Jornal 97.indd - SindRio - Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes
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Bermuda vira roupa de trabalho no verão pág. 4 Cidade se prepara para o Carnaval pág. 13 SindRio Notícias MAI SindRio Notícias é uma publicação do SindRio - Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes Ano 11 // Número 97 // Fevereiro 2014 SE SETEMB RO D O M IN G 7 AG O O N O VE M BR O O DA GUN D O M IN G O 29 MARÇ 10 R TA DEZE MBRO TA QUIN A 23 ÇA TER 2 O 4 O SEXT S TO JUNH Q UA N OV EMB Q UA 25 RO R TA O AG SE A D O MB R I L ING O 30 ST O XT A 8 NO VE MB RO SÁ BA DO OUTUBR 15 O SEGUND A 1 6 6 1 27 14 21 28 21 18 9 1 12 3 Um ano atípico M A IO QUINT A FEVE ABRIL REIR Q UA DOMINGO O R TA AB S RI L T EX JULHO A QUINT A DEZ EMB RO SÁ BA DO ABR IL TA SEX OUT DO UBR O G MIN SET EMB RO TE RÇ A JA N QU EIR O TA AR O JUN SEG HO UND A Excesso de feriados em 2014 divide opiniões no setor EDITORIAL NESTA EDIÇÃO Alta estação O verão chegou com cliente. Outro custo que chama a atenção é o força total. A estação já fez dos serviços essenciais: água, luz e gás, que 2014 mostrar a que veio: subiram bastante nos últimos anos. altas temperaturas, pouca Além disso, devemos saber que o Rio chuva, Copa do Mundo, fe- compete hoje com vários destinos turísticos riados extras, a cidade mais do Brasil e do mundo. É muito importante cheia do que nunca... Não faltam motivos que o setor saiba que tem que haver com- para, desde já, constatarmos que trata-se de petitividade, ou seja: os preços têm que ser um ano atípico. Vem muita coisa boa por aí, razoáveis, e os serviços, bons. Por exemplo: se e o Rio corre para se preparar, como mostram você vai a um restaurante, é bem atendido e as matérias desta edição. Ao mesmo tempo, a qualidade do produto é boa, a sua percep- há muitas arestas a serem aparadas, e é para ção de preço fica relativizada. isso que o SindRio está trabalhando. A alta de Há também o sério problema de mão de preços em produtos e serviços, por exemplo, obra. Nosso setor é o maior empregador na está fazendo o carioca e os turistas questio- faixa de 18 a 24 anos do estado. Represen- narem o que está acontecendo, conforme tamos quase o dobro de todas as atividades matéria da página 7. econômicas juntas. Só que nossa mão de obra 12 Vários fatores explicam o fenômeno. é a do primeiro emprego. Muitos funcioná- Nossa área de economia está finalizando um rios vêm de comunidades que ficaram por estudo para levantar todos os aspectos rela- décadas dominadas, vivendo contra a ordem tivos a custos. Isso sem o menor espírito cor- social e jurídica e a grande maioria estudou porativista de defesa porque, de fato, preci- em escolas públicas de péssima qualidade. samos entender o que está havendo. Estamos Assim, é difícil conseguir rapidamente um alto levantando toda a cadeia que alimenta o se- nível de atendimento. É também para isso que tor, desde aluguel e produtos a logística e ser- trabalhamos no SindRio: para a formação de viços essenciais para sabermos onde focar e mão de obra e melhora no atendimento, o que tentarmos melhorar. Mas já é possível adian- demanda um investimento em treinamento tar algumas coisas: o custo do aluguel, por muito grande. Assim, a conta dos empresários exemplo, é enorme, especialmente em regi- também fica mais cara. Mas o nosso somatório 16 SORVETES artesanais conquistam ões mais valorizadas imobiliariamente. Isso, de forças está fazendo o setor caminhar para os cariocas e empresários comemoram de alguma forma, acaba sendo repassado ao um ano de resultados positivos. Boa leitura. Sede Sindicato Centro Praça Olavo Bilac, 28 - 17º andar 20041-010 Tel: 3231.6651 Fax: (21) 2221-9926 [email protected] Subsede Barra Av. das Américas, 3.500 - bloco 06 - sala 615 Ed. Le Monde Office / Hong Kong 2000 Barra da Tijuca 22631-003 Tel/Fax: (21) 3282-5199 [email protected] 2 06 16 06 VINHO Novidades enogastronômicas por todo o Rio 12 OPERAÇÃO Lapa Presente fecha primeiro mês Pedro de Lamare Presidente • Carlos Werneck Vice-Presidente • Roberto Luiz Cardoso Maciel Segundo Vice-Presidente • Fernando Hermont Blower Passos Vice-Presidente de Meios de Hospedagem • Manuel José Marques de Souza Vice-Presidente de Alimentação • Alexandre Sampaio de Abreu Vice-Presidente de Hotéis • José Donisete Aragão Vice-Presidente de Apart-Hotéis • Antonio de Oliveira Cerqueira Vice-Presidente de Motéis • Marcos Andre dos Santos Caiado Vice-Presidente de Restaurantes • Ricardo Bomeny Vice-Presidente de Fast-Food • Manuel Capão Vice-Presidente de Lanchonete, Bares e Similares • Francisco Mascarenhas Vice-Presidente de Buffets • Mario Chady Vice-Presidente de Franquia • Plínio Froés Vice-Presidente de Casas Noturnas • Andréa Bandeira de Mello Tinoco Vice-Presidente de Eventos • Maria Teresa Corção Braga Diretora de Sustentabilidade • Luis Antonio Barbosa Henriques da Cunha Diretor de Finanças • José Maria Canedo Belenda Diretor de Contabilidade • Luis Fernando da Fonseca Pinheiro Diretor de Administração • Fernando Sá Diretor de Comunicação • Marcelo Macedo Diretor de Formação e Qualidade • Leonardo Feijó Diretor de Polos Gastronômicos e Culturais • Paulo Antonio Ubach Monteiro Conselho Fiscal Efetivo • Paulo Celestino Oliveira Pereira Conselho Fiscal Efetivo • Francisco Bernardino Martins Conselho Fiscal Efetivo • João Vieira de Abreu Conselho Fiscal Suplente • Leonardo de Araújo Rego Conselho Fiscal Suplente • José Guerreiro de Mesquita Conselho Fiscal Suplente • Darcílio Junqueira Superintendente • Kátia Watts Coordenadora de Comunicação • Maria Neurian Coordenadora do Jurídico • Sideise Bernardes Eloi Coordenadora de Formação e Qualidade • Marina Gerk Coordenadora de Polos SindRio Notícias é uma publicação da FSB Comunicações | Foto da capa: Leonardo Barbosa - sxc.hu >> Veja na página 13 as expectativas para o Carnaval Saga do verão Estabelecimentos enfrentam dificuldades para suprir