Boa leitura! - Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança"

Transcrição

Boa leitura! - Núcleo de Estudos Espíritas "Amor e Esperança"
abcdefghijklmnopqrstuvwxyyz
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 9 - nº 79 - Maio/2008
Distribuição Gratuita
Aura Celeste
Nesta edição:
I Encontro Nacional dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra
Pais, Filhos, Gravidez na Adolescência e Outros Assuntos
A Caminho do Crime e do Suicídio
Hospital do Fogo Selvagem
Interrompa o Mal
Livros: “Ave, Cristo!” e “Apostilas da Vida”
PROIBIDA A VENDA
Editorial
editorial
Temos visto na mídia uma excessiva exposição do caso Isabella, onde o pai e a
madrasta estão sendo acusados do assassinato da menina. Devemos, nós espíritas, ter
muita prudência ao abordarmos o assunto e mesmo esclarecer a quem quer que seja
sobre o tema.
Vemos grande parte da sociedade se envolvendo com o instinto de vingança, querendo
que seja feita justiça, onde esquecemos as palavras do Cristo em “não atirarmos a
primeira pedra”, já que também somos culpados de nossos próprios enganos de um
passado de muitos desvios morais e de muito compromisso.
Não estamos aqui querendo desvendar se o pai e a sua companheira foram ou não
culpados, mas lembrar a nós mesmos que seja quem for culpado do desencarne da
menina, estará(ão) compromissado(s) diante do Pai Celestial, tais os equívocos de
tamanha magnitude cometidos.
Lembrarmos também que a própria menina não está isenta do ocorrido, já que como
nada ocorre em nossas vidas que não tenha relação com o nosso passado culposo, e que
na verdade sempre somos todos algozes, não havendo nunca vítimas.
O próprio Evangelho nos alerta de que “o escândalo é necessário, mas ai de quem
cometê-lo”. Os resgates são necessários, mas por outro lado, são compromissos
assumidos para o futuro de quem os provoca.
Ao buscarmos o Evangelho para nortear o nosso proceder, vamos encontrar a lição do
“Perdoar os nossos Inimigos”, que nos convida a agir como Jesus agiria nesta situação.
Se o Cristo iria agir desta forma, quem somos nós de arvorarmos de pseudo defensores
de outras criaturas, quando não nos preocupamos nem com o nosso próprio futuro
espiritual, onde deveríamos estar buscando a nossa melhoria interior, com a renovação de
nossos sentimentos, buscando amar a todos, indistintamente.
Os acusados estão presos, mas onde está a piedade a que todos nós deveríamos ter
para com eles, sendo culpados ou não? Se forem culpados, infringindo a Lei Divina, em
sua Lei de Amor, esta única lei que rege o nosso Universo, e onde terão no futuro que
recompor tudo o que destruíram. Caso sejam inocentes, lá estão eles cerceados da
liberdade, com uma punição injusta perante às leis terrenas, mas que também teria sua
explicação diante do passado de cada um, já que tudo o que ocorre conosco que não
tenha explicação justa desta reencarnação, teremos a certeza de que as mesmas existem
nas reencarnações anteriores, e onde iremos descobrir os motivos para a situação a que
hoje nos encontramos.
Por isso, independentemente de qual situação eles se encontrem, onde está a piedade
a que todos nós deveríamos envolvê-los, para que também não nos comprometamos em
querer julgá-los, nos esquecendo o que Jesus nos ensinou?
Quanto mais queremos esmiuçar este caso, agindo como verdadeiros abutres na carne
putrefata, mais estaremos envolvidos com a faixa espiritual, de extrema inferioridade,
impedindo que façamos o que os Espíritos Superiores sempre nos sugerem: “Vigiai e orai”!
Na hora que buscarmos agir como verdadeiros cristãos, e olharmos as situações que
nos rodeiam com mais equilíbrio, deixarmos de agir com afetação e paixão, que
obscurecem nosso raciocínio e passarmos a pautar nossos pensamentos, atos e palavras
pelos ensinamentos de Jesus, nós deixaremos de acompanhar casos como este com
julgamentos indevidos, mas estaremos orando por todos os envolvidos, na esperança de
que todos possam refletir de forma equilibrada sobre o ocorrido, tendo perdão e
compaixão pelos que erram e, assim, aquelas supostas vítimas possam enxergar em seu
passado os motivos que os levaram a passar por tais sofrimentos.
Com este entendimento, poderíamos aproveitar melhor a nossa reencarnação,
sabendo bem sofrer, como o Evangelho nos diz “Bem aventurados os aflitos, porque serão
consolados”, com a promessa do Cristo de que a consolação estará sempre presente aos
que sofrem com resignação.
Tenhamos todos a melhor postura diante de situações como esta, auxiliando a todos
que possam estar equivocados na compreensão dos fatos a que nos apresentem,
lembrando sempre que o exemplo a que devemos seguir é o do nosso Mestre Jesus.
Sigamos o Evangelho e a luz do entendimento nos envolverá, hoje e sempre!
Equipe Seareiro
ÍNDICE
Grandes Pioneiros: Adelaide Augusta
Câmara (Aura Celeste) - Pág. 3
Família: Pais, Filhos, Gravidez na
Adolescência e Outros Assuntos - Pág. 7
Kardec em Estudo: Verdadeira Pureza Mãos não lavadas - Pág. 8
Clube do Livro: Ave, Cristo! - Pág. 9
Cantinho do Verso e Prosa: O Passe - Pág. 9
2
Notícia: I Encontro Nacional dos Amigos de
Chico Xavier e sua Obra - Pág. 10
Atualidade: A Caminho do Crime e do
Suicídio - Pág. 14; Faltas - Pág. 15
Contos: Interrompa o Mal - Pág. 15
Pegadas de Chico Xavier: Chico Xavier Pág. 16; Fatos Pitorescos - Pág. 17
Livro em Foco: Apostilas da Vida - Pág. 18
Campanha: Hospital do Fogo Selvagem Pág. 19
Seareiro
Publicação Mensal
Doutrinária-espírita
Ano 9 - nº 79 - Maio/2008
Órgão divulgador do Núcleo de
Estudos Espíritas Amor e Esperança
CNPJ: 03.880.975/0001-40
CCM: 39.737
Seareiro é uma publicação mensal,
destinada a expandir a divulgação da
Doutrina Espírita e manter o intercâmbio
entre os interessados em âmbito mundial.
Ninguém está autorizado a arrecadar
materiais em nosso nome a qualquer
título. Conceitos emitidos nos artigos
assinados refletem a opinião de seu
respectivo autor. Todas as matérias
podem ser reproduzidas desde que citada
a fonte.
Direção e Redação
Rua das Turmalinas, 56 / 58
Jardim Donini
Diadema - SP - Brasil
CEP: 09920-500
Endereço para correspondência
Caixa Postal 42
Diadema - SP
CEP: 09910-970
Tel: (11) 4044-5889 com Eloisa
E-mail: [email protected]
Conselho Editorial
Ana Daguimar de Paula Amado
Fátima Maria Gambaroni
Geni Maria da Silva
José Roberto Amado
Marcelo Russo Loures
Reinaldo Gimenez
Roberto de Menezes Patrício
Rosangela Neves de Araújo
Rosane de Sá Amado
Ruth Correia Souza Soares
Silvana S.F.X. Gimenez
Vanda Novickas
William de Paula Amado
Wilson Adolpho
Jornalista Responsável
Eliana Baptista do Norte
Mtb 27.433
Diagramação e Arte
Reinaldo Gimenez
Silvana S.F.X. Gimenez
Imagem da Capa
Adaptada de
http://www.useregionaljau.com.br/Imagens/
pessoa adelaide augusta camara 01.jpg
Impressão
Van Moorsel, Andrade & Cia Ltda
Rua Souza Caldas, 343 - Brás
São Paulo - SP
CNPJ: 61.089.868/0001-02
Tel.: (11) 6764-5700
Tiragem
12.000 exemplares
Distribuição Gratuita
Seareiro
Grandes Pioneiros
grandes
pioneiros
Adelaide Augusta Câmara
(Aura Celeste)
Conhecida no meio espírita como Aura Celeste, foi essa
uma das figuras mais reverenciadas na época pelo seu
dinamismo e coragem de enfrentar os preconceitos do
individualismo perturbador, tanto da parte física, como a dos
espíritos desencarnados, que encontravam farto material
humano, para continuarem com a escravidão feminina,
logicamente por encontrarem-se presos aos bens materiais.
A mulher ainda por essa época, era considerada como um
objeto sempre pronto para servir ao lar, sem privilégio algum.
Reencarna esse espírito dinâmico na cidade de Natal,
estado do Rio Grande do Norte, no dia 11 de janeiro de 1874,
nessa bela paisagem nordestina, onde o sol causticante
inunda de luz os seus habitantes.
Adelaide ou Aura Celeste, renasceria para compor o
ambiente da arte, já tendo seus reflexos, através dos
romances e poesias de Victor Hugo, mas distante ainda do
povo brasileiro. Para que essa projeção sublimada surgisse
no solo brasileiro, a espiritualidade convoca esse espírito
para tocar a sensibilidade do povo carente de instruções
espirituais. Sabiam esses instrutores que Aura, por sua
meiga figura humana, simples e desprotegida de vaidade
material, faria de suas poesias e literatura-doutrinária a base
sólida dos princípios cristãos. E isso ficara comprovado com
o passar da sua existência terrena.
Aura Celeste ou Adelaide fora criada na religião
protestante. Era muito obediente, dócil e educada. Na escola
primária era admirada pela inteligência, portanto rápida no
aprendizado.
Como era muito jovem, seguia o protestantismo sem lhe
causar nenhuma confusão religiosa. Mas seguindo os
estudos e aprofundando-se em adquirir novos
conhecimentos, começou a interessar-se em vários pontos
que a sua religião não correspondia as suas indagações.
Procurou autores com obras mencionadas religiosas. Havia
algo que ela ainda adolescente não sabia averiguar.
Por vezes, ficava muda não querendo conversar com
ninguém. Por outras ocasiões, chorava sem encontrar
motivos para com essa atitude. Por mais que quisesse não
encontrava em sua seita religiosa explicações para esses
sintomas interiores.
Os anos foram passando e ela colocava em seus
primeiros ensaios poéticos as suas angústias e a maneira
como ela acreditava em Deus.
Crescia a admiração dos professores pela facilidade com
que Aura Celeste escrevia suas redações.
Seus temas eram discutidos em classe, pelo interesse
que levantava entre os alunos.
Sempre crescendo em seu entusiasmo pelas letras,
formou-se professora. Dedicada em sua profissão, fazia o
possível para tornar as aulas ativas para que os alunos se
interessassem pelas matérias.
Embora feliz por trabalhar na profissão escolhida e
principalmente, por poder oferecer algo importante para as
crianças, que era a instrução pedagógica, ela optava por
novos métodos de ensino. Precisava também encontrar-se
em outras realizações não só materiais mas interiores.
Sentia que Deus esperava mais de sua existência.
E no ano de 1896, com a ajuda de uns amigos
pertencentes ao protestantismo, mudou-se para a antiga
“Capital Federal”, na época Estado da Guanabara (Rio de
Janeiro). Como esses tinham vários apadrinhados no
Colégio Ram Williams, foi ela lecionar nesse local, onde
encontrou facilidades para executar sua forma de trabalho
pedagógico, que era muito avançado para a época de rigidez
no ensino. Aura fazia os alunos conversarem, ensinava-os
em forma de peça teatral, com diálogos reproduzidos de
suas poesias em prosas. As crianças se divertiam
aprendendo a aritmética. As tabuadas já não eram mais tão
temerosas, porque Aura fazia o jogo dos números com uma
turma e o resultado das adições com outra turma.
