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200514501-010, FrankSchwere/Stone+ Schwere/Stone+ 200415521-001 Frank Resumo 1 AmbAsp Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional O segundo Relatório MAP tem como tema a “ecologização” da comunicação. Utilizando técnicas de análise visual e recursos únicos, o AmbAsp revela as implicações dos valores ambientais no futuro do marketing. O documento testa as verdadeiras tendências futuras e afasta as modas passageiras, constituindo um guia vital sobre a forma como as preocupações ambientais irão impulsionar novas formas de publicidade. Resumo 1 (MAP) – “tudo o que acontece no mundo gera uma imagem”. Desenvolvido a partir do trabalho da nossa equipa de Pesquisa Criativa, o relatório é sustentado pela análise das pesquisas e das escolhas de mais de 1,5 milhões de profissionais criativos no nosso website, bem como na análise de milhares de anúncios publicitários, anúncios televisivos e outros websites. O Relatório MAP assume como o seu lema orientador “everything that happens in the World Makes A Picture” O documento seguinte é um alerta para criativos e marketers sobre o tipo de mensagens e de imagens que devem evitar, ao mesmo tempo que identifica caminhos aspiracionais novos e positivos, a seguir. AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 0 200514501-007, Frank Schwere/Stone+ AmbAsp Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional AmbAsp Resumo 1 Morte ao ambientalismo Inventemos uma nova mitologia Até agora, observámos o pensamento visual profundo por detrás do “verde” no nosso espaço pessoal, em caso e para além dela, e vimos algumas das “pistas” visuais que emergem da linguagem visual. O que o verde significa e aparenta é actualmente uma mistura do bom, do mau e do “insecto-vilão” (“bugly”) – sim, vamos ver mais imagens de insectos! Mas se neste momento ainda não é esse o caso, em breve iremos sofrer não do negligenciamento ou da negação do ambiente, mas de um mar de mensagens ambientais. “Ambientalismo” será a posição habitual e predefinida dos clientes e anunciantes, o que significa que estamos a caminhar para um período de oportunidade e de confusão, onde tudo vai começar a parecer uma coisa diferente daquilo que realmente é. E apesar das afirmações de alguns especialistas, as imagens de pessoas a abraçarem árvores não são um caminho para aqueles que evitam clichés antigos que irão afastar os clientes tão rapidamente como o “pious Prius” da Toyota (“Piedoso Prius”). A morte do ambientalismo AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional O site do guru de marketing Seth Godin changethis.com publicou um manifesto liberal americano fundador e controverso de dois ambientalistas, Michael Shellenberger e Ted Nordhaus. Intitulado “A Morte do Ambientalismo”, ele fala da negação no seio do governo e da política das empresas e reflecte-se da falta de vontade política do público em geral. Shellenberger e Nordhaus apontam questões básicas de comunicação como por exemplo não utilizar a expressão “mudanças climáticas” nos Estados Unidos, porque os americanos são inspirados pela ideia de mudança. PhillyCarShare Prius, Pennsylvania, April 2004. 326664, William Thomas Cain Nos mesmos termos, seja cauteloso na utilização da expressão “aquecimento global” porque a palavra “aquecimento” possui uma conotação positiva e já todos contámos anedotas sobre a ideia de usufruir de um clima um pouco mais estival. De forma ainda mais interessante, o relatório reporta uma evolução por etapas do movimento ecológico, desde a defesa de ideias de conservação, depois para uma segunda onda de regulamentação ambiental (das empresas), até à terceira fase, com a recente onda de investimento em empresas e tecnologias “verdes”. Página 0 AmbAsp Resumo 1 A mitologização da natureza e do ambiente apresentam uma história infelizmente chocante. O Nacional Socialismo na Alemanha foi o último projecto em larga escala que tentou mobilizar uma população com a linguagem visual e os símbolos da ecologia e do espiritualismo, desde os ideais da “Pátria” e do “sangue e solo” até pedir de empréstimo símbolos