apresentação pôster comentado - 14º Congresso Paulista de Pediatria

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apresentação pôster comentado - 14º Congresso Paulista de Pediatria
ÍNDICE
APRESENTAÇAÕ ORAL+PÔSTER
OR-13-01 - PT-15-22
ASSOCIAÇÃO ENTRE PESO AO NASCIMENTO E PERFIL METABÓLICO EM PACIENTES PÚBERES
COM EXCESSO DE PESO.......................................................................................................................................... 13
OR-13-02 - PT-14-26
MARCADORES PROGNÓSTICOS DE EVOLUÇÃO NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS DE TERMO
PORTADORES DE ASFIXIA PERINATAL...................................................................................................................... 14
OR-13-03 - PT-15-20
MORBIDADE RESPIRATÓRIA DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO............................................................ 15
OR-13-04 - PP-15-08
IMPACTO DA VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE NASAL SINCRONIZADA POR ASSISTÊNCIA
VENTILATÓRIA COM AJUSTE NEURAL (NAVA) EM PREMATUROS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.................... 16
OR-13-05 - PT-15-26
PODE SER CÂNCER? QUANDO ENCAMINHAR?........................................................................................................ 17
OR-13-06 - PT-14-28
DOENÇA DIARRÉICA EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDO ENFOQUE ESPACIAL............................ 18
OR-13-07 - PP-14-02
RITUXIMAB - EFICÁCIA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA (SNI) DE DIFÍCIL
MANEJO................................................................................................................................................................... 19
OR-13-08 - PT-14-23
AS REAÇÕES EMOCIONAIS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL FRENTE À MORTE EM PEDIATRIA.............................. 20
OR-13-09 - PT-14-27
ANEMIA E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES: ESTUDO TRANSVERSAL EM DOIS
CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM BOTUCATU/SP............................................................................................. 21
OR-13-10 - PT-15-30
COMO SE COMPORTAM NOSSAS CRIANÇAS HOJE?................................................................................................ 22
OR-13-11 - PT-14-16
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA A DETECÇÃO DE RISCO POTENCIAL
PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS NA VIDA ADULTA.............................. 23
OR-13-12 - PT-14-12
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TABAGISMO EM ADOLESCENTES.............................................................................. 24
OR-13-13 - PT-14-11
HÁBITO INTESTINAL DE ADOLESCENTES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. SERIA IMPORTANTE PENSAR
EM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?.............................................................................................................................. 25
OR-13-14 - PT-15-12
VIOLÊNCIA CONTRA O CORPO OBESO: UM BOM MOTIVO PARA (NÃO) RIR?............................................................ 26
OR-13-15 - PP-15-09
PERCEPÇÃO DAS MÃES DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL ACERCA DO EMPODERAMENTO MATERNO
NAS CONSULTAS PEDIÁTRICAS................................................................................................................................ 27
OR-13-16 - PT-15-11
O QUE SABEM OS PEDIATRAS SOBRE BULLYING?.................................................................................................... 28
OR-13-17 - PT-14-21
GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PSEUDOTUMOR CEREBRAL EM
ADOLESCENTE OBESO............................................................................................................................................. 29
OR-13-18 - PT-15-18
BAIXA ESTATURA POR HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX: RELATO DE CASO.................................................... 30
OR-13-19 - PT-14-22
USO DE EMULSÃO LIPÍDICA COM ÓLEO DE PEIXE NO RESGATE DE COLESTASE EM PACIENTE COM
SÍNDROME DO INTESTINO CURTO - RELATO DE CASO............................................................................................. 31
OR-13-20 - PT-15-14
ACRODERMATITE ENTEROPÁTICA, UM DIGNÓSTICO PEDIÁTRICO........................................................................... 32
OR-14-01 - PP-14-03
RECÉM-NASCIDOS COM 37 E 38 SEMANAS COMPLETAS DE IDADE GESTACIONAL DEVEM SER
CONSIDERADOS PREMATUROS?.............................................................................................................................. 33
OR-14-02 - PP-14-04
FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE INFANTIL EM CRIANÇAS COM ÍNDICE DE APGAR <7 NO 5º MINUTO............... 34
OR-14-03 - PT-14-25
EVITABILIDADE DOS ÓBITOS NEONATAIS E MELHORIAS NA ASSISTÊNCIA MATERNO INFANTIL............................... 35
OR-14-04 - PT-14-24
ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE PERINATAL NO ESTADO DE SÃO PAULO....................................................... 36
OR-14-05 - PT-14-29
REDUÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA........................ 37
OR-14-06 - PT-14-30
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO
DE SÃO PAULO......................................................................................................................................................... 38
OR-14-07 - PP-14-05
PAPEL DO MATERIAL PARTICULADO E DIÓXIDO DE NITROGÊNIO NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS
RESPITATÓRIAS........................................................................................................................................................ 39
OR-14-08 - PP-14-06
PAPEL DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM
CRIANÇAS EM RIBEIRÃO PRETO, SP........................................................................................................................ 40
OR-14-09 - PP-14-07
SÍNDROME METABÓLICA DIMINUI A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E OS MARCADORES BIOQUÍMICOS
DO METABOLISMO ÓSSEO EM ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO....................................................................... 41
OR-14-10 - PP-14-08
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO, DA PRESSÃO ARTERIAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS
E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA RESULTADOS PARCIAIS...................... 42
OR-14-11 - PP-14-09
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS.......................................................... 43
OR-14-12 - PP-14-10
PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E RISCO METABÓLICO EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS.................................. 44
OR-14-13 - PP-14-01
PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DO MUNICÍPIO
DE SANTOS.............................................................................................................................................................. 45
OR-14-14 - PT-14-13
PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ESCOLAS PARTICULARES
DO MUNICÍPIO DE SANTOS E SUA COMPARAÇÃO COM AS ESCOLAS PÚBLICAS..................................................... 46
OR-14-15 - PT-14-14
PERFIL CLÍNICO E PERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇAAS E ADOLESCENTES ASMÁTICOS EM
UNIDADE AMBULATORIAL DE REFERÊNCIA - SANTO ANDRÉ, SP............................................................................. 47
OR-14-16 - PT-14-15
CARACTERIZAÇÃO DO SUPORTE VENTILATÓRIO EM RECÉM-NASCIDOS COM GASTROSQUISE E ONFALOCELE.................48
OR-14-17 - PT-14-17
GLOMERULONEFRITE SECUNDÁRIA COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE SÍFILIS CONGÊNITA.............................. 49
OR-14-18 - PT-14-19
SÍNDROME DE GORDON NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ACIDOSES TUBULARES RENAIS - RELATO
DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................................................... 50
OR-14-19 - PT-14-18
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA VITAMINA B12 (COBALAMINA) E MICROANGIOPATIAS TROMBÓTICAS
(MAT) - RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA............................................................................................ 51
OR-14-20 - PT-14-20
RELATO DE CASO: INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA DA NARCOLEPSIA....................................................................... 52
OR-15-01 - PT-15-29
RISCO DE SOBREPESO E EXCESSO DE PESO ENTRE MENORES DE 5 ANOS ACOMPANHADOS PELO
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA, EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014.................... 53
OR-15-02 - PP-15-10
PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE SANTOS................... 54
OR-15-03 - PT-15-27
A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA SOCIALIZAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR........................................................... 55
OR-15-04 - PT-15-28
PREVALÊNCIA DE GENUVALGO E SUA RELAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM CRIANÇAS
DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DA CIDADE DE SANTOS.............................................................. 56
OR-15-05 - PP-15-04
USO DE PLAQUETAS EM URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA............................................................................... 57
OR-15-06 - PP-15-05
USO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS NA URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA.................................................. 58
OR-15-07 - PP-15-03
AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA E ELETROCARDIOGRÁFICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES FÍSICAS ESPORTIVAS...................................................................................... 59
OR-15-08 - PP-15-06
FEBRE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: ANÁLISE DE 600 CASOS............................................................................... 60
OR-15-09 - PP-15-07
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM ADOLESCENTES OBESAS................. 61
OR-15-10 - PP-15-01
DIAGNÓSTICO E FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES SOBREPESOS,
OBESOS E SUPEROBESOS....................................................................................................................................... 62
OR-15-11 - PP-15-02
AVALIAÇÃO PROSPECTIVA DA OSTEOCALCINA EM ADOLESCENTES USUÁRIAS DE ANTICONCEPCIONAL
ORAL DE BAIXA DOSAGEM:UM ANO DE ACOMPANHAMENTO.................................................................................. 63
OR-15-12 - PT-15-23
O EFEITO DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES CIRCENSES SOBRE A APTIDÃO FÍSICA, COMPOSIÇÃO
CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES........................................................................ 64
OR-15-13 - PT-15-21
ADESÃO AO AMBULATÓRIO DE ALEITAMENTO E PREVALENCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
APÓS ALTA HOSPITALAR EM UNIDADE MATERNO INFANTIL..................................................................................... 65
OR-15-14 - PT-15-13
FATORES QUE INFLUENCIAM NO TEMPO DE AMAMENTAÇÃO EM CRECHES MUNICIPAIS DE SANTOS..................... 66
OR-15-15 - PT-15-24
ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS DE PEDIATRIA NO INTERNATO DE MEDICINA......................................................... 67
OR-15-16 - PT-15-25
ESTRATÉGIA PARA A ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO COMO APOIO ÀS AÇÕES
DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA............................................................................................ 68
OR-15-17 - PT-15-17
SÍNDROME DE LEOPARD: UM RELATO DE CASO...................................................................................................... 69
OR-15-18 - PT-15-16
ANEMIA APLÁSICA ASSOCIADA A HEPATITE: RELATO DE CASO............................................................................... 70
OR-15-19 - PT-15-15
A DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LINFOHISTICOCITOSE HEMOFAGOCÍTICA E
INFECÇÃO AGUDA POR EPSTEIN BARR VÍRUS NO PACIENTE COM SÍNDROME DE CHEDIAK- HIGASHI:
RELATO DE CASO..................................................................................................................................................... 71
OR-15-20 - PT-15-19
SÍNDROME DE GRADENIGO: RELATO DE UM RARO CASO........................................................................................ 72
PÔSTER COMENTADO
PC-14-31
DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSULTAS MÉDICAS E SUA INFLUÊNCIA NO TEMPO DE ALEITAMENTO
MATERNO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO INTERIOR DE SÃO PAULO....................................................... 74
PC-14-32
O IMPACTO DE UM GRUPO DE GESTANTES “FUTURA MAMÃE” NA ADESÃO AO ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO POR 6 MESES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA...................................................................... 75
PC-14-33
DESMAME DO ALEITAMENTO MATERNO DURANTE INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
PEDIÁTRICA: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO................................................................................................... 76
PC-14-34
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES DOS PEDIATRAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO EM 2013 DADOS
LEVANTADOS PELO DEPARTAMENTO DE ALEITAMENTO MATERNO SPSP................................................................. 77
PC-14-35
TUBERCULOSE PERITONEAL EM ADOLESCENTE SEM COMORBIDADES................................................................... 78
PC-14-36
MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA: DIAGNÓSTICO TARDIO E A INFLUÊNCIA SOBRE O PROGNÓSTICO............... 79
PC-14-37
SÍNDROME PFAPA (FEBRE PERIÓDICA, ESTOMATITE AFTOSA, FARINGITE, ADENITE): RELATO DE CASO................. 80
PC-14-38
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DIREITA: RELATO DE CASO........................................................................... 81
PC-14-39
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG FAMILIAR................................................................................................................... 82
PC-14-40
NEUROSSÍFILIS- UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA- RELATO DE CASO................................................................ 83
PC-14-41
RELATO DE CASO: O USO EMPÍRICO DE ANTIBIÓTICOS INDUZ SEPSIS SEVERA POR ENTEROBACTER
SPP. EM NEONATO.................................................................................................................................................... 84
PC-14-42
PARADIGMAS DA SÍFILIS CONGÊNITA BASEADOS EM UM RELATO DE CASO........................................................... 85
PC-14-43
PENTALOGIA DE CANTRELL:RELATO DE CASO......................................................................................................... 86
PC-14-44
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: RELATO DE EVENTO COM APARENTE RISCO DE VIDA......................... 87
PC-14-45
RELATO DE CASO: DUPLICIDADE INTESTINAL NA INFÂNCIA..................................................................................... 88
PC-14-46
DOENÇA CELÍACA - UMA APRESENTAÇÃO CLÍNICA GRAVE DE SUA FORMA CLÁSSICA........................................... 89
PC-14-47
FATORES DIAGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE...................................................................................... 90
PC-14-48
FATORES PROGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE..................................................................................... 91
PC-14-49
HIPOTERMIA E PREMATURIDADE - ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE............................ 92
PC-14-50
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE HOSPITAL PRIVADO
DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2013 A JUNHO DE 2014...................... 93
PC-14-51
AGENESIA CEREBELAR PRIMÁRIA ASSOCIADA À CONSANGUINIDADE, UM RELATO DE CASO................................ 94
PC-14-52
MIELITE TRANSVERSA............................................................................................................................................. 95
PC-14-53
ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA (ADEM) EM CRIANÇA: RELATO DE CASO................................................ 96
PC-14-54
RELATO DE CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM NEONATO, RELACIONADO COM
DEFICIÊNCIA DA PROTEÍNA S................................................................................................................................... 97
PC-14-55
NEUROMIELITE ÓPTICA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA............................................................................................ 98
PC-14-56
A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO DE MENORES DE IDADE EM ESTABELECIMENTOS DE ATENDIMENTO
À SAÚDE PSIQUIÁTRICA NO BRASIL......................................................................................................................... 99
PC-14-57
ENURESE NOTURNA E SUA RELAÇÃO COM DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E COMPORTAMENTO................................ 100
PC-14-58
HOSPICE: UMA ALTERNATIVA PARA CUIDADO PALIATIVO EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA......................................... 101
PC-14-59
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO MATERNO NAS CONDIÇÕES PRÉ, PERI E PÓS-NATAIS DO
BINÔMIO MÃE-FILHO EM UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DA SES-DF......................................................................... 102
PC-14-60
AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA - PARCERIA ENTRE
A SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA............................................................ 103
PC-14-61
SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CLÍNICA DE PSICOLOGIA DA UNIT 2014.............................. 104
PC-14-62
PSORÍASE NA INFÂNCIA- RELATO DE CASO........................................................................................................... 105
PC-14-63
ESTUDO URODINÂMICO DE CRIANÇAS, CARACTERIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PRÉVIA............................................. 106
PC-14-64
IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGEM NA ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA EM UM LACTENTE COM
NEFROCALCINOSE.................................................................................................................................................. 107
PC-14-65
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE EM CRIANÇA DE 2 ANOS OBESA GRAVE........................... 108
PC-15-31
RELATO DE CASO: TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA EM UM PACIENTE COM SÍNDROME DE MORQUIO A.................109
PC-15-32
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL NA INFÂNCIA: RELATO DE UM CASO........................................ 110
PC-15-33
SEQUESTRO PULMONAR, DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO PERINATAL: RELATO DE CASO...................................... 111
PC-15-34
DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO PERÍODO NEONATAL: RELATO DE CASO.............................................. 112
PC-15-35
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DE MORGANI: EVOLUÇÃO FAVORÁVEL ATÍPICA.......................................... 113
PC-15-36
AGANGLIONOSE INTESTINAL TOTAL: RELATO DE CASO......................................................................................... 114
PC-15-37
OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO.................................................................... 115
PC-15-38
RELATO DE CASO - TRICOBEZOAR GASTRICO....................................................................................................... 116
PC-15-39
REMISSÃO DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNOLÓGICA APÓS ERRADICAÇÃO DE HELICOBACTER
PYLORI: UM RELATO DE CASO............................................................................................................................... 117
PC-15-40
TRONCO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UMA ASSOCIAÇÃO DESFAVORÁVEL
RELATO DE CASO................................................................................................................................................... 118
PC-15-41
RELATO DE CASO: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE COMPLICADA POR CITOMEGALOVIROSE,
EM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA DE FATOR VII....................................................................................................... 119
PC-15-42
SÍNDROME DE TAR................................................................................................................................................. 120
PC-15-43
TUMOR TERATÓIDE RABDÓIDE ATÍPICO DE COLUNA LOMBAR: RELATO DE CASO................................................. 121
PC-15-44
PROPRANOLOL NO TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS DA INFÂNCIA.................................................................... 122
PC-15-45
PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES NO DIAGNÓSTICO DO MEGACÓLON CONGÊNITO................................... 123
PC-15-46
ANQUILOGLOSSIA E ALEITAMENTO MATERNO........................................................................................................ 124
PC-15-47
PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE BEBÊS NASCIDOS EM 2013 E 2014........................................ 125
PC-15-48
FATORES QUE MOTIVAM O HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES VEGETARIANOS: UM ENFOQUE
QUALITATIVO.......................................................................................................................................................... 126
PC-15-49
DENTES NATAIS E NEONATAIS................................................................................................................................ 127
PC-15-50
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO SECUNDÁRIO ASSINTOMÁTICO EM PNEUMONIA COMPLICADA: QUANDO
INTERVIR E COMO SEGUIR? UM RELATO DE CASO................................................................................................ 128
PC-15-51
HEMANGIOMA DA INFÂNCIA- TRATAMENTO , REVISÃO DE LITERATURA................................................................ 129
PC-15-52
INDICAÇÃO DE FRENECTOMIA LINGUAL PARA AUXÍLIO NO ALEITAMENTO MATERNO: APRESENTAÇÃO
DE CASO CLÍNICO.................................................................................................................................................. 130
PC-15-53
UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO MOTORA TIMP NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO, COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
MOTOR E TRIAGEM PARA O SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE FISIOTERAPIA....................................................... 131
PC-15-54
CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO FONOAUDIÓLOGO NA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO
EM SÃO PAULO....................................................................................................................................................... 132
PC-15-55
INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM RECEM NASCIDO: COMO PREVINIR?................................................... 133
PC-15-56
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA:
ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DE FORMA CONTEXTUALIZADA..................... 134
PC-15-57
ESCUTANDO A VONTADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO: UMA REFLEXÃO LEGAL....................................................... 135
PC-15-58
LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICIPIO DE DOURADOS - MS............................................................................. 136
PC-15-59
PROTOCOLO DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO (O2) E SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE O2
(SPO2) ALVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL - UMA ESTRATÉGIA PARA A IMPLANTAÇÃO................ 137
PC-15-60
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES AFTÓIDES EM CRIANÇAS............................................................... 138
PC-15-61
PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS INFANTO JUVENIL NO AMBULATÓRIODA UNITMED
2014/2015............................................................................................................................................................. 139
PC-15-62
TRATAMENTO DE DIARREIA AGUDA INFANTIL: USO DE PROBIÓTICOS X TERAPIA CONVENCIONAL........................ 140
PC-15-63
PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO EM
SÃO LUIS, MARANHÃO........................................................................................................................................... 141
PC-15-64
MORBIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE RETROSPECTIVA
DADOS PARCIAIS................................................................................................................................................... 142
PC-15-65
HEPATITE AUTOIMUNE LEVANDO A INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: RELATO DE CASO..................................... 143
PC-15-66
SÍNDROME DE APERT - RELATO DE CASO.............................................................................................................. 144
PC-15-67
PÚRPURA DE HENOCHELEIN COM EVOLUÇÃO INSATISFATÓRIA............................................................................. 145
PC-15-68
INFLUENZA A EM LACTENTE NEUROPATA............................................................................................................... 146
APRESENTAÇÃO
ORAL + PÔSTER
APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-01 - PT-15-22
ASSOCIAÇÃO ENTRE PESO AO NASCIMENTO E PERFIL METABÓLICO EM PACIENTES
PÚBERES COM EXCESSO DE PESO
Autores: MATHEUS ALVARES; ARTHUR LYRA; ALEXANDRE BONFITTO; RENATA NOGUEIRA; DANIELE FABBRI; CARLOS
LONGUI; CRISTIANE KOCHI; OSMAR MONTE
Instituição: ISCMSP- SANTA CASA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SANTOS/SP
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
O novo paradigma dos 1000 dias colocou em destaque a importância da programação genética por fatores ambientais e
pelo peso ao nascimento sobre a saúde durante a infância e vida adulta. Estudos com o enfoque na influência do peso ao
nascer sobre os fatores cardiovasculares devem ser elaborados a fim de determinar um grupo com maior propensão a
risco cardiometabólico.
OBJETIVO
Avaliar a correlação entre o peso ao nascimento e o perfil metabólico em pacientes púberes com excesso de peso.
MÉTODOS
O estudo transversal contou com 70 pacientes púberes com excesso de peso, com média de idade cronológica de 12,5
(2,4DP) anos, categorizados em 3 grupos (<2500g, 2500-4000g e >4000g) de acordo com o peso ao nascimento
(PN). Foram avaliados peso, estatura (E), cintura abdominal (CA), GTT oral com curva de insulina, triglicérides (TG) e
perfil lipídico. As médias dos dados obtidos dos três grupos foram comparadas por meio do teste ANOVA one way e,
quando necessário, o teste de Kruskal-Wallis, utilizando-se o programa SigmaPlot 11.0. Também foi realizado o teste Z
para comparar as proporções das porcentagens de inadequação do perfil lipídico entre os três grupos. O resultado foi
considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05.
RESULTADOS
De acordo com o peso ao nascimento, 18,6% dos pacientes tinham história pessoal de baixo peso ao nascimento (BPN) e
14,3% de macrossomia. Não foram encontradas diferenças significativas no escore Z de IMC (zIMC) e estatura (zEstatura),
relação CA/E, soma da insulina, HOMA-IR e índice TG/HDL, assim como as porcentagens de inadequação de perfil lipídico
avaliados entre os três grupos. Observou-se no estudo, alta freqüência de resistência insulínica nos pacientes, cuja média
(DP) de HOMA-IR foi de 4,57 (3,8), e aumento da porcentagem de inadequação do perfil lipídico, com aumento de
colesterol total em 59,7%, LDL-c 44,8%, e TG 55,2% e redução de HDL-c em 29,9%. Além disso, foi constatada a maior
frequência de BPN e macrossomia neste grupo de pacientes com excesso de peso em relação à média brasileira.
CONCLUSÃO
Os pacientes avaliados apresentaram maior frequência de história de BPN e macrossomia, além de maior prevalência em
alteração nos índices de resistência insulínica e perfil lipídico, porém esses índices alterados não estavam associados
significativamente aos grupos estudados. O peso ao nascimento pode ser considerado um fator de risco para excesso de
peso, porém a partir do momento da ocorrência de ganho de peso, esse fato, por si só, já aumenta o risco metabólico, e,
portanto cardiovascular.
13
O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-02 - PT-14-26
MARCADORES PROGNÓSTICOS DE EVOLUÇÃO NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS DE
TERMO PORTADORES DE ASFIXIA PERINATAL
Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARIO
CICERO FALCAO; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO
Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP/ HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A asfixia perinatal e sua mais grave complicação, a encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) são causas de elevada
mortalidade e de sequelas neurológicas no recém-nascido (RN).
OBJETIVO
Verificar a prevalência de asfixia perinatal e de EHI; analisar a utilidade de testes laboratoriais utilizados na prática diária:
transaminase glutâmica oxalacética (TGO), transaminase glutâmica pirúvica (TGP), desidrogenasse láctica (DHL) e Creatina
Quinase MB (CK-MB) coletados ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida; as alterações neurológicas clínicas com 24 e
72 horas e com 28 dias de vida e as lesões cerebrais detectadas pela ultrassonografia de crânio seriada para o diagnóstico
precoce da lesão cerebral e como marcadores prognósticos da evolução para EHI.
MÉTODOS
Estudo de coorte prospectivo no qual foram incluídos RN de termo que apresentaram asfixia perinatal pelos critérios de
Buonocore. Para a determinação enzimática foi coletado sangue dos RN ao nascimento, com 24 e 72 horas de vida. Os
estágios clínicos de Sarnat e Sarnat assim como a ultrassonografia de crânio foram verificados com 24 e 72 horas e 28
dias de vida.
RESULTADOS
De 2.989 nascidos vivos de 01 de julho de 2009 a 01 de julho de 2010, 28 apresentaram asfixia e a EHI foi evidenciada
em 21,42%. A enzima CK-MB se mostrou um bom marcador, pois todos os valores foram superiores a 5,10 ng/ml,
e se correlacionaram positivamente com as alterações clínicas e com a ultrassonografia transfontanela. Os valores
das outras enzimas como TGO (24h), TGO e TGP (72h) também se correlacionaram positivamente com as alterações
ultrassonográficas as quais mostraram alteração em 3,5% dos pacientes com 24 horas de vida, 25% com 72 horas e
28,6% com 28 dias. A curva ROC mostrou os valores da CKMB de 24h em relação a USG de crânio de 72h Sensibilidade,
Especificidade e Acurácia de 85,7%.
CONCLUSÃO
Testes simples utilizados na pratica hospitalar diária, aliadas ao exame clínico e USG seriada se mostraram uteis para
avaliar a evolução dos RN com asfixia perinatal para EHI.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-03 - PT-15-20
MORBIDADE RESPIRATÓRIA DE RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO
Autores: ANDREIA CRAVEIRO FRANCO; JOÃO CESAR LYRA; SIMONE MC PELICIA; MARIA REGINA BENTLIN; LIGIA MSS
RUGOLO
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:15-12:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) se caracterizam por apresentarem alta morbidade respiratória, com
frequente necessidade de suporte ventilatório e risco para desenvolvimento de Displasia Broncopulmonar (DBP).
OBJETIVO
Avaliar a incidência dos distúrbios respiratórios e a evolução para DBP em RNMP.
MÉTODOS
Estudo transversal, observacional e descritivo, com inclusão de todos os RNMBP, nascidos vivos em uma unidade neonatal
de nível terciário de atendimento, no período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram excluídos os óbitos em sala de
parto e os que apresentaram malformações maiores. Os dados foram a partir do banco de dados da unidade. As variáveis
avaliadas foram: peso, gênero, idade gestacional, uso de corticoide antenatal (CEAN), necessidade de reanimação na
sala de parto, Apgar de 1º e 5º minutos, escore de risco à internação (SNAPE-II), diagnóstico de problemas respiratórios,
necessidade de suporte ventilatório e evolução para DBP (necessidade de oxigênio com 36 semanas de idade corrigida).
Foi realizada análise descritiva da amostra, com cálculo da média e desvio padrão ou mediana, com mínimo e máximo.
RESULTADOS
Foram analisados 80 RNMP, cuja média de peso foi de 1070 ± 270g e idade gestacional de 28 ± 3 sem. Manobras de
reanimação em sala de parto foram realizadas em 79 % dos casos, sendo a ventilação com pressão positiva o procedimento
mais frequentemente utilizado (40/63 – 63%). Valores de Apgar de 1º e 5º minutos < 7 ocorreram respectivamente em
76% e 21% dos RN e a mediana do SNAPE-II foi de 14 (0-107). Uso CEAN ocorreu em 91 % dos casos. Todos os RN
desenvolveram algum problema respiratório, sendo77 % Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) e 23% Síndrome
do Pulmão Úmido. Reposição de surfactante foi realizada em 70% dos casos sendo a maioria (85%) realizada nas 2
primeiras horas de vida. Em relação ao tipo de assistência ventilatória, 94% dos pacientes receberam oxigenoterapia e 61%
necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI). A mediana de tempo de uso de oxigênio foi de 5 dias (1-158) e de
VMI foi de 10,5 dias (1-80). Evoluíram para o diagn[ostico de DBP 11% dos pacientes.
CONCLUSÃO
Na amostra de RNMBP estudada, a principal doença respiratória foi a SDR, que pode ser considerada como grave, devido
ao elevado uso de surfactante e à necessidade de ventilação mecânica. Apesar disso, apenas 11% dos RN evoluíram para
doença crônica, dada pelo diagnóstico de DBP.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-04 - PP-15-08
IMPACTO DA VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE NASAL SINCRONIZADA POR
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA COM AJUSTE NEURAL (NAVA) EM PREMATUROS COM
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Autores: ANA CRISTINA ZANON YAGUI; JUCILLE MENESES; BIANCA AGOSTINI ZOLIO; RAFAEL JUSTINO DA SILVA;
GABRIELA M. GOMES BRITO; MARIA EDUARDA CAPIBARIBE MOREIRA; LUCIANA A. L. L. FAGUNDES; ANA GABRIELA LEAL
CAVALCANTI; CELSO MOURA REBELLO
Instituição: HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 13/12499-0
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA I - Data: 13/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:30-12:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
O CPAP nasal é comumente empregado em unidades de terapia intensiva neonatais (UTINs) com intuito de diminuir a
necessidade de intubação. Um aperfeiçoamento desta técnica é o uso de pressão positiva associados ao CPAP nasal de
modo sincronizado à respiração do RN (SNIPPV–Synchronized Nasal Intermitent Positive Pressure Ventilation), permitindo
que os ciclos de pressão positiva fornecidos coincidam com a inspiração do RN. No entanto, poucos equipamentos podem
identificar o ciclo respiratório do RN em CPAP. A Assistência Ventilatória com Ajuste Neural (NAVA) é um modo de suporte
ventilatório que usa a atividade elétrica do diafragma para disparar o ventilador mecânico, permitindo uma assistência
ventilatória sincronizada em relação à respiração do paciente.
OBJETIVO
Avaliar, em prematuros com insuficiência respiratória tratados com suporte ventilatório não invasivo, o impacto da SNIPPV
com ajuste neural (NAVA) sobre a necessidade de intubação endotraqueal, quando comparado ao CPAP tradicional.
MÉTODOS
Foi realizado um clínico prospectivo, randomizado, nas UTINs do Hospital Israelita Albert Einstein (São Paulo-SP) e do
Instituto de Medicina Integral Prof. Fernandes Figueira – IMIP (Recife-PE), incluindo RNPT com peso de nascimento ≤1500g
com insuficiência respiratória e indicação de CPAP até 48 horas de vida. Foram constituídos dois grupos de estudo de
acordo com o tipo de assistência ventilatória não invasiva: Grupo NAVA (SNIPPV sincronizada por ajuste neural) e Grupo
CPAP (CPAP tradicional), por randomização através de envelopes opacos abertos no momento do início do tratamento. Foi
definido como variável principal a necessidade de intubação orotraqueal até 72 horas após o nascimento. Esta foi definida
como a necessidade de FiO2 ≥ 0,40 em CPAP = 7 cmH2O, para manter uma SatO2 alvo de 88-94%; presença de apnéias
recorrentes ou gasometria arterial com pH < 7.2 e/ou PCO2 > 65 mmHg por mais de 2 horas. Foram definidas como
variáveis secundárias o uso de surfactante; tempo de ventilação mecânica (quando indicada); e o tempo total de uso de
suporte ventilatório não invasivo.
RESULTADOS
Foram randomizados 84 RN, 39 no Grupo NAVA e 42 no Grupo CPAP (3 excluídos). Não foram observadas diferenças
relativas ao parto cesáreo (92,3% vs 90,5%, p=1,000), peso de nascimento (1093±274g vs 1148±245g; p=0,384),
idade gestacional (29,6±2,6sem vs 29,8±2,1sem; p=0,721), uso de corticóide pré-natal (71,8% vs 85,7%; p=0,206),
Apgar de 5º min (8,9±0,8 vs 9,0±0,8; p=0,502) e SNAPPE II (17,9±14,7 vs 16,9±13,3; p=0,956). A necessidade de
intubação foi semelhante nos grupos NAVA e CPAP 5 (12,8%) vs 6 (14,3%), p=0,895; assim como o uso de surfactante
10 (25,6%) vs 9 (21,4%), p=0,854; o tempo de ventilação mecânica (hs) 24,2±21,4 vs 119,3±48,0, p=0,200 e o tempo
de uso de CPAP (hs) 116,4±115,1 vs 152,4±203,2, p=0,967. Resultados em média±desvio-padrão ou n (%).
CONCLUSÃO
Em RNPT o SNIPPV com ajuste neural (NAVA) não reduziu a necessidade de intubação endotraqueal, quando comparado
ao tratamento com CPAP tradicional.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-05 - PT-15-26
PODE SER CÂNCER? QUANDO ENCAMINHAR?
Autores: ETHEL FERNANDES GORENDER; RENATO GUEDES OLIVEIRA; PRISCILLA FONSECA MEIRELLES; RENATO
MELARAGNO; SIDNEI EPELMAN
Instituição: HOSPITAL SANTA MARCELINA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
O câncer na infância e adolescência se manifesta na maioria das vezes através da associação de sinais e sintomas comuns
a várias doenças que acometem esta faixa etária. Quando o pediatra se depara com um quadro de linfonodomegalia e febre,
anemia e febre, hepatoesplenomegalia, dor óssea, entre outros, e a evolução não corresponde ao esperado de acordo
com o tratamento instituído frente a um diagnóstico inicial, é importante que o médico pense em diagnósticos diferenciais,
incluindo as doenças mais raras, encaminhando o paciente para um centro especializado.
OBJETIVO
Discutir os principais diagnósticos de pacientes (p) encaminhados a um centro de oncologia pediátrica.
MÉTODOS
Estudo retrospectivo descritivo das características e diagnósticos de 1.552 crianças e adolescentes admitidos em um
único centro de oncologia pediátrica, de janeiro de 2009 a outubro de 2015.
RESULTADOS
Dos 1.552 p, 1056 (68%) tinham câncer e 489(32%) outros diagnósticos. As características dos pacientes com neoplasia
maligna foram relação masculino:feminino (M:F) 58%:42%; idade média 8 anos(a), mediana 7a (variando de 14 dias a
39 a); principais diagnósticos leucemias em 26,7% , tumores de sistema nervoso central em 21,6% , linfomas em 9,4%,
tumores ósseos em 7,8%. Dentre os 489p sem câncer, a relação M:F foi 55%:45%; idade média 7a e mediana 6ª (variando
de 3 dias a 24 anos). Os diagnósticos foram recuperados em 202 prontuários, sendo os principais: linfonodomegalia
em 31( 15,3% ), anormalidades ósseas em 24(11,9%), tumores benignos em 23(11,4%), doenças infecciosas em 23
(11,4%), doenças hematológicas em 22(10,9%) e doenças oculares em 13(6,4%). Os pacientes sem neoplasia maligna
foram reencaminhados ao serviço de origem, com relatório, após anamnese e exame físico, exames laboratoriais e de
imagem em algumas situações e mais raramente após exame anátomo-patológico. O sintoma linfonodomegalia como
o principal motivo de encaminhamento pelo pediatra corrobora a preocupação e o conhecimento deste das principais
neoplasias da infância, derivadas do sistema linfo-proliferativo, tais como leucemias e linfomas.
CONCLUSÃO
O pediatra deve ter o conhecimento para pensar nesta hipótese quando seu paciente não evolui bem ou quando o sintoma
não é pertinente à faixa etária. O encaminhamento rápido e acesso fácil a um centro especializado deve ser uma meta dos
sistemas de saúde, sendo importante que o oncologista faça a contra-referência, independente do diagnóstico, para que o
médico, frente ao esclarecimento, possa manter a atenção frente a situações mais incomuns.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-06 - PT-14-28
DOENÇA DIARRÉICA EM CRIANÇAS NO ESTADO DE SÃO PAULO, SEGUNDO ENFOQUE
ESPACIAL
Autores: FERNANDA P. C. VAZ; LUIZ F. COSTA NASCIMENTO
Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: PINDAMONHANGABA/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A doença diarreica ainda é um grave problema de saúde pública, sendo responsável pela morte de 1,5 milhão de crianças
menores de 5 anos por ano no mundo, e a segunda principal causa de mortalidade nesta faixa etária. Cerca de um terço
dos leitos dos hospitais pediátricos brasileiros são ocupados por crianças com doenças diarreicas.
OBJETIVO
Identificar padrão espacial para as taxas de internação por diarreia, em crianças até 4 anos, nos municípios do Estado de
São Paulo.
MÉTODOS
Foi desenvolvido um estudo ecológico e exploratório com dados de internação por diarréia em crianças com até quatro
anos de idade, obtidos do Datasus e inseridos em malha digital, obtida do IBGE, dos municípios do estado de São Paulo. O
período de estudo foi entre 01.01.2008 e 31.12.2012. Foram obtidos os dados do IDH, das proporções de mães com baixa
escolaridade e de crianças que vivem em casas com renda menor que meio salário mínimo. Foram calculados os índices
de Moran global para estes valores e os coeficientes de correlação de Pearson. Foram construídos mapas temáticos com
as taxas de internação por diarréia (casos/população com até 4 anos de idade) por 1000 crianças; foram construídos os
mapas de Moran, que identifica municípios com alta prioridade de intervenção, e de kernel que visualiza regiões com altas
densidades de internação. O programa TerraView foi utilizado para a análise espacial.
RESULTADOS
Foram notificadas 34802 internações por diarréia; a taxa média foi 4,7 internações/1000 crianças por município (dp =
7,2) variando entre 0,0 e 51,8. As taxas de internação estiveram correlacionadas com a proporção de mães com menor
escolaridade (r=0,09; p<0,05) e não esteve correlacionada significativamente com o IDH e renda. O índice de Moran para
a taxa de internação foi I = 0,31 (p<0,01). O mapa temático das taxas de internação mostrou aglomerado de municípios
na região noroeste do estado; o mapa de kernel mostra que uma maior densidade de internação nesta região e o mapa de
Moran identificou 57 municípios que merecem atenção.
CONCLUSÃO
A análise espacial identificou aglomerado de municípios com altas taxas de internação por diarréia, além de correlacionálas significativamente com a baixa escolaridade materna. Os resultados obtidos neste estudo fornecem subsídios para os
gestores municipais e regionais na implantação de medidas visando à diminuição das taxas de internação por diarréia,
podendo diminuir os custos financeiros e sociais destas internações.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-07 - PP-14-02
RITUXIMAB - EFICÁCIA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA (SNI)
DE DIFÍCIL MANEJO
Autores: KARINA MELO SOUZA; CAMILA FERNANDA SALVADOR LANDENBERGER; LUCIANA DOS SANTOS HENRIQUES;
FABÍOLA LÚCIA PADOVAN; MARIA HELENA VAISBICH
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HOSPITAL DAS CLINICAS SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEFROLOGIA - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:15-12:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Na Síndrome Nefrótica Idiopática (SNI) muitos pacientes respondem satisfatoriamente ao corticóide (CE), outros, entretanto,
apresentam SNI de difícil manejo (Cortico-Resistente e Cortico-Dependente) podendo se beneficiar do Rituximab (anticorpo
monoclonal antiCD20) na diminuição de recidivas e redução/suspensão do CE que possui efeitos colaterais indesejados.
OBJETIVO
Avaliar a eficácia do Rituximab (RTX) em casos pediátricos selecionados de SNI de difícil manejo, em uso prolongado de
corticóide (CE) e não responsiva a vários esquemas imunossupressores
MÉTODOS
Critérios de inclusão: pacientes com SNI, menores de 18 anos, ambos os sexos, doença renal crônica classes I e II, corticoresistentes (CR) e cortico-dependentes (CD) como resposta inicial, uso prévio de 2 ou mais esquemas imunossupressores
e uso de CE por mais de 24 meses. Protocolo: os pacientes recebem gamaglobulina humana se IgG < 500 mg/dL seguida
de RTX (375 mg/m2/dose) com pré-medicação. O tacrolimus (se presente) é suspenso e a manutenção é feita com
micofenolato mofetil (MMF). Seguimento mensal com imunofenotipagem de linfócitos (CD19) e pesquisa infecciosa. A
dose de RTX foi repetida se CD 19 ≥ 5% associado a: não retirada do CE ou recidiva da doença. Desfechos: retirada do
CE e remissão da doença.
RESULTADOS
Estudo prospectivo incluindo 10 pacientes, 5 do sexo masculino, 6 CR e 4 CD, 3 com glomeruloesclerose segmentar e
focal e 7 com lesões mínimas à primeira biópsia; idade na apresentação de 4,6 ± 2,7 anos e tempo de doença de 118,3
meses até a entrada no estudo. Nesse período foram realizados vários esquemas imunossupressores: 4,7 e 3 pacientes
fizeram uso de 4, 3 e 2 diferentes imunossupressores, respectivamente. Três pacientes usaram esquema triplo com CE
em dose alta, tacrolimus e MMF. Metade (3/6) dos CR mudaram seu comportamento para CD após uso de ciclosporina.
Tempo de seguimento após RTX: 22 meses. Número de doses de RTX: 1 a 4 doses, sendo que 6/10 pacientes receberam
mais do que 1 dose (3 pacientes receberam 3 doses e 1 paciente 4 doses). Os intervalos entre a 1ª e a 2ª doses, e entre
a 2ª e a 3ª doses de RTX foram de 9,8 e 9,3 meses, respectivamente. CD19 ≥ 5% foi observado 5,3 ± 1,9 meses após
o RTX, sem diferença significativa entre as doses. Houve diferença significativa (p 0,04) do tempo sem CE pré e pós-RTX.
Desfechos: 3/10 pacientes suspenderam o CE; em 6/10 a dose de CE foi reduzida e 1 paciente não respondeu a nenhum
esquema terapêutico. Não foram observados efeitos adversos nesta casuística.
CONCLUSÃO
O RTX foi eficaz (remissão com retirada do CE) e, portanto, é uma boa opção, em crianças com SNI CD e CR que mudaram
para CD após uso de CSA. Todos tiveram uso prévio de 2 ou mais imunossupressores e tempo prolongado de CE.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-08 - PT-14-23
AS REAÇÕES EMOCIONAIS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL FRENTE À MORTE EM
PEDIATRIA
Autores: TATIANE C. OLIVEIRA GIGEK; RAFAEL BALDISSERA CARDOSO
Instituição: UNIVERSIDADE DE MARÍLIA - Cidade/UF: MARÍLIA/SP
Área: CUIDADOS PALIATIVOS - Sessão: PED. GERAL / ESPECIALIDADES I - Data: 13/03/2016 - Sala: AMARELA
Horário: 12:30-12:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
No atendimento pediátrico a morte se torna ainda mais inaceitável, pois contraria a expectativa de vida.
O envolvimento afetivo com os pacientes pediátricos é inevitável. Na vida dos profissionais da saúde a morte faz parte do
cotidiano. (1)
O luto é o processo para elaboração dos sentimentos que surgem junto com a morte. É necessário vivenciar o processo
de luto e vários fatores irão influenciá-lo, como a idade do falecido e se a morte era ou não esperada. (2)
O chamado processo de luto se dá quando uma pessoa morre e acontecem mudanças tanto psicológicas como espirituais,
além de alterações na rotina dos familiares e amigos que passam por essa experiência.(3)
Segundo Kubler-Ross, ao descobrir que irão morrer os pacientes passam por cinco estágios do processo de morte e morrer.
OBJETIVO
Esse trabalho tem como objetivo identificar as diversas reações emocionais dos profissionais da saúde em relação à morte
do paciente pediátrico, com a intenção de fortalecer a equipe no seu cotidiano de trabalho.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo de caráter descritivo e exploratório alicerçado no referencial da pesquisa qualitativa.(6) Foi
desenvolvido em um Hospital escola na cidade de Marília, em uma Unidade de produção de cuidados em Pediatria que
possui 24 leitos de capacidade operacional.
Faziam parte da pesquisa 20 sujeitos que pertenciam à equipe multiprofissional da enfermaria pediátrica.
RESULTADOS
Encontra-se que a grande maioria (90%) dos profissionais entrevistados é mulher.Este resultado pode ser decorrente de se
tratar da especialidade de pediatria, revelando maior afinidade das mulheres pela pediatria e por historicamente o papel da
maternidade influenciar no contexto do cuidado em relação á dedicação. (7)
A análise estatística resulta que a maioria (69%) não pensou em desistir da profissão após a morte de um paciente.
Ao cuidar de um paciente pediátrico pode-se constituir vínculo afetivo. Quando um fato rompe esse vínculo,provoca
sofrimento e sentimento de perda, ou seja, o processo de luto se inicia para ambos.(9)
A maternidade causa identificação das profissionais-mães com os pacientes e suas mães.
Os profissionais entrevistados encaram a morte de maneiras diversas.
Os sintomas compreendem manifestações como culpa ansiedade, depressão, fadiga, choro. Também atividades voltado
a si próprio.
Foi possível identificar que os profissionais também utilizam da espiritualidade para enfrentamento.
Depois que o gravador foi desligado três entrevistados contaram sobre casos em que se apegaram.
CONCLUSÃO
Nesse trabalho a pesquisa de campo possibilitou, através das entrevistas, identificar as reações diversas da equipe
multiprofissional frente à morte dos pacientes pediátricos.Diante disso sugiro melhor preparo para os profissionais da
saúde para a morte em graduação ou em educação continuada no serviço.
Como já dito na introdução, no livro da autora Kubler-Ross (1998), o comportamento dos profissionais da saúde interfere
no bem-estar ou na piora de seus pacientes.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-09 - PT-14-27
ANEMIA E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES: ESTUDO
TRANSVERSAL EM DOIS CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM BOTUCATU/SP
Autores: BARBARA LIMA MACHADO; MARILIA DE MEDEIROS COUTO; LARISSA RIBEIRO ALQUATI; FERNANDA NAOMI
MATUBARA; FRANCISCA TERESA V. FALEIROS; CÁTIA REGINA B. DA FONSECA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: PROEX - UNESP: PRO-REITORIA DE EXTENSÃO
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016
Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
As alterações e carências nutricionais, como o sobrepeso,a obesidade e a anemia são importantes problemas de saúde
infantil, pois ambos podem influenciar no crescimento e no desenvolvimento infantil adequados.
OBJETIVO
Avaliar a prevalência de anemia e alteração do estado nutricional em crianças pré-escolares e comparar dois Centros de
Educação Infantil (CEI) municipais.
MÉTODOS
Estudo transversal realizado em dois CEI, um na zona rural (pescadores) e outro na zona urbana (periferia), 2014 e
2015, município do interior paulista. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e as atividades realizadas após
a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As crianças foram avaliadas por idade, sexo e estatura e os
dados antropométricos plotados nas curvas da OMS(2006); cálculo de IMC kg/m² e z-escore IMC, pelo software WHO
AnthroPlus ou WHO Antrho com a seguinte classificação: se maior +1 DP foi considerada com sobrepeso ou risco para
sobrepeso, dependendo tratar-se de criança menor ou maior que 60 meses e IMC maior que +2 DP definirá obesidade.
Magreza foi definida como IMC abaixo de -2DP. Baixa estatura: criança com estatura abaixo de -2 DP. O diagnóstico de
anemia foi realizado utilizando-se o exame através do B-hemoglobinômetro (Hemocue®). Considerado para o diagnóstico
da anemia Hb de 11,0g/dL para a faixa etária (OMS). O Banco de dados construido no Excel e analisado pelo Statistical
Analysis System (SAS).
RESULTADOS
Foram avaliadas 151 crianças no CEI da periferia e 31 no CEI de pescadores (total de crianças matriculados nos CEI e
autorizadas a inclusão). Houve associação significativa entre o CEI e estado nutricional e anemia, com prevalência maior
de crianças com risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade e anemia no CEI da periferia (29% e 46%, respectivamente)
quando comparado com as crianças do CEI da vila de pescadores (8 % e 46%, respectivamente), (p=0,002; teste exato
de Fisher).
Após a avaliação das crianças, fez-se necessário promovermos o encaminhamento para tratamento específico nos casos
diagnosticados com alteração nutricional, e realizarmos o tratamento medicamentoso das crianças diagnosticadas com
anemia, juntamente com as orientações promovidas e as atividades de Educação em Saúde realizadas às crianças e pais.
CONCLUSÃO
O monitoramento do perfil nutricional permite a vigilância e o direcionamento das ações de promoção de saúde, individual
e coletivamente. Mudanças no estilo alimentar dos moradores de áreas urbanas, associadas à prática inadequada de
atividades físicas, contribui para alterações nos diagnósticos de saúde, enquanto que em áreas rurais (pescadores) mantém
uma dieta mais adequada do ponto de vista nutricional. A urbanização, e maior acesso a produtos prontos ou pré-prontos
e com baixo teor nutricional podem justificar a maior prevalência de distúrbios encontrados, enquanto que práticas antigas
de alimentação adequada, como maior ingestão de grãos, legumes e verduras, são mantidas nas zonas rurais.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-10 - PT-15-30
COMO SE COMPORTAM NOSSAS CRIANÇAS HOJE?
Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; ELOISA PELIZZON DIB; JULIA PAIVA GONÇALVES; LENI TABAK MEDAGLIA; RAQUEL GARCIA
ROSIS; RENATA SAYURI ANSAI; CATIA R BRANCO FONSECA; CILMERY SUEMI KUROKAWA; TATIANA DE CAMPOS MELO
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Atualmente, a demanda por queixas comportamentais nas consultas pediátricas de rotina tem sido cada vez mais
presente. Provavelmente, a diminuição de doenças imunopreveníveis, bem como das doenças diarréicas, associada à
maior exposição à violência urbana e às mudanças na dinâmica familiar, talvez sejam fatores importantes nessa nova “
morbidade” na população infantil.
OBJETIVO
Caracterizar os problemas comportamentais mais freqüentes na infância e verificar sua possível associação com fatores
sociodemográficos.
MÉTODOS
Estudo observacional, delineamento transversal, com amostra casuística, de 47 crianças e adolescentes entre 4 e 16 anos,
em consultas consecutivas de Puericultura, utilizando-se dois questionários: o sociodemográfico e o SDQ (Questionário
de Capacidades e Dificuldades), respondidos pelos pais. O SDQ avalia problemas emocionais, de conduta, hiperatividade,
relações interpessoais e comportamento pró-social para essa faixa etária e consta de 11 itens para capacidades e 14 para
dificuldades. As questões pontuam de zero a dois e o resultado classifica a criança com desenvolvimento normal, limítrofe
ou anormal, conforme tabela definida pelo instrumento. Análise estatística: testes de Dunn para comparações múltiplas,
após o teste de Kruskal- Wallis, com valor de p< 0,05.
RESULTADOS
As queixas comportamentais, mais frequentes foram os problemas emocionais e de conduta (72% das famílias). O escore
de problemas emocionais foi significativamente maior para as crianças com renda familiar de até um salário mínimo em
relação àquelas com um a três (p=0,038), bem como naquelas que não contavam com os avós paternos como rede de
apoio (p=0,016). No que se refere aos problemas de conduta, observou-se maior associação com a posição da criança
na família, sendo os maiores escores relativos aos “filhos do meio”, quando comparados aos caçulas e aos primogênitos
(p= 0,026). Para essas crianças, o escore total do instrumento, incluindo a hiperatividade, dificuldades interpessoais e
sociabilidade, também foi significativamente maior. Uma possível razão para essa diferença talvez se explique pelo fato
dessas crianças, aparentemente mais independentes, serem, muitas vezes, carentes de atenção.
CONCLUSÃO
O menor convívio entre pais e filhos, decorrente das novas dinâmicas familiares, parece responder pela maior demanda de
queixas comportamentais na infância. Assim, torna-se imprescindível uma melhor capacitação dos pediatras, no sentido
de uma abordagem mais adequada dessas famílias, minimizando possíveis efeitos negativos dessa nova realidade.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-11 - PT-14-16
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA A DETECÇÃO DE
RISCO POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃOTRANSMISSÍVEIS NA VIDA ADULTA
Autores: ROSSANO CESAR BONATTO; CELIA DE PAULA PIMENTA BONATTO; BIANCA G. DE ALMEIDA IAUCH; MARIO FERREIRA
CARPI; VICTOR DE VICENTE LEITE; CAROLINE ELIANE COUTO; DIEGO LINEKER MARQUETTO SILVA; ANDRÉIA GRIZZO; IARA
PADOIM E SILVA; LETICIA CORREA DA COSTA MOLINA; PALOMA MARIA GARETI; SARAH DE LIMA ALLOUFA DA SILVA
Instituição: UNESP - Cidade/UF: JAÚ/SP
Ag. Financiadora: CNPQ E REITORIA UNESP: BOLSAS PIBIC E DE EXTENSÃO
Área: CARDIOLOGIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:15-12:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A obesidade pode ter o seu início na faixa etária pediátrica e ser determinante para várias doenças crônicas nãotransmissíveis do adulto, sendo necessária adequada e completa avaliação nutricional nesta faixa etária. O risco que o
excesso de gordura corporal traz para a saúde já é bem conhecido e pode ser avaliado por meio da aferição do peso em
relação à altura, sendo o índice de massa corporal (IMC), o método mais utilizado, pois não é invasivo, além de ser de baixo
custo, prático, de fácil aplicação e facilmente reprodutível. Juntamente com o IMC, a medida da circunferência abdominal
e as dobras cutâneas são utilizadas para acrescentar outros parâmetros para a avaliação da gordura corporal total bem
como a sua distribuição pelo corpo.
