Caracterização mecânica da linha de componentes protéticos

Transcrição

Caracterização mecânica da linha de componentes protéticos
artigo científico
Caracterização mecânica da linha de componentes protéticos
com conexão cone Morse Ø3,25mm
Mechanical characterization of prosthetic components with morse taper connection
Ø3, 25mm
Michel Aislan Dantas Soares1, Rubens Vieira Quadrelli2, Danilo Alves de Arruda3, Esther Rieko takamori4,
Fabio José Bezerra5
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar um sistema de componentes
protéticos estreito para implantes odontológico com conexão
cone Morse quanto à sua resistência mecânica. Foram
realizados ensaios estáticos e dinâmicos de compressão/
flexão e fadiga de acordo com as referências normativas
vigentes. Os resultados foram comparados com a bibliografia
atual quanto à carga/força máxima suportada pelo conjunto
implante/componente protético e também o número de
ciclos que o sistema suporta, caracterizando sua vida útil em
fadiga.
Abstract
The purpose of this study was to evaluate a prosthetic
dental implants to narrow connection with Morse taper on
its mechanical strength. Tests were performed static and
dynamic compression / flexural and fatigue according to the
prevailing normative references. The results were compared
with the literature regarding the current load / maximum force
supported by the joint implant / prosthetic component and
the number of cycles that the system supports, characterized
in fatigue life.
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1. Pós-Graduado em Inteligência Industrial; Coordenador de Engenharia de Desenvolvimento, S.I.N. - Sistema de Implante, São Paulo, SP, Brasil.
2. Graduando em Engenharia de Produção Mecânica pelo Centro Universitário Nove de Julho; Analista de Desenvolvimento, S.I.N. - Sistema de Implante, São Paulo, SP, Brasil.
3. Pós-Graduado em Administração da Produção; Analista de Desenvolvimento, S.I.N. - Sistema de Implante, São Paulo, SP, Brasil.
4. Doutora em Odontologia (Estomatologia Biologia Oral). Professora, UNIGRANRIO, Duque de Caxias, RJ, Brasil.
5. Pos-Graduado em Periodontia. Membro do Departamento de Implantodontia, INEPO - Instituto Nacional de Experimentos e Pesquisa em Odontologia, São Paulo, SP, Brasil.
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INTRODUÇÃO
A descoberta da osseointegração no século passado foi
determinante para reabilitações protéticas utilizadas atualmente1.
Os implantes osseointegráveis produzidos em titânio têm como
função substituir artificialmente a raiz do dente natural extraído
anteriormente, criando uma estrutura rígida para adaptação da
prótese dentária, restaurando proteticamente, esteticamente e
funcionalmente o paciente2.
As próteses implanto-suportadas apresentam-se atualmente
como uma das melhores opções para restaurações dentárias,
dando origem assim a diversos modelos de implantes, conexões
protéticas e fabricantes.
Embora o uso desse sistema de reabilitação apresente um
alto índice de sucesso, diversos problemas podem ocorrer durante
a instalação do implante, instalação do componente protético
e principalmente durante a utilização da prótese pelo paciente.
Muitos estudos abordam esses aspectos sob pontos de vistas
diferentes como má adaptação da prótese, afrouxamento do
parafuso, material inadequado, esforços mecânicos entre outros.
Um dos objetivos deste artigo é estabelecer uma
contribuição sobre o comportamento mecânico da nova linha de
componentes estreita desenvolvida por uma empresa fabricante
de implantes odontológicos, baseados nas normas, legislações
e bibliografia disponíveis, visando comprovar que o componente
não apresentará falhas futuras oriundas das forças mastigatórias
ao qual serão submetidos.
Revisão da literatura
A reabilitação de pacientes edêntulos foi enormemente
beneficiada pelo desenvolvimento e aprimoramento dos
implantes odontológicos confeccionados em titânio. Através deles
a ancoragem direta entre o implante e o tecido ósseo denominada
de osseointegração foi obtida com sucesso. Em condições ideais,
os implantes podem promover retenção, estabilidade e suporte
de próteses dentárias totais ou parciais, fixas ou removíveis com
qualidade comparável aos dentes naturais3-4-5.
