PREM1UM - Melhores Vinhos
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PREM1UM - Melhores Vinhos
Rua Prof. Estevão Pinto, 351 – Serra 30220-060 – Belo Horizonte – MG (31) 3282-1588 Filial SP: Rua Apinajés, 1718 – Sumaré 01258-000 – São Paulo – SP (11) 2574-8303 www.premiumwines.com.br [email protected] prem1um 2014/2015 prem1um Prezados amigos, É uma satisfação muito grande oferecer aos consumidores brasileiros uma gama tão variada de vinhos muito bons, de tantas origens e estilos diferentes. Continuamos a inovar, buscando opções instigantes e meticulosamente selecionadas, capazes de alargar os horizontes dos enófilos exigentes. A principal novidade é o acréscimo de mais um país – Espanha – ao nosso portfólio. No final de 2013 trouxemos uma pequena partida de vinhos produzidos na Rioja (Contador) e na Catalunha (Vins del Massis) por Benjamín Romeo, e agora incorporamos opções variadas da Rioja (Valenciso, Aldonia e Valdeguinea), Ribera del Duero (Tomás Postigo) e Rueda (Sanz), escolhidas com os mesmos cuidados de expressividade das origens e preços competitivos. Ainda no Velho Mundo, apresentamos novidades da França: de Chablis (Domaine Collet), do Roussillon (Domaine Ferrer-Ribière), região pouco conhecida e que reserva grandes surpresas, e do sul do Rhône (Château Terre Forte); da Itália, estamos trazendo Donnachiara com vinhos impecáveis da Campânia. Fizemos uma importante reformulação no nosso portfólio da Argentina, passando a trazer os vinhos Fabre Montmayou, já conhecidos dos brasileiros e apreciados pela elegância, Ricardo Santos/Tercos, um renomado produtor de grandes Malbecs, e Revancha, projeto que tem a mão de Roberto de la Mota, um dos mais renomados enólogos argentinos. Este ano é especialmente importante. Completamos 15 anos, com uma trajetória de sucesso, tanto em termos comerciais como em conceito junto ao mercado. Inauguramos nossa nova sede, em uma casa tombada pelo Patrimônio Histórico, que reflete bem a nossa história de busca pelas tradições e elegância, e onde podemos receber nossos clientes com bastante conforto. E reformulamos o estilo do catálogo, buscando uma abordagem mais pessoal de cada vinícola, mostrando também quem está por trás desses vinhos que trazemos com muito orgulho e prazer. Rodrigo Fonseca e Orlando Rodrigues sumário Espanha Catalunha Vins del Massis 6 Ribera del Duero Tomás Postigo 7 Rioja Benjamín Romeo/Bodega Contador 8 Bodegas Aldonia 9 Compañía Bodeguera de Valenciso 10 Finca Valdeguinea 10 Rueda Vinos Sanz 11 Portugal Alentejo João Barbosa – Valle de Junco 12 Bairrada Quinta das Bágeiras 13 Dão Casa da Passarella 14 Douro – Vinhos de Mesa Quinta das Apegadas 15 Vinhas da Ciderma 16 Douro Porto Porto Quevedo 17 Quinta do Infantado 17 Lisboa Quinta da Sapeira 18 Minho – Vinhos Verdes Dona Paterna 19 Quinta de Linhares 19 Península de Setúbal João Barbosa 20 Tejo João Barbosa – Porta de Teira 21 Vale d’Algares 21 Itália Campânia Donnachiara 22 Piemonte Brovia 23 Domenico Clerico 24-25 Socré 25 Puglia Paololeo 26 Sicília Musìta 27 Toscana Castello di Volpaia 28-29 Fontemorsi 30 Monte Bernardi 31 Podere la Vigna 31 Tiberini 32 Vêneto Azienda Agricola Villa Erbice 33 2 sumário Sudoeste Château Lamartine 64 Clos Lapeyre 65 Domaine Berthoumieu 65 França Alsácia Domaine Valentin Zusslin et Fils 34-35 Bordeaux Château Clos Bel Air 40 Château de Camarsac 36 Château de Viaud-Lalande 39 Château de Villegeorge 38 Château Desmirail 39 Château Domeyne 43 Château Doyac 38 Château Lamartine 37 Château Les Tuileries 37 Château Liot 43 Château Melin 40 Château Pavie 42 Château Teynac 43 Château Tour Bicheau 38 Château Valoux 39 Jonathan Maltus 40/41 Borgonha Domaine de Bellene 44 Hubert Lamy 46 Maison Roche de Bellene 45 Marquis d’Angerville 46 Nicolas Potel 47 Patrick Javillier 47 Borgonha (Chablis) Domaine Christian Moreau Père et Fils 48 Domaine Jean Collet et Fils 49 Nova Zelândia Canterbury (Ilha Sul) Pegasus Bay 66 Central Otago (Ilha Sul) Rippon Vineyard and Winery 67 Champagne Paul Bara 50 Pierre Gimonnet & Fils 51 Languedoc e Roussillon Domaine Collin 52 Domaine Ferrer-Ribière 53 Loire Chéreau Carré 54 Domaine Huet 55 Domaine Vigneau-Chevreau 56 Fournier Père & Fils 55 Frédéric Mabileau 54 Provence Château Saint-Hilaire 57 Norte do Rhône André Perret 58 Marc Sorrel 59 Patrick Jasmin 60 Sul do Rhône Château d’Or et de Gueules 61 Château Terre Forte 61 Clos Bellane 62 Clos des Papes 62 Domaine Font de Michelle 63 Domaine La Monardière 63 Domaine Raspail-Ay 63 Marlborough (Ilha Sul) Allan Scott 68 Foley Family Wines 70 Hunter’s Wines 69 Jackson Estate 70 Waiheke Island (Ilha Norte) Fallen Angel Wines by Stonyridge 77 Stonyridge Vineyard 77 Chile Vale de Colchagua (Marchigüe) Agrícola La Viña (Polkura) 78 Nelson (Ilha Sul) Neudorf Vineyards 71 Vale de San Antonio (Leyda) Agrícola La Viña (Polkura) 79 Gisborne (Ilha Norte) Vinoptima 72 Vale do Elqui Viña Falernia 80-81 Hawke’s Bay (Ilha Norte) Brookfields Vineyards 73 Clearview Estate 74 Trinity Hill 74 Vale do Maipo Garage Wine Co. 83 Viña Casa Rivas 82 Viña La Montaña 83 Martinborough (Ilha Norte) Ata Rangi Vineyard 75 Palliser Estate Wines of Martinborough 76 Argentina Mendoza Benvenuto de La Serna 84 Fabre Montmayou 85 Revancha 86 Ricardo Santos/Tercos 86 Patagônia Fabre Montmayou 87 Uruguai Canelones Bodega De Lucca 88 espanha catalunha Vins del Massis décadas do século XX, quando também foram Além de vinhedos na Rioja, a Bodega Contador está associada ao projeto “Vins del Massis”, em Olesa de Bonesvalls, na Catalunha, onde produz os brancos Massis e Macizo. O embrião do projeto surgiu em 2006, durante uma visita ao Massis del Garraf, com o objetivo de produzir vinhos brancos de qualidade. Conduzido por Benjamín Romeo, Patxi Fernández Bengoa e Belén Sánchez, foi colocado em marcha em 2008, quando foi estabelecida também a vinícola, em uma antiga fábrica de 1936. As uvas usadas são as variedades locais Garnacha Blanca e Xarel.lo. introduzidas variedades internacionais. A Brancos Região autônoma e vasta, mais conhecida pela quase totalidade da produção de cava no país, colocou-se na vanguarda da modernização vinícola ocorrida nas últimas gama de vinhos que produz em suas nove Vins del Massis Massis Vins del Massis Macizo Ribera del Duero Estende-se pelo vale do rio Duero, do leste de Valladolid a Aranda de Duero, e é a mais importante DO (reconhecida em 1982) de Castilla y León. Tem clima continental, com verão quente e curto, e grandes variações de temperatura entre o dia e a noite, proporcionando acidez marcante denominações de origem é bem diversificada, nos vinhos. A variedade dominante é a de brancos mais leves a tintos encorpados. Tempranillo, aí chamada de Tinto Fino Recentemente foi criada a DO Catalunya, ou Tinta del País. São cultivadas ainda englobando vinhos produzidos com uvas Garnacha, Cabernet Sauvignon, Merlot e das diversas DOs. Vinhedos antigos de Malbec. Os vinhos são concentrados, muitas Garnacha Blanca e Xarel-lo têm sido usados vezes potentes, em estilo que em geral para a elaboração de vinhos tranquilos, com contrasta com os da Rioja. A qualidade varia excelentes resultados. bastante, tornando a seleção de produtores Tomás Postigo tomaspostigo.es Químico e enólogo, Tomás Postigo passou a se dedicar a vinhedos e vinhos após curta carreira como pesquisador. Tendo chegado à região em 1984, acumulou grande experiência trabalhando para a cooperativa local. Posteriormente, como enólogo, ajudou a transformar uma das vinícolas regionais em um dos expoentes da denominação. Hoje, produz seus próprios vinhos: um branco bastante longevo 100% Verdejo, produzido em Rueda, cuja primeira safra foi a de 2008; e um tinto, produzido desde 2009, que demonstra que vale a pena ser obstinado na busca pela perfeição. O corte final tem predominantemente Tempranillo, com Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec. O resultado é um vinho elegante, sutil, suculento e realmente excepcional. Branco Tomás Postigo Verdejo – Rueda Tinto Tomás Postigo Crianza extremamente importante. 6 7 espanha Mario e Iván Santos Bodega Contador rioja É a mais tradicional e conceituada região vinícola espanhola, com predominância de vinhos tintos, mas produzindo ainda brancos estilosos, além de rosados. As altitudes, climas e solos bastante variados, as diversas variedades de uvas e os estilos tradicional e moderno contribuem para tornar essa região uma clássica produtora de vinhos finos reconhecida mundialmente. Hoje a Rioja conta com vinícolas modernas, produtores Benjamín Romeo/Bodega Contador Bodegas Aldonia A Bodega Contador foi fundada em 1995, na Rioja, pelo enólogo Benjamín Romeo. Perfeccionista, ele foi adquirindo propriedades com vinhas antigas, em locais que considerava extremamente privilegiados. O ícone da vinícola é o Contador, um tinto estruturado e potente, que recebeu a pontuação máxima de 100 pontos do crítico Robert Parker nas safras 2004 e 2005, ganhando fama mundial. Além dos tintos, produz brancos surpreendentes como o Qué Bonito Cacareaba. Inicialmente, esse vinho se chamava El Contador de Gallocanta, mas por pressão da vinícola americana Gallo teve seu nome mudado. A história e a qualidade esplendorosa criaram uma aura em torno desse vinho. A Bodega Contador também está associada a um projeto na Catalunha. Vinícola jovem, que lançou seus primeiros vinhos da safra 2004, é dirigida pelos irmãos Iván e Mario Santos, que iniciaram o projeto nos vinhedos de família, dos quais já cuidavam desde 1994. Seus 19 ha de vinhedos espalhamse por 12 diferentes locais, principalmente na Rioja Baja. As instalações de vinificação são novas e processam cerca de 120 toneladas de uvas a cada colheita, sendo 40% de Garnacha. O Aldonia 100 é elaborado com 100% Garnacha de vinhedos de mais de 100 anos. Em todos os vinhos destacam-se o equilíbrio, com o uso sensato da madeira, ótimo frescor, pureza de fruta e extração elegante. Não por outros motivos, Aldonia entrou logo no radar das melhores publicações especializadas. www.bodegacontador.com Brancos Tintos Aldonia Benjamín Romeo Predicador Blanco Aldonia Vendimia Benjamín Romeo Qué Bonito Cacareaba Aldonia 100 Tintos Benjamín Romeo Predicador Tinto com os pés no vinhedo e mente aberta, Benjamín Romeo La Cueva Del Contador experimentos ousados e equipamentos de Benjamín Romeo Carmen Hilera Grande Reserva última geração. Em seus quase 100 km de Benjamín Romeo La Viña De Andrés Romeo extensão noroeste-sudeste, a Rioja divide-se www.aldoniawinery.com Benjamín Romeo Contador em Rioja Alta, Rioja Alavesa e Rioja Baja. 8 9 espanha rueda Compañía Bodeguera de Valenciso Finca Valdeguinea Os proprietários, Luis Valentín e Carmen Enciso, cujos sobrenomes combinados batizaram o empreendimento, já tinham 25 anos de experiência no ramo quando produziram sua primeira safra em 1998. Com uma nova e bem equipada vinícola (de 2008) em Ollauri, na Rioja Alta, região da qual provém a totalidade das uvas que utilizam, produzem um tinto Reserva, de excepcional dimensão aromática e finesse, com grande predominância de Tempranillo, que em breve terá a companhia de um Joven. O branco, excepcionalmente elegante, é um corte de Viura e Garnacha Blanca, fermentado em carvalho russo, de poros muito finos. Para o Reserva utilizam 100% de barricas francesas, sendo um terço novas, onde os vinhos permanecem por no máximo 16 meses. Essa empresa da família Sáenz-Comunión, com tradição no cultivo e elaboração de vinhos desde o século XIX, tem hoje no comando Luis Juan Sáenz Comunión, que se dedica sobretudo aos 25 ha de vinhedos, na Rioja Alta, a cerca de 600 metros de altitude, mas acompanha passo a passo a produção das quantidades limitadas de cada vinho. Todos os vinhedos são em vaso (gobelet) e a colheita é manual. A idade mínima das vinhas é de 30 anos, tendo alguns vinhedos mais de 100 anos, que fornecem as mudas para replantio/reposição. O 6 FV, um semicrianza que passa seis meses em carvalho francês e americano, provém de vinhedos de 80 anos, e o Edición Limitada é elaborado com uvas exclusivamente de vinhedos centenários. Rueda ocupa um vasto planalto a cerca de Tinto Branco frescos, minerais, com boa fruta, Valenciso Reserva Valdeguinea Blanco Joven geralmente sem uso de carvalho. Isso www.valenciso.com www.fincavaldeguinea.net Tintos Valdeguinea Joven Valdeguinea Edición Limitada 6 FV Finca Valdeguinea Crianza Finca Valdeguinea Edición Limitada 750 metros de altitude às margens do Duero, principalmente a esquerda. A partir da década de 1970, alguns produtores passaram a acreditar na variedade Verdejo e iniciaram uma trajetória de sucesso, com vinhos levou a região a receber o status de DO em Vinos Sanz www.vinossanz.com Empresa tradicional de 1870, a Vinos Sanz é a mais antiga da denominação Rueda e está há seis gerações na família. Adaptou-se com brilhantismo aos novos tempos, cuidando especificamente dos vinhedos, mas sem descuidar da vinificação. Os vinhos têm extrema pureza e vivacidade. São cerca de 100 ha de vinhedos próximos ao Duero, principalmente na Finca La Colina, que são os mais antigos dessa DO, com vinhas de mais de 60 anos. O Clásico mescla Verdejo e 30% de Viura, enquanto os outros dois vinhos são 100% Verdejo. A edição de abril de 2014 da revista Decanter concedeu 18 pontos (máximo 20) para o Finca La Colina Verdejo Cien x Cien 2012, proveniente de um vinhedo único de vinhas muito antigas. Sanz Clásico Sanz Clásico 375 ml Sanz Verdejo Finca La Colina Verdejo Cien x Cien 1980. Além da Verdejo, são cultivadas Viura e Sauvignon Blanc. A produção de tintos é bem pequena, e ainda há produção de vinhos fortificados no estilo de Jerez, com Palomino, mas declinante. 10 11 portugal alentejo Trata-se da maior província de Portugal, cobrindo quase um terço do país e estendendo-se do Tejo, ao norte, ao Algarve, ao sul, com oito sub-regiões. A agricultura é vasta e realizada em latifúndios, ao contrário de nas demais regiões. A produção de vinhos finos desabrochou na década de 1980 e cresceu muito mais na década João Barbosa vem de família ligada há várias gerações aos vinhos portugueses. Com boa experiência no setor, ele adquiriu terras no Alentejo em 1997, estabelecendo-se no Valle de Junco, distrito de Portalegre, onde produz a linha Lapa dos Gaivões. É uma região junto à serra de São Mamede, que tem clima bem temperado, dando elegância aos vinhos. Além de trabalhar com uvas portuguesas, ele inclui variedades francesas na elaboração de seus vinhos. Produz vinhos também no Tejo e na península de Setúbal. O enólogo consultor é Pedro Pereira Gonçalves. Tintos Lapa dos Gaivões Lapa dos Gaivões Escolha Lapa dos Gaivões Reserva Lapa dos Gaivões Grande Reserva Bairrada Região que encanta um público mais exigente, a Bairrada atrai turistas tanto por sua cozinha, com pratos famosos como o leitão da Bairrada, quanto por seus vinhos. A caprichosa Baga, principal uva tinta da região, se traduz em vinhos expressivos, gastronômicos e longevos, quando bem Quinta das Bágeiras Essa vinícola tradicional fica no pequeno lugarejo de Fogueira, em Sangalhos. Seu proprietário, Mário Sérgio Alves Nuno, é um perfeccionista, que usa as mais modernas técnicas para fazer vinhos clássicos, trabalhando com uvas autóctones que expressam com brilhantismo o melhor da Bairrada. O Garrafeira Tinto 2005 foi incluído por João Paulo Martins na lista dos dez melhores vinhos portugueses da década 2000-2009, o único da Bairrada. O Garrafeira Branco 2009 foi eleito “O Melhor Vinho do Ano” entre todos os portugueses pelo renomado crítico/jornalista Rui Falcão em seu guia de vinhos de 2012. Segundo Rui Falcão, os vinhos da Quinta das Bágeiras são reconhecidos por estarem entre os melhores da Bairrada e de Portugal. Espumantes/ Espumante Rosé Quinta das Bágeiras Bruto Natural Reserva Quinta das Bágeiras Bruto Natural Super Reserva trabalhada. Os brancos, que recebem Quinta das Bágeiras Bruto Natural Grande Reserva Quinta das Bágeiras Bruto Natural Rosé Colheita seguinte, dando fama internacional à região. a influência do Atlântico, apresentam As variedades tintas que se destacam são mineralidade e frescor, e os espumantes são Trincadeira, Aragonez, Alfrocheiro e Alicante produzidos pelo método tradicional. Com Bouschet, que atinge no Alentejo uma a chegada das variedades internacionais, Tintos expressão surpreendente. Dentre as brancas, alguns puristas formaram o grupo “Baga Quinta das Bágeiras Colheita destacam-se Roupeiro, Antão Vaz, Arinto e Friends”, do qual faz parte Mário Sérgio Alves Quinta das Bágeiras Garrafeira Chardonnay. Essa região é famosa também Nuno, da Quinta das Bágeiras. pela grande produção de cortiça e azeite. 