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MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
(BPF)
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PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
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ELABORAÇÃO
SUPERVISÃO
APROVAÇÃO
Inspetor de Qualidade /
Diretor de Qualidade
Diretor de Fábrica
Diretor de Qualidade
FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA
CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292
Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 7
MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS ..................................................................... 9
REGISTRO E ALOCAÇÃO ................................................................................................ 13
OBJETIVO ........................................................................................................................... 14
ALCANCE ........................................................................................................................... 15
DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 16
CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 19
CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 20
2.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 20
2.2 SEGURANÇA DA ÁGUA ............................................................................................ 20
2.2.1 Objetivo ....................................................................................................................... 20
2.2.2 Âmbito ......................................................................................................................... 20
2.2.3 Procedimento ............................................................................................................... 20
2.2.3.1 Abastecimento de água ............................................................................................. 20
2.2.3.2 Ponto de Cloração e Dosagem .................................................................................. 21
2.2.3.3 Monitoramento ......................................................................................................... 21
2.2.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 22
2.2.5 Anexos ......................................................................................................................... 22
2.3 CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA ..................................... 23
2.3.1 Objetivo ....................................................................................................................... 23
2.3.2 Âmbito ......................................................................................................................... 23
2.3.3 Procedimento ............................................................................................................... 23
2.3.3.1 Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água ....................................... 23
2.3.4 Responsáveis ............................................................................................................... 25
CAPÍTULO III ..................................................................................................................... 26
3.1 Objetivo .......................................................................................................................... 26
3.2 Âmbito ............................................................................................................................ 26
3.3 Procedimento .................................................................................................................. 26
3.3.1 Generalidades .............................................................................................................. 26
3.3.2 Higienização Alcalina e Sanitização ........................................................................... 28
3.3.3 Higienização Ácida...................................................................................................... 29
3.3.4 Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies....................................... 31
3.3.4.1 Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja) ................................................ 31
3.3.4.2 Área de Produção...................................................................................................... 32
3.3.5 Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza............................... 38
3.3.6 Verificação da eficácia do plano. ................................................................................ 39
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3.4 Responsáveis. ................................................................................................................. 40
3.5 Anexos. ........................................................................................................................... 40
Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização. ................................................ 40
CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 41
4.1 Objetivo .......................................................................................................................... 41
4.2 Âmbito ............................................................................................................................ 41
4.3 Procedimento .................................................................................................................. 41
4.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 45
CAPÍTULO V ...................................................................................................................... 46
5.1 PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL ............................................................................. 46
5.1.1 Objetivo ....................................................................................................................... 46
5.1.2 Âmbito ......................................................................................................................... 46
5.1.3 Procedimento ............................................................................................................... 46
5.1.3.1 Protocolo de seleção e recepção de currículos ......................................................... 46
5.1.3.2 Etapas de formação inicial ........................................................................................ 47
5.1.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 48
5.2 PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL .............................................................................. 49
5.2.1 Objetivo ....................................................................................................................... 49
5.2.2 Âmbito ......................................................................................................................... 49
5.2.3 Procedimento ............................................................................................................... 49
5.2.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 50
CAPÍTULO VI ..................................................................................................................... 51
6.1 Objetivo .......................................................................................................................... 51
6. 2 Âmbito ........................................................................................................................... 51
6.3 Procedimento .................................................................................................................. 51
6.3.1 Acompanhamento de fornecedores de materiais para manutenção, abastecimento e
serviços. ................................................................................................................................ 52
6.3.2 Acompanhamento de fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). 53
6.3.3 Auditorias em fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). ........... 54
6.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 55
6.5 Anexos ............................................................................................................................ 55
CAPÍTULO VII .................................................................................................................... 56
7.1 Objetivo .......................................................................................................................... 56
7. 2 Âmbito ........................................................................................................................... 56
7.3 Procedimento .................................................................................................................. 56
7.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 61
CAPÍTULO VIII .................................................................................................................. 62
CAPÍTULO IX ..................................................................................................................... 64
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9.1 Construção ...................................................................................................................... 64
9.2 Superfícies (pisos e paredes) .......................................................................................... 65
9.3 Drenos ............................................................................................................................. 65
9.4 Tetos ............................................................................................................................... 66
9.5 Áreas de descanso para o pessoal ................................................................................... 66
9.6 Iluminação ...................................................................................................................... 66
9.7 Ventilação ....................................................................................................................... 66
9.8 Programa de controle de abastecimentos........................................................................ 67
CAPÍTULO X ...................................................................................................................... 69
10.1 Objetivo ........................................................................................................................ 69
10. 2 Âmbito ......................................................................................................................... 69
10.3 Procedimento ................................................................................................................ 69
10.3.1 Infraestruturas ............................................................................................................ 69
10.3.2 Vestiário .................................................................................................................... 70
10.3.3 Normativa de Vestuários ........................................................................................... 70
10.3.4 Normas de Higiene .................................................................................................... 73
10. 4 Responsabilidades ....................................................................................................... 75
CAPÍTULO XI ..................................................................................................................... 76
11.1 Objetivo ........................................................................................................................ 76
11.2 Âmbito .......................................................................................................................... 76
11.3 Procedimento ................................................................................................................ 76
11.3.1 Localização dos resíduos gerados.............................................................................. 78
11.3.2 Planilha de resíduos ................................................................................................... 78
11.3.3 Responsabilidades perante a Administração ............................................................. 78
11.3.4 Tratamento interno dos resíduos (armazenamento antes de sua gestão) ................... 79
11.3.5 Responsabilidades ..................................................................................................... 82
11.4 Anexos .......................................................................................................................... 82
CAPÍTULO XII .................................................................................................................... 83
12.1 Objetivo ........................................................................................................................ 83
12.2 Âmbito .......................................................................................................................... 83
12.3 Procedimento ................................................................................................................ 83
12.4 Responsabilidades ........................................................................................................ 87
CAPÍTULO XIII .................................................................................................................. 88
CAPÍTULO XIV .................................................................................................................. 89
14.1 Objetivo ........................................................................................................................ 89
14.2 Âmbitos ........................................................................................................................ 89
14.3 Procedimento ................................................................................................................ 89
14.3.1 Transporte de Subprodutos de Origem Animal ......................................................... 89
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14.3.2 Transporte de Farinhas Produzidas ........................................................................... 91
14.4 Responsabilidades ........................................................................................................ 92
CAPÍTULO XV.................................................................................................................... 93
15.1 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos da Fábrica) ........................................... 93
15.1.1 Objetivo ..................................................................................................................... 93
15.1.2 Âmbitos ..................................................................................................................... 93
15.1.3 Procedimento ............................................................................................................. 93
15.1.3.1 Aquisição de equipamento...................................................................................... 93
15.1.3.2 Inventário de equipamento ..................................................................................... 94
15.1.3.3 Identificação ........................................................................................................... 94
15.1.3.4 Calibrações ............................................................................................................. 94
15.1.3.5 Critérios de aceitação.............................................................................................. 95
15.1.3.6 Intervalos de calibração .......................................................................................... 96
15.1.3.7 Manipulação e conservação .................................................................................... 96
15.1.4 Responsabilidades ..................................................................................................... 96
15.2 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos de Laboratório) .................................... 97
15.2.1 Objetivo ..................................................................................................................... 97
15.2.2 Âmbitos ..................................................................................................................... 97
15.2.3 Procedimento ............................................................................................................. 97
15.2.3.1 Aspectos importantes .............................................................................................. 97
15.2.3.2 Aceitação dos meios de controle ............................................................................ 98
15.2.3.3 Plano de calibração ................................................................................................. 98
15.2.3.4 Estado de controle .................................................................................................. 99
15.2.3.5 Frequência de calibração ...................................................................................... 100
15.2.3.6 Condições ambientais ........................................................................................... 100
15.2.3.7 Calibração do equipamento NIR (FAR001) ......................................................... 100
15.2.4 Responsabilidades ................................................................................................... 101
CAPÍTULO XVI ................................................................................................................ 102
16.1 Objetivo ...................................................................................................................... 102
16.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 102
16.3 Procedimento .............................................................................................................. 102
16.3.1 Estrutura do Plano ................................................................................................... 102
16.3.1.1 Identificação e localização de riscos e possíveis focos ........................................ 103
16.3.1.2 Ações preventivas e/ou corretivas, eliminação de possíveis riscos e focos ......... 104
16.3.1.3 Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos ................................... 105
16.3.1.3.1 Ações formativas ............................................................................................... 106
16.3.1.3.2 Ações organizativas ........................................................................................... 106
16.3.2 Manutenção de equipamentos e instalações ............................................................ 106
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16.3.3 Monitoramento de patógenos .................................................................................. 107
16.3.4 Controle microbiológico dos produtos acabados..................................................... 107
16.3.5 Responsabilidades ................................................................................................... 108
CAPÍTULO XVII ............................................................................................................... 109
17.1 Objetivo ...................................................................................................................... 109
17.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 109
17.3 Procedimento .............................................................................................................. 109
17.3.1 Trânsito entre as áreas de produção e demais áreas anexas e externas ................... 109
17.3.2 Desinfecção de veículos, ferramentas e utensílios .................................................. 110
17.3.3 Contaminação cruzada de farinhas de diferentes origens ........................................ 110
17.3.4 Normas higiênicas ................................................................................................... 111
17.4 Responsabilidades ...................................................................................................... 113
CAPÍTULO XVIII .............................................................................................................. 114
18.1 Objetivo ...................................................................................................................... 114
18.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 114
18.3 Procedimento .............................................................................................................. 114
18.3.1 Vias de conhecimento do início da situação de emergência. Identificação e
confirmação desta situação. ................................................................................................ 114
18.3.2 Comité de Crises...................................................................................................... 116
18.3.3 Gestão da comunicação ........................................................................................... 117
18.3.4 Simulação de retirada de produtos........................................................................... 118
18.3.5 Gestão do fluxo físico .............................................................................................. 118
18.4 Responsabilidades ...................................................................................................... 119
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INTRODUÇÃO
Este Manual de Boas Práticas está baseado na responsabilidade própria
da empresa (FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA),
como fabricante de produtos destinados ao consumo animal. E, destina-se a
fundamentar e instruir o programa de Gestão de Qualidade Total com vistas a
imprimir em suas atividades produtivas um padrão de altíssima qualidade,
destacando-a entre seus pares. Tomando como base os seguintes princípios:

As melhores, e mais atualizadas, práticas da Indústria
Alimentícia, e também da indústria de Alimentos para Animais;

A legislação Brasileira vigente, embasada fundamentalmente no
MINISTÉRIO
DA
AGRICULTURA,
PECUÁRIA
E
ABASTECIMENTO / DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE
PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL;