A osseointegração foi definida por Bränemark6 como
sendo o fenômeno de uma conexão estrutural direta e funcional
entre o tecido ósseo e a superfície de um implante em função
(suportando carga). Sendo os primeiros estudos sobre microcirculação e vascularização óssea realizados na Universidade
de Lünd na Suécia em 1952. O sucesso clínico dos implantes
osseointegrados gerou um grande aumento de seu uso em todo
mundo, sendo que os percentuais de sucesso atingem 93% para
implantes mandibulares e 84% para os maxilares em estudos de
15 anos de acompanhamento realizados por Bränemark7. Além
disso, os prognósticos de sucesso estão entre 90% e 100%,
independentemente do tipo de implante, de sua superfície e do
desenho da prótese, segundo relatos de casos8-9. O crescente
sucesso e a introdução e a popularização desse sistema
estimularam o surgimento de vários sistemas alternativos de
2
implantes10 com geometrias e conexões protéticas variadas.
Dentre as conexões protéticas mais conhecidas estão às
geometrias hexagonais externas “fig.1” e interna “fig. 2”. Outro
tipo de conexão é a cônica interna “fig. 3” também conhecida
como cone morse. O conceito cone morse foi desenvolvido por
Sthepen A. Morse em 1864 e é muito utilizado na área mecânica
devido ao seu alto grau de resistência e precisão. A conexão
cônica interna tem como grande vantagem à capacidade superior
para suportar cargas transversais, pois possui uma maior área
de contato entre o implante e o abutment, quando comparados
implantes com mesma macro-geometria11. O desenho da
conexão cônica interna promove uma intima adaptação entre
as peças, adquirindo uma resistência mecânica semelhante
a uma peça de corpo único12. Adaptado a linha de implantes
desde 1985 visando reproduzir o mais fielmente possível as
características protéticas do dente natural os implantes com
conexão cônica interna apresentam mais de vinte anos de
casos clínicos13 embora tenham ganhado destaque no mercado
nacional há pouco mais de dez anos.
Segundo estudos14 nenhum microgap (folga entre o
abutment e o implante) existe entre os dois componentes e isto
confere ao abutment uma maior resistência aos movimentos
rotacionais. Porém resultados publicados em estudos recentes
apontam que existe folga entre os componentes desse tipo de
conexão ocasionando também infiltração bacteriana no conjunto
abutment/implante15. A conexão cônica interna também
apresenta outras características como a diminuição de pontos
de concentração de tensão, especialmente sobre o parafuso de
retenção, cuja função fica restrita a produzir um aperto final
adequado entre o implante e o abutment. Os resultados de
estudos sobre afrouxamentos de componentes com diversas
conexões mostraram que o afrouxamento nos conjuntos com
conexões cônicas internas são menores que nos conjuntos com
outras conexões16.
Figura 1 - conjunto implante / abutment com conexão hexágono
externo “vista em corte”.
Figura 2 - conjunto implante / abutment com conexão hexágono
interno “vista em corte”.
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artigo científico
ser aplicado a regiões estéticas onde a busca por componentes
estreito se torna uma necessidade evidente.
Figura 3 - cconjunto implante / abutment com conexão cônica
interna “vista em corte”.
A maioria dos sistemas de implante dental consiste de dois
componentes: o implante, instalado no tecido ósseo, durante a fase
cirúrgica, e o abutment, uma conexão transmucosa, que é colocada
para dar suporte à restauração protética. Durante a mastigação e
mordida, a restauração protética e a conexão abutment do implante
são afetadas por várias forças fisiológicas17.
Apesar das altas taxas de sucesso nas reabilitações com implantes
dentais, tem se observado que pode haver comprometimento das
mesmas, em decorrência de causas biológicas ou mecânicas18.
