Cerca de 35% dos proprietários do Pine Cliffs Resort são portugueses

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Cerca de 35% dos proprietários do Pine Cliffs Resort são portugueses
Imobiliário
sexta-feira, 4 de setembro 2015
Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca
“Cerca de 35% dos proprietários
do Pine Cliffs Resort são portugueses”
Págs. 4 e 5
O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção,
tem a inauguração agendada para julho de 2016.
Valor dos ativos “prime” em
Portugal subiu cerca de 30%
Vendas
de investimento
podem atingir
os dois mil
milhões de euros
este ano
Pág. 2
Consórcio Prumo Certo e
Tetracasa iniciou construção
do empreendimento na
Maia
Edifício
Altavista 10
já vendeu
35% dos 28
apartamentos
Pág. 6
Sérgio Silvestre, franchisado
e diretor comercial da ERA
Tavira, considera
“A maior isenção
de taxas e impostos
na aquisição dos
imóveis para reabilitar
traria um acréscimo
no número de
investidores” Pág. 7
II | Imobiliário |sexta-feira, 4 de setembro 2015
Notícia
Valor dos ativos “prime” não residenciais em Portugal subiu cerca de 30%.
Vendas de investimento podem atingir
os 2 mil milhões de euros este ano
Elisabete Soares
[email protected]
N
os primeiros seis meses de
2015 foram investidos em
imobiliário mais de mil milhões de euros, um valor muito
próximo do recorde atingido no
ano de 2006 (1,2 mil milhões de
euros). O que, na opinião da Worx
Real Estate Consultants, tudo leva
a crer que no final do ano poderemos estar próximos dos dois mil
milhões de euros.
“Este valor extraordinário deve-se sobretudo ao investimento estrangeiro, que representa 95% do
volume total. Destaca-se o investimento norte-americano, com uma
quota de 64%, liderado pela Blackstone que adquiriu mais de 400
milhões de euros em ativos imobiliários”, refere a consultora. O volume de investimento estrangeiro
está fortemente associado com
a diminuição de risco do país e a
maior confiança na economia nacional, contrariando assim a tendência registada nos anos da crise
(2009-2013), em que os investidores nacionais dominaram.
A Cushman & Wakefield (C&W)
avançou recentemente que as taxas de rentabilidade (yields) exigidas pelos investidores no mercado
imobiliário nacional atingiram, no
2º trimestre do ano, mínimos his-
Nas principais transações realizadas nos primeiros seis meses do ano destaca-se, no segmento de retalho, a venda do Dolce Vita Tejo.
tóricos em quase todos os setores.
Desta forma, conduziu a uma subida média do valor dos ativos imobiliários “prime” em Portugal na
ordem dos 30%.
“A elevada procura que se tem
sentido no último ano levou a um
esmagamento das “prime yields”
que atingiram valores mínimos em
todos os setores à exceção de industrial, destaca por sua vez a
Worx.
O retalho é o setor com a “prime yield” mais baixa, 5%, seguido de escritórios com 6%. Em geral as “prime yields” encontram-se
em queda acentuada desde o pico
registado no final de 2012 e espera-se que esta tendência de queda se mantenha à medida que os
imóveis disponíveis também vão
sendo retirados do mercado.
Retalho mais procurado
O retalho é o setor mais procurado pelos investidores, correspondendo a 71% do volume, seguido
de escritórios com uma cota de
21%, considera a Worx.
Nas principais transações realizadas nos primeiros seis meses do
ano destacam-se, no segmento de
retalho, a venda do Almada Forum,
ao fundo Blackstone; o Dolce Vita
Opinião
Luís Lima
presidente da APEMIP
[email protected]
Deixem passar o investimento
O
investimento estrangeiro
em Portugal foi dos
principais impulsionadores
da retoma do setor imobiliário a
que começámos a assistir desde o
final do ano de 2013.
