ppp - CE PROF ANA MARIA VERNICK KAVA

Transcrição

ppp - CE PROF ANA MARIA VERNICK KAVA
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANA MARIA VERNICK KAVA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ARAUCÁRIA
2010
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANA MARIA VERNICK KAVA
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Projeto Político Pedagógico, elaborado
pela direção, pedagoga, professores e
comunidade em geral da Colégio
Estadual Professora Ana Maria Vernick
Kava – Ensino Fundamental, do
Município de Araucária, Estado do
Paraná.
ARAUCÁRIA
2010
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................04
2 IDENTIFICAÇÃO/ ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................05
3 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................10
4 MARCO SITUACIONAL...........................................................................................13
5 MARCO CONCEITUAL.............................................................................................14
6 MARCO OPERACIONAL........................................................................................122
7 AVALIAÇÃO............................................................................................................136
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................136
Projeto Político Pedagógico
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1
APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava sempre se
preocupou em realizar um trabalho com criatividade, diálogo e organização.
A sistematização da Proposta Pedagógica deu-se através de reuniões e
debates com a comunidade escolar, cursos e estudos em hora atividades com
professores, pedagogo e direção.
A escola já vem realizando um trabalho de aproximação das
perspectivas de vida e da cultura local.
Para isso procura envolver efetivamente a comunidade escolar numa
proposta operacional e clara.
O trabalho pedagógico da escola vem sendo realizado de forma
coerente procurando organizar o ensino através de uma didática dinâmica,
interessante e conteúdos significativos.
A cada ano letivo ocorre reuniões com toda a comunidade escolar para
que seja realizada uma avaliação da proposta, visando estar sempre se
atualizando, conforme as necessidades que a realidade aponta.
Sendo assim o presente trabalho tem por objetivo preparar alunos,
professores e todos os demais para uma proposta humana e consciente em
uma sociedade visando perspectivas críticas dentro da escola melhorando a
qualidade de vida a todos.
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2
IDENTIFICAÇÃO / ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Nome: Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava – E F
Endereço: Estrada Do Tietê S/N Bairro: Tietê Araucária – Paraná
Telefone / Fax: (0XX41) 3646 -1205
E-mail: [email protected]
CEP: 83700-970
Entidade Mantenedora: Estado Do Paraná
Ato de Autorização da Escola:
RESOLUÇÃO Nº 837/99 de 19/02/1999.
Ato de Reconhecimento da Escola:
Resolução Nº 1937/03 DE 24/06/2003
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: Nº 509 DE
16/01/2001
Distância do Colégio do NRE: 50 KM
Local: Zona Rural
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2.1
ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS
A Escola Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava – EF localizada à
Estrada Do Tietê, Município de Araucária, Estado do Paraná, mantida pelo
Governo Estadual, iniciou seu funcionamento em 11 de janeiro de 1999 pela
Resolução 113/99.
Recebeu este nome em homenagem a professora que dedicou a sua vida
a seu trabalho nesta comunidade.
Ana Maria Vernick Kava, filha de Otávio Vernick e Maria da Luz Vernick,
nasceu na comunidade de Espigão Alto, Município de Araucária – Paraná no
dia 02/07/1923.
Primeira filha do casal de uma família numerosa começou a trabalhar
cedo para ajudar na renda familiar.
Casou-se com o Senhor Adão Kava e teve dez filhos.
Foi professora de 1ª a 4ª série, trabalhando com turmas multiseriadas,
começou a lecionar com 19 (dezenove) anos atuando como professora por 33
(trinta e três) anos.
Iniciou sua carreira em 1942, ministrou aula nas localidades de Campina
das Palmeiras, Faxinal, Fazendinha e Tietê.
Foi na localidade de Tietê que dedicou a maior parte de sua carreira
profissional tendo atuado de 1960 a 1975.
Sua vida sempre foi de dedicação para com a família e comunidade e não
mediu esforços para que seus alunos aprendessem cada vez mais, formando
cidadãos com opiniões próprias.
Faleceu no dia 24/07/1998.
A Escola divide o mesmo espaço com uma escola municipal. O prédio foi
construído em 1995 e possui amplas salas de aula.
Destas salas 7(sete) são utilizadas somente no período da manhã, uma
sala de informática e outra sala que onde funciona em conjunto sala dos
professores, biblioteca, secretaria, sala do diretor e sala de equipe pedagógica.
A escola apresenta pátio coberto, pátio aberto com grama e cancha poli
esportiva e um campo de futebol.
Atualmente a comunidade conta com muitos moradores, construções,
igreja de pequeno porte, salão comunitário, armazém, bares, posto de saúde,
subprefeitura, linhas de ônibus e central telefônica.
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2.2
CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS
CURSO
Ensino
Fundamental
2.3
SÉRIE
NÚMERO DE ALUNOS
HORÁRIO
5ª Série
57
Diurno / manhã
6ª Série
63
Diurno / manhã
7ª Série
59
Diurno / manhã
8ª Série
50
Diurno / manhã
CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
NOME
MARIA LEILA FEITOSA
FUNÇÃO
DIRETORA
FORMAÇÃO
HISTÓRIA
DANIELE RIBEIRO CAMARGO
PEDAGOGA
PEDAGOGIA
CLAYTON JOHNSON NORBERTO
SECRETARIO
TEC. GESTÃO ESCOLAR
ZEILA APARECIDA DA SILVA
TÉC. ADMINISTRATIVO
ENSINO MÉDIO
JANE PINHEIRO DOS SANTOS
AUX. SERV. GERAIS
ENSINO MÉDIO
MARIA ONILHA DA SILVA COUTINHO
AGENTE DE APOIO I
ENSINO FUNDAMENTAL
LORIETE APARECIDA PEREIRA
AUX. SERV. GERAIS
ENSINO MÉDIO
DOROTI DA CRUZ
AUX. SERV. GERAIS
ENSINO FUNDAMENTAL
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2.4
CORPO DOCENTE
NOME
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
ANTONIO CARLOS FERNANDES
JUNIOR
PROFESSOR
Licenciatura Plena em
Matemática
SHEYLA CRISTINA MARTINS ARRUDA
PROFESSOR
Licenciatura Plena/ Biologia
ADRIANA MARIA KUDLAVIECZ
PROFESSORA
Licenciatura Plena
Português / Inglês
CRISLAINE VANESSA DOS SANTOS
PROFESSORA
Licenciatura Plena / Filosofia
FRANCIENNE AP FONTOURA VALE
PROFESSORA
Licenciatura Plena
Português / Inglês
MADALENA PORTO BOSA
PROFESSORA
Licenciatura Plena em
Matemática
DAIANE
PROFESSORA
JESTER LUIZ FURATDO
PROFESSOR
LUCIANO FELIX DA SILVA
PROFESSOR
Licenciatura Plena/ Geografia
TANIA PEDROZO DOS SANTOS
PROFESSORA
Licenciatura Plena em
História
LUIS GUSTAVO MACHADO
PROFESSOR
Licenciatura Plena/ Educação
Fisíca
PROFESSORA
Licenciatura Plena Educação
Física
RAQUEL RAMON NEVES
Licenciatura Plena /
Matemática
Licenciatura Plena/ Arte
RENATO SANTOS DO ROSARIO
PROFESSOR
Licenciatura Plena/ Geografia
e História
ROSINETE APARECIDA MACHADO
PROFESSOR
Licenciatura Plena Português/
Inglês
Xênia Maria Neves
Professora
Licenciatura Plena/ Arte
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2.5
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
Salas De Aula Em Uso Pela Escola: 08
Sala Do Professor: 01 (*)
Biblioteca: 01 (*)
Secretaria: 01 (*)
Sala De Pedagoga: 01 (*)
Sala Da Direção: 01 (*)
Laboratório de Informática (**)
Pátio Coberto: 01 (**)
Pátio Descoberto: 01(**)
Cancha Políesportiva: 01 (**)
Cozinha: 01 (**)
Banheiros Em Uso Pelo Aluno: 01(**)
Banheiro Em Uso Pelo Professor: 01 (**)
(*) Estes ambientes são de uso em comum dentro de um recinto apenas;
(**) Estes ambientes são em uso em comum das escolas estadual e municipal.
2.6
PERFIL DA COMUNIDADE
A população atual é formada por descendentes dos primeiros habitantes
da região (Luso – Brasileiros Índios e Negros), logo após por descendentes de
imigrantes Poloneses, Italianos, Ucranianos, Sírios, Judeus, Ingleses,
Franceses, Alemães e Japoneses, por imigrante vindo do próprio Estado do
Paraná e de outros Estados Brasileiros.
As atividades econômicas do Município estão ligadas basicamente à
indústria e à agropecuária, atualmente no parque industrial de Araucária estão
estabelecidas mais de uma centena de indústrias.
No seu lado agropecuário, o esforço não é menor o município produz
batata-inglesa, milho, feijão, cevada, mandioca e soja. Na área da fruticultura,
destaca-se pela produção de maçã, pêra, pêssego, melancia e caqui, onde
apresenta ainda importância na produção de ovos, galinhas e frangos de corte.
Como a escola situa-se em uma região rural, muitos alunos quando estão
em casa acabam se envolvendo nos afazeres da casa, dos animais e até
mesmo da roça, onde eles acabam recebendo responsabilidades e o convívio
com as famílias, as crianças acabam recebendo em casa uma educação onde
o respeito e o comprometimento com a vida são essenciais para uma vida em
comunidade.
As famílias, a cada ano que se passa estão menos numerosas, estão
cada ano mais exigentes em quanto à escolarização de seus filhos e estes, na
sua grande maioria freqüentam o ensino fundamental. Pois hoje, o transporte
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escolar, facilitou muito o acesso dos alunos da zona rural às escolas de ensino
fundamental e médio que possibilitam a continuação de seus estudos.
Aproximadamente 80% dos alunos são filhos de pequenos agricultores,
10% de famílias que cuidam de chácaras e 10% são filhos de empregados de
indústrias do município e outros.
Devido à obrigação com o trabalho muitos alunos desistem de estudar
gerando assim um desnível de idade regular nas séries.Quando retornam
apresentam um grau de indisciplina preocupante proveniente do descaso em
relação a valores e desmotivação. Uma das causas da influência no
aprendizado dos alunos é a desestruturação familiar.
A religião predominante é a católica, pois na região encontra-se muitas
Capelas católicas e poucas de outras seitas ou religiões. Costuma-se guardar
dias santificados, como padroeiro da região e outros mais comuns, fazendo
festas religiosas e procissões, as crianças freqüentam a catequese e vão à
missa.
3
OBJETIVOS GERAIS
A nossa escola tem a função social de transmitir com qualidade o
conhecimento historicamente acumulado a todos os alunos. Ela deve
preocupar-se com a formação do homem atual em relação a sua época e
comprometido com a construção de uma sociedade igualitária.
Na perspectiva de uma concepção de gestão democrática é que
pretendemos conduzir o trabalho na escola, buscando uma sociedade melhor
oportunizando a apropriação do saber sistematizado aos alunos,
desenvolvendo a capacidade de aprender a aprender, de saber pensar e de
criar uma visão ampla do mundo.
• Desenvolver ação educativa coletivamente, suas finalidades e os efeitos
intencionalmente pretendidos e almejados;
• Assegurar a locação de recursos humanos e físicos;
• Determinar ação das administrativas, organizando as funções educativas
para que a escola atinja com eficiência suas finalidades;
• Prever mecanismos institucionais que estimulem a participação política
no processo de decisão, de todos os envolvidos com o processo
educativo;
A Proposta Pedagógica será constituída por itens como: explicitação
sobre a organização da entidade escolar – como a Escola está organizada (por
série, área de conhecimento...), obedecerá 800 horas de atividade escolar num
mínimo de 200 dias letivos o qual o ano letivo corresponderá ao ano civil.
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A matriz curricular tem 75% de sua carga horária para a Base Nacional
Comum que compreende as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática,
História, Geografia, Ciências, Educação Artística e Educação Física.
A parte diversificada tem 25% de sua carga horária anual compreendendo
as disciplinas de Inglês, Literatura, Cultura Corporal e Qualidade de Vida e
Ensino Religioso.
A Base Nacional Comum que com aulas de 50 minutos deverá ter 18
aulas semanais. A parte diversificada é composta de um total de 06 (seis)
horas aulas semanais.
Deverá, quando ofertada aparecer na Matriz Curricular a ser subtraída na
hora de transformar em hora relógio. O Ensino Religioso no Ensino
Fundamental só será ofertado se a escola tiver professor devidamente
habilitado. No caso da oferta será facultativa ao aluno e, portanto não constará
das 800 horas.
3.1
LDB DA LEI Nº 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
Os princípios que regem a educação nacional, enunciados no texto
constitucional devem ser ajustados, na sua aplicação, a situações reais, que
envolvem: o funcionamento das redes escolares, a formação dos especialistas
e docentes, as condições de matricula, aproveitamento da aprendizagem e
promoção de alunos, os recursos financeiros, materiais, técnicos e humanos
para o desenvolvimento do ensino, a participação do poder público e da
iniciativa particular no esforço educacional, a superior administração dos
sistemas de ensino, as peculiaridades que caracterizam a ação didática nas
diversas regiões do país, etc.
São esses ajustamentos, essas diretrizes nascidas das bases inscritas na
Carta Magna, que se constituem na matéria-prima de uma Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional.
Da ação conjunta do texto constitucional e do contexto da Lei de
Diretrizes e Bases nascem a política e o planejamento educacional, e depende
o dia a dia do funcionamento das redes escolares de todos os graus de ensino.
Todas essas incumbências padecem de um indisfarçável ar de matéria
regimental, o que acentua também o sentido casuístico como: capacidade da
escola na elaboração de sua proposta pedagógica, na administração de suas
finanças e seu pessoal, na fiscalização do trabalho docente, na integração
escola / comunidade, na prestação e difusão de informações, no cumprimento
do mínimo de dias letivos, etc.
No artigo 13 explicitam em seis incisos as incumbências as quais nem
precisariam constar de textos, pois decorrem da própria natureza da função
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docente e são imperativas por si mesmas como zelar pela aprendizagem dos
alunos, elaborar e cumprir o plano de trabalho pedagógico, ministrar os dias
letivos e horas aulas programadas, etc.
No artigo 14, a gestão democrática é um principio que a Constituição
mencionou em seu artigo 206 (incisivo VI), destinado somente as escolas
publicas, o que é uma pena, pois todas as gestões devem necessariamente ser
democráticas.
A LDB estabeleceu referências que são princípios para tornar seu uso
mais eficiente. Como a participação dos professores e especialistas na
elaboração do projeto pedagógico integrando os quadros funcionais da escola
e a participação da comunidade local em conselhos escolares.
3.2
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do
cidadão mediante:
•
O desenvolvimento de aprender, tem como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita, e do cálculo;
•
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
•
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
•
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O objetivo do curso de Ensino Fundamental ocorre dentro da Lei de
Diretrizes Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, tendo como
objetivo a formação básica do cidadão nos estudos e experiências dos
educadores do Município de Araucária.
Este material foi organizado pelos segmentos da escola através dos
grupos de estudos e reuniões objetivando atender as necessidades
educacionais da região.
O Ensino Fundamental terá que fazer as relações entre as múltiplas
formas de diálogos com os conhecimentos acumulados pelas gerações entre
os alunos, com o professor, com ele mesmo e com o meio.
A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade,
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desenvolvendo a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
Objetivando que os alunos sejam capazes de interagir consigo e com os
demais através da comunicação de suas percepções e impressões colocando
suas dúvidas, opiniões e suas capacidades de entender e interpretar a ciência,
as tecnologias, as artes e os valores éticos, políticos e estéticos, e a história da
produção humana.
Buscando a interdisciplinaridade entre os conteúdos das áreas do
conhecimento e universo de valores e modos de vida de seus alunos.
Para que isto realmente se concretize é necessário se dê significado ao
trabalhar os conteúdos visando realmente à aprendizagem e sua aplicação no
cotidiano para uma transformação social e melhoria de qualidade de vida
sempre direcionada ao trabalho para a valorização da cultura do aluno, não
privilegiando um grupo ou classe que busque manter a desigualdade social.
4
MARCO SITUACIONAL
Verifica-se que a educação contém déficit alarmante qualitativo quanto
quantitativo e que há um número substancial de crianças em idade escolar
defasada nas 5ª e 6ª série.O problema de aprendizagens referem-se as
situações difíceis enfrentadas pela criança normal e pela criança com desvios
do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos
multirrepetentes).
Ao professor cabe apenas detectar as dificuldades de aprendizagens que
aparecem em sua sala de aula, porém a aprendizagem é gradual, aprende-se
pouco a pouco, durante toda a vida. Cada indivíduo tem seu ritmo próprio
(biológico) de aprendizagem, que aliado ao seu esquema de ação, irá construir
sua individualidade.
As diferenças individuais fazem com que uns aprendam mais rápido e
outros mais lento (indisciplina, falta de interesse, descaso em relação a valores
e desmotivação). Estamos vivendo uma realidade de constantes mudanças de
valores morais, culturais e sociais, fazendo-se necessário que todos os
profissionais estejam em constante aperfeiçoamento e reflexão sobre a sua
prática. Por isso a necessidade de uma formação continuada, onde direção,
professores, equipe pedagógica, setores administrativos e serviços gerais
estejam fazendo leituras, pesquisando, discutindo seus projetos, se atualizando
dentro da sua função para oferecer uma educação de qualidade, vinculando o
cotidiano do nosso educando, o mundo do trabalho e o conhecimento escolar.
Todos esses aspectos interligados para que o aluno realmente consiga ter um
bom nível de aprendizagem.
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Para que isso venha acontecer, todos os envolvidos devem estar
dispostos a aprender sempre, não tendo receio de conhecer e experimentar o
novo e ainda de aprender com os erros, colocando-se no papel de mediadores
do conhecimento para que possam realizar as mudanças significativas e
condizentes com as necessidades atuais.
Faz-se então necessário que todos os segmentos da escola participem de
cursos, grupos de estudos, simpósios, seminários e congressos, semana
pedagógica, NRE-Itinerante organizado periodicamente pela entidade
mantenedora.
Grande parte dessa formação já vem ocorrendo como é o caso do NRE Itinerante, a Semana Pedagógica já prevista no calendário escolar, cursos de
capacitação, o GTR – Grupo de Trabalho em Rede, etc, e também durante as
horas atividades onde os professores discutem, refletem sobre sua prática
educativa juntamente com a equipe pedagógica, mas ainda há muito a fazer,
isto porque trabalhamos com as pessoas que se mantém em constante
transformação e por isso devemos sempre nos atualizarmos, nos
aperfeiçoando, mantendo constantemente a busca pela melhoria de nosso
conhecimento.
5
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO,
CONHECIMEMENTO, ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO.
A sociedade está em constante processo de mudança desta forma à
educação – processo ensino – aprendizagem, precisa acompanhar tais
mudanças para atuar na sociedade de forma crítica e consciente.
Para que nosso aluno tenha as condições necessárias para ser cidadão
crítico e atuante na sociedade, dando sua contribuição para modificar a ordem
vigente faz-se necessário que a Escola, instituição responsável pela
transmissão-assimilação do conhecimento científico acompanhe o
desenvolvimento dessa sociedade.
Para isto, é imprescindível que os educadores, enfim, que todos os
envolvidos no processo educativo estejam em constante atualização buscando
novas metodologias.
Essa educação de qualidade é garantida através do bom relacionamento
de professores e alunos, em busca de um objetivo em comum, o
desenvolvimento da capacidade de aprender, articulando conhecimentos e
valores para uma vida cidadã.
A aprendizagem para nós é decorrente de interação com os processos de
conhecimento, linguagem e afetivos, indissociáveis no ato de ensinar e
aprender.
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Para que ela ocorra, será uma metodologia de trabalho diversificada, que
permite níveis diferenciados de compreensão e conhecimentos, através de
múltiplas interações entre professores, alunos, livros, vídeos, materiais
didáticos, mídia e demais recursos que possam favorecer a aprendizagem.
O trabalho escolar deve garantir ao aluno os conhecimentos necessários
para que eles saibam seu espaço nesta sociedade competitiva, também
desenvolvendo competência e habilidades básicas, como comunicar-se,
utilizando de maneira satisfatória nos vários recursos de linguagem da
sociedade, sabendo falar, argumentar, discutir, convencer, decidir, escrever,
fazer, construir e resolver com criatividade as diferentes situações e problemas
apresentados.
Para as questões pedagógicas não serão adotadas apenas visões
teóricas e metodológicas como única resposta para os problemas, pois os
professores bem como a equipe pedagógica, precisa de um aprofundamento
continuado e de uma atualização constante nas diversas áreas envolvendo:
psicologia, antropologia, filosofia, sociologia, psico e sociolingüística, para
dessa forma evitar os modismos educacionais que só levam ao fracasso
escolar. Só assim o professor terá autonomia contribuindo para a formação de
pessoas igualmente solidárias, responsáveis e autônomas.
A Escola neste momento tem a seguir os princípios filosóficos de uma
concepção crítica de educação onde estabelece o seguinte:
Despertar no educando a valorização de sua cultura, do seu cotidiano
rural, da sua própria comunidade.
Criar um ambiente educacional, onde o aluno seja co-responsável, de
forma integral, com liberdade, amor e união.
Buscar o desenvolvimento integral da personalidade do educando, pela
formação intelectual, científica, física, social, junto com a consciência crítica da
realidade social, econômica e profissional.
Promover a participação ativa do educando no processo educativo pelo
diálogo, comunicação e descoberta de critérios de julgamento perante as
múltiplas opções que a vida apresenta.
Desenvolver a liderança escolar, tornando-a multiplicadora nas
responsabilidades envolvendo, família, comunidade e organização escolar.
Assim nossa Escola está formando cidadãos com competências e hábeis
para atuar na sociedade como sujeito, produto do conhecimento e participante
do mundo do trabalho e com o desenvolvimento da pessoa como sujeito em
situação, cidadão.
Isso por que vivemos numa época de avanços científicos e tecnológicos
que se refletem na cultura, nas práticas sociais, nas relações de poder e de
modo específico na produção e disseminação de conhecimentos e que exigem
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aperfeiçoamento constante, acompanhando as transformações existentes no
Brasil e no resto do mundo.
Ao longo da história, a luta pelo acesso a instrução, ao saber e a cultura,
figuram dentre as principais aspirações dos grupos sociais notadamente das
camadas majoritárias da população.
Dentre as lutas populares, percebe-se não apenas um movimento em prol
da participação nos bens econômicos e culturais na sociedade capitalista, mas
também a busca de uma redefinição social da classe trabalhadora, que
questione e desafie as práticas e concepções, hegemônicas na construção de
uma sociedade democrática.
Encontra –se ao longo da História da Educação diferentes tendências
pedagógicas que ora privilegiam o docente, ora o método e outras o aluno,
porém os conflitos maiores centram –se na legitimidade da produção do saber,
envolvendo não só teorias da educação escolar, mas a teoria da produção e
formação dos homens na história.
Neste sentido a educação é entendida numa perspectiva de “Construção
Histórica”, inseparável das relações sociais e produtivas do cotidiano.
Por tanto, a escola tem refletido seu dia a dia as marcas contraditórias
desta sociedade impressas pelo conjunto de determinações sociais que
adquire a mesmo tempo especificidade enquanto agência socializadora de
produção do saber. Faz-se necessário garantir o sentido da escola
democratizadora em nossa sociedade.
Democratizar a escola significa melhorar as condições de acesso e
permanência do aluno, bem como ofertar o ensino de melhor qualidade, esta
melhoria está vinculada a questão do conhecimento sua reconstrução e
essencialidade e revisão das práticas pedagógicas.
Entendendo que a democratização do ensino uma perspectiva critica, é a
reivindicação pela expansão da educação pública. Por tanto, não admitindo a
privatização nem a diferenciação da escola conforme interesses dominantes e
julgando que a finalidade precípua da escola é desenvolver formação geral nos
alunos, colocando os em condições de compreender este mundo no qual se
situam e de perceber, pelos conhecimentos científicos, dos mecanismos de
dominação existentes no mundo, com isto, de posse de um instrumento que
lhes dê meios de interferir na sociedade.
A presença na escola pública da clientela advinda das camadas
populares da nossa sociedade caracteriza essa escola como popular.
Não se trata, quando se faz referências ao saber da vida cotidiana de
dizer que os educadores deve guiar o seu trabalho através do culto ao popular
mesmo porque não acreditamos na eminência de valores, na existência de
verdades imanentes das camadas populares ao contrário muitas vezes
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percebe-se, nas produções e manifestações culturais populares, traços de
relações conservadoras e reacionárias, onde a presença de valores novos
inexiste.
Não é fazendo uma apologia do saber prático que se resgatará o saber
cotidiano, mas confrontando-o com o universal – entendido como o acumulo já
realizado pela humanidade. Somente de esta forma conseguir-se –a fazer a
seleção, a ordenação de conhecimentos que se torna orgânicos, significativos
para uma práxis transformadora.
Nesse contexto o papel da escola vai além da transmissão de
conhecimentos, é um espaço em que deve ser valorizado o processo –
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver
juntos, conhecendo, convivendo, enfim, onde o aluno aprende interagindo e
sendo ele mesmo.
Buscar a identidade da Escola, atualmente é também afirmar a nossa
identidade de educadores numa sociedade que trata a educação como uma
mera forma de mudança, sem muito acreditar.
É no Projeto Político Pedagógico que a Escola terá uma nova identidade,
onde deve contemplar a qualidade do ensino, entendida aqui nas dimensões
abordadas e em tantas outras abordagens que hoje são debatidas por
educadores que buscam caracterizar a Escola como espaço informador e
formador de indivíduos capazes, pelo instrumental adquirido, de se tornarem
agentes de mudança, criadores do novo no espaço público e privado, na vida
normatizada e na vida cotidiana.
5.1
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente,
envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o
paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos
princípios da diversidade, da integração e da complexidade.
O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado,
através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da
tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar
que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso
a informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o
conhecimento.
Esta amplitude de possibilidades –quando pautada em princípios que
privilegiam a construção do conhecimento, ao aprendizado significativo,
interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista
– requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver
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uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de
aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder
de vista o foco da intencionalidade educacional.
Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões
específicas destas possibilidades e suas inter-relações.
Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar
com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com
isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas.
Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual
se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e
a gestão de sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de
conhecimento.
O pensamento – ação precisa considerar o movimento e a articulação
entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática,
ensino e aprendizagem.
Quando se avalia o papel da educação numa visão contextual, mais
complexa e mais ampla, não se pode justificar a adoção das novas tecnologias
da educação pensando apenas nas questões voltadas para o processo de
ensino – aprendizagem, no que acontece nos ambientes escolares, e nem nos
sistemas de tratamento de informação.
Além de todos estes aspectos, nossa escola entende que é preciso
formar o indivíduo para uma nova cidadania, para que ele possa se capaz de
participar efetivamente da vida social e política, assumindo tarefas e
responsabilidades.
Estamos seguros que caberá a educação desenvolver competências
fundamentais, no sentido de capacitar o aluno para assumir o comando da
própria vida, para uma participação mais direta, efetiva e responsável da
sociedade.
5.2
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Artigo 58 – Entende-se por Educação Especial, para efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos com necessidades especiais. Haverá quando
necessários serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender
às peculiaridades da clientela da Educação Especial.
