Formosa - Faculdade Cambury

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Formosa - Faculdade Cambury
CENTRO TECNOLÓGICO CAMBURY LTDA.
FACULDADE CAMBURY FORMOSA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2013 - 2017
Formosa/Goiás
CENTRO TECNOLÓGICO CAMBURY LTDA.
FACULDADE CAMBURY FORMOSA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2013 - 2017
Formosa/Goiás
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 5
I PERFIL INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 6
1.1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................... 6
1.2 MISSÃO .................................................................................................................................... 7
1.3 VISÃO ....................................................................................................................................... 7
1.4 FINALIDADES E VOCAÇÃO GLOBAL ............................................................................... 7
1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES ............................................................................................... 7
1.6 HISTÓRICO.............................................................................................................................. 8
1.7 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 11
1.7.1 CURSOS OFERECIDOS ..................................................................................................... 12
1.8 OBJETIVOS E METAS.......................................................................................................... 12
1.9 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA UNIDADE DE FORMOSA....................................... 16
1.10 ARTICULAÇÃO ENTRE O PDI E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL ........................................................................................................................ 18
1.10.1 Avaliação Interna ............................................................................................................... 18
1.10.2 Avaliação Externa .............................................................................................................. 18
1.10.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional .............................................. 18
1.10.5 Avaliação externa ............................................................................................................... 19
1.10.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional .............................................. 19
II IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ..... 19
2.1 CURSOS OFERECIDOS ........................................................................................................ 19
2.1.1 Bacharelado .......................................................................................................................... 19
2.1.2 Tecnológicos ........................................................................................................................ 20
2.1.3 Situação dos cursos no enade ............................................................................................... 21
2.1.4 Evolução estatística da instituição........................................................................................ 22
2.1.5 Cursos de especialização ...................................................................................................... 22
2.1.6 Acordos e convênios ............................................................................................................ 22
2.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS (PRESENCIAIS) ................................................ 24
2.2.1 Graduação (bacharelado e tecnologia) a serem implantados durante a vigência do PDI ... 24
III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ...................................................... 24
3.1 A FACULDADE CAMBURY FRENTE AO CENÁRIO ...................................................... 24
3.1.1 Inserção regional, nacional e internacional .......................................................................... 24
3.1.2 Ambiente externo ................................................................................................................. 25
3.1.2.1 Ambiente demográfico ...................................................................................................... 25
3.1.2.2 O novo cenário educacional: avanços e desafios .............................................................. 26
3.1.2.3 Contexto do ensino superior no brasil/ goiás .................................................................... 29
3.1.2.4 Quantitativo de cursos: ...................................................................................................... 29
3.1.2.5 Quantitativo de matriculados e concluintes ...................................................................... 30
3.1.2.6 Necessidade atual .............................................................................................................. 32
3.1.2.7 O município de formosa ................................................................................................... 33
3.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUE NORTEIAM AS
PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................... 39
3.3 COMPROMISSOS POLÍTICO-INSTITUCIONAIS ............................................................. 44
3.3.1 Política de ensino ................................................................................................................. 44
3.3.2 Política de pesquisa .............................................................................................................. 49
3.3.3 Política de extensão .............................................................................................................. 50
3.3.4 Política de avaliação dos cursos de graduação ..................................................................... 52
3.3.5 Políticas de pós-graduação ................................................................................................... 54
3.3.6 Política de educação inclusiva (pessoas com necessidades especiais) ................................. 55
3.3.7 Política de responsabilidade social ....................................................................................... 56
3.3.8 Política cultural .................................................................................................................... 57
3.3.9 Política social, de comunicação e de informação ................................................................. 58
3.3.9.1 Programa de melhoria da comunicação e informação interna e externa ........................... 58
3.3.10 Política de desenvolvimento de talentos humanos ............................................................. 60
3.3.11 Políticas de gestão .............................................................................................................. 60
3.4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ................................... 64
3.4.1 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para
definição de: .................................................................................................................................. 64
3.4.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares .............................................................................................................. 64
3.4.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular ................................................ 65
3.4.1.3 Desenvolvimento de materiais pedagógicos ..................................................................... 70
3.4.1.4 Incorporação dos avanços tecnológicos ............................................................................ 70
3.4.1.5 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente71
3.4.1.6 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos .................................. 72
IV CORPO DOCENTE .............................................................................................................. 73
4.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE ........................................................................................... 73
4.2 PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE .............................................................. 76
4.3 PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE ............................................................................ 77
4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E
EVENTUAL) DOS
PROFESSORES DO QUADRO ................................................................................................... 78
4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, COM
TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO, DETALHANDO PERFIL DO QUADRO
EXISTENTE E PRETENDIDO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI ......................... 80
4.5.1 Cronograma de expansão do corpo docente ......................................................................... 80
4.5.3 Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente ................................... 80
4.5.3.1 Requisitos de titulação, experiência no magistério superior e experiência profissional não
acadêmica, para contratação do corpo docente. ............................................................................ 80
4.5.3.2 Regime de trabalho do corpo docente, com respeito aos percentuais mínimos exigidos
para os regimes de trabalho integral, parcial e/ou horista ............................................................. 81
V CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................................................... 82
5.1 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ........................................................... 82
5.2 PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E SEU
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL ................................................................................... 82
5.3 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES .................................................................. 82
5.4 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA .......................................... 108
VI POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................. 108
6.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ........................................... 108
6.1.1 NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante- .............................................................................. 108
6.1.2 Bolsas ................................................................................................................................. 109
6.1.3 Financiamentos................................................................................................................... 109
6.1.4 Empregabilidade e gestão da adimplência ........................................................................ 109
6.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA DO ALUNO NA INSTITUIÇÃO ............................... 110
6.2.1 Programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico ................................................ 110
6.2.4 Ouvidoria ........................................................................................................................... 112
6.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA
ESTUDANTIL) ........................................................................................................................... 112
6.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ......................................................................... 113
VII INFRAESTRUTURA......................................................................................................... 113
7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA .............................................................................................. 113
7.1.1 PISO I ................................................................................................................................. 113
7.1.2 PISO II................................................................................................................................ 114
7.2 BIBLIOTECA ....................................................................................................................... 115
7.2.1 Espaço físico ...................................................................................................................... 115
7.2.2 Espaço físico para estudos.................................................................................................. 115
7.2.3 Horário de funcionamento .................................................................................................. 115
7.2.4 Pessoal técnico-administrativo ........................................................................................... 115
7.2.5 Empréstimo domiciliar ....................................................................................................... 115
7.2.6 Serviço de reserva ............................................................................................................. 116
7.2.7 Periódicos ........................................................................................................................... 116
7.2.8 Carteirinha da faculdade..................................................................................................... 116
7.2.9 Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da biblioteca . 117
7.2.10 Acesso ao acervo ............................................................................................................. 117
7.2.11 Achados e perdidos ......................................................................................................... 117
7.2.12 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ......................................... 117
7.2.13 Mobiliário da biblioteca ................................................................................................... 118
7.2.14 Projetos da biblioteca ....................................................................................................... 118
7.2.16 Infraestrutura computacional da biblioteca ...................................................................... 119
7.2.17 Acervo .............................................................................................................................. 119
7.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ............................................................................. 119
7.3.1 Laboratório 1 ...................................................................................................................... 119
7.3.2 Laboratório 2 ...................................................................................................................... 120
7.4 DESCRIÇÃO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS.......................... 120
7.4.1 Recursos tecnológicos e de áudio visual ............................................................................ 120
7.4.2 Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do pdi ................. 121
VIII PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO
DIFERENCIADO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (DECRETO
Nº 5.296/04 E DECRETO Nº 5.773/06) ................................................................................... 121
8.1 DEFICIENTE AUDITIVO ................................................................................................... 122
8.2 DEFICIENTE VISUAL ........................................................................................................ 122
IX
AVALIAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO
DO
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL .................................................................................................................... 122
9.1 PRINCÍPIOS ......................................................................................................................... 124
9.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................... 125
9.3 METODOLOGIA ................................................................................................................. 126
9.4 DIRETRIZES ........................................................................................................................ 127
9.5 COMPETÊNCIAS DA CPA ................................................................................................. 128
9.6 COMPOSIÇÃO ..................................................................................................................... 128
X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ...................................................... 129
10.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, INCLUINDO OS
PROGRAMAS DE EXPANSÃO PREVISTOS NO PDI ........................................................... 129
10.1.1 Indicadores globais ........................................................................................................... 129
XI MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS ........................................................................ 132
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 143
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 145
APRESENTAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – da Faculdade Cambury tem a
finalidade de estabelecer diretrizes e ações, na instituição, para o período 2013–2017.
Este documento revela a identidade e missão da Cambury, e sua concepção sugere a
reconstrução da memória, o rompimento com a acomodação do presente e o compromisso
com o futuro na realização de objetivos e alcance eficaz de prioridades. É fundamentado nos
resultados da avaliação institucional, realizada nos últimos anos, em que foi feito o
diagnóstico dos ambientes externo e interno, detectando oportunidades e ameaças do
mercado, pontos fortes e fracos da instituição.
Além disso, apresenta quadros demonstrativos da relação entre os principais
indicadores de desempenho, orientações estratégicas, políticas da instituição, objetivos e
metas que irão permitir a análise comparativa da situação atual e futura. Contém, ainda,
programas, projetos e ações previstos para o período. Esse elenco de variáveis e indicadores
de desempenho será passível de avaliação com o objetivo de retroalimentar o sistema.
Na elaboração do PDI, foram envolvidos todos os segmentos da Cambury, na
proposição de ideias, no fornecimento de dados e na própria elaboração de propostas e metas.
Isso significa a participação do coletivo, que expressa as diferentes individualidades na
execução das linhas de ação aqui propostas.
A base legal para a estruturação deste documento é a Lei Nº 9.394/1996 (LDB),
Decreto n. 5.773/2006, Lei Nº 10.861/2004 e legislação do ensino superior aplicável.
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I PERFIL INSTITUCIONAL
A Faculdade Cambury, situada à Av. Manoel Alves Ferreira, nº 404, Formosinha, com
limite territorial de atuação na cidade de Formosa, Estado de Goiás, é estabelecimento
particular de ensino superior, CNPJ nº26.721.076.0002-80, mantida pelo Centro Tecnológico
Cambury Ltda, adiante denominada somente Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado,
com sede e foro na cidade de Goiânia, Estado de Goiás, CNPJ nº 26.721.076.0001-08.
1.1 IDENTIFICAÇÃO
Da Mantenedora
Nome: Centro Tecnológico Cambury Ltda.
Natureza jurídica: Sociedade Empresária Ltda.
CNPJ: 26.721.076.0001-08
Data de abertura: 26/10/1990
Endereço: Av. C-7, nº 1094, Setor Sol Nascente
CEP 74410-220 - Goiânia-Goiás
Responsável titular perante o CNPJ: Giuseppe Vecci
Sócios e administradores
Giuseppe Vecci
Vivianne de Araújo Almeida Vecci
Da Mantida: denominação e localização
FACULDADE CAMBURY DE FORMOSA LTDA
CNPJ 26.721.076.0002-80
Endereço: Rua Manoel Alves Ferreira, nº 404
CEP: 73800-000 – Goiânia-GO
Fone: (61) 3631 1010 Fax: (61) 3632 2137
Site: www.cambury.br
Diretor Geral : [email protected]
Credenciamento:
Portaria SES/MEC nº 448, de 15 de fevereiro de 2002, DOU nº 34 de 20 de fevereiro de
2002.
6
1.2 MISSÃO
A Faculdade Cambury é uma instituição privada que tem por missão a formação
humana por meio da produção e difusão do conhecimento, incentivo à pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias, para o aprimoramento de pessoas e organizações.
Como evidenciam as propostas curriculares de seus cursos, a Cambury é sensível ao
momento socioeconômico do país e do Estado de Goiás, que requer a ousadia para romper a
histórica clivagem existente entre os pressupostos teóricos e filosóficos da educação superior
e as necessidades práticas impostas pelo mercado de trabalho.
Para não se distanciar desse cenário, a Faculdade tem buscado como diferencial para
os seus cursos a associação teoria/prática desde o primeiro período dos cursos.
1.3 VISÃO
Constituir-se em um centro de referência de Ensino Superior na região Centro-Oeste,
buscando a excelência na educação pelo uso de modernas tecnologias, postura inovadora e a
busca constante do conhecimento.
1.4 FINALIDADES E VOCAÇÃO GLOBAL
Formar profissionais de nível superior, por meio da oferta de cursos de diferentes
níveis (graduação tecnológica, bacharelado e pós-graduação) e modalidades de ensino.
A Faculdade Cambury acredita no princípio democrático e, particularmente, no ensino
superior como locus de realização da cidadania. Por isso, o ensino não pode estar dissociado
da pesquisa e da extensão, e as instituições de ensino superior devem primar pela composição
de um corpo docente qualificado e com titulação adequada.
1.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES
A Faculdade Cambury pauta-se, em especial, por três princípios: qualidade,
pluralidade e regionalização.
Qualidade - adquire expressão quando se efetiva a interação entre a filosofia institucional, os
objetivos e os conteúdos das propostas curriculares dos cursos. Esse princípio implica,
7
particularmente, em três requisitos básicos: competência, criticidade e criatividade. A
competência é adquirida mediante a aplicação do método científico, do rigor filosófico, da
precisão técnica e da disciplina metodológica. A criticidade consiste na forma de entender o
conhecimento situado sempre num contexto mais amplo e em determinado tempo histórico,
isto é, de forma holística, ultrapassando a relação linear sujeito-objeto. A criatividade é levada
a efeito mediante uma participação inteligente, estimuladora da imaginação, que conduz à
aprendizagem.
Pluralidade - é mecanismo indispensável para o diálogo entre as diferentes concepções de
ciência, de opções ideológicas e procedimentos metodológicos de toda a comunidade
acadêmica.
Regionalização - significa voltar-se para os fenômenos regionais que necessitam de estudos e
pesquisas desenvolvidos à luz de paradigmas teóricos, que não têm fronteiras nacionais ou
internacionais, a fim de encontrar alternativas próprias para a resolução de problemas da
realidade goiana e do Centro-Oeste brasileiro.
1.6 HISTÓRICO
A história da Faculdade Cambury tem início em 1991, na cidade de Goiânia, com a
fundação do Instituto Cambury que, inicialmente, concentrou suas atividades nas áreas de
consultoria, pesquisa e projetos. Em 1994, o Instituto Cambury começou a ministrar cursos de
pós-graduação, firmando parcerias com instituições de renome nacional, sendo pioneira em
Goiânia na realização desses cursos na área de Gestão Empresarial.
Calcado em sua experiência e dando prosseguimento à sua missão, o Instituto
Cambury teve aprovado, no MEC, a criação da Faculdade Cambury, realizando o primeiro
vestibular em 1998.
O ano de 2002 foi marcado pela inauguração da sede própria em Goiânia, uma área
com mais de 16 mil metros quadrados, com instalações modernas, espaços amplos e excelente
localização. Naquele ano, os cursos de Administração (Geral, Marketing, Financeira,
Comércio Exterior) e o curso de Turismo passaram pelo processo de reconhecimento
alcançando o conceito máximo do MEC. Foi naquele ano também que a Cambury colocou no
mercado os primeiros profissionais formados pela Instituição.
Atenta às mudanças e com foco no mercado, em 2003 a Cambury inaugurou a sua
Unidade Tecnológica, em Goiânia, oferecendo Cursos Superiores de Tecnologia com duração
8
de dois anos. A instituição obteve a nota máxima no processo de autorização do MEC para os
cursos de Gestão de Serviços Executivos (Portaria nº 62 de 2/01/2007), atualmente
denominado Gestão Executiva de Negócios, Gestão de Recursos Humanos (Portaria nº 3.598
de 19/12/2002) e Hotelaria (Portaria 3.597 de 10/12/2002), atualmente denominado Eventos.
No final de 2003, a Faculdade Cambury recebeu autorização para a abertura de novos
cursos com início em 2004. Para a sede de Goiânia, foram autorizados Jornalismo,
Fisioterapia e Arquitetura e Urbanismo. No segundo semestre de 2004, recebeu autorização
para o primeiro curso de Gastronomia de Goiás (Portaria nº 3.302 de 11/11/2003) e para o
primeiro curso de Fotografia e Imagem do Centro-Oeste (Portaria nº 1.482 de 25/05/04).
Na pós-graduação, são mais de dois mil profissionais especializados pela instituição
nas áreas de Administração Financeira, Planejamento Estratégico, Gestão em Marketing e
Comunicação, Gestão de Turismo e Hotelaria, Formação de Gerentes, Pesquisa de Mercado,
Gestão de Recursos Humanos, dentre outros.
Em todos os seus projetos, a Cambury sempre se pautou pela seriedade e pelo
compromisso com uma educação de qualidade, contando com um corpo docente composto
somente por professores com titulação (doutores, mestres e especialistas). Aliada à qualidade,
está a filosofia da faculdade, ancorada em um projeto pedagógico voltado ao conhecimento
teórico pluralista e à formação de profissionais empreendedores, críticos e qualificados, para
melhor atuar em suas áreas de competência.
A Faculdade tem como objetivo promover um ensino de qualidade, capaz de habilitar
o aluno para o ingresso na profissão em condições competitivas e com possibilidades de
sucesso. Para tal, tem proporcionado uma formação humana em bases sólidas, utilizando uma
metodologia que ensina a aprender, que possibilita o desenvolvimento da consciência de
comunidade, de participação, de flexibilidade e, sobretudo, de práticas criativas e
empreendedoras.
Em 2005, a Cambury iniciou a implantação do seu novo modelo de ensino baseado
no PDCD – Plano de Desenvolvimento e Capacitação do Discente –, que tem como foco o
desenvolvimento da autonomia do aluno no processo ensino/aprendizagem, fundamentandose nos seguintes módulos de competência:
1- Formação Humana (foco: Pensamento e Reflexão): aquisição de conhecimentos de
autores clássicos e humanidades, vertentes principais das ciências sociais;Formação
para o Mercado (foco: Negócios e Gestão): Desenvolvimento de habilidades de
comunicação escrita e verbal, da capacidade de formular e solucionar problemas,
9
trabalhar em equipe, do exercício da liderança, da utilização de ferramentas de gestão
e de tecnologias;Formação Profissional (Foco: Preparação para o trabalho):
desenvolvimento de atitudes de participação, desafio, colaboração, comprometimento,
coragem e ação.
O PDCD – Modelo de Ensino Cambury – visa também o desenvolvimento das
competências necessárias para a formação do aluno de forma equilibrada, favorecendo seu
crescimento como ser humano, cidadão e profissional:
Visando ampliar os canais de relacionamento entre o professor e o aluno, bem como
aplicar e avaliar os módulos de competência, o modelo disponibiliza diversas ferramentas de
estudos que são amplamente utilizados no desenvolvimento de discussões, estudo e
acompanhamentos de trabalhos.
O PDCD é circundado por um conjunto de avaliações, nos níveis institucional, das
disciplinas, da metodologia de sala de aula, da atuação dos professores e da percepção dos
alunos, objetivando, constantemente, sua retroalimentação, e permitindo o contínuo
aperfeiçoamento do ensino.
Ainda em 2005, foram reconhecidos 3 (três) cursos: Gestão de Recursos Humanos
(Portaria nº 2455 de 11/07), Gestão Executiva de Negócios (Portaria 2.456 de 11/07) e
Eventos (Portaria nº 3.597 de 19/12).
No final de 2005, a Faculdade Cambury optou por posicionar-se no mercado de
ensino, priorizando a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia. Por meio de um processo de
negociação, transferiu seus cursos de bacharelado para a Universidade Católica de Goiás e
inaugurou a Faculdade Cambury Tecnológica, em sua sede da avenida T-02, em Goiânia, com
uma excelente estrutura física e dotada de modernas tecnologias educacionais.
Em 10 de outubro de 2006, mediante a portaria nº 84, foi autorizado o funcionamento
dos cursos de Marketing, com 200 vagas (matutino e noturno), e Gestão da Tecnologia da
Informação, com 100 vagas (matutino e noturno), este por meio da Portaria nº 84 de 10/10.
Ainda no mesmo dia, pela Portaria nº 97, foi reconhecido o curso de Gastronomia, com 100
vagas (vespertino e noturno), e, pela Portaria nº 99, o curso de Fotografia, com 100 vagas
(vespertino e noturno), também foi reconhecido.
Em 2 de janeiro de 2007, por meio da Portaria nº 1, foi autorizado o curso de Design
de Interiores. No mesmo dia, por meio da Portaria nº 70, foi autorizado o curso de Design de
Joias e Gemas. Aos 25 dias do mesmo mês, foi autorizado o funcionamento do curso de
10
graduação em Direito – bacharelado –, com 100 vagas (matutino e noturno).
Em 9 de janeiro de 2008, pela Portaria nº 1, foi autorizado, em caráter experimental, o
curso de Estética e Cosmética, com 150 vagas (matutino, vespertino e noturno).
Pela Portaria nº 45, de 22 de fevereiro de 2008, foi autorizado o funcionamento do
curso de Produção Publicitária, com 100 vagas (matutino e noturno).
Em 21 de outubro de 2011, foi reconhecido o curso de Gestão da Tecnologia da
Informação, pela Portaria nº 431, com 100 vagas (matutino e noturno)
Em 2012, foram reconhecidos os cursos de Design de Interiores, com 300 vagas
(matutino, vespertino e noturno), pela Portaria nº 4, de 24/01/2012, e Produção Publicitária,
com 100 vagas (matutino e noturno), pela Portaria nº 20, de 12/03/2012.
Cambury de Formosa
Em 2001, o MEC autorizou o funcionamento da Faculdade Cambury de Formosa /GO
para os cursos de Turismo e Administração Geral, tendo realizado, em 2002, o seu primeiro
processo seletivo.
Em 2003, a Faculdade Cambury de Formosa recebeu autorização para o
funcionamento dos dois primeiros cursos tecnológicos da unidade: Hotelaria e Gestão de
Serviços Executivos.
Em 2006, foram reconhecidos os cursos de Tecnologia em Hotelaria, pela Portaria 219,
de 29/11, e o curso de bacharelado em Administração Geral, por meio da Portaria nº 1087, de
14/12.
Em 2007, foi reconhecido o curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, mediante a
Portaria nº 62, de 02/01. Também foi autorizado o funcionamento de 2 (dois) novos cursos:
Tecnologia da Informação e Marketing (Portaria nº 186, de 15/02), cada um com 50 vagas
para o turno noturno.
Em 2012, foram reconhecidos os seguintes cursos: curso Tecnológico em Marketing,
pela Portaria nº 13, de 02/03, com 100 vagas (noturno); e o curso de Tecnologia da
Informação, pela Portaria nº 188, de 01/10/2012.
1.7 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
11
Pela sua característica e tradição, a Faculdade mantém cursos de graduação e de
formação tecnológica. Este foco permite o aprimoramento institucional e oferta de cursos com
alto padrão de qualidade. A Faculdade Cambury ministra os seguintes cursos:
a) cursos de graduação, bacharelados e tecnológicos, abertos a candidatos que
tenham concluído o ensino médio ou equivalente e que tenham sido classificados
em processo seletivo, definido pelo Conselho Superior;
b) cursos de pós-graduação, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação
e que atendam às exigências estabelecidas pelo Conselho Superior;
c) cursos de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos,
em cada caso, pelo Conselho Acadêmico e de Ensino.
1.7.1 Cursos oferecidos
Tecnológicos Presenciais
Marketing
Hotelaria
Processos Gerenciais
Gestão em Tecnologia da Informação
Bacharelados Presenciais
Administração Geral
Turismo
Cursos de pós-graduação
MBA em Gestão Empresarial
1.8 OBJETIVOS E METAS
A Faculdade Cambury objetiva ser lugar de referência no Estado de Goiás e no Brasil,
assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional na
região e no país por meio da oferta de ensino superior nas diferentes áreas do conhecimento,
integrado à pesquisa e à extensão.
Coloca-se essa meta como uma forma de atingir a maioria dos campos profissionais, e
12
somente com uma interação dinâmica entre a sociedade e a instituição é possível definir os
campos de atuação acadêmica presentes e futuros.
A partir desse compromisso, a instituição define sua política de trabalho em
consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade local, e em interface
permanente com o mercado de trabalho global e com o sistema educacional.
Cronograma das diretrizes, objetivos e metas institucionais
Orientada pelos princípios da qualidade, pluralidade e regionalização, a Faculdade
Cambury busca o alcance dos objetivos e metas a seguir:
QUADRO 1 - Diretrizes, objetivos, metas e cronograma da instituição para o período 2013/2017
DIRETRIZ
1. Ampliação
oferta de cursos
da
1.
Ampliação
do
número
de
ingressos
2.
Ocupação
de vagas ociosas
OBJETIVO
1.1. Realizar pesquisas, junto ao
sistema de ensino médio e à
sociedade
organizada,
para
subsidiar a criação de novos
cursos de tecnologia, de acordo
com a demanda.
2.1.
Realizar
campanhas
publicitárias, na mídia falada e
escrita, para preenchimento das
vagas oferecidas por área de
conhecimento;
2.2. Realizar processo seletivo
diferenciado para preenchimento
de vagas remanescentes do
vestibular.
3.1. Realizar processo seletivo
para ocupação das vagas ociosas;
3.2. Realizar reuniões com os
Chefes
de
Escolas
para
aperfeiçoamento do processo de
avaliação
do
rendimento
acadêmico
e
do
ensinoaprendizado, com o intuito de
diminuir em 50% os índices de
evasão;
3.3. Realizar estudos sobre a
evasão,
detectando
causas
específicas, no sentido de propor
soluções para sua superação;
3.4. Avaliar os cursos e
implementar ações para melhorar,
em 30%, o índice de sucesso de
conclusão de cursos de graduação
e tecnológicos.
META
Criação de 2 (dois)
novos cursos presenciais
CRONOGRAMA
Até 2017.
Preencher 80% das vagas
ofertadas em cada turno.
Até o 1º semestre de
2014.
Ocupação de 30% das
vagas ociosas;
Até o 2º semestre de
2013.
Diminuição de 50% dos
índices de evasão;
Até dezembro
2014.
Realização de pesquisa
sobre
índices
de
retenção, evasão e de
repetência dos alunos, ao
longo do quinquênio;
de
Até junho de 2014.
Aumentar, em 30%, o
número
de
alunos
concluintes dos cursos.
Até o 2º semestre de
2013.
13
4.
Reestruturação
acadêmicocurricular
4.1.
Revisar
o
projeto
pedagógico, a matriz curricular e
inovar
as
metodologias
implantadas em cada curso;
Revisão de 100% dos
projetos
pedagógicos,
das
matrizes
e
metodologias utilizadas;
4.2. Aprovar e implantar os
projetos pedagógicos dos novos
cursos;
Aprovação e implantação
do Projeto Pedagógico
de 100% dos cursos
novos;
4.3. Acompanhamento do PPC de
cada curso pelo Núcleo Docente
Estruturante;
4.4. Implementar e acompanhar a
flexibilização
das
matrizes
curriculares dos cursos.
5. Diversificação das
modalidades
de
oferta de disciplinas
6. Atualização
Metodologias
Tecnologias
Ensino
Aprendizagem
de
e
de
e
Até o 2º
2013.
semestre
Adequação constante do
PPC ao mercado de
trabalho;
Matrizes curriculares de
100%
dos
cursos
flexibilizadas.
Período de vigência do
PDI.
Período de vigência do
PDI.
5.1.
Viabilizar
a
oferta
compartilhada das disciplinas de
formação humana e de formação
para o mercado, para os alunos de
diferentes cursos;
100% das disciplinas de
formação humana e da
formação de mercado
oferecidas de forma
compartilhada;
5.2. Implementar Projeto para
preenchimento das vagas ociosas.
Desconto a definir.
6.1.
Implantar
atividades
semipresenciais,
utilizando
técnicas de EAD, nas disciplinas
dos cursos de graduação e
tecnológicas
(disciplinas
contempladas);
20% das disciplinas
ofertadas no ambiente
virtual de aprendizagem;
1º semestre 2013
Laboratórios ampliados e
revitalizados;
2º semestre de 2013.
6.2. Ampliar e revitalizar os
laboratórios de ensino;
6.3. Ampliar o número de bolsas
de monitoria de ensino;
6.4. Oferecer um curso de
atualização teórico-metodológica/
inovação tecnológica para os
professores ao ano;
6.5. Incentivar a elaboração de
projetos
de
ensino
que
apresentem ações inovadoras de
ensino-aprendizagem.
7.1. Ampliar e atualizar o acervo
bibliográfico da Biblioteca com
aquisição de livros, por área de
conhecimento.
Julho de 2013.
Período de vigência do
PDI.
Aumento de 10% do
número das bolsas;
7. Modernização e
dinamização
do
sistema
de
bibliotecas
Até março de 2013.
Cursos
ofertados
e
participação de 90% dos
professores, no mínimo;
Período de vigência do
PDI.
Período de vigência do
PDI.
Implantação de projetos
inovadores de ensino.
Aquisição de títulos da
bibliografia básica e
complementar
em
número
suficiente,
conforme estabelece as
normativas do MEC;
Período de vigência do
PDI.
Período de vigência do
PDI.
14
7.2. Efetuar assinaturas
periódicos e coleções.
8. Revitalização de
espaços
9. Modernização da
Gestão
e
Fortalecimento do
Desenvolvimento
Institucional
de
Aumentar, em 10%, o
número de assinaturas.
Período de vigência do
PDI.
8.1. Revitalizar os espaços
voltados ao atendimento ao
estudante ou à promoção da
assistência acadêmica;
Revitalização de 100%
dos espaços;
Período de vigência do
PDI.
8.2. Promover a adaptação dos
espaços físicos para melhorar as
condições de acesso às pessoas
com necessidades especiais.
9.1. Instaurar um processo de
revisão curricular permanente
para redimensionar as propostas
de cursos a fim de atender, de um
lado, as exigências do mercado
competitivo, e, do outro, a
formação humanística do aluno;
Adaptação de 100% dos
espaços físicos.
Período de vigência do
PDI.
Atendimento
das
exigências de mercado
realizadas e formação
humanística do aluno
concretizada;
Período da vigência do
PDI.
9.2.
Desenvolver
e/ou
implementar,
gradativamente,
rotinas, procedimentos e sistemas
de gerenciamento acadêmicos e
administrativos, necessários ao
apoio e desenvolvimento do
ensino, iniciação à pesquisa,
extensão e administração;
100%
das
rotinas,
procedimentos e sistemas
de
gerenciamento
desenvolvidos
e/ou
implementados;
Período de vigência do
PDI.
9.3. Revisar e alterar a estrutura
organizacional da Faculdade;
Concretização
da
alteração da estrutura
organizacional;
Período de vigência do
PDI
9.4. Revisar e adequar o
Regimento Geral da Faculdade à
nova estrutura organizacional;
Adequação
do
Regimento
à
nova
estrutura organizacional
efetivada;
9.5. Revisar e adequar as
atribuições e competências dos
diferentes setores da instituição;
9.6. Ampliar o quadro de
servidores
técnicoadministrativos;
100% dos setores com
atribuições
e
competências adequadas;
1º semestre de 2013.
Ampliação realizada de
acordo com a demanda
de alunos.
9.7. Ampliar o quadro de
docentes, de acordo com as
necessidades.
10.
Capacitação
e Qualificação dos
Recursos Humanos
e Qualidade de Vida
10.1.
Implantar a política
institucional de Desenvolvimento
de Recursos Humanos para
qualificação do corpo docente e
técnico-administrativo,
e
viabilizar a associação entre o
máximo
de
qualificação
acadêmica com o máximo de
compromisso
social
da
1º semestre de 2013.
Período de vigência do
PDI.
Realização de 1 (um)
treinamento/ ano;
Início: 2º semestre de
2013.
Implantação
do
Programa
de
Qualificação
de
funcionários
técnicoadministrativos,
por
meio de oferta de cursos
2013.
15
Instituição.
ou de programas de
intercâmbio com outras
instituições, de modo a
atualizá-los
periodicamente,
conforme os avanços da
tecnologia disponível em
suas áreas, integrando-os
aos
interesses
da
Instituição, ao longo do
quinquênio;
Implantação do Plano de
Carreira da Faculdade,
objetivando a otimização
da força de trabalho
disponível, necessária ao
cumprimento
dos
objetivos institucionais e
do
crescimento
profissional
do
contingente de pessoal.
1.9 PROJETOS DESENVOLVIDOS NA UNIDADE DE FORMOSA
A Faculdade Cambury desenvolve ações que possibilitam a concretização de sua
proposta de trabalho, tendo em vista sua visão e missão. A iniciação científica, desenvolvida
como Trabalho Integrador, se constitui em instrumento que permite a aproximação do aluno
com a produção do conhecimento e, como consequência, o seu aperfeiçoamento intelectual,
viabilizando a aquisição de valores educacionais, culturais e morais, assim como o
desenvolvimento de atitudes positivas em relação ao “diferente”, no intuito de promover a
formação integral humana em seu pleno convívio social, respeitados os princípios éticos em
sua totalidade. O trabalho se constitui em pesquisa, de campo ou bibliográfica, que o aluno
deve apresentar, ao final do curso, para uma banca, seguindo as diretrizes apontadas em
regulamento próprio.
A instituição promove, regularmente, Projetos voltados ao desenvolvimento do aluno,
e com o objetivo de promover a articulação teoria e prática:
1.
