da “Banda Filarmónica de Magueija”, composta por cinquenta e dois elementos, com forte
componente de juventude, com
l89 anos, ficou colado à memória, sob a égide do maestro
Gualberto Rocha, realizou-se
no pretérito 22 de dezembro,
pelas 21h30, no “Teatro Ribeiro Conceição”, reconhecido
pela beleza, história e acústica,
pois é uma das mais famosas
salas de espetáculos de Portugal, reconhecido por altos encenadores. Foi preenchido por
um reportório eminentemente
valioso pela beleza da natureza
das composições. Estes músicos elevado calibre que pisaram
mais uma vez este palco ao longo de sessenta minutos de concerto, foram esquecidos os momentos mais tristes.
Continua admirável a presença deste imaculado maestro, ficou mais uma vez vincado
neste concerto com a sua incrível técnica coloca-o à vontade
em qualquer tipo de reportório
clássica e popular. Considero-o
“uma dádiva de deus”.
A plateia sempre atenta com
o alinhamento integrou-se oito
composições para guardar no
cofre das emoções num ambiente efervescente era que se
vivia no referido “teatro”. Decorreu num clima de festa e
alegria.
O ambiente vivido neste famigerado concerto enquadra
bem nesta frase: “É no silêncio
das minhas palavras que estão
todos os meus maiores sentimentos” – Oscar Wilde.
O ápice do concerto foi
quando o virtuoso “Isidro Nunes” dono de uma voz extraordinária; entrega-se às palavras
de uma forma única cantando: My Way e ainda New York,
New York, sendo uma sensação
única no género. Diz a sabedoria popular que o pior cego é
aquele que “vê” e teima a andar
de olhos fechados….
Este aforismo aplica-se a
este cantor que há mais de vinte anos engata palavras umas
nas outras com melodia e significado, que nos fazem lembrar e bem que a música também pode e deve ser divertida.
Melodias alegres e cativantes
soam sempre bem, acendem o
cérebro e estimulam a viagem.
A referida banda quis presentear numa coletânea de temas relacionado com a época
“Natalícia” com o imaculado
“Grupo Coral de Resende” é
misto, com quarenta elementos, próprios de quem sabe com
muitas harmonias vocais, doces
e quentes, aos tons boa qualidade sonoridade e visual, potenciado por um cenário musical
colorido e criativo.
Este concerto teve na forma
e na cor de franca qualidade, e
é nesse sentido um libertar de
sentimentos e uma expressão
da alma, derivado ao empenho,
sapiência, humildade, uma das
características de tribuno raro
ao egrégio advogado e presidente da direção da banda –
Mário Sousa.
Vila Marim teve concerto
A
igreja de Santa Marinha, em
Vila Marim, de
estilo marcadamente românico e a mais antiga do sul
do distrito de Vila Real, foi
palco de um concerto dado
pelo coral da cidade de Vila
Real com temas alusivos à
quadra natalícia.
A igreja é um espaço de
linhas simples e sóbrias,
apropriado para concertos
onde a voz tem um papel
preponderante. Aqui, a sonoridade da palavra encontra facilmente o esplendor
9 | janeiro | 2014
Opinião
do apelo ao recolhimento e
à oração.
Nesta igreja, não há arestas, não há transições bruscas, mas sim envolvência e
maleabilidade de som.
Faltou muito público
porque a noite estava fria e
porque o concerto não teve
a divulgação que merecia.
Houve sim a promessa de
o coral voltar brevemente:
Torre de Quintela foi uma
das hipóteses referidas para
um próximo concerto, esperando-se muita gente para
assistir e aplaudir.
Dileto Bispo da Senhora da Graça
Costa Pereira
N
atural da freguesia
de Revelhe (Fafe),
onde nasceu a 17
de maio de 1936, D. Joaquim
Gonçalves foi ordenado sacerdote em 10 de julho de 1960.
Em 3 de outubro de 1981 foi
nomeado Bispo Auxiliar de
Braga, com o título de Ursona; e a 19 de maio de 1987 foi
nomeado Bispo Coadjutor de
Vila Real. Em 19 de janeiro de
1991 passou a Bispo Diocesano, e a Bispo Emérito, em 17
de maio de 2011. A sua Ordenação Episcopal deu-se a 18 de
outubro de 1981, na Cripta da
Basílica do Sameiro, em Braga.
Tomou posse a 24 de junho de
1987, e resignou a 2011/05/17.
Este é o retrato fugaz do “Bispo
da Senhora da Graça”, que de
facto D. Joaquim Gonçalves foi.
A obra que nestas últimas décadas ali se fez sob administração do pároco de Vilar de Ferreiros, o agora emérito Sr. Padre
Guedes, e a zelosa supervisão do
saudoso bispo diocesano é fruto
da generosidade dos devotos de
Nossa Senhora da Graça e do
“Santinho”, São Tiago, mas sobretudo do Bispo que a desejou
e da equipa por ele apoiada, e da
qual costumava dizer: “as obras
não se fazem com engravatados,
D. Joaquim, o Bispo da Senhora da Graça
por isso não os quero no santuário”.
Da nossa amizade ressai
aquela inesquecível tarde passada em Vilar e no Santuário,
onde nos anexos merendamos
presunto com broa, regado com
verdasco de Basto. Dois copos e
um prato, dado que o Sr. Padre
Guedes em vez de tinto pediu
uma garrafa de água sem gás,
o que levou o bem humorado
Prelado a comentar: fazes bem
porque gás a mais, já tu tens. São
estes momentos agradáveis que
marcam a nossa passagem por
cá.
D. Joaquim Gonçalves faleceu
no último dia do ano, na Póvoa
de Varzim. Era irmão do conhecido padre José Gonçalves, ligado à
Igreja de São José, da Póvoa.
No dia 31 de dezembro, a
Agência Ecclesia, através de notícia recebida do Bispo Diocesano informava também que, com
77 anos de idade, tinha falecido
nesse dia o antigo bispo da diocese transmontana na Póvoa de
Varzim, onde residia com o seu
irmão padre e uma irmã, enfermeira aposentada, vítima de
ataque cardíaco. E que o funeral
do prelado ia ser celebrado a 2
de janeiro, pelas 11h00, na Sé de
Vila Real, onde o corpo ia chegar na tarde dessa terça-feira.
D. Joaquim Gonçalves foi
substituído por D. Amândio
Tomás, seu coadjutor, a 17 de
maio de 2011, cerca de três anos
depois de ter sido submetido
a um transplante cardíaco, em
Coimbra.
Colaborador assíduo de “A
Voz de Trás-os-Montes”, desse
conceituado semanário, transcrevo o que dele recolhi hoje:
“Faleceu no dia 31 e foi hoje a
sepultar D. Joaquim Gonçalves,
Bispo Emérito de Vila Real, e
colaborador de longa data do
Nosso Jornal”. Em comunicado,
a Diocese explicou que o Bispo
foi “vítima de ataque Cardíaco”, tendo falecido “na Póvoa
de Varzim, onde residia com
o irmão padre e uma irmã”. “A
Igreja e a Diocese perdem um
grande bispo, de palavra fácil,
bom comunicador, com grande
capacidade de adaptação ao auditório, acessível...”. Também o
Monte Farinha perde um amigo e Nossa Senhora da Graça
um seu zelador e visitante habitual do “Iteiro”, mas ficou a
obra. Obrigado D. Joaquim, dileto Bispo da Senhora da Graça.
A festa dos Reis na minha infância
José Augusto da Silva Vieira
A
igreja de Constantim, aos domingos,
enchia-se de gente,
mas nas festas do Natal e da
Páscoa, regurgitava de vozes
que vibravam entoando lindos cânticos, quase celestiais.
Os mais populares, no Natal,
eram o Gloria in excelsis Deo, o
“Glória, hossana!” e o “Bendita
a Noite em que veio/ Ao mundo o loiro Jesus”/.
O esplendor destes cânticos
acentuava-se à medida que as
pessoas subiam ao altar-mor
para, das mãos do celebrante,
receberem a imagem do Menino que beijavam com ternura. Esta cerimónia, cerimónia
do beijo, empolgava crianças e
adultos desde a Missa do Galo
até ao dia de Reis, 6 de janeiro
(que se guardava como dia santo), passando pelo dia de Ano
Novo.
Era o tempo favorável à confraternização entre amigos, vizinhos e, sobretudo, familiares
que mutuamente se visitavam
e se organizavam para o canto
das Janeiras, primeiro, e para o
canto dos Reis, depois.
O cantar dos Reis impunha
regras que os participantes deviam observar. Quanto maior
fosse a criatividade, maior seria o êxito. Por isso, havia como
que um estudo prévio da família para quem se cantava: o
estatuto, o estado, as possíveis
reações, os acontecimentos
(morte de alguém, por exemplo), etc..
“Quer que lhe cante ou que
lhe reze?” – perguntava o porta-voz do grupo antes de iniciar
os Reis à porta da casa onde
falecera alguém havia pouco tempo. Às vezes a resposta
comportava uma atitude um
pouco agressiva e vinha de lá
uma voz incomodada dizendo: nem uma coisa nem outra,
ponham-se a mexer. Quando
aceitavam, aproveitavam aqueles instantes para, em conjunto,
balbuciarem uma súplica pelos
seus entes queridos.
Uma vez à porta, iniciavam
o canto tentando observar tudo
quanto fora recomendado nos
ensaios:
Inda agora aqui cheguei/
E pus o pé na escada/ Logo o
meu coração dixe/ Aqui mora
gente honrada. Ou
Aqui ‘stão os reis à porta/
Preparados p’ròs cantar./ Se os
senhores nos dão licença/ Nós
vamos já começar.
Iniciada a sessão, observava-se, no canto, a ordem natural
das famílias: pais, filhos mais
velhos, filhos mais novos e outras pessoas ali presentes ainda
que de passagem. É claro que
nesta altura todos exibiam os
maiores dotes e as mais altas
virtudes, caso contrário sairiam
dali com as mãos a abanar. E
o que podiam receber não era
para desprezar: figos, nozes,
castanhas secas, mais raramente, salpicão, chouriça, linguiça e,
mais raramente ainda, dinheiro.
Se tudo corresse muito bem, o
grupo de adultos era, às vezes,
convidado a entrar e na sala ou
na adega serviam doces e vinho
fino ou vinho corrente com
uma boa dose de gargalhadas e
de uma disposição festiva. Era,
efetivamente, neste espírito que
subiam elogios como estes:
- Quem diremos nós que
viva/ De cravo branco ao peito/
Viva o senhor….(nome)/ Que a
todos impõe respeito/.
- Viva a senhora………
(nome)/ Num ramo de salsa
crua./ Quando se põe à janela/
Alumeia toda a rua/.
Havia circunstâncias que levavam ao canto de duas quadras especiais: a demora na
resposta e o silêncio de comprometidos que, ouvindo mesmo todo o “louvor”, estavam
na disposição de nada oferecer,
fosse qual fosse a razão. Assim:
- Se nos quiser dar os reis,/
Não nos ‘steja a demorar./ Nós
somos de muito longe,/ Temos
muito para andar./ (Var. Não
temos pernas p’ra andar).
- Estas barbas, estas barbas
de farelo/ Não tem nada, não
tem nada que nos dar./ Tem
uma, tem uma sardinha podre/
Debaixo, debaixo do alguidar/.
E as melodias repercutiam-se pela(s) noite(s) dentro enriquecidas, muitas vezes, por instrumentos que, dedilhados com
mestria, se associavam ao canto
dos anjos manifestando ainda a
alegria do Natal e agora a alegria da Epifania do Salvador.
Opinião
“Este parte, Aquele parte!”
Carlos Botelho
É
desta forma que começa o lindíssimo
poema de Rosália de
Castro: “ Cantar da Emigração”, interpretado por autênticos mestres da música, como é
o caso de Adriano Correia de
Oliveira, entre outros.
Esta senhora, nascida em 21
de fevereiro de 1837, em Santiago de Compostela, na Galiza, é considerada a “fundadora”
da literatura Galega. Mas não
é propriamente para falar desta
grande escritora que aqui hoje
venho.
Os últimos dados sobre a
emigração portuguesa são de
estarrecer. Nos últimos anos,
estão a sair mais de cem mil
portugueses rumo a outras paragens, à procura daquilo que
lhes devia ser possível realizar
no país em que nasceram e que,
apesar da distância, continuam
a amar.
Quem já esteve ou está fora
de Portugal, sabe o quanto é difícil estar longe das suas raízes.
Claro que muitas vezes o ato de
sair do país natal, nem sempre
obedece a uma razão de cariz
financeiro, muitas vezes é um
simples ato de decisão individual, muitas vezes é necessário
irmos conhecer de perto outras realidades para podermos
crescer em conhecimento e enquanto pessoas em nós mesmo,
mas sem sombra de dúvidas
que a esmagadora maioria das
pessoas que emigra, é por motivos financeiros.
Portugal, devido à sua grande gesta dos séculos XV e XVI,
tornou-se um país de aventureiros e povoadores de outras
latitudes, mas depois de toda
essa gesta, tivemos que continuar a sair a um ritmo elevadíssimo, face à população geral
do país. Foi assim com a massiva emigração para o Brasil iniciada por volta de 1850, mas
que atingiu o seu apogeu entre
1901 e 1930, presume-se que
só nesses cerca de trinta anos
terão rumado para este país
cerca de 1.000.000 (um milhão
de portugueses), muitos deles
à procura do “El Dorado” e da
riqueza fácil, que muitas vezes não passava de pura ilusão.
Quem conhece a realidade sabe
que dos milhares e milhares de
portugueses que desembarcaram em Santos ou no Rio de
Janeiro, a esmagadora maioria
não enriqueceu, muitos mesmo morreram de indigência,
esquecidos para sempre. Claro
que houve os que enriqueceram e muito, muitas vezes em
negócios “obscuros”. Aproveito
até para dizer que muitas dessas fortunas foram feitas muitas
vezes a explorarem os próprios
parentes para quem enviavam
cartas de chamada para Portugal. Depois já no início da dé-
cada de sessenta veio a saga da
emigração para o continente
Europeu, primeiro para França, onde milhares e milhares
de portugueses viveram em
bairros da lata nos arredores
de Paris, mas com o decorrer
dos tempos e com a sagacidade
própria dos Lusitanos, foram
melhorando de vida e muitos
foram-se afirmando em várias
áreas da vida nesses países.
Chegados ao final da década de oitenta e inícios da década de noventa, assistimos ao
regresso de milhares de portugueses à Pátria, onde investiram as suas economias conseguidas na “estranja”. Por outro
lado, assistimos também, a partir do final dos anos noventa, à
entrada de milhares de estrangeiros em Portugal, sobretudo
brasileiros, ucranianos, moldavos, que se vieram juntar à já
numerosa comunidade de povos das antigas colónias portuguesas em África.
Mas tudo se modificou novamente, hoje os portugueses
viram-se novamente obrigados
a emigrar e já não são só as pessoas de grau académico baixo,
são sobretudo os licenciados
que saem a grande velocidade
de Portugal. Sou muito sincero, o que pensarão lá no fundo
os governantes de um país que
a tudo isto assistem sem esboçarem o mínimo esforço para
conter esta vaga de saídas. É
óbvio que muita gente vai dizer
que cada um é livre e vai para
onde quer.
Diz isto quem nunca teve
que sair de Portugal, porque
quem já saiu ou quem está fora,
sabe que não é bem assim, as
pessoas não saem de ânimo leve
do seu país, as pessoas saem
porque não têm condições de
viverem de forma digna.
Quero dizer que considero
como criminosos todos os governantes de qualquer país em
que os seus cidadãos tenham
que sair aos milhares por falta
de oportunidades para viverem
uma vida digna. Quero ainda
dizer que se eu fosse governante, eu iria sentir muita vergonha
em obrigar os meus concidadãos a terem que ir para longe para conseguirem uma vida
com mais dignidade do que
aquela que o seu próprio país
tem para lhes oferecer.
A História é o maior “juiz” e
um dia toda esta “maralha” que
tem desgraçado Portugal e os
portugueses, irão ser julgados
por ela. Estou fora do país, mas
nunca renego a minha nacionalidade. Nas minhas funções
e no meu trabalho, tudo tenho
feito para divulgar o que Portugal tem de melhor, agora dos
governantes evito sempre falar,
porque desses eu sinto muita,
mas mesmo muita vergonha.
tista que vive em nós também
requer admiração e proteção e
por isso o amor, protege, admira, alimenta, inspira, dá quietude e provoca anseios, desejos e
capacidade criadora. Todas as
histórias repousam dentro de
nós, apenas precisamos soltar
o fio criador e deixar que nos
traga de volta à nossa essência,
num ato de amor.
Há um livro de meditação
“O poder do agora”, de Eckart
Tolle, que tem coisas muito bonitas e que não faz mal ler, independentemente do que se
pensa do mundo ou da vida.
Tem um parágrafo que diz algo
assim, estou a citar de cabeça, “…ontem fui acordado por
um pássaro cantando…”. É reconhecer o amor. No amor escutam-se os pássaros, são eles
que nos acordam para apreciar
a manhã, o sol a nascer, a brisa
para nos beijar o rosto.
O amor está num abraço
apertado, no bom dia caloroso, na escolha do agasalho dos
filhos, na preparação do lanche infantil, no apertar dos
botões com suavidade, no sorriso a quem passa, no suspirar
do pensamento, num prato de
sopa, no segurar da mão de um
velhinho.
Quando há amor é como renascer de novo, é passar a viver com pequenas coisas, sons,
cheiros, pensamentos em que
nunca reparámos antes. É a
sensibilidade que surge para
pintar de cores suaves e belas a
nossa vida. O artista tem todas
as cores disponíveis numa paleta como o arco íris. Apenas a
ele compete escolher a cor que
o fará feliz.
De que cor é o amor?
Alda Gonçalves
S
erá da cor que o pintarmos. Será da cor
que lhe dermos todas
as horas em que fazemos com
que o amor exista. Conforme há
muitas formas de amar, também
há muitas cores para o pintar.
Dar espaço para que o outro
exista, é pintar de alegria a vida
desse alguém. É escutar mesmo
nos dias em que tudo ficou cinzento e deixar que seja a cor a
mudar-nos a nós. Mesmo que
precisemos ficar à sombra. Pois
só se compreende, quando deixamos que o tempo passe pelas
nossas sombras. Apenas quando ficamos quietos, em silêncio,
mas escutando o silêncio do
outro, conseguimos compreender e estamos a dar amor e a
construir amor. E a cor deixa de
ser cinzenta e passa a ser uma
névoa clara como aquelas que
acordam as manhãs primaveris.
Quando o que se pretende é
controlar, impressionar ou condicionar não se dá o espaço necessário para nos mostrarmos
como somos, nem para deixar
que o outro se mostre tal como
é. E no desconhecimento, na
desconfiança, na dúvida, não se
constrói amor.
Uma expressão de amor é
deixar o outro manifestar-se na
sua essência, na dor, na inquietação, na exaltação. Conhecer é
acompanhar, é virar do avesso
e deixar vestir a poesia do momento.
Por vezes precisamos de preto no branco, mas fica tudo
mais bonito quando deixamos
que seja verde ou lilás, azul ou
anil. Até as flores são de cores
diferentes e não é por isso que
são menos admiradas. O ar-
Notas Simplesmente (CLXVI)
9 | janeiro | 2014
11
Aumento do turismo no Norte
– notas em defesa da verdade
António Martinho
O
setor da especialidade é que o afirma, de vários modos e em meios de comunicação social diferenciados – o Douro está em alta.
A última notícia espalhou-se depois do Ano Novo, à
maneira de “Votos de um Bom Ano”, mas ela aparecera já nos meados de dezembro, como Boas Festas. «A
Fodor's, considerado o maior grupo de publicações de
turismo do mundo, elegeu o Vale do Douro como um
dos 25 destinos obrigatórios para visitar em 2014. A
escolha foi feita pela própria editora chefe da Fodor's
Travel, Arabella Bowen, que apresenta aquela região
lusa como “a mais bela região vinícola do mundo” na
go List 2014.» Foi na secção Fugas, do Público. Também por essa altura – as vésperas de Natal são propícias ao Vinho do Porto – a revista sueca Världens Viner (Vinhos do Mundo) dedicou uma reportagem ao
Douro, chamando à capa a classificação que lhe atribui
: “O melhor rio vinícola do Mundo – uma viagem ao
longo do Douro”.
E sendo assim, estranha-se que haja quem se apresente a falar na televisão sobre o boom de crescimento
do turismo no Norte de Portugal e só refira a palavra
Douro quando o jornalista lhe chama a atenção para
o papel deste destino na atração crescente de turistas à
região do Norte. É bom não esquecer que, no Norte, foram definidos quatro destinos turísticos: Porto, Douro,
Minho e Trás-os-Montes. Com características e potencialidades diferentes, mas que podem ser complementares. Se os dirigentes do turismo assim o quiserem, claro. E não procurem, por todos os meios e sempre que
as circunstâncias lho proporcionam, fazer esquecer o
que outros, com muito esforço, conseguiram realizar, ou
continuam a fazer.
A Estrutura de Missão para o Douro definira as 500
000 dormidas para o final da sua missão – 2013. A Turismo do Douro propusera-se atingir esse objetivo até
ao final do mandato dos órgãos diretivos eleitos em 9
de janeiro de 2009. E a verdade é que as dormidas, no
final de dezembro de 2012, mesmo com a crise e os percalços que daí decorreram, aproximaram-se bem desse
número. Deve acrescentar-se que, nos objetivos negociados para 2013, entre a ATP – Agência de Promoção
Turística do Porto e Norte e o Turismo de Portugal, os
objetivos contratualizados para todo o ano estavam ultrapassados em junho. É claramente na promoção externa que está a explicação para o crescimento dos fluxos turísticos verificado. O aumento de voos low cost
e o investimento na promoção online explicam muito
deste sucesso. A notoriedade crescente da cidade do
Porto, quer como destino city break, quer como cidade
para congressos, assim como as distinções em jornais
de grande impacto ou em publicações da especialidade,
nestes casos, normalmente, associada ao Douro, são outros fatores a ter em conta.
A bem da verdade, impõe-se recordar, de igual modo,
o trabalho desenvolvido por outras instituições na melhoria e qualificação do produto, ou na promoção. O
trabalho desenvolvido pela AETUR, com atividades
de promoção do Douro em mercados externos, assim
como o da AE.HTDOURO, que deu continuidade a
ações de formação ou ao Festival de Gastronomia do
Douro, lançadas pela Turismo do Douro. Não se poderá esquecer, de igual modo, que o trabalho desenvolvido com a National Geographic, a nível internacional,
assim como a notoriedade colhida com o Douro Film
Harvest, designadamente, junto da indústria do cinema,
continuarão a dar os seus frutos. Não se estranha, pois,
os 14,5% de aumento de dormidas estrangeiras.
Importante é, também, não destruir o que outros fizeram.
12
9 | janeiro | 2014
Opinião
Bombeiros de Vila Real – Cruz Verde comemoram 123 anos
António Magalhães
N
um ano extremamente
trágico para os Bombeiros de Portugal, a comemoração de 123 anos de existência
de uma Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários reveste-se de
particular significado, ao lembrar todos aqueles que partiram no cumprimento de tão nobre missão que tem
por lema «vida por vida». Entregaram as suas vidas para salvar muitas
outras, não regatearam esforços, não
olharam para trás, não fugiram, seguiram em frente, soldados da paz
determinados em apagar o fogo que
pretendia ceifar vidas, consumir bens
de uma vida, destruir e marcar a natureza num luto profundo.
No final, a triste notícia chega
sempre pelos companheiros desta
luta infame, surgem amargurados,
chocados, inconsoláveis pela perda
dos seus amigos, não compreendem
como pode morrer quem se predispôs a ajudar, sem nada querer receber em troca, quem só queria salvar,
quem de forma voluntária se entregou ao risco de perder a vida para
salvar os outros. No final, ficam os
bombeiros de luto, as famílias sem os
seus entes queridos, famílias sem pai
ou mãe, sem irmã ou irmão, sem filhos. No final, perdemos Bombeiros
que não tiveram tempo para viver,
bombeiros que não chegaremos a ver
envelhecer. No final, resta a memória
de quem com eles conviveu, as homenagens que lhes foram prestadas
e as famílias inconsoláveis. No final,
resta-nos em todos os momentos,
sentirmo-nos orgulhosos e honrados por estes Homens e Mulheres,
Bombeiros de Portugal, que continuam, dia após dia, a prestar serviço
de forma voluntária nos nossos Corpos de Bombeiros, sempre de forma
abnegada, corajosa em prol da sua
comunidade. De norte a sul, todos
sentimos a dor da perda de tantas
vidas, os Bombeiros de forma particularmente dura, mas da tragédia renascem novas vontades, outros e outros mais procuram servir, procuram
seguir o exemplo dos que partiram.
Como a «Fénix», pássaro lendário
da mitologia grega, que morria, mas
depois renascia das próprias cinzas,
um símbolo de força, da imortalidade e do renascimento, assim são
os nossos Bombeiros de Portugal, a
quem agora se presta homenagem
e sempre que uma Associação Humanitária comemora mais um aniversário.
