Apresentação do PowerPoint - Projeto LER

Transcrição

Apresentação do PowerPoint - Projeto LER
PROJETO LER 2016
ENCONTRO UM – ABRIL
Tema: Comunicação Escrita
“Ciência e Arte: entre letras e bytes”
Grupo de trabalho
Idealizador do projeto e
representante do Grupo Sinos:
SR. MIGUEL SCHMITZ
Equipe FACCAT:
Profa. Ma. LIANE MULLER
Profa. Esp. JULIANA STRECKER
Profa. Dra. LUCIANE RAUPP
Equipe UNISINOS:
Profa. Dra. MARIA EDUARDA GIERING
Profa. Dra. JULIANA ALLES DE
CAMARGO DE SOUZA
Doutoranda ANA FUKUI
Mestre MARCOS FILIPE ZANDONAI
O que é o Projeto Ler?
A teoria (só um pouquinho...)
O objetivo deste
projeto é promover
a cultura científica
baseados no
conceito de espiral.
Projeto que apresenta propostas multi e
interdisciplinares que criam portas de entrada para
diversas leituras, atividades e saberes visando a que o
professor se aproprie daquilo que lhe for necessário e
adequado à concretização motivadora, consistente e
criativa do seu trabalho junto a seus alunos de cada
turma.
Projeto LER...
Como acontece?
3 fascículos lançados durante o ano.
3 encontros presenciais na UNISINOS ou na FACCAT.
(Com certificado!)
Impressão, venda e distribuição dos exemplares
realizada pelo Grupo Sinos.
Aquisição realizada pela secretarias de Educação.
Temas deste ano:
Fascículo 1: Comunicação Escrita (abril)
Fascículo 2: Linguagem Corporal e Olimpíadas (julho)
Fascículo 3: Comunicação e Arte (setembro)
Atividades extras:
1º semestre:
Mostra de Popularização da Ciência
6 e 7 de junho – UNISINOS - alunos de todo o ensino fundamental.
2º semestre:
Seleção de projetos para a participação na Mostratec Jr.
Fascículo 1
“Ciência e Arte: entre letras e bytes”
Filme:
O jogo da imitação
https://www.youtube.com/watch?v=YIkKbMcJL_4
"A Torre de Babel“ - Brueghel
c 1563, óleo sobre painel, 114 x 155 cm
Kunsthistorisches Museum, Viena
https://www.khm.at/en/visit/collections/picture-gallery/selected-masterpieces/
Possibilidades de trabalho a partir da torre de Babel:
1- História da arte – ver as outras pinturas do mesmo período ou do mesmo autor.
(site do museu)
++
2. Conteúdos das aulas de inglês. (site do museu)
https://www.khm.at/en/
3. Busca na internet de aspectos arqueológicos da torre de Babel.
http://galeriabiblica.blogspot.com.br/2011/11/historia-e-arqueologia-da-torrede.html
4. Discussão sobre relatos históricos versus mitos:
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-mito
3 - Relato e confecção de história em quadrinhos, comparando achados da
história com aspectos lendários;
De volta à casa da Vovó Sinistra
Análise da narrativa segundo o
plano: (acompanhemos no texto)
Entrada da história - “resumo”
Situação inicial
Complicação (ou nó
desencadeador)
Momentos da história =
reações/resoluções/ momento
mais tenso
Desenlace ou desfecho
Fonte:
ADAM, 2011, p. 229.
Sugestões de atividades com o texto:
A- Perguntas para grupos discutirem e apresentarem depois ao
grande grupo:
1- Como se apresentam para nós, leitores, os personagens e o
cenário da história?
2- Que fato marca uma mudança de expectativa das crianças e
dá um verdadeiro “nó” na sequência dos fatos?
3- Enumere as ações que vão resolvendo a situação e trazendo
para mais perto das crianças o momento do encontro com Vovó.
4- Em que momento aparece uma situação supertensa, a ponto
de nós, leitores, pararmos e até pensarmos: Nossa!!! E agora?!