demandas durante dias mais quentes FOTO: DIVULGAÇÃO A estação mais carioca do ano finalmente chegou e turistas e moradores aproveitaram o período de fim de ano para curtir o que há de melhor na cidade maravilhosa. O Réveillon da praia de Copacabana atraiu mais de dois milhões de pessoas e, embora tenha corrido sem grandes problemas, o feriado deve servir de alerta às autoridades. O aeroporto Santos Dumont, por exemplo, viveu dias caóticos com o aumento do fluxo de passageiros. Filas para check-in chegaram a levar mais de duas horas, quando normalmente o tempo é de 45 minutos. De acordo com levantamento do SindRio, a média da ocupação hoteleira neste Réveillon foi 5,85% menor do que o número registrado no ano passado. Em 2013, o índice foi de 86,15% contra 92% verificado em 2012. Os bairros mais procurados foram Copacabana e Leme, que tiveram 94,24% de ocupação, e Ipanema e Leblon, com 91,69% dos quartos ocupados. Segundo a Riotur, o fim de ano em Copacabana injetou US$ 614 milhões na economia da cidade. O turista que veio para curtir o verão se surpreendeu com os preços altos e enfrentou dificuldade para visitar o Corcovado, principal ponto turístico da cidade. As queixas vão da falta de infraestrutura e de informação e do despreparo de agentes e funcionários ao tempo de espera. Os transtornos não foram exclusivos aos turistas, já que muitos moradores enfrentaram a falta de luz e água em bairros como Laranjeiras, Flamengo, Botafogo, Barra da Tijuca e Recreio. O luxuoso hotel Santa Teresa viveu dias caóticos com o corte do abastecimento de água e o prejuízo com cami- Estação trouxe problemas de fornecimento de água e luz e alta de preços na cidade nhões-pipa chegou a R$ 30 mil. “Uma semana sem água foi um estresse terrível. A Cedae havia prometido que o fornecimento de água iria ser regularizado em 24 horas e não cumpria. Por causa das ladeiras do bairro eu tive que contratar caminhões menores e mais caros”, reclama o gerente financeiro Marcelo Veiga. Segundo o funcionário, o valor gasto em cinco dias com água equivale ao que é consumido em um mês no hotel. Davi Figueiredo, dono do Rio Hostel em Santa Teresa, também passou momentos difíceis. “A pouca água que tínhamos precisávamos usar para os vasos sanitários. Tive que levar os hóspedes para tomar banho na casa da minha tia”, conta. Enquanto para alguns o período foi de transtornos, para outros foi uma ótima oportunidade de aumentar os lucros. Com a alta temperatura, os preços dos produ- tos e serviços ligados ao verão subiram 9,11% no país nos últimos 12 meses, quase o dobro da inflação média de 5,63% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a venda de cerveja aumentou 15% em relação ao último verão, a de sucos, 20%, e a de caipirinha, 10%. As distribuidoras de gelo receberam um aumento tão grande de pedidos que não conseguiram dar conta da demanda. A Gelótimo, acostumada com uma grande quantidade de pedidos, chegando a vender 30 toneladas de gelo somente durante um fim de semana comum, precisou recorrer a outros fornecedores. “Os dias mais quentes foram uma loucura, mas conseguimos nos organizar e a situação já está sob controle”, afirma a gerente da Gelótimo, Fabíola Machado, na primeira semana do ano. 3 >> Na página 16, os sorvetes artesanais refrescam e viram nicho de mercado Com que roupa? FOTO: GABI LOPES Diante das altas temperaturas, empresas permitem que funcionários usem bermuda Desde sua abertura, os funcionários do Oztel podem usar bermuda no dia a dia. Peça não entra na hotelaria tradicional, que exige vestimentas mais formais S ol, calor, praia, clima quente quase o ano todo. Não há dúvida de que o Rio é uma cidade informal. É só reparar: os cariocas são normalmente mais despojados na maneira de se vestir do que os moradores de outras cidades. Para o trabalho, o dress code varia de acordo com a empresa. Advogados, juízes, executivos e engenheiros, por exemplo, normalmente seguem a linha dos engravatados. Já empresas menos formais e, digamos, mais criativas, de design e publicidade, tiraram as bermudas do armário pelo menos até o clima dar um refresco. 4 "Queremos ajudar profissionais de todos os setores a aderirem, mas não conseguimos correr atrás, tem que partir dos funcionários a iniciativa” Ricardo Rulière O movimento ganhou ainda mais força após a ideia de quatro amigos, Ricardo Rulière, Guilherme Anchieta, Vitor Damasceno e Saulo Catharino, que criaram o site Bermu- da Sim (www.bermudasim.com.br), incentivando os empresários a permitir que seus funcionários usem bermuda e trajes mais leves no trabalho. Divertido, o portal tem até “Os 10 Bermudamentos”, uma espécie de manual para quem quer botar as pernas de fora sem fazer feio. Não vale bermuda floral ou casar a peça com camiseta regata, para dar exemplos mais radicais do mau uso da peça. Ou seja: por mais informal que seja a opção, os “bermudeiros” têm um código a seguir. Mas a adesão em bares e restaurantes ainda é pequena. “Queremos ajudar profissionais de todos os setores a aderirem, Já os hotéis exigem uniformes que atendem a padrões preestabelecidos por sua respectiva rede: calça social, sapato e camisa para os homens; blusa, saia abaixo do joelho e sapato alto para as mulheres. “A hotelaria de médio e alto padrão é mais formal, não há como fugir disso”, afirma Alexandre Sampaio, vice-presidente de hotéis do SindRio. FOTO: DIVULGAÇÃO mas não conseguimos correr atrás de todos, tem que partir dos funcionários a iniciativa. Mas é uma boa ideia ir de bar em bar divulgando a ideia”, brinca Ricardo Rulière. Isso porque a maioria dos empresários acredita que o traje passaria uma ideia de descompromisso, além de ser anti-higiênico para quem lida com alimentação e tem contato direto com os clientes. Uma exceção é o Bar da Eva, no Grajaú. Lá, que tem o futebol como temática, a ordem é o despojamento. Tanto que desde o início homens e mulheres podem usar bermudas, sem restrição. A