Coberturas - NPC - Universidade Federal de Santa Catarina

Transcrição

Coberturas - NPC - Universidade Federal de Santa Catarina
COBERTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
TÉCNICAS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL II
TIPOS DE SUPERFÍCIES DE COBERTURAS
COBERTURAS
COBERTURAS
Funções:



proteção do edifício em sua parte superior
proteção contra intempéries
Estética
Exigências:





impermeabilidade
leveza
baixa porosidade
isolamento térmico/acústico
inalterabilidade/durabilidade
COBERTURAS
Seleção dos materiais:



clima
estilo construtivo
custo
Sistemas construtivos:




terraço = laje que recebe impermeabilização e
revestimentos; com caimento; permite trânsito
telhado
cascas = elemento contínuo, geralmente curvo.
Resiste muito bem à compressão.
Drenagem das águas pluviais:
calhas, coletores, tubos de queda, caixas de
derivação, rede pluvial
TELHADOS



água = superfície inclinada que forma um único plano
o sentido do escoamento em planta é indicado por uma
seta () perpendicular ao beiral
beiral = linha que limita o telhado no nível mais baixo
de cada água; projeção do telhado para fora do
alinhamento da parede
Telhado com uma água
TELHADOS


Telhado com duas águas
parede de oitão: parede que tem a parte superior
com forma triangular, sobre a qual ficam as águas
do telhado
cumeeira: linha que define o ponto mais alto do
telhado, sendo divisor de águas e normalmente
horizontal
1)
2)
3)
TELHADOS


Telhado com duas águas
parede de oitão: parede que tem a parte superior
com forma triangular, sobre a qual ficam as águas
do telhado
cumeeira: linha que define o ponto mais alto do
telhado, sendo divisor de águas e normalmente
horizontal
1)
2)
3)
1) águas com mesma inclinação, cumeeira central, paredes com alturas iguais
2) águas com mesma inclinação, cumeeira deslocada do centro, paredes com alturas diferentes
3) águas com inclinações diferentes, cumeeira deslocada do centro, paredes com alturas
diferentes
TELHADOS



Telhado com três águas
telhados com 3 ou mais águas: as águas devem
ser definidas pela bissetriz dos ângulos  todos
os beirais ficarão na mesma altura
tacaniças: águas triangulares
espigões: linhas que limitam as tacaniças
(diferentes da linha de beiral); divisor de águas
PLANTA TRIANGULAR
 AB, BC, CA:
beirais
 ADBA, CDBC,
ADCA: tacaniças
 AD, CD, BD:
espigões
TELHADOS
Telhado com três águas
QUADRILÁTERO QUALQUER
 AB, BC, CD, DA:
beirais
 AED: tacaniça
 AE, ED: espigões
 EF: cumeeira
1. prolongamento dos lados
2. bissetriz
PLANTA RETANGULAR
 AB, BC, CD, DA:
beirais
 AE, DE: espigões
 EF: cumeeira
 AED: tacaniça
TELHADOS
Telhado com quatro águas
PLANTA RETANGULAR
 AB, BC, CD, DA:
beirais
 AE, DE, BF, CF:
espigões
 AED, BFC:
tacaniças
 EF: cumeeira
tirar a bissetriz dos ângulos e unir os vértices
QUADRILÁTERO QUALQUER
1. prolongar os lados
2. bissetriz do ângulo externo
3. bissetrizes dos ângulos internos
4. união
 AB, BC, CD, DA:
beirais
 AE, DE, BF, CF:
espigões
 AED, BFC: tacaniças
 EF: cumeeira
TELHADOS

Telhados com mais de quatro águas
rincões: ângulos reentrantes no encontro das
águas (captador de águas; água furtada)
TELHADOS

a)
b)
c)
Planta com a forma de polígono com ângulos
côncavos (polígono de vértices cortados):
prolongar os lados para definir os vértices do
quadrilátero
desenhar telhado de 4 águas do quadrilátero definido
no item a).
traçar as bissetrizes dos ângulos da figura original até
atingir alguma linha do desenho


bissetrizes cortam o telhado de quatro águas sobre os
espigões: tacaniça com beiral que coincide com o corte do
vértice do quadrilátero
bissetrizes cortam o telhado de quatro águas sobre
espigões e cumeeira: ângulo externo oposto
TELHADOS
•
Planta com a forma de polígono com ângulos côncavos
(polígono de vértices cortados):
2- Prolongamento dos lados, formando um quadrilátero
3- Telhado de 4 águas no quadrilátero formado
1- Projeção do telhado
Configuração final do telhado
4- Bissetriz dos vértices originais
TELHADOS

