plano municipal de saúde de pinhalzinho sc
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plano municipal de saúde de pinhalzinho sc
Secretaria Municipal da Saúde PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2010-2013 Pinhalzinho, 2010 2 GOVERNO MUNICIPAL PREFEITO Fabiano da Luz VICE PREFEITO Ladir Cassol SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE Alzirângela Caldas DIRETORA GERAL DE SAÚDE Luana Dondé 3 MEMBROS DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE I- REPRESENTANTE DO GOVERNO MUNICIPAL Secretaria Municipal de Educação/Cultura/ Esportes –Titular –Ivanda Bach Suplente- Lineia Pezzini Secretaria Municipal de Assistência Social – Titular – Célia Triches Suplente - Mauricéia Koling Stulp Secretaria Municipal de Saúde – Titular- Alzirangela Caldas Suplente – Seila Spengler Secretaria M. de Administração e Planejamento – Titular – Wolnei Libero Suplente – Selui Dall Agnoll II- REPRESENTANTE DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE Associação Hospitalar Beneficente de Pinhalzinho – Titular - Geneci Massoni Suplente - Marli Klassen Laboratórios e Clínicas Conveniadas APAE – Titular - Rejane M. MarmittVozt Suplente - Marizete Floss III- REPRESENTANTE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACS – Titular - Maria I. V. Cominetti Suplente - Juliana Favretto Representante da classe Odontológica – Titular – Igor Agnoletto Suplente –Ivanete Argenton Representantes Médicos – Titular - Giovana Hubner Fiorini Suplente - Elton Antônio Schuh IV- REPRESENTANTE DOS USUÁRIOS Grupos de Idosos - Titular - Reneo Dewes Suplente - Nelson Bang ASPUMPI -Titular –Eliseu Bilibio Suplente – Adriana Dias Representante das Comunidades do Interior –Titular –Elisabete V. Signorati Suplente – Lidia Cansi Clubes de Serviços – Titular - Rosangela Picolotto Suplente – Francieli Mior ACIP –Titular – Salete Maria Ecco Suplente- Neri Biesdorf Diabéticos e Hipertensos – Titular Austerino Grolli Suplente – Nelson Boesing Pastoral da Saúde e da Criança – Titular - Elvira C. da Cruz Suplente - Jandira Alves 4 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE Elaboração: Alzirangela Bonfante Caldas - Secretária Municipal de Saúde Luana Dondé – Diretora Municipal de Saúde Publica Assessoria Técnica para Elaboração: Geny Pereira Lopes – Especialista em Gestão de Saúde Pública pela FIOCRUZ. Colaboradores da Equipe Diretiva: Juliana Barth Boesing – Coordenadora Claudia Utzig – Assessora de Departamento Salete Trichez – Coordenadora Janis Mara Konflanz – Assessora de Departamento Joceane Zanin – Coordenadora de Projetos Solange Drewes– Técnica de Enfermagem e Coordenadora de Unidade Ivanete Argenton - Coordenadora Saúde Bucal Equipe Técnica de Apoio: Claudia Marin Spiorin- Enfermeira Feliciana Corá – Assistente Social Felipe Hanauer – Administrativo Igor Agnoletto – Odontólogo e coordenador Equipe TSB –EFOS Pinhalzinho Ivanete Althaus – Enfermeira Ivani Dewes - Enfermeira Janice Massoni- Enfermeira Maristela Baldissera- Enfermeira Rafael Moreira Pegorim – Médico Diretor Técnico Seila Splenger – Farmacêutica Sirlei Rambo – Técnica em Vigilância Sanitária 5 Sumário INTRODUÇÃO ...............................................................................................................6 ANÁLISE SITUACIONAL DO MUNICÍPIO .............................................................8 IDENTIFICAÇÃO MUNICIPAL .................................................................................8 LIMITES LOCALIZAÇÃO E DIVISÕES TERRITORIAIS .................................. 9 ASPECTOS POPULACIONAIS E DEMOGRÁFICOS: ...................................... 10 ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS ............................................................. 14 ASSISTÊNCIA SOCIAL: ...................................................................................... 17 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE: .................... 20 EDUCAÇÃO: ......................................................................................................... 20 CLUBES DE SERVIÇOS, ORGANIZAÇÕES SINDICAIS E COMUNITÁRIAS: ................................................................................................................................ 22 ESTRUTURA SANITÁRIA: ................................................................................. 23 HABITAÇÃO: ....................................................................................................... 26 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E SERVIÇOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ..................................................................................... 28 ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE PINHALZINHO. .................................................................................................... 30 RECURSOS HUMANOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE .......... 31 ANÁLISE SITUACIONAL EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO ................................................................................................................. 34 Condições de Saúde da População- Indicadores: ....................................................... 36 ANÁLISE EM RELAÇÃO À ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE ........................ 45 Unidades Básicas: ....................................................................................................... 45 ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL: ...................................................................... 46 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: ..................................................................... 47 SAÚDE MENTAL: ................................................................................................ 48 ASSISTÊNCIA SOCIAL DA SAÚDE: ................................................................. 49 DIAGNOSE: ........................................................................................................... 50 ATENÇÃO ESPECIALIZADA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE: ....... 51 HOSPITAIS ( LEITOS E ATENDIMENTOS) ..................................................... 53 SAUDE BUCAL .................................................................................................... 55 PROGRAMAS DESENVOLVIDOS ..................................................................... 56 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE-PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ... 66 PRODUÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: .......................................................... 67 ANÁLISE EM RELAÇÃO À GESTÃO DE SAÚDE ............................................... 68 Orçamento Participativo e Atuação do ConselhoMunicipal: ................................. 70 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES POLÍTICAS DO SUS E COMPROMISSOS DO GOVERNO DO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO .............................................. 722 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: ..................................................................... 72 Eixo: Rede de Atenção Especializada ........................................................................ 80 EIXO: Assistência Farmacêutica ................................................................................ 83 Eixo: Vigilância em Saúde: ........................................................................................ 84 Eixo: Gestão do SUS .................................................................................................. 86 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 89 ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO ........................................................................ 90 HOMOLOGAÇÃO ...................................................................................................... 91 REFERÊNCIAS CITADAS ........................................................................................ 92 6 INTRODUÇÃO O Sistema Único de Saúde pode ser considerado como a maior política de inclusão social do Brasil. Nestes 20 anos de existência alcançou importantes conquistas para a população e vem se consolidando como um sistema universal e equânime, capaz de atender às necessidades em saúde de aproximadamente milhões de brasileiros. A Constituição Federal de 1988 trouxe cidadania à população ao estabelecer o direito universal à saúde como dever do estado, levando a construção de um sistema de saúde universal, descentralizado, participativo com controle social e que atenda a todos os brasileiros sem distinção, utilizando a lógica do cuidado que é um conceito ampliado de saúde, o qual não trata só a doença, mas também busca a prevenção, a qualidade de vida e o atendimento integral das necessidades de saúde da população. A organização e gestão desse sistema é um processo, que se encontra em diferentes estágios, ao se comparar estados regiões e municípios, ainda heterogêneos, tanto do ponto de vista epidemiológico como da própria estruturação e gestão dos serviços oferecidos à população. A descentralização efetiva, trazida com as diretrizes do SUS, está cada vez mais fortalecida, consolidada pelo PACTO PELA SAÚDE, (portaria. GM 699/2006). O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas do Sistema Único de Saúde. Ao mesmo tempo, o Pacto pela Saúde redefine as responsabilidades de cada gestor em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social. O planejamento é uma função estratégica de gestão assegurada pela Constituição Federal de 1988 e regulamentada pela Portaria GM nº 3.085, de 01 de dezembro de 2006, que regulamenta o Sistema de Planejamento do SUS (PlanejaSUS) e pela Portaria GM nº 3.332, de 28 de dezembro de 2006, que aprova as orientações gerais relativas aos instrumentos do PlanejaSUS. O gestor municipal reconhece a Atenção Básica como prioridade, colocando-a como foco de investimentos e com legitimação técnica e política; apontando diretrizes e estratégias para o fortalecimento da Atenção Básica no município, sempre integrada com a região de saúde. Esses esforços devem se traduzir na prática, na implementação de processos que permitam a formulação e a aplicação efetiva de instrumentos básicos de planejamento, na conformidade dos princípios e diretrizes que regem o SUS. 7 O Plano de Saúde, as Programações Anuais de Saúde e os Relatórios Anuais de Gestão, têm por finalidade apoiar o gestor na condução do SUS, no âmbito do seu território, de modo a alcançar a efetividade esperada na melhoria da qualidade dos níveis de saúde de sua população e no aperfeiçoamento do Sistema, sendo estes instrumentos de gestão que visam o aprimoramento do Sistema de Saúde. As discussões atuais entre os gestores de saúde, em cada nível de governo, apontam para que o Plano de Saúde, que é a base de todas as atividades e programações do SUS, deva ser compatível com o Plano Plurianual e com as anuais LDO e LOA. Nesse sentido, o Plano de Saúde é também plurianual, sendo operacionalizado por intermédio das Programações Anuais que, no tocante aos recursos financeiros necessários a sua consecução, devem manter igualmente a necessária uniformidade com a LDO e a LOA. Enfim, o PPA, a LDO, a LOA, o Plano de Saúde e as Programações Anuais de Saúde são instrumentos que balizam a formulação de programações específicas de áreas técnicas, a exemplo das atuais PPI da assistência, da PPI hospitalar, da atenção básica, da assistência farmacêutica, etc. Diante da quantidade e complexidade das tarefas a serem realizadas, no processo de planejamento, algumas etapas são fundamentais, como a participação no diagnóstico, análise e entendimento do sistema, assim como a avaliação de suas capacidades. Dessa forma é possível definir metas e objetivos, assim como priorizar ações e equacioná-las de acordo com os recursos disponíveis. Com o olhar voltado para a melhoria da saúde pública do município de Pinhalzinho, é necessário criar estratégias eficientes de acompanhamento, propiciando o uso correto dos instrumentos de gestão. Tomando por base a situação encontrada e exposta, elaboramos um plano de ação para reorientar a Atenção à Saúde aos usuários do SUS, assumindo novas responsabilidades e o comprometimento com o cuidado da população que a equipe se propõe a assistir. Através desse documento estamos expondo um diagnóstico Sócio Econômico, do Município de Pinhalzinho, Estado de Santa Catarina, somando os esforços de dirigentes do governo, servidores, conselheiros, e população, aos recursos orçamentários das três esferas de governo, implementando ações e serviços que possam garantir a ampliação do acesso a saúde dos munícipes como forma de retribuir a contribuição paga através dos impostos à municipalidade. 8 ANÁLISE SITUACIONAL DO MUNICÍPIO IDENTIFICAÇÃO MUNICIPAL No local onde hoje se localiza a cidade, predominavam pequenas matas de pinheiro, que designaram o surgimento do nome “Pinhalzinho”, hoje nome do município. Nas terras aonde hoje localiza-se o município de Pinhalzinho os primeiros habitantes eram os indigenas e caboclos, mais tarde começou a imigração de Gaúchos, em busca de terras, esses eram principalmentes descendentes de imigrantes alemães e italianos. Descobrindo a fertilidade desta terra, fizeram logo a divulgação entre seus familiares ainda residentes no Estado vizinho (Rio Grande do Sul), começando assim a corrente imigratória trazendo grande leva de colonizadores, advindos dos mais diversos pontos. Deve-se também o início do povoamento à boa localização geográfica, sendo considerada como coração do Extremo Oeste Catarinense, devido à sua centralização. Pinhalzinho, inicialmente era pertencente ao município de Chapecó, cuja jurisdição abrangia todo o Oeste de Santa Catarina, posteriormente, seu território passou a pertencer ao município de São Carlos - SC, até então centro urbano mais próximo. Devido a sua centralização, constituía-se como ponto intermediário aos visitantes e, aos poucos, foi tomando impulso, logo sendo elevado à categoria de distrito do município de São Carlos - SC, em 1956. O município foi emancipado de acordo com a Lei nº. 780, que criava o município de Pinhalzinho, sendo instalado oficialmente em 07 de dezembro de 1961. Em Pinhalzinho a etnia predominante é de origem alemã e italiana, e, seu gentílico, Pinhalense. O município está localizado na mesorregião Oeste Catarinense, situando-se entre dois grandes centros, Chapecó e São Miguel do Oeste, faz parte da AMOSC – Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina – pertence a 2ª SDR – Secretaria de Desenvolvimento Regional – Maravilha. 9 Limites localização e divisões territoriais Localização de Pinhalzinho em Santa Catarina Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Possui um território de 128km² (IBGE 2007), a uma latitude de 2650΄53΄5, e a uma longitude de 5259΄31΄΄SW Greenwich, estando a uma altitude média de 515 metros acima do nível do mar, inserido na unidade Geomorfológica Planalto Dissecado do Rio Iguaçu/Uruguai.e população estimada de 15.693 (quinze mil seiscentos e noventa e três) habitantes, segundo estimativa da população do IBGE (2009), sendo que mais de 80% (oitenta por cento) mora na área urbana. Além da sede do município com área de 4,3788Km² conforme a Lei Municipal 315/95, possui mais 16 (dezesseis) comunidades no interior, e um Distrito (Machado) criado em 1995, através da Lei Municipal 1079/95, do dia 12 de outubro de 1995. Os Limites territoriais de Pinhalzinho o centralizam na Região Oeste do Estado em situação privilegiada, destacando-se na posição de pólo micro-regional. Ao Norte faz divisa com os Municípios de Modelo e Sul Brasil; ao Sul com os Municípios de Nova Erechim e Saudades; ao Leste com os Municípios de Águas Frias e União do Oeste; ao Oeste com os Municípios de Modelo e Saudades. Em um raio de 12 km se localizam onze municípios comercialmente dependentes de Pinhalzinho. O município é cortado pela da BR 282, e pela SC 469, ligando o município ao restante do estado e também aos outros dois Estados da Região Sul, facilitando o escoamento da produção bem como a exploração do turismo regional. 10 Localização Geográfica de Pinhalzinho e Região Fonte: Google – dados cartográficos – ano 2010. Distância dos Principais Centros Urbanos Principais Centros Número da Rodovia Condições de Distância em km Urbanos Pavimentação Chapecó BR 282 55 Asfalto Curitiba BR 282/BR153/BR116 540 Asfalto Florianópolis BR 282/BR 470/BR 101 650 Asfalto Maravilha Porto Alegre BR 282 BR 282/BR 386 27 540 Asfalto Asfalto São Paulo BR 282/BR153/BR116 990 Asfalto Xanxerê BR 282 79 Asfalto Aspectos Populacionais e Demográficos: Nos últimos anos, Pinhalzinho desenvolveu-se muito no ramo industrial e esse crescimento ocorreu acompanhando o ritmo acelerado da globalização. A abertura econômica proporcionou as empresas o inicio das exportações, trazendo significativo crescimento para o setor econômico regional. No município de Pinhalzinho fica evidenciada a evasão da população rural e a ocupação desordenada do espaço urbano, fazendo com que a população urbana torne-se 11 cada vez mais numerosa. Estudos realizados pela Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina – AMOSC – demonstram claramente o processo do êxodo rural, e a conseqüente urbanização da população. Participação relativa da população residente por situação do domicílio e sexo, em Pinhalzinho, no período 1980/2007 População Residente por situação do domicílio e sexo, em Pinhalzinho, no último censo 2010 Município Pinhalzinho Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Total da população urbana Total da população rural 16.335 8.180 8.155 13.618 2.717 Fonte: Censo 2010 – Primeiros resultados Participação relativa da população residente por sexo e situação do domicílio, em Pinhalzinho em 2007 Conforme aponta o Gráfico acima, o grau de urbanização do município foi superior a média de 77,5% do estado no mesmo período estudado. Também destacamos que inúmeras famílias passaram a residir no município, oriundas de diversos municípios do Estado, bem como de outros Estados, muitas delas tornando-se imediatamente usuárias da Assistência Social, pois necessitam de 12 atendimentos no que se refere aos benefícios básicos como alimentação, moradia, vestuário, etc. Quanto à distribuição populacional do município, segundo fonte do IBGE, numa estimativa para o ano de 2009 o município possui 15.693 habitantes, densidade demográfica de 122,1 hab./km², distribuídos conforme quadro abaixo: Sexo Faixa Etária Menor que 01 ano 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e + Ignorada Total Masculino 99 434 621 672 750 1.307 1.155 1.186 737 410 259 78 7.798 Feminino 94 413 601 625 671 1.321 1.163 1.174 805 534 346 148 7.895 Total 193 847 1.222 1.297 1.421 2.718 2.318 2.360 1.542 944 605 226 15.693 Fonte: População por Faixa Etária e Sexo, 2009- estimativa IBGE A Taxa de crescimento populacional de Pinhalzinho comparada com a de Santa Catarina e Brasil, demonstra que o município está em desenvolvimento e tem a grande maioria de sua população definida como jovem, como destacam estas pirâmides etárias: Fonte: Censo 2000- IBGE 13 Se analisarmos os dados do crescimento populacional e a mobilidade da população, nota-se que, devido a sua localização geográfica, o município teve um incremento significativo no número de habitantes, ao compararmos os índices de crescimento populacional entre Santa Catarina e o Brasil. O comparativo dos dados do Censo Demográfico de 2000 e das estimativas populacionais do IBGE para 2009 demonstram que Pinhalzinho tem apresentado nos últimos nove anos uma taxa média de crescimento populacional da ordem de 2,7% ao ano. Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil, Santa Catarina e Pinhalzinho no período 2000/2009 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Pinhalzinho alcançou 0,826 índice considerado elevado, colocando o município na 38ª posição estadual neste indicador, conforme tabela abaixo. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Pinhalzinho 1970/2000 Considerando o período de 1970 a 2000, o IDH-M do município acumulou uma evolução de 63,9%. O maior avanço foi determinado pela dimensão renda, que no mesmo período evoluiu 163,2%. 14 Esperança de Vida ao Nascer De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2000, a expectativa de vida em Pinhalzinho era de 76,3 anos. Na tabela 9 é exposta a evolução da esperança de vida ao nascer do município comparativamente à média catarinense e a nacional. No gráfico 9 tem-se a representação do comparativo deste indicador para o ano de 2000. Esperança de vida ao nascer (em anos), segundo Brasil, Santa Catarina e Pinhalzinho ano 2000 Aspectos Sociais e Econômicos Com relação a festas típicas, destacamos a EFACIP – Exposição Feira Agropecuária Comercial e Industrial de Pinhalzinho – que acontece a cada três anos, que além de ser uma festa regional, possibilita aos munícipes a demonstração da pujança produtiva do município, nos setores primário, secundário e terciário. O Rodeio Crioulo Interestadual, promovido anualmente pelo CTG Porteira da Pinhal, também constitui-se num evento marcante para Pinhalzinho, realizado geralmente no primeiro semestre do ano. A Festa do Vinho Queijo e Salame Colonial, é outro evento de destaque que se realiza anualmente, sempre no mês de julho, e que conta com a participação de expositores do município e da região, onde são comercializados produtos produzidos, na sua maioria, de forma artesanal, todos com certificados de inspeção e qualidade. No setor Agropecuário, outro evento que tem significado expressivo é o Itaipu Rural Show, promovido pela Cooperativa Regional Itaipu Ltda., Cooperativa de atividades agropecuárias, e tem como ponto principal a demonstração e lançamento de 15 novos produtos e tecnologias do setor agrícola e agropecuário, com participação de toda a Região Sul do país, e mesmo de países do MERCOSUL. Eventualmente acontecem também no município encontros regionais e até estaduais, onde destacamos: Encontro de Clubes de Serviços; Realização de Fases Micro e Regionais de Jogos Abertos, Jogos Escolares e Moleque Bom de Bola; Seminários Diversos, Encontro de Lideranças Políticas, Empresariais e Religiosas. Devido ao crescimento que o município tem demonstrado nos últimos anos, vem despertando o interesse de empresários dos mais diversos setores. Esse interesse é evidenciado freqüentemente com visitas de delegações de outras regiões do estado, país e até mesmo de países do MERCOSUL, que visitam Pinhalzinho, para constatar “in loco” o desenvolvimento e o crescimento sustentável que o município vem tendo regularmente, nos últimos anos, tornado-se um dos municípios de maior crescimento per capita, do Estado. No que se refere à atividade econômica, esta fica assim organizada: - O setor primário tem importância muito grande na economia do município, representando um percentual de aproximadamente 46% (quarenta e seis por cento) do retorno de ICMS, do município. A produção agropecuária tem importância vital para a economia e porque não dizer para o crescimento e desenvolvimento do município. Isso demonstra a versatilidade da nossa agricultura, que produz desde grãos, fumo, leite, citros entre outros e possui uma agropecuária bastante desenvolvida e rentável. Predominantemente são pequenas propriedades – em torno de 816 – com solo declivoso e as terras 80% apresentando classes 3 e 4. Na produção de grãos destaca-se o milho, feijão e soja em segundo plano, mas com crescimento importante nos últimos anos a plantação e produção de citros – laranja e uva – principalmente, tendo em vista a instalação de uma indústria do setor em nosso município, melhorando o valor pago pela matéria prima e aumentando a demanda. Na agropecuária, destacamos a produção de leite, com um excelente rebanho leiteiro, com animais de genética avançada, constituindo-se na maior produtividade média por animal do Estado. São cerca de 420 produtores que trabalham em parceria com as indústrias locais e/ou com as cooperativas que recolhem, resfriam e enviam a produção para industrialização. No ano de 2009, foram comercializados 11.650.000 litros de leite. A produção de suínos, também em sistema de parceria (fomento) com as agroindústrias locais, tem valor significativo no movimento econômico, onde cerca de 16 40 produtores, criam e engordam suínos da melhor qualidade, e garantido lucro considerável aos produtores. . No ano de 2009, foram comercializados 5.833.000 kg de carne suína. Com a concentração das agroindústrias na nossa região, a criação de frangos, há muito vem tendo significativa importância para a economia local. São aproximadamente 80 produtores, que possuem aviários dentro dos padrões internacionais, produzindo anualmente em torno de 22.900.000 kg de carne. A produção de fumo, em pequenas propriedades, vem sendo cada vez mais, uma alternativa viável, onde o produtor, com uma pequena área de terras, tem um lucro expressivo, constituindo-se atualmente, na maior fonte de renda por área plantada. Outro destaque da produção dos pequenos produtores são as Agroindústrias familiares, onde são industrializados diversos produtos produzidos no campo, com destaque para as indústrias de doces, de biscoitos, pepinos, queijos, iogurtes, etc. O setor primário ocupa uma área de 11.827 hectares, sendo que cerca de 40% das propriedades tem menos de 10 hectares, e apenas 1,2%, são propriedades de mais de 50 hectares, o que caracteriza a predominância de minifúndios e a diversificação das atividades para garantia da subsistência. Quanto ao setor secundário, este depois da construção da Rodovia Federal – BR 282 pode-se afirmar que o desenvolvimento industrial teve sua expansão consolidada. A concentração urbana a oeste da rodovia favorece o desenvolvimento econômico, a instalação de indústrias e o conseqüente escoamento da produção. A facilidade de deslocamento para o município pólo macro regional – Chapecó – em busca de serviços e opções comerciais contribuíram para o incremento da economia, uma vez que a exigência de diversificação e qualidade atenderia os municípios vizinhos. Estas características e a posição geográfica ocupada iniciaram o processo de fortalecimento de Pinhalzinho como município pólo micro regional. O crescimento industrial dos últimos 04 (quatro) anos principalmente, tem sido de grande importância para o município, melhorando o salário médio recebido e conseqüentemente a qualidade de vida, contribuindo assim para a diminuição de alguns indicadores de morbidade, especialmente relacionados a condições econômicas. A indústria moveleira é sem dúvida o maior destaque do setor no município que exporta para mais de 20 (vinte) países, incluindo África, Canadá, países do MERCOSUL etc. 17 O poder público municipal tem incentivado a instalação e/ou ampliação de indústrias com serviços de terraplanagem, doação de terrenos e até construção de pavilhões, benefícios esses concedidos após avaliação da Comissão de Indústria e Comércio, constituída de pessoas da comunidade, e do Governo Municipal, com critérios claros e objetivos, evitando assim o favorecimento indevido, isso efetivamente contribui para a expansão de Setor Industrial. No que se refere ao setor terciário, constatamos que a posição de micro pólo facilitou a estruturação do setor terciário, que conta atualmente com 458 estabelecimentos comerciais e 562 prestadores de serviço. A absorção da mão-de-obra familiar predomina, considerando-se que, a grande maioria dos estabelecimentos é de pequeno porte. Há a necessidade de modernização e padronização dos serviços em alguns setores, que dependem de investimentos na sua formação, através de cursos de capacitação que atendam o mercado local e a geração de empregos existentes e em expansão. Embora absorvendo a demanda micro-regional, este setor é deficiente e depende da compra de alguns serviços e materiais em outras cidades. Quanto ao emprego, constatamos que nível de emprego por atividade está dentro da média regional, onde a indústria tem absorvido o maior número de novos empregados nos últimos anos, representado cerca de 50% dos empregos formais. O comércio e prestação de serviços somam, aproximadamente, 25% dos empregos formais e o setor público emprega em torno de 5% da população economicamente ativa. No setor primário, raramente há o emprego formal, uma vez que as pequenas propriedades são de responsabilidade das famílias, que não tem emprego formal. Assistência Social: O município de Pinhalzinho está habilitado na Gestão Plena de Assistência Social, é considerado um município de pequeno porte I. Conta atualmente com uma Secretaria específica para a assistência Social possui Lei Orçamentária própria, explicitando a dotação de recursos que estão vinculados ao Fundo Municipal de Assistência Social. Com relação à organização dos espaços físicos, desde o inicio de 2010, conta com prédio próprio para o atendimento das ações da Assistência Social. O CRAS ali 18 instalado tem destaque, apresentando a maior visibilidade, e é considerado o CRAS central. O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social central executa os serviços da proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistencias do município. Há mais duas unidades do CRAS, sendo que uma unidade construída com recursos próprios no Bairro Efacip, destinado aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos a crianças e adolescentes e suas famílias e outra Unidade construída em 2009, com recursos oriundos do Estado, no Bairro Maria Terezinha abrangendo o Bairro Tancredo Neves, considerando área de maior vulnerabilidade social do município, com a organização de atendimento descentralizado da equipe do CRAS Central. Quanto aos Serviços de Proteção social especial em fevereiro de 2006 o município implantou o CREAS – Centro de Referência Especializada de Assistência Social. No CREAS são oferecidos serviços especializados e continuados que possam contribuir para: - Assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar às pessoas em situação de violência visando sua integridade física, mental e social; Fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família; - Fortalecer as redes sociais de apoio da família; - Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos, conforme necessidades; - Reparar danos e incidência de violação de direitos; - Prevenir a reincidência de violações de direitos Para o efetivo Controle Social da Política de Assistência Social do município contamos o Conselho Municipal de Assistência Social que possui representação efetiva e é atuante no município. No que tange aos serviços, programas, projetos e benefícios, relacionados à proteção básica, o município de Pinhalzinho dispõe de: Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família - PAIF O PAIF possui articulação com todos os serviços da rede de proteção básica, onde destacamos a seguir algumas ações: Projeto Horta Comunitária; Projeto Lixo e Cidadania; Projeto Renascer; Projeto Salão de Beleza; Projeto Aprendizagem em Processos Administrativos; Assessoria a organização comunitária. 19 Benefícios Eventuais e circunstanciais: Através de Legislação especifica municipal, sob o controle do Conselho Municipal de Assistência Social, são concedidos auxílios e benefícios de caráter eventual e circunstancial, como: funeral, natalidade, mudança dentro do município, material de construção para recuperação e saneamento básico, taxas e fotografia para emissão de documentos, despesas com transporte, etc. aos munícipes com renda mensal Per Capita igual ou inferior a meio salário mínimo. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: São desenvolvidas atividades para fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Atualmente o município conta com: Serviços para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos; Serviços de convivência para idosos; Orientação, acompanhamento para inserção do Beneficio de Prestação Continuada: Atualmente o município tem 40 (quarenta) idosos e 85 (oitenta e cinco) pessoas com deficiência recebendo o BPC. Programa BPC na Escola; Cadastro Único: Reuniões informativas com a comunidade, e com as Agentes comunitárias de Saúde – ACS; Atualmente há no município 3.336 (três mil trezentos e trinta e seis) famílias cadastradas no Cadúnico. Transferência de renda: O município atualmente possui: 479 (quatrocentos e setenta e nove) famílias recebendo Bolsa Família. Proteção Social Especial: É a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. Proteção Social Especial de Média Complexidade: Atendimento Especializado de atenção às vítimas de violência, abuso e exploração sexual; Plantão social; Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI; 20 Atendimento especializado à pessoa com deficiência; Serviço de Proteção Social a Adolescentes em cumprimento de medida sócioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade PSC e Liberdade Assistida – LA. Proteção Social Especial de Alta Complexidade: Programa Abrigo Domiciliar/ Família acolhedora. Educação: Quanto ao setor de educação do município, segundo fontes da Secretaria Municipal de Educação em abril de 2010, os Estabelecimentos de Ensino mantidos no município assim se compreendem: Estabelecimentos de Ensino Municipal Pré-escolar 07, de 1° Grau 02 e 2° Grau nenhum, totalizando 09 Estabelecimentos de Ensino Municipais. Estabelecimentos de Ensino Estadual Pré-escolar nenhum, de 1° Grau 02 e 2° Grau 02, totalizando 04 Estabelecimentos de Ensino Estaduais. Estabelecimentos de Ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos) Pré-escolar nenhum, de 1° Grau 01 e 2° Grau 01, totalizando 02 Estabelecimentos de Ensino EJA. Estabelecimentos de Ensino Particular Pré-escolar, de 1° Grau 01 e 2° Grau um, totalizando 01(um) Estabelecimento de Ensino Particular. Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Pré-escolar totalizando 07 (sete) e Creches Domiciliares, totalizando 02 (dois). O número total de estabelecimentos de ensino, segundo a Secretaria Municipal de Educação atualmente mantidos no município é de 28. Além dos estabelecimentos de ensino apontados anteriormente, o município conta ainda com 01 Estabelecimento para Educação Especial (APAE) e 04 Estabelecimentos de Ensino Superior. O transporte escolar dos alunos do ensino municipal infantil, fundamental e médio, é mantido 100% com recursos da Prefeitura Municipal, através de veículos próprios e empresas terceirizadas. Também são visíveis os investimentos na educação de adultos tendo em vista o alto índice de analfabetismo nos pequenos municípios nas faixas etárias acima de 40 anos. Os munícipes contam com o NAES – Núcleo Avançada de Ensino Supletivo. 21 Nível de Escolaridade das Pessoas de 25 anos ou mais de idade e taxa de freqüência escolar da população de 7 a 14 anos de idade do município de Pinhalzinho. Fonte: Censo Demográfico, 2000. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB O IDEB é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtidos pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre rendimento escolar (aprovação). O IDEB foi desenvolvido para ser um indicador que sintetiza informações de desempenho em exames padronizados com informações sobre rendimento escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino). Indicadores educacionais como o IDEB são desejáveis por permitirem o monitoramento do sistema de ensino do País. Sua importância, em termos de diagnóstico e norteamento de ações políticas focalizadas na melhoria do sistema educacional, está em: a) detectar escolas e/ou redes de ensino cujos alunos apresentem baixo desempenho em termos de rendimento e proficiência; b) monitorar a evolução temporal do desempenho dos alunos dessas escolas e/ou redes de ensino. 