PDD - Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais

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PDD - Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais
FCCC/SB/2000/XX
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CLEAN DEVELOPMENT MECHANISM
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND
REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES (CDM-SSC-AR-PDD)
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CONTENTS
A.
General description of the proposed small-scale A/R CDM project activity
B.
Application of a baseline and monitoring methodology
C.
Estimation the net anthropogenic GHG removals by sinks
D.
Environmental impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity
E.
Socio-economic impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity
F.
Stakeholders’ comments
Annexes
Annex 1: Contact information on participants in the proposed small-scale A/R CDM project
activity
Annex 2: Information regarding public funding
Anexo 3: Tabela 2 – Nome dos participantes do Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná,
áreas de seus estabelecimentos e áreas reflorestadas pelo projeto e coordenadas
Anexo 4: Lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste do
Estado do Paraná potenciais para o Projeto de carbono
Anexo 5: Figura 9 – Imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque
das áreas reflorestadas georeferenciadas dos produtores independentes em 5
municípios
Figura 10 – Detalhe da imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com zoom
das áreas discretas reflorestadas
Figura 11 – Imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque dos
assentamentos Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e Margarida Alves no Município
de Querência do Norte
Anexo 6: Figura 12 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com
delineamento das nativas em bloco no inicio e final do projeto
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Figura 13 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com
delineamento das nativas em faixa no inicio e final do projeto
Anexo 7: Plano de monitoramento do carbono
Anexo 8: Cronograma de ação e atividades compartilhadas interinstitucionais do projeto de
carbono
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SECTION A. General description of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
A.1. Title of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
Reflorestamento em Áreas de Reserva Legal em Pequenas Propriedades no Noroeste do Estado do Paraná
(versão dezembro 2006)
A.2. Description of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
Desenvolver um modelo de reflorestamento para promover a conservação ambiental com inclusão social
e viabilidade econômica para o estabelecimento de reservas legais em áreas de pasto, lavoura e
degradadas em pequenas propriedades na região noroeste do Estado do Paraná, Brasil.
O Código Florestal Brasileiro estabelece que todas as propriedades rurais no país devem ter áreas de
Reserva Legal e Preservação Permanente definidas para efeitos de conservação. Apesar de esta
obrigatoriedade datar desde 1965, a maioria das propriedades no país não tem cumprido com esta
obrigação ambiental em função dos custos de oportunidade envolvidos. No Estado do Paraná, a
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos através do Programa Paraná Biodiversidade vem
procurando modelos para facilitar os pequenos produtores a cumprir com esta exigência do Código
Florestal. Paraná Biodiversidade é um projeto estadual, cujo objetivo principal é promover a
biodiversidade local através da criação de corredores que conectam fragmentos florestais ao longo de
bacias hidrográficas. Paralelamente, o Programa busca identificar e difundir atividades produtivas
ecologicamente sustentáveis através da implantação de módulos agroecológicos para servir de exemplo
de práticas que conciliem a conservação com a produção. O módulo de seqüestro de carbono é um dos
módulos agroecológicos, cuja atividade está sendo formatada como um projeto de carbono de
reflorestamento de pequena escala sob o âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo
de Kyoto.
A estratégia do módulo de carbono baseia-se sobre um modelo de reflorestamento seguindo os
princípios de sucessão florestal. No longo prazo, a floresta nativa é restabelecida através da indução
inicial de um mix de exóticas e espécies nativas pioneiras, servindo-se para o desenvolvimento de um
ambiente favorável para o crescimento de espécies nativas secundárias iniciais e tardias. Estas, por usa
vez são escolhidas visando à formação de bancos de conservação.
Ao longo do projeto as espécies exóticas de crescimento rápido de valor comercial são desbastadas para
dar espaço para a regeneração natural e o crescimento das espécies nativas plantadas. Ao mesmo
tempo a retirada de madeira proporciona um ganho monetário para os proprietários, o que constitui um
atrativo para a sua participação e a potencial replicação do modelo. Ao final do ciclo de 20 anos do
projeto, todas as árvores exóticas serão cortadas, bem como a maioria das nativas pioneiras plantadas
também devem ter findado o seu ciclo natural, permanecendo apenas as nativas secundárias iniciais e
tardias plantadas, junto com as nativas regeneradas naturalmente durante o período, conforme prescreve
o princípio da sucessão florestal. As espécies nativas secundárias são cuidadosa e cientificamente
selecionadas dentro da região já com o intuito de constituir bancos de germoplasma de espécies nativas
relevantes da região. Ao final do projeto, ter-se-á formado um mosaico de reflorestamento de nativas
com material genético de qualidade, com possibilidades tanto de venda de sementes nativas certificadas
bem como o manejo sustentável de madeira.
Quanto aos resultados esperados do projeto de carbono, em termos ecológicos, é o estabelecimento de
reservas legais e a formação de bancos de germoplasma de espécies nativas da região. Em termos
sociais, é a contribuição para a geração de renda de produtores participantes diretos do projeto através
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do pagamento do crédito de carbono, e através da venda de madeira e sementes coletadas nos bancos
de germoplasma. Em termos econômicos, com a replicação em grande escala do modelo ora proposto, é
o estimulo à atividade madeireira, em particular a indústria de processamento de madeira, com
agregação de valor à produção regional,
O projeto já se encontra em fase de implementação com previsão de plantio para fevereiro de 2006
dentro da época de chuvas de 2006/2007. As etapas de negociação entre as instituições envolvidas na
implantação do projeto dentro do Projeto PR-BIO, a EMATER e o IAP e as secretarias envolvidas SEMA,
(Meio Ambiente) SEPL (Planejamento) e SEAB (Agricultura) já foram superadas. Com relação aos
envolvidos (“stakeholders”) em nível de campo, foram realizadas consultas a organizações de pequenos
produtores, cooperativas, representações de assentados da reforma agrária da região, bem como
autoridades locais e regionais quanto ao seu interesse em participar do projeto. O projeto conta também
com a EMBRAPA – Centro Floresta em Colombo, PR como parceira dando suporte técnico na
elaboração do modelo e delineamento do reflorestamento, bem como a identificação de matrizes de
nativas na região para a coleta de sementes. O projeto conta com o apoio da EMATER e IAP regional
como parceiros na implantação e monitoramento do projeto.
Por se tratar de um projeto de longa maturação, selou-se um acordo interinstitucional, onde se elaborou um
cronograma de ação e atribuição de responsabilidades entre todas as instituições e entidades participantes
visando à institucionalização das ações previstas dentro das respectivas instituições (Anexo 8).
Foram selecionados 187 produtores, sendo 67 destes assentados de projetos de assentamentos de
reforma agrária (tabela 1). A seleção de produtores participantes do projeto se deu através do Conselho
Regional de Biodiversidade a fim de permitir a máxima transparência. As áreas a serem reflorestadas do
projeto somam a 379 ha, as quais foram todos georreferenciados e projetadas sobre imagens de satélite
Geocover de 1990 e Spot de 2005, conforme mostram as figuras 9, 10 e 11 no Anexo 5.
A.3. Project participants:
Name of Party involved (*)
((host) indicates a host Party)
Brazil (host)
Brazil (host)
Private and/or public
entity(ies)
Project participants (*)
(as applicable)
Cooperativa de Produtores de
Carbono no Noroeste do
1
Paraná – COPCO
EMATER - regional
Paranavaí
Brazil (host)
IAP - regional Paranavaí
Brazil (host)
EMBRAPA Centro Nacional
de Pesquisa Florestal - CNPF
SEMA-PR
Brazil (host)
Kindly indicate if the
Party involved wishes to be
considered as project participant
(Yes/No)
Sim (executora, detentora e cofinanciadora do projeto)
Não (assessora e monitora a
implementação e capacita os
participantes do projeto)
Não (assessora e monitora a
implementação do projeto)
Não (apoio técnico florestal)
Não (assessora a elaboração do
projeto e procedimentos do MDL)
Brazil (host)
PR-BIO
Não (proponente, co-financiadora e
coordenação geral dos apoios
institucionais ao projeto)
(*) In accordance with the CDM A/R modalities and procedures, at the time of making the CDM-SSC-ARPDD
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Em processo de formalização sob orientação e capacitação da EMATER Regional Paranavaí e EMATER Central em Curitiba.
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public at the stage of validation, a Party involved may or may not have provided its approval. At the
time of requesting registration, the approval by the Party(ies) involved is required.
A.4. Technical description of the small-scale A/R CDM project activity:
A.4.1. Location of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
O projeto localiza-se na região do extremo noroeste da Messorregião geográfica Noroeste Paranaense,
abrangendo 6 municípios: Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Porto Rico, Loanda, São
Pedro do Paraná, Santa Isabel do Ivaí. (Fig.1 e 2 a seguir).
A.4.1.1.
Host Party(ies):
A.4.1.2.
Region/State/Province etc.:
O país anfitrião do projeto é Brazil
Brazil ratificou o Protocolo de Kyoto em 23/08/02
O projeto se localiza no Estado do Paraná
Figura 1 – Localização da Mesorregião Noroeste Paranaense
Fonte: Leituras Regionais, IPARDES, 2004
A.4.1.3.
City/Town/Community etc:
Participam ao todo 6 municípios: Santa Cruz de Monte Castelo, Porto Rico, Loanda, São Pedro do
Paraná, Santa Isabel do Ivaí e Querência do Norte. No Município de Querência do Norte participam três
assentamentos da Reforma Agrária: Luis Carlos Prestes; Antônio Tavares e Margarida Alves.
Figura 2 - Municípios abrangidos pelo Projeto de Reflorestamento em Áreas de
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Reserva Legal em Pequenas Propriedades na Região Noroeste do Paraná
Fonte: Leituras Regionais, IPARDES, 2004
A.4.1.4.
Detail of geographical location and project boundary, including
information allowing the unique identification(s) of the proposed small-scale A/R CDM project
activity:
As áreas do projeto são discretas e localizam-se nas propriedades dos pequenos produtores
participantes e nos assentamentos de reforma agrária, totalizando 379 ha, distribuídos conforme mostra
a Tabela 1 a seguir. Os nomes de todos os produtores participantes estão nomeados na Tabela 2 no
Anexo 3. A Figura 3 a seguir mostra a imagem Spot de 2005 com a plotagem das áreas discretas a
serem reflorestadas georreferenciadas nos municípios do projeto, a Figura 4 mostra um detalhe da
mesma imagem, e a Figura 5 destaca as áreas de reserva legal coletiva a serem reflorestadas nos três
assentamentos de reforma agrária no Município de Querência do Norte.
Tabela 1 – Distribuição de produtores por município e áreas discretas reflorestadas no Projeto
Municípios cobertos pela área
do projeto
Santa Cruz de Castelo Branco
Porto Rico
Santa Isabel do Ivaí
Loanda
São Pedro do Paraná
Querência do Norte: PA Luis Carlos Prestes
Querência do Norte: PA Antônio Tavares
Querência do Norte: PA Margarida Alves
Total
número
de produtor
estabelecimento
área
área
reflorestada
21
24
12
43
20
43
14
10
451,1
185,9
186,7
283,25
341,9
876,47
339,5
213,9
32,7
37
21,5
70,6
29,7
104
67,5
16
187
2.878,72
379
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Figura 3 – Imagem SPOT de 2005 com a plotagem das áreas discretas a serem reflorestadas e
georreferenciadas dos produtores participantes do projeto de carbono
nos 6 municípios no Noroeste do Paraná
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Figura 4 – Detalhe da imagem SPOT de 2005 com pontos de georreferenciamento das áreas a
serem reflorestadas de produtores participantes do projeto de carbono no Noroeste do Paraná
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Figura 5 – Detalhe da imagem SPOT de 2005 com a destaque das áreas de reserva legal coletiva a
serem reflorestadas nos assentamentos de reforma agrária Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e
Margarida Alves em Querência do Norte em 2005
Margarida Alves
Antônio Tavares
Luis Carlos Prestes
A.4.1.5.
A description of items on present environmental conditions of the
area, which include information on climate, soils, main watershed, ecosystems, and the possible
presence of rare or endangered species and their habitats:
A mesorregião Noroeste caracteriza-se por apresentar uma situação ambiental das mais degradadas,
sendo que este quadro é conseqüência direta do intenso desmatamento e da forma inadequada de uso
da terra. Isto se acentuou devido à vulnerabilidade erosiva dos solos de arenito Caiuá, associada ao tipo
de clima. Existem ainda 4% das florestas originais, sendo que 84% destas áreas estão protegidas
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Unidades de Conservação de Proteção Integral (IPARDES, 2004). Há especialistas em clima que
apontam para o risco da tendência a desertificação da região.
Clima
Na maior parte do território ocorre o clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfb), com verões frescos,
geadas severas e freqüentes, sem estação seca, cujas principais médias anuais de temperatura nos
meses mais quentes são inferiores a 22°C, e, dos meses mais frios, inferiores a 18°C. A temperatura
média anual é de 16°C, com chuvas entre 1.600 e 1.900 mm e umidade relativa do ar de 85%, sem
deficiência hídrica. Nos locais de menores altitudes, ao longo dos vales dos rios Ivaí, Piquiri, Paraná e
Paranapanema, ocorre o clima Subtropical Úmido Mesotérmico (Cfa), com verões quentes, geadas pouco
freqüentes e chuvas com tendência de concentração nos meses de verão. Apresenta temperatura média
anual dos meses mais quentes superior a 22°C, e dos meses mais frios inferior a 18°C, chuvas entre
1.600 e 1.900 mm, e umidade relativa do ar de 80%, sem deficiência hídrica (MAACK, 1968: apud
IPARDES, 2004).
Vegetação
A mesorregião encontra-se nos domínios fitogeográficos de três biomas distintos, dos quais a Floresta
Estacional Semidecidual (FES) é dominante, ocorrendo, ainda, Campos Inundáveis, nas zonas de
várzeas dos vales de rios, e, em proporções muito reduzidas, as Estepes. Segundo o levantamento
fitogeográfico feito por Maack (1950), a cobertura vegetal original da mesorregião Noroeste era formada
em 98% por FES, sendo que, desta formação, 83,2% era original, 4,6% estava alterada e 10,2% era do
tipo FES aluvial, 1,8% por Campos Inundáveis e 0,2% por Estepe. Os desmatamentos ocorridos
decorrentes da ocupação do território determinaram uma redução nos recursos florestais, restando
atualmente apenas 101.875,80 hectares de cobertura florestal, que correspondem apenas a 4,1% da
cobertura original da região. (IPARDES, 2004), sendo a mesorregião que apresenta o menor percentual
de cobertura florestal e de área de reflorestamento no Estado. (tabela 3).
Tabela 3 - Área total, região fitogeográfica, cobertura florestal e reflorestamento
das mesorregiões geográficas – Paraná, 2002
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Bacias Hidrográficas
Com relação ao potencial hídrico das águas superficiais, a região
é favorecida pela presença de quatro bacias hidrográficas, dos
rios Paraná, Ivaí, Piquiri e Paranapanema, todos com curso
parcial na mesorregião. Os seis municípios abrangidos pelo
projeto de carbono se inserem entre o Rio Paraná e Ivaí, na
porção noroeste da mesorregião, fazendo parte da bacia
hidrográfica dos dois rios (Figura 6).
Figura 6 – Bacias
Hidrográficas na área do
Projeto
O rio Paraná nasce na confluência de dois importantes rios, o Grande e o Paranaíba. É o segundo maior
rio do Paraná, estabelecendo as divisas entre o Estado e o Mato Grosso do Sul e a República do
Paraguai. Desde a embocadura do rio Paranapanema até Foz do rio Iguaçu, o rio Paraná tem uma
extensão de 619 km, dos quais 216,7 km de seu curso encontram-se no trecho da mesorregião Noroeste,
repletos de ilhas e amplas várzeas ou campos de inundação. Três dos municípios do projeto fazem
divisas com o Rio Paraná, são eles: Querência do Norte, Porto Rico e São Pedro do Paraná. O rio Ivaí
tem um percurso total de 685 km, sendo que 240,8 km encontram-se na região Noroeste, tendo divisa
com três dos municípios do projeto: Santa Isabel do Ivaí, Santa Cruz de Monte Castelo e Querência do
Norte.
