IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 NA GESTÃO

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IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 NA GESTÃO
XVII – Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão da
Informação – EREBD
Abordagens Contemporâneas na Sociedade da Informação: Tecnologia Sociedade e Cultura
Universidade Federal do Ceará
Fortaleza – 02 a 08 de Fevereiro de 2014
IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DA WEB 2.0 NA GESTÃO ESTRATÉGICA DA
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA: Um Estudo Exploratório na Biblioteca Central da UFS
GT 2 - Mercado de trabalho, Empreendedorismo e Ações do profissional da informação
contemporâneo
Modalidade: Comunicação oral.
SANTOS JÚNIOR, Maurício dos1
SANTOS, Nubia Souza2
SANTOS, Fernando Bittencourt dos3
RESUMO
Este trabalho de pesquisa analisa o impacto das ferramentas da Web 2.0 na gestão estratégica
da Biblioteca Central da Universidade Federal de Sergipe. Constituem-se como objetivos
específicos: analisar o impacto das tecnologias da informação e comunicação na BICEN/UFS,
investigar a evolução da web e discutir o conceito de Web 2.0, bem como apresentar suas
ferramentas e aplicações em bibliotecas universitárias, discutir o conceito de gestão
estratégica da informação e relacioná-la com as tecnologias da Web 2.0 e, finalmente, propor
alternativas de uso das tecnologias da Web 2.0 na gestão estratégica da unidade de
informação. Para alcançar os objetivos propostos empregou-se uma metodologia exploratória,
buscando os dados através de questionário contendo perguntas abertas, semiabertas e
fechadas, no qual foi aplicado para a bibliotecária chefe da BICEN/UFS. Concluiu-se que a
BICEN/UFS conhece e utiliza as ferramentas da Web 2.0, embora essa utilização e
conhecimento dessas últimas se limitem a algumas ferramentas, das quais a biblioteca poderia
utilizar na otimização dos seus serviços e também a realidade predominante da biblioteca está
inserida no contexto da Web 1.0, apesar de disponibilizar algumas ferramentas da Web 2.0 em
seu site. As ferramentas da Web 2.0 contribuíram para a gestão estratégica da biblioteca no
que concerne ao acesso à informação, bem como impactaram os serviços prestados pela
biblioteca para suprir as necessidades de informação dos usuários.
Palavras-chave: Web 2.0. Biblioteca 2.0. Gestão estratégica. Biblioteca universitária.
ABSTRACT
This research analyzes the impact of Web 2.0 tools in strategic management of the Central
Library of the Federal University of Sergipe. Constitute specific objectives: to analyze the
impact of information technology and communication in BICEN / UFS, investigate the
evolution of the web and discuss the concept of Web 2.0, as well as present their tools and
applications in university libraries, discuss the concept of management strategic information
1
Graduando em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal de Sergipe.
Graduando em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal de Sergipe.
3
Docente do curso de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal de Sergipe. E-mail:
[email protected]
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and relate it to the Web 2.0 technologies, and finally propose alternative use of Web 2.0
technologies in the strategic management of information unit. To achieve the proposed
objectives we used an exploratory methodology, fetching data through a questionnaire
containing questions open, semi - open and closed, which was applied to the head librarian of
BICEN / UFS. It was concluded that the BICEN / UFS knows and uses the tools of Web 2.0,
although this use and knowledge of the latter is limited to some tools, of which the library
could use to optimize its services and also the predominant reality of the library is inserted in
the context of Web 1.0, although providing some tools of Web 2.0 on their website. The Web
2.0 tools contributed to the strategic management of the library with respect to access to
information as well as the impacted library services to meet the information needs of users .
Keywords: Web 2.0. Library 2.0. Strategic management. University library.