Isso durou algum tempo. As pressões daqueles que não
tinham a mesma capacidade e dedicação da professora,
responsável por fazer um bom trabalho, não tranqüilizaram
em seus planos em requerer junto ao conselho da diretoria o
afastamento de Aura Celeste. Em razão desses
desentendimentos, ela que jamais optou por rivalidades,
resolveu afastar-se e fundou em sua própria residência, um
curso primário. Esse curso teve boa repercussão, onde
Vista panorâmica e parcial da cidade de Natal, em 2005. Do lado direito, encontro do Rio Potengi com o oceano e também a Praia do Meio.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
3
quando no dia 11 de abril de 1900, a triste
muitas figuras ilustres da política e da alta
notícia chegava abalando não só o coração
elite da época, receberam as primeiras
de Aura, como de todos espíritas ou não,
lições de suas vidas, por essa mulher, que os
com o desencarne do “médico dos pobres”:
orientou para se tornarem homens
“... Dr. Adolfo Bezerra de Menezes
proeminentes, quando adultos.
desencarnara!” O Brasil chorava e o povo
Passados dois anos, isto é, em 1898, Aura
reverenciava com gratidão e preces a Jesus
Celeste sentia que aquelas sensações
por esse benfeitor ter espalhado tanta luz,
estranhas que a acompanhavam, tornavamcom sua bondade.
se cada vez mais freqüentes.
Aura Celeste sentia-se órfã... e agora,
Decidiu-se por buscar compreender as
pensava.
manifestações do que entendeu ser
Mas ainda no velório, diante daquela
mediúnicas. Havia lido sobre o assunto nas
figura que para ela era paternal e por sua
obras de Allan Kardec, só que para ela, seria
vidência mediúnica, pôde Aura ver Dr.
impossível o seu relacionamento com uma
Bezerra ao seu lado, dizendo-lhe:
doutrina, tão distante do que aprendera
— “Milha filha, tudo deve continuar...
desde o berço. Após algum tempo, com o
estaremos juntos nas tarefas curativas e na
auxílio de amigos, foi buscar uma “Casa
divulgação doutrinária. Ponha em prática
Espírita”.
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes
sempre o que você aprendeu. Procure o
Dirigiu-se para a Federação Espírita
nosso amigo Inácio Bittencourt e dê vazão ao trabalho
Brasileira, local que pessoas de seu conhecimento lhe
profícuo junto a Jesus.”
disseram que encontraria ali, as respostas para as suas
E com um aceno fraterno Aura Celeste o viu desaparecer.
dúvidas.
Com vacilações em sua mente, diante do acontecido, ela
Por essa época o dirigente dessa Casa era o já famoso Dr.
foi à procura de Inácio Bittencourt, como lhe fora orientado
Adolfo Bezerra de Menezes. Tanto no meio espírita ou fora
pelo saudoso instrutor, Dr. Bezerra.
dele, Dr. Bezerra de Menezes era conhecido como a pessoa
Dirigiu-se ao Círculo Espírita “Cáritas”, onde esse outro
mais humana que já houvera aparecido no Rio de Janeiro.
benemérito médium trabalhava. Foi ela acolhida com todo
Principalmente entre os mais carentes. Era ele conhecido
carinho por Bittencourt. Ela já o conhecia pelas obras e por
como o “médico dos pobres”. Sua fama corria por todos os
sua fama como grande conferencista.
lugares, através das curas, pela sua mediunidade, pelos
Agradecida por ser aceita nesse louvável núcleo de
livros que escrevia e também pela imprensa, que divulgava
trabalho, Aura continuou sua mediunidade curativa e
seus imensos afazeres.
psicográfica. Por suas mãos muitas mensagens foram
Aura procurou-o e obteve desse coração abnegado, todo
passadas, por espíritos de grande envergadura doutrinária,
apoio necessário, esclarecendo-a.
assim como muitas orientações ao grupo “Cáritas”, pelo Dr.
Após a valiosa orientação recebida pelo Dr. Bezerra para
Bezerra, que também ditava receitas homeopáticas, através
que procurasse estudar a Doutrina de Allan Kardec, Aura
de Inácio Bittencourt.
Celeste sentiu-se mais segura. Procurou o endereço do
Por volta do ano de 1906, encontra a pessoa que se
Centro Espírita Ismael, ao qual o próprio Dr. Bezerra lhe
aproxima de seu ideal na formação de uma família e vem
indicara, para que freqüentasse as reuniões de estudos
contrair matrimônio. A atmosfera doméstica prendeu-a aos
mediúnicos, disciplinando suas funções, com a finalidade de
afazeres e principalmente com a vinda dos filhos, a
se tornarem produtivas as tarefas que lhe fossem confiadas
obrigaram ao afastamento das reuniões do centro espírita.
pelo Alto.
Era necessária sua presença no lar para a reeducação
A clarividência do Dr. Bezerra de Menezes confirmou-se,
daqueles que Deus havia lhe confiado, para sentirem-se
porque tempos depois, Aura Celeste correspondia ao Alto,
seguros pelo caminho da fé e da moral cristã.
tornando-se uma excelente médium, receitista, psicofônica e
Seria importante a sua presença de mãe naquela
clariaudiente. Todas essas tarefas, ainda lhe deram o ensejo
circunstância de sua vida. Sua opção pelo matrimônio,
de tornar-se uma conferencista muito procurada para
porém, não a tornou ociosa. Nas chamadas horas de lazer
elucidar com palavras simples, temas do Evangelho.
ela procurava orar e entrar em sintonia com os amigos
Seu pseudônimo, ao qual adquirira desde a infância, ficou
espirituais, aos quais nunca se afastou.
conhecido e valorizado, pelas suas
E por intuição do Alto, Aura Celeste
poesias e mensagens, que passaram
chega a publicar a obra “Do Além”,
a fazer parte de todos os periódicos,
revertida em 22 fascículos e mais
espíritas ou não.
“Orvalhos do Céu”. Citaram os críticos
Aura e Dr. Bezerra de Menezes
da época que essas obras
passaram a executar juntos
consideradas mediúnicas pela própria
numerosas funções, dentro e fora da
autora (pois dizia-se incapaz de
Federação Espírita Brasileira.
escrever conteúdos tão literários),
Visitava com ele as regiões menos
tornaram-se obras-primas para as
favorecidas, aos arredores do Rio de
mentes jovens. E foi através dessas
Janeiro, levando remédios e a prece
obras que o público passou a conhecer
do conforto, entre os mais rebeldes,
o verdadeiro nome de Aura, “Adelaide
para fazê-los ouvir o Evangelho de
Augusta Câmara”, pela biografia feita
Jesus.
“Orvalhos do Céu”, ditado pelo espírito Jean
pelos críticos de sua pessoa.
Tudo caminhava tranqüilamente Livros
Marie Vianney (Cura d'Ars) e “Tudo por Cristo”
Por volta de 1920, com a família já
para essa batalhadora que havia (1960), coletânea dos fascículos 1 a 22, publicados
de 1921 a 1946, da série "Do Além”
formada, volta Aura a exercer suas
encontrado seu verdadeiro rumo,
Livraria Asylo Espírita João Evangelista
4
Seareiro
atividades, percorrendo as cidades com
suas conferências, com seu trabalho
mediúnico e principalmente com os passes
Você poderá obter
curativos e receituários, sendo nessa fase
informações sobre o
assistida pelo Dr. Joaquim Murtinho.
Espiritismo, encontrar
Foi ele médico homeopata e responsável
matérias sobre a
por muitas fórmulas, que beneficiaram
Doutrina e tirar dúvidas
grande número de pessoas, que se deram
sobre Espiritismo por emuito bem com essas doses homeopáticas,
mail. Poderá também
por não trazerem nenhum efeito colateral. E
comprar livros espíritas
através dessa notável médium, Dr. Joaquim
e ler o Seareiro
eletrônico.
Murtinho voltou a receitar e a curar enfermos
necessitados que eram atendidos
distribuídas ao público. Aura Celeste dizia que esse era o
gratuitamente em sua casa ou durante as reuniões no
melhor processo, para aqueles que não tinham recursos
“Círculo Espírita Cáritas”, dirigido por Inácio Bittencourt.
para adquirir um livro.
Aura Celeste confiava a esse não menos batalhador e
Organizando-se para poder prestar assistência às
médium Bittencourt, da imensa saudade que sentia de seu
crianças
órfãs, Aura Celeste ainda encontrou tempo para
orientador, Dr. Bezerra de Menezes. Bittencourt, com sua
poder
levar
a esses coraçõezinhos relegados ao abandono,
ternura de pai, dizia-lhe que esse mentor espiritual estaria
o
seu
valor
maternal. Procurou reunir as crianças que
sempre a auxiliá-la. Jamais ele deixaria de estar presente
andavam
pelas
ruas, conseguindo escola e comida.
aqueles que se oferecem a trabalhar na Seara de Jesus.
Conseguira por empréstimo um galpão abandonado e ali,
Entre as diversas mediunidades exercidas por Aura ainda
essas crianças foram alojadas. Com a
havia a faculdade da bilocação, isto é,
ajuda do próprio Bittencourt e outros
quando o médium deixa o corpo e vai
companheiros do “Cáritas”, arranjou os
prestar socorro onde a necessidade se
móveis necessários, como camas,
apresente. Mediunidade essa exercida por
colchões, mesas, cadernos, lápis, enfim
Eurípedes de Barsanulfo, Cairbar Schutel,
tudo com o tempo foi aparecendo e um
Francisco Cândido Xavier, Francisco de
abrigo surgiu por meio dessa valorosa
Assis e outros veneráveis benfeitores.
mulher, para que esses pequeninos todos
Certa ocasião estava Aura Celeste em
fossem adotados por ela. Mas com o
Juiz de Fora, numa conferência, quando
tempo, esse abrigo começou a ter
ausentou-se, em seu desdobramento
problemas.
fluídico, aparecendo em espírito num
Um dos participantes do grupo “Cáritas”,
hospital, atendendo a enfermos, que em
o
senhor
João Carlos de Carvalho, sabendo
pensamento pediam socorro a ela. Muitos a
dos esforços de Aura Celeste para manter
viam aplicando-lhes passes, aliviando suas
essas crianças, começou a angariar
dores. O mesmo aconteceu em Corumbá.
recursos para que pudessem trabalhar num
Esses fatos foram provados e constatados
local melhor e mais arejado. Ele próprio foi
pelos próprios enfermos, a quem ela
até a médium e esboçou seu projeto, pois
visitava quando no local. Isso porque Aura
Inácio Bittencourt
gostaria também de fazer parte dessa
Celeste, antes de qualquer atividade que
tarefa.
Aura
Celeste
ficou muito feliz e reuniu-se a ele para
fosse convidada a desenvolver, procurava os hospitais e
buscarem
mais
donativos.
sanatórios que houvessem nos locais, onde visitando aos
Porém, a vida do senhor João Carlos já estava finda. E no
doentes aplicava-lhes passes regeneradores, oferecendo
desenrolar dos dias ele vem a desencarnar, deixando Aura
também preces aos espíritos desencarnados que envolviam
Celeste sozinha novamente. Eles, nesse pouco tempo, já
os doentes encarnados. Por esse motivo era ela muito
haviam arrecadado uma boa quantia, tanto em dinheiro
requisitada em suas viagens doutrinárias. Viagens essas
quanto em utensílios. Mas ela não desistiu em conseguir
realizadas às suas próprias custas.
fazer com que uma instituição digna, como queria o senhor
Nesse período, com todas as viagens e seu grande
João Carlos, deixasse de ser realizada.
trabalho como médium receitista, psicógrafa, psicofônica e
Os meses iam passando. Num certo dia, Aura Celeste foi
orientadora, atendia a todos que a procuravam e ainda
procurada
pelo senhor Lopes. Ele era um empresário dono
achava tempo para escrever.
da
Casa
Lopes
e ofereceu-se para ajudá-la no amparo às
Dentre as obras deixadas durante a sua reencarnação,
crianças.