A falha de implantes dentais, além de poder estar relacionada
a defeitos ou falhas introduzidas durante o seu desenho ou
produção19, também podem ser atribuída à solução incorreta e
um caso clínico, como a utilização inadequada de desenho e/ou
dimensões20 para uma determinada região (anterior ou posterior) da
maxila ou mandíbula19,21. O planejamento inadequado do número de
implantes, arranjo, posição e inclinação, combinados à adaptação
inadequada da infraestrutura ao implante podem ser considerados
como causas adicionais de falha22-23, pois frequentemente levam
à sobrecarga dos implantes24. Além disso, condições oclusais, tais
como hábitos parafuncionais ou forças oclusais excessivas, foram
identificados como causas adicionais de fratura do implante25.
Essas falhas podem estar relacionadas aos esforços de
compressão/flexão (relacionados a força máxima de mordida)
e também aos esforços repetitivos/cíclicos (relacionados a força
mastigatória e ao movimento continuo de mastigação do paciente).
Para determinar este limite de resistência, a fim de que a vida útil
de um produto seja estimada por meio de testes mecânicos, são
utilizados ensaios padronizados por normas da ISO. A resistência
à fadiga em implantes dentais é realizada conforme padrões da
norma “ISO 14801:2007 Dentistry - Implants - Dynamic fatigue
test endosseus dental implants”27.
Material e Métodos
Foram utilizados como corpo de prova implantes com conexão
cone morse com diâmetro de 4,5mm e comprimento de 15mm
(SIN, São Paulo, Brasil). Acima dos implantes foram instalados
abutments cimentados com diâmetro de 3,25mm e altura de
cinta de 5mm (SIN, São Paulo, Brasil) com torque de fixação
32N.cm. Esse componente proporciona a aplicação da técnica de
plataforma switching, onde o abutment não apresenta a mesma
medida de fechamento da plataforma do implante.
Utilizou-se esse modelo de componente por possuir o menor
diâmetro entre todos os modelos desenvolvidos pelas empresas
para implantes com conexão cone morse, Ø4,5mm, podendo
A espessura de parede do componente está diretamente
ligada à fragilidade do sistema. Quanto menor essa área, menor a
carga suportada pelo componente e maior o risco de deformação
ou fratura do sistema.
A Norma ISO 14801:200727 indica que sejam utilizados as
amostras com condição mais crítica, dentro de uma determinada
configuração de produtos. Os componentes com menor diâmetro
são considerados os mais sujeitos à falha por fadiga e, portanto,
os mais críticos.
A Norma ISO 14801:200727 determina que um determinado
corpo de prova deva resistir a uma ciclagem de 2 milhões de ciclos de
carga a uma freqüência inferior a 2Hz ou 5 milhões de ciclos de carga
a uma freqüência superior a 2Hz e inferior a 15Hz.
O procedimento do ensaio de fadiga é realizado em uma
máquina universal de ensaios, na qual são realizados ciclos de
funcionamento com base em cargas previamente determinadas.
Tais cargas são definidas com base em percentuais sobre a carga
ou momento máximo de referência obtida após o ensaio estático,
realizado anteriormente, com as mesmas especificações das
amostras avaliadas.
Durante o ensaio, a própria máquina universal de ensaios
gerencia (através de software específico) o momento de falha
do corpo de prova interrompendo automaticamente o ensaio
e registrando o número máximo de ciclos suportado por cada
amostra (corpo de prova).
Figura 5 - Esquemático e
montagem das amostras
durante os ensaios
dinâmicos e estáticos
conforme referência
normativa ISO 14801.
Caso a falha do corpo de prova ocorra antes do término
do ciclo, a carga e a quantidade de ciclos são registradas e,
posteriormente, outra amostra é montada e ensaiada, com
nova carga ou momento máximo de referência obtida após o
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ensaio estático16.
O valor da carga máxima indica a força no limite de
resistência necessária para ruptura do corpo de prova.
Resultados
O ensaio estático de compressão apresentou valores de
carga máxima da ordem de 1059N (Tabela 1). Esse é o valor
base para a realização dos ensaios dinâmicos de fadiga.
Tabela 1 - Ensaio estático de compressão: carga máxima para
cada corpo de prova analisado e média obtida (Relatório
LEM.359.12EE_00 - Scitec).
