Turquia - Development Finance International
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Perfil da Turquia TURQUIA Embora seja um signatário da Declaração de Paris, a participação da Turquia no inquérito de monitorização de Paris de 2006 foi limitada, com apenas 2 entradas (Afeganistão e Moldávia). Devido a esta cobertura restrita, não se pode fiar que os resultados sejam representativos, pelo que não são reportados. 1) QUANTIDADE DA AJUDA 1.1. Desempenho da Quantidade Actual/Recente: Desembolsos Líquidos e Brutos de APD 2006 como % do RNB 714.2 0.18% Nota: Toda a ajuda é em donativos, por isso os desembolsos líquidos e brutos são iguais. Fonte: base de dados CAD/OCDE, tabela 1. A ajuda turca ao desenvolvimento foi de US$ 714.2 milhões em 2006. Isto é o equivalente a 0.18% do RNB turco e já é mais alto que o objectivo de 2010 de 0.17% para novos Estados-Membros da UE (com os quais a Turquia se compara – ver GoT, 2007, pág. 21). Desde 2002, a ajuda turca ao desenvolvimento aumentou em 879% (subiu de US$ 73 milhões). Contudo, deve notar-se que muitas actividades que eram consideradas à margem do âmbito da ajuda ao desenvolvimento em anos anteriores foram acrescentadas em 2004-2005, visto que a Turquia adaptou os seus dados de APD a classificações do CAD, provavelmente inflacionando a taxa de crescimento de forma bastante substancial (TIKA, 2007b, pág. 52). 1.2. Futura Intenção de Quantidade A Turquia aspira a ser membro do CAD da OCDE a médio prazo. Os critérios de adesão são que a APD turca atinja 0.2% do RNB e que a Turquia seja um país doador líquido (GoT, 2007, pág. 22). Em 2006, a Turquia cumpriu este último critério, visto que só recebeu US$ 570 milhões em APD líquida. 2) AGÊNCIAS/MECANISMOS PRINCIPAIS 2.1 Agências e Estruturas Bilaterais Ministério dos Negócios Estrangeiros O Ministério dos Negócios Estrangeiros desempenha uma função directora de todas as agências e instituições públicas em termos de prioridades da política de desenvolvimento. A Agência Turca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (TIKA) encontra-se sob a sua responsabilidade. Também trata das contribuições e dos pagamentos de cotas de membro a algumas organizações internacionais. 1 Perfil da Turquia Agência Turca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (TIKA) A Agência Turca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (TIKA) é a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento do Governo turco e encontra-se sob os auspícios do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Foi estabelecida por lei ao abrigo da Lei 480, baseada numa decisão do Conselho de Ministros em Janeiro de 1992. A TIKA está encarregada por lei dos seguintes deveres e responsabilidades nos termos da Lei 4668 (TIKA, 2007a): • Definir as necessidades e os objectivos de desenvolvimento assim como possíveis áreas de cooperação e ajuda, ao mesmo tempo que toma em consideração as prioridades da Turquia; • Preparar programas e projectos necessários ou facilitar a sua preparação por organizações do sector privado; • Melhorar a cooperação económica, comercial, técnica, social, cultural e educacional através de projectos e programas; • Fortalecer órgãos do Governo independentes; • Apoiar esforços de transição para uma economia de mercado; • Coordenar actividades de cooperação para o desenvolvimento das instituições do Governo turco. A TIKA tem 22 Gabinetes de Coordenação de Projectos em 20 países em África, na Ásia e na Europa, facilitando a coordenação e implementação dos seus projectos e programas. As actividades da ajuda nos países em que a TIKA não tem gabinete são geridas pelo gabinete mais próximo na região ou por embaixadas ou consulados turcos. Tesouro Turco A APD turca consiste principalmente em donativos (ver secção 4.1). Os donativos podem ser entregues em dinheiro ou em géneros. Os preparativos, os contactos e as negociações relacionados com donativos em dinheiro são executados pela Subsecretaria do Tesouro Turco em colaboração com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (GoT, 2007, pág. 7). Também trata das contribuições e dos pagamentos de cotas de membro a algumas organizações