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Dossiê Paraguai
A República do Paraguai, assim como diversos países da região, apresentava um
regime político autoritário. No entanto, tal atitude além do uso da violência são
atribuídas como característica da política paraguaia.1
Alfredo Stroessner, que governara desde 1954 apresentava um governo repressor a
oposições. No entanto como possuía caráter carismático e como sua base política
visava o desenvolvimento econômico, tal fato favorecia a manutenção do seu regime.
Apelidado de "El Supremo”, o presidente fizera diversas sugestões nacionalistas como
nomear ruas em sua homenagem e músicas em rádios lhe faziam referência.
Uma vez que almejava o crescimento econômico do país, sua política externa tratavase de uma se alinhar-se a três países: 1) Aos Estados Unidos - de forma a conseguir
fundos e apoio político; 2) Á Argentina uma vez que o território apresentava-se muito
dependente dos vizinhos por questões geográficas e; 3) ao Brasil, na busca por
recursos na tentativa diminuir a influência da Argentina no país.
Isto posto, é possível perceber que na reunião de suspensão de Cuba à OEA, a
república do Paraguai foi a favor, que para tal governo consistia em uma política de
repressão à esquerda dentro do regime paraguaio. Alinhar-se ao ideal norte-americano
seria mais benéfico a manutenção do ditador no poder.
Referências:
ESPOSITO NETO, Tomaz. As possibilidades e os limites do "realismo periférico":
a política externa do Paraguai de 1954 a 1989. In Proceedings of the 3rd ENABRI
2011 3° Encontro Nacional ABRI 2011, 2011, São Paulo (SP, Brazil) Disponível em:
<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000122011000300051&scri
pt=sci_arttext> Acesso em 10 set. 2013.
1
Lewis (1986), Goiris (2004) e Acalá (2005)
Una Bitácora de Jomra. Cuba y la OEA: no es un tema de “democracia”. Disponível
em:<http://bitacora.jomra.es/2012/04/actualidad-en-general/cuba-oea-democraciaestados-unidos/> Acesso em 10 set. 2013.