clique aqui para fazer o

Transcrição

clique aqui para fazer o
TV GLOBO
ACADEMIA BRASILEIRA DE CINEMA
O
brigado pela presença de vocês nesta noite, para a
entrega de prêmios dos melhores do cinema brasileiro.
Aqui estamos para festejar os cineastas e os filmes que
se destacaram no ano passado. É a noite mais esperada
do cinema brasileiro. Posso afirmar que a disputa vai ser dura.
Produções de peso figuram entre as finalistas e não me atreveria
a fazer qualquer prognóstico. Tenho certeza de que qualquer dos
finalistas será um grande representante do nosso cinema. Isso me
enche de orgulho, porque como bom dinossauro, lembro quando
nossa produção era de dois ou três filmes por ano. Agora, os
membros da Academia têm cada vez mais dificuldade de escolher
os melhores dentre os finalistas. Os deste ano, então, deram um nó
na nossa capacidade de escolha. Não foi fácil. Para mim, não foi.
Mas os resultados já estão no envelope que a PwC vai trazer daqui
a pouco. Ou seja, para o cinema brasileiro e seus cineastas, não há
missão impossível. Voltamos ao Theatro Municipal e contamos com
o patrocínio da TV GLOBO através da Lei Federal de Incentivo à
Cultura. Obrigado pela presença de todos. Vamos começar a festa.
Roberto Farias
Presidente
E
star em movimento para fazer parte da vida das pessoas. Para estar com elas onde quer que elas estejam.
Para surpreender e conectar. Para informar e compartilhar. Para entreter e encantar. Educar e desenvolver.
A Globo está em movimento para acompanhar o mundo,
a vida e você. Mantendo os compromissos que sempre pautaram a sua história, e que sempre estiveram presentes na sua
relação com o cinema.
Todos os anos, a Globo leva às telas, através da Globo Filmes,
a emoção e o talento nacional, valorizando a diversidade cultural do país. Procurando encantar milhões de brasileiros,
tão diferentes, de todas as regiões, fazendo um cinema com
o jeito, a cara e a língua do Brasil.
Ao participar do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro,
a Globo celebra a presença do brasileiro nas salas de cinema
para prestigiar a sua própria cultura. Aposta no talento dos
seus profissionais para construir uma obra audiovisual cada
vez mais qualificada e plural. E aplaude, junto com o público,
a arte e a criatividade nacional em toda a sua variedade de
conteúdo e pluralidade de gêneros.
M ELHOR
LONG A-M ETR AGEM
DE ficç ão
CINE HOLLI Ú DY
GRANDE PRÊMIO
FA R OES T E C A BO CLO
DO CINEMA BRASILEIRO
FLOR ES R A R A S
&
HOMENAGEM A DOMINGOS OLIVEIRA
TODAS AS MULHERES DO MUNDO
O SOM AO R ED OR
TAT UAGE M
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE FICÇ ÃO
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
FA ROESTE C A BOCLO
CINE HOLLIÚDY
DE H A L DER G OM ES
PR ODUÇ ÃO : H A L DER G OM ES E DAY A NE QU EIR OZ
P OR ATC E N T R E T E NI M E N TOS
Na década de 70, no interior do Ceará, a chegada da televisão afastou as pessoas das salas de cinema.
Mas Francisgleydisson, proprietário do Cine Holliúdy, um pequeno cinema da cidade assume a missão
de manter viva a experiência cinematográfica. Tendo como origem o curta-metragem de mesmo nome,
“Cine Holliúdy” tem como atrativos o resgate dos filmes antigos e clássicos de kung fu com imagens toscas,
dublagem sem sincronia e adaptações, além de ser falado em “cearês” com legendas.
8
DE R E NÉ S A M PA IO
PR ODUÇ ÃO : BI A NC A DE F EL IPPES
P OR G ÁV E A FIL M ES E PR ODUÇ ÕES , M A R C EL L O M A I A
P OR R EPÚ BL IC A PU R EZ A E R E NÉ S A M PA IO
P OR F O G O C ER R A D O FIL M ES
João quer mudar de vida e deixa Santo Cristo em busca de uma vida melhor em Brasília. Na capital,
procura o primo traficante Pablo, com quem passa a trabalhar. Ele agora é João de Santo Cristo, traficante e
carpinteiro que se apaixona por Maria Lúcia, filha de um senador. Os dois começam uma relação marcada
pela paixão e pelo romance, mas logo João se verá em meio a uma disputa com o playboy e traficante
Jeremias, que coloca tudo a perder.
9
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE FICÇ ÃO
FLOR ES R A R A S
DE BR UNO B A R R E TO
PR ODUÇ ÃO : LUC Y B A R R E TO E PAU L A B A R R E TO
P OR LC B A R R E TO E FIL M ES D O EQUA D OR
“Flores raras” conta a história de amor entre a poetisa americana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota
de Macedo Soares. O pano de fundo do romance é, por um lado, a construção do Parque do Flamengo, no Rio
de Janeiro, obra fundamental que consumiu a vida da brasileira. Por outro, a insegura e tímida Bishop encontra
equilíbrio ao chegar ao Brasil e na relação que estabelece com Lota. Criam uma família, adotam uma filha, mas
não há um final feliz. “Eu sempre quis que o título fosse ‘A Arte de Perder’, por que o filme conta uma história
de amor para falar da perda, esse sentimento tão vertical e universal”, definiu o diretor Bruno Barreto.
10
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
O SOM AO R EDOR
DE K L EBER M E ND ONÇ A FIL HO
PR ODUÇ ÃO : E M IL IE L ESC L AU X
P OR CI NE M A SC ÓPIO PR ODUÇ ÕES
A vida numa rua de classe média na zona sul do Recife toma um rumo inesperado após a chegada de uma
milícia. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada,
outros passam por momentos de extrema tensão. A região é praticamente controlada por Francisco, uma
espécie de senhor de engenho moderno, proprietário de diversos imóveis do bairro que é quem permite
a chegada do “serviço de segurança” liderado por Clodoaldo. No filme ambientado na própria rua onde
vive o diretor Kleber Mendonça, o bairro Setúbal, várias histórias se entrelaçam para compor uma crônica
que reflete sobre história, violência e barulho.
11
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE FICÇ ÃO
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
TAT UAGEM
DE HILTON L AC ER DA
PR ODUÇ ÃO : JOÃO V IEIR A JR , C HIC O R IBEIR O E OFIR FIG U EIR ED O
P OR R EC PR ODU TOR ES A SSO CI A D OS
M ELHOR
LONG A-M ETR AGEM
doc um en tá r io
A LUZ D O TOM
D OSSIÊ J A NG O
ELEN A
JORGE M AU TNER - O FILHO D O HOLO C AUS TO
O DI A QUE DUROU 21 A NOS
S ÃO SILV ES T R E
Recife, 1978. Um grupo de artistas provoca a moral e os bons costumes pregado pela ditadura militar. Em um cabaré
nordestino aconteciam os espetáculos da trupe, conhecida como Chão de Estrelas. Dirigida por Clécio Wanderley,
o grupo apresenta espetáculos de resistência política e considerados subversivos. Neste ambiente de liberdade,
contraposto ao que acontecia pelo país, se dá o encontro que muda a vida de Clécio: ele se apaixona pelo o soldado
Fininha, um garoto de 18 anos.
1 2
1 3
M ELHOR LONG A-M E T R AGEM D O C UM EN TÁ R IO
A LUZ DO TOM
DE NEL SON PER EIR A D OS S A N TOS
PR ODUÇ ÃO : M A R CI A PER EIR A D OS S A N TOS
P OR R EGI N A FIL M ES LT DA E M AU R ÍCIO A NDR A DE R A MOS
P OR V IDEOFIL M ES
“A luz do Tom” aborda a relação do maestro e compositor Tom Jobim com mulheres. E são três delas que
recontam que foi este homem e artista: Helena Jobim, irmã e autora da biografia-base do filme, e as esposas
Thereza Hermanny e Ana Lontra. Diferentemente do documentário anterior – “A música segundo Tom Jobim”
–, este traz um estilo mais convencional construindo através de entrevistas um retrato intimista do artista Tom.
14
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
DOSSIÊ JA NG O
DE PAU L O HE NR IQU E F ON T E NEL L E
PR ODUÇ ÃO : PAU L O M E ND ONÇ A
P OR C A N A L BR A SIL
“Dossiê Jango” reabre as discussões sobre o motivo da morte, em 1976, de João Goulart, único presidente a
morrer no exílio. Recuperando informações históricas, o documentário traça um panorama sobre
a história do presidente eleito democraticamente e expulso do cargo pelo golpe militar de 1964. Com
argumento de Paulo Mendonça e Roberto Farias, o documentário abre perspectivas sobre o caso envolvido
em circunstâncias nunca esclarecidas sobre sua morte na Argentina, e seu enterro no Brasil sem que fosse
permitida uma autópsia, reforçando a tese do assassinato.
1 5
M ELHOR LONG A-M E T R AGEM D O C UM EN TÁ R IO
ELEN A
DE PE T R A C OS TA
PR ODUÇ ÃO : PE T R A C OS TA
P OR BUSC A V IDA FIL M ES
Elena queria ser atriz de cinema. Imagens de arquivo da família revelam seu perfil frágil e sensível que não
suportou as frustrações e a levou ao suicídio. Sua irmã mais nova, Petra Costa, diretora do filme, reelabora
a relação amorosa com Elena e a perda, por meio de um documentário subjetivo e poético construído através
de pistas como cartas e diários, que constroem a linha narrativa da história. Vinte anos se passaram até que
Elena fosse outra vez encontrada pela memória afetiva de sua irmã treze anos mais nova.
16
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
O DI A QUE DUROU 21 A NOS
DE C A M IL O TAVA R ES
PR ODUÇ ÃO : K A R L A L A DEI A
P OR PEQU I FIL M ES
O golpe militar de 1964 no Brasil parecia para muitos um momento que logo seria superado, mas a realidade se mostrou mais dura: durante 21 anos o país viveu sob a tutela de militares. A permanência de um regime de exceção não foi
gratuita. Era parte de uma ação mais ampla que atingiu toda a América Latina e foi articulada no norte do continente.
O documentário “O dia que durou 21 anos” revela os bastidores da ação norte americana e sua política de controle a
fim de impedir a “o processo de esquerdização do Brasil”.
17
M ELHOR LONG A-M E T R AGEM D O C UM EN TÁ R IO
JORGE M AU TNER O FILHO DO HOLOC AUSTO
DE PEDR O BI A L E HEI TOR D ’A L I NC OU R T
PR ODUÇ ÃO : PAU L O M E ND ONÇ A
P OR C A N A L BR A SIL E PEDR O BI A L
Imagens raras, depoimentos e muita música recontam a vida do multifacetado artista Jorge Mautner. Filho de
refugiados do Holocausto que escolheram o Brasil para viver, Mautner descobriu na cultura brasileira
os elementos fundamentais para sua criação e sua subversão. Gerou-se, a partir daí, não apenas um músico, mas
um poeta, um performer, um pensador referência de várias gerações. As imagens contam, os depoimentos revelam
e o documentário constrói o inventário de uma das figuras fundamentais do movimento tropicalista brasileiro.
18
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
SÃO SILV ESTR E
DE L I N A C H A M IE
PR ODUÇ ÃO : DE NISE G OM ES E PAU L A C OSENZ A
P OR BOSS A NOVA FIL M S E L I N A C H A M IE
P OR GIR A FA FIL M ES
“São Silvestre” é mais do que um documentário, é uma quase-ensaio poético sobre a cidade de São Paulo através
das imagens geradas por câmeras acopladas a bicicletas e ao corpo de atores-corredores como Fernando Alves
Pinto. A diretora Lina Chamie reafirma a tese de que o filme transcende o gênero: “É um filme sobre os sonhos
(onde há o homem, há o sonho), sobre o asfalto ou sobre o céu. É um filme sobre superação, transcendência.
É um filme que se faz na experiência do espectador”.
19
M ELHOR
LONG A-M ETR AGEM
INFA N TIL
COR DA BA M BA
GRANDE PRÊMIO
DO CINEMA BRASILEIRO
&
HOMENAGEM A DOMINGOS OLIVEIRA
M E U PÉ DE L A R A NJ A LI M A
M INHO C A S
TODAS AS MULHERES DO MUNDO
TA IN Á – A OR IGE M
M ELHOR LONG A -M ET R AGEM INFA N TIL
COR DA BA M BA
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M EU PÉ DE L A R A NJA LIM A
DE EDUA R D O G OL DE NS T EI N
PR ODUÇ ÃO : EDUA R D O G OL DE NS T EI N E K AT YA G OL DE NS T EI N
P OR A ION CI NE M ATO GR Á FIC A LT DA .
DE M A R C OS BER NS T EI N
PR ODUÇ ÃO : K AT I A M AC H A D O
P OR PÁ SS A R OS FIL M S D O BR A SIL AU DIOV IS UA IS LT DA .
Maria tem 10 anos, nasceu no circo e é criada por seus padrinhos: a mulher barbada e o engolidor de
fogo. Mas ela é mandada para a casa da avó, na cidade, e não consegue lembrar de seu passado e de seus
pais. Da janela do quarto, Maria atravessa sobre uma corda bamba para a dimensão do imaginário.
Lá, irá recuperar sua memória e encontrar a possibilidade de seguir adiante. “Corda bamba” é adaptado
do livro da escritora Lygia Bojunga Nunes publicado em 1979.
Baseado na obra de José Mauro de Vasconcelos, o filme conta a história de Zezé, um menino pobre,
um menino pobre e bem levado que vive no interior de Minas Gerais. Seu principal refúgio é um
pé de laranja lima, uma espécie de parceiro e confidente. É para a árvore que Zezé desabafa suas
frustrações e conta suas alegrias e traquinagens até que ele conhece o misterioso Portuga,
que se torna seu melhor amigo. “Meu pé de laranja lima” já teve uma versão cinematográfica
em 1970, de Aurélio Teixeira, e foi tema de três telenovelas.
2 2
2 3
M ELHOR LONG A -M ET R AGEM INFA N TIL
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M INHOC A S
DE PAOL O C ON T I
PR ODUÇ ÃO : PAOL O C ON T I P OR A NI M A K I NG PR ODUÇ ÕES ,
PR OMO Ç ÕES A R T ÍS T IC A S E CI NE M ATO GR Á FIC A S
E C OM LT DA E PAU L O BO C C ATO
P OR GL A Z E N T R E T E NI M E N TO LT DA .
A partir do sucesso com o curta-metragem infantil “Minhocas”, de 2005, é criado o longa-metragem em
stop motion de mesmo título. Primeira experiência na técnica no Brasil, o filme foi realizado a partir de
600 mil fotos para contar a história de Júnior, uma minhoca que vive uma crise típica de pré-adolescentes.
Ao lado de Nico, ele quer provar aos colegas que não é mimado pela mãe e acaba se metendo numa
enrascada ao ter que enfrentar o vilão tatu-bola.
2 4
TA INÁ – A OR IGEM
DE R OS A NE S VA R TM A N
PR ODUÇ ÃO : PEDR O R OVA I E V IR GI NI A L I M BER GER
P OR SI NC R O CI NE PR ODUÇ ÕES CI NE M ATO GR Á FIC A S
A índia Tainá, já conhecida de filmes anteriores de 2001 e 2004, retorna as telas para conhecermos
sua origem. Filha de Maya, vítima de piratas da biodiversidade, a menina órfã é abrigada pelas raízes
da árvore sagrada Sapopema, até que o pajé Tigê a encontra. Só aos 5 anos a menina retorna à tribo,
no momento em que estão escolhendo um novo líder defensor da natureza. Só que este papel é
proibido às mulheres. Mesmo assim, como heroína que é, ela se junta à menina da cidade Laurinha e
ao índio nerd Gobi, para enfrentar os mal feitores e desvendar sua própria história.
2 5
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M ELHOR
LONG A-M ETR AGEM
DE A NIM AÇ ÃO
GRANDE PRÊMIO
DO CINEMA BRASILEIRO
&
HOMENAGEM A DOMINGOS OLIVEIRA
2 6
M INHO C A S
UM A HIS TÓR I A DE A MOR E F Ú R I A
TODAS AS MULHERES DO MUNDO
2 7
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE A NI M AÇ ÃO
M INHOC A S
DE PAOL O C ON T I
PR ODUÇ ÃO : PAOL O C ON T I
P OR A NI M A K I NG
PR ODUÇ ÕES , PR OMO Ç ÕES A R T ÍS T IC A S E CI NE M ATO GR Á FIC A S
E C OM LT DA E PAU L O BO C C ATO
P OR GL A Z E N T R E T E NI M E N TO LT DA .
A partir do sucesso com o curta-metragem infantil “Minhocas”, de 2005, é criado o longa-metragem em stop
motion de mesmo título. Primeira experiência na técnica no Brasil, o filme foi realizado a partir de 600 mil
fotos para contar a história de Júnior, uma minhoca que vive uma crise típica de pré-adolescentes. Ao lado
de Nico, ele quer provar aos colegas que não é mimado pela mãe e acaba se metendo numa enrascada ao ter
que enfrentar o vilão tatu-bola.