espirituais orientais como a cruz suástica. Morte ao ambientalismo Mesmo no início do século XXI, os temas e as imagens da natureza permanecem como forças psicológicas de grande intensidade e as emoções que desencadeiam são voláteis. Há muitos países cuja identidade é associada a mitologias em torno da ideia da “terra”. Não certamente por acaso que O Senhor dos Anéis (originalmente um contra-mito ao folclore Nazi) captou a nossa atenção em tempos de incerteza. Quando está em causa a linguagem visual do ambiente, corremos o perigo de a matar como um símbolo com significado com um cliché visual. Com efeito, a primeira lição que temos de aprender para captar a atenção de alguém, quer sejamos clientes, anunciantes ou activistas, é fazer da “morte ao ambientalismo” o nosso lema. Temos de matar os clichés da ecologia, recuperar hábitos da mente há muito desaparecidos e inventar uma nova mitologia visual daquilo que é ecologicamente correcto. Como iremos ver, necessitamos de “terra”, não de “verde”. 2. São igualmente uma expressão de uma resolução simplificada de problemas, motivo pelo qual a narrativa AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Existem dois elementos fundamentais que caracterizam a mitologia e a cultura popular: 1.São sempre formas de expressar sonhos partilhados e universais. de mitos que digerimos, desde as histórias para adormecer até à Disney, nos é tão familiar. Visualmente, pode ligar-se ao estilo sem brilho, de produção em série, ligeiramente amador, aquilo a que chamámos... 200113004-001, Philip Lee Harvey/Taxi ⁄ “Temos de matar os clichés da ecologia, recuperar hábitos da mente há muito desaparecidos e inventar uma nova mitologia visual daquilo que é ecologicamente correcto.” Página 0 AmbAsp Resumo 1 Comunicação sem poluição Para que a comunicação verde se possa ligar às grandes questões em torno das alterações climáticas, o que irá cada vez mais marcar novas agendas, esta nova mitologia visual de “ambientalismo” não será ancorada em fantasias de camponeses ou de exclusão. E a curto prazo, não será surpresa para ninguém que o sector das actividades sem fins lucrativos esteja a liderar a linguagem visual da publicidade ecológica, criando um estilo que está tão longe de tudo que pertence quase a um género diferente. Os comunicadores destas áreas têm vantagens. No sector da solidariedade social ou não lucrativo, a mensagem é simples. Não há necessidade de vender vantagens – muitas vezes trata-se apenas de obter notoriedade. Sim, é simples, e essa é exactamente a questão. Greenpeace, Finland Eco India, India Esta é uma lição especialmente útil na área ecológica, onde a comunicação se tornou muitas vezes prolixa, complicada e tortuosa. As organizações sem fins lucrativos comunicam numa linguagem de concisão, reconhecendo o valor criativo da contenção. Os activistas e os políticos da causa ecológica têm como papel destacar a complexidade da ecologia e as cedências e os compromissos que poderemos ter de fazer. A publicidade não é o lugar para isto e, de facto, ela também apela à actuação dos políticos. ⁄ AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 0 AmbAsp Resumo 1 Impacto elevado, texto reduzido Estes anúncios da Fondation Nicolas Hulot recorrem a um tema visual cada vez mais popular, jovens que apontam o nosso futuro. O que eles também têm licença para fazer é jogar com a técnica da publicidade tradicional de criar uma preocupação para impulsionar uma necessidade. A sua eficácia reside no recurso a uma única comunicação de grande impacto e com pouco texto. Eles atravessam-se perante aquilo a que Yankelovich chama o “sentimentalismo exagerado” das atitudes. Até mesmos os anúncios do Mar Negro (“Black Sea”), que têm um pouco mais de texto usam fotografias simples devido ao seu carácter directo. Ao visualizar os valores ecológicos é muito melhor ser “estranho” e “ingénuo” do que “sofisticado” e “superficial”, muito simplesmente porque os consumidores irão ficar inundados de mensagens “verdes”. Além disso, como sugere o nosso inquérito, as imagens de água irão ser extremamente apelativas. AmbAsp Resumo 1 Nicolas Hulot