ativação - Fundação Zerbini
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ANO DE 2004 Fundação Zerbini ÍNDICE Página MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE 05 HISTÓRICO 06 PROFESSOR ZERBINI 07 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO 08 GESTÃO DO FATOR HUMANO 09 RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDES 17 CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS 18 ASSESSORIA INTERNACIONAL 22 PARCERIAS E PROJETOS 28 PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICA 29 PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO 30 2 ÍNDICE CERTIFICADOS INSTITUTO DO CORAÇÃO 32 INCOR / HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HC/FMUSP 36 FILIAL E UNIDADES APOIADAS INCOR BRASÍLIA 49 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF 56 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS 102 CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - CeFACS GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS 136 GREA 150 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES 155 3 ÍNDICE INFORMÁTICA 169 BIOENGENHARIA 183 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 188 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO 194 CARDIOLOGIA AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 197 CASA DO CLIMATÉRIO 207 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 212 UNIDADE PATROCINADA ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC 222 4 MISSÃO E POLÍTICA DA QUALIDADE MISSÃO - Apoiar e promover ativamente o aprimoramento constante na gestão da saúde. Política da Qualidade Prestar os melhores serviços de apoio à Gestão da Saúde, buscando sempre aumentar os níveis de satisfação de seus clientes, comprometendo-se a melhorar continuamente seus serviços e a própria instituição, através do controle e aprimoramento dos processos, parcerias com colaboradores e do compromisso da Alta Administração. Nascemos para crescer, para lutarmos com amor, para sermos livres e, com inteligência e dedicação, alcançarmos o objetivo por nós almejado, sem comodismos e conscientes das dificuldades a serem superadas. Para isso, a honestidade, a retidão de caráter, o amor ao próximo, a justiça e o código de ética profissional devem permanecer dentro de nós. O futuro é nosso, porque está na nossa capacidade e no nosso trabalho em aceitar o desafio que a vida nos impõe. Não temamos os sacrifícios e os sofrimentos, porque é através deles, que temperamos nossas vidas que, no cotidiano da luta, a vitória terá mais sabor, sabendo sempre que a meta final é uma só: DEUS! Aos nossos filhos deixemos estes exemplos, ao invés de riquezas e bem estar e, estaremos certos, que eles, de nós, se orgulharão. Mario Gorla Presidente 5 HISTÓRICO Em 1978 foi criada a Fundação Zerbini, uma instituição de direito privado e de utilidade pública, sem fins lucrativos, filantrópica, beneficente e sem acionistas ou cotistas, com o objetivo de apoiar a Bioengenharia, que é um departamento do Instituto do Coração - InCor. Com o passar dos anos e o sucesso alcançado, assumimos outras responsabilidades em mais 14 Unidades apoiadas focadas na assistência a saúde por excelência, pesquisa, ensino, administração e cultura. Em 2004 ultrapassamos 5.000 colaboradores. Com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, investimentos em novos equipamentos e produtos, sistemas e processos científicos, promoção de cursos, simpósios, bolsas de estudos e estágios, apoio à divulgação de conhecimentos tecnológicos bem como edição de publicações técnicas e científicas. No processo histórico participaram muitos colaboradores, que dedicaram parte de suas vidas para a melhoria do atendimento e gestão da saúde através da Fundação Zerbini. Entre estes colaboradores, cabe referência aos Professores Luiz Vénere Décourt, Fulvio José Carlos Pileggi e Adib Domingos Jatene, todos Professores Eméritos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP. Hoje os Professores José Antonio Franchini Ramires e Sergio Almeida Oliveira são os atuais Diretores do InCor e membros do Conselho Curador da Fundação Zerbini. 6 PROFESSOR ZERBINI O professor Zerbini foi daqueles raros espécimes de homens que podem ser chamados de Benfeitores. Suas vidas promovem a valorização das vidas de seus semelhantes. Como médico cirurgião, era de esperar que o professor Zerbini apenas desempenhasse com zelo e competência o seu nobre ofício de curar, usando para isto recursos que lhe fossem oferecidos pela sociedade. Este recursos, no entanto, são quase sempre escassos e deficientes, sobretudo quando se trata de curar os desprovidos e os desamparados. E o professor Zerbini era daqueles que não aceitam conviver com a mediocridade ou se submeter ao corriqueiro. Por isso, decidiu aperfeiçoar ferramentas que lhe permitissem melhor praticar a medicina, no seu mais amplo e generoso senso. Assim, ao criar o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o InCor, inconformado com a mediocridade crônica das instituições públicas de Saúde, o professor Zerbini não permitiu que seu instituto se amoldasse ao modelo corriqueiro da grande maioria dos hospitais congêneres. Da criativa inconformidade do professor Zerbini nasceu a original e ousada simbiose Fundação Zerbini / InCor, que permitiu oferecer, à massa da população carente, um hospital público comparável aos melhores hospitais privados. 7 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO 8 GESTÃO DO FATOR HUMANO O Serviço de Gestão do Fator Humano SGFH, que tem como Missão: "Desenvolver, junto com as lideranças da Fundação Zerbini, políticas e processos que, buscando atender as expectativas da organização e das pessoas que a compõem, possibilitem contar com profissionais aptos, treinados e motivados, capazes de exercer com competência as funções necessárias para atingir as metas institucionais", prepara-se e recicla-se continuamente para os novos desafios da instituição. O crescimento da organização dentro da filosofia humanista com atividades de saúde, pesquisa ensino, social e cultura está diretamente ligado à captação e formação de profissionais de destaque no mercado através de rigorosos processos seletivos, bem como ao aprimoramento e reciclagem constantes dos colaboradores que nela atuam, preparando-os para os desafios que surgem a cada dia. A diversificação da atuação da Fundação Zerbini, respondendo aos interesses da sociedade exige do SGFH manter-se atualizado para cumprir suas obrigações não só para com os órgãos reguladores e fiscalizadores mas também para com seus colaboradores. O alinhamento das políticas de Gestão de Pessoas à Estratégia Organizacional, imprescindível para a manutenção da competitividade do Instituto no mercado vem sendo conduzido de maneira gradual. Com a constante revisão de seus processos, o SGFH procura a racionalização e otimização das suas atividades proporcionando aos profissionais o acesso imediato a informações individuais e gerenciais, agilizando as tomadas de decisão. 9 GESTÃO DO FATOR HUMANO Assim, através da definição de indicadores de qualidade e desempenho, procuramos melhorar a cada dia não só a satisfação do colaborador mas também a sua produtividade. Dentre as ações de captação, desenvolvimento e manutenção do profissional, podemos destacar como exemplos de ação em prol do compromisso com o profissionalismo, a Gestão por Competência, estruturada em 2003 e cuja implantação iniciada em 2004 e o Programa de Comunicação do SGFH, estruturado em 2004 com implantação em 2005. Esse último visa estreitar o seu relacionamento com os colaboradores através de mecanismos que facilitem a interação e o entendimento das políticas e diretrizes de Recursos Humanos da Instituição. Desta forma, a atenção voltada ao aumento e à manutenção do grau de motivação dos colaboradores com conseqüente aumento nos resultados positivos, não só na produtividade, mas também na qualidade do atendimento aos clientes internos e externos é um dos grandes desafios desta área de Gestão de Pessoas. O Programa de Educação Continuada e Ações Integradas de Capacitação, Treinamento e Desenvolvimento são instrumentos importantes nas ações de melhoria e manutenção da qualidade adquiridas na Instituição e são ministrados por profissionais da própria organização (consultoria interna), por consultores externos e também e-learning aos profissionais da Instituição. 10 GESTÃO DO FATOR HUMANO O Programa de Benefícios atende aos colaboradores e seus dependentes por meio da concessão de um leque de produtos e serviços alinhados com as diretrizes institucionais e com a legislação vigente. Nesse sentido, é uma constante preocupação a busca de parcerias que primem pelo atendimento e qualidade de seus produtos e que atendam às necessidades dos colaboradores em consonância com as políticas institucionais com o melhor impacto possível nos procedimentos internos. O atendimento médico aos colaboradores e seus dependentes é oferecido segundo as normas do Plano de Assistência Médica InCor onde há prioridade de atendimento junto aos Institutos conveniados. O Plano de Cargos e Salários visa assegurar a consistência da estrutura de cargos e políticas de administração salarial aos objetivos da Instituição permitindo a criação de mecanismos de fixação, acompanhamento e desenvolvimento do desempenho dos colaboradores. Os resultados, em linhas gerais, e que consideramos positivos, são observados em alguns indicadores apresentados na seqüência e dos quais salientamos o alto índice de efetivação nos contratos de experiência (96%) e o baixo índice de processos trabalhistas que refletem um processo de captação de talentos eficaz e uma gestão preocupada em atender às exigências legais em todas a esfera trabalhista. 11 GESTÃO DO FATOR HUMANO 12 GESTÃO DO FATOR HUMANO A Fundação Zerbini conta com 5.601 colaboradores ativos em 2004 (4.086 em 2003), distribuídos conforme os quadros abaixo: FILIAL EFETIVOS UNIDADE 1 Instituto do Coração 1 Projeto Superintendência 1 Projeto Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 3 FUNDAÇÃO ZERBINI 3 2003 InCor HCFMUSP 2004 2.733 2.815 69 69 30 31 110 117 GREA 12 11 3 CEFACS 21 22 5 Casa da AIDS 70 60 6 Programa Saúde da Família 954 961 8 Unidade Água Branca 31 30 10 Unidade InCor Brasília 56 149 11 Casa do Climatério 0 7 13 Programa Família Saudável 0 1.329 4.086 5.601 PSF / SP PFS / DF TOTAL GERAL FMUSP 13 GESTÃO DO FATOR HUMANO INDICADORES CLÁSSICOS 2004 Taxa de rotatividade (média mensal) 0,60% Taxa de absenteísmo (média mensal) 2,07% Índice de acidentes de trabalho (média mensal) 0,54% Índice de processos trabalhistas- FZ (média mensal) 0,01% Índice de efetivação de contratos de experiência Mobilidade funcional transposição de cargo (Nº)** Processos seletivos abertos 96% 37 185 Remuneração média global médicos * R$ 8.585 Remuneração média global não médicos * R$ 3.025 Investimento em benefícios (InCor / FZ)** Investimento direto em T/D*** Total de cursos e programas de treinamento (Nº)*** Horas de treinamento*** Número de profissionais treinados *** R$ 12.527.739 R$ 218.164 248 86.386 1.885 * Considerada apenas InCor (filial 01), já incluído valor per capita R$ 419,43 (benefícios). ** Unidades InCor e Fundação Zerbini - Faria Lima (filiais 01 e 03). *** Relativos à Unidades InCor (filiais 01). Demais unidades não constam dados até o fechamento deste relatório. 14 GESTÃO DO FATOR HUMANO PERFIL DO COLABORADOR Ano Administrativo e Apoio Médico Operacional Enfermagem Multiprofissionais Outros Total 2003 910 454 350 1.396 829 147 4.086 2004 990 582 356 2.522 1.009 142 5.601 GRAU DE INSTRUÇÃO ANO FUNDAMENTAL MÉDIO SUPERIOR TOTAL 2003 1.063 26% 1.389 34% 1.634 40% 4.086 2004 1.065 19% 2.408 43% 2.128 38% 5.601 TITULAÇÃO TÍTULO MÉDICOS NÃO MÉDICOS 2003 2004 2003 2004 MESTRE 0 0 16 16 DOUTOR 143 144 11 12 LIVRE-DOCENTE 63 64 2 2 PROFESSORES TITULARES 12 12 1 1 15 GESTÃO DO FATOR HUMANO SEXO ANO MASCULINO FEMININO TOTAL 2003 1.226 30% 2.860 70% 4.086 2004 1.624 29% 3.977 71% 5.601 FAIXA ETÁRIA DESCRIÇÃO 2003 204 QTDE % QTDE % Até 20 anos 17 1 93 2 De 21 a 30 anos 871 21 1.526 27 De 31 a 40 anos 1.384 34 1.793 32 De 41 a 50 anos 1.225 30 1.460 26 589 14 729 13 4.086 100 5.601 100 Acima de 50 anos TOTAL 16 RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA JUNTO AO BNDES Em janeiro de 2004 ocorreu a assinatura do contrato de renegociação de nossa dívida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES, onde efetuamos: 1. A uniformização da atualização monetária da dívida substituindo o índice composto por uma cesta de moedas pela Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP, retroativo desde do início do contrato, cujo efeito em nosso Balanço Patrimonial será uma diminuição no montante da dívida em aproximadamente R$ 26 milhões, a serem concedidos no final do contrato; e 2. O reescalonamento da dívida com o alongamento do prazo para 15 de dezembro de 2014. 17 CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS A direção da Fundação Zerbini, por intermédio do Escritório de Advocacia Bechara Junior, propôs as seguintes Ações visando a recuperação de impostos. É importante ressaltar que os honorários são pagos em função do sucesso dos trabalhos. JUSTIÇA FEDERAL 1. IPI / II / PIS/PASEP / COFINS Ações Declaratórias números 2005.61.00.900302-7, 2004.61.00.020780-4 e 2004.61.00.021975-2 contra a União Federal (Fazenda Nacional). Objeto da Ação: Imunidade tributária na importação de bens, no tocante ao Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, Imposto de Importação - II, PIS/PASEP e COFINS, conforme previsão constitucional dos artigos 150, inc. VI, c e 195, §7º. 2 . INSS Mandado de Segurança número 2004.61.00.030995-9 contra o Gerente Regional de Arrecadação e Fiscalização do INSS. Objeto da Ação: Compensação de créditos previdenciários oriundos de negociação com a empresa Servport , sendo que tal direito foi concedido por sentença, nos autos nº 94.0049369-0, pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. 18 CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS Mandado de Segurança número 2004.61.00.022610-0 contra o INSS. Objeto da Ação: Expedição de Certidão Negativa de Débitos no tocante aos créditos previdenciários comprados da empresa Servport , e em discussão nos autos do Mandado de Segurança nº 2004.61.00.030995-9. 3 . FGTS Ação Anulatória de Débito Fiscal c/c Declaratória número 2003.61.00.013881-4 contra a Caixa Econômica Federal e União Federal (Fazenda Nacional). Objeto da Ação: Anulação de lançamentos fiscais, os quais visam a cobrança de FGTS do período compreendido desde janeiro de 1982 a agosto de 1988. Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.502.661,80. Mandado de Segurança número 2002.61.00.002127-0 contra a Procurador Geral da Fazenda Nacional. Objeto da Ação: Inconstitucionalidade da Lei Complementar nº110/2001 no tocante à alíquota de 0,5%. 19 CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS 4 . PIS Mandado de Segurança número 2003.61.00.013880-2 contra o Delegado da Receita Federal de Administração Tributária de São Paulo. Objeto da Ação: Aproveitamento de créditos de PIS incidente sobre folha de salários, referentes ao período compreendido entre maio de 1993 a fevereiro de 1996, declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal. Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 3.332.303,76. Mandado de Segurança número 2004.61.00.010912-0 contra o Delegado da Receita Federal de Fiscalização. Objeto da Ação: Declaração de inconstitucionalidade da incidência do PIS sobre a folha de salários e sua recuperação, respeitados os prazos prescricionais, e sua transferência a terceiros. Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 4.956.961,24 (valor recolhido nos últimos 5 anos). 20 CONTINGÊNCIAS FISCAIS ATIVAS JUSTIÇA ESTADUAL 1. ICMS Ações Declaratórias números 053.03.009988-1 e 053.02.028516-0 (399370.5/2) contra a Fazenda Pública Estadual. Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária quanto a incidência do ICMS sobre todas as aquisições que efetua junto ao mercado para cumprimento de suas funções sociais, inclusive, bens destinados ao ativo imobilizado, sendo reconhecidos como créditos tributários passíveis de transferência a seus fornecedores e terceiros. Valor da Causa na Data da Propositura: R$ 680.456,19 (nº 053.03.009988-1). Ações Declaratórias números 053.04.022828-5, 053.04.022829-3 e 053.05.003903-5 contra Fazenda Pública Estadual. Objeto da Ação: Declaração de inexistência de relação jurídico-tributária no tocante à incidência do ICMS sobre as importações, em virtude da imunidade tributária garantida pela constituição federal. 21 ASSESSORIA INTERNACIONAL COMPETÊNCIAS Compete a Assessoria Internacional auxiliar a Presidência na gestão de assuntos internacionais, cabendo-lhe, precipuamente, em relação ao Instituto do Coração - InCor, a captação de recursos para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica. É a intermediária das relações da Fundação Zerbini com instituições internacionais na área de Saúde. As relações incluem transferência e partilha de conhecimentos correlatos a Cardiologia. Atua nas negociações para celebração de acordos e outros instrumentos, de cunho não-lucrativo. As competências são abrangentes no que diz respeito a planejamento, informações e outras diretrizes de acompanhamento de acordos de cooperação, tais como; planejar, acompanhar e avaliar o papel da Fundação Zerbini e Unidades apoiadas em todas as atividades relacionadas com cooperação, assistência técnica e financeira internacionais; orientar as Unidades apoiadas da Fundação Zerbini na formulação de seus programas e projetos voltados para a captação ou fornecimento de cooperação e assistência internacionais; 22 ASSESSORIA INTERNACIONAL possibilitar a convergência de informações internacionais referentes aos objetivos da Fundação Zerbini para as Unidades apoiadas específicas; manter atualizado o banco de dados referentes à documentação e informações de organismos internacionais, bem como o registro da Fundação Zerbini nestas instituições; fornecer subsídios a Presidência da Fundação Zerbini e aos representantes das Unidades apoiadas sobre os assuntos a serem tratados nas reuniões internacionais; e coleta, junto aos setores e Órgãos competentes, de informações solicitadas pelos organismos internacionais. O domínio dos procedimentos dos Órgãos Internacionais - públicos e privados, aliado à interatividade pessoal com gestores dessas Instituições, assegura o sucesso no cumprimento dos objetivos propostos. 23 ASSESSORIA INTERNACIONAL PARCERIAS E REGISTROS INSTITUIÇÕES U.S. Department of the Treasury (Internal Revenue Service-IRS) The World Bank (The World Bank & Foundations Partnerships) Inter-American Development Bank (Directorio del Voluntariado) Ministero degli Affari Esteri (Direzione Generale per la Cooperazione allo Sviluppo ) AGÊNCIAS MULTILATERAIS DE FOMENTO ECONÔMICO E SOCIAL GTZ (Eschberg, Alemanha) FAO (Roma, Itália) JICA (Tóquio, Japão) 24 ASSESSORIA INTERNACIONAL FUNDAÇÕES Alcoa Foundation Bill and Melinda Gates Foundation Medtronic Foundation USAID Inter-American Foundation Clinton Foundation Onassis Foundation Fondation Roi Baudouin EXPORT CREDIT AGENCY Export-Import Bank Hermes CESCE E.C.G.D. SACE (Pensilvânia, EUA) (Washington, EUA) (Flórida, EUA) (Washington D.C., EUA) (Arkansas, EUA) (Atenas, Grécia) (Bruxelas, Bélgica) ECA (Washington D.C., EUA) (Berlim, Alemanha) (Madri, Espanha) (Londres, Inglaterra) (Roma, Itália) 25 ASSESSORIA INTERNACIONAL ACORDOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL MINISTÉRIO DA SAÚDE DE LUANDA (ANGOLA) Acordo de cooperação científica para gestão de Programa Nacional de Prevenção ao HIV/AIDS e Implantação de Unidade de Assistência Médica em Cardiologia. CIMEQ HAVANA (CUBA) Acordo de cooperação para intercâmbio científico e tecnológico. MINISTÉRIO DA SAÚDE DE ORANJESTAD (ARUBA) Acordo de cooperação para gestão ( Project Management ) da implantação de Unidade de Cardiologia em Centro de Saúde do Governo e transferência de know how em Gestão Hospitalar, Recursos Humanos, Informática e Bioengenharia. ISTITUTO H SAN RAFFAELE ROMA (ITÁLIA) Acordo de cooperação científica e tecnológica. 26 ASSESSORIA INTERNACIONAL FONDAZIONE SAN RAFFAELE DEL MONTE TABOR MILÃO (ITÁLIA) Protocolo de intenção para cooperação científica e tecnológica. FONDAZIONE TORINO WIRELESS - ISTITUTO SUPERIOR MARIO BOELLA (ITÁLIA) TURIM Acordo de cooperação tecnológica para o desenvolvimento de projetos em Bioengenharia e Informática Médica (Telemedicina). TEHRAN HEART CENTER TEERÃ (IRÃ) Acordo de cooperação científica para o intercâmbio de pesquisadores e troca de conhecimento em cardiologia. PROJETOS ESPECIAIS PROJETO PARADIGMA II - COMISSÃO EUROPÉIA @LIS: Alliance for the Information Society Consórcio formado por Instituições Brasileiras (Fundação Zerbini, InCor, Faculdade de Saúde Pública - USP, UNICAMP) e Internacionais (Ospedale S. Giovanni Battista Turim, Hospital de Santa Maria Faculdade Médica de Lisboa) para disseminação de conhecimentos médicos com utilização de tecnologias de informação. 27 PARCERIAS E PROJETOS Agência Zerbini de Desenvolvimento Omint Bheringer Paraguai BNDES Pfizer Campanha Adotei um Coração Prefeitura de Caraguatatuba (em andamento) Centros de Diagnóstico Prefeitura de Leme Condeca (Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente) Prefeitura de São Paulo Cosipa Prefeitura do Acre Dersa Programa Fome Zero Fundação Francisco Costantini Projeto Otimizar a eficiência, melhorar a apresentação das refeições aos pacientes internados SUS e substituição dos equipamentos da cozinha e das copas do Serviço de Nutrição e Dietética do InCor Governo do Distrito Federal Projeto Climatério Governo do Estado do Matro Grosso do Sul Projeto da Unidade de Check Up (parceria com o Hospital Maternidade São Luiz) Governo do Tocantins Tiffany & Co Mauricio de Souza Produções Usiminas Fundação São Francisco Xavier 28 PROJETOS DE PESQUISA CLÍNICA Ao longo de 2004, 21 novos projetos de pesquisa clínica foram contratados e iniciados, 10 foram concluídos e 7 cancelados e/ou suspensos temporariamente pelo patrocinador. Após essa movimentação, terminamos o ano com 39 projetos em andamento, dos quais 34 são monitorados por essa Superintendência. O desenvolvimento desses projetos contam com a participação das mais variadas Indústrias Farmacêuticas Nacionais e Internacionais e com Empresas de Correlatos e envolvem várias unidades do Instituto do Coração InCor e demais Unidades Apoiadas, a saber: Indústrias Farmacêuticas / Empresas de Correlatos - Pfizer - Abbott - Aventis - Schering - Universidade de Pittsburg - Mallinckrodt - Astrazeneca - Lilly - Montreal Heart Institute - Parexel / King Pharmaceuticals - Glaxo - Gilead - Roche - Boehringer Unidades do InCor e Apoiadas - Cardiopatias Gerais - Cardiogeral - Coronariopatia Crônica - Cirurgia - Centro de Diagnóstico de Imagem - Dislipidemia - Hipertensão - Prev. Reabilitação Cardíaca - Radioisótopos - UCO - UTI - Casa da AIDS 29 PATENTES E SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO Demos entrada nos seguintes processos de Pedido de Depósito de Patente, no INPI e em Órgão Internacionais, em 2004: - PI 040.1015-9 ateroscleróticas Aperfeiçoamento introduzido em dispositivo para desobstrução de lesões Dr. Eulógio Emílio Martinez Filho (Brasil e Inglaterra); - PI 040.4938-1 - Sistema de Controle Eletrônico de um Dispositivo de Assistência Ventricular Pulsátil Pneumático Dr(a)(s) Milton Seigui Oshiro, Adolfo Alberto Leirner, Idágene Aparecida Cestarie, Sérgio Akinori Hayashida, Gina Hitoni Hamamoto Ushizima, Marcelo Mazzetto, Rinaldo Miranda e Simão Bacht; e - Registro de software 58675 VMonGluco Monitoramento On Line de Glicose em Terapia Intensiva e em Ambiente Cirúrgico Prof. José Antonio Franchini Ramires e Dr(a)(s) Marco Antonio Gutierrez, Sérgio Shiguemi Furuie e Marina de Fátima de Sá Rebelo. Foram enviados, até o final de 2004, 48 artigos para os nossos prestadores de serviço de editoração no exterior. 