Círculo do Conhecimento (Projeto Integrador): evento planejado e
executado por alunos e professores da Faculdade Cambury de Formosa/Goiás, que
visa à integração interdisciplinar das disciplinas ministradas nos semestres dos cursos
e instituição em geral, por meio de atividades culturais, sociais, acadêmicas e
entretenimento. Entre os objetivos do projeto, estão a organização em um único evento
16
de diversos projetos planejados e executados nos cursos, e a prática dos
conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio de oficinas, palestras e eventos
que associam diversão e demonstração de atividades práticas. Atividade de integração
da comunidade, de cunho sociocultural e desencadeadora de ações empreendedoras. O
projeto prevê ações relacionadas às artes plásticas, música, dança, teatro, cinema,
literatura e editoração. Neste contexto, são desenvolvidas, alternadamente, exposições,
apresentações folclóricas, noite de autógrafos, dentre outros. O projeto prevê, também,
a apresentação da produção acadêmica, ações de natureza empreendedora e outras
atividades criativas dentro da área específica dos cursos e relacionadas com o mercado
de trabalho.
2-
Projeto Mãe Social: projeto desenvolvido com a instituição Mãe Social, que
cuida de crianças de todas as idades, vítimas de situação de risco (agressão física ou
abandono), e que tem como objetivo proporcionar a elas um crescimento saudável, até
que alcancem a maioridade. São ações diversificadas: doação de materiais de
construção, roupas, móveis, sapatos, realização de festas de aniversário semestrais,
dentre outras.
3-
Trote solidário: modalidade de cunho educativo, social e ambiental e que se
constitui em arrecadação e doação de alimentos não perecíveis e agasalhos que serão
doados para a Sociedade São Vicente de Paulo, instituição que tem como missão
aliviar a miséria espiritual e material dos que vivem em risco social.
4-
Gincana Ambiental: Visa trabalhar a educação ambiental de forma mais viva
e empolgante, partindo para a ação reflexiva, por meio de gincanas ambientais,
palestras e jogos educativos. A gincana é desenvolvida plurianualmente.
5-
O uso do jornal em sala de aula: O projeto visa utilizar a produção do jornal
para informar, comunicar, integrar e atacar os problemas relacionados à composição
textual, desenvolvendo, ao mesmo tempo, habilidades que venham trazer informações
construtivas das grandes e pequenas empresas de Formosa-Go.
A Faculdade Cambury está atenta ao contexto socioeconômico da comunidade onde
está inserida, e suas necessidades e sua atuação está alicerçada na competência técnicoacadêmica,
na empregabilidade e no empreendedorismo, essenciais para a percepção e
aproveitamento das oportunidades que surgem na cidade que, a cada dia, se desenvolve mais.
A Cambury concretiza seu compromisso social e institucional mediante políticas
rigorosas e coerentes, que tem como base os pressupostos teórico-filosóficos que contribuem
17
para a formação de cidadãos críticos e participativos, assim como profissionais competentes e
capazes de contribuir para mudanças, não apenas no âmbito profissional, como também no
que diz respeito ao pessoal e social.
Com um corpo docente composto predominantemente por especialistas e mestres, e
uma organização acadêmica e curricular sintonizada com o mercado e com os altos preceitos
de formação, aliados a uma moderna infraestrutura, que demonstra uma séria política de
investimento, a Faculdade desenvolve um Ensino realmente superior, atualizado e compatível
com a formação exigida pelo mercado atual.
1.10 ARTICULAÇÃO ENTRE O PDI E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
1.10.1 Avaliação interna
A Avaliação interna considera as 10 dimensões estabelecidas no artigo 3º da Lei nº
10.861/04. Ela é fator primordial para o desenvolvimento da organização e da construção e
reconstrução dos processos de gestão da instituição e serve de subsídio para a revisão
constante do PDI, assim como para a fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de
avaliação institucional e proposta de projetos, programas e ações que proporcionem a
melhoria da instituição como um todo.
A Instituição entende que a função de autoavaliação deve ser exercida pelo CPA
constituída.
1.10.2 Avaliação externa
A avaliação externa considerará os relatórios resultantes das visitas das comissões para
renovação de reconhecimento dos cursos, recredenciamento da instituição, autorização de
curso assim como o desempenho dos Cursos com relação ao mercado de trabalho, ao grau de
satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do
ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).
1.10.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional
18
Os relatórios correspondentes à avaliação interna da instituição são discutidos pela CPA,
que apresenta propostas para melhoria dos pontos fracos e as encaminha para discussão com a
equipe gestora para análise. Após, as propostas são apresentadas pelos componentes da CPA
para o grupo por eles representada e encaminhadas ao Conselho Superior, para apreciação e
deliberação. Caso aprovadas, serão executadas de acordo com as prioridades.
1.10.5 Avaliação externa
A avaliação externa considerará os relatórios resultantes das visitas das comissões para
renovação de reconhecimento dos cursos, recredenciamento da instituição, autorização de
curso assim como o desempenho dos Cursos com relação ao mercado de trabalho, ao grau de
satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do
ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).
1.10.6 Ações decorrentes dos processos de avaliação institucional
Os relatórios correspondentes à avaliação interna da instituição são discutidos pela
CPA, que apresenta propostas para melhoria dos pontos fracos e as encaminha para discussão
com a equipe gestora para análise. Após, as propostas são apresentadas pelos componentes da
CPA para o grupo por eles representada e encaminhadas ao Conselho Superior, para
apreciação e deliberação. Caso aprovadas, serão executadas de acordo com as prioridades.
II IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
2.1 CURSOS OFERECIDOS
2.1.1 Bacharelado
QUADRO 2 - Relação dos cursos de graduação oferecidos - Bacharelado
Bacharelado em Turismo**
SS 2.608
3
*
*
50
ALUNOS
MATRICULADOS
M
T
N
*
*
**
Bacharelado em Administração
SS 3.600
4
50
*
50
*
*
123
50
*
50
*
*
123
CURSO/HABILITAÇÃO
*Curso não ofertado no turno.
**Curso não abriu turma.
R
A
CHT
VAGAS
TP
M
T
N
Legenda:
19
>> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou
sistema modular (SM)
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos;
>> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã;
>> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde;
>> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite.
QUADRO 3 - Situação legal dos cursos de Graduação - Bacharelado
AUTORIZAÇÃO
CURSO/HABILITAÇÃO
A
Nº
D
Bacharelado em Turismo
P
449
20/02/02
Bacharelado em Administração
P
450
20/02/2012
RECONHECIMENTO/RENOVAÇÃO
C
3
A
Nº
D
PP
P
1.134 26/12/06
P
1087
CD
IE
19/12/06
Legenda:
>> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno
(I)
>> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento;
>> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso;
>> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção
dos dados)
OBS: para os cursos com pedido de reconhecimento negado, os campos Nº e D da coluna
RECONHECIMENTO devem ser preenchidos com "NEG" e com a data na qual foi emitido o parecer.
2.1.2 Tecnológicos
QUADRO 4 - Relação dos cursos superiores de tecnologia oferecidos
CURSO/HABILITAÇÃO
RA
CHT
TP
Gestão da Tecnologia da Informação
SS
2.580
Hotelaria
SS
Marketing
Tecnologia em Processos Gerenciais
VAGAS
ALUNOS MATRICULADOS
M
T
N
M
T
N
2
50
*
50
*
*
41
2.104
2
*
50
50
*
*
2
SS
2.104
2
50
*
50
*
*
**
SS
2.104
2
*
50
50
*
*
203
*Curso não ofertado no turno.
**Curso não formou turma
Legenda:
>> RA é o regime acadêmico do curso; seriado anual (SA); seriado semestral (SS); sistema de créditos (SC) ou
sistema modular (SM)
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> TP é o tempo previsto de integralização curricular do curso, em anos;
20
>> M é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da manhã;
>> T é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da tarde;
>> N é o número de vagas oferecidas e de alunos matriculados no turno da noite.
QUADRO 5 - Situação legal dos cursos superiores de tecnologia
CURSO/HABILITAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
A
Nº
D
Gestão da Tecnologia da Informação
P
180
Hotelaria
P
Marketing
Tecnologia em Processos Gerenciais*
RECONHECIMENTO
C
A
Nº
D
C
22/02/07
P
188
03/10/12
3
279
23/01/04
P
219
30/11/06
3
P
3.302
22/02/07
P
13
06/03/12
3
P
3.300
12/11/03
P
62
05/01/07
3
*Autorizado como Gestão de Serviços Executivos. No ato do reconhecimento, nomenclatura alterada para
Tecnologia em Processos Gerenciais.
Legenda:
>> A é o ato de autorização ou de reconhecimento; Decreto (D); Portaria (P); Instrumento Normativo Interno
(I)
>> Nº é o número do ato de autorização ou de reconhecimento;
>> D é a data do ato no DOU, no formato mm/aa, quando for o caso;
>> C é o conceito geral obtido, quando for o caso (no caso de três conceitos, subdividir a coluna para inserção
dos dados)
OBS: para os cursos com pedido de reconhecimento negado, os campos Nº e D da coluna
RECONHECIMENTO devem ser preenchidos com "NEG" e com a data na qual foi emitido o parecer.
2.1.3 Situação dos cursos no ENADE
QUADRO 6 - ENADE
ENADE
Curso
CPC
Conc.
IDD
Ano
1
SC
2009
2
Hotelaria
SC
SC
-
SC
Marketing
3
SC
2009
3
Turismo
1
SC
2009
SC
Gestão da Tecnologia da Informação
3
2
2009
2
Processos Gerenciais
1
2
2009
2
Bacharelado em Administração
Fonte: Secretaria Geral Faculdade Cambury, Formosa (Nov/2012).
21
2.1.4 Evolução Estatística da Instituição
QUADRO 7 - Matriculados da Faculdade Cambury 2008/2012
PERÍODOS LETIVOS
HISTÓRICO
2008
Calouros
Total
de
Matriculados
2009
2010
2011
2012
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
1º SEM
2º SEM
84
69
174
124
186
79
180
75
96
61
313
323
396
410
480
430
497
401
401
363
Dados retirados do sistema (Nov/2012).
2.1.5 Cursos de Especialização
QUADRO 8 - Cursos de Especialização (em andamento)
PERÍODO
ANO/CURSO
2012/2013
MBA
I
F
Mai/2012
Fev/2013
CHT
M
V
AM
AC
408
X
50
14
14
DOCENTES
TOT
IES
10
4
CV
em
Gestão Empresarial
Não
Fonte: Secretaria da Coordenação de Ensino Adjunta
Base legal: RESOLUÇÃO N° 1, de 8 de junho de 2007.
Legenda:
>> I é a data (mm/aa) do início do curso;
>> F é a data (mm/aa) do término do curso;
>> CHT é a carga horária total do curso;
>> M, assinalar com X se o curso exige monografia.
>> V é o total de vagas oferecidas;
>> AM é o total de alunos matriculados;
>> AC é o total de alunos concluintes (no caso dos cursos em andamento, o número previsto de concluintes);
>> TOT é o número de professores que integram ou integraram o corpo docente do curso;
>> IES é o número de professores da instituição que integram ou integraram o corpo docente do curso;
>> CV assinalar se o curso é dado em convênio com outra instituição. Nesse caso, relacionar como observações
o nome da instituição/instituições conveniada/conveniadas.
2.1.6. Acordos e Convênios
1- APAE - Associação Pais e Amigos dos Excepcionais
2- Asa Alimentos
3- Associação São Vicente de Paula
22
4-
Brasal Distribuidora – Coca-Cola
5- Servidores do Estado
6- Servidores do Município
7- Câmara Municipal de Vereadores – Formosa
8- Câmara Municipal de Vereadores – Planaltina-Go
9- Clínica Luciano Chaves
10- CONAE – Conselho Nacional de Evangélicos
11- CTG – Centro de Tradições Gaúchas
12- Du-Pont Divisão de Sementes Pionner
13- Exército – Campo de Instrução de Formosa
14- Viação Expresso São Paulo
15- Igreja Assembleia de Deus
16- Igreja Batista Betel
17- Microlins
18- Nativa Comercial Agrícola
19- Polícia Militar do Estado de Goiás – 16º Batalhão Itiquira
20- Portal do Sol Administração e Serviços Funerários
21- Vera Esther Guse Schadeck – Sementes Produtiva
22- Sindicato Rural de Formosa
23- Sindicato Rural de Cabeceiras
24- Supermercado Econômico
25- Supermercado Resende
26- Supermercado DiCasa
27- Vipeças Intercomercial
28- Wizard – A & a Com. De Livros Didáticos Ltda.
29- CCAA – Silva e Silva Idiomas Ltda.
30- Binatural Indústria e Comercio de Óleos Vegetais Ltda.
31- Nova Schin
32- Moto Formosa
33- Primavia veículos
34- Pneus Machado
35- Convênio de alunos do entorno
36- Beneficência Camiliana do Sul – Hospital
37- Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura de Formosa
38- Comercial de Alimentos Amã Ltda.
39- LF Gonçalves e Cia Ltda.
23
(Os descontos para os conveniados variam de 20 a 50%)
2.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS (PRESENCIAIS)
2.2.1 Graduação (Bacharelado) a serem implantados durante a vigência do PDI
QUADRO 9 - Cursos Superiores de Graduação a serem criados
Curso
Nº de vagas
anuais
Turno
Nº de alunos
por semestre
Regime Acadêmico
Bacharelado em Ciências
Contábeis
100
Noturno
50
Seriado/Semestral
2.2.2. Pós-Graduação
QUADRO 10 - Cursos de Pós-Graduação
Curso
Nº de vagas
anuais
Turno
Nº de alunos
por semestre
Regime Acadêmico
Docência Universitária
50
Encontros
quinzenais
50
Seriado/Semestral
III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
3.1 A FACULDADE CAMBURY FRENTE AO CENÁRIO
Como na educação os resultados somente aparecem em médio e longo prazo, é preciso
ter persistência em relação aos objetivos e metas traçadas. Desse modo, a continuidade das
políticas impõe-se como uma condição essencial para que sejam alcançadas e consolidadas as
mudanças almejadas.
Assim, para consolidar seu Projeto Pedagógico Institucional e alcançar seus objetivos,
a Faculdade Cambury realizou a análise da situação atual do ambiente interno e externo para,
então, elaborar seu plano tático e estratégico para o quinquênio 2013- 2017 –, configurado
neste PDI.
3.1.1. Inserção regional, nacional e internacional
As organizações bem-sucedidas reconhecem as necessidades e desejos não atendidos
dos clientes e tomam iniciativas para sua satisfação. A Faculdade Cambury, ao fazer a análise
de ambiente, procurou fazer a distinção entre modismos, tendências e megatendências no
24
mercado da educação superior, a fim de conseguir um crescimento sustentado em bases
sólidas e com o cumprimento do seu papel social. As principais megatendências listadas por
Jonh Naisbitt (1982) foram consideradas neste trabalho, a saber:
1.
A explosão da economia global e das tecnologias de comunicação e de informação.
2.
O renascimento das artes.
3.
O surgimento do socialismo de mercado.
4.
A globalização dos estilos de vidas globais e o nacionalismo cultural.
5.
A privatização do sistema de seguridade social.
6.
A ascensão dos países da orla asiática do Pacífico.
7.
A década das mulheres na liderança.
8.
A era da biologia.
9.
A revitalização da religião no novo milênio.
10.
O triunfo do indivíduo.
11.
O advento do empreendedorismo.
Em geral, a instituição deve monitorar as forças macroambientais (econômico-
demográficas, tecnológicas, político-legais e socioculturais) e microambientais (clientes,
concorrentes, distribuidores e fornecedores) que afetam a capacidade de obter resultados. Foi
feita a análise das principais tendências dessas forças e desenvolvidas as Matrizes de Ameaças
e Oportunidades. Do mesmo modo, na análise do ambiente interno, foram construídas as
Matrizes de Pontos Fortes e Fracos, sendo contemplados os aspectos de marketing, finanças,
operações e organização.
3.1.2. Ambiente Externo
3.1.2.1. Ambiente Demográfico
O Brasil tem 190.732.694 milhões de habitantes, conforme a Sinopse Preliminar do
Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O perfil migratório da população brasileira mudou. Ela se movimenta mais dentro do
estado ou da região geográfica de origem, buscando novas oportunidades de trabalho e
melhores condições de vida. O desemprego no Sudeste, que há alguns anos incentiva o
retorno de parte dos migrantes para as suas regiões, e a consolidação de novos centros
regionais, em estados como Goiás, Tocantins, Paraná e Santa Catarina, criaram novas
correntes migratórias – uma tendência observada desde o fim dos anos 80.
25
O Centro-Oeste brasileiro é composto por 466 municípios e população estimada em
14.050.340 habitantes.
É uma região que apresenta densidade
demográfica de
aproximadamente 8 habitantes por Km², o que caracteriza baixo povoamento. 87% da
população reside em áreas urbanas e 13% na zona rural.
Goiás integra a região Centro-Oeste. Sua extensão territorial é de 340.086,698 Km²,
4% do território nacional. Sua população totaliza 6.004.045 habitantes, segundo dados do
IBGE (2010), distribuídos em 246 municípios, e é o estado mais populoso da região. O
crescimento demográfico é de 2,5% ao ano e a densidade demográfica é de 17,4 habitantes
por Km², mais que o dobro da média regional. O seu povoamento intensificou-se em
decorrência de uma série de políticas públicas para a ocupação e desenvolvimento econômico
da porção oeste do território brasileiro, a chamada Marcha para o Oeste. Houve a expansão da
fronteira agrícola e maiores investimentos em infraestrutura no estado, além da construção da
nova capital, Goiânia, e da capital Federal, Brasília, fatos que desencadearam grandes fluxos
migratórios para Goiás.
Segundo dados do IBGE (2010), aproximadamente 25% da população de Goiás é
composta por imigrantes, vindos principalmente dos estados de Minas Gerais, São Paulo,
Maranhão, Bahia, Piauí, como também do Distrito Federal. Sua composição étnica é de
50,9% de pardos, 43,6% de brancos, 5,3% de negros e 0,2% de índios.
Goiânia, a capital do estado, é a cidade mais populosa. Sua extensão territorial é de 739
Km², com 1.302.001 habitantes. Outras cidades populosas do estado são Aparecida de
Goiânia (510.770) e Anápolis (335.960), consideradas as principais. A expectativa de vida da
população goiana é de 72 anos; a taxa de mortalidade infantil é de 19 óbitos a cada mil
nascidos vivos; o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estadual é de 0,800, ocupando o
9° lugar no ranking nacional; o analfabetismo atinge 25% da população e a rede de esgotos
alcança menos da metade das habitações.
3.1.2.2. O novo cenário educacional: avanços e desafios
As intensas transformações sociais e econômicas das duas últimas décadas, aliadas aos
intensos fluxos financeiros internacionais, induziram e determinaram profundas alterações,
balizadas pela globalização virtual e econômica das instituições de ensino superior em todo o
mundo.
No Brasil, também ocorreram mudanças significativas, como indica o relatório Síntese
26
de Indicadores Sociais 2009 do IBGE. O documento confirma que houve avanços na área
educacional para os jovens de 18 a 24 anos, com a queda do percentual de jovens nessa faixa
que frequentavam o ensino fundamental, de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008. Houve
também um crescimento do percentual de jovens nessa faixa etária cursando o ensino
superior, de 6,9% para 13,9%.
Esse documento também revela a permanência de um quadro marcado por acentuadas
disparidades regionais e agudas desigualdades educacionais, associadas às divisões de gênero,
raça, classe social e grupos etários. De acordo com a pesquisa, em 2008 os brancos
apresentavam quase 2 anos a mais de escolaridade do que negros e pardos (8.3 anos de
estudos daqueles, para 6.7 e 6.5 anos para estes). Também existem diferenças de região para
região do país, principalmente no Sul e Sudeste em relação ao Norte e Nordeste. Em 1998, um
terço dos jovens entre 18 e 24 anos faziam um curso superior, enquanto negros e pardos
totalizavam 7,1%; em 2008, esse percentual para os jovens brancos aumentou para 60,3%, e
com relação aos negros e pardos para 28,7%. Em 2008, apenas 14,7% de brancos e 4,7% dos
negros e pardos com mais de 25 anos tinham curso superior completo.
A pesquisa mostra ainda que a população rural continua em franca desvantagem em
relação à população urbana, tanto em termos de acesso aos diferentes níveis de ensino quanto
em relação às taxas de analfabetismo, que permanecem significativamente mais elevadas no
meio rural.
Entretanto, a universalização do ensino obrigatório em quase todas as regiões do país,
acompanhada da diminuição das taxas de reprovação e de evasão, está possibilitando a
chegada de jovens ao ensino médio e exigindo, de todos, novos compromissos educacionais.
Diante disso, o desafio é aumentar a oferta de vagas no ensino universitário. A
expansão no ensino público é definida pelas limitações orçamentárias, fazendo com que se
dependa basicamente da iniciativa privada, o que impõe outra dificuldade: ela só se fixa onde
o poder de compra é maior, o que explica sua concentração nas regiões metropolitanas.
A equalização das oportunidades educacionais e a melhoria da qualidade do ensino
ganharam amplo destaque na agenda educacional do País. Essa mudança de foco responde
tanto às demandas da sociedade quanto às pressões externas desencadeadas pelo processo de
globalização e pelo ritmo acelerado das inovações tecnológicas.
O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP -, coleta informações sobre as
instituições de educação superior (IES) em suas diferentes formas de organização acadêmica e
27
categorias administrativas: os cursos de graduação presenciais ou a distância; os cursos
sequenciais; as vagas oferecidas; as inscrições; as matrículas; os ingressos e concluintes, além
de informações sobre as funções docentes.
Os dados mais recentes referentes ao Censo de 2011 (MEC-INEP) revelaram aspectos
importantes da atual situação da educação superior brasileira, como o crescimento da entrada
de estudantes. Em 2011, 2.346.695 novos alunos ingressaram no ensino superior, sendo que
1.856.015 na rede privada e 490.680 na rede pública, assim divididas: 308.504 na rede
federal, 146.049 na estadual e 36.127 na municipal. O número de matrículas foi de 6.739.689
alunos matriculados em cursos de graduação. Desse total, 4.966,374, em instituições da rede
privada de ensino, e 1.773.315 na rede pública, assim divididas: 1.032.936 na rede federal,
619.354 na rede estadual e 121.025 na rede municipal.
No período 2010-2011, o número de ingressantes no ensino superior cresceu 7,5%. A
variação, no mesmo período, na rede privada de ensino foi de 8,77%; na rede pública, 3,11%,
sendo 2,03% na federal, 3,28% na estadual e 12,5% na municipal.
Ainda segundo o Censo, na rede federal, no período 2010-2011, a matrícula cresceu
10% e representa 58% das matrículas na rede pública. Nesse mesmo período, a matrícula
cresceu 6,4% nos cursos de bacharelado, 0,1% nos cursos de licenciatura e 11,4% nos cursos
tecnológicos. Os cursos de bacharelado têm uma participação de 66,9% na matrícula,
enquanto os cursos de licenciatura e tecnológicos com 20,2% e 12,9%, respectivamente.
O número de concluintes foi de 1.016.713, dos quais 798.348 na rede privada de
ensino e 218.365 na pública, assim divididos: 111.157 na rede federal, 87.886 na rede
estadual e 19.322 na rede municipal.
Nos cursos sequenciais, foram efetuadas 25.851 matrículas, dentre as quais 25.524 na
rede privada e 327 na rede pública, assim divididas: 78 na rede federal, 105 na estadual e 144
na municipal.
Na Pós-Graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), houve um total de 187.760
matrículas, das quais 29.865 na rede privada e 157.895 na rede pública, assim divididas:
104.800 na federal, 52.202 na estadual e 893 na municipal.
Segundo o Censo (MEC/INEP,2010):
o crescimento dos cursos tecnológicos aponta no sentido dos investimentos na
educação profissional de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas
também pela expansão das Instituições Federais de Educação Tecnológica. O
número de matrículas nas IFES em cursos tecnológicos aumentou 481% de 2001
para 2010. Do total de 63.481 matrículas em cursos tecnológicos das IFES no ano de
2010, 47.439 estão nos Institutos Federais. Em 2010, as matrículas nos cursos
tecnológicos são, em sua maior parte, da área de Gerenciamento e administração.
Com 44,0% das matrículas, essa área abriga cinco vezes mais matrículas que àquela
28
com o segundo maior atendimento: Processamento da informação, com 8,5% das
matrículas. Na sequência, encontram‐se as áreas de Ciência da computação, com
6,6%, Marketing e publicidade, com 6,1% e Proteção ambiental (cursos gerais), com
5,1%
As faculdades particulares, no Brasil, têm sido responsáveis, desde meados da década
de 1980, por um crescimento expressivo da oferta de vagas no ensino superior. Esse processo
se intensificou na década de 1990, quando houve um vertiginoso crescimento do número de
faculdades privadas, que visavam o atendimento aos alunos que não conseguiam aprovação
nos vestibulares das instituições públicas devido ao alto índice de concorrência. Atualmente,
as faculdades representam a maior parte das instituições no Brasil, e cerca de 93% delas
pertencem ao setor privado.
3.1.2.3. Contexto do ensino superior no Brasil/ Goiás
Em 2011, segundo o Censo (MEC/Inep, MEC/Capes), existiam 2.365 instituições de
ensino superior no Brasil, sendo 2.081 da rede privada e 284 da rede pública, assim divididas:
103 federais, 110 estaduais e 71 municipais. O número de Universidades é 190; de Centros
Universitários, 131; de Faculdades, 2.004; e de Institutos Federais e Cefet’s, 40.
Em Goiás, o total de instituições está assim dividido: 3 Centros Universitários, 24
Faculdades, 1 Escola Superior, 5 Institutos de Educação e 15 Universidades (fonte: e-MEC,
acessado em 06/12/2012).
Goiânia conta, atualmente, com 3 instituições públicas, 24 instituições privada e com 2
fora de sede (Secretaria de Estado, Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás), que oferecem
246 cursos. Desse total, 101 cursos são oferecidos na modalidade a distância e 235 cursos são
presenciais (fonte: e-Mec, acessado em 06/12/2012).
3.1.2.4. Quantitativo de Cursos:
De acordo com o censo 2009, os cursos de graduação tiveram crescimento de 13%
em relação a 2008. Dentre eles, os cursos a distância aumentaram 30,4% — metade deles é de
licenciatura. As matrículas nessa modalidade representam 14,1% do total. Nas licenciaturas,
também aumentou o número de concluintes. Em 2009, eram 241 mil formandos; em 2002,
133 mil. Outro dado relevante refere-se aos cursos tecnológicos, que tiveram crescimento de
26,1% de 2008 para 2009. Foram registradas 680.679 matrículas em 2009; no ano anterior,
29
539.651. Há dez anos, o número era de apenas 69.797. Quase metade das matrículas da
educação superior concentra-se nos cursos de administração (1,1 milhão), direito (651 mil),
pedagogia (573 mil) e engenharia (420 mil). Na educação a distância, pedagogia vem em
primeiro lugar, com 286 mil matrículas. Nessa modalidade, os dois cursos mais escolhidos —
pedagogia e administração — detêm 61,5% do total de matrículas.
Em Goiás aconteceu a mesma coisa, só que com um percentual bem maior, de 21%.
Em 2007, havia 811 cursos de graduação e a previsão para 2008 era que o número subisse
para 1.013, o que não ocorreu, pois o número aumentou para 843.
No quadro abaixo, o demonstrativo do número de cursos de Faculdade Cambury de
Goiânia e de Formosa, de 2007 a 2010.
QUADRO 11 -Quantitativo de cursos Cambury 2007/2008/2009/2010
Unidades
Goiânia
Formosa
TOTAL
Total
Cursos
2007
10
6
16
Total
Cursos
2008
12
6
18
Dados Cambury
% 2007
Total
X
Cursos
2008
2009
17%
12
0%
6
11%
18
% 2008
X
2009
0%
0%
0%
Total
Cursos
2010
14
6
20
% 2009
X
2010
14%
0%
10%
Fonte: Secretaria Cambury de Goiânia e Formosa (jan/2011)
O número de cursos na Faculdade Cambury de Goiânia teve um aumento significativo
entre 2007 e 2010, passando de 10 para 14 cursos, ou seja, 40%. Em Formosa, o número
permaneceu inalterado nesse período, ou seja, seis cursos.
3.1.2.5. Quantitativo de Matriculados e Concluintes
Segundo o Censo do Ensino Superior (MEC-INEP):
no período 2010-2011, a matrícula cresceu 7,9% na rede pública e 4,8% na rede
privada. As IES privadas têm uma participação de 73,7% no total de matrículas de
graduação; a matrícula na rede federal cresceu 10,0% e já participa com mais de
58% das matrículas na rede pública, superando a marca de 1 milhão de matrículas de
graduação. A matrícula cresceu 6,4% nos cursos de bacharelado, 0,1% nos cursos de
licenciatura e 11,4% nos cursos tecnológicos. Os cursos de bacharelado têm uma
participação de 66,9% na matrícula, enquanto os cursos de licenciatura e
tecnológicos com 20,2% e 12,9%, respectivamente.
Do total de 1.022.711 concluintes em 2011, 1.016.713 (99,4%) referem-se a cursos
de graduação e 5.998 (0,6%) a cursos sequenciais de formação específica. No
período 2010-2011, o número de concluintes cresceu 4,3%.
30
QUADRO 12 -Comparativo de matriculados e concluintes– Faculdade Cambury de Goiânia e Formosa- 2007 a
2010
Quadro Comparativo de Matriculados e Concluintes Cambury
2007/2008/2009/2010
Matriculado Evolução de
Concluinte
Unidade
Evadidos % E/M
% M/C
Matriculado
s
s
s
Goiânia 2007
1.098
0%
163
15%
323
29%
Goiânia 2008
1.638
33%
205
13%
191
12%
Goiânia 2009
2.113
22%
235
11%
229
11%
Goiânia 2010
2.400
12%
310
13%
297
12%
Formosa 2007
333
0%
27
8%
77
23%
Formosa 2008
345
3%
28
8%
89
26%
Formosa 2009
396
13%
17
4%
61
15%
Formosa 2010
467
15%
29
6%
43
9%
Fonte: Secretaria Cambury de Goiânia e Formosa (jan/2011).
O crescimento do número de matriculados de 2007 para 2008, na Faculdade,
contrariou as tendências de mercado: enquanto era praticado um aumento de 10,6% de
matriculados, a Cambury apresentou um crescimento de 33% na unidade de Goiânia,
superando a tendência apresentada. Quanto à unidade de Formosa, houve um crescimento de
8%, ficando abaixo da tendência, mas com crescimento significativo em relação ao mercado.
Apesar da queda percentual de matriculados nos anos subsequentes, a Cambury
Goiânia ainda está praticando um percentual considerável em relação ao último estudo de
mercado publicado. A diferença entre os valores estimados e realizados em 2008, para o
cenário de Goiânia, foi de, aproximadamente, 11% a mais. Portanto, se as estimativas
seguirem essa tendência, a Cambury, com 12% de matriculados em 2010 em relação a 2009,
ainda estaria atendendo as perspectivas do mercado. Já a Cambury Formosa apresentou um
percentual ascendente, passando de 8% em 2008 para 15% em 2010, com percentual também
dentro das perspectivas supracitadas.
Com relação ao número de concluintes, o percentual nacional ficou em
aproximadamente 5%, e Goiânia obteve um índice negativo de -2%, conforme consta no
Censo de 2007 para 2008. A faculdade Cambury Goiânia contraria a tendência do mercado e
consegue um cenário mais otimista em 2007, formando aproximadamente 29% dos alunos
matriculados e, a partir de 2008, aproximadamente 12%, permanecendo nessa tendência nos
anos subsequentes. A Cambury Formosa iniciou em 2007 com 23% de concluintes em relação
aos matriculados, seguidos por uma tendência decrescente, 26% em 2008, 15% em 2009 e 9%
em 2010, sendo que os números apresentados em 2010 referem-se somente ao primeiro
31
semestre.
O índice de evadidos apresenta variação entre 11% e 15% de 2007 a 2010, na
Cambury Goiânia, e de 8% em 2007 e 2008, 4% em 2009 e 6% em 2010, na Cambury
Formosa. Os índices de evasão mensuram a eficiência da Instituição em manter seus alunos
matriculados e encantados pelas profissões que escolheram. Quanto ao número de
concluintes, este mede o índice de eficácia, pois consegue o resultado final objetivado pelo
aluno e pela Instituição, que é a formatura. Muitas vezes esse resultado não depende de ações
da Instituição, pois tem muitos fatores externos atuando, tais como econômicos, sociais,
pessoais e outros, o que não isenta a Faculdade de realizar um trabalho especial, visando
sempre diminuir esse indicador.
3.1.2.6. Necessidade atual
O grande desafio educacional do Brasil nesta segunda década do século 21, portanto, é
consolidar o esforço da universalização da educação básica e fazer a difícil e inadiável
transição da quantidade para a qualidade.
O que se pode observar, considerada a história recente das instituições de ensino
superior, é que os graves problemas que elas enfrentam devem-se ao fato de suas
transformações decorrerem de um comportamento reativo, e ao fato de não estarem
vinculadas a uma perspectiva clara de futuro, isto é, a uma visão prospectiva.
As instituições de ensino superior, como qualquer organização, devem ter muito claro
que, em um contexto marcado pela inovação e pela mudança, a adaptação – da qual depende a
sua própria sobrevivência – tem um único significado: a capacidade de transformação
permanente. Para tanto, os seus planos de desenvolvimento institucionais devem comportar,
no mínimo, um conjunto articulado de medidas e iniciativas que visem corrigir as dificuldades
e as insuficiências institucionais e definir os programas e projetos que aproveitem, ao
máximo, as potencialidades exibidas pela instituição.
Finalmente, no limite das possibilidades institucionais, a administração superior da
Faculdade Cambury procura manter uma constante parceria com a comunidade acadêmica
(professores, alunos e funcionários), a fim de colocar em desenvolvimento este Plano para os
próximos cinco anos. Este configura a identidade da instituição e os seus compromissos face à
sua inserção no Estado de Goiás, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento
regional, sem perder de vista os contextos nacional e internacional.
