Resistência de plantas daninhas a herbicidas Padrão de

Transcrição

Resistência de plantas daninhas a herbicidas Padrão de
5/24/2011
Padrão de ocorrência de plantas daninhas
resistentes a herbicidas no campo
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Falha do herbicida devida a resistência:
1- Definições
 manchas com alta densidade no centro diminuindo para fora
“é aa capacidade
capacidade herdável
herdável de
de uma
uma planta
planta sobreviver
sobreviver ee
“é
reproduzir após à exposição a um herbicida, que
reproduzir
normalmente seria letal para a população original
(suscetível)”
 escapes em diferentes direções sem padrão definido na gleba
 sempre se tratando da mesma planta daninha.
 Plantas resistentes ocorrem naturalmente em baixa
freqüência
 A pressão de seleção exercida pelo herbicida aumenta a
freqüência das plantas resistentes
Picão-preto resistente aos herbicidas inibidores da ALS em soja
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
1
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
2
Exemplo de evolução da resistência de picão-preto aos
inibidores da ALS
Planta resistente x planta suscetível ao herbicida glyphosate
Bidens pilosa – picão-preto
Planta suscetível
Azevém – Lolium
multiflorum
Chlorimuron – 50 g/ha
População suscetível
Chlorimuron – 50 g/ha
6 anos de seleção
Chlorimuron – 50 g/ha
10 anos de seleção
Planta resistente
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
3
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
4
1
5/24/2011
Resistência da buva ao glyphosate
Resistência da buva ao glyphosate
Café
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
5
Sintomas de glyphosate em plantas resistentes de buva
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
6
Outras definições importantes
Sítio de ação (SDA) e Mecanismo de Ação (MDA) de um herbicida
 Processo metabólico ou fisiológico específico da reação
principal de atuação na morte da planta
 Onde e como um herbicida atua na morte da planta
Resistência cruzada da planta daninha
 resistência a herbicidas com o mesmo SDA, mesmo que o
segundo herbicida nunca tenha sido utilizado
Resistência múltipla da planta daninha
 resistência a mais de um herbicida com diferentes MDA/SDA
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
7
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
8
2
5/24/2011
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Aumento cronológico de casos de plantas daninhas
resistentes a herbicidas no mundo por mecanismo de ação
Aumento cronológico de casos de
plantas daninhas resistentes a
herbicidas no mundo
Ano
Pedro J. Christoffoleti
Inibidores da ACCase
N. de biótipos resistentes a herbicidas
Número de biótipos resistentes
2- Ocorrência
Inibidores da ALS
Dinitroanilinas
Triazinas
Auxinas sintéticas
Uréias e Amidas
Bipiridiliuns
Derivados da Glicina
Fonte: www.weedscience.com
Ian Heap
[email protected]
Ano
9
Biótipos resistentes a inibidores da ALS x triazinas x glyphosate,
expresso em número de anos após a introdução do grupo de
herbicidas no mercado
Fonte: www.weedscience.com
Ian Heap
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
10
Registro de casos de resistência de plantas
daninhas no Brasil
Heap 2007 - www.weedscience.org
Biótipos de plantas resistente (n.)
n.