Pela passagem dos 123 anos de
missão, também a Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila
Real – Cruz Verde presta homenagem a todos os Bombeiros de Portugal e em particular aos Seus Bombeiros e às suas Famílias, também
aos diretores, associados, amigos e
beneméritos que tanto contribuem
para se dotar o Corpo de Bombeiros com os meios necessários para o
cumprimento da missão. Foram ainda lembradas todas as empresas, instituições, organismos públicos civis,
militares e religiosos que de forma
ativa e presente apoiam a instituição.
O aniversário é um momento de
homenagem, louvor, gratidão, engrandecimento da missão e do
exemplo, também de memória por
todos os que fundaram e serviram a
Associação. É também um momento de fazer um balanço, definir novas
etapas, abraçar novos desafios, seguir por diante honrando a memória dos que no longínquo primeiro
de dezembro de 1890 aprovaram os
estatutos da Associação e daqueles
que passado um mês, no primeiro
de janeiro de 1891, se apresentaram
a toda a cidade de Vila Real. Desde
aí e por mais 123 anos cumpre-se a
tradição, os Bombeiros Voluntários
de Vila Real saem à rua, apresentam-se à cidade, dizem presente, renovam votos de disponibilidade, de
voluntariado, de vontade, de querer
salvar, socorrer, de dar a «vida por
vida».
As comemorações deste ano,
para além das homenagens referidas, da festa de Natal para os filhos
dos Bombeiros e do jantar de aniversário, ficaram marcadas pelo ba-
tismo de uma nova ambulância cuja
madrinha foi a Dr.ª Teresa Moreira, médica do Centro de Saúde n.º
1 e ainda pelo batismo de uma viatura de combate aos incêndios florestais cujo padrinho foi o Professor
Francisco Alcino em representação
da Junta de Freguesia de S. Tomé
do Castelo. A homenagem ao Bombeiro, a realização da missa na igreja
de S. Pedro, a visita aos cemitérios
da cidade para honrar a memória de
todos os bombeiros que já partiram
e ainda a apresentação de votos de
um Bom Ano ao Sr. Presidente da
Câmara, bem como aos senhores
vereadores foram também momentos marcantes do programa do aniversário. Durante a tarde decorreu o
convívio entre todos os bombeiros,
sócios, beneméritos, comando e diretores, com o tradicional cantar de
parabéns e corte do bolo de aniversário. A finalizar, decorreu pelas ruas
da cidade o desfile noturno, tendo
acompanhado o Corpo de Bombeiros os seus familiares, membros
dos órgãos sociais, sócios e muitos
amigos. É de realçar, mais uma vez,
a participação nas festividades do
Coro do Bombeiros e da Fanfarra os
quais abrilhantaram os momentos
em que participaram.
Por último, importa dar relevo às
próximas concretizações previstas
no plano de atividades da Associa-
ção. Assim, terá início neste ano a
construção do Centro de Instrução,
infraestrutura vital para a formação
dos Bombeiros e para o apoio a todos os organismos e empresas que,
decorrente da legislação atual, necessitam formar os seus quadros nas
questões de segurança de instalações, equipamento e segurança pessoal.
Também ao nível das questões de
saúde prepara-se o aumento da oferta de cuidados de saúde a prestar,
pelo posto médico existente na Associação, para todos os bombeiros e
associados. A formação dos Bombeiros continuará a ser a grande aposta
do Comando, bem como a eficácia
e eficiência na prestação de socorro
a toda a população, cumprindo assim os pergaminhos e a história da
Associação e do seu Corpo de Bombeiros, reconhecidos pela população
e também a nível regional e nacional
pelos vários organismos que tutelam
a ação dos Bombeiros.
A todos os Bombeiros da CRUZ
VERDE, a todos os Bombeiros de
Vila Real, do distrito e BOMBEIROS de Portugal, estamos eternamente gratos fazendo votos que
2014 seja um ano melhor, com menos incêndios, menos desastres, menos doentes, sem mortes para os
Bombeiros, com o reconhecimento
que lhes é devido por todos.
rante letrado suficiente…”
O conceito de arte médica percebe-se bem na escrita de Torga: “Na
minha já longa vida de médico, só tive
uma preocupação: entender o sofrimento alheio mesmo quando ele objetivamente me parecia injustificado. Não o
julgar em caso algum uma fraqueza a
reprovar, mas uma desgraça a remediar. E confessei mais do que observei,
valia-me mais do coração do que da sabedoria. Enxuguei mais lágrimas do
que receitei. Fiz da esperança a grande
arma do meu arsenal terapêutico. Esperança que eu próprio não tinha muitas
vezes, mas que, mesmo fingida, fazia
milagres. Não há maior crédulo do que
um desesperado. Mentir-lhe, iludi-lo, é
quase uma obrigação moral. Que outra
solidariedade mais benéfica se lhe pode
dar?”
Creio que estas citações de Torga
e de outros grandes nomes da história da medicina testemunham o que
é ser médico e o que é a prática da
verdadeira medicina, no seu sentido
mais hipocrático, isto é mais puro.
Esta medicina, cujo exercício está
hoje algo deturpado pela funcionalização dos médicos, pela burocratiza-
ção dos processos e pela cientização
tecnocrática, acaba também por ficar
espartilhada por uma economia da
saúde que, sentindo-se necessária, se
deseja menos limitativa, por forma a
poder responder com eficácia às necessidades do doente e às exigências
da doença. É certo que a bata branca
ainda diz muito a quem, consumido
pelo desespero, vê no médico o último lenitivo para o seu sofrimento,
como Torga com a beleza das suas
palavras e a síntese mágica do seu
talento no-lo diz: “E mesmo empobrecidos daquele prestígio carismático,
continuamos a ser, nós médicos, a última porta aberta, a que bate, confiado o
desespero. O povo atormentado necessita cada vez mais dos nossos cuidados e
da nossa devoção. Com todos os defeitos, que a civilização consumista infelizmente agrava, somos ainda os Cireneus compassivos do calvário humano”.
Miguel Torga - o Médico Adolfo Rocha
Alfredo Mota*
M
iguel Torga, o grande
poeta português, natural de São Martinho
de Anta, Sabrosa, era o pseudónimo
de Adolfo Rocha, médico, licenciado em Coimbra e que nessa cidade
exerceu a sua atividade profissional.
Sendo a literatura e, nomeadamente,
a poesia a sua primeira paixão/vocação, a medicina, ou melhor, a arte
médica completou-o, dando-lhe a
dimensão humana que, por vezes
falta, a quem, fechando-se no seu talento, vive unicamente para as artes
ou para as letras, alheado do mundo
que o rodeia. Torga percebeu-o bem
como ressalta destas palavras escritas
em 1978: “Uma coisa posso afirmar: se
é no balanço de um poema que elevo
mais alto o espírito, é a auscultar o coração desfalecido de um semelhante que
sinto pulsar o meu com mais assumida
humanidade”. Sem dúvida que esta
opção de Torga pela profissão médica tornou-a mais rica já que o poeta proporcionou ao médico Adolfo
Rocha a grandeza cultural para o
exercício pleno da arte médica, como
nos ensinou Sir William Osler, um
dos pais da medicina moderna que
já dizia em finais do século XIX: “O
exercício da medicina clínica tem um
grande componente literário. O domínio da linguagem é imprescindível…
Ouvir o doente e compreendê-lo, falar
com ele fazendo-se entender, refletir,
escrever histórias clínicas e registar informações, saber comunicar com os colegas: tudo exige fluência, flexibilidade e
precisão no domínio das palavras. Para
compreender as emoções, os temores, as
preocupações, e os conflitos emocionais
dos doentes muitas vezes não há melhor
fonte de informação do que a literatura”.
O ato médico desenvolve-se
numa relação a dois, entre o médico e o doente, e é neste clima de
privacidade, em que o doente mais
do que se “entregar” ao médico lhe
“abre” a sua alma, confidenciandolhe, mais do que o sofrimento físico, o espiritual, dominado pelas suas
dúvidas e angústias, que só a compreensão piedosa e a palavra da sabedoria ajudarão a ultrapassar muito
mais que a ciência e a técnica de que
falam os grandes livros de medicina (tratados). Na feliz síntese de Sir
William Osler: “O médico antes de co-
nhecer a doença que o homem tem, tem
que conhecer o homem que tem a doença”. Para poder exercer em pleno esta
missão é preciso muito conhecimento, de experiência feito, e muita leitura, numa palavra cultura! Por tudo
isso reconhece-se que “…a medicina
tem um sabor diferente quando é praticada por médicos cultos, não só porque eles parecem compreender melhor
a complexidade do sofrimento humano, mas também porque desenvolveram
capacidades as quais lhes permitem desfrutar de uma forma mais completa do
exercício da sua profissão”.
Santiago Ramón y Cajal dizia que
o prestígio social do médico tem
muito a ver com a sua ciência, com a
sua urbanidade e com a distinção dos
seus modos, mas acima de tudo com
a sua cultura geral. Por isso é que o
catedrático catalão José Letamendi
usava dizer: “O Médico que só sabe de
medicina, nem de medicina sabe” (frase por vezes erradamente atribuída a
Abel Salazar). Torga no seu Diário
XV (7/6/1988) também nos diz: “A
escola que foi para mim o exercício
da medicina!...Se me tivesse ficado pela
ciência dos livros, seria hoje um igno-
* Médico. Professor da Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra
[email protected]
13
9 | janeiro | 2014
O concelho de Vila Pouca de Aguiar será dotado de uma Aldeia Turística Rural e de um
Parque de Campismo. O projeto representa um investimento que ronda os três milhões de
euros (2,4 milhões através de fundos comunitários e 600 mil sustentados pelo Município).
Os Empreendimentos ficarão situados junto à Barragem da Falperra.
Regiões
Associação de Criadores de Maronês
Eleições contestadas
Decorreram, no final do mês de dezembro,
as eleições para a direção da Associação de
Criadores do Maronês. Ao sufrágio concorreram
duas listas. Uma liderada por Luís Pereira,
que venceria por margem clara, e a outra por
Luís Lopes, presidente da assembleia-geral da
direção cessante. Precisamente este último
vem a terreiro criticar a forma como decorreu o
ato eleitoral, revelando que existiram 107 votos
por representação e que o reconhecimento de
assinaturas foi feito por uma junta de freguesia.
Luís Lopes contestou as eleições
Almeida Cardoso
A
quilo que parecia ser
umas eleições consensuais
acabaram por não o ser.
O candidato derrotado, Luís Lopes, que encabeçou a lista B e que
se candidatou aos órgãos sociais da
Associação de Criadores do Maronês, revelou, ao Nosso Jornal, que
“o ambiente em que decorreram as
eleições teve certas circunstâncias
que não concorda e contesta”.
O dirigente enumerou algumas ao
Nosso Jornal. “Aparecerem 107 declarações de associados a votarem
por outros. Obviamente, os estatutos permitem a votação por representação, mas no meu entendimento
isso só poderia ocorrer em situações
pontuais, ou por uma causa de doença. O que reparei foi uma utilização massiva e isto provocou em
mim algumas dúvidas”. “Sinceramente penso que a lista A ganhava na mesma, independentemente
desta situação, agora tem é de haver
transparência. Acrescento que não
foi feito um escrutínio democrático
e eu debati este ponto com a anterior direção. Tinham de ser criadas
condições para que o escrutínio fosse realizado e isto não aconteceu. Indiretamente, julgo que tudo isto acabou por penalizar a lista B”.
Luís Lopes aproveitou para apontar o dedo à anterior direção, acusando-a de “não criar as condições
objetivas para a realização do ato
eleitoral”. Salientou também que
houve um conjunto de atitudes menos próprias da Lista A, sendo que o
ambiente criado não foi o melhor. “A
culpa é de todos mas a anterior direção é a principal responsável. Aliás,
eles sabiam que iam ter cerca de 200
sócios a votar por isso deveriam reunir as melhores condições para que
o ato decorresse dentro da normalidade e em sufrágio secreto. Participaram neste ato eleitoral mais de
200 pessoas. Houve um associado
que votou 20 vezes, alegando que tinha várias empresas, isto foi um absurdo”.
Entretanto, um caso foi dado a
conhecer ao Ministério Público do
Tribunal de Vila Real, e diz respeito, segundo Luís Lopes, ao reconhecimento pela Junta de Freguesia de
Alvadia das assinaturas em quatro
concelhos do distrito. “Houve o cúmulo que um presidente de Junta
de uma freguesia votou duas vezes e
uma das assinaturas foi reconhecida
pelo colega de Alvadia”.
Um outro ponto de conflito teve
a ver com a elaboração da ata eleitoral. “Existe, de facto, um impasse. Eu
cometi erros, mas não contem comigo para branquear processos pouco
claros. Há um impasse tremendo na
elaboração da ata. E quem está a fazer o impasse são entidades que não
se deveriam imiscuir neste processo.
Quando chego à associação, a ata
já estava exarada e disseram-me para
assinar. E disse que não assinava
porque não concordava, e até apresentei a minha ata também. Aliás, ao
todo, cinco atas foram elaboradas e
consenso ainda não há. Eu não posso assinar um documento que diz
tudo correu bem e não foi assim”,
frisou.
Confrontado com estas críticas,
o cabeça de lista vencedor, Luís Pereira, não valorizou muito e optou
por um discurso apaziguador. “Julgo que não foi assim. Aliás, tudo fiz
para que houvesse apenas uma lista
consensual e a minha só avançou a
8 dias do términus da apresentação
das candidaturas”.
Quanto às assinaturas de representatividade, achou “natural”, revelando que foi até o próprio Luís
Lopes que sugeriu tal hipótese contida nos estatutos. “Ora se o meu
concorrente evidencia essa hipótese
de representatividade eleitoral, então também perfilei a mesma e parti
para arranjar as assinaturas, não vejo
aqui nada de extraordinário.
Sobre as condições, reconheço que
não foram as melhores e várias vezes
em reuniões tinha manifestado isso
mesmo. Em relação às assinaturas, vi
na internet que as Juntas poderiam
fazer em substituição de outros órgãos. Vou aguardar com serenidade
o evoluir do processo”.
Luís Pereira focalizou ainda a
questão das atas, realçando quem as
faz são os secretários da mesa e deixou uma interrogação: “Se na mesa
estava o Sr. Luís Lopes, ele é que
deveria ter o cuidado e a condução
necessária dos trabalhos para evitar
situações que acabaram por se registar”.
Quanto ao futuro do setor, o dirigente revelou alguma apreensão.
“Temos muito trabalho pela frente.
A atividade está a ficar envelhecida
e a juventude não adere a este tipo
de ocupação. Devemos unir esforços
para que haja um rejuvenescimento do setor, infelizmente, ano após
ano, o efetivo de animais tem vindo
a diminuir, bem como as pessoas que
trabalham nesta atividade pecuária”.
Recorde-se que, a Associação de
Criadores do Maronês é neste momento a agremiação mais importante do distrito de Vila Real. Ela
representa o interesse da bovinicultura do maronês, tem forte implantação nos concelho de Mondim de
Basto, Ribeira de Pena, Vila Real e
Vila Pouca de Aguiar. Tem ainda
um apoio anual significativo do Ministério de 200 mil euros e abrange
mais de mil criadores. Do ponto de
vista da comercialização do maronês como carne de Denominação
de Origem Protegida, DOP, assume
um montante de mais um de milhão
de euros.
De referir que, até agora era Virgílio Alves o presidente da Associação de Criadores, embora nos últimos meses, e por ausência do país,
fosse Carlos Carvalho a assumir as
funções.
Historial da Associação
A preservação e o melhoramento
da raça Maronesa estão a cargo da
Associação de Criadores do Maronês (ACM), entidade criada em 30
de Setembro de 1988 por um grupo
de 14 criadores da região, que sentiram a necessidade de se unirem para
defenderem este património ímpar
seriamente ameaçado pela intensificação agropecuária derivada dos
modelos produtivistas aplicados à
agricultura.
Na atualidade, a Associação que
representa praticamente a totalida-
de dos criadores, assume um papel
fundamental na prestação de vários
serviços, com destaque para a gestão
do Livro Genealógico da Raça, isto
é, registo no livro de nascimentos e
livro de adultos dos animais com as
respetivas genealogias e performances; identificação animal (marcas
auriculares e identificação eletrónica); definição de objetivos e implementação de métodos com vista ao
melhoramento genético com destaque para a inseminação artificial
com sémen de touros testados; controlo de performances reprodutivas
em todo o efetivo e produtivas por
pesagens regulares; organização de
concursos pecuários; recria de reprodutores masculinos; elaboração de
candidaturas – Pedido Único; Sistema Nacional de Identificação e Registo Animal – SNIRA (PA e PI) e
prestação de serviços transporte de
animais vivos.
Após o resultado eleitoral, 279
votos para a lista A e 83 para a B, os
novos corpos sociais da Associação
de Criadores de Maronês ficam assim constituidos:
Presidente – Luís Sanches Pereira . Vice-Presidente – José Mário
Machado Queiroz e Tesoureiro José
João Machado Ribeiro. Conselho
Fiscal – Presidente – Armindo Silva Morais. Vice-Presidente – Mário
Carvalho Costa. Secretário – Heitor
Peixoto Dinis Fernandes. Assembleia-geral – Presidente – António
Manuel Almeida Gomes. 1º Secretário – Virgílio Cardoso Alves e 2º
Secretário – Manuel Dias Fraga.
14
9 | janeiro | 2014
Regiões
Santa Marta de Penaguião
Edilidade quer promover o produto
Castanha poderá ser produto
de referência
C
om uma produção
anual de cerca de 500
toneladas de castanha,
o concelho de Santa Marta de
Penaguião é na região demarcada
do Douro um dos maiores produtores. Perante esta realidade, a
autarquia pretende valorizar este
produto e revertê-lo como uma
mais-valia para os agricultores do
concelho.
É nas freguesias do concelho
de Santa Marta de Penaguião
mais próximas da serra do Marão que os soutos possuem uma
área considerável de extensão.
Aqui, a castanha produzida, das
variedades judia, longal e martainha, é muito apreciada devido às
suas qualidades organolépticas.
Não querendo ficar indiferente a esta realidade, a autarquia
pretende apostar e incentivar a
produção de castanha. “Temos
dezenas de hectares de soutos, a
nossa castanha de montanha é
muito boa e pretendemos transformar os baldios em soutos”, sublinhou Luís Machado. Porém, o
autarca ressalva que não quer entrar em concorrência com outras
zonas de produção do distrito.
“Cada qual tem as suas características e dimensão. Aqui vamos
apostar na diferenciação do melhor que temos”. Situados a cerca de 800/900 metros os soutos
do concelho de Santa Marta de
Penaguião abundam principalmente nas aldeias de Soutelo e
Paradela do Monte e Fontes. A
mescla altitude, composição dos
solos e as variedades concorrem
para uma castanha “luzidia, de tamanho grande, adocicada e suave
e aveludada na boca”. Tem também a particularidade de possuir
um grande poder de conservação.
Uma das iniciativas que será levada a cabo pela autarquia passa
pela realização já este ano do seu
I Congresso da Castanha Duriense de Montanha. Evento que
deverá contar com a participação
de técnicos e representantes de
outros concelhos transmontanos
produtores de castanha.
Almeida Cardoso
Com Lembá e Larçay
Município incentiva as geminações
É um novo rumo no que diz
respeito ao incentivo e partilha
das relações entre a autarquia
duriense e os municípios com
quem mantém acordos de
geminação. Segundo o presidente
da edilidade, Luís Machado, este
ano de 2014 será de viragem na
área da geminação, sendo que
tudo se fará para que as relações
entre os povos geminados
sejam intensificadas em termos
culturais, sociais, educativos e
económicos.
Almeida Cardoso
L
arçay (França) e
Lembá (S. Tomé e
Príncipe) são dois
municípios estrangeiros com
quem a câmara de Santa Marta
de Penaguião mantém laços de
geminação. A edilidade francesa geminada em 15 de setembro
de 1996 é uma das referências
desta política virada para o intercâmbio a vários níveis, mas
que agora o novo executivo pretende dar uma outra dinâmica e
onde a componente comercial
faz parte dos objetivos a alcançar. Porém, o intercâmbio solidário assume a prioridade neste
contexto.
Assim, desta vez, foi realizada uma ação específica para ajudar as crianças e a população de
Lembá que decorreu no fim de
semana. Foram levadas a cabo
uma série de atividades solidárias para com este povo, que
passaram pela prática de modalidades desportivas (dança rítmica, aulas de pilates e zumba,
no dia 4), uma recolha de bens
e um encontro de cantadores de
janeiras (no dia 5).
O presidente do Município,
Luís Machado, salientou que,
“mais uma vez, ficou provada
a generosidade, solidariedade e
amizade tão característica dos
penaguienses. Os valores da inscrição recolhidos nas aulas desportivas (cerca de 100 euros)
reverteram inteiramente para
a compra de medicamentos e
produtos de higiene”.
No domingo, o fórum de atividades foi o palco de uma recolha de donativos que superou
todas as expectativas. Entre sacos e sacos de roupa, brinquedos, calçado, produtos de higiene e material escolar, onde
o sentimento de solidariedade
esteve mais do que nunca presente.
Os grupos de cantares presentes no tradicional encontro
de cantadores de janeiras ofer-
taram igualmente, em seus nomes, umas ofertas/lembranças
que se irão juntar aos restantes
donativos e que, em breve, chegarão ao povo de Lembá.
Apesar da iniciativa ter decorrido só no passado fim de semana, o executivo abre as portas
aos interessados em fazer o seu
donativo para Lembá. Para tal,
basta dirigir-se aos colaboradores do município, no fórum de
atividades.
De referir ainda que, a autarquia de Santa Marta de Penaguião vai incentivar o intercâmbio de jovens para atividades
culturais e de lazer com recurso
a programas comunitários.
“Douro” e “Estrela” promovem a cooperação regional
A AETUR – Associação dos
Empresários Turísticos de Douro
e Trás-os-Montes e o NERGA
– Associação Empresarial da
Região da Guarda vão promover,
a 17 de janeiro, o seminário
“As Instituições e os desafios
da cooperação regional “, que
decorrerá no Auditório Municipal
de Santa Marta de Penaguião.
Aproximar territórios, instituições
e modelos empresariais e
tecnológicos, que contribuam para
o desenvolvimento regional, são os
objetivos.
Almeida Cardoso
S
entindo a necessidade
de uma maior coesão
regional como elemento fundamental para o progresso
dos seus territórios, as associações de desenvolvimento regional estão a incentivar a cooperação entre si. Assim, o NERGA
e a AETUR apostam nesta ação
que pretende colher as experiências destas instituições no âmbito da sua intervenção e ponderar
novos modelos de cooperação
regionais.
A AETUR e o NERGA
estão a desenvolver o projeto
Douro e Estrela in Tourism, que
visa exatamente aproximar territórios, instituições e modelos
empresariais e tecnológicos que
contribuam para o desenvolvi-
mento regional. E é no âmbito
deste projeto que este seminário
irá ser realizado. As duas associações sustentam que “o trajeto de
declínio dos territórios de baixa
densidade são uma preocupação
das instituições representativas
do território do Douro e Trás-os-Montes e da Beira interior”,
e por isso defendem “a partilha
de informações, o desenvolvimento conjunto de iniciativas e
a afirmação de modelos de cooperação associativa, que sirvam
como novos horizontes de esperança para as regiões, as empresas e as pessoas, nomeadamente
no âmbito do quadro comunitário 2014/2020”.
Neste seminário será ainda
inaugurada a exposição fotográfica “Rota dos Patrimónios da
Humanidade do Vale do Dou-
ro/Duero”, fruto da cooperação
com a Fundação Rei Afonso
Henriques (FRAH) e a Fundação Museu do Douro.
A ordem de trabalhos estipulada é a seguinte:
Às 14h30 – Sessão de abertura, com as intervenções dos
presidentes da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião (Luís Machado), da
AETUR (Luís Marques) e da
CIMDOURO (Francisco Lopes). Depois às 15h00, 1º Painel
- As associações empresariais
e o desenvolvimento regional.
UTAD – Um outro olhar sobre o papel do associativismo no
desenvolvimento (Artur Cristóvão). NERBA e NERVIR –
Que caminhos percorrer na cooperação empresarial? (António
Eduardo Malhão e Luís Tão).
15h45 – Coffee Break. Será
depois inaugurada a exposição
fotográfica “Rota dos Patrimónios da Humanidade do Vale do
Douro/Duero”. 16h15 - 2º Painel. Os recursos regionais ao serviço do desenvolvimento. IVDP
– Terroir e vinho – uma viagem
cultural (Manuel Novaes Cabral). Ecomuseu do Barroso – A
reafirmação do comunitarismo
(Fernando Rodrigues). Aldeias
Históricas – Do passado ao futuro - um caminho de cooperação (Dalila Dias). Aliança Associativa – Desafios e perspetivas
para o turismo no interior de
Portugal APHORT (Rodrigo
Pinto Barros). 17h30 – Debate.
18h00 – Encerramento e conclusões (Álvaro Estevão) e pelo
vice-presidente da CCDR-N
(Álvaro de Carvalho).