32
A Cambury oferece quatro cursos tecnológicos e dois de bacharelado, todos
reconhecidos.
A instituição tem, no seu quadro docente, 24 professores, dentre os quais: sete mestres
e 17 especialistas. O número de funcionários técnico-administrativos é 19 (novembro de
2012).
A instituição tem atendido às expectativas da sociedade local e regional, tendo em
vista a demanda de alunos. São fatores positivos para a procura: a qualidade do ensino, os
professores, os cursos ofertados e o atendimento a alunos.
Os programas de extensão são desenvolvidos pela instituição visando atender à sua
necessidade de relação com a comunidade interna e externa, além de se apresentar como
alternativa de formação profissional, humana, técnica e científica.
A Avaliação Institucional na Faculdade vem seguindo um desenvolvimento natural, em
consonância com a realidade atual e em cumprimento das disposições contidas na Lei
n.10.861, publicada no DOU, em 15 de abril de 2004. Os membros da Comissão Própria de
Avaliação - CPA – são responsáveis pela condução dos processos de avaliação interna da
Faculdade, bem como pela sistematização e pela prestação das informações solicitadas por
órgãos do Sistema Federal de Ensino. Ela é realizada semestralmente.
Desde o segundo semestre de 2004, o processo de avaliação institucional da Faculdade
passou a estar em consonância com as diretrizes dos SINAES.
3.1.2.7. O Município de Formosa
A Faculdade Cambury de Formosa está localizada no município de Formosa, e é este
município a sua região-alvo primária para oferta de cursos.
Formosa, município do nordeste Goiano, possui 5.811 km2 e faz fronteira com os
seguintes municípios, goianos e mineiros, conforme quadro, a seguir.
Figura 1 - Municípios que Fazem Fronteira com Formosa
33
Segundo dados do IBGE, apresentados na Tabela 1, a população residente estimada
para o município de Formosa em 2012 é de 105.027 mil habitantes, correspondente a 2,44%
da população do Estado de Goiás.
Tabela 1 - População Residente
Cresc (%)
Região
2000
2010
2012 *
médio anual 00-10
Brasil Total
169.872.856
190.755.799
195.230.875
1,17%
Brasil 18 a 24 anos
23.365.185
23.878.190
23.982.135
0,22%
Goiás Total
5.004.197
6.003.788
6.226.493
1,84%
Goiás 18 a 24 anos
719.367
765.328
774.867
0,62%
Formosa Total
78.651
100.085
105.027
2,44%
Formosa 18 a 24 anos
11.829
13.434
13.780
1,28%
Fonte: IBGE: - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:Tabela 1378 - População residente, por situação do
domicílio, sexo e idade, segundo a condição no domicílio e compartilhamento da responsabilidade pelo domicílio (2010) e Tabela
200 - População residente por sexo, situação e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População (2000)
Obs: * Estimativa para 2012 baseada no crescimento médio anual entre 2000 e 2010.
34
O município apresenta um crescimento populacional superior às médias estadual e
nacional, tanto em relação ao total da população quanto em relação à faixa etária em que se
encontra o seu público-alvo primário, entre 18 e 24 anos. De acordo com dados do IBGE, o
crescimento médio da população do município de Formosa entre os anos de 2000 e 2010 foi
de 2,44%, superior ao crescimento médio de Goiás e do País (1,84% e 1,17%,
respectivamente). O município possui 1,69% da população do Estado.
Quanto à faixa etária, a população em idade ideal para frequentar o ensino superior,
entre 18 e 24 anos, correspondente a 13% da população de Formosa, teve um crescimento
médio anual maior na região, de 1,28%, superior ao crescimento médio dessa mesma faixa
etária no estado e no país (0,62% e 0,22%, respectivamente).
Contexto Econômico
Com base nos dados disponíveis coletados no IBGE sobre Produto Interno Bruto, para
os anos entre 2005 e 2009, observa-se, na Tabela 3, que o crescimento médio anual de
Formosa foi de 14,7%, também superiores às medias estadual e nacional (14,1% e e 10,8%,
respectivamente).
Tabela 2 - Produto Interno Bruto a Preços Correntes (em R$ 1.000)
Cresc (%)
2005
2006
2007
2008
2009 (1)
2012 E*
Brasil
2.147.239
2.369.484
2.661.345
3.032.203
3.239.404
4.409.645
10,8%
Goiás
50.534
57.057
65.210
75.271
85.615
127.138
14,1%
Formosa
431
490
562
655
746
1.126
14,7%
médio anual 05-09
Fonte: IBGE- Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA:, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias
Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. Nota: Inclui dados do Distrito Estadual de
Fernando de Noronha e do Distrito Federal. (1) Dados sujeitos a revisão. Obs: * Estimativa realizada com base no crescimento
médio anual entre 2005 e 2009.
Esse crescimento do Produto Interno de Formosa, acima da média estadual e nacional,
foi acompanhado pelo crescimento, igualmente superior, de, em média, 9,6% ao ano, na
quantidade de unidades locais presentes no município, de acordo com o Cadastro Central de
Empresas, realizado pelo IBGE, entre 2006 e 2010, conforme apresentado na Tabela 3, o que
evidencia a demanda, na região, por profissionais qualificados em gestão.
35
Tabela 3 - Número de Unidades Locais**
Cresc (%)
2006
2007
2008
2009
2010
2012 E*
Brasil
4.636.796
4.768.784
4.977.766
5.240.200
5.551.915
6.075.125
4,6%
Goiás
129.968
138.047
145.710
155.626
165.946
187.513
6,3%
Formosa
1.700
1.925
2.098
2.210
2.449
2.939
9,6%
médio anual 06-10
Fonte: IBGE - Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA: Cadastro Central de Empresas. Tabela 1685 - Unidades
locais, pessoal ocupado total e assalariado em 31.12, salários e outras remunerações, salário médio mensal e empresas atuantes.
Unidades Locais: Espaço físico, geralmente uma área contínua, na qual uma ou mais atividades econômicas são desenvolvidas,
correspondendo a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. Considerando-se a existência de empresas com
múltiplas localizações e/ou múltiplas atividades econômicas, a investigação dessa unidade permite análises na ótica
espacial/geográfica e por atividade.
* Estimativa realizada com base no crescimento médio anual entre 2006 e 2010.
Considerando as unidades locais como o espaço de atuação dos administradores, a
análise dos tipos de unidades locais presentes em Formosa, baseado nos dados do IBGE mais
recentes (2006), percebemos a importância do setor comercial, conforme apresentado na
Tabela 4, a seguir.
Tabela 4 - Nº de Unidades Locais por Segmento em Formosa
Segmentos
Quant
%
Comércio; reparação de veículos, objetos pessoais e domésticos
1.609
65,9%
Indústrias de transformação
161
6,6%
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
126
5,2%
Alojamento e alimentação
81
3,3%
Transporte, armazenagem e comunicações
78
3,2%
Saúde e serviços sociais
57
2,3%
Intermediação financeira, seguros, previdência com, e serviços relacionados
55
2,3%
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal
42
1,7%
Educação
38
1,6%
Construção
32
1,3%
Outros
163
6,7%
TOTAL
2.442
100,0%
Fonte: INEP MEC, Edudatabrasil, dados de 2006. Disponível em: http://www.edudatabrasil.inep.gov.br/, consultado em 29 de junho
de 2012.
Com relação ao valor agregado (Produto Interno Bruto, menos impostos), observa-se,
na Tabela 5, a predominância dos Serviços (73%) sobre os demais setores econômicos.
Porém, em relação ao ano 2000, o Setor Industrial foi o que ganhou mais participação na
produção de riquezas do município.
36
Tanto o setor de Serviços como de Indústria demanda mão de obra qualificada.
Tabela 5 - Importância dos Setores Econômicos em Formosa 2000 x 2009
Fonte: Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos. Produto Interno Bruto por Município, disponível no site:
www.imb.go.gov.br, acessado em 02/07/2012.
A cidade de Formosa está dividida em bairros e setores:
Bairros: Formosinha, Abreu, Lago dos Santos, Dom Bosco, Pau Ferro, Califórnia, Jardim
Triângulo, Bairro Imperatriz, Bairro Rosa Maria, Bairro São Vicente e São Benedito.
Setores: Centro, Nordeste, Industrial I, II e III, Ferroviária, Primavera, Parque das laranjeiras,
Pampulha de Brasília, Jardim Oliveira, Jardim das Américas, Vila Bela, Parque da Colina I II,
Parque Vila Verde, Bosque I e II, Conjunto Habitacional e Cristiane.
Zonas Rurais – Zona fora do perímetro urbano.
O clima predominante no município é o tropical de altitude, com chuva no verão e
inverno seco. Na parte sul, é temperado e ameno. No norte e no Vale do Paranã, é quente.
Formosa está situada em privilegiada posição geográfica, no começo das três bacias
brasileiras. A do Amazonas, representada pelo Ribeirão Bandeirinha; a do Prata, pelo
Ribeirão Pipiripau; e a do São Francisco, pelo Ribeirão Santa Rita, tendo sido, em virtude
disso, chamada pelo poeta goiano Leo Lince de “Berço das Águas do Brasil”.
Os principais rios do município são: O Rio Paranã (que é o de maior importância, com
500 Km de extensão), o Rio Preto e o Rio Urucuia.
As principais atividades econômicas desenvolvidas no município de Formosa são:
pecuária, agricultura, indústria moveleira e olaria. Na pecuária, destaca-se a criação de gado
bovino, suíno, equino e muar. Na agricultura, destaca-se o cultivo de arroz, milho, feijão, soja,
mandioca e produtos hortigranjeiros. Também existe um grande número de serrarias e
marcenarias na cidade.
Uma das maiores cidades do Estado, Formosa desponta como uma potência para as
práticas do ecoturismo devido aos seus inúmeros atrativos naturais de características únicas,
37
sendo os mais expressivos do Estado, entre os quais se destacam: Parque Municipal do
Itiquira, Sítio Arqueológico do Bisnau, Lagoa Feia, Buraco das Araras, Gruta das Andorinhas,
Toca da Onça, Cachoeiras do Indaiá, Bandeirinha, Bisnau, Capetinga, dentre outros.
Formosa tem, atualmente, seis Instituições de Ensino Superior, com cursos
presenciais: UEG – Universidade Estadual de Goiás, Faculdades Integradas IESGO,
Faculdade Cambury, Instituto Federal de Goiás, Faculdade de Águas Emendadas e UnB –
Universidade de Brasília de Planaltina-DF. Tem também 14 Instituições de Ensino Superior a
distância.
O município de Formosa convive, como as demais cidades da região, com um
crescimento acelerado de sua população, bem como de seu desenvolvimento socioeconômico.
De acordo com os dados do IBGE, em Goiás, a Microrregião do Entorno de Brasília foi a que
mais cresceu em termos populacionais no período compreendido entre os dois censos (uma
população de 47.580 habitantes em 1991 passou para 64.131 em 2000 e, atualmente, conta
com uma população de aproximadamente cem mil habitantes, o que acusa um crescimento,
em números de habitantes, de quase 4% ao ano). Esse aumento populacional gera demanda
por serviços, escolas, qualificação profissional, ao mesmo tempo em que é incentivada a
instalação de empresas ligadas a todos os setores da economia.
A proximidade de Brasília é outro fator importante na absorção de mão de obra
qualificada. Isso pode ser confirmado pelos dados do censo 2000, que comprova o grande
aumento do número de empresas que se instalaram na região nos últimos anos, sendo que das
6.500 empresas registradas nas prefeituras dos municípios de Formosa, Planaltina, Novo
Gama, Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Valparaíso e Santo Antônio do Descoberto,
aproximadamente 40% surgiram após o ano de 1995.
Considerando o grande desenvolvimento econômico que tem sido verificado nessa
região, principalmente nos últimos cinco anos, foram implementadas políticas, pelo governo
do estado, de incentivo ao crescimento desta região, como o Programa de Desenvolvimento
Sustentável do Entorno do Distrito Federal, buscando o crescimento sustentável e ordenado
do território, com a consequente melhoria da qualidade de vida da população.
38
Aspectos Econômicos, Sociais, Demográficos e Educacionais
QUADRO 13 - Aspectos econômicos, sociais, demográficos e educacionais da cidade sede e região polarizada
Sede
Censo
População (......)
Áreas (km²)
Estabelecimentos de
Saúde (......)
Matrículas Ensino
Médio (........)
Valor adicionado na
agropecuária (mil
reais) (........)
Valor adicionado na
Indústria (mil reais)
(.......)
Valor adicionado no
Serviço (mil reais)
(.......)
PIB a Preço de
mercado corrente (mil
reais) (.......)
PIB per capita (reais)
(........)
Região polarizada
Formosa
S. João da
Aliança
Planaltina
de Goiás
Cabeceiras
Buritis
Vila Boa
105.027
10.257
81.649
7.354
22.737
4.735
5.811.790
3.327.379
2.543.867
1.127.605
5.225.186
1.060.172
45
6
32
3
10
4
4.999
405
3.648
351
972
190
78.226
61.318
37.900
84.141
134.771
34.681
167.312
7.848
61.867
7.916
28.827
7.081
578.460
44.103
316.206
35.818
188.203
27.918
911.428
117.358
440.330
131.769
378.388
73.043
9.106,63
11.445,13
5.395,40
17.937,46
16.647,80
15.403,37
Fonte: IBGE – Cidades acesso 07/12/12
3.2
PRINCÍPIOS
FILOSÓFICOS
E
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
QUE
NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO
O Projeto Pedagógico Institucional – PPI – envolve a organização acadêmica e orienta
o processo ensino-aprendizagem, que deve ser concebido como o momento de formação
integral do ser humano em suas múltiplas determinações.
Os aspectos operacionais da execução do projeto são flexíveis e dinâmicos, devendo
ser continuamente discutidos pela comunidade da Cambury, por meio do PDI, para que todos
os seus segmentos, em todas as suas dimensões, sejam, de fato, agentes transformadores do
projeto educativo. O que se deve manter e garantir na execução do PPI é a consistência da
ação pedagógica, a avaliação dos objetivos propostos e a unicidade filosófico/educacional,
bem como o perfil do profissional que a instituição deseja formar.
O Plano Pedagógico Institucional da Faculdade CAMBURY norteia as ações
educativas na busca de formar profissionais com visão mais humanista, éticos, responsáveis e
39
empreendedores, provocando transformações organizacionais e sociais. Imbuída do papel de
articuladora, orientadora, motivadora e inspiradora de atitudes e atividades, a instituição
empreende sua marca num contexto de democracia, responsabilidade e consciência social,
valendo-se de dois enfoques:
1- “globalização”, desenvolvendo o pensamento amplo, universal;
2- “individualização”, estimulando o desenvolvimento de competências para liderar,
administrar e transformar o conhecimento em qualidade de vida.
A organização dos projetos pedagógicos dos cursos, tendo como orientação básica as
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN´s – compreenderá um conjunto de atividades de
ensino-aprendizagem, contemplando disciplinas obrigatórias, atividades complementares,
estágios, quando o curso assim o exigir, trabalhos de conclusão de curso – TCC (quando for
obrigatório para o curso) e Artigo Final (para os cursos que o TCC não é obrigatório).
A prática pedagógica deve se caracterizar pelo processo de ensino- aprendizagem, em
que o educador exerce a tarefa de provocar e orientar o desenvolvimento das potencialidades
do educando. A proposta de construir coletivamente uma faculdade pautada na ética, no
respeito às diferenças, no diálogo e no compromisso da excelência, mais digna à vida humana,
baseia-se nos princípios básicos de qualidade, pluralidade e regionalização.
Ao se tomar como referência essa filosofia, foram definidos os seguintes princípios
teórico-metodológicos gerais das ações educativas:
a) formação humanista;
b) profissionalismo, ética e transparência;
c) desenvolvimento de postura crítico reflexiva;
d) universalidade do conhecimento e interdisciplinaridade;
e) articulação teoria e prática;
f) flexibilização curricular que atenda as tendências do mercado e a pluralidade no ensino
(garantida pela participação em atividades complementares);
g) estímulo às práticas de autoaprendizagem, estudo independente e autonomia do acadêmico;
h) excelência, indissociabilidade e qualidade nas atividades de ensino;
i) busca de atualização contínua dos projetos pedagógicos dos cursos;
j) diversificação teórico-metodológica, que tenham como foco a aprendizagem, tomando o
trabalho prático como forma de ação transformadora da natureza e de constituição da vida
social;
k) visão global que habilite os alunos a compreenderem o meio-social, político, econômico e
40
cultural onde estão inseridos, e a tomar decisões em um mundo diversificado e
interdependente.
Tais princípios acompanham as tendências educativas atuais e exigem que os docentes
detenham um perfil inovador, aberto para mudanças e para o aprendizado permanente,
capazes de trabalhar em equipe, aptos a construir, executar e avaliar projetos educacionais.
Na perspectiva de superação da simples tarefa de compor uma matriz curricular a
partir de “agrupamento de disciplinas isoladas”, as alternativas de proposições curriculares
definidas devem deixar claro o modo como pretende articular o ensino, a pesquisa e a
extensão, numa dimensão indissociável, na qual acadêmicos e professores possam ser
engajados num processo de composição de diagnóstico de sua região de influência, ensejando
intervenção/inserção na comunidade/sociedade.
A matriz curricular deve promover a socialização dos conhecimentos trabalhados nas
diversas disciplinas, ao mesmo tempo em que deve permitir a formação de personalidades e
subjetividades, desenvolvidas numa perspectiva de ação-reflexão-ação, em que a concepção
de ensino baseie-se na construção do conhecimento, resultante do confronto com a realidade
concreta.
O desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma indissociável,
como princípio da ação educativa institucional da CAMBURY, vai ao encontro da superação
da dicotomia existente entre produção do saber e a sua socialização, bem como deixa clara a
opção política de atendimento às demandas sociais da maioria da população, efetivando a
transformação social e a formação da cidadania que se quer.
Focada nesses princípios norteadores, a CAMBURY busca incorporar aos seus cursos
abordagens que busquem:
- a recíproca interação com a sociedade, caracterizada pela ação educativa e desenvolvimento
econômico-social sustentáveis;
- a construção coletiva, traduzida na intenção e prática de cada segmento institucional;
- a construção permanente da excelência da qualidade de ensino, entendida e incorporada
como processual e cotidiana nos cursos, frente às exigências do mercado de trabalho;
- a unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento de atividades em diferentes
contextos do processo ensino-aprendizagem; e
- as atividades de extensão voltadas para seus aspectos fundamentais de tornar a coletividade
beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber.
Portanto, ensino, pesquisa e extensão constituem aspectos indissociáveis da ação
41
educativa, que se traduzem em um conceito emergente de sala de aula, que não se limita ao
espaço físico da dimensão tradicional, mas compreende todos os espaços dentro e fora da
Instituição em que se realiza o processo histórico-social, com suas múltiplas determinações.
A Faculdade Cambury entende que à Educação cabe preparar os indivíduos para
compreender os impactos das novas tecnologias na cultura, por meio da concepção de
sociedade como um processo complexo e inacabado, em que valores e paradigmas estão
sendo permanentemente questionados.
Sociedade "global" composta por "diferentes", cujas características terão enorme
importância para a instituição na superação do "déficit de conhecimentos" e no
enriquecimento do diálogo entre povos e culturas. Será a partir da compreensão das diferenças
individuais, da aceitação dos opostos e da tolerância com os adversos que se construirá a
sociedade global, pluralista e fraterna. Assim, ela parte da compreensão de que, enquanto
agência promotora de ensino superior, deve apresentar uma política de graduação
teoricamente rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de
educação.
A Faculdade Cambury está comprometida com a transmissão e construção do
conhecimento, com a pesquisa, com as inovações, com o ensino e formação profissional que
contemple habilidades e atitudes necessárias à atuação do cidadão, bem como com a educação
continuada e a cooperação internacional, a fim de contribuir com o desenvolvimento
sustentável.
Como centro de pesquisa e criação de saber, a Faculdade Cambury poderá contribuir
na solução de problemas que se põem à sociedade por meio da formação intelectual e política
de seus egressos. No âmbito social, provocará e participará de debates sobre as grandes
questões éticas e científicas com as quais a sociedade se defronta.
Preocupada com a flexibilidade, a instituição preservará, sempre que possível, o
caráter pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao acadêmico uma sólida
formação geral, necessária à superação dos "desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção de conhecimentos” (DELORS, 2003, p. 49.).
Nesse sentido, adotará a prática do estudo independente, na perspectiva da autonomia
intelectual, como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da articulação da
teoria com a prática, por meio da pesquisa individual e coletiva, e da participação em
atividades de extensão.
Para garantir seus objetivos, a Faculdade Cambury pretende organizar a Educação que
42
desenvolve em torno dos quatro pilares da educação, recomendadas pelo Relatório da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI para a UNESCO (op.cit):
1- "Aprender a conhecer" - caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos do
conhecimento com a finalidade precípua de descobrir, compreender, fazer ciência;
2- "Aprender a fazer" - entendendo-se que, embora indissociável do "aprender a
conhecer", o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na
medida em que se trata de orientar o acadêmico a pôr em prática os seus
conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade atual;
3- "Aprender a viver juntos" - constituindo-se num grande desafio para a Educação,
tendo em vista que trata de ajudar os alunos no processo de aprendizagem para a
participação, a cooperação e, sobretudo, para a busca coletiva de soluções para os
problemas contemporâneos;
4- "Aprender a ser" - integrando as três aprendizagens anteriores e caracterizando-se pela
elaboração de pensamentos autônomos e críticos que contribuam na formulação
própria de juízos de valor, formando assim um cidadão e profissional decidido e
preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida.
Para concretizar sua política de formação, a Faculdade Cambury tem como filosofia
"promoção de ensino de qualidade através da criação e desenvolvimento de atividades
acadêmicas que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais à
formação humana e profissional".
Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer
acadêmicos da Instituição, que buscará gradativamente:
a) a construção coletiva - expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a
Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e
especificidade;
b) a interação recíproca com a sociedade - caracterizada pela educação e desenvolvimento
econômico e social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso como potencializadora da
formação humana e profissional;
c) a construção permanente da qualidade de ensino - entendida e incorporada como
processual e cotidiana, da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre:
- Que tipo de sociedade temos e queremos?
- Qual a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção?
- Qual o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho?
43
d) a integração entre ensino, pesquisa e extensão- buscando a construção de um processo
educacional fundamentado na elaboração/reelaboração dos conhecimentos, objetivando a
apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória;
e) a extensão voltada para seus aspectos fundamentais- tornar a coletividade beneficiária
direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa, socializando o saber universitário e a
coleta do saber não-científico elaborado pela comunidade, estruturando-o em bases
científicas, para restituí-lo à sua origem.
f) o desenvolvimento curricular - contextualizado e circunstanciado, expressão da
concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído
na produção da vida material;
g) a busca permanente da unidade teoria e prática- o que exige a incorporação de
professores e alunos em atividades de pesquisa e extensão;
h) a adoção de aspectos metodológicos - fundados nos pressupostos da metodologia
dialética, que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas, contraditórias e partícipes
da construção das relações infra e superestruturais.
Fundamentada na sua filosofia, missão e princípios gerais, a Faculdade Cambury traça
as diretrizes didático-pedagógicas para os seus cursos. Essas diretrizes solidificarão e
explicitarão a intenção e a prática acadêmicas a serem desenvolvidas no decorrer das
graduações da Instituição de Ensino Superior.
3.3. COMPROMISSOS POLÍTICO-INSTITUCIONAIS
A Política Institucional da Faculdade Cambury consiste em adotar parâmetros, para a
tomada de decisão, que configurem uma postura proativa.
3.3.1. Política de ensino
A Faculdade Cambury entende que as Instituições de Ensino Superior devem romper o
paradigma da formação exclusiva em uma determinada profissão. O papel das IES deve
possibilitar ao aluno uma formação global e holística, preparando-o para atuar e crescer em
sua profissão, mas também para atuar em outros campos do saber. E isto só será possível se,
além dos conhecimentos específicos, ele receber uma formação humana e uma formação para
o mercado.
44
O Modelo de Ensino da Faculdade Cambury visa trabalhar na formação de seus alunos
nestas três áreas, e os Projetos Pedagógicos de cada curso devem contemplá-las:
1. Formação Humana
2. Formação para o Mercado
3. Formação Profissional
Formação Humana
O bloco de Formação Humana visa desenvolver uma visão humanística e pluralista
para a compreensão do meio social, político, econômico e cultural, permitindo a
internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional. Visa também
desenvolver a capacidade de comunicação e formular e solucionar problemas. É composto
pelas seguintes unidades curriculares: Língua Portuguesa Escrita e Oral I e II, Pensamento
Universal, Psicologia e Estudos do Brasil, equivalendo a 18% do total das unidades
curriculares cursadas.
Para a elaboração do artigo, os alunos contam com o suporte dos estudos online e o
ambiente de rede Wireless, que facilita o acesso à Internet, bem como laboratórios equipados
com computadores ligados à Internet.
Formação para o Mercado
O bloco de Formação para o Mercado visa desenvolver a capacidade de trabalhar em
equipe, liderar pessoas, assim como uma visão sistêmica e estratégica orientada para o
mercado, a compreensão de suas necessidades e o desenvolvimento de habilidades e atitudes
profissionais por meio de exercícios de aplicação dos conteúdos aprendidos, estudos de caso,
plano de negócios e jogos de empresa. É composto pelas seguintes unidades curriculares:
Introdução à Economia, Estatística, Matemática Financeira, Gestão de Marketing e Vendas,
Teoria e Plano de Negócios e Gestão de Processos e Pessoas. Esse bloco equivale a 20% do
total das unidades curriculares cursadas.
Os resultados esperados para o bloco de Formação para o Mercado é a capacidade de
perceber problemas nas empresas e buscar soluções empreendedoras.
Formação Profissional
O bloco de Formação Profissional visa desenvolver a capacidade de uso das
ferramentas de gestão e de tecnologia, além das atitudes e valores necessários ao profissional
do século XXI, e tem como foco: ser colaborativo, enfrentar desafios, ser comprometido e
empreendedor. É composto pelas unidades curriculares específicas de cada curso e equivale a
62% do total das unidades curriculares cursadas. O resultado esperado é o desenvolvimento
45
de competências e habilidades para atuar no mundo do trabalho de maneira eficiente e eficaz.
Como políticas de ensino, destacam-se:
A) Consolidação do projeto pedagógico institucional da Faculdade Cambury, por meio da
implantação do Modelo de Ensino da Faculdade, mediante as seguintes ações:
1- qualificação formal e social do aluno de graduação, integrando o ensino às atividades de
pesquisa e de extensão, com ênfase no incremento de novas formas de estágios e de práticas
profissionais;
2- atualização e reformulação curricular dos cursos oferecidos pela Faculdade, em função da
expansão das áreas do conhecimento, adequação às necessidades de mercado e adequação ao
novo modelo de ensino;
3- democratização do acesso à Faculdade, diversificando e ampliando as formas de ingresso,
ofertando novas modalidades de cursos a partir de demandas reprimidas da região;
4- criação de um projeto de acompanhamento da aprendizagem do aluno que possibilite ações
proativas de diminuição dos índices de reprovação e evasão, e que garantam a efetividade do
processo de ensino-aprendizagem;
5- ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação, mediante métodos
inovadores de participação no processo de ensino-aprendizagem;
6- desenvolvimento do ensino de qualidade;
7- busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores presencias e a
distância, ao maior número de cidadãos, tendo por base a análise de demandas e de tendências
da sociedade;
8- modernização da oferta dos cursos com a utilização das mais variadas formas de
tecnologias e metodologias;
9- atendimento às demandas locais e regionais.
B) Implementação dos laboratórios de Gestão de Tecnologia da Informação.
C- Capacitação contínua dos docentes.
O Projeto Pedagógico de cada Curso deve estar em consonância com a política de
ensino proposta pela instituição. O Núcleo Docente Estruturante é responsável pela
atualização constante de cada curso, tendo em vista a realidade regional e as demandas do
mercado de trabalho. As políticas que norteiam o fazer pedagógico da Cambury são expressas
na LDBEN 9394/96, Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, e Decreto nº 5.773, de 09 de maio de
2006, assim como as demais normatizações do MEC em vigor.
46
A articulação entre o PPI e PPC’s deve pautar-se pela formação de identidade humana
e profissional que atenda os princípios filosóficos, a vocação, a missão e legislação em vigor
para a educação superior.
Metodologia de Ensino
Para a implantação efetiva do Projeto Pedagógico, a Faculdade Cambury oferece
condições físicas adequadas para o desenvolvimento do ensino, que se ampara em estudo de
casos, fundamentos das áreas específicas de cada ciência, bem como aplicada na
contextualização da realidade, no âmbito da sala de aula.
São também desenvolvidas atividades de extensão como eventos, visitas técnicas e
aulas de campo, seminários, encontros e atividades no âmbito da responsabilidade social e
científica.
Para estabelecer o diálogo entre a Academia e o Mundo do Trabalho, a Faculdade
Cambury desenvolve as Temáticas Contemporâneas que tem por objetivo o estudo de temas
atuais contextualizados aos cursos, propiciando ao aluno oportunidade de diálogo com o
mercado e o conhecimento de boas práticas aplicadas ao mercado e que são realizadas a partir
de casos apresentados por empresários de sucesso do mercado formosense.
Ao eleger a qualidade associada à regionalidade e pluralidade como foco central da
proposta para o ensino, a Instituição busca construir um processo dialético de articulação de
ações acadêmicas e de gestão voltadas para a formação de profissionais competentes e
empreendedores. Assim, deverá desenvolver estudos sobre a evolução do mercado
profissional, para redirecionamento dos focos dos cursos, e, ao mesmo tempo, desenvolver,
nos alunos, a consciência de suas responsabilidades sociais e da necessidade de não se
tornarem meros reprodutores do status quo.
Nesse sentido, torna-se imperativa a interação da Faculdade com a comunidade interna
e externa, especialmente com o setor produtivo.
A oferta dos cursos da instituição coloca-se em duas dimensões:
1- qualidade da formação acadêmica a ser oferecida;
2- quantidade de profissionais necessários para atender às demandas de crescimento
sustentável para o país.
Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no pensar e fazer
acadêmico da Instituição, que buscará gradativamente:
a)a construção coletiva que se expressa na intenção e prática de cada segmento que constitui a
Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e integração, globalidade e
47
especificidade;
b) a interação recíproca com a sociedade, que se caracteriza pela educação e o
desenvolvimento econômico e social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso com a
formação humana e profissional;
c) a construção permanente da qualidade de ensino, entendida e incorporada como processual
e cotidiana, da graduação e da pós-graduação, indagando continuamente sobre:
- que tipo de sociedade temos e queremos?
- qual a função dos cursos superiores frente às novas relações sociais e de produção?
- qual o perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho?
d) a integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando a construção de um processo
educacional fundamentado na elaboração/reelaboração dos conhecimentos, objetivando a
apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade dinâmica e contraditória;
e) o desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado, expressão da concepção
de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente construído na
produção da vida material;
f) a busca permanente da unidade teoria e prática.
Visando fortalecer o aprendizado do aluno, a instituição trabalha com as seguintes
atividades:
1- Temáticas Contemporâneas: apresentação de palestras com profissionais
experientes no mercado, do estado e fora dele, atuantes no mundo empresarial,
além de outros profissionais que sejam reconhecidos como referências em suas
áreas de atuação;
2- Visitas técnicas- tem por objetivo a obtenção dos conhecimentos teóricos e
práticos que possibilitem o desenvolvimento das habilidades e competências
necessárias para o exercício da profissão. Visa oferecer ao discente a oportunidade
de estar mais próximo das situações reais que influenciam diretamente na sua vida
acadêmica e profissional. Durante a visita técnica, o aluno tem a oportunidade de
perceber as situações concretas vivenciadas no dia a dia do mercado de trabalho;
3- Avaliação Interdisciplinar- O objetivo da avaliação é capacitar o aluno em
atividades que demandam maior interpretação e análise, e que envolvam todas as
disciplinas cursadas durante o semestre letivo;
4- Projeto Integrador- visa integrar as disciplinas ministradas no semestre, por meio
de atividades culturais, sociais, acadêmicas e entretenimento.
48
5- Trabalho de Conclusão de curso- para os cursos nos quais o TCC é obrigatório,
Os alunos serão preparados, desde o primeiro período, para desenvolver trabalhos
de pesquisa científica. O TCC será desenvolvido, formalmente, nos dois últimos
períodos do curso de bacharelado. No primeiro, o documento formal será o
Relatório do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (PTCC) e, no segundo, o
documento será o TCC propriamente dito. A Faculdade oferecerá a disciplina
específica em cada um dos períodos citados, sendo o professor responsável, o
orientador dos projetos, no primeiro caso, e orientador do TCC, no segundo caso.
É obrigatória a apresentação do TCC para banca julgadora, contudo, em casos
excepcionais, a Supervisão Acadêmica e de Ensino, juntamente com o professor
orientador, poderão desobrigar o aluno da apresentação do trabalho.
6- Artigo Final- realizado para os cursos nos quais o Trabalho de Conclusão de
Curso não é obrigatório. O artigo final poderá ser realizado por até 4 (quatro)
alunos e consistirá da elaboração de um artigo, em caráter científico, que
demonstre as capacidades de integração de informações e conhecimentos, do
relacionamento da teoria com a prática e da capacidade de realizar observações,
utilizando diferentes recursos técnico-metodológicos para embasar a compreensão
de aspectos da realidade.