Em requisitos de Análises de Perigos e Pontos Críticos de
Controle (APPCC), conforme se menciona na Instrução
Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008).
Um programa de qualidade total, todavia, não se faz meramente com a
criação de manuais, rotinas administrativas, critérios de avaliação e de mensuração
de satisfação dos clientes, mas, principalmente, com um profundo comprometimento
de todos os profissionais, que algum modo, estão envolvidos com as atividades da
Farima.
Por essa razão, espera-se que a leitura e a aplicação constante das regras
inscritas nesse manual, sejam, antes de tudo, imensamente satisfatórias para cada um
que dele tome conhecimento. Na mesma medida, esperamos que o mesmo seja uma
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obra dinâmica, construída a cada dia com a colaboração e a observação de todos os
envolvidos.
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MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS
Gestão pela Qualidade Total (GQT) significa criar, intencionalmente,
uma cultura organizacional em que todas as transações são perfeitamente entendidas
e corretamente realizadas e onde os relacionamentos entre funcionários,
fornecedores e clientes são bem-sucedidos. Assim,
Gestão pela Qualidade Total é uma abordagem abrangente que visa
melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização por
meio de planejamento, organização e compreensão de cada atividade, envolvendo
cada indivíduo em cada nível, tem como princípios:
1. Total satisfação dos clientes
2. Desenvolvimento de recursos humanos
3. Constância de propósitos
4. Gerência participativa
5. Aperfeiçoamento contínuo
6. Garantia da qualidade
7. Delegação
8. Não aceitação de erros
9. Gerência de processos
10. Disseminação de informações
Para iniciar um projeto de GQT, contudo, é preciso amplo envolvimento
de todos os atores da empresa, em todos os níveis, o que chamamos de
desenvolvimento de uma cultura de qualidade total. Para isso, a empresa interessada
deve, a nosso ver, necessariamente, ter claros, internamente, os conceitos de Missão,
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Visão, Política de Qualidade e Política Ambiental, para que sejam compartilhados
indiscriminadamente por todos que participam da vida daquela empresa.
Inevitavelmente, estes conceitos acabarão por espelhar a preocupação de todos com
a gestão de qualidade dos seus produtos e serviços.
Na Missão, a empresa identifica que papel no mercado e na sociedade
pretende ter, identificando os objetivos maiores que deverão ser perseguidos sem
trégua. Na Visão a empresa identifica os seus atributos, procurando enxergar-se de
fora para dentro. Na política de Qualidade a empresa traça seu caminho, seu ponto
de chegada, suas práticas produtivas, continuamente aprimoradas, para atender os
anseios de seus clientes. Finalmente, em sua Política Ambiental, a empresa traça
suas metas estratégicas para conviver dignamente em seu ambiente de inserção.
A seguir, apresentamos a Missão, Visão, Política de Qualidade e Política
Ambiental.
Missão: "Produzir e comercializar nossos produtos, que satisfaçam os
nossos clientes e que se tornem marca de excelência."
Visão: O crescimento contínuo e sólido da nossa empresa dá-se a partir do
comprometimento com os interesses de nossos clientes e socialmente responsável a
qual se faz a partir da consciência de que a confiança é uma meta a ser conquistada e
renovada dia-a-dia, com lealdade, transparência, trabalho competente e extrema
organização pessoal e institucional.
Política de Qualidade: Busca contínua do melhor relacionamento com
nossos clientes, colaboradores e fornecedores, que assegure a satisfação, o
crescimento e a distinção de nossa empresa, através de:
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1. Atendimento às solicitações dos clientes de forma atenciosa e
personalizada.
2. Práticas produtivas definidas e de reconhecida qualidade, e
permanentemente aprimoradas;
3. Comprometimento com a Normatização estabelecida pela estrutura
vigente brasileira;
4. Pessoal qualificado, comprometido com o Sistema da Qualidade;
5. Conscientizar e comprometer nossos recursos humanos da
importância do próprio trabalho;
6. Considerar prioritária a preservação do meio ambiente, seja, com
nossas soluções ou com nossos processos produtivos;
7. Manter o Sistema de Gestão de Qualidade sob contínuo
monitoramento, garantindo sua eficácia e aprimoramento;
8. Sempre que necessário, prover o aprimoramento cultural e
tecnológico dos profissionais e colaboradores que executam
ou tem responsabilidades pelo processo produtivo da Farima;
9. Assegurar que todos os membros da Farima estejam familiarizados
com
a
documentação
da
qualidade
e
os
procedimentos
estabelecidos;
10. Fazer da melhoria contínua, o objetivo de nossas atividades.
Política Ambiental: Reconhecendo a preservação da vida sob todas as
suas formas de manifestação como o seu maior compromisso, a Empresa Farima
assume como Política Ambiental Corporativa todas as ações que visam garantir a
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saúde, segurança e preservação do meio ambiente, buscando através do
desenvolvimento sustentável uma melhoria contínua da qualidade de vida.
A FARIMA atenderá a todas as legislações ambientais vigentes
aplicáveis a suas atividades e aos códigos de prática setoriais que as mesmas tenham
aderido, visando a uma melhoria contínua e prevenção da poluição e farão um
contínuo esforço para:
1. Promover a implantação de programas de gerenciamento ambiental
e ações práticas de controle ambiental em todas as etapas
produtivas, controladas ou coligadas.
2. Aumentar a conscientização das responsabilidades ambientais em
todos os níveis hierárquicos da Empresa e em seus clientesfornecedores.
3. Promover a implantação de projetos que promovam produtos,
processos e serviços que causem o menor efeito agressivo, buscando
a preservação do meio ambiente.
4. Minimizar a geração e emissão de efluentes gasosos, líquidos e
sólidos, promover a implementação efetiva de procedimentos de
controle e de programas de destinação, tratamento e reciclagem de
resíduos.
Com base nesses princípios, a Farima cria e implementa o presente
Código de Boas Práticas, que deverão ser seguidos por todos os envolvidos com a
suas práticas produtivas.
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REGISTRO E ALOCAÇÃO
O presente documento, e toda informação nele contida, são de
propriedade da FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA.
É expressamente proibida sua atribuição, cópia e reprodução parcial ou
total, sem autorização expressa da Direção da Empresa.
Depois de cada atualização, o Manual será distribuído seguindo a
indicação e procedimento de “Controle de Documentação”.
FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA
reserva-se o direito de retirar este manual quando tiverem concluído as atividades
que levaram à sua entrega e distribuição, ou, alternativamente, quando a direção
assim determinar.
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CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292
Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.
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OBJETIVO
O presente documento tem por objetivo apresentar o Sistema de Gestão
de Qualidade e Segurança Alimentar da FARIMA IND. E COM. DE
SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, descrevendo, assim, o compromisso adquirido
pela organização para cumprir os requisitos da Normativa nº 34 de 28/05/2008 /
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008).
O principal objetivo deste documento, portanto, não é outro senão de
garantir que os produtos estejam aptos e seguros para seu propósito, alimentação de
animais, e no mesmo tempo reunir os requisitos relevantes da Legislação Brasileira.
Este documento contem tanto a Política Integrada que a própria Direção
estabeleceu, a qual se compromete em cumprir, como também a organização e
diretrizes em linhas gerais de atuação que envolve o desenvolvimento dos diversos
processos realizados.
Também, faz referência aos diversos procedimentos, e a estruturação da
documentação empregada no Sistema de Gestão Integrada.
Esta sistemática de gestão, assim como as responsabilidades associadas,
nas diferentes atividades deve ser conhecidas, e aplicadas por todo pessoal
envolvido na organização; a fim de garantir tanto a Qualidade e Segurança dos
produtos e serviços prestados a todos nossos clientes, como o eficaz funcionamento
da Organização.
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ALCANCE
O presente documento proporciona um marco de trabalho que deve ser
adotado por todos e cada um dos trabalhadores que desempenham alguma função na
empresa, pessoal próprio ou externo; com o fim de garantir a produção de alimentos
seguros para animais diversos (exceto ruminantes).
No âmbito de aplicação cobre todo produto adquirido, fabricado e/ou
expedido na fábrica, por tanto sua aplicação atinge todos e cada um dos processos
realizados, desde recepção até a expedição dos produtos finais.
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DEFINIÇÕES
APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle;
Adulteração:
adição
fraudulenta
de
substância
imprópria
ou
desnecessária a outra substância (medicamento, combustível, alimentos, etc.);
Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta
observação de insumos e produtos terminados;
Antisséptico ou sanificante, ou desinfetante: produto de natureza
química utilizado para reduzir a carga microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os
microrganismos patogênicos;
Boas Práticas (BP): são os procedimentos necessários para a obtenção
de alimentos inócuos, saudáveis e sãos;
Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de
origem química, física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana;
Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser
verificados na auditoria interna. Tem como objetivo padronizar a auditoria;
Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por
substancias ou agentes estranhos, de origem biológica, física ou química que se
considere nocivos ou não para a saúde humana, através do contato direto, por
manipuladores ou superfícies de contato;
Controle
integrado:
seleção
de
métodos
de
controle
e
o
desenvolvimento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de
vista higiênico, ecológico e econômico;
Desinfestação: é a eliminação das pragas;
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EPI (Equipamentos de Proteção Individual): todo dispositivo de uso
individual de fabricação nacional ou estrangeira destinada a proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores;
Fracionamento de produtos: são as operações pelas quais se fraciona
um produto, sem modificar sua composição original;
Higienização: procedimentos de limpeza e santificação;
Limpeza: é a eliminação da terra, restos de alimentos, pó ou outras
matérias indesejáveis;
Manipulação de produtos: são as operações que se efetuam sobre a
matéria-prima até o produto terminado, em qualquer etapa do processamento,
armazenamento e transporte;
Monitorização: inspeção de indícios de focos com registro de
ocorrências em planilhas próprias, servindo para análise da eficiência do programa e
necessidade de implementação de ações preventivas e corretivas;
Não-conformidade: não atendimento de um requisito especificado em
legislação sanitária;
Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente
reconhecido ao qual o Governo autorga faculdades legais para exercer suas funções.
Produção/ elaboração/ manipulação: é o conjunto de todas as
operações e processo praticados para a obtenção de um alimento;
Praga: Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos
materiais ou contaminações com riscos à saúde, segurança e qualidade;
Praguicida: qualquer substância química utilizada para controle de
pragas animais ou vegetais;
Perigo: contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou
física que pode causar dano à saúde ou integridade do consumidor;
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PC- ponto de controle: ponto ou etapa onde o perigo é controlado
preventivamente pelas BP/POP;
PCC – ponto crítico de controle: ponto ou etapa na qual o perigo vai
ser controlado, não havendo possibilidade de ser controlado preventivamente;
POP – procedimento operacional padrão: procedimentos operacionais
padronizados e documentados em forma de planilhas ou check list apropriado;
Sanificação
/desinfecção:
Ação
de
eliminar
microorganismos
patogênicos reduzindo-os a níveis considerados seguros;
Seguro/ inócuo: que não oferece risco à saúde e a integridade física do
consumidor.
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CAPÍTULO I
“Sistema de Gestão de Qualidade”
FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, como
fabricante de produtos não comestíveis, garantirá o cumprimento dos seguintes
requisitos dos Sistemas de Gestão Integrado, embasados nos padrões nacionais e
legislação vigente.
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CAPÍTULO II
“Plano de Controle de Água”
2.1 INTRODUÇÃO
Na FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA,
são realizados controles para garantir a qualidade sanitária da água que abastece a
fábrica, para que esteja livre de patogênicos ou contaminantes; e controles para
garantir o bom funcionamento do sistema de tratamento de água de alimentação dos
equipamentos (caldeiras, torres, etc) garantindo assim que esteja dentro dos limites
estipulados.
2.2 SEGURANÇA DA ÁGUA
2.2.1 Objetivo
Garantir a qualidade sanitária da água de abastecimento da fábrica, pra
que permaneça livre de agentes patógenos ou contaminantes.
2.2.2 Âmbito
Aplica-se as fontes de abastecimento de águas e todos os sistemas de
armazenamento e uso em serviços da fábrica.
2.2.3 Procedimento
2.2.3.1 Abastecimento de água
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A empresa conta com um poço artesiano (profundo) para retirada de
água do subsolo, e também mantém coleta de água proveniente do abastecimento
público do Município de Tupãssi / PR.
Poço Artesiano (profundo)
Água oriunda do poço profundo é enviada, através de uma bomba
submersa, a um depósito. As características geográficas e físicas deste poço estão
contidas na Outorga de Uso de Águas, expedida pela SUDHERSA.
Água de Abastecimento Público
São destinadas a quatro depósitos, sendo dois deles na fábrica, um nas
instalações do vestiário e outra na área administrativa; que é utilizada
exclusivamente para consumo humano.
2.2.3.2 Ponto de Cloração e Dosagem
O ponto de cloração, do abastecimento oriundo do poço artesiano, se
encontra na rede principal de alimentação da fábrica. Aquela oriunda do
abastecimento público, utilizada somente para consumo humano, tem dosagem
realizada em sua fonte.
A cloração é realizada de maneira automática, através de passagem da
água por um leito recheado com cloro em pastilhas. A verificação é realizada por
coleta de amostra e análise, em laboratório próprio, da concentração de cloro livre
na amostra (expressa em ppm).
2.2.3.3 Monitoramento
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São coletadas amostras para envio para laboratório externo em dois
momentos: trimestralmente para verificação interna, e durante as coletas oficiais do
Ministério da Agricultura; cujos resultados são disponibilizados para a empresa.
Para verificação diária, e interna, realizam-se amostras diárias para determinação de
cloro livre; e os resultados são registrados e armazenados conforme “Controle de
Documentação”.
2.2.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Chefe de Qualidade
Chefe de Manutenção
Analista do Laboratório
FUNÇÃO
Verificação
da
aplicação
do
procedimento.
Manutenção das redes de água, bombas
e sistema de dosagem de cloro, e todo
abastecimento da fábrica.
Realização das ações determinadas no
ponto 3.2. Ponto de cloração e dosagem
no ponto 3.3. Monitoramento, deste
procedimento. Amostragem e envio de
amostras para laboratórios externos,
para realização das análises pertinentes.
2.2.5 Anexos
Termos e Definições
Cloração: aplicação de composto de cloro (hipoclorito de sódio) na
linha de abastecimento de água, com propósito de desinfetá-la.
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Cloro Residual Livre: quantidade de cloro remanescente na água sob a
forma de ácido hipocloroso ou íon hipoclorito; depois de efetuada a cloração. O
ácido hipocloroso é a forma ativa do cloro, com grande poder desinfetante.
Ppm: partes por milhão.
2.3 CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA
2.3.1 Objetivo
O objetivo deste ponto é estabelecer um controle de qualidade da água
utilizada na fábrica.
2.3.2 Âmbito
Este procedimento atinge toda a água consumida na fábrica, exceto
aquela oriunda do tratamento público.
2.3.3 Procedimento
2.3.3.1 Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água
Para atingir-se um controle efetivo da qualidade da água consumida, se
realiza análises de alguns parâmetros em diferentes pontos amostrais identificados
estrategicamente para este fim.
Água de serviços: água utilizada em camisas de resfriamento,
resfriamento de equipamentos e aquelas de limpeza da fábrica.
Parâmetros a serem analisados

Dureza

Sulfitos
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
Fosfatos

pH

Condutividade

Aspectos organolépticos

Cloro residual
Pontos de amostragem

Saída de água torneira próxima sala dos líderes

Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de penas

Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de vísceras

Saída de água de limpeza área limpa (produção)

Saída de água de limpeza área suja (recepção de matéria prima)
Água de abastecimento de caldeira: água utilizada na geração de vapor
da fábrica.
Parâmetros a serem analisados

Dureza

Sulfitos

Fosfatos

pH

Condutividade

Aspectos organolépticos

Sílica
Pontos de amostragem

Retorno de condensando
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
Água de abastecimento da caldeira

Entrada do abrandador

Saída do abrandador
2.3.4 Responsáveis
RESPONSÁVEL
Inspetor de Qualidade
Chefe de Manutenção
Analista do Laboratório
FUNÇÃO
Realização dos controles e análises
indicadas.
Verificar o correto funcionamento do
abrandador e tanque de retorno de
condensado.
Manutenção das redes de água, bombas
e sistema de retorno de condensado.
Verificação das análises e ações
corretivas. Verificação de controle e
registro de resultados.
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CAPÍTULO III
“Plano de Higienização e Sanitização”
3.1 Objetivo
O objetivo deste capítulo é definir e implantar uma correta, e periódica,
metodologia de higienização e sanitização de superfícies das diferentes áreas da
fábrica.
3.2 Âmbito
O plano de higienização e sanitização de superfícies enquadra toda a
área produtiva da organização; composta pelas seguintes áreas:

Área de recebimento de matéria prima (zona suja)

Área de carregamento de digestores (zona suja)

Área de produção (zona limpa)

Área de expedição (zona limpa)

Área de geração de vapor

Áreas comuns:

Área externa da fábrica e jardins
3.3 Procedimento
3.3.1 Generalidades
Para realização das diferentes operações de higienização e sanitização de
cada área se deve:
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
Manter uma boa higiene pessoal

Usar os elementos de proteção individual (EPI) adequados

Não misturar produtos químicos, sobe nenhuma exceção

Ler atentamente estas instruções de procedimento
O pessoal, dedicado a higienização e sanitização, pedirá os produtos
químicos necessários para realização de seus trabalhos ao responsável pelo
laboratório; ou na sua ausência ao Encarregado de produção. Estes avisaram ao
Inspetor de Qualidade, que irá preparar as diluições exigidas.
Os produtos utilizados na higienização e sanitização são:
1. Detergente alcalina para limpeza manual ou por geração de
espuma de todo tipo de superfícies, equipamentos e elementos
da indústria de produtos não comestíveis, a base de Hidróxido de
Sódio.
2. Agente desinfetante de superfícies e equipamentos da indústria
de produtos não comestíveis, a base de Amônia Quaternária e/ou
Ácido Peracético.
3. Detergente e desincrustante ácido espumante para indústrias
alimentícias, a base de Ácido Fosfórico e Ácido Sulfúrico.
Os equipamentos para utilização na higienização e sanitização em partes
baixas, paredes e superfícies serão: sistema de água pressurizada e limpeza manual
(vassouras, esfregões, etc).
As medidas de proteção serão:

Máscara para evitar inalação de vapores tóxicos.

Botas, luvas, óculos de proteção e aventais; para evitar contatos
com produtos químicos.
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3.3.2 Higienização Alcalina e Sanitização
Semanalmente será realizada a higienização e sanitização em cada uma
das áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica.
Passos a serem seguidos:
1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato
com água.
2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc.
3. Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e
tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de
resíduos líquidos.
4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água
pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem
motores.
5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o
detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte
inferior das paredes.
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6. Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente
as superfícies mais conflitantes.
7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas
com água pressurizada.

É muito importante um bom enxague para evitar que o
detergente interaja com o sanitizante.