2 8
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
UM A HISTÓR I A DE A MOR E F ÚR I A
DE LU I Z BOL O GNESI
PR ODUÇ ÃO : C A IO G U L L A NE , FA BI A NO G U L L A NE ,
DÉBOR A I VA NOV E G A BR IEL L AC ER DA
P OR G U L L A NE EN T R E T ENI M E N TO, L A ÍS BODA NZ K Y,
LU IZ BOL O GNESI E M A R C OS B A R R E TO
P OR BU R I T I FIL M ES
Um drama épico que conta a história do Brasil através de seus momentos mais marcantes. São 600 anos
traçados entre as batalhas entre tupinambás e tupiniquins antes mesmo da chegada dos europeus até
o ano 2096 quando se trava uma guerra pela água. O narrador é um guerreiro tupinambá que começa
a narrar eventos ocorridos do país em 1566 e sobrevive há séculos como personagem de diversos
momentos históricos, enquanto busca a ressurreição de sua amada Janaína.
2 9
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M ELHOR
LONG A-M ETR AGEM
DE COM ÉDI A
CINE HOLLI Ú DY
GRANDE PRÊMIO
COLEG A S
DO CINEMA BRASILEIRO
M ATO SE M C ACHOR R O
&
HOMENAGEM A DOMINGOS OLIVEIRA
TODAS AS MULHERES DO MUNDO
M E U PA SS A D O M E CONDEN A
M INH A M Ã E É UM A PEÇ A – O FIL M E
3 0
31
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE COM ÉDI A
CINE HOLLIÚDY
DE H A L DER G OM ES
PR ODUÇ ÃO : H A L DER G OM ES E DAY A NE QU EIR OZ
P OR ATC E N T R E T E NI M E N TOS
Nas palavras do diretor Halder Gomes, “Cine Holliúdy é uma homenagem ao cinema, à música e ao Bruce Lee”.
Uma homenagem contada através da saga de Francisgleydisson, proprietário do Cine Holliúdy, para levar de volta
às salas de cinema o público que acabava de conhecer a televisão. Na ocasião do lançamento, o ator-protagonista
Edmilson Filho disse: “O filme chega para se afirmar como uma forma de comédia em que o público se se identifica
e se vê na tela. Isso é bom e pode trazer mais produções dessa natureza, e é uma forma de colocar a cultura de um
povo pela linguagem para outras partes do Brasil”.
3 2
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
COLEG A S
DE M A R C EL O G A LVÃO
PR ODUÇ ÃO : M A R C EL O G A LVÃO
P OR G ATA CI NE PR ODUÇ ÕES
Stallone, Aninha e Márcio são grandes amigos que vivem juntos em um instituto para portadores da síndrome
de Down, ao lado de vários outros colegas. Apaixonados por cinema e inspirados pelo filme Thelma & Louise,
eles roubam o carro do jardineiro e fogem. A felicidade é o objetivo que se traduz para Márcio em voar como um
pássaro, para Aninha em arrumar um bom partido para se casar e para Stalone em ver o mar pela primeira vez.
No caminho para Buenos Aires, eles se envolvem em várias aventuras e descobrem o sabor da liberdade.
3 3
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE COM ÉDI A
M ATO SEM C ACHOR RO
DE PEDR O A MOR I M
PR ODUÇ ÃO : EL I A NE F ER R EIR A
P OR M I X ER E M A LU M IR A NDA P OR LU PA FIL M ES
Filme de cachorro. A quem jure que o gênero existe. Estão lá um casal e um cão que os une. Mas em
“Mato sem cachorro”, Deco e Zoé acabam se separando e o animal fica com ela: a parte mais pragmática
da história. Inconformado, Deco se junta ao primo Leléo para tentar recuperar o antigo amor que já tem
um novo relacionamento. Um destaque na história é o próprio cachorro Guto, que desmaia em situações
de extremo estresse criando momentos inusitados na história.
3 4
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M EU PA SSA DO M E CONDENA
DE J U L I A R EZ E NDE
PR ODUÇ ÃO : M A R I Z A L E ÃO
P OR AT I T U DE PR ODUÇ ÕES
Baseado na série de televisão de mesmo nome, “Meu passado me condena” conta a história do encontro
entre Fábio e Miá: um caso de amor à primeira vista. Em apenas um mês eles se casam e decidem viajar
à Europa em lua de mel. A opção é por um cruzeiro onde também estão seus ex-namorados Beto,
um cara bem sucedido, e Laura, paixão platônica de Fábio. O filme é dirigido por Júlia Rezende,
que criou a série de TV com a roteiristas Tati Bernardi.
3 5
M ELHOR LONG A -M E T R AGEM DE COM ÉDI A
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
M INH A M Ã E É UM A PEÇ A – O FIL M E
DE A NDR É PEL L E NZ
PR ODUÇ ÃO : I A FA BR I T Z
P OR M IGDA L FIL M ES
Dona Hermínia é uma figura. Divorciada, dedica a vida ao casal de filhos, mas o faz de forma excessiva.
É controladora e quase histérica em seu comportamento sem nenhuma autocrítica. No dia em que descobre que
os filhos acham aborrecida a maneira como os controla, resolve deixá-los sozinhos para ver como se viram sem a sua
presença e parte para a casa da Tia Zélia. Na sua trajetória em cena, Hermínia tem que encarar vizinhos, a irmã Iesa,
o ex-marido e sua atual mulher bem mais jovem.
3 6
3 7
3 8
Halder Gomes é diretor,
produtor e roteirista cearense
que se tornou conhecido
por seus curtas-metragens
“Cine Holiúdy – O astista
contra o caba do mal”
(2004) e “Loucos de futebol”
(2007). Seus dois primeiros
longas foram lançados
diretamente em homevideo:
o independente “Sunland
Heat –
No calor da terra do sol”
(2004) e a produção
americana “Cadáveres 2”
(2008). Ao lado de Glauber
Filho, Halder dirigiu o
drama espírita “As mães
de Chico Xavier” (2011).
Ele também participou do
roteiro e produção de “Area
Q” (2011), de Gerson
Sanginitto, uma parceria entre
Brasil e Estados Unidos .
“Quando tive a
da ideia do filme,
pensei: ‘por que
ninguém pensou
em fazer esse filme
antes?’ E quando
estava rodando
entendi o porquê.
Era quase impossível
de ser feito. Era
muito complexo.
Foi o filme mais
difícil que já realizei”,
declarou o diretor
CI NE M A
Heitor Dhalia sobre
“Serra Pelada”.
O filme que se passa
no garimpo do Pará,
nos anos 80, e conta
a história de Juliano
e Joaquim, que
como muitos outros
brasileiros, saíram
de sua cidade em
busca da riqueza e
acabaram tendo suas
vidas transformadas.
BR A SIL EIR O
2 014
KLEBER
MENDONÇA FILHO
D O
POR O SOM AO REDOR
POR TATUAGEM
POR SERR A PELADA
HEITOR DHALIA
POR CINE HOLLIÚDY
HALDER GOMES
POR FLORES R AR AS
BRUNO BARRETO
“O meu grande desafio foi
contar essa história com toda
a sua complexidade e poesia
da maneira mais acessível e
emocionante possível. Tenho
certeza que consegui, pela
reação do público”, diz Bruno
Barreto sobre “Flores raras”,
filme que conta a história
de amor entre a poetisa
americana Elizabeth Bishop
e a arquiteta brasileira Lota
de Macedo Soares. Sobre suas
opções estéticas na direção
deste que é seu 19º. filme,
Bruno declarou:
“O ser humano é conservador,
na sua essência. A vontade
de que as coisas mudem é um
hábito adquirido. Por isso
decidi contar essa história
de amor fora da curva,
de uma forma bem clássica”.
PR Ê M IO
HILTON LACERDA
GR A NDE
M ELHOR DIR EÇ ÃO
Pela primeira vez, Hilton
Lacerda se aventura nos
campos da direção de
longa-metragem de ficção
com um filme sensível,
sobre o afeto e a repressão.
É “Tatuagem”, a história do
encontro entre Clécio, um
artista eclético, e Fininha,
um soldado. um encontro
de mundos: o mundo do
cabaré, da arte do Chão de
Estrelas com sua subversão,
alegria e homossexualidade
e o militar com a ditadura,
rigidez e atrocidades. Sobre
o filme que levou 7 anos
para ser realizado, Lacerda
declarou: “Dizer que hoje é
mais simples fazer cinema por
causa da facilidade de suportes
não é verdade. Até porque a
banalização compromete o
bom resultado”.
“O som ao redor” é o primeiro
longa-metragem dirigido
por Kleber Mendonça Filho,
conhecido por diversos
curtas-metragens como “Vinil
verde”, “Noite de sexta manhã
de sábado”, “Recife frio” entre
outros, além de seu trabalho
como crítico de cinema.
Depois de ter homenageado
em seus filmes diretores
como John Carpenter, Chris
Marker e Vittorio De Sicca,
Kleber Mendonça quis em
“O som ao redor” deixar tudo
mais lacônico, como definiu:
“O assunto partir do artista
diretamente pode moldar de
maneira muito dura o olhar
do observador, e isso é algo
que quero evitar”.
3 9
GR A NDE
Nesta adaptação de
“O tempo e o vento”, de
Érico Veríssimo, optou-se
em contar a história pela
ótica da personagem Bibiana
e, então, foi feita escolha
da atriz pelo diretor Jayme
Monjardim. “Quando o
meu coração me disse que
eu tinha que ir em cima do
amor da Bibiana, fechei com
a Fernanda (Montenegro).
Era muito importante para
mim a presença dela, pelo
respeito com o público, pelo
que ela representa... Ela tem
um pouco de Bibiana, ela foi
a chave do projeto.
Ela representa todas as
Bibianas do país”.
4 0
Em seu 14º. filme da carreira,
pela primeira vez, Glória
Pires atuou em inglês para
interpretar a arquiteta
brasileira Lota de Macedo
Soares, que vive um romance
com a poetisa americana
Elizabeth Bishop. “Elas
viveram cerca de 15 anos
juntas, construíram uma casa
juntas. Bishop se redescobriu
nesse período, e Lota pôde
exercitar seu lado protetor.
Ela era muito protetora com
todos os amigos, era uma mãe
para eles. O filme faz uma
ampla discussão de todos
esses temas: duas pessoas
de culturas diferentes e
mesmo sexo, vivendo aquela
realidade no Brasil dos anos
50”, declarou Glória.
“Ela é uma rosa no
meio daquele cenário
seco. Ela está ali para
segurar a bronca entre
João de Santo Cristo
e Jeremias, é a doçura
da história”, assim Ísis
Valverde definiu Maria
Lúcia, em entrevista no
lançamento do filme
em São Paulo. Para
construir a personagem, Isis contou com
a ajuda da mãe de Renato Russo, Carmem
Manfredini, que rece-
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
2 014
SOPHIE
CHARLOTTE
COMO ZOÉ
POR MATO SEM
CACHORRO
beu o elenco na casa
da família em Brasília.
Carmem mostrou fotos
explicando que Maria
Lúcia era inspirada
em várias das amigas
de Renato. Assim, Isis
estudou as reações nos
retratos e procurou
encaixar diversos elementos na personagem
durante os três meses
de preparação ao lado
de Fabrício Boliveira e
Felipe Abib.
BR A SIL EIR O
COMO TEREZA
POR SERR A PELADA
LEANDR A LEAL
COMO MARIA LUCIA
POR FAROESTE CABOCLO
ISIS VALVERDE
COMO LOTA DE
MACEDO SOARES
POR FLORES R AR AS
GLORIA PIRES
FERNANDA
MONTENEGRO
COMO BIBIANA
POR O TEMPO E O VENTO
M ELHOR AT R IZ
Zoé se cansa da falta de
atitude e perspectiva de seu
companheiro Deco e resolve
partir para outra levando o
que uniu o casal: o cachorro
Guto. Leandra Leal, que
interpreta o lado prático e
equilibrado do casal, declarou
que aceitou fazer o filme por
conta da história cativante e
bem escrita, apesar da trama
parecer bem tradicional.
“É um filme fofo, mas não
é bobo”, declarou a atriz
em entrevista na época do
lançamento.
Tereza é uma prostituta que
aos 13 anos é resgatada pelo
Coronel Carvalho, de quem
fica noiva. Seria sua salvação
se não aparecesse o garimpeiro
Juliano. Tereza vive uma
relação secreta com o exboxeador que não se conforma
com o futuro casamento.
O rumo de sua vida muda e
Tereza volta para o prostíbulo.
A estreia de Sophie Charlotte
rendeu elogios de seu colega
de cena Nachtergaele:
“Ela é tão nova, mas tão sábia.
Ela entrou nessa zona de uma
forma tão profissionalmente
arriscada que fiquei
impressionado”.
4 1
4 2
Em seu primeiro papel
como protagonista, Fabrício
Boliveira vê em João de Santo
Cristo uma característica
essencial do brasileiro que é
a perseverança. “Está sempre
tentando, sempre correndo
atrás”, declarou Fabrício em
entrevista, acrescentando:
“Brinco um pouco com o mito
de Édipo, cujo destino trágico,
do qual não pode fugir, é
previsto pelo oráculo.
O João é negro e pobre,
ou seja, também não tem
escapatória, mas tenta fugir
do próprio destino”. Para
construir seu personagem,
Fabrício usou seu repertório
iniciado aos 15 anos no
teatro amador na Bahia, na
faculdade de teatro da UFBA,
na Companhia Baiana de
Patifaria, além do aprendizado
das aulas de balé e dança que
ajudaram nas cenas de ação.
No filme ambientado no
Recife de 1978, Irandhir é
performer e agitador cultural
que cuida do cabaré Chão
de Estrelas, um espaço
tão anárquico quanto sua
referência: o Vivencial,
frequentado por artistas,
intelectuais e o público
gay. Ali o regime militar
era constestado por meio
do deboche. “Havia uma
preocupação em dar uma
característica de grupo ao
núcleo do Chão de Estrelas.
Então o Hilton e a produção
do filme levaram os atores para
esse espaço para que a gente
tivesse essa vivência cotidiana.
Quando tive acesso ao o
Rodrigo e ao Jesuíta, tive o
estímulo inicial para construir
esse papel. Foi determinante
para mim”, conta.
Clodoaldo oferece serviços
de segurança e é levado a
um bairro de classe média
do Recife por Francisco,
proprietário de diversos
imóveis no local e que é uma
espécie de representantes dos
antigos coronéis do Nordeste.
Clodoaldo é interpretado
por Irandhir dos Santos, que
estreou no cinema em “Tropa
de Elite 2” e se estabeleceu
como uma das maiores
revelações da dramaturgia
brasileira, emendando
grandes atuações como o
poeta maldito de “A Febre
do Rato” e com participações
de diversos personagens e
tipos em longas como “Viajo
Porque Preciso, Volto Porque
te Amo”, no qual é o narradorprotagonista.
BR A SIL EIR O
COMO FININHA
POR TATUAGEM
Jesuíta Barbosa, que dá vida
a Fininha, fez um teste para
o filme “Tatuagem” quando
ainda estava na faculdade,
em Fortaleza. “O diretor
assistente fez um teste lá e deu
certo, aí viajei para São Paulo
para ler o roteiro. Quando
fui para Olinda já sabia que
iria fazer o filme, fiquei cerca
de um mês fazendo testes
juntamente com o Ariclenes
(Barroso) para saber quem
faria o Fininha e o soldado
Gusmão. Foi quando peguei
o papel”, contou o ator sobre
o seu papel de estreia que
o levou a outros trabalhos
com muita gente conhecida.
“Tento lidar naturalmente.
Às vezes fico meio assustado,
pois trabalho com muita gente
interessante e que admiro.
Tento deixar as coisas fluírem”.
2 014
WAGNER MOUR A
CI NE M A
COMO THEO GADELHA
POR A BUSCA
D O
JESUÍTA BARBOSA
COMO CLODOALDO
POR O SOM AO REDOR
COMO CLÉCIO
POR TATUAGEM
IR ANDHIR SANTOS
COMO JOÃO DE
SANTO CRISTO
POR FAROESTE CABOCLO
FABRÍCIO BOLIVEIR A
COMO
FR ANCISGLEYDISSON
POR CINE HOLLIÚDY
EDMILSON FILHO
“O Francysgleydson (protagonista) é o alter-ego da luta pra
fazer cinema independente,
a determinação, coragem,
ousadia, empreendedorismo,
sonhos… O Valdisney é a
lembrança de um garoto que
viveu a infância no interior do
Ceará, na década de 70, onde
sonhar era a maior ferramenta
para chegar em outros lugares,
culturas e profissões”, contou
Halder Gomes sobre o personagem vivido por Edmilson
Filho, ator que já trabalhou
no cinema, televisão e teatro e
iniciou a carreira com 17 anos.
Hoje, Edmilson vive em Los
Angeles (Estados Unidos),
onde trabalha como professor
de taekwondo, paixão que
nutre desde a infância.
PR Ê M IO
IR ANDHIR SANTOS
GR A NDE
M ELHOR ATOR
No thriller dramático
“A Busca”, Wagner Moura
vive Théo Gadelha, um
médico casado com Branca.
Eles são pais de Pedro,
um rapaz de 15 anos que
foge de casa na véspera do
aniversário. Mais do que um
filme de suspense,
“A busca” é uma drama
de relacionamento em
cujo centro está Théo, que
além de ter que enfrentar
a maratona da procura do
filho, se vê diante de outros
conflitos: a mulher que se
separar e o seu mentor que
está à beira da morte.
4 3
4 4
Sobre sua participação no
filme de Halder Gomes, Ana
Marlene relata: “Estar no Cine
Holiúdy, fazer parte dessa
equipe é um presente.
