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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
HUDSON SÉRGIO DE SOUZA
SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV
MARINGÁ
2014
HUDSON SÉRGIO DE SOUZA
SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Agronomia do Departamento
de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias
da Universidade Estadual de Maringá, como
requisito parcial para obtenção do título de
Mestre em Agronomia.
Área de concentração: Proteção de plantas.
Orientador: Prof. Dr. William Mário de
Carvalho Nunes
MARINGÁ
2014
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Biblioteca Central - UEM, Maringá, PR, Brasil)
S729s
Souza, Hudson Sérgio
Sistema de treinamento em acuidade visual - SiTAV
/ Hudson Sérgio de Souza. -- Maringá, 2014.
xix, 148 f. + anexos : il., figs., tabs.
Orientador: Prof. Dr. William Mário de Carvalho
Nunes.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de
Maringá, Centro de Ciências Agrárias, Departamento
de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em
Agronomia, 2014.
1. Sistema de treinamento em acuidade visual
(SiTAV). 2. Acuidade visual - Treinamento - Website.
3. Plantas - Doenças - Taxa de severidade. 4.
Plantas - Fitopatologia. 5. Agroinformática. I.
Nunes, William Mário de Carvalho, orient. II.
Universidade Estadual de Maringá. Centro de Ciências
Agrárias. Departamento de Agronomia. Programa de
Pós-Graduação em Agronomia. III. Título.
CDD 21.ed. 632.0285
GVS-001895
DEDICATÓRIA
A minha mãe, Dona Helena, que trabalhou a vida
toda para proporcionar condições para que seus
filhos alcançassem o conhecimento necessário para
se tornarem pessoas de bem e possuíssem uma vida
melhor que ela mesma teve.
ii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por me dar forças, sabedoria e saúde para trilhar este caminho
árduo em busca do conhecimento.
A minha Família, em especial a minha mãe, Dona Helena, aos meus irmãos Josias
in memoriam, Marizete, Aparecida e João, por acreditarem em minha capacidade e
compreenderam meus momentos de ausência.
À Universidade Estadual de Maringá – UEM pela oportunidade concedida em
participar do Programa de Pós-Graduação de Agronomia – PGA, junto ao Núcleo de
Pesquisa em Biotecnologia Aplicada – NBA.
Ao orientador e amigo, Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes, pela
oportunidade, incentivo e apoio, tanto em questões acadêmicas quanto na condução da vida
pessoal.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES pelo
apoio financeiro durante todo o período de meu aprendizado.
Aos amigos Prof. MSc. Antonio Pires Junior e Prof. Dr. Julio Cesar Tocacelli
Colella pela indicação e incentivo durante esta jornada do saber.
À Sra. Terezinha Dal-Pra pelo apoio em minha formação no Ensino Fundamental e
Médio, o qual auxiliou a moldar minha personalidade pelos melhores caminhos.
Aos membros do NBA-UEM pelos momentos que passamos juntos nos apoiando.
E a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta contribuíram para a conclusão
deste trabalho tão importante em minha vida.
iii
Quando a última ÁRVORE tiver caído,
quando o último RIO tiver secado,
quando o último PEIXE for pescado,
vocês vão entender que o DINHEIRO não se come.
Greenpeace
iv
Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV
RESUMO
A presente dissertação aborda o desenvolvimento de um software web para realizar o
treinamento da acuidade visual de avaliadores com ou sem experiência no processo de
avaliação da incidência de severidade das lesões de doenças de plantas em determinadas
culturas. O processo de treinamento adequado ao avaliador exige métodos padronizados de
quantificação da área lesionada pela doença de planta, buscando minimizar a subjetividade na
estimativa da severidade das doenças de plantas, realizando o treinamento da precisão e
acurácia dos avaliadores. A variável severidade é considerada o melhor parâmetro para
referenciar o dano causado pelas doenças de plantas em folhas ou frutos e a escala
diagramática é considerada a melhor alternativa de auxílio à avaliação das lesões de doenças
de plantas. A importância de um treinamento de acuidade visual adequado reflete diretamente
em uma coleta de dados eficiente que pode determinar a curva de progresso da doença,
servindo como parâmetro para o manejo mais adequado para o controle eficaz da doença na
lavoura. O poder de processamento da informática em atividades cotidianas, repetitivas,
execução de cálculos matemáticos complexos e no gerenciamento de base de dados,
impulsionou a fitopatologia e a ciência moderna no avanço para novas descobertas científicas
e na divulgação imediata dos resultados alcançados. A exportação dos dados de treinamento
do projeto SiTAV para o formato de planilha de cálculo (.xls) possibilitou a utilização do
programa estatístico Statistic Analysis System (SAS) 9.3 para processar os dados e gerar
informações relevantes sobre o desempenho dos avaliadores e a qualidade de treinamento do
sistema SiTAV.
Palavras-chave: Website, treinamento, acuidade visual.
v
Training System in Visual Acuity – SiTAV
ABSTRACT
This dissertation describes the development of a web software, to provide visual acuity
training to evaluators with or without experience in the process of evaluating incidence and
severity of disease injure on plants in certain crops. Proper evaluator training process requires
standard methods to quantify the plant disease injure area, pursuing to minimize subjectivity
in estimating the severity of plant diseases, providing precision and accuracy training to
evaluators. The severity variable is considered the best parameter to reference the damage
caused by plant diseases on leaves or fruits, and diagrammatic scale is considered the best
support alternative on lesions evaluation of plant diseases. The importance of proper visual
acuity training is directly reflected in a collection of data that can efficiently determine the
disease progress curve, used as standard to the most appropriate management for effective
control of the disease in the field. The processing power of computing in everyday activities,
repetitive, performing complex mathematical calculations and managing database, boosted
both plant pathology and modern science, in advancing new scientific discoveries and
immediate dissemination of the results. Export of training data from SiTAV project for to
spreadsheet format (.xls) allowed the use of Statistic Analysis System (SAS) 9.3 statistical
software to process the data and generate relevant information on evaluators performance and
training quality of SiTAV system.
Keywords: Website, training, visual acuity.
vi
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA
Tabela 1
Intervalo dos limites dos graus de severidade de doenças de planta
que podem ser observados pela acuidade visual humana baseada
na Lei de Weber-Fechhner ............................................................................... . 010
CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV
Tabela 1
Nível de permissões por ator atribuídas ao usuário do sistema SiTAV............. . 067
Tabela 2
Situação de disponibilidade atual do usuário no sistema SiTAV........................ 067
Tabela 3
Resultados apurados com a validação do sistema SiTAV através da
Prova Online, realizada nas dependências do laboratório de Informática da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária
dos acadêmicos do curso do 3º ano de Agronomia........................................... . 129
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO
DO SITAV
Tabela 1
Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV
através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 137
Tabela 2
Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada
através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 139
Tabela 3
Avaliação individual da precisão das imagens de treinamento dos avaliadores
através do processamento pelo programa SAS, referente ao dados de
treinamento do projeto SiTAV........................................................................... . 142
vii
LISTA DE FIGURAS
CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA
Figura 1
Intervalo maior e menor do grau de severidade de doenças de plantas
que podem ser observadas pela acuidade visual humana baseada
na Lei de Weber-Fechener …........................................................................... . 011
Figura 2
Percepção da acuidade visual humana do grau de severidade de doença
de planta baseada na Lei de Weber-Fechener .................................................. . 011
Figura 3
Fluxograma hierárquico dos processos para análise computacional
de imagem que determinam o valor da severidade real de
doenças de plantas ............................................................................................. 013
Figura 4
Processamento computacional de imagem através do software Quant para
realizar a mensuração do valor real da área lesionada por doenças de
plantas na superfície de fruto ou folha ............................................................. . 014
Figura 5
Escala diagramática com cinco níveis de severidade para doença de
cancro cítrico em laranja madura causado pela bactéria
Xanthomonas citri subsp. citri ......................................................................... . 016
CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB SITAV
Figura 1
Logotipos do sistema operacional Linux: A) Kernel GNU/Linux
3.0, B) Distribuição Kubuntu 12.10, C) Ambiente Gráfico KDE 4.9.2. …...... . 029
Figura 2
Logotipos das linguagens de programação utilizadas no
desenvolvimento do projeto SiTAV: A) Recomendações para
desenvolvimento de software da W3C, B) Servidor Web Apache,
C) Linguagem de Programação PHP, D) Linguagem de Programação HTML,
E) Folha de Estilo em Cascata CSS, F) Linguagem de Programação JavaScript,
G) Framework JQuery, H) Ferramenta de desenvolvimento
IDE NetBeans .................................................................................................. . 033
Figura 3
Logotipos das ferramentas de armazenamento de dados: A) Banco
de Dados MySQL, B) Ferramenta de Gestão Gráfica de Banco
de Dados PHPMyAdmin.................................................................................... 034
Figura 4
Logotipos das ferramentas de edição de imagem: A) Ferramenta de
viii
manipulação de imagem GIMP, B) Ferramenta de edição eletrônica
vetorial Inkscape, C) Ferramenta de mensuração de área das lesões de
doenças de plantas Quant ................................................................................. . 036
Figura 5
Logotipos das ferramentas de edição gráfica: A) Ferramenta de geração
dinâmica de gráficos PHPlot, B) Editor visual de formatação de texto
em html TinyMCE ........................................................................................... . 037
Figura 6
Logotipos das ferramentas de interação como usuário: A) Serviço de
visualização e busca de mapas e rotas Google Maps, B) Gravação
de screencasts e vídeos Camtasia Studio ......................................................... . 038
Figura 7
Trecho do código fonte HTML mesclado com PHP, arquivo “index.php”........ 040
Figura 8
Trecho do código fonte da folha de estilo em cascata CSS,
arquivo “estilo/estilo1.css”............................................................................... . 041
Figura 9
Trecho de código fonte de máscara e autenticação de campos dos
formulários com JavaScript.............................................................................. . 042
Figura 10 Cardinalidade do relacionamento Um-para-Muitos (1-*) entre as tabelas
categoria e subcategoria.................................................................................... . 042
Figura 11 Trecho de código fonte de preenchimento das combobox Categoria e
Subcategoria com JQuery, arquivo “cadastro/pessoa.php”................................ 043
Figura 12 Tela de consulta do cadastro: Categoria / Subcategoria.................................... . 043
Figura 13 Trecho de código fonte de conexão ao banco de dados mysql,
arquivo “banco/conecta.php”............................................................................ . 044
Figura 14 Trecho de código fonte de manipulação do bando de dados
MySQL: abrir conexão, inserir, alterar, deletar, consultar, concretizar e
encerrar a conexão............................................................................................ . 044
Figura 15 Ferramenta gráfica PHPMyAdmin de acesso e gestão a banco de
dados MySQL................................................................................................... . 045
Figura 16 Edição da imagem do fruto de laranja verde através da ferramenta de
manipulação de imagem Gimp......................................................................... . 045
Figura 17 Logomarca SiTAV criada através da ferramenta de edição eletrônica
vetorial Inkscape............................................................................................... . 046
Figura 18 Processamento da imagem do fruto de laranja verde para mensuração da
área com lesões provocadas por doenças de plantas através do software
Quant e editada graficamente pelo software Gimp........................................... . 047
Figura 19 Trecho de código fonte de envio de dados fixos por parâmetro para
ix
biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”......................... . 047
Figura 20 Trecho de código fonte de envio de dados variáveis por parâmetro (Array)
para biblioteca PHPlot, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”................. . 048
Figura 21 Trecho do código fonte para geração de gráficos como PHPplot,
arquivo “treinamento/graficoMediaTreinamento.php”..................................... . 049
Figura 22 Trecho de código fonte de impressão da imagem do gráfico concluído na
página PHP, arquivo “treinamento/relatIndividual.php”.................................. . 049
Figura 23 Imagens concluídas dos gráficos de barras (parâmetros fixos) e gráficos de
linhas (parâmetros variáveis)............................................................................ . 050
Figura 24 Trecho de código fonte da caixa de texto com a barra de formatação
TinyMCE, arquivo “cadastro/traducao.php”.................................................... . 051
Figura 25 Barra de formatação TinyMCE “cadastro/traducao.php”................................. . 051
Figura 26 Trecho de código fonte da codificação do mapa de localização no
NBA-UEM do serviço web da Google Maps inserido na página PHP do
projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”........................................................ . 052
Figura 27 Mapa e link de localização do NBA-UEM, no serviço web da
Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV,
arquivo “localizacao.php”................................................................................. . 053
Figura 28 Tela da videoaula de apresentação do projeto SiTAV, hospedada no
YouTube e inserida na página PHP do projeto SiTAV,
arquivo “videoaula.php”................................................................................... . 054
Figura 29 Trecho de código fonte de inserção de videoaula gerada pelo
Camtasia Studio, hospedada no YouTube e inserida na página PHP do
projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”........................................................... . 054
Figura 30 Arte gráfica do cartão de visita do projeto SiTAV, criada pela ferramenta
de edição eletrônica vetorial Inkscape.............................................................. . 055
CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV
Figura 1
Diagrama de caso de uso, Atores “papeis” permissão de usabilidade
disponível aos usuários..................................................................................... . 068
Figura 2
Diagrama de caso de uso: Visitante, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 069
Figura 3
Diagrama de caso de uso: Sitav, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 069
x
Figura 4
Diagrama de caso de uso: Temporário, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 070
Figura 5
Diagrama de caso de uso: Avaliador, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 071
Figura 6
Diagrama de caso de uso: Professor, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 072
Figura 7
Diagrama de caso de uso: Orientador, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 073
Figura 8
Diagrama de caso de uso: Desenvolvedor, permissão de usabilidade
disponível ao usuário........................................................................................ . 073
Figura 9
Tela do formulário de Cadastro de Cultura....................................................... . 075
Figura 10 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem...................................... . 075
Figura 11 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Consulta..................... 076
Figura 12 Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Alteração.................. . 076
Figura 13 Tela do formulário de Cadastro de Categoria e Subcategoria:
salvar/alterar/excluir.......................................................................................... . 077
Figura 14 Tela do formulário de Cadastro de Avaliador................................................... . 078
Figura 15 Tela de configuração inicial do treinamento..................................................... . 079
Figura 16 Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto
com o auxílio da escala diagramática............................................................... . 080
Figura 17 Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto
com o auxílio da escala diagramática, visualizando o comparativo entre o
valor da severidade real com o valor estimado pelo avaliador, juntamente
com a imagem da cultura que serviu de base para o treino.............................. . 081
Figura 18 Trecho do código fonte de seleção randômica da lista “Array” de imagens
que serão analisadas pelo avaliador em seu treinamento.................................. . 083
Figura 19 Tela de resultado do treinamento de acuidade visual através da cultura de
laranja fruto com o auxílio da escala diagramática, visualizando os
resultados alcançados pelo avaliador após o treinamento, mantendo o
avaliador informado de seu progresso a cada treinamento............................... . 084
Figura 20 Tela do Relatório de Treinamento Individual de acuidade visual através da
cultura de laranja fruto com e sem o auxílio da escala diagramática,
visualizando os resultados alcançados pelo avaliador no decorrer
do treinamento.................................................................................................. . 085
xi
Figura 21 Trecho do código fonte utilizado para realizar automaticamente os
cálculos matemáticos do Valor da Avaliação que será atribuído como nota
ao treino............................................................................................................ . 087
Figura 22 Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Sem Experiência
em avaliações.................................................................................................... . 088
Figura 23 Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Com Experiência
em avaliações.................................................................................................... . 088
Figura 24 Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do
ator “Professor”................................................................................................. . 089
Figura 25 Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator
“Professor”, acrescentando os acadêmicos ao agendamento............................ . 090
Figura 26 Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”... . 091
Figura 27 Tela de alteração dos dados do agendamento da prova online na visão
do ator “Professor”............................................................................................ . 092
Figura 28 Tela de alteração [inclusão e exclusão] dos acadêmicos do agendamento
da prova online na visão do ator “Professor”.................................................... 093
Figura 29 Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”,
com alteração no número identificador dos avaliadores devido à
inclusão e exclusão de acadêmicos................................................................... . 094
Figura 30 Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a
descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova
online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Aguardando”
informando que nenhum acadêmico realizou a prova online até o momento.... 095
Figura 31 Tela de correção da prova online na visão do ator “Professor”, ao ser
clicado no link sobre o nome do acadêmico o qual consta no campo “Prova”
com a descrição “Aguardando”, ou seja, o acadêmico não realizou a prova
online até o momento........................................................................................ . 096
Figura 32 Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”, com
os dados referentes a sua prova online.............................................................. . 097
Figura 33 Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”,
informando que não consta nenhum agendamento de prova online
para o avaliador................................................................................................. . 097
Figura 34 Tela de cadastro de avaliador na visão do ator “Professor”, com a
descrição da prova online agendada................................................................. . 098
xii
Figura 35 Tela com a descrição dos dados da prova na visão do ator “Avaliador”,
com o botão “Iniciar a Prova”........................................................................... . 099
Figura 36 Tela da execução do treinamento de avaliação da prova online, na visão
do ator “Avaliador”, com a avaliação da porcentagem da lesão em um
fruto de laranja verde decorrente da doença de cancro cítrico causado pela
bactéria Xanthomonas citri sub citri................................................................. . 099
Figura 37 Tela do relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a
descrição dos dados da prova e os avaliadores cadastrados nesta prova
online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada”
informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online............. . 100
Figura 38 Tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”,
do acadêmico “38-MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema
SiTAV, com um campo denominado “Nota da Prova” editável........................ . 101
Figura 39 Continuação da tela de resultado da avaliação da prova online na visão
do ator “Professor”, do avaliador “38-MAYKON”, calculado
automaticamente pelo sistema SiTAV, com a demostração da tabela numérica
com os resultados individuais de cada treino da prova online e o gráfico
de linha que demostra visualmente o resultado dos treinos da prova
online visualizando o desempenho alcançado pelo avaliador........................... . 102
Figura 40 Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a
descrição dos dados da prova e os acadêmicos cadastrados nesta prova
online, destaque para o campo “Prova” com a descrição “Realizada” e o
campo “Nota” com o valor da avaliação lançado manualmente pelo
professor, informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova
online e o professor já corrigiu e lançou a nota ............................................... . 103
Figura 41 Tela do e-mail encaminhado automaticamente pelo sistema SiTAV ao
professor responsável pela prova online, informando que o avaliador
“MAYKON” finalizou a prova online com sucesso......................................... . 104
Figura 42 Tela do formulário de cadastro e edição de idioma, na visão
do ator “Professor”............................................................................................ . 104
Figura 43 Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão
do ator “Professor”............................................................................................ . 105
Figura 44 Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator
“Professor”, com edição do texto diretamente no código fonte das
xiii
Tag's (etiquetas) HTML, sem o auxílio na barra de formatação
do TinyMCE....................................................................................................... 106
Figura 45 Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão
do ator “Professor”............................................................................................ . 106
Figura 46 Tela do sistema SiTAV traduzida nos idiomas A) Português “pt-BR”
[padrão], B) Espanhol “es” e C) Inglês “en”, disponíveis para todos os atores
e nas sessões públicas e privadas...................................................................... . 108
Figura 47 Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão
do ator “Professor”............................................................................................ . 110
Figura 48 Tela do Relatório Geral - Detalhado, na visão do ator “Professor”,
visualizado no formato HTML......................................................................... . 110
Figura 49 Trecho do código fonte para criação do Relatório Geral – Detalhado,
visualizado no formato HTML......................................................................... . 112
Figura 50 Trecho do código fonte para criação do estilo de visualização da
formatação da página do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no
formato HTML, arquivo “estilo/estilo1.css”.................................................... . 115
Figura 51 Tela do Relatório Geral - Agrupado, na visão do ator “Professor”,
visualizado no formato HTML......................................................................... . 115
Figura 52 Tela do Relatório Exportação - Geral, na visão do ator “Professor”,
visualizado no formato HTML......................................................................... . 116
Figura 53 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator
“Professor”, visualizado no formato HTML..................................................... . 116
Figura 54 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator
“Professor”, visualizado no formato XLS........................................................ . 117
Figura 55 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator
“Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (Tab)..................... . 117
Figura 56 Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator
“Professor”, visualizado no formato .TXT com separador (ponto e vírgula)... . 118
Figura 57 Trecho do código fonte de exportação dos dados armazenados no banco
de dados MySQL para os tipos de arquivo de planilha de cálculos do
Microsoft Office Excel (.xls) e do arquivo de texto (.txt),
arquivo “treinamento/relatExportacao-xls”...................................................... . 120
Figura 58 Tela do Relatório Categoria e Subcategoria - Geral, na visão do ator
“Professor”, visualizado no formato HTML..................................................... . 121
xiv
Figura 59 Tela do Relatório Controle de Acesso, na visão do ator “Professor”,
visualizado no formato HTML......................................................................... . 122
Figura 60 Tela do Relatório Suporte - Permissões, na visão do ator
“Desenvolvedor”, visualizado no formato HTML............................................. 122
Figura 61 Tela de Backup Manual do banco de dados MySQL do projeto SiTAV, na
visão do ator “Desenvolvedor”......................................................................... . 123
Figura 62 Trecho do código fonte de backup manual do banco de dados do projeto
SiTAV, na visão do ator “Desenvolvedor”........................................................ . 124
Figura 63 Realização da validação do sistema SiTAV, nas dependência do
laboratório de Informática da Universidade Estadual de Maringá (UEM),
com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do
3º ano de Agronomia......................................................................................... . 127
Figura 64 Resultado das médias das turmas do curso do 3o ano de Agronomia
da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que participaram
de forma voluntária da validação do projeto SiTAV......................................... . 129
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO
DO SITAV
Figura 1
Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV,
através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 137
Figura 2
Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS,
referente ao dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a precisão
geral dos avaliadores......................................................................................... . 138
Figura 3
Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV, realizada
através do processamento do programa estatístico SAS................................... . 139
Figura 4
Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS,
referente ao dados de treinamento do projeto SiTAV, sobre a avaliação dos
grupos de validação do projeto SiTAV.............................................................. . 141
xv
LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E NOMENCLATURAS
Browser
Navegador de página de Internet
CSS
Cascading Style Sheets / Folha de Estilo em Cascata
Desktop
Computador pessoal de mesa
Driver
É um software que possibilita a comunicação e o funcionamento entre um
dispositivo integrado e a placa mãe de um computador
Framework
É um conjunto de partes de softwares (bibliotecas) específico de uma
linguagem de programação, utilização no auxílio do desenvolvimento do
software principal.
GPL
General Public License / Licença Pública Geral
Hardware
Componentes ou partes físicas do computador
Hosting
É o nome (identificação) de um computador que esteja conectado a uma
rede ou na Internet
HTML
Hyper Text Markup Language / Linguagem de Marcação de Hipertexto
Internet
É uma rede de comunicação mundial que interliga os computadores de
forma estática, dinâmica ou em tempo real
JavaScript
É uma linguagem de programação baseada em Script
Log
É o registro de eventos que ocorrem durante a execução de um software
Open Source
Open Source / Código Aberto - Software de código fonte livre
PHP
Hypertext Preprocessor / Personal Home Page / Página Pessoal
Plugin
É um software secundário que adiciona funções e funcionalidades
específicas a um software principal
Script
É um software que executa um conjunto de instruções específicas dentro de
um software principal
Servidor
É um sistema de computação robusto tanto em equipamentos físicos quanto
no alto poder computacional, que centraliza a comunicação e a execução de
processos em uma rede
Software
É uma sequência lógica de comandos (código fonte) com o propósito de
resolver um problema definido
Tag
É uma linguagem de marcação que possui início e fim, que serve para
executar pequenas instruções
xvi
URL
Uniform Resource Locator / Localizador-Padrão de Recursos é o endereço
eletrônico de uma máquina, arquivo, multimídia que se encontra disponível
na rede local ou na Internet
Virtualização
É o processo de desvinculação entre o hardware e o software que executam
os processos
Website
É um conjunto de endereços eletrônicos (URL) de páginas pessoais,
comerciais e governamentais, que são hospedadas e disponibilizadas em um
servidor
WWW
World Wide Web / Web / Teia Mundial
XML
eXtensible Markup Language / Linguagem de Marcação Extensível
Software Legado Software desenvolvido há muitos anos e de difícil manutenção atualmente
xvii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ….............................................................................................................. . 001
CAPÍTULO 1 – O USO DA ESCALA DIAGRAMÁTICA …........................................... . 003
RESUMO …........................................................................................................................ . 004
ABSTRACT ....................................................................................................................... . 005
1
INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 006
1.1
Escala diagramática …............................................................................................... . 006
1.2
Aplicabilidade da escala diagramática ….................................................................. . 018
2
CONCLUSÃO …........................................................................................................ 020
3
REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 021
CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB SITAV …........................ . 025
RESUMO …........................................................................................................................ . 026
ABSTRACT ....................................................................................................................... . 027
1
INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 028
2
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO WEB SITAV …......................................... . 029
3
MATERIAIS E MÉTODOS ….................................................................................. . 039
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 056
5
REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 057
CAPÍTULO 3 – USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV ….................................... . 059
RESUMO …........................................................................................................................ . 060
ABSTRACT ....................................................................................................................... . 061
1
INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 062
2
USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV …...................................................... . 064
3
MATERIAIS E MÉTODOS ….................................................................................. . 067
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 126
5
REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 131
CAPÍTULO 4 – ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO
SITAV ….................................................................................................. . 132
RESUMO …........................................................................................................................ . 133
ABSTRACT ....................................................................................................................... . 134
1
INTRODUÇÃO …...................................................................................................... 135
xviii
2
PROGRAMA DE ANÁLISE DOS DADOS …........................................................ . 136
3
ANÁLISE DOS DADOS DE TREINAMENTOS ARMAZENADOS …................ . 137
4
RESULTADOS E DISCUSSÃO …........................................................................... . 146
5
REFERÊNCIAS ….................................................................................................... . 148
ANEXOS …........................................................................................................................ . 149
Anexo A – Software Legado – DISPRO
Anexo B – Software Legado – DISTRAIN
Anexo C – Ficha dos grupos de Acadêmicos que participaram do treinamento em
acuidade visual e validação do sistema SiTAV
Anexo D – Correção Ortográfica da Lingua Portuguesa da Dissertação
xix
INTRODUÇÃO
A fitopatologia vem sendo uma das áreas da Agronomia que mais se beneficia com a
utilização dos recursos da informática em suas atividades cotidianas e repetitivas. Os recursos
computacionais são capazes de executar cálculos matemáticos complexos, gerenciar base de
dados genéticos de acesso público a comunidade científica e realizar troca de informações
entre os centros de pesquisa do mundo (CANTERI, 2004). Seguindo a linha de raciocínio, o
mesmo autor afirma que a internet é uma ferramenta indispensável para a comunicação
científica, tanto na busca quanto na disseminação de informações e conhecimentos de forma
rápida e de abrangência mundial. As linguagens de programação evoluem de forma
exponencial e atualmente a forma de programação orientada a objetos destaca-se
principalmente pelas novas técnicas de programação e pela facilidade de implementação e
reutilização do código fonte do sistema em desenvolvimento.
O processamento digital de imagem tem um respaldo positivo da comunidade
científica fitopatológica quando aplicado na quantificação de doenças de plantas devido a sua
precisão na contagem dos pixels de cores. A utilização do programa Quant pode ser avaliado
como relevante se confrontada com o método visual de avaliação que é muito trabalhosos, e
retorna uma análise pouco acurada, ou na comparação com equipamentos de alto valor
financeiro e sofisticação (JULIATTI et al., 2013).
Durante o processo de avaliação de doença é desejável que exista uma padronização
dos métodos utilizados, desta forma outros pesquisadores poderão comparar os dados em
locais e datas distintas (JULIATTI et al., 2013).
O acesso de banda larga no Brasil cresceu 55% no ano de 2013 registrando 133,7
milhões de acessos à internet em banda larga, sendo as redes 3G e 4G, foram responsáveis por
111,4 milhões (83%) de conexões, conforme o levantamento realizado pela Associação
Brasileira de Telecomunicaçções (Telebrasil) e vinculado à Empresa Brasil de Comunicação
(EBC) (RIBEIRO, 2014). Um fator como o aumento na demanda do acesso à internet via
dispositivos móveis reforça a escolha pelo desenvolvimento de um software web.
A presente dissertação visou ao desenvolvimento de um software web de treinamento
de acuidade visual denominado Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV, e o
objetivo foi realizar o treinamento de avaliadores para melhorar a precisão e acurácia dos
mesmos, visando minimizar a subjetividade na estimativa da severidade das doenças de
plantas.
A exportação dos dados de treinamento armazenados no banco de dados MySQL do
projeto SiTAV para um formato de planilha de cálculos (.xls) foi fundamental para a
realização das análises estatísticas mais aprofundadas através do programa estatístico SAS.
Para melhor compreensão da organização e hierarquia dos assuntos abordados
dividiu-se o presente trabalho em quatro capítulos, sendo o Capítulo 1 uma revisão de
literatura sobre a escala diagramática, o Capítulo 2 abordou o desenvolvimento do sistema
SiTAV, o Capítulo 3 foi direcionado para a usabilidade do sistema web SiTAV e o Capítulo 4
finalizando com a análise estatística dos dados de treinamento.
2
CAPÍTULO 1
O USO DA ESCALA DIAGRAMÁTICA
RESUMO
O desenvolvimento de um software web para o treinamento da acuidade visual de avaliadores
de doença de plantas é o foco deste trabalho. A necessidade de um treinamento visual
adequado ao avaliador de doença de planta, com ou sem o auxílio de uma escala diagramática,
para a avaliação da incidência de severidade da doença, busca melhorar o nível de
classificação do avaliador entre excelente e bom. Através de métodos padronizados de
quantificação da área lesionada pela doença de planta, buscou-se superar os fatores que
afetam diretamente o avaliador, como: a experiência ou não em avaliações, o grau de
precisão, a acurácia, a acuidade visual e a calibração de sua estimativa através de uma escala
diagramática desenvolvida com qualidade. Esse trabalho tem o objetivo de realizar o
treinamento da acuidade visual do avaliador em doença de plantas, com o auxilio de uma
escala diagramática específica para doenças de plantas. A indústria de software possui
soluções para o treinamento da precisão e acurácia do avaliador, visando minimizar a
subjetividade da estimativa da severidade de doenças de plantas e as consequências
ocasionadas por erros de estimativa visual, que acarretam em erros de avaliação da amostra,
assim como possível erro na sugestão do controle da doença de planta.
Palavras-chave: software, treinamento, severidade.
4
ABSTRACT
The development of a web software for visual acuity training of a plant disease evaluator is
the focus of this work. The need of a standard visual training to the plant disease evaluator,
with or without diagrammatic scale support, to assess the disease incidence and severity,
pursuing to improve the evaluator classification level between excellent and good. Using
standardized methods to quantify the injured area by plant disease, taking into account factors
that directly affect the evaluator, as the experience or not of them, the precision, accuracy,
visual acuity and calibration estimate using a diagrammatic scale developed with quality. This
study objective is to perform the visual acuity training of the evaluator in plant disease, with
support of a specific diagrammatic scale to plant diseases. The software industry has solutions
for training evaluator precision and accuracy, in order to minimize the subjectivity of the plant
diseases estimated severity, and the consequences caused by visual estimation errors , which
lead to sample evaluation errors, as well as possible error on plant disease management.
Keywords: software, training, severity.
5
1 INTRODUÇÃO
Para a fitopatologia, a avaliação visual de doenças possui grande relevância no
desenvolvimento de projetos de pesquisa, principalmente na área de proteção de plantas com
a metodologia de análise de imagem pelo computador (TOMERLIN, 1988).
Na epidemiologia as medidas de incidência e severidade que são amplamente
utilizadas para quantificar doença de plantas, tornaram-se um fator primordial para uma
correta interpretação de estudos de controle (ALVES et al., 2012).
