Salgado News - Portal do Jornal Escolar

Transcrição

Salgado News - Portal do Jornal Escolar
Jornal das turmas de Segundos anos do E. M. Politécnico do IEE Salgado Filho – São Francisco de Assis – RS - Edição 01 - Junho/2015
Editorial
Participar
do
projeto
de
elaboração do jornal da turma é um
grande desafio. A formação iniciou
nas férias passadas. O jornal da
turma terá três edições durante o ano
letivo. Apresentamos a 1ª edição
deste jornal das turmas 201, 202, 203,
204 e 205 do Ensino Médio
Politécnico do Instituto Estadual de
Educação Salgado Filho. Iniciamos os
trabalhos com a escolha do nome do
jornal, Salgado News obteve 46%
dos votos, entre os nomes sugeridos
por todas as turmas, que aconteceu
em duas etapas com votação online
no Blog de Literatura, a escolha do
logo que foi elaborado pela estudante
da turma 204, Thalia Gripa Lunardi. A
cada aula as ideias surgiam e
começavam a ser executadas:
entrevistas, charges, fotos, textos.
Uma série de entrevistas foram
realizadas
pelos
estudantes
abordando assuntos que envolvem o
tema juventude e assuntos de
interesse, escolhidos por eles. Marcar
e acompanhar os estudantes nas
entrevistas foi papel da profª. Eliandra
bem
como
orientá-los
para
transcreverem
as
falas
dos
entrevistados,
organizando,
elaborando e digitando textos para
serem editados no jornal. Desafiar os
estudantes a produzirem materiais
para publicação no jornal da turma e
envolvê-los na produção e finalização
das matérias foi muito intenso a profª.
Carmen Elisa também participou
desta
etapa.
Utilizamos
neste
processo a produção colaborativa na
plataforma
Moodle
que
está
associada a outro projeto do qual
participamos e é desenvolvido na
escola. O processo coletivo de
produção
resultou
no
que
mostraremos para os leitores nesta
primeira edição. A primeira edição
parece ser a mais difícil, os
estudantes não estão acostumados
ao processo, pois ainda não tinham
participado da criação de um jornal
editado desta forma. Acredito que as
próximas edições fluirão de maneira
mais
fácil.
Agradecemos
ao
Comunicação e Cultura por nos
proporcionar esta experiência tão
significativa.
Entrevista
Adolescentes sem limites Como fica a questão da maioridade penal?
Estudantes: Quais relações podem se estabelecer
entre os crimes de homicídio e tráfico de drogas
praticados por adolescentes?
Entrevistado: A grande maioria acontece
motivado pelo tráfico de drogas. Difícil ter um
adolescente que comete um ato racional como
homicídio por uma paixão ou defesa, mas
basicamente é o tráfico nas cidades pequenas.
Então o tráfico é hoje não só praticado pelos
adolescentes, é o motivador de homicídios.
80% dos casos que tem hoje no país são
vitimas que estão ligadas ao consumo ou a
venda de drogas.
Estudantes entrevistam Delegado de Polícia André Pastoriza
Estudantes: Com relação à aproximação do
adolescente à vida do crime, por vezes
valorizada em músicas e por personalidades
que a tornam instigante, qual a relevância da
mídia no comportamento dos jovens e
crianças?
Entrevistado: O mundo do crime seduz porque
é mais fácil conseguir as coisas, por isso que
muitas vezes letras de músicas valorizam esse
meio, porque é o meio mais fácil para atingir o
sucesso de uma sociedade de consumo.
Estudantes: Levando em conta as diferentes
realidades vivenciadas pelos jovens devido às
desigualdades econômicas existentes em
nosso país, explicite seu posicionamento a
respeito da redução da maioridade penal?
