REDAÇÃO DISSERTAÇÃO É a exposição de opiniões a respeito de

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REDAÇÃO DISSERTAÇÃO É a exposição de opiniões a respeito de
REDAÇÃO
DISSERTAÇÃO
É a exposição de opiniões a respeito de um determinado assunto.
Dissertar é, pois, analisar de maneira crítica, situações diversas, questionando a realidade e apresentando nosso posicionamento diante dela.
A dissertação, por isso, pressupõe: - exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever; - raciocínio lógico; - clareza, coerência e objetividade
na exposição.
ESTRUTURA : INTRODUÇÃO - DESENVOLVIMENTO - CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
É a apresentação do assunto. O parágrafo introdutório caracteriza-se por apresentar uma ideia-núcleo por meio de uma afirmação, interrogação,
definição, citação, etc., combinados ou não entre si.
DESENVOLVIMENTO
É a análise crítica da ideia central.
Pode ocupar vários parágrafos em que se expõem juízos, raciocínios, provas, exemplos, testemunhos históricos e justificativas que argumentem a
ideia central proposta no primeiro parágrafo.
CONCLUSÃO
É o ponto de chegada da discussão, a parte final do texto em que se condensa o conteúdo desenvolvido, reafirma-se o posicionamento exposto na
tese ou lança-se perspectiva sobre o assunto. Um meio adequado de bem concluir é aquele em que sintetizamos o assunto nos termos em que foi
proposto ou questionado na etapa introdutória.
A redação só deve ser intitulada depois de concluída.
Não há necessidade de sublinhar o título ou de colocá-lo entre aspas.
Só coloque pontuação, se houver verbo.
Título simples não complica nota.
Frases nominais.
LEMBRETES PARA A PRODUÇÃO DE SEU TEXTO
1. Antes de começar a escrever, faça um esquema de seu texto, dividindo em parágrafos as ideias que pretende expor. Isso evita repetição ou
esquecimento de alguma ideia;
2. Cheque se os pontos de vista que você vai defender não são contraditórios em relação à tese. Elabore as relações de causa e consequência ou
os pontos positivos e negativos do tema;
3. Não fuja do tema proposto;
4. Não escreva sobre o que você não conhece, nem utilize sua redação para fins doutrinários;
5. Use a linguagem padrão em seu nível culto;
6. Não empregue palavras cujo significado seja desconhecido para você;
7. Evite lugar-comum: frases feitas e expressões cristalizadas, como a pureza das crianças , a sabedoria dos velhos , etc. evite também gírias e a
palavra coisa (procure o vocábulo adequado a cada ideia); não use etc .; não abrevie palavras;
8. Evite expressões do tipo belo, bom, mau, incrível, péssimo, triste, pobre, - são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos;
9. Não “encha linguiça”! Cada palavra deve ser fundamental e informativa na redação.
10. Não aumento o tamanho da letra para dar a impressão de que escreveu bastante. Isso indispõe o avaliador;
11. Não repita ideias, tentando explicá-las. Se você escrever com clareza, uma só vez basta;
12. Não se desculpe dizendo que não escreveu mais porque o tempo foi pouco;
13. Se usar uma pergunta na tese, responda-a ao longo do texto. Evite interrogações na argumentação e na conclusão. Para aprofundar seus
argumentos, use exemplos: fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas e informações adquiridas por meio de
leitura, estudo e aquisições culturais (bagagem cultural);
16. Não empregue a primeira pessoa do singular;
17. Centralize o título (só use aspas se for citação);
18. Não exceda o limite máximo de linhas; nem fique aquém do limite mínimo;
19. Fundamente os argumentos, mas nunca use exemplos pessoais;
Crase - resumo prático
CASOS EM QUE SE EMPREGA A CRASE NA FRASE:
O que é crase? É a fusão de (a+a = à), portanto o verbo pedirá uma posição junto com uma palavra feminina.
Ex: Irei à festa de Sabrina. (à = a+a)
Comemos a maçã inteira.