Para um treinamento visual adequado do avaliador é necessário que haja métodos
padronizados de quantificação da área lesionada com a doença para que se minimizem os
efeitos de erros de estimativa visual dessa severidade (ANDRADE et. al., 2005).
A utilização adequada de uma escala diagramática auxilia tanto o avaliador com
experiência quanto o sem experiência em avaliações da severidade das doenças de plantas.
Fatores intrínsecos ao avaliador são relevantes para classificá-lo como excelente ou bom na
avaliação de uma determinada doença, tais como: a experiência ou não em avaliações, o grau
de precisão e acurácia, a sua acuidade visual e a calibração de sua subjetividade na estimativa
da doença com uso de uma escala diagramática desenvolvida com qualidade para essa doença
a ser avaliada (TOMERLIN, 1988).
O treinamento do avaliador pode ser feito com a observação das partes das plantas
afetadas, tais como folhas ou frutos, com o auxílio de uma escala diagramática ou com a
utilização de programas computacionais que utilizam a capacidade de visualização do
avaliador na tela do computador, uma solução desenvolvida pela indústria de software para o
treinamento de precisão e acurácia, buscando aferir e minimizar a subjetividade da estimativa
do avaliador (ALVES et al., 2012).
Com o emprego de softwares específicos no treinamento da acuidade visual, como
por exemplo os softwares legados Distrain e o Disease.Pro, é plausível que haja uma melhora
significativa do avaliador em sua estimativa, minimizando a sua subjetividade (NUTTER &
SCHULTZ, 1995).
1.1 Escala diagramática
Uma escala diagramática pode ser descrita como uma representação gráfica de uma
planta, ou partes desta planta, que possua em sua superfície uma sintomatologia com
diferentes níveis de severidade de doença de plantas (ALVES et al., 2012).
6
Quantificar uma doença é uma das fases primordiais em um programa de manejo de
doença de plantas, sendo que tanto a comparação quanto o desenvolvimento de métodos
quantitativos oferecem recursos de prevenção contra erros ao coletar os dados necessários
para analisar a medida de controle, para elaboração da curva de progressão de doença e até
mesmo para criar uma estimativa de dados que a doença pode provocar na lavoura
(BERGAMIN FILHO & AMORIM, 1996).
A incidência de doença de planta representa a porcentagem da planta que se encontra
doente ou mesmo as partes de plantas que se encontram doentes dentro de uma amostra ou
população (AMORIM, 1995 apud BRAIDO, 2011).
A diagramação de montagem da escala diagramática deve reproduzir com exatidão o
formato da planta, suas proporções de tamanho, seus contornos e levar em consideração o
tamanho e a distribuição das lesões na superfície da planta doente (ALVES et al., 2012). Em
regiões de clima temperado as doenças aumentam sua severidade através do desenvolvimento
de novas lesões, no entanto, em regões de clima tropical o aumento das lesões é classificado
como uma estratégia da doença para o aumento da severidade (BERGAMIN FILHO;
AMORIM, 1996).
A estimativa da severidade de doença de plantas em lesões pequenas tende a ser
superestimada pelo avaliador, uma vez que o estímulo visual sobre muitas lesões pequenas
pode criar uma falsa ilusão de que o tamanho da área afetada pela doença seja maior do que
realmente é exemplo destas lesões pequenas são: a entomosporiose em pereira, a ferrugem da
soja, a ferrugem de cereais de inverno, entre outras (VALE et. al., 2004).
A severidade da doença de planta define-se com o percentual da área de tecido
ocupado pela sintomatologia da doença de plantas, sendo indicada para mensurar doenças em
plantas em suas partes aéreas, porém sua quantificação exige maior atenção e treinamento por
parte do avaliador (AMORIM, 1995 apud BRAIDO, 2011).
O fato de disponibilizar uma escala diagramática para uma doença de planta
específica, está diretamente ligado a pesquisa epidemiológica para a compreensão da doença e
o nível de resistência do hospedeiro em circunstâncias adversar dos fatores ambientais,
reduzindo a subjetividade na estimativa da severidade de doenças de plantas do avaliador
(MARTINS et al., 2004).
A severidade da doença de plantas quando avaliada visualmente é considerada como
uma forma de estimativa subjetiva da severidade e, neste sentido, o auxilio da escala
diagramática tornou-se uma ferramenta fundamental para diminuir a subjetividade do
avaliador, dando-lhe embasamento para futuras avaliações (GODOY et al., 1997).
7
Tratando-se de doenças de plantas, a severidade é a variável mais empregada na
avaliação da doença, sendo realizada de forma subjetiva na forma de análise visual de frutos e
folhas, acarretando o uso consequente da escala diagramática que se transformou em uma
ferramenta fundamental na análise (GODOY et al., 1996).
Estimar severidade é considerado um método direto de avaliação de doenças,
principalmente em doenças foliares, que possuem uma área de tecido foliar coberta por
sintomas de doença, normalmente mensurado em porcentagem, a qual reflete com maior
fidelidade a intensidade da doença do que a sua incidência, ou seja, a porcentagem das plantas
inteiras ou parcialmente doentes dentro de uma amostra ou população (AMORIM et al.,
1995).
A variável severidade é considerada a melhor referência para demonstrar o dano
causado por doenças de plantas em folhas ou frutos, mesmo sendo um método considerado
subjetivo de avaliação de doença utilizado pelo avaliador, a escala diagramática é a melhor
alternativa de auxilio à avaliação entre as diversas estratégias já elaboradas (AMORIM et al.,
1993).
A metodologia mais comum empregada no processo de estimativa de severidade em
doenças de planta é a comparação do tecido doente de uma planta com uma imagem
padronizada da lesão causada por uma doença sobre o tecido da planta, a qual se encontra
padronizada em uma escala diagramática específica (TOMERLIN, 1988).
A quantidade da área lesionada ou nível de severidade é determinado por um método
quantitativo e qualitativo que calcula a porcentagem da área superficial do tecido afetado pela
doença, seja um sinal visível ou um sintoma, através de uma estimativa visual direta da região
lesionada utilizando escala diagramática, escala descritiva, software de medição de área
digitalizada, medição automática e sensor remoto (MORAES, 2007).
A quantificação de doenças de plantas tem por finalidade definir a acurácia e a
precisão da estimativa, podendo ser realizada através da severidade, da incidência e da
prevalência. No caso da quantificação por severidade, pode-se utilizar o método de
mensuração
por
meio
da
comparação
incidência/severidade,
escala
diagramática,
sensoriamento remoto, medição eletrônica e análise de vídeo (MAFIA et al., 2011 apud
MAFFIA et al., 1999).
A acurácia (exatidão) é mensurada pelo valor estimado em relação ao valor real,
sendo definida pela regressão linear e a precisão é mensurada pela repetição da avaliação,
sendo quantificada pelo coeficiente de determinação (r2) (MAFIA et al., 2011 apud NUTTER
et al., 1991).
8
A acurácia da avaliação pode ser determinada por valores que estejam entre o valor
real e o estimado (BERGAMIN FILHO & AMORIM, 1996).
Uma escala diagramática é uma representação ilustrada de uma planta ou parte dela
com sintomatologia de diferentes níveis de severidade de doença de planta em sua superfície
Na escala diagramática encontram-se diversos graus de severidade de doença organizados de
forma crescente entre a menor e a maior porcentagem de severidade encontrada na amostra de
plantas analisadas para o desenvolvimento da escala diagramática. O avaliador utiliza a escala
diagramática como uma ferramenta de auxílio à avaliação de doenças de planta, com a
finalidade de detectar qual a porcentagem do grau de severidade da planta doente em relação
às porcentagens pré-definidas nas ilustrações da escala diagramática (BERGAMIN FILHO &
AMORIM, 1996).
Através da coleta dos dados de severidade de uma determinada doença de plantas ao
longo do tempo, é possível determinar a curva de progresso da doença, que está diretamente
vinculado à ação ocorrida entre o triângulo da doença que envolve o hospedeiro, o patógeno e
o ambiente (ALVES et al., 2012).
A utilização da escala diagramática permite ao avaliador estabelecer sua estimativa
em um intervalo de porcentagem de severidade menor, abrangendo apenas o intervalo entre
dois níveis de severidade apresentados pela escala (AMORIM et al., 1995).
Segundo Andrade et al. (2005), partindo do princípio da necessidade de métodos
padronizados e confiáveis na quantificação de doenças de plantas, desenvolveu-se uma escala
diagramática para a doença de plantas com diversos níveis de severidade com o intuito de
auxiliar o avaliador em sua atividade de avaliação.
Neste contexto, em decorrência da necessidade de métodos padronizados e
confiáveis, desenvolveu-se uma escala diagramática específica inédita para a quantificação e
identificação da intensidade da severidade de lesões de doenças do cancro cítrico em laranja
madura causado pela Xanthomonas citri subsp. citri (BRAIDO, 2014).
Para elaboração de uma escala diagramática de qualidade e confiabilidade, deve-se
respeitar alguns critérios, como:
a. Garantir a alta precisão na detecção da quantidade real de doença encontrada na
amostra;
b. Os limites inferior e superior da escala diagramática devem ser equivalentes à
porcentagem mínima e máxima, respectivamente, da doença de planta encontrada
na amostra;
c. As subdivisões do grau de porcentagem dentro da escala diagramática devem
9
levar em conta os limites da percepção da acuidade visual humana, estabelecidos
na Lei do Estímulo de Weber-Fechner, que define que a visão do ser humano
consegue identificar lesões de severidade de doenças de planta inferiores a 50%,
seja da área folhar ou do fruto (HORSFALL & COWLING, 1978; LIMA et al.,
2013; CAPUCHO et. al., 2010).
Para o melhor aproveitamento do uso de uma escala diagramática, a mesma deve ser
simples, utilizável em diversas situações, possuir intervalos que representem os níveis de
severidade distintos, considerar aspectos como quantidade máxima de doença detectada no
campo ilustrada na escala, conter ilustração precisa dos sintomas que representam os níveis de
severidade e a realidade do fruto ou folha, e respeitar o limite da acuidade visual humana
definida pelas leis de estímulo-resposta de Weber e de Fechner, conhecida como a Lei de
Weber-Fechner (NUTTER & ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945), uma vez
que os valores intermediários entre a porcentagem mínima e máxima da escala diagramática
são calculados de acordo com a sequência logarítmica da quantidade e a distribuição da
doença no tecido da planta lesionada (LIMA et al., 2013; VIEIRA et. al., 2011).
A fotocélula humana (visão) é utilizada para estimar a área de severidade de doenças
de plantas, considerando que na Lei de Weber-Fechner a acuidade visual é proporcional ao
logaritmo da intensidade de estímulo, através de doze intervalos de graus de severidade
distintos (NUTTER & ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945), conforme
representados graficamente na Tabela 1 e Figura 1.
Tabela 1. Intervalo dos limites dos graus de severidade de doenças de planta que podem ser
observados pela acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechner
LIMITES
MENOR (%)
1
0
2
0
3
3
4
6
5
12
6
25
7
50
8
75
9
87
10
94
11
97
12
100
Fonte: NUTTER & ESKER, 2005 apud Horsfall & Barrat, 1945.
INTERVALO
10
MAIOR (%)
0
3
6
12
25
50
75
87
94
97
100
100
Figura 1. Intervalo maior e menor do grau de severidade de doenças de plantas que podem ser observadas pela
acuidade visual humana baseada na Lei de Weber-Fechner.
Conforme o estímulo expressado pelo grau de severidade, a visão humana é capaz de
reconhecer tecidos de plantas doentes abaixo de 50% da área total lesionada e reconhecer
acima de 50% da área de tecidos sadios, conforme ilustrado na Figura 2 (NUTTER &
ESKER, 2005 apud HORSFALL & BARRAT, 1945).
Figura 2. Percepção da acuidade visual humana do grau de severidade de doença de planta baseado na Lei de
Weber-Fechner.
O trabalho de desenvolvimento, tanto da escala diagramática quanto da análise de
imagens que possam quantificar a severidade existente na planta, foi facilitados, devido à
popularização do microcomputador e da câmera fotográfica digital (ALVES et al., 2012). O
processamento da imagem digital permite medir a severidade real da superfície da planta
lesionada, mensurar o tamanho da lesão, realizar a sua classificação de acordo com a
quantidade de lesões encontradas na superfície da planta e também pelo tamanho da lesão.
11
Durante o processo de análise computacional da imagem de planta doente para
determinar o valor da severidade real, é necessário uma hierarquia de procedimentos para o
sucesso da operação, tais como:
•
o primeiro procedimento é o “Início”, com a inicialização do programa de
análise de imagem;
•
o segundo procedimento é a “Entrada da imagem digitalizada”, podendo ser via
scanner de uma imagem impressa ou uma fotografia digitalizada, a resolução
do equipamento deve ser configurada em aproximadamente 300 dpi, o que
garantirá a qualidade da imagem para quantificação da área a ser analisada, a
posição e distância da câmera fotográfica digital deve ser a mesma para todas
as unidades da amostra, garantindo uma padronização das imagens, a
iluminação também deve ser constante e controlada através de filtros em todas
as fotografias para gerar imagens com maior nitidez;
•
o terceiro procedimento é o “Processamento da imagem”, no qual será
realizada a calibração da imagem através de software de manipulação de
imagem, como por exemplo o Gimp ou o Photoshop, para padronizar todas as
imagens em um tamanho único de 100 pixel/cm e realizar a redução das cores
da imagem deixando apenas uma cor para a lesão, uma segunda cor para o halo
e uma terceira cor para o tecido sadio;
•
o quarto procedimento é a “Quantificação” da imagem, onde serão obtidos os
valores de severidade real, o tamanho das lesões, o número de lesões e a classe
de tamanho das lesões através de software específico para esta tarefa de
avaliação de doença de plantas;
•
o quinto e último procedimento é o “Fim”, no qual finaliza o programa de
análise de imagens, Figura 3 (ALVES et al., 2012).
12
Início
Entrada da imagem
digitalizada
Processamento
da imagem
Quantificação
Fim
Figura 3.
Fluxograma hierárquico dos processos para análise computacional de imagem que determinam o
valor da severidade real de doenças de plantas.
A elaboração da escala diagramática de cancro cítrico iniciou-se com a coleta de
frutos de laranjas maduras com sintomas da doença de plantas localizadas em pomar de
laranjeira localizado na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI) em Iguatemi, distrito da
cidade de Maringá, Estado do Paraná.
O próximo procedimento foi a identificação e digitalização dos frutos doentes com
cancro cítrico com uma câmera fotográfica digital de 8 (oito) megapixel. O procedimento de
digitalização de imagem exige um ambiente com controle de iluminação, de altura e
angulação da fixação da câmera digital, uma superfície com cor sólida escura (preto) para
servir como base de apoio ao fruto e também como cor de fundo para a imagem digitalizada.
Tanto a visão computacional quanto o processamento digital de imagens estão sendo
empregados largamente em diversas áreas de pesquisa, como a medicina, multimídia,
impressão digital, reconhecimento facial, sensoriamento remoto, ensino e aprendizagem,
simulação, etc. (LIMA et at., 2012). O processo de quantificação da quantidade de pixels por
valor de intensidade em uma imagem é conhecido como histograma (GONZALEZ &
WOODS, 2002).
Para manipulação das imagens utilizou-se o software de imagem Quant v.1.0.2, que
se trata de um sistema de processamento de imagens que permite a análise da imagem com
precisão matemática, levando em conta a variação das cores com base em uma escala,
podendo distinguir 60 (sessenta) mil cores e tonalidades (VALE et al., 2003).
O programa Quant foi desenvolvido para atuar na área da fitopatológia na detecção
quantitativa das doenças de plantas a partir de imagens digitalizadas de folhas e frutos (VALE
13
et al., 2003), no entanto, este programa vem sendo utilizado em diversas áreas científicas,
dentro e fora do território nacional (JULIATTI et al., 2013). A função primária do programa é
realizar a segmentação e a quantificação das dimensões da imagem digitalizada. Para a
avaliação da severidade de doenças de plantas a imagem será segmentada em 4 (quatro)
partes: 1. área de fundo da imagem (descartada), 2. área do tecido sadio da planta, 3. área do
halo e 4. área necrosada. Como resultado da análise da imagem, o programa disponibiliza a
quantificação no formato de medida em porcentagem da área total da planta, da área do tecido
sadio, da área do tecido doente (severidade) e a quantidade de lesões (VALE et al., 2003).
O forma de quantificação da imagem digital pelo sistema Quant é a redução de
milhares de cores da imagem para no máximo 3 (três) ou 4 (quatro) cores, sendo os pixels de
cada cor contados e convertidos em área (porcentagem). O processo de redução das cores da
imagem é feito através da limiar a cor branca e preta, separação das cores em pallete,
distinção das cores por intervalo de coordenadas de cor, escolha das cores através de
amostragem e a triagem das cores através de funções discriminantes (VALE et al., 2003).
Para mensurar o fruto lesionado o software Quant elimina a cor de fundo da imagem,
calcula a área total do fruto, a área do halo que circunda a lesão e a área da lesão propriamente
dita e os valores de cada área são calculados em porcentagem e ilustrados com cores
diferentes para auxiliar na identificação. A mensuração da lesão para a doença de Cancro
Cítrico causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri em laranja madura ou verde é a
somatória entre a área da lesão e a área do halo, Figura 4.
Figura 4. Processo computacional de imagem através do software Quant para realizar a mensuração do valor
real da área lesionada por doenças de plantas na superfície de fruto ou folha.
Com o uso da escala diagramática há uma redução da subjetividade da estimativa de
severidade tanto para maior quanto para menor entre os avaliadores, através do
aperfeiçoamento e aferição da precisão e a acurácia dos mesmos, porém, a escala deve ser
14
reproduzível e apresentar diferentes níveis que caracterizem o avanço do progresso da doença
(GODOY et al., 2006).
Para que o auxílio gerado pela escala diagramática ao avaliador seja bem
aproveitado, além dos critérios técnicos envolvidos na criação desta escala, fatores como a
percepção visual e a experiência ou não do avaliador em avaliar a doença da planta são
levados em consideração (GODOY et al., 1997).
No entanto, o avaliador deve possuir os critérios para realizar o reconhecimento do
sintoma da doença, a disseminação da doença pela planta e na parte a ser avaliada, assim
como as variações encontradas em folhas novas e velhas (ALVES et al., 2012).
Outros critérios pessoais considerados são a acurácia, que descreve o quanto a média
dos valores estimados pelos avaliadores está próxima do valor real da doença já avaliada e a
precisão que informa a variação ou repetibilidade associada a uma estimativa não levando em
consideração a média dos valores (PARKER et al., 1995). Estes critérios são complementados
pelos conceitos de Alves et al. (2012), nos quais a precisão é determinada pela falta de
variação na estimativa da amostra, seja entre avaliações de diversos avaliadores ou de apenas
um avaliador, a acurácia representa a exatidão em uma avaliação e refere-se a quão próximos
os valores estimados estão dos valores reais e, para uma avaliação eficiente entre a precisão e
a acurácia de uma avaliador, é necessário que se faça a regressão linear entre os valores reais e
os estimados.
Há avaliadores que não estão aptos a realizar uma avaliação, como por exemplo
pessoas com daltonismo, doença que provoca uma falta de sensibilidade na identificação de
algumas cores, ou um avaliador que não é capaz de avaliar o quão próxima está a sua
estimativa do valor da severidade real em doenças de planta (TOMERLIN, 1988).
O modelo de regressão linear simples proporciona um método para quantificar o erro
do avaliador ou da metodologia de avaliação (NUTTER et al., 2005). Dentro da metodologia
da estatística encontra-se a análise de regressão linear simples, que envolve duas variáveis
quantitativas de maneira que uma variável pode ser explicada através da outra.
A escolha da escala diagramática com cinco níveis (0,7; 2,0; 7,0; 21,0 e 39,0%)
desenvolvida pelo pesquisador Braido (2014), referente à doença de cancro cítrico em laranja
causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, atribui-se pelo fato dessa escala ser
reprodutível pelos coeficientes linear, angular, de determinação, variação de resíduos e pelos
resultados alcançados nos testes aplicados, nos quais, com o auxílio da escala diagramática, os
avaliadores foram mais acurados e precisos em suas estimativas do que sem o auxílio da
escala diagramática, Figura 5 (SANGOI et.al., 2000).
15
Figura 5. Escala diagramática com cinco níveis de severidade para doença de cancro cítrico em laranja
madura causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri.
Fonte: Braido, 2014.
Com a utilização de ambos os critérios, acurácia e precisão, é possível avaliar a
estratégia de manejo de doença, realizar a modelagem e a quantificação da doença em relação
ao tempo e espaço, realizar estimativas de doenças futuras e explicar a relação entre o dano e
a injúria (NUTTER & SCHULTZ, 1995).
A validação da escala diagramática deve ser realizada por avaliadores diferentes,
com a finalidade de comprovar sua eficiência na estimativa de severidade.
A precisão é medida pela confiabilidade na avaliação da doença através da
quantificação do coeficiente de determinação das equações de regressão linear definida entre
a estimativa de severidade da amostra e a severidade real, o valor da precisão será explicado
através do maior valor mais próximo a 1,0 (um) do valor de coeficiente de determinação (R2)
(LENZ et al., 2009).
A acurácia, que representa o grau de proximidade entre a severidade real e a média
da estimativa de severidade, pode ser quantificada pela interseção das linhas de regressão
definida entre a severidade real e a estimativa da severidade amostrada e, também pela
quantificação do coeficiente angular. Assim, o seu valor será maior enquanto mais próximo a
0,0 (zero) for a interseção e mais próximo a 1,0 (um) seja o coeficiente angular (LENZ et al.,
2009).
A detecção do nível de erro absoluto apurado na medida de intensidade da severidade
de doença de planta pode ser amenizado através da padronização e rapidez ao utilizar uma
escala diagramática e, para um avaliador ser classificado como “Excelente”, sua margem de
erro da estimativa deve estar entre um intervalo de aproximadamente 5% (cinco por cento) do
valor da severidade real e para se classificar como “Bom” sua margem de erro não pode
ultrapassar 10% (dez por cento) do valor de severidade real (NUTTER & WORAWITLIKIT,
1989). A severidade real do fruto amostrado é mensurada através do software Quant.
A validação da referida escala diagramática com cinco níveis de severidade para a
doença de cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, foi realizada
16
com o auxilio quinze avaliadores sem experiência na avaliação da doença de cancro cítrico
em laranja madura, o qual visualizaram as quarenta imagens aleatórias de frutos de laranja
madura com lesões através do recurso computacional Office Microsoft PowerPoint 2011®
com diferentes níveis de severidade, previamente analisados e com o valor da área lesionada
validado pelo software Quant. Os quinze avvaliadores primeiramente avaliaram as quarenta
amostras sem o auxílio da escala diagramática e tiveram suas respostas anotadas em uma
planilha eletrônica Office Microsoft Excel 2011®. Em seguida, os mesmos avaliadores
refizeram a avaliação com as mesmas quarenta imagens de fruto de laranja madura com
cancro cítrico em ordem aleatórias, com o auxilio da escala diagramática e tiveram suas
respostas anotadas em uma planilha eletrônica para futura tabulação dos dados (BRAIDO,
2014).
Desenvolver um método de padronização que mensure quantitativamente a doença
na planta requer uma validação deste método (escala diagramática) bem elaborada e
criteriosa, caso esta validação apresente falhas, os custos gerados pela utilização deste método
poderá ser maior que os benefícios que supostamente traria (PASSADOR et al., 2013).
Durante o processo de análise dos resultados são manipulados os dados de forma a
gerar informações sobre o desempenho do avaliador através da: regressão linear, precisão e
acurácia.
A regressão linear busca estimar um valor (y) condicional a um valor (x) relacionado
ao tempo, entre a severidade observada (variável dependente) e a severidade real (variável
independente), validada por softwares como o Quant (VALE et al., 2003; BRAIDO, 2014) ou
o software Assess 2.0 (LAMARI, 2008; LIMA et al., 2013), a regressão é calculada para cada
avaliador individualmente com o auxílio do software Minitab 14 (INFORMER, 2013; LIMA
et al., 2013).
A acurácia das estimativas pode ser observada de forma individual a cada avaliador,
através do “Teste t” aplicado aos coeficientes lineares (α) e coeficientes angulares da reta (β)
de regressão, verificando se os valores estimados foram estatisticamente diferentes de 0 e 1,
respectivamente, onde o nível de probabilidade é de 5% (LIMA et al., 2013; BRAIDO,
2014), utilizando os recursos computacionais do software estatístico R 2.12.2 (R Foundation,
2011).
A precisão da estimativa do avaliador pode ser observada através do coeficiente de
determinação (R2) da regressão linear e também pela variação dos resíduos (severidade
estimada (variável dependente) subtraída da severidade real (variável independente) da
amostra. A plotagem dos gráficos pode ser realizada através do software SigmaPlot 11.0
17
(SIGMAPOT, 2012; BRAIDO, 2011).
Através dos recursos obtidos com a regressão linear é possível identificar o melhor
comportamento da função da reprodutibilidade da escala, abrangendo a variável independente
e a variável dependente, estimadas individualmente pelos avaliadores e confrontadas entre si,
para avaliar a acurácia e a precisão das estimativas entre todas as combinações, através dos
coeficientes. Desta análise pode-se observar na combinação entre os avaliadores que os
coeficientes não diferem estatisticamente entre si, apresentando comportamento similar em
relação à aplicação da escala diagramática, o que confere a característica de reprodutibilidade
à escala (BRAIDO, 2011).
Neste contexto, a escala diagramática com cinco níveis mostrou-se estar adequada
para avaliar e contribuir com a diminuição dos erros em estimativas visuais de severidade de
doença de laranja madura causada pela bactéria Xanthomonas citri subsp, citri, em
avaliadores com ou sem experiência nesta tarefa (BRAIDO, 2014).
1.2 Aplicabilidade da escala diagramática
Segundo Sousa et al., (2011), a análise visual com base na escala diagramática para
identificação da severidade de Cercopora sojina que provoca a ocorrência da doença Olho de
Rã na soja, foi fundamental para indicar as diferentes dosagens de agrosilício utilizado para
realizar o controle da doença na cultura.
Conforme Andrade et al., (2005), a variável severidade é o método mais indicado
para detectar a quantidade de doenças, como a doença de mancha foliar em eucalipto, sendo
que o auxílio da escala diagramática tornou-se a ferramenta mais indicada para realização da
estimativa da severidade da doença, principalmente para o avaliador iniciante e sem
experiência na avaliação desta cultura.
Para obter resultados eficientes tanto em estudos epidemiológicos quanto em
medidas de controle de doenças de plantas e que sejam precisos e reprodutíveis no processo
de quantificação de doenças de plantas, é necessário que haja uma metodologia confiável. A
utilização de escala diagramática é indicada para auxiliar no processo subjetivo de estimativa
visual em foliares de milho com a doença de mancha branca (SACHS et al., 2011).
Com a utilização da escala diagramática como ferramenta de auxílio ao avaliador
durante o processo de treinamento da estimativa de severidade com a doença pinta-preta em
frutos de mamoeiro, observou-se que com os avaliadores obtiveram um melhor nível de
precisão, acurácia e repetibilidade das estimativas, com erro absoluto em torno de 5%,
18
considerado aceitável na quantificação de severidade de doenças de plantas (VIVAS et al.,
2010).
O desenvolvimento e a utilização da uma escala diagramática para a mancha alvo do
pepineiro foi viável no processo de quantificação da doença, da rapidez e da precisão dos
resultados obtidos, na medida de controle e na descrição da curva de progresso da doença
(TERAMOTO et al., 2011).
Segundo Correia et al., (2011), para um estudo mais aprofundado sobre a doença
antracnose da pinha causada pelo Colletotrichum gloeosporioides, foi desenvolvida uma
escala diagramática específica com a finalidade de auxiliar o avaliador em suas estimativas da
quantificação da doença, uma vez que com a utilização da escala houve um melhor nível de
acurácia e precisão das estimativas, obtendo resultados com o erro absoluto na faixa de 10%,
a repetibilidade em 91% e a reprodutibilidade maior ou igual a 90% em 94,5% dos casos
estimados.
Durante o processo de avaliação de clone de seringueira quanto à resistência ao
oídio, foi desenvolvida uma escala diagramática exclusiva visando auxiliar os avaliadores sem
experiência nesta categoria de avaliação. Como resultado, os avaliadores obtiveram maior
precisão que a acurácia em suas estimativas, ficando evidenciado que sem o uso da escala
diagramática houve uma superestimação das estimativas e com a utilização houve uma
subestimativa, sendo que o valor da precisão foi inferior a 95% com o uso da escala durante
as avaliações (TUMURA et al., 2013).
A elaboração de uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha
angular do feijoeiro tem como objetivo auxiliar o avaliador na estimativa da severidade
localizada na área foliar doente e sadia, assim como a área abaixo da curva de progresso da
doença (PARRELLA et al., 2013).
19
2 CONCLUSÃO
Os benefícios provenientes da utilização da escala diagramática como ferramenta de
apoio ao avaliador de doenças de plantas são relevantes, principalmente aos avaliadores sem
experiência em avaliação de determinadas culturas.
Para que a escala diagramática cumpra o seu papel com eficiência no auxílio ao
processo de avaliação de doenças de plantas, ela necessita ser bem elaborada com padrões de
qualidade e confiabilidade, no valor real de doença encontrado na planta, nos limites inferior e
superior de doenças encontrados na amostra, nas subdivisões internas do grau de porcentagem
dentro da escala diagramática estabelecidas pela Lei de Weber-Fechener, na simplicidade de
apresentação e utilização, na precisão e nitidez das ilustrações da cultura (fruto, folha e galho)
e nos sintomas de doenças de plantas (necrose e âlo).
A aplicabilidade da escala diagramática na Agronomia pode ser comprovada através
de alguns casos onde esta técnica de auxílio ao avaliador na avaliação de doenças de plantas
foi implementada, como no: olho de rã na soja, mancha foliar em eucalipto, mancha branca no
milho, pinta preta em mamoeiro, mancha alvo no pepineiro, antracnose da pinha, oídio no
clone da seringueira, mancha angular do feijoeiro, entre outros.
20
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24
CAPÍTULO 2
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA WEB SITAV
RESUMO
O desenvolvimento de um software web denominado Sistema de Treinamento em Acuidade
Visual – SiTAV com a finalidade de realizar o treinamento da precisão e acurácia dos
avaliadores em doenças de plantas fitopatológicas é o foco deste projeto. Durante o processo
de desenvolvimento do projeto SiTAV, utilizou-se como base o sistema operacional Linux,
servidor web Apache, linguagens de programação PHP, HTML, CSS, JavaScript e JQuery,
ferramenta de codificação IDE NetBeans, banco de dados MySQL, que utilizam a orientação
objeto e o reaproveitamento de código fonte através das recomendações da W3C de boas
práticas de programação e usabilidade do sistema. Edições de imagens através das
ferramentas Gimp, Inkscape e Quant. Gerenciador de gráficos PHPlot, serviço de rotas e
mapas Google Maps e recursos de videoaula gravados com Camtasia. A exportação dos dados
armazenados no banco de dados para os (.xls) e (.txt) possibilitam a utilização dos programas
estatísticos para revelar padrões, tendências e possíveis erros não perceptíveis com a
observação dos dados isolados. Os objetivos do projeto de desenvolvimento de um software
web de treinamento de acuidade visual foram alcançados. Os resultados alcançados com o
projeto foram satisfatórios devido aos recursos tecnológicos empregados, sendo que o
software não necessita ser instalado no computador local e sim acessado via internet, tendo a
autenticação do avaliador através do login/senha, as imagens fotográficas das culturas nas
quais serão realizados os treinamentos transmitem uma realidade maior que as imagens
computadorizadas utilizadas no software legado, assim como o acompanhamento dos
resultados acumulados durante os treinamentos que podem ser visualizados em tabelas ou
gráficos.
