Manual Estacas Metálicas
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Manual Estacas Metálicas
ESTACAS METÁLICAS GERDAU ESTACAS METÁLICAS GERDAU 8ª Edição 2015 Consultoria Urbano Alonso Consultoria e Projetos Ltda. Realização Equipe Técnica Gerdau APRESENTAÇÃO Esta é a 8ª edição do manual de Estacas Metálicas da Coletânea do Uso do Aço, da Gerdau, lançado originalmente em 2006, na ocasião do desenvolvimento da referência técnica para o uso de estacas metálicas de seção transversal decrescente com a profundidade. Esta é uma solução técnica e econômica para as fundações profundas executadas em nosso país, principalmente nas regiões da costa litorânea, onde o solo se apresenta com espessas camadas de argilas moles intermediadas por camadas de areias finas siltosas medianamente compactas a muito compactas. Dando continuidade às pesquisas técnicas, a Gerdau investe em provas de carga estáticas e, também, em ensaios de carregamento dinâmico, a fim de melhor entender o comportamento carga-recalque destas estacas, em particular quanto à transferência de carga por adesão e pela ponta das mesmas. Estas provas de carga fazem parte de um banco de dados que está à disposição dos profissionais interessados em estudar este tipo de estacas, bastando para tanto contatar a equipe técnica da Gerdau. Nesta 8ª edição complementamos o banco de dados das provas de carga, que vem sendo divulgadas desde a 1ª edição. Concomitantemente com as provas de carga estáticas, foram realizadas provas instrumentadas, utilizando-se strain gages, que nos forneceram subsídios importantes na interpretação de como se procede a transferência de carga, não só pela adesão, mas, principalmente, pela ponta da estaca. Isto indica que, quando a mesma se situa em solos pouco portantes, não vale a proposição de alguns dos atuais métodos brasileiros que consideram como área de ponta aquela correspondente à área envolvente da seção do perfil. Isto só se mostra válido no caso em que a ponta da estaca atinge solo de alta resistência ou alteração de rocha. Com o objetivo de tornar a cravação das estacas mais rápida (quando comparado com a cravação tradicional com martelos de impacto de queda livre ou hidráulicos) e reduzir ainda mais o barulho causado por esses equipamentos, minimizando o incômodo à comunidade na vizinhança da obra, a Gerdau introduziu, em fins de 2011, a cravação com martelos vibratórios hidráulicos e elétricos. As estacas cravadas por este novo processo, bem como os resultados das provas de carga realizadas e um resumo do funcionamento desse novo processo de cravação estão destacados nesta nova edição do manual. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 5 ÍNDICE Nomenclatura ...................................................................................................................................... 9 1 Introdução .....................................................................................................................................11 2 Aplicações e Características das Estacas Metálicas ....................................................................15 3 Corrosão ....................................................................................................................................... 21 4 Dimensionamento Estrutural ........................................................................................................ 25 4.1 - Flambagem ......................................................................................................................... 27 4.2 - Capacidade de Carga Estrutural ......................................................................................... 28 5 Capacidade de Carga Geotécnica ............................................................................................... 31 6 Conceito de “Estacas Metálicas de Seção Transversal Decrescente com a Profundidade” .................................................................................................................... 37 7 Detalhamento das Emendas das Estacas ................................................................................... 43 8 Ligação dos Perfis ao Bloco de Coroamento ............................................................................... 51 1° Caso - Estacas Comprimidas ................................................................................................... 53 2° Caso - Estacas Tracionadas .................................................................................................... 55 9 Uso de Martelos Vibratórios na Cravação das Estacas ................................................................ 57 9.1 - Considerações básicas ....................................................................................................... 59 9.2 - Primeira fundação com estacas metálicas GERDAU executada no País .......................... 61 10 Controles da Capacidade de Carga .............................................................................................. 63 10.1 - Durante o Processo de Cravação ....................................................................................... 65 10.2 - Provas de Carga Estática .................................................................................................... 68 10.3 - Provas de Carga Instrumentadas ........................................................................................ 69 11 Casos de Obras ............................................................................................................................. 73 12 Anexos ........................................................................................................................................... 85 Anexo I – Tabela de carga estrutural dos Perfis Estruturais Gerdau ............................................. 87 Anexo II – Tabela de Perfis – propriedades geométricas considerando a corrosão ...................... 91 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 7 NOMENCLATURA Designação bf c d e fu fy h rx ry rl rp s tf tw A Ap As A's C2 C3 E G Ix Iy L fl K P PL PP PR Wx Wy f p h ky Q Descrição Largura da aba do perfil Velocidade de propagação da onda em estacas Altura da seção transversal do perfil Distância entre eixos de estacas Limite de resistência do aço Limite de escoamento do aço Altura de bloco, altura da alma Raio de giração no eixo X-X Raio de giração no eixo Y-Y Adesão média solo-estaca, na ruptura Resistência unitária (à ruptura) do solo sob a ponta da estaca Nega da estaca Espessura da aba (mesa) do perfil Espessura da alma do perfil Área do retângulo envolvente à seção transversal da estaca Porcentagem da area A a adotar na capacidade de carga da estaca Área da seção transversal do perfil Área útil da seção transversal do perfil (deduzida a corrosão) Deformação elástica do fuste da estaca Deslocamento elástico do solo sob a ponta da estaca Módulo de elasticidade do material da estaca Módulo de elasticidade transversal do material da estaca Momento de inércia no eixo X-X da seção transversal da estaca Momento de inércia no eixo Y-Y da seção transversal da estaca Comprimento de flambagem Repique Carga estrutural admissível das estacas Carga de ruptura por atrito lateral ao longo do fuste da estaca Carga de ruptura do solo sob a ponta da estaca Carga de ruptura do solo que dá suporte a uma estaca Módulo resistente no eixo X-X da seção transversal da estaca Módulo resistente no eixo Y-Y da seção transversal da estaca Coeficiente de dilatação térmica linear Peso específico Coeficiente de ponderação das resistências Coeficiente de ponderação das ações Constante do coeficiente de reação horizontal Índice de esbeltez Coeficiente de Poisson do material da estaca Coeficiente de flambagem Fator de redução associado à resistência à compressão Fator de redução total associado à flambagem local ESTACAS METÁLICAS GERDAU Unidade L LT2 L L F.L-2 -2 F.L L L L F.L2 2 F.L L L L 2 L L2 L2 2 L L L -2 F.L F.L-2 L4 L4 L4 L F F F F 3 L L3 /oC -3 F.L -3 F.L - 9 Designação m d´ o f f Descrição Coeficiente de ponderação médio das ações Altura plana da alma Índice de esbeltez reduzido Índice de esbeltez limite da mesa Índice de esbeltez limite da alma L = comprimento (mm, cm, m) Unidade L - F = força (N, kN, kgf, tf) Características do aço ASTM A572 Grau 50 10 Limite de escoamento (fy) 345 MPa = 3,5 tf/cm2 Limite de resistência (fu) 450 MPa = 4,5 tf/cm2 Módulo de elasticidade (E) Coeficiente de Poisson ( a) 200.000 MPa = 2.039 tf/cm2 Módulo de elasticidade transversal (G) 77.000 MPa = 785 tf/cm Coeficiente de dilatação térmica linear ( ) 1,2x10 / C Peso específico ( ) 77 kN/m3 = 7,85 tf/m3 0,3 2 -5 o ESTACAS METÁLICAS GERDAU INTRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO Até 2002 as estacas metálicas eram utilizadas principalmente nas estruturas de contenção (perfis metálicos associados a pranchas de madeira ou pré-fabricadas de concreto) e nos pilares de divisa, com o objetivo de se eliminar as vigas de equilíbrio. Mas nos casos em que se queria reduzir as vibrações decorrentes da cravação de estacas de deslocamento (estacas pré-moldadas de concreto, estacas do tipo Franki, estacas tubulares, etc.), as estacas metálicas sempre foram consideradas como solução de alta eficiência. O mesmo se pode dizer quando é necessário atravessar lentes de pedregulhos ou concreções (laterita, limonita, etc). As características das estacas metálicas são apresentadas no Capítulo 2. Com a introdução dos Perfis Estruturais Gerdau, em 2002, este cenário passou a ser gradualmente transformado, e, hoje, decorridos quinze anos, as estacas metálicas para fundações profundas já são uma realidade, competindo técnica e economicamente com os demais tipos de fundações. Os Perfis Estruturais Gerdau são produzidos em aço laminado de alta resistência (ASTM A572 Grau 50), o que proporciona elevada capacidade de carga ao elemento estrutural, cujo dimensionamento é discutido no Capítulo 4. Aspectos sobre a durabilidade da estaca em contato com o solo e sua influência no dimensionamento estrutural são apresentados no Capítulo 3. A interação da estaca com o solo e sua capacidade de carga geotécnica são revisados no Capítulo 5. Além de possuir seções geométricas com as faces das mesas paralelas, que facilitam as ligações, a ampla variedade de bitolas oferecidas pela Gerdau para perfis de uma mesma família (aquelas cujas bitolas são de mesma altura nominal, com variações na espessura de alma e mesas), permitiu a criação das estacas metálicas de seção transversal decrescente com a profundidade. Ou seja, com base nas características geométricas dos Perfis Estruturais Gerdau, é possível criar estacas metálicas compostas com perfis de um mesmo grupo, com seção transversal variável em função da profundidade. O conceito é relativamente simples e estabelece que a seção transversal pode ser reduzida com a profundidade em função da carga resultante na estaca, que vai diminuindo em razão da transferência de carga para o solo, por atrito lateral. Esta solução, que oferece uma significativa redução no peso médio das estacas, se apresenta como alternativa técnico-econômica às fundações profundas, onde, tradicionalmente, se utilizam estacas escavadas (estacões e barretes), estacas raiz, estacas pré-moldadas de concreto com emenda soldada e trilhos (novos e usados). O conceito das fundações em estacas metálicas de seção transversal decrescente com a profundidade é especialmente abordado no Capítulo 6. Diversos conceitos, orientações, recomendações e práticas de mercado relativos ao detalhamento das emendas das estacas, ligações ao bloco de coroamento e controle da capacidade de carga são abordados nos capítulos 7, 8 e 10. Destacamos as provas de carga instrumentadas, que confirmam o comportamento da interação estaca-solo nos casos de estacas de seção variável com a profundidade. Finalmente, como destaque desta nova edição, apresentamos um resumo do processo de cravação novo no mercado, por meio de martelos vibratórios hidráulicos e elétricos (Capítulo 9). Os casos de obras são descritos no Capítulo 11, que já apresenta referências de situações em que houveram provas de carga estáticas em estacas cravadas com uso de martelos vibratórios. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 13 APLICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS ESTACAS METÁLICAS 2 APLICAÇÕES E CARACTERÍSTICAS DAS ESTACAS METÁLICAS 2.1 - Aplicações Como elementos de fundação, as estacas metálicas têm aplicação destacada nas construções industriais, em edifícios de andares múltiplos, pontes e viadutos, portos e torres de transmissão. Nas estruturas de contenção elas têm papel preponderante em função da facilidade de cravação, de sua alta resistência e da versatilidade de integração com elementos construtivos complementares. 2.2 - Vantagens São inúmeras as razões para sua utilização, quando comparadas com outros tipos, entre as quais ressaltamos: • Baixo nível de vibração durante sua cravação, quer seja com martelos de queda livre de impacto ou os modernos martelos vibratórios; • Possibilidade de cravação em solos de difícil transposição, como, por exemplo, argilas rijas a duras, pedregulhos e concreções (laterita, limonita, etc.) sem o inconveniente do “levantamento” de estacas vizinhas já cravadas (como ocorre, por exemplo, no caso das estacas pré-moldadas de concreto e Franki) e sem perdas de estacas “quebradas”, que oneram não só o estaqueamento como os blocos que deverão ser redimensionados (aspectos de custo e prazo); • Resistência a esforços elevados de tração (da ordem de grandeza da carga de compressão, exceto quando as estacas se apóiam em rocha) e de flexão (o porque de seu emprego muito ligado às estruturas de contenção); • Possibilidade de tratamento à base de betume especial (pintura), com a finalidade de reduzir o efeito do “atrito negativo”; • Facilidade de corte e emenda, de modo a reduzir perdas decorrentes da variação da cota de apoio do estrato resistente, principalmente em solos residuais jovens. 2.3 - Estacas Mistas Quando usadas como complemento de outro tipo de estaca (por exemplo, pré-moldada de concreto com anel metálico), as denominadas estacas mistas podem resolver alguns problemas de fundação profunda, conforme se mostra nas fotografias 1 e 2. No primeiro caso (fotografia 1), o segmento metálico tem por finalidade permitir a cravação de um comprimento significativo da estaca em solos compactos arenosos ou argilas rijas a duras, sem os inconvenientes de “levantamento” acima mencionado, ou atravessar pedregulhos e concreções. Sua aplicação mais significativa ocorre em obras marítimas (cais) onde é comum a existência destas camadas resistentes, mas a estaca é projetada com um comprimento préfixado (por exemplo, decorrente de futura dragagem) para resistir a esforços elevados de tração. A cravação de estacas de concreto, neste caso, pode se tornar inviável em decorrência de quebra, para atingir a profundidade definida pelo projetista. Assim, a estaca mista, terá um trecho em concreto armado, na região em água, e um trecho metálico na região de solo, com comprimento tal que permita atravessar estas dificuldades de resistência do solo, atingindo o comprimento definido em projeto, e mantendo a integridade estrutural para resistir às cargas de compressão e tração a ela impostas. As provas de carga números I.19 e I.41 são um caso de obra em que se usou este tipo de estaca. Uma vista geral de uma destas obras é mostrada na fotografia 3. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 17 No segundo caso (fotografia 2), o segmento metálico tem por finalidade permitir que a estaca mista possa ser cravada, até atingir um estrato rochoso, sem que haja risco de quebra da ponta da estaca de concreto, visto que, na quase totalidade dos casos em que ocorre rocha, esta se encontra inclinada, impondo, à ponta da estaca, tensões não uniformes, durante a cravação. Estas tensões dinâmicas de cravação não podem ser resistidas pelo concreto, mas sim pela ponta metálica, pois o aço é um material mais dúctil e, por deformações diferenciais, redistribui estas tensões de contato e as transmite de modo mais uniforme para a seção de concreto. Fotografia 1 - Estaca mista (concreto-perfil metálico) para atravessar solos resistentes sem risco de levantamento de estacas já cravadas. Também se utilizam em obras marítimas conforme se mostra nas provas de carga números I.19 e I.41. Fotografia 2 - Estaca mista (concreto-perfil metálico) para apoio em rocha 18 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Fotografia 3 - Vista geral da obra onde se realizou a prova de carga n° I.41 (estaca mista) ESTACAS METÁLICAS GERDAU 19 CORROSÃO 3 CORROSÃO Estacas de aço têm sido utilizadas em todo o mundo há mais de 120 anos e sua durabilidade tem excedido todas as estimativas teóricas, especialmente em solos agressivos ou contaminados por produtos químicos. Não há caso relatado na literatura internacional de falha estrutural causada pela corrosão de estacas de aço imersas em solo. A farta literatura disponível tem indicado que os solos naturais são tão deficientes em oxigênio que o aço não é apreciavelmente afetado pela corrosão, independentemente do tipo de solo ou de suas propriedades. O processo de corrosão de uma estaca cravada em solos cujo pH esteja situado entre 4 e 10, isto é, quase que a totalidade dos solos naturais encontrados, é fundamentalmente dependente da presença simultânea de água e oxigênio. Na ausência de uma destas substâncias, a corrosão não acontecerá. O primeiro metro de solo apresenta certa oxigenação; abaixo disso, a concentração desta substância decresce rapidamente com a profundidade, e sua reposição é extremamente dificultada. A difusão de gases em meios porosos contendo água é um processo muito lento. Uma estaca recentemente cravada no solo consome todo este oxigênio disponível nas redondezas durante processo de corrosão, exaurindo-o. Para que o processo tenha continuidade, mais oxigênio deve chegar ao sítio de reação, o que não pode acontecer com facilidade. Este é motivo pelo qual os resultados experimentais disponíveis têm revelado a grande resistência do aço frente à corrosão, independentemente do tipo de solo ou de suas propriedades. Outras propriedades dos solos, tais como drenagem, resistividade elétrica ou composição química não são de grande valia na determinação de sua corrosividade. Um artigo técnico intitulado “Medidas de Potencial de Corrosão de Estacas de Aço Cravadas em Santos” foi publicado no 7° Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia – SEFE7. No capítulo 4, item 4.2, apresenta-se o dimensionamento estrutural das estacas levando-se em conta a corrosão segundo a NBR 6122:2010. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 23 A fotografia 4 mostra uma estaca metálica que serviu como fundação por mais de 20 anos, da ponte da Rua Wandenkolk, sobre o rio Tamanduateí, em São Paulo. Essa estaca foi removida, juntamente com todas as demais, quando da retificação, alargamento e aprofundamento da calha deste rio. A seção de separação entre o trecho enterrado da estaca e o imerso no concreto do encontro da ponte (bloco de coroamento) está indicada, nessa fotografia, pela seta. Também no livro de Fundações dos Profs. Dirceu Velloso e Francisco Lopes (COPPE-UFRJ vol. 2) há o relato de que a análise de estacas metálicas utilizadas como fundação de edifícios no Rio de Janeiro, junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, e retiradas após 10 a 20 anos de uso, não mostravam sinais de corrosão. Fotografia 4 - Estaca metálica da ponte Wandenkolk, removida após mais de 20 anos de uso 24 ESTACAS METÁLICAS GERDAU DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL 4 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL 4.1 - Flambagem Em estacas axialmente comprimidas que permanecem totalmente enterradas, normalmente não ocorre flambagem. Esta só deve ser verificada quando as estacas tiverem sua cota de arrasamento acima do nível do terreno, levada em conta a eventual erosão (no caso de estacas onde ocorre fluxo de água), ou atravessarem solos muito moles. As estacas metálicas com Perfis Estruturais Gerdau não sofrem efeito de flambagem, mesmo quando atravessam solos moles. Para demonstrarmos, tomaremos da série de perfis, o que apresenta o menor raio de giração e que, consequentemente, terá o maior índice de esbeltez ( = kyLs /ry). Para esse cálculo adotaremos a hipótese de que o topo da estaca esteja solidário ao bloco (estaca rotulada no bloco e engastada a uma profundidade Ls, calculada pelo método de Davisson e Robinson [4]. Esta hipótese é válida, pois as estacas trabalham, geralmente, em grupos solidarizados por um bloco de coroamento rígido, onde não é necessário levar em conta as excentricidades (de segunda ordem) na aplicação da carga. Mesmo quando a estaca é isolada, a NBR 6122:2010 [2] exige que o bloco seja travado (em duas direções ortogonais) caso a estaca apresente diâmetro (do círculo circunscrito) inferior a 30 cm. No caso de bloco com duas estacas, também se recomenda que o bloco seja travado por uma viga transversal ao plano que contém as estacas. O Perfil Estrutural Gerdau que tem o menor raio de giração é o: W 310 x 21,0 A g = 27,2 cm² ry = 1,90 cm Iy = 98 cm4 Para este Perfil, a carga admissível à compressão é calculada a seguir: Ls = 1,8.5 E.I h Ls (Davisson e Robinson) Para argila muito mole K=0,7 h = 0,055 kgf/cm³ Ls = 148 cm k.Ls 0,7 x 148 ry 1,90 55 (esbeltez máxima) Segundo a NBR 8800:2008 [1], a carga estrutural admissível do perfil à compressão será: P= Esbeltez local: ESTACAS METÁLICAS GERDAU ( .Q.As.fy) f. m Abas bf 2.tf 8,86 Alma d´ tw 53,25 0,56 . 1,49 . E fy E fy 13,48 35,87 Q = 0,865 27 Índice de esbeltez reduzido . 0 Q.fy 55 . = E 0,865 x 3,5 = 0,67 2039 = 0,83 Considerando ainda: Coeficiente de ponderação da resistência f = 1,1 Coeficiente de ponderação médio das ações m = 1,5 (A) Portanto a carga estrutural admissível do perfil do perfil de maior esbeltez da série, o W310 x 21,0, trabalhando como estaca enterrada em solo de baixa resistência com ( = 55 = 0,8), e sem redução de seção, será: P= (0,83 x 0,865 x 27,2 x 3,5) 1.1 x 1,5 = 41.tf (B) A carga estrutural admissível à compressão do perfil W 310x21,0 calculada com a redução de seção de 1,0 mm em todo o perímetro, devido à corrosão preconizada pela NBR 6122:2010 [2] (para solos naturais) e sem flambagem ( = 15 = 0,98), será: P= (0,98 x 0,865 x 17,4 x 3,5) 1.1 x 1,5 = 31.tf Considerando que o valor calculado em (A), obtido com o perfil mais esbelto da série em solo de baixa resistência é cerca de 70% maior do que o valor calculado em (B), obtido com a redução de seção e sem considerar a flambagem, adotaremos para a tabela da carga estrutural admissível a expressão utilizada em (B) que deverá atender para perfis utilizados com estacas em solos normais. 4.2 - Capacidade de Carga Estrutural Segundo a NBR 6122:2010 [2], as estacas metálicas devem ser dimensionadas de acordo com a NBR 8800:2008 [1], considerando-se uma seção reduzida da estaca (descontando uma espessura de sacrifício em todo o perímetro em contato com o solo). As estacas metálicas que estiverem total e permanentemente enterradas, independentemente da situação do lençol d´água, dispensam tratamento especial, desde que seja descontada a espessura indicada na Tabela 1. Tabela 1: Espessura de compensação de corrosão Classe Espessura a reduzir (mm) Solos em estado natural e aterros controlados 1,0 Argila orgânica; solos porosos não saturados 1,5 Aterros não controlados 2,0 Turfa 3,0 Solos contaminados (*) 3,2 (*) Casos de solos agressivos devem ser estudados especificamente 28 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Com base no acima exposto a carga admissível estrutural dos Perfis Estruturais Gerdau utilizados como estacas será determinada por: P= ( .Q.As.fy) f. m (1) Com as seguintes considerações: 1) Como nas estacas enterradas, normalmente não ocorre flambagem, conforme se mostrou no item anterior, tomaremos o valor de = 1,0. 