Entrevistado: Em relação à maioridade penal,
já nasceu morta! Não tem como. A questão da
regeneração é um pouco mais difícil. O que
temos hoje de 100 criminosos apenas 2 se
regeneram, talvez mais motivados por uma
questão social, ou da pessoa querer melhorar
propriamente do que pela função do estado,
existem presídios que não regeneram ninguém,
isso é fato.
Estudantes: Quais são os tipos de penas
mais recorrentes quando o jovem é
condenado?
Entrevistado: O adolescente dos 12 anos
completos até os 18, não comete crime, comete um
ato infracional. É uma denominação mais suave
para o crime cometido por um adolescente. Os
crimes envolvendo jovens e adolescentes
geralmente são: furto, roubo e principalmente o
tráfico. Esses são os que podemos dizer “Filé” da
criminologia juvenil.
Estudantes: Esse comportamento do jovem
tem gerado um aumento da criminalidade? E
que tipo de ocorrências são registradas aqui
na
delegacia
por
causa
disso?
Entr evi st ado:
Tem
aumentado,
e
geralmente são três: o tráfico, o roubo e o furto.
E também por conta desse comportamento
individualista e muitas vezes inconsequente
dos jovens tem muitas lesões corporais
motivadas por brigas geralmente por motivos
fúteis.
Estudantes: Quais são os fatores que
causam esse comportamento dos jovens?
Entr evi st ado: Talvez a falta de interesse
dos pais em educar seus filhos e passar a
responsabilidade para os outros, para o
professor, para o estado, para o conselho e o
medo de dizer um “não”, pois é muito mais
cômodo hoje em dia dizer um “sim”.
Estudantes: O ECA (Estatuto da Criança e
do Adolescente) é constituído por sua maior
parte de direitos dos jovens, não constando
quase nada de obrigações e deveres. O
senhor acha que isso contribui para a má
conduta do jovem?
Entr evi st ado: Talvez não, pois o jovem é
um cidadão como qualquer outro, é sujeito de
direitos
e
deveres.
O
ECA
trata
especificamente do bem-estar da criança e do
adolescente, mas isso não significa que eles
não tenham direitos também.
Entrevista realizada por Vitória de Lima Maier,
Paulo Tusi e Bruno Lançanova, Turma 203 com
o Delegado de Polícia André Pastoriza de
São Francisco de Assis – RS.
Saudade...
Um dos temas trabalhados em sala de aula
foi a saudade que o Romantismo utiliza
com propriedade. Os estudantes foram
desafiados a escreverem paródias dos
textos Meus oito anos de Casimiro de Abreu
e Canção do Exílio de Gonçalves Dias ou
ainda escrever sobre a saudade. Eis alguns
resultados:
Saudades...
O que vemos...
Entre Corredores foi um dos nomes sugeridos ao jornal escolar. Por decisão dos estudantes
criamos a seção do jornal [[Entre Corredores]].
O corredor significa liberdade, pois ficamos muito tempo dentro da sala de aula
parecendo uns presidiários, só saímos da sala de aula no recreio ou até mesmo quando bate
para mudar de disciplina. Gostamos de ver os amigos que quase nunca podemos ver na rua,
que só podemos ver no colégio, pois não podem sair de casa ou não tem tempo e no colégio
podemos vê-los. Saímos para o corredor para falarmos com nossos amigos, para namorar,
até talvez para dar uma fugidinha da sala, para se distrair um pouco da rotina da sala de
aula. O recreio é muito curto, só 15 minutos, para poder ver todos os amigos que queremos
ver, porque vamos para a merenda e ficamos muito tempo na fila, pois a fila para a merenda
é muito grande e você perde todo o recreio. E no fim o que era para ser um descanso da aula
vira um motivo de estresse. Otávio C. Dorneles, Angélica R. Benks, Manoela B. Betim e
Dalvana O. Garcia- 201
Vemos o corredor como um ponto de encontro dos alunos, de todas as turmas que se
encontram para conversar e fazer bagunça e ver as gurias, os guris, ou seja, aproveitar a
juventude e curtir ao máximo nossos últimos anos no colégio. Richard G. dos Santos, Diogo
Witt Guedes, Litiele C.Kuhn- 202
Diversos Caminhos
Diversos são os caminhos de onde viemos. Taquari, Cerro dos Teles, Buricaçi, Jaguari
Grande, Sanga Funda. E para que possamos percorrê-los, alguns de nós temos que madrugar,
mas madrugar mesmo. Eu estou falando de acordar às cinco da manhã. E os que conseguem
dormir até mais tarde, acordam seis e vinte, seis e meia.