15
Regiões
9 | janeiro | 2014
Peso da Régua
Douro transbordou
Cais Turístico e da Junqueira inundados
A queda intensa de chuva registada nas últimas semanas na região fez aumentar o caudal dos rios durienses e
transmontanos. O Douro foi um deles e afetou como habitualmente as suas zonas ribeirinhas, mormente o cais fluvial
turístico e a zona da Junqueira. Dois estabelecimentos tiveram de ser evacuados.
Almeida Cardoso
A
meio da tarde de sexta-feira, o rio Douro galgou as margens na Régua e inundou o cais fluvial turístico,
um bar e uma loja de artesanato. Os
bombeiros montaram um esquema
de vigilância na perspetiva do rio subir ainda mais durante a noite, porém o que se temia não aconteceu,
e o rio acabou mesmo por registar
uma descida.
Apesar do aumento do caudal não
ter sido significado, o mesmo inundou o cais da Junqueira e o Turístico,
bem como alguns armazéns do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro,
tendo ainda impediu a circulação
automóvel no local.
O comandante dos Bombeiros do
Peso da Régua, António Fonseca,
disse, ao Nosso Jornal, que “os bombeiros colaboraram na evacuação do
café-bar” situado junto ao rio, sendo
que os equipamentos foram transportados num camião. “Fomos alertados para a subida do nível do rio e
desde logo tomamos as medidas necessárias, auxiliando as pessoas a retirar dos seus bens. Aqui, na Régua,
só a loja de artesanato dos Amigos
Abeiradouro (na foto) e o café foram
inundados”.
No Museu do Douro
Preservação do Património dá mote a debate
Contribuir para
uma mais ampla
perceção da riqueza
e diversidade do
património cultural
imaterial da região
Norte e promover a
sua salvaguarda, são
alguns dos objetivos
das primeiras jornadas
para a salvaguarda do
Património Cultural
Imaterial da Região
Norte.
Solar das Vazes na Régua, um mau exemplo na preservação patrimonial
Almeida Cardoso
O
rganizado pela Associação Portuguesa para a
Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, com o apoio
das Câmaras Municipais de Peso da
Régua e de Santa Marta de Pena-
guião, este evento que vai decorrer, a
18 de janeiro, no Museu do Douro,
vai também assinalar a comemoração
da década da aprovação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (UNESCO,
2003).
Como principais destinatários des-
tacam-se, entre outros, o movimento associativo de defesa do património cultural, investigadores, docentes
e estudantes de ciências sociais, técnicos autárquicos e de instituições
diversas. E ainda membros de confrarias, personalidades e grupos artístico-culturais sem esquecer o con-
junto dos elementos pertencentes à
Associação Portuguesa para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial.
Estas Jornadas Regionais que se
pretendem efetuar por todo o território nacional, constituem uma excelente oportunidade, quer para propagar a importância do Património
Cultural Imaterial, quer, sobretudo,
para promover e valorizar à escala local, as mais diversificadas e singulares
expressões culturais imateriais que os
indivíduos, os grupos ou as comunidades protagonizam e que dão sentido à própria identidade do país.
Além das duas autarquias, este
acontecimento com a colaboração da
Turismo do Porto e Norte de Portugal, Museu do Douro, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Parque Arqueológico do Vale do
Côa, Ecomuseu do Barroso, Universidade Lusófona, Sociedade de Geografia de Lisboa, Portodomuseus,
Câmara Municipal de Tavira, Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de
Trás-os-Montes e Alto Douro, Centro de Música Tradicional Sons da
Terra, Edições Colibri.
A Câmara Municipal de Peso da
Régua, através do seu Gabinete de
Proteção Civil, também monitorizou a situação na eventualidade de
ocorrência de qualquer facto anormal. Durante a semana passada, o
caudal do rio manteve-se estável,
descendo alguns metros, sendo que
os dois estabelecimentos deixaram
de ficar submersos.
De realçar que, os caudais dos rios
Corgo, Varosa, Távora, Pinhão, Tua
e Sabor contribuíram para este aumento de caudal do Douro. O Rio
Corgo, na zona de Codessais, apresentou-se com muita corrente e com
um grande volume de água, ficando a cerca de 2 metros de inundar
a zona pedonal e o respetivo parque.
Para o futuro, a previsão de ocorrência de nova enchente dos rios não
está afastada, dado que as previsões
apontam para a ocorrência de mais
precipitação.
Presença de 70
caçadores
Montaria
ao Javali
O
Clube de Caça e Pesca do
Alto Douro (ZCM), através da sua secção de caça,
organizou mais uma montaria ao javali nas encostas do Marão, Ermida, Ferraria e Sedielos. A iniciativa redundou
num êxito dada a adesão verificada e
pela forma como decorreu.
Os atiradores presentes expressaram
o seu agrado pela “organização plena de
profissionalismo demonstrado desde
o acolhimento. De realçar que, Benjamim Moreira e Rui Miguel abateram
o seu primeiro javali. Finalizada a montaria, procedeu-se ao batismo dos dois
jovens caçadores como é tradição.
O Clube de Caça e Pesca do Alto
Douro (ZCM) agradece o apoio do
Município de Peso da Régua, Junta de
freguesia de Moura Morta, Sedielos,
Loureiro, Fontelas, Vilarinho dos Freires e ao Laboratório Douro pelo contributo. Um agradecimento especial ao
Sr. Benjamim Soares, pela colaboração
prestada na organização, para que mais
uma vez fosse possível esta Montaria ao
Javali, que a todos os sócios e munícipes
muito honra.
16
9 | janeiro | 2014
Regiões
Vila Pouca de Aguiar
Murça
Colocadas à entrada do concelho
Possui mais de 10.000 documentos
Esculturas evocam a história romana Biblioteca Municipal
Medem quase dois metros, são esculpidas em
de Aguiar nos limites do seu é difusora de leitura e cultura
concelho, com os similares
granito e simbolizam os soldados romanos.
Ao todo são cinco monumentos colocados na
entrada do concelho, da autoria do artista
Francisco Lucena. A ideia é transmitir ao
visitante a importância que tiveram os
romanos na história mineira do concelho.
Almeida Cardoso
É
uma iniciativa inédita mas que resulta
em excelentes trabalhos de escultura em granito e ao mesmo tempo sensibiliza o transeunte para o
trabalho desenvolvido pelos
romanos nos complexos mineiros auríferos de Tresminas
e Campo de Jales. Ao todo
são cinco as esculturas que foram colocadas nas bermas das
vias rodoviárias, pela Câmara Municipal de Vila Pouca
de Chaves, Ribeira de Pena,
Valpaços, Murça e Vila Real.
Além da estrutura em granito,
a estátua ostenta uma placa
em metal que dá as boas-vindas ao visitante. Contudo, das
cinco estátuas colocadas, uma
já foi vandalizada na zona da
Lagoa, e partida praticamente logo após a sua colocação.
Uma situação lamentável e
censurada pelo executivo local.
De referir que, o escultor
Francisco Lucena é o autor de
algumas esculturas em granito que se encontram no centro da vila. Este artista nasceu
a 14 de outubro de 1966 em
Olsberg – Alemanha Ocidental. Em 1983 começa a
esculpir em granito que combina frequentemente com ferro, madeira e outros materiais.
Está presente em diversas coleções particulares e em organismos oficiais, em Portugal
e no estrangeiro, possuindo
um conjunto significativo de
obras de arte apreciadas por
todo o mundo. Um dos seus
trabalhos está patente no próprio Museu do Vaticano, em
Roma. A sua exposição itinerante individual de Escultura Urbana tem passado pela
Maia, Lamego, Mêda, Celorico da Beira, Universidade
de Aveiro, Arouca, Penafiel e
Vila Pouca de Aguiar.
Consignação efetuada na segunda-feira
Aldeia Rural e Parque de Campismo
na zona da Falperra
N
a segunda-feira, 6
de janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca
de Aguiar, Alberto Machado, consignou a obra Aldeia
Rural e Parque de Campismo, um projeto turístico de
três milhões de euros de investimento (2,4 milhões através da Comunidade Europeia
pelo programa ON2, e 600
mil euros sustentados pelo
Município), com o intuito de
criar riqueza na região. Para
Alberto Machado, trata-se de
«um investimento muito importante para a região com o
qual se pretende criar riqueza
e postos de trabalho».
A Aldeia Rural tem uma
área de cerca de 20.000m2,
que vai integrar 11 unidades
de alojamento, restaurante e
adega típicos, piscina natural com 275 m2, praça para
eventos, área de banhos, balneário romano, parque infantil e um espaço museológico.
O Parque de Campismo tem
uma área de 4.000 m2, com
2.600 m2 de espaço para ten-
das e caravanas. Este parque
integra edifício de apoio aos
campistas, instalações sanitárias, espaço de receção e outras valências. A obra deverá
estar concluída no espaço de
um ano.
O equipamento turístico
está localizado junto à barragem da Falperra (a cerca de 2
km das A7 e A24), na freguesia do Alvão, com o autarca
local, António Guedes, também a marcar presença no ato
de entrega da obra.
Facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer,
contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida
dos cidadãos, são os objetivos da Biblioteca Municipal de Murça,
inaugurada no dia 16 de setembro de 2005 pela então ministra da
Cultura, Isabel Pires de Lima. Hoje assume-se como um importante
meio difusor de cultura e da leitura.
Almeida Cardoso
C
om quase 9 anos
de existência, este
equipamento cultural é uma referência cultural
do concelho, no que concerne à promoção de hábitos de
leitura e meio difusor cultural
relevante. O espaço multifuncional permite que os utilizadores possam consultar o catálogo informatizado dos fundos
documentais, inteirar-se sobre
as exposições temáticas de livros, consultar as notícias que
saem diariamente na imprensa
escrita sobre Murça, tomar um
café, etc. Neste espaço encontra-se o balcão de atendimento central, onde os utilizadores
podem esclarecer quaisquer
dúvidas.
Possui duas áreas bem definidas, que são as suas principais mais-valias. A sala de
Adultos, concebida em openspace, oferece espaços diferentes, cumprindo várias funções:
consulta de documentação;
zona de leitura individualizada; zona de leitura de grupo;
local multimédia com duas valências, uma para autoformação e outra para pesquisa na
Internet.
A sala Infanto-Juvenil, pensada para crianças dos 3 a jovens dos 15 anos, também
concebida em open-space,
é um espaço com mobiliário adaptado para utilizadores
destas faixas etárias. Através da
disposição do mobiliário tam-
bém se percebe facilmente as
várias zonas que a compõem:
zona de consulta de documentação, zona de leitura de grupo,
local multimédia para pesquisa
na Internet/ autoformação.
A utilização dos serviços da
Biblioteca Municipal é livre,
gratuita e aberta a todos os cidadãos.
Nas suas múltiplas valências, tem um serviço de apoio
às Bibliotecas Escolares, com
programação de atividades de
promoção do livro e da leitura.
Tem ainda o serviço itinerante com um Bibliomóvel que,
periodicamente, se desloca a
instituições do concelho permitindo a consulta e o empréstimo domiciliário de documentos.
Três instituições envolvidas
Ações de apoio ao Empreendedorismo
A
Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua,
em articulação com a Câmara Municipal de Murça, está a
desenvolver um programa de
apoio ao empreendedorismo,
sob a coordenação da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro, que pretende
constituir um eixo de opor-
tunidades com vista à preparação de empreendedores no
Município de Murça.
Os empreendedores que
aderirem ao programa irão
frequentar um curso de capacitação/formação com vista ao desenvolvimento das
ideias de negócio e à aquisição de conhecimentos técnicos em áreas importantes
para a maturação e desenvolvimento da ideia de negócio,
bem como na angariação de
capitais, constituição e gestão
da empresa.
O Município disponibiliza o cronograma das ações
formativas para uma melhor
análise. A participação é obrigatória e gratuita.
AC
9 | janeiro | 2014
Alijó
Mondim de Basto
Executivo herda dívida contabilística
na ordem dos 21 milhões de euros
Na abordagem da informação sobre a situação financeira do Município bem como alguns
elementos sobre a atividade municipal no período de 20 de outubro a 20 de dezembro de 2013, o
executivo de Carlos Magalhães avançou com uma dívida contabilística de cerca de 21 milhões de
euros. Destes, 12,1 referem-se a empréstimos bancários e o restantes 9 milhões a fornecedores.
Os números “herdados do executivo anterior” motivam preocupação dos novos responsáveis.
P
erante a Assembleia
Municipal, o presidente da Câmara Municipal de Alijó, Carlos
Magalhães, falou sobre a atual
situação financeira da edilidade
e apontou baterias ao anterior
executivo. “A dívida contabilística registada e reconhecida pela
Divisão Financeira da edilidade
tem um total de 21,1 milhões de
euros: fornecedores 9 milhões
de euros; empréstimos bancários 12,1 milhões de euros”.
Por outro lado, “a dívida ainda não evidenciada contabilisticamente nem provisionada tem
um valor apurado, até à data em
processos judiciais, de cerca de
3.073.000 euros. A este valor
acresce IVA, juros, custas judiciais e honorários dos juristas
externos já contratados para alguns casos. No que concerne a
montantes reclamados verbalmente por empreiteiros ainda
sem processo judicial: 850.000
euros. Também há dívidas em
processo judicial contra as freguesias mas estas dizem que são
da responsabilidade da Câmara
Municipal e atingem o valor de
4.182.000 euros”.
Apesar destes constrangimentos, o edil assumiu que
“desde o dia 20 de outubro –
data da tomada de posse – até
20 de dezembro, a Câmara Municipal manteve em pleno funcionamento todos os serviços da
autarquia, procurando, sistematicamente, instalar novos méto-
dos de resposta às necessidades
dos munícipes de modo a incutir eficácia e redução de custos
nos processos, sempre no rigoroso respeito pela lei”. No seu
entender, esta situação “resultou porque o anterior Executivo
da Câmara Municipal assumiu
uma prática reiterada de facilitismo e laxismo que levou à não
observância das regras na adjudicação e execução de obras públicas”.
“Esta situação acarretou a
existência de trabalhos a mais,
em grande parte das obras,
apenas por ordem verbal, bem
como à contratação de outras,
também apenas por ordem verbal, sem qualquer procedimento concursal ou administrativo
e que, atualmente, conduzem a
um clima de permanente litigância entre os empreiteiros e a
câmara municipal”, sublinhou.
Uma das obras e que está no
Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela diz respeito à
empreitada do Estádio Eng.º
Delfim Magalhães, que foi requalificado e teve a colocação de
um relvado sintético.
Carlos Magalhães justificou
que o orçamento, apresentado
e aprovado, está condicionado
pelo estado financeiro da autarquia e em consonância com os
compromissos assumidos pela
Assembleia Municipal aquando da aprovação da adesão ao
PAEL”.
“As parcas verbas” existentes
serão “canalizadas para projetos
no âmbito do social”.
Feira dos Reis e almoço solidário foram atrações
Mais uma vez, na aldeia de
Vila Verde voltou a cumprir-se
a tradição com a realização
da Feira de Reis marcada pelo
conhecido concurso pecuário
e ainda pelo almoço solidário
a favor do Centro Social
Recreativo e Cultural local.
Este ano, a chuva marcou
presença e afastou visitantes.
Almeida Cardoso
C
erca de 20 produtores de gado participaram no já afamado
concurso pecuário da Feira dos
Reis de Vila Verde, que decorreu durante a manhã de segunda-feira. Apesar da intempérie, a organização registou com
agrado a afluência de criadores,
na sua maioria de gado maronês
de vários concelhos da região,
que obtiveram bons prémios.
Da parte de tarde decorreu o al-
moço solidário a favor do Centro Social de Vila Verde , instituição que está a atravessar um
momento delicado.
Durante o almoço em que
estiveram presentes várias individualidades, nomeadamente
o presidente da Câmara Municipal de Alijó, Carlos Magalhães, e o diretor do Centro
Distrital de Segurança Social de
Vila Real, José Rebelo, o presidente da Junta de Freguesia de
Vila Verde e do Centro Social,
Domingos Henriques, lançou
um apelo para o centro ser mais
apoiado pelas instituições presentes. “ O almoço solidário, em
que estiveram cerca de 200 pessoas, rendeu cerca de 3.000 euros, menos que no ano anterior”,
sublinhou. Este valor será destinado para “pagamento de dívidas a fornecedores e para fazer
obras de forma a evitar que a
chuva continue a cair no interior das instalações”. “O padeiro,
que já não recebe há dois meses,
será um deles”, particularizou. A
instituição está em dificuldades
e descapitalizada.
Durante o almoço, foi ainda
leiloado um veado e um presunto, oferecidos por beneméritos, e
que rendeu cerca de 800 euros.
Recorde-se que, a Feira/
Concurso Pecuário (aqui com
o apoio da Junta de Freguesia
de Vila Verde) e o almoço típico de solidariedade, são iniciativas do Centro Social cuja finalidade é a angariação de fundos
para a instituição local. Fundado
em 1979, o Centro Social tem
como missão a promoção social,
cultural, recreativa e desportiva
dos seus associados e população
em geral. O CSRCVV dispõe
atualmente de dois edifícios que
acolhem a sede da instituição e
o infantário, Tem ainda viaturas de transporte de passageiros
e uma viatura de apoio domiciliário. A sede dispõe ainda dos
espaços destinados aos serviços
administrativos, bem como a
sala de espetáculos, de atividades, um bar de apoio, uma biblioteca e um logradouro.
Durante 2013 Município reduziu
2,5 milhões de euros à sua dívida
N
um ano, o município reduziu 2,5 milhões de euros à dívida, passando de 16,2 milhões
de euros para 13,7 milhões de
euros no final de 2013, ao mesmo tempo que diminuiu o prazo
médio de pagamento a fornecedores, anunciou a autarquia.
"Terminámos o ano de 2013
com as contas em ordem", afirmou à agência Lusa o edil de
Mondim de Basto, o socialista
Humberto Cerqueira.
Em 2009, quando Humberto Cerqueira foi eleito pela primeira vez, a dívida da autarquia
totalizava 19,1 milhões de euros.
Ao longo de 2013, segundo
o autarca, a câmara conseguiu
também diminuir o prazo médio de pagamento de pagamento aos fornecedores de 42 dias
para 15 dias e ainda reduziu as
dívidas a fornecedores de 295
mil euros para 15 mil euros (redução de 85%). Humberto Cerqueira frisou que o objetivo é
chegar ao final do mandato com
um nível de endividamento de
cerca de sete milhões de euros.
E, de acordo com o responsável, o orçamento para 2014 é
de 7,6 milhões de euros, o que
representa uma redução de três
milhões de euros comparativamente com o ano anterior.
O autarca frisou que o orçamento foi condicionado pela diminuição das transferências do
Estado e pelos encargos com a
amortização dos empréstimos.
A isto junta-se, segundo o
presidente, a necessidade de
amortização do empréstimo que
obriga ao pagamento mensal de
125 mil euros, até à execução do
Plano de Saneamento Financeiro, que termina em 2022.
Apesar de "não haver margem para grandes obras", o autarca garantiu a conclusão dos
projetos que já têm financiamento comunitário assegurado,
como o Centro Comunitário de
Atei, que vai ocupar uma escola primária desativada, e a Casa
Abrigo e Centro de BTT de
Sobreira.
Estão ainda previstos novos
investimentos no sistema de
modernização administrativa no
valor de 86 mil euros e em sistemas de eficiência energética, no
valor de 78 mil euros. Os dois
projetos foram aprovados pelo
programa ON2 e deverão arrancar em 2014.
PUB
Assumido durante a Assembleia Municipal
Almeida Cardoso
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Regiões
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9 | janeiro | 2014
Regiões
Valpaços
Plano e Orçamento para 2014
Iluminações natalícias
Associações da cidade
adornaram locais
Município com menos verbas e receitas
A autarquia valpacense, através de uma iniciativa inédita,
desafiou associações da cidade para adornar pontos-chave das principais artérias e zonas residenciais. A boa
adesão verificada justificou o repto lançado, sendo que
nesta quadra a cidade de Valpaços teve mais encanto.
Almeida Cardoso
D
ecorações com bicicletas, paletes, cartão, pneus
e muitos outros materiais
serviram de matéria-prima para vários
presépios e árvores de Natal originais,
que surgiram em vários locais da cidade valpacense. Desde o segundo fim
de semana de dezembro que a cidade
teve vários presépios e iluminações a
adornarem vias, jardins e edifícios. Os
Paços do Concelho, zona envolvente e
Jardim Público foram, como habitualmente, decorados pela Câmara Municipal de Valpaços, bem como a fachada da Igreja Matriz e o Jardim junto à
Central de Camionagem.
Ao desafio lançado pele autarquia
responderam a APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos
do Cidadão com Deficiência Mental – Valpaços, o Projeto “Afectos” da
autarquia, a ACISAT – Associação
Empresarial do Alto Tâmega, o Agrupamento 392 de Valpaços do Corpo
Nacional de Escutas, a Comissão de
Pais do Agrupamento de escolas, Valpaços Futsal Clube, a Junta de Freguesia de Valpaços, a associação Valpaços
Aventura Bike, a Santa Casa da Misericórdia, o Núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa, o Grupo Desportivo
de Valpaços, o Núcleo Sportinguista
e o Corpo de Salvação Pública de Valpaços.
GNR
Um detido e dois motociclos apreendidos
M
ilitares do Posto de
Valpaços e do Destacamento de Chaves detiveram, no dia 2, um homem, de 42
anos, numa ação que culminou ainda
com a apreensão de duas motas.
Segundo o Comando Territorial
de Vila Real da Guarda Nacional
Republicana (GNR), a investigação,
que teve início com um inquérito
pelo crime de ameaça, levou os militares a fazer uma busca domiciliária
à casa do suspeito, em Valpaços.
Na operação, que decorreu pelas
15h00, foram apreendidos um motociclo (registado em Espanha), um
velocípede com motor e pedais auxiliares, ambos sem matrícula, e um
balão cilindro, em inox, com capacidade de 100 litros. A GNR suspeita que os itens apreendidos tenham
sido furtados.
MM
O Plano e Orçamento da
Câmara Municipal de
Valpaços para 2014 foi
aprovado em Assembleia
Municipal. Um documento
mais magro em termos
de números, mas que não
descura os apoios sociais
e apoio às áreas da saúde
e agricultura, e abdica da
receita do Imposto Municipal
sobre os Imóveis que reverte
a favor das freguesias.
Almeida Cardoso
É
um documento que espelha bem a difícil realidade
da sustentabilidade municipal. O Plano e Orçamento da
edilidade de Valpaços apresentouse mais curto e adequado aos novos
tempos. Para o presidente da Câmara local, Amílcar Almeida, “trata-se
de um orçamento rigoroso que revela as crescentes dificuldades financeiras dos municípios, onde é de
salientar a crescente quebra das receitas, tendo em conta a nova Lei
das Finanças Locais que entrou em
vigor a 1 de janeiro 2014 e traz associado um novo modelo de gestão
que terão os municípios de se adaptarem, pautado desde logo pelo rigor
orçamental, o controle do endividamento, os prazos de pagamento e a
sustentabilidade financeira das autarquias”.
O documento dá grande enfoque
à ação social, “numa altura de reces-
são económica e de graves dificuldades financeiras para as famílias, em
que o Município de Valpaços continuará a desenvolver ações que minimizem as dificuldades sentidas
pela população”. O orçamento prevê receitas e despesas de cerca de
16 milhões de euros, fazendo uma
análise global centrada no planeamento, e funcionará como meio de
controlo do executivo camarário. É
um plano de investimento que prevê a execução de projetos iniciados
pelo anterior elenco camarário, mas
também contempla novos desafios.
Estão previstas 48 novas ações e um
investimento estimado de 2.983.000
euros. Dentro do plano estão contempladas ações de promoção dos
produtos endógenos, desde o azeite,
a castanha, a amêndoa, o vinho, entre outros. A saúde é uma prioridade
para o concelho e logo todos os esforços serão efetuados para a abertura de valências, nomeadamente a
fisioterapia (já alcançados os acor-
dos), os meios complementares de
diagnóstico, as consultas externas e o
funcionamento de um SAP.
De realçar que, a Câmara Municipal vai abdicar, a partir deste mês, a
favor das freguesias, da receita proveniente do IMI que incida sobre
os prédios rústicos e de 1% sobre os
prédios urbanos, “um valor a menos
no orçamento municipal, mas um
valor a mais nos orçamentos das freguesias”.
Entre as ações já desencadeadas a
nível de impostos, de referir, já em
2014, a taxa mínima de IMI para os
prédios urbanos (0,5% para os que
ainda não foram avaliados e 0,3%
para os avaliados).
De referir ainda que, o Plano e
Orçamento para 2014 se tratou de
um documento participativo, para o
qual foram auscultadas as juntas de
freguesia, as cooperativas, as associações, os representantes de entidades
empresariais, entre outros.
Na biblioteca municipal
Presépios de barro são atração até ao fim do mês
F
oi inaugurada no passado
mês de dezembro, a exposição de Presépios em Barro, na Biblioteca Municipal de Valpaços, que estará patente ao público
até final deste mês. Os trabalhos são
da ceramista, Olga Marques.