Planta com a forma de polígono com ângulos convexos:
Quadriláteros justapostos
a)
b)
c)
d)
traçar o contorno dos quadriláteros
a maior área ou área de referência recebe a definição de um telhado
de 4 ou 3 águas
desenhar nos demais telhados as tacaniças (bissetrizes)
bissetrizes dos ângulos externos formados pela justaposição dos
quadriláteros:


bissetriz corta o telhado do quadrilátero maior (ou de referência) sobre
um espigão: cumeeira entre o vértice interno da tacaniça e o ponto
definido pelo encontro da bissetriz do ângulo externo e o espigão
bissetrizes se encontram sem cortar nenhuma linha de divisão de
águas do telhado de 4 águas do quadrilátero maior (ou de referência):
cumeeira entre o vértice interno da tacaniça e o encontro das
bissetrizes
TELHADOS

a)
b)
c)
d)
e)
Planta com a forma de polígono com ângulos convexos:
Quadriláteros sobrepostos
traçar o contorno dos quadriláteros sobrepostos
traçar telhado de 4 águas em cada um dos quadriláteros
identificar quadriláteros de interseção (área comum a dois
quadriláteros sobrepostos);
numerar os vértices, para referência nos próximos passos, do
quadrilátero de interseção. O início da numeração dos vértices
deve ser o ponto mais alto, à esquerda.
traçar as bissetrizes dos ângulos dos quadriláteros de
intersecção. Estender essas bissetrizes até cortar todas as
linhas (na sua direção) dos telhados 4 águas sobrepostos
TELHADOS
Planta com a forma de polígono com ângulos convexos:
Quadriláteros sobrepostos
se somente espigões foram cortados por essas bissetrizes, tem-se 2
soluções possíveis:
f1) definir os seguintes pontos e linhas para solução com calha
horizontal interna na transição:

ponto a2: encontro da bissetriz do vértice 2 e espigão mais próximo
do vértice 2

ponto a4: encontro da bissetriz do vértice 4 e espigão mais próximo
do vértice 4

linha (a2-2): rincão

linha (a4-4): rincão

linha (a4-a2): calha horizontal interna
TELHADOS
Planta com a forma de polígono com ângulos convexos:
Quadriláteros sobrepostos
f2) definir os seguintes pontos e linhas para solução da cumeeira
na transição:

ponto b2: encontro da bissetriz do vértice 2 e espigão mais
distante do vértice 2

ponto b4: encontro da bissetriz do vértice 4 e espigão mais
distante do vértice 4

linha (b2-2): rincão

linha (b4-4): rincão

linha (b4-b2): cumeeira
TELHADOS

Planta com a forma de polígono com ângulos convexos:
Quadriláteros sobrepostos
g) se o corte atinge espigões e cumeeira, a solução é:









ponto a4: encontro da bissetriz do vértice 4 e espigão mais distante do
vértice 4
ponto a2: encontro das bissetrizes dos vértices 1 e 2
linha (a2 - a4): união dos pontos a2 e a4
ponto a’: encontro da linha (a2 - a4) com a bissetriz do vértice do
quadrilátero externo que fica abaixo do vértice 4
ponto a”: ponto da bissetriz 2 sobre a cumeeira
linha (a’- a”) = cumeeira
linha (a4 - a’) = cumeeira
linha (a”- 2) = rincão
linha (a4- 4) = rincão
ESTRUTURA
Elementos componentes



armação principal
vigamento secundário
contraventamento
Materiais empregados


aço (perfis, cabos)
madeira:



na forma natural: vencem até 10m de vão. Madeiras mais
empregadas: peroba e eucalipto;
laminada e colada: 1,5 a 4,5cm de espessura coladas com fibras
paralelas; vencem até 30m de vão; são utilizadas colas sintéticas
(ambiente úmido) e caseína (ambiente seco).
madeira compensada: colagem de 3 ou mais lâminas (número
ímpar); fibras perpendiculares; espessura da lâmina de 1 a 5mm.
ESTRUTURA
Formas de fixação - aço

rebites, parafusos, pinos, soldas
Formas de fixação - madeira






pregos (aço doce, aço duro)
parafusos (auto-atarrachantes; com porcas e arruelas)
pinos e tarugos
conectores metálicos (anel liso, anel dentado, placas
dentadas)
ligações por entalhes e encaixes
cola
ESTRUTURA
Armação principal

função: suportar todas as cargas da estrutura,
vencendo os vãos a serem cobertos (peso
próprio (incluir peso do forro), ação do vento,
cargas acidentais)