Inibidores da ALS
Triazinas
(Heap, 2004)
Glyphosate
Tempo depois da introdução do herbicida (anos)
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
11
Espécies
Nome vulgar
Ano
Mecanismo de ação
Bidens pilosa
2
Bidens subalternans
3
Cyperus difornis
4
Euphorbia heterophylla
5
Euphorbia heterophylla
6
Fimbristilis miliacea
Fimbristilis
2001
7
Parthenium hysterophorus
Losna-branca
2004
8
Raphanus sativus
Nabiça
2001
9
Sagitaria montevidensis
Sagitária
1999
10
Conyza bonariensis
11
Conyza bonariensis
12
Conyza canadensis
13
Conyza canadensis
14
Euphorbia heterophylla
Amendoim-bravo
2005
Soja
15
Lolium multiflorum
Azevém
2003
Soja/Maçã
16
Echinochloa crus-galli
1999
Arroz
17
Echinochloa crus-pavonis
18
Eleusine indica
Capim-pé-de-galinha
19
Brachiaria plantaginea
Capim-marmelada
1997
[email protected]
Capim-colchão
2002
Pedro J. Christoffoleti
20
Digitaria ciliaris
Picão-preto
Junquinho
1993
Cultura
1
1996
2000
Soja
Inibidores da ALS
1992
Amendoim-bravo
2004
Soja
Inibidores da ALS e
Inibidores da Protox
Inibidores da ALS
2006
Capim-arroz
1999
Soja
Soja
Arroz
Soja
2005
2005
Soja
Arroz
2005
Buva
Soja
Arroz
Citrus
Inibidores da EPSPs
Hormonais
2003
Soja
Citrus
Arroz
Soja
Inibidores da ACCase
Soja
Soja
12
3
5/24/2011
Comparação entre o número de casos de resistência no
Brasil e no mundo
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Heap 2007 - www.weedscience.org
3- Análise de risco de seleção de plantas daninhas resistentes
N. de espécies resistentes
Mecanismos de Ação
Fatores ligados a biologia e genética da planta daninha selecionada
No Brasil
No mundo
 Densidade populacional da planta daninha
Inibidores da ALS
9
95
 Freqüência natural da população resistente
Inibidores da ACCase
3
35
Hormonais
2
25
Inibidores da Protox
1
3
Inibidores da EPSPs
4
12
 Potencial de dormência das sementes de plantas daninhas
Fatores ligados ao sistema de produção adotado
 Uso freqüente do mesmo mecanismo de ação
 Uso exclusivo de herbicidas como método de controle
 Ausência de rotação de culturas ou diversidade de cultivos
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
13
Misturas ou rotação de herbicidas > 2 mecanismos de ação
Moderado
Alto
Glyphosate 3,0 Lp.c./ha
2 mecanismos de
ação
1 mecanismo de
ação
Métodos de controle utilizados
Cultural, mecânico e
químico
Cultural e químico
Químico apenas
Mesmo mecanismo de
ação/cultivo
Uma vez
Duas vezes
> duas vezes
Tipo de sistema de produção
Rotação plena
Rotação limitada
Monocultivo
Relatos de resistência para o
herbicida
Desconhecido
Limitado
Comum
Infestação da planta daninha
baixa
Moderada
Alta
Controle nos últimos três anos
Mantém-se satisfatório
Vem Declinando
Não controla mais
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
14
4- Confirmação de uma suspeita de resistência
Risco de Resistência
Baixo
[email protected]
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Sistemas de produção x seleção de resistência
Opções de manejo
Pedro J. Christoffoleti
15
Glyphosate 3,0 Lp.c./ha +
Clethodin 0,3 Lp.c./ha
Testes preliminares no
campo para excluir as outras
possibilidades de falha
Pedro J. Christoffoleti
16
4
5/24/2011
Observação de padrões de ocorrência de plantas daninhas
resistentes a herbicidas no campo
Detectando resistência de plantas daninhas
Plantas mortas ao lado de vivas após a aplicação
