gabarito i obb caderno 1 destacam-se em amarelo as questões com
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gabarito i obb caderno 1 destacam-se em amarelo as questões com
GABARITO I OBB CADERNO 1 DESTACAM-SE EM AMARELO AS QUESTÕES COM GABARITO ALTERADO 1-B 11-D 21-B 31-E 41-E 51-D 2-E 12-E 22-A 32-C 42-C 52-D 3-B 13-C 23-C 33-E 43-E 53-C 4-A 14-D 24-C 34-D 44-B 54-B 5-E 15-B 25-A 35-B 45-E 55-C 6-B 16-D 26-C 36-A 46-D 56-E 7-D 17-C 27-A 37-A 47-A 57-D 8-B 18-D 28-B ou E* 38-B 48-D 58-B 9-C 19-B 29-C 39-C 49-A 59-A 10-A 20-C 30-A 40-B 50-A 60-A * Consideramos que por falta de clareza na questão ambas as letras estão corretas GABARITO DO CADERNO 2 1-A 2-D 3-B 4-E 5-A 6-A 7-E 11-A 12-D 13-C 14-A 15-B 16-A 17-B 21-B 22-B 23-A 24-C 25-E 26-B 27-C 31-C 32-A 33-C 34-A 35-B 36-C 37-E 41-C 42-B 43-C 44-D ou E 45-E 46-anulada 47-C 51-A 52-B 53-E 54-D 55-B 56-B 57-A 58anulada*** 8-C 18-B 28-C 38-E 48-A 9-A 19-B 29-A 39anulada* 49-E 10-C 20-D 30-E 40-B 5060-B anulada** 59-C * Não há nenhuma alternativa correta ** Igual à questão 59 do caderno 1 *** Questão não foi incluída COMENTÁRIOS SOBRE ALGUMAS QUESTÕES COM RECURSOS CADERNO 1: Questão 1: A alternativa E é verdadeira pois inúmeros estudos têm mostrado atualmente que mudanças climáticas como o El Niño podem estar gerando alterações em florestas úmidas como a Floresta Atântica e a Floresta Amazônica (e.g. Fernanda F. d%+Eça-NevesI; L. Patrícia C. MorellatoII, 2 in Acta Bot. Bras. vol.18 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2004) Questão 5: Atualmente discute-se bastante a validade do conceito "comunidade-clímax" uma vez que o ambiente não sendo estável a comunidade também não o será (Pianka, 1994; Ricklefs, 1990). A informações da questão “Um metro quadrado de floresta tropical produz 3,5 Kg de biomassa por ano.” sugere que sua produtividade líquida é maior do que 0 (fotossíntese é maior do que a respiração), logo esta continua a desenvolver-se. Vasta literatura tem debatido o papel Carbon sink or source da floresta Amazônica, consultar : DEFRIES, R.S.; HOUGHTON, R.A.; HANSEN, M.C.; FIELD, C.B.; SKOLE, D. & TOWNSHEND, J Carbon emissions from tropical deforestation and regrowth based on satellite observations for the 1980s and 1990s Proceedings of the National Academy of Sciences. Vol. 99(22), 2002. ________________________________________ DIAZ, Maria del Carmen, Nepstad D., Mendonça M.J., Motta R.S. da, Alencar A, Gomes J., Ortiz R. O Preço Oculto do Fogo na Amazônia: Custos Econômicos associados às Queimadas e Incêndios Florestais IPAM / WHRC / IPEA, 2002. ________________________________________ DIAZ, Maria del Carmen, Nepstad D., Motta R.S. da, Mendonça M.J Economic Impacts of Fire in the Amazon. International Society for Ecological Economics, 2002 Questão 15: Discordo sobre a incoerência da questão. Sugiro pesquisa sobre a atual conceituação de mutualismo (Pianka, 1994, Ricklefs, 1990 etc) que não condiciona obrigatoriedade ao uso desta classificação. Questão 22: Sem dúvida a taxa de fotossíntese da floresta primária é maior do que o pasto, porém como a questão indaga sobre o SALDO DE OXIGÊNIO, ela trata não somente da fotossíntese mas sim de seu balanço relativo à respiração, este maior em comunidades em início de sucessão ecológica – como por exemplo o PASTO. Questão 32: Embora as alternativas conduzam ao erro justifica-se que estas não são corretas: a) A transmissão via ingestão de ovos de tênia também ocorre no caso da teníase humana Ingestão de ovos conduz à cisticercose e não a teníase b) Carne mal