30 CERTIFICADOS 31 Entidade Beneficente FEDERAL (Protocolo de Renovação) 32 Entidade de Utilidade Pública ESTADUAL 33 Entidade de Assistência Social MUNICIPAL 34 Instituto do Coração - InCor Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo HC/FMUSP MISSÃO: ATENDIMENTO POR EXCELÊNCIA, PESQUISA E ENSINO. 35 InCor - VISÃO GERAL INTERNA 36 InCor - ASSISTÊNCIA Os avanços da ciência e da tecnologia devem ter como referência a qualidade de vida e o bem estar do ser humano. Há 28 anos, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor - HC/FMUSP) trabalha sob essa filosofia no mercado de saúde e de ensino e na produção de ciência e tecnologia. Nesse período, o hospital realizou cerca de 2,7 milhões de consultas ambulatoriais, 163 mil internações e 59 mil cirurgias, dentre elas perto de 300 transplantes. As bases anuais para essas atividades estão demonstradas abaixo. Concluiu, ainda, cerca de mil pesquisas e 300 defesas de teses pelos mais de 500 alunos atendidos em cursos de pós-graduação em cardiologia e cirurgia cardíaca e torácica. Os pacientes do Instituto recebem assistência médica e multiprofissional em programas de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde. Assistência Consultas médicas 2001 2002 2003 2004 255.943 259.045 259.876 266.502 Atendimento multiprofissional 40.076 34.646 47.520 57.361 Internações 11.695 12.600 13.393 13.724 4.181 4.557 4.270 4.395 Cirurgias 37 InCor - ESTRUTURA A estrutura física do InCor é composta de aproximadamente 569(*) leitos, distribuídos entre sete unidades de internação, incluindo a Unidade Clínica de Emergência e o Hospital Auxiliar de Cotoxó, e seis unidades de terapia intensiva de alta complexidade. O centro cirúrgico, com 14 salas de operação, é um dos mais modernos da América Latina e incorpora tecnologias de ponta em equipamentos e sistemas de monitorização de pacientes. Em média, são realizadas diariamente 20 cirurgias em adultos e crianças. Indicadores hospitalares 2001 2002 2003 2004 Leitos funcionantes (InCor e Cotoxó) 519 509 514 513 Porcentagem de ocupação 69,8 71,4 78,6 79 Média de permanência 11,1 9,6 10,8 10,6 Índice de renovação de giro 22,6 27 26,1 26,8 Índice de intervalo de substituição 4,8 3,8 3,0 2,8 Taxa de mortalidade geral 8,2 7,0 7,5 7,8 (*) Projeção de leitos, incluindo a reforma do 4o andar bloco I, de acordo Núcleo de Informações da Unidade de Informações Médicas e Hospitalares. 38 InCor - ESTRUTURA A área de diagnóstico concentra unidades de medicina nuclear, ressonância magnética, tomografia computadorizada, radiologia geral, vascular e intervencionista, além de hemodinâmica e estudos eletrofisiológicos. Equipamentos de última geração, como a cardioangiografia digital e as tomografias por emissão de pósitrons e multislice, fazem parte da estrutura dessa área. Um conjunto de 15 centros, entre laboratórios e grupos de pesquisa, atua no diagnóstico e em estudos prospectivos de novas técnicas e tecnologias para o tratamento e prevenção das doenças do coração. Tipo de exames / Procedimentos 2001 2002 2003 Análises clínicas 1.873.907 2.031.767 2.112.011 2.066.646 Diagnóstico por imagem 168.099 172.959 174.527 166.647 Eletrocardiologia 135.155 141.598 143.690 143.119 12.372 11.922 11.814 8.771 Provas de função pulmonar 4.457 4.537 5.222 5.170 Monitorização ambulatorial de pressão arterial 1.435 1.590 1.596 1.761 Procedimentos hemodinâmicos 2004 39 InCor - Convênios Aproximadamente 80% do atendimento do InCor são dedicados a pacientes cujo tratamento é financiado pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Cardiopatas do Brasil todo e da América Latina recorrem ao tratamento no Instituto do Coração, dando a real dimensão do impacto social do hospital na saúde pública brasileira. Além do SUS e do atendimentos particular, mantivemos contratos com Convênios, Seguradoras e Auto Gestões (aproximadamente 80 empresas), com destaque para: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Sul América Serviços Médicos Ltda. GEAP Fundação de Seguridade Social Bradesco Seguros S/A. Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas CASSI Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Golden Cross Fundação Cesp Assistência Internacional da Saúde Companhia Energética de São Paulo CABESP - Caixa Beneficente dos Funcionários do BANESPA Economus Instituto de Seguridade Social Amil Assistência Médica Internacional Ltda. 40 InCor - ENSINO As ações do InCor na área de ensino convergem para a formação de novos valores profissionais na área médica, multiprofissional e de pesquisa, formando anualmente centenas de especialistas atuantes no Brasil e América Latina. A política de ensino do InCor visa ampliar a formação de profissionais de nível superior e técnico nas especialidades em que atua, contribuindo, ao mesmo tempo, com a sedimentação de uma elite de pesquisadores de primeira linha no País. O Instituto do Coração mantém, em consonância com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, um quadro de docentes altamente capacitados, com grande número de livre-docentes, doutores e mestres, além de um grupo de professores titulares de destaque na cardiologia. Esses docentes atuam desde a graduação até o doutorado, passando por cursos de aprimoramento e estágios supervisionados na área médica. O InCor investe ainda na formação da área multiprofissional em cardiologia, em cursos de aprimoramento e estágios voluntários e supervisionados, nas especialidades de: análise e pesquisa em laboratório, biblioteconomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, imunologia e transplante, informática, nutrição, odontologia, psicologia clínica e institucional e serviço social. 41 InCor - ENSINO No ensino técnico, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde - Cefacs, atende alunos em cursos de auxiliar e técnico de enfermagem, instrumentação cirúrgica, métodos gráficos e radiologia médica. Para oferecer treinamento básico e avançado em emergência cardiovascular, o InCor criou o Laboratório de Simulação e Treinamento em Emergências Cardiovasculares. Trata-se da primeira unidade brasileira a ser credenciada pela American Heart Association - AHA e pelo Comitê Nacional de Ressuscitação da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, para ministrar cursos de suporte básico e avançado de vida, de acordo com as normas da entidade americana, a profissionais de saúde e ao público leigo no Brasil. Cursos Pós- Graduação Alunos atendidos 2001 2002 2003 2004 Cardiologia 197 116 172 156 Cirurgia Torácica e Cardiovascular 22 23 29 40 219 139 201 196 Total 42 InCor - ENSINO Cursos - Comissão de Ensino - Núcleo de Ensino Médico Alunos atendidos 2001 2002 2003 2004 Graduação (curso curricular da medicina da FMUSP) 599 677 737 466 Residência (especializada em cardiologia e cirurgia cardíaca) 52 51 66 63 Estágio de Complementação Básica para Estrangeiros (programa de residência médica para médicos estrangeiros) 45 27 15 12 Estágio de Complementação Especializada (treinamento especializado pós residência médica) 92 92 133 151 Estágio de Intercâmbio com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (estágio de observação em curta duração (1 mês) realizado através de convênio) 7 2 0 2 Estágio Voluntário (de observação - curta duração (0-3meses) para médicos formados) 121 196 209 236 Extensão Universitária (cursos teóricos de atualização - aulas ministradas 1 vez por semana) 151 108 87 48 Estágio para Alunos de Graduação em Medicina a partir do 7o semestre de outras Universidades (para observação de rotina de atendimento) 22 36 0 57 1.089 1.189 1.247 1.035 Total 43 InCor - ENSINO Cursos - Núcleo de Ensino Multiprofissional Alunos atendidos 2001 2002 2003 2004 Programas de Aprimoramento (Residência especializada na área da saúde) 62 56 62 63 Estágios Voluntários 24 34 73 76 Estágios Curriculares (estágio obrigatório para cumprimento de carga horária em cursos de graduação) 354 73 278 411 Total 440 163 413 550 44 InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO O InCor concentra toda sua capacidade de assistência e ensino na pesquisa científica e tecnológica. No desenvolvimento de novos equipamentos, medicamentos, diagnósticos, terapias e procedimentos cirúrgicos, o Instituto procura cumprir com sua missão de hospital público universitário, atendendo com maior eficiência e eficácia às necessidades do cardiopata. Diversas técnicas foram introduzidas pelo InCor no Brasil e América Latina com grande sucesso, como, por exemplo: a revascularização miocárdica e a troca de eletrodos de marcapasso, ambas com a utilização de laser; e a técnica de ablação epicárdica para correção de arritmias ventriculares, desenvolvida exclusivamente por especialistas do InCor e hoje utilizada no mundo todo. O Instituto também é referência latino-americana em cirurgia infantil, campo no qual aprimorou e até mesmo desenvolveu diversas técnicas. Na cirurgia cardíaca, realizou o primeiro transplante duplo de coração e rim bem-sucedidos da América Latina, em conjunto com a Clínica de Urologia do HC, uma esperança para inúmeros pacientes. Nas pesquisas com transplante de célula tronco para o tratamento da insuficiência cardíaca, o InCor contribui com dois grandes estudos na fase de aplicação em humanos: o transplante autólogo de células tronco aplicadas diretamente na corrente sangüínea ou nas artérias coronárias; e o transplante associado à cirurgia de revascularização Dezenas de outros laboratórios e centenas de pesquisadores do Instituto do Coração trabalham ininterruptamente em pesquisas nas área de aterosclerose, arritmia, doença congênita, dislipidemia, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e coronariana, miocardiopatia e valvopatia. Até 2002, o InCor contava com 12 patentes sobre desenvolvimentos inovadores e de interesse comercial nacional e internacional, que estão atualmente sob análise de prospecção de negócios. Mais duas patentes estão sob processo de registro: aperfeiçoamentos em fluxômetro eletromagnético e válvula biológica de pericárdio . 45 InCor - PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Produção científica Incor 2001 2002 2003 2004 Livros e capítulos de livros 159 123 106 249 Teses 27 128 103 49 Comunicações em reuniões nacionais e internacionais 867 853 825 1.044 Simpósios e mesas-redondas nacionais e internacionais 368 406 253 469 Trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais 487 324 362 482 Trabalhos publicados em Revistas de Divulgação Nacional 0 0 50 100 Trabalhos aceitos para publicação 0 0 47 68 Prêmios 20 44 43 46 Projetos de pesquisa concluídos 126 127 60 194 Projetos de pesquisa em andamento 436 463 562 688 46 UNIDADES APOIADAS E FILIAL 47 InCor Brasília 48 InCor Brasília Parceria entre o Congresso Nacional, Ministério da Defesa e Fundação Zerbini / InCor SP, que tem por objetivo, a implantação de uma Unidade de Atendimento do Instituto do Coração, em Brasília DF, integrado ao Hospital das Forças Armadas - HFA, para instalação dos serviços de cardiologia preventiva e curativa, emergência e reabilitação cardíaca, hemodinâmica, diagnósticos, internações clínica e cirúrgica, terapia intensiva, centro cirúrgico para operações cardiovasculares, ensino e pesquisa, inclusive em nível de pós-graduação nos moldes prestados pelo InCor em São Paulo. Planejamento de Fluxos e do Funcionamento Fevereiro - Conclusão Plano Diretor de Enfermagem; Abril - Conclusão do Plano Diretor de Cirurgia Cardíaca e Descrição de materiais especiais de consumo; Junho - Descrição de equipamentos e conclusão do Plano Diretor da Diretoria Executiva; Agosto - Elaboração das rotinas de diagnósticos (Dx) e terapêuticas (Tx); e Setembro - Conclusão da versão inicial do Sistema de Gestão Hospitalar SI3 e Contratos com convênios e SUS. Neste período, a assessoria comercial realizou a identificação das operadoras e convênios de saúde em potencial na Região Centro-Oeste para firmar parceria com o InCor DF, quando as propostas de convênios começaram a ser elaboradas. Ainda neste mês o InCor DF solicitou a secretaria de Saúde do Distrito Federal o credenciamento do SUS, Sistema Único de Saúde. 49 InCor Brasília Característica Público Alvo: Militares e Dependentes; Congresso Nacional; Corpo Diplomático e Ministérios; e SUS e Convênios Privados. Assistência, Ensino e Pesquisa; Corpo Clínico Fechado com dedicação exclusiva e tempo integral: 60 médicos (Doutorado em medicina, 8 com pós-doutorado) 50 InCor Brasília Capacidade Instalada Plena / ano Assistência Cardiológica 95.800 atendimentos eletivos adultos 10.000 atendimentos de emergência adultos 2.5000 atendimentos eletivos pediátricos 2.000 atendimentos emergência pediátricos 11.040 ecocardiografias Unidade de dor Toráxica 10 leitos semiintensivos 2 salas de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia - ACLS Ecocardiografia de estresse, transtoráxica e transesofágica Acesso direto à cardiologia intervencionista Laboratório satélite de Emergência Programa Cirúrgico 1.500 cirurgias cardíacas 500 cirurgias cardiopediátricas 700 marcapassos 51 InCor Brasília Hemodinâmica / Arritmia 3 salas de hemodinâmica Unidade semi-intensiva (6 leitos) Pós- Intervenção 4.500 cateterismos adulto 300 cateterismos pediátricos 1.200 estudos eletrofisiológicos Centro de Diagnóstico de Ressonância Magnética 3.000 exames Centro de Diagnóstico Tomografia MS 32 Slices 4.000 exames 52 InCor Brasília ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DE IMAGEM Tipo de exame / Dia Quantidade Ressonância Cardíaca 14 Ressonância Geral 77 Sub-Total Ressonâncias 91 Tomografia Coronária 5 Tomografia Geral 66 Sub-Total Tomografias 71 ECO Transtoráxico TT Adulto 230 ECO Transtoráxico TT Pediátrico 149 ECO Fetal 6 Sub-Total ECO 89 Total Geral de Exames 116 ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO NA UNIDADE DO AMBULATÓRIO Tipo de Consulta / Dia Quantidade Adulto 111 Pediátrico 64 Total Geral Consultas 175 53 InCor Brasília Unidade Capacidade Projetada Utilização Atual ( 2 )/( 1 ) % até 03.05 CENTRO CIRÚRGICO salas 13 4 31 EMERGÊNCIA salas 3 0 0 HEMODINÂMICA leitos 10 0 0 IMAGEM salas 3 1 33 INTERNAÇÃO salas 4 4 100 AMBULATÓRIO UTI leitos 49 0 0 leitos 33 4 12 Observação cirurgias esporádicas em crianças prevista abertura de 10 leitos em 04.04.05 54 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA- PSF QUALIS SÃO PAULO 55 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Apesar de São Paulo ser a maior cidade do país e o Estado mais pujante da Federação o processo de adequação de seu Sistema de saúde, conforme prescrito na Constituição de 1988, ficou nos primeiros passos. Com a criação do Posto de Atendimento de Saúde - PAS foi truncado o processo de Municipalização e deu-se lugar à existência de duas redes de saúde baseadas em modelos assistenciais distintos e desarticulados entre si. As conseqüências dessa realidade foram as buscas desordenadas dos pacientes pelos serviços públicos, com freqüente duplicação de consultas e exames complementares, além do desperdício de recursos e a má qualidade da assistência oferecida. Tudo isso acabou se traduzindo na piora dos índices de saúde, em dificuldades e sofrimentos para a população da cidade. Ocupando, de alguma maneira, o vazio em que deixou o município com sua ruptura com o SUS, a Secretaria de Saúde do Estado, com grande empenho do Professor Adib Jatene, que foi compreendido no seu esforço pelo Governador do Estado, Dr. Mário Covas, e pelo então Secretário Estadual de Saúde, Dr. José da Silva Guedes, assinou convênio com a Fundação Zerbini, em setembro de 1997 dando origem ao então denominado Projeto Qualis II / PSF. Em fevereiro de 1998 iniciou-se a implantação do Programa na Região Norte (Vila Nova Cachoeirinha e Vila Brasilândia) e Sudeste (Vila Prudente e Sapopemba). Embora o Projeto fosse instalado em dois territórios bem delimitados, de saída procurou realizar dois princípios contidos no SUS: a integralidade e o controle social. 56 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF A implantação do Qualis / PSF Zerbini começou por onde deveriam ter início todas as iniciativas de renovar nosso sistema de saúde: pela mobilização da comunidade. Cada um dos bairros, conjuntos habitacionais e favelas teve a oportunidade de conhecer detalhadamente as propostas, de debatê-las com os técnicos responsáveis pela construção do programa. E cada técnico teve a oportunidade de conhecer a história daquelas comunidades, suas formas de convivência e organização, a hierarquia de seus problemas estabelecida por quem os sofre, as suas aspirações e frustrações. As raízes do Qualis / PSF estão plantadas nesse solo de participação. É a partir de tais raízes que floresce uma relação de respeito entre médicos, enfermeiras e agentes comunitários. É a partir delas que melhor se compreende a cultura sanitária predominante na população, fruto da acumulação acrítica de saberes julgados científicos no passado, mas também resultantes de esforços ingentes para sobreviver em meio a toda sorte de privações e adversidades. Conhecer o que há de útil e eficaz no saber da população foi uma decorrência natural desses contatos, bem como o afã de legitimar aquelas práticas que dão resultado, mas não são reconhecidas, usando o método científico. Essa é uma das características diferenciais deste PSF paulistano. A busca da qualidade é inseparável do conceito-chave da integralidade da assistência. E a integralidade requer o suporte de serviços ambulatoriais especializados, a retaguarda laboratorial e a inclusão dos cuidados nas áreas de saúde mental, bucal e do parto. É necessário uma abordagem holística dos problemas dos pacientes, que se coadune com o propósito do PSF de olhar o enfermo no contexto familiar e social em que vive. 57 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Não faz sentido persistir na visão reducionista que codifica e separa os problemas em biológicos, psicológicos e sociológicos e nas respostas fragmentadas coerentes com este enfoque e nas situações graves de saúde mental, manter a resposta ineficaz e nociva do modelo manicomial. O mesmo pode ser dito a respeito dos problemas da saúde bucal, sobre a qual a velha saúde pública agia apenas mediante práticas preventivas fragmentadas e o uso intensivo do boticão. Já a separação entre o pré-natal, o parto e os cuidados à mãe e à criança no pós parto mantinha as gestantes sujeitas a desumanização e medicalização do parto, traduzida em porcentagens de cesáreas que beiravam os 50%, e excluíam as primeiras horas de vida do recém-nascido dos cuidados capazes de reduzir a elevada mortalidade neonatal precoce. Essa é a diretriz do Qualis / PSF quando incorpora as áreas mencionadas e se desenvolve articulado à assistência ambulatorial especializada, buscando também a integração com os hospitais de retaguarda e até organizando serviços híbridos, como a Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em setembro de 1998 (David Capistrano da Costa Filho) Atualmente, mantendo esta diretriz, o PSF tem 14 Unidades de Saúde da Família, sendo 5 na Região Norte e 9 na Região Sudeste com 55 equipes de saúde da família, equipes de saúde bucal em todas as Unidades, 2 equipes volantes de saúde mental (uma para cada região), uma equipe de reabilitação na região sudeste e dois Ambulatórios de Especialidades (um em cada região), além da Casa de Parto de Sapopemba que pratica o parto humanizado. 58 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO As equipes de saúde da Família ampliadas por profissionais da Saúde Mental, Bucal e Reabilitação responsabilizam-se por uma clientela fixa, adscrita, de cerca de 1.200 famílias. Essas equipes têm como função o desenvolvimento das chamadas ações básicas de saúde, como vacinação, acompanhamento pré-natal e de puericultura, controle das enfermidades mais freqüentes naquela população, atendimento domiciliar que inclui o odontológico e aos portadores de sofrimentos físico e psíquico, iniciativas de educação para a saúde, de identificação e correção de problemas ambientais graves, incluindo também o acolhimento da demanda espontânea aos serviços. O acolhimento (receber, considerar, dar credito, escutar e resolver) é a ferramenta que possibilita o desenvolvimento das relações da comunidade com os profissionais que compõem as equipes das unidades. O PSF é também uma modalidade de atendimento que parte da necessidade, e não da demanda, com enfoque sempre familiar, em um território determinado elegendo como ponto central o estabelecimento de vínculos e a criação de laços de compromisso e de co-responsabilidade entre os profissionais de saúde a população. 59 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Todo o território de atuação da Unidade de Saúde é dividido em áreas (1.200 famílias) e microáreas (270 famílias) para melhor atingir o objetivo proposto: Qualidade Integral à Saúde. Para cada micro área selecionamos um agente comunitário que atuará vinculado a uma equipe de saúde e que tem como pré requisito ter ensino fundamental, ser morador na área em questão há pelo menos dois anos, além de ter o perfil adequado ao programa. O agente é um elo entre as necessidades de sua comunidade e os serviços da Unidade. Desta forma, são diagnosticadas as situações de risco e planejadas as ações requeridas para o enfrentamento dos problemas. A intervenção desta equipe também potencializa as parcerias e articulações intersetoriais, uma vez que tem se identificado situações cujas resoluções requerem atitudes que transcendem a responsabilidade única do setor de saúde. Daí surgem movimentos como criação de brinquedotecas, trabalho com rádio comunitária e projetos de geração de renda, fóruns de debates com outras Secretarias (Assistência Social, Educação, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Cedecas, Fórum Regional dos Direitos da Criança e Adolescente, etc.). 