Palavras-chave: software, treinamento, fitopatologia.
26
ABSTRACT
The development of a web software called Training System on Visual Acuity - SiTAV in order
to perform the training of the precision and accuracy of the evaluators Phytopathological of
plant diseases, is the focus of this project. During the development process SiTAV project, it is
used as a base Linux operating system, Apache web server, programming languages PHP,
HTML, CSS, JavaScript and JQuery, coding tool NetBeans IDE, MySQL database, using the
object orientation and reuse source code through the W3C recommendations of good
programming practices and system usability. Editions of images through Gimp, Inkscape and
Quant tools. Manager of PHPlot charts, route maps, and Google Maps and features videoaula
recorded with Camtasia service. The export of data stored in the database for (.xls) and (.txt)
permit the use of statistical methods to reveal patterns, trends and possible not noticeable
errors with the observation of isolated data programs. The design goals of developing a web
software visual acuity training were achieved. The results achieved were satisfactory with the
project due to technological resources used, and the software need not be installed on the local
computer but accessed via internet with authentication evaluator by login/password, crop the
images which will be held trainings transmit greater than the computerized images used in
legacy software, as well as the monitoring of accrued during training that can be viewed in
tables or graphical results reality.
Keywords: software, training, plant pathology.
27
1. INTRODUÇÃO
As linguagens de programação evoluíram e atualmente a forma de programação
orientada a objetos destaca-se principalmente pelas novas técnicas e pela facilidade de
implementação e reutilização do código fonte do sistema em desenvolvimento (CANTERI,
2004).
O Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV foi idealizado visando a
atualização de um software legado de treinamento de acuidade visual denominado Distran de
1988, sua instalação para uso dos avaliadores era realizada de forma individual em cada
computador rodando a plataforma MsDOS. Com o avanço propiciado pela plataforma do
sistema operacional Windows Seven ou superior e processadores de 64 bits, não foi mais
possível o funcionamento e utilização deste software legado. Deste modo surgiu a necessidade
do desenvolvimento de um software web independente da plataforma de sistema operacional e
da instalação física individual do sistema.
O projeto SiTAV atua totalmente online e de forma independente, realizando a gestão
de acesso de usuários, cadastros de categoria, cultura, imagem, idioma, controle do
treinamento, agendamentos de prova online, rancking dos avaliadores, backup do sistema,
relatórios diversos e exportação dos dados armazenados no bando de dados.
O processo de desenvolvimento do projeto SiTAV empregou recursos tecnológicos
específicos em cada etapa do projeto. Iniciando com a tecnologia de base através do Sistema
Operacional GNU/Linux, Distribuição Kubuntu e Ambiente Gráfico KDE. A utilização da
tecnologia para programação do sistema de servidor web com o Apache, Linguagem de
Programação PHP, Linguagem de Marcação HTML, Folha de Estilo CSS, JavaScript, JQuery
e IDE NetBeans. O armazenamento e a manipulação dos dados do sistema através do Banco
de Dados MySQL e PHPMyAdmin. A edição gráfica das imagens do sistema com o Gimp,
Inkscape e Quant. A geração de informações visuais em formato de gráficos através do
PHPlot. A inserção de uma barra de formatação de texto no topo da caixa de texto através da
biblioteca TinyMCE. O serviço de rotas e visualização de mapas do Google Maps. O recurso
de videoaula através da ferramenta Camtasia Studio. A criação da arte gráfica do cartão de
visitas do projeto SiTAV com o uso da ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape.
O projeto SiTAV tem por objetivo desenvolver um sistema web de treinamento de
acuidade visual, com a missão de realizar o treinamento da precisão e acurácia do avaliador,
visando minimizar a subjetividade na estimativa da severidade das doenças em plantas.
28
2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO WEB SITAV
O sistema operacional utilizado para o desenvolvimento do projeto SiTAV é o
GNU/Linux (Figura 1-A) sob a licença General Public License / Licença Pública Geral (GPL)
que é a designação da licença de software livre desenvolvida por Richard Matthew Stallman
em 1989, na qual qualquer pessoa possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de
acordo com os termos da licença (FSF, 2012).
A distribuição adotada é a Kubuntu 12.10 (Figura 1-B) com interface gráfica KDE
4.9.2 (Figura 1-C) (KUBUNTU, 2012), é distribuída gratuitamente pela mantenedora
Canonical Ltd., uma empresa privada sediada na Ilha de Man no Reino Unido, fundada pelo
sul-africano Mark Shuttlework (CANONICAL, 2012).
Figura 1. Logotipos do sistema operacional Linux: A) Kernel GNU/Linux 3.0, B) Distribuição Kubuntu 12.10,
C) Ambiente Gráfico KDE 4.9.2.
Durante o processo
de desenvolvimento de um sistema, são adotados
padrões/recomendações para a programação e interpretação dos conteúdos destinados à Web,
através da World Wide Web Consortium / Consórcio da Rede Mundial de Computadores
(W3C) que é um consórcio internacional com cerca de 400 membros, composto por empresas
privadas, organizações independentes e órgãos públicos, conforme Figura 2-A. A
padronização dos dados garante o acesso facilitado ao código fonte e a compreensão de onde
será empregado o conteúdo descrito no documento. O britânico Tim Jhon Berners-Lee fundou
a W3C no ano de 1994, com a pretensão de extrair o maior potencial da Web, através de
protocolos e fóruns de discussão (W3C BRASIL, 2013).
O servidor de páginas para internet Apache (Apache HTTP Server), conforme Figura
2-B, é um software livre sob a licença GPL e foi desenvolvido por Rob McCool, colaborador
da empresa americana National Center for Supercomputing Applications (NCSA), em 1995.
Atualmente foi incorporado pela The Apache Software Foundation, é o projeto líder da
29
fundação que mantem a pesquisa de mais de uma dezena de subprojetos que envolvem a
transmissão de dados via Web, o Apache encontra-se na versão 2.4.3 (APACHE, 2012). O
servidor Apache é o mais recomendado servidor livre de páginas Web da atualidade, sendo
utilizado em aproximadamente 55% dos servidores web ativos no mundo no mês de maio de
2010 (NETCRAFT, 2012).
O Apache possui a característica de portabilidade para as plataformas Linux, Unix,
Windows, Mac, Novel e OS/2. É capaz de executar código fonte nas linguagens ASP, Perl,
Shell Script e PHP, pode ser configurado para ser um servidor de arquivos FTP, servidor Web
de página HTTP e para páginas seguras HTTPS. As principais funções do Apache são o
suporte à criptografia Crypto e MD5, mensagens de erro e logs do sistema, virtualização de
hosting. A combinação de softwares mais utilizada para websites é o servidor Apache, com a
linguagem de programação PHP e o banco de dados MySQL (GUIA FOCA, 2012).
A linguagem principal de programação utilizada no desenvolvimento do projeto
SiTAV foi a Hypertext Preprocessor ou Personal Home Page / Página Pessoal (PHP), é um
software livre licenciado pela PHP License, foi desenvolvida por Rasmus Lerdorf em 1995 e
encontra-se na versão 5.4.8 lançada em 18 de outubro de 2012, a qual é mantida pela
organização The PHP Group. Tem por característica ser uma linguagem interpretada, onde
seu código fonte é executado primeiramente por um programa chamado interpretador e na
sequência pelo sistema operacional. A linguagem de programação PHP é utilizada para
desenvolver sistema com código fonte interpretado do lado do servidor e gerar conteúdo
dinâmico WWW (World Wide Web/Teia Mundial) do lado do cliente, conforme Figura 2-C
(PHP, 2012).
Já a linguagem de programação Hyper Text Markup Language / Linguagem de
Marcação de Hipertexto (HTML) é uma linguagem de marcação utilizada na geração de
páginas Web estáticas, que são interpretadas pelos navegadores Web. A linguagem HTML foi
criada por Tim Berners-Lee em 1992, utilizando um ambiente de programação NeXTSTEP e
surgiu da junção entre as tecnologias HyTime e SGML. A HyTime é um padrão de
representação de estrutura de hipermídia e conteúdo com base no tempo e a SGML é um
padrão utilizado na formatação do texto. Do formato de estrutura do SGML, o HTML herdou
diversas TAGs (etiquetas) que são utilizadas para formatação do texto no formato HTML,
conforme Figura 2-D (COSTA, 2007, p.9).
Para tornar uma página estática HTML em uma página dinâmica, utilizam-se trechos
de código PHP inseridos no escopo da página HTML, desta forma é possível acessar o banco
de dados, realizar consultas, preencher e alterar dados dos formulários, realizar cálculos, e
30
outras operações mais complexas de forma que aumente a interação com o usuário (PHP,
2012).
A codificação para a formatação do layout, cores, fontes e disposição dos objetos
dentro da página Web é configurada na Cascading Style Sheets / Folha de Estilo em Cascata
(CSS), que foi desenvolvida por Hakon Wium Lie em 1994 e trata-se de uma linguagem de
programação de estilo utilizada na definição da apresentação de um conteúdo (texto, imagem,
multimídia), através de uma linguagem de marcação como o HTML ou o XML (eXtensible
Markup Language / Linguagem de Marcação Extensível) (EIS, 2012). A principal vantagem
da utilização do CSS é a divisão entre o que é o conteúdo do que é arquivo de formatação e
qual será a forma a ser apresentada. Nos primórdios da computação, a formatação do estilo de
apresentação da página Web era descrita junto com o conteúdo de exibição da página,
atualmente são criados arquivos separados, sendo o primeiro arquivo com o conteúdo a ser
apresentado e o segundo arquivo com o código fonte com o estilo que o conteúdo deva ser
apresentado, conforme Figura 2-E (SILVA, 2012).
Esta metodologia garante uma padronização de todos os conteúdos a serem exibidos,
assim com uma maior praticidade e rapidez para realizar a manutenção e alteração no estilo de
apresentação do conteúdo. Desta forma o arquivo com a declaração de estilo que possui a
extensão CSS [arquivo_estilo.css] é lincado/vinculado ao arquivo com o código fonte do
conteúdo com extensão HTML / XML / PHP e outras [arquivo_conteudo.html], resultando uma
página Web, [arquivo_estilo.css + arquivo_conteudo.html = pagina_web] que será visualizada no
navegador (browser) para computador, iped, table, iphone e celular (SOBCZAK, 2012).
Para facilitar a navegação e o processamento dos dados do projeto SiTAV utilizou-se
a linguagem de programação interpretada JavaScript que foi desenvolvida por Brendan Eich.
Esta linguagem a princípio recebeu o nome de Mocha através de um projeto da empresa norte
americana Netscape Communications Inc. O JavaScript é uma linguagem dinâmica, orientada
a objetos, padronizada através das normas da Associação Especializada na Padronização de
Sistemas de Informação (ECMA) e é baseada em scripts (podendo ser executada no interior
de outras linguagens ou programas), conforme Figura 2-F.
Em setembro de 1995 este nome foi modificado para LiveScript sendo integrado
ainda como versão beta (versão de desenvolvimento) no navegador Netscape 2.0. Em
dezembro de 1995, através de uma parceria com a empresa privada americana Sun
Microsystems Inc., recebeu o nome de JavaScript sendo implementado no navegador web
Netscape 2.0B3, na mesma época em que o navegador recebeu suporte à tecnologia Java
(Applets). A linguagem JavaScript foi desenvolvida como sendo parte dos navegadores web,
31
desta forma os códigos fonte (scripts) seriam executados do lado do cliente (client-side), o que
economizaria tráfego de dados e recursos de processamento do lado do servidor. Mesmo
contendo Java em seu nome a linguagem JavaScript diferencia-se da linguagem Java tanto na
sintaxe quanto nos recursos próprios não disponíveis nas linguagens Java ou C++
(MOZILLA, 2013).
Na definição descrita por Pree (1995), framework é um software parcialmente
completo, composto por biblioteca de código fonte, linguagem script e software de apoio,
unidos em uma única ferramenta, para auxiliar o programador de software em ganho de
desempenho, agilidade e rapidez, principalmente em tarefas repetitivas e manuais.
No desenvolvimento do projeto SiTAV utilizou-se o framework JQuery que foi
desenvolvido em janeiro de 2006 por Jhon Resig e apresentado pela primeira vez em uma
rede internacional de conferência para demonstração de novos projetos de informática
denominada BarCamp, na cidade de Nova York nos Estados Unidos. Atualmente o JQuery
encontra-se na versão 1.8.3 e é considerado a biblioteca JavaScript mais popular entre os
desenvolvedores Web. Foi desenvolvido com base em código aberto e possui duas licenças de
uso, uma é a licença Massachusetts Institute of Technology / Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) que consente a reutilização de software a proprietários licenciados em
software livre e a outra é a licença General Public License / Licença Pública Geral (GNU), já
descrita anteriormente, conforme Figura 2-G (THE JQUERY, 2012). A forma de programação
utilizando JQuery foi criar uma maneira simplificada de navegação do arquivo escrito em
linguagem HTML, animação, seleção de elementos, manipulação de eventos, aplicativos com
Ajax e a criação e manipulação de plugins.
A ferramenta utilizada para realizar a codificação de todas as linguagens de
programação empregadas no projeto SiTAV foi a IDE NetBeans, que foi desenvolvida por
dois estudantes da Universidade de Charles, na cidade de Praga, na República Checa, no ano
de 1996, é uma ferramenta para desenvolvimento de sistemas, um ambiente de
desenvolvimento integrado (IDE), totalmente escrita em linguagem de programação Java e
oferece diversas ferramentas que agilizam os processos de programação de escrever, compilar,
debugar e instalar aplicações, além de oferecer uma gama de instaladores de plugins externos
que contribuem com a melhora da performance do desenvolvedor. Trata-se de uma IDE
gratuita, de código fonte aberto, encontra-se na versão 7.2.1, sua portabilidade suporta as
plataformas Linux, Solaris, Mac e Windows e a sua compatibilidade suporta as principais
linguagens de programação da atualidade, tais como: C#, C/C++, PHP, XML, HML,
JavaScript, JSP, Python, Java, Ruby e Groovy, conforme Figura 2-H (NETBEANS, 2012).
32
Figura 2. Logotipos das linguagens de programação utilizadas no desenvolvimento do projeto SiTAV: A)
Recomendações para desenvolvimento de software da W3C, B) Servidor Web Apache, C) Linguagem
de Programação PHP, D) Linguagem de Programação HTML, E) Folha de Estilo em Cascata CSS, F)
Linguagem de Programação JavaScript, G) Framework JQuery, H) Ferramenta de desenvolvimento
IDE NetBeans.
O armazenamento dos dados derivado do projeto SiTAV está a cargo do banco de
dados MySQL Community Server v5.5.28, que foi desenvolvido na Suécia no ano de 1980
por Davix Axmark, Allan Larsson, Michael Widenius e pela empresa MySQL AB.
Caracteriza-se por ser um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) utilizando como
interface a linguagem Structures Query Language / Linguagem de Consulta Estruturada
(SQL). Considerado um banco de dados com portabilidade excelente, sendo que suporta
quase todas as plataformas de sistema operacional atuais, entre elas suporta as plataformas:
33
Windows, Linux e Mac. Sua compatibilidade permite conexão com as principais linguagens
de programação, havendo drivers de conexão para .Net, ODBC, JDBC, além de módulos de
interface para as linguagens C#, C/C++, Delphi, Visual Basic, ASP, Perl, PHP, Python, Java,
Ruby.
Em janeiro de 2008 a empresa Sun Microsystems comprou a empresa MySQL AB.,
passando a ser proprietária do banco de dados MySQL. Em abril de 2009, após investigação
da Comissão Europeia para evitar o monopólio no mercado de banco de dados, a empresa
Oracle Corporation que possui o maior banco de dados privado do mundo, o Oracle Database
11g, foi liberada para comprar a empresa Sun Microsystems e seu produto MySQL, desde que
fosse mantido o banco de dados MySQL como uma produto software livre com base na
licença GPL. É considerado um dos bancos de dados gratuitos mais populares da atualidade
com cerca de 10 milhões de instalações por todo o mundo. Outro fator de sucesso deste banco
é a sua praticidade na interação com a linguagem PHP e sua disponibilidade desde os pacotes
básicos de hospedagem de website na Internet, conforme Figura 3-A (MYSQL, 2012).
Para realizar o acesso local ou remoto do bando de dados MySQL com o auxílio de
uma ferramenta gráfica, foi empregado junto ao projeto SiTAV o PHPMyAdmin, que é um
aplicativo Web desenvolvido em linguagem de programação PHP, que se encontra na versão
3.5.3. O aplicativo foi desenvolvido por Tobias Ratschiller (1998), destinado a realizar a
gestão gráfica do banco de dados MySQL através de conexão local ou remota via Internet.
Atualmente o software conta com suporte em 54 (cinquenta e quatro) idiomas incluindo
Português-Brasil (pt-BR) e vem sendo mantido pelo The PhpMyAdmin Projet de Olivier
Müller. Possui a funcionalidade de criar e remover base de dados; criar, alterar e remover
tabelas; inserir, alterar e remover campos; manipular campos de chaves primária e secundária
e executar scripts SQL no banco de dados MySQL. É uma ferramenta de fácil manipulação e
é normalmente oferecida desde os pacotes básicos de hospedagem de sites, conforme Figura
3-B (PHPMYADMIN, 2012).
Figura 3. Logotipos das ferramentas de armazenamento de dados: A) Banco de Dados MySQL, B) Ferramenta
de Gestão Gráfica de Banco de Dados PHPMyAdmin.
34
Para realizar a edição gráfica da imagem, o redimensionamento, o corte de partes da
imagem, girar, juntar duas ou mais imagens, realizar a correção dos padrões de cores, tons,
brilho, contraste, entre outros, foi utilizada a ferramenta Gimp GNU Image Manipulation
Program / GNU Programa de Manipulação de Imagem, que se encontra na versão 2.8. Foi
desenvolvida por Spencer Kimball e Peter Mattis em 1995, possui a licença General Public
License / Licença Pública Geral (GNU) de código aberto, sua principal funcionalidade é a de
edição gráfica, criação e edição de imagens raster e vetorial.
O projeto Gimp foi desenvolvido por estudantes universitários como uma alternativa
livre ao conceituado software proprietário Adobe Photoshop e foi o precursor em software
livre desenvolvido diretamente ao usuário final, o que abriu as portas para outros projetos
neste sentido. Utiliza como plataforma base para sua interface gráfica a biblioteca GTK, que
oferece suporte e compatibilidade à plataforma Linux, Windows e Mac. Por não oferecer
nativamente suporte ao modelo de cores CMYK que é utilizado em impressões gráficas
profissionais, seu uso está restrito a trabalho digital que utiliza o modelo de cores RGB. Por
ser um software de licença gratuita, ele não inclui a licença para o pacote de cores Pantone,
que garante uma padronização de cores no trabalho profissional gráfico, conforme Figura 4-A
(GIMP, 2012).
Para a criação de desenhos vetoriais que utilizam recursos da computação gráfica, foi
empregado o Inkscape 0.48.4, que é uma ferramenta de edição eletrônica vetorial de código
aberto, que utiliza Scalable Vector Graphics / Vetor Gráfico Escalável (SVG) recomendado
pela W3C e baseado em XML como formato nativo (extensão) e suporta instalação nas
principais plataformas de sistemas operacionais em uso no mercado atualmente como o
Windows, o Mac OS e o Linux. Por se tratar de um programa software livre o Inkscape é
desenvolvido por comunidades de desenvolvedores em todo o mundo, no território nacional
há a Comunidade Inkscape Brasil (http://wiki.softwarelivre.org/InkscapeBrasil) que participa
ativamente deste projeto, conforme Figura 4-B. O Inkscape é derivado de uma ramificação
(fork) do projeto Sodipodi que foi descontinuado em 2003 tendo como autor Lauris Kaplinski.
No entanto, o Sodipodi também é a continuação ramificada do descontinuado projeto Gill
escrito por Raph Levien (INKSCAPE, 2013).
A ferramenta computacional de edição gráfica de imagem utilizada para realizar a
mensuração das áreas das lesões de doença de plantas foi o software Quant v.1.0.2, que se
trata de um sistema de processamento de imagens que permite a análise da imagem com
precisão matemática, levando em conta a variação das cores com base em uma escala,
podendo distinguir 60 (sessenta) mil cores e tonalidades, conforme Figura 4-C (VALE et al.,
35
2003).
O programa Quant foi desenvolvido para atuar na área da fitopatologia na detecção
quantitativa das doenças de plantas a partir de imagens digitalizadas de folhas e frutos (VALE
et al., 2003), no entanto este programa vem sendo utilizado em diversas áreas científicas,
dentro e fora do território nacional (JULIATTI et al., 2013). A função primária do programa é
realizar a segmentação e a quantificação das dimensões da imagem digitalizada, para a
avaliação da severidade de doenças de plantas a imagem será segmentada em 4 (quatro)
partes: 1. área de fundo da imagem (descartada), 2. área do tecido sadio da planta, 3. área do
halo e 4. área necrosada. Como resultado da análise da imagem, o programa disponibiliza a
quantificação no formato de medida em porcentagem da área total da planta, da área do tecido
sadio, da área do tecido doente (severidade) e a quantidade de lesões (VALE et al., 2003).
A forma de quantificação da imagem digital pelo sotware Quant é a redução de
milhares de cores da imagem para no máximo 3 (três) ou 4 (quatro) cores, onde os pixels de
cada cor serão contados e convertidos em área (porcentagem). O processo de redução das
cores da imagem é feito através da: limiar a cor branca e preta, separação das cores em
pallete, distinção das cores por intervalo de coordenadas de cor, escolha das cores através de
amostragem e a triagem das cores através de funções discriminantes (VALE et al., 2003).
Figura 4. Logotipos das ferramentas de edição de imagem: A) Ferramenta de manipulação de imagem GIMP, B)
Ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape, C) Ferramenta de mensuração de área das lesões de
doenças de plantas Quant
Durante o processo de geração dinâmica de gráficos em tempo real utilizando
passagem de dados por parâmetro ou em Array “array[]” provenientes da linguagem de
programação PHP, foi utilizada a biblioteca gráfica PHPlot 6.1.0, especializada para criação e
manipulação de gráficos na forma de objeto, exibindo o gráfico concluído em forma de pizza,
linha, barra, pontos, etc, no formato de uma imagem com extensão ['.jpg', '.png',
'.gif' e '.wbmp'].
O PHPlot utiliza o servidor onde está hospedado o sistema para realizar
o processamento dos dados e criação da imagem do gráfico, evitando a utilização de recursos
36
de processamento do lado do cliente e da incompatibilidade de navegador ou do sistema
operacional. Como pré-requisito à instalação da biblioteca PHPlot, é exigida a versão do PHP
5.3 ou superior, com extensão GD a qual utiliza a biblioteca (libgd), conforme Figura 5-A
(BAYUK et al, 2013; DICE et al, 2013).
O editor visual de formatação de texto em HTML aplicado juntamente com as caixas
de texto do projeto SiTAV foi a biblioteca TinyMCE escrita em JavaScript utilizado em
website, possui a característica de ser muito leve, de fácil instalação e configuração, utiliza
plugins de terceiros, possui tradução, é independente de plataforma e roda nos principais
navegadores atuais, tais como: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera e Safari. A função do
TinyMCE é acoplar uma caixa de ferramentas de formatação de texto sobre uma caixa de
texto HTML (textarea), onde a edição e formatação do texto são realizadas em tempo real
através das ações de seleção do texto e seleção do tipo de formatação desejado para o texto,
conforme Figura 5-B (TINYMCE, 2013).
Figura 5. Logotipos das ferramentas de edição gráfica: A) Ferramenta de geração dinâmica de gráficos PHPlot,
B) Editor visual de formatação de texto em html TinyMCE
O serviço de visualização e busca de mapas políticos ou imagens de satélite
empregado no projeto SiTAV denomina-se Google Maps “https://maps.google.com”,
oferecido gratuitamente na web pela empresa norte americana Google Inc., disponibiliza rotas
e mapas para todos os pontos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil e União Europeia
e demais países, conforme Figura 6-A. As maiores capitais do mundo contam com imagens de
satélite com possibilidade de zoom em alta resolução. Por intermédio de uma conta oficial da
Google “[email protected]” é possível personalizar seus próprios mapas, rotas, áreas,
compartilhamento de links e realizar a integração através do arquivo KML com a ferramenta
Google Earth. Outros dois projetos do mesmo seguimento em desenvolvimento atualmente,
são o projeto Google Moon “http://www.google.com/moon” que possibilita a visualização da
Lua terrestre em até 08 (oito) tipos diferentes de zoom e observar os marcadores que mostram
as missões especiais da agência norte americana National Aeronautics and Space
Administration / Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) que viajaram à
37
Lua e o projeto Google Mars “http://www.google.com/mars”, recentemente lançado e que
possibilita a visualização de poucos detalhes até então da superfície do planeta Marte
(GOOGLE, 2013).
Uma ferramenta para produção de videoaulas, com recursos avançados e
profissionais para criação de screencasts e gravação de vídeo, utilizada no projeto SiTAV, foi
a Camtasia Studio 8, que é capaz de fazer a captura de vídeo da tela inteira ou parcial do
computador e captura do áudio, tanto pelo saída de áudio do computador quanto pela entrada
de áudio do microfone, criação de apresentação com notas explicativas escritas, efeitos
captura de movimento do mouse, mesclas de músicas, imagens e vídeos, conforme Figura
6-B. O software foi desenvolvido pela empresa TechSmith Corporation para a plataforma de
sistema operacional Microsoft Windows XP, Vista, 7 e 8. Por se tratar de uma ferramenta
proprietária, possui o custo para aquisição da licença de uso no valor de U$ 299.00 (Duzentos
e noventa e nove dólares americanos), no entanto, para a criação das videoaulas do projeto
SiTAV utilizou-se a versão Camtasia Studio 8 Trial durante o período de experiência de 30
dias sem custos financeiros de licença de uso da ferramenta (TECHSMITH, 2013).
Figura 6. Logotipos das ferramentas de interação como usuário: A) Serviço de visualização e busca de mapas e
rotas Google Maps, B) Gravação de screencasts e vídeos Camtasia Studio.
38
3. MATERIAL E MÉTODOS
Utilizou-se o sistema operacional GNU/Linux para o desenvolvimento do projeto
Sistema de Treinamento em Acuidade Visual - SiTAV por possuir licença de uso baseada na
General Public License (GPL) versão 2, utilizada em projetos software livre, não sendo
necessário o pagamento pela licença de uso do sistema operacional. A distribuição Kubuntu
com ambiente gráfico KDE também compartilha da mesma licença de uso GPL de software
livre. Todos os softwares, aplicativos e frameworks utilizados no projeto SiTAV seguem as
mesmas diretrizes de software livre.
O projeto SiTAV é um software desenvolvido para web, em seu desenvolvimento foi
necessária a instalação e configuração de um servidor de páginas web, sendo adotado o
Apache HTTP Server por sua robustez e confiabilidade. O Apache transforma o computador
em que foi instalado em um servidor de páginas web, denominado localhost, para que o
sistema trabalhe com perfeição é necessário que todo código fonte do projeto SiTAV seja
alocado fisicamente em uma pasta raiz específica do servidor Apache no endereço
[/var/www/sitav/], endereço também conhecido como caminho absoluto (PATH). A visualização
do website do projeto SiTAV a partir do servidor de desenvolvimento (localhost) é realizada
através da utilização de um navegador de página para internet (browser), como por exemplo:
o Mozilla Firefox, o Google Chrome, o Safari, o Opera, o Internet Explorer, entre outros,
acessando a URL [http://localhost/sitav]. Para que os avaliadores, professores,
desenvolvedor e visitantes do sistema possam acessar o website na Internet, o mesmo foi
hospedado no endereço [http://www.hudsonss.com.br/sitav], sendo possível acessar
através de smartphone, tablet, netbook, notebook ou desktop.
Para o desenvolvimento do projeto SiTAV a linguagem de programação utilizada foi
a Hypertext Preprocessor ou Personal Home Page (PHP), tendo como característica ser uma
linguagem interpretada do lado do servidor e por gerar tanto conteúdo estático como conteúdo
dinâmico, podendo ser mesclada juntamente com a linguagem de programação Hyper Text
Language (HTML) que gerencia a estrutura interna e estática do website, através da
formatação dos blocos de texto pelas TAGs a serem interpretada pelo navegador, conforme
Figura 7.
<?php ?>
<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=ISO-8859-1; true">
39
<title>SiTAV</title>
<link rel="stylesheet" type="text/css" href="estilo/estilo1.css">
<script type="text/javascript" src="js/menuHorizontal.js"></script>
</head>
<body onload="horizontal()">
<div id="geral">
<?php include('funcao.php'); ?>
<div id="cabecalho">
<?php include('cabecalho.php'); ?>
</div>
<div id="menu">
<?php include('menu.php'); ?>
</div>
<div id="corpo">
<?php include('corpo.php'); ?>
</div>
<div id="rodape">
<?php include('rodape.php'); ?>
</div>
</div>
</body>
</html>
Figura 7. Trecho do código fonte HTML mesclado com PHP, arquivo “index.php”.
O estilo visual de design do website SiTAV, layout, cores, fontes, posicionamento de
imagens e espaços, estão a cargo da linguagem de programação de estilo Cascading Style
Sheets (CSS) que tem como vantagem separar todos os arquivos de conteúdo com extensão
(.php) de um único arquivo de codificação para formatação com extensão (.css), que será
reaproveitado por todo o website. Para lincar/importar a folha de estilo (CSS) para dentro da
página de conteúdo (PHP) deve-se utilizar uma TAG de marcação em HTML, dentro da
sessão HEAD (cabeça) do arquivo através do código [<link
type="text/css" href="estilo/estilo1 .css">],
rel="stylesheet"
Figura 1, onde a TAG [link] informa
ao navegador que será necessário localizar um arquivo fora da página HTML atual, o atributo
[rel="stylesheet"] refere-se que o arquivo trata-se uma folha de estilo, o atributo
[type="text/css"] trata do tipo de arquivo esperado que pode ser um “text” ou “css” e o
atributo [href="estilo/estilo1.css"] refere-se ao caminho físico (path) do arquivo CSS,
conforme Figura 8.
@CHARSET "iso-8859-1";
body {
background-color:#FFFFFF;
font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size: 11pt;
color: #000000;
text-align: justify;
}
#cabecalho {
height: 200px;
40
background: #ffffff url(../img_int/sitav-layout.png) left no-repeat scroll;
text-align: center;
clear: both; /* nao flutuar */
}
#corpo {
padding: 0px 10px 10px 10px; /* sup dir inf esq */
background-color:#FFFFFF;
font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size: 11pt;
color: #000000;
text-align: justify;
}
#rodape {
background-color:#f0fff0;
text-align: center;
color: #005500;
font-family: Verdana;
font-size: 9pt;
padding-top: 5px;
padding-bottom: 21px;
clear: both; /* nao flutuar */
font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif;
}
Figura 8. Trecho do código fonte da folha de estilo em cascata CSS, arquivo “estilo/estilo1.css”.
Os recursos de execuções de ações via scripts diretamente no navegador do usuário
(client-side) disponível na linguagem de programação JavaScript facilitam a navegação do
website, do menu e da máscara e autenticação de campos pré-definidos como: cpf, data,
horário, valor, telefone e o foco do cursor em um campo determinado, conforme Figura 9.
<script type="text/javascript">
//<![CDATA[
var r = new Restrict("form1");
r.field.cpf_ = "\\d.-";
r.mask.cpf_ = "###.###.###-##";
r.field.data_nasc_ = "\\d/";
r.mask.data_nasc_ = "##/##/####";
r.field.horario_fim_ = "\\d:";
r.mask.horario_fim_ = "##:##:##";
r.field.nota_ = "\\d.";
r.mask.nota_ = "##.##";
r.field.fone_cel_ = "\\d-() ";
r.mask.fone_cel_ = "(##) #####-####";
r.onKeyRefuse = function(o, k){
o.style.backgroundColor = "#F0B7A4";
}
r.onKeyAccept = function(o, k){
if(k > 30)
o.style.backgroundColor = "#FFFFFF";
}
r.start();
function Acao(act){
frm = document.getElementById('form1');
//frm.action = act + '.php';
frm.action = act;
frm.submit();
}
41
function campoFoco() {
document.getElementById("nome_").focus();
}
//]]>
</script>
Figura 9. Trecho de código fonte de máscara e autenticação de campos dos formulários com JavaScript.