1 INTRODUÇÃO
A biblioteca universitária é uma instituição que tem como função, disponibilizar
serviços e produtos de informação para a comunidade acadêmica (alunos de graduação e pósgraduação, professores e técnicos) da universidade que está vinculada, sendo primordial para
o apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Souza (2009, p. 28) corrobora com a afirmação anterior ressaltando que:
[...] a biblioteca universitária deve seguir suas diretrizes administrativas e políticas
tendo sua autonomia limitada. Sua missão é proporcionar apoio às atividades de
ensino, pesquisa e extensão, sendo que, sua estrutura e serviços prestados têm
características próprias. Está dividida nas atividades básicas de aquisição, processos
técnicos e atendimento aos usuários e segue procedimentos comuns entre centros de
informação/documentação. Organismo vivo, com cultura própria; mantenedora e
gerenciadora de recursos bibliográficos, tecnológicos e humanos, não pode perder de
vista seu principal foco: o usuário. (SOUZA, 2009, p.28)
Na medida que a tecnologia avança, a biblioteca universitária deve acompanhar e se
adequar a essa evolução tecnológica, de modo a otimizar os serviços de informação que
disponibiliza para a comunidade acadêmica, de forma rápida e precisa, como preconiza a 4º
lei da Biblioteconomia, formulada pelo Bibliotecário indiano Ranganatham: “Poupe o tempo
do leitor”, o que significa também poupar o tempo da equipe da unidade de informação, que
têm como finalidade, satisfazer a necessidade de informação de seus usuários.
Lopes e Silva (2006, p. 1) ressaltam que:
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Com o avanço e a incorporação das TIC, especificamente da Internet, nas atividades
das unidades de informação ocorreu um deslocamento de objetivos dessas
instituições, pois passaram a visualizar a sua atuação e o fluxo de suas atividades
através de um novo paradigma, o paradigma de acesso à informação, em
substituição ao paradigma de posse da informação.
A Biblioteca Central da Universidade Federal de Sergipe – BICEN, (foco de estudo
deste trabalho), é uma das poucas bibliotecas do estado que fazem uso de ferramentas Web 2.0
para alcançar seus objetivos de gestão estratégica, por exemplo, ao explorar espaços como
sites de redes sociais para a promoção da biblioteca, ou no uso de RSS feeds4 com o intuito de
manter usuários atualizados quanto às novidades do acervo e notícias da biblioteca ou sobre a
instituição de ensino. No entanto o real impacto das referidas tecnologias da Web 2.0 nessa
unidade de informação ainda é objeto de dúvida e uma questão que merece ser estudada.
Entendemos o conceito de gestão estratégica como sendo:
[…] produto da interpretação dos dados do ambiente externo à organização e dos
dados dos processos internos da organização, permite ao executivo tomar decisões
sobre o produto a ser oferecido e o mercado a ser atendido de forma melhor do que
por outras empresas. A informação possibilita ao executivo escolher o caminho para
cumprir a missão organizacional, visando uma melhor interação com o ambiente.
(ALBURQUERQUE, 2007, p. 49).
O objetivo principal deste trabalho é, então, avaliar qual o impacto das tecnologias da
Web 2.0 na estratégia de gestão da BICEN/UFS. Constituem-se objetivos específicos: analisar
o impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação na BICEN/UFS, investigar a
evolução da web e discutir o conceito de Web 2.0, bem como apresentar suas ferramentas e
aplicações em bibliotecas universitárias, discutir o conceito de Gestão estratégica da
informação e relacioná-la com as tecnologias Web 2.0 e, finalmente, propor alternativas de
uso das tecnologias Web 2.0 na gestão estratégica da unidade de informação.
Notou-se que a grande maioria das bibliotecas do estado de Sergipe, as públicas e as
que pertencem a instituições privadas, ainda não adotaram a postura de uma Biblioteca 2.0 e
continuam a oferecer serviços de forma tradicional. Isso pode ser observado, por exemplo, na
Biblioteca Pública Epifânio Dória, que, apesar de ter um acervo bastante rico, ainda não
possui ao menos uma página na web onde possa divulgá-lo e disponibilizá-lo para busca via
catálogo on-line, característica esta ainda das Bibliotecas que adotavam as novidades da
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RSS feeds é uma ferramenta usada principalmente em sites de notícias e blogs.
