Origem e Formação do nome Provém do latim

Transcrição

Origem e Formação do nome Provém do latim
Amazonas
Origem e Formação do nome
Provém do latim amazona: mulher de caráter guerreiro e viril; mulher que monta cavalo.
O primeiro explorador do Estado do Amazonas foi o espanhol Francisco Orellanas, que descia
o rio, vindo do Peru, quando pensou ter visto uma tribo de mulheres guerreiras.
Como existia a lenda grega das guerreiras amazonas, foi esse o nome escolhido para
denominar o grande rio. Daí o nome do Estado.
História do Estado
Foi o espanhol Francisco de Orellana que chegou primeiro na região hoje formada pelos
Estados do Amazonas e Pará. A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis
riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa
espanhola. Durante essa expedição (ocorrida entre 1541-42), os espanhóis teriam encontrado
as mulheres amazonas guerreiras, sobre as quais há muita fantasia, mitos e folclores.
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Após tantas aventuras, a região acabou ficando abandonada e caiu no esquecimento, até que
os frades Domingos de Brieba e André Toledo, realizando uma nova descida para o rio
Amazonas, alcançaram Belém do Pará, despertando o interesse de outros capitães
portugueses.
Quem assumiu a empreitada foi Pedro Teixeira, um dos maiores matadores de índios
daqueles tempos. Em 1637, uma viagem pela Amazônia deslocou-se mais de dois mil índios e
possibilitou a criação da capitania do Cabo Norte por Felipe IV da Espanha e a posse da
região do Paianino, em 16 de agosto de 1639.
Todo o gasto empreendido pela expedição, no entanto, não era suficiente para salvar a
Amazônia daquele tempo de abandono, principalmente o espaço físico enorme que ia da foz
do rio Amazonas à província de Quito e dos altiplanos guianenses à Bacia do Mamoré Guaporé.
A capital do Amazonas foi, talvez, a cidade que mais conheceu a riqueza, os encantos e o
glamour do primeiro mundo no Brasil, somando a seus rios e florestas o ouro e a sofisticação
importados da Europa.
Localizada à margem esquerda do rio Negro, Manaus teve origem em um pequeno arraial
formado em torno da fortaleza de São José do Rio Negro, criada para guarnecer a região de
possíveis investidas dos inimigos, em 1669. Erguida a base de pedra e barro, sem fosso e
quadrangular, a construção foi chamada de Forte de São João da Barra do Rio Negro e ficava
a três léguas da foz do rio. Durante 114 anos, o forte manteve suas atividades de defesa da
região.
O arraial foi fundado em 1669, passando a ser o Lugar da Barra e sede da capitania de São
José do Rio Negro (ano de 1758). No princípio do século XIX, em 1833, foi elevado à categoria
de vila com o nome de Manaós, em homenagem à tribo de mesma denominação que se
recusava a ser dominada pelos portugueses e negava sua mão-de-obra escrava (para
militares e religiosos). Quando recebeu o título de cidade em 24 de outubro de 1848, era um
pequeno aglomerado urbano, com cerca de 3 mil habitantes, uma praça, 16 ruas e quase 250
casas.
O apogeu da capital do Amazonas aconteceu com o achado, por parte dos estrangeiros: o
látex. Apoiada na revolução financeira e econômica proporcionada pela borracha, a antiga
Manaus foi a cidade mais rica do País por muito tempo, conforme relata o escritor
amazonense Márcio Souza em Uma Breve História do Amazonas.
A metrópole da borracha teve início em 1900. Nessa época, o crescimento e desenvolvimento
da capital aconteceram com traços culturais, políticos e econômicos herdados dos
portugueses, espanhóis e franceses. A riqueza do latéx proporcionou uma reviravolta
estrutural, implantando serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, sistema de telefonia,
eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios de
diversas bandeiras e tamanhos.
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Depois da borracha veio a Zona Franca de Manaus – um comércio de importados que
promoveu com o tempo a criação de um pólo industrial. Com a Zona Franca a capital voltou a
experimentar um súbito crescimento demográfico: a população passa de 200 mil habitantes na
década de 60, para 900 mil nos anos 80 e, finalmente, 1,5 milhão em 2002, segundo dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O parque industrial de Manaus hoje abriga mais de 400 empresas mundialmente conhecidas
que geram mais de 50 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, somente na cidade de
Manaus, e outros 20 mil nos demais Estados da região. Atualmente, o volume de capital
gerado pela ZFM é superior a US$ 10 bilhões.
Dados: www.ambientebrasil.com.br
Dados Demográficos
Capital: Manaus
Região: Norte
População: 3.232.330 (estimativa 2005)
Área: 1.570.946,8 km2
Densidade demográfica: 1,8 habitantes por km2
Número de municípios no Estado: 62
Vegetação: floresta amazônica
Clima: equatorial
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,775 (IDH 2000)
Participação no PIB Nacional: 1,8% (2003)
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Meio Ambiente
O Amazonas é o maior Estado brasileiro em área, com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, e
contém a maior biodiversidade do mundo.
A floresta Amazônica, que ocupa 92% da superfície estadual, possui uma fauna estimada em
250 espécies de mamíferos, 2 mil peixes e 1,1 mil pássaros. Os cientistas consideram que
haja cerca de 5 milhões de espécies de plantas, das quais foram identificadas
aproximadamente 30 mil.
A bacia hidrográfica do rio Amazonas, formada pela união dos rios Negro e Solimões,
concentra um quinto de toda água doce do planeta.
Na economia destaca-se a exploração de madeira, mas o corte predatório ainda é um
problema. Desde a ocupação desenfreada dos anos 1970, pelo menos 600 mil quilômetros
quadrados de mata foram derrubados, uma área superior à da França.
Culinária
A culinária do Amazonas é a que mais preservou suas origens pois é basicamente indígena,
com poucas influências portuguesa e africana, e uma das mais exóticas do País.
Caracteriza-se pelo uso de peixes de água doce, pela farinha do Uaruní, com grãos grossos e
amarelados.
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