Solo
A mesorregião Noroeste está localizada, em toda a sua extensão territorial, no Terceiro Planalto ou
Planalto do Trapp do Paraná, o qual é constituído por derrames basálticos. A conformação de sua
paisagem é bastante uniforme, em relevo suavemente ondulado, e a uma altitude média de 300 m acima
do nível do mar. Nesta porção do Terceiro Planalto encontra-se a formação arenito Caiuá, uma camada
de origem eólica que se depositou sobre o derrame de trapp e deu origem a solos com baixo teor de
argila, com baixa ocorrência de metais pesados e textura arenosa. A cobertura vegetal nativa da região,
constituída por florestas tropicais, determinou a ocorrência de teores de matéria orgânica no perfil da
camada arável de solos, assegurando uma boa fertilidade aparente. Após o desmatamento e uso
intensivo, os solos tornaram-se depauperados em curto prazo, por possuírem baixa reserva mineral e
serem oriundos de material geológico pobre e com grande vulnerabilidade quanto à erosão hídrica. A
formação arenito Caiuá, associada ao clima da região, deu origem a solos com sérias restrições ao uso
agrícola, pela suscetibilidade à erosão hídrica e eólica e à baixa fertilidade. Dentre esses, ressaltam-se
quatro tipos: latossolo vermelho escuro, extremamente ácido, com baixa fertilidade; podzólico vermelho
amarelo, extremamente ácido, com moderada fertilidade natural; podzólico vermelho escuro, com textura
arenosa acentuada, facilmente sujeito à erosão e com fertilidade moderada; areias quartzosas, solos
muito profundos, com fraca retenção de umidade, baixa fertilidade e muito susceptíveis à erosão
(MUZILLI et al., 1990: apud Leituras Regionais, IPARDES, 2004).
Fauna Regional
Quanto à biodiversidade faunística, a presença de três biomas distintos, a Floresta Estacional
Semidecidual e pequenas extensões de Campos Inundáveis e Estepes, determina a ocorrência das
espécies de maneira ainda diversificada, distribuídas através dos vários ambientes, como as florestas,
pântanos, várzeas de rios e córregos, e lagoas. Foram registradas 58 espécies de mamíferos na região, o
que indica que, do total da biodiversidade de mamíferos do Paraná (cerca de 140 espécies), 41% tem seu
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hábitat na área desta mesorregião. Muitas são dependentes dos poucos remanescentes florestais ainda
existentes e, em maior número, há aquelas dependentes da vegetação do Parque Nacional de Ilha
Grande e ambientes de entorno (MOURA-BRITTO, 2000: apud IPARDES, 2004). Entre elas, ocorrem 14
espécies de mamíferos com status crítico ou importantes para a preservação da fauna paranaense
(PARANÁ, 1995), dos quais 11 são consideradas ameaçadas de extinção, com mamíferos de maior porte
e baixo potencial reprodutivo, e 3 são pertencentes ao gênero Leopardus. Registrou-se, ainda, a
ocorrência de 1 espécie rara e 2 na categoria vulnerável.
Com relação à biodiversidade das aves, do total de cerca de 700 espécies que ocorrem no Paraná, 364
espécies foram registradas nesta região, o que representa aproximadamente 52% da avifauna do Estado,
demonstrando, portanto, uma alta diversidade avifaunística na região. No que diz respeito à conservação das
espécies que ocorrem no Noroeste, algumas são de extrema importância, pois são espécies raras, ameaçadas
de extinção e migratórias. Do total das espécies de aves presentes na região, registra-se a ocorrência de 25
espécies com o status crítico. Destas, 4 são espécies consideradas ameaçadas de extinção, 12 espécies são
raras, 3 vulneráveis, 4 consideradas provavelmente extintas, e 2 espécies com status indeterminado, a Nonnula
rubecula e a Galbula ruficauda.
A.4.2. Species and varieties selected:
As espécies florestais selecionadas seguem o princípio de sucessão florestal no processo de formação
de uma floresta natural. Estas se classificam em espécies pioneiras (P), secundárias iniciais (SI) e
secundárias tardias (ST). No modelo florestal proposto são utilizadas também e principalmente as
espécies exóticas como pioneiras dando suporte para a sustentação das espécies nativas secundária. As
espécies exóticas utilizadas é o eucalipto, especificamente o eucalipto grandis por apresentar um bom
desenvolvimento na região.
As espécies nativas utilizadas são as de ocorrência na região visando à formação de bancos ativos de
germoplasma. As espécies nativas são selecionadas em função de: i) sua importância e
representatividade ecotípica na região, ii) seu potencial para manejo para a produção sustentável de
madeira e sementes, e iii) seu papel na sucessão de espécies na paisagem. Dentre estas se procurará
priorizar as que, sob manejo sustentável, se produzirá madeira e sementes de valor comercial no futuro.
As matrizes são criteriosamente identificadas para a coleta de sementes para a produção de mudas de
qualidade. As espécies nativas potenciais são as de ocorrência na região onde se localiza o projeto. As
pioneiras são: Embaúba, Capixingui, Tapiá, Sangra d’água, Coração de negro, Vacum, Jurubeba do
mato, Grandiuva, Pau tucano. As secundárias iniciais potenciais são: Camboatá, Ingá miúdo, Farinha
seca, Curucaia, Ingá graúdo, Feijão cru, Embira de sapo, Canafístula, Espeteiro, Sobrasil, Mamica
de porca, Grão de onça. As secundárias iniciais potenciais são: Guatéria, Peroba, Pateiro, Araçá,
Guanandi, Canela, Canela folha larga, Canelão, Canelinha, Jequitibá, Alecrim, Garapeiro, Jatobá,
Óleo de copaíba, Guaiçara, Catiguá, Figueria, Moreira, Cambuí, Pitangueira, Piúna, Pau d’alho,
Limãozinho, Pau marfim e Guatambu. (A tabela 4 no Anexo 4 traz a lista das espécies arbóreas nativas
de ocorrência na região do extremo Noroeste do Estado do Paraná potenciais para o Projeto, com o
nome científico e a família à qual pertence. As espécies de valor comercial estão destacadas em
amarelo).
A.4.3. Specification of the greenhouse gases (GHG) whose emissions will be part of the
proposed small-scale A/R CDM project activity:
A emissão de GEE pelas atividades do projeto, entendido como vazamento, será desprezível. A única
prática prevista que poderá emitir quantidade mínima de GEE é a adubação de mudas durante o plantio e
de cobertura, 40-45 dias após o plantio. A recomendação da dosagem do adubo formulado 20-05-20 e do
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superfosfato simples varia de 200 a 232 kg / ha. O calcário é aplicado em apenas parte das áreas com
acidez maior totalizando 54,1 ton no projeto.
As práticas culturais serão principalmente manuais. Para o plantio de mudas será realizado apenas o
risco em linha, conforme orientação para projetos de reflorestamento de pequena escala pela Secretaria
Executiva do MDL, de forma a revolver o mínimo o solo para evitar a emissão do carbono do solo. Ainda
assim, cabe ressaltar que o tipo de solo arenoso da região apresenta um conteúdo muito baixo de
matéria orgânica, conseqüentemente de baixíssimo potencial de emissão de CO2 mesmo revolvido.
A.4.4. Carbon pools selected:
Os estoques de carbono selecionados incluem apenas a biomassa acima do solo, especificamente:
tronco cc, tronco sc, alburno, casca, cerne, folhas e galhos. As raízes que correspondem a
aproximadamente 20% da biomassa da árvore, bem como as árvores nativas plantadas, foram utilizadas
para definir a metodologia da linha de base para compensar o carbono existente antes do projeto.
Portanto, para efeito de contabilização do carbono serão contabilizados apenas os estoques de carbono
acima do solo dos eucaliptos, conforme equação de cálculo da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas
Florestais.
Para o cálculo da biomassa dos compartimentos folhas, galhos e fuste foram utilizadas equações
adaptadas de Silva, H.D.2 (1996) que obteve as expressões para Eucaliptus grandis, espécie que será
utilizada no projeto. Assim, as equações para o cálculo da biomassa seca de árvores individuais foram
segundo as equações a seguir e o total de carbono em todos os compartimentos foi 0,5 vezes a
biomassa seca correspondente.
Tronco = 0,264 * D2 *H * N
2
Galhos = 28,4492 * D – 107,2099 * H
2
Folhas = 35,0359 * D – 134,8311 * H
Onde D = Diâmetro à altura do peito
H = Altura média
N = Número de árvores por hectare
A.4.5. Assessment of the eligibility of land:
As áreas a serem reflorestadas no projeto são discretas, ou seja, não são contíguas, e pertencem a
produtores independentes. Estas áreas são todas elegíveis para projeto MDL florestal tanto segundo os
critérios do Protocolo de Kyoto quanto os critérios de definição de floresta no Brasil. As áreas não
apresentam formação florestal desde 1990, conforme exige o Protocolo de Kyoto e segundo o critério de
o
definição floresta pelo Governo Brasileiro. A definição de floresta estabelecida pela Resolução N 2 do
MCT do Brasil de 10 de agosto de 2005 são formações vegetais que tenham valor mínimo de cobertura
de copas das árvores com 30 por cento; valor mínimo de área de terra de 1 hectare, e valor mínimo de
altura de árvores com 5 metros.
A análise de elegibilidade foi feita com base na interpretação de detalhes de imagens de satélite, onde se
sobrepôs os pontos georreferenciados das áreas a serem reflorestadas do projeto sobre as imagens.
A metodologia para a identificação do uso da terra das áreas do projeto foi realizada através da
interpretação de imagens de satélite Landsat disponível na internet através de um mosaico de imagens
2
SILVA, H.D. Modelos matemáticos para a estimativa da biomassa e do conteúdo de nutrientes em plantações de Eucaliptus
grandis Hill (ex-Maiden) em diferentes idades. UFPR, Tese de Doutorado. 1996. 101p.
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chamado Geocover. A combinação de bandas desta imagem é 7R, 4G e 2B, e a resolução é de 30 metros.
Esta imagem apresenta um bom registro de coordenadas geográficas e por isto não foi necessário fazer o
georeferenciamento. Foi sobreposto nesta imagem, informações sobre limites municipais e propriedades
de agricultores para verificar a espacialização das propriedades e o predomínio da ocupação do solo em
1990 (Figuras 9,10 e 11 no Anexo 5).
A partir das referidas imagens É possível observar a situação do uso da terra em 1990 das áreas a serem
reflorestadas dos produtores nos seis municípios, com destaque às áreas de reserva legal coletiva dos 3
assentamentos localizados no município de Querência do Norte. A combinação de bandas desta imagem
mostra a vegetação em tons de verde e o solo exposto em tons de rosa. A floresta portanto, apresenta tons
de verde escuro com uma textura rugosa devido a resposta espectral emitida pelos diferentes tipos de
arvores que a compõem. A agricultura apresenta uma coloração verde clara com textura lisa, devido ao
crescimento homogêneo da plantação e a interferência da resposta espectral do solo exposto que aos
poucos vai sendo coberto pela plantação. Isto faz com que a agricultura apresente diferentes tonalidades
de verde, conforme o estágio da plantação, porem sempre apresentando uma coloração homogênea. Podese observar na figura 10 que na área do assentamento, o predomínio de vegetação rasteira, agricultura,
com solo exposto, provavelmente terra arada, preparada para o cultivo.
Estas imagens corroboram com as informações sobre o processo histórico de expansão agrícola na
região, em que a maioria das áreas produtivas foi desmatada entre 1940 e 1970 e confirmam que não há
presença de formações florestais em 1990 nas áreas selecionadas para o reflorestamento do projeto.
A.4.6. A description of legal title to the land, current land tenure and land use and rights of
access to the sequestered carbon:
Todos os proprietários participantes do projeto possuem título da terra ou título de posse, conforme
atestam as Fichas de Cadastro de participantes do projeto preenchidas por ocasião de adesão. A
condição do título legal da terra foi especificada como um dos requisitos para participar do projeto. As
fichas se encontram sob guarda na EMATER regional Paranavaí, pertencentes à Cooperativa de
Produtores de Carbono no Noroeste do Paraná - COPCO, entidade implementadora e responsável pelo
projeto. Serão mantidas cópias das fichas cadastrais em forma eletrônica na EMATER Regional e SEMA.
Já as áreas de reserva legal coletiva dos assentamentos são demarcadas oficialmente pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA quando da decretação dos mesmos. As reservas
legais coletivas correspondem a 20% da área total do assentamento, correspondendo ao direito de uso
do mesmo percentual ao titular de cada lote.
Segundo as fichas de cadastro, o uso atual do solo das áreas a serem reflorestadas, sejam de
produtores independentes ou de assentados de reforma agrária está em forma de pasto, cultivo agrícola,
descanso curto de 1 ou 2 anos, ou são áreas degradadas.
Estipulou-se que os produtores participantes são proprietários das árvores e consequentemente dos
créditos de carbono (CERs) a elas correspondentes. Os próprios produtores deverão realizar o
monitoramento do carbono através da COPCO e os CERs deverão ser repartidos pró-rata após
certificação e venda.
A.4.7. Type(s) of small-scale A/R CDM project activity:
O tipo de atividade do projeto é reflorestamento em áreas de pasto e cultivo.
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A.4.8. Technology to be employed by the proposed small-scale A/R CDM project activity:
A tecnologia empregada se baseia sobre um modelo de reflorestamento fundamentada sobre duas
premissas: que contribua para a conservação e que seja economicamente viável. Nesse sentido, o
modelo de reflorestamento procurou utilizar temporária e parcialmente espécies exóticas que pudessem
proporcionar uma entrada de recursos num horizonte previsível de 20 anos. Ao mesmo tempo utiliza
também espécies nativas que se transformarão em um banco de germoplasma de árvores nativas no
final dos vinte anos do projeto.
O modelo de reflorestamento é elaborado pela EMBRAPA – Centro Nacional de Pesquisas Florestais
para atender as necessidades do projeto. O modelo utiliza o eucalipto e um mix de espécies nativas
pioneiras no primeiro ano como pioneiras na sucessão florestal. Estas servem para estabelecer um
ambiente favorável para a introdução de espécies nativas secundárias e clímax no segundo ano. É
esperado que o crescimento das árvores plantadas induza uma regeneração natural de espécies nativas
no sub-bosque da área reflorestada, as quais se desenvolverão na medida do desbaste dos eucaliptos. O
eucalipto é selecionado por ser uma espécie de crescimento rápido, ser adequado para as condições
climáticas da região e apresentar uma boa demanda no mercado regional. As espécies nativas são
selecionadas em função de: i) seu papel na sucessão de espécies na paisagem; ii) sua importância e
representatividade ecológica no ecossistema regional e; iii) seu potencial para manejo sustentável para a
madeira e sementes no longo prazo.
O modelo prevê dois delineamentos para a disposição das espécies nativas: um em bloco e outro em
faixa com o objetivo de testar o delineamento mais adequado para as condições da região para futura
aplicação. A escolha entre os dois delineamentos será orientada pelos técnicos da EMATER regional em
função das condições do lote bem como da preferência do produtor. É esperado que os delineamentos
apresentem graus diferenciados de dificuldade no momento da colheita dos eucaliptos a fim de não
danificar as nativas remanescentes (ver Figura 12 e 13 no Anexo 6).
Quanto ao manejo do reflorestamento é muito semelhante para os dois delineamentos, com resultados
de produção de madeira praticamente iguais com um total de 478 m3 para o delineamento em bloco e
476 m3 para o delineamento em faixa cumulativo nos 20 anos. Para ambos são previstos três desbastes,
um no quinto, outro no décimo e outro no décimo quinto ano, sendo que no vigésimo ano será feito um
corte total das exóticas (Ver Tabelas 4 e 5 a seguir). Ao longo dos 20 anos se processará uma dinâmica
com relação às nativas, onde a maioria das nativas pioneiras plantadas deverá ter completado o seu ciclo
e morrerão (podendo ser utilizados como lenha) e a regeneração natural de nativas no sub-bosque
surgirá e desenvolverão na medida em que mais espaço é aberto com os desbastes dos eucaliptos. O
número de nativas que efetivamente permanecerão no modelo é de difícil precisão por depender de uma
série de variáveis não controláveis no momento.
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Tabela 4 - Manejo florestal e simulação da produção de madeira de eucaliptos
no modelo de reflorestamento proposto com delineamento das nativas em blocos
Para o delineamento das nativas em blocos, o modelo prevê um total inicial de 1666 covas com
espaçamento entre os indivíduos de 3m x 2m. Destes 1261 (76%) são eucaliptos e 405 (24%) são
nativas, compostas por 360 pioneiras, 25 secundárias iniciais e 20 secundárias tardias divididas em 5
blocos iguais. A localização dos blocos será definida pelo formato e relevo do lote.
