Enfermagem Modalidade a Distância Universidade Anhanguera
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Enfermagem Modalidade a Distância Universidade Anhanguera
Enfermagem Modalidade a Distância Universidade Anhanguera – Uniderp 2013 Conteúdo SUMÁRIO......................................................................... Erro! Indicador não definido. 1. Contextualização ....................................................................................................... 4 1.1 Histórico Institucional............................................................................................. 4 1.2 Caracterização Nacional ....................................................................................... 6 1.2.1 Inserção Regional - Região Centro-Oeste ..................................................... 7 1.2.2 Inserção Regional – Região Sul ................................................................... 11 1.2.3. Inserção Regional – Região Nordeste ........................................................ 17 1.2.4. Inserção Regional – Região Norte .............................................................. 23 1.2.5. Inserção Regional – Região Sudeste .......................................................... 25 1.3 Justificativa para oferta do Curso de Enfermagem .............................................. 31 2. Estrutura Acadêmico-Administrativa..................................................................... 36 3. Identificação do Curso ............................................................................................ 38 4. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso e outras exigências legais ...... 38 5. Objetivos do Curso.................................................................................................. 40 6. Perfil do Egresso ..................................................................................................... 41 6.1 Competência e Habilidades Gerais ..................................................................... 43 6.1.1 Competências ............................................................................................. 43 6.1.2 Habilidades ................................................................................................ 45 7. Organização Curricular e Inovações Metodológicas............................................ 47 7.1 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) ........................................................... 49 7.2 Programa do Livro Texto ..................................................................................... 51 7.3 Caderno de Atividades ........................................................................................ 51 7.4 NIVELAMENTO ................................................................................................... 52 7.5 Atendimento aos Estudantes com Deficiência .................................................... 53 7.6 Metodologia do Centro de Educação a Distância ................................................ 53 8. Matriz Curricular do Curso de Enfermagem- EAD ................................................ 57 9. Ementas e Bibliografias .......................................................................................... 59 10. E stágio Supervisionado ..................................................................................... 123 11. Atividades Complementares .............................................................................. 125 12. Trabalho de Conclusão de Curso....................................................................... 126 13. Iniciação Científica .............................................................................................. 126 14. Sistema de Avaliação do Desempenho do Aluno e do Projeto do Curso ...... 127 14.1 Avaliação Institucional ..................................................................................... 130 15. Infraestrutura Física e sua utilização ................................................................. 130 16. Polos de Apoio Presencial.................................................................................. 137 16.1 Laboratórios de Informática e Específicos....................................................... 137 16.1.1 Laboratório de Enfermagem..................................................................... 137 16.1.2 Laboratório Multifuncional ........................................................................ 138 16.2 Biblioteca ......................................................................................................... 138 17. Informações Complementares ........................................................................... 139 17.1 Coordenação do Curso ................................................................................... 139 17.2 Corpo Docente ................................................................................................ 139 17.3 Tutor a distância .............................................................................................. 144 17.4 Tutor presencial ............................................................................................... 146 17.5 Coordenador acadêmico EAD ......................................................................... 148 17.6 Preceptor/Supervisor de Estágio ..................................................................... 148 2 17.7 Núcleo Docente Estruturante .......................................................................... 149 18. Projetos Extensionistas ...................................................................................... 149 19. Regulamentos de Estágio, TCC, Atividades Complementares ....................... 150 20. Outras Informações Importantes da Especificidade do Curso ....................... 155 3 1. Contextualização O presente Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem na modalidade a distância da Universidade Anhanguera – Uniderp expressa a preocupação em concretizar a missão de promover o ENSINO de forma eficiente, com a qualidade necessária ao bom desempenho das futuras atividades profissionais dos educandos, para que, de forma competente e ética, possam desenvolver seus PROJETOS DE VIDA como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico foi desenvolvido e avaliado tomando como referências as políticas de ensino decorrentes desta missão, as exigências legais, as características regionais e do corpo docente e discente que nele estão envolvidos, bem como as avaliações internas e externas às quais é submetido. 1.1 Histórico Institucional A história da Universidade tem início em 1970, quando foi criada a Moderna Associação Campograndense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia políticoadministrativa ao final daquela década. Em 1974, como consequência daquele empreendimento, e, respondendo à crescente necessidade por ensino superior, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) constituindo um conjunto de instituições educacionais tradicionais por iniciativa de educadores idealistas do Estado. O objetivo era integrar experiências, ideias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população do Estado de Mato Grosso do Sul. O CESUP implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e implementou projetos de extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso, MS, para atender a demanda daquela região e sua área de influência. Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na atual Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP). Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 CFE, de 20/12/1991, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 2/7/1992. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer n.º 153/1996, de 2 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996. 4 A UNIDERP atua nas modalidades presencial e a distância nas diferentes áreas do conhecimento, oferecendo, também, cursos de pós-graduação stricto e lato sensu. Em outubro de 2007, a UNIDERP foi adquirida pelo Grupo Anhanguera Educacional S.A. que, após um ano de atividades, definiu pela alteração do Estatuto, de forma a incorporar as inovações implementadas. Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu por unanimidade pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº 879, de 18 de novembro de 2008. A oferta de cursos de graduação da Universidade Anhanguera-Uniderp efetivase pela busca de um ensino de qualidade, atende às legislações e normas estabelecidas pelo Ministério da Educação e compromete-se com a inovação científica e tecnológica na formação de profissionais que se instrumentalizam para a construção do seu próprio conhecimento. Fundamentados nesse pressuposto, os cursos de graduação propõem a formação de indivíduos éticos e autônomos, aptos a promoverem o desenvolvimento socioeconômico, cultural, local, regional e nacional, e atuarem no meio social, auxiliando na solução de problemas de interesses coletivos e desenvolvimento sustentável. A Universidade Anhanguera-Uniderp opta, prioritariamente, pelo desenvolvimento local e regional e pela melhoria de vida da população do Estado de Mato Grosso do Sul. Assim, tem como um de seus objetivos integrar científica, técnica e filosoficamente esforços institucionais públicos e/ou privados para o desenvolvimento do Estado e da região do Pantanal, de forma sustentável. Atualmente, oferece formação superior em todas as áreas do conhecimento, nos cursos de graduação (bacharelados, tecnológicos e licenciaturas), nos períodos diurno e noturno. A Portaria Ministerial nº 4.069, de 29 de novembro de 2005, credenciou a Universidade para oferta de cursos superiores a distância. Os Polos de educação a distância são implantados de acordo com a necessidade social e regional e conforme as condições técnicas e didático-pedagógicas necessárias, podendo fazer uso de distintas metodologias de ensino e aprendizagem, concretizadas por meio de projetos pedagógicos, de acordo com as características dos cursos ou das regiões, sempre com padrão de qualidade aprovado pelo órgão competente. Ao ofertar cursos de graduação e pós-graduação a distância, a Universidade Anhanguera – Uniderp investiu em uma avançada estrutura tecnológica, que permite a transmissão ao vivo de aulas via satélite e interação por internet, dentre outras outros facilidades de recursos, e adotou uma proposta pedagógica inovadora para atuar em diversas cidades do Estado de Mato Grosso do Sul e do País, permitindo a inclusão e a democratização do acesso 5 ao ensino superior a pessoas que vivem distantes dos centros urbanos ou mesmo daquelas que vivendo nesses centros não podem frequentar um curso presencial. 1.2 Caracterização Nacional O Brasil é dividido em cinco grandes regiões, sendo uma delas a Centro-Oeste. Essa Região é dividida em 4 unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A Região Centro-Oeste é um grande território, apresentando uma área de 1.606.371,505 km, razão pela qual, a torna a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. No entanto, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. A Universidade Anhanguera-Uniderp detém prestígio e representatividade no contexto das universidades particulares e tem destaque no Centro-Oeste, conta com cursos de graduação presencial e a distância, cursos de pós graduação, especialização, mestrado e doutorado. Integra a região Centro-Oeste, região esta que experimentou um crescimento de 33% em empresas no ano de 2008. A região CO, é composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. A Universidade localiza-se no Estado de Mato Grosso do Sul, e possui campi em Campo Grande e Rio Verde de Mato Grosso. Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado, na região central do Estado, nas imediações do divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros moradores chegaram nos anos de 1872, entretanto, a cidade só foi elevada à categoria de distrito pela Lei N.º 793, de 23/11/1889 e o município foi criado pela Resolução Estadual 255, de 26/8/1899. Em 11/10/1977, com a divisão do Estado de Mato Grosso e consequente criação do Estado de Mato Grosso do Sul, tornou-se capital. A capital, Campo Grande possui uma área de 8.092.966 km 2. O número de habitantes, que em 1980 era de aproximadamente 291.000, passou a 600.000 em 1996, e pelo censo de 2010, apresenta uma população superior a 700.000 habitantes. Apresenta-se como a cidade mais estruturada de Mato Grosso do Sul em termos de bens e serviços de apoio à produção, e atende a todas as demais. Sua estrutura econômica está vinculada à agroindústria regional, ao comércio e à prestação de serviço. A área de influência geoeconômica de Campo Grande compreende um conjunto de 78 municípios, situados em uma área total de 357.145,836 km² e conta com uma população, segundo o Censo de 2010 do IBGE, de 2.449.024 habitantes. Dentre esses municípios encontra-se Rio Verde de Mato Grosso, que concentra indústrias frigoríficas, de laticínio, de cerâmicas e a de ração animal, o segundo potencial econômico do município é a pecuária extensiva, pois Rio Verde de Mato Grosso possui dois terços da zona serrana, um terço do baixo 6 Pantanal, em uma área de 8.153.911 km² e população de 18.890, medida pelo Censo IBGE,em 2.010. 1.2.1 Inserção Regional - Região Centro-Oeste Os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste foram os indígenas. Posteriormente, chegaram os bandeirantes que descobriram minas de ouro e fundaram as primeiras vilas: Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, atual Cuiabá capital do Estado de Mato Grosso, Vila Boa, atual estado de Goiás e Meya Ponte, hoje, município de Pirenópolis. A Vila Corrutela, originou-se a partir da descoberta de diamante. Fazendas de criação de gado foram organizadas por fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo, que também povoaram a região. Economia A população urbana da região Centro-Oeste é relativamente numerosa. Entretanto, no meio rural, predominam-se densidades demográficas muito baixas, o que indica que a pecuária extensiva é a atividade mais importante. Em termos de empresas, a Região Centro-Oeste demonstra um desenvolvimento acima da média nacional.Segundo dados do Departamento Nacional de Registro e Comercio, o número de empresas cresceu em 6,5% ao ano, enquanto nas outras regiões, mantiveram a média de crescimento de 1,3% no mesmo período. Isso indica que a Região Centro-Oeste experimentou um desenvolvimento de 33% entre os anos de 2000 e 2005, enquanto a média nacional foi de 7% de aumento no número de empresas. Se por um lado a agricultura comercial vem ganhando grande destaque nos últimos anos e supera o extrativismo mineral e vegetal, por outro lado o número de indústrias ainda é muito tímido. No entanto, é importante observar que o Distrito Agroindustrial de Anápolis, onde se encontra o maior parque industrial do Centro-Oeste do Brasil tem destaque para a indústria farmacêutica, com 7 importantes empresas, como os Laboratórios Teuto-Brasileiro (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da Hypermarcas), Greenpharma, Melcon (com participação de 40% do Laboratório Aché); assim como a montadora de carros coreana Hyundai Motor Company; a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco); empresas de fertilizantes (Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui) etc. Tabela: REGIÃO/ESTADO 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 NORTE 23.444 23.612 19.878 20.466 21.026 22.563 NORDESTE 85.038 87.971 79.951 79.606 78.188 89.983 CENTRO-OESTE 37.143 45.025 39.456 39.649 43.432 49.388 SUDESTE 209.646 222.480 207.132 230.659 212.508 217.734 SUL 105.331 111.853 98.734 101.833 105.826 110.874 BRASIL 460.602 490.911 445.151 472.213 460.980 490.542 Fonte: http://www.dnrc.gov.br/estatísticas, acesso em 21 de maio de 2012, 20:00 Os principais setores da economia da Região Centro-Oeste correspondem a pecuária intensiva e extensiva e a agricultura, em especial a Soja e o Algodão. Pela sua localização, o escoamento da produção pelo Porto de Paranaguá favorecem as exportações e os incentivos fiscais induzem o desenvolvimento com segurança jurídica e justiça tributária. No Distrito Federal, o Censo IBGE 2010, apurou 2.570.160 habitantes, em uma capital, onde estão situadas as maiores empresas da Região Centro Oeste, em termos de volume de vendas. As telecomunicações, energia e indústrias, giraram 31 milhões de Dólares no ano de 2008. Destas, 11 empresas concentraram 80% das vendas, sendo que as estatais movimentam mais de 20 milhões de Dólares por ano. A líder em geração de empregos, entre as 100 maiores empresas selecionadas na pesquisa, é os Correios, com 112.000 empregados. Em Goiás, destacam-se as atividades agropecuárias, energia, mineração e o ramo farmaceutico. É um Estado com 246 municípios, 6 milhões de habitantes e uma densidade demográfica, de 17,65 habitantes/km². Os negócios movimentam mais de 9 milhões de dólares, por ano e geram 33.000 empregos. Em Mato Grosso, a atividade de agroenergia são as principais responsáveis pelo volume de 4,5 milhões de dólares, vendidos anualmente, gerando em média, 11.000 empregos nas 17 maiores empresas do Estado. Mato Grosso do Sul, tem como primeira economia, a agricultura com destaque à soja, a pecuária de corte e o cultivo do algodão na região do Bolsão. A energia, a agropecuária, mineração e serviços de saneamento (água e 8 esgotamento sanitário), são consideradas as atividades que tiveram maior exito em recursos financeiros movimentados em 2008. O controle acionário das companhias são diversificados, havendo controle nacional, mexicano, ingles e português, em função da pulverização dos investimentos por parte dos acionistas o que requer maior controladoria e transparência. A soja, o trigo e o café, são cultivos promissores em áreas do Centro-Oeste. Por outro lado, a agricultura de subsistência, como o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas, sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo. Tendo em vista o crescimento populacional que tem caracterizado a região, a melhoria das vias de comunicação e o mercado consumidor sempre expressivo têm aumentado muito o desenvolvimento da agricultura comercial. Ao longo da Rodovia Belém-Brasília, próximo a Campo Grande e a oeste de Brasília, novas áreas agrícolas se destacam, valorizadas por incentivos fiscais do governo, criação de condições de armazenamento, técnicas de controle da erosão, abertura de novas estradas e assistência técnica e financeira ao agricultor. As novas tecnologias permearam novos conceitos de agronomia e introdução de modernas técnicas de recuperação do solo, que têm se tornado extremamente otimistas às perspectivas de cultivo nas vastas extensões de cerrado que recobrem o Centro-Oeste, antes pouco valorizadas e utilizadas. Indústria No Centro-Oeste as indústrias mais importantes são as de produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não-metálicos e a madeireira. Instalaram-se na região atraídas pela energia abundante fornecida pelas usinas do complexo de Urubupungá, no rio Paraná (Mato Grosso do Sul), de São Simão e Itumbiara, no rio Paranaíba, de Cachoeira Dourada (em Goiás) e outras Pequenas Centrais Hidrelétricas menores. Com a criação da Petrobrás Fertilizantes S/A, prevista para 2013, no município de Três Lagoas, o Estado do Mato Grosso do Sul, passará a ser o terceiro maior distribuidor de Gás Natural do país e a geração de empregos já supera 3.000 colaboradores diretos. O município se destaca com a produção de papel e celulose, e por consequencia é forte a atividade de reflorestamento. No extremo, encontra-se Corumbá, rica em minério, explorado pela Vale do Rio Doce, entre outras empresas que se utilizam da ferrovia e do transporte rodoviário para o escoamento do minério. O Centro-Oeste tem como destaque as indústrias: automobilística, farmacêutica, alimentícia, têxtil, de produtos minerais e bebidas. Outros centros fabris importantes são Campo Grande (indústria alimentícia), Cuiabá (indústria alimentícia e de borracha), Corumbá (beneficiada pela proximidade do Maciço do Urucum para a obtenção de matérias-primas minerais), Catalão e Rio Verde em Goiás e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul). A área mais industrializada e desenvolvida sócio-econômicamente do Centro-Oeste, estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Em Goiás, estado mais industrializado da Região, está localizado o Distrito Agro-Industrial de Anápolis (DAIA), considerado o 9 mais importante polo industrial do Centro-Oeste. Na última década recebeu diversos tipos de indústrias, principalmente de medicamentos (o que faz do município o maior polo farmo-químico do Brasil) e a montadora de automóveis sul-coreana Hyundai. O município de Catalão, tornou-se um importante polo mínero-químico e metal-mecânico, com destaque para a montadora de automóveis Mitsubishi e a montadora de máquinas agrícolas John Deere. Importantes indústrias no ramo alimentício são encontradas em Rio Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia; indústrias de extração e processamento de minérios em Uruaçu, Minaçu e Niquelândia; um polo da indústria do vestuário e Senador Canedo é encontrado em Jaraguá, com um complexo petroquímico da Petrobrás e atividades na indústria calçadista. No estado de Mato Grosso do Sul, as indústrias se baseiam no extrativismo mineral já que nessa região a concentração de minérios de ferro é muito grande. Além disso, em Três Lagoas é de considerável vulto a produção de papel e celulose. Educação A região Centro-Oeste constitui-se como uma região em pleno desenvolvimento, por essa razão despertou interesse dos grupos educacionais na última década, momento marcado pela expansão do ensino superior. Os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul possuem grande integração com o restante do País e bastante demanda por ensino superior de qualidade. A região engloba algumas das principais cidades planejadas do País, como Brasília, Goiânia, Campo Grande e Sinop. Enquanto as grandes cidades do Centro-Oeste possuem tendência a fortalecer as áreas de serviços e de carreiras inovadoras, as regiões do interior têm necessidade por profissionais qualificados em setores de produção pecuária, agrícola e industrial. De acordo com a pesquisa de mercado realizada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Brasília, como é responsável por abrigar o governo federal e grandes sedes de organizações nacionais diversas, a cidade pede profissionais em áreas inovadoras, voltada a serviços, enquadra-se na primeira categoria. "O resultado mostrou que as áreas de moda, design de interiores, gastronomia e saúde possuem grande necessidade por novos profissionais. Além disso, com a formação de um polo de informática no local, essa passou a ser outra área promissora"1. Além de Brasília, outras grandes cidades do Centro-Oeste também pedem cada vez mais inovação e qualidade na formação dos profissionais da nova economia. Ao final dos anos 90 em Goiás, o grupo educacional Universo, implementou graduações e cursos de pós nas áreas de gestão de telecomunicações e hotelaria. Os setores do comércio, das telecomunicações, das indústrias de mineração, vestuário, mobiliária, metalúrgica e madeira, pecuária e agricultura são destaques em Goiás. Também se pode afirmar que esse Estado é um ambiente propício para o desenvolvimento das diversas áreas da engenharia, mercado explorado por 1 Consulta realizada em <http://www.aprendervirtual.com.br/receba.php> - Acesso em: 11 fev. 2012. 10 algumas das instituições mais tradicionais, como é o caso da Universidade Católica de Goiás. Mato Grosso do Sul está direcionado ao desenvolvimento de áreas tradicionais no Estado, inclusive no turismo, que está se consolidando como a terceira principal atividade econômica da região. Os setores, frigorífico e agroindustrial apresentam grande expansão e o polo minero-siderúrgico cresce a cada ano, com pesados investimentos de companhias como a Vale do Rio Doce e a Belgo Mineira. O Estado se destaca ainda pelo grande número de obras de infraestrutura, oferecendo indícios de investimento no setor da construção civil. Com essa tendência as áreas de turismo, hotelaria e gastronomia poderão se destacar. Mato Grosso do Sul exibe índices satisfatórios de acesso à educação, dada à existência de um número adequado de estabelecimentos escolares, tanto oficiais (municipais e estaduais e federais) quanto particulares. Em Mato Grosso do Sul destaca-se a Universidade Anhanguera- Uniderp. A sede da Universidade, localiza-se na capital Campo Grande, estabeleceu como sua missão o apoio ao desenvolvimento regional sustentável, atendendo tanto às áreas de conhecimentos universais como as principais temáticas do Estado, como meio ambiente, planejamento e gestão, ecoturismo, integração, programas de desenvolvimento e implementação de serviços e saúde pública. Para alcançar seus objetivos criou o Centro de Educação a Distância, que por meio de um sistema de ensino via satélite busca oferecer, em todo o Estado e região, cursos com a qualidade da instituição presencial a pessoas que moram em municípios distantes com pouca ou nenhuma opção de continuidade de estudos após o ensino médio e a custos bem mais baixos, possibilitados pela escala. Segundo pesquisas realizadas Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (INEP/MEC) a região Centro-Oeste ampliou o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados revelam que em 2001 esse número era de apenas 260.349, especificamente, na modalidade presencial, passando a 495.240 em 2010. A inserção da Uniderp, como uma das instituições de ensino superior da região, de fato, contribuiu para esta expansão, uma vez que oferece cursos de graduação na modalidade presencial e a distância, em diferentes áreas. 1.2.2 Inserção Regional – Região Sul A região Sul agrega os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, atingindo uma superfície de 576.409,6 km². É a menor entre as regiões brasileiras. Faz fronteiras com o Uruguai ao sul, com a Argentina e com o Paraguai a oeste, com a região Centro-Oeste e a região Sudeste do Brasil ao norte e com o oceano Atlântico ao leste. A região Sul apresenta bons índices sociais em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831, e o terceiro maior PIB per capita do país, 18.257,79 reais. 11 A região possui ainda um elevado índice de alfabetização, atingindo 94,8% da população. A história da região é caracterizada pela imigração européia, pela Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha e mais recentemente pela Revolução Federalista, com seu principal evento o Cerco da Lapa. Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado, de caráter religioso. Os primeiros habitantes da região Sul foram os indígenas. Em 1626 vieram os padres jesuítas espanhóis. Com a chegada desses religiosos foram fundadas aldeias denominadas missões ou reduções. Nas missões, os índios dedicavam-se à pecuária, trabalhavam na agricultura e aprendiam ofícios. A vinda dos bandeirantes paulistas para a região provocou o abandono do local pelos padres jesuítas e índios. Com isso, muitos paulistas foram se fixando no litoral de Santa Catarina e Paraná, contribuindo para o surgimento das primeiras vilas no litoral. A população da região Sul aumentou muito com a chegada dos primeiros imigrantes europeus. Os primeiros a ingressarem nesta região foram os açorianos. Depois vieram, principalmente, os alemães e os italianos. Outros grupos (árabes, poloneses e japoneses) também procuraram a região para morar. Esses imigrantes fundaram colônias que se tornaram cidades importantes. As terras do norte e oeste do Paraná e do oeste de Santa Catarina foram as últimas regiões a serem povoadas. O norte do Paraná foi constituído com a criação de colônias agrícolas financiadas por uma companhia inglesa. Pessoas de outros estados do Brasil e de mais de 40 países vieram para a região trabalhar como colonos no plantio de café e de cereais. No oeste catarinense, desenvolveram-se a pecuária, a exploração da erva-mate e da madeira. Economia A região sul é rica em indústrias, com destaque as montadoras Renault e Volvo, além das siderúrgicas, eletroeletrônicos, energia, telecomunicações e a produção agropecuária. O estado do Paraná, conta com 399 municípios e uma população de 10.444.526 habitantes e densidade demográfica de 52 habitantes/km², representa 41 das 100 maiores empresas, com as atividades já destacadas, que juntas, movimentam 37,5 milhões de dólares, por ano e geram 110.000 empregos. Na Capital, Curitiba, a industria automobilistica Volvo, lidera as vendas anuais girando 2 milhões de dólares anualmente. Em Santa Catarina concentram-se 293 municípios com 6.248.436 habitantes e, assim como o Paraná, tem alta densidade democráfica: 65 habitantes/km². As principais atividades envolvem o ramo de alimentos, com fábricas como a Bunge, Sadia, Seara e Aurora, que detêm 65% do volume de vendas, das 18 principais empresas sediadas no Estado. Outras indústrias, como as de energia 12 elétrica Tigre, Intelbrás, e também algumas como a Hering, entre outras, representam 155 mil empregos. O Rio Grande do Sul, possui 10.693.929 habitantes, em 496 municípios. Uma densidade demográfica de aproximadamente 40 habitantes/km², com uma economia que movimenta recursos na ordem de 35 milhões de dólares por ano, e detém 44 das 100 maiores empresas, que empregam 103.000 funcionários. O capital estrangeiro apresenta maior destaque nas empresas, a exemplo dos franceses, americanos, espanhois, argentinos, noruegueses, investindo seus recursos em atividades petroquímicas, de energia, siderurgicas (Gerdau S/A), Indústrias de veículos (Marcopolo, AGCO, Randon e Agrale) além das oito companhias de eletricidade que atendem ao Estado. Os aspectos econômicos da região Sul tiveram sua distribuição em atividades primárias, secundárias e terciárias, conforme análise desses três setores econômicos apresentada abaixo. Com a extensa área natural de pastagemo desenvolvimento da pecuária extensiva de corte na região Sul foi muito favorecido. Há o predomínio da grande propriedade e o regime de exploração direta, já que a criação é extensiva, a qual permite exigir poucos trabalhadores, o que explica o fato de haver uma população rural muito pouco numerosa na região. Isto fez com que, a ampliação do mercado consumidor local e extra-regional e ao surgimento de frigoríficos na região, em certas áreas, permitisse uma criação mais aprimorada, da pecuária leiteira e lavouras comerciais com técnicas modernas, destacando-se o cultivo do arroz, do trigo e da batata. O desenvolvimento da agricultura em áreas florestais, com predomínio da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelo europeus, sobretudo alemães, que predominaram na colonização do Sul. A prática da policultura é comum na região, às vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a fabricação de vinhos, a de tabaco para a indústria de cigarros, a de soja para a fabricação de óleos vegetais, à criação de porcos (associada à produção de milho) para abastecer os frigoríficos e o leite para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios. O norte do Paraná, diferentemente das regiões agrícolas coloniais, está relacionado com a economia do Sudeste, pois é uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligado à expansão da economia paulista. Outra atividade de grande importância é extrativismo vegetal e o fato de a mata das araucárias ser bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exploração. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose. A erva-mate 13 é um dos produtos importantes do extrativismo vegetal no Sul, e já é cultivada em certas áreas deta região. Por outro lado, a região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Há ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia. O fato de ser a segunda região mais industrializada do país, vindo logo após o Sudeste, no Sul se localizam indústrias siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de produtos alimentícios e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o segundo maior parque industrial, é mais recente, pois destaca-se suas metalúrgicas, madeireiras e fábricas de alimentos. As demais cidades industriais da região são geralmente mono-industriais ou então abrigam dois gêneros de indústriais, como Caxias do Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas (frigoríficos), Lages (madeiras), Londrina (alimentos) e Blumenau (têxtil). A exceção é Joinville (setores metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software), situada no Norte catarinense. Indústria Caracterizada por ser a segunda região do Brasil em número de trabalhadores e volume da produção industrial, a região Sul, deve-se ao avanço de uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de energia térmica, grande volume e variedade de matériasprimas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo. Desta forma, a distribuição das indústrias do sul é bastante diferente da que ocorre na região Sudeste. Nesta região predominam grandes complexos industriais com atividades diversificadas, pois o Sul apresenta as seguintes características: presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas; predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região; predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária. As maiores concentrações industriais situam-se nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em Curitiba e no Paraná. Além dessas concentrações industriais, é importante ressaltar Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá, no Paraná; Florianópolis, Joinville, Lages, Blumenau e Chapecó em Santa Catarina; e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Pecuária Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado do Rio Grande do Sul. Desenvolve-se nesse local uma pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% 14 dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro. O estado do Paraná, especificamente, destaca-se na criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos. A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio. Educação De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (INEP/MEC), em 2010, o índice total de população da região Sul foi de 27.384.815 Desse conjunto, 6.014.722, referia-se à população em idade escolar. O quadro a seguir indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em 2009. As taxas de analfabetismo na região Sul são as menores em relação às demais regiões. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE - 2009), a taxa de analfabetismo caiu 1,8% de 2004 a 2009, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade. Especificamente na região Sul essa taxa caiu de 5,5% (população de 15 anos ou mais de idade) para 5,1%. Os estudos realizados pelo INEP/MEC, em 2009, apontam a poncentagem dos professores que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Sul, que possuem Curso Superior: 15 Os dados do quadro acima indicam que no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio o número de docentes com Curso Superior é expressivo, no entanto indicam que na Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) ainda é necessário investimento na formação inicial dos docentes. Em sintonia com esse cenário, as pesquisas (INEP/MEC/2010), também revelam que a região Sul ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de apenas 601.588, especificamente, na modalidade presencial, passando a 893.130, em 2010. O crescimento do número de matriculados no ensino superior na região Sul vai ao encontro da necessidade de profissionais qualificados para atuar no mercado industrial, uma vez que essa área vem sendo ampliada ao longo das últimas duas décadas, na medida em que os três Estados - Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina foram contemplados com diversos setores industriais. Nesse cenário, as instituições de ensino superior instalaram-se na região. Desde então, existe uma relativa concentração de vagas nos grandes centros em IES que se preocupam em acompanhar a economia urbana. Com os avanços na indústria o mercado educacional cresceu e, consequentemente, a região Sul começou a se estabelecer como polo de grupos educacionais especializados em fornecer soluções para outras escolas ou para cidadãos de todo o país. Além disso, por ser industrializada e ao mesmo tempo possuir excelentes condições para pecuária e agronegócio, a região Sul oferece condições para o crescimento das profissões ligadas a serviços, como fisioterapia, enfermagem, odontologia, etc. Nesse sentido, colaborando com a formação de profissionais qualificados nessas e outras áreas afins, a Anhanguera-Uniderp passou a atuar na região, abrangendo os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Universidade, estabeleceu como sua missão o apoio ao desenvolvimento regional sustentável, atendendo tanto às áreas de conhecimentos universais como as principais temáticas regionais, como meio ambiente, planejamento e gestão, ecoturismo, integração, programas de desenvolvimento e implementação de serviços e saúde pública. Para alcançar seus objetivos criou a Uniderp Interativa, que por meio de um sistema de ensino via satélite busca oferecer cursos com a qualidade da instituição presencial a pessoas que moram em municípios distantes com pouca ou nenhuma opção de continuidade de estudos após o ensino médio e a custos bem mais baixos, possibilitados pela escala. 16 1.2.3. Inserção Regional – Região Nordeste A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Possui área de 1.561.177,8 km², e representa 18,3 % do território brasileiro. Sua população em 2010 era de 53.078.137 pessoas (IBGE, o IDH é considerado médio-alto. Apresenta o menor IDH (em 2005) e o terceiro maior PIB (em 2009), quando se compara a região nordeste com as demais. Constituída por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe. Está dividida em quatro sub-regiões, também chamadas de zonas geográficas, a saber: Meio-Norte: É uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão nordestino. Engloba o estado do Maranhão e o oeste do estado do Piauí. Esta zona geográfica também é conhecida como Mata dos Cocais, devido às palmeiras de babaçu e carnaúba encontradas na região. No litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais, e no sul do Piauí, uma região mais parecida com o Sertão, chove 700 mm por ano em média. Sertão: Está localizado, em quase sua totalidade, no interior da Região Nordeste, sendo sua maior zona geográfica. Possui clima semi-árido. Em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, e descendo mais ao sul alcança a divisa entre Bahia e Minas Gerais. As chuvas nesta sub-região são irregulares e escassas, ocorrendo constantes períodos de estiagem. A vegetação típica é a caatinga. Agreste Nordestino: É uma faixa de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. É a menor zona geográfica da Região Nordeste. Está localizada no alto do Planalto da Borborema, um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão. A zona se estende do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (Sertão). Zona da Mata: Localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. As chuvas são abundantes nesta região. Recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituíram as áreas de florestas. É a zona mais urbanizada, industrializada e economicamente desenvolvida da Região Nordeste , além de possuir, um antigo povoamento. 17 A partir de dados do IBGE (2010)2, a região Nordeste é a segunda região mais populosa do país, atrás apenas da região Sudeste. As maiores cidades são Salvador, Fortaleza e Recife. Considerada a terceira região no que se refere à densidade demográfica, com 32 habitantes por quilômetro quadrado. As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são: Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, Natal, Teresina, Maceió, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Aracaju, Olinda, Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória da Conquista, Caruaru, Petrolina, Mossoró e Juazeiro do Norte. Todos esses municípios possuem mais de 250 mil habitantes, segundo as listas de municípios de estados do Nordeste por população. Desta maneira, percebe-se que, de acordo com os dados do IBGE - PNAD (2004), no que se refere à distribuição da população por situação de domicilio, 71,5% dos nordestinos (36.133.116 pessoas) viviam em áreas urbanas e 28,5% (14.401.287 pessoas) na área rural. A população nordestina é mal distribuída: cerca de 60,6% fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais. Entretanto, no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por causa do clima semiárido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática. Economia A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-deaçúcar foram iniciadas e predominaram no Nordeste do Brasil. Em posse destes recursos, o Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII. Atualmente, a Região Nordeste é considerada a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões. Em 2009 participou com 13,55% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, classificada abaixo da Região Sul que Fonte: Todos pela Educação – Disponível em: <http://toodospelaeducacao.org.br> - Acesso em: 12 fev. 2012. 2 18 contribuiu com 16,5%. No entanto, ainda é a região com PIB per capita mais baixo e maior nível de pobreza, mesmo com a significativa melhora na distribuição de renda dessa região na década de 2000 (segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD/2009). O PIB de Pernambuco cresceu 15,78% em 2010, mais que o dobro da média nacional do mesmo ano, que ficou em 7,5%. O Complexo Industrial de SUAPE, responsável por esse crescimento, abriga empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, maior estaleiro do Hemisfério Sul. O petroleiro João Cândido (na foto) foi o primeiro navio lançado pela indústria naval pernambucana. Bahia, Pernambuco e Ceará, são os estados da região que concentram, juntos, 8,6% do PIB nacional. Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, seguidos por Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí são os estados nordestinos com maior PIB per capita. Em Alagoas as empresas de energia são destaque na economia local. Representam em torno de 1,5 milhão de dólares de vendas anuais. A Usina Caeté emprega 16.880 funcionários. O Estado da Bahia destaca-se pelo Polo de Camaçari e setores de química e petroquímica (Braskem e Monsanto), papel e celulose (Suzano e Veracel), siderúrgicas e metalúrgicas, possui também empresas renomadas de calçados como a Azaléia e da autoindústria, a Pirelli pneus e a Semp Toshiba Informática, no ramo da indústria digital. Das 100 maiores empresas da Região Nordeste, 20 delas estão sediadas nesta região. Sergipe representa 1,1 milhões de dólares em giro, representados pelas empresas G. Barbosa, do ramo varejista e Sergipe Energia, com controle acionário, chileno e nacional, respectivamente. Cerca de 90% dos empregos informados estão concentrados na empresa varejista, localizada em Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe. O Estado do Ceará detém grandes negócios, em Sobral está localizada a Grendene do ramo calçadista, sendo a primeira em geração de empregos no Estado e a quinta em volume de negócios. O setor farmacêutico (Farmácias Pague Menos), energia e saneamento (Coelce e Cagece), serviços médicos (Unimed Fortaleza) e têxtil (Vicunha) representam a economia forte desta Unidade Federativa. Maranhão é representado por 3 grandes empresas, a principal do setor elétrico, a CEMAR, em seguida, a Schincariol N-NE, indústria de bebidas e Viena do ramo de siderurgia e metalurgia. Em João Pessoa, na Paraíba, está localizada a Energisa, empresa do setor elétrico que emprega 1850 funcionários e movimenta 0,5 milhão de dólares, por ano, com capital nacional. No Piauí, em sua capital Teresina, situam-se 4 grandes empresas dos setores de energia, atacados e armazéns, que juntas geram mais de 15.000 empregos. 19 Pernambuco, a capital do Recife e o entorno, Jaboatão dos Guararapes representam 25,8 mil empregos diretos em indústrias do ramo alimentício (Kibon, Coca-Cola), químicas e petroquímicas (MG Polímeros e White MartinsNE), indústria da construção (Votorantim) e concessionárias que prestam serviços públicos de energia, comunicações, transportes e monitoramento das rodovias, que correspondem a 70% dos volumes de vendas das 10 maiores empresas de Pernambuco. O Rio Grande do Norte conta com as grandes empresas de atacado, energia e têxtil, (Ale, Cosern e Guararapes) que movimentam, respectivamente, 2,7, 0,4 e 0,4 milhões de dólares por ano, sendo consideradas as 3 maiores empresas do Estado, empregando juntas 23.266 funcionários, destes 93% são colaboradores do ramo têxtil. Indústria Destaca-se no campo produtivo da economia nordestina o Polo Petroquímico de Camaçari, no estado da Bahia, considerado o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. A Região apresenta desde o final da década de 2000 forte crescimento econômico fato que contribuiu para amenizar o impacto na região, da maior crise do capitalismo dos últimos 80 anos na economia brasileira. A aceleração do crescimento da região considera alguns dados como: sua malha viária de 394.700 km de rodovias, assim como sua capacidade energética instalada de 10.761 MW. Turismo O litoral nordestino é o principal atrativo turístico da região, sendo visitado por turistas de todas as regiões brasileiras, assim como de outros países. Os constantes investimentos na melhora da infraestrutura e criação de novos polos turísticos (como o desenvolvimento do ecoturismo) refletem a iniciativa de exploração deste segmento da economia da região. Apesar de pouco explorado, o ecoturismo no Nordeste tem grande potencialidade. Já que, dentre os dez principais destinos ecoturísticos brasileiros, aparecem quatro paisagens Nordestinas: ilhas (Arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco), dunas (Lençóis Maranhenses no Maranhão), mata atlântica em alta altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí). A cultura da região é também um atrativo para o turista. Olinda, em Pernambuco, com vestígios do Brasil Neerlandês; São Luís, no Maranhão, com os da França Equinocial; São Cristóvão, em Sergipe, e sua Praça de São Francisco, rodeada de imponentes edifícios históricos; Salvador, na Bahia, com os da sede político-administrativa do Brasil Colonial; e Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, também na Bahia, com as marcas históricas da chegada das esquadras do descobrimento do Brasil são alguns dos principais atrativos histórico-culturais da região, sendo os quatro primeiros considerados patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Por outro lado, o turismo religioso vem crescendo na região, nesse sentido os municípios de Juazeiro do 20 Norte e Canindé, ambos no Ceará; e Bom Jesus da Lapa, na Bahia são os que mais se destacam. Educação De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (INEP/MEC), em 2010, o índice total de população da região Nordeste foi de 53.078.1373. Desse conjunto, 13.915.186, referia-se à população em idade escolar. O quadro a seguir indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em 2009. A taxa de analfabetismo na região Nordeste caiu de 22,4% (2004) para 19,1% (2010), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE - 2010), entre as pessoas de 15 anos ou mais, conforme indica o quadro a seguir: Os estudos realizados pelo INEP/MEC, em 2009, apontam a porcentagem dos professores com Curso Superior que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Nordeste. 3 IBGE, Censo 2010. 21 As pesquisas revelaram, a partir dos dados apresentados no quadro acima, a necessidade de investimentos e iniciativas voltadas para a formação inicial dos docentes que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Nordeste. Assim, este cenário, permitiu que as pesquisas (Inep/MEC/2010), também revelassem que a região ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de apenas 460.315, especificamente, na modalidade presencial, passando a 1.052.161, em 2010. Estes avanços são vistos por meio de pesquisas realizadas pelo INEP/MEC, em 2006, que já sinalizavam a região Nordeste como promissora no crescimento do número de instituições de ensino superior, o que significava, na ocasião, um aumento de 307,92%. Com a ampliação do número de universidades e faculdades na região os alunos foram beneficiados com mensalidades mais baixas. Essa pesquisa revelou que entre 2004 e 2006 foram abertas 68 instituições de ensino superior na região Nordeste, destas 61 eram privadas. No Nordeste o campo da ciência e tecnologia, apresenta-se em destaque devido ao crescimento e expansão deste setor. O reconhecimento nacional e internacional do “Porto Digital” em Recife, assim como de outros centros e institutos tecnológicos confirmam esta ideia de desenvolvimento da região. O Instituto Internacional de Neurociências de Natal, inaugurado em 2006 e idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis também é de grande relevância no cenário do desenvolvimento da ciência na Região. Também nesta região (Salvador–BA), encontra-se o mais moderno e avançado centro de estudos de células-tronco da América Latina, o Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC). Nesse segmento, em 2010 foi inaugurado o chamado "Campus do Cérebro" em Macaíba no estado do Rio Grande do Norte, que é um centro de pesquisa e desenvolvimento da neurociência e que conta com um projeto de inclusão social, bem como a parte científica. Outros projetos são a Cidade da Ciência e a Metrópole Digital, também no Rio Grande do Norte. 22 1.2.4. Inserção Regional – Região Norte A Região Norte é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Possui área de 3.869.637 km², que representa 42,27% do território brasileiro, sendo a mais extensa. Sua população, de acordo com o senso 2010 (D.O.U. 04/11/2010) era de 15.765.678 pessoas. O Índide de Desenvolvimento Humano (IDH) é considerado médio de acordo com as informações do PNUD/2005. A distribuição da população entre os estados apresenta perfil concentrador, localizando-se cerca de 70% do total de habitantes em apenas dois estados: Pará e Amazonas. A densidade demográfica da região é de 3,77 habitantes por quilômetro quadrado. É constituida por sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Está localizada na região geoeconômica da Amazônia entre o Maciço das Guianas (ao norte), o planalto Central (ao sul), a Cordilheira dos Andes (a oeste) e o oceano Atlântico (a nordeste). O clima equatorial é predominante, com exceção do norte do Pará, do sul do Amazonas e de Rondônia cujo clima tropical prepondera. Nesta região encontra-se um dos mais importantes ecossistemas para o planeta: a Amazônia. A região apresenta ainda uma pequena faixa de mangue, situada no litoral e alguns pontos de cerrado, e também de matas galerias. Economia As bases da economia na região Norte do Brasil estão voltadas para atividades industriais, de extrativismo vegetal e mineral, e a agricultura, além das atividades turísticas. Atualmente a Região Norte é considerada a menor economia do Brasil entre as grandes regiões. Em 2008 participou com apenas 5,1% (R$ 154.704.229,00) do Produto Interno Bruto brasileiro, ficando abaixo da região Centro-Oeste que contribuiu com 9,2%. A renda domiciliar per capita, formada pela média da renda total dos domicílios dividida pelo total de moradores, foi de R$ 440,00 em 2009, segundo o IBGE. Pará é o Estado da Região Norte que apresenta empresas com potencial geração de empregos. Em 2008, dez empresas empregaram 22.000 colaboradores e movimentando 5,5 milhões de dólares. Indústria Não há uma verdadeira economia industrial na Amazônia. Existem, isto sim, algumas poucas indústrias isoladas, geralmente de beneficiamento de produtos agrícolas ou do extrativismo. As únicas exceções a esse quadro ocorrem em Manaus, onde a isenção de impostos, administrada pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), mantém cerca de 500 indústrias. Entretanto, apesar de empregar expressiva parcela da mão-de-obra local,somente agora foi implantado o Pólo de Biotecnologia, através do qual será possível explorar as matérias-primas regionais. Na maioria são filiais de 23 grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de capitais transnacionais, que produzem aparelhos eletrônicos, motocicletas, relógios, aparelhos de ar condicionado, CDs e DVDs, suprimentos de informática e outros, com componentes trazidos de fora da região. E também polos Indústriais na região metropolitana de Belém, em Marabá e Barcarena(polos metal-mecânicos) em Porto Velho e em Santana (Amapá). Energia A maior parte dos rios da região Norte são de planície, embora haja muitos outros que oferecem grande possibilidade de aproveitamento hidrelétrico. Atualmente, além da gigantesca Tucuruí, das usinas do rio Araguari (Amapá), de Santarém (Pará) e de Balbina, construída para suprir Manaus, o Norte conta com hidrelétricas em operação nos rios Xingu (São Félix), Curuá-Una, Jatapu e Araguari (Coaracy Nunes), existindo ainda várias usinas hidrelétricas e térmicas em projeto e construção. Turismo Por ser uma região pouco habitada e de ocupação mais tardia, o ecossistema regional encontra-se preservado, o que propicia as atividades de ecoturismo. As cidades que recebem o maior número de turistas são: Porto Velho, Manaus, Belém, Presidente Figueiredo, Salinópolis, Santarém, Parintins, Macapá, Coari, Bragança, Parauapebas, Palmas, Boa Vista, Rio Branco. Manaus foi uma das primeiras cidades brasileiras a possuir o AmazonBus, veículo oferecido aos turistas que visitam à cidade aos moldes de veículos turísticos que já operam em cerca de setenta cidades turísticas do exterior. O AmazonBus percorre 40 pontos turísticos manauenses. Dentre os incluídos no roteiro, estão o Teatro Amazonas e a Praia da Ponta Negra. Educação De acordo com as informações do IBGE, em 2010 a região Norte do Brasil contava com uma população em idade escolar de 4.734.172 pessoas. As taxas de analfabetismo para faixa etária de 10 a 14 anos era de 7,0%, enquanto na faixa dos quinze anos ou mais chegava a 11,2%. Características como a grandeza territorial e a distância entre os centros econômicos e populacionais são as principais fontes de dificuldade para o acesso dos estudantes à formação. Este cenário passou a se transformar com a expansão, promovida pelo governo federal, do ensino técnico e superior para o interior dos municípios. 24 Os estudos realizados pelo INEP/MEC, em 2009, apontam a poncentagem dos professores que possuem Curso Superior e atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Norte: Nota-se pelos dados apresentados no quadro acima a necessidade de investimentos e iniciativas voltadas para a formação inicial dos docentes que atuam principlamente na Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais). Em sintonia com esse cenário, as pesquisas (INEP/MEC/2010), também revelam que a região Norte ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de apenas 141.892, especificamente, na modalidade presencial, passando a 352.358, em 2010. A região Norte se firmou como segunda região que apresentou o maior crescimento em relação ao número de instituições de ensino superior no período compreendido entre 1997 a 2006, passando de 34 instituições para 135, neste período. Pesquisas indicam que um dos principais atrativos apresentados pelas IES da região Norte é o baixo valor das matrículas e mensalidades4. 1.2.5. Inserção Regional – Região Sudeste 4 Outras informações consultar: <http://revistaensinosuperior.uol.com.br> - Acesso em: 12 fev. 2012. 25 A região Sudeste é uma das cinco grandes regiões Brasileiras definidas pelo IBGE. Está dividida em quatro unidades federativas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A região sudeste movimenta 498.834 milhões de dólares anuais, sendo a Petrobrás a lider nacional em volume de recursos negociados. No estado do Rio de Janeiro, sua capital sedia 23 das 25 maiores empresas. Localizadas na capital, o petróleo (Petrobrás, Shell, Ipiranga, Texaco), a mineração (Vale), siderurgica e metalúrgica (Gerdau e Companhia Siderurgica Nacional), telecomunicações (Telemar, Embratel, Oi), automotivas (Peugeot Citroen), energia (Furnas, Petrobrás, Light e Ampla),comunicações (Globo) são as empresas que representam a força do sudeste brasileiro. No Estado de São Paulo, a indústria automotiva lidera as vendas nacionais na Cidade de São Bernardo do Campo, onde estão as empresas Volkswagen, Mercedes Benz, General Motors, Toyota e Ford, em Sumaré a Honda e em São Paulo a Mitsubishi Motors, entre elas destacam-se os investimentos estrangeiros, predominando o capital americano e alemão. Pela sua localização estratégica e diversificação logistica que proporciona agilidade no deslocamento, escoamento da produção e as exportações, as lojas âncoras e de alimentos (Carrefour, Walmart, Pão de Açucar, Atacadão, Makro, Pernambucanas) estão sediadas na capital paulista. O estado conta ainda com setores econômicos e industriais estratégicos, como as siderúrgicas e metalúrgicas (COSIPA), químicas e petroquímicas (Bunge Fertilizantes, Basf e Bayer, Syngenta, Dow), indústria digital (LG e HP) e eletroeletrônicos (Siemens). Minas Gerais, é um estado lider em siderurgia e metalurgia, com mais de 16.000 ofertas de emprego, estão sediadas as empresas ArcellorMittal, Usiminas, Gerdau, V&M, além das companhias de energia, CEMIG (maior em clientes) e SHV Gás. Em Contagem encontra-se a Case New Holland, montadora de máquinas agrícolas que distribui para todo o país. Mas, a lider em vendas está localizada em Betim, a FIAT, que movimenta 26% dos vendas geradas no Estado. As vendas superam 42,5 milhões de dólares a cada exercício financeiro. No estado do Espírito Santo, as empresas que representam a economia local são do ramo siderurgico e metalurgico ArcelorMittal Tubarão, situada no município de Serra e da químicas Heringer, localizada em Viana. Esta região é considerada de transição entre a região Nordeste e Sul. Apesar de não ser muito extensa, ocupando apenas 11% do território brasileiro, possui menos de um milhão de quilômetros quadrados de área abriga aproximadamente 42% da população brasileira. 