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primeira geração da internet, a chamada Web 1.0. Portanto, muitas unidades de informação
ainda permanecem ausentes do ambiente da web ou se utilizam apenas dos serviços estáticos
da primeira fase virtual, o que constitui uma deficiência das bibliotecas do estado de Sergipe.
Para a definição de Biblioteca 2.0 esta pesquisa toma como base os trabalhos de
Campos (2007), Maness (2007) e Rosa (2008), ambos compartilham de conceitos muito
próximos, mas principalmente concordam com Rosa (2008) quando ela diz que:
A Biblioteca 2.0, poderia ser descrita, como uma mídia interativa e colaborativa,
com aplicativos como Chat, Blogs, Wikis, RSS, e a participação do usuário na
classificação através de Tags além da possibilidade de comentar a informação
recebida, através da opção “Comentários”, utilizado por Blogs atualmente. (ROSA,
2008, p. 22).
Espera-se que este trabalho possa contribuir para despertar nos profissionais
Bibliotecários do estado de Sergipe a importância da adesão de uma postura 2.0 nas
bibliotecas, primando por ferramentas tecnológicas de colaboração e compartilhamento da
informação via web. Dessa forma busca-se também contribuir para a discussão no estado a
respeito do perfil do novo profissional da informação e as recentes oportunidades de atuação
nesse ambiente informacional.
É bastante comum hoje em dia pessoas usarem dos recursos da Web 2.0 durante o seu
cotidiano, como, por exemplo, os sites de redes sociais. Estamos tão acostumados com essas
ferramentas a exemplo de blogs, fóruns, wiks, folksonomia5 e RSS, que se torna
imprescindível à adoção delas em grande parte das nossas atividades rotineiras. Para a ideia
de Web 2.0 este trabalho segue o pensamento de Blattman e Silva (2007), que a caracterizam
por possuir como filosofia o dinamismo, compartilhamento e interatividade. Foi pensando
nessas características que despertamos o interesse pelo estudo desse tema, pois, acreditamos
que as ferramentas da Web 2.0 atualmente constituem umas das melhores formas de promover
a aproximação do profissional da informação com os seus respectivos usuários. Através
dessas ferramentas o gestor de uma unidade de informação é capaz de coletar de forma mais
potencializada as informações necessárias para os seus objetivos estratégicos.
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Forma utilizada para a indexação de informação na Web.
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Tendo em vista o papel da Biblioteca de disseminadora da informação, o presente
trabalho também busca mostrar como as tecnologias da Web 2.0 podem contribuir para tal, ao
tornar o usuário sujeito ativo, interagindo com a unidade informacional através de
compartilhamento, colaboração e organização dos conteúdos.
2 PROCEDIMENTOS E MÉTODOS
Este trabalho de pesquisa empregou uma metodologia exploratória, buscando os dados
através de questionário (contendo perguntas abertas, semiabertas e fechadas) no qual foi
aplicado para a bibliotecária chefe da Biblioteca Central da UFS (BICEN/UFS), como
também foi feita a análise da literatura disponível (pesquisa bibliográfica), objetivando
caracterizar o tema do estudo. O questionário contém dez questões nas quais procuraram
responder os objetivos propostos nesse trabalho e foi enviado por e-mail para a Bibliotecária.
Os estudos exploratórios, segundo Dencker e Viá (2001, p. 41):
São investigações de pesquisa empírica que tem por finalidade formular ou
esclarecer questões para desenvolver hipóteses. O estudo exploratório aumenta a
familiaridade do pesquisador com o fenômeno ou com o ambiente que pretende
investigar, servindo de base para uma pesquisa futura mais precisa. São também
utilizados para esclarecer ou modificar conceitos. As descrições, nesse caso, tanto
podem ser qualitativas quanto quantitativas. Os métodos de coleta de dados também
podem variar da pesquisa bibliográfica e documental ao uso de questionário,
entrevista ou observação.