Tabela 5 - Manejo florestal e simulação da produção de madeira de eucaliptos
no modelo de reflorestamento proposto com delineamento das nativas em faixa
Para o delineamento das nativas em faixa, o modelo prevê um total inicial também de 1666 covas com
espaçamento entre os indivíduos é de 3m x 2m. Destes 1234 (75%) são eucaliptos e 432 (25%) são
nativas, todas dispostas em uma faixa central com as secundárias iniciais e tardias em meio às pioneiras
para reduzir o efeito de borda.
As mudas dos eucaliptos serão adquiridas no mercado regional respeitando os parâmetros de qualidade. As
espécies nativas para a formação do banco de germoplasma serão produzidas a partir de sementes
coletadas sob a orientação da EMBRAPA Floresta a partir de matrizes identificadas e marcadas na região.
As mudas de nativas serão produzidas pelo IAP, agência ambiental do Estado em seus viveiros regionais.
Para o plantio das árvores não se utilizará a aração e gradeação para o preparo do terreno e sim o
sistema de risco em linha para minimizar possível emissão de carbono do solo.
Com relação ao uso de fertilizantes é recomendado aos produtores um uso mínimo apenas para assegurar o
pegamento das mudas. É realizada a adubação no plantio e de cobertura 45 a 50 dias após o plantio. A
dosagem recomendada para o adubo formulado 20-05-20 mais o superfosfato simples é de 200 a 232 kg / ha.
O calcário é aplicado em apenas parte das áreas que apresenta acidez.
A.4.9. Approach for addressing non-permanence:
O Projeto elegeu a modalidade de Certificados de Emissão Reduzida de longo prazo – lCERs.
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A.4.10. Duration of the proposed small-scale A/R CDM project activity / Crediting period:
A duração do projeto é de 20 anos.
A.4.10.1. Starting date of the proposed small-scale A/R CDM project activity and of
the (first) crediting period, including a justification:
A data de início do projeto de reflorestamento de pequena escala é fevereiro de 2007, período de
implantação do reflorestamento.
O período de creditação do projeto é de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2027. A justificativa para o
período de 20 anos se deve ao modelo de reflorestamento proposto que não conta com a repetição de
ciclos. O período de 20 anos é o tempo necessário para a maturação e corte das exóticas para toras para
serrarias e a consolidação do banco de germoplasma de nativas.
A.4.10.2. Expected operational lifetime of the proposed small-scale A/R CDM
project activity:
O período de vida operacional do projeto se coincide com o período de creditação do projeto, ou seja, é
de 20 anos de fevereiro de 2007 a fevereiro de 2027.
A.4.10.3. Choice of crediting period and related information:
O projeto escolherá o sistema de período de creditação renovável para deixar em aberto as
possibilidades de renovação quando do final dos 20 anos. Entretanto, a renovação ou não no final do
período ficará a critério da Cooperativa dos Produtores de Carbono do Noroeste do Paraná – COPCO, os
gestores efetivos do projeto.
A.4.10.3.1. Renewable crediting period, if selected:
Até 40 anos.
A.4.10.3.1.1.
Starting date of the first crediting period:
A.4.10.3.1.2.
Length of the first crediting period:
15 de Fevereiro de 2007
20 anos
A.4.10.3.2 Fixed crediting period, if selected:
A.4.10.3.2 .1.
Starting date:
A.4.10.3.2.2.
Length:
A.4.11. Brief explanation of how the net anthropogenic GHG removals by sinks are
achieved by the proposed small-scale A/R CDM project activity, including why these would not
occur in the absence of the proposed small-scale A/R CDM project activity, taking into account
national and/or sectoral policies and circumstances:
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A atividade de reflorestamento está sendo implantada em áreas de pequenas propriedades, onde o uso
atual do terreno é em forma de pasto, lavoura, pousio inicial ou são áreas degradadas. Com o projeto o
estoque de carbono sobre estas áreas irá aumentar com o plantio de árvores que acumularão carbono na
medida do crescimento das mesmas. As áreas reflorestadas serão registradas no SISLEG - Sistema de
Manutenção, Proteção e Restauração para Reserva Legal e Áreas de Proteção Permanente e averbado
em escritura em cartório.
Há uma inércia muito grande por parte dos pequenos produtores em aderir ao procedimento pelos custos
administrativos envolvidos no processo. Entretanto, a maior barreira reside nos altos custos de
investimento para a implantação de reflorestamentos – maior ainda para espécies nativas – e
principalmente o custo de oportunidade em relação a usos alternativos da terra com outras atividades
agropecuárias.
Para pequenos produtores familiares as leis nacional e estadual facultam o plantio de espécies exóticas no
sistema multiestrata que mescla com espécies nativas. Este tratamento diferenciado, em princípio, lhes
permitiria a implantação de pequenos reflorestamentos como atividade de renda no longo prazo. Porém,
para que os pequenos produtores ingressassem na atividade da silvicultura, há ainda a barreira adicional do
acesso a financiamento de longo prazo. Apesar da existência de linha de financiamento como PRONAF
Florestal, a carteira é pouco efetiva, dadas as exigências de garantias exigidas pelo banco, além dos
produtores de baixa renda terem dificuldades de contrair novos empréstimos. Ademais, em se tratando de
cultivos florestais que incluem espécies nativas para formação de bancos de germoplasma, como é o caso
do modelo de reflorestamento proposto, simplesmente não há linhas de financiamento.
De forma diferenciada, é fato que os pequenos produtores que se encontram no raio de viabilidade
econômica de grandes madeireiras estão sendo crescentemente incorporados na atividade silvicultural
no sistema de fomento, porém apenas para plantio de exóticas para fornecer às indústrias madeireiras.
Entretanto, importante frisar que esta não é a situação da área do projeto tanto em termos de
proximidade à indústrias madeireiras, quanto em termos de proposta de reflorestamento.
Sem a intervenção da atividade do projeto, o padrão de uso do solo, principalmente para a categoria de
pequenos produtores de baixa renda da região, deve permanecer inalterado, ainda que exista a lei do
Código Florestal, que determina o estabelecimento de reserva legal. A racionalidade do modelo de
reflorestamento das reservas legais proposto neste projeto prevê uma antecipação de recursos (no caso
do projeto piloto com recursos do Estado e em caso de replicação com recursos de créditos de carbono)
constitui uma ponte para viabilizar reflorestamentos de pequena escala com inclusão social e melhoria do
ambiente local. Nesse sentido, a atividade do projeto contribui para o cumprimento da exigência legal do
estabelecimento da Reserva Legal em pequenas propriedades.
A consolidação do presente projeto servirá de subsídio para uma política pública estadual para replicar o
modelo em grande escala, guardadas as devidas adaptações necessárias segundo o bioma, de modo
que a antecipação de parte do valor do serviço do carbono venha a viabilizar um modelo florestal
ecologicamente sustentável e socialmente justo.
A.4.11.1. Estimated amount of net anthropogenic GHG removals by sinks over the
chosen crediting period:
Será contabilizado o carbono seqüestrado apenas dos eucaliptos, devido a dois motivos. Primeiro,
porque a equação alométrica da espécie é bastante conhecida, e a EMBRAPA possui programa para a
estimativa imediata do carbono para os modelos de reflorestamento e não há informações suficientes
para as espécies nativas da região para o cálculo preciso do carbono. Em segundo lugar, a quantidade
de nativas perfaz em torno de 25% do total das mudas plantadas, cujo carbono, juntamente com as
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nativas regeneradas naturalmente ao longo do projeto, será utilizado para descontar o estoque inicial de
carbono da linha de base como áreas de pastagens ou qualquer eventual vegetação não florestal
presente como as capoeirinhas e capoeiras.
O total do GEE – Gás Efeito Estufa seqüestrado nos 379 ha de reflorestamento, com base em um dos
delineamentos propostos, o em bloco, ao longo do período de 20 anos do projeto é de 102.094,26 tCO2,
com média de 5.104 tCO2 por ano (Tabela 6 e Figura 7 e 8).
Tabela 6 – Estimativa de carbono seqüestrado no projeto ao longo dos 20 anos
Anos
Estimativa anual do
CO2 seqüestrado em
1 ha
(tC)
Estimativa anual do
CO2 seqüestrado em
1 ha
(tCO2)
Estimativa anual do CO2
seqüestrado em 379 ha do
projeto
(tCO2)
Ano 1 – 2006
Ano 2 – 2007
0,48
8,21
1,76
30,13
667,65
11.419,54
Ano 3 – 2008
23,07
84,67
32.088,76
Ano 4 – 2009
39,74
145,85
55.275,56
Ano 5 – 2010
56,81
36,96
208,49
135,64
79.018,73
51.408,77
Ano 6 – 2011
Ano 7 – 2012
46,02
168,89
64.010,60
Ano 8 – 2013
54,83
201,23
76.264,69
Ano 9 – 2014
62,88
230,77
87.461,68
Ano 10 – 2015
70,93
260,31
98.658,66
Ano 11 – 2016
53,11
194,91
73.872,29
Ano 12 – 2017
58,68
63,47
215,36
232,93
81.619,77
88.282,33
Ano 13 – 2018
Ano 14 – 2019
67,78
248,75
94.277,24
Ano 15 – 2020
72,03
264,35
100.188,69
Ano 16 – 2021
61,14
224,38
85.041,46
Ano 17 – 2022
64,82
237,89
90.160,08
Ano 18 – 2023
67,61
70,46
248,13
258,59
94.040,78
98.004,93
73,40
269,38
102.094,26
73,40
20
3,67
269,38
20
13,47
102.094,26
20
5.104
Ano 19 – 2024
Ano 20 – 2025
Estimativa total de
CO2*
Número total de anos
Média anual de CO2
Fonte: EMBRAPA CNPF * estimativa a partir do delineamento em bloco.
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Figura 7 – Carbono total estocado em 1 ha de eucaliptos no modelo de reflorestamento
com delineamento das nativas EM BLOCOS em 20 anos
Carbono total
Carbono Total em 1 ha
80,00
Carbono total
73,40
70,46
67,61
64,82
72,03
70,93
70,00
67,78
63,47
62,88
61,14
60,00
58,68
56,81
54,83
53,11
50,00
T/ha
46,02
40,00
39,74
36,96
30,00
23,07
20,00
10,00
8,21
0,48
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Idade (anos)
Figura 8 – Carbono total estocado em 1 ha de eucaliptos no modelo de reflorestamento
com delineamento das nativas EM FAIXA em 20 anos
Carbono total
80,00
Carbono total
70,93
70,00
73,40
70,46
67,61
64,82
72,03
68,25
63,47
63,41
60,00
61,51
58,68
55,64
55,31
53,11
50,00
T/ha
46,45
40,00
39,41
36,96
30,00
22,58
20,00
10,00
8,03
0,47
0,00
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12
Idade (anos)
13
14
15
16
17
18
19
20
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A.4.12. Public funding of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
A fim de poder desenvolver o modelo para subsidiar uma política pública economicamente viável e
ecologicamente sustentável para o reflorestamento de reserva legal em pequenas propriedades no Estado do
Paraná, o Projeto Paraná Biodiversidade apoiou com 50% do investimento de implantação das áreas
reflorestadas do projeto piloto, sendo os outros 50% a cargo dos participantes do Projeto, em forma de mão de
obra, a título de contraparte. Este apoio corresponde ao valor de antecipação de parte dos créditos de carbono
ora proposto para futuros projetos.
Paraná Biodiversidade – PR-BIO é um projeto do estado com o objetivo de, de um lado, promover a
biodiversidade local através da melhoria da proteção de unidades de conservação e do aumento da
conectividade de fragmentos florestais, com a formação de corredores ecológicos ao longo de bacias
hidrográficas. De outro lado, o Programa PR-BIO também busca promover atividades produtivas
sustentáveis no longo prazo, através de educação ambiental e do efeito demonstração de módulos
agroecológicos.
Nesse sentido, a ação para a elaboração do Projeto de carbono se abriga institucionalmente dentro do
Programa PR-BIO como um módulo de demonstração. O aporte de recursos para viabilizar o Projeto de
carbono longe de conotar desvio de recursos do PR-BIO, ou do Estado, ao contrário trata-se de um
investimento semente para alavancar a sinergia entre a missão do PR-BIO e as oportunidades MDL de
pequena escala.
Cabe ressaltar que o PR-BIO contribui na gestação do Projeto de Carbono, bem como na articulação da
interação e compromisso dos parceiros assessores. Este assessoramento deve continuar até concluir a
primeira certificação do carbono por EOD, previsto para o final do terceiro ano do ciclo do projeto. Julgase importante e necessário um período de capacitação para que os participantes diretos adquiram
conhecimento dos procedimentos do ciclo completo do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e
da compreensão da inserção do projeto no mercado de carbono. Uma vez implantado o projeto de
carbono e formada a Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Estado – COPCO, este
passa a constituir o gestor legítimo e responde autônoma e juridicamente ao projeto.
A.4.12.1. Confirmation that the small-scale A/R CDM project activity is not a
debundled component of a larger project activity:
O Projeto de pequena escala ora proposto não é desmembramento de uma atividade de um projeto
maior. Ela é única da categoria na região, podendo sim ser replicada uma vez bem sucedido, constituindo
novos projetos de reflorestamento de pequena escala para reduzir os custos de transação.
SECTION B. Application of a baseline and monitoring methodology :
B.1. Title and reference of the approved baseline and monitoring methodology applied to the
proposed small-scale A/R CDM project activity:
As metodologias de linha de base e de monitoramento utilizadas são aquelas simplificadas para projetos
de florestamento e reflorestamento de pequena escala no âmbito do desenvolvimento limpo, intitulada:
“SIMPLIFIED BASELINE AND MONITORING METHODOLOGIES FOR SELECTED SMALL-SCALE
AFFORESTATION AND REFORESTATION (A/R) CDM PROJECT ACTIVITY CATEGORIES”, conforme
consta no Apêndice B da decisão 14/CP.10 da UNFCCC.
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B. 2. Justification of the choice of the methodology in Appendix B of the CDM simplified
modalities and procedures for small-scale A/R project and its applicability to the proposed smallscale A/R CDM project activity:
O projeto proposto preenche as condições para aplicar a referida metodologia, quais sejam:
• A atividade do projeto é de reflorestamento;
• As áreas a serem reflorestadas são áreas de pastagem e de cultivo;
• As áreas a serem reflorestadas não apresentavam formações florestais desde 1990;
• O projeto é desenvolvido por comunidades de baixa renda, produtores familiares com
propriedades abaixo de 30 ha e assentados de reforma agrária, que vivem fundamentalmente da
atividade agropecuária de sua propriedade.
• O projeto é de pequena escala com seqüestro anual médio inferior a 8.000 tCO2;
B. 3. Application of baseline methodology to the proposed small-scale A/R CDM project activity:
B. 3. 1. Description of how the actual net GHG removals by sinks are increased above those
that would have occurred in the absence of the registered small-scale A/R CDM project activity:
A atividade do projeto é adicional pela ação humana intencional de realizar o plantio de árvores nas
propriedades de produtores participantes do projeto que, de outra forma, não o fariam por falta de cultura
de plantar árvores, conhecimento técnico, sobretudo, por falta de condições financeiras.
1) Descrição do cenário da linha de base
A região Noroeste do Paraná, segundo o último levantamento realizado pela SEMA-PR, conta com
apenas 4,1% de cobertura florestal, sendo a mesorregião que apresenta o menor percentual de cobertura
florestal no Estado. O Noroeste foi a última fronteira de expansão da cafeicultura no Paraná. O processo
de desmatamento na região vem processando em larga escala a partir de 1940, capitaneada pela
atividade cafeeira. A crise do café nos anos 60, devido à superprodução e nos anos 70 pelas fortes
geadas levou a substituição da cultura principalmente pela atividade pecuária extensiva, que em 1995
ocupava 74% da área da Messorregião.
Os dados dos censos agropecuários de 1960, 1970, 1980, 1995 do IBGE e de 2002 da SEMA-PR
captam a evolução da perda da cobertura florestal dos seis municípios do projeto que passa de 60% em
1960 para 4% em 2002. No que tange a florestas plantadas, os dados apontam para um aumento da
área reflorestada desde 1960, porém reduzindo acentuadamente de 1995 a 2002 (Tabela 4),
evidenciando um ritmo de corte acima da reposição florestal.
