SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA DIGITAL

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SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA DIGITAL
SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA
DIGITAL MOLDING SYSTEMS IN DENTISTRY
Lincoln Ritielli Rocha da Silva1
Nárlen Darwich da Rocha2
_________________________________________________________________________________
RESUMO: A odontologia passou por uma série de modificações nos métodos de impressão no
decorrer da história. Os recentes sistemas CAD/CAM mudaram radicalmente os princípios manuais
da profissão para uma abordagem terapêutica automatizada. O objetivo deste trabalho é reunir
conhecimentos da literatura e fornecer informações sobre o funcionamento dos sistemas de
moldagem digital. De acordo com a revisão de literatura, os novos sistemas mostraram-se
promissores para uso clínico e laboratorial uma vez que são precisos e reduzem o tempo de cadeira
consideravelmente.
Palavras-chave: CAD/CAM; Informática Odontológica; Tecnologia Odontológica.
ABSTRACT: The dentistry has undergone a number of changes in printing methods throughout
history. Recent CAD / CAM systems have radically changed the principles of the profession manual to
an automated therapeutic approach. The purpose of this study is to gather knowledge of the literature
and provide information on the operation of the digital impression systems. According to the literature
review, the new systems have shown promise for use clinical and laboratory as they are accurate and
shorten time to considerably chair.
Keywords: CAD / CAM; Dental Informatics; Technology, Dental
INTRODUÇÃO
O ato de moldar foi introduzido na odontologia com o objetivo de copiar as
características da cavidade oral do paciente, reproduzindo os tecidos moles e duros
da boca. Desta forma foi possível transferir uma situação clínica para estudo fora da
boca através de modelos em gesso.
A forma de moldar e os materiais utilizados sofreram alterações ao longo do
tempo. Os primeiros produtos a serem utilizados pela odontologia para moldagem
foram; cera de abelha, gesso, pastas resinosas e godiva, até a chegada dos atuais
elastômeros.
A fidelidade de cópia e facilidade no uso durante a impressão sempre foram
motivo de preocupação. O fato é que houve evolução dos materiais de moldagem.
Porém, o conforto do paciente com exaustivas provas de moldeira, o tempo
clínico/laboratorial e desinfeção dos moldes ainda são pontos negativos do
tratamento odontológico.
Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade São Lucas – Porto Velho/RO- [email protected]
Prof. Ms. Prótese Dentária pela Universidade de Taubaté/SP- [email protected]
1
2
3
A impressão tornou-se fundamental para várias áreas dentro da odontologia.
Por anos a moldagem tradicional prevaleceu, mesmo com seus transtornos
cotidianos, como; as bolhas durante a impressão1 e as alterações dimensionais
naturais de alguns materiais disponíveis no mercado: os alginatos e as siliconas.
Há pouco tempo a tecnologia propôs uma inovação sobre os caminhos da
profissão com os sistemas de moldagem digital. Desde então, um novo método de
tratamento fundamentado em sistemas de criação e produção auxiliada por
computador, surgiu para fazer frente a moldagem convencional, livre das minuciosas
etapas laboratoriais para confecção dos modelos físicos, com um fluxo de trabalho
mais simples, mínimo de ocupação dos espaços físicos e tempo de atendimento
clínico.2
O objetivo deste artigo é explorar por meio de revisão de literatura este
método emergente de moldagem, fornecendo informações sobre o funcionamento
do sistema digital.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizada a revisão de literatura utilizando artigos recentes de sites
(PubMED e Scielo) pesquisando palavras chaves referente ao tema.
REVISÃO DE LITERATURA
A odontologia contemporânea pôde deixar um pouco de lado o aspecto
artesanal com inovadores sistemas baseados em computação gráfica e robótica. O
computador tornou-se uma ferramenta útil para o cirurgião dentista, no planejamento
da prótese, ortodontia e até mesmo na cirurgia. A tecnologia não participa somente
acontecendo na reabilitação dentária, ela também fornece ferramentas as outras
áreas da saúde.