tipos: vigas retas, tesouras, arcos e pórticos

vigas retas: vigas maciças, vigas compostas (seção
cheia, alma cheia, caixão), vigas treliçadas

pórticos (vãos > 10m): treliçados, maciços
ESTRUTURA
Armação principal

arcos (para grandes vãos: >10m): parabólicos;
circunferência (mais comum); arcos sem tensor;
arcos com tensor (treliçados, maciços)
ESTRUTURA
Armação principal

tesouras (muito usadas como armação principal em
telhados):

vigas treliçadas triangulares
componentes: pernas, tensor (linha), pontalete, pendurais,
escoras
tesouras simples: com pontalete (mais comum), sem
pontalete, tipo Polonceau simples, tipo Polonceau múltipla
POLONCEAU = tesouras sem montantes ou pendurais;
ângulo com linha < 90º



ESTRUTURA
Armação principal

tesouras especiais: simétricas, assimétricas
Tesouras especiais assimétricas
Tesouras especiais simétricas
ESTRUTURA
Vigamento secundário


função: suportar a carga das telhas e transferir para a
armação principal. Deve ter posicionamento adequado
para a necessidade de apoio das telhas.
elementos componentes:
 vigamento secundário completo: enterçamento,
encaibramento, ripamento, guarda-pó coberturas
com telhas de pequenas dimensões (<40cm) e com
peso considerável (50 a 65kg/m2) (telhas cerâmicas
e concreto)
 vigamento secundário incompleto: seções mais
esbeltas na armação principal; vigamento
secundário simplificado  coberturas com telhas
leves (telhas de fibrocimento, metálicas, plásticas)
ESTRUTURA
Vigamento secundário
ELEMENTOS DA TESOURA
ESTRUTURA
Contraventamento




função: dar rigidez ao conjunto, evitando:
tombamento de tesouras, flambagem das pernas,
deformação no plano horizontal, ligação entre
cobertura e o restante da edificação.
para evitar o tombamento de tesouras 
CRUZES DE SANTO ANDRÉ fazendo a ligação
entre pontaletes
para evitar a flambagem das pernas 
TRIANGULARIZAÇÃO no plano das águas
para evitar deformação no plano horizontal 
TRIANGULARIZAÇÃO no plano dos banzos
inferiores
ESTRUTURA
CONTRAVENTAMENTO – CRUZES DE SANTO
ANDRÉ - EXEMPLOS
Para evitar deformação no plano
horizontal
Para evitar flambagem dos banzos
superiores
ESTRUTURA
Normalmente se tem:


Tesouras: seções 8x12, 8x16, 10x20 cm
Terças:





Caibros:



distância entre tesouras de até 2,5 m  terça 8x12 cm
distância entre tesouras de até 3,0 m  terça 8x16 cm
distância entre tesouras de até 3,5 m  terça 10x20 cm
espaçamento entre terças = 1,8 a 2,5 m
8x8 ou 5x8 cm;
espaçamento = 50 a 60 cm
Ripas:


2,5 x 2,5 ou 3 x 3 cm
espaçamento = f(telha)  33 cm
ESTRUTURA
Ligação entre a cobertura e o restante da
edificação


ligação construtiva  esperas deixadas nas
lajes e/ou cintas de amarração de paredes onde
se apóiam as armações principais
ligação por contraventamento  “efeito pórtico”
Armação do componentes de ancoragem
Fixação do componente de
ancoragem
ESTRUTURA
Armações reduzidas ou incompletas

uso: f (tipo de telha, formato da
cobertura, facilidade construtiva,
economia)

exemplos: apoios intermediários
substituem parte da tesoura,
aproveitamento de oitões para apoio,
falsas tesouras, armação principal
simplificada para estrutura do forro.
ESTRUTURA

Apoios intermediários que substituem parte da
tesoura
lajes de C.A. dimensionadas para cargas concentradas ou paredes com
capacidade portante

pode-se substituir o banzo inferior e os elementos verticais da tesoura
(pendurais) por pilaretes de alvenaria

restam somente os banzos superiores da tesoura com sua configuração
tradicional, e sobre eles o vigamento secundário
Uso de pilaretes de alvenaria na
substituição a peças da tesoura
Detalhe da ligação dos pilaretes com a peça
com função de perna
ESTRUTURA