A adoção dessa metodologia permitiu abordar os aspectos mencionados nos objetivos
específicos definidos anteriormente e a proporcionar a compreensão e a concretização do
objetivo geral proposto. Os procedimentos metodológicos podem ser assim delineados:
 Levantamento bibliográfico em níveis nacional e internacional, em fontes
bibliográficas primárias (livros, periódicos, anais de congressos, teses e
documentos eletrônicos da Internet, entre outros documentos congêneres),
secundárias (Bases de dados textuais e referenciais como: Lisa, Scielo, Brapci,
Periódicos Capes, Web of Science, entre outras) e terciárias (bibliografias,
índices, catálogos coletivos, diretórios e outros) da área de Biblioteconomia e
Ciência da Informação;
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 Seleção dos documentos a partir dos critérios de pertinência com relação aos
assuntos principais desta pesquisa, no idioma português, com período de
publicação limitado aos últimos dez anos, não havendo limitação cronológica
para referências citadas nos documentos selecionados;
 Leituras e documentação dos textos selecionados, que possibilitaram a criação
de um referencial teórico com o qual foi possível obter subsídios para um
maior entendimento e compreensão mais detalhados sobre as TIC, Web, Web
2.0 e suas ferramentas, Biblioteca 2.0 e Gerenciamento estratégico da
informação na abordagem da Biblioteconomia e Ciência da Informação;
 Elaboração e aplicação do instrumento de coleta de dados (questionário) com
base na literatura disponível sobre o tema do trabalho, análise e tabulação dos
resultados.
3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Procuramos nesse capítulo referente à apresentação e discussão dos resultados,
analisar as respostas dadas pela Bibliotecária ao questionário à luz da literatura publicada
sobre o tema dessa pesquisa. Todas as perguntas do questionário foram respondidas e a seguir
apresentamos a análise das respostas dadas.
Questão 1: Foi perguntado há quanto tempo a gestora atua na área de Biblioteconomia
e Ciências da Informação. A gestora exerce a profissão há mais de 10 anos e está à frente da
chefia da BICEN desde o ano de 2001.
Questão 2: Perguntamos se a unidade de informação utiliza-se das ferramentas da Web
2.0, e, segundo a gestora, a BICEN utiliza sim as ferramentas. Observando o espaço da
BICEN no site da Universidade Federal de Sergipe, notamos a existência de um perfil no
twitter e também gadgets para curtir e compartilhar os conteúdos da página em redes sociais
como facebook, google+ e o próprio twitter. Há também uma opção na OPAC PERGAMUM
que permite ao usuário criar um perfil pelo qual irá receber atualizações de novos itens
inseridos no sistema, características de um RSS feed. Porém além desses exemplos citados
nada mais existe que se caracterize como ferramenta da Web 2.0.
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Questão 3: Quando perguntado com qual frequência a gestora faz uso de ferramentas
Web 2.0 na unidade de informação que atua, ela nos revelou que utiliza as ferramentas com
frequência. No entanto observamos que essa utilização é basicamente limitada às
funcionalidades da OPAC PERGAMUM que não se enquadram na realidade de uma OPAC
2.0 por não disponibilizar um ambiente que prime pela colaboração dos usuários. O
PERGAMUM possui a estrutura de uma OPAC 1.0.
Segundo Valentim (2000 apud MACHADO, 2010, p. 39) “o bibliotecário precisa,
antes de qualquer coisa, compreender a realidade em que está inserido e o ambiente onde está
exercendo suas atividades, criando mecanismos e ferramentas eficazes de atuação na
sociedade e prevendo as futuras necessidades.”