12 João Barbosa – Valle de Junco Brancos Quinta das Bágeiras Colheita Quinta das Bágeiras Garrafeira Quinta das Bágeiras Garrafeira Pai Abel Quinta das Bágeiras Reserva Aguardentes Quinta das Bágeiras Bagaceira 500 ml Quinta das Bágeiras Aguardente Vínica Velha 500 ml 13 portugal Dão Com o renascimento do Dão, principalmente após a entrada de Portugal para a União Europeia em 1986 e o fim dos monopólios das grandes cooperativas, produtores com foco em qualidade e terroir passaram finalmente a expressar-se por meio de vinhos muito finos, que se encontram entre os melhores de Portugal. A Touriga Nacional é a principal uva tinta, mas a Jaen (Mencía na Galícia), a Tinto Casa da Passarella www.casadapassarella.pt A Casa da Passarella foi fundada em 1892, antes portanto da demarcação da região do Dão, em 1908. Desde sua fundação, tornou-se uma das mais emblemáticas vinícolas de Portugal. O primeiro registro de engarrafamento é de um vinho da marca Villa Oliveira, com data de 1893. Essa marca esteve durante algumas décadas fora do circuito comercial, sendo resgatada em 2009 como forma de homenagear a história e o patrimônio da vinícola. Os vinhos com esse rótulo são produzidos apenas em anos de qualidade excepcional e em quantidades muito reduzidas, com garrafas numeradas. A marca Somontes presta homenagem a uma senhora aristocrata de origem espanhola que comandou durante algumas décadas a Casa da Passarella. Brancos Somontes Colheita Somontes Encruzado Douro – Vinhos de Mesa Mundialmente famoso pelo Porto – vinho fortificado de caráter único e de diferentes estilos –, o Douro tem apresentado, nos últimos anos, uma crescente produção de brancos e, principalmente, de tintos de mesa de alta qualidade (denominação Douro, cerca de 50% da produção total), mostrando que a Quinta das Apegadas www.apegadas.co.pt Em 2003, Cândida e António Amorim decidiram investir no Douro, em dois locais: a Quinta das Apegadas, em Cidadelhe, Mesão Frio, que tem 2 ha de vinhedos, e a Quinta Velha, propriedade centenária situada na margem direita do Douro, na freguesia de Canelas, Concelho da Régua, que tem uma frente de 300 metros voltada para o rio, com 10 ha de vinhedos classificados como letra A, sendo 6 ha com vinhas de mais de 30 anos. Os primeiros vinhos foram elaborados em 2004 e comercializados em 2006, sendo logo reconhecidos por sua qualidade. Robert Parker chamou a atenção para a “harmonia e capacidade de desenvolvimento na adega”, referindo-se ao Tinto e ao Tinto Reserva. Apesar de predominarem os tintos, o Apegadas Branco Premium é um vinho que encanta pela complexidade, equilíbrio e frescor. Brancos Apegadas região tem vocação para ir muito além de seu Apegadas Premium Rosé ícone. Os brancos vão de frescos e frutados Tintos cortes. Entre as brancas, a Encruzado, típica Somontes Rosé a bastante complexos, enquanto muitos dos da região, está se revelando fina, elegante Tintos Cão e a Alfrocheiro também são usadas em e complexa, quando trabalhada pelos bons produtores. Assim como a Bairrada, o Dão oferece vinhos para os que querem sair do Villa Oliveira Encruzado Somontes Colheita Somontes Reserva tintos estão entre os mais impressionantes do Apegadas Quinta Velha Apegadas Quinta Velha Reserva Apegadas Quinta Velha Grande Reserva país, possuindo pureza, riqueza e intensidade Villa Oliveira Touriga Nacional que somente castas nobres oriundas de um terroir privilegiado podem oferecer. lugar-comum. 14 15 portugal Vinhas da Ciderma www.vinhasdaciderma.com Em 2002, a engenheira Mónica Figueiredo adquiriu essa propriedade após longa procura de vinhedos com mais de 20 anos e exposição sul junto ao rio. Uma cantina com 160 anos também foi adquirida e remodelada, preservando-se os lagares de granito para pisa a pé e incorporando-se as tecnologias indispensáveis. Os primeiros vinhos, da safra 2004, foram comercializados em 2006. Os prêmios não tardaram e, além das ótimas avaliações de João Paulo Martins, o Vinhas da Ciderma Reserva Tinto e o Donzel Colheita Tinto foram bem pontuados pela Wine Spectator. Os vinhedos são cultivados em sistema de produção integrada e estão licenciados para produzir Vinho do Porto Letra A. Branco Vinhas da Ciderma Fura Tintos Douro – Porto Patrimônio da humanidade, o Douro produz vinhos desde tempos imemoriais, tendo sido demarcado em 1756 (é a mais antiga região demarcada do mundo) por decreto do Marquês de Pombal. Somente a partir de meados do século XVIII, o vinho fortificado e doce Porto, originário Vinhas da Ciderma Donzel Reserva Vinhas da Ciderma Grande Reserva Vindos de uma família de mais de cem anos de tradição na viticultura, Oscar Quevedo e sua esposa, Beatriz, radicaram-se na região do Douro no fim dos anos 1970 e começaram a produção de uvas. Em 1990, deram início à construção da vinícola, que hoje abriga a sede da Quevedo. São 100 ha cultivados no Cima-Corgo e Douro Superior, onde predominam as castas tradicionais do Douro (Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Barroca). Desde 1999, Cláudia, a filha do casal, é a enóloga da empresa. Oscar, seu irmão, cuida do marketing e das exportações. A Quevedo produz Portos safrados e não safrados, além de um rosé pouco comum. Seus vinhos são intensos, com doçura bastante equilibrada. Localizada na margem direita do Douro, essa propriedade foi adquirida há mais de um século pelos avós dos atuais proprietários, a família Roseira. A Quinta do Infantado foi pioneira na venda de Portos engarrafados na propriedade – vinhos do Porto de Quinta –, deixando de vender a empresas de Vila Nova de Gaia. Esse importante passo conduziu ao fim do monopólio das empresas de Gaia no engarrafamento e comercialização do vinho do Porto, em 1986. A vinícola, que pratica a agricultura orgânica e sustentável, se destaca tanto no mercado português como na Europa e em outros países, com seus vários estilos de Porto, marcados pela elegância, equilíbrio e menor teor de açúcar, mesmo nos vinhos mais básicos. A área de vinhedos soma 46 ha, todos classe A, com vinhas de 5 a 80 anos de idade. Porto Rosé Porto Quevedo o rio Douro, consolidou seu prestígio e se Portos Tintos converteu em um dos clássicos mundiais. Várias transformações ocorreram nos últimos 30 anos, sendo a principal delas a que permitiu aos produtores 16 Quinta do Infantado www.quevedoportwine.com das encostas quase verticais que margeiam Vinhas da Ciderma Fura Vinhas da Ciderma Donzel Colheita Porto Quevedo www.quintadoinfantado.pai.pt Porto Branco Quinta do Infantado Porto White Porto Quevedo Tawny Portos Tintos Porto Quevedo Ruby Quinta do Infantado Porto Tawny Porto Quevedo LBV Quinta do Infantado Porto Ruby Porto Quevedo Colheita Quinta do Infantado Porto Reserva Especial Ruby Porto Quevedo Vintage Quinta do Infantado Porto Reserva Tawny Dona Margarida Quinta do Infantado Porto LBV comercializar seus vinhos diretamente Quinta do Infantado Porto Tawny 10 anos e exportá-los sem intermediários. Quinta do Infantado Porto Vintage 375 ml Quinta do Infantado Porto Vintage 17 portugal Dona Paterna A família Codesso produz e vende uvas em Paderne, região de Melgaço, desde 1974. Em 1990, Carlos Alberto Codesso resolveu produzir seus próprios vinhos com as excepcionais uvas Alvarinho de seu vinhedo, com a marca Dona Paterna. São 17,5 ha de vinhedos em terrenos graníticos, voltados para o sul, sendo 4,5 ha deles com cultivo orgânico. A produção gira em torno de apenas 120 mil garrafas por ano. Seus vinhos têm uma ótima estrutura, toques salinos e minerais e uma grande capacidade de envelhecimento. O enólogo consultor é Fernando Moura, experiente e muito respeitado na região. Brancos Dona Paterna Alvarinho-Trajadura Dona Paterna Alvarinho Dona Paterna Alvarinho Colheita Selecionada Dona Paterna Alvarinho Reserva Lisboa Os vinhos de Indicação Geográfica Lisboa provêm de uma região com forte tradição vinícola, que abrange todos os concelhos da faixa atlântica ao norte do estuário do Tejo, confinando a norte com a região de Beiras e a leste com a de Tejo. É uma das maiores do Quinta da Sapeira www.quintadasapeira.pt Empreendimento familiar situado próximo a Leiria, na região demarcada de Encostas d’Aire. A produção de uvas é antiga e foi iniciada por Henrique Bernardino, ocupando hoje 9 ha de vinhedos reconhecidos como os mais bem cuidados da região, onde são cultivadas algumas das mais notáveis castas tradicionais portuguesas: Touriga Nacional, Castelão, Aragonês, Alfrocheiro, Baga, Fernão Pires e Arinto. Os primeiros vinhos foram engarrafados em 1995, e atualmente, a filha de Henrique Bernardino, Inês, é a responsável pela produção. Brancos Quinta da Sapeira Alta Estremadura Branco Minho – Vinhos Verdes A Região Demarcada dos Vinhos Verdes situa-se no entorno e principalmente ao norte da cidade do Porto, indo até a divisa com a Espanha, e se estende do Atlântico às serras interiores, em elevações suaves. país em área cultivada e produção de vinho, Quinta da Sapeira Branco DOC Encostas d’Aire Produz vinhos brancos, rosados, tintos e dando origem a tintos, brancos, rosados, Quinta da Sapeira Alta Estremadura Alvarinho espumantes, com acentuada acidez e frescor vinhos leves e espumantes. Engloba diversas denominações de origem conhecidas pela sua tradição e prestígio: Bucelas, Carcavelos, Colares, Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos, além de Encostas d’Aire e suas duas sub-regiões, Alcobaça e Ourém. Tintos Quinta da Sapeira Alta Estremadura Alfrocheiro Quinta da Sapeira Alta Estremadura Castelão Quinta da Sapeira Tinto DOC Encostas d’Aire Quinta da Sapeira Touriga Nacional HB Reserva DOC Encostas d’Aire Quinta de Linhares www.agri-roncao.pt Localizada na sub-região do Sousa, a Quinta de Linhares, cujas primeiras vinhas foram plantadas em 2001, tornou-se uma das vinícolas mais premiadas de Portugal nos últimos anos. O Quinta de Linhares Avesso 2008 foi escolhido como “Best of Vinhos Verdes” pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. O Azal é um sucesso, tendo sido mencionado na Revista de Vinhos de Portugal como “Expressivo e intenso... Um Azal de referência”. O Colheita Selecionada mescla Loureiro, Trajadura e Avesso, um corte que resulta em um vinho expressivo e delicioso. O enólogoconsultor, contratado em meados de 2011, é Anselmo Mendes, uma referência na região. Brancos e graduação alcoólica a partir de 8,5%. Quinta de Linhares Vinho Verde Arinto Os mais populares no Brasil são os brancos, Quinta de Linhares Vinho Verde Avesso que, por serem leves e frescos, são ideais Quinta de Linhares Vinho Verde Colheita Seleccionada para nosso clima. O Vinho Verde é o vinho Rosé português não licoroso mais vendido no mundo, resultado de sua crescente qualidade Quinta de Linhares Vinho Verde Azal Quinta de Linhares Vinho Verde Rosé Tinto Quinta de Linhares Vinho Verde Tinto e características únicas. 18 19 portugal João Barbosa - Porta de Teira Essa vinícola de apenas 3,5 ha, com produção cuidadosa e objetivo de máxima qualidade, está situada nas encostas da serra d’Aire, em Rio Maior. João Barbosa, que tem vinhedos no Alentejo, produz na Porta de Teira a linha Ninfa, sendo a primeira safra a de 2007. Além das uvas nativas, os vinhos incluem variedades francesas como a Syrah. Seus tintos são expressivos, o espumante feito com Pinot Noir pelo método tradicional esbanja elegância, e o branco, que combina Sauvignon Blanc (predominante) e Fernão Pires, encanta por seu equilíbrio e frescor. Espumante Ninfa Blanc de Noirs Branco Ninfa Tintos Península de Setúbal Localizada entre os rios Tejo e Sado, a DOC Península de Setúbal é conhecida por seu vinho doce generoso e longevo, o Moscatel Além de produzir excelentes brancos e tintos no Alentejo (Lapa dos Gaivões) e no Tejo (Ninfa), João Barbosa elabora esse intenso Moscatel de Setúbal. As uvas, Moscatel de Alexandria (mínimo de 85%) e Arinto, são adquiridas sempre dos mesmos agricultores, escolhidas, processadas e vinificadas. O envelhecimento ocorre em pipas de carvalho nacional de 500 litros, na região de Setúbal. A primeira safra, de 1999, foi comercializada em 2004. Doce Tejo Ninfa A partir de 2009, a região de Ribatejo foi Ninfa Touriga Nacional-Syrah Ninfa Escolha Ninfa Escolha Pinot Noir rebatizada como Tejo para facilitar sua identificação por consumidores de todo o mundo. A região é cortada ao meio pelo rio Vale d’Algares Tejo, apresenta grandes variações de solos e que faz ótima parceria com panetone e bolo geografia e baixa precipitação pluviométrica, inglês, além dos flãs portugueses. Trata-se favorecendo a produção de uvas viníferas. de um vinho fortificado muito doce, O caráter macio da maioria dos vinhos faz Os vinhos produzidos pelo enólogo Pedro Pereira Gonçalves, que fez treinamentos em vários países, incluindo Nova Zelândia, refletem sua criatividade. Elaborados com castas cuidadosamente selecionadas, podem incluir variedades locais e algumas ousadias, como a combinação de Alvarinho e Viognier. O resultado se traduz em rótulos cuja qualidade é inquestionável, como no caso da linha “D” (devaneio). O enólogo também é consultor dos vinhos de João Barbosa. produzido com a uva Moscatel de Alexandria, com que sejam bons parceiros da mesa. Brancos que macera com as cascas longamente A produção predominante é de brancos, após a interrupção da fermentação e principalmente da aromática Fernão Pires, envelhece em cascos por muitos anos antes mas outras castas como Viognier e Alvarinho Tintos de ser engarrafado. O resultado é um vinho têm surpreendido pela alta qualidade. Vale d’Algares Guarda Rios muito aromático, saboroso e com uma A Castelão (Periquita) é a uva tinta mais Vale d’Algares D Syrah+Viognier gama de cores que varia de acordo com importante, usada com Baga, Camarate, Doce de Setúbal (e o Moscatel Roxo, mais raro), o tempo de envelhecimento. 