adesão foi tão grande que um uniforme mais leve já está pronto e deve começar a ser usado nas próximas semanas. “Os clientes não reclamam, ao contrário, tem tudo a ver com a nossa proposta. Ainda mais nesse calor”, conta Sérgio Pugliese, um dos sócios do local. Para os funcionários que trabalham na cozinha, as exigências são maiores. Por lei e por questões de segurança, o traje exigido na cozinha é calça e bota, além de manga e touca na cabeça. RECEPÇÃO INFORMAL, OU NÃO Nos albergues, criados exatamente como opção informal de hospedagem, a vestimenta costuma ser a mais livre possível. Antes mesmo de o movimento pelas bermudas ganhar força na cidade, Fernando Blower, vice-presidente de meios de hospedagem do SindRio e sócio do Oztel, já incentivava os funcionários – tanto os homens quanto as mulheres – a usar. “O Rio tem essa característica naturalmente informal. Seria até estranho impedir. As mulheres podem, além de bermudas, usar saias sem problemas”, diz. Sócio também do restaurante Meza, Fernando reforça o coro de que, no setor de alimentação, não pode liberar geral. “No Meza eu até permito bermuda, mas só para o pessoal da administração. Para os garçons, que lidam diretamente com os clientes, não. Passaria uma imagem despojada demais, não seria legal”, aponta. No Bar da Eva, o uniforme é descontraído PEÇA LEGAL É lei: há dez anos, o prefeito Eduardo Paes reedita um decreto que autoriza o uso da bermuda pelos servidores municipais, cobradores e motoristas de ônibus, além de motoristas de táxis e vans credenciadas durante os dias de verão. Os guardas municipais que trabalham na praia já usam camiseta e bermuda o ano todo. A Ação Verão, do Programa Lixo Zero, que intensificou a fiscalização nas praias da cidade desde o início da alta temporada, tem 89 equipes distribuídas entre Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca e distribui sacolas biodegradáveis nas areias com novo uniforme: bermuda e camisa polo. CRÉDITO: ERICK COELHO Mauro Osório UPPs e turismo Há cinco anos, o Governo do Rio de Janeiro iniciou a política de UPPs. Avanços são inegáveis. Nas favelas onde foram as UPPs foram implantadas, a taxa de homicídios dolosos despencou. Nessas favelas, a taxa de homicídios por cem mil habitantes em 2012 foi de apenas 8,7%, contra 11,5% na cidade de São Paulo; 18,0% na cidade do Rio; e 23,5% no ERJ. Além disso, a melhoria do aproveitamento no ensino fundamental público nessas favelas, nos últimos anos, foi praticamente o dobro do verificado para o conjunto da cidade. Matérias recentes mostram, no entanto, que as taxas de homicídios voltaram a subir. Hoje, a política das UPPs vive vários dilemas. Como consolidá-la onde já foi implantada e, ao mesmo tempo, avançar na política de segurança pública na periferia da RMRJ, onde a violência cresce? Como transferir o novo poder da polícia em cada favela para a Prefeitura, que legalmente tem o dever de coordenar as políticas públicas? Como diminuir a enorme desigualdade na qualidade de serviços públicos nas diversas regiões da cidade? Como avançar na política de retomada de territórios para além das áreas com tráfico, enfrentando também a situação das milícias? Acredito que seja possível enfrentar esses dilemas, com discussão pública, planejamento, transparência e clara definição de prioridades. A esse respeito, cabe lembrar que a consolidação do avanço na política de segurança pública na RMRJ é de fundamental importância, não só para a vida dos cidadãos, mas também para a atração de turistas e a vida noturna na metrópole. >> Mauro Osório – economista, Doutor em Planejamento Urbano e Regional e consultor do SindRio. 5 Rápidas ECONOMIA DE VERÃO De acordo com um levantamento do Sebrae Nacional, entre os anos de 2005 e 2012, a abertura de pequenas empresas em cidades litorâneas teve um salto de 175%. Em 2005, o número de pequenos negócios no litoral chegava a 25,5 mil. Em 2012, eram 70,3 mil. No Rio de Janeiro, o número de estabelecimentos que se beneficiaram dos turistas atraídos pelo verão passou, no período analisado, de 9,7 mil negócios de pequeno porte, para quase 26 mil em cinco anos. As atividades vão desde alimentação e hospedagem até passeios de barco e produção de bijuterias. MUSA DA LAPA O tema do desfile da Caprichosos de Pilares este ano será o bairro da Lapa e, para celebrar a parceria, a escola promoveu um concurso para eleger a Musa da Lapa. Representante da casa noturna Rio Scenarium, a eleita foi a nutricionista Daiane Machado, de 25 anos, que desbancou dez candidatas nos atributos carisma, samba no pé, beleza e comprometimento com a agenda. A musa irá desfilar na frente do último carro da escola, que passará pela avenida no sábado de Carnaval, dia 1 de março. HORÁRIO NOTURNO O BioCarioca, bistrô vegetariano localizado em Copacabana, se prepara para abrir a casa no turno da noite, a partir do dia 17 de janeiro. De quarta a sábado, os comensais podem curtir o novo horário de funcionamento, que traz petiscos mais leves que os convencionais, drinques deliciosos 6 e cervejas especiais, além do menu clássico para o jantar. Em meio ao burburinho do bairro, o ambiente terá música ao vivo ambiente. Nas quartas e quintas-feiras, entre 19h e 20h, haverá dose dupla de caipifruta. Rua Xavier da Silveira, 28, Copacabana 2236-4125 vidia, loja de chocolates e sorvetes. Foram criados dois sorvetes, com exclusividade para o restaurante, o de doce de leite argentino e chocolate belga (R$ 12). Avenida Lúcio Costa, 3.460 — loja 114, Barra da Tijuca 2496-8854 TAXA PROIBIDA Alternativa encontrada por muitos restaurantes para não permitir que clientes deixem sobras de comida no prato, a chamada taxa de desperdício é cobrança considerada ilegal. Segundo o Procon-RJ, o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) configura a prática como abusiva. As multas para o descumprimento da norma podem chegar a R$ 7 milhões para os donos dos estabelecimentos. O