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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA HUDSON SÉRGIO DE SOUZA SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV MARINGÁ 2014 HUDSON SÉRGIO DE SOUZA SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Agronomia do Departamento de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Maringá, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Agronomia. Área de concentração: Proteção de plantas. Orientador: Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes MARINGÁ 2014 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca Central - UEM, Maringá, PR, Brasil) S729s Souza, Hudson Sérgio Sistema de treinamento em acuidade visual - SiTAV / Hudson Sérgio de Souza. -- Maringá, 2014. xix, 148 f. + anexos : il., figs., tabs. Orientador: Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, 2014. 1. Sistema de treinamento em acuidade visual (SiTAV). 2. Acuidade visual - Treinamento - Website. 3. Plantas - Doenças - Taxa de severidade. 4. Plantas - Fitopatologia. 5. Agroinformática. I. Nunes, William Mário de Carvalho, orient. II. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Agronomia. Programa de Pós-Graduação em Agronomia. III. Título. CDD 21.ed. 632.0285 GVS-001895 DEDICATÓRIA A minha mãe, Dona Helena, que trabalhou a vida toda para proporcionar condições para que seus filhos alcançassem o conhecimento necessário para se tornarem pessoas de bem e possuíssem uma vida melhor que ela mesma teve. ii AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por me dar forças, sabedoria e saúde para trilhar este caminho árduo em busca do conhecimento. A minha Família, em especial a minha mãe, Dona Helena, aos meus irmãos Josias in memoriam, Marizete, Aparecida e João, por acreditarem em minha capacidade e compreenderam meus momentos de ausência. À Universidade Estadual de Maringá – UEM pela oportunidade concedida em participar do Programa de Pós-Graduação de Agronomia – PGA, junto ao Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia Aplicada – NBA. Ao orientador e amigo, Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes, pela oportunidade, incentivo e apoio, tanto em questões acadêmicas quanto na condução da vida pessoal. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES pelo apoio financeiro durante todo o período de meu aprendizado. Aos amigos Prof. MSc. Antonio Pires Junior e Prof. Dr. Julio Cesar Tocacelli Colella pela indicação e incentivo durante esta jornada do saber. À Sra. Terezinha Dal-Pra pelo apoio em minha formação no Ensino Fundamental e Médio, o qual auxiliou a moldar minha personalidade pelos melhores caminhos. Aos membros do NBA-UEM pelos momentos que passamos juntos nos apoiando. E a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta contribuíram para a conclusão deste trabalho tão importante em minha vida. iii Quando a última ÁRVORE tiver caído, quando o último RIO tiver secado, quando o último PEIXE for pescado, vocês vão entender que o DINHEIRO não se come. Greenpeace iv Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV RESUMO A presente dissertação aborda o desenvolvimento de um software web para realizar o treinamento da acuidade visual de avaliadores com ou sem experiência no processo de avaliação da incidência de severidade das lesões de doenças de plantas em determinadas culturas. O processo de treinamento adequado ao avaliador exige métodos padronizados de quantificação da área lesionada pela doença de planta, buscando minimizar a subjetividade na estimativa da severidade das doenças de plantas, realizando o treinamento da precisão e acurácia dos avaliadores. A variável severidade é considerada o melhor parâmetro para referenciar o dano causado pelas doenças de plantas em folhas ou frutos e a escala diagramática é considerada a melhor alternativa de auxílio à avaliação das lesões de doenças de plantas. A importância de um treinamento de acuidade visual adequado reflete diretamente em uma coleta de dados eficiente que pode determinar a curva de progresso da doença, servindo como parâmetro para o manejo mais adequado para o controle eficaz da doença na lavoura. O poder de processamento da informática em atividades cotidianas, repetitivas, execução de cálculos matemáticos complexos e no gerenciamento de base de dados, impulsionou a fitopatologia e a ciência moderna no avanço para novas descobertas científicas e na divulgação imediata dos resultados alcançados. A exportação dos dados de treinamento do projeto SiTAV para o formato de planilha de cálculo (.xls) possibilitou a utilização do programa estatístico Statistic Analysis System (SAS) 9.3 para processar os dados e gerar informações relevantes sobre o desempenho dos avaliadores e a qualidade de treinamento do sistema SiTAV. Palavras-chave: Website, treinamento, acuidade visual. v Training System in Visual Acuity – SiTAV ABSTRACT This dissertation describes the development of a web software, to provide visual acuity training to evaluators with or without experience in the process of evaluating incidence and severity of disease injure on plants in certain crops. Proper evaluator training process requires standard methods to quantify the plant disease injure area, pursuing to minimize subjectivity in estimating the severity of plant diseases, providing precision and accuracy training to evaluators. The severity variable is considered the best parameter to reference the damage caused by plant diseases on leaves or fruits, and diagrammatic scale is considered the best support alternative on lesions evaluation of plant diseases. The importance of proper visual acuity training is directly reflected in a collection of data that can efficiently determine the disease progress curve, used as standard to the most appropriate management for effective control of the disease in the field. The processing power of computing in everyday activities, repetitive, performing complex mathematical calculations and managing database, boosted both plant pathology and modern science, in advancing new scientific discoveries and immediate dissemination of the results. Export of training data from SiTAV project for to spreadsheet format (.xls) allowed the use of Statistic Analysis System (SAS) 9.3 statistical software to process the data and generate relevant information on evaluators performance and training quality of SiTAV system. Keywords: Website, training, visual acuity. vi LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA Tabela 1 Intervalo dos limites dos graus de severidade de doenças de planta que podem ser observados pela acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechhner ............................................................................... . 010 CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV Tabela 1 Nível de permissões por ator atribuídas ao usuário do sistema SiTAV............. . 067 Tabela 2 Situação de disponibilidade atual do usuário no sistema SiTAV........................ 067 Tabela 3 Resultados apurados com a validação do sistema SiTAV através da Prova Online, realizada nas dependências do laboratório de Informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do 3º ano de Agronomia........................................... . 129 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO SITAV Tabela 1 Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 137 Tabela 2 Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 139 Tabela 3 Avaliação individual da precisão das imagens de treinamento dos avaliadores através do processamento pelo programa SAS, referente ao dados de treinamento do projeto SiTAV........................................................................... . 142 vii LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA Figura 1 Intervalo maior e menor do grau de severidade de doenças de plantas que podem ser observadas pela acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechener …........................................................................... . 011 Figura 2 Percepção da acuidade visual humana do grau de severidade de doença de planta baseada na Lei de Weber-Fechener .................................................. . 011 Figura 3 Fluxograma hierárquico dos processos para análise computacional de imagem que determinam o valor da severidade real de doenças de plantas ............................................................................................. 013 Figura 4 Processamento computacional de imagem através do software Quant para realizar a mensuração do valor real da área lesionada por doenças de plantas na superfície de fruto ou folha ............................................................. . 014 Figura 5 Escala diagramática com cinco níveis de severidade para doença de cancro cítrico em laranja madura causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri ......................................................................... . 016 CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB SITAV Figura 1 Logotipos do sistema operacional Linux: A) Kernel GNU/Linux 3.0, B) Distribuição Kubuntu 12.10, C) Ambiente Gráfico KDE 4.9.2. …...... . 029 Figura 2 Logotipos das linguagens de programação utilizadas no desenvolvimento do projeto SiTAV: A) Recomendações para desenvolvimento de software da W3C, B) Servidor Web Apache, C) Linguagem de Programação PHP, D) Linguagem de Programação HTML, E) Folha de Estilo em Cascata CSS, F) Linguagem de Programação JavaScript, G) Framework JQuery, H) Ferramenta de desenvolvimento IDE NetBeans .................................................................................................. . 033 Figura 3 Logotipos das ferramentas de armazenamento de dados: A) Banco de Dados MySQL, B) Ferramenta de Gestão Gráfica de Banco de Dados PHPMyAdmin.................................................................................... 034 Figura 4 Logotipos das ferramentas de edição de imagem: A) Ferramenta de viii manipulação de imagem GIMP, B) Ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape, C) Ferramenta de mensuração de área das lesões de doenças de plantas Quant ................................................................................. . 036 Figura 5 Logotipos das ferramentas de edição gráfica: A) Ferramenta de geração dinâmica de gráficos PHPlot, B) Editor visual de formatação de texto em html TinyMCE ........................................................................................... . 037 Figura 6 Logotipos das ferramentas de interação como usuário: A) Serviço de visualização e busca de mapas e rotas Google Maps, B) Gravação de screencasts e vídeos Camtasia Studio ......................................................... . 038 Figura 7 Trecho do código fonte HTML mesclado com PHP, arquivo “index.php”........ 040 Figura 8 Trecho do código fonte da folha de estilo em cascata CSS, arquivo “estilo/estilo1.css”............................................................................... . 041 Figura 9 Trecho de código fonte de máscara e autenticação de campos dos formulários com JavaScript.............................................................................. . 042 Figura 10 Cardinalidade do relacionamento Um-para-Muitos (1-*) entre as tabelas categoria e subcategoria.................................................................................... . 042 Figura 11 Trecho de código fonte de preenchimento das combobox Categoria e Subcategoria com JQuery, arquivo “cadastro/pessoa.php”................................ 043 Figura 12 Tela de consulta do cadastro: Categoria / Subcategoria.................................... . 043 Figura 13 Trecho de código fonte de conexão ao banco de dados mysql, arquivo “banco/conecta.php”............................................................................ . 044 Figura 14 Trecho de código fonte de manipulação do bando de dados MySQL: abrir conexão, inserir, alterar, deletar, consultar, concretizar e encerrar a conexão............................................................................................ . 044 Figura 15 Ferramenta gráfica PHPMyAdmin de acesso e gestão a banco de dados MySQL................................................................................................... . 045 Figura 16 Edição da imagem do fruto de laranja verde através da ferramenta de manipulação de imagem Gimp......................................................................... . 045 Figura 17 Logomarca SiTAV criada através da ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape............................................................................................... . 046 Figura 18 Processamento da imagem do fruto de laranja verde para mensuração da área com lesões provocadas por doenças de plantas através do software Quant e editada graficamente pelo software Gimp........................................... . 047 Figura 19 Trecho de código fonte de envio de dados fixos por parâmetro para ix biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”......................... . 047 Figura 20 Trecho de código fonte de envio de dados variáveis por parâmetro (Array) para biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”................. . 048 Figura 21 Trecho do código fonte para geração de gráficos como PHPplot, arquivo “treinamento/graficoMediaTreinamento.php”..................................... . 049 Figura 22 Trecho de código fonte de impressão da imagem do gráfico concluído na página PHP, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”.................................. . 049 Figura 23 Imagens concluídas dos gráficos de barras (parâmetros fixos) e gráficos de linhas (parâmetros variáveis)............................................................................ . 050 Figura 24 Trecho de código fonte da caixa de texto com a barra de formatação TinyMCE, arquivo “cadastro/traducao.php”.................................................... . 051 Figura 25 Barra de formatação TinyMCE “cadastro/traducao.php”................................. . 051 Figura 26 Trecho de código fonte da codificação do mapa de localização no NBA-UEM do serviço web da Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”........................................................ . 052 Figura 27 Mapa e link de localização do NBA-UEM, no serviço web da Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”................................................................................. . 053 Figura 28 Tela da videoaula de apresentação do projeto SiTAV, hospedada no YouTube e inserida na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”................................................................................... . 054 Figura 29 Trecho de código fonte de inserção de videoaula gerada pelo Camtasia Studio, hospedada no YouTube e inserida na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”........................................................... . 054 Figura 30 Arte gráfica do cartão de visita do projeto SiTAV, criada pela ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape.............................................................. . 055 CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV Figura 1 Diagrama de caso de uso, Atores “papeis” permissão de usabilidade disponível aos usuários..................................................................................... . 068 Figura 2 Diagrama de caso de uso: Visitante, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 069 Figura 3 Diagrama de caso de uso: Sitav, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 069 x Figura 4 Diagrama de caso de uso: Temporário, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 070 Figura 5 Diagrama de caso de uso: Avaliador, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 071 Figura 6 Diagrama de caso de uso: Professor, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 072 Figura 7 Diagrama de caso de uso: Orientador, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 073 Figura 8 Diagrama de caso de uso: Desenvolvedor, permissão de usabilidade disponível ao usuário........................................................................................ . 073 Figura 9 Tela do formulário de Cadastro de Cultura....................................................... . 075 Figura 10 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem...................................... . 075 Figura 11 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Consulta..................... 076 Figura 12 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Alteração.................. . 076 Figura 13 Tela do formulário de Cadastro de Categoria e Subcategoria: salvar/alterar/excluir.......................................................................................... . 077 Figura 14 Tela do formulário de Cadastro de Avaliador................................................... . 078 Figura 15 Tela de configuração inicial do treinamento..................................................... . 079 Figura 16 Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática............................................................... . 080 Figura 17 Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática, visualizando o comparativo entre o valor da severidade real com o valor estimado pelo avaliador, juntamente com a imagem da cultura que serviu de base para o treino.............................. . 081 Figura 18 Trecho do código fonte de seleção randômica da lista “Array” de imagens que serão analisadas pelo avaliador em seu treinamento.................................. . 083 Figura 19 Tela de resultado do treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador após o treinamento, mantendo o avaliador informado de seu progresso a cada treinamento............................... . 084 Figura 20 Tela do Relatório de Treinamento Individual de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com e sem o auxílio da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador no decorrer do treinamento.................................................................................................. . 085 xi Figura 21 Trecho do código fonte utilizado para realizar automaticamente os cálculos matemáticos do Valor da Avaliação que será atribuído como nota ao treino............................................................................................................ . 087 Figura 22 Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Sem Experiência em avaliações.................................................................................................... . 088 Figura 23 Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Com Experiência em avaliações.................................................................................................... . 088 Figura 24 Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”................................................................................................. . 089 Figura 25 Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”, acrescentando os acadêmicos ao agendamento............................ . 090 Figura 26 Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”... . 091 Figura 27 Tela de alteração dos dados do agendamento da prova online na visão do ator “Professor”............................................................................................ . 092 Figura 28 Tela de alteração [inclusão e exclusão] dos acadêmicos do agendamento da prova online na visão do ator “Professor”.................................................... 093 Figura 29 Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”, com alteração no número identificador dos avaliadores devido à inclusão e exclusão de acadêmicos................................................................... . 094 Figura 30 Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Aguardando” informando que nenhum acadêmico realizou a prova online até o momento.... 095 Figura 31 Tela de correção da prova online na visão do ator “Professor”, ao ser clicado no link sobre o nome do acadêmico o qual consta no campo “Prova” com a descrição “Aguardando”, ou seja, o acadêmico não realizou a prova online até o momento........................................................................................ . 096 Figura 32 Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”, com os dados referentes a sua prova online.............................................................. . 097 Figura 33 Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”, informando que não consta nenhum agendamento de prova online para o avaliador................................................................................................. . 097 Figura 34 Tela de cadastro de avaliador na visão do ator “Professor”, com a descrição da prova online agendada................................................................. . 098 xii Figura 35 Tela com a descrição dos dados da prova na visão do ator “Avaliador”, com o botão “Iniciar a Prova”........................................................................... . 099 Figura 36 Tela da execução do treinamento de avaliação da prova online, na visão do ator “Avaliador”, com a avaliação da porcentagem da lesão em um fruto de laranja verde decorrente da doença de cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri sub citri................................................................. . 099 Figura 37 Tela do relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e os avaliadores cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada” informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online............. . 100 Figura 38 Tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do acadêmico “38-MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com um campo denominado “Nota da Prova” editável........................ . 101 Figura 39 Continuação da tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do avaliador “38-MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com a demostração da tabela numérica com os resultados individuais de cada treino da prova online e o gráfico de linha que demostra visualmente o resultado dos treinos da prova online visualizando o desempenho alcançado pelo avaliador........................... . 102 Figura 40 Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada” e o campo “Nota” com o valor da avaliação lançado manualmente pelo professor, informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online e o professor já corrigiu e lançou a nota ............................................... . 103 Figura 41 Tela do e-mail encaminhado automaticamente pelo sistema SiTAV ao professor responsável pela prova online, informando que o avaliador “MAYKON” finalizou a prova online com sucesso......................................... . 104 Figura 42 Tela do formulário de cadastro e edição de idioma, na visão do ator “Professor”............................................................................................ . 104 Figura 43 Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”............................................................................................ . 105 Figura 44 Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”, com edição do texto diretamente no código fonte das xiii Tag's (etiquetas) HTML, sem o auxílio na barra de formatação do TinyMCE....................................................................................................... 106 Figura 45 Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão do ator “Professor”............................................................................................ . 106 Figura 46 Tela do sistema SiTAV traduzida nos idiomas A) Português “pt-BR” [padrão], B) Espanhol “es” e C) Inglês “en”, disponíveis para todos os atores e nas sessões públicas e privadas...................................................................... . 108 Figura 47 Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão do ator “Professor”............................................................................................ . 110 Figura 48 Tela do Relatório Geral - Detalhado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML......................................................................... . 110 Figura 49 Trecho do código fonte para criação do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML......................................................................... . 112 Figura 50 Trecho do código fonte para criação do estilo de visualização da formatação da página do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML, arquivo “estilo/estilo1.css”.................................................... . 115 Figura 51 Tela do Relatório Geral - Agrupado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML......................................................................... . 115 Figura 52 Tela do Relatório Exportação - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML......................................................................... . 116 Figura 53 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML..................................................... . 116 Figura 54 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato XLS........................................................ . 117 Figura 55 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (Tab)..................... . 117 Figura 56 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (ponto e vírgula)... . 118 Figura 57 Trecho do código fonte de exportação dos dados armazenados no banco de dados MySQL para os tipos de arquivo de planilha de cálculos do Microsoft Office Excel (.xls) e do arquivo de texto (.txt), arquivo “treinamento/relatExportacao-xls”...................................................... . 120 Figura 58 Tela do Relatório Categoria e Subcategoria - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML..................................................... . 121 xiv Figura 59 Tela do Relatório Controle de Acesso, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML......................................................................... . 122 Figura 60 Tela do Relatório Suporte - Permissões, na visão do ator “Desenvolvedor”, visualizado no formato HTML............................................. 122 Figura 61 Tela de Backup Manual do banco de dados MySQL do projeto SiTAV, na visão do ator “Desenvolvedor”......................................................................... . 123 Figura 62 Trecho do código fonte de backup manual do banco de dados do projeto SiTAV, na visão do ator “Desenvolvedor”........................................................ . 124 Figura 63 Realização da validação do sistema SiTAV, nas dependência do laboratório de Informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do 3º ano de Agronomia......................................................................................... . 127 Figura 64 Resultado das médias das turmas do curso do 3o ano de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que participaram de forma voluntária da validação do projeto SiTAV......................................... . 129 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO SITAV Figura 1 Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV, através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 137 Figura 2 Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS, referente ao dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a precisão geral dos avaliadores......................................................................................... . 138 Figura 3 Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV, realizada através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 139 Figura 4 Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS, referente ao dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV.............................................................. . 141 xv LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS Browser Navegador de página de Internet CSS Cascading Style Sheets / Folha de Estilo em Cascata Desktop Computador pessoal de mesa Driver É um software que possibilita a comunicação e o funcionamento entre um dispositivo integrado e a placa mãe de um computador Framework É um conjunto de partes de softwares (bibliotecas) específico de uma linguagem de programação, utilização no auxílio do desenvolvimento do software principal. GPL General Public License / Licença Pública Geral Hardware Componentes ou partes físicas do computador Hosting É o nome (identificação) de um computador que esteja conectado a uma rede ou na Internet HTML Hyper Text Markup Language / Linguagem de Marcação de Hipertexto Internet É uma rede de comunicação mundial que interliga os computadores de forma estática, dinâmica ou em tempo real JavaScript É uma linguagem de programação baseada em Script Log É o registro de eventos que ocorrem durante a execução de um software Open Source Open Source / Código Aberto - Software de código fonte livre PHP Hypertext Preprocessor / Personal Home Page / Página Pessoal Plugin É um software secundário que adiciona funções e funcionalidades específicas a um software principal Script É um software que executa um conjunto de instruções específicas dentro de um software principal Servidor É um sistema de computação robusto tanto em equipamentos físicos quanto no alto poder computacional, que centraliza a comunicação e a execução de processos em uma rede Software É uma sequência lógica de comandos (código fonte) com o propósito de resolver um problema definido Tag É uma linguagem de marcação que possui início e fim, que serve para executar pequenas instruções xvi URL Uniform Resource Locator / Localizador-Padrão de Recursos é o endereço eletrônico de uma máquina, arquivo, multimídia que se encontra disponível na rede local ou na Internet Virtualização É o processo de desvinculação entre o hardware e o software que executam os processos Website É um conjunto de endereços eletrônicos (URL) de páginas pessoais, comerciais e governamentais, que são hospedadas e disponibilizadas em um servidor WWW World Wide Web / Web / Teia Mundial XML eXtensible Markup Language / Linguagem de Marcação Extensível Software Legado Software desenvolvido há muitos anos e de difícil manutenção atualmente xvii SUMÁRIO INTRODUÇÃO ….............................................................................................................. . 001 CAPÍTULO 1 – O USO DA ESCALA DIAGRAMÁTICA …........................................... . 003 RESUMO …........................................................................................................................ . 004 ABSTRACT ....................................................................................................................... . 005 1 INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 006 1.1 Escala diagramática …............................................................................................... . 006 1.2 Aplicabilidade da escala diagramática ….................................................................. . 018 2 CONCLUSÃO …........................................................................................................ 020 3 REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 021 CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB SITAV …........................ . 025 RESUMO …........................................................................................................................ . 026 ABSTRACT ....................................................................................................................... . 027 1 INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 028 2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO WEB SITAV …......................................... . 029 3 MATERIAIS E MÉTODOS ….................................................................................. . 