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01.04.2011 Jornal do Comercio Panorama – Página 04 01.04.2011 Publish News http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=62747 Joinville dos livros Cidade catarinense abre nesta sexta-feira sua 8º Feira do Livro Tem início nesta sexta-feira, 1º de abril, a 8º Feira do Livro de Joinville, que neste ano traz o tema Educação, Cultura e Sustentabilidade. A população da cidade catarinense poderá conferir nos próximos 10 dias lançamentos literários, além de participar de palestras, seminários, oficinas literárias e conversar com diversos autores brasileiros, como Leonardo Boff, Jairo Bower e Fernando Morais. O evento ocorrerá no Expocentro Edmundo Doubrawa (Av. José Vieira, 315 - América), das 9h às 21h, com entrada franca. A abertura do evento, hoje às 19h, contará com a presença de Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, que falará sobre as Políticas do Livro e da Literatura no Brasil. Nesta edição, a organização do evento espera repetir os números alcançados no ano passado, quando mais de 40 mil pessoas circularam pela Feira e 40 mil títulos foram vendidos. Para mais informações acesse o site. 01.04.2011 Publish News http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=62760 Bienal do Livro Rio confirma novos nomes Michael Connelly, Anne Rice, Alyson Noël e Susan Casey estarão no evento A 15ª edição da Bienal do Livro Rio, que acontece no Riocentro entre 1º e 11 de setembro, já confirmou as participações de Michael Connelly, importante nome da literatura policial contemporânea; Anne Rice, "musa vampiresca"; Alyson Noël, autora de uma das séries juvenis mais populares da atualidade; e a jornalista Susan Casey, que publicou um dos livros mais elogiados de 2010. Outros autores nacionais e internacionais também estão confirmados para o evento, uma iniciativa do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) em parceria com a Fagga Eventos. Dos Estados Unidos vem Michael Connelly, autor da série de livros protagonizados pelo detetive Harry Bosch. Recebeu diversos prêmios por seu trabalho como jornalista e também por seus romances, entre eles Echo Park. Seu próximo lançamento é O espantalho, que sai em abril pela Suma de Letras/Objetiva. A também americana Alyson Noël escreve a série de fantasia Os imortais, que já tem mais de 140 mil exemplares comercializados no Brasil. O quarto volume da saga, Chama negra, acaba de ser publicado pela editora Intrínseca, que prepara ainda para este ano o quinto (Nightstar) e a estreia da nova série Radiance. Susan Casey, jornalista premiada e editora-chefe da O, The Oprah Magazine, nasceu em Toronto, no Canadá. Seu aclamado A onda (Zahar) investiga um dos fenômenos naturais mais impressionantes do mundo ao acompanhar surfistas radicais, cientistas de ponta e marinheiros pelos trechos mais temíveis do oceano em busca de ondas gigantes. Nascida em Nova Orleans, Anne Rice é famosa pelo romance Entrevista com o vampiro, além de ter escrito diversos outros títulos que já somam mais de 75 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Na Bienal, lançará pela editora Rocco o romance De amor e maldade, segundo volume da trilogia iniciada com Tempo dos anjos. 01.04.2011 Publish News http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=62746 Dia Internacional do Livro Infantil Amanhã, 2 de abril, a IBBY comemora o Dia Internacional do Livro Infantil A International Board on Books for Young People (IBBY), uma ONG internacional que trabalha para incentivar a leitura entre os baixinhos, organiza desde 1967 o Dia Internacional do Livro Infantil. A comemoração acontece no dia do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Todo ano, um escritório da IBBY é responsável pela comemoração e convida um ilustrador para criar o cartaz da data e um autor para escrever um texto comemorativo. Este ano o país encarregado é a Estônia, o ilustrador é Jüri Mildeberg e o autor é Aino Pervik. O tema deste ano é "The Book Remembers", algo como "O livro tem memória". Clique aqui para ler o texto de Pervik em inglês. 01.04.2011 Publish News http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/03/31/com-perfis-diferentes-bienal-do-livroa-flip-planejam-novidades-para-chegar-mais-perto-do-leitor-924133230.asp RIO - Ambas são experiências de sucesso, atraem multidões, tratam de livros e ideias e reúnem editores, autores e leitores. Mas são distintos os caminhos percorridos pela Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro e pela Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) para alcançar sua meta primordial, a de aproximar a literatura do público. Em fase de preparação, os dois principais eventos literários do país planejam uma série novidades para o ano. A Bienal (de 1 a 11 de setembro) vai fugir da rotina de homenagear um país por edição e já confirma Anne Rice, Alysson Noël e Michael Connelly como alguns dos autores de sua 15 edição. Já a 9 Flip vai expandir as ações para o público adolescente e dará ênfase maior à ficção, com Michel Houellebecq e James Ellroy como grandes atrações na festa marcada para 6 a 10 de julho. As diferenças entre Flip e Bienal fazem delas eventos complementares. Numa breve descrição, a Flip pode ser encarada como uma festa charmosa que atrai turistas de todos os cantos para uma cidade histórica, e cujo foco é o escritor. Nela, os olhares se voltam para as cinco mesas de debates diários com cerca de 30 autores, alguns grandes nomes da literatura, enquanto atividades paralelas são realizadas, sobretudo com a participação dos moradores de Paraty. Já a Bienal do Rio é mais grandiosa e, de certa forma, acessível. Três