A escultora, natural de Vila Nova
de Famalicão, trouxe até Valpaços a
sua maior paixão, os presépios, que
retratam os diferentes momentos
da natalidade. “Uma exposição diferente com presépios completamente
diferentes, que acho que vale a pena
ver”, afirmou a artista, na cerimónia
da inauguração, contou com presença da vereadora da Cultura do Município de Valpaços, Teresa Pavão,
e de João Thedim, que apresentou
a autora e a exposição. As dezenas
de obras de arte que estão expostas
na Biblioteca Municipal de Valpaços. Esta foi mais uma iniciativa da
autarquia valpacense, através do pelouro da Cultura, que proporcionou
“um momento muito importante de
promoção de cultura e de artistas”.
A Biblioteca Municipal de Val-
paços despediu-se, assim, da mostra
de Arte Sacra e deu as boas-vindas à
exposição que estará patente durante
todo o mês de janeiro. De salientar
que a ceramista em questão foi premiada, por diversas vezes, nomeadamente num concurso nos Estados
Unidos e tem dois dos seus presépios expostos num museu em Salvador da Baía, Brasil.
AC
9 | janeiro | 2014
Boticas
Montalegre
Câmara e GNR sensibilizam idosos
contra burlas
N
uma iniciativa incluída no Plano de
Ação da Comissão
Municipal de Proteção do Idoso de Boticas, alguns militares
da secção de Programas Especiais da GNR realizaram, na
passada semana, uma ação de
sensibilização junto de alguns
idosos do concelho, onde foram
transmitidos conselhos e cuidados a ter em situações de furtos
e burlas. A sessão de esclarecimento, que decorreu no Salão
Nobre da Câmara Municipal,
pretendeu sobretudo alertar
para a facilidade com que é possível ser burlado e a importância
de denunciar qualquer situação
de burla de que tenham conhe-
cimento, de forma a tornar mais
eficaz o trabalho da GNR.
Foram ainda dadas dicas de
como reconhecer características de um burlão, o que fazer
em caso de ataque ou ameaça,
como manter a casa mais segura ou ainda de comportamentos
a ter em casa e na rua, de forma
a minimizarem os riscos de se-
rem burlados ou assaltados.
No final da ação foram distribuídos desdobráveis com
conselhos de segurança e houve ainda tempo para o esclarecimento de dúvidas e partilha
de informação entre os idosos
presentes.
Este tipo de ações é cada vez
mais importante, já que estamos a assistir a uma crescente tendência para o isolamento
dos idosos, sobretudo nas zonas mais despovoadas, sendo
por isso essencial reforçar a segurança deste grupo etário, que
continua a ser o alvo preferencial neste tipo de situações crime.
Câmara entregou cartão social
P
elo terceiro ano consecutivo, a Câmara
Municipal entregou os
cheques com as contribuições
relativas ao Cartão Social do
Munícipe, tendo ainda abrangido sete novos beneficiários, que
passam a poder usufruir, assim,
de uma série de apoios, entre os
quais a redução nas tarifas de
consumo de água, de lixo e sa-
neamento, o apoio para a realização de obras de beneficiação
da própria habitação, ou ainda
a comparticipação de medicamentos comparticipados pelo
Serviço Nacional de Saúde e
outras despesas de saúde.
Estes Cartões Sociais, destinados sobretudo aos idosos
com reformas mais reduzidas,
mas também a famílias mono-
parentais e/ou com dificuldades económicas, a portadores de
deficiência ou a reformados por
invalidez (se a sua condição económica assim o justificar), pretendem assim ajudar a melhorar
as condições de vida da população mais desfavorecida.
Coube ao presidente da Câmara saudar os idosos presentes no Salão Nobre e entregar
em mão os cheques e os cartões
aos novos beneficiários, oferecendo igualmente um kit com
duas mantas polares para o inverno que se adivinha bem rígido. O presidente, Fernando
Queiroga, fez questão de referir
que os apoios sociais serão para
continuar, apesar dos cortes que
tiveram forçosamente de serem
feitos no orçamento deste ano.
Ribeira de Pena
Piso escorregadio terá sido a causa
Cinco feridos em despiste de mini-autocarro
Uma viatura da
Câmara de Ribeira
de Pena, afeta ao
transporte escolar,
perdeu a direção e
acabou por tombar
lateralmente com
18 crianças no seu
interior. Apesar do
aparato, apenas 3
crianças, o condutor
e a auxiliar de
educação sofreram
ferimentos ligeiros.
19
Regiões
Almeida Cardoso
U
m grupo de crianças, entre os 5 e 15
anos, apanhou um
grande susto quando, na terça-feira, pelas 18h30, o mini-autocarro em que seguiam
acabou por se despistar, junto
à Zona Industrial.
Ao que apuramos junto do
comandante dos Bombeiros Voluntários de Ribeira de
Pena, António Martins, o acidente ocorreu na saída para
Vilarinho próximo da zona
industrial. “Era uma viatura
em que seguiam 18 crianças e
2 adultos, e levava os alunos
de regresso às suas terras. A
existência de alguma lama e
o piso escorregadio terão contribuído para o despiste do
veículo”, sublinhou.
A viatura, após perder a direção, acabou por tombar lateralmente, mas quer o condutor, a auxiliar de educação
quer as próprias crianças não
sofreram danos físicos de relevo. Mesmo assim, três delas foram transportadas para
o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro em
Vila Real onde receberam
tratamentos.
O município de Ribeira
de Pena disponibilizou desde logo meios de assistência
e solicitou mesmo às crianças, que aparentemente não
tiveram qualquer ferimento,
que fossem observadas por
precaução na mesma unidade hospitalar em Vila Real.
O local onde se deu o acidente é perigoso, principalmente
quando chove, sendo que já se
verificaram alguns despistes
naquela zona.
No local, estiveram 12 homens dos Bombeiros Voluntários de Ribeira de Pena, auxiliados por 5 viaturas.
Ecomuseu associa-se à RTP
em concurso de fotografia
O
Ecomuseu de Barroso associou-se na
promoção de um
concurso mensal de fotografia
digital para a RTP, criado em
fevereiro de 2011, com o apoio
do Gabinete de Multimédia, da
Direção Marketing e Comunicação e da Casa de Pessoal.
Principal rosto desta iniciativa, Miguel Oliveira, funcionário
da RTP, relata como surgiu este
desafio iniciado em fevereiro
de 2011. «Achei que fazia sentido para uma empresa como a
RTP, onde trabalha tanta gente
ligada à imagem e à comunicação, haver um passatempo deste
género. Trata-se de um concurso interno destinado apenas aos
funcionários do Grupo RTP/
RDP, bem como aos associados
da Casa do Pessoal da RTP». De
seguida, reforçou: «este concurso pode ser encontrado em site
próprio na intranet, em circuito
fechado, onde só os funcionários
têm acesso. É divulgado através
da Casa do Pessoal da RTP e,
desde janeiro de 2013, também
no facebook». Ainda no rol de
explicações, comunicou: «o concurso é mensal, com um tema
diferente todos os meses, onde
são selecionadas as 10 melhores
fotografias e premiada apenas
uma, a que melhor se destacar.
O júri é composto por três elementos: por mim, Miguel Oliveira, como criador, autor do
projeto e operador de câmara,
Gloria Aguiam, fotógrafa profissional, e o vencedor do mês
anterior que nesse mês não con-
corre». Os prémios, conta, «vão
variando conforme os patrocinadores que vamos arranjando».
Todavia, esclarece Miguel Oliveira, «o mais importante não
são os prémios mas a participação» porque, remata, «o objetivo
do concurso é levar o universo
dos funcionários do grupo RTP,
nas várias delegações espalhadas
por Portugal e Ilhas, a participarem num grande Concurso de
Fotografia Digital, mostrarem
a sua criatividade, os seus pontos de vista, os seus locais, divertirem-se e, principalmente, unir
as pessoas».
Ecomuseu Parceiro
Miguel Oliveira explica como
surgiu o Ecomuseu de Barroso.
«Foi através do Simão Martinho da delegação de Bragança
da RTP que conhece o Dr. David Teixeira. Falou-lhe sobre o
concurso, depois eu também falei e apresentei a nossa proposta de colaboração e chegamos a
acordo». Uma aposta que tem
recolhido os maiores aplausos e
que tem tido uma maior visibilidade desde que o evento ficou
inserido na mais emblemática
rede social: «através do facebook
é uma forma de os participantes
e das pessoas interessadas, seguiram o concurso fora da RTP,
não dá para participar mas dá
para ir vendo as últimas fotografias enviadas para o concurso,
os vencedores, os temas mensais,
os patrocinadores...».
CLAS de Montalegre
aprova medidas para futuro
E
m reunião recente, o CLAS (Conselho Local de Ação
Social) de Montalegre aprovou uma série de documentos
que irão determinar a atuação
para o município. Destaque
para a aprovação do Diagnóstico Social do concelho, Plano de Desenvolvimento Social
2014/2018 e o Plano de Ação
para 2014. Foi ainda aprovada uma proposta de criação da
Comissão Municipal de Proteção de Idosos, apresentada pelo
"CLDS+Barroso".
Interrogada sobre a importância destas decisões, Fátima
Fernandes, vereadora com o pe-
louro da ação social, destacou
que a obtenção de "luz verde"
destes documentos vai «permitir desenvolver as atividades e
as ações necessárias ao desenvolvimento social do concelho,
envolvendo e responsabilizando
todos os parceiros e rentabilizando os recursos existentes». A
vereadora do executivo municipal de Montalegre acrescentou
«que é muito importante a criação da Comissão Municipal de
Proteção de Idosos uma vez que
o envelhecimento e consequente isolamento dos mais idosos
é um dos problemas mais prementes no concelho».
20
9 | janeiro | 2014
Vila Real assistiu no último fim de semana mais um derby concelhio
no escalão júnior. Desta feita os alvinegros venceram o Abambres
pela margem mínima. De um “excelente espetáculo” de futebol,
destacaram-se as exibições dos atletas Pauleta e de Miguel Teixeira.
Desporto
Futebol AFVR Divisão de Honra
Vila Real 6 | Fontelas 1*
(* jogo interrompido aos 52 minutos)
Jogo disputado no Complexo
Desportivo Monte da Forca.
Árbitro: Marco Cardoso.
Auxiliares: Sérgio Silva e
Sérgio Faceira.
VILA REAL – Nené, Carreira, Fred, Peixoto, Zé Diogo,
Francis (Topinha, 45’), Rui,
Schuster, Leandro Paulinho
(Diogo, 45’) e Dioguinho
(Eduardo, 45’).
Suplentes não utilizados: Marcelo, Beja, Bessa e Luís Carlos.
Treinador: Abel Ferreira.
FONTELAS: Zé Daniel,
Hugo Ermida, Dani, Nuno
Velho, Tiago Lopes (Tiago
Carvalho, 44’), João Borges,
João Pedro (André, 45’),
Flávio, Biscoito, Leonardo (Zé
Roberto, 45’), Diogo Jerónimo.
Suplentes não utilizados: Botelho, Pascoal e António Augusto.
Treinadores: Paulo Ferreira e
Bruno Carvalhosa.
Ao intervalo: 4 – 1.
Marcadores: Schuster (16’),
Dioguinho (19’), Leandro (23’
e 29’), Diogo Jerónimo (27’),
Diogo (46’ e 52’).
Cartões vermelhos: Dani (15’)
e Diogo Jerónimo (42’).
As reações dos treinadores
Abel Ferreira, treinador do Vila Real
“É uma falta de respeito com a equipa do Vila Real
e com os adeptos”
“Não sei o que se passa com esta equipa, nem sei os motivos
desta reação do Fontelas. É uma falta de respeito com a equipa
do Vila Real, com os sócios e adeptos que hoje vieram ao jogo.
O futebol não é isto, já que deve existir respeito pelos clubes.
Este campeonato regional tem boas equipas, com boas estruturas,
que se empenham a fazer uma boa prova. Isto não dignificou o
desporto, mas o Fontelas é que sabe as razões para fazer o que
fez. Acabamos por ser penalizados, mas isto, infelizmente, também faz parte do futebol. Não quero fazer grandes comentários,
porque do outro lado estão jogadores que são mandados por
técnicos e pelas suas direções. Só espero que situações destas não
se repitam”.
“Vamos preparar o jogo do próximo domingo, que é para a
Taça, uma prova que pretendemos seguir em frente. O adversário
não será fácil, mas vamos trabalhar para estarmos bem preparados
para o jogo com o Mondinense, uma equipa que já nos venceu
aqui, em nossa casa, no jogo do campeonato”.
Bruno Carvalhosa, treinador do Fontelas
“Não foi uma forma bonita de abandonar o jogo, mas
fizemo-lo para que o Fontelas seja respeitado”
Um dos técnicos do Fontelas, Bruno Carvalhosa, revelou que ao
intervalo foi decidido não continuar o jogo. “Foi uma decisão do grupo
de trabalho tomada por maioria ao intervalo. Peço desculpa ao Sport
Clube de Vila Real. Aliás, ponderamos vir ou não a este jogo. Acabamos por vir por respeito ao Vila Real, um dos maiores clubes da nossa
associação. Mas, no decorrer do jogo, os jogadores sentiram que não
há respeito. Nos primeiros 15 minutos, o Fontelas teve uma excelente
prestação, criou perigo e esteve bastante bem. Depois, na primeira vez
que chegou à nossa baliza, o Vila Real remata à baliza e a bola acaba
por ser cortada com o braço do nosso defesa, sendo uma grande penalidade bem assinalada e o jogador bem expulso. No entanto, a segunda
expulsão não é aceitável, já que o árbitro provocou o nosso jogador, que
só respondeu depois de ter sido expulso. Portanto, foi o árbitro que nos
pôs a jogar com nove, o que dificultou muito a nossa tarefa. Tentamos
aguentar o jogo até ao intervalo, dando a melhor imagem possível. No
descanso, os jogadores mostraram o seu desagrado e, por maioria, com
a presença do presidente, foi decidido não continuar o jogo até ao fim,
no sentido de evitar mais perdas por castigo. Não foi uma forma bonita
de abandonar o jogo, mas fizemo-lo para que o Fontelas seja respeitado. Mais uma vez, peço desculpa ao S. C. Vila Real, à sua equipa
técnica, aos seus jogadores e aos seus adeptos”.
Jogo não chegou ao fim
por falta de jogadores do Fontelas
Márcia Fernandes
D
ecorria o minuto
52 quando o jogo
foi interrompido por falta de jogadores do
Fontelas, equipa que ficou
apenas com sete jogadores em
campo. Nesta altura, o Vila
Real já vencia por seis bolas
a uma, mas a estratégia do
Fontelas passou por desistir
do jogo. Esta parece que foi
uma forma de protesto que
o clube “arranjou” para chamar a atenção dos responsáveis da Associação de Futebol
de Vila Real pelas “injustiças”
que o emblema reguense tem
sentido neste campeonato.
Uma atitude que se condena,
pois o Sport Clube de Vila
Real, os seus responsáveis, a
sua equipa técnica, os seus jogadores e sobretudo os seus
adeptos não mereciam este
tipo de comportamento por
parte do Fontelas.
Quanto ao que houve de
jogo, o Fontelas até entrou
bem em campo, a pressionar
a toda a largura do terreno e a
tentar explorar o contra-ataque. Aliás, até foi a primeira
equipa a criar perigo, através
de um livre de Diogo Jerónimo, que foi desviado pela barreira local. Na resposta e no
primeiro sinal de perigo dentro da área fontelense, Paulinho remata para a baliza, mas
a bola é cortada com o braço
de Dani, com o árbitro a apitar de imediato para a marca
de castigo máximo e a mostrar o cartão vermelho direto
a Dani. Chamado à conversão, Schuster não teve dificuldade em abrir o ativo. A vencer, o Vila Real continuou a
carregar no acelerador e, aos
19’, chega ao segundo. Numa
jogada bem delineada, Schuster cruza para o interior da
área, com vários jogadores a
falhar, mas Dioguinho a encostar para o fundo da baliza. Quatro minuto volvidos,
novo golo dos donos da casa,
desta vez da autoria de Fred.
Na sequência de um pontapé
de canto, Leandro aproveita
a confusão na área e remata
para a baliza, fazendo o terceiro da sua equipa. O Fontelas não abdicou de atacar e,
aos 27’, vai mesmo reduzir a
desvantagem, através de um
livre superiormente marcado
por Diogo Jerónimo. Nené
nem se mexeu, com a bola a
entrar no canto superior direito da baliza vila-realense.
Em cima da meia hora de
jogo, os alvinegros ampliam
a vantagem, com Leandro a
bisar ao corresponder da melhor forma ao cruzamento
rasteiro e a atirar para o fundo das redes. Zé Daniel nada
podia fazer. Aos 42’, Diogo
Jerónimo vai ser expulso por
supostas palavras dirigidas ao
árbitro da partida, numa altura em que estava a ser assistido no relvado. Muitos protestos do jogador e do banco
fontelense. Ainda antes do
intervalo, os técnicos do Fon-
telas esgotaram as substituições, já se antevendo o desfecho deste jogo, que se veio a
confirmar nos primeiros minutos da segunda parte, com
o Fontelas reduzido a nove
elementos, mais dois jogadores saíram por lesão e o jogo
não chegou ao seu final. Aos
52’, o Vila Real já vencia por 6
– 1, com Diogo a marcar dois
golos nos primeiros minutos
da segunda metade. Agora,
Resultados
Valpaços
Mondinense
Vila Real
Vila Pouca
Ribeira Pena
Régua
Montalegre
Mesão Frio
3
3
6
3
3
0
2
7
Vidago
Cerva
Fontelas
Alijoense
Vilar Perdizes
Abambres
Noura
Sabroso
Próxima jornada (19/01)
Montalegre
Régua
Ribeira Pena
Vila Pouca
Vila Real
Mondinense
Valpaços
Vidago
Mesão Frio
Noura
Abambres
Vilar Perdizes
Alijoense
Fontelas
Cerva
Sabroso
este caso terá de ser resolvido
pelo Conselho de Disciplina
da AF Vila Real. Uma situação lamentável, que não dignifica em nada o futebol.
No domingo regressa a Taça
AFVR, com o Vila Real a receber a visita do Mondinense,
às 14h00, um jogo muito esperado, já que a equipa de Mondim foi a única que derrotou o
Vila Real esta época.
Classificação
2
1
1
1
1
2
0
1
Vila Real
Ribeira Pena
Montalegre
Mondinense
Cerva
Vilar Perdizes
Abambres
Régua
Vila Pouca
Noura
Vidago
Valpaços
Mesão Frio
Fontelas
Alijoense
Sabroso
J
14
15
15
15
15
15
15
15
15
15
14
15
15
15
15
15
V
12
11
09
08
08
07
07
07
06
06
05
04
04
02
00
00
E
01
01
03
03
03
03
02
02
05
04
06
07
01
00
03
02
D
01
03
03
04
04
05
06
06
04
05
03
04
10
13
12
13
F-C
37-08
20-07
29-11
29-20
20-17
26-20
28-24
20-22
31-20
28-21
28-16
21-21
22-42
12-40
08-32
09-48
P
37
34
30
27
27
24
23
23
23
22
21
19
13
06
03
02
9 | janeiro | 2014
•VALPAÇOS | VIDAGO
Duas formações que se despediram de 2013 com resultado positivo. Ambas conseguiram a vitória. Na entrada do novo ano qual delas
iria entrar com o pé direito? Acabaram por entrar os valpacenses e
com todo o mérito, já que foi uma formação que nunca abdicou da
sua postura acabando por ser premiada com a vitória pela margem
mínima, apesar da forte oposição dada pelos vidaguenses.
•MONDINENSE | CERVA
Um ‘derby’ que tem como ingrediente ver qual das duas formações
iria conseguir a vitória. Nas duas últimas jornadas nenhuma delas
conseguiu vencer. A diferença pontual entre elas era de três pontos.
Iriam os de Basto fazer prevalecer o fator casa e aplicar ao Cerva a
terceira derrota consecutiva? Tal acabou por acontecer. O Mondinense soube de certa forma aproveitar a pouca experiència dos cervenses
em sintéticos para conquistar os três pontos e regressarem assim às
vitórias.
•VILA REAL | FONTELAS
Os comandados de Abel Ferreira lideram a prova e ainda possuem
um jogo em atraso, terminaram o ano na liderança. Frente a uma formação que possui a terceira defesa mais batida, quais as dificuldades
para angariar os pontos em disputa? Numa partida que não chegou ao
fim, por inferioridade numérica dos fontelenses, o Vila Real acabou
por pagar a “fava” dado as simulações existentes na turma reguense
quando apenas possuíam nove elementos (dois foram expulsos) em
campo. Foi uma atitude pouco dignificante, que respeitamos, mas que
não compreendemos, pois se há casos pendentes com “alguém”, isso
deveria ser tratado em local próprio e não neste encontro.
•VILA POUCA | ALIJOENSE
Frente a uma equipa que ainda não conheceu o sabor da vitória,
os aguiarenses iriam aproveitar para subir uns furos na tabela? Outra
coisa não era de esperar e não foi necessário meter o prego a fundo,
os aguiarenses sabiam de certa forma que iriam ter um fim de tarde
sossegado, pois o seu adversário não encontra soluções para entrar no
bom caminho.
•RIBEIRA PENA | VILAR PERDIZES
A turma orientada por Justino Ribeiro possui a defesa menos batida do campeonato, sinónimo de uma boa retaguarda. No entanto, os
vilarenses possuem uma frente ofensiva que tem surpreendido. Neste
encontro, os defensores iriam superiorizar-se aos atacantes? Não,
tudo acabou por correr dentro do previsto, com os ribeirapenenses
a não abdicarem do ataque e esta atitude resultou em três golos. Por
sua vez, o Vilar de Perdizes teve em Jonas o seu elemento mais esclarecido, mas não foi suficiente para contrariar as pretensões dos locais.
•RÉGUA | ABAMBRES
Depois de um início de campeonato algo incaracterístico, estas
duas formações subiram os seus níveis de confiança. Neste confronto, alguém iria conseguir os pontos em questão? Acabaram por ser
os abambrinos a consegui-los, numa clara demonstração do bom
momento que atravessam, dois golos de Tiago Pinto e Tiago Nóbrega, (dois elementos que já representaram o clube duriense) foi o
suficiente para encostar os reguenses às boxes. Mas não é por este
resultado negativo que os reguenses devem baixar os braços, antes
pelo contrário.
•MONTALEGRE | NOURA
Um encontro aguardado com alguma expectativa. Ambas as equipas desejam terminar a primeira volta com a vitória. A maior fatia
de responsabilidade cabia naturalmente aos barrosões, que atuam
no seu reduto. Será que os murcenses estariam pelos ajustes? Se não
estavam acabaram por estar, uma vez que o Montalegre mostrou uma
boa atitude e conquistou os três pontos, subindo desta forma a um
lugar no pódio. No entanto, os murcenses sempre tentaram contrariar
a formação adversária, mas não tiveram as capacidades necessárias
para os travar.
•MESÃO FRIO | SABROSO
Frente a frente duas formações que não tiveram ao longo de 2013 a
atitude esperada. Com a entrada no novo ano, algo se iria modificar?
Acabou por se modificar para o Mesão Frio, que neste confronto
esteve muito dinâmico a nível ofensivo. Por sua vez, os sabrosenses
devem meditar para ver se o futuro será mais risonho. Estamos convencidos que este resultado para os comandados de Rui Fernandes foi
apenas um acidente de percurso, uma vez que entre as duas formações
não existe assim uma diferença tão grande de valores.
21
Futebol AFVR Divisão de Honra
Comentários da Jornada
Manuel Martins Fernandes/Albertino Magalhães
Desporto
Vila Pouca 3 | 1 Alijoense
Aguiarenses em maré alta
Jogo disputado no Complexo
Municipal de Vila Pouca de
Aguiar.
Árbitro: André Santos.
Auxiliares: Fernando Nunes e
Fábio Nunes.
VILA POUCA – Hugo; Rafael
(Samuel, 68’), Duarte Sampaio,
Leo e Luisinho; João Pedro,
Bouças ( Joel, 84’), Duarte Paço
e Moisés (Marco, 68’); Vinícius e
Nélson Martins.
Suplentes não utilizados: Rui,
Lopes, Júnior e Miki.
Treinador: Rui Ralha.
Capitão: Moisés.
ALIJOENSE – André; Rua,
D
esde a oitava jornada
(quando
venceram o Sabroso) que os aguiarenses
têm encetado uma boa recuperação, após um princípio
de campeonato mais titubeante. De tal forma que, até
ao jogo de domingo (último
da primeira volta), a formação orientada por Rui Ralha
já obteve quatro vitórias (Sa-
Maximiliano, Nélson e Vieira;
Pedro, Ligueiro, Adriano e Zé
Solas; Zurro (Hugo Alberto, 82’)
e Luís Santos (César, 90’).
Suplente não utilizado: Nuno.
Treinador: Nuno Almeida.
Capitão: Adriano.
Cartões amarelos: Ligueiro
(65’), Moisés (67’), Samuel (70’),
Adriano (80’), Hugo Alberto (84’)
e Nélson Martins (86’).
Cartão vermelho: Nuno Almeida
(treinador do Alijoense), aos 75’.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Vinícius (13’),
Adriano (59’) e Nélson Martins
(75’ e 88’).
broso, Cerva, Fontelas e Alijoense) e outros tantos empates (Vila Real, Mondinense,
Valpaços e Vidago), consecutivamente. A vitória contra os
homens de Alijó foi mais que
merecida, tendo em conta a
eficácia de ambas as equipas.