internacionais. Para além disso, todos os esforços de ajuda ao desenvolvimento por parte de instituições do Governo turco têm de passar pela Subsecretaria do Tesouro Turco para assegurar a viabilidade financeira do orçamento turco consolidado. Türk EXIM Bank Embora não implementem directamente projectos de desenvolvimento, o Banco de Exportação-Importação da Turquia e o Banco de Desenvolvimento da Turquia estão envolvidos nas dimensões financeira e de investimento dos programas da ajuda turca (TIKA, 2007b). O relatório anual do Türk EXIM Bank apresenta um bom resumo das suas actividades (Türk EXIM Bank, 2007). TIKA (2007b) mostra que a maior parte dos empréstimos do Banco EXIM não pode ser contada como APD. Administração de Emergência do Primeiro-Ministro A participação de instituições do Governo (incluindo as forças armadas) na ajuda em caso de emergência é coordenada pela Administração de Emergência do PrimeiroMinistro (TIKA, 2007b, pág. 24). 2 Perfil da Turquia 2.2 Políticas e Legislação Chave Lei Nº 4668 sobre Organização e Deveres da TIKA A Lei 4668, a ‘Lei sobre a Estrutura e os Deveres da Presidência da Administração Turca da Cooperação e do Desenvolvimento’, entrou em vigor a 12 de Maio de 2001. Especifica os deveres da TIKA (ver secção 2.1) e estabeleceu um conselho de coordenação para supervisionar a formulação da Política Turca para o Desenvolvimento (GoT, 2007, pág. 4). O Conselho é composto por representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, do Ministério das Finanças, do Ministério da Educação Nacional, do Ministério da Indústria e do Comércio, do Ministério da Energia e dos Recursos Naturais, do Ministério da Cultura e do Turismo, da Subsecretaria do Tesouro, da Subsecretaria do Comércio Externo, da Subsecretaria da Organização de Planeamento do Estado, da Presidência dos Assuntos Religiosos, do Conselho de Investigação Científica e Tecnológica da Turquia (TUBITAK) e da própria TIKA. TIKA Relatório da Ajuda Turca ao Desenvolvimento 2005 (TIKA, 2007b) Em 2005, o Primeiro-Ministro da Turquia incumbiu a TIKA de recolher e reportar estatísticas da APD turca à OCDE. A TIKA organizou um esforço enorme de recolha de dados, que teve como resultado a Turquia ser o primeiro país não-CAD a reportar de forma abrangente estatísticas da APD ao CAD. Podem-se encontrar estas informações no primeiro Relatório da Ajuda Turca ao Desenvolvimento da TIKA, que cobre 2005, mas que só foi publicado em 2007. O objectivo da TIKA é publicar esse relatório anualmente, com resumos das principais políticas e actividades da ajuda turca ao desenvolvimento – em conformidade com o apoio aos ODM, que passaram a constituir uma pedra angular da cooperação turca para o desenvolvimento. 3) PAÍSES RECEPTORES E CRITÉRIOS DE AFECTAÇÃO 3.1. Países Receptores 10 receptores do topo 1. República Kyrgyz 2. Afeganistão 3. Paquistão 4. Cazaquistão 5. Azerbaijão 6. Líbano 7. Bósnia-Herzegovina 8. Indonésia 9. Territórios sob Administração Palestiniana 10. Iraque Total 10 Receptores do Topo % do total bilateral US$ milhões 17.6% 9.0% 8.8% 7.1% 5.7% 5.6% 3.9% 3.7% 113.1 57.7 56.5 45.3 36.9 36.1 25.2 23.5 3.2% 2.9% 67.4% 20.3 18.9 433.5 Fonte: base de dados de 2005 de CAD/OCDE, tabela 2a. 3 Perfil da Turquia Em 2006, a Turquia concedeu ajuda a 84 diferentes países (base de dados CAD/OCDE, tabela 2a). Na sua afectação de APD, a Turquia foca em países na Ásia Central e na Europa Oriental, com grandes desembolsos para a República Kyrgyz, o Afeganistão e o Paquistão em 2006. Mais de 80% da APD turca em 2006 foram para países asiáticos, com montantes insignificantes para a África Subsariana. Contudo, a Turquia está a planear aumentar a sua ajuda a outras regiões, especialmente a África. Pode-se inferir isto de recentes documentos de políticas (TIKA, 2007b), de discursos proferidos por funcionários públicos seniores (Akçay, 2007) e do facto de a TIKA ter recentemente aberto gabinetes a Etiópia, no Senegal e no Sudão. Distribuição entre diferentes grupos de receptores (2006): PMA Outros PBR Ásia SSA % do total bilateral 12.5% 31.0% 83.4% 3.3% Fonte: base de dados CAD/OCDE, tabelas 2b e 2c. Quanto à afectação por grupo de renda, os fluxos da ajuda turca para PMA figuram abaixo da média do CAD (12.5% vs. 22.4%). Contudo, os funcionários seniores anunciaram recentemente programas especiais para PMA. Em Julho de 2007, o Ministro dos Negócios Estrangeiros reiterou um compromisso face a “um fundo de 15 milhões de US dólares (..) para a implementação de projectos através da TİKA em PMA, Países em Desenvolvimento sem Litoral e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento”, e anunciou um montante adicional de 5 milhões de US dólares para financiar projectos regionais de desenvolvimento de pequena e média escala nos PMA (Gül, 2007). 