22 IDEB relativo à Rede de Ensino Pública do município de PinhalzinhoMetas e Resultados de 4ª série/ 5º ano Fonte: Ministério da Educação. IDEB relativo à Rede de Ensino Pública do município de PinhalzinhoMetas e Resultados de 8ª série/ 9º ano Fonte: Ministério da Educação. Nota-se que o IDEB do município de Pinhalzinho está em crescimento, superando as metas propostas pelo Ministério da Educação, demonstrando o forte investimento do governo em educação pública de qualidade. Clubes de Serviços, Organizações Sindicais e Comunitárias: Referindo-se a grupos organizados, Pinhalzinho ostenta o título de Capital Nacional de Clubes de Serviços, devido à diversidade de clubes de serviço comparadas a população do município. Existem em atividades hoje no município os seguintes Clubes de Serviço: Lions Clube, Léo Clube, Léo Clube Júnior, Rotary Clube, Interact Clube, Rotaract Clube, Câmara Júnior, Câmara Júnior Mirim, Casa da Amizade, Pinhalzinho Moto Clube, AVASPI – Associação de Voluntárias da Ação Social de Pinhalzinho, GAE- Grupo de apoio ao Excepcional, GASP- Grupo de apoio Social de Pinhalzinho. Além dos clubes de serviço existem as seguintes organizações sindicais: Sindicato dos Madeireiros, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário, Sindicato da Agricultura Familiar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinhalzinho, SINTE – Sindicato dos Trabalhadores na Educação, Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais. 23 Os Bairros e comunidades do interior também têm sua organização própria, sendo que nem todos estão legalmente constituídos, porém são organizados com suas diretorias, prestam contas as entidades e/ou associações afins onde destacamos as seguintes: Associação dos Moradores do Bairro COHAB, Bairro Bela Vista – COHAB II, Bairro Nova Divinéia, Bairro Santo Antônio, Bairro Panorama, Bairro EFACIP, Bairro Pioneiro, Bairro Maria Terezinha dentre outros. Também temos no município diversas entidades comunitárias, sendo que cada uma das 16 (dezesseis) comunidades do interior tem em sua sede social, o Salão Comunitário, campo de futebol, cancha de bocha e outras formas de lazer e entretenimento. Além dessas dependências, também, algumas comunidades, como é o caso da L.ª São Paulo, Santa Lúcia, Volta Grande, Pio X, e o Distrito de Machado, tem Ginásio de Esporte. Já na área urbana temos o Grêmio Recreativo Pinhalense, o Pinhal Piscina Clube – entidades privadas – Ginásio Municipal de Esportes Neuro Isidoro Bugnotto, Centro de Eventos, Centro Comunitário no Bairro COHAB, Ginásio de Esportes e Centro Comunitário no Bairro Bela Vista, Centro Comunitário do Bairro Maria Terezinha, Ginásio de Esporte e Campo de Futebol Suíço, no Bairro Nova Divinéia, Praça de Esportes (campo de areia) nos Bairros Baixada, Santo Antônio e Centro. O parque de Exposições da EFACIP, conta com grande área de camping, Ginásio de Esportes, Salão de Festas, Quiosques, Pista de MotoCross (temporária), Pavilhões para Feira de Animais, além do Centro de Tradições Gaúchas – CTG Porteira do Pinhal, com Galpão e Cancha Reta, para provas de tiro de laço e gineteadas. Também no Distrito de Machado estão localizados um Ginásio Municipal de Esportes e outro Ginásio Municipal e Campo de Futebol Suíço que é sede da Sociedade Esportiva e Recreativa Itaipu – SER Itaipu – Sede Social dos funcionários da Cooper Itaipu. Estrutura Sanitária: Água: Na bacia hidrográfica do município, destacamos os rios Burro Branco e Saudades, além de diversos córregos, um dos quais com nascente no perímetro urbano da cidade, fornece a água captada pela CASAN, para o sistema de abastecimento público da cidade. 24 A rede pública de distribuição de água na área urbana do município é de propriedade (concessão) da CASAN, e atende a 4.300 domicílios (CASAN 05/2010) aproximadamente 98% da população urbana, a água é tratada de acordo com as normas estaduais, o que garante, do ponto de vista epidemiológico, controle total de contaminação por micro organismos. Já no interior do município, foram perfurados poços artesianos em quase todas as comunidades, porém por problemas diversos, como a baixa vazão do poço, ou de organização dos proprietários. Atualmente 08 comunidades possuem água de poços artesianos: Tiradentes, São Paulo, Distrito de Machado, Pio X, Santa Lúcia, Galiazzi, Boa Vista e Anta Gorda - contam com água potável retirada do subsolo, perfazendo um total de 280 famílias, as demais famílias se utilizam de água de nascentes (fontes) ou poços comuns, sem nenhum tipo de tratamento químico. Estima-se que 90% (noventa por cento) da população Pinhalense, tomam água tratada e de boa qualidade para o consumo. Esgoto: Segundo levantamento feito pelos Agentes Comunitários de Saúde, e consolidados através do SIAB, 99,12% (noventa e nove vírgula doze por cento) dos domicílios possuem sistema de esgoto próprio – fossa negra, sumidouro, fossa séptica etc. – haja vista que no município não há rede de captação e tratamento de esgoto. Energia Elétrica: Conforme o Banco de Dados do SIAB, 99,09 (noventa e nove vírgula nove por cento) tem energia elétrica em suas casas, somando o meio rural e urbano, porém estima-se que no interior menos de 1% (um por cento) estejam desprovidos de tão importante componente para o bem estar e conforto do lar. De acordo com levantamento feito recentemente pelo município, menos de trinta residências não possuem energia elétrica em Pinhalzinho. Número de consumidores em Julho/2009: Aproximadamente 4.932 famílias (Segundo dados do SIAB. Lixo: A coleta de lixo é realizada no perímetro urbano e no Distrito de Machado, onde o percentual atinge a 82,63% (oitenta e dois vírgula sessenta e três por cento) das residências, no restante do município – interior – o lixo é queimado ou enterrado, em 16,30% das residências e o restante 1,07%, declararam que o lixo é jogado a céu aberto. 25 A coleta seletiva, foi implantada em 2010, é realizada de forma organizada, o centro e os bairros estão divididos em setores para facilitar a realização da coleta. Cada setor recebe semanalmente a equipe da APREPI – Associação Recicla Pinhalzinho em parceria com a equipe do DOSU – Departamento de Obras e Serviços Urbanos, a APREPI recolhe o material reciclável e o DOSU faz a manutenção das vias públicas e o recolhimento dos entulhos. Para que a população adotasse a idéia da reciclagem, uma forte campanha nas rádios, jornais de circulação municipal foi realizada, e a educação continuada tem o apoio das Agentes Comunitárias de Saúde que levam diretamente as famílias as informações e orientações necessárias para uma ampla aderência de todos os munícipes. O depósito final do lixo orgânico é feito em Aterro Sanitário de propriedade da empresa contratada –Tucano – localizado no vizinho município de Saudades, e devidamente registrado e autorizado pelas entidades competentes – IBAMA, FATMA e Vigilância Sanitária. É importante lembrar que o município, através da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, realiza coletas regulares de lixo tóxico, ou seja, embalagens de agrotóxicos utilizados na agricultura. Também a Cooperativa Regional Itaipu Ltda, cooperativa agrícola, recolhe regularmente as embalagens de lixo tóxico. Através do Programa “De Olho”, a cooperativa conscientiza os associados, quanto à deposição final do lixo, tanto o tóxico, doméstico e reciclável, para que seja feito de maneira ambientalmente correta. Já o lixo contaminante (resíduos de hospitais, postos de saúde, consultórios médicos, odontológicos, farmácias etc.) é recolhido por empresas contratadas, que dão o destino correto – incineram e/ou autoclavam – o lixo contaminante. Existem na região 04 (quatro) empresas especializadas e com as licenças ambientais, para esse tipo de recolhimento de lixo, o que garante um tratamento correto do lixo hospitalar, desde que haja comprometimento por parte dos gestores públicos e da Vigilância Sanitária municipal. Meio Ambiente: Em nosso município os problemas ambientais são similares aos da região, caracterizando-se pela contaminação dos mananciais hidrográficos especialmente pelo uso indevido de agrotóxicos, lançamento de dejetos suínos nos córregos e riachos, associados ao desmatamento desordenado, que provoca a erosão do solo e a alagamentos. 26 Nos últimos anos tem se notado muitas mudanças nos hábitos da população, especialmente os produtores rurais, que adotaram novas técnicas de plantio, de adubação, controle biológico de pragas, destino adequado do lixo doméstico, construção de esterqueiras para captação dos dejetos de suínos etc., isso tem melhorado, ou pelo menos diminuído os índices de contaminação do solo, ar e água. Também pela atuação mais efetiva, dos órgãos competentes, como FATMA, IBAMA e Polícia Ambiental, amparados por diversos Ajustes de Conduta, firmados entre o Ministério Público, Sociedade e Governantes, tem garantido uma melhora significativa nesse sentido, diminuindo de forma considerável a contaminação e/ou recontaminação do meio ambiente local. Habitação: Com o objetivo de proporcionar condições dignas de moradia à população do município de Pinhalzinho que necessita de auxílio, o setor de habitação vem desenvolvendo vários programas para auxiliar as famílias necessitadas. Dentre eles esta o programa de auxílio às reformas e ou ampliações através do fundo rotativo de habitação de interesse social (FRHIS), visando garantir melhor qualidade de vida a seus munícipes. Mais de 60 famílias foram atendidas no período 2009 e 2010, e em andamento obras como: auxilio em terraplanagens, abertura de fossas, medições de lotes, etc., sem custo para mutuários de baixa renda ou em loteamentos de interesse social. Destaca-se também a regularização dos loteamentos populares, pois muitas famílias vêm acessando recursos através dos programas de habitação do governo federal (minha casa minha vida, carta de crédito FGTS entre outros). Bem como o trabalho do setor de habitação em regularizar estes loteamentos ou lotes, possibilitando o acesso a financiamentos habitacionais. Nos últimos meses a equipe vem se concentrando em vários projetos e ações: Aquisição de área de terra para implantação de novo loteamento popular de interesse social – já com o projeto de infra-estrutura em andamento. Projeto para edificação de blocos de apartamentos, no loteamento Primavera, com financiamento através da caixa econômica federal CEF.(Programa Minha Casa Minha Vida ou carta de credito com FGTS). 27 Em andamento o plano local de habitação de interesse social, prazo para termino dezembro de 2010. Destaca-se ainda a criação do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social, conforme orientação do Ministério das Cidades. 28 Estrutura Organizacional e Serviços da Secretaria Municipal de Saúde O Município de Pinhalzinho - SC tem se organizado de forma a buscar excelência na qualidade dos serviços de saúde. Para tanto desde janeiro de 2009 vem reordenando os processos de trabalhos assistenciais, de vigilância e de gestão. Um dos desafios da Gestão atual foi a modernização institucional com uma proposta de aperfeiçoamento da estrutura organizacional, visando maior eficiência e agilidade nos processos de trabalho. Buscando continuadamente a melhora do atendimento e otimização dos recursos disponíveis para aprimorar a qualidade e a expectativa de vida da população em sua área de abrangência. A Atenção Básica no município de Pinhalzinho está estruturada com 04 equipes de Estratégia de Saúde da Família, distribuídas nas áreas de abrangência das ESF, e ainda conta com um Centro de Odontologia Especializado regionalizado, CEO que atende 11 municípios da região. Cada Unidade Básica de Saúde contém o serviço de saúde bucal vinculado à Estratégia Saúde da Família. Os consultórios odontológicos constituem a capacidade instalada para a etapa clínica da atenção básica em saúde bucal. Os procedimentos clínicos abrangem as diversas áreas da Odontologia, a saber: Endodontia; Radiologia Odontológica; Estomatologia; Cirurgia Bucal; Dentística; Periodontia; Odontopediatria e Odontogeriatria. Integram também a rede de Atenção Básica, pediatra e ginecologista-obstetra 20 horas, farmacêutica, bioquímica, assistente social, psicóloga, fisioterapeutas, administrativos, serventes, e motoristas. A Rede possui Laboratório Municipal de Patologia Clínica para realizar exames básicos. Em março de 2009, o mesmo foi inscrito no Programa Nacional de Controle de Qualidade- PNCQ, atendendo as exigências da RDC 302/2004. Na Policlinica Central, também são atendidos os pacientes que necessitam de assistência de Média Complexidade com profissionais das áreas de Psiquiatria, Ortopedia e Cirurgia Geral, especialistas que foram contratados a partir de 2009 e remunerados com recursos ordinários. Os serviços de Fisioterapia para reabilitação física e motora, atendimento de Serviço Social, e atendimento de Psicologia, são serviços realizados por profissionais efetivos lotados na Secretaria Municipal. 29 As Sedes das ESF estão localizadas: Bairro São José - ESF 01 e o CEO anexo, Bairro Maria Terezinha - ESF 03; Bairro Santo Antonio com duas ESF estruturadas em um mesmo imóvel - ESF 02 e ESF 04 e Pronto Atendimento no horário das 11h30min às 13h00min e das 17h00min as 19h00min para atendimentos de urgência 30 Organograma da Secretaria Municipal da Saúde de Pinhalzinho. Secretária Municipal da Saúde Conselho Municipal da Saúde Fundo Municipal da Saúde Diretora de Saúde Pública Setor Administrativo Ações de Saúde Vigilância em Saúde Setor de Controle e Avaliação Serviços de Saúde Unidades de Saúde Vigilância Sanitária Policlínica Central ESF 02 Vigilância Epidemiológica Policlínica Central ESF 04 Vigilância Ambiental Policlínica II ESF 01 UBS Maria Terezinha ESF 03 Laboratório Municipal de Patologia Clínica Fisioterapia, Serviço Social e Psicologia Centro de Especialidades Odontológicas – CEO Atendimentos de M. Complexidade: Psiquiatra, ortopedista, Cirurgião Geral 31 Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Saúde FUNÇÃO NOME Secretária de Saúde Alzirângela Caldas Janis Mara Konflanz JOR LOTAÇÃO 40h Secretaria Saúde 40h Secretaria Saúde 40h Secretaria Saúde 40h ESF 02 Salete Trichez 40h ESF 01 Juliana Barth Boesing 40h Diretora de Saúde Luana Dondé Assessora de Dpto Claudia Utzig Coordenador Coordenadora Projetos Auxiliar Enfermagem Técnico de Enfermagem Enfermeiras Médicos - ESF VÍNCULO de Agente Político de Agente Político de Cargo Comissão Cargo Comissão Cargo Comissão de Joceane Zanin 40h Secretaria Saúde ESF 04 de Cargo Comissão Raquel WeisTacca Olendina S. Bigolin Ivanice V. Berger Ceonara Balen de Odete S. Zeiser Waldete D. Pagliocchi Noemia Teresa da Cunha Ines Huff Tais Dalila Neves Patricia Riffel Boita Solange Dreyer Marlice P. Rempel Ismara Kempka Márcia A. Mezzalira Vani Bohn Kessler Raquel P.Rebelato Márcia Albani Marcia T. da Cunha Dinéia Pedan Idanir Betanin Ivani Flesch Dewes Ivanete Rauber Althaus Claudia Marin Spiorin Janice Massoni Maristela Baldissera Antonio Fuzzinatto Evandro Fiorini Rafael Moreira Pegorim Marcelo Dutra 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h ESF 01 ESF 04 ESF 03 Secretaria Saúde ESF 04 ESF 03 Farmácia Central ESF 01 ESF 03 Farmácia Central ESF 03 Secretaria Saúde ESF 01 ESF 04 ESF 02 ESF 03 ESF 04 ESF 01 ESF 01 Laboratório M. ESF 04 ESF 02 ESF 03 Vigilância Epid. ESF 01 ESF 01 ESF 02 ESF 03 ESF 04 Cargo Comissão Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Processo Seletivo Processo Seletivo Processo Seletivo Processo Seletivo Concursada Concursado Concursada Concursada Processo Seletivo Concursada Concursada Concursado Concursado Concursado Concursado 32 Médico - Pediatra Giovana Braz Hüner Fiorini MédicoGinecologia/Obst. Élton A. Schuh Médico - Luis Eduardo da Silva Ortopedista 20h ESFs Concursada 20h 08h ESFs Policlínica Central Concursado Contratado Médico - Psiquiatra Max Schwoelk Neto 08h Policlínica Central Contratado Médico-Cirurgião Geral 04h Policlínica Central Contratado 20h 20h 20h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h CEO CEO CEO ESF 01 ESF 02 ESF 03 ESF 04 CEO e ESF 04 CEO e ESF 02 CEO CEO ESF 03 ESF 04 CEO ESF 01 ESF 02 e CEO Concursado Concursada Concursado Concursado Concursado Concursada Concursada Contratado Contratado Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada 40h Secretaria Saúde Concursado 40h 40h 40h 40h 40h Secretaria Saúde Secretaria Saúde Secretaria Saúde Secretaria Saúde Secretaria Saúde Concursado Concursado Concursado Concursado Efetivo Municipal 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h Secretaria Saúde Secretaria Saúde Secretaria Saúde ESF 03 ESF 04 ESF 02 ESF 01 CEO Laboratório M. Farmácia Central Licença s/ venc. Secretaria Saúde Contratada Contratada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Odontólogos Nelson Lago Cornélio Melz Carmem Carbonera Roberto Pacheco Gustavo Eick Gonçalves Igor Greik Agnoletto Graziela Zanoto Deise C. Z. Tormem Rodrigo Alberto Cenci Marcos A. Pasqualli Assistente Marisa Gaboardi Consultório Márcia W. Bourscheid Dentário Soeli Rojhan Lazzarin Rosana Lucia Birck Gabrieli Marine Drews Cleunice A. M. Wuitschchik Técnica em Saúde Ivanete Argenton Bucal Agente de Saúde Felipe Jacob Hanauer Pública Larri da Silva Motoristas Clécio Hoss Milton Thomas Paulo Brizola Técnico em Sirlei Rambo Vigilância Sanitária Agente de Combate Manoela da Rosa Hickmann as Endemias Veridiana de Campos Isadete Signori Jesoldi B. Baumgratz Agente de Serviços Andréia Matos Gerais Maria Adriana Dewes Loiva Maritane Dias Sirce Silveira Farmacêutica/ Elizabette Frozza Bioquímica Seila Spengler Maristela Simon Ecco Assistente Social Feliciana Corá 33 Fisioterapeutas Débora de C. D. da Rosa Milene Schmitz Psicóloga Carla R. D. Eckert Simoni Petry Simon Elena Maria Triches Luciane Ines Simon Sediane Terlan Francisco Jose Horvath Juliana Fravetto Maria de Lourdes Boesing Sandra Karina T. Thomas Sandra R. X. de Castro Marley T. N. Hack Agente Comunitário Camila Karina Zanette Ivani Cecilia Schmatz de Saúde Francieli Smaniotto Maria M. da Silva Arcanjo Otilha Ternus Pedo Juciela Romani Elione Maria Guth Lanie C. C. Testa Marli Salete S. Triches Betania Madalena Parise Vilson Mantelli Luciane Farneda Kaminski Karin C. de Souza Pelepe Nairana Terres Margarete Buffon Buratti Dilce Kurz Wenzel Claudete Maria Eckert Elizabeth Trevisan Soster Maria Ivone V. Cominetti Rita Olga Weber Fabiane Triches Danieli Graeff Ana I. Lodi Andrade Lucilene Ines Schmatz Ana Valesca Grolli Oberherr Andreia Pagliarini Simone Muller Eliana Bampi Zanco 40h 20h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 20h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h Secretaria Saúde Secretaria Saúde Secretaria Saúde ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF I ESF II ESF II ESF II ESF II ESF II ESF II ESF II ESF II ESFII ESF III ESF III ESF III ESF III ESF III ESF III ESF III ESF III ESF III ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV ESF IV Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada Concursada 34 ANÁLISE SITUACIONAL EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO A realidade encontrada na Secretaria Municipal de Saúde em janeiro de 2009, demonstrava a necessidade de intervir imediatamente no modelo de atenção à saúde prestado à população até então, diante disso, a