OBJETIVO
Identificar crianças e adolescentes com potencial risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis
na vida adulta.
MÉTODOS
No período de 21/09/2011 a 29/06/2015, foi realizada avaliação nutricional de crianças e adolescente assintomáticos
antes do início da participação regular em atividades físicas esportivas, em organização não-governamental, por meio de
medidas antropométricas (peso e altura), da circunferência abdominal (CA) e das dobras cutâneas triciptal e subescapular.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Prot. 3987/2011) da instituição, de acordo com as normas do
CONEP.
RESULTADOS
Estudo transversal descritivo, no qual foram avaliados 703 indivíduos, 576 (82%) masc. e 127 (18%) fem., com idade
entre 5 a 19 anos (11,2 +3,1 anos). Utilizou-se o escore Z do IMC para classificação nutricional. Foram encontrados 209
indivíduos (29,7%) com excesso de peso, sendo que 29 indivíduos (4,1%) apresentavam obesidade grave. A Relação CA/
Altura (RCA) com valores superiores a 0,5 foram encontrados em 147 indivíduos (20,9%). O coeficiente de correlação de
Pearson mostrou forte correlação entre o IMC e a CA (0,90 no sexo masculino e 0,92 no feminino) assim como entre o
IMC e a soma das pregas triciptal e subescapular (0,78 no sexo masculino e 0,85 no feminino).
CONCLUSÃO
Este estudo, em acordo com outros da literatura, mostrou prevalência preocupante de excesso de peso na faixa etária
pediátrica. Os resultados da avaliação nutricional evidenciaram a presença de fatores de risco para o desenvolvimento
de doenças crônicas não transmissíveis do adulto, sinalizada pela prevalência alta de excesso de peso e de indivíduos
com distribuição da gordura corporal associada às doenças crônicas não-transmissíveis na vida adulta, principalmente
as cardiovasculares, o que evidencia a importância de diversificar os cenários para trabalhar a promoção em saúde e
prevenção dessas doenças.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-12 - PT-14-12
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E TABAGISMO EM ADOLESCENTES
Autores: ROBERVAL EMERSON PIZANO; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; ÂNGELA PATRÍCIA RAMOS; CLÁUDIO ROCHA
SOARES; TERESA HELENA SCHOEN FERREIRA; CARLOS ALBERTO LANDI
Instituição: UNIFESP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA I / MISCELÂNEA - Data: 13/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:30-12:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
O sedentarismo e o tabagismo apresentam altas prevalências em todo o mundo, atingE a população de adolescentes e
é fator de risco para o aumento da morbi-mortalidade, além de acarretar gastos públicos com internações e prevenção.
OBJETIVO
Avaliar o nível de atividade física em adolescentes e verificar sua prevalência pontual com hábito de fumar
MÉTODOS
Estudo transversal, com amostra de conveniência composta por 174 adolescentes de ambos os sexos, com idades
entre 16 e 19 anos, matriculados em duas escolas da rede Publica de ensino Estadual de São Paulo. A coleta de dados
foi obtida através de aplicação de questionários em sala de aula, após recebimento de autorização obtida pelo Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido do responsável e assentimento dos alunos. As variaveis analisadas foram: Nível de
atividade física e hábito de fumar. Para avaliar o nível de atividade física foi aplicado o questionário International Physical
Activity Questionnaire (versão curta) e adotado para sua classificação as recomendações da Organização Mundial da
Saúde para adolescentes. O consumo tabagístico foi constatado através do questionário Youth Self Report (YSR). Foi
considerado fumante o indivíduo que consumiu cigarros ou qualquer produto tabágico regularmente ou ocasionalmente
até o momento do estudo. Os dados foram analisados através de análise descritiva com frequências, medianas e quartis.
RESULTADOS
Verificou-se que 93% dos escolares não fazem uso do fumo e 66% atendem as recomendações mínimas de atividade física
de 300 minutos semanais, com mínimo de 0 e máximo de 2730 minutos/semana, sendo o 1º quartil = 180 e 3º quartil
= 582 min/semana. Os adolescentes fisicamente ativos representaram 65% entre aqueles não fumantes. Entretanto,
para aqueles que faziam uso do fumo, 83% se declararam com maior envolvimento com atividades físicas, apresentando
mediana de 653 min/semana, enquanto que os “não fumantes” relataram cerca de 410 min/semana. As adolescentes
fumantes do sexo feminino parecem contribuir com este resultado apresentando a mediana de 1095 minutos/semana,
enquanto que as adolescentes do sexo feminino não fumantes relatam a mediana de 330 minutos/semana
CONCLUSÃO
A prevalência pontual no hábito de fumar e no baixo nível de atividade física nas escolas estudadas foram relativamente
reduzidos, indicando que os jovens das escolas estudadas estão deixando o consumo de fumo e se tornando fisicamente
mais ativo. Entretanto, o uso do fumo foi presente tanto entre alunos que realizam atividade física, quanto naqueles que não
a fazem. A prática regular de atividade física pode contribuir para redução no uso do fumo entre adolescentes, porém, deve
ser acompanhada de outras estratégias. Além disso, as baixas prevalências de sedentarismo e tabagismo encontradas
podem estar associadas a aplicação de medidas preventivas e educativas contínuas pelas escolas.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-13 - PT-14-11
HÁBITO INTESTINAL DE ADOLESCENTES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. SERIA
IMPORTANTE PENSAR EM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL?
Autores: LUIZ ANTONIO DEL CIAMPO; IEDA REGINA L DEL CIAMPO
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA
Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Constipação intestinal é frequente na prática pediátrica, tanto no Brasil quanto em outros países. Apesar disso, ela continua
sendo pouco valorizada. A observação das características das fezes e das evacuações possibilita a sua identificação e
tratamento precoces.
OBJETIVO
Estimar a frequência de características das evacuações em adolescentes.
MÉTODOS
Estudo transversal, descritivo, realizado durante 1 ano em Unidade Básica de Saúde conveniada com instituição de ensino
médico, incluindo adolescentes de 10 a 20 anos de idade incompletos. Os dados foram obtidos aleatoriamente, por meio
de questionário respondido pelo próprio adolescente, tais como sexo, característica das fezes (forma, volume, eliminação),
dificuldade para evacuar, conhecimento da expressão constipação intestinal. Foram incluídos todos os adolescentes que
aceitaram preencher os questionários e excluídos os de diferentes faixas etárias para a participação no estudo.
RESULTADOS
Foram incluídos 211 participantes, 50% (105) M e 50% (106) F. A média de idade em anos foi igual a 14,0 para ambos os
sexos. A forma mais frequente das fezes foi cilíndrica pastosa para 50,4% (53)M e 50% (53)F. As frequências das formas,
cilíndrica ressecada e fragmentada, ocorreram em 10.4% (11); 1.9% (2) M e 6,6% (7); 1,8% (2) F; respectivamente
(p<0,01). O volume das evacuações foi caracterizado como normal em 84% (88) M e 90% (95) F. Os volumes aumentados
e diminuídos ocorreram em 9.5% (10); 3.8% (4) M e 2,8% (3); 1.8% (2) F; respectivamente. As características das
evacuações descritas como normais foram as mais frequentes em ambos os sexos 52,3% (55) M e 38.6% (41) F. Demora
em iniciar as evacuações foi a alteração mais frequente relacionada à característica das fezes em ambos os sexos: 30,4%
(32) M e 50% (53) F.
CONCLUSÃO
Apesar da maioria dos adolescentes apresentarem evacuações com características normais, houve elevada frequência na
demora em iniciar as evacuações, principalmente no sexo feminino, característica importante para se pensar em aprofundar
as investigações referentes à presença de constipação intestinal.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-14 - PT-15-12
VIOLÊNCIA CONTRA O CORPO OBESO: UM BOM MOTIVO PARA (NÃO) RIR?
Autores: MARCOS VINICIUS MOTA; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; RITA DE CÁSSIA ALVES OLIVEIRA
Instituição: UNNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA
Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Em determinado momento nas ultimas décadas do milênio passado os principais aspectos da vida do adolescente interações sociais, amizades, atividades cívicas - começaram a ser mediados pelas tecnologias digitais, e estes se ligaram
por esta cultura comum.
OBJETIVO
Avaliar publicações tidas como humor e conhecidas como trollagens no site de rede social Facebook contra o corpo obeso;
verificar conhecimentos, atitudes e opinião de adolescentes sobre as práticas de trollagens.
MÉTODOS
Estudo qualitativo, empírico, exploratório, descritivo, cuja técnica de investigação foi a descrição de cenários de
publicações de “humor” e atos de trollagens dos dados vinculados às publicações referentes ao corpo obeso (curtidas,
compartilhamentos, data de publicação, quantidade de dias em postagem,legenda da publicação, imagem, gênero
direcionado na imagem e comentários no perfil) na rede social Facebook.
Foram realizadas oito entrevistas semi - estruturadas com adolescentes, de uma cidade do interior de SP, amostra obtida
pela técnica de saturação e as falas obtidas e analisadas segundo inserção nas categorias obtidas pela Analise de Conteúdo
das publicações.
RESULTADOS
Os adolescentes envolvidos tinham idades entre 17 e 19 anos.
Categorias encontradas:
1 - ‘perfil marcado’, te lemvra algo? Gostou, né? (PERFIL MARCADO);
2 - pra quem gosta dum bundam ,, tai ohoh (HUMOR);
3 - Esse tem realmente uma bunda de porco !!! Kkkkkk. Aberrações!!! (SIMBOLOS DEPRECIATIVOS);
4 - Meu deus o que é isso? Isso não deve ser de verdade. Kkkkkkkkkk (OBJETIVAÇÃO);
5 - Isso não e sonho e sim pesadelo não comam, se comer passa mal (REJEIÇÂO);
6 - essa gatinha tem tf? (IRONIA);
7 - Credo gente e um ser humano como todos nós talvez não. Teve o previlégio de um corpo bonito. (DEFESA).
CONCLUSÃO
O corpo obeso é percebido como parte do riso grotesco e há uma profunda confusão entre o que é humor, ironia e
grotesco, descaracterizando o sentido de violência e promovendo a sua naturalização. As publicações são consideradas
cyberbullying pelos adolescentes, e estes adolescentes são binários quanto a definição de trollagens, pois na mediação
pela amizade é tido como brincadeira que não traz danos aos sujeitos e portanto permitida; porém quando não há amizade
interpares é tida como violência.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-15 - PP-15-09
PERCEPÇÃO DAS MÃES DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL ACERCA DO
EMPODERAMENTO MATERNO NAS CONSULTAS PEDIÁTRICAS
Autores: SIMONE TENÓRIO DE CARVALHO; JOSÉ MARTINS FILHO
Instituição: UNIVERSIDADE DE CAMPINAS UNICAMP FCM - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Ag. Financiadora: CAPES - Nº Processo: 33003017072M7
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA
Horário: 12:15-12:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
O empoderamento na área da saúde é visto por seus profissionais como uma ferramenta de apoio nos processos de
autocontrole por parte dos pacientes. A apropriação dos conhecimentos relativos aos cuidados do bebê pela mãe, com
base em suas próprias vivências maternas e saberes adquiridos, tem um efeito direto sobre a sua decisão em seguir ou
não as orientações que recebe deste profissional. O presente estudo considera o empoderamento materno como todo
comportamento que proporciona às mães um controle positivo e esclarecido no tocante às suas decisões em relação
aos cuidados da saúde do seu bebê, que redundam no que se poderia denominar de boas práticas pediátricas. Portanto,
diante da escassez de dados relativos ao impacto do empoderamento materno na promoção e melhoria da saúde materno
infantil, decidimos conhecer as percepções das mães acerca do atendimento pediátrico, com aprofundamento de fatores
que motivam esta prática entre as mães, bem como o suporte disponível na internet.
OBJETIVO
Analisar a percepção das orientações pediátricas pelas mães na ocasião do atendimento em consultórios particulares,
visando conhecer de que maneira assimilam, processam e utilizam as informações recebidas pelo seu pediatra.
MÉTODOS
A coleta de dados foi realizada através de questionário enviado às participantes via e-mail. No total, 200 mães de uma
comunidade virtual nas redes sociais participaram da pesquisa. As respostas foram transcritas através do método do
Discurso do Sujeito Coletivo. As análises foram respaldadas na perspectiva qualitativa de pesquisa, sob a ótica da teoria
das Representações Sociais.
RESULTADOS
Obtiveram-se três categorias através da análise de dados: (1) avaliando as orientações pediátricas (2) confrontando teoria
e prática e (3) desenvolvendo um olhar crítico acerca das orientações pediátricas. Tais categorias elucidaram que o nível
de conhecimento de temas pediátricos por parte das mães e a sua capacidade de utilizá-los na tomada de decisões sobre
os cuidados dos seus bebês, apresentam uma relação direta entre seguir ou não as orientações pediátricas.
CONCLUSÃO
Os apontamentos das mães mostram que a ação sobre a decisão pelo acompanhamento da saúde do seu bebê é diretamente
proporcional ao atendimento pediátrico quanto: (1) à certificação das recomendações atualizadas e comprovadas de
acordo com os órgãos oficiais de saúde e (2) ao apoio e o reconhecimento por parte do pediatra do seu autopoder
adquirido. A prática do acesso ao conhecimento destas mães através das redes sociais, dificultam o acompanhamento
pediátrico. Isto se deve ao fato de surgir a desconfiança no confronto entre as informações previamente adquiridas pela
mãe e a orientação pediátrica recebida. Quanto maior o nível de empoderamento da mãe, maior é a necessidade de um
atendimento baseado na partilha de saberes e no reconhecimento das percepções maternas.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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OR-13-16 - PT-15-11
O QUE SABEM OS PEDIATRAS SOBRE BULLYING?
Autores: MARCELO REIS CLEMENTE; MARIA SYLVIA DE SOUZA VITALLE; MARCOS VINICIUS MOTA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ADOLESCÊNCIA II / SAÚDE MENTAL - Data: 13/03/2016 - Sala: VERMELHA
Horário: 12:30-12:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Com consequências devastadoras, o bullying é fenômeno social mundial, atinge crianças e adolescentes, geralmente na
unidade escolar, e muitas vezes se recorre aos pediatras para se entender a situação e se espera que eles conduzam a
solução desta problemática.
OBJETIVO
Identificar o conhecimento, opinião e atitudes de pediatras sobre o bullying
MÉTODOS
Trabalho quali-quantitativo, transversal, observacional e empírico, realizado por meio de entrevistas semi-estruturadas com
perguntas norteadoras, que envolveu oito pediatras, que trabalham em um Hospital Regional. O tamanho da amostra foi
obtido por saturação e a técnica de interpretação dos dados obtidos nas entrevistas, após a sua transcrição, foi Análise
de Conteúdo.
RESULTADOS
A média de idade encontrada foi 37 anos (amplitude de 27 a 53 anos); 50% do sexo feminino; 75% com até 10 anos de
formação, 12,5% (de 11 a 20 anos) e 12,5% (de 21 a 30 anos).
Os eixos direcionadores obtidos indicaram: despreparo na conceituação do fenômeno, suas formas de manifestação, e
no atendimento dos envolvidos; ausência de protocolos específicos para o atendimento e encaminhamento da situação;
ausência ou desconhecimento, pelo pediatria de preocupação institucional em capacitar o pediatra na condução deste
tipo de violência; desconhecimento da realidade do trabalho desenvolvido pelo professor no ambiente escolar, quando do
atendimento de adolescente envolvido em bullying; valorização da necessidade de dialogar com os envolvidos em todas as
instâncias, porém, sem um direcionamento específico, variando as opiniões sobre a necessidade de diálogo e repreensão,
até diálogo e encaminhamentos para especialistas (psicólogos, psiquiatras e mesmo para a direção da escola, para que
ela interfira). As opiniões foram conflitantes, desde a minimização até a supervalorização do fenômeno.
CONCLUSÃO
Pediatras possuem conhecimento inadequado e fragilidade na conceituação do fenômeno; suas opiniões oscilam da
minimização até a supervalorização e em suas atitudes mostram dificuldades em lidar com essa violência.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-17 - PT-14-21
GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA COMO TRATAMENTO DE PSEUDOTUMOR
CEREBRAL EM ADOLESCENTE OBESO
Autores: EDJANE SANTOS DE QUEIROZ; LUDMILLA RENIE O. RACHID; SARA LOURINHO FIRMINO; MARINA YBARRA; MARINA
YBARRA; RUTH ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; DURVAL DAMIANI
Instituição: USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A hipertensão intracraniana idiopática (HII), ou pseudotumor cerebral, é um distúrbio caracterizado por: cefaleia (75%),
papiledema (95%), obscurecimento visual transitório (70%), perda visual (30%), náuseas e vômitos; pressão elevada em
punção lombar com análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) normal; e exclusão de causas secundárias de pelos exames
de imagem. O principal tratamento é perda ponderal.
MÉTODOS
Relato de caso: Paciente C.G, 16 anos, pardo, masculino, acompanhado no ambulatório de endocrinologia desde os 8
anos devido obesidade exógena associada a comorbidades: resistência insulínica, esteatose hepática, apneia do sono e
hipertensão arterial com lesão de órgão-alvo. Aparecimento de cefaleia pulsátil biparietal, de elevada intensidade há três
meses, cinco vezes na semana, com despertar noturno, sem outras queixas associadas. Ao exame apresentava pressão
arterial 120 x 70 mmHg (P<90) e IMC 44,5kg/m2 (P99). Avaliação oftalmológica: papiledema bilateral, acuidade visual
normal e sem alterações de pares cranianos. Tomografia de crânio normal. Manometria liquorica elevada de 40 cm H20.
Iniciado tratamento com acetazolamida, com melhora parcial da cefaleia. Realizado gastrectomia vertical laparoscópica.
Evoluiu com perda ponderal significativa e resolução completa da cefaleia.
RESULTADOS
Discussão: A HII é um distúrbio raro na infância e incomum no sexo masculino. No entanto, a queixa de cefaleia é
comum no pronto-socorro e em pacientes obesos. A história clínica, exame físico e complementares detalhados, são
imprescindíveis para sugerir, dentre outras, esta hipótese diagnóstica.
CONCLUSÃO
Conclusão: O diagnóstico de HII é de exclusão. O pediatra sempre deve considerar essa possibilidade para evitar a perda
da acuidade visual, dentre outras morbidades associadas à doença.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-18 - PT-15-18
BAIXA ESTATURA POR HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX: RELATO DE CASO
Autores: MATHEUS ALVES ALVARES; CRISTIANE KOCHI; CARLOS ALBERTO LONGUI; FLAVIO RICHETI; GILMAR TOSTES FILHO;
DIEGO COUTINHO LIMA
Instituição: ISCMSP- SANTA CASA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SANTOS/SP
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Baixa estatura (BE) é uma queixa frequente em pediatria, sua etiologia é multifatorial e poligênica. Um dado importante do
exame físico é a presença de desproporção. A BE desproporcional sugere displasias ósseas, e uma de suas causas pode
ser a haploinsuficiência do gene SHOX, com diagnóstico possível por pesquisa de deleção do gene pelo método de MLPA.
OBJETIVO
Descrever caso associado à deleção do gene SHOX
MÉTODOS
Não se aplica
RESULTADOS
A.D.S.S, 7 anos, sexo feminino, nascida a termo, parto cesárea por DHEG, de mãe G9P8A1, com peso de nascimento
adequado para a idade gestacional. Mãe relata que paciente apresentou DNPM normal. Paciente deu entrada no Ambulatório
de Endocrinologia Pediátrica por um encaminhamento de Baixa Estatura, com 5 anos de idade. Negava doenças crônicas.
Antecedentes familiares: mãe com 42 anos de idade, hipertensa, menarca aos 10 anos, medindo 141,5cm e com
deformidade de Madelung ao exame físico; pai com 49 anos de idade, hígido e estatura 150 cm; pais não consanguíneos.
Tem 2 irmãos do sexo masculino com deformidade de Madelung. Ao exame físico, apresentava escore z de estatura
de – 0,29, com cúbito valgo. Paciente apresentou relação estatura sentada/estatura acima de 2DP, caracterizando a
desproporção. Foram solicitados vários exames, onde foram afastadas as hipóteses de hipotireoidismo, deficiência de
hormônio de crescimento e síndrome de Turner. Pela história familial, optou-se por investigar a deleção do gene SHOX por
MLPA. Durante acompanhamento ambulatorial observou-se piora do padrão estatural, sendo que aos 7 anos apresentou
escore z de estatura de – 1,16. Nessa época, apresentava deformidade de Madelung ao RX de mãos e punhos. O resultado
do MLPA identificou deleção do gene SHOX.
CONCLUSÃO
A paciente descrita chama atenção que nem toda baixa estatura familial pode ser considerada normal. É importante
a avaliação das proporções corporais no exame físico de rotina, pois a presença de desproporção pode direcionar o
diagnóstico e sugerir deleções do gene SHOX, sendo essa uma indicação de tratamento com hormônio de crescimento.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-19 - PT-14-22
USO DE EMULSÃO LIPÍDICA COM ÓLEO DE PEIXE NO RESGATE DE COLESTASE EM
PACIENTE COM SÍNDROME DO INTESTINO CURTO - RELATO DE CASO
Autores: JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; RUBENS
FEFERBAUM; UENIS TANNURI; WERTHER BRUNOW CARVALHO
Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:15-12:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A Síndrome do Intestino Curto é uma doença causada por ressecção extensa do intestino. Aproximadamente 80% ocorre
no período neonatal, sendo a colestase comum nesses casos e a emulsão lipídica com óleo de peixe um importante aliado
no seu tratamento.
OBJETIVO
Descrever o caso de um paciente que nasceu com gastrosquise e evoluiu com Sindrome do Instestino Curto, insuficiência
hepática e colestase grave após choque séptico, no qual foi utilizada emulsão lipídica com óleo de peixe para o tratamento
da colestase.
MÉTODOS
Revisão do prontuário e exames laboratoriais durante o período de internação.
RESULTADOS
P.H.L.O, pré-termo de 30 4/7 semanas, filho de mãe de 22 anos, hígida, primigesta, com pré-natal incompleto, nasceu de
parto normal, peso 2100g, Apgar 2/7/8, com presença de mecônio, necessitando de manobras de reanimação. Realizada
correção de gastrosquise nas primeiras horas de vida, com ressecção extensa de alças e feita anastomose íleo-cólica e
observado cólon de desuso. Evoluiu com dificuldade de introdução de dieta, necessitando de reabordagem cirúrgica após
1 mês, com ressecção de mais intestino. Apresentou choque séptico grave por Serratia Marcencens, com insuficiência
renal não dialítica, insuficiência hepática e colestase importante, com níveis de bilirrubina direta de até 58,31 mg/dl; TGO
492 U/l; TGP: 125U/l; FA 491U/l; GGT 161 U/l. Optado pelo uso de SMOF (emulsão lipídica com óleo de peixe), desde o
início da colestase. Tratado com antibióticos de amplo espectro, vitamina k, plasma, crioprecipitado e terapia com bomba
de albumina e furosemida, evoluiu com melhora clínica e diminuição importante dos níveis de colestase. Necessitou de
STEP cirúrgico, o que possibilitou início de dieta enteral posteriormente e consequente desmame de nutrição parenteral,
com normalização dos valores de bilirrubinas e enzimas hepáticas.
CONCLUSÃO
O uso de emulsão lipídica com óleo de peixe em pacientes com Sindrome de Intestino Curto, necessitando de jejum e
nutrição parenteral prolongada, mostra resultados promissores no resgate da colestase.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-13-20 - PT-15-14
ACRODERMATITE ENTEROPÁTICA, UM DIGNÓSTICO PEDIÁTRICO
Autores: IEDA REGINA L DEL CIAMPO; REGINA SAWAMURA; ANA GABRIELA O NICOLELA; LUIZ ANTONIO DEL CIAMPO;
MATEUS ANDRADE; MARIA INEZ M FERNANDES
Instituição: HC-FMRP-USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP
Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS I - Data: 13/03/2016 - Sala: LILÁS
Horário: 12:30-12:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A acrodermatite enteropática é uma doença rara, autossômica recessiva, que determina a deficiência de aborção intestinal
do zinco. A doença se manifesta clinicamente por lesões dermatológicas caracterizadas por dermatite acral e periorificial,
alopecia e diarreia.
OBJETIVO
Relatar caso de acrodermatite enteropática.
MÉTODOS
Relato de caso de paciente pediátrico, atendido e diagnosticado com acrodermatite enteropática.
RESULTADOS
Relato do caso: criança do sexo masculino, 11 meses de idade, nascido pré-termo (“7 meses” – SIC). Apresentava história
de lesões de pele desde os 6 meses de vida e diarréia. Pesava 6.930g. Ao exame físico, apresentava-se emagrecido,
cabelos esparsos e esbranquiçados, com lesão eritematosa em períneo e lesões exulceradas, com leve descamação e
crostas melicéricas em face, pés, mãos e joelhos. Lesões esbranquiçadas na boca. Antecedentes pessoais: aos 6 meses
de vida foi identificado quadro de “infecção de garganta”, tendo sido medicado com penicilina benzatina. Após 10 dias,
foi observada lesão avermelhada no canto lateral do olho, progredindo para pés, mãos, joelhos, glúteos e peri-oral. Tentou
diversos tratamentos, sem melhora das lesões e já havia duas internações desde os 6 meses de idade. Solicitados exames
laboratoriais, incluindo a dosagem sérica de zinco, cujo resultado foi igual a 27mcg/dL (VR: 50-120) e esteatócrito, igual
a 11% (VR: 2%). Iniciada reposição de zinco, com progressiva melhora das lesões e do estado nutricional. Aos 2 anos e 8
meses, encontrava-se com peso igual a 11.400 g e zinco sérico igual a 58, sem recidivas.
CONCLUSÃO
O caso descrito corrobora a importância da investigação de acrodermatite enteropática em pacientes com dermatite acral
e peri-orificial.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-01 - PP-14-03
RECÉM-NASCIDOS COM 37 E 38 SEMANAS COMPLETAS DE IDADE GESTACIONAL
DEVEM SER CONSIDERADOS PREMATUROS?
Autores: GABRIELA TEIXEIRA ARAUJO; DEBORAH ROBERTA MORAES DANTAS; CELESTE GOMEZ SARDINHA OSHIRO
Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Ag. Financiadora: PIBIC - CEPE
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A prematuridade é a principal causa de morbimortalidade no período neonatal. Embora se considere o nascer a termo entre
37 0/7 a 41 6/7 semanas, há relatos de menor morbidade a partir da 39ª semana de gestação.
OBJETIVO
Avaliar se o recém-nascido (RN) com idade gestacional (IG) entre 37 0/7 e 38 6/7 semanas apresenta comportamento
fisiológico mais compatível com RN pré-termo entre 35 0/7 a 36 6/7 semanas ou com o de termo entre 39 0/7 a 40 6/7
semanas.
MÉTODOS
Estudo transversal prospectivo realizado em hospital secundário, de ago/14 a jan/15, aprovado pelo CEP, com RN de 37
0/7 a 38 6/7 sem. (Grupo de estudo) comparado a RN de 35 0/7 a 36 6/7 sem. e RN com 39 0/7 a 40 6/7 sem., quanto
à frequência de hipoglicemia, distúrbios respiratórios, icterícia neonatal, infecções e dificuldade à amamentação. Critérios
de inclusão: IG de 35 0/7 a 40 6/7 sem., após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; excluídos:
alteração do crescimento intrauterino, malformações congênitas maiores, recusa do responsável em continuar o estudo
e transferidos de outros hospitais. Aplicado questionário com dados maternos, pré-natais, do parto e intercorrências
neonatais. Análise dos resultados com qui-quadrado e nível de significância de 5%.
RESULTADOS
Estudados 246 RN: 37 RN GI ou pré-termo tardio (35 0/7 a 36 6/7 sem.); 105 RN GII ou termo precoce (37 0/7 a 38 6/7
sem.) e 104 RN GIII ou termo (39 0/7 a 40 6/7 sem.). Idade materna média: 26,5, 27 e 26,1 anos, nos GI, II e III; a maioria
tem 8 a 11 anos de estudo (64,9% GI, 57,1% GII e 60,6% GIII) e união estável (70,3% GI, 76,2% GII e 75% GIII). Pré-natal
desde 1º trimestre em mais de 75% nos grupos. Intercorrências clínicas maternas: 16,2% GI, 11,4% GII e 5,8% GIII;
gestacionais: 54% GI; 44,7% GII e 40,4% GIII, principalmente infecção urinária. Gênero masculino: 59% GI, 49% GII e 51%
GIII. Apgar < 7 no 1º min: 10,8% GI, 8,6% GII e 13,5% GIII; no 5º min: 1% GI e 2,9% GIII. Antropometria dos RN crescente
conforme a IG. Internação em cuidados intermediários ou UTI Neonatal: 21,6% GI, 7,7% GII e 5,8% GIII. Alta precoce:
45% GI, 43% GII e 49% G III. Intercorrências clínicas no RN: GI - 21,6% hipoglicemia, 21,6% desconforto respiratório,
16,2% icterícia e 37,8% dificuldade na amamentação; GII: 4% hipoglicemia, 8,7% desconforto respiratório, 6,7% icterícia
e 9,5% dificuldade à amamentação; GIII: 9,6% desconforto respiratório, 1,9% icterícia, 9,6% dificuldade à amamentação
e não houve hipoglicemia. Taxa de infecção foi baixa nos 3 grupos. Análise comparativa das intercorrências clínicas, com
significância: GI > GII - desconforto respiratório, hipoglicemia e dificuldade de amamentação; GII > GIII - hipoglicemia
CONCLUSÃO
O RN de termo precoce apresentou-se mais protegido do que o pré-termo tardio quanto à dificuldade de amamentação e
distúrbios respiratórios e teve hipoglicemia mais frequente do que o RN de termo. Recomendam-se novos estudos com
busca ativa de hipoglicemia em RN entre 37 e 38 semanas.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-02 - PP-14-04
FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE INFANTIL EM CRIANÇAS COM ÍNDICE DE
APGAR <7 NO 5º MINUTO
Autores: JULIA OLIVEIRA ARRUDA; SILVIA DIEZ CASTILHO; LUCIANA BERTOLDI NUCCI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Ag. Financiadora: CNPQ
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A análise da vitalidade pelo Apgar no 5º minuto é a medida mais relevante para avaliar o prognóstico do nascimento e,
apesar de estudos recentes confirmarem sua utilidade, este índice não deve ser usado como preditor de mortalidade
infantil.
OBJETIVO
Identificar fatores sócio demográficos e de cuidados associados à mortalidade infantil em crianças com Apgar no 5º
minuto menor que sete, controlando por idade gestacional e peso ao nascer.
MÉTODOS
Estudo transversal que incluiu 11.065 nascidos vivos do estado de São Paulo registrados no SINASC (Sistema de Informações
de Nascidos Vivos) em 2012 e 2013, e todos os óbitos ocorridos no mesmo período, registrados no SIM (Sistema de
Informações de Mortalidade), com Apgar de 5º minuto<7, e que tinham informações sobre a idade gestacional e peso
do recém-nascido. Foi feita análise univariada para identificar as variáveis com associação estatisticamente significativa
com o óbito (chi-quadrado e teste t-student) e, após identificadas as associações com p<0,20, foi feito um modelo
de regressão logística para identificar as variáveis associadas ao óbito nesses recém-nascidos. As variáveis testadas
referentes ao recém-nascido foram: sexo, raça/cor, presença de anomalia e Apgar no 1º minuto. As variáveis testadas
relativas à mãe foram escolaridade, estado civil, idade e número de gestações anteriores. As variáveis testadas relativas
ao pré-natal e ao parto foram número de consultas de pré-natal e tipo de parto. O peso ao nascer e a idade gestacional
também foram incluídas no modelo por serem variáveis sabidamente associadas à mortalidade.
RESULTADOS
Entre os 11.065 recém-nascidos avaliados, a idade gestacional média foi de 34,1 (±6,2) semanas, peso ao nascer de
2.306,9 (±1.148,9) g e idade da mãe de 27,0 (±7,0) anos. Do total, 3.190 foram a óbito, com tempo médio de sobrevida
de 7,7 (±26,3) dias e mediana de 11h (1º quartil: 1 hora - 3º quartil: 3 dias). Entre as variáveis testadas no modelo
univariado, o estado civil não apresentou associação estatisticamente significativa com o óbito. Na análise multivariada, as
variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa (p<0,05), além da idade gestacional e do peso ao
nascer, foram presença de anomalia, apgar no 1º minuto menor que 7 e tipo de parto.
CONCLUSÃO
A partir de dados dos Sistemas de Informação do estado de São Paulo, foi possível identificar fatores que podem influenciar
a mortalidade em recém-nascidos com Apgar de 5º minuto abaixo de sete. O Apgar de 1º minuto abaixo de sete, a
presença de anomalia e a ocorrência de cesárea foram detectados como fatores de risco para a mortalidade infantil nesse
grupo e devem ser valorizados na avaliação dos recém-nascidos com Apgar de 5º minuto abaixo de sete.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-03 - PT-14-25
EVITABILIDADE DOS ÓBITOS NEONATAIS E MELHORIAS NA ASSISTÊNCIA MATERNO
INFANTIL
Autores: LARISSA MIDORI NODA; INGRID C. SALVADOR; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; CRISTINA M.G.L. PARADA; CÁTIA
REGINA B. DA FONSECA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2013/08504-8
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A mortalidade infantil, principalmente a neonatal é um desafio e uma grande preocupação para a saúde pública no Brasil.
A alta taxa de óbitos nos primeiros dias de vida indica que fatores endógenos, como condições da gestação e do parto
e as características da mãe, influenciam altamente a mortalidade neonatal. Algumas causas destes óbitos podem ser
consideradas reduzíveis ou evitáveis por ações de assistência à saúde materna e do recém-nascido.
OBJETIVO
Estudar a partir dos eventos mortalidade neonatal precoce e tardia, a sua evitabilidade, em município do interior paulista,
no período de 2008 a 2012. E, avaliar possíveis falhas da assistência materno-infantil.
MÉTODOS
Estudo transversal descritivo, com coleta de dados secundários dos óbitos neonatais de 2008 a 2012, a partir do Sistema
de Informação de Mortalidade (SIM). A análise estatística dos dados foi realizada pelo programa computacional Statistical
Analysis System (SAS), versão 9.2. Avaliação da evitabilidade dos óbitos neonatais utilizou-se a Lista de Tabulação de
Causas de Mortes Evitáveis de menores de 5 anos, segundo a Classificação Internacional de doenças (CID-10), do
Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
RESULTADOS
Ocorreram 62 óbitos neonatais, 40 (64,5%) neonatais precoces e 22 (35,5%) neonatais tardios. Não houve diferença
estatística na analise das variáveis entre os dois grupos. As taxas de mortalidade neonatal precoce ficaram entre 4,1‰
e 5,5‰. O óbito neonatal tardio apresentou maior taxa em 2008 (5,2‰) e menor taxa em 2011 (2,3‰). Não foram
encontradas malformações congênitas graves, além de poucos casos, que justificasse o óbito do RN. A análise da
evitabilidade se assemelha ao encontrado na Direção Regional de saúde a qual inclui o município do estudo, com cerca de
75% dos óbitos neonatais evitáveis, sendo 38,5% reduzíveis por atenção adequada ao recém-nascido e 23,8% reduzíveis
por adequada atenção à mulher na gestação (23,8%). O que nos indica que são necessárias melhorias na assistência ao
recém-nascido.
CONCLUSÃO
Para os óbitos neonatais precoce e tardio pudemos associar a influência da qualidade de assistência ao pré-natal e ao
parto com os índices de mortalidade neonatal. Estes devem ser reduzidos através de ações de atenção à saúde a fim de
conseguirmos avançar na redução da mortalidade infantil no município, a fim de atingirmos no país mais rapidamente os
Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio, além de melhorarmos a assistência e os indicadores de saúde local.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-04 - PT-14-24
ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE PERINATAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores: TAIS SIQUEIRA VENANCIO; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO
Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/185901
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: NEONATOLOGIA II - Data: 14/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A mortalidade perinatal compreende os óbitos desde 22ª semana de gestação, até sete dias completos de vida. Há poucos
estudos sobre isso no Brasil, e estes identificam realidades locais e mostram índices duas a três vezes maiores em
comparação com países desenvolvidos.
OBJETIVO
O objetivo do presente estudo foi descrever a distribuição espacial da mortalidade perinatal nos anos de 2003 a 2007 e
2008 a 2012 nos municípios do estado de São Paulo.
MÉTODOS
Estudo ecológico e exploratório, com dados sobre as taxas de mortalidade perinatal por mil nascidos vivos, compreendida
como a soma dos óbitos fetais tardios e óbitos neonatais precoces, nos municípios do estado de São Paulo entre 2003
a 2007 e 2008 a 2012. Os dados foram obtidos do DATASUS e inseridos em malha digital, obtida do IBGE. Foi calculado
o índice de Moran (Im) que fornece a correlação espacial das taxas obtidas; esse índice varia de -1 a +1. Foi construído
o Mapa de Moran de ambos os períodos que identifica agregados de municípios com alta prioridade de intervenção, e
outro agregado com menor prioridade. Foi calculada a diferença entre as taxas, subtraindo os dados das taxas do primeiro
período, dos valores do segundo período, e inserido em um mapa temático. Foi utilizado o programa Terra View 4.2.2.
RESULTADOS
Foram 49.485 óbitos perinatais nos 645 municípios do estado de São Paulo; esses dados representam uma taxa média de
mortalidade de 17,90 óbitos perinatais/ 1000 nascidos vivos (dp= 7,0). Entre 2008 a 2012, foram identificados 44.582
óbitos perinatais; esses dados representam uma taxa média de mortalidade de 16,40 óbitos perinatais/ 1000 nascidos
vivos (dp= 11,14). Com a diferença das taxas, obtidas pela subtração dos valores do primeiro período dos valores
do segundo período foi possível identificar municípios onde houve aumento dessas taxas. Observa-se piora nas taxas
em 232 municípios e melhora dessas em 413 municípios do estado, localizadas na região sul e sudoeste, a leste da
região metropolitana de São Paulo e região do Alto Vale Paraíba, região norte e oeste. O índice de Moran calculado para
o primeiro período apresentou valor Im= 0,14 (p valor=0,01) e o mapa identificou 41 municípios que merecem ser
investigados, localizados na região Leste, Oeste e Noroeste. No segundo período apresentou um valor de Im= 0,04
(p=0,03), mostrando autocorrelação espacial positiva também. No estado, 35 municípios que merecem uma atenção
especial foram identificados por meio do mapa de Moran, e estão localizados na região Leste, Sudoeste, Oeste e Noroeste.
CONCLUSÃO
O estudo identificou padrão espacial significativo da distribuição das taxas de mortalidade perinatal no estado de São Paulo;
foi possível identificar municípios onde ocorreu aumento dessas taxas e merecem melhor atenção de gestores, localizados
no extremo leste, região sul, região sudoeste e oeste do estado e municípios onde ocorreu diminuição dessas localizados
na região metropolitana de São Paulo e norte do estado.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-05 - PT-14-29
REDUÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DA BRONQUIOLITE
VIRAL AGUDA
Autores: GEORGIA GENTILE BELLUZZO; CARINE MORAES FREITAS; IARA GARCIA NAKASHIMA; JULIANA NAOMI KONNO;
AGDA DONABELLA MARCONI; HAMILTON HENRIQUE ROBLEDO; VIVIAN PEREIRA OLIVEIRA
Instituição: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: CUIDADOS HOSPITALARES - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A BVA é a infecção das vias aéreas inferiores mais comum em crianças, sendo a causa mais comum de internação em
lactentes. Sua etiologia é predominantemente viral, de modo que antibióticos não exercem efeito sobre a terapêutica da
BVA. A antibioticoterapia não é indicada, a menos que haja uma co-infecção bacteriana em curso. A abordagem terapêutica
na BVA é essencialmente de suporte.
OBJETIVO
Avaliar a redução do uso de antibióticos após confirmação da etiologia viral da bronquiolite, entre os anos de 2013 e 2015,
período em que ocorreu seguimento mais estrito do protocolo instituído em 2012.
MÉTODOS
Estudo transversal, descritivo, retrospectivo na modalidade quantitativa. Foram analisados os prontuários do Hospital São
Camilo Unidade Santana no período de janeiro de 2013 a setembro de 2015. A amostra consistiu de 875 crianças de 0 a
2 anos que foram ao pronto-atendimento e tiveram diagnóstico de Bronquiolite Viral Aguda confirmado por história clínica,
exame físico e painel viral (leucograma típico de infecções virais e dosagem de Proteína C Reativa normal), sendo que em
alguns casos também foi solicitado exame de imagem (radiografia). Foi observada a prescrição de antibióticos, e se houve
alguma co-infecção bacteriana que a justificasse. Para análise estatística da prescrição de antibióticos entre 2013 e 2015
foi utilizado o teste qui-quadrado, adotando-se valor p<0,001.
RESULTADOS
Após estrito cumprimento do protocolo de bronquiolite, anteriormente instituído, a partir de 2013 foi observada uma
redução gradual da utilização de antibióticos nos anos posteriores (p<0,001). Nesse período, os antibióticos utilizados
foram os da classe dos Beta-lactâmicos e Macrolídeos. Em 3 anos de ênfase ao protocolo de tratamento, a prescrição de
antibióticos diminuiu gradualmente: em 2013, a média era de 63%, em 2014, de 57%, e em 2015 conseguiu-se mantê-la
abaixo dos 50% dos casos de Bronquiolite Viral Aguda confirmados, estando até setembro com uma média de 48%.
CONCLUSÃO
A austeridade no cumprimento do protocolo pelo hospital ofereceu resultados positivos no que diz respeito à redução da
prescrição errática de antibioticoterapia. A partir desses dados, conclui-se que a adoção do novo protocolo auxiliou em
uma melhor escolha terapêutica para a bronquiolite viral aguda, somente fazendo uso da prescrição desses fármacos
quando houvesse uma infecção bacteriana que a justificasse. A equipe médica responsável pela elaboração e fiscalização
do protocolo de bronquiolite conseguiu cumprir o objetivo inicial de manter a prescrição de antibióticos abaixo de
50%, porcentagem descrita na literatura de simultaneidade entre a bronquiolite e outra infeção de etiologia bacteriana,
principalmente pneumonia e otite média aguda. Com isso, além de diminuir a exposição precoce das crianças a essa
terapêutica muitas vezes desnecessária, conseguiu-se reduzir a probabilidade de surgimento de cepas bacterianas
multirresistentes, decorrentes frequentemente do uso indiscriminado de antibioticoterapia.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-06 - PT-14-30
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS
DO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores: RENATA ARMANI MENEZES; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO
Instituição: UNITAU - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP
Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A pneumonia é responsável por grande parte dos custos despendidos na área da saúde no Brasil, sendo indicada como
a segunda maior causa de hospitalizações. Estudos indicam que, a cada ano, aproximadamente 2 milhões de crianças
morram por essa causa em todo o mundo. Estima-se que a incidência mundial de pneumonia seja de 0,29 episódios/ano
entre crianças menores de 5 anos, correspondendo a uma incidência anual de 150,7 milhões de casos novos, dos quais
mais de 11 milhões necessitam internação hospitalar. Só no ano de 2013 foram internadas cerca de 240 mil crianças no
Brasil, sendo 44 mil no estado de São Paulo; foram 1.296 óbitos por essa causa no Brasil e 400 no estado de São Paulo.
OBJETIVO
Identificar padrões espaciais na distribuição das taxas de pneumonia em menores de 4 anos, no estado de São Paulo, no
período de 2009 a 2013.
MÉTODOS
Foi desenvolvido um estudo ecológico e exploratório com dados de internação obtidos no portal do DATASUS e inseridos
em uma malha digital de municípios do estado de São Paulo, obtida do IBGE. Foram criadas taxas de internação por mil
crianças e calculados os índices de Moran global (Im) para essas taxas, além do mapa de Moran, que identifica áreas com
alta prioridade de internação, e o mapa de Kernel, que identifica hot spot. O índice de Moran estima a autocorrelação espacial
segundo as regiões e seus valores estão entre -1 e 1; foram analisadas as proporções de famílias com renda inferior a 1/2
salário mínimo e de baixa escolaridade. Foram construídos mapas temáticos a partir das variáveis encontradas.
RESULTADOS
Foram internadas 43.809 crianças no período, com taxa de 2,30/1000 crianças (dp = 1,72) variando entre 00,00 e
13,81; foi identificaada autocorrelação espacial significativa (p<0,05) para a taxa de internação (Im=0,21), de mães com
baixa escolaridade (Im=0,30) e de renda inferior a 1/2 salário mínimo (Im=0,54). As regiões do estado de São Paulo
com maiores taxas de internação são as regiões do extremo Oeste, Noroeste e Sudoeste, bem como alguns municípios
localizados ao Norte; as regiões com maiores taxas de mães com baixa escolaridade são as regiões Norte, Sul e extremo
Leste; e as regiões com maiores taxas de renda inferior estão nas regiões Sul e Sudeste, no extremo Leste de São Paulo.
O mapa de Moran identificou 39 municípios com alta prioridade de intervenção.
CONCLUSÃO
Os dados apresentados neste estudo fornecem subsídios aos gestores municipais e regionais, apontando regiões com alta
prioridade para um estudo mais aprofundado acerca dos motivos que levam a taxas maiores de internação por pneumonia
em crianças, minimizando custos financeiros e socias.
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OR-14-07 - PP-14-05
PAPEL DO MATERIAL PARTICULADO E DIÓXIDO DE NITROGÊNIO NAS INTERNAÇÕES
POR DOENÇAS RESPITATÓRIAS
Autores: GLEISE SILVA DAVID; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO
Instituição: UNESP - UNIV ESTADUAL PAULISTA - GUARATINGUETÁ - Cidade/UF: APARECIDA/SP
Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Os grupos mais sensíveis às alterações de poluentes no ar são crianças e idosos. Mesmo quando o nível de poluição está
dentro do determinado pela lei, observa-se que o número de internações segue as variações da poluição do ar.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é estimar por meio de um modelo fuzzy o número de internações de crianças até 10 anos por
doenças respiratórias, com base nos dados de poluentes e fatores climáticos de uma cidade à noroeste da capital, no
estado de São Paulo, Brasil.
MÉTODOS
Trata-se da construção de um modelo computacional fuzzy, com 4 entradas cada uma com 2 funções de pertinência
gerando 16 regras (2x2x2x2) e a saída com 5 funções de pertinência, baseado no método de Mamdani, para estimar a
associação entre os poluentes (Material Particulado com menos de 10μm – MP10 e dióxido de nitrogênio – NO2), fatores
climaticos (temperatura e velocidade do vento) e o número de internações de crianças de até dez anos por doenças
respiratórias. Os dados de internações foram do período entre 01 de outubro de 2011 e 30 de setembro de 2013 obtidos
no Datasus (doenças do capítulo X do CID-10ª revisão, J00 – J99), e os poluentes (PM10 e NO2), velocidade do vento
e temperatura foram obtidos no portal da CETESB. Para a construção do modelo foi utilizado o toolbox fuzzy do Matlab.
Foram consideradas internações com defasagens de 0 à 3 dias. Os dados foram correlacionados por meio da correlação
de Pearson e a acurácia foi avaliada através da curva ROC.
RESULTADOS
Foram internadas 1161 crianças no período e a média dos poluentes, PM10 e NO2 respectivamente, foi de 36 µg/m3 e
51 µg/m3 . Os melhores valores da correlação de Pearson (0,34) e da acurácia avaliada pela curva ROC (NO2 96,7% – IC
de 95,4% à 98,0% e PM10 90,4% – IC de 88,1% à 92,6%) foram para internações no mesmo dia (lag0). Para as outras
defasagens, a correlação foi de 0,29 (lag 1 e 2) e 0,27(lag 3) e a área sobre a curva foi de 70,9% para PM10 e de 68,4%
para o NO2 , ambos na defasagem de 3 dias.
CONCLUSÃO
O modelo se mostrou eficaz na predição do número de internações de crianças até 10 anos, podendo ser utilizado como
ferramenta na gestão hospitalar da região estudada.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-08 - PP-14-06
PAPEL DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS NAS INTERNAÇÕES POR DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS EM RIBEIRÃO PRETO, SP
Autores: PRISCILA CAMARGO CARVALHO; LUIZ FERNANDO COSTA NASCIMENTO; LÍGIA FURUTANI NAKAZATO
Instituição: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ - Cidade/UF: TAUBATÉ/SP
Ag. Financiadora: CNPQ
Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: PNEUMOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Infecções respiratórias agudas, principalmente as pneumonias, têm importante papel para a morbidade e mortalidade,
tanto no mundo como no Brasil, e, em 2014, foram aproximadamente 370 mil internações por doenças respiratórias em
crianças gerando despesa para o SUS de R$ 260 milhões.
OBJETIVO
Estimar a associação entre exposição a poluentes do ar e internações por infecções respiratórias em crianças de até 10
anos em Ribeirão Preto, nos anos de 2011 a 2013.
MÉTODOS
É estudo ecológico com dados de internações por asma, bronquite, bronquiolite, pneumonias, traqueíte e laringite agudas
em crianças de até 10 anos de idade, residentes em Ribeirão Preto entre 2011 e 2013. As informações sobre as internações
foram obtidas no Datasus e os valores médios dos poluentes PM10, NO2, NO e O3 obtidos da CETESB. A análise estatística
utilizou a regressão de Poisson para estimar os riscos relativos das exposições nas internações sendo utilizados modelos
uni e multipoluente e consideradas defasagens de 0 a 7 dias; foi calculado o risco relativo para as internações segundo
incremento de 10 µg/m3 nos níveis de NO2. Foi calculado o Risco Atribuível Proporcional (RAP), utilizando a fórmula RAP
= 1-1/RR e estimada a redução dos custos dessas internações, segundo valores médios das internações do portal do
Datasus.
RESULTADOS
Foram 1808 internações de crianças com média diária de 1,66 (dp = 1,64), variando de 0-10 internações. Isoladamente
o NO2 apresentou-se como fator de risco para as internações nos lags 2 e 3, e em conjunto, associado com o PM10, nos
lags 2 ao 5 e 7, e com o ozônio, nos lags 2,3 e 7. Na análise multipoluente, apresentou-se fortemente associado no lag 2 ao
5 e 7. Assim, pode-se observar o comportamento do NO2 isoladamente e quando analisados em conjunto com os outros
poluentes e com um aumento de 10 µg/m3 em sua concentração o risco relativo aumenta em até 9 pontos percentuais;
a fração atribuível populacional com a diminuição de 10 µg/m3, tem uma queda de cerca de 90 das internações, com
diminuição dos gastos de em média R$ 160 mil.
CONCLUSÃO
Foi possível encontrar associação entre a exposição ao NO e internações por doenças respiratórias; Os resultados
encontrados permitem aos gestores municipais implantarem políticas visando a redução das concentrações dos poluentes
do ar com a possível diminuição da ocorrência de internações por doenças respiratórias.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-09 - PP-14-07
SÍNDROME METABÓLICA DIMINUI A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E OS MARCADORES
BIOQUÍMICOS DO METABOLISMO ÓSSEO EM ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO
Autores: VALÉRIA NÓBREGA DA SILVA; LUCIANA NUNES MOSCA; ANAPAULA DA C. BISI RIZZO; CILMERY SUEMI
KUROKAWA; ALTAMIR SANTOS TEIXEIRA; JOSÉ EDUARDO CORRENTE; TAMARA B. LEDERER GOLDBERG
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP - Cidade/UF: LINS/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 07 / 07731-0 E 2011 / 05991-0
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, há preocupação crescente voltada à ocorrência da Síndrome Metabólica (MetS) e seus efeitos sobre
a massa óssea. Estudo publicado recentemente demonstrou que adolescentes com excesso de peso e com presença
de MetS apresentavam diminuição da densidade mineral óssea (DMO) frente a adolescentes nas mesmas condições
nutricionais, entretanto sem MetS (Nóbrega da Silva et al., 2014). É relevante complementar esses achados avaliando o
comportamento de alguns biomarcadores ósseos de formação e de reabsorção de adolescentes com MetS.