diretor jurídico do Procon-RJ, Carlos Eduardo Amorim, afirma que os clientes não podem ser cobrados pelos restos de alimentos deixados nos pratos, mesmo que o débito esteja sinalizado no cardápio da casa ou em placas dentro do restaurante ou bar. TUDO SOBRE VINHO NOVO MENU Com uma recém-inaugurada loja na Península, o japonês Minimok começa o verão com novidades de dar água na boca. A seção Experimente, que traz sugestões de entradas da temporada, ganha novas receitas para a estação. O menu inclui sunomono refrescante de camarões e harusame (R$ 32), com algas e toque de tamarindo, carpaccio de pupunha (R$ 32) e harumaki de bacalhau (R$ 26). A sobremesa fica por conta da parceria entre o Minimok e a En- Com estoque de sete mil garrafas e oferta de 500 rótulos, abriu as portas no Rio a Porto di Vino. Na loja é possível encontrar vinhos de sete principais importadoras, além do portfólio completo dos champanhes Taittinger. Além da loja, a Porto di Vino oferece a possibilidade de se beber qualquer um de seus rótulos no local. Para isso, investiu em uma infraestrutura convidativa, com iluminação agradável e sofás e poltronas assinadas pelo designer Fernando Jaeger. A casa promove ainda degustações guiadas e cursos sobre o tema. Praça Santos Dumont, 140 A – Gávea 2137-4154 HOTEL DE LUXO A Trump Organization, dirigida por Donald Trump, terá seu primeiro hotel na América do Sul, o Trump Hotel Rio de Janeiro, com 171 quartos, como parte de uma expansão de seu negócio de hospedagem. A incorporadora brasileira Polaris está erguendo o edifício em um projeto de R$ 200 milhões com a ajuda de sócios investidores. O empreendimento terá como atrações vistas para o oceano e para as montanhas, 11 suítes com piscinas privativas, uma discoteca e um spa. Será inaugurado em 2016. Preços do Rio em alta Vários fatores explicam a escalada, segundo estudo do SindRio ainda em conclusão FOTO: DIVULGAÇÃO Outro grande problema que os bares e restaurantes enfrentam é a dificuldade de mão de obra qualificada. Maior empregador na faixa de 18 a 24 anos, o setor recebe muitos funcionários atrás do primeiro emprego. Muitos vêm de comunidades que passaram décadas sob domínio do tráfico, além de terem estudado em escolas públicas de má qualidade. “Somados, estes fatores aumentam a percepção da má qualidade do atendimento pelos clientes. E serviços essenciais, como luz, água e gás, também subiram consideravelmente”, aponta o economista especializado em Rio de Janeiro e consultor do SindRio, Mauro Osório. Alta de preços de alimentos assusta moradores e turistas, que vêm reclamando nas redes sociais Á gua de coco a R$ 5, misto-quente a R$ 20, água mineral a R$ 4 e petiscos como batata frita a R$ 30: estes são alguns dos preços praticados ultimamente em bares, restaurantes e nos quiosques das praias do Rio de Janeiro. A alta, é claro, está assustando moradores e visitantes da cidade, que cada vez mais questionam o porquê de o Rio estar tão caro. Diante disso, as ferramentas mais utilizadas para reivindicar preços menores e alardear a “inflação” são as mídias sociais. Recentemente, foram criados uma página no Facebook e um movimento para divulgar o que consideram preços abusivos. O SindRio está fazendo uma extensa pesquisa para levantar todos os aspectos relativos a essa alta de preços. “Estamos levantando toda a cadeia que alimenta o setor, desde aluguel, compra de produtos e logística para entendermos onde focar e tentarmos melhorar”, avisa Pedro de Lamare, presidente do SindRio. ARGUMENTOS DO SETOR A explicação é que há uma série de fatores que causam o fenômeno. O primeiro é o alto custo do aluguel. Após o boom imobiliário que a cidade enfrentou ao ser anunciada palco de grandes eventos como a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o mercado se aqueceu e os preços subiram. "Fato é que, hoje, o Rio compete com os principais destinos turísticos do mudo. Mas, para que haja competitividade, os preços têm que ser razoáveis e os serviços, bons” Pedro de Lamare O piso salarial foi empurrado pelo salário mínimo e houve um acréscimo de 98,1%. Pelo Sigabam (Sindicato dos Garçons, Barmans e Maîtres), o aumento do salário foi de 82%, além da inflação nos últimos 13 anos. Aumento de 89,2% do emprego no setor de alimentação. Na faixa etária de 18 a 24 anos, no total das atividades econômicas, o peso e evolução foi de 29,4% enquanto no setor de alimentação foi de 38,9% nos últimos 12 anos. Variação de IPCA e índices de preços administrados entre Janeiro de 2000 e Dezembro de 2013: • Água e Esgoto: 79,7% • Energia Elétrica: 33,2% • Ônibus Urbano: 111,1% • Telefone fixo: 49,5% • Alimentação e Bebidas: 106,4% Em outros setores, como o de cinemas, o aumento foi de 9,73%. No de salões de beleza, o reajuste de preços foi de 14,53%. 7 Perdas e ganhos FOTO: DIVULGAÇÃO Feriados de 2014 preocupam empresários, que preveem queda no faturamento O lobby vazio do hotel Copa Sul, em Copacabana: será bom ter os quatro feriados da Copa do Mundo, além dos 12 já existentes É consenso quase geral a máxima de que, no Brasil, o ano só começa após o Carnaval. Em 2014, a coisa se estende ainda mais. Além da folia de Momo ser no início de março, entre junho e julho o país sediará a Copa do Mundo 2014, o que traz intensas transformações em todos os setores da economia. Palco de várias partidas, inclusive da grande final, o Rio sentirá ainda mais os impactos de um evento deste porte. Para completar a enxurrada de eventos, haverá eleições em outubro, o que dá a nítida sensação de que 2014 será mais curto. Ainda mais quando se acrescentam mais quatro, correspondentes aos jogos do Brasil em dias úteis, aos 8 12 feriados nacionais previstos, sem contar os estaduais e municipais. Mas, ao mesmo tempo em que movimenta os cofres da cidade, com a entrada e saída de turistas – são previstos quatro milhões de pessoas durante o evento –, a Copa do Mundo pode trazer prejuízos