A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para
arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza,
eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o
sistema de escoamento de líquidos.

Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se
termina o procedimento.
8. Aplicar os sanitizante por pulverização sobre todas as
superfícies.
9. Depois do período de atuação, enxaguar com água o sanitizante.

A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo
de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações
da ficha técnica do produto.
3.3.3 Higienização Ácida
Quinzenalmente será realizada a higienização ácida em cada uma das
áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica.
Passos a serem seguidos:
1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato
com água.
2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc.
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3. Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e
tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de
resíduos líquidos.
4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água
pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem
motores.
5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o
detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte
inferior das paredes.
6. Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente
as superfícies mais conflitantes.
7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas
com água pressurizada.

Antes de aplicar o detergente ácido nos pisos, comprovar
que o ácido não danifica nenhum ponto, pois se a resina
está desgastada e tem poros, pude chegar ao cimento ou
concreto e dissolve-lo.

A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para
arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza,
eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o
sistema de escoamento de líquidos.

Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se
termina o procedimento.

A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo
de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações
da ficha técnica do produto.
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3.3.4 Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies
Será realizada a higienização de todas as áreas com frequência indicada
para cada uma delas, segundo o que se segue:
3.3.4.1 Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja)
O responsável pela Recepção de Matéria Prima realizará, diariamente,
uma higienização alcalina e sanitização; e semanalmente uma higienização ácida da
área de Recebimento de Matéria Prima. Tudo isto, contemplando os seguintes
pontos e frequências de realização:
1. Higienização de partes externas das moegas (diariamente).
2. Higienização e sanitização de partes internas das moegas
(semanalmente).
3. Higienização
de
paredes,
pisos,
escadas
e
utensílios
(diariamente).
4. Higienização e revisão dos veículos de transporte (a cada
descarga).
5. Higienização e Sanitização de paredes, pisos, escadas e utensílios
(semanalmente).
As operações de higienização e sanitização desta área também serão
realizadas quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de
manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.) independentemente da periodicidade
estabelecida no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais serão
realizadas pelos operários de higienização e sanitização.
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CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292
Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.
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Uma ver terminada a higienização e/ou sanitização da área de
recebimento de matéria prima, se cumprirá o registro de procedimento. Sendo o
encarregado de produção que supervisionará a realização destas tarefas.
Os utensílios de higienização e sanitização serão os de cor vermelha,
para evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas de produção.
3.3.4.2 Área de Produção
Semanalmente, uma equipe realizará uma higienização alcalina e
sanitização da área de produção; e no mínimo uma vez por mês a higienização ácida.
Tudo isto contemplando os seguintes pontos e frequência de realização.
Área de recebimento de matéria prima (zona suja)
1. Higienização das moegas 1 e 2, interna e externamente.
2. Higienização de suportes e equipamentos.
3. Higienização do triturador de congelados.
4. Higienização interna das roscas de alimentação de digestores.
5. Higienização de escadas e passarelas.
6. Higienização de paredes e pisos do barracão.
Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal
(utensílios de cor vermelha).
Áreas de alimentação de digestores (zona suja)
1. Higienização das roscas de alimentação.
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2. Higienização das entradas de digestores.
3. Higienização de tubulações em geral.
4. Higienização de sistema de dosagem de conservantes.
5. Higienização de ciclone de despressurização de digestores de
penas.
6. Higienização de paredes e pisos das salas de abastecimento.
Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal
(utensílios de cor vermelha).
Áreas de produção (zona limpa)
1. Higienização interna e externa de roscas de alimentação.
2. Higienização interna e externa de digestores.
3. Higienização interna e externa de percoladores e tanques de
contenção.
4. Higienização de roscas de transporte para prensas 1, 2 e 3.
5. Higienização de prensas 1, 2 e 3 interna e externamente.
6. Higienização de roscas de transporte para moinho de vísceras.
7. Higienização
de
roscas
de
transporte
para
ensaque
e
armazenamento em silos.
8. Higienização de silos de armazenamento interno e externamente.
9. Higienização de sistema de dosagem de conservantes.
10. Higienização de passarelas e corrimãos.
11. Higienização de roscas transportadoras para secadores primário e
secundário de farinha de penas.
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12. Higienização de ciclones primário e secundário.
13. Higienização de moinho de farinha de penas.
14. Higienização de roscas transportadora para ensaques.
15. Higienização de paredes e pisos.
Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal
(utensílios de cor verde).
Área de expedição (zona limpa)
1. Higienização de paletes e transportadores.
2. Higienização de escadas e corrimão.
3. Higienização de paredes e pisos.
4. Higienização de telas internas de proteção em janelas.
5. Higienização de sala de embalagens novas.
Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal
(utensílios de cor verde).
Utensílios
1. Higienização de vassouras, esfregões, etc.
2. Higienização de transportadores (carrinhos, etc).
3. Higienização de armadilhas luminosas.
Frequência de realização: higienização e sanitização diária.
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Áreas de higienização pessoal (barreiras sanitárias)
1. Higienização de escadas e corrimão.
2. Higienização de lavadores de mãos.
3. Higienização e coleta de tambores de lixo.
4. Higienização de sistema de limpeza de botas.
5. Higienização de paredes e pisos.
Frequência de realização: higienização e sanitização diária.
Estas operações, tanto de higienização e sanitização, serão realizadas
também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de
manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade
estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de
higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma.
Área de geração de vapor (caldeiras)
Os operadores deste setor realizarão, semanalmente, uma higienização
alcalina e sanitização em toda está área; com os seguintes pontos a serem
contemplados:
1. Higienização de paredes e pisos.
2. Higienização de roscas transportadoras de biomassa.
3. Higienização de depósito de água e produtos químicos.
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4. Higienização de bombas e sistemas hidráulicos.
5. Higienização de condutores de cinzas e retirada das mesmas.
Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão
feitos os registros das mesmas. Sendo o encarregado desta área o responsável pela
supervisão e verificação, destas tarefas.
Todos os utensílios Estas operações serão realizadas também quando as
circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos
repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no
plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão
realizadas pelos operários destinados a mesma.
utilizados, para realização destas tarefas, serão de cor preta, para evitar
a contaminação cruzada entre diferentes áreas da fábrica.
NUNCA SE REALIZARÁ A HIGIENIZAÇÃO ÁCIDA NA ZONA DE
GERAÇÃO DE VAPOR.
Áreas Comuns e de Serviços
A higienização destas áreas será realizada diariamente, por pessoas
dedicadas exclusivamente a estas operações. Sendo as seguintes áreas:

Recepção administrativa.

Escritório da balança.

Escritório do setor comercial.

Escritório da administração geral.
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
Sala de reuniões.

Escritório de recursos humanos.

Escritório de setor financeiro.

Sala de controle de produção.

Almoxarifado.

Escritório de controle de qualidade.

Laboratório 1 (controle de qualidade geral).

Laboratório 2 (controle inicial de produção).

Vestiários e banheiros.

Sala de refeitório.
Estas áreas serão higienizadas com produtos de limpeza gerais
(detergentes, desengordurantes, limpa vidros, etc), exceto áreas anexas a área de
produção; nas quais os produtos foram descritos no ponto 3.3.1.
Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão
feitos os registros das mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela
supervisão e verificação, destas tarefas.
Áreas externas da fábrica
Diariamente será realizada a higienização das áreas externas da fábrica,
sendo feita por pessoal de limpeza de pátio; e contempla os seguintes pontos:

Higienização da balança (diário).

Higienização de calçadas de acesso e áreas externas dos
escritórios (diário).
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
Higienização
de
calçamento
de
passagem
de
veículos
automotores (semanal).

Revisão de cestos de lixo externos e similares (diário).

Revisão de jardins, plantas e afins (semanal).
Estas operações serão realizadas também quando as circunstâncias
produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de
sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de
higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão
realizadas pelos operários destinados a mesma.
O responsável pelos jardins e plantas, também será responsável pela
manutenção de cestos de lixos e similares, placas informativas, etc. Uma vez
terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das
mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela supervisão e verificação,
destas tarefas.
3.3.5 Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza.
Todos os dias os operários de higienização ou o operário do
departamento afetado higienizarão com água e escovas os utensílios de limpeza.
Posteriormente, a sua limpeza será realizada sua sanitização; introduzindo os
mesmos em um tanque de 200 litros, durante 8 horas, com solução de amônia
quaternária.
Semanalmente o inspetor de qualidade será responsável de preparar a
solução de amônia quaternária. A concentração utilizada será de 5000 ppm,
adicionando 1 litro de amônia quaternária nos 200 litros de água.
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3.3.6 Verificação da eficácia do plano.
Diariamente cada responsável de área, com a intenção de verificar a
eficácia do plano de higienização e sanitização de superfícies, revisará as tarefas e
todos os registros de controle das mesmas.
Quinzenalmente, se realizarão amostras de superfície para envio a
laboratório externo para análises microbiológicas das mesmas (testes de SWAB);
com objetivo de verificar o plano de higienização e sanitização.
Estas amostras serão coletas nos seguintes pontos:
1. Amostras recolhidas nos utensílios em geral.
2. Amostras de percoladores e passarelas.
3. Amostras de superfície de equipamentos.
4. Amostras de pisos e paredes internas da área limpa.
5. Amostras de pisos e paredes internas das áreas sujas.
6. Amostras de equipamentos de recepção de matéria prima.
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3.4 Responsáveis.
RESPONSÁVEL
Operário de higienização e sanitização
Operário do departamento afetado
Responsável pela manutenção
Inspetor de qualidade
Responsável pelo laboratório
Responsável pela área
FUNÇÃO
Higienização e sanitização das áreas e
correto registros das tarefas.
Manutenção das redes de água, bombas
e sistema de ar comprimido.
Preparação de soluções utilizadas na
higienização e sanitização.
Preparo e envio de amostras de
superfícies a laboratório externo.
Controle diário da higienização e
sanitização. Verificação diária da
eficácia do plano de higienização e
sanitização de superfícies.
3.5 Anexos.
Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização.
Tarefas de operários de higienização e sanitização.
Tabela de resumo do plano de higienização e sanitização.
Plano de áreas de higienização e sanitização.
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CAPÍTULO IV
“Plano de Controle de Pragas”
4.1 Objetivo
O principal objetivo deste plano é preservar nosso produto, e instalações,
de contaminação por roedores, insetos, aves, animais indesejáveis, etc; para assim
alcançar um nível elevado no quesito Segurança Alimentar.
4.2 Âmbito
Este procedimento se aplica a todas as infraestruturas da organização.
4.3 Procedimento
O controle de pragas é parte fundamental das Boas Práticas de
Fabricação; que toda indústria de alimentos deve aplicar e verificar sua eficácia.
Constituindo, ainda, um pré-requisito para a implantação do sistema APPCC na
indústria alimentícia.
A importância do controle de pragas reside principalmente na perda
econômica que as mesmas geram para a indústria, como assim também serem
receptoras e transmissoras (vetor) de ETAs (Enfermidades Transmitidas por
Alimentos).
Por tudo isto, FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS
LTDA, tem um contrato com uma empresa especializada e autorizada pelas
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autoridades competentes, para realização do controle de possíveis pragas que podem
afetar sua fábrica.
A empresa contratada realiza controles preventivos de insetos,
roedores, aves, etc... que consta de revisões semanais, mensais e trimestrais ou
revisão adicional em caso de incidência, executadas por um técnico especializado.
Estes controles preventivos são:

Revisão
semanal
das
armadilhas
tóxicas,
colocadas
estrategicamente na parte exterior da fábrica, para controle de
possíveis pragas (roedores).

Revisão mensal para substituição de armadilhas tóxicas com
defeitos.

Revisão
semanal
das
armadilhas
luminosas,
colocadas
estrategicamente na parte interior da fábrica, para controle de
insetos.

Revisão mensal para substituição de armadilhas luminosas com
defeitos.

Ademais a isto, se realiza inspeção visual mensal, de toda a
fábrica para controlar outros possíveis focos de pragas; e
determinar a necessidade de novas ações corretivas.
Tendo em conta que a ação preventiva mais eficaz é a limpeza da
fábrica, sendo a higienização e sanitização; por tanto, a organização tem pessoal
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dedicado exclusivamente a estas tarefas. Seguindo sempre o procedimento do
Capítulo II do presente documento.
Como medidas corretoras, seguimos as indicações do técnico de controle
de pragas; como a colocação de telas protetoras para evitar a entrada de insetos; a
possível instalação de tampas metálicas sempre e quando é possível em
determinadas aberturas para sanar uma infestação de roedores na fábrica.
Medidas preventivas por parte da organização
Mesmo com todas, comentadas, higienização e sanitização da fábrica a
empresa toma outras medidas preventivas para evitar a infestação por possíveis
pragas.

Todas as portas de acesso, tanto de veículos quanto de pessoas,
serão mantidas o tempo máximo fechadas, somente sendo abertas
em caso de necessidade de passagem para dentro das áreas,
sendo fechadas de imediato.

Todas as aberturas, exceto portas de trânsito, terão telas
instaladas para prevenção de insetos.

Serão realizadas inspeções internas, por um funcionário
capacitado, para evidenciar o bom procedimento da empresa
externa; revisando entre outros o seguinte:
1. Localização das armadilhas.
2. Estado físico das armadilhas em geral.
3. Fechamento das armadilhas tóxicas, para evitar a
manipulação por pessoas não autorizadas.
4. A ausência de roedores, insetos, ou outras possíveis pragas.
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5. Troca de sistema de captura (cola) de insetos nas
armadilhas luminosas.
6. O registro de ocorrências e de danos gerais.

Revisão das portas de acesso, tanto de veículos quanto de
pessoas, paredes, tetos, aberturas com telas, para comprovar que
estão em boas condições e que estejam corretamente desenhadas
para evitar incidências por pragas (Manual de Manutenção
Preventiva).
Documentação e Registros.
Documentos:
A documentação aportada pela empresa contratada deve constar, como
no mínimo, de:

Contrato de prestação de serviços.

Autorização para realizar suas atividades, expedida pelas
autoridades competentes.

Protocolos de trabalhos.

Plantas das instalações.

Informes das inspeções.