60 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF O trabalho com rádio comunitária visa divulgar as ações desenvolvidas na Unidade e no entorno, tentando atingir a população, na prevenção e promoção de saúde. Além disso promovemos treinamento dos agentes e comunidade com o manejo da cozinha natural e de aproveitamento de alimentos, sempre contando com a doação da matéria prima por supermercados das áreas das Unidades. Nos projetos de geração de renda e nas oficinas terapêuticas ressaltamos os cursos de corte e costura, padaria comunitária, bordado, crochê e artesanato, além das oficinas de Arte Terapia com jovens e pacientes portadores de transtornos mentais. É importante também mencionar outras atividades tais como: escolinha de futebol, capoeira e outros jogos para jovens, cursos de alfabetização solidária, balé para crianças, oficinas de estética que visam melhorar a auto-estima de nossos usuários. Todo o desenvolvimento destas atividades, visam a participação da comunidade como ator da mudança de suas condições, a melhora da qualidade de vida. Além disso, as ações desenvolvidas pelas equipes de saúde são monitoradas através de indicadores de avaliação do processo de trabalho, indicadores de resultados do trabalho (coberturas assistenciais) e indicadores de impacto (hospitalizações e óbitos), possibilitando aos profissionais acompanhar as mudanças no perfil epidemiológico da população de sua área de atuação, além de permitir a busca obstinada da melhoria das condições de vida e saúde de grupos sociais que vivem tão pouco e tão mal. 61 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF OBJETIVOS DO PROGRAMA Geral Reorganizar o modelo assistencial, baseado na promoção, proteção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Específicos 1. Promover o conceito de saúde como um direito de cidadania e como qualidade de vida; 2. Promover a família como núcleo básico da abordagem no atendimento à saúde da população num enfoque comunitário; 3. Prevenir as doenças e identificar os fatores de risco aos quais a população está exposta; 4. Fornecer atenção integral, oportuna, contínua e de boa qualidade nas áreas básicas de saúde à população adstrita, seja no nível domiciliar, ambulatorial ou hospitalar; 5. Atender a população adstrita, preferencialmente através de agendamento, obedecendo as normas dos programas de saúde existentes, preservando, entretanto, a possibilidade de atendimento eventuais e domiciliares; 62 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Específicos 6. Buscar a humanização do atendimento e, através do inter-relacionamento entre a equipe e a comunidade, proporcionar maior satisfação ao usuário; 7. Racionalizar o acesso e o fluxo do sistema de saúde (do nível de atenção primária até os de maior complexidade); 8. Estimular a extensão da cobertura e a melhoria da qualidade do atendimento no sistema de saúde; 9. Garantir aos profissionais do PSF, supervisão, educação continuada, cursos de capacitação e treinamentos para aprimoramento; 10. Divulgar, fundamentalmente, junto à população envolvida, os dados produzidos pelos serviços, bem como informações sobre os fatores determinantes de doenças; e 11. Incentivar a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social. 63 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Área de Abrangência Área de Abrangência PERUS ANHANGUERA JARAGUÁ M ANDAQUI BRASILÂNDI A TREM EM BÉ CACHOEIRINHA Área de abrangência do Programa QUALIS/F.ZERBINI ZONA SUDESTE JAÇAN Ã TUCURUVI PIRITUBA SÃO DOM INGOS V.MARIANA IPIRANGA FREGUESIA DO Ó LIM ÃO CASA VERD E SANTA NA VILA GUILHERM E Área de abrangência do Programa QUALIS/FZ ZONA NORTE UNIDADES IMPLANTADAS Vila Espanhola c/especialidades Ilza W. Hutzler Vila Ramos Vila Penteado Vila Souza (ALA. Galvão) VILA PRUDENTE V. M EDEIROS V. M ARIA CURSINO CASA DE PARTO UNIDADES IMPLANTADAS Jardim Guairacá c/espec. Vila Renato Posto da Pastoral US Iguaçú Pq. Santa Madalena Fazenda da Juta Fazenda da Juta II Vila Reunidas Jd. Dona Sinhá 64 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADES Os Ambulatórios de especialidades das Regiões Norte e Sudeste, tiveram seu início de atividades no mesmo momento das Unidades do Programa de Saúde da Família, tendo como finalidade, garantir maior resolutividade dos problemas de saúde de nossos usuários priorizando a humanização do atendimento e proporcionando a educação continuada dos médicos. Os Ambulatórios de especialidades, portanto, possibilitam, como órgão formador, a instauração de espaços que proporcionam um maior contato entre os médicos especialistas e equipes de saúde da família, de modo a buscar maior resolutividade das equipes e maior compreensão do especialista acerca do instrumental de atenção utilizado pelos profissionais do PSF. Todo este movimento vem proporcionando a resposta à necessidade de conciliar atenção integral à saúde com a perspectiva de romper com a cultura da compartimentalização do corpo e da representação reducionista e mecanicista do processo saúde/doença. Os especialistas das áreas de Cardiologia (Região Norte) e Ginecologia (Região Norte e Sudeste), são contratados com carga horária ampliada garantindo discussão de casos e atendimento em conjunto. Estes Ambulatórios possuem equipamentos para realização de exames de mais complexidade como Raio X, Espirometrias, Coloscopias e Endoscopia (Região Norte). Como complemento no atendimento Oftalmológico são realizados os exames de Fotometrias e Fundoscopias. 65 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF NÚMERO DE PROFISSIONAIS ESPECIALIDADES ESPANHOLA GUAIRACÁ CARDIOLOGIA 2 2 DERMATOLOGIA 1 2 ENDOCRINOLOGIA 1 1 GINECOLOGIA 1 2 NEUROLOGIA 1 1 OFTALMOLOGIA 3 3 OTORRINOLARINGOLOGIA 1 1 PNEUMOLOGIA 1 1 GASTROENTEROLOGIA 1 0 REUMATOLOGIA 0 1 UROLOGIA 0 1 66 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF CASA DO PARTO A Casa de Parto de Sapopemba, inaugurada em 18 de setembro de 1998, foi idealizada para atender aos partos normais da região de Sapopemba e Parque São Lucas, oferecendo atendimento à mulher e sua família, centrado na humanização da assistência à saúde e no resgate à solidariedade humana. A gestante acompanhada no pré-natal pelas equipes de saúde da família e que não apresentam fatores de risco biológico ou psicossocial para um parto fisiológico são orientadas a procurar a Casa de Parto para conhecer a proposta e fazer o plano de parto que é realizado a partir da 38ª semana. Neste momento, é monitorada a evolução física e psíquica, visando preparar a mulher e sua família para o parto, permitindo o estreitamento de vínculo entre a profissional e a gestante. A admissão da parturiente é realizada no momento de franco trabalho de parto. É necessária a presença de acompanhante, eleito pela mesma, até o parto e puerpério imediato. Uma vez iniciado o trabalho de parto, utiliza-se técnicas de relaxamento que permitem redução da ansiedade e dor como exercícios com bola, hidroterapia, música, chás e outros. No puerpério incentiva-se o aleitamento materno e os cuidados gerais aos recém-nascidos. A mulher recebe alta, em média, 24 horas após o parto, e a Unidade de Saúde onde foi realizado o pré-natal é informada para que se programe a visita domiciliar imediata e a continuidade do acompanhamento à puerpéra e ao recém-nascido. Qualquer anormalidade é comunicada à Casa de Parto. 67 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF As profissionais que atuam na Casa de Parto são capacitadas para diagnóstico da normalidade do processo, acompanhamento da fisiologia e detecção de intercorrências com a possibilidade de realizar exames de cardiotocografia e amnioscópia durante as consultas/avaliações. PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL A denominação Qualis foi concebida com o claro intuito de fortalecer a diretriz maior do Programa de Saúde da Família: a Integralidade. Assim, em 1998, início do PSF, já havia Equipes de Saúde Bucal (ESBs) no programa, sendo estas precursoras em PSF no Estado de São Paulo. Antecipavam-se, assim, à inserção em nível nacional, da Odontologia no PSF pelo então Ministro da Saúde José Serra, em dezembro de 2000 (portaria 1444). A rede de atendimento odontológico do PSF foi incorporada a todas 14 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), compondo quadro de 50 Cirurgiões-Dentistas (CDs) em regime misto de 20 e 40 horas, além de 55 Auxiliares de Consultório Dentário (ACDs) e 14 Técnicos em Higiene Dental (THDs). O programa de saúde bucal inclui serviços próprios em radiologia, endodontia, semiologia, cirurgia oral avançada e atendimento sob sedação. A assistência odontológica domiciliar (PAOD) destaca-se por garantir o atendimento clínico e/ou cirúrgico, em domicílio, aos pacientes impossibilitados de locomoção à UBS, embasando-se na utilização de equipamentos portáteis de última geração. Prioridade e cobertura total são dadas aos usuários restritos ao lar ou acamados, alvos maiores do programa. 68 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF As ESBs participam integralmente das ações de PSF, realizando visitas domiciliares em harmonia com as ações desenvolvidas pelas equipes junto às áreas de sua responsabilidade. Assim, cada cirurgiãodentista é responsável pelo acompanhamento das informações e pela capacitação constante de grupos de agentes comunitários de saúde (ACSs). O planejamento das ações é pensado em reuniões de Equipes de Saúde da Família (ESFs), fundamentais para o sucesso do trabalho em equipe. As atividades de saúde bucal incluem ações ambulatoriais e participação em grupos específicos internos à UBS (hipertensos, diabéticos, gestantes, puericultura, etc.). Pelo menos 20% da carga horária dos profissionais de saúde bucal, obrigatoriamente, é destinado às atividades coletivas: procedimentos coletivos em creches, escolas e asilos; atividades externas em todos espaços sociais de cada área; atendimentos em domicílio e quintais. O programa de restauração atraumática (ART), monitorado por professores de Universidades parceiras, proporciona a multiplicação de trabalhos principalmente em gestantes, bebês, idosos e acamados, especialmente focados no PSF. A organização do serviço revela a busca na qualidade de recursos materiais e humanos, além do melhor aproveitamento do espaço físico das clínicas, na sua maioria modulares. Nestas, o atendimento a 4 e 6 mãos é sempre praticado e objetivam-se condições próximas das ideais em biossegurança e ergonomia. Considerando-se a necessidade de hierarquizar problemas, na perspectiva da universalização da atenção na saúde bucal, é necessário identificar situações de risco para cáries e doenças periodontais em grupos de maior vulnerabilidade e estabelecer os respectivos planos de tratamento. 69 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF O PSF vem trabalhando nessa ótica desde a sua implantação e para tanto, triagens constituem vias de acesso à clínica de saúde bucal, priorizando-se os grupos mais expostos às referidas doenças. Os pacientes de baixo e médio riscos são hipervalorizados nas ações de prevenção, visto que o programa é de cunho fundamentalmente preventivo. Entretanto, com a evolução da proposta, entendeu-se que frente à demanda reprimida odontológica, tornava-se imprescindível a adoção de critérios de risco familiar dentro do PSF/Zerbini, objetivando mapeamento e identificação das famílias segundo seu risco biológico, social e/ou ambiental. Pretendendo-se garantir o acesso à assistência odontológica de maneira equânime e universal, as equipes de saúde bucal iniciaram o movimento de busca ativa de famílias que não aderiam às ações de saúde bucal. Aquelas de maior risco familiar são priorizadas na assistência, sempre respeitando os critérios de risco odontológico, individuais. As ESBs, desta forma, abriam caminho para as ESFs iniciarem o processo de implantação do projeto do risco familiar , atualmente meta do programa. A garantia da qualidade na assistência é proporcionada pelo monitoramento mensal do desempenho das ESBs, através de indicadores de cobertura e qualidade no serviço. Sua avaliação contínua permite a implementação de estratégias de superação e aperfeiçoamento. O processo de trabalho, portanto, é dinâmico e vem sendo reestruturado continuamente, em busca da otimização de insumos e profissionais para alta cobertura assistencial, porém baseando-se no mote do PSF: a humanização no atendimento. A prática do acolhimento em odontologia permite a escuta humanizada, minimizando o sofrimento do usuário que busca o serviço. Da maneira proposta, as equipes de saúde bucal poderão avançar tanto na cobertura de toda a população adstrita, como na construção de novos padrões de saúde bucal na comunidade. Padrões estes de valorização da saúde da boca como parte integral do indivíduo, no resgate de sua autoestima e sua inclusão social. 70 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PERFIL DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL Número UNIDADES N Vila Espanhola O Vila Souza R Nº CDs THDs Equipamentos Odontológica ESF Famílias Cadastradas (*) Pessoas Cadastradas (*) Relação por CD 20hs (*) Nº ACDs 06 (**) 6 2 3 3 3.697 15.766 2.627,6 5 6 2 3 5 5.990 21.889 4.377,8 Vila Penteado 05 (**) 6 2 3 5 6.065 23.747 3.957,8 T Ilza W. Hutzler 6 6 2 3 5 5.913 22.361 3.726,8 E Vila Ramos 3 2 --- 1 4 4.713 17.376 5.792,0 Jardim Guairacá 6 6 2 3 4 4.836 17.323 2.887,2 S Vila Reunidas 04 (**) 4 1 3 6 7.274 25.972 6.493,0 U Vila Iguaçu 03 (**) 4 1 3 4 4.695 17.890 4.472,5 D Fazenda da Juta I 2 2 --- 1 4 4.118 16.290 8.145,0 E Fazenda da Juta II 01 (**) 2 1 2 4 3.370 14.208 7.104,0 S Pq. Sta. Madalena 2 2 --- 1 2 2.558 10.423 5.211,5 T Posto da Pastoral 2 2 --- 1 2 2.612 9.890 4.945,0 E Vila Renato 3 2 --- 1 3 2.814 10.322 3.440,6 03 (**) 4 1 3 4 5.177 21.120 5.280,0 51 54 14 31 55 63.832 244.577 4.795,6 Jardim Dona Sinhá Total (*) Dados: media semestral /2004 (**) UBSFs com profissionais com carga horária semanal de 40 horas (total: 7) 71 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL Na cidade de São Paulo, desde o início dos anos 80, criou-se uma rede de ambulatórios e equipes de Saúde Mental que atuavam em Centros de Saúde, fortemente influenciada pela corrente da Psiquiatria Preventiva. O principal objetivo dessa rede era diminuir a iatrogenia asilar e hospitalocêntrica. Embora tenha alcançado de maneira desigual êxitos pontuais, não diminuiu as internações, e as equipes mínimas compostas por Assistente Social, Psiquiatra e Psicólogo criaram uma nova demanda que se tornaria dependente de benzodiazepínicos ou seria conduzida para internações psiquiátricas. Daí surge a idéia da criação de um Programa de Saúde Mental destinado a cuidar das famílias e das pessoas cadastradas no Programa de Saúde da Família portadoras de sofrimento psíquico. Partiu-se então dos seguintes critérios: 1. 2. 3. 4. Dar prioridade aos casos mais graves; Evitar a institucionalização e o processo de iatrogenia que se inicia com produção de demanda e a forma tradicional de respondê-la, evitando as conseqüências cronificadoras dessas práticas; Disparar um processo de Promoção e de Produção de Saúde Mental nas famílias atendidas e no território; e Ajudar a família para que ela possa ajudar o seu louco , drogado, a criança ou jovem com vida difícil e sobretudo não internar o familiar mais frágil para ajudar a família. O locus /epicentro a partir do qual se irradiaria as ações do Programa proposto é a família e não o estabelecimento de Saúde. 72 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Os primeiros passos para construção do Programa de Saúde Mental, iniciaram entre o fim de abril e início de maio de 1998, sendo implantado efetivamente em junho de 1998. Foram criadas duas equipes volantes de saúde mental, uma para cada região, composta por psiquiatras, psicólogos, assistente social. Ficou estabelecido que a responsabilidade da assistência seria da Equipe de Saúde da Família integrada à equipe de Mental. Uma vez elaborada a estratégia, iniciou-se o treinamento dos ACS que passaram por um primeiro ciclo formativo de 3 encontros prolongados iniciado com sociodrama. Após este primeiro período de capacitação, o Programa de Saúde Mental foi apresentado para os médicos, Enfermeiros e Auxiliares de enfermagem. Estratégias Adotadas: Capacitação das equipes de família para cuidar e desenvolver ações em saúde mental, reforçando os princípios do SUS, do PSF, da Reforma Psiquiátrica na construção de cuidados substitutivos ao modelo manicomial para pessoas portadoras de sofrimento mental; Realização do trabalho em conjunto, garantindo a promoção de atitudes de responsabilização coletiva; Vitalização dos recursos da Unidade de Saúde da Família e da trama de recursos da comunidade já conhecida pela equipe de saúde da família em favor do usuário e seu grupo familiar; 73 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Discussão de casos em reuniões de equipe (Família/Mental) onde são eleitos casos de saúde mental e famílias em situação grave para atendimento em conjunto. Neste momento é elaborado um projeto terapêutico singular para cada família e pessoa que é sistematicamente monitorado e avaliado passo a passo; e Promoção de articulações do programa terapêutico com a comunidade ou instituição associada à situação problema de cada família: Conselho Tutelar, Vara da Infância, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA), Igrejas, Centro de Juventude, creches e escolas, serviços de saúde mental, abrigos entre outros. As experiências desta atuação interdisciplinar entre profissionais de Saúde Mental e Saúde da Família apresentam como resultados: Diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação psicossocial nas condições mais agravantes e redução de cárceres domiciliares; Identificação contínua no território de pessoas e famílias com sofrimento mental através dos Agentes comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a loucura ; Apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco; Incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes da família; Inclusão das pessoas nas relações extra familiares e nas intra familiares, onde o processo de exclusão se engendra inicialmente; e Compreensão da comunidade, do que sejam as implicações do sofrimento mental e de como lidar com isto sem gerar mais segregação e marginalidade, promovendo nos vários ambientes sociais, a começar dos grupos locais, o devido respeito e igualdade de oportunidades entre as pessoas. 74 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PROGRAMA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA A inserção da Equipe de Saúde da Pessoa com Deficiência - ESD no Programa Saúde da FamíliaPSF na Fundação Zerbini constitui proposta que visa a construção de um novo modelo de prestação de serviços de saúde na área da reabilitação, em um modelo que toma como cerne o núcleo familiar, segundo as diretrizes do PSF. O serviço é organizado a partir de profissionais de reabilitação (fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional) organizados em duplas ou trios que são referência para 8 a 10 equipes de família, com o objetivo de desenvolver ações voltadas às pessoas com deficiência no território de abrangência do PSF. Na região sudeste da cidade de São Paulo (Vila Prudente e Sapopemba), 9 profissionais fazem a cobertura de 39 equipes de família em uma área adstrita de, aproximadamente, 43.000 famílias que representam 160.000 habitantes. A população da área de atuação do Programa se encontra em áreas de exclusão social com altos índices de violência, drogadição, desemprego e ociosidade marcada pela ausência de equipamentos sociais de cultura, lazer, esporte e educação, contexto social que gera deficiências e agrava as condições de vida das pessoas com deficiências já instaladas. A Equipe Saúde da Família, com seu potencial de detectar precocemente as situações de risco na comunidade, desenvolve uma busca ativa constante das situações mais graves, que normalmente não chegam até os serviços de saúde. Ao identificar esta demanda, a equipe PSF se depara com a necessidade de organizar cuidados ao indivíduo e família, que podem ser no domicílio, na comunidade ou na Unidade de Saúde mais próxima à residência da pessoa. 75 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Com a participação dos profissionais de reabilitação neste processo de reconhecimento do problema e definição de estratégias de intervenção, a equipe saúde da família passa a incorporar novas práticas de saúde, desenvolvendo um olhar crítico quanto à deficiência, incorporando princípios de equiparação de oportunidades, resgate de cidadania e inclusão social. No contato entre a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência, Equipe de Saúde da Família, Equipe de Saúde Bucal, Equipe de Saúde Mental e comunidade, muitas ações simplificadas em reabilitação vão sendo incorporadas, tanto pelos outros membros da equipe, quanto pela comunidade, pelo indivíduo e por sua família o que gera o desenvolvimento de um maior grau de autonomia dos sujeitos e do modo como o problema é concebido, permitindo o entendimento das questões vividas como processo socialmente construído, com a criação, muitas vezes, de um olhar crítico à realidade vivida. De modo mais amplo, o trabalho da equipe de saúde com as diversas pessoas socialmente excluídas delineia novas possibilidades de compreensão da comunidade, do que sejam as implicações das deficiências, incapacidades e desvantagens e de como lidar com isto sem gerar mais segregação e marginalidade, promovendo nos vários ambientes sociais, a começar dos grupos locais, o devido respeito e igualdade de oportunidades entre as pessoas. Para que haja efetiva inclusão social, é importante que este processo de transformação ocorra numa ação de cunho intersetorial dentro de cada região da cidade. Com base nisto, fica explicitada a extrema importância dos profissionais de reabilitação nas Unidades de Saúde da Família- PSF, constituindo equipe de apoio às equipes de saúde da família, no atendimento às principais causas das deficiências como os transtornos de ordem congênita e perinatal, decorrentes da falta ou inadequação da assistência prestada às mulheres na fase reprodutiva, às doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis, às perturbações psiquiátricas, o uso abusivo de álcool e de drogas, a desnutrição, os traumas e lesões, assim como aos principais males crônico-degenerativos como a hipertensão arterial, a diabetes, o infarto, os acidentes vasculares encefálicos, a doença de Alzheimer, o câncer, a osteoporose e outros. 76 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF A partir da concepção do PSF, a Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência estabelece compromisso com a integralidade da assistência oferecida. Neste território, os indicadores de produtividade de qualidade, humanização e acolhimento são primordiais. Através do vínculo entre profissional/equipe de saúde com o usuário do serviço é possível uma maior compreensão deste com relação ao seu corpo, sua doença, deficiência, incapacidade e/ou desvantagem e suas relações com o meio social em que vive. O vínculo implica na valorização da fala e escuta, possibilitando melhor troca de informações quanto à diagnóstico, tratamento clínico terapêutico, modos de estimulação do auto cuidado, maior responsabilização pela solução dos problemas de saúde, etc., com chances de gerar uma maior autonomia do usuário e uma melhor qualidade de vida. A partir desses pressupostos, o trabalho da Equipe Saúde da Pessoa com Deficiência está organizado da seguinte forma: Terapia Individual, Grupo Terapêutico, Atendimento Domiciliar, Inclusão na Família e nos Grupos Sociais da Comunidade, Inclusão em Creche e Escola, Inclusão no Trabalho, Adaptações ou confecções de objetos para atividades da vida diária e prática, Atividade Educativa na Comunidade e Unidade, Confecção e Adequação de Órteses, Supervisão de Estágio, Reuniões com Equipes PSF, Bucal e Mental, ações de Intersetorialidade, Capacitações e desenvolvimento de projetos. 