equipe diretiva definiu realizar reuniões com as coordenações das Unidades, da Farmácia, e da Odontologia, para refletir e avaliar a situação encontrada e enumerar as prioridades por grau de relevância. Essa equipe ampliada definiu que politicamente era urgente e viável iniciar primeiramente pela ampliação do acesso da população aos serviços básicos e especializados, a fim de reduzir as iniqüidades de acesso, e garantir a integralidade das ações e serviços; realizar o concurso público para possibilitar a intervenção na prática e postura dos novos profissionais, e resgatar os Conselheiros Municipais de Saúde para promover o Controle Social a partir da participação popular. Como o concurso público realizado no ano de 2008 havia sido cancelado pelo Ministério Público por ilegalidades cometidas no processo, em 2009 ainda havia médicos, clínicos gerais, que estavam sob regime de contrato, atendiam seis horas por dia, em turno único, num acordo com a antiga gestão. A fim de resolvermos este problema realizamos concurso público e convocamos quatro médicos para que assumissem as quatro Equipes de Saúde da Família no município com horário de trabalho de oito horas diárias, totalizando 40 horas semanais como preconiza o Ministério da Saúde. Em cada ESF havia uma enfermeira, porém como a Policlínica Central permanece aberta em função do Pronto Atendimento, em 2009 contratamos mais uma enfermeira nomeada em concurso. A fim de diminuir a incidência de câncer de colo do útero e aumentar a cobertura a coleta do preventivo passou a ser realizada pelas enfermeiras, também na Rede Feminina de Combate ao Câncer, três vezes por semana e um sábado por mês para atender a mulher que trabalha na indústria e no comércio e que não dispõem de tempo para buscar o exame nas Unidades de Saúde. Identificamos que o número de auxiliares de enfermagem era insuficiente, por isso em 2009 incrementamos as equipes de saúde com a contratação de O3 auxiliares de enfermagem nomeadas em concurso, e em 2010 realizamos processo seletivo para a 35 contratação de mais 04 Técnicas de Enfermagem, oferecendo dessa forma atendimento mais humanizado e ágil na rede de atenção básica à saúde. Quanto à situação da infra-estrutura encontrada em janeiro de 2009, como exemplo podemos citar que, apenas uma das ESF possuia extintor de incêndio, nenhuma delas oferecia água filtrada e refrigerada para os usuários enquanto aguardavam atendimento. Iniciamos os trabalhos, realizando as obras de melhoria na infra-estrutura, como telhado, adequação nos espaços como sala de preventivo, sala para o setor de agendamentos e tratamento fora do domicílio na Policlínica Central que concentra duas equipes de saúde da família e ainda a Secretaria Municipal da Saúde. Adquirimos filtros de água e extintores de incêndio para todas as unidades de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde não possuía prédio próprio, motivo pelo qual desenvolvia suas atividades em três salas do prédio da Policlínica Central, como citamos acima, prejudicando o desenvolvimento das atividades das ESF que ficavam sem os espaços para o funcionamento adequado. No primeiro semestre de 2010 conseguimos transferir a administração da Secretaria, bem como o Setor da Vigilância em Saúde, Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia para um prédio Próprio, cedido pelo governo municipal, desafogando os espaços e melhorando o fluxo de atendimento aos usuários. Embora oficial e teoricamente a assistência fosse oferecida a partir da organização de quatro equipes de Estratégia da Saúde da Família, reuniões realizadas pela equipe diretiva com servidores revelaram que no município, nunca havia sido realizado qualquer curso ou discussão sobre o Sistema Único de Saúde e, muito menos, sobre Estratégia de Saúde da Família. As equipes não realizavam reuniões sistemáticas para planejamento das atividades ou visitas domiciliares, somente alguns casos eram alvo das visitas do médico e da enfermeira da equipe. Já em 2009, realizamos o curso Introdutório do PSF para todos os servidores efetivos, em horário de trabalho, organizando o atendimento de forma a uma equipe dar cobertura para a outra que estivesse em treinamento. Buscando conhecer melhor a realidade dos Agentes Comunitários, a equipe descobriu que estes só haviam recebido treinamento sobre dengue. Grande parte deles ocupava o cargo há mais de cinco anos, sem qualquer processo seletivo formal. A Equipe do PACS era composta de 23 Agentes Comunitários de Saúde, e encontravamse desfalcadas em razão de que não houve mais processo seletivo para novos. 36 Realizamos, então, o concurso para estes profissionais, que assumiram seus cargos em dezembro de 2009, totalizando atualmente 38 ACS. Estes receberam o curso oferecido pela EFOS para capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde e quando iniciaram os trabalhos de campo já estavam capacitados e atualizados para atuarem com competência. Compõem também a Rede básica de assistência à saúde, 01 pediatra de 20 horas e 01 gineco- obstetra 20 horas, concursados. Quando assumimos a gestão em 2009 o ponto para registro e controle das horas trabalhadas dos servidores era eletrônico, no entanto estava inutilizado, sem manutenção, devido ao alto custo para sua reestruturação. Instalamos o Ponto Digital para registro e controle informatizado e interligado, em todas as Unidades de Atendimento. Dessa forma foi oportunizando agilidade no controle e repasse das informações para o setor de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal. Condições de Saúde da População- Indicadores: a) Taxa de Natalidade, município de Pinhalzinho- ano 2009: Informações sobre Nascimentos Condições 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Número de nascidos vivos 202 215 227 207 223 232 218 189 163 212 215 Taxa Bruta de Natalidade 17,6 17,4 18,2 16,3 17,3 17,8 16,3 13,9 11,8 13,8 13,87 Fonte: SINASC b) Mortalidade Geral por sexo, município de Pinhalzinho, ano 2009: Mortalidade Geral Feminina Masculina Óbitos Taxa 33 37 2,12 2,38 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM c) Mortalidade Proporcional por grupo de Causas: 37 Mortalidade Proporcional (%) por Grupos de Causas - Pinhalzinho Nº de Óbitos por Causas-Capítulos CID10 Resumo e Ano do Óbito Causas 2008 2009 2010 Total Doenças do aparelho circulatório 18 15 25 58 Neoplasias (tumores) 9 17 13 39 Causas externas (acidentes, homicídios e suicídios) 10 12 10 32 Doenças do aparelho respiratório 8 10 9 27 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 2 4 1 7 Doenças do aparelho digestivo 2 2 4 8 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 5 4 1 10 Algumas afecções originadas no período Peri natal 1 0 0 1 Doenças do sistema nervoso 2 2 2 6 Doenças do aparelho geniturinário 3 2 0 5 Demais Causas Definidas 5 2 1 8 Total 65 70 66 201 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM d) Mortalidade Infantil de menores de 01 ano, no Município de Pinhalzinho, período de 2006 a 2010: Sexo 2006 2007 2008 2009 2010 Total 1 4 2 1 1 9 TOTAL 0 3 1 1 1 6 Masc 1 1 1 0 0 3 Fem Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM e) Mortalidade materna - Óbitos maternos e Taxa por 100.000 nascidos vivos: Município Pinhalzinho 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa óbitos óbitos óbitos óbitos óbitos óbitos óbitos óbitos 7,87 0,00 0,00 0,00 7,35 0,00 0,00 0 0,00 1 0 0 0 1 0 0 Estado 34 Região 232 Brasil 1.648 0,62 0,90 0,94 41 205 1.593 0,73 35 0,79 0,90 258 1.669 0,62 0,98 0,93 28 247 1.658 0,48 0,92 0,90 32 237 1.633 0,54 0,87 0,87 30 205 1.615 0,50 28 0,74 0,85 206 1.517 0,46 0,75 0,80 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM a) Morbidade SINAN Morbidade Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Confirmados 2009 DST CONDILOMA ACUMINADO HERPES GENITAL 1º EPISÓDIO SINDROME DO CORRIMENTO CERVICAL EM MULHERRES (gonorréia) SINDROME DO CORRIMENTO URETRAL EM HOMENS Numero de Casos confirmados em 2009 17 04 05 19 38 (gonorréia) ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS DIARREIAS AGUDAS TUBERCULOSE INTOXICAÇÕES (por veneno) HANSENÍASE ZOONOSES DENGUE Fonte: SINAN 50 733 01 00 00 00 00 b) Morbidade Hospitalar: Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 (por local de residência) 2009 Capítulo CID Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 27,5 25,0 34,3 16,1 3,0 3,0 2,9 6,2 5,0 8,1 II. Neoplasias (tumores) - 10,0 6,5 1,5 6,1 11,4 4,4 7,1 6,0 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 1,5 0,9 1,8 1,4 0,8 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 2,5 1,3 0,2 1,9 3,5 3,6 1,0 V. Transtornos mentais e comportamentais 4,5 6,5 1,9 0,9 1,4 3,8 VI. Doenças do sistema nervoso 2,5 1,5 0,7 3,8 3,5 3,6 1,4 VII. Doenças do olho e anexos VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2,5 - 0,1 IX. Doenças do aparelho circulatório 3,2 5,8 15,2 22,1 19,3 7,5 X. Doenças do aparelho respiratório 42,5 52,5 22,9 22,6 20,9 9,3 21,9 32,7 30,7 20,9 XI. Doenças do aparelho digestivo 2,5 3,8 8,6 9,7 6,0 12,6 21,0 7,1 12,1 10,9 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo - 2,9 0,7 1,0 0,9 0,7 0,7 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 4,2 4,8 1,8 1,4 2,8 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 2,5 2,5 2,9 9,7 9,0 6,3 8,6 8,8 7,1 6,6 XV. Gravidez parto e puerpério 38,8 30,8 - 17,6 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 15,0 - 0,7 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 2,5 3,2 1,5 0,7 - 0,7 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 0,5 - 0,2 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas - 3,8 20,0 22,6 9,0 10,7 5,7 6,2 6,4 9,1 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 0,2 - 0,1 XXI. Contatos com serviços de saúde - 1,3 8,6 6,5 3,0 0,5 - 1,1 CID 10ª Revisão não disponível ou não preenchido Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em 03/05/2010. 39 c) Série Histórica do Pacto pela Vida Fortalecimento Controle do capacidade respostas Redução Mortalidade infantil e câncer do colo dças emergentes e materna de útero e endemias mama Saúde do Idoso tal eci me nto da ate nç ão bá sic a Promoção da Saúde Taxa internação hosp em > 60 anos por fratura de fêmur Razão exames citopatol.cérvico-vagin/mulh 25 a 59 anos % de seguimento lesões alto grau colo do útero Razão mamografias realiz/população fem 50 a 69 anos Óbitos < de 1 ano Óbitos < 28 dias Óbitos 28 dias a 364 dias Coeficiente de mortalidade infantil Coeficiente de mortalidade neonatal Coeficiente de mortalidade pós-neonatal % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados Nº de casos de sífilis congênita Taxa de letalidade das formas graves de dengue % de cura dos casos novos de hanseníase % de cura de casos novos de tuberculose pulmonar % de amostras clínicas coletadas do vírus influenza % casos de hepatites B e C confirmados por sorologia Taxa incidência de AIDS em menores de 5 anos Prevalência da atividade física em adultos Prevalência de Tabagismo em adultos % população cadastrada p/ Estratégia Saúde da Esperado PACTO PELA SAÚDE: Metas do Biênio 2010-2011 INDICADORES - PT 2.669 METAS DO BIÊNIO 2010-2011 Município Santa Catarina 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ▼ 0,0 17,4 0,0 33,2 13,6 ▲ 0,24 0,41 0,45 0,38 ▲ ... ... ... ▲ ... ... ... série histórica 2010 2011 BRASIL 2010 2011 2010 2011 11,8 18,5 18,1 - 2% - 2% 0,63 0,42 0,24 0,28 ≥ 0,20 ≥ 0,23 ... ... ... 100% 100% 100% 100% ... ... 0,02 0,14 0,18 ≥ 0,12 ≥ 0,16 -2,4% -3% -3% -2,4% -3% -3% > 50% - 15% ≤ 2% > 89% >85% > 80% > 90% ≤ 3,2 ≤15,2% ≤ 15,8% ≥ 54,5% -2,4% -3% -3% -2,4% -3% -3% >60% - 15% ≤ 2% >90% >85% > 80% > 93% ≤ 3,0 ≤15,3% ≤ 15,5% ≥ 57% ▼ 2 4 3 3 4 4 ▼ 1 4 2 2 3 3 ▼ 1 0 1 1 1 1 ▼ 9,0 17,2 13,8 15,9 24,5 18,9 ▼ 4,5 17,2 9,2 10,6 18,4 14,2 ▼ 4,5 0,0 4,6 5,3 6,1 4,7 ▲ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ▼ 0 0 0 0 0 0 ▼ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ▲ 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 ▲ 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 somente nas unidades sentinelas ▲ ▲ 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 0,0 ▼ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ▲ O VIGITEL só disponibiliza dados para as capitais mas todos os municípios devem planejar ações para atingir os objetivos. ▼ ▲ 73,2 81,4 89,9 95,9 110,5 102,2 NA NA NA NA NA NA 10,87 10,35 7,82 7,59 3,05 2,78 > 50% >60% 22 19 ≤ 2% ≤ 2% >87% >90% >83% >83% > 80% > 80% ≥ 95% ≥ 98% ≤ 3,0 ≤ 3,0 ≥ 20% ≥ 21% ≤ 15,8% ≤ 15,5% ≥ 75% ≥ 80% 40 Família % de nascidos vivos com 6 ou + consultas de prénatal Taxa de internação por diabetes mellitus Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral % de crianças < de 5 anos com baixo peso para idade % famílias c/perfil benef.bolsa família ac atenção básica Nº de notificações dos agravos à saúde realizadas Saúde do Trabalhador relativas aos 11 agravos da Portaria nº777/04 Saúde Mental Taxa de cobertura CAPS por 100 mil habitantes nº de serviços de reabilitação visual habilitados pelo Deficiência Física MS % de municípios prioritários com rede de prevenção Atenção das violências e promoção da saúde implantados Integral às pessoas em % de municípios prioritários do estado com situação/risco notificação de violência doméstica, sexual e/outras de violência implantadas % de municípios selecionados com estratégias e Saúde Homem ações para a saúde do homem nos Planos de Saúde Nº de cirurgias de prostatectomia suprapúbica ▲ 68,6 84,9 88,1 80,4 89,6 92,9 ≥72% ≥ 75% ▼ ▼ ▼ 2,2 4,3 0,0 4,3 4,3 0,0 2,1 4,1 0,0 2,0 10,2 11,5 0,0 1,9 8,3 6,6 0,0 4,8 ≤ 5,3 ≤ 7,4 ≤ 5,0% ≤ 5,0 ≤ 5,0 ≤ 4,8% ≥ 6,0 ≥ 5,2 ≤ 4,4% ≥ 5,7 ≥ 4,7 ≤ 4,0% ▲ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 85,2 ≥ 70% ≥ 73% ≥ 70% ≥ 73% ▲ ... ... ... ... ... ... 1461 1641 + 15% +30% 0,89 1,09 ≥ 0,62 ≥ 0,66 1 1 ≥ 27 ≥ 15 ≥ 50 ≥ 60% ≥ 70% ≥ 80% ≥ 70% ≥ 80% ≥ 20% ≥ 30% 2 - 407 448 + 10% + 10% 61,9 ≥ 82% ≥ 83% ≥ 76% ≥ 78% ▲ 96,36 96,49 100 97,87 97 100 ▲ 85,65 102,2 100,5 109,5 101,8 89,15 ≥ 93% ≥ 95% ≥ 94% ≥ 95% ≥ 93% ≥ 95% ≥ 94% ≥ 95% ≥ 30% ≥ 35% ≥ 25% ≥ 30% ≥90% ≥ 100% ≥ 70% ≥ 80% 76% 76% 91% 100% ▲ só municípios com mais de 100.000 habs ▲ ▲ O indicador é pactuado apenas pelo Estado mas o município é co-responsável no seu alcance. ▲ ▲ ▲ 0 0 0 0 0 1 ≥ 62,91% ≥ 65,28% RESPONSABILIDADES DO TERMO DE COMPROMISSO DE GESTÃO % de casos notificação compulsória encerrados oportun. % de óbitos não fetais com causas básicas definidas Cobertura vacinal por Tetravalente em < 1 ano Gerais % de realização das análises de Vigilância da qualidade da água, referente ao parâmetro coliformes totais % de municípios com pactuação de ações estratégicas de vigilância sanitária % de Colegiados de Gestão Regional (CGR) Regionalização constituídos em cada estado e informados a CIT ▲ 59,09 ▲ ▲ 75 71,43 65,63 38,71 Para pactuar acesse a planilha SISAGUA que apresenta os resultados por município em 2008 e 2009 O indicador é pactuado apenas pelo Estado mas o município deve verificar se as responsabilidades estão sendo garantidas no seu nível de atuação. ▲ 41 Planejamento e Programação Reg/Ava/Aud Educação na Saúde Participação e controle social % de municípios com Relatórios de Gestão anuais apreciados nos Conselhos Municipais de Saúde Índice de alimentação regular do CNES % de Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) em funcionamento por estado Implantação de Ouvidorias do SUS (estados e capitais) Capacitação de conselheiros estaduais e municipais dos municípios prioritários definidos em 2009 ▲ ▲ ... ... ... ... ... ... ... ... ▲ O indicador é pactuado apenas pelo Estado mas o município ▲ deve verificar se as responsabilidades estão sendo garantidas no seu nível de atuação. ▲ 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70% 100% sim sim 35 18 100% 100% 100% 42 Município: Pinhalzinho Meta Pactuada 2008-2009 Observações Esperado série histórica PACTO PELA SAÚDE: AVALIANDO OS RESULTADOS ALCANÇADOS Não se aplica < 2004 2005 2006 2007 2008 2009 17,4 0,0 33,2 13,6 11,8 22,5 20,0 0,41 0,45 0,38 0,63 0,42 0,66 0,00 > 0,0 0,0 33,3 0,0 50,0 0,0 100,0 > 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 27,3 100,0 > Nº de Óbitos no período pós-neonatal 0 1 1 1 1 1 1,0 < Nº de Óbitos no período neonatal 4 2 2 3 3 0 2,0 < Coeficiente de mortalidade pós-neonatal 0,0 4,6 5,3 6,1 4,7 4,7 0,0 Não se aplica < Coeficiente de mortalidade neonatal 17,2 9,2 10,6 18,4 14,2 0,0 0,0 Não se aplica < 0 0 0 0 0 0 0,0 23,2 21,7 24,2 23,3 19,2 22,7 25,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 83,0 100,0 0,0 100,0 100,0 100,0 0,0 80,0 100,0 100,0 100,0 85,7 0,0 80,0 95,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Taxa de internação hospitalar em idosos por fratura de fêmur Exames citopatológico cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos % de investigação de óbitos infantis investigados % de óbitos de mulheres em idade fértil investigados Número de casos de sífilis congênita Taxa de cesáreas % de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera % de cura dos casos novos de hanseníase % de casos de hepatites B e C confirmados por sorologia Taxa de incidência de AIDS em menores de 5 anos de idade < Não se aplica Não ocorreram casos Não ocorreram casos < > > > Não se aplica < 43 % da população cadastrada pela Estratégia Saúde da Família Cobertura de primeira consulta odontológica programática Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral Taxa de internação por diabetes mellitus Média anual de consultas médicas básicas por habitante % de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de pré-natal % de nascidos vivos de mães com 7 ou + consultas de pré-natal % de crianças < 5 anos com baixo peso para idade 81,4 89,9 95,9 110,5 102,2 101,1 100,0 > 22,3 20,3 22,8 24,9 16,3 24,8 20,0 > 24,8 18,8 47,6 33,8 16,6 24,7 40,0 < 18,8 11,6 16,4 13,2 11,6 5,0 14,0 < 1,8 1,6 2,3 2,4 2,0 2,4 2,0 > 96,1 98,2 95,2 99,4 97,6 97,7 0,0 > 84,9 88,1 80,4 89,6 92,9 88,4 80,0 > 0,0 0,0 11,5 8,3 4,8 2,0 5,0 < Média anual da ação coletiva escovação supervisionada Média mensal de visitas domiciliares por família por ACS > 1,0 0,9 1,1 1,1 0,9 1,O 1,0 Taxa de cobertura CAPS por 100 mil habitantes Cobertura vacinal por Tetravalente em < 1 ano % de óbitos não fetais com causas básicas definidas % de doenças exantemáticas investigados oportunamente % de casos notificação compulsória encerrados oportunamente > Não se aplica > 0,0 0,0 0,0 0,0 85,2 92,1 95,0 > 102,2 100,5 109,5 101,8 89,2 100,0 95,0 > 96,5 100,0 97,9 97,0 100,0 50,0 100,0 > 100,0 50,0 100,0 0,0 100,0 82,4 100,0 > Nota: Os dados do SIM e do SINASC para o ano de 2009 são preliminares. 