20 João Barbosa João Barbosa Moscatel de Setúbal 500 ml Trincadeira, Castelão Francês e outras. Vale d’Algares Guarda Rios Vale d’Algares Selection Vale d’Algares D Alvarinho Vale d’Algares Viognier Vale d’Algares Selection Vale d’Algares Late Harvest 21 itália Cristina Brovia, Elena Brovia e Alex Sanches Campânia Apesar de ser conhecida pela costa deslumbrante, é na região interior montanhosa da Irpinia que se encontram as condições ideais para a produção de brancos e tintos de alta qualidade. Em torno da comuna de Avellino, os verões longos e frescos, a boa insolação e os solos pobres de origem vulcânica favorecem o amadurecimento perfeito das uvas brancas Fiano e Greco, e da tinta Aglianico. As brancas dão origem a vinhos de incrível elegância e frescor, e Jancis Robinson MW 22 Donnachiara www.donnachiara.it Situada nas colinas próximas a Avellino, Donnachiara foi estabelecida em 2005 pelo casal Chiara e Umberto Petitto. Ligados à produção de uvas e vinhos por cinco gerações na Irpinia, cultivam somente as castas locais e usam tecnologias modernas para preservar a delicadeza dos brancos e obter o máximo de expressão da tinta Aglianico. Revitalizaram antigos vinhedos familiares que se localizam em Torre le Nocelle e Montefalcione, junto aos quais implantaram uma moderna vinícola. A Wine Spectator afirma que “Donnachiara produz finos exemplares de Fiano di Avellino e Greco di Tufo” e deu nota 94 ao Fiano Campania Esoterico 2011. A revista diz também que “Taurasi é uma das melhores fontes de vinhos italianos de guarda”, sendo os Donnachiara outstanding. Brancos Donnachiara Fiano di Avellino DOCG Donnachiara Greco di Tufo DOCG Donnachiara Esoterico Campania Fiano IGT Tintos Donnachiara Campania Aglianico IGT Donnachiara Irpinia Aglianico DOC Donnachiara Taurasi DOCG Piemonte É a região de origem dos clássicos Barolo e Barbaresco, elaborados com a Nebbiolo, uva que dá origem a vinhos tânicos e perfumados, concentrados, elegantes e de longa guarda, quando proveniente das regiões mais nobres. Entre as outras variedades cultivadas na região, o Dolcetto é frutado, Brovia Fundada por Giacinto Brovia em 1863, essa vinícola se encontra no coração da área produtora de Barolo, com sede em Castiglione Falletto, sendo conduzida hoje por Elena e Cristina Brovia, quarta geração da família, e por Alex Sanches, marido de Elena. Seus vinhedos ocupam uma área de 19,2 ha, sendo os quatro mais importantes Rocche, Villero e Garblèt Sué, em Castiglione Falletto, e Ca’Mia (ou Brea, como também é chamado), em Serralunga d’Alba. A vinificação segue a linha tradicional, e a filosofia de produzir vinhos de grande personalidade se mantém geração após geração. Seus tintos são clássicos e elegantes, enquanto o branco, produzido com a uva Roero Arneis, típica do Piemonte, é um vinho para os que procuram algo diferenciado. Branco jovem, fresco e tânico, enquanto o Barbera Brovia Roero Arneis DOC tem caráter frutado puro e poucos taninos, Tintos Brovia Sorì del Drago Barbera d’Alba podendo ou não passar por barricas, ambos bem gastronômicos. Entre os brancos, o Roero Arneis e o Moscato d’Asti são os mais observa que “...os melhores vinhos têm uma importantes. A região tem diversos vinhedos dimensão aromática que poucas outras de grande distinção (crus) e espaço para os variedades italianas podem igualar”. A tradicionalistas e modernistas, apesar da linha Aglianico atinge seu apogeu na DOC Taurasi. pouco nítida que os separa. Brovia Brea Barbera d’Alba DOC Brovia Valmaggione Nebbiolo d’Alba DOC Brovia Barolo DOCG Brovia Rocche dei Brovia Barolo Brovia Ca’Mia Barolo DOCG Brovia Garblèt Sué Barolo DOCG Brovia Villero Barolo DOCG 23 itália A moderna vinícola de Domenico Clerico Domenico Clerico Socré Domenico Clerico é uma lenda viva. Em 1976, assumiu os 5 ha que seu pai cultivava e se propôs a fazer vinhos de vinhedos específicos. Experimentou diferentes estilos e seus vinhos logo tiveram impacto na mídia especializada. Autodidata e mundialmente reconhecido, Domenico Clerico tem hoje 21 ha de vinhedos em Monforte d’Alba, pequena parcela em Serralunga, além de uma moderníssima e cinematográfica vinícola com áreas envidraçadas com vistas para as colinas cobertas de vinhedos. Seus vinhos têm notável concentração de cor, o buquê é intenso, com toques de especiarias, a fruta tem excelente maturidade; na boca mostram-se sempre carnudos e ricos em sabores, fazendo com que seus taninos sejam sempre palatáveis desde jovens. Envelhecem muito bem, ganhando elegância e complexidade. Marco Piacentino, pequeno proprietário, arquiteto e enólogo, cuida de 8 ha de vinhedos que pertencem à sua família desde 1871. Parte de sua produção vem do excelente vinhedo Roncaglie, um dos grandes crus de Barbaresco, famoso desde o século XIX pela delicadeza, elegância e profundidade que aporta à Nebbiolo. Defensor do uso de barricas, irrita-se com a comparação de estilos tradicional e moderno: “Faço apenas vinhos bons. Usar barricas ou não é de menor importância”, comenta ele, que faz uso da madeira com maestria – seus vinhos jamais mostram predominância de carvalho sobre fruta e sempre exibem suculência, taninos muito finos e equilíbrio perfeito. Tintos Socré Barbera d’Alba DOC www.domenicoclerico.it Domenico Clerico Visadì Langhe DOC Dolcetto Domenico Clerico Trevigne Barbera d’Alba DOC www.socre.it Tintos Socré Dolcetto d’Alba DOC Socré Langhe Nebbiolo DOC Socré Barbaresco DOCG Socré Barbaresco Roncaglie DOCG Domenico Clerico Capisme-e Langhe DOC Nebbiolo Domenico Clerico Arte Langhe DOC Domenico Clerico Aeroplanservaj Barolo DOCG Domenico Clerico Ciabot Mentin Barolo DOCG Domenico Clerico Pajana Barolo DOCG Domenico Clerico Percristina Barolo DOCG 24 25 itália puglia Paololeo www.paololeo.it SicÍlia A história dessa vinícola, estabelecida no coração de Salento, na Puglia, tem início com Antonio Leo, na virada do século XIX, quando possuía 20 ha de vinhedos. No início dos anos 1950, a quarta geração da família replantou esses vinhedos exclusivamente com Negroamaro, Primitivo e Malvasia Nera. Hoje, é conduzida por Paolo Leo, da quinta geração, que adquiriu mais 6 ha de vinhedos e modernizou a vinícola, considerada uma das mais avançadas da região. Seus vinhos são estilosos e ricos em fruta e nem de longe lembram os antigos, alcoólicos e oxidados vinhos que tanto marcaram o sul da Itália. Essa belíssima ilha do Mediterrâneo tem de vinho. Entretanto, nos últimos 20 anos, Brancos cultivadas variedades autóctones, como o volume produzido caiu para perto da Paololeo Malvasia Bianca Salento IGT as brancas Catarratto, Grillo e Inzolia, e as Essa é uma vasta região onde o clima mediterrâneo ameno, as baixas precipitações, os solos pobres e o relevo pouco ondulado contribuíram decisivamente para que se tornasse produtora de grandes volumes metade, enquanto a qualidade cresceu exponencialmente. Os melhores vinhos são produzidos na península de Salento, onde a influência dos mares Adriático e Jônico Paololeo Pinot Grigio Tarantino IGT Tintos Paololeo Primitivo Salento IGT Paololeo Negroamaro Salento IGT Paololeo Passo del Cardinale Primitivo di Manduria DOP produzido vinhos de excelente qualidade, mostrando o expressivo desenvolvimento pelo qual passou a região nos últimos tempos. Nos mais variados terroirs são tintas Nero d’Avola e Nerello Mascalese (Etna), além das internacionais Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Paololeo Aglianico Puglia IGT Embora estas últimas tenham feito a fama ameniza o calor. Nessa região, onde as Paololeo Salice Salentino Riserva DOC da Sicília, com a produção de vinhos de variedades predominantes são Negroamaro Paololeo Orfeo Negroamaro Puglia IGT classe internacional, existe hoje uma maior e Primitivo, os rendimentos são menores. Paololeo Fiore di Vigna Primitivo Salento IGT valorização das uvas locais. Musìta www.musita.it No fim do século XIX, Ignazio Ardagna plantou as primeiras vinhas de Catarratto, variedade típica da região. Hoje, a família Ardagna conta com uma adega nova e equipada para produzir seus vinhos expressivos e equilibrados, que bem refletem o terroir. Nos 50 ha de vinhedos, localizados a uma altitude de até 500 metros, são cultivadas as variedades brancas Catarratto, Grillo e Chardonnay, e as tintas Cabernet Sauvignon, Syrah e Nero d’Avola, em quatro parcelas diferentes (Baronia, Fontana Bianca, Baglio Guarani e Mokarta). O italiano Giorgio Flessati, sócio e enólogo da chilena Viña Falernia, é enólogo-consultor e sócio da Musìta. Brancos Musìta Catarratto Sicilia DOC Musìta Grillo Sicilia DOC Tintos Musìta Syrah Sicilia IGP Musìta Nero D’Avola Sicilia IGP Outras variedades cultivadas são Aglianico, Malvasia Nera, Malvasia e Pinot Grigio. 26 27 itália Família Stianti Mascheroni toscana Com 7.000 ha demarcados, diversos bosques preservados, vilarejos e castelos históricos, e um relevo bastante difícil, a Toscana produz alguns clássicos italianos com a Sangiovese, que estão entre os melhores vinhos do mundo: Brunello, Chianti e Vino Nobile. É também um local de experimentações de sucesso, como Castello di Volpaia www.volpaia.com Construído no século XI como um vilarejo fortificado, o Castello di Volpaia fica entre Florença e Siena, na região do Chianti Classico, e ainda mantém o estilo medieval, sendo um dos mais preservados desse período. A adega se espalha por diversas casas antigas e igrejas, convertidas em instalações modernas de vinificação. O terroir e os cuidados nos vinhedos, de cultivo orgânico, resultam em vinhos elegantes e suculentos, que se destacam por seu estilo. Os guardiões desse tesouro são Carlo e Giovannella Stianti Mascheroni, cuja família adquiriu a propriedade no início dos anos 1960. Desde 2007, os filhos do casal, Nicolò e Federica, trabalham na empresa. O enólogo consultor é Riccardo Cotarella, e o Castello di Volpaia está entre os top ten Chianti Classico no guia de Hugh Johnson. Tintos Volpaia Citto IGT Toscana os supertoscanos, vinhos renomados que Volpaia Chianti Classico DOCG incluem variedades internacionais. As sub- Volpaia Chianti Classico Riserva DOCG regiões de Chianti Classico, Brunello di Volpaia Coltassala Chianti Classico Riserva DOCG Montalcino, Vino Nobile di Montepulciano e Bolgheri têm reconhecimento internacional Volpaia Chianti Classico DOCG 375 ml Volpaia Balifico IGT Toscana Volpaia Il Puro Casanova Chianti Classico DOCG dos consumidores exigentes, enquanto Montescudaio é outra joia à espera de ser descoberta. 28 29 itália Vinhedos da Fontemorsi Fontemorsi Monte Bernardi Podere la Vigna A Fontemorsi possui 22 ha na denominação Montescudaio, 20 km ao norte de Bolgheri, sendo a maior parte plantada com vinhedos, além de oliveiras. Em 2002, foi adquirida por Laura Berlucchi, que vislumbrou nessa pequena propriedade o potencial de produzir vinhos de alta qualidade. Os quatro fundadores da Fontemorsi, Francesco Benasaglio, Alberto Cavaliere, Roberto Ligasacchi e Carlo Sanvitale, permanecem na empresa. Nos vinhedos, de cultivo orgânico, encontramse variedades tradicionais da Toscana, como Sangiovese, Canaiolo e Malvasia Rossa, além das internacionais Merlot e Cabernet Sauvignon. Para a produção do branco, são cultivadas a Chardonnay e a Viognier. Os solos estão cobertos por conchas fossilizadas, que inspiraram o logotipo da vinícola. Localizada em Panzano in Chianti, um pequeno vilarejo no coração do Chianti Classico, a Monte Bernardi possui 53 ha de vinhedos de cultivo biodinâmico, sendo 9,5 ha com vinhas de mais de 40 anos. Em 2003, foi adquirida pela família Schmelzer, que desde então tem investido fortemente nos vinhedos e na adega. Michael Schmelzer é agrônomo e enólogo e exprime com intensidade sua paixão pela Sangiovese. Um dos seus rótulos, Retromarcia (marcha à ré), representa um retorno à natural elegância e ao charme da Sangiovese. Além dessa variedade, que responde por 80% da produção, são cultivadas Merlot (5%), Cabernet Sauvignon (5%), Cabernet Franc (5%) e Petit Verdot (5%). Localizada 7 km a nordeste de Montalcino, a Podere la Vigna pertence à família Rubegni desde 1958. Os 4 ha de vinhedos, plantados com diferentes clones de Sangiovese em solos que combinam argila e turfa, têm excelente exposição solar e se encontram a uma altitude entre 320 e 340 metros. Atualmente, a vinícola é dirigida por Adriano Rubegni e sua esposa, Sonia, que cuidam do vinhedo como de um jardim e acabam de construir uma nova vinícola. Safras recentes comprovam o trabalho meticuloso no cultivo e na vinificação. Tintos Podere la Vigna Brunello di Montalcino DOCG www.fontemorsi.it Branco Fontemorsi Tresassi Toscana IGT Rosé Monte Bernardi Fuoristrada Toscana IGT Monte Bernardi ‘Monte Bernardi’ Chianti Classico Riserva DOCG Tintos Monte Bernardi Sa’etta Chianti Classico Riserva DOCG Fontemorsi Guadipiani Toscana IGT www.poderelavigna.it Podere la Vigna Rosso di Montalcino DOC Podere la Vigna Brunello di Montalcino Riserva DOCG Monte Bernardi Retromarcia Chianti Classico DOCG Fontemorsi Rosato di Fontemorsi Toscana IGT Fontemorsi Spazzavento Montescudaio DOC 30 www.montebernardi.com Monte Bernardi Tzingana Toscana IGT 31 itália Luca Tiberini Tiberini www.tiberiniwine.com Vêneto Azienda Agricola Villa Erbice www.villaerbice.it A história da Villa Erbice teve início em 1870 e seu nome sempre esteve associado a vinhos de ótima qualidade, provenientes de vinhedos próprios. São cerca de 13 ha plantados, dos quais 1,4 ha de Soave Superiore DOCG e o restante de Valpolicella DOC, situados a altitudes entre 250 a 450 metros. Seus vinhos são expressivos e têm ótima estrutura e capacidade de envelhecimento. Localizada em Mezzane di Sotto, próximo a Verona, essa imponente vila-vinícola é dirigida hoje pelos irmãos Silvio e Alberto Erbice, da terceira geração da família. Buscando qualidade em primeiro lugar, produzem vinhos destacados das denominações Soave, Recioto di Soave, Valpolicella, Amarone e Recioto della Valpolicella. Há seis gerações a família Tiberini produz vinhos em Podere Le Caggiole, propriedade de 16,5 ha de vinhedos. Le Caggiole já era considerado pelos etruscos e romanos como uma das áreas mais nobres para a produção do Vino Nobile di Montepulciano. Hoje, estão à frente da vinícola os irmãos Luca e Fabio, que seguem a filosofia da família na produção de vinhos tradicionais, que confirmam o prestígio crescente que essa região passou a ter nos últimos tempos. O Maturato é produzido somente em anos excelentes com a uva Pulcinculo, que é colhida após longa maturação, resultando em um vinho rico e fascinante. Os tintos são equilibrados, agradáveis no paladar, concentrados e bastante gastronômicos. Essa região, que se estende de Veneza ao Branco de maior prestígio. Alguns desses vinhos Brancos Tiberini Maturato Bianco IGT se tornaram nomes de sucesso mundial e Villa Erbice Soave Superiore DOCG Tintos Tiberini Podere Le Caggiole Chianti Colli Senesi DOCG Tiberini Podere Le Caggiole Rosso di Montepulciano DOC Tiberini Podere Le Caggiole Vino Nobile di Montepulciano DOCG Tiberini Vigneto Campaccio Vino Nobile di Montepulciano Riserva DOCG lago de Garda e, ao norte, até a fronteira com a Áustria, é uma das maiores da Itália e tem diversas sub-regiões. Entre seus vinhos mais conhecidos estão Valpolicella, Soave, Bardolino, Prosecco e Amarone, o sua produção em larga escala, muitas vezes com uvas provenientes de vinhedos de pouco prestígio e de grandes rendimentos, denegriu seu conceito, que está sendo lentamente Villa Erbice Soave Superiore ‘Vigneto Panvinio’ DOCG Tintos Villa Erbice Valpolicella Superiore ‘Vigneto Monte Tombole’ DOC Villa Erbice Valpolicella Superiore Ripasso DOC recuperado por produtores cuidadosos e Villa Erbice Amarone della Valpolicella ‘Vigneto Tremenel’ DOC vinhedos nas melhores encostas da região. Doce Villa Erbice Recioto della Valpolicella ‘Vigneto Torazzine’ DOC 500 ml 32 33 frança alsácia Essa região de história turbulenta mescla influências das culturas francesa e alemã nos vinhos, na gastronomia e na arquitetura. Seus vinhos varietais, em sua maioria brancos (secos, semissecos, doces e espumantes), são bastante expressivos e versáteis. As regulamentações da denominação incluem classificação de vinhedos (os melhores são Grands Crus), do método de elaboração do crémant d’Alsace (espumante) e dos vinhos doces (vendange tardive – colheita tardia – e sélection de grains nobles SGN – mais doce que o anterior, feito com cachos afetados pela podridão nobre). Domaine Valentin Zusslin et Fils www.zusslin.com Fundado em 1691 por Jodocus Cisle (antigo nome da vinícola), o Domaine Valentin Zusslin está hoje na 13ª geração da família de viticultores e reúne duas gerações da família Zusslin. Os irmãos Marie e Jean-Paul Zusslin estão no comando da empresa desde o ano 2000. Os vinhedos estão localizados ao redor de Orschwihr, ao sul de Colmar, em três locais excepcionais: Bollenberg, Clos Liebenberg e o Grand Cru Pfingstberg. Em 1997, os vinhedos foram convertidos para o cultivo biodinâmico, e em 2000 seus vinhos receberam o certificado biodinâmico oficial. Tradição, ótimos vinhedos, respeito à natureza e incorporação de novas técnicas têm proporcionado uma qualidade consistentemente crescente nos últimos anos. São vinhos expressivos e com ótimo potencial de guarda. Espumante Domaine Zusslin Crémant d’Alsace Prestige Brancos Domaine Zusslin Riesling Bollenberg Domaine Zusslin Gewurztraminer Bollenberg Domaine Zusslin Pinot Gris Orschwihr