A proposta do filme de contar
uma parte da nossa história,
mostrar nosso jeito bem
humorado de encarar a vida,
nossa vontade de sempre ir em
frente e não desistir, mesmo
diante das dificuldades, me
deixou bem a vontade, dentro
da minha realidade, diante
da minha história. A mãe do
Valdisney é uma dessas mães,
que até por não saber que é, se
torna engraçada. Só tenho a
agradecer por fazer parte desse
momento”.
“Bonitinha, mas
ordinária” é a adaptação de uma peça de
Nelson Rodrigues
que conta a história
de Edgar, um homem simples, dividido pela proposta de
casar-se por dinheiro
com a filha do seu
chefe, Maria Cecília
ou permanecer na
pobreza ao lado de
D O
CI NE M A
2 014
SANDR A
CORVELONI
BIANCA
COMPAR ATO
Ritinha, seu grande
amor. Nesta versão,
dirigida por Moacyr
Goés, Angela Leal
vive Dona Berta,
uma senhora enlouquecida a partir de
um episódio traumático do passado.
Desde então tem o
estranho hábito de
andar para trás.
BR A SIL EIR O
COMO DONA CARMINHA
POR SOMOS TÃO JOVENS
COMO DONA BERTA
POR BONITINHA,
MAS ORDINÁRIA
ÂNGELA LEAL
POR CINE HOLLIÚDY
COMO MÃE DO
WALDISNEY
ANA MARLENE
COMO IESA
POR MINHA MÃE
É UMA PEÇA – O FILME
ALEXANDR A
RICHTER
Iesa é irmã mais nova de
Hermínia, a mãe do título
do filme. Interpretada por
Alexandra Richter, ela
representa um contraponto
dramático e recheado de
humor à protagonista. Em
especial em cenas nas quais
Iesa e Hermínia disputam
um móvel deixado como
herança após a morte da mãe
ou, ainda, quando discutem
até que ponto o próprio
comportamento pode afetar
e influenciar os filhos. Afinal,
ambas condenam quem fuma,
mas, contraditoriamente, são
fumantes.
PR Ê M IO
COMO CARMEM TEREZA
POR SOMOS TÃO JOVENS
GR A NDE
M E L H O R A T R I Z C O A D J U VA N T E
Em “Somos tão jovens”,
Bianca Comparato
interpreta Carmem Teresa,
irmã mais nova do líder do
Legião Urbana e uma das
idealizadoras do projeto,
que acompanhou de perto
as filmagens. “Conversamos
muito”, conta Bianca, “mas
a Carmem sempre dava a
opinião dela quando achava
que estávamos fazendo algo
errado. E isso foi muito
bom. Às vezes, eu e o Thiago
[Mendonça, que vive o Renato
Russo] éramos carinhosos
em uma cena. Aí ela virava e
falava: ‘Não é assim, a gente
era mais briguento, pode ser
mais agressiva Bianca’”. Para
compor a personagem, Bianca
contou com o apoio da família
de Renato Russo que mostrou
diários, fotografias e várias
coisas. “A Carmem é uma
pessoa leve, cheia de humor
e muito esperta, então foi
demais vivê-la”.
Carminha Manfredini,
mãe de Renato Russo,
acompanhou de perto as
filmagens de “Somos tão
jovens”, apoiando a recriação
de si mesma através da
personagem vivida por
Sandra Corveloni. A atriz,
desde o prêmio em Cannes,
em 2008, por “Linha de
passe”, de Walter Salles
e Daniela Thomas, tem
estrelado várias produções
no cinema e na televisão. No
entanto, sua carreira já era
conhecida no teatro paulista
não apenas como atriz, mas
também como diretora.
4 5
4 6
O ator Bruno Torres tocou
bateria quando mais novo
e é tão brasiliense quanto
as bandas Legião Urbana e
Capital Inicial. Mas só quando
começou a estudar para
o filme, descobriu que Fê
Lemos morava perto de sua
casa. Daí foi um passo para
conhecer melhor a vida do
baterista e retomar a prática
na bateria: aprendeu a dar
características do punk no
instrumento para se adequar
ao que era tocado na época,
ouvindo shows tocados por
jovens daquele período.
CI NE M A
mais um personagem
gay em sua carreira,
Jesuíta disse: “Adoro
o universo gay.
Convivo e vivo o
tempo inteiro, assim
como qualquer outra
pessoa convive e vive.
Não podemos mais
separar esses assuntos
por temáticas.
O gay é universal,
assim como o heterossexual”.
BR A SIL EIR O
2 014
COMO LINDO RICO
POR SERR A PELADA
COMO CORONEL
CARVALHO
POR SERR A PELADA
COMO NAVALHADA
POR SERR A PELADA
Jesuíta Barbosa é um
dos novos destaques
do cinema nacional
e que em pouco
tempo representou
papéis significativos.
Em “Serra Pelada”,
este jovem ator de
22 anos representa
o cabeleireiro Navalhada, uma pequena
participação no
início do filme, mas
muito marcante.
Sobre o fato de ser
D O
MATHEUS
NACHTERGAELE
JESUÍTA BARBOSA
COMO FÊ LEMOS
POR SOMOS TÃO JOVENS
BRUNO TORRES
COMO MARCO AURÉLIO
POR FAROESTE CABOCLO
ANTÔNIO CALLONI
O policial aliado de Jeremias,
inimigo de João de Santo
Cristo, não existe na música
“Faroeste Caboclo”, por isso,
para a criação de Marco
Aurélio, Antônio Calloni
se inspirou em casos reais
de corrupção policial.
“As referências são muitas e
claras, infelizmente”, declarou
o ator em entrevista. “Mas,
por outro lado, também quis
humanizar o personagem
sem recheá-lo de nuances.
Ele é policial corrupto, é mau.
Mas é humano, existe e você
reconhece.” Marco Aurélio
encarna os preconceitos que
Santo Cristo encontrou em
Brasília por ser negro, pobre
e imigrante.
PR Ê M IO
WAGNER MOUR A
GR A NDE
M E L H O R A T O R C O A D J U VA N T E
“Até chorei quando cheguei na
nossa Serra Pelada.
A quantidade de figurantes
na nossa filmagem me
comoveu”, disse Matheus
Nachtergaele ao comentar a
experiência em viver o vilão
Carvalho no garimpo “criado”
em Paulínia. Carvalho, que
tem um relacionamento
com a prostituta Tereza é
considerado pelo ator um
ingênuo: “Meu personagem
não suja as mãos nem na terra
nem no sangue, mas está
naquela violência. O fato de
ele não estar na cratera dá e
ele uma ingenuidade no meio
daquela bestialidade”.
“O Lindo Rico é um
personagem pra fazer inveja
para os irmãos Coen e pro
Tarantino”, assim o diretor
Heitor Dhalia define o
personagem vivido por
Wagner Moura. O chefe de
garimpo é corrupto e violento
e promove a discórdia entre
Juliano e Joaquim, amigos que
saíram juntos de São Paulo em
busca do sonho da riqueza no
maior garimpo a céu aberto
do mundo. Personagem que
inicialmente não existia,
Lindo Rico foi criado para ser
um antagonista mais forte de
Juliano dentro da trama.
47
4 8
Perfeccionismo, observação,
sutileza, técnica e muita,
muita experiência. Elementos
básicos que compõem o
trabalho de direção de
fotografia de Affonso Beato,
que afirma: “Só há um forma
de fazer as coisas. A certa”.
A partir dessa premissa, Beato
buscou compor e imprimir
as imagens em “O tempo e
o vento”, filmado com uma
câmera de altíssima definição
– F65 – e uma ampla gama
de cores. E assim foi recriada
a história de amor entre
Bibiana e Capitão Rodrigo
nos pampas gaúchos.
Gustavo Hadba
trouxe para “Faroeste
Caboclo” experiência de cinema que
começa em 1994,
como operador de
camera em “Veja esta
canção”, de Carlos
Diegues, diretor
com quem voltou a
trabalhar, como operador de câmera e
diretor de fotografia
da segunda unidade,
em Tieta do agreste
(1996), Orfeu
(1998) e Deus
D O
CI NE M A
POR SERR A PELADA
LITO MENDES
DA ROCHA
é brasileiro (2003).
Mas desde 1990,
Hadba já trabalhava
em programas e séries especiais de TV,
além de filmes filmes
publicitários e videoclipes. Sua estreia na
direção de fotografia
aconteceu no filme
“O caminho das
nuvens” (2003), de
Vicente Amorim.
Desde então, Hadba
tem trabalhado
em diversos filmes
brasileiros.
BR A SIL EIR O
2 014
POR FLORES R AR AS
POR FAROESTE CABOCLO
GUSTAVO HADBA
POR O TEMPO
E O VENTO
AFFONSO BEATO,
ASC, ABC
POR A BUSCA
ADRIAN
TEIJIDO ABC
Uma história sobre a família
e o amadurecimento. Assim,
“A busca” trata os elementos
que contam a história de Théo
Gadelha, um médico que
empreende uma viagem pela
estradas e por suas emoções
na busca de seu filho Pedro
que, ás vésperas de completar
15 anos, fugiu de casa.
A criação do clima do filme
tem importante contribuição
da fotografia de Adrian Tejido,
também responsável pelos
filmes “Gonzaga, de pai para
filho” (2012), “O Palhaço”
(2011), entre outros.
PR Ê M IO
MAURO
PINHEIRO JR, ABC
GR A NDE
M ELHOR DIR EÇ ÃO DE FOTO GR A FI A
O trabalho de direção de
fotografia de Lito Mendes
da Rocha em “Serra Pelada”
foi elaborado a partir de uma
utilização máxima da luz
natural, mesmo nas cenas
diurnas internas. Como
complementação, as cenas
noturnas trazem muitas
cores que funcionam como
uma complementação que
naturaliza as imagens diante
do olhar do público. Assim
constrói-se a narrativa e o
imaginário em torno daquele
que foi um dos maiores mitos
de riqueza dos anos 80, e que
levou milhares de pessoas,
assim como os personagens, a
se embrenharem na dura vida
do garimpo paraense.
Desde o início dos anos
2000, Mauro Pinheiro vem
se dedicando à direção
de fotografia de longasmetragens, tendo ainda em
seu currículo, curtas e séries
de TV. Com esta experiência,
Mauro compôs a fotografia
de “Flores raras” enfrentando
o desafio que equilibrar a
narrativa com a delicadeza da
imagem sendo ela realista ou
preparada para o necessário
uso de efeitos especiais de
reconstituição de cenários.
4 9
5 0
Responsável pela direção
de arte no filme “O som ao
redor”, Juliano Dornelles é
viciado em filmes desde a
adolescência. Antes de entrar
no mundo do audiovisual,
estudou Artes Plásticas na
Universidade Federal de
Pernambuco, mas desistiu
do curso e escolheu se
formar através do contato
direto com os elementos
cinematográficos. Seu
primeiro trabalho em um
filme profissional foi na préprodução e produção de arte
do filme “Cinema, Aspirinas
e Urubus”, ao lado de Marcos
Pedroso. Também atuando
como diretor, Juliano carrega
em sua bagagem mais de 40
filmes de vários formatos e
diversas temáticas.
Uma mistura de suspense
e drama de relacionamento
tecido a partir da viagem
externa e interna de Théo,
um médico que sai em busca
do filho que desapareceu
e acaba fazendo descobertas
sobre si mesmo. “Para um
projeto como este, a parceria
com a direção de arte
é fundamental”, ressalta
o responsável pelo
departamento, Marcelo
Escañuela. Segundo ele,
a direção de arte focou
o trabalho em acompanhar
a trajetória emocional dos
personagens.
Sua tarefa foi
reconstituir
o clima dos
anos 70 nos
quais a repressão estava
presente, mas
vigorava na
cena artística
de Pernambuco o grupo
de teatro
anarquista
Vivencial,
referência
para “Tatuagem”, que se
transforma
no Chão de
Estrelas.
Para contar a saga de João
de Santo Cristo, “Faroeste
Caboclo” remonta os anos
60, na infância do menino
pobre, mas se desenvolve
principalmente nos anos
80. Conjugando todos os
elementos da direção de arte
construiu-se um pano de
fundo que retrata as décadas
sem que elas se sobreponham
ao fundamental da narrativa.
Para Tiago Marques, mais do
que tudo “’Faroeste’ foi um
filme de rara harmonia de toda
a equipe. Um trabalho com
muita comunicação e foco
centrados em dois momentos
fundamentais: a da história do
filme e quando a música toca
em nossas vidas”,
A dimensão épica do enredo
de “O tempo e o vento”
é composta por vários
elementos, entre eles, a
impecável reconstituição do
Rio Grande do Sul no século
XIX, elaborada pela equipe
de direção de arte capitaneada
por Tiza de Oliveira.
Um trabalho que compõe o
pano de fundo e lado a lado
com a narrativa reconstrói a
história de amor vivida por
Bibiana e Rodrigo na cidade
de Santa Fé.
2 014
TULÉ PEAKE
POR SERR A PELADA
BR A SIL EIR O
POR O TEMPO E O VENTO
CI NE M A
TIZA DE OLIVEIR A
POR TATUAGEM
Diretora de
arte importante do recente cinema
brasileiro, a
pernambucana Renata
Pinheiro
trabalhou em
filmes de cineastas como
Cláudio
Assis (Amarelo Manga),
Selton Mello
(Feliz Natal)
e, recentemente, Hilton Lacerda
(Tatuagem).
D O
TIAGO MARQUES
RENATA PINHEIRO
POR A BUSCA
MARCELO
ESCAÑUELA
POR O SOM AO REDOR
JULIANO
DORNELLES
POR FLORES R AR AS
JOSÉ JOAQUIM
SALLES
Norteados pelas
preocupações em respeitar
as épocas e a verdade
do filme dentro de uma
história verídica, a direção
de arte trabalhou desde
grandes caracterizações,
até pequenos detalhes
na recomposição dos
anos 50 e 60 no Rio de
Janeiro e Petrópolis.
Afinal, havia referências
reais dos locais por onde
Lota e Bishop passaram e
viveram que precisavam ser
reconstruídas. Para cumprir
a tarefa, José Joaquim Sales
trouxe para o filme “Flores
raras” a experiência que
se inicia na assistência de
produção, em 1970, e passa
por diversos departamentos
até que em 1990 passa a
dedicar à direção de arte.
PR Ê M IO
POR FAROESTE CABOCLO
GR A NDE
M ELHOR DIR EÇ ÃO DE A RT E
Um dos pontos altos do
filme “Serra Pelada” é
o trabalho de direção de
arte, desde a reconstrução
da jazida e dos barrancos
de Serra Pelada, da vila
e do acampamento
dos garimpeiros até
a reconstituição de
época em figurinos
e caracterização de
personagens. Tudo é
marcado por minúcias
e riqueza de detalhes
construídos e pensados
por Tulé Peake e sua
equipe, que tornam
o filme uma produção de
grande escalada.
51
5 2
“Tatuagem não é só um filme.
Foi uma experiência única,
reveladora, emocionante
e imensamente prazerosa
para todos que fizeram parte
desse projeto. Tanto que nos
intitulamos ‘tatuados’ ”, conta
Chris Garrido.
“Na construção desse figurino
existiam muitas possibilidades
criativas de desenvolvimento
do meu trabalho. Desde
a rigidez do núcleo dos
militares, no qual o figurino
tinha que ser absolutamente
fiel à época, passando pela
liberdade do dia-a-dia num
período tão rico de conceito
como os anos 70, até o palco
do Chão de Estrelas, que era
a expressão maior do espírito
libertário daquele grupo. Fazer
o figurino de um roteiro tão
belo foi, mais que tudo, um
presente”.
Joanna Fontelles
conta que “trabalhar
no Cine ‘Holliúdy’
foi uma experiência
maravilhosa,
imensamente enriquecedora. Eu e minha equipe fizemos
muitas pesquisas,
transformamos
peças, readaptamos
e criamos muitas
coisas. Ficamos
muito tempo
longe da família, mas
acabamos formando
naquele momento
uma grande família.
D O
CI NE M A
Acredito que a
maior satisfação que
se pode ter nesse
tipo de trabalho é
conviver por um
tempo com tantas
pessoas diferentes
e num clima tão
divertido; porque
muitas cenas eram
muito divertidas, o
que tornava, muitas
vezes, impossível
a permanência de
algumas pessoas no
set, já que era quase
impossível segurar o
riso!”.
BR A SIL EIR O
2 014
VALÉRIA STEFANI
MACELO PIES
POR FLORES R AR AS
POR CINE HOLLIÚDY
JOANNA FONTELLES
POR TATUAGEM
CHRIS GARRIDO
POR SERR A PELADA
BIA SALGADO
Bia Salgado conta que
“foi muito bom fazer
o Serra Pelada. Foi um
filme praticamente todo
confeccionado e com um
tratamento de envelhecimento
bastante criterioso e
trabalhoso. Cito os três
cavalheiros, Heitor, Lito
e Tulé, porque formavam
realmente o tripé da criação
em cinema. Eu fui correndo
atrás, seguindo o caminho
que eles traçavam e graças a
isto realizando um trabalho
do qual tenho muito orgulho.
Eu gosto muito e trabalhar
com o Tulé, diretor de arte,
e foi a primeira vez que
trabalhei com o Heitor.
Adorei trabalhar com ele,
além de talentoso e brilhante,
ele tira da equipe o que ela
tem de melhor. O diretor de
fotografia, Lito, também fez
um belo trabalho”.
PR Ê M IO
POR FAROESTE CABOCLO
GR A NDE
M ELHOR FIGU R INO
Marcelo Pies construiu com
delicadeza o figurino dos
personagens de “Flores raras” a
partir de uma palheta de cores que
marca o romantismo dos anos 50.