5- Que fato mostra o desenlace, afinal, o anúncio de que as
crianças chegaram ao que e a quem tanto procuraram?
B- Dramatização, como desafio de transformar o texto narrativo simples em
um texto teatral (uso de sugestão acima ou de tantas outras a serem
encontradas em livros e sites)
C- Criação de outras sequências para essa narrativa e envio para a autora,
Luciane, na forma de carta via site do LER...
D- Quadrinização da narrativa;
E- Estudo de aspectos linguísticos:
• Uso de travessão nas falas;
• Parágrafos que contam a história;
• Levantamento lexical (PALAVRAS) que revelam vocabulário ou nomes de
objetos do tempo da vovó em contraste com outras que mostram objetos
de hoje. Ampliação desse estudo. (Nomes dos objetos de hoje e nomes de
objetos de ontem. Categorizar: brinquedos, roupas, utensílios de
cozinha...)
Brique de palavras!
Para nós, professores e
professoras:
1- REVISTA, texto sobre
teatro:
http://revistaescola.abr
il.com.br/arte/praticapedagogica/teatroensina-viver424918.shtml
2- LIVRO
Mas... Como fazer uma peça de teatro na escola?
1)HISTÓRIA
Em primeiro lugar, o grupo precisa conversar para decidir qual será
a história da peça. Existem várias possibilidades: pode ser baseada
num livro ou filme, numa história real que se encaixe no tema
proposto, ou até numa mistura destas coisas.
2)PERSONAGENS
Depois de definir a história, (começo, meio e fim), hora de criar os
personagens de acordo com o número de pessoas.
Quem não quiser entrar em cena pode ficar nos bastidores,
cuidando do som (sonoplasta), do cenário, coisas assim.
3)NO PAPEL
Sabendo a história e os personagens, escolham as pessoas do grupo
que têm mais facilidade e habilidade para escrever. Elas vão colocar
as ideias no papel. Começa a surgir o texto da peça.
4)A PEÇA
O texto da peça vai orientar todo mundo: atores,
criadores dos cenários, figurinos, sonoplastas (que
cuidam dos sons e músicas), iluminadores...
Mas aqui vai uma receita do modo de fazer: imagine
algo acontecendo de verdade. Feche os olhos e pense
em todos os detalhes. Você precisa descrever isto
para que alguém veja exatamente o mesmo que você.
Não bastam os diálogos.
Precisa-se escrever / mostrar que “cara” os atores
fazem, quais os sons externos etc.
5) CÓPIAS PARA TODOS
Depois de pronta a peça, cada membro do grupo recebe uma cópia completa. Cada um
vai destacar a sua parte (com caneta marca texto, por exemplo, ou lápis de cor)
6)LEITURA DA PEÇA
Cada um com sua cópia, reunião para leitura da peça. Cada personagem fala seus
diálogos na ordem certa, como se estivessem em cena.
Nesta hora, todo mundo pode sugerir alguma mudança, uma ideia de piadinha, de
roupa ou música. Pra não gastar muito papel, todos anotam as mudanças ali mesmo, se
possível. Ou é feita uma nova versão, de novo com cópias para todos.
7)ENSAIOS
Hora de ensaiar a peça. Os atores decoram suas falas, mas não palavra por palavra. O
importante é saber o conteúdo da fala pra não parecer tão decorado, sem expressão.
O grupo marca ensaios, enquanto são feitos os cenários e roupas, por exemplo.
Disponível em:
http://blogdivertudo.blogspot.com.br/2010/02/como-escrever-uma-peca-deteatro.html . Acesso em 20 abr. 2016.
A gualín da milíafa
Distribuição de fichinhas com os enunciados codificados para
que participantes desvelem o enigma lendo o texto na hora
do encontro.
Possibilidade de transformar a história em tiras e quadrinhos
em que aparecem falas com essa gualín, aliás, língua...
(lembremos que será preciso escrever falas em língua
portuguesa antes e, depois, na gualín);
Montagem de REVISTINHAS nesta língua! Feira com
exposição dos exemplares produzidos. Troca de revistinhas
entre colegas na aula de leitura.