A criação e regulamentação
de programas de captação
de investimento tais como a
Autorização de Residência para
Atividades de Investimento
(ARI, mais conhecidos por Vistos
Gold) ou o Regime Fiscal para
Residentes não Habituais, foram,
inequivocamente, dois dos
grandes promotores do nosso
mercado imobiliário que, até
então, sofria com a estagnação
que resultara do impacto que a
crise do subprime nos Estados
Unidos da América teve no nosso
país.
Passada esta fase crítica,
confirmamos agora que o
imobiliário, em especial quando
em parceria com o sector turístico,
Tejo ao Eurofund Investments; a
venda de 12 ativos da Sonae, especialmente lojas, ao Hedge Fund
norte-americano, e o Continente
Colombo, ao Global Real Estate
Select Sicav – FIS. No setor dos escritórios o destaca vai para venda
do Edifício Fronteira ao BIC; do Entrecampos 28 ao Anchorage Capital; e do Liberdade 225 ao Fundo
de Pensões do Banco de Portugal.
Por último, no setor industrial e
logístico, destaca-se a venda do
Alverca Park, da Plataforma Logística Azambuja 6 e da Plataforma
Logística Palmela 6, todos eles ao
fundo Blackstone.
Na opinião de Pedro Rutkowski,
CEO da Worx, “o recente sobreaquecimento e elevado dinamismo
do investimento imobiliário espanhol acabou por contribuir para
uma redireção dos investidores internacionais para a Península Ibérica, estando Portugal a beneficiar
deste efeito. Esta tendência encontra-se igualmente assente nos
sinais de recuperação económica portuguesa e na elevada liquidez existente no mercado”. Neste
momento, destaca o responsável,
“a procura ultrapassa largamente a oferta qualificada disponível,
tendo-se assistido cada vez mais a
operações realizadas num tempo
record”.
tem sido um dos setores que mais
otimismo têm gerado em Portugal,
contribuído significativamente para
a recuperação económica que
todos desejamos e esperamos.
Este nosso caminho ainda
tem muito por percorrer, mas
podemos afirmar que nos últimos
anos, conseguimos, felizmente,
encontrar algumas soluções
inovadoras, fiáveis e competitivas
que nos permitiram dar resposta
aos diversos desafios que se
foram impondo, reinventado
a nossa oferta e descobrindo
novos mercados para substituir
os que já estavam esgotados e
consolidar outros de menos peso
no passado.
No entanto, e apesar do
sucesso que o mercado
imobiliário português tem tido
além fronteiras, e que se reflete
nos números das transações (de
acordo com as estimativas do
Gabinete de Estudos da APEMIP,
o investimento estrangeiro
representou 22% do total das
transações efetuadas em 2014),
nem tudo está a funcionar tão bem
como seria desejável.
Em julho deste ano, o
investimento em vistos gold caiu
cerca de 70% face ao período
homólogo. Uma quebra que
nada tem que ver com falta
de procura ou desinteresse
dos potenciais investidores no
nosso país, mas sim com os
processos de atribuição de vistos
que estão, neste momento,
praticamente estagnados, devido
à falta de regulamentação (ou
regulamentação insuficiente)
sobre a nova legislação que
estatui as ARIS.
O Governo português
desempenhou um importante
papel ao promover programas
de incentivo ao investimento,
como é este, mas tem também a
obrigação de garantir que estes
funcionam adequadamente,
evitando a sua descredibilização
e a fuga deste investimento para
outros países.
Esperamos que o Executivo
tenha uma resposta célere a
este problema que todos os dias
afasta potenciais investidores e,
consequentemente, centenas de
milhares de euros aplicados no
sector imobiliário e na economia
do país.
O setor imobiliário português
tem vindo a cumprir o que lhe é
exigido no sentido exibir, além
fronteiras, o que de melhor
Portugal tem para oferecer, tal
como acontecerá na missão
empresarial organizada pela
Fundação AIP com o apoio da
APEMIP, que terá lugar em São
Paulo, Brasil, entre os dias 29 de
agosto e quatro de setembro, em
que diversas empresas do setor
irão promover as qualidades do
imobiliário português.
