princípios para a escolha dos cantos litúrgicos

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princípios para a escolha dos cantos litúrgicos
PRINCÍPIOS PARA A ESCOLHA DOS CANTOS LITÚRGICOS
Escrito por
Sáb, 25 de Julho de 2009 00:00 -
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CANTO DE ABERTURA
Tem a finalidade de abrir a celebração, criando a comunhão da assembléia, pela união de
vozes e corações no encontro com o Ressuscitado, introduzir no mistério do tempo ou festa
litúrgica e acompanhar a procissão de entrada. É a resposta dos filhos e filhas convocados
pelo Pai para se reunirem, ouvirem sua Palavra e O louvarem como único Senhor. A letra deve
falar do motivo da celebração, ser um convite a celebrar, e, o quanto possível, ser uma fala
direta com Deus. Ex: “Ó Pai, somos nós o povo eleito.” Deve ter uma duração razoável para
acompanhar a procissão de entrada. Prolonga-se até o momento em que quem preside esteja
pronto para dar início à celebração.
Quem canta: toda a assembléia. Pode-se alternar com o coral.
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ATO PENITENCIAL ou “ Senhor, tende piedade”!
Tem a finalidade de preparar a assembléia para “ouvir a Palavra de Deus e celebrar
dignamente os santos mistérios”(IGMR 24). Celebra a misericórdia divina e leva a comunidade
a reconhecer-se pecadora e necessitada de perdão. Tradicionalmente a ladainha “Senhor,
tende piedade” era uma oração de louvor a Cristo ressuscitado. Mais tarde este canto foi
incorporado ao Rito penitencial e começou a fazer parte de um momento de reconciliação.
Depois do ato penitencial inicia-se o “Senhor, tende piedade”, a não ser que já tenha sido
rezado no próprio ato penitencial. No Missal Romano: há outras fórmulas apropriadas aos
vários tempos litúrgicos. O canto é facultativo e pode ser substituido por outro Rito
correspondente como a aspersão com água ou procissão.
HINO DO GLÓRIA
Hino muito antigo, desenvolveu-se como homenagem a Jesus Cristo, iniciando com o louvor
dos anjos no Natal. Por ele, “a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus
Pai e ao Cordeiro” (IGMR 31). Expressa a alegria da filiação divina e a salvação concedida. É
cantado (ou recitado) aos domingos (exceto no Advento e na Quaresma), nas Solenidades e
Festas. Não constitui uma aclamação trinitária (cf. Doc. CNBB 43). Devem ser evitados hinos
do Glória abreviados; nem deve ser substituido por outro hino de louvor. É cantado por toda a
assembléia e poderá ser alternado em coros ou mesmo com o coral.
SALMO RESPONSORIAL
Como resposta orante da assembléia à Palavra proclamada, o salmo “é parte integrante da
Liturgia da Palavra” (IGMR 36). Não deve ser substituido por outro canto ou mesmo outro
salmo que não esteja em sintonia com a 1ª Leitura. É responsorial, dialogal, ou seja, o povo
responde com um curto refrão aos versos sálmicos, cantados pelo salmista. Deve ser cantado
da Mesa da Palavra. Se não for cantado, seja recitado.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
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Tem a finalidade de dispor a assembléia a acolher com alegria e entusiasmo a Palavra da
Salvação. É um canto de exultação diante de Jesus Cristo, Verbo de Deus, Palavra viva do Pai.
Consta do “Aleluia”, só omitido na Quaresma e de um versículo (cf. Lecionário), quase sempre
tirado do Evangelho que vai ser proclamado. Deve ser de poucas palavras e de muita alegria
(“Hallelu-jah” = Louvai Javé!). É cantado por toda a assembléia. O canto poderá ser repetido
após a proclamação do Evangelho. “O Aleluia ou o versículo antes do Evangelho podem ser
omitidos, quando não são cantados” (IGMR 39).
APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Tem sentido de louvor, de agradecimento a Deus, reconhecendo que todo o dom vem Dele.
Prepara a comunidade para a grande oferta com Cristo ao Pai, na Oração Eucarística. Não
precisa falar necessariamente de pão e vinho. É um momento de descontração em que a
assembléia está sentada. Pode ser cantado todo pela assembléia, ou só o refrão, alternando
com o coral, ou solista. Pode ser também só instrumental. Uma sugestão: canta-se durante a
procissão dos dons e enquanto se prepara a mesa. Quando o Presidente se aproxima do altar
para bendizer o pão e o vinho, interrompe-se o canto. Assim a assembléia aocmpanha a
oração presidencial, respondendo (cantando) no fim de cada uma: “Bendito seja Deus para
sempre!”