A automação na odontologia é dividida em dois processos, são eles: CAD e
CAM. O termo CAD (computer aided design), que significa em português; desenho
assistido por computador, é designado à criação e análise computacional. A sigla
CAM (computer aided milling), dá-se à etapa de produção comandada pelo
computador, dois exemplos são fresagem e usinagem.3 Quando em união, dão
4
origem à um fluxo de trabalho capaz realizar próteses em um curto espaço de
tempo.
Os computadores foram introduzidos para criar gráficos de projetos em prol
da engenharia na década de cinquenta. Inicialmente eram limitados, não havia a
comunicação com a máquina de produção.4
Em pouco tempo foi desenvolvido o escâner, veículo para obtenção e
transmissão de imagens para o computador, essa descoberta possibilitou o primeiro
trabalho gráfico em 3D.5
O pioneiro dos sistemas CAD/CAM na odontologia foi o CEREC ® da
empresa Sirona. Desde da introdução do CEREC 1 em 1985, este sistema evoluiu
através de uma série de atualizações de software e hardware até o recente CEREC
3D.6
Atualmente o processo é muito simples, semelhante a uma tarefa cotidiana
de digitalizar um documento: a folha de papel é colocada sobre o leitor do escâner
para captura dos dados, em seguida a imagem é transmitida ao computador, lá pode
ser alterada por um programa editor de texto. Concluída a edição do documento, a
impressão é realizada em uma folha.
No CAD/CAM no entanto o processo é um pouco mais complexo, o
resultado final ao invés de uma folha impressa, temos uma peça protética elaborada
e pronta ser instalada. De uma forma breve, os passos para fazer uma prótese fixa
são resumidos em: preparar o dente conforme os preceitos técnicos tradicionais;
realizar um escâner do preparo; desenhar o componente protético desejado no
computador e quando pronta, as informações do desenho criado são enviadas para
a unidade de fresagem, cuja função é realizar a escultura em um bloco de cerâmica
ou resina. Depois da escultura terminada, a peça é provada, cimentada e ajustada.
São três etapas básicas que compões um sistema CAD/CAM: a
digitalização, o desenho e a produção.
Na digitalização as características bucais são captadas ou em boca (diretos),
ou por modelo em gesso do paciente (indiretos). No método direto de escaneamento
não é necessário moldar o paciente, uma vez que esta etapa é substituída por um
processo de registro de superfície intra-oral com um escâner de mão. Para melhor
entendimento das etapas que compõem o fluxo de trabalho no método direto e
indireto, observe a figura:
5
Figura 1- Fluxograma dos métodos indiretos (a) e diretos (b) de escâner.
Fonte: Sirona Connect. 7-11
No método indireto disposto em (A), após a moldagem pela técnica
tradicional e obter um modelo fiel da arcada sem a interferência de bolhas ou
deformidades, realiza-se o escâner do modelo dentro do gabinete para obter o
modelo digital.
O método direto de digitalização (B) é mais simples. O escaneamento é
realizado em boca por um dispositivo de mão. Simultaneamente o modelo é criado
na tela do computador para o desenho e confecção da prótese. Desta forma eliminase duas etapas da impressão convencional; a obtenção da impressão e preparação
do modelo de trabalho.12
O escâner de gabinete não apresenta algumas vantagens que pacientes
submetidos ao escaneamento intraoral têm. Com o escâner realizado diretamente
em boca não é necessária a seleção de moldeiras.
Não há incômodo grande
volume de elementos em boca, que ás vezes são causa de náuseas pelo
extravasamento dos materiais de moldagem ou queixa de gosto desagradável. O
cirurgião-dentista não sujeita-se às alterações dimensionais dos materiais de
6
moldagem, desinfecção dos moldes e ficam livres dos erros causados pelas bolhas
durante o vazamento com gesso.