A utilização do framework JQuery no projeto SiTAV tem como objetivo facilitar a
navegação e realizar uma prefiltragem na consulta de informações do sistema. Na sessão de
cadastro de categoria e subcategoria, há duas tabelas distintas, porém interligadas, onde um
item da tabela categoria (tab_categoria) pode se relacionar com um ou muitos itens da tabela
subcategoria (tab_subcategoria), conforme Figura 10.
tab_categoria
tab_subcategoria
1
*
Figura 10. Cardinalidade do relacionamento Um-para-Muitos (1-*) entre as tabelas categoria e subcategoria.
O trecho do código fonte da Figura 11 mostra a hierarquia e a forma de
preenchimento da caixa de seleção (combobox) entre a categoria e a subcategoria, onde
primeiramente é preenchida a caixa de seleção categoria com as informações armazenadas no
banco de dados e, somente após a seleção de um dos itens da categoria pelo avaliador, é que
será preenchida a caixa de seleção subcategoria que esteja diretamente relacionada ao item
específico da categoria. O código [$ document).ready(function()] realiza a chamada da
biblioteca JQuery, o código [$('#id_categoria_').change(function()] recebe o
identificador
do
item
da
tabela
categoria,
o
código
[$('#id_subcategoria_').load('treinamento/subcategoria.php?id_categoria='+$
('#id_categoria_').val() );]
recebe o identificador do item da tabela subcategoria que
está diretamente relacionado ao item da tabela categoria, o código [<option
value="<?=$id_categoria?>"<?=($id_categoria==$pes_id_categoria)?"selected='
selected'":""?> > <?=$categoria?> </option>]
preenche a caixa de seleção com os
itens da tabela categoria, enquanto na caixa de seleção subcategoria aparecerá apenas a
instrução
“Aguardando
Categoria...”
disabled="disabled">Aguardando
através
do
código
Categoria...</option>],
categoria seja selecionado.
42
[<option
value="0"
até que um item da
<!-- JQuery Combobox [Categoria/Subcategoria] -->
<script type="text/javascript">
$(document).ready(function(){
$('#id_categoria_').change(function(){
$('#id_subcategoria_').load('treinamento/subcategoria.php?id_categoria='+$('#id_categ
oria_').val() );
});
});
</script>
<tr>
<td><div align="right"><b>Categoria:</b></div></td>
<td>
<select name="id_categoria_" id="id_categoria_">
<option value="0">--- Selecione ---</option>
<?
include("banco/conecta.php");
$categorias=mysql_query("select * from tb_categoria order by categoria asc;");
while($dados1 = mysql_fetch_array($categorias)) {
$id_categoria = $dados1['id_categoria'];
$categoria = $dados1['categoria'];
?>
<option value=" <?=$id_categoria?>" <?= ($id_categoria==$pes_id_categoria) ?
"selected='selected'":""?> > <?=$categoria?> </option>
<?
}
?>
</select>
</td>
</tr>
<tr>
<td><div align="right"><b>Subcategoria:</b></div></td>
<td>
<select name="id_subcategoria_" id="id_subcategoria_">
<option value="0" disabled="disabled">Aguardando Categoria...</option>
</select>
</td>
</tr>
Figura 11. Trecho de código fonte de preenchimento das combobox Categoria e Subcategoria com JQuery,
arquivo “cadastro/pessoa.php”.
No cadastro categoria pode ser inserido o nome das instituições de ensino ou
empresas parceiras e no cadastro subcategoria podem ser inseridas as turmas ou
departamentos, conforme sugerido no formulário (ano-semestre curso disciplina período
turma sala), conforme Figura 12.
Figura 12. Tela de consulta do cadastro: Categoria / Subcategoria.
43
Para realizar a codificação de todas as linguagens de programação utilizadas no
projeto SiTAV foi utilizada a IDE Netbeans, por ser uma ferramenta gratuita, robusta, oferecer
suporte e plugins externos para a edição de todos os tipos de linguagens de programação desse
projeto, tais como: PHP, HTML, CSS, JavaScript, JQuery, script para banco de dados MySQL
e script para gerar gráficos.
Para o armazenamento e a manipulação dos dados gerados pelo projeto SiTAV foi
eleito o banco de dados MySQL, que possui gratuidade da licença de uso, robustez suficiente
para suportar a carga de transferência e armazenamento de dados devido às constantes
melhorias e suporte técnico que vem recebendo por parte da empresa Oracle Corporation, pela
facilidade de interação com a linguem PHP e pela disponibilidade de hospedagem na internet.
A manipulação dos dados no banco de dados MySQL é feita através de script em linguagem
PHP específico para manipular o banco de dados: conexão, inserir, alterar, deletar e consultar,
conforme as Figura 13 e 14 respectivamente.
<?php
// === SERVIDOR HOTEL DA WEB ===
//$host = "localhost";
//$banco = "hudsonss_sitav";
//$usuario = "hudsonss_husitav";
//$senha = "123456789"; (*)
// === LOCALHOST ===
$host = "localhost";
$usuario = "root";
$senha = "123456789"; (*)
$banco = "hudsonss_sitav";
$conexao = mysql_connect("$host", "$usuario", "$senha");
mysql_select_db("$banco");
?>
Figura 13. Trecho de código fonte de conexão ao banco de dados mysql, arquivo “banco/conecta.php”.
(*) número fictício da Senha
<?php
// ABRE CONEXAO COM BANCO DE DADOS
include("banco/conecta.php");
// INSERIR
mysql_query("INSERT INTO tb_idioma (id_idioma , idioma , sigla , bandeira ) VALUES (null,
'$idioma', '$sigla', '$bandeira')");
// ALTERAR
mysql_query("UPDATE tb_idioma SET idioma='$idioma', sigla='$sigla' WHERE
tb_idioma.id_idioma='$id' limit 1") OR die(mysql_error());
// DELETAR
mysql_query("DELETE FROM tb_idioma WHERE tb_idioma.id_idioma='$id' LIMIT 1;");
// CONSULTAR
$idiomas=mysql_query("SELECT * FROM tb_idioma ORDER BY idioma ASC;");
// CONCRETIZAR E ENCERRAR A TRANSACAO
mysql_query("commit");
mysql_close();
?>
Figura 14. Trecho de código fonte de manipulação do banco de dados MySQL: abrir conexão, inserir, alterar,
deletar, consultar, concretizar e encerrar a conexão.
44
A ferramenta PHPMyAdmin é usada para realizar o acesso local ou remoto do banco
de dados MySQL e também para realizar a gestão da manipulação manual do banco via
interface gráfica, que facilita a localização, inserção, alteração e exclusão de uma tabela ou
registro no banco, conforme Figura 15.
Figura 15. Ferramenta gráfica PHPMyAdmin de acesso e gestão de banco de dados MySQL.
Para a edição gráfica das imagens utilizadas no projeto SiTAV, utilizou-se a
ferramenta de manipulação de imagem Gimp (GNU Image Manipulation Program / Programa
de Manipulação de Imagem), que possui recursos de redimensionamento de fotos, regulagem
de brilho e contraste, limpeza do fundo da imagem, realce de cores, combinação de imagens
em camadas, recorte, remoção de parte da imagem, etc. Na edição de imagem utilizada no
projeto SiTAV, os recursos de limpeza do fundo da imagem, redimensionamento e realce de
cores foram amplamente utilizados, conforme observado no resultado final da edição da
imagem da Figura 16.
Figura 16.– Edição da imagem do fruto de laranja verde através da ferramenta de manipulação de imagem Gimp.
45
O Gimp edita imagem no modo raster (bitmap), mapa de bits com a descrição de
cada pixel, com padrão de cores RGB (red/vermelho, green/verde, blue/azul). Este formato
pode distorcer ou desfocar a imagem ao ser manipulada na compressão, redimensionamento e
provocar o efeito de serrilhamento das bordas da imagem.
Para a criação do logotipo e logomarca do projeto SiTAV utilizou-se a ferramenta
Inkscape 0.48.4 por trabalhar com imagem vetorial, que tem por característica não distorcer,
desfocar ou gerar o efeito de serrilhamento da imagem durante o seu redimensionamento ou
compressão. A inspiração para a criação do logotipo SiTAV surgiu com a observação do
treinamento do “olho humano” que minimiza a subjetividade da estimativa da severidade das
doenças de plantas, conforme Figura 17. Durante o processo de criação e edição da
logomarca, o recurso de camada foi fundamental para sobrepor uma parte da imagem sobre a
outra sem misturar as cores ou formas, para isso foram criadas 6 (seis) camadas sobrepostas,
ordenadas da primeira (ao fundo) à sexta (à frente): íris, pupila, brilho, cílios, sobrancelha e
texto.
Figura 17. Logomarca SiTAV criada através da ferramenta de edição eletrônica vetorial Inkscape.
O processo de mensuração do valor real (em porcentagem) das lesões de doenças de
plantas encontradas em frutos, folhas e galhos pode ser calculado através do processamento
de imagem realizado pelo software Quant através da edição de uma imagem digitalizada,
registrada por uma câmera digital com resolução de 5.1 mega pixels de zoom óptico (Sony
CyberShot® 5.1 MP), fixada a 20 centímetros de altura do alvo para padronizar a proporção
do tamanho da imagem entre todas as amostras e o controle adequado da iluminação do
ambiente evitando sombras ou reflexos na imagem (Figura 18-A). Durante o processamento
da imagem o software Quant executa 4 (quadro) funções bem definidas: a) retira a cor de
fundo da imagem, b) mensura a área total do fruto, c) mensura a área do halo ao redor da
lesão e d) mensura a área da lesão. Como resultado final da mensuração é gerada uma nova
imagem do fruto com uma ilustração em cores diferentes sobre as áreas do halo e da lesão
46
(Figura 18-B), assim como os resultados em porcentagem das áreas total do fruto, halo e
lesão, onde o valor da mensuração da lesão do fruto é considerado a soma das áreas do halo e
da lesão.
A
B
Imagem Original
Imagem Processada
Figura 18. Processamento da imagem do fruto de laranja verde para mensuração da área com lesões provocadas
por doenças de plantas através do software Quant e editada graficamente pelo software Gimp.
Para a geração dinâmica dos gráficos de barra e de linha utilizando a biblioteca
PHPlot deve-se seguir 03 (três) etapas: a) passagem dos dados por parâmetro ou array, b)
processamento dos dados e geração da imagem do gráfico e c) impressão da imagem do
gráfico na página PHP.
Na primeira etapa de passagem de dados por parâmetro, quando se tem uma
quantidade fixa de dados que irão compor o gráfico, utiliza-se a passagem dos dados por
parâmetro, conforme Figura 19, uma vez que a quantidade de dados será sempre a mesma,
não aumentando e nem diminuindo, o valor pode ser 0 (zero), porém este dado existirá. Neste
caso, os dados a serem passados por parâmetro serão sempre em número de 3 (três) e com
apenas uma quantidade de repetição destes valores.
// ENVIO DE DADOS POR PARÂMETRO, PARA GERAÇÃO DE GRÁFICOS DE BARRA
$_SESSION["s_subestimado"] = $subestimadoT;
$_SESSION["s_preciso"] = $precisoT;
$_SESSION["s_superestimado"] = $superestimadoT;
Figura 19. Trecho de código fonte de envio de dados fixos por parâmetro para biblioteca PHPlot, arquivo
“treinamento/relatIndividual.php”.
No entanto, quando se tem uma quantidade variável de dados para a composição do
gráfico, o ideal é realizar a passagem de parâmetro dos dados por Array, uma vez que o
número de dados será sempre a mesma, mas a quantidade de repetições destes dados será
47
indeterminada, conforme Figura 20. Como, por exemplo, é o treinamento realizado por cada
avaliador, o número de dados a serem analisados é conhecido mas a quantidade de
treinamentos realizados por cada avaliador é indeterminada.
if($acao=="filtro"){
// CONSULTA NO BANCO DE TODOS OS DADOS
$pessoas1=mysql_query("select P.id_pessoa, P.nome, C.cultura, T.* from tb_pessoa P,
tb_cultura C, tb_treinamento T where P.id_pessoa=T.id_pessoa and T.id_cultura=C.id_cultura
and T.id_pessoa=$id and T.id_cultura LIKE '$id_cultura' order by T.data desc;");
// ENVIO DOS DADOS POR PARÂMETROS ARRAY
unset($_SESSION['s_grafico_linha_mysql']);
$_SESSION["s_id_grafico"]=$id;
$_SESSION["s_id_cultura_grafico"]=$id_cultura;
$id_cultura_aux = $id_cultura;
}
Figura 20. Trecho de código fonte de envio de dados variáveis por parâmetro (Array) para biblioteca PHPlot,
arquivo “treinamento/relatIndividual.php”.
Na segunda etapa do processamento dos dados e geração da imagem do gráfico, o
processo tem um hierarquia a ser seguida de iniciar a sessão, incluir a biblioteca PHPlot,
indicar o título do gráfico, receber os dados vindos por parâmetro, realizar a consulta no
banco de dados, indicar tamanho, borda, tipo de gráfico, título dos itens do gráfico, legenda,
valor acima da barra, formato de saída da imagem, geração do gráfico e a exclusão das
variáveis de sessão, conforme Figura 21.
<?php
# INICIA SESSAO
session_start();
# CHAMA BIBLIOTECA
include("../biblioteca/phplot-6.1.0/phplot.php");
# TITULO
$textoEixoX = "TREINAMENTO INDIVIDUAL";
//array('Estimativas', 15.33, '22', 10),
// CONSULTA BANCO DADOS MySQL
include("../banco/conecta.php");
$id = $_SESSION["s_id_grafico"];
$id_cultura = $_SESSION["s_id_cultura_grafico"];
$res =mysql_query("select T.data, T.subestimado, T.preciso, T.superestimado from tb_pessoa P,
tb_cultura C, tb_treinamento T where P.id_pessoa=T.id_pessoa and T.id_cultura=C.id_cultura
and T.id_pessoa=$id and T.id_cultura LIKE '$id_cultura' order by T.data asc;");
if (!$res ) exit();
$data2 = array();
$treino=1;
while($campo = mysql_fetch_assoc($res)){
$data2[] = array("$treino", $campo['subestimado'], $campo['preciso'],
$campo['superestimado']);
$treino++;
}
// GERA GRAFICO
#Instancia o objeto e setando o tamanho do grafico na tela
$plot = new PHPlot(1000,300);
#Tipo de borda
$plot->SetImageBorderType('plain');
#Tipo de grafico (pizza, linha, barra)
$plot->SetPlotType('lines');
#Tipo de dados (texto vindo pelo array)
// GRAFICO NA VERICAL
$plot->SetDataType('text-data');
48
// GRAFICO NA HORIZONTAL
//$plot->SetDataType('text-data-yx');
#Setando os valores com os dados do array
$plot->SetDataValues($data2);
//$plot->SetDataValues($arrayPronto);
#Titulos do grafico
$plot->SetTitle('Gráfico de Evolução dos Treinamentos');
$plot->SetXTitle("Treinamentos");
$plot->SetYTitle("Estimativas");
#Legenda, uma para cada barra
$plot->SetLegend(array('Subestimado','Preciso','Superestimado'));
#Utilizados p/ marcar labels
$plot->SetXTickLabelPos('none');
$plot->SetXTickPos('none');
// VALOR EM CIMA DA BARRA
$plot->SetYDataLabelPos('plotin');
// linhas pontilhada
$plot->SetDrawXGrid(false);
$plot->SetDrawYGrid(false);
// CASAS DECIMAIS
// $plot->SetPieLabelType('value', 'data', 2);
// formato da imagem: jpg, png, gif, wbmp
$plot->SetFileFormat('jpg');
#Gera o grafico na tela
$plot->DrawGraph();
# APAGA VARIAVEL DE SESSAO
$_SESSION["s_subestimado;"] = NULL;
$_SESSION["s_superestimado;"] = NULL;
$_SESSION["s_preciso;"] = NULL;
?>
Figura 21. Trecho do código fonte para geração de gráficos como PHPplot, arquivo “treinamento/
graficoMediaTreinamento.php”.
A terceira etapa de impressão da imagem do gráfico na página PHP é realizada com a
chamada da imagem do gráfico gerada e concluída pela biblioteca PHPlot diretamente na
página PHP, da mesma forma como se codifica a impressão de uma imagem comum (Figura
22), tanto para a imagem do gráfico gerado por parâmetro fixo (Figura 23-A) quanto para
imagem do gráfico gerado por parâmetro variável (Figura 23-B).
<!-- IMPRIME GRÁFICO DE BARRA -->
<img src="treinamento/graficoMediaTreinamento.php" />
<!-- IMPRIME GRÁFICO DE LINHA -->
<img src="treinamento/graficoEvolucaoTreinamento.php" />
Figura 22. Trecho de código fonte de impressão da imagem do gráfico concluído na página PHP, arquivo
“treinamento/relatIndividual.php”.
49
Figura 23. Imagens concluídas dos gráficos de barras (parâmetros fixos) e gráficos de linhas (parâmetros
variáveis).
Durante o processo de tradução dos idiomas do projeto SiTAV houve a necessidade
de armazenar no banco de dados MySQL as frases por idioma devidamente formatadas, para
serem exibidas na página PHP conforme a ocorrência e o idioma selecionado, para gerenciar o
processo manual de formatação dos textos em uma caixa de texto “textarea” utilizou-se a
ferramenta TinyMCE devido a sua interação com o sistema, possibilidade de personalização,
independência de plataforma e operacionalidade entre os navegadores mais utilizados na
atualidade.
Para instalação e configuração da ferramenta TinyMCE, primeiramente é necessário
realizar o download da biblioteca do TinyMCE que inclui também a biblioteca JQuery
“tinymce_4.0.7_jquery.zip” e descompactar o arquivo na sessão de biblioteca do projeto
SiTAV no endereço “biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js”. Na página PHP
que será implementada, deve-se realizar a chamada da biblioteca pela Tag “<script type =
"text / javascript" src = " biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js "
> </script>”,
sendo possível realizar configurações personalizadas na ferramenta indicando
qual a caixa de texto em que a ferramenta irá atuar “textarea”, a linguagem do idioma
“pt_BR”,
definir
o
tema
a
ser
usado
50
“modern”
e
as
Tags
mais
utilizadas
“h1,h2,h3,h4,h5,h6,td,th,div,ul,ol,li,table,img”, conforme Figura 24. Desta forma
todas as caixas de texto “textarea” receberão a barra de ferramentas de formatação
posicionada ao topo da caixa, conforme Figura 25.
// CONFIGURAÇÃO TinyMCE
<? if($barra == "barraFormatacao") { ?>
// CHAMADA DA BIBLIOTECA
<script type="text/javascript" src="biblioteca/tinymce/js/tinymce/tinymce.min.js"></script>
// CONFIGURAÇÃO PERSONALIZADA DO SCRIPT
<script type="text/javascript">
tinymce.init({
selector: "textarea",
language : 'pt_BR',
theme: "modern",
formats : {
hudson : {selector : 'h1,h2,h3,h4,h5,h6,td,th,div,ul,ol,li,table,img', classes :
'left'},
},
// CONFIGURAÇÃO BÁSICA DO SCRIPT
toolbar: "insertfile undo redo | styleselect | bold italic | alignleft aligncenter alignright
alignjustify | bullist numlist outdent indent | link image | print preview media fullpage |
forecolor backcolor emoticons"
});
</script>
<? } ?>
// INSERÇÃO EDITOR DE TEXTO NO CAMPO 'textarea' HTML
<img src='<?=$bandeira?>' width='20' border='0'>&nbsp;&nbsp;<?=$idioma?> - <?=$sigla?>
<br>
<textarea cols="100" rows="5" class="campo" name="frase_<?=$id_idioma?>"
style="overflow:inherit; border:1px solid #c3c3c3;"><?=($frase==null)?"":$frase?></textarea>
<br><br>
Figura 24. Trecho de código fonte da caixa de texto com a barra de formatação TinyMCE, arquivo
“cadastro/traducao.php”.
Figura
25.
Barra de formatação TinyMCE
“cadastro/traducao.php”.
posicionada
51
ao
topo
da
caixa
de
texto,
arquivo
A ilustração da localização do endereço do Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia
Aplicada (NBA) dentro das dependências da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi
realizada com o uso do serviço gratuito via web de rotas e visualização de mapas do Google
Maps, sendo a localização do referido endereço demarcada no mapa do projeto Google Maps
através da conta pessoal do desenvolvedor e a codificação com o link da localização no mapa
foi inserida na página PHP do projeto SiTAV (Figura 26). O usuário do sistema SiTAV tem o
opção de clicar sobre o link do mapa “Exibir mapa ampliado” o qual o remeterá ao mapa em
tela cheia dentro do projeto Google Maps que facilitará a localização do NBA pelo usuário,
além dos demais recursos oferecidos pelo Google Maps, tais como: como chegar, meus
lugares, imprimir, link, visão de mapa, visão de satélite, foto, clima, terreno webcam, entre
outros (Figura 27).
// INSERE MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO NBA ATRAVÉS DO GOOGLE MAPS
<iframe width="425" height="350" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0"
marginwidth="0"
src="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&amp;msid=203498928552885744331.0004c68ac8e56c81
5bc64&amp;ie=UTF8&amp;t=m&amp;ll=-23.398669,51.955032&amp;spn=0.013785,0.018239&amp;z=15&amp;output=embed"></iframe>
<br><br>
<small>
// LINK PARA AMPLIAR O MAPA PARA O SERVIÇO GOOGLE MAPS
<a
href="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&amp;msid=203498928552885744331.0004c68ac8e56c8
15bc64&amp;ie=UTF8&amp;t=m&amp;ll=-23.398669,51.955032&amp;spn=0.013785,0.018239&amp;z=15&amp;source=embed" style="color:#0000FF;textalign:left" target="_blank"> Exibir mapa ampliado</a>
</small>
Figura 26. Trecho de código fonte da codificação do mapa de localização no NBA-UEM do serviço web da
Google Maps inserido na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”.
52
Figura 27. Mapa e link de localização do NBA-UEM, no serviço web da Google Maps inserido na página PHP
do projeto SiTAV, arquivo “localizacao.php”.
Os procedimentos de captura de áudio e vídeo para criação das videoaulas
autoexplicativas do projeto SiTAV, iniciaram com 03 (três) software livres que não
apresentaram um resultado satisfatório e 01 (um) software proprietário que atingiu o resultado
satisfatório devido às configurações de hardware e software no equipamento utilizado na
gravação das videoaulas.
O primeiro software a ser utilizado foi o Kazam Screencaster 1.4.2-1 desenvolvido
pela empresa Launchpad by Canonical Ltd., disponível em <https://launchpad.net/kazam>,
que apresentou um ligueiro travamento na captura do vídeo.
O segundo software a ser testado foi o RecordMyDesktop 0.3.8.1 disponível através
da homepage do projeto <http://recordmydesktop.sourceforge.net/about.php>, apresentou
uma incompatibilidade com a placa de áudio, não sendo possível a captura da voz do narrador
com nitidez.
O terceiro software adotado foi o Transmageddon Video Converter 0.25-2, disponível
pelo website do projeto em <http://www.linuxrising.org/index.html>, que se trata de um
transcodificador de vídeo para o sistema operacional Linux, desenvolvido através da
biblioteca GStreamer e suporta a maioria dos formatos de vídeo tanto de entrada como de
saída e foi utilizado para transformar os arquivos das videoaulas gerados através das
ferramentas anteriores Kazam e RecordMyDesktop para o formato Áudio Vídeo Interleave
53
(.AVI) criado e disponibilizado livremente pela Microsoft Corporation, porém o resultado
final das videoaulas foram insatisfatórios nos critérios de qualidade de áudio, qualidade de
vídeo e tamanho do arquivo.
A solução para as videoaulas veio através de uma quarta ferramenta não gratuita,
denominada Camtasia Studio 8 Trial de propriedade da empresa TechSmith Corporation, que
disponibiliza o uso da ferramenta pelo período de 30 dias livres do pagamento da licença para
experiência. Para a captura de áudio do narrador foi utilizado um fone de ouvido com
microfone para notebook de uso convencional. A ferramenta Camtasia Studio oferece recursos
de configuração do tamanho da tela a ser capturado o vídeo, regulagem da entrada de áudio,
efeitos, textos, mescla de imagens e vídeos e a configuração do formato e extensão da saída
de vídeo, sendo selecionado o formato (.AVI), conforme Figura 27.
Figura 28. Tela da videoaula de apresentação do projeto SiTAV, hospedada no YouTube e inserida na página PHP
do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”.
O arquivo de videoaulas foi hospedado na conta particular do desenvolvedor do
sistema Hudson Souza no YouTube-BR em <https://www.youtube.com>, a qual encontra-se
disponível
com
o
nome
de
“sitav-apresentacao”
no
endereço
<http://youtu.be/1at3syoUE2w>. Para inserir o link do arquivo da videoaula no projeto SiTAV
na sessão de “Videoaula” utilizou-se a codificação através da Tag iFrame na página
“videoaula.php”, conforme Figura 29.
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1at3syoUE2w" frameborder="1"
allowfullscreen></iframe>
<br>Apresentação SiTAV
Figura 29. Trecho de código fonte de inserção de videoaula gerada pelo Camtasia Studio, hospedada no YouTube
e inserida na página PHP do projeto SiTAV, arquivo “videoaula.php”.
54
Para auxiliar na divulgação com um cunho de profissionalismo e confiabilidade do
projeto SiTAV foi criada a arte gráfica do cartão de visita com os principais dados para
contatos, com a ferramenta Inkscape 0.48.4 de edição eletrônica de imagens vetoriais,
incluindo um QRCode que se trata de um código de barras bidimensional que ao ser
escaneado com a câmera de um Smartphone através de um software de leitura de QRCode,
como por exemplo o Qr Barcode Scanner 1.4.1 desenvolvido por WB Development Team em
22/08/2012, disponível gratuitamente no website da Google Play Store no endereço
<https://play.google.com/store/apps/detailsid=appinventor.ai_progetto2003.SCAN&hl=pt_BR
>, ao ser escaneado irá retornar a URL do projeto SiTAV <http://www.hudsonss.com.br/sitav
>, a qual poderá facilmente acessar o website do sistema, conforme Figura 30.
Figura 30. Arte gráfica do cartão de visita do projeto SiTAV criada pela ferramenta de edição eletrônica vetorial
Inkscape.
55
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O processo de desenvolvimento do projeto web SiTAV segue as recomendações
descritas pela W3C no que norteia o estilo de cores em tons pasteis que não sature a visão
humana, fontes legíveis, disposição dos objetos em pontos estratégicos, layout flexível aos
diferentes tipos e tamanhos de tela existentes atualmente para desktop, smartphone, tablet,
palm, entre outros, linguagens de programação modernas e com recursos de reaproveitamento
de código fonte, framework que facilitam a programação e auxiliam a navegação do avaliador,
ferramentas de armazenamento dos dados com boa integração ao sistema que seja de fácil
manipulação e acesso, imagens e artes gráficas com boa qualidade visual e estilo moderno, a
utilização de serviços gratuitos da internet que facilitam a tanto a localização de rotas e mapas
quanto a hospedagem de videoaulas que estão acessíveis a outros meios de busca que não
sejam exclusivamente do sistema SiTAV, aumentando a abrangência e divulgação do projeto.
O resultado final do projeto SiTAV superou as expectativas, que teve como tema
primário atualizar um sistema legado de treinamento de acuidade visual que era instalada
individualmente em cada terminal rodando sobre a plataforma MsDOS, para um novo projeto
moderno baseado no acesso via internet com linguagens de programação e ferramentas de
desenvolvimento atuais, todavia o projeto se estendeu e foi implementado o controle de
acesso de usuário, videoaulas, download de artigos e programas, mapa de localização online,
idiomas, grupos relacionados de categorias e subcategorias, agendamento de prova, provas
online, backup manual do sistema, backup automático do sistema, relatório individual,
relatório geral detalhado, relatório geral agrupado, relatório geral de exportação, relatório de
exportação individual, relatório de categoria, relatório de prova, relatório de controle de
acesso e controle de versão.
Os dados que se encontram armazenados no banco de dados MySQL referente às
atividades de treinamento realizadas pelos avaliadores no projeto SiTAV podem ser
exportados nos formatos de planilha de cálculos “.xls”, no formato de texto com separador
por (Tab) “.txt” ou no formato de texto com separador por (;) “.txt”, para a utilização dos
mesmos em software estatísticos específicos para revelar padrões, tendências e possíveis erros
que não são perceptíveis com a observação dos dados isolados.
O projeto
SiTAV cumpriu
as
metas
propostas
inicialmente e avançou
satisfatoriamente em função dos recursos tecnológicos aplicados às técnicas de pesquisa
fitopatológicas envolvidas em torno do projeto, tornando-se um sistema que inspira
segurança, confiabilidade e credibilidade no treinamento realizado.
56
5 REFERÊNCIAS
BAYUK, L.J.; BENITO, Miguel de; Ottenheimer, Afan. PHPlot Reference Manual: The
PHPlot Documentation Team. Disponível em <http://phplot.sourceforge.net/phplotdocs/>.
Acesso em: 22 Nov. 2013.
CANONICAL, Ltd. Kubuntu 12.10 and KDE 4.9.2. Disponível em: <http://www.canonical.com>.
Acesso em: 17 Nov. 2012.
COSTA, Carlos J. Desenvolvimento para Web. Mota Veiga-Lisboa: Lusocredito, 2007.
DICE Holdings, Inc. PHPlot: A PHP class for creating graphs, plots, chart. Disponível em:
<http://sourceforge.net/projects/phplot/>. Acesso em 11 Out. 2013.
EIS, Diego. Tableless. Uma breve história do CSS. Disponível
.tableless.com.br/2012/04/propriedades-de-texto>. Acesso em: 20 Nov. 2012.
FSF, Free Software Foundation. General
<http://www.fsf.org>. Acesso em: 17 Nov. 2012.
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Licence
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<http://campus
Disponível
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<https://maps.google.com/>. Acesso em 15 jan. 2013.
GUIA FOCA, GNU/Linux. Guia foca linux avançado: Apache. versão 6.43, p.171-74, 5 Set. 2010.
Disponível em: <http://www.guiafoca.org>. Acesso em: 20 Nov. 2012.
INKSCAPE Draw Freely. Inkscape 0.48.4. Disponível em: <http://www.inkscape.org/pt>.
Acesso em 2 Fev. 2013.
JULIATTI, Fernando Cezar; CRATO, Fausto Fernandes do; JULIATTI, Fernanda Cristina;
COUTO, Karla Rodrigues; JULIATTI, Breno Cezar Marinho. Escala diagramática para
avaliação da severidade de mofo branco em soja. Biosci. J., Uberlândia-MG, v.29, n.3, p.676680, May./Jun., 2013.
KUBUNTU.org.
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12.10
with
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<http://www.kubuntu.org>. Acesso em: 7 Nov. 2012.
9.4.2.
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Disponível em: <https://developer.mozilla.org/en-US/docs/Web/JavaScript?redirectlocale=enUS&redirectslug = JavaScript>. Acesso em: 28 Nov. 2013.
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<http://www.mysql.com>. Acesso em: 8 Nov. 2012.
v5.5.28.