Artigo 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
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Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica para atender às necessidades;
•
Terminalidade especifica para aqueles que não puderam atingir o nível
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar para os superdotados;
•
Professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino
regular capacitados para a integração desses educandos nas classes
comuns;
•
Educação especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na
vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não
revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou
psicomotora;
•
Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
A Inclusão é uma Mudança Diferenciada de Ótica
A Educação de pessoas com necessidades educativas especiais (visuais,
auditivas, motoras, físicas, mentais, múltiplas, psicopatológicas, distúrbios de
aprendizagens, superdotados ou alta habilidades e situações de hospitalidade
devido a doenças graves), tem os mesmos objetivos da educação comum de
todo e qualquer cidadão, necessitando, porém de adequações curriculares em
todos os níveis de ensino e respectivas ações e recursos materiais, físicos,
financeiros e humanos com habilitação específica.
Mas para que esta meta seja cumprida, torna-se necessário, ou melhor,
de suma importância que a escola e o Estado, responsabilize-se pela
manutenção, elaborando um plano de prevenção sistemática junto as demais
Secretarias e Órgãos competentes, objetivando favorecer o desenvolvimento
de suas potencialidades e de sua participação na sociedade, plano de
prevenção este que deve ser estendido as crianças portadoras de
necessidades a partir do nascimento.
Se esses recursos e serviços educativos forem efetuados no dia a dia do
educando estará contribuindo para o pleno desenvolvimento de suas
potencialidades, sua auto-realização, qualificação para o trabalho e integração
social.
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Todos os alunos socialmente excluídos não vêm se beneficiando da
Escola Pública. É de se questionar, portanto, como encontram-se os alunos
com necessidades especiais, “incluídos”, nas salas de aula das escolas
regulares, quase sempre, a prática nos mostra que esses alunos encontram-se
com sérias dificuldades de aprendizagem, alterações comportamentais, em
abandono num canto da sala de aula, ou em tantas outras situações de
dificuldades.
“As dificuldades do trabalho escolar apontadas pelos professores são
dificuldades relacionadas ao trabalho com todos os alunos e não apenas com
aqueles alunos com deficiência incluídos na sala de aula regular, pois estas
dificuldades são dadas suas condições de trabalho”.
A expressão Pessoas com Necessidades Educativas refere-se a todas as
crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua capacidade ou de suas
dificuldades de aprendizagem.
Necessidades estas que requerem atenção específica e recursos
educacionais diferenciados à crianças com idades cronológicas diferentes. A
educação especial tem os mesmos objetivos que a regular, tendo por finalidade
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Longe de se pretender oferecer possíveis saídas, filosóficas ou
metodológicas, espera-se, através deste estudo, sensibilizar famílias,
estudiosos e profissionais quanto à riqueza da diversidade encontrada entre
nossos alunos e suas famílias.
Educar alunos com necessidades educacionais especiais na escola
regular significa que o sistema como um todo assume a responsabilidade de
dar uma resposta diante desse objetivo, à integração deve ser precisa e
definida que procure encontrar a melhor situação para que o aluno se
desenvolva de acordo com sua necessidade especifica, oferecendo um ensino
diferenciado, pois deve possuir adaptações possibilitando atendimento
adequado aos portadores de uma deficiência, (ex: física, auditiva, visual e
mental), portanto a escola necessita de reestruturações para atender a
diversidade hoje existente em classe especial.
O correto é o sistema educacional adaptar-se as necessidades de seus
alunos, mais do que os alunos adaptando-se ao sistema educacional. Para que
isso aconteça torna-se imprescindível à superação de barreiras arquitetônicas
e adequação dos prédios escolares.
De acordo com as necessidades da demanda escolar na área de ensino
especial, se faz necessário criar salas de recursos, para fornecer o apoio
adicional necessário, assim como também recursos como habilitação
especifica para especialização de docentes em Educação Especial nas áreas
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das deficiências, oferecido pela mantenedora, garantindo uma melhor atuação
em cada modalidade de ensino.
Chamar a atenção para o fato de que será exatamente através da
interação com o não conhecido que será possível conhecer e construir um
processo efetivo de inclusão. Mas especificamente, quanto a nós, profissionais,
espera-se o respeito pelas diferenças, entre os vários campos de
conhecimento, que, quando em situação de transdisciplinaridade, muito podem
construir.
Talvez a resposta não esteja no consenso,
transdisciplinaridade, que só a diversidade possibilita.
mas
sim
na
Portanto precisamos garantir que o portador de necessidades educativas
especiais tenha o direito à inserção e a interação social sendo membros
integrantes de uma sociedade capaz de agir e interagir, desenvolvendo sua
criatividade, executando as mais diversas tarefas sem enfrentar obstáculos de
vida ao descaso de órgãos do poder público vinculado à saúde e assistência
social, os quais deveriam ter garantido o direito a todos os benefícios da
ciência e da tecnologia, isto sem contar a falta de acesso ao trabalho, cultura e
esporte.
A compreensão das concepções e das tendências, tanto da sociedade,
quanto da educação, constitui-se em condição fundamental para os
educadores/professores/profissionais, dirigentes e políticos/governantes.
Essa compreensão implica na ampliação dos níveis de consciência sobre
o pensar o fazer pedagógicos, enquanto ações mediadoras entre teoria e
prática na escola, como espaço de apropriação e construção do saber social.
A escola vem assumindo funções cada vez mais complexas e que exige
participação não só dos governos, Federal, Estadual e Municipal, mas de toda
a comunidade, na condição de autores e atores de um projeto pedagógico
centrado na qualidade das respostas educativas para todos os alunos.
Na escola ele forma a família, onde muitas vezes é ele quem ensina
grandes lições aos demais. Enfim, a importância do relacionamento afetivo vem
sendo cada vez mais enfatizada no interagir do educando.
Nesta fase a criança esta em processo de formação de sua
personalidade. Julgar a criança apenas pelas informações recebidas e
acumuladas é esquecer do essencial, ou seja, da pessoa.
Uma das maiores discussões estabelecidas dentro do desenvolvimento
escolar deste educando é a possibilidade de se avaliar esta criança a fim de
que seja identificado o estágio, ou momento, ou etapa ou fase, ou como queira
se denominar, em que a criança se encontre.
Afinal não se trata de uma fotografia que venha a nos mostrar um rosto de
uma criança quando ela tem determinada idade; e sabemos que só chegamos
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a esta conclusão, porque procuramos conhecer melhor possível esta criança
através de observações, análise e de estratégias que a despertam interesse.
A manutenção e maturação de uma criança são algo muito especial e não
pode ser medida conforme programas pré-estabelecidos ou elementos
curriculares, cada um tem seu tempo, e há um tempo para cada coisa.
“Para que se criem situações em que os alunos sejam realmente
“ouvidos”, é necessário, cada vez mais, que a escola se perceba como
detentora de responsabilidades pedagógicas específicas.
É através deste trabalho, fundamentalmente pedagógico, que se pode
vislumbrar resultados positivos e exeqüibilidade de ações “.
“As pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a
diferença os inferioriza e o direito a ser diferentes quando a igualdade os
descaracteriza”. (Santos, 1997, p.122).
É claro que a escola não pode tratar de tudo e que muitas coisas serão
aprendidas em outros lugares e momentos de nossas vidas.
5.3
DA EDUCAÇÃO DO CAMPO
Na evolução do sistema de ensino brasileiro, tem sido determinante o
fator da localização da população no que se refere à oferta de oportunidades
de escolarização, podendo ser considerada muito alta a correlação positiva
entre a urbanização e oferta de ensino.
O meio rural, do princípio da nossa história até a metade do século XX, se
caracterizava pelo latifúndio, pela monocultura e pelo recurso a técnicas de
produção muito rudimentares, podendo prescindir da educação e mesmo da
alfabetização.
Até as primeiras décadas do século XX a escola do campo era destinada
a uma minoria privilegiada, embora o Brasil fosse um país de origem e
predominância eminentemente agrária, a educação do campo não foi sequer
mencionada nos textos constitucionais até 1891, evidenciando o descaso dos
dirigentes e as matrizes culturais centradas no trabalho escravo, na
concentração fundiária, no controle do poder político pela oligarquia e nos
modelos de cultura letrada européia.
Esse panorama condicionou a evolução da educação escolar brasileira e
nos deixou como herança um quadro de precariedade no funcionamento da
escola do campo: em relação aos elementos humanos disponíveis para o
trabalho pedagógico, a infra-estrutura e os espaços físicos inadequados, as
escolas mal distribuídas geograficamente, a falta de condições de trabalho,
salários defasados, ausência de uma formação inicial continuada adequada ao
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exercício docente no campo e uma organização curricular descontextualizada
da vida dos povos do campo.
Portanto, não houve, historicamente, para os sistema de educação no
meio rural uma formulação de diretrizes políticas e pedagógicas específicas
que regulamentassem com a escola deveria funcionar e se organizar, a
dotação financeira que possibilitasse a institucionalização e manutenção de
uma escola em todos os níveis com qualidade.
A educação só veio se consolidar como uma demanda dos segmentos
populares com a intensificação do processo de industrialização e a
transferência da mão de obra dos setores tradicionais para o moderno, o que
ocorre a partir de 1930.
Surgem nessa época os movimentos em defesa da escola pública,
gratuita e laica, com as responsabilidades da escolaridade elementar
assumidas pelo Estado.
Dada a forma com que se desenvolveu a agricultura no Brasil, com
ausência da provisão de recursos públicos, dentre os quais a escola, a
expansão da demanda escolar só se desenvolveu nas áreas em que mais
avançaram as relações de produção capitalistas, de caráter espoliador dos
povos do campo e do meio ambiente.
Finalmente a partir dos anos 90, os povos organizados do campo
conseguem agendar na esfera pública a questão da educação do campo com
uma questão de interesse nacional ou, pelo menos, se fazem ouvir como
sujeitos de direito.
As mobilizações em torno do processo Constituinte pela democratização
do país e afirmação de uma cultura de direitos garantiram importantes
conquistas populares e espaços de participação nas políticas públicas, fazendo
com que a Constituição de 1988 se tornasse expressão dessa demanda ao
incorporar o princípio da participação direta na administração pública e também
na criação de conselhos gestores com forma de controle popular nas definições
políticas do país.
No campo educacional esse processo é acentuado com a discussão e
aprovação da LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB,
Lei 9394 de dezembro de 1996), que propõe, em sue artigo 28, medidas de
adequação da escola à vida do campo, questão que não estava anteriormente
contemplada em sua especificidade.
No cenário da educação, movimentos políticos no campo brasileiro, com a
Articulação nacional por uma Educação do Campo, a experiência acumulada
pela Pedagogia da Alternância, as pautas de reivindicação do movimento
sindical dos trabalhadores rurais e o envolvimento dos mais diversos setores,
além dos próprios movimentos sociais, fizeram com que fossem contempladas
no corpo das legislações específicas a Educação do Campo.
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Igualmente a força, o vigor e a participação de tais movimentos
articulados a sensibilidade presente no Conselho Nacional de Educação, é que
garantiram a aprovação pela Câmara de Educação Básica daquele colegiado,
em 2002, das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do
Campo (Resolução CNE/CEB n.1, de 3 de abril de 2002)m uma reivindicação
histórica dos povos do campo, significando um primeiro passo no sentido de
resgatar uma dívida com este setor.
Muito ainda se tem a discutir e transformar na Educação do Campo, o
desafio que se impõe hoje aos sujeitos da Educação do Campo é o da práxis:
avançar na clareza teórica e de projeto para poder dar um salto de qualidade
na luta política e nas práticas pedagógicas produzidas até aqui.
O desafio teórico atual é o de construir o paradigma (contra-hegemônico)
da Educação do Campo: produzir teorias, construir, consolidar e disseminar
nossas concepções, ou seja, os conceitos, o modo de ver as idéias que
conformam uma interpretação e uma tomada de posição diante da realidade
que se constitui pela relação entre campo e educação.
Trata-se ao mesmo tempo de socializar/quantificar a compreensão do
acúmulo teórico e prático que já temos e de continuar a elaboração e o
planejamento dos próximos passos.
Este desafio se desdobra em três tarefas combinadas: manter viva a
memória da Educação do Campo, continuando e dinamizando sua construção
e reconstrução pelos seus próprios sujeitos: identificar as dimensões
fundamentais da luta política a ser feita no momento atual e seguir na
construção do Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo.
A Educação do Campo assume sua particularidade que é o vinculo com
sujeitos sociais concretos e com um recorte específico da classe, mas sem
deixar de considerar a dimensão da universalidade: antes , durante e depois de
tudo ela é educação, formação de seres humanos.
Ou seja, a Educação do Campo faz o diálogo com a teoria pedagógica
desde a realidade particular dos camponeses, mas preocupada com a
educação do conjunto da população trabalhadora do campo e, mais
amplamente, com a formação humana.
Sobretudo trata construir uma educação do povo do campo e não apenas
com ele, nem muito menos para ele.
Em suam podemos dizer que no contexto originário da Educação do
Campo há como elementos principais: o campo e a situação social objetiva das
famílias trabalhadoras nesta época, o aumento da pobreza, a degradação da
qualidade de vida, o aumento da desigualdade social, da exclusão, a barbárie
provocada pela implantação violenta do modelo capitalista da agricultura, neste
mesmo contexto a situação em relação a educação, a ausência de políticas
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públicas que garantam o direito à educação e a escola para os
camponeses/trabalhadores do campo.
A Educação do Campo se identifica pelos seus sujeitos: é preciso
compreender que por trás de uma indicação geográfica e de dados estatísticos
isolados, está uma parte do povo brasileiro que vive neste lugar e desde as
relaçõ9es sociais específicas que compõem a vida no e do campo, em suas
diferentes identidades e em sua identidade comum estão pessoas de diferentes
idades, estão famílias, comunidades, organizações e movimentos sociais.
A perspectiva da Educação do Campo é exatamente a de educar pessoas
que trabalham no campo, para se encontrarem, se organizarem e assumirem a
condição de sujeitos da direção de seus destinos, reforçando –se a idéia de
que é possível fazer do campo uma opção de vida digna e justa.
5.4
DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO –RACIAIS
O Ensino de História sempre esteve pautado para o estudo da elite como
educação excludente, deixando a margens do saber, população menos
favorecidas. Sabendo que a educação constitui-se um dos principais ativos e
mecanismos de transformação de um povo, é dever de todos estimular a
formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e
as características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é
essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos
para a ampliação da cidadania de um povo.
A obrigatoriedade da inclusão da História e cultura Afro- brasileira e
africana nos Currículos da Educação , trata-se de uma decisão política. Mas é
importante destacar que não se trata de mudar um foco dos etnocêntricos
marcadamente de raiz européia por um africano, mas de ampliar o foco dos
currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica
brasileira.
Segundo LDB art.26A Lei 9.394/96, os Conteúdos referentes à História e
Cultura Afro- Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o Currículo
escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
brasileiras.
Art.2º- As Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações ÉtinicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas
constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento,
execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de
cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e
pluriétnica do Brasil, buscando relações étinico-sociais positivas, rumo à
construção de nação democrática.
Art.4º- Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão estabelecer
canais de comunicação com grupos de Movimento Negro, grupos culturais
negros, instituições formadoras de professores, núcleos de estudos e
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pesquisas, como os Núcleos de Estudos afro-Brasileiros, com finalidade de
buscar subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos
pedagógicos e projetos de ensino.
Art. 9º- Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de
garantir o direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem
estabelecimentos de ensino de qualidade, que com instalações e
equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores
competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a
educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas,
atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação.
Ação Educativa de Combate ao Racismo e a Discriminações
O princípio encaminhará para:
• A conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a
experiência de vida dos alunos e professores, valorizando
aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras,
brancas, mestiças, assim como as vinculadas às relações entre negros,
indígenas e brancos no conjunto da sociedade;
• Valorização da oralidade, da corporiedade e da arte, por exemplo, como
a dança, marcas da cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da
leitura;
• O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e africana se fará por
diferentes meios, em atividades curriculares,ou não, em que: - se
explicitem, busquem compreender e intrepretar, na perspectiva de quem
o formule, diferentes formas de expressão e de organização de
raciocínios e pensamentos de raiz da cultura africana; - promovam-se
oportunidades de diálogo em que se conheçam, se ponham em
comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais,
bem como se busquem formas de convivência respeitosa além da
construção de projeto de sociedade em que todos se sintam
encorajados a expor, defender sua especificidade étinico-racial e a
buscar garantias pra que todo as façam; sejam incentivadas atividades
em que pessoas, estudantes, professores, servidores, integrantes da
comunidade externa aos estabelecimentos de ensino –de diferentes
culturas interatuem e se interpretem reciprocamente, respeitando os
valores, visões de mundo, raciocínios e pensamentos de cada um.
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5.5
AVALIAÇÃO ESCOLAR E DO PROCESSO DE ENSINO
A avaliação consiste na observação da realidade para modifica-la ou
conserva -lá permitindo conduzir a uma situação próxima do ideal esperado.
Portanto desenvolvida de acordo com uma concepção teórica que também
define o encaminhamento metodológico.
A avaliação deve fazer parte do processo ensino aprendizagem elevar em
consideração o seu dia a dia na escola bem como a realidade social e cultural
de cada um também compreender as diferenças humanas na aprendizagem,
pois há diferenças individuais na maneira como a informação é compreendida,
processada e comunicada.
Portanto para que a avaliação verifique o rendimento escolar deverá se
continua e cumulativa e somatória do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e oportunizando também a
recuperação paralela dos estudos preferencialmente durante o processo ensino
aprendizagem.
“A avaliação deve acompanhar a aprendizagem do aluno e diagnosticar
as causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir
do diagnóstico, reorientar as ações que compõem o trabalho Pedagógico.”
(CRUZ, 1995, p.114).
Como a avaliação deve se um meio e não um fim, se dará durante o
processo nas relações dinâmicas de sala de aula, o professor deverá utilizar
várias técnicas de verificação e uso de instrumentos diversificados da
aprendizagem que estimulem as tarefas intelectuais, cognitivas, criativas e
reflexivas.
O professor então deverá avaliar para ensinar e não ensinar para avaliar
e o aluno deverá estudar para aprender e não para tirar nota. A deliberação N°
007/99 do Conselho Estadual de Educação afirma em seu artigo 1° que:
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuirlhes valor.”
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5.6
CONCEPÇÃO CURRICULAR
Uma das características da globalização é o surgimento de uma
sociedade cada vez mais complexa, com grande diversidade econômica,
social, lingüística e cultural. O grande desafio da escola é formar alunos
preparados para esta realidade.
O aluno de hoje precisa ser capaz de pensar, se comunicar, viver em uma
sociedade que se reinventa e se renova constantemente. Desenvolver
habilidades inter-pessoais e sociais necessárias para uma participação
construtiva no campo profissional, na comunidade e na vida pessoal.
Desenvolvendo habilidades de raciocínio e comunicação o aluno estará
se preparando para uma sociedade pouco solidária e bastante competitiva mas
que valoriza o trabalho em equipe e as parcerias estratégicas.
Nesse contexto, o papel da escola vai além da transmissão de
conhecimentos, é um espaço em que deve ser valorizado o processo, o
aprender fazendo, conhecendo, convivendo, enfim, onde o aluno aprende
interagindo e sendo ele mesmo.
“Quem não conhece, quem não faz, quem não convive, não é.
Simplesmente não é. Nem cidadão, nem um contribuinte para a sociedade ou
para o próximo.”(Revista Mestre – junho / 2001) É simplesmente alguém que
passa pela vida.
Dando vida ao conteúdo programático a escola esta se afinando com a
sociedade globalizada e com o mundo da informação em tempo real.
E trabalhando com o currículo explícito e o subjacente, a escola estará
sendo criativa e inovadora. Romperá as amarras do currículo tradicional
tornando o trabalho do professor mais dinâmico, criativo e interativo.
Estará desenvolvendo habilidades relevantes dos alunos que o levaram a
ter maior domínio da linguagem, compreensão dos fenômenos da natureza,
capacidade para resolver problemas com mais eficiência, argumentar de
maneira consistente e elaborar projetos.
O desenvolvimento tecnológico vem superando e muito as expectativas
humanas, principalmente após a segunda Guerra Mundial. Isso possibilitou
ainda mais a expansão do liberalismo dando uma nova dimensão à
humanidade. Por exemplo, temos hoje avanços que nos permitem uma nova
vida, mais longa pelo controle dos alimentos e de doenças.
O modelo do neoliberal do desenvolvimento, baseado apenas no
crescimento econômico é aprofundado desigual.
No Brasil vemos um ritmo de progresso diferente nos Estados e cidades e
no que se refere então a competição criada por esse sistema causando uma
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disparidade entre as classes sociais, que propõe a desigualdade como fonte de
produção da riqueza e consequentemente concentração de poder.
E nesta divisão de trabalho as classes menos privilegiadas culturalmente
recebem apenas as sobras. Neste sentido o fenômeno desenvolvimento e do
subdesenvolvimento organiza-se no indivíduo, retirando dele direitos básicos
de cidadania e de dignidade humana.
Para a manutenção desta estrutura econômica são necessários um
investimento educativo que vise um homem com qualidade de formação com
competências e habilidades desenvolvidas e articuladas.
Vemos então que a educação mostra-se como a chave para as
transformações onde a inteligência e a formação permanente adquire a
dimensão de investimento estratégico, visando construir uma realidade mais
justa.
Para tanto a formação permanente implica na mobilização das escolas,
sindicatos e sociedades, como um todo. Pois na escola não basta informar nem
se colocar num lugar onde se “aprende a aprender”, fazendo-se assim
necessário a revisão do sistema educativo e assim os questionamentos do
próprio sistema.
A escola fica hoje então, com a tarefa de formar cidadãos capazes de se
tornarem promotores de uma revolução sociocultural, deve também, incentivar
a busca por novas formas de organização social que permitam a verdadeira
humanização.
A educação é a chave para o século XXI, ao mesmo tempo em que é
seqüência da cidadania é condição para uma plena participação na sociedade.
“Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento
sócio-econômico e cientifico, além de um requisito fundamental para
construção de um mundo onde a violência cede lugar ao dialogo e à cultura de
paz baseado na justiça” (Declaração de Hamburgo sobre EJA).
A educação deve promover o domínio de competências e habilidades
necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho. Desenvolver a capacidade
de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do
pensamento critico.
“Nem países ricos nem países pobres. A diferença, doravante, estará
entre povos educados e povos ainda não educados” (Gary Becker, Prêmio
Nobel de Economia).
É inegável que a educação exerce papel determinante na criação da
sensibilidade social necessária para uma reorientação e emancipação da
humanidade.
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É através da educação que se darão às respostas aos desafios de nossa
época que prevê o crescimento continuado dos conhecimentos e da vivência
cidadã.
No entanto essa revolução conceitual deve ser acompanhada pela
renovação metodológica na escola, pois agora são necessários conteúdos
mais representativos e dinâmicos, capazes de mudar a cada nova descoberta
histórica e cientifica.
A interdisciplinaridade assume um papel importante nesse processo pois
todo conhecimento dialoga permanentemente com outros conhecimentos, não
esgotando isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo
primordial buscar a compreensão da realidade de maneira mais ampla.
A educação deve proporcionar a prática do humanismo contemporâneo
pelo desenvolvimento de competências básicas e conteúdos que levem o aluno
a compreender e valorizar seu contexto histórico.
Deve buscar a igualdade reconhecendo os direitos e deveres humanos,
visando a constituição de cidadãos que busquem e pratiquem a igualdade no
acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum e
responsabilidade pública e privada. Assim, se estará combatendo todas as
formas de discriminação e estará se respeitando a democracia.
Nessa filosofia, as bases para a promoção humana são o conhecimento,
a análise e a transformação. O aluno desenvolverá a capacidade de aprender e
continuar aprendendo, terá autonomia intelectual e pensamento critico. Será
capaz de criar, transformar e comunicar conhecimentos; este é o perfil
procurado pela sociedade e pelo mercado de trabalho.
Facilitar a constituição de identidade capazes de suportar a inquietação,
conviver com o incerto e imprevisível, acolher e conviver com a diversidade,
valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas alegóricas de
conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação, um
exercício de liberdade responsável.
O cenário brasileiro apresenta-se hoje com um grande número de
excluídos que estão ocupando as periferias das cidades sujeitando-se ao
trabalho geralmente informal, ganhando baixos salários, isto quando
conseguem; trabalhadores rurais vendendo suas pequenas propriedades,
porque já não conseguem acompanhar a crescente exigência do mercado,
virando descamisados ou sem-terras; as aberturas da CPIs na tentativa de
solucionar as corrupções e narcotráfico.
Consequentemente, vemos uma sociedade uma sociedade cada vez
mais com menos acesso aos bens comuns, apresentando-se desesperançados
diante de nenhuma alternativa, pois se deparam com o descaso e a
impunidade e a convivência de muitas autoridades.
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É neste contexto social econômico e político brasileiro, neoliberalismo
vem impondo políticas públicas, entre elas sobre a educação que são
reduzidas por organismos internacionais, impostas como positivas, tanto na
educação quanto em outros setores, vigoram as determinações do Banco
Mundial.
Vemos ainda, mais agravada essa situação pelo Governo Central que se
dá seqüência à política pública dos organismos internacionais, aumentando
assim ainda mais a exclusão social, econômica e cultural.
Devemos buscar uma educação continuada um aprendizado constante e
trabalho efetivo reunidos em um só contexto: o desenvolvimento do aluno
através da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
Para tanto, a formação permanente implica na modernização das escolas,
sindicatos a sociedade como um todo. Pois a escola não deve apenas informar
nem se colocar como detentora do saber e sim se colocar como um lugar onde
se “aprende a aprender”, fazendo-se assim necessária, a revisão do sistema
educativo como um todo.
A escola fica hoje então com a tarefa de formar cidadãos capazes de se
tornarem promotores de uma revolução sociocultural, deve também, incentivar
a busca por novas formas de organização social que permitam a verdadeira
humanização. A escola precisa afinar-se com a sociedade e com suas
necessidades, ir além da transmissão de conhecimento, deve criar vida, assim
estará afinando a orquestra escolar com a sociedade globalizada na área de
informação em tempo real.
Nascemos num mundo humanizado, resultado das diferentes relações
produzidas pelos homens no percurso da história. Isto se deu pelo fato de criar
e satisfazer as suas próprias necessidades.
Com o passar dos tempos o processo de transformação vem se
acelerando com muita rapidez.
Com o capitalismo no século XX, a sociedade sofre grande impacto na
organização social, política e econômica, isto permitindo a concentração de
renda e o acumulo do capital por poucos.
A grande massa da população fica excluída desta divisão de bens
passando a viver à margem e sendo explorada a serviço desta ideologia.
O conhecimento passa a ser uma manutenção capital, pois quem o tem
faz a ideologia de vida de quem não o tem.
Assim é negada à classe trabalhadora a totalidade de conhecimento,
apenas prevista como detentora da força de trabalho, que se satisfaz com as
sobras tendo portando uma visão simplista, vista em nível de senso-comum.
Contribuindo assim, inconscientemente para a manutenção desta
realidade social e cultural de maneira conformista.