039 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 056 5 REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 057 CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV ….................................... . 059 RESUMO …........................................................................................................................ . 060 ABSTRACT ....................................................................................................................... . 061 1 INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 062 2 USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV …...................................................... . 064 3 MATERIAIS E MÉTODOS ….................................................................................. . 067 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 126 5 REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 131 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO SITAV ….................................................................................................. . 132 RESUMO …........................................................................................................................ . 133 ABSTRACT ....................................................................................................................... . 134 1 INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 135 xviii 2 PROGRAMA DE ANÁLISE DOS DADOS …........................................................ . 136 3 ANÁLISE DOS DADOS DE TREINAMENTOS ARMAZENADOS …................ . 137 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 146 5 REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 148 ANEXOS …........................................................................................................................ . 149 Anexo A – Software Legado – DISPRO Anexo B – Software Legado – DISTRAIN Anexo C – Ficha dos grupos de Acadêmicos que participaram do treinamento em acuidade visual e validação do sistema SiTAV Anexo D – Correção Ortográfica da Lingua Portuguesa da Dissertação xix INTRODUÇÃO A fitopatologia vem sendo uma das áreas da Agronomia que mais se beneficia com a utilização dos recursos da informática em suas atividades cotidianas e repetitivas. Os recursos computacionais são capazes de executar cálculos matemáticos complexos, gerenciar base de dados genéticos de acesso público a comunidade científica e realizar troca de informações entre os centros de pesquisa do mundo (CANTERI, 2004). Seguindo a linha de raciocínio, o mesmo autor afirma que a internet é uma ferramenta indispensável para a comunicação científica, tanto na busca quanto na disseminação de informações e conhecimentos de forma rápida e de abrangência mundial. As linguagens de programação evoluem de forma exponencial e atualmente a forma de programação orientada a objetos destaca-se principalmente pelas novas técnicas de programação e pela facilidade de implementação e reutilização do código fonte do sistema em desenvolvimento. O processamento digital de imagem tem um respaldo positivo da comunidade científica fitopatológica quando aplicado na quantificação de doenças de plantas devido a sua precisão na contagem dos pixels de cores. A utilização do programa Quant pode ser avaliado como relevante se confrontada com o método visual de avaliação que é muito trabalhosos, e retorna uma análise pouco acurada, ou na comparação com equipamentos de alto valor financeiro e sofisticação (JULIATTI et al., 2013). Durante o processo de avaliação de doença é desejável que exista uma padronização dos métodos utilizados, desta forma outros pesquisadores poderão comparar os dados em locais e datas distintas (JULIATTI et al., 2013). O acesso de banda larga no Brasil cresceu 55% no ano de 2013 registrando 133,7 milhões de acessos à internet em banda larga, sendo as redes 3G e 4G, foram responsáveis por 111,4 milhões (83%) de conexões, conforme o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Telecomunicaçções (Telebrasil) e vinculado à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) (RIBEIRO, 2014). Um fator como o aumento na demanda do acesso à internet via dispositivos móveis reforça a escolha pelo desenvolvimento de um software web. A presente dissertação visou ao desenvolvimento de um software web de treinamento de acuidade visual denominado Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV, e o objetivo foi realizar o treinamento de avaliadores para melhorar a precisão e acurácia dos mesmos, visando minimizar a subjetividade na estimativa da severidade das doenças de plantas. A exportação dos dados de treinamento armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV para um formato de planilha de cálculos (.xls) foi fundamental para a realização das análises estatísticas mais aprofundadas através do programa estatístico SAS. Para melhor compreensão da organização e hierarquia dos assuntos abordados dividiu-se o presente trabalho em quatro capítulos, sendo o Capítulo 1 uma revisão de literatura sobre a escala diagramática, o Capítulo 2 abordou o desenvolvimento do sistema SiTAV, o Capítulo 3 foi direcionado para a usabilidade do sistema web SiTAV e o Capítulo 4 finalizando com a análise estatística dos dados de treinamento. 2 CAPÍTULO 1 O USO DA ESCALA DIAGRAMÁTICA RESUMO O desenvolvimento de um software web para o treinamento da acuidade visual de avaliadores de doença de plantas é o foco deste trabalho. A necessidade de um treinamento visual adequado ao avaliador de doença de planta, com ou sem o auxílio de uma escala diagramática, para a avaliação da incidência de severidade da doença, busca melhorar o nível de classificação do avaliador entre excelente e bom. Através de métodos padronizados de quantificação da área lesionada pela doença de planta, buscou-se superar os fatores que afetam diretamente o avaliador, como: a experiência ou não em avaliações, o grau de precisão, a acurácia, a acuidade visual e a calibração de sua estimativa através de uma escala diagramática desenvolvida com qualidade. Esse trabalho tem o objetivo de realizar o treinamento da acuidade visual do avaliador em doença de plantas, com o auxilio de uma escala diagramática específica para doenças de plantas. A indústria de software possui soluções para o treinamento da precisão e acurácia do avaliador, visando minimizar a subjetividade da estimativa da severidade de doenças de plantas e as consequências ocasionadas por erros de estimativa visual, que acarretam em erros de avaliação da amostra, assim como possível erro na sugestão do controle da doença de planta. Palavras-chave: software, treinamento, severidade. 4 ABSTRACT The development of a web software for visual acuity training of a plant disease evaluator is the focus of this work. The need of a standard visual training to the plant disease evaluator, with or without diagrammatic scale support, to assess the disease incidence and severity, pursuing to improve the evaluator classification level between excellent and good. Using standardized methods to quantify the injured area by plant disease, taking into account factors that directly affect the evaluator, as the experience or not of them, the precision, accuracy, visual acuity and calibration estimate using a diagrammatic scale developed with quality. This study objective is to perform the visual acuity training of the evaluator in plant disease, with support of a specific diagrammatic scale to plant diseases. The software industry has solutions for training evaluator precision and accuracy, in order to minimize the subjectivity of the plant diseases estimated severity, and the consequences caused by visual estimation errors , which lead to sample evaluation errors, as well as possible error on plant disease management. Keywords: software, training, severity. 5 1 INTRODUÇÃO Para a fitopatologia, a avaliação visual de doenças possui grande relevância no desenvolvimento de projetos de pesquisa, principalmente na área de proteção de plantas com a metodologia de análise de imagem pelo computador (TOMERLIN, 1988). Na epidemiologia as medidas de incidência e severidade que são amplamente utilizadas para quantificar doença de plantas, tornaram-se um fator primordial para uma correta interpretação de estudos de controle (ALVES et al., 2012). Para um treinamento visual adequado do avaliador é necessário que haja métodos padronizados de quantificação da área lesionada com a doença para que se minimizem os efeitos de erros de estimativa visual dessa severidade (ANDRADE et. al., 2005). A utilização adequada de uma escala diagramática auxilia tanto o avaliador com experiência quanto o sem experiência em avaliações da severidade das doenças de plantas. Fatores intrínsecos ao avaliador são relevantes para classificá-lo como excelente ou bom na avaliação de uma determinada doença, tais como: a experiência ou não em avaliações, o grau de precisão e acurácia, a sua acuidade visual e a calibração de sua subjetividade na estimativa da doença com uso de uma escala diagramática desenvolvida com qualidade para essa doença a ser avaliada (TOMERLIN, 1988). O treinamento do avaliador pode ser feito com a observação das partes das plantas afetadas, tais como folhas ou frutos, com o auxílio de uma escala diagramática ou com a utilização de programas computacionais que utilizam a capacidade de visualização do avaliador na tela do computador, uma solução desenvolvida pela indústria de software para o treinamento de precisão e acurácia, buscando aferir e minimizar a subjetividade da estimativa do avaliador (ALVES et al., 2012). Com o emprego de softwares específicos no treinamento da acuidade visual, como por exemplo os softwares legados Distrain e o Disease.Pro, é plausível que haja uma melhora significativa do avaliador em sua estimativa, minimizando a sua subjetividade (NUTTER & SCHULTZ, 1995). 1.1 Escala diagramática Uma escala diagramática pode ser descrita como uma representação gráfica de uma planta, ou partes desta planta, que possua em sua superfície uma sintomatologia com diferentes níveis de severidade de doença de plantas (ALVES et al., 2012). 6 Quantificar uma doença é uma das fases primordiais em um programa de manejo de doença de plantas, sendo que tanto a comparação quanto o desenvolvimento de métodos quantitativos oferecem recursos de prevenção contra erros ao coletar os dados necessários para analisar a medida de controle, para elaboração da curva de progressão de doença e até mesmo para criar uma estimativa de dados que a doença pode provocar na lavoura (BERGAMIN FILHO & AMORIM, 1996). A incidência de doença de planta representa a porcentagem da planta que se encontra doente ou mesmo as partes de plantas que se encontram doentes dentro de uma amostra ou população (AMORIM, 1995 apud BRAIDO, 2011). A diagramação de montagem da escala diagramática deve reproduzir com exatidão o formato da planta, suas proporções de tamanho, seus contornos e levar em consideração o tamanho e a distribuição das lesões na superfície da planta doente (ALVES et al., 2012). Em regiões de clima temperado as doenças aumentam sua severidade através do desenvolvimento de novas lesões, no entanto, em regões de clima tropical o aumento das lesões é classificado como uma estratégia da doença para o aumento da severidade (BERGAMIN FILHO; AMORIM, 1996). A estimativa da severidade de doença de plantas em lesões pequenas tende a ser superestimada pelo avaliador, uma vez que o estímulo visual sobre muitas lesões pequenas pode criar uma falsa ilusão de que o tamanho da área afetada pela doença seja maior do que realmente é exemplo destas lesões pequenas são: a entomosporiose em pereira, a ferrugem da soja, a ferrugem de cereais de inverno, entre outras (VALE et. al., 2004). A severidade da doença de planta define-se com o percentual da área de tecido ocupado pela sintomatologia da doença de plantas, sendo indicada para mensurar doenças em plantas em suas partes aéreas, porém sua quantificação exige maior atenção e treinamento por parte do avaliador (AMORIM, 1995 apud BRAIDO, 2011). O fato de disponibilizar uma escala diagramática para uma doença de planta específica, está diretamente ligado a pesquisa epidemiológica para a compreensão da doença e o nível de resistência do hospedeiro em circunstâncias adversar dos fatores ambientais, reduzindo a subjetividade na estimativa da severidade de doenças de plantas do avaliador (MARTINS et al., 2004). A severidade da doença de plantas quando avaliada visualmente é considerada como uma forma de estimativa subjetiva da severidade e, neste sentido, o auxilio da escala diagramática tornou-se uma ferramenta fundamental para diminuir a subjetividade do avaliador, dando-lhe embasamento para futuras avaliações (GODOY et al., 1997). 7 Tratando-se de doenças de plantas, a severidade é a variável mais empregada na avaliação da doença, sendo realizada de forma subjetiva na forma de análise visual de frutos e folhas, acarretando o uso consequente da escala diagramática que se transformou em uma ferramenta fundamental na análise (GODOY et al., 1996). Estimar severidade é considerado um método direto de avaliação de doenças, principalmente em doenças foliares, que possuem uma área de tecido foliar coberta por sintomas de doença, normalmente mensurado em porcentagem, a qual reflete com maior fidelidade a intensidade da doença do que a sua incidência, ou seja, a porcentagem das plantas inteiras ou parcialmente doentes dentro de uma amostra ou população (AMORIM et al., 1995). A variável severidade é considerada a melhor referência para demonstrar o dano causado por doenças de plantas em folhas ou frutos, mesmo sendo um método considerado subjetivo de avaliação de doença utilizado pelo avaliador, a escala diagramática é a melhor alternativa de auxilio à avaliação entre as diversas estratégias já elaboradas (AMORIM et al., 1993). A metodologia mais comum empregada no processo de estimativa de severidade em doenças de planta é a comparação do tecido doente de uma planta com uma imagem padronizada da lesão causada por uma doença sobre o tecido da planta, a qual se encontra padronizada em uma escala diagramática específica (TOMERLIN, 1988). A quantidade da área lesionada ou nível de severidade é determinado por um método quantitativo e qualitativo que calcula a porcentagem da área superficial do tecido afetado pela doença, seja um sinal visível ou um sintoma, através de uma estimativa visual direta da região lesionada utilizando escala diagramática, escala descritiva, software de medição de área digitalizada, medição automática e sensor remoto (MORAES, 2007). A quantificação de doenças de plantas tem por finalidade definir a acurácia e a precisão da estimativa, podendo ser realizada através da severidade, da incidência e da prevalência. No caso da quantificação por severidade, pode-se utilizar o método de mensuração por meio da comparação incidência/severidade, escala diagramática, sensoriamento remoto, medição eletrônica e análise de vídeo (MAFIA et al., 2011 apud MAFFIA et al., 1999). A acurácia (exatidão) é mensurada pelo valor estimado em relação ao valor real, sendo definida pela regressão linear e a precisão é mensurada pela repetição da avaliação, sendo quantificada pelo coeficiente de determinação (r2) (MAFIA et al., 2011 apud NUTTER et al., 1991). 8 A acurácia da avaliação pode ser determinada por valores que estejam entre o valor real e o estimado (BERGAMIN FILHO & AMORIM, 1996). Uma escala diagramática é uma representação ilustrada de uma planta ou parte dela com sintomatologia de diferentes níveis de severidade de doença de planta em sua superfície Na escala diagramática encontram-se diversos graus de severidade de doença organizados de forma crescente entre a menor e a maior porcentagem de severidade encontrada na amostra de plantas analisadas para o desenvolvimento da escala diagramática. O avaliador utiliza a escala diagramática como uma ferramenta de auxílio à avaliação de doenças de planta, com a finalidade de detectar qual a porcentagem do grau de severidade da planta doente em relação às porcentagens pré-definidas nas ilustrações da escala diagramática (BERGAMIN FILHO & AMORIM, 1996). Através da coleta dos dados de severidade de uma determinada doença de plantas ao longo do tempo, é possível determinar a curva de progresso da doença, que está diretamente vinculado à ação ocorrida entre o triângulo da doença que envolve o hospedeiro, o patógeno e o ambiente (ALVES et al., 2012). A utilização da escala diagramática permite ao avaliador estabelecer sua estimativa em um intervalo de porcentagem de severidade menor, abrangendo apenas o intervalo entre dois níveis de severidade apresentados pela escala (AMORIM et al., 1995). Segundo Andrade et al. (2005), partindo do princípio da necessidade de métodos padronizados e confiáveis na quantificação de doenças de plantas, desenvolveu-se uma escala diagramática para a doença de plantas com diversos níveis de severidade com o intuito de auxiliar o avaliador em sua atividade de avaliação. Neste contexto, em decorrência da necessidade de métodos padronizados e confiáveis, desenvolveu-se uma escala diagramática específica inédita para a quantificação e identificação da intensidade da severidade de lesões de doenças do cancro cítrico em laranja madura causado pela Xanthomonas citri subsp. citri (BRAIDO, 2014). Para elaboração de uma escala diagramática de qualidade e confiabilidade, deve-se respeitar alguns critérios, como: a. Garantir a alta precisão na detecção da quantidade real de doença encontrada na amostra; b. Os limites inferior e superior da escala diagramática devem ser equivalentes à porcentagem mínima e máxima, respectivamente, da doença de planta encontrada na amostra; c. As subdivisões do grau de porcentagem dentro da escala diagramática devem 9 levar em conta os limites da percepção da acuidade visual humana, estabelecidos na Lei do Estímulo de Weber-Fechner, que define que a visão do ser humano consegue identificar lesões de severidade de doenças de planta inferiores a 50%, seja da área folhar ou do fruto (HORSFALL & COWLING, 1978; LIMA et al., 2013; CAPUCHO et. al., 2010). Para o melhor aproveitamento do uso de uma escala diagramática, a mesma deve ser simples, utilizável em diversas situações, possuir intervalos que representem os níveis de severidade distintos, considerar aspectos como quantidade máxima de doença detectada no campo ilustrada na escala, conter ilustração precisa dos sintomas que representam os níveis de severidade e a realidade do fruto ou folha, e respeitar o limite da acuidade visual humana definida pelas leis de estímulo-resposta de Weber e de Fechner, conhecida como a Lei de Weber-Fechner (NUTTER & ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945), uma vez que os valores intermediários entre a porcentagem mínima e máxima da escala diagramática são calculados de acordo com a sequência logarítmica da quantidade e a distribuição da doença no tecido da planta lesionada (LIMA et al., 2013; VIEIRA et. al., 2011). A fotocélula humana (visão) é utilizada para estimar a área de severidade de doenças de plantas, considerando que na Lei de Weber-Fechner a acuidade visual é proporcional ao logaritmo da intensidade de estímulo, através de doze intervalos de graus de severidade distintos (NUTTER & ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945), conforme representados graficamente na Tabela 1 e Figura 1. Tabela 1. Intervalo dos limites dos graus de severidade de doenças de planta que podem ser observados pela acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechner LIMITES MENOR (%) 1 0 2 0 3 3 4 6 5 12 6 25 7 50 8 75 9 87 10 94 11 97 12 100 Fonte: NUTTER & ESKER, 2005 apud Horsfall & Barrat, 1945. INTERVALO 10 MAIOR (%) 0 3 6 12 25 50 75 87 94 97 100 100 Figura 1. Intervalo maior e menor do grau de severidade de doenças de plantas que podem ser observadas pela acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechner. Conforme o estímulo expressado pelo grau de severidade, a visão humana é capaz de reconhecer tecidos de plantas doentes abaixo de 50% da área total lesionada e reconhecer acima de 50% da área de tecidos sadios, conforme ilustrado na Figura 2 (NUTTER & ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945). Figura 2. Percepção da acuidade visual humana do grau de severidade de doença de planta baseado na Lei de Weber-Fechner. O trabalho de desenvolvimento, tanto da escala diagramática quanto da análise de imagens que possam quantificar a severidade existente na planta, foi facilitados, devido à popularização do microcomputador e da câmera fotográfica digital (ALVES et al., 2012). O processamento da imagem digital permite medir a severidade real da superfície da planta lesionada, mensurar o tamanho da lesão, realizar a sua classificação de acordo com a quantidade de lesões encontradas na superfície da planta e também pelo tamanho da lesão. 11 Durante o processo de análise computacional da imagem de planta doente para determinar o valor da severidade real, é necessário uma hierarquia de procedimentos para o sucesso da operação, tais como: • o primeiro procedimento é o “Início”, com a inicialização do programa de análise de imagem; • o segundo procedimento é a “Entrada da imagem digitalizada”, podendo ser via scanner de uma imagem impressa ou uma fotografia digitalizada, a resolução do equipamento deve ser configurada em aproximadamente 300 dpi, o que garantirá a qualidade da imagem para quantificação da área a ser analisada, a posição e distância da câmera fotográfica digital deve ser a mesma para todas as unidades da amostra, garantindo uma padronização das imagens, a iluminação também deve ser constante e controlada através de filtros em todas as fotografias para gerar imagens com maior nitidez; • o terceiro procedimento é o “Processamento da imagem”, no qual será realizada a calibração da imagem através de software de manipulação de imagem, como por exemplo o Gimp ou o Photoshop, para padronizar todas as imagens em um tamanho único de 100 pixel/cm e realizar a redução das cores da imagem deixando apenas uma cor para a lesão, uma segunda cor para o halo e uma terceira cor para o tecido sadio; • o quarto procedimento é a “Quantificação” da imagem, onde serão obtidos os valores de severidade real, o tamanho das lesões, o número de lesões e a classe de tamanho das lesões através de software específico para esta tarefa de avaliação de doença de plantas; • o quinto e último procedimento é o “Fim”, no qual finaliza o programa de análise de imagens, Figura 3 (ALVES et al., 2012). 12 Início Entrada da imagem digitalizada Processamento da imagem Quantificação Fim Figura 3. Fluxograma hierárquico dos processos para análise computacional de imagem que determinam o valor da severidade real de doenças de plantas. A elaboração da escala diagramática de cancro cítrico iniciou-se com a coleta de frutos de laranjas maduras com sintomas da doença de plantas localizadas em pomar de laranjeira localizado na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI) em Iguatemi, distrito da cidade de Maringá, Estado do Paraná. O próximo procedimento foi a identificação e digitalização dos frutos doentes com cancro cítrico com uma câmera fotográfica digital de 8 (oito) megapixel. O procedimento de digitalização de imagem exige um ambiente com controle de iluminação, de altura e angulação da fixação da câmera digital, uma superfície com cor sólida escura (preto) para servir como base de apoio ao fruto e também como cor de fundo para a imagem digitalizada. Tanto a visão computacional quanto o processamento digital de imagens estão sendo empregados largamente em diversas áreas de pesquisa, como a medicina, multimídia, impressão digital, reconhecimento facial, sensoriamento remoto, ensino e aprendizagem, simulação, etc. (LIMA et at., 2012). O processo de quantificação da quantidade de pixels por valor de intensidade em uma imagem é conhecido como histograma (GONZALEZ & WOODS, 2002). Para manipulação das imagens utilizou-se o software de imagem Quant v.1.0.2, que se trata de um sistema de processamento de imagens que permite a análise da imagem com precisão matemática, levando em conta a variação das cores com base em uma escala, podendo distinguir 60 (sessenta) mil cores e tonalidades (VALE et al., 2003). O programa Quant foi desenvolvido para atuar na área da fitopatológia na detecção quantitativa das doenças de plantas a partir de imagens digitalizadas de folhas e frutos (VALE 13 et al., 2003), no entanto, este programa vem sendo utilizado em diversas áreas científicas, dentro e fora do território nacional (JULIATTI et al., 2013). A função primária do programa é realizar a segmentação e a quantificação das dimensões da imagem digitalizada. Para a avaliação da severidade de doenças de plantas a imagem será segmentada em 4 (quatro) partes: 1. área de fundo da imagem (descartada), 2. área do tecido sadio da planta, 3. área do halo e 4. área necrosada. Como resultado da análise da imagem, o programa disponibiliza a quantificação no formato de medida em porcentagem da área total da planta, da área do tecido sadio, da área do tecido doente (severidade) e a quantidade de lesões (VALE et al., 2003). O forma de quantificação da imagem digital pelo sistema Quant é a redução de milhares de cores da imagem para no máximo 3 (três) ou 4 (quatro) cores, sendo os pixels de cada cor contados e convertidos em área (porcentagem). O processo de redução das cores da imagem é feito através da limiar a cor branca e preta, separação das cores em pallete, distinção das cores por intervalo de coordenadas de cor, escolha das cores através de amostragem e a triagem das cores através de funções discriminantes (VALE et al., 2003). Para mensurar o fruto lesionado o software Quant elimina a cor de fundo da imagem, calcula a área total do fruto, a área do halo que circunda a lesão e a área da lesão propriamente dita e os valores de cada área são calculados em porcentagem e ilustrados com cores diferentes para auxiliar na identificação. A mensuração da lesão para a doença de Cancro Cítrico causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri em laranja madura ou verde é a somatória entre a área da lesão e a área do halo, Figura 4. Figura 4. Processo computacional de imagem através do software Quant para realizar a mensuração do valor real da área lesionada por doenças de plantas na superfície de fruto ou folha. Com o uso da escala diagramática há uma redução da subjetividade da estimativa de severidade tanto para maior quanto para menor entre os avaliadores, através do aperfeiçoamento e aferição da precisão e a acurácia dos mesmos, porém, a escala deve ser 14 reproduzível e apresentar diferentes níveis que caracterizem o avanço do progresso da doença (GODOY et al., 2006). Para que o auxílio gerado pela escala diagramática ao avaliador seja bem aproveitado, além dos critérios técnicos envolvidos na criação desta escala, fatores como a percepção visual e a experiência ou não do avaliador em avaliar a doença da planta são levados em consideração (GODOY et al., 1997). No entanto, o avaliador deve possuir os critérios para realizar o reconhecimento do sintoma da doença, a disseminação da doença pela planta e na parte a ser avaliada, assim como as variações encontradas em folhas novas e velhas (ALVES et al., 2012). Outros critérios pessoais considerados são a acurácia, que descreve o quanto a média dos valores estimados pelos avaliadores está próxima do valor real da doença já avaliada e a precisão que informa a variação ou repetibilidade associada a uma estimativa não levando em consideração a média dos valores (PARKER et al., 1995). Estes critérios são complementados pelos conceitos de Alves et al. (2012), nos quais a precisão é determinada pela falta de variação na estimativa da amostra, seja entre avaliações de diversos avaliadores ou de apenas um avaliador, a acurácia representa a exatidão em uma avaliação e refere-se a quão próximos os valores estimados estão dos valores reais e, para uma avaliação eficiente entre a precisão e a acurácia de uma avaliador, é necessário que se faça a regressão linear entre os valores reais e os estimados. Há avaliadores que não estão aptos a realizar uma avaliação, como por exemplo pessoas com daltonismo, doença que provoca uma falta de sensibilidade na identificação de algumas cores, ou um avaliador que não é capaz de avaliar o quão próxima está a sua estimativa do valor da severidade real em doenças de planta (TOMERLIN, 1988). O modelo de regressão linear simples proporciona um método para quantificar o erro do avaliador ou da metodologia de avaliação (NUTTER et al., 2005). Dentro da metodologia da estatística encontra-se a análise de regressão linear simples, que envolve duas variáveis quantitativas de maneira que uma variável pode ser explicada através da outra. A escolha da escala diagramática com cinco níveis (0,7; 2,0; 7,0; 21,0 e 39,0%) desenvolvida pelo pesquisador Braido (2014), referente à doença de cancro cítrico em laranja causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, atribui-se pelo fato dessa escala ser reprodutível pelos coeficientes linear, angular, de determinação, variação de resíduos e pelos resultados alcançados nos testes aplicados, nos quais, com o auxílio da escala diagramática, os avaliadores foram mais acurados e precisos em suas estimativas do que sem o auxílio da escala diagramática, Figura 5 (SANGOI et.al., 2000). 