Obrigado
pela sua Confiança
Melhor Banco
em Portugal
Melhor Banco Escolha do
em Portugal Consumidor
O Banco Santander Totta foi eleito o Melhor Banco em Portugal pela revista Euromoney,
prémio que destaca a solidez, o crescimento e a eficiência do Banco e realça a sua posição
de mais rentável do país entre os grandes bancos.
O Banco Santander Totta foi também reconhecido como o Melhor Banco em Portugal
pela revista Global Finance e eleito Escolha do Consumidor na categoria Grandes Bancos.
O reconhecimento de um trabalho que começa e termina nos nossos Clientes.
Estes prémios são da exclusiva responsabilidade
das entidades que os atribuíram.
IV | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015
Notícia
Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca
“Cerca de 35% dos proprietários do P
são portugueses”
A United Investments Portugal
(UIP) está a desenvolver o
Pine Cliffs Ocean Suites, um
novo resort constituído por um
conjunto de 76 apartamentos
de luxo T2 e T3, cujos preços
começam a partir dos 795 mil
euros e é compatível com os
regimes de Residentes NãoHabituais e Golden Visa. Uma
oportunidade para falar com
Carlos Leal, o diretor-geral da
UIP, que destaca que o Algarve
continua e continuará a ser a
região de eleição para a aquisição
de uma segunda habitação para
férias e para investimento dos
portugueses.
Elisabete Soares
[email protected]
Qual é a situação a nível da comercialização dos apartamentos
do Pine Cliffs Ocean Suites?
A comercialização das Pine Cliffs Ocean Suites, a Luxury Collection Resort, excede as nossas expectativas, com grande interesse
de vários mercados, nacional e
internacional, nesta propriedade.
Este é efetivamente um produto diferenciador e exclusivo, com uma localização única, frente ao mar, e inserido num resort com uma grande
variedade de serviços integrados de
excelência. Com gestão da marca
Luxury Collection, da Starwood Hotels & Resorts, as Pine Cliffs Ocean
Suites são o investimento ideal para
uma casa de férias. Ainda em fase
de construção e com inauguração
agendada para o verão de 2016.
Que mercados estão a ser mais
recetivos no investimento?
O Algarve mantém-se o destino
de eleição para a aquisição de uma
segunda casa, quer para o target na-
As alterações no Golden Visa são positivas
mas é necessário agilizar os mecanismos
processuais
Na opinião de Carlos Leal, o programa Golden Visa tem vindo a melhorar e as recentes alterações, no seu entender, terão um impacto positivo. No entanto, considera, “existem ainda alguns entraves, nomeadamente no sistema de agendamento prévio no SEF, para recolha de
dados biométricos e para tratamento da documentação necessária para
a obtenção da autorização de residência, que agora é agendado via
call center, com prazos de agendamento muito longos devido à falta de
recursos”. Ou seja, o investidor vem a Portugal para comprar e concluir
um processo de aquisição de uma propriedade e, caso não consiga em
tempo útil o agendamento no SEF, terá de se deslocar novamente a
Portugal, semanas depois, só para fazer a recolha dos dados biométricos. “Isto não é exequível, tanto que nós já nos confrontámos com
duas situações em que os negócios não se concluíram devido a este
entrave. Contrariamente ao exemplo de Espanha, que criou condições
para o investidor realizar a recolha dos dados biométricos nas embaixadas em diversos países, como, por exemplo, na China, o que facilita e
agiliza todo o processo de aquisição de propriedades. Resumindo, as
alterações são de facto positivas, mas, infelizmente, a estrutura, infraestruturas e o mecanismo processual não acompanharam as alterações”,
conclui o diretor-geral da United Investments Portugal.
O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inauguração agendada para julho de 2016.
cional, quer internacional. No caso
particular do Pine Cliffs Resort, os
mercados tradicionais europeus, em
particular do Reino Unido, devido
ao câmbio favorável, e os portugueses têm mantido muito interesse na
aquisição imobiliária mas a adesão
dos mercados emergentes já é também notória, nomeadamente de
clientes provenientes da África do
Sul, Rússia, Brasil, China e do resto
da Ásia, Médio Oriente, entre outras
nacionalidades.