Tabela 1: Tabela de Resultados
Corpo de prova
M
Flr
D
CP 359.12EE-01
5,81
1057
10,00
CP 359.12EE-02
6,17
1122
10,00
CP 359.12EE-03
5,53
1005
10,00
CP 359.12EE-04
5,83
1000
10,00
CP 359.12EE-05
5,70
1053
10,00
Média
5,83
1059
10,00
Desvio padrão
0,23
42
Incerteza (U)
0,56
41
0,25
M - Momento Máximo de Flexão (Nm);
Flr - Força no limite de resistência (N);
D - Distância da falha ao centro da semi esfera (mm)
A Tabela 2 demonstra os valores de carga e ciclagem obtidos
nos ensaios dinâmicos de resistência à fadiga, assim como o
número de ciclo em que ocorreu a fratura:
Nas amostras (CP039.12ED-04, CP039.12ED-05 e
CP039.12ED-06) a carga que representa o limite de resistência
do sistema corresponde a 211,9N. As amostras suportaram
o número de ciclos estipulados pela norma ISO 14801 sem
apresentar sinais de fratura.
Discussão
Steinebrunner et al.28, apresentou os resultados de seus
estudos com implantes de hexágono externo (Nobelbiocare
MKII) e hexágono interno (Frialit-2), onde os implantes com
conexão hexágono externo apresenta valores de carga da
ordem de 782 N enquanto os implantes com conexão hexágono
interno apresenta valores da ordem de 887 N.
Freitas et al.29, apresentam estudos de carga estática
implantes com conexão hexágono externo e hexágono interno
4,0mm (Emfils; Colosso Evolution System, Itu, SP,Brazil), onde
foram encontrados valores médios de 468.8 ± 25.15N para
implantes com conexão Hexágono externo e 486.8 ± 51.78N
para implantes Hexágono interno.
Em seus estudos, Dittmer et al.30 avaliou a resistência
máxima a carga estática em seis sistemas de implantes
dentários - Cone Morse 4,1mm (Straumann - Standard),
Hexágono Interno 4,5mm (Bego - Semados), Cone Morse
4,5mm (Astra tech - Osseo speed), Hexágono Interno 4,3mm
(Camlog - Screw-line promote plus), Cone Morse 4,5mm
Tabela 2 - Ensaio de Fadiga, com a força máxima utilizada para cada corpo de prova, assim como a identificação do critério de parada
e número de ciclos em que ela ocorreu (Relatório LEM.039.12ED_00 - Scitec).
4
Corpo de Prova
Data do Ensaio
Cod. Do
Equip.
(Escala)
Força
Máxima
(N)
U (N)
Momento
Máximo
(Nm)
U (Nm)
Crit. De
Parada
Número
de
Ciclos
CP 039.12ED-01
04/09/2012 até
05/09/2012
IM 0114
(1000 N)
529,6
3,2
2,3
1,1
Ruptura
9 077
CP 039.12ED-02
05/09/2012 até
05/09/2012
IM 0114
(1000 N)
423,7
3,2
1,75
0,85
Ruptura
59 545
CP 039.12ED-03
05/09/2012 até
06/09/2012
IM 0114
(1000 N)
317,8
3,2
1,17
0,64
Ruptura
179 635
CP 039.12ED-04
06/09/2012 até
10/09/2012
IM 0114
(1000 N)
211,9
3,2
0,99
0,42
Nº de
Ciclos
5 000 000
CP 039.12ED-05
10/09/2012 até
14/09/2012
IM 0114
(1000 N)
211,9
3,2
0,99
0,42
Nº de
Ciclos
5 000 000
CP 039.12ED-06
14/09/2012 até
18/09/2012
IM 0114
(1000 N)
211,9
3,2
0,99
0,42
Nº de
Ciclos
5 000 000
CP 039.12ED-07
18/09/2012 até
18/09/2012
IM 0114
(1000 N)
317,8
3,2
1,17
0,64
Ruptura
200 952
CP 039.12ED-08
18/09/2012 até
19/09/2012
IM 0114
(1000 N)
423,7
3,2
1,75
0,85
Ruptura
55 178
CP 039.12ED-09
19/09/2012 até
19/09/2012
IM 0114
(1000 N)
529,6
3,2
2,3
1,1
Ruptura
11 244
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artigo científico
(Friadent - Ankylos) e Hexágono externo 4,0mm (NobelBiocare,
MK III).