Domaine Zusslin Riesling Clos Liebenberg Domaine Zusslin Riesling Grand Cru Pfingstberg Doces Domaine Zusslin Gewurztraminer Bollenberg Vendange Tardive Domaine Zusslin Riesling Grande Réserve Clos Liebenberg 500 ml 34 35 frança Vinhedos do Château de Camarsac Château Les Tuileries O Château Les Tuileries está localizado na região de Entre-Deux-Mers, entre os rios Dordogne e Garonne, a leste da cidade de Bordeaux, cujo terroir é famoso pelos deliciosos vinhos brancos secos, mas onde são produzidos também ótimos tintos. Os brancos têm 80% de Sauvignon Blanc e 20% de Sémillon e são elaborados a partir de vinhas com mais de 40 anos de idade. Os tintos têm Merlot (70%) e Cabernet Sauvignon (30%) e não passam por madeira. Essa propriedade foi selecionada pela qualidade de seus vinhos, que são simples, mas típicos, elaborados com o cuidado de valorizar o caráter frutado e o equilíbrio. Branco Château les Tuileries Entre-Deux-Mers Tinto Château les Tuileries Bordeaux Bordeaux Os vinhos de Bordeaux são reconhecidos pela elegância e complexidade, além de terem a capacidade de evoluir muito bem com o passar dos anos. Trata-se da mais nobre região vinícola do mundo, com mais de 50 sub-regiões, onde são produzidos desde rótulos da mais alta expressão àqueles do Entre-Deux-Mers Château de Camarsac www.camarsac.com Localizado no coração de Entre-Deux-Mers, o Château de Camarsac está sediado em uma fortaleza imponente, datada do século XII. Adquirido por Lucien Lurton em 1973, é administrado por seu filho Thierry Lurton desde 2007. Em 2012, foram concluídas as novas instalações de produção, moderníssimas e “verdes”, gerando grande parte da energia consumida por meio de painéis solares. Os 67 ha de vinhedos estão plantados com 64% de Merlot, 27% de Cabernet Sauvignon e 9% de Cabernet Franc. Hoje, o Château de Camarsac representa o arquétipo do petit château da região e reflete em suas cuvées o caráter essencial e tradicional de Bordeaux. Tintos dia a dia. Os tintos, elaborados com Cabernet Château de Camarsac Bordeaux Supérieur Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, Château de Camarsac Bordeaux Supérieur 375 ml representam as grandes glórias de Bordeaux, Château de Camarsac Bordeaux Supérieur Fût de Chêne mas os brancos secos de Graves, feitos Château de Camarsac Bordeaux Supérieur Fût de Chêne 375 ml principalmente com Sémillon e Sauvignon Château de Camarsac Bordeaux Supérieur Prestige Côtes de Castillon Château Lamartine www.chateaulamartine.sitew.com Essa pequena propriedade de 18 ha pertence à família Gourraud, que está na terceira geração de viticultores. Localizada na denominação Côtes de Castillon, bem próxima de Saint-Émilion, apresenta um terroir ideal para a Merlot, que gera vinhos intensos, com aromas potentes. Os vinhedos são plantados com Merlot (85%), Cabernet Sauvignon (10%) e Cabernet Franc (5%). Os vinhos são elaborados de maneira bem tradicional, com cerca de 20 dias de maceração total e 18 meses em tanques. O objetivo é preservar a pureza e a intensidade da fruta, e o resultado é um delicioso “miniSaint-Émilion”, cuja qualidade cresce a cada ano. Tinto Château Lamartine Côtes de Castillon Blanc, são encantadores, enquanto os Sauternes, com grande capacidade de envelhecimento, são considerados entre os melhores vinhos doces do mundo. 36 37 frança Graves Château Tour Bicheau Lalande-de-Pomerol Château de Viaud-Lalande www.chateau-tour-bicheau.fr Essa micropropriedade de 1,8 ha pertence a Philippe Durand-Teyssier e a seu filho Thomas. Os vinhedos de Merlot (70%) e Cabernet Franc (30%), com idade média de 20 anos, estão localizados na denominação Lalande-de-Pomerol, reconhecida pelo terroir de ótima qualidade. A produção é de apenas 10 mil garrafas e reflete a delicadeza e a complexidade dos vinhos dessa região. Essa pequena propriedade de 25 ha é comandada pela quinta geração de viticultores da família Daubas. Localizada no plateau Haut Portets, em Graves, tem vinhedos com idade superior a 50 anos, com produção pequena e uvas com ótima concentração. O enólogo Patrick Daubas combina com sabedoria a tradição transmitida por sua família com técnicas modernas, produzindo vinhos fiéis à região. As uvas cultivadas são Merlot (70%) e Cabernet Sauvignon (30%) para os tintos e Sémillon (70%) e Sauvignon Blanc (30%) para os brancos. A manutenção e o manejo do vinhedo são feitos manualmente. Tinto Château de Viaud-Lalande Lalande-de-Pomerol Branco Château Tour Bicheau Graves Blanc Tinto Château Tour Bicheau Graves Rouge Pessac-Léognan Château Valoux Château de Villegeorge www.marielaurelurton.com Haut-Médoc Château Doyac www.chateaudoyac.fr Adquirida em 1998 por Max e Astrid de Pourtalès, essa magnífica propriedade de 30 ha, já mencionada na edição de 1850 do Bordeaux et ses vins – Ed. Féret, passou por importantes reformulações nos vinhedos e na adega. Situados em Saint-Seurin-de-Cadourne, no Haut-Médoc, os vinhedos têm solos argilo-calcários, sendo a idade média das vinhas de 20 anos. São cultivadas as uvas Merlot (80%) e Cabernet Sauvignon (20%), com uso de compostos orgânicos para manter o equilíbrio do solo. O Château Doyac adota o estilo tradicional de vinificação e conta com a consultoria do enólogo Eric Boissenot. Conduzido desde 1992 pela enóloga Marie-Laure Lurton, que herdou a propriedade do pai, Lucien Lurton, o Château de Villegeorge atingiu um invejável patamar de excelência. Localizado na denominação Haut-Médoc, possui 20 ha plantados com Cabernet Sauvignon e Merlot, com idade média de 29 anos. Em 2003, o château obteve o certificado de qualificação Terra Vitis pela forma de produção agrícola sustentável. O Château Peyremorin é o ótimo segundo vinho da casa. Tintos Château de Villegeorge Cru Bourgeois Supérieur Haut-Médoc Château de Villegeorge Cru Bourgeois Supérieur Haut-Médoc 375 ml Peyremorin de Villegeorge Haut-Médoc Margaux Château Desmirail www.desmirail.com Localizado na denominação Margaux, é comandado por Denis Lurton, filho de Lucien Lurton. Classificado como Grand Cru Classé, produz vinhos de qualidade excepcional, com aromas intensos e taninos elegantes, resultantes do terroir e da tradição dessa família de viticultores. O segundo vinho do château é o Fontarney. Tinto Château Fontarney Margaux O Châteaux Valoux é uma antiga propriedade de Graves, situada na denominação Pessac-Léognan, que foi anexada em 1929 ao Château Bouscaut, Cru Classé de Graves para brancos e tintos. Sua produção expressa com elegância essa sub-região, famosa pela qualidade dos seus vinhos. O branco é fermentado em barrica e tem Sémillon e Sauvignon Blanc. No tinto, predomina a Merlot (50%), com Cabernet Sauvignon (35%), Cabernet Franc e Malbec. São vinhos típicos, elaborados com o cuidado de valorizar o caráter frutado e o equilíbrio. Branco Château Valoux Pessac-Léognan Blanc Tinto Château Valoux Pessac-Léognan Rouge Tinto Château Doyac Haut-Médoc 38 39 frança Pomerol Château Clos Bel Air www.chateauclosbelair.com O Château Clos Bel Air é comandado pela quarta geração da família Lespine. Situado na comuna de Libourne, na denominação Pomerol, possui 2,35 ha de vinhedos em solos de cascalhos e areia, que permitem a ótima expressão da uva Merlot. A vinificação é tradicional, com controle de temperatura, e os vinhos permanecem de 12 a 18 meses em barricas novas de carvalho francês. Tinto Château Clos Bel Air Pomerol Jonathan Maltus www.maltus.com Saint-Émilion Château Melin www.chateaumelin.fr Localizada na cidade de Libourne, 7 km a leste de SaintÉmilion, essa pequena propriedade produz vinhos muito finos e longevos sob o comando do enólogo Vincent Debacque e seu filho Thomas. Os vinhedos se estendem por 10,5 ha, com vinhas de mais de 40 anos, em média, distribuídas entre Merlot (75%) e Cabernet Franc (25%). A vinícola tem como base a agricultura sustentável, limitando o uso de fertilizantes e defensivos químicos e buscando o equilíbrio ambiental. Jonathan Maltus é considerado um “estrangeiro” em Bordeaux, onde é chamado de “Englishman”. Em 1994, adquiriu o Château Teyssier, um Grand Cru de Saint-Émilion que remonta aos anos 1700. Agregou diversos pequenos vinhedos em locais privilegiados da denominação e construiu uma vinícola de última geração, onde produz uma gama invejável de vinhos, que chega ao mais alto nível da região com o fantástico Le Dôme. A safra de 2010 desse Grand Cru recebeu 100 pontos do crítico Robert Parker, enquanto vários outros vinhos ficaram acima dos 90 pontos: Les Astéries (96), Vieux Château Mazerat (95+), Château Laforge (94) e Château Teyssier (92). Branco Château Pezat Bordeaux Blanc Sec Tintos Château Pezat Bordeaux Supérieur Château Teyssier Saint-Émilion Grand Cru Château Teyssier Saint-Émilion Grand Cru 375 ml Château Teyssier Saint-Émilion Grand Cru Magnum Château Grand Destieu Château Laforge Saint-Émilion Grand Cru Château Laforge Saint-Émilion Grand Cru 375 ml Château Laforge Saint-Émilion Grand Cru Magnum Vieux Château Mazerat Saint-Émilion Grand Cru Vieux Château Mazerat Saint-Émilion Grand Cru Magnum Les Astéries Saint-Émilion Grand Cru Les Astéries Saint-Émilion Grand Cru Magnum Le Dome Saint-Émilion Grand Cru Tinto Le Dome Saint-Émilion Grand Cru Magnum Château Melin Saint-Émilion 40 41 frança Saint-Estèphe Château Domeyne www.domeyne.fr Essa propriedade foi adquirida em 2006 por Gonzague e sua esposa, Claire Villars-Lurton, proprietários dos Crus Classés Durfort-Vivens, Ferrière e Haut-Bages-Libéral. Desde então, eles vêm utilizando toda a sua expertise para tornar o Château Domeyne um dos expoentes da denominação. Os 8,3 ha de vinhedos são plantados com 40% de Cabernet Sauvignon e 60% de Merlot, e as vinhas têm, em média, 40 anos de idade. Os vinhos apresentam grande riqueza aromática e são bastante expressivos no paladar, com a tanicidade elegante típica dos bons vinhos dessa denominação. Tinto Château Domeyne Saint-Estèphe Sauternes Château Liot Château Pavie/Gérard Perse www.vignoblesperse.com Um dos grandes nomes de Bordeaux, o Château Pavie tem uma tradição vinícola que remonta ao século IV. Em 1998, foi adquirido pelo parisiense Gérard Perse, que fez grandes mudanças nos vinhedos e na adega, investindo em tecnologia de ponta, contratando os serviços do enólogo Michel Rolland e do arquiteto Alberto Pinto e transformando a vinícola em uma das belas e eficientes da região. Os cerca de 40 ha de vinhedos estão distribuídos em 60% Merlot, 30% Cabernet Franc e 10% Cabernet Sauvignon, em um terroir extraordinário. Em 2012, o Château Pavie recebeu a classificação Saint-Émilion Premier Cru Classé A. Seus vinhos são intensos e elegantes e estão entre os favoritos de Robert Parker. Tintos Gérard Perse Esprit de Pavie Bordeaux AOC Château Pavie Arômes de Pavie Saint-Émilion Grand Cru www.chateauliot.com Saint-Julien Château Teynac Uma estrela ascendente em Saint-Julien, essa pequena propriedade pertence à família Pairault e se encontra na comuna de Beychevelle. Com 11 ha em produção (70% Cabernet Sauvignon, 28% Merlot e 2% Petit Verdot), os vinhedos têm idade média de quase 40 anos. Os Pairault são adeptos da vinificação tradicional, usam moderadamente barricas novas (30% do total) e fazem questão de rendimentos bastante baixos (média de apenas 43 hl/ha). Os vinhos refletem bem a denominação, com um frutado intenso e sofisticado, taninos muito sedosos e potencial de guarda de 5 a 15 anos. Este château pertence à família David há várias gerações e hoje está sob o comando de Jerry David. Situado em Barsac, região de Sauternes, produz vinhos excelentes a preços competitivos, segundo a crítica internacional. O Château du Levant é o segundo vinho desse renomado château. Doce Château du Levant Sauternes 375 ml Tinto Château Teynac Saint-Julien 42 43 frança Borgonha Trata-se da mais prestigiosa região do mundo para vinhos elaborados com Pinot Noir e Chardonnay, ótimos parceiros da boa mesa que acompanham com elegância a rica gastronomia local. Suas sub-regiões formam um mosaico fascinante de terroirs variados, Domaine de Bellene Maison Roche de Bellene www.domainedebellene.com Esse pequeno domaine foi criado em 2005 pelo enfant terrible Nicolas Potel, a partir de parcelas de vinhas velhas (de 50 a 110 anos) adquiridas em Savigny-lès-Beaune, e logo se estendeu a Santenay, Saint-Romain, Volnay, Beaune, Nuits-Saint-Georges e Vosne-Romanée. A moderna adega foi estabelecida em uma casa do século XVI restaurada, em Beaune (Bellene é o nome romano da cidade), e tem elevado grau de sustentabilidade, com uso de energia solar, aquecimento por material de podas e tratamento de efluentes. Tanto as vinhas quanto os vinhos são trabalhados de acordo com os métodos biodinâmicos e a vinificação é feita sem chaptalização ou acidificação. Nicolas Potel e os vinhedos 1er Cru de Beaune (acima) e Gevrey-Chambertin Tintos Maison Roche de Bellene Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes Maison Roche de Bellene Savigny-lès-Beaune Vieilles Vignes Tintos Maison Roche de Bellene Volnay Vieilles Vignes Maison Roche de Bellene Gevrey-Chambertin Vieilles Vignes e sutilezas características, seduzindo os Domaine de Bellene Bourgogne Maison Dieu Pinot Noir Vieilles Vignes apaixonados pelos grandes vinhos. Existe um Domaine de Bellene Savigny-lèsBeaune 1er Cru Les Hauts Jarrons Maison Roche de Bellene Chambolle-Musigny Vieilles Vignes que imprimem aos brancos e tintos nuances Maison Roche de Bellene Nuits-Saint-Georges Vieilles Vignes Maison Roche de Bellene Chambolle-Musigny 1er Cru Les Noirots Domaine de Bellene Beaune 1er Cru Les Teurons grande número de pequenos proprietários Maison Roche de Bellene Nuits-Saint-Georges 1er Cru Les Damodes na Borgonha, e mais que em qualquer outra Maison Roche de Bellene Chambolle-Musigny 1er Cru Aux Echanges região da França o conhecimento das sub- Maison Roche de Bellene Gevrey-Chambertin 1er Cru Champeaux identificação das melhores opções. fotos Michel Baudoin regiões e dos produtores é essencial para a 44 Criado em 2008, este é o négoce de Nicolas Potel, que ao longo dos anos estabeleceu uma ampla rede de relacionamento nas mais diversas sub-regiões da Borgonha. Potel adquire uvas de ótimos vinhedos, fazendo todo o processo de vinificação, e também tem acesso a vinhos recentes e a tesouros longamente guardados que lhe são confiados por produtores criteriosos e guardiães das melhores tradições locais. Sua filosofia é sempre a mesma: oferecer os melhores vinhos, em cuvées limitadas. Maison Roche de Bellene Clos de Vougeot Grand Cru Maison Roche de Bellene Bonnes-Mares Grand Cru 45 frança Guillaume d’Angerville Nicolas Potel www.nicolas-potel.fr A Maison Nicolas Potel, fundada em 1995, produz um conjunto de excelentes tintos e brancos que englobam dezenas de denominações e, embora mantenha o nome do seu fundador, hoje pertence ao grupo Labouré-Roi, sendo sua marca de prestígio. O enólogo responsável pela variada produção dessa vinícola é Jean-Christophe Pascaud, que adota métodos tradicionais e busca refletir em cada vinho a tipicidade do terroir da região. Brancos Nicolas Potel Bourgogne Blanc Cuvée Vieilles Vignes Nicolas Potel Bourgogne Chardonnay Vieilli en Fût de Chêne Nicolas Potel Pernand-Vergelesses Vieilles Vignes Nicolas Potel Puligny-Montrachet Vieilles Vignes Nicolas Potel Chassagne-Montrachet Premier Cru Morgeot Nicolas Potel Bâtard-Montrachet Grand Cru Hubert Lamy www.domainehubertlamy.com A família Lamy cultiva vinhedos na Borgonha desde 1640. O domaine foi criado em 1973, em Saint-Aubin, por Hubert Lamy. Em 1995, seu filho Olivier juntou-se à vinícola, trazendo novas ideias que elevaram os vinhos da denominação Saint-Aubin a patamares jamais alcançados. As pequenas parcelas nas vizinhas Chassagne e Puligny são igualmente notáveis. Hoje, o domaine produz vinhos puros, encantadores e cheios de energia, sendo os brancos de uma firmeza aristocrática, minerais e elegantíssimos, e os tintos típicos e de grande pureza. O domaine possui 18,5 ha de vinhedos, sendo 