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Esta realidade somente poderá tomar novos rumos se cada
segmento da sociedade fizer a sua parte, cabendo à escola contribuir
para a modificação deste quadro, permitindo a apropriação do
conhecimento por parte da classe excluída e possibilitando, assim, a
transformação da ordem vigente.
ÁREAS DE CONHECIMENTO – BASE NACIONAL COMUM
ARTES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Arte é uma das manifestações mais antigas da humanidade. Estudando
registros deixados pelos povos antigos, percebemos que ela nos conta o modo
de vida, as crenças e os ideais dos povos, portanto, arte faz parte da cultura.
Por meio das manifestações artísticas de um povo e de suas relações sócioculturais, tomamos conhecimento da sua cultura.
Partindo do princípio de que o conhecimento é o maior bem que o homem
pode ter, a arte é sua grande aliada, pois sugere um processo de formação
integral, proporcionando uma visão crítica que amplia sua visão de mundo,
Essa visão crítica e a compreensão da realidade formarão cidadãos com
capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.
Propõe-se criar nos indivíduos uma consciência exigente e ativa em
relação ao panorama e a qualidade de vida cotidiana desses indivíduos, pois a
arte busca no educando, não aptidões artísticas específicas, mas sim, um
desenvolvimento global da personalidade, através das mais variadas e
complementares atividades expressivas, criativas e sensibilizadoras. É
necessário uma “alfabetização estética” (artes visuais, teatro, dança e música),
sem a qual toda a expressão permanece impotente e toda criação é ilusória. É
preciso permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e
popular, oferecendo para isso, o instrumental mínimo necessário quanto à
informação histórica e noções de técnica.
Á produção artística é um dos meios pelo qual o homem exprime sua
experiência daquilo que seu tempo e condições sociais oferecem. Para
compreender a formação e transformação dessa disciplina é necessária
conhecermos o processo histórico e a que foi submetida.
1549 a 1759 – No território do Brasil colônia, principalmente onde hoje é o
Estado do Paraná, nas cidades, vilas e missões, foram ensinadas pelos
jesuítas as primeiras formas de arte-educação. A congregação católica
chamada de Companhia de Jesus (jesuítas), instituída na contra-reforma, veio
para o Brasil e aqui desenvolveu a educação religiosa para todas as camadas
sociais. Nas missões das comunidades indígenas, realizaram o ensino
religioso, ensino de artes e ofícios, através da retórica, literatura, cultura,
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pintura, música, teatro e artes manuais. Esse modelo era de tradição da alta
idade média e renascentista européia.
1792 a 1800 – Influenciado pelo projeto iluminista que rompeu com o
teocentrismo medieval propondo a razão como salvação do ser humano, ou
seja, o antropocentrismo, Marquês de Pombal que era Primeiro Ministro de
Portugal expulsou os jesuítas do Brasil, fazendo assim a primeira reforma
educacional brasileira, extinguindo assim a forma religiosa de educação. A
Reforma Pombalista dá prioridade ao ensino da Ciência, com o intuito de
desenvolver o Brasil. O ensino da arte torna-se desnecessário nesse modelo, e
apenas o desenho é relacionado com a matemática nesse modelo de
aprendizado. Nesse período, são implantadas as aulas régias, eram aulas
avulsas que supriam as disciplinas, que antes eram oferecidas pelos padres
jesuítas.
1808 – Enfim, a família real portuguesa chega ao Brasil, fugindo da
invasão de Portugal que foi ocupado por Napoleão Bonaparte. D. João VI inicia
no Brasil uma série de obras para acomodar material e culturalmente a corte
portuguesa. Entre as ações propostas por D. João VI, estava o convite a vários
artistas de renome internacional para virem ao Brasil, com a finalidade de criar
escolas de artes e promover um ambiente cultural com base nos padrões
europeus da época.
1816 a 1826 – Chega ao Brasil a Missão Francesa, um grupo de artistas
franceses que tem por finalidade fundar a Academia de Belas Artes, na qual
artistas brasileiros e portugueses poderiam aprender artes e ofícios artísticos.
Apesar de, no Brasil, os artistas já estarem desenvolvendo a arte barroca
com características próprias, sofrem a imposição do neoclassicismo já em
expansão na Europa.
A partir desse período, tornam-se moda o ensino e a
prática de piano com aulas domiciliares.
Em 1886, no Paraná, inicia-se a fundação da Escola Profissional
Feminina, oferecendo desenho, pintura, corte e costura, confecção de flores e
bordados que, na época, faziam parte da formação da mulher.
1890 – Nessa época, acontece a primeira reforma educacional, outra vez
direcionando o ensino para a valorização das ciências e da geometria.
1920 – Em oposição a todas as formas anteriores que impõem modelos
que não correspondem com a cultura dos alunos, inicia-se um processo de
valorização da cultura nacional que se expressa na educação proposta pelo
modelo da “escola nova”. Esse movimento valorizava a cultura do povo.
1922 – A Semana da Arte Moderna representou um marco fundamental
para a evolução da arte brasileira, criando o modelo nacionalista da arte. Esse
movimento influenciou artistas brasileiros, valorizando o ensino da arte para
crianças através da expressividade, espontaneidade e criatividade. O modelo
rompeu com os padrões da escola tradicional de arte moldada na maneira de
pensar dos europeus.
1931 – Foi criado nas escolas brasileiras o ensino do canto orfeônico com
grande incentivo do compositor brasileiro Heitor Villa Lobos. A música teve
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grande divulgação nas escolas, conservatórios, com o ensino de hinos e canto
coral, com apresentações de sucesso para grandes públicos.
1948 – Augusto Rodrigues cria no Rio de Janeiro a primeira escolinha de
artes do Brasil, com a forma de atelier-livre, com a finalidade de se desenvolver
a criatividade, incentivando-se a expressão individual, com base na pedagogia
da Escola Nova.
1954 – É criada a primeira escola de Arte Educação Brasileira, no Colégio
Estadual do Paraná, em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão
criativa dos alunos, bem como desenvolver as artes plásticas, a música e o
teatro.
1971 – A Lei Federal N.º 5692/71, no seu artigo 7.º, a obrigatoriedade do
ensino de artes nos currículos do ensino fundamental, a partir da quinta série, e
no ensino médio, caberia aos professores trabalhar com os alunos o domínio
dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.
1990 – Durante os anos 80, houve grandes mobilizações dos movimentos
sociais para a redemocratização do país e para a constituinte de 1988. Em
1992, a Escola Profissional República Argentina passou a denominar-se Centro
de Artes Guido Viaro, voltada para o ensino de artes.
1996 – Lei Federal N.º 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – mantém a obrigatoriedade do ensino de artes nas escolas de
educação básica. Essa lei propõe a formação geral dos alunos, com oposição
à Lei Federal N.º 5692/71.
1998 – São normatizadas pelo Conselho Nacional de Educação as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (D.C.N.E.M.).
2003 – Inicia-se o processo de Construção Coletiva das Orientações
Curriculares do Ensino Médio.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações sociais culturais, econômicas e políticas do momento histórico em que
se desenvolvem, nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referenciais sobre sua função social, tais como: a arte pode servir à ética, á
política, á religião, á ideologia, transformar-se em mercadoria ou simplesmente
proporciona prazer. ( DCE. ARTES, PR, 2008).
As concepções presentes no senso comum identificam-se no campo de
estudos da estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte:
a mimeses e representação, teoria desenvolvida na Grécia Antiga cuja
definição consiste que Arte é objeto de natureza sensorial ou intelectual. A arte
como expressão que considera a arte como expressão dramática de
sentimento e emoções, e o formalismo que considerava a arte a partir das
propriedades formais da composição da obra.
Os avanços das pesquisas nas áreas das ciências humanas e as
transformações que ocorrem em várias partes do mundo no século XX, nos
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fazem buscar uma nova consciência, discussões e reflexões para uma
concepção diferente e novas metodologias para o processo educativo de arte. (
Referencias Curricular Educação Adventista, vol. 2, 2004).
Atualmente percebe-se que a arte solicita dos diversos sentidos como
porta de entrada para a compreender significativamente as mais diversas
questões sociais, assim, ela é de grande importância para a transformação
integral do individuo.
Para tanto consideramos alguns campos conceituais que contribuem para
as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina.
• O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
em seus aspectos sensíveis e cognitivos.
• O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo
criativo.
• O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico político,
econômico e sociocultural possibilitando um aprofundamento na
investigação desse objeto.
OBJETO DE ESTUDO
A manifestação artística tem em comum com o conhecimento cientifico,
técnico ou filosófico seu caráter de criação e inovação. Essencialmente, o ato
criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura e organiza o
mundo, respondendo aos desafios que dele emanam num constante processo
de transformação do homem e da sociedade circundante.
O produto da ação criadora, a inovação, é resultante do acréscimo de
novos elementos estruturais ou da modificação de outros. Regido pela
necessidade básica de ordenação, o espírito humano cria, continuamente, sua
consciência de existir por meio de manifestações diversas.
Para responder as questões de organização e classificação dos
fenômenos da natureza, as relações sociais, políticas e econômicas e
compreender seu lugar no universo, o homem constrói objetos , formula
sistemas filosóficos e étnicos, formou conjuntos de manifestações simbólicas
que expressam as representações imaginarias das distintas culturas, que se
renovam, por meio dos tempos construindo o percurso da história humana.
OBJETIVOS GERAIS
Durante o desenvolvimento de estudo, o aluno poderá produzir tanto em
trabalhos em grupo como individuais nas diversas modalidades de artes ( Arte
Visual, Dança, Música, Teatro), possibilitando um conhecimento gradativo que
o tornará conhecedor dos bens artísticos históricos e contemporâneos.
Assim, a arte na Escola deverá organizar-se de modo do final do Ensino
Fundamental e Médio os alunos sejam capazes de:
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•
•
•
•
•
•
•
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de
busca pessoal e coletiva, articulando a percepção a imaginação, emoção,
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas.
Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes,
( artes visuais, dança, música, teatro), experimentando-os e conhecendoos de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;
Edificar uma relação de auto confiança com a produção artística pessoal
e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas,
no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimento e
soluçoes;
Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado
nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as
produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio
cultural e do universo e estético;
Observar as relações entre o homem e realidade com interesse e
curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e
apreciando arte de modo sensível.
Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do
trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz
aspectos do processo percorrido pelo artista;
Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com
artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela( livros,
revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes), e
acervos públicos, reconhecendo e compreendendo a variedade dos
produtos artísticos e concepções estéticas presente na historia das
diferentes etnias.
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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ritmo
Grec
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Timbre
Escalas:
diatônica
pentatônica
cromática
Improvisação
Intensidade
Densidade
Nesta
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Nesta série, o
trabalho
é direcionado para a
estrutura e
organização
da arte em suas
origens
e outros períodos
históricos; nas
séries
seguintes,
prossegue o
aprofundamento dos
conteúdos.
Percepção dos
elementos
formais na
paisagem sonora e
na música. Audição
de diferentes ritmos
e
escalas musicais.
Teoria da música
Produção e
execução de
instrumentos
rítmicos.
Prática coral e
cânone
rítmico e melódico.
Compreensão dos
elementos que
estruturam e
organizam
a música e sua relação
com o movimento
artístico no qual se
originaram.
Desenvolvimento
da formação dos
sentidos rítmicos e de
intervalos melódicos e
harmônicos.
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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Grec
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Timbre
Escalas
Gêneros:
folclórico,
indígena,
popular e
étnico
Intensidade
Densidade
Técnicas:
vocal,
instrumental
e mista
Impro visação
Música
popular e
étnica
(ocidental e
oriental)
Nesta série é
importante
relacionar
o conhecimento
com
formas artísticas
populares e o
cotidiano
do aluno.
Percepção dos
modos
de fazer música,
através
de diferentes formas
musicais.
Teorias da música.
Produção de
trabalhos
musicais com
características
populares
e composição de
sons da
paisagem sonora.
Compreensão das
diferentes formas
musicais populares,
suas origens e
práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
musical.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Grec
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Indústria
Cultural
Timbre
Harmonia
Eletrônica
Intensidade
Tonal, modal e
Minimalista
a fusão de
ambos.
Rap, Rock, Tecno.
Densidade
Técnicas:
vocal,
instrumental
e mista
Nesta série o
trabalho
poderá enfocar o
significado
da arte na
sociedade
contemporânea e
em outras
épocas, abordando
a mídia
e os recursos
tecnológicos
na arte.
Percepção dos
modos
de fazer música,
através
de diferentes
mídias.
(Cinema, Vídeo, TV
e
Computador)
Teorias sobre
música e
indústria cultural.
Produção de
trabalhos
de composição
musical
utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensão
das diferentes
formas musicais
no Cinema e nas
mídias, sua função
social e ideológica
de veiculação e
consumo.DAGEM
PEDAGÓGI
Apropriação prática
e teórica das
tecnologias e modos
de composição
musical nas mídias;
relacionadas à
produção, divulgação
e consumo.CA
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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Grec
Altura
Ritmo
Duração
Melodia
Timbre
Harmonia
Intensidad
e
Técnicas: vocal,
instrumental e
mista
Densidade
Fo
Gêneros:popular,
folclórico e étnico
Música
Engajada
Música
Popular
Brasileira
Música
Contemporân
ea
Nesta série, tendo
em
vista o caráter
criativo da
arte, a ênfase é na
arte
como ideologia e
fator
de transformação
social
Compreensão da
música como fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
musicais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
CONTEÚDOS
Percepção dos
ESTRUTURANTES
modos
ABORDAGEM
de fazer música ePEDAGÓGICA
sua
função social.
Teorias da Música.
Produção de
trabalhos
com os modos
de organização e
composição musical,
com enfoque na
Música
Engajada.
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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Grec
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,
simetria
Técnicas:
Pintura,
escultura,
arquitetura...
Gêneros: cenas
da
mitologia...
Arte GrecoRomana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte PréHistórica
Nesta série o
Compreensão
trabalho
dos elementos
é direcionado para a que estruturam e
estrutura e
organizam as artes
organização
visuais e sua relação
da arte em suas
com o movimento
origens
artístico no qual se
e outros períodos
originaram.
históricos; nas
Apropriação prática e
séries
teórica de técnicas e
seguintes,
modos de composição
prossegue o
visual.
aprofundamento dos ES
conteúdos.
ABORDAGEM
Estudo dos
PEDAGÓGICA
elementos
formais e sua
articulação
com os elementos
de
composição e
movimentos
e períodos das artes
visuais.
Teoria das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos de
artes visuais.
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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Grec
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas:
Pintura,
escultura,
modelagem,
gravura...
Gêneros:
Paisagem,
retrato, natureza
morta...
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
Nesta série é
importante
relacionar o
conhecimento
com formas
artísticas
populares e o
cotidiano
do aluno.
Percepção dos
modos de
estruturar e compor
as
artes visuais na
cultura
destes povos.
Teoria das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos
de artes visuais com
características da
cultura
popular,
relacionando
os conteúdos com o
cotidiano do aluno.
Compreensão
das diferentes
formas artísticas
populares, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação
prática e teórica de
técnicas e modos de
composição visual.
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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Grec
Ponto
Linha
Semelhanças
Textura
Contrastes
Forma
Ritmo Visual
Superfície
Estilização
Volume
Deformação
Cor
Técnicas:
Luz
desenho,
fotografia,
audiovisual
e mista...
Indústria
Cultural
Arte no Séc.
XX
Arte
Contemporân
ea
Nesta série o
trabalho
poderá enfocar o
significado da arte
na
sociedade
contemporânea
e em outras épocas,
abordando a mídia e
os
recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos
de fazer trabalhos
com
artes visuais nas
diferentes
mídias.
Teoria das artes
visuais e
mídias.
Produção de
trabalhos
de artes visuais
utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensão das
artes visuais em
diversos no Cinema e
nas mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática
e teórica das
tecnologias e modos
de composição das
artes visuais nas
mídias, relacionadas à
produção, divulgação
e consumo.
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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Grec
Ponto
Linha
Bidimensional
Textura
Tridimensional
Forma
Figura-fundo
Superfície
Ritmo Visual
Volume
Técnica: Pintura,
Cor
grafitte,
Luz
performance...
Gêneros:
Paisagem
urbana, cenas
do
cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e
Arte
LatinoAmericana
Hip Hop
Nesta série, tendo
em
vista o caráter
criativo da
arte, a ênfase é na
arte
como ideologia e
fator
de transformação
social.
Percepção dos
modos
de fazer trabalhos
com artes visuais e
sua
função social.
Teorias das Artes
Visuais.
Produção de
trabalhos
com os modos
de organização e
composição como
fator
de transformação
social.
Compreensão da
dimensão das Artes
Visuais enquanto fator
de transformação
social.
Produção de
trabalhos, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
Projeto Político Pedagógico
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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Grec
Personage
m:
Enredo, roteiro.
expressões
Espaço Cênico,
corporais,
adereços
vocais,
Técnicas: jogos
gestuais e
teatrais, teatro
faciais
indireto e direto,
Ação
improvisação,
Espaço
manipulação,
máscara...
Gênero:
Tragédia,
Comédia e Circo
GrecoRomana
Teatro
Oriental
Teatro
Medieval
Renascimento
Nesta série o
trabalho é
direcionado para a
estrutura
e organização da
arte
em suas origens e
outros
períodos históricos;
nas
séries seguintes,
prossegue
o aprofundamento
dos
conteúdos.
Estudo das
estruturas
teatrais:
personagem, ação
dramática e espaço
cênico
e sua articulação
com
formas de
composição em
movimentos e
períodos
onde se originaram.
Teorias do teatro.
Produção de
trabalhos com
teatro.
Compreensão
dos elementos
que estruturam e
organizam o teatro
e sua relação com
os movimentos
artísticos nos quais se
originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais.
PEDAGÓGICA
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Grec
Personage
m:
Representação,
expressões
Leitura
corporais,
dramática,
vocais,
Cenografia.
gestuais e
Técnicas: jogos
faciais
teatrais, mímica,
Ação
improvisação,
Espaço
formas
animadas...
Gêneros:
Rua e arena,
Caracterização
Comédia dell’
arte
Teatro
Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro
Africano
Nesta série é
importante
relacionar
o conhecimento
com
formas artísticas
populares e o
cotidiano
do aluno.
Percepção dos
modos
de fazer teatro,
através
de diferentes
espaços
disponíveis.
Teorias do teatro.
Produção de
trabalhos
com teatro de
arena, de
rua e indireto.
ACompreensão das
diferentes formas
de representação
presentes no
cotidiano, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
teatrais, presentes no
cotidiano.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICACA
Projeto Político Pedagógico
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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Personage
m:
Representação
expressões
no
corporais,
Cinema e Mídias
vocais,
Texto dramático
gestuais e
Maquiagem
faciais
Sonoplastia
Ação
Roteiro
Espaço
Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica.
Indústria
Cultural
Realismo
Expressionis
mo
Cinema Novo
Nesta série o
trabalho
poderá enfocar o
significado da arte
na
sociedade
contemporânea
e em outras épocas,
abordando a mídia e
os
recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos de
fazer teatro, através
de
diferentes mídias.
Teorias da
representação
no teatro e mídias.
Produção de
trabalhos de
representação
utilizando
equipamentos e r
ACompreensão das
diferentes formas
de representação
no Cinema e nas
mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática
e teórica das
tecnologias e modos
de composição da
representação nas
mídias; relacionadas à
produção, divulgação
e consumo.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Ritmo
Personage
m:
Técnicas:
expressões
Monólogo,
corporais,
jogos teatrais,
vocais,
direção, ensaio,
gestuais e
Teatro-Fórum...
faciais
Dramaturgia
Ação
Cenografia
Espaço
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro
Engajado
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do
Absurdo
Vanguardas
Nesta série, tendo
em
vista o caráter
criativo da
arte, a ênfase é na
arte
como ideologia e
fator
de transformação
social.
Percepção dos
modos de
fazer teatro e sua
função
social.
Teorias do teatro.
Criação de trabalhos
com os modos
de organização e
composição teatral
como fator de
transformação
social.
Compreensão da
dimensão ideológica
presente no teatro e o
teatro enquanto fator
de transformação
social.
Criação de trabalhos
teatrais, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Ritmo
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos
articulares
Fluxo (livre e
interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto,
médio e
baixo)
Deslocamento
(direto
e indireto)
Dimensões
(pequeno
e grande)
Técnica:
Improvisação
Gênero: Circular
Pré-história
GrecoRomana
Renascimento
Dança
Clássica
Nesta série o
trabalho
é direcionado para a
estrutura e
organização
da arte em suas
origens
e outros períodos
históricos; nas
séries
seguintes,
prossegue o
aprofundamento dos
conteúdos.
Estudo do
movimento
corporal, tempo,
espaço
e sua articulação
com os
elementos de
composição
e movimentos e
períodos
da dança.
Teorias da dança.
Produção de
trabalhos
com dança
utilizando
diferentes modos de
composição
Compreensão
dos elementos
que estruturam e
organizam a dança
e sua relação com o
movimento artístico
no qual se originaram.
Apropriação prática e
teórica de técnicas e
modos de composição
da dança.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e
pesado)
Fluxo (livre,
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Niveis (alto,
médio e
baixo)
Formação
Direção
Gênero:
Folclórica,
popular e étnica
Dança
Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Nesta série é
importante
relacionar o
conhecimento
com formas
artísticas
populares e o
cotidiano do
aluno.
Percepção dos
modos de
fazer dança, através
de
diferentes espaços
onde é
elaborada e
executada.
Teorias da dança.
Produção de
trabalhos
com dança
utilizando
diferentes modos de
composição.
Compreensão das
diferentes formas de
dança popular, suas
origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação
prática e teórica de
técnicas e modos
de composição da
dança.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente,
atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:
Indústria
Cultural e espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionis
mo
Indústria
Cultural
Dança
Moderna
Nesta série o
trabalho
poderá enfocar o
significado da arte
na
sociedade
contemporânea
e em outras épocas,
abordando a mídia e
os
recursos
tecnológicos na
arte.
Percepção dos
modos de
fazer dança, através
de
diferentes mídias.
Teorias da dança de
palco e
em diferentes
mídias.
Produção de
trabalhos
de dança utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Compreensão das
diferentes formas de
dança no Cinema,
Musicais e nas
mídias, sua função
social e ideológica de
veiculação e consumo.
Apropriação prática
e teórica das
tecnologias e modos
de composição da
dança nas mídias;
relacionadas à
produção, divulgação
e consumo.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS
FORMAIS
E PERÍODOS ABORDAGEM
PEDAGÓGICA
D
EXPECTATIVAS
E APRENDIZAGEM
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto
e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
Performance
e moderna
Vanguardas
Dança
Moderna
Dança
Contemporân
ea
Nesta série, tendo
em
vista o caráter
criativo da
arte, a ênfase é na
arte
como ideologia e
fator
de transformação
social.
Percepção dos
modos de
fazer dança e sua
função
social.
Teorias da dança.
Produção de
trabalhos
com os modos
de organização
e composição da
dança como fator de
transformação
social.
Compreensão da
dimensão da dança
enquanto fator de
transformação social.
Produção de trabalhos
com dança, visando
atuação do sujeito em
sua realidade singular
e social.
METODOLOGIA
Na metodologia do Ensino da Arte, devemos abordar três momentos
importantes para a ação em sala de aula: o sentir e perceber, que são as
formas de apreciação e apropriação do aluno, o fazer artístico, que é a prática
criativa, e o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir /
perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o
aluno à formação de conceitos artísticos.
O professor deve intervir orientando o educando em seus trabalhos para
percepção, análise e soluções das questões estéticas e artísticas. A produção
das atividades pode ser individual ou em grupo, onde as questões serão
referentes à arte e estará interferindo positivamente no processo criador dos
alunos.
O educando ao apreciar obras de arte busca desenvolver a surpresa, o
humor o mistério, o divertimento, a incerteza, a curiosidade, a qualidade lúdica,
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
o olhar crítico, enfim, a refletir sobre o que existe e o que poderá ser construído
pelas diferentes culturas.
O educador como mediador do conhecimento, realizará um trabalho de
modo que o educando possa receber informações sobre diferentes formas de
se produzir arte identificando-as e relacionando diferentes períodos históricos.
É fundamental que o professor assegure ao aluno a visão de totalidade de
cada estrutura artística para que ele possa utilizar desse meio também para se
relacionar com o mundo, percebendo a realidade de novas maneiras, a partir
de cada estrutura, de como foi organizada, explorando ao máximo as
possibilidades que lhe são oferecidas.
Numa prática criadora, o aluno deverá observar analisar e acrescentar
novos elementos nas suas representações, que são o resultado de sua relação
com o mundo e com o conhecimento elaborado.
Para que o aluno construa suas representações através das estruturas
artísticas, é preciso instrumentalizá-lo com informações necessárias para seu
progressivo domínio dos elementos que constituem cada estrutura e consumo,
bem como garantir a apropriação do conhecimento historicamente acumulado.
Igualmente importante, promover o contato com obras que rompem com
as formas convencionais, com o objetivo de mostrar que existem muitas formas
para representar uma realidade.
Assim, a análise e leitura de uma obra de arte implicam numa recriação
da obra, relaboração da mesma a partir dos referenciais do sujeito,
compartilhando da proposta do autor, ou dando-lhe uma nova significação.
Para que a experiência estética se efetive, o professor não pode apenas
transmitir o conhecimento de uma obra produzida numa determinada época,
devem expor outras e proporcionar aos alunos, subsídios para que, por meio
de discussões e associações, analisem todas as obras buscando as
semelhanças e os contrastes adequados e coerentes ao contexto cultural do
qual é proveniente.
A familiarização estética se efetiva no contato com a produção cultural e
artística, ou seja, com acesso a teatros, museus, obras ou reproduções, filmes,
gravações, cartazes, etc., enfim, todos os meios possíveis e disponíveis.
Mas, é através de exercícios de reelaboração, envolvendo a improvisação
e a problematizarão que o aluno vai realizar realmente uma experiência
criativa, traduzindo seu pensamento em obra.
É fundamental destacar que as práticas metodológicas no ensino de Artes
– leitura, análise e experiência estética – não devem ser tomadas como etapas
isoladas ou subseqüentes, mas sim, em seu conjunto e de forma integrada.
Projeto Político Pedagógico
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ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
A linguagem artística das Artes visuais : para os conteúdos escolares das
Artes Visuais das mídias, as informações visuais da mídia, as produções
plásticas das diferentes formas, criadas a partir de uma associações de
linguagens, os signos visuais dos espetáculos de Dança, de Teatro e das
manifestações folclóricas, uma vez que resultam de múltiplos saberes
acumulados e que integram o universo cultural dos alunos e da sociedade.
Propõem-se os seguintes conteúdos:
•Imagens bidimensionais: desenho, pintura, fotografia, propaganda visual:
•Imagens Virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte;
•Imagens tridimensionais: esculturas, produções arquitetônicas;
A linguagem artística da Dança;
Como linguagem, a dança tem conteúdos próprios, capazes de
desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos
mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética do mundo:
•Movimento e não movimento;
•Corpo: articulações, superfícies, cabeça, tronco, membros;
•Espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções,
progressões;
•Ações: saltar, decolar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular;
•Dinâmica/ ritmo: peso, espaço, tempo, fluência;
•Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição;
A linguagem artística da Música.