OBJETIVO
Avaliar a influência da síndrome metabólica sobre a DMO e marcadores bioquímicos de formação óssea, osteocalcina (OC)
e fosfatase alcalina óssea (FAO) e de reabsorção óssea, telopeptídeo carboxiterminal sérico (S-CTx) de adolescentes com
excesso de peso.
MÉTODOS
Estudo caso controle que avaliou 271 adolescentes com excesso de peso de ambos os sexos (10 a 16 anos). Detectou-se
42 adolescentes com excesso de peso e com presença de MetS (14%). Na sequência selecionou-se 42 adolescentes com
excesso de peso e ausência de MetS, pareados por idade, IMC, idade óssea e critérios de desenvolvimento pubertário. Após
assinatura do termo de consentimento e assentimento livre e esclarecido, os adolescentes foram submetidos à avaliação
antropométrica, aferição da pressão arterial, avaliação dos caracteres sexuais secundários e de maturação esquelética e
exames bioquímicos foram efetuados no momento da primeira consulta no Ambulatório de Medicina do Adolescente. A
DMO da coluna lombar, do fêmur proximal, do corpo total e subtotal obtidos por densitometria óssea por atenuação de raio
x de dupla energia. A MetS foi definida segundo critérios propostos para adolescentes (International Diabetes Federation).
Os ensaios de FAO, OC e S-CTx foram realizados no laboratório experimental de pediatria. A normalidade dos dados foi
verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Realizada a comparação entre grupos pela análise de variância (ANOVA), seguida do
teste de Tukey. Para verificar as associações entre FAO, OC e S-CTx e DMOs utilizou-se correlação de Pearson. Aceitou-se
significância estatística p<0,05.
RESULTADOS
As adolescentes com excesso de peso e com presença de MetS apresentaram diminuição significativa nos marcadores
FAO, OC e S-CTx frente suas controles. Verificou-se correlação negativa e significativa entre DMO (coluna lombar, fêmur
proximal, corpo subtotal e corpo total) e os biomarcadores FAO, OC e S-CTx para o sexo feminino. Evidenciou-se nas
adolescentes que as médias de FAO e OC foram decrescentes de acordo com o número de componentes da MetS e as
diferenças significativas constatadas na presença de dois ou mais componentes da MetS (p<0,001).
CONCLUSÃO
Adolescentes do sexo feminino com excesso de peso e presença de MetS apresentaram menor DMO em todos os sitios
avaliados frente suas controles e menores concentrações de marcadores bioquímicos ósseo. A presença de MetS é
prejudicial ao desenvolvimento da massa óssea em adolescentes do sexo feminino.
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OR-14-10 - PP-14-08
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO, DA PRESSÃO ARTERIAL E DO RISCO CARDIOVASCULAR
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE
RETROSPECTIVA- RESULTADOS PARCIAIS
Autores: MARILIA DE MEDEIROS COUTO; HANNAH AYUMI TAKASU; MURILO AYRES TIBIRIÇÁ; NATALIA BORTOLETTO D
ABREU; RENAN FACHINCONI GARCIA; MIRIAM HASHIMOTO; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; CÁTIA REGINA B. DA FONSECA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/06553-4
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A criança nascida com baixo peso tem sido objeto de vários estudos devido sua participação importante na mortalidade e
morbidade infantis além de riscos de alterações no seu crescimento. Consequências importantes na mudança do padrão
nutricional das crianças são as doenças associadas ao excesso de peso, aterosclerose e hipertensão arterial, doenças
típicas de adultos, são processos iniciados na infância e relacionados à obesidade.
OBJETIVO
Descrever a frequência de alterações do crescimento de crianças escolares e adolescentes: avaliar o estado nutricional, o
risco cardiovascular e a pressão arterial e analisar as possíveis associações com peso de nascimento.
MÉTODOS
Coorte retrospectiva de crianças nascidas com baixo peso, 2004 a 2008, município do interior paulista. Aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa. Amostra aleatória de 204 crianças em cada grupo: I – Exposto, e crianças nascidas sem
baixo peso nos mesmos anos – (grupo II – não exposto). Coleta de dados: avaliação antropométrica por Ìndice de Massa
corporal (IMC), de pregas cutânea tricipital (PCT), aferição da pressão arterial e medida da circunferência abdominal. A
classificação da pressão arterial (PA) nas crianças correlaciona-se ao percentil (P) de estatura das mesmas - valores
abaixo do percentil 90: normotensão; entre o P90 e P95 como limítrofe ou “pré-hipertensão”, e igual ou superior ao P95
hipertensão arterial. As crianças com percentual de gordura superior a 33% e circunferência abdominal superior a 71
cm são mais predispostas a risco cardiovascular. Com menos de 20% de gordura e menos de 61 cm de circunferência
abdominal, o risco é mínimo, adotado neste estudo. Análise estatística pelo Statistical Analysis Sistem (SAS).
RESULTADOS
Coleta parcial até o momento, com 55 avaliações realizadas: 26 (47,3%) no grupo I e 29 (53,7%) no grupo II. Pela
classificação nutricional pela PCT 65,0% das crianças do grupo I tem desnutrição e 38,5% no grupo II, obesidade (p=0,05),
dados discrepantes em relação ao diagnóstico pelo IMC, com 13,8% de magreza no grupo I e 7,8% de obesidade no grupo
II (p=0,4) A PA foi classificada como Hipertensão grau I em 6,9% e límitrofe em 3,4% no grupo I, e normal no restante do
grupo I e 100% no grupo II (p=0,24). O risco cardiovascular (RCV) foi 6,9% no grupo I e 7,8% no grupo II (p=0,9). Do
total de crianças, segundo a classificação nutricional, o risco foi identificado em 100% das crianças com obesidade e 50%
nas com sobrepeso pelo IMC (p<0,001).
CONCLUSÃO
A medida da pressão arterial em crianças é recomendada em toda avaliação clínica após os três anos de idade e o estudo
comprovou que alterações podem ser encontradas. Verificamos maior incidência de magreza no grupo nascido com baixo
peso, enquanto a obesidade e o sobrepeso no grupo II, sendo estas crianças as que apresentam maior risco cardiovascular.
A não concordância entre os diagnósticos nutricionais pelo IMC e pelas pregas cutâneas necessita ser melhor avaliada.
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OR-14-11 - PP-14-09
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS
Autores: SILVIA DIEZ CASTILHO; LUCIANA BERTOLDI NUCCI; BRUNA BARRAVIERA MASSELLI; RAQUEL PEREIRA RIOS;
TERESA SIMIONATO RIBEIRO
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Campinas - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016
Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A Síndrome Metabólica (SM), que define o risco de doenças cardiovasculares (DCV), não se estabelece de modo abrupto.
Embora só definida acima de 10 anos, crianças menores podem já apresentar sinais e sintomas, mostrando propensão
para a SM.
OBJETIVO
Avaliar o número de alterações que fazem parte da definição de SM em crianças, considerando dois critérios.
MÉTODOS
225 crianças (5-10 anos) obesas e eutróficas atendidas em 2014 no ambulatório de puericultura de um hospital universitário
do interior de São Paulo fizeram parte do estudo. Foram avaliados: IMC, circunferência da cintura (CC), pressão arterial
(PA) e colhidos exames: Glicemia de jejum, HDL e triglicérides. Os dados foram analisados de acordo com dois critérios: 1considerou: CC >p90 da tabela de Freedman et al. 1999, Glicemia ≥100(mg/dl), HDL ≤45(mg/dl), triglicérides ≥130(mg/
dl), hipertensão arterial (>p95 de acordo com o sexo, idade e percentil de estatura) e 2- considerou: CC >p90, glicemia
≥100(mg/dl) , HDL ≤45(mg/dl), triglicérides ≥100(mg/dl), pré-hipertensão e hipertensão arterial (>p90). As variáveis
categóricas foram descritas com frequência absoluta e relativa e as contínuas como média (±DP). O teste t-Student foi
utilizado para comparar médias e o qui-quadrado ou o teste exato de Fisher para comparar proporções entre obesos e
eutróficos. O nível de significância adotado nas foi de 5%.
RESULTADOS
A média de idade das 225 crianças (5-10 anos) avaliadas foi de 7,9±1,8 anos, 48% eram meninos, 35,1% apresentaram CC
>p90 (77 obesos e 2 eutróficos), 7,6% pré-hipertensão (todos obesos), 6,2% hipertensão (todos obesos), 2,2% Glicemia
> ou = 100 mg/dl (4 obesos e 1 eutrófico), 30,9% HDL < ou = 45 mg/dl (33 obesos e 36 eutróficos), 12,1% Triglicérides
limítrofe > ou = 100mg/dl (18 obesos e 9 eutróficos) e 4,9% Triglicérides aumentado > ou = 130 mg/dl (7 obesos e 4
eutróficos). Todas as variáveis, exceto a glicemia diferiram entre obesos e eutróficos (p<0,05). O número de componentes
da SM variou de modo significante (p<0,001) de acordo com o diagnóstico nutricional, sendo mais frequentes nos obesos.
Nenhuma das crianças eutróficas analisadas seria classificada com tendo SM, nem pelo critério que considera níveis
realmente altos de triglicérides e PA e nem pelo critério que incluiu os pré-hipertensos e os com triglicérides limítrofe. Pelo
critério 1, 38 crianças eutróficas chegaram a apresentar até 2 componentes da SM, enquanto pelo critério 2 , 43 crianças.
Dos obesos 11 crianças seriam classificadas como tendo SM pelo critério 1 e 28 pelo critério 2.
CONCLUSÃO
Mesmo não sendo indicado o diagnóstico de SM é possível observar alterações (no exame físico e laboratorial de crianças
menores de 10 anos), que se mantendo poderão apontar para o risco DCV após esta idade.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-12 - PP-14-10
PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E RISCO METABÓLICO EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO
DE SANTOS
Autores: LOUISE COMINATO; CARLA RODRIGUEZ; CRISTINA RAMOS; GABRIELA LORENCINI; PAULA ZAIA; THAISSA
AMARAL; MARIA CELIA CIACCIA; VERA RULLO
Instituição: UNIVERSIDADE LUSIADAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: SÍNDROME METABÓLICA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A prevalência da obesidade infantil vem aumentando nas últimas décadas, especialmente em países em desenvolvimento.
Crianças obesas sofrem mais com problemas respiratórios, hipertensão, sinais precoces de doença cardiovascular,
resistência à insulina e problemas psicológicos. A relação cintura/altura é um método mais simples sugerido para avaliar
risco cardiovascular, sendo o valor maior que 0,5 indicaria um risco aumentado para doenças cardiovasculares em crianças
e adultos.
OBJETIVO
Identificar a prevalência de obesidade em crianças na rede municipal de Santos e avaliar a relação da obesidade a idade,
sexo, peso ao nascimento, relação cintura/ estatura e aleitamento materno prévio.
MÉTODOS
Estudo transversal realizado nos anos letivos de 2014 e 2015. Foram avaliadas crianças matriculadas no ensino
fundamental na rede municipal da cidade de Santos. As seguintes medidas antropométricas foram realizadas: peso,
estatura e circunferência abdominal. As variáveis: peso ao nascimento, sexo, idade, tipo de parto e amamentação prévia
foram pesquisadas através de um questionário aos responsáveis pelos alunos.
RESULTADOS
1266 crianças foram avaliadas. A prevalência total de obesidade foi de 21,17% e de sobrepeso 15,4%. Não houve diferença
estatisticamente significativa entre as variáveis sexo, idade, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno e a obesidade.
O parto cesárea e relação cintura/estatura associaram-se estatisticamente com a obesidade infantil. 83% das crianças
obesas apresentaram relação cintura altura >0,5.
CONCLUSÃO
A prevalência de obesidade infantil na cidade de Santos aumentou na última década e foi maior em pacientes que nasceram
de parto cesárea. 83% dos obesos apresentam risco aumentado para doença cardiovascular.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-13 - PP-14-01
PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO EM ESCOLARES DA REDE PUBLICA DO
MUNICÍPIO DE SANTOS
Autores: MARCIA MARCONDES MACHADO; MARIANA AGUIAR GRASSI; CAMILA PINA RODRIGUES; LIVIA MARIA P GODOY;
PATTI KARI N LEE; LOUISE COMINATO; ANTONIO CARLOS PASTORINO; MARIA CELIA CUNH CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO
Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A prevalência de asma tem aumentado em varias partes do mundo, portanto o seu conhecimento assim como os fatores
de risco associados nas diversas regiões é de grande importância para essa doença
OBJETIVO
avaliar a prevalência de asma e associar aos possíveis fatores de risco
MÉTODOS
Estudo transversal em que foi aplicado o questionario do” International Study of Asthma and Allergies in Childhood”
(ISAAC) e um complementar aos pais ou responsáveis de escolares da rede municipal de ensino fundamental. Participaram
1471 escolares (6-10 anos), em 2014-2015. A associação entre asma e fatores de risco foi avaliada pelo teste de Qui
Quadrado, exato de Fisher e Regressao logística no SPSS, considerando significância estatística de 5%.
RESULTADOS
A prevalência de sibilos nos últimos 12 meses entre os escolares foi de 21,9% (314/1429). Os fatores de risco significantes
associados a asma foram o tabagismo na gestação e a presença de mãe fumante (OR=1,53 (1,08-2,82) e (OR 1,43
(1,06-1,91) respectivamente; além da presença de alergia na mãe OR=1,82(1,40-2,35) e no pai (OR=1,74(1,284-2,37)
p=0,001*. O consumo de peixe mostrou efeito protetor para asma (OR 0,71 (0,525-0,967) p= 0,01*.
CONCLUSÃO
Houve prevalência elevada de asma da região estudada e o tabagismo materno e na gestação, assim como a presença de
doença alérgica nos pais foram os fatores de risco associados a asma. O consumo de peixe na infância mostrou efeito
protetor para o desenvolvimento de asma.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-14 - PT-14-13
PREVALÊNCIA DE ASMA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ESCOLAS
PARTICULARES DO MUNICÍPIO DE SANTOS E SUA COMPARAÇÃO COM AS ESCOLAS
PÚBLICAS
Autores: TAMIRES R S VIEIRA; TATHIANE B LOPES; MARIA EDUARDA G RAMOS; ANTONIO CARLOS PASTORINO; LOUISE
COMINATO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO
Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
As mudanças na prevalência de asma em várias partes do mundo despertam o interesse no conhecimento das diferentes
regiões assim como os possíveis fatores associados
OBJETIVO
avaliar a prevalência de asma em escolas particulares de ensino, associar aos possíveis fatores de risco e comparar com
os resultados das escolas públicas.
MÉTODOS
Estudo transversal em que foi aplicado o questionario do “International Study of Asthma and Allergies in Childhood”
(ISAAC) e um complementar aos pais ou responsáveis de escolares (n=448) do ensino fundamental (6 a 10 anos) de
escolas privadas, escolhidas aleatoriamente, em 2014-2015. A análise dos fatores de risco, assim como a comparação
entre os resultados das escolas privadas e publicas na mesma cidade (n= 1471) foi com o teste do Qui Quadrado de
tendência e regressão logistica, considerando significância estatística de 5%.
RESULTADOS
A prevalência de sibilos nos últimos 12 meses entre os escolares da escolas particulares foi de 28,8% (129/448). A
presença de alergia na mãe OR= 1,88 (1,23-2,88) p=0,002 * foi o fator de risco significante. Ao comparar a prevalência
de sibilos nos últimos 12 meses das escolas privadas com as escolas publicas, houve maior prevalência na rede privada
de ensino para os fatores de risco algum fumante na residência ou doença alérgica no pai e maior prevalência nas escolas
publicas para o fator de risco tabagismo na gestação (p<0,05*).
CONCLUSÃO
a prevalência de asma foi mais elevada nas escolas particulares, principalmente nos escolares com pai alérgico ou quando
houve fumante na residência. A prevalência de asma foi maior nas escolas publicas com relação as particulares quando a
mãe fumou durante a gestação
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-15 - PT-14-14
PERFIL CLÍNICO E PERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇAAS E ADOLESCENTES
ASMÁTICOS EM UNIDADE AMBULATORIAL DE REFERÊNCIA - SANTO ANDRÉ, SP
Autores: NYLA THYARA MELO LOBAO; JOANNA ARAUJO SIMOES; SEME HIGEIA SILVA LEITAO; SANDRA MITIE UEDA PALMA;
MARCIA CARVALHO MALOZI; SUSANA RAMOS MACHADO PASSETI; ALINE LURI AOKI YASSAKA; NEUSA FALBO WALNDANSEN
Instituição: FUNDAÇÃO DE MEDICINA DO ABC - SP - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP
Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A asma é uma doença crônica, de elevada prevalência na população pediátrica. As manifestações clínicas são muito
variáveis e dependentes de interações entre diferentes genes e fatores ambientais.
OBJETIVO
Avaliar o perfil clínico e o perfil de sensibilização de pacientes asmáticos atendidos em ambulatório de Alergia Pediátrica
em unidade de referência em Santo André – SP.
MÉTODOS
Estudo transversal, realizado através da análise de prontuários em unidade de referência de Santo André – SP, com primeira
consulta entre outubro/2014 e outubro/2015 com diagnóstico de Asma, seguindo os critérios do GINA (2015) e que
realizaram teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (prick test). Tendo sido avaliado o perfil clínico e fatores de risco,
correlacionando com o perfil de sensibilização através da IgE total e prick-test.
RESULTADOS
Dos 130 casos novos atendidos no período, 65 respeitavam os critérios de inclusão pré-estabelecidos (40% sexo feminino
e 60% sexo masculino). A média de idade no atendimento foi de 6,9 anos e de inicio do quadro clinico 2,2 anos. 91% dos
pacientes apresentaram alguma comorbidade alérgica (86% rinite; 25% dermatite atópica; 21% estrófulo; 9% angioedema;
8% urticária; 6% dermatite de contato; 3% alergia alimentar; 2% conjuntivite alérgica). Antecedentes familiares de atopia
foram relatados em 77% dos casos. 43% dos pacientes foram classificados com sobrepeso/obesidade. Foi observada
IgE > 200UI/mL em 45% dos pacientes, destes 23% superior a 1000 UI/mL. A sensibilização para D. pteronyssinus
e D. farinae foi de 65%, B.tropicalis 55%; formiga 18%; fungos 10%; e os demais isolados não atingiram 5%, houve
multissensibilização (> 3 alérgenos envolvidos) em 25% dos casos, porém não foi obtido aumento significativo (P > 0,05)
de prevalência de pacientes com asma não controlada associada à obesidade, IgE ou multissensibilização. Com relação à
classificação: 45% eram portadores de asma controlada, 23% parcialmente controlada, 22% não controlada. E na ultima
consulta destes mesmos pacientes 74% estavam controlados, 6% parcialmente controlados, 17% não controlados. Com
relação ao tratamento de manutenção, 42% foram orientados ao uso de corticoide inalatório, 12% beta-2 agonista de longa
duração e 3% anti-leucotrienos.
CONCLUSÃO
Observou-se um retardo importante entre o inicio dos sintomas e a primeira consulta com o especialista e por sua vez, o
início do tratamento de manutenção. A rinite alérgica foi a comorbidade alérgica mais associada à asma. Houve aumento
dos pacientes controlados, porém não significativo estatisticamente. Os principais alérgenos encontrados foram: D.
Pteronyssinus, D. Farinae e B.tropicalis. Não houve associação entre a obesidade, IgE total e multissensibilizaçao com o
aumento de pacientes não controlados no grupo estudado.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-16 - PT-14-15
CARACTERIZAÇÃO DO SUPORTE VENTILATÓRIO EM RECÉM-NASCIDOS COM
GASTROSQUISE E ONFALOCELE
Autores: LÚCIA CÂNDIDA SOARES DE PAULA; FERNANDA CORSANTE SIQUEIRA; GLAUCIA YURI SHIMIZU; ANA PAULA
A.DE SOUZA LIMA; NATHALIA REGINA LONGHIN SILVA; CARLA MARQUES NICOLAU; REGINA CÉLIA T. PASSOS JULIANI
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: TERAPIA INTENSIVA - Sessão: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Gastrosquise e onfalocele são os defeitos congênitos mais comuns na parede abdominal dos recém-nascidos (RNs)
necessitando de reparo cirúrgico e suporte de equipe multiprofissional especializada.
Os pacientes que apresentam defeitos na parede abdominal podem desenvolver insuficiência respiratória (IR) por gerar
alterações no deslocamento e na contração do diafragma, prejudicando o movimento das últimas costelas, gerando as
complicações respiratórias, que são frequentes no pós-operatório (PO) de cirurgias abdominais, situações essas onde a
fisioterapia respiratória pode ser realizada com o objetivo de preveni-las.
Existe uma escassez de estudos que mostrem o impacto das malformações cirúrgicas da parede abdominal no desempenho
ventilatório dos RNs, assim como o papel da fisioterapia nestas malformações.
OBJETIVO
Caracterizar os suportes ventilatórios, modos ventilatórios, tipos de oxigenoterapia utilizados por recém-nascidos com
gastrosquise e onfalocele.
MÉTODOS
Estudo retrospectivo através da coleta de dados dos prontuários no período de Janeiro de 2013 até Dezembro 2014. A ficha
de coleta de dados foi confeccionada pelos autores, contendo informações maternas, dados pré-natais e de nascimento,
assim como necessidade de suporte ventilatório durante a internação.
RESULTADOS
Foram levantados 56 prontuários, 5 (8,9%) excluídos, sendo analisados 51 prontuários, 42 (82%) gastrosquise e 9 (18%)
onfalocele. Todos os RNs com defeitos abdominais necessitaram de suporte ventilatório invasivo e o modo ventilatório de
pré extubação foi em 36% com gastrosquise e 44% com onfalocele em SIMV+PS, 31% e 11% respectivamente em PSV,
12% e 11% respectivamente em A/C e 21% e 33% respectivamente não foram encontrados esses dados. Após extubação
o suporte ventilatório mais utilizado foi a oxigenoterapia (oxigênio na incubadora em 64% nos RNs com gastrosquise e
50% em forma de nebulização de oxigênio nos casos de onfalocele), em apenas um pacientes em PO tardio (um mês de
PO) necessitou da VMNI (apenas 10 horas). A complicação PO mais frequente nos dois defeitos foi à infecção, 57,14% na
gastrosquises sendo que 9,52% desses apresentaram complicações pulmonares (Atelectasia, Pneumonia e Pneumotórax)
associadas. Já nos casos de onfalocele a infecção atingiu 55,56% com associação de complicações pulmonares em
11,11% dos pacientes (Atelectasia).
CONCLUSÃO
O suporte ventilatório é necessário para os recém-nascidos com defeito da parede abdominal. O modo ventilatório de
extubação mais utilizado foi SIMV+P S. e observado que o oxigênio na incubadora na gastrosquise e nebulização na
onfalocele são os tipos de oxigenoterapia mais utilizado.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-17 - PT-14-17
GLOMERULONEFRITE SECUNDÁRIA COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE SÍFILIS
CONGÊNITA
Autores: DANIELA CASTELLUCCIO; JULLYANA MENDOÇA; CAROLINA NEDER; ORESTE NETO
Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS
Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Muitos dos pacientes com sífilis congênita apresentam-se assintomáticos ao nascimento e na grande maioria dos casos
apresentarão sinais clínicos entre 3 e 14 semanas de vida, como este caso, diagnosticado durante investigação de
acometimento renal.
OBJETIVO
Relatar caso de sífilis congênita com glomerulonefrite como apresentação clínica
MÉTODOS
Não se aplica.
RESULTADOS
B.A.R.D.C, 2 meses e 26 dias de vida, história de edema de membros inferiores há 2 semanas com aumento progressivo
nos últimos dias. Apresentava sintomas respiratórios (coriza, tosse) e lesões de pele papulo-vesiculares, rosadas, em região
cervical desde a segunda semana de vida. Realizou tratamento sintomático e antibiótico irregular. As sorologias maternas
eram negativas no pré-natal, assim como teste rápido para HIV e VDRL na admissão hospitalar eram não reagentes. Recem
nascido assintomático. Ao exame físico encontrava-se hipocorado 4+/4, com esforço respiratório. Abdome globoso com
fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito. Anasarca. Exames trazidos pela mãe: HB 5,2/ HT 16%; Plaquetas: 50mil;
Leucócitos: 5mil (N25/B0/L60); PCR 11, uréia 102, creatinina 1,6, sódio 125, potássio 6,9, proteínas totais 4,3, albumina
1,1; EAS proteínas 2+, leucócitos e hemácias incontáveis, bactérias 4+.Realizado oxigenoterapia, ceftriaxone 100mg/kg/
dia, concentrado de hemácias 15ml/kg, albumina 0,5/kg, furosemida 2mg/kg em bolus e mantido 0,5mg/kg e sorcal via
retal. Hipótese diagnóstica neste momento: insuficiência renal aguda e glomerulonefrite. Houve piora clinica, necessitando
de intubação orotraqueal e ventilação mecânica, transferido para CTI pediátrico do mesmo serviço. Nos exames de
investigação da etiologia do acometimento renal, foi diagnosticada Sífilis congênita, pela dosagem do VDRL, que evoluiu
da seguinte forma: chegada 1/256, após D10 de Ceftriaxone 1/256, no D10 Penicilina Cristalina 1/256, controle 1/1024.
VDRL no liquor 1/256 e 1/1024. Pesquisa sérica de anticorpos treponêmicos reagente. FTA-abs no liquor IGG positivo
Durante a internação paciente necessitou de diálise peritoneal por 3 dias e o tratamento foi realizado com Ceftriaxone
100mg/kg/dia por 12 dias, devido falta da p. cristalina. Devido falha da terapêutica administrada, foram conseguidas,
extrahospitalar, as doses da P. Cristalina.
CONCLUSÃO
É notável a importância desde caso por tratar-se de uma apresentação pouco habitual da doença, sendo necessária
discussão para melhor seguimento do caso. Salienta-se a importância do diagnóstico e tratamento precoces, que
condicionam a um prognóstico mais favorável.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-18 - PT-14-19
SÍNDROME DE GORDON NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ACIDOSES TUBULARES
RENAIS - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA
Autores: AMANDA CALLEJAS SOUZA; RAFAELA LOPES CARDOSO; MARIA HELENA VAISBICH; FERNANDO KOK
Instituição: UNIDADE DE NEFROLOGIA - INSTITUTO DA CRIANÇA - HCF - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEFROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Introdução: A Síndrome de Gordon é determinada por mutações com ganho de função do co-transportador tiazídicosensível Na+Cl– (NCC) localizado no túbulo contorcido distal, caracterizada por balanço positivo de sódio e cloro, com
redução na secreção de aldosterona e retenção de potássio, resultando em hipertensão arterial, hipercalemia e acidose
metabólica hiperclorêmica. Pode ser causada por mutações nos genes WNK1 e WNK4, de herança autossômica dominante,
associadas a fenótipos mais brandos da doença ou a mutações nos genes KLHL3 e CUL3, responsáveis pela grande
maioria dos casos e doença mais grave.
OBJETIVO
Objetivo: Relatar caso de paciente com Síndrome de Gordon causada por mutação em homozigose no gene KLHL3, com
a variante c.1.519 G>A, nunca relatada previamente na literatura.
MÉTODOS
Relato do Caso: Menina, pais consanguíneos, gestação sem intercorrências. Aos 4 meses, apresentou baixo ganho
pôndero-estatural e irritabilidade, com acidose metabólica hipercalêmica. Associado a renina 59uUI/ml e aldosterona <3
ng/dL. Com este diagnóstico iniciou uso de bicarbonato de sódio e poliestirenossulfonato de cálcio com doses altas para
estabilização metabólica e eletrolítica. Na evolução apresentou também hipertensão arterial, não detectada anteriormente,
provavelmente, pela idade e agitação da paciente ao exame físico. Diante do quadro foi realizado o sequenciamento do
exoma que revelou alteração em homozigose no gene KLHL3a variante c.1519G>A. A alteração gênica está relacionada
com o pseudohipoaldosteronismo tipo II (Síndrome de Gordon) e a variante encontrada nunca havia sido anteriormente
descrita na literatura, nem tampouco encontrada em controles brasileiros e estrangeiros. Após confirmação diagnóstica,
iniciou hidroclorotiazida, e a paciente evoluiu com controle pressórico adequado e tolerância a redução das medicações,
sendo possível suspensão de poliestirenossulfonato de cálcio.
RESULTADOS
Discussão: Este relato mostra a importância da investigação nos casos de acidose metabólica hipercalêmica em pacientes
com baixo ganho pôndero-estatural, e a importância da medida adequada da pressão arterial em crianças, já que evidencia
diagnósticos diferenciais importantes. Além disso, descrição de variante gênica nunca anteriormente associada a doença
em questão.
CONCLUSÃO
Conclusão: Pacientes com ATR tipo IV devem ser sempre investigados quanto a possibilidade de Síndrome de Gordon, pois
a terapêutica difere dos outros tipos e é resolutiva.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-19 - PT-14-18
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA VITAMINA B12 (COBALAMINA) E
MICROANGIOPATIAS TROMBÓTICAS (MAT) - RELATO DE CASO E REVISÃO DA
LITERATURA
Autores: ANDRESSA COSTA BRAGA VIEIRA; MARINA MATTIELLO GABRIELE; FERNANDO KOK; FLAVIA BALBO PIAZZON;
MARIA HELENA VAISBICH
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - HC/FMUSP - Cidade/UF: VITÓRIA/ES
Área: NEFROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II - Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
Distúrbios da cobalamina causam alterações hematológicas, neurológicas, cardiovasculares e renais, como a MAT.
OBJETIVO
Alertar sobre caso raramente descrito de paciente com deficiência de metionina sintase e MAT.
MÉTODOS
Relato de caso
RESULTADOS
Masculino, branco, pais não consanguíneos, com atraso na fala. Aos 21 meses: palidez e úlceras orais durante infecção de
via aérea superior (IVAS), com anemia hemolítica microangiopática (MAHA): hemoglobina (Hb)=7,0 g/dl, DHL=2222U/l,
esquizócitos em esfregaço de sangue periférico, leucócitos 2.900/mm3, plaquetopenia (11.000/mm3), haptoglobina < 10
mg/dl, hematúria dismórfica e microalbuminúria. Sorologias e auto-anticorpos negativos e complemento normal (C3 e C4).
Mielograma sugestivo de anemia megaloblástica com vitamina B12 normal. Tratado com cianocobalamina, suspensa por
níveis de 17.534 pg/ml e, ácido fólico. Evoluiu com hipertensão arterial com hipertrofia discreta de ventrículo esquerdo,
insuficiência renal aguda (IRA), e biópsia renal com MAT. Melhora da IRA com tratamento conservador. Seguimento
ambulatorial: microhematúria, microalbuminúria e alterações hematológicas de MAHA durante quadros de IVAS com
Vitamina B12 normal, ADAMTS13=99%, afastando Púrpura Trombocitopênica Trombótica. Diagnóstico presumido de SHU
atípica, foi iniciado eculizumabe (Ac monoclonal anti C5, dose recomendada) e cianocobalamina quatro dias, pela sugestão
de anemia megaloblástica. Paciente evoluiu com recuperação hematológica, reticulocitose, queda do DHL, haptoglobina
normal, mantendo microalbuminúria e microhematúria. Porém, durante quadros de IVAS, sempre com sinais de MAHA,
aumento da proteinúria e reaparecimento das úlceras orais. Com esta evolução e reaparecimento das úlceras orais após
10 dias do antiC5, optado por diminuir intervalo da dose do eculizumab (cada 10 dias) e, posteriormente aumentar a dose
para 600 mg cada 15 dias. Porém, a melhora hematológica foi sempre transitória, mantendo haptoglobina <10 mg/dl.
Durante quadro de pneumonia teve piora dos parâmetros hematológicos e aumento da proteinúria. Recuperando-se com
antibioticoterapia e eculizumabe. Pela incompleta resposta ao tratamento, foi realizado o sequenciamento do exoma e 2
novas mutações no gene MTR foram identificadas, com diagnóstico de deficiência de metionina sintase, responsável pela
metabolização da homocisteína. Homocisteína plasmática= 97,8 µmol/l (normal 5-15). Assim prescrita hidroxicobalamina.
A literatura mostra que a reposição de cianocobalamina não traz benefícios.
CONCLUSÃO
Distúrbios do metabolismo da cobalamina devem ser investigados em pacientes com MAT, independente de ter quadro
neurológico grave, como os descritos, e da idade. A medida da homocisteína plasmática é essencial e os níveis de
cobalamina podem estar normais. Fica a questão se o eculizumabe beneficiou este paciente. A literatura é incerta quanto
aos benefícios do tratamento para esta condição com hidroxicobalamina, betoína e ácido fólico.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-14-20 - PT-14-20
RELATO DE CASO: INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA DA NARCOLEPSIA
Autores: RAQUEL M FREITAS; THIARA MARIA GOMES SILVA; DÉBORA TOLAINI; BEATRIZ NEUHAUS BARBISAN; SERGIO
TUFIK; CLOVIS EDUARDO TADEU GOMES; GUSTAVO ANTONIO MOREIRA
Instituição: Universidade Federal de São Paulo - Cidade/UF: FEIRA DE SANTANA/BA
Área: MEDICINA DO SONO NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS II
Data: 14/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A narcolepsia é um transtorno neurodegenerativo crônico caracterizado por sonolência excessiva (SE) e manifestações
dissociativas do sono REM, como cataplexia, paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e sono REM precoce. A SE é
referida em até 20% das crianças em idade escolar e adolescentes. Hábitos inadequados de sono é a principal causa.
Porém, a narcolepsia se destaca no diagnóstico diferencial, pela gravidade e início antes dos 10 anos de idade em 16%
dos casos. A presença do gene HLA-DQB1*0602 e níveis reduzidos de hipocretina sugerem suscetibilidade genética e
componente imunológico. O diagnóstico depende de sintomas clínicos e da realização do Teste de Múltiplas Latências do
Sono (TMLS).
OBJETIVO
Investigar o quadro de sonolência excessiva diurna com avaliação clínica e exames de imagens e laboratoriais.
MÉTODOS
Avaliação retrospectiva de dados de prontuário de uma paciente acompanhada no serviço de pneumologia pediátrica da
cidade de São Paulo. Realizaram-se consultas clinicas, exames de imagem e laboratoriais para elucidação diagnóstica.
RESULTADOS
Menor, 8 anos, feminina, com história de sonolência excessiva iniciada em 2014, com piora progressiva. Apresentava
também cataplexia (face narcoléptica), alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas. Apresentou pontuação na Escala de
Sonolência de Epworth modificada de 23 (normal<10). Antecedentes familiares: mãe com diagnóstico de narcolepsia.
Realizou teste genético com presença de antígeno HLA-DQB1*0602. A polissonografia, seguida de TMLS, evidenciou:
índice de apneia e hipopneia obstrutiva dentro da normalidade (IAHO = 1,4/hora), eficiência do sono reduzida devido a
despertares prolongados (indice de despertares =16,4/hora), latência para o sono REM de 52min, arquitetura do sono
preservada e presença de movimentos periódicos de membros inferiores (iPLM = 8,6/hora). TMLS: paciente dormiu nos
5 registros de sono com média da latências para o sono de 4 minutos. Não houve REM nos registros. Após o diagnóstico,
a paciente foi encaminhada para o ambulatório específico de narcolepsia.
CONCLUSÃO
O diagnóstico precoce é de extrema importância, pois evita as repercussões negativas no futuro do paciente. Neste caso o
diagnóstico de narcolepsia foi realizado pela presença de cataplexia. A realização de polissonografia foi necessária para a
exclusão de outras comorbidades como: movimento periódico de pernas e síndrome da apneia obstrutiva do sono.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-01 - PT-15-29
RISCO DE SOBREPESO E EXCESSO DE PESO ENTRE MENORES DE 5 ANOS
ACOMPANHADOS PELO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA, EM UM MUNICÍPIO DO
INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2014
Autores: FERNANDA SEYR POZZA; LUCIANA BERTOLDI NUCCI; SILVIA DIEZ CASTILHO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Ag. Financiadora: CAPES
Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A transição nutricional ocorre em países em desenvolvimento. Em crianças menores de 5 anos são identificados desvios
nutricionais que cursam com o excesso de peso merecendo atenção para melhoria deste quadro.
OBJETIVO
Avaliar a prevalência de excesso de peso em crianças da educação infantil acompanhadas pelo Programa Saúde na Escola
no ano de 2014, em um município do interior do estado de São Paulo.
MÉTODOS
Estudo transversal que incluiu 1.305 pré-escolares, nascidos entre os anos de 2009 e 2013, que foram pesados e medidos
em 13 pré-escolas públicas da rede municipal de educação participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) em 2014.
Os dados foram coletados e compilados pelas Secretarias Municipais de Saúde e Educação de um município do interior de
São Paulo com pouco mais de 100 mil habitantes. A avaliação do estado nutricional foi feita pelo Índice de Massa Corporal
(IMC) e considerada classificação das crianças de acordo com o escore Z em relação à idade e ao gênero, pelo programa
Anthro da Word Health Organization, versão 3.2.2. Para as análises de dados, foram realizadas análises descritivas de
frequência, distribuição do escore Z e análise de variância (ANOVA).
RESULTADOS
A média de idade das crianças foi de 3,2 (± 1,1) anos, com mínimo de 6 meses e máximo de 4 anos e 11 meses, sendo
49,0% (n=639) meninos. Em relação à classificação do estado nutricional das crianças, 60,6% (n=791) estavam com
peso adequado (eutróficas), 2,3% (n=30) com magreza, 21,3% (n=278) com risco de sobrepeso, 11,6% (n=152) com
sobrepeso e 4,1% (n=54) obesas. A análise por faixa etária indicou que as crianças mais novas têm os maiores desvios
em relação à curva de referência, com escore Z de 0,99 (±1,6) nos pré-escolares com 2 anos ou menos (n=205), 0,76
(±1,1) naqueles com mais de 2 até 3 anos (n=300) e 0,60 (±1,3) nos maiores de 3 anos (n=800) (p<0,001).
CONCLUSÃO
Os valores encontrados indicam que a distribuição do IMC dos pré-escolares do município está acima da curva de
referência adotada pelo Ministério da Saúde. Em 37% das crianças há necessidade de maior atenção por estarem em
risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade. Crianças com magreza foram pouco frequentes. Por se tratar de um estudo
transversal, não podemos fazer afirmações longitudinais, entretanto, o fato de encontrarmos desvios maiores apenas nas
crianças menores pode indicar uma adequação ao recomendado conforme a idade aumenta, pois pequenas variações no
peso podem alterar o IMC. Ao mesmo tempo, esse resultado serve como um alerta para que haja um acompanhamento dos
escolares desde a primeira infância a fim de evitar futuros riscos ao desenvolvimento da obesidade e doenças associadas.
A antropometria em âmbito escolar facilita a identificação de desvios nutricionais na faixa etária estudada, apontando para a
necessidade de acompanhamento e intervenção pela equipe do PSE e atenção pelos familiares e pela comunidade escolar,
formadores de hábitos das crianças.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-02 - PP-15-10
PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE NAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DA REDE
MUNICIPAL DE SANTOS
Autores: JULIA SILVESTRE CASTRO; MARIANA ABDUCH RAHAL; BÁRBARAH SILVEIRA PENATTI; JOÃO LUCAS MORETTE
GIAMPIETRO; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES VAGNOZZI RULLO; IARA BORIN SELEGATTO
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP
Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Problemas posturais da coluna vertebral como a escoliose, desenvolvem-se comumente na infância e adolescência e
quando não tratada durante os anos de crescimento pode levar a deformidade grave, afetando a aparência e atividades
diárias.
OBJETIVO
Estimar a prevalência de escoliose nos escolares do ensino fundamental de 1ª a 4ª séries da rede municipal e correlacionar
com os hábitos posturais adotados nas suas atividades diárias e com as variáveis demográficas, socioeconômicas e
antropométricas.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal realizado no período letivo de 2015, quando foram aplicados 954 questionários aos
familiares e às crianças e empregados o Teste de Adams para detectar a presença de escoliose nos escolares.
Foi utilizado o programa Epi Info versão 6 para o cálculo da amostra de 954 escolares com uma freqüência esperada de
12,3%, erro aceitável de 2% e nível de confiança de 95%.
Cinco acadêmicos de medicina foram treinados para a aplicação do questionário numa primeira etapa contendo dados
demográficos, socioeconômicos e hábitos posturais e do exame físico numa segunda etapa, que foi feito por dois
observadores, e um terceiro em caso de dúvidas, em sala fechada, aluno por aluno, junto com seu responsável. O exame
físico consiste em medição do peso e altura para cálculo do IMC, inspeção de deformidades visíveis da coluna, nivelamento
dos ombros colocando o aluno encostado na parede (com uma linha traçada), de fronte e de costa e o Teste de Adams.
Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
sobre a pesquisa foi dado início a coleta de dados. Para análise dos dados, a comparação de proporções foi aplicado
o teste Qui-quadrado ou teste exato de Fisher, quando necessário. Para estudar fatores associados ao teste de Adams
positivo foi utilizada a análise de regressão Logística univariada e múltipla. O processo de seleção de variáveis utilizado foi
o stepwise. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi 5%
RESULTADOS
A prevalência geral de escoliose foi de 24,3%. Houve diferença significativa para a posição que assiste TV, avaliação
nutricional e inspeção da coluna vertebral. Percentuais maiores na posição sentado e obesos com teste de Adams positivo.
Maior percentual de inspeção da coluna normal e teste negativo.
No modelo com número reduzido de observações devido aos dados faltantes em algumas variáveis, os obesos apresentaram
1.8 vezes mais chance de ter teste positivo quando comparados aos eutróficos ou magros e 2.1 vezes mais chance
quando comparados aos sobrepesos. Excluindo as variáveis com maior frequência de dados faltantes, assistir TV sentado
aumenta o risco em 38%, obesidade aumenta o risco em 74% quando comparada a magreza/eutróficos e em 98% quando
comparada ao sobrepeso.
CONCLUSÃO
Houve uma alta prevalência de escoliose na amostra estudada tendo os obesos e os escolares que assistem televisão na
posição sentada maior risco de apresentar teste de Adams positivo
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-03 - PT-15-27
A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NA SOCIALIZAÇÃO E DESEMPENHO ESCOLAR
Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; ELOISA PELIZZON DIB; JULIA PAIVA GONÇALVES; LAIS CRISTINA PIPPA; RAQUEL GARCIA
ROSIS; RENATA SAYURI ANSAI; CATIA R BRANCO FONSECA; CILMERY SUEMI KUROKAWA; TATIANA CAMPOS MELO
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A fase de escolarização, “evento crítico” na vida de uma criança, exige maior independência e autonomia para o
enfrentamento de novos desafios e novas descobertas. Esse processo normalmente desencadeia um grau de ansiedade
e agitação que, muitas vezes, são erroneamente interpretados como comportamentos de desatenção e hiperatividade. Se
o ambiente e as pessoas de sua relação forem adequados para prepará-la para as diferentes situações do seu cotidiano,
ela terá maior facilidade de resposta às mesmas, tolerando melhor as frustrações advindas das adversidades inerentes a
essa fase do seu desenvolvimento.
OBJETIVO
Analisar possíveis influências de fatores ambientais e do comportamento, nas dificuldades de aprendizagem na criança e
no adolescente.
MÉTODOS
Estudo observacional, de delineamento transversal, com 47 crianças, de 4 a 16 anos, em consultas consecutivas de
Puericultura, utilizando questionário sócio-demográfico e o SDQ (Questionário de Capacidades e dificuldades), respondido
pelos pais. Esse instrumento avalia problemas emocionais, de conduta, hiperatividade, relações interpessoais e sociabilidade
para essa faixa etária. As questões com pontuação de zero a 2, resultam em soma que classificará a criança com
desenvolvimento normal, anormal ou limítrofe, conforme tabela definida pelo instrumento. Análise estatística: univariada
de cada fator sociodemográfico pela estimativa do Odds-ratio, seguida de ajuste de regressão logística multivariada relativa
às variáveis mais fortemente associadas às dificuldades de aprendizado.
RESULTADOS
Na análise univariada, houve maior associação da dificuldade de aprendizagem com as variáveis: situação conjugal não
estável (p= 0,086) e queixas de birra (p=0,030) ou de agressividade (p= 0,030), relatadas pelo cuidador. No ajuste de
regressão múltipla, a associação mais forte da dificuldade de aprendizagem ocorreu entre as crianças cujos cuidadores
relataram a existência de birra, com OR=10,5, com p= 0,059.
CONCLUSÃO
Uma vez que as dificuldades de aprendizagem decorrem não só de problemas cognitivos, mas também da baixa tolerância às
frustrações, por ausência e/ou inadequada imposição de limites, é fundamental uma supervisão afetiva, porém consistente,
da criança pela família de forma a prepará-la para melhor tolerância a frustrações e regras definidas, comuns no ambiente
escolar. Assim, devidamente consciente de seus limites, enfrenta com maior naturalidade as dificuldades, durante o seu
desenvolvimento, evitando problemas interpessoais que possam prejudicar sua socialização e um desempenho escolar
mais satisfatório.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-04 - PT-15-28
PREVALÊNCIA DE GENUVALGO E SUA RELAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA
EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DA CIDADE DE
SANTOS
Autores: CAMILA NAZARETH PINTO; FERNANDA DA COSTA GOLFIERI; JOÃO MARCEL S. SILVA; LIVIA LOPES LOZANO;
TALES FERREIRA MACHADO; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES V. RULLO
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP
Área: SAÚDE ESCOLAR - Sessão: SAÚDE ESCOLAR - Data: 15/03/2016 - Sala: AZUL - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A obesidade provoca sobrecargas mecânicas no aparelho locomotor, desalinhamento postural, levando à um aumento das
necessidades para adaptação do novo esquema corporal com conseqüências importantes nas atividades diárias.
OBJETIVO
Objetivos:Verificar a prevalência de genuvalgo em crianças e adolescentes do ensino fundamental e correlacionar com o
Índice de Massa Corpórea.
MÉTODOS
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período letivo de 2015, em escolares do ensino fundamental
de 1ª a 5ª séries quando foi avaliado o desalinhamento do joelho, com os alunos em posição ortostática, com observação
no sentido póstero-anterior, usando uma régua graduada em centímetros a distancia intermaleolar. Para avaliar o estado
nutricional foi utilizado o Índice de Massa Corpórea/Idade medidos em Z-escore, seguindo as Curvas de Referência da
Organização Mundial de Saúde 2006. Para avaliar as variáveis estudadas foi considerada a distância intermaleolar ≥ 8 cm
ou <8.
O teste de Qui-Quadrado foi utilizado para duas variáveis categóricas e entre dois grupos o teste t de Student e ajustou-se
o modelo de regressão logística. Foi utilizado um nível de significância de 5%.
RESULTADOS
Resultados: A mediana das idades foi de 8,0 anos. Observou-se que 7,1% dos escolares apresentaram ocorrência de
genuvalgo, 52,0% do sexo feminino e 1,9%, 57,4%, 16,9% e 23,8% são jovens magros, eutróficos, com sobrepeso e
obesos, respectivamente.
Os escolares com sobrepeso ou obesidade apresentaram porcentagens maiores de ocorrência de genuvalgo e, em média,
possuem idade maior do que aqueles sem genuvalgo. Não se verificou associação entre sexo e genuvalgo .
Ajustou-se um modelo de regressão logística tendo como variável dependente o status de genuvalgo e como variáveis
explicativas sexo, idade e classes de IMC. Permaneceu significante no modelo apenas a classe de IMC. Nota-se que a
chance de ocorrência de genuvalgo em escolares com sobrepeso é 6,0 vezes maior que a dos magros ou eutróficos. Já a
chance de ocorrência de genuvalgo nos obesos é 75,7 vezes maior que a dos magros ou eutróficos.
CONCLUSÃO
Conclusão: Concluí-se que a prevalência maior de genuvalgo em crianças e adolescentes obesos é concordante com a
literatura, não apresentando associação entre meninos e meninas e com o aumento da idade.
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Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-05 - PP-15-04
USO DE PLAQUETAS EM URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
Autores: CAMILA AUGUSTA VICTORINO; JOÃO CARLOS PINA FARIA; LETÍCIA CRABI; JULLYS RIBEIRO SILVA; TATIANE
BIRANI LEMOS; MARÍLIA APDA GODOI OLIVEIRA
Instituição: PRONTO SOCORRO CENTRAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO CAETANO DO SUL/SP
Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A transfusão de plaquetas pode melhorar o prognóstico de um paciente com hemorragia secundária à plaquetopenia.
Porém, mesmo com a melhora nos testes pré-transfusionais, os riscos ainda existem. Prescrever corretamente é essencial
ao emergencista.
OBJETIVO
Analisar se os critérios utilizados para indicar transfusão de plaquetas, o volume calculado e a escolha dos subtipos
(irradiado, filtrado e lavado) estão de acordo com as recomendações atuais.
MÉTODOS
Foi realizado estudo retrospectivo, com dados obtidos através das requisições transfusionais de pacientes de 0 a 20 anos
de idade atendidos em um hospital geral público municipal, no período de 01/01/2010 a 30/04/2015. As indicações,
volumes e subtipos ofertados foram comparados com os recomendados pelo Ministério da Saúde do Brasil, American
Association of Blood Banks e artigos de revisão. Foram excluídos pacientes que não apresentavam exames laboratoriais e
informações sobre o peso.
RESULTADOS
Foram indicadas 114 transfusões sendo 4 excluídas da análise de indicação por falta de dados laboratoriais e 7 da análise
de volume por ausência do peso do paciente. O sexo masculino recebeu 69% das transfusões. Crianças com menos de um
ano receberam 47,3% do total. A transfusão profilática, baseada em plaquetopenia sem sangramento, foi mais frequente
que a terapêutica (84,5% versus 15,5%). Das 110 transfusões avaliadas sobre a indicação, 76,4% foram incorretamente
indicadas. Sobre a escolha dos subtipos, apenas 9 pacientes (8,2%) receberam um ou mais subtipos simultaneamente.
Desses, 3 receberam somente plaquetas filtradas, 1 irradiada, 4 filtradas e irradiadas e 1 irradiada e lavada. Somente
um caso em que foi prescrito plaquetas filtradas e irradiadas estava correto. Portanto, estavam fora das recomendações
da literatura 85,7% das filtradas, 83,3% das irradiadas e 100% das lavadas. Em relação ao volume infundido, dos 107
estudados, 28% estavam incorretos. Quando houve erro na quantidade calculada, 63,3% foi por baixo volume.
CONCLUSÃO
Houve um alto índice de indicações fora das recomendadas pela literatura. Detectamos também um alto número de subtipos
de plaquetas solicitados sem necessidade, acarretando em maiores gastos e em um aumento no tempo de preparo. Esse
tempo extra pode ser um fator de piora do prognóstico de um paciente grave com hemorragia. O erro no cálculo de volume
foi menor, porém significativo. Desta forma, observa-se a necessidade de aperfeiçoamento dos profissionais para melhorar
esses índices. A plaqueta é o hemocomponente com maior prevalência de reações transfusionais devido seu método de
estocagem (temperatura de 22°C e exposta). Essas reações podem causar a piora de um paciente já instável. Além disso,
a transfusão mal indicada diminui o estoque de plaquetas no banco de sangue sem necessidade.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-06 - PP-15-05
USO DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS NA URGÊNCIA/EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA
Autores: JOÃO CARLOS PINA FARIA; CAMILA AUGUSTA VICTORINO; TATIANE BIRANI LEMOS; MARÍLIA APDA GODOI
OLIVEIRA; JULLYS RIBEIRO SILVA; LETÍCIA CRABI
Instituição: PRONTO SOCORRO CENTRAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO CAETANO DO SUL/SP
Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Apesar dos avanços nas últimas décadas, a transfusão de concentrado de hemácias (CH) não é isenta de riscos, sendo
alguns desses fatais. O conhecimento sobre quando indicar o CH e o cálculo adequado de seu volume são essenciais ao
emergencista.