77 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Os resultados advindos desta experiência não podem ser computados apenas quantitativamente, pois representam esforços fundamentais para garantir a inclusão social das pessoas com deficiência. São dados qualitativos, mas visíveis no campo micro político, pois pela proximidade à família/comunidade é possível acompanhar um trabalho que é processual. O acompanhamento num território definido, com ações descentralizadas, voltadas às famílias, permite analisar os efeitos das ações em saúde, como por exemplo, na detecção precoce das deficiências, que tem repercussão para além da melhoria da qualidade de vida do sujeito, na dinâmica familiar e na comunidade, de uma forma maior. A partir desta ótica, temos conseguido visualizar como resultados: diminuição do número de pessoas restritas ao lar e de acamadas; aumento da detecção precoce das deficiências; redução de cárceres domiciliares; identificação contínua no território de pessoas com deficiência através dos Agentes Comunitários de Saúde, que passaram a desenvolver um olhar crítico sobre a deficiência; diminuição do tempo de espera para início do processo de reabilitação nas condições mais agravantes; apropriação pelas equipes de família do monitoramento de algumas condições de risco; incorporação de novas práticas de saúde pelas equipes de saúde da família; envolvimento sócio-político da comunidade nas questões relacionadas à deficiência; e inclusão das pessoas em creches, escolas, no trabalho, enfim nas relações extra familiares e nas relações intra familiares, onde o processo de exclusão se engendra inicialmente. 78 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Distribuição da População cadastrada no PSF/Zerbini Segundo faixa etária e sexo 50.000 45.618 41.502 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 16.136 20.000 13.595 15.000 10.882 8.849 10.000 5.000 12.195 11.142 7.170 8.452 8.594 4.866 5.026 1.096 10.672 8.600 12.313 10.655 6.719 1.047 0 FEMININO <1 1à4 5à6 7à9 MASCULINO 10 à 14 15 à 19 20 à 39 40 à 49 50 à 59 > 60 79 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PSF FUNDAÇÃO ZERBINI - REGIÃO SUDESTE PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE EM NÚMEROS ABSOLUTOS SEGUNDO CAPÍTULO DE CID 10 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004) 200 196 183 180 163 157 160 138 140 120 100 115 116 109 103 101 100 87 91 74 80 84 76 74 55 60 48 40 35 27 20 20 35 19 20 10 7 9 11 4 0 2000 2001 2002 2003 2004 Doenças Aparelho Circulatório Mortalidade por Causas Externas Aparelho Respiratório Neoplasias Doenças Metabólicas Doenças Ap. Digestivo 80 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PSF FUNDAÇÃO ZERBINI REGIÃO SUDESTE CAUSAS DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS EM NÚMEROS ABSOLUTOS 2000, 2001, 2002, 2003 E 2004 (dados até setembro/2004) 85 80 79 75 65 65 65 55 45 35 25 20 15 15 11 8 6 5 10 11 5 4 4 2 2 2 7 3 9 5 5 7 3 8 7 4 0 3 2 5 3 1 1 1 -5 2000 Homicídio Acidente de Transp 2001 Queda 2002 Afogamento 2003 Suicídio Demais Acidentes 2004 Demais causas Externas 81 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação das Grandes Causas de Mortalidade (Números Absolutos) PSF Zerbini Zona Norte 156 160 149 131 140 120 103 129 97 100 80 76 72 72 72 80 72 64 63 60 51 42 39 35 40 59 59 62 42 32 23 26 12 20 27 18 18 31 32 16 10 3 2 2003 2004 0 2000 2001 Doenças do Aparelho Cardiovascular Doenças do Aparelho Digestivo Doenças do Aparelho Respiratório 2002 Causas Externas Neoplasias Doenças Metabólicas Doenças Infecciosas 82 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação das Causas de Mortalidade - Causas Externas - PSF Zerbini- Zona Norte 45 45 39 40 35 33 29 30 25 18 20 13 15 10 8 6 5 2 3 10 9 8 8 8 5 3 2 0 3 1 3 2 0 0 4 3 3 1 0 0 2000 2001 Homicídio 2002 Ac. Transporte Queda 2003 Afogamento Demais Acidentes 2004 Suicídio 83 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação da Taxa de Internação e Mortalidade Geral por 1.000 Habitantes PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste Média de População Cadastrada - 240.000 Pessoas 22,3 25 21,58 19,7 20 15 10 4,1 4 3,8 5 0 Taxa de Internação por 1.000 habitantes 2002 Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes 2003 2004 84 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação do Número de Internações e da Mortalidade Geral (Em Números Absolutos) PSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste População Cadastrada - Média de 240.000 Pessoas 6.000 5.2 9 4 5.150 4 .8 3 2 5.000 4.000 3.000 2.000 1.0 0 5 960 9 10 1.000 0 Total de Internações Total de Óbitos 2002 2003 2004 85 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação da Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes PSF Zerbini - Zona Norte e Sudeste 5 4 ,8 4 ,6 4 ,4 4 ,2 4 ,1 4 4 3 ,8 3 ,8 3 ,6 3 ,4 3 ,2 3 2002 2003 2004 Taxa de Mortalidade Geral por 1.000 habitantes 86 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação da Taxa de Mortalidade Infantil PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste 25 21,86 20 17,37 15 13,5 13,69 13 11,73 10 11 10,8 9,7 7,76 5 0 2000 2001 2002 Norte 2003 2004 Sudeste 87 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Avaliação das Grandes Causas de Internação (Eventos Marcadores) PSF Zerbini Zona Norte e Sudeste - Ano de 2004 Total de Internações Zona Norte : 2.166 - Zona Sudeste : 2.984 7,8% 8% 7% 6,3% 5,6% 6% 5,0% 5% 4% 3,7% 2,7% 3% 2% 1% 1,0% 1,8% 1,2% 0,2% 1,8% 2,1% 1,0% 0,3% 0,6% 0,6% 0,3% 1,0% 0% Região Sudeste Hospitalizações p/ Pneum onia < 5a Hospitalizações por com plicações Diabetes Fratura Fêm ur/Bacia/Mulher>50a Doença Hipertensiva na Gestação Distúrbios Psiquiátricos Região Norte Hospitalizações p/ Desidratação < 5a Acidente Vascular Cerebral Infarto do Miocárdio Hospitalizações de Álcool/Drogas 88 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF PROPOSTAS PARA O ANO DE 2005 Risco Familiar Ao longo da experiência desenvolvida sob a estratégia do PSF e frente ao perfil de adoecimento da população da área de abrangência das Unidades PSF Fundação Zerbini, tornou-se imprescindível organizar o trabalho das equipes de saúde da família, bucal, mental e da pessoa com deficiência através da determinação do risco familiar, com a finalidade de obter um mapeamento das famílias do território de abrangência das Unidades de Saúde, através da identificação daquelas com risco biológico/social e ou ambiental. Esta proposta possibilita trabalhar efetivamente o enfoque familiar com identificação do risco, não individual e sim do núcleo familiar, onde o processo saúde/doença se dá por cotidianos de desgaste e necessidade de sobrevivência em detrimento de práticas favoráveis, humanizantes e saudáveis. Há portanto mudança do olhar centrado no indivíduo que adoece por estar inserido numa dada realidade para uma prática centrada no grupo (família), que absorve tal indivíduo com potencial para enfermidade/morte ou saúde/vida. A determinação deste risco dentro do PSF visa elaboração de um estudo epidemiológico do território de abrangência das Unidades, pretendendo-se priorizar as intervenções das equipes de família e redirecionar as ações de saúde viabilizando a prática efetiva da equidade. Os motivos que levaram as equipes a desencadear a ação foi a necessidade de viabilizar a prática da universalidade e da equidade em áreas de exclusão social, marcadas pelo desemprego, marginalidade, drogadição e violência familiar e social. 89 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Foi feita, anteriormente, uma análise da cobertura de assistência, iniciado pela equipe de saúde bucal, quando observou-se que as famílias mais desprovidas de atenção em saúde, não tinham acesso garantido e diferenciado em qualquer instância de nível primário de atenção básica. Tal diagnóstico de situação precisava de intervenção imediata no sentido de garantir as diretrizes que norteiam o PSF, ou seja, o enfoque familiar, a intervenção em fatores de risco, e, principalmente a humanização do atendimento. O objetivo da adoção destes critérios é priorizar as intervenções das ESF e redirecionar as ações de saúde, viabilizando desta forma o diagnóstico epidemiológico como estratégia fundamental ao planejamento, garantindo o acesso à assistência de maneira equânime e universal. Fatores de Risco que deverão ser considerados BIOLÓGICOS Diabéticos e Hipertensos moderados/severos; Portador de HIV/AIDS; Tuberculose; Alcoolismo; Dependência Química; Imobilizado na cama ou sofá, necessitando de cuidados contínuo (Grau 5 da escala de Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola); Impossível realizar, sem ajuda, qualquer da Atividade da Vida Diária (AVD). Capaz de caminhar com extraordinária dificuldade, ajudado por pelo menos 2 pessoas (grau 4 da escala de Avaliação da Incapacidade da Cruz Vermelha Espanhola); 90 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Internações e ou doenças recorrentes; Pessoas portadoras de doenças crônicas graves com risco (neoplasias, insuficiência renal crônica e outros); Pessoa com sofrimento mental severo e persistente (cárcere domiciliar, situação de isolamento grave, portador de sofrimento mental que recusa tratamento, tentativas de suicídio, três ou mais internações psiquiátricas, pacientes crônicos - diminuição do contato social, prejuízo na capacidade de auto cuidado, delírios e alucinações persistentes, depressão grave, etc.); Desnutrição Infantil; e Não adesão de pessoas com risco biológico às ações de saúde. RISCOS SOCIAIS E OU AMBIENTAIS Risco social indica a possibilidade atual, presente, de alguém ter sua condição de vida alterada em relação à sociedade da qual faz parte ou integrante. (AVALIAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE TORNAM O VIVER COMUM DE QUALQUER SER HUMANO INTENSAMENTE VULNERÁVEL) Habitação de Risco (Observar o seu modelo construtivo, sua habilitação na qualidade de ser habitada, sua manutenção e os materiais utilizados na construção. Atentar para presença de energia mecânica (ruídos) e termodinâmica (microclima e ventilação), agentes biológicos e agentes inertes respiráveis (microfibra de amianto, poeiras, e pêlos)); Habitação em áreas de risco (enchentes, áreas de encosta e lixo). O conceito básico usado para a definição das situações de risco, fundamenta-se na possibilidade de ocorrência de acidentes que conduzem ao adoecimento ou à perda de vidas humanas e/ou materiais; 91 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Trabalho infantil (segundo Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA: é proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos ); Prostituição Infantil (segundo ECA: considera-se criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos ); Criança em idade escolar fora da escola; Mãe ou cuidador analfabeto; Pessoa com incapacidade funcional para realizar Atividades de Vida Diária sem cuidador; Renda per capita inferior a R$ 90,00 (Índice de Desenvolvimento Humano - IDH); Violência Intra familiar (abuso físico, psicológico, sexual, negligência, etc); Risco de agressão física e ou mental fora da família; Fome; Densidade familiar (Adensamento Excessivo - na definição do limite aceitável de pessoas por domicílio é utilizado o indicador "moradores por dormitório" e define-se como "congestionado" todo domicílio com presença de mais de três pessoas por dormitório, com a justificativa de que, no Brasil, os domicílios particulares permanentes possuem, em média, de três a quatro moradores segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD. Define-se como dormitório, "qualquer cômodo que esteja, em caráter permanente, servindo de dormitório para membros do domicílio"); Crianças abaixo de 5 anos com cuidadores domiciliares abaixo de 12 anos de idade; e Não ter documentos. 92 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF FATORES DE PROTEÇÃO DE RISCOS FAMILIARES Cadastramento em Programas Sociais (Bolsa Alimentação); Inserção em atividades e/ou programas na comunidade; Relações afetivas e de cuidado preservadas entre os integrantes da família; e Acesso garantido a outros serviços de saúde públicos e/ou privados. O projeto é considerado Inovador devido Ao conhecimento real do território de atuação das equipes de família; A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a devida apropriação para a prática de provocar mudanças; Busca ativa e monitoramento das famílias de alto risco, principalmente aquelas resistentes às ações de saúde, promovendo sua integração nos programas da Unidade; e Mudança de paradigma na organização do processo de trabalho, que passa a ser centrado no grupo da família em detrimento das práticas de saúde focados na condição biológica do indivíduo. 93 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF O que pretendemos alcançar Solidificação da prática humanizante, identificando o indivíduo e sua família em seu contexto de vulnerabilidade social; A responsabilização de fato da equipe de família pelas condições de saúde da sua população e a devida apropriação para a prática de provocar mudanças; Construção de uma cultura de saúde baseada nos princípios da equidade, ética e cidadania; Busca/construção de dinâmica que esteja sintonizada com a defesa da qualidade de vida; e Participação da comunidade, criando condições para tomada de consciência das situações de saúde por ela vivida, possibilitando, desta maneira a construção de estratégias para enfrentamento dos seus problemas e o desenvolvimento de cidadania. PLANO DE ATIVIDADES DE 2005 As diretrizes da atuação das equipes de família seguirão os eixos da agenda municipal da saúde, sob coordenação dos gestores locais: Redução da mortalidade infantil e materna; Controle de doenças e agravos prioritários; Melhoria da gestão, do acesso e da qualidade das ações, serviços e informações de saúde; Desenvolvimento de recursos humanos no setor saúde; e Consolidação da participação social. 94 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Além dos eixos da agenda municipal, definimos como diretriz: Classificação segundo fatores de risco de todas as famílias cadastradas no território de atuação, para diagnóstico, elaboração de estratégias para a garantia do acesso às famílias de maior risco e, com isso, possibilitar a prática efetiva da equidade. Fomento às ações intersetoriais: Dinamizar ações intersetoriais para o desenvolvimento qualitativo do Programa, fomentando as ações de promoção à saúde desenvolvidas com crianças e adolescentes através de parcerias com os diversos setores da sociedade; Ampliar o Programa de Alfabetização Solidária nas Unidades de Saúde; Formalização da parceria com o GREA, para suporte e capacitação constante das ESB no tratamento dos dependentes químicos (elaboração de manual específico); Heterocontrole do Flúor: exame da qualidade das águas de abastecimento (Convênio com a UNICAMP); Projeto Alfabetização de Jovens e Crianças em parceria com a Secretaria Municipal de Educação; e Formalização de parcerias para garantir o fornecimento de próteses, prioritariamente para acamados. 95 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Acompanhamento dos resultados do trabalho e impacto na comunidade: Monitoramento das ações de saúde desenvolvidas pelas equipes garantindo análise e apropriação dos dados, responsabilizando as equipes de família pelo impacto produzido em seu território de atuação com definição de novas estratégias; Implementação dos critérios de risco familiar em todas as equipes PSF - Fundação Zerbini; Integrar, de forma completa, as ações de saúde, em especial referência e contra referência, junto ao sistema de saúde municipal e estadual; Ampliação da cobertura em assistência odontológica em pelo menos 30% da população de 0 a 14 anos, gestantes, e população adulta com ênfase nos idosos e bebês; Ampliação da cobertura primária em periodontia (Levantamento epidemiológico em saúde bucal, contemplando as 14 UBSF); Garantir o acesso dos pacientes que necessitam de intervenção odontológica hospitalar, processo iniciado em 2003; Ampliar as ações de arteterapia junto as Unidades de Saúde; Integrar os dados e informações de Saúde Mental no Sistema de Informação; 96 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Ampliar as estratégias da equipe de reabilitação junto as equipes de família; Acompanhar a cobertura assistencial e indicadores de resultados da equipe de reabilitação; Manutenção da Reunião Bimensal do Colegiado de Diretores da Região Norte e Sudeste com a Equipe Volante de Saúde Mental, visando avaliar e construir estratégias que garantam a efetiva integração da Equipe de Mental, com a equipe de saúde da família e a efetiva prática da integralidade da Assistência; Participação dos diretores e equipes de família nos diversos fóruns Interinstitucionais (Circo Escola, Fórum de Saúde Mental da Subprefeitura Cachoeirinha/Limão/Casa Verde e Subprefeitura da Brasilândia e Freguesia do Ó); e Garantir a efetiva participação dos Integrantes da Equipe de Família e Saúde Mental no Fórum Regional da Criança e do Adolescente. 97 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Coberturas assistenciais alcançadas ATIVIDADES 2002 2003 2004 Famílias cadastradas 64.770 63.810 63.882 Total de visita às famílias no ano 593.603 668.997 613.920 5.261 5.428 6.264 Diabéticos acompanhados 77,32% 81,55% 79,02% Hipertensos cadastrados 17.234 18.524 21.586 Hipertensos acompanhados 75,71% 79,90% 77,71% Menores de 1 ano com vacina em dia 89,00% 89,90% 86,14% Crianças até 4 meses em aleitamento materno exclusivo 74,20% 70,67% 69,95% 1.356 1313 1537 Gestantes que iniciaram pré-natal no 1º trimestre 79,30% 85,08% 77,65% Gestantes que fizeram consulta de pré-natal no mês 77,20% 91,20% 81,35% 8.512 8.508 8.528 120.494 158.264 133.833 Procedimentos em reabilitação 4.325 6.312 6.295 Atividades coletivas das reabilitação 1.461 1.017 1.369 Atendimentos em saúde bucal 60.428 64.357 68.509 Procedimentos em saúde bucal 157.854 172.215 183.624 Diabéticos cadastrados Gestantes cadastradas no ano Grupos nas Unidades e comunidades Participantes nos grupos 98 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Atividades dos profissionais das equipes de família PROFISSIONAL ATIVIDADES 2002 2003 2004 ACS Visita Domiciliar 579.540 635.127 613.920 Auxiliar de Enfermagem Visita Domiciliar 22.195 25.075 10.816 Médico (a) Visita Domiciliar 7.122 8.414 6.495 Enfermeira (o) Visita Domiciliar 9.972 12.020 7.481 Médico (a) Consultas Individuais 181.119 210.277 223.085 Enfermeira (o) Consultas Individuais 88.229 110.352 72.122 Dentistas Consultas Individuais 60.428 64.357 68.509 Enfermagem Procedimentos 810.994 907.637 809.703 Odontologia Procedimentos 157.853 172.215 183.624 Multidisciplinar Grupos Educativos 8.512 10.900 9.897 Saúde Bucal Visitas Domiciliares - 947 1.914 Saúde Bucal Procedimentos Coletivos 18.450 24.196 29.245 Reabilitação Consulta 1.368 1.368 1.496 Reabilitação Visita Domiciliar 1.080 1.435 1.451 Enfermagem Coleta de Papanicolaou 19.818 23.641 15.399 Enfermagem ECG 6.941 7.734 7.718 99 PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - PSF Atividades dos profissionais das equipes de família e Consultas de Especialidades SAÚDE MENTAL ATIVIDADES 2002 2003 2004 Atendimento Domiciliar - 3.804 3.933 Reuniões com Equipe Saúde Família - 907 666 Atendimentos ESPECIALIDADES Nº 2002 Atendimentos 2003 2004 Cardiologia 4 7.757 10.786 10.594 Dermatologia 3 6.723 7.805 Endocrinologia 2 4.552 Ginecologia 3 Ginecologia- Colposcopia ESPECIALIDADES Nº 2002 2003 2004 Otorrinolaringologista 2 4.191 4.984 4.548 6.700 Pneumologista 2 4.313 4.970 4.449 4.355 4.363 Gastroenterologista 1 703 1.318 1.246 8.425 5.380 6.158 Reumatologista 1 2.196 2.363 2.186 3 893 914 894 Urologista 1 1.900 2.534 2.418 Neurologia 2 4.650 5.054 4.394 Médico do Trabalho 2 2.455 2.449 2.864 Oftalmologia 6 10.618 11.476 10.621 Consultas 100 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS 101 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Histórico O Programa da Família Saudável PFS do Distrito Federal é um dos maiores e mais completos projetos de atenção básica à saúde do país. Integrado a um plano de modernização do setor de saúde, desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, vem promovendo a melhoria da qualidade de vida; valorizando o indivíduo e cuidando, não só da saúde do cidadão, mas também da saúde de sua família e de toda a sua comunidade. Hoje, em 10 meses de implantação, o PFS já cadastra 103.234 mil famílias, perfazendo ao todo 394.496 pessoas atendidas. A meta é atingir, em 2006, a marca de 1 milhão e 800 mil pessoas, 87% dos moradores das áreas urbanas e rurais do DF. O PFS nasceu da necessidade de se reestruturar o atendimento básico à saúde dos moradores das cidades do Distrito Federal. Para tanto, passaram a ser desenvolvidas ações integradas e contextualizadas, através de medidas de promoção da saúde e identificação de agravos. O lançamento oficial do programa aconteceu em março de 2004, sendo a implantação do sistema precedida por discussões com profissionais de saúde e líderes comunitários. A seleção e contratação dos funcionários é realizada por processo seletivo sob responsabilidade da Fundação Zerbini, parceira do GDF na iniciativa. O programa é parte de uma estratégia nacional orientada pelo Ministério da Saúde (MS). Com os médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de higiene dental, auxiliares de enfermagem, auxiliares de consultório dentário, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, psicólogos, psiquiatras e agentes comunitários de saúde do PFS, a atenção básica em saúde passou a ser realizada nas imediações dos domicílios, evitando longos deslocamentos. A adoção da nova filosofia vem evitando a superlotação de hospitais e Centros de Saúde da rede estadual de serviços. 102 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Hoje, em atividade, o PFS registra 100 Equipes Programa de Agentes Comunitários de Saúde ACS/CS, além de 01 ESB/CS em 50 Centros de Saúde, 05 PACS/Rural e 01 ESB em 05 Unidades, 08 de Assistência Penitenciaria em 05 Unidades, 32 ESF/Rural e 13 ESB em 30 Unidades, 40 ESF/Urbanas e 04 ESB em 27 Unidades e 01 Equipe Saúde Mental em 01 Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS ad, totalizando 213 Equipes: 131 completas e 82 em implantação. Atua em Centros de Saúde e na área Rural no Programa de Agentes Comunitários de Saúde; Equipes de Saúde da Família e de Saúde Bucal Rural e Urbana; Assistência Penitenciaria e Saúde Mental (CAPS ad). Abrangência Para atender a todos de forma humana e eficiente, os agentes comunitários de saúde vêm percorrendo ininterruptamente quinze cidades do entorno da Capital Federal. Ao iniciar a implementação do programa, a Secretaria de Estado de Saúde optou por um avanço sistêmico, mantendo todos os serviços já existentes em cada região e instalando outros que se faziam necessários. Assim, priorizou uma estratégia de expansão gradativa por região de saúde, partindo das mais periféricas normalmente as mais necessitadas em direção ao centro do Distrito Federal. O Programa Família Saudável (PFS) do Distrito Federal e está integrado a um plano de modernização do setor saúde desencadeado pelo Governo do Distrito Federal, nas Regionais de Saúde de Brazlandia, Candangolandia, Ceilandia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. 