Foundation, France Nicolas Hulot Foundation, France BSERP, Multi-country BSERP, Multi-country Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 0 AmbAsp Resumo 1 Oxfam, UK “Terra” e não “verde” O que é igualmente apelativo nestes anúncios da Oxfam não é a celebridade praticamente irreconhecível, mas sim as imagens fortes e muito trabalhadas comunicam a experiência táctil da natureza. Como já salientámos, não é surpresa para ninguém que a “reciclagem” exerça um peso assim tão grande sobre os consumidores. A reciclagem é uma experiência directa de ecologia. E mais importante que isso, é um esforço colectivo - as pessoas sentem-se parte de algo importante. No mundo da comunicação verde, ser relevante não significa marketing de nichos. Significa que as pessoas se empenham em algo se acharem que os outros também estão empenhados. A campanha da Oxfam apresenta uma visualização de pessoas totalmente sujas, das mãos à cabeça. A mensagem à superfície, a mensagem racional é que não queremos que os mercados do Terceiro Mundo sejam inundados de café ou de cacau, destruindo a agricultura local. A mensagem mais profunda é “Suje as mãos, envolva-se, não tenha medo da dimensão física da natureza.” Trata-se de deixar de ser um mero espectador. No primeiro Relatório MAP One Life chegámos à conclusão que existe um desejo entre os consumidores por imagens publicitárias que comuniquem a “rudeza” e a “sujidade” da vida quotidiana. Prevemos que este desejado será adaptado às mensagens ecológicas de uma forma semelhante à apresentada nestes anúncios da Oxfam, que revelam um elevado sentido prático, de aproximação à realidade. A “sujidade”, a “imundície” apelam a uma visão infantil AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional “A mensagem mais profunda é, Suje as mãos, envolva-se, não tenha medo da dimensão física da natureza.” Página 0 AmbAsp Resumo 1 da sujidade é incrivelmente eficaz, uma vez que não só sugere a ideia de “humanidade” sob a direcção artística, o estilo e o design (embora, como é óbvio, a grade sujidade e confusão seja o estilo mais difícil e mais orientado pela arte), mas que nos apresenta um conceito mais amplo de nós próprios. A sujidade visual ganha terreno livre porque depende da ideia de que “lá no fundo” somos todos iguais e é esse o seu apelo emocional Interpela-nos como se nós fizéssemos parte de algo mais vasto, a “minha reciclagem” faz parte da “reciclagem”. Procurar: Evitar: Surfrider Foundation, France Earthjustice, US Stadt Heidelberg, Germany Sujidade Limpeza estéril e nostálgica da natureza, uma visão que é culturalmente neutra, para além de qualquer posicionamento político ou estilo de vida. Além do mais estas imagens experienciais e tácteis são um convite positivo, um contrapeso emocional perante a habitual indecisão geral dos consumidores sobre o que fazer, ou se deverão mesmo fazer algo, relativamente às alterações climáticas. não é que os consumidores sejam indiferentes ou simplesmente egoístas, a verdade é que eles apenas se envolvem desde que os outros também o façam. Especialmente quando estes outros, na verdade são como nós (ver “Guru Joe” pag. 09). Estas não são fotografias “anti-celebridade”, elas são “fotografias anti-celebridade.” Por fim pense nas campanhas que apresentam uma série de testemunhos que desaguam no desejo de definição de uma vontade colectiva. A questão Sem a sujidade, a fuligem e a gordura, elas seriam fotografias clássicas de celebridades (Bailey ou TRankin), fundo branco, talvez para a marca Gap. Esta foto de celebridade “remisturada” fica humanizada com a palete de estilos de “sujidade”. A mensagem visual AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 0 AmbAsp Resumo 1 Estas imagens directas abordam não apenas aos receios públicos generalizados em torno da ideia de “confiança”, sobre em quem acreditar no que respeita às alterações climáticas e às suas soluções, mas também em torno da confiança nas empresas. A mensagem visual e da marca tem a ver com o romance do pragmático, com a necessidade de as pessoas fazerem algo por si próprias. Os novos guardiões Esbate a ecologia através da proveniência