OBJETIVO
Avaliar se o gatilho transfusional de CH, seus subtipos (filtrado, irradiado e lavado) e volume prescrito em crianças com
anemia aguda atendidas em um Pronto Socorro Pediátrico estão dentro das recomendações atuais.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo retrospectivo com o levantamento de dados através das requisições transfusionais preenchidas
pelos pediatras do Pronto Socorro. O estudo abrange transfusões de CH realizadas em crianças de 0 a 12 anos no período
de 01/Janeiro a 31/Dezembro de 2014. Foi analisado se essas transfusões estavam de acordo com as normas atuais do
Ministério da Saúde do Brasil, AABB (American Association of Blood Banks) e artigos de revisão sobre o tema. Foram
excluídos pacientes com anemia crônica (pois a indicação depende de uma avaliação mais ampla e esses dados nem
sempre foram registrados) e fichas com dados incompletos.
RESULTADOS
Noventa e seis pacientes receberam transfusões de CH. Foram excluídos 11 pacientes (6 com anemia crônica e 5 com
dados incompletos). Das 85 transfusões avaliadas 10 pacientes (11,8 %) apresentavam Hb menor que 7g/dl, 59 (69,4
%) entre 7 e 10 g/dl e 16 (18,8%) Hb acima de 10 g/dl. Do total, 23 (27 %) das transfusões estavam fora das indicações
recomendadas. Em relação ao subtipo foram transfundidos 4 filtrados, 1 irradiado e 1 lavado, todos incorretamente
indicados. Na prescrição 37 pacientes (43,5%) receberam CH com volume incorreto. Desses, 33 (89%) com volume
acima e 4 (11%) com volume abaixo do adequado.
CONCLUSÃO
Nosso estudo verificou que todas as transfusões realizadas com Hb acima de 10 g/dl estavam incorretas, assim como 11,9
% do grupo com Hb entre 7 e 10. Em relação aos subtipos de CH houve 100 % de erro. Isso acarreta em um tempo maior
no preparo desse CH o que pode ser significativo para um paciente grave e também no aumento dos custos. Identificamos
também, um alto número de transfusões com volume acima do recomendado. Sabemos que em um paciente grave que
já recebe alto volume entre hidratação e medicações, isso é um fator de risco importante para a sobrecarga circulatória.
Desta maneira, devemos prevenir essa reação transfusional prescrevendo o volume correto (10-15 ml/kg), infundir em 1-4
h, dividir o CH em alíquotas, se necessário um tempo maior e usar diurético (furosemida) nos pacientes de maior risco de
descompensação hemodinâmica.
Devido ao alto número de transfusões de CH realizadas em nosso serviço, com subtipos e volume fora das recomendações
atuais, elaboramos um texto explicando quando, quanto e como transfundir o CH. Esse material será distribuído aos
pediatras do Pronto Socorro. Após, reavaliaremos se houve mudança nesses índices.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-07 - PP-15-03
AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA E ELETROCARDIOGRÁFICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES FÍSICAS ESPORTIVAS
Autores: ROSSANO CESAR BONATTO; CELIA DE PAULA PIMENTA BONATTO; VICTOR DE VICENTE LEITE ; MARIO FERREIRA
CARPI; CAROLINE ELIANE COUTO; DIEGO LINEKER MARQUETTO SILVA; BIANCA G. DE ALMEIDA IAUCH ; ANDRÉIA GRIZZO;
IARA PADOIM SILVA; LETICIA CORREA DA COSTA MOLINA; PALOMA MARIA GARETI
Instituição: UNESP - Cidade/UF: JAÚ/SP
Ag. Financiadora: CNPQ E REITORIA UNESP: BOLSAS PIBIC E DE EXTENSÃO
Área: CARDIOLOGIA - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A necessidade de uma avaliação cardiológica em crianças e adolescentes antes de iniciarem atividades periódicas é motivo
de controvérsia entre profissionais da saúde. Tal avaliação visa detectar alterações cardíacas que possam ser causa de
morte durante a prática de atividade física.
OBJETIVO
Diagnosticar alterações cardíacas e/ou eletrocardiográficas em crianças e adolescentes antes do início da prática de
atividades físicas esportivas regulares por meio do exame clínico e eletrocardiograma (ECG).
MÉTODOS
No período de 21/09/2011 a 29/06/2015, crianças e adolescentes assintomáticos que desejavam iniciar atividades físicas
esportivas foram submetidos à avaliação clínica e eletrocardiograma em repouso. O estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa (Prot. 3987/2011) da instituição, de acordo com as normas do CONEP.
RESULTADOS
Estudo transversal descritivo, no qual foram avaliados 723 indivíduos (82,4% masculinos), com idade média de 11,1 + 3,2
anos. As principais alterações encontradas foram: sopro cardíaco (18,3%), aumento da pressão arterial (2,7%) e alterações
eletrocardiográficas (2,2%). Dois adolescentes foram diagnosticados com síndrome de Wolff-Parkinson-White e um
adolescente portador de hipertireoidismo apresentou Taquicardia Paroxística Supraventricular (TPSV) durante a avaliação.
O ecocardiograma foi realizado em 29 indivíduos dos que apresentavam sopro cardíaco e, destes, cinco apresentaram
alterações: insuficiência tricúspide (3), prolapso da valva mitral com degeneração mixomatosa (1) e insuficiência mitral
secundária à febre reumática (1).
CONCLUSÃO
O exame clínico não foi suficiente para detecção de alterações cardíacas neste grupo de crianças e adolescentes. O ECG
foi importante na detecção de arritmias cardíacas potencialmente fatais durante a prática de atividades físicas esportivas
e deve ser utilizado de rotina, de acordo com a Diretriz em Cardiologia do Esporte e do Exercício da Sociedade Brasileira
de Cardiologia, de 2013.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-08 - PP-15-06
FEBRE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: ANÁLISE DE 600 CASOS
Autores: TANIA QUINTELLA; JOSÉ ESPIN-NETO; FELIPE RODRIGUES MEDEIROS; LUISA R.M.P. CRIVELENTE; MARIANA
FERREIRA DE CARVALHO; ISADORA L.CAMARGO GABAS; DENISE J. MAIA SOARES; LUIZA MATELLI ANTUNES OLIVEIRA;
ISABELA ESPAGOLLA SANTOS; AMANDA BASTOS FAGUNDES
Instituição: PUC CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: EMERGÊNCIAS - Sessão: ESPECIALIDADES II - Data: 15/03/2016 - Sala: AMARELA - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Febre isolada ou associada a outros sintomas, é queixa muito frequente, 65-75% dos pronto-atendimentos em Pediatria,
embora a maioria dos casos seja de infecções virais autolimitadas. O motivo principal da busca de atenção médica é a
dificuldade em fazer baixar a temperatura corporal e a ansiedade frente a temperatura elevada.
OBJETIVO
Avaliar o tratamento da febre no PS de pediatria quanto ao tipo, dose, apresentação do antitérmico utilizado e seu efeito:
dipirona (DIP), paracetamol (PCET) e ibuprofeno (IBU), além do papel da hidratação.
MÉTODOS
Critérios de inclusão: ter tido febre nas últimas 24h e ter tomado antitérmico VO. O cuidador foi entrevistado no PS via
questionário semi-estruturado: faixa etária da criança, peso, dose, apresentação, marca e efeito do antitérmico, além de
hidratação e variáveis demográficas. Doses adequadas foram as estabelecidas (em mg/kg) na literatura: 10-20 para DIP, 1015 para PCET e 5-10 para IBU. Adquirimos os antitérmicos e comparamos a quantidade de principio ativo por gota.
AVALIAÇÃO DE ANTITÉRMICOS – no Brasil, temos medicamentos de referência(Ref), genéricos(Gen) referendados pela
ANVISA e similares(Sim) não controlados. Comumente 1 mL equivale a 20gt. Dipirona=500mg/mL, logo 1gt=25mg;
paracetamol 200mg/mL, 1gt=10mg e ibuprofeno 50 ou 100mg/ml (5 ou 10mg/gt). Em 2006, pesquisa mostrou que
gotejadores não eram padronizados, 20gotas nem sempre equivaliam a 1mL. Tivemos os seguintes resultados para 20
gotas:
DIPIRONA – Ref=0,9mL/ Gen1=0,6mL / Gen2=1mL / Gen3=0,85mL/ Sim1=0,7mL/ Sim2=0,7mL
PARACETAMOL-Ref=1,06mL/ Gen1=1,18mL/ Gen2=1,2mL/ Gen3=1,1mL/ Gen4=1mL / Gen5=1mL/ Sim1= 0,8mL
Sim2 (10gt=1mL=140mg)=1,9mL
IBUPROFENO- Ref=1,9mL/ Gen1=1mL/ Gen2=1,6mL/ Sim1=1,4mL (todos 100mg/mL)
RESULTADOS
DIP: 300casos, PCET: 240, IBU: 60. Faixa etária: maioria de 6-36meses: 57,3%DIP, 69% PCET e 60%IBU. O médico
recomendou a dos de DIP em 82% dos casos, PCET em 85% e IBU em 78,3%. Usaram genéricos: DIP(64%) e PCET(68,3%),
mas IBU(33,3%) e sua Ref: 43,3%. Apresentação: DIP(76,7%) gt e 21,7% solução. PCET- 93,3% gt e IBU- 96,7% gt.
Dose adequada: 42% no geral; mas só 21,7% para DIP e houve 75% de superdose nesse grupo. Sub-dose em 90/600
crianças, mas no grupo PCET 31,7% recebeu sub-dose. No grupo IBU: dose adequada=81,2%. A hidratação ocorreu em
38,3% e se relacionou a efeito não-duradouro em 78,3% do gr. DIP. No gr.PCET, a hidratação se associou a efeito duradouro
em 60,5% casos. Grupo IBU: 66,7% efeito não-duradouro justo nos casos sem hidratação extra. Variáveis demográficas não
mostraram diferenças significativas.
CONCLUSÃO
1) DIP: antitérmico mais usado no Brasil, embora banido na Europa/USA por efeitos adversos frequentes.
2) DIP mostrou superdose em 75% dos casos. Notar que médico é fonte principal, 82%, sobre a dose. 3) Hidratação ausente
em 78% dos casos com efeito-DIP não-duradouro. 4) Similar1 do PCET é distribuido na rede pública da nossa cidade. 5)
Ibuprofeno-referência mais usado que genérico, é o poder da propaganda.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-09 - PP-15-07
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM
ADOLESCENTES OBESAS
Autores: MARINA YBARRA; RUTH ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; RAISSA BELTRÃO SAMPAIO; SILVIA SUCENA;
DURVAL DAMIANI
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - ICR - HC - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/11200-3
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE
Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é o distúrbio endocrinológico mais comum nas mulheres em idade fértil (5-10%)
e a principal causa de infertilidade feminina. A prevalência de SOP em adolescentes obesas não está bem estabelecida
e seu diagnóstico pode ser mascarado pelas alterações fisiológicas da puberdade. A obesidade infantil pode aumentar a
prevalência e a gravidade SOP na adolescência.
OBJETIVO
Nosso objetivo foi determinar a prevalência da SOP em adolescentes obesas, de acordo com diferentes critérios de
diagnósticos propostos na literatura.
MÉTODOS
Foi realizado um estudo transversal, que incluiu 47 adolescentes entre 10-18 anos de idade, com sobrepeso ou obesidade.
Elas foram avaliados de acordo com critérios de Rotterdam, AES, e NIH que incluíram sinais clínicos e bioquímicos de
hiperandrogenismo, anovulação crônica e/ou ovários policísticos.
RESULTADOS
A prevalência da SOP pelos critérios de Rotterdam foi de 40,4% (n = 19; 95% CI 26,7-55,7); pela AES, as mesmas
19 adolescentes foram diagnosticadas com SOP; e pelo NIH 36,2% (n = 17; IC95% 23,1-51,5) das meninas foram
diagnosticados com SOP.
O índice de andrógenos livres (IAL) foi o único sinal bioquímico de hiperandrogenismo significativamente diferente entre os
grupos de adolescentes obesas com e sem SOP, de acordo com os três critérios.
CONCLUSÃO
A prevalência SOP entre os adolescentes obesas é elevada (36,2-40,4%). O IAL parece ser um bom parâmetro de avaliação
do hiperandrogenismo laboratorial em adolescentes obesas. Uma triagem para SOP em todas as adolescentes obesas
poderia evitar seu sub-diagnóstico e permitir um tratamento precoce.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-10 - PP-15-01
DIAGNÓSTICO E FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA EM
ADOLESCENTES SOBREPESOS, OBESOS E SUPEROBESOS
Autores: ANAPAULA C. BISI RIZZO; VALÉRIA N. SILVA; LUCIANA N. MOSCA; CILMERY S. KUROKAWA; JOSÉ E. CORRENTE;
HÉLIO R.C. NUNES; TAMARA B. L. GOLDBERG
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU/UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: PROCESSO 11/05991-0
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
A obesidade na infância e adolescência tem adquirido características epidêmicas em todo mundo, sendo considerada um
fator de risco para uma série de doenças graves que se manifestam ainda nessa faixa etária, tais como Diabetes Mellitus
tipo 2, Hipertensão Arterial, Dislipidemias, entre outras.
OBJETIVO
Determinar para uma população de adolescentes matriculados na condição de casos novos no Ambulatório de Medicina
do Adolescente de uma Faculdade do Interior Paulista de ambos os sexos, na faixa etária compreendida entre 10 anos
completos e 16 anos incompletos, considerados sobrepesos, obesos e superobesos, quais deles apresentavam critérios
para a Síndrome Metabólica (MetS) e dentre os critérios avaliados quais eram os mais prevalentes.
MÉTODOS
Adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária entre 10 anos completos e 16 anos incompletos foram submetidos à
avaliação antropométrica, obtidos peso, estatura, circunferência abdominal e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC),
classificado de acordo com a idade e o sexo e os respectivos pontos de corte propostos pelo Centers for Desease Control
and Prevention (CDC, 2002) e classificados em eutróficos, sobrepesos, obesos e superobesos. Aferição da pressão
arterial foi criteriosamente obtida segundo as recomendações. Os considerados com o IMC igual ou superior ao 85o
percentil para o IMC foram submetidos a avaliação laboratorial, com dosagem de Colesterol Total e Frações, Triglicérides,
Insulina de jejum, Glicemia de jejum, Tiroxinemia livre (T4 livre) e Hormônio Tireoestimulante (TSH), para avaliar a presença
dos critérios para MetS (Zimmet et al., 2007), ou excluí-los pela presença de alguma outra alteração clínica ou metabólica.
A Insulina de jejum e a Glicemia de jejum foram utilizadas para determinar a presença de resistência à insulina. Calculou-se
HOMA-IR, Quicki e Fração Glicemia de jejum/Insulina de jejum (FGI).
RESULTADOS
Dos 200 adolescentes avaliados 69 (34,5%), foram considerados sobrepesos, 77(38,5%) obesos e 54 (27%)
superobesos; 41(20,5%) apresentaram diagnóstico de MetS e dentre aqueles analisados, os fatores mais prevalentes foram
respectivamente: circunferência abdominal ≥ P90°(55%), HDL-c <40 mg/dL (35,5%), Pressão Arterial ≥ 130/85 mm/
Hg (21%), Triglicérides ≥ 150mg/dL(18,5%) e Glicemia de jejum ≥100mg/dL (2%). 65% dos adolescentes apresentavam
resistência à insulina (FGI). Foram utilizados testes não paramétricos de Kruskal-Wallis, para as associações utilizou-se
teste do qui- quadrado e teste exato de Fisher. Foi fixado o nível de significância de 5%.
CONCLUSÃO
Observou-se aumento da prevalência de sobrepesos e obesos entre os adolescentes avaliados e conjuntamente um
aumento da prevalência dos fatores de riscos cardiometabólicos tais como, as dislipidemias, alterações pressóricas e
Diabetes Mellitus tipo 2, conduzindo e concorrendo ao surgimento da MetS, em idades cada vez mais precoces. Os
critérios de risco relacionados à MetS foram mais prevalentes na amostra formada pelas adolescentes.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-11 - PP-15-02
AVALIAÇÃO PROSPECTIVA DA OSTEOCALCINA EM ADOLESCENTES USUÁRIAS DE
ANTICONCEPCIONAL ORAL DE BAIXA DOSAGEM:UM ANO DE ACOMPANHAMENTO
Autores: STEFANY H. S. MARTINS; TAMARA B. L. GOLDBERG; ANAPAULA C.BISI RIZZO; TALITA P. BIASON; CILMERY S.
KUROKAWA; CARLA C. SILVA; HÉLIO R. C. NUNES
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU/UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: FAPESP* E PIBIC/CNPQ** - Nº Processo: *15/04040-2 E **145931/2015-3
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL (CONCORRENTE AO PRÊMIO) + PÔSTER
INTRODUÇÃO
Considerando a influência do estrogênio sobre o metabolismo ósseo e a adolescência como um período crítico para aquisição
de massa óssea (MO), pesquisas propõem a avaliação do impacto dos anticoncepcionais orais (ACO) sobre o processo
de incremento ósseo nesse recorte etário. Revisão sistemática contendo quatro estudos revela maior ganho de MO em
não usuárias de ACO quando comparadas às usuárias (Warholm et al., 2012). Outro estudo demonstra, por densitometria
óssea, que o acréscimo no conteúdo mineral ósseo é significativamente maior em não usuárias de ACO após um ano de
seguimento (Biason et al. 2013). Diante dos resultados acima, fundamenta-se uma análise que investigue alterações nos
níveis do marcador ósseo de formação Osteocalcina (OC) em usuárias de ACO, identificando a atividade do mesmo em
relação à aquisição de MO durante a adolescência.
OBJETIVO
Avaliar o marcador de formação óssea OC de adolescentes usuárias de ACO de baixa dosagem, por um período de um ano
de uso e comparar às concentrações provenientes de adolescentes saudáveis não usuárias de ACO.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo controlado paralelo não randomizado. Foram incluídas no estudo 27 adolescentes voluntárias, do sexo
feminino, de 12 a 20 anos incompletos, em puberdade tardia, pós-menarca, matriculadas no Ambulatório de Medicina do
Adolescente, que apresentavam indicação de prescrição de método anticoncepcional. Padronizou-se o uso de ACO de baixa
dosagem (EE 20 µg/desogestrel 150µg). Como controle, foram utilizados dados obtidos de 26 adolescentes saudáveis,
voluntárias, da mesma faixa etária do grupo de estudo, porém não usuárias de ACO. A dosagem de OC sérica foi realizada em
dois momentos; antes da introdução de ACO e após um ano de uso, dosada através do Metra™Osteocalcin EIA kit-Biosystems
que mede quantitativamente a OC intacta no soro. O ensaio foi realizado no Laboratório Experimental de Pediatria. Previamente
ao início do estudo todas as adolescentes foram submetidas à avaliação de peso, altura, IMC e idade óssea (Greulich & Pyle
1959). Para avaliar a homogeneidade dos grupos controle e de estudo foi utilizado o teste de Mann-Whitney, fixado o nível de
significância de 5% ou utilizado o p-valor correspondente. O projeto obteve aprovação junto ao CEP .
RESULTADOS
Através de Regressão Linear observou-se que as concentrações de OC obtidas do grupo controle, indicaram uma redução
média anual na OC de 0,17ng/mL, não estatisticamente significativa (β= -0,17(-0,34 – 0,00); p = 0,052).
Pelo teste de Wilcoxon encontrou-se uma redução estatisticamente significativa do nível sérico de OC nas usuárias de ACO.
No momento inicial a mediana dos níveis de OC no grupo exposto ao ACO foi de 10,4ng/mL, sendo a menor concentração
de 1,7ng/mL e a mais elevada de 26ng/mL. Após um ano de uso do ACO, a mediana declinou para 5,7ng/mL, menor
concentração de 1,9ng/mL e maior de 17,9ng/mL, com p=0,001.
CONCLUSÃO
O ACO analisado interfere negativamente sobre o conteúdo mineral ósseo, bem como sobre as concentrações séricas de OC.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-12 - PT-15-23
O EFEITO DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES CIRCENSES SOBRE A APTIDÃO FÍSICA,
COMPOSIÇÃO CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Autores: VERA LUCIA PERINO BARBOSA; TATIANA SILVA DAMASCENO; ULISSES DE GODOY FILHO; CRISTIANE SOUZA
MORAES; CRISTIANE KOCHI
Instituição: INSTITUTO MOVERE DE AÇÕES COMUNITÁRIAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: ENDÓCRINO / ADOLESCÊNCIA III - Data: 15/03/2016 - Sala: VERDE - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
As atividades circenses é uma ferramenta importante no processo de mudança de estilo de vida e tem sido reconhecida
por seus efeitos benéficos à saúde, sendo possível relacionar com a prevenção de doenças cardiovasculares, obesidade,
diabetes, osteoporose, entre outras.
OBJETIVO
O estudo teve como objetivo verificar o efeito da atividade circense sobre os testes de aptidão física, composição corporal
e circunferências de crianças e adolescentes durante um ano de período letivo.
MÉTODOS
Amostra foi composta de 38 crianças e adolescentes (16 meninos e 22 meninas), com idade entre 5 a 17 anos. Trata-se de
estudo de coorte com um ano de duração, no qual os grupos foram submetidos ao programa de atividades circenses (PAC)
duas vezes na semana com duração de 1:30hs. A aptidão física foi avaliada por testes de sentar-e-alcançar (flexibilidade),
resistência e força abdominal (Teste abdominal – 1 min) resistência de força de membros superiores (arremesso de
medicineball) e inferiores (impulsão horizontal), agilidade (quadrado) e cardiorrespiratório (12 minutos). Foram realizadas
também as medidas antropométricas (peso e estatura) da composição corporal (dobras cutâneas), circunferências (relação
cintura/estatura e do pescoço).
RESULTADOS
O desempenho motor verificado nos cinco testes analisados (flexibilidade, abdominal, força de membros superiores,
inferiores e agilidade) apresentou melhora significativa (P = <0,001), a aptidão cardiorrespiratória apresentou melhoras
significativas com (P = <0,001). Nas medidas de circunferências e composição corporal melhora significativa (P =
<0,001).
CONCLUSÃO
A promoção da atividade física por meio das atividades circenses melhorou a aptidão física, composição corporal e
circunferências de crianças e adolescentes, reduzindo o risco para a obesidade e doenças crônicas não-transmissíveis.
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OR-15-13 - PT-15-21
ADESÃO AO AMBULATÓRIO DE ALEITAMENTO E PREVALENCIA DO ALEITAMENTO
MATERNO EXCLUSIVO APÓS ALTA HOSPITALAR EM UNIDADE MATERNO INFANTIL
Autores: DANUZA DA HORA SA RODRIGUES; TABNEE PAT LADIM; LARISSA AVANZI DA SILVA; JAQUELINE FARIAS DA SILVA;
AMANDA SILVA; THAYS CRISTINA BIASINI; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO
NUNES
Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida, para tanto o apoio ao binômio mãe/recém-nascido
(RN) é fundamental. O envolvimento da equipe multidisciplinar e o suporte ambulatorial facilitam o cumprimento desta
recomendação.
OBJETIVO
Determinar a porcentagem de adesão ao seguimento ambulatorial dos RN que apresentaram alguma dificuldade da prática
do aleitamento materno durante a internação; verificar por quanto tempo manteve aleitamento materno exclusivo as mães
atendidas neste ambulatório e identificar os agentes causadores do desmame.
MÉTODOS
Trata-se de estudo descritivo observacional retrospectivo, de carácter quantitativo, baseado nos registros do livro do
ambulatório de aleitamento materno, tendo como população de estudo os RN que nasceram no periodo de 01/01/2013 a
31/12/2013. Foram incluídos todos os RN que tiveram dificuldade na amamentação. Foi realizado contato telefônico com
as mães para preenchimento dos questionários.
RESULTADOS
Nasceram 3763 RN no período estudado, dos quais 1567 apresentaram dificuldade na amamentação durante a internação
e por este motivo foram agendados para retorno ambulatorial (41.6% do total de nascimentos). Destas crianças 510
retornaram para atendimento que representou 13.5% do total dos nascimentos e 32.5% do total de crianças agendadas;
67.5% não tiveram adesão ao seguimento ambulatorial após alta hospitalar. Dos atendidos no ambulatório de AM a
porcentagem de RN que receberam aleitamento materno exclusivo (AME) até 1 m foi de 11.1%, até 2m foi de 30%, até
3m foi de 9.4%, até 4m foi de 12.2%, até 5m foi de 11.1% e até 6m ou mas foi de 48.6%. Os agentes causadores da
interrupção do aleitamento materno exclusivo antes dos 6 meses identificados foram: Opção materna 14.1%, volta ao
trabalho 28.2%, Gemelaridade 3%, orientação do pediatra 16.3%, produção de leite insuficiente 30.1% e outros 7.6%.
CONCLUSÃO
A porcentagem de aleitamento materno exclusivo até 6m ou mais melhorou e dentre os fatores causadores do desmame
precoce continua a produção láctea insuficiente segundo as mães entrevistadas que constitui um fator que pode ser
melhorado com politicas que incentivem o aleitamento materno exclusivo até 6 m e amamentação complementar até 2
anos ou mais. Demonstrando a importância de uma retaguarda ambulatorial após a alta hospitalar.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-14 - PT-15-13
FATORES QUE INFLUENCIAM NO TEMPO DE AMAMENTAÇÃO EM CRECHES MUNICIPAIS
DE SANTOS
Autores: FERNANDA FERREIRA PINTO; CLAUDIA ARANEO BASSANI BLASK; HANNA PEREIRA MORENO; CAMILA CAETANO
SOUZA; MARIA CÉLIA CUNHA CIACCIA; VERA ESTEVES VAGNOZZI RULLO
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA DE SANTOS - Cidade/UF: SANTOS/SP
Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA
Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde tem se esforçado mundialmente para proteger, promover, apoiar e manter o aleitamento
materno por pelo menos até os 2 anos de idade
OBJETIVO
Conhecer os fatores que influenciam incentivando a amamentação e os fatores que influenciam no desmame precoce.
MÉTODOS
Um levantamento transversal de dados relativos ao tempo de aleitamento materno em crianças de creche entre 2 e 4 anos,
matriculadas na rede municipal de Santos realizado no período de Junho a Dezembro de 2015 onde serão aplicados os
questionários nos familiares dessas crianças.
A técnica consiste em questionários aplicados aos familiares ou responsáveis das crianças sobre tempo de amamentação
e os fatores associados ao tempo, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido sobre a pesquisa
Utilizando o programa utilizado foi Epi Info versão 6, a amostra de 1148 crianças foi calculada com uma freqüência
esperada de 41%, erro aceitável de 2% e nível de confiança de 95%.
A relação da variável dependente Aleitamento materno e as variáveis independentes foi analisada pela regressão logística
multivariada. Para a análise multivariada utilizou-se o software STATA 9.0. Com 95% de confiança, pode-se inferir que as
variáveis explicativas tem influência na variável explicada, o aleitamento materno.
RESULTADOS
Na análise multivariada, observou-se maior influência no tempo de aleitamento materno quando se considerou como
variáveis fatores de risco não ter apoio de familiares à amamentação (OR= 1,589 <0,982
CONCLUSÃO
A baixa renda familiar e a necessidade de internação associaram-se ao maior tempo de aleitamento materno. O falta de
apoio da família levou ao desmame
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-15 - PT-15-24
ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS DE PEDIATRIA NO INTERNATO DE MEDICINA
Autores: PATRICIA P O JORGE; IEDA R L DEL CIAMPO; CARLA MARIA R GERMANO; ALINE C FERREIRA
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP
Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016 - Sala: VERMELHA - Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A aprendizagem de pediatria durante o curso de graduação em medicina demanda esforços mútuos de todos os atores
envolvidos no processo. Em escolas com metodologia ativa de aprendizagem, a troca de saberes é muito importante e
ocorre em diversos momentos do curso. Nesse sentido, a elaboração de protocolos de atendimento clínico pediátrico pode
ser favorável para a unificação do conhecimento adquirido pelos alunos durante o curso.
OBJETIVO
Descrever sobre a elaboração de protocolos clínicos elaborados por alunos do sexto ano de medicina da UFSCar.
MÉTODOS
Estudo transversal. Durante o primeiro semestre de 2015, protocolos clínicos de atendimento pediátrico foram escritos por
40 alunos do sexto ano de medicina da UFSCar, divididos em cinco grupos de 8 alunos. Cada grupo elaborou um ou dois
protocolos. Todos eles foram supervisionados e revisados por 8 docentes da Área de Saúde da Criança e do Adolescente e
uma preceptora. A quantidade de protocolos sugerida inicialmente foi de cinco (um por grupo) e a seleção de temas foram
os assuntos que seriam discutidos durante o estágio de enfermaria de pediatria.
RESULTADOS
100% (5) dos temas propostos resultaram em protocolos escritos, entretanto, mais 3 temas foram introduzidos por
vontade própria dos estudantes, o que resultou em 160% (8)do previsto inicialmente. Os assuntos abordados foram:
abdome agudo, anemia falciforme, traumatismo crânio-encefálico, antibioticoterapia, asma, hidratação, queimaduras e
neutropenia. Além da confecção dos protocolos, os internos ainda trabalharam na construção de um folheto informativo
direcionado à população, relacionado a traumatismo crânio-encefálico.
CONCLUSÃO
A maioria dos os temas abordados esteve relacionada a situações de urgência e emergência , o que condiz com a situação
de aprendizagem pelos alunos nesse período do curso. A elaboração de mais protocolos que o estipulado preciamente e
do folheto informativo de TCE direcionado à população, sugere a preocupação dos internos com a troca de experiências
entre si e entre o meio universitário com a comunidade.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-16 - PT-15-25
ESTRATÉGIA PARA A ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO COMO
APOIO ÀS AÇÕES DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA
Autores: EDSON VANDERLEI ZOMBINI; MARIA CECÍLIA FOCESI PELICIONI
Instituição: FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: ALEITAMENTO MAT. / ED. MÉDICA - Data: 15/03/2016
Sala: VERMELHA - Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A construção de material pedagógico destinado à educação e promoção da saúde traz importantes contribuições como
apoio didático para a educação continuada de profissionais pois ajuda na uniformização das orientações. Atua como
reforço das informações e do conhecimento construído e estimula os profissionais para a ação. Um material educativo bem
produzido pode ajudar também os atores sociais a mudar uma determinada realidade desde que atenda às expectativas e
às necessidades da população a ela dirigida.
OBJETIVO
Construir um material educativo em saneamento básico para apoio didático à professores do ensino fundamental.
MÉTODOS
Foi elaborado um material educativo sobre saneamento básico com ênfase na sua importância para a saúde global das
crianças, destinado a colaborar com os professores do Ensino Fundamental na sua atividade diária com os seus alunos.
A minuta desse material depois de organizada foi submetida à apreciação de um grupo de oito juízes, constituído por
profissionais ligados ao saneamento básico e à saúde ambiental, garantindo-se assim a acurácia e a credibilidade do
conteúdo e posteriormente por educadores de seis escolas de ensino fundamental da Rede Pública de Ensino da Cidade
de São Paulo, para averiguar a sua adequação, funcionando como feedback sobre o material antes da sua distribuição. Foi
criado um questionário contendo questões abertas e fechadas para que esses profissionais manifestassem suas opiniões
e sugestões. O questionário utilizado para a avaliação do material educativo dessa pesquisa abordava os seguintes tópicos:
verificava se estava clara a relação do saneamento básico com a saúde global da criança; se a sequência dos assuntos
tratados no manual era lógica; se a linguagem utilizada era clara, acessível e adequada; se o conteúdo do texto era
interessante em sua totalidade; se a apresentação da forma: capa, papel e o tamanho da letra eram adequados e também
se o objetivo proposto havia sido alcançado. De posse dos questionários preenchidos, valendo-se da técnica de análise de
conteúdo de BARDIN (2008), foram agrupadas as respostas nas seguintes categorias: 1) relação do saneamento com a
saúde global da criança; 2) importância do assunto e sugestões de inclusão; 3) forma e conteúdo do material.
RESULTADOS
As sugestões dos profissionais que avaliaram o material pedagógico foram acolhidas e muito colaborou para a finalização
do manual.
CONCLUSÃO
A elaboração do material pedagógico em saneamento básico com a avaliação de profissionais especializados na área e
do público a que ele se destina foi um ganho importante na sua qualificação e finalização, tornando o seu conteúdo mais
compreensível com ilustrações motivadoras para a leitura.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-17 - PT-15-17
SÍNDROME DE LEOPARD: UM RELATO DE CASO
Autores: TALITA ZANON; LORENA BONOTTO HORVATICH; FABIO RICARDO LOPES; LILIAN S A BIBERG; PATRICIA O M DE MATOS
Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - ABCG/MS - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS
Área: CARDIOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS - Horário: 11:15-11:30
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A sindrome é uma condição genética rara com aproximadamente 200 casos descritos até o ano de 2014. LEOPARD tratase de um eponimo com os principais achados. O caso em questao descreve paciente jovem que apresentou estigmas
antes da idade prevista, confome outros casos relatados além de alterações cardíacas importantes.
OBJETIVO
Aumentar o cohecimento sobre a síndrome a fim de diagnóstico precoce e redução dos casos de morte súbita associados.
MÉTODOS
Dados obtidos através de avaliação do paciente, busca ativa com familiares e revisão do prontuário.
RESULTADOS
C.R., 1 ano, sexo masculino diagnóstico precoce de cardiopatia congênita (estenose pulmonar), sem correção cirúrgica.
Devido à decisão dos tutores houve interrupção do seguimento. Buscou atendimento médico via CASAI com 1 ano devido
a quadro de irritabilidade e dispneia. Exame físico com sopro cardíaco em região precordial 5+/6, presença de lentigos
múltiplos negros que não poupavam nenhum seguimento da epiderme, mas poupavam mucosas, além de deformidade
craniofacial, estrabismo convergente e retardo importante no crescimento e desenvolvimento. Ecocardiograma evidenciou
estenose pulmonar com gradiente de ejeção de 170mmHg e Eletrocardiograma com distúrbio de condução. Avaliação
clínica demonstrou retardo do crescimento (abaixo de P3 e Escore Z -2). Não apresenta alterações genitais ou hipertelorismo
ocular e aguarda resultado do exame de potencial evocado (BERA)
CONCLUSÃO
O epônimo LEOPARD (Lentigenes; Electrocardiographic condution defects; Ocular hypertelorism; Pulmonary stenosis;
Abnormalities of the genitalia; Retardation of growth; Deafness) elucida seus principais achados. Por se tratar de uma
condição genética rara não há relato claro sobre sua patogenia, porem sabe-se que acomete igualmente ambos os sexos,
de característica autossômica dominante alta penetrância e expressividade moderadas. Supõe-se que se trate de uma
alteração das células da crista neural nas quais originam-se as células de gânglios autonômicos e células de Schwann, além
de terminações nervosas do sistema simpático nos ventrículos cardíacos e hiperplasia melanocítica. A alteração estaria
associada ao defeito genético localizado no cromossomo 12 (12q24.1). Cabe ressaltar que esta patogênese provável a
associa com outras síndromes também raras, e que acometem células cardíacas e da epiderme como a síndrome de
Noonan e a neurofibromatose tipo 1. O fato de os sintomas terem se manifestado de forma congênita poderia facilitar
o diagnóstico da alteração valvar reduzindo assim a evolução da doença cardíaca. Neste caso os critérios diagnósticos
utilizados foram a apresentação de 2 alterações sistêmicas associada aos lentigos. A correção transcutânea (por balão) da
condição cardíaca foi o principal objetivo da internação solucionando as queixas iniciais do paciente e reduzindo o risco de
complicações futuras. As alterações cardíacas se associam à morte súbita, indicando assim a importância do diagnóstico
precoce a fim de evitar tais complicações.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-18 - PT-15-16
ANEMIA APLÁSICA ASSOCIADA A HEPATITE: RELATO DE CASO
Autores: CAROLINE DE V. SÁ MIRANDA; NATASCHA SILVA SANDY; MARIANA PISSOLATO; STEPHANIE CHRISTINE GALASSI;
PAULA CHAVES MARI; JACQUELINE KLAROSK SANTIM PADOVESI; ANGELINA MARIA FREIRE GONÇALVES; VERA HERMINA
KALILA KOCH
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS
Horário: 11:30-11:45
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A anemia aplásica (AA) associada a hepatite é uma variante de AA adquirida, responsável por até 2 a 5% dos casos
pediátricos nos países ocidentais.
MÉTODOS
Paciente masculino de 10 anos, iniciou icterícia, colúria e dor abdominal, evoluindo em 7 dias com vômitos e sonolência.
Internado, realizou investigação negativa para hepatites virais (A, B, C, E), EBV, CMV, varicela, parvovirus, HSV-1 e 2,
toxoplasmose, hepatite auto-imune (FAN, anti-músculo liso, anti-KLM1), deficiência de alfa-1-antitripsina e Doença de
Wilson. Foi transferido a UTI piora clinica-laboratorial com risco de hepatite fulminante – apresentava transaminases
>3000 U/L, bilirrubina direta máxima = 56 mg/dL, coagulopatia. Não houve progressão da hepatopatia, porém após
10 dias iniciou febre, anemia, plaquetopenia, hipofibrinogenemia, hipertrigliceridemia e hiperferritinemia; realizado
Mielograma que evidenciou hipoplasia medular e hemofagoccitose. Pela Hipótese de Síndrome Hemofagocítica; recebeu
dexametasona, ciclosporina e etoposide, porém houve refratariedade da pancitopenia. Biópsia medular revelou aplasia. Foi
iniciada ciclosporina e recebeu Globulina anti-timocítica de coelho por 5 dias. Familiares em primeiro grau foram avaliados
para transplante medular: sem histocompatibilidade. Paciente segue em regime ambulatorial, com resolução da disfunção
hepática, aguardando transplante de Medula Óssea.
RESULTADOS
Discussão: A Anemia Aplásica é caracterizada por pancitopenia e medula hipocelular, excluindo-se doença infiltrativa
(tumor/fibrose) ou transtornos da maturação celular (ex. deficiência de vitamina B12). Apresenta etiologia variada, incluindo
doenças constitucionais/ hereditárias, como a Anemia de Fanconi, e mais comumente causas adquiridas, sendo até 70%
dos casos idiopáticos. Outras causas: exposição a radiação, uso de medicamentos, hepatites. A doença associada a
hepatite ocorre até 7 meses após o quadro hepático, sendo mais comum no primeiro mês e no sexo masculino. A
fisiopatologia não é esclarecida, especula-se que seja viral e imunomediada por células T.
CONCLUSÃO
A Anemia Aplásica associada a hepatite, embora incomum, é uma entidade bem reconhecida e descrita, constituindo
importante causa de AA não idiopática.
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-19 - PT-15-15
A DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE LINFOHISTICOCITOSE
HEMOFAGOCÍTICA E INFECÇÃO AGUDA POR EPSTEIN BARR VÍRUS NO PACIENTE COM
SÍNDROME DE CHEDIAK- HIGASHI: RELATO DE CASO
Autores: PAULA ALTENFELDER SILVA; KARINA TIEMI SETANI; NATASCHA SILVA SANDY; DANILO YAMAMOTO NANBU;
FERNANDO DOMINGUES PENTEADO; MARIANA CORREA MARQUES; ANGELINA MARIA FREIRE GONÇALVES; VERA
HERMINA KALILA KOCH
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ALERGIA / IMUNOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS
Horário: 11:45-12:00
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A síndrome de Chediak-Higashi (SCH) é uma imunodeficência, de herança autossômica recessiva, caracterizada por
disfunção primária de fagócitos, determinando a presença de inclusões gigantes em leucócitos e albinismo parcial óculocutâneo. Manifesta-se precocemente, em geral com diagnóstico até os cinco anos e mortalidade na primeira década.
OBJETIVO
Relatar a dificuldade de diagnóstico diferencial entre a Síndrome Hemofagocítica e a infecção viral por Epstein Barr Vírus,
em paciente com a Síndrome de Chediak-Higashi.
MÉTODOS
Relato de caso: Paciente masculino de 2 anos, levado ao Pronto-atendimento por febre, prostração e linfonomegalia há 7
dias. Possuia antecedentes de outros quadros semelhantes tratados com antibioticoterapia, além de anemia e plaquetopenia
há 6 meses – em seguimento com hematologista, com sorologia positiva para mononucleose na investigação. Ao exame
físico apresentava palidez, exsudado esbranquiçado e hiperemia em amígdala, hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia
difusa. E embora filho de mãe parda, apresentava com cabelos louros acinzentados e pele clara. Fez-se a hipótese de
Síndrome de Chediak-Higashi, foram investigar outros focos infecciosos além do amigdaliano, e iniciou-se ceftriaxone.
A bicitopenia foi confirmada, e foi também vista granulação citoplasmática sugestiva de SCH no sangue periférico. O
paciente manteve febre, e investigação posterior revelou hiperferritinemia, hipofibronogenemia, líquor normal, IgG positivo
e IgM negativo para EBV, e mielograma com morfologia e citoquímica típica de SCH e escassa apresentação macrofágica.
Iniciou-se tratamento para Síndrome Hemofagocítica com Dexametasona e Ciclosporina, e rapidamente houve progressiva
melhora clinico-laboratorial. Porém, PCR para EBV colhido previamento ao tratamento revelou 192.800 cópias, com
posterior queda importante. Optou-se então por suspender o tratamento são da fase linfo-histiocítica.
RESULTADOS
Discussão: A SCH apresenta uma fase acelerada ou linfo-histiocítica (Síndrome Hemofagocítica) em até 85% dos casos,
caracterizada por: febre, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalias, icterícia, alterações neurológicas, e citopenias.
A elevada frequencia e morbimortalidade da Linfohisticocitose Hemofagocítica na SCH exigem alto nível de suspeição
diagnóstica. A evolução e prognóstico são ruins, sendo incomum a ocorrência de resposta rápida a terapia. No caso
apresentado, o tratamento foi implantado precocemente diante da suspeita, porém com a observação de resposta muito
rápida e atípica, e com a posterior percepção de a melhora foi acompanhada pela queda das cópias do PCR quantitativo de
EBV, pode-se suspender o tratamento, que apresenta importante toxicidade.
CONCLUSÃO
Pacientes com Síndrome de Chediak Higashi apresentam elevado risco de Linfohisticocitose Hemofagocítica, mas esse
caso ilustra que a infecção pelo Epstein Barr Vírus pode mimetizar essa fase rápida da doença. A avaliação clínicolaboratorial seriada e um acurado raciocínio clínico são fundamentais nessa distinção.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO ORAL+PÔSTER
OR-15-20 - PT-15-19
SÍNDROME DE GRADENIGO: RELATO DE UM RARO CASO
Autores: MARCELA CHAVES B. BERTINI; VANESSA SOUZA BRITO; ALFREDO DANIEL LOPES; RENNE H. D. MUNIZ; ADRIANA
REGINA SILVA; ANA CAROLINA M ARAÚJO; OLIVIER G. DOMENGE; FABIANA ANDRADE NUNES
Instituição: CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: OTORRINOLARINGOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS III - Data: 15/03/2016 - Sala: LILÁS
Horário: 12:00-12:15
Forma de Apresentação: APRESENTAÇÃO ORAL + PÔSTER TOP
INTRODUÇÃO
A síndrome de Gradenigo, descrita pela primeira vez em 1904 por Giuseppe Gradenigo, é uma complicação da otite média
aguda caracterizada por otorréia purulenta, paralisia do nervo abducente e dor na área de inervação do nervo trigêmeo,
podendo ainda evoluir com complicações potencialmente fatais como meningite e trombose do seio cavernoso. É causada
pela disseminação da infecção por contiguidade do ouvido médio até o ápice da parte petrosa do osso temporal através
das células ósseas aeradas, que se localizam próximas à área de passagem dos nervos abducente e trigêmeo. Os agentes
etiológicos mais comuns são Streptococcus hemolíticos e pneumococos seguidos do Staphylococcus aureus. Desde o
surgimento de antibióticos potentes e de novas técnicas diagnósticas,sua incidência diminuiu de 2,3 a 6,4% para 0,04 a
0,15%. Historicamente o tratamento é cirúrgico, com mastoidectomia, mas hoje, estudos mostram o sucesso da terapia
clínica.
OBJETIVO
Relatar uma rara complicação intracraniana da otite média aguda.
MÉTODOS
Realizada revisão de prontuário e revisão de literatura nos buscadores PubMed e Scielo, dos anos 2000 a 2015.
RESULTADOS
BNBE, 4 anos, previamente hígida, com antecedente de 2 otites médias à esquerda há 1 ano. Foi admitida em nosso
serviço febril, inapetente, com otalgia e otorréia esquerda há 7 dias. Dois dias antes da admissão, evoluiu com dor
mastigatória, espasmos musculares em hemiface esquerda e estrabismo convergente à esquerda. Ao exame físico da
entrada apresentava-se em REG, otoscopia com secreção purulenta pelo conduto auditivo esquerdo, ECG 15, PIFR,
estrabismo convergente à esquerda e discreta perda da mímica facial homolateral. Iniciado antibióticoterapia, exames
laboratoriais normais e TC de crânio com preenchimento de toda orelha média, mastóide e conduto auditivo esquerdo por
material hipodenso, correspondendo a Otomastoidite Inflamatória Aguda. Durante internação evolui com diplopia esquerda
e ataxia de marcha, mantendo-se febril, porém hemodinamicamente estável. Feito substituição dos antibióticos e RNM de
crânio e mastóide, que evidenciou extensão do processo inflamatório para espaço faringomucoso, canal carotídeo, seio
cavernoso, invadindo espaço meníngeo adjacente à porção petrosa no osso temporal esquerdo. Avaliada pela equipe de
otorrinolaringologia e optou-se pela manutenção do tratamento clínico. Após 10 dias, recebeu alta hospitalar afebril em
BEG, com resolução da otorréia e melhora dos sintomas neurológicos.
CONCLUSÃO
A síndrome de Gradenigo é a complicação rara de uma patologia comum, a otite média aguda, e cursa com evoluções que
podem ser fatais. Por isso devemos considera-la em casos de dor facial e paralisia do nervo abducente em um quadro
de otite média. Sua abordagem, que consistia classicamente em cirurgia, apresenta hoje bons resultados com tratamento
conservador, reservando a cirurgia apenas em casos crônicos ou refratários à terapia clínica.
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PÔSTER COMENTADO
APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-31
DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSULTAS MÉDICAS E SUA INFLUÊNCIA NO TEMPO DE
ALEITAMENTO MATERNO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO INTERIOR DE SÃO
PAULO
Autores: GABRIELA MOREIRA DE TOLEDO; PAULA SAVÉRIO PENNA; LUCIANA MARIA DE ANDRADE RIBEIRO
Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Ag. Financiadora: PIBIC-CNPQ - Nº Processo: 105597/2015-5
Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois
anos ou mais. A maior duração do aleitamento materno diminui risco de síndrome metabólica e internações hospitalares.
OBJETIVO
Descrever as taxas de aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno predominante e aleitamento misto em uma
população atendida em uma unidade básica de saúde, bem como os fatores de desmame, para propor estratégias para
intervenção; comparar o tempo de aleitamento exclusivo e total entre as crianças atendidas por profissionais da prefeitura
e alunos da faculdade de Medicina.
MÉTODOS
Estudo retrospectivo, com revisão de 610 prontuários de bebês nascidos de janeiro de 2010 a dezembro de 2013 em
seguimento na Unidade Básica em questão.
RESULTADOS
O tempo médio de aleitamento exclusivo foi de 117 dias e o de aleitamento misto de 246 dias. A prevalência de aleitamento
materno exclusivo no primeiro mês foi de 82,3%, superior às taxas da região Sudeste (2008) de 61%, tendo como fatores
associados ao desmame precoce parto cesárea, baixa produção de leite, tipo de atendimento (Prefeitura ou ambulatório
acadêmico). Houve diferenças significativas nos tempos de aleitamento exclusivo e total entre as famílias atendidas pelo
Ambulatório Escola da faculdade e aquelas atendidas pelos pediatras da Secretaria de Saúde.
CONCLUSÃO
Observamos tempos de aleitamento materno exclusivo e total acima das médias nacionais e internacionais para esta
população, particularmente no atendimento acadêmico onde as pacientes tem tempo de consulta maior e com maior
possibilidade de reavaliação durante o primeiro mês de vida. A inclusão dos pacientes com registros mais completos e,
portanto, exclusão daqueles onde não houve registro adequado, pode ter levado ao superdimensionamento destas taxas,
pois não sabemos se a falta de registro está ou não acompanhada da orientação adequada para o aleitamento materno.
Como proposta de intervenção sugerimos workshop sobre aleitamento materno na UBS, abordando a necessidade de
maior suporte ao binômio mãe bebê no primeiro mês de vida, com reavaliações frequentes por profissionais habilitados e
melhoria no registro dos dados.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-32
O IMPACTO DE UM GRUPO DE GESTANTES “FUTURA MAMÃE” NA ADESÃO AO
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO POR 6 MESES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA
FAMÍLIA
Autores: MARIA CAROLINA PEREIRA DA ROCHA; LAIS TIEME D EZAKI; VILMA RODRIGUES DE AVILA; ELAINE HENNA
Instituição: PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SÃO PAULO - Cidade/UF: OURINHOS/SP
Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Apesar da recomendação do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses, apenas 9,3% das crianças atingem
esse objetivo no Brasil. Uma das estratégias usadas para promoção de saúde na Estratégia de Saúde da Família (ESF)
são os grupos para trocas de experiências. Porém a promoção de saúde eficiente ainda é um desafio, inclusive no ensino
médico. O grupo de gestantes “Futura Mamãe” é composto pela comunidade, equipe de saúde e estudantes de medicina,
ocorre semanalmente atrelado às consultas de pré-natal.
OBJETIVO
Avaliar o impacto da ESF e dos grupos de gestantes na adesão ao AME e correlacionar com: condições sócio econômicas,
escolaridade, idade materna e trabalho
MÉTODOS
Aplicação de questionários em duas unidades de saúde do município de Sorocaba, ESF e unidade tradicional (UBS) para
avaliar a adesão ao AME, as variáveis citadas e participação no grupo
RESULTADOS
A amostra foi de 102 crianças (47 UBS x 55 ESF). 26,5% das mães participaram regularmente do grupo, 44,6% trabalhavam
fora, 64,4% recebiam até 2 salários mínimos e 45% possuía ensino médio completo. A média de idade foi 27,8 na UBS
e 26,2 na ESF. AME até 6 meses foi positivamente relacionado com participação no grupo de gestantes (p 0,026) e
negativamente com o trabalho fora (p=0,003). Estar na ESF sem participar do grupo não foi suficiente para ampliar a
adesão ao AME até 6 meses (p=0,6). .
