Mini Curso de Ondas Gravitacionais
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Mini Curso de Ondas Gravitacionais
Mini Curso de Ondas Gravitacionais I Encontro de Verão de Física no ITA 2.a Aula Rubens M. Marinho Jr. ITA – 13..17 fev 2006 Segunda aula Como são detectadas as Ondas Gravitacionais? Detectores de Interferometria a LASER Detectores de Massa Ressonante O Detector de Ondas Gravitacionais Brasileiro O Grupo Brasileiro Análise de Dados Ruídos Filtros Digitais A Colaboração Internacional de Eventos Gravitacionais IGEC Créditos Seminário do Giorgio Frossati – Genova – 1999 Seminário do Kip Thorne – Caltech - 2002 Mapa mundi feita pelo V. Fafone Seminário da tese da Katia Fotos tiradas pelo Odylio do nosso detector Detectores de ondas gravitacionais no mundo gravitacionais Interferômetros LASER ■ VIRGO (Italia/França) ■ TAMA (Japão) ■ GEO (Alemanha) ■ AIGO (Australia) Antenas de massa ressonante ■ Detectores tipo barra ■ Nautilus, Auriga, Explorer (Italia) ■ Niobe (Australia) ■ ALLEGRO (USA) ■ Detectores esféricos ■ MiniGRAIL (Holanda) ■ Sfera (Italia) ■ Mario Schenberg (Brasil) Interferômetros LASER Cavidade Fabry-Perot Cavidade Fabry-Perot Separador do feixe LIGO Colaboração de ~350 cientistas em ~30 instituições Hanford Washington 4 km 2 km LIGO Livingston, Louisiana 4 km Pesquisas entre 2002 e 2006 – sensiblidade plausivel para ver ondas Upgrade para o LIGO avançado : ~2007; ■ Novas buscas: 2008 ... -- sensibilidade suficiente para se ver ondas de uma larga variedade de fontes Parceiros internacionais do LIGO VIRGO: Pisa, Italia [Italia/França] TAMA300, Tokyo [Japão] GEO600, Hanover Alemanha AIGO, Jin-Jin Australia LIGO Foi instalado em (Hanford 4km, 2km; Livingston 4 km) Raiz quadrada da densidade spectral de h(t): teoria de processos aleatórios”] Interferômetro laser espacial LISA Três naves espaciais livres 5 milhoes de km de separação Laser de 1 Watt Telescopios de 30 cm de diametro LISA: Desafios técnicos Monitorar o movimento relativo das naves “massas de prova”, separadas de 5 milhões de kilometros, a uma precisão de ■ ~ 10-9 cm na banda de freqüência f ~ 0.1 - 10-4 Hz ■ ~ 10-5 do comprimento de onda da luz ■ acelerações de ~ 10-16 g Garantir que as únicas forças atuando nas massas de prova sejam gravitacionais, de fora das naves Detectores tipo barra Seção de choque do primeiro modo longitudinal: σ tot = 8 G 2 4 2 Mv sin θ cos 2ϕ s 3 π c ALLEGRO: Louisiana State University Auriga: Universidade de Padova Explorer: CERN Nautilus Niobe: West Australia University esféricos Configuração TIGA G ge eo do Sc e be g e do Sphera Isolamento de térmico ⎯⎯→ 4x CuAl(6%) ⎯⎯→ Refrigerador por diluição ⎯→ ←⎯ banho de N2 ←⎯ banho de He 3x Cu ⎯⎯→ Atenuação total da Suspenção: ~300 dB ←⎯ Esfera de CuAl(6%) MiniGRAIL Detector Brasileiro Mario Schenberg Detector Mario Schenberg O Grupo Brasileiro Criogenia ■ ■ ■ ■ Dr. Ney F. de Oliveira Jr. (USP) (Co-PI) Dr. Giorgio Frossati (UL) (Co-PI) Sergio T. de Souza (USP) (Ms) Jorge Weber (INPE) (Ms) Fontes Astrofísicas e Gravitação ■ ■ ■ ■ ■ Dr. José Carlos N. de Araújo (INPE) Dr. Oswaldo Duarte de Miranda (INPE) Dr. Edgard Casal de Rey Neto (ITA) Ms. Cláudio Souza Castro (INPE) (Dr) Wayne de Paula (ITA) (Ms) Isolamento Vibracional ■ Dr. José Luiz Melo (INPE) ■ Dr. Walter F. Velloso Jr. (USP) ■ Antônio Unias de Lucena (INPE) (Gr) O Grupo Brasileiro Transdutores ■ ■ ■ ■ ■ ■ Dr. Odylio Dennis Aguiar (INPE) (PI) Dr. Carlos frajuca (CEFETSP) Dr. Kilder L. Ribeiro (INPE) Dr. Luiz Alberto de Andrade (IEAv) Ms. Marco Remy (INPE) (Dr) Ms. Sergio Ricardo Furtado (INPE) (Dr) Hardware para veto de Raios Cósmicos ■ Dr. Anderson C. Fauth (UNICAMP) ■ Lucio Camargo Filho (UNICAMP) (Gr) O Grupo Brasileiro Análise de Dados ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Dr. Rubens de Melo Marinho Jr. (ITA) Dra. Nadja S. Magalhães (CEFETSP) Dr. Cesar Augusto Costa (INPE) Ms. Claudemir Stellati (ITA) (Dr) Ms. Katia Maria Florencio da Costa (ITA) (Dr) Cesar Lenzi (ITA) (Ms) Helmo Alan Batista de Araujo (ITA) (Ms) Eduardo Vila Real Mendes (ITA) (Gr) p ç por DMR Esplosão de supernovas 1987 p por DMR Binárias Coalescentes ç p por DMR Instabilidades tipo barra em estrelas de neutrons Excitações de modos quase normais em buracos negros ç g esféricos A seção de choque é de ~70 vezes maior que a de uma barra típica com L~5D operando na mesma freqüência Maior seção de choque do segundo harmônico Igual sensibilidade em todas as direções para a determinação das fontes por causa dos 5 modos fundamentais quadripolares Direcionalidade Obtem a amplitude e a polarização da onda Possibilidade de observar ondas escalares medindo o modo monopolar g pequenos É mais barato para construir e manter. Mais fácil de congelar a 10 mK Alta sensibilidade perto das freqüências entre 2-4 kHz, permitindo detectar OG de instabilidade de estrelas de neutron em nossa galáxia ou colapso de mini buracos negros Permite testes de novas soluções rapidamente Propriedades Material CuAl6% Densidade ρ=8000 kg/m3 Diâmetro Φ = 0.65 m Massa M = 1150 kg Velocidade do som v = 4100 m/s Temperatura de operação: T ≈ 10 mK Seção de choque Freqüência ressonante do modo quadripolar: cn vs c1 = 1.62 ωn = 2π ν n = Rs c2 = 3.12 ν 1 = 3250 Hz Seção de choque da esfera: G σ n = Fn 3 M s vs2 c σ 1 = 1.4 × 10−25 Hz m 2 F1 = 2.98 F2 = 1.14 Temperatura efetiva Objetivo inicial: T ~ 0.015K β ~ 0.1 Q ~ 20 × 106 Temperatura de ruído: TN EN = ≅ 100hν k em ν = 3250 Hz TN ≅ 1.5 × 10−5 K Mínima energia detectavel kBTeff: Teff 1 ⎞2 ⎛ 2T ⎟⎟ ≈ 4.2 × 10−5 K ≅ 2 2TN ⎜⎜1 + ⎝ β QTN ⎠ Sensibilidade A transformada de Fourier H0(f ) de um sinal abrupto h(t) de duração τg considerado constante na largura de banda Δf presumindo SNR=1 é: 1 H 0min ⎤2 ⎡ kTeff ⎢ ⎥ − 23 =⎢ ≈ 4 . 5 × 10 s ⎥ 1 4 ⎢ ml 2 (2π f 0 ) ⎥ ⎣2 ⎦ m = M s = 1150 kg l = 0.6 Rs = 0.195 m Sensibilidade a uma OG abupta de duração de τg = 0.3 ms: h0min ≅ 2H 0 τg ≈ 3 × 10− 20 Largura da banda f 0 = 3.2 kHz T = 15 mK Q = 20 milhoes En = 100 hν β = 0.1 1 ⎞2 ⎛ 2T ⎟⎟ ≈ 224 Hz Δf = 0.7 f 0 β ⎜⎜1 + ⎝ βQTN ⎠ Amplitude espectral Para SNR = 1: Sh ( f 0 ) = 2πΔf ( H 0 ) 2 Amplitude espectral: Sh ( f0 ) ( Hz ) −1 / 2 Sh ( f 0 ) ≅ 1.2 × 10−21 (Hz)-1 / 2 Schenberg Comparado com o LIGO MiniGRAIL Initial goal´ h (Hz-1/2) 10-20 µ 10-21 MiniGRAIL Quantum limit 10-22 10-23 10 102 103 f (Hz) 104 Posição dos transdutores Configuração do TIGA Transdutor de 3 modos Segunda massa N primeira massa N membrana N M cone Modos quadripolares da esfera (2,2) (2,-2) (2,1) (2,-1) (2,0) Monopolo Análise de Dados Ruídos Térmico (mais importante) Movimento browniano da esfera Sísmico De gradiente de gravidade Raios cósmicos Do equipamento eletrônico Eletromagnéticos (raios) Etc … Análise de Sinais Dados contaminados Demontwomodes Rotinas para análise bbfilterMKS Filtro casado (Matched) K ( ω ) = ce − iω t0 M (ω ) Sn ( ω ) Razão Sinal Ruido ∗ μ ( t0 ) 2 ρ= ν 2 K (ω S ) =nce Densidade espectral do ruido − iω t0 M ∗ (ω ) Sn ( ω ) É a transformada de Fourier da função de autocorrelação do ruído. Sinal m na saida da antenaK (ω ) = ce − iω t0 M ∗ (ω ) Sn ( ω ) Sinal na saída da antena: Sinal no domínio da freqüência, com passa baixas e freqüencia de amostragem do Allegro K ( ω ) = ce Filtro k (domínio do tempo) Filtro Matched − iω t0 M ∗ (ω ) Sn ( ω ) Sinal imerso em ruido Sinal filtrado Delta Onda SNR = 106,800 Dados filtrados e ruidos O problema inverso SNR = 1 π ϕ 3π/4 π/2 π/4 0 0 π/4 π/2 θ 3π/4 π SNR = 10 O problema inverso π 3π/4 ϕ π/2 π/4 0 0 π/4 π/2 θ 3π/4 π O problema inverso SNR = 100 π ϕ 3π/4 π/2 π/4 0 0 π/4 π/2 θ 3π/4 π O problema inverso SNR = 1000 π ϕ 3π/4 π/2 π/4 0 0 π/4 π/2 θ 3π/4 π
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