Depois de levantar é só o tempo de nos arrumarmos e nos prepararmos para mais um dia de
aula. No caminho para a escola alguns vão de Kombi e outros de ônibus. Alguns dormem, ouvem
música, conversam e tem a oportunidade de contemplar a bela natureza. Enfrentamos as más
condições das estradas ou dos transportes ou até mesmo dos dois juntos, mas isso não nos
impede de chegarmos onde queremos, de alcançarmos nossos objetivos.
Todos chegam à escola às sete e meia. E é ai que os diversos caminhos se encontram, se tornam
um só. É quando encontramos os nossos conhecidos, nossos amigos e até nossos inimigos. Daí é
só esperar o sinal, para que a aula possa começar. Thalia Gripa Lunardi- 204
Viagens...
Na Itália;
Em São Paulo;
Num poço;
Num vilarejo;
No pantanal;
Cidade antiga;
Em uma floresta;
Cidade de Gutshot;
Venâncio Aires-RS;
Atlanta - EUA;
No campo;
Na Granja do Solar; Numa festa de aniversário; Numa
cidade normal, com poucos habitantes; Numa terra de
demônios; Em um vale onde se acredita em magia;
São Paulo; Numa invasão de alienígenas na Terra; Em
uma favela; No Thomas Ewen High School;
Farroupilha-RS; Nova York - EUA; Numa Fazenda;
Numa Casa e no Engenho; Na Vila de Konoha; Casa e
Colégio; EUA– Atlanta; Iléia; Nova York– EUA; Itália;
Em uma casa de família; Brasil; Em uma ilha no
oceano; Em uma cidade pequena; Num hospital;
Berlim– Alemanha; Estados Unidos; Oceano;
Reformatório; Amsterdã: Mutum; França; Num rio,
Numa colina; Na Floresta Amazônica.
Paródia
(Canção do Exílio – G. Dias)
Minha terra tem bergamoteiras
Onde dança a Mariá.
As mulheres que aqui dançam,
Não dançam como lá.
Nossos carnavais tem mais mulatas.
Nossas campos têm mais flores,
Nossos povos tem mais vida.
Nossa vida mais temores.
Em sonhar, sozinho à noite
Mais amor encontro lá;
Minha terra tem bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.
Não permita Deus que eu me vá.
Sem que eu volte pra lá;
Sem que eu desfrute os amores
Que não encontro por cá.
Sem que ainda aviste as bergamoteiras.
Onde dança a Mariá.
Richard G. dos Santos- 202
Saudades da época em que a única dor era
o joelho ralado;
Saudades da chegada da escola, largar a
mochila e brincar de bonecas;
Saudades do tempo em que apenas um
colo carinhoso acalmava o pranto;
Saudades da época em que a gente podia
ser qualquer profissional mesmo que de
brincadeira;
Saudades de quando a única preocupação
da escola era se a merenda era boa;
Saudades de quando o choro era apenas
uma birra pra mãe dar atenção;
Saudades, ah Saudades, daquela época em
que o mundo parecia ser mágico e
encantado.
Gabriele C. Uberti – 201
Saudade
Saudade do tempo em que era criança.
Saudade daquele tempo que parecia ser
tudo mais fácil.
Saudade não significa uma lembrança ruim.
Significa boas lembranças de um tempo que
não volta mais.