Regra geral: Se der para trocar a palavra feminina por uma masculina e para obter coerência na frase for preciso usar (ao), haverá crase no A.
Ex: Refiro-me às candidatas do concurso. ( aos candidatos)
Se emprega a crase:
1) Na indicação de LUGAR:
> Se vou “a” e volto “da”, crase no à. > Se vou “a” e volto “de”, crase pra que ? (a).
Ex: Cheguei a São Paulo.
Fomos à Itália.
2) Na indicação de HORAS: > Se der para trocar as horas por “ao meio-dia” = À
> Se der para trocar as horas por “ o meio-dia” = A
Ex: Voltamos às duas horas da madrugada. (Voltamos ao meio-dia)
Estou aqui desde as cinco da manhã. (Estou aqui desde o meio-dia)
3) Antes das locuções verbais femininas: >Indicam tempo, modo, lugar, dúvida. Ex: Virei à esquerda da rua.
Gosto de andar a pé. >
(pronome masculino)
Comprei à vista.
4)Nas expressões que indicam “A MODA DE”: Ex: Fez um gol à Ronaldinho.
Bife à cavalo.
OBS.: Só se usa crase antes da palavra “Casa”, se estiver especificando.
Ex: Volto a casa desanimado.
Fomos à casa de Pedro ontem.
CASOS EM QUE NÃO OCORRE A CRASE NA FRASE: 1) Antes de verbo: Ex: Comecei a chorar, quando cheguei.
Voltamos a caminhar, ontem à noite.
2) Entre palavras repetidas: Ex: Face a face. Boca a boca.
3) Antes de palavras no plural, mantendo-se no singular. Ex: Adoro assistir a comédias.
(Se o “a” fosse colocado no plural, receberia crase. Ficando assim > “às”)
1500 (Quinhentismo)
1º Documento escrito em terras brasileiras: Carta a D.
Manuel.
Gêneros: poesia lírica e épica, teatro e crônicas.
Pero Vaz de Caminha
José de Anchieta
Valorização do homem (antropocentrismo); paganismo (maravilhoso pagão);
superioridade do homem sobre a natureza; objetividade; racionalismo;
universalidade; saber concreto em detrimento do abstrato; retomada dos
valores greco-romanos; rigor métrico, rímico e estrófico: equilíbrio e harmonia.
1601
Bento Teixeira: publicação de Prosopopéia
Pe. Antônio Vieira (oratória)
Gregório de Matos (poesia)
Arte dos contrastes: antinomia homem - céu, homem - terra; visualização e
plasticidade; fugacidade; não-racionalismo; unidade e abertura (perspectivas
múltiplas para o observador); luta entre o profano e o sagrado. Culto a
elementos evanescentes (água/vento). Sentido de transitoriedade da vida;
carpe diem (aproveitar o momento); valorização do presente, movimento ligado
ao espírito da Contra - Reforma; jogos de metáforas; riqueza de imagens; gosto
pelo pormenor; malabarismo verbal – uso de hipérbato, hipérbole, metáforas e
antíteses.
1768
Cláudio Manuel da Costa:
Obras Poéticas
Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga (poesia
lírica e épica)
Basílio da Gama e Santa Rita Durão (poesia épica)
Arte do equilíbrio e harmonia; busca do racional, do verdadeiro e da natureza;
retorno às concepções de beleza do Renascimento; poesia objetiva e
descritiva; áureas mediocritas: o objetivo arcádico de uma vida serena e
bucólica; pastoralismo; valorização da mitologia; técnica da simplicidade.
Literatura linear e regrada: inutilia truncat (cortar o inútil).
1836
Gonçalves de Magalhães
Publicação de Suspiros Poéticos e Saudades
Poesia: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de
Abreu, Castro Alves.
Prosa: (urbanos) Alencar, Joaquim Manuel de Macedo,
Manuel Antônio de Almeida; (regionalistas) Alencar, Bernardo
Guimarães, Taunay; (indianista-histórico) Alencar
1ª Geração: nacionalismo, ufanismo, natureza, religião,
indianismo/medievalismo.