Aproveitamento dos oitões para apoio
oitões próximos (até 5 metros)

pode-se apoiar as terças diretamente sobre os oitões
vãos maiores (> 5 metros) ou para obter menores seções para as
terças

pode-se usar paredes intermediárias com forma de oitão ou
pilaretes ou ainda mãos-francesas
Terça de cumeeira apoiada sobre pontalete e contraventada com mãos francesas
ESTRUTURA
Apoio de terças diretamente sobre os
oitões
Apoio de terças diretamente sobre
os oitões e com apoio intermediário
efetuado por mãos-francesas
ESTRUTURA
• Falsas tesouras
laje de concreto armado

pode-se eliminar o banzo inferior

pontalete e pendurais transmitem a carga para a laje
pontualmente
Estrutura pontaletada apoiada diretamente sobre a laje
Obs: A carga deve ser prevista no projeto estrutural
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
ESTRUTURA
 RIPAS: pregadas sobre os caibros (apoio das telhas)
 CAIBROS: apoiadas sobre as terças (suporte das ripas)
 TERÇAS: apoiadas sobre tesouras, pontaletes ou paredes (sustentação
dos caibros)
 FRECHAL: viga de madeira colocada no topo das paredes (distribui as
cargas concentradas)
 TERÇA DE CUMEEIRA: terça da parte mais alta do telhado
 PONTALETES: elementos verticais (apoio às vigas principais ou às
terças)
 TESOURA: treliça de madeira que apóia a estrutura secundária
 CHAPUZ: calço de madeira triangular (apoio lateral para a terça)
 MÃO FRANCESA: travamento da estrutura
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Estrutura pontaleteada
•
vigas principais da estrutura, terça de cumeeira e demais
terças apoiadas sobre pontaletes
•
contraventamento com mãos-francesas e/ou diagonais em
ambos os lados dos pontaletes
Contraventamento dos pontaletes com
diagonais
Contraventamento da terça de
cumeeira com mãos-francesas
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Estrutura pontaleteada
•
apoio das terças sobre pontalete:
 por encaixe
 talas laterais de madeira
 fitas ou chapas de aço
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Estrutura pontaleteada
•
apoio dos pontaletes: sobre placas de apoio (pranchões ou vigas de
madeira)
•
apoio das vigas principais (banzos
superiores): sobre coxins (blocos de concreto
armado), cintas de amarração ou frechais
•
no caso de apoio das terças nos oitões:
reforço
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Tesouras
•
apoio das tesouras: sobre coxins, cintas de amarração ou
frechais
•
contraventamento das tesouras:
 mãos-francesas e diagonais cruzadas entre as tesouras
centrais (telhados de duas águas); ou
 diagonais cruzadas entre todas as tesouras = Cruzes de
SANTO ANDRÉ
•
apoio das terças: nos nós das tesouras
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Tesouras
•
ponto de interseção dos eixos da empena e da linha da
tesoura: no máximo a 5cm da face do apoio da tesoura
Obs: para afastamentos maiores que 5cm: reforço (tala de
madeira, braçadeira metálica)
Suplemento de viga de madeira colocado sob a linha para evitar flexão da mesma
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Terças
•
•
transmissão direta das cargas aos nós das tesouras ou sobre os
pontaletes de estruturas pontaleteadas
apoio e fixação: chapuzes de madeira, cantoneiras metálicas,
tarugos de madeira, parafusos passantes ou dispositivos
similares
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Terças
•
emendas: sobre os apoios ou a ¼ dos vãos; chanfros a 45º;
cobre-juntas (talas) de madeira nas duas faces laterais da terça.
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Caibros
•
•
espaçamento máximo = 50cm
fixação às terças por meio de pregos
Obs: Os pregos devem penetrar, no mínimo, metade do
seu comprimento nas terças.
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Caibros
•
fixação em lajes inclinadas de concreto armado
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Caibros
•
as emendas devem ser evitadas. Caso seja necessário, a
emenda deve ser feita sobre a terça
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ripas
•
espaçamento = f (dimensões da telha cerâmica; recobrimento
longitudinal)
•
guia para ripamento
•
•
fixação aos caibros: com pregos (penetração do prego
= ½ do seu comprimento)
emendas: sobre os caibros (emenda de topo)
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ripas
•
fixação direta sobre lajes inclinadas: parafusos e buchas
Fixação direta de ripas em lajes inclinadas, através de parafusos e buchas
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Determinação da galga:



telhas padronizadas: tabelas 1 e 2
telhas não padronizadas:
posicionar 12 telhas com a face inferior voltadas para cima,
sobre uma superfície plana
 afastar o máximo possível as telhas, de maneira que
permaneçam encaixadas, e medir a distância máxima entre a 1a
e a 11a telha (L1)
 juntar o máximo possível as telhas (usando a folga existente)
de maneira que permaneçam encaixadas, e medir a distância
máxima entre a 1a e a 11a telha (L2)
 galga = (L1 + L2)/20
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Determinação da galga:
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ligações entre as peças de madeira
•
operações de corte e furação com ferramentas apropriadas
para encaixe perfeito
•
ausência de defeitos na madeira na região de ligação (nós,
rachaduras, etc.)
•
ligações com pregos:
 fixação de três peças de madeira conjuntamente: os pregos
devem atravessar pelo menos 2 delas
Pregação conjunta
de três peças
justapostas
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ligações entre as peças de madeira
•
ligações com pregos:
 ligações sujeitas a esforços de tração: cobre-juntas
Aplicação de pregos em
ligações sujeitas a esforços de
tração
 em tesouras: no mínimo 4 pregos em cada peça a ser
ligada
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ligações entre as peças de madeira
•
ligações por entalhes (sambladuras):
 geralmente usadas nas ligações das peças de tesouras
 nas juntas extremas (ligação da empena(= banzo superior) com a
linha (= banzo inferior)) e nas juntas centrais (ligação das empenas
com o pendural) das tesouras, recomenda-se reforço com estribos,
braçadeiras ou cobre-juntas
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ligações entre as peças de madeira
•
ligações por entalhes (sambladuras):
 ligação entre pendural (= pontalete) e linha: pequena folga
(2cm) para evitar flexão da linha
 ligação com estribos ou talas de madeira entre diagonais e
pendural, devido à carga transmitida pelas diagonais ao
pontalete
Ligação do pendural com a linha e das
escoras com o pendural
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Ancoragem (ligação estrutura/edificação)
•
•
ancoragem das partes principais da cobertura ao corpo da
edificação (tesouras, pontaletes e/ou vigas principais)
principalmente quando as telhas forem fixadas às ripas
Execução de TACANIÇAS
•
•
•
o espigão deve ter uma estrutura especial para apoio do
vigamento secundário das águas que ali se encontram
a estrutura depende do vão entre o canto da edificação e o
pontalete da última tesoura normal
águas triangulares que aparecem em telhados com 3 ou +
águas
planta baixa de telhado 4 águas
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Solução para pequenos vãos
a)
b)
pequena tesoura na diagonal apoiando a peça; ou
espigão sobreposto às terças  as terças de frechal devem se
apoiar sobre um elemento chamado toco
solução para estrutura de espigão usando
tesoura transversal de apoio
vista em planta do posicionamento do
espigão e toco de apoio
detalhe do toco para manter o
nível da estrutura
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Solução para vãos grandes