2) Segundo a NBR 8800:2008 [1], as seções que atendem aos limites de esbeltez local mostrados abaixo para a mesa e para a alma são consideradas estáveis localmente e portanto são totalmente efetivas, sendo o seu dimensionamento comandado pela resistência global do elemento. • Todos os perfis da Série H, atendem aos limites abaixo, ou seja Q =1,0 . • Alguns perfis da Série I, tem alma que não atende aos limites abaixo e podem ter uma pequena redução na capacidade global do elemento, ou seja Q < 1,0. f = bf 2.tf 0,56 . E fy 13,48 w = d´ tw 1,49 . E fy 35,87 Para a mesa Para a alma d´ = altura plana da alma 3) Considerando que em muitos casos não se conhece a origem exata das cargas, adotaremos, para a determinação da carga estrutural admissível, com base na NBR 8681:2003 [3] um coeficiente de ponderação médio para as ações permanentes e variáveis consideradas agrupadas = 1,5. 4) Com base na NBR 8800:2008 [1] adotaremos o seguinte coeficiente de ponderação para as resistências = 1,1. 5) Usaremos para o cálculo a área reduzida (A’s) calculada descontando-se da área bruta (As) a espessura a reduzir em todo o perímetro do perfil, conforme a Tabela 1. Assim, a expressão final para o caso de estacas enterradas com Perfis Estruturais Gerdau, de acordo com as considerações acima será: P (Q.A´s.fy) 1,1 x 1,5 ou P (Q.A´s.fy) 1,65 (2) Ver no Anexo 1 a tabela com a carga admissível estrutural para toda a série de Perfis Estruturais Gerdau, calculada com base na expressão (2) e levando-se em conta as espessuras a reduzir de 1,0 mm, 1,5 mm e 2,0 mm, conforme a Tabela 1. A carga admissível a adotar para a estaca deverá atender também a carga admissível geotécnica, obtida após a análise dos parâmetros geotécnicos onde a estaca será cravada. Esta carga admissível geotécnica será obtida utilizando-se um dos métodos (teóricos ou semi-empíricos) de capacidade de carga consagrado em Mecânica dos Solos e que atenda ao preconizado na NBR 6122:2010 [2]. Neste catálogo técnico propõe-se o método de Alonso [5]. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: [1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro: ABNT, 2010. [3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. [4] DAVISSON, M. T.;ROBINSON, K. E., “Bending and buckling of partially embedded piles”. Proceedings of 6th International Conference on Soil Mechanics and Foundation Engineering, Montreal, 1965. v. 2, p. 243-246. [5] ALONSO, U.R., “Previsão da Capacidade de Carga Geotécnica de Estacas Metálicas com Ponta em Solo Pouco Competente”. Seminário de Engenharia de Fundações e Geotecnia SEFE VI, São Paulo, 2008, v.1, p. 487 a 494. 30 ESTACAS METÁLICAS GERDAU CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA 5 CAPACIDADE DE CARGA GEOTÉCNICA A carga admissível estrutural, também denominada carga característica, apresentada no Anexo I, é a máxima carga que a estaca poderá resistir, visto que corresponde à resistência estrutural do aço que a compõe. Entretanto, há necessidade de se adotar uma estaca de um comprimento tal que permita que essa carga possa ser atingida sob o ponto de vista do contato estaca-solo. Esse procedimento constitui o que se denomina “previsão da capacidade de carga”. A figura 1 mostra duas situações de estacas do mesmo tipo, instaladas num mesmo solo. O caso (a) corresponde a estacas com mesmo perímetro U e mesma área de ponta A, porém com comprimentos diferentes, de tal sorte que a estaca com maior comprimento apresentará maior capacidade de carga. Analogamente, o caso (b) apresenta duas estacas com o mesmo comprimento, mas com perímetro U e área de ponta A diferentes. Neste caso a estaca de maior perímetro e área apresentará maior capacidade de carga. Portanto, o projeto de um estaqueamento consiste em otimizar perímetros e áreas de ponta em função das características de resistência do solo e das limitações dos equipamentos de cravação. É evidente que, nessa otimização, e sempre que for possível, devem-se utilizar estacas e equipamentos que permitam instalá-las em um comprimento tal que a carga admissível estrutural possa ser atingida, pois essa é a máxima carga que a estaca pode suportar. Mas, nem sempre isso é possível, e, via de regra, a carga admissível da estaca será inferior àquela mostrada no Anexo I. É por essa razão que não existem cargas admissíveis de estacas metálicas (ou de outro tipo) tabeladas. Figura 1 - Capacidade de carga de estacas do mesmo tipo em um mesmo solo Caso (a): mesmos U e A diferentes comprimentos Caso (b): mesmo comprimento diferentes U e A No Brasil, a estimativa da capacidade de carga geotécnica é feita pelos métodos semi-empíricos, cuja origem se deu em 1975, quando foi apresentado o primeiro método brasileiro, proposto por Aoki e Velloso. A partir daí, outros autores, seguindo a mesma linha de raciocínio, apresentaram outros métodos, existindo hoje uma experiência bastante razoável dos profissionais que militam na área de fundações. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 33 Todos os métodos semi-empíricos partem do conceito apresentado na figura 2, em que a carga de ruptura geotécnica PR do solo, que dá suporte a uma estaca isolada, é admitida igual à soma de duas parcelas: Figura 2 - Transferência de carga de uma estaca isolada Adesão Capacidade de carga Geoténica Solo-estaca PR = PL+PP (r ) Carga axial no elemento estrutural da estaca (PP = PR-PL) Solo 1 r Solo 2 Solo 3 Carga transferida para o solo por atrito lateral (U .r) PL PP PR = PL + PP PL = U. l.rl carga na ruptura do solo que dá suporte à estaca, sendo: parcela de carga por atrito lateral ao longo do fuste da estaca PP = Ap.rp parcela de carga devido à ponta da estaca U perímetro desenvolvido da seção transversal da estaca trecho de solo onde se admite rl constante l Ap área da ponta da estaca que contribui para a capacidade de carga. (seu valor máximo será de bf.d) A diferença entre os diversos métodos de capacidade de carga está na avaliação dos valores de rl e rp, já que as demais grandezas envolvidas são geométricas. Propõe-se para a estimativa da carga admissível geotécnica o método apresentado por Alonso em 2008 no SEFE VI (vol 1 pág. 487 a 494). Segundo este autor a área da ponta da estaca, quando a mesma estiver em solo pouco competente, deve ser considerada como se mostra na Figura 3. 34 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Figura 3 - Área da ponta da estaca metálica que contribui com a capacidade de carga geotécnica, em solo pouco competente. bf h 2.bf h 30º Ap = 0,3 b2f D 30º Ap = bf .h + 0,3 b2f Ap = .D2 4 para (D 60cm, proposição) Para a adesão lateral rl , Alonso propõe: rl = 0,28 NSPT < 20 tf/m² Nota: No caso das argilas da Baixada Santista adotar os valores propostos por Massad (1999 – SOLOS e ROCHAS, vol. 22, nº 1, abril). rl = 3 tf/m² para as argilas SFL rl = 6 tf/m² para as argilas AT Para a resistência unitária de ponta rP , Alonso propõe: rP = K.NSPT sendo: K = 40 tf/m² para as areias K = 30 tf/m² para as areias siltosas e argilosas K = 25 tf/m² para os siltes K = 15 tf/m² para as argilas A NBR 6122:2010 da ABNT exige, em seu item 6.2.1.2.1, fator de segurança FS = 2 quando da realização de provas de carga executadas na fase de elaboração ou adequação do projeto. Como essas provas de carga são geralmente feitas antes que ocorra a corrosão, a área da seção transversal da estaca é a área total (Atotal). Por essa razão quando se usa a área total no lugar da área útil (Aútil), pode-se adotar FS = 2. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 35 CONCEITO DE “ESTACAS METÁLICAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL DECRESCENTE COM A PROFUNDIDADE” 6 ESTACAS METÁLICAS DE SEÇÃO TRANSVERSAL DECRESCENTE COM A PROFUNDIDADE Até 2006, as estacas metálicas só eram projetadas utilizando-se perfis de seção constante. Entretanto, conforme pode ser observado na figura 2, a carga axial que deverá ser resistida por uma estaca metálica decresce com a profundidade, desde o valor máximo (PR), no topo, até o valor mínimo na ponta (PP). Como estes valores de carga são decorrentes dos valores de “ruptura” do solo, a carga (admissível ou característica) a ser resistida pela estaca equivale à metade deste valor, ou seja, P = PR/2 no topo. Assim, pode-se concluir que a seção transversal de uma estaca metálica não necessita ser constante ao longo de todo o seu comprimento, já que a carga que nela irá atuar decresce com a profundidade. Ou seja, a seção de uma estaca poderá variar (decrescer) com a profundidade, desde que atenda à carga axial (com os respectivos coeficientes de ponderação) mostrada na figura 2. Este é um conceito novo, desenvolvido em 2005 por Alonso, e introduzido em nosso mercado no ano de 2006, e denominado “estacas metálicas de seção transversal decrescente com a profundidade”, que tem como vantagem principal a redução do peso das estacas metálicas. Isto é, com a variação decrescente da seção transversal das estacas, podem-se obter idênticas capacidades de carga com uma economia substancial no peso das mesmas. O conceito é muito simples e se baseia na utilização de perfis de um mesmo grupo para compor as estacas de seção transversal decrescente. Entendam-se como perfis de um mesmo grupo aqueles cujas bitolas são de mesma altura nominal, com variações na espessura de alma e abas (variação de massa, porém sem variação significativa no perímetro). Sendo do mesmo grupo, as emendas dos perfis de diferentes dimensões serão executadas com facilidade, idênticas às de estacas com perfis de mesma seção. Os Perfis Estruturais Gerdau, disponíveis em ampla variedade de bitolas para um mesmo grupo, oferecem extraordinária flexibilidade para o uso deste novo conceito de estaca. Usando como exemplo as bitolas do grupo com 310 mm (4 bitolas do tipo HP), o perímetro varia entre a de menor e a de maior peso de 0,5% a 2%, enquanto as reduções de massa vão de 13% a 58%. Dependendo, obviamente, do projeto, da condição da obra e da combinação dos diferentes perfis que comporão as estacas, pode-se economizar, genericamente, para estacas “longas”, entre 15% a 25% no peso total das estacas metálicas de uma obra, utilizando seção transversal decrescente. Recomenda-se analisar a aplicação deste novo conceito em toda e qualquer obra que requeira o uso de fundações profundas, com estacas compostas, no mínimo, por duas seções de perfis. Como para qualquer outra solução, o tipo de solo precisa ser considerado, mas, nos estudos já realizados, a aplicação de estacas metálicas de seção transversal decrescente tem se mostrado altamente eficiente, principalmente para solos naturais de diferentes tipos. No Brasil, inúmeras fundações já foram realizadas utilizando este novo conceito e para comprovar a eficiência desta solução, provas de cargas estáticas têm sido regularmente realizadas. O resumo dos resultados pode ser observado no Capítulo 11. Para se entender esse novo conceito são apresentados os resultados de uma obra na cidade de Santos (SP) cuja capacidade de carga geotécnica foi obtida com base no método de Alonso (2008) que deu origem à tabela 2 da qual resultou a figura 4. Conforme se verifica a carga axial de compressão a ser resistida pela estaca decresce com a profundidade de um valor máximo (PR) no topo até um valor mínimo (PP), na ponta. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 39 Tabela 2: Transferência de Carga utilizando o método Alonso (2008) GRUPO 310 Perímetro = 180 cm Prof. contada da guia (m) SPT - Tipo de Solo PL (tf) PP (tf) PR (tf) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 51 53 54 55 56 57 58 59 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 12 13 11 16 18 26 20 17 6 3 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 7 6 8 5 4 4 6 5 11 10 10 5 6 4 5 4 6 5 4 5 9 10 24 31 23 33 26 33 16 15 15 16 26 23 23 23 22 24 27 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 600 123 123 123 600 600 123 123 123 123 123 123 700 700 700 700 700 700 700 700 700 700 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 6 14 19 28 38 52 63 72 75 77 82 87 93 98 104 109 114 120 125 131 136 139 144 146 152 157 160 163 169 174 180 183 193 204 215 226 237 247 258 269 280 291 303 320 333 350 365 382 391 399 407 416 430 442 455 467 479 492 507 12 13 11 16 18 25 20 17 6 3 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 2 6 8 5 1 1 6 5 11 10 10 5 2 1 1 1 2 1 1 1 3 3 24 30 23 32 25 32 16 15 15 16 25 23 23 23 22 24 26 18 26 30 44 55 77 82 88 81 80 82 88 93 99 104 109 115 120 126 131 138 145 151 151 153 158 166 168 180 184 190 187 195 205 216 227 238 249 259 270 282 293 327 351 355 383 390 415 407 414 422 431 455 465 477 490 501 515 533 Convenção 40 Área = 280 cm² / (m) 1 = Areia 2 = Silte 3 = Argila 600 = SFL 700 = AT PR ~ ~ 400tf ESTACAS METÁLICAS GERDAU Figura 4: Exemplo da composição de estacas de seção decrescente com a profundidade Padm = 200 tf PR (tf) 0 100 200 300 400 = 160 tf L = 48 m 20 L = 12 m 320 2 15 L = 12 m Padm = 10 HP 310 X 93 400 = 200 tf 2 L = 24 m Padm = HP 310 X 79 5 HP 310 X 107 0 Profundidade (m) 25 30 35 Padm = 260 = 130 tf 2 40 45 50 PL =~ 380 tf ~ 20 tf PP = 55 60 400 300 200 100 0 Carga axial (na ruptura) da estaca ESTACAS METÁLICAS GERDAU 41 DETALHAMENTO DAS EMENDAS DAS ESTACAS 7 DETALHAMENTO DAS EMENDAS DAS ESTACAS Orientações para emendas de estacas com Perfis Estruturais Gerdau Em solos que requerem fundações profundas, as estacas metálicas constituem uma solução alternativa aos demais tipos de estacas. As estacas metálicas e as pré-fabricadas em concreto são normalmente compostas por seções que precisam ser emendadas para atingir as profundidades definidas no projeto. O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado a fim de, durante a execução, garantir a integridade das estacas. O uso de acessórios como o capacete, com uma geometria adequada à seção do perfil da estaca e sem folgas, ajuda a não danificá-las. Se o topo do elemento inferior for danificado, este deve ser recomposto através do corte a maçarico para novamente criar um plano que garanta o apoio uniforme com o elemento seguinte e uma emenda de qualidade. As emendas devem ser dimensionadas para resistir a todas as solicitações que possam ocorrer durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. Embora as emendas possam ser feitas com soldas de topo de penetração total, em função de dificuldades na obra, recomenda-se empregar talas soldadas, seguindo-se a orientação geral contida no manual da Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia - ABEF. As talas podem ser obtidas de chapas de aço com resistência equivalente a dos perfis, mas, por uma questão de praticidade, as emendas são tradicionalmente executadas utilizando-se um segmento do próprio perfil, recortado conforme mostrado na Figura 5, do qual se obtêm as talas de mesas e de alma que irão compor as emendas da estaca na obra. A redução do tempo de execução das emendas é um fator importante para a produtividade do processo de cravação. Nesse sentido, é prática executar-se previamente as soldas na base da seção superior a ser cravada. Dessa forma as talas soldadas no segmento superior servem de guia para o seu posicionamento e alinhamento com o segmento inferior, reduzindo o tempo de paralisação da cravação apenas ao necessário para a soldagem das talas na seção já cravada. O objetivo deste capítulo é estabelecer um padrão para as emendas das estacas com Perfis Estruturais Gerdau, comprimidas, baseado nas recomendações da NBR 6122:2010, nos procedimentos do Manual da ABEF e outros critérios mostrados na tabela 3, para que a resistência da emenda seja igual ou maior que a carga estrutural admissível do perfil, calculada com base na NBR 8800:2008. No caso das estacas tracionadas o cálculo segue o mesmo roteiro desprezando-se a solda de penetração total no perímetro da alma e das mesas. Para estas emendas, o comprimento mínimo das talas deverá ser, no mínimo, 5 cm maior do que aquele apresentado na tabela 4. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 45 Tabela 3: Critérios utilizados para o cálculo das emendas das estacas. Limite de escoamento do aço do perfil e das talas (fy) 34,5 kN/cm² (3,5 tf/cm²) Limite de resistência do eletrodo – E70XX (fw) 48,3 kN/cm² (4,9 tf/cm²) Solda de penetração total no perímetro livre da alma (sem chanfro) e t w /2) 5,0 mm Solda de penetração total no perímetro livre das mesas (sem chanfro) e t f /2) 10,0 mm e 6 Filetes mínimos para as soldas das talas, sendo: e – espessura da alma (t w) ou mesas (t f) s1 – Filete mínimo para as soldas das talas de alma t w (ver tabela 4) s2 – Filete mínimo para as soldas das talas das mesas t f (ver tabela 4) 6 mm e 8 e 12,5 e 3,0 mm 8 mm 5,0 mm 12,5 mm 6,0 mm 19 mm 8,0 mm e 10,0 mm 19 mm Redução da espessura para as faces em contato com o solo (NBR 6122) 1,0 mm Deslocamento das talas das abas para permitir as soldas laterais 15,0 mm L (mm) - ver tabela 4 Comprimento mínimo para corte do perfil (base para as talas) Caso haja interesse, as considerações e verificações de cálculo poderão ser solicitadas à Equipe Técnica Gerdau. Nota: Os parâmetros adotados levaram em consideração as condições normalmente encontradas no campo, e podem ser conservadores. A critério do projetista estas talas podem ser reduzidas em função de ensaios e outras variáveis de campo. Tentou-se neste trabalho, tão somente, obter uma padronização dos comprimentos das talas. As figuras 5, 6 e 7 ilustram os detalhes geométricos descritos anteriormente. cortes B L B Figura 5 - Segmento do perfil que será recortado nas posições indicadas para obtenção das talas da emenda. 46 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 0,015 B T1 s2 B s1 T2 0,015 L EMENDA COM CHAPAS B s2 s1 EMENDA COM SEGMENTOS DO PERFIL Figura 6 – Detalhe da emenda com o posicionamento das talas e soldas Tabela 4: Emenda de Estacas Comprimidas PERFIS H Tabela 4 - EMENDAS ESTACAS BITOLA Espessura CARGA ADMISSÍVEL DO PERFIL CARGA ADMISSÍVEL DA EMENDA (Q.A's.Fy)/1,65 Topo + Talas (alma + mesas) DESIGNAÇÃO mm x kg/m d bf tw tf mm mm mm mm KN tf KN W 150 x 22,5 W 150 x 29,8 W 150 x 37,1 W 200 x 35,9 W 200 x 41,7 W 200 x 46,1 W 200 x 52,0 HP 200 x 53,0 W 200 x 59,0 W 200 x 71,0 W 200 x 86,0 HP 250 x 62,0 W 250 x 73,0 W 250 x 80,0 HP 250 x 85,0 W 250 x 89,0 W 250 x 101,0 W 250 x 115,0 HP 310 x 79,0 HP 310 x 93,0 W 310 x 97,0 W 310 x 107,0 HP310x110,0 W 310 x 117,0 HP310 x 125,0 W 360 x 91,0 W 360 x 101,0 W 360 x 110,0 W 360 x 122,0 152 157 162 201 205 203 206 204 210 216 222 246 253 256 254 260 264 269 299 303 308 311 308 314 312 353 357 360 363 152 153 154 165 166 203 204 207 205 206 209 256 254 255 260 256 257 259 306 308 305 306 310 307 312 254 255 256 257 5,8 6,6 8,1 6,2 7,2 7,2 7,9 11,3 9,1 10,2 13,0 10,5 8,6 9,4 14,4 10,7 11,9 13,5 11,0 13,1 9,9 10,9 15,4 11,9 17,4 9,5 10,5 11,4 13,0 6,6 9,3 11,6 10,2 11,8 11,0 12,6 11,3 14,2 17,4 20,6 10,7 14,2 15,6 14,4 17,3 19,6 22,1 11,0 13,1 15,4 17,0 15,5 18,7 17,4 16,4 18,3 19,9 21,7 421 617 811 740 901 976 1150 1175 1338 1649 2060 1356 1628 1819 1956 2068 2376 2735 1699 2118 2210 2477 2571 2758 2946 2074 2355 2586 2891 43 63 83 75 92 100 117 120 136 168 210 138 166 186 199 211 242 279 173 216 225 253 262 281 300 211 240 264 295 706 877 994 1000 1081 1205 1439 1401 1559 1751 2074 1761 2029 2147 2323 2295 2670 2762 2091 2555 2512 2655 2754 2756 2862 2400 2517 2820 3002 COMPRIMENTO DAS TALAS FILETES MÍNIMOS Alma Mesas L S1 S2 tf mm mm mm 72 89 101 102 110 123 147 143 159 179 211 180 207 219 237 234 272 282 213 261 256 271 281 281 292 245 257 288 306 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 3 5 6 5 5 5 5 6 6 6 8 6 6 6 8 6 6 8 6 8 6 6 8 6 8 6 6 6 8 5 6 6 6 6 6 8 6 8 8 10 6 8 8 8 8 10 10 6 8 8 8 8 8 8 8 8 10 10 Nota: Quando a cravação das estacas for realizada com martelo vibratório ou quando as estacas trabalharem à tração deve-se aumentar o comprimento das talas, mostrado na tabela 4, em 10 cm. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 47 PERFIS I Tabela 4 - EMENDAS ESTACAS BITOLA Espessura CARGA ADMISSÍVEL DO PERFIL CARGA ADMISSÍVEL DA EMENDA (Q.A's.fy) /1,65 Topo + Talas (alma + mesas) DESIGNAÇÃO mm x kg/m d bf tw tf mm mm mm mm KN tf KN W 150 x 13,0 W 150 x 18,0 W 150 x 24,0 W 200 x 15,0 W 200 x 19,3 W 200 x 22,5 W 200 x 26,6 W 200 x 31,3 W 250 x 17,9 W 250 x 22,3 W 250 x 25,3 W 250 x 28,4 W 250 x 32,7 W 250 x 38,5 W 250 x 44,8 W 310 x 21,0 W 310 x 23,8 W 310 x 28,3 W 310 x 32,7 W 310 x 38,7 W 310 x 44,5 W 310 x 52,0 W 360 x 32,9 W 360 x 39,0 W 360 x 44,6 W 360 x 51,0 W 360 x 58,0 W 360 x 64,0 W 360 x 72,0 W 360 x 79,0 W 410 x 38,8 W 410 x 46,1 W 410 x 53,0 W 410 x 60,0 W 410 x 67,0 W 410 x 75,0 W 410 x 85,0 W 460 x 52,0 W 460 x 60,0 W 460 x 68,0 W 460 x 74,0 W 460 x 82,0 W 460 x 89,0 W 460 x 97,0 W 460 x 106,0 W 530 x 66,0 W 530 x 72,0 W 530 x 74,0 W 530 x 82,0 W 530 x 85,0 W 530 x 92,0 W 530 x 101,0 W 530 x 109,0 W 610 x 101,0 W 610 x 113,0 W 610 x 125,0 W 610 x 140,0 W 610 x 155,0 W 610 x 174,0 148 153 160 200 203 206 207 210 251 254 257 260 258 262 266 303 305 309 313 310 313 317 349 353 352 355 358 347 350 354 399 403 403 407 410 413 417 450 455 459 457 460 463 466 469 525 524 529 528 535 533 537 539 603 608 612 617 611 616 100 102 102 100 102 102 133 134 101 102 102 102 146 147 148 101 101 102 102 165 166 167 127 128 171 171 172 203 204 205 140 140 177 178 179 180 181 152 153 154 190 191 192 193 194 165 207 166 209 166 209 210 211 228 228 229 230 324 325 4,3 5,8 6,6 4,3 5,8 6,2 5,8 6,4 4,8 5,8 6,1 6,4 6,1 6,6 7,6 5,1 5,6 6,0 6,6 5,8 6,6 7,6 5,8 6,5 6,9 7,2 7,9 7,7 8,6 9,4 6,4 7,0 7,5 7,7 8,8 9,7 10,9 7,6 8,0 9,1 9,0 9,9 10,5 11,4 12,6 8,9 9,0 9,7 9,5 10,3 10,2 10,9 11,6 10,5 11,2 11,9 13,1 12,7 14,0 4,9 7,1 10,3 5,2 6,5 8,0 8,4 10,2 5,3 6,9 8,4 10,0 9,1 11,2 13,0 5,7 6,7 8,9 10,8 9,7 11,2 13,2 8,5 10,7 9,8 11,6 13,1 13,5 15,1 16,8 8,8 11,2 10,9 12,8 14,4 16,0 18,2 10,8 13,3 15,4 14,5 16,0 17,7 19,0 20,6 11,4 10,9 13,6 13,3 16,5 15,6 17,4 18,8 14,9 17,3 19,6 22,2 19,0 21,6 207 346 512 237 361 440 524 650 276 410 494 578 654 811 976 315 391 514 643 733 905 1136 564 740 870 1025 1204 1388 1602 1806 671 864 1035 1198 1443 1674 1954 953 1156 1423 1542 1780 2000 2232 2475 1205 1340 1463 1618 1743 1911 2208 2442 2047 2380 2717 3177 3471 4061 21 35 52 24 37 45 53 66 28 42 50 59 67 83 99 32 40 52 66 75 92 116 57 75 89 104 123 142 163 184 68 88 106 122 147 171 199 97 118 145 157 181 204 228 252 123 137 149 165 178 195 225 249 209 243 277 324 354 414 375 565 717 449 612 720 848 922 552 716 824 938 1097 1215 1507 667 767 932 1093 1257 1378 1705 1033 1282 1444 1523 1822 1886 2024 2158 1301 1480 1657 1913 2101 2185 2264 1632 1976 2094 2235 2324 2386 2625 2862 1961 2098 2245 2416 2339 2524 2551 2601 2667 2758 3057 3304 3831 3890 COMPRIMENTO DAS TALAS FILETES MÍNIMOS Alma Mesas L S1 S2 tf mm mm mm 38 58 73 46 62 73 87 94 56 73 84 96 112 124 154 68 78 95 111 128 140 174 105 131 147 155 186 192 206 220 133 151 169 195 214 223 231 166 201 214 228 237 243 268 292 200 214 229 246 238 257 260 265 272 281 312 337 391 397 200 200 200 200 200 200 200 200 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 3 3 5 3 3 5 3 5 3 3 5 5 5 5 5 3 3 5 5 3 5 5 3 5 5 5 5 5 6 6 5 5 5 5 6 6 6 5 6 6 6 6 6 6 8 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 8 8 8 3 5 6 3 5 6 6 6 3 5 6 6 6 6 8 3 5 6 6 6 6 8 6 6 6 6 8 8 8 8 6 6 6 8 8 8 8 6 8 8 8 8 8 10 10 6 6 8 8 8 8 8 8 8 8 10 10 10 10 Para informações sobre solução alternativa de emendas de estacas em chapas ASTM A572 Gr 50, consultar a equipe técnica da Gerdau. 