Tabela 4 – Evolução da área com cobertura florestal natural e reflorestamento nos municípios do projeto
e na mesorregião Noroeste do Paraná
Municípios
1960
Área
Rural
Natural
53.632
Loanda
Porto Rico
1970
Plantada
30.801
602
Desmembrado de Loanda
em 1963
Área Rural
Natural
1975
Plantada
Área Rural
1980
Natural
Plantada
Área Rural
Natural
Plantada
66.679
7.726
88
69.954
3.924
84
69.006
3.003
247
17.197
2.600
2
20.864
1.770
5
18.486
649
12
43
85.853
8.061
72.214
5.346
49
Querência Norte
75.651
52.761
670
79.951
14.742
Santa Cruz M.C.
Santa Isabel
Ivaí
23.136
10.330
938
41.218
4.131
2
41.876
1.402
54
41.364
1.093
156
39.762
18.635
240
55.520
5.914
15
59.414
1.743
310
59.941
1.896
67
28.445
3.146
24
22.838
701
27
23.811
1.269
47
2.450
289.010
38.259
174
300.799
17.601
480
284.822
13.256
578
2.088.505
236.388
3.118
2.287.758
123.029
4.891
2.308.344
103.047
8.501
São Pedro PR
Totais
Mesorregião
Desmembrado de Loanda
em 1963
192.181
112.527
-
-
-
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1985
Municípios
Área Rural
Natural
1995
Plantada
Área Rural
Natural
2002
Plantada
Área Mun.
Natural
Plantada
Loanda
70.556
2.356
260
70.579
3.566
454
73.501
3.036
34
Porto Rico
15.935
283
126
18.611
1.193
72
23.186
1.023
119
Querência do N.
78.550
3.606
71
73.487
5.035
294
102.186
5.740
315
Santa Cruz M.C.
Santa Izabel
Ivaí
43.347
886
639
42.997
2.038
409
44.459
1.482
109
58.885
1.621
349
33.820
1.032
208
34.988
551
15
São Pedro PR
22.624
782
81
21.233
444
179
26.206
149
7
289.897
2.281.865
9.534
87.417
1.526
15.130
260.727
2.248.697
13.308
110.848
1.616
17.364
304.526
2.499.616
11.981
103.351
599
4.314
Totais
Mesorregião
Fonte: Censo Agropecuário de 1960 a 1995, IBGE e SEMA-PR dados de 2002 corrigidos
As áreas reflorestadas na mesorregião se deram em grande parte com recursos próprios de produtores
com maior capacidade financeira, o que em anos de conjuntural de preços pouco favoráveis para
produtos agrícolas, a capacidade de autofinanciamento se torna bem menor. A tendência macro de
aumento da cobertura florestal no Estado depende da disponibilidade de recursos para financiar a
atividade florestal plantada. Devido ao fato da ausência de empresas reflorestadoras e indústrias
madeireiras de porte na região Noroeste do Estado, o cultivo florestal não tem sido priorizado. Ademais,
para que o segmento de pequenos produtores familiares participe com a atividade florestal, faz-se
necessário a intervenção de políticas públicas de inclusão social para que pequenas áreas reflorestadas
sejam viabilizadas por programas de financiamento específicos.
O que se observa é que o potencial para aumentar a área reflorestada na região se coloca pelo seguinte
3
contexto: i) a demanda por produtos madeiráveis vem aumentando no Paraná e na região , ii) muitas
áreas de pasto estão degradadas pela dificuldade financeira do setor de renová-las, as quais poderiam
ser convertidas em reflorestamentos sem grande resistência por parte dos proprietários, iii) há um vazio
econômico para introduzir alternativas à produção pecuária em função da diminuição do preço da carne
no mercado internacional, iv) a tendência de aumento da consciência ambiental vem tornando mais
rigorosa a exigência pelo cumprimento da legislação ambiental, entre os quais, o estabelecimento de
reservas legais.
Entretanto, o perfil marcante da atividade silvícola e ao mesmo tempo limitador é precisamente o alto
investimento inicial e a lenta maturação da produção florestal, o que inibe a entrada na atividade. A
disponibilização de linhas de financiamento de longo prazo e de fácil acesso constituem condições
fundamentais para a concretização deste potencial. Infelizmente, a linha de financiamento florestal
existente destinada a pequenos produtores, o PRONAF Florestal, ainda é pouco eficaz. Esta ainda
apresenta inúmeras barreiras administrativas que torna a linha de financiamento pouco efetiva. Além
disso, a dificuldade econômica em que se encontra o segmento mais pobre dos pequenos produtores
reduz-lhes a capacidade e a confiança de contrair mais dívidas. É neste contexto que o pagamento, ou o
adiantamento do serviço do carbono pode constituir um catalizador importante neste cenário.
2) Descrição do cenário do projeto
O projeto é elaborado pela SEMA-PR / PR-BIO que articulam com a EMBRAPA Floresta, EMATER e IAP
para oferecer assessoria técnica, capacitação aos participantes e supervisão às atividades do projeto. Os
participantes serão orientados para constituir uma cooperativa de carbono e madeira, a saber, a COPCO
como entidade autônoma responsável pela implementação do projeto.
3
Entre os 29 municípios da região de Paranavaí existem 12 serrarias, e 380 consumidores de lenha.
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Participam um total de 187 produtores, sendo 120 produtores independentes e 67 assentados da reforma
agrária, todos se enquadram na categoria de pequenos produtores familiares com propriedades abaixo
de 30 ha. A área total a ser reflorestada soma a 379 ha, sendo que as áreas se localizam dentro das
propriedades dos produtores que não são contíguas, distribuídas em seis municípios da região. As áreas
a serem reflorestadas variam de 1 a 5 ha, as quais serão demarcadas como reserva legal das
propriedades através do SISLEG e registradas em cartório. A situação dos produtores participantes bem
como dos demais produtores de sua categoria nos seis municípios cobertos pelo projeto apresentam o
seguinte cenário inicial:
• Possuem propriedade abaixo de 30 ha;
• Não possuem SISLEG;
• Não possuem reserva legal averbada;
• Vivem principalmente da atividade agropecuária, cujo sistema de produção é composto pelos
seguintes componentes: gado de corte, gado leiteiro, sericicultura, café, mandioca, cana de
açúcar, milho, laranja e soja.
• Enquadram-se na categoria de produtor de baixa renda;
• As áreas a serem reflorestadas se encontram em uso em forma de pasto ou cultivo desde 1990;
A atividade do projeto proporcionará os seguintes resultados diretos esperados:
• Realização do SISLEG das propriedades participantes com registro no IAP;
• Reservas legais averbadas em cartório;
• Pequenas áreas de reflorestamento implantadas com um mix de exóticas e nativas;
• Implantação e consolidação de bancos de germoplasma de espécies nativas no final do projeto;
• Receita com a produção da madeira de espécie exótica e o pagamento dos créditos de carbono
ao longo do ciclo do projeto;
• Receita da coleta de sementes e do manejo sustentável das espécies nativas do banco de
germoplasma após o término do projeto;
• Fixação de 102.000 t/CO2 ao longo dos 20 anos em 379 ha reflorestadas, cujo estoque de
carbono será adicional em relação ao uso anterior;
• Nenhuma família será deslocada por causa do projeto, ao contrário, a receita proporcionada pelo
projeto beneficiará os participantes, contribuindo para a sua permanência no campo. Além disso,
a atividade de reflorestamento por criar um patrimônio fixo tende induzir a permanência dos
pequenos produtores de baixa renda, em particular os assentados da reforma agrária, reduzindolhes a rotatividade.
B.3.2. Detailed baseline information, including the date of completion of the baseline
study and the name of person(s)/entity(ies) determining the baseline:
O presente projeto utiliza a metodologia de linha de base simplificada prescrita para projetos MDL de
reflorestamento de pequena escala, conforme decisão 14/CP10. As informações e o estudo da linha de
base foram compilados e realizados por Manyu Chang, assessora de projetos de carbono da SEMA-PR
quando da elaboração do presente PDD em Dezembro de 2006.
A elegibilidade da área é demonstrada conforme imagens Geocover de 1990 do LANSAT no Anexo 5.
A adicionalidade do carbono é demonstrada, segundo as “Metodologias simplificadas de linha de base e de
monitoramento para tipos selecionados de atividades de projetos de pequena escala de florestamento e
reflorestamento no âmbito do desenvolvimento limpo” no Apêndice B da decisão 14/CP 10 pelas seguintes
barreiras presentes que impediriam a ocorrência da atividade sem o projeto. São elas:
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Barreira de investimento: A categoria de produtores participantes do projeto não tem acesso a uma linha de
financiamento efetiva para a atividade do projeto, mais ainda por se tratar de um modelo de reflorestamento
com inclusão de nativas. Modelo de reflorestamento com viés conservacionista foge dos padrões de modelo
comercial financiados pelos bancos.
Barreira institucional: Dificuldade dos órgãos ambientais de fazer cumprir o código florestal, em particular o
estabelecimento de reserva legal devido a limitações estruturais dos órgãos ambientais e também à limitação
de recursos dos produtores alvos.
Barreira relacionada à tradição local: Falta de costume e conhecimento em plantio florestal na região, ao
contrário, poucas décadas atrás os mesmos produtores tiveram que limpar as matas nativas para implantar
atividades agropecuárias.
Barreira de inovação: Falta de conhecimento de técnicos e produtores para elaborar um projeto MDL e de
negociar pagamento de serviço ambiental em geral. Projeto de reflorestamento com pagamento de carbono é
atualmente o primeiro na região, e atividade de projeto MDL de reflorestamento de pequena escala é o único
em e fase de implantação e registro no país.
Barreira devido a condições sociais: Os produtores participantes do projeto não se encontram em nível de
organização suficiente para elaborar, encaminhar e gerir um projeto de carbono de forma autônoma sem o
assessoramento de instituições públicas.
Pelo fato das barreiras serem todas de caráter estrutural de lenta evolução, o projeto assume que na ausência
da atividade de reflorestamento proposta pelo projeto, o estoque de carbono na área do projeto não deverá
apresentar mudança significativa, uma vez que o uso do solo deverá seguir o mesmo curso.
A linha de base indica que o estoque inicial de carbono existente na área do projeto é o estoque do pasto sobre
as áreas com pasto, o que deverá permanecer constante ao longo do período na ausência do projeto. Serão
utilizados valores padrões de carbono em pastagem e as áreas de cultivo serão contabilizadas com zero
estoque de carbono.
Em princípio, a quantidade de carbono fixado pelo reflorestamento deverá descontar o estoque de carbono
inicial da linha de base. Entretanto, pelo fato das áreas reflorestadas se transformarão em bancos de
germoplasma de nativas no final do ciclo de 20 anos, onde além das nativas plantadas, se agregarão as
nativas regeneradas naturalmente, o estoque final de carbono deverá ser bem maior do que a contida em
pastagem e áreas de cultivo. Assim, assumiu-se com margem de segurança que o estoque líquido de carbono
fixado pelo projeto, será a quantidade fixada pelas espécies exóticas seguindo a metodologia do SisEucalipto
desenvolvida pela EMBRAPA. Esta proposição se assenta sobre uma contabilidade conservadora, uma vez
que a quantidade de carbono no estágio final será bem maior do que a encontrada na linha de base.
Estimar a quantidade de carbono de um há de nativas com 400 pés de nativas aos 20 anos. Para o pasto
podemos utilizar alguns valores padrões disponíveis. Sempre que conseguimos mostrar nosso argumento em
número ele se torna mais claro e convincente.
Vazamento
O projeto não irá deslocar famílias ou culturas para fora da fronteira do projeto. A atividade do projeto é antes
uma mudança no uso da terra dentro das propriedades dos produtores participantes. Tampouco a atividade do
projeto irá provocar atividades fora do projeto que possam aumentar a emissão de gases efeito estufa.
O uso de fertilizante no projeto será mínimo, apenas o suficiente para assegurar a sobrevivência das mudas no
primeiro ano que será aplicado durante o plantio e de cobertura 45 a 50 dias após o plantio. A dosagem do
adubo formulado 20-05-20 e do superfosfato simples é de 200 a 232 kg / ha (59.000 kg de superfosfato
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simples e 23.400 kg de formulado 20-05-20) totalizando 82,6 ton no projeto. O calcário Dolomitico-Ensacado é
aplicado apenas em parte das áreas com acidez maior totalizando 54,1 ton no projeto.
É assumido que a emissão de CO2 em função da aplicação do adubo e calcário é muito baixa, dentro dos
limites tolerados como insignificante para efeitos de necessidade do cálculo do vazamento.
De todas as formas, convém adiantar que este diferencial será totalmente compensado pelo diferencial do
estoque final menos o estoque inicial de carbono, dentro da margem conservadora prevista.
B.4. Application of monitoring methodology and plan to the small-scale A/R CDM project activity:
A medição ex post do CO2 seqüestrado utiliza a metodologia simplificada de monitoramento para
reflorestamento constante no apêndice B do documento “Metodologia simplificada de monitoramento aplicável
para projeto MDL de reflorestamento de pequena escala”.
Está prevista 5 certificações de carbono precedidas de monitoramentos. A medição periódica está prevista
para o final do 3º, 7º, 12º, 17º e 20º ano de forma que a quantidade do carbono seja distribuída de forma
crescente até o final do projeto. A metodologia de medição será feita segundo um plano de monitoramento que
mede parâmetros específicos em amostras pré-definidas para aferir a quantidade de CO2 efetivamente
seqüestrado num determinado período pelas árvores plantadas no projeto.
O estoque de carbono é estimado por procedimentos de amostras estratificadas ao acaso, seguindo a
equação constante no item C.1.1.
A metodologia do monitoramento é descrito em detalhe no Plano de Monitoramento do Carbono no Anexo 7.
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B.4.1
Data to be monitored: Monitoring of the actual net GHG removals by sinks and leakage.
Serão coletados apenas dados para cálculo do carbono seqüestrado. O vazamento é considerado insignificante.
B.4.1.1. Actual net GHG removals by sinks data:
B.4.1.1.1. Data to be collected or used in order to monitor the verifiable changes in carbon stock in the carbon pools within the project boundary
resulting from the proposed small-scale A/R CDM project activity, and how this data will be archived:
Comment
How will the data
Proportion of
Data variable
Source of data
Data unit Measured Recording
be archived?
frequency
data to be
(m),
(electronic/ paper)
monitored
calculate
d (c) or
estimated
(e)
1- Localização das áreas
reflorestadas do projeto
Croquis e
coordenadas
(e) e (m)
Somente no início
do projeto
100%
Eletrônico e papel
Característic
as de solo e
área
ha
(e)
Somente no início
do projeto
100%
Eletrônico e papel
3-Tamanho dos talhões de amostra
permanente
4- Número de árvores
Cadastro de produtor
checagem de campo e
georreferenciamento,
imagens de satélite
Dados da préamostragem aleatória
das propriedades
Metodologia no Plano
de Monitoramento
Talhões permanentes
(m)
100%
Eletrônico e papel
no
(m)
100%
Eletrônico e papel
4- DAP (1.30 m)
Talhões permanentes
cm
(m)
Talhões permanentes
m
(m)
6- Total de CO2
Talhões permanentes
e as áreas
reflorestadas do
projeto
Mg
(c)
Todas as árvores no
talhão permanente
Todas as árvores no
talhão permanente
Todas as árvores no
talhão permanente e
as áreas reflorestadas
do projeto
Eletrônico e papel
5- Altura
Somente no início
do projeto
Nos anos 3, 7, 12,
17 e 20
Nos anos 3, 7, 12,
17 e 20
Nos anos 3, 7, 12,
17 e 20
Nos anos 3, 7, 12,
17 e 20
2- Número e localização dos
talhões de amostra permanente
26
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Eletrônico e papel
Eletrônico
O projeto não prevê a
entrada de novos
participantes no decorrer
do ciclo projeto.
Definido por Análise de
Cluster e localização
aleatória no agrupamento
Tamanho predefinido de
500m2
Em todos os talhões de
amostra
Aplica-se o limite de
tamanho
Aplica-se o limite de
tamanho
Cálculo baseado em dados
coletados nos talhões e
extrapolados para a área
total reflorestada
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B.4.1.2 Data for treatment of leakage (if applicable)
Não aplicável
B.4.1.2.1. If applicable, please describe the data and information that will be collected in order to monitor leakage of
the proposed small-scale A/R CDM project activity:
Recording Proportion of
Comment
How will the data
Data
Source
Data unit Measured
be archived?
variable
of data
(m),
frequency data to be
(electronic/ paper)
calculated
monitored
(c) or
estimated
(e)
B.4.2. Qualitative explanation of how quality control (QC) and quality assurance (QA) procedures are undertaken:
Este item diz respeito à qualidade dos dados do quadro anterior para o monitoramento do projeto (item B.4.1.2.1). Para os três primeiros dados não se trata
de controlar qualidade, e sim de explicitar a metodologia utilizada. Para os últimos quatro dados sim há um controle de qualidade, cujos detalhes se
encontram no Plano de monitoramento no Anexo 7.