80% de Chardonnay. As vinhas estão em diversas denominações, como Saint-Aubin, Puligny-Montrachet, Chassagne-Montrachet e Santenay, sendo 20 parcelas no total. Marquis d’Angerville www.domainedangerville.fr Famoso por produzir os melhores vinhos de Volnay há séculos, esse domaine está sob o comando de Guillaume d’Angerville, que deu sequência à filosofia do pai e do avô, a partir de 2003. Hoje, ele é auxiliado pelo cunhado, o engenheiro agrônomo Renaud de Villette, e pela equipe, que foi reforçada em 2005 por François Duvivier – enólogo diplomado pela Universidade de Dijon –, que se juntou à vinícola com o objetivo principal de torná-la biodinâmica, o que ocorreu no ano seguinte. O domaine possui 15 ha, sendo pouco mais de 11 ha em oito vinhedos Premier Cru em Volnay, incluindo o Clos des Ducs, seu vinhedo mais prestigioso – e monopole –, com 2,15 ha. Tintos Nicolas Potel Bourgogne Rouge Vieilles Vignes Nicolas Potel Bourgogne Rouge Vieilles Vignes 375 ml Nicolas Potel Savigny-lès-Beaune Nicolas Potel Savigny-lès-Beaune 1er Cru Les Vergelesses Nicolas Potel Volnay Nicolas Potel Pommard Les Vignots Nicolas Potel Nuits-Saint-Georges Nicolas Potel Nuits-Saint-Georges 375 ml Nicolas Potel Gevrey-Chambertin Nicolas Potel Chambolle-Musigny Vieilles Vignes Nicolas Potel Chambolle-Musigny 1er Cru Les Amoureuses Tintos Patrick Javillier www.patrickjavillier.com Localizado em Meursault, uma das denominações mais importantes da Côte d’Or, esse domaine é conduzido por Patrick Javillier, cuja família está estabelecida na região há séculos como proprietária de vinhedos. Seus vinhos, de acidez firme, complexidade, corpo e grande potencial de guarda, são especialmente apreciados por Hugh Johnson. Patrick Javillier vinifica separadamente as uvas de cada parcela de cada vinhedo, a fim de preservar as características do terroir. Com base nessas suas experiências, ele selecionou duas parcelas para criar cada uma de suas cuvées prestige: “Tête de Murger” e, mais recentemente, “Le Clousots”. Nicolas Potel Vosne-Romanée Brancos Nicolas Potel Clos de la Roche Grand Cru Patrick Javillier Bourgogne Cuvée des Forgets Marquis d’Angerville Volnay 1er Cru Hubert Lamy Saint-Aubin La Princée Nicolas Potel Clos de Vougeot Grand Cru Magnum Patrick Javillier Meursault Les Tillets Marquis d’Angerville Volnay 1er Cru Fremiet Hubert Lamy Saint-Aubin 1er Cru Les Frionnes Nicolas Potel Clos de Vougeot Grand Cru Patrick Javillier Meursault Les Clousots Marquis d’Angerville Volnay 1er Cru Champans Hubert Lamy Saint-Aubin 1er Cru Clos de La Chatenière Nicolas Potel Mazis-Chambertin Grand Cru Patrick Javillier Meursault Cuvée Tête de Murger Marquis d’Angerville Volnay 1er Cru Clos des Ducs Nicolas Potel Bonnes Mares Grand Cru Brancos Hubert Lamy Chassagne-Montrachet Le Concis du Champs Tinto Nicolas Potel Chambertin-Clos de Bèze Grand Cru Nicolas Potel Chambertin Hubert Lamy Chassagne-Montrachet La Goujonne Vieilles Vignes 46 47 frança Fabien e Christian Moreau Borgonha (chablis) Vinhedos do Domaine Christian Moreau Domaine Christian Moreau Père et Fils Domaine Jean Collet et Fils Christian Moreau tem ampla experiência internacional, sempre trabalhando em empresas de bebidas. Em 2001, recebeu de volta os vinhedos até então alugados e constituiu seu próprio domaine. É auxiliado por seu filho Fabien, da sexta geração da família no ramo de vinhos. Fabien estudou enologia em Dijon e administração de empresas em Bordeaux e passou um ano na Nova Zelândia antes de assumir os negócios com o pai, em 2002. Em outubro de 2007, a revista Decanter destacou o Chablis Grand Cru Vaudésir 2005 como “o melhor Chardonnay do mundo”. Esse domaine está listado entre os dez produtores destacados de Chablis no guia de Hugh Johnson. O Domaine Collet foi criado em 1952 por Jean Collet. Em 1979, Gilles juntou-se ao pai e a empresa passou a se chamar Domaine Jean Collet et Fils. Hoje, Romain, filho de Gilles, representa a quarta geração dos Collets em Chablis. As parcelas de vinhedos do domaine estão localizadas nas melhores encostas das margens esquerda e direita do rio Serein. A filosofia do Domaine Collet é trabalhar as vinhas com as práticas do cultivo sustentável, o que ajuda a valorizar o terroir único de Chablis. Esse domaine também está listado entre os dez produtores destacados de Chablis no guia de Hugh Johnson. Brancos Brancos Christian Moreau Chablis Collet Petit Chablis de conchas de pequenas ostras pré- Christian Moreau Chablis 375 ml Collet Chablis Christian Moreau Chablis 1er Cru Vaillon Collet Chablis Vieilles Vignes históricas. Os vinhos de Chablis constituem Christian Moreau Chablis 1er Cru Vaillon 375 ml talvez a mais pura expressão da Chardonnay, Christian Moreau Chablis 1er Cru Vaillon Cuvée Guy Moreau A região mais setentrional da Borgonha dá origem a vinhos de grande classe e personalidade, elaborados com a uva Chardonnay. Entre outros fatores que contribuem para a mineralidade e o frescor típicos desses vinhos estão o clima frio e os solos muito calcários, com grande presença pois raramente passam por carvalho, a não ser os Premiers e Grands Crus. A seleção cuidadosa de produtores é também www.domainechristianmoreau.com www.domaine-collet.fr Christian Moreau Chablis Grand Cru Valmur Christian Moreau Chablis Grand Cru Vaudésir Christian Moreau Chablis Grand Cru Les Clos Christian Moreau Chablis Grand Cru Les Clos, Clos des Hospices essencial para que o vinho mostre o caráter desse terroir único. 48 49 frança Vinhedos da Maison Pierre Gimonnet ChampaGne Um dos grandes símbolos de glamour, o champanhe tem estilo inimitável e está presente em todo o mundo, resultado de décadas de investimentos e promoções. A região de Champagne é inteiramente plantada, com qualidade média alta e regras Olivier e Didier Gimonnet Paul Bara Pierre Gimonnet & Fils Fundada em 1833, a Paul Bara está localizada em Bouzy, Montagne de Reims, um renomado vilarejo classificado em sua totalidade como Grand Cru e onde se encontram excelentes vinhedos de Pinot Noir, variedade que predomina nos 11 ha de vinhas. Essa maison tem sido conduzida por gerações da mesma família há mais de 180 anos e hoje é dirigida com maestria por Mme. Chantale Bara. Por todas essas décadas a Paul Bara tem mantido a tradição e a qualidade excepcional de seus vinhos, com pequenas produções de verdadeiras joias da enologia. Seus champanhes são sedutores e complexos, com ótimo potencial de guarda. Desde 1750, o nome Gimonnet está associado à região de Champagne, quando a família vendia sua produção aos negociantes. Fundada em 1955, a Pierre Gimonnet está situada em Cuis, no coração da Côte des Blancs, onde se localizam os melhores vinhedos de Chardonnay, e está hoje sob o comando dos irmãos Didier e Olivier Gimonnet. São cerca de 30 ha de vinhedos, que incluem vinhas de 30 e 40 anos de idade. Seus champanhes são produzidos exclusivamente com uvas provenientes de vinhedos Premiers e Grands Crus e o estilo da maison expressa a particularidade do terroir. Aclamados por Hugh Johnson, os champanhes Pierre Gimonnet frequentemente recebem altas pontuações em revistas especializadas, como Wine Spectator. www.champagnepaulbara.com www.champagne-gimonnet.com de produção bastante rígidas. A produção Champanhes Paul Bara Champagne Brut Réserve Grand Cru NV Champanhes divide-se basicamente entre três classes: as Paul Bara Champagne Brut Réserve Grand Cru Vintage Pierre Gimonnet Champagne Cuis 1er Cru Brut NS Paul Bara Champagne Spécial Club Grand Cru Brut Pierre Gimonnet Champagne Cuis 1er Cru Brut NS 375 ml Paul Bara Champagne Comtesse Marie de France Grand Cru Brut Pierre Gimonnet Champagne Gastronome 1er Cru Brut grandes maisons, os récoltants-manipulants (RM) e as cooperativas. Entre os RM, que elaboram seus vinhos exclusivamente a partir de vinhedos próprios, Gimonnet e Paul Champanhe Rosé Paul Bara Champagne Grand Rosé Grand Cru Brut NV Pierre Gimonnet Champagne Fleuron 1er Cru Brut Pierre Gimonnet Champagne Fleuron 1er Cru Brut Magnum Pierre Gimonnet Champagne Spécial Club 1er Cru Brut Pierre Gimonnet Champagne Millésime de Collection Brut Magnum Bara são considerados expoentes pelo expert inglês Tom Stevenson. Obs.: (NS, assim como NV, significa vinho não safrado.) 50 51 frança Domaine Ferrer-Ribière www.domaine-ferrer-ribiere.delicenet.com Bruno Ribière e Denis Ferrer elaboram vinhos instigantes e elegantes em 44 ha cultivados biodinamicamente. Os Grenaches Blanc e Gris são finos e sofisticados, e o final da fermentação ocorre em barricas. Envelhecem 20 anos ou mais e melhoram após vários dias abertos. O Sans Interdit é um rancio seco, elaborado em soleras, e lembra um Jerez viejo. Os tintos têm fruta vivaz, frescor e charme. O Grenache Noir vem de vinhedos de 70 anos e tem elegância surpreendente. O vinhedo de Carignan tem 136 anos. O Mémoire des Temps passa por barricas de 400 litros, assim como o Cana, que tem a suculência e a complexidade de um Grand Cru Classé. O Muscat de Rivesaltes é estiloso, fresco e leve. Brancos Domaine Ferrer-Ribière Cuvée F IGP Côtes Catalanes Domaine Ferrer-Ribière Empreinte du Temps Grenache Gris IGP Côtes Catalanes Languedoc e Roussillon O Languedoc e o Roussillon possuem identidades bastante diferentes. O primeiro, bem maior, engloba de planícies mais quentes a regiões mais altas, com influência atlântica, entre as quais se destaca a região de Limoux, famosa pela produção de espumantes Domaine Ferrer-Ribière Cuvée Sans Interdit Sec Maccabeu Domaine Collin Philippe Collin é natural da região de Champagne e levou sua experiência para o Languedoc, onde produz espumantes típicos da região de Limoux pelo método tradicional. Seus crémants, que permanecem cerca de 24 meses em contato com as borras da segunda fermentação na garrafa, são ricos e elegantes. Excelentes como aperitivos, são bastante gastronômicos e têm ótima relação custo-qualidade. O Prestige combina Chardonnay (75%) e Pinot Noir (25%), o Tradition tem Chenin Blanc (40%), Chardonnay (30%) e Pinot Noir (30%), enquanto o Rosé é um corte de Chardonnay (75%), Chenin Blanc (15%) e Pinot Noir (10%), com adição de 1% de Pinot Noir vinificada em tinto no corte final, criando sua bela cor. Espumantes Collin Crémant de Limoux Brut Cuvée Tradition Tintos Domaine Ferrer-Ribière Cuvée F IGP Côtes Catalanes Domaine Ferrer-Ribière Tradition AOP Côtes du Roussillon loire Essa região produz uma gama variada de Domaine Ferrer-Ribière Empreinte du Temps G de Pierres Grenache Noir IGP Côtes Catalanes vinhos, de espumantes a doces. De Sancerre Domaine Ferrer-Ribière Empreinte du Temps Syrah IGP Côtes Catalanes e Pouilly-Fumé provêm os refinados e Domaine Ferrer-Ribière Empreinte du Temps Carignan IGP Côtes Catalanes longevos Sauvignon Blancs, minerais e Domaine Ferrer-Ribière Mémoire des Temps AOP Côtes du Roussillon intensos. De Vouvray vêm os vinhos brancos Domaine Ferrer-Ribière Cana AOP Côtes du Roussillon e espumantes elaborados com Chenin Blanc Doce – variedade nobre que nessa região atinge Domaine Ferrer-Ribière Muscat de Rivesaltes pelo método tradicional, que antecede a de Collin Crémant de Limoux Brut Cuvée Prestige seu ápice –, que podem ter variados graus Champagne. O Roussillon, nas encostas Espumante Rosé de doçura. Em Saint-Nicolas-de-Bourgueil Collin Crémant de Limoux Brut Cuvée Rosé são produzidos alguns dos melhores tintos áridas dos Pirineus, tem profunda influência espanhola e vinhos geralmente com maior do Loire com a Cabernet Franc. A região do frescor. Jancis Robinson MW aponta essa Pays Nantais, próxima ao Atlântico, produz o região como o berço de alguns dos mais famoso Muscadet, um branco fresco e ótimo interessantes tintos e brancos da França. para acompanhar peixes e frutos do mar. Produz também fortificados brancos e tintos, e o Rancio, elaborado em soleras, como o Jerez. 52 53 frança Chéreau Carré Fournier Père & Fils Frédéric Mabileau Domaine Huet A família Chéreau tem uma ligação com vinhos na região de Muscadet que remonta a 1412. Estabelecida no Château de Chasseloir, em Saint-Fiacre-sur-Maine, bem próximo de sua confluência com o Sèvre, essa vinícola é administrada por Bernard Chéreau, que comanda também os Châteaux l’Oiselinière e de la Chesnaie, propriedades da família. Com vinhas de mais de 100 anos, elabora essencialmente vinhos sur lie, técnica de vinificação muito antiga que agrega frescor, corpo e complexidade. O Muscadet Sèvre et Maine sur Lie, pouco conhecido nas décadas de 1960 e 1970, ganhou grande popularidade como típico vinho de bistrôs e brasseries parisienses, conquistando consumidores em diversas partes do mundo. Esse produtor tem vários vinhos pontuados entre 90 e 93 pontos pela Wine Spectator e por Robert Parker. Com uma tradição de várias gerações, a Fournier Père & Fils possui cerca de 60 ha de vinhedos muito bem localizados, nas denominações Sancerre, Pouilly-Fumé e MenetouSalon. Seus vinhos são altamente expressivos, mesmo no caso dos mais básicos, enquanto as cuvées especiais de Poully-Fumé e Sancerre atingem o mais alto nível dessas denominações. O Sancerre Rosé, produzido com Pinot Noir, é um vinho sedutor e versátil. A família Mabileau está no ramo vinícola desde 1620. Frédéric Mabileau começou a se dedicar à produção de vinhos em 1988 em Saint-Nicolas-de-Borgueil e, desde então, tem se destacado pela excelência de seus rótulos. Seus 28 ha de vinhedos, a maioria deles com vinhas entre 35 e 50 anos de idade, receberam a certificação de orgânicos em 2010, motivando-o a produzir vinhos biodinâmicos. A obsessão de Frédéric Mabileau pelos detalhes, como o intenso trabalho manual nas vinhas, colheita 100% manual e duas mesas de seleção de uvas, resulta em vinhos equilibrados e de extrema elegância, valorizando a ainda pouco reconhecida Cabernet Franc. O Saumur, produzido com Chenin Blanc na parcela de Puy Notre Dame, é um vinho que combina riqueza e mineralidade e que pode levar simplesmente ao paraíso. Considerado uma referência do que melhor se produz na denominação Vouvray, o Domaine Huet foi fundado em 1928 por Gaston Huet. Seu genro, Noël Pinguet, esteve no comando da vinícola até 2012. A partir de então, Jean-Bernard Berthomé, que trabalhou com Noël Pinguet desde 1979, assumiu o comando da produção, assistido por Benjamin Joliveau, que trabalha na vinícola desde 2003. Ambos dão continuidade ao trabalho e à filosofia do Domaine Huet, que é reconhecido pela consistência da sua produção e pelos vinhos de vida longa. São 35 ha divididos em três propriedades: Le Haut-Lieu, Le Mont e Le Clos du Bourg, que geram vinhos de características únicas, com a acidez pronunciada típica da Chenin Blanc. Dos mais secos aos mais doces, são vinhos encantadores e extremamente versáteis gastronomicamente. Brancos Fournier Sancerre La Chaudouillonne Branco Rosé Frédéric Mabileau Saumur Chenin Du Puy Fournier Sancerre Rosé Tintos www.chereau-carre.fr Chéreau Carré La Griffe Bernard Chéreau Muscadet Sèvre et Maine Sur Lie Chéreau Carré Château de Chasseloir Muscadet Sèvre et Maine Sur Lie Chéreau Carré Le Clos du Château L’Oiselinière Muscadet Sèvre et Maine www.fournier-pere-fils.fr Brancos Fournier Pouilly-Fumé Fournier Pouilly-Fumé 375 ml Fournier Pouilly-Fumé Vieilles Vignes Fournier Sancerre L’Ancienne Vignes www.fredericmabileau.com Frédéric Mabileau Saint-Nicolasde-Bourgueil Les Rouillères Frédéric Mabileau St-Nicolas-deBourgueil Les Rouillères 375 ml www.huet-echansonne.com Espumante Huet Vouvray Pétillant Brut Brancos Huet Vouvray Sec Le Haut-Lieu Huet Vouvray Sec Le Mont Huet Vouvray Sec Clos du Bourg Huet Vouvray Demi-Sec Le Haut-Lieu Frédéric Mabileau Bourgueil Racines Huet Vouvray Demi-Sec Le Mont Frédéric Mabileau Saint-Nicolasde-Bourgueil Les Coutures Doces Huet Vouvray Moelleux Le Haut-Lieu Huet Vouvray Moelleux Le Clos du Bourg 1ère Trie Huet Vouvray Moelleux Le Mont 1ère Trie Huet Vouvray Moelleux Le Haut-Lieu 1ère Trie 54 55 frança Domaine Vigneau-Chevreau www.vigneau-chevreau.com PROVENCE Fundado em 1875, esse domaine se expandiu de 5 ha para 28 ha durante cinco gerações, sempre na denominação Vouvray. Atualmente sob o comando dos irmãos Christophe e Stéphane Vigneau, produz vinhos deliciosos com Chenin Blanc. Desde 1995, o Vigneau-Chevreau é um produtor biodinâmico certificado. Além dos vinhedos próprios, possui a concessão de um vinhedo histórico na Abadia de Marmoutier, berço da denominação Vouvray. Famosa pela culinária e pelos deliciosos Espumantes Coteaux d’Aix-en-Provence, localizada ao Vigneau-Chevreau Vouvray Brut Vigneau Sélection Vouvray Brut rosés, a região de Provence está em grande ascensão, produzindo também tintos e brancos de ótima qualidade. A denominação norte de Marselha, é bem recente e data de Branco 1985. A região é bastante seca e predominam Vigneau-Chevreau Vouvray Sec Cuvée Silex as castas típicas do Mediterrâneo francês, Doce como Grenache, Syrah, Mourvèdre e Vigneau-Chevreau Vouvray Moelleux 375 ml Château Saint-Hilaire A família Lapierre está envolvida no cultivo de vinhas na Provence desde o final do século XVIII. O Château SaintHilaire foi fundado em 1973 por Yves Lapierre, na ensolarada e bela região de Coudoux. São 58 ha de vinhedos plantados com as variedades Clairette, Ugni Blanc, Grenache, Cabernet Sauvignon, Syrah, Counoise e Mourvèdre. Os terrenos pedregosos e pouco férteis nas colinas são beneficiados por uma excelente exposição solar sul, e o clima recebe influências marítimas. O resultado são vinhos deliciosos e típicos da Provence. Château Saint-Hilaire Tradition Coteaux d’Aix-en-Provence Château Saint-Hilaire Cuvée ONE Coteaux d’Aix-en-Provence Carignan, mas aparece também a Cabernet Sauvignon, ao lado das brancas Rolle (Vermentino), Grenache Blanc, Clairette e Ugni Blanc, que nessa região adquire expressão aromática notável. 