3.3.2. Política de Pesquisa
Considerando a importância do tema, a Faculdade Cambury destaca, em sua proposta
pedagógica e de seus cursos, a importância das atividades de investigação científica na
formação de todo e qualquer profissional. Consequentemente, a instituição poderá apoiar o
desenvolvimento de projetos de iniciação à pesquisa nas respectivas áreas de atuação dos
cursos de graduação e pós-graduação.
Com a finalidade de desenvolvimento da pesquisa, a Faculdade poderá adotá-la,
possibilitando a efetiva realização dessa atividade, sempre procurando vinculá-la ao ensino e à
extensão.
A Faculdade poderá desenvolver e incentivar pesquisa por meio de mecanismos de
estímulos aos professores pesquisadores, da execução de projetos científicos, bolsas especiais,
formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com
49
outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu
alcance. Os projetos de pesquisa serão submetidos à aprovação do Conselho Superior quando
envolverem recursos externos à instituição, e serão coordenados pelo Colegiado de Curso ou
departamento ao qual estejam ligados, ou por um coordenador designado pelo Diretor, quando
envolverem atividades interdepartamentais.
Também poderá desenvolver e incentivar a Iniciação Científica, via Coordenação de
Ensino, mediante auxílios para a execução de projetos de Iniciação Científica, promoção de
congressos, intercâmbio com outras instituições congêneres e divulgação dos resultados das
pesquisas realizadas. Os projetos de Iniciação Científica, aprovados pelo Conselho
Acadêmico, serão submetidos ao Conselho Superior apenas quando envolverem recursos
externos à instituição, e serão coordenados pelo Colegiado de Curso ao qual estejam ligados,
ou por professor designado pelo Coordenador de Ensino, quando envolver mais de uma
Chefia de Escola.
São ações previstas para a pesquisa na Faculdade Cambury:
-Estímulo ao desenvolvimento de iniciação à pesquisa científica,
- Estímulo à socialização e divulgação interna e externa da produção do conhecimento
científico socialmente relevante e comprometido com a qualidade do ensino de graduação,
pós-graduação e extensão;
- Realização de convênios e/ou acordos com agências de fomento à pesquisa.
Serão consideradas atividades complementares da pesquisa:
- Participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos técnico-científicos, de
abrangência local, regional, nacional e internacional, como moderador, debatedor,
coordenador, secretário ou palestrante;
- Elaboração de monografias;
- Orientação ou coorientação de monografias, dissertações ou teses.
3.3.3. Política de Extensão
A extensão, como um processo educativo que se expressa na relação transformadora
da Faculdade com a sociedade, entendida, portanto, como prática social, será marcada
fortemente pela inserção no contexto social e cultural.
A política de extensão da Cambury deve integrar as atividades, os projetos acadêmicos
e as ações de assistência, somados a outras ações realizadas na comunidade. É pautada nas
50
seguintes diretrizes:
- Articulação e diálogo com a sociedade;
- Integração com o ensino e a pesquisa;
- Interdisciplinaridade e ações comprometidas com as necessidades regionais e as de
transformação do homem e da sociedade;
- Diversificação de método e meios de atividades de extensão por meio de programas
institucionais, atividades educativas e culturais, vinculadas à prática profissional na e para a
sociedade.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 (Cap. IV, art. 43, incisos IV e VI), o
ensino superior, dentre outras finalidades, deve “promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação”. Determina
ainda que cabe à Universidade estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente,
em particular, os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.
Linhas de trabalho:
A) Extensão comunitária
São desenvolvidos trabalhos com a comunidade, visando desenvolver nos alunos
atitudes de cidadania e responsabilidade social, levando-os a contribuir com o
desenvolvimento da região e com a inclusão social.
B) cursos
Conjunto articulado de ações pedagógicas de caráter teórico ou prático, planejadas e
organizadas de modo sistemático.
A oferta de cursos fortalece a relação com a comunidade na medida em que socializa
seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e comunidade, fazendo o
estreitamento de laços Faculdade/Comunidade.
C) Seminários e encontros / jornadas de cursos
Eventos científicos de âmbito menor do que o congresso, cobrindo campos de
conhecimento mais especializados. Incluem-se nessa classificação: encontro, simpósio,
jornada, fórum, reunião.
51
A oferta de seminários e encontros fortalece a relação com a comunidade na medida
em que socializa seu conhecimento e disponibiliza seus serviços e cursos para alunos e
comunidade, fazendo o estreitamento de laços Faculdade/Comunidade.
3.3.4. Política de avaliação dos cursos de graduação
O processo de acompanhamento dos resultados da aprendizagem busca definir novas
dimensões e funções que convergem para uma tomada de consciência, por parte da
comunidade acadêmica, de que avaliar implica uma reflexão crítica sobre a prática
pedagógica (objetivos, procedimentos, instrumentos e intenções).
Assim, a avaliação não se restringe a um julgamento classificatório, mas é entendida
como um conjunto de situações, observações, procedimentos, ações e análises que viabilizará
uma prática pedagógica mais concreta e eficaz. A avaliação, nessa perspectiva, requer, de
todos, o compromisso com a aprendizagem real, com o sucesso do aluno, com a eficiência e
eficácia das práticas metodológicas, com uma ampla e profunda análise das informações, dos
resultados e das observações que compõem o processo em todos os seus tempos e espaços.
A avaliação proposta pela Cambury tem caráter formativo, processual e contínuo, que
melhorará cada vez mais o processo pedagógico e as suas respectivas práticas educativas. O
processo implica no acompanhamento contínuo das aprendizagens, para viabilizar ações
imediatas para correção dos rumos (caráter autorregulatório), preponderando os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A avaliação formativa se caracteriza por desencadear situações de autorregulação do
discente, ou seja, possibilitar a ele reconhecer que está cometendo um “erro” durante o
próprio percurso de aprendizagem, sem a necessidade de se finalizar o processo para então
diagnosticar e corrigir em uma próxima etapa. Para que realmente seja feita uma avaliação
formativa, tem que se entender o processo de construção do conhecimento do aluno a partir
do seu “erro”, que, de repente, pode significar apenas uma forma individual de processar e
trabalhar a informação.
A construção de critérios de avaliação de modo compartilhado é fundamental para que
se compreendam os propósitos do ensino e da aprendizagem. O fundamental é ter clareza da
aprendizagem a ser realizada e da possibilidade dos discentes compreenderem o seu próprio
processo de assimilação, exercitando a autoavaliação. A avaliação formativa deverá estar
vinculada ao projeto pedagógico de cada curso.
52
O regimento da instituição, em seu Capítulo VI “da avaliação do desempenho
escolar”, expressa que: “A apuração do desempenho acadêmico é realizada por unidade
curricular, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Parágrafo Único. O sistema
avaliativo dá ênfase ao processo contínuo, processual e cumulativo.”
A Portaria interna nº 36, de 27 de julho de 2012, estabelece que a avaliação na
instituição tem a seguinte nomenclatura:
a)
Avaliação Diversificada (AD): que totaliza 100% da nota. Nesse segmento, o
professor estará considerando todas as atividades que aplicar na vigência do núcleo, tais
como: seminários, pesquisas, exercícios, dentre outras.
b)
Projeto Integrador: são desenvolvidas atividades denominadas projetos integradores
dos núcleos como pesquisa bibliográfica, de campo e outras, integrando as unidades
curriculares que compõem o núcleo, sendo consideradas parte integrante das atividades
diversificadas, com pontuação fixa de, no máximo, 2,0 pontos.
c)
Avaliação do Núcleo ( AN ): que totaliza 100% da nota. Nesse segmento, o professor
aplica avaliação formal, composta, obrigatoriamente, de questões objetivas e discursivas,
englobando todas as competências desenvolvidas no núcleo, obrigatoriamente individual.
d)
Acompanhamento: para viabilizar o processo de acompanhamento de AD, faz-se
necessário aplicar ficha de acompanhamento. O preenchimento da respectiva ficha deverá
ocorrer na semana de planejamento sob orientação/aprovação da coordenação de curso.
e)
d) Avaliação Interdisciplinar: Refere-se a uma prova escrita, individual, composta
por um caderno de questões, contendo, para cada disciplina em que o aluno está matriculado,
quatro questões objetivas, valendo, cada questão, 0,25 pontos adicionais à nota da avaliação
do núcleo (AN), totalizando, no máximo, 1 ponto adicional à cada disciplina que compõe o
caderno de questões.
Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, por unidade
curricular e demais atividades escolares programadas, o aluno será aprovado se:
I-
AD + AN+AI dividido por 2 = ou > 6,0 para disciplinas de 20 horas;
II- AD1 +AN+ AD2 + AN2+AI = ou > 6,0 para disciplinas de 40 horas ou mais.
4
Considerar-se-á reprovado o aluno que:
I-
tiver AN + AI inferior a 5,0 para disciplinas de 20 horas, ou tiver AN1+AN2+AI < 5,0
para disciplinas de mais de 20 horas.
2
53
II- não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas, por unidade
curricular e demais atividades programadas.
O aluno reprovado por não ter alcançado frequência ou as notas mínimas exigidas,
repetirá a disciplina.
A Portaria que regula o processo avaliativo encontra-se anexa
3.3.5. Políticas de pós-graduação
Os cursos e programas de pós-graduação devem suscitar, naqueles que deles
participam, o compromisso permanente com seu próprio aperfeiçoamento e com o
desenvolvimento regional e nacional.
As atividades de pós-graduação são essenciais e fundamentais para a consolidação da
Faculdade Cambury como instituição voltada à produção e difusão do conhecimento por meio
da pesquisa, do ensino e da capacitação e aperfeiçoamento de profissionais de nível superior.
O objetivo principal da pós-graduação é formar especialistas em áreas selecionadas do
conhecimento, por meio de disciplinas coerentemente ordenadas e da elaboração de uma
monografia de fim de Curso.
As políticas de pós-graduação na Faculdade incluem:
- ampliação dos cursos de pós-graduação ofertados pela instituição;
- ampliação do número de docentes que atuam na pós-graduação;
- formação de recursos humanos para atuar no mercado de trabalho;
- criação de cursos de pós-graduação em sintonia com as necessidades demandadas pelo
mercado de trabalho, mantendo a sua constante evolução;
- integração da graduação e a pós-graduação;
- criação de programa de avaliação dos cursos de pós-graduação latu senso;
Os cursos de Pós-graduação submetem-se às orientações da LDB – Lei de Diretrizes e
Bases, nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 –, e à resolução CNE/CES nº 1, de 03 de abril de
2001.
O curso desenvolvido atualmente pela Faculdade Cambury Formosa é MBA Gestão
Empresarial, mas existe o projeto para oferta de mais cursos, de acordo com o regulamento da
pós-graduação.
Segundo o regulamento, os cursos devem ter duração mínima de 360 horas, nestas não
computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado,
54
obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. A
duração poderá ser ampliada de acordo com o projeto pedagógico do curso e o seu objeto
específico.
As atividades de ensino terão como objetivos gerais o conhecimento de referenciais
teóricos, o aperfeiçoamento de habilidades intelectuais e técnicas, o aprimoramento de
atitudes e o fortalecimento de valores essenciais à vida individual e social;
A integralização dos estudos, necessária à concessão do certificado de especialista,
dar-se-á na forma de aulas ou de atividades programadas, com a presença do professor, ou de
atividades desenvolvidas sob orientação, de acordo com plano específico.
A avaliação de cada disciplina ou atividade será expressa em notas de zero (0) a dez
(10) e, para aprovação, o aluno deverá obter, no mínimo, a nota 7,0 e 75% de frequência.
A seleção de docentes é feita com base na titulação requerida pelo MEC, na
experiência profissional, na experiência acadêmica, na atualização em tecnologias específicas
dos módulos que irá atuar, bem como na atitude de liderança em educação. O processo
ensino-aprendizagem deve ser orientado para a apresentação de situações desencadeadoras
que permitam o desenvolvimento da capacidade de reflexão, de atitudes empreendedoras, de
visão pluralista, da percepção profissional local e global. As aulas são dinâmicas, embasadas
na metodologia aprender-fazendo.
O corpo docente deverá ser constituído preferencialmente por professores portadores
de título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu
reconhecido ou, no mínimo, especialização. O interessado pode solicitar a relação dos
professores efetivos de cada disciplina prevista no projeto pedagógico, com a respectiva
titulação.
3.3.6. Política de educação inclusiva (pessoas com necessidades especiais)
A Faculdade Cambury de Formosa está adaptada em sua infraestrutura para o
atendimento previsto na Lei nº 10.098/2000 e na Portaria do MEC, nº 1.679/1999, a fim de
facilitar o acesso dos alunos com necessidade especiais.
Por meio do Núcleo de Atendimento ao Estudante e do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico, realiza um trabalho de acompanhamento aos alunos portadores de
necessidades especiais, ou de distúrbios de aprendizagem, visando propiciar o seu bom
desempenho no processo de ensino-aprendizagem, bem como a sua total e completa
adaptação à faculdade.
55
Para a realização desse trabalho, utiliza-se a seguinte metodologia:
- Entrevista com os alunos e responsáveis, no início do semestre letivo;
- Reuniões sistemáticas com os coordenadores dos cursos e professores, orientando para a
situação dos alunos portadores de necessidades especiais e discutindo ações para melhorar o
atendimento a eles;
- Sensibilização e orientação aos demais alunos das salas de aula, para acolhimento e
colaboração aos alunos com necessidades especiais;
- Reuniões individuais e mensais com os alunos com necessidades especiais para verificação e
acompanhamento do seu desempenho e principais dificuldades encontradas;
- Atendimento preferencial dos alunos com necessidades especiais pelo Núcleo
Psicopedagógico, quando solicitado.
3.3.7. Política de responsabilidade social
A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o SINAES, considera
responsabilidade social da instituição a sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural, itens que são amplamente contemplados nas
políticas institucionais.
A responsabilidade social da instituição manifesta-se na oferta de um ambiente
propício à formação integral do ser humano, de uma educação comprometida com a ética, a
cidadania, o conhecimento e o atendimento às necessidades contemporâneas, por meio de
uma estrutura educacional inovadora e diferenciada, contribuindo para uma melhor qualidade
de vida do indivíduo e da sociedade.
Além do ensino propriamente dito, a CAMBURY tem a preocupação com o ambiente
e a inclusão social. A grande meta que se inscreve neste projeto pedagógico é, portanto,
promover organicidade às políticas educacionais e ao atendimento da educação superior, de
modo que se evidencie sua preocupação com a ética e a diversidade na educação, bem como
com a inclusão social, o desenvolvimento econômico e a diversidade cultural e social da
região. A instituição desenvolve as seguintes atividades em prol da sociedade:
a - Trote Solidário
56
O projeto visa erradicar o trote violento, aplicando um trote que possa integrar o
calouro à instituição e, ao mesmo tempo, elevar o grau de cidadania, inculcando no aluno o
paradigma da Responsabilidade Social.
A cada início de semestre, no momento da recepção, faz-se à sensibilização dos novos
alunos, para que eles possam doar livros novos ou usados de literatura infanto/juvenil para a
campanha. Em seguida, esses livros serão distribuídos para as escolas da rede pública, sendo
uma da rede estadual e outra da rede municipal. As escolas selecionadas para receber os livros
deverão apresentar um projeto de leitura a ser desenvolvido pela escola. No dia da entrega, os
alunos veteranos do Projeto Cultural da Faculdade Cambury fazem uma oficina de leitura para
os alunos da escola.
Esse Projeto não visa apenas doar livros, mas, principalmente, disseminar o hábito e o
gosto pela leitura, alterando a realidade das crianças carentes que não têm acesso aos livros
literários.
b- Vestbolsas
Além dos programas de ensino Federal, Estadual e Municipal, a Faculdade Cambury,
preocupada com o acesso do cidadão ao ensino superior, disponibiliza semestralmente aos
alunos ingressantes cinco bolsas de 50% (cinquenta por cento) para os cursos da Filial
Formosa.
c- Convênios de bolsas com instituições locais
A Faculdade mantém convênios com instituições como a APAE - Associação de Pais
e Amigos de Excepcionais- e Sociedade São Vicente de Paula (asilo de idosos): o aluno que
apresentar comprovante de contribuição tem um desconto de 30% sobre o valor mensal do
contrato.
3.3.8. Política Cultural
A Política Cultural da Cambury parte do entendimento de que a concepção de cultura
no seu sentido lato é um conjunto de práticas e valores que orientam a conduta e as ações dos
sujeitos, de modo a impulsionar o desenvolvimento individual e social. Para a expansão da
participação artístico-cultural, a Faculdade tem associado as suas potencialidades às demandas
regionais. Para tanto, participa dos eventos culturais da cidade, tais como: Festa do Divino,
Decoração de Natal, dentre outros – os alunos e professores da Faculdade Cambury
participam anualmente das manifestações culturais que acontecem na cidade de
57
Formosa/Goiás. Durante a Festa do Divino, são feitas e realizadas doações de alimentos, pelos
alunos. Na decoração de Natal, a instituição se responsabiliza pela ornamentação de uma
praça da cidade. No Círculo do Conhecimento, são convidados, para entreter os alunos e
participantes, artistas tanto de dentro (no caso, alunos) como de fora da instituição.
O incentivo às expressões artísticas e culturais e a busca da participação externa
levarão a Faculdade Cambury a receber o reconhecimento social de espaço privilegiado da
experiência livre e espontânea.
3.3.9. Política Social, de Comunicação e de Informação
A Política Social da Faculdade Cambury, enquanto instrumento de cidadania, assentase na equidade de distribuição dos benefícios e área de assistência social, por meio do
reconhecimento da dignidade humana.
Enquanto instrumento de integração da comunidade acadêmica, trata as questões
referentes aos alunos, aos servidores técnico-administrativos e aos docentes de forma
conjunta. No espaço da Faculdade, que é representativo da sociedade como um todo,
convivem os três segmentos (alunos, professores e funcionários) que a compõem, com as
diferenças inerentes a cada um deles e, sobretudo, individualidades dentro de um mesmo
projeto de educação. Essa percepção leva à construção de programas e projetos sociais
comprometidos com a cidadania.
3.3.9.1. Programa de Melhoria da Comunicação e Informação Interna e Externa
No que diz respeito à melhoria da comunicação interna e externa, o plano estabelece
uma correlação entre o que se pretende com ele (na comunidade interna) e o que se deseja
destacar (para a comunidade externa), de forma a desenvolver um conceito elevado para a
faculdade, na comunidade.
A política de comunicação e de informação da instituição contempla a integração das
ações de Endomarketing e Benchmarketing, com a finalidade de participar do processo de
formação de opinião pública, de minimizar ruídos na comunicação interna, de atualizar as
informações referentes ao mercado concorrente, bem como de socializar aquelas de interesse
para a comunidade acadêmica e para a gestão gerencial da Instituição.
58
A Instituição utiliza alguns instrumentos de comunicação para a viabilização da
interação com a comunidade interna e externa:
a - Assessoria de Comunicação
Ligado a Gerência de Marketing e Vendas, a área de Comunicação é responsável pelo
trabalho de Endomarketing, divulgação interna e externa dos eventos, além de toda
divulgação institucional, usando como canais: e-mail, marketing, murais, site, mídias sociais,
impressos e o que melhor se enquadrar para cada objetivo de comunicação.
b - Site
Por intermédio de seus links, divulga informações sobre a Faculdade, possibilitando ao
público interno e externo o conhecimento sobre a história, o funcionamento, os cursos
tecnológicos, bacharelado, pós graduação, as oficinas, os eventos, os professores, os chefes de
cada escola, dentre outros. Também permite o acesso à matriz curricular e informações
específicas de cada curso. Além disso, auxilia na divulgação e captação de novos alunos,
porque permite o acesso ao Edital do Vestibular e a realização da inscrição para este.
c - Blog dos cursos
Divulgar ao público interno e externo informações específicas do curso, reportagens
interessantes, notícias de concursos, estágios, as novidades que estão sendo implantadas,
dentre outros.
d - Ouvidoria
Setor criado especialmente para ouvir clientes internos e externos, por meio do site “Fala
Cambury”, telefone, e-mail e formulários próprios. As reclamações, sugestões e elogios são
encaminhados ao setor competente e este tem até 12 horas para responder à demanda. As
providências são cobradas e acompanhadas. O setor conta com os serviços de duas
funcionárias, que desenvolvem as atividades pertinentes das 8 às 21h.
e - Mídias Sociais
Utilização do Twitter, Orkut e Facebook de forma institucional, para comunicação
direta com o público interno e externo, sendo uma ferramenta online para divulgação dos
conteúdos gerados a partir dos blogs dos cursos.
f - E-mail marketing
Ferramenta utilizada pela Gerência de Marketing e Vendas para comunicação com o
59
público interno e externo, seguindo as normas AntiSpam.
g - Gestão de Propaganda e Publicidade
A Gerência de Marketing e Vendas adota ferramentas tradicionais e digitais para
propaganda de suporte às estratégias promocionais e institucionais de acordo com cada
público-alvo.
Do ponto de vista da tecnologia da Comunicação, a Faculdade Cambury prevê, no seu
plano de expansão, a atualização permanente de seus equipamentos e a execução de alguns
projetos:
- Projeto de aprimoramento da emissora de rádio e TV;
- Projeto de aprimoramento da organização da Assessoria de Comunicação e Marketing;
- Projeto de desenvolvimento do Endomarketing Institucional;
- Projeto de desenvolvimento do Benchmarketing Institucional;
- Projeto de Melhoria do Sistema de Informação.
3.3.10. Política de Desenvolvimento de Talentos Humanos
A Faculdade Cambury enfoca o desenvolvimento dos talentos humanos a partir de
uma visão crítica, que supõe a adoção de ideias numa visão holística e crença nos valores
humanos. Isto é, um desafio que exige resposta eficaz expressa por meio de uma política que
tenha como objetivo desenvolver e capacitar as pessoas e os grupos para os novos processos
de trabalho e visão prospectiva da Instituição.
A Política de Recursos Humanos da Faculdade Cambury será consolidada através da
implantação do Plano de Carreira Docente e o Plano de Cargos e Salários do pessoal técnicoadministrativo, que contemplam os fatores motivadores de aperfeiçoamento e de constante
busca de qualificação.
3.3.11. Políticas de Gestão
A Faculdade Cambury possui um histórico de pioneirismo e inovação, e essas
características também são atribuídas à sua Gestão. Portanto, a Gestão 2012-2017 fará uma
revisão de todos os seus processos internos, mapeando os processos eficazes e reformulando
os demais, com foco em resultados, que será fonte de inspiração e prioridade nessa mudança.
60
Para apoiar a transição para este novo paradigma, a equipe e os parceiros da Faculdade
Cambury estarão alinhados a uma atividade empresarial e administrativa ampla, intensa, atual
e de sucesso, planejando e executando projetos com racionalidade, ação e produtividade,
fomentando a evolução da organização. Toda essa mudança será pautada por um acordo de
resultados com os gestores de cada área e será mensurada por meio da implantação das
avaliações de desempenho, deixando claro o objetivo da Instituição e pactuando com seus
colaboradores o comprometimento com as metas estipuladas.
A nova estruturação contará ainda com apoio de um novo sistema ERP, que será
responsável pelo cruzamento de dados gerenciais importantes e geração dos relatórios
pertinentes às tomadas de decisão da Instituição. Os módulos constantes neste novo sistema
abastecerão todos os departamentos com dados e serviços, que contribuirão diretamente para a
apuração dos indicadores definidos e mensuração da produtividade e eficácia dos resultados
na Instituição.
No que se refere à Melhoria de Gestão Administrativa, trata-se do estabelecimento de
sistema de medição do trabalho acadêmico, mensuração dos custos administrativos,
treinamento intensivo dos recursos humanos, estabelecimento de check-lists e de indicadores
de performance que facilitem o trabalho gerencial, além de adoção de técnicas de tomada de
decisão que racionalizem custos, levando em consideração adequada utilização do tempo
destinada ao gerenciamento. Para implementar essa melhoria, serão desenvolvidas as
seguintes ações:
3.3.11.1 - Aproximação da Faculdade Cambury com o meio empresarial e o mercado, por
meio de ações e projetos institucionais. Essas atividades devem viabilizar o diálogo entre os
alunos e os profissionais experientes de mercado, nas variadas áreas relacionadas aos cursos,
visando enriquecer o aprendizado com práticas já testadas e soluções de gestão, tecnologias,
técnicas reais e atuais, permitindo conhecer as teorias aprendidas nas práticas das empresas.
3.3.11.2 - Integração de esforços da área acadêmica visando fortalecer os grupos temáticos e
de pesquisa que desenvolvem estudos relacionados com a região Centro-Oeste, por meio da
criação de programas interdisciplinares ou de fóruns de discussão voltados para o
desenvolvimento do cerrado, proteção do meio ambiente, geração de emprego e renda, dentre
outros.
3.3.11.3 - Fortalecimento das ações extensionistas nos municípios do Estado de Goiás,
estrategicamente escolhidos, consolidando a interiorização da Faculdade por meio de
61
programas e projetos institucionais de pesquisa e de extensão, e do incremento das parcerias
com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais. O Núcleo de Pesquisa, que
engloba atividades de extensão, será o responsável, com a participação de professores e
alunos, pelas ações programadas.
3.3.11.4 - Revisão do Processo de Avaliação Institucional, interna e externa, realizando
estudos e diagnósticos das atividades fim e das atividades meio, identificando em que
medidas elas se articulam e correspondem à sua missão, por meio:
-da realização de estudos que subsidiem cientificamente a decisão e implementação de
medidas que conduzam à execução do projeto acadêmico da Cambury;
- do aperfeiçoamento do processo de avaliação acadêmica, criando condições para
catalogação e registro de informações, possibilitando a sua socialização e instrumentalizando
a proposição de políticas institucionais;
- da realização de acompanhamento dos índices de retenção, evasão e de repetência.
- da integração das ações na área da Comunicação por meio de emissora de Rádio e TV
WEB, já em funcionamento, e da Assessoria de Comunicação e Marketing, visando otimizar e
implementar a política de comunicação interna e externa, dando maior visibilidade às
atividades da Cambury.
3.3.11.5 - Aprimoramento das ações de Ouvidoria existentes, sistematizando-as e conferindo a
elas condições próprias de um órgão consultivo, para que a Faculdade assimile de forma
institucionalizada, como parte de seu processo acadêmico e administrativo, a queixa, a crítica,
a reivindicação de indivíduos ou grupos da comunidade universitária ou da sociedade.
3.3.11.6 - Implementação da política de Recursos Humanos da Instituição, norteada por três
eixos principais:
- Implantação do Programa de Capacitação Docente que amplie os atuais indicadores
de titulação de 50% para 70% até 2017, por meio de incentivo financeiro para cursos de pósgraduação lato sensu, ministrados pelo Instituto Cambury, e de ampliação da rede de
intercâmbio para o desenvolvimento de programas interinstitucionais, nacionais e
internacionais, principalmente em nível de doutorado, mestrado e de cursos de pós-graduação
a distância.
- Implantação de um Programa de Qualificação para funcionários técnicoadministrativos por meio de oferta de cursos ou de programas de intercâmbio com outras
instituições, de modo a atualizá-los periodicamente, conforme os avanços da tecnologia
62
disponível em suas áreas, integrando-os aos interesses da instituição.
- Implantação do Plano de Carreira da Faculdade, objetivando a otimização da força de
trabalho disponível, necessária ao cumprimento dos objetivos institucionais, por meio do
provimento e distribuição equilibrada das funções, e promoção de melhorias das condições de
trabalho.
- Redirecionamento da política de gerência, de desenvolvimento e de produção dos
sistemas computacionais da Faculdade, bem como da melhoria da infraestrutura de
informática, com o intuito de assegurar que:
a- os ocupantes desses cargos sejam os agentes, gerentes e executores do processo de
evolução tecnológica do sistema corporativo, tornando-os responsáveis pelo
desenvolvimento de seus projetos e suas operações, fundamentados em tecnologia
baseada em WEB e de natureza aberta;
b- a utilização da Rede de Informática da Faculdade seja a mais eficiente possível, por
meio da capitalização de sua rede de acesso;
c- a estruturação de serviços de suporte técnico e de treinamento que atendam às
necessidades da comunidade acadêmica;
d- continuação do processo de modernização por meio da revisão dos regulamentos e
normas da Cambury, visando modernizá-los e adequá-los aos procedimentos e rotinas
administrativos, com vistas ao gerenciamento mais eficiente dos recursos humanos e
materiais.
e- estabelecimento de diretrizes orçamentárias vinculadas aos objetivos-fins da
instituição, para orientar na elaboração do seu orçamento-programa.
f- manutenção do Grupo de Gestão, para dar continuidade ao processo de adaptações e
estabelecimento de indicadores próprios de performance, capazes de permitir a ágil
correção de rota naquilo que desenvolver, estabelecendo normas técnicas de trabalho
que possibilitem o constante aperfeiçoamento do fazer acadêmico.
g- integração da Faculdade Cambury a programas nacionais de avaliação, a exemplo do
Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras.
h- estabelecimento de novas parcerias com agências de empregos para viabilizar a
empregabilidade dos alunos da Faculdade Cambury, visando a inserção desses alunos
no mercado de trabalho.
63
3.4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
3.4.1. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais
para definição de:
3.4.1.1 Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares
A necessidade de integrar a teoria ensinada à realidade do mercado é uma questão que
tem sido discutida no meio acadêmico e empresarial.
Aprimorar e adaptar o currículo acadêmico às exigências do mercado de trabalho e às
novas tecnologias é uma maneira de ampliar a chance de o aluno ingressar na profissão que
escolheu. Percebe-se que essa integração é essencial em qualquer carreira. Conhecer a
realidade de seu segmento e ter possibilidade de relacioná-la ao aprendizado teórico promove
a elevação da autoestima, a aquisição de segurança profissional, o alargamento de visão
estratégica, a reflexão de seu perfil ante a realidade, dentre outros. Tudo isso gera no aluno a
possibilidade de uma revisão de suas atitudes, de planejamento de sua carreira, do
direcionamento da construção de suas competências.
Consciente dessas necessidades, a Faculdade Cambury de Formosa desenvolve as
Temáticas Contemporâneas, buscando profissionais experientes no mercado, do estado e fora
dele, atuantes no mundo empresarial, além de outros profissionais que sejam reconhecidos
como referências em sua área de atuação.
O objetivo geral das Temáticas é promover a oportunidade de diálogo entre os alunos
da instituição e os profissionais experientes de mercado, nas variadas áreas relacionadas aos
cursos da Faculdade, visando enriquecer o aprendizado com práticas já testadas e soluções de
gestão, tecnológicas, técnicas reais e atuais, permitindo aos alunos observar as teorias
aprendidas nas práticas das empresas.
Os objetivos específicos são:
a) estudar temas atuais contextualizados aos cursos;
b) apresentar e debater as melhores práticas do mercado no meio acadêmico.
O Modelo de Ensino Cambury estabelece, também, um novo conceito de sala de aula,
buscando uma maior dinamicidade e produtividade das aulas e favorecendo o processo
ensino-aprendizagem, por meio de:

Aulas presenciais e por acompanhamento;

aulas expositivas, estudos e trabalhos escritos e orais;
64

discussões e trabalhos em grupos que representam, de forma equilibrada, os meios de
aquisição de conhecimentos e habilidades do aluno;

valorização da leitura pelo aluno e interação com o professor para discussão;

contextualização dos conteúdos à realidade na qual o aluno está inserido;

desenvolvimento de conteúdos que favoreçam o desenvolvimento do aluno a partir de
seu nível;

Inter-relacionamento entre as disciplinas finalísticas e instrumentais (português, inglês
e matemática).
3.4.1.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
A integralização curricular pode ser feita a partir dos seguintes procedimentos:
a) extraordinário aproveitamento
É facultado ao aluno, com comprovado conhecimento teórico e prático, fazer aproveitamento
da unidade curricular, por meio de processo via NAE, que será analisado, obrigatoriamente,
por banca examinadora especial composta por três professores da área de conhecimento, com
referendum da Coordenação de Ensino. O aluno poderá ter abreviada a duração de seu curso,
de acordo com as normas do sistema de ensino.
b) transferência externa e interna;
c) portador de diploma;
d) dependência;
e) disciplina por acompanhamento;
f) teste de nível;
d) atividades práticas e Estágios obrigatórios ou não obrigatórios; e
e) atividades complementares.
Extraordinário aproveitamento
É facultado ao aluno, com comprovado conhecimento teórico e prático, fazer aproveitamento
da unidade curricular, por meio de processo via NAE, que será analisado, obrigatoriamente,
por banca examinadora especial composta por três professores da área de conhecimento, com
referendum da Coordenação de Ensino. O aluno poderá ter abreviada a duração de seu curso,
de acordo com as normas do sistema de ensino.
65
Dependência
Podem ser ministradas aulas de dependência em período especial, a critério de cada
departamento.
Disciplina por acompanhamento
Podem ser ministradas disciplinas em regime especial de acompanhamento para o
aluno formando, dos cursos tecnológicos e bacharelados, desde que tenha sido reprovado por
nota; para o aluno ingressante por Transferências (Externa e Interna) e Portadores de
Diploma, exclusivamente matriculados nos cursos de bacharelado, tendo em vista o ajuste da
matriz curricular do curso, e somente para disciplinas anteriores ao período de sua matrícula,
após analisada a sua documentação e autorizado pelo Chefe da Escola.
No regime especial de acompanhamento, é desconsiderada a observância de prérequisitos. Serão concedidas, no máximo, três disciplinas por aluno; o aluno deverá
desenvolver, no mínimo, dois trabalhos que contemplem o conteúdo programático da
disciplina e terá que realizar as avaliações diretamente com o professor. As disciplinas
práticas, as que exigem laboratórios, o estágio supervisionado, projetos, o TCC e o Artigo
Final não podem ser oferecidos por acompanhamento.