103 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS S o b ra d in h o P la n a ltin a B ra z lâ n d ia B ra s ília A s a N o rte T a g u a tin g a P a ra n o á C e ilâ n d ia G u a rá B ra s ília A sa S ul S a m a m b a ia S ã o S e b a s ti ã o R e c a n to d a s E m as Gam a R ia c h o Fundo N ú c le o B a n d e ir. S a n ta M a ria Um dos primeiros objetivos do Programa Família Saudável, foi diminuir o enorme fluxo de pacientes procedentes das cidades da periferia em direção aos Centros de Saúde e hospitais da Capital Federal em busca de atendimento básico. Para tanto, o conceito de capilaridade foi tratado como prioridade dentro da organização sistêmica do programa. 104 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Metodologia Para alcançar seus objetivos, cada equipe do Programa Família Saudável (PFS) obedece a uma metodologia estabelecida pelos gestores do programa. O primeiro passo é conhecer a área de atuação e identificar as necessidades mais urgentes da população. Nesta aproximação feita em etapas denominadas demarcação territorial, cadastramento, consolidação e diagnóstico de área são respeitadas as características de cada localidade. No cadastramento são colhidos dados sobre os meios de comunicação mais utilizados, existência e grau de participação em atividades comunitárias, meios de transporte, socorro médico disponível e principais agravos à saúde. As informações são encaminhadas ao Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB), da Secretaria de Estado de Saúde. Parcerias Parceira da Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal na implantação e gerenciamento do Programa Família Saudável (PFS), a Fundação Zerbini é uma instituição privada, de utilidade pública e sem fins lucrativos, criada em 1978. Seu nome é uma homenagem ao médico, cirurgião e professor Euclides de Jesus Zerbini, pioneiro da cirurgia cardíaca no país e autor do primeiro transplante de coração realizado no Brasil. Da mesma forma, a SES tem na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde FEPECS, um importante facilitador para a execução do programa de treinamento dos profissionais que atuam no PFS e também para os cursos específicos de qualificação dos agentes comunitários de saúde. 105 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Por sua aceitação, o PFS transformou-se em um pólo de interatividade entre instituições públicas e privadas, fomentando parcerias com escolas, associações de moradores, hospitais privados e órgãos de assistência rural e urbana. DADOS DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA POR CATEGORIA PROFISSIONAL MÉDICO QUANTIDADE ENFERMEIRO QUANTIDADE CONSULTAS 46.275 CONSULTAS 22.006 SOLICITAÇÃO DE EXAMES 14.408 VISITA DOMICILIAR 15.266 ENCAMINHAMENTOS A UNIDADES ESPECIALIZADAS INTERNAÇÃO HOSPITALAR URGÊNCIA/EMERGÊNCIA 2.216 39 557 GRUPO NA UNIDADE GRUPO NA COMUNIDADE 3.574 3.883 6.464 PROCEDIMENTOS GRUPO EDUCATIVO 1.575 AUXILIAR DE ENFERMAGEM QUANTIDADE 754 IMUNIZAÇÃO VISITA DOMICILIAR AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 1.736 QUANTIDADE PROCEDIMENTOS 59.066 FAMÍLIAS CADASTRADAS 99.800 IMUNIZAÇÃO 37.153 VISITA DOMICILIAR 85.098 VISITA DOMICILIAR 31.890 GRUPO NA UNIDADE 1.548 GRUPO NA COMUNIDADE 1.028 106 O PFS MAPA PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Brazlândia Brazlândia Cadastrados 3.058 Famílias > 60 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 Homens Mulheres Total <1 113 115 228 20 a 39 1a4 591 570 1161 15 a 19 5a6 266 259 525 10 a 14 7a9 417 387 804 7a9 10 a 14 594 574 1.168 5a6 15 a 19 635 610 1.245 1a4 20 a 39 2.076 2.067 4.143 40 a 49 611 608 1.219 50 a 59 365 389 754 > 60 303 294 597 Total 5.971 5.873 11.844 Brazlândia <1 0 Mulheres Homens 500 1000 1500 2000 2500 107 MAPA O PFS PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Brazlândia Gestantes Agravos 10 a 19 anos 32 27% 20 ou mais 77 73% 109 100% Total Agravantes PACS PACS 2 MULT MULT 2 PFS PFS 3 15 ou mais TOTAL Alcoolismo 1 227 228 Doença de Chagas 0 80 80 20 144 164 Diabético 4 172 176 Deficiência mental 0 0 0 Epilepsia 9 46 55 Hipertensão Arterial 5 888 893 Hanseníase 0 8 8 Malária 0 0 0 Tuberculose 0 0 0 Deficiência Física Equipes 0 a 14 anos 108 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Sobradinho Sobradinho Cadastrados 4.441 Famílias > 60 50 a 59 Faixa Etária Sobradinho Homens Mulheres Total 40 a 49 <1 160 175 335 20 a 39 1a4 807 780 1587 15 a 19 5a6 461 388 849 10 a 14 7a9 586 555 1.141 10 a 14 892 817 1.709 15 a 19 806 797 1.603 20 a 39 2.965 3.172 6.137 40 a 49 843 779 1.622 50 a 59 418 404 822 > 60 393 347 740 Total 8.331 8.214 16.545 7a9 5a6 1a4 <1 0 500 Mulheres 1000 1500 2000 2500 3000 3500 Homens 109 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Sobradinho Gestantes 10 a 19 anos Agravos 40 27% 20 ou mais 130 73% Total 170 100% Equipes PFS Agravantes 5 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 295 295 Doença de Chagas 0 110 110 15 83 98 Diabético 2 187 189 Deficiência mental 0 0 0 14 48 62 Hipertensão Arterial 3 994 997 Hanseníase 0 1 1 Malária 0 0 0 Tuberculose 0 1 1 Deficiência Física Epilepsia PFS 0 a 14 ANOS 110 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Planaltina Planaltina Cadastrados 3.784 Famílias > 60 50 a 59 Planaltina Faixa Etária 40 a 49 20 a 39 15 a 19 10 a 14 Homens Mulheres Total <1 167 134 301 1a4 645 628 1.273 5a6 381 304 685 7a9 476 523 999 7a9 10 a 14 760 760 1.520 5a6 15 a 19 807 748 1.555 1a4 20 a 39 2.739 2.304 5.043 <1 40 a 49 853 702 1.555 50 a 59 565 406 971 > 60 482 408 890 Total 7.875 6.917 14.792 0 Mulheres 500 1000 1500 2000 2500 3000 Homens 111 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Planaltina Agravos Gestantes 10 a 19 anos 33 27% 20 ou mais 98 73% 131 100% Total Agravantes PACS PACS 2 MULT MULT 2 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 309 309 Doença de Chagas 0 144 144 21 118 139 Diabético 1 177 178 Deficiência mental 0 0 0 Epilepsia 5 48 53 Hipertensão Arterial 6 1.162 1.168 Hanseníase 0 4 4 Malária 1 6 7 Tuberculose 0 0 0 Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS 7 112 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Ceilândia Ceilândia Cadastrados Famílias > 60 Ceilândia 642 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 <1 20 a 39 Homens Mulheres Total 28 23 51 1a4 117 129 246 5a6 46 59 105 7a9 79 81 160 15 a 19 10 a 14 7a9 10 a 14 125 106 231 5a6 15 a 19 110 98 208 1a4 20 a 39 420 396 816 <1 40 a 49 142 105 247 50 a 59 82 77 159 > 60 80 64 144 Total 1.229 1.138 2.367 0 Mulheres 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Homens 113 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Ceilândia Gestantes 10 a 19 anos Agravos 4 27% 20 ou mais 14 73% Total 18 100% Equipes PACS PACS Agravantes 0 a 14 ANOS 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 47 47 Doença de Chagas 0 19 19 Deficiência Física 1 20 21 Diabético 0 35 35 Deficiência mental 0 0 0 Epilepsia 0 8 8 Hipertensão Arterial 0 171 171 Hanseníase 0 1 1 Malária 0 0 0 Tuberculose 0 0 0 1 114 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Paranoá Paranoá Cadastrados > 60 Paranoá 8.753 Famílias 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 <1 Homens Mulheres Total 417 413 830 1a4 1.680 1.539 3.219 5a6 827 784 1.611 7a9 1.091 1.101 2.192 7a9 10 a 14 1.558 1.666 3.224 5a6 15 a 19 1.596 1.670 3.266 1a4 20 a 39 5.912 6.267 12.179 40 a 49 1519 1.626 3.145 50 a 59 834 879 1.713 > 60 589 645 1.234 Total 16.023 16.590 32.613 20 a 39 15 a 19 10 a 14 <1 0 1000 Mulheres 2000 3000 4000 5000 6000 7000 Homens 115 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Paranoá Gestantes 10 a 19 anos Agravos 52 27% 20 ou mais 294 73% Total 346 100% Agravantes PACS PACS 2 MULT MULT 2 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 285 285 Doença de Chagas 0 166 166 31 227 258 Diabético 6 435 441 Deficiência mental 0 0 0 13 75 88 Hipertensão Arterial 9 2.424 2.433 Hanseníase 1 17 18 Malária 0 5 5 Tuberculose 1 8 9 Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS Epilepsia 8 116 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia São Sebastião São Sebastião Cadastrados > 60 11.730 Famílias São Sebastião 50 a 59 40 a 49 Faixa Etária 20 a 39 <1 15 a 19 10 a 14 7a9 Homens Mulheres Total 557 544 1.101 1a4 2.206 2.026 4.232 5a6 1.081 1.041 2.122 7a9 1.543 1.542 3.085 10 a 14 2.165 2.106 4.271 15 a 19 2.157 2.379 4.536 20 a 39 8.041 8.968 17.009 40 a 49 2.104 2.233 4.337 50 a 59 921 872 1.793 > 60 586 699 1.285 Total 21.361 22.410 43.771 5a6 1a4 <1 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 Mulheres Homens 117 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia São Sebastião Gestantes 10 a 19 anos Agravos 79 27% 20 ou mais 338 73% Total 417 100% Agravantes PACS PACS 2 MULT MULT 2 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 1 450 451 Doença de Chagas 0 141 141 43 170 213 Diabético 9 421 430 Deficiência mental 0 0 0 22 104 126 Hipertensão Arterial 6 2.239 2.245 Hanseníase 1 18 19 Malária 0 5 5 Tuberculose 1 6 7 Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS Epilepsia 12 118 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Atendimento Efetivo no Centro de Saúde nº 1 de S. Sebastião - 2º Semestre/2004 Sobradinho Brazlândia São Sebastião Especialidades Julho Clínica Médica Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 1.253 1.420 1.246 1.169 989 786 Ginecologia 669 680 620 458 557 458 Obstetrícia 701 751 775 676 533 579 Pediatria 1.476 1.725 1.453 1.071 1.369 1.243 Total 4.099 4.576 4.094 3.374 3.448 3.066 5000 QUANTITATIVO Clínic a Médic a 4500 Ginec ologia 4000 O bs tetríc ia Pediatria 3500 Total 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Julho A gos to Setembro Outubro Nov embro Dez embro 119 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia São Sebastião Bairros Julho Agosto Atendimento na UMSS - Bairros Cobertos Pelas Equipes - 2º Semestre/2004 Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Nova Betânia 114 230 201 126 130 131 932 Centro 449 1.025 783 801 762 685 4.505 75 169 94 85 103 102 628 Bosque 241 710 448 398 438 411 2.646 Morro Azul 156 401 315 262 264 272 1.670 Residencial Oeste 965 2.110 1.727 1.487 1.485 1.555 9.329 Vila Nova 313 732 594 411 553 479 3.082 Bela Vista 41 164 100 104 103 102 614 João Candido 84 171 115 108 143 89 710 334 718 597 550 528 556 3.283 5 22 12 18 9 12 78 357 872 625 577 524 499 3.454 88 209 96 111 111 96 711 3.222 7.533 5.707 5.038 5.153 4.989 Vila do Boa / Itaipú Tradicional Bom Sucesso São José São Francisco Total 120 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia São Sebastião Equipes 35000 Total 30000 Dezembro 25000 Novembro Outubro 20000 Setembro 15000 Agosto 10000 Julho 5000 To ta l V ila N ov a B et ân ia do C B e oa n / I tro ta ip ú B os R es Mo qu e id rr en o A ci al zul O es te V ila N ov B el a a Jo V ão is C ta an di Tr do ad B om ici on S uc al es so S ão S ão J Fr os an é ci sc o 0 QUANTITATIVO 121 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Santa Maria Cadastrados 14.483 Santa Maria Famílias > 60 Santa Maria 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 20 a 39 <1 15 a 19 Homens Mulheres Total 545 533 1.078 1a4 2.457 2.338 4.795 10 a 14 5a6 1.278 1.201 2.479 7a9 7a9 1.929 1.816 3.745 5a6 10 a 14 2.896 2.809 5.705 1a4 15 a 19 3.677 3.784 7.461 <1 20 a 39 9.490 10.749 20.239 40 a 49 3.419 4.154 7.573 50 a 59 1.665 1.925 3.590 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Mulheres > 60 930 1.231 2.161 Homens Total 28.286 30.540 58.826 122 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Santa Maria Gestantes 10 a 19 anos Agravos 91 27% 20 ou mais 237 73% Total 328 100% Agravantes PACS MULT PFS 4 MULT 4 PFS 7 Total 0 595 595 Doença de Chagas 0 182 182 51 326 377 Diabético 7 858 865 Deficiência mental 0 0 0 27 160 187 Hipertensão Arterial 4 3.619 3.623 Hanseníase 0 9 9 Malária 0 5 5 Tuberculose 0 2 2 Epilepsia PACS 15 A MAIS Alcoolismo Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS 123 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Samambaia Samambaia Cadastrados > 60 14.810 Famílias Samambaia 50 a 59 40 a 49 Faixa Etária 20 a 39 <1 Homens Mulheres Total 563 524 1.087 1a4 2.287 2.259 4.546 5a6 1.191 1.131 2.322 7a9 1.648 1.728 3.376 10 a 14 2.725 2.763 5.488 15 a 19 3.303 3.697 7.000 20 a 39 9.484 10.811 20.295 40 a 49 3.279 4.241 7.520 50 a 59 1.905 2.081 3.986 > 60 1.001 1.394 2.395 Total 27.386 30.629 58.015 15 a 19 10 a 14 7a9 5a6 1a4 <1 0 2000 Mulheres Homens 4000 6000 8000 10000 12000 124 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Samambaia Gestantes 10 a 19 anos Agravos 69 27% 20 ou mais 252 73% Total 321 100% Equipes Agravantes PACS 8 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 4 1.199 1.203 Doença de Chagas 0 187 187 Deficiência Física 46 206 252 Diabético 11 974 985 0 0 0 22 145 167 Hipertensão Arterial 5 4.153 4.158 Hanseníase 0 6 6 Malária 0 1 1 Tuberculose 0 0 0 Deficiência mental PACS 0 a 14 ANOS Epilepsia 8 125 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Gama Cadastrados Gama Gama 23.614 Famílias > 60 50 a 59 Faixa Etária Homens Mulheres Total 650 685 1.335 1a4 3.116 3.123 6.239 5a6 1.696 1.700 3.396 7a9 2.565 2.564 5.129 7a9 10 a 14 3.783 3.826 7.609 5a6 15 a 19 3.907 4.067 7.974 1a4 20 a 39 14.765 17.207 31.972 <1 40 a 49 4.182 4.888 9.070 50 a 59 2.526 3.560 6.086 > 60 3.239 4.453 7.692 Total 40.429 46.073 86.502 40 a 49 <1 20 a 39 15 a 19 10 a 14 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 Mulheres Homens 126 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Gama Gestantes 10 a 19 anos Agravos 66 27% 20 ou mais 385 73% Total 451 100% Agravantes Equipes PACS 12 MULT MULT 12 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 3 703 706 Doença de Chagas 0 284 284 Deficiência Física 37 435 472 Diabético 11 2030 2.041 0 0 0 Epilepsia 23 225 248 Hipertensão Arterial 11 7.651 7.662 Hanseníase 0 16 16 Malária 0 3 3 Tuberculose 0 15 15 Deficiência mental PACS 0 a 14 ANOS 4 127 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Recanto das Emas Recanto das Emas Recanto das Emas Cadastrados 14.817 Famílias > 60 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 20 a 39 <1 15 a 19 10 a 14 7a9 5a6 Homens Mulheres Total 556 552 1.108 1a4 2.749 2.663 5.412 5a6 1.460 1.370 2.830 7a9 2.072 2.080 4.152 10 a 14 3.201 3.231 6.432 15 a 19 3.222 3.479 6.701 20 a 39 9.555 11.041 20.596 40 a 49 3.343 3.708 7.051 50 a 59 1.415 1.406 2.821 1a4 <1 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Mulheres > 60 859 1.039 1.898 Homens Total 28.432 30.569 59.001 128 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Recanto das Emas Agravos Gestantes 10 a 19 anos 104 27% 20 ou mais 297 73% Total 401 100% Agravantes PACS PACS 4 MULT MULT 4 PFS PFS 15 A MAIS Total Alcoolismo 2 1.986 1.988 Doença de Chagas 1 210 211 60 427 487 Diabético 4 721 725 Deficiência mental 0 0 0 14 133 147 Hipertensão Arterial 5 3.632 3.637 Hanseníase 0 23 23 Malária 0 1 1 Tuberculose 0 7 7 Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS Epilepsia 5 129 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Riacho Fundo Riacho Fundo Cadastrados Famílias > 60 Riacho Fundo 2.379 50 a 59 Faixa Etária 40 a 49 20 a 39 <1 15 a 19 Homens Mulheres Total 80 88 168 1a4 394 455 849 10 a 14 5a6 189 259 448 7a9 7a9 298 275 573 5a6 10 a 14 447 427 874 1a4 15 a 19 452 495 947 <1 20 a 39 1.526 1.867 3.393 40 a 49 518 626 1.144 Mulheres 50 a 59 236 292 528 Homens > 60 183 220 403 Total 4.323 5.004 9.327 0 500 1000 1500 2000 130 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Sobradinho Brazlândia Riacho Fundo Gestantes Agravos 10 a 19 anos 17 27% 20 ou mais 51 73% Total 68 100% Agravantes PACS PACS 3 (*) (*) Riacho Fundo I PFS MULT PFS MULT 1 1 Riacho Fundo I Riacho Fundo II 2 e Riacho Fundo II 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 58 58 Doença de Chagas 1 35 36 10 76 86 Diabético 6 191 197 Deficiência mental 0 1 1 Epilepsia 5 20 25 Hipertensão Arterial 0 465 465 Hanseníase 0 4 4 Malária 0 0 0 Tuberculose 0 0 0 Deficiência Física Equipes 0 a 14 ANOS 1 131 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Núcleo Sobradinho Brazlândia Núcleo Bandeirante Cadastrados Bandeirante > 60 911 Famílias 50 a 59 40 a 49 Núcleo Bandeir. Faixa Etária 20 a 39 <1 15 a 19 Homens Mulheres Total 37 44 81 1a4 175 179 354 10 a 14 5a6 84 82 166 7a9 7a9 122 119 241 5a6 10 a 14 169 154 323 1a4 15 a 19 166 178 344 20 a 39 669 667 1.336 40 a 49 130 148 278 50 a 59 100 101 201 > 60 114 85 199 Total 1.766 1.757 3.523 <1 0 100 Mulheres Homens 200 300 400 500 600 700 132 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Brazlândia Núcleo Sobradinho Bandeirante Agravos Gestantes 10 a 19 anos 6 27% 20 ou mais 31 73% Total 37 100% Equipes PFS PFS 2 Agravantes 0 a 14 ANOS 15 A MAIS Total Alcoolismo 0 27 27 Doença de Chagas 0 11 11 Deficiência Física 3 17 20 Diabético 0 39 39 Deficiência mental 0 0 0 Epilepsia 4 5 9 Hipertensão Arterial 0 211 211 Hanseníase 0 0 0 Malária 0 0 0 Tuberculose 1 1 2 133 PROGRAMA DA FAMÍLIA SAUDÁVEL - PFS Referência Qualis - Qualidade Integral em Saúde Compromisso da Fundação Zerbini 134 CeFACS Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde 135 CeFACS CONCEITO / MISSÃO O Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde CeFACS (Instituto do Coração Fundação Zerbini) é uma Instituição de Ensino Profissionalizante que promove o desenvolvimento de Cursos de Formação para o Trabalho na área de Saúde, em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O CeFACS tem como MISSÃO: Formar profissionais para atuarem na área da saúde, com perfil e competências exigidas pelo mercado de trabalho, tendo como marco referencial a integração ensino - serviço e VISÃO: Ser reconhecida como referência de qualidade de ensino em Ciências da Saúde. Desde a década de 80, o CeFACS oferece cursos profissionalizantes para: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Técnicos em Radiologia Médica e Instrumentação Cirúrgica, de reconhecida qualidade, tanto pelos profissionais como pelas Organizações de Saúde. 136 CeFACS VALORES LIBERDADE de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento e o saber; PLURALISMO de idéias e de concepções pedagógicas; RESPEITO à liberdade e apreço à tolerância; GARANTIA DO PADRÃO DE QUALIDADE nos serviços prestados; VALORIZAÇÃO da experiência do mundo do trabalho; VINCULAÇÃO entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; IGUALDADE de condições para acesso e permanência na escola; RESPONSABILIDADE SOCIAL na formação profissional de cidadãos; ÉTICA nos processos de seleção e de avaliação; INOVAÇÃO nos cursos oferecidos; INICIATIVA em lançar cursos e criar oportunidades de aprimoramento profissional; RESPEITO a todos atores relacionados e às leis; JUSTIÇA no uso da autoridade que lhe cabe; e VALORIZAÇÃO dos colaboradores; Com vistas a atender estes pressupostos a proposta pedagógica adotada pelo CeFACS busca oferecer aos alunos as melhores condições de aprendizagem teórica e prática, atualizada com a Realidade do Mercado de Trabalho, dispondo de material apostilado próprio elaborado pelo seu corpo docente e das instalações e equipamentos de ponta do Hospital das Clínicas mantendo um vínculo permanente entre o Ensino e o Serviço de Saúde. 137 CeFACS REALIZAÇÕES RELEVANTES VIII Expo CIEE Maior evento do segmento de Educação e Profissionalização da América Latina, que ocorreu no Centro de Convenções Rebouças, dias 21 e 22 de Maio de 2004, organizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola, uma organização não governamental que promove em todo o país a integração do mundo empresarial com as escolas, por meio da colocação de estudantes em estágios nas empresas. Das muitas empresas que integraram esta exposição, o CeFACS participou com um stand contando com a colaboração de 38 discentes, 10 docentes, propiciando a verificação de: pressão arterial (1.296 clientes); exames de glicemia capilar (400 clientes); e 04 palestras ministradas com temas voltados ao mercado de trabalho, tecnologia, perfil profissional e conteúdo de interesse do público estudantil. 138 CeFACS I Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico por Imagem Em 09 de novembro de 2004 o CeFACS, promoveu o I Encontro de Radiologia Médica e Diagnóstico por Imagem, quando pudemos prestigiar ex-alunos, alunos e profissionais da área e abordar temas atuais. O evento foi organizado pelos professores Roberto Pitorri e Wagner Couto, Sr. Eduardo Esper e Sra. Carmen Silvia Muran da Silva e ainda contou com a coordenação das Sras. Ana Beatriz Braga de Carvalho e Elenice Pires Cherubim. Para um público de 136 participantes, foram realizados mesas redondas com a presença de profissionais do complexo do Hospital das Clínicas, palestras com profissionais do Instituto de Radiologia - InRad, ex-alunos do CeFACS, médicos especialistas da área e profissionais da Associação dos Técnicos de Radiologia de São Paulo. As palestras que mais se destacaram foram Marketing de Relacionamento e Necessidades do Mercado de Trabalho. Como encerramento, tivemos a apresentação de trabalhos realizados por alunos do CeFACS, contribuindo para o enriquecimento do evento, realizado por este Centro de Formação. 139 CeFACS Formação Pedagógica O CeFACS, com a parceria da Escola de Enfermagem da Universidade São Paulo, proporcionou a sua equipe de docentes em 2004 a oportunidade do curso de especialização profissional no Curso de Formação Pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, visando suprir a necessidade de formar profissionais especializados no campo de ação educativa, ampliando a formação para a docência legalmente exigida para atuarem em cursos de educação profissional em nível técnico em enfermagem. Oportunidade esta que se concretizou em 22 de dezembro de 2004 com a formatura de 15 profissionais, realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, contribuindo cada vez mais com a qualificação do quadro deste Centro de Formação. 