Sabia
do
desejo do companheiro João Carlos em
destacam-se as poesias: “Vozes d'Alma”, “Sentimentais”,
fundar uma instituição. Por isso ele ali estava para dar
“Aspectos da Alma”, “Palavras Espíritas” (feitos em contos e
continuidade a esse projeto. A idéia foi recebida com todo
de suas palestras compiladas em obras), “Rumo à Verdade”
carinho e alegria pela médium, que de imediato, aceitou
e “Luz do Alto”.
reiniciar o trabalho.
Escreveu para muitas revistas, jornais e páginas avulsas
VISITE NOSSO SITE
www.espiritismoeluz.org.br
Banca de Livros Espíritas “Joaquim Alves (Jô)”
Livros básicos da doutrina espírita. Temos os 419 livros
psicografados por Chico Xavier, romances de diversos
autores, revistas e jornais espíritas. Distribuição
permanente de edificantes mensagens.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
Praça Presidente Castelo Branco
Centro - Diadema - SP
Telefone (11) 4043-4500 com Roberto
Horário de funcionamento: 8 às 19h30
Segunda-feira à Sábado
5
Bibliografia
Juntos conseguiram alugar uma ótima casa em Botafogo e
e falavam aos corações sofridos.
no dia 13 de março de 1927, as crianças foram transferidas do
Aura Celeste exercia grande influência entre os jovens.
velho galpão para o novo endereço, inaugurado com o nome de
Continuou sua vida sempre pautada de lealdade para
“Asylo Espírita João Evangelista” e Aura Celeste sua diretora e
com os princípios que adotara da Doutrina Espírita.
primeira fundadora.
Seu contato com os Espíritos Superiores eram
P a r a a s
freqüentes.
festividades da
R e c e b i a
inauguração
orientação direta
oficial desse
do Dr. Bezerra de
empreendimento,
Menezes e do Dr.
compareceu o
J o a q u i m
doutor Guillon
Murtinho com
Ribeiro, sendo
relação ao
ele nessa época,
receituário
o segundo
homeopático,
secretário da
que lhe deu
Federação
muita projeção
Espírita Brasileira
na FEB.
e seu repreOs anos se
sentante. Falou
p a s s a r a m
Assim foi o Natal de Aura Celeste e das meninas em 1939
c o m t o d a
lépidos para
simplicidade que
essa lutadora até
lhe era característica, louvando o esforço de Aura Celeste e do
o dia 24 de outubro de 1944, quando veio a desencarnar,
apoio iniciado por João Carlos de Carvalho e após pelo senhor
sendo assistida pelos médicos que sempre lhe deram
Lopes, dignificando ambos pelo ato e amparo a Aura Celeste,
guarida, Dr. Bezerra e Dr. Murtinho, que a ajudaram a se
que pôde realizar seu sonho em ser mãe de todas as crianças
desprender dos laços terrenos. Aura Celeste deixou muita
órfãs e principalmente em dar-lhes amor.
saudade entre todos que com ela conviveram. Sua partida
Aura Celeste, profundamente comovida, agradeceu em
foi muito reverenciada entre os espíritas e fora do
breves palavras ao Sr. Guillon Ribeiro, dizendo que graças a
espiritismo por ser dócil e abnegada, que consolava e
Deus havia materializado seu plano e que não trocaria essa sua
sabia ajudar desde os mais necessitados até os mais
vontade de atender a esses
“famintos de amor”, que com sua
pequeninos por ouro nenhum e
extremada compreensão levavanenhuma ambição terrena.
os até Jesus.
Compreendia através do auxílio
Entre as muitas homenagens
que pudesse prestar naquela
que lhe foram dedicadas nos
instituição, que as luzes da
periódicos espíritas ou jornais das
Sabedoria Divina estavam
cidades, o conhecido jornalista da
indicando-lhe o caminho da
época e famoso literato Leal de
verdadeira caridade.
Souza deixou no final de sua
Ela guardaria para sempre a
mensagem de adeus a ela:
experiência que cada criança
“Parte para o 'Mundo Maior',
vivesse e choraria com elas os
aquela que foi considerada a
descaminhos que por ventura
grande Musa moderna, a Musa
viessem a sofrer.
espiritual, poetisa de valor, que
Aura Celeste cuidou dos
deixa a sua vida terrena repleta de
pequenos enquanto viveu como se
exemplos, como esposa, mãe e
Asylo Espírita João Evangelista, este prédio
fossem seus filhos. Procurou, além
defensora da estrada reta de luz,
atende atualmente setenta e cinco meninas
de alimentá-los materialmente, dar-lhes o alimento do espírito.
sob a providência do Cristo.”
Essas crianças amaram Aura Celeste a ponto de nunca terem
O Asylo Espírita João Evangelista, no Rio de Janeiro,
perguntado por suas verdadeiras mães. Mesmo com todo esse
em sua sede própria, continua amparando e levando aos
trabalho de acompanhar passo-a-passo o desenvolvimento
corações ali atendidos, o carinho que sua fundadora
dessa imensa família que adotara, ela continuou suas tarefas
ensinou.
como médium, sem desrespeitar as funções que exercia nos
A ela toda homenagem e reconhecimento, pois através
lugares em que se responsabilizara pelos trabalhos assumidos.
do médium Francisco Cândido Xavier, foram muitas
No Rio de Janeiro e arredores sua presença era aplaudida
poesias deixadas para que o seu coração continuasse a
por onde comparecesse. Todos a solicitavam e faziam questão
falar na Terra.
Eloísa
de ouvi-la, declamando seus poemas que transmitiam consolo
! Antologia dos Imortais - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Ed. FEB,
a
1 ed., 1963.
! Grandes Espíritas do Brasil - Zeus Wantuil, Ed. FEB, 1a ed., 1969.
! Reformador, Ed. FEB, edições de 1967 e 1972.
a
! Sonetos de Vida e Luz - Waldo Vieira / Autores diversos, Ed. CEC, 1
ed., 1966.
! Imagens:
" http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Natal-Praia-do-
6
"
"
"
"
"
"
Meio-Santos-Reis.jpg
http://www.caminhosluz.com.br/imagens/bezerra.jpg
http://www.joaoevangelista.org.br/livros/orvalhosdoceu.gif
http://www.joaoevangelista.org.br/livros/tudoporcristo.gif
http://sc.groups.msn.com/tn/0C/70/BoaNova/5/af.jpg
http://www.joaoevangelista.org.br/imagens/aura1.gif
http://www.joaoevangelista.org.br/imagens/asilo3.gif
Seareiro
Família
familia
Pais, Filhos, Gravidez na Adolescência e
Outros Assuntos
O jovem, a partir de 10 anos de idade (às vezes menos) já
Ouvimos constantemente: “Antigamente as coisas eram
não quer acompanhar os pais e quer sair sozinho e não dar
diferentes”. Isto dizem referindo-se à tecnologia, ao modo de
mais satisfação por onde anda. E o pior de tudo: os pais
vida, até à alimentação.
aceitam!
Mas um ponto que sempre refere-se ao “tempo de
Por que não tomar as rédeas da situação e, se preciso for,
antigamente” é com relação ao comportamento dos jovens.
mais firmemente, tomando decisões rigorosas, cortando
Basta um jovem fazer algo diferente e os mais velhos já
regalias, vigiando de perto as atitudes da criança, para que
falam: “No meu tempo era de outro jeito.”
ela sinta a presença protetora dos pais?
Isto de falar do tempo de antigamente, já era dito para os
Por incrível que pareça, em uma pesquisa feita por um
nossos avós quando eles eram jovens!
programa de televisão, os
Não há “tempo de
jovens declararam que gostam
antigamente” e “tempo atual”,
40
0
9
5
1
... vais ver
perdoe-me,
19
de saber que os pais estão
pois a moral que deve ser a
quando o teu
máe, mereço
atentos a eles, pois sentem-se,
guia mestra de conduta para
pai chegar.
um castigo...
com isso, mais amados.
todos foi exemplificada por
Outra conseqüência que a
Jesus e, depois d’Ele, ninguém
falta de educação
teve autoridade moral para
moral/religiosa está
modificar nada.
provocando é a gravidez de
E o que mais chama a
crianças a partir dos 10 anos de
atenção nos modernismos que
0
idade.
imperam dentro dos lares é a
7
0
9
... ainda que eu
6
1
E ficas naquele
São meninas que, repito,
falta de educação religiosa por 19
seja
teu
filho,
canto até à
não tens nenhum
sempre tiveram todas as suas
descuido dos pais.
direito de...
vontades satisfeitas e nunca
Deixam os filhos crescerem Bolas! hora do jantar,
percebeste?
preferia...
conheceram a imposição de
sem a orientação religiosa que
limites.
dá a noção do certo e do errado
E qual o ato seguinte ao
e, como ponto mais importante,
nascimento do filho desta
alerta sobre a necessidade de
menina? Os pais dela “adotam”
se ter respeito ao próximo.
0
o neto, como se fosse filho seu,
E n t ã o t e m o s c r i a n ç a s 80
9
9
19
Socorro!
fazendo tudo por ele como
crescendo “sem freios” morais, 1
se
me
tocar,
Chamem a minha
eu
te
denuncio!
fizeram para a filha, dando o
criadas como bibelôs, sendo
psicóloga!
mesmo tipo de educação sem
feita toda a sua vontade,
limites.
situação essa que Emmanuel
Esta seria uma hora de
adverte: “Não abandones teus
alerta para os pais que se
filhos à onda perigosa das
tornam avós “antes do tempo”.
paixões insofreadas, sob o
Não é porque a filha já está
pretexto de garantir-lhes
grande que não há mais jeito.
p e r s o n a l i d a d e e
Sempre é tempo de se reeducar um filho. Se não houve
emancipação.”
educação no começo, é hora de recomeçar tudo do ponto em
Como conseqüência deste tipo de educação livre, sem
que está, só que agora com todo o sofrimento da situação
limites impostos pelos responsáveis, ouvimos
atual.
constantemente outra frase famosa: “Com os jovens de hoje,
Concordamos que “consertar” uma educação equivocada
ninguém pode!”
de uma adolescente é trabalho árduo e, na condição desta
São tantos os absurdos que ouvimos, que nos
adolescente já ser mãe, é dobrado e com muito sofrimento,
perguntamos: Como uma criança ou um adolescente (que
mas extremamente necessário, pois, se não for feito, ela
não deixa de ser uma criança) pode dominar os adultos,
poderá continuar com a falsa impressão da falta de limites e
fazendo-os de “serviçais dos seus interesses”?
engravidar novamente.
O termo pode ser rude, mas é o que vemos
Trazer a prática da religião para dentro do lar é uma
constantemente, ou seja, os pais vivem em função da
ferramenta das que mais auxiliam para a modificação destes
satisfação de todos os desejos e vontades dos filhos.
quadros dolorosos que se instalam por nosso descuido.
A função dos pais não é satisfazer todas as ordens dos
Vejamos o que Emmanuel, através da psicografia de
filhos e sim dar educação moral para que eles, ao crescerem
nosso querido Chico Xavier, comentou sobre o Culto do
e forem tomar as rédeas da própria vida, saibam conduzi-la
Evangelho no Lar, no livro “Família”:
por caminhos corretos e não pelos atalhos tortuosos.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
7
“Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmo
horário, faze teu círculo íntimo de meditação e de estudo.