Teste de nível
O aluno poderá realizar prova em Inglês, Informática ou Espanhol, desde que
matriculado e, caso aprovado, ter a disciplina aproveitada. O teste de nível não acarreta ônus
para o aluno
Estágio
O Estágio Curricular obrigatório faz parte da matriz curricular do curso, atendendo
também a Lei nº 11.788/08. Ele é constituído por atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, que colocam o estudante em situações reais de vida e do trabalho
profissional. É obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no
Projeto Pedagógico do Curso, para obtenção do diploma, nela podendo ser incluídas as horas
destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
O Estágio Curricular não obrigatório não faz parte da matriz curricular do curso, sendo
uma atividade opcional ao aluno, conforme a Lei nº 11.788/08, art. 2º, e será acrescida à carga
regular e obrigatória, não sendo requisito para conclusão e obtenção do diploma. Visa
66
proporcionar ao estudante a complementação do ensino e da aprendizagem, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento humano,
desenvolvendo o espírito de investigação, atitudes e habilidades consideradas importantes
para a prática profissional.
Os estágios, obrigatórios e não obrigatórios, devem ser desenvolvidos como uma
prática articulada à extensão e à pesquisa, a fim de que o acadêmico vivencie as diversidades
sociais do contexto em que está inserido, preparando-o para o enfrentamento profissional.
Para concretizar sua realização, a instituição fará convênios com empresas públicas e
privadas.
Até o final da vigência deste PDI, todos os cursos terão Estágio Curricular obrigatório.
Atividades Complementares
A política do ensino contempla também atividades complementares, como forma de
promover a flexibilidade curricular, representadas por seminários de atualização, colóquios de
discussões, projetos de extensão, programas de iniciação científica, monitoria de ensino,
participação em eventos internos e externos, além de congressos e outras atividades que
assegurem a interdisciplinaridade e a articulação do mundo acadêmico com o mundo do
trabalho.
As Atividades Complementares são apresentadas sob múltiplos formatos com o
objetivo de complementar e sintonizar o currículo pedagógico vigente, ampliar os horizontes
do conhecimento, bem como de sua prática para além da sala de aula.
c- Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais;
d- Favorecer o desenvolvimento de uma postura de iniciativa.
Com o objetivo de concretizar as políticas de estágio e o desenvolvimento de
atividades complementares, serão fomentadas as seguintes políticas:
a) aperfeiçoamento de programas de iniciação científica na Instituição, de modo a absorver
um maior número de acadêmicos e aumentar o reconhecimento interno e externo dos
trabalhos realizados na forma de estágios;
b) instituição do estágio não obrigatório como proposta de investigação científica, para o qual
poderá ser atribuída carga horária para cumprimento de atividades complementares no item de
pesquisa;
c) incentivo nas diferentes áreas de atividades sistemáticas de pesquisa e extensão, atentas às
demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de dar prioridade às
67
práticas voltadas ao atendimento das necessidades sociais emergentes;
d) adoção, na política institucional de ensino e em suas articulações com a extensão e a
pesquisa, de eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais.
Considera-se, portanto, que é necessária a organização interna da Instituição, em
coerência com suas políticas e seus objetivos e em favor de sua interação com o
contexto global da sociedade, a fim de criar condições para a implementação de práticas
acadêmicas decorrentes de estágios e atividades complementares que revertam em benefício
social.
A prática das Atividades Complementares é uma determinação vigente para todos os
alunos que ingressaram, a partir do ano 2000, em qualquer curso de graduação. Desse modo,
não existe dispensa de Atividades Complementares.
As atividades complementares são divididas em:
QUADRO 14 - Atividades complementares para o Bacharelado
Atividade
a) Estágio não Curricular
b) Cursos livres de idiomas e
informática
c) Participação em Conferências,
Simpósios
Congressos,
Seminários, Fóruns, Cursos de
Atualização e Tribunal do Júri
Real
d) Atividades de Programas de
Extensão Universitária
e) Presença em defesas públicas
de TCC’s
f) Exercícios de Monitoria em
disciplinas de graduação
g) Participação em Projetos de
Iniciação Científica e de
Pesquisa na IES ou órgãos
oficiais
h) Círculo do Conhecimento
i) Participação como voluntário
em projetos sociais
j) Representante de Turma
l) Participação em simulações
(Desafio Sebrae, Júri simulado e
outros)
Critério
Deve ser aprovado pelo NAE e
oficializado por meio de Termo de
Convênio e Contrato, ou realizado por
meio de agentes de integração escola empresa.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso e/ou atividade
Apresentar declaração constando carga
horária do curso e/ou atividade
Valor máximo
100h
Apresentar declaração constando carga
horária do curso e/ou atividade
2h por defesa
100h
Apresentar declaração constando carga
horária da atividade exercida na monitoria
Apresentar declaração constando carga
horária do projeto de pesquisa
desenvolvido pelo aluno
100h
Apresentar Certificado com a carga
horária
Projeto a ser avaliado pelo Chefe da
escola, após a apresentação da declaração
constando carga horária do projeto
100h
Apresentar declaração constando carga
horária da atividade
Apresentar Certificado com a carga
horária
100h
100h
100h
50h por semestre e, no máximo,
100h total
50h
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
68
m) Visitas técnicas
Apresentar Certificado com a carga
horária
n) Disciplina afim ao curso,
desde que não seja obrigatória
no currículo pleno
Apresentar nota e frequência no histórico
escolar
seja, 40 h.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 40 h.
Carga horária da disciplina
cursada
Para o bacharelado, o aluno deverá cumprir 300h, divididas em diferentes atividades.
QUADRO 15 - Carga horária das atividades complementares para os cursos tecnológicos
Atividade
a) Estágio não Curricular
b) Cursos livres de idiomas e
informática
Critério
- O Estágio não Curricular a que se refere
o inciso IV, deve ser aprovado pela
Coordenação do Núcleo de Apoio ao
Estudante e oficializado por meio de
Termo de Convênio e Contrato, ou
realizado mediante os agentes de
integração escola-empresa.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
c)
Participação
em
Conferências,
Simpósios
Congressos,
Seminários,
Fóruns, Cursos de Atualização,
entre outros
d) Atividades de Programas de
Extensão Universitária
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
E) Presença em apresentações
públicas de Monografias.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
f) Exercícios de Monitoria em
disciplinas de graduação.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
g) Participação em Projetos de
Iniciação Científica e de
Pesquisa.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
H) Círculo do Conhecimento.
Apresentar
horária.
i) Participação como voluntário
em projetos sociais.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
j) Representante de Turma.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
Apresentar declaração constando carga
horária do curso.
Certificado
com
a
carga
Valor máximo
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
70% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 56 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
40% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
69
l) Participação em simulações
(Business
Games,
Desafio
Sebrae, Júri simulado, jogos e
outros)
m) Participação em Eventos de
decoração e de joias.
Apresentar
horária.
Certificado
com
a
carga
Apresentar
horária.
Certificado
com
a
carga
n) Visitas técnicas
Apresentar
horária.
Certificado
com
a
carga
seja, 32 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
20% da carga horária total
destinada, no currículo pleno, às
Atividades Complementares, ou
seja, 16 horas.
Fonte: Regulamento de Atividades Complementares Cambury (2012)
Para os cursos tecnológicos, o aluno deverá cumprir a carga horária mínima de 80
horas, divididas em diferentes atividades.
3.4.1.3 Desenvolvimento de materiais pedagógicos
Os alunos, juntamente com professores, têm desenvolvido materiais didáticos que
permitem maior envolvimento com a disciplina e que facilitam o processo de aprendizagem.
Como exemplos, têm-se o Dominó da Atualidade, a Cartilha “Você na defesa de seus
direitos”, a régua que simula um minidicionário de espanhol, o gibi de português, dentre
outros. Professores também desenvolvem materiais diversificados, tais como o “Almanaque
da Administração”.
O uso das tecnologias de informação e de comunicações favorece a geração e a
socialização de novos conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser criados ou
incorporados, visando não apenas realizar pesquisas na aplicação de novas tecnologias no
ensino presencial, mas também desenvolver programas interativos a distância, na graduação,
pós-graduação e extensão, bem como projetos e programas que envolvam a utilização de
ambientes virtuais, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
3.4.1.4 Incorporação dos avanços tecnológicos
Investir na atualização tecnológica e na inserção de novas práticas e processos pode
contribuir de forma decisiva na formação de profissionais de alto gabarito.
Desse modo, a Cambury apoia as experiências que permitem articular a educação com
a contribuição para o desenvolvimento local, regional, nacional e internacional. Assim, a
70
instituição tem se preocupado em implementar ações que venham a inovar o processo de
aquisição e produção de conhecimentos. Dentre essas ações, destacam-se:
a) oferecer 20% da carga horária dos cursos na modalidade a distância, conforme Portaria nº
2.253, de 18 de outubro de 2001, do MEC, utilizando as atuais e novas tecnologias de
informação e de comunicação (videoconferência, lousa digital, dentre outros), produzindo
melhorias significativas no que se refere ao processo ensino-aprendizagem;
b) Adequação dos laboratórios;
c) Revitalização dos espaços informatizados;
d) Utilização da plataforma MOODLE nas práticas de ensino presencial;
e) a realização de eventos relacionados à Inovação Tecnológica.
A instituição conta com 4 (quatro) data shows. Uma média de 1 (um) para cada 2
(duas) salas de aula em uso atualmente. O plano é colocar 1 (um) Datashow específico para
cada sala, no decorrer da vigência deste PDI. Também existe o interesse na aquisição do
quadro digital e no aumento do número de computadores para atendimento ao aluno, tanto na
biblioteca quanto nos laboratórios.
3.4.1.5 Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho
docente
A ação docente apresenta algumas especificidades que a torna única em cada sala de
aula. Sendo assim, o planejamento das atividades que serão desenvolvidas no decorrer do
semestre são essenciais para que o processo ensino-aprendizagem aconteça de forma eficaz.
Na Cambury de Formosa, os professores elaboram seus planos e cronograma de
acordo com a ementa das disciplinas. Os planos são entregues à Supervisora Adjunta de
Ensino, e esta, por sua vez, os analisa e, caso aprovados, os encaminha para arquivamento.
Os professores, obrigatoriamente, nas primeiras aulas, devem discutir os planos com a
turma e mostrar todos os critérios que serão adotados para a efetivação do processo.
Seguem ações que têm por objetivo o acompanhamento das atividades desenvolvidas
pelos docentes:
- discussão com os professores, no início e fim de cada semestre letivo, dos problemas
encontrados na prática;
- discussão e análise dos indicadores da avaliação institucional que nortearão as ações
pedagógicas;
71
- avaliação do docente pelos alunos (avaliação institucional);
- avaliação do docente pelos chefes imediatos;
- acompanhamento e/ou orientação do docente nos casos em que ele demonstrar alguma
dificuldade no desenvolvimento de suas atividades.
3.4.1.6 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos
É feita uma atualização contínua das matrizes curriculares, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais e o Catálogo Nacional dos Cursos, que estabelecem
parâmetros para o Ensino Superior, com vistas à flexibilização dos currículos para atender às
necessidades contextuais locais sem, no entanto, perder de vista a sua articulação com a
realidade global.
A seleção de conteúdo é feita tendo por base o modelo de formação geral, formação
humana e formação profissional proposto pela instituição, de acordo com a realidade em que
esta está inserida e com referenciais específicos, tais como:
- Socioantropológico: voltado para os diferentes aspectos da realidade social em que o
currículo será aplicado.
- Psicológico: voltado para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
- Epistemológico: voltado para as características próprias das diversas áreas do
conhecimento.
Ao procederem à seleção dos conteúdos, os professores deverão ter em mente:
- a prática profissional, tomando como base a visão de homem, mundo e educação que
orientam esta prática;
- as competências e habilidades essenciais para a formação profissional do aluno;
- as competências e habilidades essenciais para a formação do cidadão crítico; e
- a ementa da disciplina.
Com o objetivo de garantir a qualidade do ensino e atender as diretrizes legais
estabelecidas, serão desenvolvidas as seguintes ações:
- revisão contínua dos currículos;
- atualização constante dos programas, ementas, bibliografias e planos de ensino;
- autoavaliação;
- aperfeiçoamento docente;
72
- criação de novos cursos; e
- revisão constante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Para a revisão dos currículos são observadas:
- coerência currículo/objetivos do curso/perfil do egresso/diretrizes curriculares;
- adequação da metodologia de ensino aos pressupostos teóricos do curso;
- integração entre as diferentes disciplinas;
- adequação das ementas e conteúdo;
- adequação da carga horária do curso;
- adequação, atualização e relevância da bibliografia.
IV. CORPO DOCENTE
4.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE
A composição do corpo docente para o ensino superior é determinada pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, que, em seu artigo 66, trata
especificamente sobre a formação de professores para esse nível de ensino. Além dos
requisitos essenciais, a Faculdade prima pela busca da qualificação do corpo docente, não
restrita apenas à titulação, mas, principalmente, na qualificação e experiência profissional.
Os quadros abaixo mostram alguns indicadores do corpo docente da Faculdade.
QUADRO 16 -Titulação dos professores
Doutores
Mestres
Especialistas
0
7
15
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012).
Graduados
0
Total
22
QUADRO 17 - Tempo de experiência como professor de ensino superior
Menos de 2 anos
De 2 a 5 anos
De 6 a 9 anos
Acima de 10 anos
2
8
12
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012).
Total
22
QUADRO 18 - Tempo de experiência profissional na área de atuação
Menos de 2 anos
De 3 a 5 anos
De 6 a 9 anos
Acima de 10 anos
1
4
17
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012).
Total
22
QUADRO 19 - Tempo de serviço na Cambury
Menos de 2 anos
De 2 a 5 anos
De 6 a 9 anos
Acima de 10 anos
1
8
12
1
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012).
Total
22
73
QUADRO 20 - Regime de trabalho/titulação
Titulação
Integral
Parcial
Horista
Doutor
Mestre
5
2
Especialista
6
9
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012).
Total
7
15
QUADRO 21 - Quadro docente
Professores de Formosa
Nome
Adriana Dantas
André Dutton
Bárbara Benatti
Gilmara Quevedo
Hélio Henrique C. Leite
Henrique Emanuel Botelho
Isaias Ribeiro
Ítalo Dutra
Jerson Sant’Anna
Josaphat Morrison
Luiz Henrique Borges
Marcos Célio Biage
Maria Aparecida Cagnoni
Marilda Salgado
Maurício Figueiredo
Odília Felix Vieira
Rafael Barros
Renata Barros
Rinaldo Ferreira
Silvia Regina S. de Avila
Shisley Moreira
Umberto Tavaglia
Titulação
Mestre
Especialista
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Mestre
Especialista
Mestre
Especialista
Mestre
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Especialista
Mestre
Especialista
Mestre
Regime de Trabalho
Parcial
Horista
Parcial
Parcial
Horista
Parcial
Horista
Horista
Horista
Parcial
Parcial
Parcial
Parcial
Horista
Parcial
Integral
Parcial
Horista
Horista
Parcial
Horista
Horista
QUADRO 22 - Relação disciplinas/docentes
Curso
Disciplinas
Docentes
Gestão em Tecnologia da Informação
21
15
Processos Gerenciais
31
20
Hotelaria
2*
3*
Marketing
Turismo
Administração
21
15
Total
75
53
Fonte: Coordenação de Ensino Adjunta, Cambury Formosa (nov/2012)
*curso não abriu turma; apenas 2 alunos cursam 2 disciplinas.
OBS: O número de docentes neste quadro é maior porque alguns professores atuam em mais de um
curso.
A relação disciplina/docente é 1,41.
74
QUADRO 23 - Relação aluno / docente por curso
2012/1
Curso
A
D
Gestão em Tecnologia da Informação
35
6
Processos Gerenciais
133
12
Hotelaria
4
4
Marketing e Turismo
Administração
127
14
Fonte: Secretaria, Cambury Formosa (nov/2012)
2012/2
A
41
206
2
124
D
6
12
3
14
Legenda: A- Alunos
D - Docentes
De acordo com o quadro acima, a relação aluno/ docente é:
Gestão em Tecnologia da Informação
2012/1= 5,8
2012/2= 6,8
Processos Gerenciais
2012/1= 11,08
2012/2= 17,16
Hotelaria
2012/1= 1
2012/2= 0,66
Marketing/Turismo (não tem alunos matriculados/cursos, não fecharam turmas)
Administração Geral
2012/1= 9,07
2012/2= 8,85
QUADRO 24 - Atividades administrativas desenvolvidas pelos professores
Nome
Atividade desenvolvida
Coordenadora
dos
cursos
de
Administração e Tecnologia em Processos
Odilia Felix Vieira
Gerenciais e do MBA em Gestão
Empresarial.
Fonte: Setor de Recursos Humanos, Goiânia (nov/2012)
75
1
2
Silvia Regina Starling
Assad de Avila
Luiz Henrique de A.
Borges
Mestre
S
Mestre
S
S
N
8
12
1
4
3
1
2
3
Maurício Figueiredo
Esp
N
4
Bárbara Benatti
Esp
N
5
Adriana Dantas
Mestre
N
2
Mestre
S
2
Esp
S
2
6
7
Josaphat Morrison de
Morais
Rafael de Almeida
Barros
1
2
1
3
6
8
Marcos Célio Biage
Esp
S
2
9
Gilmara Quevedo
Esp
S
1
Esp
S
1
Esp
S
Esp
S
2
13 Norma Passos
Esp
S
3
14 Hélio Henrique C Leite
Esp
N
10 Ítalo Dutra
Mariana Patricio de
Morais
Leonardo Henrique dos
12
Santos Melo
11
Produção didático-pedagógica relevante,
publicada ou não
N
Projetos e/ou produções técnicas, artísticas
e culturais
S
Propriedade intelectual depositada ou
registrada
Na área
do
curso
Tradução de livros, capítulos de livros ou
artigos publicados
Na área
do curso
N
D
E
Resumos publicados em anais
Titulação
Trabalhos completos publicados em anais
Nome
Livros ou capítulos de
livros publicados
Nº
Artigos publicados em
periódicos científicos
QUADRO 25 - Produção Científica dos Professores
2
4
1
1
11
0
2
0
13
4
3
0
29
5
4.2. PLANO DE CARREIRA DO CORPO DOCENTE
A Cambury tem um plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do
Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009963/2011-12.
76
Até a implantação efetiva do plano, os docentes trabalham de acordo com a convenção
coletiva da categoria. Para o caso dos docentes da pós-graduação, que são convidados, não há
enquadramento no Plano de Carreira, e o regime de trabalho é por prestação de serviços.
O regime de trabalho dos professores da CAMBURY é o da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT –, e o contrato é feito de acordo com a necessidade da instituição, na questão
de número de aulas, e sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal:
I – regime de tempo integral, com dedicação de 40 (quarenta) horas semanais, nelas reservado
tempo de, pelo menos, vinte horas semanais destinados à gestão (coordenação ou
administração acadêmica), planejamento e orientação de alunos.
II – regime de tempo parcial, com dedicação de doze até 39 horas semanais.
III – regime de hora-aula ou horista, com dedicação exclusivamente para ministrar horas-aula.
O valor da hora de trabalho é fixado de acordo com a qualificação do professor
(graduado, especialista, mestre ou doutor), observando também o que dispõe a legislação
aplicável à espécie e as convenções e/ou acordos coletivos de trabalho celebrados entre as
categorias representativas dos empregadores e dos empregados.
4.3 PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE
A política de capacitação docente integra a política de treinamento e desenvolvimento
da Instituição, e prevê os seguintes procedimentos:
I – encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pela
Instituição à Diretoria.
II – redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso, se for o caso;
III – compromisso de permanência do docente na Instituição após a conclusão do curso,
conforme tabela abaixo, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no
período do curso.
QUADRO 26 - Permanência do professor na instituição após curso
Especialização
02 anos de permanência na Instituição *
01 ano de permanência na Instituição **
Mestrado
03 anos de permanência na Instituição
Doutorado
04 anos de permanência na Instituição
*Se feito Na Faculdade Cambury
**Se feito fora da Faculdade Cambury
77
IV – obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou
coordenador do curso, durante todo o período de afastamento.
O período de afastamento do docente para atividades de capacitação será acertado na
ocasião, considerando a carga horária do curso ou atividades a serem desenvolvidas.
4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E
EVENTUAL)
DOS PROFESSORES DO QUADRO
A Faculdade Cambury adota uma política de contratação de professores, resguardados
os dispositivos contratuais previstos nas leis trabalhistas, dando ênfase à qualificação/titulação
acadêmica e experiência profissional.
Para a substituição eventual de docentes do quadro, a IES procura seguir o princípio
geral de aproveitamento de docentes já vinculados e com carga horária disponível. Quando
isso não é possível, busca profissionais para a área especifica no mercado e realiza
contratação emergencial.
O Regimento prevê:
Art. 162. É expressamente proibida a antecipação de qualquer aula.
Art. 163. Em caso de falta de professor, não justificada em tempo viável para a tomada de
medidas, o aluno não será dispensado: aplicar-se-á uma atividade previamente elaborada pelo
corpo docente e a chefia de escola, tendo o Chefe de Escola a responsabilidade de fazê-lo ou
indicar outra pessoa, como aplicador da atividade.
Art. 164. A atividade será entregue ao final da aula e valerá nota parcial de AD, de acordo
com as orientações do professor da disciplina.
Art. 165. Excepcionalmente, nos casos em que o professor avisar antecipadamente, a Chefia
de Escola solicitará à Coordenação de Ensino autorização para que se estabeleça uma possível
troca de professores, evitando prejuízos acadêmicos, em acordo com a Chefia de Gabinete da
Mantenedora.
Art. 166. Em caso de falta justificada (saúde, morte em família, casamento, etc.), não haverá
desconto salarial. No entanto, a aula deverá ser reposta, para integralizar a carga horária da
78
disciplina, até 30 (trinta) dias após a falta, sendo obrigatória a apresentação de documento
comprobatório de cada caso.
Art. 167. Quando o professor for participar de congressos, feiras, workshop ou eventos
ligados ao curso, ele deverá avisar ao Chefe de Escola, com 30 (trinta) dias de antecedência,
para que seja realizada a sua substituição. É importante ressaltar que é autorizada somente
uma saída por semestre.
Art. 168. Toda falta não justificada será sinalizada, em um primeiro momento, verbalmente e,
na reincidência, o docente será advertido, por escrito, pelo seu Chefe de Escola, cumprindo os
aspectos legais;
Art. 169. O professor faltoso deve informar, por escrito, ao Chefe de Escola, os dias da
reposição, devendo dar ciência e entregar o documento para a Coordenação de Ensino até 7
(sete) dias antes da aula de reposição.
Art. 170. No documento deve constar: o dia da falta, o dia da reposição, número de alunos
que participam regularmente das aulas e a assinatura dos alunos.
Art. 171. Na data da falta do professor, seu ponto será cortado e, somente após a reposição da
aula, será efetuado o pagamento da aula reposta, desde que o professor cumpra o horário das
aulas, integralmente, na data proposta para reposição.
Art. 172. As reposições deverão ser realizadas no prazo de até 30 (trinta) dias após a falta.
Art. 173. Não será permitido fazer junção de turmas para reposição, salvo em caso de turmas
ensaladas.
Art. 174. As visitas técnicas e aulas externas só poderão ser realizadas se justificadas e
autorizadas pela Chefia de Escola e Coordenação de Ensino, em acordo com a Chefia de
Gabinete da Mantenedora, preenchendo os relatórios adequados para cada modalidade.
79
4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE, COM
TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO, DETALHANDO PERFIL DO QUADRO
EXISTENTE E PRETENDIDO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI
O perfil do professor almejado pela Cambury é formado por uma escala de valores que
contempla os aspectos: titulação, formação humanística, domínio da área do conhecimento,
capacidade de comunicação interpessoal e predisposição para trabalhar os conteúdos voltados
para os focos dos cursos, de forma orientada pelos coordenadores de cursos.
4.5.1 Cronograma de expansão do corpo docente
QUADRO 27 - Previsão de expansão do corpo docente/perfil docente pretendido
ANO
TITULAÇÃO
DOCENTE
DOUTOR
MESTRE
2013
ESPECIALISTA
SUBTOTAL
DOUTOR
2014
MESTRE
ESPECIALISTA
SUBTOTAL
DOUTOR
2015
MESTRE
ESPECIALISTA
SUBTOTAL
DOUTOR
MESTRE
2016
ESPECIALISTA
SUBTOTAL
DOUTOR
MESTRE
2017
ESPECIALISTA
SUBTOTAL
Fonte: Coordenação de Ensino (mar/2012)
INTEGRAL
PARCIAL
HORISTA
00
00
01
01
00
01
02
03
00
02
03
05
00
02
03
05
00
02
03
05
00
04
06
10
00
05
07
11
01
06
08
15
01
07
10
18
01
07
10
18
00
03
08
11
00
02
07
10
00
04
09
13
01
05
09
15
01
08
11
20
SUB
TOTAL
00
07
15
22
00
08
16
24
01
12
20
33
02
14
22
38
02
17
24
43
4.5.3. Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente
4.5.3.1. Requisitos de titulação, experiência no magistério superior e experiência
profissional não acadêmica, para contratação do corpo docente.
A seleção dos professores é feita mediante análise de currículo, entrevista, aula-teste
de 20 minutos, que verse sobre assuntos referentes à disciplina a ser ministrada, e exame de
títulos, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Superior. São critérios básicos:
80
1-
Titulação;
2-
tempo de experiência profissional na área de atuação;
3-
tempo de experiência como professor de ensino superior;
4-
proatividade.
É dada preferência à contratação de professores mestres e doutores, mas tendo em
vista a escassez de recursos humanos com titulação mais elevada em algumas áreas do
conhecimento, é aceitável a contratação de professores especialistas, desde que tenham
experiência profissional de, no mínimo, 2 anos.
Para o caso da pós-graduação, os professores convidados são contratados pelo serviço
prestado.
4.5.3.2. Regime de trabalho do corpo docente, com respeito aos percentuais mínimos
exigidos para os regimes de trabalho integral, parcial e/ou horista
A Cambury tem um plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do
Trabalho, em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009963/2011-12.
Até a implantação efetiva do plano, os docentes trabalham de acordo com a convenção
coletiva da categoria.
Para o caso dos docentes da pós-graduação que são convidados, não há enquadramento
no Plano de carreira, e o regime de trabalho é por prestação de serviços.
O regime de trabalho dos professores da CAMBURY é o da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT –, e o contrato é feito de acordo com a necessidade da instituição, na questão
de número de aulas, e sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal:
I – regime de tempo integral, com dedicação de 40 (quarenta) horas semanais, nelas reservado
tempo de, pelo menos, vinte horas semanais destinados à gestão (coordenação ou
administração acadêmica), planejamento e orientação de alunos.
II – regime de tempo parcial, com dedicação de doze até 39 horas semanais.
III – regime de hora-aula ou horista, com dedicação exclusivamente para ministrar horas-aula.
O valor da hora de trabalho é fixado de acordo com a qualificação do professor
(especialista, mestre ou doutor), observando também o que dispõe a legislação aplicável à
espécie, e as convenções e/ou acordos coletivos de trabalho celebrados entre as categorias
representativas dos empregadores e dos empregados.
81
V- CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
5.1. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
O corpo técnico-administrativo da Faculdade está praticamente consolidado. Para o
caso de novas contratações, o principal critério é a qualificação para o desenvolvimento da
atividade para a qual será contratado. Para o processo seletivo, é feita uma análise do
currículo e entrevista com o supervisor de operações. Dependendo da hierarquia do cargo a
ser preenchido, a entrevista conta com a presença de mais dois gestores.
5.2. PLANO DE CARREIRA PARA O CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E
SEU APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
A Cambury investe na qualificação dos funcionários técnico-administrativos,
incentivando a participação em atividades de capacitação profissional em sua área de atuação,
por meio de liberação do funcionário nos dias de treinamento.
Também incentiva a conclusão da graduação e da pós-graduação, por meio de
programa de descontos, para o caso de frequência na própria IES.
A IES tem plano de carreira protocolado na Superintendência Regional do Trabalho,
em Goiás, com o nº de protocolo 46208.009962/2011-60.
Até a implantação efetiva do plano, os colaboradores técnico-administrativos
trabalham de acordo com a convenção coletiva da categoria. O regime de trabalho contempla,
preferencialmente, contratos de tempo integral, podendo haver outros regimes, em caso de
prestação de serviços específicos e por prazo determinado.
Hoje, a instituição conta com 19 funcionários no corpo técnico-administrativo, e a sua
expansão deve ocorrer de acordo com as necessidades.
5.3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
A administração geral da Faculdade é assegurada por órgãos deliberativos e
executivos.
82
CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
SEÇÃO I - DOS ÓRGÃOS
Art. 4º. São órgãos deliberativos e normativos da Faculdade:
I.
Conselho Superior;
II.
Conselho Acadêmico e Administrativo;
III.
Conselho Acadêmico e de Ensino;
IV.
Colegiados de Curso.
Art. 5º. São órgãos executivos da Faculdade:
I.
Diretoria Geral;
II.
Diretoria de Ensino;
III.
Diretoria de Marketing e Vendas
IV.
Coordenação de Ensino;
V.
Chefia de Escola;
VI.
Chefia de Escola Adjunta;
VII.
Supervisão de Operações;
VIII.
Supervisão Acadêmica e de Ensino;
IX.
Assessoria de Planejamento e Controle;
X.
Núcleo Docente Estruturante;
XI.
Supervisão de Qualidade de Ensino;
XII.
Secretaria Geral;
XIII.
Biblioteca;
XIV. Núcleo de Apoio ao Estudante;
XV.
Coordenação do Ambiente Virtual de Aprendizagem;
XVI. Núcleo de Apoio Psicopedagógico;
XVII. Órgãos Suplementares e de Apoio.
SEÇÃO II - DO CONSELHO SUPERIOR
83
Art. 6º. O Conselho Superior, órgão máximo da Faculdade, de natureza normativa, consultiva
e deliberativa, para assuntos estratégicos. É constituído:
I.
Pela Direção Geral;
II.
Pela Direção de Ensino;
III.
Pela Direção de Marketing e Vendas;
IV.
Pela Coordenação de Ensino;
V.
Pelas Chefias de Escolas;
VI.
Por dois representantes do Corpo Docente;
VII.
Por um representante da Mantenedora, por ela indicado;
VIII.
Por um representante do Corpo Discente.
Art. 7º. O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, no início e no fim de cada semestre
letivo, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou
a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros.
Art. 8º. Compete ao Conselho Superior:
I.
Aprovar o Regimento da Faculdade, com seus respectivos anexos e suas alterações,
submetendo-o à aprovação do órgão federal competente, por intermédio da
Mantenedora;
II.
Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didáticocientífica e disciplinar;
III.
Apreciar o relatório semestral das Coordenações;
IV.
Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes, submetidos pelos Diretores;
V.
Deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o processo de avaliação
institucional;
VI.
Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
VII.
Exercer as demais atribuições que sejam previstas em lei e neste Regimento;
VIII.
Indicar os membros da Comissão Permanente de Avaliação Institucional.
IX.
Constituir o Núcleo Docente Estruturante para cada curso de graduação.
84
SEÇÃO III – DO CONSELHO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO
Art. 9º. O Conselho Acadêmico e Administrativo é um órgão normativo, consultivo e
deliberativo da Faculdade, para assuntos operacionais, sendo constituído:
I.
Pela Direção Geral;
II.
Pela Direção de Ensino;
III.
Pela Coordenação Ensino;
IV.
Por um representante da Mantenedora, por ela indicado.
Art.10º. Cabe ao Conselho Acadêmico, a definição da pauta de assuntos operacionais a serem
tratadas pelo Órgão.
Art. 11. O Conselho Acadêmico e Administrativo reúne-se, ordinariamente, no início e no
fim de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por
iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros.
Art. 12. Compete ao Conselho Acadêmico e Administrativo:
I.
Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didáticocientífica, administrativa e disciplinar;
II.
Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos
pelos Diretores;
III.
Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
SEÇÃO IV – DO CONSELHO ACADÊMICO E DE ENSINO
Art. 13. O Conselho Acadêmico e de Ensino, órgão técnico de coordenação e assessoramento
em matéria didático-científica, é constituído:
I.
Pela Direção Geral;
II.
Pela Direção de Ensino;
III.
Pela Coordenação de Ensino;
IV.
Pela Supervisão de Qualidade de Ensino;
V.
Pelo Núcleo de Apoio ao Estudante;
85
VI.
Pelas Chefias de Escolas;
VII.
Pela Secretaria Geral.
Art. 14. O Conselho Acadêmico e de Ensino reúne-se, ordinariamente, mensalmente, e,
extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral ou a requerimento de 2/3 (dois
terços) dos membros que o constituem.
Art. 15. Compete ao Conselho Acadêmico e de Ensino:
I.
Definir meios de interação entre alunos, professores e funcionários;
II.
Deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional da Faculdade e sobre os projetos
pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação;
III.
Emitir parecer acerca da matéria didático-científica, além de apresentar sugestão
para melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão;
IV.
Fixar normas para ingresso, promoção, aplicação de penalidades, premiação,
suspensão ou dispensa de professor;
V.
Deliberar sobre normas para pós-graduação, pesquisa e extensão;
VI.
Regulamentar o desenvolvimento das atividades complementares;
VII.
Aprovar normas para a elaboração e apresentação dos Trabalhos de Conclusão de
Curso (TCC);
VIII.
Deliberar sobre o regulamento de estágio supervisionado;
IX.
Opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica da
Faculdade e de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
X.