As roupas recuperam não apenas
um tempo histórico, mas também
uma determinada classe social na
qual se inseriam as protagonistas:
a elite elegante que circulava no
Rio de Janeiro daquela época.
Marcelo Pies trouxe para o
filme toda a sua experiência
desenvolvida tanto o cinema,
onde estreou no longa-metragem
1994, quanto no teatro.
Seis semanas antes das
filmagens, iniciou-se a
preparação da equipe de
figurino do filme “Faroeste
Caboclo” com leitura do roteiro,
reuniões de equipe com direção
para definição dos personagens,
provas de roupa e ajustes.
Mas acima de tudo, muita
pesquisa envolvendo o universo
do rock de Brasília nos anos
80, livros sobre a cidade, troca
de ideias com integrantes de
bandas da época e fotos, muitas
fotos. Apesar do filme se passar
em grande parte nos anos 80, ele
se inicia na infância de João, nos
anos 60, e por isso o figurino
equilibrou a pesquisa de época
com um figurino que também
reúne elementos atemporais.
5 3
5 4
Ao lado do figurino,
a maquiagem tem papel
fundamental para dar o tom
certo ao personagem. E, no
caso de um filme de época,
a pesquisa foi fundamental
e a preparação da equipe
de caracterização bastante
detalhada. Auri Mota
procurou compor cada um
dos personagens sem os
exageros típicos dos anos 80 e
fugindo de elementos óbvios.
Para cada personagem havia
uma história e uma imagem
construídas a partir de muita
experimentação até chegar ao
tom adequado.
Para contar a história
um homem apaixonado por cinema
que tenta mantê-lo
vivo no interior de
um Ceará dos anos
70, quando ocorre a
chegada da televisão,
“Cine Holliúdy
conta com um
eficiente trabalho de
caracterização.
D O
CI NE M A
A maquiagem acerta
na composição das
feições mais simples,
apostando na naturalidade, mas também
em contraposição,
nas mais “coloridas”
dos personagens,
inclusive no tom
caricato do pastor
com sua cabeleira e
barba excessiva.
BR A SIL EIR O
2 014
POR SERR A PELADA
SIVA R AMA TERR A
POR TATUAGEM
POR CINE HOLLIÚDY
CRIS PIRES
POR FAROESTE CABOCLO
AURI MOTA
POR FLORES R AR AS
ANCELMO SAFFI
LUCILA
ROBIROSA E
UIR ANDE
HOLANDA
Sobre o trabalho em “Flores
raras”, Ancelmo Saffi conta
que: “As preocupações eram
respeitar as épocas e a verdade
do filme dentro de uma história verídica, sendo uma grande
história de amor. O desafio
era constante, e tudo tinha
que ser perfeito. A passagem
de tempo foi cuidadosamente
delicada e preparada.
As sequências das cenas variavam, eram diferentes épocas,
envelhecimentos e as situações
e núcleos diferenciavam com
o cotidiano, a sociedade,
a política, entre salões nobres
junto a pobreza no Brasil
na época”.
PR Ê M IO
DONNA MEIRELLES
GR A NDE
M ELHOR M AQUI AGEM
“Fazer um filme com essa
galera do Pernambuco era algo
que eu esperava há tempos.
Sempre admirei a liberdade
desse cinema”, declara Donna
Meirelles.
“O processo de criação foi
muito livre, ninguém disse o
que eu deveria fazer, apenas me
deram o roteiro e me contaram
a história dos atores do
Vivencial, nos quais estávamos
inspirando. Os atores
receberam a caracterização
como uma luva. Eles vestiram
as caras que precisavam vestir e
vibraram com isso. Foi incrível
a forma como eles gostavam
de se ver nas personagens. Eu
realmente considero o filme
inteiro um desafio porque
contávamos a historia de
um Recife que até então era
desconhecido pra mim”.
“A equipe de maquiagem foi
escolhida a dedo. Sabiamos
qual era o desafio.
Era um clima de guerra com
brilho nos olhos e coração
aberto, coisa de gente que
sonha em bando”, relata Siva
Rama Terra. “O maior desafio
era ser o mais ‘invisível’ possível
no set ao longo de toda a
filmagem. Não tínhamos
tempo para nada, então
treinamos para fazer tudo
como se maquiagem fosse
proibida no set, clandestina
mesmo. Preciso dizer que
éramos predominantemente
mulheres? Existia um grande
carinho por este filme.
A maquiagem era um prato
cheio. Compartilhamos de
uma equipe unida e entregues e
recebemos a generosidade dos
atores e dos figurantes, assim
como a mão e o ombro dos
outros departamentos quando
era necessário”.
5 5
5 6
A vida numa rua de classe
média no bairro Setubal,
na zona sul do Recife, se
modifica discretamente com
a chegada de uma milícia
liderada por Clodoaldo,
contratado por Francisco,
proprietário de diversos
imóveis do bairro. Construído
por momentos que alavancam
a tensão, o filme de tons
realistas entrelaça várias
histórias para refletir sobre a
discreta violência cotidiana e
surpreende com sequências
oníricas e ao imprimir na tela
uma cachoeira de sangue.
“Trabalhar em
Faroeste Caboclo
foi diferente do
que normalmente
fazemos em outros
projetos, onde temos
cenas planejadas
e produzidas para
ganharem, só então
na pós, a dimensão
esperada”, conta
Omar Colocci.
“O filme não faz
uso de efeitos de
grande escala, mas
de intervenções
localizadas que
fornecem os últimos
degraus para garantir
que as cenas contem
a história que já está
D O
CI NE M A
impressa na película.
Foi um trabalho de
carinho e cuidado
de toda a equipe,
onde o importante
não era, do ponto
de vista de efeitos
visuais, deixar uma
cena incrível, mas
de fato, crível.
É a satisfação de
ver o filme pronto
e as pessoas não
perceberem o que
foi feito de pós ali,
apesar das semanas
de trabalho intenso.
Isso significa que
fizemos bem o nosso
trabalho”.
BR A SIL EIR O
2 014
POR SERR A PELADA
POR FLORES R AR AS
ROBSON SARTORI
POR FAROESTE CABOCLO
OMAR COLOCCI E
R AFAEL RODRIGUES
POR O SOM AO REDOR
CARLOS EDUARDO
NOGUEIR A
POR UMA HISTÓRIA DE
AMOR E FÚRIA
DANIEL GRECO E
BRUNO MONTEIRO
Os efeitos visuais de “Uma
História de Amor e Fúria”
foram realizados pelo
departamento de composição
do filme. Como conta Daniel
Greco: “Além dos efeitos,
fomos responsáveis pela
integração entre os elementos
da animação de personagens
com os cenários e adicionamos
movimentos de câmera às
cenas”. Em seu blog, Bruno
Monteiro conta como foi
valorizada a pré-produção
com o estudo de cada
personagem, com versões
de layout em 2D e 3D e com
traço e linguagem de HQ para
o público adulto e infantil,
e comemora os resultados
obtidos pelo filme como um
marco definitivo no mercado,
que demonstra a capacidade
brasileira de produzir filmes
de animação.
PR Ê M IO
ROBSON SARTORI
GR A NDE
M ELHOR EFEITO V IS UA L
“Por ser um filme de época,
tivemos muitos planos com
parte de imagem construída,
que não se nota em função
do cuidado da equipe de
filmagem, da equipe de
VFX da Teleimage e do
entendimento do diretor”,
conta Robson Sartori.
“Tivemos situação como
filmar em uma casa com
o jardim de Burle Max e
precisarmos alterar seu
aspecto para indicar a
passagem de tempo, a
reconstrução de Copacabana
para 1950, o jardim da
chegada de Bishop no Brasil
nas Docas do Rio, planos
do Aterro do Flamengo
sendo construído, planos do
Aterro do Flamengo sendo
inaugurado e Ouro Preto,
onde tivemos detalhes mais
poéticos, como a lua e a
silhueta das construções”.
Para recontar a saga do
garimpo paraense de Serra
Pelada foi necessário utilizar
de um extenso trabalho de
efeitos especiais, coordenados
por Robson Sartori que
lembra: “No filme tivemos
alguns desafios, além do
tempo, entre eles completar
cenário, aplicar faísca de
tiros, eliminar elementos
indesejados de planos em
função de época ou mesmo
pela estética do filme. Um fato
curioso foi retocar a careca do
ator Wagner Moura em alguns
planos. Foram perto de 50
planos de VFX”.
5 7
5 8
“O roteiro é construído de
memórias da época do filme –
década de 70 – e recortes do
universo das artes marciais,
o qual também fez parte por
mais de vinte anos da minha
vida”, contou Halder Gomes
na ocasião do lançamento do
filme. “A ideia surgiu do curta
‘O Astista Contra o Caba do
Mal’, que fez muito sucesso
em festivais, com o público
e a crítica. Os constantes
comentários de ‘quero mais’
e o conselho da jornalista
Ana Maria Bahiana e José
Emílio Rondeau serviram
de motivação pra escrever o
longa. As inspirações foram as
memórias da minha infância.
No entanto, quis fazer muitas
reverências a músicas e filmes
de sucesso da época”.
CI NE M A
do filme: a terra sem
lei, naquele lugar
tão distante”. Assim,
Heitor Dhalia define
o ponto de partida
para a construção de
“Serra Pelada”, tarefa
que dividiu com
Vera Egito ao longo
de três anos até
chegar ao tratamento
final da história
que se passa em um
dos garimpos mais
famosos do Brasil.
BR A SIL EIR O
2 014
POR O SOM AO REDOR
POR TATUAGEM
POR SERR A PELADA
“Quando escrevemos
o primeiro roteiro,
não havia pesquisa.
Conforme
avançamos
na história,
descobrimos que
se tratava de algo
muito pior do que
havíamos imaginado.
Era um ambiente
muito mais violento
e selvagem. Fomos
entendendo que
essa era a vocação
D O
HILTON LACERDA
HEITOR DHALIA E
VER A EGITO
POR CINE HOLLIÚDY
HALDER GOMES
ANDRÉ PEREIR A
POR MATO SEM
CACHORRO
Sem dúvida é um desafio
escrever uma comédia
romântica que conta a história
de um casal e um cachorro.
Já existem algumas por aí.
Mas o roteiro de André
Pereira consegue ultrapassar
os elementos-clichês através
de um equilíbrio entre
situações inusitadas, humor
e o romantismo inevitável.
Colaboram com a fluidez
e leveza da história, os
diálogos que ousam refletir
sobre os altos e baixos dos
relacionamentos retratados
através do desencontroreencontro de Deco e Zoé
unidos pelo cachorro Guto.
PR Ê M IO
KLEBER
MENDONÇA FILHO
GR A NDE
M ELHOR R OT EIR O OR IGIN A L
Este é o primeiro longametragem de ficção dirigido
por Hilton Lacerda conhecido
pelos roteiros de “Amarelo
Manga” e “Baixio das bestas”.
O roteiro nasceu de uma
conversa de Hilton com o
escritor João Silvério Trevisan.
“Surgiu a ideia de partir de
um grupo de teatro que foi
importante para uma geração
inteira, o Vicencial, que
teve força de 1972 a 1979.”
Anarquistas, eles colocavam
discussões de gênero,
inquietações políticas, tudo
com muita irreverência. E, em
um momento, conta Hilton,
“os personagens pensam no
futuro que imaginam. No
discurso de um deles está a
ficção científico-filosófica, eles
enxergam o presente e todas as
caretices que vivemos hoje”.
“Escrevi o roteiro com
39 anos, hoje eu tenho 42.
A rispidez com a qual escrevi
o roteiro de ‘O som ao redor’
mostra que eu tinha já muita
coisa guardada. Não existia
um bloco de anotações, tudo
meio que... uma coisa puxava
a outra... Dessa primeira
versão até a da filmagem,
tenho essencialmente
o mesmo roteiro, o que
aconteceu é que ele passou
por pequenas expansões, ele
agregou detalhes, e esse texto
tem muitos detalhes”, assim
Kleber Mendonça falou, em
entrevista, sobre o roteiro do
filme premiado no edital para
filmes de Baixo Orçamento do
Ministério da Cultura.
5 9
A história de “A coleção
invisível”, conto de Stefan
Zweig, um austríaco que fugiu
do nazismo e veio viver no
Brasil, passa-se originalmente
na Alemanha dos anos 20 em
plena crise econômica. Mas
foi adaptado para um cenário
brasileiro semelhante: a região
cacaueira do Sul da Bahia que
entrou em decadência depois
de uma praga. Ali vive Beto,
cuja família é dona de uma
tradicional loja de antiguidades e está passando por uma
crise financeira. Para tentar
solucionar o problema, ele
viaja até a cidade de Itajuípe,
interior da Bahia, atrás de uma
coleção raríssima de gravuras
que foi adquirida há 30 anos
pelo colecionador Samir, um
antigo cliente.
6 0
“Flores raras” reconta a história
real de duas mulheres que
viveram um romance nos anos
50 e 60 no Rio de Janeiro. A
americana Elisabeth Bishop,
emocionalmente frágil,
alcoólatra e sem família que
encontra a brasileira Lota
de Macedo Soares, otimista,
autoconfiante e empreendedora.
Duas personalidades opostas
que se apaixonam. “A maneira
como o Bruno, o Matthew, a
Julie e a Carolina desenvolveram
essa relação no roteiro já era
muito elegante. Não penso que
seja um filme sobre sexo, mas
sobre a maneira como as pessoas
misturam suas personalidades
quando vivem uma relação
muito longa”, declarou a atriz
Glória Pires.
Publicado em 1968 e
traduzido em mais de 30
línguas, o clássico da literatura
brasileira “Meu pé de laranja
lima” ganha uma nova versão
para as telas do cinema
44 anos depois. Desta vez,
menos melodramático e mais
melancólico, o roteiro de
Marcos Bernstein e Melanie
Dimantas destaca a solidão
e os sonhos do personagem e
coloca na tela o autor do livro
no momento em que recebe
a versão recém impressa de sua
obra. A partir deste ponto,
volta-se no tempo para recriar
a história do menino Zezé,
um dos cinco filhos de uma
família modesta.
Lançada em 1987, pela
banda Legião Urbana, no
álbum “Que país é este?”, a
canção “Faroeste Caboclo”
surpreendeu por sua
extensão – nove minutos e
três segundos de duração – e
por narrar uma saga de tom
cinematográfico. A trajetória
de João de Santo Cristo
desde a infância no iterior
até a morte ainda jovem em
Brasília, teve seus 168 versos
adaptados para um roteiro
por por Marcos Bernstein e
Victor Atherino, com ousadia
reduzindo o tempo da infância
de João e introduzindo novos
personagens na criação de um
western trágico.
O ponto de partida para a
construção do roteiro de
“A luz do Tom” foi o livro
de sua irmã Helena Jobim.
E ela é uma das “vozes”
que reconta Tom ao lado
de Thereza Hermanny, sua
primeira mulher, e Ana
Lontra Jobim, sua segunda mulher. Assumiram a
tarefa da reescrita a cantora
Miúcha e o cineasta Nelson
Pereira dos Santos, que já
havia “contado” Tom através
de sua música em outro
documentário, “A música
segundo Tom Jobim”.
2 014
ADAPTADO DA PEÇA
TEATR AL “’MINHA MÃE
É UMA PEÇA”
DE PAULO GUSTAVO
POR MINHA MÃE
É UMA PEÇA – O FILME
BR A SIL EIR O
PAULO GUSTAVO
E FIL BR AZ
CI NE M A
ADAPTADO DA OBR A
“ANTÔNIO CARLOS JOBIM,
O HOMEM ILUMINADO”
DE HELENA JOBIM
POR A LUZ DO TOM
D O
NELSON PEREIR A
DOS SANTOS
E MIUCHA
PR Ê M IO
ADAPTADO DA MÚSICA
“FAROESTE CABOCLO”
DE RENATO RUSSO,
LEGIÃO URBANA
POR FAROESTE CABOCLO
GR A NDE
MARCOS
BERNSTEIN E
VICTOR ATHERINO
ADAPTADO DA OBR A “O MEU PÉ
DE LAR ANJA LIMA” DE JOSÉ
MAURO DE VASCONCELOS
POR MEU PÉ DE LAR ANJA LIMA
MARCOS BERNSTEIN
E MELANIE DIMANTAS
ADAPTADO DA OBR A
“FLORES R AR AS E
BANALÍSSIMAS”
DE CARMEN L. DE OLIVEIR A
E BASEADO NO ROTEIRO
DE CAROLINA KOTSCHO, AC
POR FLORES R AR AS
MATTHEW
CHAPMAN
E JULIE SAYRES
ADAPTADO DA OBR A
“A COLEÇÃO INVISÍVEL”
DE STEFAN ZWEIG
POR A COLEÇÃO INVISÍVEL
BERNARD
ATTAL, IZIANE
MASCARENHAS
E SERGIO
MACHADO
M ELHOR ROT EIRO A DA P TA D O
“Minha mãe é uma peça” leva
para as telas a personagem
de sucesso dos palcos: Dona
Hermínia, vivida por Paulo
Gustavo, ele mesmo autor
do roteiro e da obra original.
Extremamente autoral, a
história da mulher de meia
idade, divorciada, que cria
sozinha os dois filhos é
claramente inspirada na
vivência de Gustavo com a
sua mãe. Na ficção, Dona
Hermínia depois de descobrir
que toda sua dedicação, na
verdade, é considerada uma
chatice, decide deixar os filhos
sozinhos e passar um tempo
com a tia Zélia.