A um golo madrugador dos
locais (fruto de um bom início de jogo), o Alijoense respondeu, já na segunda par-
te, na transformação de uma
grande penalidade. Já depois
de Duarte Sampaio ter feito a bola esbarrar na trave da
baliza de André, também na
tentativa de transformar uma
grande penalidade, os aguiarenses desfizeram o empate,
aos 75’ (num lance que viria
a causar a expulsão de Nuno
Almeida, provavelmente por
palavras dirigidas ao árbitro),
por Nélson Martins que viria
a bisar, já perto do final do encontro. No último minuto, o
Alijoense ainda dispôs de um
lance para golo que foi anulado por João Pedro, sobre a
linha da baliza, desviando a
bola rematada por Adriano.
A arbitragem esteve em
plano muito aceitável.
R.F.
Régua 0 | 2 Abambres
Abambres determinado
Jogo no Estádio Artur Vasques
Osório, na Régua.
Árbitro: António Alves.
RÉGUA: Bolinhas; Décio,
Tiago Félix (Mesquita, 70’),
Patrick ( João Pinto, 82’) e Daniel
Valente; Roque, Alex e Luisinho
(Heder, 58’) João Nuno, Márcio
e António.
Treinador: João Valente.
ABAMBRES: Gomes; Jorginho,
J
ogo bem disputado, mas
nem sempre bem jogado e que terminou com
a vitória da formação visitante
que marcou muito cedo. Primeiro minuto e Márcio em
jogada individual quase bate
Gomes, que, com uma boa
defesa, nega o golo. Na resposta e de bola parada, Tiago Silveira cabeceia à trave
da baliza de Bolinhas. Sem
dúvida de que melhor início
Tiago Silveira, Costa e Pauleta
(Rómulo, 62’) Rafa (Dany, 65’)
Hélio e Tiago Nóbrega; Tiago
Pinto, Samuel e Pires (André
Viamontes, 82’).
Treinador: Jorge Almeida.
Ao intervalo: 1-0.
Cartões amarelos: Tiago Pinto
(51’) e Daniel Valente (93’).
Marcadores: Tiago Pinto (4’) e
Tiago Nóbrega (81’).
de jogo não poderia existir.
Aos 4’, Tiago Pinto, com um
bom remate, inaugura o placar. A turma da casa sentiu o
golo, mas não baixou os braços, foi à procura do empate
e teve alguns lances em que
poderia ter feito golo, mas é
um facto de que o Abambres
foi sempre uma equipa muito
determinada e que soube fechar os caminhos da baliza de
Gomes.
A segunda parte foi bastante movimentada com os locais
à procura do golo do empate. Aos 50’, Alex esteve perto
de marcar só que o seu remate saiu junto ao poste esquerdo da baliza do guarda-redes
visitante. Nesta segunda etapa foi notória a intenção do
Abambres que passou por
segurar a vantagem que possuía e se possível num contra-ataque aumentar e matar
em definitivo o jogo. A entrada de Heder para o ataque reguense veio dar outra
dinâmica e mais apoio a João
Nuno. Através de alguns lances de bola parada, o golo esteve iminente, mas num erro
defensivo o Abambres vai
chegar ao segundo por Tiago Nóbrega e praticamente
97.4
|
|
Vila Real 94.5 FM Chaves 100.2 FM Bragança 91.5 FM
VILA
REAL
decide o jogo. Até ao final,
os locais tudo tentaram para
reduzir a desvantagem, face a
um adversário que soube gerir
a vantagem adquirida e que
demonstrou bastante coesão
defensiva. Apesar da derrota,
os visitados tudo fizeram para
alcançar um resultado positivo, frente a uma equipa que
marcou cedo e que soube tirar
proveito dessa situação e conquistar uma preciosa vitória.
António Alves é mais um
árbitro da nova vaga, que mais
fez sentir a sua presença através da arrogância e prepotência, cometendo erros em prejuízo das duas equipas.
FF
22
9 | janeiro | 2014
Desporto
A. F. Vila Real - Juniores
A. F. Vila Real - Iniciados - Série A
Vila Real e Chaves fizeram prevalecer o fator casa.
Resultados
No ‘derby’ vila-realense, o Vila Real venceu pela margem mímina o Abambres. A Diogo Cão não sentiu dificuldades frente
ao Pedras Salgadas. O Constantim, ao vencer em Alijó, subiu um lugar na tabela.
Classificação
Vila Real A
7
Abambres A
Chaves
6
Vidago
Descansa: Vassal e Diogo Cão A
1
0
Próxima jornada
Vassal Vila Real A
Abambres A Diogo Cão A
Descansam: Chaves e Vidago
Diogo Cão A
Vila Real A
Chaves
Vidago
Vassal
Abambres A
J
07
08
07
08
07
07
V
07
06
04
02
02
00
E
00
00
00
01
01
00
D
00
02
03
05
04
07
F-C
34-04
30-16
25-19
14-33
13-19
04-29
P
21
18
12
07
07
00
A. F. Vila Real - Iniciados - Série B
Mondinense e Abambres B venceram. O Vila Real foi até
Vila Pouca alcançar o resultado mais expressivo da jornada.
Resultados
Classificação
Mondinense
5
Alijoense
Ribeira Pena
*
Noura
Vila Pouca
0
Vila Real B
Abambres B
1
Diogo Cão B
Descansa: Fontelas
0
*
8
0
Próxima jornada
Alijoense Vila Pouca
Noura Mondinense
Fontelas Ribeira Pena
Vila Real B Abambres B
Descansa: Diogo Cão B
Abambres B
Vila Real B
Mondinense
Fontelas
Diogo Cão B
Noura
Ribeira Pena
Vila Pouca
Alijoense
J
11
11
11
10
11
09
10
10
11
V
11
07
06
06
04
04
02
01
01
E
00
02
02
01
02
00
02
01
00
D
00
02
03
03
05
05
06
08
10
F-C
76-06
36-12
41-17
26-14
12-17
11-23
09-26
05-71
06-35
P
33
23
20
19
14
12
08
04
03
Vila Real 3 | 2 Abambres
Excelente espetáculo...
Jogo no Campo do Calvário, em
Vila Real.
Árbitro: João Cabral.
Auxiliares: Ângelo Cruz e Pedro
Oliveira.
VILA REAL: Nuno Teixeira,
Leandro, Rúben Brás, Tiago Pereira e José Pedro; Filipe Touças,
Miguel Cristino e António Rafael
(Mário Queirós, 87’); Miguel Teixeira, Alexandre Canelha (André
Dionísio, 74’) e Marcelo.
Suplentes não utilizados: Luís
Silva, Tiago Sarmento, Rui
Simões, Miguel Rodrigues e
Eduardo Ferreira.
Treinador: Rosário.
Capitão: Tiago Pereira.
ABAMBRES: Mário Gil;
Miguito, Miguel Ângelo, Dani e
Francisco Leitão (Vidazinha, 68’);
João Gaspar (Domingos Botelho,
m. martins fernandes
F
Futebol Amador Vila Real
Cidadelha de Aguiar
mais perto da liderança
M
ais um jogo em
atraso realizado
– aos poucos o
acerto de calendário fica arrumado. E lá está o Cidadelha
de Aguiar a mostrar credenciais nesta Liga – depois de
uma participação modesta na
época transata, este ano, jogo
a jogo, vão subindo na tabela, estando agora a apenas três
pontos da liderança e com
um jogo em atraso. No passado domingo, receberam o
Abaças e somaram mais um
triunfo pela marca 2-1. O
jogo Santo Estevão vs Cida-
delha de Aguiar, a ter lugar
no próximo domingo, pelas
15 horas, reveste-se de grande
interesse, uma vez que, qualquer um deles pode alcançar a
liderança, em caso de vitória.
Outros jogos em atraso,
agendados para o próximo
fim-de-semana:
Rebordochão vs Penajóia (11 janeiro, às 17h30)
Sande vs S. Martinho de
Anta - (12 janeiro, às 10h00)
Campo de Jales vs Fontes (12 janeiro, às 15h00).
Lordelo
Santo Estêvão
Cidadelha de Aguiar
S. Martinho deAnta
Parada de Cunhos
Benagouro
Santa Marina
Abaças
Sande
Campo de Jales
Fontes
Couto
Penajóia
Rebordochão
António Lapa
J
11
10
10
10
11
11
11
11
09
10
10
11
09
10
VILA REAL
V
10
09
09
07
06
06
06
04
04
02
01
01
01
00
E
00
01
00
01
00
00
00
02
00
01
02
02
00
03
D
01
00
01
02
05
05
05
05
05
07
07
08
08
07
F
35
34
26
21
24
24
22
18
18
07
14
09
09
15
C
09
13
10
08
18
19
17
20
22
19
34
28
33
26
P
30
28
27
22
18
18
18
14
12
07
05
05
03
03
oi sem dúvida um
excelente espetáculo
de futebol. Ambas as
formações entraram na partida com o objetivo de vencer, as jogadas era de parada e
resposta. Aos 6’, o Abambres
coloca-se em vantagem através de um lindo golo de Pauleta. Os orientados de Rosário
reagiram e, aos 12’, alcançaram a igualdade. Centro da
esquerda, esférico nos pés de
Filipe Touças que remata para
golo. Era a mostra de que as
duas equipas estavam dispostas a discutir o triunfo. Aos
28’, Miguel Teixeira aproveita um mau alívio de um defensor adversário para colocar
o Vila Real em vantagem. A
equipa da casa ganhou tranquilidade, mas a oposição dos
abambrinos era muito positiva. O Abambres perdeu um
pouco da sua “raça” a partir
do minuto 28, quando Mar-
78’), Marco Lourenço e Pedro
Martins (Tiago Mourão, 62’);
Fábio Vale, Pauleta e Fernando
Correia.
Suplentes não utilizados: Castanheira, João Magalhães e João
Gomes.
Treinador: Armando Maravilhas.
Capitão: Pauleta.
Ao intervalo: 2-2.
Cartões amarelos: Marco Lourenço (28’), Tiago Pereira (49’),
Miguel Teixeira (50’), Francisco
Leitão (52’), Dani (61’), Fábio
Vale (62’), Miguel Cristino (74’
e 93’) José Pedro (85’) e Rúben
Bráse (93’).
Cartão vermelho: Miguel Cristino (93’).
Marcadores: Pauleta (6’ e 39’), Filipe Touças (12’), Miguel Teixeira
(28’) e António Rafael (70’).
co Lourenço foi admoestado
com um cartão amarelo. O
receio de apanhar o segundo,
tirou-lhe aquele espírito guerreiro que costuma colocar em
jogo. Aos 31’, Pauleta, de livre,
obriga Nuno Teixeira a grande defesa. Aos 35’, surge uma
boa jogada do ataque da casa,
Mário Gil defende um remate com os pés, com o esférico
a sobrar para Marcelo que remata ao poste. Aos 39’, Pauleta, de livre direto, iguala a
contenda, resultado com que
se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, de
novo, o Vila Real a desperdiçar nova oportunidade, Miguel Teixeira a rematar ao
poste. A partida estava bem
movimentada e os lances surgiam em ambas as balizas
com alguma assiduidade. O
técnico Armando Maravilhas
colocou toda a “carne no assador” na tentativa de conquistar os três pontos, só que,
aos 70’, António Rafael co-
Resultados
Ribeira Pena
Alijoense
Régua
Vila Real
Diogo Cão
Mondinense
2
1
3
3
4
3
Flaviense
Constantim
F. Magalhães
Abambres
Pedras Salgadas
Atei
Classificação
2
2
1
2
0
1
Próxima jornada
Flaviense
Constantim
F. Magalhães
Abambres
Pedras Salgadas
Atei
Alijoense
Régua
Vila Real
Diogo Cão
Mondinense
Ribeira Pena
loca a turma da casa de novo
em vantagem. Os abambrinos lançaram-se desesperadamente no ataque, descurando
um pouco o seu setor mais recuado. Nesta fase, o Vila Real
teve três excelentes oportunidades para dilatar a vantagem,
mas Mário Gil negou-lhe as
intenções. Primeiro aos 76’, a
defender o remate de Miguel
Teixeira. Depois, defendeu de
novo um remate de cabeça de
Miguel Teixeira. Aos 85’, Miguel Cristino, de cabeça, a enviar o esférico ao poste.
Na primeira metade, o
Abambres teve razões para
Vila Real
Diogo Cão
Abambres
Constantim
P. Salgadas
Mondinense
F. Magalhães
Ribeira Pena
Régua
Alijoense
Flaviense
Atei
J
10
10
10
10
10
09
10
09
09
10
09
10
V
09
08
07
06
05
03
03
02
02
02
02
01
E
01
01
02
01
01
03
01
02
02
01
01
00
D
00
01
01
03
04
03
06
05
05
07
06
09
F-C
27-06
36-10
33-11
24-12
15-17
19-21
14-21
12-20
11-25
12-32
08-21
07-21
P
28
25
23
19
16
12
10
08
08
07
06
03
protestar um lance em que o
juiz da partida não deu a lei
da vantagem quando um atleta se isolava para a baliza.
Neste encontro, de realçar
as grandes exibições de Pauleta, um jovem que merece outros palcos, dada a sua valia, e
ainda de Miguel Teixeira que
foi um autêntico quebra-cabeças para a defensiva adversária.
No cômputo geral, foi uma
vitória da formação que mais
fez pela vida.
BTT
3º Road-Book BTT Fernão de Magalhães
A
abertura da época desportiva do
BTT tem início
no próximo dia 16 de fevereiro com o 3º Road-book
BTT Fernão de Magalhães, organizado pelo gru-
po de Educação Física deste agrupamento de escolas.
O BTT clube de Chaves, a
Câmara Municipal, a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Associação de Ciclismo de Vila Real associam-se
à atividade, que tal como em
2013, irá proporcionar a todos
os participantes um percurso
com cerca de 40 kms de extensão.
As inscrições decorrem a
bom ritmo e encontram-se
disponíveis em: http://dialb2-161-64.telepac.pt/mexete/
23
Desporto
9 | janeiro | 2014
A. F. Vila Real - Juvenis - Série B
O Abambres continua imparável. O Constantim foi até à Régua alcançar a divisão pontual. Diogo Cão, Mesão Frio e Flaviense B, com maior ou menor dificuldade, alcançaram os pontos
em disputa.
Vila Real B 1 | 7 Abambres
Régua B 1 | 1 Constantim
Visitantes superiores...
Empate aceitável
Jogo no Campo do Calvário, em
Vila Real.
Árbitro: António Carvalho.
Auxiliares: Mário Monteiro e
Manuel Oliveira.
VILA REAL B: Sandro; José
Esteves, Quelhas, Zé Eduardo e
Jaime (Carlos Dias, 53’); Raphael,
Diogo Ferreira (António, 50’) e
Mykola; Francisco Almeida, Jota
e Eduardo (Alex, 41’).
Treinador: António Topinha.
Capitão: Zé Eduardo.
ABAMBRES: Mário Gil; Rui,
a. magalhães
U
ma primeira parte onde a superioridade do Abambres foi bastante visível. Logo
aos 3’ podia ter inaugurado o
marcador por Domingos, mas
Sandro nega-lhe o golo. No
entanto, o golo viria a surgir
aos 10’, num remate cruzado
de Zé. Aos 15’, Luís Carlos,
a passe de Domingos, dilata
a vantagem. Aos 20’, Mourão, com um passe em profundidade, desmarca Rui que
Bate Sandro pela terceira vez.
O Vila Real não causava in-
Mourão, Rafa (André, 41’) e
Chiquinho; Dani, Diogo (Fábio
Cabral, 41’) e Zé; Luís Carlos,
Rafael (Dioguinho, 60’) e Domingos ( João Lopes, 65’).
Suplentes não utilizados: Kevin
e Leandro.
Treinador: Rui/Dex.
Capitão: Mourão.
Ao intervalo: 1-4.
Marcadores: Zé (10’ e 46’), Luís
Carlos (15’), Rui (20’), Rafa (25’),
Francisco Almeida (35’), Fábio
Cabral (43’)e Dani (53’).
cómodos ao Abambres e o
quarto golo surgiu num livre
cobrado por Zé, com Rafa de
cabeça a fazer o golo. Aos 35’,
o Vila Real reduz por Francisco Almeida, que aproveitou
bem as facilidades dadas pela
defensiva adversária.
Na segunda parte, o Abambres faz o quinto golo por intermédio de Fábio Cabral, que
tinha entrado no início desta
segunda metade. Aos 46’, Zé,
com um bom remate de fora
da área, marca o seu segundo
tento na contenda. Aos 53’,
Dani obtém o último do encontro. Aos 64’, o Vila Real
Resultados
Diogo Cão
Mesão Frio
Vila Real B
Flaviense B
Régua B
5
5
1
2
1
RC Penaguião
Alijoense
Abambres
Cumieira
Constantim
Classificação
1
1
7
1
1
Próxima jornada
RC Penaguião
Alijoense
Abambres
Cumieira
Constantim
Flaviense B
Diogo Cão
Mesão Frio
Régua B
Vila Real B
respondeu através de um livre
executado por Jota que obrigou Mário Gil a defesa atenta.
Com o decorrer dos minutos
e as alterações introduzidas, o
Abambres
Diogo Cão
Constantim
Mesão Frio
Régua B
Flaviense B
RC Penaguião
Cumieira
Vila Real B
Alijoense
J
13
13
13
13
13
13
13
13
12
12
V
12
10
08
07
05
03
03
03
02
01
E
01
01
03
04
04
04
01
00
02
00
D
00
02
02
02
04
06
09
10
08
11
F-C
55-09
32-15
23-11
39-21
25-18
13-23
28-44
17-43
14-32
12-42
P
37
31
27
25
19
13
10
09
08
03
ritmo do jogo foi baixando.
Uma vitória que não sofre
qualquer contestação devido
à superioridade da equipa visitante.
Futebol Veteranos
S. João da Pesqueira 0 | 2 Abambres
Peca por escasso...
Jogo realizado no Estádio Municipal de São João da Pesqueira
(pelado).
Árbitro: Paulo Félix.
Auxiliares: Fernando e Veiga.
SJ PESQUEIRA: Bruno; Filipe,
Vítor, João e Daniel; Luís, Rui
e João Balça; Hugo, Carlos e
António.
Suplentes utilizados: Rui Almeida e Carlos.
E
ncontro jogado debaixo de um temporal enorme, muita chuva, muito frio. O grande
espírito de sacrifício da parte de todos os intervenientes fez com que se assistisse a
um jogo com muita entrega e
muita “luta”, com o Abambres
desde cedo a tomar conta do
jogo, aproveitando o vento a
Treinador: Paulo Vicente.
Capitão: Luís.
ABAMBRES: Facote; P. Teixeira,
Ismael, Ricardo e M. Teixeira;
Alcides, P. Carvalho e Hélder
C.; Guerra, Alexandre e Zé
Lameirão.
Suplentes utilizados: Zé Augusto
e Bruno.
Treinador: Dex.
Capitão: Ismael.
favor, criando várias situações
de finalização que não viriam
a ser concretizadas devido às
grandes intervenções de Bruno e do pouco acerto por parte dos seus jogadores. O nulo
ao intervalo não se justificava,
dada a supremacia evidenciada pelo Abambres.
Na segunda parte, os jogadores do Abambres, ainda
que contra o vento, pegaram
novamente no jogo e criaram mais situações de perigo. Numa delas, a bola bate na
trave. Por volta dos 15 minutos surge o golo por intermédio de Zé Lameirão, através
de um bom remate de fora da
área, sem hipóteses de defesa
para Bruno. Passados poucos
minutos, P. Carvalho, com um
“chapéu”, ao guarda-redes da
equipa da casa coloca a bola
dentro da baliza, obtendo o
2-0. A partir daí, os jogadores do Abambres procuraram
mais a posse de bola e controlavam o jogo no meio-campo. Aproveitavam ainda
para explorar o contra-ataque.
Por sua vez, a equipa da casa
tentava aproximar-se da baliza de Facote mas o bom posicionamento dos jogadores
do Abambres não permitiram
qualquer tipo de ameaça para
a sua baliza. O final chegaria
com o resultado em 2-0 para
o Abambres, que espelhava o
que se tinha passado dentro
do terreno de jogo.
Por último, resta-me agradecer a todos os intervenientes no jogo a disponibilidade,
entrega que colocaram em
campo, pois com estas dificuldades não seriam muitos
aqueles que levariam o jogo
até ao fim.
R. C.
Jogo no Estádio Artur Vasques
Osório, na Régua.
Árbitro: Camilo Ferreira.
RÉGUA: Rui; Gonçalo, Mário
André (Formiga, 60’) Jorge e
Cristiano; Pedro Henrique, António e Miguel; Melo (Pedrinho,
67’), Sandro (Pedro Marques, 56’)
e Carvalheira (Soia, 50’).
Suplentes não utilizados: Rengifo,
Pedro Carvalho e Chicão.
Treinador: David Gouveia.
CONSTANTIM: Francisco;
Zito, Rafael (Rodrigo, 75’),
Renato e Ricardo (Zé Miguel,
57’); Ivan, To Bé e Daniel; Vilela,
Bernardo e Hélder.
Treinador: Amílcar Ramadas.
Ao intervalo: 0-0.
Cartão amarelo: Melo (65’).
Marcadores: Ivan (52’) e António
(73’, g.p.).
O
empate aceita-se
em virtude do que
se passou ao longo
da partida, apesar dos reguenses terem tido mais posse de
bola e mais situações de perigo, para além de ter desperdiçado uma grande penalidade.
Aos 4’, Miguel, em boa posição, remata por cima da trave.
Este lance moralizou os locais que começaram a surgir
com mais frequência junto à
baliza de Francisco que revelou sempre muita segurança. O Constantim foi sempre uma equipa organizada e
que procurava sair em rápidos
contra-ataques surpreender o
último reduto defensivo local.
Aos 31’, esteve perto de marcar, valeu a hesitação na hora
de rematar do avançado visitante. Aos 38’, grande penalidade a favorecer os reguenses
por mão de um defensor forasteiro. Chamado à conversão, Miguel permite a defesa
de Francisco.
A segunda metade trouxe
um Constantim mais subido no terreno, mais agressivo
na disputa da bola e, aos 52’,
chega ao golo por Ivan, que
aproveita e muito bem um
cruzamento do lado direito.
Este golo tranquilizou ainda mais a formação visitante,
que passou a gerir o jogo e a
tentar chegar ao segundo golo
através de rápidos lances de
contra-ataque, mas que raramente incomodaram Rui. Por
sua vez, os reguenses arriscaram tudo, alargaram a frente
de ataque e tudo fizeram para
chegar ao golo do empate que
acabaria por surgir aos 73’ por
António, de grande penalidade, e mais uma vez a castigar
corte com a mão de um defensor visitante. Nos minutos que faltavam para o final
da partida, os locais arriscaram ainda mais na tentativa
de chegar ao golo da vitória,
mas num rápido contra-ataque Ivan esteve perto de marcar, valeu o corte providencial
de Cristiano. Aos 83’, Jorge
teve uma soberana ocasião
para marcar, mas a bola acabaria por ser cortada por um
defensor visitante.
Destaque para a entrega de
todos os atletas, que lutaram
para dignificar as cores que
defendem. Camilo Ferreira
parecia outro árbitro em relação a jogos anteriores em que
quis ser protagonista pela negativa, fez uma arbitragem segura e sem grandes erros.
F. Ferreira
A. F. Vila Real - Juvenis - Série A
Os candidatos a apurarem-se para a fase seguinte não tiveram contemplações pelas formações visitadas e venceram.
Resultados
Sanfinense
Mondinense
Noura
Valpaços
Cerva
0
3
0
0
3
Flaviense A
Vila Real A
Régua A
Montalegre
Boticas
Próxima jornada
Flaviense A
Vila Real A
Régua A
Montalegre
Boticas
Valpaços
Sanfinense
Mondinense
Cerva
Noura
Classificação
5
1
6
3
0
Régua A
Mondinense
Cerva
Flaviense A
Noura
Vila Real A
Boticas
Montalegre
Sanfinense
Valpaços
J
12
13
12
13
11
12
12
12
12
13
V
11
10
10
09
06
05
04
03
01
00
E
00
01
00
01
00
00
00
00
01
01
D F-C
01 61-03
02 35-10
02 47-17
03 50-19
05 23-23
07 25-23
08 33-30
09 17-31
10 08-45
12 10-107
P
33
31
30
28
18
15
12
09
04
01
24
9 | janeiro | 2014
Desporto
A. F. Vila Real - Infantis - 2.ª Divisão
A. F. Vila Real - Infantis - 1.ª Divisão
Uma jornada em que as fortes intempéries não permitiram que se realizassem alguns encontros. De registo a vitória
alcançada pelo Vila Real em Chaves. O Cerva, ao vencer a
Sabro, subiu mais um lugar na tabela.