44 d) Doenças Imuno Previníveis e Imunização Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano Imunobiológicos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 BCG (BCG) 100,0 100,4 94,7 90,1 97,8 93,6 98,9 104,3 96,2 89,2 0,4 9,7 45,7 94,4 92,2 98,9 112,9 84,0 93,4 101,9 105,3 66,7 - - - - - 0,5 Contra Hepatite B (HB) 93,0 102,6 103,9 94,2 98,3 96,8 110,6 101,8 90,6 88,7 Contra Influenza (Campanha) (INF) 64,9 86,8 100,4 96,4 92,9 95,2 79,7 69,6 75,8 - - - - - - - - - - - - - - 100,0 109,5 101,8 89,2 94,3 Contra Febre Amarela (FA) Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) Contra Sarampo Dupla Viral (SR) Oral Contra Poliomielite (VOP) Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) - 86,0 102,8 101,3 104,8 - - - - 102,3 102,2 107,7 88,8 102,2 104,2 102,3 100,2 97,2 94,5 97,9 92,7 108,2 99,3 97,4 104,6 99,9 99,7 96,9 98,1 95,0 90,6 107,6 97,5 93,8 Oral de Rotavírus Humano (RR) - - - - - - 60,3 104,9 91,5 92,5 Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) - - 40,1 100,5 109,5 101,8 89,2 93,4 102,3 102,2 66,2 - - - - - 99,5 115,4 110,6 98,6 92,4 96,6 99,1 104,2 108,6 92,0 Tríplice Bacteriana (DTP) Tríplice Viral (SCR) 85,7 102,2 Tríplice Viral (campanha) (SCR) - - - - 17,9 - Totais das vacinas contra tuberculose - - - - - - Totais das vacinas contra hepatite B - - - - Totais das vacinas contra poliomielite Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavanlente Totais das vacinas contra sarampo e rubéola - - - - - - Totais das vacinas contra difteria e tétano Fonte: SI/PNI. Situação da base de dados nacional em 25/03/2010. - - - - - - 98,9 104,3 96,2 89,2 - - 110,6 101,8 90,6 88,7 - - - 109,5 101,8 89,2 94,3 - - - - 109,5 101,8 89,2 93,4 - - - - - 99,1 104,2 108,6 92,0 - - - - - 109,5 101,8 89,2 93,4 45 ANÁLISE EM RELAÇÃO À ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE Unidades Básicas: Quatro Equipes de Saúde da Família no município, conforme quadros abaixo. Número de Pessoas Atendidas por Faixa Etária e sexo, segundo dados do SIAB, nas Equipes de Saúde da Família no ano 2010. ESF 01 - Bairro São José Faixa etária (ano) Sexo <1 1-4 5-6 Masc Fem Número de pessoas 29 22 51 104 111 215 71 59 130 7-9 10-14 15-19 20-39 40-49 50-59 >60 Total 111 98 209 180 175 355 304 309 613 177 196 373 2.124 2.080 4.204 10-14 15-19 20-39 40-49 50-59 >60 Total 161 140 301 297 303 600 187 256 443 1927 2.031 3.958 ESF 02 – Bairro Santo Antonio Faixa etária (ano) Sexo <1 1-4 5-6 7-9 Masc Fem Número de pessoas 24 25 49 86 111 197 56 66 122 89 71 160 225 213 438 165 172 337 742 710 1452 678 697 1.375 181 187 368 184 190 374 ESF 03 – Bairro Maria Terezinha Faixa etária (ano) Sexo <1 1-4 Masc Fem Número de pessoas 30 28 58 104 111 215 5-6 7-9 10-14 15-19 20-39 40-49 50-59 >60 Total 54 72 126 81 92 173 214 171 385 272 283 555 2.028 2.027 4.055 ESF 04 - Bairro Santo Antonio Faixa etária (ano) Sexo <1 1-4 5-6 7-9 Masc Fem Número de pessoas 13 14 27 72 74 146 51 53 104 62 64 126 204 169 373 730 736 1.466 175 175 350 164 190 354 10-14 15-19 20-39 40-49 50-59 >60 Total 123 128 251 279 269 548 1.712 1.824 3.536 155 174 329 545 585 1.130 201 203 404 211 260 471 46 Organização Territorial: Legenda: PSF I Linha São Paulo Bairro Centro Oeste Bairro Bela Vista Bairro São José Bairro Panorama Parte do Centro PSF II Linha Riqueza – Interior Linha Anta Gorda – Interior Linha Volta Grande – Interior Linha Lourdes – Interior Bairro Pioneiro Parte do centro Parte do Bairro Nova Divinéia 47 PSF III PSF IV Linha Santa Lúcia – Interior Linha Limeira – Interior Linha Pio X – Interior Linha Ramenzoni – Interior Linha Santa Terezinha – Interior Linha Progresso - Interior Bairro Maria Terezinha Parte do centro Parte do Bairro Nova Divinéia Distrito de Machado Linha Boa Vista – Interior Linha Pio X – Interior Linha Galiazzi – Interior Linha Gaúcha – Interior Linha São Sebastião - Interior Parte do centro Bairro Santo Antonio Assistência Farmacêutica: A Política Nacional de Medicamentos, através da Portaria n. 3.916 de 30/10/1998 do Ministério da Saúde, contempla importantes diretrizes relacionadas à promoção do uso racional de medicamentos, regulamentação sanitária de medicamentos, reorientação da assistência farmacêutica, garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, desenvolvimento e capacitação dos recursos humanos (BRASIL, 1998). A assistência farmacêutica compreende um conjunto de atividades multiprofissional e intersetorial, objetivando os serviços relacionados ao medicamento com ênfase na promoção da saúde envolvendo o paciente e a comunidade, o qual envolve a seleção de medicamentos, sua programação, aquisição, armazenamento, distribuição, utilização, e também compreendendo avaliação da prescrição, dispensação e uso correto e ainda gerenciamento, financiamento, capacitação de recursos humanos, controle e avaliação da gestão (MARIN et al., 2003). Dentro deste conjunto que compreende a assistência farmacêutica, encontram-se as ações de atenção farmacêutica, privativa do profissional farmacêutico, sendo uma forma de assistência à população de forma individual e/ou coletiva, buscando promoção 48 do uso racional de medicamentos, permitindo assim uma maior interação do farmacêutico com o paciente (MARIN et al., 2003; PEREIRA; FREITAS, 2008). Com caráter sistêmico e multiprofissional, a gestão da assistência farmacêutica, consolida um modelo de atenção com uma serie de necessidades, como a identificação da situação epidemiológica do município, identificação de pacientes de alto risco, com esquemas terapêuticos continuados, definição do perfil de consumo de medicamentos no local, identificação de pacientes com baixa adesão aos tratamentos propostos. Com o interesse de melhorar a efetivação das terapêuticas adotadas pelos clínicos, é necessário a criação de estratégias educacionais e políticas reguladoras junto aos profissionais de saúde e a população em geral, assim como programação do abastecimento das demais unidades básicas de saúde, qualificação dos procedimentos operacionais e técnicos referente aos medicamentos, organização e acompanhamento do sistema informatizado e qualificação dos recursos humanos (MARIN et al., 2003). A Assistência Farmacêutica representa hoje um setor de grande impacto financeiro no âmbito das Secretarias de Saúde, isso pela crescente demanda por medicamentos, sendo necessário um gerenciamento efetivo nesta esfera de gestão. Buscando o fortalecimento da Atenção Básica no município de Pinhalzinho, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, no ano de 2009, ampliamos os itens básicos da REMUME que passaram de 128 para 158 itens de medicamentos. Os medicamentos especializados que não eram disponibilizados passaram para 26 com a disponibilização sob critérios clínicos especiais. Também, disponibilizou-se uma lista com 09 formas farmacêuticas de medicamentos para casos especiais, a partir da prescrição de ortopedista e psiquiatra contratados pelo município. Ações realizadas 2009/2010: - Reorganização da assistência farmacêutica; - Disponibilização de duas funcionárias 40 horas para auxiliar na farmácia central; - Ampliado horário de funcionamento da Farmácia Central até as 19h00min; - Aumento do número de fármacos da REMUME (Relação M. de Medicamentos); - Protocolos para oferta dos medicamentos não-padronizados e casos especiais; - Readequação/aumento da estrutura física da farmácia central (almoxarifado anexo). Saúde Mental: Apesar da implantação do Programa de Saúde Mental, no ano de 2005, até dezembro de 2008 os pacientes eram encaminhados para atendimento psiquiátrico fora 49 do município e tendo que assumir os custos, exceto os carentes. Os pacientes em surtos eram encaminhados para a referência nos municípios de Ponte Serrada e São Miguel do Oeste. Diante desta realidade em 2009, contratamos Psiquiatra para atendimento semanal aos pacientes no município, com isso em alguns meses já havíamos conseguido diminuir o número de internações psiquiátricas e também a ocorrência de surtos psiquiátricos. A PPI hospitalar para a saúde mental foi alterada de maneira a atender a demanda, quando não resolvida no município a nível ambulatorial. Atualmente a atenção dedicada a este segmento da população que procura os serviços de saúde pública do município, se dá nas consultas com médico clínico geral e encaminhamento para psiquiatra, psicóloga, visitas domiciliares (com equipe da ESFmédico, enfermeira, ACS), acompanhamento da assistente social, orientações de assistência farmacêutica na distribuição de psicotrópicos, com todo o aporte necessário para promover a inserção destes na sociedade, com a melhor qualidade de vida possível. O município, em 2010, conta com aproximadamente 560 pessoas em uso de psicotrópicos, sendo cerca de 110 casos de transtorno mental severo como psicose, esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão maior, entre outros. E, aproximadamente 40 pacientes dependentes químicos em acompanhamento atendidos na rede de assistência básica. Esse número não engloba os vários casos de depressão leve, transtornos de ansiedade tão significativos no município de Pinhalzinho. Assistência Social da Saúde: A Assistente Social é a profissional que atua na defesa dos direitos humanos, da democracia, da equidade, da justiça social e na ampliação e consolidação da cidadania. O Serviço Social da Saúde atua participando de conselhos afins, interage com as demais Secretarias, em especial com a da Assistência Social e faz relatórios mensais das atividades desenvolvidas, enviando-os aos órgãos competentes. Suas principais funções são: Elaborar, coordenar e executar ações na área da saúde, bem como, planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais, na perspectiva de atender indivíduos e grupos, identificando recursos para a intervenção social e defesa de seus direitos. Encaminhamento de pacientes para tratamento fora de domicílio – TFD, para os locais de encaminhamento pactuados pelo município. 50 Providenciar os documentos necessários, bem como preencher o que for de competência do setor, para os encaminhamentos para TFD, medicamentos excepcionais, APACs, etc. Atendimento às pessoas que necessitam de apoio para problemas psiquiátricos, dependência química, maus tratos etc., destes ou, de familiares. Realizar visitas domiciliares e acompanhar pacientes em tratamento médico, com atenção especial para pessoas com câncer, deficientes físicos e mentais, pessoas com transtornos mentais, dependência química, portadores de doenças como tuberculose, hanseníase, fibrose cística etc. Auxiliar a organizar e acompanhar, grupos de gestantes, diabéticos, hipertensos, pacientes que realizam hemodiálise ou diálise peritonial, pessoas que tomam medicamentos de uso contínuo (controlados), etc. Entrevistar e fazer laudo social para Assistência Farmacêutica e outros laudos quando solicitados. Também são atividades inerentes ao serviço social da Secretaria Municipal da Saúde: Visitas domiciliares com fins específicos e de apoio: com enfermeiras, agentes de saúde, conselho tutelar, setor de vigilância sanitária, CREAS, psicóloga, médicos do PSF, secretaria de educação, assistência social e demais quando solicitadas e que sejam afins. Diagnose: Patologia Clinica: Além do valor referenciado pela PPI, o município possui Laboratório que oferece os exames básicos, no entanto, não em quantidade suficiente para suprir a demanda. Como estes não suprem a demanda especialmente em exames de maior complexidade o município complementa a necessidade participando do rateio do Consórcio CISAMOSC. O Laboratório Municipal de Patologia Clínica, em março de 2009, foi inscrito no Programa Nacional de Controle de Qualidade- PNCQ, atendendo as exigências da RDC 302/2004 e recebeu reformas para se adequar às normas da VISA. Anatomopatológico: Para leitura de anatomopatológico é utilizado a cota PPI, e realizado pelo Laboratório de Videira, cuja cota supre plenamente a necessidade. 51 Diagnose por Imagem: O serviço de diagnose por imagem é oferecido conforme descritivo abaixo: Exames de mamografia pagos com recursos utilizados da cota da PPI; Exames de RX pagos com recursos CISAMOSC e 100 exames mês no Hospital Beneficente de Pinhalzinho com recursos próprios; Exames de Ultrasson diversos são pagos com recursos CISAMOSC; Tomografia computadorizada, exames de alta complexidade, pagos com recursos da cota PPI e quando insuficientes pagos com recursos CISAMOSC; Ressonância Magnética, exame de alto custo, pagos com recursos da cota PPI e quando insuficientes pagos com recursos CISAMOSC; Cintilografias, exame de alto custo, pagos com recursos da cota PPI; . Atenção Especializada de Média e Alta Complexidade: O Tratamento Fora de Domicilio (TFD), é a busca da integralidade no atendimento SUS, ou seja, quando um determinado município ou região, não possui o serviço na Rede, para garantir a integralidade no atendimento, os pacientes são encaminhados para locais de referência, pactuados entre os gestores. São encaminhados através de TFD, os serviços de média e alta complexidade, localizados fora do município de origem, dentre os quais destacamos: Cirurgias de Média e Alta Complexidade, Exames de Ressonância Nuclear Magnética, Tomografias Computadorizadas, Cintilografias, Cateterismo Cardíaco, Próteses, e outros. Cirurgias de Média Complexidade: Foram encontradas, em 2009, listas de espera de diversas cirurgias eletivas e outros procedimentos, datadas desde 2005 como: hérnias, vesículas, lesões de pele, cataratas, hemorróidas, pediátricas, varizes, etc. Em 2010, contratamos cirurgião geral, que realiza as avaliações e as cirurgias de caráter eletivo no Hospital Beneficente de Pinhalzinho. Os pequenos procedimentos no ambulatório da policlínica central, que recebeu incremento de mobiliário e instrumentação cirúrgica. Com clareza da dificuldade dos municípios de pequeno porte em conseguir acessar a oferta de procedimentos especializados em sua área de abrangência, a Lei 8.142/90 possibilita a constituição de Consórcios Intermunicipais para o atendimento das ações e serviços de saúde conforme artigo 3.º, inciso 3º. Os Municípios poderão estabelecer consórcios para a execução de ações e serviços de saúde, remanejando entre si, parcela de recursos previstos no inciso IV do art. 2º dessa lei. (BRASIL, 2007, p.389) 52 O município já fazia parte do Consórcio Ambulatorial e Intermunicipal de Saúde dos Municípios da AMOSC (Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina), com uma rubrica para custeio no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) mensais, que, entretanto, em nenhum dos meses do ano anterior havia sido investido em sua totalidade. A fim de oferecer a integralidade das ações, o Município, em 2009, ampliou o valor destinado ao rateio para o pagamento dos procedimentos constantes da tabela do Consórcio Ambulatorial e Intermunicipal de Saúde dos Municípios da AMOSC (Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina) de R$ 6.000,00 (seis mil reais) para R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) mensais em 2009. E no ano de 2010, a média mensal atingiu o patamar de R$20.849,55 (vinte mil e oitocentos e quarenta e nove reais e cinqüenta e cinco centavos) conforme disposto no quadro a seguir que relaciona a série histórica de investimentos públicos municipal em consultas especializados dos anos de 2005 a 2010. Quadro 1 – Comparativo de recursos anuais investidos em consultas e exames especializados Valores em reais investidos em consultas e exames especializados até agosto de 2010. Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 até 08/10 Investimento anual em reais 41.092,05 80.467,70 89.473,64 44.496,74 224.746,25 166.796,42 Fonte: Relatório Anual do Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Municípios do Oeste de Santa Catarina- CISAMOSC A partir da intervenção, os servidores foram orientados sobre o fluxo dos pacientes dentro do Sistema tanto para o acesso aos procedimentos especializados constantes na tabela do CISAMOSC, como das referências da PPI, e “proibidos” de falar em encaminhamento de pacientes para o setor privado. O atendimento de ortopedia apresentava-se como um problema de maior complexidade. Não existia atendimento em ortopedia e traumatologia SUS no município, ambulatorial nem hospitalar nem pelo CISAMOSC. A preocupação com a saúde do idoso e as dificuldades em encaminhar os pacientes que necessitavam de tratamento ortopédico ambulatorial resultou na contratação de um ortopedista por 32 horas/mês para atendimento de consultas eletivas na Policlínica Central. 53 Hospitais ( Leitos e Atendimentos) 54 55 SAUDE BUCAL A partir dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde as concepções e ações de saúde pública foram reorientadas. A integralidade garante que os indivíduos sejam tratados como um todo, dentro de um contexto social ao qual está inserido. Como parte integrante desta integralidade, a Saúde Bucal assume um papel importantíssimo para a elevação da qualidade de vida da população. A promoção de saúde constitui um conceito ampliado em saúde, onde o individuo é tratado na universalidade, com equidade e integralidade. As ações de saúde bucal exigem um planejamento que atinja aos mais diversos grupos sociais, culminando em ações impactantes para o declínio das enfermidades bucais mais prevalentes. No ano de 2009 foram realizados, aproximadamente, 42.000 procedimentos clínicos odontológicos nos consultórios da rede básica de saúde. Para os próximos anos, a expectativa é manter a média de 3000 a 3500 procedimentos clínicos/mês; não se projeta aumento no número de procedimentos clínicos, pela priorização de atividades de educação e prevenção coletiva em saúde. EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL: Constitui o aspecto prioritário e tem como objetivo reduzir a incidência de danos a saúde e proporcionar a adoção de práticas de higiene e manutenção desta, trabalhandose com o efeito multiplicador do trabalho educativo. A dinâmica do trabalho envolverá: - Escolares da rede pública de ensino; - Pais e professores; - Gestantes ( do grupo de gestantes dos ESFs do município de Pinhalzinho); - Agentes comunitárias de saúde e profissionais de saúde da rede básica de saúde; - Idosos participantes de grupos e Projeto “Sorrir não tem idade”; - Diabéticos e hipertensos; - Visitas domiciliares; Plano da descrição das atividades educativas no Projeto de Saúde Bucal. PREVENÇÃO EM SAÚDE BUCAL: As atividades preventivas em saúde bucal podem ser sintetizadas em ações práticas ou clínicas que impeçam a incidência de novos casos de morbidades orais. 