61
6 2
Uma montagem que intercala a
repetição com longos minutos
encarando, por exemplo,
um único enquadramento.
Alternam-se apenas os
moradores de Pacatuba que
passam pela frente da câmera,
como no caso em que olham
o cartaz do filme que será
exibido no município. Recursos
diversos, mas que tem graça
e levam o espectador ao riso.
Por outro lado, a montagem
solicita a atenção do espectador
ao relacionar cenas do passado
e do presente para contar uma
história de paixão pelo cinema.
“Primeiro montamos
o filme que veio do
roteiro, editamos
cenas por puro
prazer, começando
pelo meio do filme,
depois voltando para
o início, depois indo
pro final. Aliás, não
sei se isso é uma coisa
boa. O primeiro
corte foi um monstrengo deselegante e
lento”, assim Kleber
Mendonça descreveu, em entrevista,
a montagem de
D O
CI NE M A
“O som ao redor”
quando ainda
estava no começo
do processo. Sobre
o trabalho com João
Maria, Kleber contou que ele “trouxe
um desapego interessante pelo material,
sem saber que tal
cena foi trabalhosa,
que choveu naquele
dia etc”. Kleber e
João Maria já haviam
trabalhado juntos
em “Enjaulado” e
“Eletrodoméstica”.
BR A SIL EIR O
2 014
MARCIO
HASHIMOTO
POR FLORES R AR AS
LETÍCIA GIFFONI
POR O SOM AO REDOR
KLEBER MENDONÇA
FILHO E JOÃO
MARIA
POR CINE HOLLIÚDY
HELGI THOR
POR SOMOS TÃO JOVENS
DIRCEU LUSTOSA
“Participar de ‘Somos Tão
Jovens’ foi uma oportunidade
única na minha trajetória
profissional e pessoal, que
me foi confiada pelo diretor
Antonio Carlos da Fontoura,
com quem pude aprender
muito. Por ter sido criado em
Brasília e ter vivido parte das
cenas recriadas para o filme,
senti que contava também
minha própria história e de
minha geração. Por isso tudo,
editar as cenas dos shows foi
um desafio especial. Ter que
subtrair versos e compassos
de músicas que gosto há trinta
anos foi um enorme exercício
de desapego, que a função
de montador exige”, contou
Dirceu Lustosa.
PR Ê M IO
POR FAROESTE CABOCLO
GR A NDE
M ELHOR MON TAGEM DE FICÇ ÃO
Em entrevista, o diretor
Bruno Barreto declarou que
fez uma opção por “contar essa
história de amor fora da curva,
de uma forma bem clássica”.
A montagem do filme “Flores
raras” também acompanha
essa linha da delicadeza que
expõe mais fortemente a
emoção que acompanha todos
os momentos da história de
amor e perda entre Lota de
Macedo Soares e Elizabeth
Bishop. Letícia Giffoni tem
atuado como montadora
desde o início dos anos
2000 em filmes e produções
televisivas.
Através de um roteiro nãolinear, “Faroeste Caboclo” tem
uma montagem que revela
pouco a pouco a saga de João
de Santo Cristo: por meio de
detalhes sabemos o destino do
pai de João de Santo Cristo
ou da violência sofrida pelo
protagonista, por exemplo.
As pequenas doses de
informação se articulam
organicamente com a
estrutura do filme e foram
compostas pelas mãos de
Márcio Hashimoto, que
tem em seu currículo várias
séries de televisão e longasmetragens como “Quincas
Berro D´água”, “Estamos
juntos” e “Serra Pelada”.
6 3
6 4
Para contar a história do
governo dos Estados Unidos
no golpe militar no Brasil,
em 1964, foram reunidos
documentos secretos e
gravações originais. Revelase através da articulação dos
materiais e de depoimentos, a
participação da CIA – Central
de Inteligência Americana
– e dos presidentes norteamericanos John F. Kennedy e
Lyndon Johnson no golpe que
destituiu o presidente João
Goulart e entregou o governo
ao Marechal Castelo Branco.
A montagem permite a análise
de diversos ângulos com um
clima de triller investigativo.
Narração em off, materiais de arquivo e
depoimentos. O que
poderia ser apenas o
material de base de
um documentário
tradicional, acaba
por provocar uma
reflexão sobre
a figura de Jorge
Mautner, multiartista e elemento
fundamental no
movimento tropicalista. Dentro
D O
CI NE M A
POR ELENA
da linha dos documentários-musicais,
“Jorge Mautner – O
filho do Holocausto”,
recupera através
da articulação dos
materiais não apenas
a história de um
artista fundamental
da cultura brasileira,
mas também de uma
referência para seus
contemporâneos e
para jovens músicos.
BR A SIL EIR O
2 014
POR DOSSIÊ JANGO
MARÍLIA MOR AES
E TINA BAZ
POR JORGE MAUTNER –
O FILHO DO HOLOCAUSTO
LEYDA NÁPOLES
POR O DIA QUE
DUROU 21 ANOS
CESAR TUMA E
VERÔNICA SAENZ
POR A LUZ DO TOM
ALEXANDRE
SAGGESE E
LUELANE CORREIA
Coube a Alexandre Saggese
e Luciane Correia organizar
as “vozes femininas” que
recontam a história de
vida do maestro Antonio
Carlos Jobim, cuja origem
da narrativa está no livro
de memórias “Um homem
iluminado”. E, ainda, compor
as imagens muitas delas aéreas
e panorâmicas que permite ao
espectador a experiência e o
olhar do voo dos pássaros que
Tom Jobim tanto admirava.
Voos que encontram e se
despedem das personagensnarradoras: a irmã Helena
Jobim e as esposas Thereza
Hermanny e Ana Lontra.
PR Ê M IO
PAULO HENRIQUE
FONTENELLE
GR A NDE
M ELHOR MON TAGEM DE D O C UM EN TÁ R IO
O documentário “Elena” é
construído a partir cartas,
diários e filmes caseiros que
servem para revelar ao público
essa mulher procurada por
sua irmã Petra Costa, diretora
do filme. Com imagens
fragmentadas e amadoras,
o filme constrói o perfil de
uma jovem sensível, criativa
e melancólica que tentou
a carreira de atriz em Nova
Iorque, mas teve dificuldades
em lidar com as frustrações.
De forma melancólica e
poética, a montagem reúne
fragmentos guiados por
Petra para, enfim, elaborar o
suicídio da irmã em 1990.
A montagem do
documentário “Dossiê Jango”
foi realizado pelo também
diretor do filme Paulo
Henrique Fontenelle que
optou por uma atmosfera de
thriller acentuada por uma
banda sonora marcante que
costura a mescla de material
de arquivo, depoimentos
e elementos que trazem à
tona novas informações
para reconstrução dos
fatos. Centrado na questão
em aberto que envolve a
morte de João Goulart, o
documentário articula-se com
outras questões mais amplas
do contexto político. A
montagem acentua o aspecto
obscuro da história do país
que até hoje busca respostas.
6 5
6 6
O som do “Cine Holliudy” foi
pensado para lembrar uma época: o som precário das salas de
cinema da década de 70 e das
radiolas. A mixagem das músicas possui a distribuição de
canais stereo superexageradas,
textura e timbres bem característicos. “Todos os diálogos dos
filminhos projetados, foram
dublados pelo próprio diretor
Halder Gomes e nós tivemos
que criar um som específico
quando os dois meninos se
cumprimentavam, pois no fim
do filme era o único elemento
que os identificariam depois
de adultos”, conta Érico Paiva.
“Outro fator importante foi a
criação do Ambiente de cidade
do interior, os sons de sertão
durante a viagem e a atmosfera
de uma pequena cidade dos
anos 70. Trabalhar no Cine
Holliudy foi um prazer!”
Responsável pela captação
do som direto, João Godoy
conta que: “O intenso ritmo
das filmagens e a opção de
direção por realizar as cenas em
planos-sequência utilizando
duas câmeras simultaneamente
com mise-en-scène complexas,
obrigou ao som direto
estabelecer como estratégia
para a captação dos diálogos, o
uso sistemático de microfones
de lapela com transmissão via
rádio, por exemplo. As cenas de
luta e de tiroteio nos obrigaram
a criar variações na estratégia
padrão, adaptando-as às
necessidades de realização destas
sequências. Uma equação de
difícil solução para o som direto
esteve presente ao longo de
toda filmagem, mas o trabalho
desenvolvido pela nossa equipe
foi muito bem sucedido e os
esforços recompensados com
a utilização de mais de 85% do
áudio captado pelo som direto
na trilha sonora do filme.”
Jorge Saldanha tem mais
de 50 longas-metragens em
seu currículo e uma longa
história com o cinema
brasileiro. Neste filme, que
acrescenta mais um título
ao seu currículo, teve como
companheiros de equipe,
o supervisor de edição de
som Alessandro Laroca
e o técnico em mixagem
Armando Torres Jr. Laroca
e Torres Jr. repetiram uma
parceria com Eduardo
Virmond Lima, com quem
já haviam trabalhado
em “Paraísos artificiais”
(2012), de Marcos Prado na
finalização sonora de
“O tempo e o vento”.
BR A SIL EIR O
A equipe formada por
Leandro Lima, Miriam
Biderman, Ricardo Chuí e
Paulo Gama formou
o quarteto responsável pela
banda sonora que compõe os
elementos para conta
a história de João de Santo
Cristo. Um trabalho que
dependeu da dedicação
de todos, como conta
Leandro: “Um detalhe muito
importante na captação
de som do filme “Faroeste
Caboclo” foi a captação de
ruídos e efeitos que fazíamos
no set, pois contando com
a dedicação dos atores,
conseguimos do set de
filmagem, levar para a pós
de som, elementos que eram
importantes para os atores,
como, por exemplo, os passos
do Santo Cristo e os ruídos de
carros da época”.
2 014
POR FLORES R AR AS
PAULO
RICARDO NUNES,
ALESSANDRO
LAROCA E
ARMANDO
TORRES JR.
CI NE M A
POR FAROESTE CABOCLO
D O
LEANDRO
LIMA, MIRIAM
BIDERMAN, ABC,
RICARDO CHUÍ E
PAULO GAMA
POR O TEMPO E O VENTO
POR SERR A PELADA
JOÃO GODOY,
MÁRTIN
GRIGNASCHI,
DIEGO GAT E
LUCAS MEYERE
POR CINE HOLLIÚDY
ALFREDO GUERR A E
ÉRICO PAIVA
POR UMA HISTÓRIA DE
AMOR E FÚRIA
ALESSANDRO
LAROCA,
ARMANDO TORRES
JR. E EDUARDO
VIRMOND LIMA
Na animação “Um história
de amor e fúria”, no qual
não há captação de som
direto, a equipe de áudio tem
importância fundamental,
pois é preciso produzir e tratar
o material original. A equipe
responsável por tal tarefa foi
composta por alguns dos mais
experientes profissionais da
área: Alessandro Laroca na
supervisão de edição de som e
mixagem de Armando Torres
Jr, uma dupla que costuma
trabalhar em parceria.
Completa a equipe, Eduardo
Virmond Lima, com quem
já haviam trabalhado em
“Paraísos artificiais” (2012),
de Marcos Prado.
PR Ê M IO
JORGE SALDANHA,
ALESSANDRO
LAROCA,
ARMANDO TORRES
JR. E EDUARDO
VIRMOND LIMA
GR A NDE
M ELHOR SOM
Em “Flores raras”, a supervisão
de edição de som ficou sob a
responsablidade de Alessandro
Laroca, que já teve diversos
trabalhos reconhecidos por
prêmios como os de melhor
som da Academia Brasileira
de Cinema e da Associação
Brasileira de Cinematografia
pelos filmes “Tropa de Elite”,
“Tropa de Elite 2”, “2 filhos de
Francisco” e “Cidade de
Deus”. Ele trabalhou com uma
equipe que contava com Armando Torres Jr. na mixagem,
que é especialista em pós-produção de áudio e assina a
mixagem de alguns dos filmes
nacionais mais importantes
da atualidade. A captação do
som direto ficou a cargo de
Paulo Ricardo Nunes, técnico
de som que trabalhou em
diversos filmes brasileiros e
também para emissoras de TV
como BBC e Channel 4.
67
6 8
Classificado como um
documentário poéticomusical, “Jards” retrata o
processo criativo do artista
carioca formado pela pauta
dos compositores eruditos,
mas que representa o que
de melhor a música popular
brasileira produziu em sua
história. Dirigido por Eryk
Rocha, o documentário faz
um retrato intimista de Jards
Macalé acompanhando as
gravações em que a afinação,
a repetição e a improvisação
compõem a sonoridade do
artista e sua destreza com
vários instrumentos musicais.
POR JORGE MAUTNER –
O FILHO DO HOLOCAUSTO
É o próprio
“personagem” do
documentário o
responsável pela
trilha sonora do filme
“Jorge Mautner – O
filho do Holocausto”.
São reinterpretados
alguns de seus maiores
sucessos como
“Maracatu atômico”
e “Lágrimas negras” e
convidados dividem a
cena musical. Ao lado
de Caetano Veloso
D O
CI NE M A
interpreta “Todo
errado”, “Tarado” e
“Manjar de Reis” e
com Gilberto Gil faz
dueto em “Os pais” e
“Rouxinol”. No total,
26 canções embalam
a narrativa que
recupera a biografia
de Mautner, que mais
do que um músico, é
um artista múltiplo e
inusitado.
BR A SIL EIR O
2 014
PAULO JOBIM
LINA CHAMIE
POR SÃO SILVESTRE
JORGE MAUTNER
JARDS MACALÉ
POR JARDS
FIL PINHEIRO
POR ELENA
A trilha sonora cuidadosamente
escolhida torna “Elena” um filme
que oscila entre a sensibilidade e
a angústia para contar a história
da irmã da diretora Petra Costa:
Elena, uma aspirante a atriz que
escolheu Nova Iorque para viver
e trabalhar, mas acabou se matando em 1990. A trilha embala
as imagens de arquivo da família,
a busca de sinais da irmã na
cidade americana, as encenações
e a narração neste filme extremamente pessoal e íntimo que
recupera uma trajetória sobre o
amor familiar e a perda.
PR Ê M IO
POR A LUZ DO TOM
GR A NDE
M ELHOR T R ILH A SONOR A
Clarinetista de formação clássica
que abandonou a música para se
dedicar ao cinema, Lina Chamie
assume no longa-metragem
“São Silvestre”, além da direção,
a responsabilidade pela trilha
sonora. Para retratar as emoções
da tradicional corrida e, ao mesmo
tempo, traçar um panorama
amoroso por São Paulo, Lina
recorre a uma trilha pontuada por
obras marcantes de sua formação.
Ali estão presentes Camille SaintSaëns (“Sansão e Dalila”), Gustav
Mahler (“Sinfonia Nº 1”), Richard
Wagner (“Parsifal”) e Alexander
Scriabin (“Poema do êxtase”).
Para compor a trilha sonora
do documentário “A luz
do Tom”, o diretor musical
Paulo Jobim dividiu a
responsabilidade com o
diretor Nelson Pereira dos
Santos. Eles definiram a
seleção musical priorizando
os períodos da narrativa de
acordo com os depoimentos,
sem muitos mistérios. Ou
talvez apenas um: a utilização
de uma única música que não
é de autoria do biografado:
“Três apitos”, de Noel Rosa.
69
7 0
A trilha sonora de “Somos
tão jovens” filme possui 17
músicas e tem direção musical
de Carlos Trilha, que também
participou da banda Legião
Urbana e produziu dois
CDs solos de Renato Russo,
“The Stonewall Celebration
Concert” e “Equilíbrio
Distante”. Como não podia
deixar de ser, estão presentes
canções da Legião, como
“Que país é este”, que mantém
a sua atualidade crítica, mas
há também instrumentais e
misturas musicais feitas por
Trilha que merecem destaque.
se mete em todas as
etapas. Eu apenas
forneci um monte
de sons para ele e
só vi o resultado no
final, já projetado.
Mas ele me dá um
crédito forte por
ter insistido no uso
de uma nota grave
que conduz o filme. Generosidade de
quem poderia muito
bem ter assinado a
coautoria da trilha.”
BR A SIL EIR O
2 014
POR FAROESTE CABOCLO
CI NE M A
PHILLIPE SEABR A
DJ DOLORES
Em “O Som ao
Redor”, a música é
mais do que trilha.
É o compasso das
tensões e neuroses
aparentes e internalizadas no cotidiano
de um bairro de classe média de Recife
diante da chegada de
um grupo de milícia.
Sobre o trabalho no
filme, DJ Dolores
declarou: “Trabalhar
com Kleber é bem
diferente. Ele é um
renascentista que
D O
POR FLORES R AR AS
POR O SOM AO REDOR
POR SOMOS TÃO JOVENS
CARLOS TRILHA
ANTÔNIO PINTO
POR SERR A PELADA
Sócio-diretor da produtora
Supersônica, Antônio Pinto
é especializado em trilhas
sonoras para cinema. Foi
responsável pelas trilhas dos
longas-metragens “Terra
estrangeira”, “Central do
Brasil”, “Cidade de Deus”,
em parceria com Ed Cortês,
entre muitos outros filmes
nacionais. Tem carreira
internacional desde 2004
quando compôs a trilha
adicional do longa-metragem
americano “Colateral”, de
Michael Mann, protagonizado
por Tom Cruise, e a trilha
de “Crônicas”, de Sebastián
Cordero, uma coprodução
entre México e Equador.