3.2. Critérios de Afectação 3.2.1. Critérios de pré-selecção A Turquia não tem critérios formais de pré-selecção para afectar a sua ajuda. 3.2.2. Critérios de afectação: A ajuda ao desenvolvimento concedida pela TIKA destinava-se no início da década de 1990 principalmente a países em desenvolvimento onde se fala turco (Repúblicas da Ásia Central) e a países que fazem fronteira com a Turquia, com os quais a Turquia mantém laços históricos e culturais estreitos. Mais recentemente, a Turquia tem diversificado para outras regiões, usando uma estratégia tridentada (TIKA, 2007a): • Criação de um clima condutivo à paz e à cooperação através da implementação de projectos que abranjam todos os segmentos e ‘Melhorem a Cooperação Regional’; • Prestação de alívio parcial através da implementação de projectos que resolvam em primeiro lugar problemas humanitários em países subdesenvolvidos (por exemplo, em África, no Médio Oriente, etc.) e criação de uma margem para a cooperação fornecendo ‘Ajuda ao Desenvolvimento’ nestas regiões; • Implementação de macro-projectos em regiões que são desenvolvidas em certo grau (tal como a Europa Oriental e a Ásia Central) para maximizar 4 Perfil da Turquia oportunidades de cooperação e alcançar a compatibilidade de sistemas através de uma ‘Compreensão Global Conjunta do Desenvolvimento’. 4) POLÍTICAS DE AJUDA 4.1. Concessionalidade Parcela de donativos da APD total Parcela de donativos da APD a PMA 93.0% ? Fonte: base de dados de 2006, CAD/OCDE, tabela 1. A Turquia concede apenas donativos. No entanto, como se pode ver na tabela 4.1a acima, em 2006 a parcela de donativos foi de apenas 93%, perfazendo o reescalonamento da dívida o restante. Este último é o resultado de uma reorganização em que se reclassificaram alguns créditos à exportação como APD. 4.2. Tipos de Assistência Os principais tipos de ajuda são projectos e cooperação técnica (Tabela abaixo). Num discurso recente, o presidente da TIKA realçou o empenho da Turquia na cooperação técnica e no fortalecimento de capacidades, apelando a outros doadores para utilizarem um modelo de monitorização e avaliação desenvolvido pela OCDE para actividades de capacitação (Fidan, 2007). A Turquia empenha-se em actividades de capacitação, principalmente no Cáucaso e na Ásia Central, através da ministração de formação em administração pública e do fornecimento de financiamento a organizações do sector público. Também foi identificada como “país central” no mecanismo de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento (TCDC) (ver secção 5.5 para mais informações sobre isso). A ajuda canalizada através de Abordagens Baseadas em Programas (ABP) parece ser mínima. A Turquia não tem programas de Apoio Geral ao Orçamento e não há menção em documentos públicos de que tem planos nesse sentido. A Turquia está a envolver-se mais em operações de construção da paz, particularmente no Afeganistão e no Cosovo. Quanto a alívio da dívida, a Turquia participa em deliberações do Clube de Paris e tem, por exemplo, concedido alívio da dívida à República do Kyrgyz nos últimos anos (conforme FMI (2006), a dívida pendente era de US$ 46.7 milhões em fins de 2004). Dos cinco países participando do Inquérito de 2008 de Paris, o único país onde os recursos turcos são na forma de um programa baseado em acordos (Indicador 9), é a Ucrânia (60%) baseado em desembolsos Ajuda a Projectos e a Programas Cooperação Técnica Ajuda Humanitária Custos Administrativos Refugiados (País Doador) Operações de Construção da Paz US$ milhões 152.0 174.8 115.7 74.3 38.6 36.3 % do total da ajuda bilateral 23.6% 27.2% 18.0% 11.6% 6.0% 5.7% 5 Perfil da Turquia Pós-Conflito Reescalonamento de Empréstimos Outros Total Itens de memo (baseado em compromissos) Apoio Geral ao Orçamento Ajuda em Forma de Mercadorias 50.2 0.7 642.6 7.8% 0.1% 100.0% 0.0 0.0 - Fonte: base de dados de 2006, CAD/OCDE, tabela 1, excepto os itens de memo, que se baseiam na base de dados CAD/OCDE, tabela 3. 