No baile, na reunião dançante, na balada
1- Recriação de 3 histórias, cada uma a partir de um dos quadrinhos.
Critérios:
1a- Contextualizar detalhadamente o cenário de cada uma delas, de acordo com o tempo
em que ocorrem;
1b- Descrever – nomeando, situando e qualificando – cada um dos personagens
1c-Encadear fatos cuidando da esquematização estudada junto aos textos em prosa.
... ... ...
Página central: mural
1. Explorar a ligação da página anterior – celular – com as imagens rupestres nessa página.
Comunicação por meio de imagens.
Sugestão de atividade: Desenhar mensagens com o uso de imagens. Trocar as mensagens entre os
alunos.
2. Explorar os diferentes gêneros representados no mural. Escrever textos adaptados a cada um
deles: imagem, notícia de jornal, notícia digital, redes sociais, e-mail, whatsapp.
3. Pesquisas sobre:
a- O que são imagens rupestres?
b- O que era um pergaminho?
c- Origem do papel (processo de fabricação etc)
d – como surgiu a internet.
e – como funciona o computador.
f – diferentes códigos matemáticos etc.
Sugestão – explorar as diferentes maneiras de se apresentar os resultados da pesquisa. Pode ser a
montagem de um mural, pode ser a elaboração de um jornal, de uma revista, de um blog etc.
Gutemberg
Pesquisa e elaboração de biografia (como fazer, já
estudado em encontros anteriores - duas vezes)
Contexto da História dessa época - pesquisa e
montagem de Jornal Falado com os dados coletados.
Geografia: onde viveu Gutemberg? Marcar em mapas e
criar infomapas, relacionando esse “inventor” com seus
contemporâneos.
Vivenciando a escrita acadêmica...no ensino
fundamental
• Elaboração de Miniprojetos para realização da
investigação http://pedagogiaaopedaletra.com/roteiropara-elaboracao-de-projetos-2/
• Escrita de Relatórios de pesquisa
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategiasensino/como-elaborar-relatorios-aula-pratica.htm
• Experiência de elaboração de gráficos e linhas de tempo
a partir dos dados recolhidos nas pesquisas, dentro
desses relatórios.
Linha de tempo
Sugestão de atividade:
Línguas neolatinas - Festival das Filhas do Latim!
Grupos de trabalho por países cujas línguas são citadas na linha de tempo.
Cada grupo deve investigar e montar um mural com a localização de países que
falam a língua em questão, listas de palavras dessa língua ou de expressões comuns
como: Olá, como vai! , Obrigada etc.
A partir dos resultados, explorar as semelhanças e diferenças das palavras devido à
ancestralidade comum, o latim.
Além disso, pesquisar alguma forma artística musical ou folclórica desse país e
encenar aos colegas ou explicar com uso de vídeo ou fotos.
Outra atividade interessante é trazer ou fazer uma receita típica desse país,
explicando o nome dela e de ingredientes etc.
• ativação de conhecimentos prévios
• pesquisas, levantamentos
• histórias de humor
Numa situação de velório:
Meus sentimentos porque sua mãe bateu as botas.
Então, a velha bateu as botas?!
Meus sentimentos pela perda da sua mãe.
Num jornal sensacionalista:
José S. V., conhecido traficante de drogas, com mais de 50 mortes nas costas,
abotoou ontem o paletó de madeira em um tiroteio com a polícia, quando recebia
mais um carregamento de cocaína.
Fonte: Travaglia (2001, p. 29).
É quando surge uma formação sólida (tipo pedrinhas, sais
minerais) nos rins de uma pessoa.
Nefrolitíase
Pedra nos rins
hidrocefalia
Cabeça d’água
Toxoplasmose
Doença do gato
Halitose
Mau hálito
Anorexia nervosa
Medo de engordar
É quando tem líquido
demais (mais do que
deveria) dentro do cérebro.
Note que hidrocefalia é
também usado para falar
do aumento rápido e
repentino de água em um
rio.
