diversidade e distribuição de bromélias epifíticas em
Transcrição
diversidade e distribuição de bromélias epifíticas em
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS - BACHARELADO DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Peterson Teodoro Padilha Orientadora: Profª. Drª. Vanilde Citadini Zanette Criciúma, 04 de maio de 2011. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL • Epifitismo: interação ecológica que envolve espécies vegetais em uma relação comensal: Espécie dependente (epífito) Beneficia Espécie hospedeira (forófito) • Entre as famílias que incluem as plantas epifíticas, Bromeliaceae é a segunda maior, com aproximadamente 3.172 espécies distribuídas em 58 gêneros. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL As bromélias são plantas herbáceas, perenes, normalmente formando uma roseta basal. Fonte: http://www.webartigos.com/articles/32079/1/Bromelias-como-elas-sobrevivem-nos-troncos-das-arvores/pagina1.html DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Bromélias formadoras de cisterna ou “tanque” Fonte: http://jie.itaipu.gov.br Bromélias atmosfera Tillandsia sp. Fonte: http://www.argentinean-insects.com DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Bromeliaceae: Bromelioideae Tillandsioideae Pitcairnioideae Navioideae Brocchinioideae Lindmanioideae Hechtioideae Puyoideae •Solos, rochas e/ou plantas como substrato. •As características distintivas estão fundamentadas na morfologia e principalmente na filogenia molecular. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL As raízes servem principalmente como elemento de fixação da planta ao substrato nutrição é feita por pêlos escamosos. A distribuição espacial para bromélias epifíticas pode variar basicamente em dois sentidos: Horizontal Vertical ≠ Regiões geográficas, florestas e forófitos. Distribuição da base ao topo. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL São consideradas um dos nichos ecológicos mais importantes da natureza. Suas folhas servem de alimento para alguns herbívoros e também para insetos. Scinax alter em folha de bromélia Foto: Ugioni (2007). As flores fornecem néctar para polinizadores vertebrados, principalmente morcegos e beija-flores. Fonte: http://www.atelierdobonsai.com.br DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL OBJETIVO Analisar a diversidade florística da comunidade de bromélias epifíticas em um fragmento urbano de floresta ombrófila densa em Criciúma. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL MATERIAIS E MÉTODOS (28º 48’ S e 49º 25’ W, altitude 34m) Localização do município de Criciúma no estado de Santa Catarina, e vista aérea do Parque Ecológico Municipal José Milanese. Fonte: ROCHA (2007). Foto: Salib (2010). DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL O clima Köppen-Geiger (2006) enquadra-se no tipo Cfa (subtropical úmido com verões quentes). A temperatura média anual varia de 17,0 a 19,3 °C; A precipitação média é de 1.400 a 1.600 mm/ano; DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Metodologia A flora epifítica de Bromeliaceae foi registrada utilizando-se o método expedito por caminhamento e de quadrantes centrados. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Para cada transecto foram três pontos quadrantes, o estudo da comunidade epifítica,em os forófitos foram considerados Registrou-se Foram estabelecidos a presença cinco dasdeterminados transectos, bromélias separados forófitos 20 com m(DAP) entre si. ≥ 10 separados entreamostrais. si por 10 m, totalizando 60 árvores amostradas. como unidades cm. Fonte: Google Earth. Adaptado por Padilha (2010). DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL bromélias-cisterna Quanto à obtenção de nutrientes bromélias-atmosfera. As estratégias de polinização e de dispersão foram obtidas com base em caracteres morfológicos das flores e das sementes (REITZ, 1983; WANDERLEY; MARTINS, 2007; FISCHER, 1994; MACHADO; SEMIR, 2006). A curva de rarefação foi gerada para verificar a suficiência da amostragem na variabilidade florística. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Para caracterização da distribuição vertical das bromélias epifíticas. Utlilizou-se o teste χ², ao nível de significância de 5% para determinar diferenças entre frequência observada e esperada. Fonte: Adaptado por Padilha (2010). Os valores esperados de cada espécie epifítica foram obtidos dividindo-se por dois a frequência observada sobre indivíduos forofíticos. Foi aplicada a correção de Yates (-0,5) ao teste qui-quadrado. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Para a caracterização da distribuição horizontal foram calculadas as frequências relativas por forófitos (FRpi = Npi / Σ Npi) e por segmentos de forófitos: copas (FRci = Nci / Σ Nci) fustes (FRfi = Nfi / Σ Nfi) O valor de importância epifítico (VIe) foi calculado pela média das frequências relativas por copas e por fustes. A relação entre o número de espécies epífitas e o diâmetro do forófito. Análise de correlação de Spearman ao nível de significância à 5%. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL As espécies de bromélias foram identificadas tendo como base os trabalhos de Azeredo (2008, 2010) e Reitz (1983) e Wanderley e Martins (2007). Consulta ao Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz (CRI) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL RESULTADOS E DISCUSSÕES BROMELIACEAE Foram encontradas 18 espécies de bromeliáceas epifíticas. Bromelioideae (42,11%) Tillandsioideae (57,89%) Aechmea caudata Lindm. Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez Aechmea gamosepala Lindm. Tillandsia geminiflora Brongn. Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. Tillandsia recurvata (L.) L. Aechmea recurvata (Klotzsch) L. B. Sm. Tillandisa stricta Sol. ex Sims Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. Tillandsia tenuifolia L. Canistrum fragrans (Linden) Mabb. Tillandsia usneoides (L.) L. Canistrum superbum (Lindm.) Mez. Vriesea carinata Wawra Vriesea flammea L.B.Sm Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. Vriesea incurvata Gaudich. Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Tillandsia e Vriesea LUZ preferem locais mais abertos, úmidos e com maior luminosidade, e em condições onde o local é mais fechado e com pouca luminosidade, são encontrados em menor abundância. (AZEREDO, 2008; BENZING, 2000). Segundo Graham e Andrade (2004) no interior das florestas, o gradiente de luz é de extrema importância, modulando a estratificação vertical em espécies epífitas, onde algumas delas desenvolvem-se com alta irradiação e outras sob extremo sombreamento. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Foram registradas 13 espécies no levantamento fitossociológico, totalizando 72,22% de todas as bromélias encontradas. Aechmea caudata, A. gamosepala, Tillandsia recurvata, Vriesea carinata e V. incurvata foram registradas somente no levantamento florístico (27,78%) T. recurvata foi citada pela primeira vez para o extremo sul de Santa Catarina. Tillandsia recurvata. Foto: Emilaine Biava Dalmolim (2009). DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL A curva de rarefação indicou estabilização a partir de 34 indivíduos amostrados (92,9%), com inclusão posterior de uma espécie. Figura 7: Curva de rarefação para as espécies de bromeliáceas do Parque Ecológico Municipal José Milanese. A curva central representa o número de espécies estimadas, a curva de cima representa intervalo de confiança (IC) de +95% sobre o valor observado e a de baixo IC de -95% sobre o valor observado. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Tabela 2. Espécies amostradas no levantamento fitossociológico das bromélias epifíticas do PEMJM, em ordem decrescente de valor de importância. Npi = número de forófitos ocupados pela espécie epifítica i; Nfi = número de fustes ocupados pelas bromélias epifíticas i; Nci = número de copas ocupadas pelas bromélias epifíticas i; FRpi = frequencia relativa da espécie i nos forófitos; FRci = freqüência relativa da espécie i nas copas; FRfi = freqüência relativa da espécie i nos fustes; VIe = valor de importância da espécie epifítica i. Espécie Npi Nfi Nci FRpi FRci FRfi Vle Vriesea gigantea 22 4 20 27,16 28,57 22,22 25,40 Tillandisa stricta 18 5 13 22,22 18,57 27,78 23,17 Canistrum superbum 9 3 8 11,11 11,43 16,67 14,05 Aechmea nudicaulis 10 2 8 12,35 11,43 11,11 11,27 Tillandsia mallemontii 4 1 4 4,94 5,71 5,56 5,63 Tillandsia usneoides 3 1 3 3,70 4,29 5,56 4,92 Tillandsia tenuifolia 3 1 2 3,70 2,86 5,56 4,21 Tillandsia geminiflora 1 1 1 1,23 1,43 5,56 3,49 Canistrum fragrans 4 0 4 4,94 5,71 0,00 2,86 Aechmea recurvata 3 0 3 3,70 4,29 0,00 2,14 Billbergia zebrina 2 0 2 2,47 2,86 0,00 1,43 Vriesea flammea 1 0 1 1,23 1,43 0,00 0,71 Vriesea vagans 1 0 1 1,23 1,43 0,00 0,71 Total 81 18 70 100,00 100,00 100,00 100,00 Quanto à distribuição vertical, na copa foram registrados 70 indivíduos, enquanto que no fuste foram 18 indivíduos de bromélias. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL O teste χ² revelou que quatro espécies (28,8%) apresentaram diferenças estatisticamente significativas em frequência das bromélias por local de fixação. Segundo Freiberg (1996), os fatores como inclinação dos ramos e acúmulo de material orgânico, resto de folhas, aumentam a umidade proporcionando maior colonização das bromélias nas copas dos indivíduos arbóreos. Vriesea gigantea mostrou ser a espécie mais adaptada a esse ambiente. Segundo Zotz et al. (2001), a distribuição espacial das bromélias está muito ligada à forma de dispersão de suas sementes, neste caso favorecida pela dispersão anemocórica. Colonização de Vriesea gigantea em um forófito. Foto: Emilaine Biava Dalmolim,(2010). DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Outros estudos mostram que a distribuição na copa é maior do que no fuste (JOHANSSON, 1974; 1975; ter STEEGE; CORNELISSEN, 1989; NIEDER et al., 1999; SCHÜTZ-GATTI, 2000). Assim podemos explicar por que as bromélias epifíticas nesse estudo tiveram maior distribuição na copa. Inclinação Diâmetro Quantidade de ramificações Umidade Distribuição vertical Luminosidade Corrente de ar Variantes físicas dos forófitos (RICHARDS, 1996; BENZING, 1998; RUDOLF et al., 1998; BONNET, 2001). DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL BROMELIACEAE Bromelioideae Espécie Polinização dispersão Aechmea caudata Lindm. O Z Aechmea gamosepala Lindm. E Z Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. O 11,11% Z Aechmea recurvata (Klotzsch) L. B. Sm. O Z Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. O Z Canistrum fragrans (Linden) Mabb. O Z Canistrum superbum (Lindm.) Mez. O Z 38,88% Tillandsioideae 83,33% Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez O Tillandsia geminiflora Brongn. O P Tillandsia recurvata (L.) L. O P Tillandisa stricta Sol. ex Sims O P Tillandsia tenuifolia L. O P Tillandsia usneoides (L.) L. E P Vriesea carinata Wawra O P Vriesea flammea L.B.Sm O P Vriesea gigantea Mart. ex Schult. f. Q Vriesea incurvata Gaudich. O Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. O 5,56% P P P P 61,12% DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Obtenção de nutrientes: 6 espécies atmosfera (33,34%). 12 espécies tanque/cisterna (66,66%) Estudos de Fontoura et al. (1997), Kersten e Silva (2001): em Floresta Ombrófila Densa, onde as chuvas distribuem-se de forma homogênea ao longo do ano, as bromélias formadoras de tanques ou cisternas ocorrem em mais de 80% das espécies da família. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Os valores obtidos por meio da análise de correlação de Spearman demonstraram que houve forte correlação positiva entre o DAP e riqueza de bromélias (rs = 0,5356; p= 0,00001037; p<0,05) Árvores com diâmetros maiores apresentam maior riqueza de espécies, ou seja, árvores de maior porte favorecem o estabelecimento das bromélias por oferecer mais substrato. DAP foi a variável que apresentou maior influência na Hoeltgebaum (2003) utilizou a análise de correlação de Spearman em seu estudo com bromélias, onde obteve relação positiva entre riqueza das bromélias. DAP, altura dos forófitos e número de bromélias. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL Os forófitos amostrados foram representados por 18 espécies; Lauraceae apresentou maior número de espécies (6); Apocynaceae, Moraceae, Annonaceae (2). A riqueza das epífitas nestes forófitos pode ser explicada pelo substrato disponível e pelo As espécies mais maior frequentes foram Aspidosperma parvifolium (cinco),em Piptadenia gonoacantha (cinco),disponível Ocotea odorifera tempo que ele se encontra à (cinco) e Cryptocaria moschata (quatro). colonização. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos contribuíram para o conhecimento florístico de Bromeliaceae, aumentando os estudos dessa família nas florestas sul-catarinense, assim como aspectos da distribuição espacial das espécies. Foram registradas e identificadas 18 espécies de bromeliáceas epifíticas. Tillandsia recurvata teve seu primeiro registro para o sulcatarinense. Mostra a importância de mais estudos voltados para a família Bromeliaceae. DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BROMÉLIAS EPIFÍTICAS EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA, CRICIÚMA, SANTA CATARIA, BRASIL O estudo do epifitismo vascular é extremamente importante, pois são indicadores da ação antrópica e os efeitos procedentes dessas ações determinam alterações na dinâmica das florestas, influenciando a estrutura das populações e a regeneração. Esses dados contribuem para o estudo do epifitismo vascular do Sul do Estado de Santa Catarina, pois é notória a falta de trabalhos direcionados aos epífitos e a fragmentação florestal torna a flora epifítica muito vulnerável. Estudos aprofundados que visem a levantar a biodiversidade e estrutura das comunidades vegetais são relevantes, pois por meio destes, pode-se propor medidas de manejo, restauração e preservação da biodiversidade local. COMUNIDADE DE BROMÉLIAS EM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA DENSA EM CRICIÚMA, SANTA CATARINA OBRIGADO!!!!!