Questão 4: perguntamos se a unidade de informação utiliza as ferramentas Web 2.0
para a gestão estratégica e a resposta foi sim.
Conforme afirmam Machado et al (2011, p.02):
A ideia de que as novas tecnologias são indispensáveis na gerência da informação
já ocupa um lugar privilegiado nos fóruns e grupos de discussão relacionados ao
tema. Nesse sentido é imprescindível que o bibliotecário se atualize, bem como os
currículos dos cursos de Biblioteconomia das universidades brasileiras.
(MACHADO, et al, 2011, p. 02, grifo nosso)
Questão 5: Quando perguntado se a gestora havia participado de algum curso ou
treinamento voltado para o uso de ferramentas Web 2.0 ou voltado para gestão estratégica de
tecnologias da informação e comunicação, nos foi revelado pela gestora, a não participação ou
a ausência de cursos ou treinamentos.
Conforme percebemos durante a elaboração desta pesquisa, essa realidade é ainda
bastante comum para a maioria dos profissionais da informação e isso se justifica no que
tange a não aplicação ou aplicação limitada das ferramentas da Web 2.0 nas unidades de
informação, o que pode ser um fator a ser considerado, pela baixa procura por cursos ou
treinamentos para o uso das mesmas, ou a ausência destes cursos.
Imran (2011, p. 48) afirma que as tecnologias da Web 2.0:
[...] não tem sido uma tecnologia amplamente aplicada entre as bibliotecas. As
consequências dessa revolução no ambiente Web são enormes. Bibliotecários estão
apenas começando a reconhecer e escrever sobre isso, principalmente na
‘biblioblogosfera’ (blogs escritos por bibliotecários). (IMRAN 2011, p.48).
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Na atual sociedade da informação a utilização das tecnologias da Web 2.0 na gestão da
biblioteca é de grande importância para o perfil profissional do bibliotecário, como podemos
observar na passagem a seguir:
[…] no novo perfil do bibliotecário o foco está na gestão da informação, em saber
mediar os fluxos e sistemas de informação e os usuários, em saber utilizar as
tecnologias de informação e comunicação para ampliação e melhoria dos serviços e
atendimento, além de desenvolver novos produtos informacionais. (MACIEL;
MENDONÇA, 2000, p. 04).
Questão 6: Perguntamos quais ferramentas da Web 2.0 eram conhecidas pela gestora,
como resultado obtivemos as seguintes: Blogs, Chat, Fórum e Site de Redes Sociais. É um
número relativamente baixo dentro do âmbito das tecnologias da Web 2.0. Em relação as que
são mais utilizadas por bibliotecários que aderiram as práticas da Biblioteca 2.0, há ainda
outras importantes ferramentas que não foram citadas pela gestora. Além das ferramentas
conhecidas pela gestora, Rosa (2008) cita como principais ferramentas da Web 2.0 utilizadas
pelo novo perfil de biblioteca: wikis, RSS feeds, folksonomia (tags).
Silva e Santos (2011, p. 97), no trabalho publicado com o título: “Indexação
colaborativa na web” afirmam que “existe um desconhecimento por parte dos profissionais da
informação e também por parte dos usuários” sobre as ferramentas da Web 2.0 e suas
aplicações nas unidades de informação.
Questão 7: Quando perguntado quais das ferramentas Web 2.0 a gestora utiliza em sua
unidade de informação, obtivemos apenas como resposta os sites de redes sociais, nesse caso
com um perfil no twitter. Segundo a gestora, uma das maiores dificuldades que a sua unidade
de informação têm em relação a implantação das ferramentas Web 2.0 está no número
reduzido de profissionais bibliotecários trabalhando na unidade. Dessa forma praticamente
todo o tempo que a equipe dispõe é empregado para as atividades mais tradicionais e
essenciais da biblioteca, não restando tempo para inovações nos serviços.
Não é novidade que precisamos de mais profissionais bibliotecários atuando em
bibliotecas. Essa é uma grande deficiência do nosso país e consequentemente do estado de
Sergipe.