4.3. Canais de Assistência Em 2006, US$ 72 milhões ou 10% da ajuda turca foram entregues através de canais multilaterais. Destes, 28% foram para agências da ONU, 27% para a CE, 7% para a AID e 6% para outras instituições do Grupo do Banco Mundial (BIRD, MIGA e a SFI). O aumento impressivo da APD turca entre 2002 e 2006 foi implementado principalmente através de canais bilaterais (2300%), tendo a ajuda multilateral crescido muito mais lentamente (55%). O apoio a ONG é insignificante a 0.035% do total da APD turca. 4.4. Sectores e Projectos Como se pode ver a partir da tabela abaixo, o sector focal da ajuda turca em 2006 foi a educação (incluindo uma grande parcela reservada a bolsas de estudos para estudos na Turquia). De um modo geral, a Turquia comprometeu-se a “prestar ajuda eficaz ao desenvolvimento em conformidade com os ODM (sectores da pobreza, educação, igualdade de géneros, saúde e ambiente)”. O seu recente empenho em África foca em parte no desenvolvimento de PME. A Turquia também contribuiu com US$ 1 milhão para o Fundo Fiduciário do Quadro Integrado Reforçado de Assistência Técnica Relacionada com o Comércio para os PMA (Gül, 2007). Sector (baseado em compromissos) Infraestruturas Sociais e Admin. Educação Saúde População Água e Saneamento Governo e Sociedade Civil Infraestruturas Económicas Transportes e Comunicações Energia Produção Agricultura Indústria, Sector Mineiro, Construção Comércio e Turismo Total da Ajuda Afectada a Nível Sectorial* US$ milhões 268.8 211.4 18.2 4.3 8.7 9.5 48.7 17.1 0.9 7.7 2.3 % do total da ajuda sectorial 82.7% 65.0% 5.6% 1.3% 2.7% 2.9% 15.0% 5.3% 0.3% 2.4% 0.7% 5.0 0.5 1.5% 0.1% 325.2 100.0% * Outra ajuda inclui ajuda a multi-sectores, ajuda a ONG, ajuda a programas, alívio da dívida, 6 Perfil da Turquia ajuda em caso de emergência, despesas administrativas. Fonte: dados de 2006, CAD/OCDE, tabela 3. 4.5. Flexibilidade A Turquia não concede apoio à BP ou ao orçamento aos países receptores e como tal não entrega ajuda ao desenvolvimento para cobrir défices orçamentais/da BP. 4.6. Calendarização Ainda se estão a recolher informações sobre dois aspectos de calendarização da ajuda bilateral turca: o grau de planeamento plurianual ao nível dos países e o rácio dos desembolsos efectivos/planeados. De acordo com o Indicador 7 de Paris, a ajuda turca não é calendarizada (medida pelo rácio de desembolsos registados pelo Governo sobre a ajuda prevista pelos doadores). 4.7. Condicionalidade A ajuda turca ao desenvolvimento não utiliza condicionalidades políticas ou económicas e portanto não há atrasos na execução dos programas como resultado. 4.8. Diálogo de Políticas Ainda se estão a recolher informações sobre o grau em que a Turquia participa nos diálogos de políticas nacionais nos países receptores. Dado que a ajuda turca é de um modo geral na forma de projectos e AT, não está vinculada às decisões das IBW. 5) PROCEDIMENTOS DE AJUDA 5.1 Condições Precedentes Os programas da ajuda turca são construídos por gabinetes de coordenação de programas, que tomam em conta as prioridades nacionais do país assim como as estratégias nacionais de desenvolvimento (Fidan, 2007). Actualmente, a Turquia não tem estratégias formais de ajuda aos países publicamente disponíveis. Ainda se estão a recolher informações sobre as condições precedentes para projectos nos países. O indicador 6 do inquérito de Paris mostra que a Turquia não usa PIU de maneira significante e não existe nenhum PIU no Afeganistão e na República do Quirguistão. 5.2 Métodos de Desembolso Ainda se estão a recolher informações sobre os métodos de desembolso para projectos nos países. 