Acidente vascular cerebral – AVC - derrame cerebral derrame
Um gato infectado pode facilmente contaminar
outros seres, o que chama muita atenção, pois
eles são frequentemente adotados como
animais domésticos.
Fonte: Krieger e Santiago (2014).
Um colírio contra males da retina
Pesquisa aponta substância promissora contra
proliferação de vasos nos olhos [...]. Uma
substância
desenvolvida
por
eles
e
colaboradores pretende contribuir para o
tratamento de alguns problemas oculares que
causam perda de visão, como as retinopatias da
prematuridade e do diabetes, e a degeneração
macular relacionada à idade. [...]. De lá para cá,
o grupo nos Estados Unidos alterou a molécula
terapêutica, criando uma forma cíclica que tem
as vantagens de ser mais estável e mais afeita a
reagir com os tecidos vivos e ganhou o nome de
Vasotide [...]. O bom resultado do colírio com
Vasotide em impedir a proliferação de vasos
sanguíneos nessa parte do olho onde a imagem
se forma entusiasmou os pesquisadores
(Guimarães, 2015).
Revista Pesquisa FAPESP online
veneno contra pragas
defensivo agrícola
agrotóxico
remédio para plantas
exoesqueleto
cachorro
guapeca
produto fitossanitário
armadura
cão
escudo
Canis lupus familiaris
• Comunidades, grupos sociais...
flap Transmission
(cachorrinho)
Shadow banking
potable Water Tank
(Sarcófago)
linear actuator
(Marrequinha)
fundo de investimento
cadeia de produção
taxa de juros
CEO (chief
executive officer)
alíquota
balança comercial
MBA in company
puxar (transportar carga)
Stakeholders
pitimbado
forecast
case
bicudo
cavalo traçado
cavalo
Fonte: Müller e Rabello (2013).
Fonte: Plataforma do
Letramento (2016).
Fonte: Plataforma do
Letramento (2016).
• regionalismos
Criança do sexo masculino,
menino, piazinho, garoto.
Gurizada: criançada
Fincar as guampas: morrer
Entonce: então
Boco: pateta, apalermado, pasmado,
bocoió.
Fonte: Oliveira (2005).
Nomes científicos
• Sistema de classificação: motivação e modo
de funcionamento
• Taxonomia animal e vegetal
Carl von Linné – o “pai” da
nomenclatura científica de
plantas e animais
Fonte: Costa (2010).
Nomes científicos
•
Por que o uso do latim?
•
Categorias taxonômicas (obrigatórias e facultativas)
•
O que é espécie?
•
Sistema binominal, trinominal...
•
Possibilidade de atividade: solicitar que os estudantes verifiquem,
descrevam e denominem as plantas do jardim de casa, do sítio, do
jardim da avó ou de algum lugar com vegetação. Conversar com os
familiares sobre as plantas da região, para produção de guias ilustrados
ou textos de divulgação científica, por exemplo.
Nomes científicos
Mais exemplos:
João-de-barro
Forneiro
Pedreiro
Anfisbena
Cobra-de-duas-cabeças
Amphisbaena alba
Peroba
Pequiá
Aspidosperma camporum
Leitera
Jasmim
Peschiera catharinensis
Cruzeira
Urutú
Bothrops alternatus
Guatambu
Oleiro
Fontes: Baques e Nardino (1999), Deiques et al. (2007) e Costa (2010).
Furnarius rufus
• Criar um mapa das “variedades terminológicas” segundo o critério
comida/alimentação, plantas, animais, gírias, etc, mostrando os vários nomes
da coisa.
tucano
jararaca
cruzeira - Urutú
tejuaçú – lagarto-do-papo-amarelo
Fonte: Deiques et al. (2007).
• Outra atividade:
Mapa dos lugares que frequento. Nesses locais, existem coisas com mais
de um nome?
• Contribuição de línguas indígenas na constituição de vocábulos do
português brasileiro (cultura material, alimentação, conhecimento
empírico da flora, da fauna e da topografia, etc.).
Jacá, pixaim, tapera, tocaia
Mandioca, abacaxi
Embira, amendoim, caju, capim, sucupira
Capivara, jaguar, jiboia, piranha, siri
Capão, taquaral
Fonte: Ilari e Basso (2006, p. 68).