Fichas técnicas dos produtos e de segurança dos mesmos.
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Registros:
Mensalmente, em cada revisão deste período dos serviços realizados,
deve gerar um relatório de todas as incidências e tarefas feitas no mês vigente;
assinada pelo técnico qualificado da empresa contratada.
Será de responsabilidade do inspetor de qualidade e/ou técnico de meio
ambiente ter controlado e registrado, toda a documentação, aportada pela empresa
contratada para estes serviços.
4.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
FUNÇÃO
Inspetor de qualidade / técnico meio
Realizar a interação entre a empresa
contratada e a organização.
Supervisionar todas as ações realizadas
pela empresa contratada, e deixar a
documentação em dia.
Realizar inspeções periódicas para o
bom funcionamento deste plano.
ambiente
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CAPÍTULO V
“Plano de Formação”
5.1 PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL
5.1.1 Objetivo
Determinar a formação inicial para todas as pessoas quando de sua
incorporação na organização.
5.1.2 Âmbito
Aplicável a todo o pessoal contratado.
5.1.3 Procedimento
5.1.3.1 Protocolo de seleção e recepção de currículos
Toda candidatura espontânea que recebermos, no ato de entrega de
currículo o candidato deve preencher uma solicitação de emprego; a qual deve
conter a política de proteção de dados da empresa. O candidato deverá assinar esta
solicitação de emprego concordando com a mesma.
Desta forma, toda pessoa chamada para entrevista deverá ter,
previamente, preenchido esta solicitação de emprego.
As solicitações de emprego serão arquivadas convenientemente pelo
Departamento de Recursos Humanos.
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Antes da contratação, se deverá averiguar se o candidato cumpre com
todos os requisitos estipulados na ficha de funções do posto ao qual se dirige a vaga.
Caso na atenda algum dos requisitos, o chefe do setor ou o Presidente da empresa
deverá autorizar sua incorporação; indicando no parágrafo correspondente de sua
ficha de funções.
5.1.3.2 Etapas de formação inicial
ETAPA 1: Apresentação da Empresa
Toda pessoa recém incorporada na empresa deverá ser apresentada a
seus companheiros de trabalho, esta responsabilidade é do Departamento de
Recursos Humanos. Em mostrar-lhe a empresa, explicar as atividades que são feitas
em nossas instalações e dirigi-lo ao departamento para o qual foi contratado.
Serão entregues a ele o Manual de Acolhida, Política Integrada e
folhetos informativos relacionados à sua função. Também será entregue sua ficha de
funções e responsabilidades, para que em todo momento esteja consciente das
mesmas.
Passará por uma pequena formação no quesito Prevenção de Riscos,
Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Segurança. Após isto, será entregue
seu uniforme de trabalho e todos os EPI´s necessários. Esta entrega será registrada
em documentação adequada.
Esta etapa deverá ter uma duração de 2 a 4 horas de trabalho.
ETAPA 2: Contato com pessoal de seu departamento e com
responsável de seu departamento
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Esta pessoa será recepcionada por seus companheiros de trabalho, e o
responsável pelo departamento lhe informará acerca de quais manuais,
procedimentos, instruções e registros lhe afeta.
Esta etapa contará com duração de 4 horas de trabalho.
ETAPA 3: Período de aprendizagem
Este período varia em função da capacidade de cada pessoa, e também
do cargo ao que se foi incorporado. Durante este período a pessoa recém chegada
deve trabalhar sempre junto a companheiros, que podem lhe transmitir suas
experiências adquiridas ao longo do tempo de trabalho.
Este período de aprendizagem termina conforme cada cargo no manual
de funções. Dependendo do caso, por capacidades, formação ou outros da pessoa
contratada, este período de aprendizagem poderá ser inferior ao estipulado no
Manual de Funções.
5.1.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
FUNÇÃO
Departamento de Recursos humanos
Responsável pela etapa 1.
Responsável do departamento
Responsável pelas etapas 2 e 3.
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5.2 PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL
5.2.1 Objetivo
Definir as regras a serem seguidas em ações que devem ser realizadas na
empresa, em matéria de formação pessoal.
5.2.2 Âmbito
Alcança todos os colaboradores da organização.
5.2.3 Procedimento
Este plano de formação é elaborado anualmente, tomando como base a
formação proporcionada por cada Responsável de Departamento. Este plano pode
não conter em sua totalidade as formações estabelecidas, uma vez que em certas
ocasiões podemos ter a necessidade de aplicar uma formação que não esteja
contemplada em sua elaboração.
O intuito deste plano de formação anual é refletir sobre as necessidades
dos diferentes departamentos da Organização. É de responsabilidade do
Departamento de Recursos Humanos a realização deste plano, com supervisão
realizada pelo Diretor de Fábrica e por último com aprovação dada pelo Presidente.
Existem dois tipos de formação interna e externa.
As formações internas são aquelas realizadas por nossos responsáveis de
departamentos, ou por pessoal qualificada da própria empresa.
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As formações externas são as realizadas por empresas especializadas em
formação, tanto por cursos à Distância ou Presencial.
Este plano de formação deverá ter registros anuais.
A pessoa que avalia a formação externa será sempre o formador, e
sempre que possível será realizado exames escritos ou orais da pessoa em formação.
O seguimento da formação externa, será realizado mediante documentos
aportados pela empresa que realiza a formação.
Em todas as formações, sejam elas internas ou externas, será gerado um
histórico de horas e tipo de formação, documentado e registrado no histórico pessoal
de cada colaborador.
O Responsável pelo Departamento de Recursos Humanos, é responsável
pelo planejamento e conferência das formações, e por arquivar de forma adequada
os registros que se gerarão.
5.2.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Departamento de Recursos humanos
Diretor de Fábrica
FUNÇÃO
Realização do plano de formação,
seguimento
das
formações,
coordenação
e
organização
da
documentação gerada.
Supervisão e validação do plano de
formação.
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CAPÍTULO VI
“Avaliação de Fornecedores”
6.1 Objetivo
Neste capítulo, se estabelecem os princípios, critérios, práticas
fundamentais, e se proporcionam as regras gerais para iniciar, planificar, realizar o
seguimento e avaliar o grau de satisfação da Organização com seus fornecedores.
6. 2 Âmbito
Estas avaliações alcançam todos os fornecedores da empresa, deste o
ponto de vista de qualidade, segurança alimentar e meio ambiente.
6.3 Procedimento
As avaliações são programadas, com intervalos que não superem nunca
um ano, exceto em fornecedores com mais de dois anos de operação; e neste período
não apresentou nenhuma incidência (não conformidade).
Independentemente das avaliações periódicas, serão programadas
avaliações extraordinárias quando ocorram as seguintes ocasiões:

Quando houver mudanças importantes na gestão, organização,
técnicas e tecnologias que puderem afetar toda a Gestão de
Qualidade e Meio Ambiente.

Quando se detectar deficiências (não conformidades ou
incidências) que indiquem que os objetivos estabelecidos com o
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fornecedor não cumprem com a eficácia e qualidade. Estas não
conformidades serão registradas e arquivadas adequadamente.
6.3.1 Acompanhamento de fornecedores de materiais para manutenção,
abastecimento e serviços.
Para a documentação destas avaliações, o Departamento de Compra
elaborará uma planilha, onde será indicado para cada fornecedor:

Não conformidades geradas pelo fornecedor. Será feito uma
avaliação de 1 a 10; como segue:


0 NC = 10

De 1 a 3 NC = 7

De 3 a 6 NC = 5

De 6 a 9 NC = 3

Mais de 9 NC = 0
Correção das não conformidades. Será feita uma avaliação de 1 a
10, como segue:

Correção de 100% das não conformidades = 10

Correção de 90% das não conformidades = 9

Correção de 80% das não conformidades = 8
E assim por diante, até 0.

Prazos de entregas. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como
segue:

Cumprimento de 100% dos prazos de entrega = 10

Cumprimento de 90% dos prazos de entrega = 9

Cumprimento de 80% dos prazos de entrega = 8
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E assim por diante, até 0.

Será tomada em conta, também, a opinião do Chefe de Compras
a respeito dos fornecedores; através das visitas, contatos
telefônicos, preços, etc. E, avaliado de 1 a 10.
6.3.2 Acompanhamento de fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in
natura).
Para que sejam documentadas estas avaliações, o Departamento de
Balança / Recepção, elaborará uma planilha; na qual se indicará para cada
fornecedor o que segue:

Não Conformidades geradas pelo fornecedor. Serão avaliadas
entre 1 e 10, como descrito abaixo:


0 NC = 10

De 1 a 3 NC = 7

De 3 a 6 NC = 5

De 6 a 9 NC = 3

Mais de 9 NC = 0
Correção das não conformidades. Será feita uma avaliação de 1 a
10, como segue:

Correção de 100% das não conformidades = 10

Correção de 90% das não conformidades = 9

Correção de 80% das não conformidades = 8
E assim por diante, até 0.

Prazos de entregas. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como
segue:
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
Cumprimento de 100% dos prazos de entrega = 10

Cumprimento de 90% dos prazos de entrega = 9

Cumprimento de 80% dos prazos de entrega = 8
E assim por diante, até 0.

Evidências de cumprimento com requisitos de Qualidade,
Segurança Alimentar e Meio Ambiente (ISO’s, APPCC, BPF,
Licença Ambiental, Autorização Sanitária, etc.)

Resultados das Auditorias.

Opinião de responsável pela balança/recepção a respeito dos
fornecedores; através de contatos telefônicos, preços, etc. E,
avaliado de 1 a 10.
Será considerado um fornecedor apto, a seguir trabalhando com a
Organização, quando a média das avaliações sejam maiores que 5. Em caso
contrário, se comunicará o fornecedor sobre esta questão para que tome as
medidas necessárias, e será dado um prazo, o qual não poderá ser superior a 3
entregas. Em caso do fornecedor não melhorar seus serviços, produtos, ... se
eliminará da lista de fornecedores e outros serão buscados para substitui-los.
6.3.3 Auditorias em fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura).
Para os fornecedores de matérias primas (vísceras de aves e penas de
aves in natura), será elaborado um planejamento anual de auditorias.
Para elaboração deste planejamento serão tomados em consideração
diferentes aspectos, como:
1. Não Conformidades ou incidências, ocorridas no último ano.
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2. Volume de fornecimento de matéria prima em relação ao total
processado pela empresa.
3. Etc.
Este planejamento de auditorias é modificável durante o transcurso do
ano, por incidências sofridas nos meses anteriores.
Para elaboração das auditorias, um check list será elaborado com os
pontos importantes a serem auditados em cada fornecedor em questão; tendo em
conta que alguns deles não se aplicam a todos fornecedores.
6.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Chefe
de
Compras
e
FUNÇÃO
Chefe
de
Manutenção
Responsável pela balança/recepção e
Chefe de Qualidade
Avaliação de fornecedores de materiais
utilizados em manutenções, prestadores
de serviços, etc.
Avaliação dos fornecedores de
matérias primas, e realização de
auditorias.
6.5 Anexos
Check list de auditorias.
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CAPÍTULO VII
“Plano de Rastreabilidade”
7.1 Objetivo
O objetivo é definir e estabelecer um sistema de identificação dos
produtos em todas as etapas, que permita a rastreabilidade e identificação dos
produtos desde a entrada de matéria prima até sua expedição para o cliente final.
7. 2 Âmbito
Este ponto engloba todas as matérias primas, segundo Instrução
Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008), que entram na fábrica de transformação; e os
produtos finais comercializados pela empresa.
7.3 Procedimento
Identificação do Produto
Definição e Identificação do Lote
Todas as matérias primas, que entram na fábrica, são descarregadas em
moegas na área destinada para este procedimento.
Mediante um registro de entrada na área de recepção, se controla o
material que será submetido à linha de processamento de vísceras de aves ou à linha
de processamento de penas de aves; destinando a moega correspondente.
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As linhas de processamento são totalmente independentes, seguindo o
método de transformação empregado; gerando como produtos finais:

Na linha de vísceras de aves – farinha de vísceras de aves e óleo
de vísceras de aves.

Na linha de penas de aves – farinha de penas de aves.
As farinhas são classificadas conforme sua qualidade, destino e
embalagens a serem preparadas; o mesmo ocorrendo com os óleos, exceto que estes
são armazenados apenas em tanques metálicos.
Para estabelecer um sistema de rastreabilidade efetivo, se emprega um
limite temporal, considerando que as farinhas e os óleos expedidos, procedem de
matéria prima, recepcionada na fábrica, em um prazo máximo de duas semanas
anteriores a data de expedição destes produtos acabados.
Definição de lote: É o conjunto de farinhas ou óleos expedidos em um
dia.
Identificação do lote:

Código do produto:
 Para farinha de vísceras de aves – FV
 Para farinha de penas de aves – FP
 Para óleo de vísceras de aves - OV

Data de fabricação. Sendo primeiro o dia, seguido do mês e ano
em cifras. Por exemplo: no dia 14 de Março de 2013 uma farinha
de vísceras de aves ficaria – FV140313; seguindo.

Uma barra de separação (/).

O Código dos fornecedores (Mn), onde M é o conjunto de
fornecedores, que temos contratados. E, n é o seu número
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correlativo (que pode ser de 1,2,3...até n); que nos indica se tem
uma variação de entradas de fornecedores.

Outra barra (/).