15 Figura 5. Escala diagramática com cinco níveis de severidade para doença de cancro cítrico em laranja madura causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri. Fonte: Braido, 2014. Com a utilização de ambos os critérios, acurácia e precisão, é possível avaliar a estratégia de manejo de doença, realizar a modelagem e a quantificação da doença em relação ao tempo e espaço, realizar estimativas de doenças futuras e explicar a relação entre o dano e a injúria (NUTTER & SCHULTZ, 1995). A validação da escala diagramática deve ser realizada por avaliadores diferentes, com a finalidade de comprovar sua eficiência na estimativa de severidade. A precisão é medida pela confiabilidade na avaliação da doença através da quantificação do coeficiente de determinação das equações de regressão linear definida entre a estimativa de severidade da amostra e a severidade real, o valor da precisão será explicado através do maior valor mais próximo a 1,0 (um) do valor de coeficiente de determinação (R2) (LENZ et al., 2009). A acurácia, que representa o grau de proximidade entre a severidade real e a média da estimativa de severidade, pode ser quantificada pela interseção das linhas de regressão definida entre a severidade real e a estimativa da severidade amostrada e, também pela quantificação do coeficiente angular. Assim, o seu valor será maior enquanto mais próximo a 0,0 (zero) for a interseção e mais próximo a 1,0 (um) seja o coeficiente angular (LENZ et al., 2009). A detecção do nível de erro absoluto apurado na medida de intensidade da severidade de doença de planta pode ser amenizado através da padronização e rapidez ao utilizar uma escala diagramática e, para um avaliador ser classificado como “Excelente”, sua margem de erro da estimativa deve estar entre um intervalo de aproximadamente 5% (cinco por cento) do valor da severidade real e para se classificar como “Bom” sua margem de erro não pode ultrapassar 10% (dez por cento) do valor de severidade real (NUTTER & WORAWITLIKIT, 1989). A severidade real do fruto amostrado é mensurada através do software Quant. A validação da referida escala diagramática com cinco níveis de severidade para a doença de cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, foi realizada 16 com o auxilio quinze avaliadores sem experiência na avaliação da doença de cancro cítrico em laranja madura, o qual visualizaram as quarenta imagens aleatórias de frutos de laranja madura com lesões através do recurso computacional Office Microsoft PowerPoint 2011® com diferentes níveis de severidade, previamente analisados e com o valor da área lesionada validado pelo software Quant. Os quinze avvaliadores primeiramente avaliaram as quarenta amostras sem o auxílio da escala diagramática e tiveram suas respostas anotadas em uma planilha eletrônica Office Microsoft Excel 2011®. Em seguida, os mesmos avaliadores refizeram a avaliação com as mesmas quarenta imagens de fruto de laranja madura com cancro cítrico em ordem aleatórias, com o auxilio da escala diagramática e tiveram suas respostas anotadas em uma planilha eletrônica para futura tabulação dos dados (BRAIDO, 2014). Desenvolver um método de padronização que mensure quantitativamente a doença na planta requer uma validação deste método (escala diagramática) bem elaborada e criteriosa, caso esta validação apresente falhas, os custos gerados pela utilização deste método poderá ser maior que os benefícios que supostamente traria (PASSADOR et al., 2013). Durante o processo de análise dos resultados são manipulados os dados de forma a gerar informações sobre o desempenho do avaliador através da: regressão linear, precisão e acurácia. A regressão linear busca estimar um valor (y) condicional a um valor (x) relacionado ao tempo, entre a severidade observada (variável dependente) e a severidade real (variável independente), validada por softwares como o Quant (VALE et al., 2003; BRAIDO, 2014) ou o software Assess 2.0 (LAMARI, 2008; LIMA et al., 2013), a regressão é calculada para cada avaliador individualmente com o auxílio do software Minitab 14 (INFORMER, 2013; LIMA et al., 2013). A acurácia das estimativas pode ser observada de forma individual a cada avaliador, através do “Teste t” aplicado aos coeficientes lineares (α) e coeficientes angulares da reta (β) de regressão, verificando se os valores estimados foram estatisticamente diferentes de 0 e 1, respectivamente, onde o nível de probabilidade é de 5% (LIMA et al., 2013; BRAIDO, 2014), utilizando os recursos computacionais do software estatístico R 2.12.2 (R Foundation, 2011). A precisão da estimativa do avaliador pode ser observada através do coeficiente de determinação (R2) da regressão linear e também pela variação dos resíduos (severidade estimada (variável dependente) subtraída da severidade real (variável independente) da amostra. A plotagem dos gráficos pode ser realizada através do software SigmaPlot 11.0 17 (SIGMAPOT, 2012; BRAIDO, 2011). Através dos recursos obtidos com a regressão linear é possível identificar o melhor comportamento da função da reprodutibilidade da escala, abrangendo a variável independente e a variável dependente, estimadas individualmente pelos avaliadores e confrontadas entre si, para avaliar a acurácia e a precisão das estimativas entre todas as combinações, através dos coeficientes. Desta análise pode-se observar na combinação entre os avaliadores que os coeficientes não diferem estatisticamente entre si, apresentando comportamento similar em relação à aplicação da escala diagramática, o que confere a característica de reprodutibilidade à escala (BRAIDO, 2011). Neste contexto, a escala diagramática com cinco níveis mostrou-se estar adequada para avaliar e contribuir com a diminuição dos erros em estimativas visuais de severidade de doença de laranja madura causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp, citri, em avaliadores com ou sem experiência nesta tarefa (BRAIDO, 2014). 1.2 Aplicabilidade da escala diagramática Segundo Sousa et al., (2011), a análise visual com base na escala diagramática para identificação da severidade de Cercopora sojina que provoca a ocorrência da doença Olho de Rã na soja, foi fundamental para indicar as diferentes dosagens de agrosilício utilizado para realizar o controle da doença na cultura. Conforme Andrade et al., (2005), a variável severidade é o método mais indicado para detectar a quantidade de doenças, como a doença de mancha foliar em eucalipto, sendo que o auxílio da escala diagramática tornou-se a ferramenta mais indicada para realização da estimativa da severidade da doença, principalmente para o avaliador iniciante e sem experiência na avaliação desta cultura. Para obter resultados eficientes tanto em estudos epidemiológicos quanto em medidas de controle de doenças de plantas e que sejam precisos e reprodutíveis no processo de quantificação de doenças de plantas, é necessário que haja uma metodologia confiável. A utilização de escala diagramática é indicada para auxiliar no processo subjetivo de estimativa visual em foliares de milho com a doença de mancha branca (SACHS et al., 2011). Com a utilização da escala diagramática como ferramenta de auxílio ao avaliador durante o processo de treinamento da estimativa de severidade com a doença pinta-preta em frutos de mamoeiro, observou-se que com os avaliadores obtiveram um melhor nível de precisão, acurácia e repetibilidade das estimativas, com erro absoluto em torno de 5%, 18 considerado aceitável na quantificação de severidade de doenças de plantas (VIVAS et al., 2010). O desenvolvimento e a utilização da uma escala diagramática para a mancha alvo do pepineiro foi viável no processo de quantificação da doença, da rapidez e da precisão dos resultados obtidos, na medida de controle e na descrição da curva de progresso da doença (TERAMOTO et al., 2011). Segundo Correia et al., (2011), para um estudo mais aprofundado sobre a doença antracnose da pinha causada pelo Colletotrichum gloeosporioides, foi desenvolvida uma escala diagramática específica com a finalidade de auxiliar o avaliador em suas estimativas da quantificação da doença, uma vez que com a utilização da escala houve um melhor nível de acurácia e precisão das estimativas, obtendo resultados com o erro absoluto na faixa de 10%, a repetibilidade em 91% e a reprodutibilidade maior ou igual a 90% em 94,5% dos casos estimados. Durante o processo de avaliação de clone de seringueira quanto à resistência ao oídio, foi desenvolvida uma escala diagramática exclusiva visando auxiliar os avaliadores sem experiência nesta categoria de avaliação. Como resultado, os avaliadores obtiveram maior precisão que a acurácia em suas estimativas, ficando evidenciado que sem o uso da escala diagramática houve uma superestimação das estimativas e com a utilização houve uma subestimativa, sendo que o valor da precisão foi inferior a 95% com o uso da escala durante as avaliações (TUMURA et al., 2013). A elaboração de uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha angular do feijoeiro tem como objetivo auxiliar o avaliador na estimativa da severidade localizada na área foliar doente e sadia, assim como a área abaixo da curva de progresso da doença (PARRELLA et al., 2013). 19 2 CONCLUSÃO Os benefícios provenientes da utilização da escala diagramática como ferramenta de apoio ao avaliador de doenças de plantas são relevantes, principalmente aos avaliadores sem experiência em avaliação de determinadas culturas. Para que a escala diagramática cumpra o seu papel com eficiência no auxílio ao processo de avaliação de doenças de plantas, ela necessita ser bem elaborada com padrões de qualidade e confiabilidade, no valor real de doença encontrado na planta, nos limites inferior e superior de doenças encontrados na amostra, nas subdivisões internas do grau de porcentagem dentro da escala diagramática estabelecidas pela Lei de Weber-Fechener, na simplicidade de apresentação e utilização, na precisão e nitidez das ilustrações da cultura (fruto, folha e galho) e nos sintomas de doenças de plantas (necrose e âlo). A aplicabilidade da escala diagramática na Agronomia pode ser comprovada através de alguns casos onde esta técnica de auxílio ao avaliador na avaliação de doenças de plantas foi implementada, como no: olho de rã na soja, mancha foliar em eucalipto, mancha branca no milho, pinta preta em mamoeiro, mancha alvo no pepineiro, antracnose da pinha, oídio no clone da seringueira, mancha angular do feijoeiro, entre outros. 20 3 REFERÊNCIAS AGRIOS, George N. Plant pathology. 5.ed. California-USA: Elsevier, 2005, 922p. ALVES, Silvio André Meirelles; NUNES, Claudia Cardoso. Metodologia para elaboração de escala diagramática para avaliação de doenças em plantas. Embrapa, Comunicado Técnico 120, ISSN 1808-6802, Bento Gonçalves-RS, Jul. 2012. AMORIM, L. Avaliação de doenças. Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 3.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; PALAZZO, D.; BASSANEZI, R.B.; GODOY, C.V.; TORRES, G.A.M. 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Edições de imagens através das ferramentas Gimp, Inkscape e Quant. Gerenciador de gráficos PHPlot, serviço de rotas e mapas Google Maps e recursos de videoaula gravados com Camtasia. A exportação dos dados armazenados no banco de dados para os (.xls) e (.txt) possibilitam a utilização dos programas estatísticos para revelar padrões, tendências e possíveis erros não perceptíveis com a observação dos dados isolados. Os objetivos do projeto de desenvolvimento de um software web de treinamento de acuidade visual foram alcançados. Os resultados alcançados com o projeto foram satisfatórios devido aos recursos tecnológicos empregados, sendo que o software não necessita ser instalado no computador local e sim acessado via internet, tendo a autenticação do avaliador através do login/senha, as imagens fotográficas das culturas nas quais serão realizados os treinamentos transmitem uma realidade maior que as imagens computadorizadas utilizadas no software legado, assim como o acompanhamento dos resultados acumulados durante os treinamentos que podem ser visualizados em tabelas ou gráficos. Palavras-chave: software, treinamento, fitopatologia. 26 ABSTRACT The development of a web software called Training System on Visual Acuity - SiTAV in order to perform the training of the precision and accuracy of the evaluators Phytopathological of plant diseases, is the focus of this project. During the development process SiTAV project, it is used as a base Linux operating system, Apache web server, programming languages PHP, HTML, CSS, JavaScript and JQuery, coding tool NetBeans IDE, MySQL database, using the object orientation and reuse source code through the W3C recommendations of good programming practices and system usability. Editions of images through Gimp, Inkscape and Quant tools. Manager of PHPlot charts, route maps, and Google Maps and features videoaula recorded with Camtasia service. The export of data stored in the database for (.xls) and (.txt) permit the use of statistical methods to reveal patterns, trends and possible not noticeable errors with the observation of isolated data programs. The design goals of developing a web software visual acuity training were achieved. The results achieved were satisfactory with the project due to technological resources used, and the software need not be installed on the local computer but accessed via internet with authentication evaluator by login/password, crop the images which will be held trainings transmit greater than the computerized images used in legacy software, as well as the monitoring of accrued during training that can be viewed in tables or graphical results reality. Keywords: software, training, plant pathology. 27 1. INTRODUÇÃO As linguagens de programação evoluíram e atualmente a forma de programação orientada a objetos destaca-se principalmente pelas novas técnicas e pela facilidade de implementação e reutilização do código fonte do sistema em desenvolvimento (CANTERI, 2004). O Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV foi idealizado visando a atualização de um software legado de treinamento de acuidade visual denominado Distran de 1988, sua instalação para uso dos avaliadores era realizada de forma individual em cada computador rodando a plataforma MsDOS. Com o avanço propiciado pela plataforma do sistema operacional Windows Seven ou superior e processadores de 64 bits, não foi mais possível o funcionamento e utilização deste software legado. Deste modo surgiu a necessidade do desenvolvimento de um software web independente da plataforma de sistema operacional e da instalação física individual do sistema. O projeto SiTAV atua totalmente online e de forma independente, realizando a gestão de acesso de usuários, cadastros de categoria, cultura, imagem, idioma, controle do treinamento, agendamentos de prova online, rancking dos avaliadores, backup do sistema, relatórios diversos e exportação dos dados armazenados no bando de dados. O processo de desenvolvimento do projeto SiTAV empregou recursos tecnológicos específicos em cada etapa do projeto. Iniciando com a tecnologia de base através do Sistema Operacional GNU/Linux, Distribuição Kubuntu e Ambiente Gráfico KDE. A utilização da tecnologia para programação do sistema de servidor web com o Apache, Linguagem de Programação PHP, Linguagem de Marcação HTML, Folha de Estilo CSS, JavaScript, JQuery e IDE NetBeans. O armazenamento e a manipulação dos dados do sistema através do Banco de Dados MySQL e PHPMyAdmin. A edição gráfica das imagens do sistema com o Gimp, Inkscape e Quant. A geração de informações visuais em formato de gráficos através do PHPlot. A inserção de uma barra de formatação de texto no topo da caixa de texto através da biblioteca TinyMCE. O serviço de rotas e visualização de mapas do Google Maps. O recurso de videoaula através da ferramenta Camtasia Studio. A criação da arte gráfica do cartão de visitas do projeto SiTAV com o uso da ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape. O projeto SiTAV tem por objetivo desenvolver um sistema web de treinamento de acuidade visual, com a missão de realizar o treinamento da precisão e acurácia do avaliador, visando minimizar a subjetividade na estimativa da severidade das doenças em plantas. 28 2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO WEB SITAV O sistema operacional utilizado para o desenvolvimento do projeto SiTAV é o GNU/Linux (Figura 1-A) sob a licença General Public License / Licença Pública Geral (GPL) que é a designação da licença de software livre desenvolvida por Richard Matthew Stallman em 1989, na qual qualquer pessoa possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença (FSF, 2012). A distribuição adotada é a Kubuntu 12.10 (Figura 1-B) com interface gráfica KDE 4.9.2 (Figura 1-C) (KUBUNTU, 2012), é distribuída gratuitamente pela mantenedora Canonical Ltd., uma empresa privada sediada na Ilha de Man no Reino Unido, fundada pelo sul-africano Mark Shuttlework (CANONICAL, 2012). Figura 1. Logotipos do sistema operacional Linux: A) Kernel GNU/Linux 3.0, B) Distribuição Kubuntu 12.10, C) Ambiente Gráfico KDE 4.9.2. Durante o processo de desenvolvimento de um sistema, são adotados padrões/recomendações para a programação e interpretação dos conteúdos destinados à Web, através da World Wide Web Consortium / Consórcio da Rede Mundial de Computadores (W3C) que é um consórcio internacional com cerca de 400 membros, composto por empresas privadas, organizações independentes e órgãos públicos, conforme Figura 2-A. A padronização dos dados garante o acesso facilitado ao código fonte e a compreensão de onde será empregado o conteúdo descrito no documento. O britânico Tim Jhon Berners-Lee fundou a W3C no ano de 1994, com a pretensão de extrair o maior potencial da Web, através de protocolos e fóruns de discussão (W3C BRASIL, 2013). O servidor de páginas para internet Apache (Apache HTTP Server), conforme Figura 2-B, é um software livre sob a licença GPL e foi desenvolvido por Rob McCool, colaborador da empresa americana National Center for Supercomputing Applications (NCSA), em 1995. Atualmente foi incorporado pela The Apache Software Foundation, é o projeto líder da 29 fundação que mantem a pesquisa de mais de uma dezena de subprojetos que envolvem a transmissão de dados via Web, o Apache encontra-se na versão 2.4.3 (APACHE, 2012). O servidor Apache é o mais recomendado servidor livre de páginas Web da atualidade, sendo utilizado em aproximadamente 55% dos servidores web ativos no mundo no mês de maio de 2010 (NETCRAFT, 2012). O Apache possui a característica de portabilidade para as plataformas Linux, Unix, Windows, Mac, Novel e OS/2. É capaz de executar código fonte nas linguagens ASP, Perl, Shell Script e PHP, pode ser configurado para ser um servidor de arquivos FTP, servidor Web de página HTTP e para páginas seguras HTTPS. As principais funções do Apache são o suporte à criptografia Crypto e MD5, mensagens de erro e logs do sistema, virtualização de hosting. A combinação de softwares mais utilizada para websites é o servidor Apache, com a linguagem de programação PHP e o banco de dados MySQL (GUIA FOCA, 2012). A linguagem principal de programação utilizada no desenvolvimento do projeto SiTAV foi a Hypertext Preprocessor ou Personal Home Page / Página Pessoal (PHP), é um software livre licenciado pela PHP License, foi desenvolvida por Rasmus Lerdorf em 1995 e encontra-se na versão 5.4.8 lançada em 18 de outubro de 2012, a qual é mantida pela organização The PHP Group. Tem por característica ser uma linguagem interpretada, onde seu código fonte é executado primeiramente por um programa chamado interpretador e na sequência pelo sistema operacional. A linguagem de programação PHP é utilizada para desenvolver sistema com código fonte interpretado do lado do servidor e gerar conteúdo dinâmico WWW (World Wide Web/Teia Mundial) do lado do cliente, conforme Figura 2-C (PHP, 2012). Já a linguagem de programação Hyper Text Markup Language / Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) é uma linguagem de marcação utilizada na geração de páginas Web estáticas, que são interpretadas pelos navegadores Web. A linguagem HTML foi criada por Tim Berners-Lee em 1992, utilizando um ambiente de programação NeXTSTEP e surgiu da junção entre as tecnologias HyTime e SGML. A HyTime é um padrão de representação de estrutura de hipermídia e conteúdo com base no tempo e a SGML é um padrão utilizado na formatação do texto. Do formato de estrutura do SGML, o HTML herdou diversas TAGs (etiquetas) que são utilizadas para formatação do texto no formato HTML, conforme Figura 2-D (COSTA, 2007, p.9). Para tornar uma página estática HTML em uma página dinâmica, utilizam-se trechos de código PHP inseridos no escopo da página HTML, desta forma é possível acessar o banco de dados, realizar consultas, preencher e alterar dados dos formulários, realizar cálculos, e 30 outras operações mais complexas de forma que aumente a interação com o usuário (PHP, 2012). A codificação para a formatação do layout, cores, fontes e disposição dos objetos dentro da página Web é configurada na Cascading Style Sheets / Folha de Estilo em Cascata (CSS), que foi desenvolvida por Hakon Wium Lie em 1994 e trata-se de uma linguagem de programação de estilo utilizada na definição da apresentação de um conteúdo (texto, imagem, multimídia), através de uma linguagem de marcação como o HTML ou o XML (eXtensible Markup Language / Linguagem de Marcação Extensível) (EIS, 2012). A principal vantagem da utilização do CSS é a divisão entre o que é o conteúdo do que é arquivo de formatação e qual será a forma a ser apresentada. Nos primórdios da computação, a formatação do estilo de apresentação da página Web era descrita junto com o conteúdo de exibição da página, atualmente são criados arquivos separados, sendo o primeiro arquivo com o conteúdo a ser apresentado e o segundo arquivo com o código fonte com o estilo que o conteúdo deva ser apresentado, conforme Figura 2-E (SILVA, 2012). Esta metodologia garante uma padronização de todos os conteúdos a serem exibidos, assim com uma maior praticidade e rapidez para realizar a manutenção e alteração no estilo de apresentação do conteúdo. Desta forma o arquivo com a declaração de estilo que possui a extensão CSS [arquivo_estilo.css] é lincado/vinculado ao arquivo com o código fonte do conteúdo com extensão HTML / XML / PHP e outras [arquivo_conteudo.html], resultando uma página Web, [arquivo_estilo.css + arquivo_conteudo.html = pagina_web] que será visualizada no navegador (browser) para computador, iped, table, iphone e celular (SOBCZAK, 2012). Para facilitar a navegação e o processamento dos dados do projeto SiTAV utilizou-se a linguagem de programação interpretada JavaScript que foi desenvolvida por Brendan Eich. Esta linguagem a princípio recebeu o nome de Mocha através de um projeto da empresa norte americana Netscape Communications Inc. O JavaScript é uma linguagem dinâmica, orientada a objetos, padronizada através das normas da Associação Especializada na Padronização de Sistemas de Informação (ECMA) e é baseada em scripts (podendo ser executada no interior de outras linguagens ou programas), conforme Figura 2-F. Em setembro de 1995 este nome foi modificado para LiveScript sendo integrado ainda como versão beta (versão de desenvolvimento) no navegador Netscape 2.0. Em dezembro de 1995, através de uma parceria com a empresa privada americana Sun Microsystems Inc., recebeu o nome de JavaScript sendo implementado no navegador web Netscape 2.0B3, na mesma época em que o navegador recebeu suporte à tecnologia Java (Applets). A linguagem JavaScript foi desenvolvida como sendo parte dos navegadores web, 31 desta forma os códigos fonte (scripts) seriam executados do lado do cliente (client-side), o que economizaria tráfego de dados e recursos de processamento do lado do servidor. Mesmo contendo Java em seu nome a linguagem JavaScript diferencia-se da linguagem Java tanto na sintaxe quanto nos recursos próprios não disponíveis nas linguagens Java ou C++ (MOZILLA, 2013). Na definição descrita por Pree (1995), framework é um software parcialmente completo, composto por biblioteca de código fonte, linguagem script e software de apoio, unidos em uma única ferramenta, para auxiliar o programador de software em ganho de desempenho, agilidade e rapidez, principalmente em tarefas repetitivas e manuais. No desenvolvimento do projeto SiTAV utilizou-se o framework JQuery que foi desenvolvido em janeiro de 2006 por Jhon Resig e apresentado pela primeira vez em uma rede internacional de conferência para demonstração de novos projetos de informática denominada BarCamp, na cidade de Nova York nos Estados Unidos. Atualmente o JQuery encontra-se na versão 1.8.3 e é considerado a biblioteca JavaScript mais popular entre os desenvolvedores Web. Foi desenvolvido com base em código aberto e possui duas licenças de uso, uma é a licença Massachusetts Institute of Technology / Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que consente a reutilização de software a proprietários licenciados em software livre e a outra é a licença General Public License / Licença Pública Geral (GNU), já descrita anteriormente, conforme Figura 2-G (THE JQUERY, 2012). A forma de programação utilizando JQuery foi criar uma maneira simplificada de navegação do arquivo escrito em linguagem HTML, animação, seleção de elementos, manipulação de eventos, aplicativos com Ajax e a criação e manipulação de plugins. A ferramenta utilizada para realizar a codificação de todas as linguagens de programação empregadas no projeto SiTAV foi a IDE NetBeans, que foi desenvolvida por dois estudantes da Universidade de Charles, na cidade de Praga, na República Checa, no ano de 1996, é uma ferramenta para desenvolvimento de sistemas, um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE), totalmente escrita em linguagem de programação Java e oferece diversas ferramentas que agilizam os processos de programação de escrever, compilar, debugar e instalar aplicações, além de oferecer uma gama de instaladores de plugins externos que contribuem com a melhora da performance do desenvolvedor. Trata-se de uma IDE gratuita, de código fonte aberto, encontra-se na versão 7.2.1, sua portabilidade suporta as plataformas Linux, Solaris, Mac e Windows e a sua compatibilidade suporta as principais linguagens de programação da atualidade, tais como: C#, C/C++, PHP, XML, HML, JavaScript, JSP, Python, Java, Ruby e Groovy, conforme Figura 2-H (NETBEANS, 2012). 32 Figura 2. Logotipos das linguagens de programação utilizadas no desenvolvimento do projeto SiTAV: A) Recomendações para desenvolvimento de software da W3C, B) Servidor Web Apache, C) Linguagem de Programação PHP, D) Linguagem de Programação HTML, E) Folha de Estilo em Cascata CSS, F) Linguagem de Programação JavaScript, G) Framework JQuery, H) Ferramenta de desenvolvimento IDE NetBeans. O armazenamento dos dados derivado do projeto SiTAV está a cargo do banco de dados MySQL Community Server v5.5.28, que foi desenvolvido na Suécia no ano de 1980 por Davix Axmark, Allan Larsson, Michael Widenius e pela empresa MySQL AB. Caracteriza-se por ser um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) utilizando como interface a linguagem Structures Query Language / Linguagem de Consulta Estruturada (SQL). Considerado um banco de dados com portabilidade excelente, sendo que suporta quase todas as plataformas de sistema operacional atuais, entre elas suporta as plataformas: 33 Windows, Linux e Mac. Sua compatibilidade permite conexão com as principais linguagens de programação, havendo drivers de conexão para .Net, ODBC, JDBC, além de módulos de interface para as linguagens C#, C/C++, Delphi, Visual Basic, ASP, Perl, PHP, Python, Java, Ruby. Em janeiro de 2008 a empresa Sun Microsystems comprou a empresa MySQL AB., passando a ser proprietária do banco de dados MySQL. Em abril de 2009, após investigação da Comissão Europeia para evitar o monopólio no mercado de banco de dados, a empresa Oracle Corporation que possui o maior banco de dados privado do mundo, o Oracle Database 11g, foi liberada para comprar a empresa Sun Microsystems e seu produto MySQL, desde que fosse mantido o banco de dados MySQL como uma produto software livre com base na licença GPL. É considerado um dos bancos de dados gratuitos mais populares da atualidade com cerca de 10 milhões de instalações por todo o mundo. Outro fator de sucesso deste banco é a sua praticidade na interação com a linguagem PHP e sua disponibilidade desde os pacotes básicos de hospedagem de website na Internet, conforme Figura 3-A (MYSQL, 2012). Para realizar o acesso local ou remoto do bando de dados MySQL com o auxílio de uma ferramenta gráfica, foi empregado junto ao projeto SiTAV o PHPMyAdmin, que é um aplicativo Web desenvolvido em linguagem de programação PHP, que se encontra na versão 3.5.3. O aplicativo foi desenvolvido por Tobias Ratschiller (1998), destinado a realizar a gestão gráfica do banco de dados MySQL através de conexão local ou remota via Internet. Atualmente o software conta com suporte em 54 (cinquenta e quatro) idiomas incluindo Português-Brasil (pt-BR) e vem sendo mantido pelo The PhpMyAdmin Projet de Olivier Müller. Possui a funcionalidade de criar e remover base de dados; criar, alterar e remover tabelas; inserir, alterar e remover campos; manipular campos de chaves primária e secundária e executar scripts SQL no banco de dados MySQL. É uma ferramenta de fácil manipulação e é normalmente oferecida desde os pacotes básicos de hospedagem de sites, conforme Figura 3-B (PHPMYADMIN, 2012). Figura 3. Logotipos das ferramentas de armazenamento de dados: A) Banco de Dados MySQL, B) Ferramenta de Gestão Gráfica de Banco de Dados PHPMyAdmin. 34 Para realizar a edição gráfica da imagem, o redimensionamento, o corte de partes da imagem, girar, juntar duas ou mais imagens, realizar a correção dos padrões de cores, tons, brilho, contraste, entre outros, foi utilizada a ferramenta Gimp GNU Image Manipulation Program / GNU Programa de Manipulação de Imagem, que se encontra na versão 2.8. Foi desenvolvida por Spencer Kimball e Peter Mattis em 1995, possui a licença General Public License / Licença Pública Geral (GNU) de código aberto, sua principal funcionalidade é a de edição gráfica, criação e edição de imagens raster e vetorial. O projeto Gimp foi desenvolvido por estudantes universitários como uma alternativa livre ao conceituado software proprietário Adobe Photoshop e foi o precursor em software livre desenvolvido diretamente ao usuário final, o que abriu as portas para outros projetos neste sentido. Utiliza como plataforma base para sua interface gráfica a biblioteca GTK, que oferece suporte e compatibilidade à plataforma Linux, Windows e Mac. Por não oferecer nativamente suporte ao modelo de cores CMYK que é utilizado em impressões gráficas profissionais, seu uso está restrito a trabalho digital que utiliza o modelo de cores RGB. Por ser um software de licença gratuita, ele não inclui a licença para o pacote de cores Pantone, que garante uma padronização de cores no trabalho profissional gráfico, conforme Figura 4-A (GIMP, 2012). Para a criação de desenhos vetoriais que utilizam recursos da computação gráfica, foi empregado o Inkscape 0.48.4, que é uma ferramenta de edição eletrônica vetorial de código aberto, que utiliza Scalable Vector Graphics / Vetor Gráfico Escalável (SVG) recomendado pela W3C e baseado em XML como formato nativo (extensão) e suporta instalação nas principais plataformas de sistemas operacionais em uso no mercado atualmente como o Windows, o Mac OS e o Linux. Por se tratar de um programa software livre o Inkscape é desenvolvido por comunidades de desenvolvedores em todo o mundo, no território nacional há a Comunidade Inkscape Brasil (http://wiki.softwarelivre.org/InkscapeBrasil) que participa ativamente deste projeto, conforme Figura 4-B. O Inkscape é derivado de uma ramificação (fork) do projeto Sodipodi que foi descontinuado em 2003 tendo como autor Lauris Kaplinski. No entanto, o Sodipodi também é a continuação ramificada do descontinuado projeto Gill escrito por Raph Levien (INKSCAPE, 2013). A ferramenta computacional de edição gráfica de imagem utilizada para realizar a mensuração das áreas das lesões de doença de plantas foi o software Quant v.1.0.2, que se trata de um sistema de processamento de imagens que permite a análise da imagem com precisão matemática, levando em conta a variação das cores com base em uma escala, podendo distinguir 60 (sessenta) mil cores e tonalidades, conforme Figura 4-C (VALE et al., 35 2003). O programa Quant foi desenvolvido para atuar na área da fitopatologia na detecção quantitativa das doenças de plantas a partir de imagens digitalizadas de folhas e frutos (VALE et al., 2003), no entanto este programa vem sendo utilizado em diversas áreas científicas, dentro e fora do território nacional (JULIATTI et al., 2013). A função primária do programa é realizar a segmentação e a quantificação das dimensões da imagem digitalizada, para a avaliação da severidade de doenças de plantas a imagem será segmentada em 4 (quatro) partes: 1. área de fundo da imagem (descartada), 2. área do tecido sadio da planta, 3. área do halo e 4. área necrosada. Como resultado da análise da imagem, o programa disponibiliza a quantificação no formato de medida em porcentagem da área total da planta, da área do tecido sadio, da área do tecido doente (severidade) e a quantidade de lesões (VALE et al., 2003). A forma de quantificação da imagem digital pelo sotware Quant é a redução de milhares de cores da imagem para no máximo 3 (três) ou 4 (quatro) cores, onde os pixels de cada cor serão contados e convertidos em área (porcentagem). O processo de redução das cores da imagem é feito através da: limiar a cor branca e preta, separação das cores em pallete, distinção das cores por intervalo de coordenadas de cor, escolha das cores através de amostragem e a triagem das cores através de funções discriminantes (VALE et al., 2003). Figura 4. Logotipos das ferramentas de edição de imagem: A) Ferramenta de manipulação de imagem GIMP, B) Ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape, C) Ferramenta de mensuração de área das lesões de doenças de plantas Quant Durante o processo de geração dinâmica de gráficos em tempo real utilizando passagem de dados por parâmetro ou em Array “array[]” provenientes da linguagem de programação PHP, foi utilizada a biblioteca gráfica PHPlot 6.1.0, especializada para criação e manipulação de gráficos na forma de objeto, exibindo o gráfico concluído em forma de pizza, linha, barra, pontos, etc, no formato de uma imagem com extensão ['.jpg', '.png', '.gif' e '.wbmp']. O PHPlot utiliza o servidor onde está hospedado o sistema para realizar o processamento dos dados e criação da imagem do gráfico, evitando a utilização de recursos 36 de processamento do lado do cliente e da incompatibilidade de navegador ou do sistema operacional. Como pré-requisito à instalação da biblioteca PHPlot, é exigida a versão do PHP 5.3 ou superior, com extensão GD a qual utiliza a biblioteca (libgd), conforme Figura 5-A (BAYUK et al, 2013; DICE et al, 2013). O editor visual de formatação de texto em HTML aplicado juntamente com as caixas de texto do projeto SiTAV foi a biblioteca TinyMCE escrita em JavaScript utilizado em website, possui a característica de ser muito leve, de fácil instalação e configuração, utiliza plugins de terceiros, possui tradução, é independente de plataforma e roda nos principais navegadores atuais, tais como: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera e Safari. A função do TinyMCE é acoplar uma caixa de ferramentas de formatação de texto sobre uma caixa de texto HTML (textarea), onde a edição e formatação do texto são realizadas em tempo real através das ações de seleção do texto e seleção do tipo de formatação desejado para o texto, conforme Figura 5-B (TINYMCE, 2013). Figura 5. Logotipos das ferramentas de edição gráfica: A) Ferramenta de geração dinâmica de gráficos PHPlot, B) Editor visual de formatação de texto em html TinyMCE O serviço de visualização e busca de mapas políticos ou imagens de satélite empregado no projeto SiTAV denomina-se Google Maps “https://maps.google.com”, oferecido gratuitamente na web pela empresa norte americana Google Inc., disponibiliza rotas e mapas para todos os pontos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e União Europeia e demais países, conforme Figura 6-A. As maiores capitais do mundo contam com imagens de satélite com possibilidade de zoom em alta resolução. Por intermédio de uma conta oficial da Google “[email protected]” é possível personalizar seus próprios mapas, rotas, áreas, compartilhamento de links e realizar a integração através do arquivo KML com a ferramenta Google Earth. Outros dois projetos do mesmo seguimento em desenvolvimento atualmente, são o projeto Google Moon “http://www.google.com/moon” que possibilita a visualização da Lua terrestre em até 08 (oito) tipos diferentes de zoom e observar os marcadores que mostram as missões especiais da agência norte americana National Aeronautics and Space Administration / Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) que viajaram à 37 Lua e o projeto Google Mars “http://www.google.com/mars”, recentemente lançado e que possibilita a visualização de poucos detalhes até então da superfície do planeta Marte (GOOGLE, 2013). Uma ferramenta para produção de videoaulas, com recursos avançados e profissionais para criação de screencasts e gravação de vídeo, utilizada no projeto SiTAV, foi a Camtasia Studio 8, que é capaz de fazer a captura de vídeo da tela inteira ou parcial do computador e captura do áudio, tanto pelo saída de áudio do computador quanto pela entrada de áudio do microfone, criação de apresentação com notas explicativas escritas, efeitos captura de movimento do mouse, mesclas de músicas, imagens e vídeos, conforme Figura 6-B. O software foi desenvolvido pela empresa TechSmith Corporation para a plataforma de sistema operacional Microsoft Windows XP, Vista, 7 e 8. Por se tratar de uma ferramenta proprietária, possui o custo para aquisição da licença de uso no valor de U$ 299.00 (Duzentos e noventa e nove dólares americanos), no entanto, para a criação das videoaulas do projeto SiTAV utilizou-se a versão Camtasia Studio 8 Trial durante o período de experiência de 30 dias sem custos financeiros de licença de uso da ferramenta (TECHSMITH, 2013). Figura 6. Logotipos das ferramentas de interação como usuário: A) Serviço de visualização e busca de mapas e rotas Google Maps, B) Gravação de screencasts e vídeos Camtasia Studio. 