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NETBEANS.Org. NetBeans IDE 7.2.1. Disponível em: <http://netbeans. org/index.html>. Acesso em:
22 Nov. 2012.
NETCRAFT Ltd. May 2010 web server survey. Mai. 2010. Disponível em:
<http://news.netcraft.com/archives/2010/05/14/may_2010_web_server_survey.html>. Acesso
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57
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(UEM). Manipulação de imagem. UEM, Maringá-PR, 2011.
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58
CAPÍTULO 3
USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV
RESUMO
Esta dissertação aborda a usabilidade do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual
(SiTAV) baseado nas recomendações da World Wide Web Consortium (W3C) de visualização
de tela limpa, cores pasteis, fontes legíveis, elementos gráficos e imagens com boa definição e
resolução. O acesso ao sistema pode ser feito por diferentes equipamentos com tamanhos e
formatos distintos, desde que possua acesso à internet como o desktop, notebook, tablet ou
smarphone. A configuração inicial do SiTAV envolve o cadastro dos usuários e atribuições
dos atores específicos e suas permissões de acesso ao sistema, regido por uma política de
segurança bem definida, assim como o cadastro do banco de imagens com diversos níveis de
severidade de doenças de plantas que serviram para realização do treinamento de acuidade
visual dos avaliadores e por fim o cadastro de categorias que relacionam as instituições de
ensino ou empresas e a subcategoria que armazena informações das turmas ou departamentos.
A realização do treinamento em acuidade visual é o foco do sistema, melhorando a precisão e
acurácia do avaliador, que conta com feedback do sistema em cada treinamento realizado com
dados numéricos, gráficos de barras e de linhas, para o acompanhamento do desempenho e
evolução do avaliador. Outras implementações foram realizadas para tornar o sistema mais
atrativo e confiável com o ranking, prova online, envio de e-mail automático de alerta pelo
sistema, idiomas, relatórios de gestão de treinamentos e administrativos, exportação dos dados
de treinamento armazenados no banco de dados MySQL para os formatos (.xls) e (.txt),
realização de backup do sistema e o controle de versão. A validação do sistema contou com
setenta e três acadêmicos que testaram o sistema, deram sugestões de melhorias no projeto,
realizaram acesso ao sistema de diversos equipamentos e por fim realizaram a prova online,
obtendo como média geral entre todos os avaliadores 71% de aproveitamento do treinamento
da precisão e acurácia dos avaliadores em avaliação da severidade de doenças de plantas,
valor percentual este considerado aceitável para a validação do projeto SiTAV, podendo-se
afirmar que os objetivos do projeto foram alcançados com sucesso.
Palavras-chave: usabilidade, treinamento, validação.
60
ABSTRACT
This dissertation addresses the usability of Sistema de Training System on Visual Acuity SiTAV under World Wide Web Consortium (W3C) recommendations of the clean viewing,
pastel color, readable fonts, graphics and images with good definition and resolution. Access
to the system can be done by different devices with different sizes and shapes, as long as you
have internet access on desktop, notebook, tablet or smarphone. SiTAV initial configuration
involves the user’s registration of and roles to defined actors and their access permissions
system, governed by a well-defined security policy, besides the image database registration
with different levels of plant diseases severity, which served to perform the visual acuity
training of evaluators, and still, the registrations categories relate with educational institutions
or companies and the subcategory that stores information from classes or departments. The
accomplishment of the training in visual acuity is the focus of the system, improving the
precision and accuracy of the evaluator, who has system feedback for each conducted
training, with numerical data, bars and lines graphs, to monitor the evaluator performance and
progress. Other implementations were added to make the system more attractive and reliable,
with rankings, online test, sending automatic email alert, optional languages, training
management and administrative reports, exported from training data stored in the database
MySQL to formats (.xls) and (.txt), system backup and versioning. The validation of the
system contained seventy-three academics, who tested the system, gave suggestions for
improvements in design, accessed the system from several equipment and also performed the
online test, getting 71% general mean of all evaluators yield from their precision and accuracy
training in evaluating the severity of plant diseases, percentage considered acceptable to
validate the SiTAV project, which may affirm that the project objectives were successfully
achieved.
Keywords : usability, training, validation.
61
1. INTRODUÇÃO
Os métodos de usabilidade empregados no website Sistema de Treinamento em
Acuidade Visual (SiTAV) visam facilitar o processo de ensino aprendizagem por parte do
avaliador em seu treinamento de acuidade visual aprimorando a sua precisão e acurácia na
mensuração de lesões em doenças de plantas.
Usabilidade é um termo técnico em Interação Humano-Computador (IHC), área da
Ciência da Computação, que estuda como avaliar e melhorar a relação de interação entre o
usuário e o software, dependendo de algumas características como a satisfação do usuário,
eficiência do software, a facilidade de aprendizagem pelos usuários, entre outras. As pesquisas
na área de software web abordam sobre as técnicas de avaliação de usabilidade empregadas
en relação aos resultados e a quantificação da eficiência destas técnicas, com isso, através dos
processos de qualificação e validação do software avaliado, procura-se identificar os
problemas de usabilidade e sugerir meios para resolvê-los (FREITAS et al., 2009).
A abordagem do estilo de programação orientado a objetos usa a reutilização do
código fonte para agilizar a programação, facilitar a manutenção do software, integrar outras
tecnologias ao projeto de forma mais transparente, sendo empregada em linguagens de
programa robustas e dinâmicas (LIMA, 2012). O projeto SiTAV integra várias tecnologias
diferentes devido à reutilização de código fonte, passagem de dados por parâmetros entre as
implementações, validação dos dados de forma independente e a facilidade de manutenção
do software.
Para representar graficamente as etapas do software e o papel que cada ator possui
dentro do sistema, assim como suas permissões de acesso, utilizou-se a Linguagem Modelada
Unificada (UML) que aborda de forma de forma simples os elementos fundamentais para as
especificações e análises para o processo de desenvolvimento do software.
Estudos em website de cursos de treinamento online são relevantes porque facilitam
a capacidade de manipulação do software e auxiliam na aprendizagem do usuário, neste
aspecto a realização de testes entre os acadêmicos, equipe de produção de material didático,
administradores, professores, administradores, desenvolvedores, entre outros, é importantes
para que possam dar sugestões com relação à funcionalidade, à interação, ao feedback, ao
design e sobre a característica do software de confundir ou facilitar o usuário no processo de
ensino e aprendizagem (FREITAS et al., 2009).
A descrição das etapas em ordem cronológica para realizar a configuração inicial do
projeto SiTAV, os cadastramentos básicos como do usuário como ator “Desenvolvedor” e o
62
cadastro do banco de imagens da cultura com diferentes níveis de lesões de doenças de
plantas que servirão para a realização do treinamento da acuidade visual dos avaliadores, são
ações primárias e essenciais para o funcionamento do website. Posteriormente serão
cadastrados os usuários e atribuídos seus atores e permissões de acesso ao sistema para que
possam realizar seus treinamentos, os quais geram uma quantidade significativa de dados
armazenados no banco de dados do projeto, que alimentarão relatórios e serão exportados
para serem analisados em programas específicos da área estatística.
Para melhor compreensão e entendimento, este capítulo encontra-se divido em um
breve referencial teórico sobre as técnicas de programação empregadas no projeto SiTAV,
assim como a descrição das etapas, telas, formas de utilização e codificação do código fonte
empregadas, na sequência a abordagem dos resultados e discussões, finalizando com as
referências utilizadas na pesquisa.
63
2. USABILIDADE DO SISTEMA WEB SITAV
Para se compreender os princípios da orientação a objetos, primeiramente precisa-se
pensar orientado a objeto e para isso é necessário ter em mente os conceitos de orientação a
objetos, objeto e abstração.
O conceito de objeto diz respeito a tudo aquilo que se aprende a partir do
conhecimento e que não seja o sujeito principal deste conhecimento, sendo perceptível por
qualquer sentido, assim como: uma peça, uma matéria, um assunto, o que pode ser pensado
ou repensado, um artigo de compra e venda, ente outros (LIMA, 2012, p.19). Um objeto é
algo normalmente estruturado a partir do escopo do problema e do escopo da resolução
(BOOCH et al, 2012, p.12).
A abstração refere-se ao ato de se desmembrar item a item os elementos de algo que
é um todo e complexo, o qual somente na imaginação é possível subsistir fora desse todo, o
que pode gerar um conceito, um elemento de classe, um termo, uma ideia, entre outros
(LIMA, 2012, p.19).
Desta forma o conceito de orientação a objetos sugere uma abstração do mundo real
e atraindo vantagens como a reutilização de partes dos elementos envolvidos na programação,
como o código fonte, os requisitos, as análises, projeto e especificações, possibilitando maior
produtividade através da tomada de processos, regras de negócio específicas de cada empresa
e facilitando o desenvolvimento do software (LIMA, 2012, p.18).
Observando o desenvolvimento de software de forma contemporânea, fica evidente a
adoção de uma concepção de programação orientada a objetos, na qual o princípio de
construção do software é baseado em objeto ou na classe. No qual a classe refere-se a um
conjunto de objetos comuns a todo o sistema (BOOCH et al, 2012, p.12).
A metodologia aplicada à orientação a objetos no desenvolvimento de software é
vista como uma parte do fluxo principal do software, o qual foi provado o valor para
desenvolvimento de sistemas para resolução de qualquer tipo de problema, qual quer que seja
o grau ou complexidade do mesmo. A maioria dos sistemas operacionais, linguagens de
programação e ferramentas de desenvolvimento possui algum formato de orientação a
objetos, o que assegura a visão global de objetos (BOOCH et al, 2012, p.12-13).
Para representar graficamente o esboço das etapas do desenvolvimento de um
software, utiliza-se a Unified Modeling Language / Linguagem Modelada Unificada (UML),
que se trata de uma linguagem gráfica para especificação, análise, visualização, construção e a
documentação de artefatos para o desenvolvimento de software orientado a objetos através de
64
notações comuns (LIMA, 2013, p.27-30). O mesmo autor afirma que na área da tecnologia da
informação, a criação de modelos de software exige uma UML que englobe elementos com
formatos visuais que representem conceitos e uma notação simples porém poderosa desses
elementos.
Segundo Booch et al (2012, p.12-13), a linguagem UML é uma linguagem de
padronização e criação da estrutura para o desenvolvimento de software e, além de flexível é
totalmente extensível e não depende de nenhuma linguagem de programação, assegurando a
liberdade para utilizar qualquer metodologia, processo ou linguagem de programação,
reportando-se com clareza para os usuários ou desenvolvedores através de uma notação
padrão. Um software pode ser modelado em UML descrevendo seus modelos, sendo que
qualquer desenvolvedor ou ferramenta de desenvolvimento poderá interpretá-lo sem
ambiguidades, uma vez que a UML declara o que está descrito em termos gráficos e a
linguagem de programação declara o que está descrito em termos textuais.
Dentro da estrutura básica da UML encontra-se o Caso de Uso, que atende as
necessidades do cliente, também serve como uma forma de contrato entre desenvolvedor e
cliente. O software é visualizado sob a perspectiva do usuário, isso coloca o caso de uso em
uma posição central, tornando-se base para as demais visões, desenhos, análises,
implementações, testes e planejamento para desenvolvimento do software. A representação do
caso de uso é feita através de elementos gráficos, como um símbolo de um ator conectado por
um traço, que demonstra a associação a uma elipse (LIMA, 2013, p.55-57).
Os diagramas de caso de uso encontram-se disponíveis na UML para realizar a
modelagem das características dinâmicas do software, é fundamental na modelagem dos
componentes do software e demonstra um conjunto de caso de uso, atores e relacionamentos.
Os diagramas de caso de uso são imprescindíveis na visualização, especificação e
documentação dos componentes do software. Esses diagramas possibilitam que o software e
classes tornem-se acessíveis e compreensíveis, através de uma visão externa sobre como os
componentes encontram-se dispostos e relacionados no contexto (BOOCH et al, 2012, p.26263).
A ferramenta utilizada na modelagem UML do projeto SiTAV foi a Astah
Professional, desenvolvida pela empresa japonesa Change-Vision Inc., em 2006, derivada do
projeto descontinuado JUDE (Java and UML Developers Environment / Ambiente para
Desenvolvimento UML em Java). A ferramenta Astah atualmente encontra-se na versão 6.7 e
por se tratar de uma ferramenta proprietária possui um custo para licença de uso no valor de
U$ 89.00 (Oitenta e nove dólares americanos), todavia a versão utilizada no projeto SiTAV foi
65
a versão Free Student Edition, que oferece gratuidade do pagamento da licença de uso por um
ano para estudantes devidamente cadastrados. A ferramenta possui as funcionalidades
principais de gerar os diagramas de: caso de uso, classe, sequência, colaboração, estado,
atividade, implantação, componentes, exportar imagens para os formatos [.jpg .png .gif .emf
.svg], gerar código fonte para as linguagens de programação [Java, C#, C++, PHP]
(CHANGE, 2014).
66
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O website Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV encontra-se
disponível aos avaliadores através da URL [http://www.hudsonss.com.br/sitav] que
possui uma sessão pública com informações relevantes ao sistema e a sessão privada onde se
faz necessário um cadastramento e checagem dos dados para permitir o acesso através de um
login e senha únicos a cada usuário.
O projeto SiTAV possui uma política de segurança bem definida quanto ao acesso do
usuário ao sistema, tanto em nível de permissão do ator quanto na situação de disponibilidade
atual. O nível de permissão por ator refere-se à principal ação permitida ao usuário dentro do
sistema Sitav, conforme Tabela 1.
Tabela 1. Nível de permissões por ator atribuídas ao usuário do sistema SiTAV
NÍVEL
PERMISSÃO
DESCRIÇÃO
0
Visitante
Acesso a sessão pública do sistema
4
Sitav
Realiza cadastro de novos avaliadores
1
Temporário
Realiza a confirmação e autenticação dos dados cadastrais
3
Avaliadores
Realiza o treinamento
5
Professor
Gerencia os avaliadores
7
Orientador
Manipula os dados de exportação
10
Desenvolvedor
Gerencia o sistema
A situação de disponibilidade atual refere-se à situação cadastral que se encontra o
usuário atualmente no sistema SiTAV, sendo alterada exclusivamente pelo desenvolvedor do
sistema, conforme Tabela 2.
Tabela 2. Situação de disponibilidade atual do usuário no sistema SiTAV
NÍVEL
SITUAÇÃO
DESCRIÇÃO
t
Temporário
Usuário recém cadastrado, porém seu cadastrado encontra-se aguardando a
confirmação e autenticação
a
Ativo
Usuário autentica, com permissão de acesso atribuída: avaliador, professor,
orientador, desenvolvedor
i
Inativo
Usuário inativo, com acesso as sessões privadas bloqueadas temporariamente
Os atores “papeis” de permissão de usabilidade disponíveis aos usuários dos serviços
do projeto SiTAV são: visitante, sitav, temporário, avaliador, professor, orientador,
desenvolvedor, conforme Figura 1.
67
A hierarquia encontrada no diagrama de caso de uso de atores, que representa a
permissão de acesso do usuário do website do projeto SiTAV indica em ordem crescente
desde o primeiro ator “Visitante”, que possui a permissão mais restrita com acesso a sessão
pública do projeto até o último ator “Desenvolvedor”, que possui acesso irrestrito a todo o
projeto. As posições intermediárias dos atores possuem a característica de serem
acumulativas, por exemplo, o ator “Avaliador” acumula os privilégios de acesso dos atores
anteriores “Visitante”, “Sitav” e “Temporário”, além de suas próprias atribuições de
permissões de acesso. Todavia é possível via programação da linguagem PHP restringir o
acesso de uma determinada ação/acesso de qualquer ator, independente de sua posição na
tabela hierárquica de nível de permissão por ator (Tabela 1).
Figura 1. Diagrama de caso de uso, Atores “papeis” permissão de usabilidade disponível aos usuários.
68
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Visitante”
no projeto SiTAV possui permissão de acesso à sessão pública, que tem como finalidade
promover a divulgação dos serviços prestados pelo projeto e disponibiliza as permissões de
acesso nas páginas: home, história, parceiros, videoaula, download, localização, contato,
ajuda equipe e ajuda sobre, conforme Figura 2.
Figura 2. Diagrama de caso de uso: Visitante, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Sitav” no
projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente, exclusivamente para realização
do cadastro de um novo avaliador, disponibilizando permissão de acesso à sessão privada de
cadastro do avaliador, conforme Figura 3.
Figura 3. Diagrama de caso de uso: Sitav, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como
69
“Temporário” no projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente ao usuário
recém cadastrado, que esteja aguardando a confirmação e autenticação de seus dados
cadastrais, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente incorpora as
permissões de acesso do papel do usuário “Visitante” permitindo acesso ao cadastro de
avaliador, conforme Figura 4.
Figura 4. Diagrama de caso de uso: Temporário, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como
“Avaliador” no projeto SiTAV possui permissão atribuída automaticamente após a
confirmação e autenticação de seus dados cadastrais, disponibilizando permissão de acesso
que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Temporário”
permitindo acesso ao treinamento, consulta de agendamento de prova, provas online, relatório
ranking com experiência, relatório ranking sem experiência, relatório individual, download
privado, conforme Figura 5.
70
Figura 5. Diagrama de caso de uso: Avaliador, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como “Professor”
no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo desenvolvedor do sistema,
após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a atribuição automática do papel
de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão de acesso que automaticamente
incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Avaliador” permitindo acesso ao
cadastro de prova, cadastro de idioma, relatório geral detalhado, relatório geral agrupado,
relatório exportação geral, relatório exportação individual, relatório de categorias, relatório de
provas, relatório controle de acesso, conforme Figura 6.
71
Figura 6. Diagrama de caso de uso: Professor, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como
“Orientador” no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo desenvolvedor
do sistema, após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a atribuição
automática do papel de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão de acesso
que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário “Professor”
permitindo acesso à manipulação de dados estatísticos, conforme Figura 7.
72
Figura 7. Diagrama de caso de uso: Orientador, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
O diagrama de caso de uso das permissões do usuário categorizado como
“Desenvolvedor” no projeto SiTAV possui permissão atribuída manualmente pelo
desenvolvedor do sistema, após a confirmação e autenticação de seus dados cadastrais e a
atribuição automática do papel de Avaliador pelo sistema SiTAV, disponibilizando permissão
de acesso que automaticamente incorpora as permissões de acesso do papel do usuário
“Orientador” permitindo acesso ao cadastro imagem, suporte membros e permissões, backup
automático, backup manual, consulta backup, quem sou, código fonte do projeto, banco de
dados MySQL, ferramenta PHPMyAdmin, acesso a hospedagem web do projeto, edição
gráfica de imagem, geração de gráficos do sistema, codificação do serviço de rotas e mapas,
gravação e edição de videoaulas e criação da arte gráfica do cartão de visita, conforme Figura
8.
Figura 8. Diagrama de caso de uso: Desenvolvedor, permissão de usabilidade disponível ao usuário.
73
Após a definição do ator “Desenvolvedor”, é possível realizar o cadastro das imagens
com doenças de plantas que serão avaliadas durante o treinamento. A imagem digitalizada
registrada por uma câmera digital ou escaner, normalmente possui uma resolução alta
acarretando um tráfego de dados grande na rede e um atraso no carregamento das imagens,
tornando-se inviável a utilização das mesmas nestas condições no projeto SiTAV. A solução
encontrada foi editar cada uma das imagens a serem utilizadas no projeto SiTAV antes de
realizar o upload da imagem, como no exemplo, as imagens de frutos de laranja verde e
maduras com lesões de doenças de plantas provenientes da doença de Cancro Cítrico causadas
pela bactéria Xanthomonas citri sub citri, forma editadas através de um software de edição de
imagem denominado Gimp, sendo padronizadas com o tamanho de 400 pixels de largura por
300 pixels de altura, o que gerou uma nova imagem com aproximadamente 35 Kb, este peso
da nova imagem é tangível de ser transferido rapidamente pelas redes de computadores,
mesmo em conexões de internet lentas, sendo possível realizar o acesso até mesmo via
conexão 2G da telefonia celular móvel ou mesmo em um laboratório de informática sendo
realizado o acesso ao sistema SiTAV por dezenas de avaliadores simultaneamente.
O procedimento para registrar um nova imagem no projeto SiTAV inicia com a
realização do usuário através de seu login e senha particular e intransferível a autenticar-se e
assumir o papel do ator Desenvolvedor do sistema, o que lhe dá privilégios de acessar a
sessão de cadastro de imagens. É necessário criar um cadastro da Cultura primeiramente, a
qual será reutilizada para todas as imagens da mesma categoria, acessando o menu
“Cadastro/Cultura” e preenchendo os dados do formulário: cultura, escala diagramática
[upload da imagem da escola], legenda, fonte, observação, situação [ativo/inativo], conforme
Figura 9.
74
Figura 9. Tela do formulário de Cadastro de Cultura.
Para realizar o registro de uma nova imagem no banco de imagens, é preciso acessar
o menu “Cadastro/Imagem/Upload Imagem” e preencher o formulário: descrição, imagem
original [upload da imagem devidamente editada anteriormente], severidade [valor da
severidade real da lesão de doença de planta calculada pelo software Quant], conforme Figura
10.
Figura 10. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem.
Após o cadastramento das imagens, é possível realizar uma consulta listando todas as
imagens cadastradas, ordenadas pela descrição, valor da severidade e tipo da cultura,
respectivamente. Para auxiliar na localização de uma imagem o SiTAV disponibiliza um filtro
para pesquisa que pode ser consultado através de qualquer um dos campos código, descrição e
severidade, conforme Figura 11. Clicando sobre o link da descrição, esta imagem será
encaminhada a uma tela de edição onde é possível realizar a alteração dos dados e até mesmo
75
substituir a imagem, conforme Figura 12.
Figura 11. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Consulta.
Figura 12. Tela do formulário de Cadastro de Banco de Imagem – Alteração.
O próximo cadastro de configuração prévia do projeto SiTAV necessário que seja
realizado é o cadastro de Categoria e Subcategoria, que será utilizado durante o processo de
cadastramento dos avaliadores, em forma de um dado fixo em uma caixa de seleção
“combobox”, o qual não poderá ser alterado, somente selecionado. Para realizar o cadastro de
Categoria e Subcategoria é necessário acessar o menu “Cadastro/Categoria” e preencher os
dados do formulário Categoria: [nome da instituição / empresa] e em Subcategoria: [ano76
semestre curso disciplina período turma sala / departamento]. Abaixo do formulário consta a
listagem subdividida entre os itens categoria e subcategoria, e para editar os dados é
necessário clicar no item desejado, seja link da categoria ou da subcategoria. As operações de
“salvar”, “alterar” e “excluir” encontram-se no mesmo formulário, conforme Figura 13.
Figura 13. Tela do formulário de Cadastro de Categoria e Subcategoria: salvar/alterar/excluir.
O cadastro de novo avaliador pode ser realizado através de um usuário logado como
ator “Professor”, “Orientador”, “Desenvolvedor” ou de realizado uma nova autenticação com
login: [sitav] e senha: [sitav], preenchendo todos os campos do formulário de Cadastro de
Avaliador e clicando no botão “Salvar” a página será redirecionada para inserir os dados do
login e após será redirecionada novamente para inserir a fotografia do avaliador que
(dependendo o sexo do avaliador informado no momento do cadastro, aparecerá como
fotografia padrão a sombra de uma caricatura masculina ou feminina), então será informado
por meio de uma mensagem na tela que os dados de confirmação, link login e a senha
[criptografada pelo sistema SiTAV] foram enviados automaticamente para a caixa de entrada
do e-mail do avaliador, que o mesmo deve acessar o link para fazer a autenticação e alterar a
sua senha.
Outras
opções
disponíveis
para
os
atores
“Professor”,
“Orientador”
e
“Desenvolvedor” referentes ao cadastro do avaliador são: alterar dados, alterar senha,
relatório, exportação de relatórios, bloquear, reenviar senha, foto, temporário, inativo e limpar.
77
A opção “alterar dados” irá alterar os dados do avaliador que está no formulário de edição, a
opção “alterar senha” irá alterar a senha do usuário que esteja logado no momento e não a
senha do cadastro que está em edição, a opção “relatório” redirecionará para a página de
Relatório Individual, a opção “exportação de relatório” redirecionará para a página de
Relatório de Exportação – Individual, a opção “bloquear” realizará o bloqueio temporário do
avaliador ao sistema SiTAV, sendo necessário realizar o desbloqueio do mesmo manualmente,
na opção “reenviar senha” e o sistema SiTAV irá enviar uma nova senha criptografada com 8
dígitos alfanuméricos juntamente com um link para autenticação que será encaminhado ao email do avaliador, a opção “foto” permitirá realizar a troca da fotografia do avaliador, a opção
“temporário” listará os usuários que ainda não clicaram no link incluso para autenticação que
está no e-mail enviado automaticamente pelo sistema SiTAV ao avaliador, a opção “inativo”
lista os avaliadores que se encontram bloqueados e com a opção do campo de cadastro
“situação” marcada como “i” de inativo, a opção “limpar” apaga todos os dados que se
encontram preenchidos no formulário de cadastro de avaliador, conforme Figura 14.
Figura 14. Tela do formulário de Cadastro de Avaliador.
Após a configuração prévia do projeto SiTAV realizada com o cadastro da imagem
da cultura e o cadastro do usuário e sua autenticação realizada com sucesso, tendo seu ator
78
“Avaliador” atribuído o seu perfil, é possível realizar o treinamento de acuidade visual do
avaliador, acessando o menu “Treinamento/Início” e configurando o seu treinamento
selecionando o “Número de Avaliações” em uma caixa de seleção com as opções [5, 10,
15, 20, 25, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100],
o “Tipo de Cultura” em uma caixa de
seleção com a opção [1 – LARANJA FRUTO], o “Nível de Severidade” que tem como opção
um grupo de marcadores que permite a seleção de apenas um item entre eles e por fim
selecionar “Escala Diagramática” com a opção na caixa de seleção se for selecionada indica
“com auxílio” e se permanecer desmarcada indica “sem o auxílio” da escala diagramática,
conforme Figura 15.
Os termos “Treinamento” e “Treino” comumente utilizados no projeto SiTAV
possuem significados distintos o termo “Treino” significa a tentativa individual de análise de
cada imagem da cultura pelo avaliador para detectar a porcentagem da lesão de doença de
planta (Figura 16) e o termo “Treinamento” significa o procedimento da configuração inicial
do treinamento com número de avaliações (treino) a serem realizadas pelo avaliador (Figura
15).
Figura 15. Tela de configuração inicial do treinamento.
Na tela de treinamento o avaliador visualizará os dados que foram pré-selecionados
anteriormente com o nível de severidade, a quantidade de tentativas corrente e a total, a
cultura, a quantidade de avaliações, imagem da cultura com a severidade de doenças de
plantas a ser avaliada, o campo “Estimativa” no qual o avaliador irá inserir um valor inteiro
referente a severidade que ele julgar ser preciso para aquela imagem da cultura visualizada no
79
momento, o botão “OK” tanto pode ser clicado ou pressionado ou a tecla “Enter” do teclado
do computador para enviar a estimativa do avaliador para a análise, visualização da escala
diagramática com a legenda explicativa logo abaixo e a fonte da referência de onde foi
retirada esta escala diagramática, conforme Figura 16.
Figura 16. Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala
diagramática.
Na sequência o avaliador digita o valor estimado em seu campo correspondente e
clica no botão “OK”, o sistema SiTAV irá automaticamente analisar, comparar e visualizar na
tela a resposta entre o valor da severidade real armazenada no banco de dados MySQL com o
valor estimado pelo avaliador juntamente com imagem da cultura que serviu como base para
o treinamento. Neste momento o avaliador inconscientemente fará uma análise comparando o
valor real com o estimado tendo a imagem da cultura como suporte visual para auxiliar em
seu treinamento. O botão “Próximo” pode ser clicado ou pressionado ou a tecla “Enter” do
teclado, para encaminhar o avaliador para o próximo treinamento, conforme Figura 17.
80
Figura 17. Tela de treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio da escala
diagramática, visualizando o comparativo entre o valor da severidade real com o valor estimado pelo
avaliador, juntamente com a imagem da cultura que serviu de base para o treino.
A forma de seleção na qual a imagem será disponibilizada para análise do avaliador
em seu treino é feita automaticamente por um algoritmo do projeto SiTAV que obedece a dois
critérios: o primeiro é a seleção manual do avaliador no momento da configuração de seu
treinamento do tipo de cultura e entre um dos seis níveis de severidade disponíveis no menu
“Treinamento/Início” e o segundo é a consulta realizada internamente pelo algoritmo do
sistema SiTAV ao banco de dados MySQL sobre quais imagens atendem a cultura e o nível de
severidade selecionado manualmente pelo avaliador. O resultado desta consulta ao banco de
dados será uma lista “Array” com o número identificador “id_imagem” de cada imagem a ser
analisada pelo avaliador. Após a formação da lista “Array” do número identificador de
imagens, é possível realizar uma busca randômica nesta lista, o que resultara em apenas um
número identificador [$sorteio = rand(0, $ndados-1);]. Para realizar o treino no
avaliador o número identificador será consultado novamente no banco de dados MySQL para
que seja retornado o endereço físico que a imagem correspondente ao número identificador
possui. De posse do número identificador juntamente com o endereço correspondente da
imagem, a mesma pode ser disponibilizada ao avaliador em seu treinamento, conforme Figura
18.
81
<?
// CONFIGURACAO INICIAL
if($acao=="treinoConfig"){
// CRIA SESSAO
if($qtd_tentativa_==0) {$qtd_tentativa_=1;}
$_SESSION["s_qtd_tentativa"] = $qtd_tentativa_;
if($id_cultura==0) {$id_cultura=1;}
$_SESSION["s_id_cultura"] = $id_cultura;
include("banco/conecta.php");
$culturas2=mysql_query("select cultura from tb_cultura where id_cultura='$id_cultura';");
$dados4=mysql_fetch_array($culturas2);
$_SESSION["s_cultura"]=$dados4["cultura"];
$_SESSION["s_severidade"] = $severidade;
$_SESSION["s_experiencia"] = $experiencia;
$_SESSION["s_auxEscala"] = $auxEscala;
$_SESSION["s_datetime_inicial"] = data_aaaammdd_hms();
// VERIFICA NIVEL SEVERIDADE
if($_SESSION["s_severidade"] == 1){
$msg = "Severidade Nível 1: 0 a 3% ";
$nivel_severidade = "0 a 3% ";
$menor=0;
$maior=3;
} else if($_SESSION["s_severidade"] == 2){
$msg = "Severidade Nível 2: 4 a 7% ";
$nivel_severidade = "4 a 7% ";
$menor=4;
$maior=7;
} else if($_SESSION["s_severidade"] == 3){
$msg = "Severidade Nível 3: 8 a 21% ";
$nivel_severidade = "8 a 21% ";
$menor=8;
$maior=21;
} else if($_SESSION["s_severidade"] == 4){
$msg = "Severidade Nível 4: 22 a 39% ";
$nivel_severidade = "22 a 39% ";
$menor=22;
$maior=39;
} else if($_SESSION["s_severidade"] == 5){
$msg = "Severidade Nível 5: 40 a 50% ";
$nivel_severidade = "40 a 50% ";
$menor=40;
$maior=50;
} else if($_SESSION["s_severidade"] == 6){
$msg = "Severidade Nível 6: 0 a 100%";
$nivel_severidade = "0 a 100%";
$menor=0;
$maior=100;
}
// CONSULTA DO BANCO DE DADOS
$id_cultura=$_SESSION['s_id_cultura'];
include("banco/conecta.php");
$pessoas=mysql_query("select
*
from
tb_imagem
where
severidade>='$menor' and severidade<='$maior' and situacao='a'");
$ndados=mysql_num_rows($pessoas);
$_SESSION["s_ndados"] = $ndados;
$imagens="";
for ($i=0;$i<$ndados;$i++){
$dados=mysql_fetch_array($pessoas);
$id_imagem=$dados["id_imagem"];
$img_array[$i]="$id_imagem";
$severidade=$dados["severidade"];
$severidade_array[$i]="$severidade";
}
tipo='$id_cultura'
and
// COLOCA O ARRAY ID NA SESSION
$_SESSION["s_id_sorteados"] = $img_array;
$_SESSION["s_severidade_sorteados"] = $severidade_array;
// REDIRECIONAMENTO PARA ESTIMATIVA
CONTENT='0;
echo
"<meta
HTTP-EQUIV='refresh'
URL=index.php?menu=treinamento/treinamento&msg=$msg&nivel_severidade=$nivel_severidade&tentat
iva=1&QTD_tentativa=$qtd_tentativa_&img_array=$img_array&acao=estima'>";
}
82
?>
// ESTIMATIVA DO AVALIADOR
<?