Depois da prece com que nos cabe agradecer ao Senhor o
pão da alma, abre as páginas do Evangelho e lê, em voz alta,
algum dos seus trechos de verdade e consolo, para o que
receberás a inspiração dos Amigos Espirituais que te
assistem.
Não é necessário a leitura mais de dez minutos.
Em seguida, na intimidade da palavra livre e sincera, todos
os companheiros devem expor suas dúvidas, seus temores e
dificuldades sentimentais.
Através da conversação edificante, emissários da Esfera
Superior distribuirão idéias e forças, em nome do Cristo, para
que horizontes novos iluminem o espírito de cada um.
Aprenderás que semelhante prática vale por visita de
nossos corações ao Eterno Benfeitor, que nos tomará o
esforço por trilho de acesso à Sua Divina Luz,
transformando-nos o culto da Boa Nova em fonte de
bênçãos, dissolvendo em nosso campo de trabalho todas as
sombras da discórdia e da ignorância, do desequilíbrio e da
irritação.”
Com este “estudo” em família, todos tomam conhecimento
do Evangelho de Jesus, reforçam a fé em Deus e aparelham
Kardec em Estudo
kardec
a consciência de recursos para o discernimento das atitudes
tomadas perante os semelhantes, principalmente no tocante
ao ensinamento sobre o “amai-vos uns aos outros, como Eu
vos amei”.
Retomemos as rédeas das situações que nos cercam,
tendo a certeza do amparo de Deus e confiemos na
mensagem de Emmanuel para os pais, sobre os filhos: “Amao e educa-o, oferecendo-lhe o melhor de tua alma, porque,
cumpridas as tuas obrigações no lar, ainda mesmo que teu
filho não te possa compreender a nobreza do sacrifício e a
excelsitude da abnegação, receberás do Eterno Senhor,
Nosso Pai Celestial, a benção da alegria e da paz, de vez
que, diante d'Ele, todos somos filhos e tutelados também.”
Que Deus abençoe aos pais e mães para que tenham
força espiritual para seguir adiante com a resolução correta.
Observação: recomendamos a leitura do livro “Família”,
psicografado por Francisco Cândido Xavier, por ser de
grande valia aos pais que querem adquirir conhecimento
sobre este assunto de grande importância para a vida de
todos.
Wilson
Imagem adaptada de: http://bp0.blogger.com/_etwUaL6uLuI/R4MhlZZvsI/AAAAAAAAABc/JesDAPkyV0A/s1600-h/image001.jpg
em
estudo
Verdadeira Pureza - Mãos não lavadas
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Capitulo VIII “Bem-aventurados os puros de coração” - Item 8
“E Jesus, chamando a si a multidão, disse-lhes: 'Ouvi e entendei: O que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o
que sai da boca, isso é o que contamina o homem'.”
A ciência atual revela-nos o quanto as comidas e bebidas,
se consumidas em excesso, levam o corpo a diversos
desequilíbrios, tais como, diabetes, cardiopatias, entre
outros distúrbios e doenças. Naturalmente deduzimos que
no consumo desenfreado está contido o desequilíbrio
espiritual, porém discutiremos isso em outra oportunidade.
A passagem do Evangelho citada é clara o bastante e nela
Jesus se refere à contaminação espiritual que criamos por
aquilo que pensamos, falamos e atualmente com a difusão
dos meios de comunicação existentes, escrevemos e
divulgamos.
Importante lembrar que aquilo que somos e fazemos são
conseqüências do que pensamos e isso tudo representa o
que temos dentro de nós, ou seja, dentro do nosso coração.
Portanto, o pensamento é algo que se materializa a curto ou
longo prazo.
Utilizemos um simples exemplo: aquele que queira se
tornar um conhecedor em uma área qualquer, terá que muito
estudar e praticar para finalmente tornar-se o especialista
desejado. Pois bem, para que isso se transformasse em
realidade foi imprescindível a concepção e observação de
todos os passos necessários para atingir o objetivo.
Deduzimos assim que tudo foi produzido e organizado
primeiramente em nosso pensamento.
Do mesmo modo, quando nos propomos a fazer o bem,
iniciamos a empreitada com o pensamento em fazer algo
bom. A partir daí, para que se torne realidade, é necessário
empregar a energia benéfica para atingir o objetivo.
8
Façamos aqui uma importante distinção de que fazer o bem
não é fazer algo em favor de si próprio, mas em favor do
semelhante.
Devemos sempre submeter ao crivo da razão e do
coração tudo o que pensamos antes que qualquer impulso
possa se materializar, principalmente em um momento de
cólera. O princípio ensinado no Evangelho de Jesus é “Não
façais aos outros o que não quereis que os outros vos façam,
mas fazei, ao contrário, todo o bem que esteja ao vosso
alcance fazer” (O Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo XI, item 9), ou seja, por que ofender alguém quando
não gostaríamos que outros tivessem a mesma reação
conosco?
De modo sintetizado, este princípio deveria ser nossa
linha de conduta durante as vinte e quatro horas do dia,
evitando assim a contaminação do pensamento e
consequentemente de tudo aquilo que já sabemos ser capaz
de ser produzido por ele.
Parece que isso tudo é muito simples e realmente seria se
perguntássemos: “O que Jesus faria diante desta situação
que estou vivenciando?”. Se não deixarmos que o orgulho e
o egoísmo contaminem as decisões, certamente estas
seriam mais sábias e sofreríamos menos por estar em
acordo com as Leis Divinas.
Porém, sabemos que ainda não conseguimos agir dessa
maneira e por isso a necessidade de criar a consciência do
quanto somos ainda imperfeitos e dependentes de Deus e
dos Bons Espíritos que estão sempre a nos auxiliar.
Seareiro
Portanto, somos dependentes da oração a fim de nos
sintonizarmos a “Sua Vontade”, pois fatalmente quando
deixamos a prece de lado é que nos encolerizamos mais
facilmente e, por assim dizer, nos transformamos em
verdadeiras feras despejando todo o conteúdo amargo que
temos contra aqueles a quem deveríamos chamar e
considerar como irmãos. “Da boca para fora” parecemos
entender este princípio, mas na prática, não agimos como se
fôssemos filhos do “Pai Nosso, que estais nos céus”.
Com a evolução, atualmente não é possível ainda que
acreditemos que rituais sejam capazes de nos livrar de atos
impensados e irresponsáveis e/ou de suas conseqüências.
Higienizar o corpo faz parte de nossa obrigação diária, da
mesma forma que a higiene do espírito faz parte da mesma
obrigação para purificação dos sentimentos e que pode
ainda ser traduzida em conduta moral. Conduta essa, toda
contida no Evangelho, na Doutrina de Jesus, mas que,
infelizmente, temos distorcido e nos desviado ao longo dos
séculos.
Lembremos que “fora da caridade não há salvação”, então
trabalhemos no campo do bem, estudemos aquilo que é
sério, tenhamos a fé raciocinada e eliminemos as impurezas
de nosso coração.
Reinaldo
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec Tradução Roque Jacintho, Ed. Luz no Lar, 2004.
Clube do Livro
clube
do
livro
Francisco Cândido Xavier
pelo espírito Emmanuel
Editora FEB
376 páginas - 20ª edição - 2003
Ave, Cristo!
“Ave, Cristo!”, título do livro
enviado aos associados do
Clube do Livro Espírita
“Joaquim Alves (Jô)”, no mês
de fevereiro de 2008,
psicografado pelo médium
Francisco Cândido Xavier,
através do espírito Emmanuel,
significa saudar o Cristo.
É a história de uma época
vivida no século III, após a
vinda do Cristo, onde os
verdadeiros cristãos não
esmorecem diante das lutas e
sacrifícios que lhes são impostos por acreditarem no
amor que Jesus pregou, exemplificou e deixou em seus
corações. Carregam a bandeira da luz evangélica em suas
próprias vidas. E isso, numa época em que havia o sacrifício
diante das turbas nos circos romanos, quando assistir um
humano ser devorado por feras famintas tinha a mesma
naturalidade com que assistimos hoje a um show artístico.
Dentro desse contexto, desenvolvem-se as histórias de
Quinto Varro e Taciano, cujas almas, ligadas secularmente,
vivem a oportunidade do reajuste a bem do resgate de
compromissos individuais e, mais do que tudo, a bem do
trabalho do próprio Cristo.
Muito mais do que um romance trata-se de um livro de
estudos, em que cada frase deve ser refletida e analisada
quanto à importância de seus exemplos nas mensagens
deixadas.
Convém a reflexão deste trecho ditado por Emmanuel em
prefácio, a fim de subtrairmos a essência do conteúdo da
obra:
“Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pósapostólicos, nos inspire hoje a simplicidade e o trabalho, a
confiança e o amor, com que sabiam abdicar de si próprios,
em serviço do Divino Mestre! que saibamos, quanto eles,
transformar espinhos em flores e pedras em pães, nas
tarefas que o alto depositou em nossas mãos!...”
Rosangela e Marcelo
Cantinho do Verso em Prosa
cantinho
do
O Passe
A voz da prece expande-se, formosa,
Junto ao laço de fé nas almas crentes.
O amor do bem é a vida a que se entrosa
O bem do amor em fúlgidas correntes
Chovem raios quais pétalas de rosas
Divinizando o círculo das mentes.
Surge a benção do espaço em luz radiosa!
Desfaz-se o véu das sombras persistentes.
Há violações de sol na carne escura...
Entre prata e rubi, safira e opala,
Brilha a esperança de alegria e cura.
Na mescla de emoções e rogativas,
O passe magnético se instala
Num banho multicor de forças vivas!
Aura Celeste
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
verso
em
prosa
Quando Aura Celeste atuava na tarefa do passe, seu coração
voltava-se inteiramente a Jesus. E foi num desses encontros com a
equipe espiritual desse trabalho que ela, enlevada pelas vibrações do
ambiente, antes de iniciá-lo levantando suas mãos para o Alto, diz esse
soneto, que ficou registrado entre todos os encarnados que a ouviram.
Uma prece transformada em entendimento de almas fervorosas, de
onde num processo de Amor, rogavam a Jesus, a Paz.
Unidos os tarefeiros nesse mesmo ideal, sentiram a bênção de luzes
inundando as mentes com chuvas copiosas das pétalas de rosas,
desfazendo a escuridão.
E cada coração buscando a cura das sombras de espíritos em
provação, vêem brilhar as pedras preciosas, cercando as criaturas e
projetando-as aos caminhos da alegria, da esperança para ser feliz.
Eis aí, a resposta de Jesus!
O passe magnetizado numa reunião de forças vivas, vindas do
“Hálito do Criador”, beneficiando e curando, irradiando o sol, num
sublime ato de Amor!
Elielce
a
Bibliografia: Sonetos de Vida e Luz - Waldo Vieira, Ed. CEC, 1 ed., 1966.
9
Notícia
noticia
I Encontro Nacional
dos Amigos de Chico Xavier e sua Obra
Coral Harmonia - abertura
Estande de livros
Prece inicial do evento
Nestor Masotti
Marlene Nobre
10
Nos dias 19 e 20 de abril de 2008, ocorreu o I Encontro Nacional dos
Amigos de Chico Xavier e sua Obra, na cidade de Uberaba - MG, na sede do
Clube Sírio Libanês.
Este encontro, promovido pela AME - Aliança Municipal Espírita de
Uberaba e pela AME - Aliança Municipal Espírita de Pedro Leopoldo, teve
por finalidade, além de manter viva as obras psicografadas pelo nosso
Chico Xavier, reunir aqueles que pretendem divulgar estas obras, pela sua
importância doutrinária.