1 - Localização das áreas reflorestadas do projeto
A localização das áreas do projeto é registrada num primeiro momento no Cadastro do Produtor, onde traz uma série de informações básicas sobre o uso e
dimensões da propriedade do produtor proponente, com detalhamento em croqui da área a ser reflorestada. Em seguida a equipe técnica da EMATER
Regional de Paranavaí deslocou-se a todas as propriedades e georreferenciou as áreas propostas para o reflorestamento do projeto bem como oportunizou
uma primeira vistoria da situação do terreno no momento de iniciar o projeto em 2006. Os pontos são em seguida plotados sobre imagens de satélite SPOT
de 2005 para formar os mapas de espacialização do conjunto dos lotes a serem reflorestadas do Projeto de Carbono como um todo. Os detalhes técnica das
imagens SPOT de 2005 estão na nota técnica seguir:
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NOTA TÉCNICA
Ortocarta-imagem produzida com base em imagem SPOT-5 (704/396, 705/396 e 705/397) de
2005, produto Pan Sharpened (composição colorida Cor Verdadeira), com resolução espacial
de 5 m, fornecida pelo © CNES 2005, Spot Image S.A., França, todos os direitos reservados.
Composição colorida Cor Verdadeira:
A = Verde (B3); B = Vermelho (B2); C = Infravermelho Próximo (B1)
Canal do azul: A
Canal do verde: (A*3 + C)/4
Canal do vermelho: B
Dados Vetoriais obtidos do convênio entre a Diretoria de Serviço Geográfico - DSG, o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a Companhia Paranaense de Energia - COPEL e
atualizados pelo consórcio Geoambiente/Fototerra.
2- Número e localização dos talhões fixos de amostra
Para definir o número de talhões fixos necessários, a estratificação será determinada a partir de análise de cluster de uma pré-amostragem aleatória
envolvendo todas as propriedades. A análise de cluster, ou de agrupamentos, é um método de análise multivariada e tem por objetivo agrupar indivíduos ou
variáveis em subgrupos homogêneos de acordo com alguma medida de similaridade. (ver Intensidade amostral, estratificação e limite de erros e precisão no
Plano de Monitoramento no Anexo 7). Em função da relativa homogeneidade das condições físico-química do solo, relevo e clima das áreas reflorestadas
no projeto prevê-se a instalação de aproximadamente 20 a 40 talhões fixos. Consideradas as características do levantamento, esta intensidade amostral será
suficiente para estimar o volume total de madeira (em m3) e espera-se um limite máximo de erro de ±10,0% em cada estrato, com um nível de confiança de
95%. A localização dos talhões fixos de amostra será feita de forma aleatória dentro de cada estrato ou agrupamento.
3- Tamanho dos talhões fixos de amostra
Segundo práticas de talhões fixos para amostragem definiu-se que os talhões com 500 metros quadrados seriam suficientes.
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4- DAP
Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono
é que o DAP medido não seja <± 0,1 cm ou 1% o que for maior em relação ao efetivo (ver Supervisão do Monitoramento do Carbono no Plano de
Monitoramento no Anexo 7).
5- Altura
Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono
é que a altura medida seja <± 5% em relação ao efetivo.
6- Total de CO2
Conforme sugere a metodologia simplificada para o controle de qualidade, os erros admissíveis considerados pela supervisão do monitoramento do carbono
é que todos os talhões de amostragem sejam levantados e assegurar que não tenham surgido fatos novos como fogo e praga que justifique a separação dos
talhões e definição de novos estratos.
B.4.3. Please describe briefly the operational and management structure(s) that the project operator will implement in order to monitor actual
GHG removals by sinks by the proposed small-scale A/R CDM project activity:
O Plano prevê que os produtores participantes do projeto irão realizar o monitoramento do carbono sob a responsabilidade da COPCO – Cooperativa de
Produtores de Carbono. A coleta de dados para o monitoramento do carbono está prevista para os anos 3, 7, 12, 17 e 20. Os dados coletados serão
registrados e guardados sob responsabilidade da COPCO, com cópia na EMATER regional. A primeira coleta de dados está prevista para o final do ano 3 e
será realizada sob a supervisão da EMATER regional para efeitos de controle de qualidade que será precedida pela primeira verificação dos registros pela
EOD – Entidade Operacional Designada para a certificação dos créditos de carbono. Após a primeira certificação é esperado que a Cooperativa dos
Produtores de Carbono assimile e se torne autônoma no processo de coleta, registro, manutenção, atualização e armazenagem de dados de forma a
assegurar um monitoramento de qualidade ao longo do projeto. Para tanto, a EMATER regional realizará sessões de capacitação aos produtores para o
plantio, manejo do reflorestamento e monitoramento de carbono e cooperativismo ao longo de dois anos após a implantação do reflorestamento. O Plano de
capacitação será elaborado pela EMATER regional na seqüência da implantação do reflorestamento.
B.4.4. Name of person/entity determining the monitoring methodology:
Erni e Edison Siquerolo Fortunato da EMATER regional Paranavaí, e-mail: [email protected] [email protected] e Edilson B. de
de instituições parceiros que oferecem
Oliveira da EMBRAPA Floresta, email: [email protected], técnicos do quadro permanente
29
assessoramento técnico ao projeto, conforme listados no anexo 1.
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SECTION C. Estimation of net anthropogenic GHG removals by sinks:
C.1. Formulae used:
A estimativa ex post do GEE seqüestrado é calculada com base na seguinte equação:
Remoção antropogênica líquida de GEE = remoção líquida efetiva de GEE por seqüestro
florestal – remoção líquida de GEE pela linha de base - vazamento
GHG removals - leakage
Pelo explicitado, no item B.3.2 acima, com base na metodologia de linha de base simplificada, a remoção
líquida de GEE pela linha de base é igual a zero e o vazamento também é igual a zero, de forma que a
remoção líquida de GEE pode ser estimada pela seguinte equação:
Remoção antropogênica líquida de GEE = remoção líquida efetiva de GEE por seqüestro
florestal
C. 1.1. Description of formulae used for estimation of the actual net GHG removals by
sinks due to the project activity within the project boundary:
A Equação utilizada para o cálculo do carbono efetivamente seqüestrado pelo reflorestamento dentro da
área do projeto, conforme recomendada pela metodologia simplificada para o monitoramento de projetos
de reflorestamento de pequena escala é a seguinte:
P(t) =
((PA(t) i + PB(t) i) * Ai), onde:
P(t) = Estoque de carbono na área do projeto no tempo “t” obtido pelo reflorestamento do projeto (ton C)
PA(t) i = Estoque de carbono acima do solo no tempo “t” do estrato (ou agrupamento) i obtido pelo
reflorestamento do projeto no intervalo de monitoramento (ton C/ha)
PB(t) i = Estoque de carbono de biomassa abaixo do solo no tempo “t” do estrato i obtido pelo
reflorestamento do projeto no intervalo do monitoramento (ton C/ha)
Ai = Área do reflorestamento do estrato i (ha)
Para biomassa acima do solo
PA(t) = E(t)* 0.5, onde:
E(t) = biomassa acima do solo (toneladas de material seca/ha) no tempo “t” obtido pelo reflorestamento do
projeto
0.5 = Fração de carbono de matéria seca em tonelada de carbono por tonelada de matéria seca.
Para biomassa abaixo do solo
PB(t) deve ser estimada pelo seguinte:
PB(t) = E(t) * R * 0.5, onde:
R = raio da raiz (sem dimensões)
0.5 = Fração de carbono de matéria seca em tonelada de carbono por tonelada de matéria seca.
Metodologia para o cálculo do carbono no projeto
A metodologia utilizada pelo projeto leva em conta apenas a biomassa acima do solo e supõe-se que a
biomassa abaixo do solo se manterá relativamente inalterada, portanto, não será contabilizada ou
estimada.
Há dois métodos para quantificar o carbono seqüestrado: o denominado Real time e o One-time.
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O método One-time é utilizado para estimar a quantidade de carbono a ser seqüestrado pela atividade do
projeto quando se pretende pagar os créditos de carbono de uma só vez ao proprietário. A quantidade
média do carbono é estimada no longo prazo, utilizando modelos de simulação de carbono. Para
determinar o estoque de carbono médio de número de rotações sucessivas, soma-se o estoque de
carbono presente até determinado momento e divide-se o resultado pelo número de anos.
O presente optou-se pelo método Real-time para o monitoramento do carbono uma vez que não está
prevista a repetição de ciclos de produção florestal no longo prazo e principalmente pela maior precisão do
cálculo. Este reflete exatamente o que ocorre no sítio florestal, em que os créditos de carbono são
calculados e pagos na medida do crescimento efetivo das árvores até o final do período do projeto. Por
outro lado, quando o carbono diminui, os créditos correspondentes são descontados, ou seja, devolvidos.
4
O cálculo pelo método Real-time baseou-se no software SisEucalipto (Oliveira et al., 2000) desenvolvido
pela EMBRAPA Floresta. O regime de manejo adotado partiu do plantio de 1261 pés de eucaliptos por
hectare no delineamento por bloco com primeiro desbaste de 613 pés no quinto ano, 198 pés no décimo
ano e 99 pés no 15º anos, deixando apenas 200 pés de eucaliptos por hectare, que serão mantidas até o
corte final, no 20º anos. No delineamento por faixa o manejo é muito semelhante, parte com 1234 pés de
eucalipto por hectare, com primeiro o desbaste no 5º ano de 590 pés, 10º ano com 198 pés e 15º ano com
99 pés deixando 200 pés até o 20º ano.
A partir deste regime de manejo, considerando-se o índice de sítio de 30 metros, definido pela altura
dominante da plantação de eucalipto aos 15 anos de idade e uma porcentagem de sobrevivência de 90%,
o software gerou o crescimento e produção desde o plantio até a idade de corte final, considerada aos 20
anos. Para o cálculo da biomassa dos compartimentos folhas, galhos e fuste foram utilizadas equações
adaptadas de Silva, H.D. (1996)5 que obteve as expressões para Eucaliptus grandis, espécie que será
utilizada no projeto.
Assim, as equações para o cálculo da biomassa seca de árvores individuais foram:
2*
Tronco = 0,264 * D H * N
Galhos = 28,4492 * D2 – 107,2099 * H
2
Folhas = 35,0359 * D – 134,8311 * H
Onde D = Diâmetro à altura do peito
H = Altura média
N = Número de árvores por hectare.
O total de carbono em um hectare em todos os compartimentos é 0,5 vezes a biomassa seca seguindo a
seguinte fórmula é:
2
2
2
Carbono total= 0,5 * (0,264 * D * H * N + 28,4492 * D - 107.2099 * H) + (35.0359 * D - 134,8311 * H)
onde as variáveis que serão coletados e inseridos são: D, H e N a serem coletadas da amostra.
Assim, a tabela gerada pelo SisEucalipto, para as condições de sítio mencionadas e regime de manejo
adotado, foi introduzida em um sistema em visual basic, denominado CARBOPLAN, criado para calcular o
carbono para os dois métodos descritos.
4
OLIVEIRA, E.B.; BERNETT, L.G.,GRAÇA L.R.; MACHADO,S.A. SisEucalipto - Simulador para o manejo de Eucalyptus grandis. In:
FOREST 2000, 2000, Porto Seguro. Forest 2000 - Anais. 2000. p. 369-371.
5
SILVA, H.D. Modelos matemáticos para a estimativa da biomassa e do conteúdo de nutrientes em plantações de Eucaliptus
grandis Hill (ex-maiden) em diferentes idades. UFPR, Tese de Doutorado. 1996. 101p.
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C. 1.2. Description of formulae used to estimate leakage due to the project activity, where
required, for the applicable project category in appendix B of the simplified modalities and
procedures for small-scale A/R CDM project activities under CDM:
Com relação ao vazamento devido à atividade do projeto foi assumido que será insignificante,
dispensando, por conseguinte, o cálculo do carbono vazado.
C. 1.3. Description of formulae used to estimate net anthropogenic GHG removals by
sinks, for the applicable project category in appendix B of the simplified modalities and
procedures for small-scale A/R CDM project activities under CDM:
C. 2. Estimate of the actual net GHG removals by sinks:
A fórmula utilizada para calcular a remoção efetiva de GEE pelo reflorestamento é, portanto igual a:
P(t) =
((PA(t) i + PB(t) i) * Ai)
C. 3. Estimated baseline net GHG removals by sinks:
A estimativa da remoção de GEE pela linha de base do reflorestamento é igual a zero
C. 4. Estimated leakage:
A estimativa do vazamento é igual a zero
C. 5. The sum of C. 2. minus C.3 minus C.4 representing the net anthropogenic GHG removals
A remoção líquida antropogênica de GEE pelo reflorestamento do projeto de pequena escala é:
P(t) =
((PA(t) i + PB(t) i) * Ai) + 0 + 0
C. 6. Table providing values obtained when applying formulae above:
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Tabela 7 - Estimativa do carbono efetivamente seqüestrado pelo Projeto de Carbono ao longo dos 20
anos
Ano 1 – 2006
Ano 2 – 2007
Ano 3 – 2008
Ano 4 – 2009
Ano 5 – 2010
Ano 6 – 2011
Ano 7 – 2012
Ano 8 – 2013
Ano 9 – 2014
Ano 10 – 2015
Ano 11 – 2016
Ano 12 – 2017
Ano 13 – 2018
Ano 14 – 2019
Ano 15 – 2020
Ano 16 – 2021
Ano 17 – 2022
Ano 18 – 2023
Ano 19 – 2024
Ano 20 – 2025
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Cálculo da remoção
líquida de GEE
seqüestrado pelo
reflorestamento
(tCO2)
667,65
11.419,54
32.088,76
55.275,56
79.018,73
51.408,77
64.010,60
76.264,69
87.461,68
98.658,66
73.872,29
81.619,77
88.282,33
94.277,24
100.188,69
85.041,46
90.160,08
94.040,78
98.004,93
102.094,26
Estimativa total de tCO2
0
102.094,26
Ano
Cálculo da remoção
líquida de GEE da linha
de base por seqüestro
(tCO2)
Estimativa do vazamento
(tCO2)
Cálculo da remoção
antropogênica líquida de
GEE pelo reflorestamento
(tCO2)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
667,65
11.419,54
32.088,76
55.275,56
79.018,73
51.408,77
64.010,60
76.264,69
87.461,68
98.658,66
73.872,29
81.619,77
88.282,33
94.277,24
100.188,69
85.041,46
90.160,08
94.040,78
98.004,93
102.094,26
0
102.094,26
SECTION D. Environmental impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
D. 1. If any negative impact is considered significant by the project participants or the host Party,
a statement that project participants have undertaken an environmental impact assessment, in
accordance with the procedures required by the host Party, including conclusions and all
references to support documentation:
A atividade do projeto não produz nenhum impacto ambiental negativo, ao contrário, se alinha aos
princípios de proteção ambiental e sustentabilidade de longo prazo do Programa Paraná Biodiversidade
que procura promover a biodiversidade local e a promoção de atividades produtivas social e
ambientalmente sustentáveis.
O Projeto reflorestamento de áreas de reserva legal em pequenas propriedades buscou desenvolver
muito criteriosamente um modelo de reflorestamento que contemplasse os três tripés da
sustentabilidade: i) a necessidade ecológica local de estabelecer matas nativas para a formação do
corredor de biodiversidade, com destaque à ação de produzir e plantar espécies nativas selecionadas da
região para constituir bancos de germoplasma. A utilização de exóticas é apenas temporária, intercaladas
com nativas; ii) a necessidade de atender a mitigação da mudança climática através da absorção de
carbono já emitido, produzindo CERs – Certificados de Redução de Emissões para uma população que
em princípio estariam a margem do mercado de carbono, e iii) a agenda de inclusão social da região,
procurando atendendo as demandas socioeconômicas de pequenos produtores rurais de baixa renda.
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Em síntese os benefícios ecológicos do projeto são:
i)
ii)
iii)
iv)
Recomposição de reserva legal nas pequenas propriedades da região;
Formação de bancos de germoplasma com espécies nativas;
Melhora do ambiente local, em termos micro climáticos e hidrológicos com o
aumento da cobertura florestal na região;
Contribuição para reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, consequentemente a
mitigar o efeito estufa.