56 Pode-se afirmar que as atividades educativas quando bem executadas e assimiladas pela população constituem medidas de prevenção de agravos à saúde bucal. Plano da descrição das atividades preventivas no Projeto de Saúde Bucal. Além da atenção básica em saúde bucal é prestado atendimento em média complexidade nas áreas de Endodontia e Prótese Dentária (Programa Sorrir não tem idade), de maneira autônoma, pelo município. O Programa “Sorrir Não tem Idade” proporcionou a reabilitação oral através da produção de, aproximadamente, 140 próteses dentárias, em seis meses de trabalho, em 2009. Foi projetada para os próximos anos a ampliação do programa, com a produção de, aproximadamente, 420 próteses dentárias/ano, ou seja, um crescimento de 300% na oferta. Em maio de 2009, aproximadamente, 350 pessoas aguardavam por reabilitação protética desde 2006, nos primeiros 14 meses do programa, 280 pessoas foram atendidas, ou seja, 80% da demanda inicial foram contempladas, num total de 468 aparelhos protéticos disponibilizados A média complexidade complementar-se-á com os procedimentos realizados pelo Centro de Especialidades Odontológicas, responsável pela referência de procedimentos em Periodontia, Endodontia, Pacientes Especiais, Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial, para 11 municípios. Em 2009, aproximadamente 1.900 procedimentos foram realizados. A estimativa para os próximos anos é de que 2.000 procedimentos/ano sejam realizados pelo Centro de Especialidades Odontológicas. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF Atividades desenvolvidas: Assistência médica e ambulatorial. Realização de Consultas médicas e de enfermagem. Visitas domiciliares realizadas pelo médico e enfermeira. Visitas domiciliares pelos Agentes Comunitários de Saúde. Reuniões quinzenais por equipe. Avaliações individuais por micro áreas. Orientações pela equipe de enfermagem nas Unidades de Saúde; 57 Palestras com enfermeiras, médicos, dentistas e outros profissionais, em empresas e escolas, quando solicitado; Orientação através dos A.C.S. (Agentes Comunitários de Saúde) e ESF (Estratégia de Saúde da Família). Organização de palestras, simpósios e atividades ao ar livre, prevenindo o uso indevido de drogas lícitas e ilícitas juntamente com COMAD – Conselho Municipal Anti-Drogas. SAÚDE DA MULHER Atividades desenvolvidas: Consultas médicas de Pré-natal e Puerpério; Consultas ginecológicas; Fornecimento de métodos anticoncepcionais; Oferta de exames de pré- natal e ultrassonografia para gestantes; Oferta de exames de ultrassonografia pélvica; Oferta de exames de mamografia Realização de exames preventivos do câncer de colo de útero e mama; Encaminhamentos para especialidades conforme demanda; Orientações sobre Planejamento Familiar; Acompanhamento dos Grupos de Gestantes HIPERTENSOS E DIABÉTICOS Atividades desenvolvidas: Reuniões mensais com grupos de Hipertensos e Diabéticos, por equipe de ESF. Entrega mensal de medicamentos da ofertados na Rede; Inclusão de orientação pedagógica (carimbo) em todas as farmácias da rede para promover o uso racional de medicamentos; Verificação de P.A. para hipertensos, diabéticos e outros grupos; Realização de Hemoglicoteste para diabéticos; Realização de Palestras em grupos de Hipertensos, Diabéticos, por equipe de ESF, com orientações diversas, apresentação de vídeos educativos etc. Oferta de lanche balanceado na reunião mensal do grupo após a realização do hemoglicoteste; 58 Consultas médicas agendadas; Encaminhamentos para especialidade conforme demanda; Visitas domiciliares pela ESF quando necessário; Campanhas e ofertas de Vacinas conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. SAÚDE DO IDOSO Atividades desenvolvidas: Prioridade no acesso aos serviços oferecidos; Oferta de consultas básicas; Encaminhamentos para consultas especializadas; Busca ativa de pacientes portadores de doenças crônicas, através da aferição da pressão arterial e hemoglicoteste nos grupos de idosos; Campanhas e ofertas de Vacinas descentralizadas conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. SAÚDE DA CRIANÇA Atividades desenvolvidas: Vacinação conforme calendário Epidemiológico; Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança através do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional); Acompanhamento das crianças que recebem auxílios – Bolsa Família com visitas regulares, pesagem e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento. Consultas agendadas com Pediatra, especialmente as desnutridas ou em risco nutricional; Encaminhamento para demais especialidades, conforme demanda. SAÚDE DO HOMEM Atividades desenvolvidas: Campanha informativa e educativa na mídia sobre Saúde do Homem; Produção de material educativo; Palestras nas empresas, em horário de trabalho, sobre Saúde do Homem; 59 Busca Ativa a homens com histórico familiar de doenças crônico-degenerativas e de doenças sexualmente transmissíveis; Parceria com Grupo de Alcoólicos Anônimos para acompanhamento/orientações; Campanha de conscientização sobre o câncer de próstata; Oferta de exame de PSA, ultrassonografia, biópsias; Encaminhamento para urologista conforme indicação. PROGRAMA DE COLOSTOMIZADOS: Atividades desenvolvidas: Orientações ao paciente e à família; Fornecimento mensal de Bolsas de Colostomia; Encaminhamento para especialidade conforme demanda. PROGRAMA DE OXIGÊNIOTERAPIA DOMICILIAR. Atividades desenvolvidas: Acompanhamento de pacientes em uso de oxigenioterapia; Oferta de gasometria para avaliação de ingresso no programa; Avaliações periódicas por médico pneumologista; Visitas domiciliares ao paciente pela equipe de ESF regularmente; Assistência farmacêutica para encaminhamento de solicitação de medicamentos excepcionais; Assistência farmacêutica para entrega mensal de medicamentos excepcionais; Fornecimento de medicamentos básicos. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Atividades desenvolvidas: Notificação e investigação de doenças de Notificação Compulsória; Busca ativa dos casos; Entrega de medicamentos regularmente; Consultas de enfermagem mensais. Visitas da ESF conforme demanda; Encaminhamento para consultas com especialistas, conforme demanda ; Orientações para pacientes e familiares. 60 Programa DST/AIDS Atividades desenvolvidas: Orientações, palestras e vídeos educativos, buscando a prevenção; Tratamento em Clínica de Referência Regional – Hospital Dia em Chapecó Atendimento ambulatorial individualizado; Agendamento de consultas médicas regulares. Fornecimento de medicamentos. Acompanhamento psicológico para os pacientes e familiares. VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA O setor de vigilância epidemiológica do município apresenta responsabilidade nas investigações realizadas, buscando as informações necessárias para que se possa diagnosticar de forma clara, e confirmar e/ou não cada caso notificado. A imunização é tida como a principal, se não única, forma de prevenir doenças infecto-contagiosas, o município de Pinhalzinho sempre buscou atingir e mesmo superar as metas do Ministério da Saúde. A busca ativa de toda população alvo é realizada utilizando-se todos os meios disponíveis, ou seja, Agentes Comunitários de Saúde, imprensa falada e escrita, escolas, comunidades, e também pelo fato de efetuarmos a vacinação descentralizada, indo de encontro à população em escolas, comunidades, bairros, empresas/indústrias, centros de convivência etc. Na ocorrência de algum agravo com animais o controle é feito através das notificações e acompanhamento dos casos de mordedura suspeita, acidentes com animais peçonhentos e orientações pelas ACS sobre cuidados com animais e conduta em casos de acidentes com animais domésticos ou silvestres. Todos os dados, obtidos através da vigilância epidemiológica, como: natalidade, morbidade hospitalar, mortalidade, imunizações, cobertura vacinal, etc. são extremamente importantes, e devem ser analisados constantemente e servem de alicerce, para investirmos em atividades preventivas, com as equipes de ESF, Agentes Comunitários de Saúde, grupos de risco – hipertensos, diabéticos, idosos, gestantes etc. CONTROLE DE ZOONOSES 61 O Controle de Zoonoses é um serviço da Secretaria de Saúde que realiza ações de prevenção e controle de doenças causadas ou transmitidas por animais, também atua na promoção da saúde e educação da população, orientando os moradores sobre o que são as zoonoses e as formas de evitá-las. As ações vão desde a visitação de moradias, empresas e cemitério para o combate de vetores até as atividades de educação em saúde para os moradores, como palestras em escolas e associações. No combate ao mosquito da Dengue temos atualmente 48 armadilhas e 18 pontos estratégicos que são monitorados conforme orientação da SES. Graças ao bom trabalho realizado foi identificado 01 foco de mosquito no ano de 2010, em um bairro e concluiu-se que foi trazido em algum veículo de carga que tenha passado por local infestado. O acompanhamento à área num raio de 300 metros do ponto identificado será monitorado até janeiro de 2011, e até o momento todas as ações realizadas foram frutíferas e não foram identificados outros focos. VIGILANCIA SANITÁRIA A Vigilância Sanitária foi municipalizada em 1993, a fim de prevenir, diminuir ou eliminar riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de mercadorias e da prestação de serviços da saúde. Apresentamos as atividades realizadas do ano de 2008 a 2010. AÇÕES DESENVOLVIDAS DE 2008 a 2010 AÇÕES BÁSICAS Atendimento Denúncias/Reclamações 2008 101 2009 205 2010 267 Total 573 Ações Educativas 198 151 214 563 Vistorias/Inspeção (Comércio/Indústria) 552 710 814 2.076 Emissão de Alvarás Sanitários 502 704 801 2.007 Alvarás de Construção – Habite-se 506 112 334 952 1.859 1.882 2.430 6.171 2008 38 2009 41 2010 43 Total 122 53 46 51 150 Total do Período AÇÕES DE MÉDIA COMPLEXIDADE Atendimento Denúncias/Reclamações Ações Educativas 62 Vistorias / Inspeção (Comércio/Indústria) 203 135 180 518 Emissão de Alvarás Sanitários 203 135 180 518 Alimentação dos dados do SISAGUA 120 122 121 363 16 21 24 61 633 500 599 1.732 Coleta de alimentos Total do Período A equipe tem a disposição para executar com qualidade as ações; veículo, sala específica, computador com acesso a Internet 24h, capacitação dos técnicos, inclusive com a formação de uma enfermeira para as ações de vigilância. Sabemos que muito ainda temos que avançar, mas temos a certeza de que muito já fizemos, e que a população não mais esta exposta a riscos por imprudência e/ou negligência da Vigilância Sanitária Municipal. Para a execução das Ações de Vigilância Sanitária, o município conta com os seguintes profissionais. 01 (um) Técnico de Nível Médio, exclusivo da área, com curso de capacitação em Vigilância Sanitária. (Média e Básica) 01 (um) Técnico de Nível Superior, exclusivo da área, capacitado em Vigilância Sanitária. (Ações Básicas) As ações estão divididas em 02 (dois) níveis de ação: Nível Básico e Média Complexidade. AÇOES BÁSICAS Cadastramento dos estabelecimentos e locais passíveis de atuação; Atendimento ao público, orientações, informações quanto às documentações, e concessão de Alvarás Sanitários; Recebimento e encaminhamento das denúncias alusivas à área da Vigilância Sanitária; lavratura de autos de Infração e Intimação; Inspeção Sanitária: Em estabelecimentos que comercializem gêneros alimentícios e que manipulem alimentos; Em barbearias, salões de beleza, casas de saunas, pedicure, manicure e congêneres, estabelecimentos de ginástica, cultura física e natação; 63 Em criadouros de animais na zona urbana e abatedouros; Em sistemas individuais de abastecimento de água, reservatórios, disposição de esgotos e resíduos sólidos; Em estabelecimentos comerciais; Em empresas de transporte coletivo e mercadorias; Em locais de risco para controle de vetores de interesse epidemiológico; Em comércio e distribuição de produtos veterinários; Em Igrejas e casas de diversões; Em postos de combustíveis, lubrificantes e serviços de lavação de veículos; Em hotéis, motéis e clubes; Do uso do uniforme regulamentar do manipulador de alimentos e fiscalização da carteira de saúde. Realização de provas rápidas físico-químicas do cloro residual e PH da água; Coleta de amostras para Análise Laboratorial de controle fiscal de produtos de interesse da Saúde; Ações Educativas em Vigilância Sanitária; Inspeção visual em consultórios médicos sem equipamento de RX e procedimentos cirúrgicos; e em consultórios odontológicos sem equipamento de RX; Escolas, creches e congêneres; Comércio e distribuição de cosméticos, perfumes, produtos de higiene, saneantes-domissanitários, correlatos, produtos veterinários e agrotóxicos; Distribuidores de alimentos; Ações de Vigilância à Saúde do trabalhador. MÉDIA COMPLEXIDADE Todas as Ações de Nível Básico e mais: Ações de Vigilância à Saúde do Trabalhador; Investigação de acidentes de trabalho e de infecção hospitalar; Investigação de surtos de toxinfecção alimentar; Inspeção sanitária para fins de licenciamento (liberação do Alvará Sanitário), fiscalização de rotina e denúncias dos seguintes estabelecimentos: 64 Estabelecimentos farmacêuticos que dispensam ou distribuam produtos acabados; Laboratórios de análises clínicas; Coletas para Análise Laboratorial de controle fiscal de produtos referentes às Ações de Alta Complexidade, caso necessário. Cadastramento dos Estabelecimentos de Saúde – CNES. Cozinhas Industriais e Similares; Clínicas e/ou consultórios médicos com vacinação; Postos de Coleta de Sangue; Farmácias; Clínicas de Fisioterapia; Laboratórios de Próteses; Creches; Aplicador de Produtos Saneantes e Domissanitários, Inseticidas, Raticidas, etc.; Laboratórios de Análises Clínicas, Citologia e Anatomia Patológica – Isolado; Clínicas e consultórios e ambulatórios veterinários, Pet-chop veterinárias Serviço de radiodiagnóstico odontológico que realiza exame de RX extra-oral; Estabelecimento de assistência a saúde com procedimentos e apoio a diagnóstico (ultrassonografia, endoscopia digestiva) extra-hospitalar; Indústria de alimentos processadora de vegetais e demais indústrias. VIGILÂNCIA AMBIENTAL: Compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas, relativos à vigilância em saúde ambiental visando ao conhecimento e à detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos á saúde, em especial: I água para o consumo humano; II.ar; III. Solo; IV. Contaminantes ambientais e substâncias químicas; V. desastres naturais; VI. Acidentes com produtos perigosos; VII. Fatores físicos e VIII. Ambiente de trabalho. Institucionalmente, a vigilância ambiental integra a Secretaria Municipal de Agricultura e onde está bem estruturada. 65 Problemas/solução: quem coordena o processo de vigilância ambiental é a Secretaria Municipal de Agricultura através do departamento de meio ambiente que possui servidor com formação específica na área, e o faz muito bem. O problema é que a responsabilidade legal é da Secretaria de Saúde. No entanto, decidimos realizar trabalho integrado, onde saúde e agricultura desenvolvem as ações intersetoriais com a ajuda da polícia ambiental. VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Atuação contínua e sistemática, ao longo do tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados ao processo e ambiente de trabalho em seus aspectos tecnológicos, social, organizacional e epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los e controlá-los. A vigilância em Saúde do Trabalhador ainda não está estruturada no município. 66 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE-PERFIL EPIDEMIOLÓGICO Indicadores da Atenção Básica Ano Modelo de Atenção PACS 2007 PSF Outros Total PACS 2008 PSF Outros Total PACS 2009 PSF Outros População (1) coberta 15.236 15.236 15.775 15.775 15.871 - % população coberta pelo programa Média mensal de visitas por família (2) - - 110,5 0,09 - - 110,5 0,09 - - 102,5 0,08 - - 102,5 0,08 - - 101,1 0,08 - - Total 15.871 101,1 0,08 Fonte: SIAB. Situação da base de dados nacional em % de crianças c/aleit. materno exclusivo % de cobertura de consultas de pré(2) natal Taxa mortalidade infantil por (3) diarréia Prevalência de desnutrição Taxa hospitalização por pneumonia Taxa hospitalização por (5) desidratação - - - - - - - 98,8 83,4 96,5 6,7 0,4 18,2 2,0 - - - - - - - 98,8 83,4 96,5 6,7 0,4 18,2 2,0 - - - - - - - 99,5 85,1 97,7 11,1 0,2 31,3 16,7 - - - - - - - 99,5 85,1 97,7 11,1 0,2 31,3 16,7 - - - - - - - 99,6 85,4 99,2 - 1,1 18,8 5,9 - - - - - - - 99,6 22/02/2010. 