4 – Análise da barragem da Samarco e consequências

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4 – Análise da barragem da Samarco e consequências
Análise da barragem da Samarco e consequências
socioambientais do rompimento
Letícia Gabriella Teles Cardoso, Mariana Silveira Silva, Thiago de Castro Lopes
Orientador: Prof. Lucas Moraes Souza
O trabalho tem como tema de estudo o desabamento da
Barragem de Fundão, próxima à comunidade de Bento
Rodrigues, distrito de Mariana na região central de Minas
Gerais, controlada pela mineradora Samarco. A estrutura
rompeu-se no dia 5 de novembro de 2015. Dois anos antes,
a mesma passou por vistorias que constataram sua
legalidade operacional. Ao se romper, os rejeitos atingiram o
distrito causando a destruição de suas construções,
gerando um enorme prejuízo, de diversas ordens, aos seus
moradores.
Figura 2: Amostras do
Ribeirão Ipanema, e
rios Piracicaba e Doce.
Figura 3: Amostra durante
o processo de tratamento.
TABELA DE RESULTADOS DA PESQUISA
Rio Doce
Lab. Ed. Criativa
GIAIA*
CPRM**
Rio Piracicaba
Ribeirão Ipanema
Figura 1: Bento Rodrigues antes e depois do desabamento.
Fonte: Disponível em: http://g1.globo.com/minasgerais/noticia/2015/11/imagens-mostram-antes-e-depois-dorompimento-de-barragens-em-mg.html
- Verificar os efeitos socioambientais gerados
liberação de rejeitos da barragem de Fundão;
pela
- Analisar físico-quimicamente amostras recolhidas das
águas dos rios da região, tendo como base teórica a leitura
de reportagens dos principais portais de notícias que
tratavam sobre o assunto.
A metodologia do trabalho foi dividida em duas partes:
- Teórica: Selecionaram-se dos portais as reportagens
para interpretação dessas;
- Prática: Realizou-se o tratamento da água, por meio da
avaliação do pH, utilizando o hidróxido de sódio (NaOH)
para depuração e contabilização da quantidade de
resíduos presentes nela e a análise do oxigênio.
pH
6
6,51
5,82
6
6
Oxigênio
16g/L
6x10-3g/L
8,94 g/L
17,6g/L
11,2g/L
Resíduos
8,83...g/L
7g/L
7,6...g/L
Tabela: Relação entre as pesquisas feitas pelo Laboratório da Ed.
Criativa, Instituto GIAIA e CPRM, sobre os níveis de pH, oxigênio e
quantidade de resíduos, e dessas, análise no Rio Piracicaba e Ribeirão
Ipanema.
* Grupo Independente para Avaliação do Impacto Ambiental.
** Serviço Geológico Brasileiro
Fonte: autoria própria.
De acordo com as pesquisas, concluímos que o Rio Doce,
mais afetado pelo desastre, com perdas humanas e danos
ambientais, apresenta condições de consumo por meio de
tratamento e possibilidade de vida aquática. Portanto, o
laudo apresentado pelo instituto GIAIA é passível de
contestação se comparado à análise do Serviço Geológico
Brasileiro, da Agência Nacional de Águas e a nossa
pesquisa, pois apresenta níveis de oxigênio e pH acima
descritos.
- Jornais: O Tempo, G1, Estadão, Estado de Minas e Folha
de São Paulo, março-junho de 2016.
- Instituto GIAIA: http://giaia.eco.br/materialdesuporte/ acessado em junho/2016.
- Serviços Geológicos Brasileiro:
http://www.cprm.gov.br/publique/Hidrologia/EventosCriticos/Monitoramento-Especial-do-Rio-Doce-4057.html acessado em junho/2016.
Agradecemos à Escola Educação Criativa, especialmente
aos professores Sérgio Costa e Patrícia Xavier.