2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS
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2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS
Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.1 MATÉRIA-PRIMA B – CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA POLIMORFISMO Exemplo: estabilização da ZrO2 por CaO Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.1 MATÉRIA-PRIMA B – CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA POLIMORFISMO Dilatação térmica de uma argila com SiO2 (quartzo) Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.1 MATÉRIA-PRIMA B – CARACTERIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA POLIMORFISMO a - Caolim b - Bentonita c - Ilita DTA d - Haloisita d - Haloisita b - Bentonita Perda de peso a - Caolim c - Ilita Temperatura Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM A - OBJETIVOS •Desagregação de aglomerados •Diminuição do tamanho de partícula •Aumento da área específica •Ativação da superfície •Homogeneização •Promoção de reações química De um modo geral: - só 7 a 13% da energia efetivamente utilizada - maior parte da energia dissipada como calor - aumento da área superficial - formulação sub processos: deformação plástica das partículas deformação elástica rearranjo cristalino Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS ÚMIDO pós secos SECO pós secos mistura com solvente aditivação polpa moagem aditivação moagem secagem Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS Moagem a úmido - Processo eficiente na moagem de matérias-primas heterogêneas - Moagem geralmente descontínua ou por bateladas - Equipamentos: moinhos horizontais com estrutura de aço, revestidos internamente de silex ou borracha, com corpos moedores de sílex ou alumina de alta densidade - Utiliza-se além de água um eletrólito (à base de Na) - Tempo de moagem: função da friabilidade das matérias-primas, sua forma e distribuição granulométrica, da natureza, forma e distribuição de tamanho e carga dos corpos moedores, e da curva de defloculação da polpa (barbotina) - Uma vez atingidos os parâmetros de viscosidade e densidade, o moinho é descarregado e a barbotina armazenada em tanques onde é constantemente agitada Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS Moagem a seco - Processo adotado quando a massa cerâmica comporta uma ou no máximo duas argilas - Equipamentos: destorroador, moinho de martelos e peneira - Equipamentos mais modernos: moinhos pendulares, peneiras vibratórias e granuladores pós com granulometria e morfologia similares ao pó atomizado obtido por via úmida. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS Vantagens moagem a úmido Vantagens moagem a seco - baixo consumo energia - dispensa secagem dos pós - sem pós - sem reações pó/líquido - altas velocidades de rotação - peneiramento a úmido - boa homogeneização - moagem mais efetiva - distribuição mais estreita - compatibilidade com spray drying e colagem - menor desgaste dos moinhos - pode ser interrompida a qualquer momento - passível de otimização Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS CARACTERÍSTICAS - Eficiência energética da moagem literatura: valores entre 0,1% e 20% variação devido às diferentes formas usadas no cálculo da energia mínima de cominuição - A quebra de partículas individuais representa o modo mais eficiente de cominuir materiais, minimiza-se perdas devido ao atrito e a eventos mal sucedidos A energia total consumida depende significativamente da razão entre a energia usada em cada impacto e a energia média de fratura das partículas em cada classe de tamanhos, sendo que a energia mínima corresponde a uma razão tipicamente entre 1,5 e 4. A partir desta metodologia obteve-se a eficiência energética da moagem com variação de 8 a 23%, conforme do material. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS CARACTERÍSTICAS Cálculo da eficiência energética da cominuição em moinho de bolas Material Simulação Moinho de bolas Eficiência (%) Ek,t (kWhr/ton) Wi (kWhr/ton) Fonte Emoagem (kWhr/ton) Apatita 0,84 - - - - Magnetita 0,94 12,0 [2] 5,1 18 Quartzo 1,63 16,5 [4] 7,0 23 Basalto 1,72 20,4 [4] 8,6 20 Mármore 0,22 6,7 [13] 2,8 8 Minério de cobre 1 1,67 12,7 [14] 5,4 12 Minério de cobre 2 0,86 14,3 - 6,1 14 Minério de ferro 0,32 - - - - Clínquer de cimento A 0,90 20,9 [15] 8,9 10 Clínquer de cimento B 1,06 15,4 [15] 6,5 16 Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Tipos de moinhos: - britadores, - bolas, - rotativo, - vibratório, - martelo, - vara, - micronização Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Britadores Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Moinhos Bolas rolos impacto Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Moinhos - Esquema do moinho de esmaltes (SACMI, 1986). Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Moinhos de bolas região onde a força centrífuga anula a gravitacional tombamento tamboramento sem moagem cisalhamento região de impacto principal região de moagem Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Corpos moedores Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Comparação diferentes processos de moagem Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Comparação diferentes processos de moagem Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.2 MOAGEM B - TIPOS EQUIPAMENTOS Micronizador Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO A - FILTRAÇÃO Definição: Processo de separação de uma suspensão em cake e um líquido (filtrado) pela passagem por um material poroso (filtro) Fatores importantes: -propriedades da suspensão (ex. distribuição de tamanho, concentração) -propriedades do filtro (ex. tamanho e forma dos poros) -forças aplicadas na suspensão Tipos de filtros: filtros gravitacionais (telas, tecidos, papel), filtros centrífugos, a vácuo (tambores, discos), ou filtros-prensa. Umidade típica após filtragem 8 a 15%. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO B - ESPESSAMENTO Definição: (sedimentação) os sólidos de uma suspensão sedimentam pela ação da gravidade, formando uma polpa espessa. O líquido (água) e a polpa espessada podem ser separados continuamente ou intermitentemente. Vantagem: Em comparação com a filtragem, a vantagem é o custo da operação Desvantagem: alta umidade. Na prática: combinação de espessamento e filtração com uso de agentes floculantes. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO C - FLOTAÇÃO MECANISMO DE FLOTAÇÃO Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO C - FLOTAÇÃO APLICAÇÃO DA FLOTAÇÃO: OBTENÇÃO DE FELDSPATO POR FLOTAÇÃO Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) Definição: Processo de secagem em contra-corrente que ao mesmo tempo produz grânulos de tamanho e área específica controlados A atomização depende da taxa de secagem e do tempo de residência das partículas no atomizador e do tamanho deste. Tipos de atomizadores: SOB PRESSÃO: spray formado pela passagem forçada de um fluido (bombeado) por um orifício. Características: •Produz grânulos pequenos. •É a técnica mais eficiente em termos de energia. •Desgaste de peças (WC). •Limitada a 1 l / min (maiores pode entupir o orifício). Alternativa: múltiplos orifícios. •Através do ângulo de aspersão pode-se variar a fluidodinâmica do atomizador. •Baixo custo pelo reduzido tamanho do equipamento. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) SPRAY DE DOIS FLUIDOS: A aspersão é criada pelo contato entre dois fluidos: a alimentação e um gás comprimido. A energia de atomização é provida pelo gás comprimido (usualmente ar). O contato pode ser internal ou external ao orifício. Características: • Faixa granulométrica dos grânulos mais larga. • O tamanho médio é dado pelo fluxo por orifício, pelo gás comprimido e pela pressão exercida. • • • • • • • É o menos eficiente em termos de energia. Útil para produção de grânulos extremamente finos ( (10-30 micron). Aplicação mais usual em escala piloto. Manutenção cara. Pode usar qualquer tipo de bomba. Controle do ângulo de spray é limitado. Custo de instalação baixo (não requer bomba pressurizadora). Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) SPRAY CENTRÍFUGO: A aspersão é criada pela passagem de um fluido contato ou por um disco ou por uma roda giratória. A energia de atomização é provida pelo motor. O contato pode ser internal ou external ao orifício. Características: • Larga daixa granulométrica dos grânulos. • O tamanho médio é dado pelo diâmetro da roda e pelo numero de giros. • Requer relativamente alta velocidade de injeção do gás, para prevenir efeito parede, que pode aumentar quantidade de finos. Pode operar por longos períodos sem interrupções (menor desgaste. Maior desgaste: injetores nas rodas - WC). Menor efeito parede devido à distribuição horizontal das partículas. Custo de instalação e manutenção alto (peças rotativas). • • • Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) ATOMIZADORES: COMPARAÇÃO ENTRE CUSTO ENERGÉTICO • para atomização de 34 litros de suspensão polpa, formando grânulos com 70 m: – SOB PRESSÃO (Bomba 1200 psig): 10 HP – SPRAY CENTRÍFUGO (9000 RPM): 25 HP (Bomba 30 psig): 3 HP – DOIS FLUIDOS: 180 SCFM @ 80 psig: 30 HP (Bomba 80 psig): 5 HP Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) ATOMIZADORES: COMPARAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE GRÂNULOS Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) • PORQUE ATOMIZAR? Área Superficial: tamanho médio de 100 m 3,5 m2/g; tamanho médio de 20 m 17,3 m2/g (3,4 l espalhados em 14 hectares). • Controle do tamanho de partícula: fácil controle pela atomização do líquido e pela injeção de gás. Elimina etapa posterior de classificação para < 500 m. Sem poeira - poluição baixa. • Resfriamento por evaporação: calor e massa transferidos durante a secagem ao ar. Um vapor protetor envolve os grânulos (mantendo-os na temperatura de saturação). Pode-se atomizar m-p susceptíveis à degradação pela temperatura elevada (< T do gás, p.ex.). • Curto tempo de residência: 3 a 40 s. Permite atomização sem degradação. Troca rápida de carga pois não há retenção de pós no equipamento. • Baixa custo do equipamento: realizado em um leito de gás suspenso, a câmara permanece seca. Materiais corrosivos podem ser processados em equipamento de aço carbono baixa liga: Custo de instalação e manutenção baixos. • Fluidez dos grânulos: a forma esférica dos grânulos promove fluidez. Produtividade na prensagem. • Homogeneidade: mesmo para m-p de multicomponentes. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) Arranjo típico de atomização Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) -Processo final da moagem a úmido suspensão aquosa das matérias-primas finamente moídas - a barbotina cerâmica – (sólidos em suspensão de 60% a 70%) desumidificação através de um spray-dryer ou atomizador obtémse a massa cerâmica Representação esquemática de um atomizador industrial utilizado no preparo da matéria-prima na fabricação de revestimentos cerâmicos Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) barbotina é injetada sob alta pressão (25 - 30 bar) nebulizada dentro de uma câmara de secagem (ar quente 500 a 600ºC) evaporação da água é quase instantânea (elevado coeficiente de troca térmica) grânulos atomizados são descarregados sobre uma correia transportadora e conduzidos aos silos de massa pó fino que não caiu, é recolhido por um sistema de ciclones separadores e despejado sobre a correia de massa, e o ar de exaustão (vapor) perfeitamente limpo, é aspirado para o chaminé. - Principais parâmetros tecnológicos monitorados: umidade e granulometria - Regulagem do atomizador: obtenção de pós com umidade residual controlada (pós com umidade de 5%, 6%, 7%, 8%) com uma tolerância de 0,5% para cada pó. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) FORMA DOS GRÃOS DO PÓ ATOMIZADO Em condições ótimas de atomização, obtémse grãos caracterizados por uma reentrância lateral mais ou menos marcante e com umidade variável da superfície para o interior. Matérias-primas do tipo lamelar (talco) presentes na barbotina, podem originar uma porosidade elevada e desordenada que favorecem a secagem com danos à compactação. Neste caso, tem-se grânulos porosos perfeitamente secos, mas com baixíssimo peso específico. Um aumento da tensão de vapor no interior do grão, provoca uma “explosão” e tem-se grãos de forma aberta, à semelhança de uma pipoca. Temperatura muito elevada no interior da câmara ou excessivo volume de ar quente, produzem grãos esburacados, úmidos no interior e secos na superfície. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) GRANULAÇÃO POR SPRAY: - forma grânulos pela atomização de um líquido, ou uma solução, dentro de um leito fluidizado. - Fluidização: através do gás (ar) aquecido, impede a formação de grânulos grosseiros - Tamanho da partícula obtida depende da agitação, quanto maior a agitação, menor a partícula, até um limite. Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) MICROGRAFIA DOS GRÃOS DO PÓ ATOMIZADO Ferrita (75x) ZrO2 (30x) Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.3 SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO D - ATOMIZAÇÃO (SPRAY-DRYING) EQUIPAMENTOS Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.4 AGLOMERAÇÃO A - PELLETIZAÇÃO pellets Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.4 AGLOMERAÇÃO B - TAMBOREAMENTO Movimento das partículas no seu tamboreamento Introdução aos Materiais Cerâmicos- PPGEM-DEMAT-EE-UFRGS 2.1 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO: PROCESSAMENTO DE PÓS 2.1.4 AGLOMERAÇÃO C - PELOTIZADORES