Compôs “Despedida”,
interpretada por Shakira, para
o filme “O amor nos tempos
do cólera”, de Mike Newell,
pela qual foi indicado ao
Globo de Ouro.
PR Ê M IO
MARCELO ZARVOS
GR A NDE
M ELHOR T R ILH A SONOR A OR IGIN A L
A trilha sonora elaborada
por Marcelo Zarvos para
contar a história de amor
entre Elizabeth Bishop e Lota
de Macedo Soares foi muito
bem recebida pela crítica.
Profissional que fez carreira
no exterior trabalhando para
HBO, em “Phil Spector” e
para Showtime em “The Big
C”, Marcelo criou uma trilha
que sublinha os momentos
dramáticos da história
combastante eficiência e
dentro do equilíbrio proposto
em toda linguagem do filme.
Amigo pessoal de Renato
Russo e um dos primeiros
a ouvir a história de Maria
Lúcia e João do Santo
Cristo, Phillipe Seabra não
teve muita dificuldade em
produzir a trilha sonora
que acompanharia a saga
cinematográfica, seu quinto
trabalho como produtor de
trilha para cinema. Seguindo
a orientação do diretor René
Sampaio de deixar para
o final do filme a canção
cantada por Renato Russo,
Phillipe se concentrou em
buscar fonogramas originais
que permitisse situar os
espectadores na época através
da música, assim como
colaborar para construção
dos personagens.
71
7 2
Hsu Chien já foi assistente
de direção de mais de 60
longas metragem, também
já fez novelas e seriados na
televisão. “Flerte” não é sua
estreia como diretor. Além de
3 curtas-metragens realizados
na faculdade, ele dirigiu
profissionalmente “Pietro”
e agora lançou “Flerte”, que
define como “um filme que
fala sobre amores expressos,
tesão, carência e seus perigos
na cidade grande”. Sua sinopse
diz: “A noite está apenas
começando”.
CI NE M A
parte da história
e da tradição do
cinema brasileiro,
“Linguagem” é
constituído por uma
colagem de imagens
e por uma crítica ao
capitalismo.
BR A SIL EIR O
2 014
TODOS OS DIAS
EM QUE SOU
ESTR ANGEIRO
DE THAIS FUJINAGA
LINGUAGEM
O curta-metragem
experimental de
Luís Rosemberg
Filho trata-se
de uma reflexão
sobre a linguagem
cinematográfica.
Feito por um
cineasta que faz
D O
OS IRMÃOS MAI
DE LUIS ROSEMBERG FILHO
DE HSU CHIEN
FLERTE
AU REVOIR
DE MILENA TIMES
O curta-metragem pernambucano “Au revoir”, de Milena
Times, fez sucesso nos circuitos de festivais brasileiros
da temporada 2013-2014,
passando além da Mostra
de Pernambuco, por Brasília,
Salvador, Recife, São Paulo
e Rio de Janeiro, entre outras
cidades brasileiras. A sinopse
define o filme como uma
história que acontece em um
corredor estreito que separa
e une a vida de duas vizinhas.
PR Ê M IO
DE EDUARDO MOROTÓ
GR A NDE
M ELHOR C U RTA-M E T R AGEM FICÇ ÃO
O curta-metragem de Thais
Fujinaga conta a história
de dois irmãos de origem
chinesa que saem pelo centro
da cidade em busca de um
presente para a sua avó.
Quanto mais eles caminham,
mais longe parecem estar
de seu objetivo. Produzido
em formato digital e com
19 minutos de duração, “os
irmãos Mai” tem no elenco
Benedito Lisboa, Cheng Me,
Juliana Wu, Jully Hsu, Luís
Mai King, Recardo Mai e
Thaís Rangel.
O filme conta a história de
dois irmãos nordestinos
moram no Rio de Janeiro e
tentam melhorar a qualidade
de vida. Com o desenrolar
do enredo, o diretor busca
passar uma mensagem de
tolerância para com as pessoas
que vem de fora. Afinal, ele
mesmo é “estrangeiro”: um
pernambucano morando
há 7 anos no Rio. “Quis
falar do estrangeiro, da
pessoa que está fora do local
de onde veio. Tem muito
preconceito, principalmente
com nordestino. Nunca
passei por nenhuma situação
constrangedora, mas a história
do filme é baseada em um caso
real”, conta Eduardo.
7 3
GR A NDE
O documentário em animação
digital, de 19 minutos, fala
sobre os anos 1960 quando
surge uma criativa produção de
quadrinhos eróticos no Brasil.
No entanto, a censura conspirava para o seu fim. Em uma
reação inesperada, Satã, Chico
de Ogum, Maria Erótica e
outros personagens se unem aos
quadrinistas na batalha contra
a ditadura. Entre seus prêmios
estão o de melhor filme no
Festival de Brasília do Cinema
Brasileiro em 2013.
74
O curta documental cearense
tem como personagens 2
mães, 3 crianças e um carro.
Eles estão juntos durante 15
minutos no percurso entre
uma festa infantil e a chegada
em casa, partindo de um
aparentemente incontrolável
caos até o extremo relaxamento,
numa situação que oscila nos
limites indiscerníveis entre
documentário e a ficção. Já
foi premiado como Melhor
Documentário no Festival de
Vídeo de Teresina em 2013
e recebeu Menção Especial
do Júri Oficial no Janela
Internacional de Cinema
do Recife em 2013
O curta-documentário revive em 13
minutos as lendas
urbanas, memórias
de uma família e do
local onde moram.
Uma história de lobos, cobras e porcos
para uma complexa
Maré. O filme já foi
premiado como
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
2 014
DE CLAR A LINHART
GERICINÓ
Melhor Curta Documentário no Festival
de Brasília em 2013,
Melhor Filme no
Araribóia Cine em
2013, Melhor Filme
- Júri Jovem no
Curta Cinema - Festival Internacional
de Curtas do Rio de
Janeiro em 2013.
BR A SIL EIR O
LUNA E CINAR A
DE GABRIEL MEDEIROS E
MARIA CLAR A SENR A
CONTOS DA MARÉ
DE DOUGLAS SOARES
DE CAMILLA BATTISTETTI
ATÉ O CÉU LEVA
MAIS OU MENOS
15 MINUTOS
A GUERR A
DOS GIBIS
DE THIAGO
BR ANDIMARTE
MENDONÇA E R AFAEL
TERPINS
M ELHOR C U RTA-M E T R AGEM D O C UM EN TÁ R IO
O documentário “Gericinó”,
de 28 minutos, registra em
uma véspera de Natal, as
visitantes do Complexo
Penitenciário de Gericinó
esperam para encontrar
seus familiares. Durante a
madrugada, elas dividem
histórias e contam um
pouco sobre a realidade
que as cerca. O curta já foi
premiado pela Crítica no
Festival É Tudo Verdade
- Festival Internacional de
Documentários em 2013
e pelo público no Festival
Curta Cinema - Festival
Internacional de Curtas do
Rio de Janeiro em 2013
O curta documental tenta
demonstrar um pouco da
relação entre uma idosa e sua
empregada doméstica em um
dia de ida ao cinema. A idosa
é Luna Galano Mochcovitch,
avó de Clara, e a empregada
Cinara Magalhães Neves,
que está há 9 anos na casa de
Luna. Ao perceber que uma
preenchia as lacunas familiares
e afetivas da outra e vice-versa,
Clara resolveu registrar um
momento dessa relação.
7 5
76
Maverick é um urubu
que logo ao nascer vê
sua família ser vitimada
pela violência. Habituado a ela desde o
princípio de sua vida,
na idade adulta torna-se líder de uma gangue
criminosa, espalhando
terror por onde passa.
Premiado como Melhor Curta brasileiro
no Anima Mundi em
2013 e Melhor Curta
brasileiro no ANIMAGE - Festival Internacional de Cinema de
Animação em 2013.
A animação mostra a
São Paulo do século
21 onde personagens
de graffiti dançam
bolero dos anos 1950.
O curta-metragem já
foi premiado como
Melhor Animação Júri Popular no Anima
Mundi em 2013,
Melhor Som no Curta
Santos em 2013 e
Melhor Trilha Sonora
no Festival de Cinema
e Vídeo de Santa Rosa
em 2013.
A animação com a voz
de Paulo César Pereio
conta a história de uma
cidade que fica em polvorosa com a chegada
de muitos macacos.
O curta é baseado no
conto homônimo de
Fernando Sabino e
foi premiado como
Melhor Curta Online
no Bang Awards - International Animation
Awards em 2014. Este
filme foi produzido
originalmente para a
série Lab Cultura Viva,
através do edital para
obras de ficção (2012).
A animação conta a
história de um menino
de apenas sete anos de
idade está em coma.
Apesar da tristeza de sua
situação, a natureza de
seu espírito infantil não
é afetada e ele voa livre e
vive grandes aventuras!
O curta foi premiado
como Melhor Curta no
AnimaSerra - Festival
Nacional de Cinema de
Animação de Teresópolis
em 2013 e Melhor Curta
do Júri Popular no Cine
MuBE Vitrine Independente em 2013.
Baseado no toy art
PALEOLITO, o curta
narra as aventuras de
um homem das cavernas
e sua busca diária por
comida. No interior de
uma caverna o caçador
assiste ao despertar do
seu aliado PALEOLITO
e juntos saem para caçar
um animal imponente
e impossível de ser
capturado, uma grande e
mal humorada Mamute.
Através de planos mirabolantes desenhados
no corpo de pedra do
PALEOLITO eles
tentarão em vão capturar
a caça tão desejada.
BR A SIL EIR O
DE FR ANCISCO ROSATELLI
DE MARCO NICK
O curta-metragem,
de 8 minutos, tem
como tema o encontro
entre a morte e um
homem por trás de seus
segredos. A animação,
produzida em Minas
Gerais, participou
do Curta Cinema Festival Internacional
de Curtas do Rio de
Janeiro em 2013.
2 014
UM DIA DE TR ABAJO
CI NE M A
QUINTO ANDAR
D O
PALEOLITO
DE DOUGLAS
ALVES FERREIR A
O MENINO QUE
SABIA VOAR
DE SÁVIO LEITE
E CESAR MAURICIO
MACACOS ME
MORDAM
GR AFFITI DANÇA
DE RODRIGO EBA
DE WESLEY RODRIGUES
FAROESTE
DE DAVID MUSSEL,
FERNANDA VALVERDE,
GABRIEL BITAR,
GIULIANA DANZA,
JONAS BR ANDÃO, MARCELO
MAR ÃO, PEDRO EBOLI, ZÉ
ALEXANDRE
ENGOLE OU
COSPERVILHA
Este curta-metragem
de animação promete
ser “o derradeiro, o
conclusivo, o último
ENGOLERVILHA”.
Em mais esta experiência em animação de
uma quase série de tudo
como diz a sinopse:
vibradores, excrementos e jeans apertados.
EngoleUmAviãoMonomotor, EngoleCancroMole. Premiado como
Melhor Animação no
LOCOMOTIVA Festival de Cinema de
Animação de Garibaldi
em 2013, Melhor Edição no Curta Taquary
em 2013 e
Melhor Filme Experimental no Mostra
Miragem em 2013.
PR Ê M IO
DE ISMAEL LITO
E GABRIEL CALEGARIO
GR A NDE
M ELHOR C URTA-M ET R AGEM A NI M AÇ ÃO
Todo dia ela se prepara
para ir trabalhar, no
qual ela encontra muitas pessoas diferentes.
É um trabalho comum
e muito presente no
dia a dia de todos, mas
talvez ela não seja tão
normal assim. “Um
dia de trabajo” foi premiado como Melhor
Animação Brasileira
no Mumia - Mostra
Udigrudi Mundial de
Animação, em 2013.
7 7
7 8
Georges ( Jean-Louis
Trintignant) e Anne
(Emmanuelle Riva) são
um casal de aposentados,
que costumava dar aulas
de música. Eles têm uma
filha musicista que vive
com a família em um país
estrangeiro. Certo dia, Anne
sofre um derrame e fica com
um lado do corpo paralisado.
O casal de idosos passa
por graves obstáculos, que
colocarão o seu amor em teste.
Aos 15 anos, Adele
(Adèle Exarchopoulos) não tem dúvidas
de que garotas saem
com garotos. Mas
sua vida muda para
sempre ao conhecer Emma (Léa
Seydoux). A jovem
CI NE M A
DE WOODY ALLEN.
DISTRIBUIÇÃO:
IMAGEM FILMES
de cabelos azuis
permitirá a Adele
conhecer novos
desejos, se conhecer como mulher
e adulta. Diante
disso, Adele cresce,
procura-se, perde-se,
encontra-se.
Jasmine (Cate Blanchett)
vive na alta sociedade de
Nova York. Mas tudo muda
completamente quando ela
se separa do marido e perde
todo seu dinheiro. Com
isto ela é obrigada a ir morar
com sua modesta irmã em
São Francisco. Jasmine acaba
encontrando um homem
(Alec Baldwin) na Bay
Area que pode resolver seus
problemas financeiros, mas
antes ela precisa descobrir
quem ela é e aceitar que São
Francisco será sua nova casa.
BR A SIL EIR O
2 014
DE QUENTIN TAR ANTINO.
DISTRIBUIÇÃO:
SONY PICTURES
D O
BLUE JASMINE/BLUE
JASMINE
DE ADDELLATIF KECHICHE.
DISTRIBUIIÇÃO: IMOVISION
AZUL É A COR MAIS
QUENTE/LA VIE
D’ADELE
DE MICHAEL HANEKE.
DISTRIBUIÇÃO:
IMOVISION
AMOR/AMOUR
DE PAOLO SORRENTINO.
DISTRIBUIÇÃO: VINNY
FILMES/EUROPA FILMES
A GR ANDE BELEZA/
LA GR ANDE
BELLEZZA
Em Roma, durante o verão,
o escritor Jep Gambardella
(Toni Servillo) reflete
sobre sua vida. Ele tem 65
anos de idade, e desde o
grande sucesso do romance
“O Aparelho Humano”,
escrito décadas atrás, ele
não concluiu nenhum
outro livro. Desde então,
a vida de Jep se passa entre
as festas da alta sociedade,
os luxos e privilégios de sua
fama. Quando se lembra de
um amor inocente da sua
juventude, Jep cria forças para
mudar sua vida, e talvez voltar
a escrever.
PR Ê M IO
DJANGO LIVRE/
DJANGO
UNCHAINED
GR A NDE
M ELHOR LONG A ES T R A NGEIRO
Django ( Jamie Foxx) é um
escravo negro liberto que,
sob a tutela de um caçador
de recompensas alemão,
torna-se um mercenário e
parte para encontrar e libertar
a sua esposa das garras de
Monsieur Calvin Candie
(Leonardo Di Caprio),
charmoso e inescrupuloso
proprietário da Candyland,
casa no Mississippi onde
escravas são negociadas como
objetos sexuais e escravos são
colocados pra lutar entre si.
7 9
GR A NDE
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
HOM E N AGE M AC A DE M I A BR A SIL EIR A DE C I N E M A
PR Ê M IO
D O
CI NE M A
BR A SIL EIR O
2 014
HOM EN AGE M ESPECI A L - C U R SO DE CI NE M A DA U F F
O
domingos
oliveira
Q
“
GR A NDE
uem não quer trabalhar com Domingos? Quando se fala em cinema no Brasil, eu não conheço um
ator ou uma atriz, que não queira se aproximar desse homem tão importante para a nossa cultura, não
só cinematográfica.
Ele é um homem abrangente. Ele é um homem também muito especial.
Eu não conheço, também, nenhum outro cineasta no nosso país que fale do amor, como Domingos fala. E eu
digo isso sem nenhum pudor, não vou esconder o melhor desse homem, num cinema que na relação entre homem
e mulher sempre tem muito mais uma conotação de caráter social, de carência social. Não, o Domingos fala do
encontro de pessoas, de contrastes nesse encontro e do reencontro.
Trabalhar com ele, nesse material, com essa temática é um privilegio, ele é um homem de extrema sensibilidade,
a vida dele prova isso, o trabalho dele prova isso. Toda a capacidade que ele tem de criação ele não precisa comprovar.
Domingos é um homem que não só a partir de “Todas as Mulheres do Mundo”, mas daí para toda uma atividade
extremamente personificada, nesse tipo de visão de mundo ele é inigualável.
curso de cinema da Universidade Federal Fluminense surgiu da desmobilização do curso de
cinema da Universidade de Brasília após o golpe de 1964. Foi um momento de intensa repressão, marcado pela perseguição a professores e funcionários, muitas demissões e o fechamento
de vários departamentos, incluindo o de Cinema da UnB. Três professores fundadores do
pioneiro curso em Brasília—Paulo Emílio Salles Gomes, Jean-Claude Bernardet e Nelson Pereira dos Santos—retornam às suas cidades e fundaram, respectivamente, o curso de cinema da ECA/USP, em 1966
(Paulo Emílio e Jean-Claude), e o curso de cinema da UFF, planejado por Nelson Pereira dos Santos no
ano de 1968. De volta a Niterói, cidade onde morava, o cineasta propôs ao então reitor da UFF, Manoel
Barreto Netto, a criação de um Curso de Comunicação semelhante àquele existente em Brasília. Já com
boa experiência de magistério, Nelson encontrou abrigo às suas ideias. A Reitoria disponibilizou uma
sala de exibição do antigo Cassino Icaraí para iniciar as atividades e o planejamento do futuro curso. Em
maio do mesmo ano de 1968, articulou-se o Setor de Arte Cinematográfica e surgiu o Instituto de Arte e
Comunicação Social, que congregou a Comunicação Social propriamente dita (com suas habilitações em
Cinema, Publicidade e Jornalismo) e também Biblioteconomia e Documentação. Naquele momento só
existia a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, criada em 1966, e, assim, o ensino
de cinema foi se firmando nessas duas escolas pioneiras.