Teve também como instituições colaboradoras a Casa de Chico Xavier e
Fundação Cultural Chico Xavier, ambas de Pedro Leopoldo - MG; Aliança
Municipal Espírita de Santa Luzia e Conselho Regional Espírita Bacia Alto
Rio das Velhas, ambas de Santa Luzia - MG; Conselho Regional Espírita
Triângulo Sul, Instituto Chico Xavier e Museu Chico Xavier, todas de
Uberaba - MG e a GEEM - Grupo Espírita Emmanuel, de São Bernardo do
Campo - SP.
Foram distribuídos diversos periódicos espíritas, assim como a revista
Seareiro aos presentes, e também uma mensagem de Auta de Souza
impressa especialmente para o evento.
O evento iniciou-se às 13 horas, do dia 19 de abril, contando com a
presença de aproximadamente 2.000 pessoas. Iniciou-se com a
apresentação do Coral Harmonia da cidade de Birigüi - SP, sob a regência
de Eliana Tiyoko Nakaguma Okaga, onde foram apresentados números que
muito emocionaram a platéia presente.
Sonia Isabel Benaventana, dirigente da AME de Uberaba abre o encontro
informando aos participantes as presenças de André Luiz Xavier (irmão do
nosso Chico Xavier), Eurípedes Higino dos Reis (filho adotivo de Chico
Xavier), Nestor Masotti (presidente da FEB), Geraldo Lemos Neto e Vivaldo
da Cunha Borges.
Logo após foi apresentado um trecho de um filme sobre a vida de Chico
Xavier, onde se pôde vê-lo e ouvi-lo comentar sobre um trecho do
Evangelho, o que ocasionou muita emoção a todos os presentes em ouvir a
voz de nosso Chico.
Na continuidade do encontro foi convidada a Sra. Neide, uma das
participantes do encontro, para a prece inicial.
Em seguida Sonia Benaventana convida para que o Sr. Nestor Masotti,
presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), fizesse uso da palavra,
onde agradeceu o convite do encontro, relatando a importância que a FEB
vem dando à divulgação das obras psicografadas por Chico Xavier e
mesmo sobre a divulgação que vem sendo realizada no exterior com
diversas traduções já realizadas das obras do médium, tanto para o francês
(com muitas obras de André Luiz), como para o alemão (com a obra Nosso
Lar). Fez um convite a todos que lá se encontravam para o Congresso que a
FEB irá promover em 2010, ano em que Chico faria 100 anos, quando irá se
divulgar mais ainda as suas obras.
O Sr. Eugênio,
também um dos
coordenadores do
evento, faz a
apresentação da
primeira palestrante,
Dra. Marlene Rossi
Severino Nobre. Ela
vem abordar sobre as
reflexões de Chico
Xavier, sobre a
pessoa e o seu estudo
Platéia do evento
do Evangelho. Falou
sobre a mediunidade
Seareiro
do Chico, e citando a
obra “Evolução em
Dois Mundos”, de
André Luiz, descreve
sobre as áreas da
biologia celular e
molecular, Projeto
Genoma e compara o
avanço da ciência
humana com os
relatos de André Luiz
em suas obras.
Complementou sua
Geraldinho sendo entrevistado
exposição abordando
os problemas dos transtornos mentais, onde com uma maior compreensão
da criatura e do perdão, ela poderia aliada a uma terapia complementar
espírita (passes e água fluidificada),alcançar uma renovação interior.
Na continuidade das palestras, foi convidado o Dr. Caio Ramaciotti,
presidente da Editora GEEM, de São Bernardo do Campo, que edita
diversas obras de Chico Xavier. Ele relata o contato de seu pai Rolando
Ramaciotti com Chico Xavier, que durou muitos anos, onde ele passou
também a ter contato com o médium. Relatou ainda diversas situações
durante o convívio que teve com o médium mineiro.
O próximo palestrante foi Manoel Tiburcio Nogueira, da cidade de
Ituiutaba - MG. Comentou muito em sua exposição do período em que o
Chico recebia as mensagens dos filhos desencarnados, atendendo às
súplicas das mães, buscando consolo a seus corações.
Comentou sobre o livro “Somos Seis”, psicografado por Chico Xavier, que
são comunicações de espíritos que desencarnaram no incêndio do Edifício
Joelma. Abordou sobre a gênese espiritual, extraída do livro “A Gênese”, de
Allan Kardec.
A seguir, pudemos ouvir as palavras de Weimar Muniz de Oliveira,
presidente da Federação Espírita de Goiás, que editou a revista sobre a
vinda de Chico Xavier para Uberaba. O tema a ser desenvolvido foi “Chico e
sua vida para com a doutrina”. Também explanou vastamente sobre o
Memorial Chico Xavier, que está sendo construído em Uberaba. Diante da
importância de Chico Xavier para a doutrina, explana que a Doutrina
Espírita ficou dividida entre antes e depois de Chico Xavier.
Ao se retornar às 19h30min, após o intervalo, foi reiniciado com uma
prece, e iniciou-se uma nova apresentação do Coral Harmonia, da cidade
de Birigüi.
Depois da apresentação do Coral, foi convidado o Sr. Adelino da Silveira
para sua exposição. Falou com muita emoção sobre a presença de Chico
Xavier em sua vida e os instantes dos encontros em Uberaba. Lembrou de
uma pergunta que havia feito ao Chico: “O que você acha do amor livre?” E
Chico responde: “Se é livre não é amor, pois o amor tem suas
responsabilidades”. Falou sobre a alegria que Chico tinha junto de todos,
com suas gargalhadas, já que ele gostava muito de anedotas. Contou
também um ocorrido na vida do Chico relatado por ele. Chico contava que
certo dia um besouro resolveu voar no quarto onde ele se encontrava com
Waldo Vieira e o besouro após voar em torno deles, cai dentro da máquina
de escrever do Waldo. Ele retira o besouro da máquina e joga-o longe. O
besouro, volta a voar e acaba caindo novamente dentro da máquina do
Waldo. Ele o pega novamente e joga-o em direção à parede. O besouro, um
tanto estonteado, retorna em seu vôo e cai dentro da máquina do Chico.
Chico, por sua vez, pega-o com cuidado, e diz: “Se o Waldo não conseguiu
te desencarnar, então vá com Deus” e lança o besouro pela janela, na
esperança que ele siga em paz.
O próximo palestrante foi o Dr. Elias Barbosa que iniciou sua exposição
contando de seu primeiro encontro com Chico Xavier, de quando ainda não
era espírita, mas sentia vontade em conhecer o famoso médium. Quando
este encontro ocorre, Chico lhe diz o quanto a sua mãe tinha o espírito
elevado e ele deveria agradecer a Deus por ter vindo ao mundo através
dela. Este relato de Chico o chocou, porque esperava que ele tecesse algum
comentário sobre a sua pessoa, mas com o passar do tempo, estudando a
doutrina ele entendeu o porquê Chico não falou dele, já que percebeu que
se isto ocorresse, poderia ter incentivado sua vaidade, perdendo a
oportunidade de adentrar à Doutrina Espírita com uma visão mais justa.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
Caio Ramacciotti
Manoel Tibúrcio
Weimar Muniz
Adelino da Silveira
Elias Barbosa
11
Oceano Vieira de Melo
Imagem no telão no momento do som da voz de
André Luiz por Chico Xavier
Saulo Gomes
Prece no evento
Marival Veloso de Matos
12
Comentou muito sobre os acontecimentos ocorridos junto com o Chico,
inclusive o respeito que Chico sempre teve com os medicamentos que o Dr.
Elias prescrevia para ele, tomando o remédio até que ele suspendesse, e
sempre deixava claro de que ele como paciente deveria acatar as ordens
médicas. Comentou muito sobre o período em que o Chico fazia o
Evangelho no Lar na casa dele e os visitava com freqüência. Chico sempre
gostou de doces, a ponto dele mesmo fazer doces na casa do Dr. Elias.
Houve até uma situação quando um espírito passou uma receita de pudim
para o Chico, e o Chico indo até a casa do Dr. Elias, preparou o pudim para
todos, sendo uma receita até hoje utilizada pela família. Vemos nisto, o
quanto Chico esteve muito próximo de todos, em situações que qualquer um
poderia estar. O Dr. Elias termina a exposição comentando diversas
situações junto ao Chico.
Temos em seguida a exposição de Oceano Vieira de Melo que
apresentou um áudio da década de 1930, onde se ouvia uma comunicação
psicofônica de Emmanuel e uma de André Luiz, quando ainda em Pedro
Leopoldo, onde se pôde notar a diferença da voz do Chico de uma
comunicação para outra. Este áudio nunca havia sido apresentado. Na
seqüência, apresenta um trecho de filme onde foi gravado Chico Xavier
psicografando, datado de 1951, sendo o filme mais antigo atualmente
existente onde aparece o médium em sua atividade mediúnica. Chico Xavier
anos depois ao ver a projeção, fica surpreso diante da agilidade a que os
espíritos comandam sua psicografia.
Oceano convida o jornalista Saulo Ramos, que estava presente na
platéia, para que falasse um pouco sobre os momentos que esteve com
Chico Xavier.
Para o encerramento do primeiro dia do encontro, foi solicitado a Sra.
Noemia Barbosa, de Belo Horizonte que fizesse a prece de encerramento.
Ao se iniciar o encontro no dia 20/04, domingo, às 8 horas da manhã,
buscou-se um companheiro presente, proveniente da cidade de Conceição
de Alagoas - MG para fazer a prece inicial.
Foi apresentado o Sr. Marival Veloso de Matos, representante da União
Espírita Mineira, que lembrou que Chico Xavier sempre teve uma ligação
muito forte com a União Espírita Mineira, onde tem vários de seus livros
editados. Lembrou a singeleza com que Chico fazia a peregrinação, que
eram as visitas às casas em bairros pobres, numa caminhada onde
participavam muitas pessoas junto dele.
A seguir iniciou a exposição de Jhon Harley Madureira Marques, de Pedro
Leopoldo, que abordou muito sobre a família de Chico Xavier, sobre o seu
conhecimento com o médium, além das pesquisas biográficas que vem
fazendo. Mostrou diversas fotos da antiga Pedro Leopoldo, cidade natal de
Chico. Em suas pesquisas, descobre que o Centro Espírita Luiz Gonzaga
não teria sido o primeiro agrupamento espírita na cidade de Pedro Leopoldo,
mas sim um grupo chamado Centro Espírita Amor e Luz.
Finalizou a exposição com uma música dedicada ao Chico, intitulada “O
Cisco de Deus”, tendo letra de Carlos A.Baccelli.
A palestra seguinte foi de Flávio Mussa Tavares, da cidade de Campos RJ, que iniciou falando que Clóvis Tavares, seu pai, é que era amigo de
Chico Xavier. Relata o desencarne da então noiva de seu pai, Nina Arueira,
onde o fato fez com que Clóvis fosse até Chico Xavier no sentido de se
consolar diante da dor, e é quando se torna espírita. Tempos depois, após o
seu matrimônio com D. Hilda, recebe uma comunicação via Chico, de Nina
Arueira, onde pôde entender os motivos de seu desencarne. Chico acaba
tendo uma comunicação de um espírito que se dizia chamar Lill, que iria
reencarnar na família de Clóvis, e viria com problemas sérios de saúde, na
recomposição de seu
perispírito. Tempos
depois, Lill reencarna
e recebe o nome de
Carlos Vitor, mas até
os nove meses não
demonstra nenhum
problema de saúde.
Foi quando ocorreu
uma queda da criança
e a partir deste
momento ele fica
Jhon Harley
paraplégico, vindo a
desencarnar aos 17
Seareiro
e
Apresentação musical
anos. Após o seu
desencarne, este
espírito dá comunicação pelo Chico
aos seus pais, Clóvis
e Hilda, e admite que
sua reencarnação
como Carlos Vitor,
havia sido uma
oportunidade de
recomposição, diante
do suicídio cometido
em reencarnação
anterior, onde era
Santos Dumont.