26 Possui uma população de aproximadamente 80,3 milhões de habitantes, de acordo com a informações do Censo 2010 (D.O.U. 04/11/2010) 5. A região, altamente urbanizada (90,5%), reúne as três metrópolis mais importantes do país em população: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A densidade demográfica da Região Sudeste atinge a impressionante marca de 84,21 hab./km². A magnitude da região também é demonstrada por seus indices sociais elevados. Apresenta o segundo maior IDH do Brasil (0,824), sendo superado apenas pela região sul, entretanto é detentos do maior PIB per capta6 do país com R$22.147,00 (2009). A região representa mais da metade (55,3% em 2009) do PIB brasileiro e tem São Paulo, Rio de Janeiro e Minas gerais como os estado mais ricos da federação. Como nas demais regiões brasileiras os primeiros habitantes do Sudeste foram os índios. Mais tarde chegaram os portugueses, que fundaram as primeiras vilas no litoral no inicio do processo de coloniazação. O povoamento do interior teve início com a fundação da vila de São Paulo de Piratininga. Seus moradores entraram pelo interior à procura de índios para escravizar e neste percurso, organizaram as entradas e bandeiras. Nestas suas caminhadas, os desbravadores descobriram minas de ouro nas terras que hoje constituem o estado de Minas Gerais. 5 Consulta realizada em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=00> Acesso em: 11 fev. 2012. 6 Consulta realizada em: <http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135&Itemid=218> Acesso em: 11 fev. 2012. 27 Fazendas de plantação de cana-de-açúcar passaram a surgir nos caminhos que seguiam as entradas e bandeiras, dando origem a várias novas cidades. Mais tarde, o crescimento também acompanhou a evolução do cultivo do café e outras cidades surgiram. A chegada dos imigrantes, a abertura das ferrovias e instalação de indústrias também contribuiram para o crecimento da região de modo que muitas pessoas de outros estados e de outros países viessem morar na Região Sudeste. A partir da década de 1840, as plantações de café se espalharam por toda a região, tornando-se a base da economia brasileira, que na época utilizava-se do trabalho escravo. Entretanto, com a abolição da escravatura em 1888, uma grande massa de imigrantes europeus, principalmente italianos chegaram à região para atender às necessidades em termos de mão de obra. Outro fenômeno importante na construção histórica da região sudeste refere-se à migração, sobretudo da migração nordestina. No apogeu do processo de industrialização, entre as décadas de 60 e 80, ocorreu a intensa migração nordestina para a região Sudeste, notadamente para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Devido a conjugação das condições socies e economicas desfavoráveis na região nordeste, com as promissoras ofertas de emprego e riqueza da região sudeste, verificou-se o enorme fluxo migratório de parte da população nordestina. Economia A economia do Sudeste é muito forte e diversificada, pertence a maior região geoeconômica do país. Além de ser a região brasileira que possui a agricultura mais desenvolvida, se destaca pelo seu desenvolvimento industrial. A região Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação industrial do país, que em termos comparativos, assemelha-se em determinados aspectos a alguns paises desenvolvidos. Apresenta seu parque industrial concentrado nas três mais populosas metrópolis do Brasil a saber: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Sua posição de evidência econômica atrai para os grandes centros um enorme contingente de pessoas, acarretando a superpopulação nas áreas industrializadas, desencadeando uma sequência de problemas de ordem social, além da falta de uniformidade em termos de desenvolvimento alimentado as desigualdades sociais. No entanto, a região consegue oferecer a sua população o maior número de escolas, melhor atendimento médicohospitalar e as melhores condições para pesquisa tecnológica, quando comparado às demais regiões. A agricultura é praticada em todos os estados que compõem a região e os principais produtos agrícolas cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e frutas. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país. Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada. O estado de São Paulo é o principal produtor de laranja, em sua maior parte destinada à industrialização e 28 exportação de suco, Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim, entre outros. A pecuária ocorre da mesma forma. O rebanho de bovinos destaca-se como o maior e o estado de Minas Gerais é o principal criador. Na região Sudeste, também pratica-se o extrativismo mineral, explorando-se principalmente minério de ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. No estado de Minas Gerais são encontradas as maiores jazidas. Indústria Apesar das políticas de descentralização da produção industrial no Brasil, a Região Sudeste ainda representa o maior parque industrial brasileiro. Destacam-se as seguintes indústrias: Naval e petrolífera, principalmente nos estados Rio de Janeiro e Espírito Santo. Estes dois estados são também os produtores de petróleo do país; Automobilística, cujo grande polo industrial encontra-se em São Paulo; Siderúrgica, presente em todas as unidades federativas da região sudeste; Petroquímica, com vários pólos produtores de derivados do petroleo nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; Celulose, o estado do Espirito Santo sedia a maior empresa do mundo em produção da celulose (Aracruz Celulose); Existem também pelos quatro estados da região, indústrias de produtos alimentícios, beneficiamento de produtos agrícolas, bebidas, móveis, etc.; Alta tecnologia: as cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Educação A região Sudeste apresenta sua grandiosidade também nos dados relativos à educação. De acordo com as informações do IBGE, em 2010 a região contava com 17.332.933 habitantes em idade escolar. Ocupa a segunda posição quando comparada às damais regiões em taxa de analfabetismo. Na faixa etária compreendida entre 10 e 14 anos a taxa de analfabetismo da região é 1,8% enquanto na faixa etária de 15 anos ou mais chega aos 5,4%. 29 De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (INEP/MEC), em 2010, a população total da região Sudeste era de superior a 83,4 milhões de 7 habitantes. Desse conjunto, 17.332.933, referia-se à população em idade escolar. O quadro a seguir indica o número de alunos matriculados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em 2009. As taxas de analfabetismo na região Sudeste ocupam a segunda posição quando relacionadas a outrasregiões. O quadro abaixo apresenta os índices de analfabetismo na região e nos estados que a compõem: Os estudos realizados pelo INEP/MEC, em 2009, apontam a poncentagem dos professores que atuam na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio na região Sudeste, que possuem Curso Superior: Os dados do quadro acima indicam que no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio o número de docentes com Curso Superior é expressivo, no entanto indicam que na Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) ainda é necessário investimento na formação inicial dos docentes. Em sintonia com esse cenário, as pesquisas (INEP/MEC/2010), também revelam que a região Sudeste ampliou nos últimos anos o número de alunos matriculados no ensino superior, pois os dados apontam que em 2001 esse número era de 1.566.610, especificamente, na modalidade presencial, passando a 2.656.231, em 2010. O Sudeste é a região que possui maior concorrência no ensino superior e o maior número de instituições. De acordo com o último Censo Educacional do INEP/MEC, são mais de 9.600 cursos de ensino superior, o que equivale a 7 IBGE, Censo 2010. 30 quase 50% da oferta brasileira. Se forem consideradas apenas as IES privadas, o Sudeste ainda é responsável por 1.690 matrículas no ensino superior não estatal, o que equivale a quase 57% do total desse tipo de matrícula no País, mostrando que a predominância do ensino privado é maior na região do que a média nacional. Esses números são consequência do protagonismo que o Sudeste teve no início da expansão do ensino superior: considerado um grande negócio na segunda metade da década passada, o crescimento ocorreu primeiramente nas capitais, para depois atingir cidades importantes do interior e se espalhar por todas as sub-regiões dos distritos. Atualmente, esse processo vive uma desaceleração e o que se pode ver, assim como em todo o Brasil, é uma tendência de consolidação do setor. Uma característica marcante do Sudeste é o domínio de parte do mercado por grandes instituições e grupos educacionais que apostam na escala e em uma gestão eficaz na redução de custos para oferecer mensalidades cada vez menores para as classes mais necessitadas. Com grandes expectativas de crescimento, a Universidade AnhangueraUniderp, busca sua expansão na região, investindo em cursos da área de humanas, saúde, exatas e tecnológicos, cobrando mensalidades ajustadas à demanda. Seu foco é oferecer qualificação profissional aos jovens, propiciando-lhes condições de ascensão social. 1.3 Justificativa para oferta do Curso de Enfermagem O Curso de ENFERMAGEM é ofertado atualmente em cinco Polos de apoio presencial, nas regiões Centro Oeste e Norte do Brasil; Cada Polo de apoio presencial oferece para a oferta do Curso de Enfermagem, além de toda estrutura oferecida para o ensino a distância, uma estrutura física que dispõe de um Laboratório Multifuncional organizado para o desenvolvimento das aulas práticas de Anatomia, Biologia, Histologia e Embriologia, Fisiologia, Microbiologia e Imunologia, Farmacologia e Bioquímica e Biofísica e um Laboratório de Enfermagem organizado para desenvolver as habilidades técnicas específicas, necessárias à capacitação do acadêmico para a prática em unidades básicas de saúde e hospitalares, na atenção e cuidado ao paciente de baixa, média e alta complexidade. O Laboratório de Enfermagem constitui-se num espaço privilegiado de vivência, onde o acadêmico coloca em prática seus conhecimentos teóricos científicos. A enfermagem como profissão foi instituída, no âmbito mundial, em 1860, por meio da criação da primeira escola de enfermagem, idealizada por Florence Nightingale, tendo sido regulamentada pelo governo inglês, funcionando junto ao Hospital St. Thomaz, na cidade de Londres, na Inglaterra. O sistema de ensino iniciado nessa Escola foi expandido para dezenas de países, no final do 31 século XIX e início do século XX, servindo de referência à regulamentação profissional da Enfermagem de amplo alcance internacional. No Brasil, o Sistema Nightingale, como ficou conhecido, foi instituído por iniciativa de Carlos Chagas, em 1921, tendo criado a Escola de Enfermagem do Departamento Nacional de Saúde Pública, na cidade do Rio de Janeiro, atual Escola de Enfermagem Ana Néri, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro. O reconhecimento da enfermagem como uma das práticas sociais no campo da saúde foi discutida a partir do final dos anos de 1970 e a compreensão dessa profissão foi redirecionada nas décadas seguintes. A enfermagem está regulamentada, em âmbito nacional, através da Lei nº. 7.498/86 que determina como profissionais de enfermagem: o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, observados os diferentes graus de habilitação e qualificação profissionais, devidamente inscritos nos Conselhos Regionais de Enfermagem que jurisdicionam as áreas do exercício profissional, e Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987 que regulamenta a Lei. A necessidade de expandir a capacidade de formação de novos enfermeiros é de alcance mundial. Os países que detêm os melhores indicadores de saúde da população possuem programas educacionais e sanitários sólidos, efetivados por profissionais de saúde com formação de nível superior, investindo na formação desses profissionais em programas de inserção profissional dos mesmos no mercado de trabalho. O desafio para a construção de um novo modelo assistencial de saúde no País, imposto pelo texto constitucional que situa a saúde como direito de todos e dever do Estado, determina a necessidade de um perfil renovado na formação de recursos humanos para a saúde. É inquestionável a relação da saúde com o campo social. O desenvolvimento de ações educacionais/sanitárias, frente às necessidades de saúde da população, exige a utilização de instrumentos teóricos e metodológicos, direcionados à formação crítica e reflexiva de profissionais de saúde comprometidos com o modelo assistencial proposto. Considerando que, por razões históricas e sociais, a enfermagem brasileira é legalmente constituída por profissional de nível médio e superior, observa-se que ainda persiste uma relação significativamente maior de pessoal de enfermagem com menor qualificação profissional, como resultado do grande aumento de cursos de qualificação profissional para técnicos de enfermagem, ocorrido nos últimos anos no País. 32 É preciso destacar e considerar as recomendações da Organização Mundial de Saúde para o quantitativo de enfermeiros, proporcional ao número de habitantes, para que haja garantia de uma assistência à saúde da comunidade com qualidade. Nos países onde reconhecidamente há uma assistência à saúde com qualidade, essa relação é de no mínimo 500 enfermeiros/100.000 habitantes. De acordo com a fonte IBGE e MS/SE/DATASUS (2010), a população brasileira está estimada em 190.732.694 habitantes, necessitando para atender o padrão preconizado pela OMS, de 953.000 enfermeiros. Atualmente, conforme o mapa cadastral do COFEN (2012), o Brasil dispõe de 274.645 enfermeiros, o que configura em aproximadamente 144 enfermeiros/100.000 habitantes, muito aquém do preconizado. Essa desproporção é certamente complementada por meio dos profissionais do nível médio e até mesmo por pessoas leigas exercendo ilegalmente atividades de enfermagem, principalmente nas cidades do interior dos estados brasileiros, em especial os que possuem menores recursos para o desenvolvimento. Com relação à categoria profissional de parteira, reconhecida pela Lei n 7.498/86 citada acima, correspondente a titular do certificado previsto no art. 1º do Decreto-lei nº 8.778, de 22 de janeiro de 1964, não servem mais como referência para a oferta de novos cursos. Desse modo, o título reconhecido é destinado somente a profissionais que tiveram a sua formação profissional até 1964. A formação profissional de técnico e auxiliar de enfermagem são regulamentadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96, e demais normatizações do nível técnico da educação profissional. Considerando as demandas da sociedade, os processos de mudança e modernização científica, e o novo modelo de atenção à saúde, observa-se com relação à área da enfermagem, um grande incentivo ao aumento da escolaridade daqueles que exercem atividades profissionais de enfermagem. O Ministério da Saúde, em 1999, reconhecendo que, na área da enfermagem, ainda havia pessoal não qualificado ou habilitado exercendo atividades profissionais de enfermagem, lançou o Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE), objetivando oferecer qualificação profissional mínima na área de enfermagem. Vale ressaltar que tramita no Senado Federal, um Projeto de Lei nº. 05/2002, de autoria do Senador Sebastião Afonso Viana (PT/AC) que propõe a alteração da regulamentação do exercício da enfermagem no País, estabelecendo o prazo de 31 de dezembro de 2012, a partir do qual não serão concedidos novos registros para parteiras, atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem, assegurando a estes o acesso diferenciado aos cursos de graduação em enfermagem. Mostra-se oportuno elencar também o Projeto de Lei nº 2295/2000, de autoria do Senador Lúcio Alcântara (PSDB/CE) que 33 propõe a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas para profissionais de Enfermagem, o que demandará uma necessidade maior de profissionais. Destaca-se, desta forma, um grande descompasso entre o quantitativo na formação profissional do enfermeiro e as demandas colocadas pela sociedade, fazendo-se necessário o direcionamento do potencial educacional das instituições de ensino para o oferecimento de novos cursos de graduação em enfermagem que zele pela qualidade da formação profissional atualmente estabelecida. Desta forma faz-se necessário apoiar as iniciativas institucionais que venham ao encontro da realidade brasileira na formação de profissionais enfermeiros a fim de se atender a necessidade nacional desses profissionais. O movimento de mudança na formação de trabalhadores de Saúde pode ser resgatado a partir da década de 80, começando a sistematização de debates no Seminário Nacional de Diretrizes para a Educação em Enfermagem – SENADEn, representando espaço de formulação e pactuação de propostas, organização de lutas da categoria frente a cenários e ameaças configurados em determinados contextos históricos. Hoje, novos desafios se apresentam para assegurar os princípios e eixos norteadores do projeto pedagógico historicamente construído e o processo de implantação das diretrizes curriculares nacionais, sem perder a capacidade de recontextualizá-los em cada escola, sistema local e regional de saúde, cenários epidemiológicos e político. Ainda há que se considerar que os movimentos pela reforma sanitária brasileira e pela mudança na formação dos profissionais de saúde tiveram por objetivos a atenção à saúde universal, equitativa e de qualidade, com forte ênfase em promoção à saúde e prevenção das doenças, que contribuiu para fortalecer a autonomia dos sujeitos na produção da saúde. Objetivou também a universidade aberta às demandas sociais, capaz de produzir conhecimento relevante e útil para a construção do sistema de saúde e a formação de profissional crítico, capaz de aprender a aprender, de trabalhar em equipe, de levar em conta a realidade social para prestar atenção humana e de qualidade. O Sistema Único de Saúde – SUS é uma política pública que completou pouco mais de duas décadas de existência e nesses poucos anos, foi construído no Brasil, um sólido sistema de saúde que presta bons serviços à população brasileira. Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS tem uma rede de mais de 86.559 unidades ambulatoriais e de 7.811 unidades hospitalares (CNES/DATASUS, 2012); atualmente, o Brasil conta com uma rede de serviços hospitalares construída e legitimada historicamente, detentora de uma realidade concreta sendo operacionalizada dentro de um novo cenário sanitário 34 e com diretrizes gerais para as políticas públicas de saúde, em muito, conflitantes com a prática desenvolvida nessas instituições. Do ponto de vista estrutural, são mais de 8 mil unidades de saúde que no seu conjunto realizam mais de 721 milhões de atendimentos ambulatoriais e 11 milhões de internações por ano. Em dezembro de 2010, o número de equipes de Saúde da Família era de 31.660 equipes, cobrindo 52,2% da população brasileira e tem aumentado gradualmente, já com impacto nos indicadores da saúde da população. No ano de 2010 os resultados dos esforços e investimentos do Ministério da Saúde, a solidariedade da população e o comprometimento dos profissionais de saúde podem ser observados. O número de transplantes de órgãos realizados, com doador falecido, subiu 14% em comparação ao ano de 2009. Realizou-se no ano de 2010 um total de 21.040 transplantes, sendo que 94% dos transplantes de órgãos sólidos foram realizados pelo SUS, além disso, é reconhecido internacionalmente pelo seu progresso no atendimento universal às Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS, na implantação do Programa Nacional de Imunização e no atendimento relativo à Atenção Básica. É avaliado positivamente pelos que o utilizam rotineiramente e está presente em todo território nacional. Ao longo de sua história houve muitos avanços e também desafios permanentes a superar e um deles tem sido a formação de maior número de profissionais de saúde para o atendimento das necessidades locais e regionais e para o cumprimento dos seus pressupostos. O atual Curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera - UNIDERP possui um número proporcionalmente elevado de acadêmicos que já atuam como profissionais de enfermagem do nível médio e que buscam por qualificação profissional, mantendo o trabalho paralelamente aos estudos. A procura pelo curso por estes profissionais também é incentivada pelos próprios gestores em saúde, que tem absorvido por meio de progressão funcional e concurso interno, os acadêmicos egressos da Universidade Anhanguera - UNIDERP. Neste sentido, faz-se necessário ampliar a oferta e possibilitar o acesso a essa clientela que hoje faz parte da saúde e anseia por melhorar a qualificação profissional paralelamente ao trabalho, visando uma prestação de assistência de qualidade à clientela atendida. O avanço da ciência e da tecnologia gera impactos no desenvolvimento das sociedades e no meio ambiente em que estão inseridas, tornando-se de extrema relevância para o desenvolvimento humano, social e econômico das regiões em que aperfeiçoam o incentivo ao ensino superior. 35 Vive-se atualmente um processo acelerado de modernização científica e tecnológica que tem gerado novas formas de construção do conhecimento e de relação com o mundo do trabalho, com profundas repercussões políticas, econômicas e sociais. A Universidade não vai adquirir compromisso e relevância social sem se abrir para o mundo do trabalho e para o mundo da vida; os serviços não se transformam no sentido desejado se não se abrirem para a população, para seus interesses e objetivos concretos. 2. Estrutura Acadêmico-Administrativa As decisões referentes ao curso, sua execução e supervisão são da competência do coordenador e do colegiado de curso, de acordo com o Regimento da IES. O coordenador de curso é um profissional da área, que auxiliará nos termos especificados no Regimento Geral. São de sua competência: Coordenar os trabalhos dos docentes que desenvolvem aulas e atividades de ensino, pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso; Supervisionar o cumprimento das atribuições dos docentes do curso; Convocar e presidir as reuniões de docentes das várias áreas de estudo ou disciplinas afins que compõem o curso; Coordenar a elaboração e sistematização das ementas e programas de ensino das disciplinas do currículo pleno do curso para apreciação e aprovação dos órgãos competentes; Fiscalizar a efetiva realização das atividades aprovadas e respectivos cronogramas constantes dos planos de ensino das disciplinas/matérias, seus conteúdos e competências e o uso do livro-texto adotado; Auxiliar na orientação e no controle das taxas de evasão e de inadimplência discente, tomando as medidas cabíveis para sua diminuição; Compatibilizar os conteúdos programáticos necessários à formação profissional prevista no perfil do curso; Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente e discente; Apresentar, semestralmente, relatório de suas atividades e das do seu curso, bem como as indicações bibliográficas necessárias para o próximo período letivo; Responsabilizar-se pelas atividades de preparação das avaliações internas e externas do curso e dos seus alunos; Dar atendimento personalizado e gentil aos alunos, professores e funcionários em suas solicitações, para prontas e cabíveis providências; Exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas. 36 O Colegiado de Curso é integrado pelo Coordenador de Curso, que o preside, por representantes do corpo docente e por um aluno selecionado após consulta entre seus pares, conforme Portaria 014/2012. O colegiado de curso se reúne ordinariamente a cada bimestre e ao mesmo compete: Sugerir medidas para aperfeiçoar o projeto pedagógico do curso em função de suas características de formação profissional e social. Planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário Acadêmico. Sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos de extensão, atividades científicas e culturais relevantes à formação profissional dos alunos; Indicar bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário; Promover a interdisciplinaridade; Zelar pela execução dos planos de ensino e das disciplinas que o integram; Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão; Aprovar critérios específicos para dispensa de cursar disciplinas equivalentes, como complemento às normas regimentais aprovadas pelos órgãos normativos; Participar do processo de avaliação institucional de desempenho profissional; Exercer as demais funções previstas ou que lhe sejam delegadas. O Colegiado do Curso de Enfermagem é composto por: Presidente: Membros: Bertha Lúcia Costa Borges – Coordenadora e Professora EAD Maria Cristina Pita Sassioto – Professora EAD Denise Rodrigues Fortes – Professora EAD Gilberto Gonçalves Facco – Professor EAD Paula Cristina Barros de Mattos – Tutora EAD Janaina Sanches Santos – Tutora EAD Edson Torres Rolon– Representante Discente – RA 236097, Acadêmico do Polo Ponta Porã - MS. Além de todas as competências listadas anteriormente, o Colegiado do Curso de Enfermagem – EAD tem uma preocupação em discutir os casos referentes às atividades práticas realizadas nos Polos de apoio presencial, principalmente no cumprimento integral da carga horária de estágio supervisionado realizada pelos acadêmicos matriculados e cursando os últimos semestres. 37 3. Identificação do Curso Item: Enfermagem Modalidade: Educação à distância Autorização: 045/CONSU/2006 Regime acadêmico: Semestral Tempo mínimo de integralização: Dez Semestres Forma de ingresso: Processo Seletivo denominado, em edital específico, de: Processo Seletivo ou Anhanguera Vestibular ou Vestibular Anhanguera. Tal processo constitui um Concurso Principal e de Vestibular Continuado agendado. O candidato, também, poderá optar pela análise do seu histórico escolar do Ensino Médio, ou pelo aproveitamento das notas obtidas no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). Portadores de diploma de nível superior, devidamente registrado, podem matricular-se no período vigente do processo seletivo, desde que haja vagas remanescentes. A divulgação dos cursos de graduação na modalidade a distância da Universidade Anhanguera - Uniderp é feita por meio de televisão, rádio, jornal impresso, filipetas, panfletos, outdoors e internet, dentre outras ferramentas de comunicação, nas diversas localidades onde existem Polos de apoio presencial devidamente ativados no MEC, bem como nas demais localidades com potencial para oferta de cursos. A inscrição é feita por meio da Internet (http://www.vestibulares.br) e as provas realizadas nos locais, datas e horários previamente definidos e amplamente divulgados pelos diversos meios de comunicação. O resultado do processo seletivo http://www.vestibulares.br/resultados. é disponibilizado pela internet: 4. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso e outras exigências legais A elaboração do Projeto teve como referencias legais o Parecer CES/CNE n° 776/97, de 3/12/1997, que estabelece as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação; o Parecer CNE/CES nº 03, de 7 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem; A Resolução CNE/CES nº 4, de 6 de Abril de 2009, que dispões sobre a carga horária mínima; o Decreto Nº. 5.622, de 19/12/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20/12/1996 (LDB); o Decreto N.º 5.773, de 9/5/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino; o Decreto N.º 6.303, de12/12/2007, que altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19/12/2005, e 5.773, de 9/5/2006; a Portaria nº 1,de10/01/2007, a Portaria nº 40, de 13/12/2007; e a Portaria nº 10, de 02/07/2009. 38 Pelo Parecer CES/CNE n° 776/97, de 3/12/1997, o curso tem assegurados: A flexibilidade; A ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização do currículo, assim como na especificação das unidades de estudos; O limite de 50% da sua carga horária total destinada aos conteúdos específicos, pois o currículo deve propiciar uma ampla formação ética e humanística para os alunos; Uma duração que evite “um prolongamento desnecessário”. Entendese, assim, que não é o tempo de permanência no curso que determina a qualidade da formação, embora este esteja conectado ao desenvolvimento da maturidade intelectual do aluno. Percebe-se assim a necessidade de uma redução, quando viável, na duração dos cursos de graduação, o que poderá reduzir a evasão. Ainda, por este Parecer, são definidos como objetivos da graduação: Incentivar uma sólida formação geral. Estimular práticas de estudo independentes, visando à progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar; Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão, as quais poderão ser incluídas como parte da carga horária. Com a divulgação do Parecer CNE/CES no 1.133, de 11 de agosto de 2001 ficou definido que o perfil do formando egresso/profissional, Enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Profissional qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado nos princípios éticos. Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/ situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar com senso de responsabilidade e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Enfermeiro, Bacharel em Enfermagem capacitado para atuar na Educação Básica e na Educação Profissional. A configuração curricular do curso de Enfermagem está relacionado com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em enfermagem; os conteúdos contemplam: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e as Ciências da Enfermagem que incluem: Fundamentos da Enfermagem, Assistência de Enfermagem, Administração de Enfermagem e o Ensino da Enfermagem. 39 O curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera - Uniderp está em consonância com o Parecer CNE/CES nº 1.133/2001, também, quando estabelece a carga horária mínima para o Estágio Curricular, sendo 20% da carga horária total do curso (60 minutos) e as Atividades Complementares. Para atender a Resolução CNE/CES nº 4/2009, o curso de Enfermagem deve possuir no mínimo 4.000 horas de carga horária e tempo mínimo de integralização de cinco anos. O presente projeto ainda considera para sua elaboração as seguintes referências legais: Lei n° 8.080/90 – Criação do Sistema Único de Saúde. Lei nº 7.498/86 - Dispõe sobre o exercício profissional da enfermagem. Decreto n° 94.406/87 – Regulamenta a Lei nº 7.498/86. Lei n° 2.604/55 – Regulamenta o exercício profissional da enfermagem. Resolução COFEN 307/2006 e 371/2010 – Dispõe sobre as Atividades de Estágio Supervisionado. 5. Objetivos do Curso O curso proposto pretende formar enfermeiros generalistas, críticos e reflexivos, mobilizados pelo agir humano, com competências e habilidades norteadas por abordagens contemporâneas, e que exerçam a enfermagem com base no rigor científico e intelectual sempre pautado em princípios éticos. O curso de Enfermagem pretende formar enfermeiros: Aptos a assumir posições de liderança, visando o bem estar da comunidade assistida; para tanto deverá manter a confidencialidade das informações a ele confiada, interação com outros profissionais, ter compromisso, responsabilidade, habilidade para tomada de decisões, comunicação que envolve a verbal e não verbal, bem como, habilidade de leitura e escrita e o domínio de línguas estrangeiras, culturas e tecnologias de comunicação e informação. Capazes de aprender continuamente, ter compromisso e responsabilidade com a sua educação e com a educação e treinamento de novos profissionais; O presente projeto pedagógico propõe uma abordagem em que o acadêmico é sujeito da aprendizagem e tem o professor como facilitador do processo de ensino e aprendizagem, privilegiando a aprendizagem baseada em problemas e orientada para a comunidade. Para tanto necessita ser expresso com clareza os conceitos presentes no cotidiano da formação profissional em enfermagem, a saber: 40 - Homem: Ser livre, capaz de escolher livremente o significado pessoal das situações no processo intersubjetivo de relacionar as prioridades de valores, e responsável pelas suas escolhas e decisões. Coexiste enquanto constitui padrões rítmicos com o ambiente. É único sendo capaz de movimentar-se além de si mesmo. É uma multidimensionalidade transcendente com o que é possível. - Saúde: Um estado e um processo de ser e de tornar-se uma pessoa total e integrada, em que a pessoa é capaz de preencher as metas de sobrevivência, crescimento, reprodução e domínio. - Ambiente: Representado pelos estímulos do interior da pessoa e pelos estímulos em torno da pessoa que caracterizam todas as condições, circunstâncias e influências que circundam e afetam o desenvolvimento e o comportamento da pessoa, família e comunidade. - Acadêmico: Centro do processo ensino/aprendizagem. Capaz de construir conhecimentos por meio de postura crítica, reflexiva e indagatória, participando ativamente do seu próprio processo de formação como pessoa e profissional, utilizando os recursos técnicos científicos disponibilizados. - Professor: Facilitador e mediador do processo ensino/aprendizagem, capaz de conduzir o acadêmico ao saber, de assumir compromissos éticos e políticos dirigidos aos interesses coletivos, consciente de sua capacidade transformadora, por meio da aplicabilidade de novos conhecimentos, utilizando a criatividade e a convicção. Cabe ao professor ajudar o acadêmico a se revelar como pessoa. - Enfermagem: Ciência cuja prática é uma arte de desempenho. A responsabilidade da enfermagem para com a sociedade é a de orientar os indivíduos e as famílias na escolha de possibilidades na modificação do processo de saúde, que é realizada pela participação intersubjetiva com as pessoas, exigindo inovação e criatividade. A enfermagem é parte integrante do sistema de saúde e desenvolve ações de promoção e cuidados à saúde, prevenção de doenças e deficiências, por meio do cuidado de pessoas em todo o ciclo vital, nos diferentes cenários de atenção à saúde individual e coletiva. - Sociedade: Contexto de vivência em que pessoas, grupos e ambiente são inseparáveis, complementares e evoluem juntos. 6. Perfil do Egresso Espera-se que o aluno seja, ao final do curso, um profissional capaz de atuar no mercado do trabalho com as seguintes características: Ter consciência do seu papel social, ser capaz de atuar na promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais; Ser capaz de participar como cidadão das ações que busquem satisfazer as necessidades de saúde da população. Para tanto necessita ter uma visão crítica da realidade sócio-político-econômica do país de modo a estar instrumentalizado para uma participação efetiva no âmbito da saúde; Ser agente participante das entidades de classe; 41 Ter prática profissional comprometida com os princípios éticos e profissionais; Estar preparado para realizar o trabalho de enfermagem em qualquer nível de atendimento e assistência á saúde, tanto nos aspectos assistenciais como administrativos, com base em princípios biológicos, epidemiológicos e sociais, devendo ser capaz de cuidar/assistir indivíduos, grupos e comunidades no processo saúde-doença em uma perspectiva multiprofissional. Neste contexto, o enfermeiro a ser formado pelo Centro de Educação a Distancia da Universidade Anhanguera-Uniderp, deverá ser um profissional com formação generalista, apto a coordenar de forma ética o processo de trabalho e equipes de enfermagem. Deve estar preparado ainda para cuidar das pessoas por meio de intervenções de alcance individual e coletivo, desenvolvidas em diferentes instituições de saúde tais como: hospitais, unidades básicas de saúde, instituições educacionais, indústrias. Assim, O Curso de Enfermagem do Centro de Educação a Distancia Anhanguera-Uniderp, objetiva formar um profissional capaz de organizar e dirigir o conjunto de atividades relativas à Enfermagem levando em consideração as competências técnico-científicas, ético-políticas, sócioeducativas profissionais, a saber: Atuação nas equipes multiprofissionais de enfermagem e saúde, compreendendo a natureza humana em suas diferentes fases evolutivas; Interação das ações de enfermagem às ações de saúde, incorporando a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação e intervenção profissional; Visão crítica da estrutura e formas de organização social, determinantes das políticas sociais, incluindo as da saúde; Identificação das necessidades individuais, familiares e coletivas de saúde, a partir do modelo clínico e epidemiológico das populações, considerando os elementos predisponentes e desencadeantes do processo saúde/doença; Desenvolvimento do processo de trabalho em enfermagem, incluindo a organização e direção de serviços de enfermagem e o planejamento, implementação e avaliação da assistência de enfermagem; Planejamento e implementação de programas de educação continuada para os profissionais de enfermagem e áreas afins; Assessoria técnica em assuntos de enfermagem; Desenvolvimento de pesquisas e utilização dos resultados da produção científica na prática profissional; Ações de enfermagem pautadas na ética profissional e na humanização da assistência. 42 6.1 Competência e Habilidades Gerais 6.1.1 Competências Um dos grandes desafios no preparo dos acadêmicos de enfermagem para as competências profissionais do enfermeiro está em incorporar o modo ativo e responsável de8: - Aprender a conhecer - distinguindo o real do ilusório, estabelecendo relações entre os diferentes saberes e significados na vida cotidiana, cuja abordagem transdisciplinar possibilite adaptações às mudanças da vida profissional; - Aprender a fazer - representado pela aquisição de conhecimentos e práticas associadas a uma profissão, edificando um núcleo flexível capaz de permitir o aprendizado com criatividade; - Aprender a viver juntos - respeitando regulamentos de relações entre seres que compõem o coletivo, compreendendo, admitindo e tolerando as diferenças, reconhecendo-se nos outros e fortalecendo convicções e posições; - Aprender a ser - descobrindo-se como indivíduo e parte da sociedade, formulando questões fundamentais, desenvolvendo o espírito científico. As competências profissionais são apoiadas nos conhecimentos; no entanto, não se limitam a eles. Desse modo, a realidade social, cultural, econômica e de saúde das populações constitui elemento fundamental na determinação das competências profissionais do enfermeiro. Considerando o contexto geral do trabalho, a capacidade de diagnóstico e de solução de problemas, aptidões para tomar decisões, trabalhar em equipe, enfrentar situações em constantes mudanças e intervir no trabalho para melhoria da qualidade dos processos, produtos e serviços, passam a ser exigidas dos trabalhadores no quadro atual de mudanças na natureza e no processo de trabalho9. O Enfermeiro, ao concluir o Curso de graduação em Enfermagem, deverá estar apto para desempenhar as suas funções assistenciais, gerenciais e de pesquisa, paralelas a uma visão didático-pedagógica, pronto a atender as necessidades atuais do mercado de trabalho, conhecedor da realidade local e regional e estudioso dos temas nacionais e internacionais. Desse modo, em conformidade às Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Enfermagem, o egresso do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro de Educação a Distancia da Universidade Anhanguera- Uniderp deverá ser capaz de: Atuar nos diferentes cenários da prática profissional considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico; Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes; 8 DLOR´S J. Organizador. Educação: um tesouro a descobrir - Relatório UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 6ªed. Brasília (DF): UNESCO/MEC/Cortez; 2001. 9 DELUIZ, N. Qualificação, competências e certificação: visão do mundo do trabalho. In: Formação/Ministério da Saúde. Projeto de profissionalização dos trabalhadores da área de Enfermagem. v.1, n.2, 2001. Brasília, Ministério da Saúde, 2001a. p. 5-16. 43 Intervir no processo de saúde/doença responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência; Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade; Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários; Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais; Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de ética/bioética, com resolutividade tanto a nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional; Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde; Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento; Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional; Respeitar o código ético, os valores políticos e os atos normativos da profissão; Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo; Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência a saúde; Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde; Participar dos movimentos sociais da área de saúde; Capaz de agir com autonomia na busca de ações que exijam um conhecimento construído com avanços científicos e tecnológicos. Tais competências contemplam plenamente o art. 8º, do Decreto nº 94.406/87, regulamentador da Lei nº 7.498/86, que dispõe sobre o exercício profissional da Enfermagem, assegurando ao Enfermeiro a prática das seguintes atribuições: Art. 8º - Ao enfermeiro incumbe: I - privativamente: a) Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; b) Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de Enfermagem; d) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem; e) Consulta de Enfermagem; f) Prescrição da assistência de Enfermagem; 44 g) Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida; h) Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas; II - como integrante da equipe de saúde: a) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; c) Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; d) Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; e) Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões; f) Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de Enfermagem; g) Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de vigilância epidemiológica; h) Prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido; i) Participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco; j) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; l) Execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distocia; m) Participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral; n) Participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada; o) Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho; p) Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde; q) Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde; r) Participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e Auxiliar de Enfermagem. 6.1.2 Habilidades A educação de adultos pressupõe a utilização de metodologias ativas de ensino e aprendizagem, que proponham concretamente desafios a serem 45 superados pelos acadêmicos, tendo o professor como facilitador e orientador do processo. Algumas competências e habilidades essenciais a serem desenvolvidas no acadêmico incluem: Aprender a história do homem e relacioná-la com o processo saúde-doença e com o processo de cuidar; Valorizar e desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe; Apropriar-se do conhecimento e desenvolver habilidades para o processo de cuidar incluindo: a consulta de enfermagem, a prescrição de enfermagem, os cuidados diretos de enfermagem a pacientes com grave risco de vida, os cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica, que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões rápidas; Desenvolver capacidade de gerenciamento da assistência de enfermagem e de serviços de saúde; Realizar análise crítica e contextualizada da realidade social e dos perfis epidemiológicos para identificar problemas e as maneiras de intervir para transformá-los. O Graduado em Enfermagem deverá estar capacitado a delinear as situaçõesproblemas relativas à sua área de atuação profissional, propor alternativas solucionadoras, dentro dos diferentes contextos sociais e demandas de saúde, consciente da necessidade do desenvolvimento intelectual global, através dos processos de educação continuada. Nesta proposição, o conjunto de habilidades visado pelo Curso de Graduação em Enfermagem do Centro de Educação a Distancia da Universidade Anhanguera – Uniderp inclui: Integrar o conhecimento de Enfermagem e o rigor científico aos referenciais éticos e legais da profissão, pautado na capacidade de ver, julgar, agir e rever; Interpretar e aplicar o conhecimento e instrumental de Enfermagem, dentro da visão holística, sistêmica e interdisciplinar, objetivando o atendimento de necessidades e aspirações sociais; Correlacionar dados, eventos e manifestações para determinações de ações, procedimentos, estratégias e seus executantes, a fim de obter a superação de limites aparentes, compreendendo criticamente a realidade social em constante mutação; Implementar ações, procedimentos e estratégias de enfermagem avaliando a qualidade e o impacto e seus resultados; Aplicar o conhecimento da Enfermagem à solução de novos problemas com sensibilidade, competência e criatividade; Gerar pesquisas e outras formas de produção de conhecimentos que sustentem e aprimorem a prática; Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde; Avaliar a cooperação das atividades profissionais do Enfermeiro nos contextos social, político, econômico, epidemiológico, ambiental e profissional. 46 7. Organização Curricular e Inovações Metodológicas As políticas de ensino, decorrentes da missão institucional e das ideias asseguradas nas Diretrizes Curriculares, permitem a execução de um currículo que se organiza a partir de princípios e concepções que são esclarecidos a seguir. O currículo é entendido como o conjunto de experiências oferecidas ao aluno pela Instituição, vinculadas ao curso que ele frequenta. Assim, uma atividade acadêmica não é apenas a aula ministrada pelo professor na sala de aula, mas todas aquelas que permitem ao aluno momentos de estudos e de pesquisa, sob a coordenação do professor, em diferentes ambientes de aprendizagem, como polos de apoio presencial, bibliotecas, laboratórios em situações extramuros, entre outros. Nesse foco, atribui-se um novo papel ao professor, que deixa de ser o transmissor de informações para ser o articulador da aprendizagem do aluno. Toma-se como princípio que o aluno aprende aquilo que lhe faz sentido (aprendizagem significativa) e nesse processo a nova informação interage e ancora nos conceitos relevantes já existentes em sua estrutura cognitiva. As práticas pedagógicas, então visam à: - autodireção, pela qual o aluno é encorajado a definir seus próprios objetivos de aprendizagem, seus métodos de estudo e tomar a responsabilidade por avaliar seus progressos pessoais em relação aos objetivos formulados; - resolução de problemas ou casos, pela qual o aluno é orientado a realizar os passos para a delimitação do problema/caso, a coleta e organização dos dados e conhecimentos, a resolução do problema ou explicação e análise do caso, favorecendo a transferência de suas conclusões para outras situações; o problema ou caso poderá ser real, da própria comunidade, e incluir grupos sociais, empresas, escolas e instituições sociais, entre outras, ou simulados e reproduzirem diversas atividades da realidade profissional; - participação em pequenos grupos de tutoria, pela qual o aluno se torna um integrante ativo, desenvolvendo habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal e a consciência de suas próprias reações no trabalho coletivo, constituindo uma oportunidade para aprender a ouvir, a receber e assimilar críticas e por sua vez, oferecer análises e contribuições produtivas ao grupo; trata-se de um laboratório sobre a integração humana. A formação do aluno deve dar-se não apenas para a área de conhecimento a que se propõe, mas, também, para competências que compreendem relacionamentos harmoniosos; posicionamentos críticos e éticos; respeito às diversidades socioculturais, religiosas, étnicas e de orientação sexual e responsabilidades sociais. Para tanto, o currículo pode contemplar disciplinas ou módulos que tratam de questões humanistas, cidadãs e voltadas ao projeto de vida do aluno, em consonância com a missão institucional. Disciplinas como Desenvolvimento Pessoal e Profissional e Responsabilidade Social e Meio Ambiente estão presentes na matriz do curso com essa finalidade. 47 A educação ambiental é preocupação constante da Anhanguera Educacional. Nesse Projeto Pedagógico é possível verificar que de forma continuada e permanente há a integração da educação ambiental às disciplinas, de modo transversal. A educação ambiental é especificamente tratada na disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente, de modo a inserir o aluno nas principais temáticas relativas ao meio ambiente na atualidade. A visão que se tem é de que o meio ambiente é responsabilidade de todos como cidadãos e o aluno deve ser formado para aceitar e atuar consciente dessa responsabilidade social. A postura cidadã é desenvolvida de forma que o aluno compreenda que o meio ambiente é tema que deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, seja em qual seara elas forem. O profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências específicas da profissão escolhida, mas também e, com a mesma importância, deve compreender e aplicar as formas de atuação sustentável, as políticas públicas de sustentabilidade, as ações de um mercado sustentável. Por isso mesmo a disciplina oferecida se propõe a inserir o aluno nesse contexto social, para que atue de forma positiva e determinante junto a ações de sustentabilidade. As relações étnico-raciais, bem como a história e cultura afro-brasileira e africana estão também contempladas no Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem em atividades pedagógicas (atividades complementares que englobam realização de atividades socioculturais, atividades práticas supervisionadas, participação em atividades e semanas dos cursos) e, especialmente, na disciplina de Desenvolvimento Pessoal e Profissional. A disciplina de Desenvolvimento Pessoal e Profissional aborda os principais aspectos da história e cultura Afro-brasileira e da história Africana, visando incutir no aluno o espírito crítico, necessário à compreensão de políticas públicas e ações sociais que tenham por objeto a proteção desse patrimônio cultural, bem como a compreensão e valorização de ações voltadas ao combate de todas as formas de preconceitos e discriminações. Os temas abordados estimulam o aluno a pensar e agir de forma ética na convivência em uma sociedade diversificada. Por meio dessa disciplina o aluno tem a oportunidade de formar, autonomamente, uma postura de cidadão consciente do meio em que vive e se relaciona um cidadão consciente da sociedade brasileira e, primordialmente, de suas origens. Com isso, essa disciplina favorece a educação baseada em valores e atitudes éticas essenciais e não apenas na formação de um profissional técnico, cumprindo integralmente o requisito legal. Os conteúdos dessas e das demais disciplinas da matriz curricular devem ser abordados pelo professor segundo alguns princípios, que são: - organização em espiral, isto é, a retomada periódica dos mesmos conteúdos, cada vez com maior profundidade para que o aluno continuamente modifique suas representações sobre eles; 48 -transposição didática, que significa realizar as adequações necessárias para transformar os conhecimentos científicos em objetos de aprendizagem, ou seja, acessíveis à compreensão dos alunos; -contextualização que permite dar sentido ao aprendido, não só o sentido dos conteúdos nas situações reais, concretas e atuais, como, também, nos momentos históricos, científicos e culturais em que foram produzidos; -inter-relação teoria e prática, condição para uma aprendizagem significativa, uma vez que atende ao objetivo traçado de formar o profissional e cidadão capaz de compreender e atuar no seu entorno social; assim, insere-se o aluno em um ambiente que lhe permite a reflexão sobre os conhecimentos abordados em aulas e a sua participação real no cenário profissional, realizando trabalhos de pesquisa bibliográfica e investigações empíricas de campo; -interdisciplinaridade, que pode se dar em uma mesma disciplina, entre duas ou mais disciplinas, intracurso ou intercursos. Por este princípio um tema, conceito, ou norma é abordado sob vários olhares e análises científicas; a interdisciplinaridade quebra a fragmentação e se abre a contribuições de outras áreas do saber, permitindo discussões e reflexões mais produtivas e abrangentes; -flexibilidade do currículo que possibilita ao aluno interessado no aprofundamento de um tema/conteúdo, receber orientação para desenvolver estudos independentes; cursar disciplina(s) optativa(s). Para atender às orientações das Diretrizes Curriculares, o Projeto Pedagógico Institucional e a missão da IES, no desenvolvimento do currículo foram adotadas várias medidas inovadoras, dentre as quais destacam - se as Atividades Práticas Supervisionadas e o Programa do Livro-Texto. 7.1 Atividade Prática Supervisionada (ATPS) As disciplinas que compõem os cursos de graduação desta instituição são desenvolvidas por uma metodologia centrada na aprendizagem do aluno, sendo a Atividade Prática Supervisionada (ATPS) um componente desta metodologia. A ATPS compreende um conjunto de etapas programadas e supervisionadas para que ao, ao final, os seguintes objetivos sejam atingidos: Favorecer a autoaprendizagem eficiente e eficaz. Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo. Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Direcionar o estudante para a emancipação intelectual. Do ponto de vista legal, a ATPS se apóia no Parecer CES/CNE n° 776/97, de 03/12/1997, que estabelece as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação e assegura: a flexibilidade e a ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização do currículo, assim como na especificação das unidades de estudos. Ainda, por este Parecer, são definidos como objetivos da graduação: 49 Estimular práticas de estudo independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva (...). Do ponto de vista pedagógico, a ATPS é uma proposta inovadora alinhada às práticas desenvolvidas nas melhores universidades do mundo. Ela contempla uma metodologia considerada ativa conhecida como Problem Based Learning (PBL). Proposta na forma de um desafio a ser solucionado pelo aluno ao longo do semestre letivo por meio de etapas previamente planejadas e correspondentes aos temas de aula previstos no Plano de Ensino e Aprendizagem (PEA). As ATPS desenvolvem as seguintes habilidades cognitivas: análises e sínteses que promovam a busca correta de informações; questionamentos; leituras dirigidas e produção de textos; raciocínio crítico, argumentativo, dedutivo e indutivo; aquisição de novos conceitos e revisão de antigas abordagens e solução de problemas. Na elaboração das ATPS foram consideradas as características dos alunos que frequentam o ensino superior - adultos, que de acordo com Cavalcanti (1999)10: Precisam ver a utilidade e a aplicabilidade do que aprendem. Acumulam experiências de vida que devem ser aproveitadas para o seu aprendizado. Retém 75% daquilo que ouvem, veem e fazem/praticam. Se puderem utilizar imediatamente o que aprendem, a retenção será potencializada em 95%. Preferem aprender para resolver problemas e desafios. Comparam o novo conhecimento com aquilo que já sabem, construindo novos conhecimentos. Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades aplicáveis no seu papel social, na sua profissão. A ATPS está prevista para o horário que sucede as aulas de apresentação e desenvolvimento dos conteúdos e pode ocorrer em diferentes ambientes de aprendizagem tanto na instituição de ensino (sala de aula, laboratórios, biblioteca, salas de estudo em grupo), quanto em outros espaços de formação se a proposta assim o indicar. 10 CAVALCANTE, Roberto. Andragogia: aprendizagem nos adultos. http://www.rau-tu.unicamp.br/nourau/ead/document/?view=2 (acesso em 05/2010). 50 7.2 Programa do Livro Texto O Programa do Livro Texto (PLT) prevê a aquisição pelo aluno do título principal da bibliografia básica de todas as disciplinas que cursa. Os objetivos do Programa são: instrumentar o aluno para o acompanhamento das aulas; fornecer-lhe o acesso a textos científicos; permitir-lhe a construção de uma biblioteca com acervo na sua área de atuação. O Programa é viabilizado pela compra, em grande escala, de livros diretamente da editora, reduzindo o custo das obras para os alunos em até 70%. Para os alunos da modalidade a distância, a Universidade Anhanguera – Uniderp também prepara um caderno de atividades semestral, impresso, entregue gratuita e individualmente, no qual se encontram aprofundamentos, orientações articuladoras entre o conteúdo do PLT e as teleaulas, questões para avaliação de aprendizagem continuada e desafios de aprendizagem que servem a uma abordagem integradora dos conhecimentos a serem desenvolvidos. Todo o material impresso dialoga com o ambiente virtual de aprendizagem, espaço na internet onde todos os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem da EAD se encontram para expandir a interação e a construção colaborativa do conhecimento: alunos, tutores presenciais, professores-tutores a distância, coordenadores acadêmicos EAD, professores EAD e coordenadores de curso. Desde o primeiro semestre letivo de 2010, o curso de Enfermagem na modalidade a distância da Universidade Anhanguera – Uniderp adota a mesma matriz curricular dos demais cursos presenciais de Enfermagem do Grupo Anhanguera Educacional S.A., o que facilita o trânsito de alunos entre as diferentes modalidades e localidades. 