38 3. MATERIAL E MÉTODOS Utilizou-se o sistema operacional GNU/Linux para o desenvolvimento do projeto Sistema de Treinamento em Acuidade Visual - SiTAV por possuir licença de uso baseada na General Public License (GPL) versão 2, utilizada em projetos software livre, não sendo necessário o pagamento pela licença de uso do sistema operacional. A distribuição Kubuntu com ambiente gráfico KDE também compartilha da mesma licença de uso GPL de software livre. Todos os softwares, aplicativos e frameworks utilizados no projeto SiTAV seguem as mesmas diretrizes de software livre. O projeto SiTAV é um software desenvolvido para web, em seu desenvolvimento foi necessária a instalação e configuração de um servidor de páginas web, sendo adotado o Apache HTTP Server por sua robustez e confiabilidade. O Apache transforma o computador em que foi instalado em um servidor de páginas web, denominado localhost, para que o sistema trabalhe com perfeição é necessário que todo código fonte do projeto SiTAV seja alocado fisicamente em uma pasta raiz específica do servidor Apache no endereço [/var/www/sitav/], endereço também conhecido como caminho absoluto (PATH). A visualização do website do projeto SiTAV a partir do servidor de desenvolvimento (localhost) é realizada através da utilização de um navegador de página para internet (browser), como por exemplo: o Mozilla Firefox, o Google Chrome, o Safari, o Opera, o Internet Explorer, entre outros, acessando a URL [http://localhost/sitav]. Para que os avaliadores, professores, desenvolvedor e visitantes do sistema possam acessar o website na Internet, o mesmo foi hospedado no endereço [http://www.hudsonss.com.br/sitav], sendo possível acessar através de smartphone, tablet, netbook, notebook ou desktop. Para o desenvolvimento do projeto SiTAV a linguagem de programação utilizada foi a Hypertext Preprocessor ou Personal Home Page (PHP), tendo como característica ser uma linguagem interpretada do lado do servidor e por gerar tanto conteúdo estático como conteúdo dinâmico, podendo ser mesclada juntamente com a linguagem de programação Hyper Text Language (HTML) que gerencia a estrutura interna e estática do website, através da formatação dos blocos de texto pelas TAGs a serem interpretada pelo navegador, conforme Figura 7. <?php ?> <!DOCTYPE html> <html> <head> <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=ISO-8859-1; true"> 39 <title>SiTAV</title> <link rel="stylesheet" type="text/css" href="estilo/estilo1.css"> <script type="text/javascript" src="js/menuHorizontal.js"></script> </head> <body onload="horizontal()"> <div id="geral"> <?php include('funcao.php'); ?> <div id="cabecalho"> <?php include('cabecalho.php'); ?> </div> <div id="menu"> <?php include('menu.php'); ?> </div> <div id="corpo"> <?php include('corpo.php'); ?> </div> <div id="rodape"> <?php include('rodape.php'); ?> </div> </div> </body> </html> Figura 7. Trecho do código fonte HTML mesclado com PHP, arquivo “index.php”. O estilo visual de design do website SiTAV, layout, cores, fontes, posicionamento de imagens e espaços, estão a cargo da linguagem de programação de estilo Cascading Style Sheets (CSS) que tem como vantagem separar todos os arquivos de conteúdo com extensão (.php) de um único arquivo de codificação para formatação com extensão (.css), que será reaproveitado por todo o website. Para lincar/importar a folha de estilo (CSS) para dentro da página de conteúdo (PHP) deve-se utilizar uma TAG de marcação em HTML, dentro da sessão HEAD (cabeça) do arquivo através do código [<link type="text/css" href="estilo/estilo1 .css">], rel="stylesheet" Figura 1, onde a TAG [link] informa ao navegador que será necessário localizar um arquivo fora da página HTML atual, o atributo [rel="stylesheet"] refere-se que o arquivo trata-se uma folha de estilo, o atributo [type="text/css"] trata do tipo de arquivo esperado que pode ser um “text” ou “css” e o atributo [href="estilo/estilo1.css"] refere-se ao caminho físico (path) do arquivo CSS, conforme Figura 8. @CHARSET "iso-8859-1"; body { background-color:#FFFFFF; font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11pt; color: #000000; text-align: justify; } #cabecalho { height: 200px; 40 background: #ffffff url(../img_int/sitav-layout.png) left no-repeat scroll; text-align: center; clear: both; /* nao flutuar */ } #corpo { padding: 0px 10px 10px 10px; /* sup dir inf esq */ background-color:#FFFFFF; font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11pt; color: #000000; text-align: justify; } #rodape { background-color:#f0fff0; text-align: center; color: #005500; font-family: Verdana; font-size: 9pt; padding-top: 5px; padding-bottom: 21px; clear: both; /* nao flutuar */ font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; } Figura 8. Trecho do código fonte da folha de estilo em cascata CSS, arquivo “estilo/estilo1.css”. Os recursos de execuções de ações via scripts diretamente no navegador do usuário (client-side) disponível na linguagem de programação JavaScript facilitam a navegação do website, do menu e da máscara e autenticação de campos pré-definidos como: cpf, data, horário, valor, telefone e o foco do cursor em um campo determinado, conforme Figura 9. <script type="text/javascript"> //<![CDATA[ var r = new Restrict("form1"); r.field.cpf_ = "\\d.-"; r.mask.cpf_ = "###.###.###-##"; r.field.data_nasc_ = "\\d/"; r.mask.data_nasc_ = "##/##/####"; r.field.horario_fim_ = "\\d:"; r.mask.horario_fim_ = "##:##:##"; r.field.nota_ = "\\d."; r.mask.nota_ = "##.##"; r.field.fone_cel_ = "\\d-() "; r.mask.fone_cel_ = "(##) #####-####"; r.onKeyRefuse = function(o, k){ o.style.backgroundColor = "#F0B7A4"; } r.onKeyAccept = function(o, k){ if(k > 30) o.style.backgroundColor = "#FFFFFF"; } r.start(); function Acao(act){ frm = document.getElementById('form1'); //frm.action = act + '.php'; frm.action = act; frm.submit(); } 41 function campoFoco() { document.getElementById("nome_").focus(); } //]]> </script> Figura 9. Trecho de código fonte de máscara e autenticação de campos dos formulários com JavaScript. A utilização do framework JQuery no projeto SiTAV tem como objetivo facilitar a navegação e realizar uma prefiltragem na consulta de informações do sistema. Na sessão de cadastro de categoria e subcategoria, há duas tabelas distintas, porém interligadas, onde um item da tabela categoria (tab_categoria) pode se relacionar com um ou muitos itens da tabela subcategoria (tab_subcategoria), conforme Figura 10. tab_categoria tab_subcategoria 1 * Figura 10. Cardinalidade do relacionamento Um-para-Muitos (1-*) entre as tabelas categoria e subcategoria. O trecho do código fonte da Figura 11 mostra a hierarquia e a forma de preenchimento da caixa de seleção (combobox) entre a categoria e a subcategoria, onde primeiramente é preenchida a caixa de seleção categoria com as informações armazenadas no banco de dados e, somente após a seleção de um dos itens da categoria pelo avaliador, é que será preenchida a caixa de seleção subcategoria que esteja diretamente relacionada ao item específico da categoria. O código [$ document).ready(function()] realiza a chamada da biblioteca JQuery, o código [$('#id_categoria_').change(function()] recebe o identificador do item da tabela categoria, o código [$('#id_subcategoria_').load('treinamento/subcategoria.php?id_categoria='+$ ('#id_categoria_').val() );] recebe o identificador do item da tabela subcategoria que está diretamente relacionado ao item da tabela categoria, o código [<option value="<?=$id_categoria?>"<?=($id_categoria==$pes_id_categoria)?"selected=' selected'":""?> > <?=$categoria?> </option>] preenche a caixa de seleção com os itens da tabela categoria, enquanto na caixa de seleção subcategoria aparecerá apenas a instrução “Aguardando Categoria...” disabled="disabled">Aguardando através do código Categoria...</option>], categoria seja selecionado. 42 [<option value="0" até que um item da <!-- JQuery Combobox [Categoria/Subcategoria] --> <script type="text/javascript"> $(document).ready(function(){ $('#id_categoria_').change(function(){ $('#id_subcategoria_').load('treinamento/subcategoria.php?id_categoria='+$('#id_categ oria_').val() ); }); }); </script> <tr> <td><div align="right"><b>Categoria:</b></div></td> <td> <select name="id_categoria_" id="id_categoria_"> <option value="0">--- Selecione ---</option> <? include("banco/conecta.php"); $categorias=mysql_query("select * from tb_categoria order by categoria asc;"); while($dados1 = mysql_fetch_array($categorias)) { $id_categoria = $dados1['id_categoria']; $categoria = $dados1['categoria']; ?> <option value=" <?=$id_categoria?>" <?= ($id_categoria==$pes_id_categoria) ? "selected='selected'":""?> > <?=$categoria?> </option> <? } ?> </select> </td> </tr> <tr> <td><div align="right"><b>Subcategoria:</b></div></td> <td> <select name="id_subcategoria_" id="id_subcategoria_"> <option value="0" disabled="disabled">Aguardando Categoria...</option> </select> </td> </tr> Figura 11. Trecho de código fonte de preenchimento das combobox Categoria e Subcategoria com JQuery, arquivo “cadastro/pessoa.php”. No cadastro categoria pode ser inserido o nome das instituições de ensino ou empresas parceiras e no cadastro subcategoria podem ser inseridas as turmas ou departamentos, conforme sugerido no formulário (ano-semestre curso disciplina período turma sala), conforme Figura 12. Figura 12. Tela de consulta do cadastro: Categoria / Subcategoria. 43 Para realizar a codificação de todas as linguagens de programação utilizadas no projeto SiTAV foi utilizada a IDE Netbeans, por ser uma ferramenta gratuita, robusta, oferecer suporte e plugins externos para a edição de todos os tipos de linguagens de programação desse projeto, tais como: PHP, HTML, CSS, JavaScript, JQuery, script para banco de dados MySQL e script para gerar gráficos. Para o armazenamento e a manipulação dos dados gerados pelo projeto SiTAV foi eleito o banco de dados MySQL, que possui gratuidade da licença de uso, robustez suficiente para suportar a carga de transferência e armazenamento de dados devido às constantes melhorias e suporte técnico que vem recebendo por parte da empresa Oracle Corporation, pela facilidade de interação com a linguem PHP e pela disponibilidade de hospedagem na internet. A manipulação dos dados no banco de dados MySQL é feita através de script em linguagem PHP específico para manipular o banco de dados: conexão, inserir, alterar, deletar e consultar, conforme as Figura 13 e 14 respectivamente. <?php // === SERVIDOR HOTEL DA WEB === //$host = "localhost"; //$banco = "hudsonss_sitav"; //$usuario = "hudsonss_husitav"; //$senha = "123456789"; (*) // === LOCALHOST === $host = "localhost"; $usuario = "root"; $senha = "123456789"; (*) $banco = "hudsonss_sitav"; $conexao = mysql_connect("$host", "$usuario", "$senha"); mysql_select_db("$banco"); ?> Figura 13. Trecho de código fonte de conexão ao banco de dados mysql, arquivo “banco/conecta.php”. (*) número fictício da Senha <?php // ABRE CONEXAO COM BANCO DE DADOS include("banco/conecta.php"); // INSERIR mysql_query("INSERT INTO tb_idioma (id_idioma , idioma , sigla , bandeira ) VALUES (null, '$idioma', '$sigla', '$bandeira')"); // ALTERAR mysql_query("UPDATE tb_idioma SET idioma='$idioma', sigla='$sigla' WHERE tb_idioma.id_idioma='$id' limit 1") OR die(mysql_error()); // DELETAR mysql_query("DELETE FROM tb_idioma WHERE tb_idioma.id_idioma='$id' LIMIT 1;"); // CONSULTAR $idiomas=mysql_query("SELECT * FROM tb_idioma ORDER BY idioma ASC;"); // CONCRETIZAR E ENCERRAR A TRANSACAO mysql_query("commit"); mysql_close(); ?> Figura 14. Trecho de código fonte de manipulação do banco de dados MySQL: abrir conexão, inserir, alterar, deletar, consultar, concretizar e encerrar a conexão. 44 A ferramenta PHPMyAdmin é usada para realizar o acesso local ou remoto do banco de dados MySQL e também para realizar a gestão da manipulação manual do banco via interface gráfica, que facilita a localização, inserção, alteração e exclusão de uma tabela ou registro no banco, conforme Figura 15. Figura 15. Ferramenta gráfica PHPMyAdmin de acesso e gestão de banco de dados MySQL. Para a edição gráfica das imagens utilizadas no projeto SiTAV, utilizou-se a ferramenta de manipulação de imagem Gimp (GNU Image Manipulation Program / Programa de Manipulação de Imagem), que possui recursos de redimensionamento de fotos, regulagem de brilho e contraste, limpeza do fundo da imagem, realce de cores, combinação de imagens em camadas, recorte, remoção de parte da imagem, etc. Na edição de imagem utilizada no projeto SiTAV, os recursos de limpeza do fundo da imagem, redimensionamento e realce de cores foram amplamente utilizados, conforme observado no resultado final da edição da imagem da Figura 16. Figura 16.– Edição da imagem do fruto de laranja verde através da ferramenta de manipulação de imagem Gimp. 45 O Gimp edita imagem no modo raster (bitmap), mapa de bits com a descrição de cada pixel, com padrão de cores RGB (red/vermelho, green/verde, blue/azul). Este formato pode distorcer ou desfocar a imagem ao ser manipulada na compressão, redimensionamento e provocar o efeito de serrilhamento das bordas da imagem. Para a criação do logotipo e logomarca do projeto SiTAV utilizou-se a ferramenta Inkscape 0.48.4 por trabalhar com imagem vetorial, que tem por característica não distorcer, desfocar ou gerar o efeito de serrilhamento da imagem durante o seu redimensionamento ou compressão. A inspiração para a criação do logotipo SiTAV surgiu com a observação do treinamento do “olho humano” que minimiza a subjetividade da estimativa da severidade das doenças de plantas, conforme Figura 17. Durante o processo de criação e edição da logomarca, o recurso de camada foi fundamental para sobrepor uma parte da imagem sobre a outra sem misturar as cores ou formas, para isso foram criadas 6 (seis) camadas sobrepostas, ordenadas da primeira (ao fundo) à sexta (à frente): íris, pupila, brilho, cílios, sobrancelha e texto. Figura 17. Logomarca SiTAV criada através da ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape. O processo de mensuração do valor real (em porcentagem) das lesões de doenças de plantas encontradas em frutos, folhas e galhos pode ser calculado através do processamento de imagem realizado pelo software Quant através da edição de uma imagem digitalizada, registrada por uma câmera digital com resolução de 5.1 mega pixels de zoom óptico (Sony CyberShot® 5.1 MP), fixada a 20 centímetros de altura do alvo para padronizar a proporção do tamanho da imagem entre todas as amostras e o controle adequado da iluminação do ambiente evitando sombras ou reflexos na imagem (Figura 18-A). Durante o processamento da imagem o software Quant executa 4 (quadro) funções bem definidas: a) retira a cor de fundo da imagem, b) mensura a área total do fruto, c) mensura a área do halo ao redor da lesão e d) mensura a área da lesão. Como resultado final da mensuração é gerada uma nova imagem do fruto com uma ilustração em cores diferentes sobre as áreas do halo e da lesão 46 (Figura 18-B), assim como os resultados em porcentagem das áreas total do fruto, halo e lesão, onde o valor da mensuração da lesão do fruto é considerado a soma das áreas do halo e da lesão. A B Imagem Original Imagem Processada Figura 18. Processamento da imagem do fruto de laranja verde para mensuração da área com lesões provocadas por doenças de plantas através do software Quant e editada graficamente pelo software Gimp. Para a geração dinâmica dos gráficos de barra e de linha utilizando a biblioteca PHPlot deve-se seguir 03 (três) etapas: a) passagem dos dados por parâmetro ou array, b) processamento dos dados e geração da imagem do gráfico e c) impressão da imagem do gráfico na página PHP. Na primeira etapa de passagem de dados por parâmetro, quando se tem uma quantidade fixa de dados que irão compor o gráfico, utiliza-se a passagem dos dados por parâmetro, conforme Figura 19, uma vez que a quantidade de dados será sempre a mesma, não aumentando e nem diminuindo, o valor pode ser 0 (zero), porém este dado existirá. Neste caso, os dados a serem passados por parâmetro serão sempre em número de 3 (três) e com apenas uma quantidade de repetição destes valores. // ENVIO DE DADOS POR PARÂMETRO, PARA GERAÇÃO DE GRÁFICOS DE BARRA $_SESSION["s_subestimado"] = $subestimadoT; $_SESSION["s_preciso"] = $precisoT; $_SESSION["s_superestimado"] = $superestimadoT; Figura 19. Trecho de código fonte de envio de dados fixos por parâmetro para biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”. No entanto, quando se tem uma quantidade variável de dados para a composição do gráfico, o ideal é realizar a passagem de parâmetro dos dados por Array, uma vez que o número de dados será sempre a mesma, mas a quantidade de repetições destes dados será 47 indeterminada, conforme Figura 20. Como, por exemplo, é o treinamento realizado por cada avaliador, o número de dados a serem analisados é conhecido mas a quantidade de treinamentos realizados por cada avaliador é indeterminada. if($acao=="filtro"){ // CONSULTA NO BANCO DE TODOS OS DADOS $pessoas1=mysql_query("select P.id_pessoa, P.nome, C.cultura, T.* from tb_pessoa P, tb_cultura C, tb_treinamento T where P.id_pessoa=T.id_pessoa and T.id_cultura=C.id_cultura and T.id_pessoa=$id and T.id_cultura LIKE '$id_cultura' order by T.data desc;"); // ENVIO DOS DADOS POR PARÂMETROS ARRAY unset($_SESSION['s_grafico_linha_mysql']); $_SESSION["s_id_grafico"]=$id; $_SESSION["s_id_cultura_grafico"]=$id_cultura; $id_cultura_aux = $id_cultura; } Figura 20. Trecho de código fonte de envio de dados variáveis por parâmetro (Array) para biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”. Na segunda etapa do processamento dos dados e geração da imagem do gráfico, o processo tem um hierarquia a ser seguida de iniciar a sessão, incluir a biblioteca PHPlot, indicar o título do gráfico, receber os dados vindos por parâmetro, realizar a consulta no banco de dados, indicar tamanho, borda, tipo de gráfico, título dos itens do gráfico, legenda, valor acima da barra, formato de saída da imagem, geração do gráfico e a exclusão das variáveis de sessão, conforme Figura 21. <?php # INICIA SESSAO session_start(); # CHAMA BIBLIOTECA include("../biblioteca/phplot-6.1.0/phplot.php"); # TITULO $textoEixoX = "TREINAMENTO INDIVIDUAL"; //array('Estimativas', 15.33, '22', 10), // CONSULTA BANCO DADOS MySQL include("../banco/conecta.php"); $id = $_SESSION["s_id_grafico"]; $id_cultura = $_SESSION["s_id_cultura_grafico"]; $res =mysql_query("select T.data, T.subestimado, T.preciso, T.superestimado from tb_pessoa P, tb_cultura C, tb_treinamento T where P.id_pessoa=T.id_pessoa and T.id_cultura=C.id_cultura and T.id_pessoa=$id and T.id_cultura LIKE '$id_cultura' order by T.data asc;"); if (!$res ) exit(); $data2 = array(); $treino=1; while($campo = mysql_fetch_assoc($res)){ $data2[] = array("$treino", $campo['subestimado'], $campo['preciso'], $campo['superestimado']); $treino++; } // GERA GRAFICO #Instancia o objeto e setando o tamanho do grafico na tela $plot = new PHPlot(1000,300); #Tipo de borda $plot->SetImageBorderType('plain'); #Tipo de grafico (pizza, linha, barra) $plot->SetPlotType('lines'); #Tipo de dados (texto vindo pelo array) // GRAFICO NA VERICAL $plot->SetDataType('text-data'); 48 // GRAFICO NA HORIZONTAL //$plot->SetDataType('text-data-yx'); #Setando os valores com os dados do array $plot->SetDataValues($data2); //$plot->SetDataValues($arrayPronto); #Titulos do grafico $plot->SetTitle('Gráfico de Evolução dos Treinamentos'); $plot->SetXTitle("Treinamentos"); $plot->SetYTitle("Estimativas"); #Legenda, uma para cada barra $plot->SetLegend(array('Subestimado','Preciso','Superestimado')); #Utilizados p/ marcar labels $plot->SetXTickLabelPos('none'); $plot->SetXTickPos('none'); // VALOR EM CIMA DA BARRA $plot->SetYDataLabelPos('plotin'); // linhas pontilhada $plot->SetDrawXGrid(false); $plot->SetDrawYGrid(false); // CASAS DECIMAIS // $plot->SetPieLabelType('value', 'data', 2); // formato da imagem: jpg, png, gif, wbmp $plot->SetFileFormat('jpg'); #Gera o grafico na tela $plot->DrawGraph(); # APAGA VARIAVEL DE SESSAO $_SESSION["s_subestimado;"] = NULL; $_SESSION["s_superestimado;"] = NULL; $_SESSION["s_preciso;"] = NULL; ?> Figura 21. Trecho do código fonte para geração de gráficos como PHPplot, arquivo “treinamento/ graficoMediaTreinamento.php”. A terceira etapa de impressão da imagem do gráfico na página PHP é realizada com a chamada da imagem do gráfico gerada e concluída pela biblioteca PHPlot diretamente na página PHP, da mesma forma como se codifica a impressão de uma imagem comum (Figura 22), tanto para a imagem do gráfico gerado por parâmetro fixo (Figura 23-A) quanto para imagem do gráfico gerado por parâmetro variável (Figura 23-B). <!-- IMPRIME GRÁFICO DE BARRA --> <img src="treinamento/graficoMediaTreinamento.php" /> <!-- IMPRIME GRÁFICO DE LINHA --> <img src="treinamento/graficoEvolucaoTreinamento.php" /> Figura 22. Trecho de código fonte de impressão da imagem do gráfico concluído na página PHP, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”. 49 Figura 23. Imagens concluídas dos gráficos de barras (parâmetros fixos) e gráficos de linhas (parâmetros variáveis). Durante o processo de tradução dos idiomas do projeto SiTAV houve a necessidade de armazenar no banco de dados MySQL as frases por idioma devidamente formatadas, para serem exibidas na página PHP conforme a ocorrência e o idioma selecionado, para gerenciar o processo manual de formatação dos textos em uma caixa de texto “textarea” utilizou-se a ferramenta TinyMCE devido a sua interação com o sistema, possibilidade de personalização, independência de plataforma e operacionalidade entre os navegadores mais utilizados na atualidade. Para instalação e configuração da ferramenta TinyMCE, primeiramente é necessário realizar o download da biblioteca do TinyMCE que inclui também a biblioteca JQuery “tinymce_4.0.7_jquery.zip” e descompactar o arquivo na sessão de biblioteca do projeto SiTAV no endereço “biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js”. Na página PHP que será implementada, deve-se realizar a chamada da biblioteca pela Tag “<script type = "text / javascript" src = " biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js " > </script>”, sendo possível realizar configurações personalizadas na ferramenta indicando qual a caixa de texto em que a ferramenta irá atuar “textarea”, a linguagem do idioma “pt_BR”, definir o tema a ser usado 50 “modern” e as Tags mais utilizadas “h1,h2,h3,h4,h5,h6,td,th,div,ul,ol,li,table,img”, conforme Figura 24. Desta forma todas as caixas de texto “textarea” receberão a barra de ferramentas de formatação posicionada ao topo da caixa, conforme Figura 25. // CONFIGURAÇÃO TinyMCE <? if($barra == "barraFormatacao") { ?> // CHAMADA DA BIBLIOTECA <script type="text/javascript" src="biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js"></script> // CONFIGURAÇÃO PERSONALIZADA DO SCRIPT <script type="text/javascript"> tinymce.init({ selector: "textarea", language : 'pt_BR', theme: "modern", formats : { hudson : {selector : 'h1,h2,h3,h4,h5,h6,td,th,div,ul,ol,li,table,img', classes : 'left'}, }, // CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO SCRIPT toolbar: "insertfile undo redo | styleselect | bold italic | alignleft aligncenter alignright alignjustify | bullist numlist outdent indent | link image | print preview media fullpage | forecolor backcolor emoticons" }); </script> <? } ?> // INSERÇÃO EDITOR DE TEXTO NO CAMPO 'textarea' HTML <img src='<?=$bandeira?>' width='20' border='0'> <?=$idioma?> - <?=$sigla?> <br> <textarea cols="100" rows="5" class="campo" name="frase_<?=$id_idioma?>" style="overflow:inherit; border:1px solid #c3c3c3;"><?=($frase==null)?"":$frase?></textarea> <br><br> Figura 24. Trecho de código fonte da caixa de texto com a barra de formatação TinyMCE, arquivo “cadastro/traducao.php”. Figura 25. Barra de formatação TinyMCE “cadastro/traducao.php”. posicionada 51 ao topo da caixa de texto, arquivo A ilustração da localização do endereço do Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia Aplicada (NBA) dentro das dependências da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi realizada com o uso do serviço gratuito via web de rotas e visualização de mapas do Google Maps, sendo a localização do referido endereço demarcada no mapa do projeto Google Maps através da conta pessoal do desenvolvedor e a codificação com o link da localização no mapa foi inserida na página PHP do projeto SiTAV (Figura 26). O usuário do sistema SiTAV tem o opção de clicar sobre o link do mapa “Exibir mapa ampliado” o qual o remeterá ao mapa em tela cheia dentro do projeto Google Maps que facilitará a localização do NBA pelo usuário, além dos demais recursos oferecidos pelo Google Maps, tais como: como chegar, meus lugares, imprimir, link, visão de mapa, visão de satélite, foto, clima, terreno webcam, entre outros (Figura 27). // INSERE MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO NBA ATRAVÉS DO GOOGLE MAPS <iframe width="425" height="350" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" src="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&msid=203498928552885744331.0004c68ac8e56c81 5bc64&ie=UTF8&t=m&ll=-23.398669,51.955032&spn=0.013785,0.018239&z=15&output=embed"></iframe> <br><br> <small> // LINK PARA AMPLIAR O MAPA PARA O SERVIÇO GOOGLE MAPS <a href="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&msid=203498928552885744331.0004c68ac8e56c8 15bc64&ie=UTF8&t=m&ll=-23.398669,51.955032&spn=0.013785,0.018239&z=15&source=embed" style="color:#0000FF;textalign:left" target="_blank"> Exibir mapa ampliado</a> </small> Figura 26. Trecho de código fonte da codificação do mapa de localização no NBA-UEM do serviço web da Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”. 52 Figura 27. Mapa e link de localização do NBA-UEM, no serviço web da Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”. Os procedimentos de captura de áudio e vídeo para criação das videoaulas autoexplicativas do projeto SiTAV, iniciaram com 03 (três) software livres que não apresentaram um resultado satisfatório e 01 (um) software proprietário que atingiu o resultado satisfatório devido às configurações de hardware e software no equipamento utilizado na gravação das videoaulas. O primeiro software a ser utilizado foi o Kazam Screencaster 1.4.2-1 desenvolvido pela empresa Launchpad by Canonical Ltd., disponível em <https://launchpad.net/kazam>, que apresentou um ligueiro travamento na captura do vídeo. O segundo software a ser testado foi o RecordMyDesktop 0.3.8.1 disponível através da homepage do projeto <http://recordmydesktop.sourceforge.net/about.php>, apresentou uma incompatibilidade com a placa de áudio, não sendo possível a captura da voz do narrador com nitidez. O terceiro software adotado foi o Transmageddon Video Converter 0.25-2, disponível pelo website do projeto em <http://www.linuxrising.org/index.html>, que se trata de um transcodificador de vídeo para o sistema operacional Linux, desenvolvido através da biblioteca GStreamer e suporta a maioria dos formatos de vídeo tanto de entrada como de saída e foi utilizado para transformar os arquivos das videoaulas gerados através das ferramentas anteriores Kazam e RecordMyDesktop para o formato Áudio Vídeo Interleave 53 (.AVI) criado e disponibilizado livremente pela Microsoft Corporation, porém o resultado final das videoaulas foram insatisfatórios nos critérios de qualidade de áudio, qualidade de vídeo e tamanho do arquivo. A solução para as videoaulas veio através de uma quarta ferramenta não gratuita, denominada Camtasia Studio 8 Trial de propriedade da empresa TechSmith Corporation, que disponibiliza o uso da ferramenta pelo período de 30 dias livres do pagamento da licença para experiência. Para a captura de áudio do narrador foi utilizado um fone de ouvido com microfone para notebook de uso convencional. A ferramenta Camtasia Studio oferece recursos de configuração do tamanho da tela a ser capturado o vídeo, regulagem da entrada de áudio, efeitos, textos, mescla de imagens e vídeos e a configuração do formato e extensão da saída de vídeo, sendo selecionado o formato (.AVI), conforme Figura 27. Figura 28. Tela da videoaula de apresentação do projeto SiTAV, hospedada no YouTube e inserida na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”. O arquivo de videoaulas foi hospedado na conta particular do desenvolvedor do sistema Hudson Souza no YouTube-BR em <https://www.youtube.com>, a qual encontra-se disponível com o nome de “sitav-apresentacao” no endereço <http://youtu.be/1at3syoUE2w>. Para inserir o link do arquivo da videoaula no projeto SiTAV na sessão de “Videoaula” utilizou-se a codificação através da Tag iFrame na página “videoaula.php”, conforme Figura 29. <iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1at3syoUE2w" frameborder="1" allowfullscreen></iframe> <br>Apresentação SiTAV Figura 29. Trecho de código fonte de inserção de videoaula gerada pelo Camtasia Studio, hospedada no YouTube e inserida na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”. 