48 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Figura 7 – Detalhe típico da emenda com talas e soldas As considerações e verificações de cálculo poderão ser solicitadas à Equipe Técnica Gerdau. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 49 LIGAÇÃO DOS PERFIS AO BLOCO DE COROAMENTO 8 LIGAÇÃO DOS PERFIS AO BLOCO DE COROAMENTO A ligação da estaca metálica ao bloco de coroamento deve ser feita de modo que as cargas resistidas pelo bloco sejam transmitidas adequadamente e com garantia de continuidade às estacas. 1° Caso - Estacas Comprimidas O detalhe, muito difundido entre os calculistas de concreto armado, mostrado na figura 8, que consiste em soldar uma chapa no topo da estaca não deve ser adotado, pois, o mesmo, tem como principal inconveniente o fato do corte do perfil metálico, na cota de arrasamento (após a cravação) onde será soldada a chapa, ser feito com maçarico e em posição muito desfavorável para o operador, trabalhando dentro da cava para a confecção do bloco e, na maioria das vezes próximo do nível da água. Nestas condições adversas de corte, resultará uma superfície sem garantia de perpendicularidade ao eixo da estaca, além de se apresentar irregular e, via-deregra, não plana. Por esta razão o contato da chapa com a área plena do perfil metálico fica prejudicado. Para agravar a situação, normalmente a chapa é maior que a projeção da seção transversal do perfil, exigindo que a solda desta ao perfil seja realizada por baixo da mesma, e, portanto, sem qualquer controle da qualidade dessa solda. Figura 8 - Solução desaconselhada para a ligação da estaca metálica ao bloco de coroamento Até a revisão da NBR 6122:2010 a ligação da estaca metálica com o bloco podia ser feita embutindo-se a estaca 20 a 30 cm no bloco, conforme Figura 9, complementada por uma fretagem através de espiral posicionada por cima da armadura de flexão do bloco. Esta proposição estava consolidada pela experiência adquirida com a utilização de perfis empregados até aquela época que eram fabricados pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ou também para os trilhos (geralmente usados após desgaste nas ferrovias) e no fato de que a armadura do bloco era distribuída uniformemente ao longo de sua dimensão em planta. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 53 Figura 9 - Solução de ligação estaca-bloco antes da NBR 6112:2010 Com o advento dos perfis metálicos confeccionados com aço de alta resistência (portanto maiores cargas por estaca) e em função da nova redação da NBR 6118:2010 que impõe que mais de 85% da ferragem calculada pelas bielas se situe na região das estacas, este tipo de ligação do perfil com o bloco é praticamente impossível. Por esta razão, hoje em dia utiliza-se o detalhe apresentado na Figura 10 (e uma vista na fotografia 5) em que se envolve a estaca, abaixo da cota de arrasamento (“pescoço”) com concreto armado e fretado para garantir a transferência da carga, por aderência, do bloco á estaca. Para melhorar essa transferência de carga do bloco para a estaca metálica a armadura, nessa região do “pescoço”, deve ser soldada na estaca. Figura 10: Proposição da ligação da estaca metálica ao bloco (perfis do grupo 310) DETALHE ELEVAÇÃO PERFIL W310 PLANTA 60 30 15 BLOCO DE COROAMENTO 30 15 15 15 20 30 N1 20 N3 52 5 52 120 65 60 10 7 10 52 52 9 N2 C/7 15 15 5 12 N3 N3. 12Ø1,25 C=120 135 8 N1. 2x2Ø20mm C=285 80 N1 125 30 3.6 4.3 60 N3 10 10 20 N2. 9Ø10 C/7 C=238 ESTACA METÁLICA 54 BLOCO ENVOLVENDO A ESTACA METÁLICA ESTACAS METÁLICAS GERDAU Fotografia 5: Vista da ligação estaca metálica – bloco conforme detalhe da Figura 10 “Pescoço” O detalhe apresentado na Figura 10 e na fotografia 5 pode ser utilizado como referência para outros grupos de perfis. Normalmente concreta-se inicialmente o “pescoço” antes do bloco de coroamento, retira-se a forma do pescoço, aterra-se com compactação o solo à sua volta e finalmente executa-se o bloco de coroamento. 2º Caso - Estacas Tracionadas No caso de estacas trabalharem à tração, a ligação com o bloco é feita através de armadura convenientemente calculada, soldada ao perfil, analogamente ao mostrado na figura 10 e que deverá penetrar no bloco o comprimento necessário para transmitir-lhe a carga de tração, por aderência. Um detalhe típico dessa ligação é apresentada na fotografia 6. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 55 Fotografia 6: Detalhe de armadura para transferir carga de tração da estaca para o bloco 56 ESTACAS METÁLICAS GERDAU USO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS NA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS 9 USO DE MARTELOS VIBRATÓRIOS NA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS 9.1 - Considerações básicas Os martelos vibratórios foram inicialmente desenvolvidos na Alemanha e na antiga União Soviética (atual Rússia) por volta de 1930/31. Basicamente seu funcionamento consiste em girar massas excêntricas, em sentido contrário, conforme se mostra, esquematicamente, na Figura 11. Figura 11: Princípio de funcionamento de um martelo vibratório A B C D E F A redutor de vibração D caixa de engrenagem B elastômeros E braçadeira C massas excêntricas F prendedor hidráulico A central de energia para acionar as massas excêntricas pode ser hidráulica (martelos vibratórios hidráulicos) ou elétrica (martelos vibratórios elétricos), conforme mostrado, respectivamente, nas Fotografias 7 e 8. Os martelos vibratórios são geralmente classificados de acordo com a frequência que impõe às massas excêntricas em: Baixa frequência: são aqueles com frequência inferior a 20 Hz (1.200 rpm) Frequência normal: apresentam frequência entre 20 Hz (1.200 rpm) e 33 Hz (2.000 rpm) Alta frequência: apresentam frequência superior a 35 Hz (2.000 rpm). ESTACAS METÁLICAS GERDAU 59 Fotografia 7: Martelo vibratório hidráulico Fotografia 8: Martelo vibratório elétrico As massas excêntricas devem girar com sincronismo criando forças centrifugas ascendentes e descendentes (+Fv e – Fv) cujo mecanismo é exposto na Figura 12. O sincronismo se faz necessário para que se anulem as componentes horizontais das forças (Fh ) conforme se mostra na Figura 12 (ii) a fim de evitar propagação de vibrações horizontais no terreno. Figura 12: Forças centrífugas (Fv e Fh ) geradas pelas massas excêntricas (m) girando com velocidade angular w. Fv Fc r +Fv +Fv -Fh m Fc -Fh t (i) t (ii) Os martelos vibratórios podem ser usados tanto para cravar estacas quanto para removê-las e causam menos impacto ambiental do que os martelos hidráulicos de impacto. Sua alta frequência e o sincronismo no giro das massas excêntricas só criam vibração vertical sendo a horizontal pouco perceptível. Além disso, o tempo gasto na cravação é bem menor do que aquele gasto com martelos hidráulicos de impacto. 60 ESTACAS METÁLICAS GERDAU A alta velocidade de vibração cria a “liquefação” do solo e a estaca penetra quase sem nenhum esforço. Motivo pelo qual os martelos vibratórios são de menor peso quando comparados aos outros tipos de martelo. 9.2 - Primeira fundação com estacas metálicas GERDAU, cravadas com martelo vibratório, executada no País. A primeira fundação com estacas GERDAU cravadas com martelos vibratórios ocorreu em fins de 2011 no Laminador 4 da Gerdau Cosigua, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Nessa obra foram cravadas 192.287 m de estacas com comprimento cravado variando entre 33 e 40 m. O perfil geotécnico (típico) representativo do local dessa obra é apresentado na Figura 13. 0 ATERRO DE ESCÓRIA METALÚRGICA 1,60 ARGILA POUCO ARENOSA, MUITO MOLE, CINZA 13,60 NA= 02/02/11 08:40h AREIA FINA E MÉDIA POUCO ARGILOSA, FOFA À MEDIANAMENTE COMPACTA, CINZA 24,80 5 5 6 15 15 15 11 23 1 1 1 15 15 15 12 24 3 3 3 15 15 15 1 1 1 20 15 15 2 1 6 25 1 1 1 15 15 15 2 2 8 26 P 1 18 35 1 35 3 3 3 15 15 15 3 8 27 1 46 1 46 3 4 4 15 15 15 4 11 28 P 45 P 45 3 5 6 15 15 15 5 10 29 P 48 P 48 4 5 5 15 15 15 6 6 30 P 1 30 28 1 28 3 3 3 15 15 15 7 12 31 1 53 1 53 3 6 6 15 15 15 8 11 32 1 46 1 46 4 4 7 15 15 15 9 13 33 P 1 40 21 1 21 4 6 7 15 15 15 10 14 34 P 1 15 37 1 37 5 6 8 15 15 15 11 14 35 1 45 1 45 6 6 8 15 15 15 12 15 36 1 1 35 25 1 25 5 7 8 15 15 15 13 6 6 9 15 15 15 15 37 2 2 2 12 15 15 4 14 6 6 8 15 15 15 16 38 2 2 3 15 15 15 5 15 6 8 9 15 15 15 17 39 2 3 5 15 15 15 8 16 9 10 10 15 15 15 20 40 4 5 6 15 15 15 11 17 8 10 13 15 15 15 23 41 4 5 5 15 15 15 10 18 10 11 12 15 15 15 23 42 5 5 6 15 15 15 11 19 9 13 15 15 15 15 28 43 5 5 3 15 15 15 8 10 10 15 17 15 15 15 32 44 3 4 5 15 15 15 9 21 4 5 7 15 15 15 12 22 SILTE ARGILO ARENOSO, POUCO COMPACTO Á MEDIANAMENTE COMPACTO, VERMELHO E CINZA 1,36m ATERRO ARGILO ARENOSO, MOLE, VERMELHO 1,36m ENSAIO PENETROMÉTRICO Golpes/cm 08:40h 0,70 DESCRIÇÃO DO MATERIAL NA= 02/02/11 COTA PROF. E NA (m) PERFIL (m) SPT Figura 13: Sondagem típica da obra da Gerdau Cosigua no RJ 36,90 ARGILA POUCO ARENOSA, MICÁCEIA, ÉDIA, Á RIJA, CINZA SILTE MUITO ARENOSO, MEDIANAMENTE COMPACTO À COMPACTO, CINZA TÉRMINO 44,50M Por ser a primeira obra, portanto sem experiência neste tipo de cravação, o final da cravação das estacas (inclusive medindo-se o repique) foi feito usando-se martelo hidráulico de impacto. Na obra foram realizadas nove provas de carga estáticas cujos resultados, junto com as demais realizadas, estão apresentados no capítulo 11 separadas por estacas cravadas com martelo vibratório (estacas com numeração V) e de impacto (estacas com numeração I). ESTACAS METÁLICAS GERDAU 61 CONTROLES DA CAPACIDADE DE CARGA 10 CONTROLES DA CAPACIDADE DE CARGA 10.1 - Durante o Processo de Cravação As estacas metálicas podem ser cravadas com a utilização de martelos de queda livre, martelos hidráulicos, martelos a diesel, martelos pneumáticos e martelos vibratórios. A escolha de um ou outro martelo depende, principalmente, das características do solo, do comprimento da estaca e do nível de ruído e vibração. Da boa escolha do martelo resultará um melhor desempenho do processo de cravação, em particular quanto às vibrações e ao ruído que, hoje em dia, em centros urbanos, acabam sendo condicionantes para a escolha do tipo de estaca e, quando cravada, do tipo de martelo. Qualquer que seja o martelo empregado, o controle da cravação é feito tradicionalmente pela nega, pelo repique e, em algumas obras, pelo ensaio de carregamento dinâmico (NBR13208: 2007). Para garantir que o perfil seja cravado na posição de projeto, deve-se providenciar um gabarito de madeira “enterrado” conforme se mostra na figura 14. Figura 14 - Gabarito para a cravação da estaca Nega A nega é uma medida tradicional, embora, hoje em dia, seja mais usada para o controle da uniformidade do estaqueamento quando se procura manter, durante a cravação, negas aproximadamente iguais para as estacas com cargas iguais. A nega corresponde à penetração permanente da estaca, quando sobre a mesma se aplica um golpe do pilão. Em geral, é obtida como um décimo da penetração total para dez golpes. Apesar das críticas às fórmulas das negas (entre elas o fato de que foram desenvolvidas a partir da Teoria de Choque de Corpos Rígidos), o que está muito Ionge de representar uma estaca longa, pois sob a ação do golpe do pilão a ponta da mesma não se desloca ao mesmo tempo que o topo, ela ainda faz parte do “receituário” dos encarregados dos bate-estacas. A nega também pode ser medida decorrido um determinado tempo após