56 57 frança Norte do Rhône Nessa região são produzidos alguns dos mais clássicos vinhos da França. Os tintos são elaborados com Syrah e os brancos, com Viognier, Marsanne e Roussane. O volume de produção é pequeno, mas a região é muito importante em termos de qualidade. Os melhores vinhedos estão plantados em colinas íngremes, onde a erosão é problema constante e o cultivo de vinhas bastante difícil e caro. O amadurecimento perfeito da uva é trabalhoso, sendo a boa exposição solar e o André Perret Marc Sorrel Os elegantes vinhos de André Perret, considerado por alguns como o “Rei de Condrieu”, expressam as condições excepcionais de cultivo das vinhas e a meticulosa atenção desse produtor. Seus vinhedos, localizados à margem direita do Rhône, ficam em terrenos inclinados, de difícil acesso, o que faz com que todo o trabalho seja manual. Com altas pontuações do crítico Robert Parker e em revistas como a inglesa Decanter, o Condrieu Chéry apresenta um buquê extraordinário e no paladar é pura elegância. Seus tintos, como o Saint-Joseph Les Grisières, são sempre muito bem avaliados e, segundo o Guide Bettane & Desseauve, as últimas safras são impecáveis. Marc Sorrel, viticultor desde 1984, cultiva com grande sabedoria suas vinhas velhas, nos vinhedos localizados à margem esquerda do Rhône. Segundo a Revue du Vin de France, esse produtor elabora Hermitage e CrozesHermitage, tintos e brancos, de grande pureza e profundidade. São vinhos de estilo clássico, com excepcional qualidade de fruta e que refletem o máximo de cada safra. Acessíveis desde cedo, envelhecem muito bem, como no caso do Hermitage Le Gréal, produzido a partir de vinhas de mais de 60 anos, um tinto expressivo e complexo, com um potencial de guarda de 15 a 20 anos. O nível de qualidade dos vinhos de Marc Sorrel é altíssimo, o que faz com que custem mais do que alguns ícones da denominação, até mesmo na França. www.andreperret.com Branco André Perret Condrieu Chéry Tintos André Perret Saint-Joseph André Perret Saint-Joseph Les Grisières www.marcsorrel.fr Brancos Marc Sorrel Crozes-Hermitage Blanc Marc Sorrel Hermitage Blanc Tintos Marc Sorrel Crozes-Hermitage Rouge Marc Sorrel Hermitage Rouge Marc Sorrel Hermitage Rouge Le Gréal trabalho constante nos vinhedos, incluindo controle dos rendimentos, fundamentais para a produção dos melhores vinhos. 58 59 frança Diane de Puymorin com o marido Mathieu Patrick Jasmin Patrick Jasmin e sua esposa, Arlette, conduzem com extremo cuidado esse pequeno domaine de 5,5 ha que ele herdou do pai, nas desafiadoras encostas da Côte Rôtie. Mantendo as fortes bases da tradição familiar de viticultores, ele incorporou algumas técnicas mais precisas e refinadas de vinificação, e o nível dos seus vinhos está entre os melhores da denominação, mostrando suavidade e elegância extremamente sedutoras. Tinto Jasmin Côte Rôtie Sul do Rhône Trata-se de uma das regiões francesas mais conhecidas em todo o mundo, que nos últimos anos passou por um renascimento, com melhoria substancial da qualidade geral dos vinhos. Com a paisagem típica dos climas marítimos (mediterrâneo), apresenta verões quentes, secos e ensolarados, que favorecem o amadurecimento mais regular da uva. Por outro lado, a acidez dos vinhos é menos vivaz, devido às maiores temperaturas médias. Os vinhedos estão plantados principalmente em largos terraços aluviais, antigos leitos do rio, e predominam os tintos, elaborados com Grenache (principalmente), Syrah e outras. 60 Château d’Or et de Gueules Château Terre Forte Situado nas proximidades da região de Camargue, perto de Saint-Gilles, o Château d’Or et de Gueules está sob o comando de Diane de Puymorin desde 1998, quando adquiriu essa propriedade que hoje tem 100 ha. Com afinco e talento, Diane replantou vinhedos, mantendo os melhores, reequipou a vinícola, lançou novos rótulos e alcançou uma posição de alto prestígio na denominação Costières de Nîmes. Suas cuvées de prestígio – La Bolida (Mourvèdre), Castel Noù (Grenache de vinhas muito velhas) e Qu’es aQuo (Carignan de vinhas de mais de 80 anos) têm altas pontuações de Robert Parker. A família Jauffret cultiva vinhas ininterruptamente desde 1856 e produz vinhos com rótulo próprio desde 2001, quando Pierre Jauffret retornou de uma temporada de aprendizado no Napa Valley e estabeleceu uma vinícola nas terras da família. Possuem 25 ha de Grenache, Syrah, Mourvèdre, Carignan, Viognier, Bourboulenc, Grenache Blanc e Picpoul, com vinhas de até 70 anos de idade, cultivadas organicamente, em diversas parcelas em Rochefort du Gard, entre Nîmes, Tavel e Avignon, com solos pedregosos predominantemente argilo-calcários. Produzem brancos e tintos deliciosos. O tinto Rouge! é um Côtes-du-Rhône puro, com aroma intenso de frutas, toques de especiarias, levemente tânico, fresco e com um equilíbrio que empolga. O Villages, que não passa por carvalho, tem mais taninos e nuances terrosas. www.chateau-or-et-gueules.com Tintos Domaine de La Petite Cassagne Costières de Nîmes Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes Les Cimels Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes Trassegum www.terreforte.fr Tintos Château Terre Forte Rouge! Côtes-du-Rhône Château Terre Forte Côtes-du-Rhône Villages Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes Qu’es aQuo Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes Castel Noù Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes La Bolida Château d’Or et de Gueules Costières de Nîmes La Bolida Magnum 61 frança Domaine Font de Michelle www.font-de-michelle.com A família Gonnet está estabelecida na re gião desde 1600. Em 1950, Etienne Gonnet fundou o Font de Michelle, hoje conduzido pelos netos Bertrand e Guillaume. Localizado no sudeste de Châteauneuf-du-Pape, uma das melhores sub-regiões dessa denominação, esse domaine tem parcelas em La Crau, o “Grand Cru” de Châteauneuf. Seus brancos têm uma mineralidade deliciosa, enquanto os tintos são tradicionais e estilosos, com vinhos encorpados e elegantes, que são a pura expressão do terroir. Sua cuvée prestige é excepcional. Branco Font de Michelle Châteauneuf-du-Pape Tintos Font de Michelle Châteauneuf-du-Pape Clos Bellane Clos des Papes Essa propriedade privilegiada de 48 ha, próxima a Valréas, estende-se por uma elevação que proporciona uma vista esplêndida da região, do monte Ventoux e dos Dentelles de Montmirail. Está situada na região setentrional do sul do Rhône, de clima mais ameno, com vinhedos bastante altos (400 m de altitude), cultivados organicamente em encostas de exposição sul-sudeste, boa parte com mais de 30 anos, fatores que contribuem para proporcionar elegância aos vinhos. No tinto, predomina a Grenache, com uma porcentagem de Syrah, enquanto no branco as uvas Roussanne, Marsanne e Viognier dividem seus papéis. A família Avril produz vinhos na região desde o século XIX. Uma referência na denominação Châteauneuf-du-Pape, Clos des Papes está hoje sob o comando de Paul-Vincent Avril, que mantém um estilo tradicional, mas com cuidados extremos, como seleção rigorosa das uvas, climatização das instalações e fermentações cuidadosas para a preservação do caráter frutado dos vinhos. Seus Châteauneufs-du-Pape alcançaram o nível máximo, com um histórico de ótimas avaliações nos últimos 15 anos que não encontra rivais nessa denominação. Os brancos envelhecem com elegância, adquirindo complexidade e mineralidade surpreendentes. Paul-Vincent Avril ressalta que o Petit Vin não é o segundo vinho, pois provém de outros vinhedos. www.clos-bellane.com Branco Font de Michelle Châteauneuf-du-Pape Cuvée Etienne Gonnet www.clos-des-papes.fr Clos Bellane Côtes-du-Rhône Villages Valréas Blanc Branco Tinto Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape Clos Bellane Côtes-du-Rhône Villages Valréas Rouge Tintos Le Petit Vin d’Avril Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape Magnum Domaine La Monardière www.monardiere.fr Estabelecido por Martine e Christian Vache em 1987 na prestigiada denominação de Vacqueyras, ao redor de uma grande mansão rural, esse domaine é sombreado por antigas e frondosas árvores, no melhor estilo provençal. Os dois reformaram vinhedos e instalações, adotando como filosofia “uma viticultura natural, uma vinificação com mínima intervenção e vinhos autênticos”. Esse compromisso e paixão pelos vinhos fiéis à origem têm resultado em prestígio ascendente. São 20 ha de vinhedos, e alguns deles têm vinhas de mais de 60 anos de idade. Domaine Raspail-Ay Pequeno produtor familiar há cinco gerações, esse tradicional domaine está situado em uma das mais nobres sub-regiões do sul do Rhône: Gigondas. Seus vinhos concentrados são produzidos com quase totalidade de Grenache (75%), que se manifesta nos aromas perfumados e na presença de frutas vermelhas frescas. A Syrah e a Mourvèdre completam o corte, adicionando taninos e acidez. São 18 ha de vinhedos, com vinhas de 45 anos de idade, em média, com as quais são produzidos vinhos elegantes e de grande longevidade. Tintos Domaine Raspail-Ay Gigondas Domaine Raspail-Ay Gigondas 375 ml Tintos Domaine La Monardière Vacqueyras Les 2 Monardes Domaine La Monardière Vacqueyras Les 2 Monardes 500 ml Domaine La Monardière Vacqueyras Vieilles Vignes 62 63 frança Sudoeste Essa região engloba diversas sub-regiões que, apesar de terem características bem distintas, têm em comum o emprego de uvas nativas. De Jurançon, vêm os brancos intensos e deliciosos elaborados com Petit Manseng, Gros Manseng e Courbu, citados pos Jancis Robinson como um dos best-values da França. Em Madiran, os tintos têm predominância de Tannat, variedade tânica que, quando bem trabalhada, produz vinhos elegantes Château Lamartine Clos Lapeyre Domaine Berthoumieu Em Cahors, Alain Gayraud produz vinhos expressivos, nos quais predomina a Malbec, com perfumes sutis e fruta vivaz, emoldurados por taninos elegantes. Seu avô, Edouard Sérouge, foi um dos responsáveis pelo renascimento dos vinhos do Cahors. Nos 35 ha de vinhedos são cultivadas Malbec (maioria), além de Merlot e Tannat. A localização excepcional dos vinhedos, a oeste da denominação, favorece a boa maturação das uvas, garantindo a regularidade das safras. As cuvées especiais têm grande densidade e complexidade. Jurançon, uma região produtora de vinhos brancos localizada bem ao sul da França, aos pés dos Pirineus, é uma das menos conhecidas dos consumidores brasileiros. Nessa interessante denominação, Jean-Bernard Larrieu comanda o Clos Lapeyre, adotando as práticas da cultura orgânica e vinificando com arte suas pequenas obras-primas. Seus vinhos brancos secos, suaves e doces, elaborados com as variedades Gros Manseng e Petit Manseng, se posicionam entre os grandes rótulos franceses. Quem ousar experimentar esses vinhos será amplamente recompensado. No coração da pátria dos famosos mosqueteiros de Luís XIV, Didier Barré, sexta geração da família a conduzir esse domaine, produz vinhos brancos singulares e tintos francos e generosos. Trabalhando predominantemente com a variedade Tannat para a elaboração dos tintos e Gros Manseng e Petit Manseng para a elaboração de brancos, esse produtor demonstra que as denominações Madiran (tintos) e Pacherenc du Vic Bilh (brancos) podem ser fontes de vinhos clássicos e inesquecíveis. São 26 ha com predominância de uvas tintas (85%), conduzidos pela prática de agricultura sustentável. Château Lamartine Cahors Brancos Branco Château Lamartine Cahors Cuvée Particulière Lapeyre Jurançon Sec Domaine Berthoumieu Pacherenc du Vic Bilh Vieilles Vignes Château Lamartine Cahors Expression Lapeyre Jurançon Sec 375 ml www.cahorslamartine.com Tintos www.jurancon-lapeyre.fr Doces www.domaine-berthoumieu.com Tintos Domaine Berthoumieu Rouge Pointé Lapeyre Jurançon Moelleux 375 ml Domaine Berthoumieu Madiran Haute Tradition La Magendia de Lapeyre Jurançon 375 ml Domaine Berthoumieu Madiran Haute Tradition 375 ml Lapeyre Le Vent Balaguèr Jurançon Moelleux 500 ml e longevos que podem se assemelhar aos Domaine Berthoumieu Madiran Cuvée Charles de Batz melhores Bordeaux. Em Cahors, reina a Domaine Berthoumieu Madiran Cuvée Charles de Batz 375 ml Malbec, com as coadjuvantes Merlot e Tannat, Doce gerando vinhos mais tânicos e com caráter Domaine Berthoumieu Pacherenc du Vic Bilh Symphonie d’Automne Vendange de Novembre 500 ml bem diverso daqueles do Novo Mundo feitos com essa variedade. 64 65 nova zelândia Nick e Jo Mills Canterbury (Ilha Sul) www.pegasusbay.com Central Otago (Ilha Sul) Nessa região de clima frio com características o amadurecimento prolongado das uvas A família Donaldson está envolvida com viticultura desde o início dos anos 1970. Ivan Donaldson é neurologista, escreve sobre vinhos, é jurado de wine shows e plantou os vinhedos. Matthew, seu filho mais velho, é o enólogo, Edward cuida da parte comercial, e sua esposa, Belinda, responde pelo premiado restaurante da vinícola, enquanto Paul, o mais jovem, é o gerente-geral da empresa. A vinícola está localizada em Waipara, em um vale separado do oceano (baía de Pegasus) por uma cadeia de montanhas que o protege das frias brisas do Pacífico e dos ventos mais quentes de noroeste. Essas condições são ideais para o cultivo de variedades de clima frio, que desenvolvem intensidade e ótima acidez. Os Rieslings da Pegasus Bay são pequenas joias, o Pinot Noir é muito elegante, e o Sauvignon-Sémillon, simplesmente brilhante. nos locais mais privilegiados e preservando Brancos frios, e há grande variação de temperatura Essa região nos arredores de Christchurch é reconhecida pela produção de ótimos Rieslings, Chardonnays e Pinots Noirs. O clima frio recebe influência marítima, os dias são quentes no verão curto, com noites muito frescas e outono seco, favorecendo sua acidez. São três sub-regiões: Bank’s Peninsula, ao sul de Christchurch, com maior influência marítima; Waipara, Pegasus Bay Riesling Pegasus Bay Sauvignon/Sémillon Pegasus Bay Bel Canto Dry Riesling Tintos Pegasus Bay Pinot Noir continentais a Pinot Noir reina, gerando vinhos de grande elegância e fineza. O clima frio favorece ainda a produção de uvas brancas, como Pinot Gris, Chardonnay e Riesling, que ali se adaptaram muito bem. Os verões são quentes e curtos, os invernos, entre o dia e a noite. O outono é muito seco, permitindo o prolongamento do período de amadurecimento. Suas sub-regiões Rippon Vineyard and Winery www.rippon.co.nz Considerada uma das mais belas vinícolas do mundo, a Rippon fica em Lake Wanaka, Central Otago, e foi pioneira nessa que é hoje a mais dinâmica e efervescente região do país. Seu Pinot Noir, em estilo clássico, ajudou a consolidar a fama da Nova Zelândia como exponencial produtora dessa variedade. Seus brancos, de Riesling e Gewürztraminer, são elegantes e típicos. Desde 2002, a Rippon é conduzida por Nick Mills, filho dos fundadores, graduado em enologia e viticultura em Beaune, Borgonha. Antes de assumir a empresa da família, ele trabalhou nos Domaines Jean-Jacques Confuron, de la Vougeraie e de la Romanée-Conti, e na Maison Nicolas Potel. A Rippon possui 15 ha de vinhedos, cultivados pelo método biodinâmico, sendo 8 ha de Pinot Noir. Brancos Rippon Riesling Rippon Gewürztraminer Tintos Rippon Jeunesse Pinot Noir Rippon Mature Vine Pinot Noir Rippon Emma’s Block Pinot Noir ao norte, protegida pelas cadeias de Pegasus Bay Prima Donna têm nuances não desprezíveis, com as montanhas nos arredores da baía de Doce temperaturas máximas variando bastante. Pegasus; e as planícies a oeste da cidade. 