7.3 Caderno de Atividades Para os alunos da modalidade a distância, a Universidade Anhanguera – Uniderp também prepara um caderno de atividades, organizado por disciplinas, totalmente digitalizado, no qual se encontram aprofundamentos, orientações articuladoras entre o conteúdo do PLT as teleaulas e videoaulas, questões para avaliação de aprendizagem continuada que servem a uma abordagem integradora dos conhecimentos a serem desenvolvidos. Todo o material impresso dialoga com o ambiente virtual de aprendizagem, espaço na internet no qual todos os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem da EAD se encontram para expandir a interação e a construção colaborativa do conhecimento: alunos, tutores presenciais, tutores a distância, coordenadores acadêmicos, professores EAD e coordenadores de curso. Desde o primeiro semestre letivo de 2011, o curso de Enfermagem na modalidade a distância da Universidade Anhanguera – Uniderp adota a mesma matriz curricular dos demais cursos presenciais de Enfermagem do Grupo 51 Anhanguera Educacional S.A., o que facilita o trânsito de alunos entre as diferentes modalidades e localidades. 7.4 NIVELAMENTO Nivelamento é o termo adotado pelo MEC para identificar as ações de revisão dos conteúdos do ensino médio, ou de instrumentação, que a IES oferece aos alunos ingressantes para lhes possibilitar um bom desempenho nas disciplinas do curso. Os cursos de graduação dispõem de duas ações de Nivelamento: 1. Ambientação - AVA Moodle 2. Oficinas de Apoio à Aprendizagem Ambientação - AVA Moodle- propõe a familiarização dos alunos ao ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Moodle. É dirigida aos alunos que pela primeira vez utilizam esta ferramenta em uma ou mais disciplinas do curso. Esta instrumentação ocorre no laboratório de informática no horário regular de aulas da(s) disciplina(s). É acompanhada pelo coordenador do curso e pelo técnico do laboratório. Os recursos para esta ambientação encontram-se no endereço: http://graduacao.anhangueravirtual.com.br unidade: deixar em branco; usuário: nivelamento; senha: nivelamento Oficinas de Apoio à Aprendizagem Trata-se da oferta de oficinas optativas, no ambiente Moodle, com a duração de 20h cada. As oficinas voltadas à revisão e aprofundamento dos conteúdos do ensino médio são: Língua Portuguesa I; Matemática; Biologia; Química e Física. A oficina de Informática Básica e Google Apps ambientam os alunos no uso dessas ferramentas. As oficinas para o desenvolvimento de habilidades para leitura e escritas de textos acadêmicos e científicos são as de Língua Portuguesa II – Leitura, anotações e fichamentos e Língua Portuguesa III – Leitura, resumo e resenha. O conteúdo das oficinas está organizado em temas e em cada tema há um conjunto de informações importantes. Ao final deles, o aluno responde a 10 questões e a partir de 05 acertos, poderá imprimir um certificado que valida 20h em Atividades Complementares. 52 O acesso às oficinas se dá via portal (área restrita): atividades interativasoficinas de apoio à aprendizagem estão no endereço: oficinas.anhangueravirtual.com.br Além de aprimorar os conhecimentos, a realização das oficinas possibilita ao estudante a convalidação das horas como Atividades Complementares. 7.5 Atendimento aos Estudantes com Deficiência A IES possui uma “Política de Atendimento ao Estudante com Deficiência” que prevê o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos a tais estudantes. As ações consistem em: Identificar no início de cada semestre, os estudantes com deficiência (auditiva, visual, motora, entre outras). Buscar parcerias junto a instituições que atendem pessoas com deficiência. Identificar junto ao estudante os recursos necessários para o acompanhamento das aulas e acessibilidade aos espaços da polo. Levantar os títulos fundamentais, antes do início do semestre, que serão utilizados para que sejam providenciados em formato acessível ao estudante com deficiência visual. Identificar junto aos docentes das disciplinas nas quais existem estudantes com deficiência, os recursos didáticos e metodológicos mais adequados a serem utilizados. Identificar as necessidades do estudante para a realização das avaliações de forma a respeitar as especificidades de cada um. Dentre os recursos disponíveis estão: A aquisição das obras em formato acessível disponíveis no mercado. O acompanhamento do Intérprete de LIBRAS, quando solicitado pelo estudante com deficiência auditiva/surdo. A tradução/intepretação em LIBRAS das web aulas. Adaptações no projeto arquitetônico, de forma a viabilizar o acesso às dependências do polo. 7.6 Metodologia do Centro de Educação a Distância A Universidade Anhanguera-Uniderp assegura a criação, execução, avaliação, difusão e gestão dos projetos e experiências em educação a distância com interatividade, congregando equipe multidisciplinar das diversas áreas do conhecimento, que estão sob a responsabilidade do Centro de Educação a Distância, e visa ampliar as oportunidades de inclusão social e de participação 53 igualitária aos bens educacionais, culturais e econômicos. A finalidade é possibilitar o acesso ao Ensino Superior àqueles que tenham concluído o Ensino Médio e buscam opções de continuidade de estudos, em qualquer lugar do país. Também, a de promover maior autonomia dos estudantes no processo de estudar e socializar conhecimentos. O Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp utiliza diferentes metodologias para a oferta dos cursos, considerando as características e necessidades da demanda, as peculiaridades locais, a estrutura física dos polos de apoio presencial, bem como a necessidade de implementar novas estratégias que acompanhem as transformações exigidas pela sociedade contemporânea e os avanços tecnológicos. Para tal, desenvolve metodologias próprias adequadas às necessidades dos alunos e da própria modalidade, com recursos didáticos e possibilidades de comunicação combinadas e integradas de acordo com o projeto pedagógico de cada curso. A carga horária total da matriz curricular segue as Diretrizes Curriculares Nacionais e é distribuída em teleaulas e videoaulas (transmissão da aula via satélite e atividades nos polos de apoio presencial), outras atividades presenciais, atividades práticas e autoaprendizagem. O modelo atual desenvolve teleaulas e videoaulas ministradas por professores qualificados, via satélite, interação síncrona e assíncrona pela Internet e materiais didáticos impressos ou digitais. Os procedimentos utilizados para facilitar a aprendizagem ocorrem por meio de exposição dialogada do docente EAD, que utiliza apresentações, trechos de filmes, documentários, entrevistas e situações-problema, dentre outros, que contextualizam os conhecimentos sistematizados durante as aulas. As atividades presenciais são acompanhadas pelo tutor presencial, graduado na área do curso. Esses momentos possibilitam a discussão dos conteúdos tratados nas teleaulas, sua aplicação, análise e crítica. As atividades de autoaprendizagem são supervisionadas pelo docente EAD e pelo tutor a distância com apoio de um ambiente virtual de aprendizagem com variadas ferramentas disponibilizadas na WEB. A interatividade entre os Coordenadores de Curso, docentes EAD, tutores presenciais e tutores a distância é estimulada e realizada permanentemente e de forma integrada por meio das novas tecnologias de comunicação e informação, tanto para a capacitação dos envolvidos como para a orientação e acompanhamento das atividades a distância. A Universidade Anhanguera – Uniderp também contrata um Coordenador Acadêmico EAD para atuar nos polos de apoio presencial para atuar como responsável principal pela implementação local das diretrizes acadêmicas e administrativas estabelecidas para a modalidade pela Instituição. O Coordenador Acadêmico EAD é um profissional graduado, preferencialmente com experiência como tutor presencial de um dos cursos de graduação a 54 distância da Anhanguera - Uniderp, com a função de representar a Universidade aos alunos, tutores presenciais, professores locais, secretários e gestores de polos. O Coordenador Acadêmico EAD atende às solicitações e necessidades manifestadas pelos alunos e tutores presenciais, reportando-as previamente ao CEAD e colaborando com as soluções adotadas. Presta assessoria às atividades pedagógicas, garantindo o comprometimento dos docentes com o processo da aprendizagem dos estudantes. Supervisiona o trabalho dos tutores presenciais, inclusive verificando a pontualidade e o bom atendimento destes aos alunos. Outras atividades desenvolvidas pelo Coordenador Acadêmico EAD: Auxiliar os estudantes no polo de apoio presencial para questões administrativas e pedagógicas; Participar de capacitação técnica e pedagógica, presencial e a distância, proporcionada pelo CEAD da Universidade Anhanguera – Uniderp; Certificar-se da boa recepção das aulas via satélite e a interação com qualidade, reportando imediatamente ao CEAD da Universidade Anhanguera – Uniderp qualquer problema encontrado; Supervisionar a aplicação das avaliações presenciais pelos tutores presenciais ou professores locais, mediante orientação dos professores EAD, cuidando que as datas previstas sejam cumpridas e que as provas sejam devidamente encaminhadas à Sede para correção; Monitorar a postagem das atividades avaliativas pelos tutores presenciais e alunos, fazendo cumprir os prazos determinados para tanto; Verificar diariamente a pontualidade dos tutores presenciais; Supervisionar o atendimento que os tutores presenciais prestam aos estudantes; Acessar periodicamente as informações por e-mail e outras formas de comunicação da Universidade Anhanguera - Uniderp, atendendo às solicitações encaminhadas e tomando as providências cabíveis; Auxiliar e supervisionar os estudantes no processo dos estágios obrigatórios, incluindo negociações de convênios, recolhimento da documentação, dos relatórios de estágio e o devido encaminhamento à Central de Estágios do CEAD da Universidade Anhanguera – Uniderp; Auxiliar e orientar as turmas de concluintes para organização das respectivas comissões de formatura que devem se articular com a equipe do CEAD para as providências cabíveis; Identificar e informar ao CEAD se há alunos deficientes físicos no polo que requeiram condições específicas de atendimento; Garantir o bom andamento das atividades complementares e colaborar com os docentes quanto à postagem de informações sobre elas no ambiente virtual de aprendizagem; Apoiar a realização das disciplinas ou módulos em regime de adaptação ou dependência, orientando alunos de diferentes cursos e 55 turmas quanto à realização das atividades previstas no ambiente virtual de aprendizagem; Cumprir e fazer cumprir o Calendário Acadêmico e o cronograma das aulas; Cumprir outras funções que lhe forem delegadas pelas instâncias superiores da Universidade Anhanguera - Uniderp. 56 8. Matriz Curricular do Curso de Enfermagem- EAD 57 58 9. Ementas e Bibliografias As ementas e as respectivas bibliografias das disciplinas que compõem a matriz curricular são apresentadas a seguir. As bibliografias básicas e complementares seguem as orientações emanadas pela Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), levando-se em consideração a disponibilidade física da bibliografia básica nos polos de apoio presencial e o acesso virtual às bibliografias complementares. Quanto à bibliografia básica são três títulos por disciplina, sendo disponibilizado um exemplar físico a cada 14 vagas em cada Polo de apoio presencial que o curso for ofertado. Para os alunos do Curso de Enfermagem na modalidade a distância na matriz curricular, o chamado livro principal é parte do Programa Livro-Texto (PLT), escrito por autores consagrados e publicado por editoras comerciais, customizados para o Grupo Anhanguera Educacional S.A. A bibliografia complementar é disponibilizada em meio digital para consulta via internet no polo de apoio presencial, de forma gratuita aos alunos, garantindose as condições necessárias para a acessibilidade de todos os estudantes à bibliografia disponível em ambiente virtual, incluído necessariamente o acesso e disponibilidade de uso de computadores conectados à internet. Conforme os instrumentos de Avaliação para reconhecimento de cursos emanados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP), bem como as orientações dadas pela Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), por causa das especificidades dos cursos de graduação na modalidade a distância, as bibliografias complementares são exclusivamente baseadas em recursos digitais, preferencialmente abertos e gratuitos para acesso dos alunos. O grupo Anhanguera Educacional disponibiliza também aos alunos dos cursos na modalidade a distância da Universidade Anhanguera-Uniderp o acesso à biblioteca virtual. Trata-se de uma série de coleções organizadas de documentos eletrônicos, onde cada fonte de informação é organizada quanto ao seu conteúdo e identificação de forma descritiva. A Universidade Anhanguera-Uniderp realiza semestralmente a revisão e indicação de bibliografias complementares digitais levando em consideração o dinamismo das informações disponíveis na internet e os princípios de maior qualidade e atualidade possível nas leituras indicadas. A matriz disciplinar foi introduzida no curso de Enfermagem, na modalidade a distância, aos ingressantes do primeiro semestre letivo de 2011 e suas bibliografias complementares estão sob paulatina atualização, estando aqui indicado o que foi praticado até o primeiro semestre letivo de 2012, suficiente para as turmas já em andamento e que pode ser alterado nas próximas entradas nessas séries. 59 1ª Série Exercício Profissional na Enfermagem Ementa O exercício da Enfermagem como balizador no perfil do profissional enfermeiro. Bibliografia Básica OGUISSO, T.; SCHIMIDT, M. J. (orgs). O Exercício da Enfermagem: Uma Abordagem Ético-Legal. 3a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009 (PLT 174). CARRARO, T. E. Enfermagem e assistência: resgatando Florence Nightingale. 2. ed. Goiânia: AB, 1997. GEOVANINI, T. et al. História da enfermagem: versões e interpretações. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. Bibliografia Complementar BOENER, M. R; SAMPAIO, M. A. O exercício da enfermagem em sua dimensão bioética. Rev. Latino-Am. Enfermagem , Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, p. 33-38, abri. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v5n2/v5n2a05.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2011. TREVIZAN, Maria Auxiliadora et al. Aspectos éticos na ação gerencial do enfermeiro. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 1, jan. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692002000100013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 mar. 2011. BACKES, Dirce Stein; LUNARDI, Valéria Lerch; LUNARDI FILHO, Wilson D. A humanização hospitalar como expressão da ética. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 14, n. 1, Feb. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692006000100018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 mar. 2011. XAVIER-GOMES, Ludmila Mourão; BARBOSA, Thiago Luis de Andrade. Trabalho das enfermeiras-gerentes e a sua formação profissional. Trab. educ. saúde (Online), Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, nov. 2011 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S198177462011000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2012. CARDOSO, Maria Lúcia Alves Pereira; RAMOS, Laís Helena; D’INNOCENZO, Maria. Liderança Coaching: um modelo de referência para o exercício do enfermeiro-líder no contexto hospitalar. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 45, n. 3, jun. 2011 . 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Editora Difusão Paulista de enfermagem. Bibliografia Complementar HUMANIZAÇÃO, RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E ÉTICA. Wellington Soares da Costa. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/cadesq/arquivos/v11n1art2.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Atenção Básica/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2011. GOMES, Ilvana Lima Verde et al . 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Questões referentes à saúde e a doença em que se considera sua dinâmica social. Bibliografia Básica DIAS, R. Fundamentos de Sociologia Geral. Campinas: Alínea, 2009 (PLT 254). SCURO NETO, P. Sociologia ativa e didática. 1. d. São Paulo: Saraiva, 2004. HELMAN, C. G. Cultura, saúde & doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Bibliografia Complementar JESUS, Maria Cristina Pinto de; PEIXOTO, Marisa Ribeiro Bastos; CUNHA, Mércia Heloísa Ferreira. O paradigma hermenêutico como fundamentação das pesquisas etnográficas e fenomenológicas. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 2, Apr. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci _arttext&pid=S010411691998000200006&lng =en&nrm=iso>. Acesso em: 11 mar. 2011. LINS, Heloísa de Andrade; GONÇALVES, Antonio Giovanni Boaes. A sociologia (da saúde) na formação de profissionais de enfermagem. Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/anais /IXEnex/iniciacao/documentos/anais/6.SAUDE/ 6CCH LADCSMT01.pdf>. 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Ética e Relações Humanas no Trabalho Ementa Aspectos éticos no exercício profissional e suas relações com as práticas de saúde. Regulamentação da profissão. Códigos de ética da profissão. Bibliografia Básica FORTES, Paulo A. C. Ética e Saúde: Questões Éticas, Deontológicas e Legais, Tomada de Decisões, Autonomia e Direitos dos Pacientes. 1a ed. São Paulo: EPU, 2010 (PLT 283). FONTINELE Junior, K. Ética e bioética em enfermagem. 2. ed. Goiânia: AB, 2002. HELMAN, C. G. Cultura, saúde & doença. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. Bibliografia Complementar BOEMER, Magali Roseira; SAMPAIO, Mauren Alexandra. O exercício da enfermagem em sua dimensão bioética. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 5, n. 2, Apr. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci _arttext&pid=S0104-11691997000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 mar. 2011. RIBEIRO, Maria Inês Lemos Coelho; PEDRAO, Luiz Jorge. Relacionamento interpessoal no nível médio de enfermagem. 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Atuação do Ministério da Saúde em Ciência e Tecnologia. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 3, jun. 2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003489102007000300024&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 maio 2012. Psicologia Ementa Psicologia como ciência. Abordagens teóricas. Sensação e percepção. Memória. Inteligência. Auto-eficácia. Emoção. Estresse. Personalidade. Saúde e doença. Crenças, julgamentos e preconceito. Relação com o cliente/aluno. Papel do profissional de saúde. Bibliografia Básica FURTADO, Teixeira. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 14a ed. São Paulo: Saraiva, 2008 (PLT 207). DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. 10. ed. São Paulo: Vozes, 2003. Bibliografia Complementar Revista Encontro de Psicologia: Disponível em: <http://www.sare. unianhanguera.edu.br/index.php/rencp> Acesso. 11 Mar. 2011. Caderno CEDES. 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Bibliografia Complementar BALASSIANO, Moisés; VENTURA, Elvira Cruvinel Ferreira; FONTES FILHO, Joaquim Rubens. Carreiras e cidades: existiria um melhor lugar para se fazer carreira? Rev. Adm. Contemp., v.8, n.3, p.99-116, set. 2004. ISSN 1415-6555. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n3/v8n3a06.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2011. MALIK, Ana Maria. Desenvolvimento de recursos humanos, gerência de qualidade e cultura das organizações de saúde. Revista Administração de Empresas. Disponível em: <http://www16.fgv.br/rae/artigos/759.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2011. SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Educação e trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São Paulo Perspec., v.14, n.2, p.72-81. jun.2000. ISSN 0102-8839. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9791.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2011. BENDASSOLLI, Pedro F.. Recomposição da relação sujeito-trabalho nos modelos emergentes de carreira. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 49, n. 4, dez. 2009 . 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Os agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos e os fatores relativos ao agente, ao indivíduo e ao ambiente. O SUS e a saúde ocupacional. Atuação do enfermeiro na promoção, prevenção e controle de acidentes e doenças laborais; cuidados de enfermagem no tratamento e reabilitação dos trabalhadores. Bibliografia Básica CARVALHO, G. M. Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPU, 2006. (Livro principal). 95 SALIBA, T. M. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 2. ed. São Paulo: LTR, 2008. MORAES, M. V. G. Enfermagem do trabalho: programas, procedimentos e técnicas. Rio de Janeiro: Ed: Iátria, 2007. Bibliografia Complementar BARRETO, M.. Violência, Saúde e Trabalho: uma jornada de humilhações. Sâo Paulo: PUCSP, 2006. Disponível em: http://books.google.com.br/book s?id=qmBSYdrUwkQC&printsec=frontcover&dq=sa%C3%BAde+do+trabalhado r&source=bl&ots=nhIqZ0-x9f&sig=8aXxhvICYSmx75R-GmgkBmrOuEM&hl=ptBR&sa=X&ei=3s-GUIzFKoWy8QTC6YGgDQ&ved=0CFcQ6AEwBg#v=on epage&q&f=false. 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Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. OLIVEIRA, A. C. Infecções hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Bibliografia Complementar BRITO, L. F. M.. Segurança Aplicada a Instalações Hospitalares. São Paulo: SENAC, 2006. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=66ivrAoFC u4C&printsec=frontcover&dq=Seguranca+Aplicada+as+Instalacoes+Hospitalar es&source=bl&ots=vKROLYgbOO&sig=XH3KkOdgVfmeLKBlswhDPO4_7s8&hl =pt-BR&sa=X&ei=Z_GGUI3kOIqy8ASgxYGQAg&ved=0CDcQ6AEwAA#v=o nepage&q&f=false. Acessos em 19 jul. 2012. 113 SCOPINHO, R.A. Vigiando a Vigilância: saúde e segurança no trabalho em tempos de qualidade total. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003. 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Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104-11691996000700009 Acesso em 17 de março de 2012. ROSSI, Flavia Raquel; LIMA, Maria Alice Dias da Silva. Fundamentos para processos gerenciais na prática do cuidado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342005000400013&script=sci _arttext. Acesso em 17 de março de 2012. Estágio Supervisionado na Área Comunitária I 117 Ementa Aplicação dos conhecimentos adquiridos durante todo o curso à pratica de Enfermagem na área comunitária. Preparação do Profissional de Enfermagem, capacitando-o a desenvolver atividades teórico-práticas na área administrativa. Atuação dentro dos princípios ético e legal da profissão, valorizando o ser humano em sua totalidade e no exercício da cidadania. Identificação das necessidades individuais e coletivas da população. Assumir atitude responsável frente aos fins e aos valores do Centro Universitário e a comunidade assistida. Bibliografia Básica e Complementar Todas as bibliografias previstas para o curso. Estágio Supervisionado na Área Hospitalar I Ementa Aplicação dos conhecimentos adquiridos durante todo o curso à pratica de Enfermagem na área hospitalar. Preparação do Profissional de Enfermagem, capacitando-o a desenvolver atividades teórico-práticas na área administrativa. Atuação dentro dos princípios ético e legal da profissão, valorizando o ser humano em sua totalidade e no exercício da cidadania. Identificação das necessidades individuais e coletivas da população. Assumir atitude responsável frente aos fins e aos valores do Centro Universitário e a comunidade assistida. Bibliografia Básica e Complementar Todas as bibliografias previstas para o curso. Trabalho de Conclusão de Curso I Ementa Orientação para elaboração e acompanhamento do discente para a construção e entrega do projeto de pesquisa do trabalho de conclusão de curso I, promovendo o aprimoramento teórico-prático de temas relacionados ao conhecimento científico na área da enfermagem. Pesquisa: conceitos e definições, métodos e técnicas científicas para a pesquisa, fases da elaboração da pesquisa, escolha do tema, formulação do problema, elaboração do projeto de pesquisa, estudos exploratórios, coleta e análise de dados, comunicação da pesquisa. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; DE ANDRADE MARCONI, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. (Livro principal). 118 TRALDI, M. C.. Monografia Passo a Passo. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia Complementar CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: metodologia científica – fundamentos e técnicas. Campinas: Papirus, 2008. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=gMxPAlF7U-AC&printsec=frontc over&dq=metodologia+trabalho&source=bl&ots=O06sv23UC7&sig=aVUg8LzeF tjQh42b8--DQQLy9SE&hl=pt-BR&sa=X&ei=mPWGUPj0MIui8ATsp4DwDg&v ed=0CDUQ6AEwAQ#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. MARTINS, R. B. Metodologia Científica. Curitiba: Juruá, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=gKciDDLHWfwC&printsec=frontcover&dq =metodologia+trabalho&source=bl&ots=Lj3VSgnAC0&sig=iMafOfV9lAyYt_E55 HTSMSiCev0&hl=pt-BR&sa=X&ei=vaGUPGYG5SI9gTz5IC4Cw&ved=0CDcQ6AEwAjgU#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. REIS, L. G. Produção de Monografia: da teoria a prática. Brasília: SENAC, 2006. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=JYZBXbH8wFAC&p rintsec=frontcover&dq=metodologia+trabalho&source=bl&ots=3suzvBba9j&sig= bebNh1oZLHHCJDx4tYLMTTp7sAQ&hl=pt-BR&sa=X&ei=mPWGUPj0MIui8 ATsp4DwDg&ved=0CFwQ6AEwCQ#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. SCHEIDE, M. F. Artigo Científico: percorrendo caminhos para sua elaboração. Canoas: EDULBRA, 2009. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=Z0Wtvt6Ad7cC&printsec=frontcover&dq= Artigo+Cient%C3%8Dfico+Percorrendo+Caminhos+Para+Sua+Elabora%C3%8 7%C3%83o&source=bl&ots=-2d2SZ-AIB&sig=VtAdkxucfnXI0tq3lx8f9qa Sn90&hl=pt-BR&sa=X&ei=yfeGUJWlHYrW9QSG2oHoAw&ved=0CDcQ6AEw AA#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. SIQUEIRA, F.. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Rio de Janeiro: FGV, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=OkzGOOzh70C&printsec=frontcover&dq=Como+elaborar+projetos+de+pesquisa: +linguagem+e+m%C3%A9todo&source=bl&ots=25_mHRHAf7&sig=qeZjTPg6S 6sp-qGSXkNGSonZZHg&hl=pt-BR&sa=X&ei=bPiGULDnJ5CI9gSz4ICoBA& ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. 10ª Série Trabalho de Conclusão de Curso II Ementa 119 Análise do projeto de pesquisa, coleta de dados, análise e discussão dos resultados. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; DE ANDRADE MARCONI, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. (Livro principal). TRALDI, M. C.. Monografia Passo a Passo. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia Complementar CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: metodologia científica – fundamentos e técnicas. Campinas: Papirus, 2008. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=gMxPAlF7U-AC&printsec=frontc over&dq=metodologia+trabalho&source=bl&ots=O06sv23UC7&sig=aVUg8LzeF tjQh42b8--DQQLy9SE&hl=pt-BR&sa=X&ei=mPWGUPj0MIui8ATsp4DwDg&v ed=0CDUQ6AEwAQ#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. MARTINS, R. B. Metodologia Científica. Curitiba: Juruá, 2007. 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Bibliografia Básica BEGNOSSI, Patrícia Beck. Competências Profissionais I. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2009. (Livro principal). FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto: leitura e redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2002. MCEWEN, Melanie; WILLS, Evelyn M.. Bases Teóricas para Enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, v.1. Bibliografia Complementar BAZZOTTI, Cristiane &GARCIA, Elias. A importância do sistema de informação gerencial para tomada. Disponível em: http://www.san.uri.br/~ regiane/wp-content/uploads/2010/11/artigo.PDF Acesso em 17 de março de 2012. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; AMARAL, Márcia Aparecida do. A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/csc/v12n4/04.pdf . Acesso em 17 de março de 2012 Da Silva, DG, Dos Reis, LB,Marinho Chrizóstimo, M., Carvalho Alves. A concepção do enfermeiro sobre gerenciamento do custo hospitalar. Disponível em http://scielo.isciii.es/pdf/eg/n19/pt_administracion2.pdf. Acesso em 17 de março de 2012. MISHIMA, Silvana Martins; VILLA,Tereza Cristina Scatena; GOMES, Elizaheth Laus Ribas; PRATALI, Maria Tereza Romão; SILVA, Eliete Maria; ANSELMI, Maria Luiza. O sistema de informações no processo gerencial dos serviços de saúde: algumas reflexões. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0104-11691996000700009 Acesso em 17 de março de 2012. ROSSI, Flavia Raquel; LIMA, Maria Alice Dias da Silva. Fundamentos para processos gerenciais na prática do cuidado. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342005000400013&script=sci _arttext. Acesso em 17 de março de 2012. Estágio Supervisionado na Área Comunitária II 121 Ementa Estágio Obrigatório na Área Comunitária. Bibliografia Básica e Complementar Todas as bibliografias previstas para o curso. Estágio Supervisionado na Área Hospitalar II Ementa Estágio Obrigatório na Área Hospitalar II envolvendo as áreas descritas nas diretrizes curriculares. Bibliografia Básica e Complementar Todas as bibliografias previstas para o curso. Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Inclusão – (*) Optativa Ementa Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolvimento da expressão visual-espacial. Bibliografia Básica ALMEIDA, E.C.; DUARTE, P.M. Atividades ilustradas em sinais das libras. Rio de janeiro. Revinter, 2004. (Livro principal). FERNANES, E. Surdez e bilingüismo. São Paulo: Mediação Editora, 2005. SANTANA, A. P. Surdez e linguagem: aspectos neurolinguísticas. São Paulo: Editora Summus, 2007. e implicações Bibliografia Complementar CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: EDUSP, 2005. Disponível em: http://books.google.c om.br/books?id=qyoMWDNSkq8C&printsec=frontcover&dq=libras&source=bl& ots=wFZiTc-hFh&sig=P_KhC2gHUxKeLtgR__Zwqq67H1s&hl=pt-BR&sa=X&e i=3NmHUK2CNIq08ATvlYDYBQ&ved=0CDUQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false Acesso em 17 de março de 2012. CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S.. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SENAC, 2009. http://books.google.com.br/books?id=VvY0 Biv4jyYC&printsec=frontcover&dq=libras&source=bl&ots=ge0tuLqmlU&sig=Orw nLU1SBs0JJ-PHN8BBSEzs7u0&hl=pt-BR&sa=X&ei=ydqHUOvvMIG69gSa1I DQAg&ved=0CEYQ6AEwAw#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. 122 CORRÊA, E. J.; CUNHA, E. S. M.; CARVALHO, A. M.. (RE)Conhecer Diferenças. Brasília: UNESCO, 2004. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=3hyk7OjLYkIC&printsec=frontcover&dq=r econhecer+diferen%C3%A7as&source=bl&ots=9N_2-WSp-u&sig=gvioSKVXL 2SLwF3sfEErC1Oo-O0&hl=pt-BR&sa=X&ei=BNyHUIX6EIKg9QSJooHoCw& ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. SELAU, B.; HAMMES, L. J.. Educação Inlcusiva e Educação para a Paz: relações possíveis. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=j y81FJWQ6VYC&printsec=frontcover&dq=Educa%C3%A7%C3%A3o+inclusiva +e+Educa%C3%A7%C3%A3o+para+a+paz:+rela%C3%A7%C3%B5es+poss% C3%ADveis&source=bl&ots=GJ5qFYjqP-&sig=Nn6a6NQjObxTj9LjIoiS1ueBU zE&hl=pt-BR&sa=X&ei=et2HUJ6KHo6k8QTxk4HYDQ&ved=0CDUQ6AE wAA#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. SOUZA, R. M.; SILVESTRE, N.. Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: SUMMUS, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/bo oks?id=_Og-tNhe38MC&printsec=frontcover&dq=libras&source=bl&o ts=5SF6WCAtCE&sig=HQAKQPRxepDYvah5OrlNBTrEgME&hl=pt-BR&as =X&ei=n9yHUICtIIvK9QSsjoEQ&ved=0CGMQ6AEwCQ#v=onepage&q&f=false. Acesso em 17 de março de 2012. 10. E stágio Supervisionado O Estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. Ele pode ou não ser obrigatório. O obrigatório é aquele que consta na matriz curricular, conforme as Diretrizes Curriculares estabelecidas, e sua carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional. O Estágio Obrigatório tem suas especificidades contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais. Destaca-se a possibilidade de serem convalidadas como horas de Estágio Obrigatório as atividades desenvolvidas na Iniciação Científica e na Extensão, desde que sejam respeitadas as Diretrizes Curriculares do Curso e as determinações dos regulamentos próprios desses Programas. As horas cumpridas como estágio não obrigatório podem ser convalidadas como Atividades Complementares. Em ambos os estágios é disponibilizada ao estudante, por meio da coordenação competente, a documentação necessária que regulamenta os 123 direitos e deveres do estagiário, dando suporte, analisando, acompanhando e supervisionando as atividades desenvolvidas pelo estagiário de acordo com as disposições legais da Lei N.º 11.788, de 25 de setembro de 2008. O Estágio Supervisionado no Curso de Enfermagem é normatizado por regulamento próprio, aprovado em Colegiado de Curso, sendo uma atividade obrigatória que propicia a complementação do ensino e da aprendizagem, constituindo um instrumento teórico-prático. O objetivo do Estágio Curricular Supervisionado é promover a aplicabilidade dos conhecimentos teóricos à prática profissional, por meio de atividades desenvolvidas no âmbito da assistência de Enfermagem aos pacientes, de acordo com o seu ciclo vital (criança, adolescente, mulher, adulto e idoso) nos diferentes níveis de atenção à saúde, mediante a adoção de estratégias pedagógicas que articulam o saber com o saber fazer. O Estágio Curricular Supervisionado proporciona ao acadêmico estagiário a experiência prática que o leve ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à sua formação. No decorrer do Estágio Curricular Supervisionado, o acadêmico estagiário deverá: I) Reconhecer a importância do trabalho em equipe, dentro de princípios éticos de convivência e cooperação profissional; II) Respeitar as dimensões éticas e humanísticas inerentes ao exercício da profissão, desenvolvendo atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; III) Adquirir competências e habilidades para gerenciar serviços de enfermagem, e prestar assistência de enfermagem ao paciente e à família, nas diferentes etapas do ciclo vital, bem como nos diferentes níveis de complexidade; IV) Agir de forma humanitária respeitando os princípios bioéticos da autonomia, da beneficência e da não maledicência ao prestar a assistência de enfermagem; V) Refletir sobre a realidade social e buscar a transformação da mesma, por meio de ações educativas e de pesquisa, visando à produção de novos conhecimentos. Para a realização do Estágio Supervisionado, o acadêmico estagiário deverá estar regularmente matriculado nas disciplinas de Estágio Supervisionado na Área Comunitária I e Estágio Supervisionado da Área Hospitalar I, ambos no 9º semestre, e Estágio Supervisionado na Área Comunitária II e Estágio Supervisionado na Área Hospitalar II, ambos no 10º semestre, seguindo as normatizações institucionais para as referidas matrículas. Os Estágios Curriculares serão desenvolvidas em instituições de saúde, públicas e privadas, conveniadas aos Pólos Educacionais do Centro de Educação a Distancia da Universidade Anhanguera-Uniderp, que atendam aos diferentes níveis de complexidade de assistência à saúde, como hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde, unidades de saúde da família, incluindo-se os programas de saúde do Ministério da Saúde. Tais locais devem contemplar atividades de gerenciamento, assistência, ensino, extensão e pesquisa, e devem estar em 124 conformidade com os objetivos buscados para a formação profissional do acadêmico de enfermagem. O acadêmico matriculado nas disciplinas de Estágio Supervisionado na Área Comunitária I e II e na Área Hospitalar I e II deverá atuar nas seguintes áreas: Assistência de Enfermagem (Enfermagem Clínica, Enfermagem Cirúrgica, Enfermagem Psiquiátrica, Enfermagem Gineco-Obstétrica, Enfermagem Pediátrica, Enfermagem Gerontológica) e Administração em Enfermagem (Processo de Trabalho e Assistência da Enfermagem Hospitalar e Ambulatorial, Processo de Trabalho e Assistência da Enfermagem na Saúde Pública). A carga horária total dos Estágios Supervisionados, prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem, é de 920 horas, o que corresponde a mais de 20% da carga horária total do curso divididas nos dois últimos semestres letivos (9º e 10º semestres), conforme determina a Resolução CNE/CES nº 03/2001, Resolução COFEN nº 307/2006 e 371/2010. As atividades de Estágio Supervisionado serão acompanhadas por um Professor EAD e pelos Professores Tutores Presenciais. O Professor EAD faz o planejamento das atividades e fornece as orientações quanto à aplicabilidade da assistência de enfermagem a ser desenvolvida. Os Professores Tutores Presenciais realizam a supervisão direta do acadêmico, fornecem orientações e aplicam avaliações, em conformidade com a ementa e plano de ensino. Na supervisão direta os preceptores/supervisores acompanham um número de até 10 alunos no Estágio Supervisionado na Área Comunitária I e II. No Estágio Supervisionado na Área Hospitalar I e II, os professores tutores presenciais acompanham até 8 alunos em unidades de assistência intermediária, até seis alunos em unidades semi-intensivas e até 5 alunos um unidades intensivas, conforme Resolução nº 307/2006 e nº 371/2010 do Conselho Federal de Enfermagem. Os acadêmicos deverão ser inseridos no contexto do local no qual desenvolverá o estágio, participando ativamente do levantamento diagnóstico da situação encontrada e do perfil epidemiológico das populações a serem assistidas, da organização do trabalho das equipes de saúde, tomando decisões compartilhadas e fundamentadas nos princípios científicos, éticos e humanísticos da profissão. 11. Atividades Complementares A inclusão das Atividades Complementares (AC) atende ao Parecer CES/CNE n° 776/97, de 3/12/1997. São cumpridas pelo aluno regularmente matriculado, no prazo de integralização do curso, e devem ser de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional. As AC têm como objetivo ampliar a formação e a vivência acadêmica dos alunos, favorecendo práticas de autoaprendizagem e autoestudo. Elas privilegiam sua progressiva autonomia profissional e intelectual; conhecimentos 125 teórico-práticos por meio de atividades de pesquisa e extensão; e conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, bem como experiências profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação. São normatizadas por regulamento próprio. 12. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando for parte integrante do currículo dos cursos de graduação da Instituição, é uma disciplina de cumprimento obrigatório, normatizada por instrumento próprio. O TCC constitui uma atividade acadêmica de pesquisa e sistematização do conhecimento que é desenvolvida pelo aluno mediante controle, orientação e avaliação docente. Permite ao aluno, entre outras aprendizagens, revelar sua capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; discutir e usar conceitos pertinentes ao quadro teórico escolhido – que deve ser relativo à futura profissão - e aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito profissional. Tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração de trabalho monográfico, que deve sintetizar os conhecimentos adquiridos durante o curso, as atividades articuladas e inter-relacionadas com eles e as experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a sua formação. As áreas de conhecimento para elaboração do TCC são as definidas pelo Projeto do Curso e a especialização do corpo de professores define os orientadores. Informações mais detalhadas são apresentadas no Regulamento do TCC. No curso de Enfermagem, durante a realização das Disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I e II, será desenvolvido o Trabalho Final de Graduação, e tem por objetivo propiciar aos acadêmicos a oportunidade de desenvolver uma pesquisa técnico-científica, nas áreas concernentes ao Curso, executada sob a responsabilidade de um Professor – EAD e co – orientação dos Tutores Presencial e Preceptores/Supervisores de Estágio. 13. Iniciação Científica A iniciação científica é uma atividade importante na formação do estudante, porque possibilita instrumentá-lo à investigação de temas e situações de seu interesse e necessárias a sua futura profissão, além de lhe oferecer a oportunidade de conhecer e aplicar o método científico, participar de congressos e se preparar para a pós-graduação. O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Anhanguera foi implantado em 1999, como uma política de concessão de bolsa de estudos por mérito acadêmico, para o estudante desenvolver atividades de pesquisa sob a supervisão de um professor orientador. 126 Para participar do Programa, o estudante precisa ter concluído sem reprovação o primeiro ano do curso e comprovar disponibilidade para se dedicar ao desenvolvimento do projeto de pesquisa. O Programa oferece apoio para a apresentação dos melhores trabalhos em eventos científicos. Destaca-se a possibilidade de as atividades desenvolvidas no PIC serem convalidadas no Estágio Obrigatório, desde que a pesquisa realizada inclua atividades de campo. Neste caso, o estudante deverá seguir as determinações definidas no Regulamento de Estágio. No que se refere ao curso de Enfermagem na modalidade a distância será iniciado um projeto-piloto de extensão, contando com a participação dos polos de apoio presencial, a partir do primeiro semestre letivo de 2011, no âmbito do PIC e com as adaptações necessárias à modalidade. 14. Sistema de Avaliação do Desempenho do Aluno e do Projeto do Curso Do desempenho do aluno A avaliação da aprendizagem e do desempenho acadêmico do aluno é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento das atividades e dos conteúdos abordados em cada uma delas. Após as avaliações regulares ou processos de recuperação, independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que tenha obtido frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), das aulas e demais atividades programadas, à exceção das atividades e disciplinas cuja aprovação dependa da frequência de 100% (cem por cento), após as avaliações regulares ou processos de recuperação. É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica, convocações externas de imperiosa necessidade, no caso de dependências e adaptações ou gestação, sendo-lhes atribuídos, neste caso, como compensação de ausência às aulas, exercícios domiciliares supervisionados, com acompanhamento docente, segundo as normas estabelecidas pelo Regulamento da Instituição. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e do resultado por ele obtido nas provas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou domiciliares, nas outras atividades escolares e provas parciais. Compete ao professor, ou ao coordenador do curso, quando for o caso, elaborar as questões e os exercícios escolares sob forma de provas de 127 avaliação e dos demais trabalhos, bem como o julgamento e registro dos resultados. Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado, previstos para a disciplina e aprovados pelo órgão competente, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno. As provas oficiais, de avaliação do aprendizado, são aplicadas nas datas fixadas no Calendário Escolar, nos moldes e tipos definidos pela Coordenação do Curso e Direção do Centro de Educação a Distância. Para cada disciplina, há uma prova presencial valendo de 0-6 pontos e outras propostas de atividades avaliativas, perfazendo 0-4 pontos. A prova tem peso de sessenta por cento (60%) do total de pontos em cada disciplina. As provas contam com maior quantidade e peso de perguntas abertas e reflexivas. Os professores EAD são orientados no sentido de que sessenta por cento (60%) do valor dessa avaliação deva se concentrar nas questões dissertativas. As questões objetivas são elaboradas de tal forma que exigem reflexão, com enunciados mais complexos e aprofundados sobre os temas avaliados. Foram estabelecidas diretrizes específicas quanto às provas e atividades avaliativas. Estão previstos quatro pontos em cada disciplina a serem atribuídos para as atividades avaliativas, sendo estes atribuídos para as ATPS. Atendida a exigência regimental do mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina quando obtiver média final igual ou superior a 7 (sete). O aluno pode requerer revisão de nota de prova e/ou de frequência, decorridos até três dias úteis da data de sua publicação. O Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera – Uniderp institui como parte integrante do processo de ensino da aprendizagem as provas substitutivas, que devem ser aplicadas antes das datas do exame final. Serão contemplados com a inclusão das provas substitutivas da modalidade a distância somente os alunos que não realizaram a prova oficial da disciplina ou do módulo na data constante no cronograma do curso e que não estão na condição de reprovados por faltas. No ato do requerimento da prova substitutiva, o aluno deverá preencher o motivo pelo qual não pôde comparecer ao polo no dia da prova oficial agendada. 128 Não será permitida ao aluno a realização da prova para fins de substituição de nota abaixo de sete, nota mínima exigida para a aprovação na disciplina ou no módulo. A prova substitutiva substituirá somente a prova escrita, valendo de zero a seis, com questões de múltiplas escolhas e dissertativas. Não substituirá a nota das atividades avaliativas de zero a quatro. As provas são realizadas nos polos de apoio presencial e encaminhadas à Universidade Anhanguera-Uniderp para serem corrigidas. As notas são atribuídas pelos professores EAD e tutores a distância, estes últimos sob a supervisão dos primeiros. O aluno reprovado em até quatro disciplinas de série(s) anterior (es) é promovido de série e poderá cursar aquela(s) disciplina(s) no Programa de Dependência. A Instituição pode oferecer cursos, disciplinas ou atividades programadas em horários ou meios especiais, com metodologia adequada para o aluno em dependência ou adaptação, ou para aluno reprovado, como forma de recuperação, em períodos especiais e na forma que se compatibilizem com as suas atividades regulares, nos termos das normas constantes em regulamento próprio. O aluno reprovado em quatro ou mais disciplinas de séries distintas, computadas aquelas das séries anteriores, matricula-se na mesma série em que estava para cursar essas disciplinas podendo, entretanto, cursar outras da série subsequente, em função de um Plano de Estudos, ficando dispensado de cursar aquelas em que já obteve aprovação. O aluno reprovado em cinco ou mais disciplinas, de uma mesma série, deve cursá-la(s) no horário regular de aulas, nas turmas já constituídas, podendo inscrever-se em outras da série subsequente, havendo compatibilidade de horários e vaga, sendo-lhes vedado cursar disciplinas no Regime de Dependência, salvo observando-se no que couber o disposto no art. 26 do Regulamento. O aluno reprovado em quatro ou mais disciplinas, observado o parágrafo anterior, pode cursá-las em horários especiais, no Programa de Dependência nos termos da norma própria constante do Regimento. As taxas e custos relativos ao Plano de Estudos, inscrição no Regime de Dependência e de Recuperação e das disciplinas oferecidas em horários especiais são fixadas em ato específico. As avaliações das disciplinas de Estágio Supervisionado seguem regulamentos próprios. Do projeto do curso 129 O curso e as condições de seu funcionamento são semestralmente autoavaliados, de acordo com o Projeto Institucional de Avaliação, o qual se encontra descrito em documento disponível, que atende aos princípios do SINAES. Pelos instrumentos aplicados, são obtidos dados fornecidos pelos alunos sobre seu perfil, escolha e satisfação com o curso, desempenho dos professores, condições de oferta e de serviços; pelos docentes sobre as turmas nas quais ministram aulas, o seu próprio desempenho e da coordenação do curso, as instalações e serviços; pelo coordenador sobre o corpo docente do curso, a administração superior, dos serviços administrativos; pelos diretores e próreitores sobre o coordenador do curso e as condições de oferta do curso e pelos egressos sobre o curso concluído e atividade profissional. Os resultados obtidos pelo curso nas avaliações externas: desempenho dos alunos no ENADE, o IGC, o CPC e as avaliações de reconhecimento, e de renovação de reconhecimento do curso, quando for o caso, são analisados e subsidiam a tomada de decisões para ratificar o que vem sendo realizado, ou para propor reformulações acordadas pelo colegiado do curso e aprovadas pelas instâncias superiores. 14.1 Avaliação Institucional O Programa de Avaliação Institucional (PAI) é um processo de medida de desempenho que visa à melhoria da qualidade do ensino, da aprendizagem e do processo de gestão acadêmica. A avaliação é feita por meio de um sistema informatizado alimentado, semestralmente, pelos alunos, que respondem aos questionários nos laboratórios de informática. Os resultados dão origem ao Índice de Satisfação Discente (ISD) que representa, em termos percentuais, a opinião dos alunos em relação aos quesitos abordados. 15. Infraestrutura Física e sua utilização O Centro de Educação a Distância funciona no Campus I da Universidade Anhanguera-Uniderp, em Campo Grande, MS, com disponibilidade de salas, laboratórios que possuem capacidade, equipamentos adequados e condições satisfatórias para atender suas respectivas atividades. Neste mesmo ambiente, encontra-se a Coordenadoria do curso de Enfermagem, responsável pela gestão e coordenação didático-pedagógica do mesmo, a qual divide suas responsabilidades com o seu Colegiado e com a Coordenação do curso. Tanto a Sede (Campo Grande/MS) como os polos de apoio presencial contam com dependências físicas e recursos tecnológicos suficientes para atender as demandas do curso. Nos quadros a seguir respectivamente, encontram-se, especificados os espaços físicos gerais utilizados pelo Centro de Educação a Distância, assim como os equipamentos. 130 Espaços físicos utilizados pelo Centro de Educação a distância Salas Camarim Transmissão I Transmissão II Transmissão III Transmissão IV Transmissão V Transmissão VI Transmissão VII Transmissão VIII Mediação I Mediação II Mediação IIII Mediação IV Mediação V Mediação VI Mediação VII Mediação VIII Estúdio I Estúdio II Estúdio III Estúdio IV Estúdio V Estúdio VI Estúdio VII Estúdio VIII Área (m²) 5,61 m² 13,82 m² 13,20 m² 9,40 m² 9,60 m² 4,75 m² 8,45 m² 8,45 m² 8,45 m² 8,85 m² 8,03 m² 9,59 m² 10,00 m² 4,52 m² 5,13 m² 5,13 m² 5,13 m² 80,03 m² 60,97 m² 47,50 m² 33,60 m² 17,92 m² 21,20 m² 21,20 m² 21,20 m² Equipamentos do Centro de Educação a distância Setor: Direção Geral Coord. Geral Direção de Operações Sala de Reuniões Micro 01 - Microcomputador Pentium 4 3,2 Ghz, 1 gb DDR, HD 120 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD 01 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD 08 - Microcomputador Pentium Dual Core T2140, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD Impressora Kyocera FS1300D 01 - Microcomputador Sempron 1.600+, 1 gb DDR, HD 80 GB, CDROM, 01 Sala de Reuniões Auxiliar Assessoria Direção Recepção / Sec. Direção 01 - Microcomputador Pentium 4 3,2 Ghz, 1 gb DDR, HD 120 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 01 Micro Computador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 17" LCD, 01 Micro Computador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 80 GB, CD-RW, Monitor 15" LCD 01 - Microcomputador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 17" LCD, 01 Micro Computador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD Kyocera KM1820, Kyocera KM 5015 Mesas Cadeiras Armários 3 6 2 2 6 1 12 18 2 Arquivos Outros 4 01 - Tv Plasma 42", 01 - Aparelho de Audio Conferência Polycom 1 12 1 10 3 8 2 2 2 1 01 - Balcão de Atendimento 131 Produtora Coord. do Processo Seletivo Núcleo de Informática ( SUPORTE ) Produção Desenvolvime nto Web Coordenação Capacitação Coordenação Pedagógica 02 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 512 mb DDR, HD 80 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 02 - Machintosh G5 Pró 01 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD, 01 - Micro Computador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" CRT 01 - Microcomputador Pentium 4 3,0 Ghz, 1 gb DDR, HD 250 GB, HD 120 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD 02 - Microcomputador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 80 GB, CD-RW, Monitor 15" CRT 06 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Placa Aceleradora de Vídeo Geforce 6200 512 mb, Monitor 17" LCD, 04 - Micro Computador Pentium Dual Core T2160, 2 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD 01 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 512 ,mb DDR, HD 80 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 02 - Micro Computador Pentium Dual Core T2160, 2 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 01 - Micro Computador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Placa Aceleradora de Vídeo Geforce 6200 512 mb, Monitor 17" LCD 01 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 01 - Micro Computador Pentium Dual Core 925, 512 mb DDR, HD 80 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 03 - Micro Computador Pentium Dual Core T2140, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD, 02 - Micro Computador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 17" LCD Kyocera FS1300D 5 7 1 0 Kyocera FS1300D 3 3 3 3 Kyocera FS2000D 2 3 2 2 4 3 11 16 1 4 4 1 7 6 2 HP LaserJet 1020 Kyocera FS1300D 01 DUPLICADORA DE DVD´S 1 46 - Estações de Trabalho, 01 Scanner hp 2400, 01 - Tela de Projeção Tutoria Eletrônicia 46 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 512 mb DDR, HD 80 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD Kyocera FS1300D Coord. dos Cursos 18 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD Kyocera FS2000D 20 28 15 Coord. do Estágio Supervisionad o e Avaliação Institucional 05 - Microcomputador Pentium Dual Core T2140, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD Kyocera KM1820 5 8 4 1 3 6 2 1 12 6 Engenharia Técnica Estúdios Área de Transmissão 01 - Microcomputador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 15" LCD, 01 Micro Computador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 17" CRT, Micro Computador Pentium Dual Core 925, 512 mb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" CRT 08 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD 02 - Ilhas de Edição 46 08 - Ilhas de Edição e Corte 132 Estúdios Área de Gravação 08 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW Estúdios Área de Mediação 16 - Microcomputador Pentium Dual Core 925, 1 gbDDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 15" LCD Secretária de Controle Acadêmico 09 - Microcomputador Sempron 1.600+, 512 mb DDR, HD 40 GB, CD-ROM, Monitor 15" crt Coord. de Pós Graduação 05 - Microcomputador Pentium Dual Core T2160, 2 gb DDR, HD 160 GB, DVD-RW, Monitor 17" LCD Setor Transmissão 8 6 08 - Lousa Digital, 08 - Data Show 2.000 Lumens 8 08 - Monitor CRT 15", 08 - Ilhas de Mediação 16 Kyocera KM1820 10 14 52 14 6 8 1 2 Equipamento DATA SHOW MARCA EPSON LCD MOD EMP S3 C/ NS –GM9GG5X5672F C/BOLSA Distribuidor de Áudio 1.8 MOD VM 80ª C/ NS-04060587856 Distribuidor de Áudio Marca KRAMER MOD.VM-80AC/NS0412047068683 Distribuidor de Áudio Marca KRAMER MOD.VM-80AC/NS04120470686 Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-VM 50V NS -04080593455 Distribuidor de Vídeo Marca KRAMER MOD. VM – 50V Distribuidor DGA MOD. VP-200XL C/NS-09100401894 Fone de Ouvido C/ Microfone Marca JVC MOD. KA 310V Fone de Ouvido C/ Microfone SBCHE-250 C/ Adaptador MOD SC501 Fone de Ouvido C/ Microfone SBCHE-250 C/ Adaptador MOD SC501 Fone de Ouvido C/ Microfone SBCHE-250 C/ Adaptador MOD SC501 Fone de Ouvido Estéreo Marca Philips MOD.SBC HP 195 Fone de Ouvido Estéreo Marca Philips MOD.MDR-7506 Fone de Ouvido c/ Microfone Marca JVC MOD.KA 310OU Gravadora de DVD Marca SAMSUNG Mesa de Controle EUROPACK MOD –UB 1832 FX PRO NS- PANASONIC AGMX-70 Mixer Amplificador MARCA UNIC MOD. AC800 C/ NS - 13516 Mixer Amplificador MARCA BEHRINGER ULTRALINK PRO MOD.MX 882 Módulo de Bateria EXT.MAX 80HA C/ NS -000384 Módulo de Bateria EXT.MAX 80HA C/ NS -0003885 Módulo de Bateria SMS 36HA MOD.62110 C/ NS 62110060955 Módulo de Bateria SMS 36HA MOD.62110 C/ NS 62110060958 Monitor de Vídeo em Cores p Uso em BROADCAST MOD –TM 910SU9”JVC Monitor de Vídeo em Cores p Uso em BROADCAST MOD –TM 910SU9”JVC Monitor LCD Marca SONY MOD-LMD 7220WNS-1001186 Monitor LCD Marca SONY MOD-LMD 7220WNS-1001240 Monitor LCD Marca SONY MOD-LMD 7220WNS-1000281 Monitor LCD Marca SONY MOD-LMD 7220WNS-1000286 Monitor TRINITRON Marca SONY