é necessário apoio intermediário para o espigão
a) tesoura mocha
b) meia tesoura
c) solução mista
TELHADO COM TELHAS CERÂMICAS
Posição do espigão
•
vigamento secundário com caibros  o nível da face
superior da peça com função de espigão deve coincidir
com o nível das faces superiores dos caibros sobre as
tesouras normais
•
vigamento secundário sem caibros (telhas de
fibrocimento, metálicas, plásticas. Apoio direto sobre
terças)  o nível de referência é o topo das terças
MATERIAIS
Madeiras
Não empregar madeiras que:
 sofreram esmagamentos ou outros danos que possam
comprometer a segurança da estrutura
 apresentem alto teor de umidade (madeiras verdes)
 apresentem defeitos (nós soltos que abranjam grande parte
da seção transversal, fendas exageradas, arqueamento
acentuado, etc.)
 não se adaptam perfeitamente nas ligações
 apresentem sinais de deterioração (fungos ou insetos)
MATERIAIS
Madeiras
Cuidados em obra:
 remoção de fontes potenciais de infecção (entulho, raízes,
sobras de madeira, ninhos de cupins, etc.)
 aplicação de selador
 aplicação de pintura impermeabilizante (tinta a óleo, esmalte
sintético, óleo queimado) em superfícies cortadas e no topo de
peças de madeira expostas ao ambiente exterior
Obs: deve-se aplicar imunizante em
peças sujeitas ao ataque de fungos e
insetos
MATERIAIS
Madeiras
Cuidados em obra:
 manuseio cuidadoso
 ventilação eficiente para peças verdes ou ainda impregnadas
com preservativos solúveis em água
 estocagem a céu aberto:
•
peças sobre estrados, a 30cm do solo
•
empilhamento permitindo ventilação
•
proteção das intempéries com lonas têxteis ou plásticas
 apoios intermediários em peças de grande comprimento
MATERIAIS
Argamassa
 utilizada na fixação de telhas e peças complementares
(cumeeira, espigão, arremates e rincão)
 argamassas com cal (1:2:9 ou 1:3:12 - ci:cal:areia, em
volume)
 exigências: boa retenção de água, impermeável,
(impermeabilizante na massa ou sobre a argamassa
endurecida), insolúvel em água, boa aderência com o material
cerâmico
 isenta de impurezas
Acessórios metálicos
 pregos, parafusos, chapas metálicas: proteção contra a
MATERIAIS
Telhas Cerâmicas
 som metálico quando percutidas
 sem deformações
 sem defeitos (fissuras, esfoliações, quebras)
 sem saliências prejudiciais ao encaixe perfeito entre
as telhas  prejuízo à estanqueidade
 sem manchas (ex. bolor), eflorescências (ex.
superfícies esbranquiçadas com sais solúveis),
nódulos de cal
MATERIAIS
Telhas Cerâmicas
ABNT
 impermeabilidade: telhas cerâmicas submetidas a uma coluna
de água com 25cm de altura durante 24 horas consecutivas, não
devem apresentar vazamentos ou formação de gotas na face
oposta
 absorção de água: menor que 20%
 resistência à flexão:
•
telhas de encaixe: carga de ruptura  70 kgf
•
telhas capa e canal: carga de ruptura  100 kgf
 tolerâncias dimensionais: (sobre a dimensão nominal)
•
dimensões  50mm: tolerância  2%
•
dimensões < 50mm: tolerância  1mm
•
espessura: tolerância  2mm
 empenamento em relação ao plano de apoio:  5mm
MATERIAIS
Telhas Cerâmicas
Cuidados em obra:
 manuseio cuidadoso (individual)
 estocagem em terreno plano e firme, próximo ao local de
aplicação
 telhas: armazenagem na vertical
MATERIAIS
Telhas Cerâmicas de encaixe
 bordas com saliências e reentrâncias que permitem o encaixe
(acoplamento) entre elas
 telha francesa e romana (prensagem), termoplan (extrusão)
Tipo de
telha
francesa
romana
termoplan
dimensões nominais (mm)
comprimento
largura
espessura
400
240
14
415
216
10
450
214
26
massa
média (g)
2600
2600
3200
galga
(mm)
340
360
380
galga = espaçamento entre eixos de duas ripas consecutivas
MATERIAIS
Telhas cerâmicas de capa e canal
 formato de meia-cana, fabricadas por prensagem
 peças côncavas (canais) apoiadas sobre as ripas
 peças convexas (capas) apoiadas sobre as côncavas
 ressaltos e reentrâncias: apoio nas ripas; acoplamento entre
capas e canais
 telhas coloniais, paulista, plan
Tipo de
telha
Colonial
Paulista
Plan
capa
canal
capa
canal
comprimen largura (mm)
to (mm)
maior menor
460
460
460
180
160
180
160
180
140
120
140
120
140
altura (mm)
maior meno
r
75
55
70
70
70
55
60
60
45
45
espessura (mm)
massa
média (g)
galga
(mm)
13
13
2250
2000
2150
2290
2280
400
400
13
400
MATERIAIS
Telhas cerâmicas
(a)
(b)
Telha tipo francesa (a) vista superior e cortes (b) vista inferior
MATERIAIS
Telhas cerâmicas
(a)
(b)
Telha tipo paulista (a) canal (b) capa
MATERIAIS
Telhas cerâmicas
(a)
(b)
Telha tipo plan (a) canal (b) capa
MATERIAIS
Telhas cerâmicas
(a)
(b)
Telha tipo colonial (a) canal (b) capa
MATERIAIS
Inclinação dos telhados
 estanqueidade; garante o posicionamento
Tipo de telha
Francesa
Romana e Termoplan
Colonial e Paulista
Plan
ângulo de inclinação (i) ; declividade (d)
18º  i  22º
32%  d  40%
17º  i  25º
30%  d  45%
11º  i  14º
20%  d  25%
11º  i  17º
20%  d  30%
 para maiores inclinações: amarração das telhas à
estrutura do telhado
•
arames resistentes à corrosão (latão, cobre)
•
pré-furações nas telhas
•
telhas capa e canal  amarração e argamassa
(emboçamento)
MATERIAIS
Inclinação dos telhados
Esquema de fixação para telhas de
Esquema de fixação de telhas
encaixe com declividade entre 45% capa/canal para declividades entre
e 100% (25º < i < 45º); a cada 5
25% e 100% (14º < i < 45º); todos
telhas, uma é fixada
os canais devem ser amarrados
MATERIAIS
Inclinação dos telhados
Amarração da telha tipo francesa por meio de arame resistente à
corrosão, através da orelha de aramar
ENTELHAMENTO
 se forem utilizadas telhas com dimensões padronizadas:
 perfeito encaixe entre as telhas;
 facilidade de colocação;
 garantia à estanqueidade do telhado
 quebra: 5%
 as faces superiores das ripas devem pertencer a um
mesmo plano
Colocação das telhas