Exemplo de glifosato em citrus
 Fator mais importante é o grau de resistência na planta
 Quando a resistência é absoluta e o herbicida não tem
nenhum efeito na dose recomendada é mais fácil de detectar
Observações no campo (falhas)
 Eliminar outras causas
 Observar nível de controle das outras espécies
 Plantas adjacentes mortas ao lado de plantas vivas
 A planta daninha era controlado no passado
 Histórico do uso do herbicida suspeito na área
 Relatos de casos de resistência com a pl. daninha
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
17
Diferentes graus de resistência ao glyphosate em
populações de azevém na cultura da maçã
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
18
Procedimentos de coleta de sementes no campo de
uma população suspeita de resistência
I
H
Coletar as sementes
das plantas escapes
Colocar no mínimo 1000
sementes por amostra
Registrar as informações
Coletar sementes de área
adjacente sem resistência
Etiquetar devidamente
as amostras coletadas
Enviar as amostras
para testes
R
S
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
19
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
20
5
5/24/2011
Exemplo de ensaio em casa-de-vegetação - curva de doseresposta para o glyphosate em Conyza canadensis
Procedimentos de confirmação da resistência
Coletando as sementes suspeitas
R1 - Matão – SP
 Coletar as sementes maduras
 Coletar de forma aleatórias sementes das plantas escapes de uma
área de 100 x 50 m na reboleira
 Qualidade de coleta é melhor que quantidade, amostras de pelo
menos 1.000 sementes
 “beneficiar” as sementes e guardar em condições adequadas
Curvas de dose-resposta
Testemunha
 Casa-de-vegetação ou câmara de crescimento
 Necessidade de uma população suscetível
[email protected]
21
Curva de dose-resposta para população susceptível (S) e
resistente (R)
Fator de
Resistência
(R/S)
Biomassa (g/planta)
10,0
S
=
GR50 (res.)
GR50 (sus.)
¼D
½D
S – Piracicaba - SP
 Métodos estatísticos apropriados devem ser utilizados
para que as conclusões sejam seguras
Pedro J. Christoffoleti
1/8 D
4D
8D
720 g a.e./ha
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
22
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
=
10
1
= 10
5- Resistência aos inibidores da ALS
glicose
treonina
Herbicida
R
piruvato + cetobutirato
(2) piruvato
Acetolactato Sintase
(ALS)
5,0
acetolactato
0,0
2D
D
0,1
1,0
10,0
Valina
100,0
aceto-hidroxibutarato
Isoleucina
Leucina
Dose do herbicida (g/ha)
escala logarítmica
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
23
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
24
6
5/24/2011
Porquê alto risco de seleção de populações resistentes aos
inibidores da ALS?
Seqüência de aminoácidos na ALS
A122 P197 A205
W574
 uso repetitivo na agricultura
S653
 alta eficácia de controle das plantas daninhas
CTP
 atividade residual no solo
 resistência determinada geneticamente por “locus” simples semidominante (alta freqüência inicial)
0
100
200
300
400
500
 efeitos mínimos do alelo R sobre a adaptabilidade do biótipo R na
ausência do herbicida
600
Número do aminoácido
 mutações pontuais que podem conferir resistência a um ou mais
herbicidas inibidores da ALS
Em todos os casos de resistência estudados até o momento tem sido atribuída a
mudanças na seqüência dos aminoácidos.