54 Para auxiliar na divulgação com um cunho de profissionalismo e confiabilidade do projeto SiTAV foi criada a arte gráfica do cartão de visita com os principais dados para contatos, com a ferramenta Inkscape 0.48.4 de edição eletrônica de imagens vetoriais, incluindo um QRCode que se trata de um código de barras bidimensional que ao ser escaneado com a câmera de um Smartphone através de um software de leitura de QRCode, como por exemplo o Qr Barcode Scanner 1.4.1 desenvolvido por WB Development Team em 22/08/2012, disponível gratuitamente no website da Google Play Store no endereço <https://play.google.com/store/apps/detailsid=appinventor.ai_progetto2003.SCAN&hl=pt_BR >, ao ser escaneado irá retornar a URL do projeto SiTAV <http://www.hudsonss.com.br/sitav >, a qual poderá facilmente acessar o website do sistema, conforme Figura 30. Figura 30. Arte gráfica do cartão de visita do projeto SiTAV criada pela ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape. 55 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O processo de desenvolvimento do projeto web SiTAV segue as recomendações descritas pela W3C no que norteia o estilo de cores em tons pasteis que não sature a visão humana, fontes legíveis, disposição dos objetos em pontos estratégicos, layout flexível aos diferentes tipos e tamanhos de tela existentes atualmente para desktop, smartphone, tablet, palm, entre outros, linguagens de programação modernas e com recursos de reaproveitamento de código fonte, framework que facilitam a programação e auxiliam a navegação do avaliador, ferramentas de armazenamento dos dados com boa integração ao sistema que seja de fácil manipulação e acesso, imagens e artes gráficas com boa qualidade visual e estilo moderno, a utilização de serviços gratuitos da internet que facilitam a tanto a localização de rotas e mapas quanto a hospedagem de videoaulas que estão acessíveis a outros meios de busca que não sejam exclusivamente do sistema SiTAV, aumentando a abrangência e divulgação do projeto. O resultado final do projeto SiTAV superou as expectativas, que teve como tema primário atualizar um sistema legado de treinamento de acuidade visual que era instalada individualmente em cada terminal rodando sobre a plataforma MsDOS, para um novo projeto moderno baseado no acesso via internet com linguagens de programação e ferramentas de desenvolvimento atuais, todavia o projeto se estendeu e foi implementado o controle de acesso de usuário, videoaulas, download de artigos e programas, mapa de localização online, idiomas, grupos relacionados de categorias e subcategorias, agendamento de prova, provas online, backup manual do sistema, backup automático do sistema, relatório individual, relatório geral detalhado, relatório geral agrupado, relatório geral de exportação, relatório de exportação individual, relatório de categoria, relatório de prova, relatório de controle de acesso e controle de versão. Os dados que se encontram armazenados no banco de dados MySQL referente às atividades de treinamento realizadas pelos avaliadores no projeto SiTAV podem ser exportados nos formatos de planilha de cálculos “.xls”, no formato de texto com separador por (Tab) “.txt” ou no formato de texto com separador por (;) “.txt”, para a utilização dos mesmos em software estatísticos específicos para revelar padrões, tendências e possíveis erros que não são perceptíveis com a observação dos dados isolados. O projeto SiTAV cumpriu as metas propostas inicialmente e avançou satisfatoriamente em função dos recursos tecnológicos aplicados às técnicas de pesquisa fitopatológicas envolvidas em torno do projeto, tornando-se um sistema que inspira segurança, confiabilidade e credibilidade no treinamento realizado. 56 5 REFERÊNCIAS BAYUK, L.J.; BENITO, Miguel de; Ottenheimer, Afan. PHPlot Reference Manual: The PHPlot Documentation Team. Disponível em <http://phplot.sourceforge.net/phplotdocs/>. Acesso em: 22 Nov. 2013. CANONICAL, Ltd. Kubuntu 12.10 and KDE 4.9.2. Disponível em: <http://www.canonical.com>. Acesso em: 17 Nov. 2012. COSTA, Carlos J. Desenvolvimento para Web. Mota Veiga-Lisboa: Lusocredito, 2007. DICE Holdings, Inc. PHPlot: A PHP class for creating graphs, plots, chart. Disponível em: <http://sourceforge.net/projects/phplot/>. Acesso em 11 Out. 2013. EIS, Diego. Tableless. Uma breve história do CSS. Disponível .tableless.com.br/2012/04/propriedades-de-texto>. Acesso em: 20 Nov. 2012. FSF, Free Software Foundation. General <http://www.fsf.org>. Acesso em: 17 Nov. 2012. Public Licence em: GPL. <http://campus Disponível em: GIMP Image Manipulation Program. Gimp 2.8. Disponível em: <http://www.gimp.org>. Acesso em 20 Fev. 2013. GOOGLE Inc. Google Maps: Mapa de localização do NBA-UEM. Disponível em: <https://maps.google.com/>. Acesso em 15 jan. 2013. GUIA FOCA, GNU/Linux. Guia foca linux avançado: Apache. versão 6.43, p.171-74, 5 Set. 2010. 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NETCRAFT Ltd. May 2010 web server survey. Mai. 2010. Disponível em: <http://news.netcraft.com/archives/2010/05/14/may_2010_web_server_survey.html>. Acesso em: 7 Nov. 2012. 57 NÚCLEO de Pesquisa em Biotecnologia Aplicada (NBA), Universidade Estadual de Maringá (UEM). Manipulação de imagem. UEM, Maringá-PR, 2011. PHP Hypertext Preprocessor. PHP Language v.5.4.8. Disponível em: <http://www.php.net/>. Acesso em: 7 Nov. 2012. PHPMYADMIN. PhPMyAdmin v3.5.3. Disponível .net/home_ page/index.php>. Acesso em: 8 de Nov. 2012. em: <http://www.phpmyadmin PREE, W. Design Patterns for Object-Oriented Software Development. Addison-Wesley, Reading, Mass, p.268, 1995. SILVA, Mauricio Maujor Samy. Maujor. Introdução ao CSS. 11 Mar. 2011. Disponível em: <http://www.maujor.com/tutorial/intrtut.php>. Acesso em: 20 Nov. 2012. SOBCZAK, Maicon. Webmaster. CSS: Princípios. Disponível em: <http://www.webmaster.pt/cssprincipios-890.html>. Acesso em: 20 Nov. 2012. TECHSMITH, Corporation. Camtasia Studio 8. Disponível em: <http://www.techsmith.com/ camtasia.html>. Acesso em 05 Jun. 2013. THE APACHE SOFTWARE FOUNDATION. Apache HTTP Server Projet v2.4. Disponível em:<http://httpd.apache.org>. Acesso em: 7 Nov. 2012. THE JQUERY, Fundation. Framework Jquery 1.8.3. Disponível em: <http://jquery.com>. Acesso em: 7 Dez. 2012. TINYMCE, Javascript WYSIWYG Editor. TinyMCE 4.0.7 with JQuery. Disponível em: <http://www.tinymce.com/download/download.php>. Acesso em 8 Set. 2013. VALE, F.X.R.; FERNANDES FILHO, E. I.; LIBERATO, J.R. Quant: A software for plant disease severity assessment. 8th International Congress of Plant Pathology, Christchurch, New Zealand, Abstract 8.18, p.105, 2003. W3C BRASIL. Recomendações para o desenvolvimento e interpretação de conteúdo destinados a web. Disponível em: <http://www.w3c.br/>. Acesso em: 03 Dez. 2013. 58 CAPÍTULO 3 USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV RESUMO Esta dissertação aborda a usabilidade do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual (SiTAV) baseado nas recomendações da World Wide Web Consortium (W3C) de visualização de tela limpa, cores pasteis, fontes legíveis, elementos gráficos e imagens com boa definição e resolução. O acesso ao sistema pode ser feito por diferentes equipamentos com tamanhos e formatos distintos, desde que possua acesso à internet como o desktop, notebook, tablet ou smarphone. A configuração inicial do SiTAV envolve o cadastro dos usuários e atribuições dos atores específicos e suas permissões de acesso ao sistema, regido por uma política de segurança bem definida, assim como o cadastro do banco de imagens com diversos níveis de severidade de doenças de plantas que serviram para realização do treinamento de acuidade visual dos avaliadores e por fim o cadastro de categorias que relacionam as instituições de ensino ou empresas e a subcategoria que armazena informações das turmas ou departamentos. A realização do treinamento em acuidade visual é o foco do sistema, melhorando a precisão e acurácia do avaliador, que conta com feedback do sistema em cada treinamento realizado com dados numéricos, gráficos de barras e de linhas, para o acompanhamento do desempenho e evolução do avaliador. Outras implementações foram realizadas para tornar o sistema mais atrativo e confiável com o ranking, prova online, envio de e-mail automático de alerta pelo sistema, idiomas, relatórios de gestão de treinamentos e administrativos, exportação dos dados de treinamento armazenados no banco de dados MySQL para os formatos (.xls) e (.txt), realização de backup do sistema e o controle de versão. A validação do sistema contou com setenta e três acadêmicos que testaram o sistema, deram sugestões de melhorias no projeto, realizaram acesso ao sistema de diversos equipamentos e por fim realizaram a prova online, obtendo como média geral entre todos os avaliadores 71% de aproveitamento do treinamento da precisão e acurácia dos avaliadores em avaliação da severidade de doenças de plantas, valor percentual este considerado aceitável para a validação do projeto SiTAV, podendo-se afirmar que os objetivos do projeto foram alcançados com sucesso. Palavras-chave: usabilidade, treinamento, validação. 60 ABSTRACT This dissertation addresses the usability of Sistema de Training System on Visual Acuity SiTAV under World Wide Web Consortium (W3C) recommendations of the clean viewing, pastel color, readable fonts, graphics and images with good definition and resolution. Access to the system can be done by different devices with different sizes and shapes, as long as you have internet access on desktop, notebook, tablet or smarphone. SiTAV initial configuration involves the user’s registration of and roles to defined actors and their access permissions system, governed by a well-defined security policy, besides the image database registration with different levels of plant diseases severity, which served to perform the visual acuity training of evaluators, and still, the registrations categories relate with educational institutions or companies and the subcategory that stores information from classes or departments. The accomplishment of the training in visual acuity is the focus of the system, improving the precision and accuracy of the evaluator, who has system feedback for each conducted training, with numerical data, bars and lines graphs, to monitor the evaluator performance and progress. Other implementations were added to make the system more attractive and reliable, with rankings, online test, sending automatic email alert, optional languages, training management and administrative reports, exported from training data stored in the database MySQL to formats (.xls) and (.txt), system backup and versioning. The validation of the system contained seventy-three academics, who tested the system, gave suggestions for improvements in design, accessed the system from several equipment and also performed the online test, getting 71% general mean of all evaluators yield from their precision and accuracy training in evaluating the severity of plant diseases, percentage considered acceptable to validate the SiTAV project, which may affirm that the project objectives were successfully achieved. Keywords : usability, training, validation. 61 1. INTRODUÇÃO Os métodos de usabilidade empregados no website Sistema de Treinamento em Acuidade Visual (SiTAV) visam facilitar o processo de ensino aprendizagem por parte do avaliador em seu treinamento de acuidade visual aprimorando a sua precisão e acurácia na mensuração de lesões em doenças de plantas. Usabilidade é um termo técnico em Interação Humano-Computador (IHC), área da Ciência da Computação, que estuda como avaliar e melhorar a relação de interação entre o usuário e o software, dependendo de algumas características como a satisfação do usuário, eficiência do software, a facilidade de aprendizagem pelos usuários, entre outras. As pesquisas na área de software web abordam sobre as técnicas de avaliação de usabilidade empregadas en relação aos resultados e a quantificação da eficiência destas técnicas, com isso, através dos processos de qualificação e validação do software avaliado, procura-se identificar os problemas de usabilidade e sugerir meios para resolvê-los (FREITAS et al., 2009). A abordagem do estilo de programação orientado a objetos usa a reutilização do código fonte para agilizar a programação, facilitar a manutenção do software, integrar outras tecnologias ao projeto de forma mais transparente, sendo empregada em linguagens de programa robustas e dinâmicas (LIMA, 2012). O projeto SiTAV integra várias tecnologias diferentes devido à reutilização de código fonte, passagem de dados por parâmetros entre as implementações, validação dos dados de forma independente e a facilidade de manutenção do software. Para representar graficamente as etapas do software e o papel que cada ator possui dentro do sistema, assim como suas permissões de acesso, utilizou-se a Linguagem Modelada Unificada (UML) que aborda de forma de forma simples os elementos fundamentais para as especificações e análises para o processo de desenvolvimento do software. Estudos em website de cursos de treinamento online são relevantes porque facilitam a capacidade de manipulação do software e auxiliam na aprendizagem do usuário, neste aspecto a realização de testes entre os acadêmicos, equipe de produção de material didático, administradores, professores, administradores, desenvolvedores, entre outros, é importantes para que possam dar sugestões com relação à funcionalidade, à interação, ao feedback, ao design e sobre a característica do software de confundir ou facilitar o usuário no processo de ensino e aprendizagem (FREITAS et al., 2009). A descrição das etapas em ordem cronológica para realizar a configuração inicial do projeto SiTAV, os cadastramentos básicos como do usuário como ator “Desenvolvedor” e o 62 cadastro do banco de imagens da cultura com diferentes níveis de lesões de doenças de plantas que servirão para a realização do treinamento da acuidade visual dos avaliadores, são ações primárias e essenciais para o funcionamento do website. Posteriormente serão cadastrados os usuários e atribuídos seus atores e permissões de acesso ao sistema para que possam realizar seus treinamentos, os quais geram uma quantidade significativa de dados armazenados no banco de dados do projeto, que alimentarão relatórios e serão exportados para serem analisados em programas específicos da área estatística. Para melhor compreensão e entendimento, este capítulo encontra-se divido em um breve referencial teórico sobre as técnicas de programação empregadas no projeto SiTAV, assim como a descrição das etapas, telas, formas de utilização e codificação do código fonte empregadas, na sequência a abordagem dos resultados e discussões, finalizando com as referências utilizadas na pesquisa. 63 2. USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV Para se compreender os princípios da orientação a objetos, primeiramente precisa-se pensar orientado a objeto e para isso é necessário ter em mente os conceitos de orientação a objetos, objeto e abstração. O conceito de objeto diz respeito a tudo aquilo que se aprende a partir do conhecimento e que não seja o sujeito principal deste conhecimento, sendo perceptível por qualquer sentido, assim como: uma peça, uma matéria, um assunto, o que pode ser pensado ou repensado, um artigo de compra e venda, ente outros (LIMA, 2012, p.19). Um objeto é algo normalmente estruturado a partir do escopo do problema e do escopo da resolução (BOOCH et al, 2012, p.12). A abstração refere-se ao ato de se desmembrar item a item os elementos de algo que é um todo e complexo, o qual somente na imaginação é possível subsistir fora desse todo, o que pode gerar um conceito, um elemento de classe, um termo, uma ideia, entre outros (LIMA, 2012, p.19). Desta forma o conceito de orientação a objetos sugere uma abstração do mundo real e atraindo vantagens como a reutilização de partes dos elementos envolvidos na programação, como o código fonte, os requisitos, as análises, projeto e especificações, possibilitando maior produtividade através da tomada de processos, regras de negócio específicas de cada empresa e facilitando o desenvolvimento do software (LIMA, 2012, p.18). Observando o desenvolvimento de software de forma contemporânea, fica evidente a adoção de uma concepção de programação orientada a objetos, na qual o princípio de construção do software é baseado em objeto ou na classe. No qual a classe refere-se a um conjunto de objetos comuns a todo o sistema (BOOCH et al, 2012, p.12). A metodologia aplicada à orientação a objetos no desenvolvimento de software é vista como uma parte do fluxo principal do software, o qual foi provado o valor para desenvolvimento de sistemas para resolução de qualquer tipo de problema, qual quer que seja o grau ou complexidade do mesmo. A maioria dos sistemas operacionais, linguagens de programação e ferramentas de desenvolvimento possui algum formato de orientação a objetos, o que assegura a visão global de objetos (BOOCH et al, 2012, p.12-13). Para representar graficamente o esboço das etapas do desenvolvimento de um software, utiliza-se a Unified Modeling Language / Linguagem Modelada Unificada (UML), que se trata de uma linguagem gráfica para especificação, análise, visualização, construção e a documentação de artefatos para o desenvolvimento de software orientado a objetos através de 64 notações comuns (LIMA, 2013, p.27-30). O mesmo autor afirma que na área da tecnologia da informação, a criação de modelos de software exige uma UML que englobe elementos com formatos visuais que representem conceitos e uma notação simples porém poderosa desses elementos. Segundo Booch et al (2012, p.12-13), a linguagem UML é uma linguagem de padronização e criação da estrutura para o desenvolvimento de software e, além de flexível é totalmente extensível e não depende de nenhuma linguagem de programação, assegurando a liberdade para utilizar qualquer metodologia, processo ou linguagem de programação, reportando-se com clareza para os usuários ou desenvolvedores através de uma notação padrão. Um software pode ser modelado em UML descrevendo seus modelos, sendo que qualquer desenvolvedor ou ferramenta de desenvolvimento poderá interpretá-lo sem ambiguidades, uma vez que a UML declara o que está descrito em termos gráficos e a linguagem de programação declara o que está descrito em termos textuais. Dentro da estrutura básica da UML encontra-se o Caso de Uso, que atende as necessidades do cliente, também serve como uma forma de contrato entre desenvolvedor e cliente. O software é visualizado sob a perspectiva do usuário, isso coloca o caso de uso em uma posição central, tornando-se base para as demais visões, desenhos, análises, implementações, testes e planejamento para desenvolvimento do software. A representação do caso de uso é feita através de elementos gráficos, como um símbolo de um ator conectado por um traço, que demonstra a associação a uma elipse (LIMA, 2013, p.55-57). Os diagramas de caso de uso encontram-se disponíveis na UML para realizar a modelagem das características dinâmicas do software, é fundamental na modelagem dos componentes do software e demonstra um conjunto de caso de uso, atores e relacionamentos. Os diagramas de caso de uso são imprescindíveis na visualização, especificação e documentação dos componentes do software. Esses diagramas possibilitam que o software e classes tornem-se acessíveis e compreensíveis, através de uma visão externa sobre como os componentes encontram-se dispostos e relacionados no contexto (BOOCH et al, 2012, p.26263). A ferramenta utilizada na modelagem UML do projeto SiTAV foi a Astah Professional, desenvolvida pela empresa japonesa Change-Vision Inc., em 2006, derivada do projeto descontinuado JUDE (Java and UML Developers Environment / Ambiente para Desenvolvimento UML em Java). A ferramenta Astah atualmente encontra-se na versão 6.7 e por se tratar de uma ferramenta proprietária possui um custo para licença de uso no valor de U$ 89.00 (Oitenta e nove dólares americanos), todavia a versão utilizada no projeto SiTAV foi 65 a versão Free Student Edition, que oferece gratuidade do pagamento da licença de uso por um ano para estudantes devidamente cadastrados. A ferramenta possui as funcionalidades principais de gerar os diagramas de: caso de uso, classe, sequência, colaboração, estado, atividade, implantação, componentes, exportar imagens para os formatos [.jpg .png .gif .emf .svg], gerar código fonte para as linguagens de programação [Java, C#, C++, PHP] (CHANGE, 2014). 66 3. MATERIAIS E MÉTODOS O website Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV encontra-se disponível aos avaliadores através da URL [http://www.hudsonss.com.br/sitav] que possui uma sessão pública com informações relevantes ao sistema e a sessão privada onde se faz necessário um cadastramento e checagem dos dados para permitir o acesso através de um login e senha únicos a cada usuário. O projeto SiTAV possui uma política de segurança bem definida quanto ao acesso do usuário ao sistema, tanto em nível de permissão do ator quanto na situação de disponibilidade atual. O nível de permissão por ator refere-se à principal ação permitida ao usuário dentro do sistema Sitav, conforme Tabela 1. Tabela 1. Nível de permissões por ator atribuídas ao usuário do sistema SiTAV NÍVEL PERMISSÃO DESCRIÇÃO 0 Visitante Acesso a sessão pública do sistema 4 Sitav Realiza cadastro de novos avaliadores 1 Temporário Realiza a confirmação e autenticação dos dados cadastrais 3 Avaliadores Realiza o treinamento 5 Professor Gerencia os avaliadores 7 Orientador Manipula os dados de exportação 10 Desenvolvedor Gerencia o sistema A situação de disponibilidade atual refere-se à situação cadastral que se encontra o usuário atualmente no sistema SiTAV, sendo alterada exclusivamente pelo desenvolvedor do sistema, conforme Tabela 2. Tabela 2. Situação de disponibilidade atual do usuário no sistema SiTAV NÍVEL SITUAÇÃO DESCRIÇÃO t Temporário Usuário recém cadastrado, porém seu cadastrado encontra-se aguardando a confirmação e autenticação a Ativo Usuário autentica, com permissão de acesso atribuída: avaliador, professor, orientador, desenvolvedor i Inativo Usuário inativo, com acesso as sessões privadas bloqueadas temporariamente Os atores “papeis” de permissão de usabilidade disponíveis aos usuários dos serviços do projeto SiTAV são: visitante, sitav, temporário, avaliador, professor, orientador, desenvolvedor, conforme Figura 1. 67 A hierarquia encontrada no diagrama de caso de uso de atores, que representa a permissão de acesso do usuário do website do projeto SiTAV indica em ordem crescente desde o primeiro ator “Visitante”, que possui a permissão mais restrita com acesso a sessão pública do projeto até o último ator “Desenvolvedor”, que possui acesso irrestrito a todo o projeto. As posições intermediárias dos atores possuem a característica de serem acumulativas, por exemplo, o ator “Avaliador” acumula os privilégios de acesso dos atores anteriores “Visitante”, “Sitav” e “Temporário”, além de suas próprias atribuições de permissões de acesso. Todavia é possível via programação da linguagem PHP restringir o acesso de uma determinada ação/acesso de qualquer ator, independente de sua posição na tabela hierárquica de nível de permissão por ator (Tabela 1). Figura 1. Diagrama de caso de uso, Atores “papeis” permissão de usabilidade disponível aos usuários. 68 O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Visitante” no projeto SiTAV possui permissão de acesso à sessão pública, que tem como finalidade promover a divulgação dos serviços prestados pelo projeto e disponibiliza as permissões de acesso nas páginas: home, história, parceiros, videoaula, download, localização, contato, ajuda equipe e ajuda sobre, conforme Figura 2. Figura 2. Diagrama de caso de uso: Visitante, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Sitav” no projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente, exclusivamente para realização do cadastro de um novo avaliador, disponibilizando permissão de acesso à sessão privada de cadastro do avaliador, conforme Figura 3. Figura 3. Diagrama de caso de uso: Sitav, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como 69 “Temporário” no projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente ao usuário recém cadastrado, que esteja aguardando a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Visitante” permitindo acesso ao cadastro de avaliador, conforme Figura 4. Figura 4. Diagrama de caso de uso: Temporário, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Avaliador” no projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Temporário” permitindo acesso ao treinamento, consulta de agendamento de prova, provas online, relatório ranking com experiência, relatório ranking sem experiência, relatório individual, download privado, conforme Figura 5. 70 Figura 5. Diagrama de caso de uso: Avaliador, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Professor” no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo desenvolvedor do sistema, após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a atribuição automática do papel de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Avaliador” permitindo acesso ao cadastro de prova, cadastro de idioma, relatório geral detalhado, relatório geral agrupado, relatório exportação geral, relatório exportação individual, relatório de categorias, relatório de provas, relatório controle de acesso, conforme Figura 6. 71 Figura 6. Diagrama de caso de uso: Professor, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Orientador” no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo desenvolvedor do sistema, após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a atribuição automática do papel de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Professor” permitindo acesso à manipulação de dados estatísticos, conforme Figura 7. 72 Figura 7. Diagrama de caso de uso: Orientador, permissão de usabilidade disponível ao usuário. O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Desenvolvedor” no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo desenvolvedor do sistema, após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a atribuição automática do papel de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Orientador” permitindo acesso ao cadastro imagem, suporte membros e permissões, backup automático, backup manual, consulta backup, quem sou, código fonte do projeto, banco de dados MySQL, ferramenta PHPMyAdmin, acesso a hospedagem web do projeto, edição gráfica de imagem, geração de gráficos do sistema, codificação do serviço de rotas e mapas, gravação e edição de videoaulas e criação da arte gráfica do cartão de visita, conforme Figura 8. Figura 8. Diagrama de caso de uso: Desenvolvedor, permissão de usabilidade disponível ao usuário. 73 Após a definição do ator “Desenvolvedor”, é possível realizar o cadastro das imagens com doenças de plantas que serão avaliadas durante o treinamento. A imagem digitalizada registrada por uma câmera digital ou escaner, normalmente possui uma resolução alta acarretando um tráfego de dados grande na rede e um atraso no carregamento das imagens, tornando-se inviável a utilização das mesmas nestas condições no projeto SiTAV. A solução encontrada foi editar cada uma das imagens a serem utilizadas no projeto SiTAV antes de realizar o upload da imagem, como no exemplo, as imagens de frutos de laranja verde e maduras com lesões de doenças de plantas provenientes da doença de Cancro Cítrico causadas pela bactéria Xanthomonas citri sub citri, forma editadas através de um software de edição de imagem denominado Gimp, sendo padronizadas com o tamanho de 400 pixels de largura por 300 pixels de altura, o que gerou uma nova imagem com aproximadamente 35 Kb, este peso da nova imagem é tangível de ser transferido rapidamente pelas redes de computadores, mesmo em conexões de internet lentas, sendo possível realizar o acesso até mesmo via conexão 2G da telefonia celular móvel ou mesmo em um laboratório de informática sendo realizado o acesso ao sistema SiTAV por dezenas de avaliadores simultaneamente. O procedimento para registrar um nova imagem no projeto SiTAV inicia com a realização do usuário através de seu login e senha particular e intransferível a autenticar-se e assumir o papel do ator Desenvolvedor do sistema, o que lhe dá privilégios de acessar a sessão de cadastro de imagens. É necessário criar um cadastro da Cultura primeiramente, a qual será reutilizada para todas as imagens da mesma categoria, acessando o menu “Cadastro/Cultura” e preenchendo os dados do formulário: cultura, escala diagramática [upload da imagem da escola], legenda, fonte, observação, situação [ativo/inativo], conforme Figura 9. 74 Figura 9. Tela do formulário de Cadastro de Cultura. Para realizar o registro de uma nova imagem no banco de imagens, é preciso acessar o menu “Cadastro/Imagem/Upload Imagem” e preencher o formulário: descrição, imagem original [upload da imagem devidamente editada anteriormente], severidade [valor da severidade real da lesão de doença de planta calculada pelo software Quant], conforme Figura 10. Figura 10. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem. Após o cadastramento das imagens, é possível realizar uma consulta listando todas as imagens cadastradas, ordenadas pela descrição, valor da severidade e tipo da cultura, respectivamente. Para auxiliar na localização de uma imagem o SiTAV disponibiliza um filtro para pesquisa que pode ser consultado através de qualquer um dos campos código, descrição e severidade, conforme Figura 11. Clicando sobre o link da descrição, esta imagem será encaminhada a uma tela de edição onde é possível realizar a alteração dos dados e até mesmo 75 substituir a imagem, conforme Figura 12. Figura 11. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Consulta. Figura 12. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Alteração. O próximo cadastro de configuração prévia do projeto SiTAV necessário que seja realizado é o cadastro de Categoria e Subcategoria, que será utilizado durante o processo de cadastramento dos avaliadores, em forma de um dado fixo em uma caixa de seleção “combobox”, o qual não poderá ser alterado, somente selecionado. Para realizar o cadastro de Categoria e Subcategoria é necessário acessar o menu “Cadastro/Categoria” e preencher os dados do formulário Categoria: [nome da instituição / empresa] e em Subcategoria: [ano76 semestre curso disciplina período turma sala / departamento]. Abaixo do formulário consta a listagem subdividida entre os itens categoria e subcategoria, e para editar os dados é necessário clicar no item desejado, seja link da categoria ou da subcategoria. As operações de “salvar”, “alterar” e “excluir” encontram-se no mesmo formulário, conforme Figura 13. Figura 13. Tela do formulário de Cadastro de Categoria e Subcategoria: salvar/alterar/excluir. O cadastro de novo avaliador pode ser realizado através de um usuário logado como ator “Professor”, “Orientador”, “Desenvolvedor” ou de realizado uma nova autenticação com login: [sitav] e senha: [sitav], preenchendo todos os campos do formulário de Cadastro de Avaliador e clicando no botão “Salvar” a página será redirecionada para inserir os dados do login e após será redirecionada novamente para inserir a fotografia do avaliador que (dependendo o sexo do avaliador informado no momento do cadastro, aparecerá como fotografia padrão a sombra de uma caricatura masculina ou feminina), então será informado por meio de uma mensagem na tela que os dados de confirmação, link login e a senha [criptografada pelo sistema SiTAV] foram enviados automaticamente para a caixa de entrada do e-mail do avaliador, que o mesmo deve acessar o link para fazer a autenticação e alterar a sua senha. Outras opções disponíveis para os atores “Professor”, “Orientador” e “Desenvolvedor” referentes ao cadastro do avaliador são: alterar dados, alterar senha, relatório, exportação de relatórios, bloquear, reenviar senha, foto, temporário, inativo e limpar. 77 A opção “alterar dados” irá alterar os dados do avaliador que está no formulário de edição, a opção “alterar senha” irá alterar a senha do usuário que esteja logado no momento e não a senha do cadastro que está em edição, a opção “relatório” redirecionará para a página de Relatório Individual, a opção “exportação de relatório” redirecionará para a página de Relatório de Exportação – Individual, a opção “bloquear” realizará o bloqueio temporário do avaliador ao sistema SiTAV, sendo necessário realizar o desbloqueio do mesmo manualmente, na opção “reenviar senha” e o sistema SiTAV irá enviar uma nova senha criptografada com 8 dígitos alfanuméricos juntamente com um link para autenticação que será encaminhado ao email do avaliador, a opção “foto” permitirá realizar a troca da fotografia do avaliador, a opção “temporário” listará os usuários que ainda não clicaram no link incluso para autenticação que está no e-mail enviado automaticamente pelo sistema SiTAV ao avaliador, a opção “inativo” lista os avaliadores que se encontram bloqueados e com a opção do campo de cadastro “situação” marcada como “i” de inativo, a opção “limpar” apaga todos os dados que se encontram preenchidos no formulário de cadastro de avaliador, conforme Figura 14. Figura 14. Tela do formulário de Cadastro de Avaliador. Após a configuração prévia do projeto SiTAV realizada com o cadastro da imagem da cultura e o cadastro do usuário e sua autenticação realizada com sucesso, tendo seu ator 78 “Avaliador” atribuído o seu perfil, é possível realizar o treinamento de acuidade visual do avaliador, acessando o menu “Treinamento/Início” e configurando o seu treinamento selecionando o “Número de Avaliações” em uma caixa de seleção com as opções [5, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100], o “Tipo de Cultura” em uma caixa de seleção com a opção [1 – LARANJA FRUTO], o “Nível de Severidade” que tem como opção um grupo de marcadores que permite a seleção de apenas um item entre eles e por fim selecionar “Escala Diagramática” com a opção na caixa de seleção se for selecionada indica “com auxílio” e se permanecer desmarcada indica “sem o auxílio” da escala diagramática, conforme Figura 15. Os termos “Treinamento” e “Treino” comumente utilizados no projeto SiTAV possuem significados distintos o termo “Treino” significa a tentativa individual de análise de cada imagem da cultura pelo avaliador para detectar a porcentagem da lesão de doença de planta (Figura 16) e o termo “Treinamento” significa o procedimento da configuração inicial do treinamento com número de avaliações (treino) a serem realizadas pelo avaliador (Figura 15). Figura 15. Tela de configuração inicial do treinamento. Na tela de treinamento o avaliador visualizará os dados que foram pré-selecionados anteriormente com o nível de severidade, a quantidade de tentativas corrente e a total, a cultura, a quantidade de avaliações, imagem da cultura com a severidade de doenças de plantas a ser avaliada, o campo “Estimativa” no qual o avaliador irá inserir um valor inteiro referente a severidade que ele julgar ser preciso para aquela imagem da cultura visualizada no 79 momento, o botão “OK” tanto pode ser clicado ou pressionado ou a tecla “Enter” do teclado do computador para enviar a estimativa do avaliador para a análise, visualização da escala diagramática com a legenda explicativa logo abaixo e a fonte da referência de onde foi retirada esta escala diagramática, conforme Figura 16. Figura 16. Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática. Na sequência o avaliador digita o valor estimado em seu campo correspondente e clica no botão “OK”, o sistema SiTAV irá automaticamente analisar, comparar e visualizar na tela a resposta entre o valor da severidade real armazenada no banco de dados MySQL com o valor estimado pelo avaliador juntamente com imagem da cultura que serviu como base para o treinamento. Neste momento o avaliador inconscientemente fará uma análise comparando o valor real com o estimado tendo a imagem da cultura como suporte visual para auxiliar em seu treinamento. O botão “Próximo” pode ser clicado ou pressionado ou a tecla “Enter” do teclado, para encaminhar o avaliador para o próximo treinamento, conforme Figura 17. 80 Figura 17. Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática, visualizando o comparativo entre o valor da severidade real com o valor estimado pelo avaliador, juntamente com a imagem da cultura que serviu de base para o treino. A forma de seleção na qual a imagem será disponibilizada para análise do avaliador em seu treino é feita automaticamente por um algoritmo do projeto SiTAV que obedece a dois critérios: o primeiro é a seleção manual do avaliador no momento da configuração de seu treinamento do tipo de cultura e entre um dos seis níveis de severidade disponíveis no menu “Treinamento/Início” e o segundo é a consulta realizada internamente pelo algoritmo do sistema SiTAV ao banco de dados MySQL sobre quais imagens atendem a cultura e o nível de severidade selecionado manualmente pelo avaliador. O resultado desta consulta ao banco de dados será uma lista “Array” com o número identificador “id_imagem” de cada imagem a ser analisada pelo avaliador. Após a formação da lista “Array” do número identificador de imagens, é possível realizar uma busca randômica nesta lista, o que resultara em apenas um número identificador [$sorteio = rand(0, $ndados-1);]. Para realizar o treino no avaliador o número identificador será consultado novamente no banco de dados MySQL para que seja retornado o endereço físico que a imagem correspondente ao número identificador possui. De posse do número identificador juntamente com o endereço correspondente da imagem, a mesma pode ser disponibilizada ao avaliador em seu treinamento, conforme Figura 18. 81 <? // CONFIGURACAO INICIAL if($acao=="treinoConfig"){ // CRIA SESSAO if($qtd_tentativa_==0) {$qtd_tentativa_=1;} $_SESSION["s_qtd_tentativa"] = $qtd_tentativa_; if($id_cultura==0) {$id_cultura=1;} $_SESSION["s_id_cultura"] = $id_cultura; include("banco/conecta.php"); $culturas2=mysql_query("select cultura from tb_cultura where id_cultura='$id_cultura';"); $dados4=mysql_fetch_array($culturas2); $_SESSION["s_cultura"]=$dados4["cultura"]; $_SESSION["s_severidade"] = $severidade; $_SESSION["s_experiencia"] = $experiencia; $_SESSION["s_auxEscala"] = $auxEscala; $_SESSION["s_datetime_inicial"] = data_aaaammdd_hms(); // VERIFICA NIVEL SEVERIDADE if($_SESSION["s_severidade"] == 1){ $msg = "Severidade Nível 1: 0 a 3% "; $nivel_severidade = "0 a 3% "; $menor=0; $maior=3; } else if($_SESSION["s_severidade"] == 2){ $msg = "Severidade Nível 2: 4 a 7% "; $nivel_severidade = "4 a 7% "; $menor=4; $maior=7; } else if($_SESSION["s_severidade"] == 3){ $msg = "Severidade Nível 3: 8 a 21% "; $nivel_severidade = "8 a 21% "; $menor=8; $maior=21; } else if($_SESSION["s_severidade"] == 4){ $msg = "Severidade Nível 4: 22 a 39% "; $nivel_severidade = "22 a 39% "; $menor=22; $maior=39; } else if($_SESSION["s_severidade"] == 5){ $msg = "Severidade Nível 5: 40 a 50% "; $nivel_severidade = "40 a 50% "; $menor=40; $maior=50; } else if($_SESSION["s_severidade"] == 6){ $msg = "Severidade Nível 6: 0 a 100%"; $nivel_severidade = "0 a 100%"; $menor=0; $maior=100; } // CONSULTA DO BANCO DE DADOS $id_cultura=$_SESSION['s_id_cultura']; include("banco/conecta.php"); $pessoas=mysql_query("select * from tb_imagem where severidade>='$menor' and severidade<='$maior' and situacao='a'"); $ndados=mysql_num_rows($pessoas); $_SESSION["s_ndados"] = $ndados; $imagens=""; for ($i=0;$i<$ndados;$i++){ $dados=mysql_fetch_array($pessoas); $id_imagem=$dados["id_imagem"]; $img_array[$i]="$id_imagem"; $severidade=$dados["severidade"]; $severidade_array[$i]="$severidade"; } tipo='$id_cultura' and // COLOCA O ARRAY ID NA SESSION $_SESSION["s_id_sorteados"] = $img_array; $_SESSION["s_severidade_sorteados"] = $severidade_array; // REDIRECIONAMENTO PARA ESTIMATIVA CONTENT='0; echo "<meta HTTP-EQUIV='refresh' URL=index.php?menu=treinamento/treinamento&msg=$msg&nivel_severidade=$nivel_severidade&tentat iva=1&QTD_tentativa=$qtd_tentativa_&img_array=$img_array&acao=estima'>"; } 82 ?> // ESTIMATIVA DO AVALIADOR <? // SORTEIO UMA IMAGEM RANDOMICO DENTRO DO ARRAY $id_sorteados = $_SESSION["s_id_sorteados"]; $ndados = $_SESSION["s_ndados"]; $sorteio = rand(0, $ndados-1); $id_sorteado = $id_sorteados[$sorteio]; $severidade_sorteado = $_SESSION["s_severidade_sorteados"][$sorteio]; $_SESSION['ti_id_img_sorteados'][$tentativa] = $id_sorteado; // TREINO INDIVIDUAL // CONSULTA NO BANCO PARA BUSCAR A IMAGEM SORTEADA include("banco/conecta.php"); $pImagem=mysql_query("select * from tb_imagem where id_imagem='$id_sorteado'"); $dados2=mysql_fetch_array($pImagem); $id_imagem=$dados2["id_imagem"]; $img_original=$dados2["img_original"]; // REDIRECIONA PARA O CÁLCULO unset($_SESSION["s_img_original"]); // MATA A SESSAO $_SESSION["s_img_original"] = $img_original; ?> Figura 18. Trecho do código fonte de seleção randômica da lista “Array” de imagens que serão analisadas pelo avaliador em seu treinamento. Ao fim do treinamento, após 5 (cinco) treinos, conforme o exemplo adotado, o sistema SiTAV redirecionará para a página de “Resultado do Treinamento” onde o avaliador terá um resumo do valor médio do seu treinamento, através dos dados: cultura [cultura selecionada na configuração do treinamento], nível de severidade [nível de severidade selecionado na configuração do treinamento], auxílio da escala diagramática [se ouve ou não a visualização da escala diagramática como fonte de auxílio ao treino], experiência do avaliador [se o avaliador possui ou não experiência em avaliação desta cultura], tempo parcial de treinamento [tempo corrente em minutos que o avaliador demorou para realizar o treino, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV resultante do horário final subtraído do horário inicial do treino], quantidade de tentativas [quantidade de treinos escolhidos], valor da avaliação [valor calculado automaticamente pelo sistema SiTAV], subestimado [valor calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é inferior ao valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], preciso [valor calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é igual ao valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], superestimado [valor calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é superior ao valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], gráfico [ilustra a acurácia do avaliador através da média dos resultados do treinamento dos valores subestimado, preciso e superestimado]. A imagem do gráfico foi gerada através da biblioteca PHPlot, conforme Figura 19. 83 Figura 19. Tela de resultado do treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador após o treinamento, mantendo o avaliador informado de seu progresso a cada treinamento. Uma maneira mais eficiente para o avaliador acompanhar o seu desempenho durante o treinamento é acessar o menu “Relatório/Relatório Individual”, selecionar um tipo de cultura específico ou total das culturas e clicar no botão “Pesquisar”. Assim como o resultado do treinamento apresentado anteriormente, esse Relatório Individual apresentará os dados: avaliador [nome do avaliador], data atual [data e horário da geração do relatório], os dados a seguir já foram descritos anteriormente, tais como o número de treinamentos, tempo de duração, número de avaliações, avaliação, média subestimada, média precisa, média superestimada e o gráfico. A evolução do treinamento do avaliador em termos de acurácia e precisão pode ser analisada em detalhes através da tabela de treinamento que qual possui todo os dados do treinamento, como: código do treino, data e hora do treinamento, tipo de cultura, código do treinamento, se o avaliador possui ou não experiência em avaliação desta cultura, se foi solicitado ou não o uso da escala diagramática no treinamento, qual o grau de severidade 84 selecionado, número de repetições de avaliações, duração em minutos, valor da avaliação, valor em porcentagem das avaliações classificadas como subestimada, valor em porcentagem das avaliações classificadas como precisa, valor em porcentagem das avaliações classificadas como superestimada e, para completar a autoanálise um gráfico em linha que favorece a visualização dos resultados da acurácia dos treinamentos do avaliador através dos dados subestimado, preciso e superestimado, conforme Figura 20. Figura 20. Tela do Relatório de Treinamento Individual de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com e sem o auxílio da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador no decorrer do treinamento. O valor da avaliação em cada treino é atribuído como uma nota e é calculado automaticamente pelo SiTAV através de um algoritmo que executa vários cálculos matemáticos. Primeiramente o algoritmo analisa o valor estimado pelo avaliador com o valor da severidade real armazenada no banco de dados MySQL, se o valor estimado for inferior ao 85 valor da severidade real o treino será classificado como “Subestimado”, caso o valor estimado seja igual ao valor da severidade real o treino será classificado como “Preciso” e se o valor estimado for superior ao valor da severidade real o treino será classificado como “Superestimado”. Outro critério adotado para satisfazer a exigência do algoritmo é a adoção de “peso” para determinadas porcentagens de áreas que estão ao redor do valor da severidade real que se encontra no banco de dados MySQL, distribuído nas seguintes proporções: • se o valor estimado estiver entre 0% a 0% do valor da severidade real, ou seja, for o valor exato, será atribuído “Peso 4” e o treino será classificado com Excelente; • se o valor estimado estiver entre 1% a 10% a maior ou a menor do valor da severidade real, será atribuído “Peso 3” e o treino será classificado com Ótimo; • se o valor estimado estiver entre 11% a 20% a maior ou a menor do valor da severidade real, será atribuído “Peso 2” e o treino será classificado com Bom; • se o valor estimado estiver entre 21% a 100% a maior ou a menor do valor da severidade real, será atribuído “Peso 1” e o treino será classificado com Regular; Em suma, para que o algoritmo calcule o valor da avaliação, é obrigatório que os valores da acurácia [subestimado, preciso e superestimado] e a distribuição dos pesos [1, 2, 3 e 4] sejam passados por parâmetros internamente pelo sistema SiTAV, conforme Figura 21. // CALCULA VALOR AVALIACAO for($i=1; $i<=$qtd_tentativa; $i++){ // RECEBE VALORES 'real' E 'estimado' DO VETOR $real = $_SESSION['vetorReal'][$i]; $estimativa = $_SESSION['vetorEstimativa'][$i]; } // VERIFICA ACURACIA 'subestimado' 'preciso' 'superestimado' if( $estimativa == $real){ $contadorC1++; } else if( $estimativa >= (0.9 * $real) && $estimativa < $real ){ $contadorC2++; } else if( $estimativa > $real && $estimativa <= (1.1 * $real) ){ $contadorC3++; } else if( $estimativa >= (0.8 * $real) && $estimativa < (0.9 * $real) ){ $contadorC4++; } else if( $estimativa > (1.1 * $real) && $estimativa <= (1.2 * $real) ){ $contadorC5++; } else if( $estimativa < (0.8 * $real) ){ $contadorC6++; } else if( $estimativa > (1.2 * $real) ){ $contadorC7++; } // fecha o FOR 86 // CALCULA DO PESO DO VALOR DA AVALIACAO $vlr_avaliacao = ( ($contadorC1 * 4) + ($contadorC2 * 3) + ($contadorC3 * 3) + ($contadorC4 * 2) + ($contadorC5 * 2) + ($contadorC6 * 1) + ($contadorC7 * 1) ) / $qtd_tentativa; $vlrAvaliacao = number_format($vlr_avaliacao, 2,'.',""); // CALCULA PRECISAO $superestimado = ((($contadorC3 + $contadorC5 + $contadorC7) / $qtd_tentativa) * 100); $superestimado = number_format($superestimado, 2,'.',""); $preciso = ($contadorC1 / $qtd_tentativa) * 100; $preciso = number_format($preciso, 2,'.',""); $subestimado = ((($contadorC2 + $contadorC4 + $contadorC6) / $qtd_tentativa) * 100); $subestimado = number_format($subestimado, 2,'.',""); // PASSA OS DADOS PARA GERAR O GRAFICO DE BARRA $_SESSION["s_subestimado"] = $subestimado; $_SESSION["s_preciso"] = $preciso; $_SESSION["s_superestimado"] = $superestimado; Figura 21. Trecho do código fonte utilizado para realizar automaticamente os cálculos matemáticos do Valor da Avaliação que será atribuído como nota ao treino. Como forma de incentivar os avaliadores a continuarem realizando o treinamento, foi implementada uma listagem com os 10 (dez) avaliadores com maior número de pontuação acumulada em todos os seus treinamentos realizados, em uma forma de ranking ordenado pela pontuação, onde aparece a posição no ranking, a fotografia, o apelido, o nome e a pontuação acumulada. Os rankings foram divididos em dois requisitos, com e sem experiência em avaliação da cultura, podendo ser acessado através do menu “Relatório/Ranking Sem Experiência” e “Relatório/Ranking Com Experiência”. Um dos requisitos do treinamento de acurácia e precisão é classificar o avaliador com ou sem experiência na avaliação daquela cultura especificamente, normalmente este dado é informado pelo próprio avaliador. No projeto SiTAV versão 1.7 de 08 de maio de 2013 esta opção de autoinformação de possuir ou não experiência no treinamento daquela cultura em específico estava disponível aos avaliadores, porém no cenário de avaliação do sistema SiTAV, durante um treinamento realizado dentro de um laboratório de informática com 73 (setenta e três) alunos do curso de graduação em Agronomia, turma 4500/2013, da Universidade Estadual de Maringá – UEM, foi observado tanto pelo professor orientador do projeto quanto pelo desenvolvedor do sistema que os avaliadores estavam informando essa opção erroneamente, como se tivessem experiência neste tipo de avaliação somente para aparecer no “Relatório de Ranking Com Experiência”. A decisão tomada entre o orientador e o desenvolvedor foi de retirar esta informação manual e transferir a responsabilidade para o sistema SiTAV calcular quantos treinos o avaliador já havia realizado e, automaticamente, o sistema iria classificar o avaliador como sem experiência entre 0 (zero) até 149 (cento e quarenta e nove) treinos, e acima de 150 (cento e cinquenta) treinos o avaliador seria considerado com experiência em avaliações, conforme Figuras 22 e 23. 87 Figura 22. Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Sem Experiência em avaliações. Figura 23. Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Com Experiência em avaliações. A implementação do módulo prova online tem a finalidade de avaliar o desempenho do avaliador após a realização do treinamento de acuidade visual no projeto SiTAV. Este módulo possui visões e papeis diferentes para os atores “Professor” que configura e avalia o desempenho do avaliador e o ator “Avaliador” que realiza a avaliação online. O papel do ator “Professor” possui acesso à sessão de configuração e avaliação da prova online realizada pelo avaliador, havendo um campo específico para o professor responsável pelo treinamento inserir uma nota referente ao desempenho do avaliador. Já o papel do ator “Avaliador” possui restrições de acesso onde se encontra disponível a visualização do agendamento da prova online e a realização da mesma. A tela de configuração do agendamento da prova online encontra-se no menu 88 “Cadastro/Prova/Novo Agendamento” e inicia com o preenchimento automático e não editável dos dados do responsável pela prova online [código, nome, e-mail], sendo como o usuário corrente logado ao sistema SiTAV categorizado como ator “Professor”, “Orientador” ou “Desenvolvedor” e, os dados do agendamento são preenchidos pelo professor responsável [descrição, data e horário de inicio, data e horário de término, duração da prova em minutos, tipo de cultura, número de avaliações, nível de severidade (fixo), sem o auxílio da escala diagramática (fixo), categoria, subcategoria, acadêmicos], conforme Figura 24. Figura 24. Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”. Após o preenchimento de todos os dados do agendamento da prova online pelo professor responsável e o acionamento do botão “Salvar”, o sistema SiTAV salvará as informações no banco de dados MySQL e retornará a mesma tela possibilitando a alteração dos dados e trazendo a relação do grupo de avaliadores que fazem parte da categoria e subcategoria previamente cadastrados, sendo que para selecionar os avaliadores que farão parte da prova online agendada é necessário clicar para marcar a caixa de seleção à frente dos dados do avaliador, caso o professor reconsidere e não queira que o avaliador participe daquele agendamento específico basta desmarcar a caixa de seleção referente ao avaliador. Por fim, para salvar as alterações deve-se clicar no botão “Alterar”, conforme Figura 25. 89 Figura 25. Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”, acrescentando os acadêmicos ao agendamento. Realizado o agendamento, o professor responsável poderá visualizar uma lista com um resumo de todos os agendamentos registrados no projeto SiTAV através dos dados [data, responsável, descrição, início, término, duração, cultura, número de avaliações, nível de severidade, auxílio a escala diagramática, código de identificação dos avaliadores], entretanto, tanto a visualização quanto a edição de um agendamento só será permitido pelo sistema SiTAV caso o usuário logado no sistema naquele momento seja o mesmo usuário registrado no campo “Responsável”, esta medida faz parte da política de segurança do projeto SiTAV e visa garantir a privacidade das informações registradas no agendamento e a participação e desempenho do avaliador por parte de outro usuário do sistema que não seja o responsável direto por aquele agendamento em específico, conforme Figura 26. 90 Figura 26. Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”. 91 Através do link localizado na descrição do agendamento encontrado na “Lista de Agendamentos” no menu “Cadastro/Prova/Editar Agendamento” e sabendo-se que somente o usuário registrado como responsável pelo agendamento da prova online poderá acessar esta sessão de alteração, a tela de alteração dos dados é idêntica à tela de novo cadastro para facilitar a manipulação dos dados pelo professor responsável, seguindo as recomendações da W3C (W3C BRASIL, 2013) sobre acessibilidade e manipulação dos dados. O professor responsável tem a opção de editar os dados dos campos do formulário e desmarcar os avaliadores que não farão mais parte deste agendamento e clicar no botão “Alterar” para salvar as alterações. Caso seja necessário acrescentar outros avaliadores que não estejam registrados neste agendamento, deve-se selecionar as opções desejadas nas caixas de seleção Categoria e Subcategoria e clicar no botão “Acrescentar Avaliador” e proceder marcando ou desmarcar a caixa de seleção do avaliador desejado e clicar no botão “Salvar”, conforme Figura 27. Figura 27. Tela de alteração dos dados do agendamento da prova online na visão do ator “Professor”. 92 Nesta simulação de alteração de avaliador, a princípio havia sido registrado no ato do agendamento da prova online os avaliadores com o código de identificação [1, 13, 10, 16 e 6] como pode ser visto nas Figuras 25 e 26. Uma observação a ser feita é que os dados do formulário não são editáveis nesta tela para acrescentar avaliadores. Durante o processo de alteração dos avaliadores, foi desmarcado (exclusão) o avaliador com código de identificação [13] e marcados (inclusão) os avaliadores com código de identificação [11 e 38] e clicado no botão “Acrescentar”, conforme Figura 28. Figura 28. Tela de alteração [inclusão e exclusão] dos acadêmicos do agendamento da prova online na visão do ator “Professor”. Após a atualização dos dados do agendamento da prova online e dos avaliadores cadastrados e alterados, tem-se na “Lista de Agendamento” disponível no menu “Cadastro/Prova/Editar Agendamento” a relação atualizada do agendamento de prova online descrita como “11-GRUPO DE VALIDAÇÃO SITAV” e a relação dos avaliadores cujos códigos de identificação após a exclusão e inclusão dos avaliadores são [1, 10, 16, 6, 11 e 38], conforme Figura 29. 93 Figura 29. Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”, com alteração no número identificador dos avaliadores devido à inclusão e exclusão de acadêmicos. A avaliação do desempenho dos avaliadores está exclusivamente a cargo do professor responsável pelo agendamento de prova online, podendo ser acessada através do menu “Cadastro/Prova/Avaliação”, no qual há um link na descrição do agendamento online referente ao professor responsável que o redirecionará para a tela de “Relatório - Lista de 94 Alunos”, nesta tela encontram-se os dados da prova online e a lista de avaliadores cadastrados para este agendamento. Destaca-se nesta tela o campo “Prova” com a descrição “Aguardando” na cor vermelha, o que significa que o avaliador não realizou a sua prova online agendada, conforme Figura 30. Figura 30. Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor” com a descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Aguardando” informando que nenhum acadêmico realizou a prova online até o momento. Ao clicar no link sobre o nome do avaliador, por exemplo, “38-MAYKON” o sistema SiTAV redirecionará para a tela de “RESULTADOS ACUMULADOS” onde encontrará os dados de desempenho do avaliador durante a execução da prova online, o gráfico de acurácia do treinamento e a tabela de precisão do treinamento com todos os dados individuais referentes a cada treino da prova online. Todavia os dados de apuração automática do treinamento da prova online estão sem valor (Figura 31), porque o avaliador não realizou a prova online até o momento, conforme se pode constatar na Figura 30 onde no campo Prova encontra-se a descrição “Aguardando”. 95 Figura 31. Tela de correção da prova online na visão do ator “Professor”, ao ser clicado no link sobre o nome do acadêmico o qual consta no campo “Prova” com a descrição “Aguardando”, ou seja, o acadêmico não realizou a prova online até o momento. As informações do agendamento de prova online encontram-se disponíveis individualmente para cada avaliador no menu “Treinamento/Agendamento de Prova” através dos dados [descrição da prova, período, duração, cultura e número de avaliações]. O botão “Prova Disponível” estará disponível caso o avaliador esteja dentro do período de execução da prova online, como no exemplo ilustrado na Figura 32, o usuário “maykon”, que possui o ator de “Avaliador” no sistema SiTAV, acessou o website no dia 22 de janeiro de 2014 às 12:39 e o período agendado para realização da prova online tem como início dia 20/01/2014 07:00:00 e o término no dia 25/01/2014 17:00:00, portanto encontra-se dentro do período de execução e o botão está visível, conforme Figura 32. Caso o avaliador não esteja cadastrado em nenhum agendamento, no menu “Treinamento/Agendamento de Prova” aparecerá a seguinte frase informativa: [AGENDAMENTO DE PROVA Caro(a) avaliador(a) MAYKON, até o presente momento não consta nenhum agendamento de prova para você em nossos registros. Para maiores esclarecimentos, por favor entre em contato com seu Professor], Figura 33. 96 conforme Figura 32. Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”, com os dados referentes a sua prova online. Figura 33. Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador” informando que não consta nenhum agendamento de prova online para o avaliador. Conforme a necessidade do professor responsável, é possível realizar uma consulta diretamente no cadastro do avaliador através do menu “Cadastro/Avaliador” e realizar a busca do avaliador pelo nome no campo de pesquisa abaixo do formulário de cadastro. Ao clicar no link sobre o nome do avaliador na listagem da pesquisa, os dados serão carregados para o formulário de cadastro, onde há os campos “Prova” e “Prova Agendada” com os dados referentes ao agendamento de prova online do avaliador, conforme Figura 34. 97 Figura 34. Tela de cadastro de avaliador na visão do ator “Professor” com a descrição da prova online agendada. A partir do momento que a prova online esteja disponibilizada ao avaliador, é possível acessá-la de duas formas: a primeira é clicando no botão “Prova Disponível” no menu “Treinamento/Agendamento de Prova” e a segunda é clicar diretamente no menu “Prova” que só estará visível para o avaliador que estiver cadastrado e dentro do período para realização da prova online. Na tela inicial da prova online o avaliador encontrará os dados [descrição, início, término, duração, número de avaliações, nível de severidade, uso da escala diagramática, foto / código de identificação / nome / apelido do avaliador] refentes ao agendamento da prova em que ele está cadastrado e, para dar início ao processo da avaliação da prova online, o avaliador deve clicar sobre o botão “Iniciar a Prova”, conforme Figura 35. 98 Figura 35. Tela com a descrição dos dados da prova na visão do ator “Avaliador” com o botão “Iniciar a Prova”. A tela inicial da execução da prova online mantem o posicionamento dos elementos existentes no treinamento, seguindo as recomendações da W3C (W3C BRASIL, 2013), porém os dados [nível de severidade, tentativa, imagem da cultura e o campo para informar o valor da estimativa, botão “OK”] são reduzidos com a finalidade de avaliar o conhecimento adquirido no decorrer do treinamento. O cursor do mouse é apontado para o campo de estimativa automaticamente e o botão “OK” de envio da informação pode ser clicável ou através do pressionamento da tecla “Enter” do teclado. Outra alteração é que ao informar o valor da severidade e pressionar a tecla “OK” o sistema redirecionada, para a próxima tela com a imagem a ser avaliada e não mais fará redirecionadamento para a tela de conferência entre a severidade real, valor estimado e a imagem da cultura, como acontece no treinamento de acuidade visual convencional do projeto SiTAV, conforme Figura 36. 8 Figura 36. Tela da execução do treinamento de avaliação da prova online, na visão do ator “Avaliador”, com a avaliação da porcentagem da lesão em um fruto de laranja verde decorrente da doença de cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri sub citri. 99 A tela do “Relatório – Lista de Alunos” descrita anteriormente destaca no campo “Prova” a descrição “Realizada” na cor verde, que indica que o avaliador “38-MAYKON” já realizou a sua prova online e no campo “Nota” o valor “0.00” indica que o professor responsável ainda não realizou a avaliação da atividade ou que a nota atribuída pelo professor responsável é realmente 0.00 (zero), conforme Figura 37. Figura 37. Tela do relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e os avaliadores cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada” informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online. A avaliação do desempenho do avaliador na prova online é realizada exclusivamente pelo professor responsável, a qual tem acesso à tela dos resultados através do link sobre o nome do avaliador na tela de “Relatório - Lista de Alunos”. A tela de “Resultados Acumulados” traz uma sequência de dados descritos [nome do avaliador, data atual da avaliação, número de treinamentos, tempo de duração da execução do em minutos, número de avaliações, nota da avaliação calculada pelo SiTAV, média subestimado, média preciso, media superestimado, atribuída manualmente pelo professor responsável]. nota da prova Para melhor visualização na mensuração da acurácia do avaliador através das médias dos dados [subestimado, preciso, superestimado] utilizou-se o recurso visual denominado “Gráfico de Médias dos Treinamentos”, conforme Figura 38. 