e da confiança. E é Algures entre marcas ou produtos neste ponto que o marketers com que prometem inverter as alterações histórias reais para contar sobre o seu climáticas ou que tentam apanhar o produto ou a sua marca irão começar a turbilhão da “força ecológica” com um criar laços fortes com os consumidores. vislumbre de “floresta” ou de “verde É uma questão de confiança – vejo forte”, existe a nova personalidade a pessoa e as imagens são retratos colectiva do “protector” (“stewardship”). ambientais no sentido mais lato da Analisemos como caso de estudo os expressão. Mostram o percurso dos anúncios da cadeia de supermercados alimentos antes de se tornarem num britânica Waitrose. Os seus anúncios produto de consumo, no campo, com a de imprensa são fotograficamente protecção benigna da natureza a olhar ousados, mostrando de forma simples por eles. Isto vai muito para além do um produtor no ambiente em que a sentimentalismo – estes ambientes não alimentação é produzida. O único texto existem para ser contemplados, aqui é a descrição do produto e o preço, bem trata-se de plantar, crescer e colher. como o nome do produtor. É uma visão benigna da natureza. AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Waitrose, UK Tal como revelámos em One Life, a figura do “Guru Joe”, o retrato do homem comum/da mulher comum, possui uma força poderosa numa era pós-heróis (veja-se o sucesso internacional da série televisiva Heroes). O carisma do marketing e da publicidade ecológica reside no apelo ao “ordinário”, ao comum, e não ao utópico. Já ninguém é indiferente ao poder da natureza, horrível e por vezes mesmo catastrófico. ⁄ “Os “protectores” são indivíduos que estão para além do sentimentalismo – estes ambientes não existem para ser contemplados, aqui trata-se de plantar, crescer e colher.” Página 0 AmbAsp Resumo 1 Novos mitos Fotógrafos, publicitários e clientes têm de matar os velhos mitos da natureza antes de eles nos matarem a nós. Não há qualquer dúvida que irá existir um excesso de clichés visuais da natureza, alguns úteis a maioria não. Não podemos deixar de ser sentimentalistas e isso não tem nada de mal. É apenas quando isso se torna na linguagem visual predefinida que esse facto se torna um impedimento à boa comunicação. A força de contrapeso será a linguagem visual à qual estamos expostos nos serviços de notícias. Quer os desastres naturais se devam ou não ao aquecimento global, estamos cada vez mais predispostos para os ver dessa forma. Os publicitários e clientes mais inteligentes saberão que sem uma mudança na linguagem visual do ambiente não conseguirão dialogar com os clientes. Necessitamos de novas histórias populares, mesmo que sejam contos de fadas reciclados, porque desde a infância que a “natureza” tem vindo a ser inculcada na nossa imaginação como algo mítico. Precisamos de novos mitos visuais que nos proporcionem o prazer da nostalgia em ícones ou histórias familiares, mas em contextos modernos de forma a podermos reconhecer a sua realidade e a fantasia. Ao colocar o tradicional no moderno, obtemos o prazer de sentir uma certa dessincronização temporal, que é exactamente o ponto em que nos encontramos com as mudanças climáticas – deixámos de viver o sonho de que podíamos controlar a natureza. É o que acontece com esta capa da Vanity Fair com Julia Roberts como uma ninfa num bosque, ladeada por George Clooney e Al Gore, que aponta AmbAsp Resumo 1 Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Vanity Fair, May 2006, US The Economist, US The New Yorker, US para uma nova mitologia, mas ainda não é um gesto com uma grandeza suficiente. Torna a natureza num fetiche. Ou as capas da Economist e da New Yorker, que reconhecem claramente a necessidade de uma nova mitologia “verde”, ligando-a a uma mitologia antiga. Ou o sistema de navegação via satélite da Sony à disposição do “Capuchinho Vermelho”, que conseguiu fugir ao horror da natureza com a ajuda da tecnologia. ⁄ Página 10 AmbAsp Resumo 1 Embrulhar o trabalho num Pantone verde um utilizar uma imagem de uma família num piquenique ou à beira de uma piscina já não resulta. Mas a invenção de