O pontapé inicial para a criação do CURSO de cinema da UFF se dá com a inauguração do Cine Arte
UFF, em 12 de setembro de 1968, e o início de suas atividades de extensão. Estas incluíam cursos, abertos
à comunidade externa, sobre estética, história de linguagem cinematográfica, “embrião do futuro curso de
cinema da UFF” segundo anunciava o programa inaugural distribuído ao público naquela histórica sessão
inaugural, que exibiu o inédito longa Samson, de Andrei Wajzda. O primeiro vestibular aconteceu em
dezembro de 1968 e a primeira turma ingressou em março do ano seguinte.
Hoje, consagrado pela tradição e consolidado no meio acadêmico nacional como um de seus mais expressivos polos de reflexão e produção, o CURSO de Cinema e Audiovisual da UFF enfrenta novos desafios,
como o de sua mudança para um prédio novo e a implantação da Licenciatura em Audiovisual, iniciada em
2011, a primeira a ser criada no ensino superior no Brasil.
Então, tenho orgulho, sim, de ser amiga dele, de amá-lo, de respeitá-lo, de saber exatamente o quanto ele vale para
todos nós, para a nossa cultura. Não só cinematográfica, mas também como pensador.”
Fernanda Montenegro
8 0
81
lista ger a l d os CONCOR R EN T ES
MELHOR LONGA–
METRAGEM DE FICÇÃO
CINE HOLLIÚDY
de Halder Gomes.
Produção: Halder Gomes
e Dayane Queiroz
por ATC Entretenimentos
FAROESTE CABOCLO
de Rene Sampaio.
Produção: Bianca De Felippes
por Gávea Filmes e Produções,
Marcello Maia por República
Pureza e René Sampaio
por Fogo Cerrado Filmes
FLORES RARAS
de Bruno Barreto.
Produção: Lucy Barreto e
Paula Barreto por LC Barreto
e Filmes do Equador
Produção: Paolo Conti
por Animaking Produções,
promoções artísticas e
cinematográficas e com Ltda
e Paulo Boccato por Glaz
Entretenimento Ltda.
UMA HISTÓRIA
DE AMOR E FÚRIA
de Luiz Bolognesi.
Produção: Caio Gullane,
Fabiano Gullane, Débora
Ivanov e Gabriel Lacerda
por Gullane Entretenimento,
Laís Bodanzky, Luiz Bolognesi
e Marcos Barreto por Buriti
Filmes
MELHOR LONGAMETRAGEM INFANTIL
MELHOR DIREÇÃO
BRUNO BARRETO
por Flores Raras
HALDER GOMES
por Cine Holliúdy
HEITOR DHALIA
por Serra Pelada
HILTON LACERDA
por Tatuagem
KLEBER
MENDONÇA FILHO
por O som ao redor
MELHOR ATRIZ
GR A NDE
GR A NDE
ÂNGELA LEAL
COMO DONA BERTA
por Bonitinha, mas ordinária
BIANCA COMPARATO
COMO CARMEM TEREZA
por Somos tão jovens
SANDRA CORVELONI
COMO DONA
CARMINHA
por Somos tão jovens
MELHOR ATOR
COADJUVANTE
ANTÔNIO CALLONI
COMO MARCO AURÉLIO
por Faroeste Caboclo
DONNA MEIRELLES
por Tatuagem
LEANDRA LEAL
COMO ZOÉ
por Mato sem cachorro
WAGNER MOURA
COMO LINDO RICO
por Serra Pelada
SOPHIE CHARLOTTE
COMO TEREZA
por Serra Pelada
MELHOR DIREÇÃO
DE FOTOGRAFIA
TAINÁ – A ORIGEM
de Rosane Svartman.
Produção: Pedro Rovai e
Virginia Limberger por
Sincrocine Produções
cinematográficas
MELHOR ATOR
MELHOR LONGAMETRAGEM DE
COMÉDIA
FABRÍCIO BOLIVEIRA
COMO JOÃO DE SANTO
CRISTO
por Faroeste Caboclo
O DIA QUE DUROU
21 ANOS
de Camilo Tavares. Produção:
Karla Ladeia por Pequi Filmes
SÃO SILVESTRE
de Lina Chamie. Produção:
Denise Gomes e Paula
Cosenza por BossaNovaFilms
e Lina Chamie por Girafa
Filmes.
MELHOR LONGAMETRAGEM DE
ANIMAÇÃO
MINHOCAS
8de2 Paolo Conti.
MATO SEM CACHORRO
de Pedro Amorim.
Produção: Eliane Ferreira
por Mixer e Malu Miranda
por Lupa Filmes
MEU PASSADO
ME CONDENA
de Julia Rezende.
Produção: Mariza Leão
por Atitude Produções
MINHA MÃE É
UMA PEÇA – O FILME
de André Pellenz.
Produção: Iafa Britz
por Migdal Filmes
MELHOR MAQUIAGEM
ISIS VALVERDE
COMO MARIA LUCIA
por Faroeste Caboclo
MINHOCAS de Paolo
Conti. Produção: Paolo Conti
por Animaking Produções,
promoções artísticas e
cinematográficas e com Ltda
e Paulo Boccato por Glaz
Entretenimento Ltda.
COLEGAS
de Marcelo Galvão.
Produção: Marcelo Galvão
por Gata Cine Produções
VALÉRIA STEFANI
por Faroeste Caboclo
MATHEUS
NACHTERGAELE
COMO CORONEL
CARVALHO
por Serra Pelada
MELHOR LONGA–
METRAGEM
DOCUMENTÁRIO
JORGE MAUTNER
- O FILHO DO
HOLOCAUSTO
de Pedro Bial e Heitor
D’Alincourt. Produção: Paulo
Mendonça por Canal Brasil e
Pedro Bial
MACELO PIES
por Flores Raras
AURI MOTA
por Faroeste Caboclo
MEU PÉ DE LARANJA
LIMA de Marcos Bernstein.
Produção: Katia Machado
por Pássaros Films do Brasil
Audiovisuais Ltda.
CINE HOLLIÚDY
de Halder Gomes.
Produção: Halder Gomes
e Dayane Queiroz
por ATC Entretenimentos
JOANNA FONTELLES
por Cine Holliúdy
JESUÍTA BARBOSA
COMO NAVALHADA
por Serra Pelada
TATUAGEM
de Hilton Lacerda. Produção:
João Vieira Jr, Chico Ribeiro
e Ofir Figueiredo por REC
Produtores Associados
ELENA
de Petra Costa.
Produção: Petra Costa
por Busca Vida Filmes
CHRIS GARRIDO
por Tatuagem
ANCELMO SAFFI,
LUCILA ROBIROSA E
UIRANDE HOLANDA
por Flores Raras
O SOM AO REDOR
de Kleber Mendonça Filho.
Produção: Emilie Lesclaux por
Cinemascópio Produções
DOSSIÊ JANGO
de Paulo Henrique Fontenelle.
Produção: Paulo Mendonça
por Canal Brasil
BIA SALGADO
por Serra Pelada
BRUNO TORRES
COMO FÊ LEMOS
por Somos tão jovens
FERNANDA
MONTENEGRO
COMO BIBIANA
por O tempo e o vento
CORDA BAMBA
de Eduardo Goldenstein.
Produção: Eduardo
Goldenstein e Katya
Goldenstein por Aion
Cinematográfica Ltda.
A LUZ DO TOM
de Nelson Pereira dos Santos.
Produção: Marcia Pereira dos
Santos por Regina Filmes Ltda
e Maurício Andrade Ramos
por Videofilmes
MELHOR FIGURINO
GLORIA PIRES
COMO LOTA DE
MACEDO SOARES
por Flores Raras
EDMILSON FILHO
COMO
FRANCISGLEYDISSON
por Cine Holliúdy
IRANDHIR SANTOS
COMO CLÉCIO
por Tatuagem
IRANDHIR SANTOS
COMO CLODOALDO
por O som ao redor
JESUÍTA BARBOSA
COMO FININHA
por Tatuagem
WAGNER MOURA
COMO THEO Gadelha
por A Busca
MELHOR ATRIZ
COADJUVANTE
ALEXANDRA RICHTER
COMO IESA
por Minha mãe é
uma peça – o filme
ANA MARLENE
COMO MÃE DO WALDISNEY
por Cine Holliúdy
ADRIAN TEIJIDO, ABC
por A Busca.
AFFONSO BEATO, ASC,
ABC por O tempo e o vento
GUSTAVO HADBA
por Faroeste Caboclo.
LITO MENDES DA
ROCHA por Serra Pelada
MAURO PINHEIRO JR,
ABC por Flores Raras.
MELHOR DIREÇÃO
DE ARTE
JOSÉ JOAQUIM SALLES
por Flores Raras
JULIANO DORNELLES
por O som ao redor
MARCELO ESCAÑUELA
por A Busca
CRIS PIRES
por Cine Holliúdy
SIVA RAMA TERRA
por Serra Pelada
MELHOR EFEITO
VISUAL
DANIEL GRECO E
BRUNO MONTEIRO
por Uma história de amor
e fúria
CARLOS EDUARDO
NOGUEIRA
por O som ao redor
OMAR COLOCCI E
RAFAEL RODRIGUES
por Faroeste Caboclo
ROBSON SARTORI
por Flores Raras
ROBSON SARTORI
por Serra Pelada
MELHOR ROTEIRO
ORIGINAL
ANDRÉ PEREIRA
por Mato sem cachorro
HALDER GOMES
por Cine Holliúdy
RENATA PINHEIRO
por Tatuagem
HEITOR DHALIA
e VERA EGITO
por Serra Pelada
TIAGO MARQUES
por Faroeste Caboclo
HILTON LACERDA
por Tatuagem
TIZA DE OLIVEIRA
por O tempo e o vento
KLEBER
MENDONÇA FILHO
por O som ao redor
TULÉ PEAKE
por Serra Pelada
MELHOR ROTEIRO
ADAPTADO
PR Ê M IO
PR Ê M IO
D O
D O
CI NE M A
CI NE M A
BERNARD ATTAL,
IZIANE MASCARENHAS
e SERGIO MACHADO –
Adaptado da obra “A coleção
invisível” de Stefan Zweig –
por A coleção Invisível
MATTHEW CHAPMAN e
JULIE SAYRES – adaptado
da obra “Flores Raras e
Banalíssimas” de Carmen
L. de Oliveira e baseado no
roteiro de Carolina Kotscho,
AC – por Flores Raras.
MARCOS BERNSTEIN e
MELANIE DIMANTAS –
adaptado da obra “O Meu
pé de laranja lima” de José
Mauro de Vasconcelos – por
Meu pé de laranja lima
MARCOS BERNSTEIN e
VICTOR ATHERINO –
adaptado da música
“Faroeste Caboclo” de Renato
Russo, Legião Urbana – por
Faroeste Caboclo
NELSON PEREIRA DOS
SANTOS e MIUCHA –
adaptado da obra “Antônio
Carlos Jobim, o homem
iluminado” de Helena Jobim
– por a Luz do Tom
PAULO GUSTAVO e FIL
BRAZ adaptado da peça
teatral “’Minha mãe é uma
peça” de Paulo Gustavo – por
Minha mãe é uma peça – o
filme
MELHOR
MONTAGEM FICÇÃO
BR A SIL EIR O
BR A SIL EIR O
PAULO HENRIQUE
FONTENELLE
por Dossiê Jango
MELHOR SOM
ALESSANDRO LAROCA,
ARMANDO TORRES JR.
e EDUARDO VIRMOND
LIMA
por Uma história de amor
e fúria
ALFREDO GUERRA
E ÉRICO PAIVA
por Cine Holliúdy
JOÃO GODOY, MÁRTIN
GRIGNASCHI, DIEGO
GAT e LUCAS MEYERE
por Serra Pelada
JORGE SALDANHA,
ALESSANDRO LAROCA,
ARMANDO TORRES JR.
e EDUARDO VIRMOND
LIMA por O tempo e o vento
LEANDRO LIMA,
MIRIAM BIDERMAN,
ABC, RICARDO CHUÍ
E PAULO GAMA
por Faroeste Caboclo
PAULO RICARDO
NUNES, ALESSANDRO
LAROCA e ARMANDO
TORRES JR.
por Flores Raras
MELHOR TRILHA
SONORA
FIL PINHEIRO por Elena
JARDS MACALÉ por Jards
DIRCEU LUSTOSA
por Somos tão jovens
JORGE MAUTNER
por Jorge Mautner – o filho
do holocausto
HELGI THOR
por Cine Holliúdy
LINA CHAMIE
por São Silvestre
KLEBER MENDONÇA
FILHO e JOÃO MARIA
por O som ao redor
PAULO JOBIM
por a Luz do Tom
LETÍCIA GIFFONI
por Flores Raras
MARCIO HASHIMOTO
por Faroeste Caboclo
MELHOR MONTAGEM
DOCUMENTÁRIO
ALEXANDRE SAGGESE
e LUELANE CORREIA
por a Luz do Tom
CESAR TUMA e
VERÔNICA SAENZ
por O dia que durou 21 anos
LEYDA NÁPOLES
por Jorge Mautner – o filho
do holocausto
MARÍLIA MORAES
e TINA BAZ
por Elena
MELHOR TRILHA
SONORA ORIGINAL
ANTÔNIO PINTO
por Serra Pelada
CARLOS TRILHA
por Somos tão jovens
DJ DOLORES
por O som ao redor
MARCELO ZARVOS
por Flores Raras
PHILLIPE SEABRA
por Faroeste Caboclo
MELHOR CURTA
FICÇÃO
AU REVOIR
de Milena Times
FLERTE de Hsu Chien
LINGUAGEM
de Luis Rosemberg Filho
2 014
2 014
OS IRMÃOS MAI
de Thais Fujinaga
TODOS OS DIAS EM QUE
SOU ESTRANGEIRO
de Eduardo Morotó
MELHOR CURTA
DOCUMENTÁRIO
A GUERRA DOS GIBIS
de Thiago Brandimarte
Mendonça e Rafael Terpins
ATÉ O CÉU LEVA MAIS
OU MENOS 15 MINUTOS
de Camilla Battistetti
CONTOS DA MARÉ
de Douglas Soares
GERICINÓ de Gabriel
Medeiros e Maria Clara Senra
LUNA E CINARA
de Clara Linhart
MELHOR CURTA
ANIMAÇÃO
ENGOLE OU
COSPERVILHA
de David Mussel, Fernanda
Valverde, Gabriel Bitar,
Giuliana Danza, Jonas
Brandão, Marcelo Marão,
Pedro Eboli, Zé Alexandre
FAROESTE
de Wesley Rodrigues
GRAFFITI DANÇA
de Rodrigo EBA
MACACOS ME MORDAM
de Sávio Leite e Cesar
Mauricio
O MENINO
QUE SABIA VOAR
de Douglas Alves Ferreira
PALEOLITO de Ismael Lito
e Gabriel Calegario
QUINTO ANDAR
de Marco Nick
UM DIA DE TRABAJO
de Francisco Rosatelli
MELHOR LONGA–
METRAGEM
ESTRANGEIRO
A GRANDE BELEZA/
La grande bellezza
de Paolo Sorrentino.
Distribuição: Vinny Filmes/
Europa Filmes
AMOR/Amour
de Michael Haneke.
Distribuição: Imovision
AZUL É A COR MAIS
QUENTE/La Vie d’Adele
de Addellatif Kechiche.
Distribuição: Imovision
BLUE JASMINE/
Blue Jasmine
de Woody Allen.
Distribuição: Imagem Filmes
DJANGO LIVRE/
Django Unchained
de Quentin Tarantino.
Distribuição: Sony Pictures
8 3
cr éditos
ac a de m i a BR A SIL EIR A DE C I N E M A
PATROCÍNIO
TV GLOBO - ATRAVÉS DA LEI
FEDERAL DE INCENTIVO
À CULTURA
COPATROCÍNIO
GOVERNO DO RIO DE
JANEIRO- SECRETARIA
DE ESTADO DE CULTURA
TELECINE
CANAL BRASIL
TRANSMISSÃO
CANAL BRASIL
APOIO
FILME B
CLEAR CHANNEL
UCI
ADORO CINEMA
CHANDON
MPV7
DISARONNO
REVISTA DO EXIBIDOR
BULL MOTORS
PATRONOS ACADEMIA
BRASILEIRA DE CINEMA
GLOBO FILMES
CINEMAS SÃO LUIS S/A –
KINOPLEX
CINEMARK BRASIL S.A.
PARAMOUNT PICTURES
BRASIL DISTRIBUIDORA DE
FILMES LTDA
SONY PICTURES DO BRASIL
LEREBY PRODUÇÕES LTDA
FOX FILM DO BRASIL LTDA
WARNER BROS (SOUTH) INC.