Flávio também abordou as pesquisas feitas por seu pai, Clóvis Tavares,
que editou diversos livros espíritas. Lembrou do livro psicografado pelo
Chico, ditado por Emmanuel “50 Anos Depois”, da história em torno de Célia
Lucius, declarando-o “insuperável”, encerrando com o agradecimento a
Chico Xavier.
Antes que fosse apresentado o próximo palestrante, foi convidado
Eurípedes Higino dos Reis, filho adotivo de Chico Xavier, para que ele
pudesse homenagear a representante da AME - Uberaba, Sônia
Benaventana, onde lhe ofereceu um buquê de flores, emocionando a todos
os presentes.
Geraldo Lemos Neto, mais conhecido como Geraldinho, foi o próximo
palestrante e inicia citando as cartas que foram enviadas pelo Chico à
família Joviano, “verdadeiras cartas vivas”, diz ele. Foram mostradas muitas
fotos da época, relacionadas com estas cartas. Wanda Joviano, que
atualmente reside no Rio de Janeiro, é filha de Rômulo Joviano, que foi
chefe da Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, lugar onde Chico trabalhou
por muitos anos, até se mudar para Uberaba.
Wanda Joviano detinha um grande acervo de psicografias de Chico, de
quando ele participava de reuniões mediúnicas na casa da família Joviano.
Desta lavra de psicografias guardadas pela família Joviano, já foram
editados os livros “Sementeira de Luz” e “Deus Conosco”. Neste encontro foi
lançado mais um livro chamado “Militares no Além”, da psicografia de nosso
Chico Xavier, de espíritos que tiveram na Terra a tarefa de, na condição de
militares, cumprirem os desígnios do Mais Alto.
Geraldinho, antes de terminar sua explanação, fez um apelo à União
Espírita Mineira, na pessoa de seu representante presente, Sr. Marival
Veloso de Matos, pela necessidade de se manter editadas as obras
psicografadas pelo nosso Chico, que estão com os direitos autorais nas
mãos desta instituição. Como 8 obras estão esgotadas na editora,
Geraldinho pede que seja dado atenção às reedições das mesmas, diante
da importância contida em cada uma delas. As obras que se encontram
esgotadas são: “Bastão de Arrimo”; “Apelos Cristãos”; “Presença de Chico
Xavier em Araxá”; “Roseiral de Luz”; “Aceitação e Vida”; “Pétalas da
Primavera”; “Fulgor do Entardecer” e “Migalha”.
Encerra o encontro com a palestra de Carlos A.Baccelli, que inicia a sua
abordagem criticando os congressos e encontros que são pagos. Salientou
o que representava Chico com sua simplicidade e sem cobrar nada de
ninguém. Que Chico doava-se inteiramente e era um médium fiel ao Cristo.
Termina falando sobre o feliz encontro que ali se encerrava.
Para finalizar, vários
números musicais
encerraram o Encontro,
com a reunião de todos os
palestrantes para a
despedida deste “I
Encontro Nacional dos
Amigos de Chico Xavier e
sua Obra”, onde já fica o
convite a todos para o II
Encontro que será
realizado em Pedro
Leopoldo no ano que vem.
Roberto Patrício
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
Flávio Mussa Tavares
Eurípedes Higino homenageia Sônia Benaventana
Geraldo Lemos Neto
Carlos A. Baccelli
Encerramento do evento
13
Atualidade
atualidade
A Caminho do Crime e do Suicídio
Retomando os relatos de André Luiz a respeito do aborto, podemos ter uma visão mais ampla do drama que vive não só
aquele que comete a falta, bem como dos demais componentes que gravitam em torno da vítima de si mesma.
Infelizmente a visão da grande maioria das pessoas é achar que a vida se inicia no momento do parto e, que todo processo de
gestação a partir da fecundação do óvulo, se circunscreve somente entre mãe e filho e, que o feto é um mero corpo material a se
desenvolver obedecendo a uma lei de reprodução e hereditariedade simplesmente fisiológica. Triste engano, pois existe um
trabalho intenso na Espiritualidade para nos beneficiar a encarnação à qual não valorizamos o patrimônio recebido.
Buscamos no livro “Missionários da Luz” um pequeno trecho do capítulo “Preparação de Experiências” para elucidar o
assunto.
— As entidades sob nossos olhos são trabalhadores de nossa esfera (espiritual), interessados em reencarnações próximas.
Nem todos estão diretamente ligados a semelhante propósito, porque grande parte está em trabalho de intercessão, obtendo
favores dessa natureza para amigos íntimos. Os rolos brancos que conduzem são pequenos mapas de formas orgânicas,
elaborados por orientadores de nosso plano, especializados em conhecimentos biológicos da existência terrena. Conforme o
grau de adiantamento do futuro reencarnante e de acordo com o serviço que lhe é designado, é necessário estabelecer planos
adequados aos fins essenciais.
— E a lei da hereditariedade fisiológica? Perguntei.
— Funciona com inalienável domínio sobre todos os seres em evolução, mas sofre, naturalmente, a influência de todos
aqueles que alcançam qualidades superiores ao ambiente geral. Além do mais, quando o interessado em experiências novas
no plano da Crosta é merecedor de serviços “intercessórios” , as forças mais elevadas podem imprimir certas modificações à
matéria, desde as atividades embriológicas, determinando alterações favoráveis ao trabalho de redenção.”
Voltando aos esclarecimentos sobre o aborto, continuaremos com André Luiz no livro “No Mundo Maior”.
“Decorridos alguns instantes, penetrávamos aposento confortável e perfumado.
Estirada no leito, jovem mulher debatia-se em convulsões atrozes. Ao seu lado, achavam-se a entidade materna, na esfera
invisível aos olhos carnais, e uma enfermeira terrestre, dessas que, à força de presenciar catástrofes biológicas e dramas
morais, se tornam menos sensíveis à dor alheia.
A genitora da enferma adiantou-se e informou-nos:
— A situação é muito grave! ajudem-na, por piedade! Minha presença aqui se limita a impedir o acesso de elementos
perturbadores que prosseguem, implacáveis, em ronda sinistra.
O Assistente inclinou-se para a doente, calmo e atencioso, e recomendou-me cooperar no exame particular do quadro
fisiológico.
A paisagem orgânica era das mais comoventes. A compaixão fraterna dispensar-nos-á da triste narrativa referente ao
embrião prestes a ser expulso.
Circunscrito à tese de medicação a mentes alucinadas, cabe-nos apenas dizer que a situação da jovem era impressionante e
deplorável.
Todos os centros endócrinos estavam em desordem, e os órgãos autônomos trabalhavam aceleradamente. O coração
acusava estranha arritmia, e debalde as glândulas sudoríparas se esforçavam por expulsar as toxinas em verdadeira torrente
invasora. Nos lobos frontais, a sombra era completa; no córtex encefálico, a perturbação era manifesta; somente nos gânglios
basais havia suprema concentração de energias mentais, fazendo-me perceber que a infeliz criatura se recolhera no campo
mais baixo do ser, dominada pelos impulsos desintegradores dos próprios sentimentos, transviados e incultos. Dos gânglios
basais, onde se aglomeravam as mais fortes irradiações da mente alucinada, desciam estiletes escuros, que assaltavam as
trompas e os ovários, penetrando a câmara vital quais tenuíssimos venábulos de treva e incidindo sobre a organização
embrionária de quatro meses.
O quadro era horrível de ver-se.
Buscando sintonizar-me com a enferma, ouvia-lhe as afirmativas cruéis, no campo do pensamento:
— Odeio!... odeio este filho intruso que não pedi à vida!... Expulsa-lo-ei!... expulsa-lo-ei!...
A mente do filhinho, em processo de reencarnação, como se fora violentada num sono brando, suplicava, chorosa:
— Poupa-me! poupa-me! quero acordar no trabalho! quero viver e reajustar o
destino... ajuda-me! resgatarei minha dívida!... pagar-te-ei com amor....
não me expulses! tem caridade!...
— Nunca! nunca! amaldiçoado sejas! — dizia a desventurada,
mentalmente —; prefiro morrer a receber-te nos braços! Envenenasme a vida, perturbas-me a estrada! detesto-te! morrerás....
E os raios trevosos continuavam descendo, a jacto continuo.
Calderaro ergueu a cabeça respeitável, encarou-me de frente e
perguntou:
— Compreendes a extensão da tragédia?
Respondi afirmativamente, sob indizível impressão.
Nesse instante de nossa angustiosa expectativa, Cecília dirigiu-se
14
Seareiro
com decisão à enfermeira:
— Estou cansada, Liana, muitíssimo cansada, mas exijo a
intervenção esta noite!
— Oh! mas assim, nesse estado?! — ponderou a outra.
— Sim, sim — tornou a doente, inquieta —; não quero
adiar essa intervenção. Os médicos negaram-se a fazê-la,
mas eu conto com a tua dedicação. Meu pai não pode saber
disso, e eu odeio esta situação que terminantemente não
conservarei.
Calderaro pousou a destra na fronte da responsável pelo
serviços de enfermagem, no intuito evidente de transmitir
alguma providência conciliatória, e a enfermeira ponderou:
— Tentemos algum repouso, Cecília. Modificarás
possivelmente esse plano.
— Não, não — objetou a imprevidente futura mãe, com
mau humor indisfarçável —; minha resolução é inabalável.
Exijo a intervenção esta noite.
Mau grado à negativa peremptória, sorveu o cálice de
sedativo que a companheira lhe oferecia, atendendo-nos a
Faltas
Muitas das faltas que cometemos, no nosso dia a dia,
passam como que despercebidas para nós mesmos e, sem
nenhuma dúvida, segundo o conselho do Espírito de
Agostinho, se indagássemos mais de nossa própria
consciência, veríamos quantas e quantas vezes falimos, sem
perceber, tão somente por não examinarmos a natureza e o
móvel de nossos atos.
Contos
Conforme podemos observar fora a ingestão de drogas
venenosas, às quais, anteriormente foram mencionadas, a
mente em desequilíbrio e sintonizada no ódio provoca em
todo o organismo físico, um descontrole generalizado,
aniquilando suas próprias energias vitais, iniciando um
suicídio mental a refletir no organismo físico. Vale lembrar
que toda criatura que se envolve em pensamentos dessa
natureza, ou seja, enfermiços, está sujeita ao mesmo
processo de autodestruição e que arcará com as
conseqüências do delituoso ato.
Prosseguiremos na próxima oportunidade. Até lá vamos
refletir no que foi exposto e comparar com o que estamos
fazendo e onde estamos sintonizando nossos pensamentos.
Roberto Cunha
Bibliografia: Missionários da Luz - Francisco Cândido Xavier, pelo
espírito André Luiz, Ed. FEB, 26ª ed. 1995.; No Mundo Maior Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, Ed. FEB, 14ª ed.,
1987.
O indagar-nos, sem medo, tem alguma coisa de mais
exata do que qualquer princípio que deixamos de aplicar em
nós mesmos.
A indagação exige respostas categóricas, por um sim ou
por um não e que não abram ou escancarem portas para
fugas ou alternativas, como é muito de nosso gosto, na
chamada auto-justificativa que não justifica coisa alguma.
E é pela soma de respostas obtidas, as portas de nossa
própria consciência, que poderemos conferir a soma do Bem
e a soma do próprio Mal que ainda exista em nós mesmos.
Roque Jacintho
contos
Interrompa o Mal
Certa ocasião, um trabalhador de grande empresa,
revoltado por ter sido chamado a atenção firmemente pelo
chefe, criou contra este poderoso e odioso pensamento.
Orgulhoso que era, o trabalhador aceitou a chamada
como forma de humilhação.
Dias depois do ocorrido, não conseguia digerir aquilo que
lhe fora proferido e na primeira oportunidade, deferiu contra
o superior todo o fel e amargor.