Alguns sistemas diretos podem sofrer com reflexo das superfícies,
impossibilitando o escaneamento. Para isso, é necessário utilizar spray de dióxido
de titânio nos dentes para promover opacidade e permitir a digitalização do
preparo.13
Há uma facilidade dos modelos digitais para articulação. Dispensa o uso dos
articuladores, o que acaba simplificando muito a tarefa de reconstruir a mordida do
paciente. Após digitalizar o arco superior e inferior, o paciente é orientado a ocluir os
dentes e para registrar a relação de mordida, o computador articula os dois arcos a
partir da digitalização da oclusão.
Figura 2- Articulador digital.
Fonte:Google14
Após o modelo digital pronto é chegada a etapa design. O programa de
desenho é equipado com várias ferramentas de criação. O ambiente de trabalho do
profissional é ilimitado, capaz de delimitar o término cervical do preparo, definir os
limites proximais da prótese e fazer ajustes de tamanho e contato oclusal com o
dente antagonista.
O espaço tomado pelos modelos de gesso é causa de transtorno, pois para
arquivar casos clínicos demanda sacrifício de espaço físico do consultório. Os
modelos digitais saem na frente novamente, já que os dados criados a partir da
digitalização inicial são armazenados em discos rígidos do computador2 ou podem
ser transferidos para mídias de armazenamentos (pendrives, CD’s, DVD’s).
Os sistemas CAD/CAM podem ser classificados em abertos e fechados. Os
abertos criam arquivos que podem ser acessados livremente com demais sistemas,
7
oposto aos sistemas fechados que comunicam-se exclusivamente com sua própria
linha de equipamentos.
Sistemas abertos transmitem o modelo digital pela internet e abri-lo em
outros sistemas CAD /CAM. Característica que abre a possibilidade de troca de
informações. Um caso clínico digitalizado pode ser acessado em qualquer lugar com
internet a qualquer hora ou transmitidas através de e-mail ao laboratório, evitando o
gasto com transporte, extravio de modelos e o risco de fratura.
A etapa final de produção (CAM) é quando são realizadas as esculturas
baseadas nos comandos numéricos produzidos pelo programa a partir do desenho.
Os materiais cerâmicos disponíveis no mercado para fins protéticos é rico,
compostos por cerâmica altamente resistentes e estéticas, metais passíveis de
usinagem e novas promessas da tecnologia para produção como as impressoras
3D.
Figura 3– Fotografias do processo de fresagem até obtenção em poucos
minutos da prótese final.
Gentileza: Prof. Me. Narlén Darwich
PRINCÍPIOS TÉCNICOS DO ESCANEAMENTO
A leitura do modelo de gesso é feita no gabinete por meio de varredura a
laser ou por contato de um sensor mecânico com ponta de safira, que exerce
pequena pressão sobre o modelo, desta forma pontos chave são registrados na
superfície que serão interligados pelo programa do computador, darão origem à um
objeto tridimensional irregular. O programa por sua vez recalcula as ligações dos
pontos que compõem o objeto para promover um contorno superficial suave.
O sistema direto ou escâner intra-oral para uso clínico possui um dispositivo
de mão com uma ponta que projeta luz ou laser, ela captura pontos diretamente em
8
boca. São os três sistemas mais conhecidos de escâner: o CEREC da empresa
Sirona, Itero da CADENT e Lava COS da 3M.
O princípio técnico para realizar o escâner são baseados em três métodos
de captura de imagem: triangulação, imagem confocal e amostragem de frente de
onda ativa.13
O CEREC precursordos sistemas CAD/CAM da empresa Sirona utiliza o
princípio de Triangulação, onde um padrão de luz em listras é projetado sobre a
superfície a ser escaneada. À medida que cada raio de luz é refletida novamente
sobre o sensor, a distância entre a projeção e a reflexão do raio é mensurada. O
angulo fixo formado entre o projetor e o sensor já é conhecido, quando a o reflexo do
raio de luz do projetor chega ao sensor forma-se o triangulo. Desta forma a distância
do objeto é calculada através do Teorema de Pitágoras.