100 Figura 38. Tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do acadêmico “38MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com um campo denominado “Nota da Prova” editável. Continuando a análise da tela anterior de “Resultados Acumulados” que foi desmembrada para melhor visualização e entendimento, encontra-se a avaliação da precisão do avaliador mensurada através dos dados individuais do treino do avaliador na realização da prova online. A tabela numéria dos resultados individuais traz os dados isolados de cada treino para mensurar a precisão do avaliador através dos campos [sequência dos treinos, data, código treinamento, repetição, código treino individual, código identificador do avaliador, código da cultura, código da imagem, severidade real, valor estimado, precisão]. A utilização do gráfico de linha denominado “Gráfico de Evolução dos Treinamentos” foi a forma visual escolhida para facilitar a análise do professor responsável durante a avaliação do desempenho de precisão do avaliador na execução da prova online através das variáveis [severidade real e valor estimado], conforme Figura 39. 101 Figura 39. Continuação da tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do avaliador “38-MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com a demostração da tabela numérica com os resultados individuais de cada treino da prova online e o gráfico de linha que demonstra visualmente o resultado dos treinos da prova online visualizando o desempenho alcançado pelo avaliador. 102 Após a inserção manual da nota da avaliação da prova online pelo professor responsável no campo “Nota da Prova” na tela “Resultados Acumulados”, os resultados poderão ser visualizados na tela de “Relatório – Lista de Alunos”, como, por exemplo, o avaliador “38-MAYKON” com o valor da nota no campo “Nota” 0.80 e a descrição no campo “Prova” descrito “Realizada” na cor verde, o que indica que o avaliador já realizou a prova online e que o professor responsável já realizou o lançamento da nota referente à avaliação da prova online referente a este avaliador, conforme Figura 40. Figura 40. Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada” e o campo “Nota” com o valor da avaliação lançado manualmente pelo professor, informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online e o professor já corrigiu e lançou a nota da prova online. Ao final da execução da prova online o avaliador será automaticamente desconectado do sistema SiTAV e um e-mail de alerta será encaminhado automaticamente ao professor responsável com as informações de finalização da prova online juntamente com os dados [ip do cliente, código de identificação do avaliador, login, apelido, nome, permissão de acesso, situação de acesso, data e hora de finalização da prova, descrição do agendamento de prova online], 103 conforme Figura 41. Figura 41. Tela do e-mail encaminhado automaticamente pelo sistema SiTAV ao professor responsável pela prova online, informando que o avaliador “MAYKON” finalizou a prova online com sucesso. O módulo de tradução de idiomas foi implementado para melhorar a divulgação e a visibilidade alcançada fora do território nacional em congressos e até mesmo em universidades no exterior. O desenvolvimento deste módulo idioma envolve o banco de dados MySQL, o cadastro dos idiomas e o cadastro das frases por idioma, podendo ser editado pelos atores “Professor”, “Orientador” e “Desenvolvedor”. A primeira etapa é realizar o cadastro do idioma através do menu “Cadastro/Idioma/Tipos de Idioma” preenchendo o formulário com os dados [nome do idioma, sigla, upload da imagem da bandeira] e não há limites para a quantidade de idiomas cadastrados no projeto SiTAV, os dados podem ser editados clicando sobre o link sobre o nome do idioma, conforme Figura 42. Figura 42. Tela do formulário de cadastro e edição de idioma, na visão do ator “Professor”. A segunda etapa é o cadastro da frase devidamente traduzida para o idioma 104 pretendido, com inserção dos dados no formulário de idioma através do menu “Cadastro/Idioma/Tradução” preenchendo os dados do formulário [número da página, da frase, descrição da frase]. descrição da página, número Como forma de organização interna do projeto SiTAV, cada página do website possui uma identificação própria [número da página e descrição da página], o que facilita para o desenvolvimento da programação, localização e configuração das traduções. A barra de ferramentas de formatação de texto provenientes do uso da biblioteca TinyMCE (TINYMCE, 2013) possibilita salvar o texto no banco de dados MySQL juntamente com as TAG's (etiquetas) em HTML, conforme Figura 43. Figura 43. Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”. Em algumas ocasiões específicas se faz necessária a configuração do texto do idioma no modo tradicional editado diretamente no código fonte das TAG's (etiqueta) do HTML, sem o auxílio da barra de formatação de textos do TinyMCE, para isso existe um botão denominado “Editar HTML” abaixo do formulário de inserção do texto do idioma. As Tag's são marcações de texto que podem ser armazenadas no banco de dados como parte do texto normal, porém só serão interpretadas pelo navegador de internet (browser) como comandos de formatação de texto, como no exemplo, onde as Tag's estão demarcadas em negrito para melhor serem visualizadas [The <B>Training System on Visual Acuity - SiTAV</B> has a mission to <BR> carry out the <B>training</B> of the <B>precision</B> and <B>accuracy</B> of the <B>evaluator</B>, to minimize <BR> subjectivity in estimating the severity of disease 105 in plants.]. As Tag's possuem as propriedade de serem abertas no início da palavra ou frase a ser formatada “<B>” e fechadas “</B>” ao fim da palavra ou frase, as Tag's mais utilizadas são: <BR> quebra de linha, <B> negrito, <I> itálico, <U> sublinhado, <S> riscado, <P> parágrafo, <A> link, <DIV> criar um bloco independente, <SPAN> editar parte pequena de texto, <IMG> imagem, <TITLE> título da página, <META> meta dados, <H1> título de cabeçalho página, <TEXTAREA> caixa de texto, entre outros, conforme Figura 44. Figura 44. Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”, com edição do texto diretamente no código fonte das Tag's (etiquetas) HTML, sem o auxílio na barra de formatação do TinyMCE. A consulta das frases traduzidas para os demais idiomas estão no menu “Cadastro/Idioma/Tradução” logo abaixo do formulário de idioma, organizada de forma a facilitar a localização da frases através do [número da página, código da fase, descrição, idioma, código da tradução]. Para carregar uma frase para o formulário de edição é necessário clicar no link do campo “Descrição” correspondente, conforme Figura 45. Figura 45. Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão do ator “Professor”. A funcionalidade do módulo idioma está disponível para todos os atores 106 [Visitante, Sitav, Desenvolvedor] tanto das sessões públicas quanto privadas, sendo necessário apenas que o Temporário, Avaliador, Professor, Orientador, usuário clique sobre a bandeirinha referente ao idioma preferido para que o sistema SiTAV automaticamente recarregue todo o website para aquele idioma selecionado, conforme ilustrado na Figura 46, a qual demonstra os 3 (três) idiomas disponíveis no website atualmente: A) Português “pt-BR” [idioma padrão], B) Espanhol “en” e C) Inglês “en”. 107 A B C Figura 46. Tela do sistema SiTAV traduzida nos idiomas A) Português “pt-BR” [padrão], B) Espanhol “es” e C) Inglês “en”, disponíveis para todos os atores e nas sessões públicas e privadas. 108 A codificação que gerencia as traduções do módulo idioma envolve a linguagem de programação PHP, uma função em PHP e o banco de dados MySQL. Durante a usabilidade do website todas as frases contidas no sistema são gerenciadas de forma transparente ao usuário do sistema. A codificação tem início na página “index.php” que é responsável por todo o gerenciamento do website, onde realiza algumas verificações e estabelece qual idioma está ativo no momento, verifica idioma por passagem de parâmetro simples via “GET” através da URL, verifica se há idioma selecionado manualmente clicando sobre as bandeirinhas, verifica o idioma corrente que está na sessão, caso não receba retorno de nenhuma destas verificações estabelece o idioma “Português pt-BR” como padrão. Com a finalidade de tornar o código fonte reutilizável em qualquer parte do sistema, foi criada uma função que pode ser chamada em todo o escopo do sistema à qual é passada duas informações por parâmetro [function idioma($num_pagina, $num_frase)], número da página e o número da frase e a sigla do idioma é passada pela sessão proveniente da página “index.php”. De posse destes três parâmetros é possível realizar uma consulta no banco de dados MySQL e trazer exatamente a frase no idioma correspondente para aquela página específica. Em todos os cabeçalhos de início de página existe uma codificação própria e individual identificando a numeração daquela página, através do código [$num_pagina_i = 1;]. No local onde será mostrada a frase foi desenvolvido um código genérico para receber qualquer frase e de qualquer idioma que for selecionado pelo usuário, através do código [idioma($num_pagina_i, 1)] que chama a função, passa o número da página e o número da frase e recebe como retorno a frase traduzida proveniente do banco de dados MySQL, conforme Figura 47. <? // VERIFICAÇÃO DO IDIOMA ATUAL 'index.php' $language_sigla=$_GET["language"]; // RECEBE IDIOMA POR GET if(!empty($language_sigla)) $S_sigla = $language_sigla; // IDIOMA SELECIONADO MANUALMENTE else if(!empty($_SESSION['s_sigla'])) $S_sigla = $_SESSION['s_sigla']; // IDIOMA DA SESSION else $S_sigla = "pt-BR"; // LINGUAGEM PADRÃO $_SESSION['s_sigla'] = $S_sigla; ?> // IDIOMA SELECIONADO // FUNÇÃO DE BUSCA DO IDIOMA NO BANCO DE DADOS 'funcao.php' function idioma($num_pagina, $num_frase){ $sigla_s = $_SESSION['s_sigla']; // RECEBE SIGLA PELA SESSÃO include("banco/conecta.php"); $idiomas_i=mysql_query("SELECT T.frase FROM tb_idioma I, 109 tb_traducao T WHERE I.sigla='$sigla_s' AND T.num_pagina='$num_pagina' I.id_idioma=T.trad_id_idioma;"); $dados_i=mysql_fetch_array($idiomas_i); $frase = $dados_i["frase"]; return $frase; } AND T.num_frase='$num_frase' AND <?php // NUMERAÇÃO INICIAL DA PÁGINA 'home.php' session_start(); $num_pagina_i = 1; ?> <?= // TRADUÇÃO DA FRASE: O Sistema de Treinamento em... 'home.php' idioma($num_pagina_i, 1) ?> Figura 47. Tela de consulta de idioma das frases traduzidas na visão do ator “Professor”. A sessão de relatórios para qualquer tipo de software passa mais credibilidade ao sistema, desde que o relatório seja bem elaborado e com os dados necessários e customizados para cada caso em específico, o que economiza horas de trabalho humano num esforço repetitivo e cansativo para juntar todos os dados necessários na elaboração de um único relatório. O “Relatório Geral – Detalhado” foi desenvolvido para analisar em uma visão geral todos os avaliadores que realizaram o treinamento no projeto SiTAV, lista a cada linha um treinamento individual por avaliador e o seu desempenho alcançado, através dos dados [data e horário, apelido, nome, experiência, auxílio da escala diagramática, nível de severidade, quantidade de tentativas, duração em minutos, nota de avaliação automática superestimado], do SiTAV, média subestimado, média preciso, média conforme Figura 48. Figura 48. Tela do Relatório Geral - Detalhado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML. A codificação desenvolvida na criação de um relatório trata-se da união entre uma arquivo principal com o código que realiza a consulta cruzada dos dados armazenados no banco de dados MySQL, distribuindo os dados resultantes nas proporções e dimensões da tela 110 do computador ou da folha de papel a ser impressa e o arquivo secundário de estilo que irá formatar os dados dando-lhes uma aparência visual adequada de um relatório comercial, científico, doméstico, entre outros. O arquivo principal de codificação inicia com uma consulta estática ou através dos dados passados por parâmetros para realizar uma consulta no banco de dados MySQL, descobre a quantidade de registros retornados, cria uma tabela e acrescenta o título de cada coluna, cria uma funcionalidade para imprimir uma linha com a cor de fundo branca e a outra cinza claro para facilitar a visualização do leitor, cria o corpo da tabela de forma flexível com todas as variáveis a serem preenchidas com os registros provenientes do resultado da consulta realizada, conforme Figura 49. <? // ABRE CONEXAO COM BANCO include("banco/conecta.php"); $pessoas=mysql_query("select P.apelido, P.nome, T.* from tb_pessoa P, tb_treinamento T where P.id_pessoa=T.id_pessoa order by T.data desc;"); //DESCOBRE A QTD DE LINHAS DE DADOS $ndados=mysql_num_rows($pessoas); //echo "<br><br>Ha <b>$ndados</b> cadastros armazenados "; ?> <table border="0" class="tabela"> <thead stile="font-weight:bold; text-align: center;"> <tr> <td class="titulo_meio" align="center">Data</td> <td class="titulo_meio" align="center"> Apelido </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Nome </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Experiência </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Escala </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Severidade </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Tentativas </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Duração </td> <td class="titulo_meio" align="center"> Avaliação </td> <td class="titulo_dir" align="center"> Subestimado </td> <td class="titulo_dir" align="center"> Preciso </td> <td class="titulo_dir" align="center"> Superestimado </td> </tr> </thead> <tbody align="left"> <?php for ($i=0;$i<$ndados;$i++){ // VARIACAO DA COR DO FUNDO DA LINHA DA TABELA if($i%2 == 0){ $fundo='conteudo_branco'; $fundo_c='conteudo_branco_c'; } else { $fundo='conteudo_cinza'; $fundo_c='conteudo_cinza_c'; } //DECOBRIR O TAMANHO DO ARRAY $dados=mysql_fetch_array($pessoas); //POVOAR A TABELA COMO DADOS VINDOS DO BANCO include("treinamento/treinamentoIndRecuperaDB.php"); $apelido=$dados["apelido"]; $nome=$dados["nome"]; if($experiencia=="s") $experiencia="Sim"; else if($experiencia=="n") $experiencia="Não"; 111 if($escala=="s") $escala="Sim"; else if($escala=="n") $escala="Não"; echo " <tr $corFundo> <td class='$fundo_c'> $data </td> <td class='$fundo_c'> $apelido </td> <td class='$fundo'><a href='index.php?menu=treinamento/relatIndividual&id=$id_pessoa'> $nome </a></td> <td class='$fundo_c'>$experiencia</a></td> <td class='$fundo_c'> $escala </td> <td class='$fundo_c'>$nivel_severidade</td> <td class='$fundo_c'>$qtd_tentativa</td> <td class='$fundo_c'>$duracao</td> <td class='$fundo_c'>$nota_avaliacao</td> <td class='$fundo_c'>$subestimado</td> <td class='$fundo_c'>$preciso</td> <td class='$fundo_c'>$superestimado</td> </tr> "; } ?> </tbody> </table> Figura 49. Trecho do código fonte para criação do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML. No arquivo secundário encontra-se a Folha de Estilo em Cascata (CSS), que se trata do código de formatação de texto, cores, tamanho de página, posicionamento dos elementos, imagens, entre outros, localizada no arquivo “estilo/estilo1.css”. Este código é reutilizado por todo o escopo do projeto SiTAV através de chamadas de trechos específicos do código, o que diminui em muito o trabalho do programador, além de garantir um mesmo padrão de formatação em todo o sistema, conforme Figura 50. /* === FORMATAÇÃO DO ESTILO DA TABELA ==== */ .tabela_mostra{ font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9pt; } .conteudo_branco{ text-align:left; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #FFFFFF; } .conteudo_branco_q{ text-align:left; font-size: 11px; white-space: normal; /* quebra a linha do texto */ background: #FFFFFF; } .conteudo_branco_c{ text-align:center; font-size: 11px; background: #FFFFFF; } .conteudo_branco_p{ 112 text-align:justify; font-size: 11px; background: #FFFFFF; width: 550px; } .conteudo_branco_d{ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #FFFFFF; } .conteudo_cinza{ text-align:left; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #cfcfcf; } .conteudo_cinza_q{ text-align:left; font-size: 11px; white-space: normal; /* quebra a linha do texto */ background: #cfcfcf; } .conteudo_cinza_c{ text-align:center; font-size: 11px; background: #cfcfcf; } .conteudo_cinza_p{ text-align:justify; font-size: 11px; background: #cfcfcf; width: 550px; } .conteudo_cinza_d{ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #cfcfcf; } .conteudo_branco_d_positivo{ color: #0000ff; /* vlr azul */ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #ffffff; } .conteudo_branco_d_negativo{ color: #ff0000; /* vlr nermelho */ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #ffffff; } .conteudo_cinza_d_positivo{ color: #0000ff; /* vlr azul */ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; background: #cfcfcf; } .conteudo_cinza_d_negativo{ color: #ff0000; /* vlr nermelho */ text-align:right; white-space: nowrap; font-size: 11px; 113 background: #cfcfcf; } .descricao-int{ text-align: right; } .conteudo-int{ text-align: left; font-weight:bold; background-color: #c3c3c3; } .parceiro-logo{ vertical-align: middle; text-align: center; } .parceiro-descricao{ text-align: justify; } .parceiro-nome{ font-weight:bold; } .tabela{ background-color:#FFFFFF; border:1px; border-color:#000000; border-style:solid; border-right-style:none; border-left-style:none; border-width:1px; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size:10pt; text-align:center; } .titulo_esq{ background-color:#CCCCCC; text-align:center; font-weight:bold; border-color:#000000; border-width:1px; border-bottom-style:solid; border-right-style:solid; } .titulo_meio{ background-color:#CCCCCC; text-align:center; font-weight:bold; border-color:#000000; border-width:1px; border-bottom-style:solid; border-right-style:solid; } .titulo_dir{ background-color:#CCCCCC; text-align:center; font-weight:bold; border-color:#000000; border-width:1px; border-bottom-style:solid; } .conteudo_e, a:link, a:visited, a:active{ text-align:left; white-space: nowrap; text-decoration: none; color: #000000; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size:12px; } 114 .conteudo_e, a:hover{ text-decoration: none; color: #0000ff; font-weight:bold; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size:12px; } .conteudo_c{ text-align:center; white-space: nowrap; } .conteudo_d{ text-align:right; white-space: nowrap; } Figura 50. Trecho do código fonte para criação do estilo de visualização da formatação da página do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML, arquivo “estilo/estilo1.css”. O relatório Geral – Agrupado possui a finalidade de agrupar todas as ocorrências de treinamento do mesmo Avaliador durante o mesmo dia e mostrar o valor da pontuação da avaliação agrupada naquele dia. Foi uma forma criada para resumir o relatório anterior detalhado, conforme Figura 51. Figura 51. Tela do Relatório Geral - Agrupado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML. A criação do Relatório de Exportação – Geral tem como finalidade realizar uma coleta de geral sobre todos os treinamentos realizados pelos avaliadores, com a finalidade de exportar os dados para que possam ser realizadas análises com programas estatísticos específicos, o que engloba todo o contexto e critérios das estatísticas sobre os dados armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV, conforme Figura 52. 115 Figura 52. Tela do Relatório Exportação - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML. O Relatório de Exportação – Individual possui a mesma finalidade do relatório anterior que reunia os dados de todos os avaliadores, porém o relatório individual busca os dados de um avaliador específico, o que torna o projeto SiTAV uma fonte de dados flexível e complexa, sendo que pode ser utilizado diretamente no ensino estatístico onde cada avaliador pode trabalhar com seus dados pessoais, ao invés de ter uma única base de dados para toda a turma, evitando cópias e plágios de resultados entre os avaliadores, conforme Figura 53. Figura 53. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML. Para atender os requisitos estatísticos, foi desenvolvido um método de exportação para os formatos: planilha de cálculos da Microsoft Office Excel com extenção “.xls” (Figura 54), arquivo de texto com separador dos dados por “Tab” com extensão “.txt” (Figura 55) e arquivo de texto com separador dos dados por “ponto-e-virgula” com extensão “.txt” (Figura 56). 116 Figura 54. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato XLS. Figura 55. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (Tab). 117 Figura 56. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (ponto e vírgula). A codificação para realizar a exportação dos dados armazenados no banco de dados MySQL nos formatos de arquivo para planilha de cálculos Microsoft Office Excel (.xls) ou arquivo de texto simples (.txt), inicia com a configuração do cabeçalho do arquivo para forçar o arquivo a ser descarregado através de download e não ser aberto pelo navegador, a construção do nome do arquivo que será salvo, a extensão do tipo de arquivo a ser exportado, a consulta ao banco de dados MySQL dos dados base para o cabeçalho do arquivo, monta o formato que será impresso o cabeçalho, realiza a consulta no banco de dados MySQL para preencher o corpo do relatório, monta os títulos das colunas da tabela, imprime o conteúdo do corpo da tabela do relatório e por fim envia todo o conteúdo do arquivo para impressão HTML, conforme Figura 57. <?php // RECEBE ID via GET $id=$_GET["id"]; // CONFIGURACOES DA HEADER PARA FORÇAR O DOWNLOAD //header("Content-type: application/vnd.ms-excel"); header("Content-type: application/force-download"); header("Pragma: no-cache"); header("Expires: Mon, 26 Jul 1997 05:00:00 GMT"); header("Last-Modified: " . gmdate("D,d M YH:i:s") . " GMT"); header("Cache-Control: no-cache, must-revalidate"); $extensao=$_GET["extensao"]; //$extensao = "xls"; $data2 = date("d/m/Y H:i:s", time()+7200); $data = date("dmY_His", time()+7200); if($id){ $arquivo = "sitav-expIndXLS-id".$id."_".$data.".".$extensao; } else { $arquivo = "sitav-expGeralXLS_".$data.".".$extensao; } header("Content-Disposition: attachment; filename=\"{$arquivo}\""); 118 //$extensao="xls"; // FORÇAR EXTENSAO if($extensao=="txt") $tipoSaida = "header ('Content-type: application/x-msexcel')"; else if($extensao=="xls") $tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-excel')"; else if($extensao=="cvs"){ $tipoSaida = "header ('Content-type: text/html; charset=utf-8')"; header ("Content-type: text/x-csv"); } else if($extensao=="doc") $tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-word')"; else if($extensao=="ppt") $tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-powerpoint')"; // application/vnd.ms-powerpoint // .ppt // ABRE CONEXAO COM BANCO include("../banco/conecta.php"); if($id){ $treinos=mysql_query("select nome, apelido, id_pessoa='$id';"); $dados = mysql_fetch_array ($treinos); $nome=$dados['nome']; $apelido=$dados['apelido']; $fone_cel=$dados['fone_cel']; $email=$dados['email']; fone_cel, email from tb_pessoa where $html = ""; $html .= "<br><b>SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV</>"; $html .= ""; $html .= "<br>RELATÓRIO DE EXPORTAÇÃO (.XLS) - INDIVIDUAL"; $html .= ""; $html .= "<table border=0>"; $html .= "<tr>"; $html .= "<td><b>Avaliador:</b></td>"; $html .= "<td>$id-$nome</td>"; $html .= "</tr>"; $html .= "</table>"; $html .= "\n"; $treinos=mysql_query("select * from tb_treino_individual where id_pessoa='$id' order by data_d asc, id_treino_individual asc, id_pessoa asc, posicao_treino asc ;"); } $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= "<br>"; "<table border=1>"; "<thead style='font-weight:bold; text-align: center;'>"; "<tr>"; "<td>DATA</td>"; "<td>COD.PESSOA</td>"; "<td>COD.TREINAMENTO</td>"; "<td>COD.TREINO.INDIVIDUAL</td>"; "<td>REPETIÇÃO</td>"; "<td>COD.CULTURA</td>"; "<td>COD.IMAGEM</td>"; "<td>SEVER.REAL</td>"; "<td>SEVER.SUBJETIVA</td>"; "<td>PRECISAO</td>"; "</tr>"; "</thead>"; "<tbody>"; while($dados = mysql_fetch_array ($treinos)){ $data_d = date("Y-m-d",strtotime($dados["data_d"])); $id_pessoa=$dados['id_pessoa']; $posicao_treino=$dados['posicao_treino']; $id_treinamento=$dados['id_treinamento']; $id_treino_individual=$dados['id_treino_individual']; $id_cultura=$dados['id_cultura']; $id_img_sorteado=$dados['id_img_sorteado']; $sever_real=$dados['sever_real']; $sever_estimado=$dados['sever_estimado']; $precisao=$dados['precisao']; $html .= "<tr>"; $html .= "<td>$data_d</td>"; 119 $html $html $html $html $html $html $html $html $html $html } $html $html .= .= .= .= .= .= .= .= .= .= "<td>$id_pessoa</td>"; "<td>$id_treinamento</td>"; "<td>$id_treino_individual</td>"; "<td>$posicao_treino</td>"; "<td>$id_cultura</td>"; "<td>$id_img_sorteado</td>"; "<td>$sever_real</td>"; "<td>$sever_estimado</td>"; "<td>$precisao</td>"; "</tr>"; .= "</tbody>"; .= "</table>"; // ENVIAR O CONTEUDO DO ARQUIVO echo $html; exit; ?> Figura 57. Trecho do código fonte de exportação dos dados armazenados no banco de dados MySQL para os tipos de arquivo de planilha de cálculos do Microsoft Office Excel (.xls) e do arquivo de texto (.txt), arquivo “treinamento/relatExportacao-xls”. O Relatório de Categoria e de Subcategoria – Geral foi desenvolvido para realizar uma pesquisa de forma rápida dos dados dos avaliadores que se encontram categorizados por “Categoria” e “Subcategoria”, onde são selecionados por caixa de seleção, implementado com o framework JQuery que carrega primeiramente a caixa de seleção Categoria e somente após esta seleção é que serão carregados os dados já filtrados pela categoria para preencher a caixa de seleção Subcategoria. O relatório informa um cabeçalho com os dados da [categoria, subcategoria, número de registros] e uma tabela com os dados divididos nas colunas [categoria, subcategoria, foto, nome, apelido], o cadastro do avaliador por ser acessado clicando sobre o link no campo “Nome”, conforme Figura 58. 120 Figura 58. Tela do Relatório Categoria e Subcategoria - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML. Como forma de segurança, registro de quais usuários estão acessando o sistema no modo privado ou mesmo identificação de possíveis problemas de acesso, foi desenvolvido o “Relatório de Controle de Acesso” que traz as principais informações dos usuários através dos campos [código de acesso, data e horário, ip local do cliente, nome, apelido, login, permissão, telefone, e-mail, tipo de acesso, observação]. Para facilitar a busca criou-se um filtro por tipo de acesso [1) ACESSO RESTRITO ERRO: 'login ou senha vazio'; 2) USUÁRIO TEMPORÁRIO; 3) ACESSO AVALIADOR; 4) ACESSO SiTAV: CADASTRO; 5) ACESSO PROFESSOR; 6) ACESSO ORIENTADOR; 7) ACESSO DESENVOLVEDOR; 8) USUÁRIO BLOQUEADO: 'i'; 9) ACESSO RESTRITO ERRO: 'login/senha'; 10) DESCONECTADO: 'sair'; 11) DESCONECTADO: 'url burlada'; 12) DESCONECTADO: 'fim de prova'; 13) ACESSO: '1º autenticação']. A listagem está limitada a exibir os últimos 300 registros de acesso, caso necessário, foi implementada a exportação dos dados do relatório de controle de acesso no formato de planilha de cálculos da Microsof Office Excel (.xls), clicando no botão “Exportar Excel (.xls)”, conforme Figura 59. 121 Figura 59. Tela do Relatório Controle de Acesso, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML O “Relatório de Suporte – Permissões” é de acesso exclusivo ao usuário com ator de “Desenvolvedor” e foi criado para ter acesso rápido a dados de todos os usuários do sistema através dos dados [código de autenticação, código de identificação, nome, apelido, login, palavra chave, cidade, e-mail, senha criptografada com MD5 de 32 bits, permissão, situação]. Para realizar uma alteração rápida no cadastro de qualquer usuário, pode-se fazer uma pesquisa pelo “nome” ou localizar o usuário na listagem e clicar no link sobre o campo “nome” correspondente do usuário desejado, assim os dados serão carregados no formulário onde se encontram os campos editáveis de “Permissão” e de “Situação”, além do link sobre o campo “Nome” que o redirecionará para a tela de cadastro do usuário, tendo acesso a todos os dados editáveis do usuário, conforme Figura 60. Figura 60. Tela do Relatório Suporte - Permissões, na visão do ator “Desenvolvedor”, visualizado no formato HTML. Por medida de segurança dos dados e informações contidas no banco de dados 122 MySQL do projeto SiTAV, foram desenvolvidos dois sistemas de backup da base de dados, o primeiro de forma automática ativando diariamente às 03h00 e o segundo ativando de forma manual através do menu “Suporte/Backup” disponível ao usuário com ator “Desenvolvedor” e possui a funcionalidade de gerar o backup de todo o banco de dados do projeto SiTAV e armazena o arquivo na pasta “/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/” com o nome do arquivo personalizado com o [nome do projeto, data, horário, extensão .sql], montando o nome completo do arquivo no formato [/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/sitav_2014-01-24_18:07:10.sql] conforme o exemplo apresentado na Figura 61. Figura 61. Tela de Backup Manual do banco de dados MySQL do projeto SiTAV, na visão do ator “Desenvolvedor”. A codificação utilizada na geração do arquivo de backup de todo o banco de dados MySQL do projeto SiTAV encontra-se na Figura 62 e demonstra as seguintes etapas: abre a conexão com o banco de dados remoto, cria o arquivo para o backup na pasta correspondente, abre o arquivo, realiza a consulta na base de dados, lista todas as tabelas e registros, escreve no arquivo, salva o arquivo e finaliza a transação. <? if($acao=="iniciarBKP"){ // ============ BACKUP =============== // SERVIDOR HOTEL DA WEB $servidor = "localhost"; $usuario = "hudsonss_husitav"; $senha = "1234567890"; (*) $banco = "hudsonss_sitav"; mysql_connect($servidor, $usuario, $senha) or die(mysql_error()); mysql_select_db($banco) or die(mysql_error()); // PASTA SERVIDOR HOTEL DA WEB //$pasta = "/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/"; $data = data_aaaammdd_hms2(); $nomeArq = $pasta . "sitav_" . $data . ".sql"; // ABRE O ARQUIVO QUE SERÁ SALVO O BACKUP $abre = fopen("$nomeArq", "w"); // REALIZA CONSULTA NO BANCO DE DADOS 123 $sql1 = mysql_query("SHOW TABLES FROM $banco") or die(mysql_error()); // LISTA TODAS AS TABELAS E REGISTROS while ($ver=mysql_fetch_row($sql1)) { $tabela = $ver[0]; $sql2 = mysql_query("SHOW CREATE TABLE $tabela"); while ($ver2=mysql_fetch_row($sql2)) { fwrite($abre, "-- Criando tabela: $tabela --\n"); $pp = fwrite($abre, "$ver2[1]\n\n-- Salva os dados --\n"); $sql3 = mysql_query("SELECT * FROM $tabela"); while($ver3=mysql_fetch_row($sql3)) { $grava = "INSERT INTO $tabela VALUES ('"; $grava .= implode("', '", $ver3); $grava .= "')\n"; fwrite($abre, $grava); } fwrite($abre, "\n\n"); } } // SALVA ARQUIVO $finaliza = fclose($abre); if($finaliza) { echo "<br><br>"; echo "<div class=msg><br>.:: BACKUP CONCLUIDO COM SUCESSO !!! ::.<br><br></div>"; echo "<br><br>Nome do arquivo: <b>$nomeArq</b>"; $acao = null; // LIMPA VARIAVEL } } // fim IF ?