uma nova linguagem visual tem a ver com revolucionar o nosso relacionamento visual com a natureza que, na verdade, já não conhecemos, porque ela mudou muito. Uma via para a nova linguagem visual será uma exploração visível da linguagem visual ecológica, testando novas formas de representação. Um anúncio recente do Alfa Romeo Spider ocupa este espaço, mostrando uma viagem de automóvel que vai aumentando e reduzindo a sua escala entre os pelos de um braço humano e os campos abertos, entre a micro-vida do corpo humano e a paisagem envolvente. É um “road movie” – mas diferente de todos os que conhecíamos. “Embrulhar o trabalho num Pantone verde ou utilizar uma imagem de uma família num piquenique ou à beira de uma piscina já não resulta.”” AmbAsp Resumo 1 finais com um final aberto; e, como já referimos antes, no tipo de imagens criadas nas campanhas da Diesel E, embora os consumidores continuem a associar a natureza a árvores e a florestas, aquilo a que eles respondem é mais divertido e curioso não lhes vendendo ideias sobre salvar o mundo nem oferecendo ideias idílicas de um Paraíso que está verdadeiramente perdido. Sony, US Alpha Romeo, UK Vislumbramos três áreas principais em que o “verde” irá ligar-se a impulsos míticos ressonantes que estão à espera de ser despertados ⁄ E depois temos a exploração da “falta de naturalidade da natureza” em imagens. Esta realidade tem vindo a verificar-se na cultura de há algum tempo a esta parte. Em Donnie Drasko (que tinha uma vida alternativa mais longa em DVD e na TV); em clips musicais como Bat for Lashes; na construção de imagens de fotógrafos como Jeff Wall (cujo programa global lhe proporcionou uma enorme exposição) e Gregory Crewdson, que criou narrativas Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 11 AspEn Extract 1 que os velhos clichés sobre a natureza são estilhaçados pelos acontecimentos, procuramos novas formas de compreender e interagir com o mundo da natureza que já não nos é tão familiar como era antes, e estas novas formas de entendimento irão ser captadas pelo místico e pela cultura popular. , JFB/Stone+ 3. Tempo + futuro Em última análise todas as emoções em torno das questões ambientais apontam para um conceito – tempo. Expressa-se na nossa experiência da natureza e da terra como algo “intemporal” que nos une, ao planeta,a algo vagamente “espiritual”, às gerações anteriores e, é claro, ao futuro. Por este motivo é provável que vejamos mais imagens de mulheres e crianças, simbolizando o crescimento e o futuro. (e pode ver exemplos deles no anexo): 1. Homem vs. natureza Não há dúvidas de que iremos continuar a ver cada vez mais imagens de morte e destruição nos meios de comunicação social. Quer isso tenha ou não a ver com as alterações climáticas, os média vão catalogá-las como tal. No mundo das imagens criativas, por isso, iremos certamente ver algumas imagens AmbAsp Resumo 1 que aludem ao poder da natureza, ao seu poder severo, à sua capacidade de gerar forças misteriosas e incontroláveis. Tem tanto a ver com a permanência como com a passagem do tempo, sobre a continuidade e a mudança, a nostalgia e o futuro – e é esse o equilíbrio difícil que a comunicação “verde” tem de procurar superar e trabalhar. 2. Esperança + união Paralelamente, já observamos o desejo por uma espécie de harmonia com a natureza, uma necessidade mais Assim se conclui o Relatório MAP, “mainstream” que vai para além dos Resumo 1. nichos dos estilos de vida. É reconfortante, aspiracional e exploratório. À medida Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional Página 12 Para adquirir o Relatório MAP completo – disponível em Inglês no formato PDF (€600) – envie-nos um e-mail para [email protected]. gettyimages.com ©2008 Getty Images® Todas as imagens apresentadas nesta publicação encontram-se protegidas ao abrigo da legislação dos EUA e das normas internacionais sobre direitos de autor, e não podem ser reproduzidas sem o prévio consentimento expresso da Getty Images. Resumo 1 200514499-001, Frank Schwere/Stone+ AmbAsp Relatório MAP 2 Ambientalismo Aspiracional
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