Estabelecer correspondências:
Nome científico
Ananas comosus
...
...
...
nome indígena
Abacaxi
...
...
...
Quantas línguas se falam no RS?
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/23/cultura/1437685636_246
770.html
- O Talian: variante do dialeto vêneto falado no sul do Brasil, RS, por
meio milhão de pessoas.
• Descendentes dos imigrantes italianos.
• Tornou-se patrimônio cultural do Brasil.
• http://portugues.uol.com.br/redacao/talian.html
• http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/11/moradoresda-serra-gaucha-tentam-salvar-o-dialeto-talian-da-extincao4638051.html
• http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/11/dialeto-deimigrantes-italianos-se-torna-patrimonio-brasileiro.html
Hunsrückisch
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Hunsr%C3%BCckisch
• Sugestão:
- Listagem de palavras e expressões do Hunsruckisch
influenciadas pelo português. Por exemplo: feschón (Bohnen);
makák (Affe); avión (Flugzeug);
- Entrevista com falantes de Hunsruckisch (quando falam, onde
falam, o que sentem).
• http://www.istoe.com.br/reportagens/8170_ACREDITE+UM+TERCO+DAS+LIN
GUAS+ESTA+SUMINDO?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
A viagem das palavras
• Jogo do Adivinha: A viagem das palavras
• De onde vieram as seguintes palavras que formam atualmente o
vocabulário da Língua Portuguesa no Brasil?
• Grupos de alunos recebem palavras de origem estrangeiras e devem
dizer de onde se originaram. Por exemplo: sutiã (de origem francesa:
soutien: suporte); bagunça (de origem africana (Quicongo ou Cabinda –
norte de Angola) bulungunza.
• Formação de um grupo de apoio. Caso o grupo que deve dizer a origem
não saiba, o grupo de apoio dá dicas. Por exemplo: sutiã (Esta palavra
veio do país onde se come baguete - França); bagunça (esta palavra veio
de um país cuja capital é Luanda ou onde vivem os gorilas - Congo) etc.
• Os alunos vão ganhando ou perdendo pontos por acerto.
• Após, os grupos montam um atlas com a marcação de setas dos países
de origem das palavras selecionadas que foram parar no Brasil.
Breve lista das palavras de outro países que deram origem à
palavras da língua portuguesa e sua origem geográfica –
possível montagem de móbiles
Bagunça – bulungunza Quicongo (Congo)
Cochilar – kushila Quicongo
Inglaterra
Basquetebol
Quitinete
Bangalô
Futebol
Piquenique Repórter
A História das Palavras/ da escrita : https://www.youtube.com/watch?v=T4VFpLDucBI
França
Atelier
Frisson
Restaurante
Sutiã
Balê
Bijuteria
Boné
Buquê
Carnê
Creche
Tricô
Metrô
Itália
Rússia
Vodca
Cicerone
Espaguete
Nhoque
Maestro
Lasanha
Ricota
Piano
Pastel
Japão
Judô
Quimono
Samurai
Alemanha
Chimia
Valsa
Hamster
A História das Palavras/ da escrita :
https://www.youtube.com/watch?v=T4VF
pLDucBI
ESPANHA
Cavalheiro
Graniz
Variedades linguísticas: a língua em movimento
As variedades linguísticas são as variações que uma língua
apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais,
regionais e históricas em que é utilizada. De modo geral, é
formada por dois grandes grupos: a norma culta, que é a línguapadrão e tem maior prestígio social, e a norma popular.
Para combater o preconceito linguístico, é importante que o
professor mostre aos alunos que existe uma variedade linguística
de maior prestígio social, a norma culta, que também deve ser
estudada para que o educando possa participar ativa e
criticamente nas relações sociais.
Sotaques do Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=zj_buS_MHmo
Coisas que gaúcho fala
http://coisasquegauchofala.blogspot.com.br/
http://globotv.globo.com/rbs-rs/programacao-rbs-rs/v/bah-tu-nunca-ouviu-o-jeito-que-os-gauchosfalam/1842807/
Coisas que mineiro fala
Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever.