aos empresários de bares e restaurantes. Parece brincadeira, mas não é. No Rio, o maior faturamento do setor de alimentação concentra-se nos estabelecimentos próximos a pontos comerciais e sedes de grandes empresas, como no centro da cidade, por exemplo, que normalmente abrem de segunda a sexta no horário do almoço. Na Zona Sul, a história é outra. Um bom exemplo da discrepância entre as expec- tativas de zonas comerciais e de áreas turísticas é o restaurante Adega do Pimenta. Com uma filial no Centro e outra em Santa Teresa, o restaurante lamenta e comemora ao mesmo tempo. “Para uma loja é péssimo; para a outra, ótimo. No Centro, atendemos pessoas que trabalham por ali. Em Santa, nosso público é de moradores e turistas. Mas, pela estimativa, vai empatar. O que uma loja der de prejuízo, a outa dará de lucro”, aponta o sócio Gustavo Santiago dos Santos. A matemática é simples: com os feriados, cai o número de clientes e, consequentemente, o faturamento. “Quatro feriados em um só mês derrubam qualquer comércio. Os principais centros comerciais vão sofrer porque o custo fixo, como impostos e folha salarial, é o mesmo”, observa Darcílio Junqueira, superintendente do SindRio. Em abril, a cidade terá um megaferiado, entre os dias 18, sexta-feira da Paixão, 21, Tiradentes, e 23, Dia de São Jorge, municipal. Alguns empresários estimam perda de 50% no faturamento. É o caso do Café Terrace, no Downtown, centro em- presarial da Barra da Tijuca. “Isso é péssimo para nós, porque trabalhamos para as empresas que funcionam aqui. Se elas não funcionam, nosso público cai consideravelmente, não vendemos”, reclama Francleide Sousa, diretora do restaurante. “Diria que a perda pode ser de até 60%”, completa Ronald Alves, sócio do Yaki, também no Downtown. FERIADOS NACIONAIS 2014 1º de janeiro, Confraternização Universal 18 de abril, Paixão de Cristo 21 de abril, Tiradentes 1º de maio, Trabalho 7 de setembro, Independência 12 de outubro, N.S. Aparecida FRIAMENTE CALCULADO 2 de novembro, Finados O cálculo do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro com os quatro feriados 25 de dezembro, Natal a mais prevê um prejuízo de R$ 4,4 bilhões para os setores de comércio e serviços do estado. Se o ano tiver mesmo 16 dias “parados”, a perda aumenta para R$ 17,6 15 de novembro, Proclamação da República DIAS FACULTATIVOS bilhões. Para o município, o déficit diário estimado é de R$ 725 milhões. E, como 3 de março, 2ª de Carnaval a cidade tem três feriados a mais que o estado, a conta fecha em R$ 1,37 bilhão. 5 de março, Quarta-feira de Cinzas (até as 14h) Ainda há os pontos facultativos nos dias em que a seleção jogará. Na primeira 28 de outubro, 3ª, Dia do Servidor Público fase, são três dias úteis; e a semifinal, na terça ou quarta-feira. Os outros quatro jogos caem em sábados e domingos. 24 e 31 de dezembro, ambos 4ª, vésperas de Natal e de Ano Novo GERADORES CABINADOS BRANCO. CONTE COM QUEM GARANTE O SEU PEIXE. SUA EMPRESA NÃO PODE PARAR POR FALTA DE ENERGIA. ESCOLHA GERADORES CABINADOS BRANCO. SÃO 3 OPÇÕES DE POTÊNCIA, SILENCIADOS, COM PAINEL DIGITAL E ATS INTEGRADO. CONTE COM QUEM OFERECE SOLUÇÕES SOB MEDIDA PARA A SUA NECESSIDADE. CONTE COM A BRANCO. ACESSE WWW.BRANCO.COM.BR/GERADORES/ E SAIBA MAIS. PRODUTO PARA USO PROFISSIONAL. A PERFEITA FUNCIONALIDADE ESTÁ RELACIONADA AO PROJETO DE DIMENSIONAMENTO, À MANUTENÇÃO PERIÓDICA E À INSTALAÇÃO FEITA POR ESPECIALISTA. O NÃO CUMPRIMENTO DESTAS PRÁTICAS PODERÁ ACARRETAR NA PERDA DE GARANTIA DO PRODUTO. GARANTIA DE PEÇAS, PRODUTOS E SERVIÇOS | 750 ASSISTÊNCIAS MAIS DE 150 PRODUTOS | 77 ANOS DE TRADIÇÃO NO BRASIL 9 Disponibilidade do gás sujeita à análise de viabilidade técnica e econômica. ATENÇÃO: a tarifa de gás natural foi reduzida Aproveite a redução da tarifa de gás natural e todos os benefícios que ele traz para o seu negócio. Gás natural. Fornecimento contínuo de qualidade de vida. Segurança. Os locais adaptados para o gás natural são vistoriados, no momento da instalação, seguindo as normas brasileiras de segurança para uso de gás canalizado. E não existe a necessidade de armazenamento de recipientes de gás, reduzindo os riscos de acidente. Praticidade. Conta com fornecimento contínuo, dispensando a necessidade de compra de recipientes, aumentando a segurança operacional. Equipe técnica especializada. Conta com profissionais qualificados que realizam estudo técnico das suas instalações e auxiliam para melhor solução de equipamentos para seu negócio. Comodidade. O pagamento é realizado após o consumo por meio de uma conta individual. E você ainda pode optar pelo débito automático. Melhor conservação dos equipamentos. O gás natural é uma fonte de energia limpa, aumentando a vida útil dos equipamentos. Liberação de espaço. Por dispensar o uso de botijões, possibilita um melhor aproveitamento dos espaços. Centrais de monitoramento e emergência 24h. Toda a rede é monitorada e você conta com atendimento de emergência 24h todos os dias da semana. Não perca essa oportunidade e solicite já o gás natural canalizado com a nova tarifa1 de gás para seu estabelecimento. 