2ª Geração: mal do século, evasão, solidão, profundo pessimismo, anseio da
morte.
3ª Geração: condoreirismo, liberdade, oratória de reivindicação, transição para
o Parnasianismo, literatura social e engajada.
Geral: imaginação, fantasia, sonho, idealização, sonoridade, simplicidade,
subjetivismo, sintaxe emotiva, liberdade criadora.
1881
Machado de Assis
Publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas/ Realismo
Aluísio de Azevedo
Publicação de O Mulato/ Naturalismo
Década de 80
Definição do ideário parnasiano.
Prosa: Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Raul Pompéia
Poesia: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia,
Vicente de Carvalho.
Realismo: preocupação com a verdade exata, observação e análise,
personagens tipificadas, preferência pelas camadas altas da sociedade.
Objetividade. Descrições pormenorizadas. Linguagem correta, no entanto é
mais próxima da natural, maior interesse pela caracterização que pela ação –
tese documental.
Naturalismo: visão determinista do homem (animal, presa de forças fatais e
superiores – meio, herança genética, fisiologia, momento). Tendência para
análise dos deslizes de personalidade. Deturpações psíquicas e físicas.
Preferência pela classe operária. Patologia social: miséria, adultério,
criminalidade, etc – tese experimental.
Parnasianismo: arte pela arte, objetividade, poesia descritiva, versos
impassíveis, exatidão e economia de imagens e metáforas, poesia técnica e
formal, retomada de valores clássicos, apego à mitologia greco-romana.
1893
Cruz e Sousa
Publicação de Missal (prosa poética) e Broquéis (poesia).
Poesia: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens, Pedro
Kilkerry, Emiliano Perneta.
Simbolismo: reação contra o positivismo, o Naturalismo e o Parnasianismo;
individualismo, subjetivismo psicológico, atitude irracional e mística, respeito
pela música, atitude irracional e mística, respeito pela música, cor, luz; procura
das possibilidades do léxico.
1902
Publicação de Os Sertões, de Euclides da Cunha; Canaã, de
Graça Aranha.
Prosa: Monteiro Lobato, Euclides da Cunha, Lima Barreto,
Graça Aranha.
Poesia: Augusto dos Anjos;
Pré-Modernismo: tendência das primeiras décadas do século XX, sentido mais
crítico, fixando diferentes facetas da realidade social, política ou alterações na
paisagem e cor local.
1922
Semana de Arte Moderna –
Publicação de Pauliceia Desvairada – Mario de Andrade
Geração de 22- Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Manuel Bandeira, Menotti del Picchia, Raul Bopp.
Geração de 30 - (prosa) Raquel de Queirós, Jose Lins do
Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo.
(Poesia) Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade,
Murilo Mendes, Jorge de Lima, Vinicius de Moraes.
Geração de 45 – (poesia) João Cabral de melo Neto. (Prosa)
Guimarães Rosa, Clarice Lispector.
Liberdade de expressão, valorização do cotidiano, linguagem coloquial,
nacionalismo crítico e irônico.
1ª Geração – espírito polêmico e destruidor. Movimento antropofágico. Enfatiza
o folclore mitos e lendas brasileiras.
2ª Geração – visão realista e crítica dos problemas socioeconômicos do
Nordeste e outras regiões.
3ª Geração – Visão universalista. Linguagem inovadora e intimista.
1960 - atualidade
Romance psicológico – possui um tom intimista e centra-se nas inquietações
interiores das personagens, com temas do dia-a-dia.
Crônicas- Pequenas histórias baseadas em fatos do cotidiano.
Pós-Modernismo
Modernismo
PréModernismo
Simbolismo
Realismo/ Parnasianismo/
Naturalismo
Romantismo
Arcadismo
Barroco
Classicismo
Quinhentismo
Cronologia e características dos movimentos literários
Lygia Fagundes Telles, Luis Fernando Veríssimo, Rubem
Braga, Jô Soares, Chico Buarque de Holanda, Moacyr Scliar.