Figura 4- Triangulação
Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g001.jpg>
O iTero utiliza varredura a laser confocal. Que acontece quando um laser
vermelho que é projetado sobre o dente. Por meio de um divisor de feixe, o feixe
refletido (púrpura) é conduzido através de um filtro de foco, de modo que apenas a
imagem que se encontra no ponto central da lente pode ser projetada sobre o
sensor. Para digitalizar todo o objeto, a lente é movida para cima e para baixo, cada
vez projetando uma parte do objeto para o sensor.
9
Figura 5– Varredura a laser confocal.
Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g002.jpg>
O Lava COS usa "amostragem de frente de onda ativa" para calcular o
modelo 3D dos dentes. Para isso, a imagem dos dentes é conduzida através de um
sistema de lentes e projetada sobre um sensor.
Se a imagem está em foco, a distância do objeto coincide com a distância
focal da lente. Se a imagem está fora de foco, a distância entre a lente para o objeto
pode ser calculada a partir do tamanho da imagem turva através de uma fórmula
matemática.
Figura 6- Amostragem de frente de onda ativa
Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g003.jpg>
10
DISCUSSÃO
A literatura relata inúmeras vantagens dos sistemas CAD-CAM sobre à
impressão convencional. São mais baratas a longo prazo, o fluxo de trabalho tornase mais eficiente, utiliza menos materiais, elimina erros de impressão e o registro
intermaxilar é adequado.16
A precisão moldagem digital é igual ou superior a moldagem com
elastômeros.17,18
A influência do spray de opacidade utilizado no método direto de
escaneamento de alguns sistemas já foi alvo de pesquisas. Para isso, foram
realizados estudos com dentistas inexperientes e experientes. Com objetivo de
investigar a eficiência na pulverização das superfícies, avaliando espessura e
homogeneidade. Logo, concluiu-se que a experiência contribuiu para uma melhor
eficiência na pulverização da superfície19.
Há menos incômodo dos pacientes, que preferem a técnica impressão digital
em vez de técnicas tradicionais.20 Não sentem ânsia ou náuseas durante o
escaneamento. Porém, deve haver cuidado com língua e mucosa jugal, elas devem
ser afastadas adequadamente e evitar fluidos contaminantes.21
As
informações
capturadas
podem
ser
armazenadas
por
tempo
indeterminado e transferência podem ser transmitidas imagens digitais entre o
consultório odontológico e o laboratório.22
Além das facilidades de uso, com sistemas autoexplicativos para o cirurgiãodentista, o marketing no consultório atrai o paciente, uma vez que, trata-se de
novidade em termo de tratamento com conforto e rapidez.
Poupa-se muito tempo de trabalho pelo baixo índice de repetições ou
retornos, exclui necessidade de enceramento, evita variações do material de
moldagem pelo método laboratorial, permite qualidade e precisão no processo e tem
o benefício das diversas aplicações dentro da prótese.
Há previsões que em pouco tempo nos Estados Unidos e países da Europa o
escâner seja uma realidade na maioria dos consultórios. Talvez custo de
equipamento e dependência de habilidade técnica em informática sejam as únicas
desvantagens dos sistemas CAD/CAM. O fato é que a tecnologia é uma ótima
11
ferramenta e está intensamente presente no mundo atual, sendo responsável por
avanços inimagináveis dentro das áreas da saúde até pouco tempo pelo homem.5
Não somente por meio de escâner de uso clínico ou de laboratório acontece a
digitalização. A implantodontia faz uso da tomografia computadorizada para obter
reproduções ósseas com fidelidade de proporção e profundidade equivalente ao
natural, que facilita determinação da trajetória e inserção do implante dentário.
CONCLUSÃO
A odontologia evoluiu consideravelmente nos processos de impressão. Nada
foi tão revolucionário quanto os escâneres intra-oral e os de laboratório. O
CAD/CAM faz do computador um grande aliado no dia-a-dia do cirurgião-dentista.
Já existem diversidades de sistemas disponíveis no mercado, novos sistemas
são desenvolvidos prometendo maior eficiência e economia de tempo.