MOD-PVN14LC/NS-2107535 NOBREAK MARCA SMS SENOIDAL 2000VA C/ NS- 000421 NOBREAK MARCA SMS SENOIDAL 2000VA C/ NS- 000439 Processador Múltiplo marca LEXICON FX MOD.MPX 1 C/ NS 1856 Receptor de Microfone s/ Fio Marca SENNHEISER C/ NS-102064 Receptor de Microfone s/ Fio Marca SENNHEISER C/ NS-102854 Receptor de Microfone s/ Fio Marca SENNHEISER C/ NS-119123 Receptor p/ Microfone EW100SNNHEISER C/NS-118183 Relógio Digital de Parede Marca WALL CLOCK MOD. C 50 0.28X020 Tela de Projeção Digital Marca SMART BOARD 1.50X 1.15 Tela de Projeção Digital Marca SMART BOARD 1.50X 1.12 Tela de Projeção Digital Marca SMART BOARD 1.52x1.22 TRANSCORDER (CONVERSOR) MOD-PCTV 9030 Transmissor BODY PACK EW 100 SENNHEISER C/NS -123867 Transmissor para Microfone BODY PACK SENNHEISER EW 100 G2 Transmissor para Microfone BODY PACK SENNHEISER EW 100 G2 Transmissor para Microfone BODY PACK SENNHEISER EW 100 G2 NS-101446 Transmissor para Microfone BODY PACK SENNHEISER EW 100 G2 NS-101903 Transmissor para Microfone BODY PACK SENNHEISER EW 100 G2 NS-123864 Tripé P/ Câmera de Vídeo DMS 80 C/ EST. de Aluminio Tripé P/ Câmera de Vídeo DMS 80 C/ EST. de Aluminio Tripé Profissional para Câmera MOD.DMS-80 C.EST. de Aluminio Tripé Profissional para Câmera MOD.DMS-80 C.EST. de Aluminio Tripé Profissional para Câmera MOD.DMS-80 C/ Rodas Regulavel Tripé Profissional para Câmera MOD.DMS-80 C/ Rodas Regulavel TV Marca CCE 14” MOD.HPS 1471C/NS -11596 Quantidade 8 8 8 8 8 8 8 1 1 1 1 1 1 2 7 6 1 6 1 1 1 1 6 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8 1 1 1 6 1 1 1 1 1 1 6 6 1 1 1 1 6 133 Apoio Pedagógico I Apoio Pedagógico II Unidade de Controle de Câmera Marca SONY MOD –CCU D50 C/NS -101538 Unidade de Controle de Câmera Marca SONY MOD –CCU D50 C/NS -102018 Vídeocassete Digital Marca Sony (PUSH CASSETE CENTER) MOD –DSR45 Vídeocassete Digital Marca Sony HDV MOD –XDCAM Vídeocassete Marca JVC HI-FI MOD –HR S 5912U NS-150D0041 Vídeocassete Marca Panasonic 7 HEAD MOD.NVHV60LB –S C/NS-BA 5AA002 Vídeocassete Marca SEMP 7 HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO MOD.VC-X698 C/ NS-AA Vídeocassete Marca SEMP HI-FI MOD. VCX689C/NS-AA061772 Vídeocassete RECORDER Marca JVC MOD-HR S 5912U NS-150D0040 Vídeo Monitor TRINITRON MARCA SONY MOD.PVN 14L2C/NS-2107536 VIEW FINDER ELETRONIC MOD. DXF-801 C/ NS-38621 VIEW FINDER ELETRONIC MOD. DXF-801 C/ NS-38621 VIEW FINDER MARCA JVC MOD.VF-P400U C/NS -14059902 VIEW FINDER MARCA JVC MOD.VF-P400U C/NS -14059913 WIEW FINDER ELETRÔNICO MOD.DXF51C/NS -104493 WIEW FINDER MARCA JVC MOD.VF-P400U C/NS -104513 Adaptador Cotempo INTERCON SYSTEMS MOD. CPK-5 Adaptador de Fone de Ouvido e Microfone Marca CICLOTEC MOD.SC 501 Amplificador Alesis RA 150 2 Canais Amplificador de Áudio e Vídeo Marca Tramer Tools MOD.VP210C/NS-10 Amplificador Marca UNIC STORM MOD. ZX-300 C/NS-12156 Aparelho Conversor Transcorder MOD. PCTV 9030 C/NS-505009 Aparelho de DVD Marca Gradiente MOD.D-202C/NS-10U233332A5G Aparelho de DVD Marca PHILIPS MOD.DVDR615/37 C/NS –KT443012629 Aparelho de DVD Marca PHILIPS MOD.DVDR615/37 C/NS –NW 10034051 Aparelho de DVD Marca PANASONIC MOD.DVD RV 32 NS-B2K09042 Aparelho de DVD Marca PIONNER MOD.DV 383 NS – EIKD005383DS Aparelho de DVD RECORDER Marca PANASONIC MOD-DMR ES 20 NS DP5JG00 Aparelho de DVD RECORDER Marca PANASONICMOD-DMRES20 NS DP5JG0 Aparelho de TV 14” Marca CCE MOD 914183 C/NS-5681 Aparelho de TV 20” Marca PHILCO MOD.TP 20V 56 C/NS - 174677 Aparelho de TV Marca CCE 14” Colorida Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD. 914284 C/NS-13639 Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD-913148 Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD-913148 C/ NS-10040 Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD-91348 C/NS-11596 Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD-913148 C/NS-4382 Aparelho de TV Marca PHILCO 20” Colorida Aparelho de TV Marca CCE 14” MOD.PT4131 Base para Câmara TRIPOD MOD.SCV3021 C/NS-5010460 Base para Câmara TRIPOD MOD.SCV3021 C/NS-5020796 Caixa de SOM Acústica de Parede Cor Preta Caixa de SOM Acústica de Parede Cor Preta Caixa de SOM Acústica de Parede Cor Preta Caixa de SOM Acústica de Parede Cor Preta Caixa de SOM Acústica Marca SHINOR COR PRETO Caixa de SOM Acústica Marca SHINOR COR PRETO Caixa de SOM Marca HInor Caixa de Som Hinor Caixa de SOM Monitor SPEAKER YAMAHA 31GB MOD.MPS3 C/ NS-L1.01173 Caixa de SOM Monitor SPEAKER YAMAHA 31GB MOD.MPS3 C/ NS-L1.01182 Caixa de SOM Monitor SPEAKER YAMAHA 31GB MOD.MPS3 C/ NS-LN01457 Caixa de SOM Monitor SPEAKER YAMAHA 31GB MOD.MPS3 C/ NS-L1.01464 Câmera de Vídeo DVCAM Marca SONY DXC- D50 Câmera de Vídeo XDCAM EX Marca SONY PMW EX3 Câmera de Vídeo DVCAM Marca SONY mod-dsp c/ zoom mod-vcl 716BX Câmera de Vídeo DVCAM Marca SONY mod-dsp c/ zoom mod-vcl 716BX Câmera Filmadora Marca JVC mod.GY-DV550U C/NS-13032364 Câmera Filmadora Marca JVC mod.GY-DV550U C/NS-13032365 Controle de Foco Marca JVC MOD. HZ-FM15 Controle de ZOOM Marca JVC MOD. HZ-FM15 Controle Remoto UNIT MARCA JVC MOD-RM P 210U Controle Remoto UNIT MARCA JVC MOD-RM P 210U Conversor de Video Marca TRANSCORTER MOD.PCVT 9000 6 6 6 2 6 6 1 1 1 5 2 2 2 2 2 2 6 4 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 8 4 1 1 1 1 2 2 1 1 1 Mesa Cadeiras Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras 1 4 2 1 1 3 134 Semptrom 2.4, HD 40 GB, Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Semptrom 2.4, HD 40 GB, Pedagógico III Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Pedagógico Semptrom 2.4, HD 40 GB, IV Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Semptrom 2.4, HD 40 GB, Pedagógico V Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Semptrom 2.4, HD 40 GB, PedagógicoVI Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Pedagógico Semptrom 2.4, HD 40 GB, VII Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Apoio Pedagógico Semptrom 2.4, HD 40 GB, VIII Flexível 3½, Monitor 15” TV CCE 14” Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Estúdio VIII Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Estúdio VII Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Estúdio VI Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Estúdio V Câmeras Tripé Microfones Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 4 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 2 1 1 3 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 4 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 2 1 1 3 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 4 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 2 1 1 3 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 2 1 2 2 2 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco 1 1 1 1 2 1 2 2 2 135 Estúdio IV Estúdio III Estúdio II Estúdio I Produção Marketing Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Mesa Câmeras Tripé Microfones Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor LCD Lousa Digital Relógio de Parede Poltronas Fixas Cadeiras Móveis Poltronas Computador Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor 15” Mesa Rack TV de20” Polegadas Lousa Digital Relógio de Parede Mesa Cadeiras Armário Gaveteiro Telefone Semptrom 2.4, HD 40 GB, Memória 256 DDR, Teclado, Mouse, Leitor de CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor 15”,Drive DVD Durom 700 Mhz, HD 20 GB, Memória 512 DIMM, Teclado, Mouse, Leitor CD-ROM 52x, Disco Flexível 3½, Monitor 17” Mesa Cadeiras Telefone Armário Horizontal Sempron MAS 2600, 1,60 GHz, 512mb, 4D 80GB, teclado, mouse, CD/RW, monitor 17”, caixa de som 1 1 1 1 2 1 2 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 3 1 1 1 1 2 1 2 2 3 1 1 1 22 3 3 1 1 1 1 1 1 6 5 1 2 1 1 1 1 3 1 1 1 136 16. Polos de Apoio Presencial Polo de apoio presencial é a unidade operacional, no País, para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância. Desse modo, nessas unidades são realizadas atividades presenciais obrigatórias e outras exigidas pela Universidade Anhanguera-Uniderp, tais como avaliações dos alunos, defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório específico, quando for o caso, supervisão de estágio obrigatório, quando previsto em legislação pertinente, além de orientação aos alunos pelos tutores presenciais ou coordenadores acadêmicos EAD, atividades de estudo individual ou em grupo, com utilização do laboratório de informática e da biblioteca, entre outras. Os polos de apoio presencial são periodicamente supervisionados pela Universidade Anhanguera – Uniderp para verificar sua infraestrutura e condições de oferta, de acordo com o preconizado pela regulação específica de EAD e observando-se os instrumentos de verificação adotados pelo INEP. É obrigatória nos polos de apoio presencial a disponibilidade de biblioteca, laboratório de informática com acesso a Internet, sala para secretaria, salas para tutorias, salas de aulas e soluções de acessibilidade para deficientes físicos. 16.1 Laboratórios de Informática e Específicos Os laboratórios são instâncias essenciais para o aluno matriculado nos cursos na modalidade a distância. Nos polos de apoio presencial, o aluno desenvolve atividades presenciais, reforçando o processo de ensino-aprendizagem e aplicação de conceitos a experiências compartilhadas. Todos os polos de apoio presencial dispõem de laboratórios de informática com hardware e software em quantidade e qualidade suficientes. O polo disponibiliza aos alunos recursos de informática atualizados, com acesso à Internet, em quantidade e qualidade compatíveis com as necessidades das atividades propostas e que atendam às demandas individuais dos alunos. 16.1.1 Laboratório de Enfermagem Para o desenvolvimento das aulas práticas nos diferentes Polos, o Curso de Enfermagem – EAD disponibiliza um amplo Laboratório de Enfermagem, organizado para desenvolver habilidades técnicas específicas, necessárias à capacitação do acadêmico para a prática em unidades hospitalares e unidades básicas de saúde, na atenção e cuidado ao paciente de baixa, média e alta complexidade. O Laboratório de Enfermagem constitui-se num espaço privilegiado de vivência, onde o acadêmico coloca em prática seus conhecimentos teóricos científicos. 137 16.1.2 Laboratório Multifuncional Para o desenvolvimento das aulas práticas nos diferentes Polos, o Curso de Enfermagem – EAD disponibiliza também o Laboratório Multifuncional, organizado para o desenvolvimento das aulas práticas de anatomia I e II, biologia, histologia e embriologia, fisiologia, microbiologia e imunologia, farmacologia e bioquímica e biofísica, necessárias à capacitação do acadêmico para a prática. O Laboratório Multifuncional também constitui-se num espaço privilegiado de vivência, onde o acadêmico coloca em prática seus conhecimentos teóricos científicos. 16.2 Biblioteca As bibliotecas nos polos de apoio presencial dão suporte aos cursos oferecidos na modalidade a distância. Todos os programas das disciplinas do projeto pedagógico indicam pelo menos três bibliografias básicas, destacando como livro principal o que é adotado como livro-texto (Programa do Livro-Texto – PLT). Para os demais priorizam-se títulos que já tenham sido adquiridos e encaminhados, anteriormente, aos polos de apoio presencial. No que se refere às bibliografias complementares, são indicados livros e revistas científicas disponíveis em fontes na Internet, bases gratuitas ou conveniadas pela Universidade Anhanguera-Uniderp. As bibliografias são encaminhadas pela Sede da Universidade Anhanguera – Uniderp aos polos e controladas por um sistema informatizado de empréstimos e consultas. Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo Bibliográfico A Política de Aquisição e Atualização do Acervo Bibliográfico para os cursos a distância da Universidade Anhanguera - Uniderp tem como sua missão precípua a disponibilização dos meios necessários para que os estudantes possam “desenvolver seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais” – missão institucional. Dessa forma, um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por obras e fontes das mais diversas, é uma ferramenta indispensável para subsidiar a formação do nosso corpo discente da universidade nos aspectos educacional e cultural. Assim, além do tradicional modelo de aquisição sob demanda, a Instituição reforça o caráter de formação cultural que as bibliotecas devem perseguir. Esta conjugação entre formação educacional e cultural é importante, pois possibilita ao aluno um volume de informações que atende não somente suas necessidades técnicas e teóricas, das disciplinas específicas de seu campo de formação profissional, mas também a indispensável necessidade de uma ampla formação humanística e cultural. 138 Outro formato de aquisição previsto em nossa política é a compra dos livrostexto. O PLT é uma iniciativa aplicada em todas as suas unidades, que visa a oferecer ao corpo discente obras de qualidade com baixo custo, as quais são compradas diretamente pelos alunos e utilizadas em sala de aula ao longo do curso. O PLT permite às Bibliotecas o incremento do acervo por meio das doações de diferentes quantidades de livros efetuadas diretamente pelas editoras. Além disso, o PLT promove a cultura do combate à pirataria, uma vez que não se permite a reprodução das obras adotadas pelos docentes em suas respectivas disciplinas. 17. Informações Complementares 17.1 Coordenação do Curso A coordenadora do curso possui habilitação condizente ao curso, em nível de pós-graduação, lotada com carga horária integral o que facilita o cumprimento de suas atribuições previstas nos artigos 27 e 40 do Regimento Interno desta IES, com condições de melhor acompanhamento do processo pedagógico do curso. Nome: Bertha Lúcia Costa Borges Formação Acadêmica Graduação: Enfermagem/Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Campo Grande, MS/1997. Especialização: Educação em Saúde – Enfermagem/FIOCRUZ, Campo Grande, MS/2007. Mestrado: Ciências da Saúde/Universidade de Brasília – UnB, Brasília, DF/2009. 17.2 Corpo Docente Os professores que compõem o quadro do Centro de Educação a Distância desempenham as funções de professor EAD. Os professores EAD são responsáveis pela organização dos materiais didáticos de acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Curso e o planejamento das teleaulas em diálogo com os professores-tutores a distância e tutores presenciais. São atribuições do professor EAD: produzir e atualizar material impresso, videográfico e para o ambiente virtual de aprendizagem do Centro de Educação a Distância; ministrar a aula; elaborar plano de ensino e roteiros de atividades elaborar os materiais didático-pedagógicos (roteiros de atividades, slides, avaliações); orientar os tutores presenciais para a aplicação das provas e demais atividades avaliativas nos polos de apoio presencial. auxiliar e orientar os tutores a distância no processo de correção das avaliações realizadas pelos alunos nos polos e encaminhadas para a sede da Universidade. 139 participar de atividades de capacitação técnica e pedagógica, presenciais e a distância, organizadas pela Coordenação Pedagógica de EAD do Centro de Educação a Distância; e exercer outras funções que lhe forem delegadas pelas instâncias superiores. CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENFERMAGEM Docente CPF Disciplina(s) sob sua Responsabilidade Titulação Regime de Trabalho Data de Admissão Experiência Docente MS* Bertha Lúcia Costa Borges 653.262.611 -20 Nutrição Aplicada a Enfermagem Enfermagem na Saúde do Adulto I Enfermagem na Saúde do Adulto II Administração nos serviços de Enfermagem Enfermagem na Saúde do Idoso Experiência Não Docente MM/ MF* 44 01/10/2010 9 anos 1 01/04/2011 2 anos 3 anos 2 01/08/2008 5 anos 25 anos Graduação em Enfermagem Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS 10 anos 16 anos Especialização em Formação Pedagogica – Fundação Oswaldo Cruz Especialização em andamento em Metodologia e Gestão para Educação a Distância – Universidade Anhanguera – Uniderp Mestrado em Ciências da Saúde - Universidade de Brasília - UNB Gestão no serviço de enfermagem Enfermagem em evidencias Educação em Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso I e II Enfermagem na saúde ambiental Ana Maria Ribeiro da Rocha 662.567.041 -34 Linguagem de Sinais Brasileira Graduação: Pedagogia – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - 2004 Especialização: em LIBRAS – Associação Educacional do Vale do Itajaí - Mirin e Liberalimes Helenrose Aparecida Silva Pedroso Coelho 096.985.918 -00 Ciências Humanas e Sociais Graduação: Ciências Sociais – Unicamp - 1982 Direitos Humanos Graduação: Direito – UCDB 1992 Psicologia Graduação: Psicologia – UNIDERP - 2004 Mestrado: Em Psicologia Social – UCDB – 2007 140 Doutorado: Em Meio Ambiente e desenvolvimento Regional – UNIDERP (em andamento) Kelly Lopes de Araújo Appel 637.453.641 -04 Humanização na Assistência Ética e relações humanas no trabalho Enfermagem em CC Enfermagem na saúde da cça e adolescente I e II Enfermagem na urgência e emergência 05 1/2/2008 4 anos 6 anos 16 anos Graduação em Enfermagem (UNIDERP) Sem compr ovaçã o na carteir a Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva - Faculdade São Camilo RJ Sem comprovação na carteira Especialização em MBA em Saúde e Controle de Infecção - Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa Enfermagem no paciente crítico e semi crítico Enfermagem e o controle de infecção hospitalar André Batista da Silveira 255.390.908 -02 Estágio supervisionado na área hospitalar I e II Biologia Histologia e Embriologia 4 2/8/2010 9 anos Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Mestrado em Ecologia e Conservação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS Maria Cristina Pita Sassioto 142.603.791 -00 Anatomia I e II Fisiologia 4 2/8/2010 Graduação em Medicina Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS 10 anos 12 anos Sem compr ovaçã o na carteir a 0 Mirella Ferreira Cunha Santos. 952.738.401 -04 Histologia e Embriologia 32 anos da de Bioquímica e Biofísica Parasitologia Sem comprovação na carteira Sem comprovação na carteira Especialização em Ortopedia e Traumatologia - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Mestrado em Ciências Saúde - Universidade Brasília- UNB 7 anos 3 Graduação em Biologia Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Especialização em Biologia Molecular-Universidade Católica Don Bosco 1/8/2009 4 anos 3 meses 7 anos Sem comprovação na carteira Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do PantanalUNIDERP Doutorado em andamento em Doenças Infecciosas e 141 Parasitárias, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Gilberto Gonçalve s Facco 558.955.301 -68 Responsabilidade Social e Meio Ambiente Microbiologia e Imunologia Patologia 4 11/08/2010 12 2/8/2010 Graduação em Medicina Veterinária - Universidade para o Desenvolvimento de Estado e da Região do Pantanal - UNIDERP 10 anos 2 anos 16 anos 0 8 anos Mestrado em Medicina Veterinária - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho-UNESP Doutorado em andamento em Ciência Animal -Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS Saúde Coletiva Denise Rodrigue s Fortes 847.963.241 -00 Enfermagem na saúde da mulher I e II Graduação em Enfermagem Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS 8 anos Sem comprovação na carteira Especialização em Formação Pedagogica em Educação Profissional Fundação Osvaldo Cruz - FIOCRUZ Especialização em Saúde Publica - Fundação Osvaldo Cruz - FIOCRUZ Mestrado em Saúde Publica Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ Exercício Profissional na Enfermagem Ana Maria Viegas Tristão 048.381.398 -29 Ciência e Tecnologia em Saúde Saúde Coletiva Especialização em Saúde Publica - Fundação Osvaldo Cruz- FIOCRUZ Vigilância em saúde I e II Especialização em Administração Hospitalar União da Associação de Ensino de Ribeirão Preto. Enfermagem na saúde do trabalhador Enfermagem nas doenças de notificação compulsória Ações de enfermagem em saúde coletiva I e II Políticas Publicas de Saúde Renata Machado Garcia 529.243.861 -87 7 Enfermagem na Saúde Mental Desenvolvimento Econômico 1/11/2010 5 anos Graduação em Enfermagem Faculdade de Enfermagem do Sagrado Coração 5 anos 29 anos Esta providenciand o as comprovações em outras universidades. Especialização em Epidemiologia – Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Especialização em Educação Profissional na Área de Saúde - Fundação Osvaldo Cruz- FIOCRUZ Mestrado em andamento em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro- Oeste – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Mestrado: Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, UNIDERP, 2008. 1 3 anos 12 anos 142 Dalpiaz Comportamento Organizacional 01/08/2009 Especialização: Comportamento Organizacional e Recursos Humanos, UNIDERP, 2002. Graduação: Ciências Econômicas, UFMS, 1996. Processo de Cuidar I, II Mirna Coelho de Barros 927.570.301 -91 Processo de Cuidar III e IV Competências Profissionais I e II Estágio supervisionado na área comunitária I e II 8 717.243.201 -06 Direito e Legislação 1 ano 9 meses 3 anos Sem comprovação na carteira Especialização em Saúde Coletiva e Saúde da Família – Uniderp – Universidade Anhanguera- Uniderp Graduação em Fisioterapia – UCDB- Universidade Católica Dom Bosco. 1 Juliana Leite Kirchner 01/08/2011 Graduação em Enfermagem – Uniderp – Universidade Anhanguera- Uniderp 01/04/2011 2 anos 3 anos Graduação em Direito – UNICURITIBA – Centro Universitário de Curitiba – PR/2006. Sem comprovação na carteira Graduação em Ciências Contábeis – TREVISAN – Escola de Negócios – 2009. Especialização em Direito Tributário – PUC/SP – 2008. Mestrado em andamento em Direito Tributário – 2009 – PUC/SP. Paula Juliane 2141210089 5 Farmacologia 2 Graduação em Farmácia e Bioquímica – Universidade do Oeste Paulista.UNOESTE 1996. 01/02/2011 11 anos 5 anos 8 anos Mestrado em Farmacologia pela Universidade de São Paulo –USP – 2002. Glauce Soares Casimiro 5589600618 7 DPP 1 Letras – Licenciatura e Bacharelado – UNIDERP, 1996. 10 anos 6 anos Mestrado em Educação – UFMS, 2003. 143 17.3 Tutor a distância O tutor a distância é um profissional graduado no mesmo curso ou na área de conhecimento do curso, observando-se o previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Tem a função de acompanhar e incentivar o processo da aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes com os conteúdos, materiais didáticos, demais colegas de turma, tutores presenciais e professores EAD. O tutor a distância utiliza primordialmente o ambiente virtual de aprendizagem para esse acompanhamento do corpo discente, que é realizado da forma mais personalizada possível. O tutor a distância deve colaborar com o pleno desenvolvimento dos processos didático-pedagógicos, inclusive auxiliando na correção das avaliações de aprendizagem a partir das orientações e sob supervisão do professor EAD. Dentre os fundamentos da atuação do tutor a distância está o conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas abordadas, bem como incentivando a formação do sentimento de pertença social, fator essencial para um processo educacional significativo. 144 A Universidade Anhanguera–Uniderp adota modelos descentralizados de trabalho para a tutoria a distância, assim como o faz no que se refere aos tutores presenciais; ambas as categorias docentes contratadas pela Sede e com orientações periódicas emanadas dos professores EAD e coordenadores de curso. O tutor a distância participa das teleaulas e videoulas, inclusive quando da realização de avaliações. Também auxilia os professores EAD no acompanhamento das aulas práticas, estágios supervisionados, atividades complementares e trabalhos de conclusão de curso, quando se aplicam. Está em permanente comunicação tanto com os alunos quanto com a equipe multidisciplinar do curso e do polo. Principais atividades desenvolvidas pelo tutor a distância: Auxiliar os professores EAD em todas as atividades que se fizerem necessárias para o bom andamento do curso. Interagir com alunos, tutores presenciais e professores EAD por mensagens relacionadas ao conteúdo, tais como orientações quanto a leituras, esclarecimentos sobre pontos principais, discussões sobre questões apresentadas e sínteses de debates, dentre outros. Interagir com alunos, tutores presenciais e professores EAD por mensagens relacionadas aos processos, tais como descrições sobre a ordem das atividades, pedidos de envio de tarefas realizadas, orientações quando alunos se mostram confusos a respeito dos próximos passos e indicações sobre como a turma deve se organizar, dentre outros. Propiciar dicas técnicas, tais como orientações sobre o uso de softwares, hardwares, como enviar arquivos anexos, formatação de textos ou imagens e acesso a sites, dentre outros. Orientar quanto ao comportamento esperado dos alunos, informando sobre código de conduta, diretrizes contra plágios, palavreado indevido e regras de boa convivência nas relações mediadas pela internet ou emails. Esclarecer dúvidas, questionamentos, sugestões e observações dadas por alunos e tutores presenciais sobre atividades ou materiais didáticos disponibilizados. Interagir regularmente com os alunos sob sua responsabilidade. Emitir mensagens escritas com clareza, que remetam às questões enfocadas, gramaticalmente corretas, objetivas, mas não monossilábicas. Usar exemplos para estimular a discussão, sem tornar o ambiente virtual de aprendizagem um consultório de terapia, mas capaz de humanizar as relações. Ser amigável, educado, profissional e atencioso nas interações. Dialogar com uma variedade de alunos e não se concentrar em apenas um grupo ou indivíduo. Responder consistentemente às perguntas e questões dos discentes dentro do prazo estabelecido, em menos de 24 horas úteis (entende-se como “horas-úteis” as compreendidas entre as 8h e 22h de segundafeira a sexta-feira, bem como das 8h às 13h dos sábados). 145 Demonstrar animação e entusiasmo com o processo de aprendizagem. Monitorar os grupos de estudo e encorajar a colaboração. Elaborar novidades a partir da participação dos alunos e acrescentar outros estímulos à discussão sempre que possível. Manter a turma focada nos objetivos de aprendizagem propostos, sem abrir mão da empatia. Acompanhar alunos para que não se ausentem do espaço virtual por mais de uma semana. Emitir comentários específicos, detalhados e construtivos a respeito de atividades entregues por alunos, que orientem quanto a possíveis melhoras tanto no presente quanto em futuros trabalhos. Conhecer detalhadamente os materiais, as teleaulas, as atividades, os procedimentos didáticos e os recursos tecnológicos da disciplina. Auxiliar os professores EAD na realização de trabalhos, na seleção e organização de materiais de apoio que deem sustentação teórica qualificada para o desenvolvimento do curso. Manter diálogo constante com os tutores presenciais sobre a realização das atividades. Incentivar os alunos para o uso do ambiente virtual de aprendizagem, das tecnologias e atividades a distância, valorizando o estudo e a experiência de cada um. Providenciar a abertura dos fóruns, chats e outros recursos de interação, conforme planejamento prévio. Participar das atividades solicitadas pelo professor EAD ou pela coordenação do curso. Auxiliar os professores EAD na correção das provas e outras metodologias de avaliação da aprendizagem. Analisar o desempenho dos alunos e propor procedimentos que melhorem o seu rendimento, quando necessário. Participar de capacitação técnica e pedagógica, presencial e a distância, bem como de reuniões promovidas pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp. Estudar previamente o material didático relacionado às respectivas teleaulas e videoaulas. Cumprir e fazer cumprir o Calendário Acadêmico. Ser responsável pelo acompanhamento, orientação e avaliação dos alunos que estão cursando disciplinas em regime de dependência ou adaptação. Cumprir outras funções que lhe forem delegadas pelas instâncias superiores da Universidade Anhanguera-Uniderp. 17.4 Tutor presencial O tutor presencial é um profissional graduado na área de conhecimento do curso ou conforme previsto no projeto pedagógico, com a função de acompanhar e incentivar o processo da aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes no âmbito do polo de apoio presencial e, também, no auxílio quanto ao uso do ambiente virtual de aprendizagem. 