(Sathasivan et al. 1990)
24/05/2011
24/05/2011
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
25
25
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
5- Resistência aos inibidores da ACCase
26
Resistência aos inibidores da ACCase
Ariloxi-fenoxi-propionatos – fluazifop-p-butil (Fusilade)
Ciclohexanodionas – sethoxydim (Poast)
Acetil-CoA + CO2
Acetil-CoA Carboxilase
(ACCase)
Espécies
Brachiaria plantaginea
Malonil-CoA
Digitaria horizontalis
Lipídios
Pedro J. Christoffoleti
Herbicida
No Mundo
Características:
 mutações nas enzimas = diferentes tipos e níveis de resistência cruzada
 relatos sobre metabolismo em algumas espécies
 não foram encontradas diferenças quanto à adaptabilidade ecológica
33 biótipos
Membranas
Celulares
Pedro J. Christoffoleti
Pedro J. Christoffoleti
7
5/24/2011
Plantas daninhas resistentes ao glyphosate nos EUA
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
5- Resistência ao glyphosate
Conyza, Ambrosia, Lolium, Amaranthus
EUA
Espécie
Lolium - Espanha, França
Conyza – Espanha, Israel
Conyza, Calystegia
China
Eleusine indica
Taiwan
Malásia
Conyza, Lolium, Digitaria
Brasil
Lolium
Chile
Sorghum halepense
Argentina
Pedro J. Christoffoleti
Lolium, Conyza, P.lanceolata
África do Sul
Lolium rigidum,
E. crus-galli
Austrália
N. de espécie relatados
1998
1
Conyza canadensis
2000
17
Ambrosia artemisiifolia
2004
3
Abrosia trifida
2004
3
Lolium multiflorum
2004
2
Amaranthus palmerii
2005
5
Amaranthus rudis
2005
2
(VanGessel, 2007)
29
[email protected]
Ano
Lolium rigidum
5/24/2011
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
5/24/2011
30
Buva resistente x buva suscetível ao glyphosate
31
Pedro J. Christoffoleti
5/24/2011
32
8
5/24/2011
Razões da presença de plantas daninhas
resistentes a herbicidas nos EUA
milho, soja e algodão
Uso de Glyphosate
número de aplicações por ano
2.4
Número de aplicações por ano
1.4
1.2
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
 Onde tem rotação de culturas, utilização de herbicidas com o mesmo MDA
1996
1
1990
 Sistemas de produção sem rotação de culturas
1.6
1995
 Troca de herbicidas residuais para herbicidas pós-emergentes
milho
1.8
1994
 Uso de culturas RR em larga escala
algodão
2
1993
 Adoção do plantio direto em larga escala
soja
2.2
1992
 Menos ingredientes ativos estão sendo utilizados
1991
 Atitude dos produtores e percepção da resistência
ano
(VanGessel, 2007)
Soja RR
USDA, NASS
Estatística baseada nos 8 a 19 estados
mais produtores nos EUA
Milho RR
Algodão RR
33
5/24/2011
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
Ingrediente ativo 5%
100
Sítios de ação 5%
Graminicidas
90
18
Latifolicidas
80
% de área tratada
16
14
12
10
8
6
Latifolicidas: flumeturon,
clomazone, prometryn
Graminicidas: pendimethalin,
trifluralin, metolachlor
70
60
50
40
30
20
4
USDA, NASS
Estatística baseada nos 8 a 9
estados mais produtores nos EUA
10
2
2005
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1990
2005
2004
2003
2002
2001
2000
Ano
[email protected]
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
Pedro J. Christoffoleti
1992
0
0
1991
Número
34
Tendência de utilização de herbicidas residuais
(pré-emergentes) na cultura do algodão
Ingredientes ativos e sítios de ação dos herbicidas aplicados
na cultura da Soja em pelo menos 5% da área
20
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
Ano
35
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
36
9
5/24/2011
Relação dos mecanismos de resistência
estudados no mundo
Mecanismo de ação do herbicida glyphosate
(Powles et al. 2006)
EPSPs
PEP
glicose
+
DAH7P
shiquimato
+ PEP
E4P
EPSP
fenilalanina
tirosina
triptofano
Espécies de pl. daninha
Conyza bonariensis
África do Sul
Espanha
---
Conyza canadensis
EUA
Eleusine indica
Malásia
Modificação do SDA
Lolium multiflorum
Brasil
Chile
EUA
--Modificação do SDA
---
----Translocação reduzida
Austrália
corismato
Lolium rigidum
[email protected]
37
Modificação do sítio de ação (SAD) do herbicida
(EPSPs) em Eleusine indica - Malásia
Número do aminoácido
Aminoácido
Seqüência de bases
Mecanismo de resistência identificado
EUA
Plantago lanceolata
Pedro J. Christoffoleti
País
Ambrosia artemisiifolia
Pedro J. Christoffoleti
EUA
África do Sul
Translocação reduzida
Modificação do SDA
Modificação do SDA
---
África do Sul
---
5/24/2011
Retenção foliar, absorção e translocação de 14Cglyphosate em
biótipos R e S de buva - dose sub-letal de 13 g e.a./ha.