66 Pegasus Bay Rippon Tinker’s Field Pinot Noir Pegasus Bay Riesling Aria O número de produtores em Central Otago O risco de geadas em abril e outubro não é aumentou consideravelmente nos últimos desprezível nessa região. anos, assim como a qualidade de seus vinhos. 67 nova zelândia Marlborough (Ilha Sul) Essa região ficou famosa por produzir um grande clássico mundial, o intenso Sauvignon Blanc da Nova Zelândia. O elevado número de horas de sol, noites frias e outono seco proporcionam o amadurecimento prolongado das uvas, que desenvolvem uma riquíssima gama de aromas e sabores, preservando a acidez natural característica dos vinhos neozelandeses. Marlborough produz também ótimos vinhos de Riesling (incluindo Allan Scott Hunter’s Wines Allan Scott e sua esposa, Catherine, estabeleceram-se nessa região em 1975. Os primeiros vinhos produzidos por eles foram lançados em 1990. Seus rótulos ganharam reputação como ótimas e consistentes opções de Marlborough, condição que tem se mantido após Josh Scott, filho de Allan, ter assumido a posição de enólogochefe em 2006. A filha mais velha do casal, Victoria, é responsável pelo marketing, e Sara, a mais jovem, também enóloga, cuida dos vinhedos. A Hunter’s foi uma das primeiras vinícolas de Marlborough a conseguir projeção internacional, ainda na década de 1980, com seu impecável Sauvignon Blanc e uma das responsáveis por tornar a Nova Zelândia mundialmente famosa pela qualidade dos vinhos produzidos com essa uva. Logo na primeira safra (1982), o Hunter’s Sauvignon Blanc ganhou seis medalhas no concurso nacional de vinhos e nos anos seguintes ocupou o primeiro lugar no Sunday Times Wine Festival, de Londres. Ano a ano, a Hunter’s consolida a sua reputação de produzir vinhos da mais elevada qualidade e hoje acumula diversos prêmios por sua variada gama. A Hunter’s é dirigida pela australiana Jane Hunter, figura de destaque no cenário da viticultura da Nova Zelândia, com grande projeção internacional. www.allanscott.com Brancos Allan Scott Sauvignon Blanc Allan Scott Gewürztraminer www.hunters.co.nz Espumantes Hunter’s Miru Miru Hunter’s Miru Miru Reserve Vintage Brancos Hunter’s Riesling Hunter’s Sauvignon Blanc Late Harvest), Chardonnay e Pinot Poir, entre outras variedades. Estas duas últimas são cultivadas tanto para os vinhos tranquilos quanto para a produção de espumantes, cuja qualidade começa a ser descoberta. 68 Hunter’s Chardonnay Stoneburn Sauvignon Blanc Tintos Hunter’s Pinot Noir Stoneburn Pinot Noir Doce Hunter’s Hukapapa Late Harvest Riesling 375 ml 69 nova zelândia Jackson Estate Foley Family Wines Há mais de 160 anos, as famílias Jackson e Stichbury cultivam terras na planície do rio Wairau, em Marlborough. Há três décadas, começaram a cultivar uvas e em 1991 produziram seus primeiros vinhos, cujo estilo ganhou fama rapidamente. A filosofia da vinícola é combinar tecnologia de ponta e o respeito à natureza. O Stich Sauvignon Blanc é considerado um dos melhores e mais consistentes do país, enquanto o aclamado Pinot Noir Gum Emperor – nome da mariposa Opodiphthera eucalypti, que faz sua moradia nesses vinhedos – é o resultado da produção de vinhedos de clima temperado, refletindo o estilo da região e da Nova Zelândia. A Foley Family Wines é uma empresa americana produtora e distribuidora de vinhos aclamados nos Estados Unidos (Califórnia e Washington) e na Nova Zelândia. Entre suas vinícolas neozelandesas está a Grove Mill, uma das que se destacam naquele país pela qualidade de seus vinhos, considerados clássicos pelos especialistas, e pelo fato de produzi-los com o mínimo impacto ambiental. A Grove Mill foi a primeira vinícola no mundo a ser certificada como CarboNZero, o que significa que compensa todas as emissões de gás carbônico, além de preservar o sapo Southern Bell, símbolo da vinícola, em uma área de conservação dentro da propriedade. www.jacksonestate.co.nz Branco Jackson Estate Stich Sauvignon Blanc Tinto Jackson Gum Emperor Pinot Noir www.nzwineco.co.nz Brancos Sanctuary Sauvignon Blanc Grove Mill Riesling Grove Mill Sauvignon Blanc Tinto Sanctuary Pinot Noir Nelson (Ilha Sul) Essa pequena região tem clima semelhante ao da vizinha Marlborough, sendo ligeiramente mais quente e com outonos mais chuvosos. O clima é especialmente privilegiado em algumas sub-regiões, como Moutere Hills, onde as uvas encontram condições ideais para amadurecer mais lentamente, intensificando seus aromas e sabores. As variedades produzidas são as típicas de clima mais frio, como Pinot Noir, Neudorf Vineyards www.neudorf.co.nz Com vinhedos em Moutere, Nelson e Brightwater, essa vinícola, que adota o sistema de produção orgânica e sustentável, é membro fundadora da associação New Zealand Sustainable Winegrowing. Tim Finn, proprietário e um dos mais aclamados enólogos neozelandeses, trabalha arduamente para obter em seus vinhos concentração com elegância, textura sedosa, equilíbrio, sutileza e complexidade. Sua excelente linha de vinhos inclui algumas preciosidades como o Moutere Chardonnay, produzido com vinhas de 30 anos de idade no estilo da Borgonha. Brancos Neudorf Brightwater Riesling Neudorf Sauvignon Blanc Neudorf Chardonnay Neudorf Moutere Chardonnay Tintos Neudorf Tom’s Block Pinot Noir Neudorf Moutere Pinot Noir Riesling, Sauvignon Blanc e Chardonnay. 70 71 nova zelândia Gisborne (Ilha Norte) Vinoptima www.vinoptima.co.nz Hawke’s Bay (Ilha Norte) Apesar de ser uma região vinícola histórica uvas brancas (as tintas respondem por Com mais de 30 anos de atuação proeminente na indústria do vinho da Nova Zelândia, o enólogo Nick Nobilo decidiu, no ano 2000, dedicar-se a produzir o melhor Gewürztraminer do mundo. Ele sabia exatamente onde estava o terroir ideal e como trabalhar essa uva. Dentre as diversas citações e premiações que conquistou destacamse a da revista Decanter, que classificou seu vinho como o melhor branco do Novo Mundo, “tão bom quanto os melhores Grands Crus da Alsácia”, segundo Stephen Spurrier, referindo-se ao Vinoptima Ormond Gewürztraminer 2003, a primeira safra. O Vinoptima Ormond Gewürztraminer Noble Late Harvest 2004 recebeu 97 pontos de Robert Parker, a maior nota dada a um rótulo neozelandês. Seus vinhos são longevos (10-15 anos) e ganham untuosidade e complexidade notáveis no decorrer dos anos. apenas 10% da produção total), sendo a Branco nobre é Gimblett Gravels, onde o clima Conhecida também como baía de Poverty, Gisborne está no extremo oriental da Ilha Norte. Tem vastas planícies costeiras que recebem farta insolação, favorecendo o amadurecimento das uvas. Nessa região de solos variados, são cultivadas basicamente Chardonnay a uva mais plantada. Segundo Hugh Johnson, Gisborne é aclamada pela produção de alguns dos mais finos Gewürztraminers do mundo. Vinoptima Ormond Gewürztraminer Doce Vinoptima Ormond Gewürztraminer Noble Late Harvest 375 ml Brookfields Vineyards www.brookfieldsvineyards.co.nz para seus vinhos somente nos anos 1990. Fundada em 1937, a Brookfields Vineyards é a mais antiga vinícola-butique de Hawke’s Bay. Em 1977, foi comprada por Peter Robertson – atual proprietário e enólogo –, que a transformou numa das vinícolas líderes na produção de vinhos premium na Nova Zelândia. A filosofia da Brookfields é produzir vinhos acessíveis em sua juventude, gastronômicos e que evoluam com os anos de guarda. O Burnfoot Merlot é um vinho excelente para acompanhar refeições, enquanto o Gold Label é um clássico e refinado corte bordalês. Trata-se da maior região produtora de Branco da Nova Zelândia, com o plantio de uvas registrado desde meados do século XIX, Hawke’s Bay começou a chamar a atenção Brookfields Ohiti Estate Sauvignon Blanc vinhos tintos do país, e sua sub-região mais Tintos Brookfields Burnfoot Merlot quente, porém suavizado pela proximidade Brookfields Ohiti Estate Cabernet Sauvignon do oceano, favorece o amadurecimento Brookfields Gold Label Cabernet Sauvignon/Merlot perfeito das uvas, gerando vinhos tintos clássicos com as variedades bordalesas, Syrahs de alta classe e excelentes brancos de Viognier, Pinot Gris, Chardonnay e Gewürztraminer. Nas sub-regiões mais frias, cultivam-se Sauvignon Blanc e Pinot Noir. 72 73 nova zelândia Clearview Estate Trinity Hill O produtor Tim Turvey não se intimidou com o fato de o local ser considerado frio demais para o cultivo de uvas e comprou essa propriedade em Te Awanga, próximo a Napier, em 1986. Com sua sócia, Helma van den Berg, plantou as primeiras vinhas em 1988, criando assim a Clearview Estate. Além de uvas, plantaram 2.500 árvores frutíferas, incluindo oliveiras. O vinhedo foi sendo ampliado aos poucos, as instalações de vinificação foram erguidas e os vinhos tornaram-se clássicos, sendo o Chardonnnay um ícone. Em 1992, estabeleceram um restaurante no local. Junto aos vinhedos e a poucos metros do mar, com uma paisagem absolutamente deslumbrante, o Red Shed Restaurant está entre os melhores do país. A grande expertise de John Hancock, sócio-proprietário, enólogo e gerente-geral da Trinity Hill, é reconhecida internacionalmente. Desde a primeira safra, em 1996, seus vinhos exibem elegância, complexidade, diversidade e alta qualidade em toda a sua variada gama. Irrequieto e inovador, John Hancock cultiva não apenas as variedades tradicionais como Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Viognier, como outras variedades europeias menos comuns na Nova Zelândia, entre as quais Arneis, Touriga Nacional, Montepulciano e Tempranillo. O Homage Syrah é um ícone, e seu Viognier é considerado o melhor do país, segundo Hugh Johnson. www.clearviewestate.co.nz Brancos www.trinityhill.com Ata Rangi Vineyard www.atarangi.co.nz Brancos solos pouco férteis, Martinborough reúne Clive Paton fundou a Ata Rangi, em 1980, com apenas 5 ha e logo chamou a atenção do mundo para o Pinot Noir da Nova Zelândia. Hoje, com 24 ha de vinhedos próprios, além de outros sob contrato, ostenta sólida posição no mercado internacional, com variada gama de vinhos apreciados pela textura, intensidade e elegância. O Pinot Noir da Ata Rangi é a maior expressão da vinícola, e seu carro-chefe, tendo sido reconhecido em 2010 como Tipuranga Teitei o Aotearoa, ou “Grand Cru da Nova Zelândia”. São dois estilos de Pinot: o Crimson, para ser bebido jovem, e o Ata Rangi, ambos igualmente renomados. O Célèbre é um corte muito peculiar de Cabernet Sauvignon, Syrah e Merlot – “Rhône encontra Bordeaux”, como dizem os produtores. O Craighall é um dos grandes Chardonnays neozelandeses. Trinity Hill Hawkes Bay Sauvignon Blanc as condições ideais para o cultivo da Pinot Branco Clearview Sauvignon Blanc Reserve Trinity Hill Hawkes Bay Chardonnay Clearview Chardonnay Reserve Trinity Hill Hawkes Bay Pinot Gris Tinto Trinity Hill Gimblett Gravels Chardonnay Clearview Old Olive Block Martinborough (Ilha Norte) Essa região de clima temperado, ligeiramente mais fria que Marlborough, deu ao Pinot Noir da Nova Zelândia relevância mundial. Com ótima insolação, noites muito frescas, outono muito seco e Noir, variedade mais plantada na região. Trinity Hill Gimblett Gravels Viognier A grande exposição das vinhas aos ventos Tintos reduz naturalmente os rendimentos, o Trinity Hill Hawkes Bay Pinot Noir Trinity Hill Hawkes Bay Syrah Trinity Hill Hawkes Bay ‘The Trinity’ Trinity Hill Gimblett Gravels ‘The Gimblett’ Trinity Hill Gimblett Gravels Tempranillo que gera maior concentração de sabores. São cultivadas também Sauvignon Blanc, Ata Rangi Craighall Chardonnay Tintos Crimson Pinot Noir Ata Rangi Pinot Noir Ata Rangi Célèbre Cabernet Sauvignon/Syrah/Merlot Ata Rangi Célèbre Cabernet Sauvignon/Syrah/Merlot Magnum Riesling, Chardonnay, Pinot Gris e outras Trinity Hill Gimblett Gravels Syrah Trinity Hill Homage Syrah 74 variedades de grande qualidade. 75 nova zelândia Stonyridge Vineyard www.stonyridge.com A Stonyridge é famosa pela produção daquele que é considerado o cult wine da Nova Zelândia – o Stonyridge Larose –, um magnífico corte bordalês do nível dos melhores Grands Crus Classés do Médoc, todo vendido en primeur para uma lista de compradores previamente selecionados. Por trás de sua criação está o irrequieto Stephen White, que reconheceu em Waiheke as condições ideais para produzir tintos ao estilo de Bordeaux. Buscando sempre o melhor terroir para seus vinhos da linha Fallen Angel em diferentes regiões, Stephen White fez parcerias com respeitáveis produtores em seu país e na Austrália. O nome Fallen Angel (Anjo Caído) é porque, segundo o produtor, “Nós somos anjos com apenas uma asa... somente abraçados conseguimos voar”. Stonyridge Wines Tintos Stonyridge Faithful Palliser Estate Wines of Martinborough www.palliser.co.nz A Palliser fez sua primeira colheita em 1989 e seus vinhos passaram a ser premiados desde então. Atualmente possui 92 ha de vinhedos próprios, principalmente com Pinot Noir e Sauvignon Blanc, além de Chardonnay, Riesling e Pinot Gris. Foram feitos investimentos contínuos em instalações, aprimoramento de vinhedos e em sustentabilidade, sendo a primeira vinícola do mundo a receber a certificação ISO 14001. A Palliser exporta para 18 países e tem seus vinhos em restaurantes finos de todo o mundo e nas melhores linhas aéreas. Branco Waiheke Island (Ilha Norte) Situada no golfo de Hauraki, próxima de Stonyridge Larose Magnum Auckland, Waiheke Island é famosa por produzir grandes vinhos tintos graças ao Fallen Angel Marlborough Sauvignon Blanc clima temperado/quente, com elevada Tinto insolação e baixa precipitação. Nessa Fallen Angel Central Otago Pinot Noir região, a Cabernet Sauvignon amadurece Tintos de maneira exuberante, e seus melhores Palliser Estate Pinot Noir Stonyridge Larose Fallen Angel Wines by Stonyridge Brancos Palliser Estate Sauvignon Blanc Pencarrow Pinot Noir Stonyridge Luna Negra Malbec Fallen Angel Marlborough Riesling vinhos, em geral cortes com as variedades bordalesas, rivalizam com os mais conceituados do mundo em classe, fineza, elegância e complexidade. A Stonyridge, cujo nome é inspirado na longa cadeia de montanhas que vai de uma costa a outra, foi a primeira vinícola a reconhecer o clima dessa ilha como ideal para os vinhos tintos no estilo de Bordeaux. 