5.3 Procedimentos de Desembolso Ainda se estão a recolher informações sobre os procedimentos de desembolso para projectos nos países. O indicador 5 do Inquérito de 2008 de Paris indica que a Turquia não conta com sistema local de gestão financeira pública nos países que participaram do inquérito. 5.4 Procedimentos de Contratação Pública 7 Perfil da Turquia A Turquia não reporta dados sobre a vinculação da sua APD ao CAD, sendo por isso difícil obter informações. Há razões para crer que uma grande parcela da APD turca é vinculada, como por exemplo o seguinte extracto do relatório anual 2005 da TIKA indica: “A APD acima mencionada (=APD turca total em 2005) foi toda na forma de donativos em géneros” (TIKA, 2007b, pág. 28). A ajuda em géneros tem frequentemente um grau muito mais elevado de vinculação que o equivalente na forma de donativos em dinheiro. De acordo com o indicador 5b de Paris, a Turquia usa os procedimentos de contratação dos países parceiros somente na Ucrânia (100%). 5.5 Coordenação A Turquia é signatária da Declaração de Paris quanto à eficácia da ajuda e está interessada em aderir aos princípios de Paris (Akçay, 2007; GoT, 2007; Gül, 2007). Conforme mencionado na secção 4.2, a Turquia foi identificada como um país central no mecanismo de “Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento (TCDC)”, com um projecto-chapéu TCDC co-financiado pelo PNUD e pelo Governo turco em curso. Além disso, foram postos em prática 200 acordos TCDC em formação de grupo, viagens de estudo, serviços de consultoria de formação no trabalho e implementação de projectos (Üzümcü, 2007). A TIKA enumera as seguintes instituições multilaterais e bilaterais de ajuda como “parceiros com quem operamos”, sem dar mais pormenores (TIKA, 2007a): Multilaterais: FAO, PNUD, ONUDI, Organização de Cooperação Económica (ECO), OCDE, BIsD, OCHA, Instituto do Banco Mundial, FIDA e o Centro de Comércio Internacional (ITC). Bilaterais: USAID, DFID, JICA, AusAID, SlovakAid e GTZ. De acordo com o indicador 10a de Paris, todas as missões turcas foram feitas em conjunto com os doadores no Afeganistão e na Ucrânia. Os países que participaram no inquérito não relataram nenhum trabalho analítico conjunto (indicador 10b). Fontes Principais (Todas as fontes baseadas na internet foram acedidas a 7 de Abril de 2008) Akçay, Memduh Aslan (Director-Geral das Relações Económicas Externas, Subsecretaria do Tesouro Turco) (2007) “Declaração no Terceiro Diálogo de Alto Nível sobre Financiamento do Desenvolvimento”, Nova Iorque, 24/10/07, acedido no endereço www.un.int/turkey/page199.html Fidan, Hakan (Presidente da TİKA) (2007) “Discurso de Abertura”, 2º Diálogo de Políticas sobre Ajuda ao Desenvolvimento, Seul, 5-6 de Setembro de 2007, acedido no endereço www.tika.gov.tr/EN/Icerik_Detay.ASP?Icerik=790 Governo da Turquia (GoT) (2007) “Política de Desenvolvimento Turca e Agência Turca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (TIKA)”, Iniciativa dos Doadores Emergentes – Workshop Regional do PNUD, Budapeste, 5 de Março de 2007, acedido no endereço europeandcis.undp.org/.../rbec_web/Emerging_Donors/EDI_workshop_March_2007/ Turkey_Country_Presentation.ppt 8 Perfil da Turquia Gül, Abdullah (2007) “Declaração”, Conferência Ministerial da ONU dos PMA, “Fazendo a Globalização Funcionar para os PMA”, Istambul, 9 de Julho de 2007, acedido no endereço www.tika.gov.tr/EN/Icerik_Detay.ASP?Icerik=780 FMI (2006) “República Kyrgyz: Iniciativa Reforçada dos Países Pobres Muito Endividados”, FMI Relatório do País Nº 06/417 acedido no endereço www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2006/cr06417.pdf TIKA (2007a) “Sobre a TIKA”, acedido no endereço www.tika.gov.tr/EN/Icerik.ASP?ID=345 TIKA (2007b) “Relatório da Ajuda Turca ao Desenvolvimento 2005”, acedido no endereço www.tika.gov.tr/yukle/dosyalar/2006/KalkinmaYardimlariRaporu2005/TIKA_TURK ISH_DEVELOPMENT_ASSISTANCE_REPORT.pdf Türk EXIM Bank (2007) “Relatório Anual 2006”, acedido no endereço www.eximbank.gov.tr/eng/engindex.htm Üzümcü, Ahmet (2007) “Discurso”, discurso proferido pelo embaixador turco na Revisão Ministerial Anual do Segmento de Alto Nível do ECOSOC, Genebra, 3-4 de Julho de 2007, acedido no endereço www.tika.gov.tr/EN/Icerik_Detay.ASP?Icerik=777 9
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