Qual tem sido a recetividade no
mercado nacional?
Tem sido muito positiva. O Algarve continua e continuará a ser a re-
gião de eleição para a aquisição de
uma segunda habitação para férias
e para investimento. No caso particular do Pine Cliffs Resort, cerca
de 35% dos proprietários são portugueses, que veem no nosso portfólio de “real estate” a combinação
perfeita entre uma casa de férias
com um estilo de vida de luxo e um
investimento seguro com retorno
garantido.
Quais os preços e as características dos apartamentos?
As novas Pine Cliffs Ocean Suites
constituem um conjunto de 76 apartamentos de luxo T2 e T3, com uma
localização privilegiada frente ao
sexta-feira, 4 de setembro 2015
Pine Cliffs Resort
Notícia
Instrumentos financeiros
para eficiência energética
e reabilitação foram aprovados
O
Pine Cliffs Ocean Suites começa a
partir dos 795 mil euros e é compatível com os regimes de Residentes
Não-Habituais e Golden Visa.
Qual tem sido a estratégia da
UIP na divulgação do empreendimento junto dos mercados internacionais?
Em paralelo com o trabalho de divulgação nos mercados internacionais, a cargo da nossa empresa de
comunicação internacional, temos
também investido na divulgação
deste empreendimento junto de
parceiros estratégicos da United Investments Portugal (UIP).
mar, espaços interiores e exteriores
amplos, entre 144 m2 e 186 m2, incluindo um novo SPA com mais de
1000 m2, onde cada detalhe foi pensado para proporcionar todo o conforto e bem-estar aos nossos clientes. O projeto de arquitetura ficou a
cargo do reconhecido atelier português Promontório, enquanto a decoração de interiores é da autoria do
original e conceituado atelier Lynne
Hunt London. Gerido pelo serviço
de excelência da Starwood Hotels &
Resorts Worldwide, Inc. sob a marca
The Luxury Collection, este produto
beneficia de um retorno de investimento de 5% nos primeiros cinco
anos, com direito até 183 dias de
utilização. O valor de aquisição das
De que forma os regimes do
Golden Visa e dos residentes não-habituais tem contribuído para
captação de investimento no país
e em especial no Pine Cliffs Resort?
Ambos os regimes contribuíram
positivamente para a captação de
investimento e, consequentemente,
para alavancar a economia portuguesa. O destino Portugal foi também
potenciado pela atratividade dos
regimes, quer numa ótica de investimento, quer como destino de férias.
No caso particular do Pine Cliffs
Resort, são várias as oportunidades
de investimento compatíveis com os
dois regimes e temos registado uma
evolução positiva na aquisição de
propriedades sob ambos os programas. É importante clarificar que não
acreditamos em concentrarmo-nos
somente nos mercados do Golden
Visa e RNH (Regime do Residente
Não-Habitual), continuamos com
uma estratégia equilibrada em todos os mercado. A credibilidade do
resort, aliada à segurança no investimento com garantia de retorno e
o acesso a diversos serviços de luxo
integrados, são fatores decisivos
para quem pretende adquirir uma
habitação secundária ou de férias.
Somos um dos líderes nacionais em
“real estate” e consecutivamente
premiados a nível internacional.
| Imobiliário | V
s instrumentos financeiros
destinados a avançar com
os programas de eficiência
energética e reabilitação urbana,
que totalizam 600 milhões de fundos
reembolsáveis, foram aprovados em
finais de julho, no Conselho de Ministros, depois de proposta do Ministério do Ambiente, Ordenamento do
Território e Energia.
Os instrumentos financeiros, destinados a promover a melhoria da
habitabilidade e a redução da fatura
energética, constituem veículos preferenciais para maximizar a aplicação dos fundos europeus, apoiando
investimentos que se prevê serem
viáveis financeiramente e que não
obtêm financiamento suficiente por
parte das fontes de mercado.