CONCLUSÃO
A comprovação do impacto positivo do “Futura Mamãe” para aumentar a adesão ao AME até 6 meses é de extrema
importância, por tratar-se de uma maneira simples, de baixo custo e altíssimo impacto na saúde da criança. Esse resultado,
além de contribuir para o estímulo à formação de outros grupos, foi muito importante para o seguimento do grupo e
demonstra um bom exemplo de integração ensino, serviço comunidade dentro da ESF
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Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-33
DESMAME DO ALEITAMENTO MATERNO DURANTE INTERNAÇÃO EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO
Autores: EVELYN CRISTINA MAHFOUD; EMILIO LOPES JUNIOR
Instituição: HOSPITAL GERAL DE ITAPECERICA DA SERRA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Apesar dos reconhecidos benefícios, o incentivo ao aleitamento materno ainda é um desafio para a saúde pública, que
busca incentivar o aleitamento materno e reduzir o desmame precoce através de programas estruturados. Diversos fatores
de risco para o insucesso do aleitamento materno exclusivo já foram identificados na literatura. Entretanto, a internação
hospitalar como causa de desmame tem sido pouco estudada em nosso meio. Até o presente momento não identificamos
nenhum estudo que aborda esta questão em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTI pediátrica) destinadas à admissão
de pacientes fora do período neonatal. Este estudo tem o objetivo de avaliar o processo de desmame do aleitamento
materno durante a internação em UTI pediátrica
OBJETIVO
Pretende-se conhecer a frequência de utilização do leite materno entre lactentes com idade inferior a 6 meses admitidos
em UTI pediátrica, além de investigar possíveis fatores de risco para a ocorrência de desmame da amamentação durante
o período de internação
MÉTODOS
Coorte retrospectiva formada por 56 pacientes com menos de 6 meses de idade admitidos em unidade de terapia intensiva
pediátrica de hospital público entre 01/01/2013 e 31/12/2013. A variável dependente foi formada pela subdivisão dos
pacientes em dois grupos: GRUPO I, que recebeu leite materno durante a internação e GRUPO II, que não recebeu aleitamento
materno durante a internação. Possíveis variáveis explicativas foram: uso de ventilação mecânica; prematuridade; ter
nascido em hospital IHAC; jejum; idade; tempo de internação; peso de nascimento; diagnóstico clínico ou cirúrgico.
RESULTADOS
Após exclusão de 7 pacientes com dados inv=completos no prontuário, observou-se: 5 pacientes (8,9%) deixaram de
receber leite materno durante a internação e 2 (3,6%) voltaram a receber leite materno durante a internação. 22 pacientes
(44%) receberam leite materno durante a internação( Grupo I). Os grupos I e II não apresentaram diferenças quanto ao
uso de ventilação mecânica (p=0,37); tipo de hospital de nascimento (p=0,183); prematuridade (p=0,31); tempo de
internação (p= 0,108); peso de nascimento (p=0,06). Apenas a idade foi diferente entre os grupos (grupo I com 61+-26
meses e grupo II com 112,5+-76meses, p=0,008).
CONCLUSÃO
A prevalência de aleitamento materno em UTI Pediátrica entre lactentes com menos de 6 meses é baixa (44%). O tempo
de internação e o uso de ventilação mecânica não são fatores de risco para o desmame, que ocorreu em 8,9% dos casos.
Por outro lado, durante a internação, 3,6 % dos pacientes voltaram a receber leite materno. O papel da UTI pediátrica tanto
no desmame do aleitamento como na oportunidade de retorno à amamentação necessita de maiores estudos para ser
adequadamente avaliada.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-34
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES DOS PEDIATRAS SOBRE ALEITAMENTO MATERNO EM
2013 DADOS LEVANTADOS PELO DEPARTAMENTO DE ALEITAMENTO MATERNO SPSP
Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; REGINA BRAGUETTO; MARIA JOSÉ GUARDIA MATTAR; MARISA DA MATA
APPRILE; VIRGINIA SPINOLA QUINTAL; MONICA PESSOTO; KEIKO MIYASAKI TERUYA; VALDENISE TUMA KALIL; YECHIEL
MOISES CHENCINSKI
Instituição: DCAM SPSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ALEITAMENTO MATERNO - Sessão: ALEITAMENTO MATERNO - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Toda mulher tem capacidade de produzir leite quando devidamente apoiada. A princípio a produção pode ser mínima,
mas se tiver apoio e orientação, o volume produzido aumenta a ponto de suprir as necessidades energéticas do bebê. O
pediatra tem papel importante no apoio e estabelecimento da lactação.
OBJETIVO
Realizar levantamento estatístico entre os profissionais de saúde, principalmente pediatras, que visitaram a “Tenda de
Aleitamento Materno” do Congresso Paulista de Pediatria em 2013; conhecer o perfil do profissional, quais as principais
duvidas sobre aleitamento materno do pediatra no consultório.
MÉTODOS
Trata-se de estudo descritivo observacional retrospectivo, de caráter quantitativo, baseado na enquete realizada por
questionários aos profissionais de saúde. Foram incluídos todos os profissionais da área da saúde que visitaram nossa
tenda durante o Congresso Paulista de Pediatria em 2013.
RESULTADOS
Responderam a enquete 160 profissionais, sendo 83,2% pediatras (61,3% pediatras gerais e 21,9% pediatras com
especialização). Quando avaliado o perfil dos profissionais, 85% deles tinham residência médica, 67% título de especialista
e 45% pós-graduação. Quanto ao tempo de atuação 53% tinham entre 21-30 anos de atuação em pediatria, destes 50%
participaram de cursos de atualização em AM nos últimos 5 anos. As principais duvidas sobre AM, foram sobre o manejo da
lactação(32%), pouco leite(13,9%), leite fraco(13%),problemas nas mamas e mamilos(11,7%) e volta ao trabalho(11,4%).
Quanto à atualização no assunto 62% deles sugeriram o tema manejo da lactação.
CONCLUSÃO
Este trabalho nos mostra que o manejo do “Aleitamento Materno” nos consultórios de pediatria é um tema que necessita
ser mais abordado.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-35
TUBERCULOSE PERITONEAL EM ADOLESCENTE SEM COMORBIDADES
Autores: DANIELA ROBERTS STEAGALL
Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR - Cidade/UF: RIO DE JANEIRO/RJ
Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O estado do Rio de Janeiro é, sozinho, responsável por 15,2% dos novos casos de tuberculose no Brasil, apresentando
uma taxa de incidência de 67 casos por 100.000 habitantes, a segunda maior do país. A tuberculose peritoneal é uma
manifestação menos frequente da infecção tuberculosa, promovendo porém confusão com outros diagnósticos e
retardando o início do tratamento.
OBJETIVO
Relatar um caso de tuberculose peritoneal na faixa etária pediátrica.
MÉTODOS
Relato de caso elaborado através da revisão de prontuário de adolescente de 13 anos, apresentando-se com febre,
emagrecimento e dor abdominal há 20 dias. Histórico de múltiplos atendimentos em diferentes unidades básicas de saúde
da rede pública, sem resolução do quadro, até ser internado em hospital terciário do Rio de Janeiro.
RESULTADOS
À avaliação da cirurgia geral, foi constatada presença de ascite volumosa, prontamente abordada por meio de paracentese
diagnóstica e terapêutica. Medição dos níveis de Adenosina deaminase no líquido ascítico revelaram um valor de 70,2 U/L.
Com relação a outras provas diagnósticas, realizou teste tuberculínico com medição de 15mm, porém cultura de líquido
ascítico retornou negativa. Caso índice identificado após minuciosa entrevista com familiares. Esquema RIPE iniciado no
primeiro dia de internação hospitalar, tendo o paciente boa evolução clínica, com diminuição progressiva da ascite e ganho
ponderal diário. Alta após 34 dias de internação com referência para continuação do tratamento em Posto de Saúde da
Família de sua região domiciliar. Após 2 meses de alta e 3 consultas ambulatoriais de revisão, o seguimento foi perdido.
CONCLUSÃO
A extensa gama de sintomas provocados pela infecção tuberculosa faz com que o diagnóstico de casos extrapulmonares
seja um desafio para o médico que, no entanto, deve sempre aventar a hipótese etiológica e inquerir acerca de possíveis
casos índice. Com relação à tuberculose peritoneal, a situação é ainda mais complicada: além de sua baixa incidência, os
sintomas iniciais são geralmente inespecíficos. Sem a suspeição etiológica, o caso pode ficar um grande período de tempo
sem resolução, posto que os exames de rotina são pouco elucidativos. É necessário atenção para que o diagnóstico seja
sempre lembrado no diferencial de patologiais abdominais inflamatórias.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-36
MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA: DIAGNÓSTICO TARDIO E A INFLUÊNCIA SOBRE O
PROGNÓSTICO
Autores: HENRIQUE SOUZA BARROS OLIVEIRA; NAYARA ROCHA MONTOIA; ANA CAROLINA GARIBA DONIS ; ANDREA
MAKSSOUDIAN
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO (CUSC-SP) - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Meningoencefalite Tuberculosa (MTB) é uma das complicações mais temidas da tuberculose (TB) primária em crianças.
A maioria dos casos são diagnosticado quando estão em estágios avançados, justificando alta letalidade e a ocorrência
de sequelas irreversíveis. Estudos recentes mostram uma proporção de 1:5 doentes com TB apresentam um tipo de
Tuberculose Extrapulmonar, sendo as formas com menor incidência a pericárdica e a meníngea.
OBJETIVO
Reportar e evidenciar o complexo diagnóstico da MTB.
RESULTADOS
Paciente FCJ, 7 meses, sexo masculino, 7 kg, procedente de Carapicuíba (SP), informante: mãe. Ao dar entrada no hospital,
informante relata que o paciente apresenta tosse e febre intermitente há 21 dias associados a desconforto respiratório.
Na história pregressa, a mãe relatou 2 episódios de crises convulsivas durante esse período, referiu também que paciente
convive com avó que apresenta tosse crônica. Paciente fez uso de metilprednisolona por 5 dias e inalação com beta-2agonista. Ao exame físico, hipocorado, Sat. de O2: 98%, FR: 52 irpm e FC: 142 bpm. Aparelho respiratório apresenta sibilos,
murmúrio vesicular e estertores subcrepitantes difusos bilateralmente. Ao exame neurológico perímetro cefálico de 43 cm,
hipoativo, reflexos presentes e sem sinais de déficit motor ou irritação meníngea. Exames complementares: Radiografia de
tórax apresentou infiltrado micronodular difuso bilateral e condensação em terço médio direito. O líquido cefalorraquidiano
lombar mostrou leucócitos: 75/mm³ (25% neutrófilos e 75%linfócitos), proteínas: 96mg/dL, glicose: 24mg/dL, cultura
do líquor e pesquisa para antígenos bacterianos (LATEX) foi negativa. O PPD resultou em zero mm. A broncoscopia
e lavado broncoalveolar constatou-se presença de bacilos álcool-ácido-resistentes. A biópsia transbrônquica realizada
durante o procedimento anterior, revelou tecido pulmonar colapsado com agregados alveolares focais de macrófagos e de
pneumócitos descamados, e pequena quantidade de fibrina. Tomografia Computadorizada (TC) de tórax mostrou múltiplas
opacificações alveolares difusas com broncograma aéreos bilaterais, além de calcificações periféricas e formações anelares
>1.0 cm localizadas no hilo pulmonar direito. TC crânio, evidenciou-se dilatação do sistema ventricular, hipoatenuação da
substância branca periventricular e sinais de redução da espessura da substância branca parietoccipital bilateral. No 2º dia
de internação hospitalar (DIH), teve início do esquema de tratamento para MTB com Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida
e Dexametasona , como preconizado pela OMS. Após o 16º DIH, paciente manifestou sinais de desvio de rima para
a esquerda e paresia de membro inferior esquerdo. No 20º DIH, apresentou melhora no quadro clinico e recebeu alta
hospitalar. Foi encaminhado ao neuropediatra para acompanhamento contínuo.
CONCLUSÃO
Este estudo mostra a importância do diagnóstico precoce para evitar sequelas neurológicas irreversíveis, o que pode
determinar sua evolução clínica favorável.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-37
SÍNDROME PFAPA (FEBRE PERIÓDICA, ESTOMATITE AFTOSA, FARINGITE, ADENITE):
RELATO DE CASO
Autores: ARIANNE DITZEL GASPAR; EDIBERTO YUZO UEDA; LUCIANA REGINA TAVARES; LUIS FELIPE DE O. SIDNEY; JULIA
B. FERRARI ALVES; KARIN FERNANDA FRANCK; KARINA CORRÊA EBRAHIM
Instituição: FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE MEDICINA - Cidade/UF: CASCAVEL/PR
Área: INFECTOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A síndrome PFAPA (febre periódica, estomatite aftosa, faringite, adenite) é uma doença idiopática benigna, sem etiologia
definida, caracterizada por episódios recorrentes de febre alta, associados à adenite cervical e/ou faringite e/ou aftas orais.
O início dos sintomas ocorre, mais comumente, antes dos 5 anos de idade, sendo recorrentes em um intervalo médio de
2-12 semanas.
OBJETIVO
Esperamos divulgar tal patologia com o objetivo de que sua divulgação enriqueça o conhecimento dos demais profissionais
da área médica acerca dessa, de modo que seu diagnóstico e correto tratamento passe a ser feito com maior frequência.
MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva realizada de maneira longitudinal, através da coleta de dados
com análise do prontuário do paciente, em um serviço de pediatria em Cascavel, no Paraná.
RESULTADOS
Paciente do sexo masculino, 2 anos e 8 meses de idade, atendido no ambulatório de pediatria com quadro febril, hiperemia
em orofaringe e adenite cervical, porém, em bom estado geral, tendo apresentado cerca de 7 episódios semelhantes
consecutivos, com intervalo de 3-4 semanas, assintomático entre eles. Cultura de orofaringe negativa e demais exames
laboratoriais sem alterações, o que nos possibilitou, aliado à clinica do paciente, o diagnóstico de síndrome PFAPA. Como
conduta, optou-se pela prescrição de dose única de corticóide em episódio subsequente, evoluindo satisfatoriamente. Os
episódios prévios foram tratados com antibioticoterapia.
CONCLUSÃO
Embora a síndrome PFAPA tenha etiologia indeterminada, é bem caracterizada do ponto de vista clínico. Logo, o padrão
de apresentação do quadro - fidedigno à literatura -, e inespecificidade do ponto de vista laboratorial, sustentam seu
diagnóstic, o qual foi confirmado após resposta à dose única de corticóide no incio dos sintomas, como é preconizado
na literatura. Diante do exposto, demonstramos que o diagnóstico precoce da síndrome PFAPA é viável e, sobretudo, de
grande importância, uma vez que passa-se a evitar investigações e terapêuticas excessivas, as quais são desnecessárias
nessa patologia, aumentando, sobretudo, a qualidade de vida do paciente e seus familiares.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-38
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DIREITA:RELATO DE CASO
Autores: NATASSIA MELLACI FERNANDES; WERTHER BRUNOW CARVALHO; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; BRENDA
SILVA TAVARES; JULIANA BRANCO ELIAS DIB; FERNANDA GOMES ARAUJO; MARIA CLARA ALVES MOREIRA; NADIA
SANDRA OROZCO VARGAS; JULIANA ZOBOLI
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Hérnia diafragmática congênita(HDC) é uma rara anomalia do diafragma , que resulta no herniamento de vísceras
abdominais para cavidade torácica,com consequente alterações no desenvolvimento pulmonar(hipoplasia pulmonar e
hipertensão pulmonar).
OBJETIVO
Apresentar um neonato com hérnia diafragmática a direita,doença grave e com prognostico reservado com boa evolução
clinica.
RESULTADOS
PCS,sexo masculino,prematuro (IG:34 semanas e 4 dias), AIG (2580g),com diagnóstico antenatal de hérnia diafragmática
à direita com herniação hepática,RPC<1 e razão o/e RPC=21%. Optado por colocação de balão traqueal por fetoscopia
com 28 semanas de gestação e retirado com 33 semanas, evoluindo com melhora da razão o/e RPC para 47%. Nascido
de parto vaginal,realizado entubaçao orotraqueal ao nascimento ,e colocado sob ventilação mecânica. Evoluiu com
hipertensão pulmonar (PSAP máximo=58mmhg) e iniciado milrinone (por 10 dias) e noradrenalina (por 3 dias). No 2ºdia
de vida evoluiu com acidose respiratória importante(ph=7,05 , pco2=79,4),já com parâmetros elevados na ventilação
convencional ,indicado entao Ventilação de Alta Frequência,a qual fez uso por aproximadamente 30horas. No 3º dia de
vida devido melhora do quadro hemodinâmico e pulmonar, feita correção cirúrgica da HDC com redução das vísceras
abdominais e colocação de tela no diafragma e dreno torácico. Segue ainda em tratamento na uti neonatal sob ventilação
mecânica,mas sem drogas vaso-ativa,em melhora progressiva clinica.
CONCLUSÃO
No caso do paciente citado, houve uma grande melhora nas medidas fetais de prognostico após a colocação de balão
traqueal,estas confirmadas pela boa evolução clínica do paciente até o momento presente, frente a gravidade da doença e
grau de hipoplasia e da hipertensão pulmonar que representam os principais determinantes da sobrevida de crianças com
esta patologia.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-39
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG FAMILIAR
Autores: VINÍCIUS F. ZACARIAS GONÇALVES; ÂNGELA LUZ; NÁDIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURVEST
CECCON; UENIS TANNURI; MARIA MERCÊS SANTOS; WERTHER BRUNOW CARVALHO
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Doença de Hirschsprung (DH) é uma desordem motora do intestino. Causada pela ausência de células ganglionares no reto
distal. Ocorre em 1 em cada 5000 nascidos-vivos. O diagnóstico definitivo é feito por biópsia retal. A base do tratamento
é a cirurgia.
OBJETIVO
Apresentar uma criança com 41 horas de vida com sinais clínicos e antecedente familiar de DH, chamando a atenção do
Neonatologista sobre esta patologia e seu diagnóstico.
MÉTODOS
Relato de caso de um paciente acometido pela Doença de Hirchsprung.
RESULTADOS
V.M.G., masculino, termo, peso de nascimento 3930g,com distensão abdominal, ausência de eliminação de fezes desde
o nascimento e vômitos. A avó materna, dois tios maternos e dois irmãos afetados por esta patologia. Após avaliação da
Cirurgia Pediátrica, realizado estímulo retal com saída de pequena quantidade de mecônio. Realizada radiografia de abdome,
que mostrou dilatação das alças intestinais e biópsia retal no quinto dia de vida que confirmou DH. No sétimo dia de vida
submetido à laparotomia exploradora com área de transição até a curvatura esplênica do cólon. Realizada colostomia à
esquerda com sepultamento do colón distal. Com 21 dias de vida em novo procedimento cirúrgico, visualizada brida em
região de Jejuno associada à perfuração. Realizada enterectomia segmentar de Jejuno e entero-entero anastomose términoterminal. Com 30 dias de vida suspensa a dieta parenteral, pois apresentava boa aceitação da dieta oral e colostomia
funcionante. Recebeu alta hospitalar em bom estado geral.
CONCLUSÃO
O médico deve estar alerta para ausência de mecônio nas primeiras 48 horas de vida, distensão abdominal e vômito em
crianças com uma história familiar de DH.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-40
NEUROSSÍFILIS- UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA- RELATO DE CASO
Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS; DANIELA LIMA FAGUNDES LOUREN
Instituição: HOSPITAL MUNICIPAL TIDE SETUBAL - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A sífilis é doença infecciosa crônica que acomete praticamente todos os órgãos e sistemas e apesar de ter tratamento
eficaz e de baixo custo, ainda é um problema de saúde pública. A doença tem tido um caráter reemergente e com o
acometimento da gestante, há a possibilidade de sífilis congênita e neurosífilis.
OBJETIVO
Descrever sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento de um caso de Neurossífilis.
MÉTODOS
AESP, 4 meses, nascido de parto normal em 21/07/2015, sexo masculino, peso de nascimento de 3050 g, estatura 47 cm,
perímetro cefálico 34,5 cm, capurro 40 semanas, apgar 9/ 9 .
Mãe usuária de crack durante a gestação, não realizou pré-natal. Sorologias colhidas durante o período de
internação(27/07/2015) com os seguintes resultados: VDRL 1:64, TPHA reagente, Rubéola imune, Toxoplasmose
suscetível, Citomegalovírus imune, HbsAg negativo, Hepatite C negativo.
Exames do Recém nascido:
VDRL 1/8 ( 21/07/2015)
USG de Crânio( 21/7/15) normal
Fundo de Olho ( 29/07/2015) normal
Ecocardiograma ( 24/07/2015) Forame oval pérvio
Rx de ossos longos sem alterações.
EOA e PEATE normais
LCR : Células 20; hemáceas 3; proteína 162mg/dl; glicose 40mg/dl; gran negativo; VDRL + 1/ 2
Exame Físico:
Criança ativa, em bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, eupnéica e reativa. Ao exame cardiovascular
evidencioiu um sopro cardíaco de leve intensidade. O exame neurológico, respiratório, abdominal e de membros eram
normais.
O diagnóstico de Lues congênita com Neurossífilis foi confirmado com os exames laboratoriais. Iniciado tratamento com
Penicilina Cristalina( 50000U/kg/dose de 12/12 horas nos 7 primeiros dias e após de 8/8 h por 3 dias) totalizando 10
dias. A criança faz acompanhamento no ambulatório de alto risco, evoluindo com bom ganho de peso, crescimento e
desenvolvimento adequados para idade. Apresenta VDRL 1/2 em 01/09/2015 e em 01/11/2015 tem VDRL negativo com
TPHA positivo. Programados exames com 6 meses de vida, VDRL sérico e LCR e acompanhamento mensal.
CONCLUSÃO
Se apresentam um caso de sifílis congênita e neurossífiliis com a finalidade de poder alertar a importância de manter uma
vigilância ativa, sobretudo nos casos com história epidemiológica favorável e assintomáticos, com o fim de melhorar o
prognóstico dos recém nascidos suscetíveis a adiquirir essa grave enfermidade.
Os Pediatras precisam estar preparados para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da sífilis congênita e neurossífilis.
A realização do pré-natal podem evitar que as crianças nasçam contaminadas pela sífilis. O diagnóstico e o tratamento da
sífilis/neurossífilis estão disponíveis, tem baixo custo e grande impacto na vida da população.
Esperamos com este trabalho sensibilizar a todos, criando maior consciência sobre a patologia que causa uma grande
enfermidade a nivel nacional e internacional.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-41
RELATO DE CASO: O USO EMPÍRICO DE ANTIBIÓTICOS INDUZ SEPSIS SEVERA POR
ENTEROBACTER SPP. EM NEONATO
Autores: RICARDO ALEXANDRE SPIRONELLO; ROBERTO KENJI N. CUMAN
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - Cidade/UF: MARINGÁ/PR
Ag. Financiadora: CAPES/PROAP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A sepse neonatal, em prematuros é uma das principais causas de mortalidade e morbidade. Além de um diagnóstico rápido,
o início imediato do tratamento com antibioticoterapia empírica é uma emergência em infecções neonatais. Entretanto, o
uso prolongado após o nascimento em prematuros pode promover reações adversas e resistência aos antimicrobianos
OBJETIVO
Relatar um caso clinico de sepse neonatal e seguimento terapêutico relacionado a multiantibiótico terapia em uma Unidade
de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) no Brasil.
MÉTODOS
O paciente em estudo foi neonato pré-termo nascido por cesárea na 34 semanas e dois dias de gestação, apresentando
oligodramnious e restrição de crescimento intrauterino. Após diagnostico de insuficiência respiratória, o bebê foi intubado,
submetido à ventilação mecânica e encaminhado à UTIN. Os dados foram obtidos dos prontuários médicos do paciente
desde a entrada no hospital.
RESULTADOS
O quadro clínico sugeria síndrome de angústia respiratória, fibrose cística pulmonar ou ainda infecção pulmonar. Foram
investigados os parâmetros hematológicos e foi realizada hemocultura. Ampicilina e gentamicina foram instituídas
empiricamente. No 9º dia de internação na UTIN, houve alteração na antibioticoterapia sendo alterada para oxaciclina
e amicacina, já que o foi verificada baixa eficácia da associação de gentamicina e ampicilina. A urocultura foi negativa.
Devido ao agravo no quadro clínico foi prescrito cefepime. No 15° dia, o resultado da hemocultura determinou infecção
por Enterobacter spp, confirmando a diagnóstico de sepse severa. Tazocin foi administrado imediatamente. Devido as
alterações graves nos resultados hematológicos e no PCR foram incluídos na terapia meropenem and teicoclopamina.
Com o agravo do quadro clinico foram incluídos no tratamento vancomicina e micafungina.Após sessenta dias internado
na UTIN, os parâmetros clinicos e laboratoriais foram normalizados e houve alta hospitalar do neonato.
CONCLUSÃO
O tratamento empírico e prolongado com antibióticos, de amplo espectro, como observado neste caso, deve ser
cuidadosamente avaliado em neonatos admitidos na UTIN. Os dados obtidos serão utilizados para a melhoria dos
serviços na UTIN, envolvendo uma melhor prescrição médica, eficácia de drogas e também evitará as reações adversas a
medicamentos previsíveis reduzindo a morbimortalidade de pacientes neonatos.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-42
PARADIGMAS DA SÍFILIS CONGÊNITA BASEADOS EM UM RELATO DE CASO
Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; JULIANA ROCHA DE SOUZA; MARINA OMMATI PIROVANI; BÁRBARA Q. M. B.
ONO; TANA LUIZA SANTOS SIMÕES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A sífilis congênita é uma doença bacteriana adquirida pelo feto por disseminação hematogênica, predominantemente
por via transplacentária. É prevenível quando se identificam e se tratam adequadamente a gestante e parceiros sexuais,
evitando graves consequências.
OBJETIVO
Relatar o caso de um recém-nascido (RN) com sífilis congênita cuja mãe foi diagnosticada e tratada no pré-natal, além de
discutir desafios enfrentados no controle da doença.
MÉTODOS
A elaboração deste trabalho teve como base: anamnese, revisão de prontuário, análise de exames laboratoriais e de
imagem e revisão da literatura.
RESULTADOS
Relato de caso: RN a termo, adequado para a idade gestacional, nascido de cesariana, sem intercorrências, em ambiente
hospitalar. Mãe teve sífilis diagnosticada e tratada, no primeiro trimestre gestacional, com penicilina benzatina na dose
correta para o estágio da doença. Parceiro apresentou VDRL não reagente, não foi indicado tratamento e nem realizados
exames adicionais. Pós-parto, foi solicitado novo VDRL materno, sendo reagente 1:32 e com título maior do que o último
controle no pré-natal. Feitos exames do RN pela hipótese diagnóstica de sífilis congênita, os quais não apresentaram
alterações, com exceção de VDRL reagente 1:16. Realizado tratamento com penicilina procaína por 10 dias e encaminhado
para serviço de infectologia pediátrica.
Discussão: Mãe teve acesso ao pré-natal precocemente, conforme as estratégias da Rede Cegonha. Segundo Protocolo e
Diretrizes Terapêuticas para Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde de 2014, a mãe foi considerada
inadequadamente tratada e foi feito esquema terapêutico A1 para o RN. Entretanto, com base no Boletim Epidemiológico
de Sífilis de 2015, classificaria-se a mãe como adequadamente tratada, recomendando-se o esquema terapêutico A3
para o RN. Porém, devido à não possibilidade de garantir o acompanhamento pós-alta, estaria correto, também, se optar
pelo esquema A1. Levantam-se, concomitantemente, questionamentos quanto à efetividade e ao acesso às orientações
fornecidas à gestante na assistência ao pré-natal, pois foram percebidas dúvidas e lacunas de conhecimento da paciente
quanto à doença e suas consequências.
CONCLUSÃO
Apesar de ser uma doença de notificação compulsória desde 1986, com diversos protocolos e metas estabelecidas,
a sífilis congênita ainda é uma doença de alta prevalência, apresentando diversos pontos frágeis na assistência. São
necessárias ações ativas no âmbito de reciclagem profissional, orientações aos pais e melhora do vínculo família-equipe de
saúde, além de contínuos questionamentos e reflexões sobre os diversos paradigmas no controle e prevenção da doença.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-43
PENTALOGIA DE CANTRELL:RELATO DE CASO
Autores: NATASSIA MELLACI FERNANDES; WERTHER BRUNOW CARVALHO; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; MARIA
CLARA ALVES MOREIRA; JULIANA BRANCO ELIAS DIB; FERNANDA GOMES ARAUJO; BRENDA SILVA TAVARES; NADIA
SANDRA OROZCO VARGAS; JAQUELINE WAGENFURH; JULIANA ZOBOLI
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS FACULDADE DE MEDICINA DA USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Pentalogia de Cantrell é uma anomalia congênita rara, descrita pela primeira vez em 1958 e que é caracterizada por
malformações em parede abdominal, região inferior do esterno, região anterior do diafragma, região diafragmática do
pericárdio e malformações cardíacas.
OBJETIVO
Relatar um caso pouco frequente a fim de estudar a melhor forma de conduzir esta patologia com equipe multidisciplinar.
RESULTADOS
Paciente com 1 mês e 9 dias de vida, sexo feminino, nascido a termo, adequado para a idade gestacional , com diagnóstico
pré-natal de onfalocele e cardiopatia congênita. Nasceu de parto cesárea sem intercorrências e, ao exame físico, apresentava
onfalocele íntegra, ausência de apêndice xifóide e impulsões sistólicas visíveis e palpáveis em transição toracoabdominal.
A ultrassonografia de tórax confirmou a ausência de apêndice xifóide e o defeito diafragmático e o ecocardiograma mostrou
múltiplos defeitos cardíacos. Baseado nesses achados foi feita a hipótese diagnóstica de Pentalogia de Cantrell.
No quinto dia de vida, paciente evoluiu com sinais de hipofluxo pulmonar necessitando do uso de Alprostadil até ser
transferido ao centro de cirurgia cardíaca, onde foi realizado cateterismo, com colocação de stent em via de saída do
ventrículo direito. Atualmente, encontra-se estável do ponto de vista hemodinâmico e respiratório.
CONCLUSÃO
O diagnóstico precoce das malformações é importante para uma programação terapêutica adequada e, nesse caso em
especial, a determinação correta da anatomia do defeito cardíaco e sua correção precoce são fundamentais para o bom
prognóstico desses pacientes
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-44
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO: RELATO DE EVENTO COM APARENTE RISCO
DE VIDA
Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; DAYANE CAMPOS GRAÇANO; BÁRBARA SANTANA MELLO; JULIANA TEDESCO
DIAS
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE M. DE SÃO CARLOS - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP
Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A ocorrência de um ALTE (evento com aparente risco de vida) em lactentes saudáveis não é infrequente e o prognóstico
está associado à doença de base. Na maioria dos casos de apneia ou ALTE, o refluxo gastroesofágico (RGE) não é a
principal causa, por isso há a necessidade de seguir um protocolo de investigação.
OBJETIVO
Relatar o caso de um recém-nascido (RN) que apresentou quadro de ALTE em ambiente intra-hospitalar e, após a investigação
clínica, laboratorial e de imagens, recebeu diagnóstico definitivo de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
MÉTODOS
A elaboração deste trabalho utilizou a revisão do prontuário do paciente e de seus exames laboratoriais e de imagem, com
subsequente revisão da literatura.
RESULTADOS
Relato do Caso: RN nascido a termo por cesariana indicada devido a sofrimento fetal agudo e tempo de bolsa rota
prolongado, sem necessidade de realização de manobras de reanimação. Pré-natal completo e sem intercorrências.
Realizado hemograma com resultado sugestivo de infecção neonatal precoce, sendo iniciado antibioticoterapia. No quinto
dia de vida e de tratamento, em aleitamento materno exclusivo, o paciente iniciou quadro de irritabilidade, bradicardia e
queda de saturação periférica de oxigênio, com retorno aos limites de normalidade de forma espontânea e rápida, com
média de vinte episódios diariamente. Foi então realizado triagem para patologias cardiovasculares, do sistema nervoso
central, metabólicas, eletrolíticas, infecciosas, renais, hematológicas e respiratórias, além de checagem de material, como
troca do pulso-oxímetro, sem resultados conclusivos. No 16º dia de vida foi iniciada prova terapêutica para DRGE com
domperidona e omeprazol, associada a medidas posturais. Dois dias após o início do tratamento, os episódios cessaram,
ficando definido, após exclusão de outras causas, DRGE como diagnóstico definitivo, com alta hospitalar e seguimento
ambulatorial.
Discussão: A DRGE é definida como a passagem fisiológica de conteúdo gástrico para o esôfago que provoca sintomas
desagradáveis ou complicações. As manifestações extraesofágicas da DRGE são amplamente discutidas, principalmente
as complicações pulmonares. Apesar de muitas pesquisas realizadas nesta área, a relação causal entre o RGE e os
sintomas respiratórios não está definitivamente estabelecida, porém é possível verificar uma associação entre o RGE e a
dessaturação de oxigênio. ALTE é definido como eventos que aterrorizam o observador, caracterizados por uma combinação
de apneia, alterações de coloração da pele, alteração no tono muscular, sufocação ou engasgo, e devem ser considerados
como um sintoma e não como um diagnóstico definitivo, além de estar associado a um risco maior de morte súbita do
lactente.
CONCLUSÃO
Concluímos que existe ligação entre RGE e ALTE, com o controle deste após o tratamento da doença de base. Ressaltase a importância de seguir protocolos e orientações de investigação, buscando a causa dos eventos, uma vez que o
prognóstico está diretamente relacionado com a mesma.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-45
RELATO DE CASO: DUPLICIDADE INTESTINAL NA INFÂNCIA
Autores: EMILLE MOREIRA SANTOS; RÉSSICA MARA MARTINS DE MIRA; ARIANE ANZAI; PRISCILA FRASSI CORREIA;
TALITA RODRIGUES AZEVEDO E SILVA
Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - MAUÁ - Cidade/UF: SÃO BERNARDO DO CAMP/SP
Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
As duplicações do trato intestinal são anomalias congênitas raras (incidência de 1:4.500), que podem ocorrer da língua ao
ânus, geralmente detectada na infância.
OBJETIVO
O objetivo desse estudo é descrever um caso de duplicidade intestinal, para valorização do diagnóstico diferencial de dor
abdominal.
MÉTODOS
Descrição do caso: Pré escolar,sexo feminino, levada à emergência com queixa de vômitos, distensão e dor abdominal,
perda ponderal e queda capilar há 2 meses. Realizada hipótese diagnóstica e tratamento clínico de gastrite sem resposta.
No seguimento da investigação do quadro de obstrução intestinal, optou-se por laparotomia exploradora, na qual foram
identificadas áreas de aderências e duplicidade intestinal a aproximadamente três cm do ângulo de Treitz, na parte proximal
do jejuno, dificultando o transito entérico. Realizada lise das aderências, enterectomia segmentar da área de duplicidade,
com anastomose primária e antibióticos profiláticos, metronidazol e amicacina, evoluindo com melhora do quadro.
RESULTADOS
Discussão: As duplicações intestinais ocorrem predominantemente no íleo, tendo como localização mais comum a porção
mesentérica do intestino. Os pacientes podem ser assintomáticos ou apresentar sinais e sintomas inespecíficos, sendo a
dor abdominal e/ou presença de massa abdominal os mais comuns. No caso citado, a paciente começou a apresentar os
sintomas após os três anos de idade, com início súbito e sintomas inespecíficos (distensão abdominal, queda de cabelo
e vômitos não relacionados a alimentação), dificultando o tratamento. O diagnostico é suspeitado através da anamnese e
exame físico, e a comprovação pela cirurgia e estudo histopatológico. O tratamento é a ressecação cirúrgica e correção de
defeitos associados. Exames de imagem concluem menos de 25 % dos casos.
CONCLUSÃO
Conclusão: Apesar da baixa incidência e sintomas inespecíficos, a duplicação intestinal deve ser incluída como diagnóstico
diferencial de dor abdominal na infância, para intervenção cirúrgica precoce e redução das possíveis complicações.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-46
DOENÇA CELÍACA - UMA APRESENTAÇÃO CLÍNICA GRAVE DE SUA FORMA CLÁSSICA
Autores: ARYANE DE OLIVEIRA LOSI; CAMILA SCHETTINO SILVA; CAROLINA DO A S TENÓRIO LISBOA; LARA MARIA
MIRANDA DE GOUVÊA; MARIANNE KLEIMAN FROIMAN; EDSON VANDERLEI ZOMBINI; DARCI ANGÉLICA CLARIZIA; ANA
VERONICA CUNHA TAVARES; CELIA AKEMI KONNO KUROBE
Instituição: HOSPITAL INFANTIL CANDIDO FONTOURA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: GASTROENTEROLOGIA - Sessão: GASTROENTEROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A doença celíaca é uma enteropatia autoimune desencadeada pelo consumo de glúten por indivíduos geneticamente
predispostos. Manifesta-se com diarreia crônica, distensão abdominal e perda de peso. O diagnóstico é baseado na clínica,
em marcadores séricos e análise histopatológica do intestino delgado. O rastreamento sorológico com os Anticorpos anti
transglutaminase e antiendomísio é aceita como diagnóstico definitivo quando associada a alterações em biópsia intestinal,
seguida pela resposta à dieta isenta de glúten, o qual também é considerada tratamento da doença.
OBJETIVO
Descrever um caso de doença celíaca na sua forma clássica de apresentação grave.
MÉTODOS
Criança, 5 anos de idade, sexo feminino, branca, com quadro de diarreia há um mês, 3 evacuações/dia, fezes semilíquidas
em grande quantidade, de coloração amarelada, sem elementos patológicos, acompanhada de inapetência e perda
ponderal de 4 kg. Alimentava-se com dieta isenta de lactose, devido a quadro de diarreia anterior e diagnóstico de
intolerância a esse dissacarídeo feito há 1 ano. Hospitalizada devido vômitos e edema generalizado há 4 dias. Na admissão
hospitalar apresentava-se com desidratação moderada, hipopotassemia, hiponatremia e diminuição de proteínas sérica.
Na investigação clínica de síndrome disabsortiva, evidenciou-se a presença de anticorpo anti-endomisio (IgA e IgG) e antitransglutaminase positivo. A endoscopia digestiva alta com biópsia intestinal, mostrou atrofia total de vilos, hiperplasia de
criptas, linfocitose intra-epitelial elevada (acima de 40%). Paciente evoluiu com melhora após correção de albumina sérica
e do distúrbio hidro-eletrolítico além da exclusão do glúten da dieta.
RESULTADOS
Dentre as diversas etiologias de diarreia crônica destaca-se as patologias de causas ambientais, genéticas e os
erros alimentares. Na doença celíaca, os testes sorológicos são usados como triagem a fim de selecionar pacientes
indicados para biópsia; sorologia positiva e quadro clínico muito sugestivo não invalidam sua obrigatoriedade; sorologia
negativa e quadro clinico sugestivo também não descartam a necessidade de biopsia. Embora o paciente em destaque
apresentasse epidemiologia para doença celíaca: caucasiana, sexo feminino, maior que 2 anos, forma clínica clássica, a
falta de investigação neste sentido e consequentemente um diagnóstico inicial errôneo retardou o tratamento com graves
complicações: desidratação, hiponatremia, hipocalemia e anasarca.
CONCLUSÃO
A doença celíaca na população pediátrica pode apresentar-se clinicamente com complicações graves na sua forma clássica.
Portanto, a investigação de doença celíaca deverá ser realizada em todos os casos de diarreia crônica. O diagnóstico
precoce da doença e a instituição de dieta isenta de glúten, além de permitir o retorno do crescimento adequado evita
possíveis complicações e sofrimento desnecessário.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-47
FATORES DIAGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE
Autores: RICARDO L S QUEIROZ; LARISSA VIVI CARNIELLO; CAROLINA BRITO MUNHOZ; LILIAN SADECK; WANDERLEY
MARQUES BERNARDO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO
Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A sepse neonatal é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em recém-nascidos. O conhecimento de fatores
diagnósticos que detectam precocemente a sepse pode aumentar a sobrevida
OBJETIVO
Verificar o perfil dos RNs com suspeita de sepse neonatal precoce; analisar quais são os fatores diagnósticos; verificar se
PCR ≥ 1 e/ou índice de Rodwell ≥ 3, coletados na admissão em UTI neonatal (UTIN), associam-se a sepse confirmada,
com hemocultura positiva
MÉTODOS
estudo de coorte retrospectivo, com análise de prontuários dos RNs admitidos na UTIN de um hospital de referência
regional, no período de Outubro de 2011 a Março de 2013, com avaliação do sexo, gemelaridade, nota do apgar de
primeiro e quinto minuto, percentil de peso e peso do nascimento, idade gestacional, PCR, Rodwell e hemocultura.
RESULTADOS
Foram avaliados 428 prontuários de RN suspeitos de sepse neonatal precoce; 55,1% dos RNs eram do sexo masculino,
40%RNBP, 41,2% prematuros, 7,5% dos RN confirmaram a sepse com hemocultura positiv. Níveis de PCR ≥1 e o escore
de Rodwell ≥ 3 não se associaram a sepse confirmada, com hemocultura positiva.
CONCLUSÃO
o diagnóstico de sepse neonatal precoce foi confirmado por hemocultura em baixo percentual de RNs. O PCR ou o Rodwell
não foram considerados preditores da sepse confirmada nesse estudo.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-48
FATORES PROGNÓSTICOS NA SEPSE NEONATAL PRECOCE
Autores: RICARDO LUIZ S QUEIROZ; CAROLINA BRITO MUNHOZ; LARISSA VIVI CARNIELLO; LILIAN SADECK; WANDERLEY
MARQUES BERNARDO; MARIA CELIA C CIACCIA; VERA E VAGNOZZI RULLO
Instituição: CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITARIO LUSIADA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A sepse neonatal ainda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em RN. O conhecimento dos fatores de
risco que possam estar associados ao seu desenvolvimento e desfecho são de fundamental importância para a sobrevida
nessa faixa etária.
OBJETIVO
Verificar o perfil dos RNs com suspeita de sepse neonatal precoce; analisar quais são os fatores associados a mortalidade.
MÉTODOS
estudo de coorte retrospectivo, com análise de prontuários dos RNs admitidos na UTIN de um hospital de referência
regional, no período de Outubro de 2011 a Março de 2013 com avaliação do sexo, gemelaridade, nota do apgar de primeiro
e quinto minuto, percentil de peso e peso do nascimento, idade gestacional, PCR, Rodwell e hemocultura e relaciona-los
à mortalidade
RESULTADOS
Foram avaliados 428 prontuários de RN suspeitos de sepse neonatal precoce; 55,1% dos RNs eram do sexo masculino,
40%RNBP, 41,2% prematuros, 7,5% dos RN confirmaram a sepse com hemocultura positiva, 7,0% evoluíram para o
óbito. Rodweel ≤ 2 associou-se ao melhor prognostico; Apgar <7 no quinto minuto, prematuridade e extremo baixo peso
associaram-se a mortalidade p<0,05*.
CONCLUSÃO
Tanto a nota do apgar inferior a sete no quinto minuto como a prematuridade associaram-se a mortalidade nesse grupo
de pacientes.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-49
HIPOTERMIA E PREMATURIDADE - ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE
SAÚDE
Autores: PATRÍCIA CUNHA TAGLIAFERRO; CELESTE G SARDINHA OSHIRO; MARINA WEY; JOSÉ LUCIANO PEREIRA; MARIA
LAURA H. PRIGENZI; RODRIGO CRESPO BARREIROS
Instituição: FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE PUC-SP - Cidade/UF: SOROCABA/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A hipotermia no recém-nascido pré-termo (RNPT) deve ser evitada na sala de parto e durante estabilização na UTI Neonatal
(UTIN), pois interfere no prognóstico ao curto e longo prazos e é importante estratégia na diretriz assistencial “Golden
Hour” do RNPT.
OBJETIVO
Avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a hipotermia em RNPT e como preveni-la na sala de parto e na
UTIN.
MÉTODOS
Estudo transversal, realizado em hospital terciário, em novembro de 2015, com a aplicação de questionário de múltipla
escolha (opção de resposta “não sei”) às técnicas de enfermagem, enfermeiras, médicos, incluindo residentes, e
fisioterapeutas atuantes na UTIN, anonimamente, após consentimento dos mesmos. Perfil do profissional: idade, profissão,
área de atuação e tempo de exercício da função. As questões abordaram: - Questão 1 (Q1): temperatura (T°C) ideal da sala
de parto; Q2: métodos de aquecimento do RNPT em sala de parto; Q3: uso de saco plástico em RNPT em sala de parto;
Q4: meios de transporte do RN da sala de parto para UTIN; Q5: T°C ideal à admissão na UTIN; Q6: como obter T°C ideal
para receber RNPT na UTIN; Q7: como manter a T°C do RNPT; Q8: como aferir a T°C do RN; Q9: causas predisponentes à
hipotermia no RNPT; Q10: fisiologia da perda de calor em RN; Q11: consequências da hipotermia no RNPT.
RESULTADOS
Foram avaliados os questionários de 46 profissionais da saúde: 18 técnicos de enfermagem, 3 enfermeiros, 3 fisioterapeutas
e 22 médicos, sendo 13 R1 e R2 de pediatria e 9 neonatologistas. A média de idade dos residentes foi 27,8 anos e a dos
neonatologistas, 42,2 anos; dos últimos, o tempo médio de atuação foi 15,6 anos. A média de acertos da avaliação dos
médicos foi de 8,8 questões (80,2%), sem diferenças entre neonatologistas e residentes. Não houve resposta “não sei”. A
menor taxa de acertos ocorreu para Q8 e Q9 (36,4% e 59%) e a maior taxa para Q3 e Q4 (100%). Entre as fisioterapeutas,
a idade média foi 30 anos, com tempo médio de atuação de 8,6 anos. Acertaram em média 5,7 questões (51,5%) e não
houve resposta “não sei”. Não houve acerto nas Q5, Q8 e Q9 e todas acertaram as questões 3 e 4. O grupo de enfermeiras
teve a idade média de 48,5 anos, com tempo médio de atuação de 13 anos. Em 48,5% as questões estavam certas e não
houve resposta “não sei”. Ninguém acertou a Q8 e todas acertaram a Q3 e Q7. A idade média das técnicas de enfermagem
foi 43,2 anos, com tempo de atuação médio de 12,3 anos. Em média, foram 4,1 questões certas (37,3%) e 11 respostas
“não sei”. Ninguém acertou Q1 e Q9, seguidas da Q10 e Q8 (11,1% e 27,7%).
CONCLUSÃO
O conhecimento sobre hipotermia no RNPT foi mais evidente no grupo de médicos e insuficiente para os técnicos de
enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas que atuam na UTIN. Nessa instituição, para implantar a diretriz da “Golden Hour”
do RNPT, será fundamental abordar:o modo de aferir a T°C do RN, a T°C ideal da sala de parto, causas predisponentes à
hipotermia e fisiologia da termorregulação.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-50
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DE
HOSPITAL PRIVADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE
JANEIRO DE 2013 A JUNHO DE 2014
Autores: TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARINA DA ROSA FARIA; ELIANA ALCEBIAD CAMPOS FERMI; DANUZA DA
HORA SA RODRIGUES; ANDREA ALBERTONI; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARCELO NUNES
Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: NEONATOLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Existem hospitais que contam com Unidade Neonatal para partos de baixo, médio e alto risco referência para atendimento
neonatal.
OBJETIVO
Avaliar o perfil epidemiológico de uma Unidade de Terapia Neonatal mista que atende pacientes nascidos no seu centro
obstétrico quanto aqueles de alto risco encaminhados de outro hospital.
MÉTODOS
Análise retrospectiva de pacientes neonatais internados na UTIN em 3 períodos: (a) 1º semestre de 2013; (b) 2º semestre
de 2013 e (c) 1º semestre de 2014 quanto à taxa de ocupação e média de permanência, além da prevalência quanto à
idade gestacional e morbidade respiratória.
RESULTADOS
No período de estudo foram admitidos 364 pacientes, sendo 108 RN no período (a), 122 RN no (b) e 134 RN no (c). A
taxa de ocupação foi de 82% no período (a), 83% no (b) e 86% no (c). Apresentou uma média de permanência de 9,8 dias
no período (a), 10,5 dias no (b) e 10,4 dias no (c). Com relação à alta hospitalar durante todo o período foi observado que
97% receberam alta médica, 1% foi transferido para outro serviço e 2% de óbito. Quando comparadas a idade gestacional
com a alta hospitalar, no período (a) foram 24 altas de RN <31 semanas, 155 altas de RN entre 32 e 36 sem e 1862 RN
>37 sem. No período (b) foram 25 RN <31 sem, 136 RN entre 31 e 36 sem e 1558 RN >37 sem. No período (c) alta de
20 RN <30 sem, 153 RN entre 32 e 36 sem e 1520 RN >37 sem. Com relação ao diagnóstico de distúrbios respiratórios
observamos: no período (a) 11 RN com SDR, 16 com TTRN, 6 com apnéia da prematuridade (PT) e 6 com síndrome de
escape de ar; no (b) 17 RN com SDR, 9 com TTRN, 4 com apnéia PT e 4 com SEA e no (c) 24 RN com SDR, 19 com
TTRN, 13 com apnéia PT e 4 com SEA.
CONCLUSÃO
Esse estudo demonstra aumento da internação e da complexidade dos casos da UTIN, mas com uma taxa de mortalidade
muito baixa indicando uma excelente resolutividade.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-51
AGENESIA CEREBELAR PRIMÁRIA ASSOCIADA À CONSANGUINIDADE, UM RELATO DE
CASO
Autores: ANA LUÍSA RICCI BOER; RENATA MORAES TRINCA; ALESSANDRA KAROLINA PEREIRA; FERNANDO BATIGÁLIA;
MARIANA R RODERO
Instituição: FAMERP - HOSPITAL DA CRIANÇA E MATERNIDADE - Cidade/UF: SÃO JOSÉ DO RIO PRET/SP
Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Agenesia de cerebelo primária é uma malformação rara, com poucos casos publicados na literatura científica mundial, faz
parte das anomalias do sistema nervoso central, que representam um terço das malformações fetais.
OBJETIVO
Relatar um caso raro de agenesia cerebelar primária em um recém-nascido (RN) filho de pais consanguíneos, para
conhecimento da comunidade médica e material para futuros estudos.
MÉTODOS
O método utilizado é relatar um caso de agenesia cerebelar primária.
M.H.F.S, 4 meses, sexo feminino, nascida a termo, parto cesáreo, Apgar 9 e 10. Pré-natal realizado em serviço de
referência devido a alteração em Ultrassonografia obstétrica. Realizado ressonância magnética (RM) fetal, que sugeriu
agenesia cerebelar e malformações em membros. Filha de pais hígidos, consanguíneos de primeiro grau. Mãe primigesta,
sorologias negativas, nega uso de drogas ou medicamentos durante a gestação, assim como exposição qualquer outro
agente mutagênico. Realizada RM com 5 dias de vida, confirmando agenesia de cerebelo, com hipoplasia de tronco
encefálico, apresenta também malformações de membros, com ausência de quarto quirodáctilo bilateralmente, espículas
ósseas em região inferior ao joelho, bilateral, com pés malformados e ausência de tíbia e fíbula, além de diástese de reto
abdominal, fontanela ampla com comunicação entre anterior e posterior. Solicitado cariótipo devido a genitália ambígua,
com resultado 46, XX.
RESULTADOS
Paciente não necessitou de suporte ventilatório, com sucção e pega adequadas ao seio materno, recebendo alta hospitalar
em aleitamento materno exclusivo para acompanhamento ambulatorial. Apresentou duas internações hospitalares
por infecção urinária e pneumonia, sendo investigada imunodeficiência, e diagnosticada imunodeficiência (deficiência
de IgG). Com 2 meses de vida apresentou crise convulsiva, em eletroencefalograma evidenciando lentificação grau II
da atividade cerebral, sendo introduzido fenobarbital, porém ainda sem controle total das crises. Apresenta atualmente
regressão do desenvolvimento neuropsicomotor, com dificuldade em sucção e ausência de sustentação da cabeça.
Segue em acompanhamento com especialidades. Em revisão de literatura, nota-se a escassez de estudos na área,
além de amplo espectro de prognóstico da doença dependendo das malformações sistêmicas associadas, evidencia
alteração do desenvolvimento neuropsicomotor, epilepsia e alta morbimortalidade, sendo significativa a associação com
consanguinidade.