SECTION E. Socio-economic impacts of the proposed small-scale A/R CDM project activity:
E. 2. If any negative impact is considered significant by the project participants or the host Party,
a statement that project participants have undertaken a socioeconomic impact assessment, in
accordance with the procedures required by the host Party, including conclusions and all
references to support documentation:
Conforme explicita o item anterior o Projeto não gera impactos sociais negativos, ao contrário, foi
concebido para gerar os seguintes benefícios sociais:
Benefícios sociais diretos
i) Introdução da cultura de plantar e cuidar de árvores na região, através da capacitação de produtores
para o plantio e práticas de manejo florestal;
ii) Financiamento parcial da implantação do reflorestamento, cobrindo os custos de insumos;
iii) Assessoramento na preparação e gestão do projeto de reflorestamento de pequena escala e o seu
monitoramento ao longo do projeto, como forma de reduzir os custos de transação para incluir os
pequenos produtores no mercado de carbono;
iv) Benefícios econômicos diretos aos participantes através do pagamento de serviço de carbono, da
venda da madeira de espécies exóticas e de sementes das espécies nativas;
v) Contribuição para o processo de estabelecimento de reserva legal em pequenas propriedades;
vi) Geração de emprego, através do auto-emprego da mão de obra disponível na propriedade e na
vizinhança para a implantação e manejo do reflorestamento. 178 pequenos produtores serão
beneficiados diretamente pelo Projeto;
Benefícios sociais indiretos e potenciais:
vii) A produção de biomassa e madeiráveis pelo projeto irá suprir o déficit de produtos madeiráveis na
região;
viii) A replicação massiva do projeto poderá estimular a indústria de processamento de madeira na
região, como o tratamento de mourões, unidades de serrarias móveis para pranchas, e produção de
móveis com madeira renovável, etc.
xi) A aprovação do Projeto pela Secretaria Executiva do MDL, propiciará a sua replicação que poderá
beneficiar pequenos produtores em todo o estado e possivelmente em outras regiões do Brasil.
SECTION F. Stakeholders’ comments:
F. 1. Brief description of how comments by local stakeholders have been invited and compiled:
A exposição do projeto para comentários públicos será feito durante a validação do projeto pela EOD –
Entidade Operacional Designada no primeiro semestre de 2007, antes da aprovação pela CIMGC –
Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima e registro na Secretaria Executiva do MDL do
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Protocolo de Kyoto. O projeto permanecerá exposto na internet com ampla divulgação durante 30 dias
para recolher comentários.
F. 2. Summary of the comments received:
Resumo dos comentários a receber
F. 3. Report on how due account was taken of any comments received:
Os comentários procedentes serão incorporados ao projeto.
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Annex 1
CONTACT INFORMATION ON PARTICIPANTS IN THE PROPOSED SMALL-SCALE A/R CDM
PROJECT ACTIVITY
Organization:
Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
Cooperativa de Produtores de Carbono no Noroeste do Paraná – COPCO
Em processo de constituição
/
/
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Organization:
Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
EMATER – Regional Paranavaí
Rua Manoel Ribas 1516. Caixa Postal: 344
Paranavaí
Paraná
CEP-87704-000
Brasil
00 55 44 – 3423 2552
00 55 44 – 3423 2552
[email protected]
http://www.emater.pr.gov.br/
Siquerolo
Técnico da EMATER, Coordenador Regional do PR-BIO
Sr.
Siquerolo
Fortunato
Edison
Extensão em produção animal
00 5 44 – 3423 2552
[email protected]
Organization:
Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
IAP – regional Paranavaí
Rua Antônio Felipe 1100, 1o andar
Paranavaí
Paraná
87702-020
Brasil
00 55 44 – 3423 2526
00 55 44 – 3423 2526
[email protected]
www.pr.gov.br/iap
David Gobor
Técnico florestal
Sr.
Gobor
David
Biodiversidade
[email protected]
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Organization:
Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisas Florestais
Estrada da Ribeira, km 111, Caixa Postal 319
Colombo
Paraná
CEP- 83411-000
Brasil
00 55 41 – 3675 5600
3675 5601
[email protected]
www.cnpf.embrapa.br
Edilson B. de Oliveira / Jarbas Yukio Shimizu
Pesquisadores
Sr. / Sr.
Oliveira / Shimizu
B. / Yukio
Edilson / Jarbas
Produção florestal / Recursos Genéticos
/ 00 55 41 -3675 5615
[email protected] / [email protected]
Organization:
Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
SEMA – PR (Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná)
Rua Desembargador Motta, 3384, Mercês.
Curitiba
Paraná
CEP-80430-200
Brasil
00 55 41 3304 7700
00 55 41 3304 7804
[email protected]
www.pr.gov.br/sema
Manyu Chang
Assessora em projetos florestais de carbono
Sra.
Chang
Manyu
Coordenadoria de Biodiversidade
00 55 41 9967 7170
00 55 41 – 3304 7817
[email protected]
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Street/P.O.Box:
Building:
City:
State/Region:
Postfix/ZIP:
Country:
Telephone:
FAX:
E-Mail:
URL:
Represented by:
Title:
Salutation:
Last Name:
Middle Name:
First Name:
Department:
Mobile:
Direct FAX:
Direct tel:
Personal E-Mail:
PR-BIO (Projeto Paraná Biodiversidade)
Rua Máximo João Kopp, 274, Santa Cândida.
Bloco I
Curitiba
Paraná
CEP-82630-900
Brasil
00 51 41 – 3351 6297
00 51 41 – 3351 6285
[email protected]
http://200.189.113.144/prbiodiversidade/
Erich Gomes Schaitza
Coordenador Geral do Projeto PR-BIO
Sr.
Schaitza
Gomes
Erich
UGP – Unidade de Gerenciamento de Projeto
00 55 41 - 9975 4575
00 55 41 – 3351 6285
00 55 41 - 3351 6298
[email protected]
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Annex 2
INFORMATION REGARDING PUBLIC FUNDING
Conforme explicitado ao longo desse documento, um dos objetivos do presente projeto é desenvolver um
modelo de reflorestamento para a recomposição de reserva legal em pequenas propriedades que possa ser
replicado no Estado do Paraná a fim de ampliar os benefícios socioambientais dele resultantes.
Considerando-se que o estado da arte da aprovação de projetos florestais pelo Conselho Executivo do
MDL é uma etapa a ser conquistada, sendo que atualmente, ainda não existe nenhum projeto florestal,
seja de pequena escala, seja convencional, registrado no Conselho Executivo, é sem dúvida que o
presente projeto, conseqüentemente os seus participantes, está abrindo caminho a ser trilhado pelos
semelhantes.
Nesse sentido, os recursos disponibilizados pelo Estado do Paraná, a fundo perdido, através do Projeto
Paraná Biodiversidade para a implantação do reflorestamento, e a provisão de assessoramentos de várias
instituições públicas para reduzir os custos operacionais desta iniciativa foi um expediente encontrado
para não expor as comunidades de baixa renda a riscos adicionais comprometendo-os a um empréstimo
para uma proposta piloto.
O projeto conta com recursos para a implantação de apenas um projeto florestal de carbono de pequena
escala. Caso o modelo encontra boa receptividade pelo Conselho Executivo, a replicação do projeto
deverá contar com adiantamentos de créditos de carbono de eventuais compradores ou de uma linha de
financiamento específico ou de um fundo rotativo de carbono a ser constituído, contra lastro dos créditos
de carbono a receber.
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Anexo 3
Tabela 2 – Nome dos participantes do Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná,
áreas de seus estabelecimento e áreas reflorestadas pelo projeto e coordenadas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Assentados de
Reforma Agrária
Querência do Norte
PA Luis Carlos Prestes
ADELINA VENTURA NUNES
Identificação
estabeleci
mento
Área
reflores
tada
CPF
(ha)
(ha)
W-E
719.730.609-49
19,69
19,96
21,11
20,78
21,16
19,75
19,93
22,36
20,55
20,54
19,77
21,11
16,94
20,62
20,84
21,76
19,73
20,95
19,76
19,57
20,41
21,02
19,57
20,39
20,58
20,39
19,99
20,45
21,33
20,13
19,80
20,18
21,19
21,04
20,69
20,48
21,02
20,41
20,03
19,75
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
2.42
Na RL coletiva
participante
ALVICIO ROYER
702.899.489-91
ANA LINE PEREIRA
964.789.421-04
ANANIAS ALVES BARBOSA
312.448.231-04
ANTONINHO VALDIR RODRIGUES
387.848.400-30
ANTÔNIO DOMINGOS DA SILVA
412.618.369-87
ANTÔNIO FIGUEIREDO
560.966.909-04
BENEDITO DE OLIVEIRA
337.411.821-68
CELSO ROSA SOARES
140.916.582-53
CLAUDIO DE ARAUJO SOUZA
337.737.185-00
EDSON PEREIRA DO NASCIMENTO
563.305.612-49
ELSON GOMES DE PINHO
021255359-39
ELZIO PEREIRA DO NASCIMENTO
051.020.221-72
EUNICE APARECIDA DE LARA BARBOZA
387.513.649-72
GIOVANI BRAUN
017.182.649-33
IDELMIR LUIZ MORSCH
030.141.199-97
IRACEMA CIOATO GARIBALDI
032.638.619-05
ISMAEL GONÇALVES DO COUTO
326.300.429-87
ITACIR CAETANO GARIBALDI
031.782.499-66
IVONETE RIBEIRO DOS SANTOS
849.913.219-72
JANETE GONÇALVES
038.886.099-50
JOÃO BATISTA MENDES
020.428.929-71
JOÃO CARLOS DE QUADROS
160.474.511-87
JOÃO MARIA NUNES DOS PASSOS
871.415.829-91
JORGE MORSCH
722.646.409-87
JOSÉ ARLINDO ZWIRTES
554.527.289-53
JOSE LIMA DA SILVA
201.606.901-53
JOSEMAR ANTONIO MARTINKOSKI
643.906.169-00
JUARES BARBOZA
017.787.199-70
LEANDRO ROGÉRIO FIGUEIREDO
032.865.079-03
LEOCIR RIBEIRO DOS SANTOS
662.330.979-91
LEONARDO BARBOZA
764.047.909-63
LUCIA ROCKER PEREIRA
207.108.522-15
MANOEL MARTINS FERREIRA FILHO
412.643.719-34
MARIO MARTINS DE OLIVEIRA
276.437.609-00
MILTON JOSÉ BRIZOLA
332.481.259-34
NELSON DOMINGOS DA SILVA
536.883.099-87
NILVA LOPES RIBEIRO
816.027.589-72
ODAIR JOSÉ DE OLIVEIRA
031.309.419-59
OSMAR SANTIAGO VINQUE
284.044.169-15
Área
Coordenadas
Área reflorestada
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
41
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UNFCCC/CCNUCC
____________________________________________________________________________________
CDM – Executive Board
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM
FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
41
42
43
PAULINO ALVES MONTEIRO
390.593.759-04
VALDECIR BACKES
815.415.549-49
VALDIR NUNES DOS PASSOS
028.620.609-92
19,40
20,41
20,93
2.42
2.42
2.42
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
1 22K
2 22K
3 22K
4 22K
5 22K
6 22K
7 22K
8 22K
9 22K
10 22K
11 22K
Total Reserva Legal coletiva a reflorestar
no PA Luis Carlos Prestes
12 22K
13 22K
14 22K
15 22K
16 22K
17 22K
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
PA Antônio Tavares
CPF
ADEMIR OVIEDO
006.916.009-02
ALDAIR MARCOS OVIEDO
025.228.509-38
EUGÊNIO SCHWERTZ
752.935.109-59
IDELFONSO B. SILVA FILHO
585.065.009-15
ISAIAS COELHO DE CARVALHO
764.388.139-15
ITAMAR HEDESON PEDROSO
725.207.369-68
JOSÉ APARECIDO DA SILVA
925.244.869-15
JOSÉ BATISTA DA COSTA
006.923.429-90
JOSÉ RODRIGUES DA SILVA
725.694.689-91
LINDOMAR PEREIRA NUNES
044.001.509-09
OLAVO JOSÉ SCHWERTZ
806.304.309-00
ORLANDO SOARES
630.977.299-68
VALDECIR ROGÉRIO SCHWERTZ
024.863.499-28
VANDERLEI MARCOS MATTER
632.102.079-68
876,47
(ha)
104
(ha)
19,00
18,00
20,00
20,00
19,00
18,50
18,00
19,00
20,00
20,00
20,00
19,00
20,00
20,00
4.75
4.50
5.0
5.0
4.75
4.50
4.50
4.75
5.0
5.0
5.0
4.75
5.0
5.0
18 22K
W -E
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
1 22K
2 22K
3 22K
Total Reserva Legal coletiva a reflorestar
no PA Antônio Tavares
1
2
3
4
PA Margarida Alves
ADEVALDO M. DA SILVA
4 22K
5 22K
CPF
022.836.729-88
AIRTON BATISTA FORTUNA
022.837.709-98
CLOVIS GHELLERE
604.648.895-87
ISAUL DANTAS NETO
374.220.144-15
339,5
ha
67,50
ha
21,50
21,50
20,90
21,50
1.60
1.60
1.60
1.60
249106,893
7451132,921
249165,101
7450410,607
249231,247
7450376,211
249276,226
7449934,356
249024,872
7449632,730
249035,455
7449600,980
249490,539
7449455,459
249821,269
7450149,992
249628,123
7450261,117
249871,540
7450755,889
249366,185
7449373,438
249233,893
7449442,230
249101,601
7449439,584
249008,997
7449320,521
248842,309
7449204,104
248770,871
7449003,021
248662,392
7448902,479
249104,247
7448622,020
6 22K
252085,328
7452957,500
251292,062
7453095,50
250877,937
7452472,500
252423,625
7452387,000
252467,375
7452554,500
252029,922
7452633,000
W -- E
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
42
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UNFCCC/CCNUCC
____________________________________________________________________________________
CDM – Executive Board
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM
FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
5
6
7
8
9
10
JOSÉ ALVES CARDOSO
580.650.919-20
JOSEFA LAURINDA PRAWUSKI
855.246.119-68
MARIA CAMARGO DOS SANTOS
984.985.849-49
NOERI ANTONIO CASALI
015.854.069-70
PEDRO MACHADO SOARES
725.701.809-04
VILMAR BORGES
990.515.169-91
21,50
21,50
21,50
21,50
21,40
21,10
1.60
1.60
1.60
1.60
1.60
1.60
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
Na RL coletiva
1 22K
2 22K
3 22K
4 22K
Total Reserva Legal coletiva a reflorestar
no PA Margarida Alves
5 22K
6 22K
-
Total nos assentamentos
Pequenos produtores Independentes
CPF
Santa Cruz de Monte Castelo
1
UMBERTO ZANCANARO
2
MANOEL GOMES DE ANDRADE
3
DIRCEU COREIA
4
FRANSCISCO JOSÉ MANZATI
5
DEVAIR FONZAR
6
IRENE CHIREGATO MIQUELETTI
7
JOSÉ BERTA
8
DEVANIR FONZAR
9
JESUS APARECIDO DA SILVA
10
ANTÔNIO BAZZO
11
SILVIA LUCIA BOTTER ROCHA
12
LEONARDO APARECIDO VIZINI
13
JOSÉ BACHIEGA
028.803.859-20
357.397.701-40
276.441.899-04
018.734.919-30
389.749.329-20
722.587.649-04
182.905.239-04
528.164.439-49
597.380.069-53
161.265.489-49
548.324.209-25
815.321.059-91
189.009.509-59
7 22K
255435,871
7455171,132
255953,132
7454917,131
255901,274
7454829,819
255574,513
7454824,527
255528,211
7454726,631
255368,137
7454731,923
255219,970
7454816,589
213,9
16
1.429,87
187,5
-
Área
estabeleci
mento
Área
refloresta
da
Coordenadas
(ha)
(ha)
15,7
4,0
010 22K
7,2
1,0
004 22K
4,8
1,0
006 22K
12,1
1,0
043 22K
Área reflorestada
009 22K
003 22K