Código de número de transportes realizados no dia (Tn), onde n é
o número correlativo (indo de 1,2,3...até n).
Exemplo: FV130313/M12/T2
Leitura: Produto Farinha de Vísceras de Aves, produzida no dia 13 de
Março de 2013, que corresponde aos fornecedores 1 e 2; e por final é o segundo
carregamento realizado neste dia.
Registros.
Para o controle da rastreabilidade se documentam os seguintes registros
e parâmetros.
1. Rastreabilidade analítica do produto acabado (farinhas).
a) SOLICITANTE responsável do departamento comercial.
b) OPERÁRIO que realizará a carga.
c) N° DE LOTE.
d) HORA DE ENTRADA / SAÍDA da carga.
e) TIPO DE EMBALAGEM que será carregada.
f) CLIENTE FINAL
g) DESCRIÇÃO do produto a ser carregado
h) TRANSPORTE dados do transportador e condições do
caminhão, ou afim.
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i) QUANTIDADE a ser expedida.
j) ACIDEZ (mg NaOH / g amostra) do produto acabado.
k) UMIDADE (%) do produto acabado.
l) PERÓXIDO (meq / Kg) do produto acabado.
m) EXTRATO ETEREO (%) do produto acabado.
n) PROTEÍNAS (%)do produto acabado.
o) MATERIAL MINERAL (%) do produto acabado.
p) OBSERVAÇÕES que se façam necessárias.
2. Rastreabilidade analítica do produto acabado (óleos).
a) SOLICITANTE responsável do departamento comercial.
b) OPERÁRIO que realizará a carga.
c) N° DE LOTE.
d) HORA DE ENTRADA / SAÍDA da carga.
e) TIPO DE EMBALAGEM que será carregada.
f) CLIENTE FINAL
g) DESCRIÇÃO do produto a ser carregado
h) TRANSPORTE dados do transportador e condições do
caminhão, ou afim.
i) QUANTIDADE a ser expedida.
j) ACIDEZ (% ácido oleíco) do produto acabado.
k) UMIDADE (%) do produto acabado.
l) PERÓXIDO (meq / Kg) do produto acabado.
m) IMPUREZAS INSOLÚVEIS EM ÉTER (%) do produto
acabado.
n) OBSERVAÇÕES que se façam necessárias.
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Controle do conjunto de fornecedores (código Mn)
Para assegurar que o conjunto de fornecedores, correspondentes ao
código Mn, esteja sempre em dia a Direção Comercial e o Responsável pela Balança
/ Recepção serão encarregados de comunicar ao Diretor de Qualidade qualquer
variação no conjunto de fornecedores contratados pela empresa.
Registros
Documentar-se-á, em caso de variação o registro do novo fornecedor, no
qual será especificado o seu código. E, estas especificações aportadas a todos
envolvidos.
Treinamento
Para validação, e verificação de eficácia, deste plano de rastreabilidade,
semestralmente será escolhida uma expedição qualquer e traçado todo o plano sobre
a mesma; envolvendo os responsáveis de cada setor envolvido. E, seu resultado será
registrado e arquivado conforme plano de registros de documentos.
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7.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
FUNÇÃO
Diretor de Qualidade
Responsável pela balança / recepção
Responsável de laboratório
Operários de expedição
Diretor
Comercial
balança / recepção
e
responsável
Verificar, e autenticar, o sistema de
rastreabilidade.
Seguimento da identificação correta e
rastreabilidade das entradas de matéria
primas na empresa.
Seguimento e identificação analítica de
todos os produtos acabados.
Identificação e documentação dos
registros associados às expedições.
Avisar o Diretor de Qualidade de
qualquer mudança que pode afetar o
conjunto de fornecedores.
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CAPÍTULO VIII
“Plano de Manutenção”
A Unidade Industrial da Organização encontram-se com suas bases
físicas já construídas e adequadas às demandas das pesquisas programadas para a
região, e por esta razão concluiu-se pela necessidade de editarmos um MANUAL
DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA como objeto oportuno na adoção de uma
política de manutenção, de cuja implementação dependerá a maior sobrevida útil de
prédios e equipamentos. Por outro lado, é importante lembrar que, cada vez mais,
recursos destinados a investimentos ficam escassos, o que nos indica o caminho das
adaptações, reformas e manutenção do que possuímos para atender aos novos rumos
ditados pela pesquisa.
O documento em questão tem por finalidade orientar a equipe de
manutenção, no sentido de adotarem ações e procedimentos rotineiros que resultem
na manutenção de suas edificações e equipamentos com bom aspecto visual, em
perfeitas condições de uso, funcionando perfeitamente, e de tal forma que seus
usuários possam trabalhar em locais agradáveis e confortáveis.
Este documento não é uma norma, mas um esboço de manual de
procedimentos, onde foram listadas as principais atividades destinadas à
conservação das edificações e utilidades prediais, tendo como base a orientação dos
fabricantes dos equipamentos e dos produtos utilizados nas construções, bem como
a nossa experiência profissional e capacidade de resolver problemas e situações
novas. Na hipótese dos casos não cobertos pelas rotinas, deverão ser observadas as
recomendações do fabricante, experiência de firmas especializadas no ramo ou
mesmo dos profissionais responsáveis pelos serviços de manutenção.
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Este trabalho, entretanto, não tem por meta esgotar o assunto que é
bastante extenso, com várias alternativas, inclusive regionais. As contribuições que
puderem ser enviadas para ao Departamento de Manutenção serão bem recebidas
e, após analisadas, se for o caso, serão juntadas a este manual. Tudo que poder ser
feito em MANUTENÇÃO PREVENTIVA representará menores custos de
conservação dos bens, vida útil aumentada e maior disponibilidade para o uso.
Todas as ações se estabelecem no MANUAL de MANUTENÇÃO
PREVENTIVA; que está devidamente arquivado conforme plano de registro de
documentos. Disponível para o departamento em questão, e para consultas por
demais que se fizerem necessárias.
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CAPÍTULO IX
“Projeto, Construção, Instalação e Operação”
9.1 Construção

Os arredores da fábrica contam com drenagens adequadas, que
impedem a formação de bacia de água e locais com lama. Devem
sempre estar livre de resíduos e em bom estado de manutenção e
limpeza.

Os edifícios, e demais locais, estão sempre em bom estado de
manutenção.

A localização de equipamentos e materiais, e suas formas de
manutenção, estão de maneira a impedir as contaminações
cruzadas.

Existe uma cerca ao redor de todo o perímetro da propriedade, e
também todas as instalações contam com sistema de controle de
acesso e identificação de visitantes.

As condições ambientais são adequadas para os produtos e
processos.

Os espaços de trabalho são suficientes para realização de
higienização e sanitização programadas.
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9.2 Superfícies (pisos e paredes)

A inclinação dos pisos, de áreas de trabalho, é disposta para
facilitar o escoamento de águas; prevenindo assim formação de
bacias e lamas. Facilitando também a higienização e sanitização.

A interseção entre pisos e paredes não dificultam a higienização
e sanitização.

Pisos e paredes são resistentes aos produtos que se elaboram, e
também aos produtos químicos utilizados na higienização e
sanitização.

Sua resistência mecânica é suficiente para que não deteriorem
por tráfico que tenham que suportar.

Pisos e paredes são de fácil higienização, e se necessário também
fácil sanitização.

Pisos e paredes são mantidos sempre em bom estado de
conservação e limpeza.
9.3 Drenos

São adequados em número e localização.

Estão providos de grades com no máximo 5 mm de espaçamento.

Higienizam-se com a frequência necessária, para que não se
tornem fonte de maus odores; nem riscos para a inocuidade
alimentícia.
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9.4 Tetos

Os tetos, de toda área produtiva, são resistentes à formação de
bolhas e intemperes do tempo e clima.

Os elementos de acesso a lugares elevados, como escadas,
plataformas, etc. tem seus projetos higienicamente adequados ao
processo.
9.5 Áreas de descanso para o pessoal
Conta-se com sala dedicada aos departamentos administrativos, na qual
se pode permanecer e realizar lanches e afins. E, esta é separada das salas destinadas
aos demais departamentos tais como almoxarifado, produção, higienização, etc.
Ainda, com acessos totalmente independentes.
9.6 Iluminação
Todas as instalações contam com iluminações adequadas, para aquelas
tarefas que serão realizadas nas mesmas. Em áreas produtivas e expedição, os pontos
de iluminação contam com proteções adequadas que impedem a contaminação dos
produtos em caso de ruptura de bulbos.
9.7 Ventilação
Em áreas de processamento de produtos a ventilação e natural. Todos os
equipamentos produtivos, canais com roscas helicoidais e transportadores
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permanecem hermeticamente fechados durante todo o processo; evitando assim a
contaminação cruzada. Somente as moegas de recepção não contam com comportas
de fechamento, para cobrir a matéria prima; no entanto, está área é totalmente
isolada das demais.
9.8 Programa de controle de abastecimentos
Os programas de controle de abastecimento seguem critérios para que
estas operações, e suas condições de realização, não representem perigos para
inocuidade dos alimentos.
O abastecimento de gás (externo) não implica acesso direto ou indireto
com os produtos que se estão processando; servindo somente como meio de geração
de energia para movimentação de cargas através de empilhadeiras.
O abastecimento de energia elétrica para iniciar os equipamentos, antes,
durante e depois do processo produtivo no Manual de Operações. São incluídos os
procedimentos a serem seguidos em momentos de corte de fornecimento de energia
elétrica durante o processo produtivo e sua influência na inocuidade dos alimentos.
O abastecimento de vapor d’água proveniente das caldeiras, que é
utilizado como meio de transferência de calor nos equipamentos de processo:
Digestores, Prensas, Secadores, Centrífuga, serpentinas de aquecimento, etc. tem
apenas contato indireto com o produto que se está processando. Exceto, no caso da
hidrólise das penas de aves; a qual necessita contato direto com vapor d’água para
que a reação de hidrólise ocorra.
Para assegurar a qualidade sanitária da água que se abastece os serviços
de higienização da fábrica, e mesmo aquelas de resfriamento sem contato direto com
produtos ou matéria primas, se ministra dosagem de hipoclorito de sódio na linha de
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abastecimento. Como especificado no capítulo I deste documento “Plano de
Controle de Águas”.
A manutenção das instalações será realizada pelo Departamento de
Manutenção, fazendo uso de empresas externas somente quando não se tenha os
meios para realizar os trabalhos.
O projeto, construção, ... serão realizados pela alta Direção:

Direção de Operações (estudo Técnico)

Direção de Projetos (estudo legislativo e de meio ambiente)

Direção de Fábrica (estudo e coordenação em fábrica)
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CAPÍTULO X
“Higiene Pessoal”
10.1 Objetivo
O objetivo deste procedimento é de normatizar o vestuário e as normas
básicas de higiene na fábrica.
10. 2 Âmbito
Este ponto engloba todas as pessoas, colaboradores, da empresa.
10.3 Procedimento
A Organização dota a seus colaboradores de indumentárias adequadas
para cada área e/ou departamento de trabalho; assim como as infraestruturas
necessárias para a higiene pessoal, e troca de roupa de cada trabalhador.
10.3.1 Infraestruturas
A Organização conta com um vestiário, o qual tem a área de entrada
com equipamento para cartão ponto, box com banheiros e áreas de banho, e
seguindo para uma sala com armários, bancadas, entre outras estruturas para
conforto dos funcionários.
Existem duas áreas de higienização e sanitização pessoal; ambas nos
acessos de entrada e saída da área limpa da fábrica (área produtiva); e ainda sistemas
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para sanitização de calçados na calçada de transição entre a área suja e área de
acesso às demais dependências da fábrica.
10.3.2 Vestiário
Cada departamento tem uma indumentária diferente, para normalizar o
vestuário de cada um. Esta indumentária por departamento é feita como se segue:

Departamento de Qualidade: estes trabalhadores utilizam roupas
da cor Branca; com capacetes de mesma cor.

Departamento de Manutenção: a roupa destes trabalhadores é de
cor Azul; com capacetes de mesma cor.

Departamento de Produção (área Limpa): trabalhadores deste
setor utilizam roupas de cor Berge Clara; com bonés de mesma
cor.

Departamento de Recepção de Matéria Prima (área suja):
trabalhadores deste setor utilizam roupas de cor Cinza escura;
com bonés de mesma cor.

Chefes de Departamentos, Direção e pessoas de escritórios:
utilizaram um jaleco Branco com capacete de mesma cor.
Lembrando que todos, ao adentrar em áreas de produção, devem estar
utilizando os demais EPI’s necessários para cada área.
10.3.3 Normativa de Vestuários
Trânsito em Áreas Limpas
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
O operário quando inicia sua jornada de trabalho, sempre, trocará
suas vestimentas e calçados por aqueles necessários para sua
função.

Sempre entrará pela porta identificada como acesso à ÁREA
LIMPA.

A partir deste momento, terá acesso às instalações destinadas a
suas atividades e obrigações.

A saída será realizada sempre através de uma das zonas de
higiene e sanitização pessoal.
Com exceção, dos encarregados e chefes de Departamentos, os demais
funcionários permanecerão sempre em sua área de trabalho; não
transitando entre áreas limpas e sujas.
Trânsito em Áreas Sujas

O operário quando inicia sua jornada de trabalho, sempre, trocará
suas vestimentas e calçados por aqueles necessários para sua
função.

Sempre entrará pela porta identificada como acesso à ÁREA
LIMPA.

A partir deste momento, terá acesso às instalações destinadas a
suas atividades e obrigações.

A saída será realizada sempre através das área sujas, sem
transitarem nos demais locais de trabalho.
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Com exceção, dos encarregados e chefes de Departamentos, os demais
funcionários permanecerão sempre em sua área de trabalho; não
transitando entre áreas limpas e sujas.
Normais Gerais
A utilização do vestiário exigem algumas normas de utilização. Como se
segue:

É proibido entrar no vestiário com calçados de trabalho sujos,
por isto, se tem na entrada do mesmo um sistema para
higienização dos calçados.

Os materiais de higiene pessoal devem ser de utilização, e de
propriedade, única.

Veta-se deixar roupas, toalhas, calçados, etc. espalhados pelo
vestiário. Por isto, cada funcionário tem seu armário para guardar
seus pertences.

Proíbe-se qualquer conduta que possa trazer danos ao estado de
limpeza dos vestiários; ou danos estruturais ao mesmo.

A manutenção dos armários, para que se tenha boa utilização dos
mesmos, é de responsabilidade de cada funcionário.

Todos os materiais, que se classifique como resíduo, deve ser
depositado nas lixeiras presentes no vestiário.

É terminantemente proibido fumar nos vestiários, ou mesmo
realizar refeições no mesmo.
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10.3.4 Normas de Higiene
Devido ao perigo de contaminação microbiológica por contato com a
matéria prima e os produtos, na fábrica, deve-se cumprir algumas normas higiênicas
para que se garanta o controle da produção e dos produtos.
Por isto, se considera que é essencial informar e formar os trabalhadores,
no momento de sua incorporação, fazendo com que fiquem cientes das seguintes
normas:
1. A roupa de trabalho é fornecida pela empresa. Em caso de
pessoas de empresas externas, o departamento de Recursos
Humanos lhe entregará a indumentária adequada para o acesso às
áreas produtivas.
2. As roupas de uso pessoal não devem ser guardadas em mesmo
local daquelas de trabalho; por este motivo cada funcionário tem
seu armário pessoal para utilização.
3. Não se pode sair da empresa, para áreas externas, com as
vestimentas utilizadas para trabalho. As mesmas devem estar
limpas no início da jornada, se necessário troca-se durante a
jornada de trabalho.
4. Nenhum tipo de adorno ou objetos deve seguir para dentro das
áreas de produção (por exemplo: bolsas, pulseiras, anéis, brincos,
relógios, etc.).
5. Deve-se manter um alto grau de higiene pessoal.
6. Deve-se higienizar e sanitizar as mãos e calçados, no momento
de acesso as áreas de produção. Por este motivo, têm-se as áreas
de higiene e sanitização pessoal nos acessos a estas áreas.
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7. As unhas devem estar sempre limpas, cortadas e sem esmaltes.
Não se permite uso de unhas postiças, maquiagens, cremes, etc.
8. Cortes e feridas serão cobertos com curativos, ou afins, para
evitar o contato com os produtos. Sempre que se necessite
contato com o produto ou equipamento em sua parte interna, este
procedimento deve ser feito com luvas apropriadas.
9. Em caso de suspeita de doença infecciosa, deve se comunicar
imediatamente seu superior direto.
10. Se estiver viajada para um país com risco, deve se comunicar
imediatamente seu superior direto.
11. Não se pode comer, beber, fumar, mascar chicletes, levar
nenhum medicamento em áreas diferentes daquelas destinadas a
isto.
12. Todos devem cooperar para que se mantenha o correto estado de
limpeza e ordem das instalações, equipamentos e utensílios.
13. Não se podem mover resíduos fora das áreas destinadas ao seu
armazenamento.
14. As portas, sempre, deverão ser mantidas fechadas; ficando aberta
somente em momentos imprescindíveis para acesso de pessoas
e/ou veículos.
15. Sempre serão mantidos os produtos elaborados em área
devidamente destinada a isto.
16. Ao detectar a presença de vidros ou plásticos quebradiços, se
deve comunicar de imediato seu superior direto.
17. Nunca
se
devem
manusear
produtos
químicos,
combustíveis ou afins, próximos a produtos acabados.
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graxas,
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18. O pessoal de manutenção, interna, deve seguir expressamente
estas normas.
19. Sempre que possível, as operações de manutenção serão
realizadas fora do expediente de produção (parada técnica).
20. É expressamente proibida a entrada em áreas de trabalho de
animais, ou pessoas não autorizadas.
10. 4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Recursos Humanos
Todos
FUNÇÃO
Entrega da indumentária adequada a
cada trabalhador. Formação dos
trabalhadores
sobre
estes
procedimentos.
Seguir
as
indicações
destes
procedimentos.
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CAPÍTULO XI
“Gestão de Resíduos”
11.1 Objetivo
Estabelecer os princípios básicos a serem seguidos na gestão dos
resíduos da empresa, para que se cumpra a legislação e as normas do DECRETO Nº
7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010.
11.2 Âmbito
Este procedimento se aplica a gestão de todos resíduos gerados pela
empresa.
11.3 Procedimento
A Organização se enquadra, conforme o decreto acima (item 11.1),
como empresa geradora de resíduos sólidos. De acordo com a NBR 10004 da ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas, são considerados resíduos industriais
qualquer substância ou objeto resultante de um processo de produção,
transformação, de utilização, de consumo ou limpeza; e é de obrigação do gerador:

Realizar a gestão de todos resíduos que são gerados na empresa.