SANTO
Tem a finalidade de aclamar, exaltar e bendizer o Santo de Deus – Nosso Senhor Jesus
Cristo. É a grande aclamação que conclui o prefácio da Oração Eucarística ou o louvor de
Deus na Celebração da Palavra. O texto é de origem bíblica (Is 6,3 e Mt 21, 9). É importante
que seja proclamado o texto integral, sem alterações. Deveria ser sempre cantado.
ACLAMAÇÃO MEMORIAL
As três fórmulas oferecidas pelo Missal Romano expressam o anúncio do Mistério Pascal,
comemorando o abaixamento e a glorificação do Senhor e pedindo sua vinda. Não devem ser
substituídas por expressões devocionais de fé na presença real de Jesus, nem por canto
eucarístico. Trata-se de uma das aclamações mais importantes da Missa, sendo cantada por
toda a assembléia, em resposta ao “ Eis o Mistério da Fé” entoado por quem preside.
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DOXOLOGIA FINAL
É o louvor final, após a narrativa das maravilhas e benefícios de Deus pelo seu povo. Não é
aclamação, por isso não é proclamada por toda a assembléia, e sim por quem preside: “ Por
Cristo...” Em resposta a assembléia entoa o AMÉM ( Aleluia, ou outras aclamaçãoes, conforme
consta no Missal), que deve ser solene, vibrante, repetido, sinal de adesão, compromisso,
concordância, comunhão. Deve ser sempre cantada, devido à sua importânci
a.
PAI NOSSO
Todos unidos à oferta de Cristo, por Ele reconciliados com o Pai, podem exclamar com amor e
confiança: “ Pai-nosso...” Esta oração ensinada por Jesus, pode ser dita em grande exultação.
Convém mesmo que seja cantada. É a oração preparatória por excelência para a comunhão.
Não deve ser substituida por outras palavras que não as do próprio Evangelho. Quem canta:
toda a assembléia.
ORAÇÃO PELA PAZ - ABRAÇO DA PAZ
A saudação é sempre um gesto simbólico, e bastaria cumprimentar os que estão mais
próximos. Não deve levar muito tempo nem deve substituir ou abafar o canto do “Cordeiro de
Deus”, que tem preferência, durante o Rito da fração do pão. O mais importante é o abraço e
não o canto, que é facultativo. Poderia ser entoado apenas pelo coral e reservado para
circunstâncias especiais ou pequenos grupos.
FRAÇÃO DO PÃO – CORDEIRO DE DEUS
O Cordeiro de Deus é o canto da assembléia que acompanha o Rito da fração do pão. Isto
significa que, enquanto houver pão para ser partido, o canto deve ser executado. Ao término da
fração, encerra-se o Cordeiro com a sua terceira invocação “dai-nos a paz”. Não é função de
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quem preside começar o “ Cordeiro”, e sim, do povo ou coral, ou um solista, alternando com o
povo.
COMUNHÃO
É canto processional que expressa, “pela unidade das vozes, a união espiritual dos
comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão
receber o Corpo de Cristo” (IGMR 56 i). É a realização do Misterio Pascal que celebramos:
entrega e partilha da vida em ação de graças. Dar preferência aos cantos que retomam o
Evangelho do dia, atualizando-o no mistério eucarístico. É bom fazê-lo de forma dialogada:
solista, ou coral e assembléia: assim quem comunga não precisa se preocupar com folheto na
mão, ou canto estrófico, cantado por todos. Também não é necessário prolongá-lo
ininterruptamente, durante todo tempo da comunhão. Aproveitar a oportunidade para intercalar
os versos com interlúdios instrumentais, tornando o canto menos cansativo e facilitando a
interiorização. Após a comunhão “se for oportuno, o sacerdote e os fiéis oram por algum tempo
em silêncio, podendo a assembléia entoar ainda um hino, salmo, ou outro canto de louvor”
(IGMR 56 j).
“Cantem a vossa glória, Senhor, os nossos lábios cantem nossos corações e nossa vida; e já
que é vosso dom tudo o que somos,
para vós se oriente o nosso viver”
Bibliografia
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Documentos da CNBB, nº 7, 1976; A música litúrgica do Brasil
Estudos da CNBB, nº 79,1998; Pastoral da Música Litúrgica no Brasil
Instrução Geral do Missal Romano,
Constituição Sacrosanctum Concilium, 2002
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