PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO CIÊNCIAS

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO CIÊNCIAS
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MODALIDADE MÉDICA (BIOMEDICINA)
Reitor: Prof. Dr. SORAYA SOUBHI SMAILI
Diretor Acadêmico do Campus: Profa. Dra. ROSANA FIORINI PUCCINI
Diretor da Escola Paulista de Medicina: Prof. Dr. ANTONIO CARLOS LOPES
Coordenador do Curso: Profa Dra SILVIA SAIULI MIKI IHARA
2013
1
2. APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO CURSO
COORDENADOR: PROFa DRa SILVIA SAIULI MIKI IHARA
VICE-COORDENADOR: PROFa DRa GUACYARA DA MOTTA
COMISSÃO DO CURSO
(nome e representação)
Marimélia Porcionatto
Bioquímica
Marcelo Alves Mori
Biofísica
Dante Marcello C. Gallian/Valdir Reginato
CEHFI
Vanessa Costhek Abílio
Farmacologia
Marília Andrade
Fisiologia
Viviane Bernardo
DIS
Adagmar Andriolo
Medicina
Solange Andreoni/Adriana Sanudo
Med. Preventiva
Rosana Puccia
MIP
Taiza Stump
Morfologia
Ester Nei Coletta
Patologia
Isabel Hartmann Quadros
Psicobiologia
Liz Paola Domingues
Acadêmica
Matheus W. Schaik
Acadêmico
2
3. APRESENTAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – MODALIDADE
MÉDICA (BIOMEDICINA)
O Núcleo Docente Estruturante está em fase de definição, seguindo a Resolução
CONAES_nº01 de 17/06/2010. Neste ano de 2011 iniciou-se o processo de
reformulação do Curso, coordenado pela Comissão de Reforma do Curso que é
composta por docentes indicados pelos diferentes Departamentos que nele participam:
COORDENADOR: PROFa DRa GUACYARA DA MOTTA
COMISSÃO DE REFORMA (nome e representação)
Maria da Graça N. Mazzacoratti
Bioquímica
Marcelo Alves Mori
Biofísica
Vanessa Costhek Abílio
Farmacologia
Marília Andrade Papa
Fisiologia
Viviane Bernardo
DIS
Rosana Puccia
MIP
Marília C. Smith
Morfologia
Maria Gabriela de Oliveira
Psicobiologia
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4. SUMÁRIO
1. Folha de rosto
2. Apresentação dos MEMBROS da COMISSÃO do CURSO
01
3. Apresentação dos membros da comissão do Projeto Pedagógico do
curso Ciências Biológicas – Modalidade Médica (BIOMEDICINA)
02
4. Sumário
5. Apresentação do Projeto Pedagógico
6. Dados Gerais do Curso
03-04
05
06-10
6.1. nome do curso
6.2. modalidade -habilitações
6.3. forma de ingresso
6.4. número de vagas previstas no ato da criação
6.5. número de vagas atual
6.6. situação legal do curso/ato legal de: ato de criação/autorização do curso/
6.7. regime do curso
6.8. carga horária total do curso
6.9. tempo de integralização
6.10. turno de funcionamento.
6.11. organização do currículo
7. Justificativa das necessidades Acadêmico-Político Sociais
da oferta do curso/contextualização
11-13
Instituição UNIFESP
UNIFESP - Campus São Paulo
Curso de Ciências Biológicas-Modalidade Médica (BIOMEDICINA)
8. Concepção do Curso
8.1. Objetivos do Curso
Gerais
Específicos
8.2 pefil do egresso
8.3 habilidades e competências
8.4 pressupostos epistemológicos/teóricos
8.5 pressupostos didático – pedagógicos
8.6 pressupostos metodológicos
8.7 sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
8.8 sistema de avaliação do projeto pedagógico
8.9 organização curricular
8.10 TCC
8.11 regulamento das atividades complementares / acadêmico-culturais
8.12 estágio curricular
14-22
4
9. Plano de Ensino de cada uma das Unidades Curriculares do curso/Dados
dos Componentes Curriculares para preenchimento do sistema e-MEC
10.Corpo Social
23-86
87-99
10.1 corpo docente do curso
10.2 corpo técnico administrativo
11. Instalações Físicas
12. Anexo
103
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5. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
O curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica da EPM/UNIFESP abre
perspectivas ao amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos
processos fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para
aplicação na área biomédica.
Os graduados deste curso podem exercer atividades profissionais em institutos
de pesquisa, em empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a
indústria farmacêutica e de alimentos, ou ainda em laboratório de análises clínicas.
Sobretudo, os biomédicos graduados poderão exercer atividades de pesquisa e docência
em instituições de ensino superior, nas diferentes áreas das ciências biomédicas.
O nome do Curso na IES é Ciências Biológicas (14564) e habilitação
modalidade médica (BIOMEDICINA). Por ocasião da visita da Comissão para
Renovação de Credenciamento será pedida a alteração para BIOMEDICINA.
O curso de Ciências Biológicas-Modalidade Médica (Biomedicina) da
EPM/UNIFESP tem duração de 4 anos com atividades em período integral. Os três
primeiros anos estão relacionados à aquisição de conhecimentos específicos à formação
do biomédico e são ministrados na forma de aulas teóricas, práticas, seminários e
discussões em grupos. O 4º ano consiste em um estágio no qual o aluno desenvolve um
projeto de pesquisa individual, em uma especialidade de sua escolha e sob a orientação
de um pesquisador na área pretendida.
Desde a sua criação, o curso tem sido submetido a sucessivas reformulações
visando adequar-se à rápida expansão do conhecimento da biologia moderna e
flutuações do mercado de trabalho. No ano de 2004, colocou-se em prática uma grande
reestruturação que teve por objetivo proporcionar maior integração entre as disciplinas e
incluir outras como Ética, Filosofia e Análises Clínicas. Houve ainda a inclusão de
disciplinas eletivas abordando diferentes assuntos sob a óptica da multidisciplinaridade,
de forma a propiciar ao Biomédico formado pela UNIFESP o perfil profissional
ajustado à realidade da época, sem perder a especificidade original que norteou a
criação deste Curso de Biomedicina.
Recentemente (2010), o curso passou por uma adequação da matriz curricular,
principalmente no que se refere à distribuição das unidades curriculares no decorrer dos
03 anos. A 4ª série permaneceu no seu formato original.
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6. DADOS GERAIS DO CURSO
6.1. Nome do Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-MODALIDADE MÉDICA
O nome do Curso na IES é Ciências Biológicas (14564) e habilitação
modalidade médica (BIOMEDICINA).
6.2. Modalidade: BACHARELADO
Habilitações: As possibilidades de habilitação são duas, sendo a primeira obrigatória e
referente ao estágio acadêmico, e a segunda opcional, referente ao estágio em Análises
Clínicas.
6.3. Forma de Ingresso: ANUAL pelo processo seletivo de vestibular ou transferência.
6.4. Número de Vagas previstas no ato da criação: 10 vagas, com alunos escolhidos
entre os aprovados no exame vestibular conjunto organizado pelo CESCEM.
6.5. Número de Vagas atual: 30 do Sistema Universal e 03 do Sistema de Ações
afirmativas.
6.6. Situação Legal do Curso/Ato legal de: ato de criação/autorização do curso /
reconhecimento ou renovação de reconhecimento
Em 1965, com a federalização da Escola Paulista de Medicina (EPM) e com a
entrada em vigor da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o antigo
regimento da EPM foi modificado e aprovado em 8 de julho de 1965 pelo Conselho
Federal da Educação (CFE), prevendo, em seu capítulo III, a organização de um curso
de Ciências Biomédicas.
A autorização do curso aconteceu por ocasião de sua implantação em 1966, pelo
Parecer nº 571/66 do CFE (aprovado em 09/12/1966), que estabeleceu os conteúdos
mínimos para o Curso de Ciências Biológicas, “variedade médica”, que passa a formar
bacharéis em Ciências Biológicas-Modalidade Médica. O curso da EPM foi pioneiro no
país nessa área fundamental para as ciências da saúde. O curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica da EPM/UNIFESP abre perspectivas para o amplo conhecimento
dos aspectos básicos da biologia humana, dos processos fisiológicos e patológicos e das
abordagens diagnósticas e terapêuticas para aplicação na medicina.
O desenvolvimento dos Cursos de Ciências Biológicas, em diversas Instituições
de Ensino Superior nacionais, já levara o CFE a aprovar o Parecer nº 107/69, que
estabelecia o currículo mínimo deste curso, prevendo a existência de duas habilitações
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terminais, a modalidade médica e a modalidade biológica, esta última nos níveis de
Bacharelado e Licenciatura, praticamente substituindo o antigo Curso de História
Natural.
Com a regulamentação da profissão de biomédico, ocorreu uma proliferação das
escolas de Biomedicina, com ênfase do curso na formação de analistas de laboratório
clínico. Apesar disso, o curso da EPM/UNIFESP manteve o seu ideário original,
contando com uma procura crescente por parte dos alunos, atraídos pela possibilidade
de construir uma carreira sólida na pesquisa e docência na área da saúde.
O Ato Regulatório de Reconhecimento de Curso corresponde ao documento
Portaria MEC 178 de 11/03/1985 retroativo à primeira turma.
6.7. Regime do Curso: o regime do curso é anual e não existe a relação crédito/horasaula.
6.8. Carga Horária Total do curso - Contabilizada em horas (60 min): Total: 5576 horas
6.9. Tempo de Integralização: MÍNIMO de 04 anos e MÁXIMO de 06 anos.
6.10. Turno de Funcionamento: PERÍODO INTEGRAL.
6.11. Organização do Currículo:
-Unidades Curriculares Obrigatórias:
Durante os seis primeiros semestres são ministradas aulas teórico-práticas nas
diferentes disciplinas da área biomédica, como Biologia Celular, Biologia Molecular,
Anatomia, Histologia, Biologia do Desenvolvimento, Biofísica, Bioquímica, Química,
Matemática, Físico-Química, Fisiologia, Psicobiologia, Genética, Engenharia Genética,
Microbiologia, Imunologia, Parasitologia, Patologia, Farmacologia, Análises Clínicas,
Informática em Saúde, Bioestatística, Epidemiologia, Filosofia da Ciência e Ética.
No sexto semestre os alunos podem optar por cursar diferentes disciplinas
eletivas, de caráter multidisciplinar, para aprofundamento e atualização do
conhecimento teórico-prático nas áreas de interesse, ou realizar o Estágio Eletivo de
Análises Clínicas. A realização deste estágio eletivo junto ao Estágio Optativo em
Análises Clínicas, permitem a obtenção de habilitação na área, reconhecida pelo
Conselho Regional de Biomedicina
- Unidades Curriculares Eletivas: mínimo 200 h
8
- Estágio Curricular (total de horas): 800 h
- Estágio Curricular Eletivo em Análises Clínicas: 200 h
- Estágio Optativo em Análises Clínicas (total de horas): 300 h
-Atividades Complementares/Acadêmico-Culturais (total de horas): 160 h
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MATRIZ CURRICULAR
TERMO
BACHARELADO
HORAS /
SEMESTRE
HORAS /
SEMANAL
HT
HP
HE
1º
ANATOMIA DESCRITIVA
152
12
65
87
0
1º
FÍSICO-QUÍMICA
96
04
96
0
0
1º
FUNDAMENTOS DE
BIOLOGIA CELULAR
104
04
52
52
0
1º
MATEMÁTICA
72
04
72
0
0
1º
QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA
96
08
64
32
0
1º
QUÍMICA ORGÂNICA
96
06
60
36
0
2º
BIOFÍSICA CEL. E FÍSICA
192
12
39
153
0
2º
BIOESTATÍSTICA
60
04
60
0
0
2º
BIOQUÍMICA
228
14
137
91
0
2º
FILOSOFIA
40
02
40
0
0
2º
HISTOLOGIA
74
04
38
36
0
723
487
0
Total
1ª SÉRIE
1210
BIOFÍSICA DE SISTEMAS
100
06
84
16
0
3º/4º
BIOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO
130
04
80
50
0
3º/4º
BIOLOGIA MOLECULAR
240
08
204
36
0
3º/4º
FISIOLOGIA
320
20
301
19
0
3º/4º
MICRO IMUNO e
PARASITOLOGIA
284
08
232
52
0
4º
PATOLOGIA GERAL
128
08
84
44
0
4º
GENÉTICA
136
08
130
06
0
1115
223
0
3º
Total
2ª SÉRIE
1338
10
TERMO
BACHARELADO
HORAS /
SEMESTRE
HORAS /
SEMANAL
HT
HP
HE
5º
ANÁLISES CLÍNICAS
160
08
160
0
0
5º
BIOÉTICA
40
02
40
0
0
5º
BIOQUÍMICA DE TECIDOS
48
02
48
0
0
5º
EPIDEMIOLOGIA GERAL
32
04
32
0
0
5º
FARMACOLOGIA
248
12
204
44
0
5º
INFORMÁTICA EM SAÚDE I
40
04
20
20
0
5º
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
80
04
64
16
0
6º
INFORMÁTICA EM SAÚDE II
40
04
20
20
0
6º
PSICOBIOLOGIA
132
08
124
08
0
6º
IMUNOPATOLOGIA
48
04
40
08
0
6º
ESTÁGIO ELETIVO EM
ANÁLISES CLÍNICAS
200
20
0
0
200
6º
DISCIPLINAS ELETIVAS
200
0
200
0
0
952
116
200
Total
3ª SÉRIE
1268
7º
APROXIMAÇÃO À PRÁTICA DE
PESQUISA
400
40
0
400
0
7º
DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO CIENTÍFICO
400
40
0
400
0
8º
ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
800
40
0
0
800
800
800
Total
Total
4ª SERIE
1600
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
160
5576
ESTÁGIO OPTATIVO ANÁLISES CLÍNICAS: 300 horas
60
100
2850 1726 1000
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7. JUSTIFICATIVA DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICO SOCIAIS
da oferta do curso/CONTEXTUALIZAÇÃO
INSTITUIÇÃO UNIFESP
A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o
processo de evolução da Escola Paulista de Medicina, cuja fundação, em 1933, coroou o
trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um
novo pólo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi
federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente,
mediante a edição de medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de
ensino superior de natureza autárquica.
Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais
sejam: Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Tecnologia Oftálmica – e
pôde implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de seu corpo
docente e à relevância de sua produção científica. O desdobramento das atividades da
EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e fundações.
A UNIFESP constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à
formação de profissionais na área, à investigação científica e à prestação de serviços à
comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades interrelacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em
vigor. Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino
superior, a UNIFESP integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades
federais (REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos
superiores – especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades –, introdução
do sistema de cotas e implantação de cursos em todos os turnos (integral, matutino,
vespertino e noturno).
A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de
recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas
consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de docentes e
técnicos administrativos. A UNIFESP – até então especializada em ciências da saúde –
redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento.
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Em termos globais, a UNIFESP conta hoje (2011) com 1207 docentes
estatutários e 7750 alunos matriculados nos 38 cursos de graduação que oferece (sem
contar turnos, formações específicas, bacharelados e licenciaturas). Considerando-se a
pós-graduação, contabilizam-se 3752 alunos, inscritos nos 88 programas stricto sensu
em 2011.
UNIFESP - Campus São Paulo
O campus São Paulo tem sua história pautada, inicialmente, na fundação da
Escola Paulista de Medicina, em 1933, com a instalação do primeiro hospital-escola do
Estado, Hospital São Paulo, a partir de 1936 e, depois, com a criação da Escola Paulista
de Enfermagem (1939), e a subseqüente criação dos cursos de Ortóptica (1962),
Ciências Biomédicas (1966) e Fonoaudiologia (1968). O curso de Tecnologia Oftálmica
(1978), substituiu o curso de Ortóptica, e passou por transformações curriculares em
1988 e 1997. Em 2008, o curso de Tecnologias em Saúde foi criado (Oftálmica,
Radiológica e Informática) substituindo assim o curso de Tecnologia Oftálmica.
Ocupando casarões, edifícios e pequenos sobrados do bairro da Vila Clementino,
o campus São Paulo tem seus institutos, laboratórios, salas de aulas e biblioteca
instalados nessa região que atualmente é conhecida como Bairro Universitário.
Com a transformação da UNIFESP em Universidade multicampi, a Reitoria e
toda sua administração passaram a ocupar um espaço próprio, concedido pelo governo
federal, desvinculando o campus São Paulo da complexidade administrativa da
Universidade como um todo. Essa medida possibilita ao campus contar com uma
diretoria para cuidar de sua rotina e vida própria independente das demandas específicas
dos demais campi, mas compondo com estes a estrutura geral da Universidade.
Com o novo Estatuto, a partir de 2010, e o novo Regimento, a partir de 2011, o
campus São Paulo ficou estabelecido com duas Unidades Universitárias: a Escola
Paulista de Medicina composta pelos cursos de Ciências Biológicas – Modalidade
Médica (Biomedicina), Fonoaudiologia, Medicina, Tecnologia em Informática em
Saúde, Tecnologia Oftálmica, Tecnologia Radiológica) e a Escola Paulista de
Enfermagem, com o curso de Enfermagem.
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CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-MODALIDADE MÉDICA
(BIOMEDICINA)
A idéia de um curso voltado para a formação de docentes e pesquisadores das
ciências básicas surgiu na II Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (Curitiba, novembro de 1950) apresentada pelo Professor Leal Prado.
Posteriormente, no dia 7 de dezembro de 1950 foi convocada uma reunião pelos
Professores Leal Prado e Ribeiro do Valle para discutir o assunto. Vinte e oito
professores e pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (EPM), da Universidade de
São Paulo (USP) do Instituto Butantan e Instituto Biológico foram convidados. Assim,
um curso que oferecesse o embasamento teórico-prático para a dedicação à pesquisa
biomédica passou a ser de grande importância.
A EPM ainda era naquela época uma escola médica particular. Em 1964, os
Departamentos da EPM de Microbiologia e Imunologia e de Bioquímica e
Farmacologia foram reconhecidos pela CAPES como centros de Treinamento Avançado
para seus bolsistas pós-graduados. O treinamento básico oferecido em muitos cursos
profissionais, como de Medicina, por exemplo, mostrou-se insuficiente para que os
graduados se dedicassem posteriormente, sem dificuldade, à pesquisa biomédica,
particularmente no que tange à física, química analítica, matemática, química orgânica e
outras matérias básicas. Assim, um curso que oferecesse o embasamento teórico-prático
dedicado à pesquisa biomédica passou a ser de grande importância.
O curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica da EPM/UNIFESP abre
perspectivas ao amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos
processos fisiológicos e patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para
aplicação na área biomédica.
Com a aprovação das Diretrizes Nacionais para os Cursos de Graduação (DCN)
em Biomedicina, homologadas em 2002, houve grande preocupação dos Conselhos de
Cursos de Ciências Biológicas – Modalidade Médica de instituições públicas (com eixo
norteador de formação voltada para docência e pesquisa) que entendiam como restritiva
a Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 18 de fevereiro de
2003. Após inúmeras discussões, representantes destas universidades reuniram-se no dia
23 de junho de 2003 com o Prof. Dr. Arthur Roquete de Macedo, Conselheiro da
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, a fim de expor suas
preocupações quanto à preservação da filosofia de seus cursos. Tal encontro resultou na
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elaboração de um documento que foi assinado pelos coordenadores dos cursos de
Ciências Biológicas – modalidade médica da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual Paulista
(UNESP Botucatu) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tal documento
foi entregue ao Conselheiro supracitado no dia 16 de outubro de 2003, em reunião
realizada na reitoria da UNIFESP, com a presença do Magnífico Reitor Prof. Dr.
Ulysses Fagundes Neto, do Ilmo. Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Edmund Chada
Baracat, da Ilma. Vice-Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Lúcia de Oliveira Sampaio
e dos signatários do documento. Ressalta-se que em paralelo à aprovação nº 02, o
Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) normatizou o registro de diplomas dos
Conselhos Regionais unificando as várias denominações (Ciências Biológicas –
Modalidade Médica, Ciências Biomédicas, Biomedicina, etc) para Curso de
Biomedicina (CFBM, Resolução nº 092, de 14 de março de 2003).
A partir da aprovação do presente plano pedagógico a EPM/UNIFESP passa a
divulgar este curso de graduação como “Ciências Biológicas – Modalidade Médica
(Biomedicina)” nos meios de comunicação impresso, falado e online formais da
Instituição. Essa resolução tem como base o histórico acima, levando-se em
consideração uma maior visibilidade da inserção profissional do egresso na carreira e
aderência à identidade do Curso no cadastro e-MEC.
8. CONCEPÇÃO DO CURSO
8.1. OBJETIVOS DO CURSO
Geral: Fornecer subsídios para a formação de docentes e pesquisadores nas ciências
básicas da área biomédica.
Específicos: Espera-se que o curso propicie ao graduando:
 Construir um sólido cabedal de conhecimento nas Ciências Biomédicas.
 Atuar de forma crítica e reflexiva, porém com flexibilidade diante de novos
desafios.
 Elaborar e desenvolver um plano de pesquisa sob supervisão de um orientador.
 Encontrar e selecionar informações relevantes ao seu trabalho.
 Comunicar-se adequadamente na forma oral e escrita.
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 Apresentar comportamento e atitude ética.
8.2 PERFIL DO EGRESSO
Espera-se que o profissional graduado no Curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica (Biomedicina) da EPM/UNIFESP apresente, ao concluir o curso, o
seguinte perfil:
 Conhecimento sólido das ciências básicas da área biomédica;
 Capacidade de autoaprendizagem;
 Facilidade em obter informações nas várias formas de divulgação do
conhecimento: livros, revisões específicas, trabalhos científicos, programas de
computação, internet, etc;
 Espírito crítico amadurecido mantendo, entretanto, a mente aberta para assimilar
novas idéias;
 Conhecimento e familiaridade com o método científico;
 Capacidade de formular e desenvolver um plano de pesquisa coerente, adequado
e viável;
 Apresentar seus resultados e conhecimentos adquiridos com clareza e
adequação, tanto na forma escrita (relatórios e trabalhos) como na forma oral
(aulas, seminários e palestras).
 Desempenhar seu trabalho de forma ética.
8.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Os graduados poderão exercer atividades profissionais em institutos de pesquisa,
em empresas de iniciativa privada ligadas à área biomédica, como a indústria
farmacêutica e de alimentos, ou ainda laboratório de análises. Sobretudo, os biomédicos
graduados poderão exercer atividades de pesquisa e docência em instituições de ensino
superior, nas diferentes áreas das ciências biomédicas.
8.4 PRESSUPOSTOS EPISTEMOLÓGICOS/TEÓRICOS
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 Formação técnico-científica sólida: busca-se propiciar ao graduando o contato
não só com o conhecimento básico das diferentes áreas, mas também com os
avanços mais relevantes nas diferentes ciências de modo a favorecer um
embasamento teórico-conceitual e prático consistente.
 Produção de conhecimento pela pesquisa como eixo norteador do currículo:
respeitando as diretrizes que nortearam a criação deste curso, bem como a forte
vocação institucional para a pesquisa, busca-se motivar o estudante à produção
de conhecimento por meio do contato com professores pesquisadores e pela
possibilidade de inserção em projetos de pesquisa. Num primeiro momento, esse
contato ocorre por meio da iniciação científica; no quarto ano, por meio do
estágio curricular obrigatório. Com este príncípio o estudante desenvolve a
capacidade de pensar criticamente, elaborar projeto, organizar os resultados e
apresentá-los em forma de relatório, trabalho cientifico, participação em
congressos.
 Flexibilização curricular com planejamento participativo: o projeto
pedagógico é construído coletivamente e deve ser flexível. O graduando, no
último ano, direciona a sua carreira para pesquisa científica em uma área que
atenda ao seu perfil, onde desenvolve um projeto de pesquisa orientado por um
docente da UNIFESP ou não, desde que aprovado pela Comissão de Curso.
 Ampliação da área de atuação do profissional biomédico, garantindo a
opção por diferentes especialidades, bem como a possibilidade de atuação
nas interfaces da biomedicina com áreas afins: neste sentido foi criada a
unidade curricular teórica e o estágio em Análises Clínicas, permitindo assim a
obtenção de habilitação nessa especialidade, de acordo com as normas do
Conselho Regional de Biomedicina. Além disso, a Comissão do Curso está
atenta às transformações do mercado de trabalho que possam repercutir na
formação deste profissional.
8.5 PRESSUPOSTOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS
 Integração disciplinar: no sentido de aumentar a integração curricular, várias
alterações foram colocadas em prática no processo de reestruturação do curso,
propiciando melhor aproveitamento da carga horária e agrupamento de aulas
práticas em blocos multidisciplinares, sem prejuízo do conteúdo. Mesmo em
unidades curriculares isoladas busca-se uma maior interface interdisciplinar no
seu desenvolvimento.
 Utilização de estratégias de ensino-aprendizagem que favoreçam a busca
ativa de informações para a construção do conhecimento: o projeto
pedagógico do curso é desenvolvido de forma a privilegiar momentos de
construção coletiva e trabalhos em grupo nas atividades práticas de laboratório e
em seminários, buscando estimular no graduando a responsabilidade por seu
próprio aprendizado.
17
8.6 PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
 Ênfase na formação prática, de modo a propiciar autonomia crescente ao
graduado, bem como destreza na prática em laboratório. Desde o primeiro
ano, o estudante tem contato com atividades práticas nas diferentes unidades
curriculares, o que lhe confere não somente desenvolvimento gradativo de suas
habilidades práticas, mas também permite a apropriação da responsabilidade e
ética na conduta em pesquisa.
 Formação diferenciada a partir do interesse do graduando: para propiciar o
aprofundamento e/ou a atualização do conhecimento teórico-prático em áreas de
maior interesse do aluno são ministradas Disciplinas Eletivas, de caráter
multidisciplinar.
8.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Considerando
a
avaliação
como
etapa
importante
ao
planejamento/replanejamento de planejamento/replanejamento das atividades didáticopedagógicas, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem na formação de
profissionais capacitados à técnica, mas também com compromisso social e ético,
diferentes metodologias são utilizadas no Curso de Ciências Biológicas – Modalidade
Médica (Biomedicina) EPM/UNIFESP.
Entendendo o ensino, não como mera transmissão de informações, mas como
transformação do cidadão, e a aprendizagem como construção e reconstrução do
conhecimento e de valores, privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que
englobem a verificação tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades e atitudes
do estudante ao final do processo educativo. Cada professor responsável pela unidade
curricular define, no início do ano letivo, o tipo de avaliação que será aplicado no
decorrer das atividades, sejam elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos
(provas, seminários, exercícios, relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal
fim, respeitando as especificações de cada área.
O sistema de avaliação do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica
(Biomedicina) da EPM segue o disposto pela UNIFESP quanto aos critérios de
promoção e aprovação, que levam em conta uma frequência mínima e seu
aproveitamento escolar, por meio de um conceito final.
A frequência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da
unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de um
18
conceito final atribuído por nota zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa
decimal.
Os critérios para obtenção do conceito final e a frequência mínima necessários
para aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular. Para
aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de disciplinas
isoladas ou módulos multidisciplinares, a frequência mínima exigida é de 75% (setenta
e cinco por cento). O estudante que, tendo a frequência mínima exigida (75%) obtiver
um conceito final igual ou superior a sete (7,0) será APROVADO sem exame final. O
estudante ficará sujeito ao EXAME FINAL tendo frequência mínima exigida (75%) e
obtenha um conceito final inferior a sete (7,0). O estudante será considerado
REPROVADO caso não obtenha a frequência mínima exigida (75%), ou não seja
aprovado no exame final. Para aprovação nas MODALIDADES DE ESTÁGIO a
frequência mínima exigida é de 85% (oitenta e cinco por cento) e será APROVADO,
sem exame, o estudante que, tendo a frequência mínima exigida (85%), obtiver um
conceito final igual ou maior que sete (7,0) e considerado REPROVADO aquele que:
 Não apresentar a frequência mínima exigida (85%).
 Mesmo com frequência mínima, não obtiver um conceito final igual ou maior
que sete (7,0).
Ao estudante REPROVADO em apenas 01 unidade curricular/semestre será
permitida a matrícula na série subsequente, no sistema de MATRÍCULA ESPECIAL,
sendo possível cursar a série. Todavia ele deve realizar apenas as provas da UC
reprovada, e não é obrigatória a frequência nesta UC. Caso ocorra reincidência de
reprovação nesta mesma UC, o estudante deverá cursar presencialmente esta UC e não
será promovido à série subsequente. Este sistema de Matrícula Especial não é permitido
em estágios curriculares e disciplinas eletivas.
O desempenho dos alunos durante o período dos 7º e 8º semestres é avaliado
pelo orientador juntamente com a Comissão de Curso, contando ainda com o parecer do
tutor. Além da apresentação do projeto de pesquisa, os alunos devem apresentar dois
relatórios científicos (um parcial e um final), referentes ao desenvolvimento do projeto e
também duas apresentações orais, sendo uma para apresentação do projeto de pesquisa e
outra relativa ao relatório final. Os projetos e relatórios científicos são avaliados por
19
membros da Comissão de Curso. As apresentações orais são abertas à comunidade,
sendo obrigatória a presença dos orientadores e tutores.
8.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) tem um sistema de avaliação on-line
para seguimento do desenvolvimento das unidades curriculares e desempenho docente,
onde os resultados são caracterizados em pontos fortes e itens a serem melhorados. Os
dados são resumidos em um relatório enviado aos Coordenadores de cada curso e em
seguida encaminhados aos representantes de cada Unidade Curricular. Além disso, a
maioria das unidades curriculares aplica, ao final do Curso, questionários próprios de
avaliação ou simplesmente solicita aos alunos que, de forma anônima, manifestem suas
impressões, críticas e sugestões de forma livre e dissertativa. Da mesma forma, os
professores envolvidos também avaliam o semestre e manifestam suas opiniões nas
reuniões da Comissão de Curso, por intermédio de seus representantes.
Desde 2004, a Coordenação do Curso e a PROGRAD aplicam a Prova do
Progresso aos alunos de todas as séries do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade
Médica (Biomedicina). Sua aplicação é anual e visa verificar a agregação paulatina das
informações e conhecimentos fundamentais, abordados ao longo de todo o curso, e
necessários para a formação profissional do estudante. Esta prova pretende aferir
aspectos cognitivos, e o desenvolvimento de habilidades para a aplicação do
conhecimento construído durante a relação ensino-aprendizagem ao longo das quatro
séries do curso. O instrumento elaborado é único, contempla todo o conteúdo previsto
no Projeto Político Pedagógico do Curso e é aplicado no segundo semestre do ano
letivo, de maneira individual e uniforme, a todos os estudantes de todas as séries.
Após a correção, os resultados são analisados e comparados os desempenhos
entre as séries, com a finalidade de verificar a agregação do conhecimento. Tais
resultados comparativos são apresentados aos professores e estudantes para discussões e
análises críticas. Assim estruturada, a Prova do Progresso possibilita ao docente, e aos
coordenadores de Curso:
 visualizar o Curso de forma abrangente,
20
 apreciar a evolução do domínio de conhecimentos e habilidades apreendidos,
pelo estudante, ao longo do Curso,
 planejar e implementar os reajustes que se fizerem necessários.
8.9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso tem duração de 4 anos com atividades em período integral. Os três
primeiros anos estão relacionados à aquisição de conhecimentos específicos à formação
biomédica e são ministrados na forma de aulas teóricas, práticas, seminários e
discussões em grupos. O 4º ano consiste em atividades práticas e estágio no qual o
aluno desenvolve um projeto de pesquisa individual, em uma especialidade de sua
escolha e sob a orientação de um pesquisador na área pretendida.
O Curso tem sido submetido a sucessivas reformulações visando adequar-se à
rápida expansão do conhecimento da biologia moderna e às flutuações do mercado de
trabalho. Os conteúdos programáticos das diversas disciplinas têm sido constantemente
atualizados e adequados. Além da reformulação dos conteúdos originais, algumas
disciplinas foram incluídas no currículo, tais como Informática e Engenharia Genética e
outras foram excluídas ou tiveram suas cargas horárias alteradas.
No ano de 2004 colocou-se em prática uma grande reestruturação visando uma
maior integração entre as disciplinas, além da inclusão de outras como Ética, Filosofia e
Análises Clínicas. Houve ainda a inclusão de disciplinas eletivas abordando diferentes
assuntos sob a óptica da multidisciplinaridade, de forma a propiciar ao Biomédico
formado pela UNIFESP um perfil profissional ajustado à realidade da época sem perder
a especificidade original que norteou a criação deste Curso Biomédico.
Para tanto, foi mantido o estágio curricular de 4º ano e houve a reorganização da
carga horária das disciplinas oferecidas, sendo estas distribuídas em cinco semestres ao
invés de seis. Esta reorganização teve como objetivo possibilitar a introdução do estágio
em análises clínicas e disciplinas eletivas no 6° semestre.
São exemplos de modificações realizadas para obter maior integração entre as
diversas unidades curriculares (UC):
 Criação da UC Análise de Dados com integração das UCs de Bioestatística,
Informática e Matemática,
21
 Integração das UCs de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia em uma única
UC MIP;
 Reunião das UCs de Fisiologia Geral, Fisiologia Endócrina e Neurofisiologia na
UC Fisiologia;
 Maior integração entre as UCs de Biofísica Celular e Fisiologia; de Química
Orgânica e Bioquímica; de Psicobiologia e Farmacologia, e de Matemática,
Físico-Química e Química Analítica.
Para incrementar a visão integrada dos diferentes mecanismos envolvidos com o
funcionamento dos diferentes órgãos e sistemas foi criada a UC Bioquímica de Tecidos.
Recentemente (2010), o curso passou por uma adequação da matriz curricular,
principalmente no que se refere à distribuição das unidades curriculares no decorrer dos
03 anos. O 4º ano permaneceu no seu formato original. No decorrer do curso, devido à
inserção de áreas verdes, os estudantes têm a oportunidade de cursar Unidades
Curriculares Eletivas oferecidas pela EPM aos estudantes de graduação dos diferentes
cursos do Campus São Paulo/UNIFESP. O calendário anual corresponde aos meses de
maio/junho e agosto/setembro perfazendo um total de 32 horas máximas por período.
Desde os primeiros anos do curso de graduação, os alunos têm a oportunidade de
participar de atividades de iniciação científica (PIBIC e PIBITI) nos laboratórios da
EPM/UNIFESP, onde podem acompanhar ou desenvolver projetos de pesquisa. Esses
projetos são frequentemente apresentados pelo próprio estudante em congressos
científicos. Na maioria das vezes esses projetos resultam em trabalhos publicados em
revistas científicas de circulação nacional e internacional.
Os estudantes também podem participar do Programa de Monitoria da
UNIFESP, o qual tem como objetivos (1) estimular a iniciação à docência, (2)
contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos de graduação e (3) promover
cooperação entre professores e alunos. As atribuições do monitor são desenvolver suas
atividades em contato direto com o professor e com os colegas adquirindo, através de
suas experiências, habilidades diretamente relacionadas ao processo de ensino e
aprendizagem. Essas atividades serão incentivadas, dentro do plano de Atividades
Complementares, a partir de 2012.
8.10 TCC
22
O curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica (Biomedicina) da
EPM/UNIFESP não apresenta o TCC.
8.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ACADÊMICO-CULTURAIS
A partir de 2012 uma importante implementação será o reconhecimento oficial
de Atividades Complementares do estudante do Curso de Ciências Biológicas –
modalidade médica (Biomedicina), com carga horária total de 160 horas (cento e
sessenta horas), atividades estas que procuram contemplar os eixos básicos de formação
acadêmica do estudante para o futuro profissional na pesquisa, ensino e extensão.
Essas atividades, acompanhadas de suas respectivas cargas horárias, foram
agrupadas nas seguintes modalidades: Iniciação à Pesquisa e Ensino, Extensão
Acadêmica e Aprimoramento Profissional, Extensão Cultural, procurando valorizar as
atividades científico-acadêmico-culturais desenvolvidas pelos estudantes ao longo do
curso.
O Regulamento e a Tabela de Atividades Complementares estão devidamente
apresentados no item 12 do presente documento e foram aprovados pela Comissão
Curricular do Curso em reunião específica.
8.12 ESTÁGIO CURRICULAR
Na 4ª série (7º e 8º termos) o aluno realiza atividades práticas, que correspondem
à Aproximação à Prática de Pesquisa e Desenvolvimento do Projeto Científico, e
Estágios Supervisionados, de sua escolha, em tempo integral, em um dos diferentes
laboratórios de pesquisa da EPM/UNIFESP ou de outras universidades, ou ainda
institutos de pesquisa, após aprovação pela Comissão do Curso. O estudante é orientado
por professores ou pesquisadores aprovados pela Comissão do Curso. Esse é um
importante passo aos alunos interessados em continuar sua formação acadêmica em
cursos de pós-graduação, dentro ou fora da Instituição. A organização desta atividade
está definida por regulamento próprio e específico, aprovado pela Comissão de Curso, o
qual é entregue aos alunos, orientadores e assessores antes do início do ano letivo da 4ª
23
série (7º e 8º termos) e disponível na página eletrônica da UNIFESP, no sítio da
PROGRAD.
A Assessoria Internacional é um órgão que tem como missão apoiar e coordenar
as atividades de cooperação internacional da UNIFESP. Através de um acordo realizado
com a Universidade do Porto (UP), Portugal, os estudantes do curso de Ciências
Biológicas modalidade médica da EPM/UNIFESP têm a possibilidade de realizarem o
estágio de 4º ano em laboratórios credenciados na UP no programa de mobilidade
acadêmica internacional. A organização deste estágio de 4° ano está definida por
regulamento próprio e específico, aprovado pela Comissão de Curso e disponível aos
estudantes na página eletrônica da UNIFESP, no sítio da PROGRAD.
9. PLANO DE ENSINO DE CADA UMA DAS UNIDADES CURRICULARES DO
CURSO/DADOS
DOS
COMPONENTES
CURRICULARES
PARA
PREENCHIMENTO DO SISTEMA E-MEC.
Nome do Componente Curricular: ANATOMIA DESCRITIVA
Período: 1° termo
Carga horária total: 152 h
Carga Horária p/ prática: 87 h (57%)
Carga Horária p/ teórica: 65 h (43%)
Objetivos
Gerais: capacitar o estudante a conhecer a anatomia geral do corpo humano por meio do
estudo particular de cada sistema constituinte do mesmo, propiciando a aplicação desse
conhecimento à área de saúde.
Específicos: ao concluir a Unidade Curricular, o estudante deverá:
 conhecer a anatomia macroscópica das partes e órgãos constituintes dos diversos
sistemas do corpo humano;
 estabelecer a relação entre a forma (conformação), estrutura (construção) e valor
funcional de cada órgão estudado;
 conhecer os principais métodos de estudo em anatomia, tais como dissecação,
inspeção, palpação e mensuração;
 reconhecer o valor do estudo de relação em anatomia por meio da holotopia, sintopia,
esqueletopia, entre outros;
 descrever as características de um órgão, mesmo sem tê-lo em mãos, quanto à forma,
localização, posição e principais relações topográficas;
 desenvolver mais a relação de respeito e compreensão com colegas, pacientes e
24
mesmo possíveis voluntários humanos ou animais de laboratório que venha a utilizar
em suas pesquisas. Esta relação de respeito se inicia no laboratório de anatomia, ao
estudar em grupo e ao utilizar durante todo o curso material cadavérico, o qual exige
todo respeito e admiração.
Ementa:
Introdução ao estudo da anatomia humana; conceitos gerais.
Estudo teórico e prático referente a todos os sistemas constituintes do corpo humano.
Conteúdo Programático:
Apresentação da Disciplina de Anatomia Descritiva: docentes, objetivos da disciplina,
conteúdo programático a ser ministrado nos bimestres, metodologia de ensino (aulas
expositivas, práticas, teórico-práticas), conduta em sala de aula e no laboratório, respeito ao
material humano utilizado no aprendizado, avaliação (tipos e conceitos teórico e prático),
referências bibliográficas específicas e complementares.
Introdução ao estudo da Anatomia: conceito, histórico, divisão, formas de estudo, posição
anatômica, planos e eixos do corpo humano, fatores gerais de variação, conceito de normal e
variação, terminologia anatômica e termos gerais, plano geral de construção do corpo humano.
Aparelho locomotor:
Sistema ósseo - funções e classificação dos ossos; constituição e tipos de tecido ósseo;
periósteo e endósteo; divisão do esqueleto.
Estudo dos ossos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior.
Estudo dos ossos do esqueleto axial: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno.
Sistema articular: classificação anátomo-funcional das articulações fibrosas, cartilagíneas e
sinoviais.
Estudo das articulações dos esqueletos axial e apendicular.
Sistema muscular: generalidades referentes aos músculos; tipos de tecido muscular;
classificação e constituição dos músculos; unidade motora; anexos musculares (fáscia
muscular, bainhas tendíneas e bolsas sinoviais); ações musculares e tipos de alavanca.
Estudo dos músculos do esqueleto apendicular: membros superior e inferior.
Estudo dos músculos do esqueleto axial: cabeça, pescoço, dorso, tórax e abdome.
Sistema nervoso (Neuroanatomia):
Introdução ao estudo do sistema nervoso; anatomia macroscópica e estrutura funcional da
medula espinal, do tronco encefálico, do cerebelo e quarto ventrículo, do diencéfalo e terceiro
ventrículo e do telencéfalo (córtex cerebral, núcleos da base e ventrículos laterais).
Vascularização do sistema nervoso central, meninges e líquido cerebrospinal.
Nervos cranianos e espinais (plexos nervosos: cervical, braquial, lombossacral e coccígeo.
Nervos intercostais).
25
Vias nervosas sensitivas gerais e especiais; vias nervosas motoras.
Sistema nervoso autônomo.
Estesiologia:
Olho e anexos
Orelha.
Sistema circulatório:
Funções, constituição e circulações.
Coração: configurações externa e interna, arquitetura, pericárdio, complexo estimulante do
coração.
Principais artérias e veias do corpo humano.
Fatores biodinâmicos da circulação venosa.
Sistema linfático: funções e constituição.
Sistema respiratório:
Funções e constituição.
Nariz, cavidade nasal e seios paranasais, faringe, laringe, traquéia e brônquios.
Pulmões e pleura; mecânica respiratória.
Sistema digestório:
Funções e constituição.
Boca: cavidade oral, língua, dentes, glândulas salivares e músculos da mastigação.
Faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso; peritônio; glândulas anexas (fígado e
pâncreas).
Sistema urinário:
Funções e constituição.
Rins e vias urinárias: ureteres, bexiga urinária e uretra.
Sistema genital masculino:
Funções e constituição.
Órgãos genitais internos: testículos, epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios e
glândulas seminais, próstata e bulbouretrais.
Órgãos genitais externos: pênis e escroto.
Sistema genital feminino:
Funções e constituição.
Órgãos genitais internos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Órgãos genitais externos: monte do púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris e vestíbulo
26
da vagina. Soalho pélvico.
Sistema endócrino:
Classificação topográfica das glândulas endócrinas e principais hormônios.
Tegumento comum:
Funções, constituição e anexos.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas teóricas expositivas em salas de aula, utilizando recursos de imagem por meio de
projeção de diapositivos e multimídia. Nestas aulas os estudantes são instigados a desenvolver
o raciocínio biológico por meio de questões elaboradas pelos docentes em diferentes
momentos, provocando o diálogo.
Aulas práticas no laboratório de anatomia, utilizando peças anatômicas isoladas
especialmente preparadas e dissecadas para o estudo de cada sistema. Também são
utilizadas algumas peças preparadas por meio de técnicas anatômicas especiais e
pertencentes ao museu de anatomia. Os docentes fornecem um roteiro prático com o nome
das estruturas que devem ser identificadas pelos estudantes.
Recursos Instrucionais Necessários:
Recursos humanos: servidores docentes e técnico-administrativos.
Recursos materiais: cadáveres fixados em soluções químicas e material cirúrgico para
dissecação.
Cenários: laboratório de anatomia e anfiteatros.
Critérios de Avaliação
Avaliação teórica: são realizadas cinco provas ao longo do curso, em sala de aula, com
questões dissertativas, testes de múltipla escolha e outras.
Avaliação prática: são realizadas cinco provas ao longo do curso, no laboratório de anatomia,
onde são apontadas de 30 a 40 estruturas anatômicas que deverão ser identificadas.
Bibliografia
Básica:







Afifi AK, Bergman RA. Neuroanatomia funcional- texto e atlas. 2ª ed. São Paulo: Roca;
2008.
Di Dio LJA. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. São Paulo: Atheneu; 2002.
Machado ABM. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2000.
Martini FH, Timmons MJ, Tallitsch RB. Anatomia Humana. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed;
2009.
Moore KL, Agur AMR. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2004.
Moore KL, Dalley AF. Anatomia orientada para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2011.
Netter FH. Atlas de Anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011.
27




O’Rahilly R. Anatomia Humana Básica – Um estudo regional da estrutura humana. Rio
de Janeiro: nteramericana; 1985.
Spence AP. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole; 1991.
Tank PW, Gest TR. Atlas de Anatomia humana. Porto Alegre: Artmed; 2009.
Wolf-Heidegger. Atlas de Anatomia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2006.
Complementar:
Nome do Componente Curricular: BIOESTATÍSTICA
Período: 2o termo
Carga horária total: 60 h
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica: 100%
Objetivos
Gerais: Capacitar o estudante a utilizar métodos e técnicas estatísticas que permitem
organizar, descrever, analisar e interpretar resultados de pesquisas científicas.
Específicos:
Espera-se que o estudante adquira o conhecimento sobre:
o as diversas etapas que devem ser cumpridas para planejar e executar uma investigação
científica, definir os elementos de estudo (e amostra) e as características (variáveis) que
serão observadas nesse conjunto de elementos;
o apresentação tabular e gráfica dos dados;
o medidas de tendência central e de variabilidade;
o métodos de amostragem, do sorteio de uma amostra, randomização, e da
generalização dos resultados da amostra para a população;
o estabelecimento de associações e correlações entre variáveis;
o interpretar os resultados estatísticos.
Ementa
Definição de Bioestatística. Etapas do método científico. Planejamento de experimentos e
amostragem. Tipos de variáveis geradoras de dados. Estatística descritiva: apresentação de
dados e medidas resumo. Estatística inferencial: testes de hipóteses.
Conteúdo Programático
O papel da estatística no ciclo da pesquisa científica.
Técnicas de amostragem.
Natureza e níveis de mensuração das variáveis.
Apresentação tabular de dados para variáveis categóricas e numéricas.
Apresentação gráfica de dados para variáveis categóricas e numéricas.
Medidas de tendência central e de posição para variáveis categóricas e numéricas: proporção,
28
média, mediana, moda.
Medidas de variabilidade individual para variáveis categóricas e numéricas: variância e desvio
padrão.
Medidas de variabilidade de uma amostra para outra: erro padrão e erro amostral.
Teorema Central do Limite.
Propriedades da Distribuição Normal.
Intervalo de Confiança para proporções e para médias.
Análise estatística da relação entre uma variável resposta categórica e uma variável explicativa
categórica - Medidas de Associação.
Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa
numérica - Medidas de Correlação. Regressão Linear.
Análise estatística da relação entre uma variável resposta numérica e uma variável explicativa
categórica - Análise de variância.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas expositivas com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e “data show”) e
exercícios práticos.
Recursos Instrucionais Necessários
computador e datashow
Critérios de Avaliação
2 provas obrigatórias individuais em sala de aula (com consulta) e exercícios semanais em
grupo; ou
2 provas obrigatórias sendo uma a análise de dados de um projeto de pesquisa (com consulta)
e exercícios semanais em grupo.
Bibliografia
Básica:


Vieira S. Introdução à Bioestatística. Editora Campus Ltda. 1980.
Berquó E, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatística. São Paulo. EPU. 1986.
Complementar:


Snedecor GW, Cochran WG. Statistical Methods. 8th Ed., The Iowa University Press.
1989.
Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. Chapman e Hall. 1997.
29
Nome do Componente Curricular: BIOFÍSICA CELULAR E FÍSICA
Período: 2º termo
Carga horária total: 192 h
Carga Horária p/ prática: 20%
Carga Horária p/ teórica: 80%
Objetivos
Gerais:
Estudar os mecanismos de transporte de água e de solutos através de membrana e os
mecanismos subjacentes à excitabilidade celular.
Física: eletricidade básica, eletromagnetismo, osciloscópio e filtros.
Específicos:
- Descrever a estrutura e composição da membrana biológica, aplicando os conceitos de
bioenergética.
- Descrever as características do transporte passivo simples, mediado e do transporte ativo.
- Descrever o processo de osmose
- Classificar de soluções em relação a osmolaridade, tonicidade ou alteração do volume celular
- Estudar a gênese e manutenção do potencial de repouso da célula
- Descrever as bases iônicas da excitabilidade celular: potencial eletrotônico, potencial de ação,
condução do impulso nervoso
- Entender a analogia elétrica da membrana celular no repouso, durante o potencial
eletrotônico, durante o potencial de ação e durante a condução do impulso nervoso (teoria do
cabo)
Ementa
Biofísica Celular
Membrana celular. Transporte de solutos e de água através de membrana. Determinação do
coeficiente de permeabilidade. Fotometria. Tratamento de dados. Bioeletrogênese.
Excitabilidade celular.
Física
Eletricidade básica. Corrente e tensão alternada. Eletromagnetismo. Circuitos RC.
Conteúdo Programático
Entender e reconhecer os fatores responsáveis pela genêse e manutenção do potencial de
membrana. Interpretar registros intracelulares ou extracelulares de potencial de membrana em
resposta a um estímulo. Interpretar registros de corrente obtidos por meio da técnica de
"voltage-clamp" ou de "patch-clamp". Utilizar com propriedade a metodologia da "caixa preta"
que consiste em formular e testar uma hipótese de trabalho. Entender e aplicar os conceitos de
tonicidade e osmolaridade de soluções
30
Biofísica Celular
- Membrana celular
- Transporte de solutos e de água através de membrana
. Forças e fluxos (unidirecionais e resultante)
. Coeficiente de difusão, coeficiente de permeabilidade.
. Prática: determinação do coeficiente de permeabilidade. Fotometria. Tratamento de dados:
erros sistemático e acidental, regressão linear
. Tipos de transporte: transporte passivo simples, transporte passivo mediado, transporte ativo
. Osmose: Lei de van´t Hoff, osmolaridade, tonicidade
- Bioeletrogênese
. Equação de Goldman, Hodgkin e Katz
. Metodologia da “caixa preta”
. Corrente de curto-circuito
- Excitabilidade celular
. Potencial eletrotônico
. Potencial de ação
. Propagação do potencial de ação
. Canais iônicos, “patch clamp”
Utilizar os conceitos de eletricidade básica para o entendimento dos modelos elétricos da
membrana celular no repouso, em resposta a estímulos hiperpolarizantes ou despolarizantes.
Física
- Eletricidade básica
- Corrente e tensão alternada
- Eletromagnetismo
- Circuitos RC
- Filtros passa-baixa e passa-alta
- Osciloscópio
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas; seminários; aulas práticas; metodologia da "caixa preta"; apresentação oral;
softwares.
Recursos Instrucionais Necessários
Vídeo-cassete; TV; computador; “data-show”; retroprojetor; projetor de slides.
Material de laboratório para as aulas práticas: vidraria, espectrofotômetro, pHmetro, sais, etc..
Cenários: além de salas de aula ou anfiteatros, necessitamos de laboratórios para aulas
práticas.
Critérios de Avaliação
Provas escritas
Apresentação de trabalhos
Participação nos seminários
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Relatórios das aulas práticas
Bibliografia
Básica:
-Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurociência. 4ª ed., ed. McGrow Hill;
2000.
-Lacaz-Vieira F, Malnic G. Biofísica, ed. Guanabara-Koogan (Rio de Janeiro); 1981.
Byrne JH, Schultz SG. An Introduction to membrane transport and bioelectricity. 2nd ed.,
Raven
Press;
1994.
-Moffett D, Moffett S, Schauf C, Human Physiology. 2nd ed., ed. Mosby; 1993.
Garcia EAC, Biofísica, ed. Sarvier; 1993.
-Máximo A, Alvarenga B, Curso de Física vol. 3. 3ª ed., ed. Harba; 1994.
-Qualquer livro de Fisiologia.
-Apostilas elaboradas no Depto. de Biofísica.
Complementar:
Nome do Componente Curricular: BIOQUÍMICA
Período: 2o termo
Carga horária total: 228 h
Carga Horária p/ prática: 40%
Carga Horária p/ teórica: 60%
Objetivos
Gerais: Propiciar a compreensão sobre as bases fundamentais de Bioquímica
Específicos: Fornecer subsídios para a compreensão do funcionamento dos organismos
vivos, principalmente do homem, na saúde e na doença. Métodos de extração e quantificação
de macromoléculas.
Prática de Enzimas: Cinética enzimática: enzimas do sistema digestório; determinação
experimental de parâmetros cinéticos utilizando reações colorimétricas e análise matemática
com utilização de softwares específicos para esse tipo de abordagem experimental. Inibidores
de enzimas proteolíticas e determinação do mecanismo inibitório.
Introdução à abordagem científica e a multiplicidade de écnicas inovadoras e abordagens de
pesquisas de diferentes disciplinas na solução de problemas relacionados aos estudos em
Bioquímica que auxiliam no esclarecimento de muitos processos fisiológicos.
Ementa
-Composição química da célula.
-Química das biomoléculas: Vitaminas e sais minerais, carboidratos, aminoácidos e proteínas,
lipídios e ácidos nucléicos. Enzimas e coenzimas.
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-Cinética de reações enzimáticas, inibidores e cofatores enzimáticos
-Bioenergética e metabolismo das biomoléculas: carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos e
proteínas e nucleotídeos. Integração e controle do metabolismo. Deficiências metabólicas
-Oxido-reduções biológicas. Fotossíntese
AULAS PRÁTICAS
O aluno deverá ter conhecimento sobre metodologias básicas em laboratório de bioquímica
como centrifugação, fotometria, extração por solventes ou sais, diálise, cromatografia,
eletroforese, e outros, com a preocupação básica de promover o desenvolvimento do
pensamento científico.
Compreender os principais aspectos estruturais das biomoléculas e as suas propriedades
físicas e químicas, enfatizando suas relações com a função nos organismos vivos. Processos
gerais de laboratório: Extração, fracionamento e separação de biomoléculas por cromatografia.
Espectrofotometria de biomoléculas.
Caracterização de biomoléculas por métodos eletroforéticos.
Conteúdo Programático
-
Introdução ao Curso de Bioquímica
Organização e composição celular.
Aminoácidos e Peptídeos
Proteínas: estrutura e função
Bases Bioquímicas da Nutrição
Proteínas: purificação e caracterização
Enzimas: classificação, mecanismos de ação, cinética e controle
Nucleotídeos, Vitaminas e Coenzimas: estrutura e função
Hemoglobina
Metabolismo e biossíntese de carboidratos
Metabolismo aeróbico: ácidos graxos, respiração celular e fosforilação oxidativa;
espécies reativas de oxigênio; papel dos aminoácidos no metabolismo oxidativo.
Glicólise
Descarboxilação do Piruvato
Desvio das Pentoses
Glicólise /Ciclo de Krebs
Neoglicogênese
Metabolismo de glicogênese
Estrutura, Digestão e transporte de Lipídeos
Corpos cetônicos e Beta oxidação
Síntese de ácidos graxos
Colesterol LDL e HDL
Membranas plasmáticas – Mielina
Aminoácidos neuroregulatórios
Receptores: Bases moleculares da interação ligante-receptor, da transdução de sinal
e do metabolismo e suas consequências
Monoaminas/Acetilcolina
Peptídeos opióides/neuropeptídeos
Metabolismo de aminoácidos I e II
Metabolismo de hemoglobina
Metabolismo de bases nitrogenadas
Inter-relações metabólicas
Aspectos bioquímicos da ação hormonal e integração metabólica.
Casos Bioquímicos
33
AULAS PRÁTICAS
 Discussão dos tópicos que serão aplicados nas aulas experimentais.

Purificação de proteína: Escolha do método de extração de uma proteína
- Fatores que interferem no fracionamento: pH, temperatura e concentração salina
- Salting in e salting out
- Ponto Isoelétrico
- Precipitação protéica com solventes orgânicos
- Métodos de desalting:diálise comum e por centrifugação com utilização de membranas
específicas
-O que é purificação e a sua importância em relação aos processos e rendimento.
- Cromatografia de interação iônica
- Cromatografia de interação hidrofóbica
- Cromatografia de exclusão molecular
- Cromatografia de afinidade
- Sistemas HPLC e AKTA
- Sistemas de Liofilização
- Quantificação da eficácia de um processo de Purificação
- Métodos de determinação da massa molecular da proteína
- Determinação da estrutura primária de uma proteína
- Determinação das estruturas secundárias da proteína

Prática purificação de proteínas
Extração de proteína
Métodos de separação mecânica: centrifugação
Cromatografia de troca iônica
Discussão de métodos referente à prática
Métodos cromatográficos:
Fase reversa, HPLC
Cromatografia de exclusão molecular
Cromatografia de afinidade
Importância de uma curva padrão para dosagem laboratorial
Dosagem de proteínas pelo método de Bradford
Métodos de análise de homogeneidade e das características estruturais de uma proteína por
eletroforese:
Discussão sobre diferentes tipos de eletroforese.
Discussão de artigos científicos sobre métodos de purificação
Resolução de um problema prático: aplicação do aprendizado elaborando um método de
purificação de um material biológico
 Enzimas proteolíticas: dosagens enzimáticas
Atividade enzimática sobre substrato sintético colorimétrico
Determinação do Km
Estudos cinéticos
34
Metodologia de Ensino Utilizada
-Aulas teóricas e práticas
-Seminários
-Discussão de: casos bioquímicos
-Análise de artigos publicados, discussão de protocolos e técnicas, análise de resultados.
-Elaboração de relatórios de pesquisa e de outras formas de divulgação
Recursos Instrucionais Necessários
-Humanos: Secretária, Técnico de Laboratório e Laboratorista, Docentes e Pós-Graduandos da
Disciplina de Bioquímica.
-Material: Laboratório para aula prática, datashow, computador
-Espaço Físico: Salas de aulas, anfiteatros e laboratórios.
Critérios de Avaliação
-Provas escritas
-Apresentação de casos bioquímicos
-Relatórios das aulas práticas e prova sobre as práticas
-Apresentação de seminários em forma escrita e oral
Bibliografia
Básica:
1. Stryer, L. Biochemistry. 5th edition. New York (NY); W.H. Freedman and Company,
2. NELSON, D. L.; COX, M. M. LEHNINGER Principles of Biochemistry. 6TH. Ed. New
York, W. H. Freeman and Company, 2008. 1158p.
3. MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; MAYES, P. A.; RODWELL, V. W. Harper's Ilustrated
Biochemistry. 27th ed. McGraw-Hill Medical: New York, 2006. 672p.
4. VOET, D.; VOET, J. G.; Bioquímica. 3nd ed. Artmed. São Paulo, 2006, 1596p.
5. Campbell, M.K. Bioquímica. 4a edição. Porto Alegre (RS). Editora Artes Médicas Sul Ltda;
2007.
6. Thomas. M. Devlin, Manual de Bioquímica com correlações Clínicas . 6th edição, Editora
Bϋcher; São Paulo (SP), 2007.
Complementar: Artigos científicos da Área
35
Nome do Componente Curricular: FILOSOFIA
Período: 2º termo
Carga horária total: 40 horas
Carga Horária p/ prática: 0
Carga Horária p/ teórica: 40
Objetivos
Gerais:
Levar o aluno da graduação do Curso Biomedicina a refletir sobre o papel da ciência e do
cientista na sociedade, a partir de uma perspectiva histórica, cultural e ética.
Específicos:
- Levar o aluno a refletir e a se posicionar sobre a condição de universitário e a sua própria
formação, instigando-o a repensá-la a partir de uma perspectiva mais ampla que a meramente
profissional.
- Levar o aluno a refletir e a se posicionar sobre as conseqüências da sua formação no
desempenho de suas funções enquanto estudante universitário e profissional, responsabilidade
social e cultural, etc.
- Levar o aluno a refletir sobre a convivência com a diversidade cultural e o pluralismo onde
inclui-se valores, tradições e crenças próprias de locais e etnias diferentes, de modo a
promover uma integração de valorização cultural e convivência harmoniosa.
- Levar o aluno a compreender a importância de uma formação humanística que deve-se
desenvolver pari passo com a formação técnica e científica que é oferecida no curso
universitário.
- Levar o aluno a compreender o lugar e o papel da ciência na humanidade: o porquê do
nascimento da ciência, seu desenvolvimento, suas finalidades.
- Levar o aluno a refletir sobre a trajetória histórica da ciência na sociedade ocidental, seus
diversos métodos de abordagens.
- Levar o aluno a compreender e refletir as abordagens filosóficas mais importantes da
atualidade sobre a ciência.
- Levar o aluno a refletir sobre as dimensões éticas e culturais da ciência.
Ementa
O ambiente universitário sempre foi o local apropriado para convidar o jovem aluno a refletir
sobre os temas existenciais da humanidade, assim como favorecer o intercâmbio com novas
áreas do conhecimento, não diretamente ligadas a sua opção profissional, mas que certamente
interagem no contexto histórico, cultural e social mais amplo. O curso procurará seguir esta
linha condutora, no sentido de oferecer ao iniciante em pesquisa, elementos para a sua
reflexão, alicerçados nos movimentos históricos conhecidos, e suas respectivas linhas
filosóficas. Esta reflexão deverá centrar-se na figura do homem, como elemento que interage
no meio, buscando cada vez mais um conhecimento de si próprio e de suas possibilidades de
atuação. Uma atuação em um contexto amplo e pluralista, de convivência multi e intercultural,
em que etnias diversas somam valores, tradições e crenças, que se manifestam na
humanidade globalizada, e que devem ser considerados quando do envolvimento de projetos
de pesquisa em que participem principalmente populações de maior vulnerabilidade. Assim,
espera levar a uma maior conscientização do importante papel que o aluno deve exercer,
36
através da sua formação, num contexto social maior, no qual possa concretizar seu sentimento
de responsabilidade mediante atitudes pessoais, onde o subjetivismo deve estar alicerçado
numa argumentação filosófica, cultural e social, evitando-se um relativismo anarquico.
Conteúdo Programático
Universidade: espaço de formação do cientista e só? A Universidade como espaço de
experiência da cultura e da formação humanística.
-Filosofia da Ciência para futuros cientistas, por quê?
-Por quê nasceu a ciência? Uma visão antropológica.
-Uma breve história da ciência ocidental: a ciência antiga e medieval.
-Uma breve história da ciência ocidental: a ciência renascentista e moderna.
-As revoluções científicas e as concepções filosóficas contemporâneas.
-Origem e constituição da vida: aspectos históricos e filosóficos.
-Constituição do homem: aspectos antropológicos e filosóficos.
-Formação, atribuições e responsabilidades do cientista
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas em seminários com discussão de temas previamente oferecido aos alunos.
Recursos Instrucionais Necessários
Xerox do material divulgado, projetores e datashow
Critérios de Avaliação
Prova teórica: análise de problema ou texto selecionado.
Avaliação da participação nos seminários.
Bibliografia
Básica:
Missão da Universidade. José Ortega y Gasset; organização , Karl Erik Schollhammer;
tradução, Dayse Janet Löfgren Carnt e Helena Ferreira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.
Do Mito ao Pensamento Científico. A Busca da realidade, de Tales a Einstein. Carlos Antonio
Mascia Gottschall. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu; Porto Alegre: Fundação Universitária
de cardiologia, 2004.
Frankenstein ou o Prometeu moderno. Mary Shelley. Editora Martin Claret,2007.
Complementar:
1.Fundamentos de Antropologia : um ideal da excelência humana. Ricardo Yepes Stork, Javier
Aranguren Echevarría. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência (Raimundo Lúlio”,
37
2005.
2.A História do Pensamento Ocidental .Bertrand Russell: tradução Laura Alves e Aurélio
Rebello. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
38
Nome do Componente Curricular: FÍSICO-QUÍMICA
Período: 1º termo
Carga horária total: 96 h
Carga Horária p/ prática: 0%
Carga Horária p/ teórica: 100%
Objetivos
Gerais:
Estudar as leis que regem as trocas energéticas, determinando o transporte de solutos e
solventes através da membrana celular nas quais se baseia a sinalização celular.
Estudar as radiações e suas aplicações nos processos biológicos.
Específicos:
Bioenergética
- Utilizar com propriedade o vocabulário da termodinâmica: energia, calor, trabalho, sistema e
arredores
- Reconhecer os tipos de sistemas e caracterizar o seu estado por meio da função de estado
- Entender como a temperatura interfere na velocidade dos processos
- Definir processo reversível e irreversível
- Prever o sentido espontâneo de um processo (entropia e energia livre)
- Calcular o trabalho máximo (ou mínimo) de uma transformação qualquer
- Calcular a constante de equilíbrio de uma reação química (delta Go)
- Entender o papel central do sistema ATP-ADP nos processos biológicos através do conceito
de acoplamento de transformações
Radiações
- Estudar os tipos de radiações e seus decaimentos
- Estudar a interação da radiação com a matéria
- Estudar as medidas de proteção radiológica
- Estudar as aplicações das radiações na pesquisa e na medicina
Ementa
Bioenergética. Definições: sistema, arredores, trabalho, calor, energia, tipos de sistemas.
Princípios da Termodinâmica. Processos reversíveis e irreversíveis. Entropia e informação.
Energia livre e constante de equilíbrio. Potencial químico e eletroquímico. Equação de Nernst.
Radiações e estrutura da matéria. Introdução às radiações. Tipos de radiação e seus
decaimentos. Conceitos de atividade, meia vida, vida média. Interação da radiação com a
matéria. Efeitos biológicos das radiações. Proteção radiológica. Uso de radiações na pesquisa
e na medicina.
39
Conteúdo Programático
Entender e reconhecer a natureza das trocas energéticas entre um sistema e seu arredor.
Prever o sentido espontâneo do fluxo de um soluto através de uma membrana e calcular a
energia gasta neste transporte.
Bioenergética
- Definições: sistema, arredores, trabalho, calor, energia, tipos de sistemas
- Princípios da Termodinâmica
. 1º Princípio da Termodinâmica: conservação da energia
. 2º Princípio da Termodinâmica: sentido da espontaneidade (entropia, energia livre)
. 3º Princípio da Termodinâmica
. Princípio zero: equilíbrio térmico
- Processos reversíveis e irreversíveis
- Entropia e informação
- Energia livre e constante de equilíbrio
- Potencial químico e eletroquímico
- Equação de Nernst
- Fluxos e forças
Utilizar com propriedade as radiações na pesquisa
Radiações e estrutura da matéria
- Introdução às radiações
- Tipos de radiação e seus decaimentos
- Conceitos de atividade, meia vida, vida média
- Interação da radiação com a matéria
- Efeitos biológicos das radiações
- Proteção radiológica
- Uso de radiações na pesquisa e na medicina
Metodologia de Ensino Utilizada
Seminários
Apresentação de trabalhos
Apresentação de vídeo
Recursos Instrucionais Necessários
Vídeo-cassete, TV, Computador, Data-show, Retro-projetor, Projetor de slides
Critérios de Avaliação
Provas escritas e Provinhas
Apresentação de trabalhos
Participação nos seminários
Bibliografia
Básica:
-Castellan G. Fundamentos de Fisico-Química. LTC editora
-Moore WJ. Fisico-Química. Vol. 1. Editora Edgard Blücher ltda
40
-Lehninger AL. Bioenergetics. W.A. Benjamin, Inc. 1965
-Haymie D.T. Biological thermodynamics. Cambridge University Press. 2001
-Okuno E, Caldas IL, Chow C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. Editora ----Harbra
Ltda.1986
-Apostilas elaboradas no Depto. de Biofísica
Complementar:
-Olenick RP, Apostol TM, Goodstein DL. The Mechanical Universe. Introduction to mechanics
and heat. Cambridge University Press
Nome do Componente Curricular: FUNDAMENTOS de BIOLOGIA CELULAR
Período: 1º termo
Carga horária total: 104 h
Carga Horária p/ prática: 52 h (50%)
Carga Horária p/ teórica: 52 h (50%)
Objetivos
Gerais:
- Fornecer subsídios para a compreensão de outras áreas de estudo da célula, como
bioquímica, genética, e biologia celular molecular.
- Discutir a estrutura e mecanismos fisiológicos da célula, de forma a favorecer a compreensão
das propriedades comuns a todas as células.
Específicos: - Possibilitar o estudo das células, unidades fundamentais dos seres vivos, que
realizam funções especializadas e são coordenadas por um complexo sistema de
comunicação.
Ementa
Membrana celular e suas especializações. Síntese e secreção celular. Matriz extracelular.
Organização estrutural e funcional do citoesqueleto. Sistema endossômico-lisossômico.
Mitocôndria. Núcleo e ciclo celular. Microscopia convencional. Microscopia de fluorescência em
imunolocalização. Microscopia eletrônica de transmissão. Noções sobre cultura de células e
clonagem.
Conteúdo Programático
01. Métodos de estudo. 02. Microscopia. 03. Membrana celular. 04. Especializações da
membrana citoplasmática. 05. Preservação da organização estrutural e funcional das células e
tecidos. 06. Mecanismos celulares de síntese e secreção. 07. Matriz extracelular e adesão
celular. 08. Métodos para evidenciação de estruturas e moléculas celulares específicas. 09.
Organização estrutural e funcional do citoesqueleto. 10. Bases preliminares da microscopia
41
eletrônica de transmissão. Processamento de material para análise ultra-estrutural. 11. Bases
preliminares da microscopia de fluorescência em imunolocalização. 12. Sistema endossômicolisossômico. 13. Mitocôndria. 14. Núcleo e ciclo celular. 15.Introdução à clonagem de células.
16. Bases da cultura de células. 17. Hibridização in situ (Palestra). 18. Apresentação de
seminários e análise de trabalhos científicos abordando temas estudados em biologia celular e
molecular.
Metodologia de Ensino Utilizada
São ministradas aulas teóricas (incluindo a apresentação de vídeos e animações sobre os
temas de estudo), palestras e aulas práticas por docentes e pesquisadores e, além disso, são
apresentados temas teóricos (em forma de seminários) pelos alunos. Nas aulas práticas são
desenvolvidas técnicas para estudos morfológicos (microscopia de luz e eletrônica) e
histoquímicos.
Cenários: salas de aula e laboratórios de microscopia e para desenvolvimento de técnicas
específicas.
Recursos Instrucionais Necessários
Para aulas práticas: reagentes; vidraria; pinças; tesouras; estiletes; micrótomo; ultramicrótomo;
navalhas especiais; lâminas; lamínulas; microscópios; coleção de lâminas. Para aulas teóricas:
tela para projeção; projetor de slides; retroprojetor; “laptop”; “data show”.
Critérios de Avaliação
Provas teóricas; Provas práticas; Seminários com relatórios detalhados sobre os temas
desenvolvidos. Critério de avaliação: média aritmética das notas obtidas.
Bibliografia
Básica:
-Alberts, B.; Bray, D.; Hopkin, K. - Essential Cell Biology. Garland Science, 3rd
edition, 2008.
-Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. –
Fundamentos de Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula.
Porto Alegre: ArtMed Editora S.A., 3ª ed., 2011.
-Junqueira, L.U. & Carneiro, J. - Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara
Koogan, 8ª ed., 2005.
Complementar:
-Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P.Molecular
Biology of the Cell. Garland Science, 6th edition, 2009.
-Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. - Biologia
Molecular da Célula. Porto Alegre: ArtMed Editora S.A., 2004, 2ª Reimpressão, 2009.
-De Robertis, E.M.F. & Hib, J. – Bases da Biologia Celular e Moleculr. Rio de Janeiro: Ed.
42
Guanabara Koogan, 4ª.ed., 2006.
Nome do Componente Curricular: HISTOLOGIA
Período: 2º Termo
Carga horária total: 74 h
Carga Horária p/ prática: 36 (49%)
Carga Horária p/ teórica: 38 (51%)
Objetivos
Gerais:
O curso tem como objetivo contribuir para a formação do biomédico, fornecendo ao aluno os
conhecimentos necessários ao diagnóstico microscópico de células, tecidos e órgãos,
correlacionando sua morfologia com função, destacando a relação com outras disciplinas
básicas e com várias enfermidades.
Específicos:




Conhecer noções de microscopia e seu funcionamento.
Analisar e reconhecer os tecidos básicos do organismo humano.
Compreender a organização estrutural dos sistemas do corpo humano.
Reconhecer, através de análise microscópica, os vários tecidos e órgãos que
constituem o corpo humano.
 Reconhecer os vários tipos celulares que compõem os tecidos e órgãos.
Ementa



Conceito de unidades morfo-funcionais.
Caracterização morfológica de tipos celulares, tecidos e órgãos.
Histofisiologia dos tecidos e órgãos estudados.
Conteúdo Programático
1. Tecido Epitelial. 2. Tecido Conjuntivo. 3. Tecido Cartilaginoso. 4. Tecido Ósseo. 5.
Ossificação. 6. Sangue. 7. Tecido Nervoso. 8. Tecidos Musculares. 9. Sistema Circulatório. 10.
Pele e Anexos. 11. Órgãos Linfáticos. 12. Sistema Digestório. 13. Glândulas Anexas do Tubo
Digestório. 14. Sistema Respiratório. 15. Sistema Urinário. 16. Sistema Genital Feminino. 17.
Sistema Genital Masculino. 18. Glândulas Endócrinas.
Metodologia de Ensino Utilizada
O Curso de Histologia se desenvolve com base em aulas expositivas que precedem as aulas
práticas de análise das lâminas referentes ao assunto da aula vigente.
Recursos Instrucionais Necessários
a) Microscópios de Luz, em número suficiente e compatível com o número de alunos na
43
sala;
b) Microscópio acoplado a um Sistema de Monitores de TV para o docente explicar as
lâminas histológicas aos alunos.
c) Datashow acoplado a um Computador para a exposição de imagens para a aula
teórica;
d) Retroprojetor e Projetor de diapositivos, para complementar algum assunto teórico ou
um breve esclarecimento que poderá surgir no decorrer da aula prática.
e) Caixa de Lâminas Histológicas em número compatível ao número de alunos, incluindo a
do docente.
Critérios de Avaliação
Provas Práticas e Provas Teóricas do conteúdo programático.
Assiduidade e participação nas atividades relacionadas ao conteúdo programático.
Bibliografia
Básica:
1. Gartner, L.P.; Hiatt, J.L. Tratado de Histologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
2. Junqueira, L.U. & Carneiro, J. - Histologia Básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara Koogan, 2008.
3. Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular - Uma introdução à patologia.
2 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008.
Complementar:
1. Di Fiore, M.S.H. Atlas de Histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.
2. Gartner, L.P; Hiatt, J. L. Atlas colorido de Histologia. 5 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
3. Ross, M.H. & Pawlina, W. Histologia em correlação com a biologia celular e
molecular. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2008.
4. Welsch, U. (Ed.). Sobotta, Atlas de Histologia: Citologia, Histologia e Anatomia
Microscópica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
44
Nome do Componente Curricular: MATEMÁTICA
Período: 10 termo
Carga horária total: 72 h
Carga Horária p/ prática: 0
Carga Horária p/ teórica: 72 h (100%)
Objetivos
Gerais: Fazer a conexão entre o Cálculo Diferencial e Integral e diferentes disciplinas da área
Biológicas
Específicos: Utilizar o Cálculo Diferencial e Integral como uma ferramenta para as mais
diversas disciplinas, ex: Genética, Anatomia, Química, etc.
Ementa
Funções trigonométricas, exponenciais, logaritmos, derivadas, derivadas das funções
compostas, máximos e mínimos através de derivadas, derivadas parciais, cálculo de áreas
através de integrais, integração numérica, integração por substituição, integração por partes e
funções racionais, equação diferencial.
Conteúdo Programático
Funções trigonométricas, exponenciais, logaritmos, derivadas, derivadas das funções
compostas, máximos e mínimos através de derivadas, derivadas parciais, cálculo de áreas
através de integrais, integração numérica, integração por substituição, integração por partes e
funções racionais, equação diferencial.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas, Exercícios, Vídeo
Recursos Instrucionais Necessários
DVD, TV, Lousa
Critérios de Avaliação
Provas escritas e apresentação de trabalhos
Bibliografia
Básica: Batschelet E. Introdução à Matemática para Biocientistas. Ed. Universidade São Paulo
(São Paulo) 1978.
Aguiar A F A. e cols. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. Ed. Habra. Ltda.. (São Paulo)
1988.
Rocha L M e Rocha C R. Curso dirigido de Cálculo diferencial e integral 1. Ed. Nobel (São
Paulo) 1978.
45
Complementar: Harshbarger Ronald J. e Reynolds James J. Mathematical Applications for the
Management, Life and Social Sciences. Houghton Miffin Company (Boston New York) 2004.
Nome do Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA
Período: 1º termo
Carga horária total: 96 h
Carga Horária p/ prática: 36 h
Carga Horária p/ teórica: 60 h
Objetivos:
O curso visa o aprendizado do mecanismo de reação das diferentes funções orgânicas.
Gerais:
Com o conhecimento do mecanismo de reação das diferentes funções orgânicas o aluno
poderá entender melhor as reações químicas que ocorrem nos sistemas biológicos.
Específicos:
Reações: via radicais, adição, eliminação e substituição eletrofílicas e nucleofílicas.
Ementa:
Química dos compostos do carbono. Hidrocarbonetos saturados e insaturados. Compostos
cíclicos e heterocíclicos. Compostos aromáticos, alcoóis, éteres, cetonas, aldeídos, ácidos
carboxílicos, ésteres, aminas e amidas. Ataque nucleofílico aos compostos carbonílicos.
Ataque eletrofílico em compostos insaturados. Ação enzimática.
Conteúdo Programático:
Átomos, ligações químicas, moléculas, geometria molecular. Hidrocarbonetos alifáticos e
cíclicos. Hidrocarbonetos aromáticos. Alcoóis. Éteres. Reações de Substituições Nucleofílicas.
Reações de Eliminação. Aldeídos. Cetonas. Ácidos. Ésteres. Aminas. Amidas. Mecanismo
enzimático.
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas com participação dos alunos. Aulas práticas em laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Computador e multimídia. Laboratório experimental.
Critérios de Avaliação:
Provas escritas. Relatórios das aulas práticas.
Bibliografia:
Básica:
46
Química Geral - Conceitos essenciais, Autor: Raymond Chang Editora McGraw Hill 4ª edição.
Química Orgânica – Estrutura e função, Autores: K. Peter C. Vollhardt e Neil E. Schore Editora
Bookman – 4ª edição.
Química Orgânica, Autores: Graham Solomons e Craig Fryhle Vols 1 e 2 LTC editora – 7ª
edição.
Nome do Componente Curricular: QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA
Período: 1º termo
Carga horária total: 96 h
Carga Horária p/ prática: 32 h
Carga Horária p/ teórica: 64 h
Objetivos
Geral:
Transmitir aos alunos uma base teórica e prática de Química Geral e Analítica.
Específicos:
Capacitar os alunos a utilizarem as bases adquiridas, em diferentes cursos, principalmente em
Bioquímica.
Ementa
Com os conhecimentos adquiridos nesse curso, os alunos deverão ser capazes de trabalhar
em laboratórios de pesquisa, indústrias ou laboratórios de análises clínicas que requeiram uma
base de Química.
Conteúdo Programático
1. Revisão de conceitos básicos: Matéria, Medidas e Cálculos. Átomos e Moléculas.
Propriedades periódicas e estrutura atômica. Forças entre partículas.
2. Soluções. Volumetria. Aferição de volumes.
3. Dissociação eletrolítica. Ácidos, Bases e Sais.
4. Alcalimetria e Acidimetria. Titulação de ácidos e bases fortes.
5. Constante de Dissociação. Determinação da acidez do vinagre.
6. Produto iônico da água. pH. Titulações potenciométricas.
7. Tampões. Preparo de tampões. Medida de eficiência de tampões.
8. Oxi-redução. Balanceamento de reações de oxi-redução.
9. Permanganometria. Fotometria.
10. Produto de solubilidade. Argentometria. Titulações por precipitação
11. Formação de íons complexos. Titulações por formação de complexos.
47
Metodologia de Ensino Utilizada
- Aulas teóricas, discussão de exercícios e práticas de laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários
Anfiteatro com lousa e giz ou quadro branco e canetas coloridas.
Laboratório montado com todo o material de química necessário.
Aparelhos como pH-metros, agitadores magnéticos e espectrofotômetros.
Critérios de Avaliação
Provas escritas com questões teóricas e práticas e avaliação do desempenho do aluno no
laboratório.
Bibliografia
Básica:
“Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente” de Peter Atkins e
Loretta Jones, tradução coordenada por Ignez Caracelli e Julio Zukerman-Schpector, da
Bookman Companhia Editora, Porto Alegre, 2001.
Complementar:
1. “Fundamentos de Bioquímica Experimental” – Jose Raul Cisternas, José Varga, Osmar
Monte, Editora Atheneu, 2005.
2. “Química para as Ciências da Saúde – Uma Introdução à Química Geral, Orgânica e
Biológica” – David A. Ucko, Editora Manole Ltda, 1992.
48
Nome do Componente Curricular: BIOFÍSICA DE SISTEMAS
Período: 3º termo
Carga horária total: 100 h
Carga Horária p/ prática: 16 h
Carga Horária p/ teórica: 84 h
Objetivos
Gerais:
Aplicar as leis da física no entendimento dos processos fisiológicos do organismo humano.
Específicos:


Estudar o processo de contração muscular: músculo estriado, cardíaco e liso.
Eletrofisiologia cardíaca: Estudar os fenômenos elétricos que ocorrem no coração e as
bases físicas de seu registro (teoria do dipolo).
 Transporte de oxigênio: Estudar algumas propriedades da hemoglobina e transporte de
O2 pelo sangue.
 Transporte de CO2: Estudar os mecanismos pelos quais o CO2 é transportado no
sangue.
 Equilíbrio ácido-básico: Estudar os aspectos gerais relacionados com a manutenção da
homeostase do metabolismo hidrolítico.
Ementa
Músculo esquelético estriado. Músculo cardíaco. Eletrofisiologia cardíaca. Transporte de
oxigênio. Transporte de CO2. Equilíbrio ácido-básico. Biofísica da visão. Biofísica da audição.
Conteúdo Programático
-Músculo esquelético estriado: estruturas macroscópica, microscópica e molecular do músculo
esquelético; acoplamento excitação-contração: estrutura da tríade e a liberação de íons cálcio
do retículo sarcoplasmático; regulação da contração: papel das proteínas regulatórias;
mecanismo da contração muscular: teoria dos filamentos deslizantes: contração, isométrica e
isotônica, tipos de fibras musculares e propriedades da fibra muscular.
-Músculo cardíaco: estruturas macroscópica, microscópica e molecular da fibra muscular
cardíaca; fontes de íons cálcio para a contração externa e interna (RS), mecanismo de
liberação de íons cálcio do RS, curva tensão-estiramento.
-Eletrofisiologia cardíaca: potencial de ação das células do nó sinusal, atrioventricular, feixe de
Hiss, fibras de Purkinje e das fibras atriais e ventriculares; sequência de ativação elétrica do
coração; registro da atividade elétrica do coração: eletrocardiograma: teoria do dipolo, triângulo
de Einthoven, derivações bipolares, monopolares e ampliadas, , relação entre as ondas do
ECG e os fenômenos elétricos do coração.
-Transporte de oxigênio: estrutura da molécula de hemoglobina e mioglobina, estado de
oxidação do íon ferro, curva de saturação da hemoglobina: efeito do pH, temperatura, pCO2 e
CO, efeito alostérico do 2,3-difosfoglicerato, efeito Bohr.
49
-Transporte de CO2: hidratação do CO2 e a enzima anidrase carbônica, transporte de CO2
pelo sangue: CO2 dissolvido, compostos carbamínicos; carboxihemoglobina, tampão
bicarbonato do plasma.
-Equilíbrio ácido-básico: tampões do organismo: bicarbonato e fosfato; diagrama de Davenport,
manutenção da concentração hidrogeniônica, comportamento normal (pH, concentração de
bicarbonato e PCO2), princípio isohídrico, desvios do equilíbrio ácido-básico: alcalose e
acidose respiratórias, alcalose e acidose respiratórias, mecanismos de compensação renal e
respiratória dos distúrbios ácidos-básicos.
-Biofísica da visão: lentes , o globo ocular, acomodação, a retina: bastonetes e cones,
pigmentos visuais, adaptação ao escuro, defeitos ópticos, processamento de sinais pela retina,
campos receptivos e percepção da cor.
-Biofísica da audição: anatomia e histologia da orelha, bases celulares da audição, biofísica
das células ciliares, estrutura da cóclea, órgão de Corti, amplificação do som pela cóclea,
transdução mecano-elétrica, sintonização elétrica.
Metodologia de Ensino Utilizada
aulas teóricas, seminários, aulas práticas e apresentação oral.
Recursos Instrucionais Necessários
computador, projetor multimídia, retroprojetor, projetor de slides e material de laboratório para
as aulas práticas (reagentes e aparelhos).
Critérios de Avaliação
provas escritas, apresentação de trabalhos, participação em seminários e relatórios das aulas
práticas.
Bibliografia
Básica:
-Aires, M. M., Fisiologia, 2º edição, Guanabara-Koogan, 1999.
-Frumento, A.S., Biofísica, 3º edição, Mosby/Doyma Libros, 1995.
-McComas, A.J., Skeletal Muscle:Form and Function, Human Kinetics, 1996.
-Carvalho, A.P., Circulação e Respiração,Série Cadernos Didáticos – MEC
Eckert, R., Randall, D., Augustine, G., Animal Physiology. Mechanism and Adaptations, 3º
edição,Freeman, 1988.
-Davenport, H.W., ABC da química ácido-básica do sangue, Atheneu.
-Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Princípios da Neurociência. Quarta edição. Ed. Manole.
-Lacaz-Vieira
F,
Malnic
G.
Biofísica.
Ed.
Guanabara-Koogan.
50
-Byrne JH, Schultz SG. An Introduction to membrane transport and bioelectricity. Second
edition. Raven Press.
-Davies, A. e cols, Fisiologia Humana, Artmed Editora, 2002.
Complementar:
-Moffett D, Moffett S, Schauf C. Human Physiology. Second Edition. Ed. Mosby
Garcia EAC. Biofísica. Ed. Sarvier.
Nome do Componente Curricular: DISCIPLINA DE BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Período: 3º e 4º termos
Carga horária total: 130 h
Carga Horária p/ prática: 50 h
Carga Horária p/ teórica: 80 h
Objetivos
Gerais: Estudar o desenvolvimento humano e conhecer os principais processos e os
mediadores genéticos envolvidos no seu controle.
Específicos:
1.Estudar o desenvolvimento humano, acompanhando os mecanismos de multiplicação,
migração, diferenciação, crescimento, reorganização e de morte celular programada que
garantem a formação dos diferentes tecidos e órgãos.
2.Conhecer os genes que controlam o desenvolvimento e os processos moleculares
envolvidos.
3.Estudar as modificações morfofuncionais dos órgãos até o nascimento, de modo a entender
como eles tornam-se capacitados a exercer suas funções e atividades que garantem a
sobrevivência do novo ser.
4.Conhecer os métodos de manipulação da reprodução humana assistida, para tratamento da
infertilidade.
Ementa
1) Parte geral: Aspectos gerais e iniciais do desenvolvimento e da reprodução.
2) Parte específica: morfogênese, histogênese e aspectos genético-moleculares do
desenvolvimento de órgãos e estruturas componentes dos seguintes órgãos e sistemas:
a)sistema nervoso; bulbo ocular e estruturas acessórias; b)orelhas interna, média e externa;
c)Face e arcos faríngeos; d)sistema circulatório; e)sistema respiratório; f) sistema digestório;
g)sistema urinário; h)sistemas genitais masculino e feminino; i)
aparelho locomotor;
j)tegumento; l)sistema endócrino.
51
Conteúdo Programático
-Manuseio do microscópio e Métodos de estudo em Biologia do Desenvolvimento.
-Biologia do desenvolvimento: história e conceitos básicos
-Meiose e gametogênese masculina.
-Testículos de animais pré-púbere e púbere.
-Meiose e gametogênese feminina.
-Ovários de animais pré-púberes e púberes.
-Ciclo estral e ciclo menstrual.
-Teste de prenhez e citologia do epitélio vaginal.
-Análise seminal.
-Aspectos moleculares da fertilização.
-Segmentação do zigoto.
-Disco embrionário bidérmico e implantação do blastocisto.
-Disco embrionário tridérmico e neurulação.
-Disco embrionário tridérmico.
-Inflexão embrionária.
-Embrião infletido.
-Mecanismos moleculares do desenvolvimento.
-Anexos embrionários I e II.
-Placenta e cordão umbilical.
-Reprodução assistida
-Células tipo tronco, clonagem e organismos transgênicos
-Desenvolvimento do sistema circulatório (coração e grandes vasos).
-Tubo endocárdico.
-Arcos faríngeos.
-Desenvolvimento da face.
-Face de feto humano e estomodeu.
-Desenvolvimento do sistema digestório.
-Hérnia intestinal fisiológica, esôfago, fígado e pâncreas.
-Desenvolvimento do sistema respiratório.
-Broto pulmonar e fases do desenvolvimento pulmonar.
-Desenvolvimento do sistema nervoso.
-Vesículas encefálicas e arquitetura do tubo neural.
-Desenvolvimento dos órgãos sensoriais I: Orelha.
-Cisto ótico e ducto coclear.
-Desenvolvimento dos órgãos sensoriais II: Bulbo ocular.
-Bulbo ocular.
-Desenvolvimento do aparelho locomotor (muscular e esquelético).
-Somitos, miótomos, ossificação endocondral e intramembranosa.
-Desenvolvimento do sistema tegumentar
-Desenvolvimento do sistema urinário.
-Mesônefro, metânefro.e seio urogenital.
-Desenvolvimento do sistema reprodutor (masculino e feminino).
-Gônada fetal.
-Desenvolvimento do sistema endócrino.
-Hipófise; adrenal.
Metodologias de Ensino Utilizadas:


Aulas teóricas.
Aulas práticas: demonstrativas em laboratório especializado, com microscópios de luz.
52
São utilizadas lâminas permanentes de cortes seriados de embriões e fetos de rato e
galinha; lâminas com ovos fertilizados de ouriço do mar (segmentação) e lâminas
permanentes de placenta e cordão umbilical de humanos.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com projetor multimídia, projetor e retroprojetor, para aulas teóricas.
Laboratórios com microscópios de luz binoculares individuais para estudo de lâminas com
material embrionário.
Critérios de Avaliação
- Provas teóricas e práticas bimestrais.
- Seminários.
Bibliografia
Básica:
1. Moore, K. L.; Persaud, T. V. N. Embriologia Clínica, 8ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008, 536p.
2. Schoenwolf G.C.; Bleyl, S.B.; Brauer, P.R.; Francis-West, P.H. Larsen Embriologia
Humana, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 645p.
Complementar:
1. Dumm, C. G. Embriologia Humana: Atlas e Texto, 1ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 401p.
2. Catala, M. Embriologia: Desenvolvimento Humano Inicial. 1ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 188p.
3. Lewis, W.; Jessel, T; Lawrence, P; Meyerowitz, E; Robertson, E.; Smith, J. Princípios
de Biologia do Desenvolvimento, 3ª. ed., Porto Alegre:Artmed, 2008, 576p.
4. Carlson BM. Human Embryology and Developmental Biology. 3rd
Mosby, 2004, 527p.
ed. St. Louis:
5. Rohen J.W; Lütjen-Drecoll, E. Embriologia Funcional. 2ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,147p.
53
Nome do Componente Curricular: BIOLOGIA MOLECULAR
Período: 3º e 4º termos
Carga horária total: 240 h
Carga Horária p/ prática: 36 h
Carga Horária p/ teórica: 204 h
Objetivos:
Propiciar o entendimento dos múltiplos aspectos da biologia celular e molecular, bem como do
seu potencial na prática biomédica.
Gerais:
Uma grande transformação tem ocorrido no entendimento de muitos aspectos da biologia
celular e molecular das células. O entendimento global desses conhecimentos requer uma
reformulação, inter-relacionando áreas classificadas isoladamente como bioquímica,
genética, microbiologia, imunologia, parasitologia e biologia celular. Esses avanços na ciência
básica refletem em áreas relacionadas à biologia e medicina, incluindo o uso potencial das
células-tronco para substituir tecidos humanos danificados, novas drogas anticâncer
direcionadas contra proteínas oncogênicas específicas, diagnóstico de neoplasias, terapia
gênica, entre outros. Assim, o curso de Biologia Molecular tem como objetivo principal
mostrar os elementos essenciais que permitam o entendimento desse aspecto novo da
biologia.
Específicos:
Espera-se que a atividade propicie aos estudantes:







Compreender a organização do genoma eucarioto e procarioto, bem como os
processos de replicação, transcrição, tradução e regulação do ciclo celular.
Caracterizar as bases moleculares do câncer, bem como de drogas antineoplásicas.
Descrever a organização da superfície celular, bem como de sua dinâmica.
Compreender a estrutura e função do citoesqueleto.
Caracterizar estrutura e função das organelas intracelulares.
Entender as bases moleculares dos erros inatos do metabolismo: gangliosidoses,
mucopolissacaridoses e colagenoses.
Compreender as bases da tecnologia do DNA recombinante e da engenharia genética.
Ementa
Organização dos genomas. Fluxo da informação genética. Controle da expressão gênica.
Engenharia genética. Mecanismos moleculares da proliferação celular, neoplasia e morte
celular. Comunicação celular. Bases moleculares dos erros inatos do metabolismo.
Conteúdo Programático
BLOCO I:

Seres vivos: prócariotos e eucariotos.

Estrutura de ácidos nucléicos: DNA e RNA.
54







Organização gênica de prócariotos e eucariotos.
Replicação do DNA.
Mutação, reparo e recombinação do DNA.
Síntese de RNA: transcrição e processamento.
Código genético: síntese de proteínas.
Compactação do material genético.
Controle da expressão gênica em prócariotos e eucariotos.
BLOCO II:


Tecnologia do DNA recombinante. Engenharia genética. Bioinformática.
Práticas em tecnologia do DNA recombinate e engenharia genética.
BLOCO III:









Estrutura básica das membranas celulares.
Modificações pós-tradução de proteínas.
Destino e transporte de proteínas: retículo endoplasmático rugoso e liso.
Estrutura e biossíntese dos glicoconjugados: complexo de golgi.
Mecanismo de transporte vesicular.
Lisossomos e degradação de glicoconjugados. Patologias.
Superfície celular. Endocitose.
Matriz extracelular.
Interação célula-célula e célula-matriz.
BLOCO IV:





Citoesqueleto e movimento celular
Sinalização celular.
Ciclo celular.
Sobrevivência e morte celular. Apoptose.
Oncogenes, genes supressores de tumor e câncer.
Metodologia de Ensino Utilizada
O curso consiste de 4 blocos de aulas teóricas, discussões e práticas. São fornecidos
estudos dirigidos. Tanto nas discussões como nas aulas teóricas, a participação da classe é
solicitada várias vezes sob a forma de perguntas gerais de raciocínio. As aulas práticas estão
relacionadas aos 4 blocos teóricos desenvolvidos no curso.
Recursos Instrucionais Necessários
O curso requer a participação ativa de vários docentes, principalmente nas aulas práticas,
quando contamos também com a participação de pós-graduandos. Com relação aos recursos
materiais, necessitamos de recursos audio-visuais (computador e projetor multimídia para as
aulas teóricas); laboratório de bioinformática com Internet; laboratórios de aulas práticas (com
equipamentos e reagentes).
55
Critérios de Avaliação
Os alunos são avaliados ao final de cada bloco através de uma prova de teste com 5
alternativas (50%), e questões objetivas do tipo complementar texto e/ou dissertativa (50%).
Para aulas práticas são exigidos relatórios. Os conceitos desenvolvidos nas aulas práticas
são solicitados em provas.
Bibliografia
Básica:

Cooper GM A célula - Uma abordagem molecular. 3a ed. Artmed Editora S.A.;
2007.

Alberts B, Bray D, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P Fundamentos da
Biologia Celular. 2ª Edição. Artmed Editora S.A.; 2006.
Complementar:
•
•
•
Devlin T.M., Manual de bioquímica com correlações clínicas, trad. da 6ª. ed. americana,
Ed. Edgard Blücher Ltda, 2007.
Pollard, Thomas D.; Earnshaw, William C. Biologia Celular, Editora Elsevier,1ª edição,
2006.
Varki A. et al, Essentials of Glycobiology, Versão online de acesso livre,
UNIFESP/Bibliotecas
Nome do Componente Curricular:
MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA
Período: 3º e 4º termos
Carga horária total: 284 h
Carga Horária p/ prática: 52 h
Carga Horária p/ teórica: 232 h
Objetivos:
Gerais:
O curso está dividido em módulos e aborda características gerais e evolutivas de agentes
microbianos (bactérias, fungos, vírus e parasitas), mecanismos gerais da resposta imune
humana, mecanismos de patogenicidade e evasão dos agentes de interesse clínico, abordando
sua profilaxia, diagnóstico e tratamento.
Os módulos integram os conteúdos fundamentais das Disciplinas de Microbiologia, Imunologia
e Parasitologia, o que atende às exigências atuais do ensino multidisciplinar nas áreas básicas
da saúde, bem como sua aplicação em pesquisa básica e aplicada.
Específicos:
MÓDULO I: Características gerais e evolução de bactérias, fungos e vírus

Conhecer a morfologia, estruturas, processos de nutrição, metabolismo e os
56



mecanismos de propagação dos microorganismos;
Conhecer a sistemática e evolução dos microorganismos;
Conhecer os fundamentos do tratamento e alvos quimioterápicos e formas de
resistência;
Conhecer os principais agentes patogênicos entre os fungos.
MÓDULO II: Mecanismos gerais da resposta imune humana
Aborda os mecanismos imunológicos básicos que envolvem principalmente interações célulacélula ou moléculas solúveis-células, o que permite o conhecimento amplo deste sistema,
como seu papel fundamental na defesa do organismo, seu papel fisiológico interferindo em
outros sistemas do organismo e sua ação no equilíbrio homeostático.
MÓDULO III: Microorganismos patogênicos e mecanismos de patogenicidade
Conhecer os principais agentes patogênicos entre as bactérias, fungos, vírus e parasitas,
abordar os mecanismos de patogenicidade responsáveis pelo estabelecimento do estado de
doença no hospedeiro humano, bem como os principais aspectos da relação entre os agentes
infecciosos e o hospedeiro. São enfatizados a prevenção, o tratamento e o desenvolvimento de
vacinas, bem como diagnóstico e caracterização de antígenos.
Ementa:
O conteúdo programático dos 3 módulos permitem ao aluno conhecer as principais
características dos agentes microbianos e parasitas enfatizando morfologia, estrutura,
metabolismo, nutrição, patogenicidade e evasão da resposta imune do hospedeiro. As bases
moleculares da resposta imune inata e adaptativa do hospedeiro, enfatizando o conceito de
suscetibilidade e resistência. Os conceitos principais de profilaxia, diagnóstico e tratamento das
diferentes doenças infecto-contagiosas.
Conteúdo Programático:
Módulo I: Características gerais e evolução de bactérias, fungos e vírus












História da Microbiologia /Imunologia
Morfologia e estrutura da célula bacteriana
Metabolismo, crescimento e controle do crescimento de bactérias
Drogas antibacterianas: mecanismo de ação e resistência
Sistemática e evolução das bactérias
Características e morfogênese dos fungos
Genética e evolução dos fungos
Drogas anti-fúngicas: mecanismo de ação e resistência
Características gerais e classificação dos vírus
Ciclos virais, estratégias de tradução das proteínas virais e de entrada viral
Drogas anti-virais: mecanismo de ação e resistência
Agentes fúngicos: fungos causadores de micoses cutâneas, subcutâneas, sistêmicas
57
verdadeiras e oportunísticas; diagnóstico micológico
Módulo II: Mecanismos gerais da resposta imune humana









Célula e órgãos linfóides
Resposta imune inata
MHC e apresentação de antígenos
Resposta imune humoral (maturação, ativação e mecanismos efetores de linfócitos B)
Princípio das reações antígeno-anticorpo
Resposta imune celular (maturação, ativação e mecanismos efetores de linfócitos T)
Regulação da resposta imune
Mecanismos de hipersensibilidade
Imunidade de mucosas
Módulo III: Microorganismos patogênicos e mecanismos de patogenicidade





Agentes virais: influenza e gripe aviária/humana; flavivirus e dengue; hepatites virais;
HIV.
Agentes bacterianos: microbiota normal e principais bactérias patogênicas para o
homem;
mecanismos
de
patogenicidade;
enterobactérias;
Streptococcus,
Staphylococcus, Corynebacterium, Mycobacterium, Neisseria, bactérias anaeróbicas e
intracelulares. Modelos de patogenicidade.
Agentes fúngicos: fatores de virulência, resposta imune.
Agentes parasitários: parasitoses de pele (Leishmania spp e artrópodos), intestinais
(Entamoeba hystolistica, Taenia spp, Ascaris, Ancilostomídeos), sistêmicas (Leishmania
(L) chagasi, Trypanosoma cruzi, Plasmodium spp, Toxoplasma gondii, Schistosoma
mansoni, Wuchereria bancrofti). Biologia celular e molecular dos protozoários parasitas,
reposta imune, papel de glicoconjugados.
Aplicação de estudos pós-genômico para controle de agentes infecciosos.
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas são ministradas em forma teórica (aulas pelos professores e seminários pelos
estudantes) e discussão, induzindo a participação ativa do aluno. As discussões em geral
serão exemplificadas com modelos de interesse na área da saúde e de pesquisa básica para
melhor compreensão dos alunos sobre os conteúdos estudados. As aulas práticas são
específicas de cada módulo e também integradas entre os conteúdos abordados. São
enfatizadas tanto para finalidade diagnóstica como para pesquisa básica e aplicada, incluindo:
- Observação direta ao microscópio
- Testes bioquímicos e de genética bacteriana
- antibiograma
- Métodos de estudo de virulência bacteriana
- Reações sorológicas para diagnóstico tais como: reações imunoenzimáticas (ELISA) e
imunodetecção após separação por eletroforese.
- Identificação de receptores celulares por citometria de fluxo
Recursos Instrucionais Necessários
O curso requer a participação ativa de vários docentes, principalmente nas discussões. Em
aulas práticas contamos também com a participação de pós-graduandos. Com relação aos
58
recursos materiais, necessitamos de recursos áudio-visuais (computador e projetor multimídia
para as aulas teóricas) e laboratórios de aulas práticas (com equipamentos e reagentes).
Dentre os principais equipamentos requeridos encontram-se:
 Microscópios ópticos binocular
 Espectofotômetros para placas (leitores de ELISA)
 Termocicladores para polimerase chain reaction (PCR)
 Citômetro de fluxo
Critérios de Avaliação
A avaliação é feita com base em notas de pelo menos 5 provas, participação em discussões e
seminários e relatórios de aulas práticas.
Bibliografia
Básica:
-Abbas A. - Imunologia Celular e Molecular, 5ª ed. Elsevier, 2005
-Rey,L. - Bases da Parasitologia Médica- 2ª ed.Guanabara-Koogan, 2002
-Tortora, GJ, Funke,Br; Case,CL.- Microbiology: Na introduction 6ª ed. The Benjamin
Cummings Publishing Company, Inc, 1998.
-Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA – Microbiologia Médica, Elesevier, 2006, 5a edição
Complementar:
-Sites da Internet
-Neves, DP - Parasitologia Humana - 10ª ed. Atheneu, 2000
-Janeway, C. -Imunobiologia, 4ª ed Artmed.
59
Nome do Componente Curricular: FISIOLOGIA
Período: 3º e 4º termos
Carga horária total: 320 h
Carga Horária p/ prática: 19 h
Carga Horária p/ teórica: 301 h
Objetivos
Gerais:
Capacitar o estudante para o entendimento dos mecanismos fisiológicos envolvidos com os
sistemas estudados e suas inter-relações para a manutenção da homeostasia
Específicos: ao concluir a disciplina o estudante deverá:
-conhecer os mecanismos fisiológicos e ser capaz de raciocinar cientificamente sobre os
processos de regulação da homeostase e entender as fisiopatologias a partir do conhecimento
do funcionamento normal dos sistemas.
- ter uma visão geral das metodologias atuais utilizadas nas pesquisas em fisiologia.
- ter uma visão holística do organismo.
Ementa:
Fisiologia dos Sistemas Nervoso Central e Periférico, Respiratório, Renal, Digestivo,
Cardiovascular, Endócrino, Fisiologia do Exercício e da Nutrição e Termometabologia.
Conteúdo Programático
 Mente e cérebro, visão geral do sistema nervoso, desenvolvimento do sistema
nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas motores e reflexo medular,
contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e hipotálamo, memória, morte
neuronal e demências, funções nervosas superiores, estereotaxia e eletroencefalografia,
distúrbios do humor, funções sensoriais;
 fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica, circulação periférica, débito
cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar, controle neural e humoral da pressão
arterial, circulações regionais, regulação cardio-vascular;
 mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação ventilação-perfusão,
regulação da respiração, respiração em condições especiais, modificações homeostáticas
durante o exercício;
 filtração glomerular, regulação do volume extra-celular, regulação da tonicidade,
equilíbrio ácido-básico, efeitos dos diurético;
 motilidade do tubo digestivo, secreções do sistema digestivo, absorção intestinal,
introdução à nutrição, regulação do balanço energético, regulação da temperatura;
 mecanismo de ação hormonal, hipotâlamo-hipófise, tireóide, paratireóide,
pâncreas endócrino, diabetes, glândula adrenal, pineal, sistema reprodutor, hormônios na
gestação e lactação, regulação da ingestão alimentar, metabolismo do neonato, função
secretora do tecido adiposo branco, obesidade.
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas, práticas, seminários e discussão de artigos científicos.
60
Recursos Instrucionais Necessários
 Anfiteatro com multimídia (computador e projetor) e vídeo
 Laboratórios para aulas práticas
Critérios de Avaliação
A avaliação é realizada utilizando-se provas dissertativa, teste e oral, apresentação de
seminários e relatórios referentes às aulas práticas.
Bibliografia
Básica:




Guyton A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica, ed Guanabara Koogan,.
Berne, R.M., Levy M. N., Koeppen B. M, Staton B. A. – Fisiologia, ed. Elsevier,
Aires, M. M. - Fisiologia, ed. Guanabara Koogan,
Curi, R - Fisiologia Básica ed. Guanabara Koogan
Complementar:
Nome do Componente Curricular: GENÉTICA
Período: 4º termo
Carga horária total: 136 h
Carga Horária p/ prática: 6 h
Carga Horária p/ teorica: 130 h
Objetivos
Geral:
O curso de Genética tem como objetivo que o aluno reconheça e interprete os mecanismos
básicos da Genética Humana.
Específicos:
Os acadêmicos devem ao final do curso:
(1) reconhecer a estrutura e função dos cromossomos humanos e seu papel na evolução do
homem americano;
(2) reconhecer as principais síndromes cromossômicas e as ferramentas de citogenética
clássica e molecular disponíveis para a identificação das alterações no número e na estrutura
dos cromossomos;
(3) identificar os padrões de herança clássica e não-clássica;
(4) reconhecer os mecanismos moleculares associados a doenças cromossômicas, gênicas e
complexas;
(5) conceituar mutação, SNPS e CNVs e reconhecer seu papel na variabilidade humana;
(6) adquirir conhecimento sobre as ferramentas moleculares na identificação humana, no
diagnóstico das doenças e na genotipagem de SNPs e CNVs;
(7) caracterizar a base genética da determinação e diferenciação do sexo;
(8) reconhecer os eventos genéticos e epigenéticos associados a gênese do câncer
esporádico e hereditário;
61
(9) avaliar o cálculo de riscos genéticos para doenças genéticas;
(10) discutir aspectos relacionados a evolução do DNA, cromossomos, proteínas e do homem
americano;
(11) mecanismos associados a regulação da expressão gênica e modelação da cromatina.
Ementa
Durante este curso os alunos terão conhecimento dos seguintes aspectos da genética:
(1) Natureza do material genético e métodos de estudo.
(2) Bases da hereditariedade e seu significado biológico e evolutivo.
(3) Mecanismos moleculares envolvidos na produção de doenças genéticas decorrentes de
mutações gênicas, de alterações cromossômicas, de herança multifatorial e de herança
pouco usual.
(4) Base genética da determinação e diferenciação do sexo.
(5) Genética e epigenética do câncer.
(6) Evolução humana e especiação.
Conteúdo programático
A base cromossômica da hereditariedade
-Aberrações numéricas dos cromossomos
-Aberrações cromossômicas estruturais I
-Aberrações cromossômicas estruturais II
-Prática – Obtenção de cromossomos I e II
-Citogenética molecular
-Padrões de Herança I e II
-Conceitos de penetrância Incompleta, Expressividade variada
-Heterogeneidade Genética
-Padrão de Herança Não-clássico
-Genética das doenças complexas e susceptibilidade as doenças
-Genes nas famílias e Populações
-Biologia do gene e regulação da cromatina
-RNAs não codificadores
-Mutações e hemoglobinopatias.
-Variações no DNA (SNPs, CNV)
-Testes Genéticos I (gene tracking) e testes genéticos II
-Genética do câncer: modelos de câncer esporádico e modelos de câncer familial
-Erros Inatos do Metabolismo
-Função dos cromossomos Sexuais e diferenciação do sexo
-Origem da vida e teoria da evolução orgânica
-Evolução do DNA e proteínas. Especiação
-Genética de Populações
-Evolução humana e do homem americano
-Evolução dos cromossomos
Recursos Instrucionais Necessários
Anfiteatro com data show
Laboratórios para aulas práticas (na Disciplina de Genética)
Metodologia de Ensino Utilizada
Metodologia usual de aulas expositivas, complementada por aulas práticas em laboratório
62
Critérios de Avaliação
Provas e seminários realizados pelos alunos
Bibliografia
Básica:
1. Genética Médica. Thompson & Thompson.7a edição 2008. Ed. Elsevier.
2. Elementos da Genética Médica. Peter Turnpenny & Sian Ellard .13a edição. Ed Elsevier.
2009.
Complementar:
1. Human Molecular Genetics. Tom Stracham and Andrew Read. 3a edição. 2003.
2. Genética Médica. Jode, Carey,Bamsahd &White. 3a edição. Ed Elsevier 2004.
Nome do Componente Curricular: PATOLOGIA GERAL
Período: 4º termo
Carga horária total: 128 h
Carga Horária p/ prática: 44 h
Carga Horária p/ teórica: 84 h
Objetivos
Gerais:
Contribuir com a formação profissional do biomédico, quanto ao aprendizado dos processos
patológicos gerais e a aplicação destes conhecimentos na pesquisa científica.
Específicos:
A unidade curricular enfoca o estudo dos processos patológicos gerais, quanto à etiologia,
patogenia e aspectos histológicos.
Ementa:
Os processos patológicos gerais e citopatologia são abordados quanto aos mecanismos
etiopatogênicos e aspectos histopatológicos. Aulas teóricas, de microscopia e aulas práticas
são realizadas. As técnicas utilizadas no estudo histopatológico, como colorações de rotina,
colorações especiais, imuno-histoquímica, histo-morfometria por análise de imagens e
patologia molecular são aplicadas.
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Conteúdo Programático: AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS
-
Definição e Objetivos da Patologia
Normas e técnicas histológicas para processamento anátomo-patológico
Processos degenerativos
Necrose, morte somática e pigmentação patológica
Inflamação aguda e crônica
Doenças granulomatosas
Alterações circulatórias I e II
Patologia ambiental
Neoplasias-Patologia Geral e Classificação
Citopatologia
Técnicas diferenciadas aplicadas ao estudo histopatológico
Processamento histológico e colorações
Imuno-histoquímica
Histomorfometria por análise de imagens
Patologia Forense
-
Seminários
Metodologia de Ensino Utilizada:
As aulas teóricas e apresentação de seminários serão ministrados com recursos áudio-visuais,
como apresentação utilizando projetor multimídia e vídeo. As aulas teórico-práticas serão
seguidas por aulas de microscopia, com lâminas de preparados histológicos apresentando um
processo patológico correspondente à aula apresentada.
Recursos Instrucionais Necessários:
Há necessidade de sala equipada com data-show e computador, sala de microscopia com
vídeo câmera acoplada ao microscópio para demonstração das lâminas. Para as aulas
práticas, há necessidade de laboratório adequado com microscópios.
Critérios de Avaliação:
A avaliação constará de provas teórico/práticas com peso 2 e avaliação referente à participação
nos seminários.
Bibliografia
Básica:
Brasileiro Filho G. Patologia geral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.
Montenegro M, Franco M. Patologia: processos gerais. 4ª ed. São Paulo: Editora Atheneu,
1999.
Kumar V, Abbas AK, Fausto N. Robbins e Cotran: Patologia – Bases patológicas das doenças.
7ªed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2005.
64
Nome do Componente Curricular: ANÁLISES CLÍNICAS
Período: 5º termo
Carga horária total: 160 h
Carga Horária p/ prática:
Carga Horária p/ teórica: 160 h
Objetivos
Geral:
Ao final do Curso o aluno deverá estar habilitado a avaliar os procedimentos laboratoriais.
Específicos:
Ao final do Curso do aluno deverá conhecer: 1) a indicação dos exames laboratoriais mais
frequentes; 2) as condições de coleta e processamento das amostras; 3) a realização dos
exames laboratoriais mais comuns; 4) a interpretação dos resultados dos exames mais
comumente utilizados na prática diária.
Ementa
Ao final do Curso o aluno deverá estar capacitado a conhecer e realizar exames rotineiros de:
Hematologia: hemograma, hemossedimentação e coagulação.
Bioquímica: dosagem de glicose, uréia, creatinina, íons, proteínas, enzimas, bem como
conhecer algumas metodologias, como eletroforese e cromatografia e equipamentos, como
espectrofotômetros, densitometros e citômetros.
Microbiologia: bacteriologia, microbiologia e virologia, conhecendo as metodologias de
colorações específicas, semeaduras e cultivo de diversos agentes etiológicos.
Imunologia: reações sorológicas para doenças infecciosas e auto-imunes, conhecendo
algumas metodologias, como imunoensaio e quimioluminescência e alguns equipamentos com
leitores de placas.
Parasitologia: conhecer os exames frequentemente utilizados em nosso meio.
Conteúdo Programático
Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Apresentação e discussão
dos exames hematológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e neoplásicas, exames
microbiológicos para diagnósticos de doenças infecciosas, exames sorológicos para
diagnóstico de doenças infecciosas e imunológicas, exames bioquímicos para diagnóstico de
doenças metabólicas, entre outras.
Metodologia de Ensino Utilizada
Os temas são desenvolvidos em atividades práticas nos laboratórios e em sala de aula, com
recursos audiovisuais e em aulas práticas, nas dependências do Laboratório Central do
65
Hospital São Paulo.
Recursos Instrucionais Necessários
Data-Show - sala de aula
Critérios de Avaliação
A avaliação dos alunos será realizada por provas escritas durante e ao final do Curso,
contendo testes múltipla escolha. A avaliação dos professores e do curso será feita por
questionário ao final de cada período de aula a ser preenchido pelos alunos.
Bibliografia
Básica:
Autor(s): RICHARD A. MCPEHERSON; MATTHEW R. PINCUS
Título:
HENRY’S
CLINICAL DIAGNOSIS AND MANAGEMENT BY LABORATORY METHODS
Ano: 2007 Edição: 21ª Editora: SAUDERS ELSEVIER ISBN – 13: 978-1-4160-0287-1 ISBN –
10: 1-4160-0287-1.
Autor(s): ANDRIOLO A. Título: GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DA
UNIFESP-EPM MEDICINA LABORATORIAL Ano: 2008 Edição: 2ª Editora: MANOLE ISBN:
978-85-204-2637-1.
Autor(s): CARL A. BURTIS; EDWARD R. ASHWOOD; DAVID E. BRUNS Título: TIETZ
TEXTBOOK OF CLINICAL CHEMISTRY AND MOLECULAR DIAGNOSTICS
Ano: 2006 Edição: 4ª Editora: ELSEVIER SAUNDERS ISBN-13: 978-0-7216-0189-2
ISBN-10: 0-7216-0189-2.
Complementar:
Autor(s): ANDRIOLO ADAGMAR; CARRAZZA F. R. Título: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
EM PEDIATRIA Ano: 2007 Edição: 2º Editora: SAVIER
ISBN: 978-85-7378-184-7.
66
Nome do Componente Curricular: ESTÁGIO ELETIVO EM ANÁLISES CLÍNICAS
Período: 6º termo
Carga horária total: 200 h (mais 300 h de Estágio Optativo)
Carga Horária p/ prática: 500h
Carga Horária p/ teórica:
Objetivos
Geral: Ao final do Curso o aluno deverá estar habilitado a utilizar, racionalmente, os recursos
diagnósticos do Laboratório Clínico, estando familiarizado com os procedimentos laboratoriais
mais comuns.
Específicos: Ao final do Curso o aluno deverá conhecer: 1) a indicação dos exames
laboratoriais mais frequentes; 2) as condições de coleta e processamento das amostras; 3)
realização dos exames laboratoriais mais comuns; 4) a interpretação dos resultados dos
exames mais comumente utilizados na prática diária.
Ementa
Ao final do Curso o aluno deverá estar capacitado a conhecer e realizar exames rotineiros de:
Hematologia: hemograma, hemossedimentação e coagulação e alguns equipamentos como
citômetros e microscópios.
Bioquímica: dosagem de glicose, uréia, creatinina, íons, proteínas, enzimas, bem como
dominar algumas metodologias, como eletroforese e cromatografia e alguns equipamentos
como espectrofotômetro, densitômetros e cromatográficos.
Microbiologia: bacteriologia, microbiologia e virologia, dominando as metodologias de
colorações específicas, semeaduras e cultivo de diversos agentes etiológicos.
Imunologia: reações sorológicas para doenças infecciosas e auto-imunes, bem como dominar
algumas metodologias, como imunoensaio e quimioluminescência.
Parasitologia: como exames rotineiros de parasitologia, com técnicas frequentemente
utilizadas em nosso meio.
Adicionalmente, deverá conhecer princípios básicos de biossegurança no ambiente de
trabalho; informática e gestão laboratorial.
Conteúdo programático
Coleta e processamento de amostras para exames laboratoriais. Exames hematológicos para
diagnóstico de doenças infecciosas e neoplásicas, exames microbiológicos para diagnósticos
de doenças infecciosas, exames sorológicos para diagnóstico de doenças infecciosas e
imunológicas e exames bioquímicos para diagnóstico de doenças metabólicas, entre outras
67
Metodologia de ensino utilizada
Os temas serão desenvolvidos em atividades práticas nos laboratórios e em sala de aula, com
recursos audiovisuais e em aulas práticas, nas dependências do Laboratório Central do
Hospital São Paulo.
Recursos institucionais necessários
Laboratório Clínico – Sala de aula.
Critérios de Avaliação
A avaliação dos alunos será realizada por provas escritas durante e ao final do Curso,
contendo testes múltipla escolha, pelo interesse, motivação e participação demonstrados pelo
aluno. Haverá avaliação ao final de cada estágio. A avaliação dos professores e do curso será
feita por questionário ao final de cada estágio a ser preenchido pelos alunos.
Bibliografia
Básica:
Autor(s): RICHARD A. MCPEHERSON; MATTHEW R. PINCUS
Título:
HENRY’S
CLINICAL DIAGNOSIS AND MANAGEMENT BY LABORATORY METHODS
Ano: 2007 Edição: 21ª Editora: SAUDERS ELSEVIER ISBN – 13: 978-1-4160-0287-1 ISBN –
10: 1-4160-0287-1.
Autor(s): ANDRIOLO A. Título: GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DA
UNIFESP-EPM MEDICINA LABORATORIAL Ano: 2008 Edição: 2ª Editora: MANOLE ISBN:
978-85-204-2637-1.
Autor(s): CARL A. BURTIS; EDWARD R. ASHWOOD; DAVID E. BRUNS Título: TIETZ
TEXTBOOK OF CLINICAL CHEMISTRY AND MOLECULAR DIAGNOSTICS
Ano: 2006 Edição: 4ª Editora: ELSEVIER SAUNDERS ISBN-13: 978-0-7216-0189-2
ISBN-10: 0-7216-0189-2.
Complementar:
Autor(s): ANDRIOLO ADAGMAR; CARRAZZA F. R. Título: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
EM PEDIATRIA Ano: 2007 Edição: 2º Editora: SAVIER ISBN: 978-85-7378-184-7.
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Nome do Componente Curricular: BIOÉTICA
Período: 5º termo
Carga horária total: 40 h
Carga Horária p/ prática: 0 h
Carga Horária p/ teórica: 40 h
Objetivos
Geral:
Estudar os principais aspectos dos fundamentos da Bioética, levando em consideração sua
evolução histórica no reconhecimento dos direitos humanos até a relação do homem com o
meio ambiente e conhecer as suas implicações no exercício profissional como biomédico.
Específicos:
-Estudar
o
método
do
conhecimento
científico
à
luz
da
Ética.
- Conhecer as implicações dos fundamentos da ética na experimentação com animais e
homem.
- Estudar a ética pertinente ao trabalho profissional e suas implicações legais.
- Refletir sobre as implicações éticas em temas polêmicos da atualidade como aborto,
eutanásia, genoma, clonagem, e outros.
- Refletir sobre a responsabilidade profissional e suas implicações na sociedade e meio
ambiente,
enquanto
uma
ação
de
sustentabilidade.
- Estimular o aprofundamento da reflexão sobre o estudo da ética e o futuro da ciência no
campo da Biomedicina.
Ementa
O avanço da ciência e da pesquisa tem alcançado a cada dia novos limites, que levam a uma
maior reflexão sobre as atitudes dos pesquisadores. Fazer com que os estudantes, que se
iniciam neste ramo da pesquisa, percebam a importância desta reflexão para o seu futuro
trabalho profissional torna-se fundamental. Assim sendo, este curso deverá promover uma
abordagem histórica sobre a evolução do homem na construção de uma cultura no
reconhecimento de seus direitos, e em que a metodologia científica, mediante a discussão de
paradigmas colocados atualmente à luz dos novos recursos da ciência, conduziu a uma
permanente avaliação e reflexão da defesa destes direitos humanos e na proteção dos
animais, como pertencentes a um universo único que compõem o ambiente em que vivemos.
Dentro desta abordagem se discutirá direitos humanos, o espírito científico do pesquisador, as
atitudes éticas diante dos envolvidos na pesquisa, tanto dos seres humanos como de animais;
seu relacionamento com demais profissionais, seu compromisso de preservação do meio
ambiente, e a avaliação das consequências de suas atitudes (experiências) na sociedade em
geral.
Conteúdo Programático
-Introdução a Reflexão Ética
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-História dos Direitos Humanos
-Bioética: Origem e Fundamentos
-Principais Teorias em Bioética.
-Ciência e Tecnologia: A Bioética estabelece limites à pesquisa?
-Bioética e a utilização de animais na pesquisa experimental
-Bioética e Responsabilidade Ecológica: preservação ambiental
-Bioética e os desafios da genética
-Bioética e pesquisa experimental em seres humanos: possibilidades e limites.
-Bioética do início e do fim da vida: Reprodução Assistida, Clonagem, Aborto e
Eutanásia,Distanásia e Ortotanásia
-Transumanismo: a máquina X homem
-Análise Bioética de trabalhos científicos
-Legislação e Ética para o Biomédico
Recursos Instrucionais Necessários
Xerox do material divulgado, projetores de datashow
Critérios de Avaliação
Prova teórica: análise de problemas ou texto selecionado.
Bibliografia
Básica:
1.Problemas atuais de Bioética ; Leo Pessini & Christian de Paul de Barchifontaine, Edições
Loyola, São Paulo, Brasil, 10ª edição, 2012.
Complementar:
 Manual de Bioética, Elio Sgreccia, Edições Loyola, volumes I (Fundamentos e Ética
Biomédica, 2ª edição, 2002) e II (Aspectos Médico-Sociais, 1997).
 Bioética Clínica, Urban CA, Livraria e Editora Revinter, 2003.
 Bioética em Tempos de Incertezas; Leocir Pessini, José E. Siqueira & William S.
Hossne, São Paulo; Centro Universitário São Camilo; Loyola, 2010.
70
Nome do Componente Curricular: BIOQUÍMICA DE TECIDOS
Período: 5º termo
Carga horária total: 48 h
Carga Horária p/ prática: 0 h
Carga Horária p/ teórica: 48 h (100%)
Objetivos
Geral: Características bioquímicas de cada tecido.
Específicos: Diferenciar os processos metabólicos e sua regulação pelas células em estudo.
Ementa
Com os conhecimentos adquiridos nesta unidade curricular multidisciplinar o aluno é capaz de
associar o aprendizado sobre mecanismo do controle enzimático celular, aspectos da
regulação hormonal e nervosa, aspectos da ultra-estrutura e localização celular das diferentes
reações que envolvem o metabolismo intermediário. Esses conhecimentos, adquiridos durante
o curso, envolvem as diferentes áreas: morfológicas, celulares e moleculares.
Conteúdo Programático
01.Bioquímica dos tecidos: peculiaridades e modos de controle enzimático.
02.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: bem alimentado e obesidade.
03.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: jejum noturno e entre as refeições.
04.Tecidos em diferentes condições bioquímicas: inanição, bulimia, gravidez e anorexia.
05.Controle hormonal do metabolismo: insulina, glucagon, adrenalina, noradrenalina e cortisol.
06.Metabolização do etanol: condições normais e efeitos tóxicos.
07.Bioquímica de certas células trocadoras de íons: eritrócitos e células parietais do estômago.
08.Metabolismo de certas células intestinais: enterócito e colonócito.
09.Propriedades bioquímicas do tecido adiposo: Lipoproteínas.
10.Bioquímica da reprodução: óvulo, espermatozóide, decídua, placenta.
11.Mobilização metabólica muscular esquelética e cardíaca durante exercício e repouso.
12.Metabolismo das células do sistema nervoso: aminoácidos e lipídeos.
13.Bioquímica da visão: retina, cristalino e córnea.
14.Bases da gastronomia molecular: olfato e paladar.
15.Bioquímica das células que sintetizam, segregam e exportam diferentes substâcias
16.Digestão intracelular: monócito, macrófago e célula em espuma.
17.Bioquímica do osso
18.Bioquímica do hepatócito
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas com recursos áudio-visuais e lousa. As provas são dissertativas, realizadas com
consulta, o que possibilita ao professor avaliar a capacidade de aprendizado e raciocínio do
estudante.
Recursos Instrucionais Necessários
Anfiteatros equipados com lousa, projetor de diapositivos, computador e recursos multimídia
“data show”.
71
Critérios de Avaliação
Provas escritas (2).
Bibliografia
Básica:


Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas, Thomas M. Devlin 6ª edição Editora
Blücher.
Bioquímica Médica Básica de Marks, Colleen Smith, Allan D. Marks, Michael Lieberman
2ª edição Editora Artmed.
Complementar:


Histologia Básica, Luiz C. Junqueira e José Carneiro 11ª edição Editora Guanabara
Koogan.
Bioquímica Fundamental, Tymoczko, Berg e Stryer Editora Guanabara Koogan.
Nome do Componente Curricular: EPIDEMIOLOGIA GERAL
Período: 5º termo
Carga horária total: 32 h
Carga Horária p/ prática: 0 h
Carga Horária p/ teórica: 32 h
Objetivos
Geral:
Aplicar conceitos e métodos da epidemiologia para avaliar criticamente as informações
existentes para resolver problemas de saúde, prevenir doenças e promover a saúde.
Específicos:







Compreender as bases teóricas do raciocínio epidemiológico.
Utilizar adequadamente as principais medidas de frequência de eventos na população.
Identificar as principais bases nacionais de dados em saúde.
Construir um diagnóstico de saúde de uma determinada população.
Formular hipóteses para explicar a distribuição das doenças na população.
Transmitir os conceitos básicos sobre variáveis e medidas para caracterizá-las.
Apresentar a análise estatística para medidas de associação utilizadas em
epidemiologia (RR e OR).
Ementa
O curso destina-se a iniciantes em Epidemiologia. Trata dos princípios e métodos da
epidemiologia necessários para a compreensão e explicação da distribuição e determinação do
processo saúde/doença na população reconhecendo-o como fenômeno coletivo.
72
A pedagogia utilizada incentiva o desenvolvimento de pensamento crítico para avaliar as
informações existentes para resolver problemas de saúde.
Conteúdo Programático
- Perspectiva histórica da Epidemiologia.
- Abrangência e usos da Epidemiologia
- Dinâmica populacional e indicadores demográficos
- Sistemas nacionais de informações em saúde
- Mortalidade geral, específica e proporcional
- Indicadores de saúde
- Medidas de frequência: prevalência e incidência
- O método epidemiológico e a formulação de hipóteses
- Classificação e relação entre variáveis. Tipos de estudos.
- Estudos prospectivos
- Estudos retrospectivos
- Estudos transversais
- Propriedades de testes diagnósticos e prognósticos
- Estatística e Epidemiologia
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teóricas e exercícios
Recursos Instrucionais Necessários
Projetor multimídia
Critérios de Avaliação
Provas (2) com pesos diferenciados
Bibliografia
Básica:
 Epidemiologia: teoria e prática. – Maurício Gomes Pereira, Guanabara-Koogan, Rio de
Janeiro: 1995. 583p.

Complementar:
 Um guia para o leitor de artigos científicos na área da saúde. – Luiz Francisco
Marcopito e Francisco Roberto Gonçalves Santos, Editora Atheneu, São Paulo: 2006.
131p.
Nome do Componente Curricular: FARMACOLOGIA
Período: 5º termo
Carga horária total: 248 h
Carga Horária p/ prática: 18% (44 h)
Objetivos
Carga Horária p/ teórica: 82% (204 h)
73
Geral:
O curso de Farmacologia tem como objetivo ensinar os conceitos básicos de Farmacologia
Geral, visando capacitar o aluno a entender a terapêutica medicamentosa. O curso dá
particular ênfase ao estudo dos mecanismos de ação das principais drogas e medicamentos,
relacionando-os à fisiopatologia das principais doenças sistêmicas.
Específicos:
Introduzir os conceitos básicos sobre os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na
ação de fármacos no contexto fisiopatológico, fatores que influenciam a ação de fármacos,
mecanismos farmacocinéticos, ações das principais classes de fármacos nos diferentes
sistemas fisiológicos e outros aspectos relevantes envolvidos nas ações farmacológicas.
Ementa
Conceitos de Farmacologia Geral: Mecanismo de Ação de Drogas e Farmacocinética;
Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo, Gânglio e Nervo Periférico; Farmacologia do
Sistema Nervoso Central; Farmacologia dos Sistemas Gastrointestinal, Cardiovascular, Renal,
Respiratório; Farmacologia da Inflamação; Farmacologia do Sistema Endócrino.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Conteúdo Programático
AULAS TEÓRICAS
-
A apresentação do Curso/ Introdução à Farmacologia
Farmacocinética I
Farmacocinética II
Mecanismo de Ação de Drogas: Receptores Farmacológicos e Sistemas de Transdução
Fatores que influenciam a Ação de Drogas
Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Sistema Nervoso Autônomo: Simpatomiméticos
Sistema Nervoso Autônomo: Simpatolíticos
Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpatomiméticos
Sistema Nervoso Autônomo: Parassimpatolíticos
Farmacologia do Gânglio
Farmacologia do Nervo Periférico
Farmacologia do Sistema Gastrointestinal
Sistema Cardiovascular I
Sistema Cardiovascular II
Sistema Cardiovascular III
Farmacogenômica
Diuréticos e Antihipertensivos
Antilipidêmicos
Anticoagulantes e trombolíticos
Sistema Receptor: Uma Visão Integrada
Farmacologia da Dor e da Inflamação
Antiinflamatórios Esteróides e não Esteróides
Farmacologia do Sistema Respiratório/Asma
Farmacologia do GnRH e Gonadotrofinas
Andrógenos e Antiandrógenos
Estrógenos: Reposição hormonal e Mecanismo de Contracepção
Antiestrógenos e Antiprogestágenos
74
-
Farmacologia da Tireóide e Antitireoideanos
Farmacologia da Paratireóide e Vitamina D
Fisiofarmacologia do Hormônio de Crescimento
Insulina e Hipoglicemiantes Orais
Introdução ao Sistema Nervoso Central
Neurolépticos I
Neurolépticos II
Antiparkinsonianos
Antidepressivos
Antiepilépticos
Ansiolíticos
Analgésicos Opióides
Anestésicos Gerais
AULAS PRÁTICAS
-
Interação Droga-Receptor
Efeito combinado de Drogas
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Parassimpático
Regulação da Contratilidade do Miocárdio
Sistema Receptor: Uma Visão Integrada
Andrógenos e Antiandrógenos
Neurolépticos
AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS
- Linhas de Pesquisa e Visita ao Setor de Modo de Ação de Drogas
- Linhas de Pesquisa e Visita ao Setor de Produtos Naturais
- Linhas de Pesquisa e Visita ao Setor de Endocrinologia Experimental
- Linhas de Pesquisa e Visita ao Setor de Neurotransmissores
Metodologia de Ensino Utilizada
O curso compreende aulas teóricas, práticas, teórico-práticas, multimídia e seminários. A
participação direta do aluno nas aulas práticas tem a finalidade de iniciá-lo na experimentação
farmacológica, realçando as noções básicas de Farmacologia. São programadas visitas aos
setores das Disciplinas de Farmacologia e Farmacologia Celular, nas quais os alunos entram
em contato com as linhas de pesquisa e principais metodologias utilizadas pelos grupos de
docentes e pesquisadores do Departamento. Há ainda um bloco de aulas onde grupos de
alunos, trabalhando em uma pergunta experimental, preparam sob supervisão docente uma
apresentação oral e discussão sobre protocolos experimentais, incentivando o pensamento
crítico e construção de um projeto de pesquisa com tópicos na área de Farmacologia Clínica e
Molecular.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS
Recursos humanos:
Além da participação direta de todos os docentes da Unidade nas aulas teóricas e práticas,
técnicos especializados e pós-graduandos em formação no Programa de Pós-Graduação em
Farmacologia da UNIFESP auxiliam nas aulas práticas e teórico-práticas.
75
Recursos materiais:
Aulas Teóricas: equipamentos para retroprojeção, multimídia e projeção de slides;
Aulas Práticas: sais para líquidos nutritivos, banhos, vidrarias, ferragens e aparelhos
para montagem de musculatura lisa isolada e registro da atividade biológica, drogas,
material cirúrgico, balança analítica, registradores, estimuladores elétricos, pipetas
automáticas, aparatos para estudos comportamentais.
Cenários: 1) Anfiteatros para aulas teóricas e 2) Laboratório para execução de aulas
práticas.
Critérios de Avaliação
A avaliação do aluno é feita considerando-se as notas obtidas em 4 provas parciais e em
relatórios das aulas práticas e teórico-práticas. O conceito final é calculado pela média das
notas obtidas pelo aluno nas provas parciais e relatórios.
Bibliografia
Básica:
1. Brunton LL, Lazo JS and Parker KL. Goodman & Gilman’s: The Pharmacological Basis of
Therapeutics. 11th ed. ed. New York: McGraw-Hill; 2006. ISBN 0-07-142280-3.
2. Brunton LL, Parker K, Blumenthal D, Buxton I. Goodman & Gilman’s: Manual de
Farnacologia e Terapêutica. 1ª. Ed. AMGH Editora Ltda. 2010. ISBN 978-85-63308-12-2.
3. Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Moore PK. Farmacologia. 5ª ed (revista). Rio de Janeiro:
Editora Guanabara-Kogan; 2004. ISBN 85-352-1368-6.
4. De Lúcia R, Oliveira-Filho RM, Planeta CS, Gallacci M, Avellar MCW. Farmacologia
Integrada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter; 2007. ISBN 978-85-372-00957.
5. Katzung BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10a. ed. McGraw Hill, 2007. ISBN 978-8586804-86-1.
6. Minneman KPW, Wecker LL, Brody TM. Brody - Farmacologia Humana: da molecular à
clínica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Brasil; 2006. ISBN 8535218610.
7. Craig CR, Stitzel RE. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6o ed. Rio de
Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2005.ISBN 8527709716.
8. Silva P. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2002. ISBN
8527704307.
Complementar:
Nome do Componente Curricular: IMUNOPATOLOGIA
Período: 6º termo
Carga horária total: 48 h
Carga Horária p/ prática: 08 h (17%)
Carga Horária p/ teórica: 40 h (83%)
76
Objetivos:
Geral:
 Entender as bases das respostas imunes que geram lesão tissular e consequente
inflamação e os mecanismos moleculares da hemostasia e sua participação no reparo
tecidual.
 Compreender as reações com exacerbação da resposta imune, as reações
desencadeadas por quebra de tolerância, as reações desencadeadas por doenças
infecciosas, os mecanismos de rejeição a enxertos e a resposta a células tumorais.
 A integração destes conteúdos será feita pelas unidades curriculares de Biologia
Molecular, Biofísica, Imunologia e Farmacologia, visando o atual caráter multidisciplinar
de ensino que permite ao aluno o raciocínio integrado entre áreas distintas e
relacionadas.
Específicos: Espera-se que a atividade propicie ao estudante:

Entender todos os mecanismos envolvidos na coagulação sanguínea envolvendo
células e mediadores solúveis e suas implicações no reparo tecidual.
 Caracterizar as reações de hipersensibilidade incluindo as alergias do tipo 1 ou
anafilática, as reações de hipersensibilidade tipo II, III e IV enfatizando o aspecto de
mecanismo mediador de lesão tecidual e participação na indução de doenças
autoimunes (autoimunidade).
 Conhecer as imunodeficiências, abordando os aspectos moleculares e celulares das
deficiências imune primárias e secundárias e a importância da pesquisa com animais
experimentais “knockout” ou transgênico.
 Avaliar a competência imunológica para caracterizar imunodeficiência ou resposta
inadequada.
 Entender a resposta imune a transplantes e mecanismos de rejeição.
 Compreender a resposta imune a tumores. Destacar os principais aspectos e recentes
avanços na eliminação ou tratamento de neoplasias via células e fatores da resposta
imune.
Ementa
Os princípios de imunopatologia em que as reações de lesão tissular são decorrentes da
resposta imune, assim como: hipersensibilidade, autoimunidade, resposta a transplantes, bem
como os mecanismos de reparo tecidual incluindo os processos envolvidos na hemostasia. As
consequências da falta de resposta ou resposta inadequada como nas imunodeficiências e a
resposta a células tumorais.
Conteúdo Programático










Coagulação do sangue
Inibidores naturais da coagulação
Fibrinólise e seu controle
Papel das plaquetas e do vaso na hemostasia
Métodos para avaliar a hemostasia e a coagulação.
Anticoagulantes e antitrombóticos
Importância dos processos de hemostasia no reparo tecidual.
Mecanismos de hipersensibilidade
Imunodeficiências primárias e adquiridas
Avaliação da competência imunológica
77
 Autoimunidade
 Resposta imune e transplantes
 Resposta imune e tumores
Metodologia de Ensino Utilizada
As aulas são ministradas em forma teórica, práticas, discussão e seminários induzindo a
participação ativa do aluno. As discussões em geral são exemplificadas com modelos de
interesse na área da saúde e de pesquisa básica para melhor compreensão dos alunos dos
conteúdos estudados.
Recursos Instrucionais Necessários
O curso requer a participação ativa de vários docentes. Com relação aos recursos materiais,
necessitamos de recursos áudio-visuais (computador e projetor multimídia para aulas teóricas);
laboratórios de aulas práticas com reagentes e equipamentos dentre eles leitores de placas e
estufa de CO2 para reações de linfoproliferação.
Critérios de Avaliação
A avaliação é feita através de prova, seminários, participação em discussões e relatórios de
aula prática.
Bibliografia
Básica:



Cooper GM. A célula – Uma abordagem molecular. 2ª ed. Porto Alegre: Editora Artes
Médicas Sul Ltda,2001
ABBAS,ª -Imunologia Celular e Molecular5ª., ed. Elsevier, 2008
JANAWAY, C. - Imunobiologia, 5ª ed ARTMED, 2004
Complementar: sítios na internet
Nome do Componente Curricular: INFORMÁTICA EM SAÚDE I
Período: 5º termo
Carga horária total: 40 h
Carga Horária p/ prática: 20 h
Carga Horária p/ teoria: 20 h
Objetivos
Geral: Compreender a relevância do aprendizado da Informática em Saúde para o
profissional da Saúde e familiarizar-se com recursos, procedimentos de ensino, pesquisa
bibliográfica e métodos de organização e representação de conhecimento apoiados pela
Informática. Reconhecer a inserção da Informática em Saúde no contexto da Biomedicina,
considerando os aspectos éticos do exercício da pesquisa e do ensino.
78
Específicos:
Ao
final
desta
Disciplina
o
aluno
será
capaz
de:
1. Entender a natureza e a evolução das tecnologias, em especial as de informação e de
comunicação,
seu
impacto
e
consequências
para
a
sociedade;
2. Conhecer algumas aplicações das tecnologias de informação e de comunicação na área da
Saúde, além de utilizar e selecionar adequada e criticamente métodos e ferramentas
computacionais;
3. Executar os trabalhos propostos, como leitura, interpretação de texto, análise, comparação,
síntese, representação de conhecimento e avaliação, orientados pelos professores;
4. Desenvolver mapas conceituais por meio de ferramentas computacionais e reconhecer
suas funcionalidades em contexto acadêmico e profissional.
Ementa
A Disciplina visa o desenvolvimento de habilidades e competências relativas à utilização da
Informática, aplicadas à solução de questões propostas pelo ensino, pela pesquisa e pela
extensão em Saúde.
Conteúdo Programático
Aula 1. Objetivos da Disciplina e Estrutura do Curso (Modalidade Presencial e Online)
Aula 2. Fundamentos em Tecnologia
Aula 3. Influência da Tecnologia no Contexto Atual e na Formação Profissional
Aula 4. Conceitos Essenciais de Informática I (Hardware/Software)
Aula 5. Conceitos Essenciais de Informática II (Redes/Internet)
Aula 6. Teorias de Aprendizagem
Aula 7. Mapas Conceituais (Fundamentação e Construção)
Aula 8. Introdução a Informática em Saúde
Aula 9. Aprendizagem Mediada por Tecnologia (Tecnologias Educacionais, Ferramenta: Mapa
Conceitual)
Aula 10. Recuperação de Informação e Bibliotecas Digitais (Pesquisa Bibliográfica)
Aula 11. Orientação Didática para a Ação Docente
Aula 12. Aprendizagem na Era Digital: Apresentação GRUPO
Aula 13. Avaliação e Discussão dos Conceitos Fundamentais em Informática em Saúde
(Mapas Conceituais produzidos pelos alunos)
Aula 14. Pesquisa em Informática em Saúde
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática, envolvendo a pesquisa e a execução de
trabalho proposto, individual ou em grupo, em sala de aula ou por meio de ambiente virtual de
aprendizagem (Moodle), supervisionado pelos professores (Estudo Dirigido).
Recursos Instrucionais Necessários
1.Laboratório de Informática com acesso a Internet e canhão
2.Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) e Aplicativos de Informática
de
projeção
Critério de Avaliação
A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse demonstrado, a
79
participação e a frequência dos alunos. A avaliação será final, em abordagem somativa,
quando os estudantes entregarem todos os trabalhos propostos ao longo do curso, como
leitura, interpretação de texto, análise, comparação, síntese e avaliação e discutirem com o
grupo, em sala de aula com mediação do professor, os resultados obtidos, além da realização
da PROVA FINAL.
Bibliografia
Básica: Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine”, E.
Shotliffe, J. Cimino, 3nd edition, 2006.
Complementar:
Links na Internet, roteiro de
http://www.unifesp.br/bibliotecas/
aulas
(disponibilizados
no
ambiente
Moodle)
NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: INFORMÁTICA EM SAÚDE II
Período: 6º termo
Carga horária total: 40 h
Carga Horária p/ prática: 20 h
Carga Horária p/ teoria: 20 h
Objetivos
Geral: Capacitar os alunos na utilização das tecnologias da informática para apoiar a
manipulação de dados na área biomédica.
Específicos:
1. Selecionar e utilizar métodos e ferramentas computacionais envolvidos no
processamento (coleta, organização, armazenamento e análise) de dados biomédicos;
2. Gerar conhecimento a partir de dados biomédicos;
3. Reconhecer a inserção da Informática em Saúde no contexto da Biomedicina;
4. Executar os trabalhos propostos, como leitura, interpretação de texto, análise,
comparação, síntese e avaliação orientadas pelos professores.
Ementa:
A Unidade Curricular visa o desenvolvimento de habilidades e competências relativas à
utilização da informática para análise de dados biomédicos. Os conceitos de Bancos de
Dados são apresentados, sua modelagem e implementação, noções básicas de algoritmos e
programação, utilização de ferramentas computacionais para análises estatísticas e
ferramentas de bioinformática.
80
Conteúdo Programático:
 Banco de Dados:
-Conceitos básicos de banco de dados e modelagem lógica dos dados
-Construção do Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER)
-Normalização de dados e Projeto Lógico
-Modelando um estudo observacional
-Implementação – Projeto Físico
-Acesso e manipulação de dados
 Noções de Programação:
-Introdução à Linguagem Python
-Funções e módulos
-Classes (métodos, atributos, herança)
 Estatística:
-Chi-quadrado
-Teste t
 Bioinformática:
-Introdução, bases de dados, busca por similaridade
-Sequenciamento
-Alinhamento múltiplo e inferência filogenética
Metodologia de Ensino Utilizada
Aulas teórico-práticas em Laboratório de Informática, envolvendo a pesquisa e a
execução de trabalho proposto, individualmente ou em grupo, em sala de aula ou por
meio de ambiente virtual de aprendizagem (Moodle), supervisionado pelos
professores (Estudo Dirigido).
Recursos Instrucionais Necessários
1. Laboratório de Informática com acesso a Internet e canhão de projeção
2. Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) e Aplicativos de Informática
Critério de Avaliação
A avaliação é contínua, em perspectiva formativa, considerando o interesse demonstrado, a
participação e a frequência dos alunos; será final, em abordagem somativa, quando os
estudantes entregarem todos os trabalhos propostos ao longo do curso, como leitura,
interpretação de texto, análise, comparação, síntese e avaliação e discutirem com o grupo em
sala de aula, com mediação do professor, os resultados obtidos.
Bibliografia
Básica:
–Como pensar como um Cientista de Computação usando Python, J. Elkner, A.B. Downey, e
C.
Meyers,
http://www.scribd.com/doc/24584/How-to-Think-Like-a-Computer-ScientistLearningwith-Python(2a
edição
em
inglês),
http://pensarpython.incubadora.fapesp.br/portal/livro (1a edição em português)
–Desenvolvendo Bioinformatica, C. Gibas, P. Jambeck, Editora Campus, 2001.
81
Complementar:
– Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine, E. Shotliffe,
J. Cimino, 3nd edition, 2006.
Nome do Componente Curricular: PSICOBIOLOGIA
Período: 6º termo
Carga horária total: 132 horas
Carga Horária p/ prática: 8 h
Carga Horária p/ teórica: 124 h
Objetivos:
 Geral: Proporcionar ao estudante o conhecimento das bases biológicas subjacentes ao
comportamento e processos psíquicos por meio de uma abordagem multidisciplinar que
visa integrar conhecimentos básicos de várias áreas.
 Específicos: ao terminar a unidade curricular o aluno deverá ser capaz de:
- relacionar conhecimento específico de processos comportamentais e psíquicos com o
funcionamento do sistema nervoso central;
- distinguir áreas cerebrais essenciais para funções cognitivas específicas, como memória,
atenção etc.;
- conhecer os processos fundamentais dos comportamentos regulatórios da homeostase
(fome, sede) e de comportamentos não regulatórios (sexo, medo, ansiedade resposta ao
estresse);
- conhecer os mecanismos do sono e da vigília e outros ritmos biológicos;
- conhecer os sistemas de neurotransmissores e neuromoduladores centrais e sua relação com
os processos comportamentais e psíquicos;
- conhecer alguns transtornos psiquiátricos, seus tratamentos e modelos animais;
- conhecer dados epidemiológicos do uso e abuso de drogas psicoativas;
- conhecer as bases biológicas e culturais do abuso de drogas psicoativas;
- conhecer os fundamentos das técnicas de avaliação e diagnóstico do abuso de drogas
psicoativas.
Ementa:
Mecanismos de sono e vigília e outros ritmos biológicos.
Mecanismos de atenção.
82
Mecanismos de memória. Comportamentos regulatórios da homeostase (fome, sede).
Comportamentos não regulatórios (comportamento sexual, medo pânico). Amnésia.
Mecanismos da resposta de estresse. Estresse e doenças. Neurotransmissores e
neuromoduladores centrais e sua relação com os processos comportamentais e psíquicos.
Transtornos de humor, Ansiedade e seus tratamentos. Epidemiologia, bases biológicas e
culturais do uso e abuso de drogas psicoativas. Fundamentos das técnicas de avaliação e
diagnóstico do abuso de drogas psicoativas. Medicina comportamental.
Conteúdo Programático:
Organização e funcionamento do cérebro (parte I)
Organização e funcionamento do cérebro (parte II)
Emoção e Motivação
Comportamentos regulatórios da homeostase: fome e balanço energético
Comportamentos não regulatórios: comportamento sexual e comportamentos de base
emocional
Psicobiologia da resposta de estresse
Bases da biologia e medicina do sono
Ontogenia do sono
Bases neurais. Ritmos biológicos do ciclo-vigilia-sono
Estudos do sono I: regulação e funções
Estudos do sono II: fisiologia e privação de sono
Sono entre os gêneros
Distúrbios do sono I
Distúrbios do sono II
Polissonografia em ratos
Polissonografia em humanos
Memória de curto prazo. Memória operacional/atenção
Neurobiologia da memória I: tipos de memória de longo prazo.
Neurobiologia da memória II: fatores que interferem com a memória.
Modelos animais para o estudo da memória
Memória
Neuropsicologia da memória
Psicofarmacologia da memória
Classificação das drogas psicoativas e históricos do seu uso
Psicobiologia dos transtornos do humor
Lítio e estabilizadores do humor
Antipsicóticos
Modelos animais de depressão
Antidepressivos
Testes e modelos de ansiedade em humanos e animais
Ansiolíticos
Neurobiologia da agressividade
Metodologias de pesquisas sobre abuso de drogas
Pesquisa qualitativa
Epidemiologia do uso de drogas psicoativas
Neurobiologia do abuso de drogas
Álcool e alcoolismo: mecanismos de ação do álcool
Efeitos agudos e crônicos do álcool: alterações em exames laboratoriais. Síndrome fetal pelo
álcool.
Drogas e terapias utilizadas no tratamento do alcoolismo
Maconha: da erva do diabo a medicamento do establishment
Debate: o uso de drogas : questão pessoal ou problema social?
83
Alucinógenos I: indólicos.
Alucinógenos II: feniletilaminas e anticolinérgicos
Drogas estimulantes e anorexígenos: mecanismos de ação, efeitos agudos e crônicos.
Cocaína: baquêros, craqueiros. Anfetaminas, "ice" cc e drogas afins.
Anoréticos e anabolizantes: síndrome de Adonis e discmorfia corporal.
Opiáceos
Solvente e Tabagismo
Instrumentos para triagem e diagnósticos do uso de drogas
Metodologia de Ensino Utilizada:
-Aulas expositivas ministradas pelos docentes. Filmes ilustrativos. Aulas Práticas. Seminários.
Debates.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, vídeo cassete, TV, data-show, computador, projetor de slides e
retroprojetor. Laboratórios do Departamento de Psicobiologia da UNIFESP.
Critérios de Avaliação:
Os alunos são avaliados quanto à aquisição dos conceitos da Psicologia por provas.
Bibliografia:
Princípios da Neurociência 4 ed Kandel ER Schwartz JH Jessel TM. Ed Manole Barueri 2003.
Biopsicologia. John P.J. Pinel, 5ª. Ed. Artmed Editora, 2005.
Nome do Componente Curricular: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Período: 5º termo
Carga horária total: 80 h
Carga Horária p/ prática: 16 h
Carga Horária p/ teórica: 64 h
Objetivos:
 Geral: Permitir ao estudante o conhecimento de leis, postulados e teorias acerca dos
mecanismos pelos quais os animais interagem com o meio ambiente através do estudo
da etologia e dos processos de aprendizagem.
 Específicos: Ao terminar a disciplina o aluno deverá ser capaz de:
- conhecer os principais conceitos da psicologia da aprendizagem e da etologia.
- reconhecer os principais procedimentos utilizados em psicologia da aprendizagem e da
etologia.
84
- reproduzir e utilizar alguns procedimentos experimentais da psicologia experimental e da
etologia.
Ementa:
Conceitos de condicionamento clássico ou pavloviano. Conceitos de condicionamento operante
ou instrumental. Conceitos relacionados a aprendizagem cognitiva. Procedimentos utilizados
para avaliar a aprendizagem em animais de laboratório. Memória emocional. Conceitos
básicos de etologia.
Conteúdo Programático:















Introdução ao curso
Evolução
Evolução (prática)
Etologia clássica
Etologia clássica
Etologia clássica (prática)
Genes e Comportamento
Modelos de Comportamento (natural e em laboratório)
Introdução a Psicologia Experimental: Aspectos históricos
Visita ao Departamento
Condicionamento Clássico e operante
Esquiva inibitória
Uso de labirintos para estudo de comportamento, aprendizagem e memória
Ética em Psicologia Experimental
Seminários
Metodologia de Ensino Utilizada:
Aulas expositivas ministradas pelos docentes. Filmes ilustrativos. Aulas práticas com
observação do comportamento do rato albino em laboratório.
Recursos Instrucionais Necessários:
Sala de aula com lousa, giz, vídeo cassete, TV, data-show e computador. Laboratórios do
Departamento de Psicobiologia da UNIFESP.
Critérios de Avaliação:
Os alunos são avaliados quanto a aquisição dos conceitos da psicologia experimental e
também a capacidade de propor procedimentos que avaliem de forma científica alguns
aspectos do comportamento animal.
Bibliografia:
Básica: Hockenbury DH, Hockenbury SE. Descobrindo a psicologia. 2a. Ed. Barueri: Manole;
2003.
Complementar: Walker EI. Aprendizagem: o conhecimento e a aprendizagem instrumental.
São Paulo EPU/EDUSP; 1969.
85
86
Nome do Componente Curricular: APROXIMAÇÃO À PRATICA DE PESQUISA
Período: 7º TERMO
Carga horária total: 400 h
Carga Horária p/ prática: 400 h
Carga Horária p/ teórica: 0
Objetivos
Gerais: Proporcionar ao aluno participação em projeto de investigação científica.
Específicos: O aluno participa em projeto relacionado às áreas básicas e/ou aplicadas
referente às matérias ministradas durante o curso.
Ementa
Aprendizado de conceitos práticos e teóricos referentes ao assunto que está sendo estudado.
Conteúdo Programático
-específico de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Metodologia de Ensino Utilizada
- específica de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Recursos Instrucionais Necessários
-laboratório com equipamento e material necessário ao desenvolvimento do projeto.
Critérios de Avaliação
Ao final do semestre, em data previamente determinada, o aluno deverá entregar ao tutor e à
Comissão Curricular o seu relatório de atividades, que será avaliado pelo tutor em formulário
específico a ser fornecido pela Comissão Curricular.
Bibliografia
-literatura e artigos científicos específicos de cada área.
87
Nome do Componente Curricular: DESENVOLVIMENTO DO PROJETO CIENTÍFICO
Período: 7º TERMO
Carga horária total: 400 h
Carga Horária p/ prática: 400 h
Carga Horária p/ teórica: 0
Objetivos
Gerais: Proporcionar ao aluno participação em projeto de investigação científica.
Específicos: O aluno participa em projeto relacionado às áreas básicas e/ou aplicadas
referente às matérias ministradas durante o curso.
Ementa
Aprendizado de conceitos práticos e teóricos referentes ao assunto que está sendo estudado.
Conteúdo Programático
-específico de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Metodologia de Ensino Utilizada
- específica de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Recursos Instrucionais Necessários
-laboratório com equipamento e material necessário ao desenvolvimento do projeto.
Critérios de Avaliação
Ao final do semestre, em data previamente determinada, o aluno deverá entregar ao tutor e à
Comissão Curricular o seu relatório de atividades, que será avaliado pelo tutor em formulário
específico a ser fornecido pela Comissão Curricular.
Bibliografia
-literatura e artigos científicos específicos de cada área.
88
Nome do Componente Curricular: ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Período: 8º TERMO
Carga horária total: 800 h
Carga Horária p/ prática: 800 h
Carga Horária p/ teórica: 0
Objetivos
Gerais: Proporcionar ao aluno participação em projeto de investigação científica.
Específicos: O aluno participa em projeto relacionado às áreas básicas e/ou aplicadas
referente às matérias ministradas durante o curso.
Ementa
Aprendizado de conceitos práticos e teóricos referentes ao assunto que está sendo estudado.
Conteúdo Programático
-específico de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Metodologia de Ensino Utilizada
- específica de cada área onde está ocorrendo o estágio.
Recursos Instrucionais Necessários
-laboratório com equipamento e material necessário ao desenvolvimento do projeto.
Critérios de Avaliação
Ao final do semestre, em data previamente determinada, o aluno deverá entregar ao tutor e à
Comissão Curricular o seu relatório de atividades, que será avaliado pelo tutor em formulário
específico a ser fornecido pela Comissão Curricular.
A aprovação é avaliada pela Comissão Curricular com base:
a. na freqüência e na nota indicada pelo orientador;
b. na apreciação do tutor dos relatórios semestrais;
c. na avaliação dos relatórios e apresentações orais.
Bibliografia
-literatura e artigos científicos específicos de cada área.
89
10.
CORPO SOCIAL
10.1 CORPO DOCENTE DO CURSO
ANATOMIA DESCRITIVA
Departamento
Nome
Titulação
Regime de
Trabalho
(Disciplina)
Eduardo Cotecchia Ribeiro
Morfologia
Doutor
D.E.
Magno Cesar Vieira
Morfologia
Mestre
40 h
Marco Antonio de Angelis
Morfologia
Doutor
40 h
Luis Garcia Alonso
Morfologia
Doutor
D.E.
Sérgio Ricardo Marques
Morfologia
Doutor
D.E.
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Departamento
Nome
Titulação
Regime de Trabalho
(Disciplina)
Taiza Stumpp
Morfologia
Doutor
D.E.
Mirlene Cecília Cernach
Morfologia
Doutor
40 h
Sandra Regina R. Lucas
Morfologia
Doutor
40 h
90
BIOÉTICA E FILOSOFIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Dante Marcello C. Gallian
CeHFi
Doutor
D.E.
Valdir Reginato
CEHFi
Doutor
40 h
HISTOLOGIA E FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA CELULAR
Nome
Departamento
Cristiane Damas Gil
Manuel
Simões
de
Morfologia
Jesus Morfologia
Titulação
Regime de
Trabalho
Doutor
D.E.
Livre-Docente
D.E.
Mizue Imoto Egami
Morfologia
Doutor
D.E.
Neusa Pereira da Silva
Medicina
Doutor
D.E.
Rejane D. Reginato
Morfologia
Doutor
D.E.
Sima Katz
Morfologia
Livre- Docente
D.E.
91
BIOFÍSICA CELULAR/FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Jane Zveiter de Moraes
Biofísica
Doutor
D.E.
João Bosco Pesquero
Biofísica
Livre-Docente
D.E.
Karin do Amaral Riske
Biofísica
Doutor
D.E.
Jeannine Aboulafia
Biofísica
Doutor
D.E.
Sang Wong
Biofísica
Doutor
D.E.
MATEMÁTICA
Nome
Guita Nicolaewsky Jubilut
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Biofísica
Doutor
D.E.
BIOFÍSICA DE SISTEMAS
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Viviane L.Nouailhetas
Biofísica
Doutor
D.E.
Ronaldo de C. Araújo
Biofísica
Doutor
D.E.
Adriana K. Carmona
Biofísica
Livre-Docente
D.E.
92
QUÍMICA GERAL E ANALÍTICA/QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Aparecida S. Tanaka
Bioquímica
Doutor
D.E.
Catharina M.W.Brandi
Bioquímica
Doutor
Convidado
Guacyara da Motta
Bioquímica
Doutor
D.E.
José Olavo Freitas Jr
Bioquímica
Doutor
Convidado
Magnus Regios Dias da Silva
Bioquímica
Doutor
D.E.
Maria da Graça N.Mazzacoratti
Bioquímica
Doutor
D.E.
Maria Kouyoumdjian
Bioquímica
Doutor
D.E.
Maria Luiza Vilela Oliva
Bioquímica
Doutor
D.E.
Mariana da Silva Araujo
Bioquímica
Doutor
D.E.
Misako U. Sampaio
Bioquímica
Doutor
D.E.
Isaias Glezer
Bioquímica
Doutor
D.E.
93
BIOLOGIA MOLECULAR
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Helena B. Nader
Bioquímica
Doutor
D.E.
Helio K. Takahashi
Bioquímica
Doutor
D.E.
Yara M. Michelacci
Bioquímica
Livre-Docente
D.E.
Anita H. S. Takahashi
Bioquímica
Livre-Docente
D.E.
Kil Sun Lee
Bioquímica
Doutor
D.E.
Leny Toma
Bioquímica
Doutor
D.E.
Marimélia Porcionatto
Bioquímica
Doutor
D.E.
Ivarne L.S. Tersariol
Bioquímica
Doutor
20 h
Maria A. Silva Pinhal
Bioquímica
Doutor
40 h
Marcos S. Toledo
Bioquímica
Doutor
D.E.
Hugo Pequeno Monteiro
Bioquímica
Livre-Docente
D.E.
INFORMÁTICA EM SAÚDE/ANÁLISE DE DADOS
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Paulo B. Paiva
UNIFESP-DTI
Doutor
D.E.
94
MICROBIOLOGIA/IMUNOLOGIA/PARASITOLOGIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Beatriz Amaral de Castilho
Microbiologia
Livre-Docente
D.E.
Beatriz E. C. Guth
Microbiologia
Doutor
D.E.
Marcelo R. S. Briones
Microbiologia
Doutor
D.E.
Rosa Maria Silva
Microbiologia
Doutor
D.E.
Tânia T. Gomes do Amaral
Microbiologia
Livre-Docente
D.E.
Sylvia Cardoso Leão
Microbiologia
Doutor
D.E.
Luiz Mário R. Janini
Microbiologia
Livre-Docente
D.E.
Ieda Maria Longo Maugéri
Imunologia
Doutor
D.E.
Clara Lúcia B. Mestriner
Parasitologia
Doutor
D.E.
José Franco da Silveira
Parasitologia
Livre-Docente
D.E.
Alexandre Salgado Basso
Imunologia
Doutor
D.E.
Nobuko Yoshida
Parasitologia
Livre-Docente
D.E.
Renato Mortara
Parasitologia
Livre-Docente
D.E.
Elaine Guadelupe
Rodrigues
Biologia Celular
Doutor
D.E.
Olga F. Gompertz
Biologia Celular
Doutor
Convidada
Rosana Puccia
Biologia Celuar
Livre-Docente
D.E.
Sérgio Schenkman
Biologia Celular
Livre-Docente
D.E.
Maurício M. Rodrigues
Parasitologia
Livre-Docente
D.E.
Alexandre Keller
Imunologia
Doutor
D.E.
Ana Flávia Popi
Imunologia
Doutor
D.E.
95
FISIOLOGIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Ana Lydia Sawaya
Fisiologia
Livre-Docente
D.E.
Antonio Carlos da Silva
Fisiologia
Doutor
40 h
Aparecida Emiko Hirata
Fisiologia
Doutor
D.E.
Fisiologia
Doutor
D.E.
Eduardo Colombari
Fisiologia
Livre-Docente
20 h
Eliane B. Ribeiro
Fisiologia
Livre-Docente
D.E.
Frida ZalaD.E.k Gil
Fisiologia
Livre Docente
D.E.
Luciene Covolan
Fisiologia
Doutor
DE
Guiomar N. Gomes
Fisiologia
Doutor
D.E.
Ivan da Cruz Piçarro
Fisiologia
Doutor
40 h
Beatriz M Longo
Fisiologia
Doutor
DE
Jacqueline Luz
Fisiologia
Doutor
D.E.
Luiz Eugênio A. M. Mello
Fisiologia
Livre-Docente
D.E.
Paulo José Tucci
Fisiologia
Livre-Docente
D.E.
Ruy Ribeiro de Campos Jr
Fisiologia
Livre-Docente
40h
Sérgio L. D. Cravo
Fisiologia
Livre-Docente
40h
Ricardo M.Arida
Fisiologia
Doutor
D.E.
Lila Massae Oyama
Fisiologia
Doutor
D.E.
Fisiologia
Doutor
D.E.
Fisiologia
Doutor
D.E.
Fisiologia
Doutor
D.E.
Fisiologia
Doutor
D.E.
Cláudia Maria
Nascimento
Maria do
Franco
Oller
Carmo
do
Pinho
Marilia Andrade Papa
Cassia Marta
Bergamaschi
de
Toledo
Gerhardus Hermanus Maria
96
PATOLOGIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de Trabalho
Silvia Saiuli Miki Ihara
Patologia
Doutor
D.E.
Maria Regina Regis Silva
Patologia
Doutor
D.E.
Éster Nei Apª Martins Coleta
Patologia
Doutor
40 h
Francy Reis da S. Patricio
Patologia
Doutor
Convidado
Gustavo R. de Azevedo Focchi
Patologia
Doutor
40 h
Edna Sadayo M. Iwamoto
Patologia
Doutor
D.E.
Ricardo Artigiani Neto
Patologia
Doutor
40 h
Thais Heinke
Patologia
Doutor
40 h
Marcia Marcelino de S. Ishigai
Patologia
Doutor
40 horas
EPIDEMIOLOGIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de
Trabalho
Luiz Francisco Marcopito
Medicina Preventiva
Livre Docente
40 h
Francisco R. Gonçalves Santos
Medicina Preventiva
Mestre
40 h
Solange Andreoni
Medicina Preventiva
Doutor
D.E.
97
ANÁLISES CLÍNICAS
Nome
Departamento
Titulação
Regime de
trabalho
Adagmar Andriolo
Medicina
Livre-Docente
20 h
Antonia Maria de Oliveira
Machado
Medicina
Doutor
40 h
PSICOLOGIA EXERIMENTAL/PSICOBIOLOGIA
Nome
Maria Gabriela
Oliveira
Departamento
Menezes
de Psicobiologia
Titulação
Regime de
Trabalho
Livre-Docente
D.E.
Ana Regina Noto Faria
Psicobiologia
Doutor
D.E.
D.E.borah Suchecki
Psicobiologia
Doutor
D.E.
D.E.nise D.E. Michel Avallone
Psicobiologia
Doutor
D.E.
Elisaldo Luiz D.E. A.Carlini
Psicobiologia
Doutor
D.E.
Isabel M.H. D.E. Quadros
Psicobiologia
Doutor
D.E.
José Carlos F. Galduroz
Psicobiologia
Doutor
D.E.
Maria Lúcia O.D.E. S.Formigoni
Psicobiologia
Livre-Docente
D.E.
Monica Levy AnD.E.rsen
Psicobiologia
Doutor
D.E.
Sabine Pompeia
Psicobiologia
Doutor
D.E.
Solange A.Nappo
Psicobiologia
Doutor
D.E.
98
FARMACOLOGIA
Nome
Departamento
Titulação
Regime de
Trabalho
Antonio José Lapa
Farmacologia
Livre Docente
D.E.
Aron Jurkiewicz
Farmacologia
Livre Docente
Convidado
CaD.E.n Souccar
Farmacologia
Livre Docente
D.E.
Catarina Segreti Porto
Farmacologia
Livre Docente
D.E.
Cláudia Bincoletto TrindaD.E.
Farmacologia
Doutor
D.E.
Lúcia Garcez do Carmo
Farmacologia
Doutor
D.E.
Maria Christina W. Avellar
Farmacologia
Doutor
D.E.
Maria D.E. Fátima M. Lazari
Farmacologia
Doutor
D.E.
Maria Teresa R. L. Landmann
Farmacologia
Doutor
D.E.
Miriam Galvonas Jasiulionis
Farmacologia
Doutor
D.E.
Mirian Akemi Furuie Hayashi
Farmacologia
Doutor
D.E.
Neide H. Jurkiewicz
Farmacologia
Doutor
Convidado
Rosana D.E. Alencar Ribeiro
Farmacologia
Doutor
D.E.
Rosely D.E. Oliveira Coutinho
Farmacologia
Doutor
D.E.
Soraya S. Smaili
Farmacologia
Doutor
D.E.
Vanessa Costhek Abilio
Farmacologia
Doutor
D.E.
99
10.2 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
SECRETÁRIA DO CURSO: Leila Alexandre
 FARMACOLOGIA:
Alex Sandro Felisberto Oliveira; Bruno Palmieri de Souza; Celso Moreira das Dores;
Claudenice Moreira dos Santos; Cleomar Souza Ferreira; Custódio Juarez B de Lima;
Espedita Maria de Jesus S. Santos; Hanako Hirata; Haydeé Rezende Reuter; João
Francisco Ramos Santos; Joaquim Gilberto dos Santos; Laura Maria Araújo de Lima;
Marcela Bego Nering; Maria do Carmo Gonçalo; Maria Emília H. Yamamoto; Maria
Vieira Selles; Mirtes Midori Tanae; Sheilla Alessandra F. Fernandes; Teotila Rezende
Reuter do Amaral; Wilma Silva Cavalheiro Felisbino.
 BIOESTATÍSTICA/MEDICINA PREVENTIVA:
Adriana Sanudo, Mestre em Estatística, Técnico em Assuntos Educacionais
 BIOFÍSICA:
Eduardo Spitti Resende (técnico em laboratório); Carolina Batista (biomédica); Vera
Lúcia Silva Rigoni (biomédica) e Emanoel Barreto Cabral (apontador).
 MICROBIOLOGIA:
José Carlos Severino (técnico de laboratório),Vitoria de Amorim Dias (técnica de
laboratório), Darci Clemencia da Silva, Paola Rossi (secretaria).
 IMUNOLOGIA:
Daniela Teixeira (biomédica), Ivone Mozat (secretaria), Rafael Barbosa (secretaria),
Eraldina Barbosa do Nascimento (laboratorista), Cleusa Marina Anacleto (laboratorista)
 MICOLOGIA:
Marcelo Rodrigues (secretaria), Orion S. M. Borba (tecnico de laboratório)
 PARASITOLOGIA:
Henrique B. M. Gomes (técnico de laboratório); Simone Katz (técnico de laboratório)
100
 PSICOLOGIA EXPERIMENTAL:
Andréa Aurélio Borges e Andréia Gomes Bezerra
 MORFOLOGIA e GENÉTICA:
Rejane Maria Vieira Vita, Maria da Paixão do Nascimento Padilha e Regina Messias
(secretaria); Camila Cicconi Paccola e Sylvia Satomi Takeno Herrero (técnico de nível
superior); Lucicleide Ferreira da Silva e Licurgo Carvalho de Lima (técnica de nível
médio), Roberto Carlos Tedesco (biólogo).
 ANÁLISES CLÍNICAS:
Agda Vinagre (Biomédica Setor de Microbiologia); Alvaro Pulchinello Jr.; Antonia M.
O. Machado (Medica Supervisora do Setor de Microbiologia); Armando Morales Júnior
(Farmacêutico-bioquímico Supervisor do Setor de Gestão da Qualidade); Carlos
Eduardo S. Ferreira (Médico Supervisor do Setor de Bioquímica); Eliana Borges N.
Rodrigues (Medica Supervisora do Setor de Imunologia); Eliete Aguiar Miranda
(Biomédica Supervisora do Setor de Microbiologia); Elizabeth Maria de Alcantara
(Médica Supervisora do Setor de Hematologia); Francisco Luiz Stocco Cotrim
(Médico) Ivete Kotomi Ueda (Biomédica Supervisora do Setor de Biomédica); Jorge
Yamane (Biomédico Supervisor do Setor de Informática); Ricardo Rosenfeld (Médico
Supervisor do Setor de Hematologia); Sandro Luis A. Matas (Médico Supervisor do
Setor de LCR); Yane Camillo Raphael (Biomédica Supervisora do Setor de
Hematologia); Zulmira de F. Bismarck (Médica Supervisora do Setor de
Imunosorologia).
 FISIOLOGIA:
Maria de Fátima Cavanal (biomédica); Fernando Carmelo Torres (médico); Valter
Tadeu Boldarine (biólogo); Iracema Senna de Andrade (biomédica); Sylvia Maria
Afonso (bióloga); Clivandir Severino da Silva (biomédico); Katia Maria Monteiro
(secretaria); Roseli de Cassia Nogueira (secretaria).
101
 BIOQUÌMICA e BIOLOGIA MOLECULAR:
Eglelisa G. Andrade; Sonia Maria de Oliveira Montanaro; Elsa Yoko Kobayashi; Isabel
Neves dos Santos; Aline Mendes (técnicas de laboratório); Magdália Maria Santan;
Magda Theodoro de Souza; Patrícia Aparecida Martins de Oliveira (laboratoristas);
Patrícia Carrasco e Sônia K. Umeda (secretaria).
11. Instalações Físicas
As aulas teóricas e práticas ministradas nas 03 séries do curso ocorrem em
anfiteatros e laboratórios que compõem o patrimônio imobiliário do campus São Paulo,
dentre os quais destacam-se Edifício Costabile Galucci (Prédio dos Anfiteatros),
Edifício Otávio de Carvalho, Edifício Horácio Kneese de Melo, Edifico Lemos Torres,
Edifício Manuel Lopes dos Santos, Edifício José Leal Prado e edifício do Instituto de
Farmacologia e Biologia Molecular (INFAR).
Ainda, os estágios práticos nos diferentes setores das Análises Clínicas são
realizados no Laboratório Central do Hospital São Paulo e no Instituto do Sono (AFIP).
A UNIFESP mantém no campus da Vila Clementino a Biblioteca Acadêmica
Central com acervo temático voltado à área da Ciência da Saúde, composta por livros,
periódicos e teses publicadas oriundas dos trabalhos de pesquisa de seus pósgraduandos. O campus São Paulo, na Vila Clementino, sedia ainda a Biblioteca
Regional de Medicina do Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em
Ciência da Saúde – BIREME referência em cooperação técnica em disseminação e
comunicação científica na área de Ciências da Saúde nas Américas. O Acervo no
campus Vila Clementino conta atualmente com Publicações (12.803), Periódicos (444)
e Teses (12.135).
102
12. Anexos
I-REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES / ACADÊMICOCULTURAIS
1.
Os estudantes de Ciências Biológicas – Modalidade Médica (Biomedicina)
deverão, para concluir o curso, cumprir o equivalente a 160 h (cento e sessenta horas)
de Atividades Complementares.
2.
As atividades complementares poderão ser realizadas dentro ou externamente à
UNIFESP, havendo autonomia ao aluno para escolher quais atividades realizará entre as
listadas na tabela anexo.
3.
Não haverá dispensa ou convalidação das atividades complementares.
4.
Somente será considerada a participação do estudante nas atividades
complementares realizadas a partir da sua matrícula no Curso de Ciências Biológicas –
Modalidade Médica (Biomedicina) ou em outro curso da UNIFESP, em caso de
transferência interna.
5.
O aluno deverá retirar na Secretaria Universitária o formulário para entrega de
atividades complementares para, a seguir, protocolar, por meio de requerimento junto à
Secretaria Universitária, a documentação comprobatória para avaliação em Atividades
Complementares. Essa providência deverá ser tomada até o último dia letivo dos 4º e 6º
semestres (Termos) do curso e até 1 mês anterior ao último dia letivo do 8º semestre
(Termo). As atividades e horas descritas no formulário estarão sujeitas à aprovação pela
Comissão Curricular do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica
(Biomedicina) ou Comissão especialmente designada para este fim.
6.
O estudante deverá solicitar a validação das horas entregando, junto à Secretaria
Universitária, os seguintes documentos:
a. Formulário para entrega de atividades complementares, devidamente preenchido e
assinado pelo estudante, contendo a descrição das atividades e pedido de validação
das horas cumpridas.
103
b. Duas cópias de certificados/declarações acompanhados dos originais para verificação
de participação em eventos/programas/projetos, com descrição das atividades, data e
local da realização do evento, indicação da duração da atividade e assinatura dos
organizadores.
c. Todos
os
documentos
comprobatórios
devem
conter
a
assinatura
dos
coordenadores/responsáveis pela atividade e devem ser apresentados em papel
timbrado da instituição promotora.
7.
A Comissão Curricular do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica
(Biomedicina) ou Comissão especialmente criada para avaliação das atividades
complementares autorizará o cômputo da carga horária indicada no documento como
atividade complementar somente após avaliação positiva quanto à relevância da
atividade para a formação do estudante em Ciências Biológicas – Modalidade Médica
(Biomedicina).
8.
A finalização de qualquer atividade que se pretenda aproveitar como atividade
complementar deverá ser efetivada enquanto o estudante estiver cursando o
bacharelado, seguindo o cronograma de apresentação de documentos descrito acima
(item 5).
9.
Quando retido por não ter cumprido o número mínimo de horas de atividades
complementares exigido para sua graduação, o estudante deverá, no semestre seguinte,
matricular-se em turma especial e completar os créditos necessários em atividades
complementares.
10.
As Atividades Complementares não contempladas na tabela anexa, mas que o
estudante considerar pertinente para sua formação, poderão ser encaminhadas para
avaliação pela Comissão Curricular do Curso de Ciências Biológicas – Modalidade
Médica ou Comissão especialmente designada para este fim, que emitirá parecer para
autorização ou não do cômputo da carga horária indicada.
11.
Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Curricular do Curso ou por
Comissão especialmente criada para esse fim, a qual expedirá os atos complementares
que se fizerem necessários.
104
Tabela das Atividades Complementares/Acadêmico-Culturais Reconhecidas
As Atividades Complementares listadas a seguir para o Curso de Ciências
Biológicas – Modalidade Médica (Biomedicina) procuram contemplar os eixos básicos
de formação acadêmica do aluno para o futuro profissional na Pesquisa, Ensino e
Extensão. Essas atividades, acompanhadas de suas respectivas cargas horárias, estão
agrupadas no quadro abaixo nas seguintes modalidades: Iniciação à Pesquisa e Ensino,
Extensão Acadêmica e Aprimoramento Profissional, Extensão Cultural.
Iniciação à Pesquisa e ao Ensino
Atividade Complementar
Carga Horária por Atividade
1. Iniciação Científica (sem bolsa)
40 h/semestre
2. Iniciação Cientifica (com bolsa)
80 h/semestre
3. Participação em Monitoria
30 h/semestre
4. Apresentação
científicos
de
poster
em
eventos 15 h/apresentação; limite máximo de
90 h totais
5. Apresentação de comunicação oral em 30 h/apresentação; limite máximo de
eventos científicos
90 h totais
6. Artigos Completos Publicados em Periódicos
Científicos Nacionais ou Internacionais
Indexados (como primeiro autor)
7. Organização de evento ou exposição,
integrados a projetos e programas
acadêmicos .
8. Participação como ouvinte em eventos
acadêmicos, científicos (por ex. palestras,
congressos, simpósios, debates, seminários,
colóquios,
conferências,
encontros
acadêmicos formais de instituições de ensino
ou sociedades científicas)
9. Participação como moderador do PIBIC
30 h/publicação
30 h/evento; limite máximo de 80 h
totais.
10 h/evento; limite máximo de 80 h
totais.
15 h/evento; limite máximo 2 eventos
105
Extensão Acadêmica e Aprimoramento Profissional
Atividade Complementar
Carga Horária por Atividade
1. Participação em projetos, programas, 30 h/atividade; limite máximo de 90 h
atividade de extensão universitária
totais.
2. Estágio
extracurricular
ou
atividade
relacionada à pesquisa, ensino, planejamento,
em instituição governamental ou não
governamental
3. Participação em atividades de capacitação
profissional em workshops, oficinas, minicursos e cursos de extensão
4. Participação como membro titular em
entidades representativas de alunos, da
Comissão Curricular de Curso, Conselhos
Departamentais, Pró-Reitorias e outras
Comissões Formais da Universidade
30 h/atividade; limite máximo de 90 h
totais.
30 h/semestre; limite máximo de 90 h
totais.
30 h/semestre limite máximo de 90 h
totais.

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