O implante Cone Morse 4,1mm (Straumann) resistiu a
carga de 606N, o implante Hexágono Interno 4,5mm (Bego)
suportou carga de 1129N, o implante Cone Morse 4,5mm
(Astra tech) resistiu a carga de 768N, o implante Hexágono
Interno 4,3mm (Camlog) resistiu a carga de 999N, o implante
cone Morse 4,5mm (Friadent - Ankylos) resistiu a 624N e o
implante hexágono externo 4,0mm (NobelBiocare) suportou
carga estática máxima de 944N.
Tabela 3 - Comparativo bibliográfico referentes a carga
máxima.
Relatório
LEM.359.12EE_00
Freitas et al.
Carga
Estática (N)
Conexão
Protética
Sistema
1059
Cone Morse
SIN - Strong
SWCM
468,8
Hexágono
externo
Colosso Emfils
486,8
Hexágono
interno
Colosso Emfils
606
Cone Morse
Straumann
- Standard
1129
Hexágono
Interno
Bego – Semados
768
Cone Morse
Astra tech
- Osseo
speed
999
Hexágono
Interno
Camlog –
Screw-line
promote
plus
944
Hexágono
externo
(NobelBiocare, MK III
624
Cone Morse
Friadent Ankylos
782
Hexágono
externo
(NobelBiocare, MK III
887
Hexágono
interno
Frialit-2
29
Dittmer et al.30
Steinebrunner
et al.28
No estudo de Steinebrunner et al.31 foram avaliados
seis sistemas de implantes - Hexágono externo, Branemark
system 5,0mm (Nobel Biocare, Goteborg, Sweden), Hexágono
externo, Compress System 5,0mm (BEGO Implant Systems,
Bremen, Germany), Hexágono interno, Frialit-2-System 4,5mm
(Friadent-Dentsply, Mannheim, Germany), Hexágono interno,
Replace-Select System 5,0mm (Nobel Biocare, Goteborg,
Sweden), Hexágono interno, Camlog-System 5,0mm (Altatec,
Wurmberg, Germany), Cone morse hexagonal interno, ScrewVent System 4,5 (Zimmer Dental, Freiburg, Germany), quanto
a sua resistência à fadiga. Os seis diferentes conjuntos de
implante - abutment foram submetidos à carga dinâmica
de 120N, com planejamento de 1.200.000 ciclos. Dos seis
sistemas de implantes avaliados, Replace Select e Camlog não
demonstraram falha no implante - abutment durante o ensaio
dinâmico de 1.200.000 ciclos. Os outros quatro sistemas
apresentaram falha durante o carregamento dinâmico de 120N
por falha no conjunto implante - abutment: Branemark com
954.300 ciclos; Compress com 922.800 ciclos; Screw-Vent com
913.200 ciclos e Frialit-2 com 627.300 ciclos.
Khraisat et al.32 avaliaram a resistência à fadiga de dois
desenhos de implante - abutment de duas empresas diferentes:
Hexágono Externo 4,1mm (Branemark system; Nobel Biocare
AB, Goteborg, Sweden) e Cone Morse 4,0 (Solid screw; Institute
Straumann AG, Waldenberg, Switzerland). Ambos os sistemas
de implantes foram submetidos à carga cíclica de 100N. Para
o sistema Cone Morse (ITI) não foram observadas falhas no
número de 1.800.000 ciclos. Entretanto, no sistema Hexágono
externo (Branemark), observou-se falha entre 1.178.023 e
1.733.526 ciclos.