Dara M. S. dos Santos – 201
A saudade
A saudade é imensa
sem ter o teu carinho
a cada dia me pergunto
por que deus te colocou
no meu caminho.
Cada dia um sol
sem chuva e sem verão
a espera de um dia
pelo teu amor
pelo resto de minha vida
pelo teu sorriso de despertar.
O desejo por um beijo ardente
na noite mais linda e bela de verão
a escuridão nos guia
porque sempre nos dois
estaremos juntos
formando um só coração.
Cada noite uma história
cada frase uma linha
a espera de uma noite obscura e vazia.
Litiele C. Kuhn - 201
Expediente
Instituto Estadual de Educação Salgado Filho
São Francisco de Assis - RS
Profª. Responsável: Denise Cogo Miletto
[email protected] (55)3252-1923
Colaboradoras:
Profªs. Eliandra Gomes Marques e Carmen
Elisa Ribeiro
150 exemplares
Falando sobre Inclusão
I
nclusão é um ato de conhecimento, de sabermos a diferença de cada pessoa e
aprendermos a conviver com elas. Ser diferente é normal, pois todos sabem que ninguém
sabe mais que ninguém, apenas há algumas dificuldades. Conviver com pessoas
diferentes nos serve como aprendizado, pois aprendemos coisas diferentes, aprendemos a
dar tempo ao tempo e não medir esforços para alcançar nossos objetivos. Dara Maria S.
dos Santos - 201 (Líder da turma)
Seção Hora de Despertar... criada pelos
estudantes a partir dos nomes sugeridos para o
jornal. Publicaremos nesta seção assuntos
diversos que chamem atenção dos estudantes.
Despertar então...
Uso do Microfone
A escola é ótima, os professores maravilhosos e a turma excelente. As aulas são
muito boas e garanto não tem o que falar nem dos colegas e nem dos professores. Os
professores dão aulas muito bem e os alunos, pelo menos alguns, aprendem. E sobre a
inclusão eu não tenho o que reclamar, ou seja, eu não devo reclamar de nada porque
ninguém me incomoda, e o trabalho de todos é ótimo, eu me sinto incluída e respeitada
por todos. Clarisse Machado Camargo - 201 (estudante com necessidades especiais)
Apresentação dos livros utilizando o microfone
G
Profª Luana Rezer - AEE, Laís, Paulo
Relato sobre a Laís Ferreira de Freitas
(Síndrome de Down)
A Laís foi se desenvolvendo a partir
da 7º ano porque tinha um professor que
fazia ela se incluir conosco, tipo sentar em
grupo participar e de trabalhar com
pesquisas. A Laís gosta muito de ler, ver
revistas e olhar televisão.
Ela é só meio tímida na escola porque em
casa ela conversa muito eu sei disso
porque eu vou na casa dela quase todos
os meses. Ela não gosta muito de
brincadeira. Ela não gostava de números,
mas agora ela ama porque descobriu
como se fazem as contas. Ela gosta muito
de calculadora porque fica mais fácil. Na
escola que nos estávamos ela saía para
brincar conosco gostava de correr. Lucas
B. Silveira - 202
Relato sobre o Paulo Cavali Tusi
(Síndrome de Down)
Inclusão, um ato delicado com
pessoas que necessitam de muito mais
atenção do que você imagina. Conversar,
ajudar, explicar, e saber esperar eles
Charge
Dara e Clarisse
falarem, ter paciência, coisas simples que
pode fazer uma grande diferença.