CONCLUSÃO
Devido à raridade da patologia, é de suma importância relatar casos como este, a fim de que se contribua para maior
conhecimento da doença, de seu prognóstico e sua relação com a consanguinidade ou outros agravantes, na tentativa de
prevenção de novos casos utilizando aconselhamento familiar e pré-natal adequados.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-52
MIELITE TRANSVERSA
Autores: MARINA MEDEIROS CAPUTO; NAYARA CARVALHO; ANNA PAULA CARDOSO MARTINS; LORENA BAR ANTÔNIO;
FLÁVIA GUARDA PORTO; ANA LUIZA OLIVEIRA SILVA; BEATRIZ BARBOSA LIMA; MATEUS PAGANI PAIVA; LUCAS CAETANO
LOURENÇO
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALZIRA VELLANO - Cidade/UF: ALFENAS/MG
Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Mielite transversa é uma síndrome imunomediada apresentando clinica com vários graus de fraqueza, alteração sensorial
e disfunção autonômica. Afeta todas as idades com pico entre 10 e 19 anos, tendo incidência 1-4 casos por milhão de
habitante/ano. Ocorre lesão neural por etiologia traumática ou não traumática como processos infecciosos, inflamatórios
e neoplásicos.
OBJETIVO
Documentar caso de doença mielite transversa em pediatria.
MÉTODOS
Paciente C.V., sexo feminino, com 10 anos de idade, com quadro de plegia em membros inferiores, de início súbito,
com liberação de esfíncter urinário, sem história de trauma. Apresenta cartão vacinal atualizado, sendo vacina de HPV
há 4 meses. Apresentava marcha atáxica, romberg positivo, força muscular diminuída em membros inferiores, Babinsk
positivo bilateralmente, clônus presente, hiperreflexia em membros inferiores. Foi submetida a ressonância magnética
que demonstrou aumento da medula ao nível de C4 e C6 e hipersinal em T1 e T2. A cultura do líquor e a bioquímica foi
negativa. Iniciado prova terapêutica com metilprednisolona em pulsoterapia, com regressão dos sintomas e da imagem na
ressonância magnética.
RESULTADOS
O quadro da paciente foi típico de mielite transversa, não incluído diagnostico de doenças infecciosas, traumáticas, tendo
como base a história clínica do paciente, exames de imagem e resultados negativas das sorologias, liquor e bioquímica. E
a presença da imagem na ressonância magnética ccaracteriza o quadro.
CONCLUSÃO
Mielite transversa deve ser considerado diagnostico de pacientes com sintomas de plegia, alteração sensorial e disfunção
autonômica.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-53
ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA (ADEM) EM CRIANÇA: RELATO DE CASO
Autores: LORENA BONOTTO HORVATICH; AMANDA NANTES AQUINO; JULIANNA ANDRADE RIBEIRO; DANIELA ALEJANDRA
CASTELLUCCIO; ANDREA RIZZUTO WEINMANN
Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS
Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A encefalomielite aguda disseminada (ADEM) é uma doença rara, inflamatória, desmielinizante, com provável etiologia
auto-imune. Apesar de ser classicamente de curso monofásico, alguns pacientes apresentam desmielinização recidivante.
Manifesta-se com quadro neurológico multifocal, em geral de início súbito e evolução em dias, podendo inclusive levar ao
coma. Mais frequente em crianças, geralmente é precedida por quadro de infecção viral ou vacinação, embora em muitos
casos não se identifique qualquer antecedente relevante. A ADEM após vacinação ocorre preferencialmente após vacina
de sarampo, rubéola e caxumba.
OBJETIVO
O objetivo é mostrar a relevância do tema, pois é pouco conhecido, assim como a abordagem clínica de um paciente com ADEM.
MÉTODOS
Paciente W.F.R, sexo masculino, 5 anos, proveniente de Campo Grande-MS, referido do ambulatório de neuropediatria ao
Hospital Santa Casa de Campo Grande para investigação, que iniciou com diminuição de força muscular em membros
inferiores e membro superior direito e dificuldade para deambulação há 2 meses, sendo o ínicio súbito. Nega doença de
base, nega doenças infectocontagiosas, nega internações anteriores, nega vacinação prévia; calendário vacinal em dia. Ao
Exame: bom estado geral, Glasgow 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de linfonodomegalias, apresentando
marcha parética com base alargada e atáxica, clônus em membros inferiores e membros superiores, hipertonia importante
em membro superior direito, força muscular grau IV. Dismetria desproporcionada, pior à direita.
RESULTADOS
Hemograma e Bioquímica: normal. AP: 75,5%; RNI: 1,05. TTPA: 29,2 segundos; fibrinogênio: 287. CK: 137; CKMB:
15; troponina: normal. FAN: não reagente. Eletroforese de hemoglobina: normal. EEG: surtos de ondas lentas na faixa
deltas da região parieto-occipital hemisfério esquerdo em moderada incidência. LCR: normal e cultura negativo. Pesquisa
de banda oligoclonal LCR: negativo. Toxoplasmose IGM 4,56, IGG positivo; Rubeola IGM 1,01, IGG positivo; CMV IGM
0,48, IGG positivo; Herpes IGM 1,87, IGG positivo; HIV negativo; HbsAg: negativo; VDRL negativo; anti-HCV: negativo.
TC crânio: presença de duas áreas hipodensas não captantes de contraste, em região parietal alta em área motora à
esquerda na substância branca, sem efeito de massa. Ea: sem alterações. Angiorressonância arterial cerebral: normal.
Angiorressonância venosa cerebral: normal. RNM crânio: extensa área de alteração de sinal em substância branca de região
fronto-parietal bilateral, com envolvimento esplênio do corpo caloso à esquerda e áreas de realce periférico incompleto pelo
meio de contraste sem difusão restrita.
CONCLUSÃO
Este caso é de notável importância por tratar-se de uma doença não habitual e de difícil reconhecimento. Salienta-se a
importância de diagnóstico e tratamento precoces da ADEM e do apoio multidisciplinar, que condiciona um prognóstico
mais favorável. O diagnóstico definitivo desta entidade dependerá da recorrência ou não dos episódios no seguimento do
paciente.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-54
RELATO DE CASO: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM NEONATO,
RELACIONADO COM DEFICIÊNCIA DA PROTEÍNA S
Autores: LORENA BONOTTO HORVATICH; AMANDA NANTES AQUINO; JULIANNA ANDRADE RIBEIRO; DANIELA ALEJANDRA
CASTELLUCCIO; ANDREA RIZZUTO WEINMANN ; TALITA ZANON
Instituição: SANTA CASA DE CAMPO GRANDE - Cidade/UF: CAMPO GRANDE/MS
Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico perinatal é definido por interrupção focal de fluxo sanguíneo cerebral causado
por trombose venosa/arterial ou embolização, entre a 20ª semana de gestação e o 28º dia pós-natal, e confirmado por
exames de imagem ou exames neuropatológicos. As manifestações clínicas são pouco específicas sendo as mais comuns
convulsões, apneia e rebaixamento do nível de consciência. Na população pediátrica, 25% dos AVC isquêmicos agudos
e 43% dos eventos de trombose venosa ocorrem durante a idade perinatal. Os principais fatores de risco são fatores
maternos, hematológicos, cardíacos e relacionados à placenta. Precocemente na idade neonatal, as manifestações de
estados pró-trombóticos podem surgir em 20 a 68% dos neonatos com AVC isquêmico agudo. Os embolismos podem
ser encontrados em neonatos com cardiopatias. Os AVCs são responsáveis por aproximadamente 10% das convulsões
durante a idade neonatal, e a maioria se manifestam como crises focais. Esses eventos estão associados com sequelas
cognitivas e/ou motoras durante a infância.
OBJETIVO
Relatar o diagnóstico precoce de AVC isquêmico em RN, listar as definições e características epidemiológicas; os principais
fatores de risco para a ocorrência; as manifestações clínicas e o diagnóstico por imagem.
MÉTODOS
RN sexo masculino, 2 dias de vida, nascido de parto cesárea com 39 semanas e 5 dias, sem intercorrências, apgar
8/9. Mãe G3P1A2, portadora da síndrome anticorpo antifosfolípide, em uso de clexane durante a gestação, pré-natal
regular, sorologias não reagentes. Inicialmente criança apresentou dificuldade de deglutição sendo acompanhada por
fonoaudióloga e recebendo complemento. No segundo dia de vida apresentou episódios de clonias em hemicorpo direito,
interpretados como crises epilépticas motoras focais. Iniciado tratamento com Fenobarbital havendo controle completo do
quadro epiléptico.
RESULTADOS
Hemograma e bioquímica normais. Proteína S(total): 19%(VR:60-130%), proteína S livre: 57%(VR:60-130%). USTF:
edema de núcleo da base esquerda e parietal posterior periventricular e tálamo a direita, TC de crânio: hipodensidade
fronto-temporal esquerda. RNM crânio: áreas de restrição à difusão, leucocorticais, nas regiões frontal e parieto-occipital
esquerdas, como também na região núcleo capsular dos mesmos lados, e se estende para o respectivo pedúnculo cerebral,
e sinais de restrição à difusão no esplênio do corpo caloso, compatível com AVC isquêmico em território de artéria cerebral
média esquerda.
CONCLUSÃO
A ocorrência de AVC relaciona-se a etiologia multifatorial e está associada à doença de base na maioria dos casos. O
diagnóstico é desafiador, particularmente em faixas etárias pediátricas mais jovens pois os sintomas são pouco específicos.
Sequelas neurológicas e comprometimentos neuropsicomotores a longo prazo são comuns, estando ligados à doença de
base e à extensão das lesões cerebrais. As taxas de recorrência são altas, justificando diagnóstico precoce e medidas
preventivas para reduzir complicações.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-55
NEUROMIELITE ÓPTICA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA
Autores: DANILO YAMAMOTO NANBU; NATASCHA SILVA SANDY; KARINA TIEMI SETANI; PAULA ALTENFELDE SILVA; MARIANA
CORREA MARQUES; FERNANDO DOMINGUES PENTEADO; ANGELINA MARIA F GONÇALVES; VERA HERMINA K KOCH
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA DO HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEUROLOGIA - Sessão: NEUROLOGIA - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A neuromielite óptica (NMO), também conhecida como Sd. de Devic, é uma doença inflamatória incomum, caracterizada
por desmielinização do sistema nervoso central, acometendo nervo óptico e medula. Rara na população pediátrica, evolui
em quadros de exacerbações e períodos de remissão.
MÉTODOS
RELATO DE CASO: Paciente masculino, 10 anos, previamente hígido. Apresentou-se ao pronto-atendimento por diminuição
de acuidade visual à esquerda há 4 dias, febre há 2 dias, e amaurose unilateral há 1 dia. Sem antecedente infeccioso ou
traumático. Ao exame, observava-se amaurose completa em olho esquerdo, além de dismetria e decomposição apendicular
de membros superiores – pior à esquerda. Fundoscopia revelou edema de papila.
Realizada tomografia de crânio que não evidenciou alterações. Colhido líquido céfalo-raquidiano (LCR) que resultou em
pleocitose (320 células) com predomínio linfo-monocitário. Sorologias, pesquisas virais e culturas de LCR e séricas, IgG
anti-aquaporina 4 sem achados positivos.
No quinto dia de internação iniciou sonolência importante e retenção urinária. Ressonância magnética (RM) de neuro-eixo:
sugestiva de neurite óptica esquerda, alteração discreta de sinal em área postrema e mielite de T8 a T11. Pela hipótese de
Síndrome de Devic rapidamente progressiva, iniciada pulsoterapia com Metilprednisolona. Paciente tornou-se afebril, com
melhora da pleocitose em LCR (33 células), mas cursou com piora progressiva do nível de consciência e retenção urinária,
e inicío de constipação intestinal. Nova RNM de crânio revelou acometimento de nervo óptico também à direita. Diante da
resposta inadequada ao corticóide sistêmico, optado por Plasmaférese, que resultou em melhora relativa, com sequela de
amaurose completa em olho esquerdo.
RESULTADOS
DISCUSSÃO: O diagnóstico de NMO se baseia na presença de neurite e mielite, associado a pelo menos 2 dos seguintes
critérios: (1) RNM com evidência de lesão medular de 3 ou mais seguimentos vertebrais; (2) imagens de RNM que não
fecham critérios diagnósticos para esclerose múltipla e (3) IgG anti-Aquaporina-4 positivo.
A Neurite geralmente se apresenta com início sub-agudo de perda visual uni- ou bilateral, dor à movimentação ocular e
edema de papila. Enquanto a mielite se manifesta com fraqueza e alteração de sensibilidade, podendo haver retenção
urinária e constipação intestinal.
O tratamento dos pacientes é habitualmente realizado com Metilprednisolona durante 5 dias. Caso haja resposta incompleta
ou nos casos de progressão rápida, pode ser indicada a plasmaférese.
O prognóstico é ruim, com alta morbimortalidade. Amaurose é a sequela mais frequente
CONCLUSÃO
A Neuromielite Óptica deve ser suspeitada em paciente apresentando baixa acuidade visual sem história de trauma ou
acometimento infeccioso, associado a fraqueza, alteração de sensibilidade ou retenção urinária. Sua investigação inclui
exames laboratoriais e RNM para o diagnóstico.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-56
A POSSIBILIDADE DE INTERNAÇÃO DE MENORES DE IDADE EM ESTABELECIMENTOS
DE ATENDIMENTO À SAÚDE PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
Autores: MARCO ANTÔNIO MARCHETTI CALÔNEGO; ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; GUILHERME A. PONTE CAMPOS;
MATHEUS JORDÃO DANZA E SILVA; LUCAS NICARETTA VITRAL; FLÁVIA HASHIZUME BAPTISTA; GUILHERME A. M. BARROS
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP
Área: PEDIATRIA LEGAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O acometimento por transtornos mentais e psiquiátricos não são exclusividade da população adulta, acometendo também
os menores de idade. É grande a falta de informação aos pais, tutores e alguns profissionais da saúde sobre a possibilidade
de internação (compulsória, voluntária e involuntária) desses menores em estabelecimentos especializados para seu
tratamento e quais são os requisitos necessários para serem atendidos.
OBJETIVO
Discutir e esclarecer sobre o manejo da internação de menores de idade em saúde psiquiátrica.
MÉTODOS
Análise da legislação brasileira vigente com enfoque na Constituição Federal, Código Civil, Lei nº 8.069/90 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), Lei 10.216/01 e Parecer nº 6.769/10 CREMESP.
RESULTADOS
A internação psiquiátrica é tratamento que pode ser aplicado a menores de 16 anos (considerados absolutamente
incapazes pela legislação) somente a pedido dos pais ou do Estado. Se o paciente divergir em opinião poderá ter curador
especial judicial nomeado para defender seus interesses; já os pacientes entre 16 e 18 anos (considerados relativamente
incapazes), além das internações involuntária e compulsória, podem voluntariamente solicitar sua própria internação,
sendo apenas assistidos pelos pais, e quando não houver concordância de seus genitores é um dever do estado nomear
curador, mesmo que temporário, para defender seus interesses.
CONCLUSÃO
É possível a internação de menores de idade em estabelecimentos de atendimento a saúde psiquiátrica de forma voluntária,
involuntária e compulsória, desde que a internação seja mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus
motivos e que atenda os requisitos e garantias legais pertinentes a infância, como a separação de internos adultos e
obrigatoriedade de condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável (salvo quando essa
for prejudicial ao tratamento).
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-57
ENURESE NOTURNA E SUA RELAÇÃO COM DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E
COMPORTAMENTO
Autores: VICTORIA DE ARRUDA CAMPOS DE OLIVE; RENAN RODRIGUES RIBEIRO NASCIME; NATÁLIA MORAES TROMBETA;
MÁRCIA FREITAS; JOCEARA REIS; FLÁVIO EDUARDO TRIGO ROCHA
Instituição: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Ag. Financiadora: HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS
Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Enurese Noturna constitui-se como um assunto de significativo impacto psicossocial e, atualmente vem se demonstrando
cada vez mais incidente em pacientes portadores de Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), assim
como, de outros distúrbios de conduta e comportamento. A incidência na atenção primária e secundária pode chegar a
10,3%, podendo alcançar 28,3% em atendimentos terciários (1). Sendo ambas as doenças muito comuns na infância, a
associação com de instabilidade familiar pode estar frequente, assim como baixo desempenho escolar, outras psicopatias
como transtornos depressivos, de ansiedade, abuso de drogas, até mesmo sendo um obstáculo na vida adulta com
dificuldades conjugais e sociais (2).
OBJETIVO
Investigar a relação entre pacientes pediátricos portadores de enurese noturna, em associação com TDAH e outros
distúrbios de conduta e comportamento.
MÉTODOS
Estudo descritivo e retrospectivo, com análise de prontuário de 477 crianças e adolescentes portadores de enurese noturna,
atendidos em nosso hospital, na cidade de São Paulo, no período de agosto de 2010 à dezembro de 2014.
RESULTADOS
Dos 477 pacientes estudados, 128 foram suspeitos de TDAH (27%). Desses, 107 foram analisados (22,4%) e somente
em 22 (4,6%) foi confirmado o diagnóstico de TDAH. Esses pacientes foram analisados quanto à forma primária ou
secundária, pela presença de enurese não monossintomática (ENM) e monossintomática (EM), idade de diagnóstico,
sexo, distúrbio de conduta, déficit de aprendizado, problemas sociais e alterações psiquiátricas nos familiares. A forma
mais comum de TDAH foi a primária, presente 95,4% dos pacientes, com ENM em 68,2% dos casos. A doença foi comum
no sexo masculino (72,7%), com idade entre 5 a 9 anos em 59% dos casos. Dentre esses pacientes diagnosticados,
68,2% dos pacientes apresentavam distúrbio de conduta, 31,8% com algum grau de déficit de aprendizado e 45,4% com
problemas sociais, desses os mais prevalentes encontrados foram: pai etilista ou usuário de drogas, separação dos pais,
violência doméstica e abandono.
CONCLUSÃO
Dos 477 pacientes estudados, somente em 22 (4,6%) foi confirmado o diagnóstico de TDAH, sendo mais prevalente no
sexo masculino (72,7%) e com idade entre 5 a 9 anos, em 59% dos casos. Dessa forma, não encontramos no presente
trabalho uma associação de pacientes com TDAH enuréticos maior que a população geral, onde indivíduos sem relatos de
distúrbios miccionais, a prevalência situa-se em torno de 3-6% em idade escolar (3,4). A doença foi comum com outros
distúrbios psicossociais, 68,2% dos pacientes apresentavam distúrbio de conduta, 31,8% com algum grau de déficit de
aprendizado e 45,4% com problemas sociais. Em suma, a pesquisa nos serviu para identificarmos uma maior quantidade
de informações do âmbito psicológico, a criança enurética, para futuras abordagens mais individualizadas pelos diferentes
profissionais da saúde.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-58
HOSPICE: UMA ALTERNATIVA PARA CUIDADO PALIATIVO EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
Autores: ETHEL FERNANDES GORENDER; CLÁUDIA EPELMAN; SIDNEI EPELMAN
Instituição: HOSPITAL SANTA MARCELINA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: CUIDADOS PALIATIVOS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O câncer na infância e adolescência é potencialmente curável. No entanto, quando a doença progride inexoravelmente,
estes pacientes requerem cuidados especiais no fim da vida. Um hospice tem um papel crítico neste período terminal,
provendo um cuidado holístico no alívio da dor e demais sintomas clínicos e nas necessidades psicológicas, sociais e
espirituais.
OBJETIVO
Descrever as características organizacionais de um hospice pediátrico e as características clínicas e resultados dos
pacientes admitidos.
MÉTODOS
Relato unicêntrico de experiência comunitária de 11 pacientes pediátricos com câncer em fase terminal em uma estrutura
preparada para cuidados paliativos.
RESULTADOS
O hospice está integrado a um serviço de oncologia pediátrica de um hospital de terceira linha, e localizado próximo a
este, em uma região de baixo nível sócio-econômico de uma grande capital. É uma planta térrea com 3 suítes, cozinha,
banheira de hidromassagem e área externa. Os pacientes são assistidos permanentemente por técnicos de enfermagem,
um enfermeiro, e recebem visita diária de um médico da equipe, além de acompanhamento de psicóloga, fisioterapeuta
e assistente social. Os custos dos recursos humanos e materiais são todos financiados pelo terceiro setor. 11 pacientes
foram admitidos, relação masculino/feminino 6:5, com idade variando de 4 a 24 anos(a), sendo 2 abaixo de 10a, 4 entre
11 e 14a e 5 acima de 14a. A principal doença de base foi o osteossarcoma em 4 casos, seguido por leucemia linfóide
aguda em 2, e em 1 caso cada, linfoma, tumor cerebral, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms e hepatocarcinoma. O tempo
de permanência variou de 1 a 26 dias, com média de 7 dias. Os pacientes foram acompanhados por um ou mais familiares
durante todo o tempo, pais se uniram neste momento, com visita liberada inclusive para irmãos menores de idade, e
religiosos de suas crenças. Quatro pacientes retornaram uma vez a suas casas. A dor constante, o principal sintoma, foi
controlada pelo uso contínuo de morfina, dentre outras drogas, bem como os demais sintomas como insônia, náuseas,
obstipação intestinal e desconforto respiratório. Todos os familiares envolvidos, embora reticentes à admissão, relataram
melhora na qualidade de vida dos doentes neste período final.
CONCLUSÃO
O hospice é uma alternativa entre o hospital e a casa para o paciente com dor e desconforto, que não são tratados
satisfatoriamente. Houve melhor uso de medicação antiálgica, não houve admissão hospitalar desnecessária, e foi
oferecido conforto, dignidade e respeito aos familiares e ao paciente, para que este, neste período, pudesse viver de forma
plena e em tranquilidade.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-59
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO MATERNO NAS CONDIÇÕES PRÉ, PERI E PÓSNATAIS DO BINÔMIO MÃE-FILHO EM UM HOSPITAL SECUNDÁRIO DA SES-DF
Autores: ANA CLAUDIA PIRES CARVALHO; LESLIÊ CAPOULADE NOGUEIRA A.DE S
Instituição: ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - Cidade/UF: BRASÍLIA/DF
Ag. Financiadora: CNPQ
Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O tabagismo na gravidez é danoso para a saúde da gestante e do feto. Enquanto aquela se expõe aos riscos de qualquer
outro tabagista, intensificados por uma tendência aumentada ao tromboembolismo, este é exposto a diversos riscos, como
retardo do crescimento intrauterino. O hábito se associa a diversos agravos futoros à saúde infantil. Os maiores índices de
cessação do tabagismo entre mulheres ocorrem na gestação, mas, destas, somente um terço permanece abstinente.
OBJETIVO
Analisar a influência do tabagismo materno nas condições pré, peri e pós-natais do binômio mãe-filho em hospital regional
da SES-DF.
MÉTODOS
Estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no Alojamento Conjunto (ALCON) do Hospital Regional da Asa Norte
(HRAN), do DF. Foram incluídas puérperas de qualquer idade até 48 horas pós-parto, tabagistas ou não, e excluídas as que
não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), usuárias de álcool ou drogas ilícitas ou com familiares
tabagistas. Aplicou-se um questionário, de 07/02/2014 a 18/03/2014, contemplando aspectos sócio-demográficos e
condições pré e perinatais, e uma ficha complementar relativa a dados pré-natais e perinatais da Caderneta da Criança.
Após, aplicou-se um formulário via ligação telefônica sobre o período pós-natal até o primeiro mês vida da criança e o hábito
tabágico materno. Realizou-se pré-projeto com 30 pacientes de agosto a outubro de 2013. A análise inferencial foi realizada
pelos testes qui-quadrado e “T” de Student, considerando-se p<0,05 e intervalo de confiança de 95%.
RESULTADOS
Participaram 100 puérperas, com 7% tabagistas. A média de idade foi de 26±6,5 anos e 38% eram pardas. 71,4% (n=5)
das tabagistas eram pretas, apresentando diferença estatisticamente signicativa em relação às não tabagistas (p=0,029). As
demais variáveis epidemiológicas não demonstraram diferença significativa entre grupos, assim como número de consultas
pré-natais e de gestações a termo, ocorrência de complicações gestacionais, tipo de parto, entre outros. Não houve
diferença estatisticamente significativa entre os dados relativos aos recém-nascidos (RN) dos dois grupos: médias de peso
(3,232±0,55 kg), comprimento (48,9±3,6 cm) e o perímetro cefálico (34,1±1,8 cm) ao nascer; intercorrência neonatal
(3%); Apgar no primeiro (97,8% com valor ≥ 8) e no quinto minutos (100% com valor ≥ 8). 70 puérperas atenderam às
ligações e, destas, 83% (n=58) responderam completamente as questões. Dentre elas 3% (n=2) eram tabagistas e 89,7%
(n=52) confirmaram aleitamento materno exclusivo. Peso (4,518±0,918 kg), comprimento (53,6±3,3 cm) e perímetro
cefálico (37,1±1,9 cm) médios com um mês de idade não apresentaram diferença significativa entre os grupos. 6,9%
(n=4) dos RN foram internados no período pós-natal e 12,1% (n=7) apresentaram intercorrências respiratórias, sem
diferença significativa entre os grupos.
CONCLUSÃO
São necessários novos estudos, com amostras maiores, para compreensão do tabagismo materno no DF e seu impacto.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-60
AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
- PARCERIA ENTRE A SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE NA
ADOLESCÊNCIA
Autores: CAROLINA SOARES CRESCIULO; MARIANA FALCATO; PATRICIA MARIA SERRANO; PATRICIA ANTONELLI; VIVIANE
FUSCO; MARISOL FESTA
Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE VOTORANTIM - Cidade/UF: SOROCABA/SP
Área: ADOLESCÊNCIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma articulação entre educação e saúde pública que visa o desenvolvimento de práticas
de promoção e prevenção da saúde no ambiente escolar. A avaliação da implantação desse Programa se faz necessária para
intervenção eficaz em promoção de saúde.
OBJETIVO
O objetivo é avaliar o impacto e a percepção dos adolescentes após atividades realizadas.
MÉTODOS
Foram formados grupos de 15 adolescentes dos oitavos anos e desenvolvidas dinâmicas com temas relacionados à
sexualidade, autoestima, relações interpessoais com encontros mensais. Para avaliar o desenvolvimento do Programa foram
aplicados questionários visando a melhor compreensão da integração entre práticas de saúde no âmbito escolar relacionadas
às atividades realizadas.
RESULTADOS
Quando se questionou sobre a melhora da sua forma de pensar sobre sua adolescência a maioria respondeu que em alguns
pontos os ajudou a esclarecerem as dúvidas e conhecer- se melhor em 54.4% , mas 10% responderam que nada mudou .
Quando a pergunta era sobre se essas atividades mudaram seu pensamento sobre sua sexualidade 66% já conhecia o assunto.
Na pergunta se as dinâmicas mudaram sua relação com os professores a imensa maioria diz que “Sim”, 83,8% e “Não” em
14,7%. No relacionamento com a família 69% disseram que a relação com a família nada mudou, com pouco interesse familiar
nesses assuntos em 7,3%. Quase 20% deles responderam que “sim” a relação e conversas familiares melhoraram após as
atividades. Quando questionados sobre a relação com os colegas: metade deles refere que nada mudou, entretanto quase
40% disseram que obtiveram melhora no convívio. As últimas questões foram abertas. As respostas mostram que a maioria
dos adolescentes gostou das atividades. Julgam precisar de mais tempo e mais atividades relacionadas à sexualidade com
demonstrações mais práticas dos assuntos,além de discussões sobre temas como doenças sexualmente transmissíveis.
Alguns gostariam de discutir sobre drogas, buylling, e relação dos adolescentes com suas famílias.
CONCLUSÃO
Quando criamos um ambiente na escola onde os alunos se tornam o centro das atenções e responsáveis pelas suas próprias
escolhas, percebe-se o quanto eles expõem suas dificuldades, medos e inseguranças. Atividades não tradicionais expõe o aluno
à visão mais crítica do seu processo de adolescer. A saúde quando inserida no ambiente escolar pode facilitar a identificação
de problemas comuns entre seus pares, dificuldades nas relações com os professores e com a família. Essa facilidade pode
nos auxiliar em medidas preventivas posteriores e uma abordagem efetiva. Os resultados mostram a necessidade premente
de conhecimento que essa faixa etária necessita no cotidiano escolar. Conhecimento de si mesmo, dos seus atos, das suas
relações no contexto da sexualidade, mas no que diz respeito à sua vivência pessoal o que dará sustentação nesse processo
que culmina com a adultícia. A continuidade dessas atividades torna-se fundamental para o futuro próximo.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-61
SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CLÍNICA DE PSICOLOGIA DA UNIT
2014
Autores: SÉRGIO MACHADO NASCIMENTO; HALLEY FERRARO OLIVEIRA; BEATRIZ CALAZANS ANDRADE; MOHANA
ABREU DE MELO; REBECA ANDRADE LOPES; IURI SANTOS OLIVEIRA; MARIA LEAL DE OLIVEIRA; TAIANNE MACHADO
NASCIMENTO; TIAGO RODRIGO FREITAS
Instituição: UNIT - Cidade/UF: ARACAJU/SE
Área: SAÚDE MENTAL - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Foi feito um levantamento retroativo de prontuários arquivados na clínica de psicologia da unit de pediatria do ano
2014(Aracaju-SE), onde os parâmetros da saúde mental de crianças e adolescente em seus aspectos históricos, e desvelar
os possíveis transtornos mentais presentes nestas fases da vida do ser humano. Para isso foi utilizado o método dedutivo
que parte de uma análise geral da Saúde Mental.
OBJETIVO
Analisar a saúde mental de crianças e adolescentes, averiguando em seus aspectos históricos, e desvelar os possíveis
transtornos mentais presentes nesta fase da vida do ser humano na clínica de psicologia da Unit (Aracaju-SE) do ano 2014
e seus respectivos níveis de evolução da doença e desistência da continuação do tratamento do problema.
MÉTODOS
Foi feito um levantamento retroativo de 169 prontuários de pacientes atendidos na clinica de psicologia da Unit (Aracaju
SE), no período de Janeiro de 2014 à Dezembro de 2014, em que foram levantadas estatísticas qualitativas e quantitativas
sobre os problemas da saúde mental das crianças e adolescentes. Verificou-se sexo, idade, o motivo do encaminhamento
para a psicologia e as principais queixas; tem ainda pretensões o perfil de crianças e adolescentes portador de problemas
de saúde mental, visando identificar fatores de vulnerabilidade para os referidos problemas. Foi utilizado o Epiinfo for
Windows para o levantamento estatístico, após a aprovação do Comitê de Ética.
RESULTADOS
Foram analisados 169 prontuários, sendo que 24,85%(42/169) foram excluídos, pois não possuíam a queixa principal. Dos
127 restantes, 37,8%(48/127) são do gênero feminino e 62,2%(79/127) são do gênero masculino, com variação de idade
de 3 à 18 anos -média de 11,81 anos. Como principal queixa mental, 35/127 (27,56%) com agressividade, 18(14,17%)
com dificuldade de aprendizagem, 17(13,39%) com isolamento social, 23(18,11%) com TDAH,11(8,66%) com ansiedade,
11(8,66%) com tristeza, 10(7,87%) com retraimento e 2(1,58%) com outros problemas mentais.
CONCLUSÃO
De acordo com os prontuários analisados chega-se a que os valores estatísticos encontrados na clínica de psicologia
da Unit, em comparação com a literatura, estão maiores, por exemplo a ansiedade representou 8,66% comparado dos
6,9% em relação a literatura, o TDAH representou 18,11% comparado com os 16% da literatura nacional. Apesar que
número de prontuários tenha sido pequeno, foi possível verificar que a saúde mental das crianças e adolescentes em
Aracaju-SE estão maiores, estatisticamente, com a literatura. Essa variação estatística deu a entender que verifica-se uma
carência na atenção à saúde mental infanto-juvenil em Aracaju e, possivelmente no Brasil. Assim, identificar os transtornos
mais prevalentes e seus fatores associados pode colaborar com a melhora na atenção e aumento da oferta de serviços
específicos para população infanto-juvenil. Além disso, é necessário um estudo mais aprofundado sobre esses problemas.
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Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-62
PSORÍASE NA INFÂNCIA- RELATO DE CASO
Autores: ELISIANE TONOLI; FRANCISCO VINICIUS ARRAIS
Instituição: IPEMED - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A psoríase é uma doença inflamatória crônica e recorrente da pele e das articulações, imunologicamente mediada e de caráter
universal. Caracteriza por lesões eritêmato-descamativas na pele, podendo ter comprometimento articular. O tratamento pode
ser tópico, sistêmico ou fototerapia.
OBJETIVO
Descrever sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento de um caso de psoríase.
MÉTODOS
ACXR, 8 anos, acompanhada de sua genitora, queixa-se de lesões disseminadas há cerca de 1 ano. Refere que inicialmente as
lesões eram pequenas e localizadas em perna direita e períneo, dignosticado como “assadura” e tratada com dexametasona,
cefalexina, cetoconazol pomada e xampu, corticoide tópico, uréia, antibiótico tópico e ivermectina. Sem melhora e com
disseminação das lesões, veio a serviço especializado. A criança se apresenta com estado geral bom, sem comprometimento
sistêmico.
Ao exame dermatológico apresentava placas, com tamanhos variados, eritematosas com descamação laminar e prateada,
acometendo principalmente tórax,dorso, membros inferiores e superiores e couro cabeludo.
Realizado biópsia e solicitado exames. Nega dor articular. Mãe refere alteração no comportamento da criança, mais ansiosa
e agressiva.
Exames laboratoriais:
Em 01/09/2015 : Hepatite C negativa; HbsAg negativo; glicemia 57 mg/dl; Creatinina 0,40 mg/dl; TGO 25 U/L; TGP 20 U/L;
GGT 14 U/L; Fosfatase alcalina 767 U/L; TSH 1,55 mU/ml; T4 10 mcg/dl; IgE 363 UI/ml.
Em 29/09/2015 foi indicado e iniciado tratamento com Metrotexato 5 mg/ semana; Ácido fólico 5mg/ semana; xampu( LCD
3 % + Ácido salicílico 2 % e alantoína 1%); Amoxicilina 50 mg/ kg/ dia por 7 dias; solicitado hemograma, ASLO e função
hepática de controle com 1 mês de tratamento.
Em 24/10/2015. Usando Metrotexato 5 mg/ semana; Ácido fólico 5 mg/ semana; óleo de amêndoas, hidratante e xampu( LCD
3% + Ácido salicílico 2 % alantoína 1 %).
Exames em 19/10/2015 : Tgo 28 U/L, TGP 13 U/L; Hb 14,6 g/dl Ht 43% leuco 8680/ul, plaquetas 304000/ul; ASLO 421UI/ml
Biópsia em 02/10/15.
Histopatlógico: Fragmento cilíndrico de pele de 0,3x0,3 cm que permitem a conclusão diagnóstica de Psoríase.
Ao exame dermatológico haviam algumas lesões residuais, com descamação e leve eritema, de tamanho e número reduzido.
Apresentava como máculas hipercrômicas, cicatriciais, sem sinais inflamatôrios. A avaliação das unhas evidenciou pittings
ungueais no segundo quirodáctilo esquerdo e terceiro quirodáctilo direito.
CONCLUSÃO
Apresenta um caso de psoríase vulgar com a finalidade de alertar a importância de diagnóstico precoce e instituição de
terapeútica adequada rapidamente, minimizando os danos sistêmicos e psicológicos causados pela doença.
Os Pediatras precisam estar preparados para a suspeita diagnóstica e evitar o tratamento inadequado e indiscriminado,
colaborando para o atraso no dianóstico e terapêutica.
Esperamos sensibilizar a todos, criando maior consciência sobre esta patologia e incluí-la no diagnóstico diferencial das
dermatoses eritêmato-descamativas.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-63
ESTUDO URODINÂMICO DE CRIANÇAS, CARACTERIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PRÉVIA
Autores: ELAINE MARA LOURENÇO; VANESSA RUIZ VAZ GOMEZ; IEDA REGINA L DEL CIAMPO; INALDA FACINCANI
Instituição: HC-FMRP-USP - Cidade/UF: RIBEIRÃO PRETO/SP
Área: NEFROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O estudo urodinâmico (EUD) consiste em um importante recurso para a identificação de sintomas urinários e fornecer
dados para auxiliar no tratamento correto. É realizado em 4 etapas, havendo a introdução de sondas na uretra e no reto.
Quando realizado em crianças, percebe-se a necessidade de um preparo mais intenso para os pais e pacientes, visto que
o exame é invasivo, desconfortável e que, sem a colaboração, o exame não é realizado. Em nosso serviço, o preparo
das crianças para o exame é realizado pela psicóloga da equipe e consiste em três etapas: orientação aos pais e criança
de como será o exame, preparo do paciente envolvendo o uso de boneco lúdico e possibilidade de exposição na sala de
exames. Em dois momentos são trabalhados sentimentos e estratégias de enfrentamento para a situação, além de posterior
acompanhamento durante o EUD, utilizando-se um tablet que funciona como ferramenta para contribuir no processo de
distração da criança e de manejo de dor/incomodo do exame.
OBJETIVO
Descrever as características das crianças encaminhadas para a realização do EUD pela Equipe de Nefrologia Pediátrica de
Hospital Universitário e a sua aceitação para a realização do exame, contando com o trabalho de preparação psicológica.
MÉTODOS
Estudo transversal, descritivo. Levantamento dos prontuários de todos os pacientes encaminhados para a realização do
EUD, de janeiro a outubro de 2015. Variáveis estudadas: idade, sexo, diagnóstico prévio justificando a solicitação do
exame, aceitação para a realização do exame.
RESULTADOS
Dos 38 pacientes encaminhados, 20M e 18F; 2 (5,2%) não permitiram a sua realização. A média de idade foi igual a 7,6
anos. Os diagnósticos prévios ao encaminhamento foram: 60,5% (23) Meningomielocele; 15,7% (6) Válvula de Uretra
Posterior; 10,5% (27) Disfunção do Trato Urinário Inferior Não Neurogênica; 5,2% (2) Malformação Ano Retal e 8,0 % (3)
Outros Diagnósticos.
CONCLUSÃO
A maioria apresentava meningomielocele e foi encaminhada de um ambulatório multidisciplinar pediátrico do serviço
que visa ao estabelecimento de melhor estado bio-psico-social a ser oferecido a esses pacientes. Nessa situação, existe
a necessidade de estabelecer as condições das vias urinárias, para que se possa atuar previamente no sentido de se
evitar a aceleração progressiva da disfunção renal. A grande adesão ao exame mostra a importância da realização de um
preparo adequado antecedendo o EUD nas crianças, visto que o mesmo consiste em um procedimento invasivo onde
não é possível o uso de analgesia ou sedação. Estes resultados são compatíveis com achados a respeito de preparação
para procedimentos invasivos, demostrando que crianças melhor orientadas apresentam melhores resultados frente a
essa exposição do que as não treinadas anteriormente. Além disso, não existe dados publicados no Brasil de preparo
psicológico semelhante ao que é feito neste serviço, destacando assim seu caráter inovador.
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sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-64
IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGEM NA ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA EM UM
LACTENTE COM NEFROCALCINOSE
Autores: CECILIA PEREIRA SILVA; ELAINE CRISTINA ABDALLA LIMA; ISABELA RAIMUNDO PARANHOS; BIANCA DE CAMPOS
GIMENES; MARCELA SANTOS CARVALHO; PRISCILA VITOR VIRGENS
Instituição: UNIFOA E HOSPITAL VITA VOLTA REDONDA - Cidade/UF: VOLTA REDONDA/RJ
Área: NEFROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A incidência pode variar de 7% a 64%. Entre as etiologias a literatura cita hiperparatiroidismo primário, acidose tubular renal
e drogas. Pode cursar com hematúria e/ou leucoicitúria estéril ou assintomático.
OBJETIVO
Descrever um relato de caso de nefrocalcinose em lactente de 06 meses.
RESULTADOS
Lactente, 06 meses, masculino, foi atendido no pronto socorro apresentando vômitos. Foram solicitados exames de urina
tipo I que evidenciou de 60 a 80 hemácias por campo, ultrassonografia de abdome total que revelou de cálculos medindo
0,3 cm e 0,2 cm no grupo caliciano médio e inferior do rim direito bem como medindo 0,1 cm no grupo caliciano inferior do
rim esquerdo, relação cortico-medular preservada, gasometria arterial, hemograma e paratormônio normais. A tomografia
computadorizada de abdome evidenciou rins sem sinais de dilatação pielocalicial com nefrograma homogêneo, calcificação
projetada no grupo calicial direito inferior, correlacionado com a ultrassonografia demonstrou numerosos focos ecogênicos
nos fórnix das extremidades da pirâmide do rim direito. Fez uso hidroclorotiazida por 03 meses e realizado controle da
função renal, eletrólitos e cálcio sérico, urinário e a relação cálcio/creatinina normais, demonstrando apenas hematúria
intermitente. Após 08 meses de tratamento a ultrassonografia de controle não evidenciou dilatação pielocalicial ou imagem
de cálculos.
CONCLUSÃO
Obter uma história médica completa seguida por um exame físico cuidadoso é indispensável para o diagnóstico precoce
e correto. O diagnóstico por imagem para nefrocalcinose (NC) inclui radiografias, tomografia computadorizada (TC) e
ultrassonografia (US). Radiografias são insensíveis devido à má delimitação de anatomia renal e confusão por gases
intestinais. A TC oferece resolução de contraste superior, definição de estruturas anatômicas e é o padrão ouro para litíase
renal. No entanto, a US possui algumas vantagens para a avaliação de NC pois é livre de radiação, portátil e relativamente
de custo inferior. Estudos realizados em pacientes com NC demonstraram que a US foi mais sensível que a TC (96% versus
64%), porém a TC mais específica que o ultrassom (96% versus 85%). Todas as etapas de diagnóstico devem conduzir
para a determinação do fundo fisiopatológico da doença, a fim de dar início ao tratamento adequado e precoce para evitar
a recorrência. Deve-se destacar que nefrolitíase ou nefrocalcinose são sinais de doença, mas não a própria doença. Desta
forma, é fundamental investigação completa para eluciação da doença relacionada à NC ou nefrolitíase.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-14-65
SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO GRAVE EM CRIANÇA DE 2 ANOS OBESA
GRAVE
Autores: EDJANE SANTOS DE QUEIROZ; LUDMILLA RENIE O. RACHID; SARA LOURINHO FIRMINO; MARINA YBARRA; RUTH
ROCHA FRANCO; LOUISE COMINATO; LETICIA SOSTER; DURVAL DAMIANI
Instituição: USP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ENDOCRINOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 14/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é um distúrbio freqüente em crianças e, apesar de estar associada principalmente a
hipertrofia adenoamigdaliana. teve sua prevalência aumentada devido ao o aumento das taxas de sobrepeso e obesidade
na infância. Isso é preocupante pois crianças com aumento do IMC associada a SAOS têm maior risco de desenvolvimento
de doenças cardiovasculares.
OBJETIVO
Relato de caso: Relatamos o caso de uma menina de 2a6m, caucasiana, acompanhada no ambulatório de endocrinologia
devido obesidade grave [P:38kg (Z=+7,63) e IMC 39,5kg/m2 (Z=+8,57)] associada a hipertensão arterial com
microalbuminúria e retinopatia com estreitamento arteriolar, resistência insulínica, dislipidemia, hipertrofia concêntrica
de ventrículo esquerdo moderada e SAOS. Mãe referia dificuldade para deambular, dores em membros inferiores e dorso,
letargia e sono diurno, roncos e apneias noturnas. Chegou a recorrer ao atendimento de emergência em um dos episódios
de apneia. Na polissonografia foram evidenciadas 23 apneias/hora (VR: 1 apneia/hora), com variabilidade importante
da frequência cardíaca e dessaturações frequentes. Avaliada pela equipe da otorrinolaringologia recebeu indicação de
adenoamigdalectomia, porem não tem condições clinicas para realizar a cirurgia. Indicada internação hospitalar para
introdução de suporte ventilatório noturno (BIPAP). Evoluiu com melhora das apneias e dessaturações em uso de BIPAP.
RESULTADOS
Discussão: A obesidade grave associada a roncos e apneias noturnas e/ou sono e hipoatividade diurnos deve levar a
investigação de SAOS independente da idade da criança. A SAOS deve ser tratada, seja com cirurgia otorrrinolaringológica,
seja com suporte ventilatório noturno, melhorando a qualidade do sono noturno e consequentemente aumentando a
disposição diária e o gasto energético. A polissonografia é o exame de escolha para o diagnóstico e avaliação da gravidade
da SAOS.
CONCLUSÃO
A SAOS é uma comorbidade grave associada a obesidade cada vez mais diagnosticada já na infância que deve ser
investigada e tratada rapidamente.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-31
RELATO DE CASO: TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA EM UM PACIENTE COM
SÍNDROME DE MORQUIO A
Autores: HELENA GARCIA B. BERNARDI; CATHARINE ERENO ANTONIOL; DAHER SABBAG FILHO
Instituição: FACULDADE E MEDICINA DE MARÍLIA - Cidade/UF: MARÍLIA/SP
Área: GENÉTICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Morquio é uma Mucopolissacaridose do tipo IV que consiste em uma deficiência ou ausência da enzima
lisossomal N-acetilgalactosamina-6-sulfatase levando ao acúmulo do queratan sulfato, um importante componente dos
proteoglicanos na cartilagem, causando portanto alterações osteoarticulares, principal manifestação clínica da doença.
Para tratamento dos pacientes com Síndrome de Morquio é oferecida a terapia de reposição enzimática com VIZIMIM,
aprovado em 2014.
OBJETIVO
Analisar a evolução pré e pós terapia de reposição enzimática.
MÉTODOS
O trabalho foi realizado através da entrevista com a mãe do paciente e consulta ao prontuário do paciente.
RESULTADOS
Descrição do caso: Paciente do sexo masculino com 7 anos de idade portador de Síndrome de Morquio A que teve início
dos sintomas aos 3 anos de idade (2011) com dor em região cervical e limitações de movimento com dificuldade para
deambular. Foi feito acompanhamento com pediatra e uso de bota ortopédica em membro inferior direito para correção de
genu valgo. A doença foi diagnosticada em 2013 com resultado da atividade enzimática de 21,66 nmol 24h/mg proteína em
leucócito O tratamento de reposição enzimática foi inicializado apenas em 2014, com dose semanal de Vimizim (Elosulfase
alfa). Em aproximadamente dois meses de tratamento, paciente mostrou melhora do quadro com melhora na deambulação
e realizando atividades diárias com mais facilidade.
CONCLUSÃO
Foi possível concluir a importância do avanço no tratamento da doença em questão com a aprovação do VIZIMIM, uma vez
que este melhora o prognóstico da doença e a qualidade de vida do paciente.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-32
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL NA INFÂNCIA: RELATO DE UM CASO
Autores: GABRIELA MOREIRA DE TOLEDO; MARIA CAROLINA PEREIRA DA ROCHA
Instituição: PUC-SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Dor abdominal aguda é uma das principais queixas pediátricas com ampla gama de diagnósticos diferenciais. O desafio do
pediatra que realiza o primeiro atendimento está na identificação e intervenção nos casos potencialmente graves.
MÉTODOS
Relato de Caso: YVS, 2a8m,sexo feminino, negra, natural e procedente de Itapeva/SP. A mãe referia dor abdominal, diarréia
e tosse há 16 dias. Foi internada na cidade de origem com hipótese diagnóstica de Pneumonia e crise de asma. Durante a
internação apresentou tosse, gemência, desconforto respiratório, vômitos, diarreia, distensão abdominal e febre. Ao longo
dos 16 dias os sintomas abdominais pioraram e a febre persistiu. A má evolução do quadro e a piora da dor abdominal
levaram a realização de uma Tomografia de abdome, que revelou de apendicolitos. Por esse motivo, foi encaminhada ao
serviço de referência, onde houve a suspeita de apendicite aguda e ela foi submetida à intervenção cirúrgica. Detectou-se
apendicite complicada, classificada, durante laparotomia exploradora, como grau IV, com grande quantidade de aderências.
Foi realizada apendicectomia e colocados 2 drenos. O exame anatomopatológico da peça media 6,0cm de comprimento e
0,6cm de diâmetro, apresentando a serosa granulosa, de coloração acastanhada. O diagnóstico conclusivo foi de apendicite
aguda purulenta. A paciente evoluiu dentro do esperado e teve alta dez dias após cirurgia.
RESULTADOS
Numerosos distúrbios podem causar dor abdominal, um estudo realizado por Leung, et al, em 2010 demonstrou que
as causas mais comuns são gastroenterite e apendicite; porém, vários outros diagnósticos diferenciais devem ser
considerados, entre eles pneumonia. No caso relatado, apesar da paciente estar inicialmente taquidispneica, ela apresentava
dor abdominal intensa e desidratação. Na medida em que uma ou outra entidade evoluem, ambas podem apresentar os
sintomas descritos, de modo que uma boa anamnese para compreender quais foram os sintomas inicias é fundamental.
A ausência de ruídos hidroaéreos, acompanhado de distensão abdominal, pode indicar distúrbio metabólico grave ou
quadro cirúrgico. As alterações laboratoriais apresentadas como leucocitose, desvio à esquerda,e aumento dede PCR são
inespecíficas e ocorrerem nos dois casos. O uso de antimicrobianos, pode mascarar o quadro de apendicite e deve ser feito
com cautela nas crianças com dor abdominal, a menos que se tenha certeza do diagnóstico e da necessidade de seu uso.
CONCLUSÃO
Diante de um quadro de pneumonia com má evolução, além de complicações ou erro na escolha dos antimicrobianos,
é importante pensar na possibilidade de outro diagnóstico, entre eles apendicite se o quadro vier acompanhado de
dor abdominal. A atenção à possibilidade de apendicite é importante devido à alta morbimortalidade da doença, que é
inversamente proporcional à velocidade com que o diagnóstico e a intervenção cirúrgica são feitos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-33
SEQUESTRO PULMONAR, DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO PERINATAL: RELATO DE CASO
Autores: GREICE SUELLEN BATISTA; THIAGO COSTA DOS REIS; MARINA DE ALMEIDA CARDOSO; LETICIA MARIA TRINDADE
P DE OLIVEIRA; CRISTIANE TANAKA; RAFAELA PINTO DE TOLEDO; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA. ESTHER
JURFEST CECCON; UNEIS TANNURI; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO
Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEONATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Sequestro pulmonar é uma porção de tecido pulmonar sem comunicação com a árvore brônquica, irrigada por artéria
anômala derivada da circulação sistêmica. O diagnóstico deve ser confirmado através de tomografia ou ressonância
magnética, a ultrassonografia com Doppler é uma opção confiável e pouco invasiva.
OBJETIVO
Relatar o caso de um neonato com suspeita de sequestro pulmonar por alteração em exame ultrassonográfico obstétrico,
confirmado após o nascimento com radiografia de tórax e ultrassonografia com Doppler.
MÉTODOS
Método: Revisão retrospectiva do prontuário médico.
RESULTADOS
Paciente recebido em hospital terciário no 2º dia de vida devido à suspeita de sequestro pulmonar, feita por ultrassom
obstétrico do 2º trimestre, que mostrava imagem ecogênica em hemitórax esquerdo, com edema vascular proveniente
de aorta torácica. Recém-nascido de parto cesárea (sofrimento fetal agudo, mãe com doença hipertensiva da gravidez),
prematuro tardio (36 semanas e 5 dias), peso de nascimento 2375g (baixo peso, adequado para idade gestacional),
comprimento 46 cm, Apgar 9/9. Realizada radiografia de tórax no 1º dia de vida, que mostrava infiltrado peri-hilar bilateral
discreto e opacificação em base esquerda. Paciente apresentou desconforto respiratório precoce, com necessidade de
oxigenioterapia, resolvido em torno do 5º dia de vida. No 12º dia de vida, realizou ultrassonografia com Doppler de tórax,
que mostrou imagem hipoecogênica de 4 x 3 cm em hemitórax esquerdo, na região inferior, com exuberante vascularização
central, fornecida por vasos (arterial e venoso) de aparente origem na aorta abdominal, sugestivo de sequestro pulmonar.
Realizou também ultrassonografias de crânio, rins, vias urinárias e abdome, todos sem alterações, e ecocardiograma,
mostrando apenas forame oval patente. Como recém-nascido estável, sem necessidade de oxigênio suplementar, com
bom ganho de peso, recebe alta hospitalar no 12º dia de vida, com seguimento garantido com equipe da cirurgia infantil.