A grande vantagem de não produzir resíduos a partir dos moldes torna os
sistemas digitais uma solução ecologicamente correta. Pois produtos borrachóides
demoram anos para serem degradados.
A habilidade técnica do profissional não deve ser substituída pelo trabalho
automatizado, uma vez que equipamentos podem apresentar mal funcionamento,
necessitando recorrer a métodos tradicionais.
12
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14
DIRETRIZES PARA AUTORES
1. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
A apresentação dos trabalhos deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas
pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform Requirements for
Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”. O artigo deve ser escrito considerando um mínimo de 10 (dez)
páginas e o máximo de 20 (vinte) páginas. Deverão ser digitados em papel A4 (tamanho 21 cm X 29,70 cm), com
margem superior e esquerda de 3 cm, inferior e direita de 2 cm, paginados, parágrafo justificado com recuo de
1,5 cm na primeira linha, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5 cm em todo o artigo, com
exceção do resumo e abstract, que deve ser formatado com espaço entre linhas simples.
2. SELEÇÃO DOS ARTIGOS:
A revista RESCO submeterá os artigos originais à apreciação do Conselho Científico, composto por professores
de várias instituições de ensino superior, que decidirá sobre a sua aceitação. Os nomes dos
relatores/avaliadores permanecerão em sigilo e estes não terão ciência dos autores do trabalho analisado.
3. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS:
Estudos que envolvam seres humanos deverão ter sido aprovados pelo CEP (Comité de ética e Pesquisa) da
Instituição em que foram realizados. Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios, dentes, faces e
outros, com identificação ou não, deverão conter cópia do Formulário de Consentimento do Paciente, assinado
por este.
4. ESTRUTURA DOS ARTIGOS:
Os trabalhos devem ser divididos conforme os itens abaixo:
4.1. Título e subtítulo do trabalho:
Deve estar figurada no topo da página, em letras maiúsculas, centralizado, fonte Arial 12 (doze) e negrito. O
Título deverá ser apresentado em português. Após o título, deixar duas linhas em branco em fonte tamanho 12
(doze);
4.2. Autoria:
Abaixo do título, deverá estar o nome do(s) autor (es), alinhado à direita, normal, fonte Arial 10 (dez), em linhas
distintas. Em nota de rodapé (fonte 8), deve figurar a identificação do(s) autores com numeração, a formação e
titulação, com o nome do curso/departamento/instituição ao qual pertence(m), bem como os respectivos e-mails;
4.3. Resumo:
Após os nomes dos autores, deve-se escrever a palavra RESUMO em fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula,
alinhado à esquerda, seguido de dois pontos. Deve-se ainda iniciar seu conteúdo logo em seguida da palavra
RESUMO:, que deve estar em um único parágrafo de no máximo 15 (quinze) linhas ou 250 palavras, sem recuo
na primeira linha. Deve ser usado espaçamento simples entre linhas e justificado.
4.4. Unitermos:
Após o resumo, escrever o termo UNITERMOS, que identificam o conteúdo do texto; utilizar fonte Arial 10 (dez),
negrito, maiúscula, alinhado à esquerda. Em seguida listar no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) palavraschave. Para a sua escolha, deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências de Saúde - DECS, da
BIREME (www.bireme.br/decs/).
4.5. Abstract:
Em Inglês, com formatação igual à do Resumo.
15
4.6.Keywords:
Em Inglês, com formatação igual à das Palavras-chave.
4.7. TEXTO PRINCIPAL:
O texto principal deve ser escrito usando fonte Arial 12 (doze). O espaçamento entre as linhas deve ser 1,5. O
alinhamento do texto deve ser justificado e a primeira linha do parágrafo deve ter recuo de 1,5 cm. As sessões
do trabalho deverão ser apresentadas em letras maiúsculas e em negrito, fonte Arial 12.
O texto deve ser subdividido, em:
4.7.1. Introdução:
Deve apresentar de forma concisa o tema, objetivos, justificativas e proposta do trabalho citando as referências
mais pertinentes.