a cravação da estaca. É a denominada “nega de recravação ou de recuperação”, e compará-la com a medida ao final da cravação para verificar se o solo apresenta o fenômeno da cicatrização (diminuição da nega como tempo) ou relaxação (aumento da nega como tempo). ESTACAS METÁLICAS GERDAU 65 Repique Ao contrário da nega, o repique já está incluído dentro do contexto da Teoria de Propagação de Onda, e, portanto, apresenta resultados com muito menos dispersão do que a nega. O repique representa a parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca, decorrente da aplicação de um golpe do pilão. Seu registro pode ser feito através do registro gráfico em folha de papel fixada à estaca e movendo-se um lápis, apoiado num referencial, no instante do golpe, conforme se mostra na fotografia 9. O valor obtido, corresponde à solução da Equação da Onda, em termos de deslocamento máximo e sem a escala de tempo. A interpretação do sinal obtido permite estimar a carga mobilizada durante o golpe do pilão. Analogamente à nega esse sinal pode ser obtido após decorrido um certo tempo após a cravação para verificar os fenômenos da “cicatrização” (aumento da capacidade de carga como tempo) ou “relaxação” (diminuição da capacidade de carga como tempo) da estaca. Fotografia 9 - Registro do repique 66 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Ensaio de Carregamento Dinâmico (NBR 13208: 2007) Este ensaio, calcado na Equação da Onda, é mais completo que o repique. Consiste em se acoplar à estaca um par de transdutores de deformação específica e um par de acelerômetros, posicionados em planos ortogonais, para poder corrigir eventuais efeitos devido à flexão da estaca em função da não coincidência do golpe do pilão com o eixo da estaca (fotografia 10). Esses transdutores são ligados “on line” a um analisador PDA (Pile Driving Analyser) mostrado na fotografia 11. Fotografia 10 - Transdutores de aceleração e deformação específica Fotografia 11 - Equipamentos PDA para processamento dos sinais dos transdutores acoplados à estaca O PDA processa os dados recebidos dos transdutores e processa-os obtendo sinais de velocidade (integração da aceleração) e de força (Lei de Hooke aplicado ao sinal de deformação específica). A interpretação desses sinais fornece a estimativa da carga mobilizada durante cada golpe do pilão. Cabe lembrar que a carga mobilizada pelos golpes do pilão nem sempre corresponde à capacidade de carga geotécnica da estaca, pois a mesma depende da energia aplicada à estaca pelos golpes do pilão. Somente no caso em que essa energia seja suficiente para mobilizar toda a resistência do solo à volta da estaca é que esse valor medido pelo ensaio de carregamento dinâmico poderá se aproximar da capacidade de carga da estaca. Entretanto, este valor somente poderá ser medido pelas tradicionais provas de carga estáticas, conforme se exporá a seguir. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 67 10.2 - Provas de Carga Estática (NBR 12131:2006) As provas de carga estática consistem em se aplicar à estaca uma carga e medir os recalques correspondentes. Para tanto se emprega um macaco hidráulico que reage contra um sistema de vigas metálicas, que por sua vez se ancora em tirantes ou em estacas de tração. A utilização de estacas metálicas facilita a execução de provas de carga estática, pois se podem utilizar estacas do próprio bloco como elementos de tração, conforme se mostra na fotografia 12. Fotografia 12 - Prova de Carga Estática A prova de carga estática é o método mais confiável e indiscutível de se avaliar a capacidade de carga de uma estaca isolada. Os ensaios de carregamento dinâmico, embora sejam atrativos do ponto de vista de custo, sempre necessitarão de correlações. É por esta razão que alguns projetistas de fundações questionam os resultados dos ensaios PDA e sugerem que os mesmos sejam aferidos, pelo menos, por uma prova de carga estática. 68 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 10.3 - Provas de Carga Instrumentadas Quando se pretende verificar a transferência de carga estaca-solo utilizam-se strain gages solidarizados à estaca, e em pontos estratégicos conforme se mostra na figura 15, onde se queria verificar a transferência de carga nas camadas de areia e na ponta da estaca. Os strain gages baseiam-se no princípio da variação da resistência elétrica de fios que experimentam variação de comprimento, utilizando-se a “Ponte de Wheastone”. A aquisição de dados e a interpretação dos mesmos são mostradas na figura 16. Com base nesses valores medidos é possível se determinar, para cada profundidade instrumentada, a carga atuante na estaca para cada nível de carregamento. O resultado da prova carga instrumentada da figura 15 é mostrada na figura 17. Com base nessa figura percebe-se que após a descarga da estaca ainda restou uma carga residual na mesma, ou seja, a estaca “ficou presa”, não conseguindo voltar totalmente. Mas um fato importante (posteriormente constatado em outras instrumentações), é que a carga de ponta das estacas metálicas, quando apoiadas em solo pouco portante (como é o presente caso) é muito próxima de zero, mostrando que não se pode considerar, para esse tipo de estaca, o padrão amplamente divulgado em nosso meio geotécnico de que a área da ponta que contribui para a capacidade de carga corresponde àquela obtida com o retângulo envolvente à seção transversal do perfil metálico. Figura 15 - Posição dos strain gages na prova de carga nº 31 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 69 Figura 16 - Sistema de aquisição de dados durante a instrumentação das estacas CAIXA SELETORA CABOS PAINEL DIGITAL STRAIN GAGES DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA Lei de Hooke 70 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Figura 17 - Provas de Carga - Distribuição da Carga com a Profundidade Obra/Local: Rua Tocantins - Santos - SP data: 08/12/2006 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 71 CASOS DE OBRAS 11 LOCALIZAÇÃO E METODOLOGIA PARA AQUISIÇÃO DOS DADOS A tabela 5 apresenta a localização das cidades onde se executaram algumas das provas de carga estáticas em estacas cravadas com martelo vibratório e, nas tabelas 6 e 7, os dados relevantes das mesmas. Analogamente, nas tabelas 8 a 10 reproduzem-se as provas de carga, já constantes dos catálogos técnicos anteriores, realizadas em estacas cravadas à percussão por martelos de impacto. Para permitir a reconstituição das curvas carga-deslocamento dessas provas de carga foram elaboradas as Tabelas 6 e 9. Nessas tabelas os deslocamentos são apresentados para pontos fixos de carga correspondentes a 0,25P; 0,5P; 0,6P; 0,7P; 0,8P; 0,9P e P, sendo P a carga máxima do ensaio. Os valores superiores destas tabelas apresentam, para cada estaca, os recalques medidos durante a carga, e os inferiores durante a descarga. Analogamente é apresentada a figura com a sondagem à percussão junto a cada estaca. Nessa figura, o início dos dados do solo coincide com a cota de cravação da estaca. Para identificação do tipo de solo foi utilizada a convenção de 3 algarismos. O algarismo 1 significa areia, o 2 silte e o 3 argila. Quando não existe um determinado tipo de solo usa-se o algarismo 0 para completar a série de 3 algarismos. Por exemplo, o solo classificado como 123 significa areia silto argilosa e o solo classificado como 320 corresponde a uma argila siltosa. ESTACAS METÁLICAS GERDAU 75 Tabela 5 - Localização e dados relevantes das estacas ensaiadas à compressão e cravadas com martelo vibratório V.1 W 610 x 101 (33,37) 33,37 282 V.2 W 610 x 101 (31,65) 31,65 244 V.3 HP 200 x 53 (40) 40 200 V.4 HP 250 x 85 (40,55) 40,55 285 W 610 x 101 (37,5) 37,5 248 V.6 W 610 x 101 (40,40) 40,4 300 V.7 HP 250 x 85 (39,92) 39,92 290 V.8 W 610 x 101 (40,40) 40,4 400 V.9 W 610 x 101 (40,39) 40,39 280 38 500 57,5 400 W 310 x 107 - 97 - 93 - 79 (12 - 12 - 12 - 14) 50 400 V.13 W 310 x 107 - 97 - 93 - 79 (12 - 12 - 12 - 14) 50 400 V.14 HP 310 x 125 (42,5) 42,5 460 HP 310 x 125 38,6 460 V.16 HP 310 x 125 35,7 272 V.17 HP 310 x 125 32,2 460 HP 310 x 125 - 117 - 110 (15,5 - 12 - 12) 39,5 422 HP 310 x 125 - 117 - 110 (8,5 - 12 - 12) 32,5 364 54 410 W 310 x 93 - 79 (28,20 - 12) 40,2 360 W 310 x 93 - 79 (28,30 - 12) 40,3 360 W 310 x 107 - 97 - 93 - 79 (12 - 12 - 12 - 12) 48 408 W 310 x 107 - 97 - 93 - 79 (12 - 12 - 12 - 8) 44 400 HP 310 x 93 - 79 (14 - 36) 50 300 Santa Cruz V.5 Estacas cravadas com Martelo Vibratório RJ V.10 Barra da Tijuca Laminador Gerdau Cosigua R. Martinho de Mesquita R. Castro Alves V.11 V.12 HP 310 x 125 (38) W 310 x 107 - 97 - 93 - 79 (21,5 - 12 - 12 - 12) Av. Osvaldo Cruz V.15 Av. Presidente Wilson Santos V.18 SP Av. Marechal Floriano Peixoto V.19 V.20 R. Itapura de Miranda V.21 R. General Otelo Rodrigues Franco V.22 W 310 x 117 - 107 - 97 - 79 (12 - 12 - 12 - 18) Praia Grande V.23 R. Xixová V.24 V.25 São Vicente R. Freitas Guimarães (*) HP 310 x 125 - 110 - 93 - 79 (a -b -c - d) significa (do topo para a ponta da estaca): HP 310 x 125 c/a m; HP 310 x 110 c/b m; HP 310 x 93 c/c m e HP 310 x 79 c/d m 76 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Tabela 6 - Recalques (mm) das estacas comprimidas e cravadas com martelo vibratório Valor de r sob carga máxima Pmáx correspondente ao recalque residual (para P=0) na descarga) Cidade V.1 33,37 V.2 31,65 V.3 40 V.4 40,55 V.5 Estacas cravadas com Martelo Vibratório l (m) Santa Cruz 37,5 V.6 40,4 V.7 39,92 V.8 40,4 V.9 40,39 V.10 Barra da Tijuca 38 V.11 57,5 V.12 50 V.13 50 V.14 42,5 V.15 38,6 Santos V.16 35,7 V.17 32,2 V.18 39,5 V.19 32,5 V.20 54 V.21 40,2 V.22 40,3 Praia Grande V.23 48 V.24 44 V.25 São Vicente ESTACAS METÁLICAS GERDAU 50 Pmáx tf Valores superiores para carga e inferiores para descarga resid. 0,25 Pmáx 0,5 Pmáx 0,6 Pmáx 0,7 Pmáx 0,8 Pmáx 0,9 Pmáx Pmáx 282 244 200 9,82 285 248 14,07 300 290 400 280 500 24,33 400 400 10,42 400 9,89 460 4,62 460 6,39 272 32,02 460 2,88 422 4,09 364 4,28 410 24,93 360 18,36 360 8,54 408 18,23 400 2,63 300 4,23 5 3 10 25 6 4,51 20 7 7 9 2 2,2 31,15 4 5 27 5 23,5 3,5 15 9 17 4 40 3 11 2 15 4,5 13 4 37 5 25 5 18 4,01 30 4 13 3,5 12 9,5 7 21 38 15,86 9,84 27 14 15 20 5 6,69 35 12,27 13,62 35 13,22 33,5 11,4 24 18 30 8,45 45 9,42 19,5 6,15 19 11 21 12 46,07 11 34,52 10 26 12,29 38 9,8 21 6,65 16,42 12 10 26,9 40 21,94 12 29 16 20 25 16 11 38 23 16,57 18,55 39,4 17,28 37 15 28 24 33 11 46 13,83 23 8,59 21 14 21 15,1 50 13,5 37,5 13 28 15,1 42 12,47 25,66 9,66 18 15 12 28,5 42 25,56 16 24 20 25 30 20 18 42 30 22 24,44 42,5 23,54 41 18,5 29 27 37 14 48 16,8 26 12,56 21,5 17 23 20 51 17 41 16 30 20 45 16,39 26 12,14 20 19 15 34,64 45 31,93 19 37 23 30 35 24 22 44 30 30,65 44,81 28,74 44 23 30 32 42 16 50 21,49 28 14,96 22 20,5 25,5 24 53 22,5 43 20 32 25 46,5 19,96 27 14,94 22 24 20 40,49 46 38,17 22 42 30 35 40 28 30 45 37 38,05 46 37,32 45 27 30 39,5 44 19,5 51 25 29 18,32 22 23,5 27 34 54 32 45 24 33 29 48 24,96 24 18,18 22,6 115 73,18 46,1 46,49 59,78 33,65 45,7 40 45 45 37 45 40,74 45,24 45 64 46,12 45,02 30,82 45,14 51,27 51,33 29,77 22,02 28,5 42,29 55,67 41,97 46,39 29,05 33,44 30,87 49,35 29,8 22,6 - 77 100 100 100 100 100 100 100 300 120 120 120 100 100 100 100 78 V–13 Santos V–14 Santos V–15 Santos V–16 Santos V–17 Santos V–18 Santos V–19 Santos V–20 Santos V–21 Praia Grande V–22 Praia Grande V–23 Praia Grande V–24 Praia Grande V–25 São Vicente 21 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 1 1 9 5 11 10 10 11 12 1 8 6 6 10 10 11 13 12 11 16 18 18 18 18 27 29 52 45 45 4 12 Santos 21 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 1 1 9 5 11 10 10 11 12 1 8 6 6 10 10 11 13 12 11 16 18 18 18 18 27 29 52 4 45 4 12 V–12 29 28 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 8 14 17 19 16 12 11 11 12 13 12 15 14 15 16 20 21 20 22 