// SORTEIO UMA IMAGEM RANDOMICO DENTRO DO ARRAY
$id_sorteados = $_SESSION["s_id_sorteados"];
$ndados = $_SESSION["s_ndados"];
$sorteio = rand(0, $ndados-1);
$id_sorteado = $id_sorteados[$sorteio];
$severidade_sorteado = $_SESSION["s_severidade_sorteados"][$sorteio];
$_SESSION['ti_id_img_sorteados'][$tentativa] = $id_sorteado; // TREINO INDIVIDUAL
// CONSULTA NO BANCO PARA BUSCAR A IMAGEM SORTEADA
include("banco/conecta.php");
$pImagem=mysql_query("select * from tb_imagem where id_imagem='$id_sorteado'");
$dados2=mysql_fetch_array($pImagem);
$id_imagem=$dados2["id_imagem"];
$img_original=$dados2["img_original"];
// REDIRECIONA PARA O CÁLCULO
unset($_SESSION["s_img_original"]); // MATA A SESSAO
$_SESSION["s_img_original"] = $img_original;
?>
Figura 18. Trecho do código fonte de seleção randômica da lista “Array” de imagens que serão analisadas pelo
avaliador em seu treinamento.
Ao fim do treinamento, após 5 (cinco) treinos, conforme o exemplo adotado, o
sistema SiTAV redirecionará para a página de “Resultado do Treinamento” onde o avaliador
terá um resumo do valor médio do seu treinamento, através dos dados: cultura [cultura
selecionada na configuração do treinamento], nível de severidade [nível de severidade
selecionado na configuração do treinamento], auxílio da escala diagramática [se ouve ou não
a visualização da escala diagramática como fonte de auxílio ao treino], experiência do
avaliador [se o avaliador possui ou não experiência em avaliação desta cultura], tempo parcial
de treinamento [tempo corrente em minutos que o avaliador demorou para realizar o treino,
calculado automaticamente pelo sistema SiTAV resultante do horário final subtraído do
horário inicial do treino], quantidade de tentativas [quantidade de treinos escolhidos], valor da
avaliação [valor calculado automaticamente pelo sistema SiTAV], subestimado [valor
calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é inferior ao
valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], preciso [valor
calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é igual ao
valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], superestimado [valor
calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, através da média (valor estimado é superior
ao valor da severidade real), do treinamento 5 (cinco) treinos do exemplo], gráfico [ilustra a
acurácia do avaliador através da média dos resultados do treinamento dos valores
subestimado, preciso e superestimado]. A imagem do gráfico foi gerada através da biblioteca
PHPlot, conforme Figura 19.
83
Figura 19. Tela de resultado do treinamento de acuidade visual através da cultura de laranja fruto com o auxílio
da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador após o treinamento,
mantendo o avaliador informado de seu progresso a cada treinamento.
Uma maneira mais eficiente para o avaliador acompanhar o seu desempenho durante
o treinamento é acessar o menu “Relatório/Relatório Individual”, selecionar um tipo de
cultura específico ou total das culturas e clicar no botão “Pesquisar”. Assim como o resultado
do treinamento apresentado anteriormente, esse Relatório Individual apresentará os dados:
avaliador [nome do avaliador], data atual [data e horário da geração do relatório], os dados a
seguir já foram descritos anteriormente, tais como o número de treinamentos, tempo de
duração, número de avaliações, avaliação, média subestimada, média precisa, média
superestimada e o gráfico.
A evolução do treinamento do avaliador em termos de acurácia e precisão pode ser
analisada em detalhes através da tabela de treinamento que qual possui todo os dados do
treinamento, como: código do treino, data e hora do treinamento, tipo de cultura, código do
treinamento, se o avaliador possui ou não experiência em avaliação desta cultura, se foi
solicitado ou não o uso da escala diagramática no treinamento, qual o grau de severidade
84
selecionado, número de repetições de avaliações, duração em minutos, valor da avaliação,
valor em porcentagem das avaliações classificadas como subestimada, valor em porcentagem
das avaliações classificadas como precisa, valor em porcentagem das avaliações classificadas
como superestimada e, para completar a autoanálise um gráfico em linha que favorece a
visualização dos resultados da acurácia dos treinamentos do avaliador através dos dados
subestimado, preciso e superestimado, conforme Figura 20.
Figura 20. Tela do Relatório de Treinamento Individual de acuidade visual através da cultura de laranja fruto
com e sem o auxílio da escala diagramática, visualizando os resultados alcançados pelo avaliador no
decorrer do treinamento.
O valor da avaliação em cada treino é atribuído como uma nota e é calculado
automaticamente pelo SiTAV através de um algoritmo que executa vários cálculos
matemáticos. Primeiramente o algoritmo analisa o valor estimado pelo avaliador com o valor
da severidade real armazenada no banco de dados MySQL, se o valor estimado for inferior ao
85
valor da severidade real o treino será classificado como “Subestimado”, caso o valor estimado
seja igual ao valor da severidade real o treino será classificado como “Preciso” e se o valor
estimado for superior ao valor da severidade real o treino será classificado como
“Superestimado”. Outro critério adotado para satisfazer a exigência do algoritmo é a adoção
de “peso” para determinadas porcentagens de áreas que estão ao redor do valor da severidade
real que se encontra no banco de dados MySQL, distribuído nas seguintes proporções:
•
se o valor estimado estiver entre 0% a 0% do valor da severidade real, ou seja,
for o valor exato, será atribuído “Peso 4” e o treino será classificado com
Excelente;
•
se o valor estimado estiver entre 1% a 10% a maior ou a menor do valor da
severidade real, será atribuído “Peso 3” e o treino será classificado com Ótimo;
•
se o valor estimado estiver entre 11% a 20% a maior ou a menor do valor da
severidade real, será atribuído “Peso 2” e o treino será classificado com Bom;
•
se o valor estimado estiver entre 21% a 100% a maior ou a menor do valor da
severidade real, será atribuído “Peso 1” e o treino será classificado com Regular;
Em suma, para que o algoritmo calcule o valor da avaliação, é obrigatório que os
valores da acurácia [subestimado, preciso e superestimado] e a distribuição dos pesos
[1, 2, 3 e 4] sejam passados por parâmetros internamente pelo sistema SiTAV, conforme
Figura 21.
// CALCULA VALOR AVALIACAO
for($i=1; $i<=$qtd_tentativa; $i++){
// RECEBE VALORES 'real' E 'estimado' DO VETOR
$real = $_SESSION['vetorReal'][$i];
$estimativa = $_SESSION['vetorEstimativa'][$i];
}
// VERIFICA ACURACIA 'subestimado' 'preciso' 'superestimado'
if( $estimativa == $real){
$contadorC1++;
} else if( $estimativa >= (0.9 * $real) && $estimativa < $real ){
$contadorC2++;
} else if( $estimativa > $real && $estimativa <= (1.1 * $real) ){
$contadorC3++;
} else if( $estimativa >= (0.8 * $real) && $estimativa < (0.9 * $real) ){
$contadorC4++;
} else if( $estimativa > (1.1 * $real) && $estimativa <= (1.2 * $real) ){
$contadorC5++;
} else if( $estimativa < (0.8 * $real) ){
$contadorC6++;
} else if( $estimativa > (1.2 * $real) ){
$contadorC7++;
}
// fecha o FOR
86
// CALCULA DO PESO DO VALOR DA AVALIACAO
$vlr_avaliacao = ( ($contadorC1 * 4) + ($contadorC2 * 3) + ($contadorC3 * 3) +
($contadorC4 * 2) + ($contadorC5 * 2) + ($contadorC6 * 1) + ($contadorC7 * 1) ) /
$qtd_tentativa;
$vlrAvaliacao = number_format($vlr_avaliacao, 2,'.',"");
// CALCULA PRECISAO
$superestimado = ((($contadorC3 + $contadorC5 + $contadorC7) / $qtd_tentativa) * 100);
$superestimado = number_format($superestimado, 2,'.',"");
$preciso = ($contadorC1 / $qtd_tentativa) * 100;
$preciso = number_format($preciso, 2,'.',"");
$subestimado = ((($contadorC2 + $contadorC4 + $contadorC6) / $qtd_tentativa) * 100);
$subestimado = number_format($subestimado, 2,'.',"");
// PASSA OS DADOS PARA GERAR O GRAFICO DE BARRA
$_SESSION["s_subestimado"] = $subestimado;
$_SESSION["s_preciso"] = $preciso;
$_SESSION["s_superestimado"] = $superestimado;
Figura 21. Trecho do código fonte utilizado para realizar automaticamente os cálculos matemáticos do Valor da
Avaliação que será atribuído como nota ao treino.
Como forma de incentivar os avaliadores a continuarem realizando o treinamento, foi
implementada uma listagem com os 10 (dez) avaliadores com maior número de pontuação
acumulada em todos os seus treinamentos realizados, em uma forma de ranking ordenado pela
pontuação, onde aparece a posição no ranking, a fotografia, o apelido, o nome e a pontuação
acumulada. Os rankings foram divididos em dois requisitos, com e sem experiência em
avaliação da cultura, podendo ser acessado através do menu “Relatório/Ranking Sem
Experiência” e “Relatório/Ranking Com Experiência”. Um dos requisitos do treinamento de
acurácia e precisão é classificar o avaliador com ou sem experiência na avaliação daquela
cultura especificamente, normalmente este dado é informado pelo próprio avaliador.
No projeto SiTAV versão 1.7 de 08 de maio de 2013 esta opção de autoinformação
de possuir ou não experiência no treinamento daquela cultura em específico estava disponível
aos avaliadores, porém no cenário de avaliação do sistema SiTAV, durante um treinamento
realizado dentro de um laboratório de informática com 73 (setenta e três) alunos do curso de
graduação em Agronomia, turma 4500/2013, da Universidade Estadual de Maringá – UEM,
foi observado tanto pelo professor orientador do projeto quanto pelo desenvolvedor do
sistema que os avaliadores estavam informando essa opção erroneamente, como se tivessem
experiência neste tipo de avaliação somente para aparecer no “Relatório de Ranking Com
Experiência”. A decisão tomada entre o orientador e o desenvolvedor foi de retirar esta
informação manual e transferir a responsabilidade para o sistema SiTAV calcular quantos
treinos o avaliador já havia realizado e, automaticamente, o sistema iria classificar o avaliador
como sem experiência entre 0 (zero) até 149 (cento e quarenta e nove) treinos, e acima de 150
(cento e cinquenta) treinos o avaliador seria considerado com experiência em avaliações,
conforme Figuras 22 e 23.
87
Figura 22. Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Sem Experiência em avaliações.
Figura 23. Tela do Relatório de Ranking dos Avaliadores Com Experiência em avaliações.
A implementação do módulo prova online tem a finalidade de avaliar o desempenho
do avaliador após a realização do treinamento de acuidade visual no projeto SiTAV. Este
módulo possui visões e papeis diferentes para os atores “Professor” que configura e avalia o
desempenho do avaliador e o ator “Avaliador” que realiza a avaliação online. O papel do ator
“Professor” possui acesso à sessão de configuração e avaliação da prova online realizada pelo
avaliador, havendo um campo específico para o professor responsável pelo treinamento inserir
uma nota referente ao desempenho do avaliador. Já o papel do ator “Avaliador” possui
restrições de acesso onde se encontra disponível a visualização do agendamento da prova
online e a realização da mesma.
A tela de configuração do agendamento da prova online encontra-se no menu
88
“Cadastro/Prova/Novo Agendamento” e inicia com o preenchimento automático e não
editável dos dados do responsável pela prova online [código, nome, e-mail], sendo como o
usuário corrente logado ao sistema SiTAV categorizado como ator “Professor”, “Orientador”
ou “Desenvolvedor” e, os dados do agendamento são preenchidos pelo professor responsável
[descrição, data e horário de inicio, data e horário de término, duração da
prova
em
minutos,
tipo
de
cultura,
número
de
avaliações,
nível
de
severidade (fixo), sem o auxílio da escala diagramática (fixo), categoria,
subcategoria, acadêmicos],
conforme Figura 24.
Figura 24. Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”.
Após o preenchimento de todos os dados do agendamento da prova online pelo
professor responsável e o acionamento do botão “Salvar”, o sistema SiTAV salvará as
informações no banco de dados MySQL e retornará a mesma tela possibilitando a alteração
dos dados e trazendo a relação do grupo de avaliadores que fazem parte da categoria e
subcategoria previamente cadastrados, sendo que para selecionar os avaliadores que farão
parte da prova online agendada é necessário clicar para marcar a caixa de seleção à frente dos
dados do avaliador, caso o professor reconsidere e não queira que o avaliador participe
daquele agendamento específico basta desmarcar a caixa de seleção referente ao avaliador.
Por fim, para salvar as alterações deve-se clicar no botão “Alterar”, conforme Figura 25.
89
Figura 25. Tela de cadastro de agendamento de prova online na visão do ator “Professor”, acrescentando os
acadêmicos ao agendamento.
Realizado o agendamento, o professor responsável poderá visualizar uma lista com
um resumo de todos os agendamentos registrados no projeto SiTAV através dos dados [data,
responsável,
descrição,
início,
término,
duração,
cultura,
número
de
avaliações, nível de severidade, auxílio a escala diagramática, código de
identificação dos avaliadores],
entretanto, tanto a visualização quanto a edição de um
agendamento só será permitido pelo sistema SiTAV caso o usuário logado no sistema naquele
momento seja o mesmo usuário registrado no campo “Responsável”, esta medida faz parte da
política de segurança do projeto SiTAV e visa garantir a privacidade das informações
registradas no agendamento e a participação e desempenho do avaliador por parte de outro
usuário do sistema que não seja o responsável direto por aquele agendamento em específico,
conforme Figura 26.
90
Figura 26. Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”.
91
Através do link localizado na descrição do agendamento encontrado na “Lista de
Agendamentos” no menu “Cadastro/Prova/Editar Agendamento” e sabendo-se que somente o
usuário registrado como responsável pelo agendamento da prova online poderá acessar esta
sessão de alteração, a tela de alteração dos dados é idêntica à tela de novo cadastro para
facilitar a manipulação dos dados pelo professor responsável, seguindo as recomendações da
W3C (W3C BRASIL, 2013) sobre acessibilidade e manipulação dos dados. O professor
responsável tem a opção de editar os dados dos campos do formulário e desmarcar os
avaliadores que não farão mais parte deste agendamento e clicar no botão “Alterar” para
salvar as alterações. Caso seja necessário acrescentar outros avaliadores que não estejam
registrados neste agendamento, deve-se selecionar as opções desejadas nas caixas de seleção
Categoria e Subcategoria e clicar no botão “Acrescentar Avaliador” e proceder marcando ou
desmarcar a caixa de seleção do avaliador desejado e clicar no botão “Salvar”, conforme
Figura 27.
Figura 27. Tela de alteração dos dados do agendamento da prova online na visão do ator “Professor”.
92
Nesta simulação de alteração de avaliador, a princípio havia sido registrado no ato do
agendamento da prova online os avaliadores com o código de identificação [1, 13, 10, 16
e 6]
como pode ser visto nas Figuras 25 e 26. Uma observação a ser feita é que os dados do
formulário não são editáveis nesta tela para acrescentar avaliadores. Durante o processo de
alteração dos avaliadores, foi desmarcado (exclusão) o avaliador com código de identificação
[13] e marcados (inclusão) os avaliadores com código de identificação [11 e 38] e clicado no
botão “Acrescentar”, conforme Figura 28.
Figura 28. Tela de alteração [inclusão e exclusão] dos acadêmicos do agendamento da prova online na visão do
ator “Professor”.
Após a atualização dos dados do agendamento da prova online e dos avaliadores
cadastrados e alterados, tem-se na “Lista de Agendamento” disponível no menu
“Cadastro/Prova/Editar Agendamento” a relação atualizada do agendamento de prova online
descrita como “11-GRUPO DE VALIDAÇÃO SITAV” e a relação dos avaliadores cujos
códigos de identificação após a exclusão e inclusão dos avaliadores são [1, 10, 16, 6, 11
e 38],
conforme Figura 29.
93
Figura 29. Tela de lista de agendamentos de prova online na visão do ator “Professor”, com alteração no número
identificador dos avaliadores devido à inclusão e exclusão de acadêmicos.
A avaliação do desempenho dos avaliadores está exclusivamente a cargo do
professor responsável pelo agendamento de prova online, podendo ser acessada através do
menu “Cadastro/Prova/Avaliação”, no qual há um link na descrição do agendamento online
referente ao professor responsável que o redirecionará para a tela de “Relatório - Lista de
94
Alunos”, nesta tela encontram-se os dados da prova online e a lista de avaliadores cadastrados
para este agendamento. Destaca-se nesta tela o campo “Prova” com a descrição
“Aguardando” na cor vermelha, o que significa que o avaliador não realizou a sua prova
online agendada, conforme Figura 30.
Figura 30. Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor” com a descrição dos dados da prova e os
acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição
“Aguardando” informando que nenhum acadêmico realizou a prova online até o momento.
Ao clicar no link sobre o nome do avaliador, por exemplo, “38-MAYKON” o sistema
SiTAV redirecionará para a tela de “RESULTADOS ACUMULADOS” onde encontrará os
dados de desempenho do avaliador durante a execução da prova online, o gráfico de acurácia
do treinamento e a tabela de precisão do treinamento com todos os dados individuais
referentes a cada treino da prova online. Todavia os dados de apuração automática do
treinamento da prova online estão sem valor (Figura 31), porque o avaliador não realizou a
prova online até o momento, conforme se pode constatar na Figura 30 onde no campo Prova
encontra-se a descrição “Aguardando”.
95
Figura 31. Tela de correção da prova online na visão do ator “Professor”, ao ser clicado no link sobre o nome do
acadêmico o qual consta no campo “Prova” com a descrição “Aguardando”, ou seja, o acadêmico não
realizou a prova online até o momento.
As informações do agendamento de prova online encontram-se disponíveis
individualmente para cada avaliador no menu “Treinamento/Agendamento de Prova” através
dos dados [descrição da prova, período, duração, cultura e número de
avaliações].
O botão “Prova Disponível” estará disponível caso o avaliador esteja dentro do
período de execução da prova online, como no exemplo ilustrado na Figura 32, o usuário
“maykon”, que possui o ator de “Avaliador” no sistema SiTAV, acessou o website no dia 22
de janeiro de 2014 às 12:39 e o período agendado para realização da prova online tem como
início dia 20/01/2014 07:00:00 e o término no dia 25/01/2014 17:00:00, portanto encontra-se
dentro do período de execução e o botão está visível, conforme Figura 32.
Caso o avaliador não esteja cadastrado em nenhum agendamento, no menu
“Treinamento/Agendamento de Prova” aparecerá a seguinte frase informativa: [AGENDAMENTO
DE PROVA Caro(a) avaliador(a) MAYKON, até o presente momento não consta
nenhum agendamento de prova para você em nossos registros. Para maiores
esclarecimentos, por favor entre em contato com seu Professor],
Figura 33.
96
conforme
Figura 32. Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador”, com os dados referentes a sua
prova online.
Figura 33. Tela de agendamento de prova online na visão do ator “Avaliador” informando que não consta
nenhum agendamento de prova online para o avaliador.
Conforme a necessidade do professor responsável, é possível realizar uma consulta
diretamente no cadastro do avaliador através do menu “Cadastro/Avaliador” e realizar a busca
do avaliador pelo nome no campo de pesquisa abaixo do formulário de cadastro. Ao clicar no
link sobre o nome do avaliador na listagem da pesquisa, os dados serão carregados para o
formulário de cadastro, onde há os campos “Prova” e “Prova Agendada” com os dados
referentes ao agendamento de prova online do avaliador, conforme Figura 34.
97
Figura 34. Tela de cadastro de avaliador na visão do ator “Professor” com a descrição da prova online agendada.
A partir do momento que a prova online esteja disponibilizada ao avaliador, é
possível acessá-la de duas formas: a primeira é clicando no botão “Prova Disponível” no
menu “Treinamento/Agendamento de Prova” e a segunda é clicar diretamente no menu
“Prova” que só estará visível para o avaliador que estiver cadastrado e dentro do período para
realização da prova online. Na tela inicial da prova online o avaliador encontrará os dados
[descrição, início, término, duração,
número
de
avaliações,
nível
de
severidade, uso da escala diagramática, foto / código de identificação /
nome / apelido do avaliador]
refentes ao agendamento da prova em que ele está
cadastrado e, para dar início ao processo da avaliação da prova online, o avaliador deve clicar
sobre o botão “Iniciar a Prova”, conforme Figura 35.
98
Figura 35. Tela com a descrição dos dados da prova na visão do ator “Avaliador” com o botão “Iniciar a Prova”.
A tela inicial da execução da prova online mantem o posicionamento dos elementos
existentes no treinamento, seguindo as recomendações da W3C (W3C BRASIL, 2013), porém
os dados [nível de severidade, tentativa, imagem da cultura e o campo para
informar o valor da estimativa, botão “OK”]
são reduzidos com a finalidade de
avaliar o conhecimento adquirido no decorrer do treinamento. O cursor do mouse é apontado
para o campo de estimativa automaticamente e o botão “OK” de envio da informação pode ser
clicável ou através do pressionamento da tecla “Enter” do teclado. Outra alteração é que ao
informar o valor da severidade e pressionar a tecla “OK” o sistema redirecionada, para a
próxima tela com a imagem a ser avaliada e não mais fará redirecionadamento para a tela de
conferência entre a severidade real, valor estimado e a imagem da cultura, como acontece no
treinamento de acuidade visual convencional do projeto SiTAV, conforme Figura 36.
8
Figura 36. Tela da execução do treinamento de avaliação da prova online, na visão do ator “Avaliador”, com a
avaliação da porcentagem da lesão em um fruto de laranja verde decorrente da doença de cancro
cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri sub citri.
99
A tela do “Relatório – Lista de Alunos” descrita anteriormente destaca no campo
“Prova” a descrição “Realizada” na cor verde, que indica que o avaliador “38-MAYKON” já
realizou a sua prova online e no campo “Nota” o valor “0.00” indica que o professor
responsável ainda não realizou a avaliação da atividade ou que a nota atribuída pelo professor
responsável é realmente 0.00 (zero), conforme Figura 37.
Figura 37. Tela do relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e
os avaliadores cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição
“Realizada” informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online.
A avaliação do desempenho do avaliador na prova online é realizada exclusivamente
pelo professor responsável, a qual tem acesso à tela dos resultados através do link sobre o
nome do avaliador na tela de “Relatório - Lista de Alunos”. A tela de “Resultados
Acumulados” traz uma sequência de dados descritos [nome do avaliador, data atual da
avaliação,
número
de
treinamentos,
tempo
de
duração
da
execução
do
em
minutos, número de avaliações, nota da avaliação calculada pelo SiTAV,
média
subestimado,
média
preciso,
media
superestimado,
atribuída manualmente pelo professor responsável].
nota
da
prova
Para melhor visualização na
mensuração da acurácia do avaliador através das médias dos dados [subestimado,
preciso, superestimado]
utilizou-se o recurso visual denominado “Gráfico de Médias dos
Treinamentos”, conforme Figura 38.
100
Figura 38. Tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do acadêmico “38MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com um campo denominado “Nota da
Prova” editável.
Continuando a análise da tela anterior de “Resultados Acumulados” que foi
desmembrada para melhor visualização e entendimento, encontra-se a avaliação da precisão
do avaliador mensurada através dos dados individuais do treino do avaliador na realização da
prova online. A tabela numéria dos resultados individuais traz os dados isolados de cada
treino para mensurar a precisão do avaliador através dos campos [sequência dos treinos,
data,
código
treinamento,
repetição,
código
treino
individual,
código
identificador do avaliador, código da cultura, código da imagem, severidade
real, valor estimado, precisão]. A utilização
do gráfico de linha denominado “Gráfico
de Evolução dos Treinamentos” foi a forma visual escolhida para facilitar a análise do
professor responsável durante a avaliação do desempenho de precisão do avaliador na
execução da prova online através das variáveis [severidade real e valor estimado],
conforme Figura 39.
101
Figura 39. Continuação da tela de resultado da avaliação da prova online na visão do ator “Professor”, do
avaliador “38-MAYKON”, calculado automaticamente pelo sistema SiTAV, com a demostração da
tabela numérica com os resultados individuais de cada treino da prova online e o gráfico de linha que
demonstra visualmente o resultado dos treinos da prova online visualizando o desempenho
alcançado pelo avaliador.
102
Após a inserção manual da nota da avaliação da prova online pelo professor
responsável no campo “Nota da Prova” na tela “Resultados Acumulados”, os resultados
poderão ser visualizados na tela de “Relatório – Lista de Alunos”, como, por exemplo, o
avaliador “38-MAYKON” com o valor da nota no campo “Nota” 0.80 e a descrição no campo
“Prova” descrito “Realizada” na cor verde, o que indica que o avaliador já realizou a prova
online e que o professor responsável já realizou o lançamento da nota referente à avaliação da
prova online referente a este avaliador, conforme Figura 40.
Figura 40. Tela de relatório de prova online na visão do ator “Professor”, com a descrição dos dados da prova e
os acadêmicos cadastrados nesta prova online, destaque para o campo “Prova” com a descrição
“Realizada” e o campo “Nota” com o valor da avaliação lançado manualmente pelo professor,
informando que o avaliador “38-MAYKON” realizou a prova online e o professor já corrigiu e lançou
a nota da prova online.
Ao final da execução da prova online o avaliador será automaticamente desconectado
do sistema SiTAV e um e-mail de alerta será encaminhado automaticamente ao professor
responsável com as informações de finalização da prova online juntamente com os dados [ip
do cliente, código de identificação do avaliador, login, apelido, nome,
permissão de acesso, situação de acesso, data e hora de finalização da
prova, descrição do agendamento de prova online],
103
conforme Figura 41.
Figura 41. Tela do e-mail encaminhado automaticamente pelo sistema SiTAV ao professor responsável pela
prova online, informando que o avaliador “MAYKON” finalizou a prova online com sucesso.
O módulo de tradução de idiomas foi implementado para melhorar a divulgação e a
visibilidade alcançada fora do território nacional em congressos e até mesmo em
universidades no exterior. O desenvolvimento deste módulo idioma envolve o banco de dados
MySQL, o cadastro dos idiomas e o cadastro das frases por idioma, podendo ser editado pelos
atores “Professor”, “Orientador” e “Desenvolvedor”.
A primeira
etapa é
realizar o
cadastro
do
idioma através
do
menu
“Cadastro/Idioma/Tipos de Idioma” preenchendo o formulário com os dados [nome do
idioma, sigla, upload da imagem da bandeira]
e não há limites para a quantidade de
idiomas cadastrados no projeto SiTAV, os dados podem ser editados clicando sobre o link
sobre o nome do idioma, conforme Figura 42.
Figura 42. Tela do formulário de cadastro e edição de idioma, na visão do ator “Professor”.
A segunda etapa é o cadastro da frase devidamente traduzida para o idioma
104
pretendido, com inserção dos dados no formulário de idioma através do menu
“Cadastro/Idioma/Tradução” preenchendo os dados do formulário [número da página,
da frase, descrição da frase].
descrição da página, número
Como forma de
organização interna do projeto SiTAV, cada página do website possui uma identificação
própria [número
da
página
e
descrição
da
página],
o que facilita para o
desenvolvimento da programação, localização e configuração das traduções. A barra de
ferramentas de formatação de texto provenientes do uso da biblioteca TinyMCE (TINYMCE,
2013) possibilita salvar o texto no banco de dados MySQL juntamente com as TAG's
(etiquetas) em HTML, conforme Figura 43.
Figura 43. Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”.
Em algumas ocasiões específicas se faz necessária a configuração do texto do idioma
no modo tradicional editado diretamente no código fonte das TAG's (etiqueta) do HTML, sem
o auxílio da barra de formatação de textos do TinyMCE, para isso existe um botão
denominado “Editar HTML” abaixo do formulário de inserção do texto do idioma. As Tag's
são marcações de texto que podem ser armazenadas no banco de dados como parte do texto
normal, porém só serão interpretadas pelo navegador de internet (browser) como comandos de
formatação de texto, como no exemplo, onde as Tag's estão demarcadas em negrito para
melhor serem visualizadas [The <B>Training System on Visual Acuity - SiTAV</B>
has a mission to <BR> carry out the <B>training</B> of the <B>precision</B>
and <B>accuracy</B> of the <B>evaluator</B>, to minimize <BR> subjectivity
in
estimating
the
severity
of
disease
105
in
plants.].
As Tag's possuem as
propriedade de serem abertas no início da palavra ou frase a ser formatada “<B>” e fechadas
“</B>” ao fim da palavra ou frase, as Tag's mais utilizadas são: <BR> quebra de linha, <B>
negrito, <I> itálico, <U> sublinhado, <S> riscado, <P> parágrafo, <A> link, <DIV> criar um
bloco independente, <SPAN> editar parte pequena de texto, <IMG> imagem, <TITLE> título
da página, <META> meta dados, <H1> título de cabeçalho página, <TEXTAREA> caixa de
texto, entre outros, conforme Figura 44.
Figura 44. Tela do formulário de cadastro das frases do idioma, na visão do ator “Professor”, com edição do
texto diretamente no código fonte das Tag's (etiquetas) HTML, sem o auxílio na barra de formatação
do TinyMCE.
A consulta das frases traduzidas para os demais idiomas estão no menu
“Cadastro/Idioma/Tradução” logo abaixo do formulário de idioma, organizada de forma a
facilitar a localização da frases através do [número da página, código da fase,
descrição, idioma, código da tradução].
Para carregar uma frase para o formulário de
edição é necessário clicar no link do campo “Descrição” correspondente, conforme Figura 45.
Figura 45. Tela de consulta de idioma das frases traduzidas, na visão do ator “Professor”.
A funcionalidade do módulo idioma está disponível para todos os atores
106
[Visitante,
Sitav,
Desenvolvedor]
tanto das sessões públicas quanto privadas, sendo necessário apenas que o
Temporário,
Avaliador,
Professor,
Orientador,
usuário clique sobre a bandeirinha referente ao idioma preferido para que o sistema SiTAV
automaticamente recarregue todo o website para aquele idioma selecionado, conforme
ilustrado na Figura 46, a qual demonstra os 3 (três) idiomas disponíveis no website
atualmente: A) Português “pt-BR” [idioma padrão], B) Espanhol “en” e C) Inglês “en”.
107
A
B
C
Figura 46. Tela do sistema SiTAV traduzida nos idiomas A) Português “pt-BR” [padrão], B) Espanhol “es” e C)
Inglês “en”, disponíveis para todos os atores e nas sessões públicas e privadas.
108
A codificação que gerencia as traduções do módulo idioma envolve a linguagem de
programação PHP, uma função em PHP e o banco de dados MySQL. Durante a usabilidade do
website todas as frases contidas no sistema são gerenciadas de forma transparente ao usuário
do sistema. A codificação tem início na página “index.php” que é responsável por todo o
gerenciamento do website, onde realiza algumas verificações e estabelece qual idioma está
ativo no momento, verifica idioma por passagem de parâmetro simples via “GET” através da
URL, verifica se há idioma selecionado manualmente clicando sobre as bandeirinhas, verifica
o idioma corrente que está na sessão, caso não receba retorno de nenhuma destas verificações
estabelece o idioma “Português pt-BR” como padrão.