4.7.2. Material e Métodos:
Deve ser apresentado com o máximo de detalhes que permitam a confirmação das observações encontradas.
4.7.3. Resultados:
As informações obtidas no trabalho deverão ser apresentadas em sequência lógica no texto, em tabelas, figuras,
que devem ser numeradas em algarismo arábico. Cada tabela e figura deverão conter a sua respectiva legenda,
citada abaixo, em espaço simples, fonte Arial tamanho 10 (dez). Devem ser autoexplicativas e obrigatoriamente,
citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos
em nota colocada abaixo do corpo da tabela ou figura ou em sua legenda.
4.7.4. Discussão:
Os resultados obtidos no trabalho devem ser comparados com outros trabalhos descritos na literatura, onde
também podem ser feitas as considerações finais do trabalho.
4.7.5. Conclusão:
A conclusão deverá responder aos objetivos propostos pelo trabalho.
4.7.6. Referências Bibliográficas:
A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. Quantidade máxima de 30 referências
bibliográficas por trabalho. A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do
estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors
(www.icmje.org).
No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma
sobrescrita, são indicados no texto. Números sequenciais devem ser separados por hífen (exemplo: 4-5);
números aleatórios devem ser separados por vírgula (exemplo: 7, 12, 21). Não citar os nomes dos autores e o
ano de publicação.
Exemplos:
Errado: “Bergstrom J, Preber H (1994)...”
Correto: “Vários autores 1,5,8 avaliaram que a saúde geral e local do paciente é necessária para o sucesso do
tratamento”; “ Outros autores 1,3 concordam...”
Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus”
(www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo/sublinhado.
As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que devem
ser seguidos pelos seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser usada entre os
nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume, número (fascículo) e páginas do artigo logo após o título do
periódico.
16
Exemplos:
“1. Bergstrom J, Preber H. Tobaco use as a risk factor. J Periodontal 1994;65:545-50.”
“2. Meyer DH, Fives-Taylor PM. Oral pathogens: from dental plaque to cardiace disease. Cure opin microbial;
1998:88-95.”
Nas publicações com até seis autores, citam-se todos. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se os
seis primeiros e, em seguida, a expressão latina et al. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais,
trabalhos em andamento e os não publicados; caso seja estritamente necessária sua citação, as informações
não devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de rodapé.
Exemplos de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J, Hallen O, et al. Osseointegrated implants in the
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C) Editor(es) ou compilador(es) como autor(es):
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Sognnaes RF. A behavioral courses in dental school. J Dent Educ 1977;41:735-37 apud Dent Abstr
1978;23(8):408-9.
I) Dissertação e tese:
Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré – escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas:
Universidade Estadual de Campinas;1997.
J) Trabalho apresentado em evento:
Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de
Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18.
L) Artigo em periódico on-line/internet:
17
Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of desinfection of dentinal tubules infected whith
enterococcus
faecalis.
Braz
Dent
J
1997,8(2):6772.
[Online]
Available
from
Internet
<http://www.forp.usp.br/bdj/t0182.html>. [cited 30-6-1998]. ISSN 0103-6440.
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7. ETAPAS DO PROCESSO DE SUBMISSÃO
• Primeira Etapa: seleção dos artigos segundo critérios editoriais. O Conselho Editorial
constitui a instância responsável por essa etapa.
• Segunda Etapa: Se o conselho editorial achar necessária solicitação de parecer de
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b) Aceitação com modificações;
c) Recusa integral.
• Em sendo aprovado nessas duas etapas, o artigo será publicado no primeiro número da
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• O periódico não tem como critério exclusivo de publicação a ordem cronológica na
qual recebe os textos e sim sua aceitação nas etapas descritas acima;
• O Conselho Editorial não se compromete a devolver os originais enviados;
• Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem ao periódico;
• As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos
autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da Comissão de Editoração e do
Conselho Editorial da Revista.
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