Os fundos do Portugal 2020 destinados à área das cidades sustentáveis, incluindo eficiência energética,
reabilitação urbana e mobilidade
sustentável, totalizam cerca de 2000
milhões de euros, dos quais cerca de
600 milhões de euros concretizam-se através de fundos reembolsáveis. De acordo com o Governo, “os
instrumentos financeiros aprovados
permitem disponibilizar até 247 milhões de euros para a reabilitação
urbana e 366 milhões de euros para
a eficiência energética, que proporcionam através do efeito de alavanca, resultante da articulação deste
financiamento com fundos do BEI e
da banca de retalho, um volume de
financiamento de cerca de 3000 milhões de euros, até 2020, nas áreas
da eficiência energética e reabilitação urbana”.
No caso do instrumento financeiro
para eficiência energética, destinado
à utilização de energias renováveis
para autoconsumo na administração
central e local e à promoção da eficiência nas habitações particulares,
privilegiam-se os projetos destinados ao edificado existente com pior
desempenho energético e que promovam a redução do consumo de
energia em pelo menos 15% e ao
aumento de pelo menos dois níveis
no certificado de desempenho energético.
No que se refere à reabilitação
urbana, o financiamento dirige-se à
administração pública, às empresas
e à habitação particular. Pretende-se
potenciar a reabilitação integral dos
edifícios com idade igual ou superior
a 30 anos, ou, no caso de idade inferior, que demonstrem um nível de
conservação igual ou inferior a dois.
O instrumento financeiro destina-se
também ao espaço público, desde
que surja associado a ações de reabilitação do conjunto edificado, e
aos espaços e unidades industriais
abandonadas com vista à sua reconversão.
Em 2030, a reabilitação
urbana deverá
representar 23% do
volume de negócios do
setor da construção e
o consumo energético
na habitação de
particulares e da
administração pública
deverá ser menor
em 30%, por via da
eficiência energética
De acordo com o Ministério do Ambiente, o financiamento disponibilizado por estes fundos é um veículo
importante para que Portugal possa
atingir as metas previstas no Compromisso para o Crescimento Verde.
Em 2030, a reabilitação urbana deverá representar 23% do volume de
negócios do setor da construção e o
consumo energético na habitação de
particulares e da administração pública deverá ser menor em 30%, por
via da eficiência energética.
Na opinião de Moreira da Silva,
ministro do Ambiente, “estes instrumentos financeiros traduzem uma
aposta de grande ambição tanto no
que diz respeito ao montante global
como também ao nível da tipologia
de projetos e de beneficiários (habitação privada, empresas, administração local e administração pública),
da orientação para resultados (os
apoios dependem da garantia de
redução do consumo de energia em
15% ou da melhoria de dois níveis na
certificação dos edifícios) e da parceria entre Estado, autarquias, sistema
financeiro e empresas”. Mas, acrescenta o responsável, “a definição da
estratégia de financiamento e investimento, sendo condição necessária,
não é por si só suficiente para a promoção da eficiência energética e da
reabilitação urbana no edificado. O
investimento tem de ser produtivo.
Por essa razão, a nossa resposta ao
desafio da reabilitação urbana envolveu, prioritariamente, a aprovação,
nos últimos anos, de reformas estruturais que asseguram a superação de
falhas de mercado e a produtividade
do investimento”.
VI | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015
Notícia
Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia
Edifício Altavista 10
já vendeu 35%
dos 28 apartamentos
L
ocalizado junto à Urbanização
dos Maninhos, na Rua 5 de Outubro, perto do centro da cidade da Maia, o Edifício Altavista 10
encontra-se muito bem servido a nível de acessibilidades, transportes,
serviços, comércio, escolas e infraestruturas desportivas. Nas proximidades está também a ser construído o Parque dos Maninhos, que irá
ser um dos principais parques urbanos da cidade. Promovido pelo
consórcio Prumo Certo e Tetracasa,
o empreendimento encontra-se em
construção, iniciada em Junho deste ano, e tem a data de conclusão
prevista para os primeiros meses de
2017.