140 CeFACS II Encontro de Enfermagem Diante do sucesso do I Encontro de Enfermagem de 2003, em 12 de maio de 2004 o Centro de Formação promoveu o II Encontro de Enfermagem, realizado no Centro de Convenções Rebouças com a participação de 429 discentes, evento este organizado pelas Sr(a)(s). Carmen Silvia Muran da Silva, Eduardo Esper e Maria Inês Portero da Silva e coordenado pelas Sras. Ana Beatriz Braga de Carvalho e Elenice Pires Cherubim. O Encontro proporcionou ao público 2 mesas redondas que abordaram os temas: O Perfil do Profissional de Enfermagem Frente às Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Práticas Alternativas em Saúde A Busca do Equilíbrio e as palestras: Marketing de Relacionamento e O Cuidar da Mente, com a presença de profissionais de vários institutos do complexo do Hospital das Clínicas e convidados de outras entidades. As palestras que mais se destacaram foram: O Perfil do Profissional de Enfermagem Frente às Necessidades e Tendências do Mercado de Trabalho e Marketing de Relacionamento. E como encerramento tivemos a apresentação da peça de teatro Florence , com participação de alunos do CeFACS e direção de Marcelo Braga. 141 CeFACS Curso Técnico em Nutrição e Dietética O interesse pela nutrição no Brasil evoluiu na década de 60, passando a ser do interesse coletivo e preocupação dos governantes. Assim o campo de trabalho do profissional de Nutrição se ampliou a cada ano, ganhando projeção, em função das exigências que caracterizam o mercado consumidor. A premência de investir na formação de profissionais técnicos na área de Nutrição e Dietética evidencia-se e justifica-se diante da crescente complexidade tecnológica, uma vez que os insumos básicos de sua atuação, os alimentos e equipamentos para seu processamento, tem passado por marcantes transformações, fruto da incorporação de sofisticados recursos tecnológicos para sua obtenção. Em paralelo, os contínuos progressos das ciências que embasam essa prática fazem com que o trabalho com os alimentos seja pautado por preceitos científicos, técnicos e legais, que geram procedimentos precisos e sofisticados. Tendo em vista que ainda hoje, a forma de suprir as necessidades de qualificação da mão de obra é feita de maneira informal pelas nutricionistas, em forma de treinamento de leigos para execução das atividades elementares do Serviço de Nutrição e Dietética - SND hospitalar, o Centro de Formação em Ciência da Saúde CeFACS verificou a importância de formar profissionais para compor as equipes de Nutrição. 142 CeFACS O Curso Técnico em Nutrição e Dietética baseada nos Referencias Curriculares Nacionais MEC 2002 e nas competências requeridas para atuação do profissional integrado ao mundo produtivo, foi estruturada em módulo, a partir de definições de perfis profissionais de conclusão desejáveis, com saídas intermediárias de qualificação de Atendente de Processos de Produção de Alimentos e de Auxiliar de Distribuição de Alimentos e Refeições. Essas qualificações profissionais atendem as necessidades expostas pelos profissionais atuantes na área. Serão trabalhadores de nível operacional e médio melhor qualificados e preparados para o crescimento complexo, amplo, exigente da área de saúde, especificamente da Nutrição e Dietética. Curso de Aperfeiçoamento em Unidade de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal De acordo com a necessidade de especializar os funcionários técnicos de enfermagem do Instituto do Coração, para atuarem de forma diferenciada em procedimentos intensivos e de substituição renal, por meio de desenvolvimento de competências específicas no campo de assistência ao cliente/paciente. O CeFACS, em parceria com a Coordenação de Enfermagem e o Serviço de Gestão do Fator Humano do InCor, estruturaram e deram início em 03 de Novembro ao 1º Curso de Aperfeiçoamento em Unidades de Terapia Intensiva e Terapias de Substituição Renal, com 36 funcionários selecionados do InCor. O CeFACS instituição de ensino profissionalizante na área da saúde, sintonizado com a necessidade do mercado de trabalho e com a regulamentação do exercício profissional de enfermagem, estará encaminhando em 2005 o Plano de Curso a Delegacia de Ensino, para a aprovação e autorização, proporcionando assim, mais uma oportunidade de especialização para o técnico de enfermagem. 143 CeFACS Grupo de Teatro - AMOR COM AMOR SE PAGA O grupo de teatro do Centro de Formação e Aperfeiçoamento em Ciências da Saúde sob direção de Sr. Marcelo Braga, apresentou em 15 de dezembro a peça Amor com Amor Se Paga . As apresentações foram a concretização do trabalho, não só para os que participaram do processo, mas também para os espectadores que viram seus colegas-atores realizando algo completamente diferente, mas perfeitamente possível de ser feito, por qualquer um que se disponha a abrir o coração para aprender algo novo. A grande contribuição que o teatro pode dar para a formação na área da saúde é resgatar os valores tornando esses alunos-atores mais sensíveis e compreensivos, para realizar um trabalho cada vez mais humanitário. Projeto PROFAE Em Junho de 2003, o CeFACS iniciou o curso de Qualificação Profissional de Técnico em Enfermagem pelo Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (PROFAE), curso que se destina aos trabalhadores, que já são auxiliares de enfermagem, com ensino médio completo e que, atuam ou atuaram em serviços de saúde de média, alta complexidade, postos, centros de saúde, ambulatórios, rede hospitalar pública, privada ou filantrópica. Tal programa financiado com verbas do Ministério da Saúde MS previa inicialmente, oferecer 360 vagas distribuídas em 10 turmas. Quando do encerramento das primeiras turmas, a Fundação de Apoio para Pesquisa - FUNDAP, órgão contratado pelo MS para fiscalizar a execução do programa ofereceu ao CeFACS, em função da excelente avaliação identificada, a oportunidade de se abrir mais 03 turmas que beneficiaria mais 92 alunos. As turmas novas tiveram o curso iniciado em Outubro de 2004. 144 CeFACS Curso de Especialização para Médicos e Enfermeiros trabalhadores do PSF Iniciado em 2002 e com término em maio de 2004, em parceria com a Universidade de São Paulo, Unifesp, Unisa, Fundação Medicina do ABC, Faculdade Santa Marcelina e a Santa Casa, o curso beneficiou 240 alunos. Com recursos oriundos do Reforsus/MS, este programa consumiu R$ 763 mil. No final de 2004, o Ministério da Saúde assinou novo convênio que permitirá a abertura de novas turmas, com as mesmas instituições parceiras, beneficiando 270 alunos distribuídos em 06 turmas. As verbas serão oriundas do Fundo Nacional de Saúde - FNS/MS e deverão ser consumidos R$ 885 mil. Gestão de Cursos realizados em parceria com outras áreas Ao longo de 2004, foram realizados em parceria com áreas do InCor, beneficiando 186 alunos, distribuídos nos seguintes cursos: Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória; Especialização em Fonoaudiologia - Disfagia no Adulto; Anual de Eletrocardiologia do InCor; Atualização em Morfologia das Cardiopatias Congênitas; e Anticoagulação em Valvopatia. Também foram iniciadas ações para o lançamento do curso de Especialização em Dependência Química em parceria com o GREA, para início previsto em Março de 2005. 145 CeFACS VALOR PROEP MEC PROJETO ORIGINAL 2003/2004 Assinado em 2001 e iniciado no ano seguinte, o convênio com o Ministério da Educação relativo ao Programa de Expansão da Educação Profissional PROEP experimentou em 2004 um avanço à sua conclusão, sendo executadas quase todas as licitações necessárias. LICITAÇÕES 2003 2004 Consultoria 43.200 24.000 8.000 Capacitação 17.210 0 63.391 Servs Terceiros 74.095 0 0 Obra Civil 1.628.130 1.628.130 1.628.130 Equipamentos 1.456.205 759.598 1.559.506 3.218.840 2.411.728 3.259.027 TOTAIS Dois aspectos devem ser destacados em relação à utilização dos recursos: economia de 14% ocasionada quando da realização das licitações, o que significou um saldo de R$ 460.498 sobre os preços estimados; e rendimento de aplicação financeira gerado que se acumulou em R$ 90.597. Com tais recursos, foi possível ampliar a lista de bens adquiridos e serviços contratados, os quais não estavam listados no projeto original. Podemos destacar a aquisição de dois manequins importados de simulação de enfermagem, únicos em instituições de ensino no Brasil; contratação da capacitação de funcionários em Qualidade no Atendimento ao Cliente; contratação da capacitação pedagógica do Aprender a Aprender beneficiando 57 docentes; capacitação de funcionários no uso de sistema integrado de gestão pedagógica e financeira, entre outros. 146 CeFACS Projeto Secretaria Executiva do Pólo de Educação Permanente/MS para a Grande São Paulo Foi assinado contrato com a Organização Panamericana da Saúde OPAS para o desenvolvimento de um projeto de sustentação financeira de uma secretaria que centraliza as ações pregadas pelo Ministério da Saúde através dos Pólos de Educação Permanente. Os mesmos, compostos por representantes das diversas instâncias da gestão pública em saúde, das instituições de ensino, do corpo discente e da própria sociedade, recebem a delegação para aproximar a gestão pública das instituições de ensino para o desenvolvimento de programas educacionais. 147 CeFACS Informações Estatísticas Além dos cursos abaixo, em 2004, o CeFACS ofereceu 58 vagas para estágio de Licenciatura EEUSP (51 em 2003). NÚMERO CURSOS TURMAS NÚMERO CURSOS FORMANDOS 2003 2004 2003 2004 Anticoagulação em Valvopatia 0 1 0 27 Anual de Eletrocardiologia 1 1 n.d. Anual de Morfologia das Cardiop Congênitas 1 0 Aperfeiç em UTI em Card e Ter de Subst Renal 0 Atualização em Morfol das Cardiop Congênitas TURMAS FORMANDOS 2003 2004 2003 2004 Especialização em Fisioterapia Cardiorespiratória 1 1 0 22 88 Especialização em Fonoaudiologia 1 1 0 10 40 0 Especialização de Médicos e Enfermeiros do PSF 6 6 0 240 1 0 0 I Encontro de Educação em Saúde 1 0 11 0 0 1 0 39 I Encontro de Radiologia 0 1 0 150 Atualização em Curativo 0 0 0 0 II Encontro de Enfermagem CeFACS 1 1 145 429 Auxiliar de Enfermagem 2 4 72 62 Instrumentação Cirúrgica 0 0 0 0 Avançado de Eletrocardiograma 0 0 0 0 Técnico de Enfermagem 2 4 60 73 Básico de Ergometria 0 0 0 0 Técnico de Enfermagem (PROFAE) 10 13 0 311 Capacit Pedag Esc Nacional de Saúde Pública 1 1 0 15 Técnico em Radiol Médica e Diagn por Imagem 2 3 24 30 Capacitação Pedagógica (PROFAE) 0 0 35 0 Tomografia 0 0 0 0 29 39 387 1.496 TOTAL GERAL 148 GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS - GREA 149 GREA A Fundação Zerbini apóia o programa GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas. Um projeto desenvolvido em parceria com o Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP destinado à prevenção e assistência a usuários de drogas e álcool, com programação específica para empresas e instituições de ensino. Assistências Quantidade Descrição 2003 2004 3.214 3.417 208 153 2.691 1.611 424 477 1.044 1.299 126 90 Atendimentos arteterapia 0 23 Orientações legais 0 26 Internações 0 37 Consultas ambulatoriais Casos novos Retornos Prontos atendimentos Atendimentos psicológicos Orientações nutricionais 150 GREA Publicações e Atividades Quantidade Descrição 2003 2004 Capítulos de livros 9 5 Artigos nacionais publicados 7 6 Artigos internacionais publicados 10 5 Artigos no prelo (nacionais e internacionais) 14 6 1 2 Matérias em jornais e revistas 33 15 Trabalhos publicados em anais de congresso 13 0 Entrevistas em programas de rádio e tv 34 58 Participações em eventos científicos 64 57 Aulas de pós-graduação e especialização 60 55 Material informativo (cartilha) 4 2 Atividades acadêmicas diversas 7 6 10 0 Livro no prelo Treinamento e educação continuada a servidores 151 GREA Pesquisas De pós-graduação concluídas 3 (14 em 2003) Financiadas pela Fundação e Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP 2 projetos tipo Auxílio à Pesquisa (3 em 2003); 1 projeto tipo Programa de Pesquisa em Políticas Públicas (1 em 2003); 1 iniciação científica (1 em 2003); e 2 bolsas de treinamento científico (nenhuma em 2003). 152 GREA Eventos organizados XI Jornada GREA Club Drugs: as drogas da era moderna , realizado no dia 7 de agosto de 2004, no Anfiteatro da Escola de Enfermagem da USP, em São Paulo; III Prêmio Produsp para Comunicação Responsável (Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas da USP), realizado no Auditório da Escola Politécnica da USP em 4 de novembro de 2004; e III Dia de Alerta ao Uso Excessivo de Álcool e Drogas, nas diversas unidades da USP (Campus Capital e Campi Interior), em 22 de setembro de 2004. Parcerias / Projetos Universidade de São Paulo (USP) - Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas na USP (PRODUSP); e Secretaria Nacional Antidrogas, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Embaixada Americana - 1º Curso de Capacitação sobre Redução de Oferta e Demanda de Drogas em Brasília DF. 153 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES 154 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES O Laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares - LTSEC, iniciou-se suas atividades no Instituto do Coração a partir do segundo semestre de 1999, através da Unidade Divisão de Clínica Médica. Com a missão de treinamento Básico e Avançado em Emergências Cardiovasculares, visa a capacitar os profissionais da área de saúde quanto ao público em geral como atuar na área de emergências cardiovasculares e à reconhecer e como proceder em casos de parada cardíaca e/ou parada respiratória. Além de oferecer treinamento de primeiros socorros em geral para adultos e adolescentes. Seus cursos são realizados de acordo com as normas internacionais, inclusive com a emissão de certificado (carteirinha) internacional aos treinados, reconhecido através da American Heart Associaton - AHA. Fundação Interamericana do Coração - FIC, International Liaison Committee on Resuscitation - IlCor, Floria Emergency Medical Foundation FEMF e Conselho Nacional de Ressuscitação - CNR. A implantação do LTSEC possibilitou, até o momento aos profissionais de saúde do InCor, atualização constante em Suportes Básico e Avançado de Vida, melhorando, a cada dia mais, a qualidade da assistência prestada por esta Instituição. 155 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Este projeto teve uma maior abrangência com a extensão de nosso Laboratório a outros Serviços Médicos, Repartições Públicas, Departamentos Governamentais e para a população como um todo, propiciando treinamento em socorro básico e avançado de vida incluindo desfibrilação automática e primeiros socorros (inclusive para familiares dos pacientes cardiopatas, treinando-os em como agir em casos de emergência). O treinamento de leigos, familiares de cardiopatas foi um trabalho de saúde pública que contribuiu e poderá contribuir, inclusive, para melhorar a sobrevida dos pacientes atendidos no Pronto-Socorro do InCor, quando trazidos de casa por seus familiares em parada cardiorrespiratória. O LTSEC InCor foi também uma fonte geradora de pesquisas científicas tanto na área de emergência como na área de educação em saúde, cumprindo, assim, um papel de ensino e pesquisa, visando melhoras na qualidade da assistência e tornando-se referência nacional no treinamento em emergências cardiológicas. Dividimos o sistema de pesquisa em experimental, clínica, simulação, treinamento e registro. 156 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES O Centro de Treinamento InCor teve os seguintes objetivos alcançados: Objetivos gerais: o treinamento contínuo e realização de pesquisas em emergências cardiológicas, plenamente êxitos. Objetivos específicos - Em implementação: treinamento teórico-prático de seu corpo clínico; residentes, estagiários de medicina; profissionais enfermeiros em cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia SAVC, e SBVC (ACLS/ BLS) com certificação e reavaliação bi-anualmente; formação de instrutores dos cursos de Suporte Básico e Avançado de Vida em Cardiologia; treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida para técnicos e auxiliares de enfermagem; treinamento teórico-prático em cursos de Suporte Básico de Vida Heart Saver AED (curso direcionado à população leiga) para profissionais leigos do Instituto que mantêm contato com os doentes (seguranças, recepcionistas) e que podem ser as primeiras pessoas a iniciar manobras de ressuscitação até que chegue auxílio especializado; 157 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Todas as atividades de caráter educativo foram fontes de dados para pesquisas científicas, passando por processo diagnóstico antes de sua implantação em cada área e junto a cada população específica, realização dos treinamentos e avaliações subseqüentes. Todos os programas estão sendo mantidos de acordo com as regras da American Heart Association/ Interamerican Heart Foundation / International Liaison Committee on Resuscitation. Estamos estabelecendo e revendo as políticas, procedimentos e objetivos do Centro. Todos os projetos de pesquisa realizados estão passando por avaliação de equipe em associação com a Emergência e, então, encaminhados à Comissão de Ética do InCor para sua aprovação. Os coordenadores de cada curso elaboram escalas de aulas e de instrutores. O Laboratório de Treinamento treinou desde 1999, aproximadamente, 7.500 pessoas, sendo que em 2004, foram capacitados 2.166 pessoas (1.662 em 2003) distribuídas em Sítios de treinamentos em vários Estados e demais empresas coligadas. 158 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Tipo de Treinamento 2003 2004 ACLS Provider 962 978 ACLS Instrutor 36 14 PALS Provider 16 0 BLS Provider 528 730 BLS Instrutor 48 24 BLS Leigos 54 0 Heartsaver AED 18 226 0 194 RCP Family and Friends TOTAL 1.662 2.166 Legenda de Cursos: ACLS Provider (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia aluno) ACLS Instructor (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia Instrutor) PALS Provider (Suporte Avançado de Vida em Pediatria aluno) BLS Provider (Suporte Básico de Vida para Profissionais da Área da Saúde aluno) BLS Instructor (Suporte Básico de Vida para Profissionais da Área da Saúde Instrutor) Heartsaver CPR (Reanimação Cardiopulnar para Leigos) Heartsaver DEA (Desfibrilação Externa Automática) Heartsaver Scholl (RCP para Escolas) 159 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Estado Cidade CEARÁ PARA MARANHÃO BAHIA TOCANTINS GOAIS Fortaleza Belém São Luiz Salvador Palmas Brasília Goiânia ESPIRITO SANTO Vitória MINAS GERAIS Juiz de Fora Poços de Caldas RIO DE JANEIRO Rio de janeiro SÃO PAULO Campos do Jordão Campinas São José do Rio Preto Ribeirão Preto PARANA Maringá Londrina Porto Alegre 160 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES ATIVIDADES CIENTÍFICAS: Internacional Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical Care, leadership committee meeting, Chicago, USA; 16TH Board of Director Meetings Interamerican Heart Foundation, New Orleans; Abstract Moderator, during the 77th Scientific Sessions American Heart Association, New Orleans; Mesa Redonda Acesso público a la desfibrilación Implementacion Y desarrollo de planes de APD em Brasil, durante el 20° Congresso Uruguayo de Cardiologia, Montevideo; National Center for Early Defibrillation student awareness CD; 3rd Caribbean Conference on Emergency Cardiac Care, Trinidad an Tobago, Official Opening Ceremony; 161 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Meeting of the Leadership Committee Member of the Council on Cardiopulmonary, Perioperative and Critical Care (CPCC) American Heart Association, Chicago; Piegas, Leopoldo, on behalf of Afirmar Study - Risk factors for myocardial infarction in Brazil. American Heart Journal, vol 14 C, number 2 331 338; Sergio Timerman, Luis Francisco Cardoso, Jose A. F. Ramires and Henry Halperin. Improved hemodynamic performance with a novel chest compression device during treatment of in-hospital cardiac arrest Resuscitation. Vol 61, Issue 3, Pages 273-280; André Moreira Bento, Luiz Francisco Cardoso, Sérgio Timerman, Miguel Antonio Moretti, Eduardo Dante Bariani Peres, Edison Ferreira de Paiva, José Antonio Franchini Ramires, Karl B. Kern. Preliminary inhospital experience with a fully automatic external cardioverter-defibrillator. Resuscitation 63 11 16; e Ian Jacobs, Vinay Nadkarni, Sergio Timerman, et al. Cardiac Arrest and Cardiopulmonary Resuscitation Outcome Reports Update and Simplification of the Utstein Templates for Resuscitation Registries. Circulation 2004 110 3385-3397. 162 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Nacional Educação Médica Continuada para Treinamento em Emergências (TE) - Programa de Educação Médica Continuada do Hospital Israelita Albert Einstein; Pronect Programa de Atualização em Infarto Agudo do Miocárdio - IAM Curso em Salvador Bahia Fundação Bahiana de Cardiologia; Curso Serviços de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) DIADEMA/GUARULHOS/MAUÁ; e Curso Servidores Estaduais. MESAS-REDONDAS, SIMPÓSIOS E OUTRAS EVENTOS (COLÓQUIOS, CONTROVÉRSIAS, PAINÉIS, TUTORIAIS) Estado da Arte em Cardiologia Emergências: Tema: Atualização em Ressuscitação Cardiopulmonar, durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004. (coordenador) Suporte Avançado de Vida II Novas Armas, durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004. Mesa Redonda do Simpósio sobre Novas Perspectivas em Trombólise nas Emergências Cardiovasculares com o tema Terapêutica Trombolitica em Situações Especiais , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação 163 Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Mesa Redonda do Simpósio sobre Avanços farmacoterapicos na PCR com o tema Hipotermia pósPCR , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. Mesa Redonda Desfibrilação , com o tema: Novas ondas e dispositivos, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do Instituto Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP), de 24 à 26 de junho de 2004. PRESIDENTE, COORDENADOR, MODERADOR, DEBATEDOR E OUTRAS PARTICIPAÇÕES 1ª Reunião Cientifica Epinefrina e Ressuscitação do Laboratório de Treinamento e Simulação do InCor, São Paulo, 03 de maio de 2004. (Presidente). Moderador: da sessão de tema livre Pós Operatório de Cirurgia Cardíaca , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. 164 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Moderador do Simpósio Novas Perspectivas em Trombolise nas Emergências Cardiovasculares , durante o XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. Moderador do Simpósio Avanços Farmacoterapicos na Reanimação Cardio-Pulmonar - PCR , durante XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. Presidente da atividade Conferência , com o tema Ressuscitação Cardiopulmonar. O que podemos esperar para as novas diretrizes em 2005, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24 à 26 de junho de 2004. Moderador da Mesa Redonda: Abordando a PCR no ambiente hospitalar, durante o 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sírio Libanês, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sírio - Libanês, de 24 à 26 de junho de 2004. 