005 22K
042 22K
013 22K
27,2
2,0
014 22K
24,9
2,0
002 22K
24,2
1,2
035 22K
27,2
1,0
016 22K
001 22K
034 22K
015 22K
044 22K
7,0
1,0
045 22K
007 22K
24,2
2,0
008 22K
24,2
1,0
012 22K
8,0
1,0
041 22K
12,5
3,0
032 22K
011 22K
040 22K
W- E
265571,108
7453421,795
265638,941
7453358,408
264199,211
7460176,911
264131,842
7459991,729
264000,806
7459612,079
263961,093
7459519,355
266217,019
7458157,359
266284,809
7458343,494
258086,995
7444547,832
257961,547
7444393,015
264471,659
7460191,772
264606,092
7460567,104
262826,901
7458127,365
263458,406
7458285,861
257937,273
7444267,464
257906,002
7444091,735
266788,912
7458268,235
266549,695
7458351,284
265287,946
7453910,515
265323,883
7453796,411
263063,074
7449034,996
262971,319
7448910,026
265359,817
7457309,232
265278,331
7457077,859
251448,911
7442770,889
43
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UNFCCC/CCNUCC
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CDM – Executive Board
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM
FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
033 22K
14
ORIPES BIDO DA SILVA
15
OSMAR FRANCO
16
033.026.657-84
MARIA LUCINÉIA S. MOREIRA
17
CLEUSA FÁIMA BERGO
18
OSVALDO VIEIRA DA SILVA
19
LUZIA MURAROTO PEREIRA
20
21
413.697.189-34
BENEDITO DAINEZI FILHO
LOURDES PEREIRA FIURI
032.049.249-47
761.768.519-04
413.693.949-34
803.588.889-72
474.290.469-91
960.770.269-72
Total
-
Porto Rico
CPF
021 22K
18,3
1,5
022 22K
24,2
2,5
024 22K
023 22K
030 22K
14,5
2,0
031 22K
12,1
1,0
027 22K
17,1
1,5
020 22K
12,1
1,0
026 22K
026 22K
019 22K
025 22K
028 22K
12,2
1,0
029 22K
12,2
1,0
018 22K
341,9
32,7
ha
ha
017 22K
1
ANTENOR DO REGO BALDAIA
290.691.498-34
10,8
2,0
2
DORIVAL AMADIO
541.390.589-00
13,7
3,0
3
PAULO DONIZETE AMADIO
645.091.419-04
13,7
3,0
4
OSVALDO TIMÓTIO EVANGELISTA
256.536.369-91
13,7
3,0
5
OSVALDO AMADIO
626.520.109-30
14,5
3,0
6
JUAREZ DIAS DA SILVA
481.517.296-20
9,6
1,0
7
ALTAMIR OZÓRIO TOMAZ
033.151.899-60
7,2
1,0
8
CONCEIÇÃO F. MENDONÇA
414.181.669-87
27,8
1,0
9
MILTON CALDAS DA SILVA
511.417.369-34
16,6
1,0
10
HELENA DAS GRAÇAS O VIDA
837.240.019-91
13,9
2,5
11
ADEMAR DA SILVA MATA
801.785.969-49
16,9
1,0
12
MANUEL LOURENÇO DO SANTOS
142.802.139-68
7,2
1,0
251569,058
7442932,497
257660,710
7441125,984
257738,875
7440829,024
252534,112
7441111,412
252591,641
7441194,223
251123,000
7442322,954
251166,746
7442384,737
250865,335
7441963,606
250821,360
7441913,139
257513,555
7441780,770
257528,404
7441628,085
250910,525
7442026,250
250865,335
7441963,606
250775,870
7441856,684
250728,241
7441804,363
257876,978
7443938,617
257870,421
7443875,612
037 22K
038 22K
034 22K
032 22K
034 22K
032 22K
035 22K
036 22K
034 22K
032 22K
026 22K
027 22K
039 22K
040 22K
016 22K
017 22K
005 22K
006 22K
018 22K
019 22K
001 22K
002 22K
003 22K
004 22K
W-E
257692,174
7468973,154
257779,887
7469012,542
256816,185
7467847,749
256718,235
7468051,350
256816,185
7467847,749
256718,235
7468051,350
257498,626
7468465,465
257337,481
7468791,019
256816,185
7467847,749
256718,235
7468051,350
260313,970
7466040,931
259924,618
7466332,708
256818,732
7468936,931
256898,493
7468778,244
267331,011
7466174,957
267409,061
7466416,034
267550,514
7473775,958
267546,821
7473683,396
265341,084
7464655,559
265373,557
7464521,806
267454,394
7475622,318
267495,465
7475539,858
267555,990
7473910,984
267553,352
7473841,132
44
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UNFCCC/CCNUCC
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CDM – Executive Board
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM
FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
13
VALDELINO JOSÉ DA SILVA
046.015.988-77
8,4
1,0
14
MAURÍCIO TOMAZ
006.038.169-83
24,2
2,0
15
REINALDO ZANETTI
029.255.969-08
6,0
1,0
16
JOSÉ LAUDELINO DA PAIXÃO
469.010.355-34
9,6
1,0
17
DANIEL FERREIRA DOS SANTOS
457.081.939-72
15,75
1,0
18
ANTÔNIO BIANCO
174.416.339-15
4,8
1,0
19
ADMILSON OZÓRIO TOMAZ
031.329.819-08
16,9
1,0
20
PLÁCIDO PASTOR DA SILVA
160.544.669-68
8,0
2,0
21
JOSÉ FERREIRA DA SILVA
389.381.039-00
4,8
1,0
22
ANDRÉ LUIZ DAVA BRANQUINHO
237.263.699-53
9,6
1,5
23
JESIEL TORRES DOS SANTOS
801.784.999-00
7,2
1,0
24
NILSON OZÓRIO TOMAZ
528.164.789-04
2,4
1,0
CPF
283,25
ha
37,00
Total
São Pedro do Paraná
007 22K
008 22K
041 22K
042 22K
028 22K
029 22K
009 22K
010 22K
013 22K
014 22K
023 22K
024 22K
032 22K
033 22K
020 22K
021 22K
021 22K
022 22K
024 22K
025 22K
014 22K
015 22K
030 22K
ha
031 22K
015 22K
1
IVO VENÂNCIO
460.408.209-00
4,8
1,0
016 22K
2
LAERCIO APARECIDO TAMBORELLI
238.958.029-72
10,4
1,0
008 22K
GERALDO PINTO DA SILVA
012.618.279-53
4,8
1,0
012 22K
4
JOSÉ PASSARELLI
276.439.059-91
9,0
1,2
006 22K
5
SALVADOR RIBEIRO
313.256.299-87
2,5
2,5
022 22K
6
GLODOVIL J. GERMANDE
039.325.259-06
7,7
1,0
018 22K
LUIZ GOIVINHO
165.705.379-20
11,3
2,0
033 22K
JAIR J. GERMENDI
012.617.549-72
18,1
2,0
020 22K
3
7
8
267537,824
7473481,662
267532,969
7473405,471
258903,853
7467926,798
258808,167
7468274,498
257872,236
7466833,591
257661,453
7466729,311
263891,534
7472514,815
263542,177
7471996,147
264339,159
7468846,666
264369,648
7468693,150
267141,081
7463772,998
267184,608
7463825,811
256718,235
7468051,350
256569,346
7468366,777
265622,342
7463506,452
265679,509
7463274,604
265679,509
7463274,604
265766,263
7462934,809
267184,608
7463825,811
267258,216
7463923,800
264369,648
7468693,150
264431,169
7468448,288
257878,725
7467830,242
258009,128
7467894,876
007 22K
011 22K
005 22K
021 22K
017 22K
031 22K
019 22K
W-E
266357,195
7471662,449
266494,375
7471621,025
278879,218
7476291,466
278874,958
7476220,615
268960,113
7474368,683
268887,482
7474365,170
277066,931
7477653,709
277145,457
7477641,780
269367,576
7469133,735
269396,867
7469192,886
264720,320
7467171,118
269982,373
7467623,685
271762,507
7473110,001
271776,752
7473119,074
269771,082
7467808,075
269861,814
7467931,027
45
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CDM – Executive Board
PROJECT DESIGN DOCUMENT FORM
FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
9
002 22K
FRANSCISCO DOS SANTOS
178.279.219-72
21,7
2,5
003 22K
10
ODAIR P. MILARE
208.157.439-04
4,8
1,0
041 22K
11
ANTÔNIO BELOTTO
199.283.199-97
7,2
1,0
039 22K
12
VITORINO FARINACIO
080.044.479-53
16,3
1,0
010 22K
LUZIA A.B. NEGRIZOLLI
130.574.169-18
14
NELSON BELOTTO
617.869.699-04
10,0
1,0
037 22K
15
VANILDO BELOTTO
308.546.489-91
10,0
1,0
029 22K
16
GOTARDO TONIN
126.970.289-00
12,1
2,0
043 22K
JOÃO MILARE
042.737.539-87
18
ADALBERTO P. GALLEA
414.187.519-87
4,8
1,0
048 22K
19
JOAQUIM C. DE SOUZA
270.920.399-04
7,2
2,5
035 22K
20
VALDOMIRO DE OLIVEIRA
142.782.439-87
6,0
1,0
026 22K
Total
-
Santa Isabel do Ivaí
CPF
186,7
ha
29,7
ha
12,1
2,5
13
17
1
2
3
4
040 22K
038 22K
009 22K
029 22K
10,0
1,0
031 22K
036 22K
028 22K
042 22K
044 22K
8,0
3,0
045 22K
047 22K
034 22K
023 22K
APARECIDO PATRON
JAIR RUÓTULO
LUIS MARIANO CALDAS
JOSÉ PAULO MARANGONI SANTOS
151.941.249-53
513.843.459-49
279.915.129-91
463.813.769-53
W-E
030 22K
031 22K
004 22K
12,1
2,5
005 22K
6
0,4
013 22K
24,2
2,5
016 22K
011 22K
015 22K
017 22K
5
018 22K
IVO GUANDALIN
276.459.249-34
14
2,0
025 22K
026 22K
6
7
WILSON BASÍLIO GARCIA
ERVINO FERREIRA LOPES
301.414.519-04
129.088.439-00
274550,904
7476616,818
274616,023
7476894,082
269930,998
7473121,932
269929,908
7473194,799
269930,651
7473072,824
269930,736
7473089,307
280383,324
7476282,873
280584,415
7476353,268
271759,618
7473108,639
271762,507
7473110,001
270308,563
7473193,221
269930,744
7473042,907
271679,261
7472937,696
271759,618
7473108,639
269946,220
7473343,683
272208,046
7474878,737
272210,705
7474923,459
272334,518
7475010,087
271737,311
7474492,300
271744,336
7474493,985
271782,030
7473117,250
270310,942
7473270,681
269008,884
7468522,507
269068,922
7468583,559
019 22K
24,2
2,0
020 22K
24,2
1,5
022 22K
021 22K
273163,459
7450325,706
273224,333
7450329,431
264379,629
7438131,508
264420,694
7438241,309
267437,606
7436089,889
267427,032
7435984,065
270330,978
7436595,393
270299,408
7436732,331
270950,950
7445118,721
270862,564
7445157,566025
273831,963
7448665,823
273849,929
7448731,429
273029,861
7446192,813
273088,834
7446321,369
269584,710
7439475,182
269495,828
7439831,381
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FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
8
9
10
11
12
ANTÔNIO FLÁVIO TORREZAN
AMANTINO GOMES BORGES
GERALDO DE FREITAS
FRANSCISCA QUINTINO LEITE
HONRORATA M. C. CALDAS
Total
Loanda
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
FRANSCISCO ALVES DE LIMA
ZILMA LUZETTE TRIUNFO
HILDA DOMICILIANO SANTOS
CLAUDECIR MARTINS DA SILVA
APARECIDO FERREIRA
ETELVINO MARTINS COELHO
MAURO CRISPIM DE CAMPOS
VALDEVINO JOSÉ BERNARDES
JUARACI EPIFÂNIO VIEIRA
JOAQUIM SARAIVA NETO
OSWALDO URSULINO RODRIGUES
MÁRIO MUNHOZ
JUARES EPIFÂNIO VIEIRA
LUIZ DONIZETTI TONELLI
JOSÉ HUGO SALVE
606.887.939-91
182.637.126-53
164.435.439-04
020.131.309-02
563.660.784-04
007 22K
12,1
2,5
008 22K
24,2
2,0
003 22K
12,1
1,0
028 22K
18,6
2,00
024 22K
002 22K
026 22K
023 22K
010 22K
265457,897
7439115,804
265543,642
7439170,716
264240,604
7437785,247
264286,938
7437906,555
273849,929
7448731,429
273867,508
7448790,185
273762,328
7448384,760
273786,011
7448477,344
267455,952
7436250,085
267437,606
7436089,889
12,1
0,6
-
195,9
21,50
-
CPF
ha
ha
W-E
331.270.009-44
7,2
1,5
280.516.448-24
011 22K
026 22K
027 22K
034 22K
24,2
3,5
035 22K
929.890.989-68
4,8
1,0
048 22K
779.935.519-00
9,6
1,0
025 22K
414.201.449-87
480.467.526-49
047 22K
024 22K
030 22K
9,6
2,0
031 22K
038 22K
2,4
0,5
039 22K
6,4
1,5
023 22K
208.125.749-15
3,6
1,0
007 22K
694.429.089-87
16,9
2,5
042 22K
867.690.499-53
022 22K
006 22K
041 22K
051 22K
632.646.929-53
9,6
2,0
052 22K
141.179.089-87
24,2
3,0
044 22K
4,8
1,0
004 22K
8,4
1,5
002 22K
617.822.629-20
484-604.439-49
043 22K
003 22K
001 22K
014 22K
301.412.909-78
4,8
1,0
015 22K
238.992.479-49
6
1,2
011 22K
010 22K
270776,552
7464358,396
270778,960
7464358,433
268650,202
7464528,196
268051,388
7464792,099
271101,950
7463477,488
271157,580
7463455,090
270487,265
7464239,875
270426,715
7464384,071
270172,054
7464942,949
270134,555
7465042,952
270070,878
7463400,011
270065,195
7463404,382
270575,475
7464007,067
270534,688
7464103,585
274443,151
7463222,739
274513,477
7463256,996
270546,915
7464092,015
270645,144
7463855,812
270032,452
7465297,033
269975,169
7465427,851
270283,347
7462945,925
270396,691
7462900,870
271494,536
7463312,363
271666,142
7463237,817
270576,937
7464009,355
270630,187
7463880,034
273210,244
7468675,985
273214,574
7468706,218
276058,266
7468608,306
275852,548
7468507,100
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16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
JOSÉ MODESTO DE CASTRO
ANTÔNIO DOMINGOS SANTOS
ORCIDES FERREIRA MELLO
OSCAR FERREIRA
JOSÉ SALUSTIANO MANDONÇA
GERALDO FERNANDES MARTINS
IDIVALDO LUIZETI
JOSÉ FERREIRA
EURIDES DA SILVA SANTOS
DIVA GRASSI
JOAQUIM MARTINS DA SILVA
PEDRO PEIXOTO DE OLIVEIRA
SEVERINO VIEIRA DA SILVA
JOSÉ DOMINGOS BERTÃO
MIGUEL EPIFÂNIO VIEIRA
31
ILENO BARROS DA SILVA
32
ANDRÉ MORAES ARAUJO
33
ELIAS PIERIN NETO
34
ANTÔNIO ANTENOR VIEIRA
35
CARMITO JOSÉ SANTANA
36
SEBASTIÃO APARECIDO FUZSETI
276.439.809-34
012 22K
12,1
2,5
013 22K
238.968.179-49
12,1
2,5
017 22K
331.244.699-68
12,1
2,5
021 22K
210.359.389-87
22,2
3,5
033 22K
390.593.249-00
412.627.439-15
016 22K
020 22K
032 22K
041 22K
16,9
2,9
042 22K
049 22K
19,3
3,5
050 22K
617.846.139-91
2,4
1,0
054 22K
489.565.119-34
7,4
1,5
028 22K
147.756.078-55
018.573.729-15
053 22K
027 22K
045 22K
4,8
1,0
046 22K
012 22K
12,1
2,5
013 22K
5,0
1,0
040 22K
099.691.289-49
12,1
2,5
009 22K
004.571.628-56
12,1
2,5
019 22K
046.617.109-91
039 22K
008 22K
018 22K
036 22K
080.045.879-68
22
3,0
037 22K
117.783.009-44
6,0
1,0
056 22K
331.261.949-15
9,68
1,2
007.038.109-79
13,31
1
727.160.968-72
15,73
0,5
424.942.659-91
7,26
0,5
396.851.879-91
4,84
0,5
762.450.809-59
19,36
1
055 22K
079 22K
080 22K
061 22K
062 22K
069 22K
070 22K
075 22K
076 22K
065 22K
066 22K
083 22K
084 22K
275653,484
7468406,993
275554,386
7468356,475
273297,164
7467444,372
273297,840
7467440,649
275592,567
7466902,027
270577,890
7464008,868
269195,071
7464301,202
269296,045
7464264,434
270546,915
7464092,015
270645,144
7463855,812
269599,377
7461806,893
269596,971
7461804,470
268642,881
7462877,777
268516,782
7462846,748
270778,960
7464358,433
270878,761
7464282,979
270115,824
7463415,071
270115,978
7463415,677
275653,484
7468406,993
275554,386
7468356,475
270065,195
7463404,382
269883,123
7463338,776
281746,251
7468588,449
281685,680
7468718,363
275800,866
7468482,043
275851,302
7468505,856
267941,651
7464844,975
268573,163
7464570,110
274146,937
7456324,353
274147,095
7456323,027
277898,256
7461491,560
278009,903
7461375,161
273227,146
7464860,880
273223,794
7464977,429
274301,213
7463148,271
274161,794
7463076,829
273498,177
7462733,751
273580,175
7462780,854
274767,533
7463839,291
274801,209
7463929,000
276944,615
7465734,538
277049,113
7465710,325
48
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37
EMILIA SIMÕES DA SILVA
38
VALDOMIRO PINHEIRO DE ARAUJO
39
RAFAEL COLO DA SILVA
40
DJALMA MORAES VIEIRA
41
JOSÉ MARIA PREIRA
42
PEDRO DA SILVA MOTA
43
DEMÉSIO LAURENTINO DA SILVA
187
Total
Total Geral
081 22K
280923,113
7464323,881
281006,231
7464439,137
274392,512
7462982,247
274282,595
7462980,908
274772,990
7462232,996
274423,243
7462322,022
274933,002
7463478,280
274907,127
7463462,341
274943,806
7464612,480
275085,416
7464535,916
273145,194
7466157,542
273142,954
7466154,871
271161,517
7463446,774
271252,324
7463406,942
301.397.839-20
13,31
2,5
424.586.259-91
6,05
1,2
006.804.859-96
7,26
1,2
276.441.039-53
2,42
0,5
208.073.179-34
6,65
0,5
472.243.559-68
21,78
1,9
061.999.339-15
2,42
0,5
-
451,1
70,6,6
-
-
2.878,2
379
-
082 22K
071 22K
072 22K
073 22K
074 22K
067 22K
068 22K
063 22K
064 22K
059 22K
060 22K
077 22K
078 22K
49
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Anexo 4