Ribeiro et al.33, Realizaram testes de fadiga com implantes
como conexão protética Hexágono externo, Hexágono interno
e cone morse 4,0mm (Conexão Sistemas de Prótese, Arujá, SP,
Brazil) estabelecendo o limite de carga onde 50% dos corpos de
provas sobreviverão um milhão de ciclos sem Fratura e outros
50% falharão. Segundo os resultados, 50% dos implantes
hexágono externo sobreviveram em fadiga sob cargas de 53.5
N, enquanto implantes Hexágono interno sobreviveram em
fadiga sob cargas de 45N e implantes cone morse sobreviveram
em fadiga sob cargas de CM = 44N.
Binon34, submeteu cinqüenta implantes Ø3,75 x 10,0mm
de hexágono externo (LIFECORE) a ensaios de fadiga. Os
implantes foram fixados em resina que simulou resiliência e a
elasticidade do osso. Os pilares foram conectados aos implantes
utilizando um parafuso de titânio, sendo aplicado um torque
de 30Ncm. As amostras foram fixadas na máquina de ensaio
e aplicada uma carga vertical de 133,3N com uma frequência
de 1150 ciclos por minutos (aproximadamente 19,17Hz). Os
resultados mostraram que falhas foram encontradas entre 134
mil e 9 milhões de ciclos.
Tabela 4 - Comparativo bibliográfico referente à carga em
fadiga.
Carga em
Fadiga
(N)
Ciclos
(sistema)
Conexão
Protética
Relatório
LEM.039.12EE_00
211,9
>5.000.000
(SIN)
Cone Morse
BINON34
133,3
134.895
(Lifecore)
Hexágono
Externo
1.178.023
(Branemark)
Hexágono
Externo
>1.800.000
(ITI)
Cone Morse
Khraisat et al.
32
100
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Steinebrunner
et al.31
Ribeiro et al.33
>1.200.000
(Replace)
Hexágono
interno
>1.200.000
(Camlog)
Hexágono
interno
954.300
(Branemark)
Hexágono
Externo
922.800
(Compress)
Hexágono
Externo
913.200
(Screw-Vent)
Cone Morse
627.300
(Frialit-2)
Hexágono
interno
53,5
1.000.000
(Conexão)
Hexágono
Externo
44
1.000.000
(Conexão)
Cone Morse
45
1.000.000
(Conexão)
Hexágono
interno
120
Segundo Lee et al.35 os protocolos presentes nos estudos
científicos apresentados pela literatura variam entre os
estudos, o que torna difícil a comparação dos resultados.
Alguns estudos têm testado implantes dentários usando o
carregamento monotônico, enquanto outros usaram cargas
cíclicas. Segundo o autor, o carregamento monotônico pode
ter muito pouca relevância clínica como falhas mecânicas em
odontologia são mais prováveis relacionadas a um processo
de longo prazo com repetidas cargas baixas, em vez de uma
sobrecarga aguda. Diversos protocolos de testes cíclicos têm
utilizado vários ângulos implante de carga, frequência de
carga, níveis de carga de aplicação e comprimento de braço de
alavanca sobre o implante.
Outro ponto inerente ao comparativo da bibliografia e que
dificulta a análise dos resultados dos diversos estudos são as
variáveis atribuídas às geometrias desenvolvidas por cada
fabricante e em especial o diâmetro de cada modelo de implante
analisado. É sabido que implantes de maior de diâmetro são
mais resistentes. Segundo Rangert e Forsmalm36, implantes
com 4mm de diâmetro apresentam 30% mais de resistência a
fadiga quando comparado a implantes de 3.75mm. Segundo
Siddiqui e Caudill (1994), um implante de 5,0mm é três vezes
mais resistente do que o implante de 3,75mm de diâmetro e um
implante de 6,0mm é seis vezes mais forte do que o de 3,75mm
(Green et al.37).
Cabe ressaltar que a conexão protética tem como principal
objetivo transferir a força mastigatória aplicada à prótese
(através do componente protético) ao implante dentário.
Dessa forma, independentemente da conexão protética ou
geometria analisada e necessário também observar as forças
mastigatórias a qual os conjuntos implantes/componente
protético serão submetidos durante o uso. Ambas os modelos
de conexão protética devem atender as cargas funcionais a
que serão submetidos.