> Figura 62. Trecho do código fonte de backup manual do banco de dados do projeto SiTAV, na visão do ator “Desenvolvedor”. (*) Número fictício de senha Todo o processo de desenvolvimento do projeto SiTAV foi documentado desde o princípio e encontra-se disponível na sessão pública do projeto no menu “Ajuda/Sobre”. Conforme o avanço das etapas de desenvolvimento do projeto, foram catalogadas as implementações e alterações no que resultou em 16 (dezesseis) versões do projeto até o momento, sendo que a versão atual SiTAV 2.5 foi implementada em 03/10/2013 e a versão inicial começou a ser desenvolvida a partir do SiTAV 1.0 em 10/12/2012. Versões do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV: • SiTAV 2.5 - 03 de outubro de 2013 - Implementação do módulo de idiomas; • SiTAV 2.4 - 13 de setembro de 2013 - Melhoria do módulo de cadastro; • SiTAV 2.3 - 09 de setembro de 2013 - Implementação do módulo agendamento, prova online, melhoria no cadastro de pessoas e relatórios; • SiTAV 2.2 - 10 de agosto de 2013 - Melhorias no módulo de treinamento e implementação do módulo estatístico; • SiTAV 2.1 - 25 de julho de 2013 - Ajustes dos módulos de cadastro, treinamento e segurança; • SiTAV 2.0 - 05 de julho de 2013 - Implementações dos módulos de cadastro, treinamento e backup; 124 • SiTAV 1.9 - 29 de junho de 2013 - Implementações dos módulos de relatório e treinamento; • SiTAV 1.8 - 11 de junho de 2013 - Implementações dos módulos de segurança, relatório e comunicação; • SiTAV 1.7 - 08 de maio de 2013 - Implementação do módulo de relatórios e rancking; • SiTAV 1.6 - 29 de abril de 2013 - Implementação do módulo de treinamento; • SiTAV 1.5 - 11 de abril de 2013 - Implementação do módulo de imagens; • SiTAV 1.4 - 31 de março de 2013 - Ajustes dos módulos cadastro pessoa, papeis e controle de acesso; • SiTAV 1.3 - 19 de março de 2013 - Implementação do módulo de usuário; • SiTAV 1.2 - 27 de fevereiro de 2013 - Criação e desenvolvimento do Layout, Logotipo e Logomarca; • SiTAV 1.1 - 17 de janeiro de 2013 - Desenvolvimento estrutural e visual do website; • SiTAV 1.0 - 10 de dezembro de 2012 - Estrutura do aplicativo Web. No decorrer do período de desenvolvimento do projeto SiTAV implementou-se a ideia principal do projeto, o desenvolvimento de um software para realizar o treinamento de acuidade visual do avaliador através de uma ferramenta web disponível a todos os avaliadores previamente cadastrados e autenticados no projeto SiTAV. Com a utilização do software em fase de testes, foram surgindo novas ideias pelos avaliadores referentes às necessidades do trabalho diário do fitopatologista e com isso novas implementações foram realizadas no sistema, assim como correções de Bugs (falhas no software) que surgiram durante os testes. 125 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A validação do projeto SiTAV foi realizada durante o período do Estágio de Docência obrigatório do Acadêmico do curso de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestrando Hudson Sérgio de Souza, o qual é o desenvolvedor do projeto SiTAV, sendo realizado no mês de julho de 2013 e contou com a colaboração espontânea de 73 (setenta e três) acadêmicos do curso 2013-2 de graduação em Agronomia, 3º ano, da disciplina de Fitopatologia, turma 4500, subdivididos em 5 (cinco) turmas: • UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/1 – 12 acadêmicos; • UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/2 – 23 acadêmicos; • UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/3 – 15 acadêmicos; • UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/4 – 14 acadêmicos; • UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/5 – 09 acadêmicos. A metodologia adotada para realização da validação contou com um ambiente controlado de laboratório de informática com 20 (vinte) computadores Desktop conectados em rede com acesso à internet cabeada e ambiente climatizado. Cada avaliador utilizou um Desktop individual para realizar o treinamento. O treinamento foi subdividido em 3 (três) etapas para melhor assimilação e posterior validação dos conhecimentos adquiridos. A primeira etapa iniciou com a apresentação do projeto SiTAV pelo mestrando e desenvolvedor do projeto SiTAV Hudson Sérgio de Souza que explanou sobre a ideia inicial do projeto de atualização de softwares legados Dispro (1990) e Distrain (1988) de treinamento de acuidade visual que operavam sobre a plataforma MsDOS com processador 32 bits e atualmente não são suportados pelas novas plataformas Windows Seven ou Eight de 64 bits, demonstrou o funcionamento do sistema através do cadastro do avaliador, cadastro das imagens para realização do treinamento, resultados alcançados a cada treinamento, um resumo de todos os treinamento já realizados para determinar a evolução do avaliador, a fórmula de como se calcula a nota através de pesos referentes ao valor da proximidade do acerto do avaliador, o ranking dos avaliadores com melhor desempenho e os relatórios para que o professor responsável acompanhe o desempenho dos avaliadores e a comparativa entre as 3 (três) telas de treinamento entre os programas Distrain (1988), Dispro (1990) e SiTAV (2013), conforme Figura 63. 126 Figura 63. Realização da validação do sistema SiTAV nas dependências do laboratório de Informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do 3º ano de Agronomia. 127 A segunda etapa foi a realização do treinamento em acuidade visual utilizando o software SiTAV, que iniciou com o cadastramento dos avaliadores, a confirmação e autenticação dos dados cadastrais e a realização do treinamento em acuidade visual, que foi realizado sem restrições de quantidade de tentativas. No decorrer do treinamento compareceram à sala do laboratório mais acadêmicos que o esperado, não havendo computadores disponíveis para todos os alunos, porém como o sistema SiTAV está preparado para ser acessado a partir de desktop, tablet, smartphone, palm, foi solicitado que os acadêmicos conectassem seus smartphones pessoais à rede sem fio wireless da Universidade Estadual de Maringá (wifiUEM) e realizassem. O acesso ao projeto SiTAV com a navegação mista entre desktop e smartphone simultaneamente foi bem sucedidos, não havendo quaisquer restrições ou problemas durante o treinamento. Ao final do treinamento o professor da disciplina de Fitopatologia, Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes, solicitou que todos os acadêmicos continuassem a realizar os treinamentos do sistema de fora da universidade durante um período de 15 dias porque seria disponibilizado aos avaliadores uma prova online referente ao treinamento realizado no laboratório, com a finalidade de mensurar o desempenho alcançado com o treinamento do avaliador no sistema SiTAV e também como forma de validação do próprio sistema. A terceira etapa foi a realização da prova online do projeto SiTAV entre os avaliadores que já haviam realizado o treinamento anteriormente. Primeiramente foi realizado pelo professor responsável do treinamento, o Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes, a configuração da prova online a qual ficou disponível para acesso pelos avaliadores durante o período de início 13/09/2013 às 18:00:00 e o término em 27/03/2013 às 23:55:00, com o tempo de 30 minutos para realização da prova para avaliar 15 (quinze) imagens da cultura de “Laranja Fruto” sem o auxílio da escala diagramática. Como o projeto SiTAV é um sistema web, os avaliadores tiveram a liberdade para acessar o sistema de qualquer computador desktop, notebook, tablet ou smartphone que permitisse o acesso à internet e que tivesse um navegador web, este fato facilitou a execução da prova online e validação do projeto SiTAV. A análise referente à apuração do dados da prova online que teve como valor de 1,0 (um) ponto como nota máxima atribuído a esta avaliação, revelou que no valor da média individual entre as 5 (cinco) turmas avaliadas, a turma “2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/5” foi a que apresentou o maior desempenho, obtendo em média a nota 0,81 e a turma “2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/4” apresentou o menor desempenho, obtendo em média a nota 0,62. As demais turmas “Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/1”, “Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/2” e “Agronomia 128 Fitopatologia Diurno Turma: 4500/3” em média obtiveram uma classificação mediana com notas 0,79, 0,71 e 0,66, respectivamente, conforme Tabela 3 e Figura 64. Tabela 3. Resultados apurados com a validação do sistema SiTAV através da Prova Online, realizada nas dependências do laboratório de Informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do 3º ano de Agronomia TURMAS Nº AVALIADORES NOTAS MÉDIAS 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/1 12 0.70, 1.00, 0.80, 0.60, 1.00, 1.00, 0.40, 0.70, 0.60, 1.00, 0.90, 0.80 0,79 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/2 23 0.60, 0.70, 0.60, 0.80, 0.00, 0.90, 0.90, 0.90, 0.80, 0.60, 0.90, 0.00, 0.60, 0.60, 1.00, 0.80, 0.90, 0.80, 0.80, 0.90, 0.70, 0.70, 0.80 0,71 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/3 15 0.60, 0.40, 0.60, 0.90, 0.60, 0.60, 0.50, 0.30, 1.00, 0.90, 0.80, 0.70, 0.70, 0.60, 0.70 0,66 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/4 14 0.60, 0.60, 0.70, 0.60, 0.80, 0.00, 0.80, 0.90, 0.70, 0.70, 0.40, 0.70, 0.50, 0.70 0,62 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/5 09 0.80, 0.90, 0.70, 0.95, 0.80, 0.50, 1.00, 1.00, 0.70 0,81 TOTAL GERAL......: 73 51,75 0,71 Figura 64. Resultado das médias das turmas do curso do 3º ano de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que participaram de forma voluntária da validação do projeto SiTAV. Dos 73 (setenta e três) avaliadores cadastrados no treinamento, apenas 01 (uma) avaliadora cadastrada na categoria “UEM” e subcategoria “2013-2 AGRONOMIA 129 FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2” não realizou a prova online dentro do prazo, sendo que o sistema bloqueia o acesso à prova online fora do prazo estabelecido entre início e término. Considerando a média geral de 0,71 entre as 5 (cinco) turmas que realizaram a prova online como forma de validação do projeto SiTAV, o sistema foi aprovado levando em conta que a média para aprovação das disciplinas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é 0,70. 130 5. REFERÊNCIAS BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; JACOBSON, Ivar. UML: Guaia do usuário. 12.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, 521p. CHANGE Vision. Astah professional 6.7. <http://astah.net/editions/professional>. Acesso em 18 Jan. 2014. Disponível em: FREITAS, Rejane Cunha; DUTRA, Marlene de Alencar. Usabilidade e interatividade em sistemas web para cursos online. Revista Brasileira de Informática na Educação, v.17, n.2, 2009. LIMA, Adilson da Silva. UML 2.3: Do requisito à solução. São Paulo: Ética, 2011, 368p. TINYMCE, Javascript WYSIWYG Editor. TinyMCE 4.0.7 with JQuery. Disponível em: <http://www.tinymce.com/download/download.php>. Acesso em 8 Set. 2013. W3C BRASIL. Recomendações para o desenvolvimento e interpretação de conteúdo destinados a web. Disponível em: <http://www.w3c.br/>. Acesso em: 03 Dez. 2013. 131 CAPÍTULO 4 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO SiTAV RESUMO O presente capítulo de análise estatística dos dados de treinamento de acuidade visual de lesões de doenças de planta do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV aborda as vantagens e a qualidade das informações obtidas através da exportação dos dados armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV para o formato de planilha de cálculo (.xls), a ser utilizado pelo programa estatístico Statistic Analiysis System (SAS) versão 9.3 para gerar informações relevantes com relação tanto ao desempenho do avaliador quanto à qualidade de treinamento da ferramenta SiTAV. Comparando as informações obtidas de forma manual com as informações provenientes do programa estatístico SAS, observa-se uma facilidade maior de análise de grandes volumes de dados através do programa SAS. Palavras-chave: treinamento, estatística, informação. 133 ABSTRACT This chapter of statistical analysis of visual acuity training of lesions of plant diseases Training System on Visual Acuity – SiTAV, discusses the advantages and information quality obtained through the export of data stored in MySQL data, from SiTAV project, to a spreadsheet format (.xls), to be used by Statistic Analysis System (SAS) version 9.3 statistical software, to generate relevant information with respect to both evaluator performance and the training quality of SiTAV system. Comparing information obtained manually with the information from SAS statistical program, there is a greater ease of analyzing large volumes of data through SAS software. Keywords: training, statistical, information. 134 1 INTRODUÇÃO A análise estatística dos dados de treinamento de acuidade visual referentes ao Sistema de Treinamento em Acuidade Visual - SiTAV que se encontram armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV, foram processados pelo programa estatístico SAS. O referido programa detectou paradigmas não considerados através da observação simples dos dados brutos, como a avaliação geral de precisão, a análise da imagem em relação a precisão e a avaliação dos grupos de validação do sistema. 135 2 PROGRAMA DE ANÁLISE DE DADOS O programa estatístico utilizado no processo de análise e modelagem dos dados foi o Statistic Analysis System / Sistema de Análises Estatísticas (SAS) versão 9.3 TS Level 1M1 para plataforma Windows W32_7 Pro Plataform, desenvolvido pela empresa norte americana SAS Institute fundada em 1976 por Anthony Barr, passando a se chamar SAS Inc. em 2001. Esta empresa, desde sua fundação, trabalha com o desenvolvimento de software para a área de business intelligence / inteligência de negócios, tendo grande usabilidade da área agrícola na mensuração de colheitas (SAS, 2014). Atualmente o SAS é um pacote utilizável em todas as classes de dados, tais como: agrícolas, comerciais, científicos, sociais, entre outros. 136 3 ANÁLISE DOS DADOS DE TREINAMENTOS ARMAZENADOS A avaliação dos dados de treinamento de acuidade visual do projeto SiTAV armazenados no banco de dados MySQL do projeto conta com 18.931 (dezoito mil, novecentos e trinta e um) dados de treinamentos acumulados em 02/11/2013 às 10:23:04, exportados para uma planilha de cálculos no formato (.xls), arquivo denominado “sitav-expGeralXLS_02112013_102304.xls”. O processamento e análise dos dados foram realizados através do programa estatístico Statistic Analysis System / Sistema de Análise Estatística (SAS) através das análises exploratórias dos dados. O processamento para realizar a análise dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do programa SAS analisou 18.931 dados de treinamento, sendo determinado que 33,24% dos dados enquadram-se como subestimados, que 37,43% dos dados enquadram-se como precisos e que 29,33% enquadram-se como superestimados, conforme Tabela 1 e Figura 1. Tabela 1. Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do processamento do programa estatístico SAS. PRECISÃO QUANTIDADE PORCENTAGEM Subestimado 6.292 33,24% Preciso 7.086 37,43% Superestimado 5.553 29,33% 18.931 100,00% TOTAL ...: Figura 1. Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do processamento do programa estatístico SAS. 137 O processamento do programa estatístico SAS é configurado através de linhas de comando de programação com uma sintaxe própria do programa, no qual foi passado o caminho “PATH” para o arquivo da planilha de cálculo com os dados armazenados no banco de dados MySQL devidamente exportados pelo sistema SiTAV, sendo informado que na coluna da tabela denominada “precisão” possui 03 (três) correspondentes a: 0) substimado, 1) correto “preciso” e o 2) superestimado e a comparação para a análise exploratória utilizando todo o conjunto de dados da tabela, conforme Figura 2. PROC IMPORT OUT=Hudson.Hd DATAFILE="F:\HudsonWilhian\HNov.xls" DBMS=EXCEL REPLACE; SHEET="Plan1$"; GETNAMES=YES; MIXED=NO; SCANTEXT=YES; USEDATE=YES; SCANTIME=YES; RUN; Data Hudson.hd2; Set Hudson.Hd; if precisao=0 then precis="substimado"; if precisao=1 then precis="correto"; if precisao=2 then precis="superestimado"; run; /* Análise exploratória utilizando o conjunto de dados completo.*/ ODS RTF FILE="F:\HudsonWilhian\SAIDA1.RTF"; proc freq data= Hudson.Hd2; table precis; run; proc freq data= Hudson.Hd2; table CODIMAG*precis; run; ODS RTF CLOSE; Figura 2. Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS, referente aos dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a precisão geral dos avaliadores. A análise da avaliação dos grupos de validação do sistema SiTAV sendo realizada pelo programa SAS com o mesmo grupo de 18.931 dados de treinamento e 73 avaliadores possibilita uma gama maior de detalhamento do que a realizada anteriormente com os mesmos dados para determinar o resultado das médias das turmas do processo de validação do sistema SiTAV (Capítulo 3, Tabela 3, Figura 64). Assim sendo, o processamento do programa SAS apurou os resultados de precisão do grupo de avaliadores, indicando a maior e a menor porcentagem de valor enquadradas nas categorias de: subestimado, preciso e superestimado. Na categoria de “Subestimado” o grupo Turma 4500/5 possui a maior porcentagem de acerto com 53,07% enquanto que o grupo Doutorado possui a menor porcentagem de acertos com 26,99%. Na categoria “Preciso” o grupo Doutorado possui a maior porcentagem de acertos com 46,80% e o grupo Mestrado 138 possui a menor porcentagem de acertos com 9,17%. Já na categoria “Superestimado” o grupo Mestrado possui a maior porcentagem de acertos com 46,67% e o grupo Doutorado possui a menor porcentagem de acertos com 26,21%, conforme Tabela 2 e Figura 3. Tabela 2. Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada através do processamento do programa estatístico SAS GRUPO SUBESTIMADO PRECISO SUPERESTIMADO QTD % QTD % QTD % Turma 4500/1 449 42,97 277 26,51 319 30,53 Turma 4500/2 722 38,51 525 28,00 628 33,49 Turma 4500/3 590 41,40 252 17,68 583 40,91 Turma 4500/4 736 47,03 271 17,32 558 35,65 Turma 4500/5 528 53,07 178 17,89 289 29,05 Mestrado 53 44,17 11 9,17 56 46,67 Doutorado 3.214 26,99 5.572 46,80 3.120 26,21 6.292 33,24 7.086 37,43 5.553 29,33 TOTAL...: Figura 3. Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada através do processamento do programa estatístico SAS. A codificação realizada no programa SAS para determinar as categorias, grupos e porcentagens da precisão dos grupos de avaliares foi possível devido à subdivisão dos 139 avaliadores em categorias e subcategorias (Capítulo 3, Figura 13 – Tela de formulário de Cadastro de Categoria e Subcategoria) e o cadastramento do avaliador atribuído a essa subdivisões (Capítulo 3, Figura 14 – Tela de formulário de Cadastro de Avaliador). Para realizar a programação do SAS, foram informados os seguintes dados previamente subdivididos onde os grupos: • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/1, CÓDIGO PESSOAS: 49, 65, 112, 167, 110, 98, 71, 113, 56, 111, 114, 81, 101; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2, CÓDIGO PESSOAS: 67, 46, 61, 60, 59, 91, 108, 75, 73, 76, 72, 97, 63, 69, 53, 102, 80, 77, 66, 94, 64, 55, 57; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/3, CÓDIGO PESSOAS: 93, 116, 105, 104, 99, 117, 87, 103, 62, 86, 107, 90, 88, 92; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/4, CÓDIGO PESSOAS: 40, 123, 45, 50, 43, 115, 47, 168, 120, 42, 48, 41, 44, 118; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/5, CÓDIGO PESSOAS: 70, 106, 109, 95, 96, 84, 78, 89, 54; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: MESTRADO, CÓDIGO PESSOAS: 182, 124, 31, 2, 33, 32; • Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: DOUTORADO, CÓDIGO PESSOAS: 34, 27, conforme Figura 4. /* Classificando os participantes por grupo */ Data Hudson.hd3; Set Hudson.hd2; If (CodPes= 49 or CodPes= 65 or CodPes= 112 or CodPes= 167 or CodPes= 110 or CodPes= 98 or CodPes= 71 or CodPes= 113 or CodPes= 56 or CodPes= 111 or CodPes= 81 or CodPes= 101) then grupo="1"; /* 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/1 */ Else if (CodPes= 67 or CodPes= 46 or CodPes= 61 or CodPes= 60 or CodPes= 59 or CodPes= 91 or CodPes= 108 or CodPes= 75 or CodPes= 73 or CodPes= 76 or CodPes= 72 or CodPes= 97 or CodPes= 63 or CodPes= 69 or CodPes= 53 or CodPes= 102 or CodPes= 80 or CodPes= 77 or CodPes= 66 or CodPes= 94 or CodPes= 64 or CodPes= 55 or CodPes= 57) then grupo="2"; 140 /* 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2 */ Else if (CodPes=93 or CodPes=116 or CodPes=105 or CodPes=104 or CodPes=99 or CodPes=117 or CodPes=87 or CodPes=103 or CodPes=62 or CodPes=86 or CodPes=107 or CodPes=90 or CodPes=88 or CodPes=92) then grupo="3"; /* 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/3 */ Else if (CodPes=40 or CodPes=123 or CodPes=45 or CodPes=50 or CodPes=43 or CodPes=115 or CodPes=47 or CodPes=168 or CodPes=120 or CodPes=42 or CodPes=48 or CodPes=41 or CodPes=44 or CodPes=118) then grupo="4"; /* 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/4 */ Else if (CodPes=70 or CodPes=106 or CodPes=109 or CodPes=95 or CodPes=96 or CodPes=84 or CodPes=78 or CodPes=89 or CodPes=54) then grupo="5"; /* 2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/5 */ Else if (CodPes=182 or CodPes=124 or CodPes=31 or CodPes=2 or CodPes=33 or CodPes=32 or CodPes=34 or CodPes=27) then grupo="6"; /*grupo dos mestrando e doutorandos */ else grupo="9"; /* grupo dos participantes não classificados nos grupos anteriores */ run; ODS RTF FILE="F:\HudsonWilhian\SAIDA2.RTF"; proc sort data=Hudson.Hd3; by grupo; proc freq data=Hudson.Hd3; by grupo; table precis; run; proc freq data=Hudson.Hd3; by grupo; table CODIMAG*precis; run; ODS RTF CLOSE; Figura 4. Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS referente aos dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV. A avaliação individual da precisão das imagens utilizadas durante o treinamento dos avaliadores no projeto SiTAV foi possível através do processamento dos dados de treinamento do projeto SiTAV utilizando o programa SAS, no qual foi avaliadas e agrupadas para cada imagem da cultura de treinamento a quantidade total e a porcentagem de vezes que esta imagem foi visualizada entre todos os treinamentos realizados e também subdivididas estas quantidade de visualizações em categorias: subestimada, preciso e superestimada, conforme Tabela 3. 141 Tabela 3. Avaliação individual da precisão das imagens de treinamento dos avaliadores através do processamento pelo programa SAS, referente aos dados de treinamento do projeto SiTAV SUBESTIMADO PRECISO SUPERESTIMADO TOTAL IMAGEM QTD % QTD % QTD % QTD % 0 3 75.00 1 25.00 0 0.00 4 0.02 1 13 13.83 32 34.04 49 52.13 94 0.50 2 26 26.00 8 8.00 6 66.00 100 0.53 3 21 29.17 8 11.11 43 59.72 72 0.38 4 12 6.59 83 45.60 87 47.80 182 0.96 5 59 49.58 45 37.82 15 12.61 119 0.63 6 9 5.56 81 50.00 72 44.44 162 0.86 7 23 15.33 81 54.00 46 30.67 150 0.79 8 10 15.38 3 4.62 52 80.00 65 0.34 9 24 27.91 13 15.12 49 56.98 86 0.45 10 13 17.81 15 20.55 45 61.64 73 0.39 11 34 39.08 17 19.54 36 41.38 87 0.46 12 23 32.86 12 17.14 35 50.00 70 0.37 13 21 27.27 13 16.88 43 55.84 77 0.41 14 25 32.47 27 35.06 25 32.47 77 0.41 15 5 7.94 8 12.70 50 79.37 63 0.33 16 8 7.92 7 6.93 86 85.15 101 0.53 17 5 2.81 95 53.37 78 43.82 178 0.94 18 17 10.37 76 46.34 71 43.29 164 0.87 19 12 13.48 16 17.98 61 68.54 89 0.47 20 3 4.11 7 9.59 63 86.30 73 0.39 21 4 2.35 59 34.71 107 62.94 170 0.90 22 20 22.22 29 32.22 41 45.56 90 0.48 23 25 31.25 23 28.75 32 40.00 80 0.42 24 84 45.90 66 36.07 33 18.03 183 0.97 25 4 2.29 82 46.86 89 50.86 175 0.92 26 2 1.23 117 72.22 43 26.54 162 0.86 27 2 1.13 75 42.37 100 56.50 177 0.93 28 43 42.16 34 33.33 25 24.51 102 0.54 29 1 0.60 57 33.93 110 65.48 168 0.89 30 35 35.35 12 12.12 52 52.53 99 0.52 31 67 39.88 71 42.26 30 17.86 168 0.89 32 14 19.18 13 17.81 46 63.01 73 0.39 33 38 24.05 79 50.00 41 25.95 158 0.83 34 8 4.94 60 37.04 94 58.02 162 0.86 35 7 8.33 12 14.29 65 77.38 84 0.44 36 14 25.45 4 7.27 37 67.27 55 0.29 37 19 20.65 7 7.61 66 71.74 92 0.49 142 38 32 36.36 13 14.77 43 48.86 88 0.46 39 23 12.92 92 51.69 63 35.39 178 0.94 40 0 0.00 46 26.59 127 73.41 173 0.91 41 2 1.09 64 34.78 118 64.13 184 0.97 42 29 14.01 122 58.94 56 27.05 207 1.09 43 38 44.19 18 20.93 30 34.88 86 0.45 44 41 33.88 61 50.41 19 15.70 121 0.64 45 39 50.65 22 28.57 16 20.78 77 0.41 46 39 22.54 93 53.76 41 23.70 173 0.91 47 26 31.33 23 27.71 34 40.96 83 0.44 48 33 34.74 30 31.58 32 33.68 95 0.50 49 34 17.53 109 56.19 51 26.29 194 1.02 50 12 13.48 12 13.48 65 73.03 89 0.47 51 10 17.86 8 14.29 38 67.86 56 0.30 52 53 31.55 78 46.43 37 22.02 168 0.89 53 36 40.45 26 29.21 27 30.34 89 0.47 54 90 72.58 26 20.97 8 6.45 124 0.66 55 34 30.91 19 17.27 57 51.82 110 0.58 56 68 85.00 8 10.00 4 5.00 80 0.42 57 59 77.63 8 10.53 9 11.84 76 0.40 58 67 78.82 5 5.88 13 15.29 85 0.45 59 4 2.05 68 34.87 123 63.08 195 1.03 60 39 52.70 16 21.62 19 25.68 74 0.39 61 4 2.13 92 48.94 92 48.94 188 0.99 62 41 59.42 6 8.70 22 31.88 69 0.36 63 77 71.96 15 14.02 15 14.02 107 0.57 64 4 2.53 54 34.18 100 63.29 158 0.83 65 24 30.77 26 33.33 28 35.90 78 0.41 67 57 91.94 5 8.06 0 0.00 62 0.33 68 57 83.82 6 8.82 5 7.35 68 0.36 69 58 76.32 7 9.21 11 14.47 76 0.40 70 113 74.83 18 11.92 20 13.25 151 0.80 71 67 5.61 1107 92.64 21 1.76 1195 6.31 72 15 20.27 13 17.57 46 62.16 74 0.39 73 50 61.73 19 23.46 12 14.81 81 0.43 74 57 70.37 8 9.88 16 19.75 81 0.43 75 53 65.43 16 19.75 12 14.81 81 0.43 76 78 86.67 9 10.00 3 3.33 90 0.48 77 51 72.86 11 15.71 8 11.43 70 0.37 78 59 77.63 3 3.95 14 18.42 76 0.40 79 35 46.05 20 26.32 21 27.63 76 0.40 80 49 62.82 16 20.51 13 16.67 78 0.41 143 81 1 0.56 49 27.22 130 72.22 180 0.95 82 100 60.24 50 30.12 16 9.64 166 0.88 83 69 36.51 86 45.50 34 17.99 189 1.00 84 17 17.89 20 21.05 58 61.05 95 0.50 85 58 75.32 7 9.09 12 15.58 77 0.41 86 77 81.05 11 11.58 7 7.37 95 0.50 87 65 83.33 6 7.69 7 8.97 78 0.41 88 47 62.67 7 9.33 21 28.00 75 0.40 89 22 36.07 10 16.39 29 47.54 61 0.32 90 59 84.29 7 10.00 4 5.71 70 0.37 91 17 21.79 19 24.36 42 53.85 78 0.41 92 62 71.26 10 11.49 15 17.24 87 0.46 93 52 65.00 7 8.75 21 26.25 80 0.42 94 78 45.09 54 31.21 41 23.70 173 0.91 95 52 54.74 13 13.68 30 31.58 95 0.50 96 46 71.88 7 10.94 11 17.19 64 0.34 97 65 73.86 7 7.95 16 18.18 88 0.46 98 84 6.99 1093 91.01 24 2.00 1201 6.34 99 49 29.34 73 43.71 45 26.95 167 0.88 100 40 45.98 23 26.44 24 27.59 87 0.46 101 54 76.06 3 4.23 14 19.72 71 0.38 102 95 84.82 10 8.93 7 6.25 112 0.59 103 4 2.08 135 70.31 53 27.60 192 1.01 104 17 9.24 73 39.67 94 51.09 184 0.97 105 88 85.44 11 10.68 4 3.88 103 0.54 106 60 76.92 8 10.26 10 12.82 78 0.41 107 56 54.90 8 7.84 38 37.25 102 0.54 108 8 10.00 9 11.25 63 78.75 80 0.42 109 5 2.76 106 58.56 70 38.67 181 0.96 110 61 84.72 10 13.89 1 1.39 72 0.38 111 70 42.42 67 40.61 28 16.97 165 0.87 112 66 86.84 6 7.89 4 5.26 76 0.40 113 46 49.46 14 15.05 33 35.48 93 0.49 114 68 76.40 11 12.36 10 11.24 89 0.47 115 6 3.14 132 69.11 53 27.75 191 1.01 116 46 45.54 27 26.73 28 27.72 101 0.53 117 44 65.67 6 8.96 17 25.37 67 0.35 118 73 65.18 13 11.61 26 23.21 112 0.59 119 58 89.23 3 4.62 4 6.15 65 0.34 120 48 51.06 24 25.53 22 23.40 94 0.50 121 45 61.64 5 6.85 23 31.51 73 0.39 122 59 64.84 18 19.78 14 15.38 91 0.48 144 123 62 81.58 7 9.21 7 9.21 76 0.40 124 54 65.06 10 12.05 19 22.89 83 0.44 125 29 17.47 87 52.41 50 30.12 166 0.88 126 43 24.57 95 54.29 37 21.14 175 0.92 127 44 56.41 18 23.08 16 20.51 78 0.41 128 99 57.23 63 36.42 11 6.36 173 0.91 129 56 50.91 34 30.91 20 18.18 110 0.58 130 94 83.19 11 9.73 8 7.08 113 0.60 131 106 81.54 23 17.69 1 0.77 130 0.69 132 58 79.45 12 16.44 3 4.11 73 0.39 133 68 40.00 83 48.82 19 11.18 170 0.90 135 23 13.45 73 42.69 75 43.86 171 0.90 136 10 5.81 81 47.09 81 47.09 172 0.91 137 76 75.25 7 6.93 18 17.82 101 0.53 138 55 55.56 24 24.24 20 20.20 99 0.52 139 95 52.20 70 38.46 17 9.34 182 0.96 140 48 52.75 18 19.78 25 27.47 91 0.48 141 44 48.89 20 22.22 26 28.89 90 0.48 142 55 88.71 3 4.84 4 6.45 62 0.33 143 41 45.05 36 39.56 14 15.38 91 0.48 144 47 62.67 14 18.67 14 18.67 75 0.40 145 42 54.55 8 10.39 27 35.06 77 0.41 146 12 11.43 27 25.71 66 62.86 105 0.55 147 32 43.24 15 20.27 27 36.49 74 0.39 148 41 55.41 18 24.32 15 20.27 74 0.39 149 50 64.94 17 22.08 10 12.99 77 0.41 150 25 40.32 9 14.52 28 45.16 62 0.33 151 34 33.66 23 22.77 44 43.56 101 0.53 152 49 69.01 6 8.45 16 22.54 71 0.38 153 37 50.00 16 21.62 21 28.38 74 0.39 154 63 76.83 4 4.88 15 18.29 82 0.43 155 53 49.53 30 28.04 24 22.43 107 0.57 TOTAL 6292 33.24 7086 37.43 5553 29.33 18931 100.00 145 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A exportação dos dados de treinamento de acuidade visual do projeto SiTAV que se encontram armazenados no banco de dados MySQL do projeto para o formato de planilha de cálculos (.xls) possibilitou a utilização do programa estatístico SAS o qual utiliza linguagem de programação com sintaxe própria para manipular os dados armazenados no arquivo resultado da exportação dos dados, visando com seu poder de processamento de dados gerar informações relevantes tanto sobre o desempenho dos avaliadores como determinar a eficiência do software na utilização de imagens que podem favorecer ou desfavorecer o avaliador no momento de seu treinamento em acuidade visual. O escopo deste trabalho de dissertação foi de criar um software web de treinamento de acuidade visual para determinar a lesão proveniente das doenças de plantas, neste contexto as avaliações do desempenho dos avaliadores e as validações do sistema foram realizadas com sucesso. Como trabalho futuro, sugere-se a aplicação mais aprofundada dos programas estatísticos como SAS e o R, para processar os dados brutos armazenados no banco de dados do projeto SiTAV e retirar informações valiosas e relevantes que podem alavancar ainda mais o potencial do SiTAV na sua missão de treinamento, por exemplo: • Quantos treinos são necessários para que o avaliador não experiente em avaliação de lesões de doenças de plantas em um determinada cultura possa ser considerado como experiente nesta avaliação; • Identificar imagens de culturas que possam facilitar ou prejudicar o avaliador no momento do seu treinamento devido à qualidade da imagem; • Verificar se o grau de complexidade da severidade da lesão da doença da planta influencia o avaliador positiva ou negativamente em sua estimativa; • Analisar se existe uma melhora do desempenho do avaliador ao iniciar com o treinamento com porcentagens de lesão pequena, ou avaliar lesões grandes diretamente; • Constatar se o avaliador do sexo masculino tem um desempenho maior ou menor durante o treinamento de acuidade visual do que um avaliador do sexo feminino; • Identificar se a idade do avaliador influencia no processo de avaliação; • Avaliar até que grau de precisão um avaliador portador da doença de daltonismo pode realizar uma avaliação de severidade de doenças de plantas com segurança 146 dos resultados; • Criação do gráfico de regressão de precisão e acurácia em relação aos dados do valor real de severidade com o valor estimado pelo avaliador. As análises futuras dos dados através de programas estatísticos irão auxiliar a compreender o porquê, por exemplo, da imagem da cultura de Laranja Fruto número 27 ter sido estimada e categorizada apenas 1,13% como Subestimada, já a imagem número 71 foi estimada e categorizada em 92,64% como Preciso e a imagem número 15 foi estimada em 79,37% como sendo Superestimada. As atividades contínuas da pesquisa científica abrem um leque muito amplo de opções para se determinar novas tendências e paradigmas e o projeto SiTAV através do armazenamento e exportação dos dados de treinamento de acuidade visual em lesões de doenças de plantas da área do Departamento de Agronomia, aliado ao poder de processamento dos programas estatísticos para gerar informações relevantes do Departamento Estatístico, é uma fonte enorme de conhecimentos futuros que necessita ser continuada, uma vez que trará benefícios científicos à humanidade. 147 5 REFERÊNCIAS SAS Institute Inc. SAS 9.4. Disponível em: <http://www.sas.com/en_us/software/sas9.html>. Acesso em: 27 Jan. 2014. 148