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Licenciamentos Municipais: www.almofrey.com.br | 2220-6735 / 7842-3346 / 7843-2703 Jurídico Condenação de ex-sócio Jornada exaustiva gera danos morais coletivos de R$ 500 mil A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento a uma ação ajuizada por um ex-sócio do Buffalo Grill Restaurante, que apesar de ter se desligado da companhia há mais de 25 anos, foi notificado a pagar dívida trabalhista da empresa. Ao recorrer de uma decisão desfavorável do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), o empresário argumentou que deixou de ser sócio do restaurante em 1989 e não exerceu cargo de gestão na empresa. Ele também questionou o fato de ter sido notificado da dívida apenas na fase de execução do processo. O TRT, porém, entendeu que o empresário era sócio do restaurante durante o período de vigência do contrato de trabalho do autor da reclamação e determinou o pagamento da dívida. O trabalhador que propôs a ação prestou serviços para o Buffalo Grill entre agosto de 1985 e fevereiro de 1989. Já o ex-sócio saiu da empresa em novembro de 1989. O TRT considerou que o artigo 50 do Código Civil prevê a possibilidade do sócio ser responsabilizado em caso de dificuldade no pagamento da dívida pela devedora originária sem que haja necessidade de ter sido réu na fase de conhecimento. Ao julgar recurso ordinário em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a 5ª Turma do TRT/RJ condenou a Telemont Engenharia de Telecomunicações S/A ao pagamento de R$ 500 mil a título de danos morais coletivos por submeter seus trabalhadores a jornadas exaustivas, com supressão de descansos e folgas. O valor deverá ser revertido ao Fun- do de Amparo ao Trabalhador (FAT). Por meio de inquérito civil, o MPT constatou que, desde novembro de 2009, a empresa obrigava cerca de 180 empregados a trabalho ininterrupto por mais de seis dias, em alguns casos chegando a 15 dias sem o devido descanso semanal. Além disso, havia cumprimento de horas extras sem limitação e, muitas vezes, sem o devido registro. Revista de bolsa em local público gera dano moral Mesmo sendo possível a fiscalização dos pertences do empregado por parte do empregador, esse direito deve ser exercido com respeito, sem ferir a dignidade do trabalhador, em local reservado. Esse foi o entendimento da 8ª Turma do TRT/RJ, em acórdão relatado pela desembargadora Maria Aparecida Coutinho Magalhães, ao condenar uma farmácia do município de Volta Redonda ao pagamento de R$ 3.480,00, a título de dano moral, a uma empregada cuja bolsa era revistada por seguranças na porta da loja, em meio aos clientes. A decisão confirmou a sentença de 1º grau, do juiz Titular Hugo Schiavo, à época à frente da 3ª Vara do Trabalho do município do Sul Fluminense. O valor total da condenação chegou a R$ 40 mil, incluindo, além do dano moral, verbas trabalhistas como horas extras relativas ao intervalo intrajornada, a que faz jus a empregada, cujo contrato com a farmácia vigorou de abril de 2010 a outubro de 2011. Licença-maternidade em caso de adoção A partir de 27/01/2014, passaram a valer algumas alterações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que modificam as regras para a concessão de licença-maternidade em casos de adoção ou morte de um dos cônjuges. As mudanças foram efetuadas por meio na Lei nº 12.873, publicada em outubro do ano passado. A norma adicionou alguns pontos ao artigo 392 da CLT. A nova legislação determina que apenas um dos guardiões da criança terá direito à licença maternidade. Muito embora a CLT já garantisse a licença-maternidade às mulheres que realizassem adoções, a recente alteração, no entanto, abriu espaço para que o pai também tenha direito ao benefício, além de esclarecer que apenas um integrante do casal possui o direito a essa licença do trabalho. A lei também determina que em caso de morte da mãe, é assegurado ao cônjuge o direito à licença-maternidade. O tempo do benefício será calculado de acordo com o período ao qual a mulher ainda teria direito. 11 Mudanças Hospedagem em várias frentes Motéis finalizam série de adaptações para receber hóspedes como hotéis A vidade, como espelhos e banheiras. Mas, passados alguns meses da onda de excitação (sem trocadilho), apenas 12 motéis se adaptaram. A agitação deu lugar ao receio e ao medo, incutido no empresariado após reunião com o Comitê de Hospedagem Rio 2016, realizada no ano passado. Na ocasião, um procurador federal afirmou que, após a reconversão, os estabelecimentos que permitissem novamente o uso da rotatividade seriam excluídos do FOTO: DIVULGAÇÃO nimados com a possibilidade de funcionar como hotéis e receber famílias e grupos de amigos, os motéis do Rio não aderiram, conforme esperado, a projetos de conversão. A previsão inicial era de que cerca de 60 estabelecimentos passassem por obras simples de decoração, com mudança de mobiliário, pintura e remoção de itens mais ligados ao uso de alta rotati- O motel Villa Reggia passou por reformas para adaptar recepção e quartos e atender como hotel Pacote Olímpico, que prevê, entre outros benefícios, isenção de IPTU, e teriam que devolver o benefício da prefeitura com juros, multa e correção monetária. “Esperávamos chegar a sete mil quartos convertidos, mas estamos com apenas 1,2 mil em toda a rede. É pena porque é um investimento baixo, em torno de R$ 30 mil a R$ 50 mil por quarto, contando as áreas externas, e os clientes, mesmo os antigos frequentadores, aceitam bem as mudanças. Mas estamos vendo maneiras de mudar esse cenário e deixar a maioria dos quartos prontos até o final de 2015”, pontua Antonio Cerqueira, vice-presidente de motéis do SindRio. De volta aos eixos Operação Lapa Presente começa com saldo positivo Lançada pelo Governo do Estado em dezembro de 2013 para ter início em 1º de janeiro de 2014, a Operação Lapa Presente concluiu seu primeiro mês com retorno satisfatório. Resultado de uma junção de forças entre empresários, moradores, frequentadores e poder público, a ação visa a combater criminalidade e desordem urbana na Lapa, bairro mais boêmio da cidade, após uma onda de violência que ocorreu no final do ano passado. Os balanços divulgados pela 12 Secretaria de Segurança Pública até o momento são expressivos. A região é patrulhada por 123 agentes que atuam a pé, em 24 bicicletas ou em 11 viaturas. Durante os primeiros dez dias da operação, foram cumpridos 17 mandados de prisão e 267 pessoas foram detidas. Houve ainda 30 carros rebocados, em ação conjunta com a Secretaria Municipal de Transportes; 109 ligações para o Disque Lapa Presente e 365 moradores de rua foram acolhidos e enviados para abrigos. “Segundo o governo, a Operação não tem data para acabar. A ideia é mantê-la