Achara que naquele momento lavara a alma, afinal,
conseguiu botar para fora tudo aquilo que sentia.
Da mesma forma, o chefe, entrega-se a ofensa recebida
e passa a tratar os demais subordinados com amargura.
Um dos operários que não se achava merecedor do que
ouvira para casa raivoso se dirigiu. Chegando ao lar
despejara toda ira na esposa que o aguardava para o
almoço.
O filho que se sentara à mesa não mais compartilhava
com os pais o alimento, e sim a raiva do casal, agora
contaminados pelo mal.
Saiu da mesa triste com estranha sensação, que naquele
momento invadia seu doce coração.
Infelizmente, levado por pensamento fora da razão, pulou
o muro da casa do vizinho, qual se fosse um ladrão.
Pronto! Mais um contaminado no vicioso ciclo amargo.
Neste mesmo dia, o filho encolerizado desfecha um golpe
contra o amigo no pátio da escola e para a surpresa do
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
influência indireta.
Consumara-se a medida que o meu instrutor desejava.”
menino, dizia o outro que a briga continuaria lá fora.
O professor que a tudo assistira, perguntou ao garoto que
desferiu o golpe, por que fizera aquilo, e complementou que
amor e carinho é o caminho ensinado pelo Mestre Jesus.
Foi então que o professor pediu que ambos dessem as
mãos, se abraçassem e esquecessem o ocorrido.
E assim fizeram os amigos, se abraçaram e sorriram um
para o outro, como se nada tivesse acontecido.
Naquele momento os amigos interromperam a corrente
do mal.
***
Como vemos na história, aquilo que aparentemente se
inicia como um simples desentendimento pode resultar em
conseqüências funestas para os semelhantes.
Como nos diz o Evangelho, a Terra ainda é um planeta
onde o mal predomina e para acabar com a maldade, cabe a
cada um de nós interromper aquilo que por acaso
recebamos de ruim.
Saibamos então que todo mal por nós iniciado
desencadeia poderosa névoa raivosa que paira sobre as
mentes dos que aceitam o que foi projetado.
Vale lembrar que somente com o trabalho no campo do
bem a favor do próximo é que mudaremos os hábitos que
mantemos há milênios e passaremos a vivenciar o Amor,
como o Mestre Jesus nos ensinou e, sobretudo, nos
exemplificou.
Reinaldo
Bibliografia: Alvorada Cristã - Francisco Candido Xavier, pelo
espírito Neio Lúcio - inspirado no capítulo “AArma Infalível”, Ed. FEB,
a
8 ed., 1986.
15
Pegadas de Chico Xavier
pegadas
de
chico
xavier
reportagens feitas com figuras
que se tornaram célebres na
Terra. Como exemplo, no livro
“Palavras do Infinito”, ele relata
Pedro Leopoldo!
seu encontro com Judas
Cidade próxima a Belo Horizonte, que tornou-se
Iscariotes, num interessante
conhecida por ter recebido do Alto, um filho que se tornaria o
diálogo onde Humberto de
exemplo de Amor para a humanidade inteira, Francisco
Campos executa seu papel de
Cândido Xavier.
repórter, fazendo com que o
A presença física de Francisco Cândido Xavier trouxe em
espírito de Judas Iscariotes
“primeira mão” a verdadeira “Escola de Doutrina Espírita”.
narrasse todo seu sofrimento
Pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier veio a
após trair Jesus. E numa
lume para a Terra, o consolo e a esperança da continuidade
emocionante recordação do
da vida, além da morte.
passado, confessa seu
Passou-se a conhecer nomes consagrados hoje como,
arrependimento pelo equívoco
Livro “Palavras do
Emmanuel, que pelo seu conhecimento doutrinário, trouxe
que o levou a dores e difíceis Infinito” - Editora LAKE
mensagens elucidativas para as grandiosas lições de “O
resgates reencarnatórios.
Evangelho Segundo o Espiritismo”.
E no livro “Estante da Vida”, ainda pela dedicação da
Vieram obras de esclarecimentos dos problemas
tarefa mediúnica de Chico Xavier, relata Humberto de
reencarnatórios, por André Luiz, espírito que em
Campos psicografando as crônicas aí contidas, agora como
reencarnação anterior, fora médico e com isso transformou
Irmão X, o seu encontro com uma famosa atriz
suas obras mediúnicas em verdadeiros
cinematográfica, Marilyn Monroe, quando ele
mananciais do mundo físico para o mundo
espiritualmente visitava o “Memoriam Park
espiritual. E são inúmeros os espíritos que aí
Cemetery”, em Hollywood.
estão, oferecendo-se em estudos em diversos
Ela desencarnou em 1962, deixando uma
núcleos espirituais, pelas lições deixadas para
dúvida entre seus admiradores, porque como
aprimoramento evolutivo da Terra. Nomes como:
seu desencarne foi rápido, durante o sono
Eurípedes Barsanulfo, que proporcionou imenso
noturno e encontrado em seu quarto um frasco
legado de luz na cidade hospitaleira de
de medicação considerada perigosa, se tomada
Sacramento, em Minas Gerais; Cairbar Schutel,
em excesso, ficara comprovado, portanto, seu
na cidade de Matão, São Paulo, onde os
desencarne como suicídio. E Marilyn, nessa
espíritas locais conservam o patrimônio histórico
entrevista com o Irmão X aclara esse doloroso
desse espírito vanguardeiro, trazendo progresso
equívoco, que a fez sofrer terrivelmente ao
para as criaturas reencarnadas, orientando-as e
despertar no mundo espiritual. Vale a pena ler
medicando-as através de suas medicações
não só essas lições de testemunho, como a
fluídicas, em sua própria “botica”, hoje farmácia. Livro “Estante da Vida”
certeza de vida após o desencarne.
Editora FEB
E a continuidade da editora “O Clarim”, onde são
No livro “Trinta Anos com Chico Xavier”,
divulgadas obras de cunho espiritual e mediúnico.
Clóvis Tavares (já desencarnado), mas nesse tempo que
Pela mediunidade de Chico Xavier, todos espíritas e leigos
editou essa obra, ainda no plano físico, descreve seus
vieram a conhecer e a consagrar poetas e poetisas como:
encontros com Chico Xavier. E
Maria Dolores, Auta de Souza, Carmem Cinira, Adelaide
com toda delicadeza de suas
Câmara (Aura Celeste), Augusto dos Anjos, João de Deus,
recordações, ele relata as suas
Antero de Quental e tantos outros. Considerando-se que
idas a Pedro Leopoldo. E numa
esses grandes poetas surgiram através do primeiro livro
bela tarde, conta ele, passeando
mediúnico, pelas mãos de Chico Xavier, com o título de
com o médium pelas tranqüilas
“Parnaso de Além-Túmulo”.
ruas da pequena cidade, Chico
Humberto de Campos, após
levou-o até o recanto de Ribeirão
algum tempo passou a assinar
da Mata, próximo da Represa. E
suas mensagens e livros
Chico com o olhar distante,
mediúnicos como Irmão X, isso
contava a Clóvis:
para preservar-se com relação
“ — Foi aqui que eu vi
aos acontecimentos familiares,
Emmanuel pela primeira vez”,
evitando desgastes físicos e
dizia isso apontando o local.
espirituais maiores para com o
Livro “Trinta Anos com
C l ó v i s s e n t i u p r o f u n d a Chico
Xavier” - Editora IDE
médium, que já havia passado
emoção, porque entendeu que
por muitos dissabores.
esse encontro definira para Chico, seu compromisso com
Humberto de Campos no
aquele espírito, que seria seu “Benfeitor Espiritual”, dali para
plano terreno fora jornalista,
frente. E Chico prosseguia em suas recordações para Clóvis
escritor, contista, crítico literário
Tavares:
e continuou na espiritualidade, a
“— Emmanuel, após seu aparecimento e a minha
nos brindar com verdadeiras
Livro “Parnaso de Alémconfirmação para com o trabalho a ser desenvolvido para
Túmulo” - Editora FEB
jóias literárias e suas
com o Alto, disse-me:
Chico Xavier
16
Seareiro
— Para essa missão vir a ser bem cumprida,
você Chico, terá que obedecer a três importantes
regras.
— E quais são elas, perguntava o médium.
E Emmanuel responde-lhe, firmemente:
— Disciplina, disciplina e disciplina.”
Outro trecho desse mesmo livro, Clóvis
descreve os encontros que eram acontecidos no
lar de José Cândido, irmão de Chico, onde
funcionou por muitos anos o Centro Espírita “Luiz Gonzaga”.
Depois o bom acolhimento do “Grupo Meimei”, que tinha a
direção do querido amigo Arnaldo Rocha, que fora o
companheiro da saudosa Meimei (espírito que nos deixou
mensagens belíssimas, através de Chico Xavier).
Ainda nessas doces recordações, o autor Clóvis Tavares
conta que chegou a conhecer a casinha de Maria João de
Deus, a inesquecível mãezinha de Chico Xavier. Foi nessa
simples casa que Chico nasceu, que para Clóvis
representara a manjedoura onde nasceu Jesus. E com o
passar do tempo, sob a presidência do Grupo Luiz Gonzaga,
o senhor Dr. Rômulo Joviano (chefe da Fazenda Modelo,
onde Chico trabalhou até se aposentar) comprou o terreno
onde ficava a casinha de Maria
João de Deus e ali se formou a
nova sede do Centro Espírita
“Luiz Gonzaga”, já existente. E
no quarto em que Chico Xavier
veio ao mundo, foi colocado um
retrato mediúnico de
Emmanuel, que foi pintado por
Delpino Filho, na época,
conhecido e consagrado pintor.
Maria João de Deus, genitora
do inesquecível médium Chico
Xavier, escreveu o livro “Cartas
de uma Morta”.
Muito teríamos que relatar
Livro “Cartas de uma
sobre a gloriosa passagem
Morta”- Editora LAKE
desse missionário de Jesus. A
vida de Francisco Cândido Xavier foi de devotamento, sob
severa autodisciplina, exigida de seu benfeitor Emmanuel, a
quem ele sempre agradecia por tê-lo tornado útil para com
Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”
Receba mensalmente obras selecionadas de
conformidade com os ensinamentos espíritas.
Informe-se através:
E-mail: [email protected]
www.espiritismoeluz.org.br
(11) 4044-5889 (com Eloísa)
Caixa Postal 42 - CEP 09910-970 - Diadema - SP
toda a tarefa mediúnica, para com os deveres profissionais,
as suas obrigações familiares e o respeito ao semelhante.
“Sem a presença constante desse espírito, Emmanuel,
poderia eu ter-me desviado no transcorrer da vida. Aprendi
que a mediunidade é o aprimoramento constante, uma luta
sem tréguas contra o personalismo. É o exercício de
humildade, estudo e devoção ao
próximo. Mediunidade, portanto,
não é simplesmente receber e ter
contatos com os espíritos.” Chico
Xavier.
“ — Quando os espíritos
começaram a escrever por meu
intermédio, eu tinha uma vontade
imensa de ver as páginas de
autoria deles publicadas...”
(trecho do livro “O Evangelho de
Chico Xavier”, por Carlos A.
Baccelli)
Sentimos nesse trecho a
grande humildade desse
Livro “O Evangelho de Chico
discípulo do Senhor.
Ao nosso Francisco Cândido Xavier” - Editora Didier
Xavier, todo nosso carinho e agradecimento. Quem sabe
algum dia a humanidade poderá vir a compreender a sua
missão na divulgação dos propósitos do Cristo, que até hoje
ainda são tão discutidos e pouco praticados.
Obrigada amigo Chico!