165 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Moderador da Mesa Redonda: Emergências Cardiovasculares no Novo Milênio , durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004. Coordenador do Simpósio Satélite: Tempo é Vida, durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004. Moderador do I Simpósio internacional conjunto SBC/Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Cardiologia - FUNCOR e Fundação Interamericana do Coração Crianças Adolescentes, e doenças cardiovasculares: unindo esforços para um futuro saudável. Durante o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Rio Centro, Rio de Janeiro, RJ, 26 à 29 de setembro de 2004. Livros e Outras Publicações (Jornais, Mídia, Imprensa Leiga) ABC da RCP - Sergio Timerman. Editora Atheneu, 2004 Atendimento emergencial. Vítimas de problemas cardiovasculares devem ser atendidas rapidamente. Http://www.bulafacil.com.br/news2.asp, maio de 2004. Todos no contra-ataque. É possível diminuir os efeitos da morte súbita, que é muito mais frequente fora dos campos. Isto É, on line e revista 2004. Prevenção reduz riscos, Saúde Plena, 02 de outubro de 2004. 166 LABORATÓRIO DE TREINAMENTO E SIMULAÇÃO EM EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES Chance de evitar morte súbita é maior com desfibriladores automáticos, que podem ser operados por leigos. Cardíacos já têm pronto-socorro portátil. Cláudia Collucci. Folha de São Paulo, 03 de outubro de 2004 Desfibriladores em locais públicas. Desfibrilador em local público é excelente idéia, diz médico no Jornal do Terra, dia 16 de dezembro de 2004. www.terra.com.br PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES CIENTÍFICAS E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS Simpósio SOCESP-AHA durante o XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Campos do Jordão, São Paulo, 13 à 15 de maio de 2004 (Co-coordenador) XI Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, VIII Fórum Latino-Americano de Ressucitação e Emergências Cardiovasculares e I Congresso Internacional dos Associados do LABIC, Estação Convention center, Curitiba, Paraná, 11 à 15 de junho de 2004. (Comissão Organizadora) 1º Congresso de Emergências Cardiovasculares do Hospital Sirio Libanes, 1st Interamerican Symposium of the Council of Critical Care Medicine American Heart Association, São Paulo, SP, Centro de Eventos do IEP do Hospital Sirio Libanes, de 24 à 26 de junho de 2004. (chairman) Seminário Internacional de Atenção Integral às Urgências e Encontro da Rede Nacional SAMU 192, realizado pelo Ministério da Saúde do Brasim em Brasília DF, no período de 15 à 17 de dezembro de 2004. (coordenador do programa emergências clínicas). 167 INFORMÁTICA 168 INFORMÁTICA Atividades Apoio as atividades Assistenciais e Administrativas do InCor-SP e InCor-DF; Novo Sistema de Gestão Hospitalar, desenvolvido para atender as necessidades do InCor-SP e InCor-DF; Registro de Patentes de produtos desenvolvidos; Início de parceria com empresas para a distribuição e comercialização dos produtos desenvolvidos; Captação de recursos nos órgãos de fomento (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP e Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento - CNPq) para pesquisa e desenvolvimento em Tecnologia da Informação. Desde 2000 a carteira de projetos prevê recursos na ordem de R$ 7.400 mil entre investimento e custeio; Dezenas de publicações e atividades científicas 169 INFORMÁTICA Prontuário Eletrônico - Exames Arquivados e com acesso on-line O Prontuário Eletrônico do InCor gerencia e acessa em torno de 100.000 exames de imagens médicas de todas as modalidades desde abril de 2000 e todas de Hemodinâmica desde 1998, com crescimento anual em torno de 23.000 exames. O sistema permite o acesso e visualização automatizada a qualquer imagem arquivada há mais de 18 meses. Quantidade Modalidades 2003 Medicina Nuclear 791 2.685 Tomografia 7.947 7.781 Ressonância Magnética 5.482 3.812 Hemodinâmica 9.886 8.935 24.106 23.213 TOTAL Atendimento e Atividade de Ensino Quantidade Assessoria Técnica e Científica 2003 2004 96 120 2.100 2.895 Servidores em Produção 38 45 Elementos de Rede 83 120 Bancos de Dados em Produção 19 19 7 9 Ordens de Serviços Abertas 5.670 10.526 Ordens de Serviços Encerradas 5.800 9.464 Ordens de Serviços Atualizadas 6.201 2.319 Sistemas Implantados Número de Usuários Bancos de Dados em Manutenção 2004 OBS: Em função da pouca representatividade, não foram computados no quadro acima os exames do InCor - DF que entrou em operação no final do ano de 2004. No entanto, somente para fins informativos, até março de 2005, esta unidade realizou 1.385 exames. 170 INFORMÁTICA Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Quantidade Descrição 2000 2001 2002 2003 2004 Trabalhos publicados em periódicos 9 19 6 6 4 Trabalhos apresentados em eventos / congressos 29 31 29 6 29 Teses orientadas e defendidas 2 1 2 2 1 Pesquisas em andamento 17 17 14 14 7 Aulas e conferências 58 43 47 28 25 Simpósios e mesas-redondas 3 6 4 2 2 Artigos publicados em jornais e revistas 13 14 6 4 6 Prêmios 2 0 1 0 1 Consultorias técnicas 0 0 150 110 210 Patentes (submetidas) 0 1 0 3 1 Organização / Coordenação de cursos / eventos 10 8 3 1 1 Participação em bancas 10 11 11 11 13 153 151 273 187 300 Total 171 INFORMÁTICA O Sistema de Gestão Hospitalar SI3 é o resultado de 25 anos de experiências vividas no InCor e consolidadas nesta nova versão, onde o grande esforço foi disponibilizar uma ferramenta flexível, parametrizável e baseada no processo hospitalar, processos estes que vão desde um simples agendamento ou admissão e se estendem até o faturamento da conta hospitalar de forma integrada. Toda esta informação é consolidada no Prontuário Eletrônico do Paciente - PEP, incluindo também acesso a sinais e imagens médicas. Por ter sido construindo com títulos de software de domínio público e necessitar apenas de um Web browser como interface com o usuário, o custo de propriedade do ambiente tecnológico torna-se baixo para a Instituição. Os principais módulos disponíveis na versão atual do SI3 são: Agenda, Call-Center , Admissão, Controle e Movimentação de Leitos, Prescrição Ambulatorial e Hospitalar, Evolução, Estabelecimento de diagnóstico, Dispensação de medicamentos, Registro de procedimentos, Laudos integrados com imagens, Picture Archiving and Communication System PACS , Faturamento e Painel de Indicadores. 172 INFORMÁTICA - Agenda Administra todos os agendamentos de consultas e exames através de várias regras parametrizáveis e de exceções por profissional ou recursos utilizado no exame. XXXXXXXX DA SILVA 173 INFORMÁTICA Call center Em conjunto com o sistema de telefonia e com o sistema de agendamento, forma um excelente recurso para marcação de consultas e exames, possibilitando os operadores do Call Center registrar as informações necessárias no momento do atendimento. 174 INFORMÁTICA - Admissão Registra a entrada do paciente no hospital, seja pelo pronto-socorro, internação, ambulatório ou para a realização de exames. Em vários pontos durante o atendimento do paciente, também é possível complementar seus dados cadastrais como meios de comunicação, endereços, documentos, enriquecendo cada vez mais o seu prontuário. 175 INFORMÁTICA - Apoio Assistencial Neste módulo estão as funcionalidades voltadas à assistência do paciente, como prescrição, evolução, estabelecimento de diagnósticos e dispensa de medicamentos, entre outras. JOÃO DA SILVA 176 INFORMÁTICA - Registro de Procedimentos Permite o registro dos procedimentos realizados, integrados com a agenda e ordens médicas, sendo automaticamente enviados a conta hospitalar do paciente. 177 INFORMÁTICA - Laudos Possibilita a confecção de diversos modelos de laudos estruturados, baseado em repositório de atributos definidos pelo usuário e integrado com o PACS - InCor, produto com registro no Instituto de Propriedade Industrial - INPI (patentes concedidas). 178 INFORMÁTICA - Controle e Movimentação de Leitos Reúne todas as funcionalidades necessárias para o gerenciamento dos leitos do hospital como reserva, alocação, bloqueio, transferência, saída, hospital dia e eventuais cancelamentos. livre ocupado Bloqueado para acompanhante Bloqueado por infecção Bloqueado para limpeza Bloqueado para manutenção Bloqueado Reserva paciente PS aguardando Reserva paciente em admissao Reserva paciente convocado Reserva paciente em cirurgia 179 INFORMÁTICA - Painel de Controle Neste módulo estarão as informações estatísticas sobre as taxas de ocupação dos leitos, leitos por provedor, entre outras, em forma de gráficos e com relatórios associados a cada fatia do gráfico. 180 INFORMÁTICA - Prêmios Prêmio Governador Mário Covas - Inovações na Gestão Pública no Estado de São Paulo Uso das Tecnologias de Informações e Comunicação (TIC) pela apresentação do projeto: Sistema Integrado de Informações Clínicas - SI3 O Prêmio Gestão SP - Inovações na Gestão Pública no Estado de São Paulo - irá reconhecer anualmente, as melhores práticas de gestão pública em nível estadual. Seu objetivo é apoiar a modernização da administração pública do Estado de São Paulo, motivando os servidores e valorizando os trabalhos por eles desenvolvidos, assim como divulgar esses trabalhos e possibilitar a troca de experiências. O Prêmio é uma iniciativa conjunta da Casa Civil do Estado de São Paulo e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap). Honorable Mention Poster Award no IS&T, SPIE´s 17th Annual Symposium on Electronic Imaging 2005 , San Diego, USA, concedido ao trabalho Automatic identification of medical Strucutres 181 BIOENGENHARIA 182 BIOENGENHARIA Atividade originada no Instituto do Coração InCor, a partir do trabalho pioneiro do Professor Doutor Zerbini, há mais de 40 anos, a Divisão de Bioengenharia, é reconhecida internacionalmente como um centro de excelência no setor. A Bioengenharia do Instituto do Coração InCor, foi o primeiro centro no país a desenvolver máquinas de circulação extracorpórea, válvulas cardíacas (biológicas e mecânicas), marca-passos implantáveis e ventrículos artificiais. Várias indústrias nacionais de material para cirurgia cardiovascular foram fundadas por pesquisadores ligados ao InCor. Atualmente possui laboratórios equipados e equipes trabalhando em Órgãos Artificiais, Biomateriais, Instrumentação Biomédica, Processamento Digital de Sinais, Eletrofisiologia Celular, Engenharia de Tecidos e Robótica. 183 BIOENGENHARIA CURSOS MINISTRADOS: PÓS-GRADUAÇÃO: INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA (PEE 5894) OFERECIDO AOS ALUNOS O PROGRAMA DE ENGENHARIA BIOMÉDICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; GRADUAÇÃO: TÓPICOS AVANÇADOS EM BIOENGENHARIA E TECOLOGIA MÉDICA (MCP 0374), OFERECIDO AOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; GRADUAÇÃO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM MEDICINA OFERECIDO AOS ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; E ESPECIALIZAÇÃO: MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES MÓDULO: SENSORES E TRANSDUTORES MÉDICOS OFERECIDO AOS ALUNOS DO SENAI NUMA INICIATIVA DO SENAI/ABIMO/SINAEMO. 184 BIOENGENHARIA ATIVIDADES 2003 2004 ARTIGOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS 11 6 PARTICIPAÇÃO BANCAS EXAMINADORAS 7 0 ORIENTAÇÃO DE TESES EM ANDAMENTO 8 4 ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS 4 3 TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS 2 10 PATENTES REQUERIDAS 2 1 PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS 7 13 AULAS 23 25 ORDENS DE SERVIÇO ATENDIDAS 273 279 185 BIOENGENHARIA Como destaques do ano para o desenvolvimento de tecnologia médica: Finalizado o protótipo do Sistema de Apoio à Cirurgia - SACi. Braço robótico destinado ao uso em cirurgias minimamente invasivas o SACi permite o controle do posicionamento de endoscópio através de comandos de voz; Projeto Marcapasso Brasileiro. Iniciado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e da iniciativa privada (Dixtal S/A) em parceria tecnológica com o Instituto Genius (Gradiente Áudio e Vídeo LTDA) visando o projeto de um novo marcapasso nacional; Ventrículo pediátrico: Dispositivo para assistência circulatória em cirurgia pediátrica representando tecnologia de ponta no cenário mundial; Início da implantação de um laboratório para liofilização de tecidos biológicos; e Construção de um sistema inédito no país para medições mecânicas e dimensionais em células isoladas de coração. 186 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 187 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Atividades de Assistência Com o objetivo de melhorar a condição de saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de nossos pacientes e de pessoas da comunidade do Município de São Paulo e imediações, a Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício desenvolve Programas de Condicionamento Físico Aplicados à Prevenção e Reabilitação Cardiovascular, com prescrição e acompanhamento individualizado de exercício físico. Um desses programas está localizado nas dependências da Escola de Educação Física e Esportes da USP (campus da Cidade Universitária) e o outro, em parceria com o Clube Homs, com sede na Avenida Paulista, n° 735. Quantidade Descrição 2003 Avaliação de Composição Corporal 2004 302 227 1.622 1.619 Atendimentos Nutricionais 791 780 Atendimentos Psicológicos 637 876 Condicionamento Físico Supervisionado 5.364 5.479 Condicionamento Físico Informatizado 6.479 12.321 Avaliação Ergoespirometria 1.347 1.928 615 829 34 24 570 473 Atendimentos Cardiológicos Avaliação Ergométrica em Esteira Monitorização Ambulatorial de Pressão Prescrição Externa de Exercício 188 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Como parte integrante do Programa de Condicionamento Físico na Escola de Educação Física e Esportes da USP, temos o Grupo de Corrida que busca orientar iniciantes ou adeptos dessa prática. Como desdobramento do Programa de Qualidade de Vida, a Unidade supervisiona o Programa de Condicionamento Físico em empresas. No momento, esse Programa é desenvolvido na General Motors do Brasil (São Caetano do Sul e São José dos Campos). Nas dependências do próprio Instituto do Coração - InCor, a Unidade dispõe de um Ambulatório de Cardiologia do Esporte e do Exercício que consiste no atendimento e seguimento em nível ambulatorial de todos aqueles interessados em avaliação clínica / cardiológica e de capacidade física, e orientação nutricional e psicológica para a prática de exercícios físicos. Este atendimento é desenvolvido por uma equipe composta por médicos cardiologistas, professores de educação física, psicóloga e nutricionistas, que a partir de uma intervenção interdisciplinar tem conseguido resultados expressivos que, na sua maioria, são divulgados à comunidade científica internacional através de publicações em revistas científicas nas áreas de Cardiologia e Fisiologia Cardiovascular. O público alvo para este atendimento no Ambulatório são pessoas fisicamente ativas, atletas ou pessoas que tenham interesse em iniciar a prática regular de exercício físico, com orientação especializada. Além dessas atividades, a Unidade desenvolve, em colaboração com a Prefeitura do Município de São Paulo, o Programa de Condicionamento Físico nos Parques, que consiste na orientação individualizada e informatizada de programas de exercícios físicos para usuários dos Parques do Carmo e do Ibirapuera. 189 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Atividades de Ensino A Unidade tem participação importante na formação de alunos de graduação, especialização e pósgraduação em nível de mestrado e doutorado. Disciplinas e Cursos Graduação intitulada EFB-106 - Fisiologia da Atividade Motora II oferecida na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo; Graduação intitulada MCP-0366 - Fisiologia do Exercício: do Normal ao Patológico oferecida na Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor; Pós-graduação intitulada EFB-5756 - Adaptações Cardiovasculares ao Treinamento Físico Aeróbico oferecida na Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo; Pós-graduação intitulada MCP-5838 Exercício Físico na Fisiopatologia Cardiovascular oferecida na Faculdade de Medicina da USP, Instituto do Coração InCor; e Curso de Aprimoramento em Condicionamento Físico Aplicado à Prevenção Cardiológica Primária e Secundária, oferecido pelo Centro de Aprimoramento de Pessoal (CAP) 190 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Formação de Pessoal 18 Estagiários em diferentes áreas do conhecimento e 6 alunos de especialização formados (18 e 6, respectivamente, em 2003) Orientações em andamento - 1 Mestre e 3 Doutores (1 e 3, respectivamente, em 2003) Orientações concluídas - Nenhuma (1 Mestre e 1 Doutor em 2003) Atividades de Pesquisa A Unidade tem contribuído de maneira expressiva na produção de conhecimento nas áreas de Cardiologia do Exercício e Fisiologia do Exercício, no país e no exterior. Projetos Temáticos de Pesquisa Financiados pela FAPESP Aspectos Genéticos e Ambientais da Obesidade (98/15983-8) - Coordenador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Negrão; e Sub-integrado na hipertensão arterial: caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular (01/00009-0) - Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Moacyr Krieger 191 REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Parceria de Pesquisa com a Fapesp nos seguintes Projetos: Aspectos genéticos e ambientais da obesidade; e Sub-Integrado na hipertensão arterial: Caracterização molecular e funcional do sistema cardiovascular. Produção Científica 32 trabalhos publicados (26 em 2003); 27 trabalhos apresentados em congressos nacionais e 4 em congressos internacionais ( 29 e 6, respectivamente, em 2003); nenhuma dissertação de Mestrado (1 em 2003); nenhuma tese de Doutorado (1 em 2003); 18 projetos de pesquisa em andamento (13 em 2003); 444 avaliações Cardiopulmonar para Estudos de Pesquisa (365 em 2003); 440 treinamentos físicos de pacientes envolvidos em protocolos de pesquisa; 202 avaliações Neurovascular para pesquisa clínica; 3 artigos em jornais e revistas (2 em 2003); 7 capítulos de livro (1 em 2003); 10 participações em bancas examinadoras (9 em 2003); e 31 participações me eventos (35 em 2003). Prêmios a unidade não recebeu prêmios em 2004 (6 em 2003) 192 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA 193 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA OBJETIVO O objetivo do programa é contribuir para realizar o ideário do SUS. Para tanto desenvolvemos um SISTEMA DE REDE MODULAR na área de Cardiologia com ênfase na integralidade do atendimento de modo a proporcionar um acesso igualitário e hierarquizado em todos os níveis de atendimento com capacitação profissional, qualidade uniforme e controle eficiente. BASES Sistema de Atendimento organizar o atendimento cardiológico modular e hierarquizado: Sistema de Capacitação desenvolvimento de módulos de capacitação profissional; e Sistema de Controle sistema de controle dos dados gerenciais, técnicos e epidemiológicos. PARTICIPANTES Participam do programa médicos com vínculos Federais, Estaduais e Municipais das unidades de Prefeitura e Estado. 194 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO CARDIOLOGIA MÓDULOS HOSPITAL IPIRANGA Hospital Infantil Cândido Fontoura Hospital Heliópolis PAM Várzea do Carmo PAM Flávio Giannoti Hospital Jabaquara HOSPITAL TATUAPÉ Ambulatório de Especialidades da Moóca Ambulatório de Especialidades Maria Zélia Hospital Cândido Fontoura Hospital Gouveia Hospital Zaio POPULAÇÃO 2.363.811 habitantes (1999) Referente a Região Sudestes. ATENDIMENTOS Estimativas iniciais apontam para a realização de 25.000 atendimentos ambulatoriais ao mês na região Sudeste. ATIVAÇÃO O Módulo do Hospital Ipiranga esta parado desde 29 de setembro de 2004 devido a incongruências da Secretaria Estadual da Saúde. O Módulo do Hospital Tatuapé aguarda definição da Secretaria Municipal da Saúde 195 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 196 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Belford Roxo Maringá Unidades Implantadas Unidades em fase de Implantação Unidades da Petrobrás 197 Relatório Operacional AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Projeto de Inclusão dos Catadores ARACAJÚ SE BELFORD ROXO RJ MARINGÁ PR CAMPO GRANDE MS MACEIÓ AL BELÉM PA SÃO PAULO SP NATAL RN 198 Relatório Operacional AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Projeto de Inclusão dos Catadores Renovação do Convênio para os seguintes municípios: Aracajú Belém Belford Roxo Campo Grande Maceió Maringá Natal São Paulo Ampliação do Projeto de Inclusão Social a População dos Lixões: Fortaleza São Luiz Teresina Porto Alegre Campinas Londrina Gramacho Palmas Goiânia Cuiabá 199 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Metodologia Operacional Reunião Institucional Formação de um Comitê Gestor Cadastramento do Público Alvo Tabulação e Análise dos Dados Coletados Identificação, Articulação e Execução dos Projetos Sociais Oficina de Planejamento 200 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL AZDS GDF Sistema em Desenvolvimento 1ª fase 35 mil pessoas 2ª fase 340 mil pessoas 3ª fase 1,800 milhão de pessoas 201 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL AZDS Natal Prospecção PFS em negociação Policiamento Comunitário Governo Estadual demanda espontânea do 202 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ADA Agência de Desenvolvimento da Amazônia Prospecção PRONAGER Programa Nacional de Geração de Emprego e Renda Público Alvo: Comunidade abaixo da linha da pobreza dos municípios da Amazônia Objetivo : Gerar Emprego e Renda para o público assistido. 203 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 4º Andar 16 Estações Interligadas em Rede Independente, ar condicionado, mobílias (propriedade da Planejar Consultores) Comunicação entre AZDS e a FZ Sistema de Gerenciamento de Processos - Comunicação Eletrônica - Agenda - Projetos Intranet - Central de Informações Internas Internet - Comunicação Independente 24X7 - Velocidade Garantida - Segurança 204 AGÊNCIA ZERBINI DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL PROCESSOS CADASTRO DIAGNÓSTICO SOCIAL PLANEJAMENTO E CRUZAMENTOS DOS DADOS MONITORAMENTO Digitalização 1º Internet 2º Palm 3º 205 CASA DO CLIMATÉRIO 206 CASA DO CLIMATÉRIO A Casa do Climatério, localizada à Rua Silvio Sacramento, 205, Travessa da Rua Teodoro Sampaio, tem como Missão, PREVENIR DOENÇAS, PROMOVER SAÚDE, PARA QUE A MULHER POSSA TER PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DIGNO E COM QUALIDADE , ou seja, visa à promoção da saúde da mulher a partir dos 35 anos de idade, buscando a prevenção e a reabilitação da paciente e sua reintegração à sociedade em âmbito nacional e internacional. Estas atividades poderão ser incrementadas através da promoção de cursos, conferências, seminários, reuniões e da coordenação, do ponto de vista científico, de publicação de livros e outros meios de comunicação. Além de equipamentos ambulatoriais, a Casa do Climatério possui quatro consultórios, sala de exame, recepção e demais dependências. As principais diretrizes adotadas são: O atendimento com a capacidade máxima para realizar 1.584 consultas/mês, com dois turnos ou 2.376 consultas/mês com três turnos; O atendimento de 60% SUS e 40% Convênios; e A equipe médica formada conforme a necessidade de atendimento, tendo um limite de até 9 médicos para realização de consultas. 