Resultados
Classificação
CCP A. Douro *
Noura
Diogo Cão
*
RC Penaguião
Chaves
2
Vila Real
Abambres
*
Régua
Ribeira Pena
*
Vila Pouca
Cerva
3
Sabro
Descansa: Mondinense
*
*
3
*
*
1
Próxima jornada
Noura Cerva
RC Penaguião CCP A. Douro
Vila Real Diogo Cão
Régua Mondinense
Vila Pouca Abambres
Sabro Ribeira Pena
Descansa: Chaves
Vila Real
Chaves
CCP Alto Douro
Noura
Cerva
Sabro
Abambres
Régua
RC Penaguião
Diogo Cão
Mondinense
Vila Pouca
Ribeira Pena
J
08
09
08
08
08
08
07
07
07
08
08
07
07
V
08
08
06
05
05
04
04
03
02
01
01
00
00
E
00
00
01
00
00
01
00
01
00
02
01
00
00
D
00
01
01
03
03
03
03
03
05
05
06
07
07
F-C
53-07
42-14
41-16
38-16
37-23
25-27
23-12
39-27
17-25
15-28
17-38
17-76
04-56
P
24
24
19
15
15
13
12
10
06
05
04
00
00
A. F. V. R. - Benjamins - 2.ª Divisão
Na série A, os encontros foram todos adiados devido ao
mau tempo. Na série B apenas se realizou o jogo entre o Atei
e o Ribeira Pena, com a equipa local a vencer com facilidade.
SÉRIE B
Resultados
Régua B
*
Cerva
Diogo Cão C *
Mondinense
Abambres C
*
Vila Pouca
Atei
14
Ribeira Pena
Descansa: Vila Real C
Classificação
*
*
*
1
Próxima jornada
Cerva Vila Real C
Mondinense Régua B
Vila Pouca Diogo Cão C
Ribeira Pena Abambres C
Descansa: Atei
Cerva
Régua B
Vila Pouca
Ribeira Pena
Atei
Vila Real C
Mondinense
Abambres C
Diogo Cão C
J
06
05
04
06
06
06
05
05
05
V
06
03
03
02
02
02
02
01
01
E
00
01
00
01
00
00
00
01
01
D
00
01
01
03
04
04
03
03
03
F-C
50-09
24-10
27-07
14-31
23-33
13-21
17-31
08-21
07-23
P
18
10
09
07
06
06
06
04
04
Na série A, o Boticas foi até Vidagao demonstrar a razão porque é líder. No ‘derby’ flaviense, a Casa do Benfica superiorizou-se frente ao Chaves B e subiu um furo na tabela. Na série B, o Vila Real venceu e convenceu perante o Alijoense.
SÉRIE A
Resultados
Flaviense
Vidago
Valpaços
Chaves B
*
3
*
1
Diogo Cão B
Boticas
Vilar Perdizes
C. Benfica C.
*
10
*
3
Próxima jornada
Diogo Cão B
Vidago
Valpaços
Flaviense
SÉRIE B
Classificação
Boticas
Vilar Perdizes
C. Benfica C.
Chaves B
Boticas
C. Benfica C.
Chaves B
Vidago
Valpaços
Flaviense
Diogo Cão B
Vilar Perdizes
J
07
07
06
06
06
06
06
06
Resultados
V
07
05
04
02
02
01
02
00
E
00
01
01
01
00
01
00
00
D
00
01
01
03
04
04
04
06
F-C
36-11
35-07
20-10
16-23
13-27
13-19
15-21
05-34
P
21
16
13
07
06
06
06
00
Classificação
Abambres B
3
Atei
0
Vila Real B
15
Alijoense
0
Descansam: Diogo Cão C e P. Salgadas
Próxima jornada
Atei P. Salgadas
Abambres B Diogo Cão C
Descansam: Alijoense e Vila RealB
Pedras Salgadas
Vila Real B
Abambres B
Atei
Diogo Cão C
Alijoense
J
05
05
05
05
04
04
V
05
04
03
01
00
00
E
00
00
00
01
01
00
D
00
01
02
03
03
04
F-C
22-04
27-05
11-11
12-15
09-16
01-31
P
15
12
09
04
01
00
Vila Real B 15 | 0 Alijoense
Com toda a naturalidade...
Jogo no Campo do Calvário, em
Vila Real.
Árbitro: Sérgio Faceira.
VILA REAL B: Pedro Ferreira;
Carlos Gonçalves, André Queirós, Luís Tomás, Pedro Barros,
Filipe Costa, Rodrigo Almeida,
Pedro Pereira, Gonçalo Costa,
Tiago Santos, João Martins e
Guilherme Costa.
Treinador: Ricardo Silva.
Capitão: Carlos Gonçalves.
ALIJOENSE: Hugo Cardoso;
Rui Pedro, Marcos Agostinho,
Maximino Kokots, António Rui,
m. martins fernandes
E
ntrar em campo
sem o necessário
aquecimento, dada
a hora tardia a que se apresentou, deveria ter deixado
Pedro Esteves, Pedro Pires, Luizinho, Pedro Oliveira, Catarina
Esteves, Guilherme Morais e
André Amaral.
Treinador: Luís Maximino.
Capitão: Catarina Esteves.
Ao intervalo: 6-0.
Marcadores: Gonçalo Costa (2’ e
24’), Pedro Pereira (6’, 46’ e 47’),
Rodrigo Almeida (10’, 44’ e 48’)),
João Martins (23’ e 41’), André
Queirós (28’), Filipe Costa (42’),
Tiago Santos (43’) e Luís Tomás
(52’ e 58’).
algumas marcas nos miúdos
do Alijoense. Praticamente
na jogada inicial, o Vila Real
abriu o ativo e a partir daí o
domínio mais acentou. Aos
10’, os locais já venciam por
três bolas a zero. Seguiu-se
um certo equilíbrio, mas de
seguida surgiram mais três
golos em catadupa.
No início da segunda metade e debaixo de uma forte
chuvada, os alijoenses taparam bem o caminho da sua
baliza, mas a partir do minuto
40 de novo os orientados de
Ricardo Silva a explanarem
um futebol a toda a largura
do terreno e os golos surgiam
com toda a normalidade.
A. F. Vila Real - Benjamins-1.ª Divisão
Na deslocação até Murça, a Diogo Cão goleou o Noura. Sabro e Vila Real fizeram prevalecer o fator casa.
Vila Real 8 | 0 Chaves
Resultados
Boticas
*
Alijoense
C. Benfica C. *
Abambres
Sabro
2
Mondinense
Vila Real
8
Chaves
Noura
0
Diogo Cão
RC Penaguião * CCP A. Douro
Descansa: Mesão Frio
Bruno Pio evitou males maiores
Jogo no Campo do Calvário, em
Vila Real.
Árbitro: Sérgio Faceira.
VILA REAL: Paulo Fonseca;
Alexandre, João Pereira, João Coelho, Fracisco Artur, Guilherme
Monteiro, João Matos, Nuno
Costa, Afonso Gonçalves, João
António, Nuno Rito e Francisco
Ferreira.
Treinador: Filipe Matos.
Capitão: João Pereira.
CHAVES: Bruno Pio; Axel, Gui,
Pedrito, Rúben, Martim Files,
Pedro Campogrande, Gonçalo
Lopes, Tiago Pereira, Edgar e
João Pedro.
Treinador: Adérito Alves.
Capitão: Pedrito.
Ao intervalo: 5-0.
Marcadores: Francisco Atur (9’
e 30’), Guilherme Monteiro (11’
g.p., 19’ e 47’), Nuno Costa (20’),
Alexandre (25’) e João Matos (28’).
Próxima jornada
m. martins fernandes
U
m ponto apenas separa estas duas formações na tabela,
o que à partida prometia que
o encontro iria ser equilibrado, mas tal acabou por não
acontecer. Entrada forte dos
locais que logo aos 2 minutos colocou à prova o valor de
Bruno Pio a remate de João
António. Pouco depois, o esférico bate na poste da baliza.
Aos 9’, Francisco Artur, pleno de oportunidade, inaugura o marcador. Dois minutos
volvidos, Bruno Pio derruba
Guilherme Monteiro na área,
Classificação
*
*
0
0
9
*
Mesão Frio RC Penaguião
Abambres Boticas
Mondinense C. Benfica C.
Chaves Sabro
Diogo Cão Vila Real
CCP A. Douro Noura
Descansa: Alijoense
grande penalidade assinalada
que o mesmo atleta transfor-
mou em golo. Começava-se a
traduzir com golos a supre-
macia dos vila-realenses. Aos
16’, um “choque” entre Axel
e um colega de equipa levou
o flaviense até ao hospital.
Aos 19’, de novo, Guilherme
Monteiro em forte remate a
dilatar a vantagem. Os miúdos de Filipe Matos estavam
imparáveis. Aos 20’ e 25’, mais
dois golos, estes da autoria de
Nuno Costa e Alexandre, respetivamente.
C.Benfica C.
CCP Alto Douro
Vila Real
Chaves
Abambres
Diogo Cão
Boticas
Sabro
Mondinense
Mesão Frio
Noura
RC Penaguião
Alijoense
J
07
07
08
09
08
08
07
08
09
08
08
07
08
V
07
07
07
06
05
05
04
03
03
01
01
00
00
E
00
00
00
01
01
00
00
01
00
01
00
00
00
D
00
00
01
02
02
03
03
04
06
06
07
07
08
F-C
73-07
50-06
64-08
37-15
48-11
33-14
24-26
14-29
23-41
19-52
02-90
06-43
05-53
P
21
21
21
19
16
15
12
10
09
04
03
00
00
Na segunda metade, uma
forte bátega caiu de novo,
mas isso em nada esmoreceu
a atitude dos locais que alcançaram mais três tentos e se
mais não existiram isso fica-se a dever à boa prestação do
guarda-redes Bruno Pio, que
evitou males maiores para a
sua baliza.
9 | janeiro | 2014
Nacional de Juvenis - Série A
Campeonato Nacional de Seniores
Mais uma vez, o Desportivo de Chaves não aproveitou o
fator casa e perdeu perante um concorrente direto. O Macedo de Cavaleiros vendeu bem cara a derrota em Guimarães.
Pedras Salgadas 1 | 0 Ninense
Um golo bastou
Jogo disputado no Complexo
Municipal de Vila Pouca de
Aguiar.
Árbitro: Diogo Mesquita (A. F.
Bragança).
PEDRAS SALGADAS – Rafael
Albuquerque; Jorge Roxo, Álvaro
Branco, Ramalho e Latyr; Meira
(Gabi, 88’), Guillaume, Tiago
Mourão e Pedro Costa (Malan,
66’); Elói (Hugo Silva, 55’) e
Mário Mendonça.
Suplentes não utilizados: Ousmane, Dani e Kokas.
Treinador: Carlos Guerra.
Capitão: Meira.
Resultados
Guimarães
Gil Vicente
Chaves
Sandinenses
Famalicão
NINENSE – André Ferreira;
Renato (Luís Tiago, 52’), César
(Emerson, 68’), Bruno Oliveira
e João Duarte; Pedrinho (Capel,
52’), Madior, Tiago Fernandes e
Bruno Silva; João Cruz e Hélder.
Suplentes não utilizados: David,
Fábio, Tiago Oliveira e Tigana.
Treinador: Paulo Rafael.
Capitão: Hélder.
Cartões amarelos: Hélder (38’),
João Duarte (71’) e Tiago Fernandes (81’).
Ao intervalo: 0-0.
Marcador: Mário Mendonça
(62’).
V
iu-se melhor, desta
vez, do que quando o jogo entre estas duas equipas se deveria
ter realizado, mas o nevoeiro
não o permitiu. E viu-se uma
equipa a dominar totalmente
o seu antagonista, vencendo
justamente e ganhando mais
alento para as jornadas que
se seguem. Com efeito, o Juventude de Pedras Salgadas
produziu uma exibição agradável, com lateralização das
jogadas, com Pedro Costa e
Mário Mendonça a chamar a
25
Desporto
1
0
1
1
0
Classificação
M. Cavaleiros
Braga
Vizela
Limianos
Barroselas
0
2
2
3
4
Última jornada
Braga
Vizela
Limianos
Barroselas
M. Cavaleiros
Guimarães
Gil Vicente
Chaves
Sandinenses
Famalicão
Braga
Guimarães
Vizela
CHAVES
Gil Vicente
Limianos
Barroselas
Famalicão
M. CAVALEIROS
Sandinenses
J
17
17
17
17
17
17
17
17
17
17
V
15
12
11
09
08
06
06
01
01
00
E
02
03
03
02
03
03
03
08
01
03
D
00
01
03
06
06
08
08
08
15
14
F-C
54-07
50-07
27-14
30-32
22-14
20-27
26-26
11-33
13-49
04-48
P
47
40
36
29
27
21
21
11
04
03
I Divisão Nacional Juniores - Zona Norte
si o maior quinhão das ações
desenvolvidas com perigo,
uma das quais deu golo, precisamente a cargo do segundo que rematou, forte, para
a zona central da baliza defendida por André Ferreira,
fazendo com que a bola se
colasse às malhas. Tentou a
equipa minhota obter o golo
até ao final, mas veio ao de
cima a boa organização defensiva dos termais que poderiam ter aumentado o “score”
se Tiago Mourão não tivesse
desperdiçado a maior de todas
O Desportivo de Chaves, ao sofrer uma goleada inesperada no seu reduto, desceu dois furos na tabela e complicou
de certa forma as aspirações de terminar a prova num lugar
do pódio.
Resultados
Rio Ave
Porto
Braga
Oliveirense
Chaves
Leixões
as oportunidades (rematou às
redes laterais, por fora, quando tinha a baliza inteiramente à sua mercê) e se o árbitro
tivesse considerado um lance
em que foi cometida grande
penalidade pelos visitantes
mas que deixou seguir, concedendo a lei da vantagem.
Na generalidade, o trabalho
do trio de juízes de Bragança
esteve satisfatório.
2
1
3
3
0
1
Classificação
Guimarães
Varzim
Vizela
Beira Mar
Paços Ferreira
Académica
1
0
0
0
5
0
Próxima jornada
Varzim
Vizela
Beira Mar
Paços Ferreira
Académica
Leixões
Guimarães
Porto
Braga
Oliveirense
Chaves
Rio Ave
Porto
Guimarães
Braga
Leixões
P. Ferreira
CHAVES
Rio Ave
Académica
Oliveirense
Beira Mar
Vizela
Varzim
J
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
V
16
09
07
08
07
08
06
06
05
03
04
03
E
02
04
09
05
07
02
07
06
07
06
03
06
D
01
06
03
06
05
09
06
07
07
10
12
10
F-C
52-15
37-27
29-13
29-22
29-24
28-34
23-26
22-26
26-37
19-35
27-48
19-33
P
50
31
30
29
28
26
25
24
22
15
15
15
II Divisão - Nac. de Juniores - Série B
Futebol Nacional II Liga
Nacional de Iniciados
Na série A, no ‘derby’ transmotano, o Chaves foi vencer a
Bragança pela margem mínima. Na série B, o Cachão deslocou-se à Trofa e trouxe na sua bagagem um precioso ponto.
SÉRIE A
Resultados
Bragança
Barroselas
Gil Vicente
Braga
Merelinense
0
1
2
3
2
Chaves
Famalicão
Santa Maria
Guimarães
Limianos
Classificação
1
1
0
2
1
Última jornada
Famalicão
Santa Maria
Guimarães
Limianos
Chaves
Bragança
Barroselas
Gil Vicente
Braga
Merelinense
Braga
Guimarães
Barroselas
Merelinense
Gil Vicente
Santa Maria
CHAVES
BRAGANÇA
Famalicão
Limianos
J
17
17
17
17
17
17
17
17
17
17
V
16
10
08
09
08
07
06
05
03
03
E
01
03
04
01
00
02
02
01
05
01
D
00
04
05
07
09
08
09
11
09
13
F-C
48-09
38-18
33-23
39-29
21-24
33-32
20-31
22-40
17-34
08-39
P
49
33
28
28
24
23
20
16
14
10
SÉRIE B
Resultados
Paços Ferreira
Dragon Force
Vizela
Trofense
Leixões
0
1
1
1
0
Moreirense
Boavista
Rio Ave
Cachão
Porto
Próxima jornada
Boavista
Rio Ave
Cachão
Porto
Moreirense
Paços Ferreira
Dragon Force
Vizela
Trofense
Leixões
Classificação
0
1
0
1
2
Porto
Leixões
Boavista
Dragon Force
Paços Ferreira
Moreirense
Rio Ave
Trofense
CACHÃO
Vizela
J
17
17
17
17
17
17
17
17
17
17
V
17
10
09
07
06
04
05
05
03
02
E
00
03
05
03
06
07
03
03
03
01
D
00
04
03
07
05
06
09
09
11
14
F-C
72-06
34-26
34-18
30-30
18-22
15-23
23-29
23-32
25-48
10-50
P
51
33
32
24
24
19
18
18
12
07
Chaves 1 | 1 Braga B
Bracarenses mais
esclarecidos
Jogo no Estádio Eng.º Manuel
Branco Teixeira, em Chaves.
Árbitro: Bruno Paixão, de
Setúbal.
CHAVES: Paulo Ribeiro;
Sagna, Lamine, Ricardo Chaves e
Nélson; Bruno Magalhães (Mário
Mendonça, 80’), Siaka Bamba
e Tengarrinha (Clayton, 46’);
Arnold, Barry e Luís Pinto (Luís
Carlos, 70’).
Suplentes não utilizados: Nuno
Dias, João Góis, Miguel Ângelo
e Clemente.
Treinador: Quim Machado.
BRAGA B: Kritciuk; Thales,
N
um encontro antecipado, os valentes transmontanos entraram bem na partida,
criaram excelentes oportunidades, que entretanto foram desperdiçando. Mas, aos
31’, adquirem a vantagem no
marcador através de um castigo máximo. A reação dos bra-
Gonçalo Silva, Robert e Nurio
Fortuna; Victor Nikiema, Nuno
Valente e Chidi; Erivaldo (Patrão,
75’), Diogo Ribeiro (Leandro
Kappel, 65’) e Piqueti.
Suplentes não utilizados: Pedro
Cavadas, Leandro Albano, Hugo
Basto e Xeka.
Treinador: Alberto Costa.
Ao intervalo: 1-1.
Cartões amarelos: Thales (30’),
Lamine (34’), Nélson (70’), Sagna
(84’) e Victor Nikiema (88’).
Marcadores: Luís Pinto (31’ g.p.)
e Piqueti (39’).
carenses logo se fez sentir e a
igualdade acabou por acontecer pouco depois.
Na segunda metade viu-se
um Braga mais personalizado,
mais ofensivo e a conseguir
ocasiões para se colocar em
vantagem, mas a serem inoperantes no ataque.
O Mesão Frio vendeu cara a derrota em Vila da Feira. No
entanto, tem feito um campeonato a todos os títulos positivo.
Resultados
Feirense
Salgueiros
Boavista
Penafiel
Espinho
2
3
10
0
3
Classificação
Mesão Frio
Padroense
Canidelo
Sanjoanense
Moncorvo
Próxima jornada
Padroense
Canidelo
Sanjoanense
Moncorvo
Espinho
Mesão Frio
Salgueiros
Boavista
Penafiel
Feirense
1
2
0
0
0
Feirense
Boavista
MESÃO FRIO
Espinho
Sanjoanense
Canidelo
Padroense
Penafiel
Salgueiros
MONCORVO
J
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
V
12
12
07
07
07
06
06
05
04
00
E
01
00
02
02
02
02
02
03
03
01
D
02
03
06
06
06
07
07
07
08
14
F-C
34-14
58-09
26-31
28-24
36-22
32-39
28-26
28-34
26-34
10-73
P
37
36
23
23
23
20
20
18
15
01
UNIVERSIDADE desporto
104.3 FM
sábado, 12h: 3º tempo
domingo, 14h: tarde desportiva
Segunda, 19H:3º TEMPO
MELHOR EM CAMPO/CRÉDITO AGRíCOLA
Vila Real-Fontelas:Rui; 2 - Leandro, Paulinho, Bessa, Shuster; 1 - Rui, Miguel,
Zé Diogo, Francis, Néné, Castanha
MELHOR MARCADOR/CASA DOLORES/cimento cosmos a)
11 - Jonas (Vilar P.); 8: Leandro (V.Real); 7 - Kuka (Chaves); 6: António
(Régua); 5 - P. Adão (Vidago), A. Pinheiro (Noura): Dani (Mondin.), Barry
(Chaves), Duarte Sampaio (V. Pouca), Bruno Mad. (Montal.), Tiago,
Pinto(Abambres), Shuster (V. Real); 4 - Sobrinho (Noura); Fábio Morais
(Alij), Dominique (Vidago), Mica (Vilar P.), César (M.Frio), Rui (V. Real), André
T. (Vidago), Paulinho (V. Real), Zacarias (Vidago), Luis P(Chaves)
a) oferta de 350€ para compra de botas de futebol
www.universidade.fm • [email protected]
26
Desporto
9 | janeiro | 2014
Futsal - Camp. Nacional Feminino
A. F. Vila Real - Futsal Feminino
Futsal - III Div. Nacional - Série A
A Diogo Cão entrou em 2014 com a primeira vitória na
prova. Que seja para continuar.
As formações visitadas não sentiram dificuldades para se
superiorizarem às visitantes.
O Ervededo foi até Covense alcançar a divisão pontual.
O Macedense não foi além de uma igualdade no seu reduto
frente ao Caxinas, e o Mogadouro, ao vencer o Arsenal, subiu
a um lugar do pódio. O ‘derby’ entre o Carrazedo de Montenegro-Casa do Benfica de Vila Pouca foi interrompido.
Resultados
Novasemente
Santa Luzia
Veiros
R. Avintenses
4
1
0
4
Jovem Mogege
Vermoim
Diogo Cão
E. Gondomar
Próxima jornada
Vermoim
Diogo Cão
E. Gondomar
R. Avintenses
Resultados
Classificação
6
6
1
1
Jovem Mogege
Santa Luzia
veiros
Novasemente
R. Avintenses
Vermoim
J. Mogege
Novasemente
Santa Luzia
E. Gondomar
Veiros
DIOGO CãO
J
09
09
09
09
09
09
09
09
V
07
07
06
05
02
02
01
01
E
02
01
03
01
02
01
00
00
D
00
01
00
03
05
06
08
08
F-C
40-10
35-09
29-15
33-23
14-31
26-34
09-36
09-37
P
23
22
21
16
08
07
03
03
C. Benfica VPA 7
Tresminas
Chaves
12
H. Vila Real
Alves Roçadas 6
H. Flaviense
Atei
6
RC Penaguião
Descansa: Amigos Cerva
Classificação
0
0
1
0
Próxima jornada
Tresminas Chaves
Amigos Cerva C. Benfica VPA
H. Vila Real Alves Roçadas
H. Flaviense Atei
Descansa: RC Penaguião
Chaves
Alves Roçadas
C. Benfica VPA
Tresminas
H. Flaviense
Atei
RC Penaguião
Amigos Cerva
H. Vila Real
J
10
10
10
10
10
09
10
09
10
V
10
09
07
04
04
05
02
01
00
E
00
00
00
02
00
02
01
01
00
D
00
01
03
04
06
03
07
07
10
F-C
74-04
78-09
51-14
19-30
18-42
39-16
15-69
07-40
04-83
P
30
27
21
14
12
14
07
04
00
Resultados
Macedense
Lavradores
Vermoim
C. Montenegro
Mogadouro
Covense
Neiva
6
3
4
*
5
2
4
Classificação
Caxinas
Aves
Priscos
CBVP Aguiar
Arsenal
Ervededo
Contacto
6
5
6
*
4
2
3
Próxima jornada
A. F. Vila Real - Futsal Júnior
O Valpaços Futsal e o Amigos Abeira Douro alcançaram
os resultados mais desiquilibrados da jornada. (*) O jogo entre o Lobrigos e o Atei foi adiado.
Casa do Benfica de VPA e Hóquei Flaviense continuam
imparáveis. O Amigos Abeira Douro deslocou-se até Vila
Real para alcançar a sétima vitória na prova, frente ao Alves
Roçadas.
Resultados
Lobrigos
*
Abeira Douro 11
Noura
8
Boticas
4
C. Benfica C. 4
Valpaços Futsal 15
Atei
Amigos Cerva
F. Magalhães
H. Flaviense
Vilarandelo
C. Castanheira
Classificação
*
5
8
3
0
2
Próxima jornada
Valpaços Futsal
Amigos Cerva
F. Magalhães
H. Flaviense
Vilarandelo
C. Castanheira
Atei
Lobrigos
Abeira Douro
Noura
Boticas
C. Benfica C.
Valpaços Futsal
Abeira Douro
C. Benfica C.
Atei
Amigos Cerva
H. Flaviense
Boticas
F. Magalhães
C. Castanheira
Noura
Vilarandelo
S. J. Lobrigos
J
09
09
09
08
09
09
09
09
09
09
09
08
V
09
06
06
05
05
04
04
03
03
02
01
00
E
00
01
00
02
00
01
01
01
00
03
01
00
D
00
02
03
01
04
04
04
05
06
04
07
08
F-C
77-20
60-31
36-22
33-25
39-47
44-41
32-36
36-49
37-48
40-43
16-36
20-69
P
27
19
18
17
15
13
13
10
09
09
04
00
Resultados
C. Montenegro
Valpaços Futsal
Vilarelho
Alves Roçadas
1
2
2
0
C. Benfica VPA
H. Flaviense
C. Benfica C.
Abeira Douro
Classificação
9
3
1
4
Próxima jornada
C. Benfica C
C. Benfica VPA
Abeira Douro
Alves Roçadas
C. Montenegro
Valpaços Futsal
H. Flaviense
Vilarelho
C. Benfica VPA
H. Flaviense
Abeira Douro
Valpaços Futsal
Alves Roçadas
Vilarelho
C. Montenegro
C. Benfica C.
J
10
10
10
10
10
10
09
10
V
09
09
07
06
03
02
00
00
E
01
00
00
00
02
01
02
00
D
00
01
03
04
05
07
07
09
F-C
67-22
63-27
46-19
48-28
33-43
22-62
17-52
20-64
P
28
27
21
18
11
07
02
00
Ginástica
Associação de Ginástica de Vila Real
Abertura oficial da Época Desportiva
2013/2014
N
o dia 21 de dezembro, decorreu
no Pavilhão Dom
Bosco do Colégio Salesiano
de Poiares, a abertura oficial da
Época Desportiva 2013/2014,
da Associação de Ginástica de
Vila Real.