6
Força de aplicação
Haraldoson et al.38, avaliou a força mastigatória de 13
pacientes, com idade entre 42 e 59 anos, com reabilitações sobre
implantes dentais osseointegrados, sendo que os resultados nos
pacientes analisados identificaram que a força de mastigação
ficou entre 32,3N e 52,3N.
Em seus estudos Pellizzer e Muench39 apresentam um
levantamento sobre alguns trabalhos em que os autores apresentam
os seguintes valores relacionados à força de mastigação:
Howell e Brudevold39 encontraram para a força de
mastigação com dentadura um valor médio de 4kgf (40N)
e máximo de 7 kgf (70N). Em dentes naturais, Anderson39
registrou 9 kgf (90N) para a mastigação. Lundgren e Laurell39
registraram 10 kgf (100N) para a força de mastigação. Widmork
et al.39 encontraram 12,5 Kgf (125N) para a mastigação
CONCLUSÃO
Os valores de carga estática suportado pelos componentes
analisados são da ordem de 1059N. Esse valor é semelhante
aos apresentados pela bibliografia analisada para esse tipo de
conexão conforme podemos observar na tabela abaixo.
Tabela 5 - Comparativo bibliográfico referentes a carga máxima
em implantes cone morse.
Carga
estática
(N)
Conexão
Protética
Sistema
Relatório
LEM.359.12EE_00
1059
Cone Morse
Strong SW
morse
Dittmer et al.
(2011)
624
Cone Morse
Friadent Ankylos
Dittmer et al.
(2011)
606
Cone Morse
Straumann
- Standard
Dittmer et al.
(2011)
768
Cone Morse
Astra tech
- Osseo
speed
Os valores de carga suportada pelo implante no ensaio
de fadiga são da ordem de 211,9N. Esse valor é superior ao
apresentado pela bibliografia analisada para esse tipo de
conexão conforme podemos observar na tabela abaixo.
Tabela 6 - Comparativo bibliográfico referente à carga em
fadiga em implantes cone morse.
Carga em
fadiga
(N)
Ciclos
(sistema)
Conexão
Protética
Relatório
LEM.039.12ED_00
211,9
>5.000.000
(Strong SW
morse)
Cone Morse
Khraisat et al.
(2002)
100
>1.800.000
(ITI)
Cone Morse
Innov Implant J, Biomater Esthet, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 01-08, jan./abr. 2010
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artigo científico
Steinebrunner et
al. (2008)
120
913.200
(Screw-Vent)
Cone Morse
Ribeiro et al.
(2011)
44
1.000.000
(Conexão)
Cone Morse
Analisando os valores médios de força de mastigação é
possível observar que os valores de resistência do implante estão
acima das médias obtidas pelos autores citados em seus estudos.
Tabela 7 - Comparativo bibliográfico referente à força de
mastigação.
Força média (N)
Relatório LEM.039.12ED_00
211,9
Haraldoson et al. (1979)
52,3
Howell e Brudevold* (1950)
Entre 40 e 70
Anderson* (1956)
90
Lundgren e Laurell* (1986)
100
Widmork* et al. (1995)
125
Os corpos de provas utilizados nos estudos apresentados
pela bibliografia apresentam diâmetro de implantes compatíveis
aos modelos de implantes testados como condição critica
apresentada nesse relatório.
Os valores obtidos nos ensaios são compatíveis com valores
apresentados pela literatura tanto no aspecto comparativo com
as forças mastigatórias a que serão submetidos, quanto no
aspecto comparativo com estudos de fadiga em implantes com
conexão do tipo hexágono externo, com a mesma indicação de
uso e susceptível as mesmas forças mastigatórias.
Agradecimentos
Os autores agradecem a empresa SIN - Sistema de Implante
Nacional pela doação dos implantes e componentes protéticos
para a realização do trabalho e a SCITEC pelos ensaios realizados
(relatórios LEM. 039.12_00 e LEM. 359.12EE_00).
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