O som é a matéria prima da musica, porém, a simples percepção e
memorização dos sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no
contexto escolar objetiva a educação dos sentidos e não está dissociada do
lugar onde é composta e interpretada nem está desarticulada dos valores de
um determinado grupo social. Exemplos disso são os textos de canções do
repertorio de cultos religiosos e das manifestações de cunho político e social.
De acordo com o que propõe Hentschke, o trabalho com a música na
escola deve proporcionar ao aluno o desenvolvimento de:
•Sensibilidade estética e artística;
•Imaginação e potencial criativo,
•Capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora,
•Comunicação não verbal;
Para que os alunos possam perceber os elementos formadores da
estrutura musical ou das propriedades do som (timbre, intensidade, altura e
duração), serão trabalhadas as seguintes abordagens.
• Percepção musical: para desenvolver a atenção e memória do aluno. A
atenção é necessária para perceber as alturas musicais auditivamente, sua
organização e os elementos que a compõem. Assim, percebe-se a obra
musical com o passar do tempo, ou seja, o seu relacionamento se dá após seu
Projeto Político Pedagógico
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termino. Nesse processo, a memória atua de maneira a possibilitar relações e
associações entre os eventos sonoros que estiveram presentes na execução
da obra;
• Organização dos sons no espaço e no tempo: é inerente a estruturação
musical e está relacionada a intenção do compositor, o que deve ser percebido
pelo aluno. Durante esse processo, ele também pode criar e sugerir uma nova
organização;
• Registro de sons: a apresentação gráfica da organização sonora pode
auxiliar a memória. Essa representação não precisa estar em partitura, porém
é importante, pois se refere à lembrança do que foi percebido auditivamente. O
registro dos sons não é música, mas sim um recurso auxiliar para a memória,
que pode ser feito com elementos visuais diversos, tais como: gráficos,
desenhos, esquemas e outras representações elaboradas pelos alunos;
• Produção musical: está associada a experiência de elaborar e manipular
elementos pertinentes a linguagem musical. Em música, a produção de sons é
inerente ao fazer musical. O aluno deve experimentar esse processo de
maneira individual, e em grupo, por meio de objetos sonoros e ou instrumentos
musicais, de modo a se expressar pela linguagem musical;
• Interpretação dos sons memorizados, organizados e ou registrados:
possibilita ao aluno expressar o seu entendimento e sua leitura da obra de arte
na linguagem musical;
• Reconhecimento e significação: é perceber e dar sentido aos sons das
estruturas musicais propostas;
• Outros três grandes grupos relativos ao conhecimento musical devem
ser trabalhados: sons sucessivos, sons simultâneos e estruturas musicais;
• Sons sucessivos: serão tratados os conceitos de intensidade sonora
(dinâmica), timbre, altura e duração presentes no ritmo e na melodia. As
diferentes durações desses sons emitidos no canto, por exemplo, organizados
num determinado período de tempo e sua alternância com momentos de
silencio dão a idéia de ritmo. No canto, além de suas durações sonoras,
verifica-se também a sua variação de altura, ou seja, a alternância de sons
graves e agudos. Em sons sucessivos, a variação de altura associada às
diferentes durações sonoras sugere o conceito de melodia. O timbre é a
qualidade do som que identifica à fonte sonora que produz o som que se ouve,
no caso, a voz humana;
• Sons simultâneos: harmonia, formações vocais ( duos, trios, quartetos,
coros), formações instrumentais ( conjuntos de câmara, de choro, orquestras,
etc.) e formações mistas ( bandas de rock, orquestra e coro), os sons
simultâneos podem ser produzidos por mais fontes sonoras.
• Estruturas musicais: conceitos de criação. Forma e composição musical.
Esse é o trabalho da composição musical. As estruturas musicais resultantes
revelam como o compositor deu forma à sua idéia musical;
A linguagem artística do Teatro
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
O teatro na escola é um recurso que auxilia o relacionamento do homem
com o mundo. A partir, surge a necessidade de integrar as partes que compõe
esse sujeito, desenvolver a intuição e a razão, por meio das percepções,
sensações, emoções, elaborações e racionalizações, com o objetivo de
propiciar ao aluno uma melhor maneira de conviver consigo e com outro, pois
a dramatização é inerente ao homem.
O trabalho pedagógica com as encenações deve considerar que elas
estão presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos, nos gêneros,
nas correntes estéticas, nos festejos populares, no cotidiano, na fantasia e nas
brincadeiras infantis, sendo as mesmas manifestações que pertencem ao
universo do conhecimento simbólico do ser humano.
Para o trabalho de percepções e apropriação, é essencial que os alunos
assistam peças teatrais de modo a analisá-las a partir de questões como:
• Descrição do contexto, nome da peça, autor, direção, local, atores,
período histórico da representação;
• Análise da estrutura e organização da peça, tipo de cenário e
sonoplastia, expressões usadas com mais ênfase pelos personagens e outros
conteúdos;
• Análise da peça sob o ponto de vista do aluno, com a sua percepção e
sensibilidade em relação a peça assistida;
Cada um dos conteúdos serão trabalhados de forma orgânica:
• Elementos Formais: personagem, ação e espaço cênico;
• Composição: representação,cenográfica:
• Movimentos e períodos: história do teatro, e as relações de espaço e
tempo, presentes no espaço cênico, atos, cenografia, iluminação e música
AVALIAÇÃO
No caso da disciplina de Artes, avaliar não é classificar, atribuir notas,
aprovar ou reprovar. É acima de tudo, OBSERVAR. Se o professor tiver em
mente que a avaliação está estreitamente vinculada aos objetivos de ensino,
facilmente compreenderá que não pode se guiar por critérios de avaliação
rígidos e tradicionais. Alguns pontos básicos:
• Se o objetivo em Artes é não formar artistas, o aluno não poderá ser
avaliado pela “qualidade” de seu trabalho.
• Se não pretende que o aluno memorize informações como nome de
artistas, datas, características dos movimentos artísticos e nomes de obras,
isso não poderá ser cobrado numa prova.
Acreditamos que existem sim, critérios para a observação do
aproveitamento do aluno. Ex:
• Observar os percursos do aluno ao longo doa no, ou seja, sua própria
trajetória;
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
• O posicionamento do aluno em relação à produção artística em geral, o
respeito ao gosto;
• A capacidade de analisar produções artísticas com senso crítico,
percebendo as referências elementares entre épocas e grupos sociais.
Sendo assim, a avaliação será contínua, com discussões e trabalhos
produzidos individualmente ou em grupo, a participação dos alunos nas aulas,
e também as provas individuais, são elementos importantes no processo da
avaliação da aprendizagem do educando.
REFERÊNCIAS
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. Ática; São Paulo – SP / 1991.
BRASIL, Leis, Decretos, etc; LDB – Lei de Diretrizes e Bases – LEI 9394/96.
Brasília – DF / 1996.
Diretrizes Curriculares de Arte para os anos Finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio SEED Paraná, Curitiba, 2008
Referências Curriculares da Educação Adventista, vol. 2, 2004.
FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Zahar, Rio de janeiro – RJ/1979.
LOWENFELD, V; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade
criadora. Mestre Jou; São Paulo – SP/1997.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Vozes; Petrópolis
– RJ / 1987.
VYGOTSKI, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. M. Fontes; São Paulo – SP
/ 1999.
ASSINTEC/SEED/PR, Currículo Básico para a Escola Púbica do Estado do
Paraná, 1992.
BASTOS, J. B. Gestão democrática. Ed. DP&A, RJ, 2000.
BENTO, Ana Maria. MULLER, Beatriz. PETRONZELLI, Carlos. Currículo
Básico para a escola Pública do Paraná. Imprensa Oficial do Estado do
Paraná, Curitiba, 1990.
BRANDÃO, D, e Crema, R. Visão Holística em Psicologia e Educação.
Summus, São Paulo, S/D
Buber, Martin. Eu e Tu. São Paulo, Cortez, 1979.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A novas teorias de ensino, mesmo as que possam ser amplamente debatidas
entre educadores especialistas e pesquisadores, continuam longe de ser uma presença
efetiva em grande parte da Educação Fundamental.
As diferentes propostas reconhecem hoje que os mais variados
valores humanos não são alheios ao aprendizado científico e que a ciência deve
ser aprendida em suas relações com a tecnologia e com as demais questões sociais e
ambientais.
As propostas para a renovação do ensino de ciências orienta-se pela necessidade
de responder ao avanço do conhecimento denominando Escola Nova, cuja tendência
deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos para aspectos
psicológicos, valorizando a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE / 6º ANO
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
Astronomia
CONTEUDO
S BASICOS
Universo
sistema Solar
Movimentos
Terrestres
Movimentos
Celestes
Astros
Matéria
Constituição
da matéria
ABORDAGEM TEORICOMETODOLOGICO
Os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências,
selecionados a partir de
critérios que levam em
consideração o
desenvolvimento cognitivo
do estudante, o número de
aulas semanais, as
características regionais,
entre outros, devem ser
abordados considerando
aspectos essenciais no
ensino de Ciências; a história
da ciência, a divulgação
cientifica e as aíividades
experimentais.
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências
precisa estaoeiecer
critérios e selecionar
instrumentos a fim de
investigar a
aprendizagem
significativa sobre:
* O entendimento das
ocorrências
astronómicas como
fenómenos da natureza.
* O reconhecimento das
características básicas
de diferenciação entre
estralas, planetas,
planetas anões,
satélites naturais,
cometas, asteroides,
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
Sistemas
biologicos
Niveis de
organização
Energia
Formas de
Energia
Conversão de
Energia
Transmisão de
Energia
Biodiversidade
Organização
dos Seres
Vivos
Ecossistemas
Evolução dos
Seres Vivos
A abordagem desses
conteúdos específicos deve
contribuir para a formação
de conceitos científicos
escoíares no processo
ensinc-aprendízagem da
disciplina de Ciências e de
seu objeío tíe estudo (o
conhecimento científico que
resuiia da investigação da
Natureza), levando em
consideração que, para tal
formação conceituai, há
necessidade de se valorizar
as concepções alternativas
dos estudantes em sua zona
cognitiva reai e as relações
substantivas que se pretende
corn a mediação didática.
Fará tanto, as relações entre
conceitos vinculados aos
conteúdos estruiurantes
{reiações conceituais),
relações entre os conceitos
científicos e conceitos
pertencentes a outras
disciplinas (relações
isuterdïscipünares), e relações
entre esses conceitos
científicos e as questões
sociais, tecnológicas,
políticas, culturais e éticas
(relações de contexto) se
fundamentam e se
constituem em importantes
abordagens que direcionam
o ensino de Ciências para a
integração dos diversos
contextos que permeiam os
conceitos científicos
escolares.
Todos esses elementos
podem auxiliar na prática
pedagógica dos professores
de Ciências, ao fazerem uso
tíe probiematizações,
ccntextuaiizações,
meteoros e meteoritos.
* O conhecimento
da história da
ciência, a respeito
das teorias
geocêntricas e
heliocêntricas.
* A compreensão dos
movimentos de rotação
e translação dos
planetas constituintes
do sistema soíar.
* O entendimento da
constituição e
propriedades da
matéria, suas
transformações, como
fenómenos aã
natureza.
* A compreensão da
constituição do planeta
Terra, no que se refere
à atmosfera e crosta,
solos, rochas, minerais,
manto e núcieo.
* O conhecimento dos
fundamentos teóricos
da composição da água
presente no planeta
Terra.
* O entendimento da
constituição dos
sistemas orgânicos e
fisiológicos como urn
todo integrado.
* O reconhecimento
das características
gera;s dos seres vivos.
* A reflexão sobre a
origem e a discussão
a respeito da teoria
celular corro modelo
explicativo da
constituição dos
organismos.
* O conhecimento dos
níveis de organização
celular.
* A interpretação do
conceito de energia
por meio da análise
das suas mais diversas
forms5 de
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
interdiscipünaridade,
pesquisas, leituras
científicas, atividadeem
grupo, observações,
atividades experimentais,
recursos instruciona;s,
atividades lúdicas, entre
outros
manifestação.
* O conhecimento a
respeito da conversão
de uma forma de
energia em outra.
* A interpretação do
conceito de
transmissão de
energia.
*O
reconhecimento
dasparticulariaades
relativas à energia
mecânica, térmica,
luminosa, nuciear,
no que diz respeito
a possíveis fontes e
processos de
irradiação,
convecção e
condução.
* O entendimento
dessas formas de
energia relacionadas
aos ciclos de matéria
na natureza.
* O reconhecimento
da diversidade das
espécies e sua
cíassif icação.
* A distinção entre
ecossistema,
comunidade e
população.
* O conhecimento a
respeito da extinção
de espécies.
* O entendimento a
respeito da
formação dos
fósseis e sua
relação com a
produção
contemporânea de
energia não
renovável.
* A compreensão da
ocorrência de
fenómenos
meteoroiógicos e
catástrofes naturais e
sua relação com os
seres vivos.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
6ª SÉRIE / 7º ANO
CONTEUDOS
ESTRUTURANTE
S
Astronomia
CONTEUDOS
BASICOS
Astros
Movimentos
Terrestre
Movimentos
Celestes
Matéria
Constituição
da Matéria
Sistemas
Biologicos
Célula
Energia
Morfologia e
fisiologia dos
Seres Vivos
Formas de
Energia
Transmissão
de Energia
Biodiversidade
Origem da
Vida
ABORDAGEM TEORICOMETODOLOGICA
Os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências,
selecionados a partir de
critérios que ievam em
consideração o
desenvolvimento cognitivo do
estudante, o número de aulas
semanais, as características
regionais, entre outros, devem
ser abordados considerando
aspectos essenciais no ensino
de Ciências; a história da
ciência, a divulgação científica
e as atividades experimentais.
A abordagem desses
conteúdos específicos deve
contribuir para a formação de
conceitos científicos escolares
no processo ensinoaprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de
estudo (o conhecimento
científico que resulta da
investigação da Natureza),
levando em consideração que,
para tal formação conceituai,
há necessidade de se valorizar
as concepções alternativas
dos estudantes em sua zona
cognitiva real e as relações
substantivas que se pretende
com a mediação didática.
Fará tanto, as relações entre
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências
preciso estabelecer
critérios e seieciona:
instrumentos a fim de
investigar t
aprendizagem
significativa sobre: * A
compreensão dos
movimentos celestes a
partir do referencial do
planeta Terra.
* A comparação dos
movimentos aparentes
do céu, noites e dias,
eclipses do Sol e da Lua,
com base no referencial
Terra.
*O
reconhecimento dos
padrões de movimento
terrestre, as estacões do
ano e os movimentos
celestes no tocante à
observação de regiões do
céu e constelações.
* O entendimento da
composição físicoquímica do Sol e a
respeito da produção de
energia solar.
* O entendimento da
constituição do planeta
Terra primitivo, antes do
surgimento da vida.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
Organização
dos Seres
Vivos
Sistemática
conceitos vinculados aos
conteúdos estruturantes
(relações conceituais),
relações entre os conceitos
científicos e conceitos
pertencentes a outras
disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações
entre esses conceitos
científicos e as questões
sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e éticas (relações de
contexto) se fundamentam e
se constituem em importantes
abordagens que direcionam o
ensino de Ciências para a
integração dos diversos
contextos que permeiam os
conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem
auxiliar na prática pedagógica
dos professores de Ciências,
ao fazerem uso de
problematizações,
contextualizações,
interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas,
atividade em grupo,
observações, atividades
experimentais, recursos
instrucionais, atividades
lúdicas, entre outros.
* A compreensão da
constituição da atmosfera
terrestre primitiva, dos
componentes essenciais ao
surgimento da vida.
* O conhecimento dos
fundamentos da
estrutura química da
célula.
* O conhecimento dos
mecanismos de
constituição da célula e
as diferenças entre os
tipos celu lares.
* A compreensão do
fenómeno da fotossíntese
e dos processos de
conversão de energia na
célula.
* As relações entre os
órgãos e sistemas
animais e vegetais a
partir do entendimento
dos mecanismos
celulares.
* O entendimento do
conceito de energia
luminosa.
* O entendimento da
relação entre a energia
luminosa solar e sua
importância para com os
seres vivos.
* A identificação dos
fundamentos da luz, as
cores, e a radiação
ultravioleta e
infravermelha.
* O entendimento do
conceito de calor com
energia térmica e suas
relações com sistemas
endotérmicos e
ectotérmicos.
* O entendimento do
conceito de
biodiversidade e sua
amplitude de relações
como os seres vivos, o
ecossistema e os
processos evolutivos.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
* O conhecimento a
respeito da classificação
dos seres vivos, de
categorias taxonômicas,
filogenia.
* O entendimento das
interações e sucessões
ecológicas, cadeia
alimentar, seres
autótrofos e
heterótrofos.
* O conhecimento a
respeito das eras
geológicas e das teorias
sobre a origem da vida,
geração espontânea e
biogênese.
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEUDOS
BASICOS
Astronomia
Origem e
Evolução do
Universo
Matéria
Constituição
da Matéria
Sistemas
Biologicos
Célula
Morfologia e
fisiologia dos
Seres Vivos
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLOGICO
Os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências,
selecionados a partir de
critérios que levam em
consideração o
desenvolvimento cognitivo do
estudante, o número de aulas
semanais, as características
regionais, entre outros, devem
ser abordados considerando
aspectos essenciais no ensino
de Ciências; a história da
ciência, a divulgação científica
e as atividades experimentais.
A abordagem desses
conteúdos específicos deve
contribuir para a formação de
conceitos científicos escolares
no processo ensinoaprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de
estudo (o conhecimento
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências
precisa estabelecer
critérios e selecionar
instrumentos a fim de|
investigar a
aprendizagem
significativa sobre:
* A reflexão sobre os
modelos científicos que
abordam a origem e a
evolução do universo.
* As relações entre as
teorias e sua evolução
histórica.
* A diferenciação das
teorias que consideram
um universo inflacionário
e teorias que consideram
o universo cíclico.
* O conhecimento
dos fundamentos da
classificação
Projeto Político Pedagógico
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Energia
Formas de
Energia
Biodiversidade
Evolução dos
Seres Vivos
científico que resulta da
investigação da Natureza),
levando em consideração que,
para tal formação conceituai,
há necessidade de se valorizar
as concepções alternativas
dos estudantes em sua zona
cognitiva real e as relações
substantivas que se pretende
com a mediação dídática.
Fará tanto, as relações entre
conceitos vinculados aos
conteúdos estruturantes
(relações conceituais),
relações entre os conceitos
científicos e conceitos
pertencentes a outras
disciplinas (relações
interdisciplinares), e relações
entre esses conceitos
científicos e as questões
sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e éticas (relações de
contexto) se fundamentam e
se constituem em importantes
abordagens que direcionam o
ensino de Ciências para a
integração dos diversos
contextos que permeiam os
conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem
auxiliar na prática pedagógica
dos professores de Ciências,
ao fazerem uso de
problematizacões,
contextualizações,
interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas,
atividadeem grupo,
observações, atividades
experimentais, recursos
instrucionaís, atividades
lúdicas, entre outros.
cosmológica
(galáxias,
aglomerados,
nebulosas, buracos
negros, Lei de
Hubble, idade do
Universo, escala do
Universo).
* O conhecimento sobre
o conceito de matéria e
sua constituição, com
base nos modelos
atómicos.
* O conceito de
átomo, íons,
elementos
químicos,
substâncias,
ligações químicas,
reacões químicas.
* O conhecimento das
Leis da Conservação da
Massa.
* O conhecimento dos
compostos orgânicos e
relações destes com a
constituição dos
organismos vivos.
* Os mecanismos
celulares e sua estrutura,
de modo a estabelecer
um entendimento de
como esses mecanismos
se relacionam no trato
das funções celulares.
*O
conhecime
nto da
estrutura e
funcioname
nto dos
tecidos.
* O entendimento dos
conceitos que
fundamentam os
sistemas digestório,
cardiovascular,
respiratório, excretor e
urinário.
* Os
fundamentos
da energia
química e suas
Projeto Político Pedagógico
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fontes, modos
de transmissão
e
armazenamento
.
* A relação dos
fundamentos da
energia química
com a célula
(ATPe ADP).
* O entendimento
dos fundamentos
da energia mecânica
e suas fontes, modos
de transmissão e
armazenamento.
* O entendimento
dos fundamentos
da energia
nuclear e suas
fontes, modos de
transmissão e
armazenamento.
* O entendimento das
teorias evolutivas
8ª SÉRIE / 9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Astronomia
CONTEÚDOS
BASICOS
Astros
Gravitação
Universal
Matéria
Propriedades
da Matéria
ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLOGICA
Os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências,
selecionados a partir de
critérios que levam em
consideração o
desenvolvimento cognitivo do
estudante, o número de aulas
semanais, as características
regionais, entre outros, devem
ser abordados considerando
aspectos essenciais no ensino
de Ciências; a história da
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências
precisa estabelecer
critérios e selecions;instrumentos a fim de
investigar a
aprendizagem
ágnificativa sobre:
* O entendimento das
Leis de Kepler para as
órbitas dos planetas.
* O entendimento das
leis de Newton no
Projeto Político Pedagógico
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Sistemas
Biológicos
Morfologia e
Fisiologia dos
Seres Vivos
Mecanismos
de Herança
Genética
Energia
Formas de
Energia
Conservação
de Energia
Biodiversidade
Interações
Ecológicas
ciência, a divulgação científica
e as atividades experimentais.
A abordagem desses
conteúdos específicos deve
contribuir para a formação de
conceitos científicos escolares
no processo ensinoaprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de
estudo (o conhecimento
científico que resulta da
investigação da Natureza),
levando em consideração que,
para tal formação conceituai,
há necessidade de se valorizar
as concepções alternativas
dos estudantes em sua zona
cognitiva real e as relações
substantivas que se pretende
com a mediação didática.
Fará tanto, as relações entre
conceitos vinculados aos
conteúdos estruturantes
(relações conceituais),
relações entre os conceitos
científicos e conceitos
pertencentes a outras
disciplinas (relações
interdisciplinares) e relações
entre esses conceitos
científicos e as questões
sociais, tecnológicas, políticas,
culturais e éticas (relações de
contexto) se fundamentam e
se constituem em importantes
abordagens que direcionam o
ensino de Ciências para a
integração dos diversos
contextos que permeiam os
conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem
auxiliar na prática pedagógica
dos professores de Ciências,
ao fazerem uso de
problematizações,
contextualizações,
interdisciplinaridade,
pesquisas, leituras científicas,
atividadeem grupo,
observações, atividades
tocante a gravitação
universal.
* A interpretação de
fenómenos terrestres
relacionados à gravidade,
como as marés.
* A compreensão das
propriedades da matéria,
massa, volume,
densidade,
compressibilidade,
elasticidade,
divisibilidade,
indestrutibilidade,
impenetrabilidade,
maleabilidade,
ductibilidade,
flexibilidade,
permeabilidade, dureza,
tenacidade, cor, brilho,
sabor.
* A compreensão dos
fundamentos teóricos
que descrevem os
sistemas nervoso,
sensorial, reprodutor e
endócrino.
* O entendimento dos
mecanismos de herança
genética, os
cromossomos, genes, os
processos de mitose e
meiose.
* A compreensão dos
sistemas conversores de
energia, as fontes de
energia e sua relação com
a Lei da conservação da
energia.
* As relações entre
sistemas conservativos.
* O entendimento dos
conceitos de movimento,
deslocamento,
velocidade, aceleração,
trabalho e potência.
* O entendimento do
conceito de energia
elétrica e sua relação
com o magnetismo.
* O entendimento dos
fundamentos teóricos
que descrevem os ciclos
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experimentais, recursos
ínstrucionais, atividades
lúdicas, entre outros.
biogeoquímicos, bem
como, as relações
interespecíficase
intraespecíficas.
METODOLOGIA
O aluno irá desenvolver os objetivos propostos pelo professor através de aula
teórica, expositiva, dialogada, com debates, pesquisas e exercícios.
Também será oportunizado aos alunos aulas práticas onde serão confeccionados
cartazes, atividades extra classe, vídeo, jornais, com o objetivo de relacionar os
assuntos abordados na teoria, com a vida que levar na sociedade.
AVALIAÇÃO
Processo amplo e complexo, não cabendo avaliar o aluno apenas pelo que ele
produz sobre os conteúdos estudados, mas também, dentro de todo um contexto geral,
desde a assimilação do conteúdo, à resolução de problemas, dinâmica no grupo,
elaboração de ideias e questionamentos, análises e interpretações , valorizando os
conhecimentos adquiridos tantos quanto os que já trouxeram do seu cotidiano.
BIBLIOGRAFIA
CURITIBA, Secretaria
abordagem, 2001.
Municipal
Da
Educação,
Ciências:
uma
nova
Projeto Político Pedagógico
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EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ao se pensar sobre o que a disciplina de Educação Física, dentro do
contexto do Ensino Fundamental e Médio tem a ensinar, faz-se necessário
situar-se historicamente, principalmente no que se diz a respeito das diversas
transformações sociais que o Brasil passou a partir do século XIX.
Uma das principais transformações sociais foram o fim do regime
escravagista juntamente com as políticas de incentivo à imigração, o
crescimento das cidades e a implantação de uma ordem social que se
adaptasse ao modo de vida sob a nova economia. Com esta expansão social,
fez-se necessárias medidas para aplicar preceitos de moralidade, tendo a
Educação Física um papel político relevante. A Educação Física confundiu-se
com a prática da ginástica utilitarista incorporada ao currículo escolar.
Saindo da condição de colônia portuguesa, o Brasil admite uma nova
configuração, tornando-se uma nação com homens “fortes e saudáveis” e mais
adiante, a Educação Física como elemento de extrema importância para a
sociedade que emergia devido à necessidade de implantação de medidas
sanitárias. As aulas de ginástica vindas das práticas do militarismo tinham
como objetivos dar ao corpo o condicionamento e prevenção para uma boa
saúde e preparar o cidadão para a força do trabalho em defesa da nação.
Do final do século XIX até o início do século XX, temos como principais
fatos históricos a introdução da ginástica equiparando-se a outras disciplinas
escolares, a utilização dos métodos de ginástica militarista europeu, a
influência dos médicos higienistas e o advento do esporte a partir da década de
1930 que já se encontrava em decadência nas olimpíadas.
Dentre os fatos de natureza política fundamentais para a Educação
Física influentes nos currículos escolares, podemos destacar: o Plano Nacional
de Educação, de 1931; a Constituição de 1937; e os acordos firmados entre o
MEC e o Departamento Federal de Educação Americana, tendo assim a
evasão de muitos professores para os EUA a fim da aquisição de
especialização para um currículo esportivo nas universidades para
posteriormente serem aplicados na escola.
Ainda sob regime militar, a partir do golpe de 1964, a disciplina de
Educação Física continuou caracterizada sob um caráter de formação
higienista, de aptidão física e de corpos disciplinados e somente com a
descoberta da psicomotricidade a partir da década de 70, surge a adesão de
muitos profissionais da área para a ciência da psicomotricidade. Mas esta,
justificada por seus objetivos, acaba deixando de relacionar-se com as
dimensões sociais, culturais e históricas, privilegiando apenas aspectos
motores.