Esta magnífica tarde contou
com a coorganização do Ginásio Clube de Vila Real e com
o apoio do Colégio Salesiano
de Poiares e do Município de
Vila Real, sinergias criadas que
permitiram mostrar ao público presente, o que de melhor
se faz no âmbito das atividades
gímnicas, nos distritos de Vila
Real (Associação Académica da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - AAUTAD
e Ginásio Clube de Vila Real
- GCVR) e Viseu (Associação
de Solidariedade Social Cultural e Recreativa de Gumirães ASSCRG e Clube de Voleibol
da Escola Secundária de Latino
Coelho - CVESLC).
O Natal Gímnico, evento
destinado às classes de Ginás-
tica para Todos, contou com a
presença de 98 ginastas diluídos por três classes de formação, "Os Pichas da Latino" CVESLC, "Os Salta-Pocinhas"
- AAUTAD e "Ginástica Infantil e GpT" - GCVR e mais
duas classes de representação do
GCVR "Ginástica Pré-Representação" e "Ginástica Representação".
Em simultâneo decorreu o
Encontro Distrital de Duplo
Minitrampolim (DMT), destinado aos ginastas infantis, onde
puderam vivenciar a sua primeira ou segunda participação nesta prova de caracter competitivo. Todos estes ginastas terão a
possibilidade de participar no
Encontro Nacional de Infantis
a realizar no dia 12 e 13 de julho.
O Campeonato Distrital de
DMT e respetiva Taça AGVR
de DMT, destinados aos ginastas iniciados, juvenis, juniores e
seniores tiveram a presença de
84 ginastas com boas prestações,
evidenciando-se os seguintes
ginastas que carimbaram a pas-
sagem direta ao Campeonato
Nacional de DMT, que se realizará nos dias 3 e 4 de maio: Iniciados Fem. Margarida Ginestal
(ASSCRG); Juvenis Masc. José
Abobeleira (GCVR) Juniores
Fem. Ana Nogueira (GCVR);
Juniores Masc. José Batista (AAUTAD) e João Soares
(GCVR); Seniores Fem. Gabriela Sousa (AAUTAD) e Ana
Vieira (AAUTAD).
Os ginastas que não conseguiram a passagem direta, mas
que obtiveram mínimos para
participar na Prova Qualificativa de DMT, prova de âmbito nacional que se realizará
nos próximos dias 15 e 16 de
fevereiro, têm mais uma oportunidade para alcançar a fase
final do nacional: Iniciados
Fem. Lara Botelho (GCVR),
Carolina Viamonte (GCVR),
Ana Monteiro (GCVR), Camila Viamonte (GCVR),
Margarida Branco (GCVR),
Joana Dias (ASSCRG), Carolina Esteves (ASSCRG), Maria Santos (AAUTAD), Ma-
ria Guerra (GCVR), Mafalda
Ramos (ASSCRG), Rita Coelho (ASSCRG), Maria Coelho (ASSCRG), Maria Mendes
(ASSCRG); Iniciados Masc.
Hugo Lázaro (CVESLC), Ricardo Pereira (GCVR); Juvenis
Fem. Ana Ferreira (AAUTAD),
Carolina Gomes (CVESLC),
Joana Ramos (ASSCRG),
Marta Esteves (ASSCRG),
Ema Monteiro (CVESLC) e
Ana Alves (AAUTAD); Juvenis Masc. Rodrigo Minhava (GCVR) Juniores Fem.
Natacha Neves (ASSCRG),
Helena Videira (ASSCRG)
Maria Lima (AAUTAD) Seniores Fem. Catarina Gomes
(GCVR) e Marta Vasconcelos
(GCVR)
Em cima, focámos apenas os
ginastas que marcaram as notas para a Prova Qualificativa e
Campeonato Nacional, no entanto, os resultados na íntegra,
dos diferentes eventos, poderão
ser consultados no sítio oficial
www.agvr.org.
Caxinas
Macedense
Lavradores
Vermoim
C. Montenegro
Mogadouro
Covense
J
11
11
11
11
10
11
11
10
11
11
11
11
11
11
V
08
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06
06
06
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05
05
04
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02
01
01
E
00
01
03
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01
02
01
01
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01
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D
03
03
02
03
03
04
04
04
05
03
04
08
08
10
F-C
41-29
48-34
46-39
45-42
51-45
43-36
46-41
37-37
48-38
44-35
29-33
35-49
31-46
40-54
P
24
22
21
20
19
19
17
16
16
16
11
07
05
03
Atletismo
Sneakers Power Runnig Team
M
ais uma vez, a
Equipa
Sneakers
Power
Running Team, após a participação na VII S. Silvestre de Vila Real e tendo em
vista a preparação da Meia
Maratona de Viana do Castelo, a realizar dia 19 de janeiro, participou numa das mais
prestigiadas provas de 10000
metros da zona Norte do país.
Desta vez, na 16.ª edição da
S. Silvestre de Santo Tirso. A
Equipa fez-se representar por
4 atletas: Paulo Angélico, José
Carvalho, Rui “Joane” e André Guedes. A prestação glo-
bal foi boa, salientando-se o
nosso Campeão Nacional de
Montanha, José Carvalho,
com o 12.º lugar na classificação.
De destacar a excelente organização da Câmara Municipal de Santo Tirso e o Centro de Atletismo de Santo
Tirso, que conseguiram reunir a participação de cerca de
3000 atletas, um número superior ao da edição de 2012.
A Equipa Sneakers Power
Running Team deseja a todos
um Bom Ano Novo, cheio de
conquistas e sucessos desportivos!
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A. F. Vila Real - Futsal Masculino
Neiva
Aves
Priscos
CBVP Aguiar
Arsenal
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Contacto
Priscos
Lavradores
MOGADOURO
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C. MONTENEGRO
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Aves
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Contacto
Neiva
Precisa-se
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DisTRiTO
ViLAREAL
REAL
DISTRITO VILA
Mirandela,Mondim
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de basto,
Vila Pouca
de Murça,
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Vila Pouca
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de Pena,
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REQUISITOS:
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Escolaridade Mínima Obrigatória
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também Mínima
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de ensino antigo)
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Ambição
Dinamismo
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de Equipa
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9 | janeiro | 2014
27
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014
Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa
Fidalgo Correia
Karaté
Estágio de karaté da ADKVR
F
oi com muito entusiasmo que decorreu
no Pavilhão de Desportos de Vila Real o estágio
de inverno da ADKVR.
Apesar de ser um fim de
semana com muitos acontecimentos de karaté a nível nacional, treino de seleção de
alto rendimento no Jamor,
onde estiveram alguns atletas
do Ginásio Clube, o treino regional em Vila Nova de Gaia
entre outras acções, tendo em
conta o campeonato da Euro-
pa no Meo Arena, este estágio
teve uma excelente adesão.
Da parte da manhã foram
abordados conteúdos técnicos com o objetivo de potenciar os atletas que gostam de
competição kata. Da parte da
tarde foram abordados conteúdos técnico-táticos para os
que preferencialmente fazem
kumite , mas estes conteúdos
foram abordados de forma a
que todos, mesmo os que não
fazem competição, pudessem
assimilar e treinar de forma
Leia, assine e divulgue
65 anos ao serviço da região
simples e prática.
Foi então com muita alegria misturada à disciplina e
motivação que as escolas do
distrito participaram neste estágio, demonstrando que esta
modalidade está, e continua
em grande desenvolvimento
com atletas campeões e atletas na seleção nacional.
Ao nível internacional, os
atletas do Ginásio Clube de
Vila Real continuam no escalão superior do karaté, e
no próximo fim de semana as
atletas Ana Madureira e Bárbara Vasconcelos vão participar no Open de Paris. E no
dia 18 de janeiro, o atleta Jorge Castro vai representar a seleção nacional no torneio internacional de Vila das Aves,
defrontando as seleções da
França, Turquia e Espanha.
Por último, agradecer a todos os atletas que ajudaram
na organização deste evento,
obrigado a todos.
ADKVR
explicações
fQ e matemática
Professores licenciados em ensino dão explicações individuais
ou em grupo do 5º ao 12º ano:
• 5ª ao 9º ano - 50€/mês - 3 horas semanais
• 10º ao 12º - 60€/mês - 3 horas semanais
Contactos: 965 450 016/936 324 192/915 469 033
AVTM3312| 09.01.2014
Certifico para efeitos de publicação que neste Cartório sito na Quinta da Araucária,
Lote 1, loja 2, cidade de Vila Real, da notária Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia,
iniciada a folhas 2 do livro de notas número 222, com data de 08 de janeiro de 2014,
encontra-se uma escritura de justificação, na qual: - SEBASTIÃO JOSÉ BORGES BRIGAS,
NIF 205 348 629 e esposa CRISTINA FERNANDA DA CRUZ PEREIRA AIRES BRIGAS, NIF
212 382 462, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia
de Abaças, concelho de Vila Real, onde residem, tendo ele declarado:
Que, é dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem dos seguintes imóveis, sitos
na freguesia de Abaças, concelho de Vila Real:
UM – Prédio rústico composto de pinhal, com a área de oitocentos e oitenta metros
quadrados, sito na Máquina, a confrontar de norte com Jacinto Duarte Brigas, sul e
poente com Fernando Pereira Aires e nascente com Manuel Pinto Sanfins, inscrito na
respetiva matriz sob o artigo 2707, com o valor patrimonial atual de 6,21 euros e o
atribuído de cinquenta euros.
DOIS – Prédio rústico composto de vinha, com a área de mil metros quadrados, sito
na Carreira de Vilarinho, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com João
dos Santos Blé e nascente com Manuel Inácio Alves, inscrito na respetiva matriz sob o
artigo 74, com o valor patrimonial atual de 134,32 euros e o atribuído de trezentos e
cinquenta euros.
TRÊS – Prédio rústico composto de vinha, com a área de seiscentos metros quadrados, sito no Prado, a confrontar de norte com caminho, sul e nascente com Delfina da
C. Pinho e poente com Mário de A. Correia, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 328,
com o valor patrimonial atual de 18,32 euros e o atribuído de cinquenta euros.
QUATRO – Prédio rústico composto de pastagem, oliveiras e figueira, com a área de
mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito na Brazina, a confrontar de norte e
nascente com caminho, sul com Francisco de O. Paulino e poente com Joaquim Lopes,
inscrito na respetiva matriz sob o artigo 795, com o valor patrimonial atual de 43,45
euros e o atribuído de cem euros.
CINCO – Prédio rústico composto de pastagem com castanheiros, sito no Crasto, com
a área de duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte com Afonso
Madeira Pinto, sul com Franquelim Augusto Coelho, nascente com Fernando Pereira Aires e poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3914, com o valor
patrimonial atual de 42,94 euros e o atribuído de cem euros.
Nenhum dos prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de
Vila Real, totalizando os valores patrimoniais referidos a quantia de 245,24 euros e os
atribuídos a quantia de seiscentos e cinquenta euros.
Que o mesmo está na posse dos referidos prédios, em nome próprio, há mais de vinte
anos, os quais adquiriu no estado de solteiro, da seguinte forma: - O prédio da verba
um por compra verbal feita a António Brigas Paulino e esposa Formosinda de Jesus
Paulino Silvano, residentes que foram no dito lugar e freguesia de Abaças, compra essa
não reduzida a escritura pública e que ocorreu entre os interessados pelo ano de mil
novecentos e noventa e dois, os quais haviam adquirido a Irnand Pinto Sanfins e esposa
Elvira Correia D’Abreu Pinto Sanfins, residentes ele que foi em Queluz, e as restantes
verbas por compra verbal feita a Sebastião Borges e esposa Maria de Lurdes Sanfins
Aires, residentes no mencionado lugar e freguesia de Abaças, compra essa não reduzida
a escritura pública e que ocorreu pelo ano de mil novecentos e oitenta, estando desde
então no uso, fruição e posse dos imóveis supra identificados, cultivando-os, colhendo
os frutos, tirando deles todas as utilidades e pagando os respetivos impostos, tudo
com exclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e possui coisa própria, sem
violência ou força de qualquer espécie, sem interrupção, sem oposição de ninguém e de
modo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interessados,
assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse exclusiva, em nome próprio,
pacífica, continua e pública.
Em consequência, o justificante adquiriu o direito de propriedade dos referidos prédios por usucapião, que ora invoca, estando impossibilitado de comprovar pelos meios
extrajudiciais normais a aquisição do direito sobre os mesmos prédios atento os títulos
das suas aquisições.
A mulher declarou: - Que confirma as declarações prestadas por seu referido marido,
pelo que os prédios são bens próprios dele.
Cartório Notarial em Vila Real, 08 de janeiro de 2014.
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Necrologia
28
9 | janeiro | 2014
†
†
†
4º aniversário
Agradecimento
Agradecimento
2014-01-05
Idália Carina da Cruz Ferreira
“Carina, os anos passam. As lembranças são eternas. Há 4 anos,
Deus tirou de nós o que mais amamos. À noite olhamos as estrelas e
não encontramos o brilho de outrora. Não queríamos sentir saudades,
mas elas são mais fortes que nós. As lembranças que temos de ti
tiram-nos a paz. Sentimos saudades de tudo o que em vida nos deste
e que a morte cruelmente nos roubou. Partiste. Não importa onde
estejas, estarás sempre connosco”.
Teus Pais
José Maria Venâncio Monteiro
Leonido Augusto Alves Correia
(Provesende) 85 anos
(Parada do Pinhão) 82 anos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
†
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Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Maria Júlia Moutinho Marques
Manuel Alves de Araújo
(Sabrosa) 85 anos
Maria Augusta Torres de Macedo
(Vilarinho dos Freires) 88 anos
(Casais do Douro) 81 anos
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
Empresa Lutuosa Gomes – Vila Real - Sabrosa - Tabuaço - S. João da Pesqueira
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†
†
†
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Francisco Pereira
Manuel João Rubião Dinis
(Gontães)
Seus Filhos e restante Família, muito sensibilizados, vêm, por este
meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral
do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à
Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram
o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
(Vilarinho)
Seus Filhos e restante Família, muito sensibilizados, vêm, por este
meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral
do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à
Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram
o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária Maio Carvalho, Lda
A cargo da Agência Funerária Maio Carvalho, Lda
Antero de Araújo Magalhães
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada amanhã, sexta-feira, às 18h00, na Igreja de S. Pedro - Vila
Real, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
†
†
†
Agradecimento
Agradecimento
Agradecimento
Beatriz Augusta Ribeiro
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Adelino de Jesus
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa de 7.º Dia, ou
que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
†
†
Agradecimento
Agradecimento
Maria Teresa da Veiga e Silva
Maria da Glória da Silva
(mãe dos srs. Drs. Francisco e Manuel Silva Gonçalves)
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio,
agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral
da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram
assistir à Missa de 7.º Dia, ou que, de qualquer outro modo,
lhe manifestaram o seu pesar.
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se
dignarem assistir à Missa de 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 11, às 15h00,
na Igreja de Ribaloga – Alijó, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o
seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Artur Bernardo Ferreira
Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a
todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto,
bem como àquelas que se dignarem assistir à Missa de 7.º Dia, que
será celebrada amanhã, sexta-feira, dia 10, às 9h00, na Capela de
Gache, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.
A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.
A cargo da Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
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AVENIDA D. DINIS, Nº25 – r/c 5000‐600 VILA REAL
Agência funerária Maio Carvalho, Lda.
de
José Altino Maio Carvalho e Filho
FuneRais . tRasladaÇÕes . cRemaÇÕes . FloRes . JaZigos
Rua Dr. Cristóvão Madeira Pinto, Lj. 10 – 5000-505 Vila Real
Agência: 259 348 361 | Residência: 259 351 779
Telems.: 918 829 344 - 911 016 763
AGÊNCIA FUNERÁRIA
VILAREALENSE
[email protected] www.vilarealense.pt
259 373 942
939 012 172
† faleceram
No dia 29/12, em Vila
Real, Alice Maria Diamantino Silva, de 63 anos. Era
solteira e mãe de Odete
Maria Silva Gouveia.
No dia 1/01, em Quintela
- Vila Marim, Artur Bernardo
Ferreira, de 93 anos. Era
viúvo e pai de Maria Amélia, Maria Augusta, José
Vitorino e Manuel Catalão
Ferreira.
No mesmo dia, em Lisboa,
vindo a sepultar em Cumieira, Maria da GLória da Silva, de 77 anos. Era viúva e
mãe de António Manuel e
Maria Leonarda da Purificação Silva Cardoso.
No dia 2, em Vila Real,
indo a sepultar em Ribalonga, Maria Teresa da Veiga e
Silva, de 90 anos. Era viúva
e mãe de Francisco e Manuel Silva Gonçalves.
No mesmo dia, em Nogueira, Beatriz Augusta Ribeiro, de 89 anos. Era viúva
e mãe de Joaquim Ribeiro
Aires e Maria Olinda Ribeiro
Aires Ledo.
No dia 3, em Vila Real, Antero de Araújo Magalhães,
de 87 anos. Era casado
com Odete Rodrigues Ponte
e pai de Paula Maria Alfredo
e Antero Ponte Araújo Magalhães.
No dia 4, em Gache, Adelino de Jesus, de 91 anos.
Era viúvo e pai de Ilda Fernanda, maria armandina,
António Fernando, César e
Manuel de Jesus.
--------------------------------Elementos fornecidos pela Agência Funerária José Augusto Rebelo, Lda
Julieta Gomes
†
OFTALMOLOGIA
CLÍNICA MÉDICA
Dr. Pimenta
Rocha
CLÍNICA DAS
FLORES
Telef: 259332558; Telem:919354553; Email:[email protected]
– MURçA –
MissA DE 6.º AniVERsáRiO
DE fALECiMEnTO
Passaram 6 anos mas a saudade mantém-se
Lembrar-te é fácil, esquecer-te nunca
A Família manda celebrar Missa, dia 10 de janeiro, sextafeira, às 8h30, na Igreja de Stª. Maria Maior, em Murça.
A todos expressa o seu profundo reconhecimento por todas
as manifestações de apoio.
plano médico Real
DR. RiCARDO PORTUGAL
MÉDiCO
EsPECiALisTA
OfTALMOLOGiA
Vila Real - aV. euRopa
EsPECiALiDADEs MÉDiCAs
deRmatologia
oFtalmologia
pneumologia
oRtopedia
med. inteRna
endocRinologia
ciRuRgia geRal
ginecologia
CiRURGiA LAsER MiOPiA
otoRRino
oBstetRÍcia
ACORDOs PARA CiRURGiA:
ADSE • IASFA • PSP • GNR • ADM
neuRologia
psiquiatRia
med. despoRto
psicologia
sams médis multicaRe
adVancecaRe allianZ
caRdiologia
TEL: 259 042 534
AVTM3312| 09.01.2014
nutRiÇão
TEL: 259 042 534
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Plano Médico Real
CoNSULTA E CIRURGIA
DE VARIZES
pRoFessoR ciRuRgia
uniVeRsidade poRto
cheFe de seRViÇo hospitalaR
ACORDOs PARA CiRURGiA:
medis | multicaRe | adVancecaRe
cgd | allianZ | cRuZ VeRmelha
Rtp | sams quadRos | pt-acs
mondial assistance
sad psp | maXicaRe
Tel. 259 042 534
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Dr. Hernâni Silva
CIRURGIA GERAL
PATOLOGIA MAMÁRIA
Dr. Lamas Oliveira
MEDICINA GERAL E FAMILIAR
ACS-PT|ADSE|ADVANCECARE|
SAMS|SS CGD
Dr. António Andrade
Dr. Daniel Pires
Dr. AfonsoRuano
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Quinta da Levada, (TORRE DAS
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5000-061 Vila Real
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pretende recrutar comerciais para Vila Real
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AVTM3312| 09.01.2014
AVTM3312| 09.01.2014
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014
A Voz de Trás-os-Montes, N.º 3312 | 9.janeiro.2014
Certificado
Certifico que no dia três de janeiro de dois mil e catorze, perante mim, Notária, Leonor
da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de Abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de
Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 73 do
Livro 74 A, intervindo como justificantes:
Albino Lopes Monteiro NIF 111.947.839 e mulher Maria da Conceição Monteiro NIF
157.790.622, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, onde residem no Bairro do Fojo, Agunchos,
atulmente freguesia de Cerva e Limões.
Mais certifico que foi declarado:
Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio
sito no lugar de Fojos - Agunchos, freguesia de Cerva e Limões, concelho de Ribeira de
pena:
Rústico – denominado de “ Rodemoinhos”, terreno de cultura arvense com a área de
dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de Armando de
Sousa Botelho e demais lados com caminho público, omisso na conservatória e inscrito
na matriz em nome do justificante sob o artigo 4182 que corresponde ao artigo 3083 da
extinta freguesia de Cerva, desconhecendo-se qualquer proveniência na anterior matriz,
e com o valor patrimonial e atribuído de € 150,00.
Que os justificantes no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, e já no estado de
casados, adquiriram por doação verbal de António de Jesus, viúvo, residente que foi no
dito lugar de Agunchos, e já falecido, o identificado rústico e tendo entrado nessa data
na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para o registar na
conservatória, em seu nome.
No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usufrui-lo, limpando-o,
cultivando-o, realizando obras de beneficiação, colhendo os frutos, e gozando todas
utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de
boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e
publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto
por lapso de tempo superior a vinte anos.
Que dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram
aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza, não é suscetível de ser
comprovado pelos meios normais.
Cabeceiras de Basto, três de janeiro de dois mil e catorze.
A Notária
Leonor da Conceição Moura
Conservatória dos Registos Civil, Predial
e Cartório notarial de Alijó
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório em
27/12/2013, de folhas noventa a noventa e quatro, do livro de notas para escrituras
diversas número 106-D. Maria Augusta Moreira, NIF 101 316 577 e marido José Luiz
Teixeira, NIF 101 316 569, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos
naturais da freguesua de Castedo, concelho de Alijó e residentes no Bairro de Santo
António, nº 27, união de freguesias de Castedo e Cotas, concelho de Alijó, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio,
sito na união das freguesias do Castedo e Cotas, concelho de Alijó:
UM - Rústico, sito em “Freixedo”, união de freguesias de Castedo e Cotas, concelho de
Alijó, composto de cultura de sequeiro, vinha e amendoeiras, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Alijó, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 748 (que corresponde ao anterior artigo 825 da extinta freguesia de Castedo), com o valor patrimonial e
atribuído de mil quatrocentos e oito euros e sessenta cêntimos.
Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do
aludido prédio, tendo-o adquirido, por doação verbal feita pelo pai da justificante mulher,
José Duarte Moreira, viúvo, residente que foi na referida freguesia de Castedo, nunca
reduzida a escritura pública, em dia e mês que não podem precisar, no ano de mil novecentos e sessenta e seis.
Que, desde então, até à presente data, logo, há mais de vinte anos, sem interrupção e
oposição de quem quer que seja, possuem o aludido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente, cultivando-o, podando e sulfatando a vinha
e podando as amendoeiras, colhendo os seus frutos e rendimentos, fazendo as necessárias obras deconservação, pagando as suas contribuições e impostos, tudo sempre
com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerados como
seus únicos donos, na convicção de que não lesam direiros de outrem, posse esta que
iniciaram e mantêm de boa-fé, pacífica, porque sem violência, contínua e publicamente, à
vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.
Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram o dito prédio por
usucapião, título esse que, por sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos
meios extrajudiciais normais.
Está conforme.
Cartório Notarial de Alijó, 27 de dezembro de 2013.
A Adjunta, em substituição legal
Maria de Fátima Dias Cardoso
30
Pausa
Agenda
QUINTA-FEIRA, 9 DE JANEIRO
Música
9 | janeiro | 2014
Palavras Cruzadas
Por: Paulo Freixinho
http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.com
•“Photomaton” – às 10h00, 11h0 e 15h00, no Teatro Municipal de Bragança
HORIZONTAIS: 1 - Espaço de 12 meses. De pouco tempo.