CONCLUSÃO
O diagnóstico de sequestro pulmonar realizado por ultrassonografia pode ser feito de forma confiável e evita a exposição do
recém-nascido a radiação, contraste ou anestesia. Pode-se aguardar evolução clínica para programação de exames mais
invasivos e, conforme necessário, correção cirúrgica.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-34
DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA NO PERÍODO NEONATAL: RELATO DE CASO
Autores: RAFAELA PINTO DE TOLEDO; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; WERTHER
BRUNOW DE CARVALHO
Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: NEUROLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Morte encefálica equivale à ausência total e irreversível de todas as funções cerebrais, incluindo as do tronco cerebral. Em
1997 o Conselho Federal de Medicina apresentou a resolução 1480, adotando critérios diagnósticos de morte encefálica
no Brasil, incluindo o período neonatal.
OBJETIVO
Descrever o caso de um recém-nascido que evoluiu com coma irreversível devido a sangramento intracraniano,
posteriormente fechando-se critérios diagnósticos para morte encefálica. Método: Revisão retrospectiva de prontuário
medico.
MÉTODOS
Revisão retrospectiva de prontuário medico.
RESULTADOS
A.L.S.S., Recém-nascido termo, feminino, parto cesárea, peso de nascimento 2055g, APGAR 8/9, mãe hígida,
sorologias negativas. Apresentou no segundo dia de vida hipoglicemia, desconforto respiratório, necessitando de
intubação orotraqueal e antibioticoterapia; evoluiu com convulsões e abaulamento de fontanela, recebendo fenobarbital.
Ultrassonografia transfontanela evidenciou hemorragia intraparenquimatosa importante, confirmada pela tomografia que
constatou hemoventrículo e dissecção para mesencéfalo. Foi encaminhada a hospital terciário, encontrando-se arreativa,
pupilas médio-fixas não fotorreagentes, sem reflexos do tronco encefálico ou reflexo da tosse, ausência de sufusões
hemorrágicas ou hematomas em outras partes do corpo, exame clínico que se manteve até o desfecho. Foi então
avaliada por especialidades diversas para elucidação diagnóstica e terapêutica, como neurocirurgia, neurologia infantil,
endocrinologia pediátrica (apresentou Diabetes Insipidus na evolução), hematologia pediátrica, oftalmologia, genética,
além da neonatologia. Optado por abertura de protocolo para morte encefálica, após o 7º dia de vida, que é previsto por lei
no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, que define os critérios diagnósticos para morte encefálica, para
fins de transplante e tratamento, como sendo necessárias 2 avaliações clínicas e 1 exame complementar. Na faixa etária da
paciente, seguindo-se a lei vigente, realizou-se dois exames clínicos e 2 eletroencefalogramas com intervalo de 48 h entre
os mesmos, com silêncio elétrico cerebral, constatando-se o óbito e desligando-se os suportes fornecidos ao paciente.
CONCLUSÃO
Morte encefálica é considerada como sinônimo de morte. Frente a essa situação, devemos explicar à família e a equipe
multidisciplinar a ocorrência e o significado da morte encefálica e a total impotência da medicina em reverter tal situação.
A partir de então, prolongar os cuidados configura injustificada obstinação terapêutica, sem qualquer benefício para o
paciente ou família.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-35
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA DE MORGANI: EVOLUÇÃO FAVORÁVEL ATÍPICA
Autores: RAFAELA PINTO DE TOLEDO; JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER
JURFEST CECCON; UENIS TANNURI; WERTHER BRUNOW DE CARVALHO
Instituição: CTIN-2 ICR HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a hérnia diafragmática congênita se origina da fusão errática das porções do diafragma e que, apesar de
pouco comum (1/2000-5000 nascidos vivos), é uma condição é grave, cuja mortalidade é de até 75% dos casos.
OBJETIVO
Descrever o caso de um recém-nascido com hipótese diagnóstica de hérnia diafragmática intra-útero, que teve evolução
clínica surpreendentemente favorável, com alta no oitavo dia de vida.
MÉTODOS
Revisão retrospectiva do prontuário médico.
RESULTADOS
Recém-nascido filho de mãe hígida, sorologias negativas do pré-natal, com ultrassom obstétrico de terceiro trimestre
mostrando hérnia diafragmática mediana esquerda, com presença de estômago e alças intestinais em tórax esquerdo;
sendo então encaminhado já durante o pré-natal a hospital de nível terciário. Realizado parto cesáreo pela patologia fetal,
sem intercorrências, recém-nascido do sexo masculino, termo (37 semanas e 3 dias), adequado para idade gestacional
(2875 g), Apgar 6/8/9, intubado em sala de parto pelo diagnóstico prévio e transferido para UTI neonatal. Mantido em
ventilação convencional com boa saturação pré e pós-ductal, com controle adequado hídrico e metabólico, recebeu
antibioticoprofilaxia para realização de cirurgia. Como exames de valor prognóstico e complementar para investigação de
malformações associadas, realizou ecocardiograma mostrando comunicação interatrial de 2,9 mm, canal arterial de 2,5
mm e pressão sistólica da artéria pulmonar estimada em 36 mmHg; ultrassom de abdomen e de crânio evidenciaram,
respectivamente, apenas cistos simples esplênicos e nódulo em região parieto-talâmica. Paciente foi submetido à cirurgia
no segundo dia de vida, sendo encontradas alças intestinais, cólon transverso e estômago intra-torácicos e realizada
correção da hérnia diafragmática de Morgani, com rafia de perfuração gástrica, sendo possível extubação no pósoperatório imediato, iniciada dieta enteral e nutrição parenteral no terceiro dia de vida, com boa progressão, possibilitando
alta hospitalar no oitavo dia de vida, sem intercorrências. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial pela cirurgia
infantil e neonatologia.
CONCLUSÃO
O diagnóstico de hérnia diafragmática pode ser realizado no período intraútero, podendo assim ser programado o parto
em centro de referência, desta maneira oferecer suporte adequado e predizer uma melhor evolução clinica do paciente.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-36
AGANGLIONOSE INTESTINAL TOTAL: RELATO DE CASO
Autores: VANESSA SOUZA BRITO; ANA CAROLINA M ARAÚJO; ALFREDO DANIEL LOPES; MARCIO LOPES MIRANDA; RENE
H. D. MUNIZ; ADRIANA REGINA SILVA; MARCELA CHAVES B. BERTINI; FABIANA A. NUNES; OLIVIER G. DOMENGE
Instituição: CENTRO MÉDICO CAMPINAS - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A aganglionose intestinal total é uma condição extrema e rara da Doença de Hirschsprung. Consiste na ausência de células
ganglionares desde o duodeno até ao reto. Ocorre em aproximadamente 1% dos doentes com DH, com incidência familiar
em até 15% dos casos . Até recentemente, era considerada uma forma fatal, porém a sobrevida tem melhorado nos últimos
anos com o advento da nutrição parenteral , técnicas cirúrgicas inovadoras e transplante de intestino.
OBJETIVO
Relatar uma condição rara de aganglionse intestinal.
MÉTODOS
Foi realizada revisão de prontuário e resivão de literatura em fontes de dados nacionais (SciELO) e internacionais (PubMed/
Medline) recentes, com descritores sobre aganglionose intestinal total.
RESULTADOS
BPF, 4 meses, segundo filho, nasceu de parto cesárea sem intercorrências. Na maternidade iniciou com quadro de náuseas
e vômitos biliares, eliminação de mecônio presente. Recebeu alta da maternidade no 3° dia e no 5° dia de vida foi internado
em nosso serviço de UTI pediátrica devido ao quadro de vômitos e desnutrição. Ao exame físico apresentava-se em REG,
hipocorado, desidratado e desnutrido, com distensão abdominal e vômitos biliosos. Realizadas medidas de suporte iniciais
e após, tentou-se progressão de dieta via SNG sem sucesso, evoluindo para distensão abdominal e vômitos, introduzido
nutrição parenteral. Nota-se evacuação ausente. No 5° dia internação foi realizada cirurgia de laparotomia exploradora e
colocado bolsa de ileostomia. O desmame a NPP para dieta via SNG não obteve sucesso e com 1 mês de vida foi realizado
biopsia intestinal em que não foi identificado plexo nervoso mioentérico nos fragmentos de transverso, sigmoide, reto,
íleo,ceco e jeuno. A imunoistoquímica não mostra células neuronais nos plexos mioentéricos, mostra ainda estruturas
esparsas, contendo apenas células acessórias. Após diagnostico o paciente recebeu o cateter de Broviak para NPP. Hoje
encontra-se em leito de enfermaria e em desmame da NPP para SNG, até o momento sem intercorrências. Até finalização
deste trabalho o paciente já foi internado 2 vezes em UTI devido a sepse origem de cateter central.
CONCLUSÃO
A aganglionose intestinal é uma condição rara e de difícil diagnóstico e tratamento.O prognóstico é reservado, devido as
complicações fatais associados com a NPT (nutrição parenteral) a longo prazo, tais como a sépsis e a doença hepática.
Casos como este são de manejo ciurgico muito complicado, tendo o transplante intestinal uma opção de tratamento
definitivo.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-37
OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO
Autores: EDIBERO YUZO UEDA; ARIANNE DITZEL GASPAR; HANNA PAULA FONTANA; MARÍLIA PEDROSO MOSCAL
Instituição: FACULDADE ASSIS GURGACZ CURSO DE MEDICINA - Cidade/UF: CASCAVEL/PR
Área: ORTOPEDIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A osteocondromatose múltipla hereditária (OMH) é resultado de um distúrbio autossômico dominante, com penetrância
incompleta no sexo feminino, a qual atinge cerca de 1 a cada 50.000 indivíduos. Trata-se de uma anomalia do crescimento
ósseo que se manifesta por proeminências anormais no osso metafisário, recobertas com cartilagem e acompanhadas
por defeitos que remodelam e retardam o crescimento ósseo longitudinal. Oitenta por cento dos diagnósticos ocorrem na
primeira década de vida, sendo os ossos mais acometidos os tubulares, escápulas, pelve e costelas. As manifestações
decorrem, na maioria das vezes, da compressão de estruturas adjacentes, podendo também ocorrer transformação
sarcomatosa, embora seja notada em menos de 5% dos casos, ainda que haja vários relatos na literatura.
OBJETIVO
Espera-se, através da divulgação desse caso, expor um caso de OMH, demonstrando que tal entidade se trata de uma
patologia de fácil diagnóstico, e que uma vez reconhecida, é possível a identificação precoce de potenciais complicações
decorrentes dessa.
MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa aplicada, qualitativa e descritiva realizada de maneira longitudinal, através da coleta de dados
com análise do prontuário do paciente, em um serviço de pediatria em Cascavel, no Paraná.
RESULTADOS
CVN, sexo masculino, 12 anos, acompanhado da tia, a qual procurou atendimento pediátrico devido a alguns “caroços”
pelo corpo, cujo aparecimento foi percebido há cerca de 6 anos, sendo mais evidentes em dorso e tórax. Refere primos
e tios paternos com história semelhante. Radiografia evidenciou protuberâncias ósseas nas extremidades do rádio e ulna
sugestivas de osteocondromas, com deformidades das mesmas, bem como osteocondroma nas diáfises proximais dos
úmeros. Quanto aos exames laboratoriais, a dosagem sérica de fósforo, cálcio, vitamina D e fosfatase alcalina encontravamse dentro dos limites da normalidade.
CONCLUSÃO
Demonstramos um caso típico de OMH, o qual teve apresentação fiel à literatura, com surgimento das lesões antes dos
4 anos de idade, as quais tornaram-se mais nítidas ao redor dos 12 anos, no início da puberdade. O exame radiológico
demonstrou lesões típicas, tal como a deformidade de ossos longos, o qual, aliado aos exames laboratoriais, permitiu
a exclusão de possíveis patologias diferenciais – tal como o raquitismo -, sendo a OMH a conclusão diagnóstica. Pelo
exposto, concluímos que o conhecimento acerca da patologia apresentada facilita a suspeição clínica, o que acarreta em
diagnóstico precoce e diminuição de exames complementares dispendiosos, uma vez que se trata de um diagnóstico
simples. Logo, após seu reconhecimento, as crianças portadoras de OMH podem ser acompanhadas periodicamente,
evitando o reconhecimento tardio de complicações e diminuindo, assim, a morbidade da doença. Ademais, preserva-se a
qualidade de vida da criança e de seus familiares.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-38
RELATO DE CASO - TRICOBEZOAR GASTRICO
Autores: JOANNA ARAUJO SIMOES; TEYLOR PEDRO GERHARDT; GEORGE BUTEL; NYLA THYARA MELO LOBAO; SEME
HIGEIA SILVA LEITAO
Instituição: FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE- AM - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP
Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Tricofagia é o ato de mastigar e engolir cabelos. É um evento raro que ocorre em todas as faixas etárias, porém apresenta
picos na idade pré-escolar e no início da adolescência.
OBJETIVO
A finalidade do presente trabalho é relatar o caso de uma paciente com história de tricofagia desde os oito anos de idade,
submetida a cirurgia por tricobezoar aos 15 anos, apresentando, no momento da admissão, quadro de plenitude pós
prandial e perda ponderal.
MÉTODOS
Relato restrospectivo de um caso de tricofagia no hospital de referência cirúrgica em Manaus-AM.
RESULTADOS
RELATO DE CASO: Y.L.S.V., 15 anos, sexo feminino, parda, estudante e solteira. Admitida no hospital Maio de 2009,
com quadro clínico de epigastralgia do tipo pontada há 16 meses que piorava ao jejum prolongado e ingesta de comida
gordurosa e melhorava com uso de inibidor de bomba de prótons. Referia ainda plenitude pós-prandial e vômitos de
coloração amarelo-esverdeada sem relação com ingesta alimentar. No último ano, várias internações em pronto-socorros
onde recebia alta com sintomáticos. Relatou fazer ingesta de papel, cabelo, plástico, unha, linha de lençol desde os oito
anos de idade. Ao exame físico a paciente encontrava-se lúcida orientada no tempo e no espaço, bom estado geral,
eupnéia, normohidratada, normocorada, afebril, anictérica, acianótica, ausência de edema e linfonodomegalia. Abdome
plano, flácido, palpação dolorosa em região epigástrica e presença de massa móvel de consistência fibroelástica na mesma
topografia com dimensões de 10,0 x 10,0 cm. Na ultrassonografia de abdome total evidenciaram-se órgãos, estruturas
abdominais visualizados de aspecto normal. E notou-se imagem grande, hiperecogênica e com forte sombra acústica, em
topografia do estômago onde interrogou-se tricobezoar. A endoscopia digestiva alta identificou-se volumoso tricobezoar
de fundo ao antro ocupando 2/3 do volume do órgão. E a radiografia contrastada de abdome com bário evidenciou massa
ocupando todo lúmem gástrico. A laparotomia evidenciou distensão do estômago com massa fibroelástica em seu interior.
Realizou-se gastrotomia anterior com retirada de corpo estranho de conteúdo capilar pesando 600gr. Evoluindo sem
intercorrências, recebeu alta no quinto dia de pós-operatório com funções fisiológicas presentes. Sendo encaminhada para
ambulatório de psiquiatria e psicologia para acompanhamento.
CONCLUSÃO
O presente relato destaca-se pelo fato de que a paciente apresentava uma história crônica de tricofagia, sem achados
clínicos de alopecia. A literatura sugere que a tricotilomania está associada a sintomas depressivos, ansiosos, onicofagia
e evitação social. Quanto ao tratamento, alguns estudos sugerem o benefício do uso de terapia comportamental isolada ou
em associação com terapêutica medicamentosa. A paciente referida no caso, mesmo com acompanhamento psiquiátrico
e psicológico, retornou a realizar tricofagia.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-39
REMISSÃO DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNOLÓGICA APÓS ERRADICAÇÃO DE
HELICOBACTER PYLORI: UM RELATO DE CASO
Autores: DÁRIO DÉLIO CAMPOS FILHO; LARISSA GONÇALVES ANDRADE DOS SAN; MAICO ONO; THAYSE CAPEL; JUCILANE
LIMA HENKLAIN FERRUZ; DÉBORA GARCIA GASPERINI; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; CRISTIANE
FERREIRA RIBEIRO; JAQUELINE LIMA DE MENEZES; THAYNARA FETSCH WERNER SILVA; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFGD - HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS
Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016
Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Púrpura Trombocitopênica Imunológica (PTI) é um distúrbio autoimune caracterizado por plaquetopenia, decorrente da
fixação de auto-anticorpos à superfície das plaquetas, com destruição das mesmas. Acredita-se que a bactéria Helicobacter
pylori (HP) pode induzir a produção desses auto-anticorpos plaquetários, através do mimetismo de antígenos humanos.
OBJETIVO
Relatar um caso de remissão de PTI persistente após tratamento para HP. Paciente K.H.P.T., 4 anos, sexo masculino,
procedente de Juti/MS, atendido no ambulatório de hematopediatria do Hospital Universitário da UFGD - HU-UFGD,
Dourados/MS, com diagnóstico de PTI há 8 meses, com oito internações prévias para realização de imunoglobulina
humana intravenosa e imunossupressão com corticóides, sem sucesso. Exames laboratoriais com contagem de 15.000
plaquetas, sem sintomas associados. Devido ao quadro de plaquetopenia optou-se por um método não invasivo, sendo
solicitada e coleta da sorologia para HP (outras alternativas diagnósticas seriam testes respiratórios com C13 ou C14 e
pesquisa de antígeno fecal). Devido a não disponibilidade do exame neste serviço e a demora quanto ao resultado optou-se
pela realização do tratamento empírico no esquema triplo com Claritromicina e Amoxicilina (durante 14 dias) e Omeprazol
(durante 2 meses). Nos meses subsequentes houve aumento crescente das plaquetas. Quinze meses após, paciente
encontrava-se com 179.000 plaquetas. Resultado da sorologia pré-tratamento evidenciando anticorpo IgM reagente para
HP. Pós-tratamento e com plaquetas normalizadas, foi realizada biópsia de mucosa gástrica, com resultado negativo para
HP, comprovando a erradicação da bactéria.
MÉTODOS
Relato de caso, descritivo, observacional e retrospectivo.
RESULTADOS
Em 1998 foi descrito pela primeira vez, por um grupo italiano, a provável relação entre HP e PTI. Desde então, diversos
estudos atuais foram realizados, mostrando que a terapia de erradicação do HP foi relacionada com o aumento no número
plaquetas, principalmente nos pacientes refratários ao tratamento com imunoglobulina e corticoesteróides. A erradicação
da bactéria fornece uma nova opção de tratamento não imunossupressor para pacientes com PTI e HP positiva.
CONCLUSÃO
Embora não haja estudos que comprovem definitivamente a associação entre HP e PTI, pesquisas recentes corroboram
a ligação entre HP e PTI e os efeitos sistêmicos imunomediadores causados pela bactéria. A pesquisa para HP e seu
tratamento, em caso positivo, devem ser considerados diante de um paciente com diagnóstico de PTI, visto a alta
prevalência desta bactéria na população mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-40
TRONCO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UMA ASSOCIAÇÃO
DESFAVORÁVEL - RELATO DE CASO
Autores: JESSICA DE SOUZA SOARES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; MARIA ESTHER JURFEST CECCON; WERTHER
BRUNOW CARVALHO
Instituição: CTIN-2 INSTITUTO DA CRIANÇA HCFMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: CARDIOLOGIA - Sessão: CASOS CLÍNICOS COMENTADOS - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Tronco Arterioso é uma malformação cardíaca rara, caracterizada por uma grande artéria única que emerge da base do
coração, necessitando de tratamento cirúrgico precoce, chegando a ter mortalidade de 50% no primeiro mês de vida.
OBJETIVO
Apresentar o caso de uma criança com Tronco arterioso tipo 1, com diagnóstico pós-natal, abordando aspectos do
diagnóstico e manejo das complicações. Método: Análise retrospectiva do prontuário da paciente, registro fotográfico e
revisão da literatura.
MÉTODOS
Análise retrospectiva do prontuário da paciente, registro fotográfico e revisão da literatura.
RESULTADOS
TP, Ig 37 2/7 semanas, sexo feminino, nascido de parto cesáreo por sofrimento fetal agudo, PN: 1530g, Apgar: 8/9/9. Filho
de mãe secundigesta, hígida, pais não consanguíneos. Realizou pré-natal adequado e apresentou RCIU e ECO fetal com
atresia pulmonar e CIV. Levado à UTI neonatal de hospital terciário e iniciada infusão continua de prostaglandina na 1º hora
de vida. Verificada anomalia anorretal com fístula vaginal, sem conduta cirúrgica de urgência. Evoluiu com parada cardiorespiratória (PCR) no 6º dia de vida, com ecocardiograma após parada cardio-respiratória mostrando Tronco arterioso tipo
1 de Collet e Edwards. Feitas correções de distúrbios metabólicos, introduzidos antibióticos e iniciada diálise peritoneal
devido a piora da função renal e hipervolemia. Teve dificuldade de controle da Insuficiência cardíaca, insuficiência renal e
múltiplas sepses, que culminaram com insuficiência hepática cirrótica, impossibilitando a proposta cirúrgica. Aos 4 meses
e 28 dias, em tratamento de peritonite bacteriana, evoluiu para PCR refratária às medidas de reanimação.
CONCLUSÃO
A dificuldade no diagnóstico pré e pós-natal das cardiopatias congênitas graves interfere de forma direta no manejo
terapêutico de suas complicações e no prognóstico do paciente.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-41
RELATO DE CASO: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE COMPLICADA POR
CITOMEGALOVIROSE, EM PACIENTE COM DEFICIÊNCIA DE FATOR VII
Autores: NATASCHA SILVA SANDY; ANA HELOISA MANOEL; PEDRO AZZOLINI; TOMÁS MARZAGÃO BARBUTO; JACQUELINE
DE M BORGES E SILVA; CAROLINE LIMOEIRO MANANGÃO; ALBERTO CARAME HELITO
Instituição: INSTITUTO DA CRIANÇA - FMUSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Púrpura Trombocitopênica Imune ou idiopática (PTI) caracteriza-se pela ocorrência de plaquetopenia adquirida, na
ausência de outras citopenias. Em geral benigna, é a principal causa de plaquetopenia na infância. A natureza da alteração
do sistema imune na PTI não é clara. Muitos agentes infecciosos são investigados como desencadeantes.
A deficiência do fator VII é uma doença hemorrágica hereditária rara, de expressão variável, causada pela diminuição ou
ausência deste fator de coagulação.
MÉTODOS
Relato de caso: Criança feminina de 10 anos, portadora de deficiência congênita de fator VII - em uso de complexo
protrombínico após hemorragia intracraniana neonatal - procurou atendimento por sangramento cutâneo-mucoso e
hematúria há 2 dias; havia apresentado IVAS há 1 mês. Ao exame físico apresentava petéquias e sufusões em membros
e mucosa oral. Hemograma à admissão evidenciou plaquetopenia isolada (1500/mm3). Pela hipótese de PTI, recebeu
pulsoterapia com metilprednisolona e foi intensificado o uso de complexo protrombínico. Recebeu alta com plaquetometria
de controle de 40.000/mm3, em uso de prednisona 2mg/kg/dia. Na terceira reinternação, após resposta insustentada
a gamaglobulina e 2 novos cursos de metilprednisolona, foi amplamente investigada: painel reumatológico negativo;
sorologias revelam apenas CMV IgG positivo/IgM inconclusivo; mielograma não acrescentou dados diagnósticos. PCR
qualitativo positivo em sangue e biópsia de medula óssea, com títulos quantitativos negativos
Com quadro PTI refratária e apresentando doença hemorrágica de base, recebeu ainda sem resposta sustentada: Ganciclovir
para tratamento do CMV, outro curso de gamaglobulina e Rituximab. Somente após esplenectomia dados 6 meses do
evento inicial, apresentou melhora clinico-laboratorial.
RESULTADOS
Discussão: A PTI é uma síndrome heterogênea, em geral primária e auto-limitada. Causas secundárias são de natureza
variada: reumatológicas, auto-imunes, infecciosas, medulares, etc. Pode evoluir de forma aguda (até 3 meses), persistente
ou crônica (maior que 12 meses). Apresenta-se tipicamente com sangramentos leves em pacientes hígidos. Seu
diagnóstico se apoia no exame clínico, hemograma, esfregaço de sangue periférico, e avaliação da medula óssea em
casos selecionados, permanecendo desafiador pela ausência de testes específicos.
O manejo é controverso. Quando indicado tratamento, as drogas mais usadas são corticoides ou gamaglobulina. Na
persistência: Rituximab, e, excepcionalmente esplenectomia. A associação com a deficiência do fator VII é incomum: há
um relato de caso tcheco, de doença aguda com boa resposta ao corticoide. Já a relação com CMV é bem descrita: pode
determinar refratariedade e exacerbações graves.
CONCLUSÃO
O caso e a discussão levantados destacam a necessidade de buscar causas secundárias e doenças associadas em
crianças com o diagnóstico de PTI, e apresenta infrequente combinação dessa síndrome muito prevalente na população
pediátrica com uma doença hemorrágica rara.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-42
SÍNDROME DE TAR
Autores: MAICO ONO; DÁRIO CAMPOS FILHO; LARISSA ANDRADE DOS SANTOS; THAYSE RODRIGUES DA SILVA; JUCILANE
HENKLAIN FERRUZI; THAYNARA FETSCH SILVA; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; JAQUELINE LIMA DE
MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO; RODRIGO HARA ARIOSA
Instituição: HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS
Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Síndrome de TAR (trombocitopenia com ausência do rádio) é uma doença genética rara, com caráter hereditário
autossômico recessivo. Caracteriza-se por trombocitopenia hipomegacariocítica associada à ausência de rádio bilateral.
OBJETIVO
Descrever o caso clínico de uma paciente com diagnóstico de Síndrome de TAR.
RESULTADOS
Paciente AJMS nascida de parto normal, 38 semanas, apgar 9/10, mãe multípara sem acompanhamento pré-natal e
sem história familiar de malformações esqueléticas. Apresentou ao nascimento, malformações em membros superiores
(malformação de antebraço e presença de polegar bilateralmente). A paciente ficou internada em unidade intermediária
neonatal, sendo evidenciadas alterações fenotípicas ao exame físico e plaquetopenia (19000/mm3), no primeiro dia de
vida.
Durante a internação realizou radiografia de membros superiores e inferiores, evidenciado agenesia de rádio e hipoplasia
de ulna bilateralmente. Foi realizado ecocardiograma, sendo descartada cardiopatia congênita. Realizou ultrassonografia de
abdomen, mostrando hiper-ecogenicidade no sistema pielo-calicial bilateral, sugerindo calcinose.
Na unidade de neonatologia a paciente recebeu três transfusões de concentrado de plaquetas, como profilaxia para
sangramentos, devido plaquetopenia acentuada.
A paciente foi submetida à punção de medula óssea para mielograma sendo observada severa diminuição da série
megacariocítica. A anemia de Fanconi foi descartada pelo teste DEB (diepoxibutano), com resultado negativo.
Atualmente, a paciente está com 22 meses de idade e com contagem de plaquetas normais.
CONCLUSÃO
Recem-nascidos com plaquetopenia e malformções esqueléticas devem ser avaliados para síndrome de TAR, confirmando
a síndrome, deve-se investigar malformações em outros sistemas, como o renal e cardiovascular.
O acompanhamento rigoroso dos pacientes portadores de síndrome de TAR nos primeiros dois anos de vida, é importante
devido ao risco aumentado de sangramento.
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PC-15-43
TUMOR TERATÓIDE RABDÓIDE ATÍPICO DE COLUNA LOMBAR: RELATO DE CASO
Autores: THAYSE RODRIGUES DA SILVA; DÁRIO D. CAMPOS FILHO; LARISSA G. ANDRADE DOS SANTOS; MAICO ONO;
DÉBORA GARCIA GASPERINI; THAYNARA FETSCH W. SILVA; BIANCA DIANA ALVES; BRUNA LUIZA GUERRER; JAQUELINE
LIMA DE MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO
Instituição: HU-UFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS
Área: ONCOLOGIA / HEMATOLOGIA - Sessão: ONCO-HEMATOLOGIA - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O tumor teratóide rabdóide atípico trata-se de uma neoplasia maligna atípica rara, agressiva e de mau prognóstico do
sistema nervoso central, que afeta principalmente menores de três anos, mas que pode ocorrer em qualquer idade. Descrito
pela primeira vez em 1978, como uma variante do tumor de Wilms, não sendo reconhecido como uma entidade distinta
até os anos 80.
OBJETIVO
Descrever o relato de caso de uma criança, do sexo feminino, brasileira, sul-mato-grossense, com tumor teratóide rabdóide
atípico em região lombar da coluna vertebral.
MÉTODOS
Análise retrospectiva dos dados clínicos de uma criança, do sexo feminino, com idade de um ano e oito meses, previamente
hígida, que iniciou com ptose palpebral discreta à direita há 60 dias, primariamente diagnosticada como hordéolo, todavia
a ptose não regrediu e evoluiu com piora progressiva. Há 30 dias apresentou subitamente um desvio de rima labial
à esquerda, realizou TC de crânio compatível com a normalidade, sendo então diagnosticada com Paralisia de Bell e
tratada com dexametasona. Nesse período mãe referiu que a paciente manteve o desenvolvimento neuropsicomotor sem
alterações de marcha, força ou linguagem. Porém há 20 dias evoluiu com hiporexia, apatia e perda de força, acompanhada
por regressão da fala e do tônus muscular, com perda ponderal de 7,8 kg em dois meses (55,3% do peso).Realizou RNM de
coluna que mostrou massa em coluna lombar. Os exames histopatológico e imuno-histoquímico da biópsia demonstraram
células neoplásicas de aspecto rabdóide com imunopositividade difusa para o anticorpo antivimentina,imunopositividade
multifocal com os anticorpos anticitoqueratinas-coquetel AE1/AE3, sinaptofisina, CD34, EMA, com aspectos morfológicos
associados ao perfil imuno-histoquímico compatíveis com tumor teratóide rabdóide atípico (grau IV pela OMS).Não foi
submetida à quimioterapia devido ao KPS (Performance Status de Karnofsky) entre 10 e 20%, demostrando a agressividade
da doença, sendo submetida a tratamento com suporte e cuidados paliativos.Evoluiu para oóbito 37dias após diagnóstico.
RESULTADOS
O TTRA é uma neoplasia primária do SNC, rara e agressiva, classificada como tumor embrionário de grau IV pela OMS. É
um tumor rabdóide maligno. Predomina no sexo masculino e ocorre sobretudo em crianças com menos de 3 anos de idade.
Cerca de metade dos tumores originam-se na fossa posterior, 40% são supratentoriais e somente 10% se desenvolvem ao
longo do neuroeixo. A sobrevivência é geralmente inferior a 1 ano.No caso da paciente em questão, a localização foi em
coluna vertebral, sendo ainda mais raro e ocorreu no sexo feminino.
CONCLUSÃO
O presente caso destaca que o tumor teratóide rabdóide é uma doença rara e agressiva, cujo o prognóstico é muito ruim.
Muitos estudos ainda são necessários para melhorar o prognóstico desses pacientes.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-44
PROPRANOLOL NO TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS DA INFÂNCIA
Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, com evolução bem conhecida. O diagnóstico pode ser feito
com o exame fisico e historia clinica. Na maioria das lesões a conduta é expectante, o propranolol é um dos tratamentos
em evidência com bons resultados e poucas efeitos colaterais.
OBJETIVO
Objetivou-se, com o presente trabalho, revisar os diferentes aspectos do hemangioma na infância, sua prevalência,
manifestações clínicas e abordar o tratamento com propranolol, enfatizando as indicações, doses, efeitos colaterais,resultados
e complicações.
MÉTODOS
Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos que abordam o tema hemangioma infantil e tratamentos dermatológicos,
nos bancos de dados da PubMed, Bireme e Google Acadêmico. Utilizou-se também como fonte de dados alguns livros e
tratados em dermatologia citados nas referências bibliográficas.
RESULTADOS
Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, formados pela proliferação vascular, com evolução típica e
bem conhecida. São mais frequentes no sexo feminino, nos prematuros e ocorrem em 10 a 12 % das crianças com um
ano de idade. Acometem principalmente a pele, mas há casos de acometimento de outros órgãos trazendo repercussões
importantes, deste estéticas até risco vida para o paciente. Na maioria das vezes o diagnóstico pode ser feito com dados
do exame fisico e historia clinica. No entanto, em alguns casos faz-se necessário a diferenciação em malformações
vasculares ou com outros tipos de tumores,investigação de órgãos e planos anatômicos acometidos sendo realizados
exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, biópsia e imuno-histoquímica. Na
maioria das lesões a conduta é expectante já que regridem espontaneamente, sendo o tratamento indicado nos casos de
comprometimento visual, auditivo, respiratório, com complicações cardíacas, hematológicas e estéticas. Uma opção no
tratamento dos hemangiomas da infância em evidência, é o propranolol. O uso deve ser também na fase de crescimento do
tumor para tentar evitar o seu crescimento rápido. A dose utilizada é de 2 a 4 mg / kg / dia. Tem bons resultados e menos
efeitos colaterais, principalmente quando comparado ao uso de corticóide. Deve ser feito avaliação cardiológica prévia e
ficar atento aos possíveis efeitos colaterais como: hipoglicemia, bradicardia, sono agitado, hipotermia, broncoespasmo e
hipotensão. A maioria dos pacientes respondem bem ao tratamento, com rápida redução do hemangioma. Para prevenção
das complicações, devem ser realizadas ultrassonografia de abdome, ecocardiografia e angiotomografia de crânio. O
tratamento deve ser no primeiro ano de vida, 1 ano de tratamento ou de acordo com a resposta do paciente.
CONCLUSÃO
Aguardamos pesquisas para esclarecer a ação do propranolol na fisiopatologia dos hemangiomas e no seu tratamento e
para a elaboração de protocolos clínicos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-45
PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES NO DIAGNÓSTICO DO MEGACÓLON
CONGÊNITO
Autores: JOÃO VICTOR FUZETA PERES; MARINA LOPES RIBEIRO; NATHÁLIA NISHIYAMA TONDELLI; BRUNA DA SILVA FIORI;
RENAN SERAFIM; LUCAS JOSÉ BRESSANI DE OLIVEIRA; INARA JULIAN GATO DE MORAIS; MARIANE MARTINHON MARTINS;
WALTER VINICIUS MORANDI; GIOVANNA MARIN LESSE; GABRIELA FURQUIM CASEIRO; DAIANNE RUZZON DE SOUZA
Instituição: UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista - Cidade/UF: PRESIDENTE PRUDENTE/SP
Área: CIRURGIA PEDIÁTRICA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O Megacólon Congênito é um agravo de múltiplas manifestações, definido pela ausência total ou parcial das células
ganglionares do sistema nervoso entérico, mais comum no cólon sigmoide, com prevalência no sexo masculino. Sua
incidência é estimada em 1 para cada 5000 nascidos vivos, sendo sempre necessário de um tratamento cirúrgico.
Manifesta-se nas primeiras 24 horas de vida do neonato com o atraso na eliminação do mecônio, seguido de distensão
abdominal e vômitos biliosos. Se não diagnosticada precocemente e tratada, esta doença evolui e pode levar o bebê a
óbito. A radiografia simples do abdome irá evidenciar a presença de ar nas alças intestinais e ausência de ar na região
pélvica. Na manometria anorretal será observada ausência do reflexo inibitório reto-anal, responsável pelo movimento
evacuatório. O enema opaco mostra presença ou ausência de zona de transição do megacólon, sugerindo distensão da
alça afetada. Se estes exames sugerirem sinais da doença, deverá ser realizada a análise histopatológico para confirmação
do diagnóstico. Faz-se necessário saber quais exames possuem maior sensibilidade e especificidade, caso contrário o
médico poderá solicitá-los além do necessário, postergando o diagnóstico, bem como retardo do início do tratamento,
causando um pior prognóstico ao paciente.
OBJETIVO
Identificar os principais exames complementares para o diagnóstico do megacólon congênito e definir qual destes exames
é o padrão-ouro para esta doença.
MÉTODOS
Este estudo consiste em uma revisão literária sobre o megacólon congênito, utilizando artigos científicos indexados à base
eletrônica Scientific Eletronic Library Online (Scielo), pesquisados nos últimos 12 anos.
RESULTADOS
Foram encontrados 17 artigos relevantes nos últimos 12 anos, sendo que dois destes especificam sobre o exame padrãoouro, a análise histopatológica. Em ambos, o método da análise pela calretinina é superior, pois apresenta maior acurácia,
menos custo e menos aparato técnico para ser realizado do que pela acetilcolinesterase.
CONCLUSÃO
Para o diagnóstico eficaz e com melhor prognóstico ao paciente, deve ser inicado pela suspeita clínica precoce, sendo o
atraso na eliminação do mecônio a principal manifestação clínica, seguido de distensão abdominal e vômitos biliosos. A
radiografia simples de abdome contribui em alguns aspectos com a imagem de dilatação das alças intestinais e ausência
de ar no reto. O enema opaco contribui em diagnósticos de segmento curto, principalmente quando existe faixa de transição
e dilatação a montante. A manometria anorretal é importante em megacólon congênito total ou de segmento ultracurto.
Após a suspeita clínica precoce, associada aos resultados destes exames, é necessário a confirmação diagnóstica através
de biópsia e análise histopatológica. Sendo assim, conclui-se que o exame padrão-ouro é a análise histopatológica com
coloração de hematoxilina-eosina, fazendo o teste de acetilcolinesterase e calretinina, sendo que a calretinina apresenta
sensibilidade e especificidade superior.
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sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-46
ANQUILOGLOSSIA E ALEITAMENTO MATERNO
Autores: MARIA TERESA CERA SANCHES; ADRIANA CATIA MAZZONI; HONORINA DE ALMEIDA; DOUGLAS NÓBREGA
Instituição: SPSP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Anquiloglossia é uma anomalia oral congênita, que pode ocorrer de forma total ou parcial, limitando a mobilidade de
língua em graus variados podendo interferir nas funções orais, principalmente na amamentação. Nos casos onde ocorrem
pequenas variações no movimento, pode ser necessário intervenção multidisciplinar.
OBJETIVO
Descrever principais achados da avaliação da mamada de lactentes com dificuldades na amamentação, mediante
diagnóstico interdisciplinar de anquiloglossia.
MÉTODOS
O estudo envolveu 16 mães-bebês que procuraram serviços especializados para problemas de amamentação em SP, com
diagnóstico interdisciplinar de anquiloglossia, de jan/dezembro de 2013. Os dados foram retrospectivamente coletados dos
prontuários pediátricos, fonoaudiológico e odontológico.
Incluíram-se RN: Nascidos à termo, peso nascimento > 2500g. Excluíram-se: Mães/RNBP com alterações físicas,
psíquicas ou intercorrências que dificultassem a amamentação. As variáveis estudadas foram: sexo, IG, dados peso
(nascimento, alta, seguimento); grau dor; presença/tipo traumas mamilares; tipo de frênulo e local de inserção; dados de
avaliação da mamada (posicionamento, pega, ordenha, tempo da mamada, comportamento do bebê ao final da mamada),
número mamadas/dia, indicação para frenotomia, número de sessões de fono, impacto na produção láctea, modalidade
de aleitamento ao final do tratamento.
RESULTADOS
80% dos casos necessitaram de frenotomia, sendo que em 85% desses, a indicação ocorreu após tentativas de melhoria
com exercícios orais. Nos 15% restantes, a indicação foi imediata, mediante a gravidade do caso. As alterações da
pega/ordenha diagnosticadas como mais severas foram diretamente relacionadas com tipos de frênulos mais espessos,
mais encurtados ou fixados mais anteriormente. Baixo ganho ponderal foi verificado em 90% dos casos. As duplas com
intervenção mais precoce obtiveram melhores performances na amamentação.
CONCLUSÃO
Dificuldades na amamentação relacionadas à anquiloglossia podem ser superadas, realizando-se dignóstico e intervenção
precoce, além de seguimento interdisciplinar.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-47
PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE BEBÊS NASCIDOS EM 2013 E 2014
Autores: IZABELLA TESOTO LOSCALZO; FERNANDA GUTIERREZ OLIVEIRA; GÉSSICA GOMES DA FONSECA; SIMONE DE
MATOS DOS SANTOS
Instituição: FACULDADE DE JAGUARIÚNA - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: NUTRIÇÃO / NUTROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Nos primeiros anos de vida, a alimentação é essencial para a formação de hábito alimentar de um bebê e para garantir
uma saúde adequada. Deste modo, a amamentação deve ser exclusiva até os seis primeiros meses de idade e após
esse período deve-se inserir outros alimentos, complementando-a. Esta combinação (aleitamento materno e alimentação
complementar) quando bem executada é capaz de suprir as necessidades nutricionais, prevenir alergias, intolerâncias
alimentares, bem como diminui o risco de ocorrer enfermidades futuramente, como a obesidade e o diabetes, além de
aproximr a criança ao hábito alimentar da família.
Nos últimos anos muitas informações ao tocante da alimentação complementar foram atualizadas, especialmente em
função dos indicadores de saúde na população pediátrica do Brasil. Deste modo, sabendo da grande relevância que a boa
execução da alimentação complementar representa na saúde das crianças, este trabalho pretende avaliar a qualidade da
orientação que pais e/ou cuidadores receberam ou buscaram referente à alimentação complementar de bebês nascidos
entre 2013 e 2014
OBJETIVO
O presente projeto de pesquisa teve como objetivo analisar a prática da alimentação complementar de crianças nascidas
entre 2013 e 2014.
MÉTODOS
Para isso, foi enviado um questionário avaliativo online para pais e/ou cuidadores que se voluntariarem a respondê-lo.
Deste modo foi possível avaliar a qualidade da execução da alimentação complementar e relacionar este fato a diferentes
variáveis, como socioeconômicas e demográficas, bem como relacionadas ao acompanhamento profissional.
RESULTADOS
A maioria dos bebês não foi amamentado exclusivamente até os 6 meses (60%), destes 21,53% sequer foram amamentados.
Dentre as mães que iniciaram a introdução alimentar antes do tempo adequado, os principais motivos foram retorno ao
trabalho e indicação do pediatra. Ainda, observou-se que houveram inadequações de consumo, onde alimentos como
laticínios, alimentos industrializados e çucarados foram oferecidos ao longo do primeiro ano de vida da criança, fato este
que favorece os maus hábitos alimentares e a aumenta o risco de desenvolver alergias de origem alimentar.
CONCLUSÃO
Alguns esforços devem ser tomados para que o desmame precoce diminua e que a alimentação complementar deva
ser iniciada no tempo indicado (a partir do sexto mês, independente do tipo de aleitamento). Há ainda que se promover
campanhas sobre os alimentos indicados para se oferecer na introdução alimentar e ao longo do primeiro ano.
Para isso, o profissional de nutrição deve estar envolvido, juntamente com outros profissionais, no cuidado de crianças
desde as orientações relativas à amamentação e alimentação complementar.
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PC-15-48
FATORES QUE MOTIVAM O HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES VEGETARIANOS: UM
ENFOQUE QUALITATIVO
Autores: IZABELLA TESOTO LOSCALZO; ISABELA GOMES MORAES; PAULO GUILHERME LIMA CAMPOS; MARIANA BRAGA
CINTRA
Instituição: FACULDADE DE JAGUARIÚNA - Cidade/UF: CAMPINAS/SP
Área: NUTRIÇÃO / NUTROLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A adolescência é uma fase caracterizada por diversas transformações físicas, sociais, psicológicas e biológicas. Além
disso, pode-se citar valores sociais, culturais, mídia e experiências como alguns pontos determinantes no desenvolvimento
comportamental e que podem contribuir na formação do hábito alimentar. Alguns estudos puderam identificar que
comumente existe uma inadequação alimentar e nutricional nesta faixa etária, fato que pode resultar em mudanças de
estilo de vida, modismos ou adoção de dietas específicas. Uma prática que vem adquirindo cada vez mais adeptos na
população geral é o vegetarianismo. Inúmeros são os motivos que levam uma pessoa a aderir essa dieta, incluindo fatores
racionais e emocionais. No entanto, para a população juvenil há poucos relatos científicos ao tocante dos fatores que levam
os adolescentes a adotarem este estilo de vida.
OBJETIVO
Este estudo teve como principal objetivo identificar, de maneira qualitativa, os fatores que motivam os adolescentes a
seguirem o estilo de vida vegetariano.
MÉTODOS
Para execução deste trabalho foi utilizado como método para coleta dos dados a entrevista qualitativa semi-estruturada.
Este método consegue avaliar as noções particulares dos indivíduos, pois trabalha com a investigação dos significados,
motivações, percepções, valores e crenças pessoais.
Para tanto, foi desenvolvido um material para “nortear” a condução da entrevista. Trata-se de um questionário previamente
desenvolvido, onde as questões privilegiam fatores que estão relacionados com a escolha do estilo de vida vegetariano.
As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas, onde os dados relevantes na identificação dos aspectos que
motivam a prática alimentar vegetariana em adolescentes, foram classificados em fatores qualitativos e então, descritos.
RESULTADOS
Após as transcrições, obteve-se alguns fatores qualitativos. Estes foram divididos em 3 grandes grupos, os de influência
positiva, neutra e negativa. Dentre os fatores que apresentaram influência positiva na aquisição e manutenção do
vegetarianismo na adolescência, foi possível citar a ética, meio ambiente e saúde. Dentre aqueles de influência neutra,
observou-se que a religião e fatores relacionados com a economia não exerceram influência positiva ou negativa ao tocante
da aquisição e manutenção do hábito alimentar vegetariano de adolescentes. Por fim, o fator considerado negativo e/ou
dificultante foi “amigos/familiares”.
CONCLUSÃO
Embora um padrão alimentar esteja normalmente ligado à questões de saúde, neste estudo conclui-se que os principais
fatores motivadores estão relacionados à ética e o que diz respeito ao abate de animais.
O crescimento do vegetarianismo requer igualmente a ampliação do conhecimento dos profissionais da saúde a fim de
melhor receber e esclarecer as necessidades de indivíduos vegetarianos, especialmente os que encontram-se em fase de
crescimento, como os adolescentes.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-49
DENTES NATAIS E NEONATAIS
Autores: ADRIANA CATIA MAZZONI; DORIS ROCHA RUIZ; SILVIA CHEDID
Instituição: CIEPAS - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Dentes Natais são dentes que aparecem na cavidade bucal no momento do nascimento e os dentes neo natais aparecem
nas primeiras semanas de vida do bebe.
A relevancia clínica é o fato de permanecerem ou não na cavidade bucal sendo estritamente necessário a realização do
correto diagnostico diferencial pelo Odontopediatra.
OBJETIVO
O procedimento do diagnóstico assim como a remoção se necessário do elemento dental,deve ser feita sempre pelo
Odontopediatra que tem recursos através de avalição radiográfica criteriosa para estabelecer a conduta mais correta para
cada caso.
MÉTODOS
O Odontopediatra tem capacitação para distinguir como parte da dentição normal (95%) ou sendo apenas um dente supra
numerário (5%). A indicação para extração destes dentes, segundo Bussoli,L.B. e outros seria apenas para dentes com
mobilidade e risc o de aspiração. Mas, Diniz,M.B. e col sugerem que além da aspiração, existe o risco de deglutição pelo
bebe, e também recomendam que os dentes sejam retirados quando são incisivos inferiores e com bordas cortantes
que machuquem a base da língua do bebe, além da indicação desta remoção dentária, para os casos em que os dentes
machucam os mamilos da mãe durante o aleitamento materno ( neste casos com avaliação criteriosa pelos Odontopediatra
e Pediatra).
RESULTADOS
Em casos de dentes natais e neo natais será importante a presença de um Odontopediatra que definirá se existe ou não a
necessidade de remoção do elemento dental.
CONCLUSÃO
A odontopediatria preconiza o atendimento pós cirugico e acompanhamento para os casos em que foi necessária a
remoção do dente em questão.
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PC-15-50
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO SECUNDÁRIO ASSINTOMÁTICO EM PNEUMONIA
COMPLICADA: QUANDO INTERVIR E COMO SEGUIR? UM RELATO DE CASO
Autores: LÍGIA FARIA CARDOSO; MARIÂNGELA F. CARDOSO TEIXEIRA; CAMILA SCHETTINO SILVA; ELITÂNIA MARINHO PONTES
Instituição: HOSPITAL SÃO FRANCISCO DE JACAREÍ - SP - Cidade/UF: JACAREÍ/SP
Área: PNEUMOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O pneumotórax espontâneo secundário é uma possível complicação da pneumonia na faixa etária pediátrica, em
especial nos lactentes com pneumonia estafilocócia. Há poucos estudos em pediatria sobre indicações de drenagem e
acompanhamento clínico posterior desses casos.
OBJETIVO
Relatar um caso de pneumotórax espontâneo secundário assintomático, discutir a indicação de drenagem torácica e
necessidade de seguimento pós alta.
MÉTODOS
Relato de caso retrospectivo e descritivo baseado em dados de prontuário.
RESULTADOS
“NÃO SE APLICA” G. S. F., lactente de 10 meses, masculino, natural e procedente de Jacareí- SP, previamente hígido,
procurou o pronto socorro (PS) no quarto dia de febre e tosse sendo prescrito amoxicilina por 10 dias, porém no sétimo dia
manteve febre, iniciou taquidispneia leve, prostração e piora da tosse. Voltou ao PS, após exame físico realizou radiografia
de tórax e foi internado na enfermaria de pediatria com hipótese diagnóstica de pneumonia extensa, pneumatoceles e
derrame pleural à direita. Durante a internação, por 22 dias, recebeu ceftriaxona em associação a oxacilina, oxigenoterapia
não invasiva por quatro dias e optado por não realizar drenagem, pois o derrame era laminar. Evoluiu afebril com melhora
da dispneia e normalização da saturação, porém controle radiográfico no 11º dia de internação hospitalar evidenciou
pneumotórax à direita assintomático, sem desvio de mediastino contralateral, mantendo espessamento pleural. Realizada
drenagem fechada em selo d’água por 6 dias e retirado dreno após reexpansão pulmonar com comprovação radiológica.
Após 17 dias da alta realizou radiografia de controle, contudo o paciente e o exame complementar só foram avaliados 3
meses após alta hospitalar. Na consulta com a pneumologista pediatra, o paciente estava eupneico, afebril, sem sinais ou
sintomas respiratórios, contudo a radiografia do 17º dia após alta, mostrava atelectasia total do pulmão direito e imagens
radiotransparentes arredondadas periféricas em todo o hemitórax direito.
CONCLUSÃO
A evolução para atelectasia total do pulmão direito após alta neste paciente com pneumotórax espontâneo secundário
assintomático drenado, reforça a necessidade de estudos em pediatria sobre o manejo nesses casos e a garantia de
reavaliação médica em curto prazo.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-51
HEMANGIOMA DA INFÂNCIA- TRATAMENTO , REVISÃO DE LITERATURA
Autores: FRANCISCO VINICIUS ARRAIS
Instituição: UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: DERMATOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, com evolução típica e bem conhecida. O diagnóstico pode
ser feito com o exame fisico e história clinica. Na maioria a conduta é expectante. O tratamento pode ser sistêmico,
tópico,intralesional, cirúrgico, laser e crioterapia.
OBJETIVO
Esta revisão tem como objetivo enfatizar as indicações de tratamento e discutir as diferentes opções terapêuticas, com
medicações sistêmicas, tópicas ou intralesionais, além das indicações cirúrgicas, de laser e crioterapia, relatando as
complicações e riscos do tratamento.
MÉTODOS
Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos que abordam o tema hemangioma infantil e tratamentos dermatológicos,
nos bancos de dados da PubMed, Bireme e Google Acadêmico. Utilizou-se também como fonte de dados alguns livros e
tratados em dermatologia.