Contudo, o Edifício Altavista 10
tem, neste momento, 35% das frações comercializadas. Os preços dos
T2 apresentam valores da ordem de
160 mil euros, os T3 de 220 mil eu-
Os apartamentos do Edifício Altavista 10 apresentam preços dos T2 de 160 mil euros, dos T3 de 220
mil euros, dos T4 de 275 mil euros e dos T4 recuados de 370 mil euros.
O empreendimento Altavista 10
insere-se assim num nicho de mercado que apresenta uma procura
contínua, visto que a sua localização
atrai clientes do Grande Porto, que
pretendem viver na periferia da cidade, e a sua qualidade e arquitetura agradam aos clientes da Maia,
que detêm capacidade financeira e
Promover novos projetos na Maia e Gaia
Embora neste momento o consórcio Prumo Certo e Tetracasa não esteja a desenvolver outros projetos imobiliários, tem previsto o desenvolvimento de novos empreendimentos nos concelhos da Maia (junto ao
edifício Altavista 10) e de Gaia (na orla costeira), num futuro próximo.
Na opinião de Pedro Couto, atualmente sente-me uma ligeira retoma
no mercado imobiliário, devido, essencialmente, às melhores condições
de financiamento oferecidas pelas instituições bancárias aos potenciais
compradores. “Julgo que no futuro próximo esta retoma vai continuar
desde que não surjam acontecimentos económicos a nível mundial que
criem um clima de incerteza no desenvolvimento e crescimento económico de Portugal”, destaca o responsável da CIVI4.
ros, os T4 de 275 mil euros e os T4
recuados de 370 mil euros.
Na opinião de Pedro Couto, sócio da Tetracasa e da CIVI4 - Projetistas e Consultores de Engenharia
Civil, Lda., a qual efetua os projetos
de especialidades, gestão e a fiscalização de todos os empreendimentos imobiliários deste consórcio, “a
nível do produto final, este projeto
segue a linha de continuidade que
estas empresas têm apresentado
desde a sua formação. Assenta na
constante melhoria da qualidade e
na inovação, tanto nos acabamentos interiores como na arquitetura
e acabamentos exteriores, tendo
sempre como regra fundamental a
satisfação do cliente”.
Destaca que “as habitações estão concebidas considerando uma
oferta de qualidade alta, quer em
relação à escolha de materiais quer
quanto à qualificação dos espaços
interiores e dos equipamentos”.
um grau de exigência elevado, destaca o responsável.
O empreendimento inclui apartamentos de três tipologias diferentes: T2, T3 e T4. Possui 28 frações
(10 T2, 12 T3, 2 T3 recuados, 2 T4
e 2 T4 recuados). As áreas brutas de
construção são no T2 de 115 a 130
m2, no T3, de 164 a 168 m2, no T3
recuados, de 190 m2, no T4 de 195
m2 e no T4 recuado de 258 m2, dispondo todos de garagem fechada.
Parceria com banco Santander
Totta
O consórcio Prumo Certo e Tetracasa celebrou uma parceria com o
banco Santander Totta destinada a
apoiar a construção e a sua comercialização. “Estamos muito satisfeitos com a parceria celebrada com
o Santander Totta. Possuem uma
equipa altamente profissionalizada
com uma atenção e acompanhamento excelentes”, considera Pedro
Couto.
A nível de certificação ambiental e
energética, salienta que as soluções
apresentadas neste empreendimento seguem as soluções aplicadas
nos empreendimentos mais recentes. Destaca “a colocação de um
sistema coletivo de coletores solares
com acumulador individual na cozinha, caixilharia dupla em alumínio e
boas espessuras de isolamentos térmicos, de forma a obter da melhor
certificação energética”.