colocação por fiadas, do beiral para a cumeeira (por
causa da superposição)
telhas de encaixe: esquerda para direita ou vice-versa
ENTELHAMENTO
 telhas de capa e canal:

procurar projetar o telhado para um número
exato de telhas em telhados de duas águas
(evita-se cortes laterais)

colocação dos canais, com a parte mais larga
voltada para cima

máximo espaçamento possível dos canais
dentro da largura das capas (o apoio das
capas é sobre as abas laterais dos canais)

recobrimento longitudinal mínimo entre
fiadas de capas consecutivas: 60mm
ENTELHAMENTO
 telhas de capa e canal:
 procurar projetar o telhado para um número exato de telhas em
telhados de duas águas (evita-se cortes laterais)
 colocação dos canais, com a parte mais larga voltada para cima
 posicionamento das capas das fiadas superiores sobre as capas das
fiadas inferiores (recobrimento = 60mm)



máximo espaçamento possível dos canais dentro da
largura das capas (o apoio das capas é sobre as abas
laterais dos canais)
recobrimento longitudinal mínimo entre fiadas de
capas consecutivas: 60mm
colocação das capas sobre os canais, com a parte
mais larga voltada para baixo (posição oposta aos
canais
ENTELHAMENTO
 cuidados ao pisar as telhas
 não executar o serviço em dias de chuva ou vento forte
(segurança)
 colocação das telhas simultaneamente em todas as águas do
telhado (distribuição uniforme do peso)
Disposição das pilhas de telhas sobre a trama, nos cruzamentos dos
caibros com a ripa
ENTELHAMENTO
Beiral
 primeiro apoio da primeira fiada de telhas: duas
ripas sobrepostas ou testeiras (tabeiras) 
para manter a mesma inclinação
 beirais desprotegidos: fixação das telhas à estrutura
de madeira

telhas de encaixe: amarração às ripas

telhas de capa e canal: capas emboçadas e canais
fixados às ripas
 beiral com forro ou existência de platibanda eliminam
a necessidade de fixação das telhas à estrutura de
madeiraEmprego de forro no beiral, minimizando o risco de deslocamento de telhas pela
ação do vento: dispensa-se a fixação das telhas nesse caso
ENTELHAMENTO
Beiral
 beirais laterais: emboçamento das peças apropriadas
(cumeeiras ou capas de telhas do tipo capa e canal)