RESULTADOS
Os hemangiomas são os tumores mais comuns da infância, formados pela proliferação vascular, com evolução típica e
bem conhecida. São mais frequentes no sexo feminino, nos prematuros e ocorrem em 10 a 12 % das crianças com um
ano de idade. Acometem principalmente a pele, mas há casos de acometimento de outros órgãos, trazendo repercussões
importantes, deste estéticas até risco de vida para o paciente. Na maioria das lesões a conduta é expectante já que
regridem espontaneamente, sendo o tratamento indicado nos casos de comprometimento visual, auditivo, respiratório,
com complicações cardíacas, hematológicas e estéticas. Esta revisão tem como objetivo enfatizar as indicações de
tratamento e discutir as diferentes opções terapêuticas, com medicações sistêmicas, tópicas ou intralesionais, além das
indicações cirúrgicas, de laser e crioterapia, relatando as complicações e riscos do tratamento. Dentre as diversas opções
de tratamentos, concluímos que os corticosteroídes são os mais utilizados, mas os beta-bloqueadores tem surgido com
boa resposta e poucos efeitos colaterais, mas ainda necessitando de mais pesquisas e estabelecimentos de protocolos
clínicos. O alfa-interferon tem suas indicações um pouco restritas pelos efeitos colaterais. Há relatos de uso da Crioterapia,
pulsed dye laser(PDL), vincristina e imiquimode no tratamento dos hemangiomas, mas em casos limitados. A cirurgia
geralmente está indicada nos casos de emergência, nos hemangiomas que não respondem ao tratamento sistêmico, nos
que apresentam episódios de infecção e sangramentos de repetição ou em casos estéticos.
CONCLUSÃO
Dentre as diversas opções de tratamentos concluímos que os corticosteroides são os mais utilizados, mas os betabloqueadores tem surgido com boa resposta e poucos efeitos colaterais, mas ainda necessitando de mais pesquisas e
estabelecimentos de protocolos clínicos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-52
INDICAÇÃO DE FRENECTOMIA LINGUAL PARA AUXÍLIO NO ALEITAMENTO MATERNO:
APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Autores: ADRIANA CATIA MAZZONI; DÓRIS ROCHA RUIZ; SILVIA CHEDID; SYLVIA LAVÍNIA MARTINI FERREIRA; MARIA
TERESA SANCHES
Instituição: INSTITUTO DE SAÚDE SECRETARIA ESTADO DA SAÚDE SP - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: ODONTOPEDIATRIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A ação de uma equipe transdisciplinar bem treinada favorece a promoção, a proteção e o apoio ao aleitamento materno
eficiente.
OBJETIVO
A indicação da frenectomia deve ser feita após um pronto diagnóstico, com base numa criteriosa anamnese e minucioso
exame clínico realizado por uma equipe multiprofissional, composta por médico Pediatra, Odontopediatra e Fonoaudióloga.
MÉTODOS
As autoras apresentam o caso clinico de uma paciente de 25 dias, sexo feminino, que após tentativas de aleitamento
materno sem sucesso, foi encaminhada pelo pediatra ao exame Fonoaudiólogico . Após exames e depois de alguns
exercícios para exame do freio lingual, foi também avaliada por uma Odontopediatra.
A anquiloglossia também conhecida em sua forma popular, como língua presa é considerada uma anomalia do
desenvolvimento caracterizada por alteração no freio da língua que resulta em limitações dos movimentos dessa estrutura,
dificultando o aleitamento materno e podendo gerar mudanças na fala e deglutição futuramente .
Após a avaliação dos profissionais e a confirmação da necessidade de remoção do freio lingual, foi realizada a frenectomia
em consultório odontológico de maneira segura, simples e fácil. Dez dias após da cirurgia e a terapia fonoaudiológica
o bebê já conseguia executar o aleitamento materno de maneira correta e naturalmente, sem apresentar qualquer outra
dificuldade.
RESULTADOS
Cada caso deve ser considerado único para diagnóstico e tratamento. As limitações impostas pelo freio lingual conduzirão
a necessidade de tratamento, que poderá ser através de terapia fonoaudiológica ou remoção cirúrgica. Neste caso
clínico, a remoção do freio lingual favoreceu o aleitamento materno que aconteceu corretamente e de forma natural,
entretanto, enfatiza-se a importância do pronto diagnóstico realizado com muito cuidado e de preferência por uma equipe
multiprofissional treinada, para que a cirurgia seja realmente necessária e tenha o efeito esperado.
CONCLUSÃO
Alerta-se que o diagnóstico e indicação da frenectomia é complexo e deve ser feito por profissionais especializados,. Em
alguns casos, além da presença do frenulo curto, a mãe pode apresentar problemas com a anatomia dos mamilos ou o
bebê ,alguma disfunção oral. Quando corretamente indicada, a cirurgia do freio devolve as funções da língua ao aparelho
estomatognático, favorecendo o correto crescimento e desenvolvimento orofacial.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-53
UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO MOTORA TIMP NAS UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA NEONATAL DE UM HOSPITAL PRIVADO, COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO
DO DESENVOLVIMENTO MOTOR E TRIAGEM PARA O SEGUIMENTO AMBULATORIAL DE
FISIOTERAPIA
Autores: NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; DEISE BARBOZA REIS; KELI BETTO; GABRIELA DE OLIVEIR PEREIRA; TERESA
MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES
Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: FISIOTERAPIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A escala funcional TIMP foi desenvolvida para recém-nascidos (RN) pré-termo e termo de alto risco, a partir de 34
semanas pós concepcional até 4 meses de idade corrigida. A mesma demonstra confiabilidade para discriminar riscos
para comprometimentos motores.
OBJETIVO
Utilizar uma ferramenta de avaliação para triagem, orientação para o tratamento e acompanhamento fisioterapêutico dos
RNs e lactentes nas unidades de terapia intensiva neonatal e ambulatorio de fisioterapia.
MÉTODOS
Os testes foram realizados por um fisioterapeuta e uma terapeuta ocupacional, como rotina de avaliação no setor. Os bebês
foram submetidos ao teste, com duração aproximada de 30 minutos, após completarem 34 semanas de idade gestacional
(IG) corrigida, utilizando o Kit da TIMP (ficha de avaliação, bola vermelha, chocalho e fralda). A pontuação foi realizada de
acordo com a tabela sugerida, classificando em: média, abaixo da média e muito abaixo da média. As avaliações foram
preenchidas em prontuário eletrônico e os dados foram tabulados em planilha específica. Todos os RNs ou lactentes foram
encaminhados para o ambulatório de Fisioterapia. Os bebês com pontuação dentro da média foram encaminhados para
uma avaliação mensal até completarem 4 meses de idade corrigida. Já os bebês classificados abaixo da média e muito
abaixo da média foram encaminhados para intervenção precoce. Os pais receberam orientações de estimulação domiciliar
a cada avaliação. Todos os bebês acompanhados participavam do protocolo de Estimulação Sensório-Motora Global
proposto pela instituição no período de internação hospitalar.
RESULTADOS
A aplicação da escala foi realizada na UTI e Semi Intensiva neonatal, no período de dezembro de 2011 a julho de 2014, num
total de 123 bebês prematuros. Os valores a seguir estão representados em média: IG ao nascimento 33 semanas, peso de
1.835,33 gramas, IG corrigida na data da aplicação da escala 38 semanas, tempo médio de permanência hospitalar 43 dias,
tempo de ventilação mecânica 17 dias e acompanhamento fisioterapêutico 40,35 dias. Dos 123 bebês acompanhados,
44 foram encaminhados para intervenção precoce, conforme o resultado da pontuação, da avaliação motora global e da
disponibilidade e interesse dos pais.
CONCLUSÃO
A aplicação da escala mostrou ser viável e segura para os pacientes da UTI neonatal.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-54
CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO FONOAUDIÓLOGO NA UTI NEONATAL DE UM HOSPITAL
PRIVADO EM SÃO PAULO
Autores: CLAUDIA XAVIER; PATRICIA MONTEIRO; LUCIANA REICHERT; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS; TERESA MARIA
LOPES DE O URAS; MARCELO NUNES
Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O alojamento conjunto é um sistema hospitalar em que o recém-nascido permanece ao lado da mãe por 24 horas por dia,
até a alta hospitalar. Possibilita a prestação de todos os cuidados, bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio
mãe-filho.
OBJETIVO
Mostrar o acompanhamento fonoaudiólogo no alojamento conjunto tendo como um dos principais objetivos incentivar
o aleitamento materno, tornando a amamentação mais fisiológica e natural e propiciando sua manutenção por tempo
prolongado.
MÉTODOS
Realizado estudo transversal de 01/01/14 até 30/06/14, Utilizou-se um protocolo para avaliação do padrão motor oral do
recém-nascido e uma ficha de caracterização das dificuldades apresentadas pelo binômio, sendo o fonoaudiólogo parte
da equipe assistencial do alojamento conjunto. O pediatra requisita a avaliação do fonoaudiólogo quando evidencia alguma
dificuldade na amamentação, após já ter passado por orientação da enfermagem. Também os pré-termos tardios são
sempre avaliados pelo fonoaudiólogo na medida em que já é sabido que apresentam maiores chances de dificuldade no
padrão de sucção e consequentemente chances de desmame precoce.
RESULTADOS
No primeiro semestre de 2014, 107 recém-nascidos e suas mães passaram por avaliação do fonoaudiólogo no alojamento
conjunto. Dos 107 recém-nascidos avaliados, 63,5% receberam alta em seio materno à livre demanda. O restante, 36,45%,
recebeu alta em seio materno com complemento por copo. Apenas 13% era pré-termo tardio, 9,3% apresentou padrão de
sucção imaturo, 46,7% sonolência, 51,4% dificuldade inicial de pega em seio materno, 30,8% dificuldade em sustentar a
pega, 42,9% bico de seio materno não favorável, entre outras condições não favorecedoras para o aleitamento materno.
CONCLUSÃO
Os recém-nascidos foram avaliados, as mães orientadas e algumas técnicas específicas realizadas para favorecer a
performance em seio materno. Acredita-se que o trabalho específico realizado juntamente com as discussões em equipe
multiprofissional favorecerá o aleitamento materno exclusivo e prolongado.
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pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-55
INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUINEA EM RECEM NASCIDO: COMO PREVINIR?
Autores: RONICE VALERIANO PIANURA
Instituição: UNIVERSIDADE DE FRANCA - Cidade/UF: FRANCA/SP
Área: ENFERMAGEM - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
As infecções hospitalares constituem grave problema de saúde publica e estão relacionadas às principais causas de
morbidade e letalidade (1). O período neonatal tem sustentabilidade aumentada para infecção, influenciada por fatores
inerentes ao paciente, fatores relacionados aos cuidados requeridos e fatores do período pré- natal (2). De acordo com o
Ministério da Saúde, entende- se como infecção hospitalar no recém nascido qualquer infecção adquirida durante ou após
o nascimento e que se manifeste nos primeiros vinte e oito dias de vida (2).
OBJETIVO
Caracterizar os fatores de risco para o desenvolvimento da infecção de corrente sanguínea em recém nascido prematuro e
identificar os cuidados necessários à prevenção dessa infecção.
MÉTODOS
A abordagem metodológica foi a revisão bibliográfica de artigos científicos publicados no período de 2005 a 2014
disponíveis em base de dados do Scielo e Medline, além de livros e portarias, totalizando 15 referencias.
RESULTADOS
Apesar de todos os mecanismos do sistema imunológico, o recém nascido pode vir a desenvolver uma infecção hospitalar
(3). As infecções de corrente sanguínea estão entre as infecções mais frequentes encontradas no ambiente hospitalar,
principalmente em prematuros, ocasionando o aumento da permanência hospitalar em mais de três vezes do que o
esperado (3). As infecções de corrente sanguínea são divididas em primarias e secundarias (4). Os principais fatores
de risco para infecção no recém nascido podem ser intrínsecos e extrínsecos (4). O controle da infecção de corrente
sanguínea depende da somatória de ações desenvolvidas por todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente no
cuidado ao recém nascido (4).
CONCLUSÃO
Neste estudo, foi observado que a incidência de infecção de corrente sanguínea em recém nascido prematuro vem
aumentando e que através dos avanços tecnológicos na terapia neonatal permitiu- se maior sobrevida destes recém
nascidos, porém aumentou- se o risco de infecção de corrente sanguínea devido aos procedimentos invasivos aos quais
os recém nascidos são submetidos diariamente. Com isto a importância do enfermeiro em atentar- se aos fatores de risco
e praticar estratégias que visem à prevenção de infecção de corrente sanguínea em recém nascido.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-56
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM AMBULATÓRIO
DE PEDIATRIA: ACOMPANHAMENTO DA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DE
FORMA CONTEXTUALIZADA
Autores: FRANCISCA T V FALEIROS; TAMARA B LEDERER GOLDBERG; JULIETE SANTOS; RIVANIA M PANIGUEL CARDOSO;
MARIANA SOUZA CAMPOS; LEILAINE TAMIRES OSTI
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Área: OUTRAS ÁREAS - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A família atual já não é mais representada pelo modelo nuclear tradicional, mas sim por diferentes arranjos familiares,
decorrentes das inúmeras mudanças sócio-culturais vigentes. Assim, como consequência dessa realidade, temos a
ausência da mãe no lar, em decorrência de sua participação no mercado de trabalho; a terceirização da educação, delegada
à escola e/ou outros cuidadores e as pressões da vida moderna. A falta de tempo dos pais, por excessiva jornada de trabalho
e dos filhos, por diferentes atividades escolares e extraescolares, dificulta o convívio ideal de pais e filhos, acarretando
menor possibilidade de diálogo e interação adequada entre eles. Com isso, na prática, as demandas apresentadas na
consulta pediátrica e do adolescente incluem, com frequência, queixas comportamentais e sociais decorrentes de todas
essas mudanças no perfil das famílias. Daí a importância de um atendimento multidisciplinar, com os diferentes saberes
específicos de cada área envolvida, no sentido de uma abordagem biopsicossocial, resultando em maior integralidade do
cuidado, direito garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
OBJETIVO
Relatar e justificar a atuação do profissional de Serviço Social, como membro importante junto à equipe multidisciplinar
para o atendimento integral à saúde da criança/ adolescente e sua família.
MÉTODOS
A equipe composta por pediatras (docente responsável e residente de segundo ano de Pediatria), psicóloga e aprimorandos
de Serviço Social, sob supervisão do profissional responsável pelo setor de Serviço social junto à Pediatria, analisa os
prontuários dos pacientes agendados e os discute previamente à data da consulta, visando o seu esclarecimento, a
detecção de possíveis demandas e planejamento de ações para a consulta a ser realizada. Durante a consulta, realiza-se o
atendimento de forma global e contextualizada, utilizando-se como método a entrevista social para definição das intervenções
necessárias. De acordo com a(s) demanda(s) identificada(s), realizamos contatos com a rede sócioassistencial, como por
exemplo, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar UBS, PSF, Ministério Público, entre outros serviços.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, percebe-se que o trabalho do assistente social junto à equipe multidisciplinar no ambulatório de
pediatria, tanto na Puericultura como no atendimento aos adolescentes, é considerado de extrema importância, uma vez
que esse profissional trabalha na compreensão dos determinantes e condicionantes sociais de saúde dos pacientes e seus
familiares, realizando as mediações conforme as políticas sociais, muitas vezes pouco conhecidas pelos profissionais de
saúde. A característica mediadora do profissional contribui para o fortalecimento dos vínculos entre paciente, família e
equipe, possibilitando maior aderência às medidas propostas pela equipe e, desta forma, propiciando atendimento integral
e humanizado, bem como melhor qualidade de vida às famílias atendidas.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-57
ESCUTANDO A VONTADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO: UMA REFLEXÃO LEGAL
Autores: ESTHER ANGÉLICA LUIZ FERREIRA; MARCO ANTÔNIO MARCHETTI CALÔNEGO; GUILHERME A. PONTE CAMPOS;
HENDRICK H. FERNANDES GRAMASCO; DAMARIS SOUZA NASSIF; JOÃO VICTOR GONÇALVES; GUILHERME A. M. BARROS
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, UNESP - Cidade/UF: SÃO CARLOS/SP
Área: BIOÉTICA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Os pais são os verdadeiros representantes dos interesses de seus filhos menores devendo, desta forma, tomar decisões
em seus nomes, inclusive no que tange às decisões em saúde. Em alguns casos, especialmente em cuidados paliativos
domiciliares, o paciente menor de idade pode querer ser tratado em ambiente diferente do hospitalar, gerando dúvidas e
temores por parte de seus pais. Ao mesmo tempo, a criança deve ser escutada e sua vontade preservada da forma mais
próxima possível.
OBJETIVO
Apresentar reflexões à equipe de saúde quanto aos cuidados paliativos pediátricos e as possíveis dualidades entre a
vontade da criança e a dos pais.
MÉTODOS
Análise da legislação brasileira vigente com enfoque na Constituição Federal, Código Civil, Lei nº 8.069/90, Jurisprudência
e Normas e Resoluções Médicas aplicáveis.
RESULTADOS
Baseando-se nas discussões legais e éticas, a equipe de saúde deve orientar adequadamente tanto os pacientes quanto os
pais na tomada de decisões, mas a decisão final é dos pais. Ao mesmo tempo, a autonomia da criança deve ser respeitada,
portanto sua opinião deve ser sempre escutada e suas dúvidas esclarecidas, utilizando-se de linguagem adequada à idade.
Como, muitas vezes, as opiniões podem ser divergentes entre pacientes e cuidadores, a equipe de saúde deve mediar com
cuidado e clareza essas decisões, que devem ser tomadas juntamente com toda a família.
CONCLUSÃO
A decisão final dos pais deve ser respeitada, mas o paciente menor de idade deve ser sempre ouvido, já que tem direito
a ter opinião e a se expressar. Cabe à equipe de saúde orientar tanto o paciente quanto à família, se mostrando sempre
disponível, seja em cuidado domiciliar ou hospitalar, para que a decisão seja tomada em conjunto da forma mais equilibrada
possível.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-58
LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICIPIO DE DOURADOS - MS
Autores: LARISSA G. ANDRADE DOS SANTOS; DÁRIO CAMPOS FILHO; MAICO ONO; THAYSE CAPEL; JUCILANE HENKLAIN
FERRUZZI; DEBORA GASPERINI; BRUNA GUERRER; THAYNARA WERNER SILVA; BIANCA DIANA ALVES; JAQUELINE LIMA
DE MENEZES; CRISTIANE FERREIRA RIBEIRO; THIAGO VIEIRA DO NASCIMENTO
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITARIO DA UFGD- HUUFGD - Cidade/UF: DOURADOS/MS
Área: INFECTOLOGIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Atualmente encontra-se entre as seis endemias prioritárias no mundo. No Brasil ocorre principalmente na região nordeste,
sudeste, norte e centro-oeste .É uma enfermidade generalizada, crônica, caracterizada por febre prolongada e irregular,
fraqueza, hepatoesplenomegalia e perda ponderal de peso. O tratamento de primeira escolha é a Anfotericina B.
OBJETIVO
Descrever o relato de caso de uma criança do sexo feminino, brasileira, sul-mato-grossense, com leishmaniose visceral.
MÉTODOS
Análise retrospectiva dos dados clínicos de uma criança de 5 anos de idade, previamente hígida, encaminhada devido
ao quadro de epigastralgia há 3 meses e febre intermitente com 2 semanas de evolução. Ao exame físico, hipocorada,
com hepatoesplenomegalia. Nos exames laboratoriais evidenciou-se plaquetopenia, neutropenia e anemina normocítica e
normocrômica. Realizado teste rápido para Leishmaniose, com resultado positivo. Iniciou-se tratamento com Anfotericina
Lipossomal por 5 dias com remissão do quadro e melhora exames laboratoriais.
RESULTADOS
A Leishmaniose visceral é uma doença tropical negligenciada e emergente, mostrando alterações em seu comportamento
epidemiológico, com o aumento de número de casos em regiões endêmicas e não endêmicas. Entre as doenças parasitárias
é a segunda com maior mortalidade, ficando atrás apenas da malária. A mortalidade atribuída a Leishmaniose visceral têm
sido atribuída a fatores como desnutrição, imunosupressão, co-infecção HIV e tuberculose. A identificação precoce dos
casos é de fundamental importância para que se possa reduzir a letalidade através de medidas terapêuticas e profiláticas
eficazes.
CONCLUSÃO
No Brasil, principalmente nas regiões endêmicas, a Leishmaniose visceral deve ser sempre lembrada, uma vez que os
sintomas clássicos como febre intermitente, palidez e hepatoesplenomegalia, que são critérios de suspeita diagnóstica,
entraram de acordo com o relato na literatura. O prognóstico dessa doença está relacionado ao diagnóstico e tratamento
precoce.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-59
PROTOCOLO DE CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO (O2) E SATURAÇÃO
PERIFÉRICA DE O2 (SPO2) ALVO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL - UMA
ESTRATÉGIA PARA A IMPLANTAÇÃO
Autores: DEISE BARNOZA REIS; KELI BETTO; CAMILA DE CASTRO MIRANDA; TERESA MARIA LOPES DE O URAS; MARCELO
NUNES; NADIA SANDRA OROZCO VARGAS
Instituição: HOSPITAL SANTA HELENA - Cidade/UF: SÃO PAULO/SP
Área: FISIOTERAPIA - Sessão: OUTRAS ESPECIALIDADES - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
De acordo com os últimos estudos, o uso inadequado de O2 pode provocar complicações após o período neonatal. A
implantação de um protocolo para o controle de O2 traz maior segurança e qualidade na assistência aos recém-nascidos.
OBJETIVO
Traçar uma estratégia para maior aderência no cumprimento do protocolo de controle na administração de O2 e da SpO2
alvo e prevenir complicações no período neonatal diretamente relacionado ao uso indiscriminado e prolongado de oxigênio,
como broncodisplasia e retinopatia da prematuridade.
MÉTODOS
O protocolo foi desenvolvido e implantado no período de maio a julho de 2014. Realizado levantamento da literatura após
definição do projeto, elaborado o roteiro e encaminhado para a aprovação da coordenação médica e diretoria clínica.
Definido o grupo alvo e eleitos os profissionais referência para o projeto (médico, fisioterapeutas e enfermeiros), acionado
o setor de marketing para auxílio na arte visual e brindes para as apresentações, confeccionado teste pré e pós-treinamento,
placas de SpO2 alvo e banner com material explicativo. Foram realizadas 6 palestras principais em auditório e repescagens
na UTI neonatal. Após esta etapa do treinamento, foi elaborado documento para consulta na intranet e disparados alertas
de comunicação interna via prontuário eletrônico durante o mês vigente da campanha.
RESULTADOS
Obtivemos público de 85 participantes, composto pela equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogas.
Todos os leitos foram sinalizados com a placa de SpO2 alvo no monitor cardíaco. Obtivemos 34 testes válidos com 66%
de acerto no pré-teste e 85% no pós-teste.
CONCLUSÃO
Obtivemos boa aceitação e aderência no cumprimento dos itens do protocolo no setor, e para o gerenciamento do protocolo,
será implantada auditoria semanal da conformidade no seu cumprimento.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-60
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES AFTÓIDES EM CRIANÇAS
Autores: LAURA G. G. FARSULA; ANDRÉ P. L. MATTAR; JEFFERSON V. BOZELLI; FÁBIO C. BOZELLI
Instituição: BOZELLI MEDICINA E SAÚDE - Cidade/UF: SOROCABA/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
As lesões aftóides em crianças costumam ser dolorosas, causando irritabilidade, aumento da salivação, dificuldade ao
deglutir, perda do apetite, sangramento gengival e mau hálito.Esse quadro pode se manter de 7 a 10 dias para total
recuperação, o que muitas vezes ocasiona a internação por desidratação.
O laser de baixa potência utilizado como tratamento propociona analgesia, redução do quadro inflamatório rapidamente e
acelera a reparação das lesões e consequentemente a diminuição de seus possíveis danos.
OBJETIVO
O objetivo desse estudo piloto foi avaliar os benefícios da laserterapia em lesões aftóides em crianças.
MÉTODOS
Nesse estudo foram avaliadas 30 crianças com idade média de 2 anos e 6 meses, divididas em 16 do gênero feminino e
14 do gênero masculino.
Utilizou-se o laser de baixa potência vermelho e infravermelho (DMC Therapy XT modelo) na dose de 2J por ponto aplicado,
na primeira sessão e 3 J por ponto aplicado, na segunda e terceira sessão. As três sessões tiveram um intervalo entre elas
de 48h(dia sim, dia não) sendo que alguns casos não fora realizada a terceira sessão pela regressão do quadro inflamatório.
A pesquisa foi consentida pelos pais ou responsáveis que responderam ao formulário contendo os dados: reincidência da
lesão (primeira vez, menos de 3 meses, 4 a 6 meses atrás, 12 meses atrás ou mais de 12 meses); locais atingidos pelas
lesões (lábio superior, lábio inferior, língua, garganta, palato e gengiva); consistência dos alimentos ingeridos (sólidos,
pastosos, líquidos ou sem comer); quantidade de líquido ingerido nas mamadas em ml/dia. Além disso, em cada sessão
foi entregue ao responsável uma escala de dor visual para avaliar a evolução do controle de dor nas crianças. Todos os
pacientes receberam também analgesia padrão com dipirona, paracetamol ou ibuprofeno.
RESULTADOS
Dos pacientes avaliados somente 1 precisou de internação hospitalar por desidratação.
Quanto a distribuição das lesões observamos uma predominância em faringe (24) e língua(19). Os outros locais afetados
tiveram menor incidência 1 em lábio superior, 3 lábio inferior, 4 palato e 6 em gengiva.
O volume médio de líquido ingerido em mamadeira no 10 dia foi de 130ml/dia e a impressão dos pais para nota de dor foi
de 7.9(média).
Na 2a sessão a nota de dor média foi de 5 e o volume médio ingerido foi de 320ml/dia.
Já na 3a sessão observamos nota média de 2.4 e volume médio ingerido de 452ml/dia.
Notamos também melhora progressiva na capacidade de ingestão de alimentos mais consistentes.
CONCLUSÃO
No estudo observamos que o laser de baixa potência parece ajudar na recuperação das lesões orais aftosas, diminuindo
sintomas e risco de internação. Surge, portanto como uma promissora terapia adjuvante nesses casos.
No entanto, cabe a elaboração de um protocolo caso-controle para compararmos laser + analgesia simples versus
somente analgesia.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-61
PREVALÊNCIA DE PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS INFANTO JUVENIL NO AMBULATÓRIODA
UNITMED 2014/2015
Autores: HALLEY FERRARO OLIVEIRA; SÉRGIO MACHADO NASCIMENTO; ANNE OLIVEIRA BISPO; BARBARA PACHECO
COSTA; BEATRIZ CALAZANS ANDRADE; DIEGO GOIS PEREIRA; LUCAS MACHADO TELES; MOHANA ABREU DE MELO;
REBECA ANDRADE LOPES
Instituição: UNIT - Cidade/UF: ARACAJU/SE
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016
Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
O projeto consistirá no levantamento retroativo de prontuários da unitmed de pediatria dos anos 2014/2015, onde serão
levantados os problemas respiratórios (asma, renite, resfriado comum, nasofaringite...), onde serão analisados sexo,
idade, cid10 dos pacientes em questão. O projeto tem ainda pretensões o perfil de crianças e adolescentes portador de
problemas respiratórios em Aracaju-SE visando identificar fatores de vulnerabilidade para as referidas infecções.
OBJETIVO
Analisar a prevalência das doenças respiratórias, averiguando o perfil epidemiológico dos pacientes infanto-juvenis na
Unitmed-SE dos anos 2014/2015.
MÉTODOS
Foi realizado um levantamento retroativo de 194 prontuários de pacientes atendidos na Unitmed-SE,no período
de 2014 à Abril de 2015,em que levantaram-se estatísticas qualitativas e quantitativas acerca dos problemas
respiratórios(asma,rinite,resfriado comum,nasofaringite).Verificou-se sexo,idade,Cid10 dos pacientes,juntamente com
a análise do perfil de crianças e adolescentes portadores de problemas respiratórios,visando identificar fatores de
vulnerabilidade para as referidas infecções.Utilizou-se o Epiinfo for Windows,após a aprovação do CEP.
RESULTADOS
Foram analisados 194 prontuários, sendo que 5,67%(11/194) foram excluídos,pois,apesar de terem feito consultas
médicas,não possuíam o Cid10 até o desfecho da consulta.Dos 183 restantes, 57,92%(106/183) são do gênero feminino
e 42,08%(77/183) são masculino,com variação de idade de 8 dias à 18 anos,média de 3,57 anos de idade.Dos 183
prontuários restante,62,20% (112/183) são de outras doenças e 38,80%(71/183) tinham como Cid10 prevalente crianças
e adolescentes com problemas respiratórios,desses 71 pacientes:17(9,29%) estavam com nasofaringite,16(8,74%) com
asma,19(10,38%) com rinite alérgica,4(2,19%) com influenza e 15(8,20%) com outras doenças respiratórias.
CONCLUSÃO
De acordo com os dados recolhidos a quantidade de crianças e adolescentes com asma representou 8,74% dos pacientes,
essa estatística está na média prevista, uma vez que,segundo dados do ISAAC,a prevalência da asma oscilou,na faixa
etária de 6 a 7 anos,entre 4,7% e 20,7% e dos 13 a 14 anos,entre 4,8 e 21,9%.Tratando-se de rinite alérgica,o percentual de
pacientes da Unitmed que apresentou tal quadro de inflamação foi equivalente a 10,38%,outro valor abaixo do que artigos
científicos trazem:25,7% da população pediátrica brasileira entre 6 e 7 anos apresenta rinite e entre adolescentes de 13 e
14 anos,o percentual médio encontrado no Brasil foi de 29,6% para rinite alérgica.Essa variação estatística deu a entender
que nosso ambulatório é de pediatria geral e não de alergia e otorrino,pode ser que nosso número seja pequeno,sendo
necessário continuar nosso estudo para conclusão.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-62
TRATAMENTO DE DIARREIA AGUDA INFANTIL: USO DE PROBIÓTICOS X TERAPIA
CONVENCIONAL
Autores: HAMILTON HENRIQUE ROBLEDO; VIVIAN PEREIRA DE OLIVEIRA; GUILHERME AFFONSO LIMA; ANA BEATRIZ
BARRETO MIOTO; LUCAS FILIPE SANTIAGO SILVA; ÂNGELA ALVES CORREIA DE SOUZA; PEDRO PAULO OLIVEIRA
VALLADARES; LUIZ HENRIQUE ROMEIRO POLIMENI; GUILHERME HENRIQUE SILVEIRA ROCHA
Instituição: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - Cidade/UF: MOGI DAS CRUZES/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A diarreia aguda é uma das principais causas de morte em crianças abaixo dos cinco anos de idade nos países em
desenvolvimento. O número de mortes dessa faixa etária, anualmente, foi estimado em 1,5 milhões, e 80% das mortes
ocorreram em crianças abaixo dos dois anos.
A diarreia é uma das doenças que é reconhecida por decorrer do desequilíbrio da microbiota intestinal.
A microbiota intestinal contribui com a homeostase do hospedeiro, impedindo a fixação de patógenos, regulando o
peristaltismo, a concentração de produtos provenientes do metabolismo hepático, processando carboidratos, que não
sofreram ação do processo de digestão, secretando algumas vitaminas e contribuindo, também, para uma boa resposta
imunológica.
A terapêutica aplicada à diarreia aguda consiste basicamente em corrigir a desidratação, se for o caso, e a alimentação.
Tais procedimentos são essenciais e o objetivo é alcançado na maioria dos casos com a Terapia de Reidratação Oral.
No entanto a melhor conduta é definida a partir da caracterização da gravidade do quadro diarreico, o estado de hidratação
da criança e se há comprometimento sistêmico em casos de infecções intestinais. Em casos graves, de diarreias
sanguinolentas, por exemplo, há indicação de antimicrobianos, no entanto, são poucos os casos em que estes são efetivos.
Os probióticos tem se tornado alvo de interesse e pesquisa e podem representar uma alternativa para o tratamento de diarreia.
Probióticos são organismos vivos administrados em quantidade adequada, as quais conferem um efeito benéfico à saúde
do hospedeiro e tem um papel importante na prevenção e tratamento de moléstias infecciosas do trato gastrointestinal.
OBJETIVO
Tratar a diarreia, que é uma doença de elevados índices de incidência e prevalência, sendo, nos países em desenvolvimento,
uma das principais causas de morte em crianças abaixo dos cinco anos de idade. Tal tratamento é feito com a administração
de probióticos, com o objetivo de relatar maior eficácia desses em relação à terapia convencional.
MÉTODOS
Foram estudadas crianças com até 5 anos, que foram internadas por diarreia no nível terciário de atendimento, o grupo
controle composto por 969 crianças, e o grupo caso com 917. A pesquisa foi feita pelo estudo de caso-controle, com as
variáveis: faixa etária, dias de internação e a utilização de terapia convencional ou probiótica. Os dados foram coletados
pela análise de prontuários dos anos de 2013 e 2014 de crianças que ficaram internadas por diarreia
RESULTADOS
Em relação à terapia convencional, houve diminuição do tempo de internação em 15,74% quando administrado probióticos.
CONCLUSÃO
A microbiota compõe a linha de defesa do organismo, contribuindo para a não fixação dos patógenos, por isso houve uma
diminuição nos dias de internação dos indivíduos que fizeram uso da terapia probiótica. Os achados foram analisados
em um único ambulatório pediátrico, e é necessário um estudo mais amplo para confirmar a eficácia do tratamento e a
descoberta de novos probióticos.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-63
PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL
PEDIÁTRICO EM SÃO LUIS, MARANHÃO
Autores: NYLA THYARA MELO LOBÃO; LEANDRO AMORIM SOARES; JOANNA ARAUJO SIMOES; SEME HIGEIA SILVA LEITAO;
PATRICIA MARIA SILVA FIGUEIREDO
Instituição: UNICEUMA - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO - Cidade/UF: SANTO ANDRÉ/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A redução dos níveis de hemoglobina (< 11g/dL) associada à análise do volume corpuscular médio e hemoglobina
corpuscular média é considerada a alteração com maior influência sobre o desenvolvimento da criança, por caracterizar
quadro clínico de anemia carencial devido à deficiência de ferro. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) é o distúrbio
nutricional mais prevalente no mundo, com índices de até 66%, em países em desenvolvimento nas crianças com idade
inferior a quatro anos.
OBJETIVO
Avaliar a prevalência de anemia microcítica hipocrômica em crianças menores de cinco anos internadas em hospital
pediátrico em São Luís, Maranhão.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo analítico, em que foram incluídas crianças atendidas em hospitais pediátricos da rede pública na
região metropolitana de São Luís. A análise hematológica foi realizada através de um contador automático, com parâmetros
de normalidade pré-determinados. Este estudo foi aprovado pelo Colegiado do Curso de Medicina e pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da UNICEUMA. Os pais ou responsáveis legais das crianças participantes foram informados do caráter
da pesquisa e assinaram o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”, permitindo a participação dos menores. Os
procedimentos estatísticos foram desenvolvidos utilizando o programa Bioestat 5.0.
RESULTADOS
Foram coletadas 147 amostras, no período de maio de 2010 a novembro de 2011. Devido à ausência de dados durante
a análise, foram excluídas 31 crianças. Das 116 crianças estudadas, 56 (48,3%) apresentaram anemia microcítica
hipocrômica. Sendo observada ainda uma associação significativa entre as faixas etárias estudadas (P < 0,05). A
prevalência de crianças com anemia entre 6 e 11 meses foi de 75%.
CONCLUSÃO
Neste estudo a prevalência de crianças com anemia foi semelhante a alguns dados encontrados em outros estudos
realizados no país, e superior a outros. A prevalencia de anemia foi mais significativa na faixa etaria ate 24 meses com
diferença significativa em relaçao a outras faixas etárias.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-64
MORBIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NASCIDOS COM BAIXO PESO: COORTE
RETROSPECTIVA - DADOS PARCIAIS
Autores: HANNAH AYUMI TAKASU; MARILIA DE MEDEIROS COUTO; NATALIA BORTOLETTO D ABREU; MURILO AYRES
TIBIRIÇÁ; RENAN FACHINCONI GARCIA; LIDIA RAQUEL DE CARVALHO; MIRIAM HASHIMOTO; CÁTIA REGINA B FONSECA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP - Cidade/UF: BOTUCATU/SP
Ag. Financiadora: FAPESP - Nº Processo: 2014/06558-6
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016
Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A criança nascida com baixo peso tem sido objeto de vários estudos devido sua importância na mortalidade e morbidade
infantis além de riscos de alterações no seu crescimento e desenvolvimento.
OBJETIVO
Avaliar a morbidade e o seguimento ambulatorial de crianças nascidas com baixo peso.
MÉTODOS
Coorte retrospectiva de crianças nascidas com baixo peso, 2004 a 2008, município do interior paulista. Aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa. Amostra aleatória de 204 crianças em cada grupo: I – Exposto, e crianças nascidas sem
baixo peso nos mesmos anos (grupo II – não exposto). Dados obtidos, por meio entrevista semi-estruturada com os pais
ou responsáveis: antecedentes familiares; informações sobre doenças crônicas ou deficiências motoras, sensoriais e/ou
cognitivas; acompanhamento e utilização de serviços de saúde do município (Unidade Básica de Saúde, ambulatórios de
especialidades, serviços de reabilitação). Análise estatistica pelo Statistical Analysis System (SAS), incluindo análise de
regressão logística.
RESULTADOS
Coleta parcial com 59 avaliações realizadas: 28 (47,5%) no grupo I e 31 (52,5%) no grupo II. Destes 42,8% e 32,2% as
crianças apresentaram historia familiar de risco cardiovascular, respectivamente. Foram acompanhadas por Unidades
Básicas de Saúde 85 e 87% respectivamente nos dois grupos (p=0,8) e 50% do grupo I realizaram seguimento no
Hospital das Clínicas – setor secundário e terciário, e somente 9,8% do grupo II (p=0,006), sendo destes 32,4% e 6,4%
no ambulatório especializado (p=0,01). As crianças nascidas com baixo peso apresentaram maior chance de receber
acompanhamento em serviço de saúde secundário ou terciário (OR=68,7; IC 1,4 - 3306,0). Não houve diferença entre os
grupos quanto à prevalência de doenças crônicas ou deficiências.
CONCLUSÃO
Não há no momento evidência de associação significativa entre as exposições analisadas e a chance de ter tido doença
crônica ou deficiência e doença pulmonar ou alergia e o baixo peso ao nascer. Porém estas crianças, consideradas de
maior risco receberam em sua grande parte seguimento especializado em ambulatório de serviços secundários/terciário,
indicando assim uma adequada hierarquização do Sistema de Saúde local, e um adequado cuidado à estas crianças. O
risco para doenças cardiovasculares é um importante fator a ser considerado no seguimento futuro destas crianças e
adolescentes.
O estudo irá se desenvolver e resultados mais abrangentes propiciarão considerações e conclusões mais consistentes e
possibilitarão melhor avaliação de correlação entre os desfechos estudados.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
sistema pelos autores. Portanto, eventuais erros são de responsabilidade dos mesmos.
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-65
HEPATITE AUTOIMUNE LEVANDO A INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: RELATO DE CASO
Autores: VICTOR HUGO BOTA RODRIGUES; ANA LÍDIA VIEIRA; RENATA DE MORAES TRINCA; GABRIELA ALVES KLINK;
JULIANA GUIMARÃES LACERDA; ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES; AIRTON CAMACHO MOSCARDINI; GILDA PORTA
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - Cidade/UF: MIRASSOL/SP
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A hepatite autoimune (HAI) é uma entidade subdiagnosticada e pode cursar com insuficiência hepática aguda, sendo
fundamental o reconhecimento precoce para o manejo adequado do quadro.
OBJETIVO
Levar a um maior entendimento da doença por parte do pediatra geral a respeito do diagnóstico e tratamento adequados.
MÉTODOS
Paciente de 10 anos de idade, sexo feminino, deu entrada em setor de Emergência Pediátrica com quadro típico de hepatite
aguda: queda de estado geral, febre baixa, hiporexia, perda de peso, vômitos, icterícia e hepatomegalia dolorosa.
Descartadas hipóteses de hepatites virais após sorologias negativas; sem história de uso de drogas ou outras substâncias
hepatotóxicas; sem história pessoal ou familiar de doença autoimune. Transaminases elevadas quase dez vezes mais que
os valores de referência, icterícia à custa de bilirrubina direta e um marcador laboratorial de mau prognóstico: alteração
de INR (>1,5). Paciente foi internada em enfermaria de pediatria geral, sob observação clínica rigorosa, com exames
seriados.
Evoluiu com insuficiência hepática aguda tendo elevação importante de INR e bilirrubinas, além de quadro típico de
encefalopatia hepática, com hiperamonemia e alterações eletroencefalográficas registradas.
Iniciado rastreio para hepatite autoimune e doença de Wilson. Sorologias para dengue, CMV e EBV negativas.
Auto-anticorpos marcadores de hepatite autoimune fracamente positivos; afastada doença de Wilson (ceruloplasmina
sérica normal).
Após piora progressiva do estado clínico e dos marcadores laboratoriais (INR = 6 e Bilirrubinas totais = 23), foi indicado
transplante hepático, quando iniciou pulsoterapia com metilprednisolona.
Transferida à UTI Pediátrica até melhora dos parâmetros laboratoriais e clínicos, após boa resposta à pulsoterapia; iniciado
imunossupressor (azatioprina).
Devido à boa evolução, retirada da lista de transplante, com melhora progressiva do estado geral e da função hepática.
Mantida em enfermaria até melhora do coagulograma para que pudesse ser realizada biópsia hepática confirmatória para
hepatite autoimune.
Paciente recebeu alta em bom estado geral, com transaminases e função hepática normais. Encaminhada ao ambulatório
especializado ainda em uso de corticóide e imunossupressor por via oral.
RESULTADOS
Paciente apresentou boa resposta ao tratamento clínico proposto de acordo com a literatura especializada, com evolução
favorável e possibilidade de seguimento ambulatorial sem necessidade de transplante hepático. Biópsia hepática confirmou
suspeita de hepatite autoimune através de achados histopatológicos típicos.
CONCLUSÃO
A suspeita clínica de HAI deve ser levantada diante de um quadro de hepatite aguda com sorologias para hepatites virais
negativas para que o tratamento seja iniciado rapidamente a fim de evitar deteriorização da função hepática e a necessidade
de um consequente transplante.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-66
SÍNDROME DE APERT - RELATO DE CASO
Autores: JACQUELINE ZAMBONI; FERNANDA ZAMBONI LANÇA; MARILIA GODOI OLIVEIRA; ANA LUIZA RACT; TATIANE
BIRANI LEMOS; TALITA LIMA MARQUES; DANIELLA RAMOS
Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - Cidade/UF: SÃO BERNARDO DO CAMP/SP
Área: PEDIATRIA AMBULATORIAL E CUIDADOS PRIMÁRIOS - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016
Sala: ÁREA DE PÔSTERES - Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
Síndrome de Apert é uma alteração genética rara, também denominada acrocefalossindactilia.O diagnóstico é feito no
periodo neonatal pela observação da triade: craniossinostose, alterações cranio-faciais e sindactilia das mãos ou pés. A
sua incidência é de 1/160000 nascidos vivos. O tratamento destes pacientes é feito por ordem multidisciplinar.
OBJETIVO
Descrever um caso clínico acompanhado ambulatorialmente e relatar a evolução obtida com o paciente ao longo do
mesmo.
Avaliar o desenvolvimento da criança portadora de Síndrome de Apert, acompanhar com equipe multidisciplinar (ortopedista,
cirurgiao buco maxilo, pediatria) a evolução da patologia.
MÉTODOS
Atendimento realizado em ambulatório da rede SUS, onde a paciente foi acompanhada desde o nascimento até a presente
data.
RESULTADOS
Paciente teve o ganho pondero estatural dentro do score Z = 0 ; perímetro cefálico score Z entre 0 e -1; feito correção de
sindactilia de mãos e septo nasal. DNPM apresentou-se dentro da normalidade para a idade.
CONCLUSÃO
Realizado revisão na literatura de casos de Sindrome de Apert, onde a correção das alterações de face e de sindactilia se
tornam necessárias para melhorar o convívio social, a função respiratória e motora do paciente. Melhorando a qualidade
de vida da criança para que ela possa interagir com o ambiente social que ela está inserida e que possa manter e melhorar
sua auto-estima fazendo com que os afetados por esta síndrome possam levar uma vida relativamente normal.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-67
PÚRPURA DE HENOCHELEIN COM EVOLUÇÃO INSATISFATÓRIA
Autores: LETICIA SUZUE OYA KABASHIMA; LUCIANA GONÇALVES SIQUEIRA; YANNA DA SILVA DE MELO; TUANNY ABREU
DE SOUZA; DEANNY COUTINHO FIGUEIREDO
Instituição: HOSPITAL UNIVERSITARIO GETULIO VARGAS - AMAZONAS - Cidade/UF: MANAUS/AM
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A púpura de Henöch-Schönlein (PHS) é uma vasculite autoimune leucocitoclástica aguda da infância, de causa desconhecida.
É medida por IgA e caracterizada por uma tríade de sintomas: “rash” purpúrico nos membros inferiores, dor abdominal
ou acometimento renal e artrite.Tem um curso geralmente benigno e autolimitada. O diagnóstico se baseia nos achados
físicos. O tratamento é de suporte e as crianças necessitam de seguimento do estado renal.
OBJETIVO
Analisar e identificar fatores de risco que levaram a evolução desta doença a um fim inesperado numa criança, onde
geralmente cursa com benignidade.
MÉTODOS
Estudo e análise de eventos registrados em prontuário.
RESULTADOS
Paciente M.E.M.L., 13 anos, sexo masculino, deu entrada no PS Zona Sul no dia 13.01.15 com queixa de febre, adinamia
e dor lombar há 3 semanas. Foi encaminhada de ambulatório de nefrologia onde fazia acompanhamento devido aumento
de proteinúria de 24horas e pielonefrite ao USG em última internação hospitalar. Apresentava-se em regular estado geral,
facies cushingoide, hidratado, eupneico, descorado e bem perfundido. Há 7 meses foi diagnosticado com Purpura de
Henöch-Schönlein e estava em uso de Predisnisona 60mgdia. Esteve internado na FMT-AM em dezembro 2014 com
quadro de amigdalite e reaparecimento de manchas eritematosas no corpo.
Durante internação para investigação diagnóstica evoluiu no 10º DIH com crise convulsiva tônico clonica, alteração de
comportamento (agitação e agressividade) e taquidispneia, mantendo nível de consciência. Foi levado a emergência, onde
permaneceu com confusão mental e agitação, por tanto associado Haloperidol, Amicacina e Gentamicina. Avaliado por
nefrologista, que referiu quadro de Glomerulonefrite secundária a PH, sugeriu controle de função renal e sugeriu suspensão
de Amicacina. Pela neurologia, realizado tomografia de crânio e foi descartado sangramento intra e extra axial, e agendado
RNM de crânio.
Desta forma, foi transferido para UTI, onde evolui com rebaixamento de Glasgow e livedo reticular, necessitando de suporte
ventilatório. No 3º dia em UTI permanecue grave e instável, iniciado noradrenalida, fluconazol e substituído Cefepime por
Tazocin. A RNM de crânio com alterações em encéfalo, com focos de isquemia em fase aguda; subaguda na circulação
posterior. No 5º dia evolui com parada cardiorrespiratória revertida com 25 minutos, porem permaneceu gravíssimo em
choque neurogênico. No dia seguinte, evoluiu com bradicardia, queda de saturação e nova PCR, não respondendo as
manobras de reanimação, constatando óbito.
CONCLUSÃO
Observa-se que ainda que seja considerada uma doença autolimitada e benigna, pode apresentar evolução catastrófica e
levar a óbito. Esta criança apresentava diagnóstico recente de Púrpura de Henöch-Schönlein e estvam em acompanhamento,
contudo, evoluiu durante a internação com piora clinica aguda devido a um quadro isquemico cerebral, que levou a um
choque neurogênico e não respondeu as manobras de ressussitação.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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APRESENTAÇÃO PÔSTER COMENTADO
PC-15-68
INFLUENZA A EM LACTENTE NEUROPATA
Autores: YANNA DA SILVA DE MELO; LUCIANA GONÇALVES SIQUEIRA; LETICIA SUZUE OYA KABASHIMA; DEANNY
COUTINHO FIGUEIREDO
Instituição: HOSP. UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS/ UFAM - Cidade/UF: MANAUS/AM
Área: PEDIATRIA GERAL - Sessão: PEDIATRIA GERAL - Data: 15/03/2016 - Sala: ÁREA DE PÔSTERES
Horário: 14:00-15:00
Forma de Apresentação: PÔSTER COMENTADO
INTRODUÇÃO
A Influenza A H1N1 é uma doença de alta transmissibilidade, causada pelo vírus Influenza do tipo A, que é capaz de
modificar seus antígenos através de mutações resistentes à resposta imune humana, Mesmo após o controle atingindo
com campanhas de vacinação, casos graves ainda são frequentes.
OBJETIVO
Relatar o caso de um paciente, com comorbidades, portador de influenza A, embora quadro clínico inicial não sugestivo.
MÉTODOS
Relato de caso associado à revisão de artigos científicos de base de dados (Scielo, Pubmed).
RESULTADOS
Paciente ALF, sexo masculino, com 9 meses de idade, prematuro de 32 semanas, admitido na sala de emergência em
insuficiência respiratória e crise convulsiva. Lactente com sequela neurológica por asfixia perinatal, broncodisplasia com
traqueostomia, gastrostomia e desnutrição. Ao exame físico encontrava-se gravíssimo, dispneico, desidratado e presença
de secreção achocolatada saindo pela traqueostomia. Ausculta: crepitações e sibilos bilaterais. Abdome flácido, com saída
de líquido sanguinolento ao redor da GTT. Aos exames iniciais: A) Hemograma: hemoglobina = 8,9 g/dl, leucócitos =
31800/mm³, segmentados= 60%, bastão= 15%. B) potássio = 6,1 meq/L. C) Gasometria: pH 6,9, bicarbonato = 13,2
meq/L, pressão parcial de dióxido de carbono = 4,5 mmHg. D) Tempo ativado de protombina = 61%. D) PCR= negativo.
A hipótese diagnóstica aventada foi pneumonia por broncoaspiração e sepse. Foi transferido para UTI em ventilação
mecânica, sedação contínua e uso de ceftriaxona e clindamicina. Manteve-se instável, acidótico, anasarcado, bradicárdico,
em uso de aminas vasopressoras. Evoluiu com insuficiência renal aguda, sendo submetido à dialise peritoneal. Houve
queda da leucocitose, com plaquetopenia severa, sendo mantido o padrão de segmentado com bastonetes. Realizada troca
do esquema de antibioticoterapia para meropenem e teicoplamina. Ecocardiograma: regurgitação tricúspide moderada e
discreto aumento do ventrículo esquerdo, fração de ejeção 75%. No oitavo dia mantinha parâmetros ventilatórios elevados.
Foi coletado exame investigação para vírus respiratórios, com resultado positivo para influenza A. Contudo, no mesmo dia
evoluiu a óbito
CONCLUSÃO
O diagnóstico inicial foi de pneumonia por broncoaspiração, devido o paciente apresentar um quadro de insuficiência
respiratória com visualização de secreção achocolatada em cânula traqueal e exames laboratoriais evidenciando leucocitose
com desvio a esquerda.
Com evolução desfavorável, uma possível infecção viral foi questionada, sendo solicitada coleta de secreção para
investigação. Esta apresentou resultado positivo para Influenza A. Contudo, paciente evoluiu a óbito antes da chegada do
resultado. Por esse motivo, não instituído tratamento adequado.
A H1N1 geralmente é benigna e autolimitada. No entanto, uma proporção de pacientes pode apresentar-se de forma grave,
com considerável acometimento pulmonar e evoluir rapidamente para insuficiência respiratória.
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O código do trabalho é composto pela sigla da forma de apresentação do tema livre (OR = Oral, PP = Pôster Premium, PT = Pôster Top, PC =
Pôster Comentado) + o dia da apresentação ou exibição + a ordem da apresentação (para OR) ou o número do painel onde deverá ser afixado o
pôster (para PP, PT e PC). Os títulos, nomes dos autores, instituições, áreas e resumos foram reproduzidos exatamente conforme foram inseridos no
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