Samba do Arnesto, Adoniran Barbosa
https://www.youtube.com/watch?v=plOezZ6936Y
https://youtu.be/cQYOHFB5T60
Entrevista com vencedor de concurso de surf
REPÓRTER: Qual foi a bateria que você mais surfou até hoje?
SURFISTA: Foi no Cristal Grafiti. A onda veio abrindo inteira,
dropei no crítico, fiz o bottom turn de backside, subi e dei um
rasgadão. Aí deixei cair lá embaixo, subi novamente, dei outra
rasgada e, quando ela engordou, adiantei, dei um cutback
bem agachado e bati na espuma. Veio a junção e mandei uma
esbagaçada, depois foi aquela marolagem, enganação.
Disponível em: http://acd.ufrj.br/pead/tema03/propostas.html - trecho, acesso em: 18 maio 2013.
Pesquisa dos alunos:
- Gravar dois amigos/conhecidos conversando sobre um tema do
cotidiano;
- Refletir sobre a linguagem da conversa entre os dois: vocabulário;
relaxamento da concordância;
- Refletir sobre o contexto do uso: a adaptação no uso da linguagem.
Passeios letrados (1)
Sociedade letrada = escrita está por todos os lados: em anúncios e
letreiros comerciais, placas e avisos no trânsito, livros e jornais, panfletos,
computador, celular...
Desde cedo, as crianças percebem algumas das funções sociais dos
escritos.
Para levar os alunos a prestarem atenção na escrita que os rodeia, ajudálos a perceber suas funções e refletir sobre estas, além de diferenciar a
escrita de outras linguagens gráficas, propomos passeios letrados!
Começamos pela escola, depois vamos para seus arredores. Além de
perceber a escrita já presente nesses ambientes, os alunos poderão
refletir sobre lugares que se beneficiariam com placas ou avisos escritos e
multimodais (em que linguagens não verbais e linguagem verbal são
combinadas para construir sentidos).
Passeios letrados (2)
• A atividade também mostra que um texto não pode ser
medido pela quantidade de palavras escritas. Por exemplo, o
sinal PARE, registrado em placas de trânsito, é considerado um
texto, porque, naquela situação específica, comunica.
• Já imaginou como seria ter que ler enquanto dirige: “Pare seu
carro porque na preferencial pode estar passando outro
veículo ou pedestre. Siga quando nenhum outro veículo ou
pedestre estiver na preferencial”? O sinal nos comunica tudo
isso quando vemos a placa. A palavra PARE, nessa situação, é
um texto. Essa reflexão pode ser feita com os alunos de
maneira lúdica.
• Objetivos:
- Perceber funções da escrita e outros
sistemas simbólicos em ambientes públicos.
- Diferenciar símbolo, desenho e escrita.
- Analisar cores, formas e sentidos na
escrita ambiente.
- Produzir placas e avisos multimodais.
• Público-alvo: alunos da Educação Infantil e
anos iniciais do Ensino Fundamental.
• Materiais:
Cadernos e lápis.
Máquina fotográfica ou celular com câmera.
Cartolinas ou papel kraft.
Canetinhas coloridas.
Fonte: http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-experimente/375/fazerpasseios-letrados-com-as-criancas.html
COMO SALVAR UMA LÍNGUA EM EXTINÇÃO?
• Ana Suely Arruda Câmara Cabral, professora de
Linguística da Universidade de Brasília afirma: “o que
pode realmente salvar uma língua é a vontade das
comunidades de fazer viver o seu patrimônio linguístico e
cultural, transmitindo sua língua, fazendo-a funcionar
como meio principal de comunicação”.
• http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/comosalvar-uma-lingua-em-extincao/
• http://super.abril.com.br/historia/linguas-em-extincao
A Linguagem da natureza
Trabalhar as imagens da natureza (árvores, nuvens, flores etc.)
como linguagens. Solicitar aos alunos que fotografem árvores,
outros elementos da natureza de seu bairro e digam o que eles lhes
expressam. É possível compor poemas sobre as fotos tiradas.