passada de boi ou porco podem transmitir cisticercose Tal via de transmissão contribuiria a manifestação da teníase e, não necessariamente o contágio com o cisticerco c) O homem é hospedeiro intermediário no caso da cisticercose Verdadeira d) A neurocisticercose pode ser tratada com antibióticos Antibióticos são utilizados no combate a bacterioses. A neurocisticercose é tratada usualmente com hetrazan e cortizona (Pessoa, 1982) e) Tênias adultas podem causar distúrbios no sistema nervoso central Tais distúrbios são característicos da cisticercose Questão 33: A questão não foi totalmente clara em relação ao sentido sintomático de uma hipovitaminose em relação à vitamina B12. Embora os conceitos de avitaminose e hipovitaminose sejam distintos, o aluno que souber a relação desta vitamina com a produção de hemoglobina não teria problemas em responder a letra E. Questão 38: Houve confusão no gabarito anterior no conceito de toxina e veneno. Nem todas as toxinas produzidas se configuram venenos. A uréia é uma toxina e ainda assim circula no sangue humano e não provoca as conseqüências drásticas de um veneno. Logo, nem toda toxina é um veneno, e nem todo sapo que produz toxina é venenoso. Logo o gabarito foi mudado da letra E para a letra B Questão 39: A metameria tripartida é uma característica primitiva dos deuterostômios (que inclui os três grupos citados) ao contrário dos protostômios. A não observação da metameria tripartida nos adultos de alguns grupos de deuterostômios não invalida a utilização dela na caracterização do grupo como um todo (como no caso das cobras que são consideradas tetrapodas). A questão também fala em quais características do %+grupo%+ (ou seja, pogonophora) levou a relacioná-los com os outros três grupos, neste sentido, o celoma tripartido é uma característica observável nos pogonophora. Portanto a alternativa C está correta. CADERNO 2: Questão 8: O sistema porta hepático realiza filtração de substâncias hidrossolúveis absorvidas diretamente do intestino. É notável a ação de filtração e retenção de substâncias lipossolúveis no fígado (ex: vitaminas), mas tal processo não ocorre de forma direta (Purves, 2001). Questão 12: A resposta é D (conexina) e não E (dineína). Junções comunicantes são o termo em português para "gap junctions", que são "tubos" formados por grupos de conexinas, que são proteínas integrais de membrana. A dineína é a proteína responsável pelo movimento de material. Logo o gabarito foi mudado da letra E para a letra D Questão 14: Esta questão foi da última IBO e também gerou muita discussão. Os efeitos da puberdade e conseqüente ação hormonal são os únicos comprovadamente relacionados à acne. Segue abaixo texto que eu rapidamente obtive na rede sobre o assunto. O panfleto sobre acne da Sociedade Brasileira de Dermatologia mostra concordância com as informações abaixo. "A acne é talvez um dos maiores inimigos da aparência feminina, mesmo depois da adolescência. Se na puberdade ela atinge mais os homens, na fase adulta a mulher é sua maior vítima. Os tratamentos para o problema, no entanto, vão desde os mais simples até os mais radicais. Com o auxílio médico é perfeitamente possível manter este mal sob controle" Alimentação não Influi Embora alguns terapeutas indiquem dietas ricas em alimentos naturais integrais e pobre em produtos refinados e oleosos, tais como carne gorda, bolos e doces, de acordo com o Dr. Jayme, a alimentação não tem influência sobre a melhoria ou piora da acne. "Ao menos, não há qualquer prova científica de que haja esta