Estar com Licença de Operação em dia, e com Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sódios (PGRS) atualizado.
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
Utilizar
para
transporte
de
resíduos
gerados
empresas
qualificadas e com licença de operação em dia.

Informar o coletor em momento oportuno para realizar a coleta,
prevenindo assim o acúmulo destes materiais.

Manter os registros junto ao IAP, IBAMA e demais órgãos
fiscalizadores em dia.
Estes registros servirão de base para documentação de dados de
Declaração Anual de Resíduos Industriais, bem como para reavaliação
do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
O controle das saídas, destes materiais, de dentro das dependências da
fábrica será documentado pelo pessoal de balança; onde se terão estes dados a
disposição para futura gestão.
Quinzenalmente, o responsável pela balança entregará ao Departamento
de Meio Ambiente o resumo das saídas de resíduos da fábrica, e junto será entregue
os documentos gerados para seu registro.
O Departamento de Meio Ambiente documentará os registros, para
seguimento do PGRS, no qual constará no mínimo:

Código dos resíduos gerados.

Origem de cada resíduo.

Sua descrição.

Gestão do que se realizou com cada um deles:

Destino e data de saída.

Documentos utilizados.

Transportador.
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Estes registros servirão de base para documentação de dados de
Declaração Anual de Resíduos Industriais, bem como para reavaliação
do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
11.3.1 Localização dos resíduos gerados
Todos resíduos sólidos gerados na empresa tem seu local de
armazenamento, e acondicionamento, bem definidos no PGRS.
11.3.2 Planilha de resíduos
Foram criadas várias planilhas, no momento de confecção do PGRS, nas
quais se tem todas as informações de cada resíduo gerado na empresa; tais como
classificação ABNT, descrição, origem, tipo de acondicionamento, armazenamento,
destinação e gestão integrada.
11.3.3 Responsabilidades perante a Administração
Os produtores e processadores de resíduos industriais devem assegurar e
atribuir um responsável pelos seus resíduos. Esta pessoa deverá se reportar junto aos
órgãos competentes, e exercer as seguintes funções:

Agir com interlocutor perante as autoridades competentes, e
transmitir as informações exigidas pelas normativas sobre
resíduos.

Controlar o circuito dos resíduos, desde sua geração até sua
gestão.
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
Vigiar o cumprimento das disposições aplicáveis a gestão de
resíduos, controlando em especial o centro de produção,
informando os defeitos observados e formulando propostas sobre
medidas a serem executadas para soluciona-las.

Promover na empresa a adoção de tecnologias limpas, e a
aplicação dos princípios de minimização e valoração dos
resíduos.

Ter os registros em dia.

Garantir a exatidão dos dados e das análises sobre os resíduos.
Os resíduos classificados como perigosos (classe I NBR 10004 da
ABNT), deverão ter tratamento especial em seu armazenamento e
acondicionamento, antes de sua gestão. Deverão estar em uma área
coberta, com isolamento que garanta seu estado físico contra acidentes.
E, sob nenhuma circunstância seu armazenamento interno na empresa
deverá superar um ano; como está especificado na legislação nacional.
11.3.4 Tratamento interno dos resíduos (armazenamento antes de sua gestão)
Todos resíduos seguem tratamento conforme tabela abaixo:
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Pontos de
resíduos
Escritórios
geração
de
Classe
I, II e III
Vestiário
I, II e III
Banheiros
I, II e III
Setor de caldeira
I, II e III
Setor de mecânica/elétrica
I, II e III
Almoxarifado
I, II e III
Descarga (moegas)
I, II e III
Área produção
I, II e III
Ensaque
II e III
Tipo de
Resíduos
Papel
Plásticos
Orgânicos
Lâmpadas
Pilhas
Papel
Plásticos
Orgânicos
Lâmpadas
Não-recicláveis
Papel
Plásticos
Orgânicos
Lâmpadas
Não-recicláveis
Papel
Plásticos
Orgânicos
Lâmpadas
Cinzas
Papel
Plásticos
Metais
Lâmpadas
Estopas
Papel
Plásticos
Metais
Lâmpadas
Estopas
Orgânicos
Estopas
Quantidade/mês
Destino
70 kg
25 kg
15 kg
2 unid.
10 unid.
20 kg
15 kg
25 kg
2 unid.
150 kg
30 kg
15 kg
5 kg
2 unid.
150 kg
15 kg
15 kg
30 kg
1 unid.
4 ton
20 kg
50 kg
600 kg
2 unid.
50 kg
70 kg
75 kg
15 kg
1 unid.
5 kg
100 kg
15 kg
1
1
4
2
2
1
1
4
2
1
1
1
4
2
1
1
1
4
2
6
1
1
3
2
2
1
1
3
2
2
4
2
Estopas
Lâmpadas
Orgânicos
Metais
Plásticos
Orgânicos
Estopas
100 kg
5 unid.
250 kg
50 kg
50 kg
150 kg
10 kg
2
2
4
3
1
4
2
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Pontos de geração
resíduos
Expedição de farinhas
de
Classe
Tipo de
Quantidade/mês
Resíduos
II e III
Plásticos
10 kg
Orgânicos
150 kg
Estopas
10 kg
Expedição de óleo
II e III
Plásticos
10 kg
Orgânicos
50 kg
Estopas
5 kg
Biofiltro
II e III
Orgânicos
50 kg
Estação de tratamento de I, II e III
Plásticos
30 kg
efluentes
Papel
25 kg
Orgânicos
350 kg
Estopas
5 kg
Laboratório
I, II e III
Plásticos
5 kg
Papel
5 kg
Orgânicos
15 kg
Vidros
70 unid.
Resumo da Totalização de Resíduos Sólidos
Total
Plásticos
Papel
Estopas
Orgânicos
Cinzas
Lâmpadas
Metais
Pilhas
Destino
1
4
2
1
4
2
4
1
1
4
2
1
1
4
5
285 kg
255 kg
200 kg
1.190 kg
8 ton
15 unid.
665 kg
10 unid.
1 – Coleta Municipal
2 – Aterro Químico (transporte e destinação da Sábia Ecológico)
3 – Ferro Velho (transporte e destinação Heiss Toledo)
4 – Compostagem e/ou reaproveitamento no processo
5 – Doação para empresa que reutiliza
6 – Doação para agricultores
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11.3.5 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
FUNÇÃO
Diretor de Fábrica
Validar a coleta dos resíduos.
Responsável pela balança / recepção
Documentação dos registros associados
a este procedimento, entrega de
resumos quinzenais e documentos
gerados ao Departamento de Meio
Ambiente.
Seguimento e identificação analítica de
todos os produtos acabados.
Identificação e documentação dos
registros
associados
a
este
procedimento. Conhecer e difundir a
legislação em matéria de resíduos
sólidos. Elaborar a documentação
demandada para gestão dos resíduos.
Realizar o controle dos coletores,
transportadores e destinadores finais
destes resíduos.
Responsável de laboratório
Departamento de Meio Ambiente
11.4 Anexos
Planilhas dos resíduos gerados.
PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
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CAPÍTULO XII
“Controle de Corpos Estranhos”
12.1 Objetivo
O objetivo deste procedimento é o controle de corpos estranhos, tanto na
matéria prima quanto no produto final. Entendendo como corpo estranho toda
partícula de material diferente, daquele da composição, que pode estar presente a
este.
12.2 Âmbito
Este procedimento engloba o controle de corpos estranhos, em todas as
áreas, desde a entrada de matéria prima até a expedição do produto final na fábrica.
12.3 Procedimento
Além de representar um risco para a saúde animal, a presença de corpos
estranhos pode causar uma perda na imagem da marca, pois o consumidor é muito
sensível a este tipo de defeito; para que não se ocasione um risco grave para a saúde
animal.
Os corpos estranhos podem proceder de diferentes fontes, e ser de
distintos materiais, assim tem-se:

Corpos estranhos provenientes da matéria prima.

Corpos estranhos provenientes dos equipamentos e utensílios.
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
Corpos estranhos provenientes do manuseio do operário.

Instalações, pragas, etc.
Quanto a natureza do corpo estranho, pode-se diferenciar alguns grupos:
aqueles detectáveis por detectores de metais e os que não podem assim ser
detectados.
Quanto ao controle em si o, mas importante é a prevenção:

Formando trabalhadores em boas práticas de fabricação (BPF)

Plano de Manutenção Preventiva / Corretiva.

Inventários de vidros e auditoria dos mesmos.

Utensílios adequados para este tipo de indústria, materiais
adequados e que não sejam facilmente rompidos.

Em por futuro, detector de metais.
Controle de Metais
Na fábrica, ainda não contamos com detectores de metais. No entanto,
todos operadores estão treinados para verificar em cada setor a presença dos
mesmos. E, em caso de observação destes materiais existem paradas de emergência,
para retirada dos mesmos, em cada etapa do processo.
Controle de corpos estranhos dos equipamentos
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Todos os equipamentos do fábrica e do processo estão fabricados com
materiais adequados para indústria alimentícia; materiais que não são facilmente
rompíveis, e com aplicação de anticorrosivos.
No entanto, a Organização conta com um plano preventivo de
manutenção destes equipamentos, para se evitar os desprendimentos por desgaste ou
ruptura de alguma peça.
Estas ações, do plano de preventivo de manutenção, estão documentadas
e seus registros efetuados pelo Departamento de Manutenção e supervisionado pelo
Diretor de Produção.
Controle de vidros e plásticos quebradiços
Para controlar os vidros que existem na fábrica existe, além do
inventário dos mesmos, um plano de ação de auditorias para verificação. Que é
realizado pelo Departamento de Manutenção trimestralmente pra comprovação dos
bons estados destes materiais.
Em todas as janelas, com vidros, que se façam necessárias dentro da área
produtiva existe uma tela protetora para evitar estilhaços de vidros nos produtos
acabados. Também, em lâmpadas existentes na área produtiva existem protetores
para seus globos.
Após cada auditoria, existe a obrigação de informar o superior direto
quando se encontra algum vidro ou afim em mal estado. E, este superior irá
comunicar o Departamento de Manutenção para realizar os trabalhos que se façam
necessários para sanar a avaria.
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Controle de pragas
Para evitar a contaminação do produto por pragas, a organização, conta
com plano de controle de pragas executado por empresa externa contratada; e ações
vistoriadas por funcionário interno qualificado.
Controle de corpos estranhos provenientes do manuseio de operários e
matéria prima
A possibilidade de que o produto acabe contaminado por qualquer
utensílio, utilizado por um operário, é mínima, pois, o material processado é
transportado por roscas fechadas; evitando assim a possibilidade de contaminação.
Os operários da produção realizam diariamente uma inspeção das
moegas de matéria prima, e em caso de encontrar algum objeto estranho segue o
estipulado, que é a parada emergencial e a retirada do mesmo imediatamente.
Também, no momento de descarga nas moegas, o operário de recepção
inspeciona a matéria prima; antes de descarrega-la nas moegas para processamento.
Está ação é documentada em check list adequado.
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12.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Departamento de Manutenção
Departamento de Produção
FUNÇÃO
Manutenção preventiva e/ou corretiva
dos equipamentos, inventários e
auditorias.
Revisão de roscas, retirada de
materiais. Avisar o departamento de
manutenção em caso de qualquer
anomalia. Inspeção da matéria prima.
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CAPÍTULO XIII
“Controle de Recepção e Armazenamento”
No caso de recepção de matéria prima, na Organização, temos elaborado
um Manual de Matéria Prima, onde se estipula entre outros, os controles a serem
realizados na Matéria Prima antes de sua entrada no processo produtivo. De igual
maneira, existem uma série de protocolos a serem seguidos para compra de matéria
primas, afetando o pessoal de balança e Departamento Comercial.
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CAPÍTULO XIV
“Controle de Transportes”
14.1 Objetivo
Definir os controles necessários para a avaliação dos transportes, antes
da descarga de matéria prima ou no momento de carga dos produtos acabados; tendo
em conta as normas e requisitos da Instrução Normativa nº 34 de 28/05/2008 /
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008).
14.2 Âmbitos
Este procedimento se aplica ao transporte de matéria prima e também do
produto acabado.
14.3 Procedimento
14.3.1 Transporte de Subprodutos de Origem Animal
A empresa, aqui em questão, tem frota própria para coleta e transporte
de suas matérias primas. Todas as solicitações e autorização são feitas internamente;
bem como o controle de logística dos mesmos.
Todas as cargas, de matéria primas, quando chegam a fábrica deverão ter
os seguintes documentos:
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
Nota fiscal da matéria prima, constando data de coleta e local da
mesma.

Descrição do material.

CSN – Certificado Sanitário Nacional.

Dados sobre a inocuidade do material, e descrição dos
conservantes utilizados se for o caso.

Lacres de carga devidamente colocados no sistema de descarga
dos caminhões.