Tabela 4 - Lista das espécies arbóreas nativas de ocorrência na região do extremo Noroeste
do Estado do Paraná potenciais para o Projeto de carbono
FAMÍLIA
NOME CIENTÍFICO
NOME COMUM
Cecropiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Leguminosae Papilionoideae
Sapindaceae
Solanaceae
Ulmaceae
Vochysiaceae
Anacardiaceae
Leguminosae Mimosoideae
Leguminosae Mimosoideae
Leguminosae Mimosoideae
Leguminosae Mimosoideae
Leguminosae Papilionoideae
Leguminosae Papilionoideae
Leguminosae Caesalpinoideae
Flacourtiaceae
Rhamnaceae
Rutaceae
Sapotaceae
Cecropia pachystachya
Croton floribundus
Alchornea triplinervia
Croton urucurana
Poecilanthe parviflora
Allophyllus edulis
Solanum sp
Trema micrantha
Vochysia tucanorum
Tapirira guianensis
Inga fagifolia
Albizia hasslerii
Parapiptadenia rigida
Inga uruguensis
Lonchocarpus muehlbergianus
Lonchocarpus guilleminianus
Peltophorum dubium
Casearia gossypiosperma
Colubrina glandulosa
Zanthoxyllum rhoifolium
Pouteria caimito
Embaúba
Capixingui
Tapiá
Sangra d'
água
Coração de nego
Vacum
Jurubeba do mato
Grandiuva
Pau tucano
Camboatá
Ingá miúdo
Farinha seca
Gurucaia
Ingá graúdo
Feijão cru
Embira de sapo
Canafístula
Espeteiro
Sobrasil
Mamica de porca
Grão de onça
GRUPO
ECOLÓGICO
P
P
P
P
P
P
P
P
P
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
SI
Annonaceae
Apocynaceae
Elaeocarpaceae
Euphorbiaceae
Guttiferae
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Lecythidaceae
Leguminosae Caesalpinoideae
Leguminosae Caesalpinoideae
Leguminosae Caesalpinoideae
Leguminosae Caesalpinoideae
Leguminosae Papilionoideae
Meliaceae
Moraceae
Moraceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Phytolaccaceae
Rutaceae
Rutaceae
Sapotaceae
Guatteria sp
Aspidosperma polyneuron
Sloanea guianensis
Securinega guaraiuva
Calophyllum brasiliensis
Nectandra mollis
Ocotea diospyrifolia
Nectandra cissiflora
Nectandra falciflolia
Cariniana estrellensis
Holocalyx balansae
Apuleia leiocarpa
Hymenaea stilbocarpea
Copaifera langsdorffii
Sweetia fruticosa
Trichilia hirta
Ficus obstosiuscula
Chlorophora tinctoria
Myrciaria tenella
Eugenia uniflora
Plinia rivularis
Gallesia integrifolia
Esenbeckia febrifuga
Balfourodendron riedelianum
Chrysophyllum gonocarpum
Guatéria
Peroba
Pateiro
Araçá
Guanandi
Canela
Canela folha larga
Canelão
Canelinha
Jequitibá
Alecrim
Garapeiro
Jatobá
Óleo de copaíba
Guaiçara
Catiguá
Figueira
Moreira
Cambuí
Pitangueira
Piúna
Pau d'
alho
Limãozinho
Pau marfim
Guatambu
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
ST
50
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Anexo 5
Figura 9 – Imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com plotagem das
áreas reflorestadas georeferenciadas dos produtores do projeto nos 6 municípios
51
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Figura 10 – Detalhe da imagem de satélite Landsat – mosaico Geocover 1990 com zoom das áreas
discretas a serem reflorestadas
52
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Figura 11 – Imagem de satélite landsat – mosaico Geocover 1990 com destaque das reservas legais
coletivas a serem reflorestadas nos assentamentos Luis Carlos Prestes, Antônio Tavares e
Margarida Alves no Município de Querência do Norte
Margarida Alves
Antônio Tavares
Luis Carlos Prestes
Luis Carlos Prestes
53
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Anexo 6
Figura 12 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com
delineamento das nativas em faixa no início do projeto e no ano 20
54
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Figura 13 - Representação esquemática do modelo de reflorestamento com
delineamento das nativas em bloco em 1 ha no início do projeto e no ano 20
56
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Anexo 7
Plano de Monitoramento do Carbono
O Plano de monitoramento de carbono contempla a coleta de dados a ser realizada pelos próprios
produtores envolvidos no Projeto de Carbono no Noroeste do Paraná, cujas áreas foram selecionadas
para a amostragem para o monitoramento do carbono das áreas reflorestadas nas Reservas Legais das
propriedades dos produtores do projeto.
O plano tem como objetivo estabelecer critérios básicos para a coleta de dados de parcelas permanentes,
localizadas nas propriedades participantes. Está previsto que os próprios produtores irão realizar as
coletas periódicas de alguns indicadores para o cálculo de biomassa e do carbono seqüestrado. Estes
produtores, junto com a diretoria da APLOC, Associação dos Produtores do Projeto Florestal de Carbono
no Noroeste do Paraná, responsável pelo monitoramento do carbono, receberão uma capacitação da
EMATER Regional Paranavaí sobre os procedimentos de levantamento, metodologia de cálculo de
carbono, sistema de registro e armazenagem de dados.
A adoção de critérios apresentados neste Plano de monitoramento é indispensável para comercializar o
carbono fixado pela atividade do Projeto, pois padroniza a coleta de informações, facilita seu
processamento, bem como as disponibiliza para a supervisão pela EMATER Regional Paranavaí e a
verificação pela EOD - Entidade Operacional Designada para efeitos de certificação e comercialização
do carbono.
O monitoramento de carbono
O monitoramento de carbono será realizado apenas da espécie exótica, ou seja, o eucalipto (grandis ou
urograndis). As medições serão realizadas periodicamente, num intervalo inferior a cinco anos, antes da
verificação pela EOA, de forma a permitir a determinação da quantidade de carbono nos plantios
florestais. A instalação das unidades amostrais, tem caráter fixo.
Está prevista que a EMATER Regional Paranavaí fará a supervisão do levantamento de dados das
unidades amostrais, visando a padronização, qualidade do levantamento de campo, bem como a
confirmação da precisão dos dados coletados.
Os erros médios admissíveis adotados, conforme sugere a metodologia simplificada de monitoramento de
carbono da Secretaria Executiva do MDL estão listados a seguir:
Número de árvores (área basal): ±3% (por ex. 3 árvores / 100 registradas);
DAP: ±1% (por ex. 0,5 cm em 20,0 cm de DAP médio); e,
Altura: ±5% (por ex. 0,5 m em uma árvore de 10,0 m)
Todas as informações obtidas do levantamento e da supervisão serão registradas em formato eletrônico.
Intensidade amostral, estratificação, limite de erro e precisão
A intensidade de amostragem ou fração de amostragem é a razão entre as áreas das unidades amostrais
fixas e a área total do reflorestamento. Esta intensidade depende da variabilidade dentro e entre os
estratos.
60
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A estratificação, para definir o número de talhões fixos necessários, será determinada a partir de análise
de cluster de uma pré-amostragem aleatória envolvendo todas as propriedades. A análise de cluster, ou
de agrupamentos, é um método de análise multivariada e tem por objetivo agrupar indivíduos ou
variáveis em subgrupos homogêneos de acordo com alguma medida de similaridade.
Em função da relativa homogeneidade das condições físico-química do solo, relevo e clima das áreas
reflorestadas no projeto, prevê-se a instalação de aproximadamente 20 a 40 talhões fixos, agrupando
parcelas permanentes de 500 metros quadrados.
Consideradas as características do levantamento, esta intensidade amostral será suficiente para estimar o
volume total de madeira (em m3) e espera-se um limite máximo de erro de ±10,0% em cada estrato, com
um nível de confiança de 95%.
Demarcação e tamanho das parcelas permanentes
As parcelas permanentes serão demarcadas com piquetes de madeira e pintura do tronco de árvores das
bordas. Elas serão circulares e terão tamanho fixo de 500 m2 e serão todas geo-referenciadas.
Instalação das Unidades Amostrais
Cada unidade amostral será implantada de acordo com as linhas do Gride no interior do talhão, e serão
adotados os seguintes critérios:
O centro da unidade amostral será no ponto de interseção das linhas de Gride, identificado com auxílio
de GPS Garmim 12;
No centro da Amostra será fixada estaca, contendo o número pré-estabelecido da mesma, para
padronização do procedimento deve-se fixar a estaca exatamente na metade da distância de plantio da
linha.
Marcação das Unidades Amostrais
Com o intuito de facilitar a localização posterior das amostras, seja pela supervisão da EMATER
Regional Paranavaí, seja pela entidade certificadora, as unidades amostrais serão mapeadas, com árvores
limítrofes marcadas com tinta circunscrevendo a árvore. O critério para a inclusão de árvores na unidade
de amostra segue o desenho esquemático da figura 1 a abaixo.
Figura 1 - Critério para inclusão de árvores na Unidade de Amostra
61
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Medições a Serem Efetuadas
Circunferência ou Diâmetro à altura do peito (CAP ou DAP)
Em cada unidade de amostra deverão ser medidos com fita métrica ou suta e registrados em coletores de
dados ou em fichas de campo os CAP'
s (circunferência à altura do peito) ou DAP'
s, adotando os
procedimentos apresentados na figura 2.
Altura
Deverão ser medidas as alturas de 25% das árvores da unidade amostral, iniciando pelas primeiras filas.
Também deverão ser medidas as alturas das 5 árvores de maior CAP’s ou DAP’s livres de defeitos
(altura dominante), quando as mesmas não estiverem entre as primeiras árvores. Na figura 3 apresentamse os procedimentos para medição correta das alturas.
Figura 2 - Procedimentos de Medição dos CAP's/DAP's da Árvores
62
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Figura 3 - Procedimento de Medição das Alturas das Árvores
Os trabalhos de supervisão serão iniciados dois dias após o início dos trabalhos dos produtores proprietários, e
irão cobrir todas as áreas objeto do monitoramento do carbono. A metodologia utilizada será a mesma utilizada
pelos produtores, em cuja propriedade se localiza a unidade amostral. Estão previstas reuniões para uniformizar
os trabalhos entre a EMATER regional Paranavaí e os produtores participantes. A fim de assegurar-se de
eventuais falhas de armazenamento de dados em formato eletrônico, os dados são primeiramente registrados
em “Formulário Dendrométrico”. Esta ficha está anexada a este plano.
63
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Codificação das Árvores
A fim de avaliar as florestas de maneira qualitativa, utilizou-se a codificação de árvores de acordo com a
classificação apresentada a seguir:
0 - Perfeitas
Árvores isentas de defeitos ou tortuosidades, porém não dominantes.
1 - Dominantes
São as quatro árvores de maior CAP e isentas de defeitos dentro da U.A.
2 - Bifurcadas Abaixo de 1,30 m
São árvores que apresentam bifurcação abaixo de 1,30 m de altura, onde serão medidos os diâmetros e
alturas das duas árvores.
3 - Bifurcadas Acima de 1,30 m
São árvores que apresentam bifurcação acima de 1,30 m de altura, onde serão medidos: o CAP/DAP e a
altura do maior fuste.
4 - Tortas
São árvores com grau elevado de tortuosidade, que possam prejudicar seu aproveitamento no
processamento.
5 - Mortas
São todas as árvores que se apresentam secas ou podres. Não serão medidos nestas árvores nem o
CAP/DAP, nem as alturas.
6 - Quebradas
São árvores vivas que foram quebradas por qualquer motivo. Serão medidos CAP/DAP e não serão
medidas as alturas.
7 - Outros
São todas as árvores que apresentam sintomas de ataque de outras pragas, inclinação acentuada ou outras
deformações.
SUPERVISÃO DO MONITORAMENTO DO CARBONO
Com o objetivo de garantir a padronização do levantamento de campo realizado pelos próprios
proprietários das áreas reflorestadas, bem como a precisão, consistência e credibilidade das informações
obtidas no monitoramento florestal, será realizada uma supervisão do levantamento logo após do mesmo.
Pequenas imprecisões cometidas durante o levantamento de campo, resultantes de erros sistemáticos e/ou
aleatórios, serão detectados pela supervisão, em tempo hábil de serem corrigidos pelos produtores e a
diretoria responsável da Associação dos produtores do Projeto de Carbono. Em síntese, a supervisão
consiste das seguintes etapas:
- Seleção aleatória das parcelas medidas pelos produtores da amostra fixa;
- Localização destas parcelas no campo;
- Checagem da qualidade da instalação das parcelas;
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- Reavaliação das variáveis do inventário de cada parcela; e,
- Cruzamento das informações e identificação de possíveis distorções.
Detectada alguma distorção, esta é repassada à diretoria da Associação responsável pelo monitoramento
para que as correções necessárias sejam efetivadas, como a identificação das causas das distorções e as
ações para a eliminação ou redução do problema (treinamento, substituição de equipamentos defeituosos,
etc.).
Os erros médios admissíveis considerados pela supervisão são:
- Número de árvores (área basal): ±3% (por ex: 3 árvores / 100 registradas);
- DAP: ±1% (por ex: 1,0 cm em 20,0 cm de DAP médio); e,
- Altura: ±5% (por ex: 1,0 m em uma árvore de 10,0 m)
Todas as variáveis medidas pela equipe de supervisão bem como as medidas pelos produtores
amostrados para o monitoramento, serão registradas em formato eletrônico. Detalhes da metodologia
utilizada na supervisão e no registro de informações durante o levantamento dos dados serão incluídos no
Relatório de Supervisão, que será avaliado pela Entidade Operacional Designada que verificará e
certificará o estoque de carbono do Projeto.
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FOR SMALL-SCALE AFFORESTATION AND REFORESTATION PROJECT ACTIVITIES
(CDM- SSC-AR-PDD) - Version 01
Anexo 8
CRONOGRAMA DE AÇÃO E RESPONSABILIDADES COMPARTILHADAS ENTRE OS ATORES DO PROJETO PILOTO DE CARBONO
“Projeto de Carbono: Recomposição de Reserva Legal e Formação de Banco de Germoplasma
em Pequenas Propriedades no Noroeste do PR”
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