Exposição fotográfica, varal.
HAIKAIS
Árvore copada
Exibe seu esplendor verde
Sombra no verão
http://www.mva.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=3502309
Folhas no quintal
Dançam ao vento
Com as roupas do varal
https://cseabra.wordpress.com/haicais/
Outra sugestão:
há uma série de breves vídeos no YouTube sobre
elementos da natureza que falam e mostram a fragilidade
do homem diante do planeta.
Poderia ser pedido que os alunos fizessem poemas, cartas,
vídeos sobre outros elementos da natureza que
denunciassem as violências que sofrem e o quanto o ser
humano é responsável pela destruição do planeta.
https://youtu.be/Uq6brcVVh6Y?list=PLX05YXpz2n2gAmYwY
sBM8wQNDmD_cKReu
ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA
SINOPSE
• Segundo os pensadores e educadores que escreveram este livro, reorientar o modo como
os seres humanos vivem e educar as crianças para que atinjam seus potenciais mais
elevados são tarefas com aspectos bem semelhantes. Ambas têm de ser vistas e
abordadas no contexto dos sistemas - familiar, geográfico ecológico e político. Nosso
empenho para criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não
aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais, em benefício de ambas
as partes. Em outras palavras, elas terão que ser 'ecologicamente alfabetizadas'.
• O conceito de 'alfabetização ecológica', inspirado nas teorias de Fritjof Capra e de outros
líderes do Centro de Eco-Alfabetização, localizado em Berkeley, na Califórnia, vai além de
educação ambiental como disciplina escolar. Os artigos e ensaios reunidos nesse livro publicação em língua portuguesa do Centro de Eco-Alfabetização - revelam o trabalho que
está sendo realizado pela vasta rede de parcerias desse Centro. Numa escola de nível
médio, por exemplo, Alice Waters criou um programa que não apenas oferece aos
estudantes alimentos saudáveis, mas também os ensina a cultivar uma horta - e nela
estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia - como parte do currículo.
• Passeios letrados
• Entre os projetos estudantis
apoiados pelo Centro de EcoAlfabetização e descritos nesse
livro, estão a recuperação e
exploração de baias hidrográficas,
parcerias entre fazendas e escolas,
e programas de educação ecológica
voltados para a justiça ambiental.
'Alfabetização ecológica' reúne
teoria e prática com base no que
existe de mais avançado em termos
de pensamento sistêmico, ecologia
e educação.
Obrigada pela sua
presença e participação!
Referências
ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. São Paulo: Cortez,
2011.
BACKES, Albano; NARDINO, Mariluza. Nomes populares e científicos das plantas do Rio Grande do
Sul. 1. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1999.
BIZIKOVA, Lucia. Importância das línguas tupis para o português brasileiro. 2008. 38f. Tese de
Bacharelado (Filologia e Língua e Literatura Portuguesa) – Faculdade de Artes, Masarykova Univerzita V
Brně (Masaryk University), Brno, República Checa.
CAPRA Fritjof et al. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São
Paulo: Cultrix; 2006.
COSTA. Muito prazer, meu nome é... Ciência Hoje das Crianças online. Rio de Janeiro, 10 fev. 2010.
DEIQUES, Clarice Hofstadler et al. Guia ilustrado: anfíbios e répteis do Parque Nacional de Aparados da
Serra, Rio Grande do Sul - Santa Catarina, Brasil. Pelotas: USEB, 2007.
GUIMARÃES, M. 2015. Um colírio contra males da retina. Pesquisa FAPESP, São Paulo, 14 out.
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/10/14/um-colirio-contra-males-da-retina/>. Acesso
em 4 nov. 2015.
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos.
São Paulo: Contexto, 2006.
KRIEGER, M. G.; SANTIAGO, M. S. Terminologia médica e variação. In: XVII Congresso Internacional
Asociación de Linguística y Filología de América Latina (ALFAL), 2014, João Pessoa. Anais da ALFAL 2014:
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