Ticket de pesagem de origem.
O pessoal de balança / recepção irá conferir os documentos e lacres, bem
como realizar uma pesagem para conferência deste dado, e posterior registros de
todo este procedimento. Que será entregue, ao final de cada turno, aos encarregados
de recepção de matéria prima para que os mesmos registrem em suas
documentações. Estes registros são entregues ao Departamento de Qualidade
semanalmente.
O pessoal de recepção, na moega, deverá inspecionar as condições do
caminhão de transporte, bem como a documentação que o acompanha para registros.
Após esta checagem, destinam cada matéria prima para a devida moega, conforme
ordem de chegada. Com isto, se tem o procedimento de primeira matéria prima a
chegar à fábrica sendo processada para obter os primeiros produtos acabados.
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14.3.2 Transporte de Farinhas Produzidas
O transporte de farinhas é realizado, com algumas exceções, por
empresas externas contratadas. No entanto, estas empresas devem se adequar as
normas de higiene e sanitização adequadas para o transporte de produtos
alimentícios. Isto para empresas contratadas pela Organização. Em caso de
transporte enviado, diretamente, pelo cliente; além de atender estas normas internas
serão necessárias as autorizações do próprio cliente para que se realize a expedição
do produto.
Na chegada, para realização da expedição, o Departamento Comercial
encaminhará uma solicitação de carga para o encarregado da expedição; contendo os
dados de transporte, destino, produto a ser expedido e qualidade básica do mesmo.
O encarregado de expedição realiza a inspeção do caminhão, e faz seus registros na
mesma folha de solicitação de carga. Caso esteja tudo dentro das normas realiza-se a
expedição. E, o registro segue para o Departamento de Qualidade. Em caso
contrário, o caminhão é rejeitado para realização da carga.
Após pesagem, geração de tickets, o Departamento Comercial faz a
Fatura do produto e encaminha os dados desta para o Departamento de Qualidade.
Este último fecha a solicitação de expedição; anexando a todos os documentos o
laudo analítico com resultados e características de qualidade do produto, bem como
o rótulo do mesmo.
Por final, o transporte está liberado para seguir viagem até seu destino
final.
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14.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Departamento de Balança
Departamento de Logística
FUNÇÃO
Demanda
de
documentações
necessárias
para
transportes.
Fiscalização de pesagens e registros.
Contratação de transportes, quando se
faz
necessário.
Demanda
das
autorizações necessárias para o mesmo.
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CAPÍTULO XV
“Plano de Calibrações”
15.1 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos da Fábrica)
15.1.1 Objetivo
Definir as regras para controle dos dispositivos de monitoramento e
medidas.
15.1.2 Âmbitos
Engloba
todos
os
dispositivos
de
monitoramento
e
medidas
inventariados.
15.1.3 Procedimento
15.1.3.1 Aquisição de equipamento
Durante a aquisição do equipamento se deve levar em consideração as
características metrológicas adequadas e sua utilização (por exemplo: sensibilidade,
incerteza do equipamento, precisão, resolução, etc.). Estes equipamentos devem
possuir uma resolução que concorde com a variável que se pretende controlar, e
resolução de ao menos um terço da menor tolerância.
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15.1.3.2 Inventário de equipamento
Todos os dispositivos de medição (DMM) contam com uma ficha de
equipamento que se codifica do seguinte modo: DMM-XXX/YY, em que:
XXX = será o número sequencial que se destinou ao dispositivo de
monitoramento e medida.
YY = será o número sequencial que controla o número de vezes que se
trocou o equipamento.
Existe um inventário registrado e impresso, de onde se específica o
código do equipamento, datas de calibração, se foi calibrado internamente ou por
empresa externa contratada.
Todos os equipamentos possuem sua ficha registrada; onde se encontra
entre outros dados: código DMM-XXX/YY, fabricante, modelo, número de série,
localização, data de instalação, etc.
15.1.3.3 Identificação
Os equipamentos são identificados com uma etiqueta, na qual aparece: o
número de DMM que possui, a data da última calibração e data da próxima
calibração.
15.1.3.4 Calibrações
Para todo equipamento sujeito a controle (calibração ou verificação) é
estabelecido anualmente um programa de controle. Para as calibrações internas se
seguirá o estabelecido nas fichas técnicas de cada equipamento.
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As análises dos resultados, das calibrações e verificações, de acordo com
os critérios definidos de aceitação é responsabilidade do Departamento de
Qualidade.
Quando um equipamento se encontra não conforme com a calibração, o
Departamento de Qualidade comprovará a validez dos resultados obtidos
anteriormente, avaliando sua incidência e o grau de criticidade sobre a qualidade do
produto ou dos materiais implicados.
Nos casos que esta não conformidade se dê em dispositivos que
monitoram ou medem os controles de pontos críticos de controle (PCC), o material é
retirado do mercado; e se aplicará a normativa existente em sua totalidade.
Sempre que seja possível um laboratório externo de calibração, com
certificação do INMETRO, será utilizado; porém será cobrado do mesmo a
rastreabilidade dos padrões utilizados.
15.1.3.5 Critérios de aceitação
Os critérios de aceitação das calibrações e das verificações são
estabelecidos para cada equipamento individualmente, com base nas tolerâncias
permitidas para as inspeções e os ensaios e/ou exatidão exigida em cada medição;
seguindo sempre as recomendações do laboratório externo de calibração.
Sempre que o resultado da calibração se encontrar fora do critério de
aceitação, o equipamento será retirado de serviço; sendo reparado ou substituído.
Em caso de reparação o equipamento deve ser, novamente, calibrado antes de voltar
a ser instalado.
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15.1.3.6 Intervalos de calibração
Os intervalos de calibração são estabelecidos para cada equipamento,
individualmente, através de referências normativas a exatidão da medição pretendida
e as recomendações do fabricante e/ou laboratório externo de calibração.
15.1.3.7 Manipulação e conservação
As instruções especiais de manipulação, se existirem, são indicadas em
fichas de cada equipamento. Os equipamentos devem estar sempre limpos e bem
identificados.
15.1.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Departamento de Qualidade
Diretor de Produção e Chefe de
FUNÇÃO
Manter em dia as calibrações dos
equipamentos.
Aquisição dos equipamentos.
Manutenção
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15.2 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos de Laboratório)
15.2.1 Objetivo
Estabelecer o processo a ser seguido para assegurar que todos os
equipamentos de inspeção, medição e ensaio sejam utilizados conforme a sua
finalidade de uso, e que são inspecionados e calibrados periodicamente para
assegurar seu perfeito estado.
Estão incluídos neste procedimento os equipamentos de medição e
ensaio, assim como os elementos de controle de parâmetros de processos críticos de
laboratório; para que se assegure a qualidade das farinhas e óleos de origem animal.
E, também para os equipamentos de medições ambientais.
No caso de medições realizadas por terceiros, se exigirá evidências dos
equipamentos utilizados por eles.
15.2.2 Âmbitos
Engloba todos os dispositivos de monitoramento e medidas do
laboratório da empresa.
15.2.3 Procedimento
15.2.3.1 Aspectos importantes
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
Todos os equipamentos de medição, inspeção e ensaios devem
estar identificados, calibrados e documentados com seus
registros em dia.

Todos os equipamentos devem ter seu período de calibração e
método a ser utilizado em sua calibração.

Somente se podem utilizar equipamentos devidamente calibrados
e identificados.
15.2.3.2 Aceitação dos meios de controle
Para aceitar-se um meio de controle deverá ser comprovado, que o
mesmo, corresponde com as características e precisão requeridas, tomando-se como
critério geral que a precisão do equipamento deve ser de 5 a 10 vezes maior que a
medida a ser realizada.
Será aberta uma ficha de calibração, na qual constará a data de
calibração, referência da calibração, resultado, critério de aceitação, data do próximo
controle.
15.2.3.3 Plano de calibração
O Diretor de Qualidade é responsável por elaborar o plano de calibração,
de todos os meios de controle. E, confirmar a qualidade da calibração conforme
requerimentos do INMETRO.
O resultado da calibração deverá ser apresentado juntamente com um
certificado de Laboratório Credenciado indicando, o cálculo e a incerteza, dos meios
de medidas, inspeção e ensaios realizados; e posteriormente registrado.
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Os limites de dispersão tolerados para serem empregados estarão
determinados no método de calibração.
Os padrões estarão calibrados, por um centro externo reconhecido
oficialmente, no qual uma vez calibrados será expedido um certificado de
calibração.
15.2.3.4 Estado de controle
Uma vez terminado a inspeção de um instrumento pode ocorrer dois
casos, que a inspeção está conforme ou não.
Inspeção conforme: Quando a inspeção seja conforme o instrumento
será marcado com uma etiqueta de calibração, que nela constará o código,
equipamento, número de série, referência de calibração, data de revisão e data da
próxima revisão. Neste caso o instrumento estará livre para ser utilizado, até a
próxima revisão e nesta siga o mesmo procedimento.
Inspeção não conforme: Quando ocorrer de a inspeção não esteja
conforme, o instrumento será colocado a disposição do Diretor de Qualidade para
que este envie para manutenção, calibração ou dê a baixa do mesmo; tornando o
instrumento excluído de uso até que se termine sua manutenção, calibração ou
eliminação.
Equipamentos fora de uso: Todos os equipamentos fora de uso, ou que
não se usam para controlar a qualidade do produto se identificará com uma etiqueta
“SOMENTE PARA INFORMAÇÃO”.
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15.2.3.5 Frequência de calibração
Os equipamentos serão calibrados, periodicamente, seguindo o plano de
calibração com frequência anual.
O período de calibração pode ser modificado para um elemento
determinado, em base do seu uso e precisão requerida.
15.2.3.6 Condições ambientais
Todos os instrumentos de medição e ensaio serão mantidos em
condições apropriadas, que não afetem ou alterem suas prestações e precisões. Em
particular os meios de medição e ensaio que estão localizados em seus lugares
correspondentes, se manterão limpos, com boa iluminação e em condições
ambientais que não afetem a sua precisão.
15.2.3.7 Calibração do equipamento NIR (FAR001)
O equipamento NIR se calibra automaticamente com a introdução de 10
amostras padrões que são preparadas pelo Inspetor de Qualidade e/ou Analista; e
enviadas a laboratório externo credenciado para sua análise. Uma vez recebidos os
resultados de calibração das amostras padrões, se introduz no equipamento NIR os
mesmos.
Uma vez analisadas as amostras, se introduz os valores recebidos no
programa de análise, executando a auto calibração. E depois se ajusta o
equipamento, realizando a análise das amostras calculando sua incerteza.
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15.2.4 Responsabilidades
A Direção de Produção é responsável pela aprovação de compras de
equipamentos propostos pelo Diretor de Qualidade. O Analista do laboratório
coordena o plano de calibração, verifica seu cumprimento, controla e arquiva os
documentos gerados com as calibrações.
Todos os funcionários tem a responsabilidade de zelar pelo bom estado
dos meios que têm disponíveis, e de notificar a seu superior direto qualquer
anomalia a respeito detectado.
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CAPÍTULO XVI
“Plano de Controle Microbiológico”
16.1 Objetivo
No plano de controle microbiológico consta um conjunto de ações,
corretivas e preventivas, cujo objetivo é a eliminação de qualquer possível foco de
contaminação microbiológica do produto final.
16.2 Âmbitos
Este plano engloba toda a fábrica, da Organização, onde se possa ocorrer
um possível foco de contaminação microbiológica.
16.3 Procedimento
16.3.1 Estrutura do Plano
O plano, em questão, se divide em três conjuntos de ações, dependendo
de sua função e objetivo.
1. Identificação e localização de riscos e possíveis focos. Conjunto
de operações realizadas para determinar o risco e foco.
2. Ações corretivas, eliminação de riscos e possíveis focos.
Conjunto de ações necessárias para eliminar os riscos e focos
existentes.
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3. Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos.
Conjuntos de ações preventivas: práticas higiênicas, higienização
e sanitização, registros, etc.
16.3.1.1 Identificação e localização de riscos e possíveis focos
As condições de trabalho nas etapas de digestores e secadores são de
impossível proliferação de microrganismos, devido a temperatura e pressão
utilizadas.
Por este motivo, as ações são empregadas a partir dos secadores na linha
de penas, e a partir do percolador de vísceras; e em outros pontos que são detalhados
a seguir:
ÁREA DE SECADORES (LINHA DE PENAS)
Elementos a serem controlados
Roscas transportadoras
Moinho
Área de ensaque
Área de armazenamento de embalagens
ÁREA DE PERCOLADOR (LINHA DE VÍSCERAS)
Elementos a serem controlados
Prensas e seus utilitários
Roscas transportadoras
Moinho
Área de ensaque
Área de armazenamento de embalagens
Silos de armazenamento
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16.3.1.2 Ações preventivas e/ou corretivas, eliminação de possíveis riscos e focos
Todos os anos o plano de controle microbiológico é reavaliado, no qual
se indicará os equipamentos a serem sanitizados, e sua periodicidade. Este plano
será registrado, bem como suas alterações e ações dispensadas.
Atuar-se-á em cada ponto, identificado anteriormente, da seguinte
forma:
ÁREA DE SECADORES (LINHA DE PENAS)
Ver plano de higienização e
Produtos utilizados:
sanitização.
Roscas transportadoras
Elementos sanitizados:
Moinho
Ciclones
Área de ensaque
Área de armazenamento de embalagens
Ver plano de higienização e
Frequência de operação:
sanitização.
Luvas, máscaras, sapatos de segurança,
EPI’s necessários:
óculos de segurança, etc.
Realizar a higienização de todos os
Operação:
pontos mencionados, enxaguar e depois
sanitiza-los. Realizando um novo
enxague e posteriormente colocar todos
os equipamentos em ação.
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ÁREA DE PERCOLADOR (LINHA DE VÍSCERAS)
Ver plano de higienização e
Produtos utilizados:
sanitização.
Prensas e seus utilitários
Elementos sanitizados:
Roscas transportadoras
Moinho
Área de ensaque
Área de armazenamento de embalagens
Silos de armazenamento
Ver plano de higienização e
Frequência de operação:
sanitização.
Luvas, máscaras, sapatos de segurança,
EPI’s necessários:
óculos de segurança, etc.
Realizar a higienização de todos os
Operação:
pontos mencionados, enxaguar e depois
sanitiza-los. Realizando um novo
enxague e posteriormente colocar todos
os equipamentos em ação.
No caso dos silos, realizar os
procedimentos deste sua parte externa,
interna e saída de produto.
16.3.1.3 Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos
As ações preventivas são ações realizadas para prevenir a aparição de
novos focos. Estas atividades são formativas, organizativas e de manutenção
preventiva das instalações, e se explica no seguimento.
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16.3.1.3.1 Ações formativas
As ações formativas englobam as sessões ou cursos a respeito dos
seguintes tópicos:

Manual APPCC.

Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Higienização e sanitização da fábrica.
16.3.1.3.2 Ações organizativas
As principais causas de contaminação microbiológicas são: a
contaminação cruzada, contato com matéria prima, crescimento microbiológico
devido aumento de umidade, por condensação de vapores e nevoas.
As ações organizativas estão encaminhadas a cerca do controle de
circulação de veículos e pessoas entre as áreas produtivas e o restante da planta.
16.3.2 Manutenção de equipamentos e instalações
Considera-se um aspecto importante a ser controlado, durante a
realização de manutenções, o acesso do operário ao interior dos equipamentos,
tocando em suas superfícies internas.
Para evitar os riscos de contaminação, a manutenção dos equipamentos
será realizada com luvas adequadas para o trabalho na área a ser realizada a
manutenção. Igualmente, depois de cada intervenção de manutenção do interior de
equipamentos, o chefe de manutenção avisará o encarregado de turno para que
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solicite ao inspetor de qualidade, a higienização e sanitização do equipamento antes
que o mesmo seja fechado e colocado em ação.
É de responsabilidade do Chefe de Manutenção coordenar e assegurar o
cumprimento das medidas higiênicas necessárias em cada atuação de manutenção
nos equipamentos.
16.3.3 Monitoramento de patógenos
Para verificar a eficácia do plano de controle microbiológico e do plano
de higienização e sanitização de superfícies, foi elaborado um plano de pontos de
amostragem. Destes pontos, semanalmente, se realiza amostras representativas que
são enviadas a laboratório externo credenciado para realização de análises
microbiológicas. E, também são coletadas amostras para análise de SWAB de
superfícies; dando o mesmo destino as amostras.
16.3.4 Controle microbiológico dos produtos acabados
Na primeira hora de cada dia, o operário de expedições coletará
amostras de farinhas de todos os silos, incluindo também das embalagens prontas e
de cada tanque de armazenamento de óleo. Para este trabalho, o mesmo utilizará
luva estéril, coletando aproximadamente 200 gramas de farinhas e 200 ml de óleo
em frascos hermeticamente fechados.
O operário entregará as amostras ao responsável pelo laboratório, e este
irá realizar as análises pertinentes a cada produto. Os resultados serão destinados ao
Diretor de Qualidade, e este informará ao Departamento Comercial as características
dos produtos que se tem em estoque no momento.
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A codificação destas amostras segue o mesmo padrão utilizado na
rastreabilidade dos produtos; com exceção que não se reporta ao transporte.
Exemplo: FV130313/M12
Leitura: Produto Farinha de Vísceras de Aves, produzida no dia 13 de
Março de 2013, que corresponde aos fornecedores 1 e 2.
Para que se controle todo este procedimento, registros são realizados e
armazenados adequadamente.
E, quinzenalmente amostras como estas são direcionadas para
laboratório credenciado externo para verificação e validação dos resultados físicoquímicos, e verificação microbiológica.
O envio para laboratório externo é de responsabilidade do Inspetor de
Qualidade; bem como a sua documentação e registros.
16.3.5 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Diretor de Qualidade
Inspetor de Qualidade
Departamento de Manutenção
Operário de Expedições
Analista/Responsável pelo Laboratório
FUNÇÃO
Coordenar e supervisionar as ações do
plano de controle microbiológico.
Realizar as ações do plano de controle
microbiológico.
Realizar as ações de manutenção
conforme
as
indicações
deste
procedimento.
Realizar a coleta de amostras e os
envios das mesmas.
Realizar as análises internas, divulgar e
registrar os resultados.
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CAPÍTULO XVII
“Contaminação Cruzada”
17.1 Objetivo
Definir as ações voltadas a evitar a contaminação cruzada da matéria
prima, produtos em processamento e produtos acabados.
17.2 Âmbitos
Este procedimento afeta todas as pessoas que transitam entre as áreas de
matéria primas, processamento e produto acabado; e também no restante das
instalações da planta. Também afeta a aplicação de qualquer ferramenta, utensílios,
veículos que passam nas áreas estipuladas.
17.3 Procedimento
17.3.1 Trânsito entre as áreas de produção e demais áreas anexas e externas
Sempre que haja a necessidade de transitar entre as áreas de matéria
primas, processamento e produto acabado; o pessoal afetado por esta prática deverá
higienizar e sanitizar as mãos e calçados, utilizando para isto as áreas determinadas
como barreiras sanitárias presente nos acessos da planta.
No entanto, para o bom controle microbiológico e de trânsito, deve-se
evitar este tipo de trânsito entre as áreas.
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17.3.2 Desinfecção de veículos, ferramentas e utensílios
Todo veículo que, necessite verdadeiramente, transitar entre as áreas
deverá passar por sanitização obrigatória na entrada de cada área distinta. O mesmo
procedimento deverá ser adotado com ferramentas e utensílios.
Este procedimento pode ser realizado, tanto nas áreas de barreiras
sanitárias quando se tratar de ferramentas ou utensílios, ou com aspersão de
bactericidas por um funcionário treinado quando for o caso de veículos.
Quanto aos envolvidos neste processo, motoristas, mecânicos, etc.
também deverão utilizar as barreiras sanitárias para evitar a contaminação cruzada.
Utilizando as barreiras sanitárias para higienizar e sanitizar suas mãos e calçados.
17.3.3 Contaminação cruzada de farinhas de diferentes origens
As ações a serem realizadas para evitar a contaminação cruzada entre as
farinhas de vísceras e farinhas de penas, que é o caso desta planta, são as seguintes:
1. É terminantemente proibida a descarga de matéria prima de
vísceras in natura na moega destinada à matéria prima de penas;
e vice-versa.
2. Os operários, tanto de recepção de matéria primas quanto de
produção de cada linha (vísceras e penas), não deverão utilizar
embalagens ou afins destinados para linha de vísceras na linha de
penas, ou vice-versa.
3. Durante todo o processo é obrigatório a utilização de
equipamentos de proteção individual e de coleta de amostras,
destinados para cada linha em particular.
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17.3.4 Normas higiênicas
Devido ao alto perigo de contaminação microbiológica por contato
direto do manipulador com o produto acabado, deve-se cumprir, sempre, algumas
normas higiênicas que garanta o controle da produção e do produto.
Por isto, considera-se que é essencial formar os colaboradores durante
sua incorporação na empresa; dando a eles a ciência das seguintes normas:
1. A roupa de trabalho é fornecida pela empresa. Em caso de
pessoas de empresas externas, o departamento de Recursos
Humanos lhe entregará a indumentária adequada para o acesso às
áreas produtivas.
2. As roupas de uso pessoal não devem ser guardadas em mesmo
local daquelas de trabalho; por este motivo cada funcionário tem
seu armário pessoal para utilização.
3. Não se pode sair da empresa, para áreas externas, com as
vestimentas utilizadas para trabalho. As mesmas devem estar
limpas no início da jornada, se necessário troca-se durante a
jornada de trabalho.
4. Nenhum tipo de adorno ou objetos deve seguir para dentro das
áreas de produção (por exemplo: bolsas, pulseiras, anéis, brincos,
relógios, etc.).
5. Deve-se manter um alto grau de higiene pessoal.
6. Deve-se higienizar e sanitizar as mãos e calçados, no momento
de acesso as áreas de produção. Por este motivo, têm-se as áreas
de higiene e sanitização pessoal nos acessos a estas áreas.
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7. As unhas devem estar sempre limpas, cortadas e sem esmaltes.
Não se permite uso de unhas postiças, maquiagens, cremes, etc.
8. Cortes e feridas serão cobertos com curativos, ou afins, para
evitar o contato com os produtos. Sempre que se necessite
contato com o produto ou equipamento em sua parte interna, este
procedimento deve ser feito com luvas apropriadas.
9. Em caso de suspeita de doença infecciosa, deve se comunicar
imediatamente seu superior direto.
10. Se estiver viajada para um país com risco, deve se comunicar
imediatamente seu superior direto.
11. Não se pode comer, beber, fumar, mascar chicletes, levar
nenhum medicamento em áreas diferentes daquelas destinadas a
isto.
12. Todos devem cooperar para que se mantenha o correto estado de
limpeza e ordem das instalações, equipamentos e utensílios.
13. Não se podem mover resíduos fora das áreas destinadas ao seu
armazenamento.
14. As portas, sempre, deverão ser mantidas fechadas; ficando aberta
somente em momentos imprescindíveis para acesso de pessoas
e/ou veículos.
15. Sempre serão mantidos os produtos elaborados em área
devidamente destinada a isto.
16. Ao detectar a presença de vidros ou plásticos quebradiços, se
deve comunicar de imediato seu superior direto.
17. Nunca
se
devem
manusear
produtos
químicos,
combustíveis ou afins, próximos a produtos acabados.
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graxas,
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18. O pessoal de manutenção, interna, deve seguir expressamente
estas normas.
19. Sempre que possível, as operações de manutenção serão
realizadas fora do expediente de produção (parada técnica).
20. É expressamente proibida a entrada em áreas de trabalho de
animais, ou pessoas não autorizadas.
17.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Diretor de Qualidade
Encarregado de Produção
Departamento de Recursos Humanos
FUNÇÃO
Coordenar, supervisionar e zelar pelo
cumprimento destas ações.
Verificar que os pedilúvios, áreas de
barreiras sanitárias e equipamentos de
sanitização estão limpos e operativos.
Formação dos trabalhadores a respeito
das condições higiênicas que se devem
seguir na empresa.
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CAPÍTULO XVIII
“Plano de Emergências Alimentícias”
18.1 Objetivo
Este procedimento tem o objetivo ser o guia de atuação em casos de
emergência que impactos sobre a Segurança Alimentícia dos produtos e melhorarias,
caso necessário, da eficiência de resposta da Organização em momentos que
ocorram estas emergências.
18.2 Âmbitos
Toda a Organização, FARIMA, em caso de emergências alimentícias,
esta submetida ao estabelecido neste procedimento.
18.3 Procedimento
18.3.1 Vias de conhecimento do início da situação de emergência. Identificação e
confirmação desta situação.
A informação que pode dar início a uma situação de emergência, de
maneira correta ou não, pode ter as seguintes origens:

Informação interna.

Comunicação proporcionada pelo Departamento Comercial.

Informação proporcionada pelo cliente.

Informação oriunda do fornecedor.
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
Informação publicada nos meios de comunicação em geral.

Alguma combinação de duas ou mais destas anteriores.
Ainda, a informação que pode dar início a esta situação de emergência,
pode ser em conta de ações preventivas, para aquelas situações potenciais de
emergência, tais como:

Fechamento dos tanques de óleo, para evitar a manipulação de
pessoas não autorizadas; pois é possível sabotagem.

Controle
de
pessoal
encarregado
da
lubrificação
dos
equipamentos. Verificação por parte do Chefe de Manutenção
das Boas Práticas de Fabricação.

Controle do acesso de pessoal e veículos em áreas de produção;
devendo ser seguidas as normas estabelecidas.
O tempo é um elemento chave na gestão de uma emergência; por isto é
importante toda a comunicação interna para a recepção e captura rápida da
informação que provenha por qualquer canal.
Portanto, toda informação que se receba em qualquer área de trabalho e
que possa ser início de uma situação de emergência, deve ser centralizada no Diretor
de Qualidade; que atuará por delegação da Direção Geral.
Um Comité de Crise identificará e confirmará, se procede, a situação de
emergência.
Qualquer intervenção pública de uma situação de risco abrirá,
imediatamente, uma situação de emergência.
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A partir de toda a informação, o Comité de Crise realiza uma completa
análise da situação que lhe permita identificar e confirmar, se for o caso, a situação
de emergência. Para isto devem utilizar todos os meios que estão ao seu alcance tais
como: análises internas e/ou externas de produtos e processos. Recolher informação
cientificamente acertada, etc.
Uma vez declarada a situação de emergência se deve proceder as sua
classificação prévia, em função de:

Risco sobre a saúde (real, potencial, sem risco).

Extensão geográfica (internacional, nacional, local).

Presença da opinião pública (presença, não presença).
18.3.2 Comité de Crises
É o órgão decisório e executor, da Organização, em caso de
emergências.
É importante que estas pessoas sejam conhecedoras do fluxo físico
global e com conhecimentos necessários para identificar as causas da crise, o seu
impacto em cada uma das áreas e as formas de eliminação. Podendo, se for
necessário, serem chamadas pessoas externas para auxílio.
As funções do comité de crise são:

Caracterizar e avaliar a crise alimentícia.

Propor e realizar a gestão de planos concretos para restabelecer a
normalidade.

Fazer a gestão das relações com a Administração.
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
Fazer a gestão das relações com os interlocutores comerciais,
implicados tanto no fluxo físico como informativo.

Dirigir, definir e executar com os meios internos e/ou externos, a
política de controlar os objetos e ações realizadas.

Definir um plano sobre o fluxo físico dos bens afetados.

Declarar o fim da crise e realizar a análise pós-crise.
O Diretor de Qualidade será o responsável por esta equipe de Segurança
Alimentar, que atuará como Secretario, controlará o cumprimento das decisões do
Comité, e ordenará e controlará a execução da comunicação interna e/ou externa.
18.3.3 Gestão da comunicação
A margem de iniciar os processos de identificação/confirmação da
situação de emergência se deve levar em conta a gestão de toda a comunicação.
Para que seja eficaz, a comunicação ante uma possível crise deve
estabelecer os seguintes passos:
 Recolher o máximo de informação precisa através de:

Envolvimento dos departamentos que podem
facilitar a informação.

Ativação do sistema de alerta e seguimentos das
ligações telefônicas necessárias.
 Ativação do sistema de comunicação interna.
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CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292
Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.
MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF)
Próxima revisão janeiro/2014
Revisão
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Considerando a todos os envolvidos de que a situação de crise requer
confidencialidade e recomendar a todos os envolvidos que devem dirigir
todas as questões ao coordenador do Comité de Crise.
No caso da empresa ter que comparecer perante a opinião pública, a
Assessoria externa atuará como porta-voz e representante da empresa.
18.3.4 Simulação de retirada de produtos
Para comprovação do protocolo de emergências alimentícias, antes de
uma emergência real, se programará no mínimo uma vez ao ano uma simulação;
registrando as ações e arquivando os resultados.
18.3.5 Gestão do fluxo físico
As ações serão planificadas, pelo comité de crises, em função de sua
classificação e emergência; com exceção em que a Administração Pública estabeleça
outras medidas.
Todas as ações estabelecidas a partir de uma não conformidade de
segurança alimentar serão documentadas e seguirão o procedimento de “Controle de
não Conformidades”.
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18.4 Responsabilidades
RESPONSÁVEL
Diretor de Qualidade
Diretor de Produção
Diretor Comercial
FUNÇÃO
Coordenar, supervisionar e liderar as
ações
do
Comité
de
Crises.
Comunicação interna com as áreas
afetadas.
Supervisionar
todas
as
ações
relacionadas com este procedimento.
Servir de interlocutor com os clientes
da Organização.
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