Fixar o calendário acadêmico semestral;
XI.
Deliberar sobre o currículo pleno dos cursos de graduação, bem como sua
modificação, submetendo-o ao Conselho Superior;
XII.
Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
Art. 16. Ao Conselho Superior, Conselho Acadêmico e Administrativo e Conselho
Acadêmico e de Ensino aplicam-se as seguintes normas:
I.
Os Conselhos funcionam com a presença da maioria de seus membros;
II.
O Diretor participa da votação e, no caso de empate, tem o voto de qualidade;
III.
Nenhum membro dos Conselhos pode participar de sessão em que se aprecie matéria
de seu interesse particular;
86
IV.
As reuniões que não se realizarem em datas fixadas no calendário anual serão
convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de
urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;
V.
Da reunião é lavrada ata, lida e assinada na mesma sessão ou na seguinte.
SEÇÃO V - DOS COLEGIADOS DE CURSO
Art. 17. Cada curso de Graduação ou Pós-Graduação será administrado por um Colegiado.
Art. 18. O Colegiado de Coordenação de Curso é integrado pelos seguintes membros de sua
comunidade acadêmica:
I.
O Chefe de Escola ou Chefe de Escola Adjunto, que o preside;
II.
Cinco representantes dos professores que o integram, escolhidos por seus pares, com
mandato anual;
III.
Um representante do corpo discente, que não esteja cursando o primeiro nem o
último semestre, escolhido pelos alunos do curso, com mandato de um ano, admitida
uma recondução por igual período.
Art. 19. O Colegiado reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e,
extraordinariamente, quando convocada pelo Chefe de Escola, por iniciativa própria, por
solicitação do Coordenador de Ensino ou a requerimento de dois terços de seus membros.
Art. 20. Compete ao Colegiado de Curso:
I.
Analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso, propondo,
quando necessárias, alterações;
II.
Estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em articulação com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
III.
Deliberar sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão que forem apresentados
para posterior decisão do Conselho Superior;
IV.
Opinar sobre o plano e calendário anual de atividades da Coordenação de curso;
V.
Apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso, encaminhando-os,
para parecer, ao Diretor Geral;
87
VI.
Decidir, em primeira instância, e sempre que houver necessidade, questões
apresentadas por docentes e discentes;
VII.
Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-los ao
órgão competente;
VIII.
Propor e/ou avaliar as atividades extracurriculares necessárias para o bom
funcionamento do curso, registrando-as em formulários próprios;
IX.
Avaliar, fixar normas e promover a integração dos componentes curriculares do
curso, visando garantir a qualidade didático-pedagógica e a interdisciplinaridade;
X.
Solucionar os casos omissos neste Regulamento e as dúvidas que porventura
surgirem na sua aplicação;
XI.
Promover a identificação e a sintonia com os demais cursos da Instituição.
XII.
Pronunciar-se sobre o projeto pedagógico do curso, a programação acadêmica e seu
desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação científica e extensão, articulados
com os objetivos da Faculdade e com as normas regimentais;
XIII.
Pronunciar-se quanto à organização didático-pedagógica dos planos de ensino das
disciplinas, elaboração ou reelaboração das ementas, definição de objetivos,
conteúdos programáticos, procedimentos de ensino, de avaliação e bibliografia;
XIV. Apreciar programações acadêmicas que estimules à concepção e à prática
interdisciplinar entre as atividades de cursos distintos;
XV.
Analisar os resultados de desempenho acadêmico dos alunos e de aproveitamento
em disciplinas;
XVI. Acompanhar os processos e resultados da Avaliação Institucional, da Avaliação de
Desempenho e do Rendimento Acadêmico dos alunos do curso, com vista aos
procedimentos acadêmicos que se fizerem necessários;
XVII. Analisar e propor normas para o Estágio Supervisionado, assim como para a
elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, a serem
encaminhados para o Conselho Acadêmico e de Ensino;
XVIII. Analisar requerimentos dos alunos e emitir parecer.
XIX. Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Regimento Geral da
Faculdade Cambury, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas.
SEÇÃO VI - DA DIRETORIA GERAL
88
Art. 21. A Diretoria Geral, é o órgão executivo superior, e supervisiona as atividades da
Faculdade.
Art. 22. O Diretor Geral é escolhido entre os membros da Mantenedora e cumpri mandato de
4 (quatro) anos, podendo haver reeleição.
Art. 23. Em sua ausência e em impedimentos eventuais, o Diretor Geral é substituído por
pessoa indicada pela Mantenedora.
Art. 24. Todo o corpo diretivo da Faculdade é escolhido e designado pela Mantenedora, com
mandato de 01 (um ano), podendo, ao final deste, ser reconduzido ao cargo automaticamente,
caso não haja outra designação da Diretoria Geral.
Art. 25. São atribuições do Diretor Geral:
I.
Superintender todas as funções e serviços da Faculdade;
II.
Representar a Faculdade perante as autoridades e outras instituições de ensino;
III.
Promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade;
IV.
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior;
V.
Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
VI.
Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da Faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;
VII.
Propor à Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e técnicoadministrativo;
VIII.
Promover ações necessárias à autorização e ao reconhecimento de cursos, assim
como as relativas à renovação do recredenciamento da Faculdade;
IX.
Autorizar as publicações, sempre que estas envolverem responsabilidade da
Faculdade;
X.
Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas
pertinentes;
XI.
Resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum do Conselho Superior;
XII.
Designar a comissão do processo seletivo;
XIII.
Disciplinar a realização do processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação e
pós-graduação;
89
XIV. Aprovar a realização de cursos de pós-graduação latu e stricto sensu;
XV.
Aprovar a realização de cursos de aperfeiçoamento e de extensão;
XVI. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
SEÇÃO VII - DA DIRETORIA DE ENSINO
Art. 26. A Direção de Ensino é o órgão executivo que superintende as atividades de ensino da
Faculdade Cambury e a ela estão subordinados:
I. A Coordenação de Ensino;
II. As Chefias de Escola;
III. As Chefias de Escola Adjuntas;
IV. A Supervisão de Qualidade de Ensino;
V. A Supervisão Acadêmica e de Ensino;
VI. A Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;
VII. A Secretaria Geral;
VIII.
A Biblioteca.
Art. 27. São atribuições do Diretor de Ensino:
I-
Definir as diretrizes acadêmicas, alinhadas às estratégias institucionais, submetendo-as
à aprovação do Diretor Geral;
II- Controlar e avaliar a aplicação das diretrizes acadêmicas, visando assegurar a
qualidade do ensino ofertado pela Faculdade;
III- Em consonância com as estratégias institucionais e com o apoio da Direção de
Marketing e Vendas, Supervisão de Qualidade e Coordenação de Ensino, revisar o
portfólio dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, readequando os
cursos existentes, lançando novos cursos e descontinuando aqueles considerados
inviáveis;
IV- Assegurar a atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos, consoante com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, com o Projeto Pedagógico Institucional com a
missão da instituição e com a legislação do ensino superior aplicável;
V- Assegurar o cumprimento das rotinas relacionadas ao Ministério da Educação e seus
respectivos sistemas;
90
VI- Acompanhar, controlar e avaliar as rotinas relacionadas aos registros e controles das
atividades acadêmicas da Faculdade, compreendidos pelos processos de seleção e
matrícula, dos assentamento acadêmicos oficiais e da expedição de declarações,
certidões, certificados e diplomas, assegurando que os processos sejam executados
dentro das normas legais e das políticas e diretrizes estabelecidas pela faculdade;
VII- Assinar atestados, certificados e outros documentos de atividades acadêmicas;
VIII- Planejar e assegurar o cumprimento semestral das atividades relacionadas ao
ensino;
IX- Emitir parecer sobre solicitação de matrícula e aproveitamento de estudos e tomar
ciência dos trancamentos, cancelamentos de matrículas, assim como das
transferências, com base nas informações fornecidas pela Coordenação de Ensino e
Chefia de Escolas;
X- Consolidar, com base em dados fornecidos pela Coordenação e Chefia de Escolas, o
plano anual de atividades;
XI- Coordenar a Avaliação Institucional e Pedagógica;
XII- Coordenar, supervisionar e avaliar, em consonância com a Coordenação de Ensino e
Chefes de Escola, as atividades acadêmicas relativas ao ensino de graduação, pósgraduação, pesquisa e extensão;
XIII- Decidir sobre pedidos de aproveitamento de estudos e adaptações, ouvidas a
Coordenação de Ensino e Chefias de Escola;
XIV- Emitir parecer sobre a indicação de profissionais para exercerem a função de
Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Coordenador de Ensino,
Chefes de Escola, Supervisor de Qualidade de Ensino, Secretária Geral e
Bibliotecária;
XV-
Propor à Direção Geral admissão e dispensa de professores, de ofício ou a
requerimento da Coordenação de Ensino, observadas as disposições do Regimento
Interno e do Plano de Cargos, Carreira e Salários do Pessoal Docente;
XVI- Acompanhar, controlar e avaliar as atividades da Coordenação de Ensino,
Secretaria Geral e Biblioteca, assegurando a qualidade dos serviços oferecidos;
XVII- Propor a execução de programas institucionais de capacitação docente e assegurar a
qualidade na sua execução;
XVIII- Acompanhar o processo de seleção de professores de acordo com o Regimento e o
Plano de Cargos, Carreira e Salários do Pessoal Docente;
91
XIX- Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados, em substituição ao Diretor
Geral;
XX-
Substituir o Diretor Geral quando indicado;
XXI- Atuar como Procurador Institucional;
XXII- Presidir a Comissão Própria de Avaliação;
XXIII- Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da instituição;
XXIV- Assessorar o Diretor Geral na gestão da instituição;
XXV- Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
SEÇÃO VIII – DA DIRETORIA DE MARKETING E VENDAS
Art. 28. A Direção de Marketing e Vendas é o órgão executivo que superintende as atividades
de marketing e vendas da Faculdade Cambury e a ela estão subordinados:
I. A Gerência de Marketing;
II. Supervisão do Instituto Cambury;
III. Supervisão de Comunicação e Eventos;
IV. Supervisão de Vendas;
Art. 29. São atribuições do Diretor de Marketing e Vendas:
I.
Definir as diretrizes de marketing e vendas submetendo-as à aprovação do Diretor
Geral;
II.
Garantir a aplicação das diretrizes de marketing e vendas, visando a correta
aplicação do planejamento de marketing e assegurar desempenho da equipe de
captação comercial;
III.
Assegurar a correta utilização da imagem da instituição Cambury;
IV.
Em consonância com as estratégias institucionais e com o apoio da Direção de
ensino, revisar o portfólio dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão,
sugerindo novos cursos;
V.
Assegurar o cumprimento das rotinas relacionadas ao departamento de marketing e
vendas;
VI.
VII.
Estabelecer e ou buscar novas parcerias comercial,
Propor à Direção Geral admissão e dispensa de colaboradores do departamento de
marketing e vendas;
92
VIII.
Acompanhar, controlar e avaliar as atividades da gerência de marketing, supervisão
de vendas, assegurando a qualidade dos serviços oferecidos;
IX.
Acompanhar o processo de seleção de colaboradores;
X.
Assessorar o Diretor Geral na gestão da instituição;
XI.
Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
SEÇÃO IX - DA COORDENAÇÃO DE ENSINO
Art. 30. A Coordenação de Ensino é a unidade básica da Faculdade para a organização
didático-pedagógica, científica e administrativa.
Parágrafo único. O coordenador é escolhido e designado pelo Diretor Geral, e aprovado pela
Mantenedora, com mandato até ulterior deliberação.
Art. 31. Compete à Coordenação de Ensino:
I - Garantir a efetivação e acompanhamento do modelo de ensino;
II - Realizar o planejamento Estratégico do Ensino para o período letivo;
III -
Supervisionar as atividades desenvolvidas pelas coordenações de curso, de
estágio, de pesquisa e de extensão;
IV -
Coordenar o processo seletivo de professores;
V - Revisar e acompanhar o projeto pedagógico dos cursos;
VI -
Analisar o processo de avaliação institucional e prognóstico do processo
decisório na área de ensino;
VII -
Coordenar o programa de monitorias e estágios;
VIII -
Participar na revisão dos manuais do candidato do processo seletivo de aluno,
de professor, de estágios, de orientação de trabalhos acadêmicos e científicos;
IX -
Propor a promoção de cursos de extensão e de curta duração;
X - Realizar, sistematicamente, reuniões com coordenações, professores e alunos;
XI -
Acompanhar, sistematicamente, os níveis de facilidade e dificuldade
encontrados no processo de ensino;
XII -
Participar na concepção e realização do Círculo do Conhecimento;
XIII -
Participar em reuniões do Conselho Superior da Faculdade;
XIV -
Fomentar a integração da coordenação de ensino com as demais áreas da
instituição;
93
XV -
Zelar pela excelência do ensino e demais atribuições delegadas pela Instituição.
SEÇÃO X - DAS CHEFIAS DE ESCOLA E CHEFIAS DE ESCOLA ADJUNTAS
Art. 32. A Chefia de Escola e a Chefia de Escola Adjunta são unidades básicas da Faculdade
responsável pela organização administrativa e didático-pedagógica dos cursos.
Art. 33. São atribuições da Chefia de Escola e Chefia de Escola Adjunta:
I-
Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitando as especialidades e coordenando as atividades;
II -
Garantir a aplicação dos programas e planos de ensino das disciplinas ofertadas,
de acordo com o modelo de ensino da Mantenedora;
III -
Deliberar e encaminhar projetos de pesquisa e de extensão apresentados, para
posterior decisão do Conselho Superior;
IV VVI -
Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
Elaborar e propor o calendário anual de atividades do Curso;
Orientar e acompanhar monitoria, Estágio Acadêmico, TCC, Monografias, Teste
de Nível e Oficinas de Nivelamento;
VII - Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a
assiduidade dos professores;
VIII - Atualizar e implementar todos os itens abordados no Modelo de Ensino Cambury,
sendo este definido pela Mantenedora;
IX -
Coordenar e realizar visitas técnicas, com vista ao controle, planejamento,
desenvolvimento e à elaboração de relatório;
X-
Sugerir a contratação ou dispensa de pessoal docente;
XI -
Promover, periodicamente, a avaliação das atividades e dos programas da
Coordenação de Curso, assim como de pessoal docente e não docente nela lotado;
XII - Convocar banca examinadora, composta, no mínimo, por 3 (três) professores da
área, exceto o professor responsável pela elaboração e correção das provas, sob a
presidência de um dos convocados, para proceder à segunda revisão da referida
prova e dar parecer final, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis após sua
convocação;
XIII - Atender o aluno quanto à dependência, ao acompanhamento pedagógico, à
transferência, ao aproveitamento de estudos e ao funcionamento da Faculdade;
94
XIV - Controlar a frequência do corpo docente do Curso;
XV - Organizar
e
acompanhar
a
utilização
dos
laboratórios,
finalísticos
e
complementares, conforme as diretrizes do Modelo de Ensino Cambury;
XVI - Atuar, de forma definitiva, em todas as etapas do Programa de Avaliação
Institucional (PAIC), seguindo às diretrizes do Ministério da Educação e da
Faculdade;
XVII - Fazer parte do Conselho Superior e do Conselho Acadêmico e de Ensino;
XVIII -
Manter articulação com empresas e organizações da área do curso;
XIX - Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.
SEÇÃO XI - DA SUPERVISÃO DE OPERAÇÕES
Art. 34. A Supervisão de Operações é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de
organização administrativa, financeira e de atendimento ao aluno.
Parágrafo único. O Supervisor é escolhido e designado pelo Diretor Geral da Faculdade,
com anuência da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, sendo reconduzido,
automaticamente, até ulterior deliberação.
Art. 35. Compete ao Supervisor de Operações:
I-
Elaborar o planejamento econômico-financeiro e orçamentário da faculdade;
II -
Supervisionar a gestão dos recursos financeiros da Faculdade, de acordo com as ações
definidas pelo Diretor Geral;
III -
Supervisionar a gestão dos recursos humanos da Faculdade;
IV -
Supervisionar os processos de controle e logística da Faculdade;
V-
Elaborar e submeter a proposta orçamentária à Mantenedora;
VI -
Participar das reuniões do Conselho Superior;
VII -
Orientar e supervisionar as atividades de informatização dos processos e sistemas da
Cambury;
VIII - Elaborar fluxo de caixa semanal e mensal para apresentação à Mantenedora;
IX -
Garantir a inclusão de dados e informações nos sistemas acadêmicos financeiro,
contábil e gerencial;
X-
Supervisionar o setor de atendimento ao aluno (NAE) de Formosa;
95
XI -
Realizar reuniões com os representantes estudantis, em conjunto com os
representantes de cada período do curso;
XII -
Acompanhar e orientar os alunos quanto à aquisição de Bolsas de Estudo,
Financiamentos Estudantis, Estágios e Empregos;
XIII - Participar das reuniões do Conselho Superior e do Conselho de Professores;
XIV - Exercer outras atribuições delegadas pela Instituição.
SEÇÃO XII - DA SUPERVISÃO ACADÊMICA E DE ENSINO
Art. 36. A Supervisão Acadêmica e de Ensino Adjunta é a unidade básica da Faculdade para
todos os efeitos de organização administrativa e de ensino.
Parágrafo único. O Supervisor é escolhido e designado pelo Diretor Geral da Faculdade,
com anuência da Mantenedora, com mandato de 1 (um) ano, sendo reconduzido,
automaticamente, até ulterior deliberação.
Art. 37. À Supervisão Acadêmica e de Ensino compete:
I-
Redigir e fazer expedir a correspondência da Faculdade;
II-
Abrir e encerrar os termos referentes a todos os atos escolares, submetendo-os à
assinatura do Diretor Geral;
III-
Zelar pela ordem dos trabalhos em todos os setores sob sua responsabilidade;
IV-
Responsabilizar-se pela guarda e conservação de documentos, diários de classe e
outros relacionados aos registros e arquivos de dados acadêmicos;
V-
Conferir e assinar, juntamente com a Secretária, os históricos escolares;
VI-
Cuidar para que todos os atos legais e estatutários, afetos à atividade de ensino,
pesquisa e extensão, praticados pela Instituição, sejam observados, zelando pela
regularidade de todos os registros e documentos a eles inerentes;
VII-
Coordenar a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade;
VIII-
Auxiliar nas ações necessárias à autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos, assim como as relativas ao recredenciamento da
Faculdade;
IX-
Auxiliar no planejamento operacional do Ensino para o período letivo;
X-
Participar no processo seletivo de professores, obedecendo as diretrizes da
Mantenedora;
96
XI-
Auxiliar na gestão da realização de atividades aprovadas no calendário acadêmico;
XII-
Realizar a elaboração do calendário acadêmico, de acordo com diretrizes da
Mantenedora;
XIII-
Auxiliar na promoção de ensino de qualidade e em constante atualização,
propiciando estrutura pedagógica e operacional às áreas;
XIV-
Planejar e controlar as linhas gerais de atuação das áreas de ensino, mantendo-as
em sintonia com as diretrizes da Mantenedora;
XV-
Zelar pela excelência do ensino;
XVI-
Orientar as chefias das Escolas e acompanhar seu desempenho, bem como o dos
professores;
XVII-
Verificar a adequação dos cursos tecnológicos às propostas de ensino da Faculdade,
respeitando suas especificidades e promovendo sua integração com os
bacharelados;
XVIII- Promover a valorização e integração das várias áreas do conhecimento;
XIX-
Fomentar a integração da Supervisão Acadêmica e de Ensino com as demais áreas
da Instituição;
XX-
Acompanhar o desempenho do discente por meio de levantamentos, nos registros
acadêmicos, da frequência, dos índices de evasão, dos trancamentos e dos
resultados das avaliações, dentre outros;
XXI-
Realizar reuniões com os representantes de turmas;
XXII-
Realizar reuniões com os professores dos cursos antes do início e no final de cada
semestre, para a apresentação e discussão das normatizações regimentais da
Instituição;
XXIII- Acompanhar os alunos quanto à frequência e desempenho escolar;
XXIV- Manter articulação com empresas e organizações da área do curso;
XXV-
Acompanhar egressos;
XXVI- Garantir a inclusão do plano de ensino e do plano de aula no sistema acadêmico;
Parágrafo único. Em suas faltas e impedimentos eventuais, o Coordenador Acadêmico e de
Ensino será substituído por um dos Chefes de Escola Adjunto ou pela Secretária Geral.
SEÇÃO XIV- DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
97
Art. 38. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é responsável pelo acompanhamento das
atividades inerentes ao desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem, com as
atribuições de conceber, consolidar e manter atualizado o Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Art. 39. O Núcleo Docente Estruturante será constituído:
I.
Pelo chefe de escola, como seu presidente;
II.
Por 5 (cinco) representantes do corpo docente.
Parágrafo único: o docente será indicado pelo Colegiado de Curso para um mandato de 2
(dois) anos, com possibilidade de recondução.
Art. 40. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras:
I.
Adequar o PPC às demandas do mercado de trabalho, redefinindo sua concepção e
fundamentos, se necessário;
II.
Estabelecer o perfil profissional do egresso;
III.
Atualizar periodicamente o PPC;
IV.
Promover, em conjunto com o corpo docente, a reestruturação curricular, para
aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário;
V.
Analisar os planos de ensino e cronograma de cada disciplina, e verificar se a
proposta de trabalho viabiliza o desenvolvimento do perfil proposto no PPC;
VI.
Acompanhar as atividades do corpo docente, propondo, se necessário, treinamento
aos professores;
VII.
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
VIII.
Zelar pela integração interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
IX.
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
X.
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
tecnológicos e bacharelados.
SEÇÃO XIX - DA SUPERVISÃO DE QUALIDADE DE ENSINO
98
Art. 41. A Supervisão da Qualidade de Ensino é responsável por assegurar a execução do
ensino e dos serviços suplementares e de apoio a ele, de acordo com as expectativas de
qualidade e padrões formalizados de conduta, externos e internos.
Art. 42. São atribuições da Supervisão de Qualidade de Ensino:
I.
Assegurar a adequação das matrizes curriculares dos cursos de Graduação, PósGraduação e Extensão com relação às demandas de mercado, do Ministério da
Educação (MEC) e do perfil de formação do aluno egresso na Faculdade;
II.
Promover o Plano de Desenvolvimento da Capacitação Discente (PDCD), visando o
desenvolvimento de competências para a formação humana, formação para o
mercado e formação profissional;
III.
IV.
Desenvolver Competências Docentes:
•
Pela avaliação das competências dos candidatos nas bancas de seleção;
•
Pela integração do professor à Instituição de Ensino Superior (IES) e ao Curso;
•
Pela promoção de práticas didático-pedagógicas;
•
Pela promoção da formação continuada dos docentes;
•
Pelo controle do cumprimento das obrigações acadêmicas.
Controlar a adequação das condições ambientais e de equipamentos necessários ao
desempenho do ensino em sala de aula;
V.
Promover nivelamento e reforço aos alunos ingressos, se e quando necessário;
VI.
Melhorar os padrões para elaboração dos Trabalhos de Conclusão dos Cursos de
Graduação e Pós-Graduação, controlando suas adequações;
VII.
Alinhar os Projetos Pedagógicos dos cursos aos documentos institucionais,
adequando a carga horária definida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s)
e implementando um conjunto de disciplinas básicas a todos os cursos da Faculdade,
necessárias à formação do aluno, de acordo com o perfil do aluno ingresso e egresso;
VIII.
Propor critérios para avaliação semestral do docente, visando adequar o quadro
docente às necessidades institucionais;
IX.
Formalizar e divulgar os procedimentos acadêmicos relacionados com a elaboração
de planos de ensino, avaliação, preenchimento da readequação e adequação.
SEÇÃO XX – DA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE
99
Art. 43. A Assessoria de Planejamento e Controle é o órgão responsável pelo processo de
gestão, planejamento, controle e execução das atividades institucionais.
Art. 44. À Assessoria de Planejamento e Controle compete:
I-
Integrar ações e metas aos objetivos gerais da empresa;
II-
Estabelecer um plano de ação integrado, interligando ações com avaliações constantes
dentro das modernas técnicas de gerenciamento;
III-
Revisar e auditar constantemente os padrões, de forma a garantir a eficácia e eficiência
do sistema de gestão;
IV- Auditar processo de recebimento de taxas e mensalidades;
V-
Auditar processo de renegociação de dívidas (conformidade);
VI- Analisar a folha de pagamento de docentes em função das horas prestadas
(conformidade);
VII- Auditar processo de pagamento de despesas (conformidade);
VIII- Mapear (manutenção) dos processos de back room;
IX- Proceder à auditoria interna para garantir a qualidade do ensino;
X-
Acompanhar o cumprimento dos diversos processos acadêmicos internos do NAE;
XI- Proceder à Avaliação Institucional (apuração dos resultados, planejamento de ações e
controle);
XII- Mapear (manutenção) os processos de Front Office;
XIII- Realizar backup para cadastro de horários.
SEÇÃO XV – DA SECRETARIA GERAL
Art. 45. À Secretaria Geral, órgão de subordinado a Coordenação Acadêmica, compete:
I.
Acompanhar o processo de eleição dos representantes de turmas;
II.
Redigir atas;
III.
Participar de reuniões (na ausência de algum colaborador);
IV.
Elaborar, organizar, orientar a confecção e recebimento dos diários;
V.
Responder perante a Supervisão Acadêmica e de Ensino e Diretoria pelo
expediente e pelos serviços gerais da secretaria;
VI.
Conhecer e aplicar a legislação do ensino;
VII.
Organizar os serviços de secretaria de modo que a escrituração, o arquivo e a
correspondência oficial da instituição sejam nela concentrados;
100
VIII.
Cumprir e fazer cumprir as leis vigentes e os despachos da Diretoria;
IX.
Fazer conferência rigorosa dos dados e documentos pessoais dos alunos,
extraindo com fidelidade o que for de interesse acadêmico;
X.
Secretariar as solenidades de colação de grau, de entrega de certificados e
outras que forem promovidas por ordem da direção;
XI.
Enviar histórico dos alunos a cada final de semestre para a OVG;
XII.
Responder o Censo;
XIII.
Conferir e assinar os diplomas;
XIV.
Planejar e controlar o arquivo;
XV.
Responder pendências de documentos e notas dos alunos transferidos à UFG;
XVI.
Conferir e atualizar notas no Sistema Acadêmico;
XVII.
Acompanhar os processos em trâmite na Secretaria Geral;
XVIII. Enviar os diplomas para a unidade de Goiânia;
XIX.
Despachar os processos para as áreas pertinentes;
XX.
Atender professores, chefes de escola adjuntos e colegas de trabalho, quando o
atendimento disser respeito aos serviços de secretaria;
XXI.
Receber comissão do MEC para autorização, reconhecimento, renovação de
reconhecimento de cursos e recredenciamento da instituição;
XXII.
Montar documentação necessária para matrícula e renovação de matrícula;
XXIII. Montar e manter atualizadas as pastas dos alunos;
XXIV. Verificar a legalidade da documentação entregue pelos alunos;
XXV.
Organizar os diários de classe;
XXVI. Receber e conferir as pautas de notas e frequência a cada final de semestre,
observando para que todas estejam completas, datadas e assinadas pelo
professor responsável pela disciplina;
XXVII.
Conferir e assinar documentos requeridos e emitidos pela Secretaria Geral;
XXVIII. Atender à Supervisão Acadêmica e de Ensino sempre que necessário;
XXIX.
XXX.
Informar os alunos sobre o ENADE;
Expedir declarações de currículos acadêmicos e elaborar os históricos para
registro de diplomas;
XXXI. Expedir diplomas e certificados;
XXXII. Manter os controles de frequência do corpo discente;
101
XXXIII. Presidir as reuniões com os representantes de cada curso, observando as datas
previstas no calendário acadêmico;
XXXIV. Divulgar as diversas atividades do setor acadêmico;
XXXV. Cumprir e fazer cumprir as atribuições determinadas pelo Regimento e pela
Direção Geral.
SEÇÃO XVI – DA BIBLIOTECA
Art. 46. A Biblioteca, órgão subordinado à Coordenação Acadêmica, é chefiada por
bibliotecário habilitado, na forma da legislação vigente, e mantém, além do acervo
bibliográfico, os serviços de documentação e informação.
Art. 47. Ao Bibliotecário compete:
I.
Auxiliar o corpo docente e discente na pesquisa e consulta bibliográfica
especializada, selecionada pela Coordenação de Cursos;
II.
Providenciar a aquisição de livros e periódicos selecionados pelos departamentos;
III.
Organizar fichários e arquivo interno;
IV.
Zelar pela conservação de todo o material existente;
V.
Organizar, mensalmente, o mapa estatístico do movimento de consulta;
VI.
Inventariar o material existente;
VII.
Classificar o acervo e superintender o seu uso por professores e alunos;
VIII.
Apresentar, semestralmente, o relatório de atividades à Coordenação Geral de
Graduação;
IX.
Realizar o processamento técnico das publicações da Biblioteca;
X.
Supervisionar o uso da biblioteca pela comunidade acadêmica;
XI.
Zelar pelo cumprimento do regulamento da Biblioteca;
XII.
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral.
SEÇÃO XVII – DO NÚCLEO DE APOIO AO ESTUDANTE
Art. 48. O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) é a unidade básica da Faculdade para todos
os efeitos de organização administrativa e pedagógica relacionados com os alunos.
102
Art. 49. Compete à Supervisão do NAE:
Administrativo
I-
Acompanhar a execução de serviços de terceiros dentro da Faculdade;
II-
Instalar e desinstalar equipamentos de áudio e vídeo em sala de aula;
III-
Controlar o estoque do almoxarifado;
IV-
Controlar o uso do veículo automotivo (carro);
V-
Distribuir correspondências recebidas;
VI-
Enviar notas fiscais e faturas para Goiânia;
VII-
Fazer compras;
VIII- Fazer licitações/Cotações;
IX-
Lançar notas fiscais do caixa rotativo;
X-
Realizar manutenção do carro da instituição;
XI-
Receber e conferir materiais (compras);
XII-
Realizar serviços externos: correios, compras, banco, dentre outros;
XIII- Verificar a limpeza das instalações da Faculdade;
XIV- Verificar necessidades de manutenções em geral;
XV-
Providenciar o lanche para os colaboradores;
XVI- Verificar vencimentos de Alvarás: bombeiro, Vigilância Sanitária e funcionamento.
Biblioteca
I-
Enviar solicitações de Carteira de Estudante para confecção em Goiânia;
II-
Fazer a solicitação de carteirinha de estudante.
Comercial
I-
Locar os espaços na instituição;
II-
Informar sobre convênios de desconto;
III-
Informar sobre cursos de graduação, pós graduação, treinamento e outros.
Ensino
I-
Fazer o processo de disciplina por acompanhamento;
II-
Informar os horários das aulas;
III-
Informar os horários dos supervisores de ensino.
Financeiro
I-
Alimentar planilha de negociação;
II-
Cadastrar no sistema acadêmico, descontos e bolsas;
III-
Conferir caixas dos atendentes;
103
IV-
Emitir Declarações de nada consta e de imposto de renda;
V-
Entregar boletos aos alunos;
VI-
Enviar movimento diário de caixa à Goiânia;
VII-
Fechar caixa;
VIII- Gerar, imprimir e coferir boletos bancários;
IX-
Movimentar o caixa rotativo;
X-
Negociar, com os alunos, débitos atrasados;
XI-
Arquivar Documentos;
XII-
Receber mensalidades;
XIII- Receber taxas e requerimentos diversos;
Geral
I-
Acompanhar audiências (preposto).
Recepção
I-
Realizar atendimento telefônico;
II-
Fazer ligações para colaboradores;
III-
Informar sobre eventos da faculdade;
IV-
Recepcionar e encaminhar visitantes;
Recursos humanos
I-
Abrir conta salário de novos contratados;
II-
Cadastrar, no ponto eletrônico, os colaboradores;
III-
Conferir e receber documentos de recém-contratados e encaminhar ao RH;
IV-
Encaminhar justificativa de falta de colaboradores (atestados médicos);
V-
Enviar documentos relacionados ao DP: avisos prévios, contratos de trabalho, dentre
outros;
VI-
Enviar folhas de ponto para Goiânia;
VII-
Enviar holerites assinados ao RH;
VIII- Esclarecer os colaboradores (administrativos e docentes) sobre dúvidas nos salários;
IX-
Fazer acertos de rescisões na DRT e na IES;
X-
Fazer programação de férias;
XI-
Receber, classificar e arquivar currículos;
XII-
Recolher assinaturas nos documentos de contratação;
XIII- Recolher assinaturas nos holerites, recibos e avisos de férias;
XIV- Conferir o mapa de horas-aulas dos professores;
104
XV-
Participar de entrevistas para contratação de pessoal;
XVI- Intermediar recrutamento e seleção de pessoal.
Secretaria / acadêmico / apoio ao aluno
I-
Abrir processos em geral;
II-
Alimentar planilha de matriculados;
III-
Realizar atividades complementares;
IV-
Realizar cancelamentos;
V-
Realizar contratos de estágio: IEL, CIEE e Empresas;
VI-
Criar login e senha para os alunos terem acesso ao Portal Cambury;
VII-
Encaminhar documentos e solicitações para demais áreas;
VIII- Entregar documentos solicitados pelos alunos;
IX-
Realizar a inclusão e exclusão de disciplinas;
X-
Montar processo de justificativa de falta;
XI-
Matricular calouros e veteranos;
XII-
Solicitar documentação em geral;
XIII- Realizar solicitação de segunda chamada de prova;
XIV- Atender e realizar solicitação de vagas de transferência externa, portadores de
diplomas e ingressantes pelo ENEM, FIES, PROUNI, OVG e Bolsa Prefeitura;
XV-
Realizar trancamentos;
XVI- Divulgar vagas de emprego.