146 O tutor presencial deve colaborar com o pleno desenvolvimento dos processos didático-pedagógicos, inclusive auxiliando na aplicação da avaliação local de aprendizagem a partir das orientações do professor EAD. Dentre os fundamentos da atuação do tutor presencial está o conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas abordadas, bem como sobre o uso das tecnologias disponíveis. O tutor presencial participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como teleaulas e videoaulas, acompanhamento das avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando se aplicam. Está em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe multidisciplinar do curso e do polo. Principais atividades desenvolvidas pelo tutor presencial: Auxiliar os estudantes no polo de apoio presencial. Participar de capacitação técnica e pedagógica, presencial e a distância, proporcionada pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp. Estudar previamente o material didático relacionado às respectivas teleaulas e videoaulas. Verificar previamente às aulas se os devidos equipamentos estão operantes, de forma a garantir a recepção da aula via satélite e a interação com qualidade. Recepcionar os estudantes nas teleaulas e em outras atividades presenciais previstas nos planos de ensino ou roteiros de atividades. Participar de todas as teleaulas do curso, auxiliando nas orientações aos estudantes para o desenvolvimento das atividades de estudo antes, durante e depois da transmissão via satélite. Auxiliar presencialmente na realização das teleaulas, videoaulas, palestras e demais atividades a distância entre o professor EAD, professores-tutores a distância e estudantes. Auxiliar na aplicação das avaliações presenciais, mediante orientação do professor EAD, cuidando para que a conduta dos alunos durante a consecução das provas seja condizente com o Regimento da Universidade Anhanguera - Uniderp. Auxiliar no acompanhamento das frequências dos alunos nas aulas. Acessar periodicamente as comunicações por e-mail e outras formas de comunicação da Universidade Anhanguera-Uniderp, atendendo às solicitações encaminhadas e tomando as providências cabíveis. Auxiliar os alunos no desenvolvimento das atividades propostas pelos professores EAD, com vistas à participação nos momentos presenciais e de autoestudo. 147 Acompanhar a consecução das atividades complementares, estágios e os trabalhos de conclusão de curso realizado pelos estudantes com vistas à avaliação pelos professores EAD. Cumprir e fazer cumprir o Calendário Acadêmico. Auxiliar durante a teleaula ou videoaula para que os questionamentos dos alunos sejam enviados ao tutor a distância, que elaborará respostas imediatas ou em momentos posteriores. Acompanhar o processo de Colação de Grau das suas respectivas turmas. Cumprir outras funções que lhe forem delegadas pelas instâncias superiores da Universidade Anhanguera-Uniderp. 17.5 Coordenador Acadêmico EAD Dentre as responsabilidades deste profissional destacam-se a implementação local das diretrizes acadêmicas e administrativas estabelecidas para a modalidade pela Instituição. O Coordenador Acadêmico EAD é um profissional graduado, preferencialmente já atuando como tutor presencial ou professor local de um dos cursos de graduação a distância da Anhanguera Uniderp, com a função adicional de representar a Universidade perante os alunos, tutores presenciais, professores locais, secretários e gestores de polos. Suas principais funções e responsabilidades já foram aqui previamente citadas. 17.6 Preceptor/Supervisor de Estágio O preceptor/supervisor de estágio, no Curso de Enfermagem – EAD é um profissional graduado em Enfermagem, com a função de acompanhar e incentivar o processo da aprendizagem dos estudantes durante os estágios supervisionados. O preceptor/supervisor de estágio deve colaborar com o pleno desenvolvimento dos processos didático-pedagógicos, inclusive acompanhando a realização das atividades a partir das orientações do professor EAD. O preceptor/supervisor participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como teleaulas e videoaulas, acompanhamento das avaliações e aulas práticas em laboratórios, bem como os estágios supervisionados. Está em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe multidisciplinar do curso e do polo. Principais atividades desenvolvidas pelo Preceptor/Supervisor de Estágio: Participa de capacitação técnica e pedagógica proporcionada pela Universidade Anhanguera Uniderp do Centro de Educação a Distancia. Recepciona e orienta os alunos em campo de estágio obrigatório. 148 Organiza os alunos em grupos e os distribui nas unidades propostas para o estágio obrigatório. Conduz os alunos à busca dos questionamentos propostos nas teleaulas para o seminário integrador, visitas técnicas e estágio obrigatório. Auxilia o aluno na elaboração de relatórios de estágios obrigatórios. Respeita e orienta os alunos a cumprirem o Calendário Acadêmico e cronograma das teleaulas. Desenvolve e estimula os alunos com atividades de interação e participação nos estágios obrigatórios. Realiza a avaliação da atividade prática do aluno sob supervisão. Registra e repassa o controle de frequências dos alunos ao Coordenador Acadêmico EAD. Estimula a integração dos acadêmicos aos membros da equipe de Enfermagem e de saúde das unidades. Realiza a avaliação no decorrer e ao término do estágio obrigatório do desempenho individual do acadêmico. 17.7 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Enfermagem tem a coresponsabilidade no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Tem como atribuições: contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. A composição do NDE do curso de Enfermagem segue as normas da Resolução nº1/2010, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, todos com regime de trabalho em tempo integral ou parcial. Composição do NDE do Curso de Enfermagem: Professores: Ma. Bertha Lúcia Costa Borges Me. Gilberto Gonçalves Facco Ma. Maria Cristina Pitta Sassioto Esp. Kelly Lopes de Araújo Appel Esp. Ana Maria Viegas Tristão 18. Projetos Extensionistas 149 A fim de estabelecer intercâmbios técnico-científicos, estágios, prestação de serviços e outras formas de cooperação, o Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, por meio da Pró-Reitoria de Extensão estabelece convênios nas localidades onde estão instalados os polos de apoio presencial. Esses convênios envolvem docentes e discentes na sua operacionalização, visando experiências profissionais, qualificações de aprendizados, inserções nas comunidades, em especial para a execução das atividades práticas e Estágio Supervisionado. 19. Regulamentos Complementares de Estágio, TCC, Atividades REGULAMENTO PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO Art. 1º As Atividades Complementares (AC) atendem ao Parecer n° 776/97 da CES, que trata das Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação, aprovado em 03/12/97. Art. 2º As Atividades Complementares devem ser cumpridas pelo aluno regularmente matriculado e são de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional. Art. 3º A carga horária total das AC está definida nas matrizes curriculares dos cursos de graduação, aos quais se aplica, e deve ser cumprida no período de integralização. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4º As AC têm como objetivo ampliar a formação e a vivência acadêmica dos alunos, favorecendo práticas de autoaprendizagem e autoestudo. Elas privilegiam: I. sua progressiva autonomia profissional e intelectual; II. conhecimentos teórico-práticos por meio de atividades de pesquisa e extensão; III. conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, bem como experiências profissionalizantes julgadas relevantes para a área de formação. CAPÍTULO III DAS ATIVIDADES E DA CARGA HORÁRIA Art. 5º São consideradas Atividades Complementares, com as respectivas cargas horárias e documentação comprobatória necessária: Documento Comprobatório Categoria Atividade presencial ou a distância CH(*) Exigido Certificado de participação, com Disciplina de outro curso ou instituição 40h nota e freqüência. Evento científico: congresso, simpósio, ciclo de conferências, debate, workshop, 20h Certificado de participação jornada, oficina, fórum, etc. Curso de extensão, aprofundamento, Certificado de participação, com aperfeiçoamento e complementação de 40h nota e freqüência, se for o caso. estudos – presenciais ou a distância Seminário e palestra nacional 10h Certificado de participação Atividades Seminário e palestra internacional 20h Certificado de participação cientificoacadêmicas Relatório com assinatura e carimbo Visita técnica 10h do responsável pela visita. Ouvinte em defesa de TCC, monografia, Relatório com assinatura e carimbo 05h dissertação e tese do responsável Relatório final ou produto, com Pesquisa de iniciação científica, estudo 40h aprovação e assinatura do dirigido ou de caso responsável. Apresentação de trabalho em evento 40h Certificado científico 150 Desenvolvimento de projeto experimental Atividades sócioculturais Publicação de resumo em anais Publicação de artigo em revista científica Disciplina optativa - LIBRAS, exceto para o aluno da licenciatura Pesquisa bibliográfica supervisionada Resenha de obra recente na área do seu curso Vídeo, filme, recital, peça teatral, apresentação musical, exposição, workshop, feira, mostra, etc. Campanha e/ou trabalho de ação social, comunitária ou extensionista como voluntário 20h Relatório final ou produto, com aprovação e assinatura do orientador. Cópia da publicação 20h Cópia da publicação 40h 40h 20h 20h 02h Comprovante de aprovação na disciplina Relatório aprovado pelo supervisor Resenha divulgada em mural do curso Ingresso ou comprovante e breve apreciação. Relatório das atividades desenvolvidas e declaração do responsável. Resenha divulgada em jornal ou Resenha de obra literária 10h mural da instituição Relatório das atividades Monitoria (voluntária ou não) 40h desenvolvidas aprovado pelo responsável Relatório das atividades Estágio não-curricular durante um 40h desenvolvidas aprovado pelo Atividades de prática semestre responsável profissional Relatório das atividades Plano de intervenção 40h desenvolvidas aprovado pelo responsável Docência em mini-curso, palestra e Relatório das atividades 20h oficina desenvolvidas e declaração (*) Carga horária máxima atribuída à atividade ou conjunto de atividades da mesma natureza. Outras atividades a critério/especificadas no Projeto Pedagógico do Curso. 40h Art. 6º As atividades previstas podem ser cumpridas individualmente e/ou por grupos de alunos, desde que seja assegurada a participação efetiva de cada integrante e desde que as mesmas não estejam especificadas como individuais. Art.7° São consideradas somente as AC realizadas no período no qual o aluno está regularmente matriculado. Art.8° A carga horária total a ser cumprida nas Atividades Complementares está definida na matriz curricular de cada curso. Art.9º A carga horária total das Atividades Complementares deve ser cumprida em pelo menos duas categorias, ou seja, o aluno não poderá cumprir, por exemplo, toda a carga horária apenas em atividades de prática profissional. Art.10 A entrega da documentação das Atividades cumpridas deve ocorrer nos períodos especificados pela coordenação do curso. Excepcionalmente, o aluno poderá entregar todas as atividades cumpridas no último semestre do curso. CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 11 O acompanhamento e o controle das AC são da responsabilidade do Coordenador Acadêmico EAD, a quem cabe: I. homologar disposições complementares a este regulamento, por meio de instrução normativa; II. homologar os resultados finais das AC, por meio de ata emitida pela secretaria; III. manter atualizadas as informações sobre o andamento dos trabalhos; IV. encaminhar, oficialmente, os alunos aos respectivos campos de atividade, quando necessário; V. assinar certificações e/ou declarações; VI. informar ao aluno a não convalidação de horas e devolver-lhe os documentos não aceitos, quando for o caso. Art. 12 Ao aluno compete: I. cumprir o regulamento das Atividades Complementares; II. receber orientação, quando necessário; III. cumprir os prazos estabelecidos para o cumprimento das AC; IV. manter atitude ético-profissional. 151 CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO E DA CONVALIDAÇÃO DAS AC Art. 13 A avaliação das AC é feita pelo Coordenador Acadêmico EAD responsável e, quando for o caso, ouvidos os membros envolvidos no processo. Art. 14 No processo de avaliação do desempenho do aluno considera-se, ainda: I. o seu compromisso na elaboração, execução e avaliação das AC; II. a apresentação dos relatórios finais. Art. 15 Os documentos são entregues pelo aluno no Polo de Apoio Presencial ao Coordenador Acadêmico EAD, que procede a avaliação dos pedidos de convalidação, expressando seu parecer e definindo o total de horas convalidadas na folha de avaliação, nos campos específicos. Art. 16 Ao final do semestre letivo o Coordenador Acadêmico EAD docente responsável lança no sistema as horas, referentes à AC, cumpridas pelo estudante, encaminhando-a ao DCA. Art.17 O DCA é responsável por registrar as horas no sistema acadêmico, que gera automaticamente o conceito SUFICIENTE ou INSUFICIENTE. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 18 Os casos omissos são resolvidos pelo docente responsável, ouvidos o coordenador do curso. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO REGULAMENTO CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO Art. 1º As disposições contidas no presente Regulamento baseiam-se na obrigatoriedade do cumprimento da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório, quando for parte integrante do currículo pleno dos cursos de graduação da Instituição. §1º Estágio Supervisionado Obrigatório é aquele que consta na matriz curricular, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, enquanto o Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional. Art. 2° O Estágio, sendo ele obrigatório ou não, tem como objetivo proporcionar ao estudante experiências práticas que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. Art. 3º O Estágio Supervisionado Obrigatório segue as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, bem como os dispositivos legais federais, e as normas estatutárias e regimentais da Instituição. Art. 4º A realização do Estágio Supervisionado Obrigatório não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o estudante e a instituição concedente. CAPÍTULO II ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICA Art. 5º As atividades didático-pedagógicas e a operacionalização do Estágio Supervisionado Obrigatório vinculam-se à Coordenação do Curso ou Órgão Competente – doravante denominado por Coordenação. Art. 6º O Estágio Supervisionado Obrigatório deve ser cumprido pelo estudante regularmente matriculado, em local que disponibilize funções compatíveis com o perfil profissional previsto no curso e que seja referendado pelo Coordenador do Curso ou pelo Professor Orientador do Estágio. Art. 7º As áreas do Estágio Supervisionado Obrigatório são definidas pelo colegiado de cada curso, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. Art. 8º A carga horária mínima a ser cumprida no Estágio Supervisionado Obrigatório é a estabelecida na matriz curricular do curso. §1º A comprovação do cumprimento da carga horária deve ser feita mediante documento padrão, validado pelo supervisor da instituição onde o Estágio Supervisionado Obrigatório ocorrer. §2º Ao final da disciplina de Estágio Supervisionado, a somatória das cargas horárias cumpridas nas atividades, devem ser comprovadas por documento próprio, perfazendo o total de horas mencionadas na matriz curricular. §3º O cumprimento das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Obrigatório será documentado, no término da disciplina, em um Relatório Final. 152 Art. 9º A composição e a organização das atividades para o cumprimento das cargas horárias obrigatórias são de responsabilidade do coordenador de cada curso, auxiliado pelos professores orientadores designados, devendo ser consonantes com o Projeto Pedagógico do Curso. Art. 10 O Estágio Supervisionado Obrigatório poderá ser desenvolvido em uma ou mais etapas, caracterizando disciplinas distintas do curso, de acordo com as especificidades da área. §1º As especificidades da área serão contempladas nos planos de ensino das disciplinas de Estágio Supervisionado. §2º A execução das atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório deverão compor o Plano de Estágio, documento que deve conter o cronograma das atividades que serão desenvolvidas. Art. 11 O estudante poderá realizar o Estágio na instituição em que trabalha, desde que atenda às normas previstas neste regulamento, no Estatuto ou no Regimento da Instituição. Art. 12 A constituição da equipe de Estágio Supervisionado Obrigatório contemplará o Coordenador de Estágio da Central de Estágios, o Professor Orientador, o tutor presencial e o Estudante Estagiário. Art. 13 São atribuições da Coordenação: I- Designar os professores orientadores pertencentes ao quadro docente da Universidade. II- Definir, elaborar e fixar, em cronograma próprio, os prazos e datas de entrega dos documentos e relatórios, as orientações sobre os conteúdos dos assuntos a serem desenvolvidos, respeitando o calendário escolar. III- Definir, com demais professores da série, as atividades a serem desenvolvidas para o cumprimento das horas de Estágio, bem como seus critérios de avaliação da aprendizagem. IV- Providenciar a celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas para a aceitação do estagiário em diálogo e acompanhamento da Central de Estágios. V- Encaminhar o estudante à instituição conveniada para a realização do Estágio de acordo com as datas previstas no cronograma. VI- Avaliar, juntamente com os professores orientadores, o desenvolvimento das atividades, os relatórios parciais e finais do Estágio. VII- Encaminhar à Secretaria ou ao Departamento de Controle Acadêmico, a documentação acerca do aproveitamento e avaliação do Estágio, para fins de atualização do Histórico Escolar do estudante, no prazo definido no calendário escolar. VIII- Organizar e divulgar dados estatísticos sobre o Estágio Supervisionado Obrigatório. Art. 14 São atribuições do Professor Orientador de Estágio Supervisionado Obrigatório, junto ao estudante, à coordenação e à supervisão da instituição concedente: I- Estabelecer a agenda de encontros com os estudantes para orientações periódicas, de forma a respeitar o cronograma de atividades definido pela Coordenação. II- Orientar os estudantes na escolha do local adequado para o desenvolvimento das atividades práticas. III- Orientar, técnica e pedagogicamente, os estagiários na elaboração e na execução das atividades constantes do Plano de Estágio e, em especial, na elaboração do relatório final. IV- Explicitar aos estudantes os critérios de avaliação. V- Avaliar as atividades desenvolvidas pelos estudantes, bem como fazer o controle de frequência nas atividades de orientação. VI- Dar ciência à Coordenação sobre os acontecimentos, principalmente aqueles que possam comprometer o desenvolvimento das atividades. VII- Encaminhar, ao final do semestre, à Coordenação, os documentos comprobatórios de realização das atividades. VIII- Contatar o supervisor da instituição concedente a fim de esclarecer os objetivos do Estágio, colocando-se à disposição para dirimir as dúvidas que possam surgir. Art. 15 Compete ao estudante estagiário: I- Conhecer e cumprir o horário de orientação. II- Realizar todas as atividades previstas para o cumprimento do Estágio, com pontualidade. III- Registrar as atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório, conforme orientações recebidas. IV- Rubricar o Formulário de Controle de Orientação nos encontros de orientação. V- Sempre que houver necessidade, buscar dirimir as dúvidas ou dificuldades encontradas, com o Professor Orientador do Estágio Supervisionado Obrigatório. VI-Elaborar e entregar os relatórios parciais e o final seguindo rigorosamente as orientações dadas pelo professor orientador, em prazo fixado. VII- Entregar ao professor orientador os documentos padrão que comprovam a realização das atividades, com as devidas assinaturas, carimbos e sem rasuras. VIII- Ter ciência que atos de falsidade ideológica, plágio, apropriação de ideias ou textos de outrem, desde que comprovados, implicarão na anulação do Estágio e consequente reprovação na disciplina. IX- Redigir e apresentar o Relatório Final do Estágio Supervisionado Obrigatório seguindo os critérios estabelecidos no Modelo Padrão da Instituição, disponibilizado pelo coordenador do curso na sala virtual. X- Primar pela atitude ética, profissional no decorrer de todo o processo de Estágio. CAPÍTULO III AVALIAÇÃO 153 Art. 16 A avaliação do Estágio, que é da competência do professor orientador, compreende um processo contínuo. §1º O aproveitamento final será a avaliação do(s) relatório(s) e da participação do estudante nas orientações. §2º A avaliação de desempenho do estudante estagiário será realizada mediante instrumento modelo adaptado às especificidades de campo de Estágio. §3º O professor orientador poderá atribuir valores numéricos às atividades desenvolvidas pelo estudante, convertendo a nota final, maior ou igual a sete (7,0), em conceito Suficiente e, menor do que sete(7,0) em conceito Insuficiente. §4º Caso o professor orientador considere que o relatório não atende às normas de elaboração, ou esteja insuficiente, o estudante poderá reformulá-lo, no prazo máximo de uma semana. §5º O estudante que cumprir integralmente a carga horária, as atividades previstas, obtiver frequência mínima de 75% nas orientações e conceito Suficiente será considerado aprovado na disciplina. §6º O estudante que cometer atos irregulares na produção do Estágio Supervisionado Obrigatório será reprovado e sujeito às penalidades previstas no Regimento da Instituição de Ensino Superior. §7º O estudante reprovado deverá cumprir novamente a disciplina. §8º O estudante reprovado fará o Estágio Supervisionado Obrigatório em período a ser definido pela Coordenação, e deverá arcar com os ônus dos custos decorrentes da nova orientação. Parágrafo Único. O sistema de avaliação tratado no artigo 15 é válido para todas as disciplinas de Estágio Supervisionado que constarem da matriz curricular do curso. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS Art.17 Quando o Estágio estiver vinculado ao Programa de Iniciação Científica (PIC), o estudante deverá atender às determinações definidas para o Estágio Supervisionado Obrigatório, assim como para o PIC. Art.18 Aos estudantes que já participaram da Iniciação Científica no curso em que está matriculado, será facultativa a realização da disciplina de Estágio Supervisionado (conforme art. 1º, § 3º, da Lei nº 11.788 de 25/09/2008). § 1º O estudante que atender esse quesito deverá apresentar à Coordenação o certificado de participação no PIC - explicitando a carga horária cumprida no Programa, e uma cópia do artigo publicado - que deverá ser extraída do veículo original de publicação para fins de comprovação e convalidação. § 2º A Coordenação convalidará o PIC como Estágio Supervisionado Obrigatório, considerando área pesquisada e a carga horária cumprida pelo estudante, que devem ser equivalentes ao programado para a disciplina de Estágio Supervisionado. § 3º A Coordenação encaminhará ao Departamento de Controle Acadêmico ou Secretaria, para arquivamento, uma cópia do documento que comprova a participação do estudante no PIC, bem como o formulário próprio de convalidação do Estágio Supervisionado Obrigatório. Art.19 As atividades de extensão e de monitoria desenvolvidas pelo estudante, se compatíveis com a área do Estágio Supervisionado Obrigatório, poderão ser convalidadas como horas cumpridas. Art.20 Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria competente da Instituição. Art.21 Este Regulamento entra em vigor nesta data. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO Art.1º As disposições contidas no presente Regulamento se baseiam na obrigatoriedade do cumprimento da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, também designado pela sigla TCC, quando for parte integrante do currículo pleno dos cursos de graduação da Instituição. Art.2° O TCC se constitui em uma atividade acadêmica de pesquisa e sistematização do conhecimento que é desenvolvida pelo discente mediante controle, orientação e avaliação docente. Permite, entre outras aprendizagens, revelar sua capacidade de interpretação e crítica do objeto de estudo; discutir e usar conceitos pertinentes ao quadro teórico escolhido – que deve ser relativo à futura profissão - e aprofundar conhecimentos referentes a aspectos da realidade social e/ou de âmbito profissional. § 1º Entendem-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas no curso com as experiências cotidianas da área, contribuindo efetivamente para a formação do aluno. § 2º As áreas de conhecimento para elaboração do TCC são as previstas no Projeto Pedagógico do Curso e delimitadas pela Coordenação. São atribuições do estudante: I - Definir a temática do TCC em conjunto com o Professor EAD Orientador. II - Obter, quando necessário, a autorização do local onde que realizará pesquisa de campo. 154 III - Elaborar e cumprir o cronograma de atividades definido para o desenvolvimento do TCC, compatível com o cronograma designado pela coordenação. IV - Conhecer e cumprir o horário de orientação. V - Rubricar o Formulário de Controle de Orientação por ocasião das reuniões de orientação. VI - Ter ciência que atos de falsidade ideológica, plágio, apropriação de ideias ou textos de outrem, desde que comprovados, implicarão na anulação da pesquisa e consequente reprovação na disciplina. VII -Redigir e apresentar o TCC seguindo os critérios estabelecidos no Modelo Padrão da Instituição que apresenta a estrutura formal, as normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e orientações complementares de redação a serem seguidas. CAPÍTULO II DESENVOLVIMENTO DO TCC Art.8° A alteração do tema de pesquisa de TCC só poderá ocorrer com a expressa concordância do professor EAD orientador e desde que haja a possibilidade para o desenvolvimento do novo tema. Art.9° A alteração de professor orientador só ocorrerá se houver outro docente disponível para assumir formalmente a orientação e após a anuência do professor orientador inicial e da Coordenação. Art.10 A colaboração de profissional externo ao quadro de professores do curso ou da Instituição é condicionada à aprovação da Coordenação. Art.11 O TCC poderá ser desenvolvido por mais de um aluno desde que possibilitado pelas diretrizes do curso e divulgado pela Coordenação. Art.12 A avaliação do TCC será realizada de forma processual e cumulativa pelo professor orientador, durante o desenvolvimento do trabalho. § 2º A Redação Parcial será avaliada unicamente pelo Professor Orientador, a avaliação da Redação Final poderá ter a participação de outro(s) Avaliador(es) e o Fator de Participação será atribuído pelo Professor Orientador em função da assiduidade, interesse e envolvimento durante o desenvolvimento do TCC. §3º O estudante que cumprir integralmente a carga horária, as atividades previstas, obtiver frequência mínima de 75% e Média Final maior ou igual a 7,0 (sete) será considerado aprovado na disciplina. §4º Para o estudante que não atingir a Média Final 7,0 (sete), poderá ser concedido um prazo de no máximo 30 (trinta) dias para a reapresentação do trabalho, após ciência do Professor Orientador. §5º Após a avaliação e seus resultados, persistindo Média Final inferior a 7,0 (sete), o acadêmico será considerado reprovado. §6º O estudante que cometer atos irregulares na produção do TCC será reprovado e sujeito às penalidades previstas no Regimento da Instituição de Ensino Superior. §7º O estudante reprovado deverá cumprir novamente a disciplina. §8º O estudante reprovado fará seu TCC em período a ser definido pela Coordenação, e deverá arcar com os ônus dos custos decorrentes da nova orientação. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS Art.14 Quando o TCC estiver vinculado ao Programa de Iniciação Científica (PIC) o(s) estudante(s) deve(m) ter ciência de que, embora seja desenvolvida a mesma atividade de pesquisa, será necessário cumprir, separadamente, as determinações definidas para o TCC, assim como, para o PIC. Art.15 O Trabalho de Conclusão de Curso será submetido à banca examinadora quando determinado pelas diretrizes curriculares do curso. Art.16 Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria competente da Instituição. Art.17 Este Regulamento entra em vigor nesta data, para todos os efeitos legais. 20. Outras Informações Importantes da Especificidade do Curso A coordenação do curso de Enfermagem, seguindo a política de manutenção da melhoria contínua dos cursos, determina por Instrução Normativa que todos os alunos desenvolvam os trabalhos acadêmicos obedecendo às normas de citação e referência da Associação Brasileira da Normas Técnicas (ABNT). A coordenação do curso tem oferecido apoio aos professores EAD, com os tutores a distância e tutores presenciais, para técnicas de seminários, utilização 155 de normas acadêmicas, e minicursos com temáticas relacionadas à matriz curricular, contribuindo assim, com a evolução das disciplinas correlacionadas. 156