Nosso colega Paulo, é uma dessas
pessoas especiais e que precisam de
muita atenção. Somos colegas desde a 4ª
série, e já estamos acostumados com o
jeito dele. Ele pede ajuda, nós ajudamos,
ele fala e nós o ouvimos, ele tem suas
opiniões e a gente aceita. Em dias de
trabalho, ele participa do nosso grupo e
gosta de apresentar uma parte do
trabalho. Ele tem o tempo dele, e ele se
diverte muito! É muito gratificante termos
um colega como o Paulinho, são poucas
as turmas que tem um presente desses na
sala, para ajudar e conviver. Aprendemos
muito com ele a cada manhã de aula, e
isso é muito bom tanto para nós, quanto
para ele. O Paulinho disse que gosta
muito da 203, porque somos legais,
divertidos e ele nos considera como
membros da família dele. Bruna Vargas,
Deise Viero, Eduardo V. Schimitt, Igor
Carvalho,
Isadora
Soilo,Tailane
V.
Salbego e Luis Eduardo Corteze - 203
rande parte dos estudantes tem aversão ao
uso do microfone. Transformá-lo num forte aliado que
otimiza os potenciais de comunicação é nosso
desafio. Este trabalho utilizando o microfone é
realizado desde 2011 com os alunos dos segundos
anos. A cada ano que realizamos esta atividade nos
convencemos de como ela pode ajudar os estudantes
a quebrarem barreiras e superarem expectativas.
No dia 04 de maio de 2015, um terço dos
estudantes das turmas apresentaram suas leituras
utilizando o microfone. Esta é uma das formas
indicadas para que eles compartilhem suas leituras a
cada trimestre.
Veja a opinião daqueles que utilizaram esta mídia:
- Dizer que é fácil falar no microfone, até se fala, mas
quando chega na hora não é bem assim. Por
experiência própria digo isso. Não é meu primeiro
contato com o microfone, mas sempre bate aquele
"medinho" antes de entrar em cena. Ivana Carvalho
Nogueira - 203
- Uma experiência muito boa, nos faz perder o medo
de falar em público. Gabriele Matos - 203
- Apesar de que falar no microfone não é um dos
meus hobbies favoritos, não foi difícil, até porque não
foi a minha primeira vez. Foi tranquilo. Geandra Melo
Veiga - 203
- Eu nunca tinha falado usando microfone. A
sensação foi diferente e ao mesmo tempo legal, gostei
muito. Gabriel Soares - 204
- Foi uma experiência nova, bem interessante!
Igor B. Cioqueta - 201
- Foi engraçado falar no microfone. Felipe - 204
- A experiência de contar o meu livro no microfone, até
que foi agradável, senti poucas diferenças em
comparação a falar com ou sem ele. Gustavo Oliveira
- 203
- Não foi nada de diferente porque eu já sabia como
iria ser. Gian P. de Lima - 203
- Foi uma experiência boa por que não tinha esse
hábito, gostei muito de apresentar meu livro para
meus colegas. Jéssica Ferreira - 202
- Foi bom porque nos faz perder a timidez e ter outra
visão da palavra microfone. Ketlyn de Lima - 202
- Foi uma coisa diferente por que nunca tinha falado
no microfone foi uma experiência muito legal. Laine
Bianchini - 202
- Quando falamos no microfone pela primeira vez
agente fica com vergonha, mas depois de um tempo
agente vai perdendo a vergonha de falar em
público. Leandro dos Santos Machado - 202
- Foi ótimo, tirou um peso das costas porque tem
sempre uma pressão em falar em público. José
Dieslei C. de Souza - 202
Opinião dos leitores
No Blog Leitura100 você encontra as
leituras realizados por jovens que buscam,
através da leitura, conhecer novas culturas,
personagens interessantes, viajar pelo
mundo inteiro e colocar na sua bagagem
todas essas vivências.
O Teorema de Katherine
John Green
Eu indico este livro, pois na
minha opinião é muito bom.
Eu conheci esse livro e
quis ler por que estou
fazendo uma coleção de
livros do autor John Green.
Diria para lerem todos, mas
quis falar sobre este livro,
pois é bem diferente dos
outros e envolve matemática que no meu
caso não é a matéria que me dou bem, é
isso! Espero que gostem :) Ana Paula
Gonçalves - 201
A Estranha de Stephen
King
Achei ótimo, pois com a
leitura podemos fugir um
pouco da realidade e
entrar em um mundo
onde tudo é possível.