É imperioso o conhecimento e/ou capacitação dos profissionais da informação no uso
das ferramentas da Web 2.0, de modo que, com isso, ele possa tornar o ambiente da unidade
de informação, um espaço interativo e convidativo para o usuário, vindo a contribuir também
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para a otimização do fluxo da informação, tornando o ambiente da biblioteca “tradicional” em
uma biblioteca convergente com as inovações da contemporaneidade.
Como afirmam Machado et al (2011, p.02) “a nova biblioteca além de trabalhar com
os suportes tradicionais como os livros e periódicos, precisa atuar no espaço multimídia, onde
se incluem sistemas de informação em suportes variados.
Questão 8: Foi perguntado se a gestora possuía dificuldades no uso de ferramentas da
Web 2.0. Como resposta obtivemos que sim, existem dificuldades. Nesse aspecto a gestora se
restringiu a falar das dificuldades apresentadas em relação ao uso da OPAC PERGAMUM,
pois segundo ela, há constantemente problemas com a configuração do sistema o que às vezes
dificulta, por exemplo, o trabalho de catalogação. No entanto, as dificuldades citadas por ela
são referentes a ferramentas da Web 1.0, o que demonstra uma confusão sobre o que é Web
2.0. Referente às dificuldades apresentadas no uso das ferramentas da Web 2.0, Rosa (2008,
p.20) afirma que:
A resistência por parte dos profissionais da informação, que se restringem à
utilização de recursos tradicionais, seja por dificuldade de adaptação, falta de
segurança, fatores pessoais e culturais, têm sido uma das dificuldades encontradas
na utilização das tecnológicas disponíveis na Web 2.0. (ROSA, 2008, p.20, grifo
nosso).
Corroborando com a afirmação anterior, Abram (2006 apud MACHADO, 2010, p.3940), apresenta 23 pequenos exercícios que podem servir como solução para dificuldades
apresentadas por profissionais da informação em relação ao uso das ferramentas Web 2.0. Os
exercícios são divididos em programas de nove semanas, para que os tradicionais
bibliotecários aprendam a utilizam as ferramentas da Web 2.0. As atividades estão listadas
abaixo:
Semana 1- Introdução: Aprender a aprender: a) Leia o blog e descubra sobre o
programa; b) Leia algumas sugestões de alunos e desenvolva seu próprio meio de
aprendizagem; Semana 2 – Blogando c) crie seu próprio blog e faça seu primeiro
post; d) registre o seu blog e comece a sua jornada 2.0; Semana 3 – Fotos e imagens
e) explore o Flickr e aprenda como utilizar esse popular site de armazenamento de
imagens; f) divirta-se com o Flickr e descubra sobre Mashups; g) poste no seu blog,
algo tecnológico que lhe interessou essa semana; Semana 4 – RSS e agregadores de
notícias h) aprenda sobre feeds de RSS e como configurar um leitor de notícias i)
encontre alguns blogs relacionados à Biblioteconomia e adicione ao seu leitor de
notícias; Semana 5 – Semana de jogos j) brinque com geradores de imagens virtuais
ou crie um avatar; k) de uma olhada no catálogo Librarything e alguns de seus livros
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favoritos; l) crie sua própria ferramenta de busca com Rollyo 6; Semana 6 – Tagging,
Folksonomia e Technorati7 m) Aprenda sobre tags e descubra sobre o Delicious; n)
Explore o Technorati e aprenda como trabalhar com tags em blogs; o) leia algo
sobre Web 2.0, Biblioteca 2.0 e o futuro das bibliotecas, poste em seu blog suas
opiniões; Semana 7 – Wikis p) aprenda sobe wikis e descubra como a biblioteca
pode utilizar essa ferramenta; q) adicione alguma entrada (termo) na wiki Learning
2.0 Sandbox8; Semana 8 – aplicações e ferramentas Online; r) dê uma olhada em
alguma ferramenta de escritório online
(processamento de texto, planilha
eletrônica); s) explore as ferramentas da Web 2.0, brincar com elas, e escreva um
post sobre suas descobertas. (ABRAM, 2006 apud MACHADO, 2010, p. 39-40).