Telha capa/canal
Telha encaixe
ENTELHAMENTO
Cumeeira
 executada com peças cerâmicas chamadas cumeeiras ou com
capas para telhas capa e canal, emboçadas na cumeeira do
telhado e obedecendo um sentido de colocação contrário ao
dos ventos dominantes
 recobrimento longitudinal mínimo entre peças subseqüentes:
60mm
 recobrimento mínimo entre as peças da cumeeira e as telhas:
ENTELHAMENTO
Espigão
 executada com cumeeiras ou com capas para telhas capa e
canal, emboçadas
 colocação do beiral em direção à cumeeira (baixo para cima)
 recobrimento longitudinal mínimo entre peças subseqüentes:
60mm
 recobrimento mínimo entre as peças do espigão e as telhas:
30mm
ENTELHAMENTO
Rincão ou Água Furtada
 geralmente constituído por calha metálica (chapa de aço
galvanizado) fixada na estrutura de madeira do telhado
 recobrimento mínimo das telhas sobre a calha: 60mm
 largura livre da calha: 150mm, com bordas viradas para
cima, para evitar o extravasamento de água
ENTELHAMENTO
Arremates
 encontros do telhado com paredes paralelas ou transversais ao
comprimento das telhas: rufos metálicos ou componentes
cerâmicos  estanqueidade
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
Telhas
 material: fibras de amianto aglomeradas com cimento
 seção transversal ondulada ou com perfil especial para
vencer grandes vãos
 absorvem até 28% de água em peso (expansão 1mm/m)
CHAPAS ONDULADAS:
Largura
92
110
Comprimento
41, 122, 153, 183
213, 244, 305, 366
Espessuras
5, 6 e 8mm
5, 6 e 8mm
No ondas
5¼
6¼
 peso próprio das chapas onduladas:
 espessura = 6mm  18 kg/m2
 espessura = 8mm  22 kg/m2
 duráveis, impermeáveis, incombustíveis, leves
 distâncias entre os apoios recomendadas pelos fabricantes = f
(perfil, espessura da chapa, carga prevista)
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
Entelhamento
 faixas: seqüência de telhas na direção paralela à da água ()
 fiada: seqüência de telhas na direção paralela ao beiral (
)
 no telhas = f (área de projeção do telhado; inclinação)
 recobrimento lateral: ¼ de onda ou 1 ¼ de onda
 recobrimento longitudinal:
 colocação das telhas: sentido contrário ao dos ventos
dominantes, do beiral para a cobertura
 imín = 15º (recomendado)
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
Entelhamento
 peças complementares: cumeeira universal, espigão
universal, água furtada, chapa de ventilação, chapa com
tubo para ventilação
 apoio das chapas sobre as terças: mínimo 50mm (largura mín.
da terça)
 fixação: ganchos chatos especiais ou parafusos
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
TELHADO COM TELHAS DE FIBROCIMENTO
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
 projeto: NBR 10844 - “Instalações Prediais de Águas
Pluviais” - dimensionamento e especificação de materiais e
componentes
EM TERRAÇOS
 cria-se o mesmo sistema de um telhado (divisão em águas):
caimento para caixas de coleta
completa-se o sistema com condutores horizontais e
condutores verticais (tubos de queda)
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
EM TELHADOS
2 soluções:
1) CALHAS
  mín = 100 mm
 recebem a água no beiral ou platibanda, e são ligadas a tubos
de queda que levam a água ao solo
 instalação de caixas no solo (areia ou caixa
impermeabilizada)
Cuidado com fundações!
2) BEIRAL LIVRE
deve-se fazer um dreno na superfície do solo
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
1- Material:

Concreto:
 calha em concreto
 com impermeabilizante (aditivo na massa ou superficial)
 Ferro galvanizado:
 + barato
 + utilizado
 exige pintura para proteção (lavar com vinagre; 2 demãos
de cromato de zinco; tinta protetora final)
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
1- Material:

Ferro galvanizado:
 características de chapas encontradas no mercado:
no
28
26
24
22
20
Espessura (mm)
0,35
0,45
0,55
0,71
0,90
Peso (kg/m2)
3,81
4,01
5,65
6,87
8,08
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
1- Material:
 PVC:
 problemas com durabilidade (radiação solar)
 cimento amianto:
 muito pesado
 esforços devem ser considerados no
dimensionamento do telhado
 em coberturas de cimento amianto
 zinco
 alumínio
 cobre:
 melhor solução
 muito caro
 fiberglass:  versatilidade (variedade de formatos)
 pequena durabilidade
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
2. Definição da seção
 nunca deve transbordar, dando vazão a toda água incidente
na cobertura
 menor atrito lateral
 maior lâmina de água (maior velocidade)
 melhores seções: próximas a um semi-círculo
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado: 2 grandes grupos
 Calhas externas:
 calhas de beiral
 formato: canal; aba alongada (para proteger dos respingos e evitar
extravasamento sobre o forro)
 melhor manutenção (fácil acesso)
 inclinações reduzidas para escoamento da água (0,5%) em função de
exigências estéticas
 extremidade em canal (pingadeira)
 parte interna em canal voltado para a calha
 Calhas internas:
 calhas de platibanda
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
 calhas entre águas
 largura > 25cm para
 facilitar a limpeza
 evitar extravasamento
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
 calha escondida (embutida): presa entre duas ripas
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
 calha para telhado “shed”
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
 calha de empena
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
3. Localização da calha no telhado
 rincão
outra opção: RUFO sobre as telhas
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
4. Rufos
 rufo simples

encaminha a água que corre verticalmente pela
platibanda até a calha (extremidade embutida na
platibanda)
 rufo com pingadeiras

em terminais de paredes

extremidades: canal e tipo rufo simples
DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
Calhas e tubos de queda (mín = 70 mm)
5. Tubos de queda
 mesmo material das calhas
 seção circular (mais comuns); seção quadrada ou retangular
Localização:
 externo: preso à parede, exposto
 interno:
- dentro de um pilar
- geralmente em fofo, plástico ou pré-moldado
- manutenção praticamente impossível
 escondido:
- não faz parte do corpo da edificação
- fechado com alvenaria (sem função estrutural)
- maior facilidade de manutenção que os internos

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