figuras de linguagem - Colégio Anisio Teixeira de Feira de Santana

Transcrição

figuras de linguagem - Colégio Anisio Teixeira de Feira de Santana
FIGURAS DE LINGUAGEM
Colégio Anísio Teixeira
Língua Portuguesa
1°ano
Figuras Sonoras
• Onomatopéia
“O pato
Vinha cantando alegremente
Quem, quem
Quando o marreco sorridente
pediu,
para entrar também no samba...” (João Gilberto)
• Aliteração
“Esperando, parada, pregada na pedra do porto.”
• Assonância
“[...] Sou um mulato nato
No sentido lado
Mulato democrático do litoral [...]
• Paronomásia
“Eu que passo, penso e peço.”
Figuras de palavra
• Metonímia:
• Autonomásia:
“O rei do futebol ainda não perdeu a majestade!”
(Pelé ainda não perdeu a majestade).
Ou ainda, “O bruxo do Cosme Velho escreveu
histórias maravilhosas.”
(Machado de Assis escreveu histórias
maravilhosas).
• Sinédoque
“Em que onde falta pão, todos falam e ninguém
tem razão”.
• Metáfora
• Catacrese
• Sinestesia
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito =
auditivo; áspero = tátil)
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os
acontecimentos. (silêncio = auditivo; negro = visual)
Elipse- zeugma
1-Na estante, livros e mais livros.
2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.
No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura
que aparece é o zeugma.
A elipse consiste na omissão de um termo que é
facilmente identificado.
No exemplo 1, percebemos claramente que o
verbo “haver” foi omitido.
No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de
um termo que já fora expresso anteriormente.
• Anáfora
• Hipérbato
Sujeito verbo complemento adjunto
Paulo comprou um DVD ontem
• Pleonasmo
‘Vi, claramente visto, o lume vivo
Que a marítima gente tem por Santo,
Em tempo e tormenta e vento esquivo,
De tempestade escura e triste pranto.’
(CAMÕES, Luís Vaz. Obras completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998, p.118)
• Hipérbole
• Prosopopéia ou Personficação
• Antítese
• Paradoxo
• Gradação
• Apóstrofe
“Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal.”
(Fernando Pessoa)
“Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçados nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?”
(Castro Alves)