Com a finalidade de tornar o código fonte reutilizável em qualquer parte do sistema,
foi criada uma função que pode ser chamada em todo o escopo do sistema à qual é passada
duas informações por parâmetro [function idioma($num_pagina, $num_frase)], número
da página e o número da frase e a sigla do idioma é passada pela sessão proveniente da página
“index.php”. De posse destes três parâmetros é possível realizar uma consulta no banco de
dados MySQL e trazer exatamente a frase no idioma correspondente para aquela página
específica.
Em todos os cabeçalhos de início de página existe uma codificação própria e
individual identificando a numeração daquela página, através do código [$num_pagina_i =
1;].
No local onde será mostrada a frase foi desenvolvido um código genérico para receber
qualquer frase e de qualquer idioma que for selecionado pelo usuário, através do código
[idioma($num_pagina_i, 1)] que chama a função, passa o número da página e o número da
frase e recebe como retorno a frase traduzida proveniente do banco de dados MySQL,
conforme Figura 47.
<?
// VERIFICAÇÃO DO IDIOMA ATUAL 'index.php'
$language_sigla=$_GET["language"];
// RECEBE IDIOMA POR GET
if(!empty($language_sigla))
$S_sigla = $language_sigla; // IDIOMA SELECIONADO MANUALMENTE
else if(!empty($_SESSION['s_sigla']))
$S_sigla = $_SESSION['s_sigla']; // IDIOMA DA SESSION
else
$S_sigla = "pt-BR"; // LINGUAGEM PADRÃO
$_SESSION['s_sigla'] = $S_sigla;
?>
// IDIOMA SELECIONADO
// FUNÇÃO DE BUSCA DO IDIOMA NO BANCO DE DADOS 'funcao.php'
function idioma($num_pagina, $num_frase){
$sigla_s = $_SESSION['s_sigla']; // RECEBE SIGLA PELA SESSÃO
include("banco/conecta.php");
$idiomas_i=mysql_query("SELECT
T.frase
FROM
tb_idioma
I,
109
tb_traducao
T
WHERE
I.sigla='$sigla_s'
AND
T.num_pagina='$num_pagina'
I.id_idioma=T.trad_id_idioma;");
$dados_i=mysql_fetch_array($idiomas_i);
$frase = $dados_i["frase"];
return $frase;
}
AND
T.num_frase='$num_frase'
AND
<?php
// NUMERAÇÃO INICIAL DA PÁGINA 'home.php'
session_start();
$num_pagina_i = 1;
?>
<?=
// TRADUÇÃO DA FRASE: O Sistema de Treinamento em... 'home.php'
idioma($num_pagina_i, 1)
?>
Figura 47. Tela de consulta de idioma das frases traduzidas na visão do ator “Professor”.
A sessão de relatórios para qualquer tipo de software passa mais credibilidade ao
sistema, desde que o relatório seja bem elaborado e com os dados necessários e customizados
para cada caso em específico, o que economiza horas de trabalho humano num esforço
repetitivo e cansativo para juntar todos os dados necessários na elaboração de um único
relatório.
O “Relatório Geral – Detalhado” foi desenvolvido para analisar em uma visão geral
todos os avaliadores que realizaram o treinamento no projeto SiTAV, lista a cada linha um
treinamento individual por avaliador e o seu desempenho alcançado, através dos dados [data
e
horário,
apelido,
nome,
experiência,
auxílio
da
escala
diagramática,
nível de severidade, quantidade de tentativas, duração em minutos, nota de
avaliação
automática
superestimado],
do
SiTAV,
média
subestimado,
média
preciso,
média
conforme Figura 48.
Figura 48. Tela do Relatório Geral - Detalhado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML.
A codificação desenvolvida na criação de um relatório trata-se da união entre uma
arquivo principal com o código que realiza a consulta cruzada dos dados armazenados no
banco de dados MySQL, distribuindo os dados resultantes nas proporções e dimensões da tela
110
do computador ou da folha de papel a ser impressa e o arquivo secundário de estilo que irá
formatar os dados dando-lhes uma aparência visual adequada de um relatório comercial,
científico, doméstico, entre outros.
O arquivo principal de codificação inicia com uma consulta estática ou através dos
dados passados por parâmetros para realizar uma consulta no banco de dados MySQL,
descobre a quantidade de registros retornados, cria uma tabela e acrescenta o título de cada
coluna, cria uma funcionalidade para imprimir uma linha com a cor de fundo branca e a outra
cinza claro para facilitar a visualização do leitor, cria o corpo da tabela de forma flexível com
todas as variáveis a serem preenchidas com os registros provenientes do resultado da consulta
realizada, conforme Figura 49.
<?
// ABRE CONEXAO COM BANCO
include("banco/conecta.php");
$pessoas=mysql_query("select P.apelido, P.nome, T.* from tb_pessoa P, tb_treinamento T
where P.id_pessoa=T.id_pessoa order by T.data desc;");
//DESCOBRE A QTD DE LINHAS DE DADOS
$ndados=mysql_num_rows($pessoas);
//echo "<br><br>Ha <b>$ndados</b> cadastros armazenados ";
?>
<table border="0" class="tabela">
<thead stile="font-weight:bold; text-align: center;">
<tr>
<td class="titulo_meio" align="center">Data</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Apelido&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Nome&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Experiência&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Escala&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Severidade&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Tentativas&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Duração&nbsp;</td>
<td class="titulo_meio" align="center">&nbsp;Avaliação&nbsp;</td>
<td class="titulo_dir" align="center">&nbsp;Subestimado&nbsp;</td>
<td class="titulo_dir" align="center">&nbsp;Preciso&nbsp;</td>
<td class="titulo_dir" align="center">&nbsp;Superestimado&nbsp;</td>
</tr>
</thead>
<tbody align="left">
<?php
for ($i=0;$i<$ndados;$i++){
// VARIACAO DA COR DO FUNDO DA LINHA DA TABELA
if($i%2 == 0){
$fundo='conteudo_branco';
$fundo_c='conteudo_branco_c';
} else {
$fundo='conteudo_cinza';
$fundo_c='conteudo_cinza_c';
}
//DECOBRIR O TAMANHO DO ARRAY
$dados=mysql_fetch_array($pessoas);
//POVOAR A TABELA COMO DADOS VINDOS DO BANCO
include("treinamento/treinamentoIndRecuperaDB.php");
$apelido=$dados["apelido"];
$nome=$dados["nome"];
if($experiencia=="s")
$experiencia="Sim";
else if($experiencia=="n")
$experiencia="Não";
111
if($escala=="s")
$escala="Sim";
else if($escala=="n")
$escala="Não";
echo "
<tr $corFundo>
<td class='$fundo_c'>&nbsp;$data&nbsp;</td>
<td class='$fundo_c'>&nbsp;$apelido&nbsp;</td>
<td
class='$fundo'><a
href='index.php?menu=treinamento/relatIndividual&id=$id_pessoa'>&nbsp;$nome&nbsp;</a></td>
<td class='$fundo_c'>$experiencia</a></td>
<td class='$fundo_c'>&nbsp; $escala &nbsp;</td>
<td class='$fundo_c'>$nivel_severidade</td>
<td class='$fundo_c'>$qtd_tentativa</td>
<td class='$fundo_c'>$duracao</td>
<td class='$fundo_c'>$nota_avaliacao</td>
<td class='$fundo_c'>$subestimado</td>
<td class='$fundo_c'>$preciso</td>
<td class='$fundo_c'>$superestimado</td>
</tr>
";
}
?>
</tbody>
</table>
Figura 49. Trecho do código fonte para criação do Relatório Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML.
No arquivo secundário encontra-se a Folha de Estilo em Cascata (CSS), que se trata
do código de formatação de texto, cores, tamanho de página, posicionamento dos elementos,
imagens, entre outros, localizada no arquivo “estilo/estilo1.css”. Este código é reutilizado por
todo o escopo do projeto SiTAV através de chamadas de trechos específicos do código, o que
diminui em muito o trabalho do programador, além de garantir um mesmo padrão de
formatação em todo o sistema, conforme Figura 50.
/* === FORMATAÇÃO DO ESTILO DA TABELA ==== */
.tabela_mostra{
font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size: 9pt;
}
.conteudo_branco{
text-align:left;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #FFFFFF;
}
.conteudo_branco_q{
text-align:left;
font-size: 11px;
white-space: normal; /* quebra a linha do texto */
background: #FFFFFF;
}
.conteudo_branco_c{
text-align:center;
font-size: 11px;
background: #FFFFFF;
}
.conteudo_branco_p{
112
text-align:justify;
font-size: 11px;
background: #FFFFFF;
width: 550px;
}
.conteudo_branco_d{
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #FFFFFF;
}
.conteudo_cinza{
text-align:left;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #cfcfcf;
}
.conteudo_cinza_q{
text-align:left;
font-size: 11px;
white-space: normal; /* quebra a linha do texto */
background: #cfcfcf;
}
.conteudo_cinza_c{
text-align:center;
font-size: 11px;
background: #cfcfcf;
}
.conteudo_cinza_p{
text-align:justify;
font-size: 11px;
background: #cfcfcf;
width: 550px;
}
.conteudo_cinza_d{
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #cfcfcf;
}
.conteudo_branco_d_positivo{
color: #0000ff; /* vlr azul */
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #ffffff;
}
.conteudo_branco_d_negativo{
color: #ff0000; /* vlr nermelho */
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #ffffff;
}
.conteudo_cinza_d_positivo{
color: #0000ff; /* vlr azul */
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
background: #cfcfcf;
}
.conteudo_cinza_d_negativo{
color: #ff0000; /* vlr nermelho */
text-align:right;
white-space: nowrap;
font-size: 11px;
113
background: #cfcfcf;
}
.descricao-int{
text-align: right;
}
.conteudo-int{
text-align: left;
font-weight:bold;
background-color: #c3c3c3;
}
.parceiro-logo{
vertical-align: middle;
text-align: center;
}
.parceiro-descricao{
text-align: justify;
}
.parceiro-nome{
font-weight:bold;
}
.tabela{
background-color:#FFFFFF;
border:1px;
border-color:#000000;
border-style:solid;
border-right-style:none;
border-left-style:none;
border-width:1px;
font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size:10pt;
text-align:center;
}
.titulo_esq{
background-color:#CCCCCC;
text-align:center;
font-weight:bold;
border-color:#000000;
border-width:1px;
border-bottom-style:solid;
border-right-style:solid;
}
.titulo_meio{
background-color:#CCCCCC;
text-align:center;
font-weight:bold;
border-color:#000000;
border-width:1px;
border-bottom-style:solid;
border-right-style:solid;
}
.titulo_dir{
background-color:#CCCCCC;
text-align:center;
font-weight:bold;
border-color:#000000;
border-width:1px;
border-bottom-style:solid;
}
.conteudo_e, a:link, a:visited, a:active{
text-align:left;
white-space: nowrap;
text-decoration: none;
color: #000000;
font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size:12px;
}
114
.conteudo_e, a:hover{
text-decoration: none;
color: #0000ff;
font-weight:bold;
font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;
font-size:12px;
}
.conteudo_c{
text-align:center;
white-space: nowrap;
}
.conteudo_d{
text-align:right;
white-space: nowrap;
}
Figura 50. Trecho do código fonte para criação do estilo de visualização da formatação da página do Relatório
Geral – Detalhado, visualizado no formato HTML, arquivo “estilo/estilo1.css”.
O relatório Geral – Agrupado possui a finalidade de agrupar todas as ocorrências de
treinamento do mesmo Avaliador durante o mesmo dia e mostrar o valor da pontuação da
avaliação agrupada naquele dia. Foi uma forma criada para resumir o relatório anterior
detalhado, conforme Figura 51.
Figura 51. Tela do Relatório Geral - Agrupado, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML.
A criação do Relatório de Exportação – Geral tem como finalidade realizar uma
coleta de geral sobre todos os treinamentos realizados pelos avaliadores, com a finalidade de
exportar os dados para que possam ser realizadas análises com programas estatísticos
específicos, o que engloba todo o contexto e critérios das estatísticas sobre os dados
armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV, conforme Figura 52.
115
Figura 52. Tela do Relatório Exportação - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML.
O Relatório de Exportação – Individual possui a mesma finalidade do relatório
anterior que reunia os dados de todos os avaliadores, porém o relatório individual busca os
dados de um avaliador específico, o que torna o projeto SiTAV uma fonte de dados flexível e
complexa, sendo que pode ser utilizado diretamente no ensino estatístico onde cada avaliador
pode trabalhar com seus dados pessoais, ao invés de ter uma única base de dados para toda a
turma, evitando cópias e plágios de resultados entre os avaliadores, conforme Figura 53.
Figura 53. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato
HTML.
Para atender os requisitos estatísticos, foi desenvolvido um método de exportação
para os formatos: planilha de cálculos da Microsoft Office Excel com extenção “.xls” (Figura
54), arquivo de texto com separador dos dados por “Tab” com extensão “.txt” (Figura 55) e
arquivo de texto com separador dos dados por “ponto-e-virgula” com extensão “.txt” (Figura
56).
116
Figura 54. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato XLS.
Figura 55. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT
com separador (Tab).
117
Figura 56. Tela do Relatório Exportação - Individual, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato .TXT
com separador (ponto e vírgula).
A codificação para realizar a exportação dos dados armazenados no banco de dados
MySQL nos formatos de arquivo para planilha de cálculos Microsoft Office Excel (.xls) ou
arquivo de texto simples (.txt), inicia com a configuração do cabeçalho do arquivo para forçar
o arquivo a ser descarregado através de download e não ser aberto pelo navegador, a
construção do nome do arquivo que será salvo, a extensão do tipo de arquivo a ser exportado,
a consulta ao banco de dados MySQL dos dados base para o cabeçalho do arquivo, monta o
formato que será impresso o cabeçalho, realiza a consulta no banco de dados MySQL para
preencher o corpo do relatório, monta os títulos das colunas da tabela, imprime o conteúdo do
corpo da tabela do relatório e por fim envia todo o conteúdo do arquivo para impressão
HTML, conforme Figura 57.
<?php
// RECEBE ID via GET
$id=$_GET["id"];
// CONFIGURACOES DA HEADER PARA FORÇAR O DOWNLOAD
//header("Content-type: application/vnd.ms-excel");
header("Content-type: application/force-download");
header("Pragma: no-cache");
header("Expires: Mon, 26 Jul 1997 05:00:00 GMT");
header("Last-Modified: " . gmdate("D,d M YH:i:s") . " GMT");
header("Cache-Control: no-cache, must-revalidate");
$extensao=$_GET["extensao"];
//$extensao = "xls";
$data2 = date("d/m/Y H:i:s", time()+7200);
$data = date("dmY_His", time()+7200);
if($id){
$arquivo = "sitav-expIndXLS-id".$id."_".$data.".".$extensao;
} else {
$arquivo = "sitav-expGeralXLS_".$data.".".$extensao;
}
header("Content-Disposition: attachment; filename=\"{$arquivo}\"");
118
//$extensao="xls";
// FORÇAR EXTENSAO
if($extensao=="txt")
$tipoSaida = "header ('Content-type: application/x-msexcel')";
else if($extensao=="xls")
$tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-excel')";
else if($extensao=="cvs"){
$tipoSaida = "header ('Content-type: text/html; charset=utf-8')";
header ("Content-type: text/x-csv");
} else if($extensao=="doc")
$tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-word')";
else if($extensao=="ppt")
$tipoSaida = "header ('Content-type: application/vnd.ms-powerpoint')";
// application/vnd.ms-powerpoint
// .ppt
// ABRE CONEXAO COM BANCO
include("../banco/conecta.php");
if($id){
$treinos=mysql_query("select nome, apelido,
id_pessoa='$id';");
$dados = mysql_fetch_array ($treinos);
$nome=$dados['nome'];
$apelido=$dados['apelido'];
$fone_cel=$dados['fone_cel'];
$email=$dados['email'];
fone_cel,
email
from
tb_pessoa
where
$html = "";
$html .= "<br><b>SISTEMA DE TREINAMENTO EM ACUIDADE VISUAL - SiTAV</>";
$html .= "";
$html .= "<br>RELATÓRIO DE EXPORTAÇÃO (.XLS) - INDIVIDUAL";
$html .= "";
$html .= "<table border=0>";
$html .= "<tr>";
$html .= "<td><b>Avaliador:</b></td>";
$html .= "<td>$id-$nome</td>";
$html .= "</tr>";
$html .= "</table>";
$html .= "\n";
$treinos=mysql_query("select * from tb_treino_individual where id_pessoa='$id' order
by data_d asc, id_treino_individual asc, id_pessoa asc, posicao_treino asc ;");
}
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
"<br>";
"<table border=1>";
"<thead style='font-weight:bold; text-align: center;'>";
"<tr>";
"<td>DATA</td>";
"<td>COD.PESSOA</td>";
"<td>COD.TREINAMENTO</td>";
"<td>COD.TREINO.INDIVIDUAL</td>";
"<td>REPETIÇÃO</td>";
"<td>COD.CULTURA</td>";
"<td>COD.IMAGEM</td>";
"<td>SEVER.REAL</td>";
"<td>SEVER.SUBJETIVA</td>";
"<td>PRECISAO</td>";
"</tr>";
"</thead>";
"<tbody>";
while($dados = mysql_fetch_array ($treinos)){
$data_d = date("Y-m-d",strtotime($dados["data_d"]));
$id_pessoa=$dados['id_pessoa'];
$posicao_treino=$dados['posicao_treino'];
$id_treinamento=$dados['id_treinamento'];
$id_treino_individual=$dados['id_treino_individual'];
$id_cultura=$dados['id_cultura'];
$id_img_sorteado=$dados['id_img_sorteado'];
$sever_real=$dados['sever_real'];
$sever_estimado=$dados['sever_estimado'];
$precisao=$dados['precisao'];
$html .= "<tr>";
$html .= "<td>$data_d</td>";
119
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
$html
}
$html
$html
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
.=
"<td>$id_pessoa</td>";
"<td>$id_treinamento</td>";
"<td>$id_treino_individual</td>";
"<td>$posicao_treino</td>";
"<td>$id_cultura</td>";
"<td>$id_img_sorteado</td>";
"<td>$sever_real</td>";
"<td>$sever_estimado</td>";
"<td>$precisao</td>";
"</tr>";
.= "</tbody>";
.= "</table>";
// ENVIAR O CONTEUDO DO ARQUIVO
echo $html;
exit;
?>
Figura 57. Trecho do código fonte de exportação dos dados armazenados no banco de dados MySQL para os
tipos de arquivo de planilha de cálculos do Microsoft Office Excel (.xls) e do arquivo de texto (.txt),
arquivo “treinamento/relatExportacao-xls”.
O Relatório de Categoria e de Subcategoria – Geral foi desenvolvido para realizar
uma pesquisa de forma rápida dos dados dos avaliadores que se encontram categorizados por
“Categoria” e “Subcategoria”, onde são selecionados por caixa de seleção, implementado com
o framework JQuery que carrega primeiramente a caixa de seleção Categoria e somente após
esta seleção é que serão carregados os dados já filtrados pela categoria para preencher a caixa
de seleção Subcategoria. O relatório informa um cabeçalho com os dados da [categoria,
subcategoria, número de registros]
e uma tabela com os dados divididos nas colunas
[categoria, subcategoria, foto, nome, apelido], o cadastro do avaliador por ser
acessado clicando sobre o link no campo “Nome”, conforme Figura 58.
120
Figura 58. Tela do Relatório Categoria e Subcategoria - Geral, na visão do ator “Professor”, visualizado no
formato HTML.
Como forma de segurança, registro de quais usuários estão acessando o sistema no
modo privado ou mesmo identificação de possíveis problemas de acesso, foi desenvolvido o
“Relatório de Controle de Acesso” que traz as principais informações dos usuários através dos
campos [código de acesso, data e horário, ip local do cliente, nome,
apelido, login, permissão, telefone, e-mail, tipo de acesso, observação].
Para facilitar a busca criou-se um filtro por tipo de acesso [1) ACESSO RESTRITO ERRO:
'login ou senha vazio'; 2) USUÁRIO TEMPORÁRIO; 3) ACESSO AVALIADOR; 4)
ACESSO
SiTAV:
CADASTRO;
5)
ACESSO
PROFESSOR;
6)
ACESSO
ORIENTADOR;
7)
ACESSO DESENVOLVEDOR; 8) USUÁRIO BLOQUEADO: 'i'; 9) ACESSO RESTRITO ERRO:
'login/senha'; 10) DESCONECTADO: 'sair'; 11) DESCONECTADO: 'url burlada';
12) DESCONECTADO: 'fim de prova'; 13) ACESSO: '1º autenticação'].
A listagem
está limitada a exibir os últimos 300 registros de acesso, caso necessário, foi implementada a
exportação dos dados do relatório de controle de acesso no formato de planilha de cálculos da
Microsof Office Excel (.xls), clicando no botão “Exportar Excel (.xls)”, conforme Figura 59.
121
Figura 59. Tela do Relatório Controle de Acesso, na visão do ator “Professor”, visualizado no formato HTML
O “Relatório de Suporte – Permissões” é de acesso exclusivo ao usuário com ator de
“Desenvolvedor” e foi criado para ter acesso rápido a dados de todos os usuários do sistema
através dos dados [código de autenticação, código de identificação, nome,
apelido, login, palavra chave, cidade, e-mail, senha criptografada com MD5
de 32 bits, permissão, situação].
Para realizar uma alteração rápida no cadastro de
qualquer usuário, pode-se fazer uma pesquisa pelo “nome” ou localizar o usuário na listagem
e clicar no link sobre o campo “nome” correspondente do usuário desejado, assim os dados
serão carregados no formulário onde se encontram os campos editáveis de “Permissão” e de
“Situação”, além do link sobre o campo “Nome” que o redirecionará para a tela de cadastro
do usuário, tendo acesso a todos os dados editáveis do usuário, conforme Figura 60.
Figura 60. Tela do Relatório Suporte - Permissões, na visão do ator “Desenvolvedor”, visualizado no formato
HTML.
Por medida de segurança dos dados e informações contidas no banco de dados
122
MySQL do projeto SiTAV, foram desenvolvidos dois sistemas de backup da base de dados, o
primeiro de forma automática ativando diariamente às 03h00 e o segundo ativando de forma
manual através do menu “Suporte/Backup” disponível ao usuário com ator “Desenvolvedor” e
possui a funcionalidade de gerar o backup de todo o banco de dados do projeto SiTAV e
armazena o arquivo na pasta “/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/” com o nome do
arquivo personalizado com o [nome do projeto, data, horário, extensão .sql],
montando
o
nome
completo
do
arquivo
no
formato
[/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/sitav_2014-01-24_18:07:10.sql] conforme
o exemplo apresentado na Figura 61.
Figura 61. Tela de Backup Manual do banco de dados MySQL do projeto SiTAV, na visão do ator
“Desenvolvedor”.
A codificação utilizada na geração do arquivo de backup de todo o banco de dados
MySQL do projeto SiTAV encontra-se na Figura 62 e demonstra as seguintes etapas: abre a
conexão com o banco de dados remoto, cria o arquivo para o backup na pasta correspondente,
abre o arquivo, realiza a consulta na base de dados, lista todas as tabelas e registros, escreve
no arquivo, salva o arquivo e finaliza a transação.
<?
if($acao=="iniciarBKP"){
// ============ BACKUP ===============
// SERVIDOR HOTEL DA WEB
$servidor = "localhost";
$usuario = "hudsonss_husitav";
$senha = "1234567890"; (*)
$banco = "hudsonss_sitav";
mysql_connect($servidor, $usuario, $senha) or die(mysql_error());
mysql_select_db($banco) or die(mysql_error());
// PASTA SERVIDOR HOTEL DA WEB
//$pasta = "/home/hudsonss/public_html/sitav/bkp/";
$data = data_aaaammdd_hms2();
$nomeArq = $pasta . "sitav_" . $data . ".sql";
// ABRE O ARQUIVO QUE SERÁ SALVO O BACKUP
$abre = fopen("$nomeArq", "w");
// REALIZA CONSULTA NO BANCO DE DADOS
123
$sql1 = mysql_query("SHOW TABLES FROM $banco") or die(mysql_error());
// LISTA TODAS AS TABELAS E REGISTROS
while ($ver=mysql_fetch_row($sql1)) {
$tabela = $ver[0];
$sql2 = mysql_query("SHOW CREATE TABLE $tabela");
while ($ver2=mysql_fetch_row($sql2)) {
fwrite($abre, "-- Criando tabela: $tabela --\n");
$pp = fwrite($abre, "$ver2[1]\n\n-- Salva os dados --\n");
$sql3 = mysql_query("SELECT * FROM $tabela");
while($ver3=mysql_fetch_row($sql3)) {
$grava = "INSERT INTO $tabela VALUES ('";
$grava .= implode("', '", $ver3);
$grava .= "')\n";
fwrite($abre, $grava);
}
fwrite($abre, "\n\n");
}
}
// SALVA ARQUIVO
$finaliza = fclose($abre);
if($finaliza) {
echo "<br><br>";
echo "<div class=msg><br>.:: BACKUP CONCLUIDO COM SUCESSO !!! ::.<br><br></div>";
echo "<br><br>Nome do arquivo: <b>$nomeArq</b>";
$acao = null; // LIMPA VARIAVEL
}
} // fim IF
?>
Figura 62. Trecho do código fonte de backup manual do banco de dados do projeto SiTAV, na visão do ator
“Desenvolvedor”.
(*) Número fictício de senha
Todo o processo de desenvolvimento do projeto SiTAV foi documentado desde o
princípio e encontra-se disponível na sessão pública do projeto no menu “Ajuda/Sobre”.
Conforme o avanço das etapas de desenvolvimento do projeto, foram catalogadas as
implementações e alterações no que resultou em 16 (dezesseis) versões do projeto até o
momento, sendo que a versão atual SiTAV 2.5 foi implementada em 03/10/2013 e a versão
inicial começou a ser desenvolvida a partir do SiTAV 1.0 em 10/12/2012.
Versões do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV:
•
SiTAV 2.5 - 03 de outubro de 2013 - Implementação do módulo de idiomas;
•
SiTAV 2.4 - 13 de setembro de 2013 - Melhoria do módulo de cadastro;
•
SiTAV 2.3 - 09 de setembro de 2013 - Implementação do módulo agendamento,
prova online, melhoria no cadastro de pessoas e relatórios;
•
SiTAV 2.2 - 10 de agosto de 2013 - Melhorias no módulo de treinamento e
implementação do módulo estatístico;
•
SiTAV 2.1 - 25 de julho de 2013 - Ajustes dos módulos de cadastro, treinamento
e segurança;
•
SiTAV 2.0 - 05 de julho de 2013 - Implementações dos módulos de cadastro,
treinamento e backup;
124
•
SiTAV 1.9 - 29 de junho de 2013 - Implementações dos módulos de relatório e
treinamento;
•
SiTAV 1.8 - 11 de junho de 2013 - Implementações dos módulos de segurança,
relatório e comunicação;
•
SiTAV 1.7 - 08 de maio de 2013 - Implementação do módulo de relatórios e
rancking;
•
SiTAV 1.6 - 29 de abril de 2013 - Implementação do módulo de treinamento;
•
SiTAV 1.5 - 11 de abril de 2013 - Implementação do módulo de imagens;
•
SiTAV 1.4 - 31 de março de 2013 - Ajustes dos módulos cadastro pessoa, papeis e
controle de acesso;
•
SiTAV 1.3 - 19 de março de 2013 - Implementação do módulo de usuário;
•
SiTAV 1.2 - 27 de fevereiro de 2013 - Criação e desenvolvimento do Layout,
Logotipo e Logomarca;
•
SiTAV 1.1 - 17 de janeiro de 2013 - Desenvolvimento estrutural e visual do
website;
•
SiTAV 1.0 - 10 de dezembro de 2012 - Estrutura do aplicativo Web.
No decorrer do período de desenvolvimento do projeto SiTAV implementou-se a
ideia principal do projeto, o desenvolvimento de um software para realizar o treinamento de
acuidade visual do avaliador através de uma ferramenta web disponível a todos os avaliadores
previamente cadastrados e autenticados no projeto SiTAV. Com a utilização do software em
fase de testes, foram surgindo novas ideias pelos avaliadores referentes às necessidades do
trabalho diário do fitopatologista e com isso novas implementações foram realizadas no
sistema, assim como correções de Bugs (falhas no software) que surgiram durante os testes.
125
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A validação do projeto SiTAV foi realizada durante o período do Estágio de Docência
obrigatório do Acadêmico do curso de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade
Estadual de Maringá (UEM), mestrando Hudson Sérgio de Souza, o qual é o desenvolvedor
do projeto SiTAV, sendo realizado no mês de julho de 2013 e contou com a colaboração
espontânea de 73 (setenta e três) acadêmicos do curso 2013-2 de graduação em Agronomia, 3º
ano, da disciplina de Fitopatologia, turma 4500, subdivididos em 5 (cinco) turmas:
•
UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/1 – 12 acadêmicos;
•
UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/2 – 23 acadêmicos;
•
UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/3 – 15 acadêmicos;
•
UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/4 – 14 acadêmicos;
•
UEM 2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma 4500/5 – 09 acadêmicos.
A metodologia adotada para realização da validação contou com um ambiente
controlado de laboratório de informática com 20 (vinte) computadores Desktop conectados
em rede com acesso à internet cabeada e ambiente climatizado. Cada avaliador utilizou um
Desktop individual para realizar o treinamento. O treinamento foi subdividido em 3 (três)
etapas para melhor assimilação e posterior validação dos conhecimentos adquiridos.
A primeira etapa iniciou com a apresentação do projeto SiTAV pelo mestrando e
desenvolvedor do projeto SiTAV Hudson Sérgio de Souza que explanou sobre a ideia inicial
do projeto de atualização de softwares legados Dispro (1990) e Distrain (1988) de treinamento
de acuidade visual que operavam sobre a plataforma MsDOS com processador 32 bits e
atualmente não são suportados pelas novas plataformas Windows Seven ou Eight de 64 bits,
demonstrou o funcionamento do sistema através do cadastro do avaliador, cadastro das
imagens para realização do treinamento, resultados alcançados a cada treinamento, um
resumo de todos os treinamento já realizados para determinar a evolução do avaliador, a
fórmula de como se calcula a nota através de pesos referentes ao valor da proximidade do
acerto do avaliador, o ranking dos avaliadores com melhor desempenho e os relatórios para
que o professor responsável acompanhe o desempenho dos avaliadores e a comparativa entre
as 3 (três) telas de treinamento entre os programas Distrain (1988), Dispro (1990) e SiTAV
(2013), conforme Figura 63.
126
Figura 63. Realização da validação do sistema SiTAV nas dependências do laboratório de Informática da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso
do 3º ano de Agronomia.
127
A segunda etapa foi a realização do treinamento em acuidade visual utilizando o
software SiTAV, que iniciou com o cadastramento dos avaliadores, a confirmação e
autenticação dos dados cadastrais e a realização do treinamento em acuidade visual, que foi
realizado sem restrições de quantidade de tentativas. No decorrer do treinamento
compareceram à sala do laboratório mais acadêmicos que o esperado, não havendo
computadores disponíveis para todos os alunos, porém como o sistema SiTAV está preparado
para ser acessado a partir de desktop, tablet, smartphone, palm, foi solicitado que os
acadêmicos conectassem seus smartphones pessoais à rede sem fio wireless da Universidade
Estadual de Maringá (wifiUEM) e realizassem.
O acesso ao projeto SiTAV com a navegação mista entre desktop e smartphone
simultaneamente foi bem sucedidos, não havendo quaisquer restrições ou problemas durante o
treinamento. Ao final do treinamento o professor da disciplina de Fitopatologia, Prof. Dr.