pavilhões do Riocentro recebem centenas de milhares de visitantes a cada ano ímpar - na última, em 2009, foram 640 mil - para percorrer 950 estandes, comprar livros e participar de debates e palestras com alguns de seus 120 a 130 autores, muitos deles best-sellers. - Tivemos 20 mil pessoas na última edição, mas nossa meta não é crescer mais. É nos enraizar. Queremos aumentar a ligação com Paraty - diz Mauro Munhoz, diretor-presidente da Casa Azul, instituição que organiza a Flip. - Este ano, a Flipzona, braço da festa para os adolescentes, vai ganhar a periferia de Paraty, e estamos preparando um plano de revitalização da Praça da Matriz. - A Bienal é o terceiro maior evento do Rio, atrás apenas de carnaval e réveillon - diz Sonia Jardim, vice-presidente de operações do Grupo Editorial Record e presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (Snel), instituição que organiza a Bienal em parceria com a empresa Fagga. - Ela tem um papel de formação de leitores. Precisamos mostrar que o livro é um item que deve ser incorporado no hábito das pessoas. A Bienal 2011 vai manter os espaços da última edição, como o Café Literário (debates abertos ao público), o Mulher e Ponto (discussões sobre temas femininos) e o Livro em Cena (leituras de clássicos por atores de renome). A tradicional homenagem à literatura de um país, porém, deve dar lugar a outro tipo de recorte, que está sendo finalizado pelos organizadores. E as atividades infantojuvenis, grande destaque da última Bienal com o sucesso da Floresta de Livros - área lúdica e interativa em forma de floresta -, serão incrementadas. - A gente vai mergulhar no horizonte da narrativa e em sua ligação com a cultura da interatividade. Algumas coisas ainda estão sendo aprovadas, mas posso dizer que, com os tablets, telas touchscreen e afins, estamos voltando para a época das cavernas, em que as sensações se misturavam - diz João Alegria, curador do espaço infantojuvenil da Bienal desde 2009. A Flip, por sua vez, entrou 2011 com um novo curador, o jornalista Manuel da Costa Pinto. Responsável pela programação das mesas, o perfil que Costa Pinto vem dando à festa é o da literatura de ficção, após um 2010 em que as mesas com tom mais acadêmico prevaleceram. Doze autores já foram anunciados, entre eles aqueles que devem ser as três principais atrações: o polêmico francês Michel Houellebecq, o autor de policiais americano James Ellroy e o romancista brasileiro João Ubaldo Ribeiro. Ainda serão confirmados mais 17 nomes na festa, sendo nove estrangeiros e cinco apenas para debater Oswald de Andrade, o homenageado do ano. - A Flip representa um momento de suspensão no tempo. Você deixa seu espaço habitual, suspende suas atividades e vai para um lugar apenas em função da literatura. Você transforma a leitura, que normalmente é solitária, em experiência coletiva - diz Costa Pinto. - Teremos uma força maior na ficção, sim, mas isso não quer dizer que não haverá bons autores em outras áreas. Joe Sacco e Claude Lanzmann, por exemplo, são bastante importantes em suas áreas. A escolha dos autores serve bem para marcar as diferenças. A Flip tem um público mais segmentado nas mesas - não é qualquer um que consegue pagar por uma pousada em Paraty, caríssima durante o evento, e comprar os disputadíssimos e limitados ingressos dos debates -, e, com algumas exceções, seus convidados têm muito mais prestígio do que ótimos resultados de vendas nas livrarias. A Bienal, por outro lado, é uma feira de venda de livros, o que faz com que autores de >ita<best-sellers, vários também respeitados pela crítica, sejam bem-vindos. Anne Rice, ex-rainha dos vampiros e agora entusiasta dos anjos, por exemplo, certamente vai reunir filas de fãs atrás de um autógrafo na Bienal. Mas dificilmente teria lugar na programação da Flip. - A Bienal é um produto família. Pessoas que vão muito pouco a livrarias acabam se reunindo em torno do livro. Para os editores, é o espaço para se ter contato direto com os leitores - diz Leila Name, diretora editorial do Grupo Ediouro. - Já a Flip se relaciona com um público formador de opinião. É um local de contato, de circulação de ideias. - A pessoa que vai à Bienal quer passar o dia, compra livros. E lá, além dos best-sellers, também há nomes incríveis, como os de David Grossman e Dash Shaw na última edição. Na Flip, a interação da editora com o leitor é menor, mas tentamos fazer um trabalho específico, como disponibilizar trechos dos livros para o público de cada mesa - conta Joana Fernandes, supervisora de marketing da Companhia das Letras. - Mas o importante é que ambas são lotadas. Elas se complementam e há espaço para as duas propostas. 01.03.2011 Valor http://www.valoronline.com.br/impresso/cultura/111/406597/os-sinais-de-uma-culturano-vermelho Os sinais de uma cultura no vermelho Enquanto a polêmica em torno da reforma dos direitos autorais tomou os holofotes nos primeiros meses de Ana de Hollanda à frente do Ministério da Cultura (MinC), paulatinamente a saúde financeira da pasta chama a atenção como preocupação da nova administração. De um inédito orçamento estipulado em R$ 2,1 bilhões pela Lei Orçamentária de 2011, houve redução de R$ 766 milhões em razão de veto presidencial e contingenciamento. Para completar, de acordo com o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, os restos a pagar deixados pela gestão anterior somam R$ 450 milhões. "Será um ano apertado, de organização da casa, ajustes e avaliação dos programas e processos futuros", afirma Ortiz. "Em um ano difícil como esse, estamos orientando nossos secretários a realizar planejamentos a longo prazo, pensando nos próximos quatro anos."