TI
I-
Dar manutenção nos computadores e periféricos;
II-
Organizar e manter os laboratórios de informática.
Supervisão operacional
I-
Apresentar relatório gerencial do departamento;
II-
Auxiliar na execução das atividades dos colaboradores da área;
III-
Avaliar o desempenho dos colaboradores ligados à Supervisão Operacional;
IV-
Dar feedeback aos colaboradores da área;
V-
Realizar treinamento com os colaboradores da área, quando necessário;
VI-
Fazer reuniões com os colaboradores da área para levantar situações atuais e
identificar melhorias;
VII-
Supervisionar a execução das tarefas dos colaboradores da área.
105
Art. 50. Os funcionários do NAE serão contratados pela Mantenedora.
SEÇÃO XVIII - DO NÚCLEO DE ESTÁGIO E ATIVIDADES DIVERSIFICADAS
Art. 51. O Núcleo de Estágio e Atividades Diversificadas, doravante denominado NEAD, é o
órgão da Faculdade de Formosa responsável pelo acompanhamento das atividades
desenvolvidas pelos alunos, no decorrer da formação, dos cursos de bacharelado e dos cursos
tecnológicos.
Art. 52. São competências do NEAD:
I. Conduzir os trabalhos a serem desenvolvidos nas diferentes disciplinas dos cursos:
aplicar, corrigir e arquivar os documentos referentes à realização destes trabalhos;
II. Orientar, juntamente com o NAE, os alunos para o cumprimento do estágio curricular
e extracurricular, de acordo com regulamento específico, e receber, ao final do
semestre letivo, os documentos comprobatórios da realização dos estágios, para que
estes sejam guardados nas pastas dos alunos;
III. Orientar os alunos com relação ao cumprimento das horas complementares;
IV. Efetuar a soma das horas complementares cumpridas pelo aluno, observado o
regulamento específico, assinar o formulário que comprove as 300 (trezentas) horas
para o bacharelado ou as 100 (cem) horas para o tecnológico, e guardar o documento
na pasta do aluno com as certificações anexadas;
V. Propor a realização de atividades práticas nos diferentes cursos; acompanhar as
atividades desenvolvidas; e elaborar relatório semestral;
VI. Realizar, pelo menos, em cada curso, 2 (duas) visitas técnicas no semestre letivo,
observado o preenchimento dos documentos específicos;
VII. Acompanhar o desempenho discente: frequência, notas, cumprimento das horas
complementares e do estágio curricular;
VIII. Desenvolver projetos ligados aos diferentes cursos da instituição, de forma a promover
a articulação teoria-prática;
IX. Elaborar, por curso, relatório final das atividades realizadas ao longo do semestre.
Art. 53. Os responsáveis pelo NEAD são os Chefes de Escola Adjuntos.
106
SEÇÃO XIX – DA COORDENAÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM
Art. 54. À Coordenação do Ambiente Virtual de Aprendizagem, órgão de apoio à
Coordenação de Ensino, compete:
I.
Promover a utilização da modalidade de ensino em ambiente virtual por docentes e
discentes dos cursos presenciais;
II.
Planejar as estratégias de utilização do ambiente virtual pela Faculdade;
III.
Organizar as disciplinas, que se utilizam do ambiente virtual, de acordo com as
demandas dos cursos, quanto ao número de turmas, seus docentes e discentes;
IV.
Controlar o acesso e a utilização ética do ambiente virtual por docentes e discentes;
V.
Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral.
SEÇÃO XX – DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO
Art. 55. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) tem por objetivo possibilitar aos alunos
que o procuram, individualmente ou em grupo, a superação de suas dificuldades de
aprendizagem. Orienta professores na adoção de metodologias didático-pedagógicas
alternativas, quando a situação assim exige, e busca o restabelecimento da harmonia em
eventuais situações de conflito na relação professor-aluno.
Art. 56. São atribuições do Núcleo de Apoio Psicopedagógico:
I.
Orientar os alunos interessados na aprendizagem de técnicas de estudo;
II.
Orientar os alunos interessados a recuperarem a aprendizagem de conteúdos
deficitários;
III.
Capacitar professores interessados ou que necessitam se capacitar em técnicas de
ensino-aprendizagem;
IV.
Orientar e auxiliar o corpo docente para que este saiba lidar com os alunos
portadores de necessidades especiais com relação ao ensino;
V.
Mediar eventuais conflitos entre alunos e professores.
Art. 57. A busca pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico ocorre tanto por iniciativa do aluno
como por indicação de professores, sendo que estes últimos podem recorrer ao NAP ao
107
perceberem dificuldades de aprendizagem de alunos ou pequenos grupos de alunos
(superiores à média da turma).
SEÇÃO XXI - DOS ORGÃOS SUPLEMENTARES E DE APOIO
Art. 58. A Faculdade, para o desempenho de sua Missão e para atingir seus objetivos, conta
com Órgãos Suplementares e de Apoio.
Art. 59. Os Órgãos Suplementares e de Apoio são criados ou extintos, mediante proposta do
Diretor Geral, referendada pelo Conselho Superior e aprovada pela entidade Mantenedora, na
medida em que se tornam necessários ou desnecessários ao bom funcionamento da Faculdade.
Art. 60. As competências, a estrutura e o funcionamento desses órgãos são definidos em
regulamento próprio.
5.4. AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
Todas as diretrizes, de planejamento, de orçamento, de controle e acadêmicas, são
oriundas da Mantenedora. A Faculdade Cambury de Formosa encarrega-se da gestão tática e
operacional, obedecendo a essas diretrizes. Os gestores da unidade de Goiânia e Formosa são
ouvidos e podem apresentar as propostas oriundas das discussões em suas unidades.
VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
6.1. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
6.1.1. NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante-
Sua
missão
é
estabelecer
relacionamento
de
crescimento
com
o
aluno,
comprometendo-se com seu desenvolvimento estudantil e profissional, auxiliando-o na vida
acadêmica e na sua inclusão no mercado de trabalho, estimulando-o no desenvolvimento de
sua competência e no alcance de objetivos profissionais e acadêmicos, provendo a
adimplência e evitando a evasão. As atividades desenvolvidas pelo setor são: planejamento
organização e acompanhamento das políticas da área; acompanhamento das atividades
relacionadas ao Estágio (curricular ou extracurricular); atendimento a alunos e professores;
108
assessoria sobre legislação de ensino; controle de envio e recebimento de processos;
formaturas; acompanhamento e organização dos conselhos; oferta e encaminhamento para a
concessão de bolsas aos alunos; agência de empregos; apresentação de propostas,
intermediação e monitoramento da capacitação de alunos para o desempenho das atividades
profissionais específicas da sua área, por meio de cursos, oficinas e treinamentos; realização e
manutenção de contatos com todos os parceiros, proporcionando a interação através de
eventos e visitas à Faculdade e/ou empresa; identificação e orientação dos alunos que têm
bolsas de estudos, para que não venham a perder o benefício. O NAE oferece ainda orientação
vocacional para confecção de currículos e orientações sobre como se comportar em
entrevistas.
6.1.2. Bolsas
-Universitária - OVG. - Organização das Voluntárias de Goiás. O programa é subsidiado
pelo Governo Estadual e liberado aos alunos desde o primeiro período do curso. Os critérios e
informações para este benefício são definidos pela OVG. A Cambury, por meio do NAE,
orienta todos os alunos interessados, encaminhando, inclusive, os documentos necessários.
-PROUNI - Concedidas aos alunos que fizeram o ENEM – Exame Nacional de Ensino
Médio –, oriundos de escolas públicas ou bolsistas integrais em escolas particulares. As
inscrições são realizadas anualmente, conforme data estabelecida pelo MEC.
-Empresarial - conforme a Lei n. º 9.249/95, empresas legalmente constituídas poderão
fazer doações que serão deduzidas no Imposto de Renda e convertidas pela Cambury em
bolsas de estudos.
6.1.3. Financiamentos
O Financiamento Estudantil – FIES – é um fundo criado para financiar cursos de graduação
em até 70%. O aluno deve submeter-se ao Processo de Seleção, de acordo com o cronograma
e critérios estabelecidos pelo MEC e pela Caixa Econômica Federal.
6.1.4. Empregabilidade e gestão da adimplência
A Faculdade Cambury auxilia e encaminha alunos para estágios e empregos em empresas de
109
diferentes segmentos do estado de Goiás. Por meio de parcerias diretas, as vagas são
selecionadas e oferecidas de acordo com o curso e a área de atuação de cada aluno cadastrado.
6.2. ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA DO ALUNO NA INSTITUIÇÃO
6.2.1. Programa de Nivelamento, atendimento psicopedagógico
O objetivo do trabalho psicopedagógico na Instituição é de identificar, compreender e
analisar os obstáculos, bem como suas dimensões, que influenciam o processo de ensinoaprendizagem, devolvendo à Instituição a dimensão de seu poder fazer, poder saber, poder
aprender, poder construir, resgatando a autonomia do exercício do conhecimento.
No entanto, é preciso salientar que buscar saídas para a inclusão dos alunos em nossos
sistemas de ensino remete-nos a considerar, necessariamente, os elementos geradores da
situação de exclusão vivida por eles, o que significa tratar da questão educacional do seio da
problemática social brasileira. E significa também entendermos a escola como um espaço
sociocultural, responsável pela abordagem pedagógica do conhecimento e da cultura, e em
articulação orgânica com o contexto social em que está inserida.
A aplicação do trabalho psicopedagógico na Instituição é desenvolvida em três grupos:
Corpo Discente, Corpo Docente e Corpo Administrativo.
Corpo discente:
 Identificar e/ou refletir sobre o significado afetivo do conhecimento para o aluno;
 Identificar os obstáculos do desenvolvimento do processo de aprendizagem;
 Atender, psicopedagogicamente, o aluno quanto a sua adaptação à Faculdade;
 Identificar, compreender e conscientizar o aluno e a turma acerca dos conflitos da
fragmentação de conhecimento;
 Intervir e coordenar os conflitos inter e intragrupal em situações de crise e de conflito;
 Identificar e trabalhar o nível de motivação do aluno e da turma;
 Intervir e encaminhar, quando necessário.
Corpo docente:
 Sensibilizar o corpo docente;
 Construir “momentos” e espaços “psicopedagógicos” com professores e coordenadores
dos cursos, antes do início (semana de planejamento) e no decorrer de cada semestre;
 Identificar e/ou refletir sobre as atitudes psicopedagógicas adotadas pelo professor.
110
Corpo técnico-administrativo:
 Sensibilizar os funcionários;
 Diagnosticar e refletir acerca da qualidade de atendimento;
 Orientar para as relações interpessoais.
Programa de apoio psicopedagógico
Programa Geral
Uma instituição que pretenda que seu ensino seja de alto padrão precisa dar apoio e
suporte aos professores, para que estes ofereçam aos alunos oportunidades de aprendizagem.
Embora esteja nos planos da instituição contratar professores altamente qualificados
em cada área – que não sejam apenas excelentes no domínio do conteúdo das disciplinas, mas
também ditadas – será sempre necessário manter em sua estrutura um serviço de apoio à
atuação do professor na sala de aula, bem como do corpo discente, e, inclusive, do corpo
técnico-administrativo, por ser a instituição de ensino superior encarada no conjunto de sua
complexidade.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico trabalha sempre em comum acordo com a
Comissão Permanente de Avaliação. Seu plano de ação é periodicamente discutido e revisado
com essa Comissão, para que os pontos negativos de cada curso e as deficiências do
desempenho de cada professor possam ser corrigidos, por meio de ação sistemática.
Isso implica em um trabalho direcionado para os cursos e para os professores,
prioritariamente. Entretanto, são também endereçadas atividades para melhorar o desempenho
dos
funcionários,
bem
como
atividades
para
desenvolver
valores,
habilidades,
comportamentos e atitudes dos alunos.
Logo, com relação à avaliação do docente, na primeira fase desse processo, é feita uma
avaliação da situação instrucional e do desempenho do professor na sala de aula. Na segunda
fase, são desenvolvidas estratégias de ensino, identificadas qualidades e deficiências do
professor e formuladas metas específicas para melhorar o ensino e o comportamento dele. Na
terceira fase, são desenvolvidas atividades variadas para implementação das melhorias e para
o acompanhamento das mudanças introduzidas nos métodos de ensino. Na quarta e última
fase, é feita uma avaliação dos ganhos alcançados, uma reavaliação dos instrumentos e
estratégias selecionadas anteriormente, uma definição das metas futuras a serem alcançadas e
uma avaliação, pelo professor, do processo utilizado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico.
111
Atuam no núcleo: especialistas em metodologias de ensino e em psicopedagogia,
incluindo novas tecnologias aplicadas à educação e à psicologia. Microensino role playing,
simulações e uso de portifólios serão algumas das estratégias utilizadas para apoiar os
professores. Entretanto, os especialistas do Núcleo também concentram sua atenção em ajudar
os professores a avaliarem seu próprio comportamento, com o uso de instrumentos criados
para esse fim, como é o caso do Índice do Clima Socioemocional. e inúmeros outros dele
derivados.
Programa Especial
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico presta o serviço de atendimento personalizado
aos membros do corpo docente, do corpo técnico-administrativo e do corpo discente, como
forma de apoiar o equilíbrio psicológico necessário ao desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem.
Nesse sentido, a Faculdade Cambury de Formosa disponibiliza aos seus professores,
funcionários e alunos, um serviço de atendimento psicopedagógico, coordenado por
profissional habilitado, com plantões semanais.
6.2.4. Ouvidoria
Setor criado especialmente para ouvir clientes internos e externos, por meio do site “Fala
Cambury”, por telefone, e-mail e formulários próprios. As reclamações, sugestões e elogios
são encaminhadas ao setor competente e este tem até 12 horas para responder à demanda. As
providências são cobradas e acompanhadas O setor conta com os serviços de duas
funcionárias, que desenvolvem as atividades pertinentes das 8 às 21h.
6.3.
ORGANIZAÇÃO
ESTUDANTIL
(ESPAÇO
PARA
PARTICIPAÇÃO
E
CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL)
A Faculdade Cambury de Formosa disponibiliza os meios necessários para o apoio e
incentivo à organização estudantil. A política de representante de turmas é uma prática
institucional e são realizadas reuniões periódicas, previstas em calendário acadêmico, para
ouvi-los e repassar informações.
É livre aos estudantes a organização de movimento estudantil, sendo-lhes assegurada
infraestrutura para seu funcionamento.
112
6.4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
A proposta didático-pedagógica da Faculdade Cambury, considerando sua proposta de
aperfeiçoamento continuado, não poderia deixar de contemplar um plano de acompanhamento
de egressos. Isso porque é pela avaliação dos egressos que se pode ter a exata dimensão dos
resultados práticos de seus cursos, constando o seu grau de intervenção sócio-profissional. A
partir dessa avaliação, o curso poderá analisar a necessidade de alteração e/ou atualização das
ementas e conteúdos programáticos das disciplinas.
O Plano de Acompanhamento de Egressos é feito por meio de um cadastro
informatizado dos alunos, com atualização periódica e acompanhamento das atividades
profissionais e/ou acadêmicas. Assim, pode-se constatar a utilidade prática dos conhecimentos
adquiridos pelos alunos e sua correspondência com os atuais desafios do mercado de trabalho
e da sociedade.
O Plano de Acompanhamento de Egressos prevê consultas periódicas aos ex-alunos, a
fim de investigar a aplicabilidade concreta dos conhecimentos adquiridos no curso. Com esse
feedback a direção da faculdade poderá alinhar sua proposta didático-pedagógica aos novos
desafios enfrentados pelos egressos.
VII. INFRAESTRUTURA
7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
7.1.1 Piso I
05 salas de aula com 51,62m² cada uma;
2 salas de aula com 103,24 m² cada uma;
01 banheiro masculino (19,72 m²) com 4 sanitários;
01 banheiro feminino (19,72 m²) com 4 sanitários;
01 auditório (94,09 m²) com capacidade para 96 pessoas;
01 sala do comercial (18,52 m²);
01 sala para de arquivo (23,01 m²);
01 sala do Núcleo de Estágio e Atividades Diversificadas (16,50 m²);
01 sala para Secretaria das Coordenações (13,23 m²);
01 sala para Coordenação de Cursos (16,23 m²);
113
01 sala da Supervisão de Ensino (25,30m²);
01 sala para Secretaria Geral (16,26 m²);
01 sala dos Professores (16,62m²), equipada com 1 mesa e 8 cadeiras, armário com 16
divisórias para os materiais dos professores, 1 sofá, mesa para lanche, 2 banheiros
(3,27 m²), feminino e masculino;
01 copa (10,73 m²);
01 sala de materiais de limpeza (7,69m²);
Corredor com 3 bebedouros
01 cantina (14,00m²);
01 copiadora (22,41 m²);
01 sala da segurança (10,37 m²).
Áreas de lazer
Pátio coberto (158,00 m²): lanchonete, 8 mesas plásticas com 4 cadeiras cada uma;
Área livre de 410,75 m², arborizada e com 6 bancos de cimento (frente);
Área livre com 241,69 m² (fundos)
7.1.2. Piso II
07 salas de aula com 51,62 m² cada uma, todas com mesa para os professores, cadeiras
estofadas e ventiladores;
01 sala do Núcleo de Atendimento ao Estudante (NAE) com 74,05 m²
01 banheiro masculino (19,35 m²) com 4 sanitários;
01 banheiro feminino (25,23 m²) com 4 sanitários;
02 laboratórios de Informática com 51,62 m² cada um;
01 sala de atendimento psicopedagógico (51,62 m²);
01 CPD com 10,34 m²;
01 sala para os trabalhos do Núcleo Docente Estruturante (19,45 m²);
Corredor com 2 bebedouros;
114
7.2. BIBLIOTECA
7.2.1. Espaço físico
QUADRO 28 - Área física disponível da biblioteca
ESTRUTURA FÍSICA
Disponibilização do Acervo
Leitura de jornais e revistas
Estudo Individual/Grupo
Administração e Processamento Técnico do Acervo/Recepção e
Atendimento ao Usuário
Acesso à Internet
Total
ÁREA TOTAL (m²)
135,20
3,0
35,72
10,55
3,0
187,47
7.2.2. Espaço físico para estudos
Salas de Estudos
A Biblioteca tem 1 sala de estudo em grupo com espaço para 26 pessoas; espaço com 4
computadores, para pesquisa, ligados à Internet; e 3 baias para estudo individual.
7.2.3. Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 13:00 às 22:00 horas, e aos sábados, das 08:00 às 12:00 horas.
Período de férias: de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 18:00 horas, e aos sábados, das 08:00
às 12:00 horas.
7.2.4. Pessoal técnico-administrativo
Pessoal técnico-administrativo
Bibliotecária: Lilian Chaveiro Pádua Guimarães- CRB 1-1819
1 auxiliar de biblioteca
7.2.5. Empréstimo domiciliar
Poderão utilizar os serviços de empréstimos: professores, alunos da pós-graduação,
alunos da graduação e funcionários.
Dicionários são emprestados para devolução no mesmo dia.
O limite de volumes emprestados e os respectivos prazos de devolução variam
conforme a categoria do usuário, como segue abaixo:
115
QUADRO 29 - Prazo e quantidade de material do acervo para empréstimo
USUÁRIO
Professor e funcionário
MATERIAL
Livro
PRAZO
15 dias
QUANTIDADE
Até 5 publicações
Aluno da pós-graduação
Livro
15 dias
Até 4 publicações
Aluno da graduação
Livro
7 dias
Até 4 publicações
Fonte: Biblioteca da Faculdade Cambury (Nov/2012)
7.2.6. Serviço de reserva
A Biblioteca disponibiliza serviço de reservas. O aluno pode reservar qualquer
exemplar que estiver emprestado, sendo que, no ato da reserva, ele já é informado do dia que
pode buscar o livro, tendo, no máximo, 24 horas para fazer a retirada da obra após a sua
chegada à Biblioteca. Caso o aluno não busque o livro, o exemplar será disponibilizado para
outro usuário.
Dispomos ainda do exemplar de consulta interna, em que o aluno sempre contará com
um exemplar na Biblioteca para consulta.
7.2.7. Periódicos
A Biblioteca possui diversas assinaturas de revistas gerais e especializadas, jornais e
informativos diversos. Os periódicos não estão disponíveis para empréstimo domiciliar, mas,
caso o usuário se interesse por algum artigo, ele pode fazer o empréstimo rápido para cópia,
realizada na própria faculdade, e, logo após, efetuar a devolução.
7.2.8. Carteirinha da Faculdade
Para realizar a solicitação da carteirinha, é necessário que o aluno a solicite na
secretaria, efetue o pagamento (R$ 10,00) no NAE e tenha em mãos uma foto 3x4. O aluno
preencherá um formulário com seus dados pessoais e entregará ao atendente. O prazo para
entrega da carteirinha é comunicado no ato da solicitação.
116
7.2.9. Orientação e treinamentos de usuários no uso dos recursos de informação da
Biblioteca
Todo início de semestre, a Biblioteca Cambury oferece treinamentos de usuários aos
calouros. Demais turmas que queiram conhecer e utilizar melhor os recursos de pesquisa
disponíveis podem agendar na própria Biblioteca.
7.2.10. Acesso ao acervo
O sistema de acesso ao acervo é aberto, isto é, as comunidades acadêmica externa têm
livre acesso às estantes. Os usuários podem pesquisar com ou sem o auxílio do atendente,
direto no acervo ou por meio de busca informatizada.
7.2.11. Achados e perdidos
Objetos perdidos na Biblioteca poderão ser procurados nos achados e perdidos, no NAE.
7.2.12. Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo
A política de atualização e expansão do acervo ocorre da seguinte forma:
a) no processo de autorização de curso, adquire-se toda a bibliografia básica que atende aos
programas das disciplinas do curso, estabelecidos no projeto referente ao primeiro ano
para avaliação do MEC;
b) de acordo com o parecer do coordenador do curso e dos professores, são adquiridas as
bibliografias básica e complementar do terceiro período, antes do início das aulas;
c) antes do início do quarto período, geralmente inicia-se o processo de reconhecimento do
curso no MEC. As bibliografias básica e complementar que atende aos programas das
disciplinas são atualizadas pela coordenação do curso e pelos professores e, desse modo,
são adquiridas;
d) a cada semestre, a bibliotecária atualiza, com a coordenação do curso e com os
professores, a bibliografia do curso para novas aquisições, de forma a enriquecer o acervo
e atender aos programas das disciplinas;
e) a quantidade adquirida acontece de acordo com o padrão de qualidade estabelecido pelo
117
MEC/INEP, ou seja, número de exemplar x número de alunos;
f) as revistas especializadas e gerais são assinadas e/ou renovadas anualmente, de forma a
atender as principais áreas temáticas dos cursos;
g) constantemente, a Biblioteca recebe doação de livros e outras publicações como forma de
pagamento de multa por atraso na devolução e/ou doação.
7.2.13 Mobiliário da biblioteca
QUADRO 30 - Mobiliário da biblioteca
MÓVEIS
QUANTIDADE
Balcão de atendimento
2
Mesas para computador
4
Mesa para estudo em grupo
3
Estante dupla face para livros
23
Estante uma face para livros
7
Expositor de revistas uma face
5
Carrinho porta livros
1
Cadeira de rodinhas
1
Cadeira com estofado azul
27
Armário 16 portas
2
Armário 2 portas
1
Mural
1
Computador
4
Cadeira alta
1
MAPOTECA
1
Fonte: Biblioteca Cambury (nov/2012)
7.2.14 Projetos da biblioteca
Biblioteca Solidária
Projeto de responsabilidade social que tem como objetivo arrecadar uma média de 100
livros, para doar a uma instituição filantrópica que tenha projeto pedagógico e que trabalhe
com crianças e adolescentes. Envolve as comunidades acadêmica e externa.
A instituição que receber as doações terá orientação sobre como organizar o acervo.
Projeto "Conservação do acervo da Biblioteca”.
É um projeto que visa sensibilizar toda a comunidade acadêmica sobre a conservação
do acervo da biblioteca e como o cuidado no manuseio dos livros pode evitar que o
patrimônio cultural seja destruído.
118
7.2.16. Infraestrutura computacional da biblioteca
4 computadores com as seguintes configurações:
- Processador Dual Core 2,8 GHZ;
- Memória RAM de 4GB;
- HD de 320 GB;
- Gravadora de DVD;
- Gabinete com fonte 300W;
- Teclado, mouse, estabilizador;
- Monitor de 19” LCD
- Sistema operacional Windows 7 professional, Pacote Office 2010, Antivírus Avast,
7.2.17 Acervo
QUADRO 31 -Acervo geral
QUANTIDADE
Títulos
Volumes/Exemplares
546
6.688
ITEM
Revistas correntes
Total do acervo
6127
6127
Fonte: Biblioteca Cambury (Nov/2012)
7.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Os alunos da Faculdade Cambury contam com acesso a equipamentos de informática
em 2 laboratórios, cada um medindo 51,62m². O número de computadores está assim
distribuído:
7.3.1. Laboratório 1
18 máquinas funcionando, com as seguintes configurações:
- Processador Dual Core 2,8 GHZ;
- Memória RAM de 4GB;
119
- HD de 320 GB;
- Gravadora de DVD;
- Gabinete com fonte 300W;
- Teclado, mouse, estabilizador;
- Monitor de 19” LCD
- Sistema operacional Windows 7 professional, Pacote Office 2010, Antivírus Avast,
7.3.2 Laboratório 2
14 computadores funcionando, com as seguintes configurações:
- Processador Celeron 400MHz;
- Memória RAM de 256 MHZ;
- HD de 40 GB
- CD ROM
- Gabinete com fonte 300W;
- Teclado, mouse, estabilizador;
- Monitor de 14” CRT
- Sistema operacional Windows XP, Pacote Office XP, Antivírus Avast.
Previsão de aquisição de equipamentos
1- Até o final de vigência do PDI, deverão ser adquiridos mais 10 computadores.
2- Em todas as salas de aula, serão instalados datashow e ar condicionado.
7.4. DESCRIÇÃO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS
7.4.1. Recursos tecnológicos e de áudio visual
A instituição conta com 4 datashows, uma média de 2 para cada sala de aula, sendo
que o plano é para colocar 1 datashow em cada sala, no decorrer da vigência deste PDI.
Também existe o interesse no aumento do número de computadores para atendimento ao
aluno, tanto na biblioteca quanto nos laboratórios.
120
7.4.2. Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI
A Faculdade Cambury de Formosa tem um plano de modificação da infraestrutura,
como forma de atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos em andamento
e dos que serão autorizados, para funcionamento, pelo MEC. Será priorizada a construção de
laboratórios, implementação da biblioteca, melhoria das salas de aula.
QUADRO 32 - Cronograma de expansão e melhoria da infraestrutura
Equipamento/ano
Datashow
Quadro digital
Computador
2013
2014
1
0
0
2015
2
0
3
2016
2
1
3
2017
2
0
2
2
1
2
VIII. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO
DIFERENCIADO
AOS
PORTADORES
DE
NECESSIDADES
ESPECIAIS
(DECRETO Nº 5.296/04 E DECRETO Nº 5.773/06)
Aluno com dificuldade de locomoção
Cada banheiro da instituição tem um sanitário específico para deficientes, tanto no
térreo quanto no 1º piso.
Visando oferecer maior comodidade e dar mais tranquilidade ao portador de
necessidades especiais, houve a preocupação em colocar os serviços essenciais ao aluno no 1º
piso, onde fica a entrada principal da instituição. Assim, as salas de aulas para alunos com
dificuldade de mobilidade, o NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante), onde são feitos todos os
atendimentos aos acadêmicos, e a Biblioteca ficam neste piso. Já está sendo providenciada a
instalação de uma plataforma (elevador) HERA 340CR, de acesso restrito a pessoas de
mobilidade reduzida, conforme estabelece a NBR 9050 – Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos da ABNT.
Para suprir as necessidades acadêmicas do portador de necessidades especiais e
garantir o que determina a legislação, a Cambury criou o Programa de Atendimento
Psicopedagógico, que tem como prioridade o atendimento semanal a alunos e professores,
mas com o foco principal nos alunos com necessidades especiais.
121
8.1 DEFICIENTE AUDITIVO
Não tem alunos matriculados com este perfil, mas uma professora da instituição tem o
curso de LIBRAS e, de acordo com a necessidade, sua carga horária será aumentada para
atendimento do fluxo. Também será oferecido, até o final da vigência do PDI, um curso
básico de Libras para funcionários e professores. O projeto está sendo redigido.
A instituição, quando necessário, contrata um ou mais tradutores e intérprete de Libras
para atendimento a alunos surdos-mudos, como foi feito no processo seletivo 2012/1, para
atender 3 candidatos. É importante ressaltar que a professora estava fazendo o curso.
Com o objetivo de desenvolver a educação inclusiva, incluiu, na matriz curricular de
todos os cursos, a disciplina Libras, como optativa.
8.2 DEFICIENTE VISUAL
A Instituição ainda não tem recursos de atendimento para os deficientes visuais, mas já
estão sendo tomadas providências para aquisição de livros em Braile e outros instrumentos
para o auxílio de deficientes visuais.
IX.
AVALIAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO
DO
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Analisando a história da Educação Brasileira, verifica-se a predominância de uma
educação bancária, efetivada com relações tradicionais e na qual a avaliação sempre foi
função exclusiva do professor.
Na década de 1980, começaram a surgir novos paradigmas para a educação, buscando
uma maior democratização nas relações de poder dentro das instituições, visando uma maior
eficácia. As Universidades passaram a buscar a qualidade, objetivando ter excelência nas suas
áreas de atuação.
Com o surgimento do PAIUB, acredita-se ter ocorrido um avanço nas relações sociais
dentro das escolas, pois com a Avaliação Institucional houve um desenvolvimento ativo e
participativo dos diversos segmentos da comunidade escolar no processo de decisão e gestão.
122
A Faculdade Cambury já vinha, em anos anteriores, realizando o seu processo de
avaliação, mas, a partir do ano de 1999, passou a promover a avaliação embasada no modelo
do PAIUB.
Segundo Ribeiro (2000, p.15):
A avaliação é um instrumento fundamental para todo organismo social que busque
desenvolvimento e qualidade. Para a universidade, instituição cuja razão de ser
encontra-se na prestação de serviços de qualidade à sociedade, buscando sempre a
excelência na produção, sistematização e democratização do saber. O propósito da
Avaliação Institucional deve ser o de conduzir ao aperfeiçoamento constante dos
empreendimentos humanos.
Os princípios da negociação e cooperação são relevantes em todo o processo
avaliativo (planejamento, levantamento de dados, organização e desenvolvimento da
proposta), pois legitimam o caráter pedagógico, transformador, formador de valores e
princípios institucionais, que promovem uma avaliação participativa, democrática e
emancipadora. Os princípios da negociação e cooperação dão legitimidade ao processo,
trazendo benefícios mútuos, melhoramento contínuo, estimulando cada vez mais a
participação e construção de uma cultura avaliativa.
Para Tubino (1997, p.76):
A Avaliação Institucional de uma universidade terá que estar sempre relativizando
as inter-relações existentes nos processos acadêmicos. No entanto, terá também que
avaliar o atendimento às expectativas da sociedade na qual está inserida, sem perder
de vista suas funções de ensino, pesquisa e extensão
A Faculdade Cambury pauta sua Política de Planejamento e Desenvolvimento
Institucional em duas vertentes principais: tática e estratégica. As suas estratégias e ações
sinalizam para a busca constante de recursos humanos qualificados, como condição essencial
para garantia da qualidade do ensino, bem como a otimização dos recursos financeiros através
da racionalização das despesas. Desenvolve suas ações a partir de diagnósticos, pesquisas e da
avaliação institucional, com a participação dos atores envolvidos no processo.
O PDI é o documento norteador das suas ações, e a instituição tem procurado trabalhar
em conformidade com as orientações emanadas do MEC, desde a instituição do Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB, no início dos anos 1990, até
as mais recentes avaliações, através dos SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior), instituído através da Lei nº 10.861, de 14/04/04. Acompanha também as
orientações das Portarias nº 1, de 5 de janeiro de 2009, que aprova, em extrato, o Instrumento
de Avaliação para o reconhecimento dos cursos superiores de Tecnologia; Portaria nº 2, de 5
de janeiro de 2009, que aprova o Instrumento de Avaliação para reconhecimento dos cursos
123
de graduação – bacharelado e licenciaturas – e a Portaria nº 3, de 5 de janeiro de 2009, que
aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação para reconhecimento dos cursos de graduação
em Direito.
Nesse processo de construção de um ensino universitário atualizado com o seu tempo,
a avaliação institucional constitui-se em elemento indispensável e inseparável do novo projeto
de ensino superior que se faz necessário.
Ao longo dos últimos anos, foi possível perceber que o processo de avaliação, muito
mais que aferir a eficiência das atividades desenvolvidas, permite o autoconhecimento da
instituição e contribui para dar visibilidade às mudanças que se fazem necessárias para se
constituir uma Faculdade de qualidade, compromissada com o desenvolvimento social.
Ela é um processo global de reflexão e aprendizagem de toda a comunidade
acadêmica, que se propõe a repensar suas ações de forma contínua e construir um projeto
institucional auto-orientado. Pressupõe a mudança, a atualização constante das formas de
atuação direcionada por objetivos advindos do compromisso pedagógico de educar.
A Avaliação Institucional segue um desenvolvimento natural, em consonância com a
realidade atual e em cumprimento das disposições contidas na Lei n.10.861, publicada no
DOU em 15 de abril de 2004. Os membros da Comissão Própria de Avaliação – CPA – são
responsáveis pela condução dos processos de avaliação interna da instituição, bem como pela
sistematização e pela prestação das informações solicitadas por órgãos do Sistema Federal de
Ensino.