William Mário de Carvalho Nunes, solicitou que todos os acadêmicos continuassem a realizar
os treinamentos do sistema de fora da universidade durante um período de 15 dias porque
seria disponibilizado aos avaliadores uma prova online referente ao treinamento realizado no
laboratório, com a finalidade de mensurar o desempenho alcançado com o treinamento do
avaliador no sistema SiTAV e também como forma de validação do próprio sistema.
A terceira etapa foi a realização da prova online do projeto SiTAV entre os
avaliadores que já haviam realizado o treinamento anteriormente. Primeiramente foi realizado
pelo professor responsável do treinamento, o Prof. Dr. William Mário de Carvalho Nunes, a
configuração da prova online a qual ficou disponível para acesso pelos avaliadores durante o
período de início 13/09/2013 às 18:00:00 e o término em 27/03/2013 às 23:55:00, com o
tempo de 30 minutos para realização da prova para avaliar 15 (quinze) imagens da cultura de
“Laranja Fruto” sem o auxílio da escala diagramática. Como o projeto SiTAV é um sistema
web, os avaliadores tiveram a liberdade para acessar o sistema de qualquer computador
desktop, notebook, tablet ou smartphone que permitisse o acesso à internet e que tivesse um
navegador web, este fato facilitou a execução da prova online e validação do projeto SiTAV.
A análise referente à apuração do dados da prova online que teve como valor de 1,0
(um) ponto como nota máxima atribuído a esta avaliação, revelou que no valor da média
individual entre as 5 (cinco) turmas avaliadas, a turma “2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/5” foi a que apresentou o maior desempenho, obtendo em média a nota
0,81 e a turma “2013-2 Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/4” apresentou o menor
desempenho, obtendo em média a nota 0,62. As demais turmas “Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/1”, “Agronomia Fitopatologia Diurno Turma: 4500/2” e “Agronomia
128
Fitopatologia Diurno Turma: 4500/3” em média obtiveram uma classificação mediana com
notas 0,79, 0,71 e 0,66, respectivamente, conforme Tabela 3 e Figura 64.
Tabela 3. Resultados apurados com a validação do sistema SiTAV através da Prova Online,
realizada nas dependências do laboratório de Informática da Universidade Estadual
de Maringá (UEM), com a participação voluntária dos acadêmicos do curso do 3º
ano de Agronomia
TURMAS
Nº AVALIADORES
NOTAS
MÉDIAS
2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/1
12
0.70, 1.00, 0.80, 0.60, 1.00, 1.00, 0.40,
0.70, 0.60, 1.00, 0.90, 0.80
0,79
2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/2
23
0.60, 0.70, 0.60, 0.80, 0.00, 0.90, 0.90,
0.90, 0.80, 0.60, 0.90, 0.00, 0.60, 0.60,
1.00, 0.80, 0.90, 0.80, 0.80, 0.90, 0.70,
0.70, 0.80
0,71
2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/3
15
0.60, 0.40, 0.60, 0.90, 0.60, 0.60, 0.50,
0.30, 1.00, 0.90, 0.80, 0.70, 0.70, 0.60,
0.70
0,66
2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/4
14
0.60, 0.60, 0.70, 0.60, 0.80, 0.00, 0.80,
0.90, 0.70, 0.70, 0.40, 0.70, 0.50, 0.70
0,62
2013-2 Agronomia Fitopatologia
Diurno Turma: 4500/5
09
0.80, 0.90, 0.70, 0.95, 0.80, 0.50, 1.00,
1.00, 0.70
0,81
TOTAL GERAL......:
73
51,75
0,71
Figura 64. Resultado das médias das turmas do curso do 3º ano de Agronomia da Universidade Estadual de
Maringá (UEM) que participaram de forma voluntária da validação do projeto SiTAV.
Dos 73 (setenta e três) avaliadores cadastrados no treinamento, apenas 01 (uma)
avaliadora cadastrada na categoria “UEM” e subcategoria “2013-2 AGRONOMIA
129
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2” não realizou a prova online dentro do prazo,
sendo que o sistema bloqueia o acesso à prova online fora do prazo estabelecido entre início e
término.
Considerando a média geral de 0,71 entre as 5 (cinco) turmas que realizaram a prova
online como forma de validação do projeto SiTAV, o sistema foi aprovado levando em conta
que a média para aprovação das disciplinas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é
0,70.
130
5. REFERÊNCIAS
BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James; JACOBSON, Ivar. UML: Guaia do usuário. 12.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, 521p.
CHANGE
Vision.
Astah
professional
6.7.
<http://astah.net/editions/professional>. Acesso em 18 Jan. 2014.
Disponível
em:
FREITAS, Rejane Cunha; DUTRA, Marlene de Alencar. Usabilidade e interatividade em
sistemas web para cursos online. Revista Brasileira de Informática na Educação, v.17, n.2,
2009.
LIMA, Adilson da Silva. UML 2.3: Do requisito à solução. São Paulo: Ética, 2011, 368p.
TINYMCE, Javascript WYSIWYG Editor. TinyMCE 4.0.7 with JQuery. Disponível em:
<http://www.tinymce.com/download/download.php>. Acesso em 8 Set. 2013.
W3C BRASIL. Recomendações para o desenvolvimento e interpretação de conteúdo
destinados a web. Disponível em: <http://www.w3c.br/>. Acesso em: 03 Dez. 2013.
131
CAPÍTULO 4
ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DE TREINAMENTO DO SiTAV
RESUMO
O presente capítulo de análise estatística dos dados de treinamento de acuidade visual de
lesões de doenças de planta do Sistema de Treinamento em Acuidade Visual – SiTAV aborda
as vantagens e a qualidade das informações obtidas através da exportação dos dados
armazenados no banco de dados MySQL do projeto SiTAV para o formato de planilha de
cálculo (.xls), a ser utilizado pelo programa estatístico Statistic Analiysis System (SAS) versão
9.3 para gerar informações relevantes com relação tanto ao desempenho do avaliador quanto à
qualidade de treinamento da ferramenta SiTAV. Comparando as informações obtidas de forma
manual com as informações provenientes do programa estatístico SAS, observa-se uma
facilidade maior de análise de grandes volumes de dados através do programa SAS.
Palavras-chave: treinamento, estatística, informação.
133
ABSTRACT
This chapter of statistical analysis of visual acuity training of lesions of plant diseases
Training System on Visual Acuity – SiTAV, discusses the advantages and information quality
obtained through the export of data stored in MySQL data, from SiTAV project, to a
spreadsheet format (.xls), to be used by Statistic Analysis System (SAS) version 9.3 statistical
software, to generate relevant information with respect to both evaluator performance and the
training quality of SiTAV system. Comparing information obtained manually with the
information from SAS statistical program, there is a greater ease of analyzing large volumes
of data through SAS software.
Keywords: training, statistical, information.
134
1 INTRODUÇÃO
A análise estatística dos dados de treinamento de acuidade visual referentes ao
Sistema de Treinamento em Acuidade Visual - SiTAV que se encontram armazenados no
banco de dados MySQL do projeto SiTAV, foram processados pelo programa estatístico SAS.
O referido programa detectou paradigmas não considerados através da observação simples
dos dados brutos, como a avaliação geral de precisão, a análise da imagem em relação a
precisão e a avaliação dos grupos de validação do sistema.
135
2 PROGRAMA DE ANÁLISE DE DADOS
O programa estatístico utilizado no processo de análise e modelagem dos dados foi o
Statistic Analysis System / Sistema de Análises Estatísticas (SAS) versão 9.3 TS Level 1M1
para plataforma Windows W32_7 Pro Plataform, desenvolvido pela empresa norte americana
SAS Institute fundada em 1976 por Anthony Barr, passando a se chamar SAS Inc. em 2001.
Esta empresa, desde sua fundação, trabalha com o desenvolvimento de software para a área de
business intelligence / inteligência de negócios, tendo grande usabilidade da área agrícola na
mensuração de colheitas (SAS, 2014). Atualmente o SAS é um pacote utilizável em todas as
classes de dados, tais como: agrícolas, comerciais, científicos, sociais, entre outros.
136
3 ANÁLISE DOS DADOS DE TREINAMENTOS ARMAZENADOS
A avaliação dos dados de treinamento de acuidade visual do projeto SiTAV
armazenados no
banco de dados MySQL do projeto conta com 18.931 (dezoito mil,
novecentos e trinta e um) dados de treinamentos acumulados em 02/11/2013 às 10:23:04,
exportados para uma planilha de cálculos no formato (.xls), arquivo denominado
“sitav-expGeralXLS_02112013_102304.xls”. O processamento e análise dos dados foram
realizados através do programa estatístico Statistic Analysis System / Sistema de Análise
Estatística (SAS) através das análises exploratórias dos dados.
O processamento para realizar a análise dos dados de treinamento do projeto SiTAV
através do programa SAS analisou 18.931 dados de treinamento, sendo determinado que
33,24% dos dados enquadram-se como subestimados, que 37,43% dos dados enquadram-se
como precisos e que 29,33% enquadram-se como superestimados, conforme Tabela 1 e Figura
1.
Tabela 1. Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do
processamento do programa estatístico SAS.
PRECISÃO
QUANTIDADE
PORCENTAGEM
Subestimado
6.292
33,24%
Preciso
7.086
37,43%
Superestimado
5.553
29,33%
18.931
100,00%
TOTAL ...:
Figura 1. Análise da precisão geral dos dados de treinamento do projeto SiTAV através do processamento do
programa estatístico SAS.
137
O processamento do programa estatístico SAS é configurado através de linhas de
comando de programação com uma sintaxe própria do programa, no qual foi passado o
caminho “PATH” para o arquivo da planilha de cálculo com os dados armazenados no banco
de dados MySQL devidamente exportados pelo sistema SiTAV, sendo informado que na
coluna da tabela denominada “precisão” possui 03 (três) correspondentes a: 0) substimado, 1)
correto “preciso” e o 2) superestimado e a comparação para a análise exploratória utilizando
todo o conjunto de dados da tabela, conforme Figura 2.
PROC IMPORT OUT=Hudson.Hd
DATAFILE="F:\HudsonWilhian\HNov.xls"
DBMS=EXCEL REPLACE;
SHEET="Plan1$";
GETNAMES=YES;
MIXED=NO;
SCANTEXT=YES;
USEDATE=YES;
SCANTIME=YES;
RUN;
Data Hudson.hd2;
Set Hudson.Hd;
if precisao=0 then precis="substimado";
if precisao=1 then precis="correto";
if precisao=2 then precis="superestimado";
run;
/* Análise exploratória utilizando o conjunto de dados completo.*/
ODS RTF FILE="F:\HudsonWilhian\SAIDA1.RTF";
proc freq data= Hudson.Hd2;
table precis;
run;
proc freq data= Hudson.Hd2;
table CODIMAG*precis;
run;
ODS RTF CLOSE;
Figura 2. Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS, referente aos dados de
treinamento do projeto SiTAV, sobre a precisão geral dos avaliadores.
A análise da avaliação dos grupos de validação do sistema SiTAV sendo realizada
pelo programa SAS com o mesmo grupo de 18.931 dados de treinamento e 73 avaliadores
possibilita uma gama maior de detalhamento do que a realizada anteriormente com os
mesmos dados para determinar o resultado das médias das turmas do processo de validação
do sistema SiTAV (Capítulo 3, Tabela 3, Figura 64).
Assim sendo, o processamento do programa SAS apurou os resultados de precisão do
grupo de avaliadores, indicando a maior e a menor porcentagem de valor enquadradas nas
categorias de: subestimado, preciso e superestimado. Na categoria de “Subestimado” o grupo
Turma 4500/5 possui a maior porcentagem de acerto com 53,07% enquanto que o grupo
Doutorado possui a menor porcentagem de acertos com 26,99%. Na categoria “Preciso” o
grupo Doutorado possui a maior porcentagem de acertos com 46,80% e o grupo Mestrado
138
possui a menor porcentagem de acertos com 9,17%. Já na categoria “Superestimado” o grupo
Mestrado possui a maior porcentagem de acertos com 46,67% e o grupo Doutorado possui a
menor porcentagem de acertos com 26,21%, conforme Tabela 2 e Figura 3.
Tabela 2. Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada através do
processamento do programa estatístico SAS
GRUPO
SUBESTIMADO
PRECISO
SUPERESTIMADO
QTD
%
QTD
%
QTD
%
Turma 4500/1
449
42,97
277
26,51
319
30,53
Turma 4500/2
722
38,51
525
28,00
628
33,49
Turma 4500/3
590
41,40
252
17,68
583
40,91
Turma 4500/4
736
47,03
271
17,32
558
35,65
Turma 4500/5
528
53,07
178
17,89
289
29,05
Mestrado
53
44,17
11
9,17
56
46,67
Doutorado
3.214
26,99
5.572
46,80
3.120
26,21
6.292
33,24
7.086
37,43
5.553
29,33
TOTAL...:
Figura 3. Análise da avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV realizada através do processamento do
programa estatístico SAS.
A codificação realizada no programa SAS para determinar as categorias, grupos e
porcentagens da precisão dos grupos de avaliares foi possível devido à subdivisão dos
139
avaliadores em categorias e subcategorias (Capítulo 3, Figura 13 – Tela de formulário de
Cadastro de Categoria e Subcategoria) e o cadastramento do avaliador atribuído a essa
subdivisões (Capítulo 3, Figura 14 – Tela de formulário de Cadastro de Avaliador). Para
realizar a programação do SAS, foram informados os seguintes dados previamente
subdivididos onde os grupos:
•
Categoria:
UEM
MARINGÁ-PR,
Subcategoria:
2013-2
AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/1, CÓDIGO PESSOAS: 49, 65,
112, 167, 110, 98, 71, 113, 56, 111, 114, 81, 101;
•
Categoria:
UEM
MARINGÁ-PR,
Subcategoria:
2013-2
AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2, CÓDIGO PESSOAS: 67, 46, 61,
60, 59, 91, 108, 75, 73, 76, 72, 97, 63, 69, 53, 102, 80, 77, 66, 94, 64, 55, 57;
•
Categoria:
UEM
MARINGÁ-PR,
Subcategoria:
2013-2
AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/3, CÓDIGO PESSOAS: 93, 116,
105, 104, 99, 117, 87, 103, 62, 86, 107, 90, 88, 92;
•
Categoria:
UEM
MARINGÁ-PR,
Subcategoria:
2013-2
AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/4, CÓDIGO PESSOAS: 40, 123,
45, 50, 43, 115, 47, 168, 120, 42, 48, 41, 44, 118;
•
Categoria:
UEM
MARINGÁ-PR,
Subcategoria:
2013-2
AGRONOMIA
FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/5, CÓDIGO PESSOAS: 70, 106,
109, 95, 96, 84, 78, 89, 54;
•
Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: MESTRADO, CÓDIGO
PESSOAS: 182, 124, 31, 2, 33, 32;
•
Categoria: UEM MARINGÁ-PR, Subcategoria: DOUTORADO, CÓDIGO
PESSOAS: 34, 27, conforme Figura 4.
/* Classificando os participantes por grupo */
Data Hudson.hd3;
Set Hudson.hd2;
If (CodPes= 49 or CodPes= 65 or CodPes= 112 or CodPes= 167 or CodPes= 110 or CodPes= 98 or
CodPes= 71 or CodPes= 113 or
CodPes= 56 or CodPes= 111 or CodPes= 81 or CodPes= 101) then grupo="1";
/*
2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/1
*/
Else if (CodPes= 67 or CodPes= 46 or CodPes= 61 or CodPes= 60 or CodPes= 59 or CodPes= 91 or
CodPes= 108 or CodPes= 75 or
CodPes= 73 or CodPes= 76 or CodPes= 72 or CodPes= 97 or CodPes= 63 or CodPes= 69 or CodPes=
53 or CodPes= 102 or
CodPes= 80 or CodPes= 77 or CodPes= 66 or CodPes= 94 or CodPes= 64 or CodPes= 55 or CodPes=
57) then grupo="2";
140
/*
2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/2
*/
Else if (CodPes=93 or CodPes=116 or CodPes=105 or CodPes=104 or CodPes=99 or CodPes=117 or
CodPes=87 or CodPes=103 or CodPes=62 or
CodPes=86 or CodPes=107 or CodPes=90 or CodPes=88 or CodPes=92) then grupo="3";
/*
2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/3
*/
Else if (CodPes=40 or CodPes=123 or CodPes=45 or CodPes=50 or CodPes=43 or CodPes=115 or
CodPes=47 or CodPes=168 or CodPes=120 or CodPes=42 or
CodPes=48 or CodPes=41 or CodPes=44 or CodPes=118) then grupo="4";
/*
2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/4
*/
Else if (CodPes=70 or CodPes=106 or CodPes=109 or CodPes=95 or CodPes=96 or CodPes=84 or
CodPes=78 or CodPes=89 or CodPes=54) then grupo="5";
/*
2013-2 AGRONOMIA FITOPATOLOGIA DIURNO TURMA: 4500/5
*/
Else if (CodPes=182 or CodPes=124 or CodPes=31 or CodPes=2 or CodPes=33 or CodPes=32 or
CodPes=34 or CodPes=27) then grupo="6";
/*grupo dos mestrando e doutorandos */
else
grupo="9";
/* grupo dos participantes não classificados nos grupos anteriores */
run;
ODS RTF FILE="F:\HudsonWilhian\SAIDA2.RTF";
proc sort data=Hudson.Hd3; by grupo;
proc freq data=Hudson.Hd3;
by grupo;
table precis;
run;
proc freq data=Hudson.Hd3;
by grupo;
table CODIMAG*precis;
run;
ODS RTF CLOSE;
Figura 4. Trecho do código fonte do processamento do programa estatístico SAS referente aos dados de
treinamento do projeto SiTAV, sobre a avaliação dos grupos de validação do projeto SiTAV.
A avaliação individual da precisão das imagens utilizadas durante o treinamento dos
avaliadores no projeto SiTAV foi possível através do processamento dos dados de treinamento
do projeto SiTAV utilizando o programa SAS, no qual foi avaliadas e agrupadas para cada
imagem da cultura de treinamento a quantidade total e a porcentagem de vezes que esta
imagem foi visualizada entre todos os treinamentos realizados e também subdivididas estas
quantidade de visualizações em categorias: subestimada, preciso e superestimada, conforme
Tabela 3.
141
Tabela 3. Avaliação individual da precisão das imagens de treinamento dos avaliadores
através do processamento pelo programa SAS, referente aos dados de treinamento do projeto
SiTAV
SUBESTIMADO
PRECISO
SUPERESTIMADO
TOTAL
IMAGEM
QTD
%
QTD
%
QTD
%
QTD
%
0
3
75.00
1
25.00
0
0.00
4
0.02
1
13
13.83
32
34.04
49
52.13
94
0.50
2
26
26.00
8
8.00
6
66.00
100
0.53
3
21
29.17
8
11.11
43
59.72
72
0.38
4
12
6.59
83
45.60
87
47.80
182
0.96
5
59
49.58
45
37.82
15
12.61
119
0.63
6
9
5.56
81
50.00
72
44.44
162
0.86
7
23
15.33
81
54.00
46
30.67
150
0.79
8
10
15.38
3
4.62
52
80.00
65
0.34
9
24
27.91
13
15.12
49
56.98
86
0.45
10
13
17.81
15
20.55
45
61.64
73
0.39
11
34
39.08
17
19.54
36
41.38
87
0.46
12
23
32.86
12
17.14
35
50.00
70
0.37
13
21
27.27
13
16.88
43
55.84
77
0.41
14
25
32.47
27
35.06
25
32.47
77
0.41
15
5
7.94
8
12.70
50
79.37
63
0.33
16
8
7.92
7
6.93
86
85.15
101
0.53
17
5
2.81
95
53.37
78
43.82
178
0.94
18
17
10.37
76
46.34
71
43.29
164
0.87
19
12
13.48
16
17.98
61
68.54
89
0.47
20
3
4.11
7
9.59
63
86.30
73
0.39
21
4
2.35
59
34.71
107
62.94
170
0.90
22
20
22.22
29
32.22
41
45.56
90
0.48
23
25
31.25
23
28.75
32
40.00
80
0.42
24
84
45.90
66
36.07
33
18.03
183
0.97
25
4
2.29
82
46.86
89
50.86
175
0.92
26
2
1.23
117
72.22
43
26.54
162
0.86
27
2
1.13
75
42.37
100
56.50
177
0.93
28
43
42.16
34
33.33
25
24.51
102
0.54
29
1
0.60
57
33.93
110
65.48
168
0.89
30
35
35.35
12
12.12
52
52.53
99
0.52
31
67
39.88
71
42.26
30
17.86
168
0.89
32
14
19.18
13
17.81
46
63.01
73
0.39
33
38
24.05
79
50.00
41
25.95
158
0.83
34
8
4.94
60
37.04
94
58.02
162
0.86
35
7
8.33
12
14.29
65
77.38
84
0.44
36
14
25.45
4
7.27
37
67.27
55
0.29
37
19
20.65
7
7.61
66
71.74
92
0.49
142
38
32
36.36
13
14.77
43
48.86
88
0.46
39
23
12.92
92
51.69
63
35.39
178
0.94
40
0
0.00
46
26.59
127
73.41
173
0.91
41
2
1.09
64
34.78
118
64.13
184
0.97
42
29
14.01
122
58.94
56
27.05
207
1.09
43
38
44.19
18
20.93
30
34.88
86
0.45
44
41
33.88
61
50.41
19
15.70
121
0.64
45
39
50.65
22
28.57
16
20.78
77
0.41
46
39
22.54
93
53.76
41
23.70
173
0.91
47
26
31.33
23
27.71
34
40.96
83
0.44
48
33
34.74
30
31.58
32
33.68
95
0.50
49
34
17.53
109
56.19
51
26.29
194
1.02
50
12
13.48
12
13.48
65
73.03
89
0.47
51
10
17.86
8
14.29
38
67.86
56
0.30
52
53
31.55
78
46.43
37
22.02
168
0.89
53
36
40.45
26
29.21
27
30.34
89
0.47
54
90
72.58
26
20.97
8
6.45
124
0.66
55
34
30.91
19
17.27
57
51.82
110
0.58
56
68
85.00
8
10.00
4
5.00
80
0.42
57
59
77.63
8
10.53
9
11.84
76
0.40
58
67
78.82
5
5.88
13
15.29
85
0.45
59
4
2.05
68
34.87
123
63.08
195
1.03
60
39
52.70
16
21.62
19
25.68
74
0.39
61
4
2.13
92
48.94
92
48.94
188
0.99
62
41
59.42
6
8.70
22
31.88
69
0.36
63
77
71.96
15
14.02
15
14.02
107
0.57
64
4
2.53
54
34.18
100
63.29
158
0.83
65
24
30.77
26
33.33
28
35.90
78
0.41
67
57
91.94
5
8.06
0
0.00
62
0.33
68
57
83.82
6
8.82
5
7.35
68
0.36
69
58
76.32
7
9.21
11
14.47
76
0.40
70
113
74.83
18
11.92
20
13.25
151
0.80
71
67
5.61
1107
92.64
21
1.76
1195
6.31
72
15
20.27
13
17.57
46
62.16
74
0.39
73
50
61.73
19
23.46
12
14.81
81
0.43
74
57
70.37
8
9.88
16
19.75
81
0.43
75
53
65.43
16
19.75
12
14.81
81
0.43
76
78
86.67
9
10.00
3
3.33
90
0.48
77
51
72.86
11
15.71
8
11.43
70
0.37
78
59
77.63
3
3.95
14
18.42
76
0.40
79
35
46.05
20
26.32
21
27.63
76
0.40
80
49
62.82
16
20.51
13
16.67
78
0.41
143
81
1
0.56
49
27.22
130
72.22
180
0.95
82
100
60.24
50
30.12
16
9.64
166
0.88
83
69
36.51
86
45.50
34
17.99
189
1.00
84
17
17.89
20
21.05
58
61.05
95
0.50
85
58
75.32
7
9.09
12
15.58
77
0.41
86
77
81.05
11
11.58
7
7.37
95
0.50
87
65
83.33
6
7.69
7
8.97
78
0.41
88
47
62.67
7
9.33
21
28.00
75
0.40
89
22
36.07
10
16.39
29
47.54
61
0.32
90
59
84.29
7
10.00
4
5.71
70
0.37
91
17
21.79
19
24.36
42
53.85
78
0.41
92
62
71.26
10
11.49
15
17.24
87
0.46
93
52
65.00
7
8.75
21
26.25
80
0.42
94
78
45.09
54
31.21
41
23.70
173
0.91
95
52
54.74
13
13.68
30
31.58
95
0.50
96
46
71.88
7
10.94
11
17.19
64
0.34
97
65
73.86
7
7.95
16
18.18
88
0.46
98
84
6.99
1093
91.01
24
2.00
1201
6.34
99
49
29.34
73
43.71
45
26.95
167
0.88
100
40
45.98
23
26.44
24
27.59
87
0.46
101
54
76.06
3
4.23
14
19.72
71
0.38
102
95
84.82
10
8.93
7
6.25
112
0.59
103
4
2.08
135
70.31
53
27.60
192
1.01
104
17
9.24
73
39.67
94
51.09
184
0.97
105
88
85.44
11
10.68
4
3.88
103
0.54
106
60
76.92
8
10.26
10
12.82
78
0.41
107
56
54.90
8
7.84
38
37.25
102
0.54
108
8
10.00
9
11.25
63
78.75
80
0.42
109
5
2.76
106
58.56
70
38.67
181
0.96
110
61
84.72
10
13.89
1
1.39
72
0.38
111
70
42.42
67
40.61
28
16.97
165
0.87
112
66
86.84
6
7.89
4
5.26
76
0.40
113
46
49.46
14
15.05
33
35.48
93
0.49
114
68
76.40
11
12.36
10
11.24
89
0.47
115
6
3.14
132
69.11
53
27.75
191
1.01
116
46
45.54
27
26.73
28
27.72
101
0.53
117
44
65.67
6
8.96
17
25.37
67
0.35
118
73
65.18
13
11.61
26
23.21
112
0.59
119
58
89.23
3
4.62
4
6.15
65
0.34
120
48
51.06
24
25.53
22
23.40
94
0.50
121
45
61.64
5
6.85
23
31.51
73
0.39
122
59
64.84
18
19.78
14
15.38
91
0.48
144
123
62
81.58
7
9.21
7
9.21
76
0.40
124
54
65.06
10
12.05
19
22.89
83
0.44
125
29
17.47
87
52.41
50
30.12
166
0.88
126
43
24.57
95
54.29
37
21.14
175
0.92
127
44
56.41
18
23.08
16
20.51
78
0.41
128
99
57.23
63
36.42
11
6.36
173
0.91
129
56
50.91
34
30.91
20
18.18
110
0.58
130
94
83.19
11
9.73
8
7.08
113
0.60
131
106
81.54
23
17.69
1
0.77
130
0.69
132
58
79.45
12
16.44
3
4.11
73
0.39
133
68
40.00
83
48.82
19
11.18
170
0.90
135
23
13.45
73
42.69
75
43.86
171
0.90
136
10
5.81
81
47.09
81
47.09
172
0.91
137
76
75.25
7
6.93
18
17.82
101
0.53
138
55
55.56
24
24.24
20
20.20
99
0.52
139
95
52.20
70
38.46
17
9.34
182
0.96
140
48
52.75
18
19.78
25
27.47
91
0.48
141
44
48.89
20
22.22
26
28.89
90
0.48
142
55
88.71
3
4.84
4
6.45
62
0.33
143
41
45.05
36
39.56
14
15.38
91
0.48
144
47
62.67
14
18.67
14
18.67
75
0.40
145
42
54.55
8
10.39
27
35.06
77
0.41
146
12
11.43
27
25.71
66
62.86
105
0.55
147
32
43.24
15
20.27
27
36.49
74
0.39
148
41
55.41
18
24.32
15
20.27
74
0.39
149
50
64.94
17
22.08
10
12.99
77
0.41
150
25
40.32
9
14.52
28
45.16
62
0.33
151
34
33.66
23
22.77
44
43.56
101
0.53
152
49
69.01
6
8.45
16
22.54
71
0.38
153
37
50.00
16
21.62
21
28.38
74
0.39
154
63
76.83
4
4.88
15
18.29
82
0.43
155
53
49.53
30
28.04
24
22.43
107
0.57
TOTAL
6292
33.24
7086
37.43
5553
29.33
18931
100.00
145
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A exportação dos dados de treinamento de acuidade visual do projeto SiTAV que se
encontram armazenados no banco de dados MySQL do projeto para o formato de planilha de
cálculos (.xls) possibilitou a utilização do programa estatístico SAS o qual utiliza linguagem
de programação com sintaxe própria para manipular os dados armazenados no arquivo
resultado da exportação dos dados, visando com seu poder de processamento de dados gerar
informações relevantes tanto sobre o desempenho dos avaliadores como determinar a
eficiência do software na utilização de imagens que podem favorecer ou desfavorecer o
avaliador no momento de seu treinamento em acuidade visual.
O escopo deste trabalho de dissertação foi de criar um software web de treinamento
de acuidade visual para determinar a lesão proveniente das doenças de plantas, neste contexto
as avaliações do desempenho dos avaliadores e as validações do sistema foram realizadas com
sucesso.
Como trabalho futuro, sugere-se a aplicação mais aprofundada dos programas
estatísticos como SAS e o R, para processar os dados brutos armazenados no banco de dados
do projeto SiTAV e retirar informações valiosas e relevantes que podem alavancar ainda mais
o potencial do SiTAV na sua missão de treinamento, por exemplo:
•
Quantos treinos são necessários para que o avaliador não experiente em avaliação
de lesões de doenças de plantas em um determinada cultura possa ser
considerado como experiente nesta avaliação;
•
Identificar imagens de culturas que possam facilitar ou prejudicar o avaliador no
momento do seu treinamento devido à qualidade da imagem;
•
Verificar se o grau de complexidade da severidade da lesão da doença da planta
influencia o avaliador positiva ou negativamente em sua estimativa;
•
Analisar se existe uma melhora do desempenho do avaliador ao iniciar com o
treinamento com porcentagens de lesão pequena, ou avaliar lesões grandes
diretamente;
•
Constatar se o avaliador do sexo masculino tem um desempenho maior ou menor
durante o treinamento de acuidade visual do que um avaliador do sexo feminino;
•
Identificar se a idade do avaliador influencia no processo de avaliação;
•
Avaliar até que grau de precisão um avaliador portador da doença de daltonismo
pode realizar uma avaliação de severidade de doenças de plantas com segurança
146
dos resultados;
•
Criação do gráfico de regressão de precisão e acurácia em relação aos dados do
valor real de severidade com o valor estimado pelo avaliador.
As análises futuras dos dados através de programas estatísticos irão auxiliar a
compreender o porquê, por exemplo, da imagem da cultura de Laranja Fruto número 27 ter
sido estimada e categorizada apenas 1,13% como Subestimada, já a imagem número 71 foi
estimada e categorizada em 92,64% como Preciso e a imagem número 15 foi estimada em
79,37% como sendo Superestimada.
As atividades contínuas da pesquisa científica abrem um leque muito amplo de
opções para se determinar novas tendências e paradigmas e o projeto SiTAV através do
armazenamento e exportação dos dados de treinamento de acuidade visual em lesões de
doenças de plantas da área do Departamento de Agronomia, aliado ao poder de processamento
dos programas estatísticos para gerar informações relevantes do Departamento Estatístico, é
uma fonte enorme de conhecimentos futuros que necessita ser continuada, uma vez que trará
benefícios científicos à humanidade.
147
5 REFERÊNCIAS
SAS Institute Inc. SAS 9.4. Disponível em: <http://www.sas.com/en_us/software/sas9.html>.
Acesso em: 27 Jan. 2014.
148

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