Em termos de acabamentos e
equipamentos, o Edifício Altavista 10 apresenta soluções construtivas de qualidade e acabamentos
requintados. O responsável alerta
para as fachadas de arquitetura vanguardista que são revestidas com
granito preto e mosaico porcelânico. A caixilharia é dupla, em alumínio lacado. Todos os tetos dos apartamentos são em gesso cartonado
com sancas para a colocação de iluminação e de cortinados. As carpintarias são em madeira de sucupira
com portas e roupeiros até ao teto e
as varandas e terraços são em deck.
As casas de banho são em material cerâmico e a louça sanitária é
suspensa. Em cada apartamento é
colocada uma coluna de hidromassagem na casa de banho principal.
Nas cozinhas, os móveis são em
MDF lacados de alto brilho, banca
em silestone preto e os eletrodomésticos incluídos são de uma marca de referência. Os apartamentos
têm instalado sistemas completos
de aquecimento e aspiração centrais. Para obter informações mais
detalhadas pode ser consultado
o website http://edificiosaltavista.
com.pt/.
sexta-feira, 4 de setembro 2015
| Imobiliário | VII
Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera
“A maior isenção de taxas e impostos
na aquisição dos imóveis para reabilitar traria
um acréscimo no número de investidores”
A ERA Tavira está implantada
no mercado imobiliário de Tavira
desde o dia 28 de Agosto de
2008, data da abertura na cidade.
Como se caracteriza a procura e
a oferta de imobiliário no concelho
de Tavira?
Estamos, neste momento, perante um típico mercado comprador,
ou seja, a procura suplanta, em larga escala, a oferta. É um mercado
bastante interessante, mas que se
encontra ainda a sofrer dos reflexos
do período de crise acentuada que
atravessou desde 2008 até 2012
/ 2013, altura em que começou a
‘acordar’, como reflexo da gradual
atualização de preços e do surgimento de novos mercados. Do lado
da oferta ainda não conseguiu o regresso que seria espectável para dar
resposta ao crescendo da procura.
Quais os produtos e valores médios mais procurados?
Podemos encontrar duas fases
distintas na procura.
Numa primeira fase, a grande
maioria dos clientes procura, maioritariamente, imóveis novos, na maioria apartamentos de tipologias T3 e
superior, com grandes áreas, garagem, arquitetura contemporânea,
com orçamentos até 350 mil euros. Numa segunda fase, após a
perceção de que, efetivamente, os imóveis com os requisitos
procurados não existem, uma
percentagem ‘simpática’ encara
com bons olhos a possibilidade de
adquirir um imóvel para reabilitação,
principalmente casas de arquitetura
tradicional com os típicos telhados
‘tesouro’, com terraços, jardins ou
hortos e espaços exteriores. Neste
caso os valores médios descem um
pouco, pois irão considerar o valor
das obras a realizar, mas andará na
ordem dos 150 mil a 250 mil euros.
Qual é, neste momento, a situação em relação à renovação e reabilitação urbana do centro de Tavira?
Estamos a atravessar uma situação
francamente positiva, com inúmeros
imóveis já reabilitados, outros com
a reabilitação em curso e um número maior ainda em processo de projeto, licenciamento e aprovação. É
já bastante visível
essa melhoria,
o que paralelamente atrai
cada vez mais
interessados,
e que faz com
que também
este tipo de
produto
comece a escassear. O município tem, neste
moment o ,
um papel importante nesta dinamização, através da criação da ARU
(Área de Reabilitação Urbana da cidade de Tavira). Este plano engloba inclusivamente instrumentos de
apoio financeiro com a existência
de diversos programas de comparticipação.
A reabilitação dos prédios levou a
que a oferta para venda e arrendamento seja maior?
Efetivamente, contribuiu para
dar um acréscimo e alento a um
mercado estagnado do lado da
oferta, de imóveis novos para
ambas as vertentes. Mas continua ainda a estar longe de ser
suficiente para fazer face à procura, principalmente para o mercado comprador, cada vez mais ávido de adquirir o seu imóvel de
sonho.
Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA
Tavira
A ERA Tavira
está a comercializar algum emp re e n d i m e n to reabilitado
nesta zona?