permanente. No geral, está sendo bem-sucedida, as pessoas estão gostando. Alguns reclamam do tipo de abordagem dos policiais, que é um pouco rude e acredito que isso possa ser trabalhado. Mas vamos manter o diálogo entre os envolvidos e interessados e fazer presença constante cobrando o que nos cabe”, afirma Léo Feijó, vice-presidente de casas noturnas do SindRio. Eventos Folia organizada FOTO: DIVULGAÇÃO Riotur assume organização do Carnaval para evitar confusões de anos anteriores Blocos de rua prometem ser, mais uma vez, destaques do Carnaval carioca. Ano após ano, cidade vê necessidade de melhorias O Carnaval irá receber cerca de 6,4 milhões de turistas e acrescentar R$ 6,1 bilhões à economia do país. A estimativa é do Ministério do Turismo, que está prevendo aumento de arrecadação dos principais destinos turísticos, devido, principalmente ao ganho de visibilidade do país com os grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016. Para a maioria, o feriado é tempo de festas e comemorações. Por outro lado, muita gente aproveita o período para trabalhar duro e ganhar dinheiro extra. No entanto, para que a folia corra bem para ambos os lados, é preciso ter organização e fiscalização dos órgãos competentes. De acordo com previsão da Riotur, espera-se que 918 mil turistas visitem a cidade durante o período carnavalesco, um aumento de 2% em relação a 2013. Durante os animados blocos de rua e desfiles na Marquês de Sapucaí, a economia também deve apresentar resultados superiores aos do Carnaval passado, e o Rio contará com a entrada de US$ 734 milhões diretamente pelo turismo, enquanto os 900 mil turistas do Carnaval de 2013 gastaram US$ 665 milhões. Mesmo com a redução no número de atrações, os blocos de rua serão o principal destaque no feriado. Serão 466 blocos nos dias de festa: 143 na zona sul e 90 no centro, regiões com maior concentração deles. O número é menor que o do ano passado, 492, já que alguns grupos não aceitaram mudanças de local impostas pela prefeitura. Por outro lado, o número de banheiros químicos irá aumentar. Serão 21,5 mil, 33% a mais que em 2013. A prefeitura também quer facilitar a limpeza das vias e a reorganização do trânsito, obrigando ambulantes a se dispersarem ao fim de cada bloco. Em 2013 houve discórdia entre eles e os empresários. Um dos maiores entraves foi a disputa comercial. Ao conseguir um preço menor no valor das latinhas junto aos fornecedores, os vendedores de rua cobravam mais barato. Outra situação que prejudicou o bom andamento foi a responsabilidade da Ambev, patrocinadora do Carnaval de rua, pelo credenciamento de cinco mil ambulantes. A falta de organização levou candidatos a ficarem acampados por até nove dias na fila e muitos saíram de lá sem credencial. Como solução, o presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, anunciou que a prefeitura assumirá o credenciamento dos ambulantes. "Verificamos que a operação de credenciamento dos ambulantes não foi realizada a contento. Já fizemos este trabalho de forma descentralizada e temos expertise", garantiu ele na época. Ele afirma ainda que não houve rompimento de contrato, apenas a percepção de que a prefeitura poderia fazer um trabalho melhor. Outra novidade para o Carnaval 2014 do Rio é que o credenciamento de ambulantes será feito apenas pela internet e as vagas serão atribuídas por sorteio. Tudo para que o folião brinque à vontade. 13 SindRio | Praça Olavo Bilac 28 / 17º andar - Centro SindRio | Av. das Américas 3500 / bloco 6 - ed. Hong Kong 2000 / 615 - Barra da Tijuca Espaço Carioca de Gastronomia | Rua Teresa Guimarães 26 - Botafogo Associados Ex-aluno Não associado Cadastre-se para receber, por e-mail, informações completas sobre nossa grade. Inscrições: Mônica, Cirlene ou Karina 3231-6668 / 3231-6690 / 3231-6697 [email protected] Cursos Programação de Março e Abril MARÇO SUPERVISOR DE ANDAR E GOVERNANÇA GESTÃO LUCRATIVA FINANCEIRA 21H AULA Data: 10, 12, 14, 17 e 19 Horário: 9h às 13h15 100 150 200 18H AULA Data: 17, 19, 24, 26 e 31 de março e 2 de abril Horário: 16h às 19h 490 735 980 GARÇOM E GARÇONETE COZINHEIRO MÓDULO II 16H AULA Data: 17, 19, 24 e 26 Horário: 9h às 13h 90 130 180 40H AULA Data: 18, 20, 25 e 27 de março e 1, 3, 8, 10,15 e 17 de abril Horário: 9h às 13h 382 573 764 INGLÊS PARA RESTAURANTES 45H AULA Data: 18, 20, 25 e 27 de março, 1, 3, 8,10, 15, 17, 22, 24 e 29 de abril, 6 e 8 de maio Horário: 17h às 20h 350 525 700 ABRIL PETISCOS CAMAREIRA BARMAN MAÎTRE 12H AULA Data: 1, 2 e 3 Horário: 9h às 13h 112 168 224 24H AULA Data: 7, 9, 14, 16, 21 e 23 Horário: 14h às 18h 90 135 180 16H AULA Data: 7 a 10 Horário: 9h às 13h 112 168 224 16H AULA Data: 7 a 10 Horário: 13h às 17h 112 168 224 COZINHEIRO PROFISSIONAL MÓDULO I 60H AULA Data: 12,19,26 de abril, 3,10,17,24 e 31 de maio e 7,14,21 e 28 de junho Horário: 9h às 14h 442 663 884 QUEM BANCOU QUEM FEZ Todo semestre indico os novos funcionários para cursos de acordo com seus cargos e o resultado sempre foi positivo. Eles passam a ter mais postura profissional e aprimoram suas habilidades técnicas e operacionais.” O professor é excelente, tem total domínio do conteúdo e mantém os alunos interessados. Eu trabalho na área administrativa do ramo de congelados e busquei o curso para ganhar conhecimento na parte operacional e abrir meu próprio negócio.” “ “ Gladys Regina – Proprietária da Casa do Sardo Carla Ritcher - Curso de cozinheiro 14 Em todos os cursos, o traje obrigatório para frequentar as aulas inclui calça comprida e sapato fechado. Informe-se sobre parcelamento de cursos nos cartões Visa ou Mastercard. Na chapa NOVOS ASSOCIADOS FOTO: DIVULGAÇÃO Iniciativa de associado forma mão de obra especializada Sérgio Almeida ensina ofício a novos chapeiros Criado em 2001, a Crepe Locks se prepara para seu plano de expansão por franquias. Na hora de fechar o negócio, porém, surgiu o impasse de como garantir mão de obra