85,4 99,2 - 1,1 18,8 5,9 % de crianças c/ esq.vacinal básico em (2) dia (2) (4) (5) 67 PRODUÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: SERVIÇOS ATENDIMENTO AMBULATORIAL CONSULTAS AMBULATORIAIS BÁSICAS ATENDIMENTO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR CONSULTAS DE PRÉ-NATAL DISTRIBUIÇÃO DE PÍLULAS (ANTICONCEPCIONAIS) DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS ENTREGA MEDICAMENTO/RECEITAS ATENDIDAS EXAMES CITOLÓGICOS (PAPANICOLAU) EXAMES DE ANÁLISES CLÍNICAS EXAMES RADIOLÓGICOS FISIOTERAPIA (SESSÕES) HEMOGLICOTESTE (EXAMES DE DIABETES) IMUNIZAÇÃO (VACINAS DIVERSAS) CONSULTAS E PROCEDIMENTOS DE ORTOPEDIA INTERNAÇÃO HOSPITALAR (AIHs) NASCIDOS VIVOS (MUNICÍPIO RESIDÊNCIA_PINHALZINHO) ODONTOLOGIA (1ª CONSULTA - 0301010153) ODONTOLOGIA (AMBULATORIAL) PROTESE DENTÁRIA SAÚDE BUCAL- AÇÃO DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA VISITA DOMICILIAR (AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) VISITA DOMICILIAR (MÉDICO_ENFº_TÉC E AUX_ENFERMAGEM) TRATAMENTO DE CANAL (ENDODONTIA) CONSULTAS PAGAS PELO FUNDO DE SAÚDE PROCEDIMENTOS PAGOS PELO FUNDO DE SAÚDE CONSULTAS DO PLANTÃO_HOSPITAL PROCEDIMENTOS DO PLANTÃO_HOSPITAL CONSULTAS DE PSIQUIATRIA TFD_EMPRESA ÔNIBUS (PACIENTES) TFD_AMBULÂNCIA/CARRO (PACIENTES) TOTAL DE TODOS OS SERVIÇOS ANO 2008 Média Mensal 494 2203 977 96 694 1270 5116 127 2147 40 244 126 890 00 68 18 175 2240 11 3119 117 4594 70 32 00 00 00 00 00 250 00 26117 ANO 2009 Média Mensal 739 2544 803 108 741 1809 5515 124 1994 103 245 113 859 15 64 16 243 2930 18 3791 78 4878 46 35 14 06 90,5 582,60 48 383 135 30472 ANO 2010 Média Mensal 1100 2848 957 96 730 2774 5951 175 2708 167 463 163 978 98 43,55 13,72 271 3019 38 5271 190 4938 101 39 05 03 106 607,45 94 490 162 34599,72 68 ANÁLISE EM RELAÇÃO À GESTÃO DE SAÚDE A consolidação das informações sobre os investimentos em saúde no município é uma iniciativa que proporciona a toda a população, o conhecimento, a transparência sobre a aplicação dos recursos públicos na área da saúde. Desta forma, demonstramos através do quadro abaixo a série histórica dos investimentos na área da saúde, que como sabemos tem relação direta com os condicionantes de saúde e a qualidade de vida da população. Dados e Indicadores 2006 2007 2008 2009 Despesa total com saúde por habitante (R$) 195,47 219,23 231,28 301,86 Despesa com habitante 121,95 136,34 164,28 199,67 71,87 75,32 72,32 101,41 63,7 57,2 61,5 54,6 6,9 10,6 2,2 4,6 % transferências SUS/despesa total com saúde 36,8 34,4 31,3 33,6 % de recursos próprios aplicados em saúde (EC 29) 16,5 15,9 16,4 19,5 % despesa com serv. terceiros - pessoa jurídica /despesa total 5,7 6,0 7,8 6,8 Despesa total com saúde 2.658.434,97 3.220.736,80 3.560.347,63 4.736.830,52 Despesa com recursos próprios 1.658.524,07 2.002.984,92 2.528.892,22 3.133.232,99 10.026.495,67 12.616.035,85 15.453.614,72 16.032.364,21 Transferências SUS 977.408,57 1.106.573,37 1.113.266,89 1.591.264,52 Despesa com pessoal 1.693.861,40 1.843.192,87 2.190.524,12 2.585.197,44 recursos próprios por Transferências SUS por habitante % despesa com pessoal/despesa total % despesa com investimentos/despesa total Receita de impostos constitucionais legais e transferências Fonte: SIOPS. Situação da base de dados nacional em 24/05/2010. A seguir destacamos a prestação de contas simplificada num relatório financeiro que foi apresentada para os conselheiros de saúde como forma de manter a transparência e o controle social. 69 RELATÓRIO FINACEIRO: 70 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E ATUAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL: A Administração Municipal implantou em 2009 o Orçamento Participativo – OP, com o objetivo de fortalecer a democracia através da participação popular. Nas reuniões realizadas, os moradores apontam as necessidades de investimentos. Nessas reuniões são eleitos os representantes de cada comunidade e bairros e também, são levantadas as prioridades de investimentos dos recursos do Orçamento. Nesses encontros a população participativa, pois são os moradores quem definem as necessidades de investimentos na localidade onde moram. Conselho Municipal Na primeira reunião do Conselho Municipal de Saúde, realizada no mês de fevereiro de 2009, foi proposto um cronograma de reuniões, todas as últimas quartafeira do mês das 08h00min às 09h00min horas da manhã no auditório da prefeitura com os temas da pauta da reunião seguinte entregue com antecedência juntamente com cópia da ata da reunião anterior. Participação na Gestão Várias reuniões com os coordenadores se sucederam para avaliar a implementação das prioridades escolhidas anteriormente e para dar seqüência ao planejamento. Na avaliação, a equipe se deu conta de quanto já se havia avançado e constatou também que embora tenha sido aumentado e muito o investimento nos serviços; que resultou em ampliação do acesso e minimização das queixas da população, realizado o concurso, nomeados os aprovados, e revitalizado o Conselho, ainda sobravam muitos problemas, além de ter se criados outros, entre os quais destacamos o choque cultural que trouxe à tona as diferentes opiniões, posturas e ações entre os servidores contratados pelo último concurso, e os que já estavam no cargo há vários anos. Segundo Nunes e Infante [p.03]: Não existe mudança de cultura sem esforços de educação. Processos e sistemas necessitam de pessoas qualificadas, capacitadas e treinadas para a realização de tarefas. E só se treinam pessoas educadas!! As atividades de gestão requerem capacitação e competência, que só se obtém através da educação. Assim, para a implantação e implementação de um ambiente de qualidade torna-se obrigatória a preparação de pessoas. Ao se definir pela reorganização de uma instituição, seja pública ou privada, pode-se apresentar um enumerado de propostas para diversas áreas administrativas, visando tão somente aperfeiçoar determinados fluxos e procedimentos e/ou criar novas rotinas, entretanto, se não houver a conscientização das lideranças das organizações de 71 que o ser humano é o principal agente de transformação, não poderemos nos iludir com mudança efetivas. É preciso que haja um forte investimento no capital humano. A esse respeito, Nunes e Infante [p.04] afirmam: Todo profissional deseja participar de todo processo de trabalho e não apenas da tarefa que lhe cabe, desde que o clima organizacional seja propício a essa cooperação. O que se quer dizer com isso é que o processo participativo de gestão não é um movimento doado ou permitido por chefias ou direções. É antes de tudo um estado de espírito, um desejo inerente ao ser humano. O que as chefias e direções podem fazer é criar nas organizações o ambiente facilitador da exteriorização dessa vontade de todos. Se tal clima existir teremos atendido o anseio natural e associativo das pessoas participarem e também o de buscar altos níveis de satisfação pessoal e coletiva na realização de metas, do objetivo e da missão institucional com qualidade e reconhecimento dos clientes. Diante da nova apresentação da realidade, a equipe definiu como estratégia instituir uma política municipal de educação permanente com o objetivo de humanizar o atendimento. Entretanto, percebeu que o processo de humanização obrigatoriamente passa pela instrumentalização dos servidores que são os contatos mais imediatos dos usuários. Somente a partir da compreensão de cada um deles sobre o Sistema, poderia se realizar algum tipo de exigência com relação à contribuição de cada um, na construção do mesmo. Portanto, entendemos que construir um modelo de atenção a saúde requer ampla discussão numa visão transdicisplinar, intersetorial e multiprofissional, integrando saberes e práticas dos diferentes campos do conhecimento e das políticas públicas, permitindo um olhar diferenciado e integral do ser humano. Porque, cuidar da saúde não é uma prerrogativa restrita, é necessário o empoderamento da saúde, por parte das demais políticas econômicas e sociais, numa articulação, onde todos têm a responsabilidade de adotar ações que visem à redução de riscos e agravos à saúde. A partir desta co-gestão, é possível a construção coletiva de novos processos de trabalhos, que superem as fragmentações existentes hoje nos processos de cuidados com a saúde. A saúde, prioridade dessa Administração da Prefeitura Municipal que trabalha com o compromisso de garantir atendimentos individuais e coletivos com qualidade, combinando técnicas e tecnologias para intervir nos danos e riscos à saúde, vem organizando um sistema de saúde equânime, integral e resolutivo, orientando-se pelos os princípios do SUS na perspectiva de garantir os direitos do cidadão. 72 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES POLÍTICAS DO SUS E COMPROMISSOS DO GOVERNO DO MUNICÍPIO DE PINHALZINHO O compromisso da Gestão será o de agir em concordância com as políticas de Saúde Federal e Estadual, assim como impender esforços para com os compromissos assumidos com a comunidade por uma política de saúde universal, gratuita, integral e de qualidade. A análise situacional dos indicadores e os condicionantes de saúde da população referenciaram tecnicamente a equipe para a elaboração e planejamento do Plano Municipal de Saúde, consoante aos princípios e diretrizes adotadas na legislação básica e normas do SUS. Vale destacar a importância do Plano Municipal de Saúde, que além de ser um importante instrumento de gestão, é também um instrumento de fortalecimento do controle social exercido pelo Conselho Municipal de Saúde através da participação, discussão, apreciação e aprovação da política de saúde pública do município. Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Programa de Agentes Comunitários de Saúde DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Ação Metas/Atividades Realizar concurso para ACS. Período 2010 GARANTIR O Manter o PACS - 38 agentes comunitários 2010-2013 PROGRAMA concursados. DE AGENTE 2010 COMUNITÁRIO Realizar curso de formação para ACS pela EFOS. DE SAÚDE Promover educação continuada aos servidores. 2010-2013 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Estratégia de Saúde da Família DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE 73 Ação Metas/Atividades Período Implantar mais duas equipes de ESF para atingir 100% de cobertura populacional. 2011-2013 Construir área física para USF. 2011-2013 Reformar o imóvel antigo CEIM do Bairro 2011 Divinéia. Realizar concurso público e nomear profissionais 2010-2011 que compõem as ESF. GARANTIR E Nomear duas novas Equipes de Saúde da Família. AMPLIAR A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA Adquirir veículo para ESF. FAMÍLIA Promoção do curso Introdutório da ESF. 2011 e 2012 2011. 2010 Manter programa de educação continuada para as 2010-2013 ESFs. Incentivar e possibilitar aos servidores realizarem 2010-2013. cursos de atualização pós-graduação e especialização. Implantar o NASF. Período: 2012-2013. Adquirir veículo para o NASF. Período: 2013 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Estrutura Física Adequada e suficiente DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Metas/Atividades Período Adquirir quatro filtros de água e extintores de 2010 IMPLANTAR A incêndio para as Unidades de Saúde. HUMANIZAÇÃO Ampliar o telhado da área de espera da Unidade 2010 DO Central. ATENDIMENTO Estruturar o banheiro do Laboratório: 2010 NA REDE Adequar o espaço físico das salas de: agendamento 2010 de consultas e exames, de exame preventivo, e de encefalograma da Unidade de Saúde Central. Adequar o espaço físico do consultório 2010 odontológico da Unidade São José. 74 Adquirir computadores, notebook, Data Show, 2010 wireless, no-break, e servidor Adquirir móveis para a sala de agendamento, de 2010 preventivo e da equipe diretiva Padronizar pintura das Unidades de Saúde. 2011-2012 Reformas necessárias das UBS 2010-2013. Viabilizar espaço físico para a Secretaria 2010 Municipal de Saúde em local independente dos prédios das USFs. Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Saúde Bucal DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Metas/Atividades Período Garantir atendimento odontológico em quantidade suficiente e com qualidade com resolubilidade 2010-2013 clínica na atenção básica e tratamento completado. Implantar mais duas equipes de Saúde Bucal. 2012-2013 PROMOVER A MELHORA DA Manter as equipes de Saúde Bucal. QUALIDADE DE Adquirir mobiliários e equipamentos. VIDA DA 2010-2013 2010-2013 POPULAÇÃO Adquirir insumos odontológicos. 2010-2013 ATRAVÉS DE Adquirir 05 novos consultórios odontológicos. 2010-2013 AÇÕES DE PROMOÇÃO, Ofertar aproximadamente 40 próteses dentárias 2010-2013 mês. PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE BUCAL Implantar o Projeto Sorrir não tem idade. 2010 Confeccionar material educativo. 2010-2013 Orientar novas ações de Saúde Bucal no âmbito 2010 – 2013 da educação, prevenção e reabilitação em saúde bucal. 75 Incentivar e possibilitar aos servidores realizarem 2010-2013 cursos de atualização pós-graduação e especialização. Promover cursos, seminários, oficinas e palestras 2010-2013 aos servidores. Promover o Curso de Técnico em Saúde Bucal em 2010 e 2011 parceria com a EFOS. Executar ações educativas e preventivas em saúde bucal destacadas no Plano de Saúde Bucal - anexo Promover a reabilitação da saúde bucal na atenção básica e média complexidade, conforme capacidade instalada Fiscalizar os teores de flúor da água de abastecimento público Instituir de maneira concreta, a participação dos profissionais em saúde bucal na estratégia saúde da família. 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2011 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Recursos Disponíveis Suficientes DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Ação Metas/Atividades Período AMPLIAR A OFERTA DE Oferecer material médico-hospitalar para pacientes MATERIAL acamados, sondados, etc. MÉDICO HOSPITALAR. NA ASSISTÊNCIA 2010-2013 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Nutrição DIRETRIZ Ação IMPLANTAR SERVIÇO DE ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL PARA AS DIVERSAS PATOLOGIAS EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Metas/Atividades DA ATENÇÃO Período Criar cargo de nutricionista 40 horas para atuar na Secretaria de Saúde. 2012-2013 Adquirir suplementação alimentar para 2010-2013 crianças em estado de carência nutricional e outras patologias quando prescrita por médico especialista. Incentivar o aleitamento materno. 2010-2013 76 Implementar o SISVAN. 2010-2013 Eixo: Rede de Atenção Básica á Saúde: Reabilitação Física DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Ação PROPORCIONAR ATENDIMENTO DE QUALIDADE EM REABILITAÇÃO FÍSICA DA Metas/Atividades ATENÇÃO Período Ampliar a capacidade de atendimento em fisioterapia 2010 Aumentar a carga horária de fisioterapeuta 2010 Viabilizar prédio próprio para instalação da 2012-2013 fisioterapia. Locar de equipamentos de fisioterapia 2010-2013 Eixo: Rede de Atenção Básica Mortalidade Infantil e Materna: DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DA Metas/Atividades Aprimorar a qualidade da atenção pré-natal ATENÇÃO Período 2010-2013 Estimular a investigação de óbito de menores 2010-2013 de um ano, visando subsidiar intervenções para a redução da mortalidade nesta faixa etária Investigar óbitos maternos 2010-2013 Garantir plantão obstétrico no Hospital 2010-2013 Beneficente de Pinhalzinho REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA Reduzir a mortalidade e neonatal pós- 2010-2013 neonatal Reduzir a taxa de cesáreas através de 2010-2013 orientação no pré-natal 77 Garantir incentivo ao plantão pediátrico para 2010-2013 acompanhamento de médico pediatra na sala de parto Fornecer alimentação diferenciada a crianças 2010-2013 quando prescrita por pediatra Acompanhamento das crianças de zero a um 2010-2013 ano pela pediatra com agendamento prévio de consultas Visita sistemática de assistência social e 2010-2013 enfermeira para crianças em situação de risco nutricional Eixo: Rede de Atenção Básica Saúde da Criança e Adolescente: DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DA Metas/Atividades Reduzir a mortalidade infantil. PROMOVER A SAÚDE INTEGRAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATENDENDO ÀS NECESSIDADES BÁSICAS NAS DIFERENTES AÇÕES ESTRATÉGICAS ATENÇÃO Período 2010-2013 Disponibilizar cadastro e agendamento para 2010-2013 100% dos recém-nascidos e mães Oferecer 100 % da coleta do teste do pezinho 2010-2013 no município Realizar agendamento precoce e seguimento 2010-2013 das crianças de risco da rede básica Aumentar os indicadores de aleitamento 2010-2013 materno proposto pela OMS Atender 100% da população de zero a dois 2010-2013 anos, usuárias do SUS Reduzir as ocorrências de doenças 2010-2013 prevalentes em especial diarréia e doenças respiratórias em crianças de zero a cinco anos usuárias do SUS Facilitar e ampliar acesso das crianças e dos 2010-2013 adolescentes ao serviço de saúde, reduzindo agravos ligados a drogadição, doenças sexualmente transmissíveis, violência e acidentes Implantar o teste da orelhinha pelo SUS às 2010 crianças nascidas no Hospital de Pinhalzinho Monitorar e reduzir a desnutrição infantil 2010-2013 78 Eixo: Rede de Atenção Básica SAÚDE DA MULHER: DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Ação DA Metas/Atividades ATENÇÃO Período Ampliar a oferta de exames preventivo do câncer do colo do útero visando alcançar uma cobertura de 80% da população alvo. Diminuir o número de amostras insatisfatórias do exame citopatológico Tratar/monitorar as lesões precursoras do câncer de colo do útero ao nível ambulatorial Aumentar o acesso ao exame de mamografia visando atingir 60% da população alvo PROMOVER A ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E REDUZIR A MORBIMORTALIDADE DECORRENTE DE Diminuir a mortalidade por câncer de mama DOENÇAS E AGRAVOS Adequar o espaço físico da sala de coleta de PREVALENTES exame preventivo na Policlínica Central 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2010 Realizar busca ativa a pacientes que não estejam com preventivo em dia 2010-2013 Manter atualizado o SISCOLO e o SISMAMA 2010-2013 Implantar um sábado por mês de coleta de 2010 exame preventivo do câncer na rede feminina de combate ao cancer Diminuir a incidência e prevalência de 2010-2013 DST/Aids na mulher através de orientações e campanhas de prevenção Eixo: Rede de Atenção Básica ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO: DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Metas/Atividades DA ATENÇÃO Período Estabelecer parceiras, para atendimento 2010-2013 interdisciplinar de 100% das denúncias de maus tratos Promover a formação e educação 2010-2013 permanente dos profissionais de saúde da TRABALHAR COM A Rede na área de saúde da pessoa idosa MANUTENÇÃO DA Sensibilizar as equipes de Estratégia de 2010-2013 MÁXIMA Saúde da Família para identificar pessoas AUTONOMIA E idosas em situação de fragilidade para ações 79 MÁXIMA de prevenção de fraturas INDEPENDÊNCIA POSSÍVEL DA PESSOA Contratar ortopedista para atendimento à 2010-2013 COM 60 ANOS OU idosos MAIS Reduzir em 2% a taxa de internação 2011-2013 hospitalar de idosos com fratura de fêmur. Realizar busca ativa em grupo de idosos de 2010 possíveis portadores de diabetes e hipertensão Visita de ACS para monitoramento do uso 2010-2013 adequado da medicação Incentivar e mobilizar os idosos para a vacinação da gripe 2010-2013 Oferecer instrumentos de racionalização da prescrição de medicamentos a idosos, reduzindo em 50% a prescrição de medicamentos para idosos portadores de hipertensão arterial e diabetes mellitus. 