Quarta nota da escala musical. 2 - Ente. Juntar. Antes de Cristo (abrev.). 3 - Transpirar. Pancada de taco. 4 - Seguir até. Eu
te saúdo! (interj.). Em forma de asa. 5 - Grande multidão de
mouros. Prefixo (montanha). 6 - Estrela. Salário de soldado. 7 Pega. Retardar o andamento de. 8 - Qualquer de entre dois ou
mais. Soberano. A tua pessoa. 9 - Que há-de ir ou desaparecer.
Guarnecer de asas. 10 - Terceira nota musical. Abastada. Vazia.
11 - Contracção de "a" com "o". Lavrar. Erradamente.
VERTICAIS: 1 - Deste, desse ou daquele modo. Em grau
mais elevado. 2 - Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de nervo. Salutar. 3 - Reza. Já utilizado. 4 - Pouco
frequente. Vento brando e aprazível. 5 - Despido. Escavação
para esgoto ou canalização de águas. Gracejar. 6 - Dia anterior
ao de hoje. Permuta. 7 - Caminho. Irra! (interj.). Atmosfera. 8
- Pequena ânfora de barro. Fronteira. 9 - Planta liliácea de suco
amargo. Ruído. 10 - Conceder dons excepcionais a. Acomete.
11 - Animal aracnídeo de pequenas dimensões (alguns microscópicos), que provoca no homem a sarna e alergias. Campesino.
SEXTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO
Música
•“Lulavai” – às 10h00, no Teatro de Vila Real
•“Photomaton” – às 10h00, 11h0 e 15h00, no Teatro Municipal de Bragança
Cinema
•“Diana” – às 21h30, no Teatro Auditório Municipal de Alijó
SÁBADO, 11 DE JANEIRO
Música
•“Lulavai” – às 10h00, na Biblioteca Municipal de Vila Real
•“Café Vienense” – às 11h00, nos Cafés do Centro Histórico
de Vila Real
•“Cantar as Janeiras” – às 21h30, no Teatro Ribeiro Conceição,
em Lamego
•“Concerto pela Orquestra de Sopros do CRMVR” – às
16h45, no Auditório NERVIR, em Vila Real
Cinema
•“Diana” – às 16h00, no Teatro Auditório Municipal de Alijó
Exposição
•Inauguração da Exposição “Viagem ao Paleozóico”, de Carlos Dias – às 16h30, na Biblioteca Municipal de Mondim de
Basto
A decorrer
•Exposição de pintura “Distintos Caminhos, Unha Origem”, de Moncho Barazeiro”, na Sala Multiusos do Centro
Cultural de Chaves. De 10 a 31 de janeiro de 2014.
•Exposição de Fotografia “Natureza Objetiva”, no Teatro
Ribeiro Conceição, em Lamego. Até 26 de janeiro de 2014.
•Exposição de Fotografias tiradas na rodagem da curta metragem “A Última Lavoura”, no Museu da Vila Velha. Até 31
de janeiro de 2014.
•Exposição de Aguarelas “Metamorphosis”, de Rui Duarte,
na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real. Até 31 de
janeiro de 2014
•Exposição “Alma Tua”, por Norberto Valério e Miguel
Gomes, na Traga-Mundos, em Vila Real. Até 31de janeiro
de 2014.
•Exposição de Adriana Henriques, no Ecomuseu de Salto Montalegre. Até 2 de fevereiro de 2014.
•Exposição de Escultura e Desenho, de Zulmiro de Carvalho, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em
Bragança. Até 28 de fevereiro de 2014.
•Exposição de Pintura e Desenho “Cadernos da Montanha”,
de Graça Morais, no Espaço Graça Morais, em Bragança.
Até 30 de março de 2014.
Sorria
Um doido está a desembaraçar um novelo de lã.
- Que estás a fazer? - pergunta outro doido.
- Estou à procura do fim do fio de lã...
- Estúpido. Podes procurar à vontade, já aí não está. Cortei-o...
Palavras Cruzadas - Soluções
Culinária
Reparo
Frango gratinado no forno
com Béchamel
Ingredientes:
• 1 Frango • 1/2 Chouriço • 500 g de Batatas
• 2 Cebolas • 2 dentes de Alho • Azeite q.b. • Sal q.b.
• 500 ml de molho Béchamel (1 embalagem)
• 1/2 Limão (sumo) • 4 colheres de sopa de queijo ralado
• 2 colheres de sopa de pão ralado • Salsa picada q.b.
Coza o frango, cortado em pedaços, em água com sal. Deixe esfriar um pouco, retire a pele, desosse e desfie bem todo
o frango. Reserve. À parte, cozinhe as cebolas e o alho picados em azeite, até ficarem transparentes. Descasque as batatas
e corte em rodelas finas. Junte-as à mistura de cebola e alho
e deixe cozinhar. Se necessário acrescente mais um pouco de
azeite. Numa travessa de ir ao forno, deite o frango desfiado, o
chouriço cortado em rodelas e por cima as batatas com a cebola
e alho. Misture o Béchamel Parmalat com o sumo de limão e
verta por cima do frango. Finalmente, polvilhe com a mistura
de pão e queijo ralado. Leve ao forno a gratinar e polvilhe com
salsa picada antes de servir.
Descubra as seis diferenças
Foi o primeiro centro comercial da cidade de Vila Real e chegou a ter todas as suas lojas ocupadas. Hoje, o Miracorgo está
praticamente deserto e sem movimento comercial. Como sinal
da sua degradação, a foto define o seu estado. A colocação de
um balde num dos seus corredores para receber a água da chuva, que se infiltra pelas suas paredes, revela o seu mau estado de
conservação.
HORIZONTAIS: 1 - Ano. Novo. Fá. 2 - Ser. Unir. AC. 3 - Suar. Tacada. 4 - Ir.
Ave. Alar. 5 - Mourama. Oro. 6 - Sol. Pré. 7 - Asa. Atrasar. 8 - Cada. Rei. Tu.
9 - Idouro. Asar. 10 - Mi. Rica. Oca. 11 - Ao. Arar. Mal.
VERTICAIS: 1 - Assim. Acima. 2 - Neuro. Sadio. 3 - Ora. Usado. 4 - Raro.
Aura. 5 - Nu. Vala. Rir. 6 - Ontem. Troca. 7 - Via. Apre. Ar. 8 - Orca. Raia. 9 Aloés. Som. 10 - Fadar. Ataca. 11 - Ácaro. Rural.
Pausa
9 | janeiro | 2014
semanário
Ficha técnica
Gerência:
Diretor:
Diretor Adjunto:
Redação:
Disponível nas bancas
Fundado em 9 de Novembro de 1947
Sai às Quintas-feiras
Tiragem Média Semanal: 5.500 exemplares
Alijó
Bornes de Aguiar
Boticas
Bragança
Candedo (Murça)
Carrazedo de Montenegro
Cerva
Chaves
Covelinhas (Peso da Régua)
Favaios
Godim
Mirandela
Mondim de Basto
Montalegre
Murça
Redação e Administração:
R. D. António Valente da Fonseca, 22
5001-539 Vila Real
Sílvia Elisabete Mota Carvalho Rocha
Tel. 259 340 290 / 914 803 266
António Maria Cardoso
Fax 259 340 299
Luís António Basto da Rocha
Almeida Cardoso (C. P. 6118) E-mail: [email protected]
[email protected]
Maria Meireles (C. P. 6543)
[email protected]
Internet: www.avozdetrasosmontes.com
Paredes da Beira
Peso da Régua
Pinhão
Ribeira de Pena
Sabrosa
Salto
Sanfins do Douro
Santa Marta de Penaguião
Valpaços
Vidago
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Propriedade:
Conferências de S. Vicente de Paulo (Vila Real)
Editor:
Edireal - Edição de Jornais, Lda. Contribuinte N.º 506 530 663 - Registo do ICS - 101090 - Depósito Legal nº 291102/09
Impressão:
Empresa do Diário do Minho, Lda | Rua Santa Margarida, 4º A | 4710-306 BRAGA | Tel.: 253 303 170.
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Colaboradores Permanentes: A. Gomes da Costa; Adérito Silveira; Albano José Correia da Cunha; Alfredo Mota; António Alves Martinho; António Gomes; Armado Moreira; Barroso da Fonte; Carlos
Botelho; Eduardo O. Costa; Fernanda Leitão; Floriano Fontes; Francisco Gouveia; Gil Monteiro; J. Silva Pinto; Joaquim de Carvalho; D. Joaquim Gonçalves; José Augusto da Silva Vieira; Luís Mendonça;
Manuel Cordeiro; Maria Fernanda Barroca; Paulo Geraldo; Paulo Reis Mourão
Colaboradores Desportivos: A. Magalhães; Manuel Martins Fernandes; Nuno Correia; Márcia Fernandes; Rui Mendes
Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando, a opinião da Direção
Chaves concurso N.º 01/2014
Previsão do Tempo
joker
Estado do tempo no Continente, válido de 9 a 16 de janeiro de 2014
DIA 09JAN2014 - QUINTA-FEIRA – Períodos de céu muito nublado, sendo por nuvens altas na região
Sul, e apresentando-se muito nublado no litoral a norte do Cabo Mondego com ocorrência de períodos de
chuva em geral fraca. Vento fraco (inferior a 15 km/h), tornando-se moderado (15 a 30 km/h) de norte no litoral a norte do Cabo Carvoeiro e soprando temporariamente moderado (20 a 30 km/h) do quadrante sul nas
terras altas.Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais.
DIA 10JAN2014 - SEXTA-FEIRA – Períodos de céu muito nublado.Vento fraco, predominando do quadrante norte. Neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais. Pequena descida de temperatura, em especial da
mínima.
DIA 11JAN2014 - SÁBADO – Céu geralmente pouco nublado. Vento fraco, predominando do quadrante norte. Neblina ou nevoeiro matinal, em especial nas regiões do interior. Pequena descida da temperatura
mínima.
DIA 12JAN2014 - DOMINGO – Céu geralmente muito nublado. Períodos de chuva no Minho e Douro
Litoral, estendendo-se gradualmente às restantes regiões. Vento fraco a moderado do quadrante sul, rodando
gradualmente para noroeste a partir do final da manhã.
DE 13 A 16JAN2014 - DE SEGUNDA A QUINTA-FEIRA – Tendência: períodos de céu muito nublado,
com probabilidade de ocorrência de precipitação entre 35 e 65% nas regiões Norte e Centro.
4934752
totobola
1|1|2|2|2|X|1|1|1|1|X|2|X+1:0
TOTOLOTO (4ª-feira concurso 01)
7 | 11 | 30 | 40 | 49 + 10
TOTOLOTO (sábado concurso 02)
4 | 9 | 19 | 28 | 44 + 9
EURO MILHÕES (6ª-feira concurso 01)
3 | 27 | 31 | 38 | 44 * 3 | 8
EURO MILHÕES (3ª-feira concurso 02)
2 | 20 | 27 | 33 | 45 * 6| 10
Aniversários
DIA 9
Ângelo Eira
Crisantina da Conceição Gonçalves de
Mesquita
Imbraíma Alves Simão Ribeiro
Manuel Joaquim Rodrigues Pinto
Marco António de Freitas Escaleira
Pedro Miguel Moura Cardoso
Sérgio Manuel Faceira
Telmo Machado
Teresinha Lopes de Almeida Vilela
DIA 10
Adelino Manuel da Costa Pinto
Adérito Figueira
Armando Guerra Costa Portela
Jorge Elias
Laura Jesus
Liana Jesus
Liliana Ribeiro Vilela
Lucília Morais Reis
Maria do Céu Correia Magalhães
Maria Lurdes Moura Carneiro
Maria Margarida Silva Almeida
Olinda Alves Teixeira
Paula Cristina dos Santos Amarante
Paulo Jorge de Barros Bernardo
Umberto Zanettin
DIA 11
Abílio Tavares
Adriano António Pinto de Sousa
Ana Catarina Lagares Teixeira
António Joaquim Botelho Teixeira
Arnaldo Pereira Ribeiro
Benedito de Jesus Gonçalves Calejo
Rodrigues
José Maria Pinto Gomes
José Santiago Morgado
Lígia Maria Monteiro Gonçalves
Maria Cândida Alves Moreira
Maria da Glória de Azevedo Borges
DIA 12
Celso Manuel Correia
Daniela Maria Correia
serviços comerciais
Boletim de assinatura
Maria Albina – Telf. 259 340 290
Jonathan Assunção
José Luís Ribeiro
Mafalda dos Prazeres Santos Carvalho
Maria Arlete Morais Pereira Santos
Maria da Conceição Fonseca do Vale
Maria dos Prazeres Alves Faceira
DIA 13
Ana Catarina Marques Freitas
Ana Filipa Pinto dos Santos
António Coutinho Nascimento
Eduardo Rodrigues Moura Loureiro
Filipe de Albuquerque Dias
Joaquim Manuel Alves Queirós Pisco
Maria de Lurdes Fernandes de Matos
Gonçalves
Maria Josefa Coutinho Teixeira Borges
Maria Maximina Queirós Rebelo
Nuno Alexandre Araújo Fernandes
Nuno Reis
DIA 14
Carla Cristina Correia Magalhães
Fax. 259 340 299
Fernando Claudino Silva Dias
José Augusto Gentil Sampaio
José Baptista Afonso
Manuel Joaquim dos Santos Reis
Maria Ermelinda Martins Cunha
Rui Fernando Ferreira Medeiros
Susana Maria Trindade Moreira
DIA 15
Benedita Nogueira Quintela Cavaleiro
Carlos Aurélio Correia Pedroso
Celeste da Cunha Valente
Fernando Tavares Marques
Lúcia Marinha Afonso Matos
Manuel Alberto Martins Peixoto
Manuel António Santos Correia
Manuel Pereira
Maria da Conceição Pires Teixeira
Maria de Fátima Cardoso Bessa Teixeira
Maria de Lurdes Mota dos Santos
Maria do Carmo Coutinho Nogueira
Nélson Alexandre Teixeira Fernandes
a partir de Rua D. António Valente da Fonseca, 22
5001-539 Vila Real Codex
Data
E-mail:
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Morada
ASSINATURA ANUAL
Portugal 27€
Europa 65€
Extra-Europa 100€
PDF 20€
Telm. 914 803 266
(Pagamento adiantado)
, com assinatura renovável no seu termo
Nome
Código Postal Localidade
Cheque N.º Dinheiro
Telefone Contribuinte N.º
Telefones úteis
Administração Regional de Saúde
Aeródromo
Auto Viação do Tâmega, Lda.
Arquivo Municipal
Agência Funerária Gomes
Agência Funerária Martinho da Costa
Agência Funerária Maio Carvalho
Agência Funerária Rebelo
Agência Funerária Vilarealense
Associação Comercial e Industrial
Associação Académica da Utad
Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Biblioteca Municipal
Bombeiros Voluntários Cruz Verde
Bombeiros de Salvação Pública
Câmara Eclesiástica
Câmara Municipal
Caritas Diocesana de Vila Real
Centro Cultural Regional
Centro Regional Segurança Social
Centro Área Educativa Vila Real – Dren
Centro de Inspeções Cabanelas
Centro de Saúde N.º 1
Centro de Saúde N.º 2
Colégio Moderno de S. José
Colégio de Nossa Senhora da Boavista
Corgobus
Correios
Conservatória Registo Predial e Comercial
Conservatória do Registo Civil
Conservatório Regional de Música
Ciac
Cruz Vermelha Portuguesa
Direção de Finanças
Direção Geral de Viação
Direção Regional de Cultura do Norte
EDP
EMARVR – Emp. Mun. Água Resíduos Vila Real
Escola Fixa de Trânsito
Escola Secundária de São Pedro
Escola Secundária Camilo Castelo Branco
Escola Secundária Morgado de Mateus
Escola Preparatória Diogo Cão
Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral
Escola de Condução Aleu
Escola de Condução Auto Marão, Lda.
Escola de Condução Auto Real, Lda.
Escola de Condução JL.
Escola de Condução Vilarealense
Escola Superior de Enfermagem
Estádio Monte da Forca
Fundação Casa de Mateus
Gnr
Hospital de São Pedro
Inatel
Instituto do Desporto
Instituto Português da Juventude
Instituto Emprego e Formação Profissional
Inspeção Geral do Trabalho
Julgado de Paz
Museu de Vila Real
Nervir
Parque de Campismo
Parque Natural do Alvão
Piscinas Municipais
Polícia Judiciária
Posto de Turismo
Psp
Rádio Universidade Marão
Rádio Voz do Marão
Rádio Táxis Águias do Marão
Radiotáxis Expresso
Turismo do Douro
Regimento de Infantaria 13
Repartição de Finanças
Rtp
Rodonorte – Transportes Portugueses, Sa
Serviços Florestais
Seminário Diocesano
Teatro de Vila Real
Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real
Tribunal do Trabalho
Utad
259 302 270
259 336 620
259 322 928
259 309 620
259 351 014
259 326 346
259 348 361
259 323 127
259 373 942
259 378 620
259 330 740
259 375 521
259 303 080
259 330 510
259 340 900
259 323 448
259 308 100
259 371 166
259 324 845
259 308 700
259 321 910
259 340 470
259 320 050
259 302 090
259 320 440
259 323 015
259 336 806
259 330 324
259 322 621
259 340 100
259 309 210
259 308 100
259 309 240
259 320 800
259 326 130
259 330 770
259 300 200
259 330 800
259 338 583
259 322 073
259 309 430
259 325 632
259 302 460
259 325 052
259 010 007
259 322 237
259 322 861
259 348 405
259 338 930
259 309 530
259 374 048
259 326 553
259 303 290
259 300 500
259 324 117
259 323 528
259 309 640
259 309 180
259 322 083
259 356 406
259 320 340
259 330 640
259 324 724
259 302 830
259 308 159
259 321 012
259 322 819
259 330 240
259 302 600
259 325 965
259 373 138
259 321 531
259 323 560
259 303 570
259 303 340
259 325 141
259 340 710
259 322 199
259 322 034
259 320 000
259 309 950
259 338 720
259 350 000
Farmácias
Turno de Serviço Permanente
De 9 a 15 de janeiro de 2014
Desejo tornar-me assinante de “A Voz de Trás-os-Montes”
Administração e redação
31
Data nascimento
Assinatura
Vale Postal
quinta-feira
9
LORDELO | 259 341 031
Urbanização S. Lourenço, Lote 16 – Lordelo
sexta-feira
10
MATEUS | 259 338 710
Bairro do Marrão – Mateus
sábado
11
ALMEIDA | 259 322 874
Avenida Carvalho Araújo
domingo
12
BARREIRA | 259 322 862
Largo Visconde Almeida Garrett
segunda-feira
13
terça-feira
14
quarta-feira
15
BAPTISTA | 259 322 040
Rua Dr. Roque da Silveira
CHAVES FERREIRA | 259 338 180
Rua Santa Sofia
MESQUITA | 259 323 125
Rua D. Margarida Chaves
Farmácias de Turno de Regime de Disponibilidade
FARMÁCIA CAMPEÃ | 259 978 152
R. Stª. Ana, Largo da Feira, Campeã
FARMÁCIA TUNA FERREIRA | 259 928 200 / 01
Lug. Cancela, E.N. 15, N.º 80, Sanguinhedo - Mouçós
32
Última
9 | janeiro | 2014
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Distrito com mais acidentes e menos mortos e feridos
Um novo ano traz sempre o balanço do ano que passou, e no caso da sinistralidade o saldo é positivo para o
distrito. Em 2013, as estradas vila-realenses foram palco de mais acidentes, no entanto estes revelaram-se
menos graves, com o registo de menos vítimas mortais e menos feridos graves
Maria Meireles
S
egundo os últimos dados estatísticos da Autoridade Nacional de
Segurança Rodoviária (ANSR),
ocorreram nas estradas do distrito de Vila Real um total de
2.288 acidentes de viação, dos
quais resultaram 11 vítimas
mortais e 44 feridos graves.
Comparativamente a 2012,
registou-se um aumento de 47
sinistros, no entanto o número de mortos baixou de 15 para
11, valor que apresenta uma redução ainda mais significativa
quando analisados os dados de
2011, altura em que 19 pessoas
perderam a vida em consequência de acidentes ocorridos nas
vias do distrito vila-realense.
As estatísticas revelam ainda
que também o número de feridos graves de 2013 foi inferior
ao do ano anterior, tendo-se se
registado menos 10 vítimas fatais.
FOTO DE ARQUIVO - Acidente ocorrido no dia 16 de dezembro
A nível nacional, e segundo
o último relatório provisório,
a ANSR contabilizou a ocorrência de 127.641 acidentes
de norte a sul do país, sendo o
distrito de Lisboa o mais fustigado pela sinistralidade rodoviária, com um total de 27.251
ocorrências nas estradas. O top
três dos acidentes fica completo com o Porto (22.458) e Braga
(10.786).
No que diz respeito às vítimas mortais, os distritos mais
‘negros’ voltam a ser Lisboa e
Porto, com 70 e 65 mortes respetivamente, sendo que a terceira posição do ranking é ocupada
por Aveiro, com 48.
Na segunda posição dos territórios com menor número de
acidentes, ficando atrás de Portalegre (1.022 acidentes), o distrito de Bragança foi, de longe, o
que registou menos mortes nas
estradas, passando de 11 registadas em 2012, para cinco em
2013. Os outros dois distritos
menos mortais, no que diz respeito à sinistralidade rodoviária,
foram Viana do Castelo (10),
Vila Real (11) e Guarda (12).
De sublinhar ainda o facto
das estatísticas revelarem que
uma redução de mais de 50 por
cento no número de mortos no
distrito de Faro e, pelo contrário,
um aumento significativo (quase do dobro) em Évora, onde os
acidentes de viação resultaram
em 21 mortos, contra os 11 registados em 2012.
Os totais das estatísticas
ANSR revelam que no ano
passado morreram nas estradas
portuguesas 519 pessoas (menos 54 que em 2012), tendo ficado feridas gravemente 2.001
(também menos 50 que no ano
anterior). Nos feridos ligeiros, o
saldo também é positivo, tendose registado 53.917 feridos, ou
seja, menos 273 pessoas que no
ano anterior.
De recordar que, o último
acidente grave ocorrido no distrito aconteceu no dia 16 de dezembro, altura em que uma pessoa morreu e outra ficou ferida
com gravidade na sequência de
dois acidentes seguidos que,
ocorridos ao quilómetro 81 do
Itinerário Principal (IP) 4, envolveram três veículos ligeiros e
um autocarro.
MM
Cruz Branca
Bombeiro emigrante lançou campanha de solidariedade na Suíça
Calças, t-shirts, botas e bonés. Estes são alguns dos equipamentos
pessoais que os soldados da paz da Cruz Branca puderam adquirir
graças à generosidade de emigrantes portugueses na Suíça. No
próximo domingo a corporação vai assinalar o seu 117º aniversário
U
m bombeiro da Associação Humanitária da Cruz Branca
de Vila Real lançou uma campanha de solidariedade na Suíça, angariando 1.800 euros para
a compra de material de trabalho e proteção pessoal para a
corporação.
Ilídio Nunes, comandante da
corporação vila-realense, explicou que o bombeiro Júlio Matias da Nóbrega, que por questões profissionais emigrou para
Suíça, inspirou-se numa campanha realizada em Portugal
(“Um euro para os Bombeiros”)
e pediu o apoio da comunidade
portuguesa local.
O bombeiro já entregou uma
lista com as assinaturas e respetivo montante de cada pessoa
que aderiu à campanha, tendo
conseguido recolher um total de
1.800 euros.
O comandante da Cruz
Branca explicou que a dádiva
será utilizada para a aquisição
de equipamentos de trabalhos
como “calças, t-shirts e bonés”,
Corporação festeja aniversário
no domingo
memorações do seu 177º aniversário, que começaram já no
dia seis, os Bombeiros da Cruz
Branca vão realizar, no dia 12,
mais uma conjunto de atividades que vão mais marcar mais
um ano de atividade da corporação.
Segundo o programa, o dia
começa pelas 9h00 com o hastear da bandeira da Associação,
ao qual se seguirá, pelas 9h15,
uma romagem aos cemitérios
de S. Dinis e Santa Iria.
A partir das 10h15 se realizará, na parada interior do quartel
da Cruz Branca, uma homenagem aos bombeiros e associados
falecidos e, de seguida, ao Monumento ao Bombeiro, no Largo do Pioledo,
A Missa Solene está marcada
para as 11h00, na Capela Nova,
sendo de sublinhar que, pelas
12h00, a Associação vai benzer
uma nova viatura (VTT), estando previsto ainda a realização de um almoço convívio.
Dando continuidade as co-
MM
material que os soldados da paz
“precisam quando estão no terreno, no teatro de operações”.
Esta não é a primeira dádiva
que vem do estrangeiro e graças a bombeiros da Cruz Branca que estão emigrados. No ano
passado, graças ao empenho de
um outro soldado da paz, a corporação recebeu uma longa lista de equipamentos informáticos vindos da Alemanha e que
serviu para ajudar a equipar os
vários serviços do novo quartel,
em especial a sala de operações
e os vários departamentos.
Este tipo de iniciativas “pode
parecer pouco, mas é uma ajuda
muito importante”, explicou Ilídio Nunes, deixando, mais uma
vez, um apelo a todos os que
possam ajudar os bombeiros na
tarefa última de ajudar o próximo, sempre com o lema “Vida
por Vida”.

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