27 29 28 34 34 35 45 Santos 16 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 6 9 11 10 11 2 12 15 6 7 9 10 10 11 11 10 10 15 18 19 21 16 23 27 38 48 70 V–11 23 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 6 7 12 8 8 5 7 8 9 11 13 8 9 9 10 14 20 29 30 32 60 41 40 40 62 43 46 40 64 Barra da Tijuca 3 2 0 1 1 1 1 1 1 1 1 4 6 4 5 6 2 4 5 6 5 7 6 7 7 6 6 8 9 8 9 11 12 13 11 14 16 16 21 23 V–10 4 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 5 6 9 7 8 9 8 6 8 8 6 8 7 9 14 16 16 19 12 17 14 18 21 21 61 90 Santa Cruz 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 12 15 20 16 18 9 10 12 10 11 13 13 15 9 10 12 14 16 20 22 27 30 38 52 60 90 V–9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 11 15 9 10 14 13 14 12 14 8 9 11 11 16 19 12 9 10 13 14 17 20 16 20 23 38 55 Santa Cruz 4 12 12 14 16 18 14 17 22 27 23 30 29 34 31 32 4 9 52 75 40 38 39 90 22 29 22 3 4 5 50 3 8 11 18 16 19 27 34 39 V–8 19 12 10 13 2 4 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3 4 3 2 2 3 4 3 13 4 4 4 4 5 5 5 12 5 3 4 23 30 31 31 31 30 25 27 11 8 14 12 10 13 22 50 80 90 Santa Cruz 15 12 13 14 14 7 11 13 17 18 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 3 5 5 4 3 5 3 3 3 3 4 3 5 5 3 3 4 4 4 5 5 22 27 33 54 25 70 52 47 48 54 24 30 V–7 13 11 12 14 21 15 11 13 11 10 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 8 4 5 5 5 5 4 5 5 6 7 6 6 7 6 7 5 5 6 6 23 14 24 34 43 58 Santa Cruz 12 16 22 34 31 15 3 3 4 3 3 3 2 2 1 2 2 3 3 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 18 51 47 50 23 41 48 48 57 40 37 58 R O C H A V–6 1 11 16 17 19 32 36 34 38 4 2 4 2 3 4 4 4 5 4 6 2 4 3 2 4 4 4 3 4 4 4 4 31 34 36 40 36 40 31 30 23 20 23 36 Santa Cruz 4 8 15 18 22 24 26 29 16 2 2 2 2 2 3 8 3 3 6 3 3 3 4 3 4 5 6 8 7 30 12 ? V–5 8 18 16 19 32 32 25 38 38 3 3 3 3 2 3 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 3 13 5 R O C H A Santa Cruz 3 14 8 17 10 13 16 36 25 37 6 2 2 2 2 2 4 5 3 2 2 3 14 6 4 5 4 14 21 28 25 13 5 6 5 14 39 11 33 15 18 22 11 14 25 38 14 29 33 17 25 90 90 50 V–4 4 21 20 19 18 35 29 23 39 26 6 4 1 2 1 2 2 15 3 2 2 1 3 4 4 2 4 3 3 4 4 25 35 3 4 3 4 2 32 49 22 90 50 Santa Cruz 3 14 8 17 10 13 16 36 25 37 6 2 2 2 2 2 4 5 3 2 2 3 14 6 4 5 4 14 21 28 25 13 5 6 5 14 39 11 33 15 18 22 11 14 25 38 14 29 33 17 25 90 90 50 V–3 7 7 9 11 5 4 4 17 26 32 38 38 40 40 33 31 33 22 27 42 70 70 80 90 70 2 1 1 1 1 1 2 4 5 3 5 7 7 11 17 17 27 30 36 25 70 90 Santa Cruz 21 20 16 18 22 30 33 37 36 31 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 7 15 20 17 25 26 27 31 33 V–2 14 6 10 10 10 6 9 12 13 38 90 50 26 20 35 55 40 30 30 22 13 1 1 1 1 7 13 15 13 18 Santa Cruz 16 5 8 7 9 4 11 12 18 45 60 60 33 14 33 34 27 1 1 1 1 1 4 5 10 14 14 15 17 16 V–1 21 20 16 18 22 30 33 37 36 31 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 2 2 2 2 2 7 15 20 17 25 27 31 33 31 Estacas cravadas com Martelo Vibratório Tabela 7: Quadro resumo das provas de carga à compressão sobre as estacas 100 310 231 100 130 310 300 300 300 300 100 120 120 120 120 120 130 SFL 130 SFL SFL SFL SFL 130 130 310 120 130 130 130 300 300 130 300 300 SFL 130 130 SFL 130 SFL SFL 231 310 120 231 300 231 120 231 130 320 130 100 SFL SFL 120 SFL 120 SFL SFL 231 130 231 310 231 130 231 231 310 130 SFL 130 SFL SFL SFL 120 SFL SFL SFL SFL 120 SFL 130 130 SFL 130 SFL 130 SFL AT SFL 210 120 120 120 210 210 210 213 213 213 100 100 Sondagem paralizada por orientação do cliente 100 100 Sondagem paralizada por orientação do cliente 100 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Tabela 8 - Localização e dados relevantes das estacas ensaiadas à compressão e cravadas à percussão por martelo de Impacto I.1 I.2 I.3 I.4 I.5 I.6 I.7 I.8 I.9 I.10 I.11 I.12 Estacas cravadas à percussão por martelos de impacto I.13 I.14 I.15 I.16 I.17 I.18 I.19 I.20 I.21 I.22 I.23 I.24 I.25 I.26 I.27 I.28 I.29 I.30 I.31 I.32 I.33 I.34 I.35 I.36 I.37 I.38 I.39 I.40 I.41 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 79 Tabela 9 - Recalques (mm) das estacas comprimidas comprimidas e cravadas à percussão por martelo de Impacto Valor de r sob carga máxima Pmáx correspondente ao recalque residual (para P=0) na descarga) I.1 I.2 I.3 I.4 I.5 I.6 I.7 I.8 I.9 I.10 I.11 I.12 Estacas cravadas à percussão por martelos de impacto I.13 I.14 I.15 I.16 I.17 I.18 I.19 I.20 I.21 I.22 I.23 I.24 I.25 I.26 I.27 I.28 I.29 I.30 I.31 I.32 I.33 I.34 I.35 I.36 I.37 I.38 I.39 I.40 I.41 80 ESTACAS METÁLICAS GERDAU Tabela 10: Quadro resumo das provas de carga à compressão sobre as estacas I.1 I.2 I.3 I.4 Estacas cravadas à percussão por martelos de impacto I.5 I.6 I.7 I.8 I.9 I.10 I.11 I.12 I.13 I.14 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 81 I.15 I.16 I.17 Estacas cravadas à percussão por martelos de impacto I.18 I.19 I.20 I.21 I.22 I.23 I.24 I.25 I.26 I.27 82 ESTACAS METÁLICAS GERDAU I.28 I.29 I.30 I.31 Estacas cravadas à percussão por martelos de impacto I.32 I.33 I.34 I.35 I.36 I.37 I.38 I.39 I.40 I.41 ESTACAS METÁLICAS GERDAU 83 ANEXOS 12 ANEXO I Tabela de carga estrutural dos Perfis Estruturais Gerdau PERFIS H PERFIS I 254 260 29,8 37,1 35,9 41,7 46,1 52,0 53,0 59,0 71,0 86,0 62,0 73,0 80,0 85,0 W 150 x 29,8 W 150 x 37,1 W 200 x 35,9 W 200 x 41,7 W 200 x 46,1 W 200 x 52,0 HP 200 x 53,0 W 200 x 59,0 W 200 x 71,0 W 200 x 86,0 HP 250 x 62,0 W 250 x 73,0 W 250 x 80,0 HP 250 x 85,0 305 308 13,0 18,0 24,0 15,0 19,3 22,5 26,6 31,3 17,9 22,3 25,3 28,4 32,7 38,5 44,8 21,0 W 150 x 13,0 W 150 x 18,0 W 150 x 24,0 W 200 x 15,0 W 200 x 19,3 W 200 x 22,5 W 200 x 26,6 W 200 x 31,3 W 250 x 17,9 W 250 x 22,3 W 250 x 25,3 W 250 x 28,4 W 250 x 32,7 W 250 x 38,5 W 250 x 44,8 W 310 x 21,0 256 360 110,0 122,0 255 357 W 360 x 110,0 254 353 91,0 101,0 W 360 x 91,0 W 360 x 101,0 W 360 x 122,0 312 312 125,0 303 266 262 258 260 257 254 251 210 207 206 203 200 160 153 148 363 101 148 147 146 102 102 102 101 134 133 102 102 100 102 102 100 257 307 310 HP 310 x 125,0 314 308 110,0 117,0 306 306 259 W 310 x 117,0 311 299 269 HP 310 x 110,0 97,0 107,0 93,0 HP 310 x 93,0 W 310 x 97,0 79,0 W 310 x 107,0 308 303 115,0 HP 310 x 79,0 257 256 W 250 x 115,0 264 89,0 101,0 W 250 x 89,0 260 255 254 256 209 206 205 207 204 203 166 165 154 153 152 mm bf W 250 x 101,0 256 253 246 222 216 210 204 206 203 205 201 162 157 152 22,5 W 150 x 22,5 mm d kg/m Massa Linear mm x kg/m DESIGNAÇÃO BITOLA 5,1 7,6 6,6 6,1 6,4 6,1 5,8 4,8 6,4 5,8 6,2 5,8 4,3 6,6 5,8 4,3 13,0 11,4 10,5 9,5 17,4 11,9 15,4 10,9 9,9 13,1 11,0 13,5 11,9 10,7 14,4 9,4 8,6 10,5 13,0 10,2 9,1 11,3 7,9 7,2 7,2 6,2 8,1 6,6 5,8 mm tw 5,7 13,0 11,2 9,1 10,0 8,4 6,9 5,3 10,2 8,4 8,0 6,5 5,2 10,3 7,1 4,9 21,7 19,9 18,3 16,4 17,4 18,7 15,5 17,0 15,4 13,1 11,0 22,1 19,6 17,3 14,4 15,6 14,2 10,7 20,6 17,4 14,2 11,3 12,6 11,0 11,8 10,2 11,6 9,3 6,6 mm tf Espessura 292 240 240 240 240 240 240 240 190 190 190 190 190 139 139 138 320 320 320 320 277 277 277 277 277 277 277 225 225 225 225 225 225 225 181 181 182 181 181 181 181 181 139 138 139 mm h 272 220 220 220 220 220 220 220 170 170 170 170 170 115 119 118 288 288 286 288 245 245 245 245 245 245 245 201 201 201 201 201 201 201 157 161 158 161 157 161 157 161 119 118 119 mm d´ 27,2 57,6 49,6 42,1 36,6 32,6 28,9 23,1 40,3 34,2 29,0 25,1 19,4 31,5 23,4 16,6 155,3 140,6 129,5 115,9 159,0 149,9 141,0 136,4 123,6 119,2 100,0 146,1 128,7 113,9 108,5 101,9 92,7 79,6 110,9 91,0 76,0 68,1 66,9 58,6 53,5 45,7 47,8 38,5 29,0 cm² Área Bruta As 98 109 108 107 90 89 89 88 93 92 79 79 77 69 69 67 170 169 168 168 181 180 180 180 179 178 177 153 151 150 150 149 148 147 123 122 120 120 119 119 104 103 91 90 88 U cm Perímetro * Carga Admissível Estrutural de acordo com a NBR 8800:2008. A carga admissível a adotar para a estaca deverá atender também a carga admissível geotécnica, obtida após a análise dos parâmetros geotécnicos onde a estaca será cravada. CARGA ADMISSÍVEL ESTRUTURAL 3.776 7.158 6.057 4.937 4.046 3.473 2.939 2.291 3.168 2.611 2.029 1.686 1.305 1.384 939 635 36.599 33.155 30.279 26.755 27.076 27.563 23.703 24.839 22.284 19.682 16.316 18.920 16.352 14.237 12.280 12.550 11.257 8.728 9.498 7.660 6.140 4.977 5.298 4.543 4.114 3.437 2.244 1.739 1.229 cm4 Ix 249 538 462 383 311 270 231 183 302 252 197 166 130 173 123 86 2016 1842 1696 1516 1736 1756 1539 1597 1447 1299 1091 1407 1239 1095 967 980 890 710 856 709 585 488 514 448 401 342 277 221 162 cm3 Wx Eixo X - X 98 704 594 473 178 149 123 91 410 330 142 116 87 183 126 82 6.147 5.570 5.063 4.483 8.823 9.204 7.707 8.123 7.286 6.387 5.258 6.405 5.549 4.841 4.225 4.313 3.880 2.995 3.139 2.537 2.041 1.673 1.784 1.535 901 764 707 556 387 cm4 Iy 19 95 81 65 35 29 24 18 61 50 28 23 17 36 25 16 478 435 397 353 566 588 497 531 478 315 344 495 432 378 325 338 306 234 300 246 199 162 175 151 109 93 92 73 51 cm3 Wy Eixo Y - Y 17,4 46,7 38,8 31,4 27,6 23,7 20,0 14,3 31,1 25,1 21,1 17,3 11,7 24,5 16,5 9,9 138,3 123,7 112,6 99,2 140,9 131,9 123,0 118,5 105,7 101,3 82,3 130,8 113,6 98,9 93,6 87,0 77,8 64,9 98,5 78,8 64,0 56,2 55,0 46,7 43,1 35,4 38,8 29,5 20,1 cm² Área Reduzida A´s 1,0 mm desc. no Perímetro 306 394 385 377 265 262 259 254 281 275 210 207 200 163 156 148 933 922 910 897 973 964 955 952 939 933 915 697 678 666 660 653 643 630 464 445 431 422 420 412 340 332 249 240 231 A cm² Área Plena Retângulo Envolvente 8,86 5,69 6,56 8,02 5,10 6,07 7,39 9,53 6,57 7,92 6,38 7,85 9,62 4,95 7,18 10,20 5,92 6,43 6,97 7,74 8,97 8,21 10,00 9,00 9,90 11,76 13,91 5,86 6,56 7,40 9,03 8,17 8,94 11,96 5,07 5,92 7,22 9,16 8,10 9,23 7,03 8,09 6,64 8,23 11,52 bf /2.t f Mesa 53,25 28,95 33,27 36,03 34,38 36,10 37,97 45,92 26,50 29,34 27,42 29,31 39,44 17,48 20,48 27,49 22,12 25,28 27,28 30,34 14,09 20,55 15,91 22,48 24,77 18,69 22,27 14,87 16,87 18,82 13,97 21,36 23,33 19,10 12,06 15,80 17,32 14,28 19,85 22,36 21,86 25,90 14,67 17,94 20,48 d´/t w Alma 0,865 1,000 1,000 0,997 1,000 0,996 0,980 0,921 1,000 1,000 1,000 1,000 0,973 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,988 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Coef. Red. Q 1,00 Esbeltez Local de acordo com a NBR 8800:2008 315 976 811 654 578 494 410 276 650 524 440 361 237 512 346 207 2891 2585 2355 2074 2946 2758 2571 2477 2210 2118 1699 2735 2376 2068 1956 1819 1628 1356 2060 1649 1338 1175 1150 976 901 740 811 617 421 kN 345 fy (Mpa) 32 99 83 67 59 50 42 28 66 53 45 37 24 52 35 21 295 264 240 211 300 281 262 253 225 216 173 279 242 211 199 185 166 138 210 168 136 120 117 100 92 75 83 63 43 tf 3,5 fy (tf/cm²) * CARGA ADMISSÍVEL ESTRUTURAL (Q . A's . fy)/1,65 BITOLA W 310 x 21,0 W 250 x 44,8 W 250 x 38,5 W 250 x 32,7 W 250 x 28,4 W 250 x 25,3 W 250 x 22,3 W 250 x 17,9 W 200 x 31,3 W 200 x 26,6 W 200 x 22,5 W 200 x 19,3 W 200 x 15,0 W 150 x 24,0 W 150 x 18,0 W 150 x 13,0 W 360 x 122,0 W 360 x 110,0 W 360 x 101,0 W 360 x 91,0 HP 310 x 125,0 W 310 x 117,0 HP 310 x 110,0 W 310 x 107,0 W 310 x 97,0 HP 310 x 93,0 HP 310 x 79,0 W 250 x 115,0 W 250 x 101,0 W 250 x 89,0 HP 250 x 85,0 W 250 x 80,0 W 250 x 73,0 HP 250 x 62,0 W 200 x 86,0 W 200 x 71,0 W 200 x 59,0 HP 200 x 53,0 W 200 x 52,0 W 200 x 46,1 W 200 x 41,7 W 200 x 35,9 W 150 x 37,1 W 150 x 29,8 W 150 x 22,5 mm x kgf/m DESIGNAÇÃO PERFIS I 38,5 44,8 21,0 23,8 28,3 32,7 38,7 44,5 52,0 32,9 39,0 44,0 51,0 57,8 64,0 72,0 79,0 38,8 46,1 53,0 60,0 67,0 75,0 85,0 52,0 60,0 68,0 74,0 82,0 89,0 97,0 106,0 66,0 72,0 74,0 82,0 85,0 92,0 101,0 109,0 101,0 113,0 125,0 140,0 155,0 174,0 W 250 x 38,5 W 250 x 44,8 W 310 x 21,0 W 310 x 23,8 W 310 x 28,3 W 310 x 32,7 W 310 x 38,7 W 310 x 44,5 W 310 x 52,0 W 360 x 32,9 W 360 x 39,0 W 360 x 44,6 W 360 x 51,0 W 360 x 58,0 W 360 x 64,0 W 360 x 72,0 W 360 x 79,0 W 410 x 38,8 W 410 x 46,1 W 410 x 53,0 W 410 x 60,0 W 410 x 67,0 W 410 x 75,0 W 410 x 85,0 W 460 x 52,0 W 460 x 60,0 W 460 x 68,0 W 460 x 74,0 W 460 x 82,0 W 460 x 89,0 W 460 x 97,0 W 460 x 106,0 W 530 x 66,0 W 530 