76 77 chile vale de colchagua (Marchigüe) Agrícola La Viña (Polkura) www.polkura.cl clima ameno. Nessa região são produzidos Os enólogos e colegas Sven Bruchfeld e Gonzalo Muñoz iniciaram em 2002 o projeto de fazer um vinho excepcional com a uva Syrah, criando a Polkura (pedra amarela, na língua mapuche, fazendo referência à grande quantidade de granito amarelo presente nos solos argilosos da região). Conhecendo a fundo os vinhedos chilenos, escolheram a região de Marchigüe, no extremo ocidental do Vale de Colchagua, como ideal, por possuir maior altitude, clima mais fresco e solos pobres em encosta, conjunto que oferece condições ideais de maturação das uvas. Os vinhos têm concentração, mineralidade, elegância, estrutura e frutuosidade. O Block g+i é uma seleção de parte destes lotes de meia-encosta. A Polkura está produzindo também um Sauvignon Blanc e um Pinot Noir em San Antonio. Sven é um dos mais ativos membros do Movi – Movimento de Viñateros Independientes. alguns dos grandes vinhos do Chile, Tintos Marchigüe é uma sub-região de Colchagua, no extremo oeste e a menos de 30 km do oceano Pacífico. Apesar de a influência marítima ser maior que no restante do vale, a cordilheira da costa a modera, tornando o Polkura Malbec com variedades como Syrah, Cabernet Sauvignon e Carménère, e há plantações de Petit Verdot, Malbec e outras. Polkura Syrah Polkura Syrah Block g+i Vale de san antonio (leyda) Região relativamente nova, San Antonio é a denominação de origem chilena mais próxima do Pacífico e fortemente influenciada pela corrente de Humboldt, que traz águas frias polares, fazendo com que os ventos que sopram do oceano sejam igualmente frios. Os Agrícola La Viña (Polkura) A linha Aylin é um projeto de Sven Bruchfeld e Gonzalo Muñoz, da Viña Polkura, que tem vinhedos em Marchigüe, no Vale de Colchagua. Os vinhedos se encontram na região de Leyda, no Vale de San Antonio, a poucos quilômetros do oceano Pacífico. O clima fresco e a influência marítima são ideais para a produção de Sauvignon Blanc e Pinot Noir. A dupla de enólogos imprime também nessa linha sua marca registrada: produzir vinhos em pequenas quantidades, que sejam o reflexo do terroir. Branco Aylin Sauvignon Blanc Tinto Aylin Pinot Noir vinhedos, que podem chegar a apenas 4 km do mar, estão plantados em solos graníticos. Essa região favorece o cultivo de variedades de clima frio, como Sauvignon Blanc, Chardonnay e Pinot Noir. Os vinhos brancos são frescos e minerais, enquanto os tintos são elegantes e intensos, ambos ricos em aromas e sabores. Esse vale está dividido em quatro zonas: Leyda, Lo Abarca, Rosario e Malvilla. 78 79 chile Viña Falernia Viña Falernia O italiano Aldo Olivier, residente no Vale do Elqui desde 1951 e produtor de frutas variadas, inclusive uvas para a produção de pisco, fundou a Viña Falernia em 1998, com seu primo Giorgio Flessati, enólogo italiano. Nessa região semidesértica, implantaram vinhedos em vários locais para aproveitar os diferentes climas, solos e altitudes. Seus Syrahs, ao estilo do Rhône, são famosos e premiados, enquanto o ícone – o Number One – é um corte de Cabernet Sauvignon, Syrah e Carménère. Pioneira nessa região, a Viña Falernia produz com exclusividade um Pedro Ximénez branco, seco, mineral e com bastante frescor. A investida mais recente e bem-sucedida dessa vinícola foi o lançamento mundial, em 2013, do Pinot Noir, que teve excelente aceitação. Brancos Falernia Viognier Falernia Viognier 375 ml Vale do Elqui Situado a cerca de 500 km ao norte de Santiago, na entrada do deserto de Atacama, Falernia Pedro Ximénez Falernia Sauvignon Blanc Falernia Sauvignon Blanc 375 ml Tintos Falernia Sangiovese Falernia Cabernet Sauvignon o Vale do Elqui produzia apenas frutas Falernia Carménère e uvas para pisco até que, em 1998, as Falernia Pinot Noir primeiras parreiras para a produção de vinhos foram plantadas. Os resultados foram Falernia Carménère 375 ml Falernia Pinot Noir 375 ml Falernia Syrah Falernia Syrah 375 ml Falernia Cabernet Sauvignon Reserva muito promissores e alguns dos vinhos Falernia Carménère/Syrah Reserva ganharam notoriedade por reunirem intenso Falernia Pinot Noir Reserva Falernia Carménère Reserva Falernia Syrah Reserva caráter frutado e frescor, proporcionado pela influência do oceano. A região é árida Falernia Number One Alta Tierra Syrah Falernia Dona Maria Syrah – Vale de Limarí e com alta insolação, porém irrigada, e as Doce diferenças de temperatura entre o dia e a Falernia Late Harvest Moscatel/Sémillon 500 ml noite são elevadas, oferecendo condições ideais para o amadurecimento lento das uvas. A Syrah é o maior destaque dessa região. Aldo Olivier e Giorgio Flessati 80 81 chile Viña Casa Rivas Garage Wine Co. Fundada em 1992 em María Pinto, prestigiosa região costeira do Vale do Maipo, a Casa Rivas era, até recentemente a única vinícola dessa sub-região. Desde o início, seus vinhos encantaram todas as classes de consumidores por sua tipicidade, sutileza e frutuosidade, destacando-se como opções imbatíveis em suas faixas de preço. Seus vinhos de maior sucesso são os produzidos com Cabernet Sauvignon, Syrah e Carménère (o Carménère Gran Reserva já ganhou diversos prêmios internacionais), mas merecem destaque os brancos, frescos e equilibrados, que desde 2011 passaram a ser elaborados com uvas de Casablanca. Essa vinícola, que faz parte do Movi (Movimiento de Viñateros Independientes), foi fundada em 2001 por Derek Mossman, Álvaro Peña e Pilar Miranda, na garagem da casa da família Mossman, com a filosofia de produzir vinhos de alta qualidade em pequena escala. O nome foi inspirado nos garage wines nascidos das pequenas produções com poucos recursos em Saint-Émilion, na França. A vinícola produz sempre menos de 50 barricas por safra, com as uvas Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, do Vale do Maipo, e Carignan e Grenache, do Maule. O vinho cult dessa vinícola é o Carignan de vinhas muito velhas, não irrigadas, de Cauquenes, no Maule, de produção limitadíssima. O Vigno (Vignadores de Carignan), também produzido no Maule, é outro rótulo que enaltece essa uva. www.vspt.cl Espumante Casa Rivas Brut Sparkling Wine www.garagewineco.cl Brancos Tintos Casa Rivas Sauvignon Blanc Garage Wine Cabernet Franc Lot # 28 Vale do Maipo Casa Rivas Sauvignon Blanc 375 ml Garage Wine Vigno Carignan Vale do Maule Casa Rivas Sauvignon Blanc Reserva Garage Wine Cabernet Sauvignon Lot # 37 Casa Rivas Chardonnay Garage Wine Carignan Lot # 35 Vale do Maule Essa é a mais tradicional região vinícola do Casa Rivas Chardonnay Reserva Derek Mossman e os vinhedos da Garage Wine Hacienda La Punta Sauvignon Blanc Chile, famosa pelo característico Cabernet Sauvignon de destaque mundial e outras variedades tintas e brancas. A sub-região de María Pinto, a noroeste, recebe a influência Rosé Casa Rivas Rosé Tintos Casa Rivas Cabernet Sauvignon Casa Rivas Cabernet Sauvignon 375 ml oceânica e tem temperaturas noturnas Casa Rivas Merlot mais amenas, que retardam a maturação Casa Rivas Carménère Casa Rivas Merlot 375 ml Casa Rivas Carménère 375 ml das uvas, ampliando sua gama de aromas e sabores e conferindo maior elegância aos vinhos. A Carménère se adaptou especialmente bem a esse local. As regiões Casa Rivas Cabernet Sauvignon Reserva Casa Rivas Merlot Reserva Casa Rivas Carménère Reserva Casa Rivas Carménère Gran Reserva Casa Rivas Syrah Gran Reserva Hacienda La Punta Cabernet Sauvignon Viña La Montaña www.vinalamontana.cl Localizada em Huelquén, no Maipo Alto – famoso pelos excelentes Cabernets Sauvignons –, a Viña La Montaña se encontra aos pés dos Andes, entre 600 e 800 metros de altitude, e tem seu nome inspirado na paisagem da região. São 2.500 ha de vegetação nativa, com infraestrutura para turismo de aventura, e apenas 4 ha de vinhedos de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cot (ou Malbec) e Petit Verdot, plantados em 1992. A proposta de Andrés Pérez Cruz, proprietário dessa autêntica vinícola-butique, é produzir um vinho elegante e equilibrado, que seja sutil e profundamente chileno, evidenciando as condições ideais da região. A primeira safra desse corte, com 54% Cabernet Sauvignon, 32% Merlot, 8% Petit Verdot, 6% Cot, que passa cerca de 24 meses em carvalho francês, foi em 2002. Tinto La Montaña Blend mais altas a leste, junto à cordilheira dos Andes, têm clima mais temperado e são berço de alguns dos melhores Cabernets chilenos, de classe mundial. 82 83 argentina Mendoza Bastante extensa, Mendoza é a maior região produtora de vinhos finos da Argentina, onde duas sub-regiões se destacam: Luján de Cuyo, ao sul da cidade, e Vale de Uco, a cerca de 100 km, também ao sul, de exploração mais recente e clima ligeiramente mais frio. As duas sub-regiões estão no sopé da Benvenuto de La Serna Fabre Montmayou A Benvenuto de la Serna é conduzida por Silvio Benvenuto, Marcela de la Serna e os três filhos do casal. Após uma carreira bem-sucedida como empresário da indústria de alimentos, Silvio adquiriu em 1999 terras a oeste de Vista Flores, no Valle de Uco, região promissora de Mendoza, aos pés da cordilheira dos Andes e a 1.000 metros sobre o nível do mar, onde implantou os vinhedos e a vinícola, revivendo o sonho de seus avós genoveses. Além das uvas mais tradicionais, como Malbec, Merlot e Cabernet Sauvignon, produz Sangiovese, Viognier, Petit Verdot e Tannat. O Trisagio é uma feliz combinação de Malbec, Petit Verdot e Tannat, em igual proporção, e já recebeu o Troféu (prêmio mais alto) de “Red Blend” no Argentina Wine Awards 2011 e teve nota 90 de Robert Parker. Reconhecida pela elegância de seus vinhos, essa vinícola argentina pertence ao casal francês Diane e Hervé Joyaux Fabre. Nascido em Bordeaux, Hervé foi para Mendoza em 1992 e se encantou com o Malbec argentino. Adquiriu vinhedos antigos (1908) dessa variedade e de outras castas francesas e construiu uma vinícola em Vistalba, Luján de Cuyo, a 1.150 metros de altitude, junto aos primeiros 15 ha de Malbec adquiridos. A Fabre Montmayou foi eleita a melhor vinícola argentina do ano, em 2010, na Internacional Wine & Spirit Competition, em Londres. Seus vinhos são resultado dos terroirs privilegiados, da tecnologia de ponta e do toque de elegância francês. O Grand Vin mescla Malbec (predominante), Cabernet Sauvignon e Merlot, dos vinhedos mais antigos. O enólogo é Matías Riccitelli. A Fabre Montmayou produz também vinhos na Patagônia. www.benvenutodelaserna.com Brancos www.bodegasfabre.com Mil Piedras Viognier Branco Mil Piedras Viognier 375 ml Fabre Montmayou Reserva Chardonnay Rosé Tintos Mil Piedras Rosé Fabre Montmayou Reserva Cabernet Sauvignon Tintos Fabre Montmayou Reserva Malbec moderada e teor alcoólico médio/elevado. A Mil Piedras Sangiovese Fabre Montmayou Reserva Malbec 375 ml Mil Piedras Merlot Fabre Montmayou Reserva Merlot região é semidesértica, exigindo irrigação, e Mil Piedras Malbec Fabre Montmayou Gran Reserva Cabernet Sauvignon cordilheira dos Andes, com vinhedos entre 800 e 1.200 metros de altitude, ou até mais, e têm insolação abundante, resultando em vinhos com maturação perfeita, acidez está sujeita a geadas e granizo. Mil Piedras Malbec 375 ml Mil Piedras Cabernet Sauvignon Benvenuto de La Serna Malbec/Merlot Fabre Montmayou Gran Reserva Malbec Fabre Montmayou Grand Vin Trisagio Malbec/Petit Verdot/Tannat 84 85 argentina Patricio e Pedro Santos Revancha www.revanchavinos.com Projeto assinado por um dos ícones da vitivinicultura argentina, o enólogo e produtor Roberto de la Mota e seu filho Rodrigo, o Revancha foi inspirado no jogo de xadrez e criado para celebrar a vida. Roberto sofreu um grave acidente de carro, em 2007, e quase perdeu a vida. Os rótulos dessa linha, cuja primeira safra foi a de 2009, trazem peças de xadrez como o rei e a torre e expressam a filosofia do produtor: “Quando a vida nos ganha uma partida, os perdedores perdem, os otimistas aprendem e analisam, decidem jogar uma ‘Revancha’... Estes grandes vinhos, pensados com as melhores peças de Mendoza, convidam a descobrir uma forma nova de ver a vida”. Tintos Revancha Malbec La Primera Revancha Malbec La Gran Revancha Blend Ricardo Santos/Tercos Ricardo Santos é uma lenda viva na história da viticultura argentina e o primeiro a exportar Malbec para os Estados Unidos, há mais de 30 anos. Nascido em Buenos Aires, arquiteto de formação, trabalhou durante muito tempo nos Estados Unidos. Foi para Mendoza em 1971, rendendo-se à paixão pela produção de vinhos, e trabalhou na Bodega Norton, que pertencia à sua família, durante quase 18 anos. Depois da venda da Norton, aposentou-se, mas voltou logo ao cenário vinícola para produzir o reconhecido Malbec de Ricardo Santos. Mais tarde estendeu a linha com um Cabernet Sauvignon, um Sémillon e um Gran Malbec. Seus filhos, Pedro e Patricio Santos (enólogo), seguiram seus passos e fundaram em 2005 a Tercos (que significa “cabeça dura”). Além da Malbec, produzem vinhos com Bonarda, Sangiovese e com a branca Torrontés, de Salta. Brancos Ricardo Santos Sémillon patagônia Região vinícola relativamente nova e a mais austral da Argentina, apenas começa a ser explorada, mas já conta com algumas vinícolas de referência, principalmente na região do alto rio Negro. A cerca de 1.600 km ao sul de Mendoza, tem clima mais fresco, solos pouco férteis e baixas Fabre Montmayou Após ter investido em Mendoza, o proprietário e diretor da Fabre Montmayou, Hervé Joyaux Fabre (com a esposa Diane, na foto), reconheceu as excelentes condições para produzir vinhos de classe também na Patagônia. Decidiu comprar vinhedos e vinícola no vale do alto rio Negro e começou a produzir com sucesso vinhos de personalidade própria, diferentes dos produzidos em Mendoza. Os cuidados são os mesmos: colheita manual após rigoroso controle do amadurecimento das uvas, seleção de fruta, uso de tecnologia de ponta e toque de elegância francês. Tintos Fabre Montmayou Barrel Selection Cabernet Sauvignon Fabre Montmayou Barrel Selection Malbec Fabre Montmayou Gran Reserva Merlot precipitações, com longas horas de sol e Tercos Torrontés – Salta noites bastante frias, favorecendo o lento Tintos amadurecimento das uvas e proporcionando Ricardo Santos Cabernet Sauvignon El Malbec de Ricardo Santos El Gran Malbec de Ricardo Santos Tercos Malbec Tercos Bonarda Tercos Sangiovese maior concentração de aromas e sabores, com elegância e frescor. Predominam as variedades tintas, e a Malbec gera vinhos mais frescos e com maior acidez dos que os produzidos em Mendoza. 86 87 uruguaI Reinaldo De Lucca com a filha Agostina Canelones Os vinhos produzidos no Uruguai são os que apresentam maior semelhança com os do Velho Mundo, tanto na elegância quanto na facilidade para a harmonização. Há ainda maior variação entre as safras, o que traz maior diversidade, mas em compensação faz com que tenhamos de ser bastante seletivos ao comprar um bom vinho. Canelones é a maior, a mais tradicional e a mais prestigiosa região produtora do país, que se tem destacado pelos ótimos Tannats, com taninos Reinaldo De Lucca, cujas raízes se encontram no Piemonte, faz parte da segunda geração da família que produz vinhos. Com graduações nas universidades de Montevidéu, no Uruguai, Penn State, nos EUA, e Montpellier, na França, produz vinhos elegantes, vivos e originais, que refletem sua mentalidade inquieta e perfeccionista. O Río Colorado, um vinho no estilo do Velho Mundo, é o ícone da vinícola, sendo considerado um dos melhores tintos do Uruguai. Merecem destaque ainda o Libero, um Tannat para ser consumido mais jovem, mas não menos concentrado; e o Merlot Reserve, que na safra 2011 foi eleito pelo guia Descorchados o melhor do país com essa varietal. Entre os brancos, o Marsanne é para os que querem fugir do lugar-comum. Brancos De Lucca Sauvignon Blanc Reserva De Lucca Chardonnay Reserva De Lucca Marsanne Reserva Tintos De Lucca Tannat/Merlot Reserva De Lucca Merlot Reserva De Lucca Pinot Negro bastante presentes, combinados com o De Lucca Syrah Reserva caráter frutado intenso, o que os torna únicos De Lucca Syrah Reserva Finca Antonella 500 ml no nosso continente. Os Merlots também tem muita classe, enquanto as variedades brancas podem surpreender. 88 Bodega De Lucca De Lucca Syrah Reserva Finca Antonella De Lucca Tannat Reserva De Lucca Tannat Reserva 500 ml De Lucca Libero Tannat Reserva De Lucca Cabernet Sauvignon Reserva De Lucca Río Colorado