207 CASA DO CLIMATÉRIO A Casa do Climatério atua em três campos: Extensão à Comunidade Tem com linha mestra o atendimento à população e a realização de programas de informação e educação sobre Menopausa e Climatério. No que tange ao atendimento à população carente já foram atendidas mais de 2.000 mulheres que, além de terem assistência médica (consultas), tiveram também a oportunidade de realizar exames laboratoriais, receberam medicamentos e nos casos com indicação cirúrgica foram encaminhadas para outras instituições. Psicólogos, nutricionistas, enfermeiras e assistentes sociais participaram dessa atividade no Ambulatório da Saúde da Mulher no Climatério - ASMUC, constituindo um grupo multiprofissional que, por meio de uma dinâmica informativa, mostraram que a menopausa não representa um momento de declínio, mas sim uma excepcional oportunidade de prevenção de doenças tais como Osteoporose, Cardiovasculares, de Alzheimer, Diabetes e Depressão, entre outras. Ensino Tem-se baseado, fundamentalmente, no Curso de Especialização em Saúde da Mulher Climatérica, sob responsabilidade do Prof. Dr. José Mendes Aldrighi, com carga de 400 horas/ ano. Já está na 7ª edição, tendo formado mais de 300 profissionais de várias áreas. O curso anual é apoiado pela Faculdade de Saúde Pública da USP. 208 CASA DO CLIMATÉRIO Pesquisa O ambulatório serve de base para elaboração de testes, pesquisas clínicas e populacionais. Atualmente a Casa do Climatério conta com o atendimento em tempo integral de quatro médicos ginecologistas (todos com Doutorado) e sob a coordenação cientifica do Professor José Mendes Aldrighi e a coordenação médica do Dr. Bernardo Moscovitz. Contamos ainda com duas auxiliares de enfermagem, uma assistente administrativa, além da assistência voluntária de equipe de fisioterapeutas, psicólogas e enfermeiras. Nossos profissionais contam com treinamento dentro das normas de Good Clinical Practice , tendo experiência nacional e internacional em pesquisas. Além disso, contamos com amplas instalações e todo suporte tecnológico e aparelhagem da Fundação Zerbini, de forma que estamos plenamente aptos ao desenvolvimento de pesquisas clínicas. Outras atividades Projeto Palestras Dentre as atividades voltadas ao atendimento da comunidade existe o projeto palestras. Neste projeto, os profissionais em atividade na Casa do Climatério irão desenvolver palestras sobre temas diversos relacionados à saúde da mulher no climatério, ou a outras esferas do atendimento ginecológico, como por exemplo, planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis. 209 CASA DO CLIMATÉRIO Treinamento médico Uma vez integrada ao SUS, haverá disponibilidade para o desenvolvimento de cursos e palestras voltadas aos profissionais médicos atuantes nas UBS, de forma a procurar atualizar e padronizar as condutas na rede de saúde do município. Atendimento especializado A Casa do Climatério poderá servir como referência municipal ao atendimento de casos de maior complexidade, como no caso da associação de patologias como a hipertensão arterial, diabetes mellitus, valvulopatias, coronariopatias, hipo/hipertireoidismo, colagenoses, etc. Desde o início de suas atividades, no dia 01/06/2004, atendeu, aproximadamente, 1.300 mulheres no climatério, sendo, 925 funcionárias/dependentes da Fundação Zerbini e Instituto da Criança do HCFMUSP, através do convênio SIS e 286 mulheres provenientes do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (Região de Cerqueira César). É importante considerar a sua expressiva aceitação pelas pacientes atendidas, bem como, o alto grau de aderência aos tratamentos instituídos. Estas características destacam-se, sobretudo, porque proporciona maior confiabilidade a futuras pesquisas. A Casa do Climatério está perfeitamente vinculada aos mesmos princípios que sempre nortearam a Fundação Zerbini desde o seu surgimento: Ciência e Humanismo. Assim, entre os propósitos da Casa do Climatério estão incluídos a assistência médica com qualidade, a capacitação de recursos humanos e, principalmente, a possibilidade de se tornar um centro de referência em pesquisas clínicas. 210 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 211 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR Missão Melhorar a segurança e a saúde do ecossistema hospitalar e fundacional, representado pelos ambientes de trabalho e de atendimento do InCor HC/FMUSP e da Fundação Zerbini, considerando todos os agentes envolvidos e que possam representar risco potencial às pessoas (funcionários e pacientes); e Realizar atividades de ensino e pesquisa em controle de infecção hospitalar e saúde ocupacional. Estrutura Organizacional O Serviço de Gestão do Ecossistema Hospitalar está subordinado diretamente à Diretoria Executiva e sua composição está detalhada no organograma abaixo: 212 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR Diretoria Executiva S.G.E.H. Apoio Administrativo Unidade de Controle de Infecção Educação Continuada Vigilância Epidemiológica Assistência a pacientes internados Unidade de Saúde e Segurança Assistência aos funcionários * Gestão de Engenharia de Segurança Ênfase no Trabalhador Engenharia e Segurança no Trabalho SEESMIT Ênfase no Ambiente Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Ênfase na Medicina do Trabalho Vida Ênfase nos Programas Interdisciplinares *Acidente Pérfuro Cortante 213 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR Competências Unidade de Controle de Infecção Hospitalar (Portaria no 2616/MS/6M, de 12/5/1998) 1. elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares; adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares; capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; e uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares; 2. avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares e adotar as medidas de controle necessárias; 3. realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle; 4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar; 5. elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento; 214 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares; 7. definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição; 8. cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares; 9. elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; 10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes; 11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; e 12. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização e/ou produtos industrializados. 215 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR Unidade de Saúde e Segurança 1. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no binômio trabalho: trabalhado: Elaborar e desenvolver o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA de acordo com a NR 9 da CLT) no que diz respeito à identificação, controle e prevenção de riscoS ambientais, subsidiando a CIPA para elaboração de Mapas de Risco; Identificar necessidades, definição, apoio na aquisição, no fornecimento e controle de Equipamentos de Proteção Individual (EPI de acordo com a NR 6 da CLT); Elaborar Laudos Técnicos (para fins previdenciários, securitários, judiciais, etc.); Elaborar Estudos e Laudos Ergonômicos (de acordo com a NR 17 da CLT); Elaborar Perfis Profissiográficos (para reconhecimento de eventual nexo de relação causal no caso de doença potencialmente relacionada ao trabalho); Participar na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP, de acordo com a Instrução Normativa INSS/DC nº 84 de 17 de dezembro de 2002); e Elaborar Controle de Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes (Dosimetria mensal, de acordo com o Anexo n.º 5 da NR 15 da CLT). 216 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 2. Gestão de Engenharia de Segurança com ênfase no Ambiente (inclui usuários e patrimônio): Elaborar e desenvolver Programa de Prevenção de Riscos Ambientais expandido para usuários, patrimônio, ambiente externo ( entorno institucional ) e doméstico ( entorno psicossocial ); Normatizar e controlar o tratamento de resíduos químicos: líquidos, sólidos e gasosos, produzidos por processos e operações realizadas nos laboratórios (de acordo com a NR 25 da CLT); Normatizar e controlar o estoque e o manuseio de combustíveis e inflamáveis (de acordo com a NR 20 da CLT); Elaborar, desenvolver e controlar os Planos de Emergência no Ecossistema Hospitalar: elaboração de Rotas de Fuga, Brigadas de Incêndio e Abandono, planos para situações de Calamidade Pública, falta de energia ou água, invasão do prédio, etc.; Controlar o estoque temporário e o tratamento do lixo, resíduos sólidos e líquidos e tratamento/destinação do esgoto (de acordo com as normas de biossegurança); e Elaborar Programas envolvendo aspectos da segurança no trânsito e em casa. 217 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 3. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nas ações da Medicina do Trabalho: Terá como objetos nucleares de atuação: Elaborar e desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO de acordo com a NR 7 da CLT) com base na identificação de riscos ambientais (PPRA); Realizar Exames Médicos: Admissional, Periódico, de Retorno ao Trabalho, de Mudança de Função e Demissional com a respectiva emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO); Caracterizar as situações de acidente de trabalho (típico ou de trajeto) e de doenças relacionadas ao trabalho, providências quanto ao atendimento da situação médica, elaboração da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e acompanhamento da evolução do caso, incluindo investigação da causa do acidente e participação nas ações corretivas e preventivas; Analisar os Laudos Técnicos e Profissiográficos com ênfase nas relações de nexo causal, provável, possível ou evidente; Participar as ações de readaptação funcional seja no caso de solicitação de estágio pelo CRP/INSS seja por decisão interna; Auditar afastamentos para tratamento de saúde, análise de laudos ou relatórios, encaminhamento para benefício previdenciário e acompanhamento dos funcionários afastados; e Atender da demanda de consultas por afecções devidas ou ocorridas no ambiente e horário do trabalho. 218 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR 4. Gestão da Saúde, Bem Estar e Qualidade de Vida com ênfase nos Programas Transdisciplinares: Terá como objetos nucleares de atuação: Realizar o Curso de Orientação a Gestantes destinado às funcionárias grávidas e dependentes grávidas dos funcionários; Desenvolver o Projeto Qualidade de Vida no Trabalho ou Trabalhando com Saúde ( Projeto Mambembe ): intervenções multidisciplinares programáticas em áreas identificadas como de risco ; Diálogos de Segurança: ações (palestras, material escrito ou virtual, etc.) destinadas à prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e de acidentes no trabalho, no trajeto e em casa; Monitorar o clima institucional e dos agentes psicossociais: avaliações sistemáticas da qualidade de vida no trabalho, satisfação pessoal e resposta aos estressores; Manter e reforçar os atuais programas de dependência ao tabaco, drogas e álcool; Projeto Se mexe coração : oferta de atividades físicas programadas, desde dança de salão até maratona, buscando talentos e patrocínios; 219 SERVIÇO DE GESTÃO DO ECOSSISTEMA HOSPITALAR Prevenção de Doenças Transmitidas por Sangue e Secreções DTSS : disponibilização de material, momentos de diálogo e treinamento relacionados a medidas de precaução profissional e pessoal voltadas à DST/AIDS, hepatite, etc.; Reabilitação profissional e readaptação funcional: destinado a funcionários portadores de deficiências ou limitações impeditivas, temporária ou definitivamente, de exercício de suas funções habituais em decorrência de acidente de trabalho típico ou não ou de doença relacionada ao trabalho; Curso de Orientação a Pais de Adolescentes: série de palestras destinadas a funcionários pais de adolescentes; Programa de Vacinação: oferta e controle de vacinação para tétano, hepatite, rubéola, etc.; Programa de Promoção da Saúde da Mulher: ações direcionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de útero, distúrbios do climatério e HPV; Curso de Economia Doméstica: como administrar os recursos domésticos familiares; e Apoio ao Funcionário Afastado: acompanhamento da situação bio-psicossocial do funcionário afastado em benefício previdenciário. 220 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC (Instituição independente da Fundação Zerbini, mas com nosso apoio financeiro) 221 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC A Associação de Assistência à Criança Cardíaca e à Transplantada do Coração ACTC, atende crianças e adolescentes carentes portadores de cardiopatias, procedentes de diversas regiões do Brasil e de países vizinhos, acompanhadas de suas mães, para tratamento no InCor. Oferece atendimento multidisciplinar ao cardiopata e seu acompanhante durante o período em que permanecem em São Paulo, para realização de cirurgias e, também, nos retornos periódicos para exames, consultas e reavaliação médica. Desde a sua fundação, em setembro de 1994, a ACTC já realizou mais de 5.227 atendimentos, sendo que cada atendimento corresponde a uma criança e um acompanhante. MISSÃO, VISÃO E VALORES Missão: Prestar atendimento multidisciplinar a crianças portadoras de doenças cardíacas, encaminhadas pelo Instituto do Coração-InCor (HC-FMUSP), bem como a seus familiares. Proporcionar hospedagem, alimentação, apoio social, psicológico e pedagógico, desenvolvendo uma ação que tem como meta transformar a situação-problema em crescimento e aprendizado. 222 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC Visão: O apoio extra-hospitalar é fundamental para possibilitar o acesso, a continuidade e o sucesso do tratamento médico às populações em situação de risco social atendidas pelo SUS. A ACTC busca ser modelo de referência como Casa de Apoio, visando a multiplicação de parcerias entre a sociedade civil e o poder público que tenham como foco a Assistência Social voltada à Saúde Pública otimizando desta forma os recursos investidos pelo Estado. Valores: A ação da ACTC tem como fundamento ético a perspectiva geral da promoção humana, entendida como resultado de relacionamentos que se pautam pela transparência, pela responsabilidade e pelo reconhecimento da capacidade intrínseca das pessoas de serem agentes de sua própria transformação. O papel da mãe / acompanhante como parceira na organização diária da ACTC é a expressão deste compromisso. 223 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC SUMÁRIO EXECUTIVO No ano de 2004, a partir da mudança para a nova sede, pudemos concretizar as ações planejadas em 2003 que envolveram: Sistematização dos procedimentos técnicos voltados às linhas de atuação; Ajustes na forma, conteúdo e controle das atividades na nova sede; Desenvolvimento de eventos e campanhas de captação que fidelizaram ainda mais nossa Rede de Parceiros à causa; Capacitação dos profissionais e dos voluntários; Maior conscientização das mães sobre seu papel como parceiras na associação. A mudança para um novo espaço físico requereu uma adaptação gradual. Estarmos em uma casa grande e com coisas novas nos deu uma sensação de novidade e estranhamento que ao longo do ano foi se transformando em apropriação e prazer. A sistematização e a operacionalização das linhas de atuação envolveram ajustes que foram acontecendo e contaram com a participação de todos os envolvidos. A abrangência deste trabalho está detalhada no descritivo das Linhas de Atuação, apresentado neste documento, que nos fornece uma referência numérica do que planejamos e efetivamente alcançamos. 224 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC As demandas e necessidades apresentadas por nosso parceiro, o InCor, foram atendidas por meio de adequações na Hospedagem e Alimentação. Dados significativos comprovam o aumento do volume de atendimentos em 32% em relação ao ano anterior. Assim como o aumento em 34% nos leitos ocupados e 97% nas refeições oferecidas quando comparados os dados de 2003 e 2004. A conscientização das mães / acompanhantes, assumindo seu papel como parceiras, envolveu aspectos de análise mais subjetivos e, portanto, mais difíceis de serem mensurados. Esta conscientização está acontecendo como de fato tem de acontecer. Como um processo gradativo e consistente na busca por uma convivência coletiva harmoniosa e na maior procura das mães pelos atendimentos individuais (porque sabem que serão ouvidas). A operacionalização destas estruturas só foi possível graças ao esforço de todos os envolvidos e de recursos financeiros que viabilizaram sua execução. A campanha de captação De coração para Coração garantiu recursos necessários para efetivação dos 1.106 atendimentos realizados no ano, com um padrão de qualidade muito superior ao ano de 2003. Nossa atuação foi norteada pelos valores éticos da ACTC: o respeito à individualidade e a crença na promoção humana. Foram muitas as oportunidades para os profissionais da ACTC desenvolverem suas habilidades técnicas e relacionais envolvendo flexibilidade e tolerância, promovendo assim a vivência dos valores institucionais. Os profissionais da ACTC foram capacitados em suas áreas específicas e a equipe recebeu treinamentos para desenvolver competência como time . 225 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC E para 2005... Identificamos com alegria as mudanças nas histórias de vida das famílias que utilizaram os serviços da ACTC durante o ano de 2004. Isto nos faz acreditar que percorremos o caminho certo. Estamos gradativamente intensificando nossas ações para o resgate dos valores humanistas dos cidadãos brasileiros que passam pela ACTC. E, desta forma, nos aproximando cada vez mais e da melhor maneira de cumprir nossa missão: dar apoio às crianças cardíacas e às suas famílias, proporcionando uma oportunidade de transformar a crise gerada pela doença em crescimento e aprendizado para todos os envolvidos. RECURSOS FINANCEIROS A ACTC é mantida por uma ampla Rede de Parceiros, que colabora financeiramente e participa das ações desenvolvidas. Os parceiros estão agrupados nas categorias: Amigos de Coração Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas; Doações Testamentais; Associados Mantenedores; Associados Colaboradores e Apoiadores. 226 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC A partir de sua Rede de Parceiros, a ACTC desenvolveu uma série de ações para atingir seus objetivos de captação de recursos, entre elas destacam-se as seguintes iniciativas: Campanha De coração para coração - 2004 Lançada com o objetivo de captar recursos para a efetivação da meta de 1.010 atendimentos para o ano de 2004. A partir desta meta de atendimento, determinou-se o valor necessário a arrecadar. O valor de R$ 896.000,00 foi fixado tomando por base o demonstrativo do resultado financeiro do último trimestre de 2003. A quantia necessária foi dividida em 112 cotas de R$ 8.000,00. Foram encaminhados 18 convites para pessoas jurídicas e 21 para pessoas físicas, dos quais tivemos retorno positivo de 14 pessoas jurídicas e 11 pessoas físicas. A campanha iniciou-se em abril com data de término prevista para dezembro. A ação obteve resultados extremamente positivos, pois em tempo recorde em cinco meses - atingimos a meta proposta. Eventos que geraram receitas e mobilizaram a Rede de Parceiros, aproximando-os cada vez mais da associação: a) Evento de Golf Iniciativa do Sr. e Sra. Antonio e Cynthia Gantus e Sr. Silvio Monte junto ao Clube de Golf Quinta da Baronesa em campeonato realizado em Itatiba. b) Evento Galerias de Arte Iniciativa de Alessandra Bresser Pereira na organização da venda especial de objetos de arte realizada nas galerias Casa Triângulo e Galeria Marília Razuk. 227 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC Bazar permanente mantido por doações de roupas e outros produtos; e Doações de bens. Vale registrar que a ACTC ainda dispõe de outros benefícios: -Benefício Governamental - Isenção de 50% nas contas da Sabesp e Isenção da Cota Patronal e GPS; -Penas Pecuniárias - Tribunal Judiciário da Barra Funda. DIVULGAÇÃO O trabalho de divulgação e articulação das atividades da ACTC e de suas Linhas de Atuação vem obtendo ampla repercussão e recebendo atenção especial dos meios de comunicação. Ao longo do ano de 2004, utilizamo-nos de: Articulação com outras entidades da área da saúde e participação nos seguintes eventos: II Congresso Nacional de Serviço Social em Saúde; IV Simpósio Bienal de Urologia Pediátrica, XXV Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo; e Simpósio da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. 228 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC Evento de Divulgação - Festa de aniversário da ACTC 10 anos no Coração dos Brasileiros . A festa de comemoração dos 10 anos da ACTC teve ampla repercussão da mídia, contou com a presença de mais de 500 pessoas e autoridades da iniciativa pública e privada. Envolveu a doação de kit com material institucional, venda de camisetas promocionais e lançamento / venda do livro Linhas da Vida , juntamente com a campanha de doação de 1.010 livros para as escolas públicas; e Repercussão na Mídia Ao longo do ano, as ações da ACTC tiveram larga repercussão nos principais canais de mídia impressa, eletrônica e televisiva (anexo 7 - Repercussão na Mídia 2004). Temos também instrumentos de divulgação já estruturados para diferentes necessidades de informação e públicos: - Site com informações atualizadas permanentemente; - Material Institucional em português e inglês; revista, folder; filme, e-mails e livros; - Relatórios dos atendimentos efetuados para os parceiros: Fundação Zerbini e Fundação Salvador Arena; e - Informativo trimestral. 229 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA CARDÍACA E À TRANSPLANTADA DO CORAÇÃO - ACTC TÍTULOS E RECONHECIMENTOS TÍTULOS Utilidade Pública Federal Portaria 336 de 02/05/00 Publicado no D.O.U em 03/05/00. Utilidade Pública Estadual Decreto nº 47172 de 02/10/02 Publicado em D.O.E. em 03/10/02. Utilidade Pública Municipal decreto nº 38.824 de 16/12/99 Publicado no D.O.M. em 17/12/99. CONSEAS Certificado de inscrição nº 0029/SP/99 Publicado no D.O.E em 20/07/00. Registro e CEBAS/CNAS Certificado de Filantropia. Resolução nº 33 de 16/04/00 Publicado no D.O.U. em 26/04/02. CMDCA nº 941/CMDCA/2002 Publicado no D.O.M em 02/04/02. COMAS nº 274/2002 D.O.M em 12/02/03. SEADS/COFRAS nº 5419 Publicado no D.O.M em 09/10/02. RECONHECIMENTOS Prêmio Bem Eficiente - Kanitz & Associados 2004 Premiação bianual creditada às 50 entidades que alcançam reconhecimento no desempenho profissional, resultados financeiros e operacionais, transparência e impacto social em todo território nacional. Prêmio Criança 2000 Vinte Finalistas. Concedido pela Fundação Abrinq desde 1989, o Prêmio Criança tem como objetivo identificar e reconhecer iniciativas de pessoas, empresas e organizações sociais na implementação de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e defesa de direitos de crianças de 0 a 6 anos no país. 230