influência, apesar de vários trabalhos já terem sido feitos neste sentido", declara. Cauteloso, o médico lembra que se a pessoa afirma ter certeza de que determinado alimento causa espinhas, é melhor parar de come-lo, ainda que não haja comprovação científica sobre esta relação. O chocolate, sempre considerado vilão das espinhas, é totalmente liberado pelo dermatologista. Questão 20: Muitos alunos, e mesmo professores têm escrito que a “fase escura – enzimática” da fotossíntese não depende da luz. Ela não depende diretamente mas depende INDIRETAMENTE uma vez que produtos da fase clara como o ATP e o NADPH.H gerados na fase clara são indispensáveis à realização do Ciclo de Calvin-Benson. “Desta forma, indiretamente, essas reações exigem luz e ocorrem somente à luz (Purves, 2001).” Questão 40 : A questão não cita de forma clara que refere-se aos vertebrados, mas a classificação em circulação dupla deixa implícito que a questão trata deste grupo. Sem dúvida a alternativa do gabarito é a melhor, logo julgo ser acertada a manutenção do gabarito. Questão 44 : Não há dúvidas de que a letra D esteja correta. Quanto à letra E, o cromossomo Y possui duas pequenas regiões de homologia com o cromossomo X. Essas regiões ficam nas extremidades desses cromossomos e são denominadas de regiões pseudoautossômicas. Nas regiões pseudoautossômicas pode haver permuta (crossing-over) entre os cromossomos X e Y. Logo a letra E também será aceita além da letra D Questão 46: Citando Lodish et al. 2002. “ As arqueobactérias, assim como as bactérias transcrevem operons em RNAm policistrônico...” RNA de Procariontes são policistrônicos e não monocistrônicos como afirma a questão. Logo a questão foi anulada Questão 51: Novamente uma questão da IBO. Concordo que o cruzamento chave seria melhor forma de determinar se esta herança autossômica é dominante ou recessiva. Infelizmente esta questão da internacional e outras que aparecem no vestibular utilizam as proporções como um indicativo de herança dominante ou recessiva. Evitaremos questões como esta nas próximas OBB. Questão 55: O gabarito está correto pois os fragmentos de DNA migram para o pólo positivo graças à presença do fosfato na estrutura dos nucleotídios. Tratando-se de eletroforese para íons o pólo positivo é denominado ÂNODO (Suzuki, 1998). Logo o Cátodo é o pólo B, ponto de partida dos fragmentos onde identificamos a presença de moléculas maiores que graças à ação dissipativa do atrito não deslocaram muito em direção ao pólo positivo (ânodo = letra D). Questão 57: Embora existam vários mecanismos de geração de variabilidade genética em bactérias a transposição ocorre quando fragmentos de DNA têm cópias inseridas em outras posições cromossômicas. Os elementos transponíveis têm contribuído para a evolução da resistência a antibióticos (Purves, 2001). Livros Citados: Lodish, H.; Berk, A.; Zipursky, S.L.; Matsudaira, P.; Baltimore, D. & Darnell, J.E. 2002. Biologia Celular e Molecular. Revinter. Pessoa, S.B. & Martins, A. V. 1982. Parasitologia Médica. Guanabara Koogan. Pianka, E.R. 1994. Evolutionary Ecology. Harper Collins. Purves, W.K.; Sadava, D.; Orians, G.H. & Heller, H.C. 2001. Vida, A ciência da Biologia. Artmed. Ricklefs, R.E. 1990. Ecology. WH Freeman Suzuki, D. T.; Grifiths, A. J. F.; Miller, J. H. & Lewontin, R. C. 1998. Introdução à genética. Guanabara Koogan. Abraços e muito obrigado pelas suas sugestões. Tenha certeza que nos preocuparemos bastante para não cometermos os mesmos erros posteriormente. Prof. Rubens Oda Coordenador da I OBB