Flavia R. M. Rhodes 202
Extraordinário de R.J. Palacio
É um livro triste e feliz
ao mesmo tempo,
triste porque ele sofre
muito
preconceito.
Quando ele passava
na rua, as pessoas
olhavam com caras
feia para ele, com
cara de nojo. E feliz
ao mesmo tempo
porque ele fala de
coragem e superação que August teve ao
enfrentar a escola e as outras crianças. Eu
indicaria esse livro porque ele não é de
chorar, ele é um livro de muita superação,
e acho que vocês iriam gostar! Eu gostei
muito desse livro, e do August também
porque, ele aprendeu a conviver com a
doença que ele tinha, com todos os
defeitos dele, ele não recaía, até ele
mesmo fazia brincadeiras com a aparência,
e começava a levar o jeito dele mais leve,
pois se ele não levasse do jeito dele e
fosse pela opinião dos outros, ele seria um
menino muito deprimido. E o hoje em dia,
isso acontece sim. E, eu acho que o que
deixa o August mais alegre e corajoso é a
família dele, que está sempre ajudando e
apoiando, e isso é muito incrível. Bruna M.
de Vargas - 203
Signo de Câncer de
Silvana Menezes
Eu achei esse livro
interessante, por falar de
um
amor
e
do
preconceito ao mesmo
tempo, pois ele tem
vergonha da doença de
Júlia. Indico para quem
quiser
um
drama
romântico, pois o amor vence barreiras até o
preconceito. Alana C. P. Bordinhão - 204
Lembre-se
Sem Dengue!!
Textos escritos colaborativamente a partir
de um fragmento (em negrito). Os
estudantes em grupo iniciam cada um o seu
texto onde todos do grupo colaboram
voltando para o que iniciou para concluir e
dar um título. Selecionamos aqui um texto
de cada turma.
SN Classificados
O tempo
Tinha apenas 15 anos quando foi
embora da sua cidade para terminar seus
estudos. Não queria deixar seus amigos
para, trazer, mas seus pais já tinham
viajado também. Então não me senti tão
sozinho.
Mesmo com a presença dos meus pais
sentia falta de meus amigos perto de mim
de conversar com eles das brincadeiras de
estar juntos de sair jogar a boca e nadar no
lago com todos eles.
Mas eu sabia que era preciso seguir em
frente com minha vida, talvez algum dia nos
encontros. E quando nos encontrarmos vai
ser maravilhoso vamos relembrar de
momentos que passamos juntos das
brincadeiras, das nossas partidas de
futebol, de todas nossas brincadeiras, meus
15 anos eram maravilhosos, mas pena que
tudo acabou tudo passa nas minhas
lembranças não irão passar. Então
resolvido marcar um encontro com meus
amigos e revê-los novamente.
Patrícia Castilho e Grupo 02 - 204
Anúncios
de
produtos
e
serviços
oferecidos pelos estudantes e familiares:
Olaria Santa Catarina
Vendo tijolos maciços na RS 241 Km15, tratar
com Luciano Ebling - 204
Fone: (55 )9 9661850
Chocolates
Encomendas de trufas, ovos de chocolate,
pirulitos, entre outros. Tratar com Thalia
Lunardi- 204 ou Carmem Mariza. Fone:
(55)99096063
Bolos , frios, pães, tortas
Encomendas com Janete Machado Camargo
(Mãe da Clarisse- 201). Fone: (55)96033021
Colaboradora
Roseli Martins Decorações
Adesivo criado para lembrar os estudantes a
dedicarem 15’ por dia para a leitura.
Escrita Colaborativa
A tempos que as mídias vêm trazendo
informações acerca da dengue no Brasil. Os
estados de São Paulo e Rio de Janeiro estiveram
no ápice da epidemia. Parece até que estamos
livres da dengue, pois estes estados estão longe
de São Francisco de Assis, mas não é assim.