x 72,0 W 530 x 74,0 W 530 x 82,0 W 530 x 85,0 W 530 x 92,0 W 530 x 101,0 W 530 x 109,0 W 610 x 101,0 W 610 x 113,0 W 610 x 125,0 W 610 x 140,0 W 610 x 155,0 W 610 x 174,0 616 611 617 612 608 603 539 537 533 535 528 529 524 525 469 466 463 460 457 459 455 450 417 413 410 407 403 403 399 354 350 347 358 355 352 353 349 317 313 310 313 309 305 303 266 262 325 324 230 229 228 228 211 210 209 166 209 166 207 165 194 193 192 191 190 154 153 152 181 180 179 178 177 140 140 205 204 203 172 171 171 128 127 167 166 165 102 102 101 101 148 147 14,0 12,7 13,1 11,9 11,2 10,5 11,6 10,9 10,2 10,3 9,5 9,7 9,0 8,9 12,6 11,4 10,5 9,9 9,0 9,1 8,0 7,6 10,9 9,7 8,8 7,7 7,5 7,0 6,4 9,4 8,6 7,7 7,9 7,2 6,9 6,5 5,8 7,6 6,6 5,8 6,6 6,0 5,6 5,1 7,6 6,6 11,2 21,6 19,0 22,2 19,6 17,3 14,9 18,8 17,4 15,6 16,5 13,3 13,6 10,9 11,4 20,6 19,0 17,7 16,0 14,5 15,4 13,3 10,8 18,2 16,0 14,4 12,8 10,9 11,2 8,8 16,8 15,1 13,5 13,1 11,6 9,8 10,7 8,5 13,2 11,2 9,7 10,8 8,9 6,7 5,7 13,0 573 573 573 573 573 573 501 502 502 502 501 502 502 502 428 428 428 428 428 428 428 428 381 381 381 381 381 381 381 320 320 320 332 332 332 332 332 291 291 291 291 291 292 292 240 240 541 541 541 541 541 541 469 470 478 478 477 478 478 478 404 404 404 404 404 404 404 404 357 357 357 357 357 357 357 288 288 288 308 308 308 308 308 271 271 271 271 271 272 272 220 220 222,8 198,1 179,3 160,1 145,3 130,3 139,7 130,0 117,6 107,7 104,5 95,1 91,6 83,6 135,1 123,4 114,1 104,7 94,9 87,6 76,2 66,6 108,6 95,8 86,3 76,2 68,4 59,2 50,3 101,2 91,3 81,6 72,5 64,8 57,7 50,2 42,1 67,0 57,2 49,7 42,1 36,5 30,7 27,2 57,6 49,6 248 247 210 209 208 207 187 186 186 169 185 168 184 167 167 166 165 164 164 150 149 147 152 151 150 149 148 133 132 148 147 146 137 136 135 118 117 127 126 125 100 100 99 98 109 108 147.754 129.583 111.519 99.184 88.196 77.003 67.226 62.198 55.157 48.453 47.569 40.969 39.969 34.971 48.978 44.658 41.105 37.157 33.415 29.851 25.652 21.370 31.658 27.616 24.678 21.707 18.734 15.690 12.777 22.713 20.169 17.890 16.143 14.222 12.258 10.331 8.358 11.909 9.997 8.581 6.570 5.500 4.346 3.776 7.158 6.057 4797 4242 3651 3241 2901 2554 2494 2317 2070 1811 1802 1549 1526 1332 2089 1917 1776 1616 1452 1301 1128 950 1518 1337 1204 1067 930 779 640 1283 1152 1031 902 801 696 585 479 751 639 554 420 356 285 249 538 462 12.374 10.783 4.515 3.933 3.426 2.951 3.952 2.693 2.379 1.263 2.028 1.041 1.615 857 2.515 2.283 2.093 1.862 1.661 941 796 634 1.804 1.559 1.379 1.205 1.009 514 404 2.416 2.140 1.885 1.113 968 818 375 291 1.026 855 727 192 158 116 98 704 594 761 666 393 344 301 259 280 256 228 152 194 125 156 104 259 237 218 195 175 122 104 83 199 173 154 135 114 73 58 236 210 186 129 113 96 59 46 123 103 88 38 31 23 19 95 81 198,0 173,4 158,3 139,2 124,5 109,6 121,0 111,4 99,0 90,8 85,9 78,2 73,2 66,8 118,4 106,8 97,6 88,3 78,5 72,7 61,4 51,9 93,4 80,7 71,4 61,3 53,6 45,9 37,0 86,4 76,6 67,0 58,8 51,2 44,2 38,3 30,3 54,3 44,6 37,2 32,1 26,5 20,9 17,4 46,7 38,8 2002 1980 1419 1401 1386 1375 1137 1128 1114 888 1104 878 1085 866 910 899 889 879 868 707 696 684 755 743 734 724 713 564 559 726 714 704 616 607 602 452 443 529 520 512 319 315 308 306 394 385 7,52 8,53 5,18 5,84 6,59 7,65 5,61 6,03 6,70 5,03 7,86 6,10 9,50 7,24 4,71 5,08 5,42 5,97 6,55 5,00 5,75 7,04 4,97 5,63 6,22 6,95 8,12 6,25 7,95 6,10 6,75 7,52 6,56 7,37 8,72 5,98 7,47 6,33 7,41 8,51 4,72 5,73 7,54 8,86 5,69 6,56 38,63 42,60 41,27 45,45 48,34 51,54 40,47 43,14 46,84 46,41 50,25 49,26 53,13 53,73 32,05 35,44 38,44 40,81 44,89 44,42 50,55 53,21 32,72 36,80 40,59 46,42 47,63 50,94 55,84 30,68 33,47 37,40 38,96 42,75 44,70 47,32 53,10 35,61 41,00 46,66 41,12 45,20 48,50 53,25 28,95 33,27 0,981 0,957 0,960 0,933 0,914 0,893 0,965 0,948 0,923 0,918 0,900 0,894 0,876 0,862 1,000 1,000 0,980 0,964 0,939 0,937 0,901 0,878 1,000 0,992 0,967 0,935 0,923 0,900 0,866 1,000 1,000 0,991 0,979 0,957 0,943 0,923 0,888 1,000 0,970 0,942 0,958 0,928 0,897 0,865 1,000 1,000 811 4060 3471 3177 2717 2380 2047 2442 2208 1911 1743 1618 1463 1340 1205 2475 2232 2000 1780 1542 1423 1156 953 1954 1674 1443 1198 1035 864 671 1806 1602 1388 1204 1025 870 740 563 1136 905 733 642 514 391 315 976 414 354 324 277 243 209 249 225 195 178 165 149 137 123 252 228 204 181 157 145 118 97 199 171 147 122 106 88 68 184 163 142 123 104 89 75 57 116 92 75 66 52 40 32 99 83 W 610 x 174,0 W 610 x 155,0 W 610 x 140,0 W 610 x 125,0 W 610 x 113,0 W 610 x 101,0 W 530 x 109,0 W 530 x 101,0 W 530 x 92,0 W 530 x 85,0 W 530 x 82,0 W 530 x 74,0 W 530 x 72,0 W 530 x 66,0 W 460 x 106,0 W 460 x 97,0 W 460 x 89,0 W 460 x 82,0 W 460 x 74,0 W 460 x 68,0 W 460 x 60,0 W 460 x 52,0 W 410 x 85,0 W 410 x 75,0 W 410 x 67,0 W 410 x 60,0 W 410 x 53,0 W 410 x 46,1 W 410 x 38,8 W 360 x 79,0 W 360 x 72,0 W 360 x 64,0 W 360 x 58,0 W 360 x 51,0 W 360 x 44,6 W 360 x 39,0 W 360 x 32,9 W 310 x 52,0 W 310 x 44,5 W 310 x 38,7 W 310 x 32,7 W 310 x 28,3 W 310 x 23,8 W 310 x 21,0 W 250 x 44,8 W 250 x 38,5 ANEXO II Tabela de Perfis – propriedades geométricas considerando a corrosão PERFIS H PERFIS I Ix cm 4 1229 1739 2244 3437 4114 4543 5298 4977 6140 7660 9498 8728 11257 12550 12280 14237 16352 18920 16316 19682 22284 24839 23703 27563 27076 26755 30279 33155 36599 635 939 1384 1305 1686 2029 2611 3168 2291 2939 3473 4046 4937 6057 7158 3776 4346 W 150 x 22,5 W 150 x 29,8 W 150 x 37,1 W 200 x 35,9 W 200 x 41,7 W 200 x 46,1 W 200 x 52,0 HP 200 x 53,0 W 200 x 59,0 W 200 x 71,0 W 200 x 86,0 HP 250 x 62,0 W 250 x 73,0 W 250 x 80,0 HP 250 x 85,0 W 250 x 89,0 W 250 x 101,0 W 250 x 115,0 HP 310 x 79,0 HP 310 x 93,0 W 310 x 97,0 W 310 x 107,0 HP310x110,0 W 310 x 117,0 HP310x125,0 W 360 x 91,0 W 360 x 101,0 W 360 x 110,0 W 360 x 122,0 W 150 x 13,0 W 150 x 18,0 W 150 x 24,0 W 200 x 15,0 W 200 x 19,3 W 200 x 22,5 W 200 x 26,6 W 200 x 31,3 W 250 x 17,9 W 250 x 22,3 W 250 x 25,3 W 250 x 28,4 W 250 x 32,7 W 250 x 38,5 W 250 x 44,8 W 310 x 21,0 W 310 x 23,8 161,7 221,5 277,0 342,0 401,4 447,6 514,4 488,0 584,8 709,2 855,7 709,6 889,9 980,5 966,9 1095,1 1238,8 1406,7 1091,3 1299,1 1447,0 1597,3 1539,1 1755,6 1735,6 1515,9 1696,3 1841,9 2016,5 85,8 122,8 173,0 130,5 166,1 197,0 252,3 301,7 182,6 231,4 270,2 311,2 382,7 462,4 538,2 249,2 285,0 Wx cm 3 387 556 707 764 901 1535 1784 1673 2041 2537 3139 2995 3880 4313 4225 4841 5549 6405 5258 6387 7286 8123 7707 9024 8823 4483 5063 5570 6147 82 126 183 87 116 142 330 410 91 123 149 178 473 594 704 98 116 Iy cm 4 50,9 72,6 91,8 92,6 108,5 151,2 174,9 161,7 199,1 246,3 300,4 234,0 305,5 338,3 325,0 378,2 431,8 494,6 343,7 414,7 477,8 530,9 497,3 587,9 565,6 353,0 397,1 435,2 478,4 16,4 24,7 35,9 17,4 22,7 27,9 49,6 61,2 18,1 24,1 29,3 34,8 64,8 80,8 95,1 19,5 22,9 Wy cm 3 Eixo Y - Y SEM CORROSÃO Eixo X - X DESIGNAÇÃO mm x kg/m BITOLA Anexo 2 866 1357 1843 2730 3384 3685 4423 4103 5235 6711 8505 7122 9591 10850 10581 12492 14567 17075 13437 16742 19284 21793 20683 24473 23987 23275 26735 29555 32953 392 680 1106 821 1184 1515 1970 2510 1465 2093 2610 3167 3797 4884 5951 2490 3046 Ix cm 4 115,5 175,1 230,3 274,3 333,4 366,7 433,6 406,3 503,3 627,2 773,1 583,7 764,2 854,3 839,8 968,3 1112,0 1279,0 904,9 1112,4 1260,4 1410,6 1351,8 1568,8 1547,6 1326,2 1506,2 1651,1 1825,6 53,6 90,0 140,0 82,9 117,8 148,6 192,2 241,4 117,7 166,1 204,7 245,5 296,6 375,7 450,8 165,4 201,1 Wx cm 3 259 419 563 592 721 1219 1457 1337 1702 2180 2753 2378 3255 3672 3554 4181 4867 5691 4218 5306 6216 7027 6583 7901 7658 3844 4403 4893 5450 46 85 139 50 75 100 240 315 54 82 107 134 354 468 571 60 76 Iy cm 4 34,5 55,5 74,0 72,7 88,0 121,3 144,3 130,5 167,7 213,8 266,0 187,3 258,3 290,3 275,5 329,2 381,7 442,8 277,5 346,8 410,3 462,3 427,4 518,1 494,1 305,0 348,1 385,3 427,5 9,3 17,1 27,8 10,3 15,1 20,1 36,7 47,7 10,8 16,4 21,4 26,8 49,1 64,5 78,3 12,1 15,4 Wy cm 3 Eixo Y - Y CORROSÃO 1,0 mm Eixo X - X 687 1169 1645 2380 3023 3260 3989 3671 4786 6241 8013 6324 8764 10007 9739 11626 13681 16160 12007 15281 17794 20280 19183 22937 22453 21548 24975 27767 31142 272 552 970 582 937 1263 1654 2186 1058 1676 2185 2734 3233 4304 5354 1855 2406 Ix cm 4 92,2 151,8 206,9 240,4 299,3 326,0 393,0 365,3 462,4 586,0 731,8 520,5 701,1 791,0 776,0 904,8 1048,4 1215,1 811,3 1018,7 1166,8 1316,9 1257,9 1475,1 1453,3 1231,3 1411,0 1555,6 1730,1 37,5 73,6 123,6 59,1 93,7 124,4 162,1 211,2 85,3 133,5 172,0 212,7 253,6 332,3 407,2 123,7 159,3 Wx cm 3 199 355 494 510 636 1067 1300 1176 1540 2009 2567 2080 2953 3362 3229 3861 4536 5344 3712 4781 5695 6494 6035 7355 7091 3534 4084 4565 5112 29 67 119 34 57 81 198 270 36 63 88 114 298 408 509 43 58 Iy cm 4 26,7 47,3 65,4 63,0 78,0 106,7 129,4 115,3 152,4 197,9 249,2 164,4 235,3 266,8 251,3 305,2 357,2 417,5 245,0 313,5 377,1 428,6 393,2 483,9 459,0 281,6 324,1 360,9 402,5 6,0 13,4 24,0 6,9 11,5 16,4 30,5 41,2 7,4 12,8 17,7 22,9 41,6 56,7 70,2 8,7 11,9 Wy cm 3 Eixo Y - Y CORROSÃO 1,5 mm Eixo X - X 509 983 1448 2032 2665 2838 3558 3241 4341 5775 7525 5531 7942 9168 8900 10765 12801 15250 10583 13826 16310 18774 17689 21409 20925 19828 23224 25988 29341 154 426 835 346 693 1013 1340 1864 655 1263 1764 2305 2673 3728 4762 1226 1771 Ix cm 4 68,8 128,4 183,4 206,3 265,2 285,2 352,3 324,1 421,5 544,8 690,4 457,1 637,9 727,6 712,0 841,0 984,7 1151,0 717,5 924,8 1073,0 1223,0 1163,7 1381,2 1358,8 1136,3 1315,8 1460,0 1634,6 21,3 57,1 107,1 35,4 69,6 100,3 132,0 181,0 53,0 101,0 139,5 180,1 210,5 289,0 363,5 82,0 117,6 Wx cm 3 141 292 428 431 553 920 1147 1019 1381 1842 2386 1788 2657 3058 2911 3549 4212 5005 3216 4265 5184 5970 5498 6819 6535 3231 3772 4244 4782 13 49 99 18 39 63 158 227 20 46 69 94 244 351 448 26 41 Iy cm 4 19,0 39,3 57,1 53,6 68,3 92,4 114,7 100,4 137,4 182,3 232,8 141,9 212,6 243,7 227,5 281,6 333,0 392,5 213,0 280,6 344,4 395,4 359,4 450,1 424,3 258,5 300,5 336,8 378,0 2,8 10,0 20,3 3,7 8,1 12,9 24,4 35,0 4,1 9,3 14,1 19,3 34,3 49,1 62,3 5,4 8,5 Wy cm 3 Eixo Y - Y CORROSÃO 2,0 mm Eixo X - X PERFIS I W 250 x 32,7 W 250 x 38,5 W 250 x 44,8 W 310 x 21,0 W 310 x 23,8 W 310 x 28,3 W 310 x 32,7 W 310 x 38,7 W 310 x 44,5 W 310 x 52,0 W 360 x 32,9 W 360 x 39,0 W 360 x 44,6 W 360 x 51,0 W 360 x 58,0 W 360 x 64,0 W 360 x 72,0 W 360 x 79,0 W 410 x 38,8 W 410 x 46,1 W 410 x 53,0 W 410 x 60,0 W 410 x 67,0 W 410 x 75,0 W 410 x 85,0 W 460 x 52,0 W 460 x 60,0 W 460 x 68,0 W 460 x 74,0 W 460 x 82,0 W 460 x 89,0 W 460 x 97,0 W 460 x 106,0 W 530 x 66,0 W 530 x 72,0 W 530 x 74,0 W 530 x 82,0 W 530 x 85,0 W 530 x 92,0 W 530 x 101,0 W 530 x 109,0 W 610 x 101,0 W 610 x 113,0 W 610 x 125,0 W 610 x 140,0 W 610 x 155,0 W 610 x 174,0 4937 6057 7158 3776 4346 5500 6570 8581 9997 11909 8358 10331 12258 14222 16143 17890 20169 22713 12777 15690 18734 21707 24678 27616 31658 21370 25652 29851 33415 37157 41105 44658 48978 34971 39969 40969 47569 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21290 25412 28305 31978 35856 39337 43589 28484 32399 34378 39861 41731 47330 54292 59258 65907 76948 87791 101048 114901 132868 296,6 375,7 450,8 165,4 201,1 271,3 334,7 433,1 517,6 629,6 362,1 467,6 550,8 655,6 755,5 873,0 993,9 1123,5 490,1 628,2 751,7 887,3 1023,8 1156,6 1337,0 763,8 940,0 1112,1 1244,2 1396,4 1555,6 1695,5 1866,8 1089,2 1241,3 1304,7 1515,6 1565,9 1782,7 2029,6 2207,0 2193,2 2539,6 2878,4 3286,1 3773,4 4328,0 354 468 571 60 76 115 147 556 677 839 212 291 628 773 910 1558 1802 2066 299 404 796 982 1148 1318 1552 496 650 786 1386 1578 1798 1978 2199 681 1280 855 1673 1069 2014 2315 2562 2487 2949 3438 3999 9468 11019 49,1 64,5 78,3 12,1 15,4 23,1 29,4 68,2 82,5 101,7 33,9 46,2 74,4 91,5 107,1 155,1 178,4 203,6 43,3 58,5 91,0 111,6 129,7 148,1 173,4 66,2 86,1 103,5 147,5 167,0 189,2 207,1 229,1 83,5 124,9 104,3 161,6 130,4 194,5 222,6 245,2 220,1 261,0 302,9 350,8 588,1 682,3 3233 4304 5354 1855 2406 3505 4530 5722 7085 8929 5255 7155 8341 10258 12111 13656 15868 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