Questão 9: Perguntamos qual o impacto das tecnologias da Web 2.0 na unidade de
informação em que a gestora atua e segundo ela o impacto se dá na rapidez do tráfego dos
dados e informações que ela necessita para suas atividades de gestão da unidade.
Questão 10: Por último, quando perguntamos sobre as contribuições que as
tecnologias da Web 2.0 trouxeram para a unidade de informação que atua, no que diz respeito
à gestão estratégica e aos usuários, a gestora nos revelou que houve benefícios quanto às
questões de acesso a informação para os alunos, através da disponibilização do catálogo online para busca no acervo e também acesso para pesquisa no portal CAPES. Também através
da criação de perfis de interesses, ferramenta disponibilizada pela OPAC PERGAMUM, onde
os usuários marcam as áreas das quais desejam receber atualizações acerca de novos itens
adicionados no sistema.
Essa ferramenta de criação de perfil ajudou a biblioteca a conhecer melhor as
necessidades dos usuários permitindo, por exemplo, conhecer quais áreas, no momento,
precisam ou não de mais exemplares no acervo. Essa utilização de perfil de interesse é
popularmente conhecida como RSS, que conforme Furtado e Oliveira (2011) tornou-se uma
ferramenta bastante usual em bibliotecas.
[…] o uso da ferramenta RSS impõe qualidade e velocidade na disseminação da
informação, possibilitando que a biblioteca forneça informação atualizada,
específica e personalizada, conforme as reais necessidades dos seus usuários.
Aponta-se que, a biblioteca ao se tornar um provedor de conteúdo sindicado,
demonstra uma atitude proativa, conduzindo, direcionando a informação ao usuário,
antecipando-se às suas necessidades. (FURTADO; OLIVEIRA, 2011, p.6).
6
Ferramenta para criação de sistemas de busca: Fonte: http://www.rollyo.com/
Motor de busca da internet utilizado para recuperação de blogs: Fonte: http://technorati.com/
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Wiki com temática web 2.0: Fonte: http://ilngulf.pbworks.com/
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Dessa forma, na atual sociedade da informação, o RSS feed torna-se ferramenta
importante na gestão de uma biblioteca, potencializando o antigo serviço de Disseminação
Seletiva da Informação.
Analisando as questões sobre impacto e contribuições das ferramentas da Web 2.0 para
as bibliotecas, finalizamos com as considerações de Imran (2011, p.59):
[...] A Web 2.0 encoraja mudanças constantes e direcionadas, envolve os u- suários
na criação de produtos físicos e virtuais, e serviços que estão sendo constantemente
avaliados, por meio de feedbacks, contribuições e conversas. Muitas bibliotecas ao
redor do mundo adotaram essas mudanças rapidamente e agora presenciamos a
proliferação de novos serviços e funcionalidades os quais eram desconhecidos até
alguns anos atrás.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde o seu surgimento, a Web tem transformado as formas de relacionamento do
homem em sociedade através de ferramentas que oferecem agilidade aos processos de
comunicação. Essas transformações tecnológicas acabam exercendo significativa influência
na vida das pessoas, inclusive no aspecto profissional. Com o advento da segunda fase da
Web, a Web 2.0, os ambientes de negócios tornam-se mais dinâmicos, possibilitando uma
maior aproximação de uma organização com seus usuários. Dessa maneira, se bem utilizada,
as ferramentas da Web 2.0 podem fornecer dados preciosos para a gestão estratégica das
organizações, proporcionando ganho em competitividade ao melhorar a qualidade de produtos
e serviços, garantindo a satisfação dos clientes.