Foram encontrados 12 focos do mosquito
transmissor da dengue no centro e imediações do
Bairro Getúlio Vargas, compreendendo 11 focos
em residências e 1 em ponto de monitoramento
permanente. E, para nossa alegria, nenhum caso
registrado de pessoa contaminada. Segundo a
Vigilância Sanitária, o município não está
preparado para receber um paciente com dengue,
mas estão sendo feitas campanhas educativas e
preventivas, em escolas e de porta-porta, para
alertar a comunidade assisense dos cuidados que
devem ser tomados para evitar a doença. Dentre
as ações destacamos o projeto Bota Fora está
recolhendo todo tipo de entulhos através de um
roteiro de recolha pelos bairros e uma palestra
realizada em nossa escola pelos técnicos da
Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de
Saúde, Vander Vargas e Altair Riter.
A dengue é uma doença que ameaça a
todos, já que tem como transmissor o
mosquito Aedes Aegypti, que vem encontrando
lugares propícios para se reproduzir como água
parada. Ao ser picada pelo mosquito, uma
pessoa pode contrair qualquer um dos 4 tipos de
dengue. É a fêmea do mosquito infectada que
transmite a dengue. Os sintomas são: febre alta,
dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dor no
corpo. Ao sentir alguns desses sintomas, tome
bastante água e procure uma unidade de saúde
imediatamente.
Importante não
ingerir nenhum
tipo de
medicamento,
nem ácido
acetil salicílico,
porque ele
diminui o nível
de plaquetas,
acelerando a
hemorragia.
Fique
atento! Temos
que ficar livres
da dengue e
para isso não
podemos deixar
água acumular.
Ivete Costa e
Grupo - 205
Rua Borges de Medeiros, 1190
Fone: (55) 96474295
São Francisco de Assis - RS
Uma história qualquer
Sabia que tudo isso, ia dar errado e
começou de uma forma tão rápida, tudo é
passageiro. A vida nos ensina a cair para
poder nos levantar mais fortes, todos nós
temos que lutar por um futuro melhor, por
um mundo melhor.
Nunca desista, sempre levante, sempre
olhe para cima. Não desista em hipótese
alguma, persista em algo que você sabe
que pode dar certo, é um erro desistir. A
persistência deveria estar no topo na vida
de cada ser humano.
Thaís V. G. Rodrigues e Grupo 1 - 201
É possível ser feliz
Tudo passa com o tempo. A vida é
uma só, ainda tenho muito a aprender, só o
tempo tem a dizer. E com ele sei que vou
aprender a viver com liberdade, me
expressar com verdade.
Ainda tenho muito a dizer, tenho muito
que expressar. A vida é uma caixa de
surpresa e o melhor ainda está por vir, o dia
de amanhã pertence a Deus! E Deus, ah...
Deus é tudo na vida para mim e para todos.
Temos que ter fé, acreditar que tudo vai
melhorar e principalmente acreditar, que um
dia, vamos viver em um mundo melhor, um
mundo onde todas as pessoas se
respeitem.
Temos que acreditar que ainda é
possível ser feliz. Tudo é possível... Basta
acreditar!
Maiara Manganeli e Grupo 2 - 202
Quero Voltar
Já era tarde demais quando resolvi
voltar, estava dentro de um avião a
caminho de uma vida totalmente diferente
das que havia vivido. Com mais emoções e
muita adrenalina, mas já estava cansado de
tantas emoções e adrenalina nessa viagem.
Uma vida de adrenalina também cansa,
preciso de paz, sossego... Um lugar em que
eu possa encontrar o meu lugar.
E viver o meu grande amor com você,
porque não existe nada tão gratificante para
mim do que ficar junto a ti.
Bruno Lançanova e Grupo 1 - 203

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