Érica
Bibliografia: Parnaso de Além-Túmulo - Francisco Cândido Xavier /
a
Espíritos diversos, Ed. FEB, 8 ed., 1967.; Palavras do infinito Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Humberto de Campos, Ed.
a
LAKE, 6 ed., 1982.; Estante da Vida - Francisco Cândido Xavier, pelo
a
espírito Irmão X, Ed. FEB, 5 ed., 1987.;Trinta Anos com Chico Xavier a
Clóvis Tavares, Ed. IDE, 1 ed., 1967.
Fatos Pitorescos
Encontramos no livro “Chico Xavier na Intimidade” do autor
Ramiro Gama, uma personagem sobre a vida de Chico Xavier,
que como sempre nos serve de lição.
Um Frei chamado Boaventura, residente em Pedro Leopoldo,
não simpatizava com Chico, por ele ser espírita e pela fama que já
o envolvia sobre sua mediunidade. Já havia tentado magnetizá-lo
e não conseguira. Procurou ver se conseguia acusá-lo de
mistificador, indo ao Centro Luiz Gonzaga, apreciando as
sessões com cuidado, para achar algo que comprometesse o
médium e... nada.
Resolvera ir até o escritório da Fazenda Modelo, onde Chico
trabalhava; talvez poderia encontrar alguma coisa onde a tão
famosa virtude de bondade do médium não fosse encontrada... e
aí ele poderia desmascará-lo. Adentrou à sala e começou a olhar
as prateleiras cheias de boletins dos serviços prestados pela
empresa. Não havia livros, pois se os encontrasse, diria a todos
que Chico usurpava as horas de trabalho ocupando-as com seu
dom mediúnico. Mas tudo inútil, nem uma prova que pudesse
comprometer Chico Xavier.
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
Sala de trabalho de Chico Xavier, na Fazenda
Modelo (Imagem Editora IDEAL)
Não se dando por vencido, olhando o médium,
pergunta-lhe:
— Chico, quero que você me responda: o que é a
Verdade, no seu ponto de vista?
O médium com toda sensibilidade que sempre lhe foi
característico, respondeu calmamente:
— Meu irmão, como lhe responder esta pergunta, se
17
responder.
Pilatos há dois mil anos a fez para Jesus e Ele silenciou... quem
sou eu para respondê-la?
Frei Boaventura calou-se... pensativo saiu caminhando, com
alguma coisa em seu cérebro e em seu coração. Tinha muito em
que meditar.
***
Nesse mesmo livro há outra interessante passagem da vida de
Chico Xavier, comentada por Ramiro Gama.
Certa feita, Chico encontrando-se com um conhecido, ouve
desse a pergunta:
— Caro Chico, por que você não vende um dos livros que você
recebe pela psicografia? Seria um benefício a mais para o seu e o
sustento de sua família e também uma garantia para o seu
futuro...
O médium tranqüilamente responde a tão ousada questão:
— Não posso ficar preocupado com problemas materiais. E já
ganho o suficiente para me manter e àqueles que precisam do
meu apoio. Deus já me provê o bastante. Aprendi com meu guia
espiritual que tudo o que vem de graça, devo dar de graça
também. O dom mediúnico não é profissão e sim uma função que
deva ser praticada sem maiores interesses materiais. Devo isso
ao meu Guia Emmanuel.
— Ora Chico, que espírito atrasado é você, disse mais alguém,
que chegara e passou a fazer parte da conversa... e continuou
dizendo:
— Quando eu desencarnar vou pedir para ser seu Guia, pois
lhe ensinarei a ganhar a vida com mais objetividade.
Chico sorriu e saiu para cumprir sua missão, sem nada
Livro em Foco
livro
***
Muitas eram as pessoas que procuravam Chico em
Uberaba, na “Comunhão Espírita Cristã”, para receber
alguma orientação aos seus problemas. E numa dessas
reuniões antes de iniciar-se as tarefas das noites de
sextas-feiras, uma jovem aproximou-se do médium e
indagou-lhe:
— Chico, como devo agir com uma obsessão que há
muito me acompanha?
Chico olhando-a firmemente e compreendendo o
drama interior da moça responde-lhe:
Minha filha, o trabalho é o melhor remédio. Trabalhe,
mas trabalhe muito, até você não agüentar mais e cair
desmaiada. E sorrindo diante da surpresa da jovem que
estava espantada, continuou:
— Fique sabendo que quando se desmaia de
cansaço de tanto trabalhar, os espíritos dão o fora,
porque eles é que não agüentarão esperar, a hora que
você folgue para eles agirem sobre a sua mente que já
não está ociosa.
A jovem beijou as mãos do médium, entendendo a
lição tão sabiamente dita.
Érica
Bibliografia: Chico Xavier na Intimidade - Ramiro Gama, Ed.
a
;
LAKE, 1 ed., 1974. Encontros com Chico Xavier - Cezar
a
Carneiro de Souza, Ed. Elceaa, 1 ed., 1986.
Imagem:
http://www.institutoandreluiz.org/chico_sala_de_trabalho.JPG
em
foco
Apostilas da Vida
Quando o espírito de André
Luiz começou a escrever suas
experiências vividas no plano
espiritual para que nós
encarnados pudéssemos ter
conhecimentos mais amplos,
também foi procurado por
muitos espíritos que se
preparavam para reencarnar a
fim de obterem conhecimento
superior e apontamentos para
a nova fase que iriam ingressar.
Desde 1945, André Luiz se
consagra aos diálogos com os amigos que irão
r e e n c a r n a r . D o s apontamentos feitos durante as
aulas que este valoroso companheiro espiritual ministra
na espiritualidade surgiu, como bem prefaciou Emmanuel,
“estas páginas simples e humanas, tanto quanto a própria
vida, ... , induzindo-te a sentir a felicidade que nos envolve.”
Por serem recomendações simples, são fáceis de
entender e, o mais importante, possíveis de serem colocadas
em prática por todos.
André Luiz recorda atitudes corriqueiras, esquecidas por
Francisco Cândido Xavier,
pelo espírito André Luiz
Editora IDE
112 páginas - 1ª edição - 1986
nós, mas que grande importância têm para a fixação em nós
mesmos, do ensinamento do “amar ao próximo como a ti
mesmo”.
As recomendações vão desde o básico “não empurrar os
outros na condução coletiva” até ao mais complexo “quem se
encastela na própria personalidade é assim como o poço de
água parada, que envenena a si mesmo.”
Como um professor dedicado e atento às necessidades
dos seus alunos, André Luiz sintetizou os assuntos
abordados, dando-nos possibilidades de, a partir de um
tópico mencionado, desdobrar em comentários nos estudos
coletivos, seja junto com a família ou no agrupamento
espírita.
Não deixemos de conhecer esta obra tão rica em
conteúdo, psicografada pelo nosso querido Chico Xavier, e
que teve a sua primeira edição em 1986.
O último capítulo denomina-se “Súplica” e trata-se de uma
rogativa feita pelo autor espiritual a Deus em nosso favor,
tratando-se de belíssima página de expressão de amor.
Conforme consta do prefácio de Emmanuel, esperamos
que este livro “consiga inspirar-nos e auxiliar-nos na senda a
percorrer, em demanda de nossas realizações maiores.”
Vitório
Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª às 20 horas Evangelização Infantil: ocorre em conjunto às reuniões Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª às 19h45
3ª e 6ª às 14h45
3ª e 6ª às 15 horas Atendimento às Gestantes: 2ª às 15 horas
Domingo às 10 horas Artesanato: Sábado das 10 às 16 horas Rua das Turmalinas, 56 / 58 - Jardim Donini - Diadema - SP
18
Seareiro
Campanha
campanha
Hospital do Fogo Selvagem
O Lar da Caridade, mais conhecido por Hospital do Fogo Selvagem, de
Uberaba - MG, atende a portadores de Pênfigo (fogo selvagem) de todo o
Brasil, gratuitamente.
A instituição tem por finalidade a beneficência caritativa, tendo sido
fundada com o objetivo de atender a pessoas portadoras de "pênfigo". Além
desse atendimento, assiste em regime de abrigo crianças e adolescentes
em situação de risco social, alguns deficientes, adultos e idosos.
Incluem-se ainda na finalidade da obra, a promoção do aperfeiçoamento
moral, intelectual, físico e social dos assistidos, visando especialmente o
Evangelho e tendo por norma os princípios do Cristianismo.
Ao visitarmos a instituição, encontramos D. Aparecida, nos seus 95 anos
que completará no dia 19 de maio próximo, continuando à frente da
instituição, junto com sua neta Ivone, que exerce atualmente a Presidência.
Nos informa de que muitas são as necessidades para atender a tantas
criaturas, já que a instituição sobrevive apenas de doações.
D. Aparecida nos diz que quando o Chico estava encarnado, ela recebia
muitas caravanas que auxiliavam muito o trabalho da instituição, mas que
hoje as caravanas são muito escassas e o auxílio diminuiu muito. Nós
espíritas devemos buscar divulgar este trabalho, que o próprio Chico
auxiliou tanto durante décadas.
As necessidades mais prementes no momento são os remédios Calcort
30 mg e Meticorten 20 mg, utilizados no tratamento da doença, açúcar cristal
(há um consumo de 100 kg por mês), sabão em pó, cloro e farinha de trigo, já
que os pães para consumo são feitos na própria instituição. São aceitos
também materiais de limpeza em geral, roupas e calçados.
A instituição também atende às famílias carentes com a distribuição de
alimentos (sopa) todos os sábados, além de manter uma farmácia na qual
busca suprir as necessidades de quem vai procurar um medicamento,
portando receita médica.
Cede ainda um prédio para a prefeitura da cidade, onde está instalada a
Escola Municipal Bezerra de Menezes, atendendo à população com aulas
do ensino infantil e fundamental.
Lá também está instalado o Abrigo Isabel de Aragão onde estão
abrigadas crianças e adolescentes, e ainda o Centro Espírita Deus e
Caridade.
O Governo Federal juntamente com o Governo do Estado de Minas
Gerais começaram a construir uma nova ala nas dependências da
instituição, para atender as exigências da Vigilância Sanitária e adequações
à legislação vigente, com 30 leitos para se dar um atendimento com mais
qualidade, estando as obras em fase final.
Diante da importância desta obra para atender os mais necessitados, a
revista Seareiro vem apresentar este trabalho grandioso desta batalhadora
do Bem, para convidar a todos não só a visitar a instituição, mas também
divulgarmos esta obra e auxiliarmos com campanhas em nossos
agrupamentos e fora deles, no sentido de manter
viva esta tarefa abençoada que Deus confiou a esta
tarefeira.
Caso queira colaborar, contatem o Lar da
Caridade, pelo telefone (34) 3318-2900 e caso
tenham alguma dúvida, falem com Ivone na parte
da manhã, de segunda a sexta-feira, ou pelo e-mail:
[email protected].
Números das contas correntes da Instituição:
BRADESCO - AG. 0264-0 C/C 14572-6
BRASIL - AG 3278-6 C/C 3274-9
ITAU - AG 0321 C/C 00859-1
BANESPA - AG 0096 C/C 13000950
CEF - AG 0160 C/C 03501269-0
D. Aparecida
Roberto Patrício
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos
Espíritas Amor e Esperança
19
Responsável
FECHAMENTO AUTORIZADO - Pode ser aberto pela ECT
Em ___/___/___
Reintegrado no serviço postal em ___/___/___
Informação escrita pelo porteiro ou
síndico
Falecido
Mudou-se
Desconhecido
Ausente
Recusado
Não procurado
Endereço insuficiente
Não existe número indicado
PARA USO DOS CORREIOS
Destinatário
Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”
Caixa Postal 42
Diadema - SP
09910-970
. . . CORREIOS . . .
9912164885 - DR/SPM
SEAREIRO
Especial
Impresso