Resposta ao
Glyphosate
106
Pro
CCA
Retenção do 14C
kBq
% absorção
Feng et al., 2004 – Weed Sci. v.54, p.498-505
39
5/24/2011
Relação
parte áerea/raíz
 Translocação reduzida para as raízes em sub-dose
(Ng, 2002)
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
40
10
5/24/2011
Translocação diferencial do glyphosate em plantas R de
buva comparada com plantas S
Resistência de plantas daninhas a herbicidas
Distribuição de glyphosate
% da dose aplicada
6- Tolerância ao glyphosate
S
R
Folha
Tratada
Folhas
Caule
Corda de
viola
Raízes
Trapoeraba
Translocação diferenciada glyphosate
Feng et al., 2004 – Weed Sci. v.54, p.498-505
Pedro J. Christoffoleti
[email protected]
41
Seleção de espécies de plantas daninhas
tolerantes ao glyphosate
[email protected]
Pedro J. Christoffoleti
Controle de trapoeraba com glyphosate em
aplicação única e aplicação sequencial
Trapoeraba - Avaliação 28 DAT
 Poaia-branca (Richardia brasiliensis)
 Erva-quente (Borreria alata)
100
90
% de Controle
 Guanxuma (Sida rombifolia)
 Trapoeraba (Commelina benghalensis)
 Maria-mole (Senecio brasiliensis)
92
95
 Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)
Rup Wg 1,0/1,5
98
93
85
70
Rup Wg 2,0 /1,5
Rup Wg 2,5/1,5
Rup Wg 1,5
59
Rup Wg 3,0
60
Rup Wg 1,5+2,4D 0,5
41
0
40
seqüencial
43
Rup Wg 1,5/1,5
81
80
50
Pedro J. Christoffoleti
42
Pedro J. Christoffoleti
Rup Or 3,0+2,4-D 0,8
Testemunha
única
[email protected]
44
11
5/24/2011
Absorção de 14C-glyphosate por trapoeraba, corda-de-viola,
caruru-roxo e soja R e S ao glyphosate.
Microscopia eletrônica da superfície foliar
estômato
cutícula
Trapoeraba
14C absorvido
% 14C-glyphosate
absorption
% glyphosate
100
90
I. grandifolia
80
70
estômato
C. benghalensis
60
50
Corda-de-viola
C. benghalensis
I. grandifolia
A. hybridus
R G. max L.
S. G. max L.
40
30
20
10
estômato
4.00
8.00
12.00
24.00
48.00
cutícula
Caruru-roxo
0
2.00
cutícula
72.00
after
treatment
HorasHours
após
tratamento
Monquero et al (2002)
Pedro J. Christoffoleti
Pedro J. Christoffoleti
Monquero et al (2002)
Considerações finais

Seleção de espécies de plantas daninhas x práticas agrícolas x uso de herbicidas

Dinâmica do banco de sementes influi diretamente no potencial de infestação de
plantas daninhas resistentes

Seleção de populações de plantas daninhas resistentes ao glyphosate é de baixa
probabilidade

Seleção de biótipos resistentes aos inibidores da ALS e ACCase são facilmente
selecionados no campo
 Os biótipos R podem restringir ou inviabilizar a utilização futura dos herbicidas,
principalmente do glyphosate que é o principal herbicida na agricultura atual e futura
 Plantas daninhas resistentes em densidades que limitam a produção das culturas
agrícolas, exige mudanças nas práticas de manejo.

O controle de plantas daninhas em uma propriedade deve ser levado em
consideração a longo prazo, através de um sistema integrado de controle em
sistemas de produção que envolva métodos culturais, físicos, mecânicos, químicos
além de outros.
Pedro J. Christoffoleti
47
12

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