PWC –
PRICEWATERHOUSECOOPERS
PARIS FILMES- SM DISTRIB. DE
FILMES
EUROPA FILMES
O2 FILMES
AUDITORIA E APURAÇÃO
DO GRANDE PRÊMIO
PwC
HENRIQUE LUZ
MANUEL ARAUJO
ANDRÉ PANNUNZIO
RENATA FERNANDES
FARNEY GHUERREN
LEONARDO ARAGÃO
TROFÉU GRANDE OTELO
CRIAÇÃO
JOÃO UCHÔA
EXECUÇÃO
INARCO
CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO
DIREÇÃO ARTÍSTICA
IVAN SUGAHARA
ASSISTENTE
DE DIREÇÃO ARTÍSTICA
CRISTINA LAGO
PESQUISADOR
BRENO LIRA GOMES
ROTEIRO
IVAN SUGAHARA E RODRIGO
8FONSECA
4
ATORES/APRESENTADORES
CAIO BLAT
MARIA RIBEIRO
DIREÇÃO DE PALCO
MÁRCIA MACHADO
ASSISTENTES DE PALCO
CARLA TORRES AZEVEDO
CLEO BESSA
FLÁVIA ALVIM
MONIQUE HOUAT
DIREÇÃO DE ARTE
E CENOGRAFIA
SERGIO MARIMBA
ASSISTENTE DE CENOGRAFIA:
ROBERTA BARABARA JARDIM
PÓVOA
CENOTÉCNICO
JOSUÉ VITORINO E CARLOS
ANTÔNIO REIS
MONTADORES
BRUNO MARINS SANTOS
JONES ARCHANJO GARCIA
THALES FERNANDO DA SILVA
DELSO DE OLIVEIRA
FABRICIO DA SILVA
ROMEU DA SILVA
PRODUÇÃO EXECUTIVA
AMANDA LIMA
PRODUTORA ASSISTENTE
ELISA LEVY
PRODUÇÃO DE LOGÍSTICA
MÔNICA VARELLA
PRODUÇÃO DE MONTAGEM
KASSANDRA SPELTRI
MAICON SANTINI
FELIPE ARAÚJO
ATENDIMENTO
PERLA JORDANI
MEL OLIVEIRA
CRIAÇÃO
ZÉ MARIA DE OLIVEIRA
MURILO SILVIO
FILIPPE VIDAL
JÚLIO COSTA
THIAGO VIDAL
RAFAEL VANNI
PRODUÇÃO GRÁFICA
DAZINHA MORAES
ASSISTENTE
DE PRODUÇÃO GRÁFICA
LUIZ VIDAL
ILUMINAÇÃO
PAULO CÉSAR MEDEIROS
PROGRAMAÇÃO WEB
RAFAEL VANNI
SONOPLASTA
LUCIANO SIQUEIRA
PRODUÇÃO DE TEXTO
DO CATÁLOGO
ANGÉLICA COUTINHO
MICROFONISTA
TIAGO DA SILVEIRA
FIGURINO
TARSILA TAKAHASHI
CABELO E MAQUIAGEM
GABRIELA FIGUEIRA
CAMAREIRA
JUJU SANTOS
ELIANE FERREIRA
FOTÓGRAFOS
FELIPE PANFILI
CLÁUDIO DE ANDRADE SILVA
EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO
NATARA NEY
VIDEOGRAFISMO
E PROJEÇÕES
RICO VILAROUCA
RICARDO VILAROUCA
ASSISTENTE DE
VIDEOGRAFISMO
E PROJEÇÕES
JULIA CAVOUR
ASSISTENTE DE EDIÇÃO
JULIA CAVOUR
JOÃO PEDRO VILHENA
LOCUÇÃO DE VINHETA
LUIZ CARLOS PERCY
PROJEÇÃO
ON PROJEÇÕES
PRODUÇÃO ESPAÇO/Z
DIREÇÃO GERAL
ZÉ MARIA DE OLIVEIRA
DIREÇÃO EXECUTIVA
RICARDO VIDAL
PESQUISA DE TEXTO
DO CATÁLOGO
GREGORY BALTZ
EDIÇÃO DE TEXTO
DO CATÁLOGO
THIAGO LIMA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
MNIEMEYER
ASSESSORIA DE
IMPRENSA ESPAÇO Z
NATHÁLIA ARAUJO
GRÁFICA
VIA 7
EQUIPE ACADEMIA
BRASILEIRA DE CINEMA
COMENTÁRIOS
ROGER LERINA
DIREÇÃO GERAL
DE TRANSMISSÃO
MARCUS VINÍCIUS CEZAR
PROGRAMAÇÃO
AFRA GOMES
ALBERTO MIGLIAVACCA
MARCELO MENDONÇA
THAÍS LAGE
DAGOBERTO CADILHE
MARKETING
HELENA PEREGRINO
ISABEL FIRMO
VITÓRIA NEVES
JULIA SENNA
DANIELLE LOBATO
MARCIA GUERRA
INTERNET
GESIELE VENDRAMINI
ERICK LIGNEUL
MARCELO FERREIRA
ENGENHEIRO DE
TELECOMUNICAÇÕES
FELIPE DA TRINDADE
EDITORES
AMANDA LOUREIRO
BERNADETE DUARTE
FERNANDA FIGUEIRA
PESQUISA
FERNANDO AZEVEDO
PRODUTORES
DE REPORTAGEM
AMANDA LOUREIRO
ANA ELISA ATHAYDE
ANA PAULA ALMEIDA
CLAUDIA BATISTA
JÉSSICA ZAPPAS
MARIA CLARA SENRA
MARIANA LEIVAS
MARISTELA PEREIRA
COORDENAÇÃO
DE PRODUÇÃO
LUCIANA ARAUJO
COORDENAÇÃO
DE JORNALISMO
ERIKA RODRIGUES
PRODUÇÃO EXECUTIVA
RAQUEL COUTO
GERENTE DE PROGRAMAÇÃO
E AQUISIÇÃO DE CONTEÚDO
ALEXANDRE CUNHA
EQUIPE DE PRODUÇÃO
ELIANE CARVALHO
LILIANE DE PAULA
GERENTE ADMINISTRATIVO
E FINANCEIRO
LUIZ CARLOS BERTOLO
COORDENAÇÃO
ADMINISTRATIVA
MÁRCIA ELTZ
GERENTE DE MARKETING
E PROJETOS
ANDRÉ SADDY
CONTROLLER FINANCEIRO
MARISE LOPES
GERENTE DE PRODUÇÃO
CARLOS WANDERLEY
ASSISTENTES:
ALEXANDRE BASÍLIO
ISABELA LIMA
PRISCILA MARQUES
DIRETOR GERAL
PAULO MENDONÇA
EQUIPE CANAL BRASIL
APRESENTAÇÃO
SIMONE ZUCCOLOTTO
REPORTAGEM
KIKO MOLLICA
MARIANA RUGGIERO
AGRADECIMENTOS
VOTO POPULAR
ABIGAIL GONÇALVES
ANIBAL MASSAINI NETO
BERNARDO STROPPIANA
CARLA CAMURATI
CARLO MOSSY
MARCELO SANTIAGO
MARILIA PINHANEZ
GR A NDE
GR A NDE
PR Ê M IO
PR Ê M IO
PALOMA ROCHA
PAULA BARRETO
PEDRO CARLOS ROVAI
RIVA FARIAS
ZENAIDE ALVES
CINE SANTA
CINE CANDIDO MENDES
PONTOCINE
CINE MANGUINHOS –
BIBLIOTECA PARQUE
DE MANGUINHOS
NUCINE – NÚCLEO DE
CINEMA - UNIDADE JOÃO
UCHÔA
ASSOCIAÇÕES QUE
INDICARAM OS CURTASMETRAGENS
ABCA (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE CINEMA
DE ANIMAÇÃO)
FÓRUM DOS FESTIVAIS
PORTA CURTAS
TEMPO GLAUBER
AGRADECIMENTO ESPECIAL
DOMINGOS OLIVEIRA
PRISCILLA ROZENBAUM
AGRADECIMENTOS
SERGIO REZENDE
ZELITO VIANNA
MARIA RIBEIRO
CAVI BORGES
ALEXANDRE LINO
FIU CARVALHO
DANIEL CAETANO
LEONARDO DIAS
RAFAEL SAAR
FILIPE TOMASSINI
RAUL FERNANDO
AÍDA MARQUES
DANIEL NOLASCO
FABIÁN NÚÑEZ
INDIA MARTINS
ACADEMIA BRASILEIRA
DE CINEMA
DIRETORIA
DIRETOR PRESIDENTE
ROBERTO FARIAS
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
JORGE PEREGRINO
DIRETOR SECRETÁRIO
ELISA TOLOMELLI
DIRETOR FINANCEIRO
ALEXANDRE DUVIVIER
DIRETORA SOCIAL
EDINA FUJII
CONSELHO DELIBERATIVO
MEMBRO EFETIVO
ADRIANO LÍRIO
CAIO GULLANE
CARLOS DIEGUES
CESAR PEREIRA DA SILVA
DILER TRINDADE
JOÃO JARDIM
LUCY BARRETO
LUIZ CARLOS BARRETO
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO
PAULO MENDONÇA
SILVIA RABELLO
VALMIR FERNANDES
D O
D O
SUPLENTES
ANDRE CARREIRA
FÁBIO LIMA
GISÉLIA MARTINS
LAIS BODANZKY
MARCELO SIQUEIRA
SARA SILVEIRA
CONSELHO FISCAL
MEMBRO EFETIVO
ABELARDO MARTINS
DE MELLO
ANTONIO ALMEIDA
VILMA LUSTOSA
SUPLENTES
IAFA BRITZ
IRENE FERRAZ
LUCIANA BOAL MARINHO
COMISSÃO DE ÉTICA
LEONARDO MONTEIRO
DE BARROS
DANIEL FILHO
FLAVIO TAMBELLINI
SÓCIOS ACADÊMICOS
ABELARDO MARTINS
DE MELLO
ADRIANA FALCÃO
ADRIANA TENÓRIO
ADRIANO LÍRIO
ALBERTO GRAÇA
ALEXANDRE DUVIVIER
ALTENIR SILVA
ANDRÉ CARREIRA
ANDRÉ MATTOS
ANDRÉ MORAES
ANDRÉ RISTUM
ANDRÉ STURM
ANDREA BARATA RIBEIRO
ANDRUCHA WADDINGTON
ANGELA LEAL
ANTÔNIO ALMEIDA
ANTONIO CARLOS DA
FONTOURA
ANTÔNIO LEAL
ARMANDO TORRES JUNIOR
ARTHUR FONTES
AUGUSTO AMORIM
AUGUSTO CASÉ
BEL BERLINCK
BERNARD ATTAL
BETE MENDES
BETSE DE PAULA
BIANCA DE FELIPPES
BIANCA VILLAR
BRENO SILVEIRA
BRUNO BARRETO
BRUNO TORRES
CACO SOUZA
CAIO GULLANE
CARLOS AUGUSTO BRANDÃO
CARLOS DIEGUES
CARLOS MARIN PRIETO
CARLOS MOLETTA
CAROL ZÉTOLA
CESAR PEREIRA DA SILVA
CLAUDIA BEJARANO
CLÁUDIA DUTRA
CLÁUDO TORRES
CRISTIANE D’AMATO
DANIEL FILHO
DANILO SANTOS DE
MIRANDA
DAVID SCHURMANN
DEBORAH BRENNAND
DEBORAH SECCO
DENISE DUMMONT
DENISE FRAGA VILLAÇA
DENISE GOMES
CI NE M A
CI NE M A
BR A SIL EIR O
BR A SIL EIR O
DILER TRINDADE
DIRA PAES
DOMINGOS OLIVEIRA
EDINA FUJII
EDSON PIMENTEL
ELIANA DE SOUZA SOÁREZ
ELISA TOLOMELLI
ELOI PIRES FERREIRA
ERICA IOOTTY
EUNICE GUTMANN
FABIANO GULLANE
FÁBIO LIMA
FELIPE JOFFIY
FERNANDO ADOLFO
CARDOSO DE ANDRADE
FERNANDO MEIRELLES
FILIPPO CAPUZZI LAPIETRA
FLÁVIO MIGLIACCIO
FLÁVIO TAMBELLLINI
GEORGIA COSTA ARAÚJO
GERSON SANGINITTO
GILSON PACKER
GISÉLIA MARTINS
GUILHERME FIÚZA
GUSTAVO TEIXEIRA
HALDER GOMES
HELENA IGNEZ
HÉLVECIO RATTON
HOMERO OLIVETTO
HSU CHIEN
IAFA BRITZ
IARA CARDOSO
IRENE FERRAZ
ISAAC BESSO
ISABELLE TANUGI
IZABEL JAGUARIBE DE
MATTOS
JASMIM DE BRITTO PINHO
JEFERSON DE
JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF
JOÃO FALCÃO
JOÃO HENRIQUE JARDIM
JOÃO ROCHA
JORGE COSTA
JORGE PEREGRINO
JOSÉ AMARILIO JUNIOR
JOSÉ EDUARDO FERRÃO
JOSÉ JOFFILY
JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA
JOSÉ MARIA ZARAGOZA
LAÍS BODANZKY
LEONARDO MONTEIRO DE
BARROS
LINA CHAMIE
LUCIANA BOAL MARINHO
LUCIANO HUCK
LUCY BARRETO
LUIS ERLANGER
LUIS FERNANDO PETZHOLD
LUIZ FERNANDO VILLAÇA
LUIZ ROBERTO BOLOGNESI
LUIZ ANTONIO VIANA
LUIZ CARLOS BARRETO
LUIZ MELO
LUIZ SEVERIANO RIBEIRO
MALU MIRANDA
MANOEL GARCIA JUNIOR
MARCELO GALVÃO
MARCELO MAIA
MARCELO PIES
MARCELO SIQUEIRA
MARCELO TARANTO
MARCIO FRACCAROLI
MARCIO ROSÁRIO
MARCO AURELIO
MARCONDES
MARCOS CAMURATI
MARCOS CARVALHO
MARCOS FLAKSMAN
MARCUS BALDINI
MARIA LUIZA MENDONÇA
MARIA PADILHA GONÇALVES
MARIANA BRENNAND
MARIANA CALTABIANO
2 014
2 014
MARIETA SEVERO
MARILY RAPHUL
MARIZA LEÃO
MARLISE STORCHI
MAURO MENDONÇA
MICHELL WAGNER
MIGUEL DE OLIVEIRA
MIGUEL RODRIGUES
MILTON GONÇALVES
MINI KERTI
MONICA VILELA
MONIQUE GARDENBERG
MYRNA SILVEIRA BRANDÃO
NELSON HOINEFF
NELSON RODRIGUES
ORIVALDO MENDES JUNIOR
OTAVIO AUGUSTO
OTAVIO CURY
PABLO RIBEIRO
PATRÍCIA PILLAR
PATRICK SIARETTA
PAULA BARRETO
PAULA COSENZA
PAULA FIÚZA
PAULA TRABULSI
PAULO CALDAS
PAULO CURSINO
PAULO DUARTE
PAULO EDUARDO RIBEIRO
PAULO JOSÉ
PAULO MACHLINE
PAULO MEDEIROS DE LIMA
PAULO MENDONÇA
PAULO MORELLI
PAULO MUNHOZ
PAULO REIS
PAULO SCHMID
PAULO SERGIO DE ALMEIDA
DA SILVA
PEDRO BUARQUE DE
HOLLANDA
PLINIO PROFETA
RAQUEL HALLAK
RENATA MAGALHÃES
RENATA MOURA
RENE SAMPAIO
RICARDO DOMINGOS PINTO
ROBERTA MARQUES
ROBERTO BERLINER
ROBERTO FIGUEIRA DE FARIAS
ROBERTO FRAGOSO
CARVALHO
ROBERTO MOREIRA
RODRIGO SANTORO
RONALDO SCHILLING DA
CAMARA
SANDRO RODRIGUES
SARA SILVEIRA
SELTON MELLO
SILVIA RABELLO
SIMONE DE MAGALHÃES
MATOS
SIMONE OLIVEIRA
STEFANO CAPUZZI LAPIETRA
STEVAN LEKITSCH
STEVE SOLOT
SYLVIA RAMOS
TATA AMARAL
TATIANA PENTEADO
THIAGO VALENTE
TONI VENTURI
TONICO PEREIRA
TUCA ANDRADA
VALMIR FERNANDES
VICENTE AMORIM
VILMA LUSTOSA
VLADIMIR CARVALHO
WAGNER LUIZ DE ASSIS
COELHO
WAGNER MOURA
WALBERCY RIBAS
WILSON BORGES
WILSON CUNHA
WILSON FEITOSA
8 5
ZELITO VIANA
Os sucessos
do cinema nacional
por um preço
especial.
Assista aos grandes filmes nacionais
por apenas R$ ,00
3
A renda será revertida para iniciativas de apoio ao cinema nacional. O ator Leandro
Hassum não cobrou cachê. O Projeta Brasil Cinemark tem grande colaboração de
todos os produtores e distribuidores que cedem seus filmes para o evento.
*Exceto salas Prime.
Segunda, 10 de novembro,
em todas as salas Cinemark.*
FILME
OBRA PRIMA
@
2015
vem aí
novo Filme b
Notícias em tempo real
Adaptado para tablet e smartphone
Novo design
Navegação mais fácil
Busca otimizada
Novo calendário de estreias
leia e assine
tudo sobre o mercado
de cinema no brasil
21 2240 8439
filmeb.com.br
[email protected]
Coleção Begônia
Ouro amarelo.
Compre pelo site vivara.com.br
SE BEBER, NÃO DIRIJA.
Reprodução proibida. Produtos registrados. Consulte o valor da parcela mínima. Os produtos exibidos estão sujeitos à disponibilidade de estoque e alteração de preço sem prévio aviso. VENDAS: www.vivara.com.br ou 0800 77 44 999.

Documentos relacionados