Desde o segundo semestre de 2004, o processo de avaliação institucional da Faculdade
passou a estar em consonância com as diretrizes dos SINAES.
Ao buscar abrir espaço para discussões, privilegiando a participação do educando por
meio da avaliação institucional, cria-se um processo coletivo para desvelar a realidade.
9.1 PRINCÍPIOS
O Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Cambury se baseia,
principalmente, no princípio da participação, para elevar a qualidade de ensino, e realização
de uma gestão democrática, norteando-se também nos princípios do PAIUB abaixo:
1 - Dialético –ação – reflexão – ação.
124
2 - Mediador –fator de equilíbrio e controle da qualidade de ensino, não sendo um método
seletivo e de exclusão, em que de um lado ficam “os que sabem” e de outro os que “menos
sabem”.
3 - Transformador – elemento de transformação da prática, na busca da excelência.
4 - Não Premiativo ou Punitivo - não visa punir os envolvidos e sim levar a um
conhecimento mais aprofundado da realidade da instituição.
5 - Reflexivo – tem como objetivo provocar uma reflexão em todas as instâncias da
instituição.
6 - Contínuo - será feito continuamente.
7 - Fidedigno – os resultados serão analisados de forma transparente, promovendo a
legitimidade, garantindo confiabilidade/credibilidade do instrumento e o grau de eficácia nas
medidas adotadas, a partir dos resultados obtidos.
8 - Global – visa atingir toda comunidade acadêmica;
9 - Adesão voluntária – enseja a participação voluntária de todos os membros da instituição,
pelo desejo da mudança.
9.2 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Implantar na Faculdade Cambury um programa de Avaliação que possibilite
diagnosticar o desempenho da Instituição nas áreas em que atua, as condições de oferta e
desenvolvimento dos cursos, para subsidiar o planejamento/gestão acadêmica e administrativa
da Faculdade.
Objetivos Específicos
 Promover a avaliação constante da instituição e dos seus cursos;
 Elevar o grau de participação da comunidade acadêmica e sociedade no processo de
melhoria do ensino e da extensão;
 Analisar a estrutura curricular dos cursos;
 Avaliar os cursos por meio do desempenho docente;
 Avaliar, num enfoque administrativo, a estrutura operacional/ recursos didáticos
disponíveis para o desenvolvimento das atividades acadêmicas;
 Subsidiar o planejamento das atividades da instituição;
 Fomentar o envolvimento da comunidade acadêmica no processo de avaliação, a partir de
125
uma descentralização do planejamento e da execução das ações;
 Ampliar o fluxo de informações oferecidas pelos funcionários técnico-administrativos;
 Realizar levantamento e avaliação crítica da infraestrutura e gestão pela análise dos
recursos financeiros, físicos e humanos;
 Produzir indicadores de satisfação discente e docente quanto ao curso;
 Produzir indicadores de qualificação docente;
 Avaliar a efetividade do processo ensino-aprendizagem;
 Produzir indicadores para atualização/adequação das grades curriculares dos cursos, de
criação de políticas de atendimento aos discentes e criação/extinção de cursos.
9.3 METODOLOGIA
A Avaliação pressupõe o diálogo permanente entre a Comissão e os diferentes
segmentos da instituição, discussões e aplicação de instrumentos quantitativo e qualitativo. A
avaliação institucional visa traçar o perfil institucional e o significado de sua atuação, por
meio das atividades, cursos, projetos e setores, tendo como foco a avaliação das diferentes
dimensões institucionais propostas pelo roteiro de autoavaliação institucional, em
conformidade com o que dispõe o SINAES.
A pesquisa é exploratória porque visa uma aproximação com a realidade da
instituição; colaborativa, porque todos os segmentos participam do processo; documental,
porque aplica os indicadores previstos pelo SINAES. Sua característica principal, no entanto,
é a ação-reflexão-ação, porque gera transformações e mudanças nos aspectos que não são bem
avaliados no processo.
Os instrumentos para a coleta de dados são os questionários, com perguntas abertas e
fechadas, por meio do qual discentes avaliam os docentes, a coordenação de ensino e o chefe
da escola a qual está vinculado, se autoavaliam e avaliam a instituição. Os docentes e corpo
técnico administrativo se autoavaliam, avaliam os gestores e avaliam a instituição. Os
gestores se autoavaliam, avaliam a instituição e avaliam seus subordinados. Após a coleta dos
dados, é feita a tabulação pelos membros da comissão e a análise quantitativa/qualitativa para
elaboração do relatório. Este, depois de pronto, divulgado para que as providências
necessárias sejam tomadas, no sentido de sanar os problemas identificados.
126
9.4 DIRETRIZES
A CPA tem como atribuições o processo de avaliação interna da instituição, a análise
dos dados coletados, a elaboração do relatório de avaliação, a divulgação dos resultados à
comunidade interna e externa, assim como a prestação das informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP –, observada
a legislação específica. A Comissão deve instituir meios e mecanismos para avaliação dos
seguintes segmentos:
1- A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;
2- A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas
de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica,
as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
3- A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à
sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural;
4- A comunicação com a sociedade;
5- As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
6- Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade
dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a
participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
7- Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, laboratórios,
recursos de informação e comunicação;
8- Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia
da autoavaliação institucional;
9- Políticas de atendimento aos estudantes;
10- Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
Para a Faculdade Cambury, a avaliação Institucional é fator primordial para o
desenvolvimento da organização e da construção e reconstrução dos processos de gestão da
instituição.
127
9.5 COMPETÊNCIAS DA CPA
1- conduzir o processo de avaliação interna com base nas 10 dimensões estabelecidas no
artigo 3º, da Lei nº 10.861/04;
2- tabular os dados coletados;
3- analisar os dados;
4- elaborar os relatórios e pareceres e encaminha-los às instâncias competentes;
5- fornecer informações ao INEP, quando solicitadas;
6- fornecer subsídios para a fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de avaliação
institucional;
7- propor projetos, programas e ações que proporcionem a melhoria do processo avaliativo
institucional.
9.6 COMPOSIÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Cambury tem como membros:
I- O Supervisor de Ensino Adjunto da unidade de Formosa, como seu presidente e
representante da mantenedora;
II- Um representante da Mantenedora;
III- dois representantes docentes;
IV- dois representantes discentes;
V- dois representantes do corpo técnico-administrativo;
VI- dois representantes da sociedade civil.
1- O representante da Mantenedora será por ela indicado para um mandato de 2 anos,
sendo permitida uma recondução;
2- Os representantes do corpo docente e técnico-administrativo serão indicados pelos
seus pares, com mandato de 2 anos, sendo permitida uma recondução;
3- Os representantes dos estudantes serão indicados pelos representantes de turma e terão
mandato de 1 ano, permitida a recondução por mais 1 ano;
4- Os representantes da sociedade civil serão indicados pela Diretoria, com mandato de 1
ano, permitida a recondução por mais 1 ano.
O exercício das atividades na CPA não resultará em ônus para a instituição.
128
X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
10.1 DEMONSTRAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, INCLUINDO OS
PROGRAMAS DE EXPANSÃO PREVISTOS NO PDI
O Centro Tecnológico Cambury – Faculdade Cambury – é uma instituição de capital
privado, com fins lucrativos e objetivos de fundar e manter escolas em todos os setores do
ensino superior e de pós-graduação, bem como realizar consultorias, pesquisas de mercado
nos âmbito econômico, social e opinião pública em geral, além da publicação de informativos
e editoração em geral. Tem como fonte principal de arrecadação os pagamentos recebidos
pela prestação de serviços educacionais. As despesas com pessoal, instalações e bens móveis
e imóveis, assim como impostos, são supridos por esta fonte arrecadadora.
10.1.1. Indicadores Globais
QUADRO 33 - Receitas
Ano Base
2010
FATURA
MENTO
TOTAL
Ano
Aplicação*
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
R$
1.524.344
R$
1.448.127
R$
1.477.089
R$
1.506.631
R$
1.536.764
R$
1.567.499
R$
1.598.849
R$
1.630.826
Anuidade /
Mensalida R$
de
1.911.124
R$
1.815.568
R$
1.851.879
R$
1.888.917
R$
1.926.695
R$
1.965.229
R$
2.004.534
R$
2.044.624
Bolsas
R$
46.600
R$
44.270
R$
45.155
R$
46.059
R$
46.980
R$
47.919
R$
48.878
R$
49.855
Financiam
entos
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
-
R$
326.802
R$
333.338
R$
340.005
R$
346.805
R$
353.741
R$
360.816
R$
368.032
R$
3.631
R$
3.704
R$
3.778
R$
3.853
R$
3.930
R$
4.009
R$
4.089
Inadimplên R$
cia
344.002
Taxas
R$
3.822
QUADRO 34 - Despesas
Componente dos Ano Base
custos
2010
R$
Pessoal
974.030
Ano
Aplicação*
2011
2012
R$
R$
925.329
943.835
2013
R$
962.712
2014
R$
981.966
2015
2016
2017
R$
R$
R$
1.001.606 1.021.638 1.042.070
129
Pessoal Docente
Encargos sociais
Pessoal Técnico
e Administrativo
Encargos sociais
Despesas
Gerais
e
Administrativas
Despesas com
materiais
Conservação e
Manutenção
Serviços
de
Terceiros
Serviços
Públicos
Impostos
sob
terceiros (ISS)
Outras despesas
tributáveis
Aluguéis
Depreciação
Outras despesas
Subtotal
Pró Labore
Valor Locativo
Subtotal
Contribuições
Sociais
PIS/PASEP
COFINS
TOTAL
GERAL
Funcionários
R$
486.781
R$
158.204
R$
248.336
R$
80.709
R$
462.442
R$
150.294
R$
235.919
R$
76.674
R$
471.691
R$
153.300
R$
240.637
R$
78.207
R$
481.125
R$
156.366
R$
245.450
R$
79.771
R$
490.747
R$
159.493
R$
250.359
R$
81.367
R$
500.562
R$
162.683
R$
255.366
R$
82.994
R$
510.574
R$
165.936
R$
260.474
R$
84.654
R$
520.785
R$
169.255
R$
265.683
R$
86.347
R$
956.752
R$
8.187
R$
15.041
R$
148.707
R$
26.997
R$
34.759
R$
532
R$
154.050
R$
26.927
R$
541.551
R$
1.930.782
R$
R$
R$
R$
657
R$
117
R$
540
R$
1.931.439
R$
840.567
R$
7.778
R$
14.289
R$
141.272
R$
25.647
R$
33.021
R$
505
R$
78.000
R$
25.581
R$
514.474
R$
1.765.895
R$
855.818
R$
7.934
R$
14.575
R$
144.097
R$
26.160
R$
33.681
R$
516
R$
78.000
R$
26.092
R$
524.763
R$
1.799.653
R$
R$
R$
R$
636
R$
113
R$
523
R$
1.800.289
R$
871.374
R$
8.092
R$
14.867
R$
146.979
R$
26.683
R$
34.355
R$
526
R$
78.000
R$
26.614
R$
535.258
R$
1.834.086
R$
R$
R$
R$
649
R$
116
R$
533
R$
1.834.735
R$
887.242
R$
8.254
R$
15.164
R$
149.919
R$
27.217
R$
35.042
R$
536
R$
78.000
R$
27.146
R$
545.964
R$
1.869.208
R$
R$
R$
R$
662
R$
118
R$
544
R$
1.869.870
R$
903.427
R$
8.419
R$
15.467
R$
152.917
R$
27.761
R$
35.743
R$
547
R$
78.000
R$
27.689
R$
556.883
R$
1.905.032
R$
R$
R$
R$
675
R$
120
R$
555
R$
1.905.707
R$
919.935
R$
8.588
R$
15.777
R$
155.975
R$
28.317
R$
36.458
R$
558
R$
78.000
R$
28.243
R$
568.020
R$
1.941.573
R$
R$
R$
R$
689
R$
123
R$
566
R$
1.942.261
R$
936.774
R$
8.759
R$
16.092
R$
159.095
R$
28.883
R$
37.187
R$
569
R$
78.000
R$
28.808
R$
579.381
R$
1.978.844
R$
R$
R$
R$
703
R$
125
R$
577
R$
1.979.547
R$
R$
R$
624
R$
111
R$
513
R$
1.766.519
2010
2011
16
15
31
31
administrativos
Professores
a.
Tabelas de valores e descontos para graduação
130
1. Tabela de Valores
Desconto de antecipação
Cursos
Período
Mensalidade
Dia 05
Dia 10
Dia 20
Tecnologia em Processos Gerenciais
2 anos
388,24
330,00
349,42
368,83
Hotelaria
2 anos
388,24
330,00
349,42
368,83
Marketing
2 anos
350,00
290,50
315,00
332,50
2,5 anos
450,00
390,00
405,00
427,50
Turismo (Bacharelado)
3 anos
388,24
330,00
349,42
368,83
Administração (Bacharelado)
4 anos
505,88
430,00
455,29
480,59
Gestão da Tecnologia da Informação
2. Planos de 2,5 anos e 3 anos
Desconto de antecipação
Cursos
Período
Mensalidade
Dia 05
Dia 10
Dia 20
Tecnologia em Processos Gerenciais
2,5 anos
310,59
264,00
279,53
295,06
3. Descontos Especiais não cumulativos
Cursos
Convênio e Parente 1º.
Entorno
Grau
Pagamento
Semestre*
PD ou TE
30%
10%
10%
5%
Período
Mensalidade
Dia 05
Dia 05
À vista
Dia 05
TPG
2 anos
388,24
271,77
297,00
1782,00
313,50
Hotelaria
2 anos
388,24
271,77
297,00
1782,00
313,50
Marketing
2 anos
350,00
245,00
261,45
1568,70
275,98
2,5 anos
505,88
354,12
351,00
2106,00
370,50
Tur (Bach)
3 anos
388,24
271,77
297,00
1782,00
313,50
Adm (Bach)
4 anos
505,88
354,12
387,00
2313,99
408,50
TI
Isenção da matrícula para todas as Transferências Externas. Não é necessário apresentar comprovante de
pagamento de outra IES no mesmo período, apenas os documentos obrigatórios para Transferência.
Convênio e Parente 1°. Pagamento
4. Descontos Especiais não cumulativos
Planos de 2,5 anos e 3 anos
Cursos
Tecnologia
Gerenciais
em
Processos
Entorno
Grau
Semestre*
30%
10%
10%
Período
Mensalidade
Dia 05
Dia 05
À vista
2,5 anos
310,59
217,41
237,60
1425,60
* Pagamento do Semestre apenas com cartão de débito ou boleto à vista.
131
5.
Descontos
por
grupo
11 a 15
pessoas
pessoas
5%
10%
15%
20%
Dia 05
Dia 05
Dia 05
À vista
Dia 05
5 pessoas
não
cumulativos
Mensalid
Acima de
6 a 10
16
pessoas
Cursos
Período
TPG (T)
2 anos
388,24
330,00
313,50
297,00
280,50
264,00
Hot (T)
2 anos
388,24
330,00
313,50
297,00
280,50
264,00
MKT (T)
2 anos
350,00
290,50
275,98
261,45
246,93
232,40
TI (T)
2,5 anos
505,88
430,00
408,50
387,00
365,50
344,00
Tur (B)
3 anos
388,24
330,00
313,50
297,00
280,50
264,00
Adm (B)
4 anos
505,88
430,00
408,50
387,00
365,50
344,00
ade
Obs.: Não há faixa de desconto, por grupo, para 2,5 anos e 3 anos.
Os descontos dos grupos 3, 4 e 5 não são cumulativos.
XI MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS
Todos os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos pela Faculdade Cambury estão
em sintonia com o Modelo de Ensino da instituição, apresentando os módulos de Formação
Humana, Formação para o Mercado e Formação Profissional.
Abaixo, as matrizes curriculares dos cursos atualmente em vigor:
Matriz Curricular do
Curso Superior Tecnológico em Processos Gerenciais – Formosa
Certificação
Disciplina - 1º semestre
* Economia
Fundamentos
de Gestão
CH
20
Estatística Aplicada a Negócios
40
Inglês Técnico I
20
Inglês Técnico II
20
Legislação Empresarial
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
40
Matemática Aplicada e Financeira
40
Metodologia Científica
40
132
* Pensamento Universal
40
* Psicologia
20
Temáticas Contemporâneas I
10
Teoria de Administração
40
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador I
96
506
Total do Período
Certificação
Disciplina - 2º semestre
Administração de Produção e Logística
40
Comunicação Empresarial
40
Contabilidade Gerencial
40
* Criatividade
20
Gestão de Custos
40
* Gestão de Marketing e Vendas
Gestão de Materiais
Gestão
Mercadológica
e Contábil
* Gestão de Pessoas
20
Inglês Técnico III
20
Inglês Técnico IV
20
Matemática Financeira
40
Temáticas Contemporâneas II
10
Teoria e Plano de Negócios
40
410
Projeto Integrador II
96
506
Total do Período
Certificação
Disciplina - 3º semestre
Análise de Investimentos e Captação de Recursos
* Estudos do Brasil
Finanças Empresariais
Estratégica e
Financeira
40
40
Subtotal de aulas
Gestão
CH
CH
40
20
80
* Gestão de Processos
20
Gestão Estratégica
80
Gestão Estratégica de Recursos Humanos
40
Marketing de Produtos e Serviços
40
* Negociação e Administração de Conflitos
40
Práticas Profissionais Orientadas I
40
Temáticas Contemporâneas III
10
Subtotal de aulas
410
133
Projeto Integrador III
96
506
Total do Período
Certificação
Disciplina - 4º semestre
CH
Elaboração e Gerenciamento de Projetos
80
Gestão de Resultados – BSC
40
Métodos e Técnicas de Consultoria
40
Jogos Empresariais
40
* Liderança e Comportamento Organizacional
Gestão
Empresarial de
Negócios
20
Práticas Profissionais Orientadas II
40
* Responsabilidade Social Ambiental
20
* Sistemas de Informações Gerenciais
20
Temáticas Contemporâneas IIV
10
310
Subtotal de aulas
Projeto Integrador IV
96
406
Total do Período
* Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual
Carga Horária de Aulas
Projeto Integrador
H/A
H/R
1.540
1.283
384
320
Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo o
MEC.
1.603
1.924
Trabalho de Conclusão de Curso
80
67
Atividades Complementares
96
80
2.100
1.750
Total
de
Carga
Horária
do
Curso
com
Atividade
Complementar e TCC
Disciplina Optativa
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
20
Matriz Curricular do
Curso Bacharelado em Administração – Formosa
1º PERÍODO
DISCIPLINAS
Comunicação Empresarial
PRÉREQUISITO
CH
80
134
Informática
80
* Metodologia Científica
80
Métodos Quantitativos I
80
Teoria Geral da Administração I
80
Total do Período
400
2º PERÍODO
DISCIPLINAS
PRÉ-REQUISITO
CH
* Comportamento Organizacional
40
Comunicação Empresarial II
80
Marketing I
80
Métodos Quantitativos II
80
* Sociologia
40
Teoria Geral da Administração II
80
Total do Período
400
3º PERÍODO
3º PERÍODO
PRÉ-REQUISITO
* Administração de Sistemas de Informação
CH
40
Contabilidade
80
Gestão de Custos e Preços
80
Marketing II
80
Microeconomia
80
* Tomada de Decisão e Negociação
40
Total do Período
400
4º PERÍODO
DISCIPLINAS
PRÉ-REQUISITO
CH
Administração de Pessoas
80
Administração de Vendas
40
Administração Financeira I
80
* Direito I
80
Macroeconomia
80
Matemática Financeira
40
Total do Período
400
5º PERÍODO
DISCIPLINAS
Administração da Produção
PRÉ-REQUISITO
CH
80
135
Administração Financeira II
80
* Direito II
80
Gestão de Projetos
80
Métodos e Processos Administrativos
80
Total do Período
400
6º PERÍODO
DISCIPLINAS
PRÉ-REQUISITO
CH
Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
80
Contabilidade Gerencial
80
* Filosofia e Ética
40
Gestão Estratégica I
80
* Mecanismo das Instituições Financeiras
40
Total do Período
320
7º PERÍODO
DISCIPLINAS
PRÉ-REQUISITO
CH
Administração de Pequenas e Médias Empresas
80
Gestão Estratégica II
80
* Logística e Cadeia de Suprimentos
40
Pesquisa Operacional
40
Projeto de Pesquisa em Administração
40
Total do Período
280
8º PERÍODO
DISCIPLINAS
PRÉREQUISITO
CH
Agronegócios
80
Gestão Pública
80
Jogos de Empresa
40
* Métodos e Técnicas de Consultoria
40
Trabalho de Conclusão de Curso
40
Total do Período
280
* Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual
H/A
H/R
2.880
2.400
Atividades Complementares
360
300
Estágio Curricular
360
300
TOTAL GERAL
3.600
3.000
Subtotal de Aulas
136
Disciplina Optativa
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
20
Matriz Curricular do
Curso Superior Tecnológico em Tecnologia da Informação – Formosa
Disciplina - 1º semestre
CH
Arquitetura e Organização de Computadores
80
Certificação
* Economia
Formação Básica
20
Inglês Técnico I
20
Inglês Técnico II
20
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
40
Matemática Aplicada e Financeira
40
Metodologia Científica
40
* Pensamento Universal
40
* Psicologia
20
Temáticas Contemporâneas I
10
Teoria de Administração
40
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador I
96
506
Total do Período
Certificação
Disciplina - 2º semestre
Computação Lógica
Gestão
Organizacional
CH
80
* Criatividade
20
* Gestão de Marketing e Vendas
40
* Gestão de Pessoas
20
Inglês Técnico III
20
Inglês Técnico IV
20
Linguagem de Programação
120
Sistemas de Informação
40
Temáticas Contemporâneas II
10
Teoria e Plano de Negócios
40
Subtotal de aulas
Projeto Integrador II
Total do Período
410
96
506
137
Certificação
Disciplina - 3º semestre
CH
* E-business
80
Engenharia Software
Análise de
Sistemas
80
* Estudos do Brasil
20
* Gestão de Processos
20
Marketing de Produtos e Serviços
40
Sistemas de Banco de Dados
80
Sistemas Operacionais
80
Temáticas Contemporâneas III
10
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador III
506
Total do Período
Certificação
96
Disciplina - 4º semestre
CH
* Direito e Ética na Informática
40
Estratégia em Tecnologia da Informação
40
Elaboração e Gerenciamento de Projetos
80
Gerenciamento de Redes de Computadores
80
* Inovações em Tecnologia da Informação
Gerenciamento
de Sistemas
40
Práticas Profissionais Orientadas I
40
Segurança em Tecnologia da Informação
80
Temáticas Contemporâneas IV
10
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador IV
506
Total do Período
Certificação
96
Disciplina - 5º semestre
CH
Gerenciamento de Tecnologia da Informação
80
Auditoria de Sistemas
40
Informática Industrial e Comercial
80
* Investimento e Retorno em Tecnologia da Informação
Sistemas
Aplicativos
20
Práticas Profissionais Orientadas II
40
* Responsabilidade Social Ambiental
20
Subtotal de aulas
280
Projeto Integrador
Total do Período
96
376
* Obs.: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente Virtual
H/A
H/R
138
Carga Horária de Aulas
Projeto Integrador
1.920
1.600
480
400
Subtotal do que integraliza a carga horária mínima, segundo
o MEC.
2.400
2.000
Trabalho de Conclusão de Curso
80
67
Atividades Complementares
96
80
2.576
2.147
Total
de
Carga
Horária
do
Curso
com
Atividade
Complementar e TCC
Disciplina Optativa
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
20
Matriz Curricular do
Curso Superior Tecnológico em Marketing – Formosa
Certificação
Formação Básica
Disciplina - 1º semestre
* Economia
20
Estatística
40
Inglês Técnico I
20
Inglês Técnico II
20
Legislação Empresarial
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
40
Matemática Aplicada e Financeira
40
Metodologia Científica
40
* Pensamento Universal
40
* Psicologia
20
Temáticas Contemporâneas I
10
Teoria de Administração
40
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador I
Certificação
Organizacional
96
506
Total do Período
Gestão
CH
Disciplina - 2º semestre
CH
Atendimento ao Cliente
40
Comportamento do Consumidor
40
Comunicação Empresarial
40
Endomarketing
40
139
Fundamentos de Marketing
40
* Gestão de Marketing e Vendas
40
* Gestão de Pessoas
20
* Estudos do Brasil
20
Gestão de Produtos e Serviços
40
Inglês Técnico III
20
Inglês Técnico IV
20
Temáticas Contemporâneas II
10
Teoria e Plano de Negócios
40
410
Subtotal de aulas
Projeto Integrador II
506
Total do Período
Certificação
Disciplina - 3º semestre
* Criatividade
Relacionamento e
Comunicação
Gestão de Comunicação
40
Gestão de Preços e Vendas
80
Marketing de Relacionamento
40
* Negociação e Administração de Conflitos
40
* Gestão de Processos
20
Pesquisa de Marketing
80
Ética no Marketing
40
Práticas Profissionais Orientadas I
40
Temáticas Contemporâneas III
10
410
Projeto Integrador III
Certificação
96
506
Total do Período
Distribuição
CH
20
Subtotal de aulas
Mercado e
96
Disciplina - 4º semestre
CH
Gestão da Distribuição e Logística
80
Gestão Estratégica
80
Marketing de Varejo
80
Práticas Profissionais Orientadas II
40
* Responsabilidade Social Ambiental
20
Temáticas Contemporâneas IIV
Subtotal de aulas
Projeto Integrador IV
Total do Período
10
310
96
406
140
*
Obs: Disciplinas Parcialmente Ministradas em Ambiente
Virtual
Carga Horária de Aulas
Projeto Integrador
H/A
H/R
1.540
1.283
384
320
Subtotal do que integraliza a carga horária mínima,
segundo o MEC.
1.924
1.603
Trabalho de Conclusão de Curso
80
67
Atividades Complementares
96
80
2.100
1.750
Total de Carga Horária do Curso com Atividade
Complementar e TCC
Disciplina Optativa
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
20
Matriz Curricular do
Curso Superior Tecnológico em Hotelaria – Formosa
Certificação
Formação Básica
Disciplina - 1º semestre
CH
* Economia
20
Estatística
40
Inglês Técnico I
20
Inglês Técnico II
20
Legislação Empresarial
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral I
40
Língua Portuguesa Escrita e Oral II
40
Matemática Aplicada e Financeira
40
Metodologia Científica
40
* Pensamento Universal
40
* Psicologia
20
Temáticas Contemporâneas I
10
Teoria de Administração
40
Subtotal de aulas
Projeto Integrador I
Total do Período
410
96
506
141
Certificação
Disciplina - 2º semestre
CH
Administração Contábil
40
Administração de Custos
40
* Criatividade
20
Empreendedorismo
40
Fundamentos de Turismo e Hotelaria
40
* Gestão de Marketing e Vendas
40
* Gestão de Pessoas
20
Gestão
Inglês Técnico III
20
Organizacional
Inglês Técnico IV
20
Recepção e Reserva em Hotelaria
40
Sistema de Informação e Automação
40
Temáticas Contemporâneas II
10
Teoria e Plano de Negócios
40
Subtotal de aulas
Projeto Integrador II
Total do Período
Certificação
Disciplina - 3º semestre
Administração de Eventos
Gestão
Empreendimentos
Hoteleiros
CH
80
* Gestão de Processos
20
Governança
40
Hospedagem Hospitalar
40
Marketing de Produtos e Serviços
40
Noções de Nutrição
80
Práticas Profissionais Orientadas I
40
Subtotal de aulas
Projeto Integrador III
Total do Período
Serviços de
506
20
Temáticas Contemporâneas III
Coordenação de
96
* Estudos do Brasil
* Sistema de Controle e Faturamento
Certificação
410
Disciplina - 4º semestre
40
10
410
96
506
CH
Alimentos e Bebidas
80
Elaboração e Gerenciamento de Projetos
80
Alimentos e Bebidas * Espaço e Ambiente em Hotelaria
20
142
Estudos e Projetos de Viabilidade
* Manutenção Hoteleira
40
20
Práticas Profissionais Orientadas II
40
* Responsabilidade Social Ambiental
20
Temáticas Contemporâneas IV
310
Subtotal de aulas
Projeto Integrador IV
96
406
Total do Período
*
10
Obs: Disciplinas Parcialmente Ministradas em
Ambiente Virtual
Carga Horária de Aulas
Projeto Integrador
H/A
H/R
1.540
1.283
384
320
Subtotal do que integraliza a carga horária mínima,
segundo o MEC.
1.603
1.924
Trabalho de Conclusão de Curso
80
67
Atividades Complementares
96
80
2.100
1.750
Total de Carga Horária do Curso com Atividade
Complementar e TCC
Disciplina Optativa
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
20
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano de Desenvolvimento Institucional aqui apresentado partiu da análise de
alguns indicadores de desempenho, com base nos últimos anos de funcionamento da
Faculdade Cambury. Tais indicadores demonstram uma situação confortável, considerando as
transformações ocorridas e em curso no ensino superior brasileiro. Assim, ao definir as
políticas da Faculdade, não se perdeu de vista o cenário da educação superior no Brasil e,
particularmente, no Estado de Goiás.
A inovação, que se constitui no grande diferencial da Faculdade Cambury, exigiu de
143
seus gestores a definição de uma política interna que visa estabelecer um modelo de gestão
que tenha como base a sua autonomia e a especificação organizacional associada à superação
da cultura burocrática, de modo que a ação cotidiana seja articulada com a missão
institucional.
A Cambury prioriza a atuação ativa, orientada para médio e longo prazo, em
substituição à atuação reativa, que se orienta apenas pelo curto prazo e pelas pressões
cotidianas. Este modelo de gestão prevê a manutenção de hierarquias descentralizadas que
levam em conta os interesses dos vários atores inseridos em seu espaço institucional.
A Faculdade deve constantemente avaliar a sua função e identidade, considerando o
tempo social-histórico no qual está inserida, o que exige a valorização e o incentivo ao
desenvolvimento do saber técnico vinculado aos valores éticos.
Inovar significa também adotar práticas de ensino, pesquisa e extensão, identificadas
com um novo paradigma de educação que estabeleça o diálogo entre os diferentes saberes e
que não faça a separação sujeito-mundo, natureza-cultura.
A clareza de seu papel social sinaliza para o reconhecimento de outras formas de saber
e a rejeição do caráter único e exclusivo do conhecimento científico na construção de um
saber plural. Democratizar o acesso, sem que isso signifique perda de qualidade, exige o
estreitamento das relações faculdade-sociedade, sociedade-faculdade.
A ação pedagógica se pauta na flexibilidade curricular, de modo que os cursos
atendam às necessidades da maioria da população. Isso não quer dizer reduzir as exigências
acadêmicas, mas sim adaptar os currículos às novas demandas sociais.
Como forma de melhor atender ao desenvolvimento regional, a Faculdade se propõe a
incrementar a sua articulação com o setor produtivo, instâncias do governo, instituições da
sociedade civil, dentre outros. No sentido da inovação, a Faculdade se dispõe a ampliar o
leque de programas e projetos nos vários domínios do saber, de modo a contribuir para o
alargamento das fronteiras do conhecimento.
A filosofia de ensino da instituição aponta para a qualidade formal, que diz respeito ao
conteúdo específico de cada curso, e para a qualidade social, que corresponde ao
envolvimento crítico com os problemas sociais.
Os gestores da Cambury entendem que os avanços conquistados na estruturação do
projeto acadêmico não podem levar à acomodação. A atualização permanente, o atendimento
das novas demandas da sociedade e a necessidade de crescimento qualitativo e quantitativo de
sua produção acadêmica exigem a continuação e ampliação das articulações com os grandes
144
centros do Brasil e do exterior. Reconhece, ainda, a necessidade de melhorar os laboratórios já
existentes; modernizar e ampliar a biblioteca; incrementar a capacitação do corpo docente;
ampliar a promoção de eventos acadêmicos de grande repercussão junto às comunidades
técnica, científica e cultural; dar maior atenção aos problemas relacionados com a região
Centro-Oeste; e expandir os convênios com instituições locais, públicas e privadas, nacionais
e internacionais.
Por meio das medidas apresentadas no PDI, a Faculdade Cambury pretende inovar
cada vez mais na formação dos seus alunos, assim como na educação superior no Estado de
Goiás.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, Ryon e MONTEIRO, Carlos. Acabou a Fartura. In: Revista do Ensino Superior.
SP: Segmento, março/2005.
CONSELHO DOS REITORES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. Educação
Brasileira. In: Revista do Conselho dos Reitores das Universidades
DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir: relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Cortez/ Unesco/ MEC, 2003.
BRASIL. MEC /INEP.
Censo do Ensino Superior 2008. Diretoria de Estatística e
145
Avaliações. Disponível em: <www.mec.gov.br> e www.inep.gov.br. Acesso em 17 set 2010.
BRASIL. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio- PNAD-, 2008. Disponível em
www.ibge.gov.br, acessado em 11/02/2011.
BRASIL. Censo. IBGE, 2010. Disponível em www.censo2010.ibge.gov.br, acessado em
11/02/2011.
FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Goiânia, 2002-2006.
FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Formosa, 20022006.
FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Goiânia, 2006-2010.
FACULDADE CAMBURY. Plano de Desenvolvimento Institucional. Formosa, 20062010.
FACULDADE CAMBURY. Regimento Interno. Goiânia, 2007.
FACULDADE CAMBURY. Regimento Interno. Formosa, 2007.
NAISBIT, John. Megatrends. New York, Warner Books Inc., 1982.
TUBINO, M. J. G. Universidade, qualidade e avaliação. Rio de Janeiro: Dunya, 1997.
146

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