A partir da década de 1980, a disseminação da Educação Física com a
sociedade teve de ser repensada. Novos pesquisadores surgiram e,
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influenciados por outras áreas de conhecimento, evidenciaram e criticaram o
modelo da disciplina vigente através de artigos, teses e livros publicados pela
comunidade científica. As tendências e correntes a partir deste período
revelam-se historicamente como o movimento chamado de inovador
progressista da Educação Física Escolar.
A partir do movimento Histórico-crítico, apresentado na proposta
curricular, surge no meio da Educação Física, a teoria Crítica-Superadora,
baseando-se na produção do livro “Metodologia de Ensino de Educação Física”
– Coletivo de Autores, 1992 – que se propôs refletir a Educação Física Escolar
sob uma perspectiva sócio-histórico-cultural, tendo como objeto de análise as
estruturas de poder e dominações constituídas em nossa sociedade. Neste
sentido, Duckur, 2004, afirma que “Essa estrutura de dominação caracteriza-se
pela divisão de nossa sociedade em duas classes que possuem interesses
antagônicos e no qual uma é submetida à outra, ou seja, a classe trabalhadora
é dominada pela classe dominante”.
Esta concepção adotou como referencial teórico o materialismo
histórico-dialético, na qual o objeto de estudo é a cultura corporal que foi
construída historicamente pela humanidade. Deste modo, o livro acima citado
propõe que o estudo deste conhecimento vise o aprendizado da expressão
corporal como linguagem que se opõe ao conceito de aptidão física enquanto
objeto final da disciplina. A esse respeito o coletivo de autores, 1992, afirma
que à medida que se desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores
humanos, nega-se a dominação e submissão do homem, contribuindo assim
para a afirmação dos interesses das classes.
No foco da perspectiva Histórico-Crítica da educação analisada como
referencial para a disciplina da Educação Física Escolar, considerou-se, além
de valores que substituem o individualismo e a liberdade de expressão dos
movimentos, a formação individual e sua relação dialética com a sociedade,
sendo a educação “uma atividade mediadora no seio da prática social global”
(SAVIANI, 2001, p. 69). Compreende-se então que a educação nesta relação
dialética pode promover transformações nos indivíduos de forma direta e,
desse modo, transformar a sociedade em sua totalidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Educação Física foram
definidos como conhecimentos de grande amplitude e necessários à apreensão
do desenvolvimento histórico-crítico das próprias atividades corporais e à
explicação de seus significados e objetivos. Os mesmos foram elaborados de
forma a garantir aprendizagens novas e significativas, com o intuito de
despertar o interesse e a atenção dos educandos e a consciência da
necessidade de atitudes favoráveis à prática de atividades físicas ao longo de
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sua vida. Sendo eles: Esportes, Lutas, Jogos e Brincadeiras, Ginástica e
Dança.
Desse modo, a Educação Física contempla os seguintes conteúdos,
integrando ainda as práticas corporais de forma mais reflexiva e
contextualizada a fim de romper a maneira tradicional que os conteúdos têm
sido trabalhados. Apresentam-se, então, os Elementos Articuladores: Cultura
Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Saúde;
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivização;
Cultura Corporal e Lazer; Cultura Corporal e Diversidade; Cultura Corporal e
Mídia e Cultura Corporal – técnica e tática.
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS.
5ª SÉRIE.
GINÁSTICA.
História da Ginástica;
Noções Gerais;
Fundamentos da Ginástica;
Tipos de Ginástica.
Cultura Corporal e o Corpo:
Postura corporal;
O movimento e suas estruturas.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Formulação de diferentes técnicas para a execução dos fundamentos da
Ginástica.
JOGOS E BRINCADEIRAS.
Resgate cultural dos jogos e brincadeiras;
Diferença de jogo, brincadeira e esporte;
Criação de jogos e brincadeiras.
Cultura Corporal e Ludicidade:
Formulação de jogos e brincadeiras.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexões sobre o brincar e aprender.
ESPORTE.
Handebol:
História;
Fundamentos;
Regras.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
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Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes
e movimentos do dia a dia.
Esportes Olímpicos:
História das Olimpíadas;
Modalidades esportivas e curiosidades.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas;
Organização de eventos (mini olimpíada).
DANÇA.
Os diferentes tipos de dança;
Atividades rítmicas e de expressão corporal.
Cultura Corporal e Lazer:
A dança como lazer;
6ª SÉRIE.
ESPORTE.
Esportes Olímpicos:
História dos jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos;
Modalidades e curiosidades dos esportes panamericanos.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas;
Organização de eventos (jogos adaptados).
Cultura Corporal e Saúde:
Conhecer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação
entre prática corporal e condicionamento físico.
Cultura Corporal e Diversidade:
O respeito ao portador de necessidades físicas especiais;
Estudo das diversas medidas estruturais para atender as necessidades de
portadores de necessidades físicas especiais;
Futebol e Futsal:
História da modalidade;
Fundamentos;
Regras.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes
e movimentos do dia a dia;
Criação de gestos técnicos e táticas de jogos.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas;
Projeto Político Pedagógico
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LUTAS.
Capoeira (Lei 11645/08):
Origem e história da Capoeira (Art. 1º, §1º);
Confecção de materiais.
Cultura Corporal e Diversidade:
Reflexão sobre a escravatura e suas conseqüências na sociedade atual;
Relação entre as modalidades esportivas e preferências étnicas;
Cultura Corporal e o Corpo:
Características anatômicas e fisiológicas de atletas negros.
JOGOS.
Jogos Indígenas (Lei 11645/08):
História da cultura indígena (Art. 1º, §1º);
Modalidades desportivas indígenas;
Confecção de materiais.
Cultura Corporal e Diversidade:
Relações e comparações entre os jogos indígenas e os jogos da civilização.
7ª SÉRIE.
ESPORTE.
Volei:
História;
Fundamentos;
Regras.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes
e movimentos do dia a dia;
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas para o Volei.
Cultura Corporal e Saúde:
Definição de saúde.
Estruturas do movimento.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexões sobre o Volei como atividade de lazer.
Basquete:
História;
Fundamentos;
Regras.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes
e movimentos do dia a dia;
Cultura Corporal e Desportivização:
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Formulação de regras alternativas para o Basquete.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexões sobre o Basquete como atividade de lazer.
Cultura Corporal e Saúde:
Nutrição;
Tênis de Mesa:
História;
Fundamentos;
Regras.
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em outros esportes e
movimentos do cotidiano;
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas para o Tênis de Mesa.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexões sobre o Basquete como atividade de lazer.
Cultura Corporal e Saúde:
Sexualidade.
GINÁSTICA.
Cultura de Circo:
Origem e história do Circo;
Atrações circences;
Confecção de malabares.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexão do Circo como atividade de lazer.
Cultura Corporal e Ludicidade:
Reflexão sobre o Circo e sua riqueza disciplinar.
Conteúdo complementar:
Reflexão sobre os impactos ambientais causados pelo Circo;
Reflexão sobre a arte circense e Leis ambientais (Lei 9795/99 Art. 2ºA).
DANÇA.
Danças Folclóricas e regionais:
História da dança;
História da dança Polonesa;
Fundamentos básicos da dança;
Atividades rítmicas e apresentações;
Cultura Corporal – Técnica e tática:
Estudo sobre a relação dos movimentos da dança Polonesa e seu contexto
histórico.
Cultura Corporal e Diversidade:
Análise das tradições polonesas e suas influências em nossa sociedade.
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Cultura Corporal e Saúde:
Reflexões sobre os benefícios da dança para a promoção da saúde.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexões sobre a dança como atividade de lazer.
JOGOS E BRINCADEIRAS.
Jogos Cooperativos:
Conceito;
Prática.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas para esportes diversos;
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexão sobre os jogos cooperativos e relacionamentos sociais
8ª SÉRIE.
ESPORTE.
Volei:
Sistemas de jogo;
Jogos mistos;
Mini-campeonato.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas para esportes diversos;
Criação de mini-campeonato.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexão do esporte como atividade de lazer.
Cultura Corporal e Saúde:
Introdução ao tema Qualidade de vida;
Função e importância do alongamento e flexibilidade;
A influência da mídia em relação a padrões de beleza.
Esportes Olímpicos:
Revisão da história dos Jogos Pan-americanos e Parapan-amenricanos;
Curiosidades e modalidades do esporte.
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho:
Comparação das diversas modalidades e valorização da sociedade;
Comparativo salarial entre as modalidades;
Influência e transformações da sociedade para a sediação do evento.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras adaptadas para diversos para-esportes;
Basquete:
Sistemas de jogo;
Jogos mistos;
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Mini-campeonato.
Criação de gestos técnicos e táticas de jogos.
Cultura Corporal e Lazer:
Reflexão do esporte como atividade de lazer.
Cultura Corporal e Desportivização:
Formulação de regras alternativas para esportes diversos;
Criação de mini-campeonato.
DANÇA.
Danças de salão:
Origem e variedades da dança;
Passos básicos das danças mais conhecidas;
Elaboração e apresentação de coreografias.
Cultura Corporal e Lazer:
A dança enquanto lazer.
Cultura Corporal e Corpo:
Postura corporal dos dançarinos de diversos tipos de dança.
LUTAS.
Judô:
Origem e História do Judô;
Filosofia da luta;
Fundamentos do Judô;
Golpes básicos.
Cultura Corporal e Corpo:
Características físicas do lutador de Judô.
Cultura Corporal e Lazer:
A prática do Judô como lazer.
Cultura Corporal e Desportivização:
Reflexão sobre a deturpação da filosofia e regras das lutas marciais.
1.Indivíduo que usa indevidamente as artes marciais, provocando brigas para a atuação da modalidade.
METODOLOGIA.
O professor de Educação Física tem a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico,
o senso de investigação e de pesquisa deve transformar as aulas e ampliar o
conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas
metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Ao educando permite-se ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura
Corporal, de modo que supere a perspectiva tecnicista e na desportivização
das práticas corporais.
Projeto Político Pedagógico
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É preciso desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a
construção do conhecimento pela práxis, ou seja, proporcionar ao mesmo
tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos
conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo
observando a complexidade crescente.
AVALIAÇÃO.
Para a avaliação serão considerados: A faixa etária e o grau de
autonomia e discernimento que os alunos possuem.
O processo de avaliação acontecerá de modo que a mesma se torne
significativa para o aluno, o qual por sua vez será personagem participativo
desse processo. É importante que ele saiba como e quando está sendo
avaliado.
A avaliação se dará através de observação atenta de todos os momentos
de cada aula, considerando o desempenho global de cada aluno nas atividades
propostas, tendo como parâmetro o próprio aluno e o grau de desempenho
antes, durante e depois de cada atividade. Suas possibilidades do próprio
desempenho, tendo os professores como mediadores.
Para nortear a avaliação serão adotados como critérios:
• Valorização da Cultura Corporal;
• Participação e Desempenho;
• Apropriação dos conteúdos propostos de maneira consciente e crítica;
• Relação das atividades vivenciadas com a saúde e qualidade de vida;
• Aspectos sociais como: Solidariedade, convivência no grupo, amizade,
igualdade, respeito, etc;
• Superação dos desafios corporais propostos;
• Respeito às regras e à organização;
• Interação com os colegas sem estigmatizar ou discriminar por
quaisquer razões.
Como instrumentos de avaliação poderão ser utilizados fichas de
acompanhamento, anotações sobre o desenvolvimento dos estudantes,
observação diária, exercícios teóricos e práticos avaliados. Aos estudantes
com necessidades educativas especiais serão propostas formas alternativas de
avaliação de acordo com cada caso (a critério dos professores, com
acompanhamento da equipe pedagógica).
A recuperação será concomitante ao processo, e sempre que verificada a
necessidade, os conteúdos serão revistos e será dado ao estudante, o direito
de recuperar os conhecimentos/conteúdos e consequentemente sua nota.
Ao estudante que estiver dispensado temporariamente das aulas práticas
por motivo de problemas de saúde, serão atribuídos trabalhos domicialiares
e/ou relatórios e testes escritos, além da participação em jogos intelectivos
(respeitando o tipo de problema que apresenta).
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
A avaliação do trabalho do professor se dará através de relatórios
escritos ou da interação com os alunos, os quais poderão propor mudança na
metodologia, conteúdo ou sistema de avaliação, desde que não venha ferir o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento da escola e garanta a diversidade
das vivências corporais.
REFERÊNCIAS.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se
conta. Campinas, SP: Papirus, 1994. 4ª Ed.
DUCKUR, Lusirene C. B.; Em busca da formação de indivíduos autônomos
nas aulas de Educação Física. Campinas: SP: Autores Associados, 2004. 2ª
Ed.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações.
Campinas, SP: Autores Associados, 2000. 2ª Ed.
PARANÁ, SEED. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Educação Física. 2009. Disponível em
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acessado em 20/09/2010.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e
respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural
dos povos e possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o
fenômeno religioso. Contribui também para superar a desigualdade étnicoreligiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
As relações de convivência entre grupos diferentes, muitas vezes, é
marcada preconceito e supera-lo é um dos grandes desafios da escola que
pretende oferecer seu espaço para discussão do sagrado.
O Ensino religioso busca proporcionar oportunidade de identificação, de
entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade, de modo que tenha
amplitude da própria cultura em que se insere. Permite que o educando possa
refletir e entender como os grupos sociais se constitui culturalmente e como se
relacionam com o sagrado.
Assim o ensino religioso “ promove a cooperação inter- religiosa
permanente e cotidiana para erradicar a violência de motivação religiosa e criar
cultura de paz, justiça e cura para a terra e todos os seres vivos ( URIIniciativa das Religiões Unidas).
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OBJETIVOS
Propiciar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a
partir da realidade sociocultural do aluno.
Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção
da diferentes culturas.
Contribuir para a formação da cidadania e convívio social com base na
alteridade e respeito às diferenças;
Promover pôr meio da informação, reflexão e vivência de valores éticos, o
diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de preconceitos.
Promover a Educação para a paz desenvolvendo atitudes ética que
qualifiquem as relações do saber humano consigo mesmo, com outro e com a
natureza.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE:
O Ensino religioso na Escola Pública;
_ as orientações legais;
_ os objetivos;
_ as principais diferenças entre aulas de religião e ensino religioso como
disciplina escolar.
Respeito à diversidade religiosa:
_ Declaração Universal dos direitos Humanos e constituição brasileira;
_ respeito à liberdade religiosa;
_ Direito a professar a fé e a liberdade de opinião e expressão;
_ Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;
_ Direitos Humanos e sua vinculação com o sagrado.
Lugares sagrados:
_ Lugares de peregrinações;
_ Lugares de referências;
_ Lugares de culto;
_ Lugares de identidade.
Textos sagrados orais e escritos:
_ Ensinamentos sagrados;
_ Literatura oral e escrita ( poemas, cantos, narrativas, orações, etc);
_ Vedas ( Hinduísmo), escrituras bahá´´I, tradições orais africanas, afrobrasileiras e ameríndias, alcorão ( islamismo), etc.
Organizações religiosas:
_ Budismo ( sidarta Guatama);
_ Cristianismo ( Cristo);
_ Espiritismo ( alan Kardec);
_ Taoísmo ( Lao Tse).
( Fundadores e / ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas).
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6ª SÉRIE
Universo simbólico religioso:
(Significados simbólicos dos gestos, sons formas, cores e textos);
_ Ritos;
_ Mitos;
_ Cotidiano;
( Arquitetura religiosa, mantras, objetos, etc).
Ritos
_ Ritos de passagem;
_ Mortuários;
_ Propiciatórios;
( Dança – Xire; Candomble, Kiki ( Kaigang, ritual fúnebre), a Via Sacra, o
festejo indígena de colheita).
Festas Religiosas:
_ Peregrinações;
_ Festas familiares;
_ Festas nos templos;
_ Datas comemorativas;
( Festas do Dente Sagrado ( budista), Ramadã ( islâmica), Kuarup ( indígenas),
Festa de Iemanjá ( afro-brasileira), Pessach ( judaica), Natal (cristã).
Vida e Morte:
_ O sentido da vida nas tradições religiosas;
_ A Reencarnação;
_ A Ressurreição – ação de voltar à vida;
_ Além da morte, ancestralidalidade, vida antepassados, espiritos dos
antepassados que se tornam presentes, e outras.
METODOLOGIA
O ensino será realizado através de trabalhos individuais e em grupos com
meios de comunicação, textos, imagens e filmes.
Desenvolver atividade com diferentes fontes de informações ( livros,
jornais, revistas, filmes, fotografias,etc.) confrontando dado e abordagens.
Promover estudos e reflexões sobre a diversidade religiosa na nossa
comunidade enfatizando os valores.
Participação e discussão através de debates que levem a ampliar a
compreensão sobre a construção e consolidação da formação cidadã.
Leitura e análise de diferentes imagens( fotos, mapas, etc.) verificando o
papel das ações humanas nas transformações dos espaços diante da evolução
das relações humanas.
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AVALIAÇÃO
A avaliação será feita diariamente através do desenvolvimento das
atividades realizadas pelos alunos;
• produções de textos individuais e em grupo;
• montagem de painéis;
• apresentação de pesquisas individual e em grupo;
Respeitando suas idéias, pensamentos e posicionamentos em relações
aos assuntos e temas desenvolvidas em sala .
Dessa forma a avaliação se torna um instrumento importante para
verificação do desenvolvimento das atividade pedagógica aplicada pelo
professor.
REFERENCIAS
CURITIBA, Secretaria Municipal da Educação , Educação Religiosa na RME:
uma nova abordagem, 2000;
FIGUEREDO, ª de P. O Ensino Religioso: perspectivas, tendências e desfios.
Petrópolis: Vozes, 1996.
FONAPER, Parâmetro Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. São Paulo:
Ave Maria, 1998.
Diretrizes Curriculares Bases , Ensino Religioso, 2006.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia é a ciência a construção do espaço pelos homens a partir da
forma como estão organizados em sociedades e das condições naturais
daquele espaço.
A Geografia como ciência, busca subsidiar o aluno para pensar o espaço
enquanto uma totalidade, na qual se possam todas as relações cotidiana e se
estabelecem as redes sociais nos espaços mundiais e regionais.
O papel da Geografia é tornar o mundo compreensível para os alunos,
capacitando-o para o exercício da cidadania, sendo utilizada como instrumento
para sua participação em uma sociedade igualitária.
O conhecimento do espaço geográfico contribui para o entendimento do
mundo atual, da apropriação dos lugares pelos homens, pois é através da
organização do espaço que o homem lhe dá sentido. Os arranjos econômicos
os valores sociais e culturais são todos construídos historicamente.
È através da Geografia que os alunos compreenderão os arranjos
naturais impostos pela natureza, a sua dinâmica e as conseqüências
decorrentes da ação inescrupulosa do homem sobre a mesma. A Geografia
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servirá ao aluno como ferramenta mestra da compreensão da sociedade, dos
“porquês” das mudanças climáticas, urbanos e sociais
A natureza deve se vista como um conjunto de elementos naturais que
possuam em sua origem dinâmica própria e que independente de ações
humanas, mas que, na atual fase histórica do capitalismo acabam sendo
reduzido apenas o recurso.
A sociedade é entendida como aquela que produz um intercâmbio com a
natureza, transformando-a em função de seus interesses e ao mesmo tempo
influenciadas, pois ela, paralelamente assistimos a um processo de
fragmentação do espaço e da sociedade, pois ela busca por novas identidades
e a adoção de outros valores substitui a nação de sociedade de massa.
O olhar geográfico sobre o mundo se fez a partir da organização do
espaço de múltiplas relações. A geografia se desenvolveu em emio a um
contexto ideológico, politico religioso, e as idéias predominantes em cada
época também marcaram sua transformação, esse movimento adotou o
método do materialismo dialético para os estudos de geografia.
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas
de organização. Pois observando a natureza, permitia que as sociedades se
relacionassem com a natureza, modificando em benefício próprio.
As transformações históricas relacionadas ao modo de produção, após a
Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças politicas, econômicos, sociais e
culturais na ordem mundial, transformações estas que originaram novos
enfoques do espaço geográfico.
Do ponto de vista econômico e politico, a internacionalização da
economia, a instalação de multinacionais alteram as relações de produções e
consumo, criando discussões sobre degradação da natureza em relação à
intensa exploração dos recursos naturais e o desequilibrio ambiental do
planeta.
No Paraná na decada de 80 foi proposta a Geografia que compreendia o
espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade
humana. A seleção de conteúdos enfatizava a dimensão econômica da
produção do espaço geográfico com destaque para as atividades industriais e
agrárias, além das questões relativas à urbanização.
A Geografia tradicional, aliada a Geografia Critica, leva o conhecimento
de tudo o que ocorre no mundo de maneira clara e concisa contempla a
Geografia Cultural, a Geografia ambiental.
A Geografia critica, alicerçada no pensamento marxista que nos permite
trabalhar as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações
simbólicas que os alunos fazem dele. Também trás as questões econômicas,
sociais e politicas como fundamentais para a compreensão do espaço
geigráfico.
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Torna-se importante que os alunos possam perceber como construtores
de paisagens e lugares, que compreendam que essas paisagens e lugares
resultam de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza.
O papel da Geografia de buscar, explicar e compreender o espaço
geográfico não somente como produto de forças econômicas ou de formas de
adaptação entre o homem e a natureza, mas também dos fatores culturais.
Somente a Geografia, poderá dar suporte cientifico para unir disciplinas
como História, Sociologia, subsidia a Língua Portuguesa no que tange as
confusões de escrita e localização de diferentes etnias, dar suporte de Química
que incansavalmente buscam melhorias para o campo agrícola, pois a
Geografia reconhece todo as os focos de plantio, de industrialização e de
modernização do campo.
Pode ainda a Geografia estender o suporte ao campo das artes , pois as
mesmas conseguem desvendar mudanças no comportamento humano através
de análise locais em redutos e comunidades através da Geografia Social.
Enfim, não poderia o aluno desenvolver-se de forma cidadã e humana
sem o apoio da Geografia, cabe ao aluno desvendá-lo cabe ao professor fazer
a melhor orientação possível para que o mesmo encontre caminho a seguir.
OBJETIVOS
• Estimular as reflexões a respeito da Geografia e do seu ensino,
problematizando a abrangências dos conteúdos desse campo de
conhecimento necessário para compreensão de espaço geográfico no atual
período histórico;
• Despertar a consciência nos alunos quanto a importância e a necessidade
de se preservar a natureza, os recursos naturais e os meios que utilizamos
para a manutenção da vida sobre o planeta;
• Compreender que a geopolitica é a formulação de teorias e projetos de
ação voltados à relação de poder entre estados e as estratégias de caráter
geral para os territórios nacionais e estrangeiros.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
A dimensão cultural:
_ Os movimentos da terra no universo e suas influências;
_ Os movimentos sócio ambientais;
As rochas e minerais:
_ Circulação e poluição atmosférica;
_ Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
_ Sistema de energia;
- Relevo do Estado do Paraná
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A dinâmica cultural demográfica:
_ Movimentos sociais;
_ Paisagem e sociedade;
_ Meios de comunicação;
Urbanização e favelização;
_ Exôdo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural;
_ História da cultura afro -brasileira e africana;
A dimensão econômica da produção do espaço:
_ Agroindústria;
_ Economia d desigualdade social;
_ A identidade nacional e processo de globalização;
Geopolitica:
_ Globalização;
_ Meio ambiente e desenvolvimento;
_ Desigualdades nacionais;
6ª SÉRIE
A dinâmica cultural e demográfica:
_ Êxodo rural e sua influencia na configuração urbana e rural:
_ Urbanização e favelização;
_ Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço
geográfico;
_ Migrações do Espaço Paranaense;
História das migrações mundiais:
_ Estrutura etária;
_ Movimentos Sociais;
_ Estudos do gênero;
_ Formações e conflitos étnico religioso e racial;
Dimensão sócio ambiental:
_ Ambiente urbano e rural e os impactos sócio ambiental;
_ Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climática;
_ Desigualdade social e problemas ambientais;
_ Ocupação de áreas irregulares;
_ Rios e bacias hidrográficas.
Dimensão econômica de produção do espaço:
_ O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico ( comércio,
turismo, energia entre outros);
_ Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;
_ Inter-relações entre urbano e rural;
_ Sistemas ( rede) de produção industrial, econômica, politica e sua
especialidade;
_ A globalização e seus efeitos geográficos.
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Geopolítica:
_ Movimentos sociais;
_ Formação espacial dos estados nacionais;
_ Ôrgãos internacioanis;
_ Estado nação e território;
7ª SÉRIE
A dimensão econômica da produção do espaço:
_ Acordos e blocos econômicos;
_ Economia e desigualdade social;
_ As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social
do / no espaço geográfico;
_ Sistema de circulação de mercadorias, pessoas capitais e informação;
_ A globalização e seus efeitos no espaço geográfico.
Geopolítica:
_ Formação dos estudos nacionais;
_ A guerra fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do
mapa politico do mundo;
_ Organização do espaço geográfico a partir de politicas econômicas,
manifestações culturais e sócio ambientais;
_ Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, OTAN E Banco Mindial, entre
outros, e suas influências sua reorganização do espaço geográfico;
_ Influências do neoliberalismo na produção e reorganização do espaço
geográfico;
_ Terrorismo, narcótrafico, prostituição, contrabando e biopirataria;
Movimentos sociais;
Dimensão sócio ambiental:
_ Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticos;
_ Sistemas de energia: distribuição espacial, produção e degradação sócio
ambiental;
_ Rios e bacias hidrográficas;
_ Ambiente urbano e rural e os impactos sócios ambientais;
A dinâmica cultural demográfica:
_ Consumo, consumismo e cultura: as influências dos meios de comunicação
nas manifestações culturais e na organização social do espaço geográfico;
_ Formação etnico- religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos;
_ História e cultura afro-brasileira e africana.
8ª SÉRIE
Dinâmica cultural e demográfica:
_ A identidade nacional e processos de globalização;
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_ Histórias das migrações sociais e suas influências sobre a formação cultural,
distribuição espacial e configuração dos países;
_ Formação etnico- religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos;
_ História e cultura afro-brasileira e africana.
Dimensão sócio ambiental:
_ Movimentos sócio ambientais;
_ Circulação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças
climáticos;
_Desigualdade social e problemas ambientais;
_ Rios e bacias hidrográficas;
_Paisagens naturais dos continentes;
A dimensão econômica da produção:
_ Agroindústria;
_ Os setores da economia;
_ Economias e desigualdade social;
_ Dependência econômica;
_ Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas capitais e informação.
Geopolitica:
_ Blocos econômicos e sociais dos continentes;
_ Desigualdades regionais;
_ Órgãos internacionais;
_ O extremo oriente : Japão e tigres asiáticos.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico dos conteúdos devera considerar a
princípio os conteúdos estruturantes da disciplina e seus desdobramentos.
Aborda e os conteúdos de maneira a articular os aspectos naturais,
econômicos, sociais, políticos e culturais, que os compõem transitando nas
diversas escalas geográficas, considerandos as relações entre o nacional,
global e o local e as relações urbano rurais.
Contemplar no estudo dos conteúdos a heterogeneidade, a diversidade, a
desigualdade e a complexidade do mundo atual, analisando a velocidade dos
deslocamentos de indivíduos instituições, informações e capitais da nossa
realidade.
O ensino da Geografia desenvolveu-se a com base na analise e na critica
das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao
global, retornando ao local.