especializada na função de chapeiro. “A questão tirou meu sono. Como eu iria vender minha ideia se não tinha como assegurar a padronização do meu produto final?”, explica a sócia fundadora, Ana Letícia Meireles. Ela não capta novos funcionários do mercado. Prefere oferecer treinamento. A partir daí surgiu a ideia de, com o SindRio, criar um curso de capacitação. A iniciativa é boa para todos, especialmente para os funcionários da creperia, que agora têm a opção de fazer um plano de carreira na empresa. Marcelo Albuquerque, por exemplo, começou como copeiro há um ano, se tornou chapeiro e recentemente recebeu a proposta de ser encarregado da primeira loja franqueada. Pesquisa de mercado Associados do SindRio têm serviço para pesquisar salários Os associados do SindRio têm um serviço a mais na hora de contratar mão de obra: o de pesquisa salarial. Através do site de empregos Catho Online (www.catho.com.br), podem ser acessadas pesquisas salariais de acordo com a função desejada, dentro das categorias: Hotel, Gerência de Hotelaria, Restaurantes e Serviços de Alimentação. Funciona assim: uma análise de dados apura as médias salariais de acordo com o mercado atual e, a cada três meses, é realizada uma pesquisa com profissionais de todo o Brasil para manter as informações atu- alizadas. Uma equipe de estatísticos analisa os dados coletados e, ao final da tabulação, a edição da pesquisa salarial fica disponível para os associados mediante solicitação. Assim que abriu o restaurante Top Sushi, na Tijuca, há menos de um ano, Igor Silva recebeu a indicação do SindRio. Na hora de iniciar a contratação, a pesquisa lhe deu uma boa base para saber a média salarial do mercado de acordo com as funções. “Foi bem interessante, na época a pesquisa estava bem atualizada. Com certeza, vale sempre uma olhada para auxiliar as próximas contratações”, elogia. Buxixo Maracanã Croasonho Barra da Tijuca Pizzalândia Centro My Brownies Barra da Tijuca Outback Steakhouse Jacarepaguá Broz - Flamengo Flamengo Yuki Culinária Japonesa Barra da Tijuca Estação do Chopp Santa Teresa Momo Gelato Leblon - Benfica MC Donald's Barra da Tijuca Bellini Bar Tijuca Kom Sabor Moneró - Ilha Arena Sport Bar Cacuia - Ilha Boteco do Itauna Grajaú Volta Jardim Botânico Cem Por Cento Saborosa Campo Grande Bar do Adão Barra da Tijuca Pouzasda Rio Natureza Jacarepagua Crepelocks Campo Grande Rei dos Assados Barra da Tijuca Boa Mesa 0- Recreio Barra da Tijuca Pizzaria Parmê Guadalupe Zacks Downtown Barra da Tijuca Pizzaria Parmê Cto - Nova Iguaçu Crustô Ipanema Pizzaria Parmê Icaraí - Niterói Coffee Break Bar Vila Isabel Griletto Sulacap - Glória Dom Turturro Barra da Tijuca Mare Di Mare Barra da Tijuca Torii Campo Grande Pomar Orgânico Itanhangá Bartô Restaurante Self Service Botafogo 15 Rio Um refresco para a estação FOTO: DIVULGAÇÃO Sorvetes artesanais ganham adeptos e empresários se mostram otimistas com a produção A sorveteria Beijo&Beijo, com duas lojas e uma franquia, quase dobrou sua produção mensal. Investimento em novidades e sabores diferentes é fundamental A alta temperatura da estação é uma excelente desculpa para se refrescar com colheradas de sorvete. O verão carioca é conhecido por lançar uma nova moda a cada ano e uma tendência que vem ganhando cada vez mais adeptos é o consumo de sorvete artesanal. O produto Premium representa um novo mercado, já em expansão, e está sendo bem recebido pela população, que parece não se importar em pagar um pouco a mais por um produto diferente e de qualidade superior. Durante as duas primeiras semanas de 2014, os sorvetes feitos de forma artesanal ganharam ainda mais consumidores com o desabastecimento momentâneo das grandes marcas que produzem de forma industrial. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), entre 2003 e 2012, o consumo per capita em litros por ano no Brasil cresceu 62,56%. O movimento fez a produção em milhões de litros crescer 76,49% no mesmo período. Boa notícia para a empresária Daniela Sá, proprietária da Sorvete Beijo&Beijo. Ela teve que aumentar sua produção mensal de 2,8 mil litros para 4,5 mil litros desde que as temperaturas começaram a subir. Com a ajuda de oito funcionários, Daniela administra uma loja no Cadeg, outra no Grajaú e uma franquia na Barra da Tijuca. “Pesquiso muito para elaborar novas receitas e quando viajo presto atenção nas sorveterias e anoto todas as novidades. Numa dessas viagens conheci a casquinha trufada, que trouxe para o meu estabelecimento”, declara. A empresária ainda tem planos ousados para investir na produção de novos sabores, como o de espumante e o de cerveja. A criação de sabores à base de cevada também é uma iniciativa do Sorvete Brasil, cujo destaque da temporada é a parceria com a cervejaria Therezópolis. A parceria é um reflexo da boa fase da sorveteria. “Estou otimista com os eventos que o Rio irá sediar para criar novas franquias da marca”, conta a empresária Ana Fernandes. A grande maioria dos empresários deste segmento busca aprender técnicas de produção com os italianos, reconhecidos pelos saborosos sorvetes artesanais e caseiros. É o caso de Leandro Migani, proprietário do Gelati Artigianale, uma fábrica direcionada à venda por atacado. Antes de abrir sua fábrica no Recreio dos Bandeirantes, Leandro viajou para a terra de seu pai para aprender com os italianos como produzir sorvetes com qualidade superior, mais saudáveis e naturais. “Nossos sorvetes prezam pela saúde dos consumidores, com menos açúcar e gordura. Dessa maneira, conseguimos uma redução de até 20% das calorias”, explica. Os números demonstram que os negócios estão aquecidos. A Diletto teve 20% de seu capital comprado pelo fundo Innova, cujo principal investidor é o empresário Jorge Paulo Lemann. O valor oficial da transação não foi confirmado, mas estima-se que o fundo teria pagado R$ 100 milhões pela participação.
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