2010-2013 EIXO: Rede de Atenção Básica à Saúde ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: DIRETRIZ Ação Promover a atenção à saúde do homem e reduzir a morbimortalidade decorrente de doenças e agravos prevalentes FORTALECER A ATENÇÃO BÁSICA PARA GARANTIR A INTEGRALIDADE DO ACESSO DOS USUÁRIOS AO SISTEMA Metas/Atividades Período Implantar o programa de saúde do homem 2011 Capacitar as equipes de USF para participar em programas radiofônicos sobre a saúde do homem Realizar parceria com as empresas para realizar palestras sobre saúde do homem, durante o horário de trabalho Realizar busca ativa a homens cujos antecessores eram portadores de diabetes, hipertensão e doenças cardíacas Fazer parceria com o grupo de alcoólicos anônimos para encaminhamento de novos dependentes e acompanhamento/orientação Realizar campanha de conscientização sobre o câncer de próstata 2011 2011-2013 2011-2013 2010 2011-2013 80 DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Ação Metas/Atividades GARANTIR QUANTIDADE E QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA EM PATOLOGIA CLÍNICA Período Ampliar o quantitativo de exames básicos realizados pelo laboratório municipal 2010 Aumentar para 40 horas a carga horária do 2010 profissional de bioquímica Adquirir equipamentos automatizados para o 2012-2013 laboratório Inscrever o laboratório no Programa Nacional 2010 de Controle de Qualidade - PNCQ Eixo: Rede de Atenção Especializada URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Metas/Atividades Período Manter plantão hospitalar de urgência/emergência por 24 horas. 2010-2013 GARANTIR RETAGUARDA Adquirir mensalmente 100 RX mês para atender as 2010-2013 HOSPITALAR solicitações de urgência. PARA AS EQUIPES DE ESF Realizar reunião mensal com o hospital para avaliar 2010-2013 o atendimento do plantão médico. Eixo: Rede de Atenção Especializada ATENÇÃO INTEGRAL A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RISCO OU VIOLÊNCIA: DIRETRIZ Ação GARANTIR ASSITÊNCIA INTEGRAL ÀS PESSOAS EM FORTALECER A A REDE DE ATENÇÃO PARA GARANTIR A INTEGRALIDADE DO ACESSO DOS USUÁRIOS AO SISTEMA Metas/Atividades Conscientizar todos os servidores da Rede ambulatorial e hospitalar sobre importância de ampliar a cobertura da ficha de notificação/investigação de violência doméstica/sexual e/ou outras violências Conscientizar a sociedade em geral sobre a importância de denunciar toda e qualquer forma de violência Período 2010-2013 2011 81 SITUAÇÃO DE RISCO Capacitar os servidores para a identificação 2011-2013 OU VIOLÊNCIA de casos de violência Eixo: Rede de Atenção Especializada ASSISTÊNCIA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: DIRETRIZ FORTALECER A REDE DE ATENÇÃO PARA GARANTIR A INTEGRALIDADE DO ACESSO DOS USUÁRIOS AO SISTEMA Ação Metas/Atividades Período Prevenção de deficiências em todos os níveis: 2010-2013 primário (prevenção de acidentes e doenças congênitas e neonatais, doenças crônicas como diabetes e hipertensão, etc), secundário GARANTIR A (teste do pezinho, pré-natal, puericultura, etc) ATENÇÃO e terciário (reabilitação) INTEGRAL À SAÚDE Encaminhar a demanda conforme pactuação 2010-2013 DA PESSOA COM para aquisição de equipamentos de DEFICIÊNCIA, reabilitação: concessão de órteses, próteses e DESTACANDO OS aparelhos auxiliares de locomoção TRÊS NÍVEIS DE Garantir o atendimento em fonoaudiologia 2010-2013 ATUAÇÃO: para a rede SUS PREVENÇÃO, REABILITAÇÃO E Assessorar Órgãos Públicos e Privados na 2010-2013 EQUIPARAÇÃO DE área da deficiência, através de avaliação para OPORTUNIDADES enquadramento de pretendentes a benefícios sociais reservados às pessoas com deficiência • Garantir a atenção para pessoas com 2010-2013 deficiência (deficiência auditiva, fissurados, criança com atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, problemas fonoaudiológicos, distúrbios de aprendizagem): prevenção, reabilitação e equiparação de oportunidades EIXO: Rede de Atenção Especializada SAÚDE BUCAL ESPECIALIZADA DIRETRIZ Ação REALIZAÇÃO DE AÇÕES ODONTOLÓGICAS ESPECIALIZADAS NOS CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS Metas/Atividades Período Fortalecer o atendimento especializado da Atenção em saúde Bucal IMPLEMENTAR A ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM Garantir o atendimento do serviço especializado em odontologia através do ODONTOLOGIA Centro Especializado de Odontologia - CEO 2010-2013 2010-2013 82 PARA GARANTIR O ACESSO À INTEGRALIDADE DAS AÇÕES Assegurar equidade no tratamento entre os 2010-2013 municípios pertencentes à área de abrangência do CEO Manter o contrato com os profissionais 2010-2013 especializados do CEO Adquirir veículo para assistência no CEO. 2011 Adquirir insumos e equipamentos para o 2010-2013 adequado funcionamento do CEO EIXO: Rede de Atenção Especializada MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DIRETRIZ Ação IMPLEMENTAR A ATENÇÃO MÉDICA ESPECIALIZADA PARA GARANTIR O ACESSO À INTEGRALIDADE DAS AÇÕES GARANTIA DE ACESSO A ATENÇÃO MÉDICA ESPECIALIZADA Metas/Atividades Realizar licitação para aquisição ao serviço de cirurgias de otorrinolaringologia Período 2011 Realizar licitação para aquisição do serviço 2011 de anestesiologia Realizar licitação para aquisição do serviço 2010 de psiquiatria Realizar licitação para aquisição do serviço 2010 de ortopedia Realizar licitação para aquisição do serviço 2011 de cirurgia geral Ampliar os valores de rateio do convênio com o Consórcio Intermunicipal Ambulatorial de Saúde da AMOSCCISAMOSC, para garantir acesso a outros procedimentos Manter os procedimentos da compra direta para ofertar procedimentos não oferecidos pela rede própria, pelo CISAMOSC e pela Programação Pactuada Integrada - PPI Manter o pagamento de empresas de transporte para atender ao Programa de Tratamento Fora de Domicílio – TFD Aquisição de uma ambulância 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2011 Aquisição de veiculo de 16 lugares para 2010 transporte de pacientes em TFD 83 EIXO: Rede de Atenção Especializada SAÚDE MENTAL DIRETRIZ FORTALECIMENTO DA ASSISTENCIA ESPECIALIZADA EM SAÚDE MENTAL Ação Metas/Atividades Incentivar e possibilitar aos servidores realizarem cursos de atualização pósgraduação e especialização Manter contrato com psiquiatra 08 horas semanais Contratar enfermeira 20 horas Período 2010-2013 2011 2011-2013 FORTALECER O SERVIÇO DE SAÚDE Apoiar o grupo de alcoólicos anônimo: 2010-2013 MENTAL “Grupo de apoio Vida” Realocar Autorização para Internação 2010-2013 Hospitalar para Hospitais que oferecem atendimento com qualidade em saúde mental Incentivar e possibilitar aos servidores 2010-2013 realizarem cursos de atualização pósgraduação e especialização EIXO: Assistência Farmacêutica DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA POLÍTICA FARMACÊUTICA PARA A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE NO MUNICÍPIO Metas/Atividades Período Revisar e ampliar os itens de medicamentos ofertados. 2010 AMPLIAR E QUALIFICAR A POLÍTICA FARMACÊUTICA MUNICIPAL Ampliação dos itens de medicamentos oferecidos 2010 de 128 para 158. Período: 2010. Criar protocolo para padronizar a oferta de 2010 medicamentos não padronizados e para casos especiais. Ampliar e readequar a área física da farmácia 2010-2011 central. Designar dois servidores para melhorar o fluxo de 2010 atendimento na farmácia. Ampliar o horário de atendimento da farmácia até 2010 as 19 horas. 84 Criar condições para que a farmacêutica realize 2010-2011 curso de especialização em política pública de medicamentos. Manter a contribuição financeira para a associação 2010-2013 de hipertensos. Adquirir climatizadores para controle temperatura da farmácia e almoxarifado de 2011-2012 Adquirir mobiliário e equipamentos melhorar a 2011–2012 organização e o fluxo dos atendimentos Criação da Comissão de Farmácia e Terapêutica 2011 (CFT) Eixo: Vigilância em Saúde: Vigilância Epidemiológica, Sanitária, e Saúde do Trabalhador DIRETRIZ Ação EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Metas/Atividades Designar enfermeira 20 coordenação dos programas FORTALECER A VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA UMA ANÁLISE horas Período para Fomentar ações de vigilância às endemias. a 2011 2010-2013 Implementar ações de vigilância em saúde em 2010-2013 todas as ESF. Contratar 01 agente de combate às endemias por 2011 ESF. Período: 2011 PERMANENTE DA Adquirir 02 veículos para agilizar as ações da 2010-2012 vigilância em saúde. SITUAÇÃO DE Fiscalizar e orientar os produtores de gêneros 2010-2013 SAÚDE DA alimentícios nas normas preconizadas pela VISA Promover vigilância preventiva nas escolas com 2010-2013 orientação sobre a qualidade da água e ORGANIZAÇÃO E alimentos. Ampliar as ações de VISA para fiscalizar o 2010-2013 EXECUÇÃO DE esgotamento sanitário em rios e córregos POPULAÇÃO E PRÁTICAS DE Adquirir geladeira para garantir qualidade das 2010 amostras de alimentos coletados para análise pela equipe da VISA 85 SAÚDE Adquirir fluorímetro para análise da qualidade 2010 da água ADEQUADAS AO Aumentar a identificação e a notificação dos 2010-2013 ENFRENTAMENT agravos à saúde do trabalhador. O DOS PROBLEMAS EXISTENTES. Designar servidores para compor a equipe de 2011 saúde do trabalhador. Desenvolver ações educativas para prevenir 2011-2013 acidentes de trabalho Promover capacitação das equipes de saúde da família para execução de ações relativas à saúde do trabalhador Fortalecimento da capacidade de resposta às 2010-2013 doenças emergentes e endemias, com enfoque na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite e AIDS Aumentar o percentual de cura nas coortes de 2010-2013 casos novos de hanseníase a cada ano. Ampliar a cura de casos novos de tuberculose 2010-2013 pulmonar bacilífera diagnosticados a cada ano. Aumentar a proporção de coletas de amostras clínicas para o diagnóstico do vírus influenza de acordo com o preconizado. Fortalecer a vigilância epidemiológica da doença para ampliar a detecção de casos de hepatite B, e a qualidade do encerramento de casos por critério laboratorial. Disponibilizar material educativo para a população sobre a importância da vacinação. Realizar busca ativa de usuários que não estejam com a vacinação em dia Sensibilizar os profissionais sobre a importância da notificação de doenças 2010-2013. 2010-2013 2010-2013 2010-2013 2010-2013 Capacitar os ACS sobre as doenças de 2010-2013 notificação Investigar 100% dos casos notificados 2010-2013 Realizar orientação aos profissionais médicos 2010-2013 sobre o preenchimento correto da declaração de óbito Promover em conjunto com a Secretaria de 2010-2013 Educação e escolas particulares, ações educativas direcionadas para a prevenção das DSTs/AIDS Manter controle da transmissão vertical do HIV, 2010-2013 monitorando-se a qualidade da assistência no pré-natal 86 Controlar e prevenir a sífilis congênita através 2010-2013 de exames VDRL e anti-HIV no 1º e 3º trimestre da gestação Aumentar a oferta de preservativos masculinos e 2010-2013 femininos nas USF e em locais de fácil acesso. Padronizar as salas de vacina com 2010 climatizadores, geladeiras, termômetros, caixas térmicas, etc. Implantar aconselhamento para exame do HIV 2012 Buscar parcerias com empresas no trabalho de 2010-2013 prevenção as DST/HIV e AIDS. Realizar campanhas de vacinação atingindo as 2010-2013. metas de 100% Adquirir equipamento (servidor) para garantir a 2010 transmissão de dados, agilizando e integrando as UBS com os Sistemas de Informação Eixo: Gestão do SUS GESTÃO DE PESSOAL DIRETRIZ FORTALECER A REDE DE ATENÇÃO COM SERVIDORES EFETIVOS PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DAS AÇÕES Ação REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO E PROCESSO SELETIVO Metas/Atividades Realizar concurso público para adequar os cargos atualmente ocupados por contrato e também, os 2010-2011 necessários à implementação dos serviços. Realizar processo seletivo para os cargos de 2010 enfermeira e técnico de enfermagem. Eixo: Gestão do SUS GESTÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE DIRETRIZ EXPANSÃO E EFETIVAÇÃO EDUCAÇÃO CONTINUADA Ação Período Metas/Atividades DO PROGRAMA DE Período Adequar espaço físico da Secretaria Municipal da Saúde e adquirir mobiliários necessários à criação de 2012 IMPLANTAR auditório para reuniões e cursos dos servidores. PROGRAMA DE Promover cursos, seminários, oficinas e palestras aos 2010-2013 EDUCAÇÃO servidores. Período: 2010-2013. CONTINUADA Incentivar e possibilitar aos servidores realizarem 2010-2013 AOS cursos de atualização pós-graduação e SERVIDORES especialização. 87 Adequar e mobiliar salas de reuniões das UBS 2010-2013 Eixo: Gestão do SUS PROMOÇÃO DA SAÚDE: GESTÃO DA PROMOÇAÕ DA SAÚDE DIRETRIZ EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO MOBILIZAÇÃO SOCIAL Ação EM Metas/Atividades Reduzir os níveis de sedentarismo da PROMOVER JUNTO A população implantando Programa em POPULAÇÃO, A parceria com cursos de Educação Física para ADOÇÃO DE NOVAS realização de atividades físicas aos diversos CONDUTAS E grupos existentes ESTILOS DE VIDA Reduzir a prevalência de tabagismo no FAVORÁVEIS À SUA município com a implantação de Programa SAÚDE, para combate ao Tabagismo DESENVOLVENDO Realizar busca de tabagistas que demonstrem UM SENTIDO DE interesse em abandonar o hábito de fumar RESPONSABILIDADE para ingressarem no programa COMPARTILHADA Elaborar e desenvolver ações específicas COM SERVIÇOS DE dirigidas a portadores de doenças crônicas e SAÚDE. expostos a fatores de risco SAÚDE E Período 2011-2013 2011-2013 2011-2013 2011-2013 Eixo: Gestão do SUS CO-GESTÃO PARTICIPATIVA DIRETRIZ Ação GARANTIR A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA GESTÃO DO SUS FORTALECER A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NA GESTÃO DO SUS A FIM DE PROMOVER O EFETIVO CONTROLE SOCIAL Metas/Atividades Implantar ouvidoria no município com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS, subsidiado pelo PARTICIPASUS. Desenvolver estratégias para que os conselheiros de saúde participem ativamente do planejamento da política de saúde Garantir em cada reunião do CMS a presença de servidor de cada área da gestão para expor avanços/retrocesso de sua área de atuação e buscar conjuntamente as soluções. Convocar a Conferência Municipal de Saúde Período 2011 2010-2013 2010-2013 2011 Incentivar e apoiar os conselheiros na 2011 participação da Conferência Estadual de Saúde 88 Promover cursos de capacitação para 2011 conselheiros municipais de saúde, viabilizados pelo PARTICIPASUS Adquirir linha telefônica específica e designar 2011 servidor capacitado em acolhimento e humanização para receber e orientar os pacientes na ouvidoria, incentivado pelo PARTICIPASUS Eixo: Gestão do SUS CONTROLE E AVALIAÇÃO: DIRETRIZ Ação IMPLEMENTAR O SETOR DE CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA Metas/Atividades Período Nomear servidor administrativo com tempo 2011 Averiguar os serviços integral para desenvolver atividades de prestados na rede auditoria (próprios e conveniados) Nomear enfermeira com tempo integral para 2011 SUS para verificação da desenvolver atividades de auditoria técnicas eficácia na busca do no setor. fortalecimento gestão Nomear médico auditor de 20 horas para 2010 SUS. desenvolver atividades no setor Estruturar área física para funcionamento do 2010 setor de controle e avaliação Viabilizar formação específica para os 2011 servidores designados como auditores administrativos e técnicos com subsídio do PARTICIPASUS Eixo: Gestão do SUS PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DIRETRIZ Ação Metas/Atividades Período ASSEGURAR A Avaliar as atuais referências constantes na 2010-2013 OTIMIZAÇÃO DOS PPI e, se necessário, realizar novas RECURSOS DA PPI referências. 89 CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração do Plano Municipal transcorreu num processo democrático e participativo. Provavelmente, o processo final e mais importante de debate do Plano Municipal de Saúde aconteceu no Conselho Municipal de Saúde e nos trouxe à luz novos aprimoramentos, conformando um texto final, contendo as perspectivas para a gestão do SUS no município. O acompanhamento do Plano Municipal se dará, na gestão, através do monitoramento intensivo de um rol de indicadores que sintetizam atividades específicas e dão conta do desenvolvimento geral do plano. O relatório de gestão dará visibilidade pública ao conjunto das metas e indicadores apresentados, podendo, evidentemente, no transcurso de todo o período de gestão do plano ocorrer debates e discussões específicas, visando esclarecimentos e informações pertinentes, quando o Conselho Municipal propõe atualizações à gestão do SUS. A operacionalização deste Plano está condicionada à disponibilidade de recursos técnicos e financeiros, devendo o mesmo orientar o Planejamento com destaque para o Plano Plurianual 2010-2013 e as Programações Pactuadas Integradas. 90 ATA DE APROVAÇÃO DO PLANO 91 RESOLUÇÃO Nº 001/2010 92 REFERÊNCIAS CITADAS 1) BRASIL. Lei 10.216, de 5 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, 6 abr 2001. Disponível em: <http://www.leidireto.com.br/>. Acesso em: 30 jan. 2010. 2) BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providencias. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 set. 1990. Disponível em: <http://64.233.169.104/search?q=cache:portal.saude.gov.br/portal/arquivos>. Acesso em: 23 out. 2009 3) Brasil. Ministério da Saúde. Direitos dos Usuários dos Serviços e das Ações de Saúde no Brasil: legislação federal compilada – 1973 a 2006. 1ª Ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. Série E. Legislação de Saúde. 4) BRASIL. Portaria 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasilia, DF, 30 out. 1998. Disponível em:<http:/www.saude.gov.br>. Acesso em: 31 jan. 2010. 5) MINISTÉRIO DA SAÚDE, Gabinete do Ministro, Portaria Ministerial 336, Brasília, DF - 2002. 6) MUNICÍPIO DE PINHALZINHO, Secretaria Municipal da Saúde, Plano Municipal de Saúde, 2005-2009 – Pinhalzinho, SC – 2005. 7) Nunes J. Moreira; Infante Maria. Problematização – Gestão da Qualidade nas Unidades de Saúde. Série Aperfeiçoamento dos Processos de Trabalho. Caderno 1 [S.l.:s.n.] acesso em jul.2009. Disponível em: http://www.extranet.ead.fiocruz.br/criacao/gs/biblioteca/ua4/mod4 8) Pinhalzinho – SC IBGE :: Cidades@ :: Pinhalzinho - SC Dados Básicos; População; Economia; Outros; Histórico ..... Pirâmide Etária. População Residente (pessoas): Censo Demográfico 2000 (IBGE) 9) Sebrae/SC.Santa Catarina em Números: Florianópolis/ Sebrae/SC. 2010. 117p.