No contexto da Biblioteca essas ferramentas também aparecem como fortes aliadas na
gestão estratégica, como por exemplo, ao fornecer dados relevantes sobre a qualidade aos
serviços prestados e na compreensão do perfil dos usuários da unidade. As tecnologias da
Web 2.0, quando bem alinhadas com o sistema de gestão estratégica da informação, auxiliam
na coleta de dados necessários para a tomada de decisão do Bibliotecário gestor da biblioteca.
Muitas bibliotecas universitárias fazem uso dessas tecnologias em suas páginas na
internet, algumas as utilizam como fonte de informação para o seu sistema de gestão
estratégica e outras apenas como mais alternativas de serviços.
O Bibliotecário deve estar na vanguarda com relação às ferramentas da Web, pois,
estas contribuem tanto para as atividades meio da unidade de informação: desenvolvimento de
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coleções, catalogação, classificação e indexação, como também para as atividades fins, no que
concerne ao serviço de referência e informação, no qual esse último contempla o atendimento
ao usuário, seja este presencial ou virtual, a disseminação seletiva da informação, o
treinamento da equipe da biblioteca (bibliotecários, auxiliares e técnicos em biblioteconomia),
a compilação de referências, bem como a difusão dos produtos e serviços que a biblioteca
disponibiliza aos seus usuários, no caso da biblioteca universitária, este público contempla
alunos de graduação e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), docentes e
técnicos.
Notou-se com o desenvolvimento deste trabalho, que a Bibliotecária chefe da
BICEN/UFS, há frente da gestão da unidade a mais de dez anos, conhece e utiliza as
ferramentas da Web 2.0, embora essa utilização e conhecimento se limite a uma quantidade
reduzida de tais ferramentas, das quais a biblioteca pode utilizar na otimização dos seus
serviços.
Foi constatado que as ferramentas da Web 2.0 causaram um impacto nos serviços
prestados pela BICEN/UFS, no que concerne a agilidade com que os dados e informações são
veiculados beneficiando a gestão da unidade de informação. Na gestão estratégica o impacto
está relacionado ao acesso aos produtos e serviços documentários que a biblioteca
disponibiliza, bem como na dinamização destes últimos, de modo a atender a finalidade de
toda unidade de informação: suprir as necessidades informacionais de seus usuários. No
entanto, a Biblioteca ainda não fornece um ambiente colaborativo, onde usuários possam
desenvolver uma atitude mais ativa em relação à informação.
A biblioteca disponibiliza na sua página própria algumas ferramentas da Web 2.0 tais
como twitter, RSS e gadgates.
A BICEN/UFS tem demonstrado uma preocupação no sentido de facilitar o acesso e
disseminação da informação para o seu usuário, porém necessita conhecer e utilizar com
maior frequência, as ferramentas da Web 2.0, para que possa beneficiar com maior alcance,
todos os setores da biblioteca e principalmente o usuário que necessita da informação precisa
e adquirida com agilidade, tendo o bibliotecário como mediador neste contexto de Biblioteca
2.0.
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XVII – Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão da
Informação – EREBD
Abordagens Contemporâneas na Sociedade da Informação: Tecnologia Sociedade e Cultura
Universidade Federal do Ceará
Fortaleza – 02 a 08 de Fevereiro de 2014
Espera-se que este estudo possa trazer significativas contribuições ao campo da
Biblioteconomia, em especial a linha de pesquisa “Informação e Tecnologia” e que suscite
outras discussões sobre este tema atual e de grande importância para área.
REFERÊNCIAS
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ROSA, Analise. Biblioteca 2.0: Aplicabilidade de ferramentas Web 2.0 em Bibliotecas. 2008.
70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) - Curso de Biblioteconomia e Ciência da
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Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 2008.
SOUZA, Margarida Maria de. A biblioteca universitária como ambiente de aprendizagem
no ensino superior. 2009. 51 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência da Informação,
Departamento de Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2009.
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