Para além
de inúmeros
imóveis isolados, já reabilitados ou em
reabilitação, temos, neste momento em comercialização – em
plena malha urbana
e com vistas para as
seculares salinas – o
conhecido empreendimento Convento das
Bernardas. Em 2010, a
sua reconstrução foi iniciada, num projeto liderado pelo premiado arquiteto Eduardo Souto
Moura, e possui duas
amplas piscinas de água salgada.
Foram afetos vários apartamentos
deste empreendimento ao regime
de alojamento local. Será assim possível reservar uma destas casas, totalmente equipada, para um período de férias.
Os imóveis em comercialização
privilegiam a componente de certificação e sustentabilidade ambiental?
Infelizmente, ainda muito pouco,
sendo apenas possível encontrar já
alguma preocupação nos imóveis
edificados nos últimos anos. Mas
nos projetos previstos para um futuro próximo essa preocupação já se
nota bastante, mais, dando assim
resposta não só às tendências, mas
também aos requisitos de um mercado comprador ‘eco-consciente’
e cada vez mais conhecedor e, por
sua vez, exigente.
Que medidas acha necessário tomar para incentivar a reabilitação
urbana e tornar os centros das cidades ainda mais atrativos?
A promoção e maior divulgação
de planos, como o caso da ARU da
cidade de Tavira, teriam de certeza
um enorme impacto, pois, infelizmente, a divulgação dos seus conteúdos, apoios e benefícios não
são conhecidos e, por consequência pouco implementados. Uma
maior isenção de taxas e impostos
na aquisição dos imóveis e dos materiais para reabilitação (a exemplo
do que acontece noutros países europeus) e também nas mais-valias
aquando da venda, traria, sem dúvida, um acréscimo no número de
investidores interessados nesta vertente do imobiliário, tão importante
para a manutenção da beleza dos
nossos centros urbanos e principalmente dos nossos centros históricos, tão ricos e tão procurados.
Negócios da ERA Tavira crescerem 33% no primeiro semestre
A ERA Tavira está implantada no mercado
imobiliário de Tavira desde o dia 28 de Agosto
de 2008, data da abertura na cidade. “Passados
estes sete anos, temos constatado a completa
alteração do mercado imobiliário, desde a estagnação, com o eclodir da grave crise económica, em 2088, até aos dias de hoje”, destaca
Sérgio Silvestre. Adianta, que “hoje a ERA Tavira atingiu um patamar de negócios e um conhecimento profundo do mercado, ao ponto de
termos sido a melhor agência ERA no Algarve,
com um crescimento de 52%, face a 2013, e de
mantermos esta posição no fecho do 1º semestre de 2015, com um crescimento face ao perío-
do homólogo de 33%”. A ERA Tavira tem estado
envolvida em inúmeros negócios, “em todos os
quadrantes do mercado, desde o mais pequeno
terreno rústico até à propriedade de inúmeros
hectares, passando por apartamentos e moradias de luxo”.
Na sua opinião, resolver a situação dos imóveis emblemáticos da cidade que se encontram
em muito mau estado “é o que mais prazer, satisfação e orgulho nos tem dado, mas, também,
mais trabalho, mais investigação e dedicação
exige”.
É o caso da transação de dois imóveis, com
uma localização extremamente central e em ple-
na zona histórica, que constituíam um exemplo
perfeito do abandono e da falta de investimento
na sua recuperação. O primeiro encontra-se já
totalmente reabilitado e fica localizado em frente à Câmara Municipal. “Foi vendido a uma família belga, e reabilitado por eles com os mais
elevados standards que havia visto até aí”.
Um outro edifício emblemático da cidade, em
plena zona histórica, de frente para o rio, que
finalmente vai iniciar o trabalho de reabilitação,
“foi adquirido já em Agosto por clientes holandeses, já investidores na cidade há cerca de quatro anos, que haviam adquirido connosco outros
imóveis no centro histórico de Tavira”.

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