*Utilização de bússola, mapas, Atlas, leitura e comparação com outras
áreas já conhecidas;
*Utilização de cálculos de escalas;
* Uso de vídeo com projeção de documentário e filmes;
*Utilização do livro didático com leitura e interpretação de textos;
* Resolução de exercícios de fixação dos conceitos geográficos;
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*Confecção de gráficos tabelas cartazes maquetes, analises e
comparações;
*Pesquisas em jornais e revistas sobre os fenômenos atuais relacionados
ao clima hidrografia e vegetação do planeta;
*Debate de pesquisa sobre a preservação ambiental enfocando como
todos devem participar desse processo individual e coletivamente;
*Envolvimento com órgãos municipais para conhecimento dos alunos nos
programas de reciclagem;
*Estimular os alunos a pesquisar na Internet para obtenção de dados
atuais em termos estatísticos;
*Visitas laboratórios, planetário, parques, Universidade do Meio Ambiente
e outros lugares que tenham relevância com o conteúdo abordado;
*Análise e interpretação e ilustrações.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser continua e priorizar o processo de aprendizagem, o
desempenho do aluno ao longo do ano letivo, ela não deve resumir-se ao
momento pré- determinados “ provas” mais sim de maneira continua
envolvendo diferentes momentos e estratégias em sala de aula. Deve se
diagnostica dando ênfase ao aprender.
Considera-se que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e por se continua e diagnostica, aponta as
dificuldades, possibilitando a intervenção pedagógica a qualquer tempo.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de Almeida
RIGOLIN, Tércio Barbosa Rigolin
GEOGRAFIA série NOVO ENSINO MÉDIO
Volume único - editora Ática – ano 2005
LUCCI, Elian Alabi
BRANCO, Anselmo Lazaro
MENDONÇA, Cláudio
GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL – ENSINO MÉDIO
Volume único – editora Saraiva – ano 2004
Geografia Pesquisa e Ação:
Volume único Ed. moderna
Angela Corrêa Krajewski
Raul Borges Guimarães
Wagner Costa Ribeiro
A natureza humanizada
Volume único Ed. FTD
Jean-Robert Pitte (coordenador)
Projeto Político Pedagógico
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O homem espaço global
Ed. Saraiva
Elian Alabi Lucci
A natureza do espaço
Ed. Universidade de São Paulo
Milton Santos.
Geografia em sala de aula
Ed. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Antônio Carlos Castrogiovanni / Helena Copetti Calai / Neiva Otero Schaffer
/Nestor Andrè Kabcher
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O saber histórico tem desse modo, possibilitado e fundamentado
alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos, principalmente para
valorizar o aluno como sujeito ativo no processo de atividade.
Por meio das Diretrizes Curriculares o ensino de História pode ser
analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos
interesses do Estado, ou do poder institucional; e outra que privilegia as
contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos
e a história ensinada na cultura escolar. Assim, o aluno pode apreender a
realidade na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais,
destacando-se o compromisso e as atividades dos indivíduos, dos grupos e
dos povos na construção e reconstrução das sociedades propondo estudos
das questões locais, regionais, nacionais e mundiais das diferenças e
semelhanças ligadas por gerações.
O estudo das relações humanas em diferentes tempos e espaços
como culturalmente construído - o espaço histórico - onde os homens se
organizam, produzem sua existência e transformam a sociedade.
Partindo dessas premissas, a História é entendida a partir de três
transformações fundamentais: como prática social, enquanto conhecimento e
ainda como área de ensino. Ao viver em sociedade, o homem constrói sua
história, num processo dinâmico de transformação (prática social). Nessa
construção produzem instrumentos, valores, crenças, formas e organização
que se constituem em conhecimento histórico que, junto com outras formas de
conhecimento, possibilita o entendimento das condições da realidade.
Dessa forma, fazer História como conhecimento e como vivência é
recuperar a ação dos diferentes grupos que nela atuam, procurando entender
por que o processo tomou um rumo e não outro: significa resgatar as injunções
que permitiram a concretização de uma possibilidade e não de outras.
A compreensão do processo histórico implica analisá-la a luz do
presente, o que não significa negar o passado. Vai do presente, que é então
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melhor analisado e conhecido e já não oferece Á análise uma totalidade
confusa.
Objetivos da Disciplina
- Problematizar os processos históricos;
- Conhecer o processo de construção da historiografia;
- Preparar o aluno para o exercício da cidadania;
- Contribuir para que o aluno desenvolva visão crítica e espírito social e
politicamente participativo;
- Contribuir para que os alunos ampliem a sua compreensão da sua realidade e
sejam capazes de estabelecer relações com outras realidades históricas
respeitando os valores culturais das diferentes sociedades;
- Fazer com que o aluno seja capaz de ler e interpretar textos de linguagem
verbal, visual e enunciados;
- Tornar indissociável ensino e pesquisa, sendo capaz de indicar ao aluno as
etapas da construção de um projeto de pesquisa histórica;
- Reconhecer a pluralidade das experiências históricas das sociedades
humanas;
- Conhecer os conteúdos históricos;
Conteúdos Estruturantes
5ª Série
Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.
- A experiência Humana no tempo.
- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
- As culturas locais e a cultura comum.
6ª Série
-A constituição Histórica do mundo Rural e Urbano e a Formação da
propriedade em diferentes tempos e espaços.
- AS relações de propriedade.
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
7ª Série
O mundo do trabalho e os movimentos de resistência
- História das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade.
- O trabalho e as contradições da modernidade.
- Os trabalhadores e as conquistas de direito
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8ª Série
Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das instituições
sociais.
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do Estado.
- Sujeitos, guerras e revoluções.
Conteúdos Específicos
5ª Série
As origens da história
- O que é história
- Concepções de história
- Tempo histórico
- Origem do mundo
A origem do homem: Evolução e Criação
- As primeira Civilizações da América
- A origem da ocupação americana
- A passagem pelo estreito de Bering
- Maias; Astecas; Incas.
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia.
- Egito, Núbia, Gana e Mali.
- Grécia
- Hebreus (Política, economia, sociedade, cultura)
- Roma: Encontro entre culturas; Resistência e dominação.
6ª Série
- Império Bizantino
- A civilização muçulmana
O mundo Feudal Europeu
- A formação do mundo Medieval (crise e queda do Império Romano)
- O feudalismo
- Renascença
- Reforma e Contra-Reforma
A expansão Marítima européia
- As grandes navegações
- A viagem de Cabral
Projeto Político Pedagógico
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- A construção do Brasil Português
- Colonização do Brasil
- As primeiros leis do Brasil
Sociedade e Cultura no Brasil Colonial
- O Índio, o Negro no Brasil.
- O Brasil colonial
- O Quilombo dos Palmares
Sociedade e Cultura Mineira
- A febre do ouro
- Controle das minas
- Organização das minas
História Geral do Paraná
7ª Série
Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX
A construção da Nação
- Pedro I a Pedro II
- Constituição de 1824
- Revoltas Populares: Cabanagem, Farroupilha, Sabinada, Revolta do Malês.
-A guerra do Paraguai
- Da Monarquia à república
- Abolicionismo
- Sociedade e Cultura brasileira no século XIX
Revolução Industrial e Relações de Trabalho.
- Modernização e desemprego
- Revolução Industrial na Inglaterra
- Revolução Francesa
- Tributação
-Inconfidência Mineira
- Brasil: De colônia a Reino Unido
-Independência do Brasil
- Independência da América Latina
- Capitalismo; Imperialismo; Socialismo.
Os primeiros Anos de República
Projeto Político Pedagógico
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- Idéias positivistas
- Imigração Asiática
- Oligarquia; Coronelismo
- Revolta da Vacina e Urbanização do Rio de Janeiro
- Movimento Operário: anarquismo, comunismo.
Rumo à Contemporaneidade: Crises e conflitos no mundo e no Brasil.
- Primeira Guerra Mundial
-Revolução Russa
- Revolução Mexicana
- Primeira Constituição Republicana
- Crise e Queda da República das Oligarquias
- Revoltas Tenentistas
- Fim da República Oligárquica
8ª Série
Repensando a nacionalidade brasileira do século XX ao século XXI
Crise do Liberalismo
- A revolução de 30 e o período Vargas (1930 – 1945)
- Desemprego Mundial
- Do Liberalismo ao Totalitarismo.
- Fascismo; Nazismo; Neonazismo.
- Segunda Guerra Mundial.
- O Estado Novo.
- A cultura brasileira nos anos 30 e 40
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina
- Revolução Cubana
- Revolução Chinesa
- Guerra da Coréia
- Guerra do Vietnã
- Descolonização da África
- Populismo e Reformismo no Brasil
- O retorno de Vargas
- Fim da Era Vargas
- O Governo de Juscelino Kubitschek
- Populismo em Crise
Marchas e Contramarchas da Democracia
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- Anos 60 e 70 do século XX
- Construção do Estado autoritário
- Luta contra a Ditadura
- Do regime Militar a Democracia
- A campanha das Diretas já
- Crise econômica e dívida externa
- Uma Nova República
- O governo Collor
O mundo Contemporâneo
- Globalização
- A construção de uma nova ordem
- a terceira Revolução Industrial
-Mercosul
- O desmoronamento da ordem bipolar
- A ação terrorista no inicio do século XXI
- O Brasil contemporâneo (Itamar, FHC)
- A eleição de Lula e seu mandato.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental: História. Brasília:
MEC/SEF, 1998
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História.
Campinas: Campos, 1997
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e reprovações. Rio de
Janeiro: Bertrand, Brasil, 1987
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: A Formação do Estado e da
Civilização. São Paulo: Zahar. Volume I, Volume II, 1993
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes 2001
THOMPSON, Edward P. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987
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LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação Geral da Disciplina
“Os indivíduos não recebem a língua pronta para ser usada; penetram na
corrente da comunicação verbal, ou melhor, somente quando mergulham nessa
corrente é que sua consciência desperta e começa a operar... Os sujeitos não
adquirem a língua materna, é nela e por meio dela que ocorre o primeiro
despertar da consciência".
Bakthin
A linguagem surgiu como uma necessidade social e histórica, o que nos
remete à compreensão de seu caráter dialógico e interacional e que a
linguagem só pode ser entendida em sua dinamicidade, visto que é prática
social.
Nesse sentido, a linguagem é fundamental no desenvolvimento de
qualquer indivíduo, como condição necessária ao entendimento de conceitos
que permitem compreender o mundo e nele agir, é também a mais usual forma
de encontros, desencontros, confronto de oposições, porque é por ela que
estas posições se tornam públicas. Pelo ato da fala e do discurso são
estabelecidas as relações de poder na sociedade.
Nessa perspectiva, há que se considerar o fato de que o discurso
produzido pelo emissor, tanto oral como escrito, deve ser moldado de acordo
com seu interlocutor, de sua fala, ou seja, estar diretamente relacionado com o
universo a que pertence o ouvinte do discurso. A linguagem deve ser
considerada em situações reais de uso, com a valorização do indivíduo como
sujeito do processo interativo.
Toda variedade de língua, prestigiada ou não, possui uma organização
sintática que permite o entendimento entre as pessoas, nos diversos momentos
de interlocução. É preciso compreender a língua numa perspectiva histórica e
social de determinados grupos de falantes, sendo o reflexo de heterogeneidade
de experiência de grupos sociais.
Em relação à escrita, o contato com os diversos gêneros textuais e suas
peculiaridades são experiências reais de uso da linguagem e propiciam o
aprimoramento do leitor para a condição de escritor. É na prática de escrita em
suas diferentes modalidades que se adquire capacidade, criatividade e
resultado.
Para se ensinar Português existem duas concepções antagônicas: uma
defende a gramática normativa como núcleo de ensino _ a língua como teoria
gramatical _ para se chegar ao domínio da língua oral e escrita, a outra vê, no
trabalho com as estruturas da língua, a possibilidade de se desenvolver a
expressão oral e escrita., através do USO – REFLEXÃO – USO.
As atividades de gramática serão feitas na perspectiva do uso e da
funcionalidade dos elementos gramaticais, sendo o professor o responsável
pela criação de situações nas quais os alunos incorporem os conhecimentos
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elaborados de gramática e língua padrão. O cerne do trabalho do professor
deve estar na compreensão dos fatos lingüísticos e não na nomenclatura e
classificação.
Já o ato de ler implica movimentos intrínsecos inerentes ao ser pensante
em seu relacionamento com a realidade. A leitura pode ser qualificada como a
mediadora do ser humano e seu presente propicia-lhe um desvelar do mundo
e, eventualmente, encontra na literatura seu recipiente imprescindível.
As relações entre o leitor que decifra a mensagem e o texto literário que,
por sua vez, expõe-se ao olhar indiscreto do leitor, muitas vezes penetrante e
inquiridor, tornam-se moeda comum, e devem ser preservadas. Preservá-las é
dar-lhes sentido, impedindo que se rompam em definitivo.
Os textos, literários ou não, vistos em sua amplitude, proporcionam
condições para uma experiência plena da leitura provocando transformações
radicais no âmbito do ensino. Sobretudo implica maior satisfação do estudante,
que será estimulado a ler de forma integral seu próprio contexto.
Ao analisar o modo como a leitura vem sendo tratada nas atuais
propostas curriculares do ensino fundamental, faz-se necessário uma reflexão
aprofundada sobre o papel da escola na formação da juventude. Tendo como
fim a educação e o desenvolvimento integral do indivíduo para que este possa
atuar plenamente no grupo social em que vive, é preciso que a instituição
permita ao jovem o acesso a uma grande quantidade de boas obras literárias.
Quanto à neutralidade do ensino de literatura, é uma farsa que deve ser
questionada, uma vez que o indivíduo está no mundo e este o envolve.
Portanto, essa inserção é extremamente concreta e nada estática. O processo
de leitura de textos literários passa por essa inserção do indivíduo em seu
meio, e mais, deve facilitar-lhe a leitura de seu próprio contexto.
A literatura não deve ser vista apenas como uma transfiguração do real,
que foi transformado pela imaginação do artista, mais sim uma maneira de
refletir sobre o conjunto de textos legitimados sócio-culturalmente.
A literatura em sala de aula deve ser privilegiada, ocupando o espaço no
qual a dimensão do estético seja uma das preocupações centrais. Dos
momentos de interação entre professores e alunos, entre alunos e alunos acontecidos através de diálogo sobre textos lidos - é que emergirão momentos
de intenso prazer, capazes de despertar no jovem o gosto pela leitura,
condição essencial para o pleno desenvolvimento intelectual.
Na leitura, as experiências e os conhecimentos do leitor permitem que
sejam feitas inferências sobre os textos, multiplicando as possibilidades de
leitura. A intersecção de diferentes tipos de composições escritas leva à
multiplicação das possibilidades, à proliferação do pensamento e à reflexão.
Esta proposta se fundamenta na teoria de que é preciso “superar o vácuo
teórico que existe entre a questão estrutural e teoria da enunciação. Não é
possível falar do enunciado sem admitir que há nele o aspecto estrutural da
língua” Faraco (1991), a fim de haver um diálogo com as novas teorias
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linguísticas, como: Análise do Discurso, Linguística Textual, Semântica,
Semiótica e Análise da Conversação.
Nessa perspectiva é que se define o trabalho a ser realizado com
conteúdo e forma que sustentam os diferentes discursos na sociedade
brasileira. Portanto, o objetivo do ensino de língua não deve ser apenas o de
fazer o aluno dominar o uso da língua padrão, mas, principalmente, de tornar o
aluno um usuário da língua capaz de organizar a estrutura linguística, conforme
as suas necessidades sociais no momento em que a interlocução lhe exige, ou
seja, o aluno deverá ser capaz de escolher e adequar os diferentes registros
linguísticos às diversas situações discursivas. E, com relação a isso, vale
lembrar que, mesmo na variante padrão da língua, o aluno tem a sua
disposição uma gama de diferentes registros do mais formal ao menos formal.
Nesta proposta, portanto, reconhecer e decorar regras e nomenclaturas
gramaticais não significa saber utilizar eficaz e adequadamente a língua. Por
isso, torna-se necessário que os aspectos linguísticos, textuais e discursivos
que levam à organização de regras funcionais, sejam observados e trabalhados
a partir do texto para que o aluno possa perceber como é possível utilizar os
diferentes registros linguísticos adequados às situações de uso e, também,
saber re-empregá-los em outros diferentes contextos de uso da linguagem.
Então, a partir da discussão, e reflexão sobre o uso das estruturas
linguísticas, o aluno poderá ir compreendendo as regras de funcionamento da
língua nos diferentes gêneros textuais. O importante é que o aluno perceba as
diversas possibilidades de reorganização da estrutura linguística na
dependência das diferentes formações sócio discursivas que geram os gêneros
textuais.
Esse encaminhamento do ensino de Língua Portuguesa necessariamente
busca o trabalho com gêneros textuais, conforme a seguinte descrição de
Marcuschi (2002):
a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de
construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição
(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os
tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como:
narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente
vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida
diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por
conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Se os
tipos textuais são apenas meia dúzia, os gêneros são inúmeros.
(MARCUSCHI, 2002: 22-23)
Para um melhor entendimento dessas novas teorias que fundamentam a
classificação entre gêneros e tipos textuais, pode-se visualizar o seguinte
quadro sinóptico organizado por Marcuschi (2002):
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TIPOS TEXTUAIS
GÊNEROS TEXTUAIS
1. Constructos teóricos definidos por 1.
Realizações
linguísticas
propriedades linguísticas intrínsecas;
concretas definidas por propriedades
sócio-comunicativas;
2. Constituem sequencias linguísticas 2. Constituem textos empiricamente
ou sequencias de enunciados e não sãorealizados cumprindo funções em
textos empíricos;
situações comunicativas;
3. Sua nomeação abrange um conjunto 3. Sua nomeação abrange um
limitado
de
categorias
teóricasconjunto aberto e praticamente
determinadas por aspectos lexicais, ilimitado de designações concretas
sintáticos, relações lógicas, tempo verbal; determinadas pelo canal, estilo,
conteúdo, composição e função;
4. Designações teóricas dos tipos: 4.
Exemplos
de
gêneros:
narração,
argumentação,
exposição,telefonema, sermão, carta comercial,
descrição, injunção.
carta pessoal, romance, bilhete,
reportagem jornalística, horóscopo,
receita culinária, bula de remédio,
lista de compras, cardápio de
restaurante, instruções de uso,
outdoor, inquérito policial, resenha,
edital
de
concurso,
piada,
conversação
espontânea,
conferência, carta eletrônica, batepapo por computador, aulas virtuais
e assim por diante.
(MARCUSCHI,2002: 23)
Além disso, há a questão da oralidade e da escrita que permeiam os
gêneros textuais para dar conta do registro da língua em diferentes contextos
sócio-comunicativos. Quer dizer, há nesta proposta o reconhecimento de que
existe uma estreita relação entre a organização linguística de textos orais e
escritos. Dessa maneira, o ensino da língua deve dar conta do trabalho com
essas duas modalidades linguísticas, levando o aluno a perceber a forte interrelação entre elas, para ser assim capaz de adequar a estrutura linguística à
situação discursiva.
Com relação aos diferentes registros, vale ressaltar a observação de
Perini (2001) ao dizer que existe uma imensa gama de variedades de língua,
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que vão desde as mais informais até as mais formais e estereotipadas. Já
Cintra e Cunha (1985) diferenciam-nas em 3 tipos de variedades:
a) diferença de espaço geográfico ou variações diatópicas (falares locais,
variantes regionais e, até, intercontinentais;
b) diferenças entre camadas socioculturais ou variações diastráticas (nível
culto, língua padrão, nível popular, etc.);
c) diferenças entre os tipos de modalidade expressiva ou variações
diafásicas (língua falada, língua escrita, língua literária, linguagens especiais,
linguagem de homens, linguagem de mulheres, etc.).
(CINTRA E CUNHA, 1985: 3)
Sendo assim, metodologicamente, é preciso possibilitar ao aluno a
reflexão constante sobre a estrutura linguística presente nos diferentes gêneros
textuais, tanto na modalidade oral quanto na escrita, bem como as variações
linguísticas que se apresentam nos discursos em razão das condições sociais,
culturais e regionais, de modo que ele possa ampliar sua capacidade de
interação por meio da produção textual.
Objetivos Gerais do Ensino de Língua Portuguesa
Apropriando-se da concepção de língua como discurso que se efetiva nas
mais variadas práticas sociais, os objetivos abaixo fundamentarão todo o
processo de ensino:
Empregar a língua oral adequando o discurso as mais diversas situações
de uso: sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as
intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se
diante dos mesmos;
No que se refere a fala e a variedade linguística, desenvolver atitudes de
respeito às diferenças, dentro de um processo de interação;
Ler textos de diversos gêneros, produzidos socialmente;
Ler textos entendendo as intenções do autor;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura;
Entender e utilizar o processo de interação, usando os vários recursos de
linguagem;
Escrever de forma clara e objetiva, controlando os processos
estruturadores do texto, a adequação às exigências socioculturais (norma
padrão).
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero
textual, assim como as estruturas linguísticas que o compoem;
Saber destacar as ideias principais de um texto, analisá-las e criticá-las;
Produzir textos dos mais diversos gêneros escolares;
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Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através
da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão
lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita, bem
como compreendê-la como um reflexo e uma relação da sociedade, que está
em constante transformação;
Compreender a literatura em si mesma, como um reflexo da sociedade, e
sua relação com ela, que está em constante transformação; e
Entender a literatura como um conjunto de textos legitimados
socialmente.
Conteúdo Estruturante e Conteúdos Básicos
Conteúdo Estruturante
O discurso enquanto prática social: oralidade, leitura, escrita e literatura.
Conteúdos Básicos
Quanto aos conteúdos básicos, procurou-se desenvolver a partir de uma
reflexão sobre o ensino de Língua Materna, levando-se em consideração a
interação dos sujeitos na construção do saber linguístico.
5ª Série
1º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Charge
Quadrinhas
Crônica
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Crônica
Charge
Produção de versos
2.1 Classes de palavras
2.1.1 Advérbio
2.1.2 Preposição
2.1.2 Verbo
2.1.2.1Transitividade
2.1.2.2 Transitivos
2.1.2.3 Complementos
2º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Histórias em quadrinhos
Contos de fadas
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Histórias em quadrinhos
Projeto Político Pedagógico
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Narração
Produção Narrativa
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.Ortografia
2.1.Acentuação gráfica
2.2 Sinais de pontuação
3.Classes gramaticais
3.1 Adjetivo e substantivo
3º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
2. Pronomes
Contos de fadas
Lendas
3. PRODUÇÃO ESCRITA
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
Narrativa
4º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Cartazes
Bilhete
Diálogo
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Cartaz
Discurso direto e indireto
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classe de palavras
2.1.1 Verbo
2.2 Interjeição
2.3 conjunção
6ª SÉRIE
1º Bimestre
1. GÊNETO TEXTUAL
Carta pessoal
Cartão postal
Cartum
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Predicado
2.1.1 Predicado verbal
2.1.2 Predicado nominal
2.1.3 Predicativo do sujeito
.
2.2 Verbo
2.2.1Modo
2.2.1.1 Subjuntivo
2.2.2 Regulares e irregulares
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Carta
Cartum
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2º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Propaganda
Charge
Música
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classes de palavras
2.1.1 Advérbio
2.1.2 Preposição
2.1.2 Verbo
2.1.2.1Transitividade
2.1.2.2 Transitivos
2.1.2.3 Complementos
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Charge
3º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Contos de fadas
Contos de fadas contemporâneos
Histórias em quadrinhos
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classes de palavras
2.1.1 Substantivo
2.1.2 Pronomes
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Histórias em quadrinhos
Contos de fadas
4º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Convite
Cartazes
Anúncio
Bilhete
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1.1.1 Modo
2.1.1.1.1Imperativo e indicativo
2.2 Interjeição
2.3 Vocativo
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Convite
Cartaz
2.1 Classe de palavras
2.1.1 Verbo
7ª Série
1º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Narração
Diálogo/ Discussão Argumentativa
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classes de palavras
2.2 Substantivo , adjetivo, artigo
Projeto Político Pedagógico
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3.Ortografia
3.1 Acentuação gráfica
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Narração
Discurso direto e indireto
2º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Fábula
Charge
Publicidade
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1Classes de palavras
2.2
Pronomes,
numerais,
advérbios
3. Ortografia
3.1 Acentuação gráfica
3.2
Recursos
gráficos:aspas;travessão e negrito.
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Textos Publicitários
3º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Literatura de Cordel
Poesia
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1Classes gramaticais
2.2 Conjunção
2.3 Interjeição
2.4 Preposição
3.Estrutura e processo de
formação de palavras.
4. PRODUÇÃO ESCRITA
Produção em versos.
4º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Crônicas
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
.2.1 Acentuação Gráfica
Paródias
Dissertação
Contos Afro brasileiro
2.2 Ortografia
3 .Classes gramaticais:Verbos
4. Concordância Verbal e
Nominal
5.. Homônimos e Parônimos
6. PRODUÇÃO ESCRITA
Dissertação/
agumentativo
Texto
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8ª SÉRIE
1º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Charge: Ironia e Humor
Narração
.
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classes gramaticais:
substantivo, adjetivo, artigo.
2.2 Elementos da narrativa;
2.3Expressoes de ironia e
humor
2.4 Coerência e coesão
textual
2.5 ortografia
2.6 Acentuação gráfica
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Produção narrativa.
2º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Poesias
Prosa
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1 Classes
gramaticais:Pronome, numeral e
advérbio
2.2 Sentido Conotativo e
Figurado
2.3 Regência verbal e nominal
2.4Ortografia
2.5 Acentuação gráfica
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Produção em verso /prosa
3º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Publicidade
Dissertação
Contos afro brasileiro
.
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
2.1Classes
gramaticais:Verbos
2.2Ortografia
2.3Acentuação/recursos
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graficos
2.4Termos da oração:
Aposto,Vocativo
2.5 Orações subordinadas
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Produção dissertativa
4º Bimestre
1. GÊNERO TEXTUAL
Literatura de Cordel
Histórias em quadrinhos
Poesia
Leitura de imagens
2. ANÁLISE LINGUÍSTICA
.2.1Classes gramaticais:
Preposição,Conjunção Interjeição
2.2 Variações linguísticas
2.3Sintaxe de regência e
concordãncia
2.4Processo de formação de
palavras
2.5 Ortografia
2.6 Acentuação gráfica
2.7 Pontuação
3. PRODUÇÃO ESCRITA
Histótia em quadrinhos
Metodologia
Leitura, Oralidade e Escrita.
Para o trabalho com leitura e produção de texto, certos procedimentos
são pertinentes como, por exemplo, sempre que o professor apresenta um
texto para a leitura, é conveniente que ele leve em consideração os
conhecimentos prévios que o aluno possa ter a fim de que haja a construção
dos significados textuais, segundo Koch & Travaglia (2003).
Vale destacar que, nesse momento de discussão prévia sobre o tema do
texto a ser lido, com a intenção de facilitar o encaminhamento de leitura, o
professor já está realizando um trabalho que leva a aprimorar o grau de
letramento do aluno.
Ressalta-se também que, nesse sentido, o letramento é um processo que
se inicia antes mesmo de o aluno chegar à escola, mas é esta instituição que
tem a responsabilidade formal de fazer com que o aluno aprimore o seu grau
de letramento por meio do uso adequado da língua escrita e da língua oral às
diferentes situações de uso da língua em sua vida. Soares (1990) destaca que
letramento é o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de
leitura e de escrita, conjugando-as com as práticas sociais de interação.
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Isso significa que é preciso fazer uso das práticas sociais de leitura e
escrita, articulando-as com as práticas de interação oral e escrita, conforme as
situações de uso da linguagem.
Nesse sentido, o papel do professor é de extrema importância, pois é ele
que deverá ensinar a ler e escrever nos contextos das práticas sociais. Para
tanto, o professor precisa antes de tudo ser um leitor diante do seu aluno e
conduzir o trabalho com a leitura, principalmente, a literária, estabelecendo
relações discursivas entre o produtor do texto e o leitor, por meio da estrutura
linguística. Nesse caso, a preocupação com a leitura deve ser no sentido de
formar leitores dos mais diferentes gêneros textuais com a capacidade de
construir os seus significados e, ao mesmo tempo, realizar críticas ideológicas.
Mas o que é ler? O ato de ler é a capacidade que a pessoa tem de
construir ou estabelecer os diferentes significados sócio-discursivos. Ler é o
processo de interação que ocorre entre leitor e produtor de texto por meio das
estruturas linguísticas que estão presentes no próprio texto. Desse modo, a
construção de sentidos se dá pela inter-relação produzida entre leitor, texto e
produtor de texto, ocorrendo, assim, a coerência textual, estabelecidas,
conforme Koch (2003), por esta rede de fatores: conhecimento linguístico,
conhecimento de mundo, conhecimento partilhado, inferências, fatores
pragmáticos,
situacionalidade,
intencionalidade
e
aceitabilidade,
informatividade, focalização, intertextualidade e relevância, entre os autores e
interlocutores de textos.
Com relação, especificamente, à questão da escrita, o processo de
produção textual, segundo Koch (2003), é concebido como atividade
interacional de sujeitos sociais. Para tanto as teorias sócio-interacionais
reconhecem um sujeito planejador/organizador que, em sua inter-relação com
outros sujeitos, vai construir um texto, sob a influência dessa complexa rede de
fatores.
Koch (1997) conceitua o texto como uma manifestação verbal constituída
de elementos linguísticos selecionados e ordenados pelos co-enunciadores,
durante a atividade verbal, de modo a permitir-lhes, na interação, não apenas a
depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de
processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação de
acordo com as práticas socioculturais.
Nessa perspectiva, compreender o processo de aquisição e apropriação
da escrita é fundamental para que o aluno possa utilizar a língua nos diferentes
contextos sócio-comunicativos. Para tanto, o professor precisa saber interpretar
tal processo para fazer interferências significativas a fim de que o aluno avance
na compreensão do sistema de escrita. Além disso, precisa saber que em uma
turma, os alunos estarão em diferentes níveis de conhecimento desse
processo, porque o caminho que percorrem para a compreensão do sistema de
escrita, antes de chegar à escola, depende, em grande parte, do ambiente
cultural onde vivem (mais letrado ou menos letrado).
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Assim, levar o aluno à compreensão e aquisição da leitura e da escrita,
pelo professor mediador, é um dos objetivos do ensino de Língua Portuguesa.
Porém, o professor deve perceber que o aluno, muitas vezes, chega à escola
sem muitas das habilidades de uso da língua que o docente espera, mas que a
escola tem a obrigação de ampliar as habilidades linguísticas desse aluno,
propiciando momentos, em suas aulas, de uso-reflexão-uso da língua para a
compreensão e à utilização das diferentes variedades e registros linguísticos
nos diversos contextos sociais de comunicação. E a produção textual e análise
linguística são caminhos para isso.
Devemos ressaltar, também, que a especificidade em relação ao ensino
de Língua Portuguesa a alunos surdos deve ocorrer como segunda língua, já
que a Língua de Sinais corresponde a primeira língua dos surdos. Porém,
devemos salientar que o ensino de Língua Portuguesa aos surdos, dá-se
basicamente da mesma forma que a falantes-ouvintes, isto é, privilegiando os
três eixos: leitura, produção e análise linguística.
Isso também se dá para o processo de ensino aprendizagem de língua
para alunos cegos, com a diferença de que, para desenvolver a leitura e a
escrita e realizar a análise linguística, esses alunos valem-se do método Braille
ou por programas como o do JAWS.
Análise Linguística.
A reflexão sobre a análise linguística que se desenvolve nas salas de aula
é outro ponto importante no processo da discussão dos conteúdos inerentes a
toda organização curricular. Nesse sentido, Koch (2003) tem uma grande
contribuição ao dizer que tanto para a remissão quanto para a progressão
textual, cada língua põe à disposição dos falantes uma série de recursos
expressivos, denominados de coesão textual e que estabelecem relações
segmentais de vários níveis:
a) no interior do enunciado, através de articulações tema rema
(progressão com tema constante, progressão linear, progressão com tema
derivado, progressão e subdivisão do rema, etc.) e que tem a ver com o tipo de
texto, com a modalidade oral ou escrita, com os propósitos e atitudes do leitor;
b) entre orações de um mesmo período ou entre períodos no interior de
um parágrafo, por meio dos conectores interfrásicos, tanto os que estabelecem
relações lógico-semânticas, quanto os que estabelecem relações discursivas
ou argumentativas;
c) entre parágrafos, sequencias ou partes inteiras do texto, por meio dos
articuladores textuais ou ainda por mera justaposição.
(KOCH, 2003: 29)
Nesse sentido, tanto os recursos expressivos referenciais quanto os
sequenciais, usados na construção do texto, podem auxiliar na análise
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discursiva e linguística do texto a fim de que o interlocutor possa dar o seu
significado ao texto. Assim, essa reflexão dos conhecimentos gramaticais
devem permear os estudos de Língua Portuguesa tanto na produção quanto na
re-escrita do texto, quando o professor, utilizando-se dos diferentes gêneros
textuais, refletir sobre os conteúdos tos textuais. Para tanto, o professor deve
realizar análise linguística com seus alunos a partir de um discurso organizado
em determinado gênero de texto nos níveis discursivo, semântico, sintático,
morfológico e fonológico. Tal análise deve ocorrer tanto para gêneros escritos
quanto orais, sempre partindo do fato de que a organização linguística está
estreitamente ligada a elementos externos e internos ao texto. Além de
exercícios que podem ser realizados com esse intuito, o principal
encaminhamento para a reflexão linguística deve ser a reescrita individual e
coletiva de textos.
O planejamento didático-pedagógico, nesse caso, pode ser um dos
instrumentos que garantem essas atividades nas aulas de análise linguística e
o professor tem um papel preponderante nesse sentido, uma vez que é ele
quem deve propor uma reflexão sobre as diferentes variedades e registros
linguísticos nos diversos contextos sócio-comunicativos.
Metodologia: Recursos didáticos
Para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade na educação, ou no
ensino de Língua Portuguesa será necessário que existam as possibilidades
assim denominadas:
• Livros de literatura infanto juvenil;
• Livros de literatura clássica;
• Revistas;
• Jornais;
• Micro Sistem com CD player;
• Televisão pendrive;
• Vídeo-cassete;
• Aparelho de DVD com amplificadores de som – ou Home Theater;
• Filmes em DVD’s e em VHS;
• Biblioteca com espaço suficiente para o número de alunos
matriculados nas turmas;
• Programas televisivos;
• Ônibus para visitas educacionais;
• Retroprojetor;
• Multimídia ou Data Show;
• Sala equipada com, ao menos, 25 computadores com rede de
Internet banda larga;
• Acesso à internet disponível para os alunos.
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Avaliação
A avaliação é um dos elementos que irá permitir que, a partir de um
diagnóstico criterioso, possam ser determinadas as ações do docente diante
dos resultados do processo ensino-aprendizagem, de modo a conduzir futuras
tomadas de decisões. Como diz Luckesi (1996) o ato de avaliar implica em
coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação,
acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da
comparação da configuração do objeto avaliado, subsidiando, assim, o curso
de ações que visam à construção de objetivos ligados ao ensino, neste caso,
de Língua Portuguesa.
Então, entendendo que o texto é objeto de leitura, análise e produção no
ensino de língua, deve ser também o objeto de avaliação. E é por meio,
principalmente, das produções de textos realizadas pelos alunos que será
possível perceber os avanços alcançados por eles, bem como de perceber os
conhecimentos que ainda são necessários serem desenvolvidos nas práticas
de sala de aula para que os alunos possam se apropriar deles.
É possível, também ao professor valer-se de avaliações elaboradas a fim
de diagnosticar o grau de leitura dos alunos por meio dos exercícios de análise
linguística.
A avaliação, portanto, deve ser tomada numa perspectiva diagnóstica e
processual, uma vez que ela reflete o que o aluno já sabe e aponta para a
transformação da prática pedagógica, no sentido de orientar o professor no
planejamento, com vista a contemplar do que os alunos ainda necessitam se
apropriar.
Assim, para fazer o registro do acompanhamento dos conhecimentos
linguísticos realizados pelos alunos, fazem-se necessários elaborar
instrumentos que contemplem critérios definidos que revelem o processo de
apropriação do conhecimento pelos alunos. Critérios, esses, que devem estar
articulados com os conteúdos de Pré às 8ª séries, Educação de Jovens e
Adultos e Educação Especial, nos seus aspectos discursivos, textuais,
morfossintáticos, semânticos e fonológicos (ortográficos) que contemplam os
diferentes momentos do processo de aprendizagem.
Ao escolher um determinado gênero para se trabalhar com o aluno, o
professor, ao final das análises discursivas e textuais, pode solicitar uma
produção oral e uma escrita.
Para avaliar a atividade de produção escrita, o professor pode,
dependendo do gênero solicitado, verificar pela lista abaixo o que elencar para
analisar nos textos produzidos pelos alunos a fim de desenvolver com eles a
re-escrita do texto quando se fizer necessário, mostrando os problemas de
coerência, coesão e de estética do texto:
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Coerência:
Adequação do registro ao gênero;
Adequação do registro ao leitor;
Adequação do registro ao veículo
de publicação;
Adequação do registro à situação
discursiva;
Unidade temática;
Unidade estrutural;
Sequencia lógica;
Expansão de ideias;
Ampliação vocabular.
Coesão:
Estética:
Paragrafação;
Margem;
Uso de conectores (elementos Legibilidade;
de coesão);
Assinatura.
Regência verbal;
Regência nominal;
Crase;
Concordância verbal;
Concordância nominal;
Pontuação;
Adequação gráfica (ortografia
e acentuação gráfica).
A avaliação será feita durante todo o processo de ensino-aprendizagem
desenvolvido pelas atividades propostas pelo professor, a fim de diagnosticar
se o aluno conseguiu se apropriar do conhecimento necessário para o avanço
das atividades, por meio de:
• Produção de textos;
• Exercícios;
• Debates;
• Provas orais e escritas;
• Exposição de ideias;
• Palestras;
• Leituras;
• Exposições orais;
• Trabalhos;
• Participação nas aulas.
A recuperação de estudos será contínua, constante e paralela, podendo,
nesse caso, ser feita por meio de trabalhos, pesquisas, produção de textos,
tarefas, exposições de ideias, interpretações e revisão dos conteúdos.
A avaliação formal, quando utilizada para a recuperação de estudos, será
mais uma das formas de reavaliação com a finalidade de diagnosticar se o
processo de recuperação de estudos está ou não dando os resultados
esperados.
“A palavra está fundamentalmente alienada a outro como a imagem ao
espelho, porque aquilo que procuro na palavra é a resposta do outro que me irá
constituir como sujeito: a minha pergunta ao outro diz respeito a onde, como, e
quando começarei a existir na sua resposta. Aparecem, aqui, duas funções da
palavra intimamente ligadas: a mediação para o outro e a revelação do sujeito”.
(BARTHES & MARTY)
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Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
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Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
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Alfabetização: em busca de um método? (Educação em Revista). Belo
Horizonte, 1990.
VIGOTSKI, Lev Semenovith. Pensamento e linguagem. 4ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo.
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Segundo a organização do Ensino de matemática pretende completar a
necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de
alunos.
Com diferentes motivações, interesses e capacidade criando
condições para a formação de um aluno crítico, capaz de agir com autonomia
nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também
de conhecimentos matemáticos.
O ensino da matemática trata a construção de conhecimentos matemática
sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados,
discutidos construídos e reconstruídos e também influenciem na formação das
idéias e das tecnologias.
A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação da situações-problemas, na busca de referências para
compreender os melhores conceitos matemáticos. Possibilite ao aluno analisar
e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e
procedimentos construídos historicamente.
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Cabe ao ensino de matemática garantis que o aluno adquira certa
flexibilidade para lidar com o conceito de função em situações diversas e,
nesse sentido através de variadas situações problemas o aluno possa ajustar
seus conhecimentos através de modelos interpretativos da realidade,
preparando-se melhor para sua inserção no mundo do conhecimento.
Há ainda, uma reflexão sobre o complexo cenário da sala de aula, na qual
integram: o professor, o aluno e o saber a ser estudado. Com o objetivo de
fornecer a atribuição e significados aos conteúdos matemáticos, dois princípios
tem assumido particular destaque no ensino atual: o da contextualização e o da
interdisciplinaridade.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que
expressem articulações entre conteúdos específicos dos mesmos conteúdos
estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas,
redefinidas e intercomunicadas. Na resolução de problemas trata-se de uma
metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos
matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão
proposta.
Na matemática tem como papel reconhecer e registrar questões de
relevâncias social que produzem conhecimento matemático.Essa Tendência
leva em consideração que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e nenhum é menos importantes que o outro.
Na modelagem matemática consta na arte de transformar problemas reais
matemáticos e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do
mundo real.
Tais tendências e resoluções de problemas, modelagem matemática
devem ser entendidas como um dos meios que fundamentará metodologias pra
a prática docente.
CONTEÚDOS
6º ANO
Números, operações e álgebra;
_ Conjuntos naturais;
_ Conjuntos racionais;
_ Forma decimal;
_ Forma fracionária;
_ Operações;
_Subtração;
_Adição;
_Multiplicação;
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_ Divisão;
Medidas:
_Sistema métrico decimal;
_Sistema monetário;
_Comprimento;
_Volume;
_Superfície;
_Massa;
_Capacidade;
Geometria:
_Ponto, reta e plano;
_ângulos;
_polígonos;
_Triangulo;
_Quadrilátero;
Tratamento da informação:
_Calculo de porcentagem em diversas situações(na forma decimal e
fracionária);
_Levantamento de dados;
_Tabelas;
_Construção de gráficos de colunas e barras.
7º ANO
Números, operações e álgebras:
_Números Z;
_Reta numérica;
_Módulo Z;
_Adição de Z;
_Propriedades de adição;
_ Subtração de Z;
_Expressões com Z;
_Potenciação;
_Raízes de Z;
Números racionais relativos :
_Reta numérica racional;
_Adição;
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_Multiplicação;
_Divisão;
_Potencia;
_Expressões;
_Equações, propriedades e problemas;
_Razão e proporção;
_Calculando taxas percentual e a porcentagem;
_Proporção;
_Propriedade da proporção;
_Regra de três;
Medidas
_Transformação de unidades:
_Adição;
_Subtração:
_Multiplicação;
_Divisão;
_Áreas de figuras geométricas;
_Unidade para medir superfícies;
_Área do quadrado;
_Área do triangulo;
_Área do retângulo;
_Problemas com medidas de ângulos;
_Relação entre as medidas dos ângulos de um quadrilátero;
_Circunferência;
Geometria
_Medidas de ângulos;
_Elementos do ângulo;
_Grau;
_Retas perpendiculares, ângulos consecutivos e adjacentes;
_Bissetriz de ângulo;
_Ângulos complementares e suplementares;
_Ângulos opostos;
_Elementos de um triangulo.
Tratamento de informação
_Gráficos e tabelas;
8º ANO
Números, operações e álgebras e os números R:
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_Raízes quadrada;
_Números racionais e irracionais;
_Calculo algébrico;
_Expressões laterais;
_Valor numérico;
_Problemas;
_Polinômios;
_Monômios;
_Grau;
_Semelhantes;
_Redução de termos;
_Multiplicações;
_Divisão;
_Potenciação;
_Produtos notáveis;
_Produto da soma péla diferença de dois termos:
_Quadrado da soma de dois termos;
_Cubo da soma da diferença de dois termos;
_Fatorando polinômios;
_Fator em evidencias;
_Agrupamento;
_Diferença de dois termos quadrados perfeito;
_Trinômio quadrado perfeito;
_Soma ou diferença de dois cubos;
_Frações algébricas;
_Simplificações de frações;
_Adição, subtração, multiplicação e divisão do M.M.C.;
_Fatoração e simplificação de frações:
_Sistemas de equações do 1º grau;
_Com duas incógnitas;
_Sistema de equações;
Medida:
_Perímetro, área de polígonos;
_Diagonais;
_Ângulos de um polígono convexo:
_Triângulos;
_Altura, mediana e bissetriz;
_Consequência de triangulo;
_Propriedades;
_Capacidade;
_Volume;
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Geometria
_Reta;
_Posição relativa de duas retas;
_Semi reta;
_Segmento de reta;
_Ponto médio;
Tratamento de informação:
_Reposição gráfica:
_Representação decimal;
_Gráficos e tabelas.
9º ANO
Números, operações e álgebras:
_Irracionais(I);
_Reais(IR), potencia de um numero real com expoente inteiro negativo;
Operações:
_Potenciação: expoente zero, negativo e propriedades;
_Radiciação: propriedades, multiplicação de radicais, divisão de radicais e
potenciação de radicais.
Álgebra:
_Resolução de equações completas e incompletas;
_Equação do 2º grau: Equações quadradas e irracionais.
_Sistema de equações;
_Funções: função polinomial do 1º grau e do 2º grau;
Geometria
_Relações métricas no triangulo e retângulo;
_Área do polígono: área do retângulo, quadrado, triangulo, losango, trapézio.
Teorema de Tales
_Segmento proporcional;
_Teorema de Pitágoras;
_Polígonos semelhantes.
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Tratamento de informação:
_Noções de estatística;
_Gráficos e tabelas;
_Médias;
_Construção de gráficos: segmentos, colunas ou barras e setores ou circulares.
AVALIAÇÃO
A Educação Matemática propõe encaminhamentos que abram espaços a
interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados.
Para isso, é
fundamental o diálogo entre professor e aluno na tomada de decisões, nos
critérios avaliativos, na função da avaliação e intervenções necessárias.
A Avaliação deverá ser contínua, processual, porque em função dos
resultados obtidos continuamente, o professor modifica o modo de trabalhar
com a aprendizagem de cada launo, enquanto esta se realiza, pois veio a
captar processo pelo qual o aluno aprende.
Tendo em vista que a avaliação é um instrumento que visa a qaulidade do
processo ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOYER, C.B. Historia da Matemática. Edgar Blucher, SP, 1974
CARAÇA, C.B. Conceitos Fundamentais da Matemática, 4ª Edição Lisboa
Gradiva, 2002
.
DANTE, L.R. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade.
Autêntica, Belo Horizonte, 2001.
EVES, H. Introdução a História da Matemática. Editora da Unicamp,
Campinas.
PARANÁ . DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL. SEED,
Curitiba, 2006
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava, no sentido de
propiciar ao aluno uma formação plena, implantou nas séries iniciais de 5ª a 8ª
série a Disciplina de Língua Inglesa. Acreditando que o conhecimento de uma
Língua Estrangeira Moderna tem importância crucial na formação do aluno,
pois possibilitará ter mais noção no seu lugar no mundo e acesso às
informações, na comunicação e possibilitando ao mesmo aprimorar-se e iniciar
assim, sua inserção no mundo globalizado. Integrada à área de Linguagens e
Códigos, ela assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de
conhecimento, pois possibilita acesso a diferentes formas de pensar, de criar,
de sentir, de agir e de conhecer a realidade propiciando ao indivíduo uma
formação mais abrangente e sólida.
Tal opção está relacionada a presença da Lingua Inglesa em todos os
níveis do setor, produtivo, acadêmico e da cultura.
Atualmente, expressões e termos técnicos em Inglês, são comuns nas
casas, comercio, indústria, na mídia, esportes e na cultura em geral.
Torna-se então fundamental que a Escola deve então fornecer subsídios
aos alunos para que, partindo de sua realidade, seja capaz de fazer relações e
aplicar no seu cotidiano o conhecimento científico.
OBJETIVOS
Integrada à área de linguagens e códigos, ela assume a condição de ser
parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos, pois possibilita que o sujeito
interaja criticamente com o mundo a sua volta fazendo relações e comparações
de sua própria cultura com o modo de vida de outros povos, buscando assim a
transformação social.
O acesso aos novos conhecimentos propícia discussão sobre as
implicações sociais, culturais e ideológicas contribuindo dessa forma com o
processo educacional global.
A presença da língua Inglesa no mundo atual esta relacionada em todos
os níveis do setor produtivo, acadêmico e cultural.
Unindo-se ao Brasil 2014 a Escola Estadual Ana Kava oferece subsídios
aos alunos para que partindo de sua realidade seja capaz de fazer relações e
aplicar o conhecimento escolar no cotidiano .
Ao trazer para a escola determinadas leituras de mundo que constituem
sua cultura e como tal devem ser respeitadas.
Ao ser exposto às diversas manifestações de uma Língua Estrangeira e
as suas implicações político- -ideológica, o aluno constrói recursos para fazer a
comparação de maneira a alargar seus horizontes e expandir sua capacidade
interpretativa e cognitiva.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Textos como representações da realidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.
5ª Série
- Uso do verbo To Be – forma afirmativa do Present Simples. AF-Neg-Int
- Uso de pronomes pessoais
- Uso de This, That, These
- Pronomes de tratamento – Miss, Mr
- Vocabulário referente a profissões
- Vocabulário referente a objetos escolares – substantivos
- Verbo To Have
- Numerais – 0 a 100
- Verbo To Like
- Uso do How Much; Where
6ª Série
- Revisão do verbo To Be – presente simples – formas afirmativo – negativo e
interrogativo
- Verbo There To Be
- Revisão de pronomes pessoais
- Pronomes possessivos – My, Your, His, Her, Its.
- Numerais
- Substantivos
- Adjetivos
- Artigos
- Preposições
- Presente Continuo
7ª Série
- Verbo There To Be
- Preposições Near, Next To, Between, Behind
- Advérbios de frequência
- Pronomes
- Substantivos
- Adjetivos
- Numerais
8° Série
- Textos – seleção e tradução
- Pratica da leitura e da produção escrita
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- Verbos Modais Can, Could, May, Will, Would, Should, Must, Needn't
- Uso do Shall
- Substantivos
- Uso do Who, What e How Many
- Palavras interrogativas
- Adjetivos - comparativo
- Past Continuous Tense
- Questions Tag
- Preposições
- Pronomes
- Numerais
- Adjetivos
Prática Metodológica
•
•
•
•
•
•
•
•
Propiciar prática de leitura de textos de diferentes gêneros tais como:
Cotidiano, diário, fotos, música, provérbios, cartão postal, bilhetes,
convites, cartas, histórias, autobiografia,
Literária e artística .letras de musica, historias em quadrinhos, poemas.
Produção e Consumo ; Bulas, Placas texto de opinião.
Midiática: e-mail, entrevistas, filmes, vídeo clip.
Exploração de recursos orais e visuais a partir do texto trabalhado
fazendo surgir construções de significado por meio de atitudes
problematizadoras e de interação com o texto.
Reconhecer os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles
darão suporte para que o aluno interaja com os textos, se ele
desconhecer completamente o vocabulário, os sons da língua, a ordem
em que as palavras se organizam no enunciado, terá maiores
dificuldades de decodificação.
Organizar a sequência da fala..É a partir da constatação de falhas no
processo de interação que a língua se faz objeto de análise e discussão
das questões linguísticas, entretanto sem se afastar do contexto que a
incitou.
Articular com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários
conhecimentos, na medida do possível.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser utilizada para auxiliar o crescimento do educando
na sua aprendizagem e não como recurso de autoridade.
Seu objetivo deve ser subsidiar discussões a cerca das dificuldades e
avanços dos alunos, a partir de suas produções.
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O aluno deverá ter seu esforço reconhecido por meio de um retorno sobre seu
desempenho e o entendimento do erro como integrante da aprendizagem.
Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o
engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal partindo
dos textos e de outras diferentes formas:
• Serão realizados os seguintes recursos avaliativos:
• Teste escrito
• Teste oral
• Avaliação com trabalhos (Individuais, duplas, equipes)
• Participação d aluno na aula, apresentação de trabalhos.
• Recuperações paralelas
Além da avaliação processual, todos os momentos do aluno devem ser
também avaliados: diagnóstica e formativa, desde que se articulem com os
objetivos específicos e conteúdos definidos, a partir das concepções e
encaminhamentos metodológicos destas diretrizes, de modo que sejam
respeitadas as diferenças individuais e escolares.
REFERENCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado do Paraná. SEED.
Bakhtin, N. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Sao Paulo,Hucitec.1988
Coracini.MJRF. Leitura e Codificação, processo discursivo.Org.
Jordão.Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do Indivíduo.
Curitiba.UFP.2004
Rocha.Analuiza Machado Rocha e Zuleica Águeda Ferrari. Take your
Time.2009
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do processo ensino –
aprendizagem, permitindo ao professor, estudar e interpretar os dados de
aprendizagem e seu próprio trabalho.
Será diagnóstica terá por finalidade acompanhar e aperfeiçoar a
aprendizagem visando um processo contínuo, avaliar para intervir no próprio
processo e atribuir –lhe valor. Dando maior importância à atividade crítica,
capacidade de síntese a elaboração pessoas sobre a memorização.
O professor acompanhará o desempenho do aluno as diferentes
situações de aprendizagem, utilizando para tal, técnicas e instrumentos
diversificado.
A avaliação será diagnostica, somatória e contínua, progressiva e
permanente, tendo seus resultados expressos através de notas numa escala
de 0 (zero) a 10 (dez). O rendimento mínimo exigido pela Escola para
aprovação será 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina, calculando através de
média simples.
Será efetuada em período bimestrais no Ensino Regular e registrada em
documentos próprios e a fim de ser assegurada a regularidade e a
autenticidade da vida escolar do aluno.
A média anual será feita pela soma bimestrais dividido por quatro.
MA
1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB
4
= MF
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação será entendida como um dos aspectos da aprendizagem
no seu desenvolvimento contínuo e paralelo ao processo de construção de
conhecimento pelo aluno, a partir dos dados levantados durante a avaliação
sistemática. Terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrem
rendimento insuficiente, oportunidade de apreensão dos conteúdos básicos e
melhoria de aprendizagem. A recuperação de estudos ofertados pelo
Estabelecimento será paralela ao período letivo. E os resultados serão
comunicados aos alunos e as seus responsáveis através de boletins.
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6
MARCO OPERACIONAL
A escola a todo momento tem várias atividades e obrigações a realizar
todos os dias como: professores (dar aulas), secretaria (organização e
elaboração da parte burocrática), zeladoras (organização e limpeza),
cozinheiras (merenda), pedagogos (orientação a professores e outros
funcionários, analises e discussões referente ao processo pedagógico,
auxiliando-o na busca de possíveis soluções dos problemas encontrados,
viabilizar a troca de experiências, promover a integração entre todos os
funcionários), alunos (viabilizar a todos um estudo de qualidade, atender suas
dificuldades e problemas encaminhando-os da melhor forma), pais
(orientações, participações, sugestões e outros). Realizam-se reuniões
bimestrais para a entrega de boletins e repasse de acerto de contas e projetos
da escola fazendo uma interação entre pais e escola onde são feitas sugestões
para o bom andamento escolar, reunião com os professores como o conselho
de classe é feito conforme o calendário escolar, outras reuniões com os
professores são realizadas conforme a necessidade da decorrência. Realizamse reuniões periódicas com os representantes de turma, visando o
melhoramento e qualidade de ensino e aprendizagem. Organiza-se e realiza-se
a eleição da APMF visando à participação nas tomadas de decisão para dar
destino as verbas e assuntos relacionados ao andamento escolar.
Também são realizados vários projetos extracurriculares que visam um
melhor aprendizado proporcionando um lazer e uma escola para todos como:
passeios, cursos, eventos culturais, aulas expositivas, questões de saúde,
projetos do Governo Federal.
Além dos projetos apresentados, a escola desenvolve algumas atividades
considerada relevantes no trabalho sobre as questões ambientais, como
:eleição do Garoto e Garota Primavera, onde a pontuação de cada um é
realizada com a arrecadação de materiais recicláveis; o estudo das ervas
medicinas que são trazidas pelos alunos que demonstram o conhecimento que
já possuem sobre o assunto e adquirirão mais conhecimento quando aliado ao
saber científico que será transmitido pelo professor. Assim o tema é abordado
com mais significado ao educando, que constrói pequenos canteiros, a fim de
observar o crescimento e desenvolvimento das plantas e utiliza- lãs quando
necessário. Está é uma forma de se valorizar a cultura local, ou seja, o
conhecimento que o nosso aluno já trás de casa, aquele passado de pai para
filho, mas que no decorrer do processo de ensino é incorporado ao
conhecimento científico.
Um outro momento é a realização do final do ano letivo, de uma pequena
feira dentro da escola, onde os alunos poderão estar expondo e
comercializando os seus produtos agrícolas e artesanais, já que esta é uma
prática que já ocorre de maneira informal dentro da escola. Muitos alunos
auxiliam no rendimento de casa vendendo alguns produtos, como: ovos,
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verduras, frutas e até artesanato, como: biscuit para geladeira, toalhas de
louça, bordados; etc;
A feira terá como objetivo criar um espaço onde os próprios educandos
possam estar comercializando os seus produtos à comunidade e ao mesmo
tempo, estar-se á valorizando a cultura local.
A semana Cultural que ocorre sempre o mês de outubro também é um
evento que envolve toda a escola, numa interação entre educadores,
educandos, direção, equipe pedagógica, funcionários, enfim, todos os
membros da escola participam ativamente e no encerramento das atividades, a
comunidade é convidada a se fazer presente para prestigiar os trabalhos
desenvolvidos pelos alunos.
São realizadas oficinas ministradas pelos próprios educadores ou
membros da escola, conforme suas habilidades, como: manicure e pedicure,
crochê, tricô, biscuit, pintura em tela... Os alunos tem toda a liberdade em
escolher qual oficina deseja participar. Além disso, há atividades culturais,
como: Gincanas culturais, sala de filmes, dança, teatro e música.
O conhecimento é algo que precisa ser socializado para que cumpra o
sentido de existir. Não socializa-lo é perder a sua essência. O objetivo maior
dessa semana destinada à cultura é a socialização das pessoas e do
conhecimento que elas possuem.
As aulas expositivas são elaboradas conforme a necessidade que o
professor observa em sua turma, (ex: ciências, aula em uma mata, horto ou
parque ambiental). Isto tem por objetivo o melhor entendimento e aprendizado
além de ser uma aula prazerosa. Para trabalhar a leitura dos alunos, além do
trabalho proposto nas aulas de Língua Portuguesa, há o momento da leitura
que ocorre uma vez ao mês. Neste dia, toda a escola, em um determinado
horário, trabalhará a leitura de diversas formas (livros, jornais, revistas, gibis...).
O objetivo é despertar para o gosto da leitura, promover a interdisciplinaridade
e interação entre as diferentes áreas do conhecimento e os alunos, além de se
trabalhar coma a informação.
A escola está sempre atenta e observando seus alunos para uma
aprendizagem completa, o aluno apresentar algum problema, seja ele
psicológico ou de saúde, são encaminhados para a unidade de saúde onde os
pais devem prosseguir com o tratamento.
A formação continuada dos docentes se dá através reuniões
pedagógicas, debates e reflexões, cursos ofertados pela SEED, palestras,
cursos ofertados pela Secretária de Educação Municipal, mas solicitamos que
na Semana pedagógica fosse ministrada pessoalmente pela Equipe da SEED.
No decorrer do ano de 2007, o Programa Paraná Digital concluiu a
implantação do laboratório de informática conectada por meio de fibra ótica em
nosso estabelecimento de ensino.
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Toda atividades realizadas durante o processo de ensino-aprendizagem
seguem um objetivo maior: preparar nossos educandos para a vida, para
serem reais sujeitos de direito, visando a cidadania, despertando-os para a
consciência e para o reconhecimento da dignidade, dos direitos e deveres para
participarem efetivamente em ações que visem o bem comum.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional coloca como uma das
finalidades e objetivos da educação o desenvolvimento pleno do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania. Para isso, a escola precisa torna-se
sempre mais um espaço democrático, no qual os educandos e a comunidade
educativa vivam, no seu cotidiano, o exercício concreto da cidadania.
Gestão Democrática
Na complexidade do contexto atual, é muito difícil para o diretor assumir
sozinho, a direção de uma escola. Ele deve ter discernimento para cercar-se de
uma equipe competente e com ela estabelecer um processo de gestão
colegiada, pautada num planejamento estratégico aberto as inovações
necessárias com foco no sucesso dos alunos.
Essa equipe e o diretor deverão investir continuamente em seu
crescimento pessoal e profissional para garantir as três competências
indispensáveis a um bom profissional de hoje.
Competência humana, para trabalhar com pessoas, sabendo colocar-se
no lugar do outro e ter atitudes favoráveis a um bom ambiente de trabalho.
Competência política, para ver a escola, a sociedade e o sistema
educacional como um todo presumindo as implicações de sus decisões para a
escola e para a comunidade.
Competência técnica, para buscar os subsídios necessários à sua função,
atenta as exigências legais, as inovações científicas e tecnológicas
indispensáveis ao bom desempenho da instituição.
Portanto, sendo a gestão vista como uma nova forma de administrar em
que a comunicação e o diálogo estão envolvidos cabe ao gestor assumir a
liderança desse processo, tendo principalmente a função pedagógica e social,
competência técnica e política. Ao assumir esse papel o gestor deve buscar a
articulação dos diferentes atores em torno do projeto político pedagógico da
escola, o que se aplica uma liderança democrática capaz de interagir com
todos os segmentos da comunidade escolar. A liderança de uma gestão
democrática requer do gestor uma grande habilidade e também sensibilidade
para que possa obter o máximo de contribuição e participação dos membros da
comunidade.
Com isso, percebe-se o quanto a função do gestor é complexa, por
conseguinte, a complexidade exigida na sua formação, no entendimento e
conhecimento de questões presentes na escola: pedagógicas, administrativas,
de pessoas, de grupos, de direcionamento.
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A formação do gestor não é um processo finalizado, mas sim, uma
formação continuada envolvendo cursos de pós-graduação, extensão,
atualizações, seminários, troca de experiências entre pequenos grupos para
que este profissional tenha condições de exercer sua função.
A formação dos gestores, segundo Estevão (C. V. Gestão Educacional e
formação política e gestão da educação dos olhares. Rio de Janeiro: DP & A
2002 Pg. 96), deve levar em consideração o educador e não apenas um gestor
de negócios. Assim, para o autor:
A sua autoridade será legitimada não tanto pela sua habilidade em
manusear técnicas de gestão, mas pelo seu perfil de pessoa educada e
educador capaz de reconhecer e dar poder a outros autores. Dentro do
pressuposto de que o objetivo de uma política democrática não é erradicar o
poder, mas multiplicar os espaços em que as relações de poder estarão
abertas à contestação democrática. Uma formação nestes moldes pressupõe
um gestor consciente de desenvolvimento e aprimoramento contínuo de suas
capacidades, seja por meio da experiência vivida na escola, ou por meio da
educação contínua (SANTOS, 2202).
PROPOSTA DE TRABALHO
Objetivos
Espera-se que no decorrer dos anos nossos professores juntamente
com a Equipe Técnico Pedagógico possam realizar um bom trabalho
acessorados por : bons cursos de capacitação , mais esforço próprio
,dedicação com seus alunos, inserindo –os num sistema Educacional
Democrático que venha contribuir para sua formação política , tornando-os
cidadãos participativos na sociedade .
Estratégias
Aulas bem preparadas conversa informal e dirigida , pesquisa dirigida,
debates, murais , trabalho em grupo, entrevistas , palestras, uso de materiais
concretos, dramatizações, relatórios, trabalhos literários , brincadeiras,
desenhos, pinturas, produção e reestruturação de textos , vídeos, visitas ,
jogos, competições , gincanas culturais, competições, confecção de maquetes,
recortes e colagem , excursão , cantigas e danças folclóricas , jograis,
dobraduras , trabalhos com sucatas .
AÇÕES INTEGRADAS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
É realizado em função de promover a melhoria da qualidade de ensino.
Portanto todos os segmentos escolares estão imbuídos no mesmo, buscando
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definir as grandes linhas de ação, na perspectiva administrativa, pedagógica,
financeira e político educacional.
As linhas de ação desta Instituição são desenvolvidas durante o ano
letivo com apresentações de projetos integrados na prática escolar.
Estas atividades visam ampliar os conhecimentos culturais e científicos do
educando bem como incentivá-lo ao exercício da ética, valores e cidadania.
As datas são discutidas, respeitando o calendário escolar.
Vivência do patriotismo
Objetivos:
Refletir sobre o que é ser Patriota atualmente
Despertar o respeito a nossa Pátria
Enaltecer o patriotismo e o civismo da Comunidade escolar.
Oportunizar momentos cívicos na escola.
Encaminhamento Metodológico:
No cotidiano escolar as atividades cívicas devem ser executadas através
de um trabalho de análise crítica acerca da realidade
A constituição Federal estabelece como Símbolos Nacionais brasileiros: a
Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.
A lei n.º 5700 de 1º de setembro de 1971, determina a forma e a
apresentação dos Símbolos Nacionais e estabelece a responsabilidade da
Escola de ensinar os alunos a conhecer, respeitar e cultuar os símbolos
Nacionais. No seu artigo 39, tornou obrigatório o ensino do significado da
Bandeira Nacional, e também o canto e a interpretação da letra do Hino
Nacional, sendo que o decreto presidencial de 12/11/2003, estabelece que toda
a escola pública ou privada deve pelo menos uma vez por semana, hastear
solenemente a Bandeira Nacional acompanhado da execução do Hino
Nacional.
Para que o momento cívico seja significativo, as letras dos Hinos, em
especial do Hino Nacional, devem ser trabalhados em sala, explorando o
vocabulário, interpretação e a relação passado/presente, enfocando os
aspectos de Cidadania, Civismo e Nacionalidade.
É fundamental o trabalho com a compreensão e o significado dos
Símbolos Nacionais, que é uma forma de exaltação da Nacionalidade de um
povo.
Outros aspectos a ressaltar e a importância da análise da História do
Brasil, enfocando momentos em que o povo brasileiro se uniu em defesa de um
ideal nacional.
Também é possível a pesquisa de músicas populares que enaltecem o
espírito nacional, como forma de trabalhar o amor a Pátria com nossos alunos
e finalmente execução semanal e solene do Hino Nacional passa a ser um
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momento de atividade realizada com consciência pela comunidade escolar e
não algo mecânico.
Avaliação:
A avaliação será realizada ao longo das atividades acerca do civismo,
como também em relação as atitudes dos alunos de respeito e prática de ações
voltadas aos conceitos trabalhados.
Reciclagem do lixo
Justificativa: Reciclar é um ato de capacidade do ser humano...
responsabilidade e o respeito pela nossa natureza como num todo.
Objetivo:
Analisar os efeitos da reciclagem do lixo na prevenção do meio ambiente
e na sustentabilidade ecológica.
Temas de Estudos:
Lixo
Reciclagem
Destino dos lixos
Tempo de decomposição
Educação Ambiental
Encaminhamento Metodológico:
Contextualização dos temas, por meio de perguntas dos alunos sobre
seus conhecimentos em relação à reciclagem do lixo, situando o assunto no
que diz respeito à sociedade e o meio ambiente.
Comentários sobre exemplos que os alunos relatarem.
Análise da questão do tempo da decomposição do lixo.
Questionar os alunos se na comunidade que eles vivem as pessoas
cuidam do meio ambiente e reciclam o lixo.
Citando exemplos: informações e orientações na tentativa de contribuir na
reciclagem do lixo, visando a preservação, cuidado e respeito com o meio
ambiente, pois afinal ele é parte integrante deste meio.
Trabalhar com os alunos a fabricação de materiais de reciclagem nas
aulas.
Avaliação:
Observação das atitudes com relação a reciclagem do lixo e preservação
do meio.
Projeto Político Pedagógico
Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava
AMOSTRA CULTURAL
OBJETIVO:
• Criar um espaço onde os próprios educandos possam expor seus
trabalhos para a comunidade e ao mesmo tempo , estar-se á valorizando a
cultura local;
DESENVOLVIMENTO:
A semana Cultural ocorrerá no mês de outubro. É um evento que envolve
toda a comunidade escolar, numa interação entre educadores, educandos,
direção pedagoga e funcionários, que se envolvem ativamente nas atividades.
A comunidade é convidada a se fazer presente para prestigiar os trabalhos
desenvolvidos pelos alunos.
Serão realizados trabalhos pelos próprios educandos orientados por seus
professores.
Os alunos terão a liberdade de escolher o tema que deseja participar.Por
exemplo: Pesquisa, dança, teatro, maquetes, etc.
“O conhecimento é algo que precisa ser socializado para que cumpra o
sentido de existir. Não socializá-lo é perder a sua essência.”
AVALIAÇÃO: Será através da participação de toda a comunidade escolar,
também do trabalho desenvolvido por cada turma e grupos.
Diversidade- Afro-brasileira
Justificativa:
Diversidade é um dos fatores responsáveis pelo extraordinário progresso
material e cultural da humanidade.
OBJETIVO:
• Incentivar e resgatar a cultura afro- brasileira e africana;
• Combater ás desigualdades raciais e luta pela a valorização social;
• A valorização da identidade e da cultura negro.
METODOLOGIA:
• Apresentação do Projeto pela a Equipe Multidisciplinar;
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• Aulas expositivas, leituras e de diferente tipos de textos produzidos por
negros africanos e pôr afrodescendentes: provérbios, contos, poemas e
construção de poesias pelos os alunos;
• .Recitação das poesias e exposição em mural;
• Pesquisa e exposição da culinária Afro-brasileira: receitas e sua origem ,
pelos os alunos sob a orientação dos professores;
• A arte na África: aula expositiva, trabalho em grupo, pesquisa sobre
Danças e apresentações para o grande grupo com alunos sob a orientação
dos professores.
• Confecção de Cartazes;
• Peças teatrais;
AVALIAÇÃO:
Através da participação individual e coletiva no decorrer do projeto por
turma ou grupos.
FAMILIA NA ESCOLA
Justificativa:
Acreditar na Família é construir o futuro, com a finalidade de viabilizar a
integração entre família, escola e comunidade.
OBJETIVOS:
• Promover reuniões bimestrais a fim de participar aos pais e
responsáveis aspectos relevantes sobre o desempenho escolar de seus filhos,
através de entrega de boletim escolar, bem como divulgar e socializar todos os
trabalhos desenvolvidos na escola.
• Promover eventos culturais e recreativos capazes de motivar a presença
dos pais nas reuniões bimestrais;
• Responsabilizar os pais sobre a importância da sua participação na vida
escolar dos seus filhos;
• Promover palestras educativas que contribuam para orientar os pais
quanto a educação de seus filhos;
Metodologia:
As reuniões serão realizadas bimestrais ao término de cada bimestre ,
facilitando a entrega dos boletins;
Bimestralmente será abordado um Tema Educativo, através de palestras
em outros ,serão realizado eventos culturais, pelos professores da escola e a
Equipe Pedagógica.
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Avaliação:
Socialização entre família e escola, tendo em vista as somas de esforços
para uma educação de qualidade.
Datas Comemorativas
Justificativa
A Equipe técnico – pedagógica juntamente com o corpo docente, tem por
finalidade desenvolver a participação das crianças nas datas comemorativas ,
buscando os seus valores históricos e culturais . Optamos em desenvolver
esse projeto que irá proporcionar a integração dos alunos com a comunidade
escolar e social.
Objetivos
• De acordo com os conteúdos curriculares disciplinares, trabalhar de
maneira integrada as datas comemorativas ;
• Inserindo e respeitando o nível e o grau de desenvolvimento de cada
criança, desenvolver a integração do mesmo tema em todas as séries ;
• Envolver a comunidade nos trabalhos comemorativos ;
• Despertar o interesse e a curiosidade nos alunos de acordo com os
gostos e costumes que cada data traz na sua história .
Cromograma de Educação
Durante o ano letivo de 2.008 , esses Projetos deverá ser desenvolvido
com o espaço de tempo previsto para cada data .
Desenvolvimento
• 1º Momento – Procederá à pesquisa sobre cada data comemorativa
com coleta de dados e materiais necessários para execução do trabalho ;
• 2º Momento – Este ocupará a maior parte do tempo, onde os
professores e os alunos farão a seleção dos materiais, confecção de cartazes,
maquetes, apresentação e estudos sobre o tema.
• 3º Momento – Ponto de Culminância – destinados às apresentações,
palestras e a integridade da escola com a comunidade.
Avaliação
Será cobrada por cada professor de forma individual ou coletiva.
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INSTÂNCIAS COLEGIADAS
APMF Associação de Pais , Mestres e Funcionários
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político,
partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados
os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo
indeterminado.
Os objetivos da APMF são:
I - Discutir no seu âmbito de ação sobre ações de assistência ao
educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola comunidade em consonância com a proposta pedagógica para apreciação
do Conselho Escolar e Equipe – Pedagógica – Administrativa
II - Prestar assistência aos educandos , professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar .
III - Proporcionar aos educandos condições para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil.
IV- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar
e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade.
V -Promover o entrosamento entre pais, professores e funcionários.
VI - Representar os reais interesses da comunidade escolar,
contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade do ensino,
visando uma escola pública , gratuita e universal .
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros,
bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros, mantenedores ou
integrantes
sob
nenhum
pretexto
e
empregará
suas
rendas
exclusivamente na Unidade Escolar atendendo a Proposta Pedagógica.
O objetivo de todo o trabalho sempre foi a integração entre família
educadores e escola.
A escola de hoje deve ter como
preocupação maior buscar a
participação de toda a Comunidade Escolar, num exercício de
administração compartillhada.
“O espaço da Escola deve ser um espaço democrático, onde todas
as vozes possam ser ouvidas e a APMF deve ser um veículo que
integre a todos os representantes desta Comunidade”
GRÊMIO ESTUDANTIL
Grêmio estudantil
estudantes do Colégio.
é
o
órgão
máximo
de
representação
dos
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As atividades do Grêmio regem-se pelo Estatuto aprovado em
Assembléia Geral.
O Estatuto do Grêmio é um documento que estabelece as normas
sob as quais o Grêmio vai funcionar, explicando como serão as eleições,
a composição da Diretoria e como a entidade irá funcionar em certos
casos.
O Grêmio tem por objetivos:
I - Representar condignamente o corpo discente:
II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do
Colégio:
III – Incentivar a cultura, artística, literária, e desportiva
IV - Promover a cooperação entre administradores, funcionários,
professores, e alunos no trabalho escolar buscando maior aprimoramento.
A Diretoria do Grêmio se constitui dos seguintes cargos;
Presidente
Vice - Presidente
Secretário - Geral
1º Secretário
Tesoureiro Geral
1º Tesoureiro
Diretor Social
Diretor de Imprensa
Diretor de Esportes
Diretor de Cultura
Diretor de Saúde e Meio Ambiente.
A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta,
ou quando a Assembléia Geral assim deliberar por maioria absoluta de
votos.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático - pedagógico, tendo por objetivo, avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos
adequados a cada caso.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do diretor, que em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo pedagogo.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto
pelo Plano Curricular;
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b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
c) analisar os resultados da aprendizagem em relação aos conteúdos, ao
encaminhamento metodológico e ao processo de avaliação;
d) utilizar procedimentos que assegurem o uso dos critérios definidos para
avaliação, tendo em vista os conteúdos essenciais, evitando a comparação dos
alunos entre si.
Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Pedagogo, por todos
os professores que atuam numa mesma classe e aluno representante.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o
comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos
passíveis de descontos nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensinoaprendizagem, respondendo a consultas feitas pela Equipe Pedagógica;
II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos que afetem o rendimento escolar redimensionando a prática
pedagógica;
III- propor medidas para a melhoria do processo ensino aprendizagem
escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;
IV - estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em
consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de Ensino, e com as
diretrizes da Secretaria Estadual de Educação;
V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário.
VI - decidir sobre a promoção dos alunos, tendo em vista o processo do
aluno na apropriação do conhecimento, o encaminhamento metodológico, os
critérios e instrumentos de avaliação utilizados neste processo.
Professor e aluno representantes de turma:
É de fundamental importância a formação humana de nossos alunos,
portanto conhecê-los é um passo essencial, bem como criarmos estratégias
para estreitarmos os vínculos com os mesmos. Desta forma, além de
implementarmos o processo ensino-aprendizagem precisamos também criar
um ambiente propício ao desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis.
Uma estratégia que pode colaborar é a existência do “Professor
Conselheiro” ou “Professor Representante”. Ele será o professor referência aos
alunos, principalmente porque temos um número grande de professores por
turma, o que dificulta o estabelecimento de vínculo com os alunos e a escola
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em geral. Isso sem contar que os adolescentes, por mais que não admitam,
precisam dos adultos como referência.
Assim, as atribuições do professor conselheiro ou representante são:
Eleger o representante discente da turma;
Acompanhar e orientar o representante em suas funções. Orientar a
turma para avaliar a atuação do representante discente;
Conversar formal ou informalmente com a turma, trocando informações
sobre suas necessidades e interesses;
Estar aberto ao diálogo constante com a turma, tendo em vista todas as
dimensões da formação humana;
Comunicar a Direção ou Equipe Pedagógica sobre problemas da turma e
encaminhar soluções conjuntas;
Orientar o aluno sobre o Regulamento Interno;
Representar a turma no Conselho de Classe.
O Professor Conselheiro ou Representante será escolhido pelas turmas,
sendo que cada professor representará uma única turma, caso haja mais de
uma escolhendo o mesmo professor, realizaremos sorteio e o 2º colocado
representará a turma não contemplada no sorteio.
São atribuições do aluno representante:
Democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade;
Buscar resolver os problemas da turma entre si;
Incentivar a turma a participar do trabalho pedagógico oferecendo suas
sugestões;
Ajudar na manutenção da disciplina da turma;
Manifestar o espírito de liderança com sua turma e motivá-los a superar
os desafios encontrados;
Colaborar na organização da sala;
Preencher a ficha diária com alunos ausentes, datas de avaliações
marcadas e demais ocorrências;
Recolher as carteirinhas estudantis;
Manter bom relacionamento com os colegas e professores.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
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ESTADO DO PARANÁ
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MUNICÍPIO: 0180
NRE: 03 – AREA METROP. SUL
ARAUCÁRIA
ESTABELECIMENTO: 01217 ESCOLA ESTADUAL PROFª ANA MARIA VERNICK KAVA – EF
MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS.GR. 5/8 SÉRIE
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO:2008 – SIMULTÂNEA
MODULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS
/
SÉRIE
B
5 6 7
ARTES
2 2 2
A
CIÊNCIAS
3 3 3
S
EDUCAÇÃO FÍSICA
3 3 3
E
ENSINO RELIGIOSO
*
1 1
GEOGRAFIA
3 3 3
HISTÓRIA
N
LÍNGUA
PORTUGUESA
3 3 4
A
MATEMÁTICA
4 4 4
C
4 4 4
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
SUB-TOTAL
INGLÊS
P
D
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
8
2
4
2
3
4
4
4
2 2 2 2
2 2 3 3
**
2
2
2 2
2 2 2 2
2 2 2 2
4 4 5 5
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96.
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.
Não podemos confundir currículo com grade curricular. Nesta última,
temos a enumeração e as nomenclaturas dadas às disciplinas de um currículo.
Mas o currículo é muito mais do que isso, é o conjunto programado de
atividades que são organizadas para mover o conhecimento dos alunos.
Nesse sentido, os recreios, os teatros, o grêmio da escola, os
campeonatos internos, os festivais de música, o jornal da classe, o painel de
troca e serviços que o alunos organizam, um passeio, a visita a uma indústria,
a exposição da escola vizinha – tudo é currículo. No entanto, o currículo não é
algo aleatório e ocasional. Ele é um conjunto de atividades que os planejadores
educacionais organizam, intencionalmente, para formar um tipo de cidadão e
de ser humano.
As disciplinas curriculares procuram dar sentido e articulação às múltiplas
experiências que os alunos têm na escola e trazem de sua vivência em casa,
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na sua cidade, no seu bairro ou zona rural. O currículo, assim visto, é uma
necessidade do trabalho do educador. Momento de reflexão, de escolha, de
planejamento, de percepção global do processo de aprendizagem em função
de uma visão de mundo e do ser humano repleto de valores.
Mesmo quando pensamos em um currículo assim, libertador e aberto, o
cotidiano repetitivo, os pobres interesses de alguns grupos e a incompetência
de outros fazem tudo retornar à um currículo limitado.
Quando isso ocorre, a criatividade desaparece. O sistema educacional vai
se acomodando no lugar-comum. Em muitos sentidos, mecaniza suas ações. O
professor entra na sala de aula, faz a chamada, pede silêncio, fala meia hora
sem parar, anota tópicos no quadro negro, pede a leitura de um trecho do livro,
comenta este ou aquele destaque, indica os exercícios que devem ser feitos...
Até bater o sinal. Então outro professor entra na sala, faz a chamada...
7
AVALIAÇÃO GERAL DA PROPOSTA.
A avaliação numa visão critica parte da necessidade do conhecer a
escola, busca explicar e compreender as causas de existências de problemas,
suas relações, suas mudanças de e se esforço para propor ações alternativas
(coletivas).
È um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios para o projeto
pedagógico. Ela imprime a direção às ações dos educadores e educandos.
Entendemos que o Projeto Político Pedagógico é como uma reflexão do
cotidiano que espelha as nossas realizações para tanto, precisamos de um
tempo razoável de reflexão e ação, para se ter um mínimo necessário